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CHACRAS OU CENTROS DE FORÇA

Chacra é uma palavra de origem do sânscrito


e significa círculo (vórtices) de mais ou menos
5cm de diâmetro, quase sem brilho no ser
menos espiritualizado e mais luminoso no ser
mais espiritualizado.
Chacras ou Centros de força são
acumuladores e distribuidores de força
espiritual, situados no perispírito, pelos quais
transitam os fluidos energéticos.

André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos,


revela que o corpo espiritual, também
formado por bilhões de células, possui centros
vitais.
Estes centros vitais são os chamados chacras.

São eles (p. 31/32, 25ª Edição, Evolução em


Dois Mundos):
Informa André Luiz, em “Evolução em dois
Mundos”, que:
São os centros vitais fulcros energéticos que,
sob a direção automática da alma, imprimem
às células a especialização extrema, pela qual
o homem possui no corpo denso, e detemos
todos no corpo espiritual em recursos
equivalentes, as células que produzem fosfato
e carbonato de cálcio para a construção dos
ossos, as que se distendem para a
recobertura do intestino, as que
desempenham complexas funções químicas no
fígado, as que transformam em filtros do
sangue na intimidade dos rins e outras tantas
que se ocupam do fabrico de substâncias
indispensáveis à conservação e defesa da vida
nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que
nos constituem o cosmo vivo de manifestação.
Informa ainda o instrutor Clarêncio, na obra
Entre a Terra e o Céu, do mesmo autor
espiritual:

(…) o nosso corpo de matéria rarefeita está


intimamente regido por sete centros de
forças, que se conjugam nas ramificações dos
plexos que, vibrando em sintonia uns como os
outros, ao influxo do poder diretriz da mente,
estabelecem para o nosso uso, um veículo de
células elétricas, que podemos definir como
sendo um campo eletromagnético, no qual o
pensamento vibra em circuito fechado. E
completa: (…) nossa posição mental
determina o peso específico do nosso
envoltório espiritual e, conseqüentemente, o
habitat que lhe compete, (…) tal seja a
viciação do pensamento, tal será a
desarmonia dos centros de força.
Centro Coronário

Sobre este centro vital, André Luiz afirma que


temos particularmente nele o ponto de
interação entre as forças determinantes do
Espírito e as forças fisiopsicossomáticas
organizadas.

Dele partindo, desse modo, (…) a corrente de


energia vitalizante formada de estímulos
espirituais com ação difusível sobre a matéria
mental que o envolve, transmitindo aos
demais centros da alma os reflexos vivos de
nossos sentimentos, idéias e ações, tanto
quanto esses mesmos centros,
interdependentes entre si, imprimem
semelhantes reflexos nos órgãos e demais
implementos de nossa constituição particular,
plasmando em nós próprios os efeitos
agradáveis ou desagradáveis de nossa
influência e conduta.

A mente elabora as criações que lhe fluem da


vontade, apropriando-se dos elementos que a
circundam, e o centro coronário incumbe-se
automaticamente de fixar a natureza da
responsabilidade que lhe diga respeito,
marcando no próprio ser as conseqüências
felizes ou infelizes de sua movimentação
consciencial no campo do destino.

Notamos através desta afirmativa que o


centro coronário tem a função de
supervisionar os outros centros vitais e que
ele é o responsável pela implementação da lei
de causa e efeito na intimidade do Ser
Espiritual.

Centro Cerebral

Está contíguo ao centro coronário, que ordena


as percepções de variada espécie, que, na
vestimenta carnal, constituem a visão, a
audição, o tato e a vasta rede de processos da
inteligência que diz respeito à palavra, à
cultura, à arte, e ao saber. É no centro
cerebral que possuímos o comando do núcleo
endócrino, referente aos poderes psíquicos.

Centro Laríngeo
É o centro vital que preside aos fenômenos
vocais, inclusive as atividades do timo, da
tireóide e das paratireóides, controlando
notadamente a respiração e a fonação.

Centro Cardíaco

É o que sustenta os serviços da emoção e do


equilíbrio geral, dirigindo a emotividade e a
circulação das forças de base.

Centro Esplênico

Conforme orientação dada pelo ministro


Clarêncio na obra “Entre a Terra e o Céu”, o
Centro Esplênico regula a distribuição e a
circulação adequada dos recursos vitais em
todos escaninhos do veículo de que nos
servimos. Relativo ao corpo denso, ele está
situado na região do baço.

Centro Gástrico

Responsabiliza-se pela penetração de


alimentos e fluidos em nossa organização, é
pela digestão e absorção dos alimentos
densos ou menos densos que, de qualquer
modo, representam concentrados fluídicos
penetrando-nos a organização.

Centro Genésico
Neste centro se localiza o santuário do sexo,
como templo modelador de formas e
estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à
associação e à realização entre as almas.

A FUNÇÃO DOS CENTROS DE FORÇA


Escrito por Bernardino da Silva Moreira

Começaremos com o centro genésico, conhecido


dos teosofistas, como chakra fundamental.
(Nas funções concernentes a cada centro, só serão
dadas as mais importantes, principalmente
as que não sejam objeto de polêmicas, entre os
estudiosos do assunto).
Segundo o instrutor Clarêncio, o centro genésico
seria o local onde estaria situado
“o santuário do sexo”, que teria como função
basilar, dentre outras, a de servir
“como templo modelar de formas e estímulos.”
Joana de Ângelis através de Divaldo P. Franco, (o
canário da terra chamada Brasil, que com sua
oratória brilhante, faz renascer do Cristianismo as
verdades consoladoras
do Espiritismo), acredita, também, que o centro em
destaque, seja o responsável
pela reprodução, e gerador de “recursos para o
perfeito entrosamento dos seres na
construção dos ideais de engrandecimento e beleza
em que se movimenta a Humanidade.”
O centro gástrico “se responsabiliza pela
penetração de alimentos e fluidos em
nossa organização.”
Joana de Ângelis, observa que além de conduzir os
processos digestivos, na assimilação
de energias vitalizantes, tem o respectivo centro a
função de eliminar os detritos
“dos alimentos encarregados da manutenção do
corpo.”
Jorge Andréia em seus estudos sobre a “Energia do
Psiquismo”, concluiu que o
centro gástrico teria “sob sua custódia a absorção
dos alimentos como resultado
do trabalho químico do aparelho digestivo, onde as
funções hepáticas representariam
sua grande manifestação.”
O centro esplênico “está sediado no baço,
regulando a distribuição e a circulação
adequada dos recursos vitais em todos os
escaninhos do veículo de que nos servimos.”
É também o mencionado centro “que se
responsabiliza pelo labor da aparelhagem
hemática, controlando o surgimento e morte das
hemáceas, volume e atividade, na
manutenção da vida.”
O centro cardíaco é o ostentador das atividades “da
emoção e do equilíbrio em
geral”, principalmente “pela aparelhagem
circulatória”, também, “dando orientação aos
fenômenos desencadeados nesta área do sistema
autônomo (nó de Keit-Flack e His).”
O centro laríngeo tem como função basilar, a de
presidir “aos fenômenos vocais,
inclusive as atividades do timo, da tireóide e das
paratireóides.” É também o referido centro o
controlador dos fenômenos da respiração.”
O centro cerebral “ordena as percepções de variada
espécie, percepções essas
que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a
audição, o tato e a vasta rede
de processos da inteligência que dizem respeito à
palavra, à Cultura, à Arte, ao
Saber. É no centro cerebral que possuímos o
comando do núcleo endocrínico, referente
aos poderes psíquicos.”  É este centro responsável
“pela transformação dos neuroblastos em
neurônios”, também, “comandando desde os
neurônios às células
efetoras.”
O centro coronário é o veículo de expressão
máxima “por ser o mais significativo
em razão do seu auto potencial de radiações, de
vez que nele assenta a ligação com
a mente, fulgurante sede da consciência. Este
centro recebe em primeiro lugar os
estímulos do Espírito, comandando os demais,
vibrando todavia com eles em justo
regime de interdependência. Considerando em
nossa exposição os fenômenos do corpo
físico, e satisfazendo aos impositivos de
simplicidade em nossas definições, devemos
dizer que dele emanam as energias de sustentação
do sistema nervoso e suas subdivisões,
sendo o responsável pela alimentação das células
do pensamento e o provedor de todos
os recursos eletromagnéticos indispensáveis à
estabilidade orgânica. É, por isso,
o grande assimilador das energias solares e dos
raios da espiritualidade Superior
capazes de favorecer a sublimação da alma.”

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