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OPERAÇÕES BÁSICAS
COMPÊNDIO DE LEGISLAÇÕES
Atualizado até fevereiro de 2021
2021
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
SUMÁRIO
Nr Assunto Pag
1. Missão do Exército................................................................................................. 6
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, Art 142.......................................... 6
b. Emenda Constitucional Nº 18, de 05 de fevereiro 1998............................................ 6
c. Emenda Constitucional Nº 77, de 11 de fevereiro 2014............................................. 6
2. Organização, Preparo e Emprego......................................................................... 8
a. Lei Complementar Nº 97, de 9 de junho 1999........................................................... 8
b. Lei Complementar Nº 117, de 02 outubro de 2004.................................................... 8
c. Lei Complementar Nº 136, de 25 agosto 2010.......................................................... 8
3. Sistema Nacional de Armas................................................................................... 17
a. Lei Complementar Nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003...................................... 17
b. Lei nº 10.867, de 12 de maio de 2004....................................................................... 17
c. Lei Nº 10.884, de 17 de junho de 2004...................................................................... 17
d. Lei Nº 11.706, de 22 dezembro de 2008.................................................................... 17
e. Lei nº 12.694, de 24 de julho de 2012........................................................................ 17
f. Lei nº 12.993, de 22 de dezembro 2014................................................................... 17
g. Lei Nº 13.500, de 26 de outubro de 2017.................................................................. 17
h. Lei Nº 13.870, de 17 de setembro de 2019............................................................... 17
i. Lei Nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019. ............................................................. 17
j. Medida Provisória nº 417, 31 de janeiro de 2008...................................................... 17
k. Decreto nº 9.685, 15 de janeiro de 2019................................................................... 17
4. Da Intervenção Federal.......................................................................................... 33
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, Art 34............................................ 33
b. Emenda Constitucional Nº 29, de 13 de setembro de 2000....................................... 33
c. Emenda Constitucional Nº 45, de 30 de dezembro de 2004...................................... 33
5. Do Conselho da República..................................................................................... 35
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, Art 89 e 90.................................... 35
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Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,
são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e
na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem.
§ 1º - Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na
organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
§ 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes,
além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda
Constitucional Nº 18, de 1998)
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas
pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva
ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os
demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; (Incluído pela Emenda
Constitucional Nº 18, de 1998)
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil
permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será
transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional
Nº 77, de 2014)
III- o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou
função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada
a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro
e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a
reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional Nº 77, de 2014)
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda
Constitucional Nº 18, de 1998)
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
(Incluído pela Emenda Constitucional Nº 18, de 1998)
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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VIII - operações de paz e ajuda humanitária. (Incluído pela Lei Complementar Nº 136,
de 2010)
§ 3º O Poder Executivo encaminhará à apreciação do Congresso Nacional, na primeira
metade da sessão legislativa ordinária, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir do ano de
2012, com as devidas atualizações: (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
I - a Política de Defesa Nacional; (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
II - a Estratégia Nacional de Defesa; (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
III - o Livro Branco de Defesa Nacional. (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de
2010)
Art. 11. Compete ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas elaborar o planejamento
do emprego conjunto das Forças Armadas e assessorar o Ministro de Estado da Defesa na
condução dos exercícios conjuntos e quanto à atuação de forças brasileiras em operações
de paz, além de outras atribuições que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da
Defesa. (Redação dada pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
Art. 11-A. Compete ao Ministério da Defesa, além das demais competências previstas em
lei, formular a política e as diretrizes referentes aos produtos de defesa empregados nas
atividades operacionais, inclusive armamentos, munições, meios de transporte e de
comunicações, fardamentos e materiais de uso individual e coletivo, admitido delegações
às Forças. (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO
Art. 12. O orçamento do Ministério da Defesa contemplará as prioridades definidas pela
Estratégia Nacional de Defesa, explicitadas na lei de diretrizes orçamentárias. (Redação
dada pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
§ 1º O orçamento do Ministério da Defesa identificará as dotações próprias da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica.
§ 2º A proposta orçamentária das Forças será elaborada em conjunto com o Ministério
da Defesa, que a consolidará, obedecendo às prioridades estabelecidas na Estratégia
Nacional de Defesa, explicitadas na lei de diretrizes orçamentárias. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 136, de 2010)
§ 3º A Marinha, o Exército e a Aeronáutica farão a gestão, de forma individualizada, dos
recursos orçamentários que lhes forem destinados no orçamento do Ministério da Defesa.
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CAPÍTULO IV
DO PREPARO
Art. 13. Para o cumprimento da destinação constitucional das Forças Armadas, cabe aos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica o preparo de seus órgãos
operativos e de apoio, obedecidas as políticas estabelecidas pelo Ministro da Defesa.
§ 1º O preparo compreende, entre outras, as atividades permanentes de planejamento,
organização e articulação, instrução e adestramento, desenvolvimento de doutrina e
pesquisas específicas, inteligência e estruturação das Forças Armadas, de sua logística e
mobilização. (Incluído pela Lei Complementar Nº 117, de 2004)
CAPÍTULO V
DO EMPREGO
Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes
constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de
responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da
Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:
I - ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso
de Comandos conjuntos, compostos por meios adjudicados pelas Forças Armadas e,
quando necessário, por outros órgãos; (Redação dada pela Lei Complementar Nº 136, de
2010)
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Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), é considerada atividade militar para
os fins do art. 124 da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei Complementar Nº 136,
de 2010)
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o
desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da
República.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas ações de caráter geral
a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse
social. (Incluído pela Lei Complementar Nº 117, de 2004)
Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras ações pertinentes, também como
atribuições subsidiárias, preservadas as competências exclusivas das polícias judiciárias,
atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar
e nas águas interiores, independentemente da posse, da propriedade, da finalidade ou de
qualquer gravame que sobre ela recaia, contra delitos transfronteiriços e ambientais,
isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando,
dentre outras, as ações de: (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
I - patrulhamento; (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
II - revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves;
e (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
III - prisões em flagrante delito. (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
Parágrafo único. As Forças Armadas, ao zelar pela segurança pessoal das autoridades
nacionais e estrangeiras em missões oficiais, isoladamente ou em coordenação com outros
órgãos do Poder Executivo, poderão exercer as ações previstas nos incisos II e III deste
artigo. (Incluído pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
Art. 17. Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares:
I - orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa
à defesa nacional;
II - prover a segurança da navegação aquaviária;
III - contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito
ao mar;
IV - implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas
interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual,
quando se fizer necessária, em razão de competências específicas.
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de fiscalização competentes, aos quais caberá a tarefa de agir após a aterragem das
aeronaves envolvidas em tráfego aéreo ilícito, podendo, na ausência destes, revistar
pessoas, veículos terrestres, embarcações e aeronaves, bem como efetuar prisões em
flagrante delito. (Redação dada pela Lei Complementar Nº 136, de 2010)
Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do
Comandante da Aeronáutica o trato dos assuntos dispostos neste artigo, ficando designado
como ‘Autoridade Aeronáutica Militar’, para esse fim. (Redação dada pela Lei
Complementar Nº 136, de 2010)
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 19. Até que se proceda à revisão dos atos normativos pertinentes, as referências legais
a Ministério ou a Ministro de Estado da Marinha, do Exército e da Aeronáutica passam a
ser entendidas como a Comando ou a Comandante dessas Forças, respectivamente, desde
que não colidam com atribuições do Ministério ou Ministro de Estado da Defesa.
Art. 20. Os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão transformados em
Comandos, por ocasião da criação do Ministério da Defesa.
Art. 21. Lei criará a Agência Nacional de Aviação Civil, vinculada ao Ministério da Defesa,
órgão regulador e fiscalizador da Aviação Civil e da infra-estrutura aeronáutica e
aeroportuária, estabelecendo, entre outras matérias institucionais, quais, dentre as
atividades e procedimentos referidos nos incisos I e IV do art. 18, serão de sua
responsabilidade.
Art. 22. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 23. Revoga-se a Lei Complementar Nº 69, de 23 de julho de 1991.
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VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para
exercer a atividade;
IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e
importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;
X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de
raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes
obrigatoriamente realizados pelo fabricante;
CAPÍTULO II
DO REGISTRO
Art. 3º É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do
Exército, na forma do regulamento desta Lei.
Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de
arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
§ 1º O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os
requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada,
sendo intransferível esta autorização.
§ 2º A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à
arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. (Redação dada
pela Lei nº 11.706, de 2008)
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descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do
mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.
§ 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para
subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2(dois) canos,
de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os
seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
II - comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
§ 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo,
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte
ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Redação dada pela Lei nº 11.706,
de 2008)
§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Incluído pela
Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 7º As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada
e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade,
responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas
quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem
estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de
porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.
§ 1º O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de
transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta
Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de
extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas
primeiras 24(vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
§ 2º A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar
documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4o desta
Lei quanto aos empregados que portarão arma de fogo.
§ 3º A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser
atualizada semestralmente junto ao Sinarm.
Art. 7º-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas no inciso
XI do art. 6o serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições,
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somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições
de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de
registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da instituição.
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 1º A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe do
pagamento de taxa. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 2º O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de
seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de
fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores
que exerçam funções de segurança. (Incluído pela Lei nº12.694, de 2012)
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica
condicionado à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos
requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à formação funcional em
estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de
fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser
atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência policial
e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio
de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
(vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem
obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente,
respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do
regulamento desta Lei.
Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os
responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e,
ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão
de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no
território nacional.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território
nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização
do Sinarm.
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§ 1º A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de
risco ou de ameaça à sua integridade física;
II – atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei;
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu
devido registro no órgão competente.
§ 2º A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.
Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta Lei, pela
prestação de serviços relativos:
I – ao registro de arma de fogo;
II – à renovação de registro de arma de fogo;
III – à expedição de segunda via de registro de arma de fogo;
IV – à expedição de porte federal de arma de fogo;
V – à renovação de porte de arma de fogo;
VI – à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo.
§ 1º Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das atividades
do Sinarm, da Polícia Federal e do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas
responsabilidades.
§ 2º São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as pessoas e as
instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5o do art. 6o desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e condições do credenciamento de
profissionais, pela Polícia Federal, para comprovação da aptidão psicológica e da
capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. (Incluído pela Medida Provisória nº
417, de 2008)
§ 1º Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo psicólogo não poderá
exceder ao valor médio dos honorários profissionais para avaliação psicológica
estabelecido na tabela do Conselho Federal de Psicologia. (Incluído pela Medida Provisória
nº 417, de 2008)
§ 2º Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo instrutor de
armamento e tiro não poderá exceder R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da
munição. (Incluído pela Medida Provisória nº 417, de 2008)
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Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.
(Vide Adin3.112-1)
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito
Federal para o cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante
proposta do Comando do Exército. (Redação dada pela Lei nº11.706, de 2008)
§ 1º Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em
embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações definidas pelo
regulamento desta Lei.
§ 2º Para os órgãos referidos no art. 6o, somente serão expedidas autorizações de
compra de munição com identificação do lote e do adquirente no culote dos projéteis, na
forma do regulamento desta Lei.
§ 3º As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei
conterão dispositivo intrínseco de segurança e de identificação, gravado no corpo da arma,
definido pelo regulamento desta Lei, exclusive para os órgãos previstos no art. 6º.
§ 4º As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e
IV do caput do art. 6º desta Lei e no seu § 7º poderão adquirir insumos e máquinas de
recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante
autorização concedida nos termos definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.706,
de 2008)
Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao Comando
do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço
alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o
registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada
aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma
do regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019)
§ 1º As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer
favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de
segurança pública, atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da
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FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após sua publicação, sem ônus para o
requerente.
Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não
registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante
apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa,
acompanhados de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos
meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as
características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do
pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a
III do caput do art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) (Prorrogação
de prazo)
Parágrafo único. Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, o
proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado
de registro provisório, expedido na forma do § 4o do art. 5º desta Lei. (Incluído pela Lei nº
11.706, de 2008)
Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão,
a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos
do regulamento desta Lei.
Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la,
espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na
forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual posse irregular da referida
arma. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 33. Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 300.000,00 (trezentos
mil reais), conforme especificar o regulamento desta Lei nº 11.706, de 2008):
I – à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre
que deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou permita o transporte de
arma ou munição sem a devida autorização ou com inobservância das normas de
segurança;
II – à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade para
venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações
especializadas.
Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000
(um mil) pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias
para evitar o ingresso de pessoas armadas, ressalvados os eventos garantidos pelo inciso
VI do art. 5º da Constituição Federal.
Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte
internacional e interestadual de passageiros adotarão as providências necessárias para
evitar o embarque de passageiros armados.
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FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
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Marina Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.12.2003
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
4. Da Intervenção Federal.
a. Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.
b. Emenda Constitucional Nº 29, de 13 de setembro de 2000.
c. Emenda Constitucional Nº 45, de 30 de dezembro de 2004.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos,
salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição,
dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII- assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda
Constitucional Nº 29, de 2000)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados
em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida
fundada;
II- não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela
Emenda Constitucional Nº 29, de 2000)
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
5. Do Conselho da República.
a. Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SEFT Assunto 10
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FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
7. Do Estado de Defesa.
a. Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
8. Do Estado de Sítio.
a. Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SEFT Assunto 10
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SEFT Assunto 10
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
Código Eleitoral
PARTE PRIMEIRA
INTRODUÇÃO
Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os que se encontrem fora do país.
II - quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.
TÍTULO I
DO TRIBUNAL SUPERIOR
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TÍTULO II
DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
Art. 244. É assegurado aos partidos políticos registrados o direito de, independentemente
de licença da autoridade pública e do pagamento de qualquer contribuição: [...]
Parágrafo único. Os meios de propaganda a que se refere o nº II dêste artigo não serão
permitidos, a menos de 500 metros:
I - das sedes do Executivo Federal, dos Estados, Territórios e respectivas Prefeituras
Municipais;
II - das Câmaras Legislativas Federais, Estaduais e Municipais;
III - dos Tribunais Judiciais;
IV - dos hospitais e casas de saúde;
V - das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento;
VI - dos quartéis e outros estabelecimentos militares.
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato,
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes,
à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar
nº 31, de 28.12.1966)
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do
processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso
ou desvio de poder.
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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JOÃO B. DE FIGUEIREDO
Petrônio Portella
Danilo Venturini
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SEFT Assunto 10
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do
poder que lhe tenha sido atribuído.
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si
mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura
abuso de autoridade.
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS DO CRIME
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não
se limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo;
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal,
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva,
intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e,
a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
CAPÍTULO IV
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Dos Efeitos da Condenação
Art. 4º São efeitos da condenação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de
1 (um) a 5 (cinco) anos;
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
Seção II
Das Penas Restritivas de Direitos
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas
nesta Lei são:
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a
6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou
cumulativamente.
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CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de
natureza civil ou administrativa cabíveis.
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta
funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se
podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.
Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a
sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as
hipóteses legais
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo
razoável, deixar de:
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade
provisória, quando manifestamente cabível;
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.’
Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente
descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária
no prazo legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva
à autoridade judiciária que a decretou;
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CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO
Art. 39. Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos nesta Lei, no que
couber, as disposições do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal), e da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 40. O art. 2º da Lei nº 7.960 de 21 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art.2º
............................................................................................................................................
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Sérgio Moro
Wagner de Campos Rosário
Jorge Antonio de Oliveira Francisco
André Luiz de Almeida Mendonça
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
Fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem,
e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos II, IV e XIII, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 15, § 2º, da Lei
o
Complementar Nº 97, de 9 de junho de 1999, e 14 da Lei n 9.649, de 27 de maio de 1998,
e
Considerando a missão conferida pelo art. 142 da Constituição às Forças Armadas, de
garantia da lei e da ordem, e sua disciplina na Lei Complementar Nº 97, de 9 de junho de
1999;
Considerando o disposto no art. 144 da Lei Maior, especialmente no que estabelece, às
Polícias Militares, a competência de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública,
dizendo-as forças auxiliares e reserva do Exército;
Considerando o que dispõem o Decreto-Lei Nº 667, de 2 de julho de 1969, e o
Regulamento para as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (R-200), aprovado
pelo Decreto no 88.777, de 30 de setembro de 1983; e
o
Considerando o que se contém no PARECER AGU N GM-025, de 10 de agosto de
2001, da Advocacia-Geral da União, aprovado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da
República, conforme despacho de 10 de agosto de 2001, publicado no Diário Oficial da
União do dia 13 seguinte;
DECRETA:
Art. 1º As diretrizes estabelecidas neste Decreto têm por finalidade orientar o planejamento,
a coordenação e a execução das ações das Forças Armadas, e de órgãos governamentais
federais, na garantia da lei e da ordem.
Art. 2º É de competência exclusiva do Presidente da República a decisão de emprego das
Forças Armadas na garantia da lei e da ordem.
§ 1º A decisão presidencial poderá ocorrer por sua própria iniciativa, ou dos outros
poderes constitucionais, representados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo
Presidente do Senado Federal ou pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
§ 2º O Presidente da República, à vista de solicitação de Governador de Estado ou do
Distrito Federal, poderá, por iniciativa própria, determinar o emprego das Forças Armadas
para a garantia da lei e da ordem.
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Art. 3º Na hipótese de emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem,
objetivando a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, porque esgotados os instrumentos a isso previstos no art. 144 da Constituição,
lhes incumbirá, sempre que se faça necessário, desenvolver as ações de polícia ostensiva,
como as demais, de natureza preventiva ou repressiva, que se incluem na competência,
constitucional e legal, das Polícias Militares, observados os termos e limites impostos, a
estas últimas, pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Consideram-se esgotados os meios previstos no art. 144 da
Constituição, inclusive no que concerne às Polícias Militares, quando, em determinado
momento, indisponíveis, inexistentes, ou insuficientes ao desempenho regular de sua
missão constitucional.
Art. 4º Na situação de emprego das Forças Armadas objeto do art.3º, caso estejam
disponíveis meios, conquanto insuficientes, da respectiva Polícia Militar, esta, com a
anuência do Governador do Estado, atuará, parcial ou totalmente, sob o controle
operacional do comando militar responsável pelas operações, sempre que assim o exijam,
ou recomendem, as situações a serem enfrentadas.
§ 1º Tem-se como controle operacional a autoridade que é conferida, a um comandante
ou chefe militar, para atribuir e coordenar missões ou tarefas específicas a serem
desempenhadas por efetivos policiais que se encontrem sob esse grau de controle, em tal
autoridade não se incluindo, em princípio, assuntos disciplinares e logísticos.
§ 2º Aplica-se às Forças Armadas, na atuação de que trata este artigo, o disposto no
caput do art. 3º anterior quanto ao exercício da competência, constitucional e legal, das
Polícias Militares.
Art. 5º O emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, que deverá ser
episódico, em área previamente definida e ter a menor duração possível, abrange, ademais
da hipótese objeto dos arts. 3º e 4º, outras em que se presuma ser possível a perturbação
da ordem, tais como as relativas a eventos oficiais ou públicos, particularmente os que
contem com a participação de Chefe de Estado, ou de Governo, estrangeiro, e à realização
de pleitos eleitorais, nesse caso quando solicitado.
Parágrafo único. Nas situações de que trata este artigo, as Forças Armadas atuarão em
articulação com as autoridades locais, adotando-se, inclusive, o procedimento previsto no
Art. 4º.
Art.6º A decisão presidencial de emprego das Forças Armadas será comunicada ao Ministro
de Estado da Defesa por meio de documento oficial que indicará a missão, os demais
órgãos envolvidos e outras informações necessárias.
Art.7º Nas hipóteses de emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem,
constitui incumbência:
I - do Ministério da Defesa, especialmente:
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SEFT Assunto 10
Dispõe sobre a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nas unidades de
conservação e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei nº 9.985, de 18 de julho
de 2000, no art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, no art. 1º da Lei nº
6.634, de 2 de maio de 1979, e nos Arts 142 e 144, § 1, inciso III, da Constituição,
Decreta:
Art 1º No exercício das atribuições constitucionais e legais das Forças Armadas e da Polícia
Federal nas unidades de conservação, estão compreendidas:
I - a liberdade de trânsito e acesso, por via aquática, aérea ou terrestre, de militares e
policiais para a realização de deslocamentos, estacionamentos, patrulhamento,
policiamento e demais operações ou atividades relacionadas à segurança e integridade do
território nacional, à garantia da lei e da ordem e à segurança pública;
II - a instalação e manutenção de unidades militares e policiais, de equipamentos para
fiscalização e apoio à navegação aérea e marítima, bem como das vias de acesso e demais
medidas de infra-estrutura e logística necessárias, compatibilizadas, quando fora da faixa
de fronteira, com o Plano de Manejo da Unidade; e
III- a implantação de programas e projetos de controle, ocupação e proteção da fronteira.
§ 1º No caso de o plano de manejo da unidade não estar concluído, as atividades
previstas no inciso II, quando fora da faixa de fronteira, deverão ser compatíveis com as
diretrizes de implantação da unidade de conservação.
§ 2º O órgão responsável pela administração da unidade de conservação será
comunicado das atividades a serem desenvolvidas na unidade, sempre que possível.
Art 2º O Ministério da Defesa participará da elaboração, da análise e das atualizações do
plano de manejo das unidades de conservação localizadas na faixa de fronteira.
Parágrafo único. Os planos de manejo e respectivas atualizações, referidos no caput,
serão submetidos à anuência prévia do Conselho de Defesa Nacional, por meio de sua
Secretaria Executiva.
Art 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 7 de outubro de 2002; 181º da Independência e 114º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Geraldo Magela da Cruz Quintão
Paulo de Tarso Ramos Ribeiro
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo
à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação
dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução
física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre
elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do
Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população,
ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido,
em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto
a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das
riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse
público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a
extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às
benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em
juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos
do processo.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
CAPÍTULO II
Parágrafo único. As penas estatuídas neste artigo são agravadas de um terço, quando o
crime for praticado por funcionário ou empregado do órgão de assistência ao índio.
Art. 59. No caso de crime contra a pessoa, o patrimônio ou os costumes, em que o ofendido
seja índio não integrado ou comunidade indígena, a pena será agravada de um terço.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 2º As Forças Armadas, por meio do Ministério da Defesa, e a Polícia Federal, por meio
do Ministério da Justiça, ressalvada a hipótese prevista no art. 3o-A deste Decreto, deverão
encaminhar previamente à Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional plano de
trabalho relativo à instalação de unidades militares e policiais, referidas no inciso II do Art.
1º, com as especificações seguintes: (Redação dada pelo Decreto nº 6.513, de 2008).
I - localização;
II - justificativa;
III - construções, com indicação da área a ser edificada;
IV - período, em se tratando de instalações temporárias;
V - contingente ou efetivo.
Parágrafo único. A Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional poderá solicitar
manifestação da Fundação Nacional do Índio - FUNAI acerca de eventuais impactos em
relação às comunidades indígenas das localidades objeto das instalações militares ou
policiais.
Art. 3º As Forças Armadas e a Polícia Federal, quando da atuação em terras ocupadas por
indígenas, adotarão, nos limites de suas competências e sem prejuízo das atribuições
referidas no caput do art. 1º, medidas de proteção da vida e do patrimônio do índio e de
sua comunidade, de respeito aos usos, costumes e tradições indígenas e de superação de
eventuais situações de conflito ou tensão envolvendo índios ou grupos indígenas.
Art. 3º-A. O Comando do Exército deverá instalar unidades militares permanentes, além
das já existentes, nas terras indígenas situadas em faixa de fronteira, conforme plano de
trabalho elaborado pelo Comando do Exército e submetido pelo Ministério da Defesa à
aprovação do Presidente da República. (Incluído pelo Decreto nº 6.513, de 2008)
Parágrafo único. Não se aplicam a este artigo as disposições contidas no art. 2º deste
Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 6.513, de 2008)
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
a crueldade. (Incluído pela Lei Nº 11.105, de 2005)
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em
lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se
consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam
manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas
como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser
regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional Nº 96, de 2017)
CAPÍTULO III
ADMINISTRATIVA OU DE CRIME
Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-
se os respectivos autos.
§ 1o Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida
inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos,
fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de
técnicos habilitados. (Redação dada pela Lei Nº 13.052, de 2014)
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Art.7º As Forças Armadas prestarão apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de
instrução às ações de proteção ambiental, com a disponibilização das estruturas
necessárias à execução das referidas ações, conforme disposto na legislação vigente.
Art. 8º No caso de emprego das Forças Armadas para garantia da lei e da ordem em
operações de proteção ambiental, caberá ao Ministério da Defesa a coordenação, o
acompanhamento e a integração das ações a serem implementadas pelos órgãos e
entidades envolvidos, resguardadas as respectivas competências legais.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
CAPÍTULO IV
DA ATUAÇÃO DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA NA PROTEÇÃO DO
MEIO AMBIENTE
Art.9º O Decreto no 5.289, de 29 de novembro de 2004, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 2º- A. .....................................................................
IV - auxílio na ocorrência de catástrofes ou desastres coletivos, inclusive para
reconhecimento de vitimados;
V - apoio a ações que visem à proteção de indivíduos, grupos e órgãos da sociedade que
promovam e protejam os direitos humanos e as liberdades fundamentais; e
VI - apoio às atividades de conservação e policiamento ambiental.
Art. 2º- B Fica instituída a Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de
Segurança Pública, com os seguintes objetivos:
I - apoiar as ações de fiscalização ambiental desenvolvidas por órgãos federais,
estaduais, distritais e municipais na proteção do meio ambiente; II - atuar na prevenção a
crimes e infrações ambientais;
II - executar tarefas de defesa civil em defesa do meio ambiente;
III - auxiliar as ações da polícia judiciária na investigação de crimes ambientais; e
IV - prestar auxílio à realização de levantamentos e laudos técnicos sobre impactos
ambientais negativos.” (NR)
Art. 4º A Força Nacional de Segurança Pública poderá ser empregada em qualquer parte
do território nacional, mediante solicitação expressa do respectivo Governador de Estado,
do Distrito Federal ou de Ministro de Estado.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 10. As atividades de inteligência de que trata este Decreto serão exercidas sob a
coordenação do órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, nos termos da Lei Nº
9.883, de 7 de dezembro de 1999.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art.12. Fica revogado o Art. 3º- B do Decreto de 3 de julho de 2003, que institui grupo
permanente de trabalho interministerial para os fins que especifica e dá outras providências.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de março de 2013;192o da Independência e 125o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Celso Luiz Nunes Amorim
Miriam Belchior
Izabella Mônica Vieira Teixeira
José Elito Carvalho Siqueira
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.3.2013
Parágrafo único. Sem prejuízo da ação penal cabível, nos termos deste artigo, a extração
mineral realizada sem a competente permissão, concessão ou licença acarretará a
apreensão do produto mineral, das máquinas, veículos e equipamentos utilizados, os quais,
após transitada em julgado a sentença que condenar o infrator, serão vendidos em hasta
pública e o produto da venda recolhido à conta do Fundo Nacional de Mineração, instituído
pela Lei Nº 4.425, de 8 de outubro de 1964.
Art. 1º. Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que
vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos,
abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização,
perseguição, destruição, caça ou apanha.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 3º. É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que
impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha.
Art. 4º Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial
favorável e licença expedida na forma da Lei.
Art. 8º O Órgão público federal competente, no prazo de 120 dias, publicará e atualizará
anualmente:
a) a relação das espécies cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida
indicando e delimitando as respectivas áreas;
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia
pública;
f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos
adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;
g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias
públicas;
Art. 11. Os clubes ou Sociedades Amadoristas de Caça e de tiro ao vôo, poderão ser
organizados distintamente ou em conjunto com os de pesca, e só funcionarão válidamente
após a obtenção da personalidade jurídica, na forma da Lei civil e o registro no órgão público
federal competente.
Art. 12. As entidades a que se refere o artigo anterior deverão requerer licença especial
para seus associados transitarem com arma de caça e de esporte, para uso em suas sedes
durante o período defeso e dentro do perímetro determinado.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 13. Para exercício da caça, é obrigatória a licença anual, de caráter específico e de
âmbito regional, expedida pela autoridade competente.
Parágrafo único. A licença para caçar com armas de fogo deverá ser acompanhada do
porte de arma emitido pela Polícia Civil.
Art. 14. Poderá ser concedida a cientistas, pertencentes a instituições científicas, oficiais ou
oficializadas, ou por estas indicadas, licença especial para a coleta de material destinado a
fins científicos, em qualquer época.
§ 2º As instituições a que se refere este artigo, para efeito da renovação anual da licença,
darão ciência ao órgão público federal competente das atividades dos cientistas licenciados
no ano anterior.
§ 3º As licenças referidas neste artigo não poderão ser utilizadas para fins comerciais ou
esportivos.
§ 4º Aos cientistas das instituições nacionais que tenham por Lei, a atribuição de coletar
material zoológico, para fins científicos, serão concedidas licenças permanentes.
Art. 15. O Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas do Brasil ouvirá
o órgão público federal competente toda vez que, nos processos em julgamento, houver
matéria referente á fauna.
Art. 16. Fica instituído o registro das pessoas físicas ou jurídicas que negociem com animais
silvestres e seus produtos.
Art. 17. As pessoas físicas ou jurídicas, de que trata o artigo anterior, são obrigadas à
apresentação de declaração de estoques e valores, sempre que exigida pela autoridade
competente.
Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, além das penalidades
previstas nesta lei obriga o cancelamento do registro.
Art. 18. É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis, em
bruto.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 20. As licenças de caçadores serão concedidas mediante pagamento de uma taxa
anual equivalente a um décimo do salário-mínimo mensal.
Art. 21. O registro de pessoas físicas ou jurídicas, a que se refere o art. 16, será feito
mediante o pagamento de uma taxa equivalente a meio salário-mínimo mensal.
Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurídicas de que trata este artigo pagarão a título
de licença, uma taxa anual para as diferentes formas de comércio até o limite de um salário-
mínimo mensal.
Art. 22. O registro de clubes ou sociedades amadoristas, de que trata o art. 11, será
concedido mediante pagamento de uma taxa equivalente a meio salário-mínimo mensal.
Parágrafo único. As licenças de trânsito com arma de caça e de esporte, referidas no art.
12, estarão sujeitas ao pagamento de uma taxa anual equivalente a um vigésimo do salário-
mínimo mensal.
Art. 23. Far-se-á, com a cobrança da taxa equivalente a dois décimos do salário-mínimo
mensal, o registro dos criadouros.
Art. 24. O pagamento das licenças, registros e taxas previstos nesta Lei, será recolhido ao
Banco do Brasil S. A em conta especial, a crédito do Fundo Federal Agropecuário, sob o
título "Recursos da Fauna".
Art. 25. A União fiscalizará diretamente pelo órgão executivo específico, do Ministério da
Agricultura, ou em convênio com os Estados e Municípios, a aplicação das normas desta
Lei, podendo, para tanto, criar os serviços indispensáveis.
Parágrafo único. A fiscalização da caça pelos órgãos especializados não exclui a ação
da autoridade policial ou das Forças Armadas por iniciativa própria.
Art. 26. Todos os funcionários, no exercício da fiscalização da caça, são equiparados aos
agentes de segurança pública, sendo-lhes assegurado o porte de armas.
Art. 27. Constitui crime punível com pena de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos a violação
do disposto nos arts. 2º, 3º, 17 e 18 desta lei. (Redação dada pela Lei Nº 7.653, de
12.2.1988)
§ 2º Incorre na pena prevista no caput deste artigo quem provocar, pelo uso direto ou
indireto de agrotóxicos ou de qualquer outra substância química, o perecimento de
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
espécimes da fauna ictiológica existente em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou mar
territorial brasileiro. (Incluído pela Lei Nº 7.653, de 12.2.1988)
§ 3º Incide na pena prevista no § 1º deste artigo quem praticar pesca predadória, usando
instrumento proibico, explosivo, erva ou sustância química de qualquer
natureza. (Incluído pela Lei Nº 7.653, de 12.2.1988)
§ 6º Se o autor da infração considerada crime nesta lei for estrangeiro, será expulso do
País, após o cumprimento da pena que lhe for imposta, (Vetado), devendo a
autoridade judiciária ou administrativa remeter, ao Ministério da Justiça, cópia da decisão
cominativa da pena aplicada, no prazo de 30 (trinta) dias do trânsito em julgado de sua
decisão. (Incluído pela Lei Nº 7.653, de 12.2.1988)
Art. 29. São circunstâncias que agravam a pena afor, aquelas constantes do Código Penal
e da Lei das Contravenções Penais, as seguintes:
d) incidir a infração sobre animais silvestres e seus produtos oriundos de áreas onde a
caça é proibida.
a) direto;
c) autoridades que por ação ou omissão consentirem na prática do ato ilegal, ou que
cometerem abusos do poder.
Parágrafo único. Em caso de ações penais simultâneas pelo mesmo fato, iniciadas por
várias autoridades. O juiz reunirá os processos na jurisdição em que se firmar a
competência.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 31. A ação penal independe de queixa mesmo em se tratando de lesão em propriedade
privada, quando os bens atingidos, são animais silvestres e seus produtos, instrumentos de
trabalho, documentos e atos relacionados com a proteção da fauna disciplinada nesta Lei.
Art. 32. São autoridades competentes para instaurar, presidir e proceder a inquéritos
policiais, lavrar autos de prisão em flagrante e intentar a ação penal, nos casos de crimes
ou de contravenções previstas nesta Lei ou em outras leis que tenham por objeto os animais
silvestres seus produtos instrumentos e documentos relacionados com os mesmos as
indicadas no Código de Processo Penal.
Art. 33. A autoridade apreenderá os produtos da caça e/ou da pesca bem como os
instrumentos utilizados na infração, e se estes, por sua natureza ou volume, não puderem
acompanhar o inquérito, serão entregues ao depositário público local, se houver e, na sua
falta, ao que for nomeado pelo juiz. (Redação dada pela Lei Nº 7.653, de 12.2.1988)
Art. 34. Os crimes previstos nesta lei são inafiançáveis e serão apurados mediante processo
sumário, aplicando-se no que couber, as normas do Título II, Capítulo V, do Código de
Processo Penal. (Redação dada pela Lei Nº 7.653, de 12.2.1988)
Art. 35. Dentro de dois anos a partir da promulgação desta Lei, nenhuma autoridade poderá
permitir a adoção de livros escolares de leitura que não contenham textos sobre a proteção
da fauna, aprovados pelo Conselho Federal de Educação.
§ 1º Os Programas de ensino de nível primário e médio deverão contar pelo menos com
duas aulas anuais sobre a matéria a que se refere o presente artigo.
Art. 36. Fica instituído o Conselho Nacional de Proteção à fauna, com sede em Brasília,
como órgão consultivo e normativo da política de proteção à fauna do Pais.
Art. 37. O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no que for Julgado necessário à
sua execução.
Art. 38. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto-Lei Nº
5.894, de 20 de outubro de 1943, e demais disposições em contrário.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
H. CASTELLO BRANCO
Severo Fagundes Gomes
Art. 101. Constatada a infração ambiental, o agente atuante, no uso do seu poder de
polícia, poderá adotar as seguintes medidas administrativas:
I - apreensão;
VI - demolição.
§ 1o As medidas de que trata este artigo têm como objetivo prevenir a ocorrência de
novas infrações, resguardar a recuperação ambiental e garantir o resultado prático do
processo administrativo.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 105. Os bens apreendidos deverão ficar sob a guarda do órgão ou entidade
responsável pela fiscalização, podendo, excepcionalmente, ser confiados a fiel depositário,
até o julgamento do processo administrativo.
Art. 106. A critério da administração, o depósito de que trata o art. 105 poderá ser confiado:
II - ao próprio autuado, desde que a posse dos bens ou animais não traga risco de
utilização em novas infrações.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 107. Após a apreensão, a autoridade competente, levando-se em conta a natureza dos
bens e animais apreendidos e considerando o risco de perecimento, procederá da seguinte
forma:
§ 1o Os animais de que trata o inciso II, após avaliados, poderão ser doados, mediante
decisão motivada da autoridade ambiental, sempre que sua guarda ou venda forem
inviáveis econômica ou operacionalmente.
Art. 108. O embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas tem por objetivo impedir
a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio ambiente e dar
viabilidade à recuperação da área degradada, devendo restringir-se exclusivamente ao
local onde verificou-se a prática do ilícito. (Redação dada pelo Decreto Nº
6.686, de 2008).
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 109. A suspensão de venda ou fabricação de produto constitui medida que visa a evitar
a colocação no mercado de produtos e subprodutos oriundos de infração administrativa ao
meio ambiente ou que tenha como objetivo interromper o uso contínuo de matéria-prima e
subprodutos de origem ilegal.
Art. 110. A suspensão parcial ou total de atividades constitui medida que visa a impedir a
continuidade de processos produtivos em desacordo com a legislação ambiental.
I - a medida for necessária para evitar o seu uso e aproveitamento indevidos nas
situações em que o transporte e a guarda forem inviáveis em face das circunstâncias; ou
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Federal do Brasil e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; (Redação dada pelo
Decreto Nº 9.818, de 2019)
IV - implementação de projetos estruturantes para o fortalecimento da presença estatal
na região de fronteira;
V - integração com o Sistema Brasileiro de Inteligência - Sisbin; e
VI - ações de cooperação internacional com países vizinhos.
Art. 5º O Comitê-Executivo do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, órgão de
assessoramento à Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de
Governo, será composto por representantes dos seguintes órgãos: (Redação dada pelo
Decreto Nº 9.818, de 2019)
I - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: (Redação dada
pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
a) Secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, que o coordenará; e
(Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
b) Agência Brasileira de Inteligência; (Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
III - Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa;
IV - Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia;
(Redação dada pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
V - Ministério da Justiça e Segurança Pública: (Redação dada pelo Decreto Nº 9.818,
de 2019)
a) Polícia Federal; (Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
b) Polícia Rodoviária Federal; (Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
c) Secretaria Nacional de Segurança Pública; e (Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de
2019)
d) Secretaria de Operações Integradas; e (Incluída pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
VIII - Secretaria-Geral do Ministério das Relações Exteriores.
§ 1º No prazo de quinze dias, contado da data de publicação deste Decreto, os
Ministros de Estado dos órgãos referidos no caput indicarão seus representantes, titular e
suplente, que serão designados por ato do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República.
§ 2º Cada membro do Comitê-Executivo terá um suplente, que o substituirá em suas
ausências e impedimentos. (Redação dada pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
§ 3º Os membros titulares deverão ser servidores ocupantes de cargo em comissão
ou de função de confiança equivalente ou superior ao nível 5 do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores - DAS ou, se militar, do posto de oficial-general, e os suplentes
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
§ 1º O Comitê deverá aprovar, por consenso, seu regimento interno, no prazo de trinta
dias, contado da data de publicação do ato de que trata o art. 5º, § 1º, que disporá, no
mínimo, sobre:
I - a periodicidade de suas reuniões e a forma de deliberação;
II - a antecedência da convocação das reuniões ordinárias e extraordinárias; e
III - a possibilidade de utilização de recursos eletrônicos para a realização de reuniões
e comunicações internas.
§ 2º A Secretaria-Executiva do Comitê-Executivo será exercida pelo Gabinete de
Segurança Institucional da
Presidência da República. (Redação dada pelo Decreto Nº 9.818, de 2019)
Art. 7º A participação dos Estados nas ações referentes ao PPIF se dará com base em:
I - instrumentos de cooperação com os Ministérios participantes; e
II - criação de Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras pelos Estados, na forma do
art. 8º.
Art. 8º Os Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras - GGIFs terão como objetivo a
proposição de ações conjuntas com vistas à integração e à articulação das ações de
competência da União, previstas no art. 1º, com as ações dos Estados e dos Municípios.
§ 1º No âmbito das competências dos respectivos Estados, os GGIFs poderão:
I - propor políticas públicas, no âmbito do PPIF, ao Comitê de que trata o art. 5º ;
II - articular a atuação dos órgãos e das entidades participantes dos GGIFs,
observadas suas respectivas competências;
III - propor modificações no PPIF ao Comitê de que trata o art. 5º ;
IV - planejar e executar ações conjuntas de órgãos e entidades que atuem no âmbito
do PPIF, informando ao Comitê de que trata o art. 5º os seus resultados;
V - apoiar as Secretarias de Segurança Pública e as Polícias estaduais, a Polícia
Federal, a Polícia Rodoviária Federal e os órgãos municipais envolvidos;
VI - propor ações integradas de fiscalização e segurança;
VII - propor as áreas prioritárias de sua atuação;
VIII - promover a troca de informações e dados entre os órgãos e as entidades
participantes do GGIF, com vistas ao aprimoramento das ações; e
IX - promover a participação social no âmbito de suas competências, conforme
disposto neste artigo.
§ 2º Os GGIFs serão constituídos por ato do respectivo Governo estadual e serão
compostos por representantes de órgãos federais e estaduais que atuem na prevenção, no
controle, na fiscalização e na repressão aos delitos transfronteiriços.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e
o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
I - admoestação verbal;
II - multa.
Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6º do art. 28, o
juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade
nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um,
segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o
valor do maior salário mínimo.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no
tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE
DROGAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31. É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair,
fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para
qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais
exigências legais.
Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na
forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo
lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local,
asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. (Redação dada
pela Lei Nº 12.961, de 2014)
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
CAPÍTULO II
DOS CRIMES
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima,
insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar,
para o tráfico ilícito de drogas.
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos)
dias-multa.
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que
o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa. (Vide Resolução Nº 5, de 2012)
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou
transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa
para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput
e § 1º , e 34 desta Lei:
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente,
ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano
potencial a incolumidade de outrem:
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Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois
terços, se:
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial
e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na
recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena
reduzida de um terço a dois terços.
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no
art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo
ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada
um, segundo as condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos
nem superior a 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo.
Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre
cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação
econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo.
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Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão
de suas penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento
condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao
reincidente específico.
Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito,
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão,
qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este
apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste
artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento
médico adequado.
Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou
da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se
de acordo com esse entendimento.
Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade
de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com
competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o
disposto no art. 26 desta Lei.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se
pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de
Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
§ 1º O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver
concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado
na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe
sobre os Juizados Especiais Criminais.
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§ 5º Para os fins do disposto no art. 76 da Lei Nº 9.099, de 1995, que dispõe sobre os
Juizados Especiais Criminais, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de
pena prevista no art. 28 desta Lei, a ser especificada na proposta.
Art. 49. Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei,
o juiz, sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos
de colaboradores e testemunhas previstos na Lei Nº 9.807, de 13 de julho de 1999.
Seção I
Da Investigação
§ 2º O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará
impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.
§ 5º O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida
no § 3º , sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste
a destruição total delas. (Incluído pela Lei Nº 12.961, de 2014)
Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante
será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da
apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo
definitivo. (Redação dada pela Lei Nº 13.840, de 2019)
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz,
ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.
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Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia
judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:
II - necessárias ou úteis à indicação dos bens, direitos e valores de que seja titular
o agente, ou que figurem em seu nome, cujo resultado deverá ser encaminhado ao juízo
competente até 3 (três) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei,
são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o
Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios:
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SEÇÃO DE EMPREGO DA FORÇA TERRESTRE
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu
processo e julgamento e dá outras providências.
TÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1º - Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão:
Art. 2º - Quando o fato estiver também previsto como crime no Código Penal, no Código
Penal Militar ou em leis especiais, levar-se-ão em conta, para a aplicação desta Lei:
Art. 4º - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não elementares do crime:
II - ter o agente:
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 5º - Em tempo de paz, a execução da pena privativa da liberdade, não superior a dois
anos, pode ser suspensa, por dois a seis anos, desde que:
III - pela retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição.
Art. 7º - Na aplicação desta Lei, observar-se-á, no que couber, a Parte Geral do Código
Penal Militar e, subsidiariamente, a sua Parte Especial.
TíTULO II
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Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até um
terço; se resulta morte aumenta-se até a metade.
Art. 11 - Tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente.
Art. 12 - Importar ou introduzir, no território nacional, por qualquer forma, sem autorização
da autoridade federal competente, armamento ou material militar privativo das Forças
Armadas.
Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, sem autorização legal, fabrica,
vende, transporta, recebe, oculta, mantém em depósito ou distribui o armamento ou
material militar de que trata este artigo.
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
III - oculta ou presta auxílio a espião, sabendo-o tal, para subtraí-lo à ação da autoridade
pública;
Art. 14 - Facilitar, culposamente, a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 12 e
13, e seus parágrafos.
§ 1º - Se do fato resulta:
Art. 17 - Tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime
vigente ou o Estado de Direito.
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Parágrafo único.- Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até a
metade; se resulta morte, aumenta-se até o dobro.
Art. 18 - Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de
qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o
dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o
dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
III - de guerra;
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Art. 23 - Incitar:
civis;
Art. 24 - Constituir, integrar ou manter organização ilegal de tipo militar, de qualquer forma
ou natureza armada ou não, com ou sem fardamento, com finalidade combativa.
Art. 25 - Fazer funcionar, de fato, ainda que sob falso nome ou forma simulada, partido
político ou associação dissolvidos por força de disposição legal ou de decisão judicial.
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Art. 28 - Atentar contra a liberdade pessoal de qualquer das autoridades referidas no art.
26.
TíTULO III
Art. 30 - Compete à Justiça Militar processar e julgar os crimes previstos nesta Lei, com
observância das normas estabelecidas no Código de Processo Penal Militar, no que não
colidirem com disposição desta Lei, ressalvada a competência originária do Supremo
Tribunal Federal nos casos previstos na Constituição.
Art. 31 - Para apuração de fato que configure crime previsto nesta Lei, instaurar-se-á
inquérito policial, pela Polícia Federal:
I - de ofício;
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 32 - Será instaurado inquérito Policial Militar se o agente for militar ou assemelhado, ou
quando o crime:
III - for praticado nas regiões alcançadas pela decretação do estado de emergência ou
do estado de sítio.
§ 1º - Em caso de justificada necessidade, esse prazo poderá ser dilatado por mais
quinze dias, por decisão do juiz, a pedido do encarregado do inquérito, ouvido o Ministério
Público.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
JOãO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Danilo Venturini
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
25. Terrorismo.
a. Lei Nº 13.260, de 16 de março de 2016.
Art. 1º Esta Lei regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5º da Constituição Federal ,
disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e
reformulando o conceito de organização terrorista.
Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste
artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião,
quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a
perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
II – (VETADO);
III - (VETADO);
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
Art. 4º (VETADO).
§ 1º Incorre nas mesmas penas o agente que, com o propósito de praticar atos de
terrorismo:
Art. 6º Receber, prover, oferecer, obter, guardar, manter em depósito, solicitar, investir, de
qualquer modo, direta ou indiretamente, recursos, ativos, bens, direitos, valores ou serviços
de qualquer natureza, para o planejamento, a preparação ou a execução dos crimes
previstos nesta Lei:
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem oferecer ou receber, obtiver, guardar,
mantiver em depósito, solicitar, investir ou de qualquer modo contribuir para a obtenção de
ativo, bem ou recurso financeiro, com a finalidade de financiar, total ou parcialmente,
pessoa, grupo de pessoas, associação, entidade, organização criminosa que tenha como
atividade principal ou secundária, mesmo em caráter eventual, a prática dos crimes
previstos nesta Lei.
Art. 7º Salvo quando for elementar da prática de qualquer crime previsto nesta Lei, se de
algum deles resultar lesão corporal grave, aumenta-se a pena de um terço, se resultar
morte, aumenta-se a pena da metade.
Art. 8º (VETADO).
Art. 9º (VETADO).
Art. 10. Mesmo antes de iniciada a execução do crime de terrorismo, na hipótese do art. 5º
desta Lei, aplicam-se as disposições do art. 15 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal .
Art. 11. Para todos os efeitos legais, considera-se que os crimes previstos nesta Lei são
praticados contra o interesse da União, cabendo à Polícia Federal a investigação criminal,
em sede de inquérito policial, e à Justiça Federal o seu processamento e julgamento, nos
termos do inciso IV do art. 109 da Constituição Federal .
§ 2º O juiz determinará a liberação, total ou parcial, dos bens, direitos e valores quando
comprovada a licitude de sua origem e destinação, mantendo-se a constrição dos bens,
direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de
prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
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§ 4º Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores para
reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou
para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas.
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita preferencialmente
com o produto dos bens objeto da administração;
II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob
sua administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e
reinvestimentos realizados.
Art. 17. Aplicam-se as disposições da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 , aos crimes
previstos nesta Lei.
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Art. 18. O inciso III do art. 1º da Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989 , passa a vigorar
acrescido da seguinte alínea p :
“Art. lº ......................................................................
...........................................................................................
III - .............................................................................
............................................................................................
Art. 19. O art. 1º da Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013 , passa a vigorar com a seguinte
alteração:
“Art. 1º .......................................................................
............................................................................................
§ 2º .............................................................................
............................................................................................
DILMA ROUSSEFF
Wellington César Lima e Silva
Nelson Barbosa
Nilma Lino Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.3.2016 - Edição extra e retificada em 18.3.2016
***
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FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide Lei nº 13.105, de 2015)
(Vigência)
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza
do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
***
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121
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SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
SEFT Assunto 10
27. Agências.
a. ABIN
1) Lei Nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999.
2) Medida Provisória No 2.216-37, de 31 de agosto de 2001.
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Art. 4o À ABIN, além do que lhe prescreve o artigo anterior, compete: (Vide ADIN no 6529)
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Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional
de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle
externo da atividade de inteligência.
Art. 8o A ABIN será dirigida por um Diretor-Geral, cujas funções serão estabelecidas no
decreto que aprovar a sua estrutura organizacional.
Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades
sigilosas, deverão ser publicados em extrato.
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FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
fornecidos, às autoridades que tenham competência legal para solicitá-los, pelo Chefe do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, observado o respectivo
grau de sigilo conferido com base na legislação em vigor, excluídos aqueles cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. (Vide Medida Provisória no 2.123-
30, de 2001) (Incluído pela Medida Provisória no 2.216-37, de 2001)
Art. 10. A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração
pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de
maior hierarquia do respectivo órgão, ou um seu delegado.
Art. 12. A unidade técnica encarregada das ações de inteligência, hoje vinculada à Casa
Militar da Presidência da República, fica absorvida pela ABIN.
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias
próprias.
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b. ANVISA
1) Lei Nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999.
2) Medida Provisória Nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001.
3) Lei Nº 9.695, de 20 de agosto de 1998.
4) Lei Nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015.
CAPÍTULO II
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Art. 3º Fica criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, autarquia sob
regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito Federal,
prazo de duração indeterminado e atuação em todo território nacional. (Redação dada pela
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ECEME OPERAÇÕES BÁSICAS
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
Medida Provisória Nº 2.039-24, de 2000) (Redação dada pela Medida Provisória Nº 2.190-
34, de 2001)
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2021 SITUAÇÃO DE NÃO GUERRA
VIII - anuir com a importação e exportação dos produtos mencionados no art. 8º desta
Lei;
XVII - coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos os laboratórios que
compõem a rede oficial de laboratórios de controle de qualidade em saúde;
128
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§ 7º O ato de que trata o § 6o deverá ser publicado no Diário Oficial da União. (Incluído
pela Medida Provisória Nº 2.190-34, de 2001)
Voltar ao Sumário!
c. DEPEN
1) Decreto Nº 6.049, de 27 de fevereiro de 2007.
DECRETA:
ANEXO
REGULAMENTO PENITENCIÁRIO FEDERAL
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO, DA FINALIDADE, DAS CARACTERÍSTICAS E DA
ESTRUTURA DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS FEDERAIS
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
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Art. 5º Os presos condenados não manterão contato com os presos provisórios e serão
alojados em alas separadas.
CAPÍTULO III
DAS CARACTERÍSTICAS
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c. FNSP
1) Decreto Nº 5.289, de 29 de novembro de 2004.
2) Decreto Nº 7.318, de 28 de setembro de 2010.
3) Decreto Nº 7.957, de 12 de março de 2013.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 1o, 3o,
parágrafo único, e 4o, caput e § 1o, da Lei no 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, e
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DECRETA:
Art. 2o-A. A atuação dos servidores civis nas atividades desenvolvidas no âmbito da Força
Nacional de Segurança Pública, conforme previsto nos arts. 3º e 5o da Lei no 11.473, de 10
de maio de 2007, compreende: (Incluído pelo Decreto Nº 7.318, de 2010).
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III - executar tarefas de defesa civil em defesa do meio ambiente; (Incluído pelo Decreto
Nº 7.957, de 2013)
Art. 3o Nas atividades da Força Nacional de Segurança Pública, serão atendidos, dentre
outros, os seguintes princípios:
I - respeito aos direitos individuais e coletivos, inclusive à integridade moral das pessoas;
IV - eficácia;
V - pronto atendimento;
Art. 4o A Força Nacional de Segurança Pública poderá ser empregada em qualquer parte
do território nacional, mediante solicitação expressa do respectivo Governador de Estado,
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Parágrafo único. Os servidores civis e militares dos Estados e do Distrito Federal que
participarem de atividades desenvolvidas em decorrência de convênio de cooperação de
que trata este Decreto farão jus ao recebimento de diária, a ser paga na forma prevista
pelo art. 6o da Lei no 11.473, de 10 de maio de 2007. (Incluído pelo Decreto Nº 6.189, de
2007)
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Art. 7o Caso algum servidor militar mobilizado venha a responder a inquérito policial ou a
processo judicial por sua atuação efetiva em operações da Força Nacional de Segurança
Pública, poderá ser ele representado judicialmente pela Advocacia-Geral da União, nos
termos do art. 22, parágrafo único, da Lei no 9.028, de 12 de abril de 1995.
Art. 8o Os servidores dos Estados mobilizados para atuar em operação da Força Nacional
de Segurança Pública serão designados pelo Ministério da Justiça.
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Art. 11. A estrutura hierárquica existente nos órgãos de segurança pública da União, dos
Estados e do Distrito Federal e o princípio da unidade de comando serão observados nas
operações da Força Nacional de Segurança Pública.
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Art. 13. Fica o Ministério da Justiça autorizado a celebrar com os Estados interessados
convênio de cooperação federativa, nos termos e para os fins específicos deste Decreto.
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d. FUNAI
1) Lei Nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967.
Art. 1º Fica o Governo Federal autorizado a instituir uma fundação, com patrimônio próprio
e personalidade jurídica de direito privado, nos termos da lei civil, denominada "Fundação
Nacional do Índio", com as seguintes finalidades:
b) garantia à posse permanente das terras que habitam e ao usufruto exclusivo dos
recursos naturais e de todas as utilidades nela existentes;
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VII - exercitar o poder de polícia nas áreas reservadas e nas matérias atinentes à
proteção do índio.
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Art. 7º Os quadros de pessoal dos órgãos a que se refere o artigo anterior serão
considerados em extinção, a operar-se gradativamente, de acordo com as normas fixadas
em Decreto.
Parágrafo único. Os Servidores requisitados na forma dêste artigo poderão optar pelo
regime trabalhista peculiar à Fundação, durante o período em que permaneçam à sua
disposição, contando-se o tempo de serviço assim prestado para efeito de direitos e
vantagens da função pública.
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Art. 10. Fica a Fundação autorizada a examinar os acordos, convênios, contratos e ajustes
firmados pelo SPI, CNPI, e PNX, podendo ratificá-los, modificá-los ou rescindi-los sem
prejuízo ao direito adquirido por terceiros, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, nos
têrmos do artigo 150 e §§ 3º e 22 da Constituição do Brasil.
Art. 12. Cumpre à Fundação elaborar e propor ao Poder Executivo Anteprojeto de Lei, a ser
encaminhado ao Congresso, sobre o Estatuto Legal do Índio Brasileiro.
Art. 13. No prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Lei, o Ministro do Interior,
ouvida a Procuradoria-Geral da República, submeterá ao Presidente da República o projeto
dos Estatutos da Fundação Nacional do Índio.
Art. 14. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
A. COSTA E SILVA
Afonso de A. Lima
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f. FUNASA
1) Decreto Nº 100, de 16 de abril de 1991.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 14 da Lei n° 8.029, de
12 de abril de 1990, com a redação dada pela Lei n° 8.101, de 6 de dezembro de 1990,
com a remuneração determinada pelo art. 2° da Lei n° 8.154, de 28 de dezembro de 1990,
DECRETA:
Art. 4° O regimento interno da FNS será aprovado pelo Ministro de Estado da Saúde e
publicado no Diário Oficial da União.
FERNANDO COLLOR
Luiz Romero Cavalcante Farias
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ANEXO I
CAPÍTULO I
Art. 2° A FNS tem por finalidade promover e executar ações e serviços de saúde pública, e
especialmente:
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g. IBAMA
1) Decreto Nº 8.973 de 24 de janeiro de 2017.
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DECRETA:
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que indicará, inclusive, o número de cargos e funções vagos, suas denominações e seus
níveis.
MICHEL TEMER
Dyogo HeNºique de Oliveira
José Sarney Filho
ANEXO I
CAPÍTULO I
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XIV - aplicação dos dispositivos e dos acordos internacionais relativos à gestão ambiental
no âmbito de sua competência;
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h. ICMBio
1) Lei Nº 11.516, de 28 de agosto de 2007.
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Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo não exclui o exercício
supletivo do poder de polícia ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.
Art. 12. O art. 12 da Lei no 7.957, de 20 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 12. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico
Mendes ficam autorizados a contratar pessoal por tempo determinado, não superior a 180
(cento e oitenta) dias, vedada a prorrogação ou recontratação pelo período de 2 (dois) anos,
para atender aos seguintes imprevistos:
III - controle e combate de fontes poluidoras imprevistas e que possam afetar a vida
humana e também a qualidade do ar, da água, a flora e a fauna.” (Nº)
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Art. 14-A. Fica o Instituto Chico Mendes autorizado a selecionar instituição financeira oficial,
dispensada a licitação, para criar e administrar fundo privado a ser integralizado com
recursos oriundos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei Nº 9.985, de 18
de julho de 2000, destinados às unidades de conservação instituídas pela União. (Incluído
pela Lei Nº 13.668, de 2018)
§ 1º A instituição financeira oficial de que trata o caput deste artigo será responsável pela
execução, direta ou indireta, e pela gestão centralizada dos recursos de compensação
ambiental destinados às unidades de conservação instituídas pela União e poderá, para a
execução indireta, firmar contrato com instituições financeiras oficiais regionais. (Incluído
pela Lei Nº 13.668, de 2018)
§ 3º A instituição financeira oficial de que trata o caput deste artigo fica autorizada a
promover as desapropriações dos imóveis privados indicados pelo Instituto Chico Mendes
que estejam inseridos na unidade de conservação destinatária dos recursos de
compensação ambiental. (Incluído pela Lei Nº 13.668, de 2018)
Art. 14-B. Os valores devidos a título de compensação ambiental, nos termos do art. 36 da
Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000, serão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) a partir da data de fixação da compensação ambiental
pelo órgão licenciador. (Incluído pela Lei Nº 13.668, de 2018)
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i) INCRA
1) Decreto Nº 1.110, de 9 de julho de 1970.
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DECRETA:
Art. 3º O INCRA gozará, em toda plenitude dos privilégios e imunidades conferidos pela
União, no que se refere aos respectivos bens, serviços e ações.
Art. 4º O INCRA será dirigido por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo
Presidente da República por indicação do Ministro da Agricultura.
Art. 6º O orçamento do INCRA será elaborado de acordo com as normas e princípios da Lei
Nº 4.320, de 17 de março de 1964, e legislação posterior, e submetido à aprovação do
Ministro da Agricultura.
Art. 7º Até que seja efetivada a unificação determinada neste Decreto-lei, os serviços que
compunham a estrutura dos órgãos do IBRA e do INDA continuarão a funcionar com as
atribuições que possuíam, inclusive no que se refere à movimentação de valôres e à
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execução orçamentária, ficando, desde logo, extintos os órgãos colegiados que integravam
aqueles Institutos.
Art. 8º A estrutura do INCRA será estabelecida em regulamento a ser baixado pelo Poder
Executivo, dentro de 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 10. Ficam transferidos para o INCRA os cargos em comissão e as funções gratificadas
do IBRA e do INDA.
Art. 11. Este Decreto-lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
EMÍLIO G. MÉDICI
L. F. Cirne Lima
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ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA
AGRÁRIA - INCRA
CAPÍTULO I
NATUREZA E FINALIDADE
Art. 1º O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, autarquia federal
criada pelo Decreto-Lei Nº 1.110, de 9 de julho de 1970, vinculada ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dotada de personalidade jurídica de direito público,
com autonomia administrativa e financeira, tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal e
jurisdição em todo o território nacional, com sua estrutura regimental aprovada pelo Decreto
Nº 10.252, de 20 de fevereiro de 2020.
Parágrafo único. O Incra tem suas competências estabelecidas na legislação agrária, em
especial as que se referem à realização do ordenamento e à regularização fundiária, e à
promoção e à execução da reforma agrária e da colonização.
CAPÍTULO III
COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
Art. 15. À Câmara de Conciliação Agrária (CCA) compete:
I - atuar junto aos representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e de outros
órgãos e entidades federais com o propósito de resolver tensões e conflitos sociais no
campo;
II - articular com os Governos estaduais e municipais, com movimentos sociais rurais,
com produtores rurais e com a sociedade civil para prevenir, mediar e contribuir para a
resolução dos conflitos agrários;
III - diagnosticar conflitos sociais no campo de forma a propor soluções pacíficas; e
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Seção IV
Das unidades descentralizadas
Art. 100. Às Superintendências Regionais (SR00), unidades descentralizadas, compete
coordenar e executar, na sua área de atuação, as atividades homólogas às dos órgãos
seccionais e específicos, especialmente relacionadas ao planejamento, programação,
orçamento, informática, modernização administrativa e garantia da manutenção,
fidedignidade, atualização e disseminação de dados do cadastro de imóveis rurais e
sistemas de informações do INCRA.
Parágrafo único: Os atos praticados pelas Superintendências Regionais - SR(00),
deverão estar de acordo com as diretrizes e orientações da Sede.
Art. 102. As funções vinculadas ao Gabinete da Superintendência Regional possuem as
seguintes atribuições:
I - Atendimento ao Cidadão (Sala da Cidadania):
a) gerenciar as atividades de atendimento ao cidadão;
b) orientar, pesquisar e recepcionar os documentos afetos ao Sistema Nacional de
Cadastro Rural - SNCR de acordo com as normas vigentes;
c) emitir o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR;
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com área de até cinquenta módulos de exploração indefinida, para pessoa física
estrangeira; e com área de até cem módulos, para pessoa jurídica estrangeira;
X - apreciar e aprovar as contas e os balanços gerais do Incra;
XI - conhecer dos relatórios mensais de avaliação de desempenho do Incra e sobre eles
deliberar; e
XII - apreciar assuntos que lhe forem submetidos pelo Presidente do Incra ou por
qualquer um de seus membros.
Parágrafo único. O Regimento Interno do Conselho Diretor, aprovado pelo colegiado,
disporá sobre a sua organização e o seu funcionamento, e sobre a organização e o
funcionamento dos Comitês de Decisão Regional.
Art. 109. Aos Comitês de Decisão Regional (CDR) compete:
I - aprovar procedimentos, atos normativos e operacionais, em estrita observância às
diretrizes da Sede;
II - após exame e deliberação preliminar, encaminhar ao Conselho Diretor, para
deliberação definitiva, procedimentos, atos administrativos e operacionais que ultrapassem
suas alçadas de decisão;
III - autorizar o Superintendente Regional a adquirir, por compra e venda, imóveis rurais,
nos limites de sua alçada;
IV - autorizar o Superintendente Regional a encaminhar à Administração Central as
propostas de decretação de interesse social para fins de reforma agrária, inclusive a
declaração sobre imóveis públicos sob gestão do Incra;
V - propor para apreciação do Conselho Diretor normas gerais que tratem de alteração
e simplificação de procedimentos operacionais, bem como normas e regulamentos, com
vistas ao aprimoramento e agilização do processo de tomada de decisão; e
IV - apreciar outros assuntos que lhes forem submetidos pelo Conselho Diretor.
§ 1º Deverão ser encaminhadas ao Conselho Diretor as atas de reuniões realizadas
pelos Comitês de Decisão Regional para ciência dos assuntos deliberados nas regionais.
§ 2º As deliberações dos Comitês de Decisão Regional em desacordo com as
diretrizes e orientações da Sede serão avocadas pelo Conselho Diretor e declaradas nulas
de pleno direito.
Art. 115. Ao Diretor de Governança Fundiária incumbe:
I - promover a articulação com órgãos da administração pública federal e estadual, bem
como órgãos não-governamentais e entidades sociais nas matérias de sua área de
atuação;
II - coordenar, normatizar e supervisionar os procedimentos de regularização fundiária;
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j. RECEITA FEDERAL
1) Decreto Nº 9.745, de 8 de abril de 2019.
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VII - acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus efeitos
sociais e econômicos;
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