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14 de Fevereiro de 2021
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Não é de hoje e não é somente em terras tupiniquins (embora por aqui
as coisas tendam a ganhar contornos intensos) que a glamorização do
criminoso, do rebelde e do violento é operada por intelectuais e pelo
mundo da arte. Dorothy e Thomas Hoobler expõem com maestria essa
prática tão comum na Europa da “belle epoque”, já nos fins do século
XIX quando anarquistas terroristas, ladrões, assassinos e
transgressores de toda espécie eram convertidos em herois ou estrelas
no mundo intelectual, artístico e jornalístico. [5]
Referências
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ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4ª. Ed. Trad. Pietro Nassetti. São
Paulo: Martin Claret, 2001.
[2] SANTOS, Mário Ferreira dos. Invasão Vertical dos Bárbaros. São
Paulo: É Realizações, 2012, p. 86 – 87.
Cf. PESSOA, Fernando. Heróstrato e a busca da imortalidade. Lisboa: Assírio e Alvim, 2000,
“passim”. Fernando Pessoa busca nesse livro empreender a compreensão da busca pela
imortalidade pelo homem através dos mais diversos meios, tomando como grande parábola
a narrativa da história de Heróstrato. Como é natural, o literato acaba se concentrando mais
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nessa busca no campo das letras, mas reconhece a existência de outros caminhos, inclusive
tortuosos, nessa empreitada.