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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Índice
Introdução …………………………………………………….……………………………….4
Conclusão..................................................................................................................................11
Referências bibliográficas.........................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho de Psicologia Geral que tem como tema principal O Desenvolvimento
psíquico e da consciência humana, A psique como conjunto de reflexos da realidade no
cérebro dos homens caracteriza-se por possuir diferentes níveis. O mais alto nível da psique,
que é própria do Homem que forma a consciência, no entanto na elaboração do trabalho, fui
em busca do foco que são aspetos fundamentais do tema.
Objetivos Gerais:
Objetivos específicos:
Para a realização do trabalho não só foi para conhecer a cerca do desenvolvimento psíquico e
da consciência, mas também saber os seus respetivos objetivos específicos tais como:
Estrutura do Trabalho
O presente trabalho pela sua organização destaca-se: capa, folha de Rosto, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e a respetiva referência bibliográfica.
Metodologias
Para o desenvolvimento deste trabalho cientifico foi usada uma metodologia bibliográfica,
que foi baseada na leitura de algumas obras que tratam da Psicologia.
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Hereditariedade e comportamento
No entanto para além das estruturas influenciadoras e dos comportamentos comuns a todas as
pessoas, a hereditariedade modela o que é exclusivo a cada pessoa. Seus genes têm algo a
dizer sobre uma capacidade de aprendizagem e se somos ou não propensos á depressão.
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Genética do comportamento
A genética do comportamento, um ramo da psicologia e também da genética, estuda as bases
herdadas da conduta e da cognição. Abrange diferenças individuais e de espécie (evolutivas).
Os geneticistas do comportamento pressupõem que tudo o que as pessoas fazem depende, em
algum grau, das estruturas físicas subjacentes. Sua tarefa é definir exatamente quanto de um
determinado acto é modelado pela hereditariedade e quanto o é pelo ambiente. Eles
pesquisam também os mecanismos biológicos pelos quais os genes afetam o comportamento
e a cognição.
Isto é apenas uma estimativa. Se os contássemos sem parar a proporção de um por segundo,
estaríamos contando por cerca de 6 mil anos! Multidões de neurônios no sistema nervoso
têm de trabalhar junto para manter a informação fluindo eficientemente. Para fazer isso, eles
estão organizados em equipas, várias das quais têm funções e deveres especializados que
dependem, antes de tudo, de sua localização. (LEONTIEV, 1978).
O Sistema Nervoso Central (SNC) é a porção do sistema nervoso que fica dentro do crânio e
da coluna espinhal. Assim, o SNC compreende o cérebro e a medula espinhal. O SNC é
banhado na sua “sopa” nutritiva especial chamada fluido cérebroespinal (FCE). Este fluido
alimenta o cérebro e fornece-lhe uma proteção. Embora derivado do sangue, o FC é
cuidadosamente filtrado (fonte autor 2016).
Para entrar no fluido cérebroespinal, as substâncias do sangue têm de passar pela barreira
cérebro-sanguínea, um mecanismo membranoso semipermeável que impede a passagem de
certas substâncias químicas entre a corrente sanguínea e o cérebro. Esta barreira evita que
algumas drogas entrem no FCE e afetem o cérebro.
A Medula Espinhal
A medula espinhal liga o cérebro ao resto do corpo através do sistema nervoso periférico.
Embora se pareça com um cabo do qual os nervos somáticos saem, ela é parte do sistema
nervoso central e vai desde a base do cérebro até um nível abaixo da cintura, abrigando
aglomerados axônios que carregam os comandos do cérebro aos nervos periféricos e
conduzem sensações de periferia do corpo cérebro. Muitas formas de paralisia resultam de
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danos na medula espinhal, facto que ressalta o papel crítico que ela representa na transmissão
de sinais do cérebro aos neurônios que movem os músculos do corpo.
O Cérebro
Evidentemente, a glória suprema do sistema nervoso central é o cérebro, que,
anatomicamente, é a parte do sistema nervoso central que preenche a porção superior do
crânio. Embora pese apenas cerca de 2 quilos e possa ser carregado em uma das mãos, ele
contém bilhões de células que interagem, integram informação de dentro, coordenam as ações
do corpo e nos capacitam a falar, pensar, recordar, planear, criar e sonhar. (fonte P.G-UP-
MTZ-2016).
Constitui o primeiro e o mais importante corte que separa o sistema nervoso central (cérebro e
medula espinhal) do sistema nervoso periférico. O sistema nervoso periférico é formado por
todos os nervos que ficam fora do cérebro e da medula espinhal. Nervos são aglomerados de
fibras de neurônios (axônios) que estão no sistema nervoso periférico. Essa porção do sistema
nervoso é exatamente o que parece, a parte que se estende para a periferia (parte de fora) do
corpo. O sistema nervoso periférico pode ser subdividido em dois: somático e autônomo.
O sistema nervoso somático é formado por nervos que se conectam aos músculos esqueléticos
voluntários e aos recetores sensoriais. Estes nervos são os cabos que carregam informação dos
recetores na pele, músculos e juntas ao sistema nervoso central e também ordens do sistema
nervoso central aos músculos. Estas funções requerem dois tipos de fibras nervosas:
Aferentes, que são axônios que carregam informação para dentro do sistema nervoso central
da periferia do corpo; Os eferentes, que são axônios que carregam informações para fora do
sistema nervoso central até a periferia do corpo. O sistema nervoso somático permite que nos
sintamos e movamos no mundo (LOUREIRO, 2015).
O sistema nervoso autónomo é formado de nervos que se ligam ao coração, aos vasos
sanguíneos, aos músculos lisos, e s glândulas. Como o próprio nome indica, é um sistema
separado (autónomo), embora seja principalmente controlado pelo sistema nervoso central. O
sistema nervoso autónomo controla funções automáticas, involuntárias, em que normalmente
as pessoas não pensam, como a batida cardíaca, a digestão e a transpiração. Ele intermédia
muito de o despertar fisiológico, que ocorre quando as pessoas experimentam emoções.
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Imagine-se, por exemplo, caminhando para casa sozinho a noite, quando uma pessoa, de
aparência pobre aparece atrás de nós e começa a seguir-nos. Caso sintamo-nos ameaçados, a
nossa batida cardíaca e respiração intensar-se-ão. A nossa pressão sanguínea poderá subir,
possivelmente sentiríamos arrepios, e as palmas das mãos poderão começar a transpirar. Estas
reações difíceis de controlar são aspectos do despertar autónomo. O sistema nervoso
autónomo pode ser dividido em dois ramos: simpático e parassimpático.
É o ramo do sistema nervoso autónomo que mobiliza os recursos do corpo para a emergência.
Ela cria a reação de luta ou fuga. A ativação deste sistema desacelera processos digestivos e
drena o sangue da periferia, diminuindo o sangramento em caso de ferimento.
O herdado e o meio
acção do meio não é independente dessas disposições. Por um lado, qualquer fator hereditário
opera de modo diferente quando as condições do meio ambiente variam. Por outro lado, as
condições do meio ambiente exercem diferentes influências sobre as características
hereditárias.
Era comum considerar a herança é rígida, fixa, imutável, irreversível algo como código ou
lista de instruções e procedimentos que não admite modificações e na qual cada “instrução”
age de modo independente das demais mas hoje tal posição não se sustenta por que também
os genes podem sofrer uma mutação, brusca ou não.
Portanto, Dizer que um os “genes influenciam x ou y” não quer dizer que os “genes
determinam x ou y”. Tão pouco quer dizer que o ambiente tenha pouca influência sobre a
qualidade em questão. Do início até ao fim da vida, os organismos estão densos
constantemente moldados tanto pela hereditariedade como pelo ambiente. A natureza e a
extensão de uma influência sempre dependem da contribuição da outra.
A extraordinária variedade que o meio ambiente tem (clima, condições de vida) suscitou a
diferenciação dos organismos (na terra vivem milhões de espécies de animais). Entre toda a
multiplicidade de fenómenos terrestres, existem suas mudanças cíclicas anuais, a mudança do
dia e da noite, as mudanças de temperatura etc., e todo o organismo vivente adapta-se as
condições existentes.
dos seres viventes, ou seja, dito em outras palavras, a existência dos organismos viventes esta
condicionada causalmente pelo meio ambiente. Quanto mais alta e a capacidade do reflexo
dentro de um determinado meio, mais livre e a espécie do influxo do meio.
O meio, como a mateira, não e invariável, ele evolui. A este meio em evolução adapta-se a
espécie animal que nele habita. Pode acontecer, sem dúvidas, que o meio radicalmente se
modifique para alguns animais e isto influencia no desenvolvimento das funções psíquicas,
ao mesmo tempo, a mudança ocorrida não exerce uma influência determinante no
desenvolvimento das funções dos outros animais (DAVIDOFF, 1987).
Surgimento da consciência no processo da Actividade humana
Consciência
A psique como conjunto de reflexos da realidade no cérebro dos homens caracteriza-se por
possuir diferentes níveis. O mais alto nível da psique, que é próprio do Homem, forma a
consciência. A consciência e a forma superior integrante da psique do Homem que se forma
como resultado das condições histórico-sociais na actividade laboral e na permanente
comunicação oral com as demais pessoas. Neste sentido, pode-se dizer que a consciência é
última instância, um produto social, a consciência e a existência consciente.
Sem dúvidas existe uma imensa diferença qualitativa entre a psique humana mais altamente
organizada e a psique animal. Assim não e possível fazer uma comparação entre “linguagem”
dos animais e a linguagem humana, pois enquanto o animal com a sua linguagem pode
somente emitir sinais a seus congéneres, em relação a fenómenos limitados por uma situação
imediata, directa, pelo contrario o Homem pode informar a outras pessoas com ajuda da
linguagem, sobre o passado, o presente, o futuro e transmitir aos outros a experiência.
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Conclusão
Chegando a esta fase concluo que todo ser humano à nascença já constitui-se como indivíduo,
com qualidades de integridades próprias, particularidades que o distinguem dos outros,
biologicamente o ser humano é uma criatura viva que nasce, cresce, respira, alimenta-se,
reproduz e morre, psicologicamente o ser humano é dotado de processos mentais (sensação,
perceção, pensamento, memória, linguagem, imaginação, atenção), o que lhe permite usar o
raciocínio (razão) em todas as suas dimensões.
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Referências bibliográficas
DAVIDOFF, L. (1987), Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill
Lda.