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Reservatório
Eng. Renato Carvalho
RH / UP / ECTEP
Chave: EST2 Rota: 821-3227
Engenharia de Reservatório
1
Engenharia de Reservatório
engenharia de
produção
engenharia de
poço
campo de
atuação da
engenharia de
reservatório
Engenharia de Reservatório
2
Engenharia de Reservatório
?
Conhecer o fluido contido no reservatório (viscosidade,
composição da mistura, densidade...)
Conhecer as propriedades da rocha-reservatório (porosidade,
permeabilidade, capilaridade, saturação...)
Engenharia de Reservatório
?
Estudar e conhecer os mecanismo de produção do reservatório
(gás em solução, capa de gás, influxo de água, mecanismo
combinado, segregação gravitacional...)
3
Engenharia de Reservatório
Temas Fluidos
Rocha
Tipos de Reservatório
Mecanismo de Produção de Reservatório
Fluxo em Meio Poroso
Recuperação de Petróleo
Avaliação das Formações
Simulação
Reserva
Engenharia de Reservatório
Fluidos
4
Engenharia de Reservatório
Propriedades
O petróleo
Composição do fluido
Comportamento de fases
Fator volume formação
Razão de solubilidade
Densidade do fluido
Engenharia de Reservatório
Petróleo
...misturas naturais de
hidrocarbonetos que podem
ser encontrados no estado
sólido, líquido e gasoso
5
Engenharia de Reservatório
Petróleo
Parafinas Olefinas Aromáticos
Alcanos, isoalcanos Alquenos, alquinos Benzeno, Tolueno, Naftaleno...
Engenharia de Reservatório
6
Engenharia de Reservatório
7
Engenharia de Reservatório
Condições Básicas:
Pressão - 1 atm (1,033kgf/cm2)
Temperatura - 20 °C
Engenharia de Reservatório
Tipos de Reservatório
8
Tipos de Reservatório
• Uma Fase
–Reservatório de Óleo
–Reservatório de Gás
• Duas Fases
–Reservatório de Óleo com Capa de Gás
–Reservatório de Gás
Reservatório de Óleo
9
Reservatório de Gás
10
Definições Técnicas do Petróleo
PETRÓLEO - é uma mistura constituída predominantemente de
hidrocarbonetos, que ocorre na natureza nos estados: sólido, líquido ou
gasoso.
ÓLEO - é a porção do petróleo existente na fase líquida nas condições
originais do reservatório e que permanece líquida nas condições de
pressão e temperatura de superfície. Possui viscosidade menor ou igual a
10.000 centipoise (cp), medida nas condições de temperatura original do
reservatório e pressão de superfície. Pode-se caracterizar o óleo em:
11
Definições Técnicas do Petróleo
Gás Associado
GÁS LIVRE ASSOCIADO AO ÓLEO - é o gás natural livre (capa de gás) que
se encontra na fase gasosa, nas condições de pressão e temperatura
originais do reservatório considerado produtor de óleo.
GÁS ASSOCIADO
12
Definições Técnicas do Petróleo
Gás não Associado
13
Definições Técnicas do Petróleo
14
Petróleo e Gás Natural (ANP)
O Regulamento Técnico de Reservas de Petróleo e Gás Natural
da Agência Nacional do Petróleo, (ANP) apresenta as seguintes
definições para petróleo e gás natural:
Engenharia de Reservatório
Comportameto
de Fases
15
Substância Pura
T2 = T3
Engenharia de Reservatório
Comportamento de fases
Ponto crítico Substância
pc C Pura
Envelope de Fase
líquido
P re ssão
1 2 4
3
vapor
Temperatura
Tc
16
Vaporização de uma Mistura
T2 < T3
Engenharia de Reservatório
Comportamento de fases
Mistura
Envelope de Fase
1 2 3 4
Temperatura
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Engenharia de Reservatório
Tipos de
Fluidos /
Reservatórios
Engenharia de Reservatório
Envelope p Reservatórios de
Reservatório deóleo
Óleo Reservatório
Reserv. de gásde Gás
p1 T1 p2 T2 p3 T3
de fase Líquido
de bolha C
tos
s pon
do por
r va va Região de
C u 0 %
. 1 condensação
líq Líquido retrógrada
%
90 +
Tipos de ps Ts
Vapor
r
po
l ho
Reservatório 0%
va
r
va
.7 po
va por
or
lí q %
0 va
de
30% . 8 0%
líq 9 os
20
% . ont
líq
% sp Vapor
10 do
rv a
Cu
18
Engenharia de Reservatório
Reservatório de óleo
Engenharia de Reservatório
100%
Pressão
40%
S 0% R
pS pR
Ponto
crítico
Pressão
TS TR
Temperatura
100%
0%
20%
Óleo de alta contração pS
S
TS TR Temperatura
19
Engenharia de Reservatório
Reservatório de óleo
Engenharia de Reservatório
Reservatório de gás
Pouco ou nenhum
Gás seco condensado na
superfície
Forma um volume
Gás úmido relativo de
condensado na
superfície
20
Engenharia de Reservatório
Ponto
crítico
Reservatório de gás úmido
R
pR
P re s s ã o
100% 0%
pR R
60%
Ponto 0%
pS S crítico
P ressão
TS Temperatura TR
100% 80%
Reservatório de gás seco
S
pS
Temperatura TS TR
R
pR
1
100%
Pressão
60%
Cricondenterma
2
0%
Temperatura TR
21
Engenharia de Reservatório
Classificação gás
Gás $$
óleo
Óleo
$ $ $
$$
X
capa de gás
Propriedades
dos
Fluidos
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Engenharia de Reservatório
Razão de Solubilidade
Engenharia de Reservatório
gás gás
gás 19,144 m³
16,057
0,850 m³ m³ std
líquido líquido líquido
líquido óleo
1,30 m³ 1,33 m³ 1,20 m³ 1,04 m³ 1,00 m³ std
23
Engenharia de Reservatório
Exemplo
1,2
Bo = = 1,2 m3 / m3 std
1,0
Engenharia de Reservatório
24
Engenharia de Reservatório
Exemplo
6,512 + 9,545
Rs = = 16,057 m3 std / m3 std
1,0
Engenharia de Reservatório
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Engenharia de Reservatório
Densidade (do)
ρo
do =
ρw
141,5
° API = − 131,5
d 60 / 60 oF
Engenharia de Reservatório
Exemplo
141,5
° API = − 131,5
d 60 / 60 oF
141,5
d 60 / 60 oF = = 0,8017
45 + 131,5
26
Propriedades
da Rocha
Engenharia de Reservatório
27
Engenharia de Reservatório
Porosidade (φ)
Porosidade absoluta – é a relação entre o volume total
de vazios de uma rocha e o volume total da mesma;
Engenharia de Reservatório
Exemplo
Qual a porosidade de uma rocha
considerando que os grãos estejam
arranjados conforme figura ao lado ?
R
⎛4 ⎞
V p = Vcubo − Vesferas = (4 R) 3 − 8⎜ πR 3 ⎟ = 30,5 R 3 4R
⎝3 ⎠
Vt = Vcubo = (4 R) 3 = 64 R 3
φ = Vp / Vt = 30,5 R3 / 64 R3 = 0,476(47,6%)
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Engenharia de Reservatório
Porosidade (φ)
Primária
Se desenvolveu durante a
deposição do material sedimentar
Secundária
Resultante de processos
subseqüentes à conversão dos
sedimentos em rocha. Exemplos:
fraturas, cavidades devidas a
dissolução da rocha.
Engenharia de Reservatório
Grau de cimentação
Processos de lixiviação
Presença de fraturas
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Engenharia de Reservatório
Obtenção da Porosidade
Campo
Perfil Sônico
Perfil Densidade
Laboratório
Porosímetro
Bomba de Mercúrio
etc.
Engenharia de Reservatório
Laboratório do CENPES
CENPES
Bomba de
Mercúrio
30
Engenharia de Reservatório
Porosidade (φ)
Porosidade
N
1
φ=
N
∑φ j
j =1
Engenharia de Reservatório
Compressibilidade
A porosidade das rochas sedimentares é função do grau de
compactação das mesmas, e as forças de compactação são funções
da máxima profundidade em que a rocha já se encontrou;
50
40
Arenit
os
Porosidade (%)
30
Compressibilidade da rocha matriz
Fo
20 lhe
lho
s Compressibilidade dos poros
10
Compressibilidade total da rocha
0
0 500 1000 1500
Profundidade (m)
31
Engenharia de Reservatório
Saturação (Sf)
...define-se saturação de um determinado fluido em um
meio poroso, como sendo a fração ou a porcentagem do
volume de poros ocupado pelo fluido.
Vf
Sf =
Vp
So , Sw , Sg
Engenharia de Reservatório
Saturação (Sf) So , Sw , Sg
Determinação:
Rocha Métodos diretos – amostragem
Gás
Métodos indiretos – perfis
elétricos, pressão capilar
Problemas na amostragem:
o
Óle
Na retirada do testemunho
Trajeto entre o poço e o LAB
a
32
Engenharia de Reservatório
Saturação (Sf)
Engenharia de Reservatório
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Engenharia de Reservatório
h1
γ
Henry Darcy K proporcional
(1856) µ
Areia
L
h2
kA∆p
Coleta e medição 2 q=
da água µL
Engenharia de Reservatório
Óleo
34
Engenharia de Reservatório
permeabilidade
0.6 absoluta (k) do meio
é denominada
0.4 permeabilidade
relativa ao fluido .
0.2
Engenharia de Reservatório
A propriedade da molhabilidade e da tensão de
Molhabilidade adesão variam de acordo com os fluidos e os
sólidos envolvidos.
35
Engenharia de Reservatório
A rocha em boa parte dos casos é molhada
Molhabilidade preferencialmente pela água em presença do
óleo, e nunca pelo gás.
Gás
Água
Óleo
Engenharia de Reservatório
Óleo
Gás
Água
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Mobilidade
Define-se mobilidade de um fluido como sendo a relação entre
a sua permeabilidade efetiva e a sua viscosidade
ko kw
λo = λw =
µo µw
Engenharia de Reservatório
Fluidos
Produzidos por
um Reservatório
37
Fluidos Produzidos
Condições de Condições de
Reservatório superfície
Fluidos Produzidos
Vazão de Óleo → Qo
Vazão de Gás → Qg
Vazão de Água → Qw
Razão Gás-Óleo → RGO
Razão Água´-Óleo → RAO
BSW (Basic Sediments and Water)
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Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
Mecanismo de
Produção de
Reservatório
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Engenharia de Reservatório
Mecanismo de produção
Engenharia de Reservatório
Óleo Óleo
Reservatório
A produção de fluidos provoca redução na pressão, que por sua vez, além de
proporcionar a vaporização de mais componentes leves, acarreta a expansão dos fluidos.
Como o gás é muito mais expansível que o líquido, é basicamente devido à sua
expansão que vai acontecer o deslocamento do líquido para fora do meio poroso. Então,
o mecanismo é exatamente esse: a produção é o resultado da expansão do gás que
inicialmente estava dissolvido e que vai saindo de solução. Quanto mais a pressão cai,
mais o gás se expande e mais líquido é deslocado.
40
Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
Capa
de gás
Óleo
41
Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
42
Engenharia de Reservatório
Óleo
Aquífero
Engenharia de Reservatório
43
Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
Mecanismo combinado
Capa
de gás
Óleo
Aquífero
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Engenharia de Reservatório
Fluxo em
Meio Poroso
Engenharia de Reservatório
45
Engenharia de Reservatório
h1
Henry Darcy
(1856) Areia
L
kA∆p
h2 q=
Coleta e medição
da água
2 µL
Engenharia de Reservatório
2πkh
Vazão no poço qw = ∆p
µBo ln(re / rw )
Índice de produtividade
qw
IP =
pi − p w
qw
h Poço
re Alimentação externa
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Engenharia de Reservatório
∂2p 1 ∂p ∂2p φµ c t ∂ p
+ + =
∂r 2 r ∂r ∂z 2 k r ∂t
Engenharia de Reservatório
∂2p 1 ∂p ∂2p φµ c t ∂ p
+ + =
∂r 2 r ∂r ∂z 2 k r ∂t
A equação da difusividade hidráulica, como é utilizada na
engenharia de reservatórios, é obtida a partir da
associação de três equações básicas: a equação da
continuidade, que é uma equação de conservação de
massa, a lei de Darcy, que é uma equação de transporte
de massa, e uma equação de estado que tanto pode ser
uma lei dos gases como a equação da compressibilidade
para o caso de líquidos
47
Engenharia de Reservatório
Condições Simplificadoras
Engenharia de Reservatório
Regime de
Fluxos
48
Engenharia de Reservatório
Regime de Fluxos
Regime Permanente
Fluxo Linear
Regime Pseudopermanente
Fluxo Radial
Regime Transiente
Engenharia de Reservatório
Fluxo Linear
qw
Fluxo Radial
pw pe
A
qw L qw
x
0
h Poço
re Alimentação externa
49
Engenharia de Reservatório
Regime Permanente
qw
pw pe
A
qw L
x
0
Engenharia de Reservatório
p(r)
pw
rw r re
50
Engenharia de Reservatório
Regime Pseudopermanente
pe
Engenharia de Reservatório
p Regime Pseudopermanente
p
Comportamento da
pressão com o raio
do reservatório
t1 pe
t2
t3
pw
rw re
51
Engenharia de Reservatório
Regime Transiente
x
A
0
qw
Engenharia de Reservatório
Comportamento da
p Regime Transiente pressão com o raio
do reservatório
pi
t1
t2
t3
t4
pw
52
Engenharia de Reservatório
Avaliação
das
Formações
Engenharia de Reservatório
53
Engenharia de Reservatório
Informações geológicas
Amostra de calha
Informações da perfuração
Detectores de gás
Testemunhagem
Perfis elétricos
Teste de formação
Engenharia de Reservatório
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Engenharia de Reservatório
Esquema
de um Válvula de
circulação reversa
TFR Registrador
acima da válvula
Válvula de
fundo
Registrador interno
inferior
Obturador
Tubos perfurados
Zona
de
interesse
Registrador
externo
Engenharia de Reservatório
Carta de Pressão Típica
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Engenharia de Reservatório
Teste de Formação
...investigando o reservatório....
perturbação resposta
mecanismo do
reservatório
..muitas perguntas
conduzem a mesma
resposta
???
Engenharia de Reservatório
qw ...complexidades do fluxo
num reservatório
h Poço A
q
A2
q2 A3 np poços
A1
q3
q1
k ka ka k
A4
q4 rw
ra
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Engenharia de Reservatório
trecho vertical
...complexidades do fluxo
num reservatório
trecho horizontal
h L
Engenharia de Reservatório
...complexidades do fluxo
num reservatório
...perfil de dano do poço
c b
zona invadida
...reservatório naturalmente
fraturado
matriz fratura matriz fratura
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Engenharia de Reservatório
...investigando o reservatório
Engenharia de Reservatório
Recuperação
de Petróleo
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Engenharia de Reservatório
Recuperação de petróleo
Engenharia de Reservatório
Recuperação secundária
(convencional e especial)
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Engenharia de Reservatório
Recuperação convencional
injeção produção injeção
Através da injeção de
certos fluidos em poços
óleo
água selecionados
Injeção
Produção
Engenharia de Reservatório
ND = N × EA × EV × ED
60
Engenharia de Reservatório
Esquema de
injeção
malha
básica Injeção
Produção
Eficiência de
Varrido
Engenharia de Reservatório
Varrido Vertical
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Engenharia de Reservatório
Recuperação especial
Térmicos
Injeção cíclica e/ou contínua de vapor
Injeção de água quente
Combustão “in-situ”
Engenharia de Reservatório
Recuperação especial
Químicos
Injeção de polímero
injeção de fluidos alcalinos
Injeção de Solução Micelar
Miscíveis
Injeção de CO2
Injeção de gás enriquecido
62
Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
Dilema
Custo de Desenvolvimento
Preço do Petróleo
Preço Avanços
Custo de Exploração X Tecnológicos
Custo
Custo de Produção
Política de Reserva
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Engenharia de Reservatório
Evolução do Preço do Petróleo
Dilema
Preço do Petróleo
US$/bbl *
1979
$100
(88 US$/bbl)
$80
$60
2002
$40
(25,4 US$/bbl) (27 US$/bbl)
$20
1970 1998
(4,2 US$/bbl) (12 US$/bbl)
Fonte: Cambridge Energy Research Associates * Valores atualizados para US$ de 2000
Engenharia de Reservatório
Simulação
64
Engenharia de Reservatório
Simulação Analógicos
Físicos Modelos reduzidos
Protótipos
Analíticos
Matemáticos Numéricos
Engenharia de Reservatório
Norte
65
Engenharia de Reservatório
l ho
va
r
va
0% po
. 7 va por
líq
0% va
or
de
30% . 8
líq 9 0% os
20
% . ont
líq
% sp Vapor
10 do
rv a
Cu
Engenharia de Reservatório
Coleta e
Modelo Ajuste de
preparação
numérico histórico
de dados
66
Engenharia de Reservatório
Reserva
Engenharia de Reservatório
Reserva
67
Engenharia de Reservatório
Engenharia de Reservatório
Reserva
3.200.000
736.000
336.000 400.000
23%
68
Engenharia de Reservatório
Exemplo
Qual a reserva atual de um reservatório cujo volume
original seja de 46.000 m3, considerando que o volume
recuperável deste reservatório seja de 60% e sua
produção acumulada de 12.000 m3.
Engenharia de Reservatório
Vrφ(1 − S wi)
N=
Boi
Vrφ(1 − S wi)
líquido
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