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Pesquisa

Nome: Miccael Diluca Mendes Romanha Nº30 2ªA


Professora: Tereza
Tema: a revolta das meninas do fosforo em 1888

Pesquisa
Em 'Enola Holmes 2', Sarah Chapman é retratada como uma operária de
uma fábrica de palitos de fósforo, e dançarina em um teatro local, até que
é dada como desaparecida por sua irmã mais nova, Bessie, que pede ajuda
para Enola — que logo se vê em uma missão para encontrá-la.
Porém, ao longo do filme Sarah revela-se não estar desaparecida, mas sim
trabalhando para expôr as péssimas condições de trabalho da fábrica, que
até mesmo envenenava meninas com fósforo branco.
Na vida real, Sarah Chapman nasceu em 1862, como informado pelo
Cosmopolitan, e cresceu no extremo leste de Londres. Porém, ao contrário
do filme, Sarah ainda morava com sua família enquanto trabalhava e não
atuava em um teatro.
Aos 19 anos, ela trabalhava com sua mãe e sua irmã mais velha na fábrica
de fósforos Bryant & May, e em 1888 se tornou uma peça fundamental no
que veio a ser conhecida como 'a greve das Matchgirls'.
Em junho de 1888, membros da Fabian Society — grupo socialista britânico
cujo propósito é promover os princípios da social-democracia através de
esforços graduais — se reuniram e concordaram com um boicote à fábrica
de matchmaking Bryant & May devido às más condições de trabalho e
tratamento dos trabalhadores.
Tal como pode ser visto em 'Enola Holmes 2', as meninas da fábrica — que
empregava majoritariamente mulheres — muitas vezes tinham seus
salários descontados por falarem ou não 'trabalharem bem'. Além disso,
elas trabalhavam até 14 horas por dia, e algumas sofriam de uma condição
conhecida como mandíbula fóssil, causada pelo manuseio do fósforo
branco no local.
Annie Besant, uma reformadora social, reuniu-se com os trabalhadores da
fábrica e publicou um artigo chamado 'Escravidão Branca em Londres',
sobre as condições em que as mulheres trabalhavam. A Bryant & May então
tentou fazer com que as trabalhadoras assinassem uma declaração
rejeitando as reivindicações, mas elas recusaram.
Então, finalmente, no dia 5 de julho de 1888, cerca de 1400 mulheres e
meninas saíram da fábrica, devido às más condições de trabalho, e a 'Greve
das Matchgirls' entrou para a História. Após o evento, Sarah Chapman e
duas outras mulheres se reuniram com Annie Besant para ajudar na criação
de um comitê de greve.
Ao longo dos anos, as mulheres organizaram reuniões públicas, obtiveram
cobertura da imprensa e fizeram campanha por melhores condições de
trabalho para os funcionários da fábrica. Com o movimento, a Bryant & May
foi a falência em 1908, e a utilização do fósforo branco passou a ser proibida
em fábricas.
Fontes: AH (Aventuras na história)
Link: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/greve-
das-matchgirls-o-importante-evento-real-retratado-em-enola-holmes-
2.phtml

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