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Oscar G.-Quevedo S.J.

Orlando de Albuquerque

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE PARAPSICOLOGIA

EXPOSIÇÃO E CRÍTICA

OEPNET
ADVERTÊNCIAS

Houve vários intentos de unificar a terminologia empregada em Parapsicologia. Com


poucos termos alcançou-se êxito, e pelo demais só conseguiram acrescentar mais
neologismos para expressar o que já tinha nome conhecido. Nesta enciclopedia indicamos
sempre qual o termo preferível, visando a desejada uniformidade na nomenclatura.
A Parapsicologia invade muitos ramos da ciência e com eles muitas vezes se
interpenetra. Daí a inclusão necessária de termos de disciplinas afins e inclusive de
diversas religiões, seitas e mesmo de esoterismos, pois religiões, seitas e esoterismos
sempre entraram a interpretar os fenômenos “misteriosos”, que como fatos que são, de
nosso mundo, na realidade pertencem à ciência, à Parapsicologia. Não se trata de doutrinas
sobrenaturais e afins, o que sim pertenceriam às religioes...
Procuramos sempre que não colidissem umas com as outras as definições fornecidas por
cada uma das disciplinas, embora por vezes possam ter interpretações diferentes do mesmo
fenômeno.
Sempre que se alude a um termo técnico que está no dicionário, a primeira letra vai
com maiúscula.
Quando o verbete a que se remete é composto de várias palavras o sinal * põe-se na
palavra que está na frente no dicionário. Exemplos: Caixa* Preta, Allan Kardec* (pois
está como Kardec*, Allan).
Quando dentro da explicação de um verbete coloca-se alguma (s) palavra (s) em Negrito,
é por tratar-se de um termo análogo ao verbete que se esta explicando, ou por ser uma
divisão dele, ou porque em outro lugar aludesse a este termo em negrito remetendo a tal
verbete.

IMPORTANTE: Quando dentro da explicação de um verbete cita-se outro termo técnico


da Parapsicologia ou quando este termo é explicado dentro de outro verbete, não se repete
a explicação, senão que se remite a ele com o sinal * ou com a palavra Ver. É necessário
consultar a explicação nesse outro verbete, que deve ser procurado no seu correspondente
lugar alfabético.
- A -

ABMATERIALIZAÇÃO. Nome usado por certos asseclas do Ocultismo*,


atribuído ao estado em que o Psíquico* manifesta faculdade PG* ou de Intuição*,
etc., como se estivesse fora (?) do mundo material.
No Espiritismo* usa-se o termo Abmaterialização Autônoma para designar um
pretendido desprendimento, no sono, do Espírito* (?) do Psíquico*, que vê o
próprio corpo e tem consciência do ambiente onde está.
Espíritas, teósofos e demais seguidores do Esoterismo* acreditam erradamente no
desprendimento do Espírito* (?) fora do corpo. Ver OBE.

ABRAMELIN, Magia de. O sistema de Magia* contido no “Livro da Magia


Sagrada do Mago Abra-Melin”, supostamente originário do século XV, mas
provavelmente do século XVIII, traduzido para o inglês por MacGregor Mathers*,
exerceu forte influência sobre ou próprio Mathers* e sobre Aleister Crowley*. A
“Magia Sagrada” baseia-se no princípio de que o mundo material é criação de
Satã* ou Demônios*, que podem ser controlados pelo Mago*.

ABRAMS, Albert (1863-1924). Pioneiro americano da Eletrônica, inventor do


Osciloclast*, também conhecido como Caixa* Preta.

ABSEFALESIA. Em Medicina, insensibilidade extraordinária às queimaduras.


Ausência do sentido do tato em relação às queimaduras. Sinônimo de Apiropatia*.
Em Parapsicologia* ha que ter em conta a Absefalesia médica, pois pode ter um
papel ainda mais desconcertante para o observador no Fenômeno Parapsicológico*
da Pirovasia*.

ACADEMIA DE ESTUDOS PSYCHICOS CÉSAR LOMBROSO. Organização


espírita dedicada à propagação e estudos tendenciosos dos Fenômenos*
apresentados pelos Médiuns*. Foi fundada em Santos - São Paulo - Brasil, em
1919.

ACADEMY OF PARAPSYCHOLOGY AND MEDICINE. Los Altos,


Califórnia, EUA. Criada em 1971 com o fim de centrar a atenção dos profissionais
e do público na investigação dos Fenômenos Parapsicológicos* e dos métodos de
Psicohigiene* em todo o mundo. Publica gravações das conferências dos seus
simpósios.

ACETILCOLINA. É o transmissor químico do sistema nervoso parassimpático,


dos gânglios simpáticos e das junções neuromusculares. Esta substância encontra-
se também largamente distribuída no cérebro e, a este nível, há elementos
importantes para ser considerada o transmissor do sistema reticular ativador
(Alerta*) nos gânglios da base e no córtex cerebral. Tem provavelmente funções
nos mecanismos da sensibilidade dolorosa.
Em todos esses locais parece atuar como transmissor excitatório, o que pode
relacionar-se tanto com a Hiperestesia* como com a Analgesia* parapsicológicas.
A interferência com o sistema acetilcolínico cerebral leva à um estado psicótico
diferente do que é produzido pelo LSD* etc com sinais de delírio, com
desorientação e obnubilação da consciência, o que deve ter-se em conta para se não
confundir com algum tipo de Transe*.

ACROPARESTESIA. Adormecimento das extremidades.


Tenha-se presente perante manifestações da Analgesia* parapsicológica.

ACTINOBOLISMO. Antiga denominação que se dava às correntes “magnéticas”


que apareciam por efeito direto da vontade de um Psíquico*. Este nome
corresponde ao denominado Magnetismo* animal ou Mesmerismo*.

ACUPUNTURA. É uma terapêutica que consiste na introdução de agulhas muito


finas em determinados pontos da pele, a uma profundidade de dois a três
milímetros ou, por vezes, a um milímetro apenas. Praticada há milênios na China,
foi divulgada na Europa em 1853 pelo cônsul Dabry, mais caiu no esquecimento.
Só em 1927 foi de novo introduzida no Ocidente pelo sinólogo G. Soulié de
Morant por recomendação insistente do Dr. Ferreyrolles.
A Acupuntura diz fundamentar-se na correspondência de certos órgãos com
pontos da pele, ligados por linhas imaginárias. Isto não está demonstrado. Não
seguem nenhum dos vetores conhecidos: artérias, veias, nervos, etc. Mas que a
Acupuntura pode tirar a dor e que não tudo pode explicar-se por Sugestão, sim está
demonstrado.
O que também não está demonstrado é que a Acupuntura cure. E precisamente o
grande perigo está em que pode remover a dor ou disfunção sem remover a doença,
a causa física ou psicológica. O Acupunturista, se não é médico ou psicólogo, ou
se sendo-o não procura a causa para curá-la, poderá estar fazendo plenamente
Curandeirismo*.

ACUTOMANCIA. Mas uma entre tantas Mancias*, esta, muito antiga, por
exemplo pela forma como as fiandeiras haviam deixado as diversas agulhas.

ADAMS, Evangelina (1872-1932). Uma das Astrólogas* mais famosas dos


Estados Unidos e que mais fez para tornar a Astrologia* muito popular neste país.
Anunciou em 1931 que os Estados Unidos estariam em guerra em 1942. E previu
corretamente a sua própria morte. Seus livros mais conhecidos, apesar de
imensamente supersticiosos, são “O Calcanhar do Céu” e “A Astrologia: o teu
Lugar ao Sol”.
Na realidade suas predições nada têm a ver com os astros, que não passam de
mera inspiração do Inconsciente* como em todas as outras Mancias*.

ADARE, Lorde. Ver Lindsay, Mestre.

ADEPTO . Vulgarmente significa simplesmente partidário.


Mas sem bases científicas, mera crendice ou Superstição*, no Ocultismo* é um
título que representaria uma das maiores aquisições (?) na terra por parte de um
Iniciado*, com um Controle* completo (?) e Consciente* dos Fenômenos
Parapsicológicos*. É a etapa mais elevada da Ioga*. A Teosofia* afirma que
Adepto é quem está na passagem da quinta etapa da Iniciação*.
Associa-se, por vezes, com a Grande* Irmandade Branca.

ADIPOCIRA. Ver Saponificação.

ADIPSIA. Desaparecimento da necessidade de beber. Quando muito e muito


prolongada, até por anos, é um dos aspectos da Inédia*.

ADITORA . Tábua de Oui-ja*, com o acréscimo de uma pequena caixa oca e um


ponteiro. A caixa, por suporem que conservaria (?) o poder Parapsicológico*, tal
como aconteceria (?) num gabinete dedicado aos Fenômenos* Parafísicos. O
ponteiro, para sinalar as letras da “mensagem”.

ADIVINHAÇÃO. Do latim a divinis = procedente dos deuses (?). Ato de


descobrir fatos ocultos ou prever acontecimentos.
Pelas pesquisas da Escola* Teórica todos os “profissionais” da Adivinhação são
charlatães. Dificilmente se encontrará algém tão ingênuo ou tão megalomaníaco
que sinceramente acredite que pode controlar PG* ao ponto de poder abrir um
consultório para atender a toda classe de consulentes a respeito dos mais diversos
problemas. Caso de polícia, aliás proibido por lei em quase todos os países a
pedido, já em 1930, do Congresso Internacional de Parapsicologia* celebrado em
Varsóvia.
Alguns Adivinhos profissionais são muito hábeis e treinados. Mas nenhum aceita
os Desafios* da Parapsicologia*... Alguns charlatães deram muito trabalho...,
como é o caso típico de Alexis Didier*.
Mais ou menos espontaneamente, isso sim, alguém pode ser surpreendido por
algum conhecimento PG*, tanto de RC*, como de Pcg*, ou de SC*.
E mais facilmente por HIP*, mas não deixa de ser absurdo, alem de perigoso,
pagar para que digam a alguém, como “revelado do Alem” ou como “escrito nas
estrelas”, precisamente o que ele pensa...
Profecia* ou Adivinhação SN* é de características muito superiores. Ver
também Revelação*.
Adivinhação do Pensamento. Ver AP.

ADORAÇÃO. Culto e reverência devidos unicamente a Deus*.

AD-UNIFICAÇÃO. Realização da unidade essencial com Deus*, o grande


Espírito*.
Não pode passar de concepção “poética”, pois é absolutamente contraditório
Panteísmo* identificar a criatura com o criador.
ADVENTISTA. Membro de uma confissão religiosa na que esperam uma
próxima segunda vinda de Cristo e fim do mundo. Dizem que receberam a data
por Revelação*.
Já erraram repetidas vezes nas datas marcadas, e continuam marcando outras... ,
o que cientificamente prova o fanatismo e a falsidade da sua pretensão de ser
religião revelada por Deus*.

AEROBUS. Autocarro aéreo de transporte de Espíritos* (?), recentemente


Desencarnados* (?), que contraditoriasmente não podem locomover-se pela
própria vontade e necessitam de amparo material. É neologismo do Espiritismo*
brasileiro.
Perante a crítica científica, a conclusão é evidente: Só quem acredite no
Espiritismo* pode aceitar também esta e tantas outras solenes imbecilidades com
que descrevem o mundo dos Espíritos* (?).

AEROMANCIA. Pretendida Mancia* mediante a interpretação de certos


acontecimentos atmosféricos, como por exemplo, a direção, velocidade, câmbios...
do vento.
Ou arte, apoiada em “ajudas dos Demônios*”, de fazer numa nuvem a Aparição*
de Espectros* ou de figuras que representariam acontecimentos futuros.

AEROSSOMA. Do grego soma = corpo, termo proposto por Charles Lancelin em


vez da tradução vernácula exata: Corpo* Etéreo. Ver Perispírito.

AFANISMO. Desaparecimento psiquiátrico de pessoas.


Ou desaparecimento parapsicológico de pequenos objetos. Neste caso seria uma
parte do Aporte*, termo preferível, quando não se trate de uma Alucinação*
Negativa, ou outras explicações comuns.

AFIA. Termo proposto por René Sudre* para designar o mesmo para o que já
existiam demasiados termos. Ver Criptestesia Pragmática, Metagnomia Táctil e
Psicometria (parapsicológica), este último o termo preferível.

AFID. Um bem conhecido Controle (?) de Blanche Cooper*, Médium* de


Psicofonia*. Foi estudada pelo Dr. S. G. Soal* durante os anos de 1921 a 1922. O
seu outro Controle* era designado pelo nome Nada, muito significativa explicação
fornecida pelo próprio Inconsciente*...

AFINIDADE. Maneiras de sentir, pensar, perceber, apreender de modo análogo


ou semelhante.
Segundo as hipóteses da Reencarnação*, o Destino* de uma pessoa pode estar
ligado ao de outra através de muitas vidas terrenas. Se existe uma compatibilidade
entre ambas, diz-se que se forma um vínculo de afeto extremamente próximo, que
transcende a morte e a possível alteração do sexo. Diz-se então que estes são dois
seres afins.
AFLATO. Inspiração* que se obtém. Segundo os Supersticiosos* seria uma
Revelação* de algum Espírito* (?).

AGÊNERES. Seriam uns seres inferiores que pululariam pelo ar, que se
manifestariam na forma com aparências de seres vivos, mas que não seriam
gerados pelos processos biológicos normais, nem produzidos pelo Fenômeno
Parapsicológico* da Ectoplasmia*.

AGENTE ou EMISSOR. Designa o Psíquico* que emite Telergia* ou


Ectoplasma*.
Diz-se, incorretamente, também da pessoa que “emite” (?) informações nos
Fenômenos de PG*. Na realidade em PG* o chamado “Agente” ou “Emissor” não
passa de objeto externo e condições extrínsecas da captação e manifestação pelo
Percipiente*. Ver também Casal* Telepático.
Propriamente falando, só nos Fenômenos EN* existe Emissor ou Agente. Nos
Fenômenos PN* não há Agente ou Emissor. E nos SN* há Agente, Deus*, mas
não, evidentemente, Emissor.

AGOSTINHO, Santo (Aurélio) (354-430). Filho de Santa Mônica e de pai pagão,


converteu-se ao Catolicismo e... à santidade em 387. Bispo de Hipona, norte de
África, mas viajou muito por diversos países defendendo e pregando a doutrina
Católica contra as heresias do seu tempo. Pela sua sabedoria e doutrina foi
declarado “Padre da Igreja”. Suas principais obras são: “Confessiones”
(autobiografia) e “De Civitate Dei”, alem das “Epistolae” (cartas), que são
verdadeiros tratados do dogma cristão.
Uma das maiores inteligências da humanidade. Descreve muitos Fenômenos
Parapsicológicos*, tais como PG*, HIP*, Pantomnésia*, Talento* do Inconsciente,
Xenoglossia*, Telergia*, Telecinesia*, Aporte*, OBE* e Projeção* de PG, etc.,
etc. É evidente que sem a terminologia moderna, mas geralmente com assombrosa
exatidão e sem cair nunca nos erros garrafais da Micro-Parapsicologia*, além de
diferenciar clarissimamente entre os conceitos que hoje são denominados EN*,
PN* e SN*.

AGNÓSTICO e AGNOSTICISMO. Ver Racionalista... Não confundir com


Gnosticismo ou Gnose*.

AGPAOA, Tony (Antonio). Célebre filipino praticante de Curandeirismo* de tipo


Cirurgia* Mediúnica, concretamente Cirurgia* Psíquica. Recebeu apenas a
instrução básica, chegando só até o quarto grau primário, embora fosse de
inteligência superior à média.
Em 1960 instalou em Quezán, perto de Manila, a sua clínica (?) : “Unión
Espiritista Cristiana” (?).
Geralmente gasta entre cinco a dez minutos com cada paciente. A média das
“cirurgias” diárias oscila entre vinte e cinqüenta. Às vezes acelera o ritmo, tendo
chegado ao recorde de trezentas e dezessete “cirurgias” num só dia.
A sua fama, como sempre nestes casos, é devida a que um truste internacional
espírita fez uma sensacional e riquíssima propaganda, sendo também protegido
por diversas individualidades filipinas, quer civis como militares. O exemplo deste
curandeiro estendeu-se a outros curandeiros “cirurgiões”, nas Filipinas e não só.
Entre outros Parapsicólogos* da Escola* Eclética, devem citar-se o Dr.
Monteverde, diretor do Hospital Emanuel, que desmascarou a Fraude* de Agpaoa;
a “Philipines Medical Association” que denunciou, contínua e publicamente, as
Fraudes* do Curandeiro* com a colaboração dos seus interessados propagandistas;
também o Dr. William A. Nolen, conhecido cirurgião em Litchfield (Minnesota)
e o médico italiano Dr. Francesco Mandarino, e outros, que desmascararam
implacavelmente a Fraude* dos charlatães das Filipinas. O Pe. Quevedo* mostrou
e inclusive reproduziu por vários países esses truques de mágicos e singelas
técnicas. Após exaustivas verificações, a Comissão Federal de Comércio dos
Estados Unidos concluiu pela Fraude* generalizada dos famosos Médiuns*
“cirurgiões” filipinos e declarou de Utilidade Pública o programa televisivo que o
Pe. Quevedo* apresentou lá, onde a Micro-Parapsicologia* mostrava completo
despreparo.
Entre outros Desafios*, Ver “Quatro, Três, Dois, Um”.

AGRIPPA, Cornélio. Muito pouco se sabe acerca dessa estranha e tão discutida
figura de cientista, não se conhecendo nem a data de seu nascimento, nem a data de
sua morte. Sabe-se apenas que viveu na primeira metade do século XVI.
Considerado por muitos como um charlatão extravagante, foi professor de
Teologia em Dôle, e de Direito e Medicina em Paris, tendo alcançado enorme êxito
como advogado e orador em Metz. Foi médico pessoal do Marquês de Monferrato,
do Duque de Sabóia e de Luiza de Sabóia, tendo também freqüentado a corte do
Imperador Carlos V, onde chegou a ser nomeado historiógrafo oficial. Teve
sempre uma vida economicamente bastante difícil, chegando mesmo a ter que
cumprir pena nas galeras, devido a suas dívidas.
O que mais interessa aqui é que foi praticante da Magia* da Cabala*. Escreveu
várias obras, entre as quais “De Occulta Philosophia”, Colônia, 1533. Desprezava a
ciência oficial e considerava a Magia* como a “ciência mais perfeita (?) e arte por
meio da qual é possível comunicar com as forças de um plano superior (?), para
dominar as do plano inferior”, como afirma no seu livro “De Vanitate Artium et
Scientiarum”, Colônia, 1527.

AIMÉE. Bem conhecido Controle* feminino de Arthur Colman, Médium* inglês


de Fantasmogênese*. Este Controle* foi reclamado também, depois da morte de
Aimée, por F. F. Craddock, outro Médium* inglês.

AISSAUAS. Membros de uma Seita* religiosa originária do Marrocos circa 1525,


que se entregam a uma Iniciação* de dilacerações, jejuns, convulsões... Atribuem
suas “façanhas” à assistência de Espíritos* (?) de mortos e à proteção de Alá. Na
realidade Histeria*, Auto-hipnose*, fanatismo...
AKÁSHICOS ou AKÁSICOS, Arquivos ou Registros. Mito* que diz haver uma
galeria de quadros cósmicos (?), vestígios duradouros registrando todos os
acontecimentos que já ocorreram desde o começo do mundo, inclusive todos os
pensamentos, sensações e ações desde o começo da humanidade. Tudo estaria
preservado na luz Astral*. Os Ioguis*, certos espíritas e outros ocultistas crêem que
se pode entrar em contato com essa galeria cósmica de registros em certo Estado
Alterado* de Consciência. É assim que estes delirantes ocultistas ou “poetas”
explicam (?) as percepções PG* e mais concretamente a Psicometria*, com ou sem
colaboração dos Espíritos* (?) do Astral*.
Inúmeras versões ocultistas da História, completamente falsas, delirantes,
basearam-se na observação (?) desse arquivo por videntes que afirmam haver
penetrado no Astral*.
Ver Consciência* Cósmica, com a que este Mito* tem certa analogia.

AKSAKOF, Alexander N. (1832-1893). Nasceu em São Petersburgo, tendo


chegado a Conselheiro de Estado, na Rússia. Abandonando a prometedora carreira
política, a partir de 1858 dedicou-se à pesquisa de Parapsicologia compreendendo
ser mais importante, e estudou os grandes Médiuns* de sua época, como Eusápia
Palladino*, Eglinton*, Madame d’Esperance*, Florence Cook*, D. D. Home*, etc.
Fundou em 1874 o “Psychische Studien”, que continuou a aparecer em Leipzig,
após a morte de Aksakof, e ainda hoje com o título de “Zeitschrift fur
Parapsychologie”. Lamentavelmente foi grandemente influenciado por
Swedenborg* e A. J. Davis*, mas com o estudo foi aos poucos e em grande parte
superando a interpretação típica do Espiritismo* como monstra na sua obra mais
importante: “Animismus und Spiritismus”, Francforte, 1890, que teve na sua
época uma enorme difusão. Faleceu com setenta e um anos.

ALAVANCA PSÍQUICA. Termo com o qual o Dr. Crawford* denominou o


Ectoplasma* rígido ou Telergia* um tanto condensada e rígida, segundo se pôde
comprovar com o auxílio de raios infravermelhos. Esta “alavanca de natureza
ectoplásmica (...) parte do Médium* e, apoiando-se no solo, pode erguer um
móvel”, às vezes muito pesado “sempre que o foco de emissão energética esteja no
Médium*, que pode captar energia dos presentes”. Ver Kathleen Goligher*.

ALBUQUERQUE, Maria Luiza. Professora, investigadora e delegada do


CLAP* em Portugal. Foi a introdutora neste país do estudo, científico, da
Parapsicologia*. Co-fundadora do “Jornal de Parapsicologia”, é sua diretora e
editora desde o primeiro número. Viuva do...
Dr. Orlando de Albuquerque, falecido no dia 6 de Outubro de 1997. O Dr.
Albuquerque, um dos autores deste dicionário, era médico e escritor. Abandonando
quase plenamente sua profissão de médico, dedicou a maior parte do seu tempo à
Parapsicologia*, de cuja importância se entusiasmou. Foi professor do CLAP* de
Portugal. Autor iniciador da série “Cadernos de Parapsicologia”. Além de muitos
artigos, a maioria publicados no “Jornal de Parapsicologia”, de que foi co-
fundador com a esposa, a ele deve-se também o delicioso “Histórias do Diabo”,
Braga, 1977, livro que não por ser humorístico deixa de ser profundo e
esclarecedor. Devem destacar-se especialmente o livro de ampla pesquisa
“Tradições e Crendices do Povo Português”, 1992.

ALCAESTE. Do árabe alkahest. É a denominação utilizada por Paracelso* para o


que depois se denominaria Fluido* e por fim Telergia*.

ALECTROMANCIA. Uma de tantas Mancias*, esta pretende fundar-se no vôo


das aves.

ALERTA. No Espiritismo* designa um estado de exaltação, uma expansão do


estado consciente, em que o indivíduo está atento às faculdades superiores e/ou à
presença (?) de Entidades* protetoras. A miúdo se pratica a concentração com fim
de atingir este estado.
Por outro lado, a Parapsicologia* demonstra a probabilidade de que sempre
esteja o Inconsciente Alerta, captando até por HD*, HIP* e PG* mesmo quando
em coma ou em profunda Anestesia*...., podendo surgir, por exemplo em outro
Estado Alterado* de Consciência, o que captara quando parecia estar em plena
Inconsciência*.

ALFA. Designa-se em eletroencefalografia com esta letra grega o ritmo de


repouso físico, emocional e intelectual. É formado por oscilações regulares e o seu
aspecto é pseudosinusal e o seu número é de oito a doze por segundo. Pode se
demonstrar com um indivíduo normal, em estado de repouso físico e de calma
psíquica, com um relaxamento muscular total e com os olhos fechados. Desaparece
quando o Paciente* abre os olhos e quando se produz um esforço intelectual, como
a rememoração de algum fato, uma simples operação de tipo matemático ou a
produção de um estímulo brusco como, por exemplo, um estímulo luminoso ou um
ruído violento.
Em Parapsicologia*, Escola* Eclética, serve principalmente para comprovar que
a atividade do Médium*, do Psicógrafo*, do Possesso*, etc. é dele próprio.

ALFAFONE. Aparelho aperfeiçoado pelos investigadores do grupo Popov*, que


se destina a prevenir o Percipiente* quando está em melhores condições para
“receber” a comunicação telepática, isto é, quando os ritmos de suas ondas
celebrais são similares aos do “Agente”*.

ALFANO, Padre Giovanni Batista ( === ). Doutor em Ciencias Naturais. -


Precisamente por ser sacerdote, concentrou sua atividade na Parapsicologia
convencido da sua importancia para tirar Superstições* e fundamentar a verdade
transcendente. Excelente Parapsicólogo* da Escola* Teórica. Autor de excelentes
livros, entre os que destacamos “La Metapsiquica e la Metafisiologia”, Napoles,
1932 - “La Radiostesia é una Scienza?”, Roma, 1942 - “Il Miracolo di S. Gennaro.
Documentazione Storica e Scientifica”, 2a. ed. 1950 - “La Rincarnazione. Errore
Antico e Moderno”, Napoles, 1952 - “Lo Spiritismo... Questo Mistero. Quesiti e
Risposte”, 1955 - “Piccola Enciclopedia de Scienze Occulte”, 2a. ed. 1971- Etc.
ALLEN, William Frederick. Ver Leo, Alan.

ALLEYNE, John (1861-1933). O Médium* responsável por parte dos escritos de


Glastonbury, como resultado dos quais se descobriram as perdidas capelas de
Edgar e Loretto. Francis Bligh Bond realizou as necessárias escavações e
demonstrou a verdade das afirmações.

ALMA. No sentido usual, significa a parte espiritual da personalidade. O


Espiritoismo* e outros grupos de Ocultismo* afirmam que a alma humana é de
natureza comum à das plantas e animais! E aderiram como parte essencial da sua
doutrina ao espalhado erro de que, depois da morte, a alma abandona o corpo físico
e continua agindo como Espírito* (?) Desencarnado* (?). Afirmação hoje
plenamente superada pela Antropologia, Filosofia, Teologia e também pela reta
Parapsicologia*, a Escola* Teórica. Ver Ressurreição.

ALOGNOSIA. Termo, pouco usado, para designar o conhecimento


parapsicológico (EN*, PN* ou SN*) da individualidade de outra pessoa.

ALONGAMENTO. Fenômeno* Parafísico cuja peculiaridade consiste em que o


corpo do Psíquico* aumenta consideravelmente em estatura ou na longitude dos
seus membros.
D. D. Home* exibiu este Fenômeno* em várias ocasiões, e numa delas perante,
pelo menos, cinqüenta pessoas. O seu alongamento máximo registrado foi de onze
polegadas (quase três decímetros). Outros Médiuns* que produziram esse
Fenômeno* foram Florence Cook*, Frank Herne, J. J. Morse*, Eusápia
Palladino* e a Sra. Thompson*.
A explicação do próprio Home* era que as ancas e as costelas falsas se
separavam numa maior proporção que o normal (?). Afirmou que os braços e as
pernas se alongavam de modo independente (?).
Pouco poderia dever-se à explicação de Home*, mas certa Transfiguração* pelo
Ectoplasma* pode explicar o fato.
O prodígio musical espanhol Pepito Ariola*, aos três anos e meio, apenas podia
alcançar cinco notas, entretanto algumas vezes deixava ouvir oitavas completas
durante as suas execuções: tênue Ectocoloplasmia* e\ou Telecinesia*.

ALOPSÍQUICO. Termo proposto por Boirac* para substituir a palavra Médium*


originada em interpretação supersticiosa. O mesmo que Psíquico*, termo
preferível.

ALOSCOPIA. O mesmo que Eteroscopia* , termo preferível.

ALQUIMIA. Era a Química dos primeiros tempos, que se interessava


principalmente por descobrir a Pedra* Filosofal (?).
ALTERADO DE CONSCIÊNCIA, Estado; ou ALTERAÇÃO. Estado de
Consciencia* mais ou menos obnubilada, no decurso do qual se manifesta uma
atividade pressupostamente parapsicológica.
Ver Transe, termo de origem espírita mais usado no Brasil, embora Estado
Alterado de Consciência seja expressão preferível. Ver também Pitiatismo,
Função Menos, Êxtase, Narcoanálise, etc.

ALUCINAÇÃO. Percepção sem objeto. Crença errônea na existência de um


estímulo. Perturbação psicosensorial correspondente a projeção de imagens
subjetivas no campo objetivo. O Paciente* percebe como se existisse um estímulo
real: Alucinação Positiva. Ou, pelo contrário, não percebe o estímulo real
suficiente: Alucinação Negativa.
O objeto alucinatório é projetado a uma distância e numa direção determinadas.
Podem ser observados diversos tipos: Alucinações Visuais, Auditivas, Olfativas,
Gustativas, Cinestésicas, etc. As alucinações mais correntes na doença mental são
“vozes” e ocorrem mais freqüentemente na Esquizofrenia*. Podem ser atribuídas a
uma origem interna ou externa e o Paciente* tem, por via de regra, uma convicção
muito forte da sua “realidade”.
Alucinação Especular é o mesmo que Eautoscopia* e Austoscopia*, segundo os
casos, termos preferíveis.
Alucinação Verídica, embora pareceria contraditório, chama-se a alucinação que
encerra uma informação parapsicológica correta acerca de determinada ocorrência.
Edmund Gurney diferenciou a Alucinação Patológica da Alucinação Verídica ou
por PG*.
Na Alucinação Patológica ou Subjetiva, os disturbios auditivos são mais
freqüentes que os visuais; as pessoas doentes os tem freqüentemente, mas, de um
modo geral, não reconhecem as vozes nem as formas. A Aucinação Verídica, pelo
contrário, é rara e muito breve e a pessoa reconhece muito bem as vozes e as
formas.
A Alucinação deve distinguir-se da Ilusão*.

ALUCINÓGENAS, Drogas. São substâncias que têm como propriedade mais


surpreendente a produção de uma perturbação grave na percepção, incluindo
Alucinação*.
Vários nomes bem justificados foram assinados a este grupo, incluindo
Psicodélicas* e Psicomiméticas*, etc. De fato estudos experimentais sugeriram que
o termo Alucinógenas não explica de forma alguma a total atividade destas
drogas, pois a sua atividade é bem mais complexa.

ALUCINOSE. Indica que o paciente está sofrendo Alucinação*.

AMADOU, Robert. Nasceu no ano 1924 em Bois-Colombes (Seine), Paris.


Licenciado em Letras e Licenciado em Filosofia pela Universidade de Paris, fez
também estudos de Teologia.
Excelente Parapsicólogo* contemporâneo, da Escola* Teórica. Foi diretor
durante muitos anos da “Revue Metapsychique”, do IMI*. Estudou todos os
Fenômenos Parapsicológicos*. Seus livros principais são “La Parapychologie”,
Paris, 1954 - “Les Grands Médiuns”, 1957. Refutou com excelente análise as
interpretações e pretenções do Ocultismo*: (Com a colaboração de Robert
Kantters:) “Anthologie Littéraire de l’Occultisme”, 1950 - “L’Ocultisme”, Paris,
1952 - “L’Art et l’Occultisme”, 1954 - “De l’Agent Inconnu au Philophe
Inconnu”, 1962 - Etc.
Foi secretario de vários Congressos Internacionais de Parapsicologia* celebrados
em Europa: “La Science et le Paranormal. Le !er. Colloque Intrrnational de
Parapsychologie (Utrecht, 1953). Les Entretiens de Saint-Paul-de Vence (1954)”,
Paris, 1955.

AMERICAN METAPSYCHIATRIC ASSOCIATION. Miami, Flórida, EUA.


Ótimo que estudem os prodigios atribuídos aos Curandeiros*, mas lamentável que
tentem conciliar ciência médica com práticas, mais ou menos encobertas, de
Curandeirismo*.

AMERICAN SOCIETY FOR PSYCHICAL RESEARCH (A.S.P.R.). Ver


SPR.

AMNÉSIA. Diminuição ou perda total da memória. Pode observar-se em doente


com perturbações mentais de natureza orgânica ou funcional. Distinguem-se a
Amnésia Retrógrada, que se refere aos acontecimentos que antecedem à doença
ou ao traumatismo; e a Amnésia Anterógrada, relativa aos acontecimentos que
ocorrem posteriormente.
No entanto, com boas técnicas ou após a cura pode comprovar-se que o
Inconsciente* não esqueceu nada, se não houve perda de massa encefálica. Sob a
amnésia no Consciente* subjaze a Pantomnésia* do Inconsciente*.

AMORC. Sigla de “Antiga Mística Ordem Rosa Cruz”, ou em latim “Antiqua


Mistica Ordo Rosae Crucis”. Destacada sociedade secreta de origem norte-
americana. Tem a sua sede em San José, na Califórnia. Foi fundada por Harvey
Spencer Lewis (1915-1939), que foi descrito como um “gênio da merchandising
Metapsíquica*”. Ralph Maxwell Lewis, o filho do fundador, com a morte do pai
tomou posse como Imperador da ordem. A ordem, bastante conhecida pela sua
extensa publicidade e seus cursos por correspondência, afirma ter cem mil
Adeptos* em Norte-América e no exterior. Entre outras muitissimas mentiras,
afirmam descaradamente que o Rosa-Cruz* é possuidor dos segredos das Religiões
de Mistérios*.
Na realidade praticamente nada têm de ciência, e muitíssimo de Superstição*.

AMPSI. Mais um solene disparate da Escola* Norte-Americana. Designaria PSI


em Animais. PSI*, isto é, PG* e PK*.
Como protesta a Escola* Européia, PSI em Animais é contraditorio nos próprios
termos. PK*, além de contraditório em animais, não existe nem no homem. E em
quanto a PG*, na expressão de Eugène Osty*, é “rigorosamente limitada à pessoa
humana”.
AMULETOS. Pequenos objetos, aos que se atribuem poderes de Magia* (?),
mais de proteger do que de curar, preservando de imaginarios danos que os
Feiticeiros*, Tabus*, Olho* Gordo, invejosos... causariam (?). Os Amuletos podem
consistir em anéis, figurinhas, inscrições (números, palavras mágicas, figuras
diversas) ou fragmentos de vegetais e animais, como raízes, dentes, olhos, etc. O
seu uso é muito antigo, remontando à Pré-história.
Podem ser considerados como “batismo” dos Amuletos o “Agnus Dei”, o
Escapulário, uma imagem santa, as medalhas... dos católicos. A Igreja sempre teve
por princípio purificar, “batizar” tornando-os cristãos os usos do paganismo que
não poderia desenraizar dos hábitos dos povos. O Amuleto assim se converteu em
uma oração implícita e\ou em uma insígnia ou distintivo.

ANABIOSE. Ver Ectoplasmia, termo preferível.

ANAGNÓSIA. Termo proposto por Bret e que ele dividiu em quatro classes:
Paranagnósia, Perianagnósia, Teleanagnosia e Preanagnosia. É preferível o
termo Criptoscopia* para o aparente Fenômeno* em geral. E em vez das divisões,
é preferível precisar respectivamente se a aparente Criptoscopia* é na realidade
EN* (paranagnósia) e concretamente por HIP* (perianagnósia); ou se é PN*,
frisando-se concretamente a distância (teleanagnósia) ou, então, concretamente por
Pcg* (preanagnósia); ou mesmo se é SN*, embora para este caso, no freqüente
preconceito, Bret não especificou nenhum termo.

ANAGOGIA. Exaltação da Alma*, arroubamento Místico*. Estado “beatífico” (?)


que pode facilitar maior manifestação de Fenômenos Parapsicológicos*. Análogo a
Êxtase*, termo em geral preferível.

ANALGESIA. Perda da sensação, insensibilidade à dor. Registrada por inúmeros


santos, Médiuns*, Ioguis*, Faquires* e pessoas tomadas de ardor religioso. É
também usada e abusada por praticantes do Curandeirismo*, aproveitando-se da
Sugestão* ambiental.
Além dos truques e técnicas de Ilusionismo* na área de Faquirismo*, ter presente
para certos casos de exibição a Acroparestesia* e Acetilcolina*.

ANA, o Verbo ou MÃE ANA. Ver Lee, Ann.

ANASTENÁRIO. Ver Piróbata, termo preferível.

ANDRADE, Srta. Camponesa espanhola de Fenômenos* Parafísicos. Foi objeto


de uma longa série de Experiências Qualitativas* dirigidas pelo Dr. Oliveira
Feijão, professor na Universidade de Lisboa, ficando provada a realidade desses
Fenômenos* Parafísicos.

ANESTESIA. Ver Analgesia, termo preferível para diferenciar o Fenômeno


Parapsicológico* do efeito artificial em Medicina.
ANIDEÍSMO. Termo utilizado por Enrico Morselli* para designar a característica
de que o Sujeito* perde o controle das próprias idéias no Transe* ou qualquer
outro Estado Alterado* de Consciência. E assim facilmente ele próprio e os
observadores ficam proclives à Prosopopéia* supersticiosa como Possessão** (?),
Incorporação* (?), etc. Por outra parte, fica facilitada a Lavagem* Cerebral.

ANIMISMO. Em Filosofia, os sistemas opostas ao sistema Materialista*.


Numerosas religiões primitivas e crendices que atribuem uma Alma* racional aos
objetos inanimados e a todas as forças da natureza irracional, inclusive
considerando-os deuses (?). O deus (?) Lua, o deus (?) Sol. etc, e o deus (?) vento
ou chuva, etc, e o Exú* ou Orixá* do mar, da cachoeira, etc. Cada tipo de
Animismo ou religião primitiva tem seus próprios nomes. Ver Potestades.
Superstição que afirma que todos os objetos têm uma vida natural e estão unidos
a uma Alma* imaterial, que existiria separadamente.
Termo de utilização corrente em Parapsicologia*, Escola* Teórica, a partir de
finais do século XIX para contrapor Animismo e Espiritismo*. Isto é, Animismo
designa as teorias interpretativas dos Fenômenos Parapsicológicos* que fazem
residir a sua origem no homem (prescindindo aqui dos SN*). Opõe-se a
Espiritismo* em quanto este pretende que muitos Fenômenos Parapsicológicos*
decorrem da ação de Espíritos* Desencarnados* (?). Tal nomenclatura porque
Allan Kardec* chamava Alma* ao Espírito* Reencarnado*, e Espírito* a Alma*
Desencarnada*.

ANIQUILAÇÃO DE SUBSTÂNCIA. ===

ANJOS. Tomando-se a Bíblia* ao pé da letra, os Anjos foram concebidos como


Espíritos* Puros, que seriam mensageiros de Deus* (do latim angelus =
mensageiro). Mas o estudo científico, histórico e arqueológico, da terminologia e
da mentalidade da época em que foi escrita a Bíblia* descobre que Anjo é uma
representação da manifestação do próprio Deus*.
Filosoficamente, dado que Deus* criou tantos e tantos seres materiais e
espirituais-materiais, seria inconcebível que não houvesse criado seres puramente
espirituais. Sendo espirituais, têm que ser livres. Sendo livres, uns poderão haver
respondido sim a Deus*, chamamo-los Anjos; outros poderão haver respondido
não, os pretendidos Anjos Rebeldes, chamamo-los Diabos* ou com outros nomes
equivalentes.
Tirando-o de conceitos populares cristãos, sem entendê-los, o Espiritismo*
concebe os Anjos como Nutales*.
Hoje há uma verdadeira epidemia de publicações e comportamentos com
referência aos Anjos, mostrando acúmulo de Superstição* e crassa ignorância do
que os Anjos são. No fundo, mera “poesia” e exploração econômica.

ANJOS, Madre Joana dos. Ver Loudun, Processo de.


ANKH. O antigo símbolo egípcio da vida, agora um popular atrativo (?) de
Sorte*.

ANIQUILAÇÃO DE SUBSTÂNCIA. ===

ANONTE . O Espírito* (?) de morto, já definitivamente Desencarnado* (?) que,


tendo já superado inumeráveis Reencarnações*, chega à perfeição plena (?).

ANOREXIA. Falta praticamente total do apetite e rejeição drástica de todo


alimento, doença muito perigosa, de origem psicológica.
Interessa à Parapsicologia*, Escola* Européia, porque a Inédia.invariavelmente
foi precedida pela anorexia. Ver Caquexia.

ANTIGO TESTAMENTO. Ver Bíblia.

ANTOINISMO. Seita de Curandeirismo* fundada por Antoine, um louco que viu


os seus “poderes” em amplo Desenvolvimento* (?) após a leitura de “O Livro dos
Espíritos” de Allan Kardec*. Foi condenado na Bélgica por exercício ilegal da
Medicina. Calcula-se que exista mais de um milhão de adeptos em todo o mundo.

ANTROPOFLUX. As investigações de E. K. Muller, engenheiro de Zurique e


diretor do “Instituto de Saúde para Desordens Nervosas”, demonstraram a
existência de uma emanação do corpo humano, que pode diminuir a resistência de
um circuito elétrico. Estas Experiências Qualitativas* foram verificadas pelo
Professor Farny do “Instituto Politécnico” de Zurique, que lhe deu a designação de
Antropoflux.
Estabeleceu também que emanações máximas provêm das superfícies inferiores
dos dedos da mão esquerda. Também aparecem na respiração.
Interessa em algumas circunstancias em Parapsicologia* tanto quanto coincida
com a Telergia*. Ver Fluido.

ANTROPOSOFIA ou MOVIMENTO ANTROPOSÓFICO. Geralmente refere-


se ao sistema ocultista de “Filosofia” (?) como foi ensinado pela Sociedade Geral
Antroposófica fundada por Rudolph Steiner em 1913. É um dos ramos
desgalhados ou originados da Teosofia*. Está estendida por todo o mundo, tendo
“filiais”nacionais em mulktitude de cidades com suas corrrespondentes
revistas.euse
Seu livro fundamental escrito pelo proprio R. Steiner é “Anthroposophical
Moviment: its History and Life Copnditions in Relation to the Anthroposophical
Sopciety”. Alegam, não sem contradição e muitos apriorismos, que o seu
propósito é libertar o homem do egoísmo mediante o Desenvolvimento* das suas
reações às influências naturais mais sutis (?}. Daí inclusive o grande ênfase dado
ao significado (?) da cor e do ritmo.
Para julgar a Antroposofia, além do seu parentesco com a Teosofia, bastaria como
na Teosofia* o título da revista dirigida pelo proprio Steiner em 1904-5: “Lucifer-
Gnosis”.
AP (ou LP). Sigla preferível ao termo Adivinhação do Pensamento (ou Leitura
do Pensamento). Uma divisão ou classificação prática de PG* ou inclusive,
embora menos exatamente, da HIP*. Quando não há Telebulia* do “Agente”*, só
no Percipiente* que pretende conscientemente e consegue captar o pensamento
Consciente* de outra pessoa, estando esta alheia a tal intento do Percipiente*.
Fenômeno* difícil de acontecer por PG*, menos difícil por HIP*. Em geral,
quanto mais Consciente*, menos manifestação Parapsicológica*. Por isso são mais
freqüentes TIE* e HIE*.

APARIÇÃO. O termo freqüentemente é usado com pouquíssima precisão. Aplica-


se a qualquer objeto, animal ou pessoa que subitamente é visto onde não estava
nem logicamente deveria estar.
Em primeiro lugar Aparição não deve ser confundida com Fantasma* e termos
correlatos produzidos pelo Ectoplasma*. Também não deve ser confundida com
com Aporte* EN, com Alucinação*, etc. e menos ainda confundi-lo com algum
efeito SN* como, por exemplo, Autotransporte*.
Aparição designaria a súbita presença, real e visível tal qual ele é, de um ser real
não do nosso mundo. No âmbito profano, relatos de Aparições, apesar do grande
ceticismo em torno delas, adquiriram certa importância. Hoje a interpretação das
Aparições como manifestações de mortos ou dos seus Espíritos* separados (?),
sabe-se que está completamente errada. Ver Comunicação.
Também as chamadas Aparições Religiosas de Deus*, de seus Anjos*, de Santos
e de Almas* (?) do Purgatório ou mesmo do Inferno compõem grande parte da
crônica religiosa. Na realidade só houve verdadeiras Aparições Religiosas, e só de
Cristo, depois da Ressurreição* e antes da Ascensão, completamente diferentes de
todas as chamadas Aparições de antes e depois desse curto período. As de fora
desse curto período, o correto seria chama-las Visões* Religiosas.
Estas verdadeiras Aparições e desaparições de Jesus, como tambem o Auto-
Transporte* (de Eliseu, por exemplo: At 26-40) são certamente SN*, mas seu
mecanismo é compreensivel para a Física moderna, e em muito menor escala a
Telergia* realiza algo análogo no Aporte:
A extensão dos corpos (macroscópicos, visíveis) é devida à velocidade em
movimentro circulatorio das partículas que os constituem. Extensão é função de
massa por energia por vetor velocidade: Ext = f (M .E .V).
Está demonstrado, por exemplo na desintegração dos átomos, etc, que a massa
pode trasformar-se em energia. Se a velocidade de um objeto supera a velocidade
molecular (27.000km/s), então esse objeto de desintegra, porque vence a força de
atração das partículas que o constituem. Na teoria da relatividade de Einstein,
energia cinética é igual à massa pelo quadrado da velocidade da luz: E cin = m . c2.
Pela velocidade a massa transforma-se em energia.
Por outro lado todo corpo é permeavel para qualquer forma de energia e
velocidade superiores à sua. Por exemplo, a energia radiante do corpo
electromagnético atravessa qualquer campo porque tem a velocidade da luz
(300.000km/s).
Na Ressurreição o cadáver de Cristo transformou-se em luz SN*(como ficou
gravado no Lençol* de Torino), assim o Corpo Glorioso* é absolutamente
invisivel. E entra no Cenáulo atraves do muro melhor que o imão... Depois por
poder SN* reduz a acelaração e reaparece o corpo físico absolutamente visivel,
tangivel... Ao acelerar novamente, desaparece o corpo físico por transformar-se em
Corpo Glorioso*. Só por poder divino podendo ser visivel na Transfiguração SN*.

APÓCRIFO. Não autêntico. De autor ou procedência desconhecida ou certamente


diferente daquela com que se disfarça. Entre os delirantes sequazes do Espiritismo* e
de qualquer outro Esoterismo* correm vários “Livros Sagrados” apócrifos, como o
“Evangelho de Santo Tomé”, “Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo”, etc., etc.

APOLONIO de Tyana. Um filósofo de Capadocia e mestre de Filosofia pitagórica,


morto pelo ano 97. São-lhe atribuídas as maiores fazanhas e poderes...
O primeiro escritor que fala dele foi Damis, que haveria sido seu discípulo..., mas
cujas memórias (?) só haveriam sido escritas cem anos após a morte de Apolonio,
quando já não vivia nenhuma testemunha... E ainda, as tais memorias (?) haveriam
sido entregues ao escritor grego Filóstrato (c.175-247), um habil sofista, que as
publicou... Certamente, como mínimo, muito adornadas..., se é que tudo isso de
“memorias de Dimas” não foi absolutamente invencionice de Filóstrato.
É realmente lamentável que muitos autores, inclusive célevres teólogos, copiando-se
uns aos outros, caiam no absurdo de afirmar que os milagres de Cristo foram copiados
dos atribuidos por Filóstrato a Apolonio de Tyana! Uma copia com quasse dois
séculos de antecedência! O que sim é evidente é a inversa: Apolônio fez um decalque
grosseiro de alguns milagres de Cristo...

APORTE. Em geral o termo implica e designa qualquer efeito de passagem da


matéria através da matéria.
Estritamente refere-se a um objeto material, nunca de grande tamanho (meio tijolo
já é caso extremo), que atravessa a barreira física sem aberturas. A saída ou entrada de
objetos pequenos em receptáculos fechados ou selados, como as paredes ou o teto de
um recinto..
A Micro-Parapsicologia*, da Escola* Norte-Americana, não tendo podido reproduzir
o Aporte em laboratório (como nehum outro Fenômeno Parapsicológico*
propriamente dito) e menos ainda com a freqüência que convém à estatística
matemática, geralmente não o aceita sob conceito algum, e em último termo o
interpreta mal, como se fosse PK*. Na realidade é um efeito da Telergia*.
É um dos mais freqüentes entre os Fenômenos Parapsicológicos*, tantas e tantas
vezes verificado em observações indiscutíveis de Casos Espontâneos* e mesmo de
Experiências Qualitativas*. O aporte é uma característica quase geral nos casos de
Poltergeist*: pequenos objetos saem da gabeta ou do armário e voltam a ser lá
colocados intactos, entram pedras através dos muros, somem da habitação objetos
pequenos e aparecem do outro lado da parede, etc.
Também são freqüentes os Aportes de agulhas sob o tecido epitelial e no tecido
adiposo, que a Superstição* considera efeito de Feitiço*.
Hoje é quase epidêmico o Aporte em imagens que “choram”, inclusive “...que
choram sangue”. Ha também muitos “Místicos”* que têm aporte do tipo suor
hemático: “suam” sangue.
Tanto o sangue como todos os outros objetos têm que estar e não vão mais longe
que a poucos metros (o Desafio* da Parapsicologia* concretiza a menos de 50
metros) no momento do aporte.
Em Experiências Qualitativas* há-se observado surgirem nós em cordões sem fim,
por exemplo e com pioneirismo, perante o Professor Zolner*. Em 1932, em duas
oportunidades, quatro anéis de madeira de uma só peça, separados, ficaram
entrelaçados dois a dois, sem rutura, e enlaçados se conservam até hoje; além de
outros aportes realizados por Margery* perante o Prof. William H. Button da
ASPR* em Experiencoias Qualitativas* de Junho a Setembro de 1932. Etc, etc.
A Telergia* influindo na velocidade das partículas que compõem o objeto
consegue que se transforme em energia, e assim atravessa qualquer obstáculo,
depois pelo processo inverso a energia transforma-se novamente em objeto. Para a
compreensão do mecanismo do aporte, do ponto de vista da Física Moderna, Ver
Aparição.

AQUÁRIO, Idade de. Época marcada (?) pela Astrologia* que acontecerá com a
entrada do equinócio de verão na constelação de Aquário, por volta do ano 2740.
Esta data não pode ser dada com certeza porque as diversas “seitas” de astrólogos
usam diferentes cronologias.
Deve-se ao fenômeno de precessão, uma revolução muito lenta do pólo da terra
em torno da elíptica, uma vez em cada vinte e seis mil anos e que muda as
relações dos Signos* com as constelações.
A idade astrológica anterior é a de Peixes, o que é interpretado por muitos
astrólogos como designando um laço esotérico especial com o Cristianismo, os
últimos dois mil anos. E o Signo* anterior é o de Áries, que os astrólogos deram
em relacionar com o antigo povo de Israel.
E por isso corre por todas partes a Superstição* de que estamos à beira de uma
Nova* Era, caracterizada pelas qualidades astrológicas do Signo* de Aquário.
Na realidade, o Signo* astrológico de Peixes nada tem a ver com o Cristianismo,
como o anterior de Áries nada tem a ver com o antigo Israel. Os israelitas
dissidentes adoraram no deserto um touro, não um cordeiro (em grego áries). O
peixe (em grego ixzús), foi um símbolo adotado pelos primeiros cristãos para
identificarem-se entre si, às escondidas dos pagãos. Era fácil desenhar, por
exemplo com o bastão sobre a areia, como por movimento irrefletidos, a silhueta
de um peixe, e suas letras consideradas como sigla significavam: I(esus) X(ristós)
Z(eõu) Ú(ios) S(oterós): Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.

AQUELARRE. Designação dada no país basco ao Sabbat* dos Bruxos*.

AQUINO, Santo Tomás de(1227-1274). ( === ===


ÁRVORE DA VIDA. Ver Cabala.

ARC, Santa Joana d’ (1411-1431). É bem divulgado que a “donzela de Orleans”


ouvia vozes. Conquanto fosse uma camponesa analfabeta, pôde convencer o Delfim
da sua “designação divina” (?). Psíquica*, inspirada oradora... e santa.
Geralmente só Alucinação*. É discutível se alguma vez sua santidade alcançou
algum Fenômeno SN*, mas todo o conjunto aparece evidentemente como Divina
Providencia* Especial, em prol dos católicos nas lutas da época com os
protestantes. É evidente que seus inimigos político-religiosos desconheciam a
existência de Fenômenos Parapsicológicos* humanos... e morreu na fogueira
condenada como se fosse Bruxa*.

ARCANO. O que está oculto, mistérios e segredos. Os partidarios do Esoterismo*


ou Ocultismo sempre estão envoltos em delírios de Arcanos...

ARDÓSIAS, Escrita em. Ver Criptografia, nome preferível.

ARIGÓ (1918-1971). José Pedro de Freitas. Praticante de Curandeirismo* espírita


e mais concretamente de Cirurgia* Psíquica. O mais famoso do Brasil. Residia em
Congonhas do Campo, hoje Congonhas - MG. Foi o primeiro de uma série de
imitadores, em destaque “Oscar Wilde”, Edson Queirós e Rubens Faria, todos
afrimando que incorporavam o Espírito* (?) do Dr. Adolph Fritz*.
O apelido Arigó, que significa trapaceiro, que põe rasteiras, foi posto por quem o
conhecia bem da infância e juventude, e que foi depois pároco da cidade. Como é
típico nestes casos, com uma máquina publicitária bem montada e a conivência de
alguns ingênuos e mal informados, breve fez fortuna e passou a movimentar
grandes interesses econômicos em torno de sua figura, além do interesse fanático e
anti-católico pela difusão do Espiritismo*.
Jamais permitiu submeter-se a uma séria pesquisa, por exemplo num Hospital ou
Clínica, por algum médico não-espírita e muito menos por algum Parapsicólogo*
formado, da Escola* Eclética (pois a Micro-Parapsicologia* nada entende fora da
mínima ESP*). Mas a atividade de Arigó era bem conhecida e mereceu ser
condenado pela Justiça e foi encarcerado. Ver Mirabelli.

ARIOLA, Pepito. (Pepito = diminituvo carinhoso de José). Criança-Prodígio


musical, espanhol de 3 anos de idade, apresentado pelo professor Richet no
congresso internacional de Parapsicologia* em 1900.

ARISTÓTELES (384-322 a.C.). Um dos grandes filósofos da antigüidade


clássica grega. Fundador da Escola Peripatética de Filosofia. Aluno de Platão e
professor de Alexandre Magno. Uma das verdadeiramente grandes figuras
intelectuais do passado, escreveu tratados sobre Metafísica, Lógica, Política, Ética
e História natural. Acreditava num princípio primordial, Deus* único, a quem
estavam subordinados os outros chamados deuses (?).
Pode ser considerado um grande precursor da verdadeira Parapsicologia*, a
Escola* Teórica. Por exemplo reconheceu que a mente humana pode conhecer à
distancia (PG*) e inclusive no passado (RC*) e no futuro (Pcg*), e que alguma vez
pode manifestar alguma dessas Adivinhações* inspirando-se em Mancias* como a
Quiromancia* ou a Astrologia*, que considerou meras Mancias*.

ARITMOMANCIA. Mais uma Mancia*, por meio dos números e das letras,
como se neles estivesse o Destino (?).

ARQUÉTIPO. Etimologicamente = modelo primitivo. O tipo ideal abstrato, o


modelo ou paradigma sobre o qual as coisas estão construídas. São as primeiras
imagens de certas experiências humanas básicas, que existem no Inconsciente*
Coletivo e podem surgir ao Consciente* sob a forma de símbolos, tais como a
Bruxa*, o Feiticeiro*, o círculo, que é usado no Ocultismo* e no Extremo Oriente
para meditações, ou a grande Mandala*. Os arquétipos estão intimamente
relacionados com os instintos, são herdados e manifestam-se nas criações artísticas
das diferente raças humanas. Na Psicologia de Jung* (“La Psychologie de
l’Inconscient”, Paris, 1963 - “L’Homme à la Decouverte de son Âme”, 1963), os
arquétipos representam um “fundo de imagens antigas, que pertencem ao tesouro
da humanidade”.
Na Filosofia de Platão*, como no Esoterismo*, aplica-se de maneira geral às
pretendidas manifestações que haveria no mundo das idéias, como origem ou
matriz, ou contrapartida espiritual ou “etérea” de tudo o que se gera ou concretiza
aqui no mundo dos vivos. Mas tudo isso, em Platão*, pode não passar de metáfora
poética.

ARQUEU. Ver Perispírito.

ARROUBAMENTO. Ver Transe e/ou Êxtase e/ou Estado Alterado de


Consciência, termos preferíveis por mais usados.

ARUSPICINA. Mais uma de tantas Mancias*, neste caso a Scopia* de “ler” o


Destino* (?) nas figuras nas entranhas das vítimas, principalmente nos sacrificios
rituais de animais: cães, carneiros, ovelhas, peixes, bodes, cavalos, burros, raposas,
leões, ursos, serpentes. O Arúspice (do latim aspicere = observar) foi muito
considerado por vários povos desde os celtas até aos romanos, mas já era técnica
de Adivinhação* muito usada pelos caldeus, 3.000 à 2.500 a. C.

ÁRVORE DA VIDA. Ver Cabala.

ASANA. Na terceira etapa da Ioga*, cada uma das posturas corporais


pretendidamente para ajudar o Desenvolvimento* de certos pensamentos. Há
oitenta e quatro asanas na Ioga*.

ASCENDENTE. Em Astronomia, o grau da longitude elíptica que se eleva nesta,


em qualquer momento determinado. Segundo a Superstição* da Astrologia* tem
um significado especial (?) para qualquer pessoa ou coisa que nasça ou aconteça
nesse instante.
ASCLÉPIO. Ver Esculápio.

ASMODEU. Ver Deva.

ASONIA. Extrema dificuldade para dormir, patológica geralmente.


Rara vez, Fenômeno Parapsicológico* notável que acompanha a Inédia*, o
Paciente* ficando inclusive muitos e muitos anos sem dormir, embora poupando
muita energia pois fica sempre em cama.

ASPECTOS. Na Superstição* da Astrologia*, a distância entre os corpos celestes


conforme são vistos da terra. Diz-se que há diversos ângulos que fomentam a
harmonia (?) ou o contrário (?) entre os princípios planetários.

ASPORTE. Ver Eporte, termo preferível.

ASPR. Ver S.P.R.

ASSEPSIA. Em Medicina designa os processos com que se afastam os germes


patogênicos.
Há assepsia parapsicológica, Ver Atoxina, termo que parece preferível para
diferencia-la da assepsia médica.

ASSINAPSIA. Bret, para diferenciá-la da Psicografia* que é com contato,


chamava assinapsia concretamente à Pneumografia*, mas este último é termo
preferível.

ASSITISMO. Ver Inédi, termo preferível.

ASSOCIACIÓN MÉDICA ARGENTINA DE PARAPSICOLOGÍA.


Principalmente pela participação de Rosa de laTorre, Psicômetra*, fundou-se na
cidade de Rosário, em 1946, esta Associação, privada, não de âmbito universitário
e não plenamente científica.

ASSOCIAÇÃO DOS ARIANOS INVISÍVEIS . Sociedade ocultista germânica,


que promove os “interesses de sangue” da “raça ariana germânica” e foi fundada
por Siegfried Adolf Kummer, que acreditava que o Runes, antigo alfabeto do norte
da Europa, continha poderes de Magia* (?).

ASSOCIAÇÒES DE MISTÉRIOS. Ver Mistérios, Associações de.

ASSOCIAZIONE ITALIANA SCIENTÍFICA DI METAPSICHICA.


Organismo com sede inicialmente em Como, atualmente em Roma., destinado ao
estudo no amplo e verdadeiro conceito de Parapsicologia* de acordo com a
Escola* Européia. Publicam desde 1946 a revista “Metapsichica”.

ASSOMBRAÇÃO ou ASSOMBRAMENTO. Ver Poltergeist, termo que também


se está introduzindo no Brasil mas onde é mais usado o termo Assombração e
especialmente Casa Mal Assombrada. Poltergeist* é termo preferível e mais
usado internacionalmente.
Quando há periodicidade, inclusive às vezes secular, em vez de Assombração ou
Poltergeist*, Ver Infestação, termo preferível para os casos com periodicidade.

ASTOR. Tal o nome do Controle* (?) de Hester Dowden, Médium* de


Psicografia*. Astor (?) afirmava que o tempo na sua Esfera*, não é mensurável.
Evidentemente se refere, e é verdade, à chamada eternidade. Mas com essa
verdade arrasa todas as descrições delirantes a respeito do mundo Astral* típicas
do Espiritismo* e de outros ramos do Esoterismo*.

ASTRAL. Abreviatura comum para designar algum dos Planos*... ou espaços do


mundo invisível ou mesmo esse Mundo Astral.
Em contraposição ao Alto Astral (?) estaria o Astral Inferior, termo comum
que designa algum dos Planos* que se acharia mais próximo da terra, por exemplo
o Plano* dos Duendes*, dos Espíritos* (?) menos evoluídos, dos Elementares*, das
Larvas* Astrais ou Psicones*...
Ver Corpo Astral e Viagem em Astral.

ASTROLOGIA. É uma Superstição* muito espalhada e explorada, segundo a


qual existiria um relacionamento ativo (?) entre os astros e cada homem, individual
e coletivamente, e mesmo um Destino* (?) escrito nos astros, o qual poderia ser
interpretado para dirigir ou ajudar na compreensão da vida das pessoas e dos povos
e mesmo de toda a humanidade.
Começou como um dos métodos mais importantes de Adivinhação* na
antigüidade. Iniciada, talvez, pelos babilônios, atingiu no século II a.C. os gregos,
enriqueceu-se em detalhes e utilização entre os antigos egípcios, hebreus, árabes e
europeus medievais.
A Astrologia é uma “ciência” (?) de Ocultismo* altamente sofisticada com que se
pretende fazer predições em muitos campos. Mediante o uso das tábuas de
efemérides para preparar um Horóscopo*, o Astrólogo obtém uma composição nas
doze Casas que mostram no momento particular as posições relativas dos planetas,
constituindo os Signos*, o que tornaria possível descrever os momentos favoráveis
para as ações. Estudaria assim, o sincronismo e a causalidade, estabelecido entre
os astros que nos rodeiam e os seres e objetos na terra, pretendendo ensinar a
conhecer e calcular os efeitos, as indicações, as predisposições e a influência que
as estrelas e os planetas pretensamente exerceriam.
No entanto, segundo minuciosas pesquisas realizadas, nenhuma correlação foi
encontrada entre os traços característicos das pessoas e os seus Signos*, como
também não no proceder e nos acontecimentos das pessoas, de cada povo ou da
humanidade. A religião, a educação, os genes, as leituras, a alimentação, mesmo os
materiais da construção da casa, as roupas, etc., etc., influem muitíssimo mais que
os astros dos Signos* Astrológicos. A Astrologia só tinha sentido na ordem lógica,
quando se acreditava que os astros eram deuses (?). Ver McIntosh, Cristopher.

ATABAQUES . Nome dado aos tambores do culto no Candomblé*.

ATEU e ATEISMO. Ver Racionalista...

ATLÂNTIDA. Trata-se de um imaginário continente que teria existido no oceano


Atlântico, onde se teria gerado uma importante civilização. Este continente, devido
a um qualquer cataclismo, ter-se-ia afundado há uns dez mil anos. A ele e à sua
cultura, dizem, se refere vagamente Platão, o que tem originado um sem número
de teorias, investigações e livros.
Entretanto, até hoje, nada de concreto conseguiram provar. Platão, alem de
também poeta, foi mal interpretado. Trata-se de um erro fundamental de datas. Na
realidade em Platão se alude a uma explosão vulcânica na ilha de Creta, no mar
Mediterrâneo. Atlântida, por tanto, não passa de um assunto muito caro a certos
tipos de seguidores do Ocultismo*, sonhadores e exploradores do sensacional.

ATMAN. Eqüivale a Alma*. No Hinduismo o conceito do Grande Eu,


identificável com Brahma, o Criador, que seria capaz de se dividir (?) em muitos
aparentes Egos ou Almas* separadas, de homens que já estão mais elevados.

ATMOSFERA. Qualquer qualidade peculiar detectada nas condições que nos


rodeiam, é isso que a miúde osMédiuns*espíritas descrevem como atmosfera.
Afirmam os espíritas que uma atmosfera especial rodeia todos os corpos vivos.
A outros respeitos, análogos, como a Atmosfera Humana, Ver Kilner, e
também Ver Aura.

ATOXINA. Em analogia com a Assepsia* médica, Atoxina é como Bret chamou


a Assepsia* Parapsicológica. Realmente surpreendente e aparentemente fácil,
porque freqüente.
Inúmeras vezes e inúmeras pessoas em ritos pseudo-religiosos cheios de
fanatismo, durante o Transe* e outros Estados Alterados* de Consciência ferem
sem higiene nenhuma diversas partes do corpo.
Muitos praticantes de Curandeirismo* também usam e abusam da Atoxina
provocada pelo ambiente de Sugestão*. Ver Psicohigiene.
No Brasil inúmeras pessoas presenciaram Médiuns*em Transe* beber grandes
quantidades de “cachaça” e quando saem do Transe* não apresentarem nem cheiro.
Por Sugestão* pode qualquer pessoa ficar imune a qualquer tipo de infeção,
mesmo a venenos poderosíssimos. Grandes cientistas, por exemplo na Hipnose*
foram testando a obediência da Sugestão* até administrarem, sem temor nem risco,
arsênico, ácido sulfúrico, etc. em quantidades normalmente mortais. Diziam ao
hipnotizado que ele estava a beber água, e o paciente não só mostrava absoluta
Analgesia*, senão também atoxina não sofrendo absolutamente nada dos efeitos
do veneno. O mesmo inoculando preparados bacteriológicos gravíssimos.
Atoxina é um aspecto das técnicas dos Ilusionistas* na área de Faquirismo*.
Dizer que é pelo poder do psiquismo sobre o próprio organismo, pouco esclarece.
Trata-se de efeito da Telergia*, que desmaterializa os germes, o álcool, o veneno...,
ou faz um Eporte*.
Uma das caractrerísticas de todo Fenômeno Parapsicológico* é ser espontâneo,
mas dentro do organismo a Telergia pode ser controlado pela Sugestão* em
determinadas circunstâncias. Mas é necessário advertir que nos casos pesquisados
a atoxina só é garantida se a infeção não está já instalada.

AUBERT, George ( ===). Pianista francês que por Automatismo* interpretava ao


piano peças de compositores clássicos, segundo afirmava, sob a orientação dos
mesmos (?).
Foi investigado em 1906 pelo “Institut Generale de Psychologie” de Paris, onde
interpretou perfeitamente uma sonata de Mozart, de olhos vendados, enquanto
tinha ligados aos seus ouvidos tubos provenientes de dois gramofones nos quais
eram tocadas peças musicais diferentes. Este Automatismo* se explica por
Divisão* da Personalidade e Talento* do Inconsciente.

AUDITOR. O praticante de Curandeirismo* do sistema da Cientologia*.

AUGÚRIO. Uma de tantas Mancias*, esta usada entre os antigos romanos pelos
Augures ou sacerdotes observando o vôo e o canto dos pássaros. O augúrio seria
favorável ou desfavorável segundo fosse, respectivamente, à mão direita ou à mão
esquerda da estátua de Júpiter.

AUM. Ver Om.

AURA. Em Psiquiatria designa os sinais que precedem a crise da Epilepsia*. A


aura implica geralmente em Epilepsia* focal, na maioria dos casos, do lobo
temporal.
Em Parapsicologia*, chama-se aura uma emanação energética, geralmente
colorida, que certos Sensitivos* percebem, ou freqüentemente só acham que
percebem!, em redor do corpo humano e, por vezes, em torno dos animais e dos
objetos.
Quando não é mera Alucinação*, pode ser um efeito intra-ocular. Rara vez pode
ser efeito da eletricidade estática. Mais raramente ainda, pode ser Fotogênese*
parapsicológica. Ver Nimbo.
Hoje em dia, outro tipo de aura é fotografado pela máquina Kirlian*.
Este fenômeno normal, rara vez EN*, tem dado origem a muitas interpretações
carregadas de Superstição* e mesmo delirantes, consequentemente sendo
explorado por charlatães.

AURA NÉURICA. Termo proposto por Dodec, tentando evitar o absurdo nome
Perispírito* (?), mas este continua sendo usado porque nada significa em
Parapsicologia*, sendo próprio do Espiritismo* e outros ramos de Esoterismo*.
Não confundir com Força Néurica* Radiante.
AURORA DOURADA, Ordem Hermética da. Sociedade de Magia* que atingiu
o auge na década de 1890. Conquistou uma fama legendária por vários motivos. Os
ensinamentos da Aurora Dourada, ou “Order of the Golden Dawn”, muito
influenciaram as teorias e o trabalho e, em menor escala, a organização interna de
muitos grupos de Ocultismo* principalmente entre as pessoas de língua inglesa
nos últimos cinqüenta anos ou mais. A Ordem foi fundada pelo Dr. Willian Wynn
Westcott (1848-1925), um médico legista londrino, com a ajuda de Samuel
Liddell MacGregor Mathers (1854-1918), um excêntrico pseudo-montanhês da
Escócia sem qualquer ocupação identificável e o Dr. William Robert Woodman
(1828-1891), um médico aposentado.
Embora os entusiastas pelo Ocultismo* consideram a Aurora Dourada um
repositório singularmente autorizado de conhecimento e instrução de Magia*, nada
há de científico. O fato, porém, de W. B. Yeats* ter sido um membroe até diretor
dessa ordem tem intrigado muitos acadêmicos que hoje se preocupam com a vida e
a obra. do famoso poeta. Mas na realidade precisamente a mentalidade poética, e
pouco realista, de Yeats* explica o fato. Pelo mesmo motivo que atraia
megalomaníacos e... certos artistas. Ver Hermetic Brotherhood of Luxor.

AUTOFONIA. Ver Psicofonia, termo preferível.

AUTOHIPNOSE. Técnica desenvolvida para provocar a Hipnose* em si mesmo.


O mesmo que Autosugestão, Sugestão* sobre si mesmo por exercício de profunda
descontração de outras coisas e concentração num determinado tema.

AUTOMATISMO. Funcionamento do corpo independentemente do Consciente*.


Ato complexo totalmente Inconsciente*. É uma dissociação entre o
comportamento e a Consciência*.
Há vários tipos de comportamento que estão incluídos nesta designação,
dependendo da etiologia da dissociação. Assim Automatismo Sensorial designa
um certo funcionamento automático dos sentidos, na realidade trata-se de
Alucinação*, termo preferível. Há diversos tipos de Automatismo Motor, por
exemplo movimentos de alguma parte do corpo precedendo, acompanhando ou
simplesmente quando há Psicobulia* de realizar algum Fenômeno Parafísico,
aconteça este ou não. Mas geralmente o termo emprega-se no mesmo sentido que
Psicografia* e Oui-Ja*, nestes casos termos preferíveis.
E se fala de Automatismos Parapsicológicos quando são consecutivos quer a
estímulos EN*, quer a captações PN*, como também o próprio conteúdo
manifestado automáticamente, por exemplo de Xenoglossia*.

AUTOPRECOGNIÇÃO. Pcg de acontecimentos que dizem respeito ao próprio


Percipiente*, como o dia do próprio falecimento, uma doença que ele mesmo
sofrerá, etc.

AUTOPREMONIÇÃO. Ver Autoprecognição, termo preferível.


AUTOPRESSENTIMENTO. Falsa Pcg*, por exemplo efeito de deduções e
cálculos feitos pelo Talento* do Inconsciente a respeito do próprio Percipiente*.
Não se deve empregar no mesmo sentido que Autoprecognição.

AUTOSCOPIA. Visão* do interior do próprio corpo, ou de seus órgãos viscerais.


Este Fenômeno* costuma ser por Alucinação*, dificilmente por Idioplasmia*. Tem
origem em HD* ou em PG*.

AUTOSCOPIA EXTERNA. Ver Eautoscopia, termo preferível.

AUTOSCÓPIO. Segundo a Superstição* própria do Espiritismo*, seriam todos os


instrumentos mecânicos mediante os quais poderiam chegar até nós as pretendidas
Comunicações* dos Espíritos* (?) dos mortos: a Prancheta*, a tábua de Oui-ja*, a
Mesa* Girante, etc...
O curioso é que o termo autoscópio, cunhado pelos espíritas, é realmente exato
etimologicamente, um lapso que os espíritas tiveram em contradição com o
Espiritismo*, pois significa que tais mensagens procedem da própria pessoa que
está a manejar o instrumento.

AUTOSUGESTÃO. Ver Sugestão.

AUTOTRANSPORTE. Pretendido Aporte* EN* do próprio corpo. Certamente


inexistente.
Por outro lado, PK* não existe: concretamente, contra a absurda pretensão da
Micro-Parapsicologia*, não pode haver Aporte* PN* nem Autotransporte PN*.
Também não existe o Aporte EN* de outra pessoa ou animal grande, pois a
Telergia* só age sobre a própria pessoa, sobre objetos inanimados, sobre plantas e
sobre animais pequenos.
Mas há muitos casos de “Auto”-transporte SN*:
=== === FAZER E INCLUIR UMA LISTA DE “AUTO”- TRANSPORTES
TIRANDO-OS DO FICHARIO LETRAS G e P’)
=== ===
Para a compreensão do Autotransporte, do ponto de vista da Física Moderna, Ver
Aparição. O corpo físico pela influencia SN* na velocidade das particulas que o
compõem transforma-se em energia, invisível, desaparece, podendo assim
trasportar-se a qualquer parte num instante, e naquele outro lugar, o processo
inverso... Só Deus pode realizar essas duas transformações do homem.

AUTOVISÃO. Termo empregado por Eugène Osty. O mesmo que Autoscopia*,


termo preferível.

AVATAR. Termo do Hinduismo* para designar as diversas Reencarnações* (?) de


Brahma* dividido (?) em diversas Atmans*.

AVICENA (979-1037). Célebre médico e filósofo árabe, cognominado o “príncipe


dos médicos”. Foi um dos homens mais notáveis do Oriente, pela extensão dos
seus conhecimentos. Escreveu, entre outras obras, o “Cânon de Medicina” e a
“Filosofia Iluminativa”.

AZAM, H. ( === ). Médico francês de Bordéus, que em 1895 confirmou os pontos


de vista do Dr. James Braid* sobre o Magnetismo* Animal, nome que corrigiu
para o de Hipnotismo*, e que se mantém até hoje. Sua principal obra:
“L’Hypnotisme et le Dédoublement de la Personalité”, Paris, 1887.

-B-

BA’AL SHEM TOB (1700-1760). Pseudônimo de Israel Ben Eliezer. É o


fundador do moderno movimento Haisdim, que se opôs ao Racionalismo* do
Talmud*.
Nasceu na Polônia. Sem a menor inclinação para educação formal, preferia
percorrer os bosques a freqüentar a escola. E os seus mestres julgavam-no de fraca
inteligência. Entretanto este “ignorante” chegou a ser juiz distinto, médico
excelente, “Profeta*” de importância e impulsionador de um profundo avanço
dentro do Judaísmo.
Para Ba’al Shem Tob o Êxtase* puro, os Milagres*, uma próxima ou imediata
chegada do Messias (diferente de Jesus, que não é admitido pelos judeus como o
Messias prometido na Bíblia*), a emocional exaltação na oração e a comunicação
com Deus* através do Êxtase*, constituíam o meio Místico*, a verdadeira vida e
uma religião plenamente saturada de Deus*.
Considerado justamente herético pelos próprios judeus, a sua mensagem, no
entanto, prevaleceu, ganhando crescente influência.

BABA, Sai. ===

BABALAÔ. Chefe num centro de Espiritismo* de ritos afro-brasileiros.

BABINSKI, Joseph François Felix (1857-1932). Médico francês de origem


polonesa. Foi chefe da clínica Charcot* em Salpêtrière. Modificou por completo
as concepções sobre a etiologia do Hipnotismo*, em contradição com seu mestre e
mais de acordo com a chamada Escola de Nancy*. Deu um grande impulso a
propedêutica neurológica e os seus principais trabalhos estão relacionados com os
reflexos, a fisiologia do cérebro e a vertigem cerebelosa.

BAHAISMO. Doutrina que se separou do Islão em 1884. Crêem os bahaistas na


unidade de Deus* e em Seus Profetas*, que a Revelação* divina é contínua (?),
que toda a humanidade se deveria unir e que esta união será alcançada unicamente
graças a um Messias ou porta-voz escolhido.

BAIN, Lei de. Define o reflexo dos atos psicológicos ou mentais no organismo e
diz: “Todo ato psíquico (no sentido de mental e humano), de qualquer espécie que
seja, pressupõe, determina e é acompanhado por um reflexo fisiológico e esse
reflexo irradia-se por todo o corpo e cada uma das suas partes”. Diríamos que é
verdade o depreciativo ditado popular: “Parece que pensa com os pés”. De fato:
até com os pés, até com os cabelos...
É um dos fundamentos da HIP*. Ver Movimentos I. I. I*

BAILEY, Charles. Médium* de Australia, famoso por seus Aportes* de ninhos de


passarinhos, passarinhos, uvas..., e inclusive algumas pedras arqueológicas... Suas
fazanhas comezaram em 1889, sob o amparo de um milhonario de Melbourne.. Já
bem treinado superou as mais severas condições de observação. Foi chamado a
Italia onde teve importante participação nas sessões de Experiências Qualitativas*
efetuadas em 1904 na “Sociedade de Estudos Psíquicos” de Milão. E depois em
1910 em Grenoble. E em 1911 na S.P.R*. de Londres. E de 1912 a 1914 de novo
em Milão e.em Roma. E depois novamwnte com os melhores especialistas do
mundo em Melbourn, e em... E ainda em 1931 o grande “Caçador de Bruxas”
Harry Price*.
E acabaram as discussões. Bailey era um habilíssimo Ilusionista* bem treinado.
Inclusive descobriram onde havia comprado os passarinhos, as pedras
arqueológicas..., e foi reconhecido pelos vendedores. Apesar de sempre afirmar
que seu Controle* era um Espírito* (?) de um hindu, demonstrou-se que nem
falava nem entendia o Hindustani. Etc, etc. Demonstraram-se as Fraudes*, e
também demonstrou-se mais uma vez que nenhum Psíquico* (nem os pretendidos
Espíritos*, Demônios*...) tem domínio sobre as Faculdades Parapsicológicas*,
fenômenos que só espontaneamente alguma vez realmente podem manifestar-se.
BAILLY, Marie. ===

BATEMAN, F. Ver Soal, Samuel G.

BARKER, Elsa ( === ). Espírita inglesa, autora por Psicogtafia* de uma série de
pretendidas Comunicações* que tiveram muita difusão e foram traduzidas a várias
línguas, por exemplo: “Lettere di un morto tuttora vivente”, Torino, Bocca, 1928.
Dizia que se tratava de Comunicação* do Espírito* (?) de David P. Hutch, que fora
magistrado em Los Angeles...

BAKER, Mary (1821-1910). A que viria a ser a “sacerdotisa” de uma grande


“religião” e que foi uma das mulheres mais poderosas de Norte América.
Nasceu numa pobre herdade do New Hampshire. Foi desde a infância sempre
doente e sujeita a violentas convulsões. Casou com o coronel Glower, ficando
viúva após um ano e na maior miséria. Voltou a casar com um médico homeopata
e dentista ambulante, de quem se divorcia passados dois anos. Refugia-se em casa
de uma irmã e começa a dedicar-se ao Espiritismo*, o que a indispõe com a
família.
Tem um acidente, e sem que se encontre motivo real ela afirma sofrer graves
seqüelas: uma rigidez nos músculos da perna e, por fim, uma paraplegia completa.
São tentados todos os tratamentos alopáticos e homeopáticos, mas logicamente,
dado que não a causa fisiológica real, sem resultados. Permanece anos na cama,
como se fosse realmente paralítica, inválida e psicologicamente desesperada.
Conheceu então Phinéas Pakhurst Quimbey*, antigo praticante do Magnetismo*
(?), que se tornaria curandeiro “metafísico” (?). Com algumas sessões a pretensa
doença da medula espinal é curada (?), isto é, a Histérica* Mary Baker deixa de
sentir a dor e de manifestar as disfunções. Ver Curandeirismo.
Entusiasmada com este resultado estuda a obra “filosófica” (?) do curandeiro, que
consistiria numas dezenas de manuscritos, nunca publicados (!), e onde se trataria
de religião, de interpretação da Bíblia*, do Espiritismo*, da Adivinhação*, das
doenças e de muitas outras coisas mais...
Entretanto Quimbey morre. A Sra. Glower imagina então ensinar uma doutrina
análoga à de Quimbey e depressa prepara vários alunos, entre os quais se distingue
Daniel Spotford, que a ajuda a fazer aparecer “Science and Health”, que aliás não
alcança êxito.
Sempre caprichosa e autoritária, aborrece-se por motivos fúteis com a maioria de
seus alunos. Casa-se com um deles, o jovem Gilbert Eddy, que morre após cinco
anos; é sob este sobrenome, Sra. Eddy, que passa a ser conhecida.
Transfere a sua escola para Boston, onde funda “The Journal of Christian
Science”. A escola de Boston é oficializada e seu êxito é considerável. Os doentes
são tratados tanto à distância como no local e as “curas (?) milagrosas” (?)
sucedem-se. Consequentemente o dinheiro aflui aos cofres da Sra. Eddy.
A Sra. Eddy vence todas as dificuldades, transpõe todos os obstáculos,
intensifica a sua propaganda, funda igrejas de sua Seita* de Curandeirismo* em
todas as cidades com habilíssima técnica de Lavagem* Cerebral, e torna-se
extremamente poderosa.
Ver Ciência Cristã.

BALANÇA (de Crookes). Dispositivo de medição idealizado por William


Crookes* para valorizar o efeito da Telergia*. Ver Fluidômetro.

====
BALFOUR, Stewart ( 1827-1887). Do Instituto de Ciencias de Inglaterra e autor
do benemérito “On the Conservation of Energy”, Londres, 1873. Deixando de lado
a Física, dedicou muito do seu tempo à Parapsicologia e foi o segundo presidente
da SPR*, sucedendo a H. Sidgwick, de 1885 a 1887.

BALFOUR, ARTHUR J., 1RO. CONDE DE (1848-1930). Lorde e Primeiro


Ministro inglês, foi presidente da SPR* em 1893-94. Escreveu “O Ouvido de
Dionísio”, onde trata de um interessante caso de Correspondência* Cruzada.
Seu irmão, Gerald W., 2o. Conde de Balfour (1853-1945), Membro do
Parlamento, foi também presidente da SPR* em 1906-7.

BALLARD, Guy (1878-1939). Norte-americano. Engenheiro de minas. Foi


Médium* durante 30 anos. Em 1930 teve Visões* que ele atreibuiu a
Comunicações do Espírito* (?) do Conde Saint-Germain*, como conta sob o
pseudônimo de Geodfr Ray King, no seu livro “The Master Revealed”, Chicago,
1934. E a partir daí fundou em Los Angeles o movimento “I am” (= “Eu Sou”),
com a colaboração de sua esposa Edna Wheeler, seguidora do Ocultismo*, e de seu
filho. Ficaram riquíssimos. O movimento chegou a ter perto de um milhão de
seguidores em 1938, depois decaindo com a morte de Ballard e por um processo de
defraudação promovido contra sua viuva e filho. Publicaram as revistas “Voice of I
Am” e “I Am Ascended Master Youth”.

BANG, Irmãs. Lizzie ( ==== ) e May ( ==== ), de Chicago. Médiuns* que se


especializaram em escrita, desenho e pintura a tinta por Pneumografia*, e também
por Criptografia* em envelopes selados. Inclusive com hora marcada em
demonstrações ópublicas de grande assistência...!
E, claro está, não tardou em demonstrar-se a fraude. Foram investigadas em 1909
pelo grande Parapsicólogo* Hereward Carrington*, que descubriu as habilidosas
Fraudes*.
Mas inegavelmente alguns casos foram autênticamente prpsicológicos, embora
também e evidentemente nada tinham a ver com a pretendida Comunicação* de
Espíritos* (?) de mortos. Entre tantas contraprovas o mesmo H. Carrington* dirigiu
uma carta em envelope selado à sua “queridíssima mãe, Jane Thompson” (que não
existiu), e recebeu resposta dirigida a meu “muito querido filho Harold”assinada
por sua “devotada mãe, Jane Thompson”!

BAQUET (de Mesmer). A tina ou “baquet” de Mesmer* constituía um engenhoso


processo para multiplicar os efeitos terapêuticos (?) da sua irradiação de
Magnetismo* Animal (?). Numa espécie de banheira cheia de água, Mesmer*
mergulhava algumas garrafas, uma por cada doente, e encostava uma pequena
barra metálica a cada uma delas. Os doentes, reunidos a volta dessa “baquet”,
davam as mãos, agarrando ao mesmo tempo as barras metálicas e também as mãos
de Mesmer*, que estava entre eles. Deste modo o Magnetizador (?) podia
“transmitir” a todos os seus benéficos eflúvios (?).

BARADUC, Hippolyte (1850-1909). Médico francês. Como médico alcançou


merecido renome no campo do Hipnotismo* e publicou vários livros ao respeito.
Inventou o Biômetro* que leva seu nome.
Como Parapsicólogo* cometeu gravissimos erros. Muito apaixonado, deixou-se
levar inclusive por vulgares preconceitos religiosos, por exemplo em “La Force
Curative a Lourdes”, Paris, 1907. Fez Experiências Qualitativas* de Escotografia*,
até com ele mesmo como Psíquico* (?): “La Force Vitale, Notre Corps Vital, Sa
Formule Biometrique”, demonstrando-se depois que eram “auras” (?)
absolutamente comuns, inclusive falhas na técnica fotográfica. Pretendia também
haver demonstrado que algo de nebuloso e vaporoso, muito especial, abandona o
corpo humano após a morte, o que inclue vários erros graves de interpretação, em
tanto quanto diferente de várias energias e emanações do corpo absolutamente
normais, como calor, cheiro, etc.

BARALHAMENTO PSÍQUICO. Técnica segundo a Escola* Norte-Americana


em Experiências Quantitativas* da subdivisão de PG* que eles denominam ESP*:
O Percipiente* baralha as Cartas* ESP, mantendo a face destas para baixo,
esforçando-se por obter que a ordem dos símbolos no fim do baralhamento iguale a
ordem de um outro baralho ou uma coluna com os vinte e cinco símbolos, que não
foram vistos. Portanto só podem ser conhecidos pela ESP* (Rhine*).

BARALHO. Chama-se Baralho Zener o inventado pelo Dr. Zener* para


Experiências Quantitativas* de ESP*. Consta de cinco símbolos: cruz, quadrado,
estrela, círculo e três líneas onduladas. Cada símbolo está repetido cinco vezes,
formando um Baralho de 25 Cartas* ESP.
Na Micro-Parapsicologia* diz-se Baralho Aberto um conjunto de 25 Cartas*
ESP reunidas a esmo, sendo, portanto, de número não fixo de cada símbolo. Em
contra partida chamam Baralho Fechado o composto pelas 25 Cartas* ESP sendo
cinco de cada um dos cinco símbolos.

BARBANELL, Maurice. Apriorística e fanaticamente deu-se o nome de Vidoeiro


de Prata ou Silver Birch ao suposto Controle* durante seus estados de Transe*. E
o mesmo pseudônimo ao suposto Guia* do Círculo* de Hanna Swaffet Barbanell.
Foram publicados muitos livros com as suas Comunicações* (?), que tiveram
grande influência no Espiritismo* moderno.
Barbanell (ou Silver Birch!) foi editor da revista “Dois Mundos” e autor de vários
livros de Espiritismo*, sendo o último “Isto é Espiritismo”, publicado em 1959.
Membro destacado da “União de Médiuns Espiritualistas” de Londres. Grande
orador e escritor na divulgação do Espiritismo*. Tem pronunciado numerosas
conferências sobre Espiritismo* por toda a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e
Europa.
BARKEL, Kathellen ( === ). Médium* inglesa. Desde a infância manifestou
alguins Fenômenos Parafísicos*. Submeteu-se a Experiências Qualitativas* diante
dos membros do “Colégio Britânico de Ciências Psíquicas”, de Londres,
produzindo Fenômenos de Pneumografia*... e Aporte* inclusive de belas jóias.
Dizia que seu Controle* durante o Transe* era o Espírito (?) de “Corvo Branco”,
chefe dos índios sioux de há mais de oitocentos anos (!). Pertencia à “Associação
Espiritista Marylebone”, hoje “Associação Espírita de Inglaterra”, onde mais do
que nada explorava suas faculdades espontânes como se fossem controléveis no
seu Curandeirismo*.

BARIFONIA. Engrossamento da voz, uma forma de disfasia patológica.


Em Parapsicologia*, quando acompanhada de Transe* ou Fenômenos
Parapsicológicos*, não só patológicos, então é preferível o termo Ecolalia*, que
logo a Superstição* atribui a Possessão* (?), Incorporação* (?), etc.

BARILALIA. Fala indistinta, inarticulada.


Pode surgir em certos tipos de Transe* e, especialmente se acompanhada de
Fenômenos Parapsicológicos*, ocasionar interpretações supersticiosas de
Possessão*, vulgaríssimo “Dom de Línguas” (?), etc. Ver Glossolalia.

BARONTE . Seria um Espírito* (?) ainda em estado evolutivo (?) inferior.

BARRET, William Fletcher (1844-1925). Nasceu na Jamaica, e estudou na


Inglaterra. Notável físico, foi catedrático de Física Experimental (1873-1910), no
“Royal College of Sciences” de Dublin. Os seus estudos e trabalho no campo da
Física Experimental revestem-se de grande importância, inclusive no
desenvolvimento do telefone.
Havendo tomado conhecimento de Fenômenos Parapsicológicos* divulgados
pelos espíritas, compreendeu a importancia da Parapsicologia* e abandonando uma
carreira muito compensadora participou destacadamente na fundação em 1882 da
SPR*, da que foi presidente no ano 1904, e dedicou-se à investigação
principalmente de PG* e do Poltergeist*.
Escreveu os livros: “Phenomenes Misterieux du Psychisme Humain”, Londres,
1904 - “Psychical Research”, 1911 - “On the Threshod of a New World of
Though”, 1908, Edição revista e publicada com o título “On the Threshod of the
Unseen”, 1920 - “Death-bed Visions”, 1924, etc.
Publicou junto com Theodore Besterman*, “The Diving Rod”, Londres, 1926,
livro muito importante dedicado à varinha da Rabdomancia*, onde, apoiando-se
em fatos, defende a tese de que a vareta não passa de um meio para revelar PG*
(ou HIP*...) da pessoa.

BASIC TECHNIQUE (BT). Ver Testes de ESP.

BATEMAN, F. Ver Soal, Samuel George.


BALDIO, Charles ( === ). Psicólogo, que foi diretor do “Instituto Internacional
de Parapsicologia” de Genebra e que, a partir das experiências de Ampère e
Chevreul, descobriu um modo de ampliar os movimentos reflexos das idéias, a fim
de torná-los perceptíveis. Ver Lei de Bain*. Seu livro principal: “Suggestion et
Autosuggestion”, Genebra, 1929.

BAVENT, Madeleine. Ver Louviers, Possessas de.

BEALE, Dr. O “Espírito* (?) médico” que seria o Controle* de Mis Rose*.

BEARD, Thomas. Amigo íntimo do ditador inglês Cromwel, que regeu uma
cadeira de Feitiçaria*, criada então na Universidade de Huntingdon (!).

BECHTEREV, Vladimir (1857-1927). Neurologista russo, que foi professor da


sua especialidade na Universidade de São Petersburgo. Usou a Hipnose* como
técnica terapêutica. Estudou com muito interesse os Fenômenos Parapsicológicos*
que podiam manifestar-se durante a Hipnose*.

BEDBROOK, David. Homem de negócios britânico. Um consumado lingüista.


Médium* de PG*. Dedicou o seu tempo livre a divulgar o Espiritismo*, inclusive
como escritor. Foi membro da “Societé des Philadelphes” de Paris, e presidente de
muitas sociedades de Espiritismo*, tanto nacionais como estrangeiras. E inclusive
membro honorário da SPR* de Londres, o que se explica pelas contribuições
econômicas... para pesquisas.

BELOMANCIA. Uma Mancia*, entre tantas, freqüentemente usada na


antigüidade, especialmente antes de uma expedição guerreira (do latim bellum =
guerra). Consistia na interpretação dos movimento das flechas disparadas.

BELZEBÚ. O deus (?) das moscas na religião de Zaratustra* ou Zoroastro. Os


judeus o identificaram, em jogo de palavras hebraicas e aramáicas, com “Senhor
da Casa” e “Príncipe dos Demônios*”. Ver Demonologia.

BENDER, Hans (1907-1991). Tendo-se doutorado em Medicina e Psicologia,


consagrou mais de quarenta anos de sua vida a investigações de Parapsicologia*.
Dirigiu o “Instituto para as Zonas Limítrofes da Psicologia” (= Parapsicologia*) e
concretamente para as zonas da Psicohigiene*, na Universidade de Freiburg im
Breisgau, Alemanha. O Instituto foi integrado na Universidade em 1954, passando
Bender a catedrático de Parapsicologia*.
Entre suas publicações deve destacar-se “Unser Sechster Sinn. Telepathie,
Hellsechen und Psychokinese in der Parapsychologischen Forschung”, Stuttgart,
1971;
e publicado com vários colaboradores “Parapsychologie. Entwicklung, Ergebnisse,
Probleme”, Bremem, 3a. ed. 1970.

BENSON, Edward White. Ver “Cambridge Ghost Society”.


BENTO XIV (1675-1758). Próspero Lambertini, natural de Bolonha. Foi papa de
1740 até 1758. O mais sábio dos papas e também o maior Parapsicólogo* de todos
os tempos. Pode pensar-se que houve um Fenômeno SN* de ciência infusa, pois
nunca errou na interpretação e demonstrou saber tudo o que só dois séculos depois
a Parapsicologia* descobriria, e já se pronunciou sobre tudo o que a
Parapsicologia* pretende estudar e do que ainda não chegou a uma conclusão.
Principalmente na sua obra “De Srvorum Dei Beatificatione et Beatorum
Canonizatione” (os 7 primeiros volumes da Opera Omnia publicadas em 17
volumes pelo Pe. Emílio Azevedo S.J. ( ==== ), Prati, 1839-1847; primeira edição,
1750), não só explica insuperavelmente em que consiste cada tipo de Fenômeno
Parapsicológico*, os que são reais e os que são Mitos*, senão que também, e
novamente de modo insuperável, estabelece onde termina em cada Fenômeno* o
natural e onde começa o SN*.

BÉRAUD, Marthe. Ver EVA C.

BERGIER, Jacques. Fisico, especializou-se em Física Atômica e em “problemas


estrnhos da Física”. Em 1967 foi nomeado diretor do Instituto Francês de
Documentaµão Científica e Técnica. Integra o comité de redação da revista
“Planète”.
Escreveu, em traduição espanhola, “A la Ëscucha de los Planetas”, Barcelona,
1969 - Com Louis Pauwels*, “Le Matin des Magiciens” (“O Despertar dos
Mágicos”), Paris, 1960 - Com Iere Duval, “Nos Pouvoirs Inconnus”, 1970.

BERGSON, Henri (1859-1941). Notável filósofo francês. Também doutor em


Letras e Prêmio Nobel de Literatura. Professor de Grego e depois de Filosofia no
“Collège”de Paris. Um dos mais proeminentes pensadores do seu tempo,
destacando-se seu pensamento na luta contra o Racionalismo* estabelecido nas
universidades e a atração pelo Catolicismo.
Precisamente como filósofo interessou-se muito e foi muito questionado pela
Parapsicologia*. Participou de Experiencias Qualitativas* com Eusapia Palladino*.
Foi presidente da S.P.R.* em 1913. E por razão da Pcg* e RC* reflitiu de modo
especial sobre a relação do tempo com a personalidade, em ordem a substituir o
durável pelos valores não temporais, e passou a escudrinhar a maior parte dos
filósofos, desde Platão. Cria que a verdadeira natureza das coisas podia-se
apreender através da Intuição*.

BERNSTEIN, Morey. Homem de negócios americano que se meteu,


indevidamente, a fazer Hipnose*. Pela técnica da regressão pretendia ter produzido
provas de uma anterior Reencarnação (?) de uma dona de casa como Bridey
Murphy que teria vivido na Irlanda um século antes. Fizeram-se gravações das
afirmações expressas durante as sessões.
Descreve o caso sob o título “The Search of Bridey Murphy”, Nova Iorque,
1956. O livro, enaltecido principalmente por certos adeptos do Espiritismo*,
alcançou enorme difusão.
Na realidade foi refutado diversas vezes e amplamente, inclusive pelos
jornalistas do “Life”, que demonstraram que não eram válidas as afirmações com
referencia a um século antes, mas que correspondiam a lembranças da infância
daquela senhora e a acontecimentos atuais projetados para o passado.

BERTRAND, Alexandre (1795-1895). Médico francês. Exerceu a profissão em


Paris e foi um dos primeiros a estudar os prodígios do Magnetismo* Animal.
Escreveu dois trabalhos: “Traité du Sonambulisme” e “Traité du Magnetisme
Animal en France”.

BESANT, Annie (1847-1933). Havia estado casada com o pastor evangêlico


Frank Besant, com o que teve dois filhos. Mas depois abandonou sua religião,
divorciou-se e se fez “Livre*-Pensadora”, durante muitos anos escrevendo e dando
conferencias nas que se monstrava profundamente ateia, até 1889 em que conheceu
a H. P. Blavatski*...
Dez anos mais tarde, em Benarés, India, fundou a “Hindu Central Colleg”, uma
universidade que pretendia reunir a antiga religião da India com a Teosofia*.
Querendo juntar a Teosofia* com o Judaismo e o Cristianismo, proclamou a
Krishnamurti* como o Messias esperado e verdadeiro.
Magnífica oradora e organizadora, foi de 1907 até sua morte a sucessora de
Helena P. Blavatski* na presidencia da Sociedade de Teosofia*. Suas conferencias
devem contar-se por milhares. Foi a sistematizadora da doutrina da Sociedade
Teosófica*. Entre os numerosíssimos livros, por citar alguns, a maior parte
publicados em Londres pela “The Theosophical Publishing House”, destaquemos:
“An Autobiography”, 1893 - “The Ancient Wisdom”, 1897 - “Esoteric
Cristianity”, 1902 - “Seven Great Religions”, 1902 - “The Wisdom of the
Upanischads”, 1906 - “The Bagavad Gita”, 1906 - “Popular Lectures on
Theosophy”- “Man and his Bodies”- etc. etc. Escreveu não menos de 400
trabalhos...

BESSINET, Ada M. Ou Sra. William Wallace Roche pelo marido. Médium*


norte-americana professional (a dez dólares a entrada) de Fenômenos Parafísicos*.
Haveria batido um record: numa só sessão seria capaz de produzir até quarenta
Fantasmas*.
Para o então já fanatizado espírita Conan Doyle*, em 1922, uma
Fantasmogênese* realizada por Bessinet constituiu “a mais maravilhosa
experiencia de toda minha vida”. Mas tres dias depois, o Ilusionista* Fulton
Ousler, que assistia a uma sessão, pegou in fraganti a Fraude* no mesmo
Fantasma* que maravilhara a Conan Doyle*, e monstrou as máscaras com que se
fazia a Fraude* nas outras Fantasmogêneses*.
Submetida em 1911 a Experiências Qualitativas* pelo Professor Hyslop*, da
ASPR*, após setenta sessões o professor foi de opinião que a própria Médium*
fazia tudo por Fraude*, mas que atuava em Estado Alterado* de Consciência e que,
portanto, não era moralmente responsável. J. B. Hewat Mckenzie*, porém, do
“Colégio Britânico de Ciências Psíquicas”, submeteu-a também a Experiênias
Qualitativas* durante seis meses, em 1921, e acabou por afirmar que
esporadicamente alguns eram autenticamente Fenômenos Parapsicológicos*.

BESTERMAN, Theodore (1904- === ). Não se pode ocultar que foi Teósofo* e
entusiasta divulgador das obras de Annie Besant*. Mas posteriormente foi
encaminhando-se pela Parapsicologia. Foi membro da SPR* e professor na
Universidade de Londres. É autor de muitas obras sobre Teosofia*, mas também
de Parpsicologia*. Em destaque “Crystal-Gazing”, Nova York, 1965 - “Some
Modern Mediuns”, 1930 - e em colaboração com W. Barret”*: “The Divining-Rod,
an Experimental and Psychological Investigation”, 1926.

BETA. Letra grega com a qual se denomina, na eletroencefalografia, a atividade


sensorial e mental que aparece de forma predominante durante o funcionamento
dos órgãos sensoriais e também quando se atua ou se pensa.
Interessa em Parapsicologia* especialmente para demonstrar que quantos
acreditam estar em estado de Médium*, Possessão* (?), Incorporação* (?), etc. não
o estão realmente, dado que foram superados com grandíssima vantagem nos testes
eletroencefalográficos por casos de Divisão* da Personalidade claramente naturais.

BEZIAT. Ver Germaine.

BHAGAVAD GITA. Parte do poema épico hindu “Mahabharata”, mas posterior


ao original. Escrito sagrado hindu, que a lenda atribui a Vishnu, “O Conservador”,
deus (?) benéfico encarnado como Krishna “O Auriga”. É um compêndio do
ensino dos Upanisshads.
Subjaze possivelmente a intuição de que há um único Deus*, pessoal, e
demonstra devoção. Contraditoriamente, porem, com esta possível intuição,
contem a crendice dos Avatares*, não aceita pelo Bramanismo* ortodoxo.

BIANCHI, P. Benigno. Professor de Piquiatria em Nápoles. Diretor do Asilo de


Alienados, de Salerno. Foi Ministro da Educação. Com o Professor Falconeri fez
Experiências Qualitativas* sobre os Fenômenos Parapsíquicos* de Nilda Bonardi,
a quem fez perguntas sobre acontecimentos da sua vida privada, impossíveis de
serem conhecidos normalmente por Nilda. Com tais detalhes descritos por ela, o
Dr. Bianchi reconheceu que o seu ceticismo contra a Parapsicologia* se havia
debilitado e passou a estudar tão importantes Fenômenos* com preferência sobre
outras atividades. Participou também de Experiências Qualitativas* em 1891 dos
Fenômenos Parafísicos* de Eusápia Palladino*.

BÍBLIA. Conjunto dos livros sagrados judaico-cristãos. É o livro ou conjunto de


livros mais traduzido e mais difundido e respeitado no mundo todo, mesmo por
religiões e seitas que não o aceitam como livro sagrado.
Divide-se em Velho Testamento ou Antigo Testamento ou com o adjetivo
Veterotestamentário, escrito originariamente em hebraico ou aramaico, e Novo
Testamento Neotestamentario, não aceito pelos judeus, escrito originariamente
em grego. São chamados livros Canônicos.
Ao redor do tempo de Cristo os judeus da Palestina rejeitaram também os livros e
partes de livros do Antigo Testamento dos que não se conservava o original
hebraico ou aramaico, só a tradução grega. Posteriormente foram rejeitados
também pelos protestantes. São chamados Deutero-canônicos. Eram aceitos pelos
judeus de fora de Palestina e mesmo alguns grupos de judeus de Palestina e
também aceitos e foram citados por Jesus e os apóstolos.
Na Bíblia afirma-se que é a Revelação* divina. Aceitar racionalmente esta
declaração, assim como dirimir as discussões sobre quais são os livros que se
devem aceitar como Revelados e como interpretar diversas afirmações
conflituosas, não depende da... soberba humana, senão da “assinatura” de Deus*,
os Fenômenos SN*, que como fatos “misteriosos” corresponde à Parapsicologia*
estudá-los.
A bíblia, todo o conjunto e cada um dos seus itens, tal como aceita e entendida
pelos católicos, e só assim, está “assinada” numerosíssimas vezes. Bastaria esta
realidade para exaltar ao máximo a importância da Parapsicologia*.
Biblia Kosmon. Ver Newbrough, J. B.

BIBLIOMANCIA. Em sentido estrito designa uma peculiar Ordália* nos


processos de Bruxas* e Feiticeiras*. Com a intenção de provar a culpabilidade ou
inocência, colocava-se a acusada no prato de uma grande balança e no outro um
volume da Bíblia*. Se o peso da acusada(o) se mostrava maior que o do livro,
provava-se (?) a sua culpabilidade, isto é, Deus* não a salvara (!).
O termo designa também e mais generalizadamente uma Mancia* que consiste
em interpretar ou formar frases com as palavras que casualmente se isolam do
texto, da Biblia ou de outro livro considerado sagrado, ou de qualquer livro...,
mediante diversos processos: abrir o livro ao acaso, coser as folhas com uma
agulha de ouro e verificar depois quais as palavras marcadas pela agulha, etc., etc.

BICHEIRA, Cura da. A cura da bicheira (mitase) do gado é um fato


testemunhado por inúmeras pessoas e confirmado por observações científicas.
Resume Rhine* no seu “New Worl of the Mind”: “Há ainda um caso, talvez o mais
estranho desta série estranha. Entre todos esses efeitos orgânicos de ordem
médica... não há nenhum que pareça mais interessante do ponto de vista científico,
e mais fecundo, do que a velha arte, simples e sem elegância, de expulsar as
verrugas e outras excrescências da pele dos animais”.
A SPR* de Londres e muitos Parapsicólogos* estudaram essa suposta PK* (?)
que poderia influir nessa cura de animais à distância (?), proclamada pela Micro-
Parapsicologia*. Nada disso. Além do mais neste pesquisa, em si louvável, a
Micro-Parpasicologia* sai do seu campo: laboratório e estatística.
Este é um caso típico, mais não isolado, sugerindo que pode representar certo
papel um efeito físico de origem psíquica, a Telecinesia* por Telergia*, não PK*!,
embora não se possa ter a certeza se assim o é. Para o espírito aberto, tais casos
devem servir para formular uma pergunta, importante sem dúvida, embora nem
sempre fácil de responder. Porque é claro que sempre se pode recorrer a
explicações bem comuns: experiência dos tratadores dado que a mitase tem seu
tempo determinado para amadurecer e cair, inclusive a confiança dos animais
domésticos nos seus donos e conseqüente exaltação da sua autodefesa, etc.

BICORPOREIDADE. Ver Bilocação, termo preferível.

BIEN-BOA. Nome atribuído ao efeito da Fantasmogênese* produzida por Marthe


Béraud* ou Eva* C., que fazia parte dosMédiuns*que, em Argel, rodeavam o
célebre general Noel, muito interessado por estes acontecimentos. Bien-Boa, de
capacete, bigode, envolto em véus brancos, passeava-se entre a assistência. A
sessão terminava pela Desmaterialização* do Ectoplasma*, que se dissolvia no
soalho e Bien-Boa voltaria (?) ao mundo dos Espíritos* (?).
Foi estudado pelo célebre Professor Charles Richet* que, após um minucioso
inquérito pela sala e uma paciente observação de Marthe Béraud, não reconheceu a
Fraude* e concluiu tratar-se de um Fenômeno* verdadeiro. Mas, ao que se soube
depois, ela tinha um cúmplice... Esta aventura grotesca terminou por provocar um
escândalo e prejudicou consideravelmente o prestigio de Charles Richet*.

BILOCAÇÃO. Presença simultânea de uma pessoa em dois lugares diferentes ao


mesmo tempo.
É dita Bilocação Subjetiva quando o Duplo* (?) simplesmente é visto por algum
Percipiente* num lugar diferente daquele que o corpo do Paciente* ocupa. É dita
Bilocação Objetiva se o Duplo* manifesta a sua realidade material.
Alguns autores vão ao ponto de qualificar a bilocação como “delírio
esquizofrênico”, mas a realidade é que esses autores ignoram do que se trata. O
Fenômeno* é real e muitas vezes comprovado cientificamente em Experiências
Qualitativas* e principalmente em Casos* Espontâneos presenciados por milhares
de testemunhas, muitíssimas absolutamente fidedignas.
Os sequazes do Espiritismo* e de outros ramos do Ocultismo* no seu típico
delírio chamam-no também Viagem* Astral ou Desdobramento Astral.. Seria
um Fenômeno* segundo o qual um indivíduo de faculdades muito evoluídas (?) e
de perfeita preparação poderia projetar o seu Corpo* Astral (?) ou Perispírito* (?)
e aparecer num local diferente daquele em que se acha seu corpo físico.
completamente absurdo, erro crasso de interpretação.
Pode realmente uma pessoa projetar-se a bem menos de cinqüenta metros:
Fantasmogênese* por Ectoplasma* representando-se a si mesma e com
Exteriorização* da Sensibilidade.
Bilocação a maior distância? Estes fatos geralmente devem ser interpretados de
outra maneira: Projeção* de PG. A Hagiografia*, porém, referencia
numerosíssimos casos de bilocação a grandes distâncias. Em muitos destes casos
pode haver ao menos Providência* Divina Especial, em outros casos trata-se
claramente de Bilocação SN* ou Ubiqüidade*.

BIOCINESE. Termo proposto por C. Jaules para designar os primeiros minutos


após a Morte Clínica, diagnosticável pelos médicos pelo EEG plano, parada
cardíaca, olhos vítreos, etc., mas ainda reversível. Geralmente após 3 ou 4 minutos
o cérebro apaga. Em algum caso extremo e condições muito especial o cérebro
demora até ½ hora em apagar. É um estado de vida estática, diferente do intervalo
posterior, a Biostase*.
Ver NDE.

BIOCOMUNICAÇÃO. Esperança sem fundamento nenhum que procura a


explicação de PG* por um elemento físico de informação “ainda desconhecido”
(?), ou num meio de detecção “escondido no organismo” (?). Esta esperança, já
rejeitada, prevaleceu durante algum tempo em alguns países do Leste Europeu, e
ainda às vezes se ouve em pessoas oprimidas por preconceitos Materialistas* e
não bem ao par das pesquisas em Parapsicologia*, realizadas inclusive pelos mais
destacados físicos, sobre a natureza de PG*.

BIOFEEDBACK. Certo domínio sobre processos internos tais como aceleração


do coração, ondas cerebrais, ou as reações galvanizantes da pele, através de
condicionamento.
Interessa em Parapsicologia* especialmente no estudo dos prodígios na área de
Faquirismo* e das imitações realizadas pelos Ilusionistas*, como também no
estudo de certos tipos de Transe*.

BIOELETRICIDADE. Teoria defendida por alguns investigadores de


Parapsicologia* em relação às diferenças e algumas analogias entre a Telergia* e o
magnetismo ou eletricidade da Física comum.
A Telergia* seria assim uma espécie de eletricidade que não se submeteria,
entretanto, às leis físicas que governam a eletricidade comum; pelo contrário,
apresentaria as características peculiares de vida. Os efeitos dessa “eletricidade
especial” dependeriam da vontade Inconsciente* do Psíquico*. Seria, portanto, não
simples eletricidade mas bio-eletricidade. A Telergia*, ou “Energia Biótica” como
é chamada nesta teoria, produziria os seus efeitos de um modo análogo à
eletricidade estática, como se o corpo do Psíquico* se carregasse de alta tensão.
Em torno do corpo do Psíquico* formar-se-ia um campo eletromagnético especial.
Há algo de verdade e outro tanto de... metáfora.

BIOENERGIA. Tipo de força que, além do homem, também outros seres


animados possuiriam (?). Coincide também com a energia suposta na teoria da
Psicotrônica*.
E em grande parte coincide com a teoria de Bioeletricidade*, e portanto pode ter
analogias com a Telergia*.

BIOINFORMAÇÃO. Ver Grupo Popov de Bioinformação.

BIOMAGNETISMO. Ver Magnetismo* Animal ou Mesmerismo*, termos


preferíveis porque mais usados.
Pode também apresentar analogias com o conceito de Telergia*.

BIÔMETRO. Aparelho que se utiliza com o fim de medir a antigamente, e hoje


no Esoterismo*, chamada Bioenergia*. Por exemplo o Biômetro de Baraduc,
aparelho construído por Hipólito Baraduc* para medir a Força Neúrica* Radiante e
outras vibrações do corpo humano até então desconhecidas. Ver Fluidômetro.

BIOPLASMA ou CORPO BIOPLASMÁTICO. Ver Perispírito.

BIOPSIQUISMO. Teoria, hoje já demonstrada falsa, que atribui a certos


praticantes de Curandeirismo* uma capacidade de liberação de uma pretensa
Bioenergia*, ou então da própria Telergia*, a favor de terceiros, principalmente
para conseguirem curas (?).
Termo também proposto e aceito só em quanto conceito explicativo e igual à
Telergia* na realização de seus próprios Fenômenos* Parafísicos.

BIOSCÓPIO DE COLLONGUS. Mais um aparelho entre tantos Fluidômetros*.

BIOSTASE. Após a Biocinese*, vem a Biostase: Entre a Morte Clínica e a


Morte Real ou total, essa Morte Aparente em termo médio dura 21 dias. Durante
os 3 ou 4 dias iniciais crescem as unhas e os cabelos; estão vivas as células sexuais
masculinas, etc.; durante todo o período posterior, de uns 21 dias, encontram-se
raios mitogênicos de Gurwih em numerosas células cerebrais, durante todo esse
período há ação citoplasmática em milhões de outras células de todo o organismo,
etc.
A natureza não dá pulos, vai morrendo aos poucos. A não ser que acelerem a
morte real, por exemplo com a cremação. O processo do morrer, pelo contrário,
também pode ser retardado. Ou suspenso, inclusive por séculos, por exemplo pelo
congelamento do corpo ou de alguma parte dele, e ao ser descongelado continuar
vivo.
Ora se há células vivas, se estão animadas, o que anima o organismo humano está
ai: a Alma*... Portanto o homem ainda não morreu plenamente...

BIÓTICA, Energia. Mais um de tantos nomes, como Bioeletricidade*,


Bioenergia*, Força Néurica* Radiante, Antropoflux*, etc., que foram usados como
em grande parte sinônimos do que hoje entendemos por Telergia*.

BIRD, J. Malcolm. De 1925 a 1931 foi investigador oficial da ASPR*, para


pesquisar no local os Casos Espontâneos* e com Experiências Qualitativas*.
Pesquisou muitos dos bem conhecidos Psiquicos como John Sloan*, Osborne
Leonard*, William Hope*, Evans Powell*, Sra. Deane*, Sra. Volhardt*,
Margery*, etc., convencendo-se da realidade dos Fenômenos Parapsicológicos*
Escreveu vários livros sobre o tema, entre eles: “Margery, the Medium”, Boston,
1926.

BISHOP, Miss. Norte-Americana com quem se passou um muito famoso e


importante Fenômeno* de ST*:
Conhecera na região das Montanhas Rochosas um índio mestiço chamado Jim
Mountain*, sobre quem obtivera certo ascendente. Este tinha lhe afirmado que
nunca mais a veria em vida, mas que iria despedir-se dela quando morresse. Dez
anos mais tarde, estando ela em Interlagos, viu Mountain aos pés da sua cama, que
lhe dizia: “Eu vim, como prometera”. E, acenando com a mão, acrescentou:
“Adeus”. A notícia da morte de Jim Mountain chegou-lhe mais tarde. A data
coincidia.
A hora, porém... Tendo em conta a diferença de longitude, a “visita” adiantou-se
algumas horas: conhecimento da morte iminente, durante a agonia.
Essa história é um clássico da ST*, visto do ângulo das mal chamadas
Aparições* de mortos.

BISSON, Juliette (Sra. Alexandre) (1861-1956). Sua fama em Parapsicologia*


deve-se enteiramente às Experiencias Qualitativas* sobre a Ecto-colo-plasmia* de
Eva* C. que dirigiu a partir de 1909, por quatro anos, em Munich e em Paris,
inclusive com a colaboração de Schrenck-Notzing* e ainda de Geley* e de que dá
conta em “Les Phénomènes Dits de Matérialisation”, Paris, 1914 - “Le
Mediumnisme et la Sorbonne”, 1923.

BOLA DE CRISTAL. Ver Cristalomancia.

BLAKE, William (1757-1827). Nascido em Londres, era filho de um calceteiro,


foi aprendiz de gravador e se fez artista, poeta, inventor e pensador, chegando a
fazer parte da Real Academia. As suas gravuras e desenhos são poderosamente
surpreendentes e ricos de simbolismo. A sua poesia é fresca, profunda e lírica.
Foi também visionário e místico (?). Os seus escritos de Mística* (?) e religiosos
alcançaram muito prestígio.
Se bem que durante toda a sua vida fosse ignorado e até considerado louco por
alguns, já nos fins do século passado influencia personalidades tão diversas como
Rossetti, G. Bernard Shaw e Allen Ginsberg.
Hoje é sempre citado pelos especialistas no estudo da Intuição* ou Talento* do
Inconsciente.

BLAVATSKI, Helena Petrovna (1831-1891). Nasceu na Rússia. Levou uma


vida misteriosa e extraordinariamente aventureira, chegando a ser inclusive
soldade do exército de Garibaldi. Foi membro da Hermetic* Brotherhood of Luxor.
Trabalhou também como Médium* do Espiritismo*.
Com ajuda do coronel H. S. Olcott foi a fundadora da Teosofia*. Abriu os seus
escritórios principais inicialmente em Adyar, na India. Seus talentos como
Psiquica* (?), dirigente e escritora lhe renderam muitos discípulos, alguns dois
quais foram importantes para a Teosofia, tais como Annie Besant* e Rudolph
Steiner*. Ver Krisnhnamurti, Jiddu. Escreveu a “Doutrina Secreta” e “Iris sem
Véu”.
Como Psíquica*, foi desmascarada pela S.P.R* que monstrou suas Fraudes*. Ver
Hodgson, Richard; e Hartmann, Franz.
Sua doutrina foi refutada plenamente a partir de J. E. Mirville* e de Franz.
Hartmann*.

BLIND MATCHING (BM). Ver Testes de ESP.


BM. Sigla de Blind* Matching.

BODHI-DHARMA. Ver Zen Budismo.

BODHISATTVA. Mito* do Budismo* nortenho ou Mahayana. Seriam umas pessoas tão santas que
sacrificariam os seus ganhos do Nirvana* (?) com o fim de adquirir nova Reencarnação* (?) como
Budas*, movidos pela sua compaixão pela humanidade.

BOEHME, Jakob (1575-1624). Sapateiro que teve uma instrução muito escassa,
e entretanto escreveu vinte e nove livros e folhetos que tiveram grande influência e
enorme projeção em algumas das maiores mentalidades do mundo ocidental. A sua
existência foi comparativamente breve, mas o seu gênio “Místico*”e “filosófico”
foi extraordinariamente fecundo.
Um notável exemplo da capacidade ou Talento* do Inconsciente em inventar, o
que não significa acertar. Trata-se mais de disquisições que de verdadeira
Filosofia, porque sem fundamento e provas reais. Afirmava que a estrutura polar
da existência era o coração da matéria (?), que a unidade emerge da dualidade e da
trindade (?). Numa notável experiência “Mística*” chegou à Revelação* (?) de
que no “sim” e no “não” consistem todas as coisas (?). Como conseqüência, o seu
grande problema especulativo consistia em demonstrar como o sim e o não, o bem
e o mal, as trevas e a luz, procedem do coração vivente (?) da realidade. A sua
dedução religiosa explicava (?) também como é que as dualidades da vida se
reconciliavam na unidade espiritual (?).
A era romântica, Hegel, Schopenhauer, Nietzche, Bergson*, Heidegger, George
Fox*, Berdiayev, Tillich... apenas indicam o alcance da influência de Boehme.

BOIRAC, Émile (1851-1917). Professor de Psicologia. Publicou manuais de


Psicologia e Pedagogia.. Foi em seguida Inspetor e depois Reitor na Academia de
Grenoble e, por fim, da Academia de Dijon.
Pouco se importando com as críticas dos que negam sem estudo por mero
preconceito e Lavagem* Cerebral, Boirac abandonou sua profissão e foi um dos
pioneiros universitários que compreendeu o verdadeiro conceito de ciência e da
verdadeira Parapsicologia* e se entregou às pesquisas dos Fenômenos
Parapsicológicos* com constância e continuidade. Como era um homem
honestíssimo e de boa fé foi por vezes mistificado, sobretudo por Rickmann, mas
isso não diminui em absoluto o valor de sua obra.
É um dos principais fundadores da verdadeira Parapsicologia* ou Escola*
Eclética. Nos seus estudos Boirac insiste na validade e necessidade da “nova”
metodologia: análise de Casos Espontâneos* e Experiências Qualitativas*.
Em 1908 publicou “La Psichologie Inconnue”, Paris, 1908, que mereceu da
Academia das Ciências o Prêmio Fanny Emden. Em 1917 fez aparecer outro livro,
“La Psichologie du Futur”.

BOIS, Jules ( ==== ). Jornalista francês. Após tomar conhecimento de alguns


Casos Espontâneos*, comprendeu a importância e dedicou-se à pesquisa de
Parapsicologia*. Entre outras descobertas merece citar-se que foi ele quem por
primeira vez descreveu no Inconsciente* algo muito parecido ao Inconsciente
Coletivo*, de Jung*. Deve-se a ele o termo Telebulia*.

BOKÔ. Nome atribuído em Haití aos Feiticeiros*. Ver Vudú.

BOLA DE CRISTAL. Esfera de cristal típica na Cristalomancia*. Para a


construção da bola de cristal Willis F. Wit-Chead1 dá instruções detalhadas na sua
obra “Occult Philosophy of Agrippa”, Chicago, 1896.

BOLA HISTÉRICA. Impressão sentida num momento de angustia, como que


uma bola, algo que comprime o pescoço, o tórax e a boca do estômago. Resulta de
um espasmo do esôfago e precede, por vezes, uma crise nervosa.
Freqüentemente foi atribuído supersticiosamente à presença de algum Demônio*
(?) ou Espírito* (?), etc.

BOLANDISTAS.
=== ===
=== ===

BOLTON, Gambier ( === ). Notável naturalista. Ele mesmo manifestava


Fenômenos Parapsicológicos* e os sequazes do Espiritismo* insistiam em que
tinha que procurar Desenvolvimento*. Arguto pesquisador, e convencido da
importancia da Parapsicologia*, deixando de lado sua carreira notável, durante
muitos anos realizou Experiências Qualitativas* e analisou Casos Espontâneos* a
respeito das pretensões do Espiritismo*. A sua penetrante mente analítica terminou
por compreender e demonstrar que tudo era natural. Posteriormente chegou a ser
conferencista muito solicitado sobre Parapsicologia* refutando a Superstição
espírita.

BOND, Frederick Bligh. Nasceu em 1864. Foi um escavador das perdidas


capelas da abadia de Glastonbury*. Eclesiástico, arqueólogo, arquiteto, e como
Parapsicólogo* foi editor do “Journal of the ASPR*”, autor de muitos livros a
partir da sua própria Psicogtafia* em colaboração com Alleyne* e Dowden*.
Realizou também Experiências Qualitativas* de Escotografia* com a Sra. Deane*.

BOOK TEST. Técnica de testes de PG*, em que o Percipiente* deverá indicar o


conteúdo de uma página indicada de um livro escolhido aleatoriamente.

BOSCO, Sào João (1815-1888). === Citar e remeter para alguns tipos de
milagres...

BOTANAMANCIA. Mais uma Mancia* entre tantas, pretendidamente pela


interpretação dos movimentos das folhagens de certas plantas. Era muito usada na
antigüidade, onde, por exemplo em Dodona, existia um santuário para Oráculos*
mediante a observação dos carvalhos, árvore consagrada ao deus (?) Zeus ou
Júpiter.

BOTTAZZI, Philipe (1867-1941) Antigo professor de Fisiologia e Diretor do


Instituto de Fisiologia da Universidade de Nápoles. Foi um dos cientistas que
estudou com Experiências Qualitativas* a célebre Psíquica* Eusápia Palladino*.
As suas manifestações, tal como as de De Amicis, Scarpa e Panzini, que ele
também investigou, levaram Botazzi ao convencimento da realidade dos
Fenômenos* Parafísicos.

BOUGET, Henri ( m.1619). Foi juiz principal de Saint-Claude, no Jura, na


França, Mandou executar seiscentos Feiticeiros* e escreveu um famoso e sinistro
“Discurso Execrável dos Feiticeiros”, 1602. O livro contém tais detalhes, que se
compreende a repulsa da própria família do juiz, que mandou destruir o maior
número possível de exemplares do terrível livro.

BOULÉ, Vigário. Ver Louviers, Caso de.

BOURSNELL, Richard (1822-1909). Médium* para Escotografia* descoberto


por W. T. Stead*. Muitos negativos dessas fotografias se conservam ainda na
SPR*

BOVARISMO. O termo foi tirado do livro “Madame de Bovary”, de Flaubert.


Aplica-se à incapacidade de distinguir entre o devaneio e a realidade. Ausência de
autocrítica no imaginativo, atitude do indivíduo que se imagina diferente do que é
na realidade, que idealiza megalomaniacamente sua personalidade. Muito
freqüentemente é causado pelo ambiente e reação popular às mentiras que ele
mesmo lançara. Tanto mentira, que termina por acreditar na própria mentira.
Típico em muitos praticantes de Curandeirismo*,Médiuns*, Adivinhos*
profissionais, Gurús*, etc.

BOZZANO, Ernesto (1862-1943). Cientista italiano. Após uma verdadeira crise


de consciência determinada no seu positivismo pelas obras de Aksakof*, evoluiu
depressa para o Espiritismo* militante. Logo, porém, entrou na pesquisa de
Parapsicologia*, no conceito amplo e verdadeiro da Escola* Eclética oposto à
Micro-Parapsicologia*, e assim pouco a pouco, muito pouco a pouco mas no fim
quase completamente, foi abandonando a interpretação espírita dos fnômenos. Foi
membro de honra do I.M.I*, de Paris.
Deve destacar-se que fez questão entre os cientistas modernos, tão aplastados
pelo positivismo como fora o próprio Bozzano, de empregar corretamente o termo
Supranormal* (SN*) no verdadeiro sentido: fato no nosso mundo devido a forças
não do nosso mundo. Também deve destacar-se a verificação muito importante da
Relação* Psíquica, descoberta que sem dúvida teve muita importância no seu
progressivo afastamento da interpretação espírita.
Além de inumeráveis artigos principalmente na revista “Luce e Ombra”, a sua
tarefa em livros alcança trinta extensas monografias, entre as que merecem
destacar-se: “Ipotesi Spiritica e Teoriche Scientifiche”, Verona , 1903 -
“Considerazioni ed Ipotesi sui Fenomeni di Bilocazione”, 1910 - “Luce nel Futuro:
I Fenomeni Premonitori”, 1914 e 1947 - “Dei Fenomeni di Telestesia”, 1920 -
“Medianità Poliglota: Xenoglosia”, 1933 - “Indagini sulle Manifestazioni
Supernormali”, 1934 - “Dei Fenomeni di Infestazione”, 1936 - “Dei Fenomeni di
Transfigurazione” - “La Psiche Domina la Materia” - “La Crise della Morte” - “Le
Visioni dei Morrenti”, 1942 - “Musica Transcendentale”, 1943 - “Popoli Primitive
e Manifestazioni Supernormali”, 1946 - “Guerre e Profezie”, 1953 - Etc.

BOWEN, Charles. Autoridade (?) entre os entusiastas dos OVNIs*. Editor de


“Flying Aaucer Review” desde 1964. Editor de “The Humanoids” (1969), estudos
sobre relatos de “visitantes” (?) de outras galáxias.
Muito entusiasmo e pouca crítica realmente científica.

BRADLEY, H. Dennis. Autor inglês nascido em 1878. Depois de contatos com o


Médium* norte-amaricano George Valiantine*, a princípio foi um grande defensor
da sua Mediunidade* (?). Posteriormente retratou-se, continuou aceitando os
Fenômenos*, mas abjurando da interpretação espírita. E terminou por declarar
publicamente à imprensa que ele próprio, Bradley, procurou e conseguiu o
Desenvolvimento* da sua faculdade de Psicofonia*, produzindo Fenômenos
autênticos, mas que nada tinham a ver com Espiritismo*.

BRAHMA. Ver Bramane.

BRAID, James (1795-1860). Médico de Manchester, onde nasceu, que era


inicialmente céptico quanto ao Magnetismo* Animal. Após investigações serenas e
objetivas convenceu-se, em 1841, de que os Fenômenos Parapsicológicos* eram
reais. E as suas observações posteriores foram tão precisas e penetrantes em
confronto com as das outras testemunhas, que conseguiram provar que tal tipo de
prodígios se produziam também sem influência do observador.
Foi ele que inventou, tendo em conta toda a sintomatologia do Magnetismo* e
certo de que não se tratava de Magnetismo* nenhum, um outro nome que acabaria
por ficar definitivamente estabelecido e característico como uma área de estudo
científico: Hipnotismo*.
As suas descobertas devem considerar-se fundamentais e basilares, porque, a
partir de tal período se inicia o estudo responsável e aprofundado da Hipnose*, não
subestimando sequer a importância do papel do operador. As descobertas de Braid
foram confirmadas, anos depois, em 1859, por um médico francês, Dr. Azam, de
Bordéus, e mais tarde, em 1875, também por Charles Richet*.
Do seu livro “Neurohypnology or the rational nervous steeps”, Londres, 1843,
existe uma tradução francesa, “Neurohypnologie. Traité du Sommeil Nerveux ou
Hipnotism”, 1833, que tem um “apêndice” com o resumo dos trabalhos de Braid
aparecidos até 1860, ano de sua morte.

BRAIDISMO. Derivado do nome do médico inglês James Braid*, uma das


antigas designações do moderno Hipnotismo*, frisando-se as técnicas propostas
por Braid especialmente aquelas destinadas a obter a Analgesia* hipnótica,
expressão preferível.

BRAMANE. Membro da mais nobre casta do Budismo*, pessoa cujo Espírito* (?)
já seria muito superior após muitas Reencarnações* (?) anteriores. Os seguidores
desta doutrina, sejam eles Bramanes ou simples Párias*, formam a seita do
Bramanismo. Ver Tantrismo.
Brahma ou Brama é nome dado a Deus*, embora o conceito de Deus* no
Hinduismo* nunca fique claro, identificado com o mundo e misturado como está
com simbolismos “poéticos” e deixe inclusive de ser Absoluto pois tudo seria
Maia*. Identifica-se também com Atman* quando o Grande Eu se divide (?) e
transmuta (?).

BRAMWELL, J. M. Médico inglês, partidário da Hipnose* em terapia. Em 1902


publicou “Hypnotism, its History, Practice and Theory”, que se tornou clássico
entre os estudiosos e praticantes desta técnica.

BRANCA, Grande Irmandade. Ver Grande Irmandade Branca.

BRET ==== (Se encontar, há que pôr * em todas as vezes que é citado).

BREVER, Josef (1824-1925). Psiquiatra austríaco, nascido em Viena. Descobriu


uma parte importante para facilitar o tratamento dos transtornos nervosos, a
Hipnoanálise*.

BRIDEY MURPHY, Caso de. Ver Bernstein, Morey.

BRIER, Dr. Robert. Pesquisador da Parapsychology* Foundation, desde 1966.


Foi colaborador de J. B. Rhine*, com quem coordenou a organização da
publicação “Parapsychology Today”, onde se reúnem anualmente as conferências
promovidas pela Escola* Norte-Americana.

BRINCADEIRA DO COPO. Denomina-se assim, especialmente no Brasil, uma


Pragmática* empregada e difundida pelo Espiritismo*, igual à Paracinesia* do tipo
Oui-ja*, onde em vez da Prancheta* utiliza-se um copo ou taça que se coloca de
boca para baixo sobre uma superfície lisa.
É necessário lembrar que de brincadeira não tem nada e que pode levar e já levou
muita gente a grandes desequilíbrios: Ver Função Menos
Para provar que se trata de Automatismo* e que nada tem a ver com Espíritos*
(?), Demonios*, etc, basta colocar o copo sobre um cobertor para que o copo tenha
alguma dificuldade em escorregar, e pôr óleo sobre o fundo do copo: os dedos
escorregam mas o copo não se mexe (exceção feita de algum caso raro de
Telecinesia*, neste caso a comprovação fácil de que não são os Espíritos* (?) etc,
são os Desafios* concretamente dos Cinqüenta* Metros.
BRISAS . Correntes de ar frio combinadas com uma baixa de temperatura.
Descidas até vinte graus Fahrenheit foram registradas por Harry Price* nas
provas com Stella* C.
Os espíritas atribuem as brisas, com mais uma contradição de toda sua delirante
doutrina, à passagem de algum Espírito* (?) nas suas sessões.
Na realidade a causa é a absorção de calor nos Fenômenos Parafísicos* e a
emissão da própria Telergia*.
O curioso, se no acúmulo de disparates do Espiritismo* mais um pudesse
surpreender, é que dentro do próprio Espiritismo* há casos que no fundo
confirmam esta verdadeira explicação. Assim Walter, o Controle* (?) de
Margery*, como também um Controle* (?) de D. Dunglas Home*, atribuíam as
brisas a emanações dos cérebros dos assistentes à sessão. Durante os Fenômenos*
Parafísicos, a cabeça de Eusápia Palladino* emitia uma corrente de ar pelo local
onde tivera uma antiga lesão.

BRITTAIN, Annie. Médium* inglesa de Transe*, contemporânea de Sir A.


Conan Doyle*, a quem enviou muitos clientes e que mantinha registros detalhados
dos casos.

BRITTEN, Emily Harding (1823-1899). Médium* inglesa e eloqüente oradora,


de grande erudição, embora por fanatismo ficasse plenamente alheia às reais
explicações dos Fenômenos Parapsicológicos*. Teve seu Desenvolvimento* em
Norte América. logo após ter travado relações de amizade com a Médium* norte-
americana Coat (Ada Heyt).
Um dos seus melhores casos comprovados foi de PG*, quando se afundou o
navio “Pacific”. Emily agiu como se um dos tripulantes tivesse feito Incorporação*
(?) nela em Transe*, revelando a tragédia antes de ser geralmente conhecida. Foi
ameaçada com o Tribunal, mas verificou-se depois ser certo o seu relato.
Foi grande propagandista do Espiritismo*, viajando por muitos países. Fundou e
dirigiu um periódico de Espiritismo*, muito significativo de preconceito pelo
próprio título: “Dois mundos” (“Two Worlds”) e escreveu muitos livros,
destacando “Nineteenth Century Miracles”, Nova Iorque, 1884.

BROAD, Charlie D. Famoso filósofo contemporâneo. Dedicou-se também à


investigação em Parapsicologia*. Foi Presidente da SPR* Nas suas obras
“Religion, Philosophy and Psychical Research”, Londres, 1953, e “Lectures on
Psychical Research”, 1962, comprova a existência dos Fenômenos
Parapsicológicos* humanos (EN* e PN*), e acertadamente insiste e demonstra que
(descartados os Fenômenos SN*, em ambiente divino), nenhum Fenômeno
Parapsicológico* tem a ver com Espíritos* (?), Demônios* (?), Elementares* (?),
Psicões* (?) ou outros seres Sobrenaturais*.

BROFFERIO, Angelo. Cientista italiano que, confundindo primariamente os fatos


com a interpretação, ao comprovar a real existência dos Fenômenos
Parapsicológicos* que antes negava, tornou-se espírita em conseqüência das suas
Experiências Qualitativas* com Eusápia Palladino*.
BROOKS, Tom J. ==== Contemporâneo. Inglês. Homem culto: Policia Militar,
Médico, Juiz de Paz. Parecia um espírita convicto e foi Presidente de uma
Associação de Mediuns. Não obstante, fruto de grandes esforços de pesquisa por
muitos anos, foi o “pai” da ata da “Mediunidade Fraudulenta”, de 1951, confissão
honesta de que tudo o que ele realizou como Médium* e tudo o que realizaram os
Médiuns* da sua Associação havia sido Fraude*.

BROWN, Rosemary. Grande Médium* inglesa contemporânea de Psicografia*,


que despertou grande interesse a partir de 1970, quando afirmou que por ela se
manifestavam (?) compositores famosos mortos há muito tempo, entre eles Liszt,
Beethoven, Brahms, Debussy, Chopin, Schubert e, mais recentemente, Stravinsky.
Seleções dessa música foram lançadas em disco.
Entre os especialistas há concordância geral de que, apesar de ser precisamente no
estilo dos supostos mestres, não é de qualidade tão boa como o que se esperaria
deles.

BRUGMANS. Foi um dos experimentadores que, em 1920, na Universidade de


Groninguen, na Holanda, fizeram Experiências Qualitativas* de ST* com
resultados francamente positivos, utilizando, de entre vários Percipientes, Van
Dam, um jovem estudante que se distinguiu particularmente pelas suas enormes
possibilidades.

BRUXARIA. Atividade dos Bruxos*. Atos praticados por estes. Bruxa(o) é a


pessoa que pretende ter pacto com o Diabo* (?). A bruxaria, que os Racionalistas*
atribuem à interpretação “popular” cristã como fatos conseguidos por pacto e
poderes dos Demônios*, na realidade é bem anterior ao Cristianismo. Calcula-se
que em Inglaterra ainda umas quatrocentas Bruxas* asseguram seguir uma religião
anterior à cristã, cada grupo local chamando-se Coven.
A errada atribuição aos Demônios* foi causa de monstruosas injustiças cometidas
durante séculos.
Ver Demonologia.

BRUXISMO. Nada tem a ver com Bruxaria*. É a tendência para ranger os dentes
inclusive e mesmo especialmente durante o sono. Incorretamente usa-se no mesmo
sentido o termo Bruxomania. O termo médico preferível é Bricomania.

BT. Sigla de Basic* Technique.

BUBER, Martin (1878-1965). A sua Psicologia do diálogo e relação eu-Tu foi


muito influente no pensamento do século XX. Os seus livros e conferências sobre
o Hasidin transformaram na Europa Oriental esta Mística* (?) comunal do
Judaísmo, de uma Seita* menor num importante movimento Místico* (?). Para
Buber, Deus* é o eterno Tu, a quem não se pode falar (?) e de quem não se deve
falar (?).
Obras como “Eu e Tu”, “Os Relatos de Hasidin”, “Para o Bem do Paraíso” e
“Hasidin e o Homem” revelam grande capacidade... de distorção da verdade por
só insistir de um ponto de vista, num aspecto isolado do conjunto.

BUCHANAN, Joseph Rhodes (1814-1899). Psicômetra* e Ocultista* norte-


americano, radicado em Boston. Auto-denominava-se “Profeta da Ciência Divina”.
Fez-se famoso pelo seu livro “Manual of Psychometry” onde sustenta que todos os
acontecimentos e objetos desprendem substâncias indestructíveis e que por essas
emanações e Impregnações* a História foi sepultada no presente e pode ser
resgatada por Psicometria*, termo introduzido por ele.
Hoje a Psicometria* (parapsicológica) é aceita, mas não com a explicação (?) que
Buchanan e seus seguidores pretendiam.
Não confundir com Buchanan, pseudônimo da Parapsicóloga Sra. Denton*.

BUDA (560-480 a.C.). Pouco ou nada consta historicamente. Passa por haver sido
uma pessoa sábia, que alcançou “a sabedoria perfeita” (?).
“O Buda” refere-se a Gotama, príncipe Sakyamuni, que teria renunciado à sua
família e posição. Gotama seria um reformador hindu da transição do século VI ao
século V antes de Cristo. Depois de prolongada meditação, ele haveria formado
uma Filosofia (?) prática de trabalhos ativos pelo exemplo. O seu trabalho, em todo
caso, viu-se obscurecido pelos seus seguidores, que o deificaram...
Gotama, nascido numa era de grande preocupação pelas técnicas de Ioga* e com
um pano de fundo da tradição oral dos Upanisshads e dos Vedas, viu a necessidade
de uma aplicação pessoal prática para o alívio do sofrimento e comportou-se para
se converter num exemplo. Ver Tantrismo.
Não existem escritos contemporâneos. O “Pali Budista” é o primeiro,
provavelmente de 80 a.C., e sabe-se que também nele se introduziram
acrescentamentos. As modificações que Gotama teria introduzido aos
ensinamentos Upanisshads podem ser resumidas como se segue: procura do eu,
moderação, abandono da posição, abandono do ascetismo, e... (atribuído a Buda
apesar de ser sistema muito posterior!) abandono do sistema hindu de Castas*.

BUDISMO. É a “religião”(?) que estaria baseada nos ensinamentos de Gotama, o


Buda*. Ver Tantrismo.
O Buidismo tem atualmente para cima de oitocentos milhões de seguidores
nominais. As suas “quatro verdades nobres” são: A verdade do sofrimento, a causa
do sofrimento (donde o povo cai na crença da Reencarnação*, embora este absurdo
seja incompatível com a doutrina do genuíno Budismo), o caminho para o fim do
sofrimento e o fim do sofrimento.
Num conselho patni, 270-240 a.C., no tempo do rei Asoka, o Budismo dividiu-se
em dois grandes ramos, conhecidos na atualidade como Mahayana* nortenho e
Hynayana* sulista. Este último, que era então majoritário, excomungou o
primeiro, mas na atualidade a posição inverteu-se e o Mahayana* engloba a
maioria dos budistas. Ambos, contrariando os ensinamentos de Buda* ou do
Budismo antigo, tendem para o monasticismo, conquanto o norte seja menos rígido
e utilize a idéia dos Bodhisattvas*, aspecto atual, degenerado e acrescentado,
incompatível com o genuíno Budismo antigo.
Na atualidade Gotama teria esgrimido o seu bastão a favor das reformas sociais,
mas esta idéia, lamentavelmente, parece estar ausente da doutrina atual do
Budismo. O “caminho” budista presentemente é: opiniões corretas, resoluções
corretas, locuções corretas, conduta correta, vivência correta, esforço correto,
mentalidade correta, concentração correta.
O Budismo, como os análogos ou seitas Bramanismo* e Hinduismo*, não são
nem durante séculos pretendiam ser religiões a partir de Revelação*. Só andando o
tempo é que pretenderam transformar o Buda* em um iluminado e depois mesmo
em Deus*. O Budismo, como o Bramanismo* e Hinduismo*, é mais bem uma
pseudofilosofia. Cai por um lado no Panteísmo* ou no Monismo*, confundindo
criador e criaturas, o infinito e os seres limitados, o eterno e os seres passageiros e
que tiveram origem, etc; e por outro lado caem no niilismo: tudo seria meramente
Maia*. Pode-se dizer justamente que nem sequer pretendem ser uma Filosofia, são
mais bem meras conceições “poéticas” com finalidade moralizante.

BULIMIA. Apetite excessivo, manifestação de um aumento da freqüência da


sensação de fome. Leva a episódio de ingestão excessiva de comida ou bebida.
Às vezes parece que ingerem mais do que caberia no estômago por mais dilatado
que se suponha. E essa “aparência” em alguns casos pode corresponder à realidade.
É por isso que interessa à Parapsicologia*. Quando a bulimia é apresentada
porMédiuns*, Endemoninhados* (?) etc. as pessoas carregadas de Superstição*
acreditam que o alimento ou a bebida foram consumidos por Espíritos* (?), por
Demônios* (?), etc. Em alguns casos tem-se comprovado o Eporte*, aparecendo os
alimentos ou os líquidos em algum lugar perto, sem que houvesse vômito.

“BUMERANGUE, Efeito”. ===

BURDIN, Dr. ( ==== ). Médico, cujos estudos confirmaram as conclusões do


célebre relatório do Dr. Husson* contra o Magnetismo* Animal ou Mesmerismo*.
Contra os pretendidos poderes regulares que o Mesmerismo* despertaria no
estado de Sonambulismo*, deixou um legado de três mil francos para atribuir ao
indivíduo que, concretamente, não tendo antes DOP* ou HIP*, alcançasse em
estado Mesmérico* ou Hipnótico* ler sem a ajuda dos olhos. É mais um intento de
demonstrar assim, como com tantos outros Desafios*, o que é bem conhecido: a
Incontrolabilidade* dos Fenômenos Parapsicológicos*.

BURT, Cyril (1883-1971). Ao mesmo tempo que Usher*, e tanto tempo antes do
pretendido pioneirismo da Micro-Parapsicologia, iniciou em 1900 Experiências
Qualitativas* de ST* à grande distância: O “Agente” encontrava-se em Bristol e o
Percipiente* em Londres. Publicou suas Experiências no livro “Psychology and
Psychical Research”.
- C -

CABALA. Esta palavra é grafada de várias maneiras, das quais qabalah é a


preferida no Ocultismo*, e kabbalah seria a geralmente preferida pelos estudiosos
se cabala não fosse a forma consagrada pelo uso.
Significa tradição, no sentido de conhecimento transmitido oralmente, não
manifesto a todos. Refere-se a um conjunto de especulações “Místico*”-ocultistas
originalmente judaicas, que foram adotadas com entusiasmo pelos humanistas
cristãos na época do Renascimento e exerceu grande atração sobre os seguidores do
Ocultismo* e Magia* de várias escolas de pensamento nos século XIX e XX.
Consiste em inúmeros textos escritos por vários e as vezes anônimos autores,
sendo o mais importante o volumoso Zohar (“Sefer Ha-Zohar” = Livro do
Esplendor), descoberto na Espanha no fim do século XIII. Considerou-se que era
obra de um mestre judeu do fim do século II, mas é mais possível que fosse
compilado bem mais recentemente por um mestre judeu espanhol, Moisés de León,
na base de textos antigos. Mais tarde o Zohar substituía a Bíblia* para os
seguidores da Cabala, porque consideravam que continha o sentido ocultista,
esotérico, da tradição judaica da Tora ou lei mosaica.
Uma importante obra anterior é o Yetsirah (Sefer Yetsirah = Livro da Formação),
possivelmente redigido entre os séculos III e VI a.C.
Com exceção da Torá (Lei Mosaica} e do Talmud*, nenhum outro corpo de
pensamento capturou tanto as mentes e afetou as massas do povo judeu como a
Cabala. Conquanto se baseie na tradição judia, tomou importantes elementos do
Gnosticismo*, Neoplatonismo e “Mística*” (?) oriental, convertendo-se numa obra
de profundo significado filosófico, religioso e prático, tanto para o judeu como
para o cristão.
Ensinando o caminho que conduz à intimidade com Deus*, a Cabala descreve dez
planos intermédios: coroa, sabedoria, inteligência, bondade, poder, beleza,
eternidade, majestade, fundamento e reinado.
Quase tudo o que se diz resumidamente sobre a Cabala foi supersimplificado.
Não se trata de uma estrutura única que se sustenta, mas de um conjunto de
especulações, centradas em torno de alguns grandes temas e desenvolvidas por
escritores que têm muito em comum, mas que de vez em quando diferem
radicalmente entre si. Há diferenças particularmente acentuadas entre Cabala
Clássica, que tomou forma nos séculos XII e XIII no sul da França e na Espanha, e
a Cabala Moderna do século XVI e depois, dominada pelos ensinamentos de
Isaac Luria (1534-1572), o “leão sagrado” dos sefarditas (= judeus de origem
espanhola) da Palestina.
A Cabala é também muitíssimo complicada e obscura, distante do nosso modo
comum, habitual, de pensar.
Cabalistas clássicos e modernos freqüentemente levam vidas de devoção
inatacáveis, mas há grossos fios de Magia* na teia da Cabala. Abaram Abufala, o
grande Místico* (?) e cabalista do século XIII acreditava que a Cabala podia ser
usada eficazmente com fins de Magia*, e advertia as pessoas contra a sua
perversão. Paul Ricci, um judeu convertido ao Catolicismo, que ensinava na
Universidade de Pavia no século XVI, disse que a Cabala “enumera muitos nomes
sagrados a serem invocados e vários momentos corporais, por meio dos quais
atingimos mais facilmente e além do uso da natureza as glórias do Pai Eterno e as
nossas prerrogativas neste mundo que a elas se assemelham”.
O processo pelo qual a divindade desconhecida se faz conhecida, começa com a
radiação (?) divina, emanando alguma coisa de si mesma e dessa se originam
outras emanações (?) ou luzes até formarem dez ao todo (precisamente 10, número
de Magia*). Essas emanações (?) são chamadas Sefiroth.
Afirmam que as esplêndidas luzes dos Sefiroth constituem o nome (?) de Deus*,
porque são a manifestação da essencia divina.(?). E o processo de emanação (?) é
processo pelo qual ele se desdobra (?) e revela sua identidade. Os Sefiroth são
facetas ou aspectos da personalidade divina e formam a base da construção do
universo e da natureza do homem, ambos feitos à imagem de Deus*. São as forças
motoras do universo e os impulsos que movem o homem.
A relação entre os Sefiroth é mostrada no que os cabalistas chamam Arvore da
Vida. Os galhos da árvore espalham-se por todo o universo, reconciliando toda
diversidade num padrão unificado. É um mapa de tudo, e uma classificação de
tudo. Mostra tanto a decida do divino em manifestação quanto a ascensão pela
qual o homem pode reverter o processos de emanação (?) e tornar a subir a árvore
para reconquistar sua divindade (?).

CABRAS ou CABRITOS. Termo introduzido por G. Schmeidler* para designar


certas pessoas que, emocionalmente, por vezes inconscientemente, têm uma
disposição negativa muito especial em relação às Experiências Quantitativas* da
Escola* Norte-Americana com o Baralho* Zener. Sucede geralmente com os
cépticos, desconfiados, introvertidos, etc. Geralmente e em conseqüência a
manifestação de ESP* é nula. Ou melhor dito: Estes pacientes mantém uma
constante de pontos abaixo da média esperada por acaso..., o que na realidade
mostra comportamento ESP*.

CAÇADOR DE FEITICEIRAS ou DE BRUXAS. Cargo surgido na Inglaterra


no século XVII e cuja função era a de descobrir e denunciar supostos Feiticeiros*
ou Bruxas*. Ficou tristemente célebre nestas funções um fanático de nome Mattew
Hopkins*, que inclusive foi muito protegido pelo ditador Cromwell, cuja avó
diziam ter sido morta devido ao Malefício* de uma Feiticeira* em 1590, em
Woarboys.
Os Calvinistas, os Presbiterianos e os Puritanos consideravam os Feiticeiros* como
decididos servidores do Diabo*. Naturalmente, para eles, os ritos da Igreja Católica
não eram mais do que cerimônias diabólicas. É compreensível que o povo inglês,
partilhando desta teoria, haja preferido Cromwell a Carlos I da Espanha. Mas
mesmo assim, as estatísticas das execuções de Feitiçeiras* são exageradas. Porque
(e foi este o aspecto imponderável do sucesso da revolução inglesa) os Stuarts não
acreditavam na Feitiçaria*, reduzindo por isso ao mínimo as perseguições contra
ela.

CACOLALIA. Linguagem incorreta, linguajar deturpado. Mormente se usa o


termo com referência ao linguajar obsceno, que se observa em certas formas
demenciais.
É considerada pela Superstição como efeito de Incorporação* de Espíritos* (?)
perversos. E inclusive por destacados teólogos (!), como a principal entre as provas
(?) de Possessão* (?) por Demônios*.

CACOSMIA. Percepção delirante de maus odores. Alucinações olfativas.


Mas pode ser Fenômeno Parapsicológico* real. Ver Osmogênese, termo
preferível neste caso.

CAFETOMANCIA. Uma entre tantíssimas Mancias*, ou mais exatamente


Scopia* ainda muito tradicional no Brasil entre os descendentes árabes, pela
análise das formas deixadas pela borra de café na xícara.

CAGLIOSTRO. Segundo uns, Cagliostro fora um príncipe e José Bálsamo um


mendigo. Outros identificam Cagliostro e José Bálsamo. Segundo outros, ainda,
José Bálsamo teria nascido em Palermo em 1743, não de condições baixíssimas,
como se diz, pois seria filho de um comerciante; ao passo que Alexandre, conde
Cagliostro, teria nascido em Portugal em 1748, sendo filho do rei D. João V. Esta
última hipótese peca por demasiado fantasiosa, mas de fato Cagliostro era
conhecido em Paris como Conde Cagliostro.
O “Príncipe Cagliostro” nos seus primeiros anos de vida foi um imprudente e um
valdevinos. Viveu de escândalos e de expedientes, depois de ter sido expulso, por
conduta inconveniente da Ordem dos Irmãos da Misericórdia. Sempre teve
ambição de subir rapidamente na escala social, pelo que, sempre à procura de
promoção, se dedicou a uma atividade que, na sua época, era muito estimada e
lucrativa e que abria, ao mesmo tempo, as portas da grande sociedade: a profissão
de médico-mago-bruxo. Mas a ela juntava também a de embusteiro, sempre à
procura de Fraudes* para levar uma vida acima das suas possibilidades e sempre
em posição de relevo. Filiou-se em muitíssimas sociedades e confrarias, que
deixaram a sua marca na vida social da época e donde poderia obter qualquer
benefício. Foi cavaleiro de Malta, membro da Ordem Rosa-Cruz*, Grande Mestre
da estrita observância da Ordem do Templo, adepto da Grande Loja da Maçonaria*
da Inglaterra, membro da Ordem dos Iluminados de Swendenborg*, etc., o que
ajudou, indubitavelmente, à sua promoção social. Afirma-se principalmente que
também possuía grandes poderes (?) parapsicológicos, dos quais haveria dado
mostras freqüentes. Adivinho*, lia na Bola* de Cristal (Cristalomancia*) e nos
jarros de água (Catoptromancia*) e, às vezes, adivinhava os números que iam sair
nas loterias. Hipnotizador*, serviu-se muitas vezes de crianças, que sob o seu
influxo, manifestavam PG*. Praticante de Curandeirismo* parece haver operado
aparentes maravilhas de Sugestão*, pelas quais foi idolatrado pelas multidões e
favorecido nos julgamentos. Médium*, evocou (?) os Espíritos* (?). Etc.
É difícil separar a realidade e a lenda. Mas numerosos autores coincidem em
apresentar dele um retrato bastante esclarecedor: mentiroso, esbanjador, farsante,
espertalhão, mas também inteligentíssimo, cultíssimo e sabedor, em virtude de uma
série de estudos e iniciações nas fontes da antiga Magia*-Alquimia* árabe-egípcia.
A sua megalomania e exibicionismo apressaram a sua queda. Uma das razões
desta foi o ter provocado a inimizade da casa reinante da França, por ocasião do
célebre “caso do colar”, colar que ele parece ter roubado, depois de ter metido ao
bolso a comissão por ter facilitado a sua aquisição, o que além de vários meses de
prisão na Bastilha, lhe valeu a proibição de permanecer na França.
Outra circunstância que apressou o seu declínio foi pertencer à Maçonaria e a
atitude excessivamente livre de seu pensamento. Excomungado pelo Santo Ofício
em 15 de setembro de 1789, acusado de heresia pela própria mulher, foi preso em
27 do mesmo mês e, após uma prisão de quase dois anos, durante os quais foi
processado e condenado à morte em 7 de abril de 1791, Pio VI comutou-lhe a pena
para prisão perpétua no fundo de um poço.
Não se sabe bem como acabou seus dias. Segundo uns, ter-se-ia estrangulado no
cárcere em 26 de agosto de 1795; segundo outros, ter-se-ia evadido da prisão, indo
morrer nas costas do Adriático.

CAHAGNET, Alphonse (1809-1885). Marceneiro francês. Em 1808 começou a


estudar os Fenômenos Parapsicológicos* que surgiam no Sonambulismo*,
chegando a fazer-se famoso. Escreveu “Arcanes de la Vie Future Devoilées”,
1848, que contém informações sobre Experiências Qualitativas* realizadas com a
Médium* Adéle Maginot, que são uma antecipação das inúmeras investigações
que se realizadariam anos depois pelos pesquisadores de Parapsicologia*.

CAIXA PRETA. Igual que Câmara de Delawarr*, termo preferível.

CALCIFICAÇÃO (de Cadáveres). Ridiculamente, alguns invocam contra a


verdadeira Incorrupção, exclusiva do Catolicismo, que numerosos cadáveres de
seguidores da Igreja Ortodoxa Russa. hoje se encontram... “perfeitos”. Na
realidade foram depositados em cavernas muito frias, ar imóvel, abundante
gotejamento muito calcário, fatores todos que terminaram por petrificar aqueles
cadáveres, hoje duros como autênticas pedras de caliça. Não pode confundir-se
com a verdadeira Incorrupção*...

CALCULADORES PRODÍGIO. Indivíduos que, em estado de vigília,


conseguem fazer operações aritméticas rapidíssimamente. Trata-se de operação
feita pelo Inconsciente*, não consertada. Curiosamente costumam ser retardados
mentais em outras faculdades, autistas, etc.
Pode ser também por Mnemotécnica* e outros segredos profissionais de
Ilusionismo*.

CÂMARA DE DELAWARR. Ver Delawarr, Câmara de.

CAMBRIDGE GHOST SOCIETY. Sociedade fundada em 1851 na Inglaterra


pelo Arcebispo de Cantuária, Reverendo Edward White Benson. A primeira
sociedade para o estudo científico dos prodígios apresentados pelos chamados
Médiuns* nos primeiros anos do Espiritismo* moderno. Perante a contínua
Fraude* e puro fanatismo e Lavagem* Cerebral nas afirmações das testemunhas
espíritas, em pouco mais de um ano desistiram, não merecia a pena.

CAMISARDS, Seita dos. Ver Shakers.

CAMPBELL, Mary. Inválida e analfabeta de Port Glascow, Inglaterra. Fazendo


parte da Seita* fundada em 1830 por Edward Irwing na cidade de Row,
Irwinguistas, celebrizou-se por seus Fenômenos de Xenoglossia*.

CAMPO PSI. Além dos campos gravitatórios, magnéticos e elétricos, propôs-se a


existência de um campo PSI* para designar as circunstâncias mais aptas à
manifestação dos Fenômenos PN*.
Sendo os Fenômenos EN* mais freqüentes que os PN* e existindo também
Fenômenos SN*, não é aceitável essa anticientífica redução feita pela Micro-
Parapsicologia*.

CAMPOS. Ver Placas, termo preferível.


CANABISMO. Intoxicação produzida pelo Cânhamo* Indiano ou Haxixe*.

CANAVESIO, Orlando M. (1915-1957). Médico psiquiatra argentino. Estudou


primeiramente na sua própria patria, na Universidade de Córdoba, completando
seus estudos depois na França. Especialista em eletroencefalografia. Chefe de
trabalhos práticos na Universidade de Córdoba.
Foi na Argentina grande impulsionador dos estudos da verdadeira
Parapsicologia*, Escola* Eclética. Foi relator oficial no Congresso Internacional
de Utrech*. Fundador ou membro participante de quase todas as instituições
argentinas dedicadas ao estudo da Parapsicologia*. Presidente fundador da
“Associação Médica Argentina de Parapsicologia” e diretor da revista editada por
essa instituição.
Em Janeiro de 1848 o Ministerio de Saude Pública fundava o Instituto de
Psicopatologia Aplicada com a finalidade de controlar a proliferação e propaganda
do Espiritismo* e falsos Psíquicos*, e de impedir que explorassem as pessoas e as
desviassem para Superstições e doencas mentais. Para esse fim encargou-se ao Dr.
Canavesio a fundação e direcção de um “Labotratorio de Parapsicologia”. O Dr.
Canavessio em 1951 apresentou tese doutoral sobre “La Electroencefalografía en
los Estados Metapsíquicos” (durante a manifestação de Fenômenos
Parapsicológicos). Deve citar-se também, ente outras publicações, “Esquemática
de la Parapsicología”.
Lamentavelmente tão promissor Parapsicólogo* morreu por accidente com só 42
anos...

CANDOMBLÉ. Por candomblés eram designados inicialmente os Atabaques*.


Hoje esse nome designa um culto afro-brasileiro, que incorpora elementos de
vários cultos e credos: africanos, índios, espíritas... e católicos!, além de uma certa
componente ligada à Magia* e Feitiçaria*.

CÂNHAMO INDIANO. “Cannabis sativa”. A planta fêmea é a fonte da


Marijuana* e do Haxixe*.

CANNON, Alexander. Inglês contemporâneo. Doutor em Psicologia. Psiquiatra.


Hipnólogo. Médico Jurista na Alta Corte de Justiça de Inglaterra.
Interessado na pesquisa de Fenômenos Parapsicológicos, recorreu China, India e
Tibet em busca de Casos* Espontâneos. E para Experiencias Qualitativas*
inventou aparelho chamado Psicógrafo*, alem do Hipnoscópio* comum. E para
verificar os prodigios que se propalavam, inventou também uma máquina elétrica
estática de quatrocentos mil volts para diversas investigações, inclusive para
comprovar um tipo de Pirovasia* e Analgesia*.
Sobre todas as suas especialidades publicou vários livros. No campo da
Parapsicologia*, sempre em Londres, e ao redor de 1950: “The Invisible
Influence” - “The Shadow of Destiny” - “Sleeping trough Space”- “Powers that
Be” - “The Power Within” - Além de “The Science of Hipnotism”, que também
interesse muito aos Parapsicólogos*.
CÂNONE DE LLOYD-MORGAN. Ver Lloyd-Morgan, Cânone de.

CAPNOMANCIA. Uma antiga Mancia*, pela observação dos movimentos da


fumaça durante os sacrifícios oferecidos aos deuses (?).

CAQUEXIA. ===. Ver Inedia*.

CARANCINI, Francesco. Médium* italiano. Maravilhosas proezas surgiam, nas


sessões com dia e hora marcados, como afirmam todos os Mediuns*. Hoje
sabemos que isso é impossível. Ver Incontrolabilidade.
Carancini era a gloria dos sequazes do Espirituismo*, por toda Europa. Até que,
após ter enganado a milhões de pessoas, foi pesquisado em 1908 pela “Societá
Italiana de Parapsicologia”, de Roma; em 1910, em Genève, nada menos que por
um Parapsicólogo* da talha de Flournoy*, auxiliado pelo famoso psicólogo
Claparède (1873-1940); em 1912 em Lille pela SPR*; e em 1912-1913 pela
“Societé Universelle d’Études Psychiques”, de França. Apesar da desfaçatez com
que o Médium* e seus sequazes recusavam todo controle e exigiam agir em
absoluta escuridão, todos estes pesquisadores, utilizando aparelhos e controles
desconhecidos pelo Médium* descobriram as Fraudes*. Na “Societé Magnétique
de France” pegaram-no em flagrante na Fraude*. E todos os pesquisadores
concluiram incontrovertívelmente, que Carancini era simplesmente um hábil
ïlusionista.... Consciente* segundo a maioria, Inconsciente* segundo outros como
o Dr. Paul Joire*, que também o estudou.
Em todo estudo sobre a Fraude* tem que ser citado Carancini.

CARDANO, Addim Jerônimo (1501-1596). Nasceu em Pávia. Foi educado por


seu pai, que era uma figura bizarra de jurisconsulto, geômetra, naturalista, que
conviveu com grandes homens de sua época... e não obstante aprendeu e era
praticante de singulares matérias, como Ocultismo*, Astrologia* árabe e
Alquimia*.
Addim Jerônimo Cardano foi um genial matemático, que lançou as bases da teoria
geral das equações algébricas, descobrindo a famosa fórmula resolutiva da equação
do terceiro grau. Foi ele o físico a quem se deve a invenção da “suspensão” e da
“junta”, que tornaram mundial o seu nome. Foi também respeitado filósofo. E
Médico insigne e..., não obstante, também praticante de Curandeirismo*, de
Magia* e de Astrologia*. Tudo isso, aliado à sua tendência a Visões* e
manifestações de Fenômenos de HP* (?), HIP*, PG* e inclusive de Telecinesia*,
fez dele uma estranha mistura, conjunto este encerrado num corpo enfermiço e
delicado, sempre sofredor e, no entanto, com uma força de ânimo sem par.
Nas suas melhores obras explanou muitas monstras do Talento* do Inconsciente,
geniais Intuições*, que ele chamou “esplendores”, que o acometiam quando o
corpo estava doente e as outras “habituais” faculdades de PG* estavam
enfraquecidas. Jogou com freqüência ao xadrez e aos dados, ganhando muitíssimo
por cima do que logicamente se poderia explicar, embora nunca tenha feito
exploração destas suas Pcg* e Telecinesia*. Previu contra toda probabilidade a
morte de um filho nas mãos do carrasco e a prisão de um outro, e tudo isto se
verificou com exatidão. Previu, também em Sonho*, o dia e a hora de sua morte, o
que se verificou pontualmente. Previu também contra todo cálculo o resultado das
causas judiciais, que preencheram a sua longa existência. Viu antecipadamente, em
Sonhos*, partidas e chegadas de pessoas que com ele estavam relacionadas. Via
em Sonhos* com freqüência e antecipadamente os doentes a cuja cabeceira haveria
depois de dirigir-se, fazendo muitas vezes diagnósticos por Pcg*. Toda a sua vida
foi entretecida e constelada de Pcg* Tutelar. Teve Xenoglossia* em latim, grego,
francês e espanhol.
Mas foi, sobretudo, um homem perfeitamente integrado no Renascimento,
extraordinário na sua policriatividade.
Precisamente por tudo isso, esteve fora de seu tempo e acabou por ser acusado de
Bruxaria* e pacto com os Demônios*. Com mais de setenta anos foi acusado
perante o Santo Ofício, que, no entanto, o absolveu. Tal como Paracelso*, foi um
irrequieto e um insatisfeito, tendo viajado muito. Também para ele não houve
senão desconsideração, calúnias, invejas e sofrimentos.
Escreveu mais de noventa e cinco livros.
Morreu aos setenta e cinco anos.

CÁRIES DENTAL, Desafio da. É mais um concretização dos numerosos


Desafios* clássicos, neste caso contra os praticantes de Cirurgias* em Astral, mas
extensível aos outros métodos típicos de Cirurgias* Mediúnicas em geral, e... a
toda classe de praticantes de Curas* pela Fé*, de pastores da “Igreja* Universal do
Reino de Deus” e Movimentos Pentecostais* em geral, da Ciencia* Cristã, da Sei-
Cho-No-Ié*... Não estamos incluindo as Curas* com Fé*, que são muito
diferentes!
Há quase um século iniciaram-se estes Desafios*, e o CLAP há já décadas o
concretizou e repete freqüentemente. Pode ser inclusive numa reunião
internacional de praticantes de Cirurgias* Mediúnicas e de Curas* pela Fé e até
com quantos milhares de partidários e outras testemunhas eles queiram convocar.
O desafio: Com a Cirurgia* em Astral (ou com a “injeção de fé” característica das
Cirurgias* Mediúnicas em geral, ou pelas Curas* pela Fé) extraiam e obturem uma
simples cáries dental. Aposta: 10.000 dólares a cada um, contra 100 dólares cada
um... para compensar a perda de tempo.

CARINGTON, Walter Whately (1884-1947). Conhecido Parapsicólogo* da


SPR*. Iniciou em 1939 as suas Experiências Qualitativas* de ST* de Sonhos* e
desenhos à distância. Nelas há dois aspectos a destacar contra o pretendido
pioneirismo da Micro-Parapsicologia*: Por um lado a relação PG* e a distância, e
por outro lado expressou os resultados também, não só, em termos de
probabilidades estatísticas. Nelas também, entre outros méritos, foi o descobridor
da chamada Deslocação* no tempo em PG*, e destacou a importancia da
emotividade e vivacidade do conteudo de PG*, emvez das frias, por não dizer
absurdamebnte inhumanas, Cartas* Zener.
As experiências de W. Carington encontram-se registradas em “Proceedings of
the SPR”, Nos. XLII a XLVI, e ele mesmo posteriormente as divulgou, junto com
muito boas análises, características da Escola* Teórica, em “Telepathy: an Outline
of its Facts. Theory and Implications”, Londres, 1945. É também muito
importante “Matter, Mind and Meaning”, 1949, com profundas análises da
importancia da Psicobulia* na Telecinesia*.

CARISMÁTICOS, ou RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA (RCC).


Ver Pentecostais.

CARNEIRO. Na Micro-Parapsicologia* o oposto a Cabra*, segundo a


classificação de G. Schmeidler*. Designa os Pacientes favoráveis às Experiências
Quantitativas* de ESP* e que assim tendem a acertar acima da média esperada
pelo acaso.

CARREL, Alexis (1873-1944). Premio Nobel de Medicina em 1912, e Premio


Nordhoff-Jung em 1930. Considerado o melhor cirurgião do mundo na sua época.
Era Racionalista* confesso como os cientistas estabelecidos. Foi a Lourdes
acompanhando o caso de Marie Bailly* para “pôr o carimbo da ciência contra
tantas maravilhas que se referiam nos jornais e livros católicos...”. Até desafiou:
“Se esta jovem sarar, eu me faço frade!”... E perante a cura tão mainfestamente
SN*, da que dá conta no seu livro “Le Voyage à Lourdes”, Paris, 1949, converteu-
se sinceramente, arriscou sua fama de cientista perante os outros cientistas da
Universidade de Lyon que não estudaram o caso nem nenhum outro, e foi expulso
da Universidade. Mais ainda, terminou por fugir de França em 1904, trasladando-
se aos Estados Unidos. Dedicou desde então muito tempo em viagens a Lourdes
para o estudo de Fenômenos SN*.
Entre seus escritos deve destacar-se também, por sua importancia do ponto de
vista da Parapsicologia*, Escola* Eclética-Teórica, o famosíssimo livro
“L’Homme, Cet Inconnu”, Paris, 1938, onde insiste e prova que é necessario reunir
todas as observações e experiencias de todo tipo quando se quer conhecer a
realidade, mesmo que não seja a mais plausível do ponto de vista da ciência
estabelecida.

CARRIÈRE, Eva. Ver Eva C.

CARRINGTON, Hereward Ubert Levingston (1880-1958). Doutor em


Psicologia. Renunciou a uma carreira prometedora para se dedicar à Pesquisa em
Parapsicologia*, ciência da que compreendeu que era mais importante, inclusive
para a própria Psicologia..
Foi um destacado Parapsicólogo*. Norte-americano, mas da Escola* Européia,
sem cair no apriorismo absurdamente redutor da Escola* Norte-Americana. Foi
ajudante do Professor Hyslop na ASPR*. Estudou com especial interesse os
Fenômenos de Levitação*. Efetuou uma importante série de Experiências
Qualitativas* e análises dos Fenômenos Parapsicológicos* de Eusápia Palladino*:
(Com a colaboração de Fodor, Nandor) “Eusapia Palladino and her Phenomena”,
Nova Iorque, 1902 - “An Account of Eusapia Palladino’s American Seances”,
Nova Iorque, 1911, convencendo-se de que eram genuínos os Fenômenos
Parapsicológicos*: “The Physicl Phenomrena of Spiritualism Fraudulent and
Genuine”, New York, 1920 - A realidade dos Fenômenos Parapsicológicos* foi
fortalecida com a análise e Experiências Qualitativas* sobre as manifestações de
Eileen Garret* em 1937. Daí escorregou indevidamente a postular em certos casos
a interpretação espírita.
Autor de muitos outros livros sobre Parapsicologia*, entre os que devem
destacar-se: “Hindu Magic”, Londres, 1909 - “Psichical Resëarh and the War” -
“Modern Psychical Phenomena”, 1919 - (Com a colaboração de Meader, John)
“Death. Its Causes and Phenomena”, 1911-1921 - “A Primer of Psychical
Research”, Londres, 1932 - “Loaves and Fiches. A Stadynof the Miracles, of the
Ressurrection and Future Life, in the Liht of Modern Psychic Knowledge”, New
York, 1935 - “The Invisible World. Mental Telepathy Explained”, 1946 - (Com a
colaboração de Fodor, Nandor) “Haunted People. Story of the Poltergeist, down
the Centuries”, 1951 - Etc.

CARTAS-CHAVE. Ver esse detalhe nos Testes* de ESP.

CARTAS ESP. A Micro-Parapsicologia* parece fazer questão de advertir que


Baralho* Zener é expressão preferível quando em referência ao conjunto das 25
Cartas ESP. Mas que Cartas ESP é expressão preferível quando em referência a
cada carta ou a algumas, ou mesmo a um conjunto de 25, mas independentemente
de se formam ou não o Baralho* Zener completo.

CARTOMANCIA. Mais uma entre tantas Mancias*, esta por meio de cartas de
baralho de jogo. A cartomancia é uma Superstição* relativamente moderna, já que
essas cartas são também uma invenção relativamente recente. É provável que os
nossos baralhos de jogos descendam e, do ponto de vista do Ocultismo*, sejam os
parentes pobres do Tarô*.

CARTONAMENTO. Do espanhol cartón = papelão. Estado mais ou menos


seco em que ficam muitos dos cadáveres que estiveram Incorruptos*.
Tecnicamente, contra o costume popular, não devem considerar-se como ainda
Incorruptos*, senão como prova permanente, “a Marca*”, de que o estiveram.
=== === S. André Bobola === === São Francisco Xavier ===
=== ver esquema de aulas e livro Vol. 2 ===

CASA MAL ASSOMBRADA. Ver Poltergeist.

CASA ASTROLÓGICA. Ver Astrologia.

CASAL TELEPÁTICO. Designação que se dá às duas pessoas implicadas num


Fenômeno* ST*: o “Agente*” (?) ou e o Percipiente*.
Segundo Warcollier*, para que o casal telepático obtenha bons resultados na ST*
as variações rítmicas das correntes biológicas cerebrais devem coincidir... Isto
pode ser verdade nas Experiências Quantitativas* de pretendida ESP* se na
realidade são de HIP* ou de TP*, classificações que a Micro-Parapsicologia*
desconhece. Mas não está abonado em verdadeira ST* ou em PG* em geral, onde
o sujeito que parece “Agente” (?) na realidade não passa de objeto de PG*, sendo o
mérito todo do Percipiente*.
Não confundir com Laço* Telepático.

CASTA. Cada grupo socialmente separado de outros, mentalidade devida ao


preconceito de Reencarnação* (?), embora e contraditoriamente o Budismo*
genuíno como os genuínos Hinduismo* e Bramanismo* são incompatíveis com a
idéia de Reencarnação* (?).

CASTAÑEDA, Carlos César Arana (1929?-1999). Segundo ele mesmo afirma


em alguns dos seus escritos teria nascido em São Paulo no dia 25 de Dezembro de
1931, mas de acordo com o Departamento de Imigração dos EUA era peruano de
Cajamarca, nascido em 1942. Emigrou para os Estados Unidos em 1951, onde
estudou Antropologia na Universidade de California. Morreu em Los Angeles,
vítima de câncer no fígado.
Sua tese de mestrado foi a respeito de uma viagem que fez ao deserto de Arizona
e México para se dedicar à investigação das drogas alucinógenas. Então, em
Sonora, México, conheceu “Don Juan Matus”, velho índio iaqui, especialista no
Peyote* e depositário de segredos e técnicas transmitidas oralmente de geração em
geração, de Feiticeiro* a aprendiz, desde os tempos mais remotos. Uma amizade
nasceu entre o “Brujo” e o ocidental de mentalidade Racionalista* e... “científico”
(?) no conceito tão limitado habitual na maioria das Universidades.
Um ano mais tarde Don Juan decidiu confiar a Castañeda os seus conhecimentos
de “Magia*”. E durante doze anos Castañeda à beira da loucura andou num
vaivém entre o “mundo vulgar” das Universidades da Califórnia e o “mundo
mágico” do deserto mexicano. Don Juan ensinou-lhe a ver o mundo e o quotidiano
de um modo diferente. Sobre a sua aprendizagem, Castañeda escreveu dez livros,
que ao menos pela sua... extravagancia?, alcançaram numerosas edições e
traduções: “A Erva do Diabo”- “Porta para o Inferno” - “O Segundo Círculo do
Poder” - “Uma Estranha Realidade” - “Viagem a Ixtlán” - “Fogo Interior”- “Arte
de Sonhar”- etc. de grande êxito editorial, traduzidos a 17 línguas.
Há, porém, muitas suspeitas ao redor de Castañeda. Certamente o indio D. Juan
nunca foi encontrado. Nem mesmo o atestado de óbito está livre do que parecem
mentiras de Castañeda. O documento afirma que Castañeda lecionava no distrito
de Bevery Hills, onde não há registro de nenhuma aula ministrada por ele.
Costumava dizer que não tinha família, mas o testamente menciona uma sobrinha,
Talia Bey, presidente de Cleargreen Inc., empresa de propaganda de Castañeda.
Segundo o atestado, Castañeda nunca se casou, mas certamente Margareht Runyan
Castañeda foi sua esposa durante 13 anos, de 1960 até 1973. Muitos afirmam que
Castañeda era na verdade o responsável por uma muito engenhosa e monumental
fraude, o que explica que nunca aceitasse entrevistas com jornalistas e nem sequer
ser fotografado... “Muito da Mística* (Chamanismo* ou Magia*) existente em
torno de Carlos Castañeda vem do fato de que nem mesmo seus amigos mais
íntimos sabem realmente quem ele é”, escreveu sua ex-mulher.
CASTELWITCH, Condessa de. Médium* privada de Fenômenos* Parafísicos,
estudada em Casos Espontâneos* e Experiências Qualitativas* pelo Dr. Oliveira
Feijão, Professor na Universidade de Lisboa. Não se pode duvidar que produziu
Fenômenos de forte Tiptologia* e de Telecinesia*, incluindo o levantamento de
uma mesa.

CATALEPSIA. Segundo determinados autores significa aprisionamento.


Acidente nervoso, repentino, por Histeria*, que suspende as sensações e imobiliza
os músculos. Caracteriza-se por ataques de suspensão total do movimento
voluntário e da sensibilidade. Os membros ficam rígidos em qualquer posição, a
respiração e o pulso tornam-se lentos e o corpo empalidece e arrefece.
Uma espécie de catalepsia ou estado de rigidez neuromuscular pode ser
facilmente produzida por meio de Hipnose* e por técnica.
Até certo ponto diferencia-se de Cataplexia*.
Não confundir com Catalexia, termo médico que designa uma perturbação na
leitura em que as palavras são relidas.

CATAPLEXIA. Diferencia-se da Catalepsia* por a imobilidade ser provocada por


medo excessivo ou por choque, autônomos ou induzidos.

CATATONIA. Psicose* caracterizada por quatro grandes sintomas que podem


estar associados, ou que alternam de um momento para o outro. 1- Tendência para
a conservação de atitudes: Catalepsia*. 2- Rigidez e uma autêntica perturbação no
tonus muscular: também Catalepsia*. 3- Movimentos automáticos diversos, gestos
rapidamente repetidos e também verdadeiras crises de gesticulação análogas à crise
de Histeria*. 4- Grandes perturbações organovegetativas, como salivação
abundante, cianose, perturbações vasculares.
Para os imbuídos de Superstição* são sintomas de Possessão* (?) ou
Incorporação* (?)... Na realidade, como muito bem demonstrou principalmente o
Professor Henri Baruk, a catatonia é uma Psicose* de origem tóxica, que apresenta
uma analogia manifesta com a Histeria*. Mas na Histeria*, que é uma Neurose*,
as perturbações são consideravelmente mais ligeiras que na catatonia.

CATOPTROMANCIA. Igual que Cristalomancia*, frisando-se na


catoptromancia, pela etimologia, que a Mancia* e a Pragmática* são a partir dos
reflexos.

CAVALOS DE ELBERFELD. Ver Elberfeld, Cavalos de.

CAVENDISH, Richard. Estudioso e Historiador inglês contemporâneo. Escreveu


livros sobre a Inglaterra medieval, pré-história, etc... e sobre todos os temas direta
ou indiretamewnte relacionados com a Parsapsicologia:.. Entre outros estudos:
“The Black Arts”, Londres, 1967, e “Man, Myth and Magic The Illustrated
Encyclopedia of Mythologuy, Religion and the Unknow”, 1970-72” - “The Powers
of Evil”, 1975 - “The Tarot”, 1975 - “A History of Magic”, 1977 - Mythology: An
Illustrated Encyclopedia”, 1980 - “The Great Religions”, 1980 - Legends of the
Word”, 1982 - “The Magical Arts”, 1884
Intelectual respeitado, apaixonado por temas controversos, reuniu uma equipe de
alto nível para produzir uma enciclopédia: “Encyclopedia of the Unexplained.
Magic, Ocultism and Parapsychology”, Londres, 1974, abordando os temas
“proibidos”, que são rejeitados por muitos sem estudo e cuja permanência
sustenta-se muitas vezes em fatores extra-acadêmicos, mas outras muitíssimas
vezes na verificação milenar de valor histórico absolutamente inegável e em
verificações muitas vezes absolutamente científicas da moderna Parapsicologia*,
mesmo que tais verificações nem sempre sejam aceitas pelos preconceitos típicos
dos cientistas estabelecidos e mesmo por Parapsicólogos* reduzionistas da Micro-
Parpsicologia*..

CAYCE, Edgar (1877-1945). Nasceu numa granja de Kentucky, em Norte


América. De escassa instrução... oficial, porque na realidade estudou
particularmente tudo ou muito do que lhe interessava para sua muito bem montada
e lucrativa campanha como Médium* especialmente de Curandeirismo* e
diagnosticador em Transe*.
Conta-se que aos 21 anos perdeu a voz, mas que a recuperou temporariamente sob
tratamento por Hipnose*. Ao falar, submetido à Hipnose*, diagnosticou o seu mal
e melhorou-se a si próprio, mediante Sugestões* Pós-Hipnóticas.
Após esse caso que, se verdadeiro, não passa de manifesto contexto de Histeria*,
tornou extensivos os seus diagnósticos a outras pessoas. Em Transe*, o “ignorante”
(?) Cayce falava às vezes como um médico profissional.
Em muitos casos o paciente não necessitava estar presente, bastando que
fornecesse o nome e o endereço.
Em Virgínia Beach encontram-se arquivados muitos relatórios de curas (?)
atribuídas a Edgar Cayce. O seu primeiro caso famoso foi o de Aime Dietrich, de
Heptsonville, Kentucky, considerado um caso sem esperança (?), mas a quem,
dizem, salvou de uma estranha (?) doença cerebral. O pai (!) de Aime o
testemunhou ante um notário público em 1910.
Dirigida por seu filho, Hugh Lynn Cayce, a “Edgar Cayce Foundation” continua
até hoje espalhando por toda a parte o Espiritismo*, o Curandeirismo* e a crença
na Reencarnação* sobre o Mito* de Edgar Cayce, mentindo e aumentando com
exageros e, inclusive, francas falsidades. Outra organização, a “Association for
Research and Enlightment”, cujo presidente é Hugh Lyn Cayce, também filho de
Edgar Cayce, publica uma revista de propaganda do Curandeirismo* por eles
exercido. A riqueza acumulada por Cayce e os dólares de que dispõem a “Cayce
Foundation” e a “Association...” são simplesmente incalculáveis.
Não correspondem à verdade as maravilhas que se espalham aos quatro ventos
sobre Edgar Cayce. O livro publicado pela poderosa organização propagandística:
“Edgar Cayce on ESP”, Nova Iorque, 1969, assim como o livro de Millard,
Joseph: “Edgar Cayce, Profect in Trance”, 1972, são uma amálgama de exageros e
falsidades, apesar dos testemunhos, inclusive de médicos interessados na difusão
de tão lucrativo e bem montado Mito*.
CAZZAMALLI, Ferdinando (1887-1958). Foi professor de Psiquitria e
Neurologia na Universidade de Roma, e deixou sua cátedra e especialidade quase
abandonadas, para pesquisar em Parapsicologia*, ciência que comprendeu ser bem
mais importante.
Um dos seus livros, “Metapsichica, Neurologia e Metodo Sperimentale”, Roma,
1947, provocou inressante polêmica: após 15 anos de pesquisa, pretendia explicar
PG* pela emissão de ondas eletromagnéticas pelo cérebro. Na realidade tal
emissão só poderia aplicar-se a casos em condições de HIP*.
Foi diretor da revista bimensal “Metapsichica”, de Milano.

CC. Sigla de Cross* Creck.

CELESTIAL. Relativo ao céu.


Em Espiritismo* e Ocultismo* o adjetivo emprega-se geralmente para designar as
Esferas* mais elevadas (?) do mundo dos Espíritos* (?).

CENSO DE ALUCINAÇÕES. Investigação levada a efeito por uma comissão da


SPR* em 1899 para recolher dados substanciais sobre Aparições*. Desse estudo
foi publicado um relatório em 1894. De 17.000 pessoas investigadas, 1.684
afirmaram haver sofrido Alucinações*, Visões*, Aparições*...

CENSURA. Ver Inconsciente.

CENTROS PSÍQUICOS. Ver Chakras.

CENTURIONE, Scotto Marques Carlo. Pertencente a familia das mais altas da


nobreza italiana, sendo além de Marquês, Principe do Sacro Romano Imperio. Foi
membro do parlamento durante onze anos. Realizou muitos trabalhos de
investigação. Por Sugestão* do Médium* norte-americano Valientine, dedicou-se
ao Desenvolvimento* da Psicofonia*, o que conseguiu muito rapidamente. Entre
outros Fenômenos Parapsicológicos*, produziu alguma vez Levitação* e Aporte*,
e não tão raramente Xenoglossia*. Agia em estado praticamente consciente,
acreditando que se comunicava com seu filho falecido.
A autenticidade dos Fenômenos Parapsicológicos* de Centurione foi posta em
dúvida na Alemanha pelos Drs. Schrenck-Notzing* e Rudolf Lambert., que o
acusaram de freqüente Fraude* por exibicionismo doentio. Posteriormente também
foi acusado de Fraude* habitual pelo notável Parapsicólogo* Theodore
Besterman*, o que fez com que Sir A. Conan Doyle* se demitisse da SPR*,
alegando o incrível motivo (?) de que a atitude da prestigiosa sociedade iria
desprestigiar o espírita Ernesto Bozzano*, o primeiro investigador (?) deste
Psíquico*...

CÉU. O Espiritismo* e outros ramos do Esoterismo* concebem o céu,


contraditoriamente, como sucessivas e distintas Esferas* da vida para além do
planeta Terra; e em nova contradição falam de uma contínua evolução (?) do
Espírito* (?).
Todas as religiões, de todas as épocas e de todos os povos, falam de algum tipo
de céu eterno. O conceito essencial de céu está incutido na Alma* humana. Mas ao
redor desse miolo certo do consenso universal, cada religião “adorna” o céu
claramente com mesquinhas projeções para a eternidade da miséria deste mundo.
Na realidade, a única descrição do céu admissível é aquela da Revelação* cristã:
indescritível (Lc 12, 23; Jo 3, 13; 2Cor 12,2-4; etc). Só isso tem lógica pois nada
nem ninguém poderá jamais descrever o que será o estado após a Ressurreição*,
onde se participa “face a face” da visão de Deus*. Como Deus* está em toda parte,
não pode haver lugar algum que possa ser designado como céu, trata-se de um
estado de felicidade indescritível, compreensivo de todo o universo na eterna
presença, conhecimento e participação Sobrenatural* em Deus*.

CHAKRAS. Segundo as idéias do Hinduismo*, Budismo*, Ocultismo* etc,


seriam os centros de poder espiritual e Parapsicológico*, situados no Corpo* Subtil
(?) que saturaria o corpo físico. Diz-se que há seis chakras principais (conquanto
as opiniões divirjam), que ascendem em ordem desde a base da espinha dorsal.
Estes centros ocultos são identificados por certos autores modernos como Plexos,
Padmas ou Lotus.
De ordinário mantém-se tranqüilos, mas insiste-se que, graças à disciplina
especial do corpo, Asanas*, e da mente, se podem tornar ativos e proporcionar
poderes Parapsicológicos*.
Há Psíquicos* e Médiuns* que pretendem ver por Clarividência* estes centros e
discernir deste modo o Desenvolvimento* espiritual e Parapsicológico* do
indivíduo. Certos praticantes de Curandeirismo* insistem que trabalham sobre os
chakras, a fim de estimular a cura do corpo físico.
Profundos estudos, entre outros do Dr. Motoyama*, demonstram que os chakras
não tem absolutamente nenhuma base científica, trata-se mais uma vez de mera
poesia ou simbolização.

CHARCOT, Jean-Martin (1852-1893). Começou como Médico neurologista em


diversos hospitais, logo mestre dos mais eminentes da sua época como professor de
Anatomia Patológica na Salpêtrière de Paris, membro da Academia de Medicina e
membro da Academia de Ciencias.
Dedicou ao estudo do Hipnotismo* e da sua fenomenologia, chegando à
conclusão, em 1892, que o estado hipnótico não era mais que uma manifestação
patológica da Histeria*. Fez uma importante divisão da fenomenologia, ou seja,
separou o “grande Hipnotismo*” do “pequeno Hipnotismo*”. As suas
demonstrações dramáticas na Salpêtrière atraíram Freud*, entre outros, a Paris.
A Histeria* foi investigada com grande minúcia. As suas Experiências
Qualitativas* foram um tanto mal concebidas por não evitar-se suficientemente a
simulação, ou por não diferenciar-se suficientemente a simulação da realidade.
Eram sobretudo realizadas com mulheres jovens e sugestionáveis. E, embora o
colega de Charcot, Pierre Janet*, tenha contribuído muito para o estudo da
Psicopatologia dessa situação, Charcot talvez tenha acabado por fazer mais no
sentido de retardar do que de avançar os nossos conhecimentos sobre a Histeria*,
limitando-se a aspectos mais dramáticos. Publicou suas opiniões em “Leçons sur
les Maladies du Système Nerveux, Faites à la Salpêtrière (1873)” - “Les Leçons
des Mardis em la Salpêtrière (Polychlinique 1887-88 e 1888-89)”, Paris, 1892 -
“Oeuvers Complètes, Metallotherapie et Hypnotisme”, Paris, 1890.
Contra as opiniões de Charcot*, ou mais bem defendendo outro tipo de indução
da Hipnose*, elevou a voz a Escola de Nancy*.

CHARUBEL. Ver Thomas, John.

CHEETHMAN, Erika. Autora de “The Prophecies of Nostradamus”, 1972.


Interessou-se por Nostradamus quando se especializava em provençal antigo em
Oxford. Do grupo escolhido por Richard Cavendish*.

CHEIRO. Pseudônimo de Hamilton*, Louis.

CHELA. Termo hindu e Ioga* que designa o discípulo de um Guru*. O Ioga*


aprende-se geralmente mediante obediência fiel. e íntima associação entre o Chela
e o Guru*.

CHRISTIAN SCIENCE. Ver Ciência Cristã.

CHÉUMATA. Ver Ochema.

CIBOMANCIA. Mais uma Mancia*, esta pela disposição dos alimentos


oferecidos aos deuses.

CICATRIZAÇÀO INSTANTÂNEA. ===

CÍCERO, Marco Túlio. Célebre orador, jurista e escritor romano, do século I.


Relata na sua obra “De Divinatione” episódios Parapsicológicos* de caráter ST*,
com os típicos aspectos de Aparições* sob a forma de Visão* em Sonho* e
descrição da Sobrevivência*.

CÍCERO Romão, Padre (1844-1934). Sacerdote católico de Juazeiro no nordeste


brasileiro. O Pe. Cícero é famoso pelos seus apregoados Milagres* (?) e influência
política.
O seu bispo tirou-lhe as licenças sacerdotais por haver constatado manipulações
políticas e Curandeirismo* e após verificar que o mais apregoado Milagre* (?)
muitas vezes repetido por uma das suas “beatas” era freqüentemente Fraude*: a
beata colocava sangue de galinha numa pequenina bolsinha que escondia num
dente oco e após a Sagrada Comunhão aparentava que o Hóstia havia sangrado. É
possível que fizesse habitualmente essa Fraude* para suprir algum Aporte*
espontâneo que alguma vez pode haver manifestado.
Após a morte do Pe. Cícero, o pároco da cidadezinha quis combater o culto,
carregado de Superstiç!ão* e imbuído de Curandeirismo*, que o povo tributava ao
“meu padim pade Ciço”. E um fanático matou o pároco...

CICLOIDE. Ver Psicose, da que se aproxima.

CICLOTÍMICO. Ver Psicose, da que está longe.

CIÊNCIA CRISTÃ (Christian Science). Fundada em 1875 por Mary Baker*


Eddy. Até hoje flui por muitas partes. Sustenta que Deus* e a mente são a única
realidade (?) e portanto (?) o poder do pensamento é suficiente em relação a todos
os dons e desvantagens físicos, dado que são irreais (?). A matéria, o pecado, a
doença e até a própria morte são Ilusões* (?), baseadas na não-compreensão pelo
homem da sua verdadeira natureza divina (?).
Seu princípio de curar (?) é sem recorrer a medicamentos ou tratamentos físicos,
na crença de que o importante na cura não é o corpo, senão a mente, que é divina
(?).
A Ciência Cristã na realidade nem é ciência nem é cristã. É o mais descarado
Curandeirismo*. E os seus seguidores, após a Lavagem* Cerebral sofrida, nem
por um instante refletem em que, apesar de que “as doenças e a morte não
existem”, Mary Baker e todos os seus continuadores também adoeceram e também
morreram.
É uma autêntica industria. “Para entrar como aluno é preciso pagar; para tratar
dos doentes, uma vez obtido o título de curador (?), é obrigatório fazer pagamentos
trimestrais; para ser tratado é preciso fazer um depósito; enfim, para entrar nos
templos é necessário oferecer um óbolo” (Robert Tocquet*).
Sua doutrina tão lucrativa será depois inteiramente plagiada pela Seicho-No-Ié*, e
seus métodos grandemente imitados também por numerosas Seitas* ou
Movimentos Pentecostais*.

CIÊNCIA INFUSA. Conhecimento SN*. Conjunto de conhecimentos, geralmente


sobre alguma determinada área específica, adquiridos sem esforço nenhum ou
imensamente desproporcional ao estudo realizado, e em tal qualidade e quantidade
que é manifestamente superior a qualquer capacidade humana, por doação
instantânea de Deus*.

CIÊNCIAS PSÍQUICAS. Igual que Pesquisa Psíquica*.

CIENTOLOGIA. É uma corrente de pensamento pseudo-filosófica, mesclada de


pretendidas técnicas psicoterápicas (?), que, conforme o seu fundador, Lafayette
Ron Hubbard (1911-1986), devem despertar no discípulo a consciência imortal
(?).
A Cientologia submete os seus adeptos a cursos vários e sessões de psicoterapia
(?) ditas auting, que resultam muito caras para quem as segue, podendo provocar a
crise financeira dos clientes. Tais cursos, dizem, procuram purificar a mente de
ferimentos e chagas que tenha contraído em Reencarnações* (?) anteriores: tal
processo percorre várias etapas, passando pelos graus de preclear, clear e
operating thetan. O thetan seria a essência espiritual do homem (?), o verdadeiro
eu (?), que decaiu de um estado de perfeição (?) para dentro da matéria, passa por
várias Reencarnações* (?) até se purificar totalmente e conseguir plenos poderes
(?) sobre o espaço e o tempo neste mundo.
A Cientologia está associada à Dianética, técnica da Cientologia para a
descoberta (?) de vidas em Reencarnações* anteriores (?), ou seja a ciência (?) que
explica (?) o modo como funciona o intelecto humano.
O regime da “Sociedade Cientologista” é fortemente autoritário. Os seus
membros são incitados a considerar os demais homens com desconfiança, pois lhes
parecem inimigos em potencial. E isto é verdade, porque só um imbecil ou quem
tenha sofrido Lavagem Cerebral pode acreditar as imbecilidades transmitidas pela
Cientologia.
A Cientologia pode ser classificada entre as correntes pseudo-religiosas que,
fomentando certa megalomaníaca humana, atraem e exploram seus seguidores com
a desavergonhadamente falsa promessa de desenvolver maravilhosos poderes
humanos.

CINQUENTA (ou 5O) METROS (ou M.) Desafio dos. Ver PK e Comunicação.

CÍRCULO . Grupo de pessoas seguidoras do Espiritismo*, que trabalham com um


Médium* com um propósito definido ou numa fase da atividade. Por exemplo os
Círculos Crewe*, Délfico*, de Desenvolvimento*, Goligher*, de Resgate*, etc.
Diz-se Círculo Aberto, o que permite qualquer visitante. Os espíritas geralmente
opõem-se a isso, afirmando que o pouco adiantamento espiritual (?) dos visitantes
pode atrair Elementares* (?) indesejáveis e Espíritos* (?) perversos. Julgam que
muitos desconhecedores (?) de Espiritismo* podem originar sentimentos de
suspeita e desconfiança, que entorpecem os esforços dos Iniciados*. Assim evitam
observadores científicos.

CÍRCULO ESOTÉRICO DA COMUNHÃO DO PENSAMENTO. Associação


brasilenha de Esoterismo* e Espiritismo*, Foim fundada em 1909 por Antônio O.
Rodrigues (1879-1943). Conta com umas 500 filiais, denominadas Tattwas(=
centros de irradiação) por todo o Brasil. Rm 1917 o próprio Rodrigues fun dou a
editora da associação, “Editora O Pensamento”, até hoje infecionando o pais com
muitas publicações muito difundidas, todas saturadas de Superstição*. Na sé
central, em Sào Paulo, possue ampla Biblioteca (só de Superstição*) e um salão de
conferencias (ou Lavagem* Cerebral) com capacidade para 800 pessoas.
Como ponto positivo, se pudermos descontar o manifesto e típico disfarce, ha
fundado um Hospital com Maternidade.

CÍRCULO GOLIGHER. Ver Goligher, Círculo.

CIRCUS GIRLS DE SALEM. Ver Salem, Feiticeiras de.


CIRURGIA MEDIÚNICA. Refere-se a qualquer intervenção “cirúrgica” (?)
realizada por aqueles praticantes do perigosíssimo Curandeirismo* que dizem
realizá-las mediante a Incorporação* (?) de Espíritos* (?). Geralmente de supostos
médicos falecidos, mas há a desfaçatez de afirmar incorporação para essas
“cirurgias” inclusive de Santo Inácio de Loyola!
Dentro da chamada em geral Cirurgia Mediúnica há que distinguir entre Cirurgia
Psíquica, Cirurgia Espírita e Cirurgia em Astral, embora popularmente, e
lamentavelmente não tão popularmente, há muita confusão de termos.
Chama-se Cirurgia Psíquica a intervenção cirúrgica real, geralmente com grande
exibicionismo, embora nunca aprofundam mais que no tecido epitelial e adiposo,
pele e banha. Nestas pequenas cirurgias reais às vezes extraem, também realmente,
um pterígio ou pelica sobre o olho, um lipoma ou quisto sebáceo periférico, algum
objeto acidentalmente introduzido sob a pele... No Brasil o mais famoso entre os
supostos Espíritos* (?) de médicos do alem (?) é Adolh Fritz*. Destacaram
Arigó*, “Oscar Wilde”* , Edson Queirós* e Rubens Faria*. Ver Analgessia e
Atoxina.
A Cirurgia Espírita é realizada com grande exibicionismo de “sangue” e de
“extrações”, com instrumental ou sem instrumento algum. O que caracteriza a
cirurgia espírita é o desaparecimento instantâneo da ferida, desaparecimento
impropriamente dito “cicatrização instantânea”, pois nem cicatriz fica. Citam-se
com destaque as “cirurgias espíritas” realizadas por conhecidos praticantes de
Curandeirismo* como Nero* e Garrincha* no Brasil, Tony Agpaoa* e Alex
Orbito nas Filipinas.
Tudo é pura e desonesta Fraude*, mas com ela conseguem ludibriar milhões de
pessoas. Se há “cicatrização instantânea” (?) não houve extração nenhuma. Como
exemplo de Desafio* contra a “Cirurgia Espírita”, citemos o desafio do “Quatro*,
Três, Dois, Um”.
E, por fim, a mais desvergonhada de todas, pois nem mérito de Ilusionismo* tem,
a Cirurgia em Astral. Caracteriza-se por ser realizada sem sangue e sem
instrumento: pura gesticulação. No Brasil entre os pioneiros ou mais famosos
destacou Isaltina*. Mas por estas “cirurgias em Astral” e inúmeras mentiras
publicitarias podem citar-se Waldemar Coelho, Geraldo de Pádua, etc., etc.
É puro engano. Como prova do engano, por exemplo o Desafio* da Cáries*
Dental.
Muitas pessoas, convencidas de que haviam sido operadas de apendicite, de
câncer nos seios, de cálculos biliares e renais, etc. devem até a vida ao CLAP, que
exigiu simplesmente raios X.
Afirmam todos os “cirurgiões mediúnicos” que o importante é a fé. Ver Cura*
pela Fé.
Tão importante, exclusiva, é a Sugestão*, que inclusive os praticantes da
“cirurgia psíquica” muitas e muitas vezes nem injeção aplicam: com o maior
descaro simplesmente encostam a agulha ou a faca..., sem a mínima penetração.
Outras vezes descaradamente dão uma picada sem inoculação nenhuma. Quando
inoculam algum “remédio”, absolutamente inócuo, é para todos o mesmo, sem
importar-se nem fazer diagnóstico nenhum diferencial. Afirmam com a maior sem-
vergonhice que é uma injeção de fé! Mesmo quando dão um corte real sem
extração de lipoma ou quisto..., é para todos igual ou muito parecido, eles não
penetram ao órgão doente, não extraem o tumor maligno, não extraem o apêndice
dilacerado, não costuram a hérnia peritoneal..., precisamente porque “o importante
é a fé”!
E aí precisamente fica manifesta a sem-vergonhice. Se afirmam que com essa
pantomima do Médium* o Espírito* (?) cura instantaneamente o órgão interno
doente, por que não cura instantaneamente o pequeno corte externo? Aí é que a
Parapsicologia* lança por exemplo o Desafio* do “Quatro*, Tres, Dois, Um”, da
“Caries* Dental”, etc.
Ver também Psicohigiene.

CLAP. Sigla de Centro Latino-Americano de Parapsicologia. Em 1964


começou como “Instituto de Parapsicologia das Faculdades Anchieta”, de São
Paulo (Brasil), passando a CLAP em 1970. É dirigido pelo Padre Quevedo*. O
CLAP conta com uma muito seleta equipe de professores.
Pesquisa teórica, Experiências Qualitativas* e Quantitativas*, análise de Casos
Espontâneos* em pesquisa de campo e da clínica. A biblioteca e fichários do
CLAP são os melhores do mundo na especialidade. Conta também com um
incrível museu de objetos de Fenômenos Parapsicológicos* e outras “curiosidades”
relacionadas com a Parapsicologia*.
Embora fundado e instalado em Brasil, e apesar de agir, como o nome o indica,
em Latino-América, o CLAP engloba-se dentro da Escola* Eclética ou Européia e
também com destaque dentro da derivada Escola* Teórica. Nesta área o mérito do
CLAP é ciclópico:
A relação ciência-fé destaca sempre na pesquisa e atividade do CLAP. É à
Parapsicologia* evidentemente que corresponde prioritária e previamente a
constatação e analise dos fatos interpretados como devidos a forças “ocultas” ou
não-naturais: Aparições* Religiosas, Mística*, Espiritismo*, Ocultismo*, etc., etc.
A pesquisa e ensino do CLAP tem sido de enormes proporções no esclarecimento e
na luta contra a crendice, Espiritismo*, Feitiçaria*, e tantas outras classes de
Superstição e seitas que se apoiam em Fenômenos EN* e PN*, às vezes inclusive
meramente psicológicos, considerados erradamente como SN*. Concretamente
deve destacar-se que é principalmente ao CLAP que se deve a sistematização e
muitas das provas de que é sempre totalmente erro de interpretação atribuir
qualquer Fenômeno* aos Demonios*, Espíritos (?) de mortos, etc.
Embora o termo SN* não se deva ao CLAP, muito há batalhado conseguindo
provar o apriorismo e mesmo Lavagem* Cerebral de tantos cientistas (?), inclusive
dentro da Parapsicologia*, a este respeito. Entre os Fenômenos “misteriosos” da
Parapsicologia*, todos tradicionalmente interpretados indevidamente do ponto de
vista religioso, negam sem estudo ou se negam a estudar precisamente os
Fenômenos mais “misteriosos” de nosso mundo, os verdadeiramente SN*, que
devem ser os preâmbulos e fundamento para uma fé racional, adulta. e verdadeira:
“Corresponde à ciência estabelecer o fato da Revelação*”, reconhece o concílio
Vaticano II.
Ao CLAP deve-se o termo EN* e ele sistematizou esses Fenômenos, inclusive a
ele deve-se o termo HIP*. Ele provou que não há PK*. Etc, etc, etc. Os fatos eram
conhecidos, mas mal interpretados. Que não basta observar e experimentar, mais
importante é saber interpretar. Mais importante que ver é pensar...
Ensino de divulgação e universitário. Os professores do CLAP realizam cursos,
não só no Brasil, mas um pouco por toda a parte, sempre com assistências
numerosas e interessadas. Colaboram em TV, radio, jornais e revistas. Durante
algum tempo publicaram a “Revista de Parapsicologia”, hoje substituída pelo
“Jornal de Parapsicologia” publicado na “filial” em Portugal. E regularmente vão
publicando numerosos livros e mesmo tratados completos sobre todos os temas da
Parapsicologia*, considerados pelos especialistas como orientadores seguros e até
imprescindíveis. O curso de pós-graduação, dois anos e meio, como também os
cursos de verão, de 110 horas aula, são reconhecidos oficialmente. Lecionam
também a matéria Parapsicologia* em faculdades oficiais.
Clínica. Seria para observação e tratamento preferencialmente de Fenômenos
Parapsicológicos*, mas se atendem também quaisquer outros distúrbios
psicológicos e psiquiátricos, primeiro porque freqüentemente estão envolvidos em
mentalidade de Magia*, Espiritismo*, etc., e em segundo lugar porque às vezes
estão acompanhados de reais Fenômenos Parapsicológicos*.
Como tributo de honra ao CLAP e título honorífico para a própria instituição há
por diversas cidades e diferentes nações centros que levam o seu nome. Destacam-
se pela sua atividade e produção científica, entre as nacionais, o CLAP-Uruguay,
fundado em 1971 e dirigido até 1994 pelo Prof. Miguel Torri (+); e o CLAP-
Portugal, dirigido pela Prof.a. Ma. Luisa Albuquerque; e entre os regionais, no
Brasil, o CLAP-São Leopoldo, no Rio Grande do Sul sob a direção do Pe. Roberto
Aripe; o CLAP-Curitiba, em Paraná, sob a direção do Prof. Geraldo Dallegrave; e
o CLAP-Acre, sob a direção do Pe. Leôncio Asfuri.

CLARIAUDIÊNCIA. Percepção nítida de palavras e sons, produzidos fora das


condições normais de audição.
Diferencia-se de um tipo de HD* porque, em vez de ser maior capacidade de
captação, o que caracteriza a chamada clariaudiência é o aumento ou exagero da
audição provocado endogenamente, “de dentro para fora”, pelo cérebro como se
fosse uma caixa de ressonância.

CLARIVIDÊNCIA. Ver PC.

COLIMINAR. Ver Subliminar.

COLLEY, Thomas ( ==== +1912). Arquidiácono de Natal e Reitor de Stockton


(Inglaterra).Sem abandonar seu celo apostólico, e precisamente por ele, dedicou
todo o tempo possível à pesquisa de Parpsicologia*.
Para convencer ao povo da Incontrolabilidade* essencial dos Fenômenos
Parapsicológicos*, em certa ocasião lançou um Desafio*, oferecendo mil libras
esterlinas ao Curandeiro-Exorcista profissional Maskeline para que reproduzisse
um Fenômeno Parapsicológico* qualquer sem Fraude*, com hora marcada. O
prêmio não foi ganho.
Interessou-se o “fotógrafo de Espíritos*” (?) Hope*, do famoso Círculo Crewe*,
na esperança de enganar a Colley. Também não o conseguiu.

COLMAN, Arthur R. ( ==== ). Médium* inglês de Materialização* (?). Ate


cinco “formas espíritas” plenamente materializadas (?) teriam sido vistas em certa
ocasião. Segundo afirma a espírita Florence Marryat*, Colman seria “o mais
maravilhoso Medium* de Materialização* que alguma vez encontrei em
Inglaterra”.
Evidentemente todas essas Materializações* (?) foram por Fraude*.

COMITÉ BELGUE POUR L’INVESTIGATION SCIENTIFIQUE DES


PHÉNOMÈNES REPUTÉS PARANORMAUX. Famoso e prestigioso
organismo, com sede em Bruxelas e difundido na Bélgica, destinado ao estudo dos
Fenômenos Parapsicológicos*.

COMUNICAÇÃO (dos mortos). Engloba todos os fatos, Técnicas*..., da


pretendida e inexistente intervenção em nosso mundo, de qualquer maneira que
seja, dos mortos, diferente da intervenção divina, SN* ou Providencial* alcançada
pela intercessão deles perante Deus*. Ver Cooper, Blanche; Correspondencia
Cruzada; Dowden, Home, Flammarion, Fora da Terra; Identidade, Provas de;
Prazo Existencial, Senha, Experiencia da; etc, etc., como também as mal chamadas
Aparições (religiosas).
Ver Espiritismo.

COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA. Ver TCI.

COMUNIDADE CRISTÃ. Seção da Antroposofia* formada em 1921, para os


membros que, contraditoriamente, se consideravam cristãos.

CONANT, J. H. (1831-1875) . Médium* norte-americana, que em colaboração


com Luther Colby, editor da “Bauner of Light”, deu sessões públicas gratuitas em
Boston, durante dezessete anos. Era uma praticante do Curandeirismo* dizendo
que “atuava” através do Espírito* (?) do “Dr. John Dix Fisher”. E em Transe*
apresentava Fenômeno* de Xenoglossia*, muito suspeitosamente usando palavras
em muitas línguas, inclusive dialetos índios.

CONCORD . Um sistema de ensino do Espiritismo* para jovens, na Inglaterra.

CONGELAMENTO (de cadáveres). A baixíssimas temperaturas naturalmente


um cadáver pode conservar-se sem corrupção por muitos e muitos anos e mesmo
séculos, embora o próprio gelo vai “queimando” e secando o cadáver.
Em 1991 encontrou-se e fez-se muito famoso um corpo encontrado numa geleira
nos Alpes. Estava em notável estado de conservação. Chegaram a dizer que era de
um homem pré-histórico (?), o que parece demais, o gelo já teria consumido
praticamente tudo deixando o cadáver em puro osso. Ver Criônica.
Tudo muito diferente da verdadeira Incorrupção* que sempre é SN*.
CONJUNÇÃO. Em Astronomia, a aparente reunião de dois corpos celestes. A
Astrologia* afirma carregada de Superstição* que é o Aspecto* mais poderoso (?),
unindo fortemente os dois princípios associados (?) com esses corpos celestes.

CONJURO ou CONJURAMENTO. Ver Esconjuro.

CONKLIN, J. B. Médium* norte-americano, que se especializou na leitura de


bilhetes por Criptoscopia* (?). O Presidente Lincoln foi seu amigo, e Conklin foi
amiúde convidado à mansão presidencial.

CONCIENCIA. Ver Inconsciente.

CONSCIÊNCIA ou CONSCIENTE. É o conhecimento reflexo do mundo, de


nós próprios, do nosso pensamento e dos nossos atos.
A Cnsciência, ou autoconhecimento reflexo, comum a todos os seres humanos
saudáveis, constitui um total mistério para o cientista Materialista*. Para ele, a
verdadeira natureza da consciência, embora conhecida e facilmente manipulada,
permanece inexplicada para seus preconceitos anti-científicos, limitados, e mesmo
efeito de tri-secular Lavagem* Cerebral.
A Consciência varia muito em grau de intensidade, descendo até a chamada
completa (?) Inconsciência*, embora parece que o Inconsciente* sempre está
Alerta* e tem consciência de si mesmo: a Consciência do Inconsciente*. Fatores
puramente mentais podem alterar a intensidade, o âmbito ou a variedade de
experiência consciente. Mas essa diminuição e gradação na consciência pode ser
devida, também, a fatores orgânicos, por exemplo à redução da irrigação de sangue
no cérebro, que acarreta desmaios, ou a drogas narcóticas que afetam o sistema
nervoso. Porque, mesmo sendo uma faculdade espiritual, a Alma* só age
conjuntamente com o corpo.
Usa-se o termo consciência, não o termo consciente, também no sentido de juízo
moral que cada um tem, o que em Psicologia é chamado Superego* e censura.
Consciência Cósmica. Designa um tipo de experiência pseudo-Mística*. O termo
foi introduzido por Richard Maurice Bucke, médico canadense, autor de “Cosmic
Consciousness. A Study in the Evolution of the Human Mind”, New York, 1961.
Uma noite, quando regressava à casa, teve uma experiência que muito o
impressionou: “de repente, sem qualquer tipo de aviso, vi-me envolto por uma
nuvem resplandecente. Por um instante pensei num incêndio, uma imensa
conflagração em algum lugar próximo (...). Em seguida percebi que o fogo estava
dentro de mim mesmo. Logo em seguida senti uma sensação de regozijo, de
imensa alegria, acompanhada ou logo seguida de uma iluminação intelectual
impossível de descrever (...). Tomei consciência, em mim mesmo, da vida eterna
(...). Vi que todos os homens são imortais, que a ordem cósmica é tal que, sem
qualquer dúvida, todas as coisas trabalham juntas para o bem de cada um e de
todos”.
O termo Consciência Cósmica é o preferível em Parapsicologia*. Em Psicologia
esse tipo de experiência é descrito por Freud* como Sentimento Oceânico, é às
vezes chamado por outros Misticismo* da Natureza. É uma sensação de fundir-se
na unidade da criação, a soma total e unidade básica de todas as coisas, que traz
consigo, já que a natureza não morre, uma convicção de imortalidade. Às vezes e
para alguns traz uma sensação de que tudo depende do Criador, o que é certo;
outros caindo no erro de identificar Criador e criatura, o que é crasso Panteísmo*.
Evidente que estas Intuições* freqüentemente podem ser deturpadas pela
imaginação e preconceitos.

CONSELHEIRO, Antônio. Famoso praticante de Curandeirismo* no nordeste


brasileiro. Evidentemente paranóico, arrastou enormes multidões, principalmente
pelos poderes de cura (?) que se lhe atribuíam. Parte do país, fanatizada, chegou à
convulsão social. O exército interveio violentamente, acabando por matar Antônio
Conselheiro e muitos de seus seguidores.

CONSTANT, Alphonse Louis. Ver Levi, Elíphas.

CONSTANTINO. Célebre Imperador romano que, após uma Aparição* SN* da


cruz, vista por todo o exército romano, com a legenda “in hoc signo vinces”
(“neste sinal vencerás”), ganhou a batalha que iria perder inevitavelmente.
Oficializou o Cristianismo em todo o império romano.
Sua mãe foi canonizada: Santa Helena.

CONTRATOS DE MORTE. Ver Morte, Convênio de.

CONTROLE. O Espírito* (?) de morto que mediante Incorporação* (?) no


Médium* operaria numa sessão e que apresentaria os outros Espíritos* (?).
Vulgarmente chamam-lhe Espírito Guia quando é conhecida (?) a personalidade
(?) como um ajudante regular numa série de sessões.
Principalmente entre os espíritas ingleses designa o Espírito* (?) que
ordinariamente se apresentaria ao Médium* em Transe*, ou que está
constantemente associado com um Médium* em particular. Também neste caso em
Brasil é chamado Guia.
Controle no significado comum de domínio, controlar os Fenômenos
Parapsicológicos*. Ver Incontrolabilidade.

COOK, Florence Eliza (1856-1904). Célebre Médium* de Transfiguração*


representando o Espírito* (?) de Katie King*.
Sua familia era espírita. Florence desde criancinha veia Espiritos* (?). Iniciou a
sua vida de Médium* aos 15 anos, em finais de 1871, após ter assistido a sessões
dos Médiuns* Herne e Williams, com os quais “tomou algumas lições”. A
primeira Transfiguração* em Katie King* foi numa sessão em familia, a 22 de
Abril de 1872, quando Florence tinha 17 anos.
Casou com o senhor Elgie Corner em 1874, passando a viver no pais de Gales. A
Sra. Corner prosseguiu uma ascendente carreira de êxitos. Não era Médium*
profissional, mas aceitava fortes retribuições pelas suas sessões. Até ser apanhada
em Fraude* pelo Sr. William Volckman.
Foi então estudada pelo célebre sábio William Crookes* que, porém, absorvido
pelo afã de verificar se o Fenômeno* era real ao menos algumas vezes, não soube
interpreta-lo bem. Evidentemente que não se tratava de Materialização*, senão de
Transfiguração*.
Posteriormente, e com a fama recebida pelas publicações de Crookes*, foi muito
freqüentada. Apanhada em Fraude* por mais vezes e publicado no “Times”, 12 de
Janeiro de 1880, chegou-se à conclusão que Florence Cook era uma “cínica e hábil
farsante” (Robert Tocquet*).
Mas certamente que não sempre foi Fraude*.

COOKE, Grace. Médium* britânica de Transe* e que foi, com seu esposo Ivan
Cooke, fundadora da Liga da Águia Branca, uma organização de exploração
mediante o Curandeirismo* espírita.

COOPER, Blanche. Médium* inglesa de Psicofonia* sob o pretendido Controle*


de Afid* e de Nada*. Colaborou numa série de Experiências Qualitativas* com o
célebre investigador Dr. S. G. Soal*.
Esta série de experiências teve uma grande influencia em Parapsicologia*. Um
amigo de Soal*, Gordon Davis, “comunicou-se” (?) pela Psicofonia* de Blanche.
A Médium* reproduziu todas as inflexões da voz e as expressões típicas de
Gordon Davis, descrevendo incidentes de infância só conhecidos por Soal* e
outras “só conhecidas pelo morto”.
Mais tarde, o Dr. Soal* veio a encontrar o seu amigo que, ao contrário do que ele
pensava, ainda estava vivo e que não sabia que havia se “comunicado”. Mais
ainda, muitos dos conhecimentos apresentados pelo ”morto” como Provas de
Identidade* na realidade não podiam ser senão Pcg*.
Ora, concluiu Soal*, se pode conhecer-se o futuro, que tem de mais que se
adivinhe o passado? Que valem, então, as pretendidas Provas de Identidade*
apresentadas pelos espíritas?
Assim, por todo o conjunto da célebre série de Experiências, as pretendidas
Provas de Identidade* DE um morto passaram a entender-se como provas de
Identificação COM: é o Médium* vivo que através do que adivinha identifica-se
com, adapta-se ao morto quando estava vivo. Isto ocasionou que se passasse a
exigir que para Provas de Identidade* DE um Espírito* (?) se comunicasse algo
que fosse “conhecido só pelo morto”. Ver Comunicação (dos mortos).

COPO, Brincadeira do. Ver Brincadeira do Copo.

COPOGRAFIA . Ver Vasografia.

COPROLALIA. É a necessidade compulsiva de proferir palavras ou expressões


obscenas fora de qualquer contexto social. Muito conhecida em Psiquiatria, para os
imbuídos de Superstição* seria um dos mais claros (?) argumentos (?) de
Possessão* (?), ou Obsessão (?), ou Incorporação* (?), etc.
CORDA INDIANA. Suposto Fenômeno* de controlar a Levitação*, que consiste
em que um menino, assistente do faquir, às ordens deste suba por uma corda
lançada ao ar. Não obstante o testemunho de Jacolliot, muito mais novelista do que
historiador de viagens pela India, é devido a diversos truques de Ilusionismo*.

CORDÃO DE PRATA ou CORDÃO FLUÍDICO ou CORDÃO


ECTOPLASMÁTICO. Em Fenômenos de Bilocação*, OBE*, Fantasmogênese*,
Ecto-colo-plasmia* etc. une o corpo do Psíquico* com a figura exteriorizada a
poucos metros. Propriamente se usa o termo quando o Cordão de Ectoplasma* é
visível.
Os seguidores do Espiritismo* e outros ramos de Esoterismo* acreditam na
coleção de absurdos de que o Cordão de Prata ligaria (?) o corpo físico ao
Perispírito* (?) ou Corpo* Etérico (?), sem nunca se quebrar durante a nossa
existência terrestre. Só se quebraria no momento da morte. Como eles acreditam,
também erradamente, que a OBE* pode ser a grandes distâncias, também o
Cordão de Prata se esticaria a grandes distâncias e inclusive ao passado (!) e ao
futuro (!). Na realidade o Fenômeno* que mais se aproxima a esse erro é a
Projeção* de PG, que eles não conhecem.
Não confundir com Fio* Ectoplasmático.

CORNER, Sra. Elgie. Ver Cook, Florence E.

CORPO ASTRAL. Termo empregado habitualmente entre os partidários do


Espiritismo* e de outros ramos de Esoterismo* para indicar o Duplo* (?) ou
Perispírito* (?) enquanto continuaria vivendo com o Espírito* depois da morte.
Ver Chéumata.
E o termo Corpo Causal é aplicado ao Duplo* (?) enquanto composto de
“elevada matéria mental” (?) e que teria uma forma humana assexuada,
permaneceria após a morte e seria o que realizaria a Reencarnação* (?).
Entretanto, os partidários da Teosofia* distinguem entre a matéria do Corpo
Astral ou Corpo Subtil, que se diz ser invisível, e a matéria do Corpo Etéreo,
que afirmam que poderia ser visível. O Corpo Astral chamam-no também Corpo
de Desejos.

CORRENTE ESPÍRITA . Prática dos espíritas, preferentemente os Kardecistas*,


em que se unem as mãos, normalmente pondo as pontas dos dedos em contato
sobre uma mesa que rodeiam.
Afirmam no delírio próprio do Espiritismo que é para unir os Perispíritos* (?!).
Certamente favorece o Cumberlandismo*...

CORRESPONDÊNCIA CRUZADA. Frases, escritas ou faladas, oriundas de


váriosMédiuns* separados por distâncias consideráveis ou por grande espaço de
tempo e que examinadas independentemente não apresentam qualquer sentido, mas
quando em conjunto, revelam-se dotadas de lógica comum e apresentam uma linha
de raciocínio.
Existem mais de 2.000 textos caligrafados, produzidos no início do século XX
por vários Psicógrafos*, nomeadamente as Sr.as. Piper* e Willet*. Os escritos,
alguns dos quais foram publicados nos “Proceedings*” da SPR*, de 1906 em
diante, são extremamente complicados e as correspondências entre diversos são
provocantemente engenhosas, muitas vezes envolvendo obscuras alusões clássicas
e literárias.
Em última instância, basta PG* como explicação.
O CLAP divulgou um velho Desafio de sessenta mil dólares se
doisMédiuns*conseguem fazer cinco linhas cada um, em Correspondência Cruzada
e em condições científicas de observação. Seria um “pingue-pongue” de dez
conhecimentos PG*, com hora marcada, o que é impossível por forças naturais. Se
houvesse possibilidade de Comunicação*, para os Espíritos* (?) dos mortos seria
facílimo comMédiuns*com muito Desenvolvimento*... É uma prova irrefutável de
que os mortos não se comunicam.

CÓSMICA, Consciência. Ver Consciência Cósmica.

COURT, Giselle. Menina francesa, famosa pela manifestação de DOP*. Tendo


ficado cega em resultado de uma queda, exercitou as extremidades dos dedos até
conseguir distinguir as cores, sem contato, tendo conseguido inclusive aprender a
ler.

COVEN. Um grupo de Feiticeiras ou Bruxas*.


Margaret Murray* afirma que na época da caça às Bruxas* elas se organizavam
em grupos de treze, incluindo um alto sacerdote e seis pares mistos. Na verdade
não há quaisquer provas de que houvesse tal costume a respeito do número treze.
Ao menos não era generalizado.

CP. Ver PC.

CR. Sigla de Critical Ratio ou Razão Crítica. Alguns fanáticos pela Micro-
Parapsicologia* como se só existisse essa fraca Escola* de Parapsicologia, ou
desconhecedores de tudo o que não seja próprio dela, usam o termo RC, mas não é
admissível tal uso porque RC* é a sigla consagrada para Retrocognição*.
Em estatística matemática para Experiências Quantitativas* da Micro-
Parapsicologia*, procedimento para determinar se um desvio observado é ou não
significante, maior que as prováveis flutuações casuais.
Obtém-se dividindo pelo Desvio* Padrão o Desvio* encontrado no teste de ESP*
ou da suposta PK* (?), ou seja:
CR = d : DP.
Sendo “d” o desvio, “DP” o Desvio Padrão.
CR aplica-se para medir os desvios positivos ou negativos:
n-Nxp
CR= VNxpxq
Sendo “n” o número de sucessos, “N” o número total de emissões, “p” as
probabilidades de sucesso, “q” as de fracasso.
Exige-se um mínimo de 2,33 para que um teste de ESP* ou do que eles
erradamente acreditam ser PK* seja considerado estatisticamente significativo.
A determinação CR pode ser obtida consultando tabelas de probabilidades
integrais como as de Pearson.

CRANDON, L. R. Ver Margery.

CRAWFORD, William J. ( === -1930) Inglês, Engenheiro, Professor de


Mecânica no “Belfort Instituto Técnico Municipal” de Londres e professor de
Engenharia na “Queen’s Univerisity” de Belfast.
Deixando suas aulas e profissãp de Engenheiro, escolheu concentrar-se na
Parapsicologia*. Publicou “Some Practical Hints for Those Investigating the
Phenemena of Spiritualism”, 1918. Durante seis anos, de 1914 a 1920, dedicou-se
a contínuas Experiências Qualitativas* com Kathleen Goligher*, experiências que
descreve pormenorizadamente em “The Reality of Psychic Phenomena”, Londres,
1916 - “Experiments in Psychical Science”, 1919 - “The Psychic Structures at the
Goligher Circle”, Belfast, 1920.
O principal dessas obras foi traduzido ao francês e adaptado por René Sudre* sob
o título de “La Mécanique Psychique”, Paris, 1922. A razão deste título é porque
Crawford monstra que as Telecinesias* realizadas no Círculo* Goligher, tais como
o levantamento de uma mesa, eram produzidos pelo que chamou “Alavanca*
Psíquica” emitida principalmente por Kathleen.
Cansado e, ao que se diz, deprimido por haver-se publicado algumas Fraudes*
descobertas no Círculo* Goligher, suicidou-se em 1930, deixando como executor
testamenteiro literário o Dr. E. E. Fournier* d’Albe, que empreendeu uma análise
rigorosa das experiências com Katlheen Goligher*.

CREPUSCULAR, Estado. Estado de Consciência* parcial, devido a uma


variedade de causas, em que o estado de Alerta* parece limitado, a compreensão
entorpecida e em que o comportamento anormal pode estar associado. Esse estado
entre a Consciência* e a inconsciência facilita a manifestação de Fenômenos
Parapsicológicos*. Ver Hipnogógico, Estado.

CRESPIGNY, Philip Champion de. Filha de Sir Astley Cooper-Key, primeiro


lorde do almirantado britânico. Foi diretora do “Colégio Britânico de Ciências*
Psíquicas” e autora de muitas novelas que tratam de assuntos de Parapsicologia*.

CRESUS ou CRESO. Rei da Lídia que reinou de 560 a 546 a.C. Dele narra
Heródoto*, um caso de pretendida Adivinhação* sucedido com a Pitonisa* de
Delfos*, o que leva, por assim dizer, a considerar Cresus como o primeiro
“experimentador” em Parapsicologia*. Creso perguntou sobre o que lhe
aconteceria na guerra que estava começando. Os sacerdotes de Delfos*
responderam: “Ibis redibis non morieris in bello” = “Irás voltarás não morirás na
guerra”. Não había forma de errar nesse estilo Sibilino*. Porque dependendo da
pontuação ou entoação que o leitor ponha, tanto pode significar a victoria e volta
gloriosa, como a derrota e a morte: “Irás. Voltarás? Não. Morirás na guerra”. Ou
então: “Irás, voltarás, não morirás na guerra”.

CREWE, Círculo. É famoso porque foi fundado pelo Arquidiácono Colley*, em


1908.
Pareceria contraditório: espírita por um eclesiástico! Mas não se aceitava a
interpretação e muito menos a doutrina espírita, era por razão de pesquisa dos
Fenômenos Parapsicológicos*, o mesmo que a “Cambridge* Ghost Society”. Só
após a constatação e análise dos Fenômneos, é que num segundo estagio se poderia
criticar a interpretação e se havia alguma base para a suposta Revelação* dos
Espíritos* (?), tão divulgada. É também famoso porque desse Círculo* fizeram
parte os conhecidos “fotógrafos de Espíritos*” (?) Hope* e Walker*.

CRIACIONISMO. Segundo esta doutrina errada e superada, embora ainda muito


difundida, Deus* iria criando Almas* e infundido-as nos fetos recém concebidos.
O criacionismo e, pior ainda, a Reencarnação* são absurdos. É absurdo pensar
que os pais geram só um corpo, não um ser humano, e que a Alma* teria outra
origem. Ver Traducionismo.

CRIANÇA-PRODÍGIO. Em Psicologia é bem conhecido e explicado o caso de


crianças que surpreendem por seus conhecimentos que pareceriam muito
superiores à sua idade. Especialmente em aritmética, música, xadrez, línguas, ou
outros temas mais de memória e relações fixas do que propriamente de
inteligência.
Mas também em inteligência, por herdarem geneticamente certas predisposições.
Ou por um “feliz erro da natureza” no lado oposto das crianças retardadas
mentais. E por haverem sido criadas em ambientes mais aptos para a manifestação
destas suas qualidades, etc., etc.
É muito sabido também que muitas vezes a aparente criança-prodígio é só uma
criança mais nervosa, mais “acordada”, mais vivaz, ao ponto de que “de mil
crianças-prodígio dificilmente sai um adulto medianamente inteligente” (Siwek).
O tema interessa em Parapsicologia* principalmente porque como em todo
Fenômeno* incomum, logo a mentalidade delirante, incutida nos partidários do
Espiritismo* e outras classes de Superstição*, transformou o caso das crianças-
prodígio em prova (?) de Reencarnação* (?).

CRIÔNICA. Técnica de conservação de vegetais, animais ou mesmo do homem


ou de algumas das suas partes, por congelamento súbito e profundo.
Descongelados de novo, a vida continua... A criônica manteve a vida em suspenso.
Em outros casos manteve-se em suspenso o processo da Biocinese*. É muito
diferente da verdadeira Incorrupção*, sempre SN*.

CRIPTESTESIA. Não confundir com Cripto-estesia*.


Em Psicologia designa a sensibilidade escondida, infra-consciente.
Em Parapsicologia* termo criado por Richet* e atualmente em desuso, para
designar ESP* e PG*, termo este último preferível quando não se pretende frisar
unicamente aquele pequeno aspecto mal entendido pela Micro-Parapsicologia*.
Richet* cunhou também o termo Criptestesia Pragmática, que corresponde à
Metagnomia* Táctil, de Boirac*, ou à Psicometria* (Parapsicologica), de
Buchanan*, termo este último preferível por mais usado.

CRIPTOCINESIA. Motricidade, normalmente Inconsciente*, micromímica, que


constitui a parte motriz correspondente à ideação. Um aspecto ou divisão da
Emissão* Hiperestésica.

CRIPTO-ESTESIA. Não confundir com Criptestesia*. Termo criado por


Flournoy para designar a sensação que não se converte em percepção, mas fica
registrada na memória Inconsciente* e depois, quando aflora, não é reconhecida
como memória. Um aspecto da Criptomnésia*.

CRIPTOFASIA. Emprego de uma linguagem secreta, Hermética, só inteligível


para os Iniciados.
Aplica-se também por extensão, mas impropriamente, ao freqüente emprego de
neologismos, e mesmo à gíria exclusiva de determinados grupos fechados.

CRIPTOGRAFIA. Uma divisão da Pneumografia*. É termo especialmente usado


para a Pneumografia* em ardósias. Selavam-se duas ardósias, deixando entre elas
um pedaço de lápis ou de giz e, durante a sessão, podia-se ouvir a escrita de uma
mensagem, que posteriormente se conhecia ao abrir as ardósias. Foi em tempos um
Fenômeno* muito popular nas sessões espíritas, mas devido à elevada
comprovação de Fraude*, atualmente tornou-se muito rara a sua apresentação.
OsMédiuns*aprenderam que é fácil o desmascaramento por qualquer criança
aprendiz de mágico.

CRIPTOGNOSIA. Etimologicamente conhecimento escondido. Usa-se o termo


quando se quer frisar que todo Fenômeno Parapsicológico*, como surge do
Inconsciente*, normalmente não é reconhecido como próprio pelo Consciente*. E
daí freqüentemente a necessidade psicológica de atribuí-lo, erradamente, às mais
curiosas Prosopopéias*. Compreende a parte Inconsciente* da intersucessão e de
todos os seus sentimentos engradados pela memória e programados pela
imaginação, o conhecido por HIP* e por PG*, a Intuição* ou Talento* do
Inconsciente e, eventualmente, o Inconsciente* Coletivo etc.

CRIPTOMNÉSIA. Um aspecto ou divisão da Pantomnésia*. Literalmente


memória oculta ou latente. Flournoy* assim designou, e é termo preferível, o
aspecto da Pantomnésia* que Myers* chamava Memória Subliminar*. O
especifico da criptomnésia, além de referir-se à memória e não a outro aspecto
como na Cripto-estesia*, é precisamente a Criptognosia*.

CRIPTOMÍMICA. Ver I. I. I., Movimentos.


CRIPTOPSÍQUIA. Etimologicamente psiquismo oculto. No Espiritismo*,
quando num Fenômeno* em que “parece manifestar-se uma ação inteligente
(psíquia), o paciente não tem consciência (cripto) de exercer essa ação, tem que ser
o Espírito de um morto”. É o grande (?) argumento do ignorantíssimo Allan
Kardec*, que nem o Inconsciente* conhecia!
Binet emprega este termo para designar os Fenômenos do Espiritismo*:
precisamente porque sem reconhecimento pelo Consciente*, procedem na
realidade do Inconsciente*. Em geral tudo o que se deve na realidade a faculdades
“ocultas” do próprio homem. Segundo Boirac* compreende os Fenômenos
Parapsicológicos* em geral, e a Psicogtafia* em particular.

CRIPTOSCOPIA. Pretendia designar uma verdadeira (?) visão retiniana através


de corpos opacos. Grande fama alcançaram as magníficas Experiências
Qualitativas* na Rússia com Sofia Alexandrovna, dirigidas pelo Dr. Chowrin,
diretor do asilo de alienados de Tambow.
Na realidade a Criptoscopia* propriamente dita não existe. O êxito, quando não
Fraude* e espertice, pode ser, segundo os casos, HD* quando o objeto que encobre
não é plenamente opaco, outras vezes HIP*, rarissimamente PG*, nunca
Criptoscopia*.

CRISIACO. Ver Piróbata, termo preferível.

CRISTALOMANCIA. Mais uma entre tantas Mancias*. A Bola de Cristal é o


instrumento típico, mas toda classe de espelhos, cristais e uma ampla variedade de
outros materiais pode servir, qualquer objeto de superfície polida e brilhante
rodeado de quantos mais... “adornos” melhor, para que o “cristal” tenha
inumeráveis reflexos, com os que o Inconsciente* pode se inspirar.
Inclue-se também no termo cristalomancia uma Pragmática*: olhando os reflexos
no “cristal” os Psíquicos* tentam provocar Alucinações*. Costumam ver
inicialmente um enevoado para depois surgirem Alucinações* de cenas e quadros,
às vezes correspondentes a conhecimentos parapsicológicos.
É uma Mancia* e uma Pragmática* muito antiga.

CRITICAL RATIO. Ver CR.

CROMATOSCOPIA. Neologismo desnecessário e com perigo de confundir-se


pela etimologia com uma Scopia*, o que não é. Termo proposto por H. Tanagras*,
frisando na DOP* a percepção das cores.

CROISET, Gerard (1909-1980). Notável Psíquico* holandês. Depois de trabalhar


em diversos ofícios, descobriu as suas faculdades PN* em 1935. Foi submetido a
diversas Experiências Qualitativas* na Universidade Real de Utrech*. A partir de
1945 atuava sob a orientação do Professor Tenhaeff* inclusive a serviço da polícia
holandesa na investigação de atos criminosos. Apesar de notáveis fracassos,
qualitativamente houve êxitos notáveis de autêntico PG*, que lhe proporcionaram
grande fama.

CRONESTESIA. Em geral: “sensação do tempo”.


Em Parapsicologia*, “sensibilidade a respeito do tempo que ultrapassa o alcance
normal dos sentidos” (Marcotte*). Alguns podem precisar a todo momento a hora
exata ou muito aproximada, saindo vitoriosos de condições para qualquer outro
insuperáveis.
Pode ser treino. Outras vezes um tipo de HD*. Algum caso especial poderá ser
por HIP*. Muito raramente haverá algum caso em que o Psíquico* captou por
PG*.

CRONOPATIA. Termo para frisar que no conhecimento PN* houve uma relação
expressa à data do acontecimento adivinhado, ao menos quando o Paciente*
percebe que se trata de RC*, ou de SC*, ou Pcg*. Porque geralmente nos
conhecimentos PG* o Percipiente* não identifica o tempo ou mesmo o mistura.

CROOKES, William (1832-1919). Aos 19 anos, já era assistente do professor


Hoffmann, No “Royal Collège de Chimie”, tendo sido nomeado, passado um ano,
professor substituto. Aos 22 anos, era diretor do Observatório Meteorológico de
Oxford, e aos 23 professor de Química em Chester. Autor de importantes
descobertas no campo da Física e da Química, como por exemplo, o tubo catódico
para os raios X e o tubo que leva seu nome, o elemento químico tálio (o que lhe
valeu a entrada na “Royal Society”), o radiômetro, do europio, e algumas leis da
Física. Fez descobertas frutuosas em Astronomia e em Espectografia. Foi diretor
do “Chemical New” e do “Quaterly Journal of Science”. Foi tambem membro
correspondente da Academia de Ciencias, de Paris.
Tão ilustre sábio, praticamente deixou de lado todas suas atividades em outros
ramos da ciência, escolhendo concentrar-se na Parapsicologia*. Primeiro com
Katie Fox*, uma das fundadoras do Espiritismo*, e logo das decepções com aquela
farsante, passou varios anos fazendo Experiencias Qualitativas* com os célebres
Psíquicos* Daniel Dunglas Home* e Florence Cook*. Criou aparelhos especiais e
apropriados para o estudo dos Fenômenos* Parafísicos. A respeito das suas
Experiências Qualitativas* com D. D. Home* entre 1869 e 1873, escreve Richet*:
“Começou então o período científico da Metapsíquica”. Realmente as
Experiências Qualitativas* de Crookes com Home* caracterizaram-se pela sua
precisão e pelo seu rigor: “Experimental Investigations on Psychic Force”,
Londres, 1871.
Com relação à Médium* Florence Cook*, foi asperamente criticado por
contemporâneos e posteriores, e a sua obra “Researches on the Phenomena of
Spiritualism”, Londres, 1874, foi objeto de várias acusações, incluindo a de ter
sido continuamente enganado e iludido por Fraude*, quer com o seu
conhecimento, quer inconscientemente. O próprio Home* acusava Florence Cook*
de Fraude* Consciente*. Na realidade trais ataques tinham razão só contra a
interpretação dada por Crookes, que pensou tratar-se de Materialização* (?), e não
pensou e nem se conhecia na época a Transfiguração*, como não a conheceu Allan
Kardec*...
Os ataques pretendiam fundar-se também em reparos pessoais, particulares, que
não têm importância a respeito da realidade dos femômenos... Ou pouca: de fato a
leitura do documento sobre Katie King* deixa a impressão de às vezes que não era
Crookes que dirigia as sessões, mas sim a própria Katie King*. O sábio, então com
37 anos, parece ter-se impressionado com a beleza de Florence Cook*, de 19
primaveras... descuidando-se da reflexão teórica sobre o que estava estudando...
Pois não chegou Crookes* a escrever versos apaixonados a Katie King?
Mas, mesmo assim, Crookes era um grande sábio, de grande “instinto” científico,
e não há argumentos válidos para ser banido tudo o que pesquisou com Florence
Cook*.
Em todo caso é com os trabalhos de Crookes* que se inicia a época científico-
experimental da então chamada Pesquisa* Psíquica e depois Metapsíquica*, já que
pela primeira vez os Fenômenos Parapsicológicos*, neste caso concreto os
Fenômenos* de Efeitos Físicos, eram submetidos a uma série de precisos métodos
de observação: Experiências Qualitativas*.
Prescindindo da interpretação do caso Katie King*, pode dizer-se com Richet*
que os trabalhos de Crookes em Parapsicologia* “são de granito”.
Crookes foi presidente da SPR* de1896 a 1899.

CROSS CRECK (CC). Significa Verificação Cruzada. Na Escola* Norte-


Americana técnica de análise de Experiências Quantitativas* de ESP* pela
comparação de cada um dos palpites dados pelo sujeito com outros constantes em
colunas previamente formadas. Mas o pioneirismo não pertence à Micro-
Parapsicologia*, como em geral de nada ou quase nada. Foi realizada
primeiramente na Europa com o Psíquico* Basil Shackleton. Depois das
experiências dirigidas pelo Dr. Samuel Soal*, aplica-se o nome a experiências
empregando a mesma técnica.

CROWLEY, Aleister (1875-1947). === ===


Compôs para a O.T.O.* um ritual de Satanismo* e Misa Negra titulado “Eclesiae
Gnosticae Catolicae Canon Missae”, o que bastaria para julga-lo.
A imprensa inglesa de 2 de Dezembro de 1947, notifivando a morte do homem
“mais imundo e mais perverso da Grã-Bretanha”, ou como o proprio Crowley se
auto-definia: “O ser mais perverso da criação”.

CRUZ, São João da === === Ver Santa Teresa de Jesus*.

CRUZADA DE MILITARES ESPÍRITAS. Associação fundada em 1944 e que


agrupa mais de 4.000 membros das Forças Armadas brasileiras, de todas as
jerarquias, com a finalidade de afirmar publicamente e fomentar o Espiritismo*.
Publica a revista “0 Cruzado”, título intencionalmente para confundi-la com uma
tradicional e multinacional revista católica.
CUMBERLAND, Stuart ( . Célebre profissional inglês de Ilusionismo. Descobriu
o que hoje se designa por Cumberlandismo* e apresentou essa técnica em público
nos seus espetáculos. Escreveu a respeito: “A Thought-Realer Thoughts”,
Londres, 1848.

CUMBERLANDISMO. Do nome do seu descobridor, Cumberland*. Técnica de


Adivinhação* do caminho a seguir pensado por outra pessoa da que se segura a
mão.
Pode ser Parapsicológico* ou simplesmente psicológico. Cumberlandismo
Psicológico é propriamente o chamado cumberlandismo, quando só se capta a
direção a seguir por técnica Consciente*, fundamentando-se nos Movimentos
I..I..I.*, Criptocinesia* do Paciente* de quem se está a segurar a mão ou mais
raramente qualquer outra parte do corpo.
Impropriamente fala-se também de Cumberlandismo Sem Contato. O
fundamento é o mesmo, os Movimentos I. I. I.*, mas se prescinde de segurar a mão
ou qualquer outra parte do corpo do Paciente*.
Cumberlandismo Parapsicológico diz-se quando é fruto de HD*. Muito
raramente também com colaboração de HIP* ou de PG*, nestes casos o contato
fazendo o papel de Psicometria*. E neste último caso podem captar-se quaisquer
outros pensamentos que não a direção a seguir, mas o cumberlandismo
parapsicológico por HIP* ou por PG* não pode realizar-se com êxito sempre que
se quiser...

CUMMINS, Geraldine. Irlandesa. A mais notável Psicógrafa* dos tempos


modernos. Os seus escritos, realizados a uma aterradora velocidade, pretendem dar
informes relativos a períodos e personagens da Bíblia* e históricos pouco
conhecidos do grande público.
Os imbuídos de Superstição logo fanaticamente propagaram que tinha que ser
por Revelação* dos Espíritos* (?) dos mortos ou por lembranças de
Reencarnações* (?) anteriores da própria Cummins... Na realidade é claro que
muitos desses conhecimentos Cummins só pode tê-los adquirido por HIP* dos
especialistas que a rodeiam para estudar seu caso e até, em algum caso, poucos, por
PG* sobre cientistas ausentes. Mas nada pode ser confirmado do que não fosse já
conhecido pelos especialistas. E nas Psicografias* de Cummins há inclusive
incongruências evidentes.

CURA... Há muitas classificações e inclussive Seitas* sob o termo Cura:


Cura com Fé* ou Cura SN*. Em reta Parapsicologia* reserva-se a expressão
cura com Fé às curas SN*. Ambas expressões indistintamente. Cura como resposta
divina à Fé* sobrentural em Deus*. Após amplíssima pesquisa e com a garantia de
Bento* XIV, para uma cura poder-se classificar como SN* são exigidas, entre
outras várias, as seguintes qualidades principais: 1. Instantâneas ou quase
instantâneas. 2. Perfeitas. 3. Orgânicas, claramente. Por exemplo, Aniquilação* de
Substancia e Recuperação* de Tecidos orgânicos importantes e mesmo de
membros, ou Revitalização* de mortos. Etc. 4.Não são seguidas de convalescença.
5. Duradouras ao menos por dez anos. 6. Enormemente superiores ao que jamais
haja acontecido em outro ambiente não claramente judaico antigo e depois só
católico.
Cura pela fé. Em reta Psicohigiene* o termo é reservado às “curas” (?) pela
força da “fé” humana, pela força da Sugestão*, no Curandeirismo*.
Coimpletamente diferente da cura com Fe ou cura SN.
Cura Cooperativa. Sistema de “cura” (?) preconizado por L. Ecman, no qual o
doente é submetido a “tratamento” com uma válvula num circuito ligado com
aquele praticante de Curandeirismo*. Interruptores ocultos eram usados nas
Experiências Qualitativas* por ele mesmo orquestradas para convencer a alguns
cientistas de que devia descartar-se a Sugestão* como causa das reações
observadas nos seus Pacientes*. Na realidade todo o ambiente era de alta
Sugestão*...
Cura Magnética. Mencionada pela primeira vez por Mesmer* que para emitir o
suposto Magnetismo* Animal (?) combinava a Imposição* das Mãos ou os passes
e a Metaloterapia* (?).
Na delirante Superstição* do Espiritismo*, seriam os Espíritos* (?) de médicos
mortos que realizam essas “curas” (?) por meio dos passes transmissores de
Fluidos* divinos (?, assim se expressa, por exemplo, Chico Xavier*) ou do Astral*
(?).
Cura mental. Ver Quimbey, Phinneas Parkhurst.

CURANDEIRISMO. O praticante de Curandeirismo é um indivíduo que afirma


ter o poder de curar, quer recorrendo a forças misteriosas de que pretensamente
disporia, quer pela pretendida colaboração regular de deuses (?), Demônios* (?),
Espíritos* (?), etc. que lhe serviriam ou ele dominaria.
Em teoria e reta Psicohigiene* poderiamos distinguir quatro hipóteses de
influência Parapsicológica* no campo do Curandeirismo:
1) Influência energética, EN*, Telergia* do curandeiro no paciente.
--A Telergia* não age sobre outra pessoa.
2) Influência extrasensorial, PN*, do curandeiro à distância do doente. Ver HP.
--Essa interpretação tão imbuída de Superstição* geralmente é rejeitada pelos
próprios Curandeiros, porque evita o ambiente de Sugestão* e... porque à distância
é mais difícil a exploração econômica que evidentemente todos os curandeiros e
seus colaboradores procuram.
3) Influência do próprio doente sobre o próprio organismo, sendo “estimulada” à
distância pelo curandeiro.
--As mesmas dificuldades da hipótese anterior, às que se acrescenta que ficaria
manifesto demais que todo ou o principal mérito seria do doente, o que de modo
nenhum interessa à máfia do Curandeirismo.
4) Influência do próprio doente sobre o seu próprio organismo ou doença, sendo a
presença do curandeiro uma espécie de catalisador ou estímulo dessa atividade.
--Em maior ou menor grau é isto o único possível, e aí precisamente radica o
grande perigo do Curandeirismo.
Neste caso, como nas hipóteses anteriores, o Curandeirismo é exercício ilegal da
Medicina e criminoso, porque a Sugestão* pode, sim , tirar a dor, mas fica a
doença; ou pode tirar o sintoma, sim, mas fica a causa, que o praticante de
Curandeirismo desconhece e pela que nem se interessa. Deste modo o doente,
achando-se curado, não procura o especialista e nem se cuida, e então a causa
causará maiores doenças e disfunções, “outros”(?) sintomas cada vez mais graves
podem surgir até que o doente morra “muito agradecido ao curandeiro que o
matou” após haver-lhe tirado um simples tique nervoso... Entre tantos exemplos,
Ver Germaine.

CURRAN, Sra. John H. Notável Psicógrafa* de Saint Louis, Missouri. Não


tendo realizado qualquer viagem e possuindo uma instrução só relativa, ofereceu,
entretanto, uma produção literária de apreciável qualidade. A Sra. H. Curran no
início produzia “escritas” pela Oui-Ja*. Depois os “escritos” eram produzidos por
um pretendido Automatismo* na fala: na realidade durante a experiência não
estava em Transe*, permanecia consciente, embora abstraída. Por fim por
Psicografia*, que atribuía a Patience Worth, Espírito* (?) de uma mulher que
supostamente viveu na Inglaterra no século XVII e emigrara para os Estados
Unidos, onde haveria sido assassinada por índios. A partir de 1913 seria seu
Espírito* (?) quem escrevia pela Psicografia* da Sra. Curran, a uma velocidade
muito notável. Assim foram psicografados romances, entre eles “História Triste”,
“Hope Trueblood” e “Telka”, além de poesia improvisando quase
instantaneamente sobre qualquer tema sugerido.
Foi uma notável mostra do Talento* do Inconsciente. Nada, porém, do exigido
“conhecimento exclusivo dos mortos”, de fora do Prazo* Existencial, ou de Fora*
da Terra, ou a Senha*, ou na Correspondência* Cruzada, etc.

- D -

D, Idéia. Em Experiências Qualitativas* de ST*, W. Carington* observou que o


êxito é notavelmente maior quando o objeto da ST* é uma mesma lembrança de
uma pessoa, coisa ou fato comum ao “Agente*” e Percipiente*. Essa lembrança
comum é que Carington* chamou Idéia D. Ver TIE.
DAJO, Mirin (1912-1948). Grande especilista nessa area dos Ilusionistas*
referente ao Faquirismo*, concretamente na Analgesia* e Atoxina*. Para ele era
exibição corriqueira. atravessar-se com estiletes o braço, as maças do rosto, a parte
da frente do pescoço, a língua, etc. E corria com o florete atravesando-lhe o figado,
ou os rins, ou ou estômago...
No dia 31 de Maio de 1947, Mirin Dajo deixou-se atravessar, de lado a lado,
todo o corpo com um florete.no Züricher Kantonsspital, perante os médicos e com
verificações radiográficas. Numa oportunidade, e constam fortografias, atravessou
com um florete o próprio coração!
Trata-se de pura técnica., embora muito apurada. Bem superior a todos os
charlatões do Curandeirismo* com seus pretendidos médicos do Alem*...
Ironias da vida: Mirin Dajo, após uma cirurgia de apendicite, morreu por infecão
generalizada no hospital! Contava só 36 anos.

DALAI Lama. Governante ou chefe supremo dos Lamas* e correspondente Seita*


do Budismo*, no Tibet. Dizem eles que o Dalai Lama é a Reencarnação* (?) de um
poderoso Bodhisattva* ou do próprio Buda*. É preparado desde criança, escolhido
pelos Lamas* entre as crianças nascidas dentro de um tempo propício segundo a
Astrologia* (?), tendo depois que dar mostras dos indispensáveis sinais de
“sabedoria” transcendente (?).

DANÇADORES ESPIRITUAIS DOS PAÍSES BAIXOS. Indivíduos que por


volta de 1300-1400 nos chamados Países Baixos (Holanda) entravam num
contagiante Transe de agitada dança. Atribuem-lhes alguns Fenômenos
Parapsicológicos*, além de Analgesia* efeito do fanatismo.

DAVENPORT, Irmãos (1841-1911). Ira Erastus e William Henry, mais


conhecidos como Irmãos Davenport, eram dois Médiuns* norte-americanos.
Causaram sensação e larga controvérsia precisamente pelo pretendido domínio que
afirmavam ter sobre os Fenômenos* Parafísicos, ao ponto de exibi-los em público
com hora marcada.... Ver Incontrolabilidade.
Efetuaram diversas sessões públicas de Espiritismo* (?) na América, Inglaterra e
França. A manifesatações mais típica era a “armonia espírita”: na cabine soavam
varios instrumentos musicais deixados a certa distância dos irmãos, enquanto eles
estavam atados às cadeiras e com as mãos também atadas. Para garantir a
legitimidade das suas fazanhas, era um ajudante respeitavel, o Rdo. Ferguson,
quem atava-lhes as mãos com correias de couro.
Ate que em Liverpool, publicamente, um comité de pesquisa demonstrou que os
irmãos Davenport não eram capazes de realizar nenhum Fenômeno* Parapsfisico
se um especkialista do comité lhes atava as mãos técnicamente. D’ai por diante,
com pesquisadores prevenidos, foram surgindo desmascaramentos e mais
desmascaramentos: farinha que secretamente tiinha-se espalhado no chão e sobre
os instrumentos musicais mostrava as marcas de pés e mãos dos Davenport, e
estes com as correspondentes manchas; substituindo-se também secretamente as
cadeiras ou segurando-se os barrotes, não conseguiram soltar-se... ; tudo eram
fracassos. Em Paris em 1864 foi descoberta a Fraude* geralmente empregada. Na
sua volta a Noerte-América os Ilusionistas* Maskeline e Cooke no Crystal Palace
reproduziram por sua arte até nos mínimos detalhes todas as fazanhas dos Irmãos
Devenport, tão exatamente que Coleman e outros líderes do Espiritismo*
começaram a espalhar que Maskeline e Cooke eram Médiuns inconscientes !!...
Os Irmãos Davenport constituiram um grandissimo esacândalo.

DAVIS, Andrew Jackson (1826-1910). Nascido de pais sem instrução viveu num
ambiente de muita pobreza. O pai era alcólico; a mãe, visionaria e cheia de baixa
Superstição. Davis não recebe instrução alguma até à idade de dezesseis anos,
quando entra para aprendiz de sapateiro. Um Mesmerista*, o alfaiate Levingston,
em 1843 ficou a tal ponto admirado da proclividade de Davis aos mais profundos
graus da Sonambulismo Magnetico*, ou Hipnótico*, que o levou consigo para
quase continuas exibições teatrais até Agosto de 1945.
Com freqüentes participações em sessões do Espiritismo* de então,
Swedenborgista*, e com as exibições de Hipnotismo*, soltou profundamente o
Inconsciente*. Dedicou-se à Psicografia*. Leu e estudou quanto pôde...O mais
importante é que sofreu uma estranha Psicorragia: diz que teve a Visao* de
Swedenborg* e... do médico grego do século II Claudio Galeno! Então, segundo
ele, recebeu a “Iluminação Mental” (?).
O certo é que “o vidente de Poughkeepsie” (Estado de New York) chegou a ser
um Psicógrafo* famoso, autor de uma extensa obra em oito volumes: “The
Principles of Nature, her Divine Revelations, and a Voice to Mankind”, 1845-
1847.
Estes livros que exerceram grande influência nos surgimento e difusão do
Espiritismo* chamado Daviniano, o menos inculto, o dos espíritas anglosaxões.
Pouco depois, naquele ambiente preparado por Davis, aparecerão as Irmãs Fox*
das que atraves de Allan Kardec* surgirá a corrente mais inculta e denigrante,
comop também a mais difundida, a dos espíritas latinos ou Kardecistas*. Davis é
para os espíritas anglo-saxões o que Allan Kardec* é para os espíritas latinos. É, e
louvavelmente nisto, decidido adversário da Reencarnação*...

DAVIS, Gordon. Ver Cooper, Blanche.

DEAN, Douglas. Técnico norte-americano de Eletrônica e professor de


Informática. Em Parapsicologia* é famoso por haver concebido um método de
detecção do momento preciso em que uma pessoa capta uma ST*: Ver
Pletismógrafo.
Publicou seus trabalhos “Pletysmograph Recordings as ESP*” e “Responses” no
“International Journal of Neuro-Psychiatry”, número 2, outubro, 1966, e no seu
livro “Executive ESP”, Nova Iorque, 1974.

DEANE, Ada Emma. Médium* inglesa de Escotografia*. Conseguiu o seu


primeiro êxito em 1920. Foram realizadas com ela muitas Experiências
Qualitativas* na Biblioteca W. T. Stead Bordeland. Durante três anos.
Alcançaram-se muitos êxitos, que receberam muita publicidade.
Há o testemunho da parte da ASPR*, de 1921, sobre uma notável Experiência
Qualitativa* planejada pelo Dr. Alberton Cusham, diretor dos Laboratórios
Nacionais de Washington, em que aparece numa placa uma Escotografia* de uma
surpreendente semelhança com a filha do doutor.
Também deve destacar-se que o Dr. Hereward Carrington* submeteu esta
Médium* a severas Experiências Qualitativas*, que garantiram a realidade da
Escotografia*. Comunicou os resultados no “Journal of the ASPR” de Maio de
1925. o que não exclue que outras muitas vezes, no anseio de dominar (!) o
fenômeno, recorre-se à Fraude*, como demonstrou Fred Barlow nos Proceeding*,
Vol. XLI, 1993.

DECLINAÇÃO ou DECLÍNIO. Em Experiências Quantitativas* da Micro-


Parapsicologia* a respeito de ESP* e da pretendida PK*, verificaram uma relação
da freqüência de êxitos obtidos com a posição cronológica dos mesmos.
Observando-se os registros de um certo número de ensaios, nota-se que há um
maior número de êxitos no início das operações. A continuação aparece o declínio:
a freqüência dos êxitos tende a cair à medida que se desenvolve a série de
tentativas. Aparentemente resultante da fadiga do Paciente*, as marcações tendem
a aproximar-se da média esperada pelo acaso. E novamente, quando se aproxima o
fim da série, ocorre uma ligeira reação na freqüência dos êxitos: Emergência*.
“Essa regularidade chega a impressionar quando se observa através de uma série
de investigações, amiúde realizadas por diferentes experimentadores com
diferentes Pacientes* e em diferentes condições” (Rhine*).

DÉJÀ VU. Sensação de “já visto”, tradução exata, ou já vivido... Os alienados pela
Superstição o atribuem à Reencarnação* (?) anterior, sem refletirem que
freqüentemente é com objetos ou situações recentes, que não podiam existir em
supostas vidas anteriores.
Na realidade pode ter origem em Paremnésia*, Criptomnésia*, Pcg* ou HIP*
inconscientes, sentido ilusório da familiaridade, tendência à Psicose*, delírios
palieugnósticos nos quais o doente crê reconhecer no que vê pela primeira vez
objetos ou pessoas ou situações anteriormente conhecidas, sentido ilusório da
familiaridade, etc, etc. E é precisamente pelo grande número de causas, que déjà
vu há sido sentido, mais ou menos freqüentemente, por todas as pessoas.

DELANNE, Gabriel (1857-1926). Espírita e escritor. Seu pai fora colaborador de


Kardec*. Abandonou a sua profissão de engenheiro para se dedicar à difusão do
Espiritismo*.
Se prescindimos da interpretação, entre seus livros é interessante “Les
Apparitions Matérialisés”, Paris, 1911.

DELAWARR, Câmara de. Aparelho com o qual se pretendia fazer o diagnóstico


de doenças utilizando fotografias que se deveriam a efeitos da “radiônica”, uma
teoria física inteiramente nova.
Na realidade a tal radiônica é descrita como igual ou englobável no que hoje
chamamos Telergia*, e as fotografias seriam englobáveis na Escotografia*. Ora,
nem uma nem outra são regulares, como se pretendia atribuir à Câmara de
Delawarr. Ver Incontrolabilidade.

DELFOS. Cidade onde estava o templo para o famoso Oráculo* grego da


antigüidade (400 a.C.). Alcançou enorme prestígio. O históriador da época,
Plutarco, refere que costumavam dar conselhos até aos reis de então. A profetisa,
chamada Pitonisa* ou Pitia*, atuava em Transe* provocado por gases
intoxicantes, que brotavam de uma fenda no solo sobre a qual a Pítia* estava
sentada.
Na realidade a Pítia*só pronunciava palavras e sons sem sentido, sendo
interpretes (?) os sacerdotes donos do templo, que espertalhonamente dirigiam
inclusive reis e imperadores, dado que esta Superstição* estava muito espalhada no
mundo de então.

DÉLFICO, Círculo. Famoso Círculo* para o Desenvolvimento* dosMédiuns*,


que foi organizado sob a direção de Frederick Thurston, em Londres. Foi aí que se
“desenvolveram” a Sr.a Thompson*, Alfred Vout Peters*, assim como Laura
Finch e outros.

DEMIURGO. Na Filosofia de Platão*, nome dado a Deus* como criador e


arquiteto do mundo.

DEMOFOBIA. Nada tem a ver com o “demo” ou Demônio*. É o medo


patológico com relação à multidão.

DEMÔNIO. A Demonologia inclui o heterogêneo tratado de todo o amplíssimo


conjunto referente a demônios, Satã*, Diabo*, Anjos* Rebeldes, Lúcifer*,
Belzebú*, etc, e também todo o referente a Bruxaria*, Satanismo*, Feitiçaria*, etc,
e ainda a Possessão*, Obsessão*, Tentação*, Exorcismos*, etc., etc., etc.
Em primeiro lugar, não pertence à Revelação*, contida na Bíblia* ou na
Tradição, nem há Definição Dogmática alguma ao respeito. Por tanto pronunciar-
se ou qualquer estudo ao respeito não pertence à Teologia, contra o que
indevidamente se fez durante séculos.
Em segundo lugar: Se existem ou não Anjos* Rebeldes, Diabo* etc, fora e sem
intervir no nosso mundo, não pertence às ciências de observação, não pertence à
Parapsicologia*. Sua existência ou não, puramente fora do nosso mundo, não
passaria de uma dedução filosófica.
E por último, analisar os fatos do nosso mundo, os Fenômenos Parapsicológicos*
(ou não tanto), dos atribuídos aos demônios e termos análogos no uso secular,
pertence precisamente à Parapsicologia* ou conjunto de ciências de observação
que estudam os fatos “misteriosos” do nosso mundo.
Poucos ideologias haverão sido tão contagiosas, epidêmicas e universais. E
poucas haverão exercido tão nefasta influencia na humanidade. Ver, por exemplo,
Caçador de Feiticeiras.
Igualmente o tema há sido muito estudado. A conclusão científica, ainda pouco
divulgada em meio a tanta Superstição*, é que tudo, absolutamente tudo do
atribuído a um ser pessoal Sobrenatural* que foi chamado Diabo* e termos
análogos é erro de interpretação. Os Demônios e análogos nunca, absolutamente
nunca, fizeram nada, absolutamente nada, no nosso mundo. Satã* etc. não passa de
símbolo ou personificação do mal. Demonófilos é termo irônico (= amigos do
demônio), cunhado no CLAP, para designar as pessoas que acreditam e defendem
o absurdo da intervenção ou atividade de Demônios, Diabo*, etc, no nosso mundo:
Milagres do Diabo...
O termo Demônio vem do grego daimon, que significava qualquer divindade
inferior, boa ou má. Na Bíblia* Neo-testamentária*, pela nomenclatura greco-
romana da época, os termos demônio, espírito imundo e outros equivalentes (não
os termos Diabo* ou Satã* e Lúcifer*) designam as doenças internas, atribuídas
então pelo influxo da Mitologia* greco-romana à Obsessão* (?) ou Possessão* (?)
por essas divindades (?) inferiores. Ver Deva.
Foram identificadas também com Espíritos* (?) que haveriam ficado sem corpo
(?) quando sobreveio o sábado na criação (?). E outras lendas não menos absurdas
do Talmud*. Por erro de interpretação dos judeus do século II a.C. os demonios
passaram a identificar-se com os Anjos* Rebeldes (Diabos*), lenda judaica do
Apócrifo* livro de lendas atribuído ao patriarca Enoque*. O imaginário chefe dos
demônios posteriormente foi erradamente identificado com Belzebú*, Satã*,
Lúcifer*...
Chama-se Demonopatia o delírio de Psicose* no qual o doente julga ser vítima
de Possessão* (?) ou Obsessão* (?) por algum demônio (?) ou seres análogos.
Emvez de Demonolatria deveria dizer-se Satanismo*, termo preferível, pois é
erro confundir demônio com Satã* ou Diabo*.

DÊNIS, Leon (1846-1927). Francês sem formação acadêmica, autodidata, foi


espírita e Médium*, propagandista e autor de muitos livros de Espiritismo*. Foi
sucessor de Allan Kardec* e Camilo Flammarion* na presidência da “Sociedade
Internacional do Espiritismo” e na direção da “Revue Spirite”.

DENTON, Sra. Ver Psicometria.

DEPLACEMENT. Ver Deslocação, termo evidentemente preferível em


português.

DÉRMICA, Visão. Ver DOP, termo preferível. pois consagrado pelo uso.

DERMOGRAFIA. Em sentido restrito refere-se aos Estigmas*.


Em sentido amplo abrange qualquer “escrita” de motivos, desenhos, letras ou
palavras pensadas pelo Paciente*, que por Auto-Sugestão* ou por Hipnose*, em
certos indivíduos muito sugestionáveis surge no próprio organismo. Exemplos
notáveis foram a Sra. Kahl* e Eleonora Zugun*. Ver também Vollhardt, Maria
Rudolff; etc.

DERMOMETOGRAFIA. Ver Dermografia, termo preferível.


DERMO-OPTICAL-PERCEPCION. Ver DOP, a sigla é preferível.

DERMOVIDENTE. Neologismo desnecessário, designa o Psíquico* que


manifesta DOP*.

DERVICHE. Membro de uma associação de ascetas do Maometismo*, muitos


dos quais se dedicam a penitências e exibições, de modo análogo ao Faquir*.

DESAFIO. Desde o inicio da pesquisa verdadeiramente científica em


Parapsicologia*, Escola* Eclética ou Européia, freqüentemente foram surgindo
uma magnífica e longa série de Desafios. Tipicamente oferecendo a cada um o
equivalente a 10.000 dólares. Contra a pretenção dos charlatães que afirmam ter
dominio das Faculdades Parapsicológicas*, como contra as interpretações
Supersticiosas*, como também e inclusive contra determinadas afirmações ou
mesmo contra o núcleo de outras Escolas* de Parapsicologia mal orientadas.
Desafios pareceriam coisa indigna da ciencia, mas na realidade constituem provas
irrefutáveis e por isso mesmo de grande valor científico. E são também de grande
utilidade educacional, pois são facilmente compreensiveis pelos não-especialistas.
Os Desafios são quase inumeráveis, segundo os diversos objetivos. Concretamente
Ver:
• (por) Brudin, Colley, Edwards, Flournoy, Home, Houdini, Lodge, Monteiro
Lobato, Oesterreich (Schcrenck-Norzing), Tondriau, Randi, Willet, etc, etc.
• (contra) Cirurgias Mediunicas, Cirurgias em Astral, Comunivcação, Curas pela
Fe, Feitiçaria, Identidade (Prova de ), Incontrolabilidade (contra os que a negam
ou afirmam que dominam os Poderes Parapsicológicos), Morton (Thomas
Green), PK, Stevenson, Theta, etc, etc.
• (de) Cáries Dental, Cinquenta Metros, Correspondencia Cruzada, Fora da Terra,
Hora Marcada, Prazo Existencial, “Quatro, Tres, Dois, Um”, Senha, etc, etc.

DESCARTES, René (1596-1650). Famoso filósofo Racionalista* francês que,


partindo da premissa “penso, logo existo”, construiu todo um sistema de Filosofia.
Fundou a escola Racionalista*, que crê, erradamente, que a razão pode alcançar o
conhecimento sem dever nada à experiência dos sentidos.

DESDOBRAMENTO. Ver Bilocação*, termo preferível.

DESENCARNADO. Que já passou pela Desencarnação (?) e que espera outra


Reencarnação* (?), ou que ainda não teve a primeira Encarnação* (?).
Completos absurdos. Não há “Almas* preexistentes” nem Encarnação* de
Espíritos* (?) de seres humanos nem desencarnação nem Espíritos* (?)
desencarnados nem Reencarnação*...
Nem o corpo nem a Alma*, sozinhos, constituem uma pessoa humana. Não há
pessoa humana sem corpo, do mesmo modo que não ha pessoa humana sem
Alma*. É geração do homem inteiro e Ressurreição* do homem inteiro: corpo
animado.
DESENHO DIRETO . Ver Pneumografia, termo preferível fora do Espiritismo*.

DESENVOLVIMENTO . Termo descritivo do treino desequilibrante para


facilitar a progressiva manifestação de Fenômenos Parapsicológicos*.
Desenvolvimento em Círculo, ou Círculo de Desenvolvimento, quando o
Desenvolvimento se procura num grupo de pessoas que se reúnem regularmente
com essa finalidade. Há Círculos que realizam as suas sessões segundo certo tipo
de Fenômenos Parapsicológicos* (ou não tanto) determinado, digamos HIP*, PG*,
Transe*, Psicografia*..., mas a maioria é para Fenômenos Parapsicológicos* (ou
não tanto!) em geral. Uma vez que o Médium* se tenha “desenvolvido”
suficientemente no Círculo*, já se aventura independentemente do Círculo*.
Na realidade os Fenômenos Parapsicológicos* não se devem desenvolver, senão
curar. Ver Função Menos.
E por outra parte só a Lavagem Cerebral* sofrida no Círculo explica que alguém
acredite megalomaniacamente, quando não é pura desonestidade, que alcançou
domínio das Faculdades Parapsicológicas*. Ver Incontrolabilidade.

DESLOCAÇÃO ou DESLOCAMENTO. Nas Experiências Quantitativas* de


ESP* diz-se das respostas com objetivos anteriores ou posteriores daqueles
propostos. As respostas com objetivos que precedem àqueles que se queriam obter,
se significativas, seria por RC*, e constituem Deslocamento Negativo: -1, -2, -3,
etc. Assim como as posteriores, se significativas, seria por Pcg*, e constituem
Deslocamento Positivo: +1, +2, +3, etc.
Há também Deslocação no Tempo nas Experiências Qualitativas*. Característica
descoberta por W. Carington, que demonstrou que o Percipiente* em vez de
adivinhar o desenho que no momento se pretende transmitir por ST* de tipo SC*,
pode adivinhar com igual perfeição o desenho do dia seguinte ou do outro dia
depois... por Pcg*, ou então o desenho da véspera ou de antes... por RC*.

DESMATERIALIZAÇÃO. No sentido do Fenômeno* oposto à Materialização*


propriamente dita, não existe pelo mesmo que não existe a Materialização*, contra
o que pretende o delirante Espiritismo*.
Mas existe Fenômeno EN*, no sentido de desintegração e desaparição de um
pouco de matéria ou de um pequeno objeto. É uma parte do Aporte*. Em Física se
explica pela fórmula Ext = f (m . e. v.): Extensão é em função da massa, vezes
energia, vezes vector velocidade. A matéria se transforma em energia.
Fenômeno SN* é a desaparição de muita matéria ou de um objeto grande. Pouco
importa, e nem sempre é fácil de verificar, se foi por desmaterialização ou se foi
por aniquilação, em sentido inverso o mesmo poder que criação, exclusivo de
Deus*. O importante para que o Fenômeno SN* cumpra sua função de sinal em
confirmação da Revelação* é que se trate manifestamente de muita matéria.

=== há que incluir ou citar Milagres* de aniquilação de substância ===


=== ===
DESMOND, Shaw (1876-1960). Irlandês. Bem conhecido como poeta e
conferencista.
Homem de múltiplas facetas, escreveu livros sobre temas muito diversos, entre eles
alguns de Espiritismo*, como “How You Live when You Die”, “Love after Death”,
“Reincarnation for Everyman”, etc. Foi, poética mas anticientificamente, crente na
Reencarnação* (?) e pretendia que se recordava de algumas das suas vidas
anteriores (?). Em 1934 fundou na Inglaterra o “International Institute for Psychical
Research”.

D’ESPERANCE, Elisabeth (1855-1919). Célebre Médium* profissional, que


exibia toda a gama de Fenômenos Parapsicológicos*. Desde criança sofreu
Alucinações* que depois representava em excelentes esboços e desenhos, por
Psicografia*, algumas vezes em plena obscuridade e com grande rapidez. Produziu
em Experiências Qualitativas* controladas por Zollner* e Aksakof*
extraordinários Fenômenos de Aporte* e Ectoplasmia*.

DESSOIR, Max (1867-1947). Cientista alemão, que foi o criador em 1889 do


termo Parapsicologia*.

DESTINO. Ver Fatalismo.

DESVIO. É a diferença que existe entre os acertos obtidos em Experiências


Quantitativas* de ESP* com o Baralho* Zener* e a quantidade que se pode esperar
por acaso. Tem que se determinar o Standard Deviation (SD), ou Desvio Padrão
(DP), ou Desvio Normal, ou Desvio de Probabilidade, para calcular a diferença
com o desvio obtido parapsicologicamente em cada caso.
Diz-se que há um Desvio Negativo quando o Paciente* evita inconscientemente
o alvo, ao invés de identificá-lo, produzindo desse modo contagem abaixo da que
era de

esperar da probalidade. Ver Cabras. _____


Eis a fórmula matemática: DP = Vn. p. q , isto é, desvio padrão (DP) é igual à
raiz quadrada do número de tentativas (n), vezes a probabilidade a favor (p), vezes
a probabilidade contra (q).

DEUS. Único ser supremo. Eterno. Absoluto. Onipotente. Criador de tudo, de


quem tudo depende, a quem tudo serve. Transcendente. Onipresente. Infinito em
todas as qualidades de beleza, poder, felicidade.... O próprio Deus definiu-se a si
mesmo com estas palavras tão consoladoras para os seres racionais, os seres
humanos, que chamou de filhos: “Deus é amor” (1Jo 4, 16).
Freqüentemente mencionado no Espiritismo* e outros ramos de Esoterismo
como “o grande espírito”, ou “grande espírito branco” ou “espírito supremo”... Em
teoria haveria pouca diferença no verdadeiro conceito judáico-cristão de Deus e o
conceito que têm os espíritas, ocultistas etc. que o herdaram daqueles, mas na
realidade muitos destes contraditoriamente caem facilmente num conceito
panteísta, e outros em politeísmo, e todos eles na prática substituem Deus e todas
as suas manifestações e atuação no nosso mundo, pelos Espíritos* (?) dos mortos
e outras seres míticos. São diversas formas de Ateismo* prático.

DEVA. Termo hindu que designa um ser radiante, um deus (?) de segunda
categoria. Por exemplo Aeshma Deva, “o mais cruel de todos os devas”, na
religião de Zaratustra*, transformado pelos judeus em Asmodeu, “o pior dos
Demônios*” (Tb 2,8).

DEVACHAN. Termo popular hindu que descreve um estado intermédio entre uma
Desencarnação* (?) e a Reencarnação* (?) seguinte. O mesmo que o período de
Erraticidade no Mito* do Espiritismo* e de outras ramificações de Esoterismo.
Ver Esferas.

DHARANA. A sexta etapa da Ioga*: A serenidade mental e calma da mente.

DHARMA. Lei de Buda*, a sensação do dever religioso num dado momento.

DHYANA. Sétima etapa da Ioga*. O pensamento fixo na idéia de deus (? - tal


como o Budismo*, erradamente, o concebe).

DIABO. Tradução algumas vezes ao grego pelos 70 do que no original hebraico


corresponde a Satã* ou Satanás.
Satã* significa inimizade, tentação, mal, pecado. Mas os 70 escolheram o termo
Diabo*, porque no Apócrifo* Livro de Enoque* os judeus converteram os Mitos*
pagãos de guerras de deuses (?) no Mito* de guerra de Anjos* (?); e os perdedores
passaram a ser chamados diabos, etimologicamente expulsos (do grego ballô =
expulsar, e dia = através ou para baixo).
Posteriormente confundiram-se primariamente Diabo com Demônios*, termo
este que representa simplesmente doenças internas. E então, por exemplo passou-
se a designar genericamente com Diabo nos Conventos uma espécie de epidemia
de doenças psicológicas e Parapsicologicas* concebidas como Possessões* (?).
Foi uma epidemia que no século XVII assolou a Europa, como foram
destacadamente, entre tantos, os processos de Gaufridi* e Loundun*.
Lamantavelmante essa Superstição* está voltando avassaladora principalmente
nas asas das Seitas* Pentecostais*.

DIACIANINA, Écrans de; ou ÓCULOS KILNER. Dispositivo para tornar


visível um tipo de Aura* humana à vista normal, inventado pelo Dr. Walter J.
Kilner*. Funcionava induzindo a fadiga do olho numa escala curta e visível de
púrpura, o que faz com que o olho temporariamente se torne mais sensível às ondas
mais altas do normalmente visível. Dois pequenos “écrans” de cristal de rocha (=
diacianina), que se podem converter em lentes (óculos Kilner) são então usados.

DIAKKA. Termo introduzido por A. I. Davis* para designar os Espíritos* (?) que
seriam travessos e ignorantes.
DIALÉTICA, Sociedade. Fundada em Londres em 1887 entre reconhecidos
cientistas “para investigarem aqueles prodígios que se alega serem manifestações
espíritas e para informar acerca deles”. Alcançou muito prestígio pela seriedade e
competencia ds suas pesquisas e conclusões. Tinha um comitê formado por trinta e
três membros.

DIANÉTICA. Ver Cientologia.

DIAPAUSA. Ver Biostase, termo preferível.

DIAPSÍQUIA. Termo introduzido por Boirac* para designar PG*, termo


preferível. Embora segundo a definição dada pelo próprio Boirac* designaria a
ST* e mais especificamente a TP*, termos também preferíveis. Designa “a
transmissão do estado psicológico de uma consciência a outra consciência”.

DIDIER, Alexis. Francês. Ator dramático. Morreu em 1886.


A partir de 1845 até 1971 dedicou-se a explorar com seu irmão Adolp em
exibicões públicas as suas supostas capacidades de Adivinhação*. É famoso por
haver conseguido enganar toda Europa.
Para os grandes especialistas, evidentemente nas exibições públicas, com Hora*
Marcada, tinha que ser Fraude*, hábeis técnicas de Ilusionismo*. Mas quais?
Ninguem descobria. Toda classe de público, inclusive os mais selectos, na propria
corte, ficavan convencidos...
Chamado pelo entusista Marques de Mirville* a verificar, o “rei dos Ilusionista*”,
Harry Houdini*, confessa em suas memórias que ficou impressionado pela
suposta Criptoscopia* de Alexis, e que... demorou um tempo em descobrir a
Fraude*. Mas terminou por mostar e reproduzir todos seus truques. Alexis foi
desmascarado.

DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO. Ver LSD.

DIEPPE, Caso de. No dia 4 de Agosto, no verão de 1951, duas senhoras inglesas
que se achavam de férias perto de Dieppe, na França, ouviram barulhos
semelhantes aos que teriam ouvido se estivessem no mesmo lugar nove anos antes,
durante o ataque a Dieppe: tiros de canhão, bombardeios aéreos, tiros e gritos. Esta
Alucinação* Verídica por RC*, ou HIP* sobre os presentes, fez-se famosa.

DINAMISTÓGRAFO . Um dispositivo que foi criado, segundo dizem “sob


direção dos Espíritos* (?) Superiores”, pelos físicos holandeses Matla e Zaalberg
van Zelst para a Comunicação* dos Espíritos* (?) sem intervenção de um
Médium* humano. O aparelho é que serviria de Médium*. Ver TCI.

DINGWALL, Eric John (1890-1986). Inglês. Doutor em Ciências e Psicologia.


Convencido da sua importancia sobre as outras ciencias em que se formara,
didicou-se à pesquisa de Parpsicologia*. Foi diretor do departamento de Psíquicos*
da ASPR* em 1921 e 1922: “Revelation of a Spirit Medium”, Londres, 1931.
Ótimo historiador da Parapsicologia*: “Some Human Oddities”, 1947 - “Very
Peculiar People”, 1950 - “Abnormal Hypnotic Phenomena”, 1967.

DISSOCIAÇÃO ou ESTADOS DISSOCIADOS. Ver Divisão* da


Personalidade.

DITTUS, Gottiebien. Nascida em 1815. Foi protagonista de um caso de


“Possessão* (?) pelo Demônio* (?), caso muito famoso pela espectaculosidade dos
prodígios. Recebeu inúmeros Exorcismos* do prelado Johann Christoph
Blumhardt, entre 1842 e 1843. Não só Gottiebien, mas também seu exorcista
manifestava Fenômenos Parapsicológicos*, o que explica facilmente inclusive os
acontecimentos mais “misteriosos” que desconcertam aos que só prestam atenção à
“possessa” (?).

DIVISÃO DA PERSONALIDADE. O Inconsciente* ou algum núcleo do


Inconsciente* se aglutina e se independiza da personalidade Consciente* e procede
como se esta parte fosse uma pessoa diferente. Ver Personalidade.
O Cambio de Personalidade é uma situação patológica em que a Personalidade
integrada se fragmenta (Cisão da Personalidade), espontânea ou indutivamente,
em duas ou mais Personalidades*, cada uma das quais manifestando uma
integração relativamente completa por si própria e sendo relativamente
independente das outras Personalidades. Ver Esquizofrenia. Pode surgir assim a
Dupla Personalidade ou Múltipla Personalidade: Manifestação de duas, várias
ou muitas Personalidades, isto é, de partes independizadas da Personalidade global
de uma pessoa. Este caso Bret o chamava Polinoismo.
A Cisão, Cambio ou Divisão da Personalidade* pode ser Divisão Definitiva, mas
também e mais freqüentemente Divisão Alternante com o Consciente*, no “tomar
as rédeas da máquina humana”. Primus ou Oficial, o Consciente*, e as
Personalidades* secundárias são chamadas Secundus ou Segunda, Tertius ou
Terceira, etc. Mas é claro que elas se atribuem nomes próprios, pela
Prosopopéia*.
As chamadas Personalidades Sonambúlicas podem ser produzidas por Sugestão*
ou Hipnose*. Ver Estado Alterado de Consciência. Podem também corresponder a
uma fase marcante na vida do próprio sujeito. Ver Ecmnésia.
Segundo os desvarios típicos do Espiritismo*, os diversos aspectos numa Divisão
da Personalidade que se revelam quer na Hipnose*, quer no Transe*, etc, seriam
Espíritos* (?) de mortos.. Segundo outra Superstição* muito comum, seriam
Demônios*. E assim inúmeros erros de interpretação.

DIXON, Jane. Norte-Americana, nascida em 1918. Radicada em Santa Rosa


(Califórnia). Afirma que seus Fenômenos de PG*, especialmente de Pcg*,
surgiram após uma consulta a uma cigana.
É católica. Leva uma vida austera sem utilizar suas faculdades com fins
econômicos. Utiliza uma Bola* de Cristal. Foi consultada em 1944 pelo presidente
Roosevelt sobre assuntos de estado. Anunciou fatos que, tendo-se confirmado,
tiveram grande repercussão.
A sua seria uma história excepcional, mas nem sempre nem em tudo está livre de
críticas muito justificadas, a começar por ser ela mesma a principal propagandista
de suas supostas façanhas..., certamente muito exageradas e pouco controladas
cientificamente.

DOMINAÇÕES . Ver Potestades.

DOP. Sigla da expressão “Dermo-Optical Perception”, que foi determinada por


cientistas norte-americanos que consideravam nova (?) essa antiga descoberta
chamada Visão Cutânea, Visão Tática, Visão Dermo-Óptica, Visão
Hiperóptica, Visão Paraóptica, Visão Sem Olhos...
É mais uma manifestação de HD*. Capacidade de algumas pessoas, relativamente
raras, que podem apreciar imagens ópticas através da epiderme, por qualquer parte
do corpo, por exemplo apenas pelos dedos. Entre os exemplos notaveis pode citar-
se Mollie Fancher*.
Entre os pesquisadores merece destacar-se por seu pionerismo o Dr.Khovrin, do
Hospital Neuropsiquiátrico da cidade de Tamrov, que em 1898 estudou dois
pacientes com manifestação desta faculdade DOP.
Hoje a mais famosa em todo o mundo é a russa Rosa Kuletchova, que em
momentos de grande auto-alteração consegue ler pelas pontas dos dedos, mesmo
quando só há iluminação infravermelha de mínima graduação. Apercebe-se pelas
pontas dos dedos inclusive das cores... Foi estudada pela Academia de Ciência de
Moscovo. Afirmam os russos que todos nós temos Fotorepceptores, numa media de
dez Fotoreceptores* por cada seis centímetros quadrados de pele. Mas
posteriormente Poznanskaya confundiu DOP com PG* numa mulher que “via” (?)
através das paredes.
O que se diz da Visão Para-Óptica haveria que repeti-lo dos outros quatro
sentidos: para-ouvido, para-olfato, para gosto e para-tacto.
Nào confundir com Nictalopes*.

DOTADO. Termo que deve rejeitar-se, porque a manifestação de Faculdades


Parapsicológicas* não é uma dote ou dom, senão decorrente de uma Função*
Menos. Note-se que dizemos Faculdades e não Fenômenos Parapsicológicos*,
pois os Fenômenos SN* não dependem de faculdades humanas. Ver Psíquico,
termo evidentemente preferível.

DOTEN, Lizzie (1828-1908). Destacada Médium* norte-americana, com grandes


qualidades de oratória e poesia. Afirmou a influência (?) do Espírito* (?) de Edgar
Allan Poe na produção do seu poema “Ressurexit”, onde imita bastante bem o
estilo característico do falecido poeta. Ver Talento* do Inconsciente .

DOUTOR . Nome do Controle* (?) do Rev. William Stainton Moses*. Afirmava


ser o Espírito* (?) de Athenodorus, filósofo estóico, mestre de Tibério. Foi
reconhecido pelos espíritas como o supervisor (?) de Stainton Moses* durante
vinte e um anos, e delirantemente o consideram como autor de dois livros de
ensinamentos que haveria comunicado pela Psicografia* de Stainton Moses*.
DOUTRINAÇÃO. Pretensão que têm os espíritas de, durante as sessões,
convencer e ensinar os Espíritos* (?) maus e atrasados para que deixem de praticar
o mal.

DOWDEN, Hester (1868-1949). Ou Sra.Travers-Smith. Psicógrafa* de Dublin,


Irlanda. Esteve associada com Sir William Barret* e a SPR*. Conquanto,
acertadamente, convencida da Sobrevivência*, nunca caiu no erro de considerar-se
Médium* nem espírita, sabendo muito bem que Sobrevivência* é muito diferente
de Comunicação*. Sustentava que durante toda a sua vida fora apenas dedicada à
Pesquisa Psíquica*.

DOWDING, Marechal. De 1930 a 1936 foi chefe do departamento técnico do


Ministério do Ar. Comandante em 1940. Um pioneiro da causa do bem-estar dos
animais..., por considerar que foram e serão homens (?) mediante a Metempsicose*
(?). Devotado conferencista espírita e autor de vários livros sobre Espiritismo*.

DOWN THROUGH (DT). Ver Testes de ESP.

DOYLE, Sir Arthur Conan (1859-1930). Médico. Praticou Medicina em


Southsea e no Langman Field Hospital da África do Sul.
Como novelista adquiriu enorme fama pela criação dos personagens Sherlock
Holmes e Dr. Watson.
Foi membro da SPR* por mais de vinte anos. Com toda sua imaginação de grande
novelista, desde 1887 pesquisou em sessões de Espiritismo* com um dos seus
pacientes de médico, o General Drayson. Doyle como outro Sherlock Holmes ficou
muito cético.
Mas em 1916, o próprio Doyle acreditou haver recebido uma Comunicação* do
seu cunhado falecido na guerra dois anos antes. A partir de então abandonou sua
carreira médica, literaria e de pesquisador, para dedicar-se totalmente à propaganda
do Espiritismo*, através de conferências em muitos países e escritos sobre o
assunto, tentando provar a continuação da existência depois da morte, o que
certamente é verdade, e a Comunicação* dos Espíritos* (?), o que certamente é
falso. Seus livros sobre Espiritismo* são: “The New Revelation”, Londres, 1918 -
“Voyage d’un Spiritualiste”, 1921 - “The History of Spiritualism”, 1926 - The
Edge of the Unknown”, 1930.
Lamentavelmente há que citar também dois livros de um Conan Doyle
fanatizado, ou em surto de senilidade, que o fizeram cair no mais profundo ridículo
perante os críticos literarios, e muito mais ainda, muitissimo mais do que já estava,
perante os Parapsicólogos*: “La Venue des Fées”, 1922 e “La Photographie des
Sprits”, 1924.

DRIESCH, Hans (1867- 1941). Médico, biólogo, doutor em ciencias, e professor


de Psicologia na Universidade de Leipzig. Este proeminente sábio alemão deu uma
grande guinada na sua vida optando pela Parapsicologia*. Fez numerosas
Experiencias Qualitativas* com o Psíquico Willi Schneider* em 1922. Foi
presidente da SPR* em 1926 e 1927. É autor de vários livros sobre
Parapsicologia*, principalmente “Psychical Research”, Londres, 1933.

DRUIDAS. Pouco se conhece dos druidas originais, povo da civilização celta pré-
romana na França e na Grã-Bretanha. Eles foram os guardiães de uma complexa
tradição oral, realizavam os seus cultos em santuários nas florestas e cultivavam o
visco e o carvalho, que consideravam árvores sagradas (?).
O mitômano Allan Kardec*, entre tantas outras mostras de megalomania, adotou
este pseudônimo porque pretendia ser a Reencarnação* (?) de um sacerdote druida
com esse nome.

DT. Sigla de Down* Through.

DP. Sigla de Desvio* Padrão.

DUALISMO. Posição filosófica cujo expoente máximo foi Platão. O dualismo


defende que há no universo duas substâncias fundamentalmente diferentes,
Espírito e matéria, o que é verdade; e separadas, o que concretamente no homem
é falso.
Também se chama dualismo o erro filosófico-religioso que sustenta que o mundo
esta regido por duas forças em oposição, o bem e o mal, ou mesmo acreditando que
existem pessoalmente como se fossem dois deuses (?), ou Demiurgos* (?),
Potestades* (?), Espíritos-Guias, isto é Espíritos* humanos separados (?) dos seus
corpos, uns sendo Espíritos* (?) bons e outros maus, etc.
Outros muitíssimos e secularmente identificam esses dois princípios antagônicos
com Deus* e o Diabo* (?), caindo nas heresias de acreditar numa “providência
diabólica” (?) oposta à Divina Providencia*, e que os Fenômenos SN* ou
Milagres* não seriam exclusivos de Deus*.
Também se inclue no dualismo o erro, também muito difundido, de acreditar que
com a morte o Espirito* ou a Alma* humana fica sem corpo.

DUENDES . Ver Potestades.

DUGUID, David (1832-1907). Marceneiro de profissão, em 1866 descobriu as


suas faculdades de Psicografia* e inclusive de Pneumografia*, pintando em estado
de Transe* com admirável velocidade e inclusive em completa obscuridade. Essas
pinturas costumavam ser imitações de mestres holandeses.
Na típica megalomania e irresponsabilidade do Inconsciente*, Duguid
psicografou um livro que seria “de Jesus aos Magos” (?!).

DUKE UNIVERSITY. Universidade norte-americana em Durham, Carolina do


Norte, onde foi fundado em 1930 o famoso “Parapsychology Laboratory” dirigido
pelo Dr. Rhine*. Fez-se muito famoso por ser o primeiro centro universitário que
sistematicamente usou a estatística matemática na pesquisa, com abundantes
recursos econômicos e investigadores inteiramente dedicados ao estudo da
Parapsicologia*.
Ver Escola Norte-Americana. Ver também Micro-Parapsicologia.

DUNCAN, Helen (1898-1956). Médium* em Dunder. Levantou-se muita


controvérsia acerca dos seus diários Fenômenos de Ectoplasmia*. Por fim nada
menos que a SPR* acusou-a de Fraude* em 1931 e seu esposo confirmou. Em
1932 foi desmascarada novamente em Edimburgo.

DUNNE, J. W. Filósofo e Parapsicólogo*. Pensador profundo, com base nos seus


próprios Casos Espontâneos* e Experiências Qualitativas* pessoais de Pcg* e RC*
no estudo do Sonho*, concebeu um conceito filosófico da natureza do tempo.
Escreveu alguns livros sobre a sua teoria do Serialismo, o universo e a natureza
verídica dos Sonhos*. Principalmente “An Experimente with Time”, Londres,
1927.

DUPLA PERSONALIDADE. Ver Divisão da Personalidade.

DUPLA VISTA. Ver PC.

DUPLO . Erradamente, os seguidores do Esoterismo* em geral acreditam num


segundo corpo, energético, contraparte interpenetrante do corpo físico. Seria
normalmente coincidente com o corpo físico, mas seria capaz de se desprender, de
modo visível ou não, sob certas condições espontâneas ou induzidas, ficando
vinculado ao organismo mediante um Cordão* de Prata.
Corresponde ao Perispírito* do Espiritismo*, ao Corpo Astral* do Ocultismo* em
geral, ao Ka* dos antigos egípcios, etc.
Na realidade só tem sentido em tanto quanto se identifique com a Telergia* e
Ectoplasma*, e em outros aspectos com a Bilocação*, Projeção* de PG e Cordão*
Ectoplasmático. Pode também admirar-se vislumbrado nesse erro uma intuição
válida em tanto quanto se identifique com o corpo glorioso após a Ressurreição*.

DUPONT, Rosa. Ver Eva C.

DU PREL, Barão Carl (1839-1899). Nasceu na Baviera. Siguiu a carreira militar.


Depois consagfrou-se à pesquisa de Parapsicologia*. Submeteu a provas os
Médiuns* Eglinton* e Eusápia Palladino*, chegando a convencer-se da existência
real dos Fenômenos Parapsicológicos*, e daí, erradamente, da intervenção de
Espíritos* (?) ou análogos seres (?), como afirma principalmente em “The
Philosophy of Misticism”, Londres, 1889.

DUREN, Jan va. Autor de “Croods and Croziers”, 1972. Nascido na Alemanha,
foi educado em Bruxelas, Praga e Londres, ocupando cargos acadêmicos na
Holanda, Alemanha e Inglaterra. Do grupo escolhido por de Cavendish*.

DURVILLE, Hector. Mais que um pesquisador de Parapsicologia* foi um


Magnetizador* e um partidário do Ocultismo*. Como ocultista publicou “La
Science Secrète”, Paris, 1923. Como Magnetizador*, foi secretário geral da
“Societé Magnétique de France” e diretor do “Journal du Magnetisme et du
Psychisme Experimentel”, órgão pertencente a esta sociedade. Escreveu uma
História do Magnetismo* Animal, em colaboração com Paul C. Jagot*: “Cours de
Magnétisme Experimentel et Curatif. D’Hypnotisme et de Suggestion.
Thérapeutique Suggestive”, Paris, 1933, e outros trabalhos sobre o tema, que se
converteram em breviários para o Magnetizador*.
Em 1870, fundou a editorial Durville, que se dedicava à publicação de obras
sobre o que chamavam Desdobramento* Astral (?).

- E -

E, Fenômeno. Na terminologia da Micro-Parapsicologia* designam-se com esta


expressão os Fenômenos Parapsicológicos* que surgem durante a seqüência de
Experiências Quantitativas* em laboratório e mensuradas por estatística
matemática. Somente. O significado limitado da expressão é fruto da Lavagem*
Cerebral originada no Racionalismo* e sofrida pela maioria dos “cientistas”
modernos.
Portanto a expressão Fenômeno E deve ser rejeitada, sendo substituída pela
expressão evidentemente preferível Fenômeno Experimental, com todas as letras,
no significado incluindo também as Experiências Qualitativas*.

EAUTOSCOPIA. Visao* alucinatória do próprio interior projetado no exterior.


Diz-se Eautoscopia Diferente quando na realidade é imagem de uma “outra
pessoa”, atributos não conformes à realidade, mas conservando o sentimento da
própria identidade. Diz-se Eautoscopia Especular, quando se vê como num
espelho. A inversa, que consiste em não ver a própria imagem refletida num
espelho real, é designada por Eautoscopia Negativa.

ECARTE. Nas Experiências Quantitativas* de ESP* e da suposta PK* (?) na


Micro-Parapsicologia*, a diferença existente entre um êxito médio e um êxito
provável.

ECMNÉSIA. Em Psicologia e Psiquiatria. incapacidade para recordar


acontecimentos recentes, sem diminuição da memória para acontecimentos
remotos. Amnésia anterógrada. Interessa em Parapsicologia por seu
relacionamento com a Pantomnésia* e determinadas cisões da Personalidade*.
ECOLALIA. Imitação da voz de outra pessoa, durante Fenômeno* de
Psicofonia*, ou no Transe*, ou na Divisão* da Personalidade... A ecolalia, fácil de
simular, imitando outra voz. pode ser também simplesmente uma reação de
Histeria*, aliás
Especialmente quando acompanhada de Transe* ou Fenômenos
Parapsicológicos*, para os imbuídos de Superstição* seria prova (?) de Possessão*
(?), ou Incorporação* (?), etc.

ECOSCOPIA. Mais uma Scopia*, pelo aspecto exterior dos edifícios ou das
casas, muito praticada na antiga Grécia.

ÉCRANS DE DIACIANINA. Ver Diacianina, Écrans de.

ECTÊNICA, Força. Ver Psícodo.

ECTO-COLO-PLASMIA. Subdivisão de Ectoplasmia*, quando se produzem só


uma parte ou membro (colon = membro) da pessoa ou coisa representada. Exemplo
típico é a mão que a Bíblia* refere que no festim de Baltazar foi vista escrevendo
(Dn 5, 5ss).
Entre tantos, como exemplo típico Ver Schneider, Rudi e Wiily.

ECTOPLASIA. Termo usado por F. Myers*. Ver Ectoplasmia, nome preferível.

ECTOPLASMA e ECTOPLASMIA. O efeito e a produção, respetivamente.


Termos criados por Richet*. Myers* usou o termo Ectoplasia ou Ectoplastia, e
Schrenck-Notzing* o termo Teleplastia.
Designar a emissão de uma espécie de vapor esbranquiçado, que mais
freqüentemente sai pela boca do Psíquico*, mas que pode sair dos seios, entre as
pernas, por qualquer parte.
Durante a manifestação do Ectoplasma freqüentemente se observou no Psíquico*
uma perda de peso, até de vinte e cinco quilos em casos extremos, correspondendo
ao peso do ectoplasma exteriorizado.
O Ectoplasma é descrito como vivo nos seus movimentos, frio ao contato,
levemente iluminado e com um cheiro característico. E sensível ao toque e à luz: se
for inesperadamente tocado ou iluminado, retorna de modo precipitado para dentro
do corpo do Psíquico*, às vezes causando ferimento.
No Mito* do Espiritismo* e do Esoterismo* seria o Perispírito* (?), ou conceitos
similares, com o qual os Espíritos* (?) se tornam em formas visíveis. Rejeitados
esses absurdos, do que é feito nunca se determinou satisfatoriamente. Dificilmente
se presta à análise em laboratório. O Dr. Dombrowsky, da SPR* da Polônia,
conseguiu analisar uma amostra em 1916 e, em resumo, afirmou: “A substância é
uma matéria albuminóide acompanhada de matéria gorda e células que se
encontram no organismo humano. Estão ausentes o amido e o açúcar”.
Há que dizer simplesmente que se trata de uma forma de Telergia* condensada. A
maioria dos especialistas faz notar a origem comum da Telergia* e do Ectoplasma.
Simplesmente podemos dizer que o ectoplasma, como a Telergia*, é uma
exteriorização e transformação de energia somática. Podemos descrever a
Telergia* como uma força somática exteriorizada invisível; mas por vezes essa
força pode estar condensada, apresentando-se visivelmente: é o Ectoplasma.
Dirigido pela Psicobulia* e dependente dela, pode ser moldado. Obedece a um
mecanismo de Ideoplastia*: Primeiramente amorfo ou polimorfo, em geral se
constitui em representações diversas, de objetos, animais, pessoas... Ver
Fantasmogênese e Transfiguração. Ou partes deles, ver então Ecto-colo-plasmia.

EDDY, Irmãos. Horace e Williams. Rudes, abruptos, frios, fornidos camponeses


norte-americanos da pequena aldeia Chittenden, no estado de Vermont. Após
repetidos rumores do que se passava na sua casa, pessoas de toda parte vinham ver,
e os irmãos Eddy tinham lugar para albergar a todos..., num extraordinario
negocio. Posteriormente foram investigados (?) em Experiências Qualitativas* (?)
de Ectoplasmia* pelo dirigente da Teosofia*, coronel H. S. Olcott. Ficou em
Chittenden durante dez semanas, publicando suas pesquisas (?), cheias de
preconceitos, em quinze artigos editados em 1874 no “Daily Graphic” de New
York. Mesmo tão despreparado pesquisador consiguiu numa ocasião pegar os
irmãos Eddy em fragrante Fraude*, deixando o pesquisador muito circunspecto
contra seu entusiasmo anterior..
Mais tarde, nada menos que o grande Parapsicólogo* Podmore* concluiu ser
muito duvidoso que o caso dos Irmãos Eddy fosse alguma vez mais que hábil
Fraude*.

EDDY, Sra. Ver Baker, Mary.

EDMONDS, John Worth (1816-1874). Inspector da Prisão do Estado, Juiz na


Suprema Corte do Estado, Senador pelo estado de Nova Yorque, o Juiz Edmonds
pelo seu prestigio em direito e política, teve muita influencia sendo um dos
primeiros “campeões” do Espiritismo*. Publicou no “New York Courier”, em
Agosto de 1853, as Experiências Qualitativas* que dirigiu. E, sempre confundindo
a realidade dos Fenômenos Parapsicológicos* com sua interpretação pelos
preconceitos do Espiritismo*, escreveu “Spiritual Tracts”, Nova Iorque, 1858.
Posteriormente o próprio Edmond fez Desenvolvimento* como Médium*. Exerceu
uma grande influência no Espiritismo* americano.

EDV. Sigla de Efeito* Diferencial de Variação.

EDWARDS, Harry (Henry James) (1893 - ===. Interessou-se pelo Espiritismo*


em 1936, logo percebendo nele uma mina de ouro, e rapidamente fez-se
Curandeiro* fazendo os diagnósticos por Clarividencia* (?) em Trance* (?),
incorporando o Guia* Tomaso (?). Realiza sessões sistemáticas de Curandeirismo*
no “Spiritual Healing Sanatory” de Londres. É o presidente da “Federação
Nacional dos Curadores Espíritas”.
Pretensiosamente Desafiou* as autoridades médicas, afirmando ter conseguido a
cura de casos naturalmente incuráveis. Seu Desafio* propagandístico, contra o que
ele esperava, foi aceito por organizações não saturadas dos preconceitos e
fanatismos do Espiritismo*, e as pesquisas encarregadas e realizadas por
organizações sérias, como a “Associação Médica Inglesa”, não encontraram nada
que não se explicasse por causas comuns: puro Curandeirismo*, com todos os seus
perigos.

EEG. Sigla de Electro*-Encefalo-Grama.

EFABULAÇÃO. Ver Paremnésia, termo preferível.

EFEITO DE POSIÇÃO. Ver Posição, Efeito de.

EFEITO DIFERENCIAL DE VARIAÇÃO (EDV). Quando na aplicação da


estatística às Experiências Quantitativas* de ESP* e da pretendida PK* (?) na
Escola* Norte-Americana não comparam os Desvios, mas as variações ou
flutuações das partes e tratam com os pontos das provas individuais, comparando-
as com a soma total.

EFEITO FÍSICO, Fenômeno de. Ver Fenômenos Parapsicológicos,


Classificação.

EFEITO MISTO, Fenômeno de. Ver Fenômenos Parapsicológicos,


Classificação.

EFEITO PSÍQUICO, Fenômeno de. Ver Fenômenos Parapsicológicos,


Classificação.

EFEITO PSI DIFERENCIAL (EPD). Mensuração nas Experiências ESP* e PK*


(?) na Escola* Norte-Americana, quando se compara desvios em ambas as direções
em relação à média da expectativa pelo acaso, medida que envolve o total dos
pontos. Os pacientes são testados sob duas condições: muitas vezes marcam
positivamente, isto é, acima do acaso numa das condições e negativamente, abaixo
do acaso, em outra. EPD é medido por essa diferença na marcação entre as duas
condições.

EFEITO SANDUÍCHE. Ver Sanduíche, Efeito.

EFEITO STEPANEK. Ver Stepanek, Efeito.

EFLÚVIO. Emanações consideradas de vitalidade ou de caracter suprafísico, que


na realidade muitas vezes são devidas a uma manifestação magnética, mas que
pode ser também , em certos casos, de Telergia*.

EFLORESCÊNCIAS RÍGIDAS. Ver Raios Rígidos.

EGLINGTON, William. Nascido em 1857 na ignorada Islington (Inglaterra),


alcançou, porem, imensa fama como Médium* de Fenômenos* de Efeitos Físicos.
Concretamente sobre a interpretação de sua Criptografia* desencadeou-se uma
controvérsia de grandes proporções entre a SPR* e os sequazes do Espiritismo*.
Em certa ocasião o Arquidiácono Colley* acusou-o, em público, de Fraude*. O
que não significa que sempre fosse Fraude*, pois em juizo foram apresentados
muitos testemunhos de peso e respeitabilidade a favor da autenticidade de alguns
fenômenos de Criptografia*, entre eles os testemunhos de Aksakof*, Sir Wallace*
e do próprio professor Richet*.

EIDÉTICAS, Imagens. São Alucinações* caracterizadas pelas suas cores vivas e


pela sua nitidez singular. Certas pessoas tem a capacidade, patológica, de rever,
mesmo de olhos abertos e em todos os detalhes, imagens percebidas no passado e
evocá-las inclusive à vontade.
Não se considera patológico em certas crianças mais imaginativas, até os sete
anos de idade, que vejam o que imaginam. Mas se não se curarem após os sete
anos, pode desembocar em doença mental inclusive grave.

EIDOLON. Em grego significa imagem. Termo introduzido pelo professor


Daumer para designar as formas que afirmava não serem nem corporais nem
espirituais (?).
Em tanto aceitável quanto identificável com a energia, isto é, formas por
Telergia* ou Ectoplasma* muito tênue, mas material!

EIDOS, Mundo de. Seria o quarto nível ou Plano da Cor, segundo descrição
numa pretensa Comunicação* post mortem de Myers* pela Psicografia* de
Geraldine Cummins*. Ver Planos.

EISENBUD, Jules (1908- ==== ). Parapsicólogo* norte-americano. Tornou-se


mundialmente famoso especialmente por suas Experiências Qualitativas* de
Escotografia* com Ted Serios* na Universidade de Denver: “The World of Ted
Serios*”, Nova Iorque, 1967. Publicou também “Paranormal Foreknowledge”,
Nova Iorque, 1982.

ELBERFELD, Cavalos de. Tudo começou quando o Major Wilhem von Ostem
adquiriu um cavalo a quem ensinou a fazer (?) diversas operações aritméticas por
meio de quilhas e depois de números. A pergunta fazia-se verbalmente e o cavalo
respondia batendo com a pata no chão um determinado número de vezes, segundo
o resultado do problema.
A apresentação do animal causou grande sucesso e estupefação entre alguns, o
que levou a pôr hipóteses que levariam a uma total revisão dos conhecimentos
sobre o comportamento animal. O dono do animal viu-se constantemente assediado
por curiosos e também por sábios, que queriam investigar o prodígio. Tal
curiosidade levou a que fosse nomeada oficialmente uma comissão científica
composta por professores de Psicologia, Fisiologia, Zoologia, Veterinária e
especialistas de Equitação e Adestramento de Animais. A comissão que estudou
detidamente o caso, chegando à conclusão só de que este deveria ser tomado muito
a sério e estudado ponderada e cientificamente...
Posteriormente o rico industrial Karl Krall, que em 1906 recebeu de presente o
cavalo Hans, decidiu ensinar a outros cavalos as mesmas operações que Hans
realizava, mas em condições mais espetaculares. Empregou muito tempo, dinheiro
e engenho, mas conseguiu que quatro cavalos parecessem inteligentes. Eram dois
cavalos árabes, um pônei chamado Hanschen e um velho cavalo cego chamado
Barto.
São enormes a literatura e as polêmicas que surgiram por causa destes cavalos,
mormente após o livro publicado pelo seu proprietário: “Dekende Thiere”, Leipzig,
1902. Muitos sábios chegaram a defender a inteligência (?) ou, ao menos,
Telepatia* dos cavalos (?) sobre as pessoas presentes.
A mesma disparatada “explicação” dava o líder da Escola* Norte-Americana, o
Dr. Rhine*, com muitos da Micro-Parapsicologia* num caso semelhante moderno:
ESP*. Numa égua !? Ver AMPSI.
Nova comissão científica, nomeada pelo Ministério da Educação e presidida pelo
Dr. C. S. Strumpf, diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim,
estudou o cavalo Hans, já conhecido por “der Kluge Hans” (= “o João
inteligente”), e chegou à explicação certa: o prodígio era devido simplesmente à
percepção por Hiperestesia* pelo cavalo dos Movimentos I. I. I* realizados pelo
seu dono ou pelos cuidadores assistentes. O cavalo batia no chão ininterruptamente
logo que percebia que lhe faziam uma pergunta, até que alguém,
inconscientemente, lhe fizesse sinal de que devia deter-se. Sinal, repetimos, de
Criptomímica*. O cavalo com os olhos vendados não dava a resposta exata: batia
com a pata até se cansar. Mesmo com o cavalo Barto, velho e cego, a explicação
era a Hiperestesia*. Cego, mas com Hiperestesia* nos outros sentidos. Na ausência
de todos, observados a muita distância, os cavalos batiam até cansar-se e sem nem
sequer se aproximar do número certo de batidas.
Já antes, em 1903, Albert Moll, presidente da Sociedade de Psicologia de Berlim,
chegara à mesma conclusão.
Outras Experiências Qualitativas* conduzidas com o mais severo cuidado
confirmaram não se tratar, evidentemente, de ESP* contra a absurda explicação (?)
dada pela Micro-Parapsicologia*, senão principalmente de um Fenômeno* de
Hiperestesia*. Comprovou-se a existência da colaboração um tanto por Fraude*
em algumas ocasiões, quando por exemplo um tratador dos animais se ocultava dos
investigadores ficando, porém, visível ou perto dos cavalos.
Conhecida a explicação, já foi fácil reproduzir o show, não só com cavalos, mas
também com outros animais: cães, gatos, macacos, etc... e foram apresentados em
circos. E “der Kluge Hans” passou a ser conhecido como “der Luge Hans” (= o
João enganador).
Desfeito o mistério, von Osten abatido e desiludido morreu em 1909.

ELDRED, Charles. Médium* inglês. Atuou nos fins do século XIX e incios do
XX, especialmente em Fantasmogênese, ...por Fraude*. É famoso precisamente
pela sua enorme habilidade nas Fraudes*, que custou muito a serem descobertas
pelos especialistas, mas que não foram aceitas pelas testemunhas.
Com “Hora* Marcada”? Entre os especialistas que foram pesquisar o prodigioso
e famoso Médium*, o fato de que levasse sempre consigo a mesma cadeira para
suas demonstrações, foi o que imediatamente sugeriu pistas... A 5 de Maio de
1906, em Bayswater, os membros do comité de pesquisa someteram a cadeira a
profunda analise, sem que Eldred tomasse conhecimento. Escreve o famoso
Parapsicólogo* Harri Price*: “A cadeira trucada utilizada por Eldred era uma obra
de arte, e todo Ilusionista* estaria orgulhoso de possuir uma dessas... Descubrimos
que a cadeira tinha compartimentos secretos nos que encontramos um manequim
pregavel feito de cetim rosa, uma máscara de cor clara, dez metros de de seda
chinesa blanca, duas peças de fino pano preto, tres barbas de aspectos diferentes;
duas perucas, uma branca e outra cinzenta; uma especie de cabide para suspender
roupagem que representarria uma segunda forma; uma lâmpada eletrica... com
quatro metros de fio conductor e um interruptor...; uma garrafa de perfume;
agulhas, etc”.
O Medium* foi denunciado, processado e condenado pela justiça em Março de
1906. Não obstante, tantas pessoas não quiseram reconhecer que foram
miseravelmente enganadas e reclamaram testemumnhando a inocencia de Eldred,
que em Agosto já Eldred estava de novo na mesma atividade, aclamado pelos
sequazes do Espiritismo* e com maiores plateias... O caso havia sido resolvido
unicamente para os especialistas em Parapsicologia*.

ELETRICIDADE ANIMAL. Designação dada pelo Dr. Pététin ao Magnetismo*


Animal, ambos expressões substituídas pelo termo Hipnotismo*.

ELETROCHOQUE. Tratamento que foi muito usado em Psiquiatria e hoje quase


em desuso. Segundo Freud*, reforçado mais tarde por Mobius e outros muitos, não
passaria de um tratamento por Sugestão*.
Essa violenta Sugestão* faz compreender o porque, com gritos e até pancadas, o
Exorcismo* usado antigamente, como os métodos circenses e violentos usados
hoje por certos pastores Pentecostais* e por certos chefes de terreiros de
Umbanda* etc. conseguem “curar” (?) Possessos* (?) etc... Com todos os perigos
do Curandeirismo*.

ELETRODINAMISMO VITAL. Hipótese formulada pelo Dr. Philips,


pseudônimo de Duran de Gros, para explicar (?) os efeitos do Magnetismo*
Animal, na realidade do Hipnotismo* e, em certos casos, da Telergia*, termos
evidentemente preferíveis.

ELETROENCEFALOGRAMA (EEG). É o traçado do registro da atividade


elétrica das células cerebrais, obtido por meio de eletrodos fixados no couro
cabeludo e que deriva das correntes produzidas pelos neurônios. Estas correntes
são amplificadas por um oscilógrafo eletromagnético, provido de um registrador.
Conforme a sua freqüência, isto é, segundo o número de oscilações que apresenta
por segundo, e conforme a sua amplitude, distinguem-se essencialmente quatro
espécies de Ondas* Cerebrais.
Utiliza-se em Parapsicologia* para comprovar a existência e profundidade do
Transe*, especialmente sobre o Emissor* ou corpo original nos casos de
Bilocação* ou OBE*, e em geral para analisar e comprovar as reações que
acompanham a manifestação de qualquer Fenômeno Parapsicológico*.

ELEMENTARES. No Ocultismo* termo que designa “espíritos da natureza” (?),


dos quais se diz que possuiriam pouca inteligência segundo as normas humanas,
mas que teriam grande poder no seu elemento natural.
Ocasionalmente, no Espiritismo*, emprega-se este termo para designar uma
Entidade* de baixa inteligência. Também pode designar, segundo alguns espíritas
e outros ocultistas, um “invólucro Astral*” (?) com que eles explicam (?) a
Fantasmogênese* e mesmo outros Fenômenos mais simples como a Tiptologia*.
E o absurdo chega a mais: geralmente logo após a morte, este invólucro Astral* se
desintegraria, só durando mais tempo nas Entidades* (?) “malvadas”.

ELFOS. Mito* de origem escandinavo representando Potestades* (?)


principalmente do ar.

ELIADE, Mircea. Doutor em letras e Filosofia pela Universidade de Bucarest.


Membro da “Rumanian Writers Society”, secretário em 1937. Professor associado
na Faculdade de Letras da Universidade de Bucharest em 1940-1941.
A destacar do ponto de vista da Parapsicologia*: Erudito em Antropologia
Religiosa e em Alquimia*, um dos mais destacados expositores de Ioga* adaptado
ao Ocidente e na Universidade de Chicago.também professor de História da
Religião de 1958 até o presente.

ELIEZER, Israel ben. Ver Ba’al Shem Tob.

EMBALSAMAÇÃO ou EMBALSAMAMENTO. Tratamento de cadáveres com


anti-sépticos e por outras técnicas a fim de evitar a sua putrefação. Já antigamente
conheciam esta arte. Sabe-se que o famoso orador Cícero mandou embalsamar o
cadáver da sua filha Túlia ou, como ele a chamava, Tulíola (Tulita). O corpo da
rainha Cleópatra conservou-se 126 anos segundo refere Heráclito. Segundo refere
Rafael Valterra o cadáver de uma mulher embalsamado foi encontrado em Roma
1.300 anos depois. Alexandre Magno encontrou na via Ápia bem conservado o
cadáver de uma menina embalsamado na época do império romano. O corpo de
um cardeal inglês conservou-se embalsamado 300 anos na Igreja de Santa Cecília,
em Roma. Algo parecido, 150 anos, o corpo de Alexandre Tartagni na Igreja de
Sto. Domingos em Bolonha. O corpo de Bonifácio VIII causa uma impressão
horrorosa pois o nariz não ficou bem embalsamado e... Etc. etc.
Muito diferente dos casos da verdadeira Incorrupção*, sempre SN*

EMERGÊNCIA. Ver Declinação.

EMISSÃO HIPERESTÉSICA. Emissão de reflexos físicos e fisiológicos


mínimos, correspondentes à ideação. Acrescenta-se ao termo emissão o adjetivo
hiperestésica por serem captáveis por HD* inconscientemente pelas pessoas
presentes. É um dos fundamento da HIP*. Ver Bain, Lei de.
EMISSOR. Ver Agente, embora há matizes diferentes no conceito próprio de cada
uma dessas duas palavras na linguagem comum.

EMMERICH, Anna Khaterina (1774-1824). Tomou o hábito de freira em 1802,


e em 1806 manifestou Estigmas* no corpo, imitando as feridas da Paixão de
Cristo. Teve também Aporte* do tipo suor hemático, localizado, por exemplo onde
estariam os espinhos se fosse coroada como Cristo. Foi também famosa pelas suas
pretendidas Revelações também a respeito da Paixão de Cristo. Tanto o Aporte*
de Exudação Hemática como os Estigmas* foram severamente controlados por
médicos e peritos. Os estigmas de Anna Khaterina persistiram até sua morte.
Mas nem os Estigmas*, nem a espécie de Aporte*, nem as projeções
Alucinatórias* das suas meditações, nem as Adivinhações* como se fossem
Revelações* passaram de Fenômenos Parapsicológicos* absolutamente naturais,
em si mesmos considerados, o que não exclui que possa algo ser Especialmente
Providencial*.

EMPARELHAMENTO CEGO. Ver Blind Matching.

EN. Sigla de Extranormal. Geralmente a sigla é de uso preferível. Devem-se ao


CLAP* o termo EN e a sistematização e Classificação dos Fenômenos
Parapsicológicos*.
EN em contraposição à absurda generalização pela Micro-Parapsicologia* que
considera PN* todos os Fenômenos Parapsicológicos* e também à exagerada
generalização pela Superstição* que considera SN* qualquer fato extraordinário,
mesmo que não chegue à categoria de Parapsicológico*.
Contra o erro da Micro-Parapsicologia*, deixando agora de lado os Fenômenos
SN*, a maioria dos Fenômenos* Papsíquicos são EN, e todos os Fenômenos
Parafísicos são EN, nenhum é PN*.
Diz-se Extra-normal: extra porque a manifestação é extraordinária, como em
todo Fenômeno Parapsicológico*; e normal porque as faculdades como tais todos
temos, no Inconsciente*.
Fenômeno EN-PN: Pareceria contradição. Trata-se de um Fenômeno
Parapsicológico* de efeito sensorial, e nesse sentido EN, e acrescenta-se PN*
porque resultante de causa extrasensorial.

ENCANTAMENTO. Ver HP.

ENCARNAÇÃO. Para os que crêem no imenso absurdo da Reencarnação* (?),


um Espírito* (?) que se uniria a um corpo humano.
Completamente diferente e caso único é a Encarnação da Segunda Pessoa da
Santíssima Trindade: Deus* assumiu um ser humano, inteiro, corpo e Alma*:
Jesus Cristo verdadeiro Deus* e verdadeiro homem.

ENCAUSE, Gérard; e ENCAUSE, Philippe. Ver Papus.


ENCROMANCIA. Mais uma Mancia*, mais corretamente uma Scopia*, pela
forma das manchas produzidas ao verter-se tinta, pintura...

ENDEMONINHADO. Ver Possessão.

ENDOCINESIA. Neologismo desnecessário em vez de Tiptologia*, termo


preferível, frisando-se que no caso em questão a Telergia* age no interior do
objeto.

ENDOMETAPLASIA. Termo proposto por Bret para designar a Transfiguração*,


quando esta não é pelo Ectoplasma*, ou não principalmente, mas por modificação
do corpo em questão por mudança de cor, contrações, alongamentos e outros
processos.

ENERGIA PSÍQUICA. Hipótese de um fator que transportasse a informação PG*


na classificação ST*. Foi levantada por Hans Gerger, o famoso electrofisiólogo
descobridor da técnica eletroencefalográfica. Segundo ele, a energia elétrica
produzida pelas células do cérebro, sem deixar de ser material transformar-se-ia
em “energia psíquica” (?), que poderia ser difundida a qualquer distância e
atravessar qualquer obstáculo que encontrasse no caminho.
Ele subdivide o suposto processo da ST* em três fases: a) Os processos elétricos
do cérebro seriam transformados em “energia psíquica” (?). b) Essa energia seria
difundida no espaço. c) Quando chegasse ao cérebro do Receptor* seria de novo
transformada em energia elétrica, que originaria os processos fisiológicos e as
manifestações mentais com eles correlacionados, correspondendo à ação do
“Agente*” (?) ou “Emissor*” (?).
A hipótese de Berger deve ser plenamente descartada. A ST* como toda divisão
de PG* é mesmo Paranormal*, espiritual. Nenhuma energia fisica, por mais
disfarçada que esteja com o mero nome de psíquica, tem as características do
espiritual. E em PG* não há Agente* ou Emissor*, propriamente ditos, senão
unicamente Percipiente*.

ENGRAN. Termo da Cientotologia*, na sua coleção de disparates, para designar


uma dolorosa imagem mental que seria resultado do sofrimento numa
Reencarnação* (?) anterior.

ENOQUE, Livro de. Em Demonologia* é preciso aludir a este livro Apócrifo*.


Trata-se na realidade de uma coletânea de lendas judaicas realizada cerca do século
II a.C. É neste livro que se perpetua a lenda da guerra de anjos, Mito* em que os
judeus transformaram o Mito* pagão de guerra de deuses (?).

ENSINAMENTOS. Entre as pretendidas Comunicações* recebidas através da


Mediunidade* (?), há algumas que pretendem ser originais como código de ética
para os seres humanos. Pregam uma doutrina de amor, de pessoal responsabilidade
para qualquer descuido dos nossos semelhantes, a supressão dos temores à morte
e ao castigo, etc.
Trata-se de normas morais evidentemente tomadas do Cristianismo, inclusive
contraditoriamente falando de Evangelho e até de Divino Mestre, sendo que o
Espiritismo* não aceita o conjunto principal da doutrina do Evangelho
(Sacramentos, Redenção, Trabnscendência eterna, etc.) nem, seu fundamento, a
divindade de Jesus Cristo.

ENTIDADE. Assim chamam uma suposta Personalidade Desencarnada* (?).


Como se um Espírito* sem corpo pudesse ser uma personalidade ou pessoa
humana, agir ou mesmo existir!

EPD. Sigla de Efeito* PSI Diferencial.

EPIFANISMO. Nome proposto por Bret para substituir o termo Aparição* em


qualquer uma das suas modalidades. Mas a proposta não teve êxito, sendo
preferível segundo os casos os termos Alucinação*, Visões* Religiosas,
Aparições* (de Jesus Ressuscitado), Aporte*, Fantasmogênese*, etc.

EPIFENOMENALISMO. Preconceito Materialista* incutido por Lavagem*


Cerebral trisecular, segundo o qual a inteligência, as idéias, as abstrações, etc.
seriam mero resultante de processos físicos neurais. Nada teriam a ver com Alma*
espiritual, que não haveria segundo esse absurdo preconceito e total ignorância
filosófica, muito freqüente entre os “cientistas” de hoje.

EPÍFISE. Corpo oblongo e arredondado, de 6 a 8 mm de comprimento, de uma


cor avermelhada escura, que está ligada à parte posterior do terceiro ventrículo do
cérebro. Recebeu o nome do grego epi = sobre e fisis = corpo, por se crer que não
passava de um prolongamento do cérebro.
Tem seu interesse em Parapsicologia* porque certos ramos do Ocultismo, sem
prova alguma, constituíram-na sé da faculdade PG*. Alguns, carregados de
Esoterismo*, pretenderam relaciona-la com um mítico Terceiro Olho* (?).

EPILEPSIA. Aplica-se em geral às perturbações nervosas caracterizadas por


crises nas que surge subitamente perda da Consciência* acompanhada de
convulsões.
Na época da Bruxaria* e hoje em ambiente de Movimentos Pentecostais*, no
Espiritismo*, etc. tais manifestações, quer realmente epilépticas quer Histéricas*,
idênticas ou parecidas, são supersticiosamente interpretadas como Possessão* (?),
Incorporação* (?), etc.

EPOPTAS. Designação, hoje em desuso, dada pelo Abade Faria* às pessoas


muito aptas para à Hipnose*.

EPORTE. Um tipo de Aporte*, termo preferível a não ser quando se pretende


frisar que é em direção contrária: que o objeto sai do local.
ERRATICIDADE . Tradução do conceito de Devachan*, termo preferível fora do
Espiritismo* brasileiro.

ERRO SISTEMÁTICO. Na Escola* Norte-Americana designa uma característica


que se observa às vezes em Experiências Quantitativas* de ESP*. Sucede que o
número de respostas dadas pelo Percipiente* ultrapassa significativamente as que
seriam de esperar pelo acaso. De modo negativo, mas indica ESP*.

ERTO, Pasquale. Médium* italiano nascido em 1895. A partir de 1922 começou a


alcançar muita notoriedade inclusive entre os melhores pesquisadores como
produtor de Fenômenos de Tiptologia, Telecinesia*, Fotogênese*, Pirogênese*, e
Psicofonia* como se fossem vozes dos Controles* Fagal, Incognito, Oreste, Matteo,
Dr. Alfonso... e até canções da soprano Anna. Deu sessões nada menos que no
IMI* de Paris e no “National Laboratory for Psychical Research” de H. Price* em
Londres, depois em 1923 em Gênova e em Roma perante os melhores
Parapsicólogos* italianos como Morselli*, Servadio, etc.
Todos os grandes especialistas ficavam desconcertados porque sabiam que não
podiam ser autênticos esses Fenômenos Parafísicos* com Hora* Marcada, mas Erto
se sometia a todas as exigencias contra a Fraude*... Só depois de anos e dificílimas
pesquisas, por fim em 1924 o IMI* (Gustave Geley*, Paul Heuzé...) conseguiram
descobrir as habilidosíssimas Fraudes*, que o próprio Erto teve que reconhecer... E
o Médium* Pasquale Erto deixou de fazer sessões de Espiritismo*. Erto é
considerado como protótipo da habilidade na Fraude*.

ERÚ, Alejandro. Investigador de Parapsicologia* argentino. Na Faculdade de


Humanidades de La Plata obteve o título de professor de Psicologia e Ciências da
Educação. Fez várias viagens à Índia e países do Oriente Médio, estudando
Fenômenos Parapsicológicos*, em especial Pcg* e PG* em geral. Em 1967 fundou
em Buenos Aires o “Instituto Argentino de Cultura Superior” e foi secretário do
“Colégio Argentino de Parapsicologia”.

ESCATOLOGIA. Aquelas seções da Filosofia e da Teologia que tratam do fim do


mundo e do que espera ao homem na e depois da morte.
A Escatologia interessa muito à Parapsicologia*, por ser o fim do mundo um
tema preferido de várias Seitas* e de muitos falsos Profetas* e Adivinhos*
charlatães; também porque a Biocinese* é um estado onde surgem e relacionado
com Fenômenos Parapsicológicos*; e por fim porque tudo o relacionado com a
Sobrevivência* constituí parte importante não só das religiões e Seitas*, senão
também do Espiritismo* e todas as outras espécies de Esoterismo*.

ESCOLAS DE PARAPSICOLOGIA. Distinguem-se quatro principais Escolas


de Parapsicologia*, melhor diríamos ramos da Parapsicologia* segundo os seus
objetos tradicionais ou preferenciais de investigação, especialização ou ensino: a
Escola Materialista, a Escola Espiritualista, a Escola Eclética, e desta surgiu ou
dela formando parte a importantíssima e imprescindível Escola Teórica. É claro
que nos países onde prevalece cada Escola, há Parapsicólogos* que seguem os
rumos de outra Escola.
A Escola Materialista era uma das Escolas de Parapsicologia* antes ou até 1960.
Predominava nos países da antiga “cortina de ferro”: Instituto de Fisiologia da
Universidade de Leningrado, Centro de Estudos Parapsicológicos na
Checoslováquia, cátedra e Instituto de Parapsicologia* nas Universidades de
Moscou e Leningrado, etc... Estudavam exclusivamente os Fenômenos
Parapsicológicos* que têm uma explicação fisiológica, fundamentando-se
principalmente nas teses de Paulov*, e davam por suposto que todos os Fenômenos
Parapsicológicos* tinham que ser EN*. Hoje podemos dizer que a Escola
Materialista não mais existe, estudam também e admitem os Fenômenos PN*,
integrando-se na Escola Eclética, não ainda, ou poucos dos seus membros, na
Escola Teórica.
A Escola Espiritualista ou Escola Norte-Americana deveria considerar-se
simplesmente como outro ramo da Parapsicologia*, mas lamentavelmente seus
membros se caracterizam por ignorar as outras Escolas e autoconsideram-se os
únicos (?) Parapsicólogos* existentes no mundo.
Foi iniciada pelo Dr. McDougal* e desenvolvida pelo Dr. Rhine* na
Universidade Duke*, Durham, Carolina do Norte. Entre os pioneiros desta Escola
há que citar também os Drs. Pratt*, Pearce*, Zener*... e tantos outros, que se
dedicaram à investigação na base de Experiências Quantitativas*, por estatística
matemática, em laboratório.
O mérito desta Escola é duplo: 1- pela mesma metodologia materialista aceita e
proclamada como única (?) científica pela quase totalidade das universidades de
hoje, 2- haver demonstrado que existe no homem uma faculdade PN*,
extrasensorial, espiritual: ESP* ( e pretendidamente também a inexistente PK*). É
por isso que também é chamada Escola Espiritualista.
A Escola Norte-Americana é sem dúvida a mais difundida e conhecida, além de
pela propaganda norte-americana, também precisamente pelo exclusivismo
metodológico empregado na pesquisa. E por isso deve-se também a ela que a
Parapsicologia* haja sido reconhecida internacionalmente por muitos cientistas e
instituições científicas estabelecidas.
Isto é, em vez de libertar a Parapsicologia*, como se pretendeu desde sua
fundação em 1882, para o estudo os Casos Espontâneos* ou provocados, ao menos
na intenção dos seguidores do Espiritismo*, Ocultismo*, Magia*, etc, muitos ou
todos supostamente SN* como eram considerados antes do estudo, a Escola Norte-
Americana escravizou a sua Parapsicologia* aos métodos tradicionais no estudo da
matéria e da sua regularidade. Ver Micro-Parapsicologia.
A Escola Eclética ou Escola Européia, junto com a Escola Teórica que dela
forma parter, é sem dúvidas a melhor Escola, imprescindível, a verdadeira e
importantíssima Parapsicologia*.
É designada eclética porque os seus corifeus se debruçaram não só sobre os
Fenômenos EN* como os da Escola Materialista, nem só sobre os Fenômenos PN*
como os da Escola Espiritualista, senão tanto sobre os Fenômenos EN* como sobre
os PN* e ainda, desde o inicio, sobre os Fenômenos SN*. Todos os Fenômenos
Parapsicológicos*, antes e quando a Parapsicologia* começava, eram considerados
SN*. A pesquisa demonstrou que muitíssimos eram falsamente SN*: em ambiente
de Espiritismo*, de Demonologia*, de Seitas*, de Curandeirismo*, etc.; e outros
verdadeiramente SN*: muitos, e só em ambiente religioso divino. Que observar o
ambiente também pertence à ciência de observação...
Desde o inicio seus corifeus souberam compreender os três tipos de ciência: 1.-
A menos importante mas fundamento de qualquer outra ciência: ver, observar,
experimentar: as ciências de observação ou da experiência. 2.- Mais importante
que ver é o raciocínio, diferenciar, deduzir... Filosofia. Mas sobre a base da
experiência, se não seria sofisma e não Filosofia. 3.- E a ciência mais importante, a
Teologia, a palavra de Iahveh, mas antes pertence às ciências de observação
demonstrar o fato da Revelação*, do contrário não seria Teologia, senão
invencionices, Superstições* ou “teologúmena” como depreciativamente dizia o
famoso teólogo e grande Parapsicólogo* Pe. Karl Rhaner* S. J.
Dadas as peculiares Características do Fenômeno* Parapsicológico, muito
justamente os membros desta Escola, por cima das Experiências Quantitativas*
dão preferencia e mais importância às Experiências Qualitativas* e à coletânea e
análise de Casos Espontâneos*.
Desta Escola Eclética são todos os pioneiros da Parapsicologia* inclusive já antes
da fundação da SPR*, seguida principalmente pelos investigadores europeus,
donde surgiu a denominação de Escola Européia.
Há que distinguir e destacar dentro desta Escola Eclética ou Européia um grupo
de elite, a chamada Escola Teórica. Desenvolve um trabalho preferentemente de
compilação, revisão, classificação, dedução de conseqüências e implicações, etc...
das experiências e observações de todas as Escolas e Parapsicólogos*.
Trabalho fundamental, e que evita distorções e erros de interpretação em
investigadores que podem ser excelentes experimentadores e observadores e,
lamentavelmente, também costumam ser péssimos filósofos, piores teólogos e de
admirável incultura quando saem da sua especialidade por vezes limitadíssima.
Nesta Escola Teórica há nomes tão importantes como Mirville*, Guénon*,
Hodgson*, Heredia*, Morselli*, Tocquet*, Thurston*, Omez*, Quevedo*,
Kloppenburg*, Roure, Palmés, Zacchi, Alfano, Silva Melo, etc., etc. Homens de
admirável cultura global, como é necessário, em tudo o relacionado e que interessa
à Parapsicologia*. Nela há que incluir e destacar o mestre inigualável de todos os
Parapsicólogos*, Bento* XIV.
.
ESCOLA DE NANCY. Ver Nancy, Escola de.

ESCOLÁSTICA. Sistema de Filosofia precisamente chamada escolástica por ser


a mãe e mestra de todas as escolas ou sistemas filosóficos, ensinada
tradicionalmente em todas as faculdades de Filosofia durante séculos e por isto
também chamada perene, e também chamada clássica porque ensinava nas aulas
(classes). Tem como seus principais arautos Aristóteles* e Santo Tomás de
Aquino*. Afirma e demonstra que a fé e a razão, ou com outras palavras a
Teologia com a Filosofia e as ciências de observação não só se complementam,
senão que estão de tal modo interligadas que uma prescindir da outra leva
necessariamente a distorções e erros gravíssimos. Lamentavelmente nestes três e
meio últimos séculos de materialismo isto é frequentissimamente “esquecido” por
preconceitos na maioria das Universidades, e aí se encontram imediatamente outras
tantas provas plenas daquela tese.

ESCONJURO ou CONJURO. Objeto ou ação no intento inútil de dominar (?)


por Magia* certas forças ou seres Sobrenaturais* ou considerados como tais. Ver
Feitiço, em Umbanda* e afins termo preferível, pelo uso.

ESCOTOGRAFIA. Termo introduzido por Felicity Statchered para designar as


“impressões dos Espíritos*” (?) numa placa ou filme fotográficos sem objeto
visível na exposição. A escotografia pode surgir com qualquer boa máquina
fotográfica ou de filmar, com luz normal ou com quaisquer flash ou especiais
como infra-vermelhos e outros (luzes actínicas, ultravioletas, etc.).
Poderiamos dizer metaforicamente que é uma “Fotografia do Pensamento”, e
assim de fato é freqüentemente chamada, apesar da pouca precisão filosófica de
conceitos.
São muito famosos filmes e fotografias obtidos em Experiências Qualitativas*
realizadas com Ted Serios*. Ver Ada Emma Deane*, entre outros.
Deve-se ao Ectoplasma* muito tênue, que o homem não vê e uma boa máquina
fotográfica capta. E mais raramente à ação da Telergia*, uma espécie de
Pneumografia* sobre o filme ou placa.
A Micro-Parapsicologia* geralmente nega o fato e em último caso o quer explicar
pela inexistente PK*. Na realidade, porém, o objeto que aparecerá na
“Psicofotografia” sempre está a pouca distância do Psíquico*, nunca pode ser a
mais de 50m. de distância.
Mas a história da escotografia está cheia de Fraude* inclusive por Médiuns*
profissionais do engano: dupla exposição, ativação das imagens com luz
ultravioleta, etc.

ESCRITA EM ARDÓSIAS. Um tipo clássico de Criptografia*, termo preferível.

ESCRITA AUTOMÁTICA. Ver Psicografia, termo preferível.

ESCRITA DIRETA. Ver Pneumografia, termo preferível.

ESCRITURAS. Os escritos considerados fundamentais por cada religião. São, por


antonomásia, os escritos incluídos na Bíblia*.
As religiões e Seitas* e suas imitações grosseiras como o Espiritismo*,
Cientologia* etc. consideram sagradas suas escrituras fundamentais, precisamente
por considerá-las fruto de Revelação*. Há bem mais de 11.000 doutrinas que se
dizem reveladas. Evidentemente que duas doutrinas diferentes e inclusive
contraditórias não podem ser ambas fruto de autêntica Revelação*. Evidentemente
também, pertence às ciências de observação, isto é, à Parapsicologia*, diferenciar o
fato da verdadeira Revelação* divina, verdadeiramente fundamentado nos
Fenômenos SN*, em contraposição às invenções humanas.
ESCRITA FAC-SIMILE. Ver Fac-símile, Escrita.

ESCULÁPIO ou ASCLÉPIO. Na Mitologia* greco-romana, filho do deus-


profeta (?) Apolo, era o deus-curador (?) por excelência. Os seus templos mais
famosos eram os de Epidauro e de Pérgamo.

ESDAILLE, James (1808-1859). Médico escocês. Formou-se em 1830 na


Universidade de Edimburgo e foi contratado pela “East Indian Company” para
exercer a sua profissão no Oriente.
Dirigiu o “Hospital Mesmérico” de Calcutá. Aí dedicou-se à aplicação do
Hipnotismo* na Medicina, e deu categoria científica à Anestesia durante a
Hipnose* ou Hipnoanestesia*.tendo realizado numerosas intervenções cirúrgicas
sob Hipnose*. De 1845 a 1849 efetuou milhares de cirurgias menores e mais de
trezentas grandes intervenções cirurgicas, utilizando unicamente a Hipnose* para
obter a Analgesia*. utilizando unicamente a Hipnose* para obter a Analgesia*. Dá
conta da sua técnica e pesquisas em “Mesmerism in India and its Application in
Surgery and Medicine”, Londres, 1847 - “Natural and Mesmeric Clairvoyance”,
Londres, 1852.
Foi perseguido pelos médicos tradicionalistas, que lhe amarguraram a existência.
O colégio dos médicos proibiu-lhe a utilização das técnicas de Hipnose* e cerrou-
lhe o hospital. Morreu amargurado na Escócia, para onde voltara.

ESFERAS . Seriam no Astral* (?) os diversos Planos* sucessivos na evolução (?)


do Espírito* (?), que se seguiriam a cada Desencarnação* (?).

ESOTERISMO. Ver Ocultismo.

ESP. Sigla correspondente a Extra-Sensory Perception, expressão que Rhine*


adotou do “Aussersinnliche Wahrnrhmeg” de Pagensteemer. Pretende ser sinônimo
de PG*, na realidade só deveria aplicar-se a aqueles aspectos de PG* que podem
surgir até em laboratório em Experiências Quantitativas*. A Escola* Norte-
Americana só demonstrou o aspecto menos parapsicológico de PG*, muito mais
ampla e complexa, cujas verdadeiras características eles na realidade desconhecem.
E assim erradamente na prática aplicam o termo a todos os Fenômenos
Parapsíquicos* de que têm notícia: “É o conhecimento de qualquer coisa exterior a
nós adquirido sem o uso dos sentidos” comuns, diz Rhine* com incrível imprecisão
na prática, pois nem suspeita do HIP*, do Talento* do Inconsciente, da
Xenoglossia*..., falam até de ESP em animais! Ver AMPSI.
Dividem-na, com respeito ao objeto, em PT*, PC* e GESP*; e com respeito ao
tempo só destacam Pcg*, “esquecendo” SC* e RC*, como ignoram outras divisões
de PG*.
Não se referindo a essas pesquisas da Micro-Parapsicologia*, em vez de ESP* é
preferível PG*, termo oficializado no Congresso Internacional de Utrech*, 1953.
Mas como de hábito na Escola* Norte-Americana, como se só existissem eles no
mundo, nem “tomaram conhecimento” e continuaram usando ESP em vez de PG*.
ESP, precisamente por ser um aspecto de PG*, é extrasensorial, espiritual, PN*,
prescinde do tempo, da distância, dos obstáculos... É necessário, porém, precisar
contra a Escola* Espiritualista que esse prescindir é onde houver Relação*
Psíquica., dentro do Prazo* Existencial, não Fora* da Terra.
Consagrada pelo uso na Escola* Norte-Americana, a sigla é preferível, salvo em
circunstancias particulares que então façam conveniente a expressão por extenso.

ESPECTRO. Na mentalidade do Espiritismo* e de outros ramos do Esoterismo*,


assim se chama impropriamente o que na realidade é uma Alucinação*. Não se
aplicaria propriamente o termo a esses outros casos de determinadas
manifesatações de Ectoplasmia* ou Fantasmogênese*. Sempre contraditoriamente,
no primeiro caso seria visível mas impalpável (?), e nos outros casos representa o
Espírito* (?) como corporal (!).

ESPECULÁRIOS. Nome dado no século XVI aos que usavam como Mancia* a
Bola* de Cristal.

ESPERANCE, Elisabeth d’. Ver D’Esperance, Elisabeth.

ESPIRITISMO. Também conhecido indevida e intencionalmente por


Espiritualismo*, para confundi-lo com o Cristianismo e outras religiões.
O termo Espiritismo foi criado por Allan Kardec* para representar um conjunto
de “doutrina. nova” (?). Pelo contrário, porém, desde os tempos mais selvagens
houve alguns grupos que acreditavam na intervenção e Comunicação* dos
Espíritos* (?) dos mortos.
Em nova contradição, o Espiritismo pretende ser científico, isto é, doutrina tirada
da análise dos fatos do nosso mundo observável, mas afirma haver-se recebido por
Revelação* (?) dos Espíritos* (?) dos mortos mais evoluídos (?) ou superiores.
Essa “nova” doutrina ou o movimento Espírita moderno teve o seu berço na
cidade de Hydesville, estado de Nova Iorque, em Norte América, a meados do
século XIX, precisamente no dia 31 de março de 1848, pela “brincadeira” das
Irmãs Fox*. O Espiritismo chegou ao Brasil pouco mais tarde, em 1857.
Quando Hippolyte Lyon Denizard Rivail, em França, estudou os Fenômenos
Parapsicológicos* difundidos após as Irmãs Fox*, publicou sob o pseudônimo de
Allan Kardec* um livro em que reuniu as suas teorias sobre o Espiritismo.
Segundo essa doutrina todos os Espíritos* (?) dos mortos poderiam, mas
principalmente os menos evoluídos (?) e mais traquinas e mais hábeis mentirosos
são os que com mais freqüência e facilidade se Comunicariam* (?) com os vivos,
servindo-se dos Médiuns*.
Mesmo hoje há muitas e muitas “Seitas*” de Espiritismo com divergências
doutrinais imensas, apesar de todas pretenderem haver recebido a doutrina por
Revelação* dos Espíritos* (?) superiores... As divergências são inclusive no tema
que para os Kardecistas é fundamental: numerosas correntes espíritas não aceitam
a Reencarnação*, nomeadamente a maioria das anglo-saxônicas, capitaneadas por
Andrew Jackson Davis*, pelo que seus seguidores são chamados Davinianos.
Depois no Brasil o Espiritismo misturou-se ainda mais em incrível sincretismo
com o Catolicismo e com diversos Cultos Afro-Brasileiros, dando origem a
várias correntes espíritas divergentes, entre as quais se destacam a Umbanda* ou
Macumba e o Candomblé*. Ver Mesa Branca.
A Parapsicologia* nasceu precisamente para o estudo dos prodígios do
Espiritismo. Em relação aos Fenômenos Parapsicológicos* inicialmente houve
confusão entre a realidade dos fatos e a interpretação espírita. Até que pouco a
pouco se demonstrou a existência dos Fenômenos Parapsicológicos* e se arrasou
completamente a Supersticão* da interpretação espírita ou. a pretendida
Comunicação*.
Concomitantemente e consequentemente a Parapsicologia* também arrasou
completamente com uma grande parte dos Ensinamentos* do Espiritismo em
praticamente tudo o que não tenha sido copiado do Catolicismo. Ver Revelação.

ESPÍRITO. Apesar de todo o Espiritismo* e outros ramos de Esoterismo*


rodopiarem em torno dos Espíritos (?) dos mortos, na realidade não existe Alma*
humana separada do seu corpo. Como não há Alma*, ou principio de vida ou
vida, dos animais ou das plantas separada do corpo que anima.
Em nenhum dos três tipos de ciência é admissível o disparate de Almas* humanas
separadas, Espíritos humanos Desencarnados* (?). 1) Nas ciências de observação
como a Fisiologia, Biologia, Medicina etc. está sobejamente demonstrado que “não
há ação sem órgão”. 2) Em Filosofia clássica, perene, é indiscutível que “actiones
sunt suppossitorum” = “toda ação é do conjunto” corpo-Alma*, como se fosse
uma coisa só. 3) e na Teologia está fora de discussão aquela proclamação já feita
no primeiro Concilio Ecumênico da História, o 1o. de Nicéia, quando não havia
ainda separação de católicos, protestantes e cismáticos, todos aceitavam a
definição dogmática de que a Alma* ou Espírito humano sem corpo nem agiria
nem existiria. E em outros aspectos análogos, também é indiscutível nos três tipos
de ciência que não há preexistência da Alma* nem Encarnação* da Alma*, senão
“traducionismo” = transmissão da vida, geração do homem inteiro; e não há
Desencarnação* senão Ressurreição* do homem inteiro.
Define-se como Espirito Puro ou Puro Espírito aqueles seres como Deus*,
Anjos*..., que são absolutamente não-materiais, espirituais, que em sua
constituição e no seu agir independem absolutamente de qualquer corpo ou
matéria.
A Alma* humana, por tanto, apesar de intrinsecamente Espíritual, não enquadra
na definição de Puro Espírito porque o Espírito humano extrinsecamente depende
do corpo. Sem corpo nem agiria nem existiria. Espírito e corpo humanos
distinguem-se, mas sem separação possível, formam uma unidade, um único ser,
um corpo animado.
Espírito de Cristo. Absurdo monstruoso do Espiritismo e outras classes de
Esoterismo* que afirmam que o Espírito* (?) Desencarnado (?) de Cristo, a quem
negam a divindade, haveria continuado a agir no nosso mundo, como outros
Espíritos* (?) de mortos, através de muitosMédiuns*. Ou mesmo através da
Reencarnação* (?) em “grandes mestres” (?) de Esoterismo*.
Espírito Supremo. Ver Deus.
Espíritos das Regiões Celestiais. Ver Potestades.

ESPIRITOIDES. Termo introduzido por Boirac*, Lombroso*, Flournoy*, etc.


referindo-se um tanto depreciativamente às Comunicações* e Fenômenos
Parapsicológicos* cacarejados pelo Espíritismo*, mas que na realidade provêm de
faculdades do próprio homem vivo e que por Prosopopéia* aparecem dramatizadas
e personalizados como se fossem de Espíritos* (?) de mortos. No termo frisa-se
precisamente esse erro da interpretação dos espíritas.

ESPIRITUALISMO. Termo que nos países de tradição anglo-saxônica


geralmente, mas também nos países latinos, os espíritas abusivamente reservam
para o Espiritismo*.
Redução muito errada. Na realidade são Espiritualistas todas as religiões, e
mesmo todos os sistemas filosóficos, salvo poucas pseudofilosofias Materialistas*
por puro preconceito. Espiritualistas porque todos reconhecem no homem junto
com o corpo material a Alma* espiritual, não porque acreditem na intervenção dos
Espíritos* (?).
Kardec* e os seus seguidores originais usavam o termo espiritistas para se
designar a si próprios. Foi o professor Pierat que empregou a palavra espiritualistas
e Espiritualismo para designar a parte mais culta, ou menos inculta, dos espíritas, os
que repudiam a doutrina da Reencarnação*, absurdo este imposto
“dogmaticamente” por Kardec*. Posteriormente também os Kardecistas* adotaram
os termos Espiritualismo e espiritualistas.

ESPONTÂNEOS, Casos. Não se impôs pelo uso nenhum termo técnico, porque S
Case, do inglês “spontaneous case”, na realidade não é termo técnico e não é tirado
do grego como é praxe, e além do mais é usado pela Micro-Parapsicologia* com
desprezo muito indevido. Tradução por tradução, fora da Escola* Norte-
Americana, é preferível o termo Caso Espontâneo ou equivalente em cada língua.
Como o próprio nome indica são Casos Espontâneos, acontecidos fora de todo
intento de intervenção pelos cientistas, fora das Experiências Quantitativas* e
inclusive fora das Experiências Qualitativas*.
Dadas as Características dos Fenômenos Parapsicológicos*, a análise de Casos
Espontâneos desde o inicio da Parapsicologia* é considerada de especial
importância. Se é importante em toda ciência de comportamento, muito mais em
Parapsicologia*. Talvez o único, ao menos o melhor meio de chegar a saber todas
as circunstâncias e caracteres dos Fenômenos Parapsicológicos* é analisá-los em
coletâneas de Casos Espontâneos. Mesmo em Experiências Qualitativas* deve
deixar-se o Psíquico* no seu ambiente, na sua espontaneidade, tanto quanto a
capacidade de observação o permita, para não influenciar e modificar. Como se
compara na Escola* Teórica, “não se estuda num laboratório a conduta, os hábitos,
costumes, instintos, tendências... de um tigre, senão no seu hábitat natural sem que
nem sequer fareje os observadores”.

ESQUIZOFRENIA. É o termo usado para um grupo de doenças, apresentando


sintomas mentais característicos que levam à Divisão* da Personalidade. É uma
forma de loucura. A diferença com o Transe* e com a Hipnose* e similares
consiste na marcada deterioração mental, e o doente de esquizofrenia não consegue
voltar ao estado normal.

ESTATUVOLÊNCIA. Ver Auto-hipnose, termo preferível.

ESTENÔMETRO. Ver Biômetro.

ESTIGMAS. Em Medicina, úlceras, chagas, ferimentos, queimaduras, bolhas,


vesicações, etc. que surgem sem instrumentos ou causas normais externas. Fala-se
também de Estigmas Invisíveis: Fenômeno* doloroso que se produz nas partes
estigmatizáveis, mas sem a presença visível de feridas físicas.
O termo Estigmas reserva-se geralmente a marcas especificamente religiosas. Os
Estigmas dos cristãos representam sobretudo as feridas de Nosso Senhor Jesus
Cristo, enquanto que os Místicos* (?) Maometanos* lembram os ferimentos de
guerra de Maomé*, e assim por diante. Surgem preferentemente em determinadas
datas religiosas.
Na História das Religiões geralmente os estigmas foram e são considerados,
erradamente, como Milagres*, provocando grande admiração. Como exemnplos
destacados modernos Ver Neumann, Teresa; e Pio, Padre.
Na realidade, os estigmas são simplesmente um aspecto da Dermografia*,
Fenômeno EN*, marcas imitativas produzidas por Ideoplastia* da Auto-Sugestão*.
Somatização. Histeria*. Experimentalmente com determinados Psíquicos* podem
ser provocados por Hetero-Sugestão*, e podem produzir-se marcas de qualquer
tipo, nada tendo a ver com símbolos religiosos.
Estigmas do Diabo, “stigmata diaboli”, assim os inquisidores denominavam
certas manchas na pele, que lhes pareciam especiais. De nascença ou por
Dermografia*. Ou mesmo certas áreas do corpo indoloras em determinados
momentos, interpretando-as como marcas, visíveis ou secretas, com as quais o
Diabo* (?) marcaria suas Bruxas* (?) com a mesma finalidade que é marcado o
gado...
Na realidade tanto esses pontos de Analgesia* como aquelas Dermografias* são
efeitos da Histeria*. Inclusive certas marcas de nascença podem ser efeito de
Dermografia* provocada pela mãe no feto.

ESTOICISMO. Um rigoroso sistema filosófico que se desenvolveu com Zenão e


Crisipo (340-342 a.C.). Identificaram a divindade com o universo, como no
Budismo*.
Pouco a pouco a reflexão e o estudo os fez superar esse grande e contraditório
erro de identificar o Criador com a criatura, etc, próprio do Panteísmo* ou
Monismo*, e foram evoluindo ao monoteísmo: primeiro o fogo, logo o ar,
natureza, razão e destino, foi uma gradação desde o Panteísmo* até o Deus*
transcendente, propriamente dito, que chamaram Zeus. E compreenderam que a
Alma* é espiritual e portanto indestrutível.
Ensinavam a irmandade universal como um dever, não como amor ou boa
vontade. Concebiam a divindade como austera, exigente, e não paternal, donde
pregavam um autodomínio exagerado. É por isso que o termo estoicismo hoje
equivale a “indiferença” perante a dor.

ESTRELA DE ORIENTE, Ordem da. Ver Krishnamurti, Jiddu.

ESTROBACIA. Ver Levitação, termo preferível.

ETÉREO, Mundo e Corpo . Ver Planos e Astral.

ET. Ver OVNI.

ETP. Na Micro-Parapsicologia*, sigla de alguns “fanáticos” das siglas, que frisa


que a ESP* prescinde do tempo: “Extra Temporal Perception”, ou PET nas línguas
latinas. Siglas absolutamente desnecessárias e de pouco uso inclusive dentro da
Micro-Parapsicologia*.

EUDAIMONIA. Do grego eu = bom e daimonia = coisas divinas: coisas dos bons


deuses (?), estado de plena satisfação, toda a consciência plena de felicidade.

EVA C. Abreviatura pela que é mais conhecida. Seu verdadeiro nome era Marthe
Béraud. Usou também os pseudônimos Eva Carrière e, menos freqüente, Rosa
Dupont.
Nasceu em 1886 e foi uma das Médiuns* mais desconcertantes... e habilidosas.
Sua fama comecou à idade de 16 anos... Um grupo de Médiuns* trabalhava com
o general Noël e sua esposa “Carmencita”, primeiro em Tarbes até 1901 e
principalmente depois durante longos anos na “Villa Carmen”, em Algeciras.
Carmencita, espírita fanática e alem do mais drogadicta..., era quem organizava as
sessões de Fantasmogênese* com uma caterva de Mediuns*: a quiromante*
professional Ninon, o comediante Kursaal, a cozinheira Manuela, a arrumadeira
Zina, o cocheiro Areski, as senhoritas Aïscha, Aimée Bex, Végé, Louise, Maïa,
Pola..., e as senhotras Vicenta García, Léone, Végé, etc. etc. E foi a este grupo que
se acrescentou como grande vedete Marta Beraud, prometida do filho do General
Noël, e ela mesma filha de um sub-oficial retirado. Como vedette daquele absurdo
e treinado grupo, Marta Beraud iniciou sua vida de Médium* com as suas
Transfiguraçoes* na provocante e semi-nua Bergolia; e na “carinhosa e
encantadora” Phygia, “mocinha de 20 anos, loura, adoravel”, que beijava e
abraçava “calurosamente” os homens presentes; no barbado sacerdote hindu Bien-
Boa, que se faria famosíssimo após as pesquisas de Richet* em 1905; e um
Entidade* Astral* (?), ancião Branhauban.
Posterkiormente, a partir de 1909, sob o nome de Eva C. submeteu-se a
Experiencias Qualitativas* de Ecto-colo-plasmia* sob a direção da Sra. Bisson*, e
posteriormente submeteu-se a mais Experiencias Qualitativas* perante os melhores
especialistas e nos centros de pesquisa mais renomados.
Sem dúvidas as Transfigurações* apresentadas por Marthe Beraud ou Eva
Carrìère foram geralmente Faudes*. Ela mesma o reconheceu e monstrou
pormenorizadamente. Foram feitas para agradar à “general, que é uma pobre
desequilibrada que tem necessidade do seu fantasma”. Tudo indica também que
Eva C. freqüentemente usava habil regurgitação para simular as Ecto-colo-
plasmias*, Mas..., alguma Transfiguração* ou ao menos Fantasmogênese*
surpressivamente, espontânea, e não tão raramente varios casos de Ecto-colo-
plasmia* foram com certeza autenticamente Fenômenos Parapsicológicos*. Neste
sentido e com esta redução convenceu centros de pesquisa como o IMI* e a SPR*,
e pesquisadores experientes e de gabarito, alem da Sra. Bisson* e Schrenck-
Notzing*, como Richet*, Le Vesme*, Geley*, Maxwell*, Fontenay*, Chevreul,
Sage, Jeanson, etc., para não citar Delanne*, dado que seus preconceitos e
fanatismo pelo Espiritismo* tiram-lhe confiabilidade.

EVERITT, Sra. Thomas (1825-1915). Foi a primeira Médium* não profissional


que produziu na Inglaterra Psicofonia*, notável pela altura das vozes. Na
Pneumografia* conseguiu também extraordinária velocidade em traçar as letras.
Sir William Crookes* e Sergeat Cox estudaram-na repetidas vezes em
Experiências Qualitativas*. Convenceu da autenticidade dos seus Fenômenos
Parapsicológicos* algumas das mentalidades mais renitentes do seu tempo.

EVESTRUM. Ver Perispírito.

EVOCAÇÃO. É a pretensão do Espiritismo* de obter, ou do Ocultismo* e


Magia* de forçar, que os Espíritos* (?) dos mortos, ou as Potestades*, Demônios*
ou quaisquer outros seres de “outro mundo”, reais ou Míticos*, intervenham no
nosso mundo.Prática antiquissima. Ver, por exemplo, Tertuliano.
Completa decepção, impossível, heresia. Ver também Identidade, Prova de. Não
confundir com Invocação*.

EXCEDENTÁRIO, Fracasso. Termo da Escola* Norte-Americana. Ver Falha de


Psi, termo preferível.

EXISTENCIALISMO. Moderna e falsa Filosofia pessimista, que dá ênfase ao


ponto de vista de que a existência humana carece por completo de significado e de
valor. O seu iniciador teria sido o filósofo dinamarquês Kierkegard (1813-1855),
sendo um dos seus maiores expoentes o filósofo e escritor francês contemporâneo
Jean-Paul Sartre.
Quem há abafado o Transconsciente* ou perdeu de vista que neste mundo
estamos de passagem caminho da eternidade, precisamente por sair da realidade
perde o sentido da vida.

EXORCISMO. Rito específico antigo no Cristianismo, surgido da errada crença


na Possessão* por algum Demônio* (?). Hoje no Catolicismo está suprimida o
ordenação de exorcista, o rito do exorcismo foi retirado do ritual e está proibida a
administração de qualquer tipo de exorcismos. Embora no Código de Direito
Canônico esteja prevista alguma possibilidade de que o bispo, sempre seguindo o
ditame dos especialistas científicos, possa autorizá-los em algum caso especial.
Porque a Igreja e os teólogos na interpretação de fatos não podem se adiantar à
ciência, e ainda são poucos entre eles os que conhecem Parapsicologia*
profundamente e ainda menos neste tema concreto. E pelo contrário são muitos os
que têm a Superstição* de acreditar que o Demônio (?) pode fazer Milagres* e que
há Providencia* demoníaca (!?).Ver Demonologia.
Por extensão do rito de exorcismos, também chama-se exorcismo,
impropriamente, qualquer invocação, fórmula especial ou operação de Magia* com
a supersticiosa pretensão de expulsar os Demônios* (?) ou quaisquer outras
perversas Entidades (?) ou forças negativas (?) que tomariam posse ou estariam a
prejudicar as pessoas, animais ou lugares. Freqüentemente estes “exorcismos”
apelam para a violência. Ver também Eletrochoque.

EXOTERISMO. Usa-se para frisar o contrário de Esoterismo ou Ocultismo*.

EXPERIÊNCIA PERTO DA MORTE. Ver NDE.

EXPERIMENTAIS, Fenômenos. Expressão simples e lógica, perfeitamente


compreensível. E evidentemente preferível à abreviação Fenômenos E, ou E
Fenômenos, derivada da expressão inglesa equivalente, usada pela Escola* Norte-
Americana.
Nem se deve restringir a abrangência da expressão Fenômenos Experimentais às
Experiências Quantitativas* em laboratório somente, como pretende a Micro-
Parapsicologia*. É experimental ou empírico tudo o que se tire da experiência, da
observação, mesmo que sejam Experiências Qualitativas* ou mesmo Casos
Espontâneos*. Mesmo um único caso bem observado é um Fenômeno
Experimenta que pode dar uma certeza absoluta, o que nunca ou muito
dificilmente é expressado pela estatística...

ÊXTASE. Literalmente significa estar fora de si próprio. Estado psico-físico de


absoluta concentração, completamente alheio a tudo o que aconteça ao seu redor
ou que se faça com seu corpo. É uma experiência própria de alguns grandes
Místicos*. Os êxtases religiosos estão bem documentados nas vidas de muitos
santos católicos, e também em alguns Místicos* de outras religiões. É claro que
nesse Transe* podem surgir diversos outros Fenômenos Parapsicológicos*, como
Pcg*, Dermografia*, etc, e inclusive Levitação*.
É contraditório atribuir a Deus* esse prejudicar o organismo. E por outra parte o
natural não reage ao Sobrenatural*: o êxtase não pode, portanto, ser efeito orgânico
da contemplação de Deus*... Na realidade trata-se de efeito natural da grande
emotividade, Histeria*, mesmo em pessoas que, fora desses momentos, são bem
equilibradas.
Ver também Pitiatismo. Não confundir com Eudaimonia*.
Em Psiquiatria, com pessoas desequilibradas torna-se por vezes difícil fazer a
distinção entre uma experiência esquizofrênica e uma alteração do humor que
ocorre numa doença maníaco-depressiva. O êxtase em resposta a vozes por
Alucinação* ou Visões* será normalmente de origem esquizofrênica. Haverá que
excluir sempre a influência de drogas, tais como a heroína e o LSD.
EXTERIORIZAÇÃO DO DUPLO. Ver Astral, Projeção.

EXTERIORIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE. Transporte das funções sensoriais


para fora do corpo. Assim a definia seu propugnador, A. de Rochas*. Descoberta
pelo Dr. Paul Joire* em 1892. Fenômeno* posto em dúvida e negado a partir de
Charles Richet*, que suspeitara não ser mais do que efeito da Sugestão*.
Na realidade pode ser também efeito da Hiperestesia e, eventualmente, efeito
concomitante da exteriorização da Telergia* ou de tênue Ectoplasma* invisível,
dando a impressão que houve uma exteriorização da sensibilidade isolando-se do
corpo. Ver OBE.

EXTRACORPÓREA, EXPERIÊNCIA; ou EXPERIÊNCIA FORA DO


CORPO. Ver OBE.

EXTRAGRAFIA. Ver Escotografia, termo preferível.

EXTRA-LÚCIDO. Termo em desuso. Ver Metagnomo, termo preferível.

EXTRANORMAL. Ver EN, a sigla é preferível.

EXTRANORMAL-PARANORMAL, Fenômeno. Ver EN-PN, Fenômeno.

EXTRASENSORY PERCEPTION ou PERCEPÇÃO EXTRASENSORIAL.


Ver ESP.

EXTRATERRESTRE. Ver OVNI.

EXÚS. Ver Potestades.

EXUDAÇÃO HEMÁTICA. Suor de sangue, ou efusão de sangue através dos


poros, sem feridas, indicio de imenso sofrimento psicológico. Algumas mães têm
suado sangue presenciando impotentes situações horrivelmente dramáticas dos
seus filhinhos. Jesus, prevendo a Paixão, “cheio de angústia orava... e o suor se lhe
tornou semelhante a espessas gotas de sangue que caiam por terra” (Lc 22, 44).
Muitos Místicos revivendo a do Senhor tiveram também exudação hemática ou
Aporte* de sangue, inclusive como se chorassem sangue. Ver também
Hematogramas.
- F -

FAC-SÍMILE, Escrita, ou PSICOGRAFIA FAC-SÍMILE. Algumas


reproduções impressionantes, embora curtas, da letra e inclusive da assinatura de
gente famosa foram executadas por Psicografia*. Talvez o caso mais notável foi a
imitação da assinatura e letra de Oscar Wilde por intermédio do Médium* Hester
Dowden.
Mas deve levar-se em consideração, por uma parte, para evitar enganos, que são
muitos os “falsários” que conscientemente, por exercício e habilidade, chegam a
imitar qualquer tipo de letra e assinatura com só vê-las uma vez. E, por outra parte,
a letra e assinatura espontânea dependem de reflexos e hábitos orgânicos; portanto
a interpretação espírita da Escrita Fac-símile é total contradição. Em todo caso
basta para a explicação as qualidades e o Talento* do Inconsciente agindo com seu
próprio organismo.

FACULDADE X. Wilson Colin pretende sem motivo introduzir mais este


neologismo, definindo-o como “a capacidade de apreender a realidade de outros
tempos e lugares, esse poder latente que têm os seres humanos de alcançar além
do presente”. Como se não existissem já os termos Pcg* e RC*...

FADAS. Ver Potestades, mas as Fadas seriam só de sexo feminino e belíssimas.

FALHA DE PSI. O mesmo que o chamado Fracasso Excedentário* nas


Experiências Quantitativas* da Micro-Parapsicologia*: tendência que leva os
sujeitos que tenham qualquer espécie de aversão ou descrença de ESP* ou PK* (?),
os chamados Cabras*, a obterem um resultado inferior ao esperado pelas leis
estatísticas. Na realidade as pessoas qualificadas como Cabras* “mobilizam” as
suas faculdades para obter tais resultados.
É claro que o mesmo efeito pode observar-se em Experiências Qualitativas* e na
análise de Casos Espontâneos*. E não só nas manifestações de PSI*, senão
também nas manifestações de Telergia* e Ectoplasma*.

FALO. Representação do pênis, utilizada muitas vezes como objeto de veneração


aos deuses (?) ou Elementares* (?) ou Demonios* (?)... da sexualidade em cultos
antigos. Particularmente no culto Dionisíaco da Grécia e Roma antigas, culto ainda
hoje existente em algumas localidades do Japão.
Existem outros muitos cultos semelhantes. E algo parecido é o Mito* do Exú* (?)
feminino Pomba Gira na Umbanda* brasileira.

FALSIFICAÇÃO RETROSPECTIVA. Ver Paremnésia, termo preferível.


FAMILIAR. Termo muito empregado na Bruxaria* medieval para indicar aquele
determinado Demônio* (?) que se constituía em ajudante de uma Bruxa* (?). É
identificado, por vezes, com o gato ou o corvo, formas que o tal Demônio* (?)
tomaria.
Em contraposição, Sócrates* e Santa Joana d’Arc* pretendiam, respectivamente,
que uma divindade inferior (?) e santos os aconselhavam nas suas emergências. Em
Sócrates*, certamente era seu próprio Inconsciente*, como já então se
compreendeu. Em geral, com Santa Joana d’Arc* também, embora em algumas
oportunidades possa haver sido Divina Providência* Especial.

FANCHER, Mollie (1849-1910). Tuberculosa desde a adolescência, tornou-se


inválida incurável e ficou retida no leito durante mais de trinta anos. Depois cegou
e começou a sofrer de doenças nervosas. Foi então que se manifestaram
Fenômenos Parapsicológicos* notáveis e que pelos muitos e valiosos testemunhos
são indiscutíveis. Vivia num estado análogo à Biocinese*. Tinha Asonia*,
repousando apenas no Êxtase*. Teve Inédia* durante quase trinta anos.
Manifestações freqüentes de PG*, descobrindo o que se passava em terras
distantes. Tomava conhecimento do conteúdo de cartas fechadas, evidentemente
por HD* e HIP*, pois não existe Criptoscopia* propriamente dita. Tinha várias
modalidades de DOP*: lia pelas pontas dos dedos passando a mão rapidamente
sobre as páginas impressas; era capaz de distinguir as cores pelo tato; sendo cega
nos olhos conseguia através do alto da cabeça e da testa ler centenas de cartas. Etc.

FANTASMA. O termo exatamente designa a imagem feita com o Ectoplasma*:


Fantasmogênese. Em representação de uma pessoa, viva ou morta, ou de um
animal, planta ou coisa, de qualquer ser real ou fictício. Se o “fantasma” é por
Alucinação*, então melhor seria falar em Visao*.
Diferencia-se dos conceitos análogos de Escotografia*, Ectocoloplasmia* e
Transfiguração* em que, respectivamente, o fantasma parece ter autonomia, é de
corpo inteiro, e diminui em densidade tanto quanto seja maior o tamanho. É
inferior à Bilocação* EN*, OBE* e Projeção* de PG, e incomparavelmente
inferior à Bilocação* SN* e Ubicuidade*.
Fantasmata é o nome dado no Ocultismo* a certas “formações pelo
pensamento” que seriam autônomas (?) e capazes de comunicações (?).

FAQUIR. Palavra árabe que quer dizer pobre. Em princípio, um faquir é um


asceta muçulmano que vive de esmolas.
Não teria nada a ver, pois, com o Hinduísmo*. Entretanto designa-se em regra
sob o nome de Faquir o asceta hindu que busca alcançar a santidade pela
contemplação, pelas mortificações e por certos exercícios físicos e intelectuais.
Possuem, ou pretendem possuir, Poderes Parapsicológicos*. Como demonstração
exercem domínio sobre as batidas do coração e de todas as funções do corpo,
obtém a Catalepsia*, a paragem do fluxo sangüíneo em algumas veias por alguns
minutos... Praticam, com freqüência, a própria mortificação e a si mesmos
produzem ferimentos, sendo que principalmente aplica-se o nome Faquirismo aos
prodígios nesta área de Analgesia*. Se bem que muito do que se ouve sobre
Faquirismo seja lenda e Fraude* de charlatões, alguns praticantes, inclusive artistas
especializados nesta área do Ilusionismo*, chegam a dominar notáveis técnicas.
Por exemplo Mirin Dajo*.

FARAÓ, Maldição do. Ver Tutankamon, Maldição de.

FARIA, Padre José Custódio de (1756-1819). Sacerdote português, natural de


Goa. Sem marginalizar seu celo apostólico e precisamente por ele dedicou-se a um
aspecto da Parapsicologia então: Investigador do Magnetismo* Animal.
Foi iniciado pelo Marquês de Puységur*, discípulo de Mesmer*, nas práticas
Magnéticas*, cujo estudo aprofundou durante vários anos. A sua primeira aparição
pública como Magnetizador* ocorreu em 1803. Um curso público sobre “o
Sonho* lúcido”, que realizou em Paris em 1813, deu-lhe notoriedade e originou
grandes controvérsias.
O “abade” Faria foi o primeiro observador científico que realizou Experiências
Qualitativas* assentando as bases de uma interpretação científica do Magnetismo*
Animal como sendo na realidade Sugestão* da Hipnose*. Extraiu de todas as suas
meticulosas observações conceitos filosóficos muito interessantes, que publicou
em “De la Cause du Sommeil au Étude de la Nature de l’Homme”, Paris, 1819.

FASCINAÇÃO. Domínio psicológico sobre uma pessoa, que perde a sua própria
volição ou livre vontade.
É uma modalidade de estado sob Hipnose*. E recebe esse nome porque
antigamente atribuíam-na ao poder (?) intrínseco do olhar fixo. Diz-se que as
cobras fascinam o passarinho, e ele pelo medo vai ao encontro da boca do réptil.

FATALISMO. Igual que Destino e o contrário de Livre Arbítrio. Doutrina errada


que afirma que toda a vida e ação do homem é sempre e plenamente resultante de
diversas influências ou planos externos. O ser humano não teria liberdade em
nenhum grau. A Astrologia* (?), o Karma (?), as deusas Parcas (?)... teriam tecido
o Destino (= fatum, em latim, donde procede o nome fatalismo) de tudo e de todos.

FATOR-SINAL. Ver Sinal, Factor.

FAUSTO

FÉ. A crença em verdades Sobrenaturais*, naquilo que não se pode ver nem
deduzir naturalmente, mas que se aceita pela autoridade de Quem o revelou. Essa
crença sem provas diretas, é racional quando apoiada nos Fenômenos SN* que
confirmam tal Revelação*; do contrario seria irracional, infantil, inumana.
A Fé, além de com seu fundamento ou com seu preâmbulo racional, os
Fenômenos SN*, é também um dom de Deus*, e manifesta-se de diversas formas:
a firmeza da adesão à doutrina inclusive até o martírio, na isenção de crendices e
Superstições*, na prática dos mandamentos, na convicção do poder divino, etc.
Freqüentemente aparecem pessoas de escassíssima formação geral, mesmo que
possam ser bons cientistas em algumas limitadas especialidades, que confundem
miseravelmente essa Fé Sobrenatural*, Fé em Deus* e por Deus*, com a “fé”
humana, impropriamente chamada fé: força do pensamento, convencimento ou
esperança irracional de por supostos poderes naturais alcançar efeitos inclusive
SN* (!), etc. Ver Curas pela Fe, Curas com Fe, etc.

FEDA. Famoso Controle* (?) da senhora Osborne Leonard*. O Controle* (?)


seria o Espirito* (?) de Feda, uma menina que haveria casado com um dos
antepassados da Médium* na Índia e que haveria morrido com a idade de 13 anos,
em 1800.

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA (FEB). Organização fundada em


1883 por Augusto Elias da Silva (1848-1903) com a finalidade de unificar,
incentivar e difundir o Espiritismo* no Brasil. Dispõe de uma ampla Biblioteca (só
de Espiritismo e afins), de um eficiente departamente editorial, ampla sé própria
chamada, com a típica intenção de criar confusão com o Catolicismo, “Casa de
Ismael” (o nome não consiguiu firma-se amplamente), sala de conferências, etc.
Publica a revista “Reformador” fundada pelo próprio Silva em 1883, etc.
Como ponto positivo, se fosse possível isola-lo do característico disfarce
enganador, fundou um Hospital chamado... “Cristo Redentor” (!? -título na
realidade plenamente incompatível com a doutrina do Espiritismo*).
Por outro lado cada estado tem sua Federação fomenta e procura coordinar uma
especie de filial em cada estado da nação, ssim a Dereção Espírita do Estado de
São Paulo, Federaµão Espirita de Minas Gerais, etc., com suas respetivas sede e
revista.

FEDERAÇÃO ESPÍRITA INTERNACIONAL (F.E.I.). Fundada em 1913,


quase desapareceu, tendo sido revivificada em 1948. Tem como objetivo fortalecer
o Espiritismo* como movimento mundial e o fomento das relações internacionais
entre as associações espíritas já constituídas.

FEDERAÇÃO FRANCESA DE PARAPSICOLOGIA. Organismo que engloba


quatro grupos franceses que se dedicam ao estudo dos Fenômenos
Parapsicológicos*. As atividades desta Federação visam uma intensificação da
pesquisa e difusão da Parapsicologia* na França, freqüentemente negligenciada e
mesmo desdenhada por preconceitos Materialistas* nas Universidades sem nem
sequer saber do que se trata.

FEDERATION UNIVERSELLE DES ORDES ET SOCIETIES


INICIATIQUES (FUDOSI). Com sé em Bruxelas, em 1934 já agrupava 14
associações de Esoterismo* que tinham a pretenção de serem “autênticas ordens
internacionais e históricas”, como as ordens religiosas...

FEIJÃO, Dr. Oliveira. Professor da Universidade de Lisboa, que estudou a


condessa de Castelwich, Médium* que produzia fortes Tiptologias* assim como
notável Telecinesia*, incluindo o levantamento ou inclinação de mesas.
FEITIÇARIA. Em sentido lato é a prática da Magia*.
Feiticeiro, também em sentido amplo, antigo sacerdote-mago especialista em
Curandeirismo* e em Magia* cerimonial para conhecer o futuro, entre os índios
norte-americanos.
Em sentido estrito chama-se Feitiço o ato ou ritual ou os próprios objetos
utilizados em HP*. Feiticeiro (a) é qualquer praticante de Magia* que realiza
rituais com intenção de HP*, como na Macumba* ou Quimbanda brasileiras, no
Vudú* do Haiti, etc.
Cinqüenta anos atrás, fora do Brasil onde estava e cada dia está mais difundida,
só uns poucos excêntricos afirmavam praticar a Feitiçaria tradicional. Hoje, o
culto da Feitiçaria e os que supersticiosamente a temem, estão em rápida expansão.
Não só. em África, em Brasil, em Haití, em toda América Latina..., mas também
em qualquer centro urbano da Inglaterra e dos Estados Unidos.
A antropóloga inglesa Margaret Murray* no seu livro “O Culto da Feitiçaria na
Europa Ocidental”, Londres, 1921, defende as seguintes teses básicas: 1. Os
julgamentos de Bruxas* no Renascimento e do fim da Idade Média não eram
simples aberrações intelectuais, mas o resultado de um conflito entre o
Cristianismo e uma religião anti-cristã organizada. 2. Essa religião anti-cristã,
baseada na Feitiçaria, pode remontar aos cultos pré-clássicos da fertilidade: a deusa
(?) Terra, a grande mãe, e o deus-rei (?) ritualmente assassinado para assegurar o
bem do seu povo e a fertilidade das suas sementes. 3. Já no século XVII essa
Feitiçaria e culto anti-cristão mantinha a sua própria hierarquia religiosa, festivais,
locais sagrados e estrutura peculiar.
Hoje, os especialistas julgam a teoria de Margaret Murray* insustentável,
entretanto essa teoria exerceu e ainda exerce uma grande influência sobre os
seguidores do Ocultismo*.

FETICHISMO ou FEITICISMO. Em Parapsicologia* designa a veneração de


objetos inanimados, por crença no seu poder de Magia*.
Em Psicologia designa a condição patológica na qual a excitação e a satisfação
sexual são condicionadas pela visão ou pelo contato com um objeto pertencente a
uma pessoa do sexo oposto. Neste significado dentro da Psicologia só interessa na
Parapsicologia* que o fetichismo se fomenta em Satanismo* e em certos tipos de
Iniciação* como, por exemplo, no Candomblé*.

FENÔMENOS PARAPSICOLÓGICOS. Antes de mais nada, Ver


Parapsicológicos (Fenômenos, Casos, etc.).
Fenômenos Parapsicológicos, Características dos: 1. Raridade e fugacidade da
ocorrência observável. 2. Dificuldade em se repetir o fato à vontade. 3. Caráter de
inesperado e imprevisível, o que dificulta a preparação do seu registro. 4. Aspecto
inteligente e intencional de tais Fenômenos Parapsicológicos*. 5. A insegurança e
a imprecisão dos testemunhos puramente pessoais, quando os observadores não são
especialistas treinados. 6. Perigosos à saúde psíquica e física os Fenômenos EN* e
PN* (Não, claro está, os SN*): Decorrem de uma Função* Menos, mesmo que
possa ser passageira, e levam a maiores e mais continuados desequilíbrios. Ver
também Psicorragia. 7. Semelhança de certos Fenômenos Parapsicológicos* com
acontecimentos normais, especialmente a Fraude*.
Fenômenos Parapsicologicos, Classificação. Charles Richet* dividiu os
Fenômenos da então chamada Metapsíquica* em dois grandes grupos gerais:
Fenômenos Subjetivos: que ocorrem exclusivamente na área mental, do
conhecimento, sem nenhuma ação dinâmica sobre os objetos materiais. E
Fenômenos Objetivos: cuja manifestação envolve ação física sobre os objetos
materiais. Tal classificação geral, embora falha nos verdadeiros conceitos
filosóficos desses termos, subjetivo e objetivo, permaneceu até hoje por haver sido
adotada pela quase totalidade dos Parapsicólogos* da Escola* Norte-Americana,
muito influente, embora tipicamente de limitados conhecimentos teóricos e de
escassa cultura geral, e que por isso mesmo não sabe que tais termos estão sendo
usados indevidamente com respeito ao seu verdadeiro significado. Porque, nos
significados filosoficamente corretos dos termos, os Fenômenos de Efeitos
Psíquicos também são Objetivos, se reais; e os Fenômenos de Efeitos Físicos
podem ser meramente Subjetivos, se meramente imaginários.
Hoje acertadamente está se difundindo e é preferível a classificação iniciada por
Émile Boirac*. Fenômenos Parapsíquicos (em vez de Subjetivos), Fenômenos
Parafísicos (em vez de Objetivos) e Fenômenos Parabiológicos ou Mistos (parte
“Subjetivos”, parte “objetivos”, como o poder da mente sobre o organismo no
Curandeirismo*, Feitiçaria*, etc.) Ou Fenômenos de Efeitos Psíquicos,
Fenômenos de Efeitos Físicos e Fenômenos de Efeitos Mistos.
As classificações anteriores são do ponto de vista do efeito. Do ponto de vista da
causa, os Fenômenos Parapsicológicos* têm outra divisão: Fenômenos
Extranormais* (EN*), Fenômenos Paranormais* (PN*) e Fenômenos
Supranormais* (SN*).
E ainda, pelo modo em que se apresentam, dividem-se em Casos Espontâneos* e
Fenômenos Experimentais*.

FERNÁNDEZ, José Salvador (1893-1967). Estudou Engenharia civil na


Faculdade de Engenharia de Buenos Aires. Mas depois, convencido da maior
importancia dedicou-se a pesquisar Parapsicologia*, da que depois foi catedrático
na mesma Universidade.
As suas principais obras são: “Clarividência y Probabilidad”, Buenos Aires, 1941
- “Parapsicologia Experimental”, 1942 - “Más allá de la Cuarta Dimensión:
Metapsíquica, Parapsicologia, Neo-Espiritualismo”, 1963. Foi eleito presidente de
numerosas agrupações de Parapsicólogos*, como a “Sociedade Argentina de
Parapsicologia”, “Colégio Argentino de Estudos Psíquicos”, “Instituto Argentino
de Parapsicologia”, etc.

FERRER, São Vicente ==== =====


Foi um muito notáveis Taumaturgo*. Ver Sansonismo, Revitalização,

FIGAR, Stephane. Fisiologista checo que em 1958 usou o Pletismógrafo*


demonstrando que as captações de HIP* entre duas pessoas sentadas a alguns
metros uma da outra, repercutem na pressão sangüínea.
FILOMANCIA. Mais uma entre tantas Mancias*, esta pela avaliação de
peculiares modos de “sussurrarem” as folhas de certas árvores, por exemplo as
palmeiras e os carvalhos, como se assim as Potestades* “sussurrassem“ certos
Presságios*.

FILÓSTRATO. Ver Apolônio de Tyana.

FINALIDADE. Ver Sinal.

FINDLAY, J. Arthur (1883-1964). Juiz britânico. Investigador (?), conferencista


e um dos mais conhecidos escritores da literatura de Espiritismo*, fundador em
1920 da revista “Psychic” de Glasgow, e co-fundador da “Psychic Press”,
proprietária da revista “Psychic News”. Autor prolífico, a sua obra mais conhecida,
“Au Seuil du Monde Ethere, ou La Survivance après la Mort Scientifiquement
Expliqué”, Lausane, 1935, atingiu trinta edições só no seu primeiro ano e foi
traduzida a diversos idiomas. Simplesmente pelo entusiasmo dos sequazes do
Espiritismo*, porque o livro é fundamentalmente errado, e completamente sem
provas, na interpretação dos fatos que apresenta, estes, sim, interessantes como
fatos...

FIO ECTOPLASMÁTICO ou FIO ECTOPLÁSMICO. É um finíssimo feixe


de Ectoplasma*. Foram confirmados científicamente por primira vez pelo Dr.
Ochorowicz* com Stanislawa.Tomczyk*. Normalmente invisíveis, basta um só
para suportar um par de tesouras. Com aparelhagem especial foram vistos,
tocados, fotografados, detectados eletronicamente, etc. emanando dos dedos e
doutras partes do corpo de certos Psíquicos* em Experiências Qualitativas* de
Telecinesia*. Ver Raios Rígidos.
Não confundir com Fio* de Prata.

FIO FLUÍDICO. Ver Fluido.

FIO DE PRATA . Ver Cordão de Prata. Não confundir com Fio* Ectoplasmático.

FIRE-WALK. Expressão inglesa que designa uma classe de Pirovásia*.

FISIOTELESCOPIA. Ver Eautoscopia e Projeção de PG, termos preferíveis para


um e outro desses dois Fenômenos.

FITOMETARQUIA. Influência, positiva ou negativa, que algum Psíquico* pode


exercer pela Telergia* sobre os vegetais, favorecendo ou prejudicando seu
crescimento. Pode também quebrar vegetais ligeiros ou partes menos fortes deles,
mata-los inclusive. Há também casos de certos Psíquicos* que pela ação da
Telergia detiveram a decomposição de bactérias orgânicas.
Atribuí-se a Charles Bayley, famoso Médium* australiano de Aporte*, que faria
também com que sementes marcadas de mangueira brotassem rapidamente e que a
murta indiana crescesse até à altura de dezesseis polegadas em vinte minutos. Mas
os melhores Parapsicólogos*, e portanto também conhecedores de Ilusionismo*,
garantem que os casos um tanto mais notáveis foram Fraude*.
A Médium* que em São Paulo alcançou temporariamente muita fama fazendo,
com grande espanto de muitas pessoas, que grãos de feijão brotassem
instantaneamente, foi desmascarada pelo Pe. Quevedo*.

FLAMMARION, Camille (1842-1925). Célebre astrônomo francês. Em 1882


fundou a revista “L’Astronomie” e em 1887 a “Société Astronomique de France”.
Foi também o fundador do observatorio astronômico de Juvisy completando-o com
uma estação metereológica e uma estação de radio-cultrural. Sua produção escrita é
realmente enorme: 25 livros de divulgação de Astronomia, dez livros de Ciência
Natural, 7 de Psicologia e 6 de Literatura.
Mas pouco a pouco e convencido cada vez mais da maior importancia, foi
deixando a Astronomia, a Psicologia, as Ciencias Naturais, a Literatura, para
dedicar-se à Parapsicologia*. Foi membro do IMI*.
Temperamento generoso, apaixonado e ávido de novidades, havia iniciado ainda
muito jovem sua vida de pesquisador agindo como Médium* em sessões dirigidas
por Allan Kardec*. Posteriormente recolheu e analisou inúmeros documentos de
pesquisas e Fenômenos Parapsicológicos* procedentes de sua pátria e do
estrangeiro, dos quais extraiu a matéria essencial para as suas obras sobre
Espiritismo* e Parapsicologia*. As suas Experiências Qualitativas* e análises de
Casos Espontâneos* com Médiuns*incluem as realizadas com a Sra. Girardin na
casa de Victor Hugo* em Jersey, com a Sra. Huet e com Eusápia Palladino*. Entre
as suas obras sobre temas de Parapsicologia* destacam-se: “Les Forces Naturelles
Inconnues”, Paris, 1909 - “L’Inconnue et les Problèmes Psychiques”, 1904 - “La
Mort et son Mystère”, 1922 - “Les Maisons Hantés”, 1923.
Sucessor de Allan Kardec* como presidente da F.E.I.* e na direção da “Revue
Spirite”, acabou, porém, reconhecendo que o Espiritismo* não tem base nenhuma,
que é um global erro de interpretação de Fenômenos Parapsicológicos* de vivos.

FLOURNOY, Théodore (1845-1920). Natural de Genebra, Suiça. Em 1878


doutorou-se em Medicina na Universidade de Estrasburgo. Em 1891 assumiu como
professor extraordinario de Psicologia Fisiológica na Universidade de Genebra,
passando a professor ordinario de Psicologia em 1908. Em 1915 assumiu como
professor ordinario de Psicologia, de Historia e de Filosofia da Ciência. Em 1919
professor honorario. Nestas áreas escreveu: “Metaphysique et Psicologie”,
Genebra, 1890 - “Les Phénomènes de Synopsie”, 1893 - “Principes de la
Psychologie religieuse”, 1903 - “Le Génie Religieux”, 1904.
Convencido e corajosamente cada vez ia deixando mais de lado a Medicina e
Psicologia, estritamente ditas, dedicando-se à Parapsicologia*. Por isso foi muito
discutido pelos preconceitos dos cientistas da sua época. É reconhecido pelos
Parapsicólogos* (fora da Micro-Parapsicologia*, claro) como um dos melhores
cientistas nesta área, marcou época. É autor dos excelentes livros: “Des Indes a la
Planète Mars”, Genebra, 1900 - “Esprits et Médiuns”, 1911 - Etc.
A simples pergunta de se algum Fenômeno* poderia dever-se à intervenção de
um Espírito* (?), “provoca em mim -dizia- uma hilaridade compulsiva”. Quanto
aos Médiuns*, em carta a Robert Tocquet* confessa que é preciso muita
diplomacia e paciencia, porque são essencialmente tão mais desequilibrados
quanto melhores Psíquicos*, ao extremo de serem insuportáveis. Ver Função*
Menos.
Entre tantos méritos de Flournoy, também e por exemplo Ver “Fora da Terra”; e
Smith, Hélène.

FLUIDO. Emanações fantasiadas por Mesmer* e por Kardec*, difundidas pelos


seguidores de um ou do outro. A irradiação hoje mais famosa entre os delirantes do
Espiritismo* ou de outros ramos do Esoterismo*, como se fosse do Perispírito* (?),
é a registrada pela máquina Kirlian*, o vulgar “efeito corona”.
Não há tal Fluido ou Magnetismo* Animal nem do Perispírito* (?), em tanto
quanto diferentes da Telergia* ou de emanações absolutamente normais como o
calor, etc
Nestes casos, quando real, antigamente designava-se com o nome de Fluido esse
elemento subtil, geralmente invisível exceto aos infravermelhos ou à “luz negra”.
Toda pessoa emite ou pode emitir, segundo sejam comuns ou de Telergia*,
irradiações que podem detectar-se por determinadas técnicas. Recebeu nomes
diversos mas com grandes analogias nos conceitos: Atmosfera* Humana,
Antropoflux*, Aura*, Fio* Ectoplasmático, Fio* Fluídico, Força Ectênica,
Força Néurica* Radiante, Od*, Raios* Rígidos, Raios* V, etc.

FLUIDÔMETROS. Designação genérica dos aparelhos para demonstrar a


existência e quantidade do Fluido*, que na realidade podem medir emanações
comuns, mas também a Telergia*. Entre eles podemos citar a Balança*, o
Biômetro*, o Magnetômetro*, o Neurodinamômetro*, o Zoomagnetômetro*
ou Zoomagnetoscópio*, etc. Podemos acrescentar os tmbém célebres Biômetro-
galvanômetro de Audollent, Estenômetro de Joire, Bioscópio de Collongus,
Motor* a Fluido de Tromelin, Magnetômetro do Abade Fortin, etc.

FODOR, Nandor. Psicanalista de Budapeste. Investigador da S.P.R da Hungria


(HSPR). Membro honorário da “Sociedade de Metapsíquica da Hungria”. De 1933
a 1935 subdiretor da revista “Light”. Conferencista e autor de vários livros sobre
Psicanálise, religião, e concretamente de Parapsicologia* “Encyclopaedia of
Psychic Science”, Londres e Nova York, 1934 - “The Story of the Poltergeist
down the Centuries”, 1953 - “On the Trail of the Poltergeist”, 1958 - “The
Haunted Mind. A Psychoanaliyst Looks at the Supernormal”, 1959 - “Mind over
Space”, 1962 - “Between Two Worlds”, 1964 - “The Unaccountable”, 1968 -
“Freud, Jung and Occultism”, 1971.

FOGOS FÁTUOS. Luzes peculiares que aparecem em cemitérios e lugares


pantanosos. Devem-se aos gases procedentes da decomposição de material
orgânico ao entrarem em contato com o ar.
Conquanto de causas naturais, como está mais que provado, é muito difundida a
Superstição* que acredita que tal Fenômeno* esteja ligado com os Espíritos* (?)
dos mortos...

FONAÇÃO SUBSÔNICA. Uma das explicações da Psicofonia* em gravadores e


outros aparelhos. Emissão imperceptível ao ouvido humano, gerada por uma
fonação das nossas cordas vocais, que se constata por meio de equipamentos
eletrônicos. Geralmente a pessoa que a produz é totalmente Inconsciente* à
respectiva fonação, e por isso a Superstição* a atribui aos Espíritos* (?) dos
mortos.
É também um dos fundamentos da HIP*.

FONÍSTICA. Tratado a respeito da fenomenologia da Psicofonia* e da


Tiptologia*.

FONO-VIDÊNCIA. Denomina-se assim o Fenômeno* análogo à chamada


Televisão* Psíquica mas mediante o telefone. Ver Alucinação* Verídica, também
aqui termo preferível. O Fenômeno* foi “descoberto” (?) por Vicent N. Turvey em
1905. Freqüentemente era capaz de descobrir acertadamente as condições
existentes no outro extremo da linha e inclusive dar informações adicionais
desconhecidas de quem falava ao telefone.

FONTENAY, Guilleaume de (1861-1914). Ex-oficial do exército francês, em


1896 marginalizou os interesses militares e escolheu convicto a Parapsicologia*.
Em 1898 publicou a sua obra “A propos d’Eusapia Palladino, les Scéances de
Monfort l’Amaury”, Paris, 1918, que continha notáveis fotografias de mesas em
levantamento por Telecinesia*.
Muito meticuloso, com as duas grandes séries de Experiências Qualitativas* a
respeito do Fluido* e da Pneumografia* descobriu muitos erros em que tinham
caído outros cientistas, entre eles Ochorowicz*: “La Photographie et l’Étude des
Phénomènes Psychiques”, Paris, 1912.
Foi um dos grandes cientistas da época, que mais contribuiu para eliminar da
Parapsicologia* certos fatos de Fraude*, introduzindo modos mais rigorosos de
observar os Fenômenos Parafísicos* nas Experiências Qualitativas* e de analiza-
los nos Casos Espontâneos*.

“FORA DA TERRA”. É um dos Desafios*, lançado por T. Flournoy* já no


inicio da Metapsíquica*, que provam que não há Comunicação* dos Espíritos* (?)
dos mortos, nunca comunicaram nada. Porque ja era sabido, na Escola* Teórica,
que os conhecimentos Parapsicológicos* são sempre em Relação* Psíquica,
portanto no Prazo* Existencial e dentro do Nosso Globo.
Os “mestres” do Espiritismo*, Allan Kardec* “para convencer os cépticos”, no
seu “La Genèse” e na “Revue Spirite”, embora ilicitamente suprimido na tradução
da Federação Espírita Brasileira; e Leão Denis no “Catecismo Espírita” afirmam
muitas coisas de Fora da Terra. Por exemplo:
-Que Marte não tem nenhum satélite. Hoje sabemos que tem dois: Deimos e
Fobos.
-Que Júpiter só tem dois satélites. Hoje sabemos que tem 20, alguns como
Ganímedes, Io, Europa..., maiores do que a nossa Lua.
-Que Júpiter é um paraíso, de vegetação imensa, clima de eterna primavera... Hoje
sabemos que sua temperatura é de 140 graus centígrados abaixo de zero, e uma
superfície de gases asfixiantes derretidos...
-Que todos os planetas estão habitados por seres humanos iguais a nós,
Reencarnações* (?) de Espíritos* (?) de mortos em outros planetas! Hoje sabemos
que nenhum planeta do nosso sistema solar está habitado.
-Etc., etc.
Ainda falta saber se a distâncias astronômicas poderemos comunicar-nos por PG*
quando seres humanos, de nossa espécie, nasçam lá, vivam lá sem nunca saírem de
lá, e morram lá sem haverem sido jamais visitados por astronautas que saiam ou
voltem a nosso planeta durante o Prazo* Existencial...

FORÇA ÓDICA ou FORÇA ODÍLICA. Ver Od.

FORÇA PSÍQUICA. A expressão foi utilizada pela primeira vez por Camille
Flammarion* na sua obra “Les Forces Naturelles Inconnues”. Outros muitos
autores têm empregado essa expressão. Aceitável tanto quanto tenha o mesmo
significado que Telergia*, termo preferível.

FORT, Charles Hoy (1874-1932). Estudioso norte-americano de Fenômenos


“incriveis”, foi o pai do moderno fenomenalismo. Aos quarenta e dois anos,
quando uma modesta herança o libertou como jornalista, iniciou a sua intensiva
catalogação de Fenômenos “condenados” pelos cientistas tradicionais. Entre eles
encontrou muitos Fenômenos Parapsicológicos*. Realizou investigações no
Museu Britânico e na biblioteca pública de Nova Iorque durante vinte e sete anos,
estudando relatos quer científicos, quer populares, à procura de relatos de
anomalias e de explicações não convencionais, quaisquer quer elas fossem: “The
Book of the Damned”, Nova Iorque, 1919.
No ano da morte de Fort, foi fundada em Norte-America a “Sociedade de
Amigos de Charles Fort”. Como disse seu primeiro presidente, Tiffany Thayer, “as
qualidades de Charles Fort seduciram um grupo de escritores americanos, que
decidiram proseguir, na sua honra, o ataque que ele lançara contra os onipotentes
sacerdotes do novo deus: a ciência” Materialista*. Para certas analogias de
principio, Ver Escola Eclética, e em contraposição Ver Micro-Parapsicologia.

FORTUNY, Pascal (1872-1962). Psudônimo de M. Cochet, grande Psíquico*


francês. Homem de elevada inteligencia e cultura. Falava fluentemente varias
línguas estrangeiras, especialmente ingles, espanhol e chines. Era tradutor no
Senado, respeitado crítico de arte, pintor com exposições muito elogiadas, autor
dramático e poeta.
Abalado com a morte do seu filho Frédéric num acidente de avião em 1919,
aceitou ler livros espíritas que lhe recomendou um amigo Supersticioso*. Foi
assim que descobriu primeiro que tinha facilidade de manifestar Psicografia*, e
pouco depois outros Fenômenos* Parapsíquicos.
Passou então a fazer sessões públicas de Adivinhação* na “Maison des
Spirites”, apesar de jamais haver acreditado na Comunicação* dos Espíritos* (?).
Adquiriu grande fama. E em consequência foi submetido a inúmeras Experiencias
Qualitativas* no IMI* sob a direção nada menos que dos Drs. Gustave Geley* e
principalmente Eugène Osty*, que garantiram a autenticidade de muitas das suas
manifestações de HIP* e PG*. Igualmente René Sudre*, que acompanhou
longamente com muita amizade a trajetoria de Fortuny, garante também a
autenticidade da suas manifestações. O Dr. Osty* lhe dedica uma monografia
importante: “Une Faculté de Connaissance Supranormale. Pascal Forthuny”, Paris,
1926 (Não seria preciso frisar que aqui é usado o termo Supranormal* não em
sentido estrito, senão como sinônimo de Extranormal* e Paranormal*).

FORTUNE, Dion (1861-1946). “Dion, non Fortune”, era o lema de Violet Mary
Firth, que por isso ficou mais conhecida como Dion Fortune. Afirmava que o seu
interesse pelos Fenômenos Parapsicológicos*, que durou toda a sua vida, se devia
ao contato desde muito cedo com os ensinamentos de Mary Baker* Eddy. De fato
seus pais pertenciam à Christien* Science.
Mas foi mais que um conhecimento teórico do Ocultismo* que a levou a tornar-se
praticante de Magia* com os seus próprios seguidores. Em 1924 fundou a
“Irmandade da Luz Interna”, que dirigiu até à sua morte.
Dion Fortune foi uma dos primeiros ocultistas a explicar (?) a inter-relação do
sistema endócrino e a complexa rede de Chacras* (?) que formariam uma subtil
anatomia (?).

FOTOGÊNESE. É uma das manifestações com que se pode apresentar a


Telergia*: produção de luminosidade em forma de faíscas, pontos luminosos,
nebulosidades brilhantes, globos luminosos etc. Às vezes podem brilhar sem
iluminar nem aquecer!
Dentro da raridade dos Fenômenos Para- psicologicos* é um dos mais freqüentes,
inúmeras vezes comprovado não só em Casos Espontâneos* senão inclusive em
Experiências Qualitativas*. Como exemplos dos primeiros podem citar-se os
manifestados por Etta Wriedt* e mormente por Frederika Hauffe *. E entre as
Experiências Qualitativas* não podem suprimir-se as realizadas com Pasquale
Erto* e Frank Kluski*.

FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO. Ver Escotografia, termo preferível.

FOTORECEPTORES. Terminações nervosas na pele aptas para se impressionar


até pela luz infravermelha de mínima graduação. Ver DOP*.

FOURNIER d’Albe, E. E. Ver Goligher, Katleen.

FOX, George (1624-1690). Aos 19 anos de idade interpretou suas fantasias como
se tivesse recebido uma ordem de Deus*, que lhe haveria mandado que cortasse
todos os seus laços familiares para pregar contra o formalismo na religião. Foi o
fundador da Sociedade de Amigos, ou Quakers.

FOX, Irmãs. Do sobrenome das irmãs Margaret, Kate e Leah. As duas primeiras
são geralmente reconhecidas como as fundadoras do Espiritismo* moderno. Tudo
começou, no seio de uma familia Metodista, por uma brincadeira das duas irmãs.
Durante várias noites a família Fox era acordada por Tiptologias*. Segundo o pai,
o camponês John D. Fox, os ruídos não podiam ser atribuídos aos ratos ou ao
vento...
Há muitos relatos de Tiptologias*, através dos tempos. Mas neste caso os
acontecimento tomaram um caminho inesperado..., sob a direção e estímulo da
irmã mais velha, Leah, de 23 anos, casada. No dia 31 de Março de 1848, as duas
irmãs mais novas, Margaret de 14 anos e Kate de 12, arranjaram uma maneira de
brincar, lançando um “desafio” a esses barulhos. O desafio consistia em repetir
com a mesma intensidade e ritmo as batidas provocadas por uma das duas irmãs.
Era notável a maneira como as batidas eram repetidas, exatamente da mesma
forma, como se o fossem por mãos invisíveis. Elas estabeleceram um diálogo com
essas Entidades* (?) que estariam produzindo o barulho. A notícia das novidades
em casa da família Fox logo se espalhou, criando uma agitação considerável entre
os vizinhos, que foram convidados para ouvir as “conversações”. Muitos deles
ficaram convencidos de que as Irmãs Fox mantinham contato com os Espíritos* (?)
dos mortos.
Daí nasceu o Espiritismo* moderno.As duas irmãs Fox transformaram-se em
Médiuns famosissimas..., até o dia declararam aos grandes jornais e em lotadíssima
sessão pública que habiam sido elas mesmas que produziam os ruídos, mostrando a
Fraude* que faziam com as articulações do pé, e que em toda sua vida jamais
tiveram Comunicação* de Espírito* (?) nenhum. O escândalo foi épico...
Margaret e Kate Fox abandonaram o Espiritismo* e se fizeram católicas.

FRACASSO EXCEDENTÁRIO. Ver Excedentário, Fracasso.

FRANCISCO de Assis, São === === Notável Taumaturgo*. Ver Sansonismo,

FRAUDE. Truque, trapaça, por habilidade ou técnica, de que freqüentemente os


Psíquicos* lançam mão para fingir realizar Fenômenos Parapsicológicos*. Mesmo
inconscientemente, todos os Psíquicos*, ao menos alguma vez, cometem Fraude*,
precisamente porque os Fenômenos Parapsicológicos* não se podem produzir à
vontade.
Por exemplo em aparentes Fenômenos de Ectoplasmia*, uma simples
regurgitação de material diáfano, tragado previamente à sessão, enganou durante
anos a vários pesquisadores desprevenidos. Esta explicação no caso de Eva* C. em
Londres, foi primeiro sugerida, em 1922, por Parapsicólogos* conhecedores de
Ilusionismo*, pertencentes à SPR*. Foi considerada cabalmente demonstrada no
caso Duncan* em 1931. Hoje conhecem-se condições que tornam facilmente
desmascarável esta Fraude.
Em Parapsicologia* é preciso ter em conta, a todo momento, que a hipótese da
fraude, mesmo Inconsciente*, é sempre a primeira a ser considerada. na
investigação de quaisquer Fenômenos Parapsicológicos*, por muito sérias que as
circunstâncias pareçam à primeira vista. Ver Histeria.
Na Escola* Européia corre como um axioma que “não há que desconfiar do
Médium* que foi pego alguma vez em fraude, senão de quem nunca foi pego, pois
esse frauda sempre, é um habilíssimo Ilusionista*”. Entre os casos mais notaveis,
devem citar-se Ver Francesco Carancini*, Charles Eldred*, Pasquale Erto*, irmãos
Davenport*, Ladislas Lasslo*, Ejner Nielsen, etc.
Por isso, todo Parapsicólogo* deve ser também especialista em Ilusionismo*, ao
menos teórico, mesmo que não tenha habilidade ou treino para realizar as
“Mágicas”.

FREITAS, Lourival de. Ver Nero.

FREUD, Sigmund (1856-1939). Psiquiatra e neurologista austríaco de origem


judaica. Formado pela Universidade de Viena em 1881, Freud passara já algum
tempo no laboratório de Fiologia de Brucke a estudar a Histologia do sistema
nervoso. Como professor de Neuropatologia no Departamento de Psiquiatria de
Meyuert, publicou estudos sobre o nervo acústico e o cerebelo e duas obras
importantes sobre Neurologia.
Influenciado por Breuer, que lhe tinha relatado o caso de Ana O. em 1882, e
insatisfeito com os métodos terapêuticos disponíveis, à cabeça dos quais surgia o
eletrochoque, Freud decidiu em 1885 visitar a clínica de Charcot*, a fim de
aprender algo sobre a Hipnose*. Depois de quatro meses na Salpêtrière, regressou
a Viena e montou consultório. A sua aceitação entusiástica das teorias de Charcot*
valeram-lhe os ataques dos seus colegas e do seu antigo professor Meyuert. Freud
iniciou uma colaboração com Josef Breuer, um dos médicos mais famosos de
Viena. O livro saído desta colaboração, “Studien uber Hysterie”, Viena, 1885,
descrevia o tratamento da Histeria* na mulher por meio de catarse, mas Freud
descobriu também o novo método de livre associação, que lhe fora sugerido
estudando um doente. Em 1896 Freud usava o termo Psicanálise para designar a
sua nova técnica.
Durante os anos 1894-1899 Freud sofreu uma série de sintomas psiquiátricos,
ansiedade de tipo hipocondríaco e depressivo. Começou por se analisar a si próprio
e a confiar-se por carta a Wilhem Fliess, otorrinolaringologista de Berlim, que
tinha umas quantas idéias estranhas sobre Psicologia humana. A teoria
psicanalítica nasceu deste período de conturbação. O “Traumdeutung”, Viena,
1900, livro que Freud sempre considerou a sua obra mais importante, marcou o fim
da sua doença. Nesse livro Freud descreve alguns dos mecanismos mentais
relacionados com a vida normal e a neurose: repressão, esquecimento,
simbolização, elaboração secundária, reminiscências, etc. O “complexo de Édipo”,
o “Id*”, o “Superego*”, o “ego”, o “complexo de castração”, todos foram fluindo
do pensamento fértil de Freud, ao longo dos anos, tendo publicado mais de uma
quinzena de livros sobre Psicanálise.
Um grupo de seguidores, poucos mas dedicados e de grande capacidade, divulgou
a Psicanálise para além de Viena, tendo a perseguição nazi dispersado mais tarde
muitos deles para os Estados Unidos e para a Inglaterra. Freud deixou Viena em
1938 e morreu em Londres um ano depois.
Do ponto de vista da Parapsicologia* o mais interessante em Freud foi a sua
evolução a respeito dela. Inicialmente discutia muito com Jung* e até com certo
menosprezo o chamava “o Bruxo*”, mas ele próprio teve conhecimento por PG*
da morte do seu filho na guerra, além de encontrar-se com muitos Fenômenos
Parapsicológicos* entre seus pacientes, com o que pouco a pouco foi-se
entusiasmando com a Parapsicologia*, associou-se na SPR* e até chegou a
escrever ao Parapsicólogo* norte-americano Hereward Carrington* que se tivesse
sabido o que era Parapsicologia* quando começou a pesquisar, haveria-se feito
Parapsicólogo* em vez de psicanalista.

FRITZ, Dr. Adolph. Seria o Controle* (?) de famosos espertalhões do Brasil,


praticantes de Cirurgia* Psíquica. Uma gangue de espíritas, inclusive alguns
médicos interesseiros, fizeram a propaganda tão falsa como bem organizada e
numerosa para explorar milhões de doentes desesperados ou ingênuos. Começou
com Arigó*, seguindo-o “Oscar Wilde”, Edson Queirós e por último Rubens
Faria*. Afirmaram os charlatães que só eles, e nunca mais, pois depois Adoph Fritz
irá a outras Esferas* distantes da Terra. Afirmações que procederiam do própio Dr.
Fritz (?). Outros praticantes de Curandeirismo*, porém, afirmam que também neles
age o Dr. Fritz....
Riqueza fácil e milionária, alem de enorme propaganda do Espiritismo* e
combate sorrateiro ao Catolicismo. O descaro e sem-vergonhice cai até no ridículo.
Após Adolph Hitler, qualquer retardado mental que pretenda disfarçar-se de
alemão vai chamar-se Adolph. Enquanto que Fritz nem sequer é um sobrenome, é
um apelido: Francisquinho. Dizem que se trata do Espírito* (?) de um médico
alemão morto na 2a. guerra mundial. Ora, em que Universidade estudou? Onde
está o testamento, a família, o túmulo? Médico em que hospital ou em que
consultório? Onde consta algum registro?... E o cúmulo da sem-vergonhice e
descaramento: O tal Espírito* (?) de Adolph Fritz, Incorporado* (?), nem fala nem
entende alemão! Dizem que o viram algumas vezes, e o desenharam: No além com
roupa, até com óculos! E por que não cura ao menos a miopia? É tudo farsa, eles o
sabem, as diversas Federações Espíritas, nacional e estaduais, o sabem, foi-lhes
demonstrado, e continuam mentindo desavergonhadamente...

FRNM. Sigla da Foundation for Research on the Nature of Man. Instituição de


Parapsicologia* em Durham, N.C., EUA. Rhine* foi seu diretor. Derivou do
“Institut for Parapsychology”, do próprio Rhine* na Universidade Duke*,
naquela mesma cidade, quando ao menos na intenção pretendeu abrir-se um tanto,
se não aos métodos, ao menos aos intuitos da Escola* Teórica. Mas para tanto,
Rhine e..., estavam completamente despreparados.
Publicam o “Journal of Parapsychology”. Esta instituição presta o auxílio que
estiver ao seu alcance às pessoas que queiram fazer estudos sobre Parapsicologia*,
especialmente a quem se queira preparar para a investigação nesse ramo.
FUKURAI, T. Investigador de Parapsicologia* japonês, professor na
Universidade imperial de Tóquio, que perdeu sua cátedra por ter publicado, contra
a proibição expressa da mesma Universidade, um livro intitulado “Clarvoyance
and Thoughotography”, Londres, 1931, no qual relata uma vasta série de
Experiências Qualitativas* de Escotografia* por ele realizadas com grande rigor
metodológico e com a colaboração de Psíquicos* que além de PG* manifestavam
também este tipo de efeitos da Telergia*. Fukurai é mais um “martir” da
verdadeira ciência e mais uma prova do apriorismo Racionalista* etc. da “ciência”
estabelecida na maioria das Universidades...

FULMINADOS, Cadáveres. Precisa-se muita imaginação ou enorme dose de


apriorismo para confundir um certo tipo de cadáveres carbonizados por um raio,
com a verdadeira Incorrupção*.

FUNÇÃO MENOS. Termo proposto por Boirac*, em substituição do termo


Psicopatia*, para destacar que em Parapsicologia* trata-se de “Fenômenos que têm
essencialmente por ponto de partida uma certa modificação, tanto do estado mental
como do estado nervoso dos sujeitos em que se produzem e que consistem ora na
exaltação, ora na inibição anormal das faculdades psicológicas ou das funções
vitais”. Função Menos é a designação do fato comprovado até a saciedade de que
na manifestação de qualquer Fenômeno Parapsicológico*, o indivíduo está em
maior ou menor Estado Alterado* de Consciência.
A manifestação supõe uma Função Menos e leva a ainda menor função, a maior
disfunção: 1) Esta disfunção pode provir do uso de drogas; por exemplo, Ver
Jeans, Dr. Norman.. Ou provir do Transe*, Hipnose*, contágio psíquico, emoção,
nervosismo, etc. etc, ou simplesmente estar relacionada com o Sexo* em
determinadas circunstâncias. Ninguém manifesta Fenômenos Parapsicológicos*
em estado plenamente normal, plenamente equilibrado, psíquica e fisicamente. 2)
Os Fenômenos Parapsicológicos* surgem do Inconsciente*, portanto o
Consciente* não os reconhece como próprios, daí a necessidade psicológica da
Prosopopéia*, às vezes completamente desequilibrante como as de tipo Possessão*
(?), Mediunidade* (?), Reencarnação* (?), etc., podendo levar à Divisão* da
Personalidade e mesmo à loucura. 3) O Inconsciente* é incontrolável. Abri-lo, dar-
lhe passagem, até pela aparentemente “inofensiva” (?) Oui-já* ou qualquer outra
técnica, Mancia* ou Pragmática*, pressupõe que possam emergir à superfície num
determinado momento alguns traumatismos latentes, que na vida normal das
pessoas não atuam, ao mesmo tempo graves, podendo causar graves enfermidades
psicológicas. 4) Nossos nervos não estão preparados para acompanhar a
manifestação das faculdades parapsicológicas, verdadeiramente enormes, que não
são para o estado de “natureza decaída” em que o nosso organismo se encontra, e
que só poderia acompanhar se tivéssemos alcançado o estado Preternatural* no
chamado Paraíso Terrestre, e que só poderá acompanhar após a Ressurreição*.
Etc., etc. As Faculdades Parapsicológicas* nunca devem ser fomentadas, sob
pretexto algum. A Parapsicologia* internacional pediu e conseguiu de quase todos
os governos do mundo que coibissem os praticantes de Adivinhação*, de
Curandeirismo*..., e muito mais o Desenvolvimento* e pretendido domínio dessas
faculdades. Neste conjunto encaixam-se as inumeraveis Seitas* e grupos ou
individuos que pretendem ser Iluminados* pelo Divino Espírito Santo, como pelos
Espíritos*, Mahatmas*, etc.
Ver também Lavagem Cerebral.

FUTUROLOGIA. Nome com que se denomina a ciência que se encarrega do


estudo do que acontecerá no futuro, a partir da análise dos linhas seguidas no
passado recente e no presente.
Geralmente os futurólogos não consideraram a Pcg*, e a acertadamente pois nunca
se pode saber antes da realidade dos acontecimentos em questão se uma pretendida
Pcg* o é realmente ou mera invencionice do Inconsciente. O curioso é que, pelo
contrário, os adivinhos profissionais, todos charlatães, freqüentemente se servem
dos cálculos dos futurólogos para atribuir-se êxitos como se fossem fruto da sua
faculdade de Pcg*, que ninguém domina.

-G-

GABINETE. Espaço reduzido, em geral fechado com uma cortina, no qual a


maior parte dosMédiuns*de Fenômenos Parafísicos* pretende condensar o
Perispírito* (?) na quantidade necessária para uma manifestação dos Espíritos*
(?). UnsMédiuns*sentam-se dentro, outros fora do gabinete.
Nem todos osMédiuns*o julgam necessário. E evidentemente não o é para que
surja a Telergia* ou Ectoplasma*. Trata-se de um condicionamento e que facilita a
Fraude*...

GAIOLA DE FARADAY. Câmara metálica com ligação à terra, que Faraday,


famoso químico e físico inglês, idealizou. É um recinto metálico (gaiola ou
câmara, conforme os casos) em cujo interior não podem penetrar emissões elétricas
ou eletromagnéticas.
Em Parapsicologia* é utilizada em Experiências Qualitativas*, por exemplo para
isolar o microfone ou a lâmpada díodo para controlar Fenômenos de Psicofonia*;
também em Experiências Quantitativas* de ESP*, etc., para comprovar que não se
trata de alguma energia eletro-magnética...
GALIPOTE. Indivíduo que, segundo o Mito* do Vudu* de Haiti, teria a faculdade
(?) da Ubiqüidade*. Menos estritamente também chamariam assim a quem
apresenta qualquer tipo de Bilocação*.

GARDNER, Gerald Brosseau (1884-1964). Inglês. Passou a maior parte do


início da sua vida no Extremo Oriente como plantador de borracha e autoridade
alfandegária .
Regressando a Inglaterra em fins de 1930, disse haver descoberto um grupo de
Feiticeiros* na New Forest, que o convenceu de que a antiga religião pagã da
Europa, a Feitiçaria*, continuava sobrevivendo em segredo. Apresentava-se a si
mesmo como Feiticeiro*. Escreveu “O Socorro da Alta Magia”, em forma de
romance; “A Feitiçaria de Hoje”, 1954, e “O Significado da Feitiçaria”, 1959.
É acusado de ter inventado toda a revivescência da Feitiçaria*. Mas do que não há
dúvida é de que ele foi em grande parte responsável pelo rápido crescimento do
movimento moderno de Feitiçaria*.

GARRET, Eileen J. (1893-1970). De origem irlandesa, interessou-se desde muito


jovem pela Radiestesia* e pela Teleradiestesia*. Foram assombrosas as suas
manifestações de PG* com essa Pragmática*. A Micro-Parapsicologia* submeteu-
a por diversas vezes às frias Experiências Quantitativas* de ESP*, com resultados
“decepcionantes”. Mas em ambiente mais “existencial”, com Experiências
Qualitativas*, por exemplo sob a direção do Professor Hans Bender*, da
Alemanha, entre outros, obteve êxitos contundentes. Igualmente em Casos
Espontâneos*, sendo uma das Psíquicas* mais fecundas dos últimos tempos. Entre
diversas outros acertos famosos, previu a catástrofe do dirigível R-101, em 1930.
A. Sra. Garret nunca recebeu um cêntimo pelos seus talentos.
Introduzida por Sir Oliver Lodge* no campo científico da investigação de
Parapsicologia*, pelas suas qualidades natas de pesquisadora chegou a ser
conhecida Parapsicóloga*. Foi editora da revista “Tomorrow”, publicada
trimestralmente desde 1953. Escreveu “Telepathy: in Search of a Lost Faculty”,
Nova Iorque, 1941 - “Adventures in the Supernormal”, 1949 - “My Life in Search
for the Meaning of Mediumship” - “The Sense and Nonsense of Prophecy” - “An
Antholigy from Tomorrow” - “Man Survive Death” - “Man the Maker” - “Life is
the Healer”. “Aweereness”, 1955 - “Behind the Five Senses”, 1956.
Muito rica, deve-se a ela a “Parapsychology* Foundation” de Nova Iorque.
Mesmo vivendo entre os Parapsicólogos* da Escola* Norte-Americana e
favorecendo suas pesquisas, sua grande inteligência a salvou de cair na limitadora
Micro-Parapsicologia*. Ao ponto de como presidente da fundação pretender
publicar os livros do CLAP*. Weiant e Zorab os consideraram os melhores livros
de Parapsicologia* no mundo publicados até então, mas não conseguiu dobrar os
preconceitos de outros conselheiros vítimas da típica miopia da Micro-
Parapsicologia*.

GASPARETO, Luis.Médium* de São Paulo, Brasil. Ver Psicografia e


Inspiração.
GASPARIN, Conde Angenor de. Autor francês que se antecipou, contra a então
habitual interpretação espírita dos Fenômenos, à descoberta da Telergia*, pois
pressentiu no seu livro “Des Tables Tournantes”, Paris, 1854, que os Fenômenos
Parafísicos* verificados entre osMédiuns*espíritas radicavam em “alguma força
ainda ignorada”, “emanada do corpo humano”, “semelhante ao magnetismo”,
“vibrações dirigidas pela vontade”, etc.

GATHAS. Ver Zaratustra.

GATOFOBIA. Medo dos gatos. Como os gatos foram tradicionalmente


considerados na Bruxaria* como uma representação dos Demônios*, a gatofobia
em alguns casos pode ter suas raízes nessa Superstição*.

GAULD, Alan. Professor de Psicologia na Universidade de Nottingham.


Foi editor do “Journal” e “Proceedings*” da SPR*. Autor de “The Founders of
Psychical Research”, Londres, 1968. Do grupo escolhido por Cavendish*.

GAUFRIDI, Processo de. Um dos vários casos da epidemia designada por


“Diabo* nos Conventos”, que no século XVII atacou alguns conventos europeus.
Em 1609, duas religiosas de Aix, Madeleine de Mandol e Louise Capel, atingidas
por convulsões, acusaram um padre de Marselha, Louis Gaufridi, de as ter
enfeitiçado (?), mandando-lhes os Demonios* (?) Belzebu, Verrune e Leviathan.
Madeleine acusou também o Pe. Gaufridi de ter abusado dela aos nove anos, o
que mostra a presença da sexualidade nestes tipos de casos.
As duas Possessas* (?) receberam os Exorcismos*. Sem qualquer resultado. O Pe.
Gaufridi foi preso, torturado e por fim queimado, em Aix a 30 de abril de 1611.

GAZZERA, Linda. Médium* italiana nascida em 1890. Produzia Telecinesia*,


Aporte* e Ectoplasmia* simples. Foi observada pelo Dr. H. Imoda, que lhe
consagrou um livro: “Fotografia di Fantasmi”, Turim, 1912. Realizou sessões na
“Societé Universelle d’Études Psychiques” de Paris em 1911-1912, onde se
comprovou Fraude* ingênua em alguns Fenômenos apresentados, mas
evidentemente isso não invalida outros autênticos Fenômenos Parapsicológicos*,
antes ao contrário pela própria singeleza da Fraude* durante o Trance*.

GEDO-ZEN. Prática do Budismo* que promete enganosamente e é utilizada por


muitas pessoas que desejam “maravilhosos” poderes e inclusive o
Desenvolvimento* de quaisquer Fenômenos Parapsicológicos*. Não o
conseguem, mas como sofreram uma autêntica Lavagem* Cerebral no intento,
geralmente não percebem que foram exploradas. Tem certas parecenças externas
com o Ioga*, a MT*, etc.

GEGONOGNOSIA. Alguns usam este neologismo, quando se trata de


acontecimentos gerais, para designar PG* e HIP*, termos preferíveis.
GELEY, Gustave (1865-1924). Após brilhantes estudos de Medicina na
Faculdade e nos Hospitais de Lyón, exerceu na cidade de Aunecy a profissão de
médico até 1918.
Pouco a pouco, porém, ia misturando a Medicina com pesquisas de
Parapsicologia* até marginalizar a Medicina e entregar-se plenamente à
Parapsicologia*, reconhecendo-a muito mais importante, inclusive para os próprios
médicos. Todo o seu trabalho sendo de grande importância para a Parapsicologia*.
As suas primeiras investigações foram publicadas em “Essai de Revue Générale et
d’Interprétation Synthétique du Spiritisme”, Lyon, 1897 - e “L’Etre Suconscient”,
Paris, 1899. Mas realmente os seus trabalhos que atraíram a atenção de todos os
Parapsicólogos* nacionais e muitos estrangeiros, da Escola* Européia, datam de
1916, época em que começou a colaborar com as pesquisas da Sra. Bisson*, do que
dá conta em: “La Physiologie dite Supra-normale et les Phénom~enes
d’Idéoplastie”, Paris, 1918. Foi alvo de muitas oposições pelos preconceitos dos
seus colegas de Medicina, que nada sabiam de Parapsicologia*, mas à que se
opunham ferozmente!
Em 1919 assume a presidencia do IMI*. Dirige a “Révue* Metapsychique”. No
seu laboratório, à prova de Fraudes*, foram realizadas muiotas e muitas
Exoeriencias Qualitativas* de Fenômenos Parafísicos* com Stanislawa P., Jean
Guzik*, Pasquale Erto*, Stephan Ossowiecki*, etc. Sob a sua direção se
produziram algums dos melhores Moldes* em cera com o Psíquico* Franek
Kluski*. Investigador meticuloso dá conta das suas refleções e Experiências
Qualitativas* em excelentes livros, alem dos já citados: “La Reincarnation” e
“Contribution à l’Étude des Correspomndences Croisées”, conferências em 1913 -
“De l’Inconscient au Conscient”, Paris, 1919 - “L’Ectoplasme et la Clairvoyance”,
1924.
Morreu tragicamente aos 56 anos de idade num desastre de avião quando voltava
a Paris, pouco depois de decolar de Varsovia, aonde acudira para pesquisar uns
Médiuns*. O desastre habia sido anunciado por Pcg*, com detalhes, por Pascal
Fortuny*.

GELLER, Uri (n. 1946). Famoso e pretendido Psíquico* (?), que ao longo das
suas múltiplas exibições por todo o mundo afirmava de si mesmo ter dominio de
surpreendentes Fenômenos Parapsíquicos*e especialmente de Fenômenos*
Parafísicos. Foi estudado (?) no “Birkbeck College” e no “King‘s College”, ambos
da Universidade de Londres, por estudantes não preparados em Parapsicologia*.
Embora tambem com a presença do prestigioso Parapsicólogo* John Taylor*. Mas
em todo caso em condições impostas pelo próprio Geller. E por pouco tempo,
esteve lá só durante três horas. Daí o pouco valor que deve ser atribuído a essa
pesquisa (?) que Uri muito cacareja.
É um mestre em auto-propaganda. Escreveu, cheio de mentiras e exageros, “My
Story”, Nova Iorque, 1975. Diz proceder de outro planeta (?!), vindo na nave
“Spectra” (?!)...
Na realidade nasceu em Telavive, Israel. Conhece-se sua família, a que foi sua
namorada, o colégio em que foi aluno dos franciscanos, em fim toda sua vida. Era
Ilusionista* profissional em um “Night Club” chamado Zorba, em Jafa, perto de
Telavive..., até que organizou pelo mundo o grande engano, com que se fez
riquíssimo.
Foi desmascarado por mestres de Ilusionismo* e Parapsicólogos*. No Brasil o Pe.
Quevedo* desmascarou-o num debate, perante 15 repórteres escolhidos,
promovido pela revista Manchete. É por isso que esta revista e a rede Globo de
TV, responsáveis pela sua vinda ao Brasil, prometeram que nunca mais falariam
dele, embora, explicaram, não lhes conviesse retratar-se após tão entusiasta
propaganda que haviam feito enganados pelo espertalhão. E cumpriram sua
promessa: no dia seguinte Uri Geller teve que sair do país no primeiro avião e eles
nunca mais falaram dele. Muitos anos depois ainda o charlatão tentou de novo o
golpe numa outra rede de TV. Mas já não conseguiu enganar repórteres
inteligentes e prevenidos, e teve que ir embora de novo imediatamente.
Ele mesmo reconheceu que simplesmente imitava Fenômenos Parapsicológicos*
por Fraude* e técnicas de Ilusioinismo*, na certeza, isso sim!, de que
espontaneamente podia surgir algum Fenômeno Parapsicológico* entre os milhões
de espectadores.

GEMARA. Ver Talmud.

GEMATRIA. Um dos métodos matemáticos e anagramáticos de considerável


antigüidade, com que certos seguidores do Ocultismo* e outros delirantes
pretendiam decodificar certas obras que consideravam como um código,
principalmente o Antigo Testamento da Bíblia*. Outros métodos não menos
antigos nem menos delirantes são o Notarikon e o Temurah, usados pela
Cabala*.
Recentemente, 1997, outro charlatão oportunista, Michael Drosnin, divulgou
pelo mundo que havia descoberto com o auxilio de computadores o complicado
(claro, tão complicado que pudesse enganar a muita gente) “Código da Bíblia”.
O pesquisador Dr. Thomas Dave, físico especialista em computação, provou que
semelhantes códigos (?) podem encontrar-se em qualquer outro livro, mesmo bem
vulgar, inclusive no próprio livro do charlatão Drosnin... Puras singularidades
mateméticas e delirante, ou farsante, imaginação.

GEMELLI, Padre Agostinho ( === ). Sacerdote franciscano. Fundador da


Universidade Católica do Sdo. Coração, de Milão. Presidente da Pontificia
Academia de Ciencias. === ===
Psicólogo, médico, filósofo, teólogo..., homem de cultura enciclopédica, o que lhe
possibilita ser um excelente Parapsicólogo* da Escola* Teórica. Entre suas
publicações devemos destacar: “Ció che respondono gli Avversari di Lourdes”,
Firence, 1912 - “L’Origine Subconsciente dei Fatti Mistici”, 3a. ed., 1913 -
“Religione e Scienza”, Milano, 1920. Além de numerosos artigos, como por
exemplo “Spiritismo e Spiritiste”, em “Religione e Sciencia”, 1920, Vol. 2, pags
147ss. - “Ancora in Tema di Spiritismo. Uma Recente Esperienza di
Materializzazione”, em “Vita e Pensiero”, 1922, págs, 520 ss. - Etc.

GENARO, Sangue de São. === ===


GÊNIOS. São frequentemente citados pelos imbuidos de Superstição* como
“argumento” (?) pro Reencarnação* (?), como se troussessem séculos de
conhecimento.... Contra esse absurdo basta lembrar...:
• que muitas vezes a genialidade se manifesta em conhecimentos que não
existiam anos antes...
• muitas vezes são fruto de muito estudo e esforço. Há Gênios em determinada
área específica... Ver também Sábio Idiota.
• o ambiente familiar e local, assim como a educação e oportunidades podem ter
muita importancia.
• alguma genialidade esporádica pode ser resultado do Talento* do Inconsciente,
Intuição*...
• muito tem a ver a hereditariedade.
• poderiamos dizer quie é um feliz erro da natureza: assim como há retardados
mentais em maior ou menor grau, tem que haver Genios também em maior ou
menor grau separando-se do termo meio da generalidade.
• Etc.
GEOMANCIA. Mancia* por meio de terra (= geo), de poeira, de seixos, de Muito
praticada nos povos muçulmanos, foi introduzida pelos árabes na Europa a partir
do século XIII, sendo muito explorada por charlatães.
Interpretavam as fissuras ou asperezas que havia.ou as formas que
acidentalmente se formavam.

GERADOR DE NÚMEROS ALEATÓRIOS. Aparelho eletrônico capaz de


indicar números, selecionados rigorosamente ao acaso. Utiliza-se em Experiências
Quantitativas* de ESP*.

GERMAINE. Menina de Notre-Dame-la-Garde, na França. Ela como o


curandeiro Beziat devem sua fama a haverem sido pivots de uma grande discussão
a respeito do Curandeirismo*. Após uma difteria Germaine ficara cega e muda.
Germaine nunca abandonara a sua aldeia. Béziat, praticante de Curandeirismo*,
nunca a vira, mas com grande propaganda, disse que se ocuparia do caso, à
distância... E com efeito, uma tarde em ==== , Béziat invocou, como
freqüentemente fazia, “os poderes divinos (?) de que ele era administrador” (!?).
Eram 18:25h, e naquela mesma hora a menina recobrou imediatamente a vista e a
fala.
Béziat curou-a à distância? Há uma explicação muito mais fácil e lógica. A
menina era certamente cega e surda. Submetida a todo tipo de testes, realmente ela
não adaptava os músculos dos olhos e não movimentava os músculos da fonação.
É uma seqüela freqüente da difteria, devido aos processos nevríticos provocados
pela toxina diftérica. Mas é preciso frisar que após algum tempo tais seqüelas
geralmente se curam sozinhas. Aliás, não houvera atrofia nenhuma dos músculos.
Diríamos: a menina continuava durante mais algum curto tempo cega e muda por
inércia, Histericamente*. E a menina “sarou”, simplesmente porque sabia que a
essa hora “Béziat iria curá-la”, e acreditava. O Supersticioso* e o praticante de
Curandeirismo*, mais uma vez, anotam para si pontos que não ganharam.
E as causas daquela Histeria*? Sempre é perigoso “curar” os sintomas sem curar
a causa...: pouco depois a menina morreu, com 13 anos de idade.

GESP. Sigla da denominação em inglês de Percepção Extra-Sensorial em Geral:


General Extra-Sensory Perception. Quando se quer frisar que nas condições das
Experiências Quantitativas* de ESP* não se está querendo diferenciar ou
positivamente se está querendo coadunar PT* e PC*.
Nos testes de GESP distinguem-se dois sujeitos: um que “transmite” (?) a
informação e outro que a deve “receber” (?). O primeiro na errada Micro-
Parapsicologia* é o chamado Emissor* (sender) (?) e o segundo é o Receptor*
(receiver) (?).
No teste da GESP, o “Emissor*” toma uma carta do baralho previamente
misturado, olha-a e procura “transmitir” o símbolo ao “Receptor*”. Este último
tenta obter a informação...
A ridícula Micro-Parapsicologia* deve achar-se digna da Escola* Teórica (se a
conhecesse!), advertindo-nos que essa informação tanto pode ser por PC* como por
PT* ou por ambas, e para eliminar qualquer possibilidade de ocorrer uma
comunicação que não pelos canais da GESP recomenda a absoluta (?) separação
entre o “Emissor*” (?) e o “Receptor*” (?).
.
GHOST SOCIETY. Foi fundada em Cambridge, Inglaterra, em 1851 e destinava-
se a estudar os Fenômenos “não normais” apresentados pelo Espiritismo* nascente.
Podemos considerá-la a primeira das sociedades de investigação no campo da
Parapsicologia*, pois precedeu à SPR* fundada em 1882. Ver Benson, Edward
White.

GIBBES, E. F. R. G. S. Amiga e editora de Geraldine Cummins*. Autora de


diversos artigos sobre Experiências Qualitativas* de diversos Fenômenos
Parapsicológicos*. Membro da SPR*.

GILL, Madge (+1961). Inglesa, famosa pela sua Psicografia* artística. Apesar de
ser simplesmente uma inculta dona de casa, produziu centenas de desenhos e
pinturas, segundo ela “sem dúvida orientados por uma força invisível”, um
Espírito* (?) que se chamaria Myrninerest (?).

GLÂNDULA PINEAL. Ver Epífise.

GLORIOSO, Corpo. As principais características, que durante o processo natural


da Biostase* e durante o processo Preternatural* da Ressurreição* vai adquirindo e
constituindo o Corpo Glorioso, estão expressas no anagrama CASI: Claro, Ágil,
Sutil, Impassível. A descripção feita por São Paulo (1Cor 2,13-15; 6,14; 15,20-
23.35-55; 2Cor 5,1-4; 2Tm 2,18; Fl 3,21; 1Ts 4,15-17; Rm 8,11; At 24,14s) e em
outros textos da Bíblia*, tanto no Novo Testamento (Jo 5,28s; Mt 25,32; 27,53; At
2,36; 4,1; 10,42; 17,31; etc), como no Antigo Testamento ( Dn 12,2s; 2Mc
7,9.11.14.23.29.36; 12,38-46; 14,46; Is 26,19; Jó 19,26s; Sb 3, 1-5.16; etc, etc.) há
sido confirmada nos mínimos detalhes pelas numerosíssimas e profundas pesquisas
sobre os efeitos SN* deixadas no Lençol* de Torino pela Ressurreição* de Cristo.
Também em nossa Ressurreição* trata-se de um “corpo espiritual”, isto é, que
participa das características próprias do espírito, por concessão de Deus*. À
medida que a Alma* vai deixando um “corpo de trevas”, vai animando um “corpo
de luz” Preternatural*. À medida que vai deixando um “corpo pesado”, vai
animando um “corpo ágil” Preternatural*. À medida que vai deixando um “corpo
denso”, vai animando um “corpo sutil” Preternatural*. À medida que vai
abandonando um “corpo passível” vai animando um “corpo impassível” por
concessão Preternarural*. À medida que a Alma* vai literalmente desanimando um
“corpo corruptível”, vai animando um “corpo incorruptível” Preternatural*; etc...
Ver Aparição para a compreensão do Corpo Glorioso do ponto de vista da Fisica
Moderna.
Não deixa de ser admiravel que ja desde tempos imemoriais muitos povos falam
de Sombra* dos mortos, de Corpo* Sutil no além-túimulo, etc. Há um fundo ou
origem de verdade, embora depois muito deturpado nos conceitos do Esoterismo*
sobre Perispírito*, Corpo Etéreo*, Mundo Astral*, etc.

GLASTONBURY, Manuscrito da série. Uma famosa série de Psicografias* que


abarca o período de 1918-1927, publicada em nove folhetos. Estiveram
relacionados alguns Psicógrafos*, separados por distâncias enormes e em diversas
datas: John Alleyne*, Hester Dowden*, Frederick Bligh Bond*, a notável
Margery*, outra senhora de Winchester, etc.
As Psicografias* foram recolhidas por Frederick Bligh Bond*, e tinham que ver
com seções desconhecidas da Abadia de Glastonbury e com a sua história. Através
da informação obtida, foram descobertas nas escavações as perdidas capelas de
Edgar e Lorett e a parede normanda da capela de Herlewin.
Para os alienados pelo Espiritismo, prova (?) de Comunicação* dos Espíritos* (?)
dos antigos monges. Na realidade tudo enquadra dentro dos limites das Faculdades
Parapsicológicas* dos vivos, dentro do Prazo* Existencial.

GLOSSOLALIA. Termo da Psiquiatria introduzido pelo professor Flournoy* em


Parapsicologia* para designar casos como o da “linguagem marciana”, “lunar”,
etc. de Helena Smith*. Línguas inventadas! É preferível nestes casos dizer
Xenoglossia* Impropriamente Dita.
Em Psiquiatria designa a utilização, por certos alienados, de uma linguagem
imaginária, que compreende certa fixidez do significado das palavras e com a
sintaxe reduzida. Glossolalia é também o termo aplicado a um distúrbio mental em
que se pronuncia uma algaravia de sons quaisquer sem sentido nenhum, como o
parolear Inconsciente* e sem nexo às vezes das criancinhas. Muito frequente um
manifestação idêntica ou muito similar entre os Pentecostais e Carismáticos. Ver
também Barilalia.
Glossalalia é termo tradicional em Teologia, usado erradamente, para designar o
“Dom de Línguas” e também e concretamente no campo da Demonologia* e
Exorcismo*..., sem distinções com a Xenoglossia* natural nem sequer com a
Glossolalia por Histeria*. Os Carismáticos* e outros Movimentos Pentecostais*
usam também indevidamente o termo Glossolalia, como também erradamente a
consideram Milagre*.

GLOSSOTEIA. O mesmo que Glossolalia*. Nenhum destes dois termos é correto


em Parapsicologia*, sendo preferível o termo Xenoglossia*.

GNANI IOGA. O caminho da Ioga* para o Absoluto, a obtenção da sabedoria


(?).
É uma falsa Mística*, carregada de Magia* herética: como se houvesse um
caminho natural de alcançar o Sobrenatural*!

GNOMOS. São concebidos como anões disformes e velhos, de grande barba,


usando um barrete frígio. Atribui-se-lhes relação com a exploração mineira, a
metalurgia e, de modo geral, o mundo subterrâneo. São geralmente considerados
benfazejos, mas vingativos. E afirma-se que podem adquirir a imortalidade
mediante relações amorosas com seres humanos (?). Ver Potestades.

GNOSE. Doutrina de diversas Seitas* heréticas dos séculos II e III. Em oposição


aos hereges seguidores de Ario, acertadamente proclamavam a divindade de Jesus.
Erradamente, porém, afirmavam ter um conhecimento especial, de natureza de
Esoterismo* oriental, pelo que teriam “o conhecimento” (= gnose, em grego),
superior (?) ao ensino dos Apóstolos e da Igreja a respeito da doutrina de Cristo... e
conhecimento também de todas as coisas (?!). Completa loucura megalomaníaca.
Hoje há diversas Seitas* de Gnósticos ou grupos que se dizem pertencentes à
Gnose. Na realidade não são descendentes da antiga Gnose, usa-se o termo para
designar a intenção ou alegação megalomaníaca de encontrar uma explicação total
(?) das coisas por processos supra-racionais (?) dos seus Iniciados*.
Ver Mead, G. R. S.

GOLDEN DAWN, Order of the. Ver Aurora Dourada, Ordem Hermética da.

GOLDNEY, Kathleen M. (1895-1992). A obstetra “Mollie”, como era chamada


por todos os que a conheciam, foi um pouco de tudo na SPR*: auxiliar do
Assambleia da SPR* em 1942, membro pleno a partir de 1945, Secretaria de
organização de 1949 até 1958, auxiliar do Comité de Finanças de 1944 a 1959,
etc., etc, e chegou a ser por muitos anos Vice-Presidente da SPR*.
Colaborou com Harry Price* na pesquisa sobre vários Médiuns* de Fenômenos*
Parafísicos, especialmente em Experiencias Qualitativas* que desmascararam a
Médium* Helen Duncan*. Mas sobre tudo destacou colaborando com o Dr. Soal*
nas famosas Experiencias Quantitativas* de Pcg* com o Psíquico* Basil
Shackleton.

GOLIGHER, Círculo. Compreende a família de Médiuns* com a qual o Dr. J. W.


Crawford* realizou muitas Experiências Qualitativas* de Ecto-colo-plasmia* e
Telecinesia*. Eram 6, às vezes 7 e mesmo 8: A jovem Katlleen Goligher, de 16
anos, a Psíquica* principal, com amplo destaque e sem a qual nada conseguiam os
demais: a mãe, o pai, suas tres irmãs, às vezes seu irmão e inclusive o cunhado. As
sessões realizavam-se quer em sua casa, quer em casa do Dr. Crawford*.
Falecido o Dr. Crawford*, o executor do seu testamento literário, E. E. Fournier
d’Alba, Doutor em Ciências pela Universidade de Londres, Birmingham e
Salamanca, cientista rigoroso e distinguido por todos os sábios da época, durante
tres mnesses reiterou as Exeriencias Qualitativas* coim a Srta. Goligher e seu
císculo. Concluiu que, em certos casos, os Fenômenos do Círculo* Goligher eram
certamente Fraude*, e outros duvidosos.
“Duvidosos”, o que é quase tanto como reconhecer, o rigorosíssimo Fournier
d’Alba!, que também houve algum autêntico Fenômeno* de Telecinesia* por Ecto-
colo-plasmia*. Certamente. É o eterno problema dos que não conhecem a
psicologia essencialmente doentia e Histérica dos Psíquicos*. Ver Função Menos,
e Fraude.

GOLPES. Ver Raps e Tiptologia, termos preferíveis, especialmente o segundo.

GÖRRES, Padre Johann Joseph von (1776-1848). ===


=== no seu tratado em cinco volumes: “Die Christliche Mystik”, Cologne, 1836
(tem várias reedições inclusive hoje),

GOTAMA GAUTAMA. Ver Buda.

GRAAL, Santo. ====

GRAFOLOGIA. Em Psicologia, investigação científica da letra, com o propósito


de identificação pessoal ou de análise da Personalidade*.
Há, porém, muitos Adivinhos* (?) se-dizentes praticantes de Grafologia.
Charlatães. O que não impede que alguma vez qualquer simulacro de Grafologia,
como mais uma Mancia* possa entrar no âmbito da Parapsicologia*:
Metagrafologia*.

GRAMATOLOGIA. Termo criado por Maxwell* para designar a análise de


palavras ou frases soltas obtidas por Pneumografia* ou Psicofonia*, e inclusive por
Psicografia*, quando não se conhece o Psíquico*. Pela análise da gramática,
ortografia, sintaxe, expressões típicas... intenta-se deduzir o autor.

GRANDE IRMANDADE BRANCA. Mítica organização de Demônios*, ou


Espíritos* (?) de mortos, ou Extraterrestres*, ou Elementares* ou/e mesmo outros
seres Mitológicos* que, segundo alguns autores carregados de Superstição*,
exerceriam uma certa ação diretiva sobre a humanidade.

GRANDIER, Padre Urbain. Ver Loudun, Processo de.

GRANT, Kenneth. Escritor que consagrou muito esforço e dinheiro a analisar e


levantar tudo o que se dizia de Aleister Crowley*. Publicou “The Magic Revival”,
Londres, 1972 - “Aleister Crowley and the Hidden God”, 1973. É co-editor, com
John Symonds, de “The Confessions of Aleister Crowley”, 1969 - “The Magic
Record of the Beast 666”, 1972 - “Crowley’s Magic”, 1973. É também um dos
colaboradores escolhidos por Cavendish*.

GRAXA ou BANHA (Cadáver conservado em). Em certas populações africanas


houve o costume de colocar na porta da cabana, para que a protegesse dos maus
Espíritos* (?), o cadáver de algum célebre Feiticeiro*..., que logo depois da morte
cobriam com banha de porco e colocavam todo o dia ao forte sol, de noite
novamente o cobriam de banha e de dia novamente ao sol.... Assim o cadáver
absorvia tal quantidade de banha, que retardava a corrupção inclusive anos.
Que nos desculpem alguns Racionalistas* etc, mas na realidade só um louco pode
confundir esse excesso de “porcaria” com a verdadeira Incorrupção*.
Não confundir com Graxa de Cadáver ou Saponificação*.

GREGORY, William (1803-1858). Investigador inglês. Na sua obra “Letters to a


Candid Inquirer on Animal Magnetism”, Paris, 1851, estudam-se fenômenos do
que hoje se chama PG*, manifestados durante a Hipnose*, refutando muito
acertadamente a opinião que os considerava Revelações*.

GRIUERSON, Francis. Ver Shepard, Jesse.

GROUPE D’ ÉTUDE ET RECHERCHE DU PARAPSYCOLOGIE (GERP).


Em 1969 um grupo de estudantes de Psicologia Experimental, inscritos na
Faculdade de Nanterre, solicitou insistentemente que a Faculdade proporcionasse
pesquisa e ensino de Parapsicologia*. A idéia foi mal aceita pela maioria dos
professores, absolutamente desconhecedores do que é Parapsicologia*. A
administração, porém, acabou por colocar à sua disposição duas salas, o que lhes
permitiu iniciar “heroicamente” os trabalhos sobre... menos ainda que a Micro-
Parapsicologia*. Assim nasceu o GERP. A sua orientação foi, de início,
essencialmente constituída por Experiências Quantitativas* no meio animal, por
imposição da mentalidade dos seus professores, que só aceitavam como científica a
metodologia Materialista*...

GRUPO POPOV DE BIOINFORMAÇÃO. Organismo russo, dirigido pelo Dr.


Kogan, que dentro do preconceito ou esperança própria da Psicotrônica* dedicou-
se ao estudo dos Fenômenos PG*, particularmente PT* e Pcg*, em vistas à sua
aplicação prática, nomeadamente no campo técnico-militar.
O que mais apreenderam é a necessidade de extrema prudência, pois os
Fenômenos Parapsicológicos* são essencialmente espontâneos e incontroláveis,
salvo alguns de HD*, e todos inclusive perigosos à saúde do Psíquico*.

GUAITA, Stanislas de (1860-1898). Destacado Rosa-Cruz* e Ocultista* francês,


associado ao movimento simbolista na literatura.
Muito Ocultismo* e pouquíssima ciência nas suas “ciências ocultas”.
=== Gualtério ===
“Milagre do Coxo Aleijado”===
Outro milagre do mesmo tipo ou classificação, pela intercessão de São Lourenço.
Gualtério de Sublaco, tinha três anos de idade, atacado de poliomielite, ficara
aleijado de tal forma que os pés aderiram às nádegas haviam dois meses e meio,
ficando completamente coxo.
A mãe, Méglia, e a avó Sofia, levaram o menino ao eremitério. Foram recebidas
pelo irmão Amato, que compadecido, consentiu em apresentar somente o menino
ao irmão Lourenço. O famoso taumaturgo pegou o menino no colo e concentrou-se
em oração à Deus*. Testemunha o irmão Amato: “Imediatamente com suas
orações, retornou-o à anterior saúde”.
Para o processo, sete anos depois, verificou-se que a cura permanecia perfeita.
=== ===

GUANO, Cadáver conservado em. Por exemplo no museu do Trocadero de Paris


está em exposição um cadáver encontrado no fundo de um pântano, em meio e
penetrado a tal ponto por tanto material orgânico, que impediu a corrupção e se
conserva em bom estado.
Nada tem a ver com a verdadeira Incorrupção*.

GUÉNON, René ( 1886-1951) ===

GUIA, Espírito . Ver Controle.

GUILD OF SPIRITUAL HEALING. Trata-se de uma organização espírita de


praticantes de Curandeirismo*. Seguem as instruções de um Médium*, Sr.
Simpson, que teria, por sua vez, sido instruído por um médico do além (?), que se
chamaria Dr. Lascelles (?). O grupo de praticantes de Curandeirismo* é composto
por sete, “número mágico” (?).

GULIAEV, === ( === ). Grande Parapsicólogo* russo e professor de


Parapsicologia* na Universidade de Moscou. === ===

GUPPY, Sra. de Samuel. Médium* britânica descoberta pelo Dr. Alfred Russell
Wallace*, em casa de sua irmã. Nunca constou que ela tivesse obtido benefícios
econômicos à custa de seus Fenômenos Parapsicológicos*. Em numerosas
Experiências Qualitativas* principalmente nos anos 1866 a 1872 comprovou-se
que tinha notáveis manifestações de Telecinesia*, e que produziam-se Aportes*
com notável “freqüencia”, de modo particular de plantas e de flores.
A sua principal pretensão à fama, seria o seu pretendido Auto-transporte*, desde
seu lar, em Highbury, até o número 61 da rua Lambs Conduit, em Londres, a três
milhas de distância! Certamente irreal, mais uma mostra do desequilíbrio histérico
tão freqüente nos Psíquicos*. Ver Função Menos. Como máximo poderia haver
sido Projeção* de PG por “mérito” da Percipiente* em Londres...
GURDJIEFF, Georgei Ivanovitch (c.1877-1949). Sua família era de origem
grega. Nasceu perto da fronteira russo-persa. A data do seu nascimento é duvidosa,
pois ele próprio indicou datas diferentes segundo as conveniências... Logo depois
que ele nasceu, a família mudou-se para Kars.
Ainda muito jovem, partiu de casa e desapareceu durante cerca de vinte anos,
vagando, segundo ele próprio afirma (!), pela Ásia, Europa e África “em busca da
verdade” (?).Afirma que teve encontros com prestigiosos Faquires* e Dervixes* e
que se dedicou ao estudo da Hipnose* e da Ioga*. Escreveu várias obras que,
embora contenham alguns elementos autobiográficos talvez verdadeiros, em geral
são enganosas.
Qualquer que seja a verdade sobre as suas viagens, Gurdjief chegou a Moscou em
1912 e passou a arrebanhar discípulos. Durante quarenta anos dedicou-se a ensinar
(?). Pretendia “explicar”(?) a natureza do homem e do universo... Mas na realidade
o que ele “ensinava” (?), tudo era com os preconceitos da ciência Materialista*,
totalmente diferente do que haveria aprendido em Oriente...
Em 1917 a Revolução interrompeu o trabalho de Gurdjief e de seus grupos.
Regressou então com a família para o Cáucaso. Em Tiflis fundou o “Instituto para
o Harmonioso Desenvolvimento do Homem” (?). A vida tornou-se tão difícil que
obrigou Gurdjief e os seus discípulos a deixarem a Rússia por Constantinopla,
onde retomou os seus trabalhos.
Escreveu um poema épico cronológico, tendo como base: Belzebu (?) lançado ao
sistema solar (!).
Foi o inspirador de Duspensky, que desenvolveu os seus ensinamentos no
Ocidente, e conjuntamente formaram em Londres o “Fundo Gurdjieff”.

GURNEY, Edmund (1847-1888). Inglês, dotado de uma extraordinária cultura,


foi destacado e pioneiro investigador de Parapsicologia*. Reuniu o resultado dos
seus estudos durante muitos anos sobre Casos Espontâneos* no livro de fama
mundial, imprescindível ainda hoje para todos os Parapsicólogos*, “The
Phantasms of Living”, Londres, 1886, escrito em colaboração com F. W. H.
Myers* e F. Podmore*.

GURU. Termo hindu que significa Mestre e que se aplica geralmente a um


orientador da Ioga*.

GUZIK, Jean (1876-1928). Nascido em Raczna, na Polônia, muito cedo começou


a manifestar Fenômenos de Tiptologia*, Telecinesia*, Fantasmogênese*, etc.
Foi estudado com muitas Experiências Qualitativas* de alto valor científico na
“Sociedade Polonesa de Estudos Psíquicos”. E em Paris, sob a direção do Dr.
Geley* em 1922 e 1923, fez oitenta ou mais sessões de Experiências Qualitativas*.
Em conseqüência das sessões dirigidas pelo Dr. Geley* foi publicado o célebre
Manifesto dos Trinta e Quatro, que chegava à conclusão da exata certeza da
realidade dos Fenômenos.
Contudo, uma comissão de professores da Sorbonne qualificou como Fraude* os
Fenômenos que eles viram numa única sessão. Guzik, talvez inconscientemente,
pode ter feito alguma Fraude* perante a comissão, precisamente por estar em
Estado Alterado* de Consciência e porque todos os Fenômenos Parapsicológicos*
são espontâneos, contra o preconceito da comissão “científica” para a qual toda
realidade tem que ser repetível à vontade ou não existe!
Guzik indudavelmente era um grande Psíquico*, apesar de às vezes, como todos
os Psíquicos*, cometer Fraude*. Inclusive alguns Fenômenos de Ectoplasmia*, tais
e nas condições nas sessões dirigidas pelo Dr.Geley*, eram totalmente inimitáveis
por Fraude*.
-H-

HADES. Designação greco-romana do mundo após a morte: um rio, a barca de


Aqueronte, e a partir da outra margem o mundo dos mortos, como sombras.
Outras Mitologias* adotaram, mais ou menos esporadicamente, o mesmo nome.
Por exemplo em determinadas pretendidas Comunicações* dos Espíritos* (?),
como as atribuídas ao Espírito* (?) de F. W. H. Myers* na Psicografia* da
Médium* Geraldine Cummins*, o Plano* de Ilusão é chamado também Hades.
000
HAGIOGRAFIA. É a historia e o conjunto dos estudos a respeito da vida dos
santos.

HALO. Círculo de luz, nimbo, amiúde pintado à volta da cabeça de um santo. Tem
origem simbólico na Aura* conforme é descrita no antigo Oriente. Nas imagens é
substituído por uma coroa da mesma forma que o halo, colocada detrás da cabeça.

HAMEL, Xifré. Pseudônimo do dirigente do movimento da Teosofia* em Espanha


durante mais de três décadas. Muita propaganda, muito fanatismo, e nada de
ciência.

HAMILTON, Glen. Médico americano, que foi presidente da SPR* de Winnipeg.


O grupo estava constituído por quatro médicos, um engenheiro civil e um
engenheiro eletrônico. Dispunham do seu próprio laboratório, no qual um conjunto
de câmaras estereoscópicas apontavam para onde se produziam os Fenômenos
Parafísicos* a fim de detectar a presença da Telergia* ou Ectoplasma*.
A sua análise crítica dos estados de Transe* constitui um valiosa obra para os
especialistas. A ele se devem valiosas fotografias de Telecinesia*, Ectoplasmia* e
Levitação*. Entre as Psíquicas* não profissionais, que se submeteram lá a
Experiências Qualitativas*, contavam-se Elizabeth M., Mary M. e Mercedes.

HAMILTON, Louis. Sob o pseudônimo de Cheiro fez-se muito conhecido entre


os sequazes do Esoterismo*. Foi autor de inúmeros livros, de nenhum valor
científico, sobre Quiromancia* e outras Mancias* para Adivinhação* da Sorte*...
(?!).

HP (ou HT). Sigla de Subjugação Telepsíquica, tomada da expressão Hipnose*


Paranormal* (ou de Hipnose* Telepática*), dado que as iniciais ST, que
corresponderiam à Subjugação Telepsíquica, na realidade designam a Sugestão*
Telepática, precisamente a faculdade com que se induz (?) à distância (?) o Transe*
Hipnótico. Lembre o leitor que tanto na HP (ou HT)como na verdadeira ST* todo o
mérito é do receptor ou Percipiente*, o chamado “Agente*” não passando de objeto
externo da percepção PG*.
HARE KRISHNA, Movimento. “Sociedade Internacional para a Consciência de
Krishna”. É sabido que um estimulo suave, monótono e persistente causa Hipnose*:
os dirigentes dessa sociedade afirmam que Deus* se compreende (?) cantando seus
nomes na ordem correta (?), e assim os jovens ficam horas e horas a fio cantando
monotonamente “Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna, Krishna, Hare, Hare, Hare
Rama, Hare Rama, Rama, Rama....”
Arregimentam jovens, fazem uma grande e muito técnica Lavagem* Cerebral,
ficam com todo o dinheiro que por herança corresponderia aos jovens e os põem a
trabalhar pouco menos que como escravos, idiotizados, ao serviço da organização
de exploração econômica.

HARE, Robert (1781-1858). Professor de Química no “Medical College” da


Universidade de Pensilvânia. Escreveu diversas obras sobre Química e invenções
científicas.
Foi também investigador na área de Parapsicologia*. Interessou-se pelos
prodígios do nascente Espiritismo* e foi o primeiro homem de ciência que os
estudou com Experiências Qualitativas*, sob rigorosas condições científicas. Entre
1844-1858 investigou o famoso Médium* Daniel Dunglas Home*.
As suas investigações, porém, indevidamente confundindo a realidade dos
Fenômenos Parapsicológicos*, que estudou, com a interpretação espírita, que nem
intentou analisar, levaram-no ao convencimento da intervenção dos Espíritos* (?)
como afirma no seu livro “Experimental Investigation of the Spirit Manifestation,
Demonstrating the Existence of Spirits and their Communion with Mortals”, Nova
Iorque, 1858.

HARRIS, Thomas Lake (1823-1906). Místico* (?) e poeta americano. Publicou


“A Nova República”, 1891, e inúmeros outros livros.
Em 1840 conheceu Andrew Jackson Davis*, e passou a interessar-se por
Espiritismo* e pela doutrina de Swendenborg*. Desde cerca de 1850 começou a
entrar em Transe* produzindo por Psicografia* longos poemas Místicos* (?).
Dizendo que por ensinamento dos Espíritos* (?), aguardava e pregava
insistentemente a segunda vinda de Cristo em Mountain Cove. E no seu fanatismo,
sem desanimar pelo fracasso, nos fins daquela mesma década fundou a “Irmandade
da Nova Vida”. Em 1894 pensou que finalmente atingira a união Mística* (?) com
a sua contraparte celestial (?), a rainha Lírio (?), e que tornara-se imortal (!). Após
isso, esperava que o mundo chegasse ao fim quase imediatamente. Como isso não
aconteceu, teve que amargar os últimos anos da sua vida abandonado e isolado, em
Nova Iorque.

HARTMANN, Franz (1838-1912). Médico alemão. Havia sido Teósofo. Junto à


Médium* Katie Wentwoot procurou e conseguiu um certo Desenvolvimento*. Em
1858 fundou na Alemanha a “Ordem Rosa-Cruz-Esotérica”. Entre suas publicações
destacam “Magic White and Black”, “Life of Paracelsus”, “Occult Science and
Medicine”... E “Life of Jehoshua”, um livro concebido evidentemente com a pior
das intenções e preconceitos, mas que pelo que teve que estudar para escreve-lo,
terminou por modificar completamente sua vida: Após profunda reflexão, no ano
seguinte de have-la fundado, afastou-se da “Ordem Rosa-Cruz-Esotérica”, e
afastou-se também da Teosofia*.
Desde então passou a residir por muitos anos nos Estados Unidos, dedicando-se à
investigação na área da Parapsicologia*, e para isso viajando por diversos países.
Mereceu ser reconhecido e prestigiado entre os Parapsicólogos*.
Como a desmascarou, Helena P. Blavatski*, fundadora e presidente da Teosofia*,
descreveu-o como “muito mau”, e os teósofos britânicos apelidaram-no de “porco
Franz”. É um dos seus maiores méritos de cientista haver completamente
desmascarado a Sra. Blavatski* e refutado a Teosofia*.

HAUFFE, Frederika (1801-1829). Uma extraordinária Psíquica*. Foi estudada


pelo médico alemão Dr. Justinus Kerner*, que inclusive a teve hospedada em sua
casa, de novembro de 1826 até maio de 1829, três meses antes de ela morrer em 5
de agosto de 1929 com vinte e oito anos.
Contraíra uma estranha doença aos 21 anos, da que morreu sete anos depois. Nada
foi possível apurar sobre a mesma doença com os recursos da época, nem depois da
necropsia, onde descobriram que todos seus órgãos estavam profundamente
alterados, menos o cérebro.
Durante a duração da enfermidade manifestou muitos Fenômenos
Parapsicológicos*, praticamnte de toda classe. A sua descrição ocupa todo um
volume que Kerner* escreveu, intitulado “A Vidente de Prévorst”, pois Prévorst era
o vilarejo natal de Frederika, perto de Lowenstein. Era filha de lenhadores,
ignorantes, como ignorante foi Frederika.
Kerner* descreve com precisão e objetividade muitos Casos Espontâneos* de
Êxtases*, Visões*, PG* inclusive muitos de Pcg*, Telecinesia*, Fotogênese*,
Fantasmogênese*, inclusive de Levitação*, etc.

HATHA IOGA. Um dos caminhos da Ioga*, por meio da cultura física e disciplina
mental imposta ao corpo.

HAXBY. Médium* inglês de Fenômenos* Parafísicos. O Dr. Alfred Russell


Wallace* em 1870 realizou Experiências Qualitativas* de Fantasmogênese* e
Transfiguração*, com muitas provas e medições. Demonstrou que havia
semelhança junto com determinada discrepância entre o corpo do Médium* e o da
Transfiguração*, como é lógico no Fenômeno* autêntico.

HANS, Cavalo. Trata-se de um dos pretensos “cavalos inteligentes”, e o primeiro a


ser estudado cientificamente em muitas Experiências Qualitativas*. Ver Elberfeld,
Cavalos de.

HAXIXE. Derivado do árabe hachich = erva. É uma resina extraída das folhas e
das inflorescências femininas do Cânhamo* Indiano. É uma das drogas mais
vulgarmente consumidas pelos toxicômanos, a par da heroína e da cocaína. Fumado
ou mastigado, provoca torpor e sensações agradáveis, por vezes com Alucinações*
e, mais raramente, delírio furioso como se fosse uma Possessão* ou Incorporação*.
É usado por certos Psíquicos* com a intenção de chegar a dominar (?) à vontade a
manifestação de Fenômenos Parapsicológicos*.

HAYNES, Renée. Parapsicóloga contemporânea. Seu interesse pela


Parapsicologia* tem as raízes na sua infância, porque em Londres!, onde nasceu.
viveu em várias casas com fama de Mal Assombradas*, e porque um dos Colégios
em que estudou foi um colégio particular, ao ar livre!, dirigido por seguidores da
Teosofia*. Formou-se em Direito e Historia na Universidade de Oxford. Ingressou
na SPR* em 1942, chegando a ser excelente pesquisadora. Nesse mesmo ano
converteu-se ao Catolicismo. Desde 1958, membro do Conselho da SPR*. A obra
principal de Haynes é “The Hidden Springs”, Londres, 1961. Devem destacar-se
também “The Seeing Eye, the Seeing”, Londres, 1976 e “The Society for
Psychical Research”, Londres, 1983.
Deve-se a ela um interessante estudo que publicou com o título “Philosopher
King”, Londres, 1970, sobre o melhor dos Parapsicólogos* de todos os tempos, o
insuperável Bento* XIV.

HD. Sigla de Hiperestesia Direta. A sigla é preferível. Designa a enorme


capacidade de captação, ao menos no âmbito do Inconsciente*, que os nossos
sentidos possuem.
É muito freqüente que a Micro-Parapsicologia* ponha no rol da ESP* casos que
são simplesmente HD (ou HIP*).
Petétin* fez famosos vários casos de HD auditiva, olfativa, gustativa... de tipo
Parasentido*, casos que estudou em Experiências Qualitativas* e que descreve no
seu “L’Electricité Animale”, Lyon, 1803: os Psíquicos* Hiperestésicos não
ouviam nem gostavam nem cheiravam pelos órgãos diferenciados para essas
sensações, mas o faziam pelas pontas dos dedos ou por outras partes da pele.

HEINDEL, Max. Ocultista que arrastou multidões de desavisados. Autor de


muitos livros de “filosofia” (?) Rosa-Cruz* e sobre as influencias (?) da
Astrologia*. Dirigiu durante cerca de trinta anos uma clínica (?) de “curas” (?), na
base de diagnóstico astrológico (?). Tratamento meramente por Sugestão*, perigoso
e ilegal Curandeirismo*.

HÉLIOS, Mundo de . Hélios é o nome grego que designa o Sol, que era
considerado um deus (?). Mundo de Hélios seria o quinto nível dos sete Planos*, de
acordo com as Comunicações* prendidamente do além (?) atribuídas por
Cummins* a Myers*.

HELL, Padre Maximiliano (1720-1792). Padre jesuíta, de Viena. É carisma dos


jesuítas dedicar-se à ciência precisamente em beneficio da religião: ciência e fe,
religião racional. O Pe. Hell S.J. primeiramente cultivou a Astronomia, depois
passou a dedicar todo o tempo disponível à um aspecto da Parapsicologia* que
brotava no seu tempo: a Hipnose*, na que representa o segundo grande passo
histórico na pesquisa.
Seguindo as bases de Paracelso*, e superando-as abertamente, o Pe. Hell, a título
de pesquisa, realizou com êxito inúmeras curas maravilhosas servindo-se da
Hipnose*. Acertadamente rejeitou com fortes argumentos as inexistentes
influencias da Astrologia* postuladas por Paracelso*, como rejeitoui também o
Magnetismo* Animal postulado por Mesmer*. Curiosamente, para aumentar a
Sugestão*, o jesuíta astutamente usava uma pequena vareta de mineral magnético,
compactuando com tão arraigada mentalidade popular do Magnetismo* Animal...

HELMONT, João Batista van (1557-1644). Grande homem de ciência, nascido


em Bruxelas e lá falecido. Deve considerar-se como o mais conhecido e preparado
entre os continuadores da obra e da doutrina de Paracelso*, assim como o traço de
união entre a concepção da influencia da Astrologia* segundo Paracelso* e o
Magnetismo* Animal segundo Mesmer*. Foi um estudioso de segredos e práticas
do Ocultismo* em geral e da Alquimia* em particular.
Mas o extremamente importante foi a sua atividade científica, a ponto de o fazer
ser considerado como um precursor da Fisiologia, porquanto foi ele o primeiro a
intuir a função do estômago e a sua importância no processo digestivo, assim como
a ação capital do diafragma na respiração. E ainda mais importante a posição
científica de Van Helmont como precursor e, no entanto, bem precisa no quadro
das concepções que estão como bases do que resultaria em Magnetismo* Animal,
conceitos de base que ele experimentou e utilizou no decurso da sua longa carreira
de médico.
A partir dele, o estudo e aplicação das conceições e práticas do Ocultismo*
orientar-se-iam, cada vez mais e com muita razão e fundamento científico, para
metas bem mais concretas e socialmente mais construtivas, como a Medicina, as
Ciências Naturais, a Farmacologia, a Fisiologia e a Anatomia.

HEMATOGRAMAS. Desenhos, símbolos ou grafismos marcados na pele (ou


sobre lenços que a ela tenham aderido), por Exudação* Hemática.
Menos exatamente usa-se o termo aplicado aos Estigmas*.

HENRY, Charles. Professor francês contemporâneo, Diretor do “Laboratório de


Fisiologia das Sensações” na Sorbonne. A propósito de PG* demonstrou que a
ciência não pode continuar sendo Materialista*, acreditando que tudo em última
instancia se reduz a processos eletromagnéticos.
Um tanto metaforicamente em certos detalhes, ele insiste em que há outras forças.
Em primeiro lugar uma outra vibração do “éter”: a forma gravítacional, para a
matéria psico-química. E ainda outra força, ou duas, “biopsíquica”, da vida e da
Alma* espiritual. O processo eletromagnético é uma espécie de termo meio ou
traço de união entre os outros dois.

HEPATOSCOPIA. Ver Aruspicina.

HÉPTICA (em relação a cadáveres). Aconteceu algumas vezes que certos


anacoretas do deserto jenuaram a tal extremo, que seus corpos cairam em marasmo
ou héptica: pouco mais que pele e osso. Assim, seus cadáveres, também por isso,
além de por enterrados em lugares muito Secos* do próprio deserto, foram
encontrados em bom estado de conservação até muito tempo depois. Claramente é
uma falsa Incorrupção*.

HEREDIA, Padre Carlos María ( === ). Nasceu em México. Sacerdote da


Companhia de Jesus, jesuítas (S.J.). E precisamente como sacerdote viu a
importncia da Parapsicologia* para combater as Superstiçoes*, especialemnte o
Espiritismo* muito em boga e para possibilitar uma reta religião, adulta e firme. Foi
um grande conhecedor de Parapsicologia*. A ele devem-se importantes
Experiências Qualitativas*, especialmente de HIE*, e análises críticas dos
Fenômenos Parapsicológicos* apresentados pelosMédiuns* e de Casos
Espontâneos*. Hábil Ilusionista* e amigo de Houdini*, trabalhando juntos no
desmascaramento deMédiuns*. Extraordinário conferencista, foi um grande
refutador do Espiritismo*. Neste sentido e como escritor de estilo muito ameno, são
muito conhecidos e traduzidos a várias línguas “O Espiritismo e o Bom Senso”, Rio
de Janeiro, 1924, e “As Fraudes Espíritas e os Fenômenos Metapsíquicos”,
Petrópolis, 1958.

HERMES Trimegisto. O deus (?) Thot, correspondente à Lua, na antiga


Mitologia* egípcia, que seria o inventor da Magia*, da linguagem e da escrita. Foi
chamado pelos gregos Hermes Trimegisto (= três vezes grande). E o humanizaram:
haveria sido um rei de Egipto que haveria reinado durante 3.226 anos (!!), e haveria
escrito 36.525 livros (!!) de Magia*. Na realidade desses pretensos livros só 42
foram escritos séculos mais tarde, ao redor dos começos do século IV. Dai surgiu a
expressão Hermetismo, que emprega-se hoje vulgarmente para designar, de um
modo geral, os ensinamentos do Ocultismo*.
Os romanos identificaram o deus (?) Hermes-Ibis com Mercurio, o deus (?) alado
dos comerciantes e dos viajantes.
Na Idade Média esses livros atribuidos a Hermes foram a fonte principal da
Astrologia* e da Alquimia*.
Ver Mead, G. R. S.

HERMETIC BROTHERHOOD OF LUXOR. Associação de Maçonaria* e


Ocultismo* fundada em 1887 por membros da Sociedade Rosa-Cruz*. H.
Blavatski* afirma que o nome Luxor procede de Lookshur, uma localidade da
Siberia (?). Seu centro de ensino chama-se, bem significando a mentalidade dos
seus associados cheia de Superstição* e sincretismo, “Isis-Urania Temple of the
Hermetic Studens of the Golden Dawn”. Ver Aurora Dourada, Ordem Hermética
da.
Pretende ser herdeira dos Mistérios* da mais remota antiguidade, da Cabala*, da
Magia* ceremonial, e... de tudo! Os maiores impostores da humanidade, como H.
Blavatski*, Allan Kardec*, A. Crowley*..., pertenceram a esta associação.
Um dos seus membros, nada menos que A. E. Waite*, apos profunda reflexão
honestamente se separou da associação e soube fazer dela a crítica arrasadora que
merece.
HERÓIS. Personagens históricos cujas façanhas e aventuras se propagaram nos
Mitos* e lendas do seu povo. Em geral, a posteridade pagã eleva-os à condição de
deuses (?) com figura humana.

HERÓDOTO. Grande historiador grego da antigüidade, que percorreu quase todo


o mundo conhecido de então.
Ele narra nas suas memórias a curiosa estratagema de Adivinhação* empregada
pela Pitonisa* de Delfos* e desmascarada pelo rei da Lídia, Cresus*.
Conta também que um dos sete sábios da Grécia, Periandro, mandou “consultar a
Sombra*” (?) de sua mulher, degolada outrora por ordem do mesmo Periandro. O
fato confirma que já em tempos bem recuados praticava-se certo Espiritismo*.

HETEROSCOPIA. “Visão” dos órgãos internos de outra pessoa. Conhecimento


do tipo de doença de que padeça uma pessoa, assim como localização de um
determinado mal, podendo descrever as suas principais características Trata-se de
PG* ou HIP*, projetadas por Alucinação* Verídica, não simplesmente neurótica
como tal.

HETERO-SUGESTÃO. Ver Sugestão.

HETTINGER, John. Começou as suas investigações sobre Psicometria*


(parapsicológica) em 1935, em Londres. Foi o primeiro a conseguir um
doutoramento em Psicologia por estudo de Fenômenos Parapsicológicos*.
Em 1938 imaginou um dispositivo mais astucioso para Experiências Qualitativas*,
associando Psicometria* e PG*. Publicou os resultados em “Exploring the Ultra-
perceptive Faculty”, Londres, 1941.
Pelos seus estudos e Experiências Qualitativas* chegou a convencer-se da
realidade da Sobrevivência*, embora em grande parte deduzindo-a erradamente da
confusão da realidade dos Fenômenos Parapsicológicos* com a interpretação
como intervenção ou Comunicação* dos Espíritos (?), inexistentes.

HEXAGRAMA CHINÊS. É uma Mancia* por meio de varinhas de caules de


alquileia, que permitem construir figuras representativas de números pares e
ímpares. Os hexagramas, em número de sessenta e quatro, traduzem e realizam
todas as estruturas possíveis do universo.

HEYMANS. Foi um dos experimentadores que em 1920 na Universidade de


Groninger, na Holanda, fizeram Experiências Qualitativas* de PG* com resultados
francamente positivos. De entre vários Percipientes* destacou-se enormemente
Van* Dan.

HIDROMANCIA. Mancia* pelo exame da água contida em alguidares ou bacias.


A água, submetida a práticas e rituais especiais, adquiriria (?) algumas
propriedades, como por
exemplo sons (?) peculiares, que os Adivinhos* teriam o poder (?) de ouvir e deles
tirarem os Presságios*.

HIDROSCOPIA. Ver Rabdomancia, termo preferível.

HIE. Sigla de Hiperestesia (Indireta do Pensamento) sobre Inconsciente


Excitado. A sigla é de uso preferível ao longo nome por extenso.
É um tipo de HIP*, mas onde, em vez do pensamento Consciente*, adivinha-se no
Inconsciente* de outra pessoa algo que está em relação ou associado com o que no
Consciente* está a pensar. Ou que se excita só no Inconsciente*, por exemplo algo
associado a mínimos cheiros só captáveis por HD* Inconsciente*. Descoberta e
comprovação, com magníficas Experiências Qualitativas*, do Pe. Heredia*.
HIE é mais freqüente que HIP*. HIE corresponde no âmbito EN* ao que TIE* é
no âmbito PN*.

HIGHER SENSE PERCEPTION RESEARCH FOUNDATION. Ver Dra.


Shafica Karagulla*.

HILL, Douglas. Jornalista e editor contemporâneo. Autor de inúmeros livros, entre


eles “Magic and Superstition”, 1968 - “Return from the Dead”, 1970 - “Fortune
Telling”, 1972 - e co-autor com Pat Willians de “The Supernatural”. É um dos
colaboradores da “Encyclopedia of the Unexplained, Magic, Ocultism and
Parapsychology”, de Cavendish*.

HILL, J. Arthur Rhon. === Prestigioso médico canadense. Membro da SPR*.


Parapsicólogo* tipicamente da Escola* Eclética-Teórica. Autor de muitos livros
sobre Parapsicologia*, especialmente sobre a relação entre Parapsicologia* e
Religião: “New Evidences in Psychical Research”, Londres, 1911 - “Religion and
Modern Psychology”, 1911 - “Psychical Investigations”, 1917 - “Man Is a Spirit”,
1918 - “Spiritualism, its History, Phanomena and Doctrine”, 1919 - “Spiritualism
and Psychical Research”, s.d. - “Psychical Sciences and Religious”, 1928 - “Letter
from Sir Oliver Lodge”, 1932 - “Psychical Miscellanea”, s.d.

HILOCLASTIA. Nome dado a uma hipótese descabida ou de Esoterismo*,


segundo a qual alguns objetos e mesmo pessoas poderiam sair da realidade do
nosso espaço normal, tridimensional, supostamente através de outros Planos*, e
passariam para uma Quarta Dimensão (?), ou para outra indefinida dimensão
espaço-tempo (?).
Aplica-se também esse termo ao Fenômeno* com que um Psíquico* pode
quebrar objetos sólidos sem evidenciar qualquer esforço. Neste sentido é preferível
usar o nome consagrado pelo uso: Telecinesia*.
Mas em certos casos... Segundo René Sudre*, a razão para empregar o termo
Hiloclastia em vez de outros nomes já consagrados é quando se quer destacar uma
ação sobre a matéria ao nível molecular: “ações que se passam numa escala muito
pequena, molecular ou talvez corpuscular, como no caso de certos Raps* interiores
e na dissociação da matéria”. Nestes casos usar-se-ia Hiloclastia em vez de,
respetivamente, Tiptologia* e Aporte*.

HILOGNOSIA. Ver Hiloscopia, termo preferível.

HILOSCOPIA. Termo criado por Boirac* para designar os estudos e o


conhecimento sobre “Fenômenos em que a matéria parece exercer sobre seres
animados, principalmente sobre seres humanos, uma ação que não parece
completamente explicável pelas suas propriedades físicas ou químicas já
conhecidas e que parece, por conseqüência, revelar nela uma força irredutível a
todas as que a ciência tem estudado até agora”. Compreende a suposta influência
dos imãs sobre os Pacientes* durante a Hipnose*, como pensavam os

antigos partidários do Magnetismo Animal; a influência dos metais pretendida pelo


Dr. Buroq e seguidores com os nomes de Metaloscopia* e Metaloterapia*; a
influência que exerceria a água subterrânea sobre os praticantes da Rabdomancia*
ou Radiestesia*, etc.
Isto é, ação não conhecida pela ciência até então. Porque hoje já é bem sabido
pela Parapsicologia* que não existe essa suposta ação de determinados objetos,
tudo se explica algumas vezes por HD*, outras por PG* (ou HIP*)...
Por tanto, em vez de Hiloscopia é preferível usar, segundo os casos, os termos
Psicometria*, HD*, PG* etc, ou mesmo, por consagradas pelo uso, Rabdomancia*,
Radiestesia* etc.

HILOZOISMO. Erro filosófico que sustenta que a vida é uma propriedade da


matéria. Por um lado, todas as coisas teriam vida. Por outro, nada haveria imaterial
e espiritual.

HILURGIA. Nome atribuído à transformação de qualquer objeto, pequeno, em


energia, e de energia novamente no objeto em questão. É a base do Aporte*, e na
realidade é preferível e basta o termo Aporte*.

HINDUISMO. Mais antigo que o Budismo*, é com ele e com o Bramanismo* e


muito mais numeroso que o Jainismo*, uma das principais Seitas* das inumeráveis
na India com certa origem nos clássicos Vedas. Ver Tantrismo.
Como todas essas Seitas*, o Hinduismo foi aderindo a outros aspectos ou
doutrinas formando um sincretismo... muito poético, talvez, mas sem lógica..
Como o Budismo* e o Jainismo* é oposto à doutrina das castas do Bramanismo*,
mas sem romper com este, nem com nenhuma outra Seita*, em outros aspectos. Em
todo o Hinduismo destaca a idéia de que o sacrifício, a ascética autopunitiva até
violenta, é necessária inclusive para que o sol continue a brilhar, as noves a
derramar água, para que existam colheitas... Em contraposição, destacam a
hospitalidade e a bondade para com os outros. Caem também no Panteísmo* ou
Monismo*, tudo é deus (?), donde surge que adorem a vaca, que considerem
sagrados alguns rios, etc.
Mas tudo é Maia*... Isto é, toda essa doutrina não passa de mera “poesia”, nem
Religião nem Filosofia. Não pode ser chamado Religião, porque não tem nem
pretensão de ser revelado pela divindade. E não pode ser chamado Filosofia, porque
seus próprios mestres apresentam o Hinduismo como “poesia”: sem fundamento e
que não corresponde a nenhuma realidade pois tudo seria Maia*.

HIP. Sigla de Hiperestesia Indireta do Pensamento. A sigla é preferível ao


longo nome por extenso. Os reflexos fisiológicos ou sinais correspondentes a todos
os nossos atos psíquicos são sentidos pelas pessoas que se encontram presentes.
Possivelmente todas as pessoas presentes captam e interpretam, pelo menos no
Inconsciente*, esses sinais externos ou reflexos e, a partir deles, se interpreta ou
capta o pensamento que os motivou. É portanto um Fenômeno* de percepção
sensorial. Contra o que a Micro-Parapsicologia* erradamente espalha, a grande
maioria das Adivinhações* são HIP (desconhecida por essa Escola* Norte-
Americana) e não ESP*.

HIPERCOGNIÇÃO. Ver Precognição (Pcg), termo e sigla preferíveis.

HIPEREMNÉSIA. Ver Hipermnésia, grafia preferível e, aliás, mais de acordo


com a etimologia.

HIPERESTESIA. Em Medicina: captação dos estímulos sensoriais extremamente


desenvolvida. Sensibilidade exagerada aos estímulos, que se observa com
freqüência nos indivíduos histéricos. Aumento fora do normal das reações ao
conjunto, a várias ou a uma das modalidades de exploração da sensibilidade.
Em Parapsicologia* distingue-se entre Hiperestesia Direta. (Ver HD),
Hiperestesia Indireta do Pensamento (Ver HIP) e Hiperestesia (Indireta do
Pensamento) sobre o Inconsciente Excitado (Ver HIE).

HIPERDINAMISMO. Termo que designa em Psiquiatria os primeiros graus do


que em graus superiores se designa em Parapsicologia com o termo Sansonismo*.

HIPERMNÉSIA. Do grego hiper = sobre e mnesis = memória.


Em Psicologia, grau invulgar de capacidade Consciente* de reter e recordar até
em pormenores e após muito tempo. Certamente, no Inconsciente* todos temos
Hipermnésia. Aproveitando esta qualidade do Inconsciente*, o psicólogo ou o
psiquiatra por meios apropriados, como por Hipnose*, associações, com
determinadas drogas etc, poderá conseguir que passem ao Consciente* recordações
que o auxiliem na cura de determinadas doenças.
Em Parapsicologia*, não confundir com a Pantomnésia*, de muito maior
alcance e termo preferível.

HIPEROSMIA. Igual que Hiperestesia* olfativa.

HIPERSENSITIVO. O mesmo que Sensitivo*, mas pretendendo-se destacar a


grande notoriedade das suas manifestações.
HIPERTACTIA. Igual que Hiperestesia* do tacto.

HIPHA POMBICINA PERS. Pers é o cientista que descobriu uma bactéria que
em lugares sem movimento de ar, temperatura fria e constante, pode secar a tal
ponto os cadáveres e reduzir a pó toda a carne, que o cadáver fica sob a pele quase
intacta e em certa aparência de conservação durante muitos anos e mesmo alguns
séculos. Neste sentido são famosos os corpos dos capuchinhos depositados nas
criptas de Palermo e Malta, outros cadáveres na cripta da Igreja de Saint Michan,
em Dublin.
Não é, evidentemente, verdadeira Incorrupção*.

HIPNOSE. Poderia designar-se como hipnose qualquer Estado Alterado* de


Consciência. Espontâneo ou provocado: Transe*, Êxtase*, situação de exaltação
emocional...
Frequentemente a hipnose é definida ou identificada como um tipo de sono, e
usa-se dizer “durma...” para induzir a hipnose, e frequentemente o hipnotizado
passa ao sono normal, e do sono normal pode induzir-se o paciente a passar à
hipnose... Precisamente desse erro derivou o termo hipnose, do grego Hipnos, deus
(?) do sono na Mitologia* grega. Na realidade a hipnose é bastante diferente do
sono, é muito mais parecida à vigilia do que ao sono. Deve diferenciar-se também
de outros Estados Alterados* de Consciência. É conveniente que o termo hipnose
se reserve à peculair técnica médica ou psicológica de induzir concentração e
exaltar e manejar a sugestão do paciente. Dissemos “técnica psicológica ou
médica”, para frisar que deve fazer-se em consultorio, por médico ou psicólogo
especializado. A Hipnose de Palco está proibida pela “Sociedade Internacional de
Hipnose”, pela “UNESCO” e por Pio XII.
A hipnose induzida em ambientes em que se procura exaltar a emotividade e na
base do grito... chama-se Hipnose Alteradora, da escola de Chatrcot*. Quando
pelo contrario se procura induzir pelo relaxamento, estímulops monôtonos...,
chama-se Hipnose Estabilizadora, da escola de Liébeault*. E aproveitar essa
hipnose alteradora ou estabilizadora para adoutrinar, quando o Paciente* aceita com
pouco ou nenhum senso crítico, técnicas usadas hoje por muitas religiões ou seitas,
encaixa melhor no conceito de Lavagem* Cerebral.
O chamado Sono Hipnótico ou Transe Hipnótico pode obter-se valendo-se de
aparelhos adequados, por Fascinação*, com estímulos suaves, monôtonos e
persistentes, ou simplesmente através da Sugestão* pessoal. Não há necessidade
nenhuma, de que o Paciente* esteja adormecido. inclusive é mais conveniente ao
contrario Nesse sentido fala-se de Hipnose Acordada. O indivíduo em estudo pode
passar por diversos níveis graduais de Profundidade Hipnótica, desde a Sugestão*
de vigília em que a perda de Consciência* é quase nula, até ao grau mais profundo
chamado Estado de Sonambulismo. Nisto Ver Lliébeault, pelo seu pioneirismo.
Em diversos estados de hipnose se manifestam em grande escala capacidade de
aceitar Sugestão*, exaltação prodigiosa da memória, Alucinações*, Talento* do
Inconsciente etc. e podem emergir ev.eltualmente Fenômenos Parapsicológicos*
diversos. Entre tantos outros, pelo seu pioneirismo nos acertados conceitos no
Hipnotismo, Ver os padres Faria e Hell.
Chama-se Hipnógico o ponto ou lugar determinado que apresenta HD* no
organismo de um indivíduo em hipnose. (Também e em geral, tudo o relacionado
com o Sonho*).
Estado Hipnogógico chama-se a faixa limítrofe entre o estado normal e a
hipnose, e também entre a vigília e o sono, como entre o sono e a vigília, seja sono
natural ou por drogas etc. Chamado também Estado Crepuscular*. Hipoblesia é o
Estado Crepuscular* concretamente quando está entrando ou saindo da Hipnose*.
Não confundir com as Alucinações* Hipnogógicas, que são Visões* que se têm no
estado de sonolência pouco antes de adormecer.
Hipnopomdia. Passagem do sono à vigília, tanto se é saindo do “sono” por
hipnose como do sono natural, ou por drogas, etc.
Fenômeno Hipnopômpico designa a persistência breve no estado normal da
imagem que se tinha durante a hipnose, ou durante um Sonho* normal. Isto é,
permanece uma Alucinação* de qualidade ligeiramente alterada da do estado de
Hipnose, Sonho*, drogas... Não tem significado especial, simplesmente mostra que
o sujeito não saiu plenamente da hipnose, ou não acordou ainda plenamente. Os
Fenômenos de Alucinação* próximo do acordar são mais bem designados como
Hipnogógicos, e o termo Hipnopômpico é reservado para as experiências que
permanecem, embora os olhos estejam abertos.
Hipnoscópio. Dispositivo no qual alguns Hipnotizadores pedem ao Paciente*
que fixe o olhar. Qualquer estímulo físico suave, monótono e persistente, como
luzes, sons, desenhos, móveis..., pode ajudar na indução do estado de hipnose.
Após inumeráveis pesquisas de Braid*, Charcot*, Bechterev*, Bramwell, etc.,
emprega-se a hipnose em terapia. Hipnoanálise para localizar as causas da doença
ou problema psicológico. Ver também Brever. Hipnoterapia para curar. O
tratamento psicoterapéutico por hipnose tem um campo praticamente ilimitado.
Embora também haja muitos exageros até delirantes e possa oferecer perigos. São
bastante numerosas as doenças, ou pelo menos os sintomas, que podem ser tratados,
utilizando a técnica hipnoterápica: neuroses, gaguez, frigidez e desvios sexuais,
anorexia, etc. Precisamente por isso o praticante de Curandeirismo*, não-médico
nem psicólogo, pode atribuir-se grandes êxitos (?) “curando” (?) só os sintomas
sem curar as causas..., até que o doente morra de “outra” (?) doença! É necessário
curar as causas, não só tamponá-las com a Sugestão*. Principalmente por isso, um
hipnotizador que não seja psiquiatra ou psicólogo não passaria de reles praticante
de ilegal Curandeirismo. É necessário empregar outras técnicas além da hipnose.
Numa pessoa predisposta, a hipnose pode provocar a Esquizofrenia ou Paranóia.
Podemos acrescentar a Hipnoanestesia, para tirar a dor. Ver em destaque Esdaille.
Hipnose Paranormal (ou Hipnose Telepática). Estes termos não se usam,
embora pode acontecer que algum Paciente* proclive ou bem treinado e com
facilidade de manifestar PG* pudesse entrar em Hipnose* por captação PG* do
intento de indução. Mas o termo deu as iniciais HP* (ou HT), para sigla da
Subjugação* Telepsíquica.
Hipnosipedia. Trata-se de uma técnica que permite, após prévia Sugestão* por
hipnose, induzir à aprendizagem de certas noções culturais, por exemplo de
História, Idiomas, etc. inclusive durante o sono normal. Tem, além disso, muitas
outras possibilidades, como técnica Subliminar*. Há, porém, três considerações a
fazer: 1)Primeira, o sono é para descansar. Fazer trabalhar de noite as mesmas
células que trabalham em vigília pode levar à estafa rapidamente. 2) Segundo:
pouca vantagem há em aprender em hipnose, e inclusive pode ser um aprendizado
inferior ao que se obteria acordado, porque quem tem que aprender é o
Consciente*, não o Inconsciente*. Quando o sujeito acordar pode encontrar maior
dificuldade em lembrar. 3) E terceiro...: a imensa maioria dos que querem aprender
em hipnose estão na realidade sendo explorados por charlatães.
Hipnótico. Relativo à hipnose. E também propriedade de uma droga ou outras
circunstancias que provoquem o sono.
Hipnotismo. Ciência de todo o referente à hipnose. Em destaque e pelo
pioneirismo no pronunciamento científico da “Comissão da Academia de Ciências”
de Paris, Ver Husson, Dr.

HIPOTAXIA. “Estado do sistema nervoso que torna possível a obediência, a


submissão do Paciente* às Sugestões*” (Durand de Gros). Outro nome para
designar a Hipnose*, termo preferível.

HISTERIA. Classe de Neurose* que apresenta quadros clínicos muito variados. As


duas formas sintomáticas mais bem isoladas são a Histeria de Conversão, em que
o conflito psicológico se simboliza em sintomas corporais, paroxísticos ou
duradouros; e a Histeria de Angústia, em que a angústia é fixada de modo mais
ou menos estático, neste ou naquele objeto exterior, dando origem a fobias.
Em sentido geral, a afeção caracterizada por exagero considerável da Auto-
sugestão*. Evidencia notável plasticidade da Personalidade*. E dela decorrem na
Histérica (o) manifestações funcionais de aparência orgânica, como paralisias,
perturbações sensoriais, crises nervosas, sono, Catalepsia*, Dermografia*, etc.
Observam-se igualmente distúrbios como Mitomania*, Amnésia*, Automatismo*
psicomotor, etc.

HISTOPLASMOSE. Propriamente é uma doença provocada pelo fungo


“histoplasma causulatum”.
O que interessa em Parapsicologia* é outra espécie de Histoplasmose causada por
um fungo que prolifera no esterco dos morcegos, que ocasionou a Superstição* da
Maldição de Tutankamon*. Aconteceu também com visitantes de determinadas
cavernas onde abundam morcegos, em cujos excrementos se desenvolve o mortal
fungo.

HOCQUE, Caso. A história do pastor Hocque consiste numa operação de


Feitiçaria*, que revela no seu autor uma grande Superstição* e mentalidade
imbuída de Magia*. Ele teria a posse de segredos admiráveis, considerando
enfraquecido e deturpado seu conhecimento em outros Magos*, ignorantes, que só
se baseiam numa longa, mas vaga e infiel tradição.
Fora lançado um Feitiço na terra senhorial de Pacy-sur-Eure e o pastor Hocque
foi condenado em 1687 à forca e a ser queimado. Mas acontece que a partir de 1672
e sobretudo depois da ordem real de 1682, o parlamento, demonstrando realizar
julgamentos mais esclarecidos, comutou o primeiro veredicto por uma pena nas
galés. Deste modo Hocque foi colocado na prisão de Tourulles, em Paris, esperando
a sua transferência para uma prisão do litoral.
Colocaram junto dele uma denunciante chamada Béatrix, que com a ajuda de
algumas garrafas de vinho soube soltar-lhe a língua. Hocque contou que tinha
enterrado em Pacy-sur-Eure, numa cavalariça, um pote com “uma carga de
`venenos’ de Magia*, denominada os nove Esconjuros”. Segundo Hocque, só um
pastor da Borgonha, Braço de Ferro, podia livrar o gado desse enguiço.
Béatrix mandou avisar o senhor de Pacy, que mandou vir o Feiticeiro* borgonhês
à sua casa. Este último, com as indicações da denunciante, desenterrou o
Sortilégio* e destruiu-o “por figuras e impiedades execráveis”. Mas nesse mesmo
instante Braço de Ferro pareceu ter-se arrependido de o fazer, porque o Espírito (?)
lhe tinha revelado que era Hocque que tinha feito o dito enguiço e que ele tinha
morrido... a seis léguas de Pacy no momento em que ele o tinha levantado (sem
saber que ele estava em Paris, na prisão). Provou-se ser verdade a morte naquela
mesma hora.
Em conseqüência, Braço de Ferro foi preso e entregue à justiça, assim como os
dois filhos e uma filha de Hocque e dois outros pastores. Estes últimos e Braço de
Ferro morreram na fogueira. Os filhos de Hocque foram apenas banidos por nove
anos.

HODGSON, Richard (1855-1905). Nascido na Austrália. Doutor em Direito pela


Universidade de Melbourne em 1878. Trasladou-se a Inglaterra, estudou e lecionou
Ciencias Naturais, Literatura, Psicologia e Moral na Universidade de Cambridge,
graduando-se em 1881, e logo passou a lecionar principalmente cursos de Extenção
Universitaria.
Habendo conhecido na Universidade de Cambridge o Dr. Henry Sidgwick* que lá
lecionava Psicologia e Moral, começou a estudar sob a direção de tão destacado
Parapsicólogo* e fez-se membro da SPR* de Cambridge (CSPR).
Pouco depois abandonava quase plenamente a profissão de advogado e professor,
para poder dedicar-se plenamente à Parapsicologia*. Foi um dos investigadores
mais penetrantes e de maior senso crítico nos primeiros anos da SPR* de Londres.
Enviado pela S.P.R.* à India para investigar os Fenômenos Parapsicológicos* que
se dizia ocorrerem lá nos escritórios principais da Teosofia* ou Sociedade
Teosófica. Arrasou criticamente com Madame Blavatski*, demonstrando suas
Fraudes* e descaradas mentirasDurante a maior parte da sua vida mostrou-se
sempre muito céptico com respeito aos Fenômenos Parapsicológicos*, tendo que
desmascar tantos “superhomens”que diziam domninar estas faculdades, como o
Méium William Eglinton*, o ocultista Harry Kellar com sua “corda indiana”...Émas
foi mudando gradualmente, e de maneira definitiva depois de uma intensa
investigação das faculdades da Sra. Piper*, durante cerca de quinze anos, como
secretário da SPR* de Norte-América (ASPR).
.
Durante os seus últimos anos, cansado e contagiado, ele próprio passou a
manifestar alguns Fenômenos Parapsicológicos*.
Fundação Hodgson: Departamento da Universidade de Harvard, fundado em
1912 em honra do Dr. Hodgson, destinado à investigação de temas de
Parapsicologia*.

HOHENHEIM, Filipe Aurélio Teofrasto Bombast von. Ver Paracelso.

HOLY ROLLERS. Ver Pentecostais.

HOLZER, Hans. Escritor famoso entre os sequazes do Espiritismo* e de outros


ramos de Esoterismo*, embora cheio de erros e muitos preconceitos.. Estudou nas
Universidades de Viena e Columbia, especializou-se no campo da investigação (?)
de Poltergeist*, descobrindo muitas Fraudes*, mas também casos autênticos de
“Aparições de Espectros*” (?).
É professor auxiliar no “Instituto de Tecnologia” de Nova Iorque e na mesma
cidade diretor do “Comitê de Investigação de Casos Paranormais” (por
Parapsicológicos em geral, corrigindo o erro de generalizar o conceito de PN*).
Das suas obras, pode tirar-se algum proveito pela coletânea de Casos
Espontâneos*, de “Manual de Parapsicologia”, “Investigador Parapsicológico” e
“Caçador de Fantasmas”. E são claramente rejeitáveis, pelo acumulo de falsidades e
preconceitos, “Os OVNIs”, “A ESP e Você ”, “A Verdade sobre a Reencarnação” e
“A Verdade sobre a Bruxaria”.

HOME, Daniel Dunglas (1833-1886). Era natural da Escócia no seio de uma


familia onde abundavam os Psiquicos*, dois tios e a mãe. Mas Daniel Dunglas
pelos Fenômenos Parafísicos* era o mais “insuportável”, ao extremo que com só
nove anos de idade teve que partir com uma tia, ou mãe adotiva, para Norte-
America e depois foi adotado por uns amigos da familia, sempre fugindo da
“Assombração*”. E as manifestações só cessaram com a sua morte.
Nunca aceitou retribuição alguma pelas suas demonstrações por dez paises
diferentes perante milhares de espectadores. Consiguiu Telecinesia* de mesas e
cadeiras e até consiguiu que um piano tocasse sozinho a área pedida pelos cientistas
presentes, fez também tocar a alguns metros de distância um acordeão fechado
numa vitrina, Ecto-colo-plasmia* em formas de mãos, Fantasmogênese*,
Levitação* durante algumas das quais escrevia nos tetos dos salões, Pirovasia*,
etc., etc. Nenhum Psíquico* adquiriu tanta fama como ele, apesar de “muitos dos
prodígios relatados não passarem de pura invencionice dos cronistas” que , esses
sim, queriam vender jornais, como ressalva L. Figuier em “Histoire du Merveilleux
dans les Temps Modernes”, Paris, 1861 (pág. 370).
Home atrevia-se a Desafiar* os cientistas do seu tempo e a aceitar Desafios* na
quantia que fosse para comprovarem a autenticidade de muitas e muitas das suas
manifestações. Convenceu a todos, incluindo o comité da Universidade de Harvard
em 1852, da Dialectical* Society em 1871, etc. Para valorar o desempenho de
Home é preciso ler as obras e artigos de Crookes*, do professor Wells, de Mapes,
de Hare*, de Ashbuner, de Elliotson e tantos outros sabios que o estudaram em
numerosas Experiências Qualitativas* e ficaram plenamente convencidos. Entre
tantos testemunhos, por exemplo Adare, Visconde de: “Experiences in Spiritualism
with D. D. Home”, Londres, 1869. Crookes, William: “Experiments and
Investigations on Psychic Force”, Londres, 1871 - “Researches on the Phenomena
of Spiritualism”, Londres, 1874 - “Notes on Sceances with D. D. Home” in “Proc.
SPR”, 1889, vol. VI, part. 16. - Wallace, A. Russell: “On Miraccles and Modern
Spiritualism”, Londres, 1873 - Etc.
Até que um dia, Faraday, conhecido pelas suas descobertas no campo do
magnetismo e eletrólise, após uma sessão chegou à conclusão de que Home
cometera Fraude*. Ficou desautorizado e profundamente humilhado por tão grande
sábio, que nada sabia das dificuldades e exigências na pesquisa de Parapsicologia*,
dada a Incontrolabilidade* dos Fenômenos Parapsicológicos*.
Home abandona as sessões, e adjura públicamente do Espiritismo*...
Se é que este tão experiente e inteligentíssimo Psíquico* acreditou no
Espiritismo* alguma vez. São muita interessantes as vicissitudes que o proprio
Home conta nas suas obras autobiográficas. Escreve que tinha certeza de que
nunca os Espíritos (?) dos mortos intervieram nos Fenômenos que ele manifestava,
e que em toda a sua longa vida de pesquisa nunca encontrou nenhum Medium* (?)
que recebesse qualquer ajuda ou Comunicação* dos Espíritos (?). Tudo era natural.
Disse que ele dava ar de Espiritismo* às sessões para adaptar-se à interpretação
popular e para aproveitar a enorme propaganda que lhe faziam os sequazes do
Espiritismo*. Mas o que ele pretrendia com aquelas sessões que, aliás, lhe
costavam tanto sacrificio na sua depauperada saúde de tuberculoso pulmonar, era
acordzr os sábios à realidade dos Fenômenos Parapsicológicos. Em 1856 Home
visita Roma, onde publicamente manifesta que abandonara o Protestantismo em
que fora educado, convertendo-se ao Catolicismo. Anos depois, porém, em Paris,
apesar do apoio moral recebido do célebre pregador de Notre-Dame, o jesuíta Pe.
Ravignan, Home deixou-se “tentar” de novo pela prática de sessões de
Espiritismo*, chegando a conquistar um lugar privilegiado na corte de Napoleão
III. Interessante ver a admiração da própria Imperatriz Eugênia: “Lettres
Familieres”, Paris, 1935. Chamado à razão pelo Pe. Ravignan arrependeu-se. Mas,
não muito depois, volta a recair. Até que apanhado novamente em Fraude*, o
Imperador o expulsou da França. Apesar de ser católico, numa nova viagem foi
expulso de Roma acusado de ser Feiticeiro* (?), e novamente deixa as sessões.
Em 1871, casado com uma russa, afilhada do proprio emperador Nicolas I, Home
voltou à prática das sessões de Espiritismo*, repetindo o Desafio* aos cientistas de
São Petersburgo. Porque considerava as suas demonstrações como um dever
científico. Mas apanhado mais uma vez em uma Fraude*, viu-se de novo
desautorizado pelos ïgnorantes” sábios.
Escreveu “Revelations sur ma Vie Surnaturelle”, Paris, 1863, e “Les Lumières et
les Ombres du Spiritualism”, Paris, 1883. São também muito interessantes as
recordações de sua esposa: Home, Mrs. D. .D.: “D. D. Home, his Life and
Mission”, Londres, 1888 - “The Gift of D. D. Home”, Londres, 1890. Ver também
Lytton, Bulwer.
Muitos Médiuns* profissionais e mesmo muitos autênticos Psíquicos*
pretenderam ser continuadores de Home, mas até hoje ninguém o pôde igualar.
HOME, Ellic. Historiador de idéias e grupos de Esoterismo*. Autor de “Urania’s
Children: the Strange World of the Astrologers”, 1967, e “The Magicians of the
Golden Dawn”, 1972. O primeiro autor que sem cair nos erros de interpretação
soube apresentar uma narrativa detalhada sobre a atividade e desequilibrada
mentalidade desse fascinante e influente mundo de sequazes de Ocultismo. É um
dos colaboradores da “Encyclopedia of the Unexplained, Magic, Ocultism and
Parapsychology”, de Cavendish*

HOMEOPATIA. É o sistema terapêutico (?) criado pelo médico alemão


Hahnemann, que consiste em administrar ao doente substâncias medicamentosas
em doses ridiculamente mínimas, pretendendo que produzam um conjunto de
sintomas contrários aos sinais patológicos da doença que se combata.
Os remédios homeopáticos teriam que ser administrados em doses
inconcebivelmente pequenas. Os compostos freqüentemente são diluídos a um
decimilionésimo de grama, isto é, um milionésimo de milionésimo de milionésimo.
Seria tanto como deitar uma colherzinha de vinho no oceano Pacífico, misturar bem
todas as águas, dar um gole, e ficar bêbado! Absolutamente ridículo!
Hoje algumas Faculdades de Medicina ministram aulas e cursos de...
“homeopatia” (?) em sentido muito amplo: trata-se mais bem de certos
complementos à Medicina acadêmica com conhecimentos de terapias populares
chamadas alternativas, principalmente de ervas medicinais. E em doses às vezes
inclusive bem grandes... Bem diferente do que se deveria entender por Homeopatia.

HOPE, William (1863-1933). Carpinteiro em Crewe, que se tornou famoso como


Medium* (?) de “fotografia espírita” (?). Foi centro de muita controvérsia e
acusações de Fraude*, mas no entanto conseguiu convencer muitos investigadores
especializados de que, apesar das freqüente Fraude*, também possuía autênticas
manifestações de Escotografia*. Duvidaram dele Sir Oliver Lodge* e nada menos
que Harry Price*. Mas também era defendido nada menos que três gigantes na
pesquisa de Parapsicologia*: Sir W. Crookes*, o arquidiácono Colley* e Sir W.
Barrett*. Sem dúvida algumas vezes a Escotografia* foi autêntica e outras muitas
por hábil Fraude* como em todo Fenômeno Parapsicológico* que se pretenda fazer
corriqueiro.

Alguns dos por ele enganados invocavam a favor dele que não fazia comércio de
sua atividade como Médium*, pois cobrava unicamente a sua tarifa de carpinteiro...
O ridículo “argumento” é muito freqüente e há enriquecido muitos charlatães...

HOPKINS, Mathew. Terrível fanático que viveu na Inglaterra no século XVII e


que como Caçador* de Feiticeiras adquiriu sinistra reputação. Segundo as suas
próprias palavras, sem dúvida exageradas, mandou para a fogueira cerca de
duzentas pessoas.

HORA MARCADA, Desafio da. Ver Incontrolabilidade.


HORÓSCOPO. Mapa simbólico dos céus num momento determinado, traçado
por um adepto da Astrologia*, partindo de dados astronômicos, geralmente
antiquados e inclusive miseravelmente errados, com a finalidade de interpretar uma
pretendida, absurda e supersticiosa correlação entre as posições dos corpos celestes
e as tendências terrenas ou de uma pessoa nesse momento. Fundamenta-se a carta
na elíptica e os Signos* do zodíaco, sobre os quais se inserem os planetas, o sol e a
lua, achando-se o todo dividido pelo horizonte e pelo meridiano do observador.
Uma divisão, igualmente errada e supersticiosa, de doze segmentos mostra as
Casas*, divididas em dois planos: horizonte e meridiano.
Esta absurda Superstição* dá muita importância ao momento do nascimento do
consulente, donde procede o termo , do grego horos = tempo ou hora e scopeo =
observar. Ver Scopias.

HOUDINI, Harry (1874-1926). Pseudônimo de Erich Weis, norte-americano. O


mais famoso Ilusionista* e o mais habil, talvez insuperável, na arte de fuga.
Alguns consideram as suas façanhas tão surpreendentes, que só conseguem
explicá-las com base na hipótese de que ele manifestava Faculdades
Parapsicológicas*. O que não corresponde à verdade, salvo em um determinado
caso de PG*, com o qual salvou a vida, na realidade independente das suas
proezas. O que também não impede, com o têm terstemunhado outros muitos
Ilusionistas*, que também possa haver-se alguma vez surpreendido ao realizar-se
autenticamente a proeza cujo truque estava preparado...
É interessante observar que Houdini se interessava profunda e seriamente pela
investigação dos Fenômenos divulgados pelo Espiritismo*, e tinha prazer e muito
êxito em desmascarar as Fraudes* dos Médiuns*, tendo colaborado nisso com o Pe.
Heredia*. Garante que nunca encontrou um Medium* honesto precisamente por
pretenderem apresentam os Fenômenos* com regularidade ou com Hora*
Marcada.. Mas reconheceu que algum dos Fenômenos apresentados pelo Psíquico*
italiano Nino Pecoraro quando esteve em Nova Iorque em 1923 eram autenticos.
Relata suas pesquisas em “A Magician among the Spirits”, Nova Iorque, 1924.
Participou também no famoso Desafio* ou Experiências Qualitativas* da Senha*.
Deixou duas, uma Senha* com sua esposa Beatrice, que depois da morte de
Houdini visitou numerosíssimos Médiuns* e inclusive foi chamada por muitos
deles. Nunca apareceu a Senha*. Outra Senha* deixou com a SPR* de Londres,
para ser aberta na década dos 90. O que já foi feito: Evidentemente a Senha* não
apareceu em nenhuma das inumeráveis pretensões dos partidarios da
Comunicação* dos Espíritos* (?).
Lamentavelmente morreu em consequencia dum golpe que lhe aplicou no
estômago um estudante enfurecido...

HOUGAN. Chamam assim no Vudu* ao chefe da reunião.

HP. Só se usa a sigla, que procede de Hipnose* Paranormal, para designar a


Subjugação Telepsíquica. É, pela essência própria, o ato de Magia* (?) que
consistiria em impressionar uma pessoa à distância, física ou moralmente, ou das
duas maneiras, para bem ou para mal, mas sobretudo para mal. Geralmente por
intermédio de uma pequena figura ou imagem que, por “misteriosa”
correspondência de sensibilidade (?), estaria ligada à pessoa visada. Ver Feitiçaria.
Pode fazer-se também com “orações fortes” (?), canções (de onde procede a palavra
Encantamento), frases ou ações com poder (?) de Magia*, etc. Ver Olho Grande.
Na realidade tudo depende exclusivamente do Percipiente*, ele é que capta por
PG*, ou inventa!, a intenção do Feiticeiro*, e se acredita na Feitiçaria*, seu
Inconsciente* pode apavorar-se e agir sobre o próprio organismo, inclusive até
causando a morte. Ver Sugestão.
.
HUGO, Vitor Marie (1802-1885). O grande romancista francês caiu na
Superstição* de acreditar na Comunicação* dos Espíritos* (?), e participou de
sessões de Espiritismo* ao menos durante períodos de tristezas na sua vida, após a
morte em acidente da sua filha Léopoldine (1843) e durante o desterro (1852). Ao
morrer (1885) deixou a Paul Maurice um manuscrito inédito, onde descreve que
durante o seu exílio em Jersey realizavam-se em sua casa muitas sessões de
Espiritismo*, às que ele assistia. O Medium* (?) era Charles Hugo, filho do
romancista.
Confundiu a realidade dos Fenômenos com a errada interpretação espírita.

HULME, A. J. Howard. Foi uma autoridade em Egiptologia, autor distinto e


conferencista.
Era o tradutor das palavras do suposto Espírito* (?) Lady Noma*, que falaria em
egípcio antigo pela Medium* (?) Rosemary, que seria Reencarnação (?) de uma
antiga rainha egipcia.
Precisamente a presença de Hulme basta para explicar por HIP* essa
Xenoglossia* de Rosemary.

HURKOS, Peter. Nome na mídia de Peter Van Der Hurk. Nasceu na Holanda
em 1922. Foi marinheiro mercante e pintor de paredes.
Em 1943, depois de uma grave queda, teve a Adivinhação*, correta, de que outro
paciente do hospital era um agente secreto britânico e que ia ser preso e morto pela
GESTAPO naquele dia. Depois da guerra, começou a fazer demonstrações
públicas de Adivinhação*. Ver Fraude e Incontrolabilidade.
Passou a viver nos Estados Unidos. Conquistou fama por adivinhar o paradeiro de
pessoas e objetos desaparecidos e por detectar criminosos. Ajudou a policia no
famoso caso de matador em serie chamado estrangulador de Boston, e em outros
casos criminais.
Mas, além de manifestos exageros, o conjunto é muito suspeito porque todo o
publicado foi escrito por ele mesmo, sua autobiografia: “Psychic”, 1961. E a
desmedida intenção de lucro em toda sua vida é inclusive descarada.

HUSK, Cecil. Inicialmente foi cantor de ópera, mas logo se tornou Medium* (?)
profissional de Fenômenos* Parafísicos.
A sua especialidade, pelo que afirmava ele mesmo, seria o Aporte*. Concreta e
principalmente: na sua presença os anéis de ferro inseriam-se em lugares onde
normalmente seria impossível...
O caso é que Husk levava no braço um aro de ferro, que havia sido marcado
previamente pela SPR* desejosa de comprovar se o Medium* (?) poderia retira-lo
por Aporte*... Até a hora da sua morte continuou usando o aro!, mais uma perfeita
prova da Incontrolabilidade* dos Fenômenos Parapsicológicos*.

HUSSON, Dr. Médico que foi o relator da Comissão de membros da Academia de


Ciências de Paris encarregada de examinar, em 1825, as pesquisas de Puységur* e
os tratamentos de Mesmer*. A Comissão, após árdua e meticulosa pesquisa, que se
prolongou por mais de cinco anos, reconheceu lealmente que o juízo de 1824 havia
sido demasiado apriorístico e viciado por preconceitos “científicos” e prevenções
de “casta” dos médicos tradicionais. Seguidamente chegou a um circunstanciado
relatório,. no qual afirmava, com conhecimento de causa, que a ampla pesquisa de
Casos Espontâneos* e Experiências Qualitativas* haviam posto a claro que certos
Fenômenos fisiológicos e também terapêuticos aconteciam realmente durante o
estado “magnético” (Hipnose*), não se reproduzindo em estado normal.
Era, em substância, uma confirmação oficial de que no fundo Mesmer* assim
como Puységur* e seus seguidores tinham razão a respeito dos fatos por poder da
Hipnose*, pois se prescindia da interpretação de Magnetismo* Animal, tais como o
sono, a submissão às ordens do “magnetizador”, o esquecimento ao acordar... E era
igualmente uma confirmação dos Fenômenos Parapsicológicos* que às vezes
surgiam naquela situação, tais como (com a terminologia moderna), Analgesia*,
Atoxina*, Pantomnésia*, DOP, PG* e tantos outros.
Husson, em nome da Comissão, concluía a sua comunicação à Academia das
Ciências com uma frase que sancionou a objetividade do exame: “A Academia
deveria encorajar pesquisas sobre o Magnetismo* (?), ramo muito singular da
Psicologia e História natural”. Como era de esperar, pelos preconceitos dos
“cientistas” tradicionais e especialmente porque confundiam os Fenômenos com
sua interpretação, Husson e a Comissão foram asperamente criticados por aqueles
outros que nada tinham estudado ao respeito, de tal modo que o relatório nem
sequer foi publicado! Ver Kluge.

HUTIN, Serge. Nasceu a 2 de abril de 1929, em Paris. Estudou Filosofia.


Licenciado em Letras, em 1949. Obteve diploma da Escola Prática de Altos
Estudos, divisão de Ciências Religiosas, em 1951. Doutorado em Letras, em 1958.
Tudo na Universidade da Sorbonne.
É membro do IMI* e da “Associação Francesa de Pesquisa Parapsicológica”, de
Paris, assim como da “Sociedade Jacob Boehme”, de Nova Iorque.
E curiosamente também é membro do “Instituto Swedemborg*” em Basel e não
menos curiosamente pertence à Ordem Rosacruz*. Na realidade estas curiosidades
são... científicas, para pesquisar, deixa bem manifesto que não aceita, senão que
refuta, as interpretações tão carregadas de preconceitos e Superstição* nessas duas
sociedades.
O Dr. Hutin é autor dos seguintes livros, em linhas gerais de grande valor crítico e
científico: “L’Alchimie” - “Les Societés Secretes” - “La Philosophie Anglaise et
Americaine” - “Les Gnostiques”, livros estes quatro publicados na prestigiosa série
intitulada “Que Sais-Je?”, 1951-1958. E ainda é autor de “Les Alchimistes”, escrito
em colaboração com M. Caron, 1959 - “Os Franco Maçons”, 1960 - “Les Disciples
Anglais de Jacob Boehme”, 1959 - “História Mundial das Sociedades Secretas”,
1959 - “Civilizações Desconhecidas”, 1961 - “História dos Rosa-cruzes”, 1962 -
“Viagens por Alguns Lugares”, 1962.
Interessou-se particularmente na RC* precisamente como mais uma refutação da
invencionice de Reencarnação*. Os seus artigos a este respeito encontram-se na
“Revue Métapsychique” antes da 2a. Guerra Mundial e preferentemente em 1953.

HUXLEY, Aldous (1894-1963). Grande romancista inglês. Dedicou-se também na


área da Parapsicologia* a estudos históricos de um caso de Demonologia*: “The
Devils of Loudun”, Londres, 1952., e a Experiências Qualitativas* que ele mesmo
realizava com a mescalina: “The Doors of Perception”, Londres, 1954.

HYDESVILLE. Diz-se que é o berço do Espiritismo* moderno. É uma aldeola no


estado de Nova Iorque, e foi aí que as Irmãs Fox* em 1884 realizaram Fenômenos
de Tiptologia* por Fraude*, atribuindo-a aos Espíritos* (?) dos mortos.

HYNAYANA. Doutrina do Budismo* do sul da India. Uma crença e atitude


“interior” que se supõe ser para a minoria inteligente. É chamada também “O
Pequeno Sistema”, em contraposição ao Mahyana*.

HYSLOP, James-Harvey (1854-1920). Norte-americano. Estudou na


Universidade de Leipzig, Alemanha. Foi professor de Lógica na Faculdade de
Filosofia da Universidade de Columbia, Nova Iorque. Interessou-se pelos
Fenômenos Parapsicológicos* a ponto de renunciar ao cargo na Universidade e
assumir primeiro o cargo de secretário da filial em EUA da SPR* de Londres. Após
a morte de Hodgson*, a filial constituiu-se autônoma, ASPR*, sendo Hyslop seu
primeiro presidente durante quinze anos.
Inicialmente reconheceu a dificuldade própria de pronunciar-se com garantias
sobre os Fenômenos* Parapsicologicos, precisava estudar muito mais. Escreveu,
neste sentido, “Enigmas of Psychical Research”, Londres, 1906. Depois , atraves da
grande Psíquica* Sra. Piper*, e apesar de haver sido professor de Lógica,
confundiu emotivamente a realidade com a interpretação em voga e assim
convenceu-se da Comunicação* do suposto Espírito* (?) Patience Worth*. Neste
sentido escreveu “Contact with the Other World”, Nova Iorque, 1911. Mas esteve
acertado na pesquisa dos Fenômenos como tais. Posteriorm,ente a própria Piper*
reconheceria que para todas suas manifestações a expliczção justa era HIP* (e
PG* eventualemente).
Realizou um intenso estudo da Personalidade* Múltipla e deu o seu apoio à tese
de que freqüentemente é devida à prática alienante do Espiritismo*. Por testamento
fundou um instituto para tentar curar os chamados Médiuns* (?).E assim opunha-se
a qualquer experimentação provocada, especialmente de Fenômenos* Parafísicos,
por compreender que eram produto de mentes enfermas e Histeria*. E por esse
acertado convencimento chegou ao extremo de não querer contatar com Eusapia
Palladino* quando Carrington* a levou aos Estados Unidos. Ver Função Menos.
-I -

I-CHING. Chama-se assim o “Livro de Mudanças” tradicional como Mancia* na


China. Está fundamentado em Mito* clássico chinês, certa espécie de Panteísmo*
ou Monismo*. Com o I-Ghing se lograria uma compreensão da situação total (?)
em qualquer momento dado. Trata-se da Mítica* ação recíproca dos princípios
crônicos duais, o Ying e o Yang, os dois grandes e opostos princípios cósmicos (?)
da Mitologia* chinesa, equivalendo ao bem e ao mal, o positivo e o negativo, luz e
trevas, etc. e sustenta que os mundos psíquico e físico constituem a expressão dual
de uma realidade total vivente (?). Ver Panteismo* ou Monismo*. Eles acham que
cada sessenta e quatro mutações, corresponde a uma situação psíquica.
O método nesta Mancia* consiste em dividir quarenta e nove pauzinhos de mil-
em-rama em dois montes ao acaso e contá-los em grupos de três e cinco; ou lançar
três moedas seis vezes, para ver se sai cara ou coroa. É assim determinada cada
linha de um hexágono que há de ler-se no livro. Os textos são atribuídos a Confúcio
(1200 a .C.). Na realidade são anteriores a ele. Contém também referências de
Astrologia*.
O livro representa milenar experiência em enganar. É até revoltante constatar
quantos e quantos milhões de pessoas durante séculos e ainda hoje são enganadas e
exploradas com esta Mancia*. É de admirável Estilo Sibilino*, onde toda
interpretação é possível. Por isso Jung* o usava na Psicanálise, pois cada paciente
se projeta a si mesmo na interpretação que dá do texto que lhe correspondeu.

ICONOBORO. Igual que Anastenário*, termo preferível.

ICONOCLASTA. Nome aplicado nos séculos XVII e XVIII aos protestantes que
decidiram destruir as imagens sagradas dos católicos, porque diziam que eram
adoradas (?) como os ídolos pagãos. Sem chegar geralmente ao extremo de
destruir as imagens dos católicos, ainda o erro subjacente se conserva entre aqueles
protestantes que “caluniosamente” acusam de Idolatria* os católicos.
Na realidade os pagãos adoram as imagens que consideram animadas e divinas.
Nesse sentido na Bíblia* se proíbe a adoração aos ídolos. Mas com referência ao
culto dado às imagens no catolicismo... Hoje ninguém confunde representação e
representado, ninguém identifica a imagem com o ser que ela faz lembrar. Quando
se beija a fotografia da namorada ou se faz continência à bandeira, não há quem não
saiba que o amor è à namorada não à fotografia, o serviço é à pátria não a um
pedaço de pano... A acusação de Idolatria*, quando não é de má vontade, denota
fanatismo, ignorância ou ao menos muita irreflexão.
ICNOGOSIA. Termo proposto por Bret*. Equivalente aos termos Criptestesia*
Pragmática, proposto por Richet*; Metagnomia* Táctil, proposto por Boirac*; e
Psicometria* (parapsicológica), proposto por Buchanan* e Denton*. Psicometria* é
o termo preferível porque consagrado pelo uso.

ID. Ver Inconsciente.

IDADE DE AQUÁRIO. Ver Aquário, Idade de.

IDÉIA FIXA. Idéia patologicamente sustentada e habitualmente irracional.


Nada tem a ver com Possessão* ou Obsessão* como pretende a Superstição*.

IDÉIA D. Ver D, Idéia.

IDENTIDADE DE . Ver concretamente em Cooper, Blanche.


Identidade, Prova de; ou Identificação. Segundo os próprios espíritas, antes que
se possa aceitar a mensagem (e o próprio fato da Comunicação*), o “comunicador”
tem que provar quem é.
Os espíritas pretendem evitar as objeções apelando às dificuldades sob o ponto de
vista do comunicador, apesar de contraditoriamente afirmarem que continuamente
os mortos se comunicam e dirigem o mundo....
Na realidade os mortos teriam que comunicar alguma coisa não conhecida pelos
vivos, do contrário toda “identificação” é claramente falsa: conhecimento de vivos
sobre vivos. Quanto mais se parecer ao “morto”, mais prova de que não é o morto,
que agora teria que ser tão diferente. Conhecimentos, letra, voz, roupa..., tudo é do
morto quando estava vivo.
Nunca foi apresentado algum conhecimento de Fora* da Terra, ou além do Prazo*
Existencial, ou a Senha*..., alguma coisa desconhecida dos vivos, só conhecida
pelos mortos.
A Parapsicologia* começou precisamente pelo estudo de se há ou não
Comunicação* espírita. Poucas coisas estarão tão estudadas. E a conclusão, com
cabedal imenso de provas e até Desafios*, é que os mortos nunca intervêm
absolutamente nada no nosso mundo. Não confundir com Invocação*.

IDEOFONIA. Percepção patológica, meramente por Alucinação*, de um discurso,


uma longa conversa, uma comprida canção...
A ideofonia psicótica diferencia-se da Psicofonia* parapsicológica porque aquela
só o doente está a ouvir. Por outra parte uma captação por PG* nunca será tão
extensa, nem muito menos, como a Alucinação* chamada ideofonia. A
diferenciação é mais difícil quando a Alucinação* Verídica corresponde ao captado
por HIP* de grandes Psíquicos*. Neste caso para diferenciar precisa-se alguém bom
conhecedor de Psiquiatria e Parapsicologia* conjuntamente, ou a colaboração de
ambos especialistas, para diagnosticarem a presença de outros sintomas
concomitantes da psicose e ausência dos da HIP*, ou vice-versa.

IDEOPLASMA. Efeito da Ideoplastia.


Ideoplasmia. Seria o nome correto, mas por um erro de tipografia no famoso
Documento dos 34*, ficou “oficializado” o nome incorreto: Ideoplastia. Bret*
propôs o termo Ideoplasia, mas não triunfou.
Ochorowicz empregou o termo Ideoplasmia em outro sentido: para exprimir “a
realização fisiológica de uma idéia”. Igual que Dermografia*, termo preferível. para
este significado.
Modernamente dá-se ao termo Ideoplastia um sentido mais lato: Objetivação do
pensamento em formas externas. Quando se plasmam determinadas figuras
seguindo uma idéia do indivíduo, geralmente em Transe*. Alem da Demografia*,
qualquer outra plasmação do pensamento sobre a
matéria, como a Pneumografia*, a Escotografia*, a Ecto-colo-plasmia*, a
Fantasmogênese* e a Transfiguração*.
Faculdade EN*, como todas as Faculdades de Fenômenos* Parafísicos, dado que
não existe faculdade PN* de Fenômenos* de Efeitos Físicos, a tão cacarejada PK*
da Micro-Parapsicologia*.
É preciso não confundir a Ideoplastia (parapsicológica) com a Ideoplastia
(psicológica), designação dada por Durand de Gros à impressão produzida pelas
idéias nos sonâmbulos na Hipnose*.

IDEOSCOPIA. Ver LP, termo preferível. Referindo-se preferentemente a uma


percepção EN* é igual que HIP*, termo preferível também neste caso.

IDOLATRIA. Consiste na adoração de ídolos ou falsos deuses, sejam eles astros,


forças da natureza, animais, outros seres humanos, etc. Ou figuras, estátuas,
imagens..., no caso de considerá-las divindades (?).

IGNATH, Luiza Linczegu . Medium* (?) nascida em 1891 na Hungria. Raríssimo


no Espiritismo*, pretendia ter de Controle* um Espírito* (?), chamado Noma, que
jamais tivera corpo (?). Não confundi-lo com a Noma* de Rosemary*.
Ante um auditório de cem pessoas, em certa ocasião produziu Pneumografias* em
partes selecionadas da sala. Conseguiu também, para a SPR* da Noruega,
Criptografias* em tábuas de cera encerradas numa caixa, durante sessões de
Experiências Qualitativas* dirigidas pelo Dr. Jorgen Bull, químico de Oslo. Ela
disse serem produto do pensamento, o que seria uma grande verdade (mesmo
incluindo as Fraudes*), se esse pensamento é da própria Medium* (?) e não de
Noma (?). Dessas Pneumografias* e Criptografias* fizeram-se fotografias.

IGNIS FATUUS. Ver Fogos Fátuos.

IGREJA CRISTÃ UNIVERSAL. Fundada por George Roux, inspetor-adjunto no


posto de correios da estação de trens de Avinhão. Em 26 de Dezembro de 1950
proclamava-se a si mesmo o “Cristo reaparecido” (!). Ver Seitas.

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD). Fundada em 1977 por


Edir Macedo* Bezarra com a colaboração de um cunhado e mais dois membros,
que habiam fundado, entre os quatro, a seita Pentecostal* “Cruzada do Caminho
Eterno”.
Quatro anos após a fundação da IURD, Edir Macedo* e o principal colaborador
auto-sagraram-se bispos. Edir Macedo* tem o descaro blasfemo de declarar, por
exemplo ao “Jornal da Tarde”, 2-Abril-1991, pág. 16: “Este negocio de bispo é só
um título para envolver os católicos”.
Logo logo, os tres colaboradores da fundação tiveram que separar-se e ficou dono
e ditador absoluto da IURD Edir Macedo*... E imediatamente e continuamente
ordena numerosos bispos.
Com esse veu de Igreja Universal, a tal organização meteôricamente tornou-se
um enorme imperio econômico. Em todas as cidades, em Brasil, Portugal, Espanha,
toda América Espanhola e Estados Unidos, e continua expandindo-se, estão
adquirindo predios de luxo para seus “cultos”, para seus “bispos” e “pastores” e
para suas multiplas e sempre grandemente lucrativas ou propagandísticas empresas.
Do ponto de vista religioso, tudo é disfarce. Não há nada do que toda religião deve
ter: Teo-centrica, Deus como principio e fim. Descaradamente toda a andamiagem
é antropocêntrica: o bem-estar humano. E todo o ritual gira em dois eixos:
demonófugo, e de exploração. Demonófugo, porque com continuas “expulsões” de
Demônios* (?) aos gritos é mais facil criar um ambiente emotivo e histérico. De
exploração, econômica, porque com esses gritos e histeria sempre acabam
reclamando mais e mais dinheiro dos “fieis”. “Quanto mais dinheiro doarem,
maiores milagres e maior fortuna adquirirão”, proclamam direta e indiretamente,
após haverem atraído multidões com promessas do mais descarado Curandeirismo*
expulsando Demonios* e após haver criado um ambiente de fanatismo e
descontrole emotivo.
Mesmo assim, as autoridades civis e muitos jornalistas sabem, sem conseguir
judicialmente escapar dos disfarces da tal “Igreja”, que toda essa exploração não é
suficiente para levantar do dia para a noite qualquer uma das imensas empresas e
negocios da IURD. Por exemplo, a compra da Rede Record de Televisão ficou por
US$ 45 milhões, e a midia garante que em grande parte foi conseguida a partir de
Colombia com narcotráfico.

I. I. I., Movimentos. São as características da Criptomímica: movimentos


inconscientes, involuntários e, dentro de certos limites, incoercíveis. São
especialmente amplos quando se pensa numa direção a seguir. Alem da sua
importância na explicação de HIP*, são o principal fundamento do
Cumberlandismo*, da Oui-já*, da Mesa* Girante, da Rabdomancia* e Radiestesia*
e de outras Paracinesias* como a Psicografia*.

ILUMINADOS, Seita dos. Ver Swedenborg.

ILUSÃO. Falsa interpretação de uma realidade. Ou falsa interpretação de uma


sensação normal. Aparência falsa tomada como percepção exata.

ILUSIONISMO. Termo preferível do que no Brasil popularmente se chama


Mágicas*. Arte do Ilusionista (Mágico), capaz de produzir por técnicas
desconhecidas do grande público, por Prestidigitação*, ou habilidade, ou truque, ou
com ajuda de aparelhos especiais, efeitos de Ilusão* e imitações “impossíveis” da
realidade.
Alguns exploradores, pretendendo ser dotados de poderes parapsicológicos, usam
conhecimentos de ilusionismo como se fossem experiências de Curandeirismo*, de
PG*, de Telecinesia* e de outros Fenômenos “Parapsicológicos*”, ou “espíritas”,
ou “Milagres*”, não passando assim de charlatães. Os verdadeiros ilusionistas
freqüentemente desmascaram os Uri Geller*, Tony Agpaoa*..., e no Brasil os
Thomas Green Morton*, Rubens Faria* e tantíssimos outros charlatães
exploradores.
Na pesquisa da casuística de Parapsicologia* a hipótese da técnica ou Fraude* de
Ilusionismo deve ser sempre a primeira hipótese. Daí a reconhecida necessidade de
que o Parapsicólogo* seja também Ilusionista, ao menos profundo conhecedor
teórico de Ilusionismo. No CLAP está a biblioteca de Ilusionismo mais completa do
mundo.

IMAGENS, Culto às. Ver Idolatria, pois o motivo da discussão a respeito das
imagens é a confusão que muitos fazem entre culto e Idolatria. E para a reta
compreensão ver também Iconoclasta.

IMANÊNCIA. Abrangência de tudo por Deus*. Nada há sem a presença de Deus*


e nada subsiste sem Deus*.
Esta verdade fundamental é uma das mais universais Intuições* da humanidade.
Mas algumas Religiões* ou falsas filosofias confundem imanência com
identificação, e assim caem no grosseiro e absurdo Panteísmo*.

IMBASSAHY, Carlos (1883-1969). Advogado, jornalista, de Rio de Janeiro. Foi


autor de cinqüenta livros e mais de cinqüenta volumes de artigos jornalísticos sobre
Espiritismo*. Foi uma pessoa de reconhecido talento e grandes conhecimentos
sobre os variados Fenômenos Parapsicológicos*. Como Fenômenos.
Lamentavelmente, porém, sua falta completa de argumentos na interpretação e
excesso de fanatismo espírita ficou evidenciada em vários debates com o Pe.
Quevedo*, contra o qual escreveu o libelo “A Farsa Escura da Mente” e numerosos
artigos cheios de deturpações: manifesta mostra da falta de argumentos do
Espiritismo* perante a Parapsicologia*.

IMI. Sigla do “Institut Métapsychique Internacional”, um dos grandes


representantes, e com muitos méritos, da verdadeira Parapsicologia*, a Escola*
Européia. Foi fundado em Paris por um grupo de cientistas das mais diversas
especialidades em torno do fisiologista Charles Richet* e graças ao alicerce
financeiro de Jean Meyer*. O primeiro comitê diretivo do IMI englobava grandes
sábios como o professor Rocco Santolíquido (presidente honorario 1919-1930), Dr.
Gustavo Geley* (diretor 1919-1924), professor Charles Richet* (presidente
honorario 1930-1935), conde A. de Gramont, etc. Foi reconhecido de Utilidade
Pública em 1919.
Possui um laboratório equipado com todo o gênero de instrumentos e aparelhos
registradores para efetuar Experiências Qualitativas*, assim como uma biblioteca,
sala de leitura e sala de conferências. Publicou a “Revue Métapsychique”, a fim de
tornar conhecidas não só as suas atividades, mas também as pesquisas e casos bem
comprovados de Parapsicologia* no mundo inteiro.

IMPERATOR. Seria o principal Controle* do Rev. Stainton Moses*, que em


companhia de um círculo de Espíritos* (?) teriam vindo como missionários num
esforço para erguer a humanidade. Este Controle* afirmou ser o Profeta*
Malaquias! A sua Comunicação* não haveria sido em forma direta, mas por
intermédio de outro Espírito* (?) chamado Rector*. Sabe-se de muitos casos em
que este mesmo Imperator* haver-se-ia Comunicado* (?) através
deMédiuns*posteriores, nomeadamente a Sra. Piper*, Minuie M. Soule*,
Hodgson* e pela Psicógrafia* de Gwendolyn Kelly Ark..

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS. Os espíritas falam também em “cura por contato”. Na


realidade é um símbolo de benção em Israel: “A sombra de Iahweh te proteja”.
Usado também por Jesus e que foi por vezes, e que agora volta gradualmente,
ganhando favor em algumas Seitas*, como se o gesto simbólico tivesse força em si
mesmo!

IMPREGNAÇÃO. Trata-se de uma Superstição* muito difundida, repetida sem


reflexão inclusive por alguns poucos Parapsicólogos* apressados. Pretendem que as
pessoas e os acontecimentos impregnam os determinados lugares e objetos com
misteriosas ondas, radiações ou emanações, que seriam captadas por Radiestesia*
ou Psicometria*, assim revivendo esses acontecimentos.
Na realidade, podem Adivinhar* na mesma proporção acontecimentos futuros e
do futuro dono do objeto ou local. Acontecimentos que evidentemente nada
poderiam haver impregnado.

IMPRESSÕES PSÍQUICAS. Ver Moldes.

INARDI, Massimo. Parapsicólogo* italiano, presidente do Centro di Studi


Parapsicológici, de Bolonha. É autor de várias obras de Parapsicologia*, entre as
quais merecem destacar-se “L’Ignoto in Noi”, Milão, 1973, e “Il Romanzo della
Parapsicologia”, 1974.

INCOMBUSTIBILIDADE. Ver Pirovasia e Fire-Walk.

INCONSCIÊNCIA. Estado Alterado* de Consciência em que a pessoa não tem


conhecimento dos seus atos. Deve, porém, ter-se em conta o Inconsciente Alerta*.

INCONSCIENTE. Isto é, que não possui as características do Consciênte*. Área


dos processos humanos que escapam inteiramente ao conhecimento pessoal, como
a maioria das regulações orgânicas, reflexos, Automatismos*, dos quais só os
efeitos podem tornar-se Conscientes*. Na linguagem comum, Inconsciente é o
conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual do Consciente*.
Em Psicologia, o Inconsciente chama-se Id. No Id especificam-se vários niveis:
Os processos Inconscientes num dado momento, mas que noutro momento podem
ser objeto de conhecimento pessoal: Preconsciente. Para ter acesso a ele basta a
reflexão.
Subconsciente*: Essa parte do Id que influe na vida normal e ao que se pode
chegar, mas só mediante técnicas especiais, como a Hipnose*, Psicanalise..., não
basta a reflexão.
Inconsciente Coletivo: determinadas idéias que surgem do Id comuns a todos os
seres humanos.
Transconsciente: Também comum a todos, no seu aspecto de tendência a Deus* e
ao Sobrenatural*.
Superego ou Censura: autocrítica moral. Parte do sistema mental relacionada
com os padrões pessoais, sociais e religiosos, do comportamento aceitável. Parte da
personalidade que se desenvolve a partir da incorporação de normas morais e
proibições dos pais, da sociedade... Principalmente do pai, segundo o exagero de
Freud*, que cunhou o termo. O Superego é equivalente a Conciência moral. No
Transe* é frequente que se obnubile o Superego, mas não é verdade que se anule
completamente quando os padrões morais estão solidamente estabelecidos.
Ainda em Psicologia, chama-se Supraconsciente aquela área donde surgem certas
Intuições* e outros aspectos comuns do que em Parapsicologia*, com maior
alcance, é chamado Talento* do Inconsciente.
Inconsciente Profundo a região do Inconsciente onde residem os Recalcamentos
(Freud*), ou aqueles sentimentos ou instintos não superados nem sublimados e que
o Consciente* e o Superego doentiamente não querem reconhecer. Etc.
Em Parapsicologia* visa-se principalmente uma área ainda mais profunda, que
normalmente não influe na vida e da que, à margem do comum, surgem as
manifestações Para- psicológicas*. Area que não se deve pretender abrir, antes ao
contrario deve-se procurar fechar nas pessoas que por maior ou menor Função*
Menos o tenham mais ou menos aberto.

INCONTROLABILIDADE. O próprio nome Parapsicologia* já está indicando


que se trata de Fenômenos à margem (para = à margem) da Psicologia comum.
Trata-se sempre de Fenômenos* que ninguém pode dominar à vontade. Ver
Desafios*.
Concretamente tem-se chamado Desafio* da Hora Marcada ao clássico
Desafio* dos “10.000 dólares a cada um” se alguem, ou algum grupo, com quantos
colaboboradores quiser, mostra que exatamente na hora exata prefixada é capaz de
realizar um Fenômeno* Parafísico. Poderá intentar muitas vezes e alguma vez
alguém poderá ser surpreendido pela realização do Fenômeno*, mas não de modo a
provar que o consegue à vontade, exatamente na Hora Marcada, como quer. Entre
os casos pitorescos, Ver Morton, Thomas Green.
E dissemos Para-fisico, porque alguns Fenômenos de HD* e mesmo
Xenoglossia*, Pantomnésia*..., podem ser habituais ou facilmente condicionados,
embora perigosos. Ver “Loucura”, Perigo de.
Lamentavelmente alguns falsos cientistas, pouco conhecedores de
Parapsicologia*, ou mais interesseiros, prometem aos incautos ensinar a dominar as
Faculdades Parapsicológicas*.
E evidentemente por todas partes abundam os exploradores..., fora de alguns
megalomaníacos, que fazem a mesma falsissima promesa, como o Círculo*
Esoterico da Comunhão do Pensamento, Seicho-No-Ié*, Pro-Vida, Rosa-Cruz*,
Gnose*, etc, etc., etc.
Igualmente, os numerosos “super-homens” que se apresentam como Dotados* (?)
e dominadores de assombrosas Faculdades Parapsicológicas* são todos grandes
charlatães..., fora de alguns Psicóticos*. Ver tambem Adivinhos.

INCORPORAÇÃO. Segundo uma crença absurda do Espiritismo*, entrada no


organismo do Medium* (?) por um Espírito* (?), ou Demônio*, ou Elementar*, etc.
Não existe Espírito* humano sem seu próprio corpo que anima. A pessoa não tem
um corpo, não tem uma Alma* ou espírito; a pessoa é um corpo animado.
Ver Divisão da Personalidade.

INCORRUPÇÃO. São muitas as causas naturais e artificiais de falsa incorrupção


de cadáveres: Calcificação*, Congelamento* e Criônica*, Embalsamamento*,
Fulminados*, Graxa* ou Banha, Guano*, Héptica* ou Marasmo, Hipha*
Pombicina Pers, Larvas*, Miroblite*, Mumificação*, Saponificação*, Secos*...
Não confundir com Cartonamento*, que pode constituir a Marca*.
Na verdadeira Incorrupção o cadáver humano, ou alguma parte separada dele, pode
ficar flexível, rosado, freqüentemente desprende um odor agradabilíssimo...
Inclusive nas mais adversas circunstancias que favoreceriam uma rapidíssima
corrupção. Inclusive por séculos e séculos. A verdadeira Incorrupção é sempre
Fenômeno SN*. São muitíssimos casos. Só de santos católicos.
Entre os mais conhecidos: Santa Bernardette Soubiroux* === ===
=== ver esquema de aulas e livro Vol. 2

ÍNCUBO. Segundo a Superstição*, apoiada por teólogos antigos e também por


pastores modernos de Seitas* Pentecostais*, todos desconhecedores absolutamente
de Parapsicologia*, seria um Demônio* macho que atacaria sexualmente certas
mulheres. Ver Súcubo*.

INDRADSON, Indride. Medium* (?), que de 1904 à 1909 foi alvo de muitas
Experiências Qualitativas* por parte da “Sociedade Psíquica Experimental” de
Reykjavik. Em ordem ascendente de importância, alem de Transe*, Psicografia*,
Psicofonia*, Telecinesia* e Ectoplasmia*, comprovou-se numa sessão na presença
de sessenta e sete pessoas admirável Levitação*. Hetaldur Nielson, professor de
Teologia na Universidade de Reykjavik e avesso a acreditar em tais Fenômenos,
teve que aceitar sua autenticidade.

INÉDIA. É a misteriosa capacidade de sobreviver por anos em abstinência total de


comida e... de bebida!, Adipsia*, inclusive por anos! Observada incontestavelmente
em persistentes Experiências Qualitativas*, com análises clínicas, em vários
“místicos”. Hoje são famosas Teresa Neuman*, na Alemanha; Marthe Robin* na
França; Isaltina* em Portugal; “Dona Lola*” em Brasil; etc.
Tem origem doentia e é Fenômeno EN*. Após problemas psicológicos, passam
pela Anorexia* nervosa e numa drástica modificação do metabolismo basal passam
a alimentar-se do ar e das próprias reservas até ficarem estrictamente esqueléticas.
Ficam sempre em cama e inativas, poupando energia ao máximo.
É absurdo pensar que Deus* causaria esse dano ao organismo. Como dizia o
grande especialista Jean Lhermitte*, seria melhor que se alimentassem bem, se
levantassem, trabalhassem... “e não molestem!”.

INFESTAÇÃO. Perturbações por Fenômenos * Parafísicos periódicas ou


“habituais” em casas ou em determinados locais. O termo teve origem na
Superstição*, porque os seguidores do Espiritismo e outros ramos de Esoterismo*
atribuem esses Fenômenos Parafísicos* à infestação por Espíritos* (?) perversos,
Demônios* (?), Elementares* (?)...
A infestação diferencia-se do Poltergeist* pela periodicidade ou continuidade,
inclusive secular. O local serve de objeto de Psicometria* para que pessoas com
tendência a Fenômenos Parafísicos* os manifestem. Cria-se uma “epidemia” em
ambiente de Superstição*.
Mas nunca acontece um Fenômeno* Parafísico quando todas as pessoas ficam
afastados a mais de 50 m de distância, segundo o desafio... E este fato inúmeras
vezes comprovado é mais uma refutação não só da interpretação de Superstição*,
senão também da “explicação” por PK* (?) como pretendem os membros da Micro-
Parapsicologia*.

INGEBORG. Medium* (?) norueguesa, de Transe*..., praticamente só. Mas sendo


filha do juiz Ludwig Dahl, só [por esta ascendência é muito badalada pelos
“entusiastas” do Espiritismo*.

INGLIS, Brian. Médico e Parapsicólogo*. Autor de inúmeros livros. Na área de


Medicina, entre outros, “Revolution in Medicine”, Londres, 1958 - “Fringe
Medicine”, 1964 - “Drugs, Doctors and Disease”, 1965 - “A History in Medicine”,
1965. Na área da Parapsicologia* foi editor do “Spectator” de 1959 a 1962, e
escreveu “Natural and Supernatural”, Londres, 1977 - “Science and Parascience”,
Londres, 1984 - e em colaboração com West, Ruth: “The Alternative Health
Guide”, 1983.
É um dos colaboradores para a enciclopédia editada por Cavendish*.

INICIADO. Aquele que é admitido ao conhecimento dos Mistérios* do


Ocultismo* por meio de preparação sistemática ou Iniciação.
A Iniciação é muitas vezes equivalente a verdadeira Lavagem* Cerebral.

INSPIRAÇÃO. Os sequazes do Espiritismo* e de outros Esoterismos* tomaram o


termo da Superstição* pagã antiga, que acreditava que os grandes gênios das artes e
das letras recebiam suas realizações por sopro (inspiração = soprar dentro) das
deusas (?) chamadas Musas. SeriamMédiuns*das deusas (?).
É o afloramento espontâneo de idéias, escritos, desenhos, canções... provindas do
Inconsciente*, não da própria elaboração Consciente*, ao menos em parte.
Improvisados em diversos graus de Estado Alterado* de Consciência e cujo
conteúdo em certas ocasiões vai mais além do que as suas próprias capacidades
Conscientes*. Isso tem-lhes permitido, muitas vezes, produzir obras quase sem
darem por isso, no Sonho* ou como se fosse em Êxtase.
Dos grandes artistas, músicos, poetas etc. diz-se que não trabalham, produzem. É
precisamente por isso que os antigos, não conhecendo o Inconsciente, inventaram
as Musas que inspiravam. E a palavra ficou: “hoje não estou inspirado”, pode dizer
um grande artista como se ainda acreditasse nas Musas.
Dentro do ambiente de Espíritismo*, sem chegar a igualar aos grandes gênios da
arte, no Brasil enaltece-se o caso, bastante vulgar na realidade, de Chico Xavier, e
um tanto mais notável o de Luis Gaspareto embora unicamente pela velocidade no
desenho até, menos, com os pés. Fora do Brasil conhecem-se muitos
bonsMédiuns*de falar ou escrever e até mais raramente desenhar inspirados”(?):
Sra. Richmond, Emily Harding, Britten, Thomas Lake Harris, J. J. Morse, Meuring
Morris, Estella Roberts, Winifried Moyes, Horace Lambing, para mencionar apenas
alguns.
É claríssimo que a inspiração dos artistas e médiuns simplesmente surge das
faculdades do Inconsciente*. Ver também Intuição.
Para poder-se falar de Inspiração SN*, e mais ainda e precisamente em temas
profanos, teria que constar claramente que os resultados superam as faculdades
humanas!, ou então estarem “assinadas” com algum outro Fenômeno SN*
extrinseco relacionado com a tal pretendida Inspiração Supranormal*. Nem uma
nem outra coisa foi encontrado jamais no Espiritismo* e outros ramos do
Esoterismo*, ou em qualquer outro ambiente senão unicamente religioso divino,
portanto até o termo Inspiração utilizado pelo Espiritismo e outros grupos é
Superstição*. Em contrapartida, Ver Revelação.

INSTRUMENTO. Refere-se ao Medium* (?), especificando que seria usado (?)


freqüentemente por um Controle* (?). Conquanto esse conceito supõe uma
transmissão (?) completamente mecânica, a análise prova que não é assim, já que as
associações mentais habituais do Medium* (?) aparecem evidentemente no
material supostamente transmitido. Ver Identidade, Prova de.

INTELIGÊNCIA ou INTELECTO. Aquela parte da mente que julga, raciocina,


abstrai, compara, deduz... Funções todas essas que superam a capacidade dos seres
puramente materiais. Há inteligência no homem, portanto em reta Filosofia
evidentemente, ou mesmo para todos que saibam pensar, tem que haver Alma*
espiritual, porque ninguém dá o que não tem, o efeito não pode superar a causa,
havendo um efeito espiritual tem que haver uma causa espiritual.

INTERFERÊNCIA. Irrupção eventual produzida durante uma sessão de


Experiências Qualitativas*, o paciente captando por HIP* em algum dos membros
que intervêm na experimentação, ou por PG* captando em qualquer outro lugar e
inclusive em outro tempo. A interferência pode às vezes ser causada por ST*
precisamente com intenção de experimentação.

ÍNTERO-RECEPTORES. Ver Kherumian, Raphael.

INTEROSCOPIA. Ver Autoscopia e Heteroscopia, termos preferíveis.

INTUIÇÃO. Percepção clara, ou conhecimento instantâneo de uma verdade, fato


ou idéia, sem a participação de qualquer raciocínio Consciente*. Julgamento
sincrético, não pretendido, de elaboração lógica por raciocínio Inconsciente*. Ver
Talento do Inconsciente. e Inspiração.
Alguma vez pode dever-se a alguma captação por HIP* ou PG*.

INVEJA, Poder da. Ver Olho Gordo.

INVESTIGAÇÃO PSÍQUICA. Igual que Pesquisa Psíquica*.

INVOCAÇÃO. É a oração suplicando aos que nos precederam na fé que orem


também eles a Deus* por nós. Não são os santos que intervêm no nosso mundo, é
Deus* que pelos méritos e intercessão dos santos pode nos ajudar. Bem diferente da
Evocação*.

INVÓLUCRO ASTRAL. Segundo o Mito* do Ocultismo*, seria um corpo


interior como envoltório (?) do Espírito* (?). Ao morrer o corpo físico, o Invólucro
Astral ou Corpo* Astral ou Corpo* Etéreo passaria pela Desencarnação* (?)
rapidamente. Este envoltório (?) do Espírito* (?), ou este Veículo Etéreo
desencarnado (?), diz-se, pode continuar a manifestar-se (?) neste mundo
obscuramente, com uma inteligência mecânica repetitiva, seria ele que explicaria
(?) algumas aparições de Fantasmas*.

IOGA. Sistema filosófico (?) ou mais bem... “poético” com que o Iogui pretende
alcançar a plena sabedoria (?) e a santidade (?) mediante determinadas Asanas* e
na base de concentração mental, ou melhor seria dizer descontração, estática, inerte,
mente em branco...
Como se técnicas naturais pudessem alcançar por si mesmas efeitos
Sobrenaturais*! Pode, isso sim, ajudar na saúde corporal e inclusive psicológica...,
pelo descanso e ao contrario pelo exercício que as diversas Asanas* oferecem com
experiência milenar.

IRIS-LUCÍA, Caso. Ver Salvo, Lucía Altares de.

IRIOMANCIA. Mais uma Mancia*, esta pelos reflexos e complicada


conformação do iris dos olhos. Pode também usar-se como Pragmática*.
Não confundir com Iriologia, especialidade na Medicina, com a que alguns
afirmam que se podem fazer diagnósticos médicos precisos porque todas as
doenças repercutiriam no iris.

IRMANDADE BRANCA, Grande. Ver Grande Irmandade Branca.

IRWING, Eduard (1792- c. 1837). Carater duro, exigente, cruel, levando ao


extremo a mentalidade dos velhos protestantes Cconvencionais. Físicamente era um
“gigante”de força hercúlea. Foi pastor protestante na paroquia de Glasgow,
ajudante do pastor Chalmer então o mais famoso pastor da Igreja Escocesa. Depois
aceitou a paroquia de Hatton, fora de Londres, onde a eloquencia aos gritos daquele
gigante o fizeram famoso, de formas que teve que ser transferido para uma
Paroquia maior, em Regent Square, onde cabiam duas mil pessoas comodamente
sentadas. Até que no extremo do fanatismo e excentricidade fundou em 1830 uma
Seita* que, do seu nome, tomou o de Irwinguistas, na granja de Fernicarry, da
cidade de Row, no oeste da Escócia. Uma Seita* de fanáticos se-dizentes
“instrumentos do Altíssimo” (!), falavam em linguas (Ver Glossolalia), praticavam
Curandeirismo* considerando-o Milagre* (?) e diziam que tinham Visões*
Sobrenaturais* (?) anunciando grandes catástrofes preâmbulo da iminente nova
vinda de Jesus e do fim do mundo.
Logo a fama dos Irwinguistas espalhou-se por toda Escocia e Inglaterra, e se
multiplicavam as referencias e discussões, especialmente deve citrar-se Baxter,
Robert: “Narrative of Facts Characterisin g the Supernatural Manifestations in
Members of Mr. Irwing’s Congregation”, Londres, 1833.
O Rdo. Irwing, porém, percevendo seu estrodoso fracasso nas Revelações* (?),
foi definhando na sua saúde até morrer magro e deprimido, nem sombra do atleta
que fora.

ISALTINA. Rio de Janeiro, com repercusão por todo o pais. No inicio de 1966
surgiu o novo fenômeno Isaltina Cavalcanti, de 31 anos, que alcançou grandissima
fama orquestrada pelo Espiritismo*. Tratar-se-ia de Cirurgias* em Astral, sob o
Controle* do Espírito* de um médico alemão que se chamaria Arst Scovsk (?).
Pouco importa que o Dr. Arst Scovsk não entenda alemão. Pouco importa que
nem Isaltina, nem o babalaô, entendam alemão. Pouco importa que as poucas
palavras que Isaltina pronuncia em horrivel alemão arcaico com mistura polonesa
só seja entendido, e amplamente, pelo babalaô Pedra D’Água... Diariamente umas
5.000 pessoas deixam seu dinheiro nos estacionamentos, nas “colaborações
espontâneos”, nos “agradecimentos”..., apesar de que só podem ser “operadas”
umas trinta pessoas por dia. Mais de 20.000 pessoas fizeram inscrição Não faltam
políticos destacados e pessoas dos mais altos escalões sociais. Toda a momntagem
ao redor de Isaltina Cavalcanti está muito bem coordinada por Sebastião dos
Santos, aliás “babalaô* Pedra d’Água” e Delegado da Confederação Espírita de
Umbanda*.
Tudo começou em Natal (RN). Isaltina é uma bela jovem de 31 anos, casada,
tendo um filho de 5 anos. O babala^garante que ela é Médium* de Cirurgia* em
Astral e que tem que Desenvolver* ...E imediatamente a pretendida Médium* é
levada a Rio de Janeiro... Claro, logo se espalha que a Médium* é católica
fervorosa (?!). E foi instalada na “Tenda Espírita Santo Antônio de Padua*” (?!).
Mas a farsa durou pouco. Em poucos messes a justiça e as entidades médicas
abundavem de acusações... Antes de que a situação complicasse, o esperto Babalaô
Sebastião dos Santos e sua pupila Isaltina, já enormemente enriquecidos, no dia 29
de março -a farça começara tres meses antes- voltaram para Natal, no Rio Grande
do Norte.

ISLA ou ISLAMISMO. Ver Maoma.

IURD. Sigla da Igreja* Universal do Reino de Deus.

-J-

JAGOT, Paul Clément ( === . Psicólogo francês contemporâneo. Secretário da


Sociedade de Hipnotizadores, da França. Escreveu uma série de livros sobre
Psicologia e principalmente sobre Sugestão* e Hipnotismo*, entre os quais:
“Méthode Scientifique Modern du Magnetism, Hypnotisme et Suggestion”,
“Méthode Pratique d’Autosuggestion”, etc. Todos em estilo e até com certa
mentalidade popular, especialmente “Traité de Sciences Occultes et de Magie
Pratique”.

JAINISMO. Uma singular Seita*, de minoria, na Índia. Foi fundada pelo asceta
hindu Vardhmana, que nasceu possivelmente em 569 a.C. É uma Seita* do
Hinduismo* e contemporâneo do Budismo*. Ver Tantrismo.
Tal como o Budismo*, também o Jainismo rejeita o sistema de castas. A sua
principal característica é a ênfase dada ao princípio do “ahimsa” = não violência.
Chegam no “ahimsa” ao extremo de filtrarem o ar que respiram, antes de o inalar,
não vá acontecer destruírem a vida microscópica. Este absurdo procede de outro: a
Reencarnação*. Tem como objetivo principal a libertação da ronda do Karma*
graças ao ascetismo.
Em geral não aceitam a idéia de um único Deus*, supremo, antes crêem que
existe uma pluralidade de deuses (?), que estão sujeitos à Reencarnação*, tal como
estariam os seres humanos e todos os outros animais e plantas! Consideram o
Absoluto como um ser perfeito, mas contraditoriamente o consideram corporativo,
composto de almas nenhuma das quais é perfeita!
E a essa manifesta contradição, ou série de contradições, acrescentam outros
absurdos. Pode dizer-se também do Jainismo, como do Hinduismo* em geral e do
Budismo, Bramanismo* etc. em particular, que para eles não interessa a
correspondência com a realidade, senão as conceições... poéticas.

JAMES, William (1842-1910). Doutorado em Medicina pela Harvard University


em 1869, logo passou na mesma Universidade a ser professor de Fisiologia e de
Psicologia. Publicou nestas áreas muitos livros traducidos a várias línguas: o
primeiro foi “Le Sentiment de l’Effort”, seguindo-se “The Principles of
Psychologie”, 2 vols., Londres, 1890-92 - “Talks to Teachers on Psychology and to
Students on Some of Life’s Ideals”, 1899 - “La Théorie de l’Émotion” -
Pouco a pouco foi trocando esses ramos da ciência e as aulas para consagrar-se à
Parapsicologia*, que comprendeu ser mais importante. Foi membro fundador da
ASPR* e o quarto presidente da SPR*, em 1894 e 1895. Tem à sua conta o haver
apresentado perante a SPR* a Sra. Piper*, e durante muitos anos estudou os
Fenômenos Parapsíquicos* manifestados por ela. Com a Parapsicologia* moderna
foi um convicto crente na realidade dos Fenômenos Parapsicológicos* e igualmente
convicto opositor da tão difundida interpretação dada pelo Espiritismo*.
A ele devemos as obras “Human Immortality. Two Supposed Objections to the
Doctrine”, Nova Iorque, 1893 - “The Will to Believe”, 1897 - “The Varieties of
Religion Experience. A Study on Human Natura”, 1890 - “Pragmatism: a New
Name for Some Old Ways of Thinking”, , Londres, 1907 - “Memories and
Studies”, 1911 - “Collected Essays”, 1920 - “Études et Réflexions d’un Psychiste”,
Paris, 1924 - “On Psychical Research”, Nova Iorque, 1960 - “Pragmatism and Four
Essays from the Meaning of Truth”, 1974 -.

JANE, Mary. Mulher completamente analfabeta, natural de Wrentham,


Massachussetts. Foi empregada doméstica entre 1844 e 1848 do médico inglês Dr.
John Larkin*. Este médico realizou com ela muitas Experiências Qualitativas* de
Fenômenos Parapsicológicos* durante a Hipnose*, tendo ela manifestado
Telecinesia*, PG* e HIP*, chegando inclusive a diagnosticar doenças e a indicar
remédios.
A fama destes acontecimentos ocasionou que Mary Jane fosse acusada de
Bruxaria*, pelo que foi condenada a dois meses de cadeia.

JANET, Pierre Marie Félix (1859-1942). Prestigioso e muito influente psiquiatra


francês. Investigou a Histeria* e foi continuador de Charcot*, penetrando
freqüentemente em áreas de Parapsicologia*. Desenvolveu o conceito de
Dissociação*, avançou as técnicas terapêuticas da Sugestão* e defendeu o poder da
Hipnose*. Utilizava a Hipnose* para aliviar os sintomas dos doentes de Neurose*,
empregando unicamente a Hipnose* prolongada, que mantinha os pacientes
mergulhados em Sono Hipnótico* durante vários dias.
Dentre suas numerosas obras, todas muito prestigiosas, interessam mais do ponto
de vista da Parapsicologia*: “L’Automatisme Psychologique. Essai de Psychologie
Experimentale sur les Formes Inferieures de l’Activité Humaine (Thèse de Doctorat
en Lettres)”, Paris, 1889 - “L’État Mental des Hystériques”, Paris, 1891 -
“Stigmates Mentaux des Hystériques”, Paris, 1892 - “Névroses et Idées Fixes.
Études Expérimentales sur les Troubles de la Volonté, de la Attention, de la
Mémoire, sur les Émotions, les Idées Obsédantes et leur Traitement”, Paris, 1898 -
“Les Obsessions et la Psychasthénie”, Paris, 1903 - “De l’Angoise à l’Extase”, 2
vols., Paris, 1927-1928.

“JÁ VISTO”. Ver “Déjà vu”, termo preferível, pois a expressão francesa foi
consagrada pelo uso.

JEANS, Norman. Parapsicólogo* da Escola* Norte-americana. Experimentou em


si mesmo com vários anestésicos e acredita que sob a influência do óxido nitroso ou
gás hilariante facilitava-se nele a manifestação de ESP*.

JENNINGS, Herbert Spencer (1868-1947). Biólogo e Parapsicólogo* da Escola*


Norte-Americana, muito decidido defensor do absurdo de que em determinadas
circunstâncias, as espécies animais inferiores manifestam comportamento ESP*
(?!).
Como habitual na Micro-Parapsicologia*, confundia PN* com EN*.

JESUS, Santa Teresa de ( 1515-1582). Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu de


família aristocrata em Ávila, Espanha. Religiosa e reformadora das freiras
carmelitas, foi admirável escritora de profundo realismo típicamente castelhano
junto à sua Mística*, a verdadeira e a falsa, sem excluir o humor e senso comum de
cunho popular.
Na sua vida manifestou práticamente todos os Fenômenos Parapsicológicos*:
HIP* e PG*, Levitação*, Termogênese*, Dermografia*, Osmogênese*, Êxtase*,
Visões*, etc. Foram considerados dons Místicos*, embora ela mesma após
profunda reflexão e estudo terminou por compreender que não eram dons senão
defeitos, somatizações que havia que curar e nunca fomentar. Esses Fenômenos de
falsa Mística* são bem diferentes e ela soube muito bem diferenciar dos
Fenômenos verdadeiramente Místicos* ou SN*, que também realizaram-se nela e
por intercessão dela: Estigmas* no coração inclusive no cadáver, deliciosa e grande
Osmogênese* do seu cadáver, Incorrupto* por séculos, Multiplicação* de
Alimentos, etc, etc.
Escreveu por obediência sua autobiografia. (em portugues por tradução de Raquel
de Queiroz:) “Vida de Santa Teresa de Jesus Esctrita por Ela Mesma”, São Paulo,
1984.
Morreu em Alba de Tormes, Salamanca, onde se conserva seu cadáver ainda em
bom grau de Incorrupção*.
A Universidade de Salamanca outorgou-lhe o título de Doutora.. E Paulo VI,
para ela e para seu conselheiro, confessor e amigo, São João da Cruz*, oficializou
o título de Doutores Universais em Mística, título que lhes era concedido
imemorialmente por aclamação.
Pelas suas virtudes heróicas e pelos numerosos Milagres* por ela alcançados após
sua morte, foi beatificada em 1614 e canonizada em 1622.
JOGO. Em Testes* de ESP, cada jogo é constituído pelos 25 ensaios que se
realizam com o Baralho* Zener*, geralmente nomeando sucessivamente cada uma
das Cartas* ESP. Em testes de PK* cada jogo é constituído por 25 lançamentos
independentemente do número de dados lançados simultaneamente.

JOIRE, Paul. Foi professor no Instituto Psico-Fisiológico da França e presidente


da “Sociedade Universal de Estudos Psíquicos”. O Dr. Joire é notável pelos seus
extensos estudos sobre o relacionamento entre Fenômenos Parapsicológicos* e a
Hipnose*, que plasmou no seu livro “Psychical and Supernormal Phenomena”,
Londres, 1916.

JONSSON, Olaf. Célebre Psíquico* americano, que colaborou com o astronauta


Edgard Mitchell*, da cápsula Apolo XIV, em experiências de ESP* à distância
Terra-Lua.

JUNG, Carl Gustav (1875-1961). Psicólogo, Psiquiatra e Parapsicólogo* suíço.


No âmbito da Psiquiatria e Psicologia: Estudou nas Universidades de Basiléia,
Zurique e Paris. Na capital da França, seguiu os cursos de Psicopatologia do
professor Pierre Janet*, antes de fazer-se, em 1907, aluno e colaborador de
Sigmond Freud*. Em 1933 obteve a Cátedra de Psiquiatria na Universidade
Tecnológica de Zurique. Em 1948 inaugurou nesta cidade o instituto que tem o seu
nome, fundado pelos seus discípulos. Parte da sua fama deve-se à teoria do
Inconsciente* Coletivo e à classificação dos tipos humanos em introvertidos e
extrovertidos. Entre as suas obras mais importantes contam-se “Contribuições para
a Psicologia Analítica”, 1928 - “Tipos Psicológicos”, 1933 - “Integração da
Personalidade”, 1939 - “O Eu Inconsciente”, 1959.
No âmbito da Parapsicologia*: Durante os anos de 1889 e 1900 Jung organizou
para fins de pesquisa sessões de Espiritismo*, recorrendo a uma das suas primas
como Medium* (?). Com esta pesquisa obteve as bases para a sua tese de
doutoramento: “Psicologia e Patologia nos Fenômenos Chamados Ocultos”. Mas
foi realmente muito mais tarde quando Jung manifestou particular dedicação por
essas questões.
Em 1919 já explicava que nas sessões de Espiritismo*, tanto os Espíritos* (?)
como a variada gama de Fenômemos (Parapsicológicos*) ou “ocultos”, de qualquer
ponto de vista mais não eram que complexos do nosso Inconsciente*. Trinta anos
depois, o cientista já especificava e insistia em que uma simples explicação
psicológica não é capaz de explicar a totalidade dos Fenômenos
(Parapsicológicos*) apresentados pelosMédiuns*. Isto é, além do psicológico, há no
Inconsciente* outras faculdades, Parapsicológicas*. Em 1920 Jung continuou a
pesquisar com o célebre Médium* Rudi Schneider*, com quem verificou
Fenômenos de Telecinesia* e Ectoplasmia*.
Jung é conhecido em Parapsicologia* sobretudo como o teórico que pretendeu
substituir o princípio de causalidade pelo de Sincronizidade*, para “explicar” (?)
PG*. Certamente errado. Pretendeu aplicar também o princípio de Sincronizidade*
à pretendida “Astrologia* científica” (?), o que é mais um argumento contra tal
princípio.
Entre as suas numerosas obras, do ponto de vista da Parapsicologia* destaca
“Memories, Dreams, Reflections”, Londres, 1963.

JURGENSON, Friedrich. Pintor sueco contemporâneo e produtor de filmes, que


em 1959 ao reproduzir o cântico dos pássaros da floresta por ele gravado, ouviu na
gravação o que acreditou ser “a voz de sua mãe” (?). Com isto, no período de 1955-
1957, dois anos, Jurgenson, completamente fanatizado, trabalhou febrilmente em
gravar “vozes de Espíritos*”(?).
Ver Psicofonia. e Ver também TCI.

-K-

KA. Designação dada pelos antigos egípcios a um suposto envoltório (?) do


Espírito* (?), que com este seria a sé da Personalidade* Consciente*,
correspondendo de certo modo ao que o Esoterismo* designa com os termos
Corpo* Astral, Duplo*, Kama* Rupa, Invólucro* Astral, etc. Ver Perispírito.

KABALA. Ver CABALA.

KAHL, Sra. De nacionalidade russa, vivia em Paris. Desde a infância vinha


manifestando Fenômenos de HIP*. E de Pcg*: como por brincadeira, aos sete anos,
anunciava, às vezes com notavel exatidão, o futuro às pessoas com quem convivia.
Quando tinh 19 anos, um dia perdeu um colar de pérolas, de que gostava muito, e
ficou extremamente triste. De repente, porém, notou que lhe apareciam no pescoço
manchas vermelhas redondas, como sinais de pérolas. E a partir d’aí foram
surgindo diversas Dermografias* especialmente em circunstaâncias de angustia ou
forte emoção. Já adulta dedicou-se à Radiestesia*. Uma vez indicou sobre um mapa
os filões mais ferteis de uma mina de ouro.
Foi estudada no IMI* pelo Dr. Osty*. Era de fato uma grande Psíquica.
Pretendendo verificar a Dermografia* da Sra. Kahl como também a faculdade
HIP*, o Dr. Osty* pediu-lhe que inscrevesse na pele (Dermografia*) a palavra em
que ele estava a pensar. Após alguns minutos de concentração, apareceram na pele
as letras R O. Entretanto a Sra. Kahl declarou: “Estou muito cansada, já não vem
mais nada. Deve ter pensado na palavra ROSA”. De fato, fora mesmo nessa palavra
que o Dr.Osty se concentrara. E assim começou uma série de Experiências
Qualitativas* de Dermografia* a partir de HIP*, com êxitos muito notáveis. As
Dermografias* apareciam rapidamente de preferência sobre os seios, num ou
noutro antebraço e sobre o abdome.manifestando o que os pesquisadores pensavam
ou secretamente haviam escrito ou desenhado num papel, guardado imediatamente
dentro de um envelope opaco.

KAHN, Ludwig (1874- === . Psíquico* alemão, de origem judia. Aos tres anos de
idade já era um calculador prodigio podendo fazer de cor somas com cinco
algarirmos. Emigrou a Norte-América, onde descobriu em si e especializou-se em
suposta Criptoscopia*. Ganhou com exibições muito dinheiro, que emprega no
jogo, e voltou a Alemanha.
Demandado judicialmernte, convenceu em Experiencias Qualitativas* que
pareceram boas, em 1908, com o Dr. Haymann do Hospital Psiquiátrico de
Fribourg-in-Brisgau e com o Dr. Neumann e colegas médicos do Gran-Ducado em
Karlsruhe. Posteriormente apresentou-se ante o IMI* de Paris numerosas vezes
durante os anos 1925 e 1926. Na presença de um distinto auditório de cientistas,
entre eles Richet*, Kahn leu com todo êxito o conteúdo de onze bolinhas de papel
amassado, que lhe foram apresentadas.
O truque nesse efeito é facil e conhecido por todos os Ilusionistas*. E
evidentemente que algumas vezes, pretendendo dominar o fenômeno e para causar
admiração, também L. Kahn recorreu à Fraude*. Mas impossível em muitas
daquelas circunstancias e perante aqueles pesquisadores, conhecedores e
desmascaradores de tantas Fraudes*.
Nos casos autênticos Kahn pretendia que fosse Criptoscopia*. Na realidade
tratava-se de HIP*.

KAMA RUPA. Termo hindu que designa uma espécie de eídolon (em grego =
imagem), que persistiria (?) depois da morte, mas que gradualmente se
desintegraria, a menos que a sua existência se prolongue ao alimentar-se (?) com
algo da vitalidade daqueles que na terra quiserem ofertá-la (?!).
Sob esses conceitos “poéticos” podemos admirar antiquíssimas Intuições* da ação,
em vida, da Telergia*, da que partiram para outra Intuição*, embora bem limitada,
do que após a morte será o Corpo Glorioso*.

KANT, Emanuel. Um grande e dos mais influentes filósofos. Nasceu em


Konisberga em 22 de Abril de 1724. Era homem de impecável veracidade e brio,
austero nos seus princípios de moralidade, valoroso advogado da liberdade política,
acreditava firmemente no progresso humano... A sua obra capital, “Crítica da
Razão Pura”, foi publicada em 1781. Em maior relação com a Parapsicologia*
pode-se citar principalmente “Dreams of a Spirit Seer”, Londres, 1900 (1768).

KARAGULLA, Shafica. Nascida em Turquia, estudou em escola, colegio e


universidade norte-americanas em Beirut, Líbano, obtendo em 1940 o grau de
Doutor em Medicina e Cirurgia. Especializou-se depois até 1950 em Psiquiatria na
Universidade de Edinburgo, Escocia, e até 1956 em Neurologia e Neurocirurgia na
Universidade de Montreal, Canadá. Em 1957 passou a ser professora de Psiquiatria
na Universidade Estatal de Nova York, EUA.
Na área de Parapsicologia* celebrizou-se pela pesquisa sobre Curandeirismo*.
Recentemente foi nomeda Presidente da Fundação e Diretora de Pesquisa na
“Higher Sense Perception Researh Foundation”, instituição em Beverly Hills,
Califórnia, EUA, que se dedica ao estudo de Fenômenos Parapsicológicos*,
principalmente de Hiperestesia* e de Talento* do Inconsciente. Precisamente a
principal publicação do Dra. Shafica havia sido sobre HD* e sobre Talento* do
Inconsciente: “Breakthrough to Creativity. Your Higher Sense Perception”, Los
Angeles, 1967.
KARDEC, Allan (1804-1869). Psedônimo de Hippolyte-Léon-Denizard Rivail,
nascido na cidade de Lyon, França, em familia católica, mas foi educado num
ambiente de seita protestante de tipo fantasista e pseudo-místico. Pretendeu
aprender a ser professor de escola primaria em Yverdun, Suiça, com o pedagogo
protestante Pestalozzi, mas logo voltou a Paris em 1831. Abriu uma escola
primaria, sem muito êxito, e escreveu livros de gramática e aritmética.
• Afiliou-se à Maçonaria na Hermetic* Brotherhood of Luxor. Em 1854 teve
contato com o Espiritismo* por intermedio do comediógrafo Victorien Sardou.
Em 1955 assiste por primeira vez a uma sessão de Espiritismo*, e bastou uma
sessão para ficar convencido (?) de que recebia Comunicação* de um Espírito*
(?) chamado Zéfiro, bastou para transforma-lo num espírita ardoroso.
 Basta para convencer qualquer crítico sensato, da total falta de crítica (ou
descarada impostura) de Allan Kardec.
• Em 1856 por suposta Revelação* (?) de um Espírito* (?), adotou o pseudônimo.
Acreditava ser a Reencarnação* (?) de um antigo sacerdote Druida* que se
haveria chamado Allan Kardec.
 Absurda e megalomaniacamente, se é que era sincero! Mas não foi capaz de
fornecer absolutamente nenhuma pista, nenhum conhecimento a respeito dos
Druidas e da sua época, que não fosse o mais comum conhecido e
supradivulgado, nem o mínimo detalhe do que arqueólogos e historiadores
quereriam saber...
• Com a mesma megalomania (ou astuta invencionice e impostura) autoproclama-
se, por suposta Revelação* (?) dos Espíritos* (?), como o Messias da Terceira
Revelação, o Espírito da Verdade anunciado pelos Profetas* (Ez 36, 27 +, Jl 3,
1-2) e que Cristo prometeu que “vos ensinará toda a verdade” (Jo 14, 26; 15,26;
16, 13).
 Se os Apóstolos tivessem que haver esperado até a vinda de Allan Kardec...
Bastaria este descomunal disparate para julgar a Kardec e jogar no lixo todo o
Espiritismo* Kardecista. Eles são tão, tão, tão ignorantes, que no o sabem? A
Primeira Revelação* foi da 1a. Pessoa da Santíssima Trindade, o Pai, por Moises
e os Profetas* do Antigo Testamento. A 2a. Revelação, pela 2a. pessoa da Sma.
Trindade, o Filho, por Jesus Cristoe os Apóstolos. A 3a. Revelação não seria da
3a. pessoa da Sma. Trindade, o Espírito Santo no dia de Pentecostes* (At 2,4),
senão que seria feita por Allan Kardec e pelos Espíritos* (?!). É demais... E
ainda mais groseiro disparate por ser atribuído nada menos que a Santo
Agostinho*, que Kardec no seu “Initiation de l’Evangile sélon le Spiritisme”,
Cap. 1, No. 11 tem a petulancia de afirmar que era o Espírito* (?) mais freqüente
em suas sessões!
• Kardec não sendo nem filósofo, nem teólogo, e não existindo nem Psicologia na
sua época, muito menos Parapsicologia*, meteu-se a interpretar os Fenômenos
Parapsicológicos* apresentados pelo Espiritismo*. Conseqüência: uma sarta
contínua de disparates e Superstição*. E, não obstante, ou muito
significativamente contra o critério “científico” (?) deles, é considerado pelos
espíritas latinos ou Kardecistas, como o mestre insuperável (?!).
Morreu repentinamente em Paris.

KARMA. No Hinduismo*, no Budismo* e Jainismo*, e em especial no


Bramanismo*, o Karma não é apenas o efeito que o ato vai causar, ambos no
decorrer de uma vida, mas também o conjunto dos efeitos em todas as vidas
posteriores causados pelos atos de todas as vidas anteriores. Uma espécie de
predestinação ou Destino* da humanidade.
Allan Kardec* e seus seguidores, assim como muitos outros grupos de
Esoterismo* em Ocidente, não entenderam estes conceitos e mentalidade oriental.
Como não os entenderam tambem multidão de orientais ignorantes ou
“apressados”. É a mais lamentável miséria intelectual confundir Karma com
Reencarnação*. Porque está inapelavelmente demonstrado e confirmado que no
genuíno Hinduismo*, como nos genuínos Budismo* e Jainismo*, e inclusive no
genuino Bramanismo*, não tem cabimento o conceito de Reencarnação*. Não tem
cabimento nem sequer o conceito de Alma* individual, ou Espírito* individual.
Tudo, inclusive a divindade, seria uma unidade. Como reencarnaria o que não
existe?
No fundo de todo o genuíno Hinduismo* e nos seus derivados ou Seitas*, assim
como na sua origem, os Vedas, há uma maravilhosa Intuição*. Tiveram a Intuição*,
embora parcial, do que na Revelação* cristã chama-se Corpo Místico de Crisro e
Comunhão dos Santos, na ordem Sobrenatural*. Intuiram que todos somos
solidários, e o que de bom ou de mal faz cada individuo, cada avatar, ajuda ou
perjudica a todos: Karma ou Lei do Ato. Constitue um mérito a ser premiado
posteriormente ou a ser castigado: Karma ou Lei da Causa e Efeito. No seu
Panteismo* ou Monismo*, porém, confundiram esta comunhão na ordem
Sobrenatural* com unidade na ordem natural, e ainda a situação piora por
identificarem criaturas e criador; e pior ainda, saim depois pela tangente afirmando
que tudo é Maia*.
Karma Ioga. O caminho Ioga* da abnegação e ação consagrada para quebrar a
interminavel ronda do Karma.

KAZUMBI. Termo usado em algumas regiões da Africa e no Brasil. Ver Zumbi.

KEMPF, Síndrome de. Ataques de agitação aguda, com pânico e comportamento


de fuga. Ocorrem ocasionalmente em relação específica com um problema
homossexual. Outras vezes sob ameaça de procedimentos legais. Mas há outros
motivos psicológicos. A ansiedade pode ser tão aguda que o Consciênte* fica
completamente obnubilado.
Para os imbuídos de Superstição*, uma “claríssima” prova (?) de Possessão*,
Incorporação*, etc.

KERNER, Justinus. Poeta e Médico alemão, que exerceu a sua profissão em


Winster, no Wurtterburg. Hospedou em sua casa Frederika Hauffe* e estudou
minuciosamente os Fenômenos Parapsicológicos* por ela manifestados e que
Kerner descreve em “A Vidente de Prévorst” ( Die Scherin von Prevort,
Eroffunungen uber das innere Leben des Menschen und uber das Hereinagen einer
Geisterwelt in die Unsere”, Dstuttgart e Tübingen, 1829).
Não tendo sido considerado digno de fé por expor fatos e conceitos demasiado
avançados em relação ao seu tempo, o assunto caiu no esquecimento. Hoje, sobre a
veracidade dos Fenômenos Parapsicológicos* que descreve, de HIP*, PG*,
Tiptologia*, Telecinesia*, Fantasmogênese*... não é lícito duvidar, em virtude das
exatas e precisas descrições do autor, e com testemunhas privilegiadas. Tudo
descrito com clareza, objetividade, serenidade e imparcialidade científicas, que
tornaram Kerner uma figura muito respeitada em pesquisa de Casos Espontâneos* e
Experiências Qualitativas* de Parapsicologia*.

KHERUMIAN, Raphael. Membro do Conselho do IMI*, de Paris. Sua fama


decorre mais de uma... pura invencionice: Materialista* convicto afirmou, para
explicar PG* e inclusive a Pcg*, que os Parapsicólogos* russos haviam encontrado
no sangue os Intero-Receptores da Radio*-Onda Cerebral e assim haveriam
provado que o “estímulo que dá origem a qualquer percepção parapsicológica não é
o resultado de um processo psíquico (no sentido de extrasensorial, espiritual), mas
deve ser antes atribuído aos seus processos energéticos subjacentes, o que torna a
cognição Paranormal* (que então deixaria de ser sinônimo de espiritual) muito
mais facilmente compreensível (?), visto que os processos deixam de ser
extrasensoriais estritamente”.
Afirmou, mas não cita os Parapsicólogos* russos que os teriam demonstrado e
nunca foi comprovada a existência dos tais Intero-Receptores no sangue. E
certamente nada material pode explicar PG*...

KIESER, Dr. Psiquiatra que elaborou uma teoria pessoal dos prodígios do
Magnetismo* Animal ou Mesmerismo*. Para ele o magnetismo (mesmo quando
plenamente diferente da Telergia*) seria real e efetivo (?).

KILNER, Óculos de. Ver Diacianina, Écrans de.

KILNER, Dr. Walter J. (1847-1920). Do Hospital de Saint Thomas, de Londres.


Destacou-se pelas suas Experiências Qualitativas* sobre Aura*, que ele chamava
Atmosfera* Humana. Valendo-se de óculos pintados com diacianina, foi o primeiro
que demonstrou, de modo objetivo, a existência de um tipo de Aura* humana.
Em primeiro lugar sensibilizou-se os olhos ao olhar através dos Écrans de
Diacianina*. Depois ao olhar uma pessoa nua ante uma luz tênue contra um fundo
de tela negra, tornam-se visíveis, por cansaço dos bastonetes dos olhos, três bandas
de radiação bem claras para as pessoas que, de outro modo, não as perceberiam.
Descobriu que a doença do sujeito observado afetava o tamanho e as cores das
radiações e que a Aura* se estreitava ao aproximar-se a morte e que após a morte
finalmente desaparece (na realidade a Aura pode diminuir muito, mas não
desaparece plenamente nunca).
As Experiências Qualitativas* de Kilner foram controladas e confirmadas pelo
Dr. O’Donnell, do Chicago Mercy Hospital, e também pelo Dr. Drydale Anderson
na África Ocidental.
Logo os partidários do Espíritismo*, Esoterismo* e de tantos outros tipos de
Superstição* quiseram identificar esta Aura* com seus Mitos* de Perispírito* (?),
Corpo* Astral, etc. Na realidade trata-se de toda classe de emanações e reações
comuns: calor, umidade, eletricidade, etc, e que todos os corpos têm, muito
variáveis segundo inumeráveis influencias, entre elas, claro, a maior ou menor
saude, a morte e o tempo transcorrido após a morte. Também Ver Kirlian,
Fotografia.

KING, John. Um bem conhecido Controle*, que se manifestaria por meio de


muitos Médiuns* de Fenômenos* Parafísicos. Sustentava que era Henry Owen
Morgan, que teria sido governador da Jamaica de 1637 a 1680, o famoso pirata
Henry Morgan. A sua primeira Comunicação* (?) de que se tem notícia, haveria
sido com os Irmãos Davenport*, em 1850 e manteve-se com eles até ao fim. Outros
Médiuns* que afirmaram ter desfrutado da sua influência são, entre os mais
famosos, Mme. Blavatski*, Eglinton*, Husk*, Eusápia Palladino* e a Sra. Wriedt*.
Katie King, pretendia ser a filha de John King. Trata-se da Prosopopéia* na
Transfiguração* um tanto freqüente realizada pela Medium* Florence Cook*. Sir
William Crookes* fotografou Katie King umas quarenta vezes. E é o caso de
Transfiguração* mais estudado. Apesar de várias possíveis e eventuais Fraudes* de
Cook* e ressalvada certa possível “ingenuidade” exporádica de Crookes*, as
Experiências Qualitativas* por ele realizadas garantem a veracidade da
Transfiguração* de Cook* em Katie King.
Crookes* achou-se seguro da independência de Katie King a respeito da
Medium*. Mas este seu convencimento não exclui, na realidade, a Transfiguração*
geralmente. O que também não exclui que esporadicamente houvesse alguma
Fantasmogênese* que representasse a Medium* (?) como se ficasse no Gabinete*
quando na realidade estava fora transfigurada em Katie King.
As provas foram exaustivas e levadas a cabo no próprio lar de Crookes*, que
como bom cientista valentemente arriscou a sua reputação perante os “sábios”
estabelecidos, que sem nada saber ao respeito e sem haver estudado as provas de
Crookes, simplesmente negavam os fatos...

KING, Geodfr Ray. Ver Ballard, Guy.

KIRCHER, Padre Atanásio (1601-1680). Nascido em Geisa, Alemanha, foi


educado pelos padres jesuitas e ingressou nesta ordem religiosa em 1618. O Pe.
Kircher S.J. foi nomeado professor de Filosofia, Matemáticas e Linguas Orientais
em Wurtzburgo (1631) e em Roma (1635). Homem de vasta cultura e inquieto pelo
saber, dedicou-se ao estudo da Arqueologia e a desvendar com notável pioneirismo
hieróglifos egipcios. Ver Magnetismo Animal.

KIRLIAN. Chama-se Máquina Kirlian uma câmara fotográfica especial que


permite fotografar o espectro luminoso. A máquina de Kirlian foi inventada em
1939, pelo casal soviético Semion e Valentine Kirlian, técnicos em
eletroradiografia. A máquina consiste num gerador elétrico de alta freqüência e
elevada voltagem, produzidas por um dispositivo de oscilador de válvula ou
transistor. Este campo emite íons e cargas elétricas através do aparelho, projetando
uma eletrofotografia, também chamada Kirliangrama e Kirliangrafia ou
simplesmente Fotografia Kirlian., que é uma imagem espectral.
Os seguidores do Espiritismo* e em geral do Esoterismo* dizem que é fotografia
do Perispírito* (?), da Aura*, do Bioplasma*, etc. Segundo os espíritas, as cores
também são utilizadas pelos Guias* (?) e Controles* (?) como símbolos pessoais,
um código pelo qual poder-se-iam reconhecer os diversos Espíritos* (?).
Na realidade é o efeito corona, da Física comum. O mais vergonhoso dessas
pretenções dos sequazes do Espíritismo* e outros ramos de Ocultismo* consiste em
afirmações como “o dourado traduz santidade”. Ora, uma connotação meramente
moral não tem influência fisica. O que pode repercutir no organismo é a atitude
psicológica que o santo ou o empedernido têm a respeito do mesmo fato.
Alguns atribuem também grande importância às outras cores percebidas nessa
Aura* humana. Azul pálido e púrpura traduzem saúde. Rora significa amor puro e
afeto, Vermelho desiogna desejo e nojo, sendo que o vermelho escuro signuifica
paixão. Verde, receio intelectual. Cor de café e matizes escuros, baços, traduzem
enfermidade... Na realidade, só quando se padronizarem acuradamente todos os
detalhes de cada cor e as numerosíssimas influencias na Kirliangrafia, essas
pretensões de significado das cores e formas de efeito corona poderão ter algum
valor. Hoje é absolutamente prematuro.

KLOPPENBURG O.F.M., Dom Boaventura. Nasceu em Molbergen, Alemanha,


em 1919, vindo logo para o Brasil. Em 1946 foi ordenado sacerdote franciscano,
em Bagê, RS. Doutorou-se em Teologia em Roma, passando a ser professor de
Teologia Dogmática em Petrópolis, Porto Alegre, Roma e Medellin. Nesta última
cidade foi também Reitor do Instituto Pastoral do CELAM (Coferência Episcopal
Latino Americana), sendo também diretor da revista “Medellin”. Foi redator e
diretor da “Revista Eclasiástica Brasileira”. Desde 1977 foi membro da Pontificia
Comissão Internacional de Teologia. Sagrado Bispo em 1982.
Homem de vastíssima cultura e preclara inteligência, na área de Parapsicologia
destacou por uma amplíssima campanha de esclarecimento por todo o Brasil a
respeito de tanta desvairada Superstição* e Espiritismo*. Nesta mesma área devem
citar-se entre outras muitas, as excelentes publicações: “Por que a Igreja condenou
o Espiritismo”, 1957 (4a. ed.) - “Material para Instruções sobre a Heresia Espírita”,
1957 (4a. ed.) - “A Reencarnação. Exposição e Crítica”, 1957 (3a ed.) - “Posição
Católica Perante a Umbanda”, 1957 (3a. ed.) - “Livro Negro da Evocação dos
Espíritos”, 1957 (3a ed.) - “Nossas Superstições”, 1959 - “Astrologia, Quiromancia
e Quejandos”, 1959 -”Rosacrucianismo no Brasil”, 1959 - “As Sociedades
Teosóficas”, 1959 - “O Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento”, 1959 - “A
Maçonaria no Brasil”, 1960 (4a. ed.) - “Ou Católico ou Maçon”, 1960 (3a ed.) - “O
Espiritismo no Brasil”, 1960 - “A Psicografia de Chico Xavier”, 1960 - “A
Umbanda no Brasil”, 1961 - “Fuerzas Ocultas. A Pastoral ante lo `Maravilloso’”,
1979 - Etc. etc.

KLUGE. Cientista que, quando da célebre polêmica sobre o Magnetismo* Animal,


a propósito do relatório da Comissão apresentado pelo Dr. Husson*, tomou posição
favorável valentemente e como bom cientista sem preocupar-se pela opinião dos
“cientistas” que nada sabiam ao respeito e simplesmente se negavam a considerar
os fatos. Ficou “tristemente” (?) famoso por apresentar ante os apriorísticos colegas
da Academia de Ciencias, entre os seus estudos com Experiências Qualitativas*,
alguns pacientes que, “magnetizados”, apresentavam “ïncríveis” (?) fatos de
Telecinesia*, e de DOP* pelo epigástrio.

KLUSKI, Frank (1874-1944). Polonês, rico banqueiro, escritor, poeta e poliglota,


estudoso de Ciencias Naturais e principalmente de Parapsicologia no intuito de
desvendar o misterioo de que ele mesmo era protagonista inconsciente. A sua
aptidão a manifestar Fenômenos Parapsicológicos* era hereditária, visto que o seu
pai, como também seu tio paterno, sacerdote católico, também os manifestavam,
embora nunca a tivessem exibido. De jovem, Frank, angustiado e nervoso, era
vítima de Fantasmogênese*, acreditando que seus Fantasmas*, terríficos como nos
seus Sonhos*, tinham vida própria. Manifestava também Pcg*. Com a idade, foram
crescendo seus problemas psicológicos, alem da neuro-artrite, e juntamente
cresciam suas Manifestações Parapsicológicas*. Ver Função* Menos.
Submeteu-se a numerosas Experiencias Qualitativas* por amor à ciencia. As
primeiras pesquisas foram feitas pelo professor polonês Pawloski, que publicou
interessante relatorio no “Journal”da ASPR*. Em 1920-1921, Kluski fez no IMI*
quatorze sessões sob a direção do Dr. Geley*. Os principais Fenômenos observados
foram de Fotogênese*, algums de Telecinesia*, e principalmente de
Fantasmogênese*, com figuras “humanas” disformes e animais monstruosos,
inexistentes.
Nessas sessões Geley* obteve os Moldes* de parafina, que alcançaram muita fama
e... discussões por serem precisamente, contra o que Geley pensava, a parte menos
garantida das manifestações de Klouski..

KOSMON, Bíblia. Ver Newbrough, J. B.

KRAFFT, Karl Ernest (1900-1945). Astrólogo suíço. Mudou-se para a Alemanha


em 1937 e publicou um livro sobre “Astrobiologia” (?) em 1939. Foi preso pela
Gestapo e posto a trabalhar pelo Ministério da Propaganda na avaliação dos
Horóscopos de estadistas e generais aliados. Por ter concluído que o Horóscopo do
general Montgomery era mais forte que o de Rommel, foi novamente preso em
1943 e mandado para um campo de concentração, morrendo em trânsito para
Buchenwald.
As suas pretensões de encontrar provas estatísticas para defender a Astrologia*,
foram examinadas e cientificamente refutadas, demolidas, por Michel Gauquelin
após a morte de Krafft.

KRAL, Dr. Joseph. Ver Wiesinguer, Alois.

KRALL, Joseph. Ver Elberfeld, Cavalos de.

KRAMER, Heinrick. Ver Malleus Maleficarum.


KRISHNA, Movimento Hare. Ver Hare Krishna, Movimento.

KRISHNAMURTI, Jiddu (1895-1986). Nasceu na India. Formou-se na Inglaterra.


Foi preparado desde a infância por Helena Blavatski* e Annie Besant*, da
Sociedade de Teosofia*, para ser... o messias (?). Em 1923 Annie Besant* o
declarou “O Mestre do Mundo” (?). Haveria passado por 32 Reencarnações* (?) e
vivido mais de 72.000 anos! Agora seria o único deus existente, encarnado para
salvar a humanidade. Organizou-se em varias nações a “Ordem da Estrela* de
Oriente”, com sede central na Holanda. Foi exibido por todo o mundo com suas
conferências e inúmeros livros sobre Teosofia*, combatendo com os princípios
teosóficos todas as Religiões*.
Quando, porém, mais adulto e culto refletiu, compreendeu que tudo era uma
malandragem de Blavatski* e dos seus seguidores, recusou o papel de “O Grande
Mestre” e Messias, e em 1929 repudiou a “Ordem da Estrela de Oriente” e a própria
Sociedade de Teosofia*. Desde então continuou fazendo conferências, mas contra
as idéias da Teosófia*, até “aposentar-se”, cansado e velho, na Califórnia.

KULAGINA, Nina (1926-1990). Nome para os íntimo de sobrenome pelo


casamento de Nelya Michailova.. Nasceu em Leningrado, hoje São Petersburgo.
Na 2a. Guerra Mundial, quando os alemães atacaram a União Soviética, Nelya,
com só 14 anos, teve que combater no front, tal como outras crianças, ao lado dos
soldados. Serviu como radiotelegrafista de um tanque T34 e portou-se com notada
valentia. Aos 19 anos era sargento de primeira classe do 26o. Regimento de Carros
de Assalto. Foi ferida por um tiro de artilharia.
Mas sua fama deve-se a que posteriormente, sob o nome de casada, demonstrou
ser uma notável Psíquica*.em manifestações de Telecinesia* em Experiências
Qualitativas* muito rigorosamente controladas pelos melhores Parapsicólogos*
russos, com observadores estrangeiros também especialistas em Parapsicologia*.
Conseguiu numerosas vezes realizar Telecinesia* de pequenos objetos sobre uma
mesa na sua frente, mesmo através de campânulas de acrílico, nas melhores
condições de observação. Chegava a perder vários quilos em cada sessão. Foi
estudada nada menos que pelo prêmio Nobel Leonid Vasiliev* e pelos professores
G. Sergeiev, Zdenek Redjak, B. Blazek e o médico J. Zvierev. Fotografias e filmes
das suas interessantíssimas Telecinesias* foram espalhadas por muitos centros de
Parapsicologia* pelo mundo todo.

KULECHOVA, Rosa. Russa contemporânea, da cidade de Nizhny, Tagil, nos


Uraes. Fez-se famosa a partir de 1962, quando contava com 22 anos de idade. O Dr.
Smirnov do Instituto de Disturbio de Transmissão de Informação, e da Academia
de Ciencias de Moscou, comprovou-se que, após internada numa clínica por crises
de epilepsia, “lia” pelas pontas dos dedos: DOP*. Foi estudada inclusive pelo
prêmio Nobel Leonid Vasiliev* no laboratório de Parapsicologia* da Universidade
de Leningrado. Também foi submetida a numerosas e muito rigorosas Experiências
Qualitativas* pelo Professor Dr. Gregory Razran no Instituto de Neurologia de
Moscou, confirmando inapelavelmente as suas manifestações de DOP*: “lia” sem
usar os olhos, distinguia as cores e percebia, sem contato, objetos mínimos,
inclusive na semi-obscuridão ou com “iluminação” somente infravermelha.
Em 1963 perdeu repentinamente as manifestações de DOP* e nunca mais
voltaram.

KUNDALINI. Segundo as teorias Ioga* seria um órgão (?) de Força* Psíquica


oculta (?), que se encontraria enrolado (?) na base da coluna vertebral (?),
adormecido até o momento em que o despertam as diversas disciplinas e técnicas
Ioga*. Uma vez que a força sobe até aos centros psíquicos ou Chakras*, ativa-os e
põe em ação faculdades psíquicas adequadas aos centros afetados.
Muita “poesia” e nada de ciência.
As obras de Ocultismo* referem-se ao Kundalini como a “serpente enroscada”
(?), pois a serpente é símbolo da sexualidade, e o tal órgão da Força* Psíquica seria
o sêmen (?).

-L-

LAÇO TELEPÁTICO. É a importância e a condição das relações entre


Percipiente* e “Agente*” (?). Em geral, não é suficiente que o “Agente*” (?) um
bom Emissor* (?) e o Paciente* um bom Percipiente*. É necessário um “acordo”
entre o psiquismo de um e o psiquismo do outro. O êxito das experiências não
depende, portanto, só da escolha do “Emissor*” (?) e do Percipiente*, mas
sobretudo da sua relação emotiva. É o aspecto emotivo que chamará a atenção da
faculdade PG* do “Percipiente” para captar os pensamentos de quem parece
Agente* e que na realidade não passa de objeto externo e condições extrínsecas da
faculdade PG* que o Percipiente* tem.
Não confundir com Casal* Telepático.

LAMA === === Lamaismo

LAMBERTINI, Próspero. Ver Bento XIV.

LANG, Andrew (1844-1912). Homem de grande cultura. Filósofo, antropólogo,


historiador e poeta. É autor de muitos livros sobre Antropologia e História.
Cada dia foi afastando-se de outros ramos da ciência, optando mais e mais pela
Parapsicologia*. Foi presidente da SPR* em 1911. Realizou uma análise dos
Fenômenos Parapsicológicos* e outros fatos mais ou menos misteriosos
manifestados por Santa Joana d’Arc*. Foi também estudioso crítico das lendas de
Duendes* (?), assim como dos Fenômenos da Varinha* Mágica e da Bola* de
Cristal.
Seus livros mais interessantes de Parapsicologia* são: “Cock Lane and Common
Sense”, Londres, 1849 - “The Custom and Myth”, 1884 - “Mythes, Literature and
Religion”, 1887 - “The Book of Dreams and Ghosts”, 1897 - “The Making of
Religion”, 1898 - “Magic and Religion”, 1901 - “Historical Mysteries”, 1904.

LARCHER, Hubert. Nasceu em París em 1921. Estudou Medicina em


Montpellier e depois em Grenoble, onde também se formou em Psicologia. Durante
a guerra mundial esteve prisioneiro no campo de concentração de Mauthausen.
Após a libertação prosseguiu estudos em París. Em 1951 doutorou-se em Medicina
com a tese “Introdução ao Estudo da Morte Funcional” ou Biostase*... e a partir dái
optou e enveredou decididamente pela Parapsicologia*:
Foi membro fundador da Sociedade de Thanatologia*, escrevendo sobre este tema
e análogos os livros “Introduction à l’Étude de l’Adaptation à la Morte
Funcionelle”, Paris, 1951 - “Importance d’une Science de la Guérisons en Général
pour l’Étude Particulière des Guérisons Paranormales”, Saint Paul de Vence, 1954 -
“Le Sang Peut-il Vaincre la Mort”, Paris, 1957.
De 1966 a 1983 foi secretário do IMI* e redator chefe da sua “Revue
Metapsychique”, passando a ser diretor do IMI* de 1977 até 1995. É membro
correspondente da “Aliança Mundial de Religiões”, e de várias sociedades de
Parapsicologia* como a S.P.R.* de Londres, a “Associazióne Italiana de Scienzas
Metapsíchicas” (A.I.S.M.), e outras. Sobre temas gerais da Parapsicologia*
escreveu “Introduction a la Parapsychologie”, 1976 - e com a colaboração de
Ravignard, Patrick: “Les Domaines de la Parapsychologie”, 1972.

LARKIN, John. Médico inglês que trabalhou entre 1844 e 1848 em Wrentham no
Massachussetts e foi um dos precursores do Hipnotismo*. Fazendo Experiências
Qualitativas* com uma sua criada, de nome Mary Jane*, esta manifestou durante a
Hipnose* muitos Fenômenos Parapsicológicos*. A fama desses acontecimentos
criou tais complicações a Larkin, que este foi expulso com infâmia da comunidade
religiosa puritana e ficou profissionalmente arruinado.
Apesar disso, Larkin continuou suas pesquisas de Casos Espontâneos* e com
Experiências Qualitativas*, tendo mais tarde visto reconhecida a veracidade de
muitos Fenômenos Parapsicológicos, mais de 270, por ele observados e
corretamente descritos.

LARVAS (Cadáveres). Alguns cadáveres, inicialmente por certa consistência da


pele e por certas outras circunstâncias em que estão sepultados, ao abrir-se o
caixão são encontrados aparentemente perfeitos. Basta move-los um pouco, e cae
tudo: é pó.
Seria lamentável, se não fosse extremamente ridículo, que certos Racionalistas*
etc. objetam com a larvação contra a verdadeira Incorrupção*!
LARVAS ASTRAIS. Seriam resíduos (?) sobreviventes (?) da mente humana ou
das próprias palavras (?), etc. e que viveriam no Astral* Inferior (?). No Ocultismo*
usam também o termo Psicões*.

LATEAU, Louise. Nasceu na Bélgica em 1850. De saúde delicada. Fez-se famosa


pelos seus Estigmas*: Aos 18 anos de idade, a 15 de Abril de 1868, disse ter uma
Visão* de Cristo. Em maio começaram Exudações* Hemáticas nas mãos, nos pés e
na cabeça, transformadas depois em Estigmas* da Paixão de Cristo.
Foi considerada por uns como Endemoninhada* (?). Por outros como Mística*, o
que não tira que acertadamente fosse diagnosticada no Hospital da Salpêtrière pelo
Dr. Bourneville como “grande histérica”, tendo da Histeria* muitos outros
sintomas: Êxtases*, contorções, insônia ou sono prolongado, Inédia* por longos
períodos... Sarou aos 25 anos de idade.

LASSLO, Ladislas. Húngaro. Havia sido preso pela policia por roubo.
Mas em 1921, o jovem Ladislas, de 21 anos, procurou a proteção de Wilhelm
Tordai, um entusista do Espiritismo* e funcionario do Ministerio de Finanças de
Budapest. E Ladislas Lasslo começou a trabalhar como Médium*. Merecia contar-
se entre os mais hábeis Ilusionistas* do mundo. Sometendo-se às mais rigorosas
exigencias de observação, mesmo assim enganou a inumeráveis pessoas, inclusive
médicos e sábios, como se fosse Médium* de Fenômenos* Parafísicos,
especialmente Fotogênese* e Ectoplasmia*. Ele mesmo exigia maiores e maiores
controles contra as Fraudes*. Até que por fim interveio um Parapsicólogo*, o mais
ingenuo dos pesuisadores, o alemão Dr. Schrenck-Notzing*, e foi suficiente para
comprovar, e o proprio Lasslo teve que reconhecer, que tudo não passava de hábeis
Fraudes* e manobras de Ilusionismo*. Até o Transe* era fingido.
E novamente foi condenado a seis anos de cadeia por concussão, deserção e
roubo. Depois, por duas vezes, Ladislas Lasslo tentou suicídio.

LAVAGEM CEREBRAL. Um certo número de técnicas para produzirem


alterações mentais. Estas técnicas incluem exaustão física e mental, percussão de
atabaques ou tambores ou instrumentos análogos, danças e canções, tudo em ritmo
monótono e repetitivo que causa disritmia cerebral. Usam-se técnicas de Hipnose*,
Sugestões* repetidas, doutrinação simples e exaltada, num clima de medo, ou de
entusiasmo, fanatismo, etc., tudo centralizado num líder “religioso” (ou político...)
mitificado.
Muitas Seitas e grupos, Espiritismo*, Hare Crishna*, Pentecostais*, Seicho-No-
Ié*, etc, etc., etc. (e ditaduras) usam-nas habitualmente.
Nem há que frisar que muitas vezes esta lavagem cerebral e fanatismo facilmente
pode acabar em tragédias horrendas.

LECANOMANCIA. Mancia* inspirando-se no exame do comportamento de gotas


de azeite deitadas na água: forma que assumem, distância a que se detêm da
superfície, ou do fundo do recipiente, eventual fragmentação das próprias gotas,
etc...
LE COUR, Paul (1811-1954). Profissionalmente, oficial governamental francês.
Mostrou grande interesse pelos Fenômenos Parapsicológicos*, interpretados com
todos os preconceitos do Espiritismo*, em função de alguns Fenômenos
Parapsíquicos* por ele mesmo manifestados e que relata no seu livro mais
interessante, sem chegar a ser importante, “Ma Vie Mystique”, Paris, 1955.
Participou nas pesquisas sobre as Ectoplasmias* de Eva* C., e a ele devemos
interessantes fotografias dessas Experiências Qualitativas*. Fundou na Sorbonne
(!), em 1926, a “Sociedade para Estudos sobre os Atlantes” ou habitantes da
Atlântida*; e em 1927 a revista “Atlantis”, que ainda continua para deleite dos
adictos de fantasias.
Escreveu vários livros onde sem critério se misturam dados interessantes e
avaliações preconcebidas, como: “Hellénisme et Christianisme” - “Saint Paul et les
Mystères Chrétiens” - “L’Évangile Èsotérique de Saint Jean”, 1950 - “Le
Septième Leus” e “Manifestations Posthumes. Mes Rapports avec les Invisibles”,
1950.

LEE, Ann. Filha de um ferrador de Manchester, pela sua Personalidade*


marcadíssima, enorme fascínio sobre as massas e notáveis Fenômenos
Parapsicológicos*, ficou conhecida por Mãe Ana (MOTHER ANN) ou Ana, o
Verbo (ANN, the Verb).
Tendo ingressado na Seita* dos Shakers*, depressa substituiu Cavalier e os
esposos Wardley na liderança. Foi sob a sua direção que os elementos da Seita*
embarcaram para o continente americano em 1774, estabelecendo-se na aldeia de
Watervielt, junto de Alabama, no estado de Nova Iorque.
Cinco anos depois, em 1779, numa outra cidade próxima, chamada Mount
Lebanon, verificaram-se impressionantes manifestações de Histeria* coletiva, que
levaram à explosão de um movimento religioso (?) em que as Comunicações* (?) e
as Visões* do tipo do Espiritismo* tinham predomínio absoluto. A algumas milhas
de Watervielt estava situada a cidade de Hydesville*, onde viviam as Irmãs Fox*,
as fundadoras do Espiritismo* moderno, o que explica muita coisa...

LEE, Robert James. Autor inglês. E Psíquico*, que soube explorar seus
Fenômenos Parapsicológicos* reais e os também muito reais Fraudes* e exageros
propagandísticos. Foi recebido em várias ocasiões no palácio pela Rainha Vitória.
Curandeiro, em parte por conhecimento, alguma vez por HIP* e PG*, sempre com
grandes doses de Sugestão* manifestava extraordinária habilidade para o
diagnóstico e conseguiu algumas “curas” (?) que o faziam mais famoso. Ver
Psicohigiene.
Mas sua fama deve-se principalmente a que, segundo o Dayly Express de 19 de
março de 1931, ao caminhar em Transe* conduziu a polícia à casa do assassino
Jack, o Estripador.

LEEF, Horácio. Metagnomo*, Psicômetra* e.... Curandeiro*, e também


empolgante conferencista e autor inglês. Atuou como representante oficial em
diversas partes do mundo e provavelmente foi o “missionário” espírita que mais
conferências fez sobre o Espiritismo* nas mais diversas instituições, que vão desde
o Hospital do Estado em Copenhague, à Universidade John Hopkins na Pensilvânia
e às Universidades de Oxford e Cambridge.

LEITURA DO PENSAMENTO (LP). Ver AP.

LENÇOL DE TORINO. Conserva-se na “Capela della Sindone” em “Il Uomo”,


em Torino, Itália, o lençol, de 4,36 x 1,10 m., em que foi envolto e colocado no
sepulcro o cadáver de Jesus-Cristo.
Pela análise dos pólens de plantas, algumas já inexistentes, e por outros indícios e
testemunhos históricos sabe-se que é originário da Palestina do século I, que esteve
em Jerusalém até o século IX, quando foi trasladado a Constantinopla passando no
ano 1453 a Chambery na França. Lá a 4 de Dezembro de 1532 se salvou de um
violento incêndio, que deixou marcas da prata derretida da caixa em que estava
guardado.
O mais notável do Santo Sudário são as marcas em relevo que há pela parte
interna. Principalmente elas foram e continuam sendo objeto de numerosíssimos,
contínuos e altamente requintados estudos com abundantes publicações. A ciência
moderna comprovou que essas marcas foram causadas, incontestavelmente, pelo
Corpo Glorioso* na Ressurreição* de Jesus-Cristo. Exatamente 36 horas depois da
parada cardíaca, o corpo de Jesus teve uma explosão atômica, transformou-se numa
luz, desconhecida, imensamente mais brilhante que todas as luzes conhecidas no
universo. E em 2 milionésimos de segundo, essa luz SN* queimou em relevo a
parte interna da Santa Síndone; e então o corpo-luz “saiu de dentro para fora,
através de, em direção a, sem tirar as ataduras, e então o lençol se aplainou , mas
não como o sudário que segurava o queixo, que ficou enrolado no seu devido lugar,
senão aplainado, e viu e creu” (agora que sabemos os efeitos, podemos traduzir
exatamente o Evangelho de João 20,5-8 ).
Marcas por cima, por baixo, pelos lados, em relevo maior ou menor segundo a
maior o menor distância do corpo como em levitação, sem peso. A análise das
marcas constitui um documento histórico insuperável. de todos os detalhes da
paixão, morte, e... sem possibilidade nenhuma de explicação natural a prova SN
incontestável da Ressurreição* do Senhor.
Os computadores retiram as marcas da paixão, e reconstruem a figura do corpo de
Jesus: “O mais formoso dos filhos dos homens” (Sl 45, 3).
Os contínuos estudos e descobertas são publicados preferentemente em “Sindon”,
desde 1959 revista anual, desde 1977 semestral, da “Reale Confratrernitá del SS.
Sudario”, Via S. Domenico 28, Torino, Itália.

LEO, Alan (1860-1917). Pseudônimo de William Frederick Allen, britânico.


Começou a vida como vendedor de máquinas de costura, depois foi gerente de
armazéns, juntou-se à Sociedade de Teosofia* em 1890 e tornou-se astrólogo*
profissional, “o maior editor de todos os tempos sobre Astrologia*”, fazendo
grandes negócios por correspondência, explorando milhões de ingênuos e vítimas
da Lavagem* Cerebral da Superstição*.
LEONARD, Gladys Osborne (1882-1968). Bem conhecida Médium*. Nasceu e
passou a infancia em Lytham, na costa de Lancashire, Inglaterra.. Já de criança
tinha Visões* de um outro mundo, um “Vale Feliz”, de encantadoras paisagens,
árvores frondosas e lindamente floridas, flores também nos montes e ladeiras,
habitado por um povo amavel e de exuberante alegria...., tudo bem ao gosto
infantil.
A ela se devem as primeiras sessões em 1915 com Sir Oliver Lodge*, que julgou
haver recebido Comunicações* (?), por intermédio dela, do seu filho Raymond*.
Submeteu-se a Experiências Qualitativas* com Hewat Mckenzie*. O Rdo. Charles
Drayton Thomas* relizou com ela ao redor de 500 sessões de Experiencias
Qualitaitivas*. Durante mais de 20 anos numerosos Parapsicólogos* de Europa e
América relizaram Experiencias Qualitativas* com a Sra. Leonard. Foi também
extensamente investigada pela S.P.R*, que durante 1918 promoveu setenta e três
sessões. A sua cooperação e transparente honestidade fizeram dela um excelente
objeto de Experiências Qualitativas*, com as que se confirmaram seus excelentes
manifestações de HIP* e PG* durante sua juventude, até o acaso dessas
manifestações durante os 25 ou 30 últimos anos da sua vida.
Se prescindimos da Supersticiosa* interpretação como se fosse Comunicação* de
seu Controle*, o Espírito* (?) chamado Feda, sua autobiografia em três volumes é
muito interessante pelos Fenômenos Parapsicológicos* descritos e bem verificados:
“My Life in Two Worlds”, 1931, - “The Last Crossing”, 1938 - e “Brief Darkness”,
1942.

LETARGIA. A letargia, por doença ou por Hipnose*, torna o indivíduo a ela


submetido numa massa desajeitada, sem força muscular, em que os braços e as
pernas pendem sem força. Semelhante ao coma por estado de embriaguez etílica, a
insensibilidade do indivíduo em Letargia é completa e podem levar-se a cabo nele
operações absolutamente indoloras.
Falsa Letargia. No Brasil chegou a adquirir fama outro pretendido conceito de
Letargia, difundido pelo irmão Vitricio Resch (quando marista, agora leigo) e seu
propagandista principal, Paulo Paixão. Pretendiam que era uma técnica
exclusivamente por toques. Não convencem aos melhores especialistas, pelo que é
incabível neste caso usar o nome Letargia, porque não é igual que a verdadeira
Letargia e não é diferente da Hipnose* e mesmo mera e simples Sugestão* em
ambiente propício a quem já espera essa reação aos toques.

LÉVI, Éliphas (1810-1875). Pseudônimo de Alphonse Louis Constant. Fora frade


franciscano. E, aliás, foi na excelente biblioteca do convento onde se envenenou
com a leitura de livros de Magia* e Ocultismo*, para a que não estava preparado. É
claro, teve que abandonar o convento, e fez-se um dos mestres (?) mais prestigiados
pelos Supersticiosos* e delirantes seguidores de toda classe de Ocultismo*.
Profícuo escritor: “Dogme et Rituel de la Haute Magie”, em dois volumes, Paris,
1856 - “Les Mystéres de la Kabala” - “Le Grand Arcane, ou L’Ocultisme Devoilé”
- “La Science des Esprits”, 1870 - “Historie de la Magie” - “Le Livre des
Splendeurs”, 1894.
Após muitos anos de reflexão e pesquisa, nos últimos anos da sua vida retratou-se
e abandonou o Ocultismo* e toda a correspondente Magia* e Superstição*,
voltando sinceramente para a fé católica que tão erradamente havia abandonado.

LEVITAÇÃO. Em estado de grande exaltação religiosa ou, pelo contrário, de


grande e emotiva adesão pseudo-Mística* a Demônio* ou qualquer Entidade*,
mesmo má, mas que o ”louco” considera sua aliada para o bem ou para o mal,
certas pessoas elevam-se no ar inclusive a vários metros de altura e ficam
suspendidas inclusive durante mais de uma hora, ou “voam” por alguns metros.
Trata-se de um Fenômeno* raro, difícil, dentro dos Fenômenos* Parafísicos, mas
que ao longo da história há sido comprovado muitíssimas vezes. Principalmente
entre Místicos* católicos, pelo que alguns bons autores, como Olivier Leroy em
“Levitation. An Examination of the Evidence and Explanations”, Londres, 1928,
chegaram a pensar que era exclusivo do Catolicismo, mas na realidade os melhores
especialistas comprovaram que, em menor escala por menor sublimidade da
doutrina, levitações há havido em ambientes de muitas outras Religiões, em
ambiente de Demônios*, de Seitas* de fanáticos, e mesmo em pseudo-Religiões
como o Espiritismo* etc.
A Parapsicologia* explica a levitação por diversas ações comprovadas da
Telergia*. Cientistas da nomeada de William Crookes*, Charles Richet*, entre
vários outros, tiveram oportunidade de observar Casos Espontâneos* e dirigir
Experiências Qualitativas* de levitação.
Bastantes autores, que escrevem sobre estes temas mas que na realidade não são
Parapsicólogos* formados, cometem erro crasso quando, confundindo levitação e
Telecinesia*, falam por exemplo de “levitação” de uma mesa. Na realidade
levitação é do próprio corpo humano, e ninguém pode fazer “Telecinesia*” (?) do
corpo de outra pessoa.

LEWIS, Harvey Spencer; e LEWIS, Ralph Maxwell. Ver AMORC.

LHERMITTE, Jean. Doutor em Medicina, professor de Neurologia na


Universidade de Paris, com longa experiência clínica em doenças do sistema
nervoso e prestigiosos trabalhos de pesquisa em anatomia patológica. Sobre isto
publicou muitos artigos e, entre os livros, destacamos “Les Mécanismes du
Cerveau” e “Le Cerveau et la Pensée”.
Mas onde mais destacou a autoridade do Dr. Lhermitte é na interrelação entre
Medicina com a Psicologia Religiosa, os fenômenos da Mística*. Foi o membro
mais destacado do prestigioso “Groupe Lyonnais d’Études Médicales
(Philosophiques et Biologiques)”. Neste dominio, além de continuos artigos nas
presitigiosas coleções “Études Carmélitaines” e “Convergences”, devemos destacar
seu livro “Mystiques et Faux Mistiques”, Paris, 1952.
=== ===

LIBERAL, Teólogo Protestante. Ver Racionalista etc...


LICANTROPIA. Psicose em que o paciente se imagina convertido em lobo ou
outro animal -ou mesmo planta- e atua como tal, em determinados momentos.
Licântropo, etimologicamente = homem lobo. Uma crendice popular nesse sentido
ainda desempenha um papel importante em certos ambientes, onde correm
freqüentes afirmações e comentários sobre Lobisomens.
Pode haver algum caso de temporária Fantasmogênese* sob essa forma, e
inclusive algum caso de passageira Transfiguração*. Geralmente não passa de
Alucinação*...

LIÉBEAULT, Ambroise-Auguste (1823-1904). Médico francês que em 1864 se


estabeleceu em Nancy e se ocupou do estudo do Sonambulismo* Provocado e que
terminou por contradizer as teorias do grande Charcot* sobre a Hipnose* por
metodologia alteradora. Criou em Nancy com a colaboração de Bernheim uma
escola de Hipnose*, alcançando reputação mundial até hoje, o seu método
fundamentando-se na Sugestão* estabilizadora, calma. Foi o primeiro a descobrir
os níveis da Hipnose*. Publicou suas pesquisas em “Le Sommeil Provoqué”, Paris,
1889.

LINDSAY, Mestre. Posteriormente Conde Crawford y Balcarres. À idade de 31


anos já era elegico membro da “Royal Society”, para então já era Presidente da
“Royal Astronomical Society”, e posteriormente foi responsável pelo “British
Museum” e socio honorario da Academia de Ciencias da Prusia. Estava associado
na pesquisa a Lorde Adare, que fora corresponsal de guerra do “Daily Telegraph”
na guerra de Abisia em 1967, depois representante do mesmo diário durante o cerco
a Paris, e ainda foi por duas vezes Sub-Secretario de Estado para as Colonias.
Em Parapsicologia são famosos porque ambas destacadas e inteligentes
personalidades participaram de Experiências Qualitativas* nada menos que com D.
D. Home*, em 1869, e perante a Sociedade Dialética* deram testemunho da mais
garantida Levitação* de Home*, presenciada por eles e outros sábios.

LIQUEFAÇÃO (do sangue). Uma subdivisão da Incorrupção*. Caracteriza-se


pelo fato do sangue incorrupto passar do estado sólido ao líquido. Inúmeras vezes.
Durante séculos. Independentemente de quaisquer circunstâncias. Mas costuma ter
também datas fixas significativas: o dia da festa do santo, aniversário de martírio,
etc. Fora do corpo incorrupto, só em sangue de mártires católicos, o que é muito
significativo com referência ao factor Sinal*.
Há vários casos constatados, aliás muito facilmente verificáveis..., tais como o
sangue de São Genaro*, de São Pantaleão*, e outros.=== ===

LISÉRGICO, Ácido. Ver LSD.

LITOTELERGIA ou LITOTELECINESIA. Como o nome indica (lithos =


pedra) é a Telergia* fazendo Telecinesia* de pedras. É também típico que as
pedras entrem na casa por Aporte*.
Mais um neologismo desnecessário, geralmente é preferível usar os termos já
consagrados Telecinesia* ou Aporte*. É manifesta a Psicobulia* nestes casos: a
adolescente (geralmente) quer simbolizar que gostaria de apedrejar os que a
rodeiam. Ou alguém dos presentes teme que maltratem a família... É um dos
Fenômenos Parafísicos* típicos nos casos de Poltergeist*.

LIVRE-PENSADOR. Ver Racionalista etc.

LIVRO DOS MORTOS Egípcio. Antigos textos egípcios, 2.500 a.C., que se
incluíam freqüentemente nos sarcófagos e tumbas. Não tem forma particular,
constituindo apenas uma coleção de capítulos. São conhecidas muitas versões.
Pretendem orientar os mortos nos trabalhos e viagens no além túmulo, segundo a
Mitologia* egípcia.
Há também outros livros análogos: Livro dos Mortos tibetano, Livro dos
Mortos chinês, etc. E chegam a ser anteriores a 3.500 anos a.C.

LLOID-MORGAN, Cânone de. Adaptação à Psicologia e consequentemente à


Parapsicologia* do princípio filosófico da Epistemologia, e científico geral da
Economia das Hipóteses: “não se deve explicar por mais o que pode-se explicar por
menos”. Neste cânone consta ser incorreto interpretar um ato em termos de
processo mental superior, se este puder ser interpretado como resultado de um
processo que é inferior na escala psicológica. Portanto seria impróprio interpretar o
comportamento em termos de pensamento, se poderia ser atribuído a respostas
condicionadas ou processos reflexos.
Não se deve interpretar como SN* o que se pode explicar como PN*, nem como
PN se pode interpretar-se como EN*. Nem se deve interpretar como Fenômeno
Parapsicológico* o que é possível explicar como psicológico ou normal.

LOA. Antepassados comuns divinizados, segundo as “famílias” ou “aldeias” do


Vudu*.

LOBATO, J. B. Monteiro.

LOBISOMEM. Nome popular. Ver Licantropia e Licântropo, termos técnicos,


preferíveis.

LOBSANG RAMPA. Pseudônimo de um grande impostor, como se fosse um


monge tibetano quando na realidade é um jornalista inglês chamado Cyril Henry
Hoskin. Em meio a muitas mentiras, invencionices, contradições e descomunais
exageros, refere também fatos interessantes da vida e fazanhas dos Lamas*
tibetanos. Especialemnte no primeiro livro “The Third Eye”1956, traducido a todas
as línguas. Depois foi descambando cada vez mais até terminar com o
completamente absurdo “Memórias da Gata Siamesa na sua Vida com o Lama”
(?!). É uma prova cabal de como as imposturas, mesmo as mais desvergonhadas e
sem provas, atraem a curiosidade e avidez pelo Ocultismo* em milhoes de pessoas.
LODGE, Sir Oliver-Joseph (1851-1940). Físico inglês, autor de notáveis
trabalhos sobre ótica, eletricidade, física do éter e telegrafia sem fios. Foi Reitor da
Universidade de Birmingham e membro da “Royal Society”.
A partir de 1884 interessou-se pelos Fenômenos Parapsicológicos* e ingressou na
SPR*, da que foi presidente nos anos 1901-1903.
Estudou primeiro os Fenômenos Parafísicos* com Eusapia Palladino* e, em
seguida, sensibilizado e mesmo um tanto alienado com a morte do seu filho
Raymond*, orientou para sessões de Espiritismo* as suas Experiências
Qualitativas* e, confundindo a realidade dos Fenômenos Parapsicológicos* com a
interpretação, converteu-se em fervoroso defensor da Comunicação* dos Espíritos*
(?).
Autor de mais de 30 livros. Prescindindo dos magníficos livros sobre Física e dos
rudimentais sobre Filosofia (?), destacamos no campo da Parapsicologia*, onde
freqüentemente aparecem os errados pressupostos da interpretação espírita!, os
seguintes: “Science and Religion”, Londres, 1905 - “The Man and the Universe. A
Stady of the Influence of the Advance in Scientific Knowledge upon our
Understanding of Christianity”, 1908 - “The Survival of Man. A Stady in
Unrecognised Human Faculty”, 1910 - “Raymond. Or Life and Death, whith
Exemples of the Evidence for Survival of Memory and Affection after Death”,
1916 - “Why I Belive in Personal Immortality”, 1929 - etc.
Também ele participou das importantíssimas Experiências da Senha*. === ===
(especificar um pouco, pois são citadas na Senha* === === Que evidentemente
também no seu caso arrassaram com as pretensões de Comunicação* dos mortos.

LOGURGIA. Neologismo composto dos termos logos = palavra e cirurgia. Não


há necessidade e mesmo não é conveniente introduzir na nomenclatura da
Parapsicologia* mais este termo, aliás mal construído, para designar as pretendidas
operações “cirúrgicas” sem instrumentos ou Cirurgias* em Astral. Ver também
Psicohigiene.

“LOLA”, ou Floripes Dornelas de Jesus (1911-1999). No dia 4 de Abril último


do século morria em Rio Pomba (MG) a protagonista de um dos casos mais
notaveis de Inedia* durante a segunda mítade do século XX.
Dentre os 15.000 habitantes da cidadecinha, ninguem duvida de que “Lola” só se
alimenta da Sagrada Hostia da Comunhão Diaria, administrada pelo pároco, padre
Glasdstone Gallo.
À idade de 20 anos Lola caiu de uma jaboticabeira, seguindo-se um continuo rodar
pelos hospitais da região, mas não se evitou que ficasse paraplégica e com dores
continuos pelo corpo. Indudavelmente gabia também uma grande dose de fundo
emocional.
No ano 1936 Lola estava plenamente convencida de que Deus queria (?) que ela
sofresse muito e que oferecesse seus sofrimentos pelos pecadores. Sempre em
cama, aos poucos foi deixando de comer e a partir de 1943 a Anorexia* nervosa
transformou-se em Inedia* e Asonia* parapsicológicas, que duraram 55 anos, até
sua morte. Nada bebia nem comia senão a Sda. Hostia. Nada evaquava nem
urinava. Nem sequer transpirava, garante o seu médico, Dr. Ordelloino Motta. Mas
da cama, sem colchão “para mais penitência pelos pecadores”, embora sempre semi
sentada amparada por travesseiros, nunca se levantou. Com as esmolas que os
visitantes deixavam comprou e administrava os terrenos ao redor da sua casa com
abundante gado leiteiro e com os correspondentes empregados.
Parece que surgiu uma certa concorrencia econômica..., em todo caso então Lola
mandou que saissem das suas terras todas as barraquinhas de vendas de santinhos,
lembranças e mil outras bugigangas, e os 15 padres que costumavam celebrar
missas e ouvir as confissões dos romeiros também tiveram que sair doa terras de
Lola... Só Lola recebe os padres, só Lola recebe os pedidos ou cartas através do
círculo de amigos escolhidos.

LOMBROSO, César (1835-1909). De 1867 até 1875 foi professor de Clínica de


Doenças Mentais na Universidade de Pavia. e a partir de 1876 leciona também
Medicina Legal e Higiene Pública na mesma Universidade. Em 1878 é um dos tres
fundadores da que seria mundialmente celebérrima revista “Archivio di
Antropologia Criminale, Psichiatria, Medicina Legale e Scienza Affine”. Em 1886
por concurso consegue o posto de médico sanitario das prissões de Turim e no ano
seguinte até 1891 leciona Medicina Legal na Real Universidade de Turim e em
1891 consegue a Cátedra de Psiquiatria e Clínica Psiquiátrica na mesma
Universidade, chefiando a correspondente Clínica. Em 1905 criou o Museu de
Antropologia Criminal, que logo se tornou famoso. Em 1906 acumula o cargo de
Inspector dos Manicomios do Piemonte, e nesse mesmo ano é nomeado Presidente
de Honra da “Sociedade Ética de Londres”.
Este célebre psiquiatra, antropólogo e jurista criminalista, durante grande parte da
sua vida foi Positivista*. Ouvindo falar deles, combateu a possibilidade dos
Fenômenos PN*. Negava inclusive os Fenômenos* Parafísicos, sem dúvida porque
não se adaptavam à metodologia Materialista* de pesquisa, então com o hoje tão
apriorística e erradamente exigida pela ciencia estabelecida.
Mas em 1891 participou de uma série de Experiências Qualitativas* com Eusapia
Palladino*, de que dá conta em “Ricerce sui Fenomeni Ipnotici e Spiritici”, Turim,
1908, que fizeram-no mudar radicalmente o seu conceito acerca da maioria dos
Fenômenos Parapsicológicos*.
Foi então que lançou uma declaração pública, que teve profunda repercussão no
mundo científico de então: “Estou muito confuso e lamento ter combatido com
tanta persistência a possibilidade da existência dos fatos chamados espíritas; e digo
os fatos, porque continuo a opor-me à teoria. Mas os fatos existem e orgulho-me de
ser escravo deles”. O problema concomitante, porém, o problema da
Sobrevivência*, não diretamente o da inexistente Comunicação* dos Espíritos* (?),
pouco a pouco foi-lhe preocupando e inclusive foi aceitando-o, e escreveu: “After
Death, What?” , Londres, 1909, traduzido a várias línguas e que chamou muito a
atenção.
Deve destacar-se a respeito da importancia da Parapsicologia*, que tão famoso e
até hoje tão prestigiado jurista abandonou a Jurisprudencia e concomitantes,
optando e mergulhando plenamente na Parapsicologia*.
“LOUCURA”, Perigo de. Neste item englobamos diversos aspectos. É por isso
que colocamos “loucura” entre aspas, sem pretendermos excluir a possibilidade de
que seja desencadeada a loucura propriamente dita.
Toda Superstição* é não só um erro, senão também uma alienação e alienante.
Por outra parte, a manifestação de Fenômenos Parapsicológicos* supõe um Estado
Alterado* de Consciência: Ver Função Menos. E leva a cada vez maiores
desequilíbrios.
O mesmo há que dizer da prática de cultos pseudo-religiosos nos que se usa o
Transe*, exaltação, fanatismo, contágio psíquico, Lavagem* Cerebral...

LOUDUN, Endemoninhadas ou Processo de. Talvez o mais célebre caso de


Possessão* Demoníaca (?) na epidemia de Diabo* nos Conventos ocorrida no
século XVII.
O tristemente famoso cardeal Richelieu, que era então bispo de Luçon, num dia
infeliz tivera que ceder o passo ao Padre Urbano Grandier numa procissão de
Loudun. O bispo de Luçon, em breve cardeal-ministro, não perdoava as ofensas, e
para elas tinha muito boa memória. Por outra parte, Grandier divertia-se no púlpito
ironizando as brigas e invejas entre os carmelitas, capuchinhos e “cordeliers”
(franciscanos} de Loudun. Inteligente, eloqüente, o Pe. Urbano Grandier
impressionava as mulheres, que, alias. achavam-no muito bonito. Foi fácil espalhar
que o Pe. Grandier havia seduzido várias jovens da cidade. Conseguiram que
Grandier fosse interdito na diocese durante o período de cinco anos.
Mas em 1631 o castigo foi levantado. E precisamente então que se ouviu falar em
Loudun de Possessões* pelo Demônio* no convento das ursulinas. Vários
Exorcistas*, sucessivamente, dirigiram-se ao convento. Com a terrível Sugestão*
dos próprios Exorcismos*, o contágio psíquico, a Histeria* coletiva foi cada vez
crescendo mais. No convento havia várias freiras muito jovens... E era
precisamente na altura em que o adversário dos frades voltava a triunfar no púlpito.
Foi fácil conseguir das Possessas* (?) que acusassem o Pe. Urbano Grandier de
haver feito Feitiços* contra elas e seduzido várias delas sexualmente. Destacou na
Histeria* a superiora, Madre Joana dos Anjos.
Em 1632 o cardeal Richelieu decidiu arrasar o castelo de Loudun, o que
desagradou muito aos protestantes e a alguns “papistas”, entre eles o Pe. Urbain
Grandier. Então o cardeal mandou ao Poitou o comissário Loubardemont,
perseguidor das Feiticeiras* no sul. No ano seguinte foi impresso, na cidade, um
panfleto “La Cordoniére de Loudun”, insolente para com Richelieu. “Desconfiou-
se” que fosse Grandier o autor. Lombardemont, autorizado pelo cardeal, mandou
prender o Pe. Grandier. Os juizes procuraram no seu corpo algum dos Stigmata*
Diaboli. Também “encontraram” depois pactos com o Diabo* assinados por
Grandier, “o primeiro com cinzas, vermes, pelos e unhas de corpo humano”, “o
segundo com sangue e matéria cinzenta”..., “o último com pelo menos três marcas
de sangue, segundo o que parece no papel, e com oito caroços de laranja”.
O Pe. Urbano Grandier, sempre protestando inocência, foi condenado por
Feiticeiro* e conduzido à fogueira. Quando estava bem amarrado ao poste, com
tudo pronto e com a lenha colocada aos seus pés, um frade, o seu próprio
confessor, sem esperar pelo carrasco pegou fogo à lenha. Pouco antes do momento
assinado para a morte, chegou a concessão de perdão. Demasiado tarde. O paciente
só teve tempo de mais uma vez protestar inocência. Era o dia 18 de agosto de 1634.

===
LOURENZO, São ( === + 1243). Famoso convertido e penitente eremita, São
Lourenzo foi um dos maiores taumaturgos da história.
===

LOUVIERS, Possessas de. Casos de Possessão* (?) semelhantes às Possessas de


Loudun* ocorreram no convento de franciscanas de Louviers, no mesmo ano em
que queimaram Grandier* no Poitou. Os Exorcismos* começaram...., e foram
acompanhados, como habitualmente, pela recrudescência de Possessões*
Demoníacas (?). Alguns frades capuchinhos entregavam-se ao trabalho de
Exorcismos* com o fanatismo típico nesses casos. Uma das possessas, Madeleine
Bavent, foi acusada de ser a autora dos Malefícios*: os próprios “Demônios*” (?)
designaram-na e aos seus cúmplices: Devid, antigo confessor das freiras, já
falecido, e Picard, o confessor atual. O pároco, Pe. Boullet, foi igualmente acusado
de ter ido ao Sabbat* (?).
Com o juízo do bispo de Rouen a autoridade civil condenou Madeleine Bavent a
prisão perpétua e mandou desenterrar o corpo de Picard e deitá-lo numa estrumeira.
Os pais de Picard reclamaram justiça e o Tribunal de Rouen, em última instância, a
21 de agosto de 1647 decidiu que o vigário de Boullet fosse queimado, ao mesmo
tempo que os restos mortais de Picard, que guardavam, desde a sua exumação em
1643, num cofre colocado sob guarda nas prisões de Louviers.
Uma antiga religiosa de Louviers, acusada de Feitiçaria* pelas freiras, foi também
condenada em Rouen, mas foi solta em 1654.

LP. Ver AP.

LSD. Sigla de Dietilamida do Ácido Lisérgico. A sigla é preferivel. Droga obtida


pela hidrólise dos alcalóides contidos na cravagem do centeio. É conhecida tambem
como LSD-25 por ser a dosagem recomendada para os efeitos carctereísticos
Quando ingerida ou inalada deprime o sistema nervoso central. Tem a propriedade
de provocar Alucinações* de todo tipo: visuais, auditivas, táteis... Pode provocar
alterações graves de Psicose*.
É claro que assim seria mais fácil a Comunicação* dos Espíritos* (?), Exús*,
ETs, etc....

LUCIDEZ. Denominação popular aplicada à faculdade PG*. O emprego freqüente


do termo parece remontar ao século XVII.
Também designa o Sonambulismo da Hipnose*, “Sonambulismo Lúcido”, estado
em que poderão surgir Fenômenos de PG* acompanhados de Visões*,
evidentemente que não com a regularidade que pretendiam os antigos partidários do
Magnetismo* Animal e os charlatães Hipnotizadores* de Palco hoje.
LÚCIFER. O planeta Vênus, “Estrela d’Alba”, “a mais brilhante”, divindade
pagã, pois o planeta era considerado e adorado como um deus (?).
No Antigo Testamento da Bíblia* o nome Lúcifer só aparece uma única vez,
quando Isaías 14, 12 compara a queda de Nabucodonosor ou Nabónides, até então a
mais brilhante “estrela”, à “queda” ou súbito desaparecimento da “Estrela d’Alva”,
“Filho da Aurora”, o planeta Vênus.
No Apocalipse 22,16 o nome Lúcifer, ou “Estrela da Manhã, é aplicado a Jesus-
Cristo. E a liturgia católica aplica-o a Jesus precisamente ressuscitado, simbolizado
quando se acende o círio pascal.
Não obstante, por lamentável erro de interpretação e profundo desconhecimento
de qual era a mentalidade judaica que se reflete na Bíblia*, os primeiros cristãos e
consequentemente seus seguidores até hoje identificaram Lúcifer com Satã* ou
Diabo*... Ver Demonologia.

LUNG-GOMPAS. Ver Yunton Dorji Pal.

LUZ ASTRAL. A luz do Mundo Astral* (?), conforme a percebem (?) alguns
Médiuns*. Ao contrário, a luz terrestre seria aquilo que os Espíritos* (?) designam
por Fluido* ou Perispírito* (?), luz que procederia dos próprios Espíritos* (?),
encarnados ou desencarnados (?), e não (!?) de uma fonte de iluminação central
como é o sol.

LUZ, Corpo de. Um dos muitos nomes de Corpo Astral*.

LUZ INTERIOR. Expressão empregada pela Sociedade dos Amigos, Quakers*,


para designar a capacidade humana (?) para a experiência espiritual de Deus* .
Na realidade, o natural não pode alcançar por si mesmo o Sobrenatural*, o efeito
não pode superar a causa. A verdadeira Mística não procede do homem, designa a
comunicação divina.

LYNN, T. Medium* (?) inglês de Aporte*, que foi objeto de uma série de
Experiências Qualitativas* por parte de J. B. Hewat Mckenzie* e do major
Mowbray em 1928-1929. Conseguiram fotografar estruturas de Ectoplasma*, que
procediam da região do plexo solar do Medium* (?).

LYTTON, Edward Bulwer (1803-1873). Famoso romancista e lord inglês.


Escreveu um livro intitulado “Uma Estranha História”, em que o personagem
Margrave é o retrato de D. D. Home*, de quem foi amigo durante cerca de dez
anos.
-M-

MACEDO BEZERRA, Edir. Nascido no interior fluminense em 1945. Começou


na Universidade o estudo de Matemática e Ciencias Estatísticas, psicanalíticamente
poder-se-ia dizer que foi por estar fascinado pela riqueza, por somar e multiplicar
dinheiro. Mas lá não davam dinheiro e não ofereciam o método de enganar que ele
ansiava, e abandou esses cursos sem concluir. Então, apesar de ser de familia
católica e ele mesmo dizer-se católico, entrou na Macumba*, que pode ser ótimo
engodo para os outros e muito lucrativa. Treinou..., e passou a uma seita
Pentecostal*, chamada “Nova Vida” onde o Pastor atrai multidões aos gritos e
facilmente as leva ao delirio. Lá treinou até 1974, quando com seu cunhado e outros
tres pentecostais de varias seitas fundaram a “Igreja Cruzada do Caminho Eterno”.
Evidentemente Edir Macedo era o tessoureiro! Poderiam ganhar mais...,
desentendeu-se com dois dos fundadores, e com o cunhado e os outros dois por fim
em 1977 fundaram a “Igreja* Universal do Reino de Deus” (IURD).
Vertiginosamente consiguiu o que queria: vertiginosamente acumulou uma fortuna
pessoal imensa, que sem parar vai multiplicando geométricamente.

MACONHA. Variedade de cânhamo, parente do Cânhamo* Indiano, muito


fumada pelos tóxico-dependentes e também, às vezes, por aqueles que pretendem
fomentar Fenômenos Parapsicológicos*. Provoca as mesmas perturbações que o
Haxixe*, embora em grau menos acentuado.

MACUMBA. Ver Umbanda.

MALEFICIO. Ver Feitiçaria.

MAÇONARIA. Associação secreta originada na Idade Media como uma especie


de sindicato dos pedreiros (= maçons, em francês) construtores de catedrais para
ajudar-se mutuamente e defender-se contra o poder estabelecido relacionado com a
Igreja Católica, dona das catedrais. Certamente é absolutamente falsa a pretensão
muito espalhada por e entre os Macões de que se remontam à época da construção
do Templo de Jerusalem pelo Rei Salomão!
Pela sua origem nos pedreiros, os típicos emblemas: mandil, compasso e
esquadra; e seus graus fandamentais: aprendiz, companheiro e mestre; e os lugares
de reunião: logias. Pela sua finalidade se compreende que incialmente fossem
ferrenhos adversarios da Igreja Católica , que um tanto simplificadamente eles
identificavam com o poder estabelecido. E a Igreja reagiu com a Excomunhão.
Hoje abolidas: tanto a animadversão como a Excomunhão não tem mais sentido.
Pela mesma origem, também se entendem o segredo rigoroso do que fazem e
planejam, como tambem que não se admitem ateus, pois algum tipo de fé no
Grande Arquiteto do universo dava sentido ao seu trabalho.
Gradativamente e em grande proporção foram entrando na Maçonaria
ceremonias, crenças..., dos Mistérios* da antiguidade, destacadamente da Cabala*,
considerada bíblica (?), e por concomitância do Hermetismo*, da Alquimia*, da
Rosa-Cruz*, da Teosofia*, etc.
A organização atual da Maçonaria em todo o mundo, como
preferentemente uma associação secreta de “socorros mutuos”, de patriotismo
e de filantropia, data de 24 de Junho de 1717 quando foi fundada em Londres
a primeira “Grande Logia”.

MADGE, Gil ( === -1961). Inglesa. Inculta dona de casa que produziu por
Psicografia* centenas de desenhos e pinturas, segundo ela “sem dúvida
orientados por força invisível” (?). Atribuía muitos deles a um Espírito* (?)
que se chamaria Myrninerest.

MÃE ANA (Mother Ann). Ver Lee, Ann.

MAGIA. A pretendida arte de dominar (?) o Sobrenatural*, praticada pelos


povos mais primitivos. Ao contrário da religião, que submete-se ao
Sobrenatural* e impõe ao homem a ação de graças e a oração, a magia
pretende ser uma técnica, uma arte, ou uma “ciência” (?) para através de
cerimônias, gestos e fórmulas dominar deuses (?), Demônios*, Espíritos* (?),
Entidades* (?), Potestades* (?) etc, real ou pretendidamente Sobrenaturais*.
A magia assim pretende, inutilmente, produzir efeitos superiores às leis
naturais. Mesmo nessa pretensão diferencia-se essencialmente do Fenômeno
SN*, porque este é doação livre de Deus, podendo ser em resposta à oração, à
súplica que nada tem da pretenção herética de domínio.

MAGIA CELESTIAL Afirma que os planetas se acham controlados (?)


pelos Espíritos* (?), e assim essa Astrologia* espírita regiria o Destino* (?)
do homem.

MÁGICAS. Termo usado popularmente em Brasil e em alguns outros países.


Igualmente Mágico. Ver Ilusionismo* e Ilusionista*, respetivamente, termos
preferíveis e mais usados internacionalmente.

MAGNETISMO ANIMAL. Expressão empregada pela primeira vez pelo


Padre jesuíta Atanásio Kircher* para designar uma espécie de energia que
seria emitida pelo corpo humano e que produziria efeitos fotoquímicos,
terapêuticos, mumificadores, etc... Real tanto quanto idêntica com a
Telergia*.
Mas principalmente é conhecido como magnetismo animal ou
mesmerismo* o conjunto de ensinamentos postulados e expostos pelo
médico alemão Mesmer*. Em 1760 pretendeu curar as doenças por meio de
ímãs. Tinha descoberto, efetivamente, que a aplicação de ímãs a certas
pessoas doentes produzia a sua cura (?). Segundo Mesmer* o corpo humano
seria análogo ao ímã.
Ampliando imediatamente as suas experiências descobriu que podia
prescindir dos ímãs como tais, e que os influxos magnéticos (?) poderiam ser
aplicados pela própria mão do homem tão bem como pelo metal. Segundo o
Mesmerismo um Fluido* universal (?) se insinuaria na substância dos nervos
e poderia ser exteriorizado através de passes de mão adequados, ocasionando
nos Pacientes* manifestações especiais e realizando toda classe de “curas”
(?).
Uma comissão real nomeada para o estudo da sua doutrina determinou que
carecia de fundamento e que as suas pretensas curas se deviam à imaginação
do doente e não ao magnetismo..
Durante a sua permanência na França, Mesmer* revelou-se como um
homem brilhante que, rodeando-se de grande aparato cênico, soube aproveitar
o poder de Sugestão* sobre os seus semelhantes. Esta Sugestão* havia de
servir posteriormente de base fundamental para a descoberta da Hipnose*.
Unicamente a Superstição* aceita os delírios interpretativos de Mesmer*.
Ciência* Cristã, Cura pelo Espiritismo* e outras muitas Superstições* estão
na linha direta de sucessão do monumental erro do magnetismo animal.
Não confundir também não o magnetismo animal com a Telergia*, que
não age em outra pessoa.
Magnetizador. Aquele que pratica a “arte” do magnetismo animal ou
Mesmerismo. Era tudo um ritual: o magnetizador (?) senta-se de costas para
o norte, em frente do seu Paciente*, também sentado, tocando-se nos joelhos
e olhando-se nos olhos firmemente. Em seguida esta técnica amplia-se
mediante a aplicação das mãos do magnetizador (?), nos hipocôndrios do
Paciente*, com os polegares estendidos até ao umbigo ou até ao epigástrio,
descrevendo com o resto dos dedos, e tendo o polegar fixo como a ponta de
um compasso, um movimento semicircular à direita e à esquerda. Este rito era
feito numa sala discretamente iluminada, onde ao mesmo tempo se tocava
uma música suave para acompanhar os Fluidos* (?) do magnetizador e fazê-
los deste modo penetrar (?) no corpo do Paciente*.
Ver Imposição das Mãos.

MAGNETÔMETROS. Ver Fluidômetros.

MAGO. Geralmente um mestre ou adepto da Magia*. Antigamente os


seguidores de Zaratustra*. Especificamente o segundo mais alto grau no
sistema de classificações ou graus adotados por certas ordens de Ocultismo*.
Os Magos a que se referem Heródoto*, Estrabão, Platão*, Plutarco*, assim
como os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e muitos Santos Padres não
foram na realidade seguidores de Zaratustra*, senão seguidores de outras
religiões antigas de culto às Potestades* da natureza, e outros eram
praticantes de Magia*.

MAHATMA. No Budismo*, como no Ocultismo*, é aplicado aos anciãos. E


aos mestres, vivos ou mortos. Concretamente designação dada mundialmente
a Gandhi.
Em sânscrito significava Alma*. Na Teosofia* aplica-se aos Espíritos* (?)
dos mestres mortos do Tibet que teriam ditado os Ensinamentos* a H. P.
Blavatski*.

MAHDI. O futuro (?) Messias ainda esperado pelo Islã*.

MAHOMA ou MAHOMÉ, Maometismo... Ver Maoma..., ortografia


preferivel em
português.
MAHYANA. “O grande sistema”, em contraposição ao Hynayana*. É a
doutrina do Budismo* no norte da India. A doutrina das massas. O Mahyana
é principalmente uma técnica para a absorção (?) em deus (?)..., por eles
considerado de modo panteístico. Mantém a crença em Buda* como um deus
(?) continuador e repudia a idéia de Bothisattvas*.

MAIA. Para o Hinduismo* como para as suas “Seitas*” ou análogos


Budismo* e Bramanismo*, tudo, o homem como o mundo e inclusive Deus*,
seria Maia*, mera ilusão!
Cabe perguntar: ilusão de quem? Quem é que tem Maia* se até o iludido é
ilusão? A própria ilusão é ilusão... Trata-se de mera “poesia”.

MAL-ASSOMBRADA, Casa. Ver Assombração.

MALDIÇÃO DO FARAÓ. Ver Tutankamon, Maldição de.

MALEFÍCIO ou FEITIÇO, SORTILEGIO, MACUMBARIA,


ENCANTAMEN-TO... São muitos os termos populares para designar as
Técnicas* ou objetos usados com intenção de HP*. O termo Maleficio frisa
que neste caso a Telebulia* é só maligna.

“MALLEUS MALEFICARUM”. Em português “Martelo das Maléficas”,


título do chamado “Código contra a Feitiçaria” que foi publicado em 1486 na
Alémanha. Sem dúvida a obra mais drástica jamais escrita sobre a Feitiçaria*
e Bruxaria* e o seu “tratamento”. Aí se mostrava como procurar suspeitos de
Feitiçaria*, como tratá-los, com notas sobre as várias formas “necessárias” e
brutais de torturas, e o castigo exigido. O livro seguia ao pé da letra o
princípio, assombrosamente exagerado e metafórico como é típico da
linguagem antiga oriental e bíblica: “Não deixarás viver os feiticeiros” (Ex
20, 18).
Seus autores foram dois frades da Ordem dos Pregadores (dominicanos),
Jakob Sprenger e Heinrich Kramer, ambos notáveis eruditos, mas cheios
de cego fanatismo e Superstição* até maior que nas Bruxas* que perseguiam.

MANA. Termo maori que designa pretendidas forças Sobrenaturais* ou


poderes de Magia* (?) em elementos da natureza. Análogo ao Prana*.
Mana nada tem a ver com o Maná de que se fala na Bíblia (Ex 16, 1.15.
35; Nm 11, 7; Dt 8,3; etc.). Ver Multiplicação de Alimentos.

MANCIAS. Qualquer uma das inumeráveis artes ou Técnicas* de


Adivinhação que podem servir, esporadicamente, para que o Inconsciente* se
inspire. Seria conveniente, quando possível, concretizar nas diversas
Pragmáticas* e Scopias*, que são divissões do termo geral Mancia.
Certamente as Mancias não possuem, contra o que a Superstição* lhes
atribui, poderes de Magia* (?) nem a possibilidade de dominar os Fenômenos
PG*, HIP*, Pantomnésia*..., que podem explicar alguns casos de
Adivinhação*.
Algumas Mancias datam de muitos séculos, tais como a Alectromancia*,
a Hepatoscopia* ou Aruspicina*, o I-Ching*, a Necromancia*, a
Numerologia* ou Aritnomancia, a Oniromancia*, o Tarô*, etc, etc. Mas há
outras muitas Mancias, “a gosto do consumidor”, como a Bibliomancia*, a
Cartomancia*, a Cristalomancia* ou Catoptromancia* e destacadamente a
Bola de Cristal*, a Quiromancia*; e ainda a Acuto-*, Cafeto-*, Capno-*,
Cibo-*, Encro-*, Irio-*, Onico-*, Piro-mancia*, etc, para não citar outras
menos difundidas (e cujo significado é evidente pela etimologia): Aero-,
Antropo-, Dactilo-, Hidro-, Lito-, Onomato-mancia, etc. A Superstição* não
tem limites na sua... idiotice.
O nome Mancia (e Mântica) teve sua origem remota no grego mania =
loucura (e mantiké), aludindo ao Estado Alterado* de Consciência furioso em
que caiam as antigas Pitonisas*. Muito significativo nome: é loucura acreditar
nos Adivinhos*; e estes, se não espertalhões, são loucos se acreditam que
podem controlar as Faculdades Parapsicológicas* ou geral ou concretamente
as de Adivinhação*.

MANDALA. A palavra mandala significa círculo e nos ritos do Budismo*,


ou do Hinduismo* e Bramanismo*, é aplicada a um diagrama traçado no
chão ou pintado numa tábua ou pedaço de tecido, simbolizando as regiões
celestes e cósmicas.
O psicólogo Jung identifica as Mandalas como pertencentes ao
Inconsciente* Coletivo.

MANIFESTO DOS 34. Ver Trinta e quatro, Manifesdo dos.

MANIQUEÍSMO. Uma das Seitas* da herética Gnose*, que floresceu no


ano 400, fundada por Mani, um persa, na intenção de combinar com o
Cristianismo o tradicional ascetismo oriental e princípios de Zoroastro*.
Absurdamente os Maniqueus consideravam que todo o que é material teve
origem no Diabo* e que este reinava sobre as coisas materiais, que por isso
causariam danos de toda espécie. Da mentalidade Maniquea surgiu entre os
Cristãos o costume de benzer, como um pequeno Exorcismo*, todas as
coisas materiais...

MANNING, Mathew. Nasceu perto de Cambridge em 1956, filho de um rico


arquiteto. Aos onze anos, pela sua repressão converteu seu lar em cenário de
freqüentes manifestações de um estranho Poltergeist*.
Anos depois, para pôr termo aos transtornos do Poltergeist*, certo dia, em
vez de procurar ajuda para curar seus problemas psicológicos por adequado
tratamento, decidiu deixar-se levar pelas Faculdades Parapsicológicas*. A
partir daí fez abundantes Psicografias* de desenhos segundo o estilo de
Albert Durer, Picaso, Rowlandson, Bewick, Arthur Potter, Isaac Oliver, etc.,
e outras Psicografias* como se fossem “milhares de mensagens de pessoas de
diversas nacionalidades, que haviam vivido noutros tempos” (?). Aparecem
também estranhas cores e formas quando fotografado com a máquina
Kirlian*. Mas um dos Fenômenos* Parpsíquicos mais espetaculares é o dos
diagnósticos médicos.
Manifesta extraordinários Fenômenos de Telecinesia*, sendo capaz não só
de dobrar pregos, colheres..., senão também “Clejuso”, um aço especial
fabricado em Alemanha para ser indobravel e inquebravel, inclusive sem
toca-los e diante dos cientistas.
Manifesta realmente Telergia*, que foi considerada num relatório de
cientistas de Toronto como “totalmente desconhecida para a Física
tradicional, que pode vir a constituir uma importante descoberta para a
mesma Física”. Fenômeno* de Telergia* manifestou trambém quando esteve
internado em Oakham School, onde foi observado, entre outros cientistas,
pelo Dr. Robert Crookall, doutorado em Ciências e em Psicologia, e decano
da SPR* da Grã-Bretanha, e pelo Dr. George Owen*, ex-catedrático na
Universidade de Cambridge e posteriormente diretor da “New Horizons
Research Foundation”, de Toronto, Canadá. Lá Manning foi estudado num
seminário a que acudiram 21 conhecidos cientistas de todo o mundo
ocidental, para o submeterem a Experiências Qualitativas* e Quantitativas*,
de todos os gêneros. Trata-se de um autêntico Psíquico*, que maravilha a
ciência. Manifesta tanto Fenômenos* Parpsíquicos como Fenômenos*
Parafísicos, mais que a maior parte dos outros Psíquicos*.

MANTRA. Hino védico do período 1500-1800 a.C. É uma forma de oração


comum na religião oriental. Acreditam, com absurda mentalidada mágica,
que dependendo da constante repetição do mantra, aumenta a união com a
divindade.
Como se o efeito Sobrenatural* dependesse de técnicas naturais! Na
realidade é técnica de Hipnose* e inclusive de Lavagem* Cerebral, e assim a
pretendida união cai em absurdo Panteísmo*.

MAOMA ou MAOMÉ (570- 632). Seu verdadeiro nome era Abu’l Kasim.
Em 622 autoproclamou-se “o Profeta*” (?) e fundou o Islã ou Islamismo ou
Maometismo, ou Musulmanos..., afirmando ter ouvido vozes que lhe
ordenavam que proclamasse Alah, o nome de Deus*. O Islamismo é culto a
Alah, e veneração de Mahomé, seu Profeta*.
Embora se diga que El Corão, as escrituras sagradas do Islã, foi escrito por
Mahoma, contendo suas lições, hoje está demonstrado que muito pouco
remonta a Maomé, tratando-se de acréscimos e mais acréscimos ao longo de
muitas décadas.
Maomé se dizia inspirado, mas nunca nem ele nem seus sucessores
puderam apresentar um único Fenômeno SN* que acreditasse tal Revelação*.
Precisamente por isso surgiram, no rol dos Milagres*, lendas manifestamente
ridículas, como é reconhecido pelos melhores sábios do próprio Islamismo.
Por outra parte, análises recentes dos dados históricos sobre Maoma
deduziram sem sombra de dúvida que era um epiléptico com surtos
Psicóticos*.
O Islã favorece o fanatismo e a violência.

MARASMO (em relação a cadáveres). Ver Héptica.

MARCA. É muito freqüente que nos Fenômenos SN* fique alguma prova
permanente, às vezes durante muitos anos. Concretamente em Lurdes nunca
falta “a marca”, como se fosse a grife do Milagre* alcançado de Deus* por
Nossa Senhora.
Em ciência “a marca” tem grande importância, pois assim a
condescendência divina facilita a verificação do Fenômeno SN* através dos
anos quantas vezes se quiser.

MARCAS DO DIABO. Ver Estigmas.

MARCELINO, Amiano. Escritor romano, historiador da antigüidade greco-


romana, que afirma que os antigos gregos e romanos também tinham as suas Mesas*
Girantes ou “mensae divinatoriae”.

MARGERY. Pseudônimo de Anna Stindon (esposa do Dr. L. R.) Crandon, de


Boston. Mina Crandon nasceu em Toronto (Canadá). Sua mãe era Medium*
Psicógrafa* e seu irmão Walter era Médium* de Fenômenos* de Efeitos Físicos.
Morto em 1911, Margery passou a considera-lo seu Controle*. Margery pertencia a
alta sociedade. Jamais cobrou pelas suas exibições que começou com público
selectissimo em 1923.
Margery foi das mais importantes Psíquicas* de Norte-America. Habendo-se
submetido a um premio ou Desafio* para quem demonstrasse Fenômenos*
Parafisicos, só obteve um voto favoravel contra quatro contra. O que simplesmente
confirma a Incontrolabilidade* dos Fenômenos Parapsicológicos*, que ninguém os
realiza à vontade ou com Hora* Marcada. Pelo mesmo motivo, a Universidade de
Hereford, Inglaterra, inexperiente em pesquisas de Parapsicologia*, não teve im
pressão favoravel a respeito desta grande Psíquica*. Mais ainda, o famoso
Ilusionisgta* e grande desmascarador de Médiuns* Harry Houdini* demonstrou que
a “Insuspeita” Margery Crandon liberava habilmente uma das mãos e assim poderia
realizar suas fazanhas..., como publicou na brochura “Houdini Expose the Tricks
Used by the Boston Medium Margery”, Nova Yorque, 1924. Na realidade que
soltasse a mão poderia ser até mais uma prova de uma especie de Aporte* (passar a
mão atraves das ataduras), e que poderia trucar não é argumento de que de fato
cometesse Fraude*. A Universidade de Harvard, no inicio de 1926, analisando
fotografias de certas Ecto-colo-plasmias* realizadas por Margery, deduziu que
certamente eram feitas com tecido pulmonar animal. O que na realidade també, não
demonstra a Fraude*... E ainda mais: todo Psíquico* alguma vez comete Fraude*. E
Margery Fraudou*..., ou ao menos enganou-se quando atribuia ao Controle* Walter
as impressoões digitais em parafina que o Parapsicólogo* Dr. Duddey demonstrou
inapelavelmente serem de um dentista de Boston... Mas que todo Psíquico* fraude
alguma vez não significa que fraude sempre...
De fato, e inapelavelmente, Margery foi contribuição decissiva para a
demonstração científica de Fenômenos* Parafísicos. Convenceu os Parapsicólogos*
de Winnipeg em Canadá. Também em Winnipeg, o conhecido Parapsicólogo*
Herevard Carrington*, em 1924, ficou plenamente convencido e impressionado
pelos Aportes* realizados com absoluta garantia contra Fraude* em Experiencias
Qualitativas* por ele dirigidas. Igualmente, em Junho de 1932, perante o meticuloso
Parapsicólogo* Dr. William Button realizou Aportes* de cigarros e moedas fechadas
a chave em caixas, e com o Dr. Mark Richardson realizou Aportes* de diversos
objetos de uma estancia para outra. Foi estudada pelos Parapsicólogos* Franklin
Prince, da Boston SPR*, e por Eric Dingwall*, da ASPR*. Submeteu-se em Paris
com os Drs. Geley* e Richet* a meticulosas Experiências Qualitativas* em
condições rigorosissimas que indudavelemente excluiam a Fraude*. Também foi
estudada pela SPR*. O próprio “Caçador”* de Bruxas” ou “Caçador de Fantasmas”
Harry Price*, em duas oportunidades, a plena luz, foi levantado quase um decímetro
junto com a mesa (!) em que se sentara para controlar a Telecinesia*.
E temos que aludir a que também foi pesquisada por McDougall* e pelo iniciante,
então, Rhine*... Logicamente, com a metodologia e preconceitos Materialistas* que
dariam origem depois à Micro-Parapsicologia* nem decidir podem, nem eles nem
seus seguidores, a respeito de Margery* ou da absurda PK*...

MARIJUANA ou MARIHUANA. Nomes em espanhol e inglês dados a uma droga


extraída do Canhamo* Indiano. Ver Maconha.

MARRYAT, Florence (1837-1899). Autora inglesa. Conheceu a maior parte dos


Médiuns* (?) de 1870 a 1880 na Inglaterra e na América. Escreveu vários livros
sobre Espiritismo*, manifestando ela própria Fenômenos Parapsicológicos*.

MARSHALL, Mary. Médium* profissional inglesa que proporcionou a Sir William


Crookes* e ao Dr. Alfred Russell Wallace* a sua primeira ligação com os prodígios
dos Médiuns*. As suas principais manifestações foram de Tiptologia* e Telecinesia*
com mesas. Desenvolveu posteriormente a Criptografia* em ardósias.

MARTÍNEZ, Luís ( === ). Médium* mexicano. Chegou a conquistar um grande


número de adeptos. Segundo ingenuamente afirmavam realizava Levitação*, e era
conhecido sobretudo pelas formas de Materaialização* (?), inteira e completa, que
apareciam nas suas sessões de Espiritismo*. Suas fazanhas haveriam sido
pesquisadas (?), de 1951 a 1953, e confirmadas (!) pelo ásecla do Espiritismo*
Dr.Gutiérrez Tibón, professor na Universidade Nacional de México.
Na realidade o Dr.Gutiérrez Tibón estava completamente despreparado para
pesquisa de Parapsicologia*. O Dr. Martínez, ou “Don Luisito” como o chamava o
povo, é mais um exemplo da Fraude* tão freqüente nos Médiuns*, assim como da
freqüente meramente tendenciosa propaganda dos Espíritas*. O excelente
parapsicólogo Dr. W. C. Roll* fez acurada pesquisa sobre ele em 1964 e, apesar de
todas as dificuldades que o Médium* e sua “máfia” lhe punham, terminou por
desmascará-lo plenamente, demonstrando as suas Fraudes*.

MATCHING TECNIQUES (MT). Ver Testes de ESP.

MATERIALISTA. Ver Racionalista etc.

MATERIALIZAÇÃO. Propriamente dita, seria a reprodução perfeita de um novo


ser. Tratando-se da Materialização de um ser vivo, teria todas as principais
características do ser vivo que se reproduz: peso, movimento, circulação sangüínea,
respiração, calor, etc...
Tal prodígio, tão cacarejado principalmente pelos delirantes sequazes do
Espiritismo*, não é real. Ver Fantasmogênese, Transfiguração e Ecto-colo-plasmia,
termos preferíveis por designar Fenômenos Parafísicos* possíveis, com preferência
ao termo Materialização, que designa algo na realidad inexistente. Quando se
designam estes Fenômenos de Ectoplasmia* em geral, é preferível dizer isso mesmo,
Fenômenos de Ectoplasmia*, em vez de Fenômenos de Materialização.

MATHERS. Ver Aurora Dourada.

MAU OLHADO. Ver Olho Gordo.

MAURY, Alfred. Parapsicólogo contemporâneo que com grande erudição refuta


toda Comunicação* pretendida pelo Espiritismo*, e com a mesma competencia
refuta todas as pretenções da Astrologia*. Destacou também pelas suas Experiências
Qualitativas* sobre o Sonho*.

MAXWELL, Joseph (1858-1938). Doutor em Medicina e doutor em Direito,


Procurador Geral do Tribunal de Apelação em Bordéus.
Depois marginalizou tudo, optando decididamente pela Parapsicologia*. Estudou,
junto com o Coronel De Rochas*, as manifestações de Eusápia Palladino*. Chegou a
ser considerado um dos grandes representantes da verdadeira Parapsicologia*, a da
Escola* Européia..., embora pelo frequente preconceito negasse a existencia de
Fenômenos SN* senm jamais have-los estudado... e julgasse que a Igreja Católica
estava em agonia e que logo, logo, desapareceria.. Foi membro do IMI* até a data do
seu falecimento. Prescindindo dos seus livros de Direitro e de Medicina, em relação
com a Parapsicologia* primeiramente escreveu “Le Mysticisme Contemporain”,
Paris, 1893 - “Um Magistrat Hermétiste”, 1896 - “Le Monde en l’An 2000”, 1902.
Posteroiormente, já profundamente especializado em Parapsicologia*, publicou “Les
Phènomènes Psychiques”, Paris, 1909, obra em que discorre muito acertadamente
sobre os métodos de investigação mais convenientes na análise de Casos
Espontâneos* e Experiências Qualitativas*, contra o exclusivismo da ciência
Materialista* estabelecida e enfatizado também pela Micro-Parapsicologia*.
Escreveu também sobre “La Magie”, Paris, 1921 - “La Divination”, 1927 - “Le
Tarot”, 1933, obras todas nas que abertamente declara que o Espiritismo*,
Ocultismo*, Hermetismo* e tantas outras Superstições* são graves erros de
interpretação dos Fenômenos* Parapsicológicos.

McDOUGALL, William (1871-1938). Professor de Psicologia na Universidade de


Oxford, Inglaterra. Profundamente intreressado pela Parapsicologia*, chegou a ser
presidente da S.P.R.* em 1920-21.
Logo depois foi chamado para Norte-América a regentar a cátedra de Psicologia na
Harvard University, em Cambrige, Massachusetts. E subiu ao cargo de presidente da
ASPR* nesse mesmo ano 1921. E no ano 1926, um encontro importante...: Ver
Rhine.
McDougall destacou na crítica à ciência estabelecida, Materialista*, que só aceita o
que seja reproduzível à vontade em laboratóirio e mensurável por estatística
matemética. Contra tal apriorismo, o verdadeiramente cientista McDougall muito
reclamou, muito batalhou... Lástima que precisamente seu protegido, o Dr. Rhine*,
não aprendeu nem sequer esta lição, ocasionando a Micro-Parapsicologia*.

McINTOSH, Christopher ( === ). Graduado em Filosofia, Política e Economia


pelas Universidades de Edimburgo e Oxford, especializou-se no estudo do folclore,
Magia* e religiões primitivas. Historiador de idéias, analizou e criticou a volta do
Ocultismo*: “Éliphas Lévi and the French Occult Revival “, 1965. E principalmente
foi um habil crítico dos absurdos da Astrologia*, inventando mais de 500 horóscopos
que convenceram aos melhores astrólogos..., apesar de serem mera invenção: “The
Astrologers and their Creed”, 1969 - “Astrology”, 1970.

McKENZIE, James B. Hewat (1870-1929). Fundador, e presidente honorário


durante nove anos de “The British College of Psychic Science”. Investigador,
conferencista e autor sobre Parapsicologia*. Sua esposa Bárbara (Hendry)
McKenzie estava associada aos seus interesses e ambos visitaram muitos países em
pesquisas de Parapsicologia* e fizeram Experiências Qualitativas* com os melhores
Psíquicos*, entre estes Kluski* e Frau Silbert. Estudaram minuciosamente as
Psíquicas* Sras. Osborne Leonard* e Eileen Garrett*.

MEAD, G. R. S. (1863-1933). Fundou “The Quest Society”, um grupo de


pesquiadores independentes dedicado ao estudo dos problemas espirituias humanos
em relação com a Ciência, a Filosofia, a Religião e a Arte. A partir de 1909 dirigiu a
revista “The Quest”.
Homem de vasta cultura e aguda inteligência, parece que só com intenção de
pesquisa aliou-se à Sociedade de Teosofia*, na que chegou a ser secretario geral da
seção européia. Dedicou quase 40 anos a pesquisar a doutrina e pretrenções da
Gnose* e sociedades semelhantes de Ocultismo* ou Hermetismo*, temas nos que
chegou a ser indiscutível erudito e crítico. Entre suas numerosas publicações são
especialmente importantes do ponto de vista histórico e crítico: “Simon Magus”,
Londres, 1892 - “Orpheus”, 1896 - “Fragments of a Fait Forgotten”, 1900 -
“Apollonuius of Tyana: a Critical Study of the only Existing Record of his Life”,
1901 - “Thrice Greates Hermes”, 3 vols., 1906 - “Plotinus. The Sacred Dance in
Christendom”, 1927. Mas publicou outros muitos livros....
MÉAUTIS, Processo de. Trata-se de uma epidemia de Feitiçaria* que eclodiu no
Constantin, na segunda metade do século XVII. Neste caso, ao contrário do que
acontecia habitualmente, a conclusão não foi a morte na fogueira.
Um médico de Saint-Lô, o Dr. Marquier, foi acusado pelos seus clientes, loucos ou
alucinados. Foram presos, na mesma região, dois homens, chamados Ernoul e
Charles Boneville, denunciados por grande número de pessoas. O Dr. Marquier foi
condenado à morte pela justiça local, juntamente com sua filha. Apelaram para o
parlamento de Rouen, que lhes comutou a pena em exílio, em 1663.
Os depoimentos dos acusadores são completamente extravagantes. Moças viram
descer das chaminés crianças-Feiticeiras*. Jeanne Le Boulager viu “várias pessoas
nuas” voando pelos ares. Michel Marais viu 200 pessoas, igualmente nuas, dançando
no planalto de Méantis. Isaac Marais viu num quarto “uma série de pessoas nuas
pegando em velas negras, com um bode no meio”. Jean Le Cousteur viu no Sabat*
de Etanclin um certo número de eclesiásticos. E segundo Jacques Le Gastelois varios
desses padres Feitiçeiros* vinham do ofertório da missa do Sabat*, retirando-se
porque um deles, que não havia chegado a tempo, recebera uma “bofetada” com a
patena. Vários eclesiásticos foram presos. Ao tudo foram feitas seiscentas detenções
e trinta e quatro acusados entregues à justiça do bailio, mas, após um apelo ao rei,
Luís XIV anulou a sentença e contentou-se em mandar expulsar da província da
Normandia os “Feiticeiros*”.
É a grande viragem da história da Feitiçaria* na França. A justiça real anula, pela
primeira vez, 1672, a sentença de morte em matéria de Satanismo* e altera o
primeiro julgamento. Mais: Colbert, também em 1672, proíbe os tribunais de
admitirem a acusação de Feitiçaria*.

MECANISMO EM L ou A TRES. Observa-se frequentemente em


Parapsicologia* que um Psíquico* manifesta o que uma segunda pessoa, às vezes só
inconscientemente, capta numa terceira pessoa ou lugar. É claro que em vez de em L
ou a tres pode ser a quatro, a cinco... Ou, na expressão de Flournoy, pode formar-se
uma trama bem emaranhada, muito difícil de desvendar.

MEDIADOR PLÁSTICO. Ver Perispírito.

MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL (MT). A palavra meditação no sentido de


reflexão e oração é encontrada na maioria das religiões. Mas o termo meditação
transcendental ou MT identifica um pretendido método de auto-desenvolvimento
(?), cujo objetivo em geral seria ajudar quem medita a tomar consciência de uma
união que existiria entre ele mesmo e todas as coisas (?).
A prática da MT pressupõe uma doutrina de tipo do Hinduismo* e absurdo
Panteísmo*.
O principal instrumento da MT é um Mantra* escolhido pelo Guru*, como propício
para aquele Chela* em questão. Na MT o Mantra* deve ser repetido mentalmente
durante dois períodos de aproximadamente vinte minutos cada, um de manhã e outro
à tarde, estando o meditador sentado em posição confortável e de olhos fechados.
Absurda mentalidade de Magia*, mas bom modo de fazer Lavagem* Cerebral...
Ganhou enorme destaque mundial quando o grupo “os beatles”, acompanhados de
outras conhecidas personalidades do mundo artístico, atraídos pela propaganda,
visitaram na Índia o Maharishi Mahesh Yogi, para aprenderem MT... O inteligente
beatle Lenon acabou por compreender e publicar que o fundador da MT era “um
grande trapaceiro explorador”.

MÉDIUM. Termo correntemente usado para designar não só o indivíduo que nas
sessões de Espiritismo* serviria de intermediário (= médium) dos Espíritos* (?),
senão também e em geral qualquer pessoa que manifesta Fenômenos
Parapsicológicos*, pois na sua interpretação delirante os sequazes do Espiritismo*
acreditam que tal Psicorragia* é Mediunidade.
Geralmente o médium precisa passar a um estado de Transe*. Pierre Janet*, por
citar um entre os verdadeiros especialistas, define o médium como o “indivíduo cujo
Inconsciente* está separado do Consciente*. Além disso, este Inconsciente*
desagregado possui um imaginação viva”. Ver Função Menos.
Durante a época da Metapsíquica* era freqüente designar como médium a pessoa
que manifestava Fenômenos* de Efeitos Físicos. Na moderna Parapsicologia* só se
deve usar o termo médium, sejam quaisquer os Fenômenos Parapsicológicos*,
verdadeiros ou falsos, que manifeste, quando se quer frisar que essa determinada
pessoa adota o ritual e/ou a interpretação supersticiosa do Espiritismo*.
“Não há Espiritismo* sem médium”, costuma-se dizer após amplíssima constatação
e o reconhecem os próprios espíritas. Isto é, os Espíritos* (?) precisariam do corpo
do médium para agir. Então, como é que se comunicariam ou agiriam sobre o corpo
do próprio médium? Precisariam outro médium... E assim até o infinito. Ora, o vivo
não precisa de ninguém, porque já tem o próprio corpo. Portanto, segundo a doutrina
do próprio Espiritismo*, se não caísse tão facilmente em contradição, quanto mais
imponente o fenômeno, mais motivo haveria para atribuí-lo às faculdades do vivo...

MELLON, J. B. ( === ). De solteira, Annie Fairlamb. Psíquica* britânica de


Fenômenos* Parafísicos. Em Experiências Qualitativas* em Cambridge, em 1875,
sob condições rigorosas, inclusive perante os Profs. Henry Sidgwick* e F. W. H.
Myers*, da SPR*, obtiveram-se excelentes resultados de diversos Fenômenos de
Ectoplasmia*. Em 1877 Alderman T. Barkes, de Newcastle, obteve Moldes* com
cera impregnada de uma tinta magenta, que secretamente havia misturado na cera-
parafina antes da sessão, garantindo assim que não houve substituição.
Ainda em 1931 continuava sometendo-se a Experiencias Qualitativas* com as que
terminava por convencer aos mais rigorosos pesquisadores.

MEMBROS MEDIÚNICOS. Ver Raios Rígidos, termo preferível, quando não com
referência a certos casos de Ecto-colo-plasmia*, neste caso sendo preferível a
expressão Membros Ectoplasmáticos.
.
MESA BRANCA. Deu-se por chamar Espiritismo de Mesa Branca as sessões do
Espiritismo* seguidor de Allan Kardec*. A origem do nome mesa branca é por uma
parte a freqüência com que antigamente se usava a Mesa* Girante, sendo que hoje os
participantes sentam-se simplesmente ao redor de uma mesa. E por outra parte, diz-
se mesa branca com forte dose de absurdo racismo e preconceitos de
Reencarnação*, para diferencia-lo do Espiritismo de Umbanda*, Candomblé*,
Vudu*, etc., originários dos negros.

MESA GIRANTE. Também é designada por Mesa Falante, Mesa Parlante, Mesa
Giratória, Mesa Rolante, etc. De preferência um tripé, mas também pode ser uma
mesa vulgar pouco pesada. Esta mesa inclina-se, agita-se, bate, etc., em contato com
as mãos dos assistentes.
O Fenômeno* já era conhecido há séculos. Por exemplo, Ver Marcelino e
Tertuliano. Mas a partir dos primeiros dias de 1850 tornou-se moda como
“passatempo” nas tertúlias, também fazendo-se muitas reuniões com esse fim.
Punham ligeiramente as mãos sobre a mesa, tocando com as pontas dos dedos
mindinhos os dos seus vizinhos. Então com as luzes baixas, a mesa começava a
mexer-se lentamente e, seguindo um código convencionado, emitia mensagens...
Atualmente nas sessões de Espiritismo*, mesmo nas chamadas de Mesa* Branca,
raras vezes se emprega a Mesa Girante. Tal como a Psicografia* e os métodos da
tábua Oui-ja* e da Brincadeira* do Copo etc., tende muito rapidamente para a
motivação Consciente*.
Afirmava Eusapia Palladino* que a suave madeira de pinho era mais própria para
as forças Parapsicológicas*. Maxwell* descobriu uma modificação valiosa, ao cobrir
a mesa com um material branco de ligeira textura e excluindo partes metálicas.
Os defensores do Magnetismo* Animal saudavam o “entretenimento” como uma
manifestação da Força OD*, enquanto que o clero se dispunha a atribuí-lo ao
Diabo*, especialmente pelo conteúdo freqüentemente com cunho de Espiritismo*
nas mensagens. E de fato logo a maioria dos praticantes daquela “brincadeira”
consideram-na Comunicações* dos Espíritos* (?) dos mortos. Hoje sabemos que
aos I..I..I..*, quando são insuficientes, pode somar-se a Telergia*, dirigida pela
Psicobulia* humana. Segundo seja ou não suficiente a explicação pelos I.I.I.*, o
Fenômeno* classifica-se como Paracinesia* ou então como Telecinesia*.
.
MESCALINA. Alcaloide contido num cacto mexicano, o Peyote (= Lophophora
Williamsii). É utilizada pelos índios mexicanos e do Novo México, como se
celebrizou nas obras de Carlos Castañeda*.
Usa-se ocasionalmente em Psiquiatria de modo similar à lisergina, sendo
igualmente capaz de provocar estados idênticos ao Transe* e à Hipnose*.
Ver LSD, pois tem os mesmos efeitos e uso, embora é menos forte.

MESMER, Franz Anton (1733-1815). Nasceu em Weil, no lado austríaco junto ao


Lago de Constânça. Foi aluno dos jesuítas e inclusive começou aos 15 anos a
formar-se para ser religioso jesuíta, no colegio e noviciado de Dilligen, mas logo
abandonou. Aos 33 anos alcançou o doutorado em Medicina, com uma tese sobre o
influxo dos planetas (?) na saúde e na doença: “De Planetaruim Influxu”.
Impressionado pelo padre jesuíta Maximilian Hell*, que fazia experiências
terapêuticas (?) com magnetos, Mesmer deixou-se tomar pela idéia de uma força
cósmica de grande poder curativo (?) que, nas suas propriedades, podia assemelhar-
se com o magnetismo. A tese foi publicada dez anos mais tarde, em 1776. Em 1775
abrira um hospital-escola em Viena difundindo suas idéias.
Em 1778 Mesmer deixou Viena, viajando até Paris a pedido do próprio Luís XIV e
logo obteve um êxito extraordinário. Mesmer ansiava que a classe médica
reconhecesse a sua teoria, mas em 1784 uma Comissão nomeada para o estudo do
Magnetismo* Animal ou Mesmerismo demonstrou que tal coisa não existia. Desde
então Mesmer caiu em descrédito e passou a ser um homem destroçado. Transferiu-
se então para a Alemanha, onde morreu, mais tarde, no mais completo esquecimento.
Contudo, o trabalho de Mesmer no tocante aos efeitos da sua técnica, não à
interpretação, viria a ter amplas repercussões. O Magnetismo* foi retomado por
outros interessados, tendo-se chegado à descoberta da Hipnose*.

METABIOSE ou METABIÓTICO. Termo proposto por Bret. Ver Biopsiquismo,


termo preferível.

METACINESIA. Ver Telecinesia, termo preferível.

METAETÉRICO. Significa além do éter. Termo usdo por F. W. H. Myers* como


referência ao indescriptível “mundo transcendente”, o que será para os seres
humanos após a Ressurreição*.

METAFONIA. Ver Psicofonia, termo preferível fora do Espiritismo*.


Alguns autores empregam os termos metafonia e Metaneano etc como sinônimos
de Hiloclastia*. Tanto metafonia como metaneano etc. são neologismos que conviria
esquecer.

METAFÍSICA. É o ramo da Filosofia que estuda a natureza profunda das coisas


que existem, a essência de tudo o que existe no mundo perceptível.
Sequazes do Esoterismo*, do Espiritismo* e outras pessoas que nada absolutamente
entendem de Filosofia, freqüentemente confundem metafísica com Parapsicologia*
(ou conceitos análogos) da que também nada entendem, e no seu ignorante
pedantismo chegaram até a organizar congressos internacionais de... puro
Espiritismo*, Esoterismo* etc. sob o nome de metafísica!

METAFONIA ou METAFONISMO. Ver Psicofonia, termo preferível fora do


Espiritismo*.

METAGNOMIA. Termo proposto por Émile Boirac* e que foi muito empregado
pelo Dr. E. Osty*, na época em que a Parapsicologia* se decidia a rejeitar o nome
Criptestesia*, de preconceito Materialista*, sem decidir-se ainda, diríamos por
“respeito” aos cientistas estabelecidos, a considerar abertamente como espiritual o
conhecimento PN*.
E Metagnomia Táctil foi a expressão proposta por Boirac* e divulgada por René
Sudre* para designar a Psicometria* (Parapsicológica), termo preferível.
Hoje, demonstrada plenamente em Parapsicologia* a espiritualidade de PG* (ou
do aspecto ou divisão ESP*, demonstrado pelos próprios métodos Materialistas*), o
termo Metagnomia deixou de ser usado com esse significado. Mas certos
Parapsicólogos* da Micro-Parapsicologia* ainda utilizam injustificadamente o termo
Metagnomia ou Metagnósia como sinônimo de Clarividência*, sendo que o
preferível e universal é usar o termo Metagnomo só quando se quer frisar um
determinado tipo de Psíquico*.

METAGRAFIA. Termo usado por Bret. Ver Psicografia, termo preferível.

METAGRAFOLOGIA. Ver Psicometria* (Parapsicológica), termo preferível, a


não ser quando se pretende frisar que o objeto-pergunta é concretamente um
manuscrito. Raphael Scherman* destaca entre os mais famosos e notáveis
Metagrafólogos.

METAMNÉSIA. Ver Pantomnésia, termo preferível..

METAPSICOLOGIA. Termo utilizado já no começo do século XIX por Görres*


adiantando-se admiravelmente e correspondendo exatamente ao que hoje se entende
por Parapsicologia*, termo preferível.

METAPSÍQUICA. Designação com a que Charles Richet* substituiu a antiga


expressão Ciências Psíquicas* ou Pesquisas Psíquicas*. “Designa... forças que
parecem inteligentes e desconhecidas pela ciência atual Materialista*” (Richet*).
O termo metapsíquica corresponde, a bem dizer, aos primeiros estudos pioneiros e
muitos deles verdadeiramente científicos, desde 1882 com a fundação da SPR*, até
1934, data em que o termo foi substituído universalmente pelo de Parapsicologia*,
quando Rhine* e os seus colaboradores e seguidores estabeleceram a Escola* Norte-
Americana, mais aceita pelos cientistas estabelecidos por usarem só o método
Materialista* de pesquisa: estatistica matemética, em laboratorio, repetivel à
vontade... Não só a Micro-Paraposicologia*, mas também a Escola* Européia..., toda
a metapsíquica passou a chamar-se Parapsicologia*.
O termo metapsíquica está também em uso ainda atualmente na França e Itália, e
eventualmente em outros países; como ainda se usa também a expressão Ciências
Psíquicas* ou Pesquisas Psíquicas* em Inglaterra, com significado perfeitamente
equivalente ao de Parapsicologia*, a verdadeira.

METARSISMO. Termo usado por alguns autores sequazes do Espiritismo* com


pretensões até ridículas de serem Parapsicólogos*. Engloba a Telecinesia* e a
Levitação*, termos preferíveis, cada um no seu significado próprio.

METASISMOGÊNESE. Ver Parasismogênese.

METASOMA Ver Perispírito.

METASOMOSCOPIA. Termo usado por alguns autores, um tanto delirantes


defensores da regularidade na Adivinhação*, para designar a Heteroscopia*, termo
preferível, geralmente usando um meio material, como o pêndulo da Radiestesia*.
METEMPSICOSE. Absurda doutrina segundo a qual os Espíritos* (?) dos mortos
regressam à Terra, quer pelos seus méritos ou deméritos próprios, quer pelo acaso,
para Encarnação* (?) inclusive em seres não humanos, em diversas especies de
animais e plantas, em contraposição à também absurda doutrina da Reencarnação*
(?), que seria só em seres humanos.

METERGIA. Alguns autores da época da Metapsíquica* tinham utilizado este


termo como sinônimo de Telecinesia*, outros como sinônimo de Telergia*, hoje
termos preferíveis, e também substituindo os termos Psicocinesia* ou PK*,
inexistente, usados erradamente pela Micro-Parapsicologia*.

MEYER, Gustav (1868-1932). Austríaco. Como romancista, sob o pseudônimo de


Gustav Meyrink, usava e abusava dos temas de Esoterismo*, que tanto agradam ao
público Supersticioso*. As suas obras mais conhecidas são “ O Golem”, 1915 - “O
Rosto Verde”, 1916 - “A Noite de Walburgis” (Vida romanceada de Santa
Valburga), 1917.

MEYER, Jean (1855-1931). Era um comerciante francês muito rico. Havendo


trabado amizade com L. Denis* e G. Delanne*, deu generosa verba para a fundação
da “Casa dos Espíritos”, em Paris, que tinha como fim a difusão e estudo dos livros
de Allan Kardec*. Tambem proporcionou abundante ajuda econômica e pessoal à
difusão do Espiritismo*. Inclusive fundou a “Union Spirite Française”, e para
garantir a continuação da publicação comprou a “Revue* Spirite”, fundada por Allan
Kardec*.
Em benemérita contraposição em 1918 foi igualmente fundador econômico do
IMI*, que tantos serviços prestou e presta à Parapsicologia*, e em 1922 fundou a
Editorial que leva seu nome, e em 1928 a “Société d’Études Metapsychiques”
dotando-a com um fundo multimilhonario.

MEYRINK, Gustav. Ver Meyer, Gustav.

MICHAILOVA, Nelya. Ver Kulagina, Nina.

MICRO-PARAPSICOLOGIA. Termo desprezativo, cunhado no CLAP, para


designar a Escola* Norte-Americana. Essa absurda redução da Parapsicologia* com
que, após três séculos e meio de Lavagem* Cerebral orquestrada pelos
Racionalistas* (e Materialistas*, Agnósticos*, Ateus*, protestantes Liberais*,
católicos Modernistas*...), só se quer considerar científicos os efeitos repetidos à
vontade e controlados em laboratório pelo método estatístico...
Esta redução, verdadeiramente anticientífica, acabaria com quase toda a história e
finalidade da Parapsicologia*. E é claro que não é científico pretender que a
realidade se adapte ao método de estudo prefixado, resultado da pesquisa de objetos
absolutamente materiais. Científico é adaptar o método de observação às exigências
da realidade que se pretende estudar. Ver Qualitativas, Experiências; e Espontâneos,
Casos.
A Escola* Norte-Americana e por culpa dela em muitas partes a Micro-
Parapsicologia “esqueceu” a finalidade para que foi fundada. “Esqueceu” também
todas as pesquisas anteriores e diferentes das suas. Assim reduziu ao mínimo a
pesquisa e a fez retrogradar mais de um século. E não se pode hoje prever quando a
verdadeira ciência se imporá universalmente na pesquisa da realidade do nosso
mundo e pelos métodos exigidos pelos diversos objetos de estudo. A título de
exemplo desse nefasto influxo em outros paises, Ver GERP.
A fama da Micro-Parapsicologia e aceitação entre os cientistas estabelecidos,
deve-se também a que quase nada os complica, precisamente porque... simplesmente
quase nada sabe. A Micro-Parapsicologia só conhece a ESP*, na realidade um
mínimo aspecto de PG*, tão corriqueiro, tão comum, que se manifesta até em
laboratório e com a freqüência necessária para ser avaliado estatisticamente. As
características verdadeiras da verdadeira PG* as desconhece. Não aceitaram nem
sequer o termo PG*, como se pudesse ser substituído integralmente pelo termo
ESP*. Só aceitaram o termo correspondente, PK*, precisamente faculdade que não
existe. E aceitaram também o termo geral Fenômenos PSI*, como se pudesse
englobar-se a real PG* com a inexistente PK* e como se só existissem Fenômenos
PN* e não também EN* e SN*.
Todos os Fenômenos Parapsicológicos* os interpretam como Fenômenos PSI*,
extrasensoriais. É por isso que também é conhecida como Escola* Espiritualista.
Erro crasso. Os Fenômenos Parafísicos* os interpreta todos como sendo PK* (?). E
todos os outros Fenômenos Parapsicológicos*, de toda espécie, de que alguma vez
tem noticia, ou indevidamente os enquadra em ESP* e em PK* (?), ou então os nega,
simplesmente, sem mais estudo.
Assim chega às vezes perante a Escola* Européia ao cúmulo do ridículo.
Extrasensoriais casos como, por exemplo, o dos Cavalos de Elberfeld*!! Entre tantos
Fenômenos Parapsicológicos* cientificamente comprovados, a Micro-Parapsicologia
nega a existência por exemplo do Aporte*, do que há milhares e milhares de Casos
Espontâneos*, inúmeras vezes comprovados, em todas as épocas e em todos os
povos. Nega-o simplesmente por não ser reproduzível no ambiente do laboratório e
menos ainda com regularidade...
Bastaria este proceder, a título de exemplo, para que a reta Parapsicologia*
despreze a Micro-Parapsicologia e a absurda redução ou exclusivismo anticientífico
da chamada “metodologia científica” exigida pela maioria das Universidades.
E como se fosse pouco tanto disparate por quase total desconhecimento teórico,
muitos dos
membros desta Escola ainda elaboram a “teoria”, contraditoriamente, e tem a
ousadia de publicar que não precisam e não interessa a pesquisa teórica, só querem
saber do trabalho experimental, quantitativo e estatístico e em laboratório. Então, por
exemplo Albert Einstein, precisamente por ser físico teórico, não mereceria chamar-
se físico nem cientista...
É a grande falha da Micro-Parapsicologia. Haver-se mantido sempre pedantemente
à margem da Escola* Teórica, pelo que só estuda o comum sob pequena camada de
Parapsicologia* e este pouco o interpreta mal, e não estuda precisamente o que seria
realmente FenômenoParapsicológico*. A título de um exemplo típico Ver Ownbey,
Miss.
Etc, etc, etc. Em resumo: A Micro-Parapsicologia, Além de quase nada saber de
Parapsicologia*, é um monumental acúmulo de erros inclusive nas interpretações das
suas próprias experiências e nos pronunciamentos dos seus membros. Dom
Boaventura Kloppenburg*, de monumental cultura e grande teórico da
Parapsicologia*, definiu o fundador desta Escola* Norte-Americana , J. B. Rhine*,
como sendo no seu pequeno campo “ótimo experimentador... E péssimo filósofo”, de
rudimentar cultura geral. Pode aplicar-se a todos os membros da Micro-
Parapsicologia..

MILAGRE. Termo teológico e popular. Em Parapsicologia* o termo Milagre desde


Myers* foi substituído por Supranormal* (SN*), termo e sigla preferíveis, pois é
com respeito a fatos observáveis, deste mundo. Supranormal* (SN*), aliás, é
expressão mais lógica no conjunto da classificação de todos os Fenômenos
Parapsicológicos*: Extranormais* (EN*), Paranormais* (PN*) e Supranormais*
(SN*).

MIRABELLI, Cármine (1889-1951). Nascido em Botucatu, SP, Brasil, filho de


mãe católica e de pai Pastor Evangélico italiano missionario nos Estados Unidos e
convertido ao Catolicismo, vindo então ao Brasil.
Carmine Mirabelli estudou no Colégio Sào Luiz, dos Padres Jesuítas, então em Itú,
hoje em São Paulo. Cármine sentiu desejo de estudar patra sacerdote, mas logo foi
atraído pelo comercio e a ele se dedicou no Rio de Janeiro. Por seu temperamento,
teve que ser examinado por médicos, e foi internado no Sanatorio do Juquerí, para
loucos. E lá ganhou fama em 1920 como Médium* pelos seus Fenômenos de
Levitação*, Xenoglossia* e Ectoplasmia*. A maior parte deles realizavam-se à luz
do dia.
As suas faculdades foram estudadas por diversas vezes, primeiro por psiquiatras e
depois por outros cientistas brasileiros, a maioria já alienados pelo Espiritismo*.
Inclusive fundou-se uma “Sociedade César Lombroso”, mas muito mais para fazer
propaganda do Espiritismo* do que para verificar seriamente as alegadas faculdades
de Mirabelli. Mentiras desvergonhadas ou de extremo fanatismo, exageros
monstruosos e absurdos... Como declarou o Dr. Osty, do IMI*, se fosse verdade só
uma dézima parte do que os sequazes do Espiritismo* lhe atribuem, Mirabelli teria
sido dez vezes maior que o melhor Psíquico* do mundo e de toda a história..., em
tudo.
Dada a grande propaganda que os espíritas brasileiros faziam do caso, vieram ao
Brasil alguns prestigiosos Parapsicólogos* estrangeiros. O Dr. E. J. Dingwall*
declarou-se incapaz de se decidir por um veredicto, dadas as dificuldades de
observação que os espíritas lhe impunham. Em contrapartida, o Dr. Hans Dreisch*,
da S.P.R.* fez uma investigação pessoal e “clandestina” (sem declarar seu nome) em
1920, e não encontrou nada especial que fosse autêntico...
Mas a Parapsicologia* já sabe o que deve pensar dos Mirabelli, dos Chico*
Xavier..., assim como também dos Nero*, dos Arigó*, dos Rubens Faria, dos João
de Abadiana..., e ainda dos “Thomas Green Morton*”, dos Urandir*..., essa
interminavel lista de charlatães e exploradores, todos, estes como aqueles, segundo a
propaganda do Espiritismo* do Brasil, ïndiscutivelmente e com grandissima
vantagem “os melhores do mundo”!

MIROBLITE. Muito diferente da verdadeira Incorrupção*. Diz-se do organismo


que, pelas condições em que está sepultado, entre elas o de herméticamente fechado,
em vez de se decompor assume o seu próprio Embalsamamento* em sua própria
Graxa*.

MIRVILLE, Jules Eudes, Marquês de (1802-1873). Um dos precursores da


Parapsicologia*, e também um dos primeiros cronistas e teóricos dos prodígios que
então muitas pessoas atribuíam aos Espíritos* (?), ou a partir de Blavatski* aos
Mahatmas*, que também expressamente critica. Publicou aquele que é considerado
como o primeiro livro verdadeiramente científico de análise crítica das pretensões do
Espiritismo* e da Teosofia*: “Pneumatologie. Des Esprits et de leurs Manifestations
Diverses”, Paris, 1853, em 6 Vols., alem de “Questions des Esprits”, 1863, uma
espécie de continuação ou debate do livro anterior, que publicara separadamente.

MISHNA. Ver Talmud.

MISTÉRIOS, Religiões ou Associações de. Vários cultos religiosos e associações


de Esoterismo* ou Ocultismo*, antigas e modernas, reservam parte dos seus
Ensinamentos* para uns poucos escolhidos. Só os escolhidos têm acesso a certos
segredos ou doutrinas secretas, só os escolhidos são Iniciados*, após as
observâncias rituais prescritas. Esses Ensinamentos* e observâncias dos Iniciados*
constituem os Mistérios, termo derivado da palavra grega mysterion, que significa
precisamente secreto. Seriam oriundos do antigo Egito, circa 1500 a.C.

MÍSTICA. O verdadeiro Misticismo refere-se ao conhecimento transcendental e


Fenômenos SN* daí originados, tudo causado por Deus* no homem.
O falso Misticismo são os conhecimentos e efeitos oriundos do próprio homem e
que erradamente atribui a Deus*. É muito freqüente a falsa Mística, pretendendo
com técnicas humanas realizar Fenômenos SN*, o que é mentalidade herética; e
atribuindo a Deus* o Êxtase*, Levitação*, Estigmas* etc, o que inclui dois erros
garrafais: em primeiro lugar Deus* nunca prejudicaria nem o psiquismo nem o
organismo de uma pessoa; e por outra parte “o natural não reage ao Sobrenatural*”.
Misticismo da Natureza, Ver Consciência Cósmica.

MISTOS, Fenômenos. Ver Fenômenos Parapsicológicos, Classificação.

MITCHELL, Edgard D. (n.1930). Oficial da Marinha de EUA., formado em


Administração Industrial, em Engenharia Aeronáutica e doutorado em Aeronáutica
e Astronáutica. Quando tripulante do módulo lunar na missão da Apolo XIV em
1964, procedeu a Experiência Quantitativa* de ESP* com o Baralho* Zener em
colaboração com o prestigioso Psíquico* norte-americano Olaf Jonsson.
Ele mesmo publicou as experiências: “Psychic Exploration”, Nova Iorque, 1974.
Os resultados foram muito discutidos, terminando os próprios programadores das
experiências por reconhecer que estavam mal arquitetadas para o fim que se
pretendia: ESP* à distância Terra-Lua. Para isso Michell teria que haver nascido na
Lua, sempre vivido na Lua, nunca voltar à Terra e nunca nenhum outro ir à Lua...
Pois do contrario poderia ser RC* ou Pcg* sobre Jonsson quando ambos estavam
na Terra. O próprio Dr. Michell, que agora se dedica à Parapsicologia* por
considerá-la muito mais importante que a Astronáutica, reconheceu o erro. Ha sido
nomeado presidente do “Institut of Noetic Sciences”, que se dedica ao estudo da
mente, e chefe de pesquisas da “Edgard D. Michell Associates, Inc.” (EDMA).

MITO. ====l Mitologia. Mitomania ===

MNEMOTÉCNICA. Como o próprio nome o indica, técnica da memória (mnesis,


em grego). É fácil, mas um tanto árida e comprida no seu aprendizado para que seja
realmente muito útil. E assim os melhores livros de mnemotécnica ficaram como
segredo profissional dos Ilusionistas*.
Um bom mnemotécnico parece um ser sobre-humano (?)... Não é fácil encontrar
entre os Médiuns*, Adivinhos* ou outros charlatães algum que saiba mnemotécnica,
mas um bom Ilusionista* pode apresentar por mnemotécnica demonstrações que
parecem Telepatia*, Criptoscopia* etc, e até comunuicações dos Espíritos* (?)...

MODERNISTA E “MODERNINHO” (Teólogo Católico). Ver Racionalista etc.

MOLDES. Formas ocas representando dedos, mãos, braços..., obtidas em parafina


líquida, barro especial ou qualquer outra substância plástica. Muito falaram os
alienados pelo Espiritismo* de que os moldes seriam uma prova de Identificação*
dos Espíritos* (?) Materializados* (?). O Espírito* (?) Materializado* (?)
submergiria repetidas vezes por exemplo a mão na parafina líquida, de formas que
ao secar-se e o Espirito* (?) desmaterializar-se, ficaria uma espécie de luva, que no
seu interior conservaria as marcas digitais e outras provas de Identidade*.
Insistem os sequazes do Espiritismo e outras classes de Superstição* em que a
Fraude* no seria possível porque a parte correspondente ao punho é mais estreita, os
dedos podem estar dobrados, etc. e a luva se rasgaria quando o trucador retirasse a
mão. Na realidade, o truque, por exemplo até com massa de moldagem odontológica,
é facílimo. E muitos Médiuns* foram desmascarados.
Mas o Fenômeno real é possível, evidentemente sem nada absolutamente ter a ver
com Espíritos* (?). Trata-se de Fenômeno de Ecto-colo-plasmia*. Inclusive
adivinhando-se as marcas digitais de qualquer pessoa viva ou de quando o morto
estava vivo...
É muito freqüente que não-especialistas em Parapsicologia* ou os pertencentes à
Micro-Parapsicologia* falem de Molde Paranormal, PN*. Na realidade o Fenômeno
evidentemente é Molde Extranormal, EN*.
Em destaque, Ver Kluski, Frank.
.
MONCK, Reverendo Francis Ward ( ====). Inglês. As suas taras físicas é que
facilitaram a sua degeneração moral e Fenômenos Parapsicológicos*: esteve desde a
infância sujeito a notáveis manifestações de Fenômenos Parapsicológicos*, que
foram aumentando à medida que foi crescendo.
Perante os singulares efeitos de Ectoplasmia* que produzia, foi primeiro caluniado,
depois perseguido judicialmente, mas na realidade jamais se provou nem
provavelmente que o conjunto fosse Fraude*.
Rodeado e exaltado pelos sequazes do Espiritismo*, apostatou da sua religião e
função de pastor anglicano e passou a exibir-se como Médium* de Espiritismo*.
Conquanto em certa ocasião tenha sido acusado de Fraude* nos seus Fenômenos*
de Ectoplasmia* e condenado a três meses de prisão, o Arquidiácono Colley* jamais
duvidou de que muitas vezes não era Fraude*. E Monck terminou por convencer,
não só o espírita Stainton Moses*, senão também os prestigioso Parapsicólogo* Dr.
Alfred Russell Wallace*, assim como também o Dr.Edward T. Bennet, enviado da
SPR*, e também o juiz Dailey.
Em 1875 fez um giro pela Inglaterra e pela Escocia, e em 1876 pela Irlanda,
alcançando fama agora como Curandeiro* sob o nome de Dr. Monck. Nome,
atividade e... danos à saude de muitas pessoas, como sempre no exercicio ilegal da
Medicina, que levantaram grandes protestos dos médicos.

MONIÇÃO. Ver Premonição.

MONISMO. Doutrina absurda na que caem muitas religiões primitivas, selvagens


ou meramente “poéticas”, que afirmam que só há uma única realidade: Deus*. Tudo
o que parece real, diferente de Deus*, é ilusão: Maia*.
. Na realidade o Monismo (“só existe Deus*”) cai contraditoriamente no Panteísmo*
(“tudo é deus”).

MONTEIRO-LOBATO, José Bento (1882-1948). Famoso romancista brasileiro


que, antes de morrer deixou duas Senhas* com o Dr. Godofredo Rangel, diretor dos
diários “O Dia” e “A Noite”, de Rio de Janeiro, e uma terceira Senha* com a
conhecida família Fontoura (“Biotônico Fontoura”), de São Paulo. Continuava
assim as antigas e amplíssimas Experiências da Senha*.
Chico Xavier* apresentou eufórico Psicografias* como se fossem mensagens do
Espírito* (?) de Monteiro Lobato. Outro famoso Medium* (?) mineiro, Pedrinho
Machado, anunciava no “Diário da Tarde”, de Belo Horizonte, recever também
Comunicações* do Espirito* (?) do romancista. E outras pretensões menos
divulgadas. O mesmo estilo do célebre escritor falecido!
Na realidade puro mérito (e malandragem) dos próprios Chico Xavier*, Pedrinho,
etc.: Não estavam nenhuma das Senhas*, nem as que ficaram com Godofredo
Rangel nem a que conservava Da. Ruth Fontoura.

MONOXENOGLOXIA. Ver Polixenoglossia, em contraposição.

MOON, Sun Myung. Nasceu em 1920 na Coreia do Sul. Afirma que quando tinha
16 anos foi escolhido diretamente por Deus* numa Aparição* para a missão de
unificar todas as religiões cristãs e judaica. na qua.lidade de segundo Messias.
Mas nada apresenta como prova de que não fosse tudo mera ilusão, ou mesmo
mera trapaça. Em todo caso em nada contribuiu para a união das igrejas, antes tudo o
contrario, alem de levar uma vida escandalosa e suscitando problemas sociais pela
sua devasidão. Casou e divorciou-se tres vezes, alegando cinicamente que são as
esposas correspondentes a Adão, a Jesus Cristo e a ele proprio.Mas hoje está casado
por quarta vez!
Alega que esta quarta esposa é a segunda Eva, mãe de toda a nova humanidade,
que começa no ano do seu quarto casamento, em 1960. E a terceira guerra mundial
seria a puirificação definitiva da humanidade. Anunciou a terceira guerra mundial
para 1980...
Moon e seus principais “ministros” vivem nadando em dinheiro com a exploração
descarada da Superstição* popular.
Moon logicamente sofreu numerosos processos policiais e o Moonismo, ou
Associação para a UnificaÇão do Cristianismo Mundial (AUCM), está proibido
en vários paises.

MORRIS, Meurig. Médium* britânica nascida em 1899. Seu Controle* (?),


chamado Power, seria um orador notável de fogoso. Aconteceram importantes
Fenômenos Parapsicológicos* durante as tentativas de gravação da voz de Power (?)
pela “Columbia Gramophone Co.”, e o mesmo aconteceu nos estúdios da “British
Movietone”.
Em 1932 a Sra. Morris opôs-se a um título publicado pelo “Daily Mail” que dizia
“Médium em Transe, desmascarada” e processou o jornal. A sentença do juiz Mc
Cardie, como é lógico, foi a favor dos jornalistas e contra a reclamante. A sentença
foi dramaticamente interrompida pelo discurso que seria de Power, Incorporado* (?)
na Médium*: O juiz frisou que não se havia feito acusação de desonestidade
Consciente* contra a reclamante (senão simplesmente de manifesto erro de
interpretação, pois o Fenômeno* é até fácil de reproduzir por Histeria* ou por
Hipnose*).

MORSE, J. J. (1848-1919). Destacado Médium*. Manifestava Fenômenos


Parapsicológicos* como Pirovasia* e Alongamento*.
Na opinião certamente entusiasta e exagerada de W. T. Stead*, conhecido como “o
Papa do Espiritismo”, Morse tinha muito pouca educação cultural, mas quando se
achava em Transe* podia discutir com eminentes filósofos os temas mais difíceis.
Na realidade essas discussões eram por parte de Morse menos que medíocres.
Como escritor e editor de vários periódicos espíritas foi um ativo propagador do
Espiritismo*, mas como em casos semelhantes com “argumentos” (?) sem valor nem
profundidade alguma, que só podem convencer fanáticos do Espiritismo*.

MORSELLI, Enrico (1852-1929). Alcanzou grande projeção em Filosofia,


Psiquiatria e Antropologia, sendo professor na Universidade de Gênova e diretor do
Manicomio e de uma grande clínica para doenças mentais, na mesma cidade.
Existem numerosas obras publicadas de Morselli, todas elas muito interessantes pela
sua seriedade científica, especialmente “La Psicanalisi” e “Antropologia Generale”.
Era, como a maioria dos “cientistas”, Materialista*, ou melhor, como ele próprio
dizia, monista-mecanicista. Não só repudiava os Fenômenos Parapsicológicos*,
como também considerava alucinados, mesmo loucos, aqueles que acreditavam na
sua realidade. Mas depois de ter assistido a uma série de Experiências Qualitativas*
com Eusápia Palladino*, mudou totalmente de opinião com respeito à realidade dos
Fenômenos* Parapsicológicos, e passou a dedicar-se amplamente à Parapsicologia*,
e com o mesmo entusismo ridicularizando a interpretação pelo Espiritismo*. Os
resultados das suas rígidas observações e trabalhos muito conscienciosos, foram
expostos em dois volumes: “Psicologia e Spiritismo. Impressione e Note Critiche sui
Fenomeni Mediumnici di Eusapia Palladino”, Turim, 1908, obra que mais tarde foi
resumida pelo próprio autor sob o título “E. Palladino et la Réalité des Phénomènes
Mediumniques” em “Annales des Sciences Psychiques”, números 4 e 5, de 1907.

MORTE APARENTE. Ver Biostase, termo que seria preferível, por técnico, mas
ainda é pouco usado.

MORTE, Contrato ou Pacto de. Convênio que fazem duas pessoas para que o
primeiro que morrer trate de oferecer ao sobrevivente provas da Sobrevivência ou de
como é ou da sua situação concreta no além, etc. Este pacto tem-se feito inúmeras
vezes ao longo da história...
E se constituiu num argumento irrefutável de que não há comunicação dos mortos.
Por dois fatos principais: 1) Contra tantíssimos pactos, a pretendida comunicação (?)
corresponde perfeitamente ao número de vezes que cabe esperar a captação por PG*
da morte de alguma pessoa. 2) As descrições feitas a respeito do além correspondem
com absoluta exatidão aos conceitos ou Mitos* que do Além tinham previamente as
pessoas em questão ou nos diversos ambientes. Assim Cícero* no seu livro “De
Divinatione” refere que a sombra (?) do falecido teria vindo a falar da barca de
Aqueronte, do cão Cérbero, etc. Se o pacto o fazem os muçulmanos, o falecido viria
falando de uma espécie de oásis com numerosas donzelas a serviço de cada homem;
no ambiente hindu viria descrevendo o Nirvana*; os católicos viriam a pedir Missas
para sair do Purgatório*; os espiritas latinos viriam defendendo a Reencarnação*,
mas os espiritas anglo-saxões a ridicularizá-la; etc. Como se afirma ironicamente :
“A gosto do consumidor”.

“MORTON, Thomas Green”. Não nos referimos ao célebre autor dramático inglês,
senão que é o megalomaníaco pseudônimo de um dos mais famosos charlatães do
Brasil de hoje, juntamente com Urandir, que animados pelas grandes negociata do
ïnternacional Uri Geller*, auto-atribuem-se domínio de mirabolantes Fenômenos
Parapsicológicos*. Green Morton teria adquirido o tal dominio, quando alcançado
por um raio (!?); Urandir (Fernández de Oliveira; iniciais, UFO*: pretende que
acreditemos em tamanha “casualidade”?) quando sequestrado por Ets* (?) que lhe
teriam implantado um supracomputador minúsculo. Uri Geller* teria vindo de outro
planeta.
Morton simplesmente gritando “rá”, Urandir, e Geller*, por rápida concentração,
dizem que ativam seus poderes (?) à vontade. Dos brasileiros, um com esse grito de
Magia* (?), o outro pela análise da Aura*, tambem dizem que podem conceder
energias curativas (?) e outros Poderes Parapsicológicos* a quem quiserem...
Alguns artistas de TV, tão bons artistas como desconhecedores de
Parapsicologia*...., fazem-lhes, como é comum em outros casos (Chico* Xavier,
Rubens Faria, etc., etc. ) a grande propaganda.
Na realidade não passam de medíocres Ilusionistas* e grandíssimos farsantes. Mas
com esses truquinhos e o falso Misticismo*, nem precisa acrescentar-se que ficam
riquíssimos.
O Pe. Quevedo* a varios respeitos e em diversas livros e conferências divulgou
repetidamente o Desafio* internacional de 10.000 dólares a quantos com Hora*
Marcada e em condições científicas mostrarem o dominio que apregoam dos seus
pretendidos poderes. Thomas Green Morton teve então a petulância de publicar (por
exemplo no jornal “O Dia”, Rio de Janeiro, Domingo 21-II-1999) que dá 100.000
dólares se o Pe. Quevedo* demonstrar que é Fraude* o que ele, Thomas, faz sempre
que quer: tirar de um ovo quebrado um pintinho que será galo em 40 minutos;
entortar um trilho de trem sem nem sequer encostar nele a mão; etc.
Uma fundação norte-americana, inteirada da polêmica pública surgida, prometeu
um milhão de dólares se Thomas Green Morton em condições científicas consegue
sem Fraude* fazer o que cacareja... Mas apesar do interesse de redes de TV, apesar
dos reclames de jornalistas, apesar de reiteradas cobranças, que inclusive seriam
legais porque as afirmações e promessas são públicas, Thomas Green Morton com
mil escusas e distorções foge do confronto científico.
====

MOSES, Reverendo William Stainton (1839-1892). Apesar de protestante, passou


seis messes entre os heremitas ortodoxos do Monte Atos (Grecia), e afirmou que foi
lá onde iniciou suas experiências “Misticas*” de Comunicação* dos Espiritos* (?).
Apesar de ser pastor anglicano, ou melhor, apostatando da sua religião, trabalhou
como Médium* de Espiritismo* a partir de 1872 e então haveria começado a
manifestar durante dez anos Fenômenos Parapsicológicos* assombrosos, poderosos
e variados, Psicofonia* musical, Osmogênese*, Telecinesia*, Aporte*, Ectoplasmia*
e muitos outros, inclusive Levitação*. Profissionalmente vivia como mestre de
escola, na “University College, School”, em Londres..
Mas de tudo isso só temos a descripção feita pelo próprio ex-pastor Moses... Eram
sempre reduzidos os seus habituais assistentes. Asistiram alguma vez também o Dr.
e Dra. W. H. Harrison, o Dr. Thompson*, a Sra. Garret*,.a Srta. Birkett e Sir
William Crookes*... Mas fizeram Experiencias Qualitativas* e analises rigorosos? A
SPR* oficialmente manifesta que tudo o que afirma Stainton Moses está desprovido
de qualquer valor científico.
De 1884 até à sua morte, Moses foi o primeiro presidente da “Aliança Espírita de
Londres”. Realizou imensa propaganda do Espiritismo*. Com o pseudônimo de M.
A. Oxen (Magister Artium Oxoniensis = Mestre em Artes de Oxford) escreveu
diversas obras, consideradas pelos espíritas de língua inglesa como “A Bíblia do
Espiritismo”. Entre elas “Psycography. A Treatisen on one of the Objective Forms of
Psychic or Spiritual Phenomena”, Londres, 1878 - “Spirit Identity”, 1879 - “Higher
Aspects of Spiritualism”, 1880 - “Spirit Teachings”, 1883 - etc.
MOTOYAMA, Hiroshi. Nasceu em 1925. Doutorou-se em Filosofia.
Parapsicólogo* japonês, nitidamente da Escola* Européia e Teórica. Fora monge
budista, convertendo-se após longa pesquisa ao Catolicismo. Dedicou muitos anos a
pesquisar e terminou refutando as clássicas conceições “poéticas” do Budismo*, tais
como Chakras*, Ying* e Yan, Prana*, Meridianos, etc., conceições que inicialmente
ele mesmo aceitava e sobre as quais escrevera livros. Fundou e preside a
“International Association for Religion and Parapsychology”, assim como a
correspondente revista “Research for Religion and Parapsychology”. Entre seus
numerosos livros desatacam, evidentemente, os que correspondem à sua maturidade
como Parapsicólogo*: “The Present Situation of Parapsychology en the Word”,
Tokio, 1969 - “The Non-physical in the Correlation between Mind and Body”, 1972
- “A Psycho-physiological Study of Yoga”, 1976.

MOTOR A FLÚIDO. Um de tantos Fluidômetros*. Foi inventado pelo Conde de


Tromelin: construiu um cilindro equilibrado de papel, que giraria com o “poder de
emanação das mãos”.

MOUNTAIN, Jim. Ver Bishop, Miss.

MOXIBUSTÃO. Técnica de Curandeirismo. Colocam-se determinadas ervas num


tubo. Aquece-se a extremidade do tubo até ficar em brasa. Aproxima-se esta
extremidade da pele do doente. Quando essa parte do corpo começa a aquecer, a
virtude das ervas passaria diretamente para os tecidos e viria a cura (?). Tal absurdo
reflete claramente a mentalidade de Magia*.
Usada durante séculos no Oriente, teria tido a sua origem no Tibete e, como muitas
teorias de origem oriental, mesmo as mais absurdas, tornou-se coqueluche entre a
Superstição* de Ocidente.

MT. Sigla da Meditação* Transcendental.


Na Escola* Norte-Americana, sigla de Matching* Tecniques.

MULLER, Catherine Elsie. Ver Smith, Helena.


MULLER, E. K. Ver Antropoflux.

MÚLTIPLA PERSONALIDADE. Ver Divisão da Personalidade.

MULTIPLICAÇÃO DE ALIMENTOS. === Maná

MUMIFICAÇÃO. Falsa Incorrupção. Técnica de Embalsamamento, em parte


perdida mas por outro lado hoje superada, utilizada pelos antigos egípcios. O aspeto
é desagradável, completamente seco, rígido, enrugado...
Também a Telergia* às vezes pode mumificar um pequeno animal ou planta ou
pedaço de carne ou outro alimento perecível mediante passes ou contatos com as
mãos do Psíquico*. Madame X., Joany Gaillard, Henrich Musslein ... manifestaram
esta faculdade.
MUNDO... - Mundo Astral. Ver Astral, Mundo. - Mundo de Eidos. Ver Eidos,
Mundo de. - Mundo Etéreo. Ver Etéreo, Mundo. - Mundo de Hélios. Ver Hélios,
Mundo de. - Mundo Imediato. Ver Planos.

MURPHY, Gardner (1895-1979). Psicólogo e Parapsicólogo* norte-americano, de


grande fama e prestígio. Era bacharel em Artes, doutor em Filosofia, professor de
Psicologia, membro da “Sociedade Americana para o Avanço da Ciência”. Foi
presidente da “Associação Americana de Psicólogos”.
Na área de Parapsicologia*, pesquisou na Fundação Hodgson* da Universidade de
Harvard em 1922-25. Foi o iniciador das primeiras Experiências Quantitativas* de
ESP* por rádio à distância, entre Chicago e Newark. Publicou muitos e interessantes
artigos no “Journal of the A.S.P.R”, entre os quais devemos destacar: “Concentration
versus Relaxation in Relation the Telepathy”, janeiro 1943 - “Psychical Phenomene
and Human Needs”, outubro, 1943 - “Difficulties Confronting the Survival
Hypotheses”, outubro, 1945 - “Progress in Parapsychology”, janeiro, 1959 - etc.
Em 1949 foi escolhido presidente da S.P.R.*. Entre os livros que publicou são de
especial importância: (com a colaboração de Robert Bellou) “William James an
Psychical Research”, 1960 - “The Challenge of Psychical Research”, 1961. E em
1962 foi escolhido Presidente da A .S. P.R.*.

MURRAY, Gilbert (1866-1958). Humanista, foi professor de grego em Oxford. Até


que, convencido da maior importancia, dedicou-se inteiramente à Parapsicologia*.
Foi presidente da S.P.R.* em 1915 e num segundo mandato em 1952. Durante cerca
de vinte anos consagrou-se ao estudo de PG*, com um círculo de amigos dedicados,
que anotaram escrupulosamente tudo o que acontecia nesses numerosos serões de
Experiencias Qualitativas* de TP*.
Murray fez também Experiências Qualitativas* de HIP* e Cumberlandismo*,
como que brincando com seus filhos, especialmente sua filha que era esposa do
famoso historiador britânico Arnold Toynbee. E foram os trabalhos de Murray que
convenceram Freud* da realidade dos Fenômenos*... que pensavam serem de
Telepatia*.

MURRAY, Margaret Alice ( 1863 -1963). Egiptóloga e antropóloga nascida na


India e formada e professora em Inglaterra.
Interessa em Parapsicologia* principalmente porque desenvolveu a teoria de que a
Feitiçaria*, no período das grandes perseguições em Europa, era uma religião
organizada, a velha religião pagã e pré-cristã, preservando o culto à grande deusa
mãe e ao divino rei, o deus que de tempos em tempos assumia a natureza humana e
era sacrificado pelo bem da sua terra e do seu povo: “Witch Cult in Western
Europe”, Oxford, 1921 - “The God of the Witches”, 1926 - “The Divine King in
England”, Londres, 1954.
Essa engenhosa teoria, brilhantemente defendida por Murray, há sido rejeitada pela
maioria dos estudiosos..., mas atraiu um grande número de leitores afetos da
Superstição* e teve grande importância no atual movimento de Feitiçaria* na Europa
e em outras partes onde não prevalece o erro ainda maior, o grande erro, a
interpretação do Espiritismo.
Otimista..., publicou pouco antes de morrer o seu “My First 100 Years” (“Meus
Primeiros Cem Anos”).

MUSAS. Na Mitologia* greco-romana, deusas (?) das artes. Ver Inspiração.

MUSULMANOS. Ver Maoma.

MYERS, Frederich William Henry (1843-1901). Nasceu em Kwerwitch


(Cumberland), Inglaterra. Estudou no “Trinity College” da Universidade de
Cambridge, onde a finais de 1879, do seu professor de Filosofia, Henry Sidgwick,
bebeu o interesse pela Parapsicologia*. Homem de vasta cultura. E poeta.
Professionalmente desempenhou durante quase trinta anos as funções de Inspector
de Escolas Superiores, em Cambridge.
E particularmente deixou todos os outros ramos da ciência para concentrar-se na
Parapsicologia*, ou nos aspectos parapsicológicos de todas as ciencias... Foi o
principal incentivador na fundação da S.P.R.*, da que foi secretario a partir de 1888,
e presidente no ano 1900, cargo em que o encontrou a morte em Roma no dia 17 de
Janeiro de 1901.
Suas obras, em que examina cuidadosamente todos os Fenômenos* de
Alucinação*, o Hipnotismo*, o Automatismo*, a Divisão* da Personalidade e, muito
especialmente, também a pretendida Mediunidade*, são clássicas em
Parapsicologia*. Seu principal tema de reflexão e estudo, inclusive um tanto
emocional, durante toda sua vida de pesquisador, era a sobrevivencia após a morte
do corpo: “Human Personatity and its Survival of Bodily Death”, Londres, 1903.
Publicou também, com a colaboração de Gurney* e Podmore* , “Phantasms of the
Living”, dois volumes, Londres, 1886.

-N -

NADA (“Personagem”). Ver Afid.

NANCY, Energúmena de. Ver Ranfaing, Elisabeth de.

NANCY, Escola de. Escola de Hipnotismo*. Grupo de médicos que é conhecido por
essa designação, devido à cidade em que trabalharam.. Opunham-se às opiniões de
Charcot*, que considerava a Hipnose* como um sintoma ou um equivalente da
Histeria*, portanto um estado patológico a tratar e a curar.
Dentre esses médicos, distinguiram-se H. Bernheim e A. Lièbault*, que com seus
discípulos, entre eles Liègeois e Beauris, retomaram as anteriores opiniões de Faria*,
Noizet e Braid*, demostrando que a Hipnose* não é senão um estado psico-
fisiológico semelhante ao sono e que deriva da Sugestão*, conforme já o
demonstrara inicialmente James Braid*.
Estes pontos de vista foram mais tarde desenvolvidos e aperfeiçoados por
investigadores notáveis como Pierre Janet*, Frederic Myers*, Julian Ochorowicz* e
outros.

NÁPOLES, Mago de. Angelo Achile. Sào-lhe atribuídas diversas curas (?).
Estudado em 1947 por uma comissão de Parapsicólogos* da “Societá Italiana de
Metapsíquica” comprovou-se que, de fato, às vezes emitia Telergia*: por vezes
manifestava um potencial elétrico até duzentos milivolts (o normal oscila entre vinte
e quarenta) e, nestas circunstâncias, realizava algumas Fenômenos* de Telecinesia*
incontestáveis, movimentando, sem contato, pequenos objetos.
Mas a Telergia* nada tem a ver com cura e não age em outro homem. As
pretendidas curas (?) não passavam do perigoso efeito da Sugestão*. Ver
Psicohigiene.

NARCOANÁLISE.. É a exploração do Inconsciente* de um indivíduo submetido à


ação de certas substâncias químicas classificadas como Hipnóticas*. Recorre-se à
ajuda de certos narcóticos para provocar o estado Hipnótico* adequado. Na realidade
as ditas substâncias aumentam sobretudo a sugestionabilidade do indivíduo em
questão.
Sem a supervisão de um médico, e sem intento de análise terapêutica, a mesma ou
parecida técnica usa-se na Umbanda* e outras Seitas* de Espiritismo* e Esoterismo*
para provocar o Transe* e manifestações do Inconsciente*.

NDE. Sigla de “Near Death Experience” = Experiência Perto da Morte. A sigla é


preferível. Muitos autores de Esoterismo* procuraram fácil riqueza por livros sobre
NDE, tema que impressiona e agrada a milhões de pessoas ávidas de mistério.
Inclusive os Drs. Elizabeth Kubler*-Roos e Raymond A. Moody* Jr., ambos neste
particular muito mais esotéricos do que científicos. Primeiramente a Dra. Kubler*-
Roos: “On Death and Dying”, New York, 1969 - “To Live until We Say Goodbye”,
New Jersey, 1978 - “On Children and Death”, New York, 1983. E logo a seguir o
Dr. Moody: “Life after Life”, New York, 1977 - “Reflexions on Life after Life”,
1977 - “The Life Beyond”, 1988.
Segundo todos esses autores esotéricos e sensacionalistas, muitissimas pessoas,
praticamente todas as que, espontâneamente ou por mérito dos médicos, tiveram
Reanimação*, teriam passado pela NDE, isto é, após uns minutos de Biocinese*
teriam conservado a Consciência e esperiementado todos idênticas experiências
maravilhosas.
Tais afirmações são falsas. Em primeiro lugar, a NDE não é freqüente. É Fenômeno
Parapsicológico* no sentido de ao margem do comum. Raríssimo. Um dos
Fenômenos* mais raros. Entre muitos e muitos milhares de pessoas que tiveram
Reanimação* (esta sim é freqüente), é dificílimo encontrar um só que haja tido NDE,
como é fácil comprovar e há sido freqüentemente comprovado em inquéritos com
médicos e enfermeiros. Claro que recolhendo em todo o mundo e ao longo de muitos
anos (e ainda inventando outros muitos casos!), é possível recolher grande número
em termos absolutos, mas mínimo em termos relativos (e verdadeiros!) ao número de
Reanimações*.
Em segundo lugar, entre os pouquíssimos relativamente que tiveram NDE, as
descrições escolhidas (e deturpadas e inventadas!) por aqueles próprios autores, são
muito diferentes, “ao gosto do consumidor”: uns viram uma longa estrada, outros um
caminho de ferro, outros um longo túnel no fim do qual brilha a luz, outros um
deserto, outros o mar, etc., etc. Mesmo para os que coincidiram em sentir que
estavam indo ou já chegaram à outra vida, inundando-se de paz, a outra vida para
uns estaria respectivamente detrás do alto muro, para outros no fim do imenso túnel,
para outros num oásis, para outros numa praia do outro lado do oceano, etc., etc.
As interpretações que esses autores apresentam, escolhidas (e deturpadas e
inventadas!), supõem neles uma supina ignorância geral. Ignorância da própria
Biocinese*: como podem pensar que nos primeiros minutos após a morte clínica já
estão perto da outra vida ou já nelka? Ignorância de Fisiologia: como podem pensar
que essas luzes ou “estrelas” são os Espíritos* (?) de luz ou o mesmo Jesus Cristo?
Trata-se de um Fenômeno endoóptico decorrente da deficiente irrigação sangüinea,
luzes análogas às que vemos se apertamos os olhos ou se nos golpeamos a cabeça.
Ignorância de Neurologia: a sensação de paz não é porque já se chegou ao céu ou ao
Nirvana ou..., senão decorrente do relaxamento pela perda do tonus muscular no
desmaio ou inicio da Biocinese*. Ignorância de Religião: como podem pensar que
Cristo errou a tal ponto que veio julgá-los tanto tempo antes da morte real? Etc.
Esses autores fazem coleção de disparates...

NEAR DEATH EXPERIENCE “. Ver NDE, a sigla é preferível.

NECROMANCIA. Etimologicamente deveriam incluir-se aqui só as Mancias*, mas


realmente se incluem também as Pragmáticas*, umas e outras com a pretensão de
obter respostas dos mortos: Mesas* Girantes, Psicografia*, Oui-ja*, e tantas outras
formas da prática do Espiritismo*.

NEO-OCULTISMO. A escola liderada por Elíphas Lévi*, Stanislas de Guaita*,


Papus*, etc., no fim do século XIX. Afirmavam que iam reconstruir os
conhecimentos dos antigos Iniciados*.
Mas os seus esforços são pouco proveitosos, inclusive para a História, por
misturarem sem critério diferencial algum técnicas ou opiniões dos antigos com
puras invencionices modernas.

NEOPLASMAS. Ver Raios Rígidos.

NEO-TESTAMENTÁRIO. Ver Bíblia.


“NERO”. Pseudônimo do famoso Curandeiro* de Rio de Janeiro Lourival de
Freitas, nascido em 1929. Foi mais um exemplo do fanatismo e mentiras da
propaganda que a “máfia” do Espiritismo* faz. Ver também Mirabelli.
Lourival de Freitas dizia que o Espírito* (?) que Incorporava* (?) era o do antigo
imperador Nero... (haveria “esquecido” de Reencarnar* ?). Sua principal exibição
era na base das chamadas Cirurgias* Psíquicas (quando é que Nero estudou
Medicina?),após uma breve introdução de canto tocando a lira “perante a Roma
incendiada”. Começou no “Centro Espírita São Jorge”, onde 60 Médiuns
colaboravam com ele. Depois passou ao próprio “Centro de Nero”, onde se
incorporarariam Nero e “toda sua turma” de médicos do alem (?): Petrrônio,
Messaloina, Tibério, Acrísio... (??), além do Espírito (?) do médico francês
Ambroise Parê. Pouco importa que Louirival de Freitas, em transe, não entendesse
nem proopriamente falasse francês, e muito menos entender ou falar latim!. Pouco
importa também que sua própria esposa, Da. Zenôbia Eustolia Colmo, não podendo
passar por cima de tanta senvergonhice e Fraudes*, acabasse por denuncia-lo e
pouco depois por separar-se dele. Nero foi condenado, apesadr da exzltada defesa
arquitetada pelos dirigintes e sequazes do Espiritismo*, a dois anos de prisão e foi
proibido de “operar”. Mas não foi ao cárcere pois lhe conseguiram “sursis” porque
se trataria de ëxercio de religião”(?). Teve que ir a Argentina para continuar
“operando”, igualmente durante ano e méio em Los Angeles (EUA). Em Londres,
onde ficou por tres anos, chegou a “operar” inclusive na TV da BBC com um truque
dos mais vulgares: Ilusionismo* de crianças, com a faca oca cheia de sangue.. e,
claro, cicatrização instantânea.
Como em muitos outros destes casos, é incalculável a fortuna conseguida por
Lourival de Freitas ou “Nero” com suas Fraudes*.

NEUMANN, Teresa (1898-1962). Célebre Mística* (?) de Konnersreuth,


Alemanha. Fez-se famosa principalmente porque passou mais de 50 anos sem mais
“alimento” que a Sda. Hóstia da Comunhão diaria. Nem comida nem bebida alguma!
Outro motivo importante na sua fama foram os Estigmas*, localizados sobre o lado
esquerdo das costas, nas mãos e nos pés, com os que ela acreditava imitar os
Estigmas* da Paixão de Cristo. Os Estigmas* sangravam profusamente anualmente
na Sexta Feira Santa., além da “freqüente”(?) Exudação* Hemática quando meditava
em Êxtase* sobre a Paixão. Também adivinhava com relativa freqUencia os
pensamentos de pessoas que avisitavam, e inclusive alguma vez coisas que
aconteciam à distância ou que aconteceram no passado ou acomnteceriam no futuro.
Os lingüistas comprovaram que às vezes falava em autêntico aramaico antigo, a
mesma lingua usada por Jesus-Cristo.
Chamou a atenção mundial, mormente entre os católicos não-conhecedores de
Parapsicologia*. Mas na realidade, todos os Fenômenos* de Teresa Neumann são
explicados naturalmente..., até por senso comum. Em 1918, ajudando a apagar um
incendio, carregando baldes de agua, sofreu uma lessão na coluna vertebral, ficando
depois paralítica primeiro das duas pernas e não mais consiguiu levantar-se da cama,
depois paralizou o braço direito, por fim o lado direito do rosto. Um ano depois ficou
cega e, de vez em quando (!) surda. No ano seguinte, 1922, seu pescoç começou a
inchar e paralizaram os músculos da deglutição, o que lhe impedia ingerir alimentos
sólidos. Em 1923 recupera subitamente a visão. Em 1925 consegue levantar-se, e
caminha à Igreja. Logo depois volta a paralisia e volta à cama. Com notáveis
problemas psicológicos, passou à Anorexia* e a partir do Natal de 1926 à Inédia*.
Tudo isso não tem todas as características exatas da Histeria*? O que não impede
que também seja santa, uma coisa não contradiz a outra: Santa e Histérica*. A
santidade depende do Consciente*; a Histeria*, do Inconsciente*.
Suas Adivinhações* eram de acordo exatamente como corresponde à curva de
freqüencia dos diversos Fenômenos Parapsicológicos*, esporadicamente PG*,
menos raramente HIP*, e com relativa freqüencia Xenoglossia*. Basta o HIP* sobre
os linguistas para explicar a Xenoglossia* em aramaico antigo. Como os
especialistas então não sabiam que os pregos não foram colocados nas palmas de
Jesus senão nos punhos, e que não foi em forma de coroa senão de casco que lhe
colocaram os espinhos, a Dermografia* acomodou-se a esses erros das suas Visões.
E como dizia Jean Lhermitte*, ter Inédia* mas ficando sempre na cama...: seria
melhor comer mais, levantar-se e não molestar.
E para todo o conjunto, como alertava nada menos que o insuperável
Parapsicólogo* Bento* XIV, é até blasfêmia atribuir a milagres de Deus* causar
danos ao organismo. Pois danos são o Éxtase*, os Estigmas*, a Exudação*
Hemática, a Inedia*, como blasfêmia é acreditar que Deus enganaria alguém com as
Visões*, fazendo-o ver o que não há. Além de que o natural não reage ao
Sobrenatural*: tudo é reação natural à profundíssima devoção e amor admiráveis a
Deus.

NÉURICA RADIANTE, Força. Termo introduzido por Baréty. Ver Fluido.

NEURODINAMÔMETRO. Aparelho inventado pelo Dr. Planat. Ver Fluidômetro.

NEURO-HIPNOLOGIA ou NEURO-HIPNOTISMO. Termo empregado pela


primeira vez por James Braid* para designar o que hoje se chama Hipnotismo* ou
Hipnose*.

NEUROSE. Afeção ou alteração do sistema nervoso, revelada por perturbações


funcionais sem qualquer lesão orgânica apreciável. A Neurose determina a maior
parte das manifestações psicológicas anormais, que, por vezes, são atribuídas
erradamente e confundidas com Fenômenos Parapsicológicos*.
Caracteriza-se por um comportamento inadaptado em relação às exigências
comuns da vida. A Neurose desencadeia sofrimentos, às vezes grandes, dos quais o
Neurótico está Consciente*, mas em relação aos quais é impotente. Uma da
condições essenciais da Neurose é que o doente não sabe o que recalca, isto é, ignora
os desejos escondidos no seu Inconsciente*.
A Neurose Obsessiva e Obsessiva-Compulsiva caracteriza-se essencialmente pela
presença de idéias que dominam continuamente o Paciente* e por ações que não
consegue evitar.
NEWBROUGH, John Ballon (1828 - 1891). Psíquico* (?) de Nova Iorque para
PG*, eventualmente, e freqüentemente só HIP*, mas que se destacou em
Psicografia* literária e inclusive de pintura..
A sua obra principal foi a notável Psicografia* em 1881 titulada Oahspe ou Bíblia
Kosmon. Segundo seus absurdos e megalomaníacos depoimentos, esta seria a
“Bíblia Cósmica (?) em palavras de Jeová (?) e de seus anjos mensageiros (?)”. Foi
escrita automaticamente numa máquina de escrever, durante cinqüenta semanas.
Carregado de mentalidade de Magia*, começava a trabalhar precisamente meia hora
antes do nascimento do sol, todas as manhãs...

NIHOLS, Srta. Agnes. Ver Gupry.

NICTALOPES. Aquelas pessoas que possuem a rara HD* de poderem ver no


escuro. É uma divisão específica de DOP*.

NIELSEN, Ejner (1883-1965). Médium* de Dinamarca produtor de supostos


Fenômenos de Telecinesia*, Ectoplasmia* e até notáveis de Levitação*. Foi objeto
de Experiências Qualitativas* pelo famoso, mas um tanto ingênuo na sua boa
vontade, barão Schrenck*-Notzing. Proporcionou também várias sessões em 1924
ante a S.P.R.* da Islândia.
E foi na vizinha Noruega onde um comité de professores da Universidade de
Cristiania comprovou muitas Fraudes*, e garantiu que em condições “draconianas”
contra a Fraude*, Nielsem nada realizava.
Inclusive lhe foram atribuídas Materializações* (?). Por Fraude*, evidentemente
(salvo algum erro de interpretação de alguma possível Transfiguração*).
Posteriormente também a SPR* de Noruega comprovou as Fraudes*.
Jamais depois Nielsen se apresentou perante Parapsicólogos*, só agindo por todas
partes em sessões de Espiritismo*, onde era grandemente exaltado...

NIGROMANCIA. Igual que Necromancia*, termo preferível.

NIMBO. Coroa ou círculo que se observa à volta de certos objetos e às vezes de


pessoas.
Pode ser simplesmente um efeito endoscópico, às vezes elétrico natural, às vezes
também Fenômenode Fotogênese.
É desenhado na cabeça dos santos, como símbolo, dado que o Ocultismo*
secularmente espalha o absurdo erro de que o moral e Sobrenatural* é expresso
física e naturalmente. Ver Aura.

NINFOMANIA. Estado episódico raro de intensa excitação sexual na mulher em


relação indiscriminadamente a qualquer homem e, por vezes, a outra mulher.
O único interesse em Parapsicologia* é porque absurdamente é atribuído à
Possessão* Demoníaca (?) é na Umbanda* o atribuem à Incorporação* (?) por um
imaginário Exú* -ou Potestade* (?) ou Espírito* (?) Desencarnado* (?)- que
chamam “Pomba-Gira”.
NIRVANA. Após a compreensão (?) como Panteísmo* (?) ou Monismo* (?) da
realidade no decurso da vida terrestre, objetivo budista de eliminar todos os desejos,
o fundir-se com a divindade (?) do cosmos. Um estado, semelhante ao sono, de bem-
aventurança (?) eterna em que, contraditoriamente, todos os desejos e inclusive as
individualidades são suprimidos.
Quem é, pois, bem-aventurado?, em que consistiria a bem-aventurança?, no
Nirvana?

NISTINÁRIO. O mesmo que Anastenário*, termo preferível.

NOIZET, General ( ==== ). Autor do trabalho “Memória sobre o Sonambulismo e


sobre o Magnetismo Animal”, que foi distinguido pela “Academia de Ciências” de
Berlim, tendo concorrido a um concurso instituído em 1820 por esta para uma
descrição dos fatos observados durante o Mesmerismo*. Apresentado em 1820, só
viria a ser publicado em 1864, o que mostra quão acesa era então a oposição a esses
assuntos, em que o celebrado relatório do Dr. Husson* levantaria grande celeuma.

NOMA, Lady. Nome atribuído ao Controle* (?) de Rosemary*. Ver Hulme, A. J.


Howard. Não confundi-la com o Noma de Ignath*.

NON SENSORY COGNITION. Na Escola* Norte-Americana, o mesmo que


Extrasensory* Perception ou ESP*, termos preferíveis, especialmente a sigla.

NOSSO GLOBO. Ver Fora da Terra, Prazo Existencial...

NOSTRADAMUS, Miguel de (!503-1556). Do seu nome Michel de Notre-Dame,


sobrenome que adotaram seus ancestrais paternos, judeus de origem italiana
convertidos ao Catolicismo. Viveu na sua cidade natal, Saint-Rémy, na Provença,
França. Saint-Remy foi o sobre-nome adotado pelos seus antepassados maternos,
judeus, ao converter-se ao Catolicismo. Ele mesmo sendo um católico convicto e
praticante fiel.
Desde a juventude mostrou uma inteligência sagaz. Sob a direção de seu avô
materno, o médico Jean de Saint-Remi, aprendeu com extraordinária facilidade o
latim, o grego, o hebraico, Literatura, Matemática, Geometria e Astronomia.
Estudou Humanidades Clássicas em Avignon, e Filosofia e Medicina na
Universidade de Montpellier. Antes de terminado o curso de Medicina, já passou a
exercer quando de uma grave epidemia de peste bubônica. Transformou-se em breve
num dos maiores médicos de então, espalhando-se a sua fama por toda a parte.
Termimnada a peste em 1529, volta a Montpellier onde alcançou o doutorado.
Casou em Agen. Mas em 1545 outro surto de peste negra levou sua esposa e seus
dois filhos. De dia trabalhava como médico. De noite, procuran do fugir da angustia
e aproveitando o mistério do Ocultismo*, dedicou-se a ler sobre Astrologia*, em
exaustivas vigílias. Por ocasião de outra epidemia de peste, regressou à Provença, a
Salon-de-Crau, onde se instala, volta a casar e tem sete filhos.
E passou a pretender Adivinhar*... sendo que também manifestava audácia, visão
perspicaz e cada dia, ou cada noite!, maior manifestação de Pcg.* e Talento* do
Inconsciente.
Sempre fugindo de si mesmo, após quatro anos de êxitos e terrível sofrimento, foi
tomado do desejo de viajar e, onde quer que chegasse, todos o reverenciavam e
disputavam a sua consulta e o seu favor. Percorreu toda a França e Itália. Quando se
aproximava de Ancona, aconteceu um episódio que se tornou famoso. À entrada da
cidade encontrou um grupo de franciscanos. Entre eles ia um particularmente
humilde e simples, que Nostradamus nem sequer conhecia. Mal Nostradamus o viu,
ajoelhou-se diante dele e beijou-lhe a mão. Interrogado pelos presentes respondeu:
“Não deveria acaso ajoelhar-me perante Sua Santidade?” Muito mais tarde, já
Nostradamus falecido, aquele frade foi eleito Papa, tomando o nome de Sisto V.
Teve outras muitas e famosas Pcg*‘s a respeito de grandes personagens que o
visitaram.
Aos 63 anos, Nostradamus estava debil, esgotado após muitas doenças continuas,
inclusive artrite e gota. A gota degenerou em hidropesia, que o afogou..Era o dia 2
de julho de 1556.
A sua obra fundamental, as “Centúrias”, foi publicada em Lyon em 1555, tendo
sido reimpressa e continuando a sê-lo inúmeras vezes. Muito discutidas, as
“Centurias” continuam sendo comentadas e interpretadas, aceitas fanaticamente
pelos imbuídos de Superstição*, e desprezadas plenamente pelos poucos cientistas
que as estudaram a fundo. Hoje a quase totalidade dos interpretes dizem que anuncia
o fim do mundo pelo ano 2000. Mas ele próprio especifica em carta ao seu filho
César... que compós profecias até bem avançado o século 40.
Não se pode duvidar que Nostradamus no Prazo* Existencial teve Pcg*’s
magníficas. Mas também está provado irrefutavelmente que a Longo Prazo* não
teve Pcg* nenhuma. Antes dos fatos nada concreto pode-se deduzir das Centúrias.
Depois dos fatos “acertam” (?) perfeitamente. Mas se invertêssemos a Historia
plenamente, também continuariam “acertando”(?). É perfeito e puro estilo Sibilino*.
Isso sim, de um Talento* do Inconsciente admirável, insuperado., talvez
insuperável. Os interpretes ganham prestigio mostrando a adequação da aparente
Pcg* a respeito do que já aconteceu quando eles escrevem, mas se alguma vez
acertam com referência ao futuro é mérito exclusivo do próprio intérprete.

NOTARICON. Ver Gematria.

NOVO TESTAMENTO. Ver Bíblia.

NOVA JERUSALEM, Seita. Ver Swedenborg.

NUMEROLOGIA (ou Aritnomancia). Mais uma Mancia*, esta pelo estudo do


pretenso poder oculto dos números.

NUTALES. Seriam simplesmente Espíritos* (?) de mortos, mas intermediários


espirituais entre as hierarquias dos Espíritos* (?) e o mundo terreno. Seriam
facilmente identificáveis como os mais nobres dos Guias* (?) e Controles* (?)
conhecidos no Espiritismo*. Quando, contraditoriamente, “são vistos por
clarividência*” (?!), são geralmente descritos vestidos e deslumbrantes, de qualquer
dos sexos. Mas sem asas, ao contrário dos Anjos* no folclore popular.

- O -

OHASPE. Ver Nebrough, J. B

OBE. Sigla de “Out of the Body Experience” = “Experiência Extracorpórea” ou


“Experiência Fora do Corpo”, sendo que a sigla é o termo preferível. Não
confundir com Bilocação* SN ou Ubiqüidade*.
OBE é uma espécie de Bilocação* por Ideoplasmia*, ou Fantasmogênese* de sí
mesmo, a menos de cinqüenta metros, podendo o duplo ser:
1) Suficientemente denso, e todos o poderiam ver.
2) Menos denso, de formas que só por HD* ou alguns animais o veriam, ou
captável por Escotografia*.
3) Tão tênue que só o Psíquico* e por Exteriorização* da Sensibilidade tem
Consciência* da Bilocação* na parte exteriorizada.
Nas três modalidades, o Psíquico*, que está num relaxamento muito profundo, ou
acaba de sofrer um desmaio, ou um acidente e está em Biocinese*, etc., vê de fora
seu próprio corpo físico habitual.
Claro que a pretendida OBE pode não passar de mera Alucinação*.
Quando pretendidamente a mais de 50m de distância, ou para o passado ou futuro,
como máximo trata-se de PG* na pessoa que acha haver feito a absurda Viagem* em
Astral, e também de PG* com Mecanismo* em L nas pessoas que vêem o pretendido
“viajante”: Projeção* de PG. Ver também Projeciologia.

OBJETIVO, Fenômeno. Ver Fenômenos Parapsicológicos, Classificação.

OBSESSÃO. Para os imbuídos dem Superstição*, domínio que exerceria sobre um


indivíduo uma personalidade externa (?), diferente da personalidade da própria
vítima. Distingue-se da Possessão* ou Incorporação* ou afins, precisamente porque
a obsessão seria externa... E menos grave. Ver Demonologia. Ver também
Espiritismo.
Em Parapsicologia*, Controle* (?) de um indivíduo por Divisão da Personalidade,
Controle* (?) formado por elementos dissociados da própria individualidade.
Corresponde em Psiquiatria à Psicose Obsessiva. Ou, menos grave, em Psicologia à
Neurose Obsessiva: estado psicológico do ser humano, devido à involuntária
persistência de uma idéia, sensação de compulsão a que o doente tenta resistir e de
que é Consciente*.

OCHEMA. Designação dada (só poéticamente?) por Platão* a um mítico veículo do


Espírito* (?). Os neoplátônicos desenvolveram esse Mito* com o nome de
Chéumata. Ver Perispírito.

OCHOROWICZ, Julien (1850-1918). Polonês. Foi deixando de lado sua profissão


na área de Filosofia e Psicologia à medida que foi cada vez mais interessando-se a
partir de 1881.pela Hipnose* e pelos Fenômenos Parapsicológicos*.
Em conseqüência publicou primeiramente “De la Suggestion Mentale”, Paris,
1887. Em 1883 e 1894 assistiu em Roma e Varsóvia a grande número de
Experiências Qualitativas* com a Psíquica* italiana Eusápia Palladino*, e
posteriormente publicou “La Question dela Frode negli Esperiment coll’ Eusapia
Palladino”, Milão, 1895. Por fim, de 1909 a 1914, submeteu a estudo em numerosas
Experiências Qualitativas* a Psíquica* polonesa de Fenômenos Parafísicos*
Stanislawa Tomczyk*. Para explicar as inúmeras Telecinesias* produzidas por
Eusápia Palladino* e por Stanislawa Tomczyk*, Ochorowicz emitiu a hipótese dos
Raios* Rígidos, comprovando-a em muitos casos com a ajuda de diversos
dispositivos e instrumentos.

ÓCULOS KILNER. Ver Diacianina, Écrans de.

OCULTISMO. Igual que Esoterismo. Teorias e práticas que têm a ver com a
pretensão de conhecer e inclusive dominar poderes secretos (?), ocultos
(=.esotéricos) da natureza.
Existem muitos sistemas, alguns muito antigos, enquanto outros são uma mistura de
antiga com a moderna prática. Os ocultistas afirmam que a “sabedoria essencial”(?)
foi conhecida com uma maior extensão entre as antigas civilizações do Oriente, que
na atualidade e muitos deles estudam escritos antigos na intenção de descobrirem
indicações deste conhecimento. Ver Papus e Waite, A.E.
O termo Ocultismo Moderno, expressão justamente depreciativa, foi proposta em
1900 por Simon Newcom, astrônomo e membro da S.P.R.*, e foi um tanto usada
então para designar o que hoje entendemos por Espiritismo*.
A expressão Ocultismo Científico foi proposta por Max Dessoir* na sua obra
“Vom Jenseits der Seele”, Estugarda, 1889, e foi um tanto difundida então para
designar o que hoje conhecemos por Parapsicologia*, termo também este proposto
por Dessoir* e evidentemente preferível...

OD, ou FORÇA ÓDICA ou FORÇA ODÍLICA. Termo introduzido pelo Barão


Karl von Reichenbach*, para designar uma força ou energia emanada dos cristais e
ímanes na obscuridade. Descreveu essa força como existente e emanante de todos os
objetos e substâncias, incluindo o homem. Ver fotografia Kirlian*.
Defendeu que essa força explicaria muitos dos efeitos do Mesmerismo*, neste caso
sendo sinônimo de Fluido* Magnético, e em outras situações explicaria os
Fenômenos* Parafísicos, neste caso sendo sinônimo de Telergia*. Ver Fluido.
OESTERREICH, T. Konstantin. Professor de Filosofia na Universidade de
Tubingen e autoridade em Psicologia Religiosa. Como conseqüência de um Desafio*
do barão Schrenck-Notzing, o Dr. Oesterreich estudou a totalidade das provas do
caso Eva* C. e posteriormente investigou os Fenômenos* de Frau Maria Silbert* e
de Willy Schneider*, após o que declarou publicamente que tinha certeza da
realidade da Ectoplasmia* e da Telecinesia*: “Occultism and Modern Science”,
Londres, 1923. Escreveu também “Possession”, 1930.

OFIOMANCIA. Mais uma Mancia, pelo exame do comportamento das serpentes.

OLHO GORDO ou MAU OLHADO. Expressões populares alusivas ao poder que


a Superstição* atribui à inveja.
Na realidade a Telergia* age sobre plantas (Ver Fitometarquia), sobre objetos
inanimados e sobre animais pequenos (Ver Telecinesia*, Aporte*, etc), mas é
repelida por qualquer outra pessoa que não o próprio Emissor*. E não age nunca a
mais de poucos metros de distância. E não existe PK*.
No adulto, a explicação dos efeitos atribuídos ao olho gordo é a mesma que do
Feitiço*. Em bebês, alguns mais Sensitivos*, podem chorar desesperadamente,
adoecer, inclusive morrer por culpa da Superstição* principalmente da mãe, em
segundo lugar da babá ou da enfermeira..., pois esses bebês mostram uma espécie de
“osmose psicológica”, captam muito do estado psicológico do ambiente. Se, ao
contrário, a mãe etc não for supersticiosa, ou se posteriormente ficar tranqüila por
acreditar em qualquer Contra-feitiço (?), o bebê deixa de chorar exasperadamente,
deixa de ser prejudicado e a força curativa da natureza o faz melhorar.

OLHO, Terceiro. Em Ocultismo* seria um órgão onde residiria PG*, situado na


fronte, logo acima do ponto entre as sombrancelhas. Fizeram-se tentativas para o
ligar à glândula pineal, que durante algum tempo se considerou a sé da Alma* (!), e
que entre os Adeptos* se diz avançar do meio do cérebro na ponta de um talo
invisível (!). O terceitro olho poderia ser visto (?) por Hiperestésicos*. Esse mítico
órgão seria também centro de iluminação interior, um dos Chacras* no Induísmo* e
na Ioga*.

OM. A mais famosa das sílabas Místicas* (?) orientais, que acreditam contem a
chave do universo (?). Usam também a sílaba Aum.
Na Escola* Norte-Americana sigla de Opening* Matching.

OMEZ, Padre Reginald. ( === ). O.P. (= Ordinis Predicatorum = da ordem de


Santo Domingos). Doutor em Filosofia e doutor em Teologia. Foi professor na
Universidade dos padres dominicanos em Roma.
Deixou de lado outras atividades, concentrando-se preferentemente na
Parapsicologia*, convencido da sua maior importancia precisamente na missão
sacerdotal. Participou com destaque no “Congresso Internacional de Parapsicologia”
celebrado em Royaumont. É figura proeminente na Escola* Teórica. Publicou os
excelentes livros “Peut-on Communiquer avec les Morts?”, Paris, 1955 -
“Supranormal ou Surnaturel?”, 1956.

ONDAS CEREBRAIS. Em 1929, Hans Berger descobriu o processo que permite


registrar a corrente elétrica do cérebro. Assinalou que não era corrente e que se
escoava num sistema de ondas rítmicas: são as Ondas ou Ritmos Cerebrais.
Atualmente, se os investigadores nem sempre conseguem decodificar a linguagem
destas Ondas, conseguem, graças à Eletroencefalograma* (EEG), isolar um certo
número de Ondas ou Ritmos Cerebrais elétricos, dos quais os quatro fundamentais
são: alfa, beta, delta e theta.
• Ritmo Alfa, entre 8 e 12 ciclos por segundo, é característico do repouso
acordado.
• Ritmo Beta, que decorre entre 14 e 30 ciclos por segundo, é associado à
excitação, ao medo, à cólera....
• Ritmo Delta, muito lento, de 0,5 a 3,5 ciclos por segundo, aparece durante o sono
profundo.
• Ritmo Theta, tem uma freqüência de 4 a 7 ciclos por segundo e indica o
devaneio, a reflexão e parece ligado ao humor.
Estes Ritmos ou Ondas Cerebrais não são iguais em todos os indivíduos. Em parte
são hereditários, variam com a Personalidade*.

ONICOMANCIA. Mais uma entre tantas Mancias*, ou no caso mais bem uma
Scopia*, esta pela análise das unhas (do genitivo ônijos, em grego) e inclusive às
vezes pela forma em que ficam ao caírem os pedaços quando se cortam as unhas.

ONIROMANCIA. Propriamente, pela etimologia, deveria ser a Mancia* pelo


Sonho* (ôneiros, em grego) muito divulgada nas antigas civilizações da
Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, Etrúria, Israel, etc. Mas realmente, e
indevidamente, inclue-se também a Pragmática*, a manifestação do Inconsciente*
nos Sonhos*.
A Oniromancia propriamente dita atingiu um tal desenvolvimento, que de fato
desembocaram freqüentemente e chegaram a desenvolver verdadeiro estudo crítico
dos Sonhos*: Onirocricia ou Onirocrítica. Assim na antiga Grécia tiveram grande
popularidade os templos dedicados a Esculápio, onde os sacerdotes praticavam
Onirocrítica, donde surgiu a técnica de interpretação de Sonhos* com a psicanalise,
aceita modernamente pelos psicólogos, seguindo os roteiros de Freud*, Jung*,
Adler...

ON MANI PADME HUMBIEN. Conhecido Mantra* do Lamaísmo*, uma pseudo-


oração, com frases da mais absurda Magia*, que eles dizem ser particularmente
eficaz (?) pela sua repetição.

OPEN MACHINE. Nas Experiências Quantitativas* da Escola* Norte-Americana,


quando se tenta por PC* emparelhar cada uma das Cartas* Zener, sem vê-las, com
cada uma das correspondentes cinco Cartas-Chave*, que estão ao descoberto.
OPENING MATCHING (OM). Ver Testes de ESP.

ORAÇÃO FORTE. Determinadas frases às que a mentalidade de Magia* atribui


eficácia em si mesmas, independentemente da devoção, humildade, confiança em
Deus* e outras qualidades que devem acompanhar a súplica a Deus* ou reta oração.

ORÁCULO. Designa as mensagens transcendentais que os Profetas* da Bíblia


transmitiam.
O termo aplica-se também às mensagens pretensamente transmitidas pelos deuses (?)
às Pitonisas*, interpretados pelos “Profetas*”ou sacerdotes do templo.
E o termo aplica-se também, quer aos próprios deuses (?) a quem se atribuíam,
especialmente o deus (?) Apolo, quer ainda ao local onde essas mensagens se
obtinham, como destacadamente o oráculo de Delfos*.

ORDÁLIA ou ORDÁLIO ou JUÍZO DE DEUS. Na Idade Média, com absurda


mantalidade de Magia*, usou-se uma espécie de Mancia* para averiguar, ou espécie
de Pragmática* para que se manifestasse, o “Juízo de Deus” como prova da
culpabilidade ou inocência de um acusado de Bruxaria* ou heresia. Havia muitos
tipos de Ordálios: jogar o acusado fortemente atado numa piscina para ver se
flutuava com a ajuda de Deus*, faze-lo passar por um alto e comprido fogaréu para
ver se ficava incólume, metê-lo num combate absolutamente desigual para ver se
escapava vencedor, etc. Mas se em algum caso saia triunfador da absurda prova,
geralmente o condenavam porque teria sido por pacto com o Diabo* (?!)...

ORFEU. Na Mitologia* greco-romana, herói da Trácia. Era considerado o pai de


toda a Adivinhação*, e de todo Mistério* dos Iniciados*. Os ritos órficos chegaram
a competir com as orgias dionisíacas ou com os ritos lunares, entre os adeptos da
Magia*.

ORIXÁS. Ver Potestades.

ORNITOMANCIA. Intento de Adivinhação* com Mancia* que consiste no exame


do comportamento das aves.

OSCILOCLASTA. Máquina eletrônica, também conhecida como Caixa Preta,


inventada pelo Dr. Albert Abrams.

OSIS, Karlis (1917-1997). Nascido em Letônia e naturalizado norte-americano.


Psicólogo. Marginalizou sua profissão, escolhendo a Parapsicoloigia*. Foi Membro
da A.S.P.R*., sendo também diretor científico da “Parapsychological* Association”
de Nova York. Entre suas pesquisas destacam as da Hiperestesia* dos animais
comparando-a com PG*, assim como as de PG* a grande distância, como Nova
Iorque-Paris, Nova York-Nova Deli e Nova York-Sydney. Deve destacar-se também
e de modo especial o estudo crítico e amplo sobre NDE* dentro do intuito geral de
toda sua vida de grande Parapsicólogo*: deduzir sobre base firme a necessidade
filosófica da Sobrevivência* eterna. Juntamente com o Prof. J. B. Rhine* analisou e
refutou os resultados das experiências ESP* levadas a cabo pelo astronauta E.
Mitchell*, quando da ida à Lua na Missão Apolo XIV.

OSMOGÊNESE. Transformação ou efeito odorífico da Telergia*. Os odores podem


ser de todas as espécies, desde os mais delicados perfumes, até aos fedores mais
repelentes. São famosos os Fenômenos* de Osmogênese*, observados e relatados
detalhadamente por Stainton Moses* e outros, a respeito de muitos casos de
Osmogênese* de tipo cheiro de enxofre que acompanham diversas manifestações
Parapsicológicas* em Swedenborg*. O mesmo acontecia com Mirabelli*, D. D.
Home*, Scoto, Margery*, etc.
Fenômeno* EN. Não há Osmogênese PN* ou pela pretendida PK*. É o cúmulo da
pretensão em escritores espíritas identificar a Osmogênese com certa reação química
nos tecidos do corpo e o cheiro por transpiração da pele...
Há também Osmogênese SN*, por exemplo e concretamente em centenas de
cadáveres incorruptos que exalam indescritível aroma. Muitos santos, em vida,
também tinham Osmogênese. Talvez esta, em vida e quando não habitual, pudesse
ser EN*.
Daí surgiu a expressão “odor de santidade” aplicada simbolicamente mesmo aos
santos que não manifestaram Osmogênese nem EN nem SN.

OSSOWIECKI, Stephan Psíquico* polonês. Nasceu em 1877. Tanto seus pais


como sua avó manifestavam “freqüentemente” Fenômenos* Parapsíquicos,
preferentemente de tipo Pcg*. Desde a mais tenra idade, a brincar com os seus
companheiros, apercebeu-se das suas Faculdades Parapsicológicas*, visto que
adivinhava frases ou números que eles pensavam (HIP*).
Aos dezesseis anos entrou no Instituto de Engenharia de Petrogrado, onde suas
faculdades se manifestaram espontânea e “freqüentemente”. Posteriormente em
Frankfurt efetuou um período de treino como engenheiro numa fábrica de corantes.
Tornou-se imediatamente famoso pela sua faculdade de ler (?) cartas fechadas
(Criptoscopia*) e de penetração na personalidade humana (HIP*), assim como pela
sua notável capacidade para encontrar objetos perdidos ou roubados (PG*).
A partir de 1921 até 1924 foi investigado pelos Drs. Richet*, Geley*, Osty* e
outros membros do IMI*, e posteriormente pelos Drs. Dingwall* e Schrenck-
Notzing* na SPR* de Varsovia, com ótimos êxitos, que demonstraram
inapelavelmente a realidade das suas notaveis faculdades. Em 1923 submeteu-se,
também com grande êxito, a Experiencias Qualitativas* perante os perticipantes do
Congresso Internacional de Parapsicologia celebrado em Varsovia.
Morreu fusilado pelos nazistas na 2a. guera mundial quando invadiram a Polonia.

OSTEM, Major Wilhem von. Ver Elberfeld, Cavalos de.

OSTRANDER, Sheila e SCHROEDER, Lynn. Jornalistas e pesquisadoras


americanas, visitaram a União Soviética, a Bulgária e Checoslováquia com o
propósito de estudar os programas de Pesquisa* Psíquica que estariam sendo
realizados em laboratórios dessas nações com intenção de... espionagem.
Publicaram livros de muito êxito editorial: “Psi: Psychic Discoveries behind the
Iron Curtain”, Nova York, 1970 - “The ESP Papers”, Nova York, 1976. Estariam
elas revelando pela primeira vez no Ocidente fatos surpreendentes, e apresentam os
homens-chaves que estariam promovendo a exploração das Faculdades
Parapsicológicas*.
Muito sensacionalismo e pouca realidade que já não se conhecesse.

OSTY, Eugène (1874-1938). Psichuatra francês. Sustituiu a Medicina escolhendo


decididamente a Parpasicologia*. Em 1913 publicou seu primeiro livro de
Parapsicologia* com o tíotulo “Lucidité et Intuition, Étude Expérimentale”, Paris, e
sobre tema análogo em 1922 o imprescindivel “La Coonaisance
Supranormale”(paranormale seria mais exato). Em 1925 assumiu a direção do IMI*
até 1938.
Estudou com admiráveis Experiências Qualitativas* diversos Psíquicos* que
manifestavam PG*, como Ludwig Kahn*, Jeanne Laplace, e especialmentre Pascal
Fortuny*: “Une Facultém de Connaisance Supranormale. Pascal Fortuny”, 1926;
igualmente outros que manifestavam Talento* do Inconsciente ou eram
Calculadores* Prodígio como A .de Fleury e Lesage; outros que manifestavam
Pantomnésia* como Madame Osaka; e conjuntamente HIP* e Dermografia*, como
Madame Kahl*; desmascarou os Médiuns* de falsos Fenômenos Parafísicos* como
a Sra. Bouirniquel, e também demonstrou a realidade desses Fenômenos *
Parafísicos em verdadeiros Psíquicos como Guzik*; Ossowiecki*, Rudi Schneider*,
etc.
Graças a um dispositivo experimental muito engenhoso, ajudado por seu filho e
também escelente Parapsicólogo*, o engenheiro Marcel Osty (escolhido vice-
presidente do IMI* em 1963), mostrou que o Psíquico* austríaco Rudi Schneider*,
quando tentava produzir uma Telecinesia*, projetava uma substância esbranquiçada,
como clara de ovo, geralmente invisível, capaz de absorver parcialmente os raios
infravermelhos. Pai e filho assim comprovaram, mediram, analisaram a Telergia*,
podendo seguir as suas heterogêneas manifestações e registrar, ao mesmo tempo,
suas diversas variações até condensar-se às vezes em Ectoplasma*. Neste aspecto, os
trabalhos mais interessantes de Eugène e Marcel Osty encontram-se resumidos em
“Les Pouvoirs Inconnues de l’Esprit sur la Matière”, Paris, 1932.
Eugène Osty foi um dos principais e imprescindiveis pilares da Parapsicologia*
verdadeiramente científica, sem as limitações da Micro-Parapsicologia*, e por isso
mesmo não foi aceito, nem ele nem aquela, pelo preconceito Materialista* dos
cientistas estabelecidos. Mas Osty soube enfrentar serenamente todas as
incomprensões, porque emprendeu sua tarefa científica como um verdadeiro
apóstolado, é o que se desprende do que poderiamos chamar o espelho de sua mente:
“Le Sens de la Vie Humaine”, Paris, 1919.

O.T.O. Sigla da Ordo Templi Orientis, associação originada em Alemanha em


1902 de altos graus da Maçonaria, inspirados no Esoterismo* oriental e em diversas
associações de “Iluminados”(?). R, Steiner* e A. Crowley* pertenceram a esta
sociedade..., o que bastaria para julga-la.
OUI-JA. Do francês oui (= sim) e do alemão ja (= sim). Instrumento imaginado
pelos seguidores do Espiritismo* com pretensão repleta de Superstição* de registrar
comunicações ou mensagens dos Espíritos* (?). Construi-se de muitas maneiras. A
característica principal de todos os modelos é a de um objeto, um copo invertido por
exemplo, que se move sob a mão do Psíquico*, que vai assinalando sucessivamente
as letras que compõem as palavras da mensagem, num alfabeto geralmente disposto
em forma circular, escrito ou gravado numa tábua envernizada ou de matéria plástica
que favorece o deslizamento do indicador. O dito alfabeto, assim como os números 0
a 9, costumam ser de cor negra ou vermelho vivo, bem como certas frases feitas:
sim, não, reservado...
A Parapsicologia* explica o Fenômeno* de Oui-ja como uma forma de
Automatismo* análogo à Psicografia*. O indicador é empurrado por movimentos
I.I.I.* da mão do operador ou operadores a fim de soletrar palavras e responder a
perguntas.
Trabalha-se com o Inconsciente* das pessoas que estão reunidas. Pelo
Automatismo*, o Inconsciente* manifesta o que adivinha ou o que opina ou o que
inventa... Algumas vezes podem obter-se frases em línguas totalmente
desconhecidas das pessoas reunidas: Xenoglossia*. Trata-se de uma “brincadeira”
perigosa para pessoas proclives ou sugestionáveis.
Ver Aditora e Copografia.

OUT OF THE BODY EXPERIENCE. Ver OBE, a sigla é preferível.

OVELHAS. Os Parapsicólogos* da Escola* Norte-Americana chamam ovelhas as


pessoas geralmente extrovertidas, que tem boa predisposição para trabalhar no
laboratório em experiências Quantitativas* de ESP* com o Baralho Zener* e outras
com dados para experiências também Quantitativas* da pretendida PK*. Geralmente
sentem interesse pela Parapsicologia* e têm confiança no investigador e neles
próprios. As “ovelhas” têm maior possibilidade de êxito nessas experiências.

OVNI. Evidentemente, em sã Filosofia, que no imenso cosmos tem que haver


muitos planetas habitados por seres racionais. Mas teologicamente não teria sentido
que tais Extraterrestres (ETs) se comunicassem conosco, a não ser (talvez se
comprove no futuro!) por simples mostrar sua existência.
Hão-se identificado e explicado como sendo da nossa Terra muitos casos que a
imaginação popular e de muitos fanáticos considerou erradamente como naves
extraterrestres. Além de inumeráveis Fraudes* mais ou menos engenhosas inclusive
com simples reflexos na vidraça da janela habilmente fotografados, em uns casos
provou-se que se tratava de defeitos na filme fotográfico, em outros casos eram
satélites artificiais fora de uso fragmentados e incandescentes girando na atmosfera,
em outros casos tratava-se de poeira levada pelo vento em experiências de explosão
atômica, protótipos de aviões “top secret” depois abandonados, globos sonda
estratosféricos vistos da Terra já de noite mas eles a enorme altura ainda iluminados
pelo luz do Sol, fotografados com telescópio globos para pesquisa das radiações
cósmicas nas capas superiores da atmosfera, aglomerados de animais fosforescentes
sendo que na noite perde-se a relação de distância, explosão de gases desprendidos
por aviões, nuvens de sódio em experiências atmosféricas, as chamadas nuvens
lenticulares, cometas e meteoritos, reflexos do sol nos cristais de gelo da atmosfera
chamados paraélios, interação dos gases de um míssil com os fragmentos de gelo na
alta atmosfera refletindo a luz solar e empurrados pelo vento, o planeta Vênus,
reflexos nas camadas da atmosfera de simples faróis de carros, descargas elétricas
pelo atrito de rocas basálticas, etc, etc, etc.
Há outros muitos casos nos que não foi possível nem houve condições de verificar
de que se tratava. O cientifico, pois, está expresso no próprio nome a que
corresponde a sigla
OVNI: “Objeto Voador Não Identificado (ou UFO, em inglês, “Unknown Flying
Objet”, com o mesmo significado).
Mas nunca. ninguém demonstrou, contra o que se espalha, que sejam naves
extraterrestres, teria ganho o prêmio Nobel....
Há numerosas revistas especializadas para Ufólogos, entre as que podemos
destacar “Flying Saucer Review”, revista inglesa publicada bimestralmente, em
Londres; e “OVNI Investigator”, publicada em Norte-América pelo “Comité de
Investagação Nacional sobre os Fenômenos Aéreos” (N.I.C.A.P.).

OXON, M. A. Ver Moses, William Stainton.

OWEN, A. R. George. Inglês nascido em 1919. Mestre em 1945 e Doutor em 1948,


pela Universidade de Cambridge. Professor assistente em Bristol. Professor
assistente, de Genética, em Cambridge a partir de 1950. Camarada e conferencista
assistente, de Matemática, no Colégio Trindade a partir de 1962. É membro da
Sociedade de Genética, e da Sociedade Biométrica (tesoureiro, região britânica, de
1949 a 1958).
E também é membro da SPR*. Fez pesquisa de Parapsicologia* sobre colegas no
Colégio Trindade, em Cambridge, 1948-1952. Nesta área seus principais interesses
são em PG* e Poltergeist*. As suas investigações incluem um teste eliminatório de
quarenta possíveis Psíquicos*, com um total de 11.000 provas-testes, e um estudo de
caso de Poltergeist* em colaboração com Trevor H. Hall.
Em 1963 gnhou o premio “The Treatise Award” estabelecido pela
“Parapsychology* Foundation”, e em 1964 foi premio McDougall outorgado pela
Duke* University. Em 1970 foi nomeado Diretor da “New Horizons Research
Foundation”, de Toronto, Canadá.
Mais recentemente publicou “Can we Explain the Poltergeist?”, Nova Iorque, 1974
e “Psychic Mysteries of Canada”, Nova Iorque, 1975.

OWEN, Robert Dale (1801-1877). Político e espírita britânico, autor de livros sobre
Psicografia*, famosos entre os fanáticos do Espiritismo*, mas sem valor científico,
só interessando a casuística: “The Debatable Land between this Words and the
Nest”, 1872 - “Foot-falls and the Boundary of Another World”, Londres, 1861.

OWNBEY, Miss. Pesquisadora célebre dentro da Escola* Norte-Americana. Dirigiu


uma Experimentação Quantitativa* de PT*, com o Baralho* Zener, experimentação
que se fez clássica na Micro-Parapsicologia*.
Na realidade melhor seria dizer com intenção de ST*, mas a Micro-
Parapsicologia* desconhece esta classificação, como praticamente tudo).
A própria Miss Ownbey fazia de “Agente*” (?) e Miss Turner de Percipiente*.
Estando ambas no mesmo quarto.
Portanto não se evitou a simples HIP*, mas a Micro-Parapsicologia* também não
conhece nem sequer esta faculdade!
Miss Turner acertou em média 8 sobre 25, sendo que a média provável pelo acaso
seria 5 sobre 25. E à distancia de 250 milhas, a média foi superior a 10 sobre 25.
Felizmente, por muitas outras experiências de muitos outros Parapsicólogos*, a
Micro-Parapsicologia* geralmente não “teorizou” a partir destas experiências
afirmando que a distância facilita a ESP*... Somente e mais uma vez deduziu que a
distância não influi na ESP*.
-P-

P (= Probabilidade). O Padrão estatístico de P, ou P = 001, indica que as


possibilidades de um acontecimento poder ser devido ao acaso são de um para mil,
ou 110.

PACIENTE. Diz-se da pessoa submetida a uma experimentação.


Também se diz da pessoa que manifesta Faculdades Parapsicológicas*, e é uma
grande verdade etimologicamente. Ver Função* Menos. Mas em geral para referir-se
a quem manifesta Fenômenos Parapsicológicos* é preferível o termo Psíquico*.

PADMAS. Ver Chakras.

PAGANISMO. Designa-se como tal o conjunto de crenças e religiões diferentes do


Judaísmo e Cristianismo.

PALILALIA. É uma repetição de palavras ou frases curtas em velocidade cada vez


maior e audibilidade cada vez menor. O incrível é que determinadas pessoas,
fanáticas, chegam a afirmar que é um Carisma do Espírito Santo, ou Incorporação*
de um Espirito* (?) ou Possesão* por Demônios* (?)...

PALINGENÊSIA ou Transmigração das Almas. Mito* segundo o qual as Almas*


após Desencarnar* (?) passam por diversas novas Reencarnações* (?) em diversos
corpos para se aperfeiçoarem e depurarem.

PALLADINO, Eusápia (1854-1918). Nasceu na pequena Mireno-Murge, na


provincia de Nápoles, de pais camponeses. Ficou orfã muito cedo e foi adotada pela
avó, que a tratava até com crueldade. Posteriormente foi adotada sucessivsamente
por outras duas familias um tanto despiadadas. Rude e vulgar no seu
comportamento, displicente, enjoada e maliciosa. tentava vender produtos agrícolas
como vendedora ambulante Foi servente. Nunca recebeu instrução nenhuma. Mal
chegou a conseguir escrever seu nome (na realidade escrevia Sapia Padalino).
As suas Faculdades Parapsicológicas* de Telecinesia* manifestaram-se na
puberdade, quando tinha 13 ou 14 anos. Por essas Telecinesias* espontâneas e por
sua ignorância, foi facilmente arrastada ao Espiritismo* pelo fanático prof. Damiani,
o primeiro que se interessou pelas suas Telecinesias* espontâneas, tornando-se logo
Médium* habitual. Atribuia tudo ao seu Contrôle* John King*, só que nem sempre
seria o pai de Katie King*, senão seu irmão, e também o pai da própria Eusápia
numa outra Reencarnação* (?).
Mais tarde as suas Telecinesias* foram investigadas com Experiencias
Qualitativas*, muitas plenamente cientificas, pelos mais destacados Parapsicólogos
da época, como Aksakof*, Lombroso*, Morselli*, Bozzano*, Rochas*, Maxwell*,
Flammarion*, Ochorowicz*, Screck-Notzing*, Myers*, Lodge*, Sidwick* e esposa,
Carrington*; Schiaparelli, diretor do Observatorio Astromômico de Milão; Du Prel
e Broferio, doutores em Filosofia; etc. O Institut Gnérale de Psychologie foi
fundado em Paris em 1904 para a investigação dos Fenômenos de Eusápia Palladino,
e isso fizeram de 1905 a 1908, pouco depois deixando de funcionar. Muitos outros
prestigiosos sábios participaram das pesquisas, entre eles os famosos Pierre e Marie
Curie, descubridores do radium; Édouard Branly, descubridor do coesor que
permitiu a recepção dos sinais de telegrafia sem fio; Arsène D’Arsonval, que
aperfeiçou o galvanômentro de alta freqüencia; Henri Bergson, o destacado filósofo
da intuição, do “élan” vital, do espírito, oposto ao cientificismo Materialista*
estabelecido... e premio Nobel de Literatura; etc. Todos os pesquisadores, sem
excepção, convenceram-se da verdade das Telecinesias* de Eusápia, que alcançou
fama mundial como taslvez a melhor Psíquica* de Telecinesias*. Sua atuação
detalhada consta de numerosas bibliografias posteriores ao seu falecimento.
No entanto, ignorante mas inteligente e astuta, em certas oportunidades tratava de
enganar como uma menina irresponsável. Especialmente com Hodgson*, em
Cambridge..., pois este intencionalmente dava-lhe todas as facilidades, quase
inducindo à Fraude*.
Com o convívio com os Parapsicólogos* convenceu-se da falsidade do
Espiritismo* e voltou ao Catolicismo sinceramente.
(Pode ser conveniente frisar, contra quase a totalidade dos autores, que o verdadeiro
sobrenome de Eusápia é Palladino, e não Paladino. Com dupla l consta no
documento de nascimento, como também no de defunção na Paroquia de S. Anna,
no Trivio, em Nápoles).

PAMNESIA. Termo criado por Myers*, equivalente a Pantomnésia*, termo


preferível criado por Richet*. Ver também Criptomnésia.

PANDEMÔNIO. Do grego pan = tudo e daimon = divindade inferior. Casas ou


lugares muito ruidosos que, numa determinada altura, entram em extrema desordem.
Sinônimo ou exaltação de Fenômenos* de Poltergeist*.

PANESTESIA. Designação dada por Vasielewski ao que hoje chamamos PG*, por
considerá-la com o típico preconceito Materialista* como exaltação da sensibilidade
ou HD.

PANTALEÃO, Sangue de São. === ===

PANTEÍSMO. Doutrina segundo a qual Deus* é tudo e tudo é Deus*.


Erro crasso que surgiu da verdade da Imanênencia. Mal interpretada esta verdade
de base, surgiu o absurdo Panteísmo, que confunde criatura com Criador, Infinito
com finito, Eterno com passageiro, Imutável com variável, etc. Acúmulo de
contradições: assim tudo seria deus (?), menos o próprio Deus*.

PANTOMNÉSIA. Do grego pantón = de todas as coisas e mnesis = memória. É a


faculdade que possui o Inconsciente* de não esquecer nada. O Inconsciente* guarda
memória de tudo, sem que disso tenhamos Consciência*. Seus efeitos podem
manifestar-se espontaneamente. Para se não confundir com a Hiperemnésia* da
situação psicoterapéutica, Richet* para casos mais notáveis e em situação
Parapsicológica* propôs o termo Pantomnésia.
É freqüente na literatura da Micro-Parapsicologia* ver casos simplesmente de
pantomnésia sendo postos no rol da ESP*.

PAPUS (1865-1916). Pseudônimo do químico e médico Gérard Anacelet Vincent


Encausse. Nascido em La Coruña (Espanha), filho de mãe espanhola e pai francês,
residiu quase sempre na França. Publicou uma obra extensa, que anda à volta de
cento e sessenta títulos. Com o seu nome assinou umas cinqüenta obras sérias,
inclusive duas notáveis: “Hypothèses”, 1884, e “Essai de Physiologie Synthetique”,
1891. Foi médico cirurgião Maior do Exército Francês na 1a. Guerra Mundial.
Mas depois descambou para o Ocultismo*, incluindo o Espiritismo*, quando
adoptou o psudônimo Papus, tirando-o do suposto gênio da Medicina no
“Nuctemeron”, atribuído a Apolônio* de Tyana. Com o pseudônimo publicou uma
centena de obras sobre “Ciências Ocultas”, que tiveram extraordinária difusão entre
os ávidos de Superstição*. “Les Classifiques de la Kabbale”, 1888 - “La Pierre
Philosophale”, 1889 - “La Clef Absolue de la Science Occulte: Le Tarot des
Bohémiens”, 1889 - “Sur la Revue Generale du Spiritism Contemporain”, 1892 -
“Traité Elementaire de Magie Pratique”, 1893 - “L’Almanach du Magiste”, 1894 -
“...Martinisme et Franc-Maçonnerie”, 1899 - “L’Occultisme et le Spiritualism:
Exposé des Théories Phylosophiques et des Adaptations de l’Occultisme”, 1902 -
“ABC d’Occultime”, 1916 - Etc, etc.
Fundou as revistas de Ocultismo* “L’Initiation” em 1888, e em 1890 “Le Voile
d’Isis”. Além disso, fundou o “Groupe Independant d’Études Esoteriques” e em
1897 “La Societé d’Études d’Alchimie”, e até, com um tanto de megalomania e
muito disfarce da charlatanice, uma “Faculté de Sciences Hermétiques”. Foi
presidente da “Ordre Kabbalistique de la Rose Croix” e Grande Mestre de varios
grupos da Maçonaria. Papus é considerado o maior vulgarizador do Ocultismo*.
Falando de Papus é necessario citar A. E. Waite* por ser muito provavelmente
quem melhor conheceu a obra de Papus e em geral todo o Ocultismo*. E como tal,
Waite*, assim como foi reconhecendo com sua grande inteligencia o seu proprio
erro, considerou também que os trabalhos de Papus “no seu conjunto são pouco
satisfatorios”. A crítica é transcrita pelo filho de Papus:
O filho de Papus, Philippe Encause, contemporâneo. Seguindo os passos de seu
pai, foi também médico, também Ocultista*, tambem Maçon*, também Rosa-Cruz*,
também Espírita*... Foi afilhado do Mestre Philippe* em cuja honra recebera o
nome e de quem de jovem foi grande admirador, como monstra o livro que escreveu
conjuntamente com o Swami* Sri Sevananda: “O Mestre Philippe de Lyon.
Taumaturgo e Homem de Deus. Seus Prodígios, Suas Curas, Seus Ensinamentos”, 4
vols.(tradução brasileira, Rio de Janeiro, 1958-59). A partir de 1953 edita uma nova
série da revista “L’Initiation” que seu pai fundara.
Homem de grande inteligencia, o Dr. Philippe Encause foi laureado pela Academia
Francesa de Medicina, alcanzou a condecoração da Legião de Honra.e Medalha
Militar, e chegou a ser Inspector Geral e Chefe de Serviço do Ministerio da
Educação. Conhecia como poucos a doutrina do Ocultismo*, Espiritismo* e
Maçonaria...: “Sciences Occultes ou 25 Annes d’Occultisme Occidental” (Paris,
1949), e pela sua grande inteligencia ao mesmo tempo foi compreendendo o absurdo
de tudo isso, e foi afastando-se. Assim começou com uma biografia crítica do seu
pai: “Papus, Sa Vie, Sa Oeuvre”, Paris, 1932, e terminou com um livro cujo título
mesmo já é muito significativo: “Sciences Occultes et Déséquilibre Mental” (Paris,
1951). Ver Função Menos.

PARABIOTERMO. Certo domínio Parapsicológico* sobre a própria temperatura


fisiológica. Ver Termogênese.

PARACARDISMO. Certo domínio Parapsicológico*sobre a circulação do sangue e


do pulso num determinado momento.

PARACELSO (1493-1541). Pseudônimo de Filipe Aurélio Teofrasto Bombast von


Hohenheim. Nasceu em Einsiedeln, na Suíça, filho de um médico muito
considerado.
Estudou Medicina na Universidade de Basileia. Inteligentíssimo e precoce, seguiu
os passos do pai, inclusive no exílio por razões políticas. A sua formação cultural
fez-se entre uma peregrinação e outra, porque o seu caráter rebelde, a sua
intolerância pelas regras e a sua intensa sede de saber e conhecer os segredos do
mundo levaram-no a mudar continuamente de cidade. Viajou por quase todo o
mundo conhecido de então, estudando e vivendo as mais extraordinárias aventuras.
Foi um dos mais discutidos sábios da história. A sua estrutura científica, em certos
aspectos genial e rica de doutrina, teria sido indiscutivelmente gigantesca, de
precursor, de antecipador, de pré-anunciador da ciência, se não tivesse enchido
muitas das suas obras de uma tal abundância de fantasias, de coisas estranhas e de
concepções fantásticas e por vezes de inequívocas alucinações, que acabam por fazer
que seja considerado como um sonhador, um mitômano ou visionário. Falou de
Elfos* (?), Duendes* (?), Gnomos* (?), etc., etc, e até de Fadas* (?!). Dedicado à
Magia* e muito imbuído de Alquimia* e Astrologia*, Paracelso foi “filho da
Cabala*” e um partidário apaixonado da procura da Pedra* Filosofal.
Mas foi também um profundo e convicto assertor da fé na ciência. E se usou e
fabricou Talismãs* “magnéticos”(?), nunca deixou de proclamar que se tratava de
pura metáfora com referência ao poder da Sugestão*. Mesmer* e os
Magnetizadores* é que descambaram tomando como realidade essa metáfora e todas
as técnicas de Paracelso, donde surgiria depois o Hipnotismo*.
Como professor de Medicina na Universidade de Basiléia, veio a revelar-se um
gênio e um revolucionário ao mesmo tempo. Conflituoso e provocante, breve teve de
fugir e depois teve de percorrer várias cidades até que se fixou em Salsburgo, até sua
morte.

PARACINESIA. Em Psicologia, designa o erro de desvio do refluxo nervoso nas


fibras motoras, ou a realização de atos que não convenham à situação. Neste caso
sinônimo de Parapraxia.
Em Parapsicologia*, termo introduzido por J. Maxwell*. Designa movimentos de
objetos obtidos por contato normalmewnte suficiente por Automatismo*
Inconsciente*. Ver Brincadeira do Copo, Oui-Ja, Mesas-Grrantes, Varinha Mágica,
etc.
Quando o contato e Automatismo* são normalmente insuficientes, o movimento
pressupõe também a Telergia*, e então deve ser considerado como Telecinesia*,
apesar do contato.

PARADIAGNOSE. Manifestação em certos Psíquicos* de diagnosticar alguma vez


enfermidades sem necessidade de análise e sem conhecimentos médicos.
Às vezes precisam que esteja presente o Paciente*, então poderia ser HIP*. Na
maioria das vezes é à distância, então é necessária PG*, além de outras faculdades
como Pantomnésia*, Talento* do Inconsciente, etc.

PARAFÍSICOS, Fenômenos ou Efeitos. Ver Fenômenos Parapsicológicos,


Classificação.

PARAFONEMAS. Palavras, cantos, músicas, ruídos, frases soltas, etc. inteligíveis


em algum idioma. São efeito da Psicofonia*. Por vezes, estas vozes etc. ouvem-se
em espaços fechados, mas noutras ocasiões produzem-se em plena natureza, de dia e
de noite. Sempre a origem nunca a mais de cinqüenta metros de distância do
Psíquico*.

PARAGNOMO. Ver Psíquico, termo do que é uma subdivisão.

PARAGNOSE ou PARAGNÓSIA. Termo proposto por Diez para todo


conhecimento Parapsicológico*, seja EN* ou PN*. Alguns, porém, concretizam ao
conhecimento que se obtém por Psicometria*. E Paragnosta, portanto, é uma
subdivisão do termo Psíquico*.

PARAGOSTO. Ver Parestesia, termo do que é uma subdivisão.

PARAMELODEMAS. Igual que Psicofonia* musical, expressão preferível.

PARANAGNÓSIA. Ver Anagnósia.

PARAOLFATO. Ver Parestesia.

PARANORMAL. Ver PN, a sigla é preferível.


PARAOSMOSE. Ver Osmogênese, termo preferível.

PARAPIROGÊNESE. Ver Pirogênese, termo preferível.

PARAPRAXIA. Em Psicologia, designa o erro de desvio do refluxo nervoso nas


fibras motoras. Ou a realização de atos que não convenham à situação, neste caso
chama-se paracinesia. Não confundi-la com a Paracinesia* parapsicológica.

PARAPSICOLOGIA. O termo foi estabelecido pelo alemão Max Dessoir* em


1889, divulgado por Hans Driesch*em 1932, e estabelecido oficialmente em 1953 no
Congresso Internacional de Utrech* substituindo os nomes, até então mais
freqüentes, de Metapsíquica*, Ciências Psíquicas* , Pesquisa* Psíquica, e outros.
A definição de Parapsicologia, pela etimologia, pareceria ser “para além da
Psicologia”. Na prática e mesmo teoricamente são muito variados os conceitos de
Parapsicologia*. A raiz grega para tem um amplo e complexo significado: além de,
junto a, à margem de, ao lado de, agregado a... A Escola* Teórica, e
destacadamente o CLAP*, mais uma vez teve que sistematizar e precisar os
conceitos entre tantos autores, às vezes inclusive com méritos em certas áreas, mas
com conhecimentos e visão... “míopes” ou efeito de Lavagem* Cerebral.
Na realidade e pela historia da pesquisa entende-se por Parapsicologia o conjunto
dos ramos da ciência que têm por objeto a comprovação e a análise dos Fenômenos*
incomuns, e por isso misteriosos, mas que por estarem relacionados com o homem,
apresentam de inicio certa possibilidade de serem resultado de faculdades humanas.
Partiu-se do pressuposto errado de que todos esses Fenômenos* se devem a forças
humanas naturais, Para-psico-logia, mas na realidade não se exclui aprioristicamente
que de fato sejam realmente SN* alguns entre esses Fenômenos*, aprioristicamente
antes e mesmo hoje freqüentemente todos considerados SN* por diversas religiões e
Seitas*.
Há que distinguir entre Parapsicologia científica ou universitária e o uso abusivo
do nome entre exploradores e charlatães, que nem estudaram nem lecionam
Parapsicologia em nenhuma Universidade. Sem título de Parapsicólogo* por
nenhuma Universidade, apresentam alguns um conjunto heterogêneo de elementos
científicos e não científicos, à mistura com as mais diversas espécies de Superstição*
e Ocultismo*, apresentadas com pretensa aparência científica. Tal fato permite a
existência de um todo indistinto, onde, a par de verdadeiros pesquisadores e
cientistas, se podem achar charlatães, oportunistas e psicopatas, que a si mesmos se
intitulam Parapsicólogos*, cumulativamente com as designações da área da
Astrologia*, Curandeirismo*, Cirurgia em Astral* e Psíquica*, Adivinhação*,
Espiritismo*, etc. e que, na sua maioria, ou traduzem uma Superstição* bastante
primitiva, ou que outro fim não têm que a exploração da ignorância e da ingenuidade
dos homens, da estupidez humana.
A Parapsicologia se estrutura em trabalhos e estudos científicos. Mas é muito
importante ter em consideração que geralmente em Parapsicologia, precisamente por
tratar de Casos Espontâneos*, não repetíveis à vontade, e muitos deles
extrasensoriais, não se podem usar os métodos de pesquisa usados na ciência
Materialista*. É erro da ciência Materialista* querer reduzir toda a metodologia
científica à estatística, ao laboratório, à repetição à vontade.... Em Parapsicologia,
porém, geralmente há que empregar métodos “novos” de pesquisa , após provar a
validade do método, como exige a aplicação a objetos “novos”.
Há, além desses fatores intrínsecos, outro óbice considerável a impedir unânime
aceitação da Parapsicologia e mesmo da existência dos ditos Fenômenos
Parapsicológicos*: as suas graves implicações com determinadas áreas de
Ocultismo* e Superstição* por um lado, e por outro lado num mundo “científico” (?)
que aprioristicamente tornara-se Racionalista*, Positivista, Materialista, Agnóstico,
etc., negando realidades ou possíveis realidades que nunca estudara!
Além disso, é preciso considerar também mais dois fatores que constituíram um
sério problema para a aceitação da Parapsicologia: a precariedade do testemunho
puramente humano quando isolado e circunscrito; e a Fraude* freqüente, como seu
complemento. Mas nem sempre o testemunho humano tem tais limitações e há
formas de garantir a realidade não fraudulenta.
Casos Espontâneos*, Experiências Qualitativas*, prodígios catalogados pelos
Bolandistas* e analisados segundo as normas de Bento* XIV, outros catalogados
desde 1882 pela SPR*, fatos observados e subscritos por tantos vultos da ciência e
pessoas as mais fidedignas, o acervo de Fenômenos Parapsicológicos* é
impressionantemente vasto para deixar de ter um imenso e real valor científico.
Corresponde à Parapsicologia e aos verdadeiros cientistas continuar abrindo passo
para convencer os cientistas vítimas de preconceitos, que não é a realidade ou
possível realidade que tem que se adaptar ao método de pesquisa da ciência
Racionalista*, Materialista*, Modernista*, etc; senão que há que buscar e aceitar os
métodos de pesquisa que se adaptem à realidade, exigidos pela realidade. Isto é
ciência.
Existem no mundo muitas instituições universitárias, onde se investiga e leciona a
autêntica Parapsicologia. Deve destacar-se por seu especial significado a cátedra de
Parapsicologia na Universidade Lateranense, no Vaticano - Roma. Em nossa
América-Latina houve em Argentina na Universidade Kennedy e na universidade del
Salvador, em Buenos Aires, e na Universidade de Rosário, mas não tiveram
continuidade. Igualmente não teve continuidade a cátedra e centro de pesquisa de
Parapsicologia da Universidade Católica de Santiago de Chile. Continua o CLAP*,
sem ajuda e enfrentando cada dia maiores dificuldades, mas também cada dia mais
respeitado.
Em 1953 a Parapsicologia foi reconhecida oficial e universalmente como ciência,
após o Congresso Internacional de Parapsicologia organizado pela “Parapsychology*
Foundation”, pela Universidade Real de Utrech* e pelo Ministério de Educação e
Cultura da Holanda.
Em 1960, a UNESCO classificou a Parapsicologia como a ciência mais
importante para a humanidade. Neste sentido da importancia, fala muito alto o fato
de tantos e tantos homens de ciência, políticos, industrias, sacerdotes..., que havendo
tomado conhecimento do que é a Parapsicologia arriscaram sua reputação perante a
ciência establecida, Racionalista ou Materialista etc, renunciaram a um furturo ou
situação prometedora ou satisfatoria, marginalizaram outras atividades
compensadoras..., para mergulhar plenamente na pesquisa e difusão da
Parapsicologia. A lista destes herois seria interminavel. Destaquemos ao menos
Aksakof*, Albuquerque*, Pe. Alfano*, Barret*, Bechterev*, Boirac*, Bois*,
Bolton*, Bozzano*, Carrel*, Carrington*, Cazzamalli*, Rdo. Colley*, Crookes*,
Dingwall*, Driesch*, Pe. Faria*, Fernández*, Flammarion*, Flournoy*, Fontenay*,
Gelley*, Pe. Hell*, Pe. Heredia*, Hodgson*, Hyslop*, James*, Lang*, Larcher*,
Lombroso*, Maxwell*, Murray*, Myers*, Ochorowicz*, Pe. Omez, Osis*, Osty*,
Reichenbach*, Richet*, Rhine*, Sidgwick, Soal*, Thomson*, Thouless*, Pe.
Thurston*, Thury*, Tocquet*, Vassiliev*, Pe, Wiessinguer*, Pe. Zachi*, Zollner*,
etc., etc.. Para não citar o testemunho de outros que lamantaram não haver conhecido
oportunamente a Parapsicologia*, como Freud* que confessou em carta ao
Parapsicólogo H. Carrington* que se houvesse sabido o que era Parapsicologia*
quando começou a estudar Psicologia, não se teria feito Psicanalista senão
Parapsicólogo*, porque a Psicologia só pode conhecer uma partícula da pele do
homem, o verdadeiro homem o está descubrindo a Parapsicologia*...

PARAPSICOLÓGICOS, Fenômenos, ou Casos, ou Poderes, ou Faculdades...


São os Fenômenos não comuns, devidos a Forças que parecem inteligentes, ou a
faculdades da mente desconhecidas (Richet*). Fatos relacionados com o homem
inexplicáveis pelas leis que regem os fenômenos físicos, biológicos e psicológicos
normais e comuns (Tocquet*).
Ver Fenômenos Parapsicológicos, Características dos; e Fenômenos
Parapsicológicos, Classificação.

PARAPSICÓLOGO. Investigador, ou professor, ou especialista universitário em


Parapsicologia*.
Contra o que os charlatães e interesseiros propagam, não é Parapsicólogo quem
simplesmente se interessa pela Parapsicologia* e menos ainda quem simplesmente
manifesta ou cré manifestar Fenômenos Parapsicológicos*. Da mesma maneira que
médico é quem tem título universitário de Medicina, e não quem se interessa pela
Medicina e menos ainda o doente que o médico estuda ou trata.

PARAPSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. === ===


Ver em Fantoni, onde fala de Rhine (biografias).

PARAPSYCHOLOGY FOUNDATION, INC. Sociedade americana fundada em


1925. Publica a “Parapsychology Rewiew”, as conferências anuais e séries
monográficas. É uma organização de ensino sem fins lucrativos. Propõe-se também
animar os estudos de Parapsicologia*. O seu campo de atividade compreende as
próprias pesquisas dos seus membros e de outras instituições, incitamento a
pesquisas individuais ou em grupo e, se for necessário, o seu financiamento,
organização ou patrocínio de conferências. Visa permuta de opiniões entre
Parapsicólogos* ou indivíduos pertencendo a diversas disciplinas científicas ou
filosóficas. Ver Garret., Eilen J.

PARAPSÍQUICA. Termo proposto por Boirac*, para designar a ciência que então
chamavam Metapsíquica*, Ciências Psíquicas*, Pesquisa* Psíquica, etc., e hoje se
chama Parapsicologia*, termo este de Parapsicologia* também proposto
pioneiramente por Boirac*.

PARAPSÍQUICOS, Fenômenos. Ver Fenômenos Parapsicológicos, Classificação.

PARAPSYCHOLOGY LABORATORY. Organismo destinado ao estudo dos


Fenômenos Parapsicológicos* pertencente à Universidade Duke*, fundado em 1930,
famoso pelos trabalhos do Dr. Rhine* com destacados colaboradores: Pratt*,
Pearce*, Zener*, etc., depois transformado em “Parapsychology Institut”.
Efetuaram só Experiências Quantitativas*. E, aliás, geralmente mal interpretadas.
Ver Micro-Parapsicologia.

PARASISMOGÊNESE ou METASISMOGÊNESE. Vibrações por Telecinesia*,


termo preferível, simplesmente. Às vezes de grande intensidade. Localizadas perto
de algum Psíquico*: nas paredes, portas, móveis, candeeiros, quadros, etc., por
exemplo em casos de Poltergeist*.

PARASENTIDOS. Ver Parestesia. Ver também concretamente Visão Cutânea....

PARATERAPIA. Tratamento psicoterápico das pessoas que manifestam


Fenômenos Parapsicológicos*.
Qualquer Fenômeno* vinculado com o Curandeirismo*, Cirurgias* Espirituais, etc
Com este significado abrangente, sinônimo de Psicohigiene*, termo preferível.

PARCAS, deusas. Na Mitologia* greco-romana, as deusas (?) do Destino* (?). São


apresentadas como filando o futuro nos mínimos detalhes.

PAREIDOLIA. Ilusão visual em que se dá às imagens uma interpretação fantástica.

PAREMNÉSIA. Nomes como Efabulação, Pseudo-Reminiscência, Falsificação


Retrospectiva, e o termo preferível Paremnésia são todos utilizados para designar
uma aparente recordação de acontecimentos e coisas simplesmente parecidas.
Memória falseada. Atende-se às semelhanças e passam desapercebidas as
diferenças. Ver Déjà vu.

PARERGIA. O mesmo que Telecinesia* ou inclusive Telergia*, termos preferíveis


a não ser quando se quer frisar que se trata de Fenômenos* por energia física, EN*,
em contraposição aos termos e conceitos errados da inexistente Psicocinesia* ou
PK*, que é considerada PN* pela Micro-Parapsicologia*.

PARESTESIA. Em Medicina, inversão anormal de funções receptoras. Sensação


anormal. Por exemplo, sensação de queimadura, de picadas, de entorpecimento, de
formigueiro, normalmente maiores nas extremidades dos membros. São atribuídas à
disfunção dos nervos periféricos ou do sistema nervoso central.
Em Parapsicologia*, sensação de um sentido percebida por outro sentido. Qualquer
sentido que age por outras partes do corpo diferentes da diferenciada para essa
determinada função, assim como DOP*, também Paragosto, Paraouvido,
Paraolfato e Paratacto. Deve-se à HD*.

PARIS, Diácono François de. Ver Taumatofilia.

PARIA. Pertencente à casta baixa, por oposição ao Bramane*.

PARSISMO e PARSIS. Ver Zaratustra.

PASSO. Sinônimo de morte na terminologia do Espiritismo* e outros ramos de


Esoterismo*.

PATOGNOSIA. Termo introduzido por Bret para designar o conhecimento


Parapsicológico* concretamente de doenças.

PAULA, São Francisco de: === === Um dos maiores Taumaturgos* da História.
Ver Sansonismo, Psicohigiene,

PAUWELS, Louis (1920-1997). Escritor francês que dedicou o seu interesse aos
Fenômenos* chamados do Ocultismo* e aos OVNIs*, muitas vezes numa visão
fantástica e irrealista, muito contribuindo para o incremento atual dessas fantasias e
outras crendices. Mas especialmente com seu livro, junto com Jacques Bergier*, “Le
Matin des Magiciens”, Paris, 1960, também fomentou o interesse e certos
conhecimentos sobre Fenômenos Parapsicológicos* autênticos. Publicou também
“Monsieur Gurdjieff”, Paris, 1966 - “Ce que je Crois”, 1974.

PAVLOV, Ivan Petrovich (1848-1936). Filho de um sacerdote ortodoxo russo, com


poucos recursos materiais, Pavlov teve de lutar contra a pobreza para terminar os
seus estudos de Medicina. Em 1890, foi nomeado professor de Farmacologia na
Academia Médica Militar de São Petersburgo e, cinco anos depois, tornou-se
professor de Fisiologia. O seu livro “Funcionamento das Glândulas Digestivas”,
1897, esteve na base da atribuição do Prêmio Nobel. Foi considerado como decisivo
avanço metodológico a utilização da experiência repetida, em oposição à experiência
simples. A sua grande perícia cirúrgica permitiu-lhe criar fístulas nos estômagos, nas
glândulas salivares e pancreáticas dos cães e estudar assim a função destes órgãos
em animais saudáveis. Estudou, por meio de técnicas fisiológicas objetivas, o
comportamento dos seus animais e descobriu o reflexo condicionado. Para o fim da
vida Pavlov interessou-se pela doença psiquiátrica e aplicou a sua interpretação
teórica da atividade nervosa à compreensão da perturbação mental. A descoberta do
reflexo condicionado tem sido importante no desenvolvimento da Psicologia,
nomeadamente no domínio da aprendizagem.
Ao mesmo tempo que pesquisava em Fisiologia, pesquisava em Parapsicologia*,
notadamente na Telepatia*, sendo seus estudos neste ramo muito famosos dada a
reconhecida importância científica do pesquisador.
Deve-se citar Loutsia Pavlova, cientista russa que se especializou, seguindo
Paulov, no estudo da Telepatia*.
PC ou CP. Siglas de Pura Clarividência, a primeira nas línguas latinas, a segunda
em inglês. As siglas são preferíveis. Trata-se de um subtipo de ESP* ou PG*. Difere
de PT* porque parece que o Psíquico* (o Clarividente) capta por PG* diretamente
objetos ou realidades físicas, diferentes dos atos mentais de outra pessoa.
Os antigos Magnetizadores*, que foram os primeiros a observar este Fenômeno*
em Experiências Qualitativas*, em condições aceitáveis cientificamente, deram-lhe
também os nomes de Lucidez* e Dupla Vista.
Na realidade essa distinção entre PC e PT*, própria da Micro-Parapsicologia*, não
deveria passar de mera classificação prática, como o era já para os antigos
Magnetizadores* e como desde o inicio insistiam Richet* e os primeiros
Parapsicólogos*: Se parece que se captou uma coisa física, chame-se PC; se parece
que se captou um ato mental, chame-se PT*. Mas em teoria nunca se pode ter certeza
de ser PC, porque tal conhecimento de coisas físicas pode ser obtido através do
pensamento, lembrança, sentimento... de alguma pessoa no presente, no passado ou
no futuro, e então seria PT.
Teoria demais para os deformados na Micro-Parapsicologia*, que sofreram uma
Lavagem*
Cerebral para experimentar muito e raciocinar pouco fora da sua metodologia.
Pcg. Sigla de Precognição. A sigla é de uso preferível. Divisão de PG*, quando se
manifesta conhecimento direto de algúm acontecimento futuro. Direto, isto é, não
conhecido por dedução lógica ou interferência normal. Por agir fora do tempo, a Pcg
é um efeito certamente espiritual, PN*.
Chama-se Pcg Tutelar aquela que é em proteção do próprio Psíquico* ou dos seus
seres queridos.

PEARCE, Hubert. Ver Pratt, Joseph Gaither.

PEDRA FILOSOFAL. Uma substância que segundo acreditavam e esperavam


descobrir os
partidários da antiga Alquimia*, teria o poder de converter em ouro os elementos
comuns.

PELLEGRINO, Padre Ernetti. Recentemente os propagandistas do Espirituismo*


fizeram-no famoso como se uma sua espectacular Escotografia* fosse uma TCI*.
Aconteceu que em experiências sobre as oscilações eletrônicas na música pre-
polifônica acreditaram haver captado as ondas emitidas por Cristo morrendo na cruz
e que ainda estariam pelo cosmo. Na realida era Escotografia da lembrança
inconsciente que o padre tinha da impressionante imnagem de Cristo no Santuario do
Amor Misericordioso em Collevaleça, Todi, na própria Italia (mesmo que fossem
ondas remanescentes, seriam da imagem atual, não de há 20 séculos).

PÊNDULO. Instrumento geralmente usado pelos praticantes da Radiestesia*. O


pêndulo preferentemente é constituído por uma esfera, freqüentemente metálica,
suspensa de um fio. A função do pêndulo é ampliar nas suas oscilações os
movimentos I. I. I.* da mão do Radiestesista*. Foi estudado destacadamente por
Chevreul*, que provou com pioneirismo as oscilações serem devidas a movimentos
I. I. I.*

PENSAMENTO, Novo. Termo genérico para um movimento moderno que se


espalhou dos Estados Unidos para outras partes do mundo e que se ocupa
essencialmente com o poder do pensamento, o princípio de que, “como o homem
pensa, assim é”, sobretudo na cura (?) de doenças. O movimento deriva dos aspectos
mais fantasiosos do Mesmerismo* e foi influenciado pela idéias,carregadas de Mito*
e Superstição*, do “Movimento Transcendental da Nova Inglaterra” e em particular
pelas elucubrações, ainda mais irrealistas, de P. P. Quimbey* e a Christian*
Science.

PENTECOSTAIS, Movimentos. Dizem repetir-se o Dia de Pentecostes* muito


frequentemente.
Por terem as “curas” (?) como um dos atrativos principais, são análogos à
Christian* Science, mas os Movimentos ou Seitas* Pentecostais hoje são bem mais
importantes e com mais seguidores do que a Christian* Science.
Os grupos de praticantes de Curandeirismo* pentecostal ou Plinter Groups,
também chamados Rodadores Santos (Holy Rollers), percorrem o mundo,
expulsando aos gritos Demônios* (?), aos que eles atribuem todas as doenças e todos
os males, inclusive tudo o que destoe de sua visão religiosa fanática.
O Pentecostalismo também nasceu em Norte-América e desenvolveu-se
principalmente à custa das Igrejas Batistas, talvez pelo realce que tanto aquele como
estas dão ao batismo praticado por imersão e somente para adultos.
As diversas Igrejas Pentecostais contam hoje no mundo com milhões de membros
e seu número continua em crescimento.
Hoje a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada no Brasil pelo ex-
Umbandista* e auto-nomeado bispo Edir Macedo, é um dos Movimentos
Pentecostais de maior difusão, e em todo caso certamente de maior exploração
econômica dos seus fieis, que sofrem uma autêntica Lavagem* Cerebral... em nome
de Deus* (!).
=== === carismáticos === ===

PENTECOSTES, Dia de. Dia em que os Apóstolos, em cumprimento da promessa


de Cristo de que lhes enviaria o Divino Espírito Santo, repentinamente, onde
estavam reunidos, viram-se em meio de grande terremoto, sem a mínima destruição,
e em enorme estrondo, que provocou a concentração de milhares de pessoas, foram
transformados em profundos conhecedores da Revelação* divina, de covardes em
valentes que enfrentariam o martírio... Naquele dia São Pedro foi entendido em 18
línguas diferentes por milhares de pessoas, das quais 3.000 abraçaram o Cristianismo
e se fizeram batizar. Etc.

PEQUENOS FEITICEIROS. Nome por que, na Normandia (França), o povo


designava os pastores de ovelhas e cabras, pois esta profissão era considerada
maléfica. Eram assim chamados por declararem (?) que só iam a pequenos Sabats*,
isto é, fora dos dias tradicionais e sem que o Diabo* estivesse presente às
cerimônias. Eles foram as grandes vítimas das perseguições aos feiticeiros na França,
nomeadamente no tempo de Luís XIII, século XII.

PEQUENO SISTEMA Ver Hinayama.

PERIANAGNOSIA. Leitura por PG* de um pequeno texto nas circunvizinhanças


(ou também por HIP*, se estão presentes pessoas que conhecem o texto em questão).

PERCEPÇÃO DERMO-ÓPTICA, PARAÓPTICA, HIPERÓPTICA ou


CUTÂNEA. Ver DOP, a sigla é preferível.

PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL. Ver ESP, a sigla é preferível.

PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL EM GERAL (GESP). Na Micro-


Parapsicologia*, conjunto indiferenciado da ESP*, isto é, quando nas Experiências
Quantitativas* não se pretende diferenciar entre PT* e PC*.

PERFEITÍSSIMOS, Seita dos. Ver Seitas.

PET. Ver ETP.

PERCIPIENTE. A pessoa que capta ou tenta captar por PG* ou HIP*. Por
exemplo, na ST* aquele que manifesta a mensagem ou informação que o mal
chamado Agente* (?) deseja transmitir.

PERIANAGNOSIA. Ver Anagnosia.

PERISPÍRITO ou PERIESPÍRITO. Termo equivalente ao Mediador Plástico de


Cudwort, ao Arqueu de Van Helmont*, ao Evestrum de Paracelso*, ao Chéumata*
dos neo-platônicos ou ao Ochema* de Platão*. Lancelin chama-o Aerossoma* e
Bret designa-o por Metassoma.
Corresponde ao Duplo* ou Corpo* Astral do Ocultismo*, ao Ka* dos antigos
egipcios, etc.
Pesquisadores russos influenciados pelas pretensões do Espiritismo* e Ocultismo* a
respeito do Perispírito* e similares acreditaram inicialmente que com a Máquina
Kirlian* habiam fotografado o que chamaram Bioplasma ou Corpo Bioplasmático.
Segundo a doutrina do Espiritismo* seria o mediador entre o corpo físico e a
Alma* espiritual, responsável pelas funções vegetativas e pela indissolubilidade
orgânica do ser vivo. Seria um envoltório (?) do Espírito* (!). Definem-no como de
natureza semi-material (?) ou semi-espiritual (?).
O Perispírito, e similares, em tanto em quanto se identifique com a Telergia* pode
ter sentido, do contrário não passando de devaneios, inclusive contraditórios. Entre o
conceito de espíritual e o de matérial não há termo meio: ou é espiritual ou não o é.
A Telergia* pode ser tão tênue quanto se quiser, mas é sempre material, tem peso,
massa, estrutura, tempo, distância, obstáculos, etc. E um ser espiritual não tem nada
disso. Não pode haver algo, como o pretendido Perispírito e similares, que seja meio
material, meio espiritual. Tal conceito só cabe na cabeça dos primitivos, selvagens...
antigos e dos modernos alienados pelo Espiritismo ou Esoterismo...
Estes autores do campo do Espiritismo* e Esoterismo*, copiando-se uns aos
outros, costumam repetir a calunia ou crassa ignorância de afirmar que a existência
do perispírito havia sido reconhecida pelo Cristianismo primitivo. E citam 1Ts 5, 23
onde São Paulo fala da trilogia “corpo, alma e espírito”. Na realidade essa trilogia
paulina designa: 1) corpo material (soma no original grego). 2) Alma* espiritual que
vivifica o homem (psijé em grego). E 3) A graça santificante que nos faz filhos de
Deus* (pneuma em grego), hoje também falando-se de vida espiritual neste mesmo
sentido.

PERSONA. Termo da Psicologia de Jung*, que se refere à máscara ou fachada com


que a Personalidade* se apresenta ao mundo exterior. Ver Prosopopéia, termo
análogo preferível em Parapsicologia*.

PERSONALIDADE. De todos os termos que a Psicologia moderna emprega, é este


o que sofreu mais variações no seu significado. Allport em 1933, enumerava
cinqüenta acepções diferentes. De um modo geral, a Personalidade representa a
noção de unidade integrativa do ser humano, pelo que inclui todo um conjunto das
suas características diferenciais permanentes (constituição, temperamento,
inteligência, caráter...) e as suas modalidades específicas de comportamento.
Personalidade é a organização integrativa dos aspectos cognitivos, afetivos,
fisiológicos e morfológicos do indivíduo. Organização única, dinâmica e integrada
de qualidades relativamente estáveis e previsíveis do comportamento, expressão e
pensamento característicos de um indivíduo e que constituem o estímulo social a que
os outros respondem.

PERSONIFICAÇÃO. Objetivação de tipos (Richet*). Ver Prosopopéia, termo


preferível.

PERSONISMO. Assim chamava Myers* ao processo de Divisão* da


Personalidade, expressão preferível.

PES. Sigla que alguns em línguas latinas usam indevidamente em vez do termo
oficial, do inglês, ESP*.

PESADELO. Sonho* assustador que provoca uma sensação de sufocação, muitas


vezes o indivíduo acordando aterrado. Aparece em todas as idades, mas no adulto é
raro, a não ser em estado febril ou “traumatizado” em algum grau. É curioso
verificar como raramente os Psicóticos* se queixam de pesadelos, porque o
problema já “estourou” pela Psicose*.

PESQUISA PSÍQUICA. Ver Psiquicas, Ciências.

PETERS, Alfred Vout. (1867- === ) Inglês nascido em 1867. Foi Médium* de
Transe* e PG*. Peters, no “Laboratório Nacional de Pesquisa Psíquica”, registrou
um conhecido sucesso por Psicometria* com a caixa de Joana Southcott, sem abri-
la.
Repetidamente Peters é mencionado nas pretendidas Comunicação* e
Identificação* de “Raymond”, que Sir Oliver Lodge* refere no seu famoso livro,
com esse título.

PETRITSCH, Vidente de. Mulher búlgara de nome Wanga, que vivia na cidade de
Petritsch e que é famosa pelas suas excepcionais manifestações de PG*. Em 1958,
quando se encontrava em pleno auge dessas manifestações, foi cuidadosamente
examinada por dois médicos em Experiencias Qualitativas*.
Ao que parece, em 1970 enfraqueceram suas manifestações em conseqüência de
agravamento da doença.

PEYOTE (ou Peiote). Cacto mexicano, Lophophora Williamsi. Ver Mescalina.

PG. Sigla de Psi-Gama. É importante, antes de mais nada, Ver o termo PSI.
A expressão Psi-Gama, ou a sigla PG de uso preferêncial, provem das letras gregas
Psi, início da palavra psiché, que significa Alma*; e gama, primeira letra da palavra
gnosis, que significa conhecimento. Conhecimento Parapsicológico* próprio da
Alma*, espiritual, PN*, em contraposição ao conhecimento Parapsicológico* próprio
do corpo, sensorial, EN*.
A Escola* Europeia, não só com Experiênncias Quantitativas* de ESP*, senão
tambem com inumerávreis Casos Espontâneos* recolhidos em todas as épocas e em
todos os povos, e com milhares de Experiências indiretas (como na época do
Mesmerismo* e posteriormente da Hipnose*), e diretas com milhares de
Experiências Qualitativas* de todo tipo, demonstrou inapelavelmente a existência de
PG e todas as suas subdivisões e características.
Demonstrou que é faculdade inerente a Alma* humana, do nosso Inconsciente*, que
todos temos. Nesse sentido é Paranormal*.
PG engloba todos os Fenômenos PN*. Levando só em consideração as principais
divisões e as nomenclaturas clássicas, PG divide-se, no âmbito do Consciente*, em
AP* ou LP*, e TP*. No âmbito do Inconsciente*, em TIE*, ST* e HP*. Em relação
ao tempo divide-se em SC*, RC* e Pcg*... Embora todas estas subdivisões sejam
completamente desconhecidas pela Micro-Parapsicologia*. Em relação ao objeto da
percepção, PG divide-se em PT* e PC*. Com referência a estas últimas divisões a
Micro-Parapsicologia* fala também de GESP*, mas melhor seria dizer PG em Geral.
Que é uma faculdade PN*, extrasensorial, espiritual, se deduz com toda evidencia
das suas qualidades. Não tem tempo, nem distância, nem obstáculos... Qualquer
obsráculo físico, tais como paredes, montanhas, etc., que se possam interpor entre o
Percipiente* e o objeto, assim como a maior ou menor distância, maior ou menos
tempo passado ou futuro, nada físico uturo ajuda nem dificulta o funcionamento
dessa faculdade. Assim o formula a Micro-Parapsicologia* com referência à ESP*.
Na realidade tanto na ESP* como em todo tipo de conhecimento PN*, esta faculdade
PG prescinde da distância, dos obstáculos e do tempo só dentro do Prazo*
Existencial e em Relação* Psíquica
A título de exemplo, Ver Sainclair, Upton.
PHILIPPE, Mestre (1849-1905). Pseudônimo do Curandeiro* Nizier Anthelme
Vachot. Nasceu de pais franceses, mopdestos camponeses em Loisieux, uma
pequena aldeia da Saboia, quando ainda era italiana. De criança cuidava das ovelhas.
Quando adolescente foi morar com um tio em Lyon, empregando-se num açougue.
Passava os serões lendo fascinado tudo o que podia, em incrível sincretismo, de
“Aparições*”, “Mística*”... e Magia*. Até que o patrão, que não precisava de
visionários no seu açougue, teve que despedi-lo. E então teve mais tempo para mais
leituras, mais “Mística”, mais Magia*, mais Ocultismo*...
E o “santo” terminou sendo um famosíssimo Curandeiro*, sob o nome de Mestre
Philippe. Alguns estrondosos casos de morte de pessoas que haviam sido “curadas”,
provocaram, porém, a perseguição pela Justica, sendo condenado por exercicio ilegal
da Medicina em 1877, 1890 e 1892. Mas o “santo” habilmente sempre soube
encontrar proteção nos políticos dos que passava a fazer propaganda. Assim chegou
a ser recepcionado pelo agregado militar da Embaixada russa, e por seu intermedio
em 1901 conheceu a Imperatriz Militza Nicolaievna que, com o Czar Nicolás II,
estava visitando França.
Pouco depois Mestre Philippe foi chamado a São Pertersburgo. A Czarina esperava
que as orações do “santo” Mestre Philippe alcançassem de Deus* para ela e para o
Czar o tão desejado herdeiro. E Mestre Philippe instalou-se no castelo-palacio de
Zarskote Selo. Com toda solenidade e “devoção” a Czarina Militza dia após dia era
submetida a toda classe de Esconjuros* e Orações* Fortes... E logo correu pela corte
a féliz noticia do “milagre”. Mais um tempinho e a Czarina passou a usar vestidos
amplos e sem o corset. Quando aparecia envolvida no vestido de veludo preto, toda a
corte ficava radiante de alegria. O Czar resplandecia de contente. E Mestre Filippe
continuava com suas Orações* Fortes e impressionantes cerimonias deMagia*. A
Czarina muito justificadamente mostrava ardente predileção por aquele “santo”.
Quando passaram os nove messes todo São Petersburgo aguardava dia a dia, hora a
hora, as tradicionais salvas de canhão disparadas desde a fortaleza de São Pedro e
São Paulo. A Czarina não saia dos seus aposentos, não saia da cama.
Por fim, apesar de alguma resistencia, o médico da corte, Professor Doutor Ott,
obteve permissão para examinar a Imperatriz... Consternação geral: a Imperatriz nem
sequer havia estado grávida!
Os popes russos da corte, que desde o começo viam com maus olhos a conduta dos
Czares,
agora redobraram suas instruções para libertar a corte da Superstição* ocidental. Por
ordem do comandante do palacio, o representante da Russia em Paris iniciou uma
investigação sobre o passado de Philippe... O informe foi devastador. Mestre
Philippe teve que voltar à sua pátria, não sem que antes a amorosa Czarina o
comulasse de presentes.
Pouco depois de regressar a França, Mestre Philippe, em Loyase, morreu..., pode-se
dizer que de amargura.

PICARD, Vigário. Ver Louviers, Caso de.

PICTOGRAFIA. Ver Psicopictografia.


PIO, Padre (1887-1968). Nome religioso e popular do famoso frade capuchinho
Frei Francesco Forgione, de Pietrelcina, Provincia de Benevento, Italia. Viveu no
mosteiro de San Giovanni Rotondo, na Provincia de Foggia, onde faleceu.
O Padre Pio era muito popular, especialmente pelos seus Estigmas*. Os Estigmas*
nas mãos apareceram no dia 7 de Setembro de 1910, desapareciam para voltar a
aparecer em semanas alternativas até Setembro de 1918 em que ficaram definitivos.
Nesse mesmo ano, uns dias antes, no dia 5 de Agosto, apareceu o Estigma* no
costado. Como antes de morrer ficou muito tempo em coma, deixando a mente de
“martelar” nos Estigmas, a força curativa da natureza curou-os todos plenamente.
Dermografia*, evidentemente natural, histérica*. Diagnóstico, aliás, que havia
anos já garantira, após detalhada pesquisa, o Pe. Agostinho Gemelli*. Um dossié de
200 páginas com irrecusaveis provas da Histeria* foi entregue ao Vaticano pelo
bispo de Ancona, Don Carlo Maccari, após ampla investigação de especilistas a
pedido do papa João XXIII. Já antes Pio XI (1929-1939) havia tentado severamente
reprimir a Histeria* do Pe. Pio. Neste aspecto Ver Neumann, Teresa.
Além dos Estigmas* da Paixão de Cristo, o Pe. Pio manifestou também algumas
Levitações*, e frequentes casos de HIP* e PG*.... Histérico, e santo: muitos desses
casos foram realmente admiráveis, com dominio, claramente Especialmente
Providenciais*. E obteve de Deus* vários Fenômenos indiscutivelmente SN*. Foi
Beatificado por João Paulo II no dia 2 de Maio de 1999, com enerme afluencia de
pessoas à Praça de São Pedro.

PIO V. No século XVI, este Papa teve um conhecimento PG* importante e


perfeitamente exato, a respeito da vitória da frota aliada de Espanha, Veneza e o
Vaticano sobre a então poderosíssima e que pacecia invencível armada turca. Era a
famosa batalha naval de Lepanto. O conhecimento PN* manifestou-se no momento
preciso em que terminava o combate à entrada do golfo de Corinto.
Os documentos do Vaticano, estudados por J. Grente, precisam: “Eram cerca de
cinco horas quando a batalha de Lepanto chegou ao fim. No mesmo momento, a 7 de
Outubro de 1571, Pio V, que após a partida dos navios cristãos redobrava as suas
preces e mortificações, estava a examinar com alguns prelados as contas do
tesoureiro Busotti. De repente, como que possuído por uma força invisível, levantou-
se, ainda imerso nos seus pensamentos aproximou-se da janela, abriu-a, olhou para
leste e depois, virando-se para os que estavam a seu lado, os olhos brilhantes de
êxtase, disse: Deixemos os negócios e agradeçamos ao Senhor, a frota cristã
alcançou a vitória. Mandou sair os presentes e dirigiu-se imediatamente para o seu
oratório. Mas Busotti e os seus colegas, surpreendidos com aquela manifestação tão
inesperada como animadora, anotaram o dia e a hora. Na sua excitação apressaram-
se a dar a notícia a vários cardeais e mais pessoas, que igualmente anotaram a data”.
A confirmação deste conhecimento PG* de manifestação SC*, só chegou após
duas longas semanas de espera, trazida por um mensageiro que D. Juan de Austria
enviara do local da batalha a Roma.

PIPER, Eleonor E. (1857-1950). A mais destacada Médium* de Adivinhação*,


especialmente na classificação TIE* (e HIE*), em toda a história da Pesquisa*
Psíquica. Convenceu à aceitação de PG* a inteligências tais como Sir Oliver
Lodge*, Richard Hodgson*, William James*, James Hyslop* e muitos outros.
Produziu inclusive alguns dos escritos que fazem parte das Correspondências
Cruzadas*.
Sua infancia e adolescencia correram normais, fora de algumas isoladas
Adivinhações*, e praticava sua religião de Igreja Congregacuional. Mas depois
sofreu um acidente que lhe causava muito sofrimento. Casou aos 20 anos com
William Piper, e aois 23 anos teve uma filha, Alta, acontecimentos que parecia lhe
aliviariam os sofrimentos decorrentes do acidente, mas foi todo o contrario. Ate que
um dia, impressionada por um forte raio, entrou em Trance*. E as Adivinhações*
passaram a ser freqüentes e notáveis..., sendo então arrastada para o Espiritismo*.
Atribuia suas manifestações ao Controle* Phinuit, e depois a diversos espíritos de
pessoas recentemente falecidas, principalmente George Pellew.
Durante vinte anos esteve continuamente sob a intensa supervisão direta da
A.S.P.R.* e da S.P.R.*, sem que alguma vez tivesse provocado qualquer suspeita
sobre as suas atuações. Que era inteiramente honesta era um fato aceito por todos os
que lidaram com ela.
Em 1919, Piper declarou que havia perdido completamente “seus dons” e retirou-
se de sua vida de Médium*. Então ela mesma reconheceu e publicou que suas
manifestações não eram Comunicações* dos Espíritos* (?) dos mortos, jamais
havendo dito nada que não estivesse na mente de algum vivo.

PIRÂMIDES. Sistema de Adivinhação* baseado nas diversas proporções e medidas


da Grande Pirâmide, que, segundo os alienados seguidores do Ocultismo* estariam
anunciando importantes eventos históricos.
Afirmam também que os construtores das Pirâmides de Egipto, e de outras
espalhadas pelo mundo, tinham conhecimentos científicos superiores aos atuais e
que esses conhecimentos foram incluídos, de forma simbólica, na estrutura das
Pirâmides.
Dizem que as Pirâmides de Egipto e de outras partes foram construidas por
Extraterrestres*. Etc.
Nada das pretenções dos propagadores do poder das Pirâmides está de acordo com
a Egiptologia e Arqueologia científicas. Assim, por exremplo, dizem que as
Pirâmides ajudam à agricultura, e “esquecem”que as Pirâmides de Egipto estão num
deserto onde nem o capim cresce. Dizem que as Pirâmides são boas para a
recuperação da saúde, e “esquecem” de outra Superstição*, a Maldição de
Tutankamon*. Etc.

PIRÓBATA. Indivíduo que manifesta Pirovasia*.

PIROGÊNESE. Produção de fogo por Telergia*. Pode inclusive arder sem


consumir, como o célebre caso que refere a Bíblia* da sarça com Moisés (Ex 3, 2s).
Geralmente se verifica no decurso de Poltergeist* e geralmente é indicio de forte
tensão emocional. Ver Função* Menos. Em circunstâncias de extrema gravidade
psicológica pode chegar à Auto-combustão*.
Não confundir com a simples Termogênese*.
PIROMANCIA. Entre outras muitas Mancias*, esta pelo movimento do fogo.

PIROVASIA. Imunidade ao fogo. Ver também Absefalésia e Analgesia.


Há Pirovasia EN* e também, claro está, SN*. Não há Pirovasia PN* (como
nenhum outro Fenômeno* Parafísico ou Mixto é PN*, contra a afirmação tão
difundida da Escola* Norte-Americana).
É claro que o pesquisador não pode esquecer que pegar brasas com a mão,
caminhar sobre brasas, etc. são técnicas e truques clássicos em Ilusionismo*. Há
muita Fraude* e técnica. Assim os Piróbatas, determinadas pessoas Iniciadas*,
podem caminhar sobre brasas, durante certas cerimônias, geralmente religiosas. Esta
Pirovasia concreta a Escola* Norte-Americana, sem saber que o Fenômeno* tinha já
nome, o “rebatizou” com o simplorio nome Fire-Walking (= Caminhar sobre o
Fogo). Assim certos Piróbatas o fazem durante certas cerimônias tradicionais na
China, Indochina, Japão, Índia, norte da África, na Bulgária, Grécia, Espanha,
Argentina, etc.
Evidentemente, que o fanatismo ou Estado Alterado* de Consciência também
ajudam a suportar as brasas e o calor...
Existem muitos casos famosos de proteção EN*, pela Telergia*, nesse momento
contra brasas ou pequenos fogos. Home* pegava em brasas e as colocava sobre a
cabeça ou na palma da mão. Destas façanhas foram testemunhas Wallace*, Lorde
Adare, Sir William Crookes*... Outros Médiuns* nos que se verificou Pirovásia
foram J. J. Morse*, David Duquid, Dr. Hoope, Suydan John Hoperoft, Mme.
Crespigny, Annie Hunter, etc.
Entre os numerosos casos de Pirovasia SN*, citamos , por exemplo, o caudilho
católico Venerável Cansard. Na rebelião dos protestantes, os chamados huguenotes,
contra Luís XIV, permaneceu, na presença de seiscentas pessoas, de pé na pira, até
que esta se apagou. Não tinha uma única “beliscadura” do fogo.
São Francisco de Paula? de Pádua* ?, Santa Catarina de Sena, São Francisco de
Assis, etc. === === === ACRESCENTAR ALGUNS DETALHES.... DA PÁG.
117 ... DO 1o. VOL. DOS MILAGRES* === === E muitíssimos outros santos e
mártires.

PÍTIA. Ver Pitonisa.

PITIATISMO. Termo criado por Babinski* com referência às manifestações


funcionais, invencionices, abertas mentiras, Fraudes* e tantas outras manifestações
de Histeria* que costumam surgir principlmente durante a Hipnose*, mas também
em outros Estados Alterados* de Consciência.

PITONISA ou PÍTIA. Sacerdotisa grega, que produzia Oráculos*, isto é, uma


espécie de conversação entre os deuses (?), principalmente Apolo, e o sacerdote para
responderem às consultas que lhes eram feitas. O seu papel Profético* exteriorizava-
se em condições psico-físicas particulares, que faziam pensar no estado que
modernamente é chamado Transe* ou Êxtase* e que então se denominava Mantiqué
= loucura. Delírio sagrado alcançado inalando particulares vapores, no caso da
Pitonisa de Delfos*, a mais famosa. Em outros templos frequentemente pela
absorção de especiais decocções de ervas. Ver Heródoto*.

PK. Sigla de Psi-Kapa. É importante antes da meia nada Ver o termo geral PSI.
A expressão Psi Kapa, ou a sigla PK de uso preferêncial, provem das letras gregas
psi, início da palavra grega psijé = Alma* espiritual; e kapa, inicio da palavra kínesis
= movimento, ação. Psyco-kínesis, traducido por Psiconesia, termo da Escola*
Norte-Americana, que significa movimento espiritual: “Influencia direta do espírito
sobre a matéria” (Rhine*).
Pretende designar Fenômenos* de Efeitos Físicos que seriam PN*. Erro da Escola*
Norte-Americana que, após comprovar a autenticidade de algum pequeno
Fenômeno* Parafísico, pensou que tinham a mesma explicação PN* que a ESP*,
isto é, extrasensorial, espiritual. Na realidade PK não existe. Todos os Fenomenos*
Parafísicos são EN*.
Deve-se principalmente ao CLAP* a revisão e conclusões verdadeiramente
científicas a respeito da chamada PK. De fato a Micro-Parapsicologia* com
Experiências Quantitativas* confirmou um pequeno aspecto da conhecidíssima
Telecinesia*, confirmou que se pode influir sobre um pequeno sistema físico em
ação, por exemplo sobre dados rolando. E a partir dessa mínima confirmação, sob o
termo PK a Micro-Parapsicologia* engloba erradamente todos os Fenômenos*
Parafísicos.
Em primeiro lugar, a própria existência da maioria dos Fenômenos* Parafísicos,
fora do laboratorio, de que tem alguma notícia, como Aporte*, Pirogênese*,
Pneumografia*, Fantasmogênese*, etc, etc, é recebida com reservas e mesmo
negada completamente, sem havê-los jamais estudado, pela Micro-Parapsicologia*
como pela maioria dos cientistas (?) estabelecidos. A Escola* Norte-Americana e
aqueles cientistas (?) apriorísticamente exigem que toda realidade seja repetível à
vontade e medida estatísticamente em laboratório! Mas a existência desses
Fenômenos* é absolutamente inegável. Frequentissimamente casos
Espontâneos de toda clase de Fenômenos Parafísicos* inclusive de Levitação* hão
sido observados por muitas e muitas pessoas fidedignas, e outras muitas vezes
observados em Experiências Qualitativas*, inclusive fotografados, gravados,
filmados... pelos próprios investigadores.
Por outra parte, nenhum Fenômeno* Parafísico é devido a PK, não são PN*, não
são espirituais, são todos físicos, por Telergia* ou Ectoplasma, EN* (ou então SN*,
que também nada tem a ver com PK). Não se influe parafísicamente nem no passado
nem no futuro nem à distancia. Por exemplo nos casos de Poltergeist* ou
popularmente “casas mal-assombradas”, ficando a mais de 50 m. todas as pessoas,
desaparece instantâneamente a “assombração”(?). Há um Desafio* de 10.000 dólares
a cada um se alguma pessoa ou um grupo, mesmo de milhares de pessoas, conseguir
sem truque um Fenômeno* Parafísico ficando todos a mais de 50 m de distância.
Todas as experiencias da Escola* Norte-Americana sobre a pretendida PK cairam
em erros primários de experiementação: sempre que obtiveram êxito, ao menos em
determinados momentos durante a experiência havia alguem perto do objeto a ser
influenciado.
E também é de infantil desconhecimento de Filosofia o argumento que pela boca
de Rhine* apresenta a Micro-Parapsicologia* para classificar como espiritual os
resultados obtidos pela pretendida PK: “o efeito é inteligente”. Ora, com essa mesma
total ignorancia de Filosofia se poderia argumentar (?) que a bengala com que o
velho mexe numa pedra é espiritual, porque demonstra inteligencia. A bengala seria
espiritual...!
Portanto, a sigla PK e os termos equivalentes Psi-Kapa e Psicocinesia deveriam
suprimir-se do vocabulario da Parapsicologia*, são um atestado da ignorância crassa
de toda a Micro-Parapsicologia*.

PLAAT, Lotte. Psíquica* holandesa cuja faculdade de Psicometria* foi utilizada


repetidas vezes pela polícia alemã para rastrear criminosos com êxitos às vezes
muito admiráveis.
Em 1930 realizaram-se importantes e exitosas Experiências Qualitativas* com ela
no “Laboratório de Pesquisa Psíquica”, em Londres, nada menos que sob a direção
de Harry Price*.

PLACAS ou CAMPOS.. Zonas particulares em que se dá o reflexo, nomeadamente


epidérmico, de todos os atos psicológicos, Conscientes* e Inconscientes*, normais,
EN* e PN*. Não, evidentemente, dos SN.
Foram pesquisadas primeiramente pelo Dr. Klauder, na França, e muito
especialmente pelo Parapsicólogo* italiano Dr. Giuseppe Calligaris, professor de
Neuropatologia na Universidade de Roma. Dá conta das suas muito longas pesquisas
numa série de livros por ele publicados: “La Catene Lineari del Corpo e dello
Spirito”, Roma, 1928 - “Le Catene del Corpo e dello Spirito davanti alla
Diagnostica..Il Cancro”, Udine, 1936 - “Le Meravigle dell’Enteroscopia”, Roma,
1934 - “Telepatia e Radio-onde Cerebral”, Milão, 1934 - “Telepatia e
Telediagnóstico”, Udine, 1935. Etc.

PLACEBO. Produto sem qualquer atividade, dado a um doente sob diversas


formas, com a etiqueta e o nome de um medicamento autêntico, uma espécie de
Fraude* propositada sem o doente saber, quer para o fazer beneficiar pela Sugestão*,
quer com um objetivo experimental, que é o de determinar as reações do Paciente* e
de as comparar com as de outro doente que tenha recebido o verdadeiro remédio
indicado para o seu caso.
O placebo interessa em Parapsicologia* pela luz que irradia no estudo do
Curandeirismo*.

PLANOS. Em numerosos grupos de Esoterismo* existe o Mito* de que após a


morte há diversos lugares, mais ou manos reais, mais ou menos físicos, onde estão
ou por onde vão passando os Espíritos* (?) dos mortos, com ou sem corpo, ou com
corpo mais ou menos ténue, segundo as diversas conceições.
Plano Astral, entre outros muitos Mitos* da Teosofia*, designa um plano ou
Astral Inferior ocupado (?) pelos recém-falecidos e Espíritos não humanos, da
natureza, ou Elementares (?). Em Espiritismo*, o Plano Astral, ou Esfera Astral, é
chamado Mundo* Etéreo.
Plano da Cor. Ver Eidos, Mundo de..
Plano de Ilusão. Segundo uma pretendida comunicação (?) absurdamente
atribuida ao Espírito (?) de F. W. H. Myers*, já morto, no Plano da Ilusão os mortos
estariam no terceiro nível dos sete da Consciência* humana, plano também chamado
o Mundo Imediato logo depois da morte. Aí as faculdades criativas da mente
seriam suficientes para criar os ambientes adequados conforme o hábito do
pensamento de cada um. Desse modo se lhe permitiria seguir uma vida objetiva
semelhante à que teve neste planeta, unicamente que dentro de uma escala mais
ambiciosa e onde se achariam ausentes a luta e o esforço da vida terrena. O cuidado
do corpo, o maior fator de limitações terrenas, já não seria de consideração
primordial, pois seria alimentado diretamente a partir de fontes cósmicas (?). Este
plano pretendem identifica-lo e chamam-no também Hades*.

PLASMA. Termo empregado pela primeira vez por William Crawford* para
designar o que hoje se chama Ectoplasma*.

PLATÃO (429-438 a.C.). Famoso filósofo idealista grego, admirador e aluno de


Sócrates*, e poeta, autor dos Diálogos, que juntamente com outros dos seus escritos
constituíram o primeiro corpo sistemático do pensamento filosófico. Durante a maior
parte da sua vida, Platão tratou de fomentar um sistema que desse como resultado
um Estado ou República ideal.
Em Parapsicologia* interessam certas alusões poéticas à Reencarnação (?) e sua
opinião (ou é também poesia?) de que as Almas* preexistiriam ao nascimento,
vivendo num mundo das idéias universais (?).

PLAUTO, Maccius (254-185 a.C.). Fecundo dramaturgo da antigüidade clássica


romana. Interessa em Parapsicologia* porque escreveu uma muito engraçada
comédia intitulada “A Hospedeira”, cujo tema é o das “casas mal assombradas” ou
Poltergeist*.

PLETISMÓGRAFO. Aparelho que registra as variações da pressão sangüínea nos


vasos.
Brugmans* em 1921, Vasiliev* em 1934, Figar* em 1958, Dean* em 1966, e outros,
utilizaram este aparelho para pesquisa de Parapsicologia*.
Assim, por exemplo, o parapsicólogo americano (mas meritóriamente da Escola*
Europeia!) Douglas Dean* em Experiências Qualitativas* com o pletismógrafo
demonstrou que uma pessoa pode não ter Consciência* de estar sendo Percipiente*
de uma ST*, sendo que a captação Inconsciente* se reflete no corpo. Ele foi o
primeiro em utilizar o pletismógrafo com esta finalidade. Fazendo variar “estado
normal” e “estado não habitual” da pressão sangüínea e jogando com os intervalos
entre as modificações, Dean* pôde calcular o sistema Morse das longas (traços) e
das breves (pontos) na comunicação por ST*. Deste modo, utilizando nomes de
conteúdo afetivo, Dean* conseguiu comunicações por ST* de Nova Iorque até à
Flórida, perto de dois mil quilômetros, sendo que freqüentemente o Percipiente* não
tinha Consciência* da percepção Inconsciente*.
PLEXOS. Ver Chakras.

PLÍNIO “O Jovem”, Caius Caecilius (62-c.114). Célebre historiador romano.


Interessa em Parapsicologia porque, como Plauto*, deixou numa das suas obras a
descrição de uma “casa mal assombrada” ou Poltergeist*, em Atenas.

PLINTER GROUPS. Ver Pentecostais.

PLURALIZAÇÃO. Ectoplasma* que, segundo a Superstição* do Espiritismo*,


seria produzida por Espíritos* (?) que se manifestariam independentemente e
simultaneamente com o Médium*.

PLUTARCO (c.50-c.125). Escritor grego da Antiguidade Clássica. Foi um dos


sacerdotes em Delfos*. Interessa em Parapsicologia* principalmente porque no seu
“Éthika” apresenta dadops interessantes sobre as Superstições*, Oráculos*, inclusive
refere casos de práticas de Espiritismo* na sua época, concretamente conta que
Pausânias “evocou o Espírito* (?) duma jovem que mandara matar e Calandas
“evocou o Espírito*” (?) de Aquiles.

PN. Sigla de Paranormal. Termo introduzido por H. Carrington*, adotado pela


Escola* Norte-Americana e oficializado no Congresso Internacional de Utrech*,
para substituir o de Supranormal* (SN*), sendo que este deve ser reservando-se aos
fatos que se devem a Outra Força, superior às da natureza.
Etimologicamente paranormal significa à margem do normal. Por influxo da
Micro-Parapsicologia*, que erradamente pensa que todos os Fenômenos
Parapsicológicos* são extrasensoriais (ESP* e PK* -?-), o termo Paranormal
popularmente e por erro aplica-se a todos os Fenômenos Parapsicológicos*, tanto
sensoriais (EN*), como extrasensoriais (PN), como superiores às forças da natureza
(SN*). Com este significado abrangente, o correto é dizer simplesmente Fenômenos
Parapsicológicos*. E também está completamente errado, pelo mesmo motivo,
chamar Paranormal à pessoa que manifesta Fenômenos Parapsicológicos*, em vez
de usar o termo Psíquico*.
Porque Paranormal (PN) corretamente só se deve aplicar aos Fenômenos* não-
sensoriais, não-físicos. Rhine* e Vasiliev* definiram-no nestes termos: “Fenômeno
que não se deve a nenhum tipo de energia física conhecido, nem possível”. No
Congresso Internacional de Parapsicologia celebrado em Saint Paul de Vence, 1954,
os melhores físicos, inclusive Premios Nobel, já garantiam encomiasticamente que a
Parapsicologia* não pode esperar nada da Física para explicar PG*, porque PG* é
mesmo não-física. Não-físico, mas real, é sinônimo de espiritual no significado
estrito do termo. Paranormal, portanto, em sentido real significa espiritual,
Faculdade ou Fenômeno* espiritual. A título de exemplo Ver Sinclair, Upton, Ver
também Espírito e Quarta Dimensão.
Ora, como PK* não existe, a sigla PN ou o termo Paranormal deve aplicar-se
unicamente à Faculdade ou aos Fenômenos* de PG* (ou de ESP*).
PN (Paranormal), como Parapsicológico* em geral, não é sanônimo de patológico,
próprio de doentes ou loucos... O limite, porém, entre Paranormal e anormal pode
em determinados casos chagar a ser simples questão de graus ou ponto de vista, nem
sempre fácil de precisar. E manifestar freqüentemente Fenômenos Parapsicológicos*
(exceção feita dos SN*, evidentemente) é indicio e leva à Função* Menos.

PNEUMOGRAFIA. Desenho ou pintura rudimentar ou escrita obtida sem o contato


visível do Psíquico*, embora sejam conhecidos os movimentos sincronizados das
mãos, acompanhando a Pneumografia, por exemplo em Eusápia Palladino*. A
Pseumografia é feita por Telergia*, Fenômeno de Telecinesia*, com ou sem
intervenção da Ecto-colo-plasmia*. Pode intervir também o Aporte* de materiais e
de tinta. Há muita Fraude*. Os Médiuns* mais conhecidos que apresentaram
Pneumografia foram David Duguid*, E. J. French e as farsantes Irmãs Bang*.
A Bíblia já refere um Fenômeno* de Pneumografia, quando no festim de Baltazar
surgem certas palavras traçadas na parede. Pneumografia muito provavelmente
provocada pelo Inconsciente* do próprio Baltazar, sendo ele que estava em Estado
Alterado* de Consciencia e sendo para ele para quem a Pcg* manifestada com a
Pneumografia era mais emotiva.

PNEUMATOFONIA Ver Psicofonia*, termo preferível fora do Espiritismo*.

PNEUMATOGRAFIA Ver Pneumografia, termo preferível fora do Espiritismo*.

PODMORE, Frank (1856-1910). Pesquisador inglês, que trabalhou na SPR* em


recolhimento e análise de Experiências Qualitativas* e Casos Espontâneos* de todo
tipo de Fenômenos Parapsicológicos*. Especializou-se no estudo de Poltergeist* e
nas Aparições* de Fantasmas* ou Espectros*.
Sua obra principal, em colaboração com Edmund Gurney* e F. W. H. Myers*, é
“Phantasms of the Living”, 1886. Devemos-lhe também “Apparitions and Trought
Transference”, Londres, 1894 - “Studies in Psychical Research”, 1897 - “The
Naturalisation of the Supernatural”, Londres, 1908.
Morreu afogado de forma não bem esclarecida ainda.

POIROT, Dr. Ver Ranfaing.vvvmv`vl


vv
POLINOÍSMvvvvvvlvlvlO. Ver Personificação.

POLIPSIQUISMO. Em Psicologia, teoria que considera os centros nervosos como


cérebros secundários com individualidade própria.
Mito* que acredita numa Alma* Universal, comum a todos os seres. Cae no
absurdo Panteismo*.
Em Parapsicologia* a ação conjunta, ou reforço na ação, pela colaboração de todas
ou várias das pessoas presentes, na ação do Psíquico* principal.

POLTERGEIST. Palavra alémã que significa “Duende* brincalhão” ou “Espírito*


(?) travesso”, e que foi aceita internacionalmente, prescindindo-se do significado
etimológico, para designar o conjunto de numerosos Fenômenos Parafísicos* e por
vezes também Fenômenos* Parabiológicos que se produzem em determinados
lugares ou casas popularmente chamadas “mal assombradas”. O Fenômeno* é já de
conhecimento muito antigo, como o demonstram referências em escritores da
antigüidade egípcia e greco-romana.
Por não conhecer a explicação certa, os sequazes do Espiritismo* e Esoterismo*, e
tantos outros imbuídos de Superstição*, consideram e chamam o local de “mal
assombrado” por Demônios* (?) ou por Espíritos* (?) de mortos maus ou, em
tempos mais recuados, por Gnomos*, Duendes*, etc.
Os locais são muito variados: mansões antigas, castelos, cemitérios, templos,
residências, etc
Quando o Poltergeist* se alastra até por séculos, é chamado Infestação em vez de
Assombração.
A Micro-Parapsicologia*, quando louvavelmente sai do seu laboratorio e não pode
simplesmente negar os fatos, os atribui à faculdade PK*, inexistente!. Na realidade,
como está sobejamente provado na Escola* Europeia, por exemplo pelos doutores
Hans Bender*, A .R. George Owen*, Robert Crookall, John Taylor* etc., esses
Fenômenos* são causados por alguém ou alguns dos habitantes, o Poltergeist* é
sempre provocado por alguém que esteja a menos de 50 metros. A maioria das vezes
os Fenômenos* deverão ser associados a estranhas mudanças de índole sexual, que
se dão na puberdade, de preferência no sexo feminino. Os Fenômenos*, quando não
normais ou Fraude*, são sempre EN*, não PN*, e os SN* são clarissimamente muito
superiores.

POPOV. Ver Grupo Popov de Bioinformação.

“POR ETAPAS”. ===

PORTEIRO Seria o Espírito* (?) que faz de Controle* pessoal (?) de um


Médium*. Segundo se diz, o Porteiro tem como sua responsabilidade a manutenção
do corpo físico do Médium* enquanto o Perispírito* (?) estaria na produção dos
Fenômenos*.

POSCOGNIÇÃO ou POSTCOGNIÇÃO. Ver Retrocognição (RC), termo e


especialmente a sigla preferíveis.

PÓS-ENGRAMA PRESSÔNICO. Assim Maury* chamava a Alucinação*


Hipnogônica, termo preferível.

POSIÇÃO, Efeito de. Nas experiências Quantitativas* de ESP* e da suposta PK*


(?) na Escola* Norte-Americana, refere-se a modelos de acertos ou fracassos, isto é,
à Declinação* e à Emergência* relacionadas às posições da tentativa na série ou na
coluna da folha de registro.

POSITIVISTA. Ver Racionalista etc.

POSSESSÃO. Determinada Divisão da Personalidade* com fenômenos


psicológicos e mesmo Fenômenos Parapsicológicos*, que em determinados
ambientes muitas pessoas por Superstição* atribuem ao Demônio*, Espíritos* (?)
maus de mortos, etc.
Não existe nenhum tipo de Possesso, nem Incorporação*, etc., tudo não passando
de erros de interpretação. Ver Demonologia.

POTESTADES. Mais um entre tantos nomes que o Animismo* atribuiu às forças da


natureza divinizadas: Como Exús, Orixás, etc., ou Elfos*, Gnomos*, Fadas*...
São Paulo com frequencia alude simbólicamente aos diversos nomes usados pelo
Animismo* popular judaico. Junto com as Potestades cita os Principados e
concretamente o Principe do Ar, Tronos, Soberanias, Dominações, Espíritos das
Regiões Celestiais, etc. (1Co 15, 24; Ef 1, 21; 2,2; 6,12; Cl 1, 16; 2, 10).

POWELL, Evans J. (1881-1958). Juiz de Paz inglês em Paigton. Médium* não


profissional. de Transe* e de Fenômenos* Parafísicos. Por seu próprio desejo ficava
horas isolado, atado a uma cadeira, no Gabinete*, com as cortinas fechadas, como
nas numerosas séries de Experiências Qualitativas* que realizou para o “Colégio
Britânico de Ciências Psíquicas”.

PRANCHETA. De origem francesa, dispositivo ou peça de madeira. com a qual se


pode efetuar uma combinação de Oui-ja* e Psicografia*. Consiste numa pequena
tábua triangular, provida de rodas e de um indicador em forma de seta, que suporta
uma esferográfica ou lápis. O Psicógrafo* apóia toda a sua mão sobre ela para
efetuar a escrita automática.

PRAGMAGNOSIA. Termo proposto por Bret para designar a Psicometria*


(Parapsicológica), termo preferível.

PRAGMÁTICAS. Há muita confusão, mesmo entre Parapsicólogos* medíocres, e


no uso corrente da terminologia. Pode ser importante distinguir. As Técnicas, em
principio referem-se a inspirar-se ou manifestar qualquer Fenômeno
Parapsicológico*. Com a Mancia* o Insconsciente* pode inspirar-se para manifestar
a Adivinhação*. Com a Pragmática (de Adivinhação*) frisa-se que a Mancia* usa
um objeto; e com a Scopia* frisa-se que analisa o objeto.
Pragmática, pois, refere-se a um tipo das Técnicas para a manifestação de
Fenômenos Parapsicológicos* concretamente mediante o uso de um objeto.
Etimologicamente, do grego pragma = objeto. A Pragmática tipicamente é usada
concretamente para a Adivinhação*. É neste caso uma de tantas Mancias*. Se o
Psíquico* projeta alucinatoriamente, ou acha que está “escrito” no objeto, o que
adivinha ou pretende adivinhar, esta Pragmática pode merecer e deve nesse caso
chamar-se Scopia*.
São muitas as Pragmáticas, “a gosto do consumidor”. Em Adivinnhação*, algumas
Pragmáticas estão mais em boga e inclusive prestigiadas, às vezes com alguma
razão, como o Cumberlandismo*, a Grafologia* (Parapsicológica), a Oui-ja*, a
Psicografia*, a Radiestesia* ou Rabdomancia*, etc.
Ver também Ordálias, muitas das quais podem incluir-se entre as Pragmáticas (de
Adivinhação*), mas nas que há sempre um aspecto bem claramente diferenciador de
todas as outras Técnicas* e Mancias*.

PRAGMOGRAFIA. Ver Ideoplastia, termo preferível.

PRANA. Mítico* Fluído* Vital ou força universal e até divina (?) (Panteísta*).
Assim na Ioga* procuram imbuir-se de Prana nas respirações profundas:
Pranayama. Neste caso na realidade é o oxigênio.

PRATHY. Ver Substancia Universal.

PRATT, Joseph Gaither (1910-1979). Um dos mais conhecidos Parapsicólogos*


da Escola* Norte-Americana. De 1937 a 1963 levou a cabo as suas Experiências
Quantitativas* na Universidade Duke* em colaboração com o Dr. Rhine*. Uma das
experimentações mais conhecidas de ESP*, e considerada clásica, ao menos dentro
dos pressupostos da Micro-Parapsicologia* e das exigencias metodológicas impostas
pela ciência Materialista* em voga, foi realizada com o então estudante de Teologia
Hubert Pearce, hoje pastor evangélico no interior dos EUA.
A partir de 1964, Pratt mudou-se para a Universidade de Virgínia. É membro de
diversas Sociedades como a “American Psychical Association”, a S.P.R.* e a
“Parapsychological Association”, de que foi fundador em 1957. Participou, além
disso, em inúmeros congressos, conferências e simposios. Publicou
“Parapsychology”, Nova Iorque, 1964 - “ESP Research Today”, Metuchen, 1973.
Um detalhe muito significativo: participou de Experiências Qualitativas* com Ted
Serios*, assim dando mostra de ser verdadeiro cientista, que não se deixou cercenar
pelos preconceitos da Micro-Parapsicologia*...

PRAZO EXISTENCIAL ou PRAZO VITAL, etc.. Contra a imprecisão da Micro-


Parapsicologia*que afirma que “a ESP* não tem distância nem tempo”, é necessário
precisar e a Escola* Europeia o faz com o conseguinte Desafio*. PG* não tem
distância no Nosso Globo. Nem ativa nem passivamente nunca ninguém adivinhou
coisa alguma de Fora da Terra que não fosse conhecida ou “iluminada” de perto
por algum ser humano. É necessário que entre o Percipiente* e o fato ou pessoa
objeto do conhecimento PG* haja alguma Relação Psíquica.
“Não tem tempo”, na realidade mesmo dentro do Nosso Globo não se adivinham
coisas que algum ser humano não conheça ou não “ilumine” de perto dentro do
Prazo Curto.
PG* pode manifestar qualquer coisa conhecida ou “iluminada” de perto pelo avô e
neto do Psíquico* ou qualquer contemporâneo deles. Basta que tenham coexistido
pelo menos durante um segundo. Em alguns casos excepcionais de pessoas que
vivessem 100 anos ou mais, o Prazo Vital poderia chegar até cinco séculos.
Isto é, PG* relaciona só vivos com vivos. Ou com mortos ou ainda não nascidos
sobre quando estavam ou estarão vivos., no Nosso Globo.

PREANAGNÓSIA. Ver Anagnósia.


PRECOGNIÇÃO. Ver Pcg.

PRECONSCIENTE. Ver Inconsciente.

PREMONIÇÃO. O nome havia sido posto por Richet* para designar o que hoje
chamamos Precognição* (Pcg), termo e sigla preferíveis. Premonição, para Richet* e
na etimologia destaca a Psicobulia* do Inconsciente*, freqüente nestes casos, de
prevenir ou salvar, de avisar (do latim monitio = aviso) de alguma coisa previamente
(pre) a que aconteça. Isto aplica-se a muitas Pcg’s, mas não a todas. Quando não se
refere ao futuro, denominava-se simplesmente Monição.
Os sequazes do Espiritismo* ou de outros ramos do Ocultismo* continuam
indevidamente usando estes termos, Premonição e Monição, precisamente porque
eles o interpretam como se um Espírito* (?) de morto ou qualquer suposta
Potestade* estivesse avisando. E é precisamente por essa interpretação
Supersticiosa* que em Parapsicologia* se substituiu Premonição por Precognição*.
E o termo Monição, em geral, foi substituido simplesmente por PG*.

PREPARARED RANDON NUMBERS (PRN). Números preparados ao acaso por


meio de tabelas matemáticas. A definição é de Soal, que empregou o método em
Experiências Quantitativas* para determinar os cartões em que deveria concentrar-se
o “Agente*” (?).

PRESSÁGIO. Acontecimento ou objeto que provoca uma sensação íntima,


mediante a qual se anuncia um acontecimento futuro, sendo considerada como se
fosse uma Comunicação* das Potestades* ou dos Espiritos* dos mortos, etc. Ver
Pragmáticas.
O Pressagio em si mesmo nada indicaria. Alguns êxitos inegáveis devem-se à
subjetiva interpretação, estranha e ilógica, induzida pelo Inconsciente* de acordo a
alguma percepção por HD*, HIP*, Talento* do Inconsciente, PG*...

PRESSENTIMENTO. Intuição*, emoção interna espontânea e involuntária que nos


faz prever certos acontecimentos futuros. Deve-se a um cálculo ou dedução pelo
Talento* do Inconsciente, e que geralmente não deve confundir-se com Pcg*.

PRESTIDIGITAÇÃO. Ver Ilusionismo. Frisa-se principalmente com este termo a


destreza de mãos de determinados práticantes de Mágica*.

PRETERNATURAL. Termo usado pelos teólogos com vários sentidos.


Num sentido Preternatural refere-se a uma invencionice teológica: designa aqueles
“Milagres*” que superam as forças da natureza humana e do nosso mundo, mas não
de todas as criaturas, tais como os poderes dos Demônios*, Anjos*, Espíritos* (?)
dos mortos, etc. O mesmo se aplicaria, em outros ambientes, aos poderes de
Extraterrestres*, ou Potestades*, Elementares*, etc.
Após longas e aprofundadas pesquisas da Escola* Europeia conclue-se
inapelvelmente que não mais tem validade tal distinção. Todo aparente “Milagre*”,
se é bem analisado, ou é realmente SN*, Milagre* divino, ou então em nada supera
as forças normais, ou EN*, ou PN*. Não há Milagre* Preternatural, o SN* é só de
Deus.
O termo Preternatural tem validade em outro sentido: designa aqueles fatos ou
qualidades manifestadas pela natureza, mas que não lhe corresponderiam por sua
mesma natureza. Por exemplo com referência àquelas qualidades que Deus*
concederia como prémio à natureza humana se os homens houvessem obedecido:
imortalidade, conhecer sem estudar, isenção da dor e da doença, etc. Seria o
chamado paraíso terrestre de que fala a Biblia* e de cuja primitiva Revelação* outras
muitas Mitologias* e religiões conservam reminiscências.
Este conhecimento de que a humanidade não alcanzou os dons Preternaturais é
importante em Parapsicologia* para entender o porque o corpo, nesta situação de
“natureza decaída”, não pode acompanhar as Faculdades Parapsicológicas* que a
Alma* tem por criação e das que agora só pode manifestar pequenos detalhes e com
perigo, mas que poderia manifestar no paraíso com um corpo impassível e que
poderá manifestar com o Corpo Glorioso* após a Ressurreição*.

PREVISÃO. Com este termo destacar-se-ia na Pcg* a projeção sob a forma de


Alucinação* visual.
Mas este destaque deixou geralmente de ser visado, pelo que é preferivel o termo
ou a sigla Precognição* ou Pcg*, simplesmente.

PREVORST, Vidente de. Ver Hauffe, Frederika.

PRICE, Harry (1881-1948). Havia sido perito em Ilusionismo* e precisamente


como habil Iluionista interessou-se pela Parapsicologia* presupondo que tudo o
apresentado pelos Médiuns* e Psíquicos* seria Fraude*. Terminou por ser um
profundo Parapsicólogo*, ingressando na SPR* em 1920, após haver fundado a
Biblioteca e “Laboratório Nacional de Pesquisas Psíquicas”, de que foi diretor até ao
seu falecimento.
Foi chamado “Caçador* de Bruxas” e “Caçador de Fantasmas” pelos muitos
Médiuns* e “Dotados*” que desmascarou.
Investigou também os famosos Psíquicos* Rudi Schneider* e Stella* C.,
comprovando que nem tudo era Fraude* nos Psíquicos*, mas que, pelo contrário, a
Telecinesia* e a Ectoplasmia* eram naqueles dois Psíquicos* uma realidade. Como
caso curioso que lhe aconteceu, Ver também Margery.
Publicou excelentes livros em que relata as suas Experiências Qualitativas* e
análises de Casos Espontâneos*: “Stella C. An Account of Some Original
Experiences in Psychical Research”, Londres, 1925 - “Rudi Schneider. A Scientific
Examination of his Mediumship”, 1932 - “Leaves from a Psychist’s Casebooks”,
1933 - “Confessions of a Ghost-Hunter”, 1935 - “Fifty Years of Ppsychical
Research”, Londres, 1939.

PRINCIPADOS Ver Potestades.

PRN. Sigla de Preparared* Randon Numbers.


PROCESSO PRIMÁRIO. Em Psicologia, o que rege os conteúdos do
Inconsciente*. Uma das suas características é a deformação das imagens que acodem
à Consciência*, quer seja por deslocação (uma imagem substitui a outra), quer por
condensação (uma imagem unifica os caracteres que correspondem a várias outras).
Além da Prosopopéia*, mais importante em Parapsicologia*.

PRODIGIO, CRIANÇA. Podemos repetir, com mínimas modificações, tudo o que


foi dito a respeito dos Gênios*.

PROFECIA. Em sentido menos correto seria igual que Pcg*.


Etimologica e realmente: falar em lugar de Deus*. Em sentido estrito: comunicação
de acontecimentos futuros graças a uma inspiração SN*.
A Profecia, SN*, diferencia-se clarissimamente da Pcg*, PN*. Mais claramente
por ser amplamrente superior ao Prazo* Existencial. Como, por exemplo destacado,
os Profetas da Bíblia faziam refeência ao Messias, com antecedência de séculos e
séculos, fechando-se as Profecias 2 séculos antes de Cristo, anunciando
detalhadamente toda a vida de Jesuscristo. Aliás, toda a história do povo hebreu é,
diriamos, em macrocosmo toda a vida de Jesus em microcosmo. São Profecias muito
frequentes, quase contínuas, sem erro nenhum, implicam acontecimentos muito
complexos, de nações ou de grandes unidades..., tudo isso é claramente SN*, supera
diametralmente a faculdade PN* de Pcg*.

PROFETAS FRANCESES, Seita dos. Ver Shakers.

PROGNOSIA. Ver Pcg, termo preferível.

PROGNÓSTICO. Predição lógica de algo.

PROJEÇÃO. Mecanismo psicológico importante, que consiste em exteriorizar, por


exemplo atribuindo a outros, sentimentos e atitudes pessoais. Ver Prosopopeia.

PROJEÇÃO ASTRAL Nome correspondendo a interpretação completamente


errada que no Espiritismo* e outras clases de Esoterismo* dão à Bilocação*, à OBE*
e à Projeção* de PG.
Seria uma separação, absurda, entre o corpo físico e o Corpo* Astral (?) ou
Perispírito* (?), este junto com a Alma* (!), em que o Cordão* de Prata (?)
permaneceria ainda ligando ambos corpos.
Aconteceria mais frequentemente durante o sono, sem que o dormente tenha
Consciência* disso. Segundo o esotérico Muldoon*, os corpos afastam-se
ligeiramente do seu ponto de coincidência durante o sono, de tal modo que o Duplo
(?) possa recarregar-se. Quando se apresenta uma doença haveria uma separação
maior que a habitual. Segundo Allan Kardec*, no sono iríamos a outros lugares,
nações e inclusive a outros planetas! Conhecem-se ocasiões (afirmam os sequazes do
Espíritismo* e Ocultismo*) em que se trouxe informação de regresso (em vez de
PG*).
Com essa interpretação totalmente anticientífica e antifilosófica, afirmam que se
pode adquirir uma técnica para conseguir a Projeção à vontade. Há loucos, fanáticos
e exploradores da boa fé alheia, que até têm institutos de pesquisa (?) e ensino de
Projeciologia*!

PROJEÇÃO DA ESP. Ver Projeção de PG*, expressão preferível apesar de ainda


menos difundida. Preferível entre outros motivos porque a Micro-Parapsicologia*,
detentora do termo ESP*, nem conhece esta projeção.

PROJEÇÃO DE PG. Trata-se de um tipo de Mecanismo* em L. “A” pode


adivinhar alguma coisa à distância, no tempo ou no espaço. Como normalmente
conhecemos sensivelmente, em presença do objeto, quando se conhece por PG* à
distância ou no passado ou no futuro, pode-se ter a sensação alucinatória de ter feito
tão longo ou tão atemporal Bilocação*, OBE* ou Autotransporte* (que seriam SN*).
Mas “A” pode ser visto, fotografado... por “B” em outro lugar ou em outro tempo:
na realidade é precisamente o que se entende por Projeção de PG*, isto é: “B”
captou por PG* a imagem de “A” e a projetou a menos de 50 metros, aqui e agora.
Por Ideoplastia*. Ou a projetou só alucinatoriamente: a chamada Alucinação*
Verídica.

PROJECIOLOGIA. Absurda pretensão de controlar uma pretendida capacidade de


Projeção* Astral.(?). É uma exploração econômica. No Brasil orquestrada
principalmente pelo espírita Valdo Vieira. Exploração acrescida dos maiores erros de
interpretação e inclusive abertas mentiras ou, então, delírios psicóticos.

PROMNESIA. Uma, entre tantas, das causas de Déjà* Vu. Memoria de uma Pcg*
anterior (Myers*). Consta de duas fases: 1a) Pcg* de determinado acontecimento. 2a)
Quando ele se realiza, a Criptomnésia* de havê-lo preconhecido (Bret).

PRONAGNOSIA. Igual que Preanagnosia, uma das divisões de Anagnósia*.

PROSEMIA. Mais um neologismo, que coviria esquecer. Sinônimo de Pcg*,


preferível.

PROSOPOPÉIA. Em grego significa máscara. É a imitação de outra pessoa ou ser,


real ou imaginario. É a produção de outra Personalidade* pelo Inconsciente*.
Objetivação de tipos (Richet*).
Característica que acompanha todos os Fenômenos Parapsicológicos*. Como
surgem do Inconsciente*, o Consciente* não os reconhece como próprios e os
apresenta mascarados: atribui esses prodígios das nossas faculdades Inconscientes*
ao Divino Espírito Santo, ou pelo contrario aos Demônios*, Espíritos* (?) dos
mortos, Reencarnação*, etc.
Nào confundir com Divisão ou Cisão da Personalidade*.

PROSOPOPESE. Ver Prosopopeia, termo preferível.


PROVIDÊNCIA, Divina. Do popnto de vista filosófico-teológico, isto é, por
raciocinios a partir, respetivamente, da ciência de observação, e da Revelação*
fundamentada na ciência de observação, tudo é providencial, Divina Providencia
Ordinaria. Tudo acontece porque Deus* quer ou o permite.
Mas para considerar algúm fato como devido à Divina Providencia Especial , isto
é, para afirmar racionalmente que Deus* está se servindo especialmente de algum
acotecimento em si mesmo natural, uma de duas: ou esse fatro forma parte de um
conjunto de acontecimentos que irrecusavelmente mostram que Deus* está dirigindo
essas forças da natureza com um domínio que só o Dono da natureza pode ter; ou
então aquele fato está “assinado” por algum outro fato SN*, que só Deus* pode
fazer, e este fato SN* é que garante que aquele acontecimento natural é
Especialmente Providencial. Ver Visões* Religiosas.

PRUDEN, Laura ( ==== ). Psíquica* de Cincinnati. Impressionou fortemente o Dr.


Hereward Carrington* pelas suas manifestações de PG* por Criptografia*, quando a
submeteu a provas em magníficas Experiências Qualitativas*, em 1925.

PSEUDOREMINISCENCIA. Ver Paremnesia, termo preferível.

PSI. Em primeio lugar é muito importanto não identificar Psi com os prefixos Psico-
ou Psiqui-...
O termo Psi foi proposto por Robert Thouless* para designar todos os Fenômenos
Parapsicológicos*, tanto Objetivos como Subjetivos, sem designar a sua natureza,
que não obstante supunha-se em muitos casos extrasensorial.
Mais tarde, os Fenômenos Psi foram subdivididos por Thouless* e Wiesner. Ambos
os cientistas consideraram que os Fenômenos* Subjetivos deviam denominar-se
casos Psi-Gama* (PG*), e os Fenômenos* Objetivos denominar-se casos Psi-Kapa*
(PK*). No Congresso de Utrech*, em 1953, foram aceitas as referidas classificações.
Fenômenos PSI equivaleria a Fenômenos Parapsicológicos*, na errada redução e
extrapolação da Micro-Parapsicologia* ou Escola* Norte-Americana que não
conhece os Fenômenos EN* nem SN*, e que pensa que todos os Fenômenos
Parapsicológicos* são PN*.
Mas para a reta Parapsicologia* só podia prevalecer o termo PG* e não o termo
PK*. Porque a Escola* Teórica sabe inapelavelmente que nem todos os Fenômenos*
Subjetivos são PN*, e nenhum dos Fenômenos* Objetivos, muitos daqueles e todos
estes sendo EN*, além dos SN*.
Exatamente, portanto, Psi designa os Fenômenos da faculdade PG* (e ESP*). Só,
contra toda a imensa ignorância e confusão da Escola* Norteamericana.

PSICAGOGO. Evocador de Espíritos* (?) dos mortos, das chamadas sombras, nos
templos da Antiguidade grega.

PSICOBULIA. Nome proposto pelo Dr. H. Tanagras*. Conjunto de qualidades do


Psíquico*, especialmente a vontade, geralmente Inconscientes*, que dirigem os
Fenômenos Parapsicológicos* .
Propriamente não deveria confundir-se com Telebulia*.
PSICOCINESIA. Ver PK.

PSICODÉLICO. Isto é, que alteram o psiquismo. Sinônimo de Alucinógeno* e de


Psicomimético*, aplicado às drogas e baseado nas provas de que elas expandem a
percepção, podendo ocasionar alguma vez Fenômenos Parapsicológicos* .

PSICODIAGNOSE. Diagnóstico e até o prognóstico de uma enfermidade, feitos


(algumas vezes) por Faculdades Parapsicoloógicas*: HIP*, PG*, Talento* do
Inconsciente, etc., e podem enquadrar-se também certos casos de Autoscopia* e
Heterocospia*.

PSICODINAMIA. Assim chamou Boirac* o conjunto dos efeitos erradamente


interpretados como devidos ao Magnetismo* Animal, ou realmente realizáveis pela
Telergia* e Ectoplasma*. Como dizia Boirac*, ciência dos fatos em que um “ser
animado parece agir sobre outros seres animados (Psicodinamia Vital) ou sobre a
matéria bruta (Psicodinamia Material) por intermédio de uma força sui generis,
distinta de todas as forças conhecidas, ainda que análoga às forças radiantes ou
circulantes, tais como o calor, a luz, a eletricidade e o magnetismo”.
Refere-se a todos os Fenômenos* Parafísicos. Parte-se do pressuposto errado de
que todos se devem a forças naturais, etimologicamente dinamismo psíquico (no
sentido de mental e humano), mas na realidade como em todos os Fenômenos* da
Para-psico-logia, não se exclue que de fato sejam realmente SN* alguns entre esses
Fenômenos* apriorísticamente todos considerados SN*, antes e mesmo hoje, pelas
diversas religiões e Seitas*.

PSÍCODO. Mais um neologismo usado pelo prestigioso Parapsicólogo* Dr. Marc


Thury*. O Psícodo seria responsável por todos os Fenômenos* Parafísicos, deixando
de lado aqui os SN*. Substitue um aspecto do que antes chamavam Od*, etc., etc.
Ver Fluido.
Mas o termo deve ser rejeitado, mesmo que só seja porque esse seu componente
Psi-codo estaria sugerindo, embora não para o grande parapsicólogo Thury*, o erro
da Micro-Parapsicologia* de considerar que todos os Fenômenos Parafísicos* seriam
PN*, sendo que na realidade são todos EN*, não há PK*, e ainda “esquece” os
Fenômenos SN*.
Se tomamos o Psícodo, que também chamou Força Ectênica, como realmente era a
intenção de Thury para designar o instrumento verdadeiro na realização de todos os
Fenômenos* Parafícos EN*, equivale à Telergia ou em alguns casos ao
Ectoplasma*, termos preferíveis.

PSICÕES. Uma Hipótese engenhosa mas com pouquíssima precisão e


abundantíssimos erros filosóficos nos conceitos, inclusive contraditórios, idealizada
por W. H. Carrington* para tentar explicar os Fenômenos PN*.
Segundo H. Carrington* o nosso psiquismo espiritual seria constituído por
elementos (!) simples, análogos ao átomo, ou melhor, às partículas que constituem o
átomo. Seriam partículas psíquicas imateriais(!) mas muito reais, que atravessam o
tempo e o espaço, fazendo-o a uma velocidade (!) de tal forma prodigiosa que se
pode considerar praticamente (!) a sua propagação como sendo instantânea.
Assim explicaria (?) PG*, por meio de ligações de Psições emanados (!) dos
diversos sistemas nervosos. A quase instantaneidade de propagação dos Psições
permitiria concretamente também a Pcg* (!) e RC* (!), visto que os Psicões podem
subir (!) ou descer (!) o tempo, passado ou futuro, graças à extraordinária
superioridade da sua velocidade (!) em comparação com a qual a da luz é tão lenta
como um caracol comparado com um foguetão espacial.
Explicaria (?) também a Divisão da Personalidade*: determinados sub-sistemas de
Psições fortemente relacionados entre si, podem, por vezes, emancipar-se no seio
dum sistema pessoal fraco e pouco coerente de diversos Psicões.

No vocabulario do Ocultismo*, Psicões correspondem às Larvas* Astrais.

PSICOFONEMA. Para alguns pedantes no seu puritanismo da linguagem, seria o


efeito da Psicofonia*, mas o uso consagrou não distinguir o efeito e o ato, portanto
basta Psicofonia*, termo preferível.

PSICOFONIA. Vozes, música, assubios, etc. de procedência “misteriosa”, na


relidade efeito da Telergia*, não sendo propriamente Psicofonias as vozes etc
“misteriosas” que comprova-se terem outra causa.
Entre todas as pretendidas Psicofonias fizeram-se famosas as gravações em fita
virgem, feitas num gravador, de vozes humanas, ruídos e músicas..., “sem que
ninguem (?) as produzisse”.
A mania atual das Psicofonias começou quando Jurgueson*, que ficou
famosíssimo, acreditou haver captado vozes de sua falecida mãe (!). Logo após de
Jurgueson* e sua propaganda espírita, Bayless e Sealey conseguiram “algumas
gravações paranormais” (?)...,
que não foram cientificamente analisadas.
A gênese “científica” (?) destas Psicofonias começou oficialmente (?) no pequena
localidade de Molnbo, perto de Estocolmo, no dia 12 de junho de 1959. Meses
depois, em 19 de outubro do mesmo ano, o espírita sueco Dr. Konstantin Raudive*
pôs-se em comunicação com Jurgenson* e, desde então, começou a produção e
estudo (?) sistematicos das Psicofonias, multiplicando-se cada vez mais os...
“entusiastas” e a propaganda com a aberrante interpretação típica do Espiritismo*.
Os “especialistas” (?) trabalham sem microfone, com um díodo, uma câmara de
Faraday e algumas outras inovações. Entre os produtores e investigadores (?)
espíritas, sobressaíam o suíço Alex Schneider, o alemão Theodor Rudolph, o
vienense Franz Seidl e o inglês V. A . Rushton. Centenas de vozes apareceram nas
fitas. Outros supersticiosos delirantes declararam ter gravado as vozes dos Espíritos*
(?) de Churchill, Hitler, Stalin, Tolstoi e muitos outros homens famosos da história.
Assim surgiu a epidemia de fanáticos com sua pretendida TCI*.
No Espiritismo* a Psicofonia* é chamada Voz Direta, como se se tratasse de vozes
de Espíritos* (?), contraditoriamente falando sem corpo nem laringe..., diretamente
aos presentes ou a aparelhos de gravação. E quando se trata de músicas,
multiplicando as contradições, seria toda uma orquestra de Espíritos* (?) do Além
com seus instrumentos... periespiríticos (?). (Periespírito também dos instrumentos
que não têem espírito!).
Os Parapsicólogos* encontraram muitas explicações inclusive normais em muitos
casos: defeito na fabricação da fita, barulhos por manipulação do gravador, sons não
ouvidos conscientemente pelos presentes mas captados e depois ampliados pelo
gravador, etc.
Mas a Psicofonia propriamente dita, ou realmente Parapsicológica*, é por
Telergia*. Qualquer toque telérgico em determinado ponto do gravador, e este se
converte numa espécie de rádio, e as vozes, músicas, etc são gravadas pelo próprio
gravador. Até que seria curioso que o fanático que passa horas, durante dias, messes
e anos querendo realizar TCI, não conseguisse alguma vez esse toque telérgico... Há
também uma manifestação metanoica ou fonação subsônica, espécie de ventriloquia
Inconsciente*. Ver também Emissão Hiperestésica.
Nas Psicofonias sem instrumentos, ouvidas no ar simplesmente, a explicação em
situação Parapsicológica é tambem a Telergia*, que faz vibrar o ar em forma de voz,
música, susuros, etc.. Ou inclusive com uma “laringe” de Ectoplasma* mais ou
menos ténue. Ou mais densa...: os Fantasmas* falam.
A Psicofonia é mais um de tantos Fenômenos Parapsicológicos* relativamente
freqüentes, cuja existência a Micro-Parapsicologia* nega ou em último caso a
atribue erradamente à inexiste PK*. Mas jamais se obtêm Psicofonias propriamente
dita em recintos absolutamente fechados a toda onda sonora, elétrica, etc., nem a
origem do som é a mais de Cinquenta* Metros de distância do Psíquico*, como
determina o Desafio*.

PSICOFOTISMO. Ver Fotogênese, termo preferível.

PSICOFOTOGRAFIA. Ver Escotografia, termo preferível.

PSICOGNOSIA. Assim queria Bret designar PG* incluindo HIP*, que não
suspeitou. Estas e as de qualquer das suas divisões são as siglas (e termos)
preferíveis.

PSICOGRAFIA. É a realização de escritos ou desenhos sem a intervenção da


vontade do indivíduo, de modo totalmente Inconsciente* ao menos no relacionado
com a escrita ou desenho, podendo o Psicógrafo ao mesmo tempo estar ocupado
mentalmente na leitura ou conversando. Ver Divisão da Personalidade*.
Geralmente a mão do Psicógrafo age a um ritmo furioso, sem pausas. A velocidade
é típica dos Automatismos* e outras manifestações do Inconsciente*...
Alguns Psicógrafos podem escrever em línguas estrangeiras desconhecidas do
Consciente*: Ver Xenoglossia*.
Não se justificam os neologismos Psicopictografia ou Pictografia para referi-se
`Psicografia concretamente em desenhos. Um Psicógrafo* com amplo
Desenvolvimento* ou bem treinado, inclusive voluntaria e conscientemente pode
obter desenhos ou pinturas de pessoas e lugares, nem sempre imaginários, senão
inclusive facilmente reconhecíveis, assim como de pessoas deste mundo que ele
conscientemente não conheceu. Mattew Manning* na sua obra “Um Fenômeno
Paranormal” descreve encomiasticamente este aspecto da Psicografia*. Também
podem fazer desenhos em estilos diversos e mesmo clássicos, sem que disso em
estado Consciente* tenham suficiente noção. Não é o caso, apesar de tanto
“entusiasmo” dos sequazes do Espiritismo* no Brasil, de Luis Gaspareto, segundo
pronunciamento oficial do Diretor do Museo de Arte de Sao Paulo (MASP) e por
reconhecimento do próprio Gaspareto: Na realidade são muito medíocres imitações
de pintores impressionistas que ele conheçe, e após muitos anos de treino...
A Superstição* considera esta manifestação como devida aos Espíritos* (?),
Mahatmas*, Demônios*, e outras Entidades* que não são do nosso mundo. É uma
forma muito comum da atividade psíquica entre os espíritas, mas nem sempre
ausente de Fraudes*... Nesse sentido no Brasil exaltam o caso de Chico Xavier. A
própria irmã mais velha de Chico testemunha que seu irmão desde criança ficava
horas e horas lendo e depois outras horas treinando o Automatismo* da Psicografia.
Com quase identica habilidade chegou a Psicografar o sobrinho de Chico, Amauri
Pena, ensinado e treinado pelo tio, e que publicamente reconheceu que nada disso,
dele proprio e do tio, tinha a ver com os Espíritos* (?). Em todo caso trata-se de
uma Psicografia vulgarissima, só em português!, e de autores que ele tenha lido! Um
Espirito* (?) de morto que não saiba português não tem vez com o “papa”do
Espiritismo* Brasileiro..., “o melhor do mundo”.
Na realidade a Psicografia não supera as Faculdades Parapsicológicas* do
Inconsciente*. Ver Inspiração. Jamais apareceu a Senha*, etc. Ver Comunicação.
Contra o que aconteceu no Brasil precisamente com Chico Xavier, já de há muito
tempo a partir de sentença do Juiz Eve, de Londres, em julho de 1926, o Psicógrafo é
o único autor do escrito ou desenho produzido e, por conseguinte, é o único
responsável e o único dono de todos os valores por direito de propriedade inerentes
ao mesmo, a não ser que haja anteriormente qualquer acordo especial em contrário,
mesmo que tal escrito seja dirigido ao assistente à sessão como destinatário ou como
quer que seja, mesmo que o material contenha assuntos pessoais do destinatário.

PSICOGRAFIA INDIRETA. Alguns, incorretamente, chamam assim a


Pneumografia*.

PSICÓGRAFO. (Alem, evidentemente, da pessoa que realiza Psicografias*).


Máquina inventada pelo Dr. Cannon com a intênção de “ler o pensamento”, ou uma
espécie de Detector de Mentiras mais avançado. Não teve o êxito almejado.

PSICOHIGIENE. Termo introduzido por Hans Bender*. Englobam-se todos os


estudos relacionados com o perigosíssimo Curandeirismo*. Inclue, portanto, os
estudos e casos de toda clase de Cirurgia* Mediúnica. Inclue as “curas” (?) por
simples Imposição* das Mãos ou por passes, por Orações* Fortes e tantas outras
Técnicas* ou métodos em si mesmos absolutamente inúteis. Inclue também os
estudos sobre casos especiais de Analgessia*, Atoxina*, o poder da Sugestão* sobre
o próprio organismo, as doenças e “curas” de origem psicológica, etc, etc.
Completamente diferente das curas SN*. Aliás, constata-se por todas partes o
intento desavergonhado de identificar o Curanderismo* ou Curas* pela Fe e as tão
diferentes Curas* com Fe. Os curandeiros e seus propagandistas abusam das curas de
paralisias, doença que jamais se admite como SN* por ser uma das doenças mais
claramente de origem Histérica*. A cura de uma paralisia só é admitida como SN*
quando invetetrada e simultanea e instantaneamente houver recuperação das forças
e\ou dos músculos.
=== No ano de 1452, quando São Francisco de Padua* estava construindo o
mosteiro em Spezza, diocese de Cosenza, levaram até ele num catre uma mulher de
Cortona. Estava paralítica havia trinta anos! São Francisco de Padua, como se só
pensasse na obra e rezando como habitualmente, mandou a paralítica ir até uma
carroça carregar nas costas uma grande pedra e levá-la aos construtores. Ficou então
admirada, feliz, agradecendo a Deus* por tão bondoso milagre pela intercessão do
seu Santo. Viveu sempre perfeitamente curada.
===
É característico e a mais clara prova da má intenção e aberta senvergonhice ou
loucura de todos os praticantes de Curandeirismo*: É típico por um lado declararem-
se espíritas e inundar de Espiritismo* todo o ambiente, e por outra parte colocar
imagens e quadros de Cristo, de Nossa Senhora, usar nomes católicos e inclusive
invocar a Deus*... É a maior desonestidade, o chamado “pecado contra o Espírito
Santo”: usar Deus* contra Deus*, usar o nome de Cristo para afastar do
Cristianismo...

PSICOLOGIA DESCONHECIDA, PSICOLOGIA PARANORMAL,


PSICOLOGIA SUPRANORMAL, PSICOLOGIA TRANSCENDENTE...
Termos que alguns precipitadamente pretendem para a Parapsicologia*, mas que
evidentemente não podem ser aceitos. Desconhecida não é verdade. Paranormal
designa só parte do objeto da Parapsicologia*. Supranormal e Transcendente ou
designa só uma parte do objeto, ou para seus corifeus têm uma forte carga da errada
interpretação espírita...

PSICOMETRIA. Em Psicologia designa a medição de qualidades ou tendências do


individuo.
Em Parapsicologia*, dado que o termo designa uma Mancia* que nada tem a ver
como a Psicometria da Psicologia, quando conveniente para evitar confusão
acrescenta-se o adjetivo especificativo: Psicometria Parapsicológica. Designa uma
modalidade de PG*, em que a informação respeitante a uma pessoa ou
acontecimento, passado (RC*), presente (SC*) ou futuro (Pcg*), é suscitada a partir
de um objeto pertencente a essa pessoa ou relacionada com esse acontecimento.
O termo inventado pelo 0cultista* delirante Joseph Rodhes Buchanan*, foi repetido
e usado freqüentemente pela Sra. Denton. Esta Parapsicóloga*, em relativa
homenagem ao Ocultista* adotou o pseudônimo Buchanan, e com numerosas
Experiências Qualitativas* em 1863 foi comprovando a Psicometria nas pesquisas
do seu esposo, Dr. William Denton, Professor de Geologia em Boston.
A Psicometria, Após outras muitas Experiencias Qualitativas* e análise de Casos
Esponâneos, a Psicometria foi chamada, seguindo Richet*, Criptestesia
Pragmática (do grego pragma = objeto), e seguindo Boirac*, dizia-se Metagnomia
Tátil (porque tocando ou em presença de um objeto).
A Superstição* e erradamente inclusive alguns Parapsicólogos* como o Dr.
Zdenec Rejdák*, falam em misteriosa Impregnação*, ainda seguindo tão fora de
tempo os delirios do Ocultista* Buchanan*.
Na realidade não se deve à tal Impregnação*, senão que o objeto é uma espécie de
pergunta implícita ao Inconsciente* do Psíquico*.

PSICOMIMÉTICAS. Isto é, capazes de imitar as manifestações da Psicose* e


desencadeá-la.

PSICOPATIA. Termo empregado por Boirac*. Ver Função Menos, termo


preferível, mesmo que só fosse para evitar confusões com a Psicopatia psicológica e
psiquiátrica.

PSICOPLASIA ou PSICOPLASTIA. Ver Ideoplastia, termo preferível fora do


Espiritismo*. Aqueles termos são empregados pelos espíritas para designar a
Materaialização* de “entidades do além” (?), Moldes* “transcendentais” (?),
Escotografia* “espírita” (?), etc.

PSICOPICTOGRAFIA. Alguns Parapsicólogos* pretensiosos, e principalmente


muitos sequazes do Espiritismo, estão começando a usar este termo para designar a
Psicografia* concretamente de desenhos. Ou com um pouco menos de snobismo:
Pictografia.
Nenhum destes dois neologismos se justifica, por desnecessarios e por estar já
consagrado o termo Psicografia*, simplesmente.

PSICORRAGIA. Quando se faz uma ferida no corpo há uma hemorragia. Por


analogia se diz que há uma Psicorragia quando há qualquer manifestação de
Fenômenos Parapsicológicos*, pois supõe e amplia uma “ferida” ou Função*
Menos no Psíquico*.

PSICOSCOPIA. Termo que ara utilizado pela Escola* Materialista, e às vezes


ainda hoje, com impropriedade, para designar a pesquisa em Parapsicologia*.
Por vezes alguns, também impropriamente, chamam Psicoscopia à Psicometria*,
termo preferível.

PSICOSE. Em Psicologia e Psiquiatria o termo refere-se à doença mental grave, que


provoca uma nítida perturbação do comportamento e que não pode ser compreendida
como um prolongamento ou exagero de vivência ordinária, e da qual o doente não
tem Consciência*. Em contraposição ao Neurótico*, que exagera a realidade, o
Psicótico sai da realidade.
Ciclotímico, na classificação de Kretschmer, é o indivíduo caracterizado pelas
tendências, ainda não exageradas, às mudanças periódicas de humor e sentimentos;
com tendência para alternar períodos de euforia e depressão. Em casos graves o
doente é considerado Psicótico
Maníaco-Depressivo. Em casos intermediários são chamados Cicloides.
Os Supersticiosos* acham, e defendem inclusive fanaticamente, que os Psicóticos
são vítimas de Possessão* ou Incorporação*, e os Cicloides e Neuróticos seriam
vítimas de Obsessão* ou perseguição de Demonios*, ou de maus Espíritos* (?) de
mortos, etc.

PSICOTRÔNICA. Termo criado pelo “Group for Psicotronic Investigations”, de


Praga, Tchecoeslovaquia, sob a direção do Dr. Zdenek Redjad, para designar a
Parapsicologia* do modo como era concebida então pela Escola* Materialista.
O termo Psicotrônica deriva de psiquismo, aliado às últimas sílabas do nome duma
ciência completamente nova, a eletrônica. Comporta a afirmação, pretensão ou
esperança de uma Parapsicologia* materialista e aplicada ou prática. Ver, por
exemplo, Grupo* Popov de Bioinformação. Fundaram a “International Assotiation
for Psichotronical Research” sob a presidência do Dr. Zdenek Rejdak.
O “I Congresso Internacional de Psicotrônica”, Montecarlo, 12-22 de Junho de
1973 e a “Associação Internacional para Investigação de Psicotrônica” deu unânime
voto de agradecimento ao Pe. Quevedo* pelo seu trabalho na área de
Parapsicologia*, ...apesar de que o Pe. Quevedo* e o CLAP* não concordam com a
utopia da aplicação das Faculdades Parapsicológicas*, nem com o reducionismo
materialista a só Fenômenos EN*.
Posteriormente a Psicotrônica deixou de lado em grande parte sua pretenção de
utilização prática, embora continuasse da Escola* Materialista. O seu conceito e
âmbito foram descritos a 30 de Junho de 1975 pelo “II Congresso Internacional de
Psicotrônica” realizado em Monte Carlo, Mônaco, da maneira seguinte:
“Psicotrônica é a ciência que, de uma maneira interdisciplinar, estuda as interações
entre organismos vivos e a sua ambientação interna e externa, bem como o processo
energético envolvido. Essas interações ocorrem através de forças possíveis de
observação. A Psicotrônica reconhece que matéria, energia e Consciência* são
interconectadas. O estudo integrado dessas relações contribui para uma nova
compreensão das capacidades energéticas do ser humano, organismos vivos e os
processos da vida em geral”.
E atualmente a Psicotrônica, como toda a Escola* Materialista, uniu-se à Escola*
Eclética aceitando também os Fenômenos PN*. Nisto sempre destacou o benemérito
Parapsicólogo Dr. Milan Ryzl*, inicialmente sob as ordens de Redjad, e logo de
maior prestigio internacional.

PSI GAMA . Ver PG.

PSI KAPA Ver PK.

PSI MISSING ou FALHA DE PSI. Ver Fracasso Excedentário.

PSIÔNICA. Termo que recentemente alguns pretenderam introduzir para substituir


o termo Parapsicologia*, que continua sendo preferível, e tanto mais que Psi-ônica
destila o preconceito da Micro-Parapsicologia* de reduzir tudo a PSI*.
PSÍQUICAS, CIÊNCIAS; ou PESQUISA PSÍQUICA. “Psyhical Sciences” ou
“Psychical Research”, designação que inicialmente, a partir de 1882, dava-se à
Parapsicologia*.

PSÍQUICO. Em Psicologia e na nomenclatura comum, designa o pertencente ou


relativo à psique ou mente (não insistindo na identificação de psique e Alma*). A
própria vida mental, incluindo tanto os processos Conscientes* como os
Inconscientes.
Em Parapsicologia* o termo designa as Pesquisas* e os Fenômenos* da
Parapsicologia* clássica.
Modernamente usa-se o termo Psíquico, para designar em geral a pessoa que
manifesta qualquer Fenômeno Parapsicológico*. Querendo-se diferenciar ou
concretizar, usar-se-á Metagnomo*, quando se trata concretamente de Fenômenos
PN*, e Sensitivo* quando de Fenômenos EN* de conhecimento. A não ser que se
pretenda concretizar mais ainda e então se usarão os termos Telepata*,
Clarividente*, Psicógrafo*, Hiperestésico*, etc.

PSI-SUCESSO. Mais um neologismo entre tantos com que a Micro-


Parapsicologia* embadurna desnecessariamente a nomenclatura, neste caso para
simplesmente designar cada acerto nas Experiências Quantitativas* de ESP* ou do
que eles acreditram ser PK*.

PSYCHICAL RESEARCH FOUNDATION. Instituição fundada em 1960 em


Durham, Carolina do Norte, EUA, com a finalidade específica de estudar os fatos,
assim como os argumentos filosóficos a partir dos fatos, em relação à questão da
Sobrevivência* post mortem. O primeiro presidente foi o Dr. Pratt* da Universidade
Duke*, na própria Durham, e o Vice-Presidente o Dr. Price* da Universidade de
Oxford, Inglaterra. Publicam o boletim Theta*, da primeira letra da palavra grega
thanatos, que significa morte.

PSYCHOFON. Ver SEIDEL, Franz.

PT. Sigla de Pura Telepatia. É o conhecimento por um Psíquico* (o Telepata), do


pensamento ou estado mental de outra pessoa (Rhine*). Trata-se de um subtipo de
ESP* ou de PG*. Em contraposição a PC*
Contra a afirmação, mais uma vez equivocada, da Micro-Parapsicologia*, trata-se
de uma classificação meramente prática. Porque em teoria em aparente PT nunca se
pode excluir com toda certeza (embora possa ser menos provável) que o
conhecimento seja obtido atravês de reflexos físicos que acompanham todos os atos
psíquicos, e então seria PC*. E à inversa. Ver PC, onde se faz um raciocinio
análogo.---------------------------------------------
Em todo caso, o aspecto PT é sempre mais destacado, porque PG* é sempre no
Prazo* Existencial, com Relação* Psíquica, etc. Mas, embora elementar, essa
reflexão teórica da Escola* Européia é demais para a metodologia da Micro-
Parapsicologia*...
O termo Telepatia foi introduzido pela primeira vez em 1886 por F. Myers*. A
definição proposta por Myers* é prudente: “Trata-se de uma comunicação de
impressões de uma mente a outra fora das vias sensoriais conhecidas”.
Trata-se, fundamentalmente, de duas pessoas que se encontram em “contato”
Parpsicológico*, extrasensorial. As duas pessoas, ou sujeitos quando se trata de uma
experiência, constituem o Casal Telepático.
Literalmente Tele-patia significa sofrimento à distância (do grego tele = longe e
pathos = sofrimento), porque a emotividade da mensagem é um dos fatores que mais
facilitam a manifestação de PG*.

PUBLICIDADE SUBLIMINAR. Ver o termo análogo Propaganda Subliminar.

PUHARIT, Andreas. Médico. Conhecido como grande propagandista do


Espiritismo* no plano de descarado negócio. Notabilizou-se sobretudo pela
promoção e exploração comercial que fez de Arigó* e de Uri Geller*. Conhecedor
de Eletrônica inventou e registrou um aparelho utilizado por Uri Geller* e outros
Ilusionistas* e falsos Psíquicos* em falsas Telepatias*.

PURO ESPÍRITO. Ver Espírito Puro.

PURGATÓRIO. Um estado temporario, durante a Biostase*, em que os fiéis são


purificados pelo arrependimento antes de completar-se a Ressurreição*. Tem que
ser, em geral, após 8 dias após a morte clínica e antes dos 21 dias, quando se
completa a morte e a Ressurreição, na eternidade não há nem tempo nem mudança.
Além de incluído na Revelação*, o esencial da doutrina do Purgatório pertence ao
consenso universal, está em todas as religioes de todos os tempos e de todos os
povos. Os próprios áseclas da Reencarnação*, contraditoriamente com o seu
conceito de Karma*, também falam de algo correspondente ao Purgatório na que
eles chamam Esfera Etérica (?), conquanto todo o sofrimento seria mental e produto
dos próprios desejos do Espírito* (?). A própria Reencarnação* corresponde
desproporcionalmente ao conceito de necessidade de purificação.

PUYSÉGUR, Marquês Armand Marc Jacques Chatened du (1744-1825). Nobre


francês que nos seus domínios de Busancy, perto de Soissons, continuou as
Experiências Qualitativas* de Mesmer* e, por acaso, fez uma grande descoberta.
Nos seus domínios tinha uma “árvore magnífica” e aí se dedicava a “tratar” todos os
necessitados. Um dia algo de estranho sucedeu. Um camponês, Victor Rasse, que
“andava em tratamento” de uma doença pulmonar, em vez de entrar nas habituais
convulsões, adormeceu profundamente entre os braços do Marquês du Puységur, que
teve enorme dificuldade em acordá-lo, verificando que o seu estado não era um
simples sono, mas sim uma forma especial, que permitia que o camponês
respondesse às perguntas e tivesse maniferstações do que hoje chamamos PG*,
diagnosticando a sua doença e dos outros e até receitando remédios. Em suma,
criara-se o estado que hoje se designa por Sono Hipnótico*, descobriu-se o
Hipnotismo*.
Sua publicação principal foi “Mémoire du Magnetisme Animal”, Lião, 1786.
PSYCOPHON. Ver Seidel, Franz, seu inventor.

- Q -

QD. Sigla de Quarter* Distribuition.

QUAKERS. Ver Sociedade dos Amigos.

QUALITATIVAS, Experiências. Em oposição às Experiências Quantitativas* da


Micro-Parapsicologia*, nas Experiências Qualitativas da Escola* Européia trata-se
de pôr circunstâncias aptas para a manifestação de “Casos Espontâneos*”, ou de
aproveitar ocasiões em que se espera que possam surgir e inclusive se repetirem, em
ambiente e em condições bem preparadas e programadas para poder observa-los e
registrá-los e analisar suas qualidades até os mínimos detalhes, com quantas
testemunhas e observadores qualificados e aparelhagem seja conveniente.
Dado que os Fenômenos Parapsicológicos* são espontâneos e incontroláveis, as
Experiências Quantitativas* inibem ao máximo a manifestação e só trabalham com
mínimos aspectos e simulacros de Fenômenos Parapsicológicos*, daí a necessidade
das Experiências Qualitativas. Mesmo as Experiencias Qualitativas devem ser feitas
com suma discreção procurando que o Psiquico*, dentro do possível, sinta-se no seu
ambiente e inclusive nem saiba, quanto possível, das circunstâncias em que está
sendo observado. De todas formas, em reta Parapsicologia* é necessaria também a
compilação e análise de Casos Espontâneos*.

QUANTITATIVAS, Experiências. São características da Micro-Parapsicologia*.


Experimentação na frieza emocional do laboratório. Redução ao mínimo do aspecto
a ser experimentado. Repetindo inumeráveis vezes. Resultados analisados por
estatística matemática...
Este tipo de experimentação, muito bom para realidades absolutamente materiais,
mecânicas, regulares..., é tanto mais inadequado quanto mais animado, espontâneo,
livre, espiritual... seja a realidade a ser estudada. Não fosse porque essa metodologia
é fruto de uma lamentável Lavagem* Cerebral arquitetada pelos Racionalistas* etc,
seria questão de rir frontalmente às gargalhadas por tamanha ignorância e irreflexão
dos “cientistas” estabelecidos e, consequantemente, da Micro-Parapsicologia*.
Nem haveria que frisar que essa frieza emocional e demais características típicas
das Experiencias Quantitativas, praticamente nada tem a ver com os verdadeiros
Fenômenos Parapsicológicos*...
QUAQUERS. Uma sociedade religiosa não formalista, que foi fundada por George
Fox, de Leicester, Inglaterra, em 1666, sob o nome Sociedade dos Amigos, e que
posteriormente se difundiu muito em Norte-America sob este nome de Quakers.
O que interessa em Parapsicologia* é... o nome quakers (= tremedores).
Originalmente era um termo depreciativo, devido aos estremecimentos ou tremores
que apresentavam nos seus Transes* antes de começarem a falar como se estivessem
recebendo (?) alguma Revelação*.
Trata-se dos mesmos tremores resultado da Histeria* que se apresentam no Transe*
de certosMédiuns* espíritas, nos chamados Endemoninhados*, nos Pentecostais*,
etc, etc.

QUARTA DIMENSÃO. Conceito bem diferente do estabelecido pela Geometria


Euclidiana, de tres dimensões. Alguns deram grande importancia a este aspecto com
a Física Eeinsteiniana. Einstein pretendeu haver demonstrado que o tempo varia em
função do movimento. Não é independente e não existe em si mesmo; está ligado ao
movimento, é modificado por ele e não se escoa uniformemente. O tempo anda cada
vez mais devagar à medida e à proporção que o movimento se torna cada vez mais
rápido. E à velocidade limite -a luz, ou seja, aproximadamente 300.000 quilômetros
por segundo- ele pára completamente. Quem ou o que ultrapassasse a velocidade da
luz, o “Muro do Tempo”, entraria numa Quarta Dimensão. Desde há alguns anos,
certos físicos, matematicamente e não na realidade, lucubram com velocidades
superiores à da luz, onde o tempo se inverteria, ir-se-ía ao passado: o “Túnel do
tempo”.
Mas o “muro do tempo”, a velocidade da luz, só matemáticamnete,
conceitualmente, pode ser ultrapassado. Na realidade é inultrapassável, impossível
de franquear, pois anularia a realidade física.
Muitos deslumbrados pela Física, talvez tão bons físicos como péssimos filósofos,
quiseram ver aí a explicação de PG*, não só da SC*, senão também da RC* e da
Pcg*. Na verdade a explicação de PG*, pela reta Filosofia, vai por outro lado: é
espiritual. Sem matéria não há tempo: é o “Eterno Presente”. Na eternidade, torna-
se possível a tomada de Consciência* simultânea do que no tempo e na materia é
passado, presente e futuro. É por aqui, porque a Alma* humana é Espiritual*, que
temos a explicação de PG*.

QUARTER DISTRIBUITION (QD). Mais um neologismo entre tantos, da Escola*


Norte-Americana, como se qualquer detalhe desta Micro-Prapsicologia fosse de
sensacional interesse para todo o mundo. Designa em Experiências Quantitativas* de
ESP* e da suposta PK*., a distribuição dos acertos em uma página escolhida de
anotações dividida em quatro partes iguais por meio de uma linha vertical e outra
horizontal... Serve para verificar os efeitos de Declinação e de Emergência.

QUATRO, TRES, DOIS, UM (ou 4, 3, 2, 1), Desafio do. Alude a diversos


Desafios* lançados há já quase um século e em vigor contra os praticantes de
Cirurgia* Psíquica: “Se há extração, não há cicatrização instantânea; e se há
cicatrização instantânea, não houve extração” (propriamente haveria que dizer
“desaparição do corte” em vez do que os Curandeiros chamam “cicatrização
instantânea”).
Oferecem-se 10.000 dólares a cada um, pode ser numa reunião internacional de
praticantes de “Cirurgia* Psíquica”, mas extensível aos outros métodos típicos de
Cirurgias* Mediúnicas, em geral, e... a toda classe de practicantes de Curas* pela Fe,
de pastores da “Igreja* Universal do Reino de Deus”, de Movimentos Pentecostais*
em geral, da Ciencia* Cristã, da Sei-Cho-No-Ié*, etc.
Não estamos incluindo as Curas* com Fe, que como todo fenômeno SN*, são
muito diferentes!
Esses clássicos Desafios* foram concretizados pelo CLAP* neste Desafio* do
4,3,2,1 há já algumas decadas e continuamente repetido: De-se um corte de 4 cm. de
longitude, 3 cm. de profundidade, 2 cm. de largura e tentem, por separado, por
grupos, ou todos juntos “cicatriza-lo” (fazer desaparecer a cicatriz) em 1 hora.
Podem optar por milímetros em vez de centímetros, e por um dia em vez de uma
hora. Parecida aposta: 10.000 dólares a cada um..., contra só 100 dólares cada um
para compensar o tempo perdido.

QUEST, THE. Sociedade e Revista. Ver Mead, G. R. S.

QUEVEDO, Padre Oscar González- (Por Orlando de Albuquerque*). Nascido em


Madrid em 1930, é naturalizado brasileiro. Foi ordenado sacerdote. na Companhia
de Jesus, jesuitas (S.J.), em 1961. Licenciado em Humanidades Clássicas,
Licenciado em Psicologia, Licenciado em Filosofia, Doutor em Teologia. Fez cursos
de especialização (inclusive participando como professor) de Hipnose Médica,
Medicina Psico-somática, Biologia da Educação, Psicanalise Integral, Psicologia
Diferencial, Psicologia Empírica, Psicoterapia, Psicologia Clínica, Orientação
Educacional, Pedagogia, Teologia Pastoral, Ascética e Mística, Psiquiatria Pastoral,
etc., etc.
A partir de 1964 vem sendo professor de Parapsicologia*, primeiro nas
“Faculdades Anchieta” (onde foi Decano do Departamento de Psicologia) e depois
em outras Faculdades de São Paulo (Brasil). Foi o principal fundador do CLAP*, de
que é Diretor. De cultura enciclopédica é considerado um dos maiores
Parapsicólogos* a nível mundial. Grande divulgador de Parapsicologia*, de cuja
pureza científica e ao mesmo tempo sem as limitações que o preconceito
Racionalista* etc pretende impor, é estênue defensor. É Membro de Honra de
numerosas sociedades de Parapsicologia* pelo mundo todo.
É autor de 15 livros, considerados por críticos especializados como os melhores do
mundo em Parapsicologia* publicados até o presente, cujas reedições se sucedem.
Ver no fim do dicionário na Bibliografia recomendada.
Tem-se mostrado sempre um mestre e um tremendo polemista, jamais recusando
um debate, uma discussão séria, das quais tem saído sempre vencedor. Senhor de
palavra fluente e forte personalidade, os seus cursos e conferências sobre
Parapsicologia* chegam a ser assistidos por milhares de pessoas presas pela coragem
de certas afirmações e teses, bem como pela sua irrefutável argumentação e
objetividade.
QUIMBANDA. Ver Macumba.

QUIMBEY, Phinneas Parkhurst (1802-1866). Americano precurssor da Ciência*


Cristã e do movimento “Novo Pensamento*”. Passou a interessar-se por
Mesmerismo* em 1838 e atuou com muita fama no Mesmerismo*, mas acabou
chegando à conclusão de que muitas doenças orgânicas são de origem psicológica,
resultam de idéias e atitudes mentais errôneas -certo-, e que alguns Pacientes*
podiam ser “curados” (?) simplesmente trocando as suas crenças -errado: é preciso o
diagnóstico e cura do verdadeiro trauma ou causa que originou a atitude mental
errada-.
Nasceu assim a “Cura Mental”, um sistema de “cura”(?) que influenciou
profundamente sua amiga Mary Baker*, a fundadora da Ciência* Cristã, embora
aquela elucubtação de Quimbey e o exagero de Baker* nada tenham de ciência e
muito menos de cristã.

QUINTILIANO (c.30-c.100). Originario da Espanha, foi destacado autor e orador


romano, advogado e pedagogo. Já nas suas obras, nomeadamente na “X Peroração”
descreve episódios de PG* sob a forma de Sonhos* e Visões*.

QUIROMANCIA. Mais uma das inumeraveis Mancias*, ou aqui melhor uma


Scopia*, pelo exame da palma da mão..., precisamente da esquerda (?!). Das linhas
da mão, mas podendo incluir-se o exame da configuração de toda a mão, desde a
ponta dos dedos até ao pulso e inclusive as unhas...
Às vezes pode o Inconsciente* inspirar-se pela grande variedade das linhas e outros
detalhes da mão. O erro garrafal é pretender que o Destino (?) está escrito na mão, e
exploração charlatanesca é pretender professionalizar a Quiromancia (ou qualquer
outra Mancia*).
Não confundir com Quirognomia, pretendida ciência fisiológica de descrição de
caráter através da leitura de linhas, proeminências, formas e outras características da
mão. Os praticantes da Quirognomia facilmente caem na charlatanice da
Quiromancia...

-R-

RABDOMANCIA. O mesmo que Radiestesia*.

RACIONALISTA, POSITIVISTA, MATERIALISTA, ATEU, LIVRE-


PENSADOR, LIBERAL, MODERNISTA, etc. Há muitas nuances e diversos
pontos de vista. Os Racionalistas, principalmente a partir de Descartes*, desprezando
a experiência e afirmando que a razão basta. Pelo contrario os Positivistas querendo
ver e tocar inumeras vezes. Certos teólogos querendo ditaminar em tudo do ponto de
vista da fé cega.... Com muitas nuances e de diveros pontos de vista, o fato é que há
tres séculos e meio que os cientistas começaram a sofrer uma Lavagem* Cerebral,
aliás muito ardilosamente programada e aproveitada a partir de Spinoza* pelos
inimigos da religião.
O motivo originario foi um erro dos teólogos: em vez de concentrar-se no que lhes
era próprio, o estudo da Revelação*, pusseram-se a ditaminar sobre os fatos
observaveis do nosso mundo, o que pertence às ciencias de observação. Ver
concretamente Parapasicologia*. Foi a partir de um frade franciscano, Roger Bacon,
que as ciências de observação reagiram, mas logo foram ao extremo contrario, mais
errado ainda: só aceitar o comum, o regular, o material... e o Racionalismo,
Positivismo, Materialismo, Agnosticismo, Ateismo... passou a negar sem estuda-lo
e nem sequer conhece-lo qualquer pretendido fato incomum (todos os Fenômenos
Parapsicológicos*), espiritual (PN*), ou até a possibilidade de um efeito no nosso
mundo observável de qualquer força não do nosso mundo (SN*). Com este doentio e
anticientifico proceder, terminaram por arrastrar paradoxalmente aquela
“Teologia”(?) protestante chamada Liberalismo, e inclusive a maioria dos teólogos
católicos e havento que se deixaram arrastrar ao chamado Modernismo, e que, após
a condenação pela Igreja, hoje poderiamos chamar “Moderninhos” para não acusa-
los abertamente de heresia.
O humorista com muita profundidade diria que Livre Pensador é um falso cientísta
que se concede o direitro de não pensar. Analogamente, Racionalista é uma raza
pseudo-humana irracional. Como a etimologia indica Agnóstico é quem se diz
cientista e na realidade está incapacitado de conhecer (a privativa, gnose =
conhecimento). E cientista Ateu é aquele que, como todos os loucos, vive fora da
realidade, é à-toa.
E assim, com tanta verdade quanto e sob o aparente dramático humor, a respeito de
quase todos os chamados cientistas hoje... A realidade é que hoje na maioria de
nossas universidades triunfou plenamente esta Lavagem* Cerebral. Como dizia
Papini, quando saem do meramente material e comum, nossas universidades têm
mais que ignorancia, são “cátedras de ignorética”.

RADIESTESIA ou RABDOMANCIA. Uma entre tantas Mancias*, ou mais bem


uma Pragmática*.
Existe uma certa confusão entre os termos Radiestesia e Rabdomancia. Alguns
autores usam Radiestesia como um termo alternativo e mais atualizado, em vez de
Rabdomancia. Outros usam o termo Radiestesia apenas no sentido médico (?),
definindo-o como a aplicação da Rabdomancia ao diagnóstico (?) e eleição de
medicamentos no tratamento (?) de doenças (Puro Curandeirismo*). O uso mais
geral e preferível é considerar a Radiestesia como uma Mancia* com objetivos
gerais e usando-se o pêndulo; e Rabdomancia para detectar veios de água, ou
jazigos minerais subterrâneos e usando uma vareta.
É evidente que o pêndulo em si mesmo não tem poder nenhum nem se trata de
“varinnha mágica”. Por outra parte, os prefixos Radi- e Rabdo- fazem alução a
radiações que o Psíquico* sentiria (-estesia) e pelas quais adivinharia (-mancia),
mas evidentemente não se trata disso. O Radiestesista ou Rabdomante, contra o
que diz a etimologia, não sentem radiação nenhuma: Com a mesma proporção de
êxitos, pode haver manifestações de Rabdomancia ou Radiestesia passando a vareta
ou o pêndulo sobre um mapa: Telerabdomancia ou Teleradiestesia onde o mapa
faz função de objeto de Psicometria*. Salvo em poucos casos de HD*, geralmente se
trata de HIP* e de PG*, e o que adivinha (ou inventa, mente, etc) o Inconsciente*
manifesta-o pelos movimentos I..I..I*. amplioados no outro extremo pela vareta ou
pêndulo. Não há Rabdomancia nem Radiestesia, nem Psicografia*, etc.) pondo a
vareta (ou o pêndulo, caneta, etc.) pendentes de um tripé...
Ver Impregnações.

RADIÓGRAFOS. Termo proposto pelo Dr. Ochorowicz* para as Pneumografias*,


termo preferível.

RADIÔNICA. Ver Delawarr, Câmera de.

RADIO-HONDA CEREBRAL. Termo com que Warcollier* designou uma


suposta emissão energética do cérebro com que se explicaria PG*, inclusive Pcg*, e
principalmente ST. Mera hipótese imaginada por alguns Parapsicólogos* da Escola*
Materialista, e que foi rejeitada. Ver Kherumian, Raphael.

RAHNER, Padre Karl (1904-1984). === .

RAIOS RÍGIDOS. Designação dada por Ochorowicz* aos filamentos ou Fios*


Ectoplasméticos que por vezes são vistos ou detectados durante as Telecinesias*.
Notzing chama-os Eflorescências Rígidas, Morselli dá-lhes o nome de
Neoplasmas, e o Coronel Darget e o Dr. Baraduc*, na época em que se falava de
Fluidos* e Fluidômetros*, atribuiram à Telergia* o termo Raios V., e Botazzi
empregou o absurdo nome de Membros Mediúnicos. Ver Fluidômetro.

RAIOS V. Ver Raios Rígidos.

RAMAKRISHNA (1834-1886). Gurú indiano. Mais conhecido pela propaganda


feita por seu discípulo E. Swani Vivekenanda, o reformador modernista do
Hinduísmo.
Nao confundir com o famoso Parapsicólogo* Ramakrishna Rao*.

RANDALL, John L. Químico, biólogo e Parapsicólogo* britânico nascido em


Warwick, em 1933. Foi professor de biologia no “Leamington College” e realizador
de numerosas Experiências Quantitativas* de Parapsicologia* com ajuda dos seus
alunos. Alguns dos seus trabalhos estão publicados no Journal* da S.P.R.* No seu
livro “New Directions in Parapsychology”, Londres, 1974, dá conta de um notável
trabalho sobre aspectos biológicos na base da faculdade PG*. Publicou também
“Parapsychology and the Nature of Life,” e “Psychokinesis”, 1982.

RANDI, James. Famoso Ilusionista* americano, conhecido por “O Assombroso”.


Desafia* , desmascara quantos afirmar dominar as Faculdades Parpsicológicas,
concretamente reproduziu todas as Fraudes* de Uri Geller*, e na revista
“Psychologist”, No. 65, Junho, 1975, proclama firmemente que aquele pretendido
Psíquico* é um terrível embaucador.

RANFAING, Elisabeth de. Também chamada a Energúmena de Nancy. Muito ha-


se escrito sobre ela. Recentemente surgiu um apanhado e revisão histórico-crítica,
que se lee como uma novela, publicada pelos Parapsicólogos* Delcambre, E. e
Lhermitte, J.: “E. de Ranfaing...”, Nancy, 1956.
Nascida de pais tarados, ela própria foi vítima de obsessões sexuais características.
Elisabeth, casada com um soldado muito mais velho do que ela, teve seis crianças
em seis anos. Viúva bastante cedo, parece ter sofrido do complexo de Diana:
frigidez. Mas ao mesmo tempo sofria de desejos sexuais exacerbados e recalcados.
Numa peregrinação a Rainiremont, ela pensou que um médico chamado Poirot
demonstrou-lhe certa atenção. Na verdade, parece que Poirot não lhe prestou
nenhuma atenção especial, embora ela fosse uma mulher muito bonita. Isso perdeu-
o. Elisabeth, que se refugiou num convento e fundou a “Ordem do Refúgio”, em
Nancy, tornou-se Possessa* (?) do Demônio*. Poirot, acusado por ela de Feitiçaria*,
foi queimado (1621).
Com esta meia-louca multiplicaram-se os manifestações de Xenoglossia* e de
Levitação*. Admintram-lhe os Exorcismos*, o que aumentou as crises de Histeria*.
Logo surgiu a lenda negra: os jesuítas, patronos espirituais de Elisabeth, serviriam-
se dela para tentar destruir os seus adversários, os capuchinos de Toul. Mas estes
apelaram para Roma e os jesuítas haveriam perdido a partida.
Foi uma mulher cruel. Parece que morreu de desgosto.

RAO, Koneru Ramakrishna. Nascido em 1932 na India, no vilarejo chamado


Enikepadu, no distrito Krishna de Andra Pradesh. Estudou na High School de
Punadipadu e de Vijayawada, com especiais estudos de Física, Química e Lógica.
Em 1953 obteve licenciatura em Filosofia na Uiniversidade de Andra, e Mestrado,
de Honra, em 1955 tendo apresentado uma tese de Parapsicologia, posteriormente
revisada e publicada sob o título “Psi Cognition”.
Viajou à Duke* University par aprofundar em Parapsicologia e formar-se
pesquisador. E chegou, de 1962 até 1965, a dirigir o Parapsycholohy* Institut que
fundara Rhine* naquela Universidade. Atualmente é diretor do Departamento de
Psicologia e Parapsicologia (DPP), por ele fundado, na Universidade de Andhra,
India. Colabora em diversas revistas de Parapsicologia*. As suas principais
publicações são “Experimental Parapsychology”, Nova York, 1966, e “J. B. Rhine:
on the Frontiers of Science”, Jefferson, 1982.

RAPS. Termo introduzido pelo cientista Maxwell* nos tempos do esplendor da


Metapsíquica*. Plural da palavra inglesa rap, que significa golpe. Designa
onomatopeicamente um dos aspectos da Tiptologia*, termo este em geral preferível.

RASMUSSENN, Ana. Nasceu em Dinamarca em 1898. Psíquica* de Fenômenos*


Parafísicos.
Foi estudada com numerosas Experiênncias Qualitativas* em 1921 no Laboratório
de Parapsicologia* dirigido pelo Dr. Fritz Grunewald, em Berlim. Segundo o relato
do professor Winther, de 116 sessões, nenhuma foi negativa, mesmo que houvese
que esperar bastante. Os variados Fenômenos Parafísicos* deram-se à luz do dia ou
perante uma forte luz artificial. Durante as manifestações, constatava-se a presença
da Telergia* pelo registro de fortes condições como se fossem “elétricas” na sala das
sessões.
Menos característico, obtiveram-se também Psicografias* com Xenoglossia* em
inglês, idioma que a Médium* desconhecia.
Por sua parte, o Dr. Harry Price*, o famoso “Caça Fantasmas”, também comprovou
a autenticidade dos Fenômenos Parafísicos* apresentados por Ana Rasmussen.

RASPUTIN (Grigori Yefimovich) (1871-1916). Camponês iletrado e livertino até


os 30 anos, habilmente se misturou com os monges siberianos, sem jamais ser
admitido aos votos monásticos. É conhecido como o “monge”-louco da Russia, um
louco perigoso. Tinha grande atração completamente sem limites éticos pelas
mulheres e também provocava grande fascinação entre elas. O apelido Rasputim
significa dissoluto.
Certamente algumas vezes manifestou diversos Fenômenos Parapsicológicos*..., e
também Fraudes* e técnicas de Ilusionismo* e de Sugestão*, uns e outras muito bem
explorados.
A partir de uma suposta cura (?) realizada à distância no filho da Czarina (Ver
também Philippe, Mestre) alcanzou enorme ascendente sobre a família imperial, a
ponto de nada se fazer sem o seu conselho, ou em todo o caso, não contra sua
vontade. Exerceu uma influência nefasta sobre o Czar Nicolás II, a ponto de acabar
por ser perseguido de morte por alguns nobres russos. Ele soube do plano do
atentado, e preparou-se com antídotos contra os venenos que lhe haveriam de
administrar. Mas sua estratagema, com a que pretendia fazer-se passar como
invulnerável, não impressionou os nobres, e... , claro!, nada adiantou no fim contra
os disparos de pistolas.

RASSE, Victor. Ver Puységur, Marquês du.

RAUDIVE, Konstantin. De Riga (Letônia), naturalizado sueco. Doutor em


Filosofia.
Interessa em Parapsicologia*, da que nada sabia, porque completamente
despreparado estudou (?) a Picofonia*. Juntamente com Jurgenson* são os
principais responsáveis pela onda de Psicofonias* em gravadores, a partir de 1960.
Raudive publicou diversos livros sobre o tema. Contou com a colaboração (?) do
esotérico Alex Schneider, físico e engenheiro eletrônico, convicto de que as
Psicofonias* procediam “de outros planos astrais” (?). Por sua formação em
Filosofia, Raudive em nenhum dos seus livros tentou dar uma explicação (?) de tipo
do Espiruitismo* à Psicofonia*. Nas suas obras limitou-se a referir e a documentar
as suas Experiências Qualitativas* durante catorze anos, avalizadas pelas novecentas
mil gravações por ele feitas.
É autor do célebre livro “Breakthrough”, publicado em diversas línguas.
RAUPERT, John Gogfrey Ferdinand (=== -1929). === Parapsicólogo* alemão da
Escola* Eclética, com Experiencias Qualitativas, e pela sua enorme cultura
aptíssimo para a Escola* Teórica, desbaratando plenamente a interpretação e
doutrina do Espiritismo*. Lástima que pelo ambiente da época estivesse um tanto
inclinado à atribuir ao Diabo* o Espiritismo* em geral e alguns fatos mais
impressionantes e em ambiente de maior loucura.
Com essa resalva, seus livros são de grande valia e continuam hoje sendo
traduzidos e reeditados em varias linguas: “Der Spiritismus im Licht der vollen
Warhheit”, Insbruck, 1925 - “Die Geister der Spiritismus. Erfahrungen und
Beweise”, Insbruck e Munique, s.d. (1926, 2a. ed. 1930).

RAYMOND. Foi filho de Sir Oliver Lodge*. Este escreveu um livro com o título do
nome do filho falecido: “Raymond”, New York, 1916, onde ingênua e emotivamente
pretende apresentar provas (?) da Comunicação* do Espírito* (?) do morto.

RAZÃO CRÍTICA. Ver CR.

RC. Sigla de Retrocognição. A sigla é de uso preferível. Divisão de faculdade PG*,


conhecimento direto de acontecimentos ou objetos no passado, não por dedução
lógica nem por nenhum canal sensorial. Fenômeno PN*.
Não é possivel demonstrar diretamente a RC. Porque uma de duas: esse fato ou
objeto passado deixou ao menos algum vestígio de si mesmo, ou não deixou. Se
deixou, bastaria esse vestigio para explicar o conhecimento PG* por SC*. E se não
deixou, não se pode verificar se o conhecimento foi verdadeiro ou falso. E de
passagem lá se afundou plenamente “o grande argumento” (?) da Reencarnação*...
Mas a RC prova-se indiretamente porque está provado que PG* prescinde do tempo
inclusive em condições de Pcg*. Ora se pode conheçer-se diretamente o futuro, é
evidente que tambem o passado...

REANIMAÇÃO. === ===


=== === ===
RÉANT, Raymond ( === ). Famoso Metagnomo* francês, conhecido pela
seriedade do seu trabalho. Há já alguns anos que se somete a Experiências
Qualitiativas* dirigidas por um grupo de Parapsicólogos* e outros cientistas:
Psicometria* em escavações arqueológicas e em procura de pessoas desaparecidas,
etc.

RECALCAMENTOS. Ver Inconsciente.

RECEPTOR. Nome usado pela Micro- Parapsicologia* nas Experiencias


Quantitativas* de ESP*. Ver Percipiente, termo preferível quando se trata de PG*,
dado que o termo Receptor evoca o correspondente “Agente*”, que não existe nos
Fenômenos PN*.

RECUPERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA. ===


REENCARNAÇÃO. Segundo o Espiritismo* Kardecista e algumas outras escolas
de Esoterismo* e determinados conceitos populares em religiões orientais, seria o
regresso de um Espirito (?) a uma outra vida com um outro corpo para ir
purificando-se ou evoluindo.
Os defensores deste Mito*, fanaticos ou vítimas de Lavagem* Cerebral, acumulam
absurdos e mesmo calunias soezes.
 Não é possivel que sejam tão ignorantes ao ponto de não saber que não pode
haver Alma* (espiritual nos seres humanos ou principio de vida nos animais e nas
plantas ) sem o corpo que anima.
 Não é possivel que não percebam que o espírito, precisamente por ser espiritual,
não pode evoluir, quem evolue pelas gerações é a especie humana, como todas as
especies animais e vegetais.
 Não é possível que não saibam que toda geração, animal ou vegetal, é na mesma
natureza que a dos seus progenitores: de um roseira é gerada uma roseirinha; dos
coelhos, coelhinho, etc. Os pais humanos são pais de um ser humano, não geram
somente um corpo e o Espirito viria de outro lado (!).
Agarram-se a falsos “argumentos” (?) como,
• as semelhanças
 Os sossias são reencarnações? E filhos parecidos são reencarnações dos pais... ?
• as desemelhanças
 Acaso há duas folhas de árvores iguais?
• a dor
 Os animauis não sofrem? Uma árvore torta é em castigo de uma vida anterior?
• as pretendidas lembranças de vidas antereriores
 Não existe a RC? E na Pcg* é “lembrança” de uma vida posterior?
• os Gênios* e as Crianças Prodigio*
 E quando o Genio recebe uma pancada na cabeça e vira idiota, ou quando o
retardado tem um “estalo” cerebral e vira um Gênio, deixaram de ser
Reencarnações?
• Afirmam que a Reencarnação é o ponto alto da Sabiduria Oriental, ensinada por
Buda*.
 Na realidade o Budismo* genuino, como os genuinos Hinduismo*, Jainismo*, e
sua origem, os Vedas, são incompativeis com o conceito de Reencarnação. Ver
Karma*.
• E em quanto às soezes calunias, têm até o topete de afirmar que Cristo defendeu a
Reencarnação (?!).
 Contrariam assim toda a doutrina cristã! Contra toda a doutrina da graça, do
perdão, da redenção...
• Citam principalmente a passagem em que Cristo diz a Nicodemus: “Em verdade,
em verdade, te digo: quem não nascer de novo não entrará no reino de Deus*”
 Mas na realidade a Nicodemus nem lhe ocorreu pensar no absurdo da
Reencarnação, e por isso perguntou: “Como pode um homem nascer, sendo já
velho? Poderá entrar uma segunda vez no seio de sua mãe e renascer?”. E Jesus lhe
dá a verdadeira explicação, não é possivel que os defensores da Reencarnação não
saibam nem ler: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo (melhor
tradução seria do alto, não de novo), da agua e do Espírito...” (Jo 3,3-5), aludindo ao
batismo, que São Paulo haverá de chamar Sacramento da “vida nova” ou da
Regeneração (Rm 6, 3s).
Os “argumentos” (?) apresentados pelos partidarios da Reencarnação são um
atestado da mais profunda ignorancia, ou então puro fanatismo. A reencarnação não
tem nenhum argumento a favor digno nem de um segundo de atenção, e tem
muitíssimos e valiosíssimos em contra. Em materia de Superstição*, sempre alienada
e alienante, o record é batido pelos partidarios da Reencarnação. É por isto que
grandes especialistas chegaram a afirmar que “a Reencarnação é a maior idiotice que
a imbecilidade humana consiguiu imaginar”.
Ver Sabio Idiota; Salvo, Lucia Altares; Rosemery; etc.

REESE, Bert (1851-1926). Metagnomo* polonês-americano, que foi objeto de


muitas Experiências Qualitativas* por muitos pesquisadores, como o Barão
Schrenck-Notzing*, Edison, Hereward H. Carrington*, Hollander...
Foi preso em certa ocasião e no tribunal ante o juiz Rosalky consiguiu manifestar
Criptoscopia*. Foi absolvido...

REFORÇO, Efeito de. Característica observada em Experiências Quantitativas* de


ESP* com o Baralho* Zener ou análogos, em que as cartas precedidas ou seguidas
pela mesma figura acertam-se com maior frequência que as outras.

REGRESSÃO NA IDADE. Técnica durante a Hipnose*, mediante a qual o


Paciente* pode recordar os detalhes de evidência de sucessos até muito atrás na
história da sua vida. Inclusive algum detalhe de mera sensação nos últimos messes
de gesatação.
Alguns Hipnotizadores* charlatães pretendem ter feito regressar a memória até... a
Reencarnações* (?) anteriorres, o que é um acúmulo de absurdos e ignorância.
Outros Hipnoptizadores charlatães e exploradores afirmam que Pacientes* seus
lembraram acontecimentos muito significativos psicologicamente e traumas sofridos
inclusive em estagios anteriores aos 3 ou 4 messes de vida uterina (?!).
Na realidade, nada de lembranças de sensações antes dos 3 ou 4 messes de vida
uterina, quando não começara a mielinização dos nervos que inicia a sensação, que
haverá de completar-se aos sete anos de nascido: ninguem pode lembrar o que não
captou. Nada de lembranças de emoções ou consciencia da vida uterina, quando não
havia consciencia nem emoções. Pode ser nos melhores casos PG* ou simples HIP*
atual sobre o próprio Hipnotizador*.
Por outra parte, é evidente que mesmo nos casos mais estritos, não se trata de uma
autêntica Regressão na Idade, senão de manifestações de Pantomnésia*.
E ainda deve levar-se muito, muito mesmo, em consideração, que durante qualquer
Estado Alterado* de Consciencia, como é o necessario para a chamada Regressão na
Idade, o Inconsciente* dificilmente diz a verdade, muito mais facilmente associa,
imagina, inventa, mente, fantasia, etc. etc.
REICHENBACH, Barão Karl Ludwig von (1788-1869). Nasceu em Stuttgard.
Doutor em Química, descobridor da parafina e do creosoto.
Este célevre pesquisador alemão terminou por marginalisar a Química para
concentrar-se na pesquisa de Parapsicologia*, que comprendeu ser mais importante.
Em 1845 publicou em Brunswick uma série de memórias reunidas e traduzidas sob o
título “Les Phénomènes Odiques, ou Recherches Physiques et Psychologiques sur les
Dinamides du Magnetisme, de l’Élétricité, de la Chaleur, de la Lumiére, de la
Cristialisation e de l’Affinités Cliniques Considerés dans leurs Rapports avec la
Force Vitale”, Paris, 1904, e posteriormente “Lettres Odiques-Magnetiques” (1856),
Paris, 1907. Sustentava a tese da existência da Telergia*, que ele chamava Raios
Od* ou Força Ódica*.
Morreu em em Leipzig.

REJDAK, Zdenek. Ver Psicotrônica.

RELAÇÃO. Rapport que nas Experiências Qualitativas* de “Clarividência


Viajante” une o Paciente* ao Hipnotizador*. Para os sequazes do Espiritismo*,
Ocultismo*, etc, tratar-se-ia de um laço físico (?), o Cordão* de Prata..
Fora dessas Superstições*, em Parapsicologia* existe a Relação Psíquica: Ver
Prazo Existencial...

REM. Sigla de “Rapid Eyes Movement”. A sigla é preferível. Mais um aspecto da


Criptocinesia*, divisão da Emissão* Hiperestésica.
São períodos durante o sono, quatro a seis vezes por noite, durante uns 20 minutos
cada vez, em que apresentamos uma atividade elétrica particular do cérebro,
acompanhada de movimentos rápidos dos olhos, porque olhamos para o que
sonhamos, e sonhamos muito rapidamente. Estes períodos foram chamados também
Sono Paradoxal.
Se no sono profundo aparecem as Ondas* Delta, durante o Sono Paradoxal surgem
no cérebro as Ondas* Alfa, características do repouso acordado. O
eletrocardiograma assinala igualmente uma aceleração do pulso e os sinais cardíacos
da emoção. Se acordarmos um sujeito antes ou depois de um Sono Paradoxal, ele
não se recorda de nenhum Sonho*. Mas durante o REM, ou logo a seguir, pode
então contar muito bem o Sonho* até aos mínimos pormenores.

RÉMY, Nicolas (1530-1612). Juiz principal na Lorena, de 1576 à 1591, data a partir
da qual foi procurador geral. Escreveu uma boa “História da Lorena”, erudita e
bastante crítica.
Interessa em Parapsicologia* porque foi um terrível Caçador* de Bruxas. Foi
também autor do célebre “Démonolatrie”, 1595, livro que se constituiu no manual do
juiz de Feitiçaria*. Contém detalhes de crendice e Superstição das mais
extravagantes. Este horrível juiz era um obcecado sexual, que mandou para a
fogueira cerca de três mil Feiticeiros*. Mesmo que seja apenas um reflexo desse
tempo bárbaro, Rémy surge-nos como o tipo acabado de recalcado sádico, intelectual
mais delirante do que as próprias Bruxas*.
RENATA, Maria. Nome de uma religiosa alemã, que foi a última pessoa a ser
queimada por acusação de Feitiçaria* neste país, em Moussan, 27 de junho de 1749.
Foi denunciada por algumas de suas colegas, Histéricas* e fanatizadas, do convento.

RESGATE, Círculo de. Entre os praticanntes do Espiritismo, grupo que se dedica a


resgatar (?) os Espíritos* (?) dos mortos mais ignorantes e desvalidos (?). Acreditam
que os “resgatados” seriam em geral Espíritos* (?) tão débeis e tolos, que ainda se
acham desconhecedores das novas condições e possibilidades de progresso no
Mundo Astral*. Ao entrarem na Aura* do Médium*, achar-se-iam então com
capacidade de praticar no Círculo de Resgate, expressar as suas dificuldades e
receber conselhos no que toca ao seu próprio progresso.

RESH, Padre Andreas. Nascido em 1934, ordenado sacerdote rendentorista em


1961, Doutor em Filosofia e Psicologia, Doutor em Teologia, professor de
Psicologia Clínica e de Parapsicologia* na Universidade Lateranense de Roma,
desde 1969, durante seis meses por ano.
Alem da cátedra de Parapsicologia em Roma, toda sua excelente atividade é típica
da Escola* Europeia e Teórica. É diretor do “Instituts für Grenzgebiete der
Wissenschaft” (IGW). Dirige a revista “Grenzgebiete der Wissenschaft” (GW). É o
presidente da associação “Imago Mundi” de Parapsicólogos* católicos e o principal
organizador dos congressos dessa sociedade. Entre seus numerosos escritos,
destacam os livros “Der Traum
im Heilsplan Gottes” Friburg, 1964 - “Jesu Ursigens Taten? En Beitrag zur
Wunderfrage”, 1970 - (Coordinador:) “Mistik”, 1975 - “Welt, Mensch und
Wissenschaft Morgen”, Paderborn - “Probleme der Parapdychologie” - “Im
Kraftfeld des Christlichen Weltbildes” -
Der Kosmisch Mensch”.

RESSURREIÇÃO. Processo pelo qual o homem após a Biocinese*, vai


transformando-se, durante a Biostase*, de com corpo físico em com Corpo
Glorioso*. Nem por um instante a Alma* humana deixa de animar ou está separada
do seu corpo. À medida que o homem vai avançando na Biostase*, na mesma
proporção vai avançando na ressurreição; à medida que a Alma* humana vai
deixando de animar o corpo físico, vai animando o Corpo Glorioso*.
Este processo da Biostase* e correspondente processo de ressurreição demora
normalmente uns 21 dias. Quando plenamente consumada a morte, fica plenamente
consumada a resurreiçao. Então começa plenamente a Sobrevivencia* na eternidade.
+ A ressurreição é uma verdade por Filosofia: exigência da Alma* espiritual que,
portanto, não pode ser destruida, nem evoluir... e que não age sem seu corpo.
+ E uma verdade por Revelação*. Ver Corpo Glorioso, os textos citados lá.
+ E inclusive é uma verdade experimental, pois essa Revelação* está confirmada
com muitos Fenômenos SN* como “assinaturas” de Deus*. Especíificamente
confirmativo o Lençol* de Torino, onde temos as marcas da Ressurreição gravadas
por Fenômeno SN*, e onde as qualidades do Corpo Glorioso* podem observar-se até
nos mínimos detalhes com instrumentos adequados.
+ A doutrina correta a partir da Antropologia e de outras ciências de observação,
como também a partir da Filosofia e da Teologia, é oficialmente esposada pelo
Judaísmo e Cristianismo, mas foi freqüentemente muito mal interpretada. Melhor se
expressa a realidade com as expressões de São Paulo: não morremos, nos
transformamos, à medida que vamos morrendo num corpo corruptível vamos
ressuscitando num corpo espiritualizado, etc.
Ver Aparições para a compreenão da Ressurreição do ponto de vista da Fisica
Moderna.

RETROCOGNIÇÃO. Ver RC.

REUTER, Prof. Florizel. Esteve associado com o Barão Schrenk-Notzing* nas


Experiencias Qualitativas* com os irmãos Schneider*. Sua mãe era uma Psicógrafa*
de Xenoglossia*, que “recebia Comunicações* (?) em dezessete idiomas”.
Posteriormente, o próprio Reuter procurou o Desenvolvimento* e manifestou
Psicofonias* e Aportes*.

REVELAÇÃO. Propriamente manifestação de verdades Sobrenaturais*,


inatingíveis pela capacidade humana.
Dar o obséquio da Fé a verdades ou suposições, real ou pretendidamente
sobremnaturais, inantigíveis naturalmente, acreditar nelas sem o prembulo da prova
científica do fato da Revelação*, seria uma fé infantil, irracional, inumana.
Que seja SN* cada componente ou mesmo todo o conjunto da Revelação*, muito
dificilmente poderá demonstrar-se por argumentos intrínsecos, ou é mesmo
impossível, pretenção errada, foi e é tempo perdido nessa pesquisa. E mesmo muito
do conteúdo destas pretrendidas Revelações* está fora do que corresponderia ao
objeto da Revelação*. Deve demonstrar-se por argumentos extrínsecos, Fenômenos
SN* que sirvem de “assinatura” do revelador Sobrenatural*.
E nesta pesquisa sim o êxito foi completo, superabundante, claríssimo, irrefutável...
Após numerosa e amplissima pesquisa, só houve Revelação* divina. Ficam
descartadas todas as pretendidas Revelações* e Comunicações* de outros seres real
ou supostamente Sobrenaturais*.

REVITALIZAÇÃO. === ===


=== === São Vicente Ferrer*

RHINE, Joseph Banks (1895-1980). Por diversas circunstancias do mundo de hoje


(Materialismo* acadêmico, Norte-América, etc.) foi elevado a ser o mais famoso
Parapsicólogo* do mundo. Nasceu num valle junto às montanhas do condado de
Juniata, na Pensilvânia. Comecou os estudos de Filosofia e Teologia na Universidade
de Ohio, Chicago, e no Wooster College, que teve que interrromper após ano e meio
pela primeira guerra mundial, na que sirviu co o voluntário nos fusileiros marinos.
Posteriormente, Doutorou-se em Botânica na Faculdade de Botânica de Chicago em
1925. Reservou três anos ao ensino e investigação das plantas e sua fisiologia. Mas
estava descuidando a Botânica dedicando muito tempo a estudos de Parapsicologia*
sob a orientação do professor inglês William McDougall*, na Harvard University,
em Cambrige, Massachusetts, EUA, na que estivera no Outono de 1926.
Em 1927 Rhine foi nomeado catedrático de Filosofia e Psicologia na Universidade
Duke*, mas o influxo de W. McDougall* fora decisivo, e Rhine em poucos messes
foi abandonando a Filosofia para fixar-se no Departamento de Psicologia, a cuja
direção aquele mesmo ano habiam chamado o prestigioso professor McDougall*. Aí
Rhine tinha mais liberdade para estudos de Parapsicologia*, sempre sob o incentivo
do Prof. McDougall*, e pouco depois trocou também as aulas e pesquisas de
Psicologia, optando e concentrando-se por fim totalmente na Parapsicologia*.
Mas a orientação fornecida pelo Dr. McDougall* não foi suficiente para livrar
Rhine da Lavagem* Cerebral estabelecida nas Universidades. A partir de 1927 vinha
desenvolvendo um método de pesquisa na Parapsicologia* que fosse aceito em
ciência, na limitada, limitadora e, quando não aplicada a temas materiais, anti-
científica mentalidade Materialista*: assim insistiu no cálculo estatístico de
probabilidades, no laboratorio e em circunstancias e técnicas usadas pelos outros
cientistas estabelecidos.
Fruto de longas Experiencias Quantitativas* foi a primeira publicação de Rhine:
“Extra-Sensory Perception”, Boston, 1934, que causou uma tempestade de
controversias, comovendo o mundo científico, Materialista*, por demonstrar uma
faculdade não-material com a técnica Materialista* aceita por todos! É assim que
nasceu a Micro-Parapsicologia*, por ele e seus seguidores pedantemente considerada
“a contribuição mais importante do século (?!) para o estudo dos Fenômenos
Parapsicológicos* ”.
Esse mesmo ano, 1934, sob o patrocinio do Professor W. McDougall* ficou
estabelecido na Universidade Duke* o “Parapsychology* Laboratory”, cuja direção
como entidade independente assumiu Rhine em 1950 organizando-o como
“Parapsychology* Institut”. Em 1937 começou a publicar o “Journal of
Parapsychology”, principal revista da Micro-Parapsicologia*, que dirigiu até
1958. Foram aparecendo vários outros livros: “The Reach of the Mind”, Nova
Iorque, 1947 - “New World of the Mind”, 1953 - “ESP: What Can We Make of It?”,
Londres, 1965 - “Progress in Parapsychology”, Nova York, 1971 - E em colaboração
com Pratt*, J. G.: “Parapsychology, Frontier Science of the Mind”, Springfield,
1957 - Etc.
Em 1965 deu-se um fato muito significativo. O Parapsychology* Institut foi
incorporado pelo próprio Rhine à “Fundation for Research of Nature of Man”, para
isso desligando-o corajosamente da Universidade Duke* e funcionando fora do seu
campus universitário. Rhine por fim decidiu seguir o critério tão convicto do seu
“Mestre” McDougall*. Havia chegado à conclusão da importancia da verdadeira
Parapsicologia*. O proprio Rhine decidiu abandonar a linea de pesquisa da “escola
de Rhine” e integrar-se no ambito interdisciplinario antropológico-filosófico-
religioso e na analise dos Casis Espontâneos e nas Experiencoias Qualitativas*, tudo
típico da Escola* Europeia. Lástima que tão significativo exemplo ainda não é
seguido pela maioria dos... “seguidores” de Rhine”...
Sua esposa, a Dra. Louise E. Rhine (1891-1983), desde o inicio colaborou muito,
tendo o grande mérito de ser mais aberta, e cada vez mais, que seu marido às
exigências da realidade, pesquisando também com inúmeros Casos Espontâneos*,
com Experiencias Qualitativas*, e também nas implocações e consequências como a
Escola* Teórica.. Mas, é compreensível, nem sempre, nem muito menos, consiguiu
libertar-se de todos os preconceitos da Micro-Parapsicologia*. É autora de diversos e
importantes trabalhos sobre Parapsicologia*: “Manual for Introductory Experiences
in Parapsychology”, Duke, s.d. - “Hidden Channels of the Mind”, Nova Iorque,
1953 - “ESP in Life and Lab; Tracing Hidden Channels”, 1967 - “Psi, What Is It?
The Story of ESP and PK”, 1970 - “Mind over Matter: Psychokinesis”, Londres e
Nova Iorque, 1970 - “The Invisible Picture: A Study of Psychic Experiences”,
Jefferson, N.C., 1981 - “Somthing Hidden”, 1983.

RHINEHART, Keith. Psíquuica* que em 1958 realizou varias formações com


Ectoplasma* em Experiencias Qualitativas* controladas por cientistas japoneses nas
Universidades de Tóquio e Osaka.

RICHET, Charles Robert (1850-1935). Médico francês, descobridor da anafilaxia


e da soroterapia. Foi professor agregado de Medicina na Sorbonne em 1878 e
professor de Fisiologia em 1887, membro da Academia de Medicina 1898, Premio
Nobel de Medicina e Fiologhia em 1913, membro da Academia de Ciencias em
1914.
Convencido da maior importânncia, foi cada vez mais substituindo a Fiologia
estabelecida por uma Fisiologia, como ele mesmo dizia, mais abrangente, de todo o
homem como ele é, não só o normal senão também o Parapsicologico*, ao que de
modo intenso e práticamente único dedicou quase sessenta anos da sua longa vida..
Fundou em 1891 o prestigioso “Annales des Sciences Psychiques”. Foi presidente da
SPR* em 1905. Foi patrono e animador da fundação em 1919 do IMI*, do que foi
presidente de honra de 1930 até sua morte. É considerado um dos mais completos
pesquisadores de Parapsicologia* e, consequentemente, firme adversario do
Espiritismo* tão em voga no seu tempo para “ëxplicar” (?!) os Fenômenos
Parapsicológicos*. Fez investigações com os grandes Psíquicos* Eusapia Palladino*,
Marthe Béraud*, Klouski*, Guzick*, Ossowiecki*, Kahn*, etc. Publicou o
imprescindível e abrangente “Traité de Métapsychique”, Paris, 1922. Mas antes e
depois outros muitos livros, entre eles: “Les Phénomenes Dits de Materialisation de
la Villa Carmen avec Nouveaux Documents et Discution”, 1906 - “Notre Sixième
Sens”, 1928 - “L’Avenir de la Prémonition” (1931) - “La Grande Espérance”, 1933
- “Au Secours”, 1935. Quando a morte o surpreendeu aos 85 anos, já tinha pronto
para ser publicado o manuscrito de “L’Avenir de la Science”.
Seu filho e homônimo Dr.Charles Richet (Junior) é também homem de ciência,
membro da Academia de Medicina da França, e professor de Medicina na Sorbonne.
Conhece a fundo e é decidido defensor da Parapsicologia* por ter-se embebido dos
estudos do seu pai, e colabora na “Revue Medicale de Metapsychique”.

RIJNBERG, Gérard A. van. (1875-1953). Médico e historiador de Nova-Zelandia


zelandia (Oceania). Autor de “Les Métasciences Biologiques”, Paris, 1950.

RIVAIL, Hippolite Léon Dénizard. Ver Kardec, Allan.


ROBIN, Marthe ( ==== ). Famosa Mística* (?) francesa, protagonista de mais um
caso de Inédia*. Há dezenas de anos vive alimentando-se apenas com a Sda. Hóstia
da Comunhão diária.

ROCHAS D’AIGLUN, Eugène-Auguste-Albert, Conde de (1837-1914). Nobre


francês. Após brilhantes estudos no Liceu de Grenoble, formou-se em Direito, em
Matemáticas Especiais nas que obteve o premio de honor em 1826, e em 1827 entrou
na Escola Politeçnica de Paris onde também se formou brilhantemente. E ainda pelo
anseio de saber de tudo entrou na carreira militar começando como tenente de
engenheiros, promovido a capitão por méritos na guerra 1970-71 e comandante de
batalhão em 1880. Para dedicar-se mais plenamente à pesquisa, abandonou o
exército na qualidade de tenente-coronel e assumiu como diretor da Escola
Politécnica (do Exército), para dedicar-se mais livremente à pesquisa na área da
Parapsicologia*, até que em 1902 um general-inspector declarou que não mais podia
tolerar “práticas ocultas” (?!) numa escola militar...
Autor de importantes trabalhos de investigação de Fenômenos Parapsicológicos*,
destacando uma coletanea histórica de levitações: “La Lévitation”, 1897;
Experiências Qualitativas* com Eusapia Palladino*: “L’Exteriorisation de la
Motricité”, 1896; e muito especialmente os trabalhos relacionados com o
Magnetismo* Animal e Hipnotismo*: “Le Fluid des Magnétisateurs”, Paris, 1891 -
“Les Efluvius Odiques”, 1891 - “Les États Profonds de l’Hypnose”, 1892 - “Les
États Superficiels de l’Hypnose”, 1893 - “L’Envoutement”, 1893 -
“L’Exteriorisation de la Sensibilité”, 1895 - “La Science des Philosophes et L’Art
des Thaumaturgues dans l’Antiquité”, s.d.

RODADORES SANTOS ou Holy Rollers. Ver Pentecostais.

ROLL, William G. Nascido em 1926 em Bremen, Alemanha, trabalha como


Parapsicólogo* em EUA. Investigou no “Parapsychology* Laboratory” (1957-1960)
de Rhine* e é um dos membros fundadores da “Parapsychological* Association”.
Colabora em diversas revistas. Superando louvavelmente junto com seu mestre, no
final, o proprio Rhine*, as limitações da Micro-Parapsicologia*, é especialista em
pesquisas bem próprias da Escola* Teórica, como na análise de Casos Espontâneos*,
e inclusive em temas bem próprios da Escola* Teórica como a Sobrevivencia*, e os
perigos de fomentar a manifestação de Fenômenos Parapsicológicos*: Ver Função*
Menos.
Com respeito à Sobrevivencia, Ver “Psychical Research Foundation”, da que é
atualmentre Diretor, e Ver também Theta, boletim de que atualmente é também
Diretor. E com respeito a Casos Espontâneos* é especialista principalmente em
Poltergeist*, tema sobre o que publicou o apreciável livro intitulado “The
Poltergeist”, Nova Iorque, 1972.

ROMANONES, J. Ver Society for Psychical Research , da que foi um dos


fundadores.
ROPE CLIMBING TRICK. Ver Corda Indiana, termo preferível fora da língua
inglesa..

ROSA, César della. Viveu em Paris até os 23 anos, altura em que abandonou a
França, para residir na Índia, Nepal, Tibet e mais tarde no Uruguai. Ásecla do
Budismo* e também da Rosacruz*, Teosofia*, Cabala*..., apresentava-se sob o
nome de Swami Asuri Kapila. Percorreu mais de 50 paises difundindo
“ensinamentos” (?) de Esoterismo*. Afirmava possuír notáveis faculdades de
Adivinhação*, mas certamente muito maior dose de charlatanice e Superstição*. Em
Uruguai, Montevideo, fundou em 1941 a “Ordem Martinista”, e no ano seguinte a
“Ordem Oriental de los Hermanos Asiáticos del Brillante Misterio”. Morreu em
1955.

ROSA-CRUZ. Atendo-nos ao manifesto “Fama Fraternitatis Rosae-Crucis”,


anônimo divulgado em Alemanha a partir de 1610, e à “Confessio Fraternitatis
Rosae-Crucis ad Eruditos Europoae”, aparecida em 1615, trata-se de uma
Fraternidade ou associação internacional e supra-nacional. Dos seus ritos, usos e
preceitos sabia-se e ainda se sabe bem pouco. Seria muito antiga. Há entre eles os
que afrimam na sua megalomania que procedem do Profeta* Elias (!?). Menos
disparatada, sem deixar completamente de se-lo, é a afirmação de que todos os
segredos desta Fraternidade procederiam de Christian Rosenkreutz nome tão
pretencioso como bem imaginado: Cristo Rosa-Cruz, um suposto conhecedor de
todos os Ensinamentos* secretos do Ocultismo, e que haveria falecido em 1482.
Os componentes da Fraternidade ficavam obrigados a algumas regras taxativas,
como curar gratuitamente os doentes, reunirem-se todos os anos em assembléia
geral, escolher cada qual uma pessoa que deveria suceder-lhe após a morte, manter o
mais absoluto segredo de tudo o referente à Fraternidade, confundir-se entre todos
pelo vestir e pelo falar segundo os usos e costumes da região em que cada um vivia,
usar para se reconhecer a palavra de ordem “rosa-cruz”, transmitirem uns aos outros
um segredo impenetrável que, a fazer fé nos cronistas da época, devia incluir a arte
de manter-se jovem, o uso da Cabala* e da Pedra* Filosofal.
Quando a Rosa-Cruz se anunciava, nos começos do século XVII, uma época em
que as convulsões do Renascimento e da Reforma protestante pareciam questionar
todas as certezas, o surgimento de uma misteriosa Irmandade, que dizia ter ou dava a
entender que tinha a posse de segredos espirituais, não podia deixar de exercer um
forte apelo sobre a mente européia.
A Irmandade influenciou com a sua ação pelo menos três séculos, o XVII, o XVIII
e XIX, e constituiu também um ponto de partida para a difusão de um certo
movimento de base no Ocultismo -pelo menos de início- e também ele de extensa
difusão, a Maçonaria*.
Frequentemente se há duvidado de se a Fraternidade Rosa-Cruz tenha de fato
existido algum dia. Mas isso pouco interessa, pois as modernas organizações que se
dizem Ordem Rosacruz, não vão além de uma continuidade de aspiração com a
Irmandade cujo nome ostentam. Há uma ligação muito suspeita entre os pretensos
Rosacrucianos do século XVII e os seus descendentes de hoje.
A história dos Rosa-Cruzes modernos é complicada e obscura. Muitos fios
diferentes entraram na trama. Dos grupos sobreviventes que afirmam ter alguma
relação com esses fios de “rosacrucianos” o mais florescente é, sem dúvida, o dos
sucessores da Aurora* Dourada, de Mathers*, Westcott* e Woodman*; e a
AMORC*, de Spencer Lewis*. Embora a prática de todas estas organizações
modernas provavelmente não tenha qualquer relação com a pretendida Fraternidade
Rosa-Cruz original.
Psicólogos como Jung*, Herbert Silberer etc. podem fornecer profundas
considerações sobre esses incontáveis “grandes mestres”, excêntricos, embora
divertidos...

ROSE, Miss. Médium* britânica, de Curandeirismo*, a quem com descarada


propaganda se atribuem muitas “curas” (?) de casos sem esperança (?).

ROSEMARY. Ver Hulme, A. J. Howard.

ROSENKREUTZ, Christian. Ver Rosa-Cruz

ROUX, George. Ver Igreja Cristã Universal.

ROVATTI, Francisco de Assis (1925). Médico espanhol, nascido em 1925. Há


ditado inúmeros cursos de Hipnose* médica, reservados a médicos e acadêmicos de
Medicina.
É um dos mais prestigiosos Parapsicólogos* de Espanha. Diretor do “Instituto Psi-
Alfa” de investigación em Parapsicologia*, de Barcelona. Foi presidente dos três
primeiros congressos nacionais de Parapsicologia* e presidente do comitê técnico do
primeiro congresso europeu, celebrados em Barcelona.

RSPK. Iniciais da expressão inglesa “Recorrent Spontaneous PK” ou “Recorrent


Spontaneous Psychokinesis” (Psicocinesia Espontânea Recorrente), termo que com
habilidade foi introducido na Micro-Parapsicologia* por W. C. Roll*, para designar
os Fenômenos Poltergeist*, onde o conceito PK* ou Psicocinesia* usa-se em
sentido... bem amplo e pouco específico, muito diferente do que imagina a Micro-
Parapsicologia*.

RUDDER, Pierre De. ===


“O fato da cura de Pierre De Rudder” === === Em 16 de fevereiro de 1867,
Pierre-Jacques de Rudder, de quarenta e quatro anos, deteve-se a conversar com dois
conhecidos, os irmãos Knockaert, que estavam derrubando árvores perto do castelo
do seu empregador, visconde de Bus. Mas a árvore escorregou. Caiu sobre Pierre
De Rudder. Triturou a perna esquerda de um decímetro abaixo do joelho até o peito
do pé, inclusive. Tíbia e perônio, quebrados. Os ossos do terço superior da perna
esquerda ficaram separados três centímetros dos correspondentes ossos dos dois
terços inferiores. Após tirar o aparelho imobilizador, os fragmentos de ossos
desprovidos do seu periósteo, estavam banhados em pus. Chaga com longa
ulceração, purulenta, grangrena. Chaga também no peito do pé. Pierre De Rudder
ficou um ano na cama.
Poucos meses antes que Pierre De Rudder fosse ao Santuário de Nossa Senhora de
Lourdes, em Oastakker, uma semana antes da peregrinação o Dr. Hautsaegher
examinou o doente e concretamente destacou as observações do balanço
desordenado da perna, inclusive ficando o calcanhar para a frente e os dedos para
trás. Pierre De Rudder chega em Oostakker, está agora diante da gruta de Nossa
Senhora de Lourdes, em Oostakker-Lez-Gand. Reza. Quase chora. Confia muito
filialmente na Mãe Celeste. Segundo o costume, quer dar três voltas ao redor do
montículo da gruta. O esforço é extraordinário. Já deu duas voltas, apoiado
penosamente nas muletas e amparado pela esposa Colete e por um desconhecido
caridoso. Consumido pela fadiga extrema, desiste. Deixa-se cair sobre um banco.
Reza. Expectativas, sorrisos irônicos de uns, lágrimas de compaixão de outros. E...
Pierre De Rudder se levanta, caminha sem muletas entre os bancos dos peregrinos
até o pé da imagem de Nossa Senhora, se ajoelha, só então percebe que caminhara
até lá, só então percebe o instantâneo desaparecimento da gangrena, da supuração...
E das forças, pula, dança, corre, cheio de alegria e agradecimento. A esposa quase
cai desmaiada de emoção.

RUNES. Ver Associação dos Arianos Invisíveis.

RYZL, Milan. Tchecoeslovaco, doutor em Física e Química pela Universidade de


Praga.
Após 20 anos de pesquisa como Parapsicólogo*, teve o grande mérito de ser o
primeiro a publicar nos países da antiga “Cortina de Ferro”, onde o Materialismo*
era “dogma”, artigos sobre fenômenos extrasensoriais, PN*.
Ryzl viajou por numerosos países dando conferências em diversas Universidades.
Em 1963 recebeu o prêmio McDougal*, que é concedido por mérito em
Parapsicologia* pela Universidade Duke*. Seus livros foram traducidos a várias
línguas: “Hipnosis y Percepción Extrasensorial”, Barcelona, Paneuropea, s.d. -
“Manuale di Parapsicologia Sperimentale. Experiemnte di Laboratorio”... Prove di
ESP e PK di Sicuro Successo”, Roma, 1979 - “Nuevos Estudios sobre la Percepción
Extrasensorial”, Barcelona, s.d. - “Parapsychology. A Scientific Approach”, New
York, 1970 - “Parapsicologia. Fatti e Prospettive”, Roma, 1972 - “Parapsicologia
Atual”, São Paulo, 1976 - “La Revelación Bíblica y la Parapsicologia”, Barcelona,
1976 - “Tears of Transition in Psichic Discoveries by the Russians”, New York,
1971 - Etc.

-S -
S Case. Ver Espontâneos, Casos.

SABÃO AMONIACAL. Ver Saponificação.

SABAT ou SABBAT. Termo hebreu, de origem suméria, Shabattu, que significa


“calma do coração”. É preceito na Bíblia, na interpretação literal, praticado pelos
judeus. Também observado cada sete dias, depois do festival Nananar, da lua cheia,
por babilônios como um dia de reflexão e penitência. Corresponderia ao Sábado,
embora os cristãos passaram o descanso para o Domingo ( do latim dies dominica =
dia do Senhor), para celebrar a Ressurreição* de Cristo.
Em Magia* quer dizer assembléia noturna, reunião regular de Bruxas* (os) e
Feiticeiros (as). Geralmente treze, incluindo um alto sacerdote e seis pares mistos,
que chegariam pelos ares nas suas vassouras ou montados sobre Demonios* em
forma de bodes. Era realizada nas noites de Sábado em presença do Diabo*, que
teria o aspecto do Leonardo ou do “grande bode negro” com três cornos e de oito pés
de altura. Haveria pratos suculentos e bebidas afrodisíacas. Outros garantem, pelo
contrário, que ali se comem iguarias espantosas, compostas de sapos, carne de
enforcado, pedaços de crianças não batizadas...
A sua origem parece remontar aos primeiros anos do Cristianismo. Para
protestarem à sua maneira contra o progresso da nova religião, os celtas
continuavam clandestinamente a prestar culto ao deus Pã, acompanhando esse culto
com práticas de um simbolismo bastante obscuro.
Essa tradição conservar-se-ía e ampliar-se-ía, mas degenerando pouco a pouco,
para uma autêntica festa satânica, o Sabat, onde Bruxas*, Feiticeiros*, e hoje
Satanistas* prestam culto de adoração ao Diabo*.

SABIO IDIOTA. Aplica-se a denominação ao individuo que por um lado é


deficiente mental, mas que em alguma área, tal como no cálculo, em linguas ou
memoria em geral, em execusão musical, etc. possue uma capacidade altamente
desenvolvida.

SALEM, Feiticeiras de. Caso Espontâneo* ocorrido na Nova Inglaterra (EUA) no


seio de uma comunidade de protestantes puritanos, descendentes ou eles próprios
expulsos da Inglaterra no tempo de Jaime I. Fanáticos e impiedosos até ao limite
“para salvar-se”. Proibiram bebidas fortes, jogos de azar, a carne era para eles
abominável, a própria alegria era reprimida. Viviam dominados por um doentio
temor a Deus*, concebido como vingativo, feroz e castigador.
Uma lavadeira de nome Glower era irlandesa e católica, o que lhe valia o ódio
daqueles puritanos. Na seqüência de uma discussão fútil, Glower insultou uma das
suas clientes, a Goodwin. Um dos filhos desta, que assistira a essa violenta cena,
começou com convulsões. Glower, imediatamente acusada de Feitiçaria*, foi presa.
Em conseqüência disso, a infeliz foi executada. Em 1688.
Em 1692, em casa do Reverendo Samuel Parris, pastor puritano de Salem, dez
raparigas começaram com convulsões, fazendo gestos desconexos e aparentemente
obscenos. Uma delas era filha do Pastor Parris. A ama índia foi acusada de
Feitiçaria*, e a infeliz foi presa. Astutamente a índia declarou-se arrependida dos
seus pecados, o que a salvou da fogueira. Tomando-lhe o gosto, “as girls de Salem”
continuaram as suas acusações contra várias pessoas. A estas jovens, provavelmente
impúberes, juntou-se uma Histérica* rica, Anne Putman. Mais de duzentas pessoas
foram presas, acusadas de Feitiçaria*. Dezenove pessoas foram enforcadas.
No mês de abril de 1694, estavam encarcerados cerca de cento e cinqüenta
“Feitiçeiros*”. Felizmente interveio o governador Phillips mandando pô-los em
liberdade. Assim acabou o processo de Salem.
Em Salem, com a interpretação de Feitiçaria* mistura-se a interpretação de
Possessões* pelos Demonios*. A inovação da Feitiçaria* em Salem assenta
fundamentalmente no seguinte: as denunciantes vêem aparecer os espectros daqueles
que denunciaram e que as obrigam a “escrever os seus nomes no livro de Satanás*”.
Já se vêem aparecer aqui os prólogos do que se passará nesta mesma terra americana,
em 1847, com a família Fox*, onde nasce o Espiritismo* moderno.

SALTER, William Henry (1880-1969). Havia ingressado na SPR* em 1919 e fora


nomeado Tesoureiro, sem que aceitasse honorários, e conservou o cargo até 1931.
Durante quase quarenta anos prestou valiosas contribuições à SPR*, da que foi
Presidente nos anos de 1947-1948.
Durante a segunda guerra mundial desempenhou no Ministério de Guerra em
Inglaterra. numerosos cargos relacionados com as leis. Quando chegou o armistício,
dedicou a sua vida ao estudo da Parapsicologia* com abundantes pesquisas de Casos
Espontâneos* e Experiências Qualitativas* e grande reflexão teórica. Além de
numerosos artigos, publicou “Ghost and Apparitions”, Londres, 1938 - “Psychical
Research: Where do We Stand?”, 1948 -“Trance Mediumship: An Introductory
Stady of Mrs. Piper and Mrs. Leonard”, 1950 (2a. ed. 1962) - “The Society for
Psychical Research: An Outline of its History”, 1970 - “Zoar or the Evidence of
Psychical Research Concerning Survival”, 1975.

SALVO, Lucía Altares de; ou caso IRIS-LUCÍA. Um dos mais famosos Casos
Espontâneos* de Xenogloxia* inteligente, perfeita, surgida num instante, habitual...
Em Agosto de 1933, em Budapest, “morria” Iris Farczady, uma jovem de 16 anos.
Poucos momentos após a sua “morte”, começava a respirar novamente, recuperava
os sentidos e acabou por ficar “curada” completamente. Entretanto, agora dizia que
era Lucía Altares de Salvo, espanhola, que acabava de morrer em Madrid, calle (rua)
Obscuro no.1, que tinha quarenta anos e era mãe de catorze filhos... De então em
diante, sempre e em todas as partes, falava perfeitamente o espanhol, que antes
desconhecia plenamente.
E logo numerosíssimas vítimas da Superstição* espalharam o caso como “evidente
Reencarnação” (?!). Investigações rigorosas, dirigidas principalmente pelo Prof.
Rothy, Presidente do Comitê Nacional e do Conselho Internacional de Investigações
Parapsicológicas* de Budapest, verificaram que não morrera em Madri ninguem
com aquele nome, e não existia o endereço nem a rua indicada. Verificou-se também
que os nomes dos seus pretendidos filhos eram nomes de judeus sefarditas, que
falam espanhol, residentes na propria rua de Iris-Lucía. Calle e obscuro deviam-se a
uma anedota tirada de um jornal de Madrid com a que o professor Vegh ensinava
essas palavras nas suas aulas de espanhol. Etc, etc. E comprovaram que a
Xenoglossia* se devia principalmente a uma aprendizagem totalmente Inconsciente*
da língua espanhola, quando bebé, por convivência com uma empregada espanhola
chamada precisamente Lucía Altares de Salvo. Que ainda vivia, como poderia haver
reencarnado?!.

SAMADHI Oitavo e último grau da Ioga, designa o Mito* de que o conhecimento


verdadeiro (!?) consistiria na contemplação... completamente inerte (!). Como no
Nirvana*.

SANDUICHE, Efeito. Curioso efeito observado pela Escola* Norte-Americana nas


Experiências Quantitativas* de ESP* e que consiste em se observarem êxitos mais
freqüentes se a Carta* ESP que precede e a que segue são iguais à carta albo.

SANSONISMO. Por alusão à personagem da Bíblia*, Sansão (Jz 13,24-16,31), com


este termo designam-se os fenômenos em que alguém manifesta, em determinado
momento, uma força enormemente superior ao que logicamente se poderia esperar
da idade e condições daquela pessoa. Em crises ou surtos psicóticos, pode acontecer
que varios homens fortes não segurem uma jovenzinha se não a vestirem com
camisa-de-força.
Não existe sansonismo PN*. Evidentemente nada há que nem de longe sugira que
essa força manifestada alguma vez por determinadas pessoas seja extrasensorial,
espiritual...
Geralmente o sansonismo deve classificar-se evidentemente como Fenômeno EN*,
por tratar-se simplesmente de um aproveitamente ao máximo da força muscular num
estado de excitação, concentração, hiperventilação respiritaria...
Em determinados Estados Alterados* de Consciência, essas manifestações de
sansonismo podem chegar a extremos realmente surpreendentes, tanto que
secularmente foi atribuído erradamente à Possessão* Demoníaca (?). Se alguma vez,
uma jovenzinha, com um dedo tivesse levantado um piano de cauda, ou derrubado
com a mão um muro..., até que teria sentido pensar em Demonios* ou outras
entidades... Mas nada semelhante aconteceu jamais...,
...a não ser unicamente em ambiente divino. Como em todos os tipos de
Fenômenos* Parapsicológicos, também há muitíssimos casos SN* de sansonismo:
• No século V, Santa Genoveva, hoje padroeira da França, com só toca-las com a
mão abriu os portões da cidadela de Paris, para assim forçar o rei dos francos,
Childerico, apesar de pagão, a libertar os franceses, católicos, prissioneiros de
guerra que mandara matar.
• No século X, São Dunstano, bispo de Cantuaria, quando observou que a igreja
que mandara construirnão estava na orientação devida oeste-leste, diante do rei,
da nobreça e numeroso público, com os ombros a fez girar até a orientação
desejada.
• No século XIII São Francisco de Assis*: Simplesmente apoiando a mão
endireitou a parede principal que estava inclinada com perigo eminente de que a
casa toda ruisse.
• Nos albores do século XV, São Vicente Ferrer*, como nos garantem nada
menos que os Bolandistas*, pegou com as mãos um tronco de madeira que dez
homens não conseguiriam levantar da terra, e o carregou num carro.
• Também São Vicente Ferrer* em outra oportunidade, transfiriu o sansonismo
SN a um mutilado fazendo que, sem nenhum esforço aparente, carregasse até o
convento uma viga que um par de bois não haveria conseguido arrastar..., e
chegando ao convento o atleta ficou instantaneamente curado.
• Na segunda mitade do século XV, São Francisco de Padua*, como se garantiu
nos processos de beatificação e canonização, arrancou e trasladou com as mãos
uma enorme pedra que em esforço conjugado seis operarios não haviam
conseguido remover e que atrapalhava consideravelmente a passagem durante a
construção do mosteiro de Spezza (Cosenza, Italia).
• Durante a mesma construção, o santo carregou até o cimo da torre do relogio a
pedra capitel, que quatro homens fortes não conseguiram levantar.
• São Francisco de Padua* repitiu outras várias vezes o sansonismo SN* durante
aquela importante construção, por exemplo arrastando pessadíssimas árvores que
os operários, nem com animais, não podiam transportar desde o bosque pelo
grande tamanho e pelas condições do terreno.
• Etc., etc. Casos semelhantes são muito frequentemente relatados nas vidas dos
santos.

SAPONIFICAÇÃO. Em cemitérios muito utilizados ao ponto de não deixar a terra


se recuperar da podridão, ou em casos em que são enterrados muitos cadáveres
juntos em valeta comum, pode acontecer que a podridão é tão extrema, Adipocira,
Sabão Amoniacal, Graxa de Cadáver, que os corpos mantenham durante muito
tempo sua figura. Mais um tipo de falsa Incorrupção*, antes pelo contrário excesso
de corrupção.

SARDOU, Victorien. Célebre romancista francês. Membro da Academia da França.


Assíduo frequentador de sessões de Espiritismo* em casa de Allan Kardec*, e
convicto espírita, fazia desenhos por Psicografia* das casas dos habitantes de Jupiter
(?! - o que é bastante para julgar a fantasiosa crença dele, de Allan Kardec e de todos
os sequazes do Espiritismo*).
Uma noite, um “Espírito*” (?), que se anunciou como Bernard Palissy, “cidadão do
Reino de Justiça”, que “está situado no planeta Júpiter” (?!), incitou-o a pegar num
buril e numa placa de cobre e a gravar os desenhos que ele, Palissy, lhe iria fazer
executar. Sardou, absolutamente sem pratica de desenho e ainda menos de gravar,
acedeu e pôs-se ao trabalho e, no espaço de poucos horas, Psicografou* numa placa
de grandes dimensões um desenho complicado, difícil, cheio de pormenores e de
superior qualidade.
Mais extraordinário ainda era o método usado por este incipiente gravador. Ele
conduzia o seu trabalho contra todas as regras mais elementares da arte e até do bom
senso: começava todas as partes sem acabar nenhuma e depois continuava ao acaso,
acabando-as sem dar por isso, causando grande impressão às testemunhas.
O que eles deveriam considerar é que fora do ambiente de Espiritismo* hão-se dado
casos superiores, enormente superiores a estes, inclusive ganhando Premios Nobel.
Ver Talento* do Inconsciente. E o “Reino de Justiça”, como outras descripçòes de
Júpiter por Kardec*, Chico Xavier*, etc, são plenas tolices como hoje muito bem
provaram os satélites interplanetarios...

SARGENT, Epes (1813-1880). Escritor norte-americano sobre Espiritismo*. Em


1837 estudara o Mesmerismo* Desconcertado, daí passou a estudar a Tiptologia*
das Irmãs Fox*. Mais desconcertado ainda por aquele singela Fraude* que ele não
tinha capacidade nem de suspeitar, fez muita divulgação do caso e, não conhecendo
Parapsicologia*, que então nem existia, cada dia foi ficando mais desorientado e
fanatizado pela interpretação Supersticiosa* própria do Espiritismo*. Escreveu
muitas obras divulgando essa Superstição*, sendo a mais pretenciosa “The Scientific
Basis of Spiritualism”, Boston, 1881.

SATANISMO. O verdadeiro Satanismo, adoração Consciente* de Satão* ou


Satanás* e consagração ao mal pelo mal, é de origem relativamente recente. É
verdade que no período medieval houve grupos clandestinos dualistas (antagonismo
entre o Deus* do bem e o deus do mal}, sobretudo os bogomils e os cátaros, ambos
correlacionados. Também seria exagero negar que houve Satanistas individuais na
Idade Média. Mas o Satanismo é e sempre foi extremamente incomum, é quase certo
que só passaram a existir grupos Satânicos organizados, de quaisquer dimensões, no
século XVII.
Antes, no final do Império Romano, houve o Maniqueismo* e esses grupos eram
condenados pela Igreja Católica como Satanistas, mas na realidade eram
ultrapuritanos em sua moralidade. As histórias sobre os remanescentes deles,
contadas sobretudo pelos caçadores de hereges, podem ser seguramente relegadas
para os domínios da fantasia.
Parece provável que o Satanismo, além de sua origem cátara, tem também raízes na
má Teologia de uma minoria de padres católicos. Sabendo que qualquer padre, por
mais indigno que seja, recebeu o poder de transformar o pão e o vinho no Corpo e
Sangue de Cristo pelas palavras da Consagração, daí foi apenas um passo para
acreditar que tanto o padre como a Missa possuíam poderes de Magia* inerentes, em
vez de atribuí-lo à promessa de Cristo.
Como resultado disso, alguns padres indignos dispuseram-se a voltar os seus
supostos poderes de Magia* para fins Satânicos. Já no século VII, o Concílio de
Toledo proibia e condenava como heresia que se cantassem Missas de Réquiem para
homens vivos com a intenção de assassiná-los (!).
A crença na eficácia dessas práticas sobreviveu entre alguns católicos mais
simplorios e ignorantes, do século XIX, e Frazer registrou-a em “O Ramo Dourado”,
como folclore bretão atual, sob o nome da “Missa de St. Sécaire”. O termo evocativo
“Missa Negra” provavelmente se originou nessa prática, pois até uma época
relativamente recente a Missa Negra era um termo, alternativamente incomum, para
uma Missa de Réquiem.

SATÃ ou Satanás. O conceito de Satanás introducido no Cristianismo é


completamente diferente do que tinha na Biblia. Na tradução dos setenta, Satão às
vezes é traduzido por Diabo*. Na Biblia Vetero-Testamentaria o termo Satão
aparece 15 vezes e mais seis vezes o termo Satanizar. Nunca se refere a qualquer
um ser Sobrenatural* maligno...
Da etimologia hebraica de inimizade, Satã passou a ser, sempre, a personificação da
inimizade, da inveja, da dor..., passando na Biblia Neo-Testamentaria* a representar
a Tentação* e o pecado. Assim Salomão diz que antes tinha dois Satãs contra ele
(1Rs 11,14.23.25), mas vencendo duas guerras já não tem nenhum Satanás, isto é,
nenhum povo inimigo (1 Rs,5,18, ou 5,4 da vulgata). Para o salmista Satã é o
acusador no julgamento (Sl 108,12 a; 109.6). No Livro de Jó, Satã primeiramente é
um deus na corte de Iahweh, que prova a paciencia do santo Jó, mas pouco depois
Satã é o proprio Iahweh: “Deus* o deu, Deus* o tirou, bendito seja Deus*” (Jó 1,6;
2,1; 1,22). Jesus chama Satanás a São Pedro, porque suas palavras de tentador não
são conformes a Deus* (Mc 8,33), e é o pecado sob o termo de Satã o que entra no
coração de Judas (Lc 22, 3).
Com o conceito de Satã confundiram-se os de Belzebú*, Lúcifer*, Demônio*,
Anjos* Rebeldes ou Diabos*..., sendo que na realidade são conceitos muito
diferentes e que nada têmma ver com qualquer ser Sobrenatural* maligno.
Sobre este tema complexo, ver Demonologia.

SC. Sigla de Simulcognição. A sigla é de uso preferível. Designa uma divisão de


PG*. É a manifestação PN* de acontecimentos que se estão a dar naquele preciso
momento, mesmo a centenas ou milhares de quilômetros de distância.

SCATCHERO, Felicity ( ==== ). Escritora e propagadora de Espiritismo*. Foi


colaboradora de W. T. Stead*, tendo principalmente dedicado a sua atenção à
Escotografia*.

SCHERMANN, Raphael ( ==== ). Austríaco. Especilista em Grafologia, seus


êxitos superavam notavelmente com alguma frequência o que poderia deduzir-se da
análise da letra. Foi sujeito a investigação pelo Prof. Fischer, de Praga, em 1916-
1918. Para explicar os resultados obtidos fica clara a necessidade de recorrer não só
ao Talento* do Inconsciente, senão principalmente à HIP* e inclusive
esporadicamente à faculdade PG*. A escrita faz de objeto para a Psicometria*
(Parapsicológica): Metagrafologia*.

SCHILLER, Ferdinand Canning Scott (1864-1937). Filósofo e matemático inglês,


foi catedrático na Universidade de Oxford, Inglaterra, e posteriormente professor de
Filosofia na Universidade de Los Angeles e na “South Califórnia University”, EUA.
Mas logo que tomou conhecimento da Parapsicologia* compreendeu sua maior
importancia, e marginalizando suas anteriores atividades fez-se membro da SPR*
desde 1884, pertenceu ao Conselho Diretivo durante muitos anos, e chegou a ser
Presidente em 1914. Contribuiu valiosamente para o desenvolvimento da SPR*.
Tipicamente da Escola* Teórica, publicou numerosos e muito interessantes
trabalhos com análises perfeitos, como corresponde à sua profunda formação em
Filosofia, sobtre diversos problemas suscitados pela Parapsicologia*. É dele na
Enciclopédia Britânica o verbete “o progresso da Pesquisa Psíquica”, 1920; e dele
também, na “Encyclopaedia of Religion and Ethics”, de Hastings, o verbete
“Espiritismo e Telepatia”.

SCHMEILDER, Gertrud R. ( ==== ). Doutora em Psicologia (Ph. Dr.) e


professora de Psicologia no “City College”, Universidade de Nova York. Presidente
da ASPR*, e secretária da “Psychic Research Poundation”. É famosa, dentro dos
parâmetros da Micro-Parapsicologia*, por suas análises e Experiencias
Quantitativas* sobre ESP* no aspecto das classificações chamadas Cabras* e
Ovelhas*, tema sobre o que publicou, além de vários artigos, o livro “ESP and
Personality”, Nova Iorque, 1969, e depois “Parapsychology”, Netuchen, 1976.

SCHMID, Padre Leo ( === ). Pároco católico de Oeschgen, cantão suíço de


Argan. Além de Filosdofia e Teologia da preparação para o sacerdocio, estudou
Ciências e Biologia na Universidade de Friburgo. Escrebeu piedosas hagiografias...
E em vez de primeiro estudar Parapsicologia* e depois lançar-se à experimentação,
com grande dose de entusismo e ainda maior despreparo específico dedicou muito
tempo a tentar obter Psicofonias* num gravador. A primeira Comunicação* (?)
importante só foi obtida ao fim de dois anos de vastos e vãos ensaios... claramente
desequilibrantes, ou de Desenvolvimento*, como preferem dizer os amigos espíritas
deste inocente útil. Ingenuamente atribue as principais Psicofonias* ao Espírito* (?)
de São Pantaleão*!
Pelo seu trabalho de manifestar, recolher e arquivar em perfeita ordem conforme o
seu conteúdo milhares de Comunicações* (?), e sem dúvida também por certo apóio
dos espíritas, foi premiado, expressamente sem pronunciar-se sobre a interpretação,
pela “Asociação Suíça de Parapsicologia”.

SCHMIDT, Helmut Físico e Parapsicólogo* de origem alemã, nascido em 1928.


Realizou investigações e estudos na Alemanha, Estados Unidos e Canadá, como
físico principalmente no campo da Física Teórica e no da Teoria dos Quanta. Como
Parapsicólogo*, pertencente à famosa Associação de Parsapsicologia da Escola*
Teórica, a “F.R.N.M*”. Pesquisou principalmente no campo da Sobrevivencia*
como dedução filosófica a partir dos fatos certamente não-físicos de PG*.

SCHNEIDER, Rudi (1908-1957). Famoso Psíquico* austríaco, nascido em


Branone am Inn, no seio de uma família com tendência a Fenômenos* Parafísicos,
sendo que uma das suas irmãs e tres irmãos, principalmente Willy, alcançaram fama
como Psíquicos*. Rudi começou à idade de onze anos a entrar em Trance*, pelo
cvontágio das sessões de Espiritismoi* que se celebravam na sua casa. Atribuia suas
manifestações à entidade Espiritoide* que se chamaria Olga.
De adulto, junto à sua profisão de mecânico de automéveis, fez-se Médium*,
também profissional, sempre atribuindo seu Trance* e Fenômenos* Parafísicos ao
Controle* Olga, Viajou pela Europa e adquiriu notoriedade manifestando
Telecinesia* e Ectoplasmia*. Foi investigado por diversos pesquisadores
experientes, entre os que destaca o Dr. Schrenck*-Notzing. Harry Price* também o
pesquisou com cuidadosas Experiências Qualitativas* no “National Laboratory of
Psychical Research”, de Londres. Rudi aceitava sempre qualquer exigencia ou
condições as mais regorosas para a verificação dos seus Fenômenos*. Com H. Price*
usou a famosa especie de “cadeira eletrica” que marcava com luzes todos os
movimentos do Psiquico* especialmentee se soltasse as mãos ou se levantasse. A
conclusão foi que Rudi às vezes conseguia reais manifestações de Telecinesia*,
Ectoplasmia* e Ecto-colo-plasmia* em formas de mãos e braços.
Em 1930-31 Rudi realizou 90 sessões de Experiencias Qualitativas* no IMI*, sob a
direção do grande Parapsicólogo* Dr. Eugène Osty*, em condiçõds rigorosíssimas
de verificação, e contra qualquer possibilidade de Fraude*, inclusive com a famosa
técnica de verificação por raios infravermelhos. Rudi nunca se spós a qualquer rigor
nas condições de verificação nem se interessava por saber quais seriam. Rudi
permanecia recostado sobre um travesseiro, em Trance* profundo, em hipermenéia,
especialmente (2 a 4 ciclos respiratórios por segundo) quando acontecia o
Fenômeno*, ficava quase absolutamente imovil durante toda a sessão, que podia
durar até uma hora se o Fenômeno* Parafísico demorava em surgir ou não acontecia.
Assim comprovaram-se emissões de Telergia* e Telecinesias. Rudi Schneider
morreu com 49 anos de idade.
Seu irmão, Willy Schneider (1903-1971), era dentista em Munich, e foi também
famoso Psíquico*. Aos dezesseis anos já manifestava Casos Espontâneos* de
Telecinesia*. De Dezembro de 1921 a Julho de 1922, viajou por diversos países de
Europa, frequentemente com seu irmão Rudi, provocando extraordinários
Fenômenos de Telecinesia* e de Ectoplasmia* em Experiencias Qualitativas* sob as
mais severas condições de verificação, convencendo a centenas de cientistas, entre
eles alguns muito experientes. Em 1922 realizou 104 sessões com Schrenck*-
Notzing. Em 1924 os dois irmãos foram a Londres e realizaram 12 sessões
convincentes da realidade das Telecinesias* perante a comissão da SPR*
Em 1926, porém, Willy teve de abandonar as Experiências Qualitativas* que
realizava e internou-se numa clínica abalado na sua saúde, assim abandonando com
só 29 anos de idade sua trajetória de Psíquico*, embora viveu até os 68 anos. Ver
Função* Menos.

SCHRENCK-NOTZING, Albert Freiherr von (1862-1929). Nasceu em


Odenburg, Austria. Primeiro formou-se em Humanidades Clássicas, e depois, em
1888, obteve o doutorado em Medicina com uma tese sobre “O Emprego do
Hipnotismo na Terapêutica”. Também obteve o doutoramento em Psicologia (Ph.
Dr. = Doutor em “Filosofia”). No ano de 1889 fundou a “Muncher Psychologische
Gesellchaft”, de que foi secretário durante vários decênios. Em breve adquiriu fama
européia, no campo do Hipnotismo* teórico e prático.
A conselho do seu amigo Charles Richet*, dedicou-se ao estudo da Parapsicologia*
e em especial dos Fenômenos* Parafísicos. Estudou os Médiuns* mais famosos da
época: Eglinton*, Eusapia Palladino*, Eva Carrière*, Linda Gazzera*, Willy e Rudi
Schneider*, Heim Schrapz, L. Sordi, Stanislaw P., etc.. Destacam-se em especial as
suas investigações, junto com a Sra. Bisson*, durante quatro anos, sobre M.
Béraud*, que adquiriram celebridade mundial: “Physikalische Phaenomena des
Mediumnismus”, 1920.
Escreveu grande quantidade de amplos artigos e livros. Foram publicados 148,
entre os quais há que citar também: “Materialisation-Phenomena”, Munique, 1914 -
“Experimente der Ferbewegung, im Psychologischen Institut der Munchener
Universitat und im Laboratorium des Verfassers”, Stuttgard, 1924 .
Sua grande atividade terminou inesperadamente como consequëncia de uma
cirurgia de apendicite. Havia deixado prontos e foram publicados depois da sua
morte, as tres principais obras dele: “Gessamelte Aufsatze zur Parapsychologie”
(“Problemas Básicos de Parapsicologia”), Munich, 1929 - “Die Entwicklug des
Okkultismus zur Parapsychologie in Deustschl” ( A transição do ocultismo à
Parapsicologia em Alemanha), Lewipzig, 1932 - “Die Phaenomena des Mediuns
Rudi Schneider”, Berlim, 1933.

SCOPIA. A linguagem popular e mesmo certos Parapsicólogos* nem sempre


sabem utilizar os termos adequados entre as diversas Técnicas* e nem sequer
concretamente entre as de Adivinhação*, confundindo Pragmáticas*, Mancias* e
Scopias. Do grego scopeo = escudrinhar, diz-se Scopia quando na Pragmática* se
examinam, às vezes inclusive com lupa, as diversas líneas, figuras... do objeto usado.

SCREEEN TOUCH MATCHING (STM). Ver Testes de ESP.

SD. Sigla de Standard* Deviation.

SECOS (Cadáveres). Em lugares muto secos, como nas areias de um deserto, ou


em determinados cemiterios, por exemplo de Lima (Peru) onde durante séculos não
chove nem se conduiziu agua até lá, pode acontecer que a areia ou a terra absorva a
humidade do cadáver ao ponto de este demorar muito em corromper-se. Bem ao
contrario do que acontece em cemiterios muito húmidos, como em Pisa.
Evidentemente falsa Incorrupção*.

SÉCAIRE, Missa de Saint. Ver Satanismo.

SEFIROTH. Ver Cabala.

SEGUNDA VISTA ou DUPLA VISTA. O mesmo que Clarividência*, termo mais


usado, mas os tres devem ser rejeitados, pois não é vista nem videncia, nem segunda,
nem dupla. nem clara. É conhecimento extrasensorial, PN*, PG*. Não obstante é
muito usada, especialemnte pela Micro-Parapsicologia*, e termo preferível a sigla
PC* (de Pura Clarividencia).

SEICHO-NO-IÉ. Um espertalhão, Taniguchi ( -------- ), plagiou toda a doutrina de


absurdo Curandeirismo* difundida por Mary Baker* e sua chamada Ciência* Cristã,
adornou-a com bonitas frases poético-Místicas* (?), às vezes muito bonitas
realmente, e já está fundada uma nova associação de Curandeirismo*, como se fosse
uma religião, com milhões de seguidores habilmente explorados após a
correspondente Lavagem* Cerebral.

SEIDEL, Franz. Engenheiro eletrônico austríaco, dedicado ao estudo dos


problemas técnicos relacionados com a recepção, em gravadores, das Psicofonias*.
Colaborou com o célebre pesquisador (?) de Psicofonia*, plenamente desconhecedor
de Parapsicologia* e grandemente fanatizado, Constantin Raudive*.
No “III Congresso Internacional de Parapsicologia”, realizado em Puchberg, perto
de Viena, apresentou o Psychofon, aparelho extremamente sensível, capaz de
eliminar em grande medida as interferências que perturbam a audição... Mas não
evita, ao contrário facilita, a maioria das explicações por “ventriloquia” inconsciente
e outras normais e também EN* das pretendidas “Vozes do Além”(?).

SEITA. Grupo religioso que se desgalha de outro, aderindo fortemente a um


conjunto de práticas e crenças. Frequentemente esse desgalhamento é de outra Seita
já desgalhada anteriormente, e de outra, e de outra..., e frequentemente também em
sincretismo com outro ou outros grupos religiosos.
Por exemplo, além das Seitas citadas ao falar do Espiritismo*, surgiram outras
inumeraveis neste mesmo campo. Assim, entre tantas: Seguindo o Espiritismo* de
Emmanuel Swedenborg*, o professor alemão Adam Weisshaupt fundou em 1776 a
Seita* dos Perfeitíssimos, que se tornou depois a Seita* dos Iluminados..Os seus
membros entregavam-se, por vezes, a práticas sanguinárias e violentas.
Posteriormente, até hoje, foram surgindo numerosas outras Seitas* de iluminados,
fanáticos e suicidas. Por esta via foi-se preparando também o ambiente para o
advento dos Epiritismo* das Irmãs Fox* e de Kardec*, e suas numerosíssimas
divisões e sincretismos, por sua vez aduvando o terreno para novos iluminados,
fanáticos, loucos...
Dentro do Cristianismo, antigamente os intentos de divisão eram declarados
heréticos pela suprema autoridade eclesiástica, papal ou conciliar, e logo acabavam
por diluir-se. Mas após Lutero, Calvino... a fragmentação cada dia em novas Seitas e
inumeraveis frangalhos de protestantes, evangélicos e Pentecostais* oferece um
espectáculo sumamente doloroso, sendo que a última vontade e oração de Cristo foi
“que sejam um..., a fim de que todos sejam um” (Jo 17, 11.21) ou, como suplicava o
Apóstolo, “que alcancemos todos nós a unidade da fé..., assim não
seremos...joguetes das ondas, agitadas por todo vento de doutrina, presos pela
artimanha dos homens e da sua astucia que nos induz ao erro” (Ef 4, 13s). As
palavras sublinhadas na frase citada de São Paulo remetem... Ver Função Menos.

SEMATOLOGIA. Embora em Espiritismo* se usa como sinônimo de Tiptologia*,


na realidade Sematologia ou Semiologia é um termo que designa o estudo da
linguagem dos signos. Em Parapsicologia*, portanto, corretamente só se pode usar
para designar o estudo da mímica empregada com a Mesa* Girante, Oui-ja*, etc, ou
seja, a intensidade de clareza dos movimentos em Paracinesia*.

SENHA, Experiência e Desafio da. Numerosíssimas e famosas Experiências


Qualitativas*, a nível mundial. Desde os inicios da Parapsicologia*, com Myers*.
Milhares de pesquisadores, ate milhões de colaboradores por exemplo soldados nas
últimas guerras, deixam em envelopes fechados alguma frase ou desenho ou número
ou... só deles conhecido. Se depois de mortos pudessem ter Comunicação* atravês
de algum Médium*, comunicariam a senha.
Se depois de mortos seus autores, as senhas aparecerem com freqüência
notavelmente maior que em vida, seria provável que haveria sido com ajuda dos
mortos. E se não aparecesse a senha, por mais que se imitasse o estilo, a voz, etc, do
morto quando estava vivo, o realmente claro é que não passava de Adivinhações* de
vivo sobre vivo, pois era a senha o que faziam questão de comunicar como prova ou
contra-prova.
Posteriormente a Experiência da Senha passou a ser feita com frases cifradas, e o
sujeito prometia que após a morte revelaria a chave para decifrar-se a senha.
Modernamente fizeram-se muitas experiencias com cadeados de segredo. Só o
morto conhece a combinaçào, de seis algarismos, para abrir o cadeado.
Com esta magnífica experiência logo se percebeu que o Espiritismo, Teosofia, etc.
não tem base nenhuma. E contra as pretenções dos espiritas, teósofos, etc. logo se
passou aos Desafios* com grandes quantidades de dinheiro, a cada um, se alguma
vez aparecesse a Senha.
Cumprindo-se as exigências e controle preciso da Experiência Qualitativa e
Desafio*, Nunca jamais apareceu a Senha.
E esse nunca está garantindo uma muito Especial Divina Providencia* contra as
pretenções do Espiritismo*, Teosofia*, etc, porque o natural seria que a Senha
aparecesse alguma vez...: por PC* sobre o envelope, por RC* sobre os mortos
quando ainda estavam vivos, potr Pcg sobre os pesquisadores quyando abrissem o
envelope, etc. A experiencia frisava que a Senha aparecesse comparativamente em
número notavelmente maior... Mas que não saia nunca....!
A título de exemplos com a Senha no envelope, Ver Lodge e Houdini.
Concretamente com referencia ao Brasil e Chico Xavier*, Ver Lobato (J. B.
Monteiro).

SENSITIVO. Ver Psíquico, termo de que é uma subdivisão.

SENSITIVÔMETRO. Instrumento que se emprega para saber se as pessoas são


suscetíveis de serem Hipnotisadas e para avaliar o seu grau de proclivilidade à
Hipnose*.

SENSORIAL-PARANORMAL, Fenômeno. O correto e preferívrel é a expressão


Fenômeno Extranormal-Paranormal*, ou Fenômeno EN-PN*.

SENTIMENTO OCEÂNICO. Ver Consciência Cósmica, em Parapsicologia*


expressão preferível.

SEREALISMO. Ver Dunne, J. W.

SÉRIOS, Ted. Famosíssimo Psíquico* norte-americano, a partir dos anos sessenta,


em virtude das extraordinárias Experiências Qualitativas* com ele realizadas de
Escotografia*. No “Mass Comunication Center” da Universidade de Denver chegou
a impressionar Escotografias* em vídeo-tape.
Em 1968, a revista “Life” publicou um artigo sobre “o homem que fazia
fotografias com o pensamento”, com base em demonstrações realizadas no ascético
ambiente e sob severo controle da redação da KVA , a TV de Denver.
A extraordinária “freqüencia” em manifestar Escotografia*, converteram-no em
centro de atração de Parapsicólogos*, que o tornaram objeto de numerosas
Experencias Qualitativas* amplamente documentadas. Mas devem destacar-se
muito especialmente os cientistas Pauline Ochlar e o Dr. Jules Eisenbud*. Foi
também estudado pelo Dr. J. G. Pratt*.

SERPENTE ENROSCADA. Ver Kundalini.

“SETE SERMÕES”. Em 1916, ocorreu outro dos Casos Espontâneos* de


Parapsicologia* que pontilham a vida de Jung*. Num dia de verão, a campainha da
porta da frente começou a tocar violentamente... Não havia ninguém lá.
Telecinesia*, se não foi Psicofonia*, ou ainda menos: Alucinação* auditiva por
Projeção de PG*.
A casa parecia estar “abarrotada de Espíritos* (?)”. Jung sentiu que algo estava para
acontecer. Que se passava? Fez a pergunta. “Então eles gritaram em coro: Voltamos
de Jerusalém, onde não encontramos o que procurávamos”. Com estas palavras,
Jung* começa o seu “Sete Sermões”: “Os mortos voltaram de Jerusalém, onde não
encontraram o que procuravam. Pediram-me que os deixasse entrar e assim comecei
o meu ensino”. Em três noites escreveu o seu livro por Psicografia* semi-
consciente.
A subtileza dos sermões indica o seu conteúdo e o planejamento da obra junguiana:
“Os Sete Sermões aos mortos, escritos por Basílides em Alexandria, a cidade onde o
Oriente toca o Ocidente”. Basílides foi um escritor Gnóstico* de Alexandria, a
cidade do Neoplatonismo e da Alquimia*, e a síntese das tradições orientais iria
ocupar grande parte do tempo de Jung*.
O próprio Jung* compreendeu que a mensagem do “Sete Sermões” é a do caminho
da individuação, compreendeu que tudo surgiu do seu próprio Inconsciente*. Jung*
sabia de cultos contemporâneos, explicitamente Ggnósticos*, e julgava a
revivescência do Ocultismo* nos últimos anos do século XIX comparável ao
“florescer do pensamento no primeiro e segundo séculos depois de Cristo”. Ele fez
uma pesquisa bastante extensa da literatura Gnóstica*, quando observava a sua
Médium* e na época em que escrevia o “Sete Sermões”. Uma parte de si, naquela
época, estava fortemente influenciada pelos conceitos da Gnose*.

SEXO. Este parece que desempenharia um papel misterioso nos Fenômenos


Parapsicológicos*. Há maisMédiuns* femininos que masculinos, e a maioria
dosMédiuns* masculinos são homosexuais. Segundo informações da S.P.R.*, ja
desde inicio, algumas Fenômenos Parafísicos* foram acompanhadoas de orgasmo
sexual. Ao redor de 95% dos casos de Poltergeist* é na proximidade de meninas na
idade da puberdade, dos doze aos dezesseis anos, etc.
Ora, o estudo aprofundado do tema parece indicar não propriamente a sexualidade,
senão factores de Função* Menos que por diversos motivos acompanham o sexo
feminino e preferentemnente na puberdade e mais claramente quando com um pai
muito severo, em segundo lugar na menopausa, etc. Hoje, quando a educação e
oportunidades masculinas e femininas tendem a igualar-se, a proporção de
manifestações em ambos os sexos também tende cada vez mais a ser menos
preponderante.

SEXTO SENTIDO. Designação vaga, que caiu em desuso. Foi fruto da mentalidade
do Materialismo* frente a PG*.

SHAKLETON, Basil. Ver Soal, Samuel G.

SHAKERS. Novo nome dado em Inglaterra, por similitude com a Seita* inglesa dos
Quakers*, à Seita* dos Profetas Franceses, fundada por Jean Cavalier na França
sob o nome de Camisards, pelo que foi exilado. Shakers significa tremulantes,
nome derivado das convulsões e tremores que aconteciam nos seus Transes*
coletivos.
Shakers, continuação dos Camisards. E ambas Seitas* estão na base do
Espiritismo*.

SHEOL. Designação hebraica do mundo além da morte. Absolutamente impreciso


nos começos, pouco a pouco a reflexão judaica e a Bíblia* foram esclarecendo o
conceito, que o Novo Testamento e a Tradição apostólica descortinaram ainda mais,
sem cair em imaginações e invencionices, claramente projeções mezquinhas do
aquém para o além, como fizeram o Espiritismo*, Budismo* e tantas outras religiões
inventadas.

SHEPARD, Jesse (1894-1927). Psíquico* de Automatismo* e Talento* do


Inconsciente ao piano e de Psicografia* com Xenoglossia*. As suas façanhas
pianísticas foram aclamadas pelo Príncipe Adan Wisniewski, amigo pessoal de Liszt.
Sob o pseudônimo de Francis Griuerson, o própio Shepard escreveu sobre a sua
estranha vida.

SIBILA. Ver Pítia.


O característico no termo Sibila é frisar o estilo indescifrável. Na realidade no seu
Transe* as Sibilas não diziam coisa alguma, só pronunciavam palavras inconexas e
ininteligíveis. O mérito exclusivo era dos “Profetas*” ou “intérpretes”, os sacerdotes
do templo de Apólo, que assim dirigiam a política da época e até exploravam a
população. Falavam claro no que sabiam e a respeito do passado como lhes
convinha, mas naquilo que lhes podia comprometer, a Adivinhação* do futuro casual
ou livre, que desconheciam e quando não podiam dirigi-lo, eram mestres em fazer
aparecer que estavam profetizando sem em nada se comprometer. Estilo Sibilino
veio a ser sínônimo de adaptável a tudo: se acontecer sim, parece haver dito sim; se
acontecer não, também parece haver dito não, e assim em todos os detalhes.

SIDDHI Mito* a respeito dos poderes, até de tocar a Lua com o dedo, que os
Yoguis* afirmam adquirir e possuir. O ocidental quer provas, que os Yoguis* nunca
fornecem, mas continuam garantindo que eles têm esse tal Siddhi...
É que na realidade o conceito de verdade na mentalidade típica de certos ambientes
orientais corresponde, para o ocidental, mais ao conceito de bonito, poesia.

SIDGWICK, Henry (1838-1900). Professor de Filosofia Moral na Universidade de


Cambridge.
Rapidamente foi abandonando quase completamente suas pesquisas e atividades de
professor de Filosofia e Moral, para concentrar-se como eminente investigador na
Parapsicologia*. Foi membro da “Ghost Society” de Cambridge, e um dos
fundadores da S.P.R.*, da que foi o primeiro presidente, de 1882 a 1884, e num
segundo mandato de 1887 a 1892.
Sua mulher, Eleanor Sidwick (1845-1936), também excelente Parapsicóloga*,
dedicou-se em especial e levou a cabo um valioso trabalho metodizando os sistemas
de investigação de Casos Espontâneos* e Experiências Qualitativas*. Colaborou
com seu marido, e outros, na fundação da S P R*, da que tambem foi Presidente nos
anos 1908-1909.

SIGNO Astrológico. Um segmento particular de trinta graus do zodíaco tropical,


que tem o nome de cada uma das constelações correspondentes.
Mas na atualidade os segmentos do zodíaco não coincidem com as constelações,
devido à precessão desde quando se estabeleceram os Signos. E nem sequer
correspondem ao número de planetas até hoje descobertos. Os Signos Astrológicos,
como a Astrologia* em geral, além de imensa Superstição*, correspondem a uma
imensa ignorância de Astronomia.

SILBERT, Maria. Conhecida Psíquica* austríaca. Em boas Experiências


Qualitativas* verificaram-se Fenômenos de Telecinesia*, Dermografia* e... Um
pormenor interessante na Pneumografia* em cigarreiras era que entretanto suas
mãos se encontravam à vista de todos. Foi investigada pelo “Colégio Britânico de
Ciências Psíquicas” e pela SPR* de Boston. Entre os Parapsicólogos* particulares
devem-se citar Theodore Besterman* e o prof. Dr. Pan Sunner.

SILVER BIRCH. Ver Barbanell, Maurice.

SIMULCOGNIÇÃO. Ver SC.

SINAL (Factor). Na realidade é termo com referência ao Hipnotismo* e


Reflexologia. Mas a Escola* Norte-Americana aplica-o, com certa incorrecção, em
Experiências Quantitativas* com Baralho* Zener, à reação de ESP* que reflete a
atitude do Percipiente* para com a experiência (Rhine*). O Percipiente* tende a
designar corretamente as Cartas* ESP a fim de confirmar a teoria do
experimentador, ou a designá-las incorretamente a fim de o contrariar ou rejeitar.
Ver Cabras e Ovelhas.
O termo Sinal (geralmente sem o cognome Factor), é também com referência à
finalidade dos Fenômenos SN*. O sinal ou Verdade Relativa ou Finalidade é
muito importante tanto em Teologia como em Parapsicologia*, e faz referência a que
o Milagre* ou o Fenômeno SN* é sempre para confirmar toda ou uma determinada
parte da doutrina judaico-cristã-católica, sucessiva. e exclusivamente. E essa
realidade fica muito clara.
Mas os teólogos Liberais* e Modernistas* deturparam o verdadeiro significado
teológico de sinal transformando-o num ridículo subjetivismo. Como retrucava nada
menos que Bento* XIV: “Julgo ser muito verdadeira a afirmação (...) de que é
sumamente difícil neste tema encontrar diferença ou separação (entre sinal e
Milagre*). Friso que nenhum sinal de coisa alguma Sobrenatural* se pode deduzir a
partir de muitas circunstâncias das quais nenhuma, nem em conjunto nem por
separado, superaria as forças da natureza”.

SINCINESIA. Associação entre movimentos. Contrações coordenadas, e


involuntárias para o Consciente*, reflexos desencadeados num outro grupo de
músculos, correspondendo aos movimentos ou vontade Conscientes. Ver
Automatismo.

SINCLAIR, Upton Beall (1878-1968). Reformador social e famoso romancista


americano, que publicou mais de 90 livros. A partir de 1927 dedicou-se a estudar os
Casos Espontâneos de sua esposa Mary Craig Sinclair sobre o que podemos
chamar ST* por Psicometria*, ambas Inconscientes*, e a fazer Experiencias
Qualitativas* com ela a esse respeito. No “Mental Radio”, Nova Iorque, 1930, dá
contas dessas Experiências Qualitativas*. Preparavam-se vários desenhos, que
posteriormente eram arquivados. Então, num compartimento às escuras, ia
escolhendo-os ao acaso, e a sua esposa escrevia ou desenhava as suas impressões
acerca de cada um. Foram analisadas e encomiasticamente louvadas pela Boston
SPR* como aparece no seu boletim Vol. XVI, Abril, 1932: “The Sinclair
Experiments Demostrating Telepathy”.
Mental Radio, “título muito feio para um livro muito lindo”, como ha-se
comentado. E do acertado desse comentário é prova o fato de o próprio Albert
Einstein haver feito questão de prologar a reedição de 1962, para insistir em que tais
indiscutíveis Fenômenos* nada tem a ver com radio nem com Física, são mesmo
PG*, extrasensorial, não-física, espiritual.

SINCRONICIDADE. Teoria com a que C. G. Jung* pretendia explicar PG*.


Seriam coincidências não causais, senão casuais, por escuros simbolismos.
Teoria certamenbte errada. Contradições evidentes para qualquer conhecedor de
Filosofia. Seria um efeito sem causa (?), um conhecimento sem objeto (?)...
Concretamente na RC* e na Pcg* a Sincronicidade é contraditoria expressamente.
Por outra parte a análise dos fatos monstra que o objeto conhecido por PG* tem
indudavelmente conotações causais. E às vezes, como na ST*, o aspecto causal da
Telebulia* é até gritante...

SÍNDONE, Santa. Ver Lençol de Torino.

SINESTESIA. Termo que caracteriza a sensação correspondente a um sentido


quando se associa à de um outro e aparecem juntas regularmente. O caso mais
freqüente é o da Sinopsia, isto é, a Sinestesia audio-visual ou audição colorida.
Em Parapsicologia* tem um interesse remoto, para evitar confusões, por seu
aparente, mas irreal, relacionamento com HD*.

SIP. Sigla da “Societá Italiana de Parapsicologia”, reconhecida pelo Estado. Com


sede em Roma, Itália.

SIS. Sigla indevidamente usada por alguns para designar a “Sociedad de


Investigaciones Síquicas”, em espanhol, em vez de SPR*, sigla preferível e
clássica.

SISTEMA, GRANDE. Ver Hinayana.

SLADE, Henry. Médium* norte-americano que se especializou em Fenômenos de


Pneumografia* em ardósias, muito exaltado pela Teosofia*, concretamente nada
menos que pela Sra. H. Blavatski* e pelo Coronel Olcott, que o recomendaram ao
Grão-Duque Constantino da Russia. Em 1876, caminho da Russia, someteu-se a
Experiências Qualitativas* na Inglaterra, sendo convicto de Fraude* e condenado
pela justiça a pesada pena de prisão (embora os advogados conseguiram “habeas
corpus” por vicio de forma). Harry Price* qualifica-o de “subtil comediante” e “um
dos maiores trucadores da historia do Espiritismo”.
No ano seguinte sobmeteu-se a novas Experiências Qualitativas* dirigidas pelo
grande sábio professor Zoellner*, de Lepzig, e em 1884 perante uma comissão da
Universidade da Pennsylvania, sendo reconhecido que algumas Pneumografias* em
ardosias eram indiscutivelmente autênticas.
Slade acabou seus dias alcoólico e encerrado num manicomio, em Michigan,
E.U.A., onde pretendiam oculta-lo os espíritas norteamericanos... Ver Função*
Menos.

SLATER, John (1861-1932). Profissional americano de Adivinhação* durante


cinqüenta anos. Foi detido em Detroit, em 1930 acusado de Pcg’s* por Fraude*. Mas
com pretendidas Criptoscopias* ganhou o caso e continuou com o seu trabalho até
sua morte no ano seguinte.
Não se pode duvidar que muitas e muitas vezes usou de espertize e Fraude*. Mas
também, no anseio de prestigiar sua profissão ilícita, submeteu-se muitas vezes a
Experiências Qualitativas* da chamada Criptoscopia*. Além das Fraudes*,
comprovou-se que às vezes realmente tinha êxito na pretendida Criptoscopia*.

SLATER, Thomas. Psíquico* inglês, proveniente de uma família de Médiuns*. Sua


especialidade era a Escotografia*, produzindo extras reconhecíveis em algumas
fotografias que fazia.
Submeteu-se a Experiencias Qualitativas* sob a direção do Dr. Alfred Russell
Wallace*, que declarou que Slater conseguia às vezes legítimas Escotografias*.

SLOAN, John C. (1870-1951). Psíquico* não profissional, de Glasgow. Produzia


Escotografia* e Pneumografia*. Não se pode conceder muito valor às observaçôes
que durante cinco anos realizou J. Arthur Findlay*, mas sim às Experiências
Qualitativas* pelo “Colégio Britânico de Ciências Psíquicas”, que o prestigiou.

SMEAD, Sra. (Sra. Willis M. Cleveland). Médium* espírita, apesar de esposa de


um pregador americano. Especializou-se na Oui-ja*. Investigada pelos professores
Hyslop* e Flournoy* em 1901, produziu peculiares Comunicações (?) sobre a vida
(?) nos planetas Marte e Júpiter (!).
Tudo isso demonstra mais uma vez que a Oui-Ja* como em geral as
Comunicações* pretendidadamente Mediunicas* (?) na realidade nada têm a ver
com Espíritos* (?) de mortos.

SMITH, Hélène (1861-1929). Pseudônimo dado pelo grande pesquisador Teodoro


Flournoy* à jovem Catherine Elise Müller, filha de um comerciante húngaro
residente na Suiça. Em sessões de Espiritismo* apresentou admiráveis
Prosopopéias*, como se tivesse feito uma viagem a Marte e a outros planetas e de lá
tivesse trazido a linguagem marciana, ultramarciana, lunar, de Júpiter, etc.
A invenção das línguas foi realmente muito admirável, maravilhosa monstra do
Talento* do Inconsciente. Todo de cor, sem tomar notas, línguas perfeitas, com
gramática, sintaxe, prosódia, fonética, estilo especial, combinação especial de
caracteres, letras predominantes, dicionário completo onde cada palavra tem seu
significado próprio e constante, etc etc. Cada vez em menos tempo. A lingua
Marciana demorou seis messes em ser elaborada, mas depois em 17 dias elaborou a
ultramarciana, chegando elaborar uma lingua inteira num só dia...
Mas o “marciano” não passava, afinal de contas, de um decalque do francês. E
depois também efeito de Sugestões* habilmente dadas pelos pesquisadores: Henri,
Grasset, Lemaitre..., além do próprio Flournoy*. Ver Glossolalia.
Posterriormente foi dando monstras cada vez maiores não só de Talento* do
Inconsciente e Pantomnésia*, senão também de HIP* e PG*. Nas suas
Prosopopeias* dizia ter como Controles* a Cagliostro* e a rainha Maria
Antonieta..., da que imitou perfeitamente a letra. Os partidarios do Espiritismo
ficaram entuisiasmados: prova de Identidade do Espirito* (?) da falecida rainha. Mas
depois se demonstrou que a letra que então se atribuia a Maria Antonieta na
realidade era da secretária.

SMITH, A. Arthur (1848-1922). Filósofo, Teólogo e chefe religioso da Igreja


Anglicana. Contribuiu grandemente para os trabalhos realizados pela SPR*, da que
foi presidente em 1910.

SMITH, Tenente Coronel Dixon. Autor divuilgador do Espiritismo*, que defende


uma delirante extensão teórica da Física conhecida, pretendidamente apoiando-se na
teoria dos quanta, como explicação (?) das Esferas* onde residiriam os Espíritos* (?)
após o estado terreno.
Não fosse tão fanaticamente exaltado por muitíssimos sequazes do Espiritismo*,
não mereceria nem se citar tanto delirio...
SN. Sigla de Supranormal. Se as circunstancias não aconselham o contrário, a sigla
é preferível. O termo, criado por Myers*, e a sigla correspondente são preferíveis em
Parapsicologia* para substituir o de sobrenatural e também o de Milagre*, termos
mais próprios da Teologia e às vezes carregados de falso Misticismo* e outras vezes
banalizados.
Como explica o Dr. Eugène Osty*, supranormal etimologicamente não significa
sobrenatural no sentido de fora da natureza senão por cima do normal, mas
acontecido na natureza. Como para a Ciência estabelecida tudo o que acontece seria
normal no sentido de que estaria dentro das forças da natureza e não haveria na
natureza nada por força superior à natureza, muitos autores, incorreta e
ambiguamente, quando não mal-intencionados, negam todo o supranomal ou
identificam o termo supranormal com Parapsicológico*.
Na realidade, supranormal deve aplicar-se só àquele Fenômeno Parapsicológico*
que supera as leis da natureza, efeito no nosso mundo por Outra Força não natural.
O Parapsicológico*, ou o que a Parapsicologia* estuda, em teoria pode ser EN*,
PN* e SN. Todos são fatos observáveis no nosso mundo, mas os dois primeiros
designam os que depois da pesquisa se verifique que se devam a forças naturais,
materiais ou espirituais, respectivamente; só o terceiro designa os que fossem por
Outra Força, não do nosso mundo.
Os fatos SN são de direito próprio Fenômenos Parapsicológicos*, porque incomuns
e relacionados com o homem. Só depois da pesquisa é que se verifica que esses fatos
do nosso mundo são causados por Outra Força que não cabe dentro dos limites das
forças ou causas da natureza. Verifica-se também que só acontecem em ambiente
religioso divino: observar o ambiente também pertence à Ciência. E da
supranormalidade e do ambiente se deduz quem é o Autor, essa Outra Força: Deus*,
descartando-se após a pesquisa todas as outras pretendidas intervenções de outros
seres sobrenaturais.
Lamentablemente, porém, a campanha trisecular dos Racionalistas*, Agnósticos*,
Materialistas*, Positivistas*, Ateus*, Livre-Pensadores*, etc. arrastou nos seus
preconceitos, profundamente anticientíficos, também toda a Micro-Parapsicologia*,
e outros muitos Parapsicólogos* apressados e de escasa formação geral,
marginalizando, também eles!, o estudo precisamente dos mais notáveis Fenômenos
Parapsicológicos*. E negando-os! Sem estudá-los! Sem nem sequer conhece-los!
Pela Lavagem* Cerebral sofrida nos três últimos séculos, insuflada pelos
Racionalistas* e seus sequazes, o conceito e o termo SN é para muitos cientistas
estabelecidos ainda mais alérgico que o de PN*. Mas assim como foi indevido
rejeitar o PN*, por extrasensorial, sem prévio estudo, igualmente é anticientífico
rejeitar quaisquer fatos de nosso mundo porque foram atribuídos a Duendes* (?),
deuses (?), Demônios* (?), Espíritos* (?), etc.; ou por acontecerem em ambiente
religioso em relação a Deus*. Se todos os Parapsicólogos* se tivessem deixado levar
por esses preconceitos, nada, absolutamente nada teriam pesquisado, pois não há
nenhum Fenômeno Parapsicológico* que não haja sido e mesmo ainda não seja
interpretado como de um mundo oculto, ou como sobrenatural*. Corresponde à
Ciência comprovar e analisar todos os fatos do nosso mundo e, concretamente nos de
aparência SN verificar se podem explicar-se por faculdades naturais ou se de fato
superam as forças do nosso mundo.
Corresponde evidentemente aos verdadeiros cientistas e Parapsicólogos* recolher,
analisar, diagnosticar os fatos incomuns, classifica-los como verdadeiramente SN, ou
PN*, ou EN*, ou simplesmente normais embora incomuns. “Nada do que é extranho
é extranho a nós” (Robert Amadou*) é um dos slogans da Parapsicologia*.
Muitos teólogos, talvez a maioria, tanto protestantes (Liberais*) como católicos
(Modernistas*... e “moderninhos*”), no cúmulo da irreflexão e Lavagem* Cerebral,
também eles! foram arrastados pelos Racionalistas* etc. e negam os fatos SN,
querendo deduzir a sobrenaturalidade da Revelação* só por Sinais* subjetivos!
Grave erro. Auto-demolição da Teologia e da Religião, como alertaram Papas e
Concílios.
Como em tantos outros temas é a Escola Teórica, e nela o CLAP, que pulverizou
os falsos argumentos (?) carregados de preconceitos e provou e estabeleceu a reta
posição científica. Sào imprescindíveois neste tema dois livros do Pe. Quevedo*:
“Milagres: A Ciência Confirma a Fe”, São Paulo, 1996 - “Os Milagres e a Ciência”,
1998.

SOAL, Samuel George (1890-1975). Matemático inglês, e Licenciado em Ciências.


Como todos seus colegas da Universidade de Oxford e em geral da ciewncia
estabelecida, era Materialista* ferrenho adversario da Parapsicologia*, que na
realidade desconhecia.
Decidiu pesquisar não para ver se havia PG*, senão precisamente para demonstrar
que se a pesquisa fosse bem feita evidentemente daria resultado negativo. E...
recebeu o prêmio William McDougall*, que a Universidade Duke* concede por
méritos em Parapsicologia*, pelo seu trabalho em colaboração com a Dra. Goldney*
em Experiências Quantitativas* de Pcg* manifestada pelo Metagnomo* muito
notável Basil Shakleton. Escolheram este Psíquico* porque espontaneamente, sem
entender de cavalos, chamara a atenção pelo número de vezes que previra qual seria
o ganhador nas carreiras. Soal dá conta dessas experiencias, e de outras, no seu livro
em colaboração com F. Bateman: “Modern Experiments in Telepathy”, Londres,
1954.
A partir de então e enfrentando corajosamente a chacota dos cientistas
estabelecidos, Soal mergulho na Parapsicologia notabilizando-se com o óptimo
pesquisador. Trabalhando inclusive com o famoso “Caçador* de Bruxas” Harry
Price*, fez magnífica análise de Casos Espontâneos*, assim como realizou
magníficas Experiências Qualitativas* e profundo estudo das manifestações dos
Médiuns*, demonstrando que era tudo coisa dos vivos. Ver também Cooper, Blache,
as Experiecias Qualitativas* com ela feitas por Soal, que tiveram grande
importância.

SOBERANIAS. Ver Potestades.

SOBRENATURAL. Ver Supranormal.

SOBREVIVÊNCIA. Continuação da pessoa em outra situação depois da morte


neste mundo.
Em todas as épocas, todos os povos, todas as religiões acreditam em algum tipo de
Sobrevivencia. Isso está incutido na Alma* humana. O meolo é um consenso
universal. Não pode ser falso. Ver Ressurreição.
Mas cada religião concebe a Sobrevivência ao seu modo, “ao gosto do
consumidor”. Entre essas elucubrações há que descartar em primeiro lugar por mais
absurdas as que falem da Alma* só, separada do corpo: certamente é contraditório o
que dá a vida sem algo que viva. Igualmente Desencarnação* (?) e Reencarnação*
(?) são conceitos impossíveis. Impossível também o Criacionismo*.
O Espiritismo* e outros partidarios do Ocultismo*, anticientifica e
antifilosoficamente, além de antiteologicamente, aceitam o Mito* da Sobrevivência
dos Animais após a morte, acreditando que são capazes de faculdades psíquicas
similares às do próprio homem, sem mais “provas” (?) dessa Sobrevivência que as
supostas Comunicações* proporcionadas pelos seus Médiuns*. É uma primaria falta
de lógica e círculo vicioso infantil, como quase tudo no Espiritismo*: os Mediuns*
acreditam na sobrevivencia do Espírito* (?) dos animais (!) porque assim o afirma o
Espiritismo*, e o Espiritismo* o afirma porque assim o afirmam seus Médiuns*!

SOCIEDADE DOS AMIGOS. Ver Quaquers.

SOCIEDADE TEOSÓFICA. Ver Teosofia.

SÓCRATES (469-399 a.C.). Eminente filósofo grego. Ao que se saiba, Sócrates


nunca escreveu algo, mas o seu famoso discípulo e admirador Platão*, imortalizou-o
nos seus “Diálogos”. Sócrates atribuía ao seu dáimon (= divindade inferior, donde
procede a palavra demonio*) Familiar* suas Intuições*. Platão* e Xenofonte, já
então acertadamente, interpretaram o tal “Demônio*” como sendo o próprio
Talento* do Inconsciente* de Sócrates*.
Condenado a morrer pela cicuta, recusa todas as ofertas de fuga. Até o fim afirmou
a sua crença na Sobrevivência* eterna, e feliz para os justos.

SOMBRA de morto. Ver Ressurreição.

SOMNILOGIA. Ação de falar durante o sono.

SOMURGO. Mais um nome para o imaginário Duplo*, Perispírito*, etc.

SONAMBULISMO. Sono ou semi-Transe*, espontâneo ou induzido, onde as


faculdades do Subconsciente* ou do Inconsciente “tomam as redeas da máquina
humana”, em vez do Consciente*.
Sonâmbulos propriamente diz-se das pessoas que caminham durante o sono. Ver
também Somnilogia*, que geralmente se engloba no Sonambulismo. Difere do sono
normal devido a que o sistema muscular retém a sua tensão na marcha, os olhos
estão dirigidos para cima, existe certa insensibilidade à dor, ao gosto e ao cheiro...
Mas, especialmente na época do Mesmerismo*, empregava-se a expresão
Sonambulismo Provocado com referencia às pessoas que eram lançadas em
Transe* com o propósito de ativar as suas Faculdades Parapsicológicas* e afins.
Hoje usa-se o nome para designar um estado especial na Hipnose*. o grau mais
profundo. Nele até certo ponto fica facilitada a manifestação das Faculdades
Parapsicológicas*.

SONHO. Psicanaliticamente o Sonho seria uma realização ilusória de um desejo


(Freud*). Só o desejo mais ou menos recalcado provocaria o Sonho, por isso não
haveria Sonhos sem significado.
Mas certamente Freud* e seus seguidores erram profundamente nessa
simplificação. O Sonho tem outras muitas causas: Dramatização de mínimos
estímulos então captados, lembranças e associações do acontecido durante a
vigilia.... O Sonho é também necessário para a realização pelo Inconsciente* da sua
análise e síntese da Personalidade*. Inclusive tem causas Parapsicológicas*:
Talento* do Inconsciente , HIP*, PG*, concreta e mais frequentemente por ST* e
Pcg*: Sonho Paradoxal. Ver REM.

SORDI, Lucia. Médium* italiana de Fenômenos* Parafísicos. Quando tinha 40


anos, em 1911, foi submetida a experiencias Qualitativas na SPR* de Milão, em
duas sessões às que assistiu o Barão Scherneck-Notzing*. A título de anecdota
paradoxal: Numa tentativa de desmascaramento da Fraude** pelo professor V.
Tummola, um dos assistentes acendeu uma lâmpada, a Médium* ficou incapacitada
de continuar a Telecinesia*, e por todas as circunstâncias o professor ficou
convencido, como todos os assistentes, da genuidade do fenômeno.

SORTE. Segundo os Supersticiosos* haveria Destino*, que marcaria os


acontecimentos, e esse Destino* seria modificável por Magia*. Por antonomásia,
Sorte designaria o bom Destino*.
Na realidade, Sorte designa a casualidade, conjunto de fatores causais indefinidos
em relação com um propósito determinado, seja ele bom ou mau para alguém.

SORTILÉGIO. Ver Maleficio.

SOULE, Minnie Meserve. Norte-americana. Trabalhava como Médium* de


Incorporação*. Usava o pseudônimo “Sra. Chjenoweth”. Os Supersticiosos*
acreditavam que através dela se Comunicaram* os Espíritos (?) de muitas pessoas
famosas como os poetas Browing e esposa, Lord Tennyson e H. W. Longfellow. O
espírita prof. Hyslop* que, cheio de apriorismos, observou-a durante muitos anos,
contribuiu muito à sua fama.
Pesquisada em 1929 pela SPR* de Boston, depois pela A.S.P.R.*, ficou claro que
se tratava de Prosopopeia* e PG* sobre vivos ou sobre quando estavam vivos, nada
absolutamente manifestando que os vivos não soubessem, ou superando o Prazo*
Existencial, ou de Fora* da Terra, etc.

SPEARMAN, Charles (1862-1945). Psicólogo inglês, professor na Universidade de


Londres. Foi um dos primeiros defensores da Parapsicologia* como ciência, mesmo
e inclusive mais ciencitífica precisamente porque não vitolada com os preconceitos
do Materialismo* da ciencia oficial.
SPINOZA, Baruch de ( === ) ===

SPR. Sigla da “Society for Psychical Research”, fundada em Londres em 1882,


para o estudo científico dos Fenômenos Parapsicológicos*. Reuniu sábios
universitários de primeira categoria, inclusive vários Prêmios Nobel em diversos
campos do saber. A iniciativa partiu de William Barret*, de Frederic Myers* e de J
==== Romanones*. Participaram da fundação os conhecidos Parapsicólogos* Henry
Sidgwick*, Richard Hodgson*, Edmond Gurney* e Frank Podmore*. O primeiro
presidente da Sociedade foi Henri Sidgwick*, a que se seguiram na presidência,
sucessivamente, nomes muito conhecidos no âmbito científico, como William
Crookes*, William James*, Oiliver Lodge*, Charles Richet*, Henri Bersong*, etc.
Publicou além de livros os boletins “ The Journal of S.P.R.”. que continua
publicando até hoje, e os “Proceedigns of S.P.R”. Proceedigs = procedimentos,
desde 18982 onde foram publicados milhares de Casos Espontâneos* e Experiências
Qualitativas*, o que constitui o mais “importante e criterioso conjunto de fenômenos
misteriosos”.
Logo, em 1886, fundou-se nos Estados Unidos a American Society for Psychical
Research (ASPR), primitivamente como filial, mais tarde, em 1889, como
sociedade autônoma. Publica a revista “The Journal of the ASPR” e, tal como a sua
congênere londrina, agrupa estudiosos dos Fenômenos Parapsicológicos*, promove
investigações nesse campo, publica boletins e informações das reuniões. Dispõe de
um serviço de informação.
Posteriormente foram surgindo em diversas cidades de diversos paises filiais”desta
sociedade, como a SPR de Milan, a SPR de Joanesburgo, etc. A destacar a
“Boston Society for Psychical Research” (BSPR), fundada em maio de 1925 pelo
Dr. Weller Franklin Price*, investigador que fora da ASPR.
“Proceedings...” é também o título de publicações oficiais de diversas sociedades
de pesquisa em Parapsicologia*: por exemplo, após os “Proceedings da SPR”, os da
ASPR em 1885-1889 e em 1907-1927; posteriormente os do “National Laboratory of
Psychical Research”, de Londres, que tal como a BSPR atualmente publicam livros e
boletins e já não “Proceedings...”.

SPRENGER, Jacob. Ver Malleus Maleficarum.

SPRIGGS, George. Curandeiro* inglês de grande habilidade para auto-propaganda.


Como hábito nos grandes charlatães, fingia não cobrar, mas ganhava somas imensas
de dinheiro. Foi um dos fundadores da “Aliança Espítrita da Gran Bretanha”
(S.A.G.B.). Em 1888 visitou a Austrália, onde teria produzido (?) sensacionais e
certamente muito publicárias Ectoplasmias*, assim como também sensacionais (?)
Psicofonias* para seus diagnósticos por Comunicação* dos Espíritos*(?). Voltando a
Londres, de1903 a 1905 proporcionou um serviço gratuito (?) de curas (?) na sua
“Aliança Espírita”.

ST. Sigla de Sugestão* Telepática.


STANDARD DEVIATION (SD). Ver Desvio.

STANLEY, Patrícia. Ver Youtz, Dr. Richard P.

STAR, Ely (1847-1942). Pseudônimo do charlatão francês Eugène Jacob.


Astrólogo*, vendedor de Amuletos* e... Curandeiro* apesar de ser médico! Assim
indudavelmente ganhava muito mais do que poderia ganhar como médico, dada a
imensa difusão da Superstição*. Autor de “Les Mystères de l’Horoscope”, 1887.

STEAD, W. T. (1849-1912). Muito estimado pelos seguidores do Espiritismo*.


Psicógrafo* fecundo, convictamente julgava que as manifestações do seu próprio
Inconsciente* eram prolongadas Comunicações* que receberia do Espírito* (?) de
Julia Ames, editora americana que pouco antes falecera. Ora, com a mesma
facilidade obtinha mensagens de vivos, inclusive sem que estes percebessem...
Com muito esforço, mas com ânimo incansável que ele atribuía à influência do seu
Controle* Julio, abriu um escritório em 1909, onde dava sessões gratuitas (?) de
Psicografia* aos Supersticiosos* ansiosos de estabelecer Comunicação* espírita. E
com essa “gratuidade” terminaram seus anteriores esforços econômicos... Ele mesmo
era o editor dos seus livros Psicografados*.
Morreu no desastre do Titanic.

STEINER, Rudolf (1861-1925). Ver Antroposofia.

STELLA C. Abreviação geralmente usada com referência à Srta. Slella Cranshaw,


depois Sra. Leslie Deacon. Enfermeira num hospital de Inglaterra, quando tinha 23
anos, em 1923, foi descoberta como Psíquica* por Harry Price*, que logo passou a
investiga-la com muitas Experiencias Qualitativas* durante varios messes no
“Laboratório Nacional para a Investigação Psíquica”. Registraram-se Fenômenos de
Telecinesia* e de Termogênese*. Além de muitos efeitos de Telergia* ou
Ectoplasma* tenue, que se produziram em dispositivos especialmente desenhados
por H. Price*. Foi manipulada, com todo o êxito, a famosa “Mesa para Fraudes”,
inclusive despedaçando-a por Telecinesia*.
Além dos especialistas do “Laboratorio Nacional...”, também o Dr. Eric J.
Dingwall* foi testemunha de uma formação de Ectoplasma* que se arrastou pelo
chão. Um trabalho sobre este fato foi lido por Harry Price* perante o “Terceiro
Congresso Internacional de Investigação Psíquica” de Paris.
Stella C., que tão amavel e pacientemente se submeteu a observações científicas,
jamais caiu em qualquer aparência de professionalismo nem se prestou a qualquer
exibicionismo público como Psíquica*.

STEPANEK, Efeito. Propriedade que haveria manifestado um jovem tcheco-


eslovaco, de seu nome Pavel Stepanek, que foi estudado em Experiências
Quantitativas* com o Baralho* Zener pelo Dr. Ryzl*. O mesmo efeito Stepanek
depois o confirmou em novas Experiencias Quantitativas* com outros Psíquicos* o
Dr. Pratt*. Consiste em adivinhar determinada Carta* ESP, entre outras iguais, como
se estivesse “psiquicamente marcada”, mesmo quando todas metidas em envelopes
negros ou coloridos.
Ryzl*, e outros na sua trilha, formulou a explicação descabida de uma
Impregnação* Psíquica com a que o sujeito teria marcado a carta com uma espécie
de traço indelével. Com essa Impregnação* ele teria a capacidade de referenciar
todas as vezes que a carta lhe é apresentada. O apelo às Impregnações surgiu dessa
mesma explicação, também errada, dada à Psicometria*.
Além deste motivo psicológico, pode objetar-se a essas experiências uma falha
primária: os pesquisadores deram mostras de desconhecer a explicação por simples
HD*, o Inconsciente* do Psíquico* descobrindo detalhes mínimos suficientemente
aptos para diferenciação das cartas ou de seus invólucros, porque na realidade nunca
podem ser exatamente iguais. Em outros casos à explicação por HD*, pode
acrescentar-se a explicação por HIP* ou HIE*, que os experimentadores, como é
típico da Escola* Norte-Americana ou por seu influxo, também desconhecem...

STEREOSIS. Ver Fantasmogênese, termo preferível. O termo Stereosis (do grego


stereós = duro, maciço) em vez de Fantasmogenese*, pretende frisar, aliás com
muito exagero, que o Fantasma* é tangível. O que é bem sabido, e lógico, quando
não se trata de mera Alucinação*.

STEVENSON, Ian ( ==== ) === Diretor do Departamento de Psiquiatria e


Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Virginia. Mas este ilutre
médico, como Parapsicólogo*..., é famoso mais que nada pela sua enorme
desorientação. Seu livro “Twernty Cases Suggestive of Reincarnation”, New York,
1966, foi demolido plenamente, entre outros críticos competentes, pela Dra. Louisa
Rhine* (“Journal of Parapsychology”, Dezembro 1966, págs. 263-272).
Ver Theta, Comunicação, Reencarnação, e em geral contra os seus absurdos, Ver
também Desafios correspondentes.

STEWART, Balfour (1827-1887). Professor de Física no “Owens College” de


Manchester. Ingressou na S.P.R.* pouco depois da sua fundação. Colaborou com o
professor Sidgwick*, com Myers*, Podmoore* e Gurney* e demais pioneiros, e foi
presidente dessa sociedade de 1885 a 1887.

STIGMATA DIABOLI. Ver Estigmas do Diabo.

STM. Sigla de Screen* Touch Matching.

STOBART, Sra. St. Clasir ( === ). “Um furação de mulher”. Antes da guerra de
1914 já se havia distinguido ao formar os “Corpos Femininos de Convoy”,
suplementários da R.A.M.C., e que realizaram um valioso trabalho na guerra dos
Balcãs, 1912-1913.
Na guerra do 14 esteve ativa na “Defesa Feminina de Guerra” e dirigiu-se à
Bélgica, donde escapou por muito pouco de ser fuzilada como espiã. Esteve num
hospital na Sérvia e daí comandou uma divisão e, mais adiante, conduziu a retirada
do exército sérvio com todo o êxito através de incríveis dificuldades.
Este “furacão de mulher”, quando acabou a guerra e soube que sua amiga de
infância Kate Wingfield tornara-se célevre Médium*, aderiu imediatamente ao
Espiritismo*, chegando logo a ser Diretora do “Colégio Britânico de Ciências
Psíquicas” durante anos. Escreveu vários livros numa tentativa delirante de
identificar acontecimentos da Bíblia como sendo de Espiritismo* (?!). Com o
Reverendo Dale Owen* fez-se dirigente da “Comunidade Espírita”.
Em 1929 formou, louvavelmente (se não fosse a descarada intenção propagandistica
do Espiritismo* como é frequente), a “Sociedade S.O.S”, que proporcionava abrigo e
atenções aos desempregados.
A sua última louca aventura foi como diretora de uma confraternidade que
pretendia unir todas as religiões ... precisamente sobre a base do Espiritismo* (?!).

STRATTON, F. J. M. (1881-1960). Matemático e astrônomo brilhante, professor


no “Cains College” em Cambridge. Ingressou na S.P.R.* em 1952, tendo sido seu
presidente de 1953 a 1955.

STRESS. Trata-se de uma resposta emocional e orgânica de esgotamento aos


estímulos intensos, quer devido a uma ameaça à auto-estima ou à paz interior do
indivíduo, quer à impossibilidade de efetuar tal esforço específico.
É lamentável que num dicionário de Parapsicologia* tenha-se que aludir ao
Stress..., mas é que, como outras muitas disfunções psicológicas e psiquiátricas, é
considerado pela Superstição* como Incorporação*, Possessão*, Feitiço*, etc.

SUBCONSCIENTE. Em Psicologia uma das divisões do ID: Ver Inconsciente.


Acontece, porém, que já antes de Freud*, os pioneiros da Parapsicologia* usavam o
termo Subconsciente, termo criado em 1816 por Herbert e muito usado até 1890 por
William Jones e Frederich Myers*.
Frisa Amadou*, e diversos outros Parapsicólogos*, que o termo presta-se a
confusão, ao atribuir-se-lhe um sentido diferente do de Freud*. Como o termo
Subconsciente é muito importante em Psicologia, é preferível em Parapsicologia*
utilizar-se o termo Inconsciente*.

SUBJETIVOS, Fenômenos. Ver Fenômenos Parapsicológicos, Classificação.

SUBJUGAÇÃO TELEPSÍQUICA. Ver HP.

SUBLIMINAR. Abaixo do limiar da Consciência*. Relacionado com os estímulos


que não são suficientemente fortes para serem percebidos pelo Consciente*, mas
que, todavia, podem influenciar o comportamento.
Assim a propaganda Subliminar é aquela que utiliza a capacidade HD* do
Inconsciente*, para induzir determinadas idéias, desejos, sensações, etc. Num caso
concreto, experimental, gravou-se num só fotograma de um filme cinematográfico, e
em segundo plano: “fome, como pipoca”. Conscientemente ninguém notava nada do
que se havia escrito, mas nos dias em que se exibia esse filme, nos intervalos o
consumo de pipoca no bar do cinema aumentava até mais de 50%. A Propaganda
Subliminal por fim foi proibida., principalmente se usada para fins políticos ou
ideológicos, mas inclusive para mera publicidade comercial.
Myers* designava como Eu Subliminar todos os estratos do Inconsciente* (do
Id*, em Psicologia), donde surgem os Fenômenos Parapsicológicos* (o
Inconsciente* da Parapsicologia*), distinguindo-o não só do Consciente* senão
também do Supraliminar ou Supraconsciente (com significado diferente que em
Psicologia, Ver Inconsciente), o que Hyslop* chamou sem êxito Coliminar, que se
manifesta no Talento* do Inconsciente , como na Intuição*. Assim alguns querem
designar aquela area do Inconsciente* que possue as Faculdades Parapsicológicas*,
frisando que são capacidades superiores às do Consciente. Outros querem designar
como Supraconsciente certas expanções da Consciencia* em que se tomaria
conhecimento, mais poético ou mais de falsa Mística* que verdadeiro, de realidades
ou pseudo-realidades abrangentes ou “cósmicas”(?).

SUBSTÂNCIA UNIVERSAL Noção absurda, contraditória, ou meramente poética,


mas aceita na mentalidade antiga oriental, que está na base e se conserva no
Hinduísmo*, Budismo*, etc. Seria, ao mesmo tempo, espíritual e matérial; ao
mesmo tempo o Cosmos limitado, mutável, e Deus* infinito, imutável; criatura e
Criador; etc. Seria o reservatório onde o homem espiritualizado (?) pode ir buscar
tudo o que quiser, para realizar os feitos mais inconcebíveis, e mesmo absurdos, que
eles chamam Prathy.

SUBTIL, CORPO. Mais uma denominação, entre tantíssimas, do inexistente Corpo


Astral*.

SÚCUBO. Em contraposição a Íncubo*. Seria um Demônio* fêmea que, segundo a


Superstição*, seduziria sexualmente certos homens. Absurdos análogos encontram-
se em outros grupos de Esoterismo*, como por exemplo a Pomba Gira na
Umbanda*, etc.
Tal Superstição* foi apoiada por notáveis teólogos antigos, e ainda é apopiada por
pastores de Seitas* Pentecostais*, que não compreenderam que a Teologia, como tal,
tem autoridade na análise da Revelação* doutrinal, sobrenatural*, inorservável, não
em fatos ou possiveis fatos do nosso mundo observável..Santo Tomás de Aquino*
explica (?) os “filhos do demônio”desta curiosa maneira: um Demônio*
transformado em mulher, o Súcubo, seduz sexualmente um homem, e assim obtem o
semem humano. Depois esse mesmo Demônio* transforma-se em macho, o Íncubo,
e seduz sexualmente uma mulher e assim lhe transmite o semem, e nascerá um chefe
de Satanismo*. Mas de onde o Demonio* tira o corpo? Não há problerma: de uma
condenada por Bruxa* ou de um suicida por enforcamento, cujos corpos foram
lançados no mato, pois não poderiam ser enterrados no cemiterio comum, protegido
pela Cruz...

SUDÁRIO DE TORINO ou SANTO SUDÁRIO. Ver Lençol de Torino.

SUDRE, René (1880- ==== ). Cientista francês, professor na “École des Hautes
Études Sociales”.
Excelente e célebre Parapsicólogo*, vice-presidente do “National Laboratory for
Psychical Resarch” de Londres presidido por H. Price*, e colaborador do Dr.
Gustave Geley* no IMI* de Paris de 1921 a 1926. Escritor prolífero sobre temas de
Parapsicologia* e em refutação da Superstição* tão difundida do Espiritismo*. Com
pequenas modificações de um livro anterior teve muita influencia seu “Introduction à
la Métapsichique Humaine”, Paris, 1925. E pode-se dizer que seu “Traité de
Parapsichologie”, Paris, 1956, fez escola.

SUFIS. Falsos Místicos*, do Islão*.

SUGESTÃO. É o processo de influenciar um indivíduo para provocar nele uma


aceitação não crítica de uma idéia. Myers* definiu-a como “um bem sucedido apelo
ao Eu Subliminar*”. Esta é a Hetero-sugestão, termo só usado quando se quer
contrapor à Auto-sugestão. Auto-sugestão é o processo psicológico Subconsciente*
sob influencia da própria imaginação, voluntária ou involuntária, de formas que uma
idéia se avoluma e se afirma na mente de um indivíduo convertendo em realidade
uma qualidade, modalidade, norma de conduta, etc. desejada ou temida.
É uma forma de energia psicológica de duplo ação, pois que pode ter
conseqüências tanto benéficas como maléficas. Sendo que o negativo costuma ser
mais emotivo, por exemplo quem se acredita vítima e tem medo do Feitiço* pode até
morrer por Auto-sugestão, sem que na realidade o Feitiço* tenha algum poder ou
mesmo sem que alguém o tenha feito.
Sugestão Pós-hipnótica. Designação pouco satisfatória, já que se trata de ordens
dadas a um indivíduo em estado de Sono Hipnótico* e que devem manifestar-se após
o despertar do sujeito. Portanto, trata-se de uma Sugestão Hipnótica que se traduz
por um comportamento pós-hipnótico.
Sugestão Telepática (ST). Termo e specialmente a sigla preferíveis, em vez da
expressão Sugestão Mental, que alguns empregaram. ST é o aspecto de PG* mais
frequente. Captação por PG* do conteúdo da Telebulia* de outra pessoa: atos, idéias,
sentimentos, etc...
O “mecanismo” da ST pareceria consistir em que o Agente* (?) sugere ao
Percipiente* a idéia... Na realidade é o Percipiente* que capta a ideia “iluminada”
pela Telebulia* do mal chamado Agente*.
Há possibilidade de induzir-se por PG* um Transe* Hipnótico*, ou uma idéia...
estando desprevenido e mesmo contra a vontade do Percipiente*. Neste caso não
seria ST senão HP*, e a “culpa” e “Função* Menos” é do Percipiente*.

SUJEITO. Pessoa que se submete a um teste. Ver também Paciente.

SUPERCONSCIENTE. Ver Subliminar.

SUPEREGO. Ver Inconsciente.

SUPER-SENSORY PERCEPTION. Ver ESP ou Extra-Sensory Perception, termo


e especialmente a sigla preferíveis.
SUPERSTIÇÃO. Interpretação sem provas, antes ao contrário, e explicações (?)
pelos Supersticiosos de acontecimentos naturais como sendo SN*.

SUPERVIVÊNCIA. Ver Sobrevivência.

SUPRACONSCIENTE. Ver Subliminar.

SUPRALIMINAR. Ver Subliminar.

SUPRANORMAL. Ver SN.

SUSPENSÃO AÉREA. Expressão de Allan Kardec* designando sem distinção a


Levitação* e a Telecinesia*, termos preferíveis e com conceitos diferenciados.

SWAMI. Termo hindu que significa mestre.

SWEDENBORG, Emmanuel von (1688-1772). Nasceu em Estocolmo. Foi


Ingenheiro de Minas, havendo estudado também, na Unuiversidade de Upsala,
Letras e Matemáticas. Em 1709 alcançou o grau de Doutor em Filosofia. Fez uma
viagem de estudos por França e Inglaterra para perfecionar-se em Física Matemática.
Alcançou grande reputação na sua patria, Suecia, sendo membro da Academia de
Ciencias de Estocolmo. No seu livro “Opera Philosophica et Mineralia”, publicado
numa viagem de estudos a Alemanha, em 1773, anticipou-se a Laplace a respeito da
formação do sistema solar. E em outra viagem de estudos por França e Italia
publicou, em 1744 “Oeconomia Regni Animalis”, onde se antecipou a teorias
modernas acerca da função do cérebro, embora seu interesse principal, já deliroide
na época, fosse demonstrar (?) que a Alma* estava radicada no córtex cerebral (?!).
Foi nessa época, que foi cada vez mais influenciado pelo Ocultismo* e falso
Misticismo* então recrudescendo em Europa especialmente pela Rosacruuz* e pela
Maçonaria*.
Com pouco mais de 50 anos, seu delirio mental já chegava a grandes proporções.
Entre 1743 e 1745 teve uma série de Sonhos* com os quais caiu no erro de pensar
que estava em contato com um certo tipo de mundo dos Espíritos* (?) de um plano
anterior ao definitivo do Ceu ou do Inferno, e com os quais mediante uma especie de
Transe* ou Auto-Hipnotismo* seria possivel a Comunicação*. Um tanto
contraditoriamente com esse tipo de Espiritismo*, compreensívelmente na sua
megalomania Psicótica*, chegou a considerar-se um eleito de Deus* para instaurar
uma Nova Igreja (?!), publicando “De Cultu et Amore Dei”. Em 1747 renunciou a
todos os seus trabalhos e dedicou-se exclusivamente aos seus devaneios “Místicos*”,
embora sempre, inteligentemente, contra o absurdo da Reencarnação* e contra a
interpretação “genuinamente espírita”, como reconhece o próprio Conan Doyle na
sua “Historia do Espiritismo”. Permaneceu em Londres por muitoa anos, publicando
entre 1749 e 1756, já completamente delirante, oito volumes sob o título “Arcana
Coelestia”e mais tarde “Vera Christiana Religio”.
Soltara o Inconsciente*, e assim teve também extraordinarias manifestações de
PG*. A mais famosa percorreu toda Europa. Encontrava-se em Gotenborg, quando
teve uma Visão* que ele julgou SN*, “vinda do céu”: “Um incêndio monstruoso
está, neste momento, a destruir Estocolmo”, disse ele às pessoas que se encontravam
à sua volta, estupefatas. Depois, descreveu o avanço do fogo, milhares de habitantes
gritando e fugindo em todos os sentidos.
Gotenborg fica a quinhentos quilômetros de Estocolmo. A descrição do incêndio
revelou-se perfeitamente de acordo com os relatos, que só chegaram alguns dias
mais tarde. Um dos presentes à manifestação PN* de Swebderborg era o famoso
filósofo Emmanuel Kant, que ficou impressionadíssimo (por este singelo Fenômeno
Parapsicológico*!) e que o divulgou depois como se tivesse assistido a um fato
incrível (?).
Por haver sido antes um bom cientista e sem dúvidas pela fama que Kant lhe
proporcionou, seus delírios de falsa Mística* e de leve matiz de Espiritismo*
exerceram notável influência em diversos escritores e pensadores da época. O seu
nome foi adotado em alguns ritos da Maçonaria*.
De suas 19 volumes, o mais interessante (?) para conhecer sua “Mística*”
talvez seja “Apocalypsis Revelata” (?), 1766. Swedenborg foi um preparador do
terreno para o moderno Espiritismo*. E até certo ponto, ou não tão destacadamente,
um dos antepassados do Hipnotismo*, pela prática e descrição que faz do Auto-
Hipnose* a que recorria para facilitar as suas Visões* e Comunicação*. Fundou a
Seita* dos Perfeitíssimos, depois chamada dos Iluminados, que por obra de um
certo Adam Weisshaupt foi organizada como uma congregação religiosa, chamada
Nova Jerusalem, com regras de drástica submissão.
-T-

TA, Baralho. Conhece-se assim a modificação nas Cartas* ESP, utilizada por
primeira vez nas Experiências Quantitativas* de Pcg* realizadas pelo Dr. Soal*
com B. Shakleton. Em vez dos frios símbolos do Baralho* Zener, os símbolos alvo
eram os animais elefante, jirafa, leão, pelicano e zebra simbolizados nas Cartas*
ESP respectivamente por tromba, pescoço, juba, bico e listras.

TABU. Superstição* em tribus primitivas que consiste na tradicional proibição de


um certo ato por considera-lo profanação do sagrado e acarretador de grandes
castigos falsamente SN*.
O medo e Sugestão* explicam tudo.

TACTOCINESIA. Ver Paracinesia, termo preferível..

TALENTO DO INCONSCIENTE. Faculdade que o Inconsciente* possui, com


os dados arquivados por Pantomnésia*, de elaborar grandes idéias ou achar
soluções de que o Consciente* não seria capaz.
Por sua parte, Ernesto Biondi, referindo-se ao Talento do Inconsciente, compara os
grandes talentos da humanidade com “médiuns possuídos pelo seu próprio
Inconsciente*”
A Intuição* dos investigadores etc. tem-lhes permitido, muitas vezes, produzir
obras quase sem darem por isso, no Sonho* ou como se fosse em Êxtase*.
Ver também Inspiração*.
=== === acrescentar aqui e em Inspiração alguns casos concretos, pois é
necessario para refutar os casos de Sardou, Gaspareto, etc. === ===

TALISMÃ. Conquanto popularmente identificado com o Amuleto*, segundo os


“mestres” dessas Superstições* há diferença entre eles. Enquanto o Amuleto* teria
uma virtude de defesa (?), o Talismã seria mais ativo, traria Sorte* (?). Um e outro
são fabricados em grande cerimonial, à hora Astrológica* conveniente (?)... e mil
outras tolices da mentalidade de Magia* (?).

TALMUD. O conjunto dos livros que contém os princípios fundamentais da


tradição judaica. Consiste de texto e comentário, Mishna e Gemara
respectivamente.

TANAGRAS, Angel (1875-1971). Médico de Atenas e Almirante na Marinha de


Grecia. Alcanzou certa notoriedade em Parapsicologia* pelas suas longas análises,
durante sua vida de 96 anos, e meticulosas e criteriosas observações a respeito da
vontade, consciente ou inconsciente, nos Fenômenos Parafísicos*, e porque a ele se
deve o nome Psicobulia* para designar essa vontade e outtros aspectos na diração
dos Fenômenos*.
TANATOLOGIA. Ver Thanatologia, grafia preferível.

TANATOMORFOSE. Conjunto de modificações apresentadas pelo corpo de um


morto.

TANATOIDIA. Mais um neologismo desnecessário usado por Paul Gibier em vez


de Biocinese, termo preferível ou simplesmente Morte Aparente.

TANIGUCHI. Ver Seicho-No-Ié.

TANÓCRITO. Referente à Necromancia*.

TANTRISMO. É provavelmente a mais antiga das religiões indianas, muito


anterior a todas as outras do sub-continente. É inigualada na beleza e sublimidade
poética dos seus Mitos*. As religiões ou Seitas* seguintes, apesar de continuarem
sendo mais poéticas do que com pretenções de exporem a realidade ou qualquer
Revelação*, à medida que se vão distanciando, no tempo, do Tantrismo vão
misturando-se de conceitos um tanto mais prosaicos.

TAPAS. Exercício Yoga* com a absurda, ou “poética”, pretensão de libertar do


corpo o Espírito* (?).

TAQUINESIA. Telecinesias*, termo preferível. O desnecessário neologismo visa


destacar que se trata de rápidas, seguidas, Telecinesias* de objetos diversos.

TAQUIÕES. Partículas que seriam mais rápidas que a luz, imaginadas em 1966
pelo físico norte-americano Feinberg. Foi a partir da hipótese dos taquiões que o
Dr. Valère Musalesco, médico e psicólogo romeno, tentou explicar (?) PG* e, de
caminho, muitíssimos outros “Fenômenos Parapsicológicos*”!

TARÔ ou TAROT. Cartomancia*. Mas o Tarô são cartas especiais, mostram


figuras simbólicas que representariam etapas no Destino* (?) do homem. O maço
ou baralho do Tarot está constituído por 78 cartas, divididas em dois Arcanos*, o
maior com 26 cartas e o menor com 22.

TART, Charles. Nascido em ==== ==== Parapsicólogo norte-americano,


meritoriamente não encasasilhado na Micro-Parapsicologia*, deve ser enquadrado
na Escola* Européia. Professor na Universidade de Davis, na Califórnia. Tem-se
dedicado especialmente ao estudo das circunstâncias em PG*, destacando a
Função-Menos*. Sua principal publicação é “Altered States of Consciousness”,
Nova Iorque, 1969.

TAUMATOFILIA. ===

TAUMATURGO. Pessoa santa que, em vida ou após a morte, destaca pela


freqüência e qualidade dos Fenômenos SN* que alcança de Deus*.
TATTWAS. Ver Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.

TAYLOR, John. Nascido em 1931. Inglês. Professor de Matemática no “King’s


College” de Londres. Taylor ensinou e investigou na Grã Bretanha e Estados
Unidos. Foi Professor de Física na Universidade de Rutgers (New Jersey) e na de
Southampton (Inglaterra). É membro da “Sociedade de Filosofia” e do “Instituto de
Física” de Cambridge .
Na área da Parapsicologia, o que principalmente procurava Taylor era a
especificação da Telergia*. Em numerosas Experiências Qualitativas* com vários
jovens ingleses estudou Telecinesias* do tipo chamado efeito Geller*: dobragem de
metais pequenos e não muito duros.
Compreendeu que certamente a Telergia* é uma energia física. Inclina-se para a
teoria eletromagnética como possível explicação concretamente da dobrgem de
metais. Mas não encontrou provas concludentes de que a Telergia tivesse algumas
características que não se encontram em outras energias físicas conhecidas, como
expõe em “Superminds”, “The New Physics” e “Black Hotes”.
Fez Experiências Qualitativas* com o próprio Uri Geller*, e este passou a dizer
que foi confirmada a realidade dos seus poderes ou domínio de Faculdades
Parapsicológicas*. Na verdade, Uri Geller* visitou Taylor somente por três horas, e
mesmo assim Taylor foi um de tantos que desmascararam esse charlatão.

TAYLOR, William Norton( === ). Suposto Psíquico* neozelandês de Transe*,


Psicofonia*, Ectoplasmia*... e principalemnte Curandeirismo*. Fazia grande auto-
propaganda com conferências e ainda chegando ao descaro de disfarçar sob véu
cristão suas charlatanices, como fundador e diretor do “Instituto Igreja de Cristo de
Pesquisas Psíquicas”.

TÉCNICAS (concretamente de Adivinhação). Ver Pragmáticas e Mancias.

TCI. Sigla de Trans-Comunicação* Instrumental.

TELEANAGNOSIA. Mais um neologismo desnecessário. Ver Anagnósia.

TELEBULIA. Nome proposto pelo Jules Bois. Designa o desejo Consciente*,


Inconsciente* ou interpretativo de comunicar alguma coisa à distância..É a
característica para diferenciar, no âmbito do Inconsciente*, a ST* e HP* de outras
classificações de PG*. Também serve para diferenciar, no âmbito do Consciente*,
entre LP* e TP*.
Propriamente não deveria confundir-se com Psicobulia*, conceito mais
abrangente.

TELECINESIA. Termo proposto por Gérard Cordona. É a ação Parapsicológica*


sobre objetos movimentando-os ou quebrando-os. Se for golpeando-os, ou fazendo-
os arder, ou esquentando-os, fazendo-os atravessar um obstáculo, etc, o
Fenômeno* tem outros nomes específicos: Respectivamente Tiptologia*,
Pirogênese*, Termogênese*, Aporte*, etc.
Os Casos Espontâneos* e as Experiencias Qualitativas* de Telecinesia são
inumeráveis e podem ser variadíssimos: mesas e cadeiras que se movem e até se
elevam no ar, móveis não muito pesados que são arrastados, instrumentos musicais
que soam sem ninguém os tocar, ou se deslocam revoluteando pelo ar por cima das
cabeças dos espectadores, copos e até jarras de água que se deslocam aos lábios do
Psíquico* ou de algum dos presentes, etc, etc... Apesar das inúmeras Fraudes* de
que este Fenômeno* é passível, a realidade da Telecinesia* é absolutamente
indiscutível. Entre tantíssimas Experiencias Quialitativas*, como exemplos típicos
Ver Sneider, Rudi e Willi; e Palladino, Eusapia. Ou em outro aspecto curioso, por
exemplo o caso de Margery* com Harry Price. Etc, etc.
A Telecinesia é Fenômeno EN*. Não há Telecinesia agindo sobre o passado nem
no futuro nem a grande distância... (não existe PK*). É sempre aqui e agora., sobre
objetos que estão a poucos metros do Psíquico*. O desafio coloca o limite máximo
de 50 metros. Em todos os aparentes casos de PK* como se agisse no passado, no
futuro ou a grande distância, houve confusão com a Projeção* de PG ou algum
Mecanismo* Em L.
Frise-se que o termo Telecinesia não corresponde estritamente à realidade. O
movimento (kinesis, cinesia) não é efetuado à distancia (tele). Trata-se, na
realidade, de um movimento efetuado pelo contato da Telergia. Este contato,
contudo, não é normal, é Parapsicológico* e invisivel (Visivel só quando é
realizado com Ectoplasma*, mais ou menos tenue).

TELECINETOSCÓPIO. Aparelho inventado por Price* para comprovar os


deslocamentos de objetos em Eexperiências Qualitativas* e observações de Casos
Espontâneos* de Telecinesia*.

TELECRIPTESTESIA. Ver Telestesia.


Mas foi aplicado também, pelo preconceito materialista, ao que hoje chamamos
PG*, frisando-se a grande distância (tele). Ver Criptestesia.

TELEMAGNETISMO. Ação “magnética” (?) à distância (tele), segundo os


Mesmeristas*. Na realidade seria HP* ou ST*.

TELEMAGNETOTERAPIA. Ação de Magnetismo* Animal de caráter curativo


(terapia) pretendidamente realizada à distância (tele).
Na verdade puro Curandeirismo*, algum pequen efeito, alguma vez, não
passando de ST*.

TELEMNÉSIA. Um aspecto da Pantomnésia*, frisando que é memória de


acontecimentos muito antigos (tele).
Alguns Parapsicólogos* medíocres , indevidamente confundiram o termo
Telemnésia com Telestesia*.
TELENERGIA. Alguns Parapsicólogos* da extinta Escola* Materialista
pretendiam substituir com este o termo PK*
Pretensão inutil, pois PK* não existe. E para os Fenômenos* Parfísicos realmente
existentes é preferível o termo Telergia*, sem confusões com a imaginada PK* ou
uma Telenergia espiritual.

TELEPASCÓPIO. Qualquer dispositivo com a intenção de afastar o olhar do


“Agente*” (?) dos objetos em seu redor e facilitar a concentração na mensagem a
“transmitir” ou a captar em Experiencias de TP* e LP*.
Em “La Télépsychique, ou L’Art de Lire et de Transmettre la Pensée”, o autor
anônimo descreve este dispositivo, que pode ser feito de madeira, ou mais
grosseiramente com papel: “Peguem uma folha grande de papel e enrolem-na em
forma de tubo com cerca de setenta centímetros de comprimento, cinco de altura e
dez de largura. Podem evidentemente adotar qualquer modificação ou
aperfeiçoamento que lhe vier à idéia. Não pretendemos que seja impossível
aperfeiçoá-lo. Damos simplesmente a conhecer a sua forma geral, como ponto de
partida”. Na primavera de 1889 apareceu no “Cosmopolitan Magazine” a descrição
do velho vulgar instrumento, aperfeiçoado por M. L. Roberts.
Na realidade não há que dar importancia nenhuma a tais Telepascópios, como
tais, sendo de desejar que logo se esqueca até seu nome. Só os charlatães dão
importância e fazem propaganda de tais instrumentos de... Magia* (?).

TELEPATEMAS. Mais um neologismo desnecessário para designar o conteúdo


da ST* ou da TP*, como desenhos, objetos, movimentos, ações, etc...

TELEPATIA. Ver PT.

TELEPATIA SOBRE O INCONSCIENTE EXCITADO. Ver TIE

TELEPLASMA. Mais um neologismo desnecessário, empregado por Schrenck-


Notzing* para designar o Ectoplasma*. Assim como os termos derivados
Teleplasta (por Ectoplasta*) e Teleplastia (por Ectoplasmia*). São preferíveis os
termos Ectoplasma e seus derivados.
Alguns Parapsicólogos* usam o nome Teleplastia concretamente com referência
às Pneumografias*, termo este preferível.

TELEPORTAÇÃO. Ver Aporte e Auto-transporte, termos preferíveis.

TELEPSÍQUIA. Mais um neologismo desnecessário, criado por Boirac* para


designar PG*, termo preferível.

TELE-RADIESTESIA. Radiestesia* com referência a coisas ou aontecimentos


distantes (= tele). É típico passar o pêndulo sobre um mapa para tentar
Adivinhação* de algo ou alguém que está no local real indicado no mapa. O mapa
serve de objeto da Psicometria* (parapsicológica).
TELERGIA. Elemento subtil, invisível normalmente (quando visível chama-se
Ectoplasma*).
Ao longo da história, embora com interpretações ambíguas ou erradas pelos
deficientes conhecimentos da época, a Telergia tem recebido diferentes nomes
segundo os diferentes pesquisadores que a “descobriam”. Zoroastro* fala do “fogo
vivente”, Heráclito do “fogo gerador”, os antigos ocultistas de “espírito da vida”,
Santo Tomás de Aquino* chama-o “força vital”, Mesmer* “Magnetismo* Animal”,
Muller, Farny e Cazzamalli* denominam-no “Antropoflux*”, Blondot fala de
“raios N”, etc, etc..
O primeiro Parapsicólogo* que a designou por telergia foi Myers*, em 1880.
Sudre* explica e supera a Myers* monstrando que o termo foi proposto para
designar os fenômenos segundo os quais o “Fluido* psíquico” realiza um trabalho
exterior sobre a matéria comum. Amadou* e outros concretizam mais: é uma força
material, física ou psico- física.
É uma transformação e exteriorização das energias fisiológicas, podendo ser às
vezes uma espécie de energia, outras vezes uma diferente ou diferentes espécies de
variadas forças, que podem ser determinadas no nosso organismo: elétricas,
magnéticas, caloríficas, musculares, nervosas, vitais, motoras, plásticas, etc...
É um Fenômeno Parapsicológico* real, possível em determinadas circunstâncias,
espontâneo e sempre incontrolável. A Telergia é um efeito da Psicorragia: Energia
fisiológica exteriorizada em certos Psíquicos*, responsável por todos os
Fenômenos* Parafísicos. O Dr. Yourevitch comprovou que a Telergia é detectável
pelos raios infravermelhos, e que atravessa chapas metálicas com um poder de
penetração superior aos raios X e aos raios gama do rádio, mas a maior ou menor
grossura da chapa influi no efeito, o que mostra que a Telergia é material, dado que
se lhe pode opor certo obstáculo material. Depende igualmente da maior ou menor
distância, nunca ultrapassando poucos metros.
Há desafios aos Médiuns* espíritas, à Escola* Norte-Americana que fala em PK*,
aos Demonófilos*, etc a que apressentem um caso fora do ambiente religioso-
divino (Fenômeno SN*), que ultrapasse os 50 metros de distância do Psíquico*,
ganhariam enormes somas de dinheiro na aposta. É a energia somática
transformada, exteriorizada e dirigida pelo indivíduo vivo.

TELESCOPIA. Termo antiquado que deve cair no esquecimento. Às vezes


designa HD* visual, outras vezes o termo é usado como sinônimo de PG*.

TELESOMÁTICO. Neologismo desnecessário proposto por Aksakov* para


referir-se aos Fenômenos de Ectoplasmia*, termo preferível.

TELESTESIA. Ver HD, termo preferivel.


O termo, porém, em sentido etimologicamente incorreto para a realidade que quer
designar, foi proposto por F. W. Myers* no mesmo significado que Metagnomia*
de Boirac*, ESP* de Rhine*, PG* oficializada em Utrech*.
Hoje deve cair no esquecimento. Só lembrando que era freqüentemente usado
pelos Parapsicólogos* da extinta Escola* Materialista, seguindo, agora sim, o
sentido etimológico (sensação à distancia), quando ainda se resistiam a aceitar PG*
como faculdade espiritual.

TELETRANSPORTE. Ver Aporte e Auto-transporte, termos preferíveis.

TELEVISÃO PSÍQUICA. Ver Alucinação Verídica, termo preferível.

TEMURAH. Ver Gematria.

TENHAEFF, Willhelm Heinrich Carl (1894-1981). Doutorou-se em Ciencias


pela Universidade Real de Utrech* em 1933 por tese de Parapsicologia*. Foi
catedrático de Parapsicologia* e diretor do “Instituto de Parapsicologia” da mesma
Universidade. Ganhou grande e merecida fama como pesquisador. Em 1928
começou a edição de uma excelente revista, “Tijdschrift voor Parapsychologie”,
ainda em circulação. Realizou importantes e rigorosos trabalhos de pesquisa com o
Psíquico* Gérard Croiset*. Publicou “Telepathie en Helderaindheid”, 1959 - “De
Voorschouw”, 1961.

TENTAÇÃO. Ver Demonologia.


=== ===

TEOSOFIA ou SOCIEDADE TEOSÓFICA. A fundadora, em 1875, foi H. P.


Blavatsky*, que após profundas pesquisas Hodgson* e Hartmann* demonstraram
inapelavelmente ser uma grande impostora.
Blavatski* definiu a Teosofia* como a “Religião (?) da Sabedoria Divina (?), a
substância e a base de todas (?) as religiões e filosofias (?) do mundo, ensinada e
praticada por uns poucos escolhidos, desde (?) que o homem veio a ser um ser
pensante”. Promete o Desenvolvimento* das Faculdades Parapsicológicas* latentes
(e inclusive ilusórias)..., com o que atrae multidão de ingênuos ou megalomaníacos.
O programa da Teosofia*, sistematizado por Annie Besant*, apresenta muita
semelhança com o Espiritismo* e as sociedades de Esoterismo* e falsa Mística*,
que surgiam e surgem ainda hoje em grande abundância. Difere do Espiritismo* em
que atribui aos Mahatmas* as supostas Comunicações* sobre Teosofia, enquanto
que acusa ao Espiritismo* de que suas pretendidas Comunicações* são recebidas
das “Envolturas Astrais*” ou maus Espíritos* (?).
Aderiu ao crença absurda da Reencarnação* compulsiva. Segundo o Dr. Carl
Wickland, Mme. Blavatsky* Comunicou* (?) logo após a sua morte que renunciara
à doutrina da Reencarnação*... Isto é, apoiando-se num erro pretendia-se refutar um
erro maior, purificando um pouco o acúmulo de disparates da Teosofia. Ver
Mirville, J.E.; e Hartmann, Franz.
Para confirmar a má intenção, a confusão e sincretismo que pretendem semear
bastaria o nome da revista editada em Londres pela propria Blavatski* com a
colaboração de Mabel Collins: “Lucifer”. O mesmo título conservou depois sob a
direção de Annie Besant*. “Lucifer” foi publicada de Setembro de 1887 até 1897,
depois sendo trocado o título “Lucifer”para o de “Theosophical Review”.
A Teosofia conta com inumeraveis “filiais”por todo o mundo. A sé central, por
decisão da propria Blavsatski*, está em Adyar (Madrás, India), desde 1879. Conta
com numerosos corpos de edificios, jardins, um grande hall com os símbolos, em
disparatado e contraditorio sincretismo, de todas as principais religiões do mundo e
pseudo-religiões do mundo. Conta também com uma grande bibliotreca de livros de
toda classe de Esoterismo, salão de conferencias, centro de publicações, etc., etc. ,
É importante Ver Krishnamurti, Jiddu.

TERCEIRO OLHO. Ver Olho, Terceiro.

TERMOGÊNESE. Produção de frio ou calor, localizados, por transformação da


Telergia*. Um Fenômeno Parapsicológico* relativamente freqüente, inúmeras
vezes comprovado em Casos Espontâneos*. Aliás acompanha praticamente todos
os Fenômenos* Parafísicos.
Não confundir com Pirogênese* e Auto-combustão*.
Ver Tum-No.

TERTULIANUS, Quintus Septimius Florens (C.155- C. 220). Foi um dos


teólogos e apologistas mais vigorosos dos primeiros anos do Cristianismo,
pulverizando com profundos argumentos e excelente estilo as Superstições* e
relaxamento nos costumes. Este cultissimo teólogo romano deixou testemunho de
Fenômenos de Mesa* Girante ou “mensae divinatoriae”, Paracinesia* conhecida e
utilizada pelos romanos. Referiu também Evocações* (?) dos mortos
(Espiritismo*), pretenção inútil e herética severamente proibida na Bíblia; fala de
Sonhos* provocados (Transe*) e muitas outras abominações “com as quais
enganam o povo”, frisa sabiamente. Tertuliano tem o título de “Padre da Igreja”.
Entre seus escritos, devem destacar-se “Apologeticum” e “De Idolatria”.

TESTAMENTO, Novo ou Velho ou Antigo. Ver Bíblia.

TESTES DE ESP. É lamentável a pedanteria típica da Escola* Norte-Americana,


que dá até por suposto que todos os interessados em Parapsicologia devem
conhecer até as minucias da sua metodologia, na realidade sem interesse e mesmo
desnorteada...
São cinco os principais sistemas usados na Micro-Parapsicologia para
Experiencias Quantitativas* de ESP* com Baralho* Zener:
• BT (“Basic Technique”): Literalmente “técnica básica”. Método que consiste
em extrair, separadamente, uma por uma, as Cartas* ESP do Baralho* Zener
enquanto o Percepiente* vai tentando Adivinhar*.
• DT (“Down Through”): Literalmente “de cima para baixo, através de”. Neste
processo, o Baralho* Zener previamente misturado e cortado, não é manuseado.
Pode estar encerrado numa caixa de material opaco, ou separado das vistas do
Percipiente* por meio de um anteparo. O Percipiente* tenta Adivinhar* as
Cartas* ESP, segundo a sua disposição, através do maço, de cima para baixo. À
medida que vai dando seus palpites, anotam-se os símbolos, pela ordem, numa
folha de registro.
• MT (“Matching Techniques”): Literalmente “técnicas de combinação”.
Consiste em tentar-se a correta combinação das Cartas* ESP de um Baralho*
Zener previamente misturado, com cada uma das cinco diferentes chamadas
Cartas-Chaves, os cinco símbolos diferentes. Em certos casos, as figuras estão
dispostas com a face para cima e à vista do Percepiente*, em outros são
ocultadas em envelopes opacos. A técnica varia conforme os sistemas.
• OM (“Opening Matching”): Quer dizer “combinação aberta”. Resumidamente
este método consiste em se colocarem as Cartas-Chaves à vista do Paciente*. A
ordem das figuras é aleatória. Usa-se um Baralho* Zener previamente
misturado, cujas Cartas* ESP estão com o dorso para cima, ou então ocultadas
individualmente em envelopes pretos e opacos. Faz-se novo baralhamento após a
introdução das Cartas* ESP nos envelopes. Assistido pelo operador, o
Percepiente* procura dispor, em frente à cada uma das Cartas-Chaves, as
Cartas* ESP extraídas do Baralho* Zener assim preparado. Terminado o Jogo*,
tiram-se as Cartas* ESP dos envelopes e verificam-se as coincidências com as
Cartas-Chaves.
• BM (“Blind Matching”): Significa “combinação velada”. O processo de
“combinação velada” consiste em obter a concordância de um baralho
previamente bem misturado, com cinco Cartas-Chaves ocultas em envelopes
pretos e opacos. Em hipótese alguma o Percipiente* e o operador deverão ver as
figuras das Cartas* ESP.
• STM (“Screen Touch Matching”): Traduzido literalmente “combinação com
toque ocultado”. Neste método, as Cartas* ESP do Baralho* Zener são
manuseadas pelo operador, daí a expressão “toque”. O operador e o Percipiente*
sentam-se a uma mesa frente a frente, tendo a separá-los um painel opaco. Este
possui, na parte inferior, um recorte. As Cartas-Chaves colocadas na região
recortada, podem ser vistas simultâneamente pelo Percipiente* e pelo operador,
enquanto que o Baralho* Zener fica oculto para o Percipiente* por meio do
anteparo opaco. Após o prévio e indispensável baralhamento das Cartas* ESP, o
operador efetua um ou mais cortes no Baralho* Zener. Toma-o numa das mãos,
mantendo sempre o dorso para cima a fim de não ver os naipes. O Percepiente*
tenta Adivinhar* a primeira carta situada no dorso do baralho, após o que indica
entre as Cartas-Chaves aquela em que pensou. O operador extrai a primeira carta
do dorso e coloca-a em frente da carta apontada. Repete-se a operação com a
segunda, com a terceira e assim por diante, até esgotar o Baralho* Zener.
Durante toda a operação ninguém deve tomar conhecimento das Cartas* ESP em
questão.

TESTES DE LIVROS. Experiencias-Qualitativas* com que sequazes do


Espiritismo* acreditavam que garantiam que só o Espírito” (?) poderia fazer uma
cita precisa de um livro ou jornal que seja depois acessível ao experimentador. O
Médium* deve citar o local onde se encontra o livro e a página onde se encontra a
passagem em questão. Por exemplo, Ver Thomas, Reverendo C. Draytron
Na realidade falha garrafal de pesquisa. Não se exclui PC* sobre os livros, nem
RC sobre o morto quando ainda estava vivo, nem Pcg* sobre a comprovação. E
nem sequer se exclue PT* ou HIP* ou HIE*, se o experimentador já leu alguma vez
esse trecho, sem recorrermos a que o Inconsciente* do próprio experimentador
também tem PG*... E as Fraudes* são facílimas....
Experiencias Qualitativas* depois usadas retamente pelos Parapsicólogos para
pesquisas de HIP* e PG*.
TEURGIA. Sistema neoplatônico que pretendia entrar em contato com o
Sobrenatural*. Foi condenado pela Igreja e proibido pelas autoridades civis no
século VI. Um dos seus ritos afirmava a presença de um deus num ser humano
através do qual a divindade se comunicaria com os fiéis. Os Fenômenos* relatados
pelos Teurgos mostram interessantes paralelos com a Magia* e com o Espiritismo*
moderno.

THANATOLOGIA. Estudo da morte e tudo o que está relacionado com a morte.


Há muitos aspectos em Thanatologia. Em primeiro lugar a Biocinese* e a
Reanimação*, logo depois a Biostase* ou Morte* Aparente. Deve incluir-se na
Thanatologia uma parte do processo de Ressurreição* do homem ao plano
espiritualizado, como também os Fenômenos SN* da Revitalização* de mortos e da
verdadeira Incorrupção*. Só indiretamente incluem-se na Thanatologia o
Embalsamamento*, Miroblite*, Saponificação* e tantas outras falsas
Incorrupções*. Os temas da Sobrevivência*, porém, em quanto diferentes da
inexistente Comunicação* dos mortos, não encaixam, ou só remota e muito
indiretamente, na Thanatologia., senão propriamente na Filosofia e na Revelação*.
Igualmente, o tema da Reencarnação* (?) encaixa preferentemente no âmbito da
Superstição*.

THETA. Em 1961 fundou-se a "Psychical Research Foundation”, em Durham,


Carolina do Norte (EUA) para investigar principalmente problema da
Sobrevivência*. Colaboraram no projeto os doutores J. B. Rhine*, Louise Rhine*,
J. G. Pratt*, etc. A expressão Estudos ou Fenômenos Theta foi introduzido por W.
G. Roll*, que foi o primeiro editor da revista com esse nome, letra inicial da palavra
grega Thánatos, que significa a deusa da morte e a morte mesma.
Atualmente o projeto e a revista Theta e, ao mesmo tempo, um departamento
especial da Duke* University encontram-se sob a direção do Dr. Ian Stevenson*,
que começara quando ainda professor na Un iversidade de Virginia. A revista ou
boletim trimestral denominado “Theta” exclusivamente dedica-se a esse problema
do “pós”-morte”. Pesquisa de possível valor quando e como deduções filosóficas da
análise de certos Fenômenos Parapsicológicos*. Mas agora estudam (?) e publicam
quase só casos “sugestivos” Dizem expressamnente) de Reencarnação* (?),
Memória* Extra-Cerebral (?!) dizem eles, em crianças até sete anos de idade, e
casos de aparente Comunicação* dos Espíritos (?) dos mortos.
A Escola* Europeia e a crítica verdadeiramente científica, apresentando inclusive
notaveis Desafios* contra tais interpretações, monstram com evidencia os
preconceitos e péssima formação geral desses “pesquisadores”, inicialmente da
Micro-Parapsicologia e atualmente nem sequer isso.

THOMAS, Reverendo C. Draytron( === -1953). Foi membro da SPR*. Adquiriu


fama entre os entusiastas do Espiritismo* pelos seus “Testes* de Livros”, que
provariam (?) certas Comunicações* (?) de Espíritos* (?) de mortos, como expõe
em “Life beyond Death”, Londres, 1928.

THOMAS, John (1822-1908). Sob o pseudônimo de Charubel, muito conhecido


Ocultista* inglês, Adivinho*, Astrólogo*, Curandeiro* especialmente como
ervanário, e elaborador de Talismãs*. Fundou uma “Ordem Internacional” de
caráter Esotérico*, a cujos membros se atribuía o nome de uma estrela, um número
e um símbolo geométrico.

THOMAS, John (1826-1908). Advogado norte-americano, que concedeu um


elevado subsídio ao Dr. Joseph B. Rhine* e Dra. Louise Rhine*, em 1927, para que
sob a direção do famoso psicólogo William McDougall* estudassem
cientificamente o problema da pretendida Comunicação* dos mortos e outros temas
com ela relacionados. Foi o inicio da Parapsicologia* da Escola* Norte-Americana.
Em 1938 a Universidade Duke* concedeu ao Dr. Thomas o título de doutor
“honoris causa” pelos seus méritos no campo da Parapsicologia*.

THOMPSON-GIFFORD, Caso. Famoso caso de Psicografia* de desenhos. Em


1905 um norte-americano chamado Frederick Thompson sentiu um impulso
irresistível de pintar. Também teve Alucinações* com paisagens e pintou
automaticamente algumas delas. Um ano depois, visitou uma exposição de um
artista já falecido, Robert Swain Gifford, e teve Alucinação* auditiva como se uma
voz lhe dissesse: “Não pode pegar e concluir a minha obra?”. Thompson continuou
a pintar por Psicografia* cenas que ele aparentemente jamais vira, mas que haviam
sido muito conhecidas de Gifford.
Nem é preciso aludir ao trabalho que os Parapsicólogos* tiveram para combater a
propaganda e fanatismo dos sequazes do Espiritismo, que não pareciam conhecer
nem o o nome PG*...

THOMPSON, Sra. R. Psíquica* inglesa que inicialmente exibia Fenômenos* de


Efeitos Físicos e que depois, persuadida por F. H. Myers* em 1898 para que
prestasse os seus serviços à SPR*, apenas proporcionou sessões com Fenômenos*
de Efeitos Psíquicos. A hipotese inicial e privada de Myers* da Comunicação* dos
Espíritos* (?) deveu-se principalmente a muitas sessões que teve com esta
Médium*.

THOMSON, Sir John Joseph (1856-1940). Thomson sucedeu a Lords Rayleigh


em 1884 como professor de Física Experimental. E treze anos depois, o que o
“Chamber’s Biographical Dictionary” descreve como “a maior revolução na Física
desde Newton”, Thomson demonstrou que havia elétrons duas mil vezes mais
pequenos do que até então se supusera serem as partículas atômicas mais ínfimas.
Foi um dos investigadores de Eusápia Palladino*, quando ela visitou Cambridge, e
ficou impressionado com a realidade dos Fenômenos Parafísicos* que presenciou.
Fez-se membro da SPR*, e continuando as pesquisas ficou tão entusiasmedo pela
realidade dos Fenômenos* Parapsíquicos, ao ponto de preconizar no seu livro
“Recollections and Reflections”, Londres, 1936, que os cientistas deviam debruzar-
se na pesquisa da atividade dos Rabdomantes*, porque “a vara de Adivinhação* é,
talvez, de todos os Fenômenos* considerados Psíquicos, o mais favorável para a
experimentação”.

THOULESS, Robert H. (1894-1984). Professor de Psicologia nas Universidades


de Manchester, Glasgow e Cambridge. Entre suas obras, no campo da Psicologia
destacam “Mind and Consciousness in Experiemntal Psychology”, Londres, 1963 -
“An Introduction to the Psychology of Religion”, Cambridge, 1971.
Convencido da maior importancia, foi marginalizando a Psicologia para dedicar
mais tempo a pesquisas e publicações de Parapsicologia*, chegando a Presidente da
SPR*. Neste campo suas principais obras são: “Psychical Research Past and
Present”, Londres, 1952 - “Experimental Psychical Research”, 1963 - “From
Anecdote to Experiment in Psychical Research”, 1972- E com a colaboração do Dr.
Wiesner: “The PSI Process in Normal and Paranormal Psichology”.

THURSTON, Herbert (1856-1939). Sacerdote Inglês, da Companhia de Jesus


(Societatis Jesu = S.J., jesuíta). Um dos melhores e mais completos
Parapsicólogos* do mundo e de todos os tempos. Pertencia à SPR*. De enorme
cultura geral: humanidades clássicas, filósofo, teólogo, psicólogo, o melhor dos
historiadores do grupo dos Bolandistas*... Precisamente como padre consagrou sua
vida de pesquisador e escritor à Parapsicologia*. Precidsamente como padre
compreendeu profundamente a necessidade da Parapsicologia* para diferenciar
entre os Fenômenos verdadeiramente SN* e os meramente EN* ou PN*, que só
assim se pode analisar o fundamento verdadeiro ou falso de todas as religiões, em
consequencia diferenciando a Religião realmente revelada, por isso completamente
diferente dos milhares de religiões inventadas pelo homem, das inumeraveis
Seitas*, das absurdas Superstições, .. .=== ===
Nas referencias a ele é típico encontrar elogios como “o homem que sabe tudo” e
o “homem que só procura a verdade”, dois aspectos fundamentais da sua vida e
trabalho.
É incavível referenciar todos os artigos insuperáveis do Pe. Thurston S.J.,
publicados nas revistas “The Month”, “The Catholic Medical Guardian”,
“Studies”... em 60 anos de pesquisa e produção incessante. Seu número supera o
milhar.
Entre os magníficos livros do Pe. Thurston, muitas vezes reeditados e traduzidos a
varias linguas, baste citar “The Holy Shourd and the Verdict of History”, Londres,
1903 - “The so Called Prophecy of Saint Mallechy”, 1915 - “The Church and
Spiritualism”, 1933 - “Beauraing and Other Apparitions”, 1934 - “The Physical
Phenomena of Mysticism”, reedição, Londres, 1951 - “Ghost and Poltergeists”,
reed., 1953 - “Surprising Mystcs”, reed., 1954 - Etc.

THURY, Marc (1822-1905). Catedrático na Universidade de Genebra e membro


da Societé de Physique et d’Histoire Naturelle”. Foi cada vez mais dedicando-se à
Parapsicologia*, chegando a ser modelo de pesquisador pelo amplo espírito
filosófico e pelo rigoroso método científico. Foi o primeiro a pôr clara a teoria
sobre o Ectoplasma* (em alguns casos o chamaríamos Telergia*), que ele chamava
Psícodo* ou Força Ectênica*, como agente operador dos Fenômenos de
Ideoplastia*. Insistiu em que a Ideoplastia* se acha sujeita à vontade do
Inconsciente* do Psíquico*, qualidade que hoje se chama Psicobulia*. Mas no seu
principal livro, “Les Tables Tournantes Considérés au Point de Vue de la Question
de Physique Générale qui s’y Rattache”, Genebra, 1855, parece não haver prestado
tanta atenção à Fraude*, absorto em analisar a Telergia* e a Psicobulia*.

TIE. Sigla de Telepatia sobre o Inconsciente Excitado. A sigla é de uso


preferível. Fenômeno PN*, que consiste em Adivinhar* no Inconsciente* de uma
pessoa alguma coisa em relação com o que então ocupa o Consciente*. Adivinhar*
o Inconsciente* é muito mais freqüente do que Adivinhar* o Consciente*.
Não confundir com HIE*.

TIPTOLOGIA. O estudo e mesmo o Fenômeno* recebe esse nome por


onomatopeia: pancadas secas, por vezes de grande ressonância, sem causa normal.
Podem também tomar a forma de raspadelas, toques sonoros, chicotadas, etc.
Quando são “no ar”, então enquadram-se melhor no conceito de Psicofonia*.
Trata-se de um Fenômeno de Telergia*. Está associado e é sempre a pouca
distância de algum Psíquico*.
A Tiptologia provocada pelas conhecidas irmãs Fox*, e Tiptologia por Fraude*,
desencadeou o moderno movimento do Espiritismo*.
Tiptologia Alfabética. Assim se chama quando a Tiptologia marca as letras do
alfabeto à medida que vão sendo pronunciadas pelos espectadores, e o conjunto das
letras forma palavras ou frases. Também pode convencionar-se determinado
número de batimentos para significar sim e outro para significar não. Etc.
Há outros Fenômenos que recebem o nome de Tiptologia, sendo que
propriamente nada têm com Tiptologia:
• Assim, alguns chamam Tiptologia por Balanço ou Tiptologia por Movimento
um determinado sistema de Comunicação* pelos batimentos no chão da Mesa*
Girante. Na realidade deveria chamar-se só Mesa Girante.
• Igualmente a Tiptologia Passiva: São as “batidas” que dá o próprio corpo do
Psíquico*, quando espera efeitos Tiptológicos sobre algum objeto externo,
aconteçam estes ou não. É e deveria chamar-se só Automatismo* Motor.

TIPTOR. O Psíquico* que realiza Tiptologia*.

TK (Time Keeper). Soal* introduziu este termo e, pela importancia de tal


pesquisador, até certo ponto o popularizou em Parapsicologia*. Referia-se, e no
mesmo sentido pode utilizar-se em outros casos, ao registro do número de segundos
para cada seqüência de vinte e cinco tentativas com o Baralho TA* nas
Experiências Quantitativas* de Pcg* feitas com a Sra. Stewart.

TMD (Teste Mecânico de Defesa). Teste recente usado para a tendência à


ansiedade. Foi desenvolvido em Estocolmo, Suécia, no Instituto Militar de
Psicologia.
Em Parapsicologia* foi introduzido em 1963 para a pesquisa de ESP* no
“Laboratorio de Parapsicologia” da Universidade Duke*.

TOCQUET, Robert (1898- ==== ). Era um eminente professor de Matemática e


Química. na “École Nationale Superieure de Chinie” e na “École D’Antropologie”,
de Paris. E praticamente tudo o que isso o absorvia, foi substituído pela sua
preferência pela Parapsicologia*. Membro do comité diretivo do IMI* e do
directorio do “Syndicat Proggesionnel de la Pressem Scientifique”. Alcançou o
reconhecimento internacional como excelente Parapsicólogo* e é também, como
deveriam ser todos os Parapsicólogos*, experto em Ilusioinismo*. “
Entre suas numerosas publicações, e deixando de lado porque devem ser secretos
seus excelentes livros sobre Ilusionismo, na área mais diretamente de
Parapsicologia* devem destacar-se: “Tout l’Occultisme Dévoilé. Médiuns, Fakirs,
Voyantes”, Paris, 1952 - “Quand la Médicine de Tait. Pourqoi, Comment (...).
Miracles des (...) Saints. Les Grands Pèlerinages (...)”, 1954 - “Les Hommes-
Phénomenes”, 1961 - “Les Pouvoirs Secrets de l’Homme”, 1963 - “La Guérison par
la Pensée et Autres Prodiges”, 1968 - “Médiums et Fantômes”, 1970 - Etc., etc.

TOMADO . Interpretando Supersticiosamente* como Possessão* por um


Espírito* (?), diz-se de um Psíquico* que está em Transe*, em Estado Alterado* de
Consciência.

TOMCZYK, Stanislawa (Sra. Fielding). Psiquica* polonesa de Fenômenos*


Parafísicos.
Foi objeto de investigação pelo Dr. Julian Ochorowicz* em 1908. Era notável a
sua capacidade e fizeram-se à luz do dia diversas fotografias do desenrolar dos
Fenômenos*. Foi com ela que se provou científicamente a existencia de Raios*
Rígidos ou Fios* Ectoplasmáticos.
Outras Experiencias Qualitativas* foram realizadas pelos professores Flournoy*,
Claparede, Cellerier e Batalli. Em 1910 foi estudada no Laboratório de Física de
Varsóvia, que considerou autênticos os seus Fenômenos* Parafísicos.Tanto o barão
Scherenck-Notzing* como o professor Richet* escreveram sobre ela, fazendo
descrições das suas reais manifestações.

TONDRIAU, Julien. Morto prematura e tragicamente no Mont Blanc em 1966...


Doutror em Filosofia e Letras e Licenciado em Filologia e História Oriental pela
Universidade de Louvain (Bélgica), e Doutor em Historia pela Universidade de La
Sorbonne (Paris).
Com esta bagagem cultural, dedicou -se aos temas da Parapsicologia*
relacionados com a sua especialidade. Membro do “Comité* Belgue pour
l’Investigation Scientifique des Phénomènes Reputés Paranormaux”.
Viajou por numerosos paises especialmente da India e Africa, dedicando 15 anos
concretamente ao estudo dos pretendidos poderes de Feitiçaria, Magia*... e ia
publicando excelentes artigos sobre suas pesquisas. Entre seus intreressantes livros
destacam neste sentido “Les Prètendus Mystères du Fakirisme”, Bruxelas, 1952 -
“Fakirisme Physique”, Paris, 1952 - “Du Yoga au Fakirisme”, 1960 - (Tradução)
“The Occult. Secrets of the Hidden Word”, New York, 1972 - Etc.
Mereceu ser laureado pela UNESCO. E garante, prova, Desafia*, que nunca
encontrou um “santão”, Faquir*, Feitiçeiro, Médium* ou qualquer outro de tantos
fazedores de prodigios que dizem ter domínio sobre os Poderes Parapsicológicos*,
que não fosse simplesmente farsante.

TOQUE RÉGIO. Na Idade Média acreditava-se que o simples fato de o rei tocar
com as suas mãos os doentes provocava a cura. Os reis da França curariam assim os
hipertrofiados das glândulas e os escrofulosos. Ver Curandeirismo.
O Toque Régio foi praticado durante mais de dez séculos e o número de
escrofulosos tratados (?) foi considerável. Assim, em 1320 Filipe de Valois tocou
quinhentos e dez escrofulosos numa só sessão. Henrique III, ao passar por Poitiers
em 1577, tocou mais de cinco mil. Luis XIV fez cinco mil toques de 1647 a 1697.
Luis XV e Luis XVI fizeram cada um dois mil no dia de sua coroação. Estas
cerimônias singulares, que se efetuavam no dia da coroação e na véspera das festas
mais solenes como Páscoa, Pentecostes, Todos-os-Santos, Natal, só desapareceram
com Luis XVI. Carlos X tentou, em vão, recomeçar a cerimônia do Toque Régio.
“A confiança desaparecera”, escreve Laudonay, “não sendo o Toque Régio mais
do que uma reminiscência.... de crenças, de preconceitos, de costumes
ultrapassados”.

TORBISMO. Termo introduzido por René Sudre* para substituir o termo


Poltergeist*, que etimologicamente implica interpretação Supersticiosa*. Mas o
intento de substituição não triunfou...

TORINO, Sudário de. Ver Lençol de Torino.

TORRE, Rosa de la. Ver “Asociación Argentina de Parapsicología”.

TP. Sigla de Transmissão do Pensamento. A sigla é preferível. Classificação de


função PG* em tres características: quando há Telebulia* de comunicação de
ambos sujeitos (ou grupos de pessoas), uns querendo “transmitir”, outros querendo
captar, conteudo Consciente*.
Entre todas as classificações de PG*, esta é a mais difícil de acontecer.

TRADUCIONISMO. Etimologicamente transferir sem tirar, multiplicando. É a


multiplicação dos seres pela geração. Em oposição aos absurdos Criacionismo* e
Reencanacão*, pelos quais os pais gerariam só o corpo, enquanto que a Alma teria
outra origem! Na realidade, tanto no homem como no reino animal e vegetal, toda
geração é em igual natureza que a dos seus progenitores. Os pais e mais humanos
geram não só um corpo, senão um ser humano, inteiro: corpo e Alma*.
Santo Agostinho* põe a comparação de uma vela acesa. A cera equivaleria ao
corpo, da que se corta, embaixo, diríamos um centímetro, que há que alimentar..., a
chama simboliza a Alma*, que pode acender inúmeras outras velas sem nada perder
de sí mesma.
TRANSCENDENTE. Todo o referente ao Sobrenatural* como tal.

TRANS-COMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL (TCI) . Já há tempo fora a utopia


de muitos sequazes do Espiritismo, fanatizados ou falsários. Construíram-se alguns
aparelhos, que na sua maior parte consistem em circuitos sintonizados de várias
espécies, e pretendiam com eles provar a Comunicação* dos Espíritos* (?) e assim
contribuírem para a difusão do Espiritismo*.
Uma das primeiras tentativas de Comunicação* Instrumental foi o
Dinamistógrafo*. Já quando acabava de ser inventado o radio, Conan Doyle* e
outros espíritas logo viram nele um instrumento para facilitar a Comunicação* dos
Espíritos* (?). Recentemente a delirante pretenção de alguns espíritas, muito
fanáticos e nada científicos, voltou à moda no seu ambiente com o surgimento dos
gravadores (magnetofônicos). Jurgueson*, Raudive* Bayless , Sealey etc.
adquiriram fama nesse delírio... E hoje a delirante pretenção aumentou em muitos
espíritas com a chegada da televisão, computadores, etc
Na realidade trata-sa geralmente de efeitos absolutamente normais e, em último
termo em poucos casos, de Fenômenos Parapsicológicos* absolutamente naturais.
Psicofonia*. e Esdotografia*.
Fanáticos ou mal intencionados os líderes da TCI vestem-se com pena de pavão
citando em seu apoio o Pe. Ernetti Pellegrino*. Na realidade a absurda TCI jamais
passou pela cabeça ao Pe. Pellegrino* nem aos doze físicos seus colaboradores.
E os líderes da TCI chegam a mais, muito mais, inclusive à grosseirissima calunia.
Os propagandistas do Espiritismo* espalharam nas suas publicações que o Vaticano
condecorara Jurgueson* pelas suas pesquisas nas “vozes do além”, e apresentaram
fotografias do papa Paulo VI condecorando-o. Na realidade, como consta em
documento oficail do Vaticano ao CLAP, o Vaticano quando o condecorou nem
suspeitava dessa loucura espírita em que cairia o cineasta Jurgueson*, a
condecoração fora exclusivamente pelas suas filmagens e fotografias do sepulcro de
São Pedro!

TRANSCONSCIENTE. Ver Inconsciente, do que é uma divisão.

TRANSE. Termo já consagrado pelo uso para designar o estado próprio do


Médium* no Espiritismo*. Quando com referência a outras situações diferentes das
do Médium*, o termo preferível em geral é Estado Alterado* de Consciência. Pode
ser de repouso ou de profundo sono, agitado ou suave, violento ou tranquilo, com
ou sem hipermneia, etc.
Na realidade é um estado mais ou menos profundo de Hipnose* ou Auto-
Hipnose*. Conhecido de longa data.. Ver, por exemplo, Tertuliano.
Transe Hipnótico*. Ver também e por exemplo Quaquers.

TRANSFERT ou TRANSFERÊNCIA. Distúrbio sensorial no qual um indivíduo


se torna sensível às impressões sensoriais recebidas ou sentidas por outro indivíduo.
Pode ser uma espécie de contágio psicológico normal, identificação do sujeito
com o paciente. Mas também pode em casos excepcionais originar-se por HIP* e
até por PG*.

TRANSFIGURAÇÃO. A Transfiguração EN* consiste na modificação da


aparência externa. Não é uma nova pessoa que se Materializa*, nem uma
Ttransformação Substancial*. É o próprio Psíquico* externa ou accidentalmente
modificado em si mesmo e revestido de Ectoplasma*, de modo que representa outra
pessoa, animal ou coisa, reais ou fictícias. Ver Ideoplastia.
Não há Transfiguração PN*.
Não se pode confundir com a Transfiguração SN*. Jesuscristo no monte Tabor
monstrou seu corpo Transfigurado como seria depois da Ressurreição* (Mt 17, 1-
9p). Não consta a Transfiguração SN* de nenhuma outra pessoa, de monstrar seu
corpo mortal Transfigurado em Corpo Glorioso*.
E também não consta de nenhuma outra pessoa que Transfigurasse seu Corpo já
Glorioso* em corpo físico normal novamente, fora das freqüentes vezes do próprio
Jesus depois da Ressurreição* e antes da Ascensão*. Para compreender a
explicação da Transfiguração SN* e das verdadeiras Aparições* SN*, do ponto de
vista da Física Moderna, embora só Jesus as tenha manifestado, Ver Aparição.

TRANSFORMAÇÃO SUBSTANCIAL. ===

TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO. Ver TP, a sigla é preferível..

TRANSMIGRAÇÃO DAS ALMAS. Ver Palingenêsia.

TRANSPORTE. Sinônimo primitivo de Telecinesia. Alguns ainda hoje usam-no


como sinônimo de Aporte e Auto-Transporte, termos preferíveis.

TRANSPOSIÇÃO DOS SENTIDOS. Distúrbio psíquico, freqüente na Histeria*,


em que a função de um órgão receptor deixa de ser desempenhada por ele, para
passar a sê-lo por outro.
A segunda parte do proceso é a Parapsicológica: Uma função sensorial é exercida
por HD* por um ponto corporal diferente do órgão do sentido diferenciado para tal
função. Ver DOP.

TRANSUBSTANCIAÇÃO. Concretamente e por excelência refere-se à doutrina,


diretamente inverificável, da Eucaristia em que o pão e o vinho, sem deixar de
apresentar as especies de pão e vinho, na realidade convertem-se no Corpo e
Sangue de Jesus. Doutrina só indiretamente comprovável pelos Fenômenos SN* a
respeito. Ver Lanciano, entre milhares de outros Milagres* eucarísticos.
Mas em geral o termo pode aplicar-se a uma mudança de substância, por exemplo,
a conversão da água em vinho por Jesus nas bodas de Caná, e tantos outros casos
SN*.
=== === ===
TRAVERS-SMITH, Sra. Ver Dowden, Hester.

TREYVE, Joseph ( === ). Célebre Radiestesista*, considerado um dos melhores.


=== === (e se não encontrar complemento, suprimir o verbete)

TRIANON, Caso de. === === fazer resumo. do livro

TRINTA E QUATRO ou 34, Manifesto dos. Assim se chamou um célebre


relatório, prudente e comedido, redigido em 1923, em conseqüência de diversas
sessões efetuadas em Paris com Guzik*, sob os auspícios do IMI*, a que assistiram
professores de Medicina e Direito, membros da Academia de Ciências e da
Academia de França, escritores de grande nomeada, engenheiros e técnicos da
Polícia.. Entre as trinta e quatro assinaturas figuram as de Gustave Geley*, Charles
Richet*, Camille Flammarion*, Jacques Haverna, etc.
O referido relatório foi a conclusão de todas as atas oficiais dos resultados obtidos
nas sessões, que se realizaram de Novembro de 1922 a Maio de 1923. Do manifesto
constam os controles feitos pelos experimentadores e pelos assistentes, os
Fenômenos Parafísicos* que surgiram e toda uma gama de considerações, tudo
cientificamente comprovado. O manifesto cita concretamente o Dr. Osty* com os
seus diapositivos fotográficos, nos quais foram registrados graças à luz ultravioleta
inúmeros fenômenos de Ectoplasmia*, etc...
Na realidade constam 35 assinaturas. Parece que 34 foi erro tipográfico. Como
também foi erro tipográfico o termo Idioplastia* em vez de Ideoplasmia que seria o
correto. Mas os dois erros , 34 e Ideoplastia*, ficaram “oficializados”.

TROLLOPE, Adolphust (1812-1892). Autor inglês de muitas obras. Contra a


negativa de Sir David Brewster, em 1885 investigou e testemunhou a favor de D.
D. Home*.
O seu testemunho sobre os Aportes* devidos à Sra. Gruppy apareceu numa
informação da Sociedade Dialética*.

TRONOS . Ver Potestades.

TUM-NO. Afirmam que seria uma Faculdade ou Poder de elevar o calor do corpo
em condições de frio, que se auto-atribuem alguns Ioguis* e Lamas* tibetanos.
E de fato esta espécie de “calor psíquico” libertam-no sob verificação científica
certos ascetas tibetanos. Sentados nus na neve, são capazes de derreter o gelo. São
capazes de secar as capas que haviam metido na água e que tinham gelado
completamente (a 30 e a 40 graus negativos) e com as quais cobriam os corpos nus.
Também sabe-se de ascetas que vivem em covas, em altitudes elevadas, sem fogo
e com um mínimo de roupa.
Também e sem treino, muitos místicos católicos, como por exemplo a freira
carmelita Santa Maria Madalena de Pazzi, que viveu nos fins do século XVI,
apresentava este mesmo prodígio, no inverno.
E na realidade este e outros pretendidos Poderes, ou Faculdades, como a maioria
dos mal chamados Fenômenos Místicos*, são disfunções, doenças, que nada têm a
ver com Fenômenos SN* e nem sequer propriamente com Fenômenos
Parapsicológicos*. Como também não o é a febre...
Não confundir com a espontânea Termogênese*.

TURNER, Miss. Adquitriu fama na Micro-Parapsicologia* porque foi a Psíquica*


da clássica experiência dirigida por Miss Ownbey*.

TUTANKAMON, Maldição de. Secularmente a Superstição* falava da “Maldição


de Tutankamon”, a “Maldição dos Faraós”... É claro que no antigo Egito
conheciam, sem sabe-lo explicar, o fato das mortes rápidas dos violadores de
túmulos, e assim já então surgiu a Superstição* referente à “Maldição dos Faraós”,
como mais um Tabu*.
E a Superstição* cresceu e se divulgou mundialmente porque, após Lorde
Carnavon patrocinar a “violação” do túmulo de Tutankamon e “saquearem” seus
tesouros, logo aconteceram muitas mortes “inexplicáveis” entre os primeiros
visitantes do túmulo. Inclusive o próprio Lorde Carnavon morreu misteriosamente.
Depois demonstrou-se que as mortes eram devidas a uma espécie de
Histoplasmose*. Precisamente o Dr. Carter, o principal “violador” do túmulo,
escapou da “maldição”, como outros arqueólogos. É que por violações anteriores
de pequenos túmulos foram “vacinando-se” contra a Histoplasmose*. Os visitantes
de ocasião, contaminados no grande Túmulo de Tutankamon, facilmente
morriam....

TUTELAR. Ver Pcg.

TUTLE, Hudson (1836-1910). Muito famoso Psíquico* de Ohio, EUA. Filho de


pais pobres, não possuia instrução oficial... Mas pela sua grande tendência ao
estudo e facilidade de aprender, pela sua extraordinaria memória e grande talento,
com contínua leitura ficou apto para escrever por Psicografia* sob direção, segundo
ele, do seu Controle* (?). Psicografou* livros de grande erudição e conhecimento
sobre Ciência Natural e Filosofia, alguns dos quais foram citados por homens como
Buchner e Darwin.

TWEEDALE, Violet (1892- === ) Romancista. E mais poeta do que cientista


interpretou com Superstição* os Fenômenos Parapsicológicos* que observava, e
publicou muitos livros com a anticientífica interpretação do Espiritismo*.
Participou de Experiências Qualitativas* dirigidas por Lorde Arthur e James
Balfour*, Haldane e W. E. Gladstone. Ele mesmo dirigiu (?) Experiências
Qualitativas* (?) com os Médiuns Williams e Hulkk.

TYLLYARD, R. J. E. R. S. ( === ). Chefe entomólogo da mancomunidade da


Austrália. Não sabendo interpretar retamente os Fenômenos Parapsicológicos*
manifesatados por Margery*, aderiu ao Espiritismo* e publicou suas conclusões
em “Nature” de 1928.
TYRRELL, George Nugent Merle (1879-1952). Inglês. Matemático e Engenheiro
eletrotécnico, Tyrrell trabalhou com Marconi e foi o introdutor do radio em
México.
Após a primeira guerra mundial descobriu que a filha manifestava notáveis Casos
Espontâneos* de PG*. Então renunciou a uma carreira prometedora para se dedicar
à Parapsicologia*, que compreendeu ser mais importante. E com a filha Gertrudes
enveredaram ambos por uma série de Experiências Qualitativas*. Ingressou em
1908 na SPR* e chegou a ser presidente da mesma nos anos 1945-46. Dele escreve
uma historiadora da Parapsicologia*, Rosalind Heywood: “Possuía a rara
combinação de qualidades necessárias para facilitar e interpretar PSI* (?): treino
científico, poder para generalizar a partir de diversas particularidades
aparentemente sem relação entre si, e uma personalidade encorajadora que nunca
inibia a ESP* (?) de um Percipiente* tímido”.
Foi um grande Parapsicólogo*. As suas principais obras são: “Apparitions”,
Londres, 1935 - “Science and Psychical Phenomena”, 1938 - “The Personality of
Man”, 1946.

- U -

UBIQUIDADE. É estar realmente, com plena potencialidade fisica e psíquica, em


dois ou mais lugares ao mesmo tempo. Há muitos exemplos..., sempre SN*.
=== ===
Não confundir com simples Bilocação*, com OBE* ou com Projeção* de PG, e
menos ainda com a inexistente Viagem* em Astral.

UFO. Ver OVNI, termo preferível fora da língua inglesa.

ULTRAFANIA. Ver NDE, termo preferível.

UMBANDA. O mesmo que Macumba, nome este com uma certa conotação
pejorativa. Mitologia* e culto afro-brasileiro. Originalmente importada da África
Ocidental ao Brasil pelos escravos negros, no Brasil se sincretiza com o
Espiritismo* e crenças dos índios e ainda com o culto a Jesus Cristo, à Virgem
Maria e a santos católicos.
A Umbanda parece ter-se organizado na década de 20, em grande parte por obra
de um brasileiro branco e ex-católico chamado Zélio de Moraes, que se dizia
Tomado* por Espíritos* (?) de índios mortos. Segundo os Umbandistas, deuses
(?), Potestades* e Espíritos* (?) de mortos se misturam e inclusive se identificam.
Esse panteon é concebido como organizado dentro de sete linhas, ou exércitos, cada
um subdividido em divisões ou batalhões.
As cerimônias envolvem batuque, dança e a Possessão* dos fiéis por essas
“divindades” (?). Também se pratica o Curandeirismo*, cheio de interpretações de
Magia*, pela reza e pelo toque das mãos.
A divisão da Umbanda que principalmente dedica-se ao Maleficio* ou Feitiçaria*
costuma chamar-se de preferncia Quimbanda. É muito temida por grande número
de pessoas carregadas de Superstição*.

UMBRA ou UMBRATIS. Termo usado em certos ambientes para designar


Aparições*, Espectros* ou Fantasmas*, termos preferíveis segundo os casos.

“UNIÃO DE MÉDIUNS ESPIRITUALISTAS”. Fundada por Médiuns* em


Londres em 1965, com o fim de “dignificar” (?) as normas de apresentação da
Mediumnidade (?) e a posição dos Médiuns* e oradores públicos que apresentam o
Espiritismo*.
Na realidade, a única forma de dignificar tudo isso é esquece-lo completamente,
pois está plenamente demonstrado que tudo o relacionado com Comunicação* ou
Espiritismo* não tem absolutamente mais base que a Superstição*, fanatismo e
exploração.

URANDIR. Ver Morton, Thomas Green.

USHER, ==== ( === ). Parapsicólogo* inglês, famoso entre outros méritos por
haver sido um dos primeiros, pois foi ao mesmo tempo que o Dr. Burt, em 1900,
muito antes que a Micro-Parapsicologia*, em emprender Experiências
Qualitativas* de PG a grande distância: entre Bristol, onde se encontrava o
“Agente*” (?), estando o Percipiente* em Londres. Publicou os resultados em
“Annales des Sciences Psychiques”, XX, 1910.

UTRECH. Capital de Holanda. Foi na Universidade Real de Utrech onde se


estabeleceu um Centro de Parapsicologia pesquisa e ensino, dos mais famosos e
meritórios. Foi nela onde por primeira vez se estabeleceu uma Cátedra de
Parapsicologia, regentada pelo Dr. Tenhaeff*, que havia ganho também por
primeira vez no mundo o título de doutor por tese e estudos de Parapsicologia*. Foi
nesta Universidade onde se celebrou o famoso e importantíssimo Primeiro
Congresso Internacional de Parapsicologia, 1953.
- V -

VALE-OWEN, Reverendo George (1869-1931). Vigário protestante de Oxford,


Warrington, Inglaterra. Depois de vinte anos de trabalho como pastor, desenvolveu
a Psicografia*, acreditando por Superstição* que assim recebera “relatos da vida
depois da morte e ensinamentos espíritas”. Estes escritos cheios de absurdos,
atraíram a atenção de Lord Northcliffe que lhe ofereceu mil libras esterlinas pelos
direitos da série. Vale-Owen, recusou e isso convenceu Northcliffe da sua
sinceridade e as obras foram largamente anunciadas na imprensa.
Como conseqüência Vale-Owen teve que renunciar à sua Igreja e à sua Religião,
e fez-se “pastor” de uma congregação de Espiritismo* (!).

VALIANTINE, George. Semi-analfabeto. Médium* norte-americano de


Psicofonia*, acerca de cujas faculdades se produziu uma grande controvérsia. Em
1925 por duas vezes pretendeu-se examinar com Experiencias Qualitativas* suas
Psicofonias* na SPR*, mas em ambas ocasiões foram sessões em branco.
Entretanto, membros da SPR*, incluindo o seu oficial de investigação, o Dr.
Woolley, tinham antes, no ambiente próprio de Valiantine, observado muito boas
Psicofonias*... Numa sessão posterior, fizeram-se novas Experiências Qualitativas*
na presença dos Drs. Dingwall* e Wooley, observado o Médium* à luz do dia, e
ouviram-se Psicofonias*.
O sucesso mais assombroso foi a alegada Comunicação* do Espírito* (?) de
Confúcio numa sessão com o Dr. Neville Whymant, uma autoridade em história
chinesa e literatura antiga, que foi convencido e certificou a exata pronuncia e a
recitação de obras tradicionais em chinês antigo. Em 1927, em Londres, foi feita
uma gravação da “Voz de Confúcio”.
Evidentemente, não os conhecimentos e a voz que o Espírito* (?) de Confucio
teria agora, no “Alem” (onde ficou a Reencarnação*, doutrina favorita dos espíritas
latinos?), senão os que os vivos lhe atribuem: vivo sobre vivo, Psicofonia* EN* por
conhecimento PG*..., ou por simples HIP* sobre o Dr. Neville que estava presente.

VAN DAM. Jovem estudante, particularmente notável como Metagnomo, que


serviu de Percipiente*, entre outros, para as Experiências Qualitativas* de ST* que
foram feitas, com resultados francamente positivos, na Universidade de Gromingen,
na Holanda, em 1920, pelos investigadores Heymans, Brugmans e Wynburg. Antes
de certos ensaios, tinha-se dado a Van Dam uma certa dose de álcool. Descobriu-se
assim a ação positiva do álcool (ou do Estado Alterado de Consciência!) sobre a
capacidade PG* do Sujeito*.
VARDOG. Assim designam em Noruega “a sensação de que alguém está em dois
lugares ao mesmo tempo”. O possuidor do Vardog emprega-lo-ia
Inconscientemente*, como se seu Duplo* se adiantasse para anunciar a sua chegada
física..Talvez por genética, certamente também pela mentalidade tradicional, na
Noruega (Suécia, Escocia, etc.) são muito freqüentes Casos Espontâneos* de
Vardog.
Foi estudado pelo Dr. Wiers Jansen com destacado pioneirismo, e publicou suas
conclusões no “Norwegian Journal of Psychical Research” no ano 1917. Geral e
claramente ST*. Por vezes converte-se numa meramente aparente Bilocação*, na
realidade Projeção* de PG.

VARINHA MÁGICA. Ver Radiestesia.

VARLEY, Cromwell (1828-1883). Engenheiro inglês que participou no


assentamento do primeiro cabo transatlântico.
Sua importância em Parapsicologia* deve-se a haver sido o primeiro cientista que
conduziu experiências Qualitativas* com Home*.

VASSILIEV, Leonid L. (1891-1966). Catedrático de Fisiologia na Universidade


de Leningrado. Premio Nobel em Fisiologia.
Escolheu depois como mias importante a Parapsicologia* e nela se concentrou,
chegando a ser um grande Parapsicólogo*. Foi um dos primeiros na União
Soviética a pesquisar Parapsicologia*. Na Universidade de Leningrado criou um
“Laboratório de Parapsicologia”. No seu “Experiments in Distant Influence”,
publicado na Rússia e em Londres, 1963, descreve, entre outras, Experiências
Qualitativas* de mergulhar sujeitos em Sono Hipnótico* à distância, por ST*.
Verificou muitas Experiências Qualitativas* de Telecinesia* com Nina Kulagina*.
Publicou também “Mysterious Phenomena of the Human Psyche”.

VASOGRAFIA . Em Portugal alguns usam este termo em vez de Copografia, que


outros usam em Brasil. Mas ambos termos devem ser esquecidos, pois já estão
consagrados pelo uso popularmente a expressão Brincadeira* do Copo e
tecnicamente Paracinesia*, neste caso concretizando-se, se preciso, que com um
copo ou taça.

VATICÍNIO. Ver Precognição (Pcg), termo e especialmente a sigla preferíveis em


Parapsicologia*.

VEDANTA. Um dos maiores sistemas da “religião” ou “filosofia” hindu.


Exportado para o Ocidente no século XIX por Swani Vivekananda (1863-1902),
que participou do parlamento de religiões em Chicago em 1893 como representante
do Hinduísmo* e depois fundou em São Francisco a Sociedade Vedanta.
E dizemos “religião” e “filosofia”, ambas entre aspas. Não pode ser chamado
Religião nem Filosofia, sem aspas, pelos mesmos motivos que não o pode o
Hinduismo todo.
VEDORIA. Ver Rabdomancia e Radiestesia, termos preferíveis.

VERDADE RELATIVA. Ver Sinal.

VESME, César Le (1862-1938). Investigador francês. Em 1923 foi proclamado


laureado da “Academia de Ciências” de Paris.
Interessou-se pela Parapsicologia* em 1884. Foi diiretor dos “Annales des
Sciences Psychiques” de Paris, órgão da “Societé Universelle d’Études Psychiques”
(S.U.E.P.) e secretário geral da “Societé des Amis de l’Institut Metapsychique
International”. Reealizou conferências de crítica às sessões de Espiritismo*, que
alcançaram notoriedade. Sobre o mesmo tema publicou “Primitive Man”, Londres,
1931 e no mesmo ano “Expérimental Spiritualism”. É autor de uma infinidade de
obras, algumas de grande valor. Ganhou o prêmio Fanny Emden, pela sua “Historie
du Spiritualism Expérimental”, obra monumental, mas inacabada.

VETERO-TESTAMENTÁRIO. Ver Bíblia.

VIAGEM ASTRAL ou EM ASTRAL. Nome e interpretação errada que os


sequazes do Espiritismo* e de outros ramos do Esoterismo* dão a diversos
Fenômenos Parapsicológicos como a OBE*, Bilocação*, Projeção* de PG, e
inclusive PG* e até simples determinados Sonhos*. Ver Astral.

VIDENTE DE PRÉVORST. Ver Hauffe, Frederika.

VIDOEIRO DE PRATA ou SILVER BIRCH. Ver Barbanell, Maurice.

VISÃO. Em Parapsicologia* usa-se o termo com significado idêntico ao de


Alucinação* visual., diferente da visão normal, objetiva. Usa-se com significado
pejorativo, representação subjetiva de imagens óticas. Há muita variedade de
nitidez e cromatismo.
A origem da visão subjetiva pode corresponder à mera Alucinação*, ou também à
Ilusão* ou erro de interpretação subjetiva de realidade objetiva. Mas também pode
ter origem na realidade ausente, captada por PG*, então é preferível usar o termo
Alucinações* Verídicas.
Quando a visão corresponde a maior ou menor corporeidade Ectoplasmática*,
então o significado do termo visão corresponderá tanto mais ao conceito normal de
visão e tanto menos a conceito equivalente ao de Alucinação*. E a preponderância
de um ou do outro fator aconselhará se deve usar-se o termo Fantasmogênese* e
Ectocoloplasmia* ou então preferir o termo Visão.
As Visões Religiosas são iguais, e visões é que devem ser chamadas. E é por isso
que só devem ser consideradas se confirmadas por algum Fenômeno SN*. Há que
insistir: os relatos de “Aparições” (?) Religiosas mais particularmente alegadas,
após a Ascensão de Cristo, imateriais mas contraditoriamente visíveis e audíveis,
por uns mas não pela maioria dos presentes, encaixam melhor sob o conceito de
Visões. As Visões Religiosas que estejam confirmadas por Fenômenos SN*,
“assinatura” divina, devem ser consideradas como Especialmente Providenciais*.
Caso contrário, não passam de Ilusões*, Alucinações*, Projeções* psicológicas em
forma de Visões, etc, etc.
=== ===
.

VISÃO CUTÂNEA. Um dos numerosos termos, como Visão Tática, Visão


Dermo-Óptica, Visão Hiperóptica, Visão Paraóptica, Visão Sem Olhos... Ver
DOP.

VISÃO DE RAIO X. Alguns charlatães no exercício do Curandeirismo* ou sua


megalomania pretendem ter este poder, o que lhes permitiria ver dentro do corpo de
outra pessoa os órgãos afetados.
Alguma rara vez e espontaneamente poderia ser HIP*, e ainda mais raramente
PG*, com Alucinação* visual. Ver Heteroscopia.

VOLLHARDT, Maria, ou Sra. Rudloff. Psíquica* alemã, que manifestou


Telecinesia*, Aporte* e Dermografia* em Experiências Qualitativas* controladas
pelo Dr. F. Schwab, de Berlim, em 1923.
O Prof. Albert Moll acusou-a de Fraude* sistemático, e a Sra. Vollhardt
processou-o. O tribunal considerou Moll errado nas sua acusação generalizante,
mas o absolveu porque a acusação, apesar de exagerada, tinha real fundamento. Ver
Incontrolabilidade.

VOZ DIRETA. Ver Psicofonia*, termo preferível fora do Espiritismo*.

VUDU ou VODU ou VODUM. O Vudu tem os seus praticantes nas Antilhas e


nas comunidades negras de Norte-América, mas existe primeiro que tudo no Haití,
que é seu “epicentro”.
É em parte originário do politeísmo e da Feitiçaria* do litoral do Dahomé, sem
com ele, no entanto, se confundir. Foi no Haití, sob o regime colonial escravagista,
que se formou o Vudu, no contato entre a cultura dos plantadores franceses,
católicos no seu conjunto, e os escravos de origem africana. Deu-se um sincretismo,
uma mistura “indigesta”, entre os Santos católicos como disfarce, e por baixo o
culto aos deuses (?) do Animismo* e Espíritos* (?) dos ancestrais e de quaisquer
outros mortos, todos em Dahomé chamados “voudoun”.
Apresenta-se, principalmente, como uma religião de família. No Vudum podemos
considerar três camadas: a religião, a Magia* mais supersticiosa que maléfica, e a
Feitiçaria* totalmente maléfica. Ver Zombí.
A religião Vodu inspira-se profundamente nas crenças e práticas africanas, mas
aquela Magia* Vudu não-maléfica, caso curioso, é mais inspirada na Magia*
francesa, ela própria tributária de uma antiquíssima e perene tradição européia ou
mesmo indo-européia.
-W-

WAITE, Arthur Edward (1867-1940). Nascido no Brooklyn, Nova York, foi


levado após a morte do pai a Inglaterra, com dois anos de idade, nunca voltando a
EUA.
Foi um homem de inteligencia privilegiada. Seu conhecimento da tradição de todo
Esoterismo* foi o mais autorizado, profundo e exaustivo. O mais eminente erudito.
Escreveu mais de duzentas obras, atualmente na Iowa Masonic Libray, em Cedar
Rapids (EUA), entidade que o distinguiu com grau honorario de Past Senior Grand
Warden of Iowa. Entre essas obras escolhemos algumas do ponto de vista da
variedade de temas: “The Mysteries of Magic”, Londres,1886 - “The Real History
of the Rosicrucians”, 1887 - “Lives of the Alchemystical Philosophers”, 1888 -
Devil Worship in France”, 1896 - “Book of Black Magic and Pacts, Including the
Rites and Mysteries of Göetic Theurgy, Dsorcery and Infernal Necxromancy”, 1898
- “The Doctrine and Literatuere of the Kabbalah”, 1902 - “Thew Hidden Churc of
the Holy Grail, its Legends and Symbolism”, 1909 - “The Secret Tradition in
Freemasonry”, 1911 e 1936 - “The Pictorial Key of the Tarot”, 1938.
Efeito do ambiente em que viveu saturado de todas as Superstições*, entrou muito
jovem na “Order of the Golden* Dawn”. Pelo prestigio da sua inteligencia,
consiguiu transformar o ridículo ceremonial, e pela mesma inteligencia logo se
decepcionou pelos absurdos da Ordem. O mesmo foi acontecendo com uma e outra
e outra... com todas as numerosas sucessivas sociedades Ocultistas* (espiritas,
maçônicas, etc.) em que foi entrando. Dele escrevia um historiador em 1959:
“Dificilmente se encontrará um tema relacionado com a tradição de Esoterismo*
que Waite não tenha vivenciado: Magia*, Teosofia*, Ocultismo*, Alquimia*,
Rosa-Cruz*, Santo Graal*, Cabala*, Maçonaria*... Estudou todos eles
profundamente e com amor. Mas com inteligencia, que rapidamente detectou as
inconsistencias e extrapoladas pretenções”.
Recorreou todas as sociedades de Ocultismo* e inclusive todas as religioes e
Seitas*. Que era, então, Waite? Por fim em que acreditava? Ele mesmo acabou por
definir a sua fe e a sua vida na maturidade, como as de “um católico... liberal”.

WALKER, Nea ( ==== ). Bacharel em Artes. Havia sido secretária de Sir Oliver
Lodge*. Quando este ruiu para o Espiritismo* após a morte de seu filho Raymond,
a Srta. Walkker passou a dedicar-se à Parapsicologia*. Foi depois membro da SPR*
e ficou bem conhecida como autora da “Investigação Walter”, que refutou a
existencia do Espírito* (?) que chamaram Walter Stinson, o famoso suposto
Controle* de Margery*.
WALKER, William. (1824-1860). Inglês. Fotógrafo de Espíritos* (?) do Círculo
Crewe* então dirigido por W. T. Stead*. Foi o primeiro que obteve Escotografias*
a cores.

WALLACE, Alfred Russell (1823-1913). Famoso naturalista e co-descobridor,


simultanea e independentemente, com Darwin dos princípios da evolução e seleção
das especies.
Na madurez intelectual, deixou toda sua promissora carreira de naturalista para
consagrar-se à Parapsicologia. Foi membro da Sociedade Dialética* em 1869. Foi
um dos primeiros investigadores de Médiuns*. Em 1870 aliou-se a Crookes* para
investigar Home*. Entre os Médiuns* com que realizou Experiências Qualitativas*,
alem do grande Home*, contam-se os famosos Sra. Marshall*, Sra. Gupry*, Srta.
Nicholl*, Florence Cook*, Haxby*, o Rdo. Francis Monk*, Egligton*, Slade* e
também, embora sem alcançarem tanta fama, Keeler, Fred Evans e Sra. Ross. Conta
suas pesquisas em “The Scientific Aspect of the Supernatural”, Londres, 1866 -
“On Miracles and Modern Spiritualism”, 1875.
Havendo sido um Materialista* declarado, com a Parapsicologia* convenceu-se e
declarou-se Espiritualista*, mas acertadamente não Espirita*. Fez-se membro da
SPR*, mas não tardou a ficar resentido, queixando-se de que os dirigentes desta
sociedade -mais experientes- eram “demasiado céticos” em relação aos fenômenos
apresentados pelos Médiuns* “professionais”.

WALLIS, E. W. (1848-1914). Médium* inglês de Transe* e Curandeirismo*, e


grande propagandista do Espiritismo* como fecundo conferencista e escritor.
Fundador e editor da revista espírita “Two Worlds” até 1899, sendo posteriormente
editor da também espírita “Light”. Sua esposa foi também uma Médium* de
Transe*, bem conhecida, e juntos escreveram alguns livros sobre a
Mediumnidade*, excelente pelos Fenômenos Parapsicológicos* narrados se
prescindirmos da errônea interpretação espírita.

WARCOLLIER, René (1881-1962). Célebre e excelente Parapsicólogo* francês.


O seu nome impõe-se quando se fala em Telepatia*, pois realizou um
extraordinário número de Experiências Qualitativas* com uma paciência e minúcia
admiráveis. E resultados, a maior parte das vezes, probatórios cientificamente...,
para quem não estiver sob a Lavagem* Cerebral orquestrada pelos Materialistas*
de que só é científica a metodologia quantitativa, estatística, em laboratorio. Expõe
os resultados em “Experiments in Telephaty”, Londres, 1939.
Foi presidente do IMI* de 1950 a 1962.

WEBBER, Jack. Psíquico* (?) galês, poderoso em Aporte*, Psicofonia* e


Telecinesia*. Obteve o Desenvolvimento* dos seus Fenômenos Parafísicos* no
Círculo* do famoso praticante de Curandeirismo* Harry Edwards*. Dos seus
Fenômenos Parafísicos* foram feitas muitas fotografias infra-vermelhas em todas
as etapas de produção. Inclusive da libertação do casaco cosido e a sua reposição
sem afetar as costuras: um tipo do mecanismo do Aporte*.
WEISSHAUPT, Adam. Ver Swedenborg.

WESTCOTT. Ver Aurora Dourada.

WICCA. Termo usado por certas praticantes modernas em de Feitiçaria*, termo


este preferível fora desse ambiente.

WIESINGER, Padre Alois (1885-1955). Abade cisterciense. Doutor em Filosofia.


Doutor em Teologia, homem de vastíssima cultura. Como sacerdote e
precisamente por isso dedicou-se amplamente à Parapsicologia*, da Escola*
Teórica. Fundou juntamente com o Dr. Joseph Kral em 1951 na Alemanha a
“Associação de Parapsicólogos Católicos”. Esta associação publicou a revista “Fé e
Ciência” e posteriormente uma outra intitulada “Mundo Oculto”. Esta associação
foi também a organizadora do “Primeiro Congresso Internacional de
Parapsicólogos Católicos”.
Seu principal livro é o excelente “Occult Phenomena in the Light of Theology”,
Londres, 1957.

WILLET, Sra. (1874-1956). Pseudônimo da Médium* britânica Sra. Charles


Coombe Tennant. Os Espíritos* (?) de dois dos fundadores da SPR*, F. W. H.
Myers* e Edmund Gurney*, estariam Comunicando-se* através da Psicografia* e
da fala em Transe* da Sra. Willet, e estariam insistindo em que ela realizasse
sessões de Espíritismo* na presença de Sir Oliver Lodge* e Gerald Balfour*.
Produziu entre 1912 e 1918 uma série de Psicografias* e discursos em Transe*
sobre a vida privada de A. J. Balfour (1848-1940), político conservador e Primeiro
Ministro britânico. Esse episódio ficou conhecido como o “Caso do Domingo de
Ramos”.
Desempenhou um importante papel no conhecido Desafio* da Correspondência*
Cruzada..., com que ficou claramente demonstrado que não há Comunicação* dos
mortos.

WILLIE, Edward (1848-1916). Originalmente foi fotógrafo profissional, na


Califórnia, mas as repetidas manchas e luzes (inicios de Escotografia*) nas suas
fotos ameaçavam arruinar-lhe o negócio. Comprendendo em parte o que estava
acontecendo, passou a ser “Fotógrafo de Espíritos*” (?). Foi investigado em 1900
pela SPR* de Pasadena, em Experiencias Qualitaivas* alem de revisando muitos
dos Casos Espontâneos* anteriores, e aceitaram numerosas Escotografias* como
legítimas.

WILLING-GAME. Expressão em inglês ( = Jogo da Vontade) usado por alguns


em vez de Cumberlandismo*, termo preferível.

WINGFIELD, Kate ( ==== -1927). Fora amiga de infância da Sra. St. Clair
Stobart conhecida como “Srta. A” nos escritos de Myers*. Acabou sendo Médium*,
não profissional, de Transe* e de Fenômenos* Parafísicos. Lawrence Jones, que
haveria de ser Presidente da SPR* em 1928, teve em 1900-1901 uma série de
sessões para Experiências Qualitativas* com esta Médium* inglesa e observou
casos autênticos de Telecinesia* e Aporte*.
Também produziu por Psicografia* dois livros..., com as divagações doutrinais e
contradições típicas do Espiritismo*.

WOLFAHRT, Dr. Um dos partidários e defensores do Magnetismo* Animal,


quando do célebre debate sobre os estudos do Marquês de Puységur* e sobre as
pretendidas curas (?) pelo método de Mesmer*. Mais uma vez confundindo a
realidade de alguns dos Fenômenos* com a interpretação, aqui errada, como se
fosse por Magnetismo*, chegou a apresentar aos membros de uma Comissão alguns
dos seus pacientes “magnetizados” (?) que em Experiencias Qualitativas*
realizaram leitura através do epigastro (DOP*) e Telecinesias*.

WOODMAN. Ver Aurora Dourada.

WORTH, Patience. Ver Curran, Sra. John H.

WRIEDT, Etta ( === ). Médium* de Detroit. Não empregava o Gabinete* nem


necessitava entrar em Transe*, e até se juntava na conversação geral durante as
manifestações. Foi estudada (?) por W. T. Stead*, mas também por outros
pesquisadfores mais confiaveis como Sir W. Barret*. Apresentava Xenoglossia* e
também Fenômenos* Parafísicos, tais como Psicofonia*, Fotogênese*,
Telecinesia*, Ectoplasmia* e Aporte*. Seu Contrle* seria o famoso o Espírito* (?)
de John King*.

-X-

XAMANISMO. Práticas religiosas vividas pelo Xamã: sacerdote de certas tribos


primitivas de Sibéria e Norte-América. O Xamanismo constituía todo um corpo de
conduta e crença na Comunicação* com os Espíritos* (?) dos mortos e com as
Potestades*.
O Xamã alcançava certo Desenvolvimento* de algumas Faculdades
Parapsicológicas mediante um longo exílio de privações e sacrifícios. Ver Função
Menos.

XAVIER, São Francisco === === Notável Taumaturgo*. Ver Revitalização,


Xenoglossia,

XAVIER, Francisco Cândido, ou “CHICO XAVIER”. Nasceu em 1910 na


cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, numa familia pobre e inculta. Seu pai er
vendedor de loteria. Sua mãe lavadeira.
Antes de completar os cinco anos de idade, Francisco Cândido Xavier perdeu sua
amorosa mãe. O pai, sem poder manter seus oito filhos, começou a reparti-los.
Chico foi entregue à madrinha... Esta mulher desequilibrada, podriamos dizer que
mais do que tomar conta da criança descarregava sobre ela suas frustações e tensões
quase sem interrupção com uma vara de marmelo. Até enfiavalhe pontas de garfo
por todo o corpo... O desvalido Chico fugia para o quintal, e lá..., é até lógico, tinha
Imagens Eidéticas* da sua saudosa mãe.
Assim se originou o Medium* mais famoso do Brasil e o mais paparicado pela
propaganda fanática do Espiritismo*. Aos 17 anos de idade Chico Xavier dedicou-
se plena e publicamente à Mediunidade* por Psicografia* no “Centro Espírita São
Luis Gonzaga Rei da França”. Mais de cem livros Psicografados* (?) publicados e
que se vendem profusamente em milharres de livraias de Espiritismo*.
Tudo ou quase tudo pode simplesmente ser malandragem, mais ou menos
responsável segundo seja mais ou menos neurose ou psicose obsessiva:
• Será que não há nenhum Espírita* ou Espírito* (?) que saiba que São Luiz
Gonzaga, italiano, jesuíta, morto em 1591, jovem, é completamente diferente de
São Luiz, Rei da França, morto em 1270, velho?
• Antes de apresentar-se como Medium* Psicógrafo Chico Xavier havia treinado e
treinado constantemente, durante anos, como confessou seu sobrinho Amaury
Pena que depois foi também treinado compleno êxito pelo tio, já velho, com
intenção de que fosse seu sucessor...
• Colborou na ingente Fraude* das “Materializações de Uberaba”, quando a
Medium* Otilia Diogo Materializaria* os Espíritos* (?) dos supostos Irmã
Josefa e Dr.Veloso. E Chico Xavier, para garantir o soez embuste, fez questão,
para divulgação, de ser fotografado junto com a freira Materializada* (?). Os
reporteres da revista “O Cruzeiro” (com mínima colaboração do Pe. Quevedo*),
desmascararam completamente aquela atroz farça. Nela participaram e/ou a
elogiavam os mais destacados autores do Espiritismo* em Brasil.
• Outra Fraude* sistemática, na sua própria residencia em Pedro Leopoldo (MG),
foram as propaladas Materializações* com a colaboração do Medium* Francisco
Peixoto Lins, e ainda Chico Xavier teve o atrevimento de entregar à midia as
fotografias junto com uma declaração assinada garantindo a autenticidade
daquelas Materializações*, clarissimamente Fraudes* descaradas.
• Os jornalistas também pegaram, in fraganti, Chico Xavier com bolsas de
borracha cheias de perfume embaixo do braço para firgir que era Osmogênese*
dos Espíritos* Superiores ou “odor de santidade”.
• E outras muitas Fraudes*...
• Cacarea que sua Psicografia* se deve aos Espíritos* (?) que a assinam, como se
prova pela identidade do estilo inoimitável (?) dos grandes autores. Entre outros
Desafios* em geral, concretamente contra Chico Xavier Ver Monteiro (Lobato J.
B.).
Ver também Mirabelli.

XENOGLOSSIA..Do grego xenos ( = estrangeiro) e gloto ( = falar). Designa o


Fenômeno Parapsicológico* de empregar (falar, escrever, ou por outros meios)
línguas que o Consciente* não conhece.
Foi Charles Richet* que precisou a aplicação do termo Xenoglossia aos casos em
que empregam-se linguas reais desconhecidas do Consciente*. Não é Xenoglossia
propriamente dita, ou é Xenoglossia Impropriamente Dita inventar linguas, como
o notabilíssimo caso de Helena Smith*.
Alguns quiseram distinguir e introduzir os termos Xenografia para os casos de
Xenogloxia escrita e Xenolalia para a Xenografia falada, mas o intento, um tanto
pedante, não teve êxito.
Na Hipnose* produzem-se, por vezes, espetaculares Xenoglossias, mais ou menos
provocadas pelo hipnotizador. James Braid*, por exemplo, explica o caso de uma
mulher que, em estado de Sonambulismo Hipnótico* recitou longos capítulos da
Bíblia* em hebraico, apesar de, em estado de vigília, não conhecer uma única
palavra dessa língua. Descobriu-se que repetia o que tinha ouvido a um rabino, que
tinha o costume de ler a Bíblia* em voz alta e para quem ela tinha trabalhado
quando jovem. Durante a Hipnose* o Inconsciente* por sua Pantomnésia*
apresentou com toda a exatidão e vivacidade o que tinha ouvido anos antes, sem
entender nada. Xenoglossia Não Inteligente, como o faria um gravador
magnetofônico. É a Xenoglossia mais freqüente.
Existe também a Xenoglossia inteligente. Mesmo que o própria Psíquico* nada
entenda, mas o que diz é de acordo com as circunstancias. Simplesmente capta por
HIP*, mais raramente por TIE*, na mente do interlocutor a resposta que ele mesmo
sabe ser correspondente à pergunta que acaba de fazer. É também uma Xenoglossia
bastante freqüente. Dois Psíquicos* que ganharam fama com a Xenoglossia foram
Englington* e Valiantine*.
Quando agem conjuntamente circunstancias favoráveis e varias faculdades do
Inconsciente*, como Pantomnésia*, HIP*, tendencia natural para línguas, muito
convivio com pessoas extrangeiras, etc., podem surgir casos fantásticos, como o
caso Lucía Altares de Salvo*. Trata-se de Xenoglossia Inteligente (como dissemos
é mais frequente a não-inteligente), e surgida num instante (mais frequente é a
Xenoglossia Evolutiva), Xenoglossia Habitual (geralmente é Xenoglossia
esporádica), Xenoglossia Perfeita (mais freequente é a Xenoglossia Imperfeita),
etc. todas as melhores qualidades da Xenoglossia as encontramos no exemplo do
caso Iris*-Lucía.,.todas as melhores qualidades juntas. Como ele há bastantes
outros, mas melhores não pode haver, são casos insuperáveis... no grau EN*.
Porque geralmente trata-se de Xenoglossia EN*, admirável, ampla, freqüente...,
enquanto que a Xenoglossia PN* não passa de algumas poucas palavras e muito
rara vez.
Dizemos que há Monoxenoglossia, quando é num só idioma. Polixenoglossia,
quando se empregam vários idiomas. A Polixenoglossia tem uma enorme
espetacularidade. Chama-se Mistura Xenoglóssica quando as frases são arranjadas
com vários idiomas. Polixenoglossia Sucessiva é empregar agora um idioma,
depois outro...
Bem diferente da Polixenoglossia Simultânea, sempre SN*... A Xenoglossia SN*
é bem superior. Todos os Apóstolos falaram nas línguas das regiões que visitavam.
São Francisco Xavier* discursava durante quase todo o dia em cada um dos mais
de 400 dialetos da India nas suas viagens apostólicas. São Vicente Ferrer* também
pregava durante quase todo o dia nas mais diversas línguas e dialectos das regiões
que visitava. Etc. Sem Transe*, com absoluta inteligência e perfeição. E SN* é
sempre a Polixenoglossia Simultânea, isto é, quando se empregam duas ou mais
línguas ao mesmo tempo. Como São Pedro no Dia de Pentecostes*, que falou ao
mesmo tempo numas 20 línguas diferentes, ou em nenhuma, ou em uma só, mas
que foi entendido em umas 20 línguas diferentes ao mesmo tempo por tantos
milhares de pessoas, cada um na própria língua, que se converteram ao
Cristianismo e se fizeram batizar umas 3.000 testemunhas (At 2,1-12,41).
E tantos e tantas outras Polixenoglossias Simultâneas ao longo da história. De
Santo Antônuio de Pádua* comprovou-se que no concílio === ===

=== === Outros exemplos de XENOGLOSSIA SN ===

XENONOÍSMO. Mais um neologismo que não se justifica, para designar as


Aparições* (?) de Espíritos* (?) de mortos, na realidade bastando e sendo mais
precisos e preferíveis, segundo os casos, os termos Transfiguração*,
Fantasmogênese*, Escotografia*, Alucinação*, etc.

XILOGRAFIA. Basta o termo Pneumografia* e é preferível fora do Espiritismo*,


que aplica esse neologismo às impressões da Telergia* sobre madeira., na
superfície das mesas ou costas de cadeiras, durante as sessões, interpretando o fato
Supersticiosamente* como Comunicação* de supostas Entidades* do Astral*.

-Y-
YANTRA. Padrão visual utilizado na MT* para facilitar a abulia.

Y CHING. Ver I-Ching, ortografia preferível em português.

YEATS, William Butler (1865-1939). Grande poeta inglês que esteve ligado ao
Ocultismo. Suas tendências poéticas de Esoterismo* passaram por diversas fases.
Primeiro esteve envolvido com a Teosofia, desligando-se desta em 1887 e iniciou-
se então na ordem hermética Aurora Dourada, então dirigida por Samuel Liddel
Mac Gregor Mathers. Entre seus membros constava Aleister Crowley, que se auto-
denominava “o Home*m mais perverso do universo’, e a atriz Florence Farr.
Através da Aurora Dourada, Yeats entrou em contato com o exuberante mundo
do simbolismo mágico: Cabala, Astrologia, Rosa-Cruz..., todos desempenharam um
papel na sua poesia.
Mais tarde foi influenciado pelo místico indiano Rabindranath Tagore e por outro
guru indiano Purohit Swani. Sintetizou as várias influências ocultas e místicas da
sua vida num sistema próprio que expôs no seu livro “uma visão”, publicado em
1925.

YESISIRAH. Ver Cabala.

YING e YANG. Ver I-Ching.

YOGA. Ver Ioga, ortografia preferível em português.

YOUTZ, Richard P. ( === ) Psicólogo norte-americano que no “Bernard College”


de Nova Iorque tem feito numerosas Experiências Qualitativas* sobre DOP*.
Especialmente famosas as realizadas com a Psíquica* Patrícia Stanley, famosa
porque indiscutivelmente demonstrou que podia, provocando Estado Alterado* de
Consciencia, manifestar DOP*, aparentemente até com dominio.

-Z-
ZACCHI, Padre Angelo ( ==== ) Precisamente como padre... e enfrentando a
Teologia estabelecida, Modernista*.... SN

ZARATUSTRA ou ZOROASTRO. Zaratustra é o termo persa, e Zoroastro o


termo grego latinizado. Teria vivido no século VI a.C., ou antes ainda. Profeta*
original do Parsismo, ou antiga religião da natureza, na Pérsia. O Parsismo foi
reconhecido por Dario como religião oficial da Persia no ano 520 a.C.
Na realidade “Zoroastro, o Mago”, não passa de uma personagem fictícia. Da
imensa obra em 21 partes atribuída a Zaratustra, Alexandre Magno teria mandado
queimar tudo. Só ficam os Gathas ou cinco cânticos... de todo o Avesta no antigo
persa, lingua já morta quando os sabios Parsis do século III ou IV d.C. o
traduziram, editaram e comentaram. Essa tradução e comentarios Zen* passou a
chamar-se Zen-Avesta ou Zendavesta.
Zoroastro como chefe espiritual tem muitos pontos positivos, clamando com o
seu povo por uma fé mais pura, com um elevado conceito monoteísta e espiritual.
Não havia (ainda!) perdão para a impiedade, mas acreditavam na vida eterna e na
vinda do Messias, Redentor e Salvador.
É muito provável que os pontos mais positivos do Parsismo foram resultado de
uma Revelação* primitiva, isto é, conhecimento incutido na alma humana por
criação. Outros encontram também pontos de influência mútua com os antigos
israelitas.

ZEILIS, Valentin ( === ). Um dos mais surpreendentes Curandeiros* de todos os


tempos. Ao contrário do que habitualmente os Curandeiros* afirmam, Zeiles
cobrava, e apesar disso ganhava tanto como os charlatães que dizem não cobrar...
Fazia tratamentos na base da corrente elétrica. Então, como hoje, não faltaram
médicos que, a troco de grandes benefícios econômicos, “amparavam-no” com os
seus diplomas.

ZEN-AVESTA ou ZENDAVESTA. Ver Zaratustra.

ZEN ou ZEN-BUDISMO. A introdução do Zen na China doi atribuída ao lendário


Bodhi-Dharma pelo século V. No Japão o Zen penetrou pelo século VII, mas só
teve maior desenvolvimnto em várias seitas a partir do século XIII. Pode dizer-se
que o Zen é uma forma japonesa de Budismo*, ou Seita* que desenvolveu um novo
ramo do Budismo* Mahayana no Japão, e que recentemente durante algum tempo
se tornou muito popular e bastante discutida no Ocidente.

ZENER, Karl. Nasceu em 1903. Parapsicólogo* da Escola* Norte-Americana..Era


professor de estatística na Universidade Duke*, e colaborou amplamente com o Dr.
Rhine*. Foi o creador do Baralho* que tem o seu nome.

ZENOGRAFIA. O mesmo que Xenografia. Ambos são termos desnecessários. Ver


Xenoglossia, termo preferível.
ZOANTROPIA. Etimologicamnte significa animal ou planta humanos (?). Ver
Licantropia, termo preferível apesar de etimologicamente mais restrito.

ZOHAR. Ver Cabala.

ZÖLLNER, Johann Karl Friedrich (1818-1882). Professor de Física e


Astronomia na Universidade de Leipzig. Pondo em risco toda sua trajetoria de
cientista, continuou valentemente na escolha e dedicação plena à Parapsicologia*.
Muito meritoriamente pioneiro e famoso pelos seus pareceres favoráveis aos
Fenômenos Parapsicológicos*, que viu e estudou meticulosamente. Fez numerosas
Experiencias Qualitativas* dos Fenômenos Parapsicológicos apresentados por
Henry Slade*, Mme. D’Esperance* e Eglington*. No intento de compaginar os
Fenômenos PN* com as teorias da ciência estabelecida, Materialista*, elaborou,
tantos anos antes que Einstein!, uma teoria especial que implicava a Quarta
Dimensão. Sua principal obra foi “Transcendental Physics”, Londres, 1879.
Mas tão destacado pioneirismo trouxe-lhe o típico escárnio e o ridículo da parte
dos seus colegas de Universidade, que negaram sem nada ver nem estudar,
aferrados como estavam à sua metodologia e preconceitos de exclusivo
Materialismo*. Pelos temas que estudava e os resultados que afirmava, a comissão
Seybert acusou-o de perturbações mentais! Claro que a comissão não consiguiu
prová-lo perante os psiquiatras do tribunal.

ZOMBI. Ver Zumbi, ortografia preferível.

ZOOMAGNETISMO. Ao pé da letra = Magnetismo Animal, termo preferível, e


seu correspondente Zoomagnetômetro ou Zoomagnetoscopio: Ver Fluidômetro.

ZOROASTRO. Ver Zaratustra.

ZUCCARINI, Amedee ( ==== ). Médium* italiano que foi fotografado durante


Levitações, em Experiencias Qualitativas* e comprovadas pelo Dr. L. Patrizi,
professor de Fisiologia na Universidade de Modena, e pelo professor Creste Murani
da Universidade Politécnica de Milão.

ZUGUN, Eleanora. Romena, nascida em 1914. Foi uma extraordinária Psíquica*.


Foi sometida a muitas Experiencias Qualitativas* e cuidadosamente observado em
muitos casos Espontâneos pelo professor Harry Price, entre outros, chegando a ser
conhecida como “menina Poltergeist”. Price dedica-lhe dois capítulos na sua obra
“leaves from a psychist’s casebook”. Chegaram a ser-lhe contados mil e cinqüenta
Telecinesias em três meses, sessenta e sete Telecinesias num só dia. Com
freqüência apareciam Dermografias* “macabras” no seu peito, nos braços e nas
pernas, como também inchaços no rosto. Tudo desaparecendo com rapidez. Ainda
que muito vivaz e irrequieta, psicologicamente era retardada, procedendo aos treze
anos como procederia uma menina de oito. Cessaram suas manifestações
parapsicológicas aos quatorze anos de idade.
ZUMBI. Designação dada em geral a todos os Espíritos* (?) dos mortos e às
Potestades* da natureza. Usa-se em outras partes, com menos correção, também
Zombi, Zambi e Cazumbi.
Mas em sentido estrito Zumbi (ou Zoombi, em francês) designa em Haiti um
“morto-vivo”: um indivíduo morto, enterrado e que volta a recobrar a vida por
intermédio do mesmo Bokô* malfazejo.
Na realidade, descobriu-se que o Zumbi não passa de uma interesseira Fraude*
para dominar pelo terror às pessoas. Só a partir de 1981 é que a Parapsicologia
conseguiu desvendar o secular e intrigante misterio do Zumbis. É efeito de uma
beberagem à base de plantas venenosas, entre elas beladona, papoula, datura, “bois
enivré”..., sabe-se que entram outras plantas mas ainda não foi detalhado todo o
segredo rigorosamente transmitido de um Bokô a seu sucessor. A beberagem é de
duplo efeito: primeiro provoca profunda Letargia*, durante umas 30 horas, o
“morto”é enterrado, depois surge um efeito positivo e com nova dose o Bokô
reanima o aparentemente morto. Saído da sepultura, o Zumbi não recobra a
Consciência*, leva uma espécie de vida vegetativa, autômato e estúpido, escravo e
joguete de seu amo. Tende a cair de novo em Letargia*, mas o Bokô* sabe
revigora-lo, simplesmente fazendo-o engolir certa quantidade de sal.

REVISAR DE II-D-91 OS DOIS ÍNDICES FINAIS QUE PODEM TRAZER


DADOS IMPORTANTES

- BIBLIOGRAFIA -
(Por Orlando de Albuquerque)

ADVERTÊNCIA. É vastíssima hoje a bibliografia sobre Parapsicologia* e


disciplinas afins. Os autores indicamos alguma, por vezes, quando tratamos de
alguns pesquisadores ou assuntos, mas deixei de lado a minha idéia inicial que era
de incluí-la, o mais desenvolvidamente possível, no corpo da obra. Seria não só
fastidioso, como daria um volume incomportável com a finalidade deste dicionário.
Mas porque achamos que o leitor poderá querer aprofundar certas informações
fornecidas, optei por indicar aqui em ordem alfabética apenas algumas obras que
completarão a informação. Nessas obras também poderá ser encontrada uma
bibliografia mais desenvolvida.
Os dois autores deste dicionario temos certeza de que o mais perfeito
Parapsicólogo* de todos os tempos, inigualável, certamente é Próspero Lambertini,
papa Bento* XIV, mas seus livros estão só em latim... Baste cita-lo.
Por parecido motivo prático, seleciono unicamente obras em português (originais
ou traduções)..., mas advirto solenemente e recomendo com certeza por ampla
experiência, são os melhores livros de Parapsicologia do mundo.
Tenho também em vista o critério de ser completo, isto é, que com essa
bibliografia possa estudar-se toda a Parapsicologia, mas, quanto possível, sem
repetições: quando dois ou mais livros tratam o mesmo tema escolho o melhor.
Estes livros estão sempre de atualidade e muitos deles têm muitíssimas edições,
por isso ponho-os sem data da edição ou da tradução.

AMADOU, Robert : “Os Grandes Médiuns”, São Paulo, Edições Loyola.

BENDER, Hans : “Telepatia, Clarividência e Psicoquinésia. Considerações sobre a


Parapsicologia”, Lisboa, Estúdios Cor.

BLANCK, Renold: “A Morte em Questão”, São Paulo, Ed. Loyola.

CAVENDISH, Richard (editor) : “Enciclopédia do Sobrenatural: Magia,


Ocultismo, Parapsicologia”, Porto Alegre, L & P.

DALLEGRAVE, Geraldo E.: “Reencarnação” (Análise crítica), São Paulo, Ed.


Loyola.

FANTONI, Bruno A. L. : “Magia e Parapsicologia”, São Paulo, Ed. Loyola.

FRIDERICHS, Edvino Augusto: “Panorama da Parapsicologia ao Alcance de


Todos”, São Paulo, Ed. Loyola.

INGLIS, Brian : “O Paranormal. Enciclopédia de Fenômenos Psíquicos”,


Publicações Europa-América, Lisboa, Mem Martins.

LARCHER, Hubert e RAVIGNANT, Patrick: “Os Domínios da


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QUEVEDO, Oscar G.- : “As Forças Físicas da Mente”, 2 Vols., São Paulo, Ed.
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QUEVEDO, Oscar G.- : “As Provas da Ciência” (e desafios contra o Espiritismo),


São Paulo, Ed. Loyola.

QUEVEDO, Oscar G.- : “Há Provas de que os Mortos Agem?”, São Paulo, Ed.
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QUEVEDO, Oscar G.- : “Identificação de Determinado Morto?”, São Paulo, Ed.
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QUEVEDO, Oscar G.- : “Milagres. A Ciência Confirma a Fé”, São Paulo, Ed.
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QUEVEDO, Oscar G.- : “Nossa Senhora de Guadalupe”, São Paulo, Ed. Loyola.

QUEVEDO, Oscar G.- : “O Poder da Mente na Saúde e na Doença”, São Paulo,


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QUEVEDO, Oscar G.- : “O Que é Parapsicologia”, São Paulo, Ed. Loyola.

QUEVEDO, Oscar G.- : “Os Espíritos e os Fenômenos Parafísicos”, São Paulo,


Ed. Loyola.

QUEVEDO, Oscar G.- : “Os Milagres e a Ciência”, São Paulo, Ed. Loyola.

QUEVEDO, Oscar G.- : “Palavra de Iahweh” (a respeito do Espiritismo), São


Paulo, Ed. Loyola.

TOCQUET - “Os Poderes do Sobrenatural”, Publicações Europa-América, Lisboa,


Mem Martins.

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