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Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu,
e, com a maior exactidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a
confessar os pecados mortais, visto que pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e
actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua
dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na
direcção do Céu.
Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se
que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote
revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.
Cumpri a penitência que me foi imposta na última confissão? Fiz reparação das injustiças que porventura
cometi? Desde a última vez que me confessei, esforcei-me por pôr em prática os propósitos de emenda e por
viver segundo o Evangelho?
I. O Senhor diz: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as
tuas forças».
Primeiro mandamento: Adorar a Deus sobre todas as coisas.
Creio que a santa Igreja nos ensina o Evangelho de Jesus? Desejo e espero de Deus, com firme confiança, a vida
eterna e as graças para a merecer? Tenho uma vontade firme de dar a Deus o que Lhe é devido? Escuto ou leio a
palavra de Deus com frequência e atenção? Procuro purificar o espírito e o coração das falsas imagens de Deus?
Estudo e aprofundo o ensino do Concílio, do Papa e dos Bispos? Fui indiferente quanto à minha Fé Católica —
acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais? Alguma
vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei? Presumi em qualquer altura que
tinha garantida a misericórdia de Deus? Desesperei da misericórdia de Deus ou detestei a Deus? Faço oração de
manhã e à noite? Rezo alguma parte da Liturgia das Horas? Se sou pai ou mãe de família, rezo com os meus
filhos? Se sou jovem, convido os meus pais e irmãos a rezar comigo? Escolho o melhor tempo para orar? No
princípio de cada dia ofereço a Deus os meus trabalhos, alegrias e sofrimentos? Antes das refeições bendigo a
Deus pelo alimento que me dá e peço-Lhe que dê pão a quem o não tem? Peço-Lhe com frequência que me não
deixe cair em tentação? A recitação do Rosário faz parte da minha vida de oração a Deus, por Maria? Tomei
parte num acto de culto não católico? Já alguma vez tive medo ou vergonha de me apresentar como cristão?
Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos, covardia? Quando os homens fazem leis contra
os mandamentos de Deus, como as do divórcio, do aborto e da eutanásia, rejeito-as de todo o coração, ou
aprovo-as e passo a orientar-me por elas? Divinizo o que não é Deus, como eu mesmo, o dinheiro, o prazer, a
beleza, o desporto, os artistas e desportistas, os animais de estimação, a raça, o Estado e as suas figuras
públicas? Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião? Dedico mais amor ou
ponho mais confiança em alguém do que em Deus? Sou supersticioso e deixo-me conduzir ou recorro a
crendices, a práticas supostamente reveladoras do futuro, como a adivinhação, a horóscopo, a magia ou a
feitiçaria? Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a
Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo
obrigatórias neste caso?
II. O SENHOR DIZ: “É ESTE O MEU MANDAMENTO: QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS
AMEI”.
Quinto mandamento: Não matar nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo
Alguma vez cooperei com os pecados de outrem ou fiz deliberadamente com que outros pecassem:
Aconselhando? Mandando? Consentindo? Provocando? Lisonjeando? Ocultando? Compartilhando? Silenciando?
Defendendo o mal feito? Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém? Alimentei ódio para
com alguém? Oprimi alguém? Desejei vingar-me? Provoquei a inimizade entre outras pessoas? Discuti ou lutei
com alguém? Desejei mal a alguém? Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo? Recuso-me a falar com
alguém, ou ressentimento de alguém? Regozijei-me com a desgraça alheia? Tive ciúmes ou inveja de alguém?
Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me? Embriaguei-me ou usei
drogas ilícitas? Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)? Deixei de
corrigir alguém dentro das normas da caridade? Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando
escândalo através de mau exemplo? Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a
tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.? Defendo o valor sagrado da vida
humana desde o seu início até ao seu término? Apresento o recurso à contracepção, à esterilização, ao aborto e
à eutanásia como sinal de retrocesso e atentados à vida? As posições a favor da vida contam sempre com a
minha adesão? Tenho bem firme na minha consciência que matar alguém voluntariamente é um pecado muito
grave contra a lei de Deus? Cometi algum assassínio? Participei nalgum atentado violento contra a vida ou a
integridade física dos outros? Aconselhei, procurei ou provoquei o aborto? Abuso do meu próximo? Sirvo-me
dele para os meus fins? Faço-lhe a ele o que não quero que me façam a mim? Fui para ele ocasião de escândalo
grave com as minhas palavras e acções? Deixei-me dominar pela cólera até ao ponto de desejar matar ou ferir
gravemente o meu próximo? Tenho ódio a alguém? Permiti que alguma ofensa ou discussão acabasse com uma
amizade sincera? Destruí o bom nome e a reputação de alguém? Colaboro em estruturas sociais que levam à
degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa? Abuso da comida, da bebida e dos medicamentos?
Sexto e Nono mandamento: Guardar castidade nos pensamentos, nos desejos, nas palavras e nas obras
Guardei os meus sentidos na pureza e na castidade? Lutei contra os pensamentos indignos? Afastei do meu
coração os maus sentimentos e desejos? As minhas intenções foram honestas? Consenti em olhares impuros?
Sou puro no meu olhar interior e exterior? Peço a Deus que me dê a virtude da continência? Neguei ao meu
cônjuge os seus direitos matrimoniais? Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos,
interrupção)? Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo? Cometi adultério ou fornicação
(sexo pré-marital)? Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura? Troquei beijos prolongados ou
apaixonados? Pratiquei a troca prolongada de carícias? Pequei impuramente contra mim próprio
(masturbação)? Deixei de controlar a minha imaginação? Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer
neles? Deixei-me dominar pelo prazer? Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei
conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura? Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais,
completos ou incompletos? Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra
pessoa? Li livros indecentes ou vi figuras obscenas, assistido a espetáculos e participado em divertimentos
contrários à honestidade cristã? Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou
permiti que os meus filhos os vissem? Disse palavras indignas e obscenas? Usei linguagem indecente ou contei
histórias indecentes? Ouvi tais histórias de boa vontade? Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em
recordar pecados antigos? Estive com companhias indecentes? Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as
ocasiões de impureza? Se tenho namorada ou namorado, estou a fazer do namoro uma preparação séria para o
casamento segundo a vontade de Deus? Cultivamos entre nós o respeito mútuo e a verdade? Os nossos gestos
de amizade estão a ser dignos de discípulos de Cristo? Estamos a ser sinceros um com o outro ou andamos a
enganar-nos? Pedimos a Deus, na nossa oração comum, a graça de virmos a ser um casal unido todos os dias da
nossa vida? Nos nossos gestos de amizade guardamos respeito um ao outro como irmãos em Cristo? Pedimos
ajuda a Deus e um ao outro nas nossas dificuldades mútuas? A fidelidade inviolável no nosso matrimonio e o
respeito mútuo são para mim, já desde agora, valores indiscutíveis? Se sou homem casado ou mulher casada,
prefiro a minha esposa ou o meu marido à minha própria vida? Ponho o seu amor acima de tudo? Sou fiel à
minha promessa de fidelidade conjugal? Cultivo sinceramente a virtude da castidade conjugal?
Nota: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou
tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para ajudá-lo e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso,
não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
Sétimo mandamento: Não furtar nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo
Furtei ou guardei injustamente coisas alheias, nomeadamente dinheiro? Restituí o que roubei, ou ainda o
guardo em meu poder? Cometi fraudes? Causei voluntariamente dano em propriedades privadas ou públicas?
Não restituí bens emprestados ou objectos perdidos? Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto? Adquiri alguma
coisa que sabia ter sido roubada? Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte
ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou). Danifiquei a
propriedade de outrem? Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem? Fui negligente na guarda
do dinheiro ou bens de outrem? Fiz batota ou defraudei alguém? Joguei em excesso? Recusei-me a pagar
alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento? Deixei de restituir alguma coisa emprestada? Se sou
trabalhador, procuro merecer o que ganho? Realizo o meu trabalho com perfeição? Sou fiel aos compromissos
que assumi livremente? Vejo o trabalho numa perspectiva cristã, como uma realização pessoal, uma
colaboração com Jesus na sua obra redentora e um meio de santificação de mim próprio? Lesei o meu patrão,
não trabalhando como se esperava de mim? Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de
ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo? Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e
confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto? Contribuo, segundo as minhas posses, para as
necessidades da minha comunidade paroquial, suas obras apostólicas e de caridade? Destino uma parte dos
meus rendimentos para a honesta sustentação dos ministros do Evangelho, segundo as determinações da
Igreja? A minha contribuição é dada com generosidade? Estimo os animais e trato-os com delicadeza? Faço-os
sofrer inutilmente ou desprezo as suas vidas? Gasto com eles somas que deveriam aliviar a miséria humana?
Tenho por eles o afecto só devido às pessoas?
Oitavo mandamento: Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar
o próximo)
Menti a respeito de alguém (calúnia)? As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
Falei ou agi contrariamente à verdade? Fiz reparação do mal que causei a alguém com as minhas mentiras?
Evito a duplicidade, a simulação e a hipocrisia? Digo sempre o que deve ser dito e guardo segredo do que deve
ser guardado? Manifesto, pelo exemplo da minha vida e pelo testemunho da palavra, que sou cristão? Sou
crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas? Lisonjeei outras pessoas? Sou
ponderado e comedido nos juízos que faço dos outros e nos meus comportamentos e atitudes? Fiz julgamentos
temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de
algum defeito moral ou crime)? Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas, mas ocultas
(maledicência)? Revelei os pecados de outra pessoa? Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma
coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)? Dei crédito ou apoio à
divulgação de escândalos sobre o meu próximo? Jurei falso ou assinei documentos falsos? Jurei falso a
propósito de alguma pessoa? Com palavras ou gestos irônicos depreciei alguém?
III. NOSSO SENHOR JESUS CRISTO DIZ: “SEDE PERFEITOS COMO O PAI DO CÉU É PERFEITO”.
O espírito das bem-aventuranças está a purificar o meu coração? Está a levar-me a procurar o amor de Deus
acima de tudo? Está a ensinar-me que a verdadeira felicidade não reside em qualquer riqueza, poder, glória ou
obra humana, nem em qualquer criatura, mas só em Deus? Estou a progredir nos caminhos que conduzem ao
Reino dos Céus? O sentido e valor fundamental da minha vida é Deus? Vivo animado pela esperança da vida
eterna? Sou constante e forte no meio das dificuldades? Deixo-me abater e desanimar diante dos obstáculos? O
ser interior que há em mim está a crescer com a idade? Tenho um programa de vida espiritual? Desse programa
faz parte a oração, a leitura da palavra de Deus e a participação frequente na Eucaristia e na Reconciliação?
Estou a lutar contra os meus defeitos, más inclinações e paixões? Julguei-me superior a alguém? Pretendo ter
sempre razão e impor a minha vontade? Dou pouco valor às opiniões e palavras dos outros? Tenho falta de
delicadeza no trato com o meu próximo? Estou a fazer render os dons que Deus me deu? Utilizo mal o meu
tempo? Passo os dias sem fazer nada? Tenho sabido aceitar as doenças e contrariedades da vida com espírito
cristão? As dores maiores e mais difíceis têm-me unido à Paixão de Jesus Cristo?
FINALMENTE:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).
ATO DE CONTRIÇÃO
Meu Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador, Pai e Redentor meu, Por ser vós quem sois e
porque vos amo sobre todas as coisas, pesa-me de todo o meu coração de vos ter ofendido, proponho
firmemente a emenda de minha vida para nunca mais pecar, apartar-me de todas ocasiões de ofender-vos,
confessar-me e cumprir a penitência que me foi imposta. Vos ofereço, Senhor minha vida, obras, e trabalhos em
satisfação de todos os meus pecados e assim como vos suplico, assim confio em vossa bondade e misericórdia
infinitas que mos perdoareis pelos méritos de vosso Preciosíssimo Sangue, Paixão e Morte e me dareis graça
para emendar-me e perseverar em vosso santo serviço até o fim de minha vida. Amém.
OU: