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Aluno: Lucas Danelli Garcia

Sou um e sou dezoito mil ao mesmo tempo

Diante da análise dos feitos da Brigada Militar em sua história contemporânea e na


belíssima instituição que se tornou, fazer parte da Brigada Militar traz em nossos ombros mais
do que uma responsabilidade de proteger a sociedade, serviço prestado pelo qual somos mais
conhecidos, mas de atender suas mais diversas necessidades..

Quando falamos da instituição Brigada Militar podemos ter a tendência de visualizar sua
matéria/estrutura como prédios, veículos, equipamentos e etc. Embora isso faça parte da
instituição, este pensamento anula aquilo que fez a Brigada Militar ser quem ela é. Por isso
não podemos nos deixar levar por esta ideia e esquecermos que a instituição é na verdade as
pessoas que a compõe. Desde o início em sua fase bélica até os dias atuais, as pessoas que
tornaram possíveis os feitos da instituição.

Por isso que ao vestir a farda da brigada o policial militar deve lembrar que alguém como ele,
seja ontem ou seja durante a criação e estruturação da Brigada Militar, trouxe maior ou menor
credibilidade à instituição por meio de suas ações. Ações que vão das mais simples, como jogar
lixo no chão, às mais complexas como evitar um homicídio.
A medida em que cada policial militar assumir esta responsabilidade seja vestindo a farda
como dito ou em seu dia de folga por exemplo, melhores decisões sem dúvida serão tomadas.
Quando pensamos em algum caso de repercussão, como o do menino de São Gabriel,
identificamos a consequência de má atitude. Por isso que quanto mais consciente estiver o
policial militar de sua responsabilidade, por óbvio, melhores decisões tomará. Quando
ouvimos falar de que o policial militar é policial militar as 24 horas do dia pode ser que
pensemos em seu sentido protetivo e reativo diante de uma ocorrência, onde o militar tem a
responsabilidade de agir, mas devemos lembrar que o respeito, cidadania, humildade dentre
outros, são muito mais comuns e consequentemente mais observado pelas pessoas.

Portanto, a partir do ingresso não respondemos apenas por nós mesmos, mas pela instituição
que representamos. Quase não somos mais conhecidos por nossos nomes, mas por nossa
profissão de policial militar. Como aprendemos em “ O Homem-Aranha”: Com grandes
poderes vem grandes responsabilidades.

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