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Alunos RA Assinatura
São Paulo
2015/3º e 4º
Sumário
Introdução......................................................................................................................3
1 - Sinopse do Filme……………………..…………………………………………………..4
Referências:.................................................................................................................17
Introdução
Até aonde vai o limite de um ser humano? Até onde o ser humano consegue ir
para superar seus próprios limites?
Segundo o dicionário de Filosofia Segundo o Dicionário de Filosofia, em
sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir
por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.
Para o ser humano, a liberdade é tudo aquilo que ele possui, e que irá carregar
com o decorrer de sua vida, além de sua sabedoria e de seu aprendizado.
A liberdade é a própria condição humana. Todos nós vivemos em constantes
possibilidades de escolhas e essas escolhas constituem o que somos. A Constituição
Federal nos assegura o Direito à Liberdade, está no Caput do art. 5. Que diz: “Todos
são iguais perante a lei, sem distinção... garantindo-se a inviolabilidade do direito a
vida, a liberdade a igualdade, à segurança e à propriedade...” No entanto, tal direito
só é assegurado para aqueles que agem de maneira lícita, sem ferir os valores éticos
e morais da sociedade.
A partir daí chegamos à conclusão de que o Estado é autorizado a retirar
a liberdade de alguém quando há uma necessidade de proteção de determinados
bens que são essenciais para sociedade. Tais bens são dotados de uma determinada
importância, pois o Estado não pode privar o cidadão de sua liberdade por um motivo
insignificante.
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1 – Sinopse do Filme
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2 – O Artigo 5º e Sua Função
Vê-se assim que a ciência jurídica exerce funções relevantes não só para o
estudo do direito, mas também para a aplicação jurídica, viabilizando-o como
elemento de controle do comportamento humano ao permitir a flexibilidade
interpretativa das normas, autorizada pelo artigo 5º da Lei de Introdução ao Código
Civil, e ao propiciar, por suas criações teóricas, a adequação das normas no momento
de sua aplicação, ou seja, a sua atualização.
A dogmática jurídica possui uma função social, podendo ser vista como uma
agência de socialização, por permitir a integração do homem e da sociedade num
universo coerente, destacando ainda que o ideal dos juristas é descobrir o que está
implícito no ordenamento jurídico, descobrindo-o, reformulando-o e apresentando-o
como um todo coerente e adequado às valorações sociais vigentes.
"É missão dos tribunais decidir de modo ‘justo’ os conflitos trazidos perante si
e, se a ‘aplicação’ das leis, por via do procedimento de subsunção, não oferecer
garantias de tal decisão, é natural que se busque um processo que permita a solução
de problemas jurídicos a partir dos ‘dados materiais’ desses mesmos problemas,
mesmo sem apoio numa norma legal. Esse processo apresentar-se-á como um
‘tratamento circular’, que aborde o problema a partir dos mais diversos ângulos e que
traga à colação todos os pontos de vista – tanto os obtidos a partir da lei como os de
natureza extrajurídica – que possam ter algum relevo para a solução ordenada à
justiça, com o objetivo de estabelecer um consenso entre os intervenientes."Para
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cumprir tão árdua tarefa deverá o aplicador do direito basear-se no artigo 5º da Lei de
Introdução ao Código Civil, vez que contém um parâmetro à atividade jurisdicional,
fornecendo as várias trilhas possíveis para uma decisão, que, ao aplicar a norma ao
caso concreto, atenda à sua finalidade social e ao bem comum.
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3 – Fundamentos Teóricos Para Respaldar a Análise Prévia
do Filme
Henri em seu primeiro crime roubou cinco dólares de uma caixa registradora de
um posto de correio para dar de comer a sua irmã na qual estava passando fome.
Oras, porque o Srº Meritíssimo Juiz na hora de aplicar a condenação ao Réu, tendo
em vista o furto privilegiado se encontra previsto no § 2º do art. 155 do Código Penal,
que criminaliza o furto. Dispõe a referida norma: “Se o criminoso é primário, e de
pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa”. Fácil
notar, portanto, que o pequeno valor da res (coisa) (além da primariedade) leva à
aplicação de um dos três benefícios previstos em lei.
Fácil notar, portanto, que o pequeno valor da res (coisa) leva à aplicação de um
dos três benefícios previstos em lei. Entretanto, o privilégio se distingue por completo
da subtração de bagatela, onde o intérprete aplica o princípio da insignificância. “O
direito penal, por sua natureza fragmentária, só vai até onde seja necessário para a
proteção do bem jurídico. Não deve ocupar-se de bagatelas”. A aplicação de tal
princípio “permite que o fato penalmente insignificante seja excluído da tipicidade
penal”. (A TIPICIDADE é um juízo de verificação se o fato é ou não é típico. O fato
tem que se encaixar no modelo previsto no tipo penal, como uma figura geométrica)
Diante de tais considerações, fácil notarem a distinção entre os dois
institutos. No furto privilegiado, a subtração de coisa de pequeno valor leva à
caracterização da tipicidade. Portanto, haverá crime, ainda que o agente seja
beneficiado na fase de aplicação da pena. Já na subtração de coisa de valor ínfimo ou
irrisório, sequer haverá tipicidade, em razão do princípio da insignificância. Isto porque
o caráter subsidiário do direito penal impede que este se ocupe de lesões
manifestamente irrisórias, deixando a intervenção do ordenamento jurídico para
outros ramos do direito, ou seja, o que tem mais significância, a ausência da
tipicidade ou se o valor do bem subtraído/furtado/roubado é irrisório?
No Caso de Henri, não se levou nenhuma das duas considerações acima
notadas a nosso ver, pelo contrario, o réu foi simplesmente condenado por um
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pequeno delito, na qual o levou a um maior ainda, causando transtorno emocional,
psicológico e puramente traumático para a vida de Henri ao tentar se reabilitar
novamente em sociedade (no caso dele em sociedade com os demais detentos), em
resultado disso, preso numa solitária, onde era mantido no mais absurdo da
desigualdade humana, no sub-humano de todos os mais preceitos modos
condenatórios jamais vistos, onde seu corpo conseguiu aguentar, porém sua mente já
não mais estava com ele, levando-o a sua própria loucura.
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4 – Base de Defesa do Primeiro Crime
O crime deveria ter sido embasado no §2º do art. 155 onde diz que se o
criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar
somente a pena de multa, onde poderia ter se valido do principio da bagatela, onde
levamos em consideração a conduta mínima ofensiva, ausência de perigo social na
ação, lesão jurídica inexpressiva. Henri não ameaçou ninguém no posto de correios,
apoderando se de uma quantia irrisória, onde a conduta do mesmo não ofendeu em
nenhum momento a sociedade.
Outra consideração que se faz ser necessária neste parágrafo é o fato dos
princípios da dignidade da pessoa humana. Assim, rege o Princípio da Dignidade
Humana o artigo 1º, inciso III da Constituição Federal, em garantia ao Estado
Democrático de Direito, “... A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos: III – a dignidade da pessoa
humana”. A doutrina pátria considera o referido princípio como valor supremo do
Estado Democrático de Direito, além de ser fator de legitimação do exercício do poder
estatal, exigindo que a atuação dos poderes públicos e de toda a sociedade tenha
como finalidade precípua respeitar e promover a dignidade da pessoa humana.
Dessa forma, a dignidade humana deve sempre ser buscada e protegida pela
legislação e judiciário, para garantir a ordem jurídica e alicerçar os demais princípios
constitucionais fundamentais, proporcionando ao indivíduo, mesmo em situação de
ilicitude penal em sua conduta, o direito de ser a sanção punitiva aplicada em
consonância com os seus direitos humanos.
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4.1– Principio da Culpabilidade
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defender a honra de sua pequena irmã, sustentando-a com o mínimo que a
constituição diz, teria plena consciência da sua ilicitude?
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4.2 – Principio da Proporcionalidade
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4.3 – Principio da Humanidade
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5 - Base de Defesa do Segundo Crime
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convertida a pena em medida de segurança. O tempo que ele permanecesse no
hospital de custodia seria considerado tempo de pena cumprido. Mas, isso não
ocorreu.
O art. 37, 6 º, da CF, estabelece expressamente que o Estado responde de
forma objetiva pelos danos causados aos administrados por atos dos agentes
públicos. Em razão deste preceito estabelecido na norma constitucional basta ao
administrado provar o nexo de causalidade existente entre o dano e a lesão
suportada, para que possa ser indenizados por danos materiais e até mesmo morais
e estéticos. Segundo a doutrina que cuida da responsabilidade do Estado, os atos
podem ser praticados por ação ou omissão.
A responsabilidade do Estado, ou como preferem alguns da Administração
Pública, alcança também os atos decorrentes da omissão do Poder Público na
preservação dos direitos e garantias fundamentais, sem os quais o status de
dignidade a todos assegurado perde o seu sentido.
A morte de um detento no interior de uma Delegacia de Polícia, Cadeia Pública,
Penitenciária, Colônia Penal Agrícola, ou qualquer outra unidade integrante do
Sistema Prisional, é de responsabilidade do Estado, União, ou Estados-membros,
que devem responder de forma objetiva por sua omissão, que ocasionou a morte do
reeducando, ou seja, não houve responsabilização do Estado. O estado tem
responsabilidade objetiva nesses casos, afinal todo o dano causado ao reeducando
foi consequência de todo tratamento desumano a qual ele foi submetido.
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6 – Considerações Finais
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Referências:
http://www.infoescola.com/filosofia/conceitos-de-hermeneutica/
http://www.brasilescola.com/sociologia/consciencia-e-liberda-humana-texto-2.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Culpabilidade
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