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FACULDADE DE TEOLOGIA DE ALAGOAS – FATEAL

CURSO BACHAREL EM TEOLOGIA

ALUNO: Daniel Manoel da Silva

PROFESSOR ORIENTADOR: Silvano Marcos da Silva Santos

ARÉA: Escatologia

TEMA: As 70 semanas de Daniel ao longo da história

PROBLEMA: Qual o objetivo das 70 semanas no passado presente e futuro?

OBJETIVO GERAL:

Esclarecer qual o propósito das 70 semanas no passado presente e futuro, permitindo assim o
alerta do povo de um modo geral para não sofrer o que Israel sofreu.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 Explicar o significado e divisões das 70 semanas


 Revelar o que já foi comprido, o que está sendo cumprindo e o que vai se cumprir
 Mostrar a importância das 70 semanas para a humanidade

JUSTIFICATIVA

A escatologia é um assunto de suma importância nos nossos dias. Querendo ou não


estamos mergulhados nos acontecimentos escatológicos. Logo ressaltamos a necessidade de
conhecer um pouco mais sobre tudo que já estava projetado desde o Gênesis.
As 70 semanas envolvem todos os acontecimentos mundiais. É o relógio de Deus a
partir do povo escolhido e cujo objetivo é tirar o pecado do povo.
Analisando Daniel 9.24 vemos que existem 7 objetivos das 70 semanas a fim de tirar o
pecado de Israel, a saber: Extinguir a transgressão; Dar fim aos pecados; Expiar a iniquidade;
Trazer a justiça eterna; Selar a visão; Selar a profecia e Ungir o Santo dos Santos.
A contagem das 70 semanas iniciou no final do cativeiro de Israel executado pelo
grande rei babilônico conhecido como “o rei dos Caldeus”.
O livro de Daniel traz um sonho que retratou dos reinos daquela época. Babilônia foi o
primeiro reino e grande império mundial, segundo o medo-persa, terceiro o gregoriano e o
quarto o romano, todos representados pela conhecida estátua de Nabucodonozor.
Ao longo da história o primeiro reino a cair foi o babilônico, vencido pelo medo-persa,
depois os gregos venceram os medo-persas e depois os romanos venceram os gregos e assim
deu-se fim aos quatro impérios mundiais. O que existe hoje é somente a ação do império
romano, representado pelas duas pernas da estátua de Nabucodonozor, que são os maiores
membros do corpo da estátua, representando a extensão do romanismo.
Ao longo do tempo, querendo ou não, todos nós estamos debaixo da Lei. Baseado no
livro de Gálatas 4.4, Jesus nasceu debaixo da Lei, isto é, debaixo do jugo romano, porque na
época, quem dominava Israel era o sistema romano. Quando Cristo morreu, a contagem das
70 semanas parou e mantém-se estagnada até hoje. Este espaço de Cristo até nós é chamado
de a “dispensação da graça”.
Quando Cristo arrebatar a Igreja então começará a contagem da última semana, que é
equivalente a 7 anos. Já se cumpriram 483 anos e com esta última semana (7 anos) completar-
se-á o total de 490 anos, que é equivalente a 70 semanas (1 semana equivale a 7 anos).
Com o arrebatamento da igreja, vai acontecer o que está escrito no livro de
Apocalipse. Teremos a abertura dos primeiros 4 selos, a saber: Primeiro selo: cavalo branco,
que representa a falsa paz; Segundo selo: cavalo vermelho, que representa derramamento de
sangue ou pena capital; Terceiro selo: cavalo preto, que representa racionamento ou fome
mundial e o Quarto selo: cavalo amarelo: que representa morte e inferno.
Logo após, aparece o trono majestoso, os quatro seres viventes (leão, bezerro, homem
e a águia), posteriormente os 24 anciãos que representam a igreja do velho e do novo
testamento, em seguida os mártires da grande tribulação e o livro comido por João.
Teremos então a conclusão dos 7 selos, com as sete trombetas e as sete taças.
O Apocalipse mostra que neste período vão ressurgir os acontecimentos passado,
como por exemplo, o que aconteceu na era de Nabucodonozor, que na sua época mandou que
todas as pessoas grandes e pequenas adorassem a estátua que ele levantou. No Apocalipse vai
se levantar a imagem da besta que cobrará a adoração de todos e quem não a adorar, vai sofrer
pena capital, por isso que todos terão que receber o sinal ou o número da besta, na mão ou na
testa.
Neste período vão ser levatadas duas bestas, a besta que sobe do mar e a besta que
sobe da terra. Depois vai surgir uma mulher vestida de escarlate, que é um simbolismo da
grande prostituta Babilônia, que posteriormente vai ser julgada e caída.
Teremos então o julgamento das nações, que ocorrerá no final da grande tribulação.
Voltando para estátua é importante salientar que nos pés eram formados de ferro
misturado com barro, tendo no total 10 dedos. Esses dedos representam os dez reinos que
surgirão no Apocalipse, que não vão se unir, porque ferro não se une com barro. E de uma vez
por todas, uma pedra caída do céu (sem mãos) vai bater nos pés da estátua e a esmiuçará. E
esta pedra - que é Cristo - vai vencer Babilônia, tornando-se num montão que preencherá toda
a terra. Isto remete ao último governo, aquele que não terá fim, que é o governo de Cristo.
A partir daí entrará o milênio que será um reino de paz, onde Cristo será o Rei, e no
final do milênio os ímpios serão julgados e após o julgamento, entrará o eterno e perfeito
Estado.
O estudo do Apocalipse traz um assunto de deveras importância porque trata de
acontecimentos passados, do presente e do futuro. O povo de Israel, por não ter se atentado
aos tempos e profecias, sofreram graves danos. O cumprimento das 70 semanas é inevitável
porque já está determinado por nosso Senhor e Sua palavra é inviolável. Assim como
aconteceu nos dias anteriores dos 70 anos do cativeiro babilônico, Deus está dando a
oportunidade ao povo, através de seus profetas, cabe ao povo ouvir e dar crédito. Como se
cumpriu anteriormente, assim também será neste tempo presente chamado “tempo da graça”.
A porta vai se fechar.
Entendemos assim que através do estudo das 70 semanas poderemos obter orientações
para os seres humanos de nosso tempo e do tempo vindouro, a fim de a vivermos uma vida
piamente e livrar-nos dos horrores vindouros.

METODOLOGIA: Este trabalho será organizado e desenvolvido por meio de pesquisa


bibliográfica.

INTRODUÇÃO

A escatologia é um assunto de suma importância nos nossos dias. Querendo ou não


estamos mergulhados nos acontecimentos escatológicos. Faz-se então necessário conhecer um
pouco mais sobre tudo o que já estava projetado desde o Gênesis.
As 70 semanas é uma linguagem bíblica para descrever ao longo da história o tratado
de Deus com a humanidade, visto que Deus tem o controle de suas criaturas e chama-as à
responsabilidade, já que ninguém pode se esquivar dos projetos do Senhor, porque de acordo
com o Salmos 24 “tudo é Dele”.
O tempo das 70 semanas iniciou desde a ordem do rei Artaxerxes e dentro deste tempo
vemos o trabalhar do Senhor para Ele se tornar conhecido pelo ser humano. Apesar de tudo
isso os homens não O compreenderam, visto que continuam na mesma inércia como dantes.
O objetivo das 70 semanas era para tirar o pecado de Israel. O povo de Israel, por não
ter se atentado aos tempos e profecias, sofreram graves danos. Assim como aconteceu nos
dias anteriores dos 70 anos do cativeiro babilônico, Deus está dando a oportunidade ao povo,
através de seus profetas, cabe ao povo ouvir e dar crédito.
Nesse tempo Deus sempre usa os seus, não na qualidade dos profetas, mas com outra
intensidade, sem fugir do mesmo teor, sempre advertindo o povo.
O cumprimento das 70 semanas é inevitável porque já está determinado por nosso
Senhor e Sua palavra é inviolável. Como se cumpriu anteriormente, assim também será neste
tempo presente chamado “tempo da graça”. A porta vai se fechar.
Se faz necessária então uma exposição por parte de quem conhece o assunto, para uma
melhor compreensão de todos.
Entendemos assim que através deste estudo das 70 semanas poderemos obter
orientações para os seres humanos de nosso tempo e do tempo vindouro, a fim de vivermos
uma vida piamente e livrar-nos dos horrores vindouros, afinal, tudo o que foi escrito foi uma
inspiração divina e sempre servirá para o nosso elevo espiritual.

REFERÊNCIAS

A BÍBLIA. Aplicação Pessoal. Versão Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: Casa


Publicadora das Assembleias de Deus, 2004, p. 1834, Velho Testamento e Novo Testamento.

COHEN, Armando Chaves, Estudo sobre o Apocalipse, Rio de Janeiro: Casa Publicadora
das Assembleias de Deus, 1982.

SILVA, Antônio Gilberto da, Daniel e Apocalipse. 2ª ed, Rio de Janeiro: Casa Publicadora
das Assembleias de Deus, 1984.

_______________. O Calendário da Profecia. 2ª ed, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das


Assembleias de Deus, 1985.

SILVA, Severino Pedro da, Daniel, versículo por versículo, Rio de Janeiro: Casa
Publicadora das Assembleias de Deus, 1996.
SILVA, Severino Pedro da, Estudo sobre o Apocalipse, 6ª ed, Rio de Janeiro: Casa
Publicadora das Assembleias de Deus, 1997.

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