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RESUMO: Este ensaio teórico teve como objetivo ímpar, dar ênfase na autodeterminação dos povos
indígenas da qual a Constituição Federal de 1988 lhes garante em seu art. 4º, inciso III. Visando sanar as
lacunas do Estatuto do Índio, a Constituição Federal e a Convenção 169, foram instituídas para igualar as
disparidades dessas comunidades, garantindo e/ou promovendo o intercâmbio cultural no território
brasileiro. Neste trabalho, pretende expor a importância da Convenção 169 em defesa dos direitos dos
povos indígenas. Evidencia que, em meio a acalorada discussões, e após ter decorrido vários séculos em
busca pelo reconhecimento dos direitos dos povos indígenas e seus territórios, chega-se à conclusão que
para os direitos da pessoa humana serem considerados universais no Estado Democrático de Direito, faz-
se necessário dar efetividade ao princípio da igualdade, ou seja, pugna pelo principio da dignidade da
pessoa humana, sob o qual, abarca a todos independentemente de cor, raça, crença, cabendo a todos as
mesmas condições para expressar e fazer valer seus direitos e deveres. O presente artigo por entender e/ou
defender que os povos originários são titulares desses direitos, colocando-os, estão, em pé de igualdade,
justifica-se, assim, o direito à autodeterminação dos povos indígenas.
ABSTRAT: This theoretical essay had the odd goal, emphasis on self-determination of indigenous
peoples which the Federal Constitution of 1988 guarantees them in his art. 4, item III. In order to tackle
the shortcomings of the Indian Statute, the Federal Constitution and Convention 169, were instituted to
equalize disparities in these communities, providing and/or promoting cultural exchange in Brazil. This
work is to present the importance of Convention 169 on the rights of indigenous peoples. Shows that, in
the midst of heated discussions, and after several centuries have elapsed in quest for recognition of the
rights of indigenous peoples and their territories, one arrives at the conclusion that the rights of the human
person be considered universal in democratic rule of law, makes If necessary to give effect to the
principle of equality, ie struggle for the principle of human dignity, under which embraces everyone
regardless of color, race, creed, being all the same conditions to express and assert their rights and duties.
This article for understanding and/or defend the indigenous peoples are holders of rights, placing them,
are, on an equal footing, thus it is justified to the right to self-determination of indigenous peoples.
1. Introdução
1
ROCHA, Solange Aparecida Delfina da. Bacharelando em direito, X semestre pela AJES – Faculdade
do Vale do Juruena. solangeadrocha2@hotmail.com
2
FRANCISQUTTI, Deolindo. Bacharelando em direito, X semestre pela AJES – Faculdade do Vale do
Juruena. dfrancisquetti@hotmail.com
3
Professor Titular do Curso de Direito das Faculdades do Vale do Juruena – AJES/MT. Mestre em
Direito Econômico e Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pertencente ao
Povo indígena Mbya Guarani.
2
4
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. 1ª. Ed. 7º
reimpr. Curitiba: Juruá. p62. 2010.
5
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 32. Ed. São Paulo: Saraiva. p.71.
2013.
6
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 32. Ed. São Paulo: Saraiva. p.72.
2013.
7
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 13ª ed. São Paulo: Editora Malheiros. p.63. 2006.
4
autor acima é que, a sociedade clamava por um órgão supremo que visasse garantir e
resolver os conflitos, ou seja, de forma que o poder instalasse numa instituição e não
num homem.
Após a explanação de Bonavides, Hans Kelsen classifica o Direito como uma
categoria científica autônoma:
Para tanto, apõe uma depuração do objeto da ciência jurídica, em especial de
toda ideologia política, moral e dos elementos de ciência natural, ou seja,
uma teoria jurídica pura pautada na neutralidade científica. Assim, alicerça
sua proposição nos ideais de objetividade e especificidade, levados a termo
pelo autor através da definição das normas jurídicas como objeto da ciência
jurídica, sublinhando, ainda, se tratar de ciência jurídica e não política do
Direito8.
Enquanto que no Estado Romano iniciou-se um pequeno agrupamento humano,
visando expandir as formas de governo.
Dalmo Abreu Dallari aduz que:
Um das peculiaridades mais importantes do Estado Romano é a base familiar
da organização, havendo mesmo quem sustente que o primitivo Estado, a
civitas, resultou da união de grupos familiares (as gens), razão pela qual
sempre se concederam privilégios especiais aos membros das famílias
patrícias, compostas pelos descendentes dos fundadores do Estado. Assim
como no Estado Romano, durante muitos séculos, o povo participava
diretamente do governo, mas a noção de povo era muito restrita,
compreendendo apenas uma faixa estrita da população 9.
O que se extrai das ponderações do autor acima mencionado, é que, esta familiar
organizacional era exercida por membros exclusivamente das famílias patrícias. Ou
seja, os governantes exerciam a autoridade suprema, enquanto que o cargo de
magistrados era ocupado apenas por membros das famílias patrícias. Este período durou
até 212, quando o Imperador Caracala conferiu a naturalização a todos os povos do
Império. A evolução foi gradativamente se expandindo, e certos grupos da elite, aos
poucos foram adquirindo e ampliando seus direitos, com isso foram desaparecendo os
cargos que era exercido exclusivamente pela família patriarcal-nobreza. Já no Estado
Medieval, foi marcado pela transição, ou seja, abriu caminhos para que o mundo
atingisse a noção de universo.
Paul E Little entende que:
A renovação da teoria de territorialidade na antropologia tem como ponto de
partida uma abordagem que considera a conduta territorial como parte
integral de todos os grupos humanos. Defino a territorialidade como o
esforço coletivo de um grupo social para ocupar, usar, controlar e se
identificar com uma parcela específica de seu ambiente biofísico,
8
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Trad. João Baptista Machado. 8. ed. São Paulo: WMF Martins
Fontes, p. 79. 2009.
9
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 32. Ed. São Paulo: Saraiva. p.72.
2013.
5
Um dos passos mais importante de todos os séculos foi à descoberta das terras
indígenas, segundo Bartolomé de Las Casas: “descubriéronse las índias en el año de mil
e cuatrocientos y noventa y dos”12. Com o propósito de assegurar os direitos a
autodeterminação, foi promulgada no Brasil o Decreto nº 19.841/1945, a Carta das
Nações Unidas em seu art. 1º no item 2 e 3. Onde reza que desenvolver relações
amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao principio de igualdade de direitos e
de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento
da paz universal. Percebe-se que o texto tinha uma ideia de cooperação internacional
para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou
humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e as
liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
Nota-se que desde muitos tempos os direitos pela autodeterminação dos povos
indígenas ou não indígenas, encontram a proteção no ordenamento jurídico brasileiro.
Francisco Rezek entende que: “a sociedade internacional, ao contrário do que sucede
10
LITTLE, Paul E. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: Por uma Antropologia da
Territorialidade. Disponível em: http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/PaulLittle.pdf. Acessado
em: 02/09/2014. p.3. 2002.
11
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. 1ª. Ed. 7º
reimpr. Curitiba: Juruá. p.77. 2010.
12
LAS CASAS, Bartolomé de. Obra Indigenista. Alianza Editorial Madri. p.68. 1985.
6
13
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. 15. Ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva. p.22.
2014.
14
STRECK, Lenio Luiz; MORAIS, José Luis Bolzan de. Ciência Política e Teoria Geral do Estado. 2.ed.
rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado. p.62. 2001.
15
WEBER, Max. Ciência e Política. Duas Vocações. Texto Integral. São Paulo: Editora Martin Claret.
p.18. 2003.
7
16
ANJOS FILHO, Robério Nunes dos. O Direito à Autodeterminação dos Povos Indígenas. entre a
Sucessão a o Autogoverno. Disponibilizado em:
http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/Direitos%20Humanos%20e%20Direitos%20Fundamentais_Arti
go%20Rob%C3%A9rio.pdf. p.590. Acessado em 25 de agost. de 2014.
17
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. As novas questões jurídicas nas relações dos Estados
nacionais com os índios. Disponibilizado em: http://laced.etc.br/site/arquivos/05-Alem-da-tutela.pdf.
p.58. Acessado em: 06 de setembro de 2014.
8
18
ANJOS FILHO, Robério Nunes dos. O Direito à Autodeterminação dos Povos Indígenas. entre a
Sucessão a o Autogoverno. Disponibilizado em:
http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/Direitos%20Humanos%20e%20Direitos%20Fundamentais_Arti
go%20Rob%C3%A9rio.pdf. p.589. Acessado em 25 de agost. de 2014.
9
originários desses direitos. O que se percebe, porém, é que o Direito Internacional com
fito de administrar a sociedade internacional e de certa forma abrir um leque de
oportunidade para que o Estado intervenha, e ao mesmo não ultrapasse seus limites de
mando, visando garantir passíveis soluções entre os povos.
Para Francisco Rezek: “o direito das gentes, direito dos tratados apresentava até
o romper do século XX uma consciência costumeira, assentada, entretanto, sobre certos
princípios gerais, notadamente o pacta sunt servanda e o da boa-fé”19. Mesmo em
tempos remotos, a autodeterminação dos povos dos indígenas e/ou grupos diferenciados
por possuírem suas próprias características, ainda causam espantos nos dias atuais.
Ana Maria Neves de Paiva Navarro:
(...) Como instrumento da cidadania, serve esse direito fundamental à
realização do princípio da dignidade da pessoa humana, como também à
tarefa de contenção de riscos de desvios de finalidade, imparcialidade e não
transparência das deliberações institucionais em tema de captação, tratamento
e comunicação de dados pessoais pelos organismos do Estado 20.
Vale ressaltar que a Convenção nº 169 da OIT visando igualar os direitos dos
índios e não índios, não admite qualquer violação ou espécie de coerção aos direitos e as
liberdades fundamentais dos povos indígenas. Diante disso, subentende que a
autodeterminação dos povos indígenas em hipóteses algumas tende a secessão, pois o
que se almeja, são manter suas tradições, costumes e seus espaços territoriais. Os
obstáculos atravessam fronteiras, mas do ponto de vista de Édis Milaré: “A
sustentabilidade do Planeta está, sem dúvida alguma, nas mãos do homem, o único ser
capaz de, (...) romper o equilíbrio (...) e modificar os mecanismos (...) mantêm ou
renovam os recursos naturais e a vida na Terra21”. Para este autor, é preciso que se
criem condições para manter os primórdios habitantes, pois os mesmos sempre
souberam conduzir os recursos renováveis da melhor maneira possível.
Haja vista que as ponderações do autor acima citado apontam que a população
indígena no Brasil, necessita da proteção do Estado para garantir o patrimônio
ambiental, territorial e cultural dos povos indígenas.
Para tanto, é de extrema importância esclarecer que no o artigo 3º, item 1º e 2º,
da Convenção 169, estabelece que os povos indígenas e tribais deverão gozar
19
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. 15. Ed. ver. atual. São Paulo: Saraiva. p.35.
2014.
20
NAVARRO, Ana Maria Neves de Paiva. O Direito Fundamental à Autodeterminação Informativa.
Disponibilizado em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=86a2f353e1e6692c. p.26. Acessado
em 26 de agost. de 2014.
21
MILARÉ, Édis. Direito Ambiental: a gestão ambiental em foco: doutrina, jurisprudência, glossário. 7º
ed. ver., atual. e reform. Editora Revista dos tribunais. São Paulo. p. 204. 2011.
10
22
SANTOS, Sílvio Coelho dos. Direitos Humanos e os Direitos dos Povos Indígenas no Brasil. Ilha
Revista de Antropologia. Disponibilizado em: <file:///C:/Users/Solange/Downloads/1561-4578-1-
PB.pdf>. p.79. Acessado em 16 de jul. 2014.
11
dada uma determinada realidade”23. Interpretar a norma para beneficiar certos grupos,
há que ser criativo e dinâmico, sempre com o intuito de produzir vários sentidos.
Mesmo contando com falhas no ordenamento jurídico brasileiro, é salutar ao
relembrar os avanços que os direitos indígenas conseguiram alcançar também no âmbito
internacional.
Com bem lembra Mikel Berraondo:
Si las analizamos, comprobaremos que una de las más importantes ha sido su
incidencia en el panorama internacional. Primero lo fue en el ámbito de los
derechos humanos de Naciones Unidas. Luego, de manera paulatina, los
espacios de incidencia se fueron ampliando a otros escenarios que les afectan
en el ejercicio de sus derechos, como por ejemplo, toda la temática
ambiental, y también a otros espacios regionales, entre ellos la Organización
de Estados Americanos. Los pueblos indígenas han conseguido estar
presentes en instancias que hasta hace nada estaban restringidas sólo a los
Estados24.
O autor acima citado nos revela os primeiros passos que os povos indígenas
alcançaram por meio da Declaração dos Direitos Humanos, mas faz-se necessário a
reforma do Estatuto dos Índios. Esta legitimidade influenciou a autodeterminação destes
povos? Neste cenário que emerge a autodeterminação dos povos, objetiva manter as
regras internas de convivência social de suas comunidades, legitimando-os em defesa de
seus direitos. Princípio este esculpido no art. 4º, inciso III, da Constituição Federal,
onde estabelece que: autodeterminação dos povos.
Ana Valéria Araújo afirma que:
Foram os esforços de grupos indígenas em se organizarem para assegurar a
proteção legal ao direito de continuar existindo como comunidades distintas,
dotadas de cultura, instituições políticas e territórios próprios, que lhes
garantiu a mobilização de diversos programas de organismos internacionais
em seu favor. Num apelo à comunidade internacional, os povos indígenas e
algumas organizações de apoio conseguiram ligar esses pleitos a princípios
gerais de direitos humanos, como a autodeterminação e o repúdio a qualquer
tipo de discriminação25.
Talvez este seja o dever ser do Estado, dada à realidade para o qual os povos
indígenas imaginavam. Neste sentido, é digno e merece especial atenção na forma como
deve ser interpretados os princípios em defesa dos direitos dos povos indígenas. Com a
máxima vênia, ao legislador brasileiro, deixou lacunas ou interpretações divergentes
23
VILLARES, Luiz Fernando. Direito e Povos Indígenas. Curitiba: Editora Juruá. p.18. 2009.
24
BERRAONDO, Mikel et al. Los Derechos de los Pueblos Indígenas en el Sistema Internacional de
Naciones Unidas. Instituto Promoción Esdudios Sociales. IPES Disponibilizado em:
http://derechoshumanosycooperacion.org/pdf/dpi-libro-completo.pdf. p.7. Acessado em 27 de agost de
2014.
25
ARAÚJO, Ana Valéria. Direito Internacional e Povos Indígenas. In. Povos Indígenas no Brasil.
1991/1995. São Paulo: Instituto Socioambiental. p.23. 1996.
12
quando se trata de princípios direcionados aos povos indígenas, isso prova que as
comunidades indígenas carecem de uma especial atenção.
Por outro lado, ao fazermos uma interpretação mais profunda do art. 5º da
Constituição Federal, onde garante igualdade de direitos, podemos extrair que estão
implicitamente inclusos os princípios: da dignidade da pessoa humana, prioridade dos
interesses coletivos e solidariedade entre os povos.
O art. 2º, item 1º, da Convenção 169, estabelece que os governos terão a
responsabilidade de desenvolver, com a participação dos povos interessados, uma ação
coordenada e sistemática para proteger seus direitos e garantir respeito à sua
integridade.
2. Essa ação incluirá medidas para:
a) garantir que os membros desses povos se beneficiem, em condições de
igualdade, dos direitos e oportunidades previstos na legislação nacional para os demais
cidadãos;
b) promover a plena realização dos direitos sociais, econômicos e culturais
desses povos, respeitando sua identidade social e cultural, seus costumes e tradições e
suas instituições;
c) ajudar os membros desses povos a eliminar quaisquer disparidades
socioeconômicas entre membros indígenas e demais membros da comunidade nacional
de uma maneira compatível com suas aspirações e estilos de vida.
Thaís Luzia Colaço entende que: “Manter o seu modo de ser representava a
continuidade da antiga e da boa vida desfrutada em liberdade, de acordo com a
experiência coletiva anterior, de seus antepassados”26.
A Convenção 169, objetivando eliminar as lacunas que o Estatuto do Índio e
algumas por ventura também deixada pelo Texto Maior, veio reconhecer as anseios
desses povos em assumir o controle de suas próprias instituições e formas de vida e de
seu desenvolvimento econômico e de manter e fortalecer suas identidades, línguas e
crenças dentro do Estado dos quais fazem parte.
5. Considerações Finais
26
COLAÇO, Thaís Luzia. Incapacidade indígena tutela religiosa e violação do direito guarani nas
missões Jesuítas. 1º ed. 5º reimpr. Curitiba. Editora Juruá. p.193. 2012.
13
REFERÊNCIAS
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 13ª ed. São Paulo: Editora Malheiros. p.63.
2006.
LAS CASAS, Bartolomé de. Obra Indigenista. Alianza Editorial Madri. p.68. 1985.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Trad. João Baptista Machado. 8. ed. São
Paulo: WMF Martins Fontes, p. 79. 2009.
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. 15. Ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva. 2014.
SANTOS, Sílvio Coelho dos. Direitos Humanos e os Direitos dos Povos Indígenas
no Brasil. Ilha Revista de Antropologia. Disponibilizado em:
<file:///C:/Users/Solange/Downloads/1561-4578-1-PB.pdf>. Acessado em 16 de jul.
2014.
15
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos Povos Indígenas para o
Direito. 1ª. Ed. 7º reimpr. Curitiba: Juruá. 2010.
STRECK, Lenio Luiz; MORAIS, José Luis Bolzan de. Ciência Política e Teoria Geral
do Estado. 2.ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 2001.
VILLARES, Luiz Fernando. Direito e Povos Indígenas. Curitiba: Editora Juruá. p.18.
2009.
WEBER, Max. Ciência e Política. Duas Vocações. Texto Integral. São Paulo: Editora
Martin Claret. p.18. 2003.