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EXPONDO AS ESCRITURAS – Exposição Bíblica com o Pastor Mário Luna – WhatsApp (021) 98232-4520

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EXPONDO AS ESCRITURAS – Exposição Bíblica com o Pastor Mário Luna – WhatsApp (021) 98232-4520

TEXTO: 1 Co 12.12-30
TEMA: Unidos no corpo de Cristo para cumprir nossa missão

INTRODUÇÃO

No Programa Expondo as Escrituras de hoje vamos tratar do tema: “Unidos no corpo de


Cristo para cumprir nossa missão”. A igreja é comparada a uma família, a um exército, a
um templo, a uma noiva. Porém, a figura predileta de Paulo para descrever a igreja é o
corpo. Por que Paulo tem predileção por essa figura? Porque ela é uma das mais completas
para descrever a igreja. O corpo é uno. Sua principal característica é a unidade. Todos os
que creem em Cristo são um, fazem parte do mesmo corpo, da mesma família, do mesmo
rebanho. Essa unidade é espiritual. Nós confessamos o mesmo Senhor (12.1-3),
dependemos do mesmo Deus (12.4-6), ministramos no mesmo corpo (12.7-11), e
experimentamos o mesmo batismo (12.12,13).

I - UNIDOS NO CORPO DE CRISTO

1. O que é significa a palavra unidade?

Segundo o dicionário da língua portuguesa: Qualidade do que é uno, unido ou único.


Biblicamente unidade implica em comunhão. Em Atos 2.42 diz: “E perseveravam na
doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. A Palavra
Comunhão no Grego é koinonia e tem o significado de fraternidade, associação,
comunidade, e participação conjunta.
Comunhão é mais que companheirismo ou uma vida devocional com os outros. Trata de
um envolvimento mais profundo, que se alegra, se entusiasma e se realiza no progresso
espiritual e material do seu irmão.

2. A unidade e diversidade dos membros do corpo de Cristo

A igreja é representada por várias figuras e uma delas é o corpo. Como igreja somos o
corpo de Cristo.
Esse corpo tem membros com funções diferentes. Então somos “um corpo” (unidade), com
membros com funções diferentes (diversidade).
Nenhum membro deve se comparar a qualquer outro membro, pois cada um é diferente
e cada um é importante. É justamente por causa das comparações que vem as disputas,
as divisões.
O desejo de Deus é que não haja divisão na igreja. Quando os membros competem entre
si, a diversidade conduz à separação; mas quando os membros cuidam uns dos outros,
ela conduz à unidade.
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Ef 4:3 na (ARC) diz: “procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”. "A
unidade do Espírito" não pode ser criada por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles
que creram na verdade e receberam a Cristo, conforme o apóstolo Paulo proclamou nos
capítulos 1 à 3 da carta aos Efésios.
Voltando ao assunto do cuidado de uns dos outros. De que maneira os membros cuidam
uns dos outros? Ao funcionar cada um de acordo com a vontade de Deus e ajudar os outros
membros a fazer o mesmo. Se um membro sofre, afeta todos os outros membros. Se um
membro está saudável, ajuda os outros a se fortalecerem. Então a ideia é que todas as
vezes que um membro está sofrendo, o corpo (igreja) se mobiliza para restaurá-lo.

3. A mutualidade entre os membros do corpo de Cristo.

Mutualidade fala daquilo que se realiza entre os membros. Podemos destacar algumas
questões importantes em relação a mutualidade:

a) O perigo do complexo de inferioridade. (1Co 12.15,16).

1Co 12:15-16 na (ARC) diz: 15 - Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo;
não será por isso do corpo? 16 - E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do
corpo; não será por isso do corpo?
Aqueles que se sentem inferiores podem abandonar a igreja. Nenhum membro deve estar
descontente com sua função e sentir-se indigno de fazer parte do corpo, nem deve desejar
a função de outra pessoa no corpo.
É verdade que não merecemos nada, pois tudo é pela graça de Deus. Porém, não podemos
nos sentir indignos, pois nossa capacitação vem do Senhor. Por outro lado, se estamos
descontente com nossa função, essa insatisfação é dirigida diretamente ao Senhor. É Ele
quem estabeleceu a função dos membros no corpo. Querer o lugar que outro membro
ocupa no corpo, é não ser grato a Deus em relação a oportunidade de servi-lo de acordo
com a vontade Dele.
Realizar a vontade de Deus exige renúncia, e haverá vezes que essa renúncia estará
diretamente ligada ao que queremos ser na obra de Deus e o que Deus quer que sejamos.
Nessa questão nos resta seguir o exemplo de Maria. Lc 1:38 na (ARC) diz: Disse, então,
Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo
ausentou-se dela.

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b) O perigo do complexo de superioridade. (12.21-24).

1Co 12:21-24 na (ARC) diz: 21 - E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade
de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. 22 - Antes, os membros
do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários. 23 - E os que reputamos serem
menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos
decorosos damos muito mais honra. 24 - Porque os que em nós são mais honestos não
têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que
tinha falta dela.
Aqueles que se sentem superiores podem perder seus valores espirituais, tornando-se
hipócritas. O corpo não foi criado para viver em rivalidade. Podemos ver que os discípulos
de Jesus foram apanhados disputando quem seria o maior. Por isso Jesus lhes ensinou
uma lição.
Mc 9:34-35 na (ARC) diz: 34 - Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham
disputado entre si qual era o maior.35 - E ele, assentando-se, chamou os doze e disse-lhes:
Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
Assim como não pode haver complexo de inferioridade no corpo, também não pode haver
complexo de superioridade. Por mais que pessoas recebam de Deus um chamado que as
leve para estar mais a vista da igreja, elas são servas tanto quando qualquer outro membro
que seu serviço na obra não seja realizado a vista de toda a igreja.
Deus fez o corpo para trabalhar em unidade, sem rivalidade, visando um propósito.
Independente de nossa posição e função no corpo, todos devemos estar unidos na
realização da missão que recebemos como corpo de Cristo, a igreja do Senhor.

c) A necessidade da mútua cooperação. (12.25).

1Co 12:25 na (ARC) diz: para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os
membros igual cuidado uns dos outros.
Cada um recebeu um dom espiritual do qual os demais irmãos da igreja dependem. Quem
recebeu qualquer dom precisa entender que os membros da igreja dependem dele ou dela
para que exerça aquele dom espiritual. Quando todos os membros empregam os talentos
que o Espírito Santo distribuiu ao povo de Deus, então a igreja inteira funciona com
eficiência para o bem de todos.
Quando a igreja não entende isso, ela não consegue cumprir sua missão. A igreja vive
debaixo do governo de Deus, por isso leva uma vida de santificação e anuncia o reino de
Deus para que outras vidas façam parte desse reino. Quando os membros do corpo lutam
entre si por posição de destaque, a igreja perde sua unidade. Não é porque existe no corpo
uma diversidade, que os membros vão atuar na individualidade. Existe sim uma
individualidade que precisa ser absorvida pela mentalidade de unidade. É verdade que cada
pessoa tem características únicas, mas ela não foi colocada no corpo para atuar
independente e sim coletivamente.
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Imagine o que aconteceria com o corpo humano se cada membro quisesse fazer algo por
sua conta, sem respeitar os comandos do cérebro? O corpo entraria em colapso total.
O mesmo acontece com a igreja quando cada membro decide trabalhar de forma autônoma,
sem respeitar a vontade do cabeça que é Cristo.

d) A necessidade da empatia na alegria e na tristeza. (12.26).

1Co 12:26 na (ARC) diz: De maneira que, se um membro padece, todos os membros
padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
Quando o corpo mantém a unidade e vive em comunhão existe essa empatia na alegria e
na tristeza. Não sentimos tristeza pela alegria das pessoas, e sim festejamos com elas suas
conquistas para a glória de Deus. Também não nos alegramos pela tristeza dos outros, mas
temos compaixão da dor alheia. Esse sentimento é proveniente do amor de Deus que está
em nossos corações.
A prova visível que aponta a falta de unidade e comunhão em uma igreja local é quando
não há alegria com os que se alegram e tristeza pelos que choram.
Quando existe unidade temos os mesmos sentimentos, apesar das nossas diversidades.

e) A necessidade de compreendermos que não somos completos em nós mesmos e


que precisamos uns dos outros (12.27-30).

1Co 12:27-28 na (NVT) diz: 27 - Juntos, todos vocês são o corpo de Cristo, e cada um é
uma parte dele. 28 - Deus estabeleceu para a igreja: em primeiro lugar, os apóstolos; em
segundo, os profetas; em terceiro, os mestres; depois, os que fazem milagres, os que têm
o dom de cura, os que ajudam outros, os que têm o dom de liderança, os que falam em
diferentes línguas.
Imaginem um corpo apenas de olhos, ou de bocas, ou de mãos, ou pés? Na verdade, não
seria um corpo. Quando nos deixamos ser transformados pelo Espírito Santo, que usa a
Palavra de Deus para nos amadurecer, passamos a ter a mentalidade de Cristo e
entendemos a necessidade de conservar a unidade do corpo para cumprirmos nossa
missão. Isso quer dizer que sempre precisamos uns dos outros. Não somos completos e
por isso não somos independentes. Deus ama pessoas, e nos quer amando pessoas, por
isso, devemos nos unir a elas para cumprirmos o propósito de Deus.
No versículo 28, Paulo ressalta que há uma "lista de prioridades" para os dons, pois
alguns são mais relevantes do que outros. Mas esse fato não contradiz a lição já ensinada
- que cada dom é importante e cada cristão como indivíduo também é importante. Até
mesmo no corpo humano, há algumas partes sem as quais podemos sobreviver, mesmo
que sua ausência acarrete em certas deficiências.

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1Co 12:29-30 na (NVT) diz:


29 - Somos todos apóstolos? Somos todos profetas? Somos todos mestres? Todos nós
temos o poder de fazer milagres?
30 - Todos temos o dom de cura? Todos temos a capacidade de falar em diferentes línguas?
Todos temos a capacidade de interpretar o que é dito?
Precisamos entender que todos os membros da igreja têm dons, mas ninguém tem todos
os dons espirituais. Paulo pergunta: “Somos todos apóstolos? Somos todos profetas?
Somos todos mestres? Todos nós temos o poder de fazer milagres? Todos temos o dom
de cura? Todos temos a capacidade de falar em diferentes línguas? Todos temos a
capacidade de interpretar o que é dito?”
Paulo faz uma saraivada de perguntas retóricas e para todas elas precisamos responder
um - NÃO sonoro e rotundo. Paulo está dizendo que nós precisamos uns dos outros. Não
existe nenhum crente, na igreja, completo em si mesmo. Não somos autossuficientes;
dependemos uns dos outros. E assim que a Igreja de Cristo funciona!

II - UNIDOS PARA CUMPRIRMOS NOSSA MISSÃO

Quando existe unidade podemos contar com o companheirismo. O trabalho é dividido e ao


mesmo tempo coordenado. Tudo é feito visando propósitos específicos.

Ec 4:9-12 na (NVT) diz:


9 - É melhor serem dois que um, pois um ajuda o outro a alcançar o sucesso.
Quando existe unidade a produção da igreja é maior.

10 - Se um cair, o outro o ajuda a levantar-se. Mas quem cai sem ter quem o ajude está em
sérios apuros.
Quando existe unidade haverá socorro mútuo entre os membros do corpo. Se alguém
sente-se abatido, desanimado, entristecido é consolado e volta a atuar junto ao corpo.

11 - Da mesma forma, duas pessoas que se deitam juntas aquecem uma à outra. Mas como
fazer para se aquecer sozinho?
Quando existe unidade haverá calor humano, possibilitando a comunhão em amor.

12 - Sozinha, a pessoa corre o risco de ser atacada e vencida, mas duas pessoas juntas
podem se defender melhor. Se houver três, melhor ainda, pois uma corda trançada com
três fios não arrebenta facilmente.
Quando existe unidade lutaremos juntos contra o inimigo e seremos fortes e resistentes em
Cristo.
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CONCLUSÃO

O plano do inimigo é dividir e conquistar, porém a IGREJA deve ter como lema UNIR e
AVANÇAR. Somente unidos em comunhão e amor, poderemos desempenhar nossas
funções edificando uns aos outros – Em oração, na palavra, no trato, na fé. Somente
vivendo em unidade poderemos levar Cristo para esse mundo em trevas e também
perseverarmos até o fim recebendo a vida eterna.

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