Prezada excelência do Conselho Econômico e Social da ONU
Em boa parte dos países, a cultura está muito entrelaçada com a vida cotidiana das pessoas. Porém, apesar de leis sobre direitos humanos, ainda existem culturas que "infligem" essas leis. Um grande exemplo (mesmo sendo ficcional) é uma cena especifica do livro "volta ao mundo em 80 dias" em que retrata uma mulher que ficou viúva na Índia, e dentro de uma tribo era considerado "normal" a execução da mulher em forma de sacrifico aos deuses locais. A cultura é uma expressão da diversidade do ser humano e de suas diferenças, ela não é representa somente como um acessório a existência, mas é algo importante para as pessoas defendendo assim seus direitos de uma diversidade cultural. Porém, em alguns países isso pode se tornar um empecilho para que as pessoas consigam viver de forma tranquila sem medo de estarem violando as normas culturais de seu país. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 propôs a proteção universal ao direito à cultura e suas multiplicidades. No entanto, questiona-se se seria possível adotar uma perspectiva universal para que vivamos de forma única compartilhando uma mesma cultura, com isso temos o objetivo de analisar a relação entre os direitos humanos e a cultura através de pensamentos como os de Hannah Arendt tentando compreender a pluralidade das condições humanas. No livro "volta ao mundo em 80 dias”, segundo uma cultura de uma tribo uma mulher seria sacrificada junto ao marido, entretanto, isso violentaria os direitos humanos, a mulher não queria morrer. Isso é algo questionável, pois, em outras culturas isso seria errado, portanto, podemos concluir que é algo merece uma atenção, já que todas as culturas merecem respeito, mas deve haver um limite. Mesmo a cultura sendo algo muito importante para o ser humano, devesse fazer com que os direitos humanos prevaleçam, pois, a vida é a coisa mais importante para uma pessoa. Como uma proposta de intervenção, podemos enviar pessoas qualificadas para que conversem e tentem entender a cultura desses povos e tentar achar uma forma deles continuarem com suas culturas, porém, sempre respeitando a vida do próximo.
Atenciosamente, Batutinhas.
Estudantes: Amabile Pizone, Fabrício Batistella, Luca Gião e Mariana Fischer.