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Alunos RA Assinatura
São Paulo
2014/2
Sumário
Introdução....................................................................................................................3
3- Na Visão de Sociologia...........................................................................................8
Considerações Finais...............................................................................................10
Referências:...............................................................................................................11
Introdução
No trabalho, sobre o texto Uma Vela para Dario, veremos uma história sob
vários aspectos, sob a luz da Sociologia, Direito Civil, Direitos Fundamentais e sobre
a Teoria Geral do Crime.
Poderemos identificar no conto, que existem em todos os momentos,
observações a serem analisadas, que são muito atuais e nos remetem a falta de
consciência das pessoas em relação ao próximo.
A banalidade, que é tratada a morte de um individuo, onde não teve o direito à
vida, a dignidade e até depois de morto, com seus objetos e documentos roubados,
tiram dele sua identidade como cidadão, perde seu direito a personalidade e passa a
ser um indigente.
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1- Na Visão dos Direitos Fundamentais
O presente texto analisou o conto “Uma vela para Dario” a fim de expor a
crítica social existente quanto à solidariedade mecanizada, à solidariedade artificial
fomentada pela vida em sociedade.
O foco é demonstrar a existência de uma crítica social incisiva quanto à
solidariedade mecânica que, muitas vezes, fundamenta as ações em sociedade.
Os comportamentos, por serem esvaziados, resultam na manutenção de
comportamentos individualistas. Percebe-se, portanto, que a solidariedade adequada
para o convívio em sociedade, não passa de uma farsa para manter uma aparência.
Podemos perceber que, para tanto, o autor efetua a desconstrução dos
personagens apresentando seus ideais de solidariedade equivocados. A ausência de
fundamento para ajudar o próximo é exposta por meio de Dario que, mesmo rodeado
de pessoas, morre como um indigente.
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Conforme Direitos Fundamentais são aqueles direitos atribuídos a todos os
cidadãos em comum, de todas as sociedades espalhadas pelo globo terrestre, que
têm como finalidade assinalar as condições mínimas com as quais cada ser humano
deve dispor de modo a conduzir sua vida de modo pleno e sadio.
As pessoas que ajudavam Dario, sob uma análise fria, não passaram de
imposições sociais daquilo que é tido como adequado e, como seres sociais, a
integração ao meio implica realizar ações tidas como corretas, o que não implica que
quem a realize concorde com o que faz.
Não se pode dizer que nada foi feito, porém, as atitudes observadas, por não
serem coerentes, resultaram em ações de comboio, na qual um segue o outro, mas
sem saber exatamente para onde.
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2- Na visão da Teoria Geral do Crime
Nesse conto podemos observar que o narrador durante o texto nos mostra dois
pontos, sendo um a negligencia humana no outro o roubo dos objetos do
personagem.
No primeiro ponto na ótica da Teoria Geral do Crime podemos verificar que
mesmo sendo leiga na área da saúde, qualquer pessoa tem o dever de ajudar um
necessitado ou chamar o socorro de uma autoridade publica, deixar de prestar
assistência ou não pedir nesse caso o socorro, sujeita à pessoa que se omitiu a
detenção de um a seis meses, ou multa, conforme o artigo 135 do Código Penal é
aumentada se resultar em lesão corporal de natureza grave e triplicada se causar
morte.
Portanto no caso de Dario que veio a falecer devido à omissão não somente de
uma, mas de várias pessoas que presenciaram toda a sua agonia e poderiam ter até
evitado sua morte a pena seria triplicada, ali se encontrava um individuo necessitado
de um socorro, que é obrigação de cada cidadão e não somente por ser lei, mas
principalmente por solidariedade.
Mas a omissão não está somente nos que o rodeavam ou no taxista que se
recusou a leva-lo ao pronto socorro, mas todos que mesmo de longe observavam
assistindo a tudo sem sentirem que também eram responsáveis pela omissão já que
não tomavam nenhuma atitude.
O conto mostra a própria degradação humana, onde a necessidade eminente
do próximo, não despertou a solidariedade em ninguém que ali estava.
Todas as alegações foram usadas como desculpas para não fazer o que seria
correto, à distância até a farmácia, o peso do corpo, não pagamento da corrida no
caso do taxista, por fim a desumanidade imperou com o aumento de pessoas
observando com curiosidade o que tornou se um espetáculo.
Nenhuma solidariedade, a não ser pelo senhor em um gesto simples, mas
concreto, que despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça, os outros não
passavam de intenções, ou seja, não chegam a uma ação efetiva que de fato
colaborasse no socorro, ao contrario o acumulo de pessoas curiosas somente fizeram
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com que o corpo com a chegada do carro da policia, fosse pisoteado por dezessete
vezes, como se fosse lixo que agora era descartado.
No segundo ponto que chama atenção na história, é o roubo de seus
pertences, seu guarda chuva, sapatos, cachimbo, relógio, aliança, paletó, a carteira
com sua identificação, portanto o tornando indigente, já que a policia não conseguiria
identifica-lo.
Se alguém tomar algo que pertence à outra pessoa sem estabelecer contato
com ela, comete furto artigo 155 do Código Penal, mas se houver contato com a
vítima, violência ou ameaça, é roubo, portanto Dario foi roubado em todo o período
que permaneceu desacordado, o ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para
outro, mediante grave ameaça ou violência a pessoa (ou não), ou depois de havê-la,
por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, artigo 157 do Código
Penal a reclusão de quatro a dez anos e multa.
Dario não foi socorrido e durante três horas foi assistido friamente por inúmeras
pessoas que tiraram sua chance de quem sabe se salvar e não somente roubaram
seus pertences, mas sua identidade enquanto pessoa.
Ao menino que acendeu uma vela ao lado de seu corpo um único gesto de
respeito ao ser humano.
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3- Na Visão de Sociologia
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vida... Morto, e considerado como indigente, pois nem documentos lhes restaram
para sua identificação.
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também foi omissa, o deixando ele no chão debaixo da chuva, apenas esperando
carro do IML chegar para que pudesse carregar seu corpo.
Considerações Finais
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Referências:
http://www.significados.com.br/direito-civil/
http://atualidadesdodireito.com.br/leonardocastro/2014/07/13/legislacao-comentada-furto-art-155-do-cp/
http://www.infoescola.com/direito/direitos-fundamentais/
http://www.baraodemaua.br/comunicacao/publicacoes/vocabulo/pdf/maisa_clara_volumeV.pdf
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_midia_e_o_processo_penal_23316
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14078
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