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Os Equinodermos
CAMILLA SOUTO,
LUCIANA MARTINS
Introdução
O filo Echinodermata (do grego echinos – espinho + derma com equinodermos no litoral norte são
– pele) é composto por invertebrados, em sua maioria, mari- insipientes. As maiores contribuições
nhos e bentônicos, que ocupam diversos tipos de substrato foram geradas através do Programa de
das regiões entremarés às fossas abissais, da região tropical Monitoramento Ambiental Integrado
às águas polares. As características morfológicas principais na Área de Influência dos Emissários
do grupo são o sistema vascular aquífero, composto por es- Submarinos da Cetrel e da Millennium:
truturas especializadas como os pés ambulacrais, que são Comunidades Bentônicas (Convênio
adaptados a diversas funções vitais, a exemplo da locomoção, UFBA/Cetrel S.A.) e de uma pesquisa que
alimentação e trocas gasosas; e o endoesqueleto composto avaliou o efeito do El-Niño (1997-1998)
por cristais de calcita embebidos em um tecido conjuntivo em populações de equinodermos nos
mutável, combinação esta que permite o controle da rigidez recifes da Praia do Forte (Mata de São
do corpo do animal, conferindo maior proteção quando ele João) (ATTRILL; KELMO; JONES, 2004;
se enrijece, assim como maior flexibilidade quando ele está ATTRILL; KELMO, 2007). Além destas, co-
relaxado (HENDLER et al., 1995; HYMAN, 1955). letas esparsas também foram realizadas
O filo possui cinco classes viventes: Crinoidea (lírios-do- em algumas localidades, sendo que o
-mar), Asteroidea (estrelas-do-mar), Ophiuroidea (serpentes- limite superior foi a praia de Itacimirim
-do-mar), Echinoidea (ouriços-do-mar e bolachas-da-praia) e (Camaçari). O H.M.S. Challenger também
Holothuroidea (pepinos-do-mar), com cerca de sete mil es- realizou coletas no litoral norte (esta-
pécies distribuídas em todos os oceanos (PAWSON, 2007). ção 127, entre Mangue Seco e Sergipe),
Destas, mais de 330 ocorrem no Brasil e cerca de 70 são re- no entanto, nos resultados consta ape-
gistradas para a Bahia (MAGALHÃES; MARTINS; ALVES, 2005). nas que o espécime é da Bahia e não a
Os primeiros trabalhos realizados no estado foram de- estação onde foram encontrados. Desta
correntes de grandes expedições do século XIX (e.g., H.M.S. forma, não se pode estabelecer os que
Challenger e coletas do Prof. C.F. Hartt), no entanto, só em são provenientes desta estação ou al-
meados do século XX começaram as contribuições locais gum outro ponto de coleta no estado.
do Prof. L. R. Tommasi e, mais tarde, pesquisadores aloca- Este trabalho buscou compilar as
dos em instituições baianas. As regiões com maior amostra- informações geradas até o momento
gem foram as praias de Salvador, Baía de Todos os Santos e e servir de subsídio para pesquisas fu-
o litoral sul do estado. Por outro lado, pesquisas específicas turas na região.
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Os equinodermos no litoral
norte da Bahia
Apesar de terem sido realizadas apenas pesquisas pontu- a lista taxonômica das espécies coleta-
ais que abrangeram menos de 40% do litoral norte, foram das, suas respectivas localidades, im-
registradas 56 espécies para a região, o que corresponde portância comercial, status de ameaça
a mais de 75% das espécies de equinodermos registradas (segundo as recomendações do
em todo o estado. Algumas das espécies mais comuns de Ministério do Meio Ambiente) e ou-
cada classe estão ilustradas nas Figuras 1 e 2. Segue abaixo tras observações.
CLASSE CRINOIDEA
ORDEM COMATULIDA
FAMÍLIA TROPIOMETRIDAE
CLASSE ASTEROIDEA
ORDEM PAXILLOSIDA
FAMÍLIA ASTROPECTINIDAE
ORDEM SPINULOSIDA
FAMÍLIA ECHINASTERIDAE
ORDEM VALVATIDA
FAMÍLIA ASTERINIDAE
FAMÍLIA OPHIDIASTERIDAE
FAMÍLIA OREASTERIDAE
CLASSE OPHIUROIDEA
ORDEM EURYALIDA
FAMÍLIA GORGONOCEPHALIDAE
ORDEM OPHIURIDA
FAMÍLIA OPHIOMYXIDAE
FAMÍLIA AMPHIURIDAE
FAMÍLIA OPHIOTRICHIDAE
FAMÍLIA OPHIACTIDAE
FAMÍLIA OPHIONEREIDIDAE
FAMÍLIA OPHIOCOMIDAE
FAMÍLIA OPHIODERMATIDAE
FAMÍLIA OPHIOLEPIDIDAE
CLASSE ECHINOIDEA
ORDEM CIDAROIDA
FAMÍLIA CIDARIDAE
ORDEM DIADEMATOIDA
FAMÍLIA DIADEMATIDAE
ORDEM CAMARODONTA
FAMÍLIA ECHINOMETRIDAE
FAMÍLIA TOXOPNEUSTIDAE
ORDEM ECHINONEIOIDA
FAMÍLIA ECHINOIDEA
ORDEM CLYPEASTEROIDA
FAMÍLIA MELLITIDAE
ORDEM SPATANGOIDA
FAMÍLIA PRENASTERIDAE
CLASSE HOLOTHUROIDEA
ORDEM APODIDA
FAMÍLIA CHIRIDOTIDAE
ORDEM ASPIDOCHIROTIDA
FAMÍLIA STICHOPODIDAE
FAMÍLIA HOLOTHURIIDAE
ORDEM DENDROCHIROTIDA
FAMÍLIA PHYLLOPHORIDAE
FAMÍLIA SCLERODACTYLIDAE
A classe Ophiuroidea foi a mais rica, compondo 60% Amphiuridae, são registradas mais oito
da fauna da região, resultado semelhante ao encontra- famílias de ofiuróides. Dentre elas,
do por Manso, Alves e Martins (2008) na Baía de Todos a família Gorgonocephalidae (estrela-ces-
-os Santos e por Tommasi e Aron (1988) no Sul do Estado. to), registrada pela espécie Astrophyton
Segundo Hyman (1955), algumas características são fun- muricatum, que foi coletada apenas
damentais para o sucesso dos ofiuroides, como por exem- uma vez no litoral norte, em Arembepe.
plo a grande capacidade de locomoção e tamanho reduzi- As classes Asteroidea e Echinoidea
do da maioria das espécies, o que os possibilita esconder foram representadas por seis e oito espé-
com mais facilidade, sendo, portanto, de grande valor cies, respectivamente, a maioria comum
adaptativo contra predadores.Além da dominante família do litoral baiano e facilmente encontrada.
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Observa-se também que Camaçari é, provavelmente, uma maximizam o seu sucesso adaptativo.
zona de assentamento de diversas espécies, visto que, ape- Por exemplo, Othilia echinophorus,
sar dos amostradores utilizados na coleta dos espécimes Tropiometra carinata e Diadema an-
(draga de Petersen com área unitária de 0,08 m e draga de
2
tillarum são espécies que ocorreram
Holme 50x100 cm) privilegiarem a amostragem de indivídu- nos recifes de corais. Por outro lado,
os adultos, os espécimes coletados são sempre juvenis (e.g., as espécies Astropecten articulatus,
Eucidaris tribuloides, Lytechinus variegatus, Narcissia trigo- Agassizia excentrica, Thyone pawsoni
naria). Sendo assim, um ambiente de extrema importância e Amphiodia planispina têm o hábi-
para a estrutura destas comunidades. Muitos equinodermos to de viver enterradas no sedimento.
apresentam esse padrão, com recrutas se desenvolvendo em Infelizmente, o conhecimento de
regiões onde os adultos não ocorrem, e este comportamen- regiões oceânicas mais profundas do
to pode ser mediado, dentre outros fatores, pela batimetria estado da Bahia ainda é uma lacuna. Isto
e temperatura (e.g., NOJIMA, 1983; RIBI; SCHARER; OSCHNER, se deve, provavelmente, por este tipo
1977). Desta forma, é possível que as áreas adjacentes não co- de pesquisa demandar grande quanti-
letadas, sejam locais que abrigam essa fauna. dade de recursos e tecnologia, devido
A classe Holothuroidea foi representada por nove es- às especificidades do ambiente, o que
pécies; destas, Thyone pawsoni é nova ocorrência para o requer financiamento a grandes pro-
Atlântico Sul Ocidental e possíveis novas espécies da família jetos de pesquisa. A fauna de regiões
Sclerodactylidae estão em processo de análise. Estas novas profundas é consideravelmente distinta
descobertas não são surpreendentes, visto que pesquisas que das regiões mais rasas e, no Brasil, há
envolvem holotúrias no Brasil são escassas. Mundialmente, a predominância de gêneros que ain-
é provável que esta seja a classe de equinodermos menos da não foram registrados na Bahia, a
estudada do ponto de vista taxonômico; e o principal impe- exemplo de Ophiophycis e Histampica
dimento no Brasil é a escassez de especialistas. Estudos fu- (Ophiuroidea), Plutonaster (Asteroidea),
turos ainda deverão aumentar esta biodiversidade. Molpadia e Deima (Holothuroidea)
A classe Crinoidea foi representada apenas por (CAMPOS et al., 2010), dentre outros.
Tropiometra carinata, espécie distribuída em grande par-
te do litoral brasileiro (TOMMASI, 1965).
Importância ecológica,
Apesar de não existirem registros de espécies endêmicas
para o litoral norte, algumas espécies possuem ocorrência
comercial
rara em todo o litoral baiano, a exemplo de Asterinides fo- e espécies ameaçadas
lium, Ophionereis dolabriformis e Echinoneus cyclostomus. Por ocuparem diversos nichos tróficos
(herbívoros, carnívoros, detritívoros e
pode causar a devastação de recifes inteiros (GLYNN, 1974). Devido à distribuição restrita, de-
A classe Holothuroidea exerce um papel fundamental na gradação do hábitat e/ou utilização co-
reciclagem de matéria orgânica dos fundos marinhos e mercial, 19 espécies de equinodermos
compõe cerca de 90% da biomassa de águas profundas foram incluídas no Livro Vermelho da
(PAWSON; PAWSON; KING, 2010). Por fim, por serem or- Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
ganismos associados diretamente ao fundo oceânico, de (AMARAL et al., 2008). Destas, seis es-
vida sedentária e que apresentam sensibilidade a diversos pécies ocorrem no litoral norte da Bahia
tipos de contaminantes, os equinodermos são excelentes e, devido às mesmas razões, outras
indicadores de qualidade ambiental (SUGNI et al., 2007). poderão ser futuramente incluídas.
Na pesquisa médica, os equinodermos têm sido usados
como bons modelos para o entendimento de processos bio-
Considerações finais
lógicos, além de já terem sido isoladas diversas substân-
cias biologicamente ativas com ações diversas como, por Com o maior perímetro costeiro do Brasil,
exemplo, no tratamento contra o câncer (KUZNETSOVA et o conhecimento sobre a biodiversidade
al., 1982; ZITO et al., 2005). Extratos da espécie de estrela- do filo Echinodermata na Bahia ainda se
-do-mar Astropecten articulatus têm sido utilizados como encontra subestimado, principalmente
anti-incrustante, especialmente em relação a esporos de devido à escassez de pesquisa em certas
algas, podendo ser uma excelente alternativa na inibição de regiões, a exemplo do litoral norte do
espécies invasoras (IKEN et al., 2003). Como efeito da cul- estado. Parte disto se deve à escassez
tura local, Othilia echinophorus é utilizada no tratamento de taxonomistas que possam retratar
da asma (COSTA-NETO, 1999) e Oreaster reticulatus é bas- esta biodiversidade, além da ausência
tante utilizada em rituais de candomblé. de programas que avaliem o conheci-
Mundialmente, a principal utilização comercial dos equino- mento da biota marinha.
dermos é relacionada à alimentação. Ouriços-do-mar e holo- Mais de 60% da costa do litoral
túrias são comercializados como recursos pesqueiros, particu- norte ainda não foi amostrada e, por-
larmente em países asiáticos e europeus, onde este comércio tanto, permanece desconhecida, além
movimenta milhões de dólares (WOOD, 2001). No Japão, por de quase toda a sua região profunda.
exemplo, a holotúria Apostichopus japonicus (Selenka, 1867) Dentre os poucos trabalhos realizados,
representa 30% do pescado. Apesar da exploração de equino- percebe-se que nessa região ocorre
dermos para este fim no Brasil ainda ser pouco significante, a grande parte das espécies do litoral
espécie Echinometra lucunter já está sendo utilizada como baiano, incluindo aquelas com valor
iguaria e há indícios da exploração ilegal de Isostichopus ba- econômico já identificado e explora-
dionotus e Holothuria (H.) grisea em alguns estados. Na Bahia, do de forma indiscriminada.
a principal exploração dos equinodermos é para o comércio Diante da atual crise mundial, o in-
aquariofilista, em que treze espécies são coletadas e vendi- teresse do homem pelos oceanos tem
das não apenas localmente, mas também exportadas para crescido assustadoramente, devido
outros estados e países (MARTINS et al., 2012). ao potencial econômico e medicinal
O comércio artesanal de estrelas-do-mar, a exemplo de de seus organismos, em sua maioria
O. reticulatus, O. echinophorus e A. articulatus, também é desconhecidos. Deste modo, é funda-
bastante comum em todo o litoral brasileiro. Apesar de ser mental conhecer e documentar a bio-
uma prática ilegal, as estrelas são coletadas indiscriminada- ta, não apenas para preservá-la, mas
mente, desidratadas e vendidas como souvenir para turistas para a sua utilização sustentável, que
passeando pelo litoral norte. Algumas estrelas e ouriços- tem se revelado promissora.
-do-mar são ainda utilizados para a confecção de bijuterias.
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Agradecimentos
Somos gratas à Drª. Marlene Campos Peso de Aguiar (UFBA) e ao Dr. Walter Ramos Pinto Cerqueira
(UEFS) que forneceram dados de distribuição de diversas espécies, e à contribuição do Dr. Walter
Cerqueira e um revisor anônimo cujas sugestões melhoraram o manuscrito.
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Figura 1 - Equinodermos mais comuns que ocorrem no litoral norte: classe Crinoidea (A) Tropiometra carinata;
classe Asteroidea; (B) Othilia echinophorus; (C) Oreaster reticulatus; (D) Linckia guildingui; classe Ophiuroidea;
(E) Ophioderma cinerea; (F) Ophiothrix (Ophiothrix) angulata; (G) Amphiura stimpsoni; (H) Ophiocoma echinata
Figura 2 - Equinodermos mais comuns que ocorrem no litoral norte: classe Echinoidea (A) Echinometra lucunter;
(B) Lytechinus variegatus; (C) Encope emarginata; classe Holothuroidea; (D) Holothuria (Thymiosicia) arenicola;
(E) Holothuria (Halodeima) grisea; (F) Euthyonidiella occidentalis