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HOMEM COMO UNIDADE BIO-PSICO-SOCIO-CULTURAL

Actualmente usamos o modelo bio-psico-social, na tentativa de compreender as pessoas e os


factores que influenciam seus comportamentos”. Dizer que o homem é um ser bio- cultural
não é simplesmente justa pois, estes dois termos, mostram que eles se co-produzem e que
desembocam nesta dupla proposição: todo o acto humano é, ao mesmo tempo, totalmente
biológico e totalmente cultural.

Todo ser humano à nascença já constitui-se como indivíduo, com qualidades de integridade
próprias, particularidades que o distinguem dos outros. O mesmo não se pode dizer em
relação à Personalidade. O ser humano forma sua personalidade em resultado da sua
constituição biológica (características herdadas), das influências do meio social e cultural do
contexto em que se encontra (aquisições do meio), assim como das experiências de vida
(desenvolvimento), e sempre considerando seu desenvolvimento psicológico (estabilidade
emocional, de sentimentos). Por tal se diz ser uma unidade biopsico-social.

De forma clara, para dar ênfase ao termo bio-psico-socio-cultural, é necessário definir o


roteiro bio-psico-socio-cultural na óptica psicológica:

Bio-psicologia: é uma área de estudo e investigação psicológica que tenta explicar o


comportamento numa base orgânica. É uma área também conhecida por psicofiologia,
neuropsicologia e genética comportamental.

Socialização: é um processo através do qual uma pessoa aprende as regras ou normas da


sociedade.
Em 1667, o físico ingles Robert Hooke, experimentando o seu microscopio composto verificou que a
cortica não é homogénea como o vidro, ou qualquer metal, mas que nela existiam numerosas
cavidades, semelhantes aos alvéolos de um favo de abelhas. A essas cavidades deu o nome de
células( pequenas celas).

Em 1671, o sabio italiano Malpighi confirmou a observação de Hooke, e verificou também que
vários vegetais são contituidos por pequenas cavidades muitas das quais, ao contrario das cortica,
são cheias de liquido.

Em 1831 o botânico ingles Robert Brown, examinando a epiderme de varias plantas descobriu que
cada célula tem no seu interior, um suco em movimento constante, e um corpúsculo arredondado e
refrigentes a que deu o nome de núcleo.

Em 1838no botânico alemão Scheiden demonstra que todas as plantas são formadas por unidades
independentes, com sua própria vida e que a vida da planta inteira é a soma da actividade cital de
todos os seus elementos. O Schleiden é assim considerado o fndador da teoria celular.

Em 1839 o zoólogo Schwan demonstrou haver o mesmo processo nos seres animais. Assim, hoje
todos os seres vivos são contituidos por uma célula ou por um conjunto de células.

O conjunto de células forma o tecido, o conjunto de tecidos forma o órgão e o conjunto de órgãos
desempenhando a mesma função forma o sistema.

O cérebro

Tem a função de coordenar todas as ações consciente (voluntarias) e inconscientes (involutarias)


desenvolvidas pelo individuo. Divide-se em duas partes ou hemisférios: Hemisferio esquerdo e
direito. Os dois hemisférios, tem no entanto, funções diferentes. O hemisfério esquerdo é o
hemisfério da linguagem, sendo responsável pelas representações logicas e analíticas que
desenvolvemos da realidade que nos rodeia.

Para se estudar e compreender-se o comportamento humano importa compreender também a


constituição do organismo, isto é, o seu funcionamento do ponto de vista fisiológico. Dos diferentes
sistemas que constituem o organismo humano destaca-se o sistema nervoso capitulo que estamos
agora a tratar. O sistema Nervoso compreende o conjunto de órgãos que transmitem a todo o
organismo os impulsos necessários aos movimentos e às diversas funções, e recebem do próprio
organismo e do mundo externo as sensações.
O hemisfererio direito parece ser especializado na compreensão holística dessa realidade, na
contrucao de conceitos abstratos e reconhecimento de padroes. Os hemisférios cerebrais
encontram-se envolidos por uma camada muito fina designda de córtex cerebral.

Nesta camada normalmente, distingue-se duas áreas fundamentais entre elas: a projeção e a
associação.

Nas aeas de projeção motoras, ou sensoriais, encontra-se ‘’projetadas’’ ou representadas as


informações referentes aos movimentos ou às sensações. As áreas de associação estão
provavelmente implicadas nos processos mentais superiores.

O cerebelo é uma outra componente do sistema nervoso cuja responsabilidade é coordenar os


movimentos e intervir no equilíbrio do corpo e na orientação.

Esta componente desempenha ainda duas funções fundamentais:

a) Coordenação da atividade motora;


b) Manutenção da harmonia dos movimentos do nosso corpo isto é, matem a posição do
equilíbrio do corpo.

O bulbo raquidiano controla as funções ou respostas orgânicas somáticas comopor exemplo o ritmo
respiratório, e circulação sanguínea. Também controla actividades reflexivas vitais como engolir,
tossir, vomitar e espirrar. As drogas tais como a cocaína, heroína e anfetaminas danificam o bulbo
raquidiano impossibilitando o controle dessas accoes reflexas.

O tronco cerebral recebe informações da pele e dos músculos da cabeca e também grande parte da
informação dos sentidos especiais como a audição o equlibrio e o gesto. Controla ambem a saída
motora dos músculos da face, pescoço e olhos e determina os níveis de vigilia de alerta.

A figura 1 representa as partes constituintes do sistema nervoso central sendo a destacar 1. O


cérebro, o cerebelo e a medula espinal.

Figura 1. Constituição do sistema nervoso central. Fonte


(http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso)
O sistema nervoso constitui portanto, o centro da actividade comportamental do ser humano. Ele é
constituído por uma rede complexa de células nervosas cuja função é regular as reacções ou
respostas dos estímulos do mundo externo.

Pode-se dizer que tudo o que o homem faz o que lhe acontece é coordenado e processado por este
sistema.

O sistema nervoso como um todo é constituído por células nervosas chamadas neurónios. Estas
células são responsáveis pela condução de impulsos nervosos de e para o sistema nervoso.

Cada neurónio funciona como um gerador de impulsos. Isto é, em cada instante cada neurónio
“decide” emitir ou não um impulso nervoso em função das informações fornecidas por outros
neurónios.

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