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RESERVATÓRIOS I
3º Ano - 6º Semestre
Engenharia de Reservatórios I
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Geraldo Ramos
Capítulo 1 – Introdução à Engenharia de
Reservatórios
▪ 1.1. Sistema de Produção;
▪ 1.2. Engenharia de Reservatórios: funções e objectivos;
▪ 1.3. História da engenharia de reservatórios;
▪ 1.4. Tipos de reservatórios definidos pelo diagramas de fases;
▪ 1.5. Fluidos produzidos;
▪ 1.6. Mecanismos de produção de reservatórios.
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Tipos de Reservatórios Definidos
Pelo Envelope de Fases
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Tipos de
Reservatórios
▪ A depender da composição e das
condições de pressão e temperatura
na subsuperfície, uma acumulação de
petróleo pode se apresentar
totalmente líquida, totalmente gasosa,
ou com uma parte líquida e uma parte
gasosa em equilíbrio.
▪ Os tipos de reservatório são definidos
com base nas posições relativas da
temperatura e pressão iniciais do
reservatório, o envelope da fase de
fluido e a pressão e temperatura do
separador.
▪ Para compreender a classificação dos
reservatórios são necessários os
conceitos sobre: ponto de bolha,
ponto de orvalho e pressão de
saturação.
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Tipos de Reservatórios
• Para um óleo com pressão P1 e
temperatura T1 esta 100 % no
estado líquido. Mantida a pressão
constante e aumentando-se a
temperatura até o ponto 3, temos
o ponto de bolha.
• Qualquer aumento de temperatura
os compostos mais leves tendem
de passar para a fase gasosa.
• Aumentando a temperatura para o
ponto 2, 75% permanece no
estado líquido e 25% no estado
gasoso ( temos duas fases).
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Tipos de Reservatórios
▪ Nas partes internas das curvas teremos
sempre 2 fases.
▪ Aumentando a temperatura, até o ponto
crítico, ainda teremos duas fases.
▪ Ao ultrapassar o ponto crítico temos só gás.
No ponto 4 só há a fase gasosa se
resfriarmos a partir do ponto 4 até o ponto
crítico, chega-se ao PONTO DE ORVALHO, ou
seja, liquefação das fracções mais pesadas.
▪ Continuando a reduzir a temperatura,
teremos duas fases.
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Classificação de Reservatórios
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Classificação de Reservatórios
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Fluídos Produzidos
▪ Na fase de produção, um reservatório
típico apresenta:
✓ Uma vazão de produção de óleo;
✓ Uma vazão de produção de gás
✓ Uma vazão de produção de água.
Condições Padrão:
▪ EUA 14,7 psia (1 atm) e 15,56 ̊C (60 oF)
▪ Brasil 1 atm (1,033 kgf/ cm2) e 20 oC (67,99 oF)
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Fluídos Produzidos - Relações
Existem algumas relações na engenharia de petróleo que são utilizadas como
indicadores. Os mais utilizados são RGO, RAO, RGLe BSW.
▪ RGO (Razão Gás/Óleo) - Quociente entre as vazões instantâneas de gás
e de óleo, medidas em condições-padrão.
▪ RAO (Razão Água/Óleo) - Quociente entre as vazões instantâneas de
água e de óleo, medidas em condições-padrão.
▪ RGL (Razão Gás/Líquido) - Quociente entre as vazões instantâneas de
gás e de vazão total de Líquido produzido (normalmente óleo e gás),
medidas em condições-padrão.
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Fluídos Produzidos - Relações
As relações dos fluidos produzidos são indicadores para determinar o tipo de
reservatórios:
Tipo de Reservatório m3 std/ m3 std
Óleo RGL ≤ 900
Gás Condensado 900 < RGL < 18 000
Gás Seco RGL > 18 000
Fonte: Rosa et al, 2011
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Origem da Água Produzida
▪ Qual é a divergência entre água conata e de formação?:
✓ Água de formação ou intersticial, a água que ocupa os volumes porosos
ou os interstícios de uma rocha, mas, não necessariamente, desde a sua
origem.
▪ Aquitardo é uma formação geológica de natureza relativamente impermeável e
semiconfinante, que transmite água com velocidade muito menor que a de um
aquífero.
▪ Água lívre é a parte da água produzida, que embora flui juntamente com o
óleo, forma camada contínua, não se encontrando dispersa sob forma de
gotículas, no seio do óleo.
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Origem da Água Produzida
▪ BRINE: Com relação à salinidade das águas, as salmouras (brine) são classificadas
como águas que apresentam uma salinidade maior do que a salinidade média da
água do mar, isto é, maior do que 35.000 mg/L de sólidos dissolvidos totais (SDT).
Água salgada que preenche os poros de uma formação.
1 mg/L = 1 ppm (part per million = parte por milhão por peso)
▪ ppm é o termo de concentração para definir a quantidade da substância em razão de massa.
▪ Ppm é usado para medir a concentração de um contaminante
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MECANISMOS DE
PRODUÇÃO
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Mecanismo de Produção
▪ A recuperação de hidrocarbonetos no reservatório ocorre em vários estágios. Os
fluidos estão submetidos a uma certa pressão para vencer a resistência oferecida pelos
canais porosos.
▪ A produção depende em dois efeitos principais:
✓ A descompressão: que causa a expansão dos fluidos contidos no reservatório e
contração do volume poroso;
✓ O deslocamento do fluido por outro fluido: por exemplo, a invasão da zona de
óleo por um aquífero.
▪ Ao conjunto de factores que fazem desencadear esses efeitos dá-se o nome de
mecanismos de produção de reservatórios.
▪ Quando os mecanismos naturais são pouco eficientes, grande parte dos
hidrocarbonetos fica retida no reservatório. Após a exaustão da energia natural, os
reservatórios são candidatos ao emprego de técnicas adicionais.
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Mecanismo de Produção
▪ Actualmente, tais métodos podem ser implantados desde o início com o intuito de
maximizar o lucro associado ao projecto de exploração de uma jazida ao invés de
esperar uma sensível queda de pressão do reservatório.
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Mecanismo de Gás em Solução
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Mecanismo de Influxo
de Água
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Mecanismo
Combinado
Trata-se de combinação de
um dos 3 mecanismos já
citados:
▪ Mecanismo de Gás em
Solução;
▪ Mecanismo de Capa de
Gás;
▪ Mecanismo de Influxo de
Água.
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Mecanismo de Segregação
Gravitacional
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Mecanismo de Produção -
RESUMO
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TRABALHO DE CASA
1. Qual é a diferença entre Sistema de Produção, Sistema Petrolífero e cadeia
produtiva (cadeia de valor) da indústria petrolífera?
2. Define:
a) Cricondenbar,
b) crincondeterma,
c) ponto de bolha,
d) ponto crítico,
e) ponto de orvalho,
g) região de condensação retrograda.
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TRABALHO DE CASA
4. Com os conhecimentos adquiridos sobre os tipos de reservatórios e os
respectivos mecanismos de produção, completar a tabela seguinte:
Gás Seco Gás Condensado Óleo Subsaturado Óleo Saturado
Mecanismo de
Produção
Condições Iniciais
de Reservatório
Comportamento
do Reservatório
com o Declínio da
Pressão
Hidrocarbonetos
Produzidos
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