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13 de Novembro de 2016

Áreas do Direito ­ Como será a advocacia na era da
robótica?

Assim como em outros segmentos da sociedade, a era da robótica vai
promover uma verdadeira ruptura nas áreas do direito. É difícil
prever o que poderá acontecer quando o desenvolvimento tecnológico
evoluir a ponto de proporcionar a criação de um robô que consiga
superar as habilidades humanas por meio do uso da inteligência
artificial avançada.

Nos cenários futuristas, descritos em obras de ficção científica, as novas
tecnologias incorporadas às máquinas podem provocar mudanças de
paradigmas e já acendem o debate sobre a possibilidade desses seres
robóticos não se sujeitarem às leis humanas, podendo estar até mesmo
à frente do comando da sociedade. Apesar das controversas opiniões e
projeções a respeito do tema, é importante discutir quais são os
principais desafios do direito nessa nova realidade. Na pós­
humanidade, será necessário criar o direito para os robôs?

Áreas do direito: convivência entre


humanos e robôs
O artigo “Desafio do direito na pós­humanidade: o direito robótico”,
do Mestre e Doutor em Direito pela UFBA, Marco Aurélio de Castro
Júnior, autor do livro Direito e Pós­Humanidade: quando os robôs
serão sujeitos de Direito, propõe discutir sobre as regalias civis dos
robôs e o reconhecimento da sua personalidade jurídica, avaliando
de que forma a convivência deles entre os humanos pode influenciar na
disputa pela validade jurídica de suas ações.

Atualmente, convivemos com robôs e computadores que já conseguem
cumprir muitas tarefas características do trabalho humano, como a
elaboração de sentenças judiciais simples e algumas soluções jurídicas,
sendo a presença das máquinas uma realidade cotidiana. Dessa forma,
é latente a necessidade de um debate profilático sobre o
desenvolvimento ético de softwares, sensores e máquinas inteligentes.

O progresso científico já está incorporado às áreas do direito,
beneficiando significativamente a gestão do escritório. Um exemplo são
soluções baseadas em dados fornecidos e armazenados por meio da
inteligência artificial, descritas neste post do blog SAJ ADV. Nesse
cenário, é evidente a necessidade de se pensar e discutir sobre as
questões jurídicas envolvidas.

Das telas de cinema aos conceitos do


Direito
Na ficção científica, Isaac Asimov (1920­1992) apresentou as três Leis
da Robótica, princípios idealizados pelo escritor para permitir o
controle e limitar os comportamentos dos robôs. Na realidade, o avanço
tecnológico proporcionará uma evolução vertiginosa, delimitada pelo
conceito de singularidade tecnológica, e chegará o momento em
que a inteligência humana poderá ser superada pela artificial,
proporcionando o desenvolvimento de robôs independentes,
autoconscientes e com aparência similar a de humanos, os humanoides.

O Código Civil, dos artigos 40 ao 69, trata sobre a pessoa jurídica como
uma invenção humana, abstrata, mas que também possui
personalidade jurídica própria (distinta de seus criadores). Desta
forma, é razoável considerar que um ser dotado das mesmas
características que os seres humanos, deverá obter tratamento jurídico
semelhante. Diante de tal, qual a sua opinião sobre o assunto?

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Disponível em: http://sajadv.jusbrasil.com.br/artigos/403460416/areas‐do‐direito‐como‐sera‐a‐


advocacia‐na‐era‐da‐robotica

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