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DNA LAGOINHA

Agradecemos a todos que, de alguma forma, contribuíram


para que este manual se tornasse realidade. Sem o extra-
ordinário e inestimável auxílio de vocês, nada disso seria
possível. Sabemos que nestas linhas estão as marcas e ex-
pressões de todas as lideranças da nossa amada Lagoinha
Global e, por isso, não citaremos nomes, a fim de evitar
qualquer tipo de injustiça.

Em meu nome e no do querido pastor Márcio Valadão, nos-


sa eterna gratidão.

Richarde Guerra
(Organizador do manual).
UMA PALAVRA DO NOSSO PASTOR

Vivemos um tempo não apenas natural, mas sobrenatural. Nossa Belo


Horizonte tem 365 bairros, e o sonho é ter uma igreja em cada bairro.
Nosso país tem 5.570 municípios, e temos de chegar a cada um deles.
A palavra de Deus diz que eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno
de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu san-
gue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação”
(Ap 5.9), e queremos alcançá-los. Pode parecer utópico, mas o Senhor dis-
se: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da
terra por tua possessão”. Devemos ter sonhos que aos olhos naturais são
impossíveis, devemos ter os sonhos de Deus.

O objetivo de todo o trabalho que desenvolvemos deve ser o de semear,


semear, semear… Então, onde houver um lugar para ir, queremos chegar,
porém é fundamental atentarmos para alguns pontos, às vezes, insigni-
ficantes aos nossos olhos, mas que são importantes para que Deus pos-
sa liberar suas maravilhosas bênçãos a nosso favor. Todos nós anelamos
uma igreja melhor, que agrade ao Senhor; entretanto, muitas coisas que
fazemos ou permitimos que aconteçam no mundo físico têm reações e
consequências boas ou más no plano espiritual. Podemos e devemos ser
uma igreja que se importa com a organização e a disciplina, para que
tenhamos um futuro próspero e tranquilo.

Buscando cumprir a orientação do Pai Eterno, de irmos de Jerusalém até


os confins da Terra, estamos dando um relevante passo, e que, segundo
a vontade de Deus, isso se torne uma realidade por meio de cada um de
nós. Há algum tempo, tínhamos um único endereço: Rua Manoel Mace-
do 360, São Cristóvão, BH, mas com o tempo abrimos algumas igrejas e,
desde de 2016, começamos um processo mais intenso de implantações.
Estamos sensíveis ao que Deus está fazendo e cremos que para que esse
crescimento continue de forma sistemática e sustentável precisávamos
dar um passo assertivo. Por todas essas razões, tenho a grande alegria de
apresentar a você a LAGOINHA GLOBAL. A partir de agora, funcionaremos
de forma denominacional, regimentalmente denominada CONVENÇÃO
BATISTA LAGOINHA (CBL), para melhor aplicarmos o trabalho de implan-
tação de igrejas em todo o mundo. A LAGOINHA GLOBAL será nosso órgão
para orientar de forma estratégica, dar cobertura para nossas igrejas e auxi-
liar na implantação das próximas. A sede é em Belo Horizonte e conduzida
por um conselho presidido por mim. Cada região será conduzida por um
presidente regional, para melhor promover os processos. Estes, por sua
vez, terão pastores regionais, pastores sub-regionais e pastores das igre-
jas para distribuir e delegar de forma equilibrada essa missão.

“DNA” ou “ácido desoxirribonucleico” é a molécula fundamental para a


existência da vida. É uma macromolécula formada por milhares de áto-
mos que se entrelaçam em uma dupla hélice. Ali estão contidas todas as
informações que permitirão, por exemplo, formar um ser humano: cor
dos olhos, do cabelo, altura, órgãos e sistemas desde de o mais simples
até o mais complexo. Ele é a combinação das informações do pai e da
mãe que gerarão aquela vida. Cada um tem seu código, é tão específico
que uma amostra de DNA é prova de crime.

Apesar de cada um ter o seu, o DNA define nossa linhagem, nossa genea-
logia. As principais características de seus pais passam para você, por isso
herdamos deles características físicas, emocionais e a própria personalidade.

No mundo espiritual há um paralelo. Como igreja, precisamos ter nossas in-


dividualidades, mas também herdar as principais características daquilo que
faz a Lagoinha ser o que é: uma igreja que ama servir, cuidar e inspirar.

Atualmente, em um processo de expansão dinâmico, inúmeras igrejas estão


sendo implantadas em diferentes lugares no Brasil e mundo afora. Somos
incontáveis Lagoinhas, e queremos ter em cada uma delas uma única visão.

Tudo o que acontece na Lagoinha não é para alimentar nenhum tipo de or-
gulho, mas para oferecermos ao Senhor Deus a nossa gratidão pela salvação
e pelos dons que Ele nos concedeu, gratuitamente. Assim, temos de usar
todos os meios de que dispomos para engrandecê-Lo e alcançarmos pes-
soas com o amor de Jesus, para a glória de Deus. E este manual é um desses
meios. Por meio dele queremos levar informações importantes, para que to-
das as Lagoinhas possam caminhar organizadas, numa só direção, tal como
uma bela família que come do mesmo pão e o dividem com toda a Terra. Por
meio deste manual, queremos auxiliar você, pastor, para juntos caminhar-
mos nessa visão única. Leia-o com atenção, pois ele contém informações
úteis para a implantação da sua igreja e orientações práticas para que você
desenvolva em sua comunidade os ministérios que já existem na Lagoinha.

Deus o abençoe!

Pr. Márcio Valadão.


PARTE I ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS 11

1 Nossa visão, missão e propósito 13


2 No que cremos 19
3 Retrato bíblico para os pastores da IBL 23

PARTE II ASPECTOS ADMINISTRATIVOS 25

4 Estrutura organizacional 27
5 Secretaria Executiva - Informações úteis 29
6 Comunicação 33
Manual de Aplicação Logos Regionais 35
Manual de Conteúdos para Redes Sociais 47
Guia de identidade visual Igreja Batista da Lagoinha 57
7 Seminário Teológico Carisma 79

PARTE III ASPECTOS ECLESIÁSTICOS 81

8 Grupo de Crescimento (GC) 83

9 Ministérios de Apoio 91
Central de Voluntários 91
Ministério de Intercessão 91
Diaconia 93
Ministério de Louvor e Artes 94
Fundação Oásis 95
Lagoinha Consolidação

10 Lagoinha Gerações 99
Lagoinha Kids 100
Legacy Teen e Legacy Jovens 101
Legacy UP 105
Polos Lagoinha Gerações 106
- Começando Certo 106
- Escola de Noivos 107
- Bem Casados 110
- Escola de Pais 111
Melhor Idade 113

PARTE IV ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES 115

11 Disciplina na igreja 117


12 Código de Ética Pastoral 137
13 Aspectos práticos para pastores e obreiros 143
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PARTE I
ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS
TOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PAST
TOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PAS
TOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PAST
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TOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PASTORAIS ASPECTOS DOUTRINÁRIOS PAST
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NOSSA VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO
NOSSA VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO
CAP. 1
Sempre que olhamos para a história da Igreja Batista da Lagoinha, uma ca-
racterística, das muitas que ela tem, fica bem destacada: a igreja viveu uma
renovação espiritual que impactou o Brasil, depois foi pioneira na condu-
ção do louvor congregacional contemporânea, levando a nação a adorar
a Deus com músicas de bandas e irmãos gerados na comunhão da igreja.
Assim como o mover do Senhor é dinâmico, a Lagoinha sempre buscou um
dinamismo firmado nas Escrituras, com “ouvidos” aguçados para aquilo que
o Espírito Santo fazia não apenas como igreja local, mas na cidade de Belo
Horizonte, no Estado de Minas Gerais e em todo o Brasil. Podemos afirmar,
olhando para a história da igreja, que, claramente, Deus tem uma vocação
pioneira para a Igreja Batista da Lagoinha.

Pioneiro é aquilo que se lança a abrir caminho onde não há, aquele que
pensa à frente, não teme os desafios de um novo caminho e muda sua rota,
forma e estratégia, sabendo que Deus é o guia e que abre os caminhos. Com
isso, vimos nossa igreja ser inspiração durante todos esses anos.

Mas como toda igreja pioneira, sabemos que existem perigos no desbravar.
Um deles é deixar de firmar as estacas que não podem ser removidas. En-
tendendo que o pioneirismo cristão é chamar a pessoa, constantemente, de
volta ao Senhor, e não para encontrar o próprio caminho. Nosso pioneirismo
é firmado na Palavra, que nos convida a estabelecer embaixadas do Reino
de Deus por todo caminho aberto. Não podemos nos esquecer de que se o
pioneirismo abre o caminho, a comunhão e o ensino consolidam as bases
para que esse caminho não se feche novamente sem a manutenção.

O mundo atual, chamado de pós-moderno, tem características fortes de


pioneirismo sem bases sólidas. É uma sociedade relativista, que incentiva a
pessoa a encontrar o próprio caminho, suas verdades com base naquilo que
lhe traz prazer e felicidade. É um mundo pioneiro sem direção concreta, sem
uma visão clara, sem uma bússola com o Norte.

Cremos, assim, que o Espírito Santo está nos direcionando a estabelecer es-
tacas que respondam às perguntas levantadas pela igreja e pela sociedade,
sendo claros e intencionais naquilo que as pessoas, culturalmente pós-mo-
dernas, precisam ser guiadas.

DNA
1 IBL 13
Acreditamos que em um mundo sem direção, tentando abrir caminhos sem
uma verdade para nortear, precisa de um novo tipo de pioneirismo. O mun-
do precisa de direção, de sentido e placas nos caminhos para retornar ao
Caminho. Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6) e que nossa res-
posta como Igreja do Senhor Jesus Cristo, para esse contexto cultural, tanto
dentro como fora da igreja, é estabelecer sinalização nos caminhos abertos
sem lugar de chegada, é dar visão aos cegos que abrem caminhos sem sa-
ber aonde chegarão. Sabemos quem é o centro de todas as coisas, portanto,
chegou a hora de focarmos em dar visão aos cegos e sermos intencionais na
visão de Deus para a Igreja Batista da Lagoinha alcançar nossa Jerusalém, a
Judéia a Samaria e até os confins da terra.

CONSTRUINDO UMA VISÃO


Para estabelecermos uma visão, é preciso observar as características e a voca-
ção dada. Ou seja, uma visão é crucial para sabermos nosso propósito de vida.

A Igreja de Cristo tem uma identidade clara nas Escrituras e uma vocação
bem definida. Diferentemente do pensamento cultural vigente, a Igreja de
Jesus não faz para ser alguma coisa, mas por ser aquilo que Cristo criou para
ser (identidade), fazemos com base naquilo que somos (propósito).

Na ação de Deus na nossa história como igreja local, especificamente, ressal-


tam-se algumas características dessa parte da família eterna de Deus chamada
Igreja Batista da Lagoinha. Somos uma igreja evangelizante, usada para novos
começos, recomeços e reconciliações. Somos uma igreja alegre e vibrante nas
celebrações a Deus, sempre louvando com uma característica congregacio-
nal, em que toda igreja canta, dança e se expressa para adorar a Deus.

Somos uma igreja intercessora. Fomos chamados para nos devotar a Deus
em oração uns pelos outros e pela nação.

Somos chamados a fazer com que tudo isso esteja centrado na Palavra de
Deus, que é a autoridade e o firmamento para tudo o que fazemos, pois ali
Deus se revela a nós.

Somos chamados para a comunhão, celebrando nos templos, mas também


partindo o pão de casa em casa por meio dos grupos pequenos.

Somos chamados a discipular as nações, cumprindo o mandato cultural que


nos foi dado na criação (Gn 1.27-28; 2.15) e fazer discípulos de todas as na-
ções (Mt 28.19-20). Por isso, entendemos que nossa visão precisa se tornar

14 DNA IBL
uma placa bem grande para nortear, lembrar e definir aquilo que Deus nos
chamou para vivermos como Igreja Batista da Lagoinha.

NOSSA VISÃO
LEVAR CADA PESSOA A UM RELACIONAMENTO PÚBLICO E CRESCENTE COM JESUS CRISTO

CADA
LEVAR PESSOA

JESUS CRISTO
CRESCENTE RELACIONAMENTO

PÚBLICO

LEVAR (Mt 28.19-20; Dt 6.4-9) – Somos o povo da Boa Nova de Jesus, cha-
mados para fazer discípulos, indo pelo caminho, ensinado com persistência
e vivendo de maneira intencional para isso. Uma ação direta e contínua.

CADA (Mc 5.25-32; Jo 21.15-18; 17.20-21) – Jesus parou tudo porque a mu-
lher com fluxo de sangue o tocou; Ele se importou com Pedro após este o
ter negado; Ele orou por nós ao Pai antes ainda de existirmos. Entendemos
que somos chamados para todo tipo de pessoa independentemente, de
cor, raça, tribo, nação, ideologia ou religião, mas enxergando o coração e a
história de cada um.

PESSOA – Nossa vocação de levar não termina na conversão de uma pessoa,


pois o evangelismo e discipulado são conceitos bíblicos que se entrelaçam.
Levar cada pessoa define que somos intencionais com pessoas não cristãs e
com os irmãos da fé que precisam continuar a caminhada de crescimento.

RELACIONAMENTO (Jo 1; Jo 3.16; Gn 1; Is 65.17; 2Pe 3.13; Ap 21.1) – Vemos


claramente em Gênesis que Deus criou o ser humano para um relaciona-
mento que parte dEle mesmo, refletindo Seu próprio caráter trinitário. Com
a queda, a humanidade foi afetada pelo pecado, e, como diz Blaise Pascal,
escritor e teólogo francês, “existe um buraco no coração do ser humano do
tamanho de Deus”. Portanto, existe uma diferença fundamental naquilo que
é uma busca de religamento que vem do ser humano para Deus e daqui-
lo que o evangelho é. Por ser impossível ao ser humano caído se achegar
a Deus novamente, dada a queda, Deus se moveu em direção ao mundo,

DNA IBL 15
tornando-se homem para redimir a humanidade e todas as coisas. Isso é
uma redenção para um relacionamento quebrado e, agora, restaurado em
Cristo Jesus.

PÚBLICO (At 1.8; 1 Pe 2.9; Ex 19.5-6; Gn 2.15; Rm 8.19-21; Mt 5.13-16) – Asim


como fomos criados para sermos imagem e semelhança do Criador para
reger baseando-se no mandado cultural, somos chamados, em Cristo, para
sermos testemunhas no mesmo sentido da imagem do livro de Gênesis, que
é uma representação que remete ao caráter e à natureza de Deus. O termo
“igreja” – usado por Jesus e segundo a morfologia da palavra em grego – diz
respeito aos chamados para fora. Assim, a igreja é uma embaixada do Reino,
chamada a ser agente público na maneira como vive em todas as coisas,
propiciando que a vida inteira de um cristão seja um testemunho, tirando as
pessoas de uma vida dualista entre o santo e o secular, e como característica
do nosso relacionamento com Deus, sermos sal e luz, nação santa e sacer-
dócio universal de todos os crentes.

CRESCENTE (Cl 3.1-17; 1 Pe 1.14-16; 2 Co 3.18; Rm 12.1-2) – Fomos salvos pela


graça por meio da fé na obra do nosso Senhor Jesus Cristo. Somos justificados
em Cristo e chamados para a santificação, vivendo o processo de renovação
da mente, do se despir do velho homem e nos revestir do novo homem em
Cristo. A vida de um cristão é uma jornada rumo à maturidade de Cristo, sen-
do, de glória em glória, transformados pelo poder do Espírito. Como igreja,
nossa visão é que o relacionamento seja crescente, pois é característica da
vida genuína de um cristão e do nosso chamado ao discipulado das ovelhas.

COM JESUS CRISTO (Jo 1; Cl 1, Hb 1; Fl 2.5-11) – Jesus é o centro de tudo.


A visão da igreja só existe porque Ele é. Vivemos como Seu corpo, para Sua
glória e em adoração a Ele. Tudo o que fazemos é para levar as pessoas a
um relacionamento público e crescente com nosso Senhor Jesus Cristo. Não
fazemos discípulos em nosso nome, mas em nome dEle. Cremos que Jesus
é o Filho sempre eterno de Deus, Criador e Rei sobre toda criação, Redentor
e Senhor de toda criação. É tudo sobre Ele e para Ele.

Como Ele disse a Pedro “cuide das minhas ovelhas”, queremos levar as pes-
soas a um relacionamento com Ele, e por meio dele, como família de fé, nos
relacionamos. Jesus é o nosso mediador!

PALAVRAS-CHAVE – Missão, ide, mandato cultural, contextualização, diálogo,


valorização, pessoas, crente, pagão, testemunho, enviados, santos, sal, luz, famí-
lia, comunhão, intencionalidade, senhorio, Salvador, Mediador, Redentor e Rei.

16 DNA IBL
COMO EXERCEMOS NOSSA VISÃO
Como Igreja Batista da Lagoinha, vivemos nossa visão por meio da celebra-
ção, dos grupos de célula (GCs) e dos ministérios. É o tripé em que vamos
viver a intencionalidade da visão. Entendemos que a visão norteia nosso
papel como Igreja e aquilo que é nosso foco como povo de Deus, nação
santa e reino de sacerdotes. Aquilo que fazemos está sempre expressando
nossa visão, e é isso que vivemos, amamos e servimos: levar cada pessoa a
um relacionamento público e crescente com Jesus Cristo.

NOSSA MISSÃO – Cremos que para quem não tem um alvo bem estabele-
cido, qualquer coisa serve. Por isso mesmo, entendemos que é importante
estabelecer uma missão clara e comum a todas as Lagoinhas:

ALCANÇAR 10% DE TODAS AS PESSOAS DA CIDADE ONDE LAGOINHA ESTÁ PLANTADA.

Isso será feito mediante a plena aplicação da visão e do crescimento sau-


dável, gradativo e sustentável, com a implantação de novas igrejas. Nunca
ache que já chegou, mas sempre tenha isso como uma referência se o seu
trabalho está caminhando na direção da missão que Deus colocou no cora-
ção de nossa igreja.

NOSSO PROPÓSITO – Como foi dito na abertura deste manual, nosso pro-
pósito é ser uma igreja:

GRANDE PARA SERVIR E PEQUENA PARA SE IMPORTAR.

GRANDE PARA SERVIR – Significa que onde houver uma Lagoinha ela será
relevante e forte para atender à comunidade. Temos uma estrutura forte de
comunicação, louvor, adoração, intercessão, evangelismo, ensino da Palavra
e ação social, que pode e deve ser replicada sempre. A igreja tem de ser
uma referência e uma resposta para as demandas daquela região onde está,
portanto, grande o suficiente para servir com impacto e intensidade, apre-
sentando, dessa forma, o poder que há somente no nome de Jesus.

PEQUENA PARA SE IMPORTAR – Muitas pessoas pouco acostumadas a es-


sae expressão, podem entendê-la de forma incorreta. Aqui estamos dizendo
que toda Lagoinha tem de ser grande e relevante no serviço, mas deve se im-
portar com cada ovelha como se fosse aquela igreja pequenininha que, por

DNA IBL 17
causa de sua dimensão, permite que o pastor saiba o nome de cada ovelha
e lhe dê a devida atenção e cuidado personalizado. Mas como alcançar isso
em uma igreja com milhares de membros? A resposta é simples: por meio
dos pequenos grupos, os grupos de Crescimento (GC). Cada grupo desse
é como uma pequena célula que contitui, no fim, todo o corpo. Cada líder
de célula tem essa missão do cuidado pessoal e atenção individualizada.

Nosso propósito, por isso, é ao mesmo tempo “grande” e “pequeno”. Essa di-
nâmica é fundamental para que você tenha o DNA da Lagoinha, pois é o
caminho que fez da nossa igreja o que ela é hoje.

18 DNA IBL
NO QUE CREMOS
NO QUE CREMOS
CAP. 2
Encheste Jerusalém da vossa doutrina
(Atos 15.12-32).

1. A crucificação (At 2.23, 36; 3.13-15; 4.10; 5.30).

2. A ressurreição corpórea de Jesus (At 2.24; 2.27-32; 3.15).

3. A exaltação de Jesus (At 2.33-35; 3.13, 20, 21).

4. O arrependimento e a remissão de pecados (At 2.38; 3.19, 26; 4.12; 5.31).

5. Jesus, o único Príncipe e Salvador (At 3.15, 16; 4.10,12; 5.31).

6. O batismo nas águas para todos (At 2.38, 41).

7. O batismo no Espírito Santo para todos (At 2.16-31, 33, 38, 39; 5.32).

8. Declarações proféticas por filhos e filhas (At 2.16-21).

9. Os sinais da segunda vinda (At 2.16-21).

10. O Dia do Senhor (At 2.20).

11. Salvação para todos (At 2.21, 38; 3.19).

12. Jesus aprovado por Deus (At 2.22; 10.38).

13. A presciência de Deus (At 2.23; 4.28).

14. A alma vai para o inferno (At 2.27-31).

15. O corpo vai para a sepultura (At 2.25-31).

DNA
1 IBL 19
16. A incorruptibilidade do Corpo de Cristo (At 2.27-31).

17. Cristo, o Filho de Davi segundo a carne (At 2.30).

18. Cristo, o Unigênito Filho de Deus (At 3.13, 26).

19. Cristo, o santo de Deus (At 3.14).

20. Cristo, o justo de Deus (At 3.14).

21. Cristo, o Príncipe (autor). da Vida (At 3.15).

22. Cristo restabelecerá o trono e o reino de Davi (At 2.30).

23. Cristo destruirá os inimigos de Deus (At 2.35).

24. Jesus, Senhor e Cristo (At 2.36).

25. A Ceia do Senhor (At 2.42).

26. O poder do cristão como representante (At 2.38, 39; 3.6, 16; 4.10).

27. Humildade no ministério (At 3.12; 4.10, 29-32).

28. A cura física pela fé no nome de Jesus (At 3.6, 16; 4.10-12).

29. Os sofrimentos de Cristo necessários para redimir (At 3.18-25; 4.28;


5.30-32).

30. A conversão por meio do arrependimento como experiência para


ser salvo (At 3.19-21; 4.12; 5.31).

31. Tempos de refrigério (At 3.19, 20).

32. O segundo advento (At 3.20, 21).

33. A restauração completa de todas as coisas como eram antes da


queda (At 3.21).

34. Jesus, um profeta a quem todos devem dá ouvidos, senão estarão


perdidos (Deuteronômio 18.15; At 3.22, 23; 4.12).

35. Jesus e Seus sofrimentos, o tema central dos profetas (At 3.18-25).

20 DNA IBL
36. A salvação foi oferecida a Israel primeiro (At 3.26).

37. Satanás, uma pessoa real (At 5.3).

38. O Espírito Santo é Deus (At 5.3, 4).

39. O ministério dos anjos (At 5.19; 8.26).

40. O Espírito Santo, executivo de Deus entre os homens (At 1.8; 2.33-39;
5.3, 4, 32).

“Em tudo seja você mesmo um exemplo


para eles, fazendo boas obras. Em seu
ensino, mostre integridade e seriedade.
Use linguagem sadia, contra a qual nada
se possa dizer, para que aqueles que se
lhe opõem fiquem envergonhados por
não terem nada de mal para dizer a nosso
respeito”(Tt 2:7-8).

DNA IBL 21
RETRATO BÍBLICO PARA OS PASTORES DA IBL
RETRATO BÍBLICO PARA OS PASTORES DA IBL
CAP. 3
1. TRABALHO
(Ag 2.4, 1 Co 15.58, 2 Tm 4.5)

Nosso DNA está na Palavra de Deus. Crescimento vem com responsabilida-


de espiritual. Precisamos de coragem. O que faz somente o que é mandado
é inútil. Devemos estar prontos para os desafios. O ministério é o local das
maiores alegrias e maiores tristezas.

2. HABILIDADES
(Mt 25.22-33, 1 Co 3.9; 1Ts 2.8; 1 Pe 4.11)

Seja fiel no pouco e Deus o colocará no muito. No ministério tem de ter o


cheiro da ovelha.

3. A COMIDA DE JESUS
(Jo 4.34, 17.4, At 20.24, Ef 6.7)

Somos aquilo que comemos.

4. SERVIR AOS HOMENS


(Mc 10.43-44; Lc 22-27; Jo 13.4-5; Fl 2.7; Jo 9.4)

Devemos ser pró-ativos. A dor do outro tem que ser a nossa. Precisamos
melhorar cada vez mais a nossa comunicação.

5. JESUS COMO SERVO DOS HOMENS


(Mt 20.28; Lc 22.27; Jo 13.4-5, 9-16; Fl 2.7)

Servos=Δολοs (dolos) = escravo.

Os projetos que não foram executados estão todos no cemitério.

6. ORAR POR NOVOS LÍDERES


(Dn 12.3; Mt 4.19, 9.37-38; Jo 4.35-36; 1 Co 9.16-23; Jd 23)

Se temos fé para 300, temos para 3.000. Devemos AMAR a vinda do Senhor
Jesus. Na parábola dos talentos, quem investiu recebeu autoridade espiritu-
al. A hora já chegou! Temos que ministrar mesmo quando tudo está verde,
crendo que haverá frutos.

DNA
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7. EXORTAÇÃO
(1 Tm 4.2, 13; Tt 1.9, 2.15; Hb 3.1213).

Temos liberdade para, em amor, exortarmos uns aos outros.

8. EXEMPLOS
• O modelo pastoral será observado em nosso testemunho – INSPIRAR,
nunca nivelar por baixo.

• Paulo: At 20.35; 1 Co 4.16, 7.7, 11.1; Fp 3.17, 4.9; 1 Tm 3.7 e 2 Tm 1.13.

• Gideão: Jz 7.17.

• Jônatas: 1 Sm 14.6-7.

• Davi: 1 Sm 17.50-52.

• Cristo: Hb 12.3.

9. GALARDÃO PROPORCIONAL AO SERVIÇO PRESTADO


(Dn 12.3, 13; Mt 16.27; Lc 18.28-30; 1Co 3.8; 2 Co 9.6; Ap 22.2)

Nem todos teremos o mesmo galardão. O Senhor nos honra, somos iguais,
mas o galardão será diferente. Mas nunca faça as coisas para alcançar isso.

10. RECOMPENSA
(Sl 126.6; Lc 15.6-7; At 15.3; Hb 12.2)

Às vezes, perdemos a sensibilidade, como uma comida que no começo era


saborosa e depois ficou comum. Não podemos nos acostumar com uma
conversão, no céu há festa. Não podemos perder a alegria, senão vira uma
obrigação. É a recompensa que nos mantém.

24 DNA IBL
ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
PARTE II
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIV
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATI
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIV
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATI
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIV
TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATI
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TOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS ASPECTOS ADMINISTRATIV
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAP. 4
A igreja Batista da Lagoinha busca ser simples, mas, ao mesmo tempo, pru-
dente, conforme nos aconselha a Palavra de Deus. Para isso, naturalmente,
estabeleceu-se uma estrutura organizacional que permite a boa gestão de
todos os processos. A ideia por trás dessa organização é que nenhum pastor
ou líder esteja descoberto, sem pastoreio e orientação. É muito importante
que você se localize e se identifique nessa estrutura, para que saiba a quem
se reportar e se submeter, e quem se reporta e se submete a você.

Temos um pastor presidente, na figura do pastor Márcio Valadão, que co-


ordena de forma geral toda a ação da LAGOINHA GLOBAL, estabelecendo as
estratégias e as tomadas de decisão.

Temos um conselho consultivo, formado pelos seguintes integrantes:

• Pastores das convenções regionais, responsáveis pela coordena-


ção de pastores das Lagoinhas e do bom andamento de suas igrejas.
Cabe-lhes, também, a controladoria dos recursos de suas igrejas, assim
como a implantação de novas Lagoinhas. São auxiliados por pastores
regionais e sub-regionais que, designados por ele, têm como papel
auxiliá-los na supervisão de agrupamentos de igrejas; estes por sua vez
são responsáveis pelos pastores das igrejas, cuja missão cuidar dessa
igreja e de toda a liderança que a compõe.

• Presidente da ordem de pastores, responsável por acompanhar e inte-


grar os pastores, bem como zelar pelos aspectos éticos e disciplinares deles.

• Secretarias, departamentos estratégicos criados para conduzir proces-


sos essenciais da convenção, que serão estabelecidas ou extintas de
acordo com as demandas.

ETAPAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA IGREJA DA


LAGOINHA
1. Intercessão e torres de oração na região com base em outra Lagoinha
bairro. Uma nova Lagoinha sempre será gerada por uma Lagoinha pree-
xistente, que será responsável pelo sustento espiritual e financeiro dessa
nova Lagoinha até sua total autossustentabilidade.

DNA
1 IBL 27
2. Estabelecer o projeto “De casa em casa” e células na região (de acordo
com o descrito no capítulo sobre GC). Nessa etapa, esses grupos inte-
gram GCs de implantação.

3. A partir de, em torno, dez células, começar reuniões em locais que alu-
gam por tempo (salão de festa, sala de convenção de hotel) ou em uma
casa grande de um irmão, aos domingos, com o propósito de agregar as
pessoas e introjetar nelas à visão. Nessa etapa, esses grupos já são consi-
derados uma Igreja Batista da Lagoinha;

4. Escolher o local após exaustiva pesquisa socioeconômica da região e


boa negociação de valores de aluguel, sempre conseguindo um bom
prazo de carência. Tudo deve ser feito sob supervisão e aprovação do
pastor regional. Esse passo só deve ser dado quando a condição finan-
ceira da igreja em implantação apontar para que isso seja exequível ou
por direção do regional. Nessa etapa a nova igreja deve abrir um CNPJ e
se filiar à CBL.

5. No período de carência do aluguel do local fixo (sempre deve se buscar


período de carência na construção do contrato de locação), mobilizar a
igreja para fazer as reformas estruturantes e adquirir os equipamentos bá-
sicos para o início de funcionamento. Importante nessa fase fazer “o dia da
visão”, a fim de envolver toda a igreja no investimento pleno do projeto;

6. Inaugurar a igreja no local fixo, já apresentando plenas condições de se


tornar autossustentável e não depender mais da igreja que a apadrinhou.

28 DNA IBL
SECRETARIA EXECUTIVA - INFORMAÇÕES ÚTEIS
SECRETARIA EXECUTIVA - INFORMAÇÕES ÚTEIS
CAP. 5
A secretaria executiva da LAGOINHA GLOBAL reúne os departamentos de com-
pras, financeiro, gestão de pessoas, informática, patrimônio, telefonia e tesoura-
ria. Todos esses departamentos estão à sua disposição para consultoria e asses-
soria especializada. Esse também é o órgão responsável pela controladoria da
CBL. Em última instância, é a ele que a sua igreja deve prestar contas.

DEPARTAMENTO – GESTÃO DE PESSOAS


O departamento de gestão de pessoas trata as informações e ofertas desti-
nadas aos ministros de confissão religiosa. Esse departamento é constituído
por pastores, missionários e todos aqueles que possuem vida consagrada e
que prestam serviço de vocação religiosa à igreja.

Como descrito no Código Brasileiro de Ocupações (CBO), o ministro de con-


fissão religiosa ou vocacionado não possui, obrigatoriamente, vínculo em-
pregatício, ou seja, não necessita de carteira assinada. São conhecidos como
“trabalhadores sem vínculo” e se enquadram em trabalhadores que prestam
serviço à igreja. Não são empregados da instituição religiosa.

Assim, não existe lei específica para o exercício dessa atividade e não se apli-
ca, por isso, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A Igreja Batista da
Lagoinha possui alguns procedimentos internos para alcançar uma orga-
nização interna de excelência e estabelecer um controle na entrada e saída
dos vocacionados remunerados, mediante assinatura de alguns documen-
tos, como descrito a seguir.

O CNPJ da igreja é responsável pela admissão e pelo desligamento de novos


pastores e obreiros, sempre sob supervisão de seu respectivo presidente de
convenção regional.

Para contato, esclarecimentos e informações, envie um e-mail para:


dpvocacionados@lagoinha.com

DEPARTAMENTO DE COMPRAS
O departamento de compras é responsável pelas compras em nome da igreja
e suas extensões. Cada CNPJ deve ter seu próprio departamento de compras.

DNA
1 IBL 29
Não há autorização para ninguém comprar no CNPJ em nome da igreja, so-
mente o departamento de compras.

Toda solicitação passa por um processo de cotação, aprovação, planeja-


mento para ser executado conforme demanda, um processo que precisa de
tempo para ser executado. Com isso, o ideal é que as demandas sejam soli-
citadas com antecedência.

DEPARTAMENTO TESOURARIA
• Vão para um caixa da igreja local 85% da entrada; 10% devem ser deposi-
tados para a CBL e 5% devem ser depositados para a CBL REGIONAL.

• Em cada caso, o depósito deveser feito em conta especifica, sendo que os


comprovantes devem ser anexados, para fins de prestação de contas, às
respectivas plataformas criadas para esse propósito.

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS SOBRE PREENCHIMENTO DE ATAS NAS


IGREJAS:

• Para a ata chegar à tesouraria, deve ter no mínimo quatro assinaturas: a de


dois diáconos, a do tesoureiro e a do pastor da igreja.

• Deve-se ter cuidado para não se fazer o fechamento de maneira errada.


É imprescindível conferir os números.

• A conferência da ata é feita na tesouraria, e não pelo pastor. Elas são de-
volvidas à igreja.

• Todos os espaços da ata devem ser preenchidos. Não pode haver rasuras.

• Os 10% podem ser arredondados. Exemplo: R$ 105,70 vão para R$ 106,00.

• Os recibos dos 5% e 10% também devem ser, obrigatoriamente, enviados.

• A ata deve ser entregue no primeiro dia útil, ou seja, na segunda-feira, no


máximo terça-feira.

• Atas de diferentes Lagoinhas assinadas pelo mesmo pastor: está errada,


uma pessoa não está em lugares diferentes ao mesmo tempo.

• O pastor não pode assinar a ata como conferente.

30 DNA IBL
• O que vale para DOC é o cupom. Não vale também pegar o extrato bancá-
rio do membro, grifar o valor de transferência e lançá-lo.

Atenção às datas dos docs entregues, pois os antigos não têm validade!

MAQUINAS DE CARTÃO:

• Cada igreja está ligada a um CNPJ, que tem a máquina cujo valor já credita
na conta deste.

• Deve ser retirado um relatório de fechamento no final do dia para anexá-lo


à ata. O valor das entradas de cartão deve ser o mesmo do fechamento.

DEPARTAMENTO FINANCEIRO
• Todos os pagamentos devem ser feitos pelo CNPJ da respectiva igreja.

• Mensalmente, a igreja deve prestar contas de todo o seu fluxo financeiro


à CBL REGIONAL, por meio das plataformas criadas para esse propósito.

• Os pagamentos são efetuados conforme liberação e saldo da regional a


que a igreja pertence, por isso é sempre importante manter diálogo com
o seu regional sobre os assuntos da sua igreja.

DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO E GESTÃO DE CONTRATOS


O setor de patrimônio cuida desde a análise do imóvel, processo de loca-
ção, start no registro no departamento financeiro, problemas na estrutura
do imóvel, comunicados diversos aos administradores, até a legalização de
um imóvel perante os órgãos públicos para a CBL.

Outra responsabilidade deste departamento é auxiliar na realização do IN-


VENTÁRIO dos bens da igreja. Sejam bens fornecidos pela CBL, adquiridos
pela igreja local ou doados à instituição, esse departamento deve receber/
avaliar listagem dos bens, registrá-los em seu banco de dados, etiquetá-los
e controlá-los com o auxílio dos pastores responsáveis pelo imóvel.

Para que possamos auxiliá-los em todos esses processos e evitarmos des-


gastes aos nossos pastores, entre em contato conosco:

Contato: patrimonio@lagoinha.com

DNA IBL 31
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA (TI)
• É muito importante que sua igreja seja cadastrada na plataforma IN
CHURCH e por meio dela executar todo o trabalho de membresia, GCs,
ministerial e administrativo.

Contato: informatica@lagoinha.com

SECRETARIA EXECUTIVA CONVENÇÃO BATISTA LAGOINHA

Avenida Professor Magalhães Penido, 460 – São Luiz – (31) 3253-3300

32 DNA IBL
COMUNICAÇÃO
COMUN ICAÇÃO
CAP. 6
QUEM SOMOS
A Igreja Batista da Lagoinha originou-se em Belo Horizonte e há mais de
sessenta anos atua de forma relevante na expansão do evangelho. Reuni-
mos milhares de membros em Belo Horizonte, em outras cidades de Minas
Gerais, no Brasil e no exterior.

Em 20 de dezembro de 1957, um grupo de 32 pessoas, liderado pelo pastor


José Rêgo do Nascimento instituiu a Sexta Igreja Batista, ou, conforme seria
chamada, a Igreja Batista da Lagoinha. A partir de 1972, ano em que a igreja
tinha cerca de 300 membros, passou a ser liderada pelo pastor Márcio Ro-
berto Vieira Valadão, ainda hoje à frente da congregação.

Atualmente, em um processo de expansão dinâmico, inúmeras igrejas são


implantadas em diferentes lugares no Brasil e mundo afora.

Paralelamente ao trabalho de expansão, a igreja promove e contribui com


o desenvolvimento pessoal e social, por meio de projetos que se destinam
à ressocialização, ao atendimento jurídico gratuito, à capacitação profissio-
nal, à assistência espiritual, psicológica e familiar, dentre outros, viabilizados
pelas Lagoinhas.

Uma igreja que está sempre em movimento, trabalhando e expandindo seu


contato com o público de forma pessoal, relevante e saudável.

COMUNICAÇÃO LAGOINHA
• Nosso objetivo é tilizar os meios de comunicação para edificar, evangeli-
zar e abençoar vidas. Há décadas a Comunicação da Lagoinha desenvolve
um trabalho voltado para a propagação da Palavra de Deus e para servir
aos cristãos membros e não a membros da nossa igreja, informando ativi-
dades, encontros e celebrações que acontecem na Lagoinha.

• Nossa missão é utilizar os meios de comunicação para servir, instruir


e capacitar os ministérios. Contribuir para a organização da igreja lo-
cal, influenciando na interatividade, e ser, sobretudo, inspiração para
os que a conhecem.

DNA
1 IBL 33
• Nossa visão é tornar evidente a unidade entre os membros do Corpo
de Cristo na Lagoinha, preservando a diversidade e variadas formas de
atuação no Reino, inspirados em Jesus. Entendemos que conseguimos
cumprir o IDE do Senhor utilizando nossas competências técnicas e os
recursos sonoros, audiovisuais, textuais e de imagem para salvar vidas.

• Nossos valores estão pautados na Bíblia, nosso manual de vida e traba-


lho. Sendo assim, a excelência é o nosso foco e o melhor tem sido feito
para Deus. São vários colaboradores, recrutados para servirem com seus
conhecimentos e com o coração.

Hoje somos uma denominação que se reúne em vários locais ao mesmo


tempo, por isso nem toda informação local é relevante para todas as regiões e
pessoas alcançadas por cada veículo de comunicação que possuímos. Para
evitar falhas e grandes lacunas em nossa comunicação, vamos apresentar
as normas de comunicação da LAGOINHA GLOBAL, para que esses veícu-
los cumpram o papel de fazer com que aquilo que desejamos e precisamos
realmente comunicar seja recebido e compreendido da forma mais eficaz.

DIVULGAÇÕES
Nossa equipe de comunicação trabalha com planejamento e uma grade de
programações fixas. Toda solicitação deve ser feita por meio do secretário
de comunicação da CBL REGIONAL, que reportará ao responsável da secre-
taria de comunicação da CBL.

34 DNA IBL
Manual de
Aplicação
Logos Regionais

DNA IBL 35
36 DNA IBL
A Rede Lagoinha Global surgiu com o objetivo de diminuir a distância entre
as igrejas espalhadas pelo mundo e nossos membros. Queremos ajudá-los
a se conectarem por meio de nossos canais virtuais e compartilharmos as
informações pertinentes das ações de nossas igrejas.

Sabemos que cada igreja, em cada local do mundo, carrega suas singulari-
dades e características para atender às mais diversas necessidades sociais,
espirituais e físicas do contexto inserido. Queremos valorizar os trabalhos
locais, reforçando nossa identidade denominacional. Para isso, contamos
com uma padronização, que é fundamental para a excelência em nossa co-
municação.

Acompanharemos o padrão de organização administrativo da Convenção


Batista Lagoinha, estabelecendo uma liderança de comunicação para cada
regional. Essa liderança será responsáveis por passarem os conteúdos, con-
forme nossos padrões.

São aceitos somente conteúdos enviados via e-mail, em conformidade com


nossos padrões e passados pelo líder regional de comunicação. Também
deve-se respeitar o prazo mínimo de antecedência de dez dias para a publi-
cação do conteúdo.

Dedicamos um dia na semana a cada regional, dando oportunidade para a


divulgação dos conteúdos específicos.

DNA IBL 37
38 DNA IBL
Índice
40 1 - Manual de aplicação da logo Lagoinha Global
40 Versões - Utilizações corretas
41 Versões - Utilizações incorretas
42 Dimensões mínimas de aplicação

43 2 - Manual de aplicação das logos das Regionais


43 Versões - Utilizações corretas
44 Versões - Utilizações incorretas
46 Dimensões mínimas de aplicação

DNA IBL 39
40 DNA IBL
DNA IBL 41
42 DNA IBL
DNA IBL 43
44 DNA IBL
DNA IBL 45
46 DNA IBL
Manual de
Conteúdos
para Redes Sociais

DNA IBL 47
48 DNA IBL
Índice
50 1 - Instagram
50 Especificações Técnicas
50 Feed - Vídeo
51 Feed - Foto
51 Feed - IGTV

52 2 - Facebook
52 Conteúdo
52 Especificações Técnicas
52 Feed - Vídeo
53 Feed - Foto/Arte
54 Story - Vídeo
54 Story - Foto/Arte

55 3 - Youtube
55 Conteúdo
55 Especificações Técnicas
55 Vídeo
56 Áudio
56 Cenário
56 Imagem de capa

DNA IBL 49
50 DNA IBL
DNA IBL 51
52 DNA IBL
DNA IBL 53
54 DNA IBL
DNA IBL 55
56 DNA IBL
Guia de
Identidade Visual
Igreja Batista da Lagoinha

DNA IBL 57
58 DNA IBL
Índice
61 Guia de Identidade Visual Lagoinha
61 Introdução
62 Elementos principais da marca
62 Variação de cor
63 Versões & utilizações corretas
64 Utilizações incorretas
65 Dimensões mínimas de utilização
65 Espaço de respiro

67 Guia de Identidade Visual Lagoinha Bairro


67 Versões & utilizações corretas (impressos)
69 Utilizações incorretas
69 Versões & utilizações corretas (peças para meios digitais)
70 Utilizações incorretas
71 Dimensões mínimas de utilização
71 Espaço de respiro
72 Grid comum
74 Exemplo de aplicação

75 Guia de utilização da marca nas redes sociais


75 Introdução
76 Foto de perfil: Facebook | Instagram | Twitter

DNA IBL 59
INTRODUÇÃO
Ao projetarmos materiais por conta própria, às vezes, nos esquecemos de pensar so-
bre nosso contexto e o que melhor ajudaria nosso público saber que somos parte da
mesma comunidade. À medida que o mundo se torna sobrecarregado com informa-
ções, à medida que as marcas de consumo evoluem sua abordagem e que os produ-
tores de conteúdo saturam o mercado, está se tornando cada vez mais importante
encontrar uma maneira de ajudar outros a saber que todos nós somos membros de
um único corpo.

Este guia de identidade visual tem como objetivo nortear a criação e implementação
de materiais digitais e impressos conforme os moldes e padrões da Igreja Batista da
Lagoinha.

DNA IBL 61
ELEMENTOS PRINCIPAIS DA MARCA
O logotipo da Lagoinha é formado por dois elementos principais: a pomba e o
círculo. A pomba na nossa marca simboliza o Espírito Santo, e é o mais marcante
elemento da nossa identidade, assim como acreditamos ser Deus, Jesus Cristo e o
Espírito Santo o principal em nossa igreja. A pomba foi redesenhada, ganhando
simetria em sua forma, tornando-se mais confortável aos olhos de quem a vê, sem
perder seus traços e curvas tradicionais. O círculo/aro representa a aliança com
com Deus e a unidade da igreja.

Círculo / Aro

Pomba

VARIAÇÕES DE COR
Abaixo as variações de cor e aplicação permitidas para aplicação da logo da Lagoi-
nha.

HEX: #29clef HEX: #000000 HEX: #000000


CMYK: 67 0 2 0 CMYK: 0 0 0 100 CMYK: 0 0 0 100

HEX: #ffffff HEX: #ffffff


CMYK: 0 0 0 0 CMYK: 0 0 0 0

46º

HEX: #20284e
CMYK: 100 91 39 36
62 DNA IBL
VERSÕES & UTILIZAÇÕES CORRETAS
A logo da Lagoinha poderá ser utilizada nas seguintes versoes:

Versão 1

Versão 2

Versão 3

DNA IBL 63
UTILIZAÇÕES INCORRETAS
As utilizações demonstradas na página anterior são as únicas permitdas. Não é per-
mitido alterar as cores, assim como também não é permitido esticar ou redimensio-
nar a logo sem obedecer a proporção.

A cor da logo nunca deve ser


alterada, e principalmente,
a pomba nunca deve ser
aplicada na cor preta.
(imagem 1)

Não é permitido achatar ou


imagem 1 ou redimensionar a logo de
forma desproporcional.
(imagem 2)

Não é permitido utilizar o


texto da logo separadamen-
te do símbolo.
(imagem 3)

Não é permitido utilizar a


logo em um fundo que não
imagem 2 imagem 3
dê contraste e leitura.
(imagens 4 e 5)

Não é permitido utilizar a


logo em outras cores que
não sejam as oficiais citadas.
Apenas a equipe de mídias
institucionais está autorizada
imagem 4 a utilizar outras paletas de
cores em situações especí-
ficas.
(imagem 6)

imagem 5

imagem 6

64 DNA IBL
DIMENSÕES MÍNIMAS DE UTILIZAÇÃO

A logo não deverá ser aplicada em dimensões menores que as indicadas abaixo:

Impressos

ESPAÇO DE RESPIRO
Deve-se manter zona de respiro em torno da marca da Lagoinha. Esse espaço repre-
senta a distância mínima entre o logotipo e qualquer outro elemento de design ou
texto. A distância mínima deve ser respeitada conforme o diagrama.

DNA IBL 65
66 DNA IBL
Guia de
Identidade Visual
Lagoinhas Bairro

VERSÕES & UTILIZAÇÕES CORRETAS:


Impressos

A logo da Lagoinha Bairro poderá ser utilizada APENAS nas seguintes versões em
materiais impressos:

DNA IBL 67
UTILIZAÇÕES INCORRETAS
As utilizações demonstradas na página anterior são as únicas permitdas. Não é per-
mitido alterar as cores. Não é permitido esticar ou redimensionar a logo sem obede-
cer a proporção. Não é permitido escrever ou digitar o nome do bairro / localidade
por conta própria – somente a equipe de Mídias Instucionais da Igreja Batista da
Lagoinha está apta e autorizada para criar e editar as logos das Lagoinhas Bairro.

A cor da logo nunca deve


ser alterada, e principal-
mente, a pomba nunca
deve ser aplicada na cor
preta.
(imagem 1)
imagem 1
Não é permitido achatar
ou ou redimensionar a
logo de forma despropor-
cional.
(imagem 2)

Não é permitido utilizar


o texto da logo separada-
mente do símbolo.
(imagem 3)
imagem 2 imagem 3
Não é permitido utilizar
a logo em um fundo que
não dê contraste e leitura
(imagens 4 e 5)

Não é permitido utilizar


a logo em outras cores
imagem 4 que não sejam as oficiais
citadas.
(imagem 6)

imagem 5

imagem 6

68 DNA IBL
VERSÕES & UTILIZAÇÕES CORRETAS
Peças para meios digitais

A logo da Lagoinha Bairro poderá ser utilizada APENAS nas seguintes versões em
peças para meios digitais:

DNA IBL 69
UTILIZAÇÕES INCORRETAS
As utilizações demonstradas na página anterior são as únicas permitdas. Não é per-
mitido alterar as cores. Não é permitido esticar ou redimensionar a logo sem obede-
cer a proporção. Não é permitido escrever ou digitar o nome do bairro / localidade
por conta própria – somente a equipe de Mídias Instucionais da Igreja Batista da
Lagoinha está apta e autorizada para criar e editar as logos das Lagoinhas Bairro.

A cor da logo nunca


deve ser alterada, e
principalmente, a pomba
nunca deve ser aplicada
na cor preta.
(imagem 1)
imagem 1 Não é permitido achatar
ou ou redimensionar a
logo de forma despro-
porcional.
(imagem 2)

Não é permitido
utilizar o texto da
logo separadamente do
símbolo.
(imagem 3)
imagem 2 imagem 3
Não é permitido
utilizar a logo em
um fundo que não
dê contraste e leitura.
(imagens 4 e 5)

Não é permitido
imagem 4 utilizar a logo em outras
cores que
não sejam as oficiais
citadas.
(imagem 6)

imagem 5

imagem 6

70 DNA IBL
DIMENSÕES MÍNIMAS DE UTILIZAÇÃO
A logo não deverá ser aplicada em dimensões menores que as indicadas abaixo:

Impressos

Digitais

95px
37px

ESPAÇO DE RESPIRO
Deve-se manter zona de respiro em torno da marca da Lagoinha. Esse espaço repre-
senta a distância mínima entre o logotipo e qualquer outro elemento de design ou
texto. A distância mínima deve ser respeitada conforme o diagrama.

DNA IBL 71
GRID COMUM
A equipe de Mídias Institucionais da Lagoinha Matriz desenvolveu um Grid comum
com o objetivo de auxiliar na criação. Com o Grid pode-se hierarquizar e organizar
as informações de forma eficiente e legível. Os elementos podem ser movidos den-
tro do grid, porém sempre respeitando a hierarquia designada para cada tipo de
informação.

Post quadrado 1080 x 1080px (feed)

O gabarito com grid, e as fontes utilizadas está disponível para download no link:
bit.ly/redeslagoinhas

72 DNA IBL
Post stories 1080 x 1920px

O gabarito com grid, e as fontes utilizadas está disponível para download no link:
bit.ly/redeslagoinhas

DNA IBL 73
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Logo ministério + marca Lagoinha Bairro

Sempre onde for necessário aplicar a logo de algum ministério junto da logo da
Lagoinha Bairro ou até mesmo com a logo da Lagoinha matriz, deverá ser observado
o padrão abaixo.

Aplicação correta
(imagem 1)

Não é permitido adicionar o


nome do bairro/localidade
outra logo.
(imagem 2)

imagem 1

imagem 2

74 DNA IBL
Guia de utilização
da marca nas
redes sociais

INTRODUÇÃO

Organizamos nossas redes sociais com base em dois princípios:


1. Comunicar quem somos como igreja e o que Jesus tem feito entre nós;
2. Conectar-nos, por meio dessas ações, a todos os grupos e públicos.

Como forma de melhorar a nossa comunicação nos meios digitais, foram estabelecidas
novas diretrizes para as fotos dos PERFIS das redes sociais das igrejas.

DNA IBL 75
FOTO DE PERFIL
Facebook | Instagram | Twitter

Matriz
Apenas a Lagoinha matriz deverá utilizar a logo à direita como
foto de perfil nas suas contas de Facebook, Instagram, Youtube e
Twitter. Apenas a equipe de mídias institucionais está autorizada
a utilizar outras paletas de cores em situações específicas.

Lagoinhas Bairro
As Lagoinhas Bairro deverão utilizar como foto de perfil das suas
contas de Facebook, Instagram, Youtube e Twitter a imagem à
direita.

TIM 19:33

lagoinhabairro

8.69 7 494mi l4 06
publicações seguidores seguindo

Edit perfil

Lagoinha Bairro
Church/Religious Organization
Cultos • QUA 20H • DOM 19H - Rua Tal, 456, Centro
facebook.com/lagoinhabairro

11 1

76 DNA IBL
Ficha Técnica
Criação da Logo, Identidade Visual
& Projeto Gráfico

Mídias Institucionais Convenção Batista Lagoinha


Direção de Arte: Hugo Leonardo Freitas (HLD Studio)
Desenvolvimento: Celina Xavier / Hugo Leonardo Freitas (HLD Studio)
Coordenação do Projeto: Cássio Miranda | Giovanna de Paula .

2020 Convenção Batista Lagoinha | Mídias Institucionais. Todos os direitos reservados ®

DNA IBL 77
SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA
SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA
CAP. 7
QUEM SOMOS

Um lugar onde reunimos diferentes ministros e ministérios, que Deus tem


dado à igreja, para que possam treinar outras pessoas, levar a Palavra e edi-
ficar o Corpo de Cristo por meio do ensino das Escrituras. Tudo o que é feito
no seminário é para cumprir a visão da igreja. Atualmente, oferecemos os
seguintes cursos:

• Carisma ministerial;
• Carisma modular;
• Carisma para adolescentes (StartTeen);
• Carisma para crianças (Carisma Kids);
• Cursos de extensão (implantação de igreja, Escola de Mestres e Louvor
e Adoração);
• Carisma Start;
• Carisma EAD.

COMO IMPLANTAR
CARISMA START

Os cursos Início, Aprofundamento e Ide já estão disponíveis. As apostilas


podem ser encontradas no portal Lagoinha.com e na Seara Livraria. Infor-
mações: www.carisma.org.br.

CONFERÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO

A Conferência do Espírito Santo é um evento que faz parte do calendário


anual da Igreja Batista da Lagoinha. Acontece sempre no feriado de Corpus
Christi e a entrada é franca.

Você pode levar o ambiente da Conferência do Espírito Santo (que acontece


todos os anos, na Lagoinha matriz) para a sua cidade. Os nossos professores
e a banda Carisma podem ir até sua Lagoinha.

Informações: conferencia@carisma.org.br

DNA
1 IBL 79
SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA

Para abrir uma nova unidade do Seminário Teológico Carisma é necessário,


dentre outros requisitos:

• que haja uma Lagoinha no local para dar suporte ao seminário;


• que já exista em funcionamento na igreja todo o programa do Carisma Start;
• quantidade mínima de cinquenta alunos pagantes;
• oferecer uma estrutura adequada para que as aulas sejam ministradas;
• utilizar a mesma matriz curricular e, consequentemente, a mesma emen-
ta e carga horária do Carisma modular da Lagoinha matriz;
• submeter a proposta de abertura da nova unidade à avaliação da matriz.

Contato: Rua Araribá, 543, Bairro São Cristóvão/ BH


(31) 3429-8000
contato@carisma.org.br
www.carisma.org.br
/carismaoficial
@stcarisma

80 DNA IBL
ASPECTOS ECLESIÁSTICOS
PARTE III
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLE
OS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOS ASPECTOS ECLESIÁSTICOSASPECTOS ECLESI
GRUPO DE CRESCIMENTO (GC)
GRUPO DE CRESCIMENTO (GC)
CAP. 8
QUEM SOMOS
Somos uma secretaria cuja função é oferecer suporte a líderes, supervisores,
superintendentes, pastores de área, regionais e anfitriões de todos os GCs. A
estrutura celular da LAGOINHA GLOBAL é supervisionada pela secretaria de
GC da CBL, que existe para inspirar a igreja por meio dos pequenos grupos.

A Igreja Batista da Lagoinha tem uma visão clara sobre os Grupos de Cresci-
mento (GC), pois entendemos que o trabalho de GC é a base da igreja, não
é um ministério; é a VISÃO da igreja para o discipulado.

Temos como slogan “Grande pra Servir. Pequena pra se importar”, e isso só é
possível por meio dos pequenos grupos.

Em nossa igreja todos devem participar de um GC. Todo membro tem a


oportunidade de ser acompanhado por meio de um GC.

O maior propósito é que cada cristão possa ser parecido com Jesus Cristo,
transmitindo vida por onde ele passar. Nossa preocupação não são núme-
ros, resultados, mas, sim, o cuidado com cada membro e a evangelização
daqueles que não conhecem Jesus, fazendo com que cada membro seja um
instrumento de Deus de evangelização e acompanhamento. O crescimento
virá com a excelência do trabalho de cada GC, em que milhares são alcança-
dos e discipulados.

CONCEITO
O que é um Grupo de Crescimento (GC)?

Pessoas que se reúnem semanalmente com quatro objetivos:

• serem edificadas pela Palavra de Deus;


• terem comunhão com outras pessoas, gerando relacionamentos saudá-
veis;
• servirem umas às outras demonstrando amor e cuidado;
• levarem pessoas que não conhecem Jesus e que não iriam a um igreja,a
fim de apresentar Jesus a cada uma delas.

DNA
1 IBL 83
O que não é um Grupo de Crescimento (GC)?

• Não é terapia – apesar de a experiência no grupo ser bastante importante


na autoestima do membro.
• Não é grupo de oração – apesar de ter oração, o grupo não se resume a isso.
• Não é um grupo de cura interior – apesar de gerar cura na vida das pessoas
em várias áreas.
• Não é grupo de comunhão – apesar de ter comunhão no grupo.
• Não é um ponto de pregação – apesar de haver compartilhamento da
Palavra.
• Não é um grupo de estudo – apesar de ter ensinamento da Palavra de Deus.

O que buscamos?

Buscamos em nossos GCs incentivar cada pessoa a viver um crescimento


exponencial em sua caminhada:

1. crescimento espiritual;
2. crescimento ministerial;
3. crescimento relacional.

OBJETIVOS DE UM GC
COMUNHÃO – Desenvolver relacionamentos saudáveis entre os irmãos,
tendo objetivos comuns entre todos. Ser Igreja. Construir novas amizades,
criar vínculos pautados pea Palavra, servir e ser servido por pessoas, orar uns
pelos outros, ser parte do que Deus quer fazer em conjunto,

EDIFICAÇÃO – Ser edificado por meio da Palavra de Deus. Receber em con-


junto o que Deus tem falado com cada pessoa. Por meio do compartilha-
mento da Palavra no GC, segundo o tema proposto pela igreja, somos en-
corajados, edificados e ensinados a respeito da vontade de Deus para cada
membro do GC.

SERVIÇO – Cada membro é um ministro e cada casa uma igreja. Cada um


recebeu um dom e no GC os dons são exercitados para o serviço mútuo. Não
existe melhor forma de amar o próximo a não ser servindo-o. Em nossos GCs
somos servos, sempre dispostos, com um coração voluntário.

84 DNA IBL
MULTIPLICAÇÃO – Todos os dias novas pessoas chegam a um GC, tendo a
oportunidade de conhecer Jesus. O GC é lugar de pessoas que não entrega-
ram a vida a Jesus. Somos inspirados por meio do GC a crescer, gerar frutos,
formar novos líderes, multiplicando cada dia mais aqueles que vão sendo
salvos.

ESTRUTURA – A supervisão é a estrutura de cuidado dos GCs. Ela está base-


ada no conselho de Jetro a Moisés, em Êxodo 18:13-23.

A estrutura dos GC’s é dividida em:

• supervisor: cuida de 3 a 15 GCs;


• superintendente: cuida de 15 a 45 GCs;
• pastor de área: cuida de mais de 45 GCs;
• pastor sub-regional: cuida de pastores de área e seus GCs;
• pastor regional: cuida de pastores de sub-regionais e seus GCs;
• presidente da convenção regional: cuida de pastores regionais e todos
os GCs da igreja.

O presidente da CBL é o coordenador geral da visão celular.

A liderança é responsável pelo discipulado do líder de GC. Todo líder deve


ser acompanhado. A liderança deve se reunir com os líderes de GC perio-
dicamente, com a intenção de orientar, acompanhar, incentivar, alinhar e
orar juntos. É necessário feedback entre pontos positivos e negativos para
o crescimento. A liderança deve certificar-se sempre do crescimento dos
líderes do GC, do supervisor, do superintendente e dos pastores de área.

São muitas as oportunidades que uma pessoa tem ao ser tornar um líder
de GC:

1. Desenvolver relacionamentos – Em uma igreja grande como a Lagoi-


nha, com milhares de membros, se apenas frequentarmos o culto, dificil-
mente estabeleceremos novas amizades, conheceremos pessoas interes-
santes. O GC, por ser uma reunião de um grupo pequeno em um ambiente
acolhedor de uma casa, permite isso. Ali, na hora das dinâmicas de quebra-
-gelo, nas programações especiais e na hora do lanche, temos oportunidade
de conversar e conhecer pessoas.

2. Abrir sua casa para que ocorra um GC – O anfitrião é aquela pessoa que
abre a casa para receber o GC. Ele não precisa liderar essa célula, e é até melhor

DNA IBL 85
que seja assim. A pessoa que deseja ter uma célula em sua casa ganha a
mesma bênção que Obed-Edom recebeu quando, por algum tempo, guar-
dou a arca da aliança em sua casa. Ao permitir que a presença de Deus seja
tão forte quanto numa reunião como essa, você trará bênçãos específicas
para sua casa. Sua casa se torna uma Igreja Batista da Lagoinha (vários das
nossas igrejas nos bairros começaram em uma célula). Sua casa se torna um
farol, um pesqueiro, um lugar de salvação e renovo.

3. Tornar-se um líder – O mundo prega muito o treinamento, o coaching,


a importância de sermos empreendedores, gerenciadores. No GC você tem,
na prática, a oportunidade de aprimorar ou desenvolver todas essas áreas
de gestão e administração, tornando-se um excelente líder. Para tanto, você
terá a oportunidade de ser treinado, nos cursos de maturidade e liderança
receberá as bases das doutrinas das Sagradas Escrituras e aprenderá a con-
duzir um GC sadio.

4. Ganhar uma pessoa para Jesus – Uma multiplicação consistente, sau-


dável e sustentável passa pelo evangelismo. Precisamos ir até as pessoas
e convidá-las para o GC. Muitas que ainda não conhecem Jesus se sentirão
mais à vontade se forem convidadas para uma reunião em uma casa do que
na igreja. É o lugar ideal para você convidar o vizinho, amigo e parente que
têm resistência ao evangelho.

5. Fazer parte da história da igreja – Os GCs são a manifestação de Atos


29: fazer parte dos heróis da fé, ser parte do que está acontecendo na igreja,
em vez de ser mero espectador, contribuindo para o cumprimento da visão
de conquistar 10% de onde houver uma Lagoinha.

6. Ser pastoreado – O seu líder de GC é o primeiro contato pastoral que


você tem na igreja. É com ele, em primeiro lugar, que você deve aprender,
ser exortado, cuidado, ouvido, mentoreado e treinado para se tornar um lí-
der. Todos os nossos pastores começaram como líderes de célula.

7. Multiplicar uma célula – O ápice de um processo sadio em um GC é a


multiplicação. Não podemos confundir com divisão. A diferença reside no
fato de que o líder prepara desde o começo do processo o futuro líder, que
começa a cuidar da pessoa que ele mesmo ganhou para Jesus por meio do
evangelismo ou da consolidação dos cultos. Com o tempo, esse grupo em
torno do líder em treinamento será ligado a ele até que seja capaz de condu-
zi-los sozinhos, Então, ele sai da célula-mãe com essa turma e estabelece nova

86 DNA IBL
célula. Uma multiplicação bem feita é a base de um crescimento sustentável
da igreja. É também um tempo de festa e gratidão ao Senhor.

8. Formar líderes, inspirar, ser exemplo – Mais importante que ser líder
de algo é deixar um legado. No GC, somos observados, seja como líder, seja
como anfitrião ou apenas como frequentador. É o ambiente perfeito para
dar testemunhos, inspirar as pessoas. Também podemos ter a experiência
de formar novos líderes, contemplando com calma e qualidade todas as eta-
pas desse apaixonante processo.

9. Tornar-se um consolidador – Nos cultos, recebemos os decididos no


apelo final. São pessoas que atenderam ao chamado da nova vida em Cristo.
É a oportunidade de ministrar as lições de preparação para o batismo. Pou-
cas experiências são tão gratificantes quanto levar um irmão para as águas.

10. Aprender mais sobre a Palavra de Deus – A célula é um dos princi-


pais ambientes de estudo que temos em nossa igreja. Toda semana, juntos,
podemos destrinchar a Palavra de Deus. É o lugar ideal para perguntas, es-
clarecer dúvidas da Bíblia e compartilhar pensamentos e testemunhos que
reforçaram o tema discutido. Os estudos estão disponíveis na nossa agenda
e no portal Lagoinha.com.

GRUPO DE CRESCIMENTO (GC)


GC não é um ministério, é o coração da igreja, uma visão para todas as La-
goinhas. O pastoreio acontece por meio dos pequenos grupos. Todo pastor
é pastor de uma estrutura celular.

O GC é liderado por líderes que passaram pelo Carisma Start, que é nosso
curso de capacitação a novos convertidos e aos líderes.

Cada GC deve ser cadastrado na plataforma IN CHURCH, para que seja ins-
truído e direcionado em relação ao crescimento e à visão.

É muito importante que cada voluntário participe apenas de um GC. Temos


os estudos para todos os GCs, sendo ministrado por três semanas, e uma
semana é livre para o líder ministrar o que quiser.

É fundamental estarmos na mesma visão, ministrada segundo os estudos,


que são sempre sobre o tema do ano. A lição está na agenda e pode ser
acessada pelo site: www.lagoinha.com.

DNA IBL 87
VISÃO DE CASA EM CASA
Na Lagoinha somos uma igreja “Grande para servir”, por isso estamos em
constante expansão e “Pequena para se importar”. É por meio dos pequenos
grupos QUE cuidamos de cada um que o Senhor nos tem confiado. Isso é
feito em nossos GCs, no quais aprendemos mais a respeito da Palavra de
Deus, somos pastoreados e vivemos em comunhão. Com o objetivo de con-
tinuar nessa visão de crescimento saudável, nossa igreja tem promovido,
em vários bairros de Belo Horizonte (MG) e região metropolitana, e também
em várias cidades do Brasil, um projeto evangelístico nas casas de pessoas
não crentes, para que conheçam o evangelho.
Eis que estou à porta e bato.

Encontramos embasamento para essa ferramenta no texto bíblico de Lucas


10, quando Jesus enviou 72 discípulos, de dois em dois, adiante dEle, a to-
das as cidades e lugares onde Ele estava prestes a visitar com uma grande
missão; a de proclamar o Reino de Deus e fazer novos discípulos. Jesus os
orienta de uma forma simples a irem às casas: “Assim que entrardes numa
casa, dizei em primeiro lugar. ‘Paz seja para esta casa!’ Se morar ali um filho
da paz, a vossa bênção de paz repousará sobre ele…”’ (Lc 10.5-6). Devemos
ser organizados e fiéis à visão que Jesus nos ensina nessa passagem bíblica.
Ele organiza de dois em dois seus semeadores de paz e os orienta aonde
devem ir, deixando claro que terão muito trabalho, mas que também haverá
colheita nas casas que estiveram com as portas abertas para receberem a
mensagem de paz.

[…] Eu digo a vocês: ‘Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros
para a colheita’. (Jo 4.35b).

Na Lagoinha, por meio do projeto DE CASA EM CASA, também proclamare-


mos o Reino de Deus e levaremos a vida de Jesus Cristo a cada casa que abrir
sua porta, para que os filhos da paz possam cear com Ele, como citado em
Apocalipse 3.20: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e
abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo”, participan-
do e recebendo de tudo que o Senhor tem para a vida de cada “filho da paz”.

IMPACTO VIDA
O Impacto Vida surgiu da necessidade de ter um retiro evangelístico, com
linguagem voltada para aqueles que ainda não conhecem a Cristo ou se

88 DNA IBL
desviaram do Seu caminho. Há muitas mensagens direcionadas para esse
público. Temos Impacto misto, Impacto de adolescentes e crianças e Impac-
to no presídio. A linguagem e formato são diferentes, mas a temática é a
mesma. São três dias de retiro, e os temas são: arrependimento, cura interior,
o significado da cruz e a restauração dos sonhos. As saídas acontecem às
sextas-feiras, à noite, com retorno aos domingos, no período da tarde. O Im-
pacto Vida tem sido uma grande ferramenta para o crescimento de nossos
GCs e das nossas Lagoinhas.

Caso você, pastor, queira enviar uma ou duas pessoas numa equipe para
ser treinada, entre em contato por meio da Casa de GC. Também é possível
realizar um Impacto Vida em sua Lagoinha.

ENCONTRO COM DEUS


O Encontro com Deus é um retiro espiritual de fortalecimento, renovo para
pessoas que já conhecem Jesus, para as que estão fracas na fé ou desviadas
dos caminhos do Senhor.

O objetivo é que a pessoa volte renovada, fortalecida na fé, com a certeza da


salvação e sabendo quem é Cristo. Se você, pastor, ainda não foi, precisa ir,
pois, além de ser ministrado, verá como ele acontece.

As inscrições são feitas na Central de Inscrições. No valor da inscrição estão


inclusos alimentação, estadia e transporte. O Encontro com Deus pode ir até
a sua cidade.

Contato: gclagoinha@lagoinha.com

DNA IBL 89
MINISTÉRIOS DE APOIO
MINISTÉRIOS DE APOIO
CAP. 9
CENTRAL DE VOLUNTÁRIOS
QUEM SOMOS

O propósito da Central de Voluntários é valorizar e capacitar o voluntário,


com foco em fazer com que as pessoas pensem no que podem fazer pela
igreja, e não o que a igreja pode fazer por elas.

COMO IMPLANTAR
Mapeamento

Centralizar, treinar e caminhar, esse é o caminho. Contudo, antes é preciso


perceber qual área da sua Lagoinha está deficiente de voluntários. Para isso,
é necessário conhecer a necessidade de cada departamento.

Perfil

Periodicamente, deve-se realizar um treinamento, no qual os departamen-


tos que existem na igreja são apresentados. Após esse treinamento, a pes-
soa que deseja ser voluntária pode ingressar nas áreas da igreja. Os valores
do voluntariado na Lagoinha são:
• ser membro da igreja;
• ter tempo para servir;
• amar a igreja (concordar com a visão);
• amar as pessoas;
• ser flexível;
• ter um coração ensinável;
• ter comprometimento;
• servir com excelência;
• ser proativo e submisso.

MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO
QUEM SOMOS
O Ministério de Intercessão existe para dar cobertura de oração à igreja em
seus ministérios, sua liderança, seus cultos e eventos promovidos. Oramos
também pela nossa cidade, pelo Brasil e por todas as nações.

DNA
1 IBL 91
Por entendermos que toda a obra de Deus enfrenta a resistência das trevas,
nosso papel é clamar pela vida de todos aqueles que estão envolvidos no
exercício do ministério e tudo que o envolve. Desde a família, os membros
da igreja, os líderes de cada ministério, os desafios que cada um enfrenta,
sempre fundamentados na Palavra de Deus.
Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação
de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem auto-
ridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade
e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja
que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade
(1 Tm 2.1-4).

Entendemos como ministério nossa responsabilidade de orar pela nossa


cidade (salvação, proteção, prosperidade e pelos governantes), pelo Brasil,
quando cumprimos nossa missão de sustentar os governantes, pela justiça
de Deus em nossa nação, e também cobrir aqueles que o Senhor enviou
como missionários, e, em unidade à visão da liderança da nossa igreja, orar
pelas Lagoinhas implantadas nos Estados e nas nações.

É desafiador para aqueles que estão em posição de liderança implantar os


ministérios, cuidar das ovelhas e cumprir o propósito no lugar onde foi im-
plantado, por isso estamos à disposição para auxiliá-los no que for possível,
na implantação da Intercessão na Lagoinha bairro.

COMO IMPLANTAR

Por se tratar de um ministério que trabalha levando o(a) intercessor(a) a ter


uma vida de santidade, coerente com a Palavra, não apenas no conhecimento
da Bíblia, mas na obediência aos seus princípios e mandamentos, a secreta-
ria de intercessão da CBL oferece cursos básicos de capacitação nessa área.
Esses cursos são pré-requisito para implantação do ministério na igreja, pois
ensina e treina o (a) intercessor (a), mostrando também a responsabilidade
de estar na cobertura, a importância de ter uma vida que glorifique o nome
do Senhor e a dimensão do ministério em seu alcance desde a igreja até a
cidade ou nação onde está implantado, fundamentado em 2 Crônicas 7:14. O
curso trabalha o caráter do intercessor, ensinando-o sobre a importância do
quebrantamento e a posição do intercessor no exercício do chamado. Eles são
oferecidos na modalidade presencial e a distância. Também disponibilizamos
acompanhamento sistemático para a sua liderança nessa área.

Contato: Rua Ipê, 282, Bairro São Cristóvão/ BH.


(31) 3421-1169
ministeriointercessaoibl@gmail.com

92 DNA IBL
DIACONIA
QUEM SOMOS

A Diaconia é o ministério da igreja ligado ao serviço e à mordomia das ove-


lhas, cumprindo o propósito estabelecido pelos apóstolos no livro de Atos.

COMO IMPLANTAR

Perfil

Cada pastor tem a liberdade de formatar o diaconato de acordo com a sua


necessidade, contudo, o perfil do diácono deve ser único em toda a igreja.
Ele precisa:

• ter um coração voluntário;


• ter uma boa conduta (respeitável, de uma só palavra, de um único cônjuge);
• ter um bom testemunho de solidez na fé;
• governar bem os filhos e a própria casa.

Atribuições

As responsabilidades do diácono são:

• zelar pela igreja em auxílio ao pastor;


• cuidar das instalações;
• servir a Ceia;
• recolher as ofertas;
• repor material de uso contínuo;
• auxiliar na beneficência e em questões organizacionais;
• preencher a ata financeira;
• recepção e intercessão;
• liderança de GC e evangelismos;
• visitas e aconselhamento pastoral;
• fazer ligações para os membros e consolidação.

Treinamento

A Escola de Diáconos é realizada seis vezes por ano na sede da CBL, e pode-
mos levá-la à sua igreja. Ela pode ser ministrada em formato integral – que
dura até sete dias, ou em formato reduzido – que dura um ano inteiro.

Contato: Rua Ipê, 314, Bairro São Cristóvão/ BH.


(31) 2527-0222
corpodiaconal@lagoinha.com / @diaconatolagoinha

DNA IBL 93
O MINISTÉRIO DE LOUVOR E ARTES
Linha de ensino: o ministro, para entrar em qualquer área do ministério de
Louvor da LAGOINHA GLOBAL, precisa fazer uma audição com o líder de
louvor da igreja local. Depois, deve participar do primeiro módulo da linha
de ensino, um treinamento que dura três meses (disponível no formato pre-
sencial ou à distância). Só então, passando por esse primeiro módulo, ele é
direcionado para uma banda.

Disponibilizamos consultoria e suporte para os lideres de louvor.

Contato: Rua Formiga, 450, Bairro São Cristóvão/ BH.


(31) 3478-2300
@lagoinhalouvoreartes
@linhadeensino

FUNDAÇÃO OÁSIS
QUEM SOMOS

A Fundação Oásis é um ministério que incorpora os projetos de ação social


da Igreja Batista da Lagoinha.

ATUAÇÃO

Atualmente, estamos com os seguintes projetos sendo desenvolvidos na


Fundação Oásis:

• Projeto InfoOásis;
• Abrigo (para crianças em situação de risco, com medida protetiva);
• Creche Oásis;
• Casa das Vovós;
• Obra-Prima.

Caso você deseje levar a Fundação Oásis. entre em contato conosco.

Contato: Rua Angico, 283, Bairro Concórdia/ BH.


(31) 3449-6710
www.fundacaooasis.org/fundacaooasis

94 DNA IBL
LAGOINHA CONSOLIDAÇÃO
QUEM SOMOS

O Lagoinha Consolidação é a porta de entrada da LAGOINHA GLOBAL para


receber e integrar novos irmãos, sejam eles vindos por transferência de ou-
tras igrejas, reconciliando, sejam novos decididos. Nosso alvo é discipular e
integrar 10% da população de cada cidade onde a Lagoinha está plantada.
Nosso desejo é que cada membro da Lagoinha seja um discipulador e que
todas as Lagoinhas possam exercer o discipulado em grupos pequenos.

COMO IMPLANTAR

Pessoas

O consolidador é quem recepciona as pessoas que atenderam ao apelo. Ele


vai à frente, abraça e conduz os novos decididos ao local adequado. É preci-
so deixar o novo decidido à vontade e informar o motivo pelo qual estamos
anotando os dados dele. Também é necessário confirmar a decisão da pes-
soa para a encaminharmos adequadamente: ela aceitou Jesus, reconciliou-
-se com Ele ou foi por outro motivo? É preciso saber. O consolidador deve
encerrar o momento da consolidação com uma oração rápida e tranquila,
abençoando o novo decidido.

Os registros dos dados dessas pessoas são feitos diretamente no sistema da


Lagoinha, via aplicativo, ao qual cada consolidador tem acesso. O próximo
passo é fazer contato com essas pessoas em até 24 horas, pois precisamos
agendar para que ela seja discipulada e envolvida na igreja. Não se deve
priorizar a agenda do discipulador, e, sim, o dia e a hora em que o novo
decidido tem disponibilidade. Depois de agendar, é importante informar ao
sistema o contato feito.

O discipulador é quem ministra as lições, que dura entre uma hora e uma
hora e meia. Mais do que isso pode haver dispersão. É importante que o dis-
cipulador se prepare previamente, estudando a lição. Também é função do
discipulador indicar a célula mais próxima e ligar para o líder dessa célula,
avisando sobre o novo decidido. Discipular é investir na vida de alguém; por
isso, é importante ligar durante a semana para perguntar como a pessoa
está e chamá-la para se assentar ao seu lado durante os cultos.

Estrutura

É preciso pensar em uma estrutura adequada para receber consolidação e


discipulado. Sabemos que nem sempre é possível reservar uma sala inteira

DNA IBL 95
para esse momento, mas o ideal é ter um espaço reservado, previamente
organizado, que seja aconchegante e convidativo. O importante é que as
pessoas sejam bem acolhidas. Houve todo um trabalho para a realização do
culto, e podemos colocar tudo a perder se não tivermos um local minima-
mente adequado para essa ocasião. O discipulado também precisa de um
local reservado; afinal, ele não é simplesmente uma transmissão de infor-
mação − é o momento em que a pessoa abrirá o coração. Escolha um local
tranquilo, sem trânsito de pessoas para que nada possa atrapalhar. É preciso
proteger a semente na vida dos irmãos.

MATERIAL

O material para discipulado é a Bíblia e a apostila de batismo da LAGOINHA


GLOBAL. A apostila se chama Início e está disponível na versão impressa na
Livraria Seara e a versão digital, no site lagoinha.com.

LINHA DO TEMPO DA INTEGRAÇÃO

Visita ou decisão

Esse é o primeiro contato que a igreja tem com as pessoas, o momento do


culto em que elas demonstram o desejo de se integrar ao ministério, seja
por meio da ficha de visitante, seja pela decisão de receber / reconciliar-se
com Cristo.

O papel da consolidação, nessa etapa, é fazer o acolhimento dos novos ir-


mãos após o apelo, anotar seus dados e fazer o contato em até 24 horas com
eles e com os visitantes que têm interesse em se tornarem membros da IBL,
lhes apresentando o processo de integração por meio do discipulado.

Discipulado

Discipulado é a etapa seguinte no processo de consolidação. É quando co-


meçamos a discipular os novos convertidos e pessoas que desejam transfe-
rência para nossa igreja, ensinando os princípios fundamentais da fé cristã e
apresentando-lhes a visão da Igreja Batista da Lagoinha. Para discipulado de
batismo são ministradas 12 lições e de transferência 5 lições, cada um com
sua respectiva apostila. À medida que as lições são realizadas, é necessário
que o sistema da Lagoinha seja informado. Deve-se procurar o cadastro des-
se irmão ou cadastrá-lo case ndo-o, caso ainda não esteja.

96 DNA IBL
Entrevista pastoral

Após as lições serem concluídas, é necessário completar o cadastro do dis-


cípulo no sistema, anexar a foto e toda documentação necessária e fazer o
agendamento da entrevista pastoral. O objetivo da entrevista é identificar
dificuldades e auxiliar o membro por meio do cuidado pastoral (antes de se
tornar membro). Além do benefício de um contato pessoal com a nova ove-
lha, o pastor pode aproveitar para conhecer melhor seu rebanho, incluin-
do suas habilidades. Após a entrevista, se o pastor não encontrar nenhum
impeditivo, o discípulo está apto a se tornar membro, e essas informações
também precisarão ser registrados no sistema.

Batismo

Após os discípulos serem considerados aptos ao batismo na entrevista, é


feito o agendamento. E após o batismo dessas pessoas, é preciso informar
no sistema a data e o pastor que o realizou.

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98 DNA IBL
LAGOINHA GERAÇÕES
LAGOINHA GERAÇÕES
CAP. 10

“Disse mais: ‘Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaquee o Deus de Jacó” (Ex. 3.6).

Deus estabelece seu projeto de família pensando em GERAÇÕES. De forma


geral, no mínimo três gerações coexistem na nossa história. Desmistificando
o erro do trabalho focado somente em casais, a família, na sua plenitude, é
formada por três gerações: o casal, os pais do casal e os filhos do casal – nos-
sos pais, nós e nossos filhos.

O trabalho da LAGOINHA GLOBAL no cuidado com as famílias, chamado “La-


goinha Gerações”, não é apenas focado nos casais, e, sim, um trabalho que
toca todas as gerações. Portanto, o objetivo do Lagoinha Gerações é tocar
todas as áreas da família, do Kids à melhor idade.

QUEM SOMOS

O Lagoinha Gerações é o ministério que fomenta ações para promover a


consolidação dos vínculos e valores familiares, englobando os seguintes mi-
nistérios de nossa igreja:

• Kids;
• Legacy Teen;
• Legacy Jovens;
• Legacy UP;
• Polos Lagoinha Gerações
- Namorados (Começando Certo);
- Escola de Noivos;
- Bem Casados;
- Pais e filhos;
• Terceira idade

DNA
1 IBL 99
LAGOINHA KIDS
QUEM SOMOS

O principal objetivo do ministério Lagoinha Kids é fazer de cada criança um


discípulo de Jesus. Nosso departamento mantém o foco em ensinar a Pala-
vra de Deus de acordo com sua faixa etária, gerando crescimento espiritual
e auxiliando os pais na tarefa de forjar o caráter de nossas crianças.

COMO IMPLANTAR

Material
Existe um material padrão para a ministração das lições de Escola Bíblica e
GCs Kids. Solicite-o e enviaremos para o e-mail institucional de sua Lagoi-
nha (não enviamos para e-mails pessoais). O GC Kids é que elabora as lições
de célula, que trabalha a temática da nossa convenção.

Lembramos que existe uma identidade visual do ministério; não há necessi-


dade de você criar uma logo para o departamento infantil da sua Lagoinha.

Treinamento
O ministério infantil é o celeiro da igreja, e a maneira como você, pastor,
cuida desse celeiro refletirá na provisão futura da igreja. Por isso, invista nas
pessoas que estão à frente desse ministério. A cada três meses, temos uma
reunião inspirativa na LAGOINHA GLOBAL. Você pode trazer o líder do seu
departamento infantil e toda a equipe ou participar online. Também funda-
mos a Escola de Formação Continuada Kids, com o intuito de capacitar líde-
res para fortalecer a identidade das crianças enquanto Igreja. Existe também
um grupo no WhatsApp com todos os líderes das Lagoinhas Kids. Por meio
dele, podemos somar e compartilhar experiências.

Cursos
Podemos auxiliá-lo para que tenha em sua igreja alguns cursos que já exis-
tem na LAGOINHA GLOBAL:

• Passos de Fé

Proporciona orientação e ensino segundo à Palavra de Deus para a decisão


do batismo. Intenta acompanhamento e discipulado para os juniores por
meio de aulas dinâmicas sobre a Bíblia, a queda, a Trindade e as práticas
cristãs, dentre outros temas.

100 DNA IBL


• Crescendo na fé
Visa consolidar os juniores na Palavra de Deus por meio de ministrações
mais aprofundadas acerca da Bíblia, da salvação, da fé, do Espírito Santo e
do discipulado. Promove também oportunidades para que as vivências se-
jam compartilhadas e a comunhão com o Senhor seja crescente.

• Frutificando na fé
Propõe-se a orientar os juniores em sua caminhada de fé, conhecendo os
principais ministérios da nossa igreja, oportunizando as práticas ministeriais
como parte fundamental do serviço cristão. Tem como objetivo final a for-
mação de discípulos de Jesus firmados em sua Palavra.

Contato: Rua Manoel Macedo 360, Bairro Concordia - BH


@lagoinhakidsmatriz - /lagoinhakidsmatriz
YouTube: Lagoinha Kids Matriz - lagoinhakidsmatriz.blogspot.com

LEGACY TEEN E LEGACY JOVENS


QUEM SOMOS
O Legacy Jovens e o Legacy Teen constituem o departamento da LAGOINHA
GLOBAL responsável por desenvolver ações que envolvem o público jovem
e adolescente. Esses ministérios fazem parte de um único departamento,
porém, com suas atividades distintas. O principal foco do Legacy é contri-
buir para uma geração apaixonada por Jesus, cuidando dos adolescentes e
jovens da igreja, fazendo um trabalho maciço de ganhar outros para Jesus
– seja nas celebrações, nos eventos esporádicos ou pequenos grupos.

Entendemos que todo adolescente é um potencial atuante, que possui ha-


bilidades e qualidades únicas e também coletivas. Esse potencialcarregado
de energia e influência, no entanto, geralmente, está inativo, pronto para
ser descoberto como um diamante escondido em meio à camada de rocha.

COMO IMPLANTAR
Os ministérios Legacy podem nascer na igreja local ou ser implantados no
decorrer do crescimento deles. De forma prática e objetiva, seguem-se algu-
mas diretrizes para o sucesso na implantação.

Estabeleça GCs
Compreendendo o público jovem e adolescente, uma de suas característi-
cas mais latentes é a importância de relacionamentos interpessoais. Os GCs

DNA IBL 101


são grupos de afinidade, cujos integrantes possuem a oportunidade de seus
ciclos de amizades se expandirem ainda mais. Não obstante isso, os GCs pro-
movem o pastoreio efetivo de cada membro da igreja, compreendendo a
integração de seus membros no Corpo de Cristo. Para que um ministério de
jovens e adolescentes nasça saudável, é imprescindível a implantação de
GCs. Os GCs podem ser:

• homogêneos, formados apenas por mulheres ou apenas homens;


• heterogêneos, formado por homens e mulheres;
• separados por faixas etárias (12 a 13, 14 a 15, 16 a 18, 19 a 22 etc.);
• separados por faixas acadêmicas (universitários);
• separados por ciclos (namorados, jovens casais).

Forme líderes

Para que um ministério com jovens seja eficaz, é necessário investimento na


formação de sua liderança, portanto, esses líderes, certamente, serão visu-
alizados e aflorados a partir dos GCs. Um líder do Legacy Lagoinha precisa
possuir algumas características essenciais, como:

• temer a Deus;
• estar envolvido em GC;
• ser membro da Lagoinha;
• estar alinhado com a visão Lagoinha;
• ser enérgico;
• ser ousado;
• ser disponível.

O líder logo identificado, por meio de reuniões periódicas, deve receber do


pastor local as capacitações vindas da matriz, os alinhamentos locais e as
estratégias para o desenvolvimento do ministério da juventude. No caso de
a liderança da juventude conter maior número de frentes, reuniões minis-
teriais são necessárias para que a juventude trace planos, elabore eventos,
programações, etc.

O ministério Legacy é uma base para todas as Lagoinhas, assim, a liderança


da juventude local precisa estar em contato conosco, de maneira que parti-
cipe das reuniões gerais.

Os líderes, tanto da juventude quantos dos adolescentes, precisam fazer


parte do grupo (WhatsApp), direcionado para assuntos pertinentes à ju-

102 DNA IBL


ventude e ao desenvolvimento de relacionamentos entre líderes de todas
as Lagoinhas. Da mesma forma, que os líderes participem e envolvam a ju-
ventude local nos eventos promovidos pela CBL, que requer a presença e a
participação de todos.

Importante enfatizar que esses líderes também precisam ter um bom rela-
cionamento com os líderes do ministério dos adolescentes, e vice-versa (até
porque estão debaixo da mesma liderança geral), assim como participações
estratégicas e até mesmo atuações dentro dos adolescentes, pois logo rece-
berão esses novos jovens na juventude e, dessa maneira, diminui-se o im-
pacto das transições. Ressaltamos que se as lideranças da juventude, assim
como as dos adolescentes, forem vistas e atuantes em ambos os departa-
mentos, seus membros não terão reservas ao transicionar, pois absorveram
a forma de pastoreio. O modelo descrito precisa ser executado, pois, assim,
a transição se torna orgânica.

Crie atividades semanais

As atividades podem ser diversas, no entanto, deve-se ler a geração antes


de implantá-las. Compreendendo que os jovens e adolescentes atuais estão
mais atarefados, procure ser assertivo ao iniciar uma atividade. Orientamos
NÃO começar um culto da juventude e dos adolescentes sem antes ter so-
lidificado alguns GCs e estes terem passado por multiplicações, caso con-
trário, você gastará muita energia tentando “encher” um culto com o qual
os jovens não possuem afinidade e, logo, não potencializam a atividade
elaborada.

O culto da juventude e dos adolescentes, quando implantado, deve ter a


identidade do público-alvo, contendo características e elementos joviais.
Não direcionamos sua liturgia e modelo, porém, de acordo com a geração
atual, aconselhamos sobre:

• Durabilidade: aproximadamente 1 hora e 30 até 1 hora e 40 minutos é


ideal;
• Músicas: observe a playlist da sua juventude e, então, saberá o que se
deve tocar na igreja;
• Intervenções artísticas: são momentos separados para apresentações
artísticas diversas ou simultâneos com o louvor;
• Dízimos e ofertas: nunca deixe de ensinar e estimular sobre as verdades
bíblicas desse princípio;

DNA IBL 103


• Depoimentos, testemunhos ou TEDs: precisam ser focais, sem muitos
rodeios. Quanto mais clarosw, mais serão compreendidos;
• Pregações: cuidado com o rodízio de pregadores no púlpito da juven-
tude, isso não faz parte da cultura da nossa igreja. A pregação precisa ser
bíblica, objetiva, breve, com a linguagem da juventude e que provoque
transformação. O culto para o público adolescente passa pelas mesmas
sugestões, mas com acréscimos;
• Crie dentro do culto oportunidades para interações como: fazer um
quiz, criar grupos pequenos para discutirem algum assunto, responde-
rem perguntas da pregação no WhatsApp do pregador, etc.;
• Crie séries de mensagens: que conversem com a realidade deles.

Outras atividades podem e devem ser criadas, o importante é que tais pro-
gramações visem também aos relacionamentos interpessoais dos jovens e
adolescentes.

Crie departamentos

As demandas naturais das atividades provocam o surgimento dos depar-


tamentos, ministérios e equipes. Todos esses setores precisam ser supridos
pelos membros do ministério da juventude e do adolescente, porque o en-
volvimento no trabalho voluntário deles faz com que os jovens e adolescen-
tes da Lagoinha sejam parte do Corpo de Cristo e também em potenciais
atuantes na esfera eclesiástica. Isso é fazer um ministério com jovens e ado-
lescentes, e não para jovens e adolescentes.

Alguns departamentos básicos existentes para maior compreensão: dia-


conia, consolidação, comunicação, artes (sendo compreendida por louvor,
dança e teatro), equipe de produção e eventos, evangelismo, missões, es-
portes, universitários, relacionamentos, intercessão. Para a inserção nos de-
partamentos, alguns critérios são necessários, sendo que o principal é fazer
parte de um GC.

Sugerimos que os critérios exigidos devem estar em linha com o pastor local
para que, assim, haja uma cobertura espiritual consciente.

Outras orientações

• A faixa etária nos Adolescentes Lagoinha é: 12 a 17 anos;


• A faixa etária da Juventude Lagoinha é: 18 a 25 anos;

104 DNA IBL


• Não crie outro nome para o ministério da Juventude e Adolescentes La-
goinha, pois tal fato se descaracteriza da LAGOINHA GLOBAL.

Contato Legacy Jovens: Rua Itapetinga, 87, Bairro Cachoeirinha/ BH.


@juventudelagoinha

Contato Legacy Teen: Rua Manoel Macedo, 406, Bairro São Cristóvão - BH.
/ADOLESCENTESLAGOINHA
@adolescenteslagoinha

LEGACY UP
QUEM SOMOS

Legacy Up é o ministério criado para a juventude adulta, isto é, solteiros ou


casados sem filhos acima de 25 anos.

COMO IMPLANTAR

Cultos

O ministério Legacy Up tem a proposta de implantar cultos diferenciados,


voltados para o público adulto. As ministrações da Palavra são desenvol-
vidas com base em assuntos com temas de relevância. Além do louvor, os
cultos têm outras intervenções artísticas, como ministrações de dança no
momento da adoração e apresentações teatrais, que buscam trazer men-
sagens questionadoras e confrontantes. Temos, também, o “Papo Up”, um
momento em que entrevistamos integrantes do ministério, como pastores,
obreiros e líderes de GC que possam, de alguma forma, inspirar a igreja.
Uma marca que representa os cultos é a busca intensa pelo Espírito Santo.

GCs e eventos

Os GCs do ministério Legacy Up têm o intuito do estudo da Palavra de Deus,


oração e unidade entre os irmãos. A equipe de eventos deve procurar pro-
gramar vários eventos durante o ano, dentre eles, viagens, festivais, acam-
pamentos e eventos voltados ao público adulto.

Contato: Rua Beberibe, 164, Bairro São Cristóvão - BH.


@legacyuplagoinha

DNA IBL 105


POLOS LAGOINHA GERAÇÕES
Os polos Lagoinha Gerações oferecem cursos com princípios cristãos para o
âmbito familiar, visando famílias fortes e crescentes espiritualmente. Atual-
mente, são oferecidos três modalidades de cursos e um seminário.

• Curso – Começando Certo (princípios cristãos para o namoro);

• Módulo I – Escola de Noivos (obrigatório para todos os membros que


desejam se casar);

• Módulo II – Bem Casados (para casais casados e amasiados);

• Módulo III – Pais e Filhos.

Se quisermos trabalhar com famílias, precisamos pensar de maneira global.


A unidade é um dos pontos fortes dessa visão, pois, dessa maneira, alcança-
remos todas as esferas da família. Os cursos propostos para esse novo for-
mato consistiu no ajuntamento de experiências para que cada parte desse
material fosse construído. Em breve, outras modalidades serão inclusas.

- COMEÇANDO CERTO
QUEM SOMOS

Gênesis 2.24 – O ministério de namorados da Igreja Lagoinha existe, aproxi-


madamente, há 25 anos. Por se tratar de um ministério de jovens, hoje faz a
ponte entre a juventude e a fase adulta, passando a se chamar “Legacy Rela-
cionamentos” com o intuito de trabalhar o conceito de família no coração dos
jovens, principalmente nos casais de namorados, apontando o caminho para
“purificar a fonte”, isto é, tratar a família em sua origem, que é no namoro.

Procuramos trabalhar com os jovens a importância de um relacionamento


de qualidade, com equilíbrio e verdade, para que todos cheguem à escola
de noivos poupados de vários sofrimentos e pecados.

COMO IMPLANTAR

O curso “Começando Certo” é uma atualização do curso “Princípios Cristãos


para o Namoro”, que teve seu início em 2013.

A intenção com o curso é criar as condições para que todo casal de namorado
da nossa igreja, que realmente deseja ser acompanhado, tenha a experiência

106 DNA IBL


do primeiro contato com nossa equipe e, posteriormente, envolva-se em
um dos nossos GCs, nos quais o acompanhamento é facilitado pela convi-
vência e pela troca de experiência.

O que é abordado no curso

O curso aborda diversos temas importantes, sobre os quais todo casal de


namorados deve refletir:
• O propósito do namoro;
• O papel da oração na vida do casal;
• A importância da aprovação dos pais;
• A comunicação no relacionamento;
• As atitudes que fazem a diferença no namoro;
• Sexualidade.

Duração

O seminário tem duração de um dia no período das 9 horas às 17 horas. São


ministrados seis palestras, com duração de 40 minutos cada uma, e dinâmi-
cas de integração com participantes.

Intervalo: almoço e coffee break no período da manhã e da tarde.

Quem pode fazer o curso

• Casais de namorados das nossas Lagoinhas.


• Líderes de casais de namorados.
• Casais de outras igrejas também podem fazer, mas existe restrição ao
acompanhamento.

- MÓDULO I – ESCOLA DE NOIVOS


QUEM SOMOS

A Escola de Noivos é um dos braços do Lagoinha Gerações e visa ensinar,


preparar, ministrar cura emocional, espiritual e instruções práticas na orga-
nização do casamento.

Tem como objetivos a preparação dos casais de noivos (os noivos são en-
sinados por meio de palestras e acompanhamento pelos casais de conse-
lheiros instruídos pelos princípios da Palavra de Deus), o amadurecimento

DNA IBL 107


e a santificação do relacionamento para que nasçam famílias saudáveis, tra-
zendo, assim maturidade para o Corpo de Cristo e para a sociedade, aleé da
capacitação de lideranças de casais da LAGOINHA GLOBAL.

COMO IMPLANTAR

Curso composto de aulas presenciais, aulas em vídeo, exercícios de orienta-


ção e acompanhamento individualizado dos casais de noivos, visando seu
aprendizado integral.

Conteúdo
• A cerimônia de casamento – videoaula.
• Amor ou paixão – videoaula.
• Planejamento familiar – videoaula.
• Comunicação.
• Conflitos e acordos.
• Legado familiar.
• Libertação espiritual.
• Maturidade espiritual.
• Relacionamento de noivado.
• Santidade na vida sexual.
• Preparando para deixar.
• Uma nova família.
• O papel do homem no casamento.
• O papel da mulher no casamento.
• Vida financeira.
• Filhos, a herança do Senhor.

Dinâmica do curso
O curso é composto por dez aulas presenciais, com duração de, aproxima-
damente, 2 horas e 4 videoaulas (Filhos, herança do Senhor; Amor ou pai-
xão; A cerimônia de casamento; e Planejamento familiar).

Durante o período do curso, o casal de conselheiro tem três encontros com


os noivos. O ideal é que cada conselheiro cuide de, no máximo, três casais
de noivos.

No início do curso, é entregue um questionário – virtual ou via e-mail – para


que os noivos o respondam e o devolvam aos conselheiros para análise das
respostas e receberem um parecer aos noivos que se casarão.

108 DNA IBL


As aulas são autocontidas, por isso os noivos podem entrar em qualquer
lição e dar continuidade às aulas perdidas no módulo posterior.

Recursos didáticos

• Sala com cadeiras.


• Projetor digital ou similar.
• Computador.
• Papel e caneta.
• Local para fazer aula simultânea (na aula de sexualidade e aula dos pais).

Perfil do conselheiro
Casal amoroso, comprometido e fiel à obra na qual está inserido, equilibra-
do emocionalmente e com habilidade para se comunicar. A simpatia e a im-
parcialidade também são fatores importantes para o casal de conselheiros.

“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos
dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5).

Função do conselheiro
Instruir, cuidar e mostrar às pessoas como ter uma vida abundante, com
qualidade e apontar a vida eterna.

Objetivo do aconselhamento
• Levar o aconselhando a compreender a si mesmo.
• Produzir crescimento espiritual.
• Modificar o comportamento por meio do ensino.
• Encorajar o cursando.
• Desenvolver a capacidade de comunicação do casal.

Dicas práticas para os conselheiros


• Olhar, postura e gestos naturais (leitura corporal).
• Demonstrar interesse e compreensão do problema.
• Ter cuidado com a distração causada pelo cansaço, pela impaciência ou
pela preocupação com outros assuntos.
• Casais de conselheiros com filhos menores que estarão presentes nos
aconselhamentos devem redobrar a atenção e buscar sabedoria do

DNA IBL 109


Senhor para priorizar sempre as questões dos aconselhados.
• É importante que o conselheiro saiba a ouvir, pois a atenção no momen-
to em que os noivos estão expondo suas fraquezas norteará toda a base
de aconselhamento. Ouvir é crucial para aquele que exerce a função do
aconselhamento, pois ajuda em uma série de questões.
• Atenção às repostas; não basta apenas ouvir.
• Formule respostas verbais específicas.
• Redirecione a conversa com perguntas que podem conduzir a discus-
sões produtivas. O conselheiro é um educador, que ensina por meio da
instrução e orienta os noivos à medida que eles aprendem a enfrentar os
problemas da vida. O aconselhamento é mais eficaz quando as discus-
sões são específicas, e não vagas, focalizando situações concretas.

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

- MODULO II – BEM CASADOS


QUEM SOMOS

O curso “Bem Casados” visa à edificação, ao fortalecimento e à restauração


do relacionamento conjugal, com base nos princípios bíblicos cristãos. Por
meio das lições ministradas semanalmente e do acompanhamento dos líde-
res, cada cônjuge participante tem a oportunidade de se posicionar correta-
mente no casamento, na construção contínua de um relacionamento sólido,
saudável e duradouro, alcançando, assim, toda a família.

Os objetivos são alcançar o maior número de famílias, de forma a auxiliá-las


na conquista de um só coração e um só caminho, em uma aliança indissolú-
vel, a fim de serem bem casados, auxiliar os casais a fazerem todas as coisas
sob o governo do Senhor e restaurar, fortalecendo o relacionamento entre
marido e esposa, capacitando-os por meio do ensino da Palavra de Deus.

COMO IMPLANTAR

Curso composto de aulas presenciais e reuniões em pequenos grupos. Ao


fim de cada aula, os pequenos grupos – cinco ou seis casais – se reúnem
para a reflexão do conteúdo ensinado.

110 DNA IBL


Conteúdo

• O valor da aliança.
• Dois serão um.
• As responsabilidades.
• O poder da unidade.
• Perigos da Internet.
• Comunhão financeiro.
• A graça do perdão.
• Intimidade sexual.
• Alinhando a rota.

Dinâmica do curso

O curso é composto por nove aulas presenciais, com duração de 1 hora e 40


minutos. Ao final de cada aula, grupos de três a seis casais se reúnem para
refletir sobre o conteúdo ensinado. Sempre acompanhados por um casal de
líderes.

Função do conselheiro

Promove a discussão e reflexão da turma abordada no dia e tira as dúvidas


dos casais.

Promove aproximação do casal para aconselhamentos individuais.

Recursos didáticos

• Sala com cadeiras.


• Sala com projetor ou similar.
• Papel e caneta.

- MODULO III – PAIS E FILHOS


Objetiva-se com o módulo Pais e Filhos preparar e treinar os pais para assu-
mirem seus papéis na educação, ensino e instrução de seus filhos de acordo
com valores e princípios bíblicos aplicados no contexto da pós-moderni-
dade; conduzi-los ao entendimento de sua missão como discipuladores
responsáveis por transmitir à nova geração o amor e o temor ao Senhor; e
restaurar a relação pais e filhos com vista a contribuir para a construção não
somente da igreja, mas de uma sociedade saudável.

DNA IBL 111


COMO IMPLANTAR

O curso é composto por aulas presenciais e atividades complementares.


Cada aula tem a duração de, aproximadamente, duas horas.

Conteúdo

• Deus é um Deus de gerações.


• Filhos, herança do Senhor: qual o meu papel como pai e mãe?
• As linguagens do amor das crianças e dos adolescentes.
• Perdão.
• Fases do desenvolvimento.
• Sexualidade.
• Brincadeira é coisa séria, mídias, redes sociais, jogos (vídeo).
• Temperamentos – limite – disciplina.
• O exemplo dos pais influenciando a vida dos filhos.
• Educação financeira.
• Comunicação – conectados.
• Crush, ficar ou namorar?

Dinâmica do curso

O curso é composto por 12 aulas presenciais, cada aula com duração de,
aproximadamente, 1 hora e 30 minutos, com momentos para tirar dúvidas
com o professor.

Perfil dos líderes

• Casal com a experiência em criação de filhos.


• Disponibilidade para aconselhar e acompanhar os pais.

Recursos didáticos
• Sala com cadeiras.
• Projetor digital ou similar.
• Papel e caneta.

O que é um Polo?

Os polos são as bases onde acontecem os cursos presenciais, realizados si-


multaneamente em cada igreja que queira aderir à visão.

112 DNA IBL


O que é necessário para abrir um polo?

• Disponibilidade de auditórios e salas (sábado à tarde ou noite – domin-


go manhã ou tarde).
• Envolvimento do ministério de família e células da igreja local e as de
entorno.
• Professores e conselheiros capacitados para e experientes na área.
• Formação de liderança para polos futuros.

Obs.: oferecemos toda estrutura de ensino na modalidade à distância.


Caso você deseje abrir um polo em sua igreja, entre em contato conosco.

Contato: Rua Pitangui 527, Bairro São Cristóvão - BH


(31) 3429-9400
@lagoinhageracoes

MELHOR IDADE
QUEM SOMOS

Atualmente, temos mais de 30 milhões de idosos acima de 60 anos no Bra-


sil. Os índices brasileiros são maiores do que a maioria mundial, ou seja, no
Brasil, a população está envelhecendo mais rapidamente. As projeções di-
zem que em 2050 – se Jesus não voltar até lá – pela primeira vez no mundo
teremos mais pessoas acima de 60 anos do que crianças. Por isso, somos
um ministério que pensa nos idosos, nessa população que não pode ser
ignorada pela igreja.

COMO IMPLANTAR

Cultos

Um culto à noite é improvável para a maioria, por isso, na LAGOINHA GLO-


BAL, os cultos da terceira idade acontecem aos domingos, às 8 h.oras Há os
que não se acostumam com som alto e barulho nos cultos, que gostam de
hinos. Idosos assim, vão à igreja mais pelos hinos do que pela pregação.

Atividades

Mesmo que o número de membros seja pequeno em sua Lagoinha e você


não tenha idosos o suficiente para fazer um culto, comece a pensar nessas

DNA IBL 113


pessoas. Invista em seus idosos à medida que eles forem chegando. O
maior problema enfrentado pelo idoso, hoje, é a solidão. Desenvolva
atividades para que eles possam estar juntos e colaborar. Inclua aqueles
que não conseguem mais ir à igreja, seja por motivo de doenças ou por-
que estão com idade muito avançada. Procure envolvê-los de modo que
continuem dando frutos para a glória do Senhor. Considere as pessoas
idosas em seu ministério, pois na Bíblia elas gozam de uma honra muito
especial.

Contato: Rua Joazeiro, 20, Bairro São Cristovão/ BH.


(31) 3429-0550

114 DNA IBL


ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES
PARTE IV
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
OS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECTOS ÉTICOS E DISCIPLINARES ASPECT
APRESENTAÇÃO
No ministério pastoral, o vocacionado se entrega e escolhe vi-
ver exclusivamente para Deus, cuidar do próximo, viver com
integridade, tornando-se exemplo para os fiéis. Um pastor
necessita compreender sua vocação e cumprir seu chamado,
alinhado com a direção do seu líder.

Há uma expressão no senso comum que diz: “Uma corrente é


tão forte quanto o seu elo mais fraco”. Quando estamos unidos
somos fortes, mas existem áreas na nossa vida que precisam
ser melhoradas, desenvolvidas, para que nos tornemos mais
parecidos com Jesus Cristo. Nesta parte do manual citare-
mos algumas áreas nas quais podemos fundamentar nossas
diretrizes a respeito, disciplina e ética pessoal e também dos
liderados que nos acompanham. A disciplina e a ética na igre-
ja devem ser fundamentadas nos princípios bíblicos, pois os
vocacionados necessitam compreender claramente as orien-
tações das Sagradas Escrituras no exercício do ministério. A
proposta desse seguimento é orientar e auxiliar a liderança no
relacionamento com seus liderados.

116 DNA IBL


DISCIPLINA NA IGREJA
DISCIPLINA NA IGREJA
CAP. 11

A disciplina cristã é uma característica de uma igreja saudável. Precisamos


de disciplina na nossa vida cristã. Ao contrário do que muitos pensam, os
líderes e pastores também precisam ser corrigidos, pois estão sujeitos a er-
rar. A disciplina aplicada à igreja tem suas bases alinhadas com os princípios
bíblicos. O obreiro aprovado conhece bem a Palavra de Deus, cuida bem da
sua família, assim como de seus liderados, e aceita a disciplina.

O QUE É DISCIPLINA?
No Antigo Testamento, a palavra disciplina, em hebraico, significa “mudar”,
ou seja, é instrução, treinamento. Provérbios 3.11-12 diz assim:

Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua


repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o
pai, ao filho a quem quer bem.

No Novo Testamento a palavra em grego é padeia, que significa correção,


educação.

Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem


recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos);
pois que filho há que o pai não corrige? (Hb 12.6-7).

Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu fi-
lho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus” (Dt 8.5).

POR QUE SOMOS DISCIPLINADOS?


Somos disciplinados porque somos amados do Senhor. E a vontade dEle é
boa, perfeita e agradável. O amor do Senhor por nós permite que sejamos
corrigidos e disciplinados com o propósito de sermos irrepreensíveis diante
dEle e dos homens. A disciplina não se resume à punição, pelo contrário, ela
tem o propósito de gerar crescimento, correção da rota e edificação.

Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua


repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o
pai, ao filho a quem quer bem (Pv 3.11,12).

DNA
1 IBL 117
• Porque somos filhos e não bastardos

Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participan-


tes, logo, sois bastardos e não filhos (Hb 12.8).

Somos filhos de Deus. Só recebe disciplina quem é filho. A disciplina é uma


expressão de amor do Pai, e Ele sabe o que é melhor para cada um de Seus
filhos. Podemos disciplinar aqueles que estão próximos. Uma pessoa que
não é membro de uma igreja não pode receber disciplina, pois não está liga-
do ao corpo. Um líder que não tem a quem prestar contas, não pode ser dis-
ciplinado. Assim, o filho, o liderado, aquele que é cuidado e discipulado, se
necessário, deve receber a disciplina em tempo oportuno. A disciplina gera
crescimento e instrução para que o caminho correto seja seguido. Quem
ama disciplina.

PARA QUE SOMOS DISCIPLINADOS?


Somos disciplinados para não sermos condenados com o mundo. Quando
somos disciplinados, nossa vida é alinhada com os propósitos do Senhor
Jesus e, assim, desfrutamos o melhor que Ele tem para nós. A disciplina nos
livra dos caminhos errados. Ela nos permite corrigir a rota e retornar ao ca-
minho direcionado pela liderança. Sem disciplina, seríamos entregues aos
nossos próprios prazeres e, assim, à morte, gerada pelo pecado.

Somos disciplinados para não cairmos na prática do erro constantemente.


A disciplina promove uma reflexão sobre atitudes, escolhas e comporta-
mentos que necessitam ser reavaliados.

A disciplina do Senhor nos livra da condenação do mundo. Um vocacionado


pode ser disciplinado pelo próprio Senhor ou por seu líder. O líder aplica a
disciplina para que o mundo não condene aquele que o Senhor ama e vo-
cacionou para Sua obra.

Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não ser-
mos condenados com o mundo (1 Co 11.32).

• Para perseverança

É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que
filho há que o pai não corrige? (Hb 12.7).

A disciplina não é castigo, mas expressão de amor. Quem ama, disciplina,


e, muitas vezes, isso dói mais em quem disciplina do que no disciplinado.

118 DNA IBL


Não podemos nos esquecer, porém, de que o ato de disciplinar é para o
bem comum. Corrigir atitudes e orientar é uma função pastoral exercida no
ministério.

A dor sentida no momento da disciplina promove reflexão e, por meio da


intervenção pela Palavra de Deus, promove cura e perseverança naquele
que for disciplinado em amor.

• Para aproveitamento

Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes pare-
cia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos
participantes da sua santidade (Hb 12.10).

Quem abandona a disciplina pode deixar de experimentar um relaciona-


mento autêntico que o Pai tem com seus filhos. O líder que deixa seu lide-
rado entregue à própria escolha, na verdade, abandona-os e permite que
o erro e o engano direcionem seus atos. Ao corrigir uma pessoa em amor e
pontuar suas falhas, demostramos amor e o real interesse de aproveitar os
dons e talentos que essa pessoa recebeu de Deus.

A disciplina sempre tem como princípio levar o disciplinado a ser mais pa-
recido com Cristo, de forma que sua vida sirva de inspiração para os que
estão ao seu redor. Para aproveitamento da sua vocação, os vocacionados
necessitam de disciplina.

• Para fruto pacífico e fruto de justiça

Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de


alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos
que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça (Hb 12.11).

A disciplina produz fruto pacífico, fruto de justiça. Não somos sádicos, maso-
quistas, mas necessitamos ser disciplinados. É terrível perder a sensibilidade,
pois perde-se também a consciência de ser filho. Perde-se a compreensão
de que somos amados e cuidados pelo Senhor e também por nossos líderes.

Produzir frutos de justiça é viver justificado pelo Pai Celestial e andar em


santidade, imitando a Cristo em cada atitude. Mesmo que no primeiro mo-
mento a disciplina não seja compreendida, ela produzirá, no tempo certo, o
efeito a que se propõe como crescimento e amadurecimento espiritual para
o bem do ministério.

DNA IBL 119


• Para não andarmos errados

Diz o ditado que o “pior cego é aquele que não quer enxergar seus erros”.
Todos nós necessitamos de orientação. Em algumas áreas da vida neces-
sitamos de conselho e direção. Quando há disciplina entretanto, temos a
consciência de que não estamos contraindo um ministério solitário, mas,
sim, um ministério formado por pessoas preciosas que nos amam e têm a
liberdade de nos ajudar a livrarmos dos erros.

O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abando-


na a repreensão anda errado (Pv. 10.17).

• Como a disciplina pode trazer felicidade?

Bem-aventurado o homem, SENHOR, a quem tu repreendes, a quem


ensinas a tua lei (Sl 94.12).

Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes,


pois, a disciplina do Todo Poderoso. Porque ele faz a ferida e ele mes-
mo a ata; ele fere, e as suas mãos curam (Jó 5.17,18).

Às vezes, desprezamos a disciplina do Todo-Poderoso, mas aqueles que


abandonam a disciplina, tendem a cometer os mesmos erros, colhendo os
frutos de suas escolhas. Pode parecer estranho, mas, após sermos discipli-
nados, um sentimento de gratidão, pertencimento a uma família e também
a consciência de fazer parte do Corpo de Cristo enche nosso coração. A ale-
gria de ser lembrado e corrigido gera a compreensão de cobertura espiri-
tual, de segurança e, assim, alegra o coração e traz regozijo à alma.

Ser feliz não é viver fazendo o que bem entende. Ser feliz é viver para amar
e agradar a Deus e, também, caminhar ao lado de pessoas. a alegria em ser
disciplinado, portanto, proporciona vida e traz a oportunidade de viver em
comunhão.

• Para o nosso próprio bem

Guarda-te, que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de observar


os seus mandamentos, os seus preceitos e os seus estatutos, que eu hoje
te ordeno; para não suceder que, depois de teres comido e estares farto,
depois de teres edificado boas casas e estares morando nelas, depois de
se multiplicarem as tuas manadas e os teus rebanhos, a tua prata e o teu
ouro, sim, depois de se multiplicar tudo quanto tens, se exalte e teu coração

120 DNA IBL


e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirou da terra o Egito, da casa da
servidão; que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes
abrasadoras e de escorpiões, e de terra árida em que não havia água, e onde
te fez sair água da rocha pederneira; que no deserto te alimentou com o
maná, que teus pais não conheciam; a fim de te humilhar e te provar, para
nos teus últimos dias te fazer bem (Dt 8.11-16).

• O propósito final da disciplina é para o nosso bem

E todo o Israel ouvirá e temerá, e não se tornará a praticar maldade


como esta no meio de ti. Quando em alguma das tuas cidades que o
SENHOR, teu Deus, te dá, para ali habitares, ouvires dizer que homens
malignos saíram do meio de ti e incitaram os moradores da sua cida-
de, dizendo: Vamos e sirvamos a outros deuses, que não conheceste,
então, inquirirás, investigarás e, com diligência, perguntarás; e eis que,
se for verdade e certo que tal abominação se cometeu no meio de ti,
então, certamente, ferirás a fio de espada os moradores daquela cida-
de, destruindo-a completamente e tudo o que nela houver, até os ani-
mais. Ajuntarás todo o seu despojo no meio da sua praça e a cidade e
todo o seu despojo queimarás por oferta total ao SENHOR, teu Deus, e
será montão perpétuo de ruínas; nunca mais se edificará (Dt 13.11-16).

Quando uma pessoa é disciplinada por algo que fez, isso gera temor nos
outros que a acompanham. A disciplina traz temor. No entanto, quando ela
é rejeitada, a consequência é a contaminação de outros irmãos para o mal.
O exemplo para os outros com base na disciplina proporciona motivo de
conserto para outras pessoas.

Onde não há disciplina as pessoas se corrompem, pois acreditam que po-


dem realizar o que bem entendem.

Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho


a quem quer bem (Pv 3.12).

• Para não morrermos

Quanto ao perverso, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas


do seu pecado será detido. Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela
sua muita loucura, perdido, cambaleia (Pv 5.22-23).

A falta de disciplina pode levar à morte. Não necessariamente a física, mas


destrói a integridade e a sensibilidade espiritual. Uma triste história para
exemplificar:

DNA IBL 121


Conta-se que um jovem foi preso e condenado à pena de morte. Pró-
ximo à sua execução, ele teve direito ao último desejo. Então, ele disse
que desejava ter um encontro com sua mãe pela última vez. Assim foi
atendido, e os guardas o levaram até a mãe. Ao vê-la, ele se inclinou e
ela estava pensando que receberia um beijo de despedida, mas não,
ele a mordeu na bochecha de tal forma que seu delicado rosto san-
grou. Assustada, ela questionou: ‘Meu filho, por que você fez isso?’ Ele
respondeu: ‘Isso é para a senhora sempre se recordar de que, se eu ti-
vesse recebido a disciplina quando necessário, não estaria no corredor
da morte’.

Essa história nos mostra que a falta de disciplina tem consequências, e uma
delas é a morte.

• Para salvação

Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que


não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual
nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado
que ainda continuará a livrar-nos (2 Co 7.9-10).

Tudo o que o Senhor deseja é que tenhamos uma vida tranquila, e, para isso,
a disciplina também precisa fazer parte da nossa história. A disciplina de
Deus não traz pesar. Ela proporciona a paz. Se nos entregarmos aos prazeres
do mundo, entretanto, certamente, eles poderão nos levar à morte.

QUAIS OS PROPÓSITOS DA DISCIPLINA?


• Prazer pela santidade

Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes pare-
cia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos
participantes da sua santidade (Hb 12.10).

Viver em santidade é possível, pois o Senhor Deus nos diz: “Sede Santos
como eu, o Senhor Sou Santo”. Contudo, a santidade é desenvolvida em nos-
so caráter e, dia a dia, nos tornamos mais parecidos com Jesus. Nosso alvo
sempre deve ser viver em santidade. Viver para agradar a Deus em tudo; em
pensamentos, em palavras, em atitudes e em tudo o mais que fizermos.

O que nos mede como homens e mulheres segundo o coração de Deus é a


maneira como escolhemos viver. A disciplina nos ajuda a manter a rota e a
viver bem diante de Deus.

122 DNA IBL


• Preservação da reputação

Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois,
como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por
vossa causa (Rm 2.23,24).

Um pai, normalmente, quer deixar três coisas para seus filhos: fé, estudo e
um nome que pode ser honrado. Um bom nome é um exemplo de repu-
tação. A reputação credita o vocacionado para a obra que o Senhor esco-
lheu. Nossa reputação está diretamente ligada à nossa vida ministerial. Em
tudo necessitamos ser exemplo: no trato com os outros, no pagamento de
nossos compromissos, pois uma dívida ou um constrangimento financeiro
pode comprometer todo o trabalho realizado e consolidado, entre tantas
outras situações.

A reputação também está relacionada à nossa vida moral. Nessa área to-
dos necessitam ser resolvidos, pois um escândalo moral pode fazer ruir o
ministério e decepcionar os irmãos. A Igreja do Senhor Jesus é santa e sem
mácula e, assim, deve ser o ministério pastoral daquele que o aceita. Nossa
reputação define nosso caráter.

A Palavra diz: “A quem muito é dado, muito será cobrado” (Lc 12.48). Muitos
gostariam de ter o privilégio de estar onde estamos. Hoje, o Senhor nos es-
colheu para servi-Lo e nos propomos a estar à disposição para servi-Lo e ao
próximo.

Nossa responsabilidade é cuidar para que o nome de Deus não seja blas-
femado. Quando pecamos estamos blasfemando o nome de Deus e não
preservamos a reputação do nome do Senhor, o qual carregamos e repre-
sentamos.

• Repreender os transgressores

Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos
aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo
a tradição que de nós recebestes; pois vós mesmos estais cientes do
modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos
desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de
outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalha-
mos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não
tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo
em nós mesmos, para nos imitardes (2 Ts 3.6-9).

DNA IBL 123


Nosso chamado pastoral é para ser um referencial de vida. Podemos ter a
convicção de que as pessoas vão nos imitar em nossas atitudes e em tudo o
que fizermos no ministério. Por isso, não existe nada que se compare à bele-
za de servir ao Senhor e exercer o ministério da Palavra de Deus. O ministério
pode representar o céu na terra, mas também pode ser terrível para aqueles
que não compreendem a seriedade de exercê-lo com honra e compromisso,
ou simplesmente não o levam a sério, exercendo-o de forma relaxada.

E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engen-


dram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a
contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir,
paciente (2 Tm 2.23-24).

• Restaurar a comunhão

Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei


caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco;
antes, seja curado (Hb 12.12,130).

Existem determinadas situações em que feridas ou quebras de relaciona-


mentos são curadas facilmente. Mas existem outras em que o processo
pode ser lento. Às vezes, somos levados a pensar que certas situações não
terão solução e que o tempo é muito longo. Em todo processo de cura, po-
rém, quem determina o tempo é o Senhor. É Ele quem define como vai tra-
balhar em nossa vida.

Em casos em que a disciplina é aplicada sobre uma pessoa, a pergunta re-


ferente ao tempo no qual ela ficará sob disciplina demonstra que ainda não
compreendeu o significado verdadeiro dessa palavra.

A disciplina vem de Deus. Ela não tem tempo determinado. Ela pode durar
o tempo que for necessário, e isso independe de normas ou regras estabe-
lecidas pelos homens. Cada situação exige um tempo para que a cura seja
completa.

• Gerar temor nos demais

E todo o Israel ouvirá e temerá, e não se tornará a praticar maldade


como esta no meio de ti. [...] para que todo o povo o ouça, tema e
jamais se ensoberbeça (Dt 13.11; 17.13).

Quando ferires ao escarnecedor, o simples aprenderá a prudência; re-


preende ao sábio, e crescerá em conhecimento (At 5.11).

124 DNA IBL


E sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos quantos ouviram a
notícia destes acontecimentos (Pv 19.25).

Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o


depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no
pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os de-
mais temam! (1 Tm 5.19-20).

Quando um líder cometer um erro, ele deve ser chamado à frente e repreen-
dido. Isso não é exposição, mas disciplina. Se esse líder aceitar a disciplina,
virá o temor sobre sua vida, de forma que seus atos pesarão em seu coração,
levando-o ao arrependimento. No entanto, se ele não se submeter, causará
uma ideia de negligência nos demais. Essa atitude de rebeldia causará uma
impressão de que se pode cometer erros e falhas no ministério e nada acon-
tecerá.

Uma pessoa que não aceita a disciplina se torna um exemplo negativo para
os demais, além de incentivar outros a terem atitudes de rebeldia.

É importante compreender que o ministério não é para nós mesmos.


O ministério que desempenhamos e servimos é para nosso Deus. Necessita-
mos, em todo o tempo, testemunhar sobre nosso amado Senhor Jesus, por
meio de qualquer comportamento que tenhamos.

• Evitar o juízo de Deus sobre todo o povo

Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, fi-


lho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das
coisas condenadas. A ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de
Israel. [...] Dispõe-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã,
porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: ‘Há coisas condenadas no
vosso meio, ó Israel; aos vossos inimigos não podereis resistir, enquan-
to não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas’ (Js 7.1,13).

É possível vivermos em grupo e desfrutarmos livremente da preciosa liber-


dade. Somos como o vento, livres e direcionados para onde o Senhor dese-
jar. Podemos viver sorrindo, nos relacionando uns com outros em alegria e
experimentando a comunhão com os irmãos em cada dia. O ministério não
é um peso, um fardo, um sacrifício ou qualquer situação que possa gerar
sobrecarga. O ministério é o meio pelo qual podemos aprender a nos rela-
cionar melhor com o próximo e levar o Reino de Deus conhecido a todos,
principalmente aos perdidos.

DNA IBL 125


Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sus-
tentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas
diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos
e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mes-
ma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14,15).

As pessoas devem ter uma compreensão doutrinária dos princípios aplica-


dos à vida de todo aquele que decide seguir a Jesus e servi-Lo em tudo. Em
vez de questionarmos o porquê de um irmão ter sido disciplinado, podemos
abrir a Bíblia e compreender, com base nela, quais os princípios aplicados à
vida dessa preciosa pessoa que experimenta a correção em amor.

POR QUEM SOMOS DISCIPLINADOS?


• Disciplina divina

Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua


repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o
pai, ao filho a quem quer bem (Pv 3.11-2).

Aquela disciplina que vem do próprio Deus:

Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.


Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não ser-
mos condenados com o mundo (1 Co 11.31-32).

Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-


-te (Ap 3.19).

• Disciplina familiar

E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina
e na admoestação do Senhor (Ef 6.4).

Os pais são os responsáveis pela disciplina de seus filhos. A disciplina fun-


damentada na Palavra de Deus manterá os filhos alinhados aos princípios e
valores bíblicos.

É bom ressaltar que disciplina é um ato de amor. Alguns pais cometem o


erro de disciplinar seus filhos movidos por sentimento de raiva e amargura,
e a consequência desse ato pode ser desastrosa. Pais que amam seus filhos
aplicam a disciplina em amor. A dor nos pais ao disciplinar é maior do que
no filho.

126 DNA IBL


• Disciplina das autoridades

Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto,


se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada;
pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal
(Rm 13.4).

Em nossa cultura nem sempre olhamos um policial como autoridade – por


exemplo, um homem que avança o sinal vermelho e, ao ser parado pelo
guarda de trânsito, diz que não viu o sinal nem o policial. Isso é desrespeito.
Devemos respeitar cada autoridade delegada e investida de autoridade.

Também é nosso dever honrar e obedecer aos nossos líderes. O líder foi ins-
tituído por Deus para nos ajudar a crescer e frutificar. Alguns erram dizendo
que escolherão seus líderes por empatia. A atitude correta de aceitar o líder
que foi direcionado a cuidar de nós e nos orientar demonstra que confiamos
em Deus e em sua soberania para escolher o melhor para Seus filhos.

• Disciplina pastoral

Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mor-


tos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer
seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longa-
nimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas pró-
prias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão
a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio
em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evange-
lista, cumpre cabalmente o teu ministério (2 Tm 4.1-5).

• Disciplina eclesiástica

Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal,


como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a
possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbe-
cidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio
quem tamanho ultraje praticou? Eu, na verdade, ainda que ausente
em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse
presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus,
reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor,
entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito
seja salvo no Dia do Senhor [Jesus]. Não é boa a vossa jactância. Não
sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o

DNA IBL 127


velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem
fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por
isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fer-
mento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade
e da verdade. Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com
os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste
mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso,
teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos asso-
cieis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem
ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não
julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai,
pois, de entre vós o malfeitor (1 Co 5.1-13).

Nossa preocupação deve ser com os membros da igreja, pois eles podem
ser disciplinados. Estão sob nosso cuidado e pastoreio.

Aos que estão fora da igreja e não são membros, não temos como aplicar a
disciplina, tampouco podemos cobrá-la, pois não fazem parte do rebanho
que o Senhor nos confiou.

O vocacionado também necessita de disciplina pastoral. A melhor forma de


lidar com nossas falhas é ter alguém para compartilhar sobre o que aflige
nossa alma. Precisamos ter alguém que nos oriente, nos direcione, nos dis-
cipline e, consequentemente, seremos amados.

QUEM É DISCIPLINADO?
• Todos são disciplinados

Os filhos de Deus, e não os bastardos

Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes pare-
cia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos
participantes da sua santidade (Hb 12.10).

• Os de dentro (igreja), não os de fora (“mundo”)

Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os
de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre
vós o malfeitor (1 Co 5.12-13).

128 DNA IBL


COMO SE DEVE APLICAR A DISCIPLINA?
• Com amor

A verdadeira expressão de cuidado se revela nos momentos em que é ne-


cessário corrigir e exortar os que estão no ministério. O amor define a reação
da pessoa que receberá a disciplina. A própria situação de abordar o assunto
a ser tratado já é capaz de gerar constrangimento na pessoa que errou e em
quem vai aplicar a disciplina. E o amor conduzirá o processo, contribuindo
para gerar cura e também restauração da pessoa e de seu ministério.

Se disserem: ‘Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue,


espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos,
como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova Pv 3.11-12

• Com acompanhamento

Basta-lhe a punição pela maioria. De modo que deveis, pelo contrário,


perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por
excessiva tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o
vosso amor. E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de
que, em tudo, sois obedientes (2 Co. 2.6-9).

Ser acompanhado é ser ensinado sobre os caminhos por onde devemos an-
dar e seguir. O acompanhamento ou discipulado instrui o discípulo a agir
segundo os ensinamentos de seu “mestre”, permitindo-lhe que o exemplo
o conduza em suas decisões e, consequentemente, em suas ações ministe-
riais. Quando uma pessoa é disciplinada, deve ser acompanhada de perto,
com o propósito de apoiá-la e oferecer segurança, para que no tempo de-
terminado a cura e mudança no comportamento contribuam para a trans-
formação do caráter.

Mesmo que a disciplina seja momentânea, ela deve ter os suportes do líder,
que vai acompanhar seu liderado nos momentos de confronto.

• Com mansidão (aquele que abre mão dos seus direitos)

Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim


deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, discipli-
nando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus
lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente
a verdade (2 Tm 2.24-25).

DNA IBL 129


Aplicar disciplina não se resume a punir alguém, mas conduzi-la ao
caminho correto, para a rota certa. Entretanto, a maneira pela qual abor-
damos uma pessoa, de maneira tranquila e mansa, significará o sucesso
na restauração daqueles aos quais estarão sob nosso cuidado e pastoreio.
A mansidão é uma atitude de humildade para com Deus e gentileza para
com as pessoas.

• Com brandura (aquele que fala mansamente)

E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de


seu Filho, que clama: Aba, Pai! (Gl 4.6).
Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é
o seu prazer (Pv 11.1).

Jamais devemos gritar, ofender ou agir de maneira a constranger e até


humilhar uma pessoa. Falar de forma branda é conseguir transmitir a men-
sagem sem ofender. Existem pessoas que podem “falar com brandura”,
mas em seu coração tramam planos perversos. Brandura é uma marca da
sabedoria.

• Com franqueza

Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto (Pv 27.5).

Ser franco não é desculpa para agir com falta de educação. A franqueza
contribui para falar e tratar de determinado assunto sem medo e com
ousadia. Ao aplicar a disciplina, a franqueza possibilita tratar o mal pela raiz
e não se intimidar por quaisquer circunstâncias que envolvam a situação
– por exemplo, uma pessoa de posses, que pode favorecer outros; alguém
revestido de autoridade ou quaisquer outros motivos que porventura
intimidem o líder.

• Com o propósito de ganhar o irmão

E tocou-lhe a mão, e a febre a deixou; então ela se levantou, e o servia


(Mt 18.15).

Sempre devemos aplicar a disciplina visando ganhar a pessoa. Devemos


nos lembrar de que disciplinamos porque amamos e queremos vê-la res-
taurada.

130 DNA IBL


QUAIS AS REAÇÕES HUMANAS SOBRE A DISCIPLINA?
• O ímpio odeia a disciplina

Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitares os meus estatutos, e


em tomares o meu pacto na tua boca, visto que aborreces a correção,
e lanças as minhas palavras para trás de ti?” (Sl 50.16,17).

• O tolo aborrece a correção e quem lhe corrige

O que ama a correção ama o conhecimento; mas o que aborrece a


repreensão é insensato (Pv 12.1).
O escarnecedor não gosta daquele que o repreende; não irá ter com
os sábios (Pv 15.12).

O sábio aceita a correção e quem lhe aplica a disciplina. Uma prova daquele
que tem um coração sensível é quando aceita a disciplina.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE DISCIPLINAS EXISTENTES?


• Disciplina formativa (ocorre por meio da exortação e compete a todos os
cristãos)

Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que
se chama “hoje”, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do
pecado (Hb 3.13).

• Disciplina corretiva (ocorre por meio do afastamento e compete aos


pastores)

Mandamo-vos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos


aparteis de todo irmão que anda desordenadamente, e não segundo
a tradição que de nós recebestes [...] Mas, se alguém não obedecer à
nossa palavra por esta carta, notai-o e não tenhais relações com ele,
para que se envergonhe; todavia não o considereis como inimigo, mas
admoestai-o como irmão (2 Ts 3.6,14-15).

• Disciplina cirúrgica (acontece por meio de exclusão e compete ao


presbitério)

Se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque, na verda-


de, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, por-
que não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal

DNA IBL 131


seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi
Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito (1 Co 5.3-5).

E entre esses Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para


que aprendam a não blasfemar (1 Tm 1.20).

COMO DEVE OCORRER O PROCESSO DE DISCIPLINA?


Há quatro níveis distintos no processo de disciplina que o Senhor ensinou.

Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir,
terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou
dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja
confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar
ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos
digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto
desligardes na terra será desligado no céu (Mt 18.15-18).

1. Repreensão particular

Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só (Mt 18.15).

2. Repreensão com testemunhas

Mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca
de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada (Mt 18.16).

3. Repreensão pública

Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja,


considera-o como gentio e publicano (Mt 18.17).
Aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para
que também os outros tenham temor (1 Tm 5.20).

E isso não é fazer alarde ou proporcionar escândalo.

4. Repreensão de exclusão

Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu;
e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu (Mt 18.18).

132 DNA IBL


QUANDO SE DEVE DISCIPLINAR?
QUANDO SE VIVE EM PECADO!

• Quando se torna insubmisso e blasfemador

E entre esses Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para


que aprendam a não blasfemar! (1 Tm 1.20).

• Quando promove divisão e escândalo na igreja

Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escânda-


los contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais
não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras
suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes (Rm 16.17-18).

• Quando se ultrapassa o ensino de Jesus e quando se ensina outras


doutrinas

Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não
tem a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como
ao Filho [...] Porque quem o saúda participa de suas más obras (2 Jo 9,11).

CONSEQUÊNCIAS QUANDO NÃO REPREENDEMOS COM


DISCIPLINA
• Cometemos o pecado da omissão

Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o


teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele (Lv 19.17).

• Seremos julgados pela omissão

Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando


ouvires uma palavra da minha boca, avisa-lo-ás da minha parte. Quan-
do eu disser ao ímpio: Certamente, morrerás; se não o avisares, nem fa-
lares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares
a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade; mas o seu sangue,
da tua mão o requererei: Contudo, se tu avisares o ímpio, e ele não se
converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua
iniquidade; mas tu livraste a tua alma (Ez 3.17-19).

Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre


a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha

DNA IBL 133


parte dá-lhes aviso. Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente mor-
rerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá
esse ímpio na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua
mão. Todavia se advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se
converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua
iniquidade; tu, porém, terás livrado a tua alma (Ez 33.7-9).

CONSEQUÊNCIAS DE QUANDO NÃO RECEBEMOS A


REPREENSÃO DISCIPLINAR
• Tornamo-nos prisioneiros do pecado e morremos

Pobreza e afronta virão ao que rejeita a correção; mas o que guarda a


repreensão será honrado (Pv 13.18).

• Gememos no fim da vida

E gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo,


e digas: Como detestei a disciplina! E desprezou o meu coração a re-
preensão! (Pv 5.11,12).

• Perecemos

E lhes dirás: Esta é a nação que não obedeceu a voz do Senhor seu
Deus e não aceitou a correção; já pereceu a verdade, e está extermina-
da da sua boca (Jr 7.28).

COMO TRATAR OS QUE FORAM DISCIPLINADOS?


• Convencendo-os do pecado

Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade e alguém o


converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do
seu caminho salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de
pecados (Tg 5.19-20).

• Com perdão, consolo e reafirmação do amor

O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto,
não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifi-
ca. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio
em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos
no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava

134 DNA IBL


desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito?
Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede
em glória o ministério da justiça (2 Co 3.6-9).

• Com restauração

Portanto levantai as mãos cansadas, e os joelhos vacilantes; e fazei


veredas direitas para os vossos pés, para que o que é manco não se
desvie, antes seja curado (Hb 12.12-13).

CONCLUSÃO

Disciplina significa formar discípulos, e não é uma expressão de ódio, mas


de amor; não se trata de um ato de condenação, mas de correção. Por fim,
entendemos que a disciplina visa tão somente nosso bem e nunca nosso
mal. A disciplina protege, exorta, conforta, edifica e contribui para que uma
comunidade viva os princípios e propósitos de Deus em seu ministério.

DNA IBL 135


CÓDIGO DE ÉTICA PASTORAL
CÓDIGO DE ÉTICA PASTORAL
CAP. 12
I – MINHA CONDUTA PESSOAL

1. Desenvolverei minha espiritualidade e comunhão com Deus lendo e estu-


dando a Bíblia, meditando e orando diariamente, além de conservar-me
física e emocionalmente em condições para a obra que me foi confiada.

2. Serei justo para com minha família, fazendo o possível para lhe dar o tem-
po e a consideração que merece, dedicando, ao menos, um dia por sema-
na, atenção especial em atividades recreativas, sociais e familiares.

3. Buscarei viver nos limites dos meus honorários, sendo pontual no paga-
mento de meus compromissos, evitando comprar a prestação, exceto
quando se tratar de investimento, e não assumindo compromissos finan-
ceiros por meio de aval.

4. Não permitirei que o fator financeiro seja decisivo na aceitação de um


novo pastorado.

5. Lutarei para progredir intelectual e espiritualmente por meio de leituras


e estudos cuidadosos, da teologia e conhecimento gerais, participando,
na medida das minhas condições, de encontros e conferências que con-
tribuam para o crescimento do meu ministério.

6. Não plagiarei. Ao usar material de fonte alheia, farei a devida citação.

7. Não vacilarei na fé por causa do mau comportamento de crentes, particu-


larmente de líderes. Minha confiança estará continuamente firmada em
Jesus, que é meu Supremo Exemplo.

8. Procurarei, nas minhas visitas aos lares, portar-me com discrição, absolu-
to respeito e dignidade cristã.

9. Serei exemplo em minhas conversações e atitudes.

10. Não forçarei a minha entrada em qualquer pastorado, sob pretexto algum.

DNA
1 IBL 137
II – MINHAS RELAÇÕES COM A IGREJA

1. Usarei conscientemente o tempo no meu pastorado.

2. Lutarei para entregar regularmente mensagens e estudos bíblicos que


representam o melhor de meus esforços.

3. Baseado nas Sagradas Escrituras, pregarei sempre verdades vividas por


mim e pelas minhas convicções, jamais minhas dúvidas.

4. Encorajarei e corrigirei sempre, com amor e diplomacia.

5. Com profundo zelo evangelístico e missionário, procurarei desenvolver a


minha Igreja. Não obstante isso, quanto possível, manterei boas relações
com pessoas de outros grupos religiosos.

6. Cultivarei a cortesia e o amor cristão no lar, na igreja e na sociedade; ja-


mais deixando influenciar-me por preconceitos.

7. Procurarei, como líder da comunidade, nunca agir como ditador que


tudo faça para prevalecer a sua vontade. Respeitarei sempre o consenso
da maioria, legitimamente manifesto.

8. Não serei intransigente em meus pontos de vista, a não ser que esteja em
jogo alguma questão de ética e de doutrina à luz da nossa confissão de fé
e das Escrituras Sagradas.

9. Como pastor de uma igreja, caso constate que a maioria de seus membros
está insatisfeita com minha atuação, não insistirei em nela permanecer.

10. Sob circunstância alguma, violarei segredos que me forem confiados,


desde que sejam inerentes ao exercício do ministério, excetuando-se os
casos de grave ameaça ao direito à vida, à honra ou quando confronta-
do pela própria pessoa de quem obteve o sigilo e em defesa própria.

11. Não deixarei meu pastorado sem prévio conhecimento da igreja e a


Ordem dos Ministros. Em harmonia com a igreja, procurarei ajudá-la a
conseguir novo pastor.

12. Procurarei não me ausentar do campo da igreja, sem lhe dar ciência.

13. Ao administrar as finanças da igreja, usarei da confiança que o cargo me


dá, mas de tudo lhe darei conhecimento.

138 DNA IBL


III – MINHAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS

1. Não censurarei sem amor e sem conhecimento de causa meus colegas de


ministério, incluindo, o meu predecessor ou sucessor, a não ser pessoal e
construtivamente.

2. Não visitarei nem manterei correspondência epistolar sobre assuntos li-


gados ao ministério no campo de trabalho de onde me retirar, a não ser
com a aquiescência de seu pastor.

3. Revelarei espírito cristão a predecessores aposentados que permaneçam


em suas antigas igrejas. Terei sempre atitude respeitosa para com meus
colegas idosos.

4. Não subestimarei colegas que não tenham feito nenhum curso teológico.

5. Zelarei pelo bom nome dos meus colegas, não permitindo que, em qual-
quer situação ou hipótese ao meu alcance, haja comentários desabona-
dores a respeito deles.

6. Procurarei ficar alheio a questões que surjam noutras igrejas ou campos


que não sejam minha jurisdição, não tomando parte, direta ou indireta-
mente nelas.

7. Ao discordar de meus colegas, fá-lo-ei sempre com elegância e respeito.

8. Cooperarei com meus colegas na medida do possível, principalmente


cumprindo a palavra empenhada.

9. Não farei proselitismo de espécie alguma.

10. Não aceitarei convite para pregar em outra igreja, a não ser quando seja
formulado por meio de seu pastor, ou, no impedimento deste, pelo seu
substituto legal. E aceitando-o respeitarei a doutrina daquela igreja, não
ferindo os seus princípios e ensinamentos.

11. Não pastorearei uma igreja que não seja constituída biblicamente, se-
gundo o nosso conceito e prática.

12. Farei o possível para enviar com brevidade pedidos regulares de carta
de transferência e atender aos pedidos solicitados.

DNA IBL 139


13. Não considerarei convite de igreja que esteja sendo ainda pastoreada,
salvo se acompanhado do expresso apoio do respectivo pastor.

14. Não aceitarei convites para realizar casamentos ou dirigir cerimônias fú-
nebres de membros de outras igrejas sem aprovação de seu respectivo
pastor, a não ser em caso de emergência.

15. Não dirigirei cultos em casas de membros de outras Igrejas, a não ser
com o consentimento prévio de seu pastor.

16. Terei a maior prontidão em prover o pagamento das despesas de qual-


quer colega por mim convidado ou por minha igreja, para prestar a
colaboração, bem como serei cuidadoso em recompensá-lo generosa-
mente.

17. Abrirei mão de qualquer vantagem financeira que me seja segurada,


toda vez que, voluntariamente, solicitar a alguém que realize por mim a
tarefa que me pertencia, transferindo a remuneração prevista.

18. Evitarei abrir trabalho em campo onde já exista outro da mesma fé e


ordem. No caso de trabalho paralelo em determinado campo, envidarei
todos os esforços possíveis, para a unificação do trabalho.

19. Procurarei manter fraternal amizade com meus colegas, cultivando as


melhores relações de confiança mútua e absoluta consideração. Parti-
ciparei das reuniões promovidas por esta Ordem, inclusive aquelas de
confraternização familiar, zelando pela unidade dela.

IV – MINHAS RELAÇÕES COM A DENOMINAÇÃO

1. Dedicarei tempo e recursos para contribuir para o desenvolvimento do


trabalho denominacional, colocando meus dons e aptidões a serviço da
CBL, quando solicitado.

2. Cooperarei da melhor maneira possível com a Convenção Batista Lagoi-


nha, suas unidades regionais e órgãos e instituições no cumprimento de
suas finalidades e missão.

3. Serei leal apoiador do programa da Convenção Batista Lagoinha, particu-


larmente no Plano Cooperativo.

140 DNA IBL


4. Não farei, tampouco permitirei crítica destrutiva e sem base às institui-
ções da Convenção Batista Lagoinha. Minhas opiniões serão apresenta-
das de forma leal e responsável nas reuniões e assembleias gerais ou aos
representantes legítimos.

5. Serei fiel porta-voz das doutrinas consideradas bíblicas, da Profissão de


Fé e deste manual.

6. Serei cuidadoso no tocante à ordenação formal de novos obreiros, recu-


sando-me a participar de qualquer concílio que não respeitar normas es-
tabelecidas pela OPBL.

7. Não recomendarei a qualquer campo ou igreja um obreiro de cuja ido-


neidade eu não estiver convencido.

8. Colaborarei para a distribuição de material de informativo, de divulgação


e promocional produzido pela CBL, e procurarei conhecer e promover
todo material por ela editado nas áreas de educação teológica e missio-
nária.

9. Participarei, sempre que possível, de assembleias gerais, congressos e de-


mais eventos promovidos pela CONVENÇÃO BATISTA LAGOINHA.

IV – MINHAS RELAÇÕES COM A SOCIEDADE

1. Terei conduta irrepreensível perante o mundo, sendo sincero, honesto,


de boa moral, cumpridor rigoroso de minha palavra e pontual no cumpri-
mento de minhas obrigações.

2. Não usarei as prerrogativas de pastor para favorecer correntes político-


-partidárias.

3. Serei patriota, amando o Brasil, e me esforçarei para que todos quantos


me cercarem amem-no também e observem suas leis. Seguirei o mesmo
princípio se estiver plantado em um campo internacional.

4. Incentivarei minha comunidade a orar incessantemente pelos que estão


investidos de autoridade, sendo eu mesmo exemplo.

5. Ignorando ofensas pessoais, porei sempre em primeiro lugar os interes-


ses da causa.

DNA IBL 141


6. Caso venha a incorrer em quebra ou transigência desse documento, es-
tarei disposto a receber a correção ou sanção que esta Ordem, por meio de
suas seções, julgar-me merecedor (1Tm 5.19-20). Creio que, com a luz do
Espírito Santo ela saberá ser justa e misericordiosa na medida da graça de
Cristo. Que Deus me ajude. Amém!

Obs.: livremente inspirado no manual de ética da Ordem de


Ministros Batista Nacional.

142 DNA IBL


ASPECTOS PRÁTICOS PARA PASTORES...
ASPECTOS PRÁTICOS PARA PASTORES E OBREIROS
CAP. 13
PÚLPITO
O púlpito é um dos lugares mais delicados da vida ministerial, pois dele
podem sair palavras com o poder de gerar vida ou morte espiritual, causar
decepções e machucar. No ministério, a menor parte está relacionada ao
tempo do púlpito, no entanto, este é o lugar no qual nossa vida prática se
alinha ao discurso que construímos no ministério. Nossas palavras ecoarão
tão alto quanto nossas atitudes.

O púlpito é o lugar para ministrar a Palavra de Deus, pois ela, por si só, pro-
duz transformação e salvação. Os irmãos se reúnem para ouvir a Palavra de
Deus, ministrada por meio da vida do pregador.

Não é que seja proibido contar casos ou experiências pessoais, mas é ne-
cessário ter bom senso e focar a mensagem bíblica. As ilustrações podem
contribuir para acrescentar à mensagem do pregador, entretanto, o centro
dela deve ser sempre a inerrante e infalível Palavra de Deus.

MENSAGEM
O pastor deve sempre vir com o esboço da mensagem preparada. É impor-
tante evitar improvisos. A pregação é fruto da vida diária, das experiências
e dos aprendizados na caminhada ministerial. Por isso, o líder vocaciona-
do deve viver pronto para ministrar a qualquer hora, em qualquer tempo
e local. Para evitar ser pego de surpresa, tenha sempre uma mensagem
preparada. Não sabemos quando e onde teremos uma oportunidade para
anunciar o evangelho de Jesus. Assim, estejamos prontos em todo o tempo.

Em alguns momentos, é possível ocorrer exceções, pois o Espírito Santo é


livre e pode nos direcionar para ministrar outro tema e assunto; contudo,
isso não é regra. Por isso, é necessário ser sensível ao Espírito Santo e ouvir
Sua doce voz e direção com clareza.

Sempre pregue como se fosse a última vez, tanto para você quanto para
quem está presente. Pregue com ousadia, com intrepidez e com firmeza.
Seja livre e natural ao ministrar. Creia que Deus o usará poderosamente para
cumprir o propósito dele.

DNA
1 IBL 143
Tenha convicção de que Sua Palavra é suficiente para convencer o homem
do pecado, do juízo e da justiça.

Quando ministrar, lembre-se de que no último banco pode estar uma pes-
soa surda e analfabeta, por isso fale alto e claro, mas com uma linguagem
simples e, ao mesmo tempo, profunda. Fale a todos, não defina um público
específico, pois, em uma reunião de culto, irmãos de todas as classes sociais,
níveis intelectuais, cor e costumes se reúnem como Igreja para ouvir o Se-
nhor, nosso Deus, falar.

AVISOS
Uma igreja não caminha sem avisos. O jornal semanal (informativo) contri-
bui muito para auxiliar o pastor quanto aos eventos, entretanto, o aviso do
pastor enfatiza o que é necessário para que a igreja tome conhecimento.
Escreva em um papel os principais avisos e seja claro e objetivo ao falar.
Lembre-se: a melhor memória é o papel e a caneta. O momento dos avisos
deve ser dirigido pelo próprio pastor. Ele traz a credibilidade e enfatiza o
que é de maior relevância para os irmãos da igreja.

DÍZIMOS E OFERTAS
O dízimo é a entrega ao Senhor da décima parte de tudo que se ganhou no
mês. As ofertas são uma semeadura na vida da igreja.

O DÍZIMO É O SENHOR QUEM ORDENA; A


OFERTA QUEM DEVE SEPARAR É A PESSOA!

O dízimo é para o membro. Ele deve ser conscientizado de que todo mês de-
ve-se devolver 10%. Invista tempo para falar do dízimo. Ensine aos membros
a importância de ser fiel.

Enfatize sempre os dízimos. Não seja curto demais ou muito prolongado,


tenha bom senso e conscientize os irmãos sobre a importância de dizimar. É
sempre indicado que o pregador (pastor) levante os dízimos e as ofertas em
sinal de agradecimento a Deus.

Mostre o privilégio de participar desse momento e leve aos irmãos a com-


preensão do privilégio de serem COOPERADORES da Sua obra.

144 DNA IBL


Em todas as reuniões devemos oferecer aos membros o privilégio de devol-
verem seus dízimos e ofertarem ao Senhor, com exceção de casamentos e
velórios. Em hipótese alguma o pastor, obreiro ou líder deve receber dízimos
de irmãos em um ambiente fora igreja. Incentive os irmãos a entrega-los nos
cultos ou nos cofres, mas evite que qualquer pessoa entregue dinheiro ou
cheque em suas mãos; fuja da aparência do mal e evite qualquer comentá-
rio que possa prejudicá-lo.

O acerto dos dízimos e das ofertas das Igrejas Lagoinha deve ser realizado
semanalmente, na administração da sua CBL REGIONAL.

O secretário-executivo da sua CBL Regional tem a liberdade de ligar para o


pastor que não tiver prestado contas no dia determinado, com o propósito
de que ele se lembre, seja orientado e cobrado, se necessário.

Entrega do dízimo

Hoje é comum não ter dinheiro na carteira ou no bolso, por causa do cartão
de crédito ou débito. A entrega do dízimo e das ofertas ocorre por meio das
salvas nas reuniões ou das máquinas de débito, que se encontram dispo-
níveis com os diáconos. Cada Igreja da Lagoinha deve ter as máquinas dis-
poníveis para facilitar a entrega dos dízimos e ofertas por meio eletrônico.

Quando uma pessoa desejar entregar seus dízimos ou suas ofertas fora das
reuniões, deve fazê-lo nos cofres disponíveis nas dependências da Lagoinha
ou por meio de transferências bancárias.

APELO
Em toda reunião deve-se fazer o apelo. Devemos sempre oferecer oportunida-
de às pessoas de se entregarem a Jesus ouse reconciliarem com Ele em qual-
quer reunião, seja em casamentos, seja em velórios, festas, cultos de formatura
e outros locais onde houver oportunidade de apresentar Jesus às pessoas.

PONTUALIDADE
Toda reunião deve iniciar-se, pontualmente, no horário anunciado, mesmo
que não estejam presentes todas as pessoas. Jamais espere o auditório ou
local da reunião se “encher” para dar início. Comece mesmo que esteja so-
mente você presente. O pastor e os obreiros são exemplos para os irmãos,
por isso eles devem ser pontuais em tudo.

DNA IBL 145


LEMBRE-SE DE QUE PONTUALIDADE É UMA
VIRTUDE DO CARÁTER!

COMO IR À IGREJA
Procure sempre ir à igreja acompanhado de seus familiares, filhos, esposa,
etc. Evite ao máximo ir sozinho. O melhor ensino é o exemplo. O líder é a
pessoa que os membros imitarão e terão como referência. Vá com sua roupa
mais bonita. Seja o exemplo a ser seguido para seus liderados. Paulo mesmo
disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Co 11.1).

Crie o hábito nas pessoas de frequentarem a igreja. Incentive-as a irem para as


reuniões e participarem das celebrações. Envolva também os discipuladores,
líderes de células, diáconos e voluntários para servirem os irmãos. Motive-os a
ir com todos os membros da sua célula e com seus discípulos a cada reunião.

Deve-se também investir em ferramentas para transmissão do culto online,


para se atingir o maior número de pessoas possível.

No mais, vá inspirado e decidido a servir em amor cada preciosa vida que se


reúne em nossas igrejas.

AGENDA DE DOMINGO
Evite organizar cursos e eventos no horário das reuniões. Procure construir
a agenda de forma que todos os trabalhos, cursos e discipulados não con-
corram com os cultos principais das igrejas. Não permita que as atividades
agendadas tirem os membros do culto.

No momento do culto, não venda nada (convites, comidas, inscrições e


outros) do lado de fora do salão. Nesse momento, todos devem participar
da celebração.

Para termos unidade na diversidade, devemos nos esforçar para alcançar os


mesmos propósitos. Cada um servirá a seu público de maneiras diferentes. En-
tretanto, temos o mesmo alvo na Lagoinha: conquistar 10% da cidade em que
sua igreja está plantada. Por isso, precisamos nos identificar com Cristo nas nos-
sas atitudes. Jesus é reto em tudo o que faz. Ele é o nosso modelo. Veremos al-
gumas atitudes que todo pastor, obreiro e líder precisa ter no dia a dia da igreja.

146 DNA IBL


COMUNHÃO
Enfatize a importância da comunhão na vida da igreja. É importante restituir
a alegria de ir à igreja para desfrutar a comunhão com os irmãos.

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, faça-


mos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb
10.25).

Valorize isso é incentive os irmãos a ter comunhão também nos lares por
meio dos GCs. Nas reuniões dos GCs nas casas é que se constroem vínculos
duradouros e verdadeiros.

CELEBRAÇÃO
A celebração acontece no auditório da igreja e é um momento de grande
alegria. É onde cada membro vai para receber, celebrar e repartir. É o mo-
mento de culto. Jamais concorde com a prática de alguns que deixaram de
congregar. O culto é para o Senhor. É o momento e local de nos reunirmos
como Igreja de Cristo para receber a Palavra de Deus por meio daquele que
nos lidera.

Nossas celebrações são marcadas pela liberdade de ministrar ao Senhor Je-


sus com danças, cantos, teatros e tantas expressões do amor do Pai para
com seus filhos. Nenhuma reunião de celebração, entretanto, pode aconte-
cer sem que a bendita Palavra de Deus seja ministrada.

Cuide para que o lugar onde acontecem as celebrações esteja sempre bem
cuidado, limpo e confortável.

ÁREAS TÉCNICAS
Áudio

Uma das áreas mais importantes da organização da igreja é a qualidade do


áudio. A Lagoinha preza para que a qualidade do áudio (som ambiente) seja
agradável em todas as reuniões. O pastor ou obreiro pode e deve orientar
o sonoplasta para que cuide bem da qualidade do som ambiente, pois ela
contribui para o bom andamento da reunião. Lembre-se de que um som
agradável aquieta o coração, mas um com má qualidade da equalização do
áudio irrita e afasta as pessoas. O áudio não deve ser alto demais, a ponto de

DNA IBL 147


doer aos ouvidos e nem tão baixo demais de forma que se torne difícil ouvir
o que é falado ou cantado.

Tenha o hábito de abençoar e orar pelos sonoplastas. Problemas com o sistema


de som somente ocorrem durante as reuniões, portanto, ele necessita do apoio
do líder para resolver imediatamente, sem que atrapalhe a reunião (culto).

Vídeo

Em vários salões existem o recurso da projeção de imagem com ou sem


áudio. Utilize esse recurso com bom senso. Tome cuidado ao exibir imagens
na hora da mensagem, pois elas podem concorrer com o pregador e tirar o
foco do ponto principal: a pregação da Palavra de Deus. Se escolher exibir
vídeos para ilustrar a mensagem, assista-os antes e confira se existe alguma
parte a ser cortada ou editada. É importante entregar o material com ante-
cedência ao técnico. Material entregue na hora da reunião, geralmente, gera
problemas. Existem vários formatos de vídeos. Se o formato não for compa-
tível com o equipamento disponível, ele não vai “abrir”. Isso cria descrédito e
demonstra falta de compromisso da equipe.

Comunicação

A comunicação é a arte de tornar comum uma mensagem a todos. A men-


sagem pode sofrer ruídos até chegar ao público-alvo, criando mais confusão
do que compreensão.

Comunicar é entregar uma mensagem. Quem elabora a mensagem é o


emissor, quem a recebe é receptor. Entre o emissor e o receptor, entretanto,
existe um espaço onde podem ocorrer falhas ou “ruídos”.

Todo dia comunicamos uma mensagem na qual acreditamos e fundamen-


tamos nossa fé: o evangelho de Jesus Cristo. O zelo por comunicar o que a
Palavra ensina determina a formação cristã de nossos irmãos. Por isso, deve-
mos ter extremo cuidado com nossas opiniões, pois elas jamais podem ter
mais ênfase que o ensino bíblico.

Comunique a Palavra de Deus, preocupe-se e esforce-se em conhecer a Bí-


blia, pois é por meio da Palavra que o Senhor acrescenta à igreja os que são
salvos. Estude e leia muito, mas a referência sempre deve ser a Palavra de
Deus. Prepare seu esboço de forma que os irmãos possam acompanhar a
mensagem. Incentive-os a registrar o que foi ministrado.

148 DNA IBL


A Comunicação Lagoinha está pronta para apoiar e oferecer suporte às de-
mandas de cada área ministerial, assim como de cada Igreja da Lagoinha.
Incentive os voluntários e ofereça-lhes espaço contribuírem com a parte da
comunicação. Geralmente, os adolescentes e jovens são os que dominam as
ferramentas e estão dispostos a se voluntariarem. A comunicação é a voz da
instituição, ela elabora e constrói o discurso que será conhecido referente ao
trabalho realizado.

É importante ressaltar que comunicação não se resume a “fazer um anún-


cio”. Atualmente, as áreas de comunicação têm se tornado essenciais para
que o resultado de um trabalho seja feito com êxito. O planejamento, entre-
tanto, é crucial para um bom resultado, por isso, ele necessita ser apoiado e
valorizado pela liderança.

Um evento, congresso, curso ou comemoração planejado permite que todo o


material de divulgação seja produzido com excelência. Uma imagem bonita,
aliada a um texto bem redigido com todas as informações necessárias, gera
resultado para o sucesso do evento. Por outro lado, tudo o que é feito de úl-
tima hora tem possibilidades de transmitir uma imagem de desorganização,
que gera descrédito para a imagem institucional, o que é ruim para o líder e
para a igreja.

Busque sempre respeitar os padrões de identidade visual que são apresen-


tados no capítulo de COMUNICAÇÃO deste manual.

IGREJAS LAGOINHA
O pastor Márcio, presidente da Igreja Batista da Lagoinha Global, tornou-se
referência para cada Lagoinha que nasce em Belo Horizonte ou em outra
região dentro e fora do Brasil. O nome “Lagoinha” tem credibilidade pela
graça de Deus. Isso também é fruto de uma liderança que tem sido exemplo
há décadas, não tendo do que se envergonhar, e sempre com zelo, compro-
misso e o desejo de servir ao Senhor e fazê-Lo conhecido acima de tudo.

Por isso, cada pastor responsável por uma Lagoinha deve ter consciência
do que representa. Em primeiro lugar, esse líder está a serviço de Deus. As
pessoas o veem como um enviado de Deus para cuidar, abençoar, servir e
pastorear. Em segundo lugar, o líder representa a Lagoinha e uma história
de décadas servindo ao Senhor.

Tudo o que é ensinado, falado e abordado em uma Lagoinha deve estar de


acordo e alinhado com a GLOBAL, pois qualquer falha ou deslize de um líder

DNA IBL 149


manchará a imagem institucional da Igreja Batista da Lagoinha GLOBAL e
de seus líderes. Oramos para que cada líder da Lagoinha jamais seja tropeço
ou pedra de escândalo para qualquer pessoa. Contudo, o líder é responsável
por zelar e cuidar do seu testemunho.

Na comunicação uma imagem ou atitude vale muito e transmite uma men-


sagem que será mais impactante que um discurso bem elaborado.

IMAGEM – ORGANIZAÇÃO E INSTITUIÇÃO


Organização

Existe diferença significativa entre organização e instituição. A organização


é o conjunto de pessoas que trabalha para um determinado fim. São pes-
soas trabalhando para produzir algo que seja repassado a outros. A organi-
zação trabalha para firmar uma imagem que seja duradoura, que permane-
ça de forma a deixar um legado. Assim, cada pastor ou obreiro vocacionado
trabalha para construir a imagem na qual será transmitida credibilidade,
seriedade e compromisso da organização. A igreja é um organismo vivo, um
corpo formado por pessoas que cumprem uma tarefa: proclamar as boas
novas da salvação.

Por isso, o grupo de pessoas que compõe a organização deve zelar por sua
imagem, principalmente, quando se trata de um grupo de vocacionados em
que o trabalho é transmitir uma mensagem que exige vida íntegra durante
24h de cada dia.

Instituição

É a formação de uma ideia plena, na qual se forma um conceito. Na organi-


zação, as pessoas trabalham para que a imagem seja relevante. A instituição
constrói uma imagem duradoura. Ela não é pessoal, mas geral. Quando se
pronuncia o nome “Igreja Batista da Lagoinha”, o que percebemos é uma im-
agem de credibilidade e aceitação por parte de outras organizações, mes-
mo que sejam de denominações diferentes.

Assim, quando um vocacionado fala em nome da “Lagoinha” ele carrega a


imagem institucional construída ao longo de décadas. Se ele fala e a repre-
senta de forma justa e íntegra, ele valida a imagem institucional já esperada
por aqueles que conhecem a instituição. Da mesma forma, o vocacionado
pode manchar a imagem da instituição por um ato que cometer fora dos

150 DNA IBL


padrões e princípios construídos pela instituição. Ao se comunicar com
qualquer público, o vocacionado deve compreender que sua imagem pes-
soal não existe para os que o seguem. A maior parte da sua vida se tornou
pública e associada à imagem institucional construída pela igreja. Por isso, o
vocacionado deve compreender que sua imagem pessoal não será desvin-
culada da imagem da Lagoinha e do pastor Márcio. Subjetivamente, essas
imagens estão validando a postura do vocacionado. Por isso, as cobranças
serão direcionadas ao líder, pois ele responde pela imagem institucional.
Mesmo agindo o tempo todo de forma exemplar, um liderado de sua equi-
pe pode comprometer seu trabalho.

Nossos pastores, por essa razão, nunca devem se manifestar de púlpito ou


redes sociais institucionais de forma político-partidária. É importante a igre-
ja orientar politicamente suas ovelhas, mas jamais de forma partidária. Com
isso, a imagem pública do vocacionado deve atender aos pré-requisitos bá-
sicos para aquele que deseja permanecer no ministério ou o almeja.

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CONCLUSÃO
A escolha pela vocação implica cumpri-la no exercício
pastoral, bem como as atribuições dela decorrentes.
O pastoreio com cada vida preciosa envolve cuidado,
compromisso, credibilidade e, principalmente, renúncia.
Aquele que colocar a mão no arado e olhar para trás não
é digno do Senhor.

O vocacionado está morto para o mundo. Ele escolheu


renunciar seus direitos e suas vontades para servir o
próximo, sem esperar ser servido. Pode ser utópico, mas
é o modelo no qual nos inspiramos e o que praticamos.
É necessário compreender que só servirmos para servir.
Um pastor pode ser um profissional, mas, se assim for seu
ministério, será somente terreno e jamais tocará nas ini-
magináveis intervenções divinas, da parte do Pai. Acredi-
tamos que este manual o levará a refletir e compreender
a beleza do chamado pastoral, do privilégio de servir a
Jesus Cristo e ser usado por Ele para abençoar, edificar e
cuidar de pessoas. Que Deus abençoe graciosamente seu
ministério e propósito em tudo.

Pr. Márcio Valadão

152 DNA IBL

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