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Arthur Narrando
Muitos não entendem, mas a traição não é como todos pensam. Eu estava acabado,
Emilly havia me pego à traindo com Lía, uma garota que estudou com ela, eu a vi
correndo para fora daquele quarto, tentei ir atrás dela, mas não obtive sucesso.
Na manhã seguinte, vi no jornal no local, que um acidente havia ocorrido, na estrada
que levava a Lyon e a pessoa que estava dentro não sobreviveu, não haviam
identificado a vítima, só sabiam que era uma mulher, loira. Quando vi era uma
Porsche Cayenne, marrom, igual a de Emilly, quando mostrou outro ângulo do
carro, pude ver a placa, era a mesma, meus olhos se encheram de lagrimas, ela havia
morrido, e não consegui pedir desculpa.
Eu não podia parar a minha vida, precisava continuar, havia me decidido, iria pedir
Lía em namoro, eu não sentia amor por Lía, meu único amor era Emilly, mas eu não
poderia parar, minha empresa “Roux” iria cair as vendas, precisava de um amor
platônico.
Emilly narrando
Passados 5 meses em Hallstatt, decidi vou dar uma chance para Théo, pois não iria
mais deixar uma lagrima minha cair novamente por Arthur, eu cansei. Logo iniciei
um namoro com ele, ele estava perdidamente apaixonado por mim, por mais que ele
havia me sequestrado, ele só havia recebido ordens, eu ainda não sabia direito com o
que ele trabalhava, mas era algo ilegal. Pedi para ele me ensinar algumas coisas,
como usar uma arma, posições para lutas, pois eu queria ajudá-lo, e entrar nesta
“empresa” que ele trabalha, não queria mais depender dele para tudo.
Com muita insistência minha ele me ensinou algumas coisas, me levou nessa
empresa, logo descobri que ele era “quase” o chefe de uma das famílias da máfia, o
outro chefe, superior de Théo era o seu pai. Ele estaria em pouco tempo assumindo
totalmente o papel do pai, eu fiquei em choque, aonde eu estava indo parar?, logo
ele me acalmou, entrei na “empresa”, mesmo estando gravida de 5 meses.
9 meses de minha “morte”. Nesse tempo em Hallstatt, conheci várias pessoas, como
minhas amigas Luna e Violet. Violet começou um namoro com Harry, ele havia ido
morar conosco, conheceu ela, foi como amor à primeira vista, eles não sabem
explicar o que aconteceu, muito menos eu, então eu desejo que sejam felizes.
-AAAAAA- gritei desesperada, minha bolsa havia estourado, minha espinha parecia
que se quebrava.
- O que aconteceu? - Théo chegou desesperado, não sabia o que estava acontecendo.
Ele me levou para o hospital, me colocou uma peruca para não ser reconhecida, pois
sou uma pessoa da mídia, mas “morta”. Assumimos uma identidade falsa, eu me
chamava Penelope, Théo se chamava Matteo. No meio do caminho desmaiei, Théo
quando viu acelerou o carro, logo já estávamos no hospital.
Em meia hora no centro cirúrgico, um médico foi falar com Théo:
-Por favor, família da Penelope-
- Oi! Sou eu. - Théo havia demorado, para falar pois não era acostumado de me
chamarem de Penelope.
- Vocês não fizeram o acompanhamento da gravidez? - Perguntou o médico.
- Sim, fizemos- Respondeu
-Pois não parece, ela está com descolamento da placenta, isso torna como gravidez
de risco. - O médico concluiu.
-Oi?- Théo não sabia, havíamos feito somente o pré-natal, pois não queríamos que
Arthur descobrisse sobre os bebês.
- Se precisarmos salvar um, salvamos ela, ou os bebês? - Eu havia feito Théo
prometer que salvaria os bebês.
-Salve ela! - Théo ordenou.
Arthur narrando
Lía havia me dito que estava grávida, ela disse quando estava com 3 meses, hoje ela
está com 8 meses, ela me ligou.
- Amor, vai ser agora – Eu entendi o que ela estava falando, falei que estava indo até
ela.
Ela falou que queria viajar com a sua família, ela estava em Hallstatt, eu estava na
Holanda, resolvendo assuntos da empresa. Fui em direção ao aeroporto, peguei meu
A&E”, não tive tempo de
jatinho, que tinha na porta, as iniciais gravadas “
apagar isso, e nem queria.
Depois de 4 horas de voo, aterrizei em Hallstatt, fui direto ao hospital, passei mais
ou menos 2 horas na recepção do hospital, pois eu não poderia entrar mais, logo fui
chamado para ver meu filho, entrei no quarto de Lía e ela o segurava.
- Posso? – disse e Lía assentiu.
- Deixei para que você escolha o nome. – Ela disse.
O menino que estava em minha frente, era igualzinho a mim, meu coração se
derreteu todo, seus cabelinhos loirinhos, queria ver qual era a cor de seus olhos.
- Philippe – disse e ela assentiu.
Emilly narrando