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AS PROFISSÕES DO FUTURO

As profissões do futuro são tendências ou ocupações já existentes, mas que serão mais
valorizadas no mercado de trabalho, pois estão alinhadas às tecnologias e às demandas de
desenvolvimento em suas áreas de atuação.

Entre as principais profissões do futuro, por exemplo, destacam-se a de designer de


experiência do usuário, analista de Big Data, gestor de informação, cientista de dados, Data
Protection Officer, analista de Machine Learning e desenvolvedor de aplicativos.

Elas são voltadas à área de tecnologia, diretamente conectadas ao desenvolvimento e à análise


de ferramentas que automatizam os processos e facilitam o cotidiano das pessoas. Mas se
engana quem acha que só esse setor tem profissões do futuro, viu?

Outros segmentos também apresentam funções bastante interessantes, como os de


tecnologia da educação, saúde e segurança. Isso porque a transformação digital atinge a
sociedade de modo geral —, e ninguém mais vai ficar de fora das práticas que essa nova
configuração traz.

Quais são as principais profissões do futuro no Brasil?

Considerando essas características fundamentais, as ferramentas e os campos que estão em


franca expansão, algumas profissões têm maior potencial de valorização, inserção no mercado
de trabalho e procura.

Veja mais detalhes sobre elas e opte por uma profissão que não vai deixar de existir nas
próximas décadas. Acompanhe a lista que a Anhanguera preparou!

1. Designer de Experiência do Usuário (UX)

Para conquistar a satisfação e a fidelidade dos usuários, é preciso ir além do bom serviço e
oferecer uma experiência única durante todo o processo de compra ou de utilização de um
produto ou serviço.

Nesse cenário, o designer de UX — abreviação para User Experience — é aquele profissional


que sabe analisar o comportamento dos clientes e, a partir deles, promover melhorias no
processo que vão surpreendê-los.
É o caso dos sites de e-commerce desenvolvidos para trazer todas as informações e a compra
facilitada ao seu público-alvo. Isso também vale para produtos, aplicativos, serviços de
streaming e qualquer outro recurso que utilizamos atualmente.

Aqui, as graduações em Marketing Digital e em Sistemas de Informação podem ser boas


alternativas para a formação desse profissional.

2. Analista de Big Data

O volume crescente de dados nas empresas e no mercado é indiscutível e, claro, pode ser
convertido em resultados, se for tratado e analisado estrategicamente. É aí que entra o
analista de Big Data!

Além de conhecer as melhores ferramentas de gerenciamento de dados, esse profissional é


capaz de segmentar, tratar e analisar tais elementos, transformando-os em informações
estruturadas para a tomada de decisão dos negócios.

Os cursos de Tecnólogo de Gestão de Tecnologia da Informação e o de Bacharelado em Ciência


da Computação podem ser bons pontos de partida.

3. Gestor de informação

As informações transitam na empresa, em e-commerces e nos sistemas de diferentes


maneiras. Logo, o gestor de informação é o responsável por gerenciar essa dinâmica e fazer
com que ela seja otimizada, eficiente e, claro, segura.

Esse cargo é de nível gerencial, mas também pode coordenar equipes de TI e outros
profissionais a fim de garantir a sistematização dos fluxos de informação de uma organização.
Por esse motivo, cursos de Sistemas da Informação e de Engenharia de Controle e Automação
são boas opções de formação.

4. Cientista de dados

O cientista de dados tem uma visão generalizada do negócio, capaz de desenvolver modelos e
mecanismos de aprendizados que geram informações estratégicas à empresa. Ele usa técnicas
de programação e de matemáticas avançadas para encontrar soluções passíveis de serem
executadas no mercado ou no campo científico.
Ou seja, ele analisa a demanda, considera as possíveis resoluções e aponta aquela que será
mais eficiente no contexto. As graduações em Engenharia da Computação e em Ciência da
Computação são boas opções a quem deseja investir nessa carreira.

5. Data Protection Officer (DPO)

Novidade no mercado, essa função é fundamental para os negócios, sobretudo no que diz
respeito aos requisitos legais. Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), esse é o
responsável máximo pela sua implantação em uma empresa.

O DPO é quem define estratégias, implementa e fiscaliza a efetividade quanto à proteção de


dados em uma organização. Sua formação começa, por exemplo, com cursos de Sistemas de
Informação ou de Rede de Computadores.

6. Analista de Machine Learning

O especialista em Machine Learning também está entre as principais profissões do futuro.


Resumidamente, é o profissional responsável por programar, desenvolver e “treinar”
máquinas com capacidade de aprenderem de forma autônoma.

O Machine Learning — ou aprendizado de máquina — permite que um sistema aprenda a cada


interação que promove. Contudo, sem o analista que o programa para captar as informações
exatas, ele não conseguirá os resultados esperados.

Empresas que estão em busca de tais profissionais anunciam vagas solicitando graduações em
Engenharia, Ciência da Computação, Matemática, Estatísticas e áreas similares.

7. Desenvolvedor de aplicativos

Os programadores de aplicativos dominam diversos programas e integrações para o


desenvolvimento de soluções a clientes finais e a empresas. Eles recebem a demanda de quais
funcionalidades os aplicativos devem oferecer e criam suas conexões.

Além disso, preocupam-se com a experiência do usuário (UX) e a interface de


Desenvolvimento Mobile, ou seja, a forma como os clientes enxergam a ferramenta no celular.

Formações na área de TI são as mais comuns, mas graduandos em Marketing e em


Administração mais engajados com especializações em tais ferramentas de desenvolvimento
também têm grandes chances de sucesso.
8. Especialista em Telemedicina

O campo da saúde também teve fortes impactos tecnológicos, fazendo com que a Medicina
pudesse acontecer de maneira remota. A prática foi ainda mais intensificada com a pandemia
do novo coronavírus, já que o atendimento virtual se tornou uma das únicas alternativas em
determinados casos de isolamento e distanciamento social.

Logo, há uma crescente demanda por profissionais com especialização em Telemedicina. Eles
examinam, diagnosticam e administram os tratamentos mais apropriados aos pacientes com o
auxílio de médicos acessíveis e, claro, da tecnologia remota. Formações em Enfermagem ou
em Gestão Hospitalar, por exemplo, são bem-vindas.

9. Consultor em Biomimética

Esse profissional trabalha com o que é considerado uma das principais ferramentas de
inovação. Trata-se da inspiração na natureza para solucionar os desafios humanos, sobretudo
em empresas, produtos e serviços, de um jeito sustentável e escalável.

A Forbes, inclusive, chama a área de Biomimética de “próxima grande tendência tecnológica”.


E não é para menos, afinal, a ideia é buscar o progresso com o meio ambiente — e não às suas
custas, como ocorreu até hoje.

Assim, é possível criar embalagens sustentáveis, utilizar melhor os materiais e atuar com
eficiência energética. Esse profissional pode vir de diversas áreas, mas, normalmente,
desponta das Ciências Biológicas somadas às áreas tecnológicas e até mesmo à Arquitetura e
Urbanismo.

10. Farmacogeneticista

Outra profissão do futuro é a de Farmacogenética. A proposta, aqui, é unir as atribuições de


um geneticista às estratégias de prevenção. Ou seja, o profissional vai atuar na contramão da
farmacologia, que tende a remediar a doença, de uma maneira geral.

O Farmacogeneticista vai identificar as possíveis doenças que uma pessoa pode ter no futuro,
por meio da sua análise genética, e agirá em cima disso para prevenir o problema antes
mesmo que os sintomas apareçam. É um profissional que pode vir da Medicina, da Farmácia
ou de áreas relacionadas.

11. Biotecnologista
Esse profissional aplica conhecimentos biológicos e químicos unidos às novas tecnologias para
otimizar os processos em diversas áreas, como ambiental, de saúde, melhoramento genético,
desenvolvimento de cosméticos, indústria, agronegócio etc.

Como é uma profissão multidisciplinar, pode ser que a carreira se inicie com uma formação em
Biomedicina, Medicina Veterinária ou até mesmo Engenharia Ambiental e Engenharia Química.
O segredo maior está na especialização e no foco em recursos tecnológicos e científicos para o
aprimoramento das atividades dos mais diversos nichos de mercado.

12. Especialista em corrupção

Melhor seria se essa profissão não fosse necessária, não é mesmo? Mas sabemos que a
realidade é outra. Esse especialista foca justamente no combate à corrupção, corrigindo
possíveis gargalos e brechas que dão margem a crimes que envolvem suborno e propina, por
exemplo.

Esse profissional também auxilia a formular normas jurídicas que ajudam a prevenir a
corrupção. Também pode atuar em áreas de compliance em empresas, em um mercado que
preza cada vez mais pela transparência e pela legalidade em seus processos. Aqui, destacam-se
as formações em Gestão Pública e em Gestão Financeira.

13. Advogado 4.0

O chamado Direito Digital mostrou que algumas profissões não morrem, mas se reinventam,
adaptando-se à realidade do momento. Nesse contexto, o advogado adquire um novo papel,
atuando em questões que também são novas para o campo jurídico.

A Engenharia Jurídica exerce um importante papel nessa reformulação do segmento, a fim de


atender a sociedade em suas novas demandas: legaltechs, growth hacking e head de inovação
são algumas das opções de atuação desse advogado 4.0, que deve contar com uma formação
consistente e atualizada em Direito.

Quais são as habilidades necessárias para o profissional do futuro?

O profissional, independentemente da área, deve ir além de seu diploma de graduação e,


também, desenvolver habilidades para potencializar sua alta performance e trabalho em
equipe.

Mesmo com novas formações, essa relação interpessoal continuará sendo fundamental ao
sucesso do negócio. Por isso, considere aperfeiçoar algumas competências junto à capacitação
profissional, tais como:
resiliência, que significa saber se transformar a cada mudança ou dificuldade e não desistir de
seguir em frente;

inteligência emocional, que é o mesmo que saber reconhecer suas emoções e ter capacidade
para lidar com elas;

autonomia em definir seus próximos passos, apresentar-se para resolver um problema ou


propor uma solução;

flexibilidade, seja para mudanças de cidade, seja para encarar novos cargos na empresa;

criatividade, não somente ao criar produtos e serviços novos, mas também na proposição de
soluções aos problemas do negócio;

proatividade, não esperando comandos ou burocracias que podem atrasar a resolução.

Saber quais são as principais profissões do futuro no Brasil ajuda a fazer a escolha certa da
área de formação. Mas, claro, você também precisa considerar os seus interesses pessoais.
Portanto, uma boa dica é fazer o teste do giro de profissões e pesquisar algumas vagas
interessantes de estágio e emprego no Canal Conecta, exclusivo de nossos alunos.

Quais são as mudanças nas tendências do mercado de trabalho?

Vale notar que as tendências no mercado de trabalho se alteram ao longo do tempo à medida
que novas tecnologias e, consequentemente, novas profissões atreladas a elas surgem. Por
isso, é fundamental acompanhar notícias, análises e novidades em mídias, portais, canais etc.
que tratam a área de trabalho.

Além disso, é necessário observar ocupações que são, de certo modo, “temporárias”. Em
outras palavras, que surgem com alguma tecnologia, mas que podem ser automatizadas,
integradas a outras profissões mais abrangentes ou atualizadas em um futuro próximo. Dessa
forma, elas podem ser tendências por um período, mas logo depois deixar de ser.

Isso acontece, por exemplo, quando surgem novos serviços virtuais que se tornam muito
populares. Por exemplo, redes sociais ou plataformas diferenciadas. Por algum tempo,
trabalhar com elas pode ser vantajoso, mas é preciso ficar atento para caso elas percam
relevância e sejam substituídas por outras. Dessa forma, a demanda de trabalho relacionado a
elas tende a reduzir.

Quais foram as revoluções na indústria e seus impactos?

As revoluções industriais são eventos capazes de alterar significativamente as relações de


trabalho e os tipos de ocupações existentes. Até o momento foram 4 delas:
1.º revolução industrial — invenções como a máquina a vapor, o tear mecânico e outras, além
do uso de carvão, impulsionaram a primeira revolução industrial. Isso provocou um aumento
da produção de vários setores, como a siderurgia, a indústria têxtil, os transportes etc. Os
marcos são a mecanização dos processos e o começo da produção em larga escala;

2.º revolução industrial — uso de petróleo e de eletricidade como formas de energia. Há o


desenvolvimento de indústrias, como a do aço e a química. Desenvolve-se a produção de
carros, lâmpadas incandescentes e meios de comunicação (rádio, telégrafo, telefone etc.). Há a
otimização de processos fabris e a expansão da industrialização por vários países;

3.º revolução industrial — o surgimento e a expansão de aparelhos eletrônicos, computadores,


equipamentos de telecomunicações, Internet, robótica e outras invenções caracterizam essa
revolução. Além disso, temos a utilização de energia nuclear e certas melhoras no ambiente de
trabalho nas fábricas;

4.º revolução industrial — é considerada a revolução tecnológica atual, em que se destacam o


uso de dados, a computação em nuvem, o desenvolvimento da Internet das Coisas e a
integração de tecnologias, a digitalização de processos, a utilização de fontes de energia
renováveis, entre outros fatores.

Cada revolução industrial é seguida pelo surgimento e obsolescência de profissões, inclusive,


das produzidas em revoluções anteriores. Isso porque muitas tecnologias são suplantadas por
novas invenções.

Já pensou sobre o efeito coronavírus e o futuro das relações de trabalho?

A pandemia de coronavírus acelerou alguns aspectos da 4.ª revolução industrial, como a


digitalização de processos. Isso porque muitas empresas tiveram que adaptar seus fluxos de
trabalho para o ambiente virtual, para que seus funcionários continuassem a trabalhar de casa
(home office) enquanto ocorriam os lockdowns. O distanciamento social necessário também
ajudou no trabalho remoto.

Mesmo com o retorno gradativo de atividades paralisadas ou reduzidas pela pandemia, muitas
atividades migraram para o ambiente online. Isso fez com que profissionais adaptados para
esses meios conseguissem destaque.

Com mais pessoas conectadas, maior a produção de dados e, portanto, maior valorização de
áreas ligadas ao gerenciamento de dados. Isso também corrobora com a lista das 13 profissões
do futuro apresentadas anteriormente, uma vez que há várias ocupações ligadas à gestão de
informações.

Como é a tecnologia no mercado de trabalho?

A tecnologia não é apenas responsável pelo surgimento ou obsolescência de profissões, uma


vez que muitos equipamentos, mídias e plataformas passam a ser incorporados nos trabalhos
já existentes. Dessa forma, eles simplificam, otimizam e causam outros efeitos nas atividades
desempenhadas pelas pessoas.

Nesse sentido, mesmo que você não escolha uma das “profissões do futuro”, é importante
ficar atento aos impactos que as novas tecnologias podem causar na área em que você
pretende atuar.

Quais características as profissões do futuro têm em comum?

Como visto até agora, o principal ponto em comum entre as profissões do futuro é a
tecnologia. Todas elas têm, em certo grau, alguma ligação com o uso tecnológico de
ferramentas, dados e processos.

Dentro disso, temos o enfoque especial no gerenciamento de dados e de informações nas mais
diversas áreas. Afinal, a tendência é crescer a produção de dados à medida que mais recursos
tecnológicos são desenvolvidos e utilizados por um número maior de pessoas.

Outra característica importante para profissões que provavelmente serão mais cotadas ou
que, ao menos, tendem a sobreviver é a capacidade de adaptação ou reinvenção. Por
exemplo, quem trabalha com criatividade, como UX.

Isso porque é preciso uma boa experiência do cliente em aplicativos, sites, e-commerces etc.
Daí vem a importância de adaptar o que se aprendeu de uma mídia a outra. No entanto,
alguns preceitos fundamentais de User Experience podem ser aplicados em ambas.

Isso pode ocorrer igualmente com outras áreas que demandam produção de conteúdo. Isso
porque o desenvolvimento de materiais (textos, vídeos, áudio etc.) pode ser feito em
diferentes mídias e meios.

Quais as melhores faculdades para se formar nas profissões do futuro?

Existem faculdades sintonizadas com algumas das “profissões do futuro”. Mesmo que não
sejam específicas para essas ocupações, ainda dá para buscar pós-graduações e
especializações que direcionam para alguns dos trabalhos listados antes.

Mencionamos brevemente possibilidades de graduação ao longo deste conteúdo. Veja mais


detalhes das principais!
Análise de Desenvolvimento de Sistemas — quem se forma nessa área trabalha com a
projeção, o desenvolvimento, a avaliação e a implementação de sistemas de informação;

Biotecnologia — junção entre sistemas biológicos e tecnologia. Nesse caso, envolve inovações
empregadas em organismos vivos para elaborar ou otimizar substâncias ou produtos. O
propósito normalmente é aprimorar os recursos utilizados pelas pessoas;

Ciência e Tecnologia — une conceitos das áreas de ciência e de tecnologia. No primeiro grupo,
temos métodos de conhecimento estruturados e sistematizados, bem como pesquisas. No
segundo, incluem-se técnicas de inovação para alcançar resultados acurados e rápidos. O
profissional dessa área pode atuar como pesquisador, consultor ou líder em vários campos;

Engenharia de Software — o curso possibilita ao aluno utilizar instrumentos e recursos da


ciência da computação, além de teorias e técnicas para desenvolver sistemas. O engenheiro de
software também captura, analisa e realiza o processamento de dados, verificando erros e
projetando soluções de alto desempenho;

Farmácia — prepara o estudante para trabalhar em áreas como Farmácia Hospitalar, Indústria
Farmacêutica, Controle de Produção de Medicamentos, Cosméticos, Análises Clínicas etc.

Gestão da Tecnologia da Informação — tem o propósito de formar profissionais aptos para


gerirem tanto softwares quanto hardwares de organizações, bem como integrantes de equipes
de desenvolvimento;

Tecnologia em Ciência de Dados — o profissional formado tem a responsabilidade de


desenvolver estratégias de obtenção ou captação de dados, bem como pela estruturação, pelo
armazenamento e pelo tratamento deles. Isso respeitando a legislação da área.

Seja um profissional do futuro

Muitas vezes, saber o direcionamento que o mercado de trabalho está tomando com a
evolução da tecnologia ajuda a descobrir um nicho ainda não explorado e uma das profissões
do futuro. Nesse caso, nós da Anhanguera poderemos ter um curso que se alinha à sua
expectativa.

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