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SINOPSE .......................................................................................................................................... 2
SOBRE A ORIGEM/EVOLUÇÃO ETIMOLÓGICA E HISTÓRICA DA NACIONALIDADE. ....................... 4
NACIONALIDADE E CIDADANIA ...................................................................................................... 6
CRITÉRIOS DE NACIONALIDADE ..................................................................................................... 7
TIPOS DE NACIONALIDADE ................................................................................................... 8
FORMAS DE NACIONALIDADES (APÁTRIDAS) ................................................................................ 8
NACIONALIDADE E NATURALIDADE ................................................................................. 10
NACIONALIDADE ANGOLANA .............................................................................................. 10
AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE ....................................................................................... 13
PERDA DE NACIONALIDADE ............................................................................................... 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 17
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 18
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SINOPSE
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INTRODUÇÃO
No Direito internacional, o conceito de Nacionalidade surgiu com a Revolução
Norte Americana de 1776 e com a Revolução Francesa de 1789, a nacionalidade
surge nesse período como um elemento agregador constituindo - se no vínculo
jurídico e político que une um povo a um estado. O Direito a nacionalidade é um
direito fundamental da pessoa humana. Esse direito é positivo de cada Estado,
sendo um ato discricionário para conceber a nacionalidade aos indivíduos. A
nacionalidade vai determinar a qual Estado que o indivíduo terá o direito de
receber protecção diplomática.
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SOBRE A ORIGEM/EVOLUÇÃO ETIMOLÓGICA E HISTÓRICA DA
NACIONALIDADE.
Os Dórios eram militares, os Jónicos eram artistas… E cada aspecto social fazia
parte da definição da nacionalidade de cada um. Mais tarde, a nacionalidade
grega era o conjunto das ‘nacionalidades étnicas’ de todos, mas já com um outro
sentido: o Estado grego considerava, dentro do ethnos, como cidadão, todo o
possuidor de símbolos étnicos (associados às ‘riquezas’) e que participava no
destino do país, embora inicialmente tenha-se limitado apenas àqueles das
cidades. Paul Gilbert faz-nos perceber que este ponto é importante para se
diferenciar com o estrangeiro, quer na salvaguarda dos seus direitos cívicos,
quer na identificação do seu estatuto cultural (Gilbert, 1998: 8-9). Nos tempos de
Emmanuel Sieyes, nacionalidade já era pluralidade natalícia na vontade de ‘viver
em conjunto’ de vários constituintes. Nos tempos modernos nacionalidade
estruturou-se a partir de: (i) traços socioculturais; (ii) protecção jurídica.
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Estes instrumentos permitiram que o Império Romano tivesse fronteiras até à
África Setentrional, alargando se até ao Médio Oriente. Isto é, numa época da
antiguidade os Tunisinos tinham a mesma nacionalidade que os Espanhóis
todos eram romanos.
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NACIONALIDADE E CIDADANIA
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nacionalidade. Assim sendo a nacionalidade é um conceito a se aplicar a pessoa
coletivas.
A Cidadania deve assim, ser analisada numa dupla vertente: enquanto vínculo
jurídico-político que une o indivíduo ao seu estado; e enquanto um direito do
indivíduo com a natureza de Direito fundamental.
CRITÉRIOS DE NACIONALIDADE
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uma pessoa que nasceu em Angola, mais que tenha pai ou mãe com esta
nacionalidade, nesse caso a pessoa terá direito a ter mais de uma
nacionalidade.
TIPOS DE NACIONALIDADE
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em causa e a nacionalidade adquirida é determinada pela filiação, a adoção, o
casamento, e a naturalização, cada um desses fenômenos tem suas próprias
regras.
Nem sempre assim foi: em Roma por exemplo chegou a afirmar se um direito
interno especial para os estrangeiros ou peregrino, o ius-gentius. Mas no sistema
europeu de Estados surgido na Idade moderna, o lugar primacial tem pertencido
ao Direito internacional e só depois tem intervindo o Direito interno. Em
contrapartida, o Direito internacional convencional não molda de forma completa
e uniforme a condição dos estrangeiros.De qualquer sorte, dois pontos de base
parecem hoje evidentes: em primeiro lugar, que os estrangeiros devem ter uma
condição jurídica compatível com a dignidade da pessoa humana, que devem
ser tratados como homens e mulheres livres e usufruir, por conseguinte, dos
direitos que daí decorrem; e, em segundo lugar, que podem estar privados de
direitos políticos, ou, pelo menos, de participação na formação das decisões
fundamentais do Estado. Entre estas balizas abre-se uma gama variada de
soluções consoante os diversos ordenamentos jurídicos internos e as
circunstâncias culturais, políticas e económicas de cada tempo.6
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NACIONALIDADE E NATURALIDADE
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2. Presume-se cidadão angolano de origem, o recém-nascido achado em
território angolano.
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1. O cidadão estrangeiro casado com cidadão angolano há mais de cinco anos,
sob o regime de comunhão de adquiridos, na constância do casamento e ouvido
os cônjuge, pode adquirir a nacionalidade angolana, desde que a requeira.
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g) Ter um conhecimento adequado dos direitos e deveres decorrentes da
Constituição da República de Angola;
h) Não ter sido condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de
crime punível com pena de prisão igual ou superior a três anos, de acordo com
a lei angolana.
AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE
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Para além da aquisição originária da nacionalidade, esta pode ainda ser
adquirida derivada ou superveniente. Diz-se, para estas situações, que a pessoa
adquire a nacionalidade por naturalização.
- Os filhos menores ou incapazes de pai ou mãe que, por sua vez, tenham
adquirido a nacionalidade desse Estado;
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No que respeita aos efeitos da aquisição ou atribuição não originaria da
nacionalidade, estes podem ser reportados a data do nascimento do respectivo
sujeito sem prejuízo dos direitos emergentes da relação de cidadania estrangeira
ou a data da respectiva declaração de reconhecimento
PERDA DE NACIONALIDADE
• Artigo 15ª
1ªPerdem a nacionalidade:
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• PROVA DE NACIONALIDADE ANGOLANA ORIGINÁRIA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto é a nacionalidade que irá fornecer ao indivíduo o senso de identidade,
uma vez que isso é fundamental para a participação incondicional na sociedade.
No entanto, na condição de apátrida, o indivíduo terá dificuldades em várias
questões que incluem saúde, moradia, educação, lazer, impedindo ainda que
essas pessoas demostrem o seu total potencial. Com isso, fica a afirmação de
que prevenir e ajudar e a reduzir o número de apátridas pelo mundo é uma forma
efectiva de combate aos expostos problemas. Acredita-se que a nacionalidade
é, verdadeiramente, um vínculo que faz do indivíduo um membro da comunidade
constitutiva da dimensão pessoal do Estado. Fazendo com que esse possa
definir como nacionais aquelas pessoas submetidas á autoridade directa de um
Estado, com reconhecimento de direitos civis e políticos, assim como do dever
da proteção de seus nacionais, além das suas fronteiras.
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BIBLIOGRAFIA
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