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Wireframes
Studio OP v2.7 | Julho 2020
Sumário
APRESENTAÇÃO 3
Datamine Software 3
Datamine Brasil 3
Soluções Datamine 5
Produtos para Exploração Mineral 5
INTRODUÇÃO 11
Objetivo 11
Acrônimos e Abreviaturas 11
Utilizando a Apostila 11
WIREFRAMES 12
Princípios 12
Definição de Wireframe 12
Superfícies DTM 15
Criando Superfícies no Studio OP 15
EXERCÍCIOS 42
Exercícios Adicionais 73
Em julho de 2015, a Datamine foi vendida para a Constellation Software Inc., maior empresa de
software do Canadá. Com base na expertise da Datamine, juntamente com profundas capacidades da
CSI na indústria de software, a Datamine continua a desenvolver software técnicos avançados e serviços
complementares na indústria da mineração.
A Datamine é liderada por uma equipe experiente e dedicada de profissionais de mineração. Estamos
empenhados em fornecer as principais ferramentas técnicas e os mais altos padrões de atendimento ao
cliente para a indústria global de mineração. A Datamine tem uma rede mundial de escritórios que
vendem, implementam e apoiam a nossa tecnologia em todas as principais regiões mineiras do mundo.
Não importa onde nossos clientes estão localizados, temos profissionais treinados nos mais altos
padrões para atender todas as suas necessidades.
Datamine Brasil
A Datamine Brasil possui a maior e mais capacitada equipe técnica do mercado para a elaboração de
trabalhos de validação de dados, modelagem, estimativa de recursos/reservas, definição de cava,
operacionalização, sequenciamento, dimensionamento de frotas e planos de melhoria em perfuração e
desmonte do mercado, contando com um conjunto de ferramentas completo para todas as etapas do
processo.
Programa Datamine Universidades
Soluções Datamine
A Datamine oferece uma solução para todo o ciclo de planejamento mineiro. Nossas soluções são
baseadas em ferramentas de software para otimização, simulação, modelagem e controles
operacionais. São sistemas integrados e modulares para cobrir o ciclo completo de mineração, desde
exploração e modelagem geológica, planejamento de mina, operações de gestão e formação de
profissionais. Nossos sistemas são totalmente escaláveis e podem ser usados por todas as mineradoras
locais e em âmbito mundial. A figura a seguir apresenta a gama de produtos da Datamine em todo o
fluxo de exploração, planejamento, operação de minas a céu aberto e subterrânea e supply chain.
• Aegis – Software que fornece design automatizado para perfuração e desmonte em minas
subterrâneas. Permite comparação de diferentes cenários e geração de ring layouts
rapidamente.
• SOT – Otimizador de sequenciamentobaseado em algorítimos heurísticos e genéticos.
• NPV Scheduler – Software para geração de cava final otimizada, geração de pushbacks,
otimização de teor de corte, sequenciamento, otimização de transporte e administração de
pilha de estocagem.
• EPS – Software totalmente integrado ao Studio OP, podendo também ser usado
independentemente. Fornce um sequenciamento com gráfico de Gantt, aplicado às
atividades de mineração.
• WipFrag - Software para análise de fragmentação a partir de fotografias. Pode ser utilizado
em desktop, smartphone ou tablet.
• Aegis – Software que fornece design automatizado para perfuração e desmonte em minas
subterrâneas. Permite comparação de diferentes cenários e geração de ring layouts
rapidamente.
• Datablast – Software de desmonte e perfuração para lavras a céu aberto.
Esse design é baseado em uma interface de Ribbons. Ela fornece acesso às principais funcionalidades,
através de botões gráficos agrupados. Essas funcionalidades são divididas em categorias relacionadas
a diferentes tipos de tarefas do planejamento. Dessa forma, os processos e comandos podem ser
encontrados de maneira mais intuitiva pelo usuário, o que torna o desenvolvimento das atividades
mais rápido.
O Studio OP apresenta, como uma das suas principais novidades, um fluxo de trabalho para geração
de reservas dentro de cavas, incluindo a geração de fases, bancos e mining blocks (que são
representações das unidades mínimas de lavra). Além disso, nesse fluxo de trabalho, é possível gerar
automaticamente as dependências e sequências de lavra, que serão utilizadas posteriormente no
sequenciamento das atividades.
Para auxiliar o trabalho da geração de reservas, existe uma nova janela 3D Task, que é utilizada na
visualização dos dados relevantes a esse fluxo de trabalho apenas, o que torna a análise dos arquivos
de entrada e saída mais rápida e fácil.
• Conexão com o Enhanced Production Scheduler 3.0 (EPS 3.0), que permite uma maior agilidade
na configuração do projeto, com a utilização de templates, criação de diferentes cenários a
partir de diferentes metas e restrições, sincronização visual (permitindo uma melhor validação
dos resultados gerados), entre outros recursos.
A partir dos mining blocks gerados, é possível criar atividades improdutivas, representando os tempos
e movimentos derivados das atividades de lavra, como perfuração, desmonte, avanço, etc. Isso
aumenta a representatividade do sequenciamento, aproximando-o da realidade existente nas minas.
Aliado a essas poderosas ferramentas, existem também novos processos e melhorias em processos
antigos, baseados em antigas requisições dos usuários Studio, o que torna o Studio OP uma solução
completa para o planejamento de médio e curto prazo de minas a céu aberto.
INTRODUÇÃO
Objetivo
Esta apostila é direcionada aos participantes do webinar de superfícies e sólidos que aconteceu no dia
30 de junho de 2020 sob orientação do consultor Douglas Alegre. Os webinars foram criados para levar
mais conhecimento e informação aos usuários Datamine durante a pandemia do COVID-19.
O webinar demonstrou várias ferramentas de criação, manipulação, edição e aplicações práticas das
wireframes, focando no Ribbon Surface.
Acrônimos e Abreviaturas
A tabela a seguir mostra os acrônimos e abreviaturas utilizadas neste documento.
Abreviação Descrição
DTM Digital Terrain model
VR Virtual reality
DSD Data Source Drivers
CAD Computer Aided Drawing
RL Reduced Level
.dm file Formato do arquivo Datamine
Utilizando a Apostila
As seguintes caixas aparecerão durante a leitura da apostila.
• Notas
As Notas fornecem informações complementares ao tema e uma compreensão mais ampla do item
que está sendo discutido.
• Dicas
As Dicas fornecem sugestões sobre a melhor forma de alcançar o objetivo ou resultado final. As Dicas
também sugerem métodos alternativos e atalhos úteis.
• Avisos
Os avisos são utilizados para destacar as ações potencialmente destrutivas e aumentar a consciência
de como não usar o aplicativo.
WIREFRAMES
Princípios
Definição de Wireframe
Uma wireframe é um modelo geométrico que descreve uma superfície 3D. No Studio OP, um objeto
geométrico é desenhando com linhas de forma semelhantes a um modelo feito de arame – daí o termo
wireframe, cuja tradução é “estrutura de arame”.
Embora modelos geométricos possam usar polígonos complexos, como hexágonos, as wireframes do
Studio OP usam polígonos simples (triângulos). Esses triângulos são ligados entre si para formar uma
superfície contínua.
As wireframes são volumes fechados ou superfícies abertas e podem ser usadas para representar uma
ampla gama de aspectos relacionados à lavra, como:
• Superfícies topográficas;
• Cavas planejadas;
• Cavas executadas.
Exibindo os Objetos de Wireframe
Os dados de wireframe podem ser exibidos nas janelas 3D e Plots enquanto carregados na memória.
As wireframes podem ser exibidas usando os limites de cada triângulo ou não, além de adicionando cor,
textura e brilho. As opções de visualização podem ser configuradas na caixa de diálogo Wireframe
Properties, a qual pode ser acessada com duplo clique sobre o nome do objeto na barra Sheets ou com
duplo clique sobre o objeto na janela 3D.
Para visualizar os limites de cada triângulo na wireframe, o usuário pode reverter para a janela Design
usando o menu Home, selecionando Show | Design e atualizando a visualização.
Salvando o Objeto Wireframe no Arquivo
Os dois arquivos são referenciados como arquivo de pontos e arquivo de triângulos, respectivamente.
Para carregar ou armazenar um objeto wireframe no Studio OP, deve-se ser capaz de identificar estes
dois arquivos e usar a convenção de nomenclatura para simplificar o processo. Se a convenção de
nomenclatura é usada, então carregar ou armazenar requer somente o nome do arquivo de triângulo.
Se não for usada, o Studio OP pedirá o arquivo de pontos relacionado.
A convenção do nome aplica às duas últimas letras nos arquivos de ponto e triângulo. O arquivo de
triângulo termina com as letras TR e o aqruivo de pontos termina com as letras PT. Fora estas duas letras,
o restante do nome deve ser idêntico. Somente assim a convenção da nomenclatura é honrada.
Se a convenção não está sendo honrada, então o Studio OP pedirá o nome de cada arquivo
individualmente. De outra forma, se você deseja mudar esta Configuração e fornecer o arquivo de
pontos independentemente, use o menu Home, selecione a opção Project | Options | Project | General
e alterne a opção Confirm wireframe point filename in browser.
Superfícies DTM
Uma superfície DTM é uma wireframe estilo superfície e, por definição, sub-horizontal. Ela interpola a
superfície usando pontos de coordenadas fornecidos e uma direção de visualização (por definição,
vertical/em planta).
Um efeito da direção de visualização (via algoritmo de interpolação) é que qualquer ponto projetado
através da superfície DTM na direção de visualização somente cruzará a superfície uma vez. Se dois
pontos estiverem alinhados na direção de visualização, então, o algoritmo será incapaz de gerar a
superfície.
Em geral, a direção de visualização é vertical e está adequada para as aplicações mais comuns de
superfícies DTM:
• Superfície topográfica;
• Desenhos de cavas.
• Na caixa de diálogos Make DTM – General Options, escreva em Output o nome desejado
para a nova DTM e clique em Next. Detalhes sobre as opções disponíveis nessa caixa de
diálogo serão explicados adiante neste manual, mas também podem ser encontrados no
Datamine Product Help. Essas opções permitem a criação mais refinada de DTMs, mas a
utilização das configurações padrão, expostas na imagem a seguir, é o suficiente para o uso
satisfatório desse comando. Para conhecer os detalhes a partir do Datamine Product Help,
clique em F1 quando a caixa de diálogo Make DTM – General Options estiver aberta;
• Selecione os objetos que originarão a DTM e clique em Next;
• Selecione, se necessário, as strings de contorno dentro das quais será criada a DTM e clique
em Finish. A seleção de um arquivo aqui é opcional e caso não deseje utilizar strings que
limitam a criação da superfície, apenas clique em Finish.
A criação de DTMs com base em outras wireframes é feita a partir do menu que se abre ao clicar-se
sobre a parte inferior do ícone DTMs, disponível em Surface | Operations. Essa possibilidade é usada
essencialmente para criar superfícies fechadas a partir da junção de wireframes. Operações booleanas
podem trazer o mesmo resultado (ver o tópico Operações Booleanas).
A wireframe DTM pode também ser criada usando os processos Create DTM - SURTRI e Trend
Surface - WFTREND que podem ser ativados no menu Surface em Process | File
Processes.
Opções Gerais
A seção Output:
• Se a Current Option for selecioanda, então a wireframe resultante será salva no objeto atual
(ativo).
• Se New Object for selcionado, então a wireframe resultante será salva em um novo objeto
cujo nome deverá ser especificado pelo usuário.
• Se a opção Use Boundary Strings for selecionada, esta introduzirá uma terceira tela em que
você deverá especificar um arquivo de string que define a área em qual a DTM será criada
(por exemplo, um limite externo). Todos os dados fora desta string fechada serão removidos
do resultado da DTM. Qualquer quantidade de strings limites pode ser especificada, com o
sistema usando a regra da esquerda para direita para determinar se a string é um limite
externo ou interno. Por definição, a primeira string encontrada é assumida como o limite
externo, a próxima, um limite interno, e assim por diante. Poderá ter múltiplos limites
externos e múltiplos limites internos, dentro dos externos. Onde a primeira string define o
limite interno (por exemplo, ser existir somente uma string), escolha Invert Results para
reverter a lógica da esquerda para direita.
• Selecione a opção Minimize flat triangles o sistema minimizará os efeitos de muitos triângulos
da wireframe conectando a mesma linha de contorno como mostrado abaixo:
A seção Trimming Options:
Em alguns casos a DTM resultante contém finos triângulos prateados nas bordas. A opção trimming é
selecionada para remover esses triângulos dos limites da wireframe até os parâmtros específicos forem
satisfatórios. Estes parâmetros são:
• Minimum Angle: remove qualquer triângulo que tem um ângulo de vértice menor que o
mínimo especificado pelo usuário.
• Max. Edge Length: selecione esta opção para remover qualquer triângulo com um limite
maior que o total especificado.
Apesar da maioria dos modelos DTM serem gerados relativos ao plano XY virtual, às vezes pode ser
necessário criar uma superfície com orientação diferente (por exemplo, ao longo de uma unidade). Neste
caso, o plano de vista atual, como determinado por uma direção de visualização na vista 3D, pode ser
usado para especificar o plano de projeção DTM.
• A opção Best Fit tentará calcular o plano que melhor encaixa os pontos sendo a entrada da
função da DTM.
A seção Spur Options:
Zonas planas na superfície de triangulação são muitas vezes indesejadas e podem ocorrer
frequentemente quando a superfície de triangulação é formada por um conjunto de contorno
espaçadamente precário. Uma seção fina de contorno é geralmente conectada com ela mesma,
formando uma ponte plana não real. A geração de spur identificará e classificará cada zona plana na
triangulação de acordo com Crest, Valley e zonas chaves. As opções nesta seção são:
• Generate crest spurs. Uma zona de crista é onde todos os limites pertencem aos triângulos
adjacentes que conectam ao nível mais baixo. Entre com um valor positivo na caixa Adjust
crest heights by para aumentar a elevação da crista. A título de orientação, recomenda-se
que o ajuste de altura seja ao menos metade da distância para cima das linhas de contorno.
• General valley spurs. Uma zona de vale é onde o limite pretence ao triângulo adjacente que
conecta ao nível superior. Entrar com um valor negativo na Adjust valley heights by reduz
a elevação do vale. A título de orientação, recomenda-se que a altura seja no mínimo a
metade da distância para baixo das lnhas de contorno.
• Generate key spurs. As spurs chaves são similares às cristas e vales, mas são geradas quando
algum limite não pode ter um triângulo adjacente (por exemplo, limite da wireframe
resultante). O sistema assinalará automaticamente a altura de um valor entre os níveis de
contorno.
• Output spur objects. Selecionar esta opção paa exibir as strings de spurs que são usadas
durante o processo de criação DTM. As strings são salvas a um novo objeto string e o tipo
spur (crista, vale ou chave) é armazenado no campo nomeado como TYPE.
A seção Attributes:
• Use First Point/String. Copia todos os atributos que não são do sistema da primeira string ou
ponto encontrados quando gerar o DTM. A string ou ponto exato é indefinido, por isso esta
opção destina-se a copiar atributos gerais onde as strings de entrada compartilham
conjuntos de atributos em comum (por exemplo, cor).
• Use All Points/Strings. Pós-processo da DTM e as tentativas de combinar cada ponto (ou
vértice da string) com qualquer triângulo da wireframe que compartilha os vértices, então
copiará todos os atributos que não são do sistema para aqueles triângulos.
• User-Defined. Permite o diálogo Edit Attributes ser usado para definir os atributos e valores
que serão usados no link da DTM. Por definição, os atributos e valores no diálogo Edit
Attributes serão postos na wireframe de saída, mas o Pick Button pde ser usado para
selecionar qualquer ponto, string ou outro item na janela 3D. Mais detalhes sobre este
diálogo podem ser encontrados ainda nesta seção.
A configuração padrão para os itens do diálogo General Options são definidos na seção DTMs do
diálogo DTM Settings.
Após as General Options terem sido definidas, todos os pontos e strings que serão usados para criar a
DTM podem ser selecionados. Ao selecionar a caixa ao lado de um objeto em particular, todas as strings
(ou pontos, se for um arquivo de pontos) daquele objeto serão usadas para criar o DTM. Se você quiser
selecionar pontos ou strings individuais clique no ( ) e selecione a string ou ponto requerido usando
o método de selação de bloqueio da janela 3D.
Onde a opção Use Boundary Strings no diálogo General Options, será fornecido a oportunidade de
selecionar as strings que serão usadas como limites. Somente strings fechadas serão usadas nesse
processo. As strings limites limitarão a extensão da DTM, mas não construirão na DTM em si. Onde isto
for requerido, as strings deverão se selecionadas em ambos os passos Select DTM Points and String e
Select Boundary Strings.
Edite os Atributos
O diálogo Edit Attributes aparecerá se você tiver selecionado a opção User-Defined no diálogo
General Options. Este é o diálogo padrão Edit Attributes que lista os atributos dos objetos
selecionados e permite que os valores sejam editados interativamente. Edite os atributos e valores como
requerido.
Há um número de comandos disponívies sob o menu Structure | Current Wireframe que permitem
manipular triângulos e pontos de wireframe individualmente. Estes comandos estão resumidos abaixo:
Comando Atalho Descrição
New Triangle ntr Permite criar um novo triângulo digitalizando três pontos para defini-
lo.
Unlink Triangle utr Este comando apagará os dados do triângulo selecionado no arquivo
de wireframe atual. Estas modificações somente serão armazenadas
se salvas no arquivo.
Move Wireframe Point mpw Permite mover interativamente os pontos na wireframe. Novos
triângulos serão criados entre o novo vértice e os vértices
conectados.
Insert Wireframe Point iwp Permite inserir interativamente um ponto na wireframe. Novos
triângulos serão criados entre o novo ponto e os vérties do triângulo
selecionado.
Delete Wireframe Point Permite excluir os pontos da wireframe selecionada.
Show Wireframe Slice slw Exibe uma linha temporária na janela Design que representa a
intersecção dos dados da wireframe e o plano de visualização. Estes
dados serão visíveis somente na janela Design.
Operações Booleanas
As operações booleanas são ferramentas utilizadas para interação entre superfícies, de forma
a criar diferentes objetos. São úteis para realizar processos de união, interseção e divisão.
Nos softwares da família Studio, há ferramentas individuais para cada uma das três operações
Booleanas básicas (Ribbon Surfaces | Operations | Boolean | Union / Difference / Intersection).
A chave para se utilizar com sucesso os comandos de manipulação e edição é compreender totalmente
as opções de seleção de wireframe ou porções de wireframes que você deseja no processo. No canto
direito inferior do menu Surfaces | Create você pode acessar o diálogo Project Settings, (usando o
ícone ). Existem cinco métodos para selecionar wireframes. Cada uma destas opções é definida
usando um botão de alternância. O método de seleção escolhido governará todos os comandos usados
para modificar e avaliar os dados da wireframe.
Método de
Descrição
Seleção
Controla a seleção de dados de wireframe pelo nome dos objetos. Isto fará com que a
By Object seleção dos dados da wireframe aleratá para os nomes dos arquivos de pontos e
triângulos.
Controla a seleção dos dados de wireframe pelos filtros definidos pelo usuário.
Selecionar os dados de wireframe pelos filtros dos arquivos de ponto e triângulo
definidos pelo usuário. Os campos disponíveis no arquivo de ponto são GROUP, PID, XP,
YP e ZP. Os campos disponíveis no arquivo de triângulo são GROUP, SURFACE, LINK,
Custom
TRE1ADJ, TRE2ADJ, TCOLOUR, COLOUR, NORMALX, NORMAL-Y, NORMAL-Z e qualquer
outro atributo definido pelo usuário. O grupo de wireframe e as superficies são
ignoradas na entrada, e um novo grupo de wireframe e as superficies são gerados na
saída.
Os campos de atributos identificam wireframes separadas, nos quesitos de tipo de rocha ou zona, são
componentes chaves dos arquivos de wireframe. Eles permitem que wireframes individuais sejam
identificadas e também são passados para dentro das células do modelo e blocos. Todos os campos de
atributos das wireframes são armazenados no arquivo de triângulo de wireframe.
Além dos campos de atributos definidos pelo usuário, existem quatro campos de atributo padrão no
Studio OP adicionado em todo arquivo de triângulo. Estes campos estão descritos abaixo:
• GROUP: Um grupo pode consistir em uma ou mais wireframes distintas que têm o mesmo
número de grupo, mas pode compartilhar o mesmo número superfície.
• SURFACE: Uma wireframe com um valor único de GROUP pode consistir de uma ou mais
superficies individuais identificados usando o atributo SURFACE.
• LINK: Cada wireframe consiste em uma ou mais conexões (links) sendo assinaladas a um
número único cada. Este campo é usado somente para processamento interno.
• COLOUR: Este campo é definido com números de 1 a 64 e é usado para registrar o valor da
cor de cada triângulo. Estes números e cores combinam com aqueles exibidos quando você
usa os comandos Make DTM (md) ou New String (ns).
O Studio OP controla os valores atuais de GROUP, SURFACE e LINK assinalados aos dados da
wireframe. Se você deseja assinalar um valor específico aos atributos da wireframe, então deverá criar
os atributos definidos pelo usuário para isto.
Não conte com os valores de GROUP, SURFACE e LINK para identificar os subconjuntos dos dados
de wireframe. Use diferentes cores e ao menos outro campo de atributo.
A classificação de wireframes usando os campos GROUP e SURFACE fornecem um meio pelo qual as
wireframes podem ser identificadas para operações como combinar e verificar as wireframes, que será
descrito mais tarde. Ela também fornece um melhor controle quando apagar as wireframes. Você pode
apagar as wireframes por GROUP, SURFACE ou LINK triângulos individuais.
As técnicas de “lincagem” são usadas para ligar strings abertas e fechadas para formar wireframes de
sólidos ou superfícies. Essas técnicas são usadas tipicamente para criar volumes fechados para os
seguintes itens:
Esse método de construção de wireframes é baseado na combinação dos comandos listados na Erro!
Fonte de referência não encontrada.. Um exemplo de combinação desses comandos é:
• Selecione uma string, digite o atalho “LS” (sigla para Link String) e selecione as strings
seguintes. Será criada uma superfície aberta;
• Digite “ELI” (sigla para End Link) e selecione as strings das bordas. Serão construídas faces
que fecharão essa wireframe.
• Digite “ULL” (sigla para Undo Last Link) e pressione enter. A última face criada será apagada.
Comando Atalho Descrição
Surfaces | Create | Link Strings ls “Linca” duas strings.
Surfaces | Create | End Link eli Cria uma superfície de wireframe dentro de
uma string fechada.
Surfaces | Create | Link to Line ll Cria uma wireframe entre uma string
fechada e uma linha.
Surfaces | Create | Link Quad lq Cria uma wireframe utilizando pontos em
um segmento de string selecionados.
Permite a criação de uma wireframe inteira,
construindo-se por partes.
Surfaces | Create | Link lbo Une duas strings honrando as pontes ou tag
Boundary strings desenhadas.
Esse comando foi desenvolvido para
facilitar a “lincagem” de múltiplas strings a
uma outra string, para criar um modelo
bifurcado ou dividido.
Surfaces| Create | Link Multiple lma Liga diversas strings para formar uma
by Attribute wireframe sólida baseada em um atributo
numérico que determina a ordem de
“lincagem”.
Surfaces| Create | Create Tag tsg Marca pontos específicos que serão unidos
String durante o processo de “lincagem” de
strings.
Surfaces| Create | Undo Last ull Apaga o último link criado.
Link
Métodos de Lincagem
Estão disponíveis três métodos diferentes para a união das strings. O método utilizado pode ser alterado
a qualquer momento, mesmo durante a construção de uma wireframe.
Caso você descubra que o método de “lincagem” utilizado não está gerando o resultado desejado,
altere-o em Home | Project Settings | Wireframe Linking | Linking Method.
Proportional Length tpr Essa opção irá criar triângulos que melhor mantém sua posição
proporcionalmente ao longo da string. O ponto de início da
triangulação é determinado manualmente pela tag string ou
selecionada pelo sistema (o par de pontos mais próximo entre as
strings). Essa opção funciona melhor quando o formato das strings é
similar.
3D Solid Esse método de “lincagem” leva em consideração as strings vizinhas
para identificar porções da wireframe que são abertas ou fechadas
(problema da calça). A imagem a seguir mostra em 4 passos a
“lincagem” por 3D Solid (a,b,c,d).
O método padrão do sistema é o Equiangular Shape. As imagens a seguir mostram um par de strings
ligados por diferentes métodos:
Tag Strings
Uma tag string serve para unir dois pontos que devem ser ligados quando se utiliza comandos como
link-strings, link-boundary ou link-to-line. Uma tag string é reconhecida diferentemente pelo Studio
OP e não pode ser usada como base para criação de wireframes.
Uma tag string pode ligar um número qualquer de strings, e a linha que une os pontos em cada par
consecutivo de strings define as arestas dos triângulos que formam a superfície gerada por esse par de
strings. Pontos intermediários na tag string serão ignorados. Quando duas strings são “lincadas”, as tag
strings são analisadas para determinar as linhas que limitaram a união. Tag strings que se cruzam causam
falha no processo de “lincagem”.
Tag strings são criadas utilizando-se o menu Surfaces | Create | Tag String. Quando combinadas com
os vários métodos de “lincagem” possíveis, as tag strings são muito úteis para gerar formas complexas
de wireframe. Uma tag string pode ter um número qualquer de pontos, mas cada ponto deve estar
contido em um perímetro diferente (strings diferentes).
Tag strings tem por padrão a cor vermelha (COLOUR=2). Essa cor pode ser mudada caso necessário,
usando o menu Surfaces | Create | Tag String | Set Tag String Color (taco).
Você deve usar o comando Create | Tag String no menu Surfaces para criar as tag strings.
Não use o comando Surfaces | Design | New String.
A ferramenta Cut and Fill Volumes permite a determinação do volume entre duas wireframes, o que
propicia a cubagem de cortes e aterros. Isso pode ser feito com base em uma wireframe referente à
topografia inicial e outra referente à topografia atualizada. Cut and Fill Volumes está disponível na aba
Surfaces em Process.
Ao clicar-se em Surface | Process | Cut and Fill Volumes¸ a janela Cut and Fill Volumes será exibida.
Em First (Ealier) Surface insira a wirframe correspondente à superfície inicial. Insira em Second (later)
Surface a superfície do momento avaliado, conforme a figura a seguir.
A aba Outlines é utilizada para delimitar a área a ser utilizada para o cálculo de volume e massa de
corte e enchimento. É composta por duas opções:
Ao habilitar a opção Evaluate the cut volumes against a block model na aba Evaluation, pode-se
avaliar o volume dos sólidos de corte e enchimento em relação ao modelo de blocos.
Em Outputs (Erro! Fonte de referência não encontrada.), cria-se o nome para o arquivo de tabela que
irá resumir os resultados calculados (summary file) e pode-se selecionar quais outros objetos de saída
devem ser gerados. Cada opção fornece os seguintes objetos de saída:
• Solids: o processo irá gerar uma wireframe contento as regiões de corte e enchimento, as
quais recebem cores distintas (Erro! Fonte de referência não encontrada.);
Você pode visualizar a tabela gerada usando o Microsoft Excel e/ou o Datamine Table Editor.
Os arquivos de saídas a serem gerados devem ser salvos posteriormente, pois o Studio OP não
salva automáticamente.
Após a execução do processo, será exibida uma janela com alguns dados obtidos.
Esses resultados podem ser acessados na tabela de atributos do summary file criado, o qual estará
listado na barra Project Files.
Você pode acessar o comando verify wireframe (wvf) navegando pelo menu Surfaces | Operations |
Fix.
Você também pode verificar clicando com o botão direito do mouse na wireframe, nas barras de
controles Loaded ou Sheets e Verify.
As ações do comando Verify são controladas pela alternância que são definidas quando o comando é
executado.
Você deverá executar o comando Verify antes de executar qualquer adição ou divisão as wireframes
ou calcular seu volume.
As verificações efetuadas pelo comando verify estão listadas na tabela listada a seguir:
Verificação Descrição
Busca por bordas que não estejam compartilhadas entre duas faces.
Check for open edges Quando encontradas, um novo objeto é criado contendo as strings destas
bordas abertas.
Remove empty faces Remove qualquer face que não tem área de superfície.
O comando Clean Wireframe fornece uma série de recursos para reparar problemas que podem ser
encontrados em wireframes. Ele encontra-se na Ribbon Surfaces no Studio OP.
Após dirigir-se a ribbon Surfaces, clicando no ícone da figura acima, a seguinte janela será aberta:
Seção Input Wireframe
Em Object, selecione na lista a wireframe que será reparada. Todas as wireframes carregadas na tela
estarão disponíveis nessa lista. A escolha da wireframe a ser utilizada pode ser feita interativamente
através do botão.
O Key Field corresponde a um atributo diferenciador contido em um arquivo de wireframe, cuja seleção
é feita através da lista Key Field. Utilizando-o, cada grupo da wireframe será processado separadamente
e concatenado no resultado final.
Na caixa de texto New object, digite o nome do objeto de wireframe de saída, o qual terá as correções
aplicadas.
Seção General Options
• Remove Planar Holes: a rotina de limpeza detectará qualquer área cercada por um limite
de arestas abertas, deste modo triangulará o limite para preencher o buraco. Quaisquer
triangulações que causem cruzamentos dentro da wireframe são descartadas. Esta opção
deve ser usada com um certo cuidado nas DTMs pois elas frequentemente têm suas arestas
abertas e a opção nesse caso as transforma em sólidos.
• Remove Crossovers: Divide triângulos que se cruzam ao longo da linha de intersecção do
cruzamento. Na figura seguinte, uma forma simples de ampulheta com linhas de cruzamento
(azul) foi extrudida em um volume. A linha vermelha no meio da primeira figura mostra um
crossover detectado a partir da função de verificação de wireframe. Na sequência, pode-se
observar que não há mais linhas de cruzamento após o clean, logo o resultado gerado foram
duas superfícies adjacentes sem interseções.
Geralmente é uma boa ideia combinar a opção Remove Crossover e Remove Less Than. A
combinação destas opções atua removendo os minúsculos fragmentos que podem ocorrer
quando duas superfícies adjacentes se cruzam, mas quase se alinham.
• Snap Points Closer Than: une os pontos mais próximos da wireframe antes de qualquer
outra operação. Essa opção pede cautela, pois podem ocorrer problemas nos pontos de
encaixe, como, por exemplo, problemas de compartilhamento de pontos ou de bordas
abertas, principalmente se o valor adotado para a tolerância for muito alto.
• Remove Edges Less Than: quando uma borda triangular menor que o valor especificado for
encontrado, esta borda será recolhida para um dos vértices existentes. Logo, resulta-se na
exclusão de um triângulo menor e no crescimento de um dos triângulos adjacentes para
preencher a lacuna.
• Remove T-junctions: verifica se há bordas abertas ou cruzamentos. Quando a lacuna entre
o ponto compartilhado pelos 2 triângulos e a borda do terceiro caem abaixo do valor de
tolerância, o terceiro ponto será encaixado no terceiro triângulo, sendo que este será dividido
usando o ponto de movimento ou os 2 triângulos recolhidos.
Destina-se ao uso de wireframes fechadas. O uso de DTMs pode resultar na eliminação dela por inteiro.
• Remove Hanging Sheets: funciona como uma alternativa a opção acima. A opção Remove
Hanging Sheets não se limita apenas aos triângulos internos, mas potencialmente a qualquer
triângulo com uma borda aberta. Os triângulos são progressivamente excluídos se forem
encontradas bordas abertas. Esse processo continua até que todos os triângulos restantes
estejam totalmente conectados.
• Remove Volumes Less Than: todos volumes menores que o volume predefinidos (em
metros cúbicos) serão removidos.
• Remove Thicknesses less Than: as partes de um volume que tenham uma espessura menor
que a espessura predefinida em metros serão removidas, deixando um volume concentrado
em torno das áreas de espessura não triviais.
EXERCÍCIOS
Exercício 1: Criando o DTM sem limites
Este exercício descreve o procedimento envolvido na criação de uma superfície de wireframe a partir de
strings topográficas.
2. Execute o comando para fazer a DTM usando o menu Surfaces | DTM | Make DTM (md)
3. No diálogo General Options, selecione as opções requeridas, por exemplo, para criar um novo
objeto chamado “stopo” que não usa uma string de limite, entre com o seguinte:
4. No diálogo Select DTM Points and Strings, selecione os objetos que serão usados para criar o
DTM.
5. Clique em Finish para criar o DTM.
6. Confira se a nova wireframe “stopo” está listada na barra de controle Loaded Data e na barra de
controle Sheets sob a categoria Overlays.
Para ver a wireframe na janela Design, navegue no menu Home e selecione Show | Design.
2. Execute o comando para criar o DTM usando o menu Surfaces | DTM | Make DTM.
3. No diálogo General Options, selecione as opções requeridas, por exemplo, para criar um novo
objeto chamado “stopo” que usa uma string de limite como mostrado:
4. No diálogo Select DTM Points and Strings se selecionar o objeto para ser usado para criar o DTM
ou usar a ferramenta de ( ) para selecionar a string individual.
5. No diálogo Select Boundary Strings ou selecione os objetos para serem usados para criar o DTM
ou use a ferramenta de escolha ( ) para selecionar a string individual.
6. Confira se a nova wireframe “stopo” está listada na barra de controle Loaded Data e na barra de
controle Sheets sob a categoria.
Neste exemplo, você irá salvar a nova wireframe de topografia em um arquivo. O arquivo de triângulos
da wireframe será nomeado como “stopotr” e o arquivo de pontos será “stopopt”.
2. Na barra de controle Current Objects, selecione a opção Wireframes da lista de referência Object
Types e, então, “stopo” da lista Wireframe Objects.
5. Selecione a barra de controle Sheets e confira se “stopotr/stopopt (wireframe)” está listada sob a
categoria Wireframes.
6. Selecione a barra de controle Project Files e confira se os novos arquivos “stopopt” e “stopotr”
estão listados sob as pastas Wireframe Points e Wireframe Triangle, respectivamente.
7. Selecione a barra de controle Loaded Data e cheque se “stopotr/stopopt (wireframe)” está exibida
na lista.
Neste exercício você irá exibir a wireframe em fatias no plano de visualização atual na janela 3D.
1. Na barra de controle Sheets desligue qualquer outro overlay a não ser “stopotr/stopopt
(wireframe)”.
3. Na aba General, na seção Shading, experimente exibir a wireframe selecionando os botões Points,
Faces e Intersection. Cada vez que você selecionar um botão, clique Apply; as mudanças serão
aplicadas e o diálogo permanecerá aberto.
O Format Display não trabalha na janela 3D. O usuário pode navegar na janela Plots e selecionar
o menu Manage | Overlays.
Nós vimos como exibir a wireframe em fatias, no entanto nós precisamos converter as interseções em
strings, para usá-las em outras operações.
1. Selecione o menu Surfaces e Wireframes | Operations | Plane | Section para abrir o diálogo
Section.
2. Selecione o botão Use View Plane e clique OK para criar uma string de seção a partir da
visualização atual.
2. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito do mouse em “mintr/minpt (wireframe)” e
selecione Calculate Volume.
3. No diálogo Calculate Volume, defina as Configurações como mostrado abaixo e clique OK.
4. A opção Verify não é selecionada, pois esta wireframe foi verificada no exercício anterior. Se o valor
Density (exceto 1) for especificado, a tonelagem pode ser calculada. É possível especificar um
arquivo de saída para abrí-lo e editá-lo em planilha.
Os volumes podem também ser calculados para superficies abertas (DTMs) usando esta técnica.
Os volumes para wireframes fechadas e abertas também podem ser calculados usando Structure |
Process | File Processes | Volume (TRIVOL).
Neste exercício, você irá criar uma nova wireframe a partir de duas wireframes.
1. Realize o Exercício 3 com a opção Single Objetct Output desmarcada, obtendo, assim, dois
objetos wireframe diferentes.
Neste exercício, você irá criar uma string de intersecção entre 2 wireframes:
2. Na janela de ferramentas Current Objects, selecione Strings da caixa de objetos e então selecione
o botão Create New Object .
É uma boa prática criar um novo objeto de strings (New Strings) caso queira salvar um novo arquivo
de string; do contrário, você pode acabar sobrescrevendo uma string já existente.
3. Use o comando New String (ns) (ou clique no botão no menu Surfaces | Design)
para criar uma string circular fechada.
Você pode encontrar o botão comando New String em mais de um menu. Pode
ser encontrado nos menus Home, Surfaces e Edit.
4. Clique na string para selecioná-la, e use o comando Edit | Transform | Translate String (tra) no
menu para projetar cópias verticais da string à 50, 100 e 150 metros do plano de vista atual. Deixe
a translação de X e Y em zero, e garanta que os valores de translação em Z sejam positivos.
5. Clique e segure a tecla Shift e o botão esquerdo do mouse para rotacionar a vista para ver as
strings.
6. Retorne para um plano de vista vertical utilizando o comando Plan através do ícone no menu
vertical à direita
7. Mova o plano de vista para 200 m RL utilizando ou a opção Lock (clique duas vezes sobre a barra
de coordenadas) ou o menu Format | General | Position.
Quando a posição do mouse está travada em 200 m RL, a barra de status exibe o valor da coordenada
em vermelho:
8. Use New String (ns) para criar uma string aberta de dois pontos diretamente sobre as quatro
strings anteriores, como mostrado abaixo. Quando finalizado, destrave a posição do mouse.
9. Rotacione a vista mantendo a tecla SHIFT pressionada e clicando e arrastando o botão esquerdo
do mouse até que você possa visualizar todas as 5 strings. Execute o comando View | View | Zoom
fit (za) para que você possa ver claramente as strings.
10. Agora você precisa criar um novo objeto de wireframe. Do contrário, esse novo objeto será
incorporado ao arquivo de topografia. Na barra de ferramentas Current Objects, selecione
Wireframe da lista de referência e clique no botão Create New Objects ..
11. Verifique se você pode ver o menu Surfaces | Create como mostrado abaixo.
12. Clique em End Link (ou o atalho eli) e selecione a string de baixo.
13. Selecione o botão Link Strings (ls). Uma mensagem será exibida no canto inferior
esquerdo da barra de status pedindo que você indique a primeira string. Selecione um ponto na
string de baixo. Agora é pedido que você indique a próxima string a ser ligada à essa string.
Selecione um ponto no perímetro diretamente acima da string seleiconada anteriormente.
Se você clicar na parte inferior direita do menu Surfaces | Create pode acessar a caixa Project
Settings (utilizando o ícone ) e alterar o método de “lincagem” utilizado pelo software:
14. Se a ligação entre as primeiras duas strings ficar incorreta, selecione no menu Structure |
Create para desfazê-la. Vá até a janela Project Settings e altere o Linking Method para Minimum
surface area. Refaça a ligação entre a primeira e segunda strings e verifique se fica igual a imagem
abaixo:
15. Continue ligando os pontos das strings remanescentes garantindo que a ordem seja de baixo para
cima, sem saltar nenhuma string (incluindo a linha no topo). Pressione Cancel ou Done para
encerrar o comando Link Strings (ls).
“Lincar” pares de string mais de uma vez irá resultar na formação de triângulos duplicados. Isso pode
causar inúmeros problemas quando utilizar a wireframe para modelagem de blocos e/ou cálculo de
volumes.
17. Você descobrirá que a wireframe forma uma “pele” ao redor das strings, com exceção de um
buraco próximo da string de dois pontos.
Exercício 11: Unindo um perímetro a uma string aberta
O motivo de existir um buraco na wireframe resultante foi que o comando errado foi utilizado para ligar
as strings. O comando Link Strings (ls) serve para unir duas strings abertas ou duas strings fechadas. Na
atual circunstância um comando diferente é necessário para a ligação das duas strings.
1. Utilize Undo Link (ull) no menu Surfaces | Create para remover o link entre o perímetro de topo e
a string aberta (somente se esse tiver sido o último link que você fez).
2. Refaça a união do perímetro e da string aberta utilizando o comando Link to Line no menu
Structure | Create | Link | Link to Line.
Nesse exercício você criará uma wireframe ligando porções de uma string controladas por strings de
limite (boundary strings).
4. Apague ou descarregue as strings utilizando o menu Home | Unload | Strings | All Strings (eal).
6. Retorne a vista para um plano de vista horizontal através do ícone no lado direito da janela do
Studio OP.
7. Crie uma série de perímetros. O primeiro deles deve ser um perímetro maior em qualquer cota.
Depois crie mais três perímetros menores, em uma cota 50 metros acima. Seu desenho deve ficar
semelhante ao mostrado abaixo.
8. Crie duas strings de dois pontos com o modo snap (clique com o botão direito do mouse) no
perímetro maior (da base), como mostrado abaixo. Talvez seja preciso inserir mais pontos no
perímetro de base.
11. Refaça o mesmo processo (passo 7) para os setores do meio e da direita da string.
O comando Link Boundary (lbo) leva em conta a seleção de duas strings fechadas, onde uma delas
será cortada por uma ou mais strings abertas. Os pontos finais das strings fechadas devem estar
com SNAP nos pontos do perímetro. Essas strings abertas são reconhecidas como strings limite
pelo comando Link Boundary (lbo).
Se você tentar ligar as strings com o comando Link String (ls), as strings de limite serão ignoradas.
Para fechar as demais regiões definidas pelo perímetro e pelas strings de limite, você deverá utilizer
o comando End Link Boundary (elb). Esse comando assume que você selecionou um setor de um
perímetro cruzado por uma ou mais strings de limite, ao contrário do comando Link | End Link
(eli), que ignora as strings de limite.
12. Desfaça a ligação entre o setor do meio, utilizando o comando Undo Link | Unlink Wireframe
(uw) e clicando no link.
13. Use o botão do comando End Link Boundary para criar uma seção no setor do meio da string de
base (entre as strings de limite). Clique em um ponto do perímetro entre as linhas de limite. Não
clique sobre pontos de nenhuma das strings de limite. A Imagem deve ficar da seguinte maneira.
Exercício 14: Criando Tag Strings
Nesse exemplo, você criará Tag Strings que vão unir as porções Norte e Sul dos corpos mineralizados
superior e inferior do arquivo de treinamento “_vb_minst”. Essas strings serão geradas de Oeste para
Leste e possuem a cor vermelha. Serão 6 strings diferentes, três na porção norte e três na porção sul.
Tag Strings são tipos especiais de strings que são utilizadas para permitir um controle avançado do
método de “lincagem” de wireframe.
1. Apague ou descarregue as strings na tela utilizando o menu Home | Unload | Strings | All Strings
(eal); apague ou descarregue as wireframes utilizando o menu Home | Unload| Wireframes | All
Wireframes (eaw).
2. Carregue o arquivo de strings “minst” na janela 3D e rotacione a vista segurando a tecla <Shift> e
o botão esquerdo do mouse até uma posição onde você possa ver todas as strings claramente.
3. Aproxime a uma área utilizando o comando Zoom In (zx) para que as extremidades sul das strings
sejam mais bem visualizadas.
4. Execute o comando Surfaces | Create | Tag String (tgs) e utilizando o snap (clique com o botão
direito do mouse), digitalize a tag string do topo da zona mineralizada superior (verde), iniciando
do Oeste e indo na direção Leste, sempre dando snap no ponto da seção adjacente.
5. Clique em Done para finalizar o processo de desenho e clique em Redraw (rd) para atualizar a
exibição.
Lembre-se que você pode utilizar os comandos de zoom e pan enquanto desenha uma string.
6. Confira se a tag string está ajustada rotacionando, dando zoom em pan em diversos ângulos de
vista.
7. Caso seja necessário, selecione a tag string e mova qualquer ponto mal colocado para as posições
corretas utilizando o comando Move Points (mpo). Clique Done para finalizar a edição da string.
8. Para salvar o arquivo, clique com o botão direito do mouse sobre o item “minst.dm (strings)” nas
abas Sheets ou Loaded Data e selecione Save.
9. Agora use o comando Create Tag String (tgs) para criar uma tag string nova, passando pela zona
de contato entre os dois corpos mineralizados.
10. Repita esse procedimento para a base da camada inferior. Isso resulta em um conjunto com 3 tag
strings na parte sul do corpo.
11. Crie outro conjunto de 3 tag strings utilizando o mesmo método na porção norte do corpo
mineralizado.
Lembre de salvar suas strings em um intervalo regular. Para salvar, clique com o botão direito do
mouse em “minst (strings)” na aba Sheets ou Loaded Data e selecione Save.
Neste exercício, você verificará a superfície topográfica recentemente criada e a wireframe do corpo do
minério, “stopotr/stopopt (wireframe)” e “mintr/minpt (wireframe)”, respectivamente.
8. Estes overlays (e objetos associados) são gerados quando Shared Edges ou Feature Edges ou
Crossovers/Intersections são detectados durante a verificação da wireframe. Estes objetos podem
ser usados na busca dos objetos de string para indicar áreas que precisam ser editadas.
10. Verifique se qualquer objeto de string Shared Edges e Crossovers/Intersections para determinar
onde as wireframes precisam ser editadas:
11. As Shared Edges do lado de fora das bordas indicam que a intersecção das wireframes das zonas
mineralizadas superior e inferior está correta. As bordas compartilhadas do lado de dentro destas
bordas indicam possíveis gaps entre as wireframes das zonas mineralizadas superior e inferior –
não é o ideal, e as strings de seção seriam editadas para corrigir estes gaps. Neste caso, este é o
resultado de pequenos gaps entre as strings das zonas mineralizadas superior e inferior na seção 6.
12. Os Crossovers/Intersections, se existirem, indicam uma sobreposição entre as wireframes das zonas
mineralizadas superior e inferior – não é o ideal e deverá ser corrigido antes de usar as wireframes
para cálculos de volume ou comandos de modelo de blocos. Neste exemplo, estes erros
detectados podem ser ignorados, pois eles teriam pequeno impacto nos exercícios que seguem.
Neste exercício, você utilizará a ferramenta “Clean Wireframe” para remover pequenos volumes. A
utilização desta ferramenta permite a remoção dos volumes que são inviáveis operacionalmente.
1. Na barra de controle Project Files e clique no ícone Add Existing Files to Project e selecione o
arquivo “_vb_orebody1tr”;
2. Abra o arquivo selecionado clicando nele com o botão esquerdo e o arraste até a janela de
visualização 3D do Studio OP;
3. Dirija-se a Ribbon “Surfaces” e posteriormente, no botão Clean. Clicando no botão Clean será
aberta a janela “Clean Wireframe”;
5. Na seção Output Wireframe, selecione a opção New Object e atribua um novo nome para
wireframe, como mostra a figura abaixo;
6. Na seção General Options, deixe marcadas as seguintes opções: Remove Planar Holes e Remove
Crossovers;
7. Na seção Closed Volumes Options, marque as seguintes opções: Remove Volume Less Than
(adote o valor de 1000) e Remove Thickness Less Than (adote o valor 2).
Atribuindo o valor de 1000 na opção Remove Volume Less Than, os volumes menores que
1000 m³ serão descartados. Atribuindo o valor 2 para Remove Thicknesses Less Than, os
objetos com espessuras menores que 2 metros serão descartados.
Exercício 17: Utilizando o processo Cut and Fill Volumes
Neste exercício, você irá usar como entrada duas superfícies DTM, a primeira representando uma cava
inicial e a segunda a cava que foi atualizada com a construção de rampa.
1. Insira a superfície DTM da cava inicial em First (Ealier) Surface e a cava com a construção da rampa
em Second (later) Surface.
2. Em outlines use as strings selecionadas.
3. Na aba Benches selecione a opção para calcular as massas e volumes das bancadas e defina as
bancadas a partir do modelo de blocos.
4. Na aba Evaluation selecione Evaluate the cut volumes against a block model na aba Evaluation, para
avaliar o volume dos sólidos de corte e enchimento em relação ao modelo de blocos e selecione a
legenda e coluna com os dados que deseja.
Neste exemplo, a cava_inicial_dtm será uma situação original que posteriormente será atualizada pela construção
de uma rampa de acesso ao fundo da cava (cava_atualizada_dtm).
Exercício 18: Criando Sólidos com CDR
Neste exercício, você irá explorar as diversas possibilidades de configuração do CDR. O comando Create
Drive (antigo LDR) está disponível nas versões dos produtos Datamine Studio lançadas a partir de
novembro de 2019. Com ele é possível criar sólidos rapidamente a partir de strings guia (drive strings).
Esses sólidos têm dimensões e formato de seção transversal customizáveis e o comando está incluso na
janela 3D, com caixa de diálogo interativa.
1. Utilize o atalho de teclado CDR para acessar a janela interativa. Clique em Add e nomeie o formato
da seção a ser criada.
2. Selecione o tipo de seção transversal desejado em Profile type, o qual pode ser um arco, círculo
ou retângulo (Erro! Fonte de referência não encontrada.). A seção transversal também pode ser
personalizada a partir da definição de uma lista de pontos coordenados (Erro! Fonte de
referência não encontrada.).
3. Defina o plano de referência para a criação do sólido em Floor plane e, em seguida, determine as
dimensões da sua seção transversal: raio para círculos, largura e altura para retângulos e largura,
altura e raio para arcos. Todas as modificações na seção transversal são dinamicamente criadas
para visualização na malha quadriculada da janela Create Drive.
4. Para seções definidas por uma lista personalizável de pontos, digite as coordenadas de cada ponto
de interesse na tabela destacada na Figura. É possível inserir e remover novos pontos com os
botões Insert e Remove. Ressalta-se que a origem do sistema de coordenadas é a cruz vermelha
visível na figura.
5. Selecione a string guia e clique em Apply to Selected Strings. O sólido será criado.
A cruz vermelha indica a localização da linha guia com relação ao sólido. É possível alterar essa localização utilizando
as opções de Offset em X e Y.
Exercícios Adicionais
Neste exercício, você irá dividir uma nova wireframe em várias seções de strings.
2. Usando o menu Structure | Operations | Plane | Generate Strings, selecione Multiple sections e escolha
as opções:
Neste exercício, você aprenderá como extrair duas wireframes de uma única wireframe baseado em um
campo chave e, depois, adicionar as duas wireframes.
3. Aparecerá para você aceitar se quiser criar 2 obejtos. Quando clicar OK, os dois objetos estarão
listados na barra de controle Sheets.
4. Salve as duas wireframes clicando com o botão direito do mouse na barra de controle Sheets e vá
para Data | Save As Datamine Extended Precision arquivos “zone1_tr” e “zone2_tr”.
5. Para somar as duas wireframes, use o menu Structure | Process | Add Wireframes (ADDTRI) e
escreva conforme mostrado abaixo:
Você pode adicionar mais de duas wireframes acessando a opção Combine no menu Data | Objects
| Combine e selecionando as wireframes.
Dúvida Resposta
Criação de superfícies É uma ótima ideia na verdade. Claro que isso é muito particular de
a partir de cada geólogo que vá realizar a modelagem, mas tu pode encontrar
interpretações alguns webinars e dicas da semana sobre a automatização desse
geológicas. processo (modelagem implícita, por exemplo) no canal da Datamine
no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=qRPdenKEvc8
Overview das ótimas Está tudo nessa apostila que foi preparada com muito carinho para
ferramentas do Studio vocês <3
OP, aplicadas na
Webinar.
Se ainda assim sentiu que quer saber mais, há sempre a
possibilidade de fazer um treinamento na Datamine, basta entrar
em contato pelo support.sa@dataminesoftware.com
Dúvida Resposta
Aplicação desses As dicas da semana são ótimas para isso, pois na maioria das vezes
métodos em dados elas trazem um exemplo prático no fim. Te aconselho a dar uma
reais, furos por olhada nelas.
exemplo. Importação Acredito também que muito do teu interesse são em ferramentas
destes dados e de geologia, que estão agrupadas no Studio RM. Nesse caso,
aplicação das também te aconselho a dar uma olhada nos vídeos no Youtube,
ferramentas sobre pois como o webinar foi mais focado em planejamento de mina a
esse banco de dados, céu aberto mesmo, acabamos vendo mais ferramentas do Studio
com uma rápida OP:
passagem por criação https://www.youtube.com/channel/UCpJcOP0wHuiPSmEZIOmK3MQ
de layouts para
apresentação dos
resultados.
Modelos de Blocos, Já tem algumas coisas nos webinars da Datamine Brasil sobre todos
Estimativas, Aplicação de esses tópicos:
ferramentas
https://www.youtube.com/playlist?list=PLD0bNzH8b-
Geoestatísticas, Scripts,
H2Q239sc2m6DI0OheWh36-G
etc...
Impacto do uso de Com certeza foi incluído na nossa lista de sugestões para futuros
caminhões no webinars. Por enquanto, tem esse ótimo webinar sobre
sequenciamento. sequenciamento operacional, dizem que o consultor que ministrou é
gente finíssima:
https://www.youtube.com/watch?v=9GZouqs40Co&list=PLD0bNzH8b
-H2Q239sc2m6DI0OheWh36-G&index=7&t=6s
Operações com modelos Tem bastante coisa nas dicas da semana, vale a pena dar uma olhada
de blocos
www.dataminesoftware.com
Douglas Alegre
Email | douglas.alegre@dataminesoftware.com