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PODER DO ESTADO
02.01 - Conceito de população;
02.02 - Conceito político e jurídico de povo;
02.03 - Conceito sociológico – Nação;
02.04 - Território: mar territorial, subsolo, plataforma continental e
espaço aéreo;
02.05 - Conceito de poder;1
02.06 - O princípio da legalidade e da legitimidade;
02. 07 – Soberania;
02.08 - Doutrinas teocráticas e democráticas.
População e Povo
Esta população tanto pode ser um fator positivo quanto negativo tendo
em vista o aspecto econômico. Os Estados do mundo antigo se
limitavam a cidades-estado e não tinham problemas de superpopulação
como têm os países subdesenvolvidos da modernidade. O aumento da
população é tema de preocupação para os cientistas da modernidade:
“não se trata de saber se haverá gêneros bastantes para alimentar a
humanidade, mas de conhecer ou prever a natureza ou média do
padrão de vida que aguardará a sociedade humana, mormente os
povos subdesenvolvidos, em face da explosão populacional na idade
da industrialização” (Bonavides, p. 75)
Mas o que é POVO? Há três perspectivas ou conceitos: o político, o
jurídico e o sociológico. É a partir da Revolução Francesa que o povo
passa da condição de objeto (absolutismo) para a condição de sujeito,
e esta mudança de status se dá por conta do sufrágio, da capacidade
de votar, ainda que limitada.
1
Cidadania é a prova da identidade que mostra a relação ou vínculo do indivíduo com o Estado; é um
complexo de direitos e deveres e caráter público; é a soma de direitos e deveres políticos que ele tem
perante o Estado.
decurso de várias gerações e dotado de valores e aspirações comuns”
(Bonavides, 83)
A Nação
“O homem não é escravo nem de sua raça, nem de sua língua, nem de
sua religião, nem do curso dos rios, nem da direção das cadeias de
montanha. Uma grande agregação de homens, sã de espírito e cálida
de coração, cria uma consciência moral que se chama nação”
(Bonavides, p. 91)
Território do Estado:
Fonte: https://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/imprensa/am_azul_mb.htm
O Poder do Estado:
Do conceito de Poder:
Ou mais sinteticamente:
A capacidade de auto-organização
Democráticas:
O Estado que contar com essa divisão gozará de liberdade política que
é o sentimento de segurança, de garantia e de certeza que o
ordenamento jurídico proporciona às relações de indivíduo para
indivíduo, sob a égide da autoridade que governa. Se um só detém os
três poderes já deixou de haver liberdade, posto que essa
concentração de poder gera o despotismo, onde não há liberdade
política alguma.
Contudo, que se trate apenas de dois pontos de vista distintos, que não
eliminam a ligação indissolúvel dos dois conceitos, pode ser provado
pelo fato de que o problema fundamental dos teóricos da soberania
sempre foi apresentá-la não como um simples poder, como um poder
de fato, mas como um poder de direito, isto é, como um poder também
ele autorizado e regulado, como os poderes inferiores, por uma norma
superior, seja esta de origem divina, seja uma lei natural ou então uma
lei fundamental (hoje diríamos constitucional), derivada da tradição ou
de direito consuetudinário. O problema fundamental do normativista, ao
contrário, é mostrar que um sistema normativo pode ser considerado
direito positivo apenas se existirem, em várias instâncias, órgãos
dotados de poder capazes de fazer respeitar as normas que o
compõem. O poder sem direito é cego, mas o direito sem poder é
vazio”. 3
A Paz de Westfália
Fonte:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2003/01/13/000.htm