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É sempre bom lembrar que qualquer atividade deve ser precedida de nova leitura do texto
apresentado como aula. Ao reler o trabalho, o leitor deve ser perceber, mais uma vez, que as
características principais do evolucionismo são: evolução linear da humanidade; método
comparativo e o trabalho desenvolvido a partir do gabinete do pesquisador.
Um dos maiores nomes do Evolucionismo foi o naturalista britânico Charles Darwin (1809 -
1882), que desenvolveu no século XIX um conjunto de estudos que deram origem
ao Darwinismo, teoria tida como sinônimo do Evolucionismo, consagrando-se como o "pai da
Teoria da Evolução".
Objectivos
Gerais:
Conhecer a corrente teórica da Antropologia (Revolucionismo).
Específicos:
Metodologia
Evolucionismo é uma teoria que defende o processo de evolução das espécies de seres vivos,
através de modificações lentas e progressivas consoantes ao ambiente em que habitam.
Um dos maiores nomes do Evolucionismo foi o naturalista britânico Charles Darwin (1809 -
1882), que desenvolveu no século XIX um conjunto de estudos que deram origem
ao Darwinismo, teoria tido como sinônimo do Evolucionismo, consagrando-se como o "pai da
Teoria da Evolução".
Lamark estava no caminho certo, porém acreditava que os órgãos e funções dos seres vivos que
eram mais utilizadas se desenvolviam, enquanto que as menos utilizadas atrofiavam. Estas
modificações, de acordo com a Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos, deveriam ser
retransmitidas para os descendentes. No entanto, os organismos não são capazes de controlar o
seu próprio desenvolvimento, como seria justificável na teoria de Lamark.
Nessas teorias de perspectivas diacrônicas, a cultura seria “em seu amplo sentido etnográfico,
este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou quaisquer
outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. (Tylor,
1871, p.1).
Evolucionismo Social
Esta teoria acreditava existirem sociedades humanas superiores a outras, e que estas deveriam
"dominar" as inferiores com o objetivo de "civilizá-las" e ajudá-las no seu "desenvolvimento".
Outra característica do evolucionismo foi o método comparativo. Como este já foi objeto
de estudo da aula anterior, não apresenta ei maiores informações a respeito, mas recomendo
a sua releitura. A última característica se refere ao pesquisador que, nessa corrente de
pensamento, era intitulado “antropólogo de gabinete”. Esse pesquisador não tinha maiores
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Ora, esses observadores, em geral, não tinham qualquer formação que lhes permitissem realizar a
coleta de dados sob os fundamentos da ciência em construção. Portanto, a observação acontecia a
partir das suas próprias perspectivas ou visões de mundo. Laplantine, (2000).
O observador atuava muito mais como um turista de férias, preocupado com a natureza e com os
seus fenômenos, que como um pesquisador a serviço da ciência, preocupado em identificar os
fenômenos culturais que pudessem contribuir para melhorar a compreensão do grupo social
observado. Mesmo que o antropólogo de gabinete tivesse o cuidado de utilizar vários relatos
sobre um mesmo fenômeno, tentando atestar a possibilidade de recorrência, ainda assim o
resultado era passível de grandes desconfianças, sem que isso, contudo, anulasse o trabalho
desenvolvido.
Como pode se inferir dessa visão bem enviesada, a complexidade tecnológica refletiria uma
O chamado Neodarwinismo é uma evolução dos estudos apresentados por Darwin, com a
descoberta de novos ramos e ciências, como a Genética e a Mutação. Essas descobertas ajudaram
Os seres humanos (homo sapiens sapiens), de acordo com o Evolucionismo, teria surgido a partir
de um processo de evolução de outras espécies que já foram extintas, como o homo erectus e
o homo habilis. Os humanos não descendem dos macacos, como muitos acreditam, mas sim dos
ancestrais que deram origem à raça humana e aos demais primatas atuais, por exemplo.
Conclusão
cultura.
Referências bibliográficas
CASTRO, Celso (Org.), 2005, Evolucionismo Cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 1986, Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio
de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
LARAIA, Roque de Barros. 2002. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed.