Você está na página 1de 11

Curso FIC:

Robótica
Industrial e
Programação
Básica
Histórico e conceitos básicos
de robôs

Prof. Everthon
O que é um robô?
Histórico:
 A palavra “robô” popularizou-se com o dramaturgo
tcheco Karel Capek em 1921 com a peça teatral “Robôs
Universais de Rossum (RUR)” e seu irmão Josef.

 Resulta da combinação das palavras tchecas robota


que significa “trabalho obrigatório” e robotnik que
significa “servo”.

 Boa parte dos robôs está, realmente, fazendo um


trabalho obrigatório de tarefas repetitivas, mas a robótica
representa bem mais que isso, como veremos.
O que é um robô?
Histórico:
 Exemplo da definição de “servo” para robôs ocorre em
1950 por Isaac Asimov, escritor norte-americano nascido
na Rússia, considerado um dos mestres da ficção
científica, que escreveu a série “Robôs” de contos e
romances, quando ele define as 3 leis da robótica:

1ª Lei: Um robô não pode maltratar um ser humano ou, pela


sua passividade, deixar que um ser humano seja maltratado.

2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens dadas por um ser


humano, exceto se entrar em conflito com a 1ª lei.

3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, exceto se


entrar em conflito com a 1ª e 2ª leis.
O que é um robô?
Histórico:
 No passado, ainda antes dos irmão Capek, a ideia de
robô já existia como sendo uma máquina com algum
dispositivo mecânico especial.

 Há 3.000 anos, os egípcios já usavam estátuas


controladas por homens e, mais recentemente, nos
séculos XVII e XVIII na Europa foram construídas criaturas
“realísticas” com mecanismos de relógios que podiam
fazer assinatura, tocar piano e até “respirar”.

 Mas na definição e compreensão atual, estas máquinas


nem poderiam ser consideradas robôs.
O que é um robô?
Histórico e definição atual:
 Se antigamente a ideia de robô era de autômato
mecânico especial, com as tecnologias computacionais
mais recentes, a noção de robô passa a incluir raciocínio,
resolução de problemas e até emoção ou consciência.

 Ainda é difícil prever como vão evoluir nossas ideias do


que um robô é e poderá ser, conforme a ciência e
tecnologia avançam.

 Hoje entendemos que “um robô é um sistema autônomo


que existe no mundo físico, pode sentir seu ambiente e
agir sobre ele para alcançar objetivos” (MATARIC, 2014).
O que é um robô? Exemplos:

Fonte: Mataric (2014, p. 19).


Máquinas não robôs? Exemplos:

Fonte: Mataric (2014, p. 19).


O que é um robô?
 Há, obviamente, muitas máquinas não autônomas, mas
controladas por humanos à distância. Estas são ditas
teleoperadas ou ditas controladas por controle-remoto.

 Estes não são robôs de verdade, já que robôs


verdadeiros, conforme a definição, agem de forma
autônoma “sentindo” o ambiente. Podem até receber
informações e instruções humanas, mas depois de
recebê-las, passam a agir autonomamente e não mais
via comandos diretos, como nos carros, por exemplo.

 Pode-se ainda diferenciar os veículos não tripulados


terrestres, como o famoso veículo sem motorista da
Google e os aéreos (outra categoria), como os drones.
O que é Robótica?
Definição:
 A Robótica é o estudo dos robôs, podendo ser entendida
como a ciência que envolve (SANTOS, 2004, p.1-2):

(a) O projeto, construção e controle dos robôs;

(b) O uso dos robôs para resolver problemas;

(c) O estudo de processos de controle, sensores e


algoritmos usados em humanos, animais e máquinas;

(d) A aplicação destes processos de controle e destes


algoritmos para o projeto de robôs.
O que é Cibernética e IA?
Definições e exemplo:
 A cibernética combinou teorias e conceitos da
neurociência e biologia com os da engenharia a fim de
encontrar propriedades e princípios comuns em animais
e máquinas. É baseada no acoplamento, combinação e
interação entre o mecanismo ou organismo e seu
ambiente. A tartaruga robô de William Grey Walter é um
ótimo exemplo dessa abordagem.
 A inteligência artificial (IA) estuda como tornar uma
máquina inteligente, capaz de produzir raciocínio
complexo e, para isso, ela deve usar: modelos internos do
mundo; busca de soluções possíveis; planejamento e
raciocínio para resolver problemas; representação
simbólica da informação; sistema hierárquico; e
execução sequencial de programas. Os algoritmos das
Redes Neurais Artificiais são um exemplo.
Referências indicadas:
 ROSÁRIO, J. M. Princípios de Mecatrônica. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.

 SANTOS, V. M. F. Robótica Industrial. Universidade de


Aveiro, 2004.

 MATARIC, M. J. Introdução à Robótica. São Paulo: Ed.


Unesp/Blucher, 2014.

Você também pode gostar