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10º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul

RIQUEZA DE ESPÉCIES DE AVES NO CULTIVO ORGÂNICO DO CAMARÃO


MARINHO (Litopenaeus vannamei) NA FAZENDA MARMIRONDA EM LAGUNA/SC

Diego dos Anjos Souza¹, Abdon de Oliveira Vieira², Antonio de Oliveira Vieira³
1 Universidade do Sul de Santa Catarina/souzadiego.a@gmail.com
2,3 Universidade Federal de Santa Catarina/abdondeoliveira@gmail.com, antoniovieiralg@gmail.com

Resumo: A proposta deste trabalho é apresentar a importância do cultivo de carcinicultura orgânica como
desenvolvimento socioambiental e econômico, na cidade de Laguna, localizada no Sul de Santa Catarina.
Sobre a avifauna, por sua vez, pouco são conhecidas da sua interação e quem são elas no cultivo,
principalmente o do camarão orgânico que é uma prática de produção nova no país. Assim, através das listas
de Mackinnon foi feita a observação, registrada e aqui apresentado as aves encontradas na estação
outono/inverno de 2021. Foi totalizado 51 espécies de aves, divididas em 22 famílias. Laridae foi a família das
aves que apresentou a maior riqueza de espécies. Foi registrado ocorrências de espécies com poucos
avistamentos para o estado de Santa Catarina. As espécies aqui catalogadas favorecem o fortalecimento do
sistema de produção do camarão orgânico e colaboram para o entendimento e conservação da avifauna.

Palavras-Chave: Avifauna, aves migratórias, carcinicultura orgânica, Laridae, conservação.

1 INTRODUÇÃO

A fazenda Marmironda está localizada em Laguna/Santa Catarina, é uma média


propriedade agrícola familiar de produção integrada de ovinocultura, bovinocultura e
carcinicultura orgânica. É a terceira empresa nacional com certificação orgânica na
produção de camarão e a primeira do sul do país. Ela está situada na Zona de produção
rural da APA da Baleia Franca, conforme o Plano de Manejo, e esta tem a missão de
promover, de forma participativa, a conservação do patrimônio natural e cultural no território
(Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, 2020).
O cultivo de camarões no estado de Santa Catarina teve início em 1999 com a
inserção do ‘’Programa estadual de criação de camarões marinhos’’, um projeto de
desenvolvimento territorial que teve grande sucesso no seu início. Houve registros no auge
de produção de 4000 T em 2004 no estado de Santa Catarina e 90% da produção oriunda
da região do complexo lagunar (Banco regional de Desenvolvimento do Extremo Sul -
BRDE, 2005). No final do ano de 2004, com o surgimento do vírus da mancha branca
(WSSV) houve uma quebra de produção em larga escala, ocasionando no insucesso da
atividade nos anos seguintes.
A Fazenda Marmironda é remanescente do antigo de projeto, busca na
diferenciação de mercado e na produção orgânica de camarões a alternativa para suprir as
dificuldades enfrentadas pelo setor. Na produção orgânica de camarões aplicam-se
técnicas de produção de baixo impacto ambiental, promovendo um sistema de menor
densidade de cultivo, a fixação de carbono (COSTA et al, 2018). Assim ofertando melhoria
da qualidade ambiental do ecossistema lagunar.

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As aves estão presentes em todos os biomas e ocupam uma grande diversidade


de nichos ecológicos, constituindo um importante elo nas relações tróficas de um
ecossistema (VON MATTER et al., 2010, p.47). Nos últimos anos o conhecimento sobre a
avifauna de Santa Catarina vem ganhando novas inserções quanto a composição e
distribuição em virtude de pesquisas de campo (GHIZONI JR; AZEVEDO, 2010, p. 01).
Aves aquáticas atuam como agentes de dispersão de variados tipos de organismos, de
plantas a invertebrados e peixes, em ambientes aquáticos neotropicais (SILVA, 2021, p.
119). Pouco se conhece e se tem trabalhos de avifauna relacionados às relações com a
carcinicultura orgânica.
O principal objetivo deste trabalho é levantar as principais espécies que ocorrem no
sistema de carcinicultura orgânica. Mesmo com a ausência de trabalhos científicos deste
tipo, existe um número razoável de artigos sobre interação de aves e sua importância de
dispersão e controle de cadeia tróficas, bem como, a necessidade de ambientes lagunares
para sua conservação e preservação e que de forma indireta ou direta se interligam ao tema
deste trabalho. Sendo assim, a pergunta do trabalho é: são encontradas apenas aves
marinhas no sistema de carcinicultura orgânico?

2 METODOLOGIA

O Cultivo de camarão orgânico está localizado na Laguna (22 J 6842510.76 m


S, 711305.41 m E). O bioma inserido é Mata Atlântica (Prefeitura Municipal de Laguna,
2021). A propriedade possui 5 viveiros que foram percorridos a pé, a partir de três
transectos divididos com um ponto cada, com média de 200m de distância, a imagem dos
viveiros pode ser vista na figura 01, a partir de uma foto aérea.

Figura 01 – Vista dos viveiros de camarão da fazenda

Fonte: Eagle tech images, 2021.

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Para a amostragem das aves foram utilizadas as listas de Mackinnon de 10


espécies (HERZOGH et al. 2002., p. 02), onde avistadas a olho desarmado, ou com auxílio
de binóculo (Jiaxi Wyj 8x40) e registradas se necessário em câmera SLR (Canon Powershot
sx60 hs) e posteriormente tabulados os dados. O método da amostragem consiste em
caminhar por um trajeto e anotar as espécies que são encontradas até alcançar uma lista
de 10 espécies diferentes, independentemente do número de indivíduos da mesma espécie
que sejam encontrados. Sendo assim, preenchida essa lista pode-se iniciar uma nova lista
e caso apareça uma espécie já avistada anteriormente, será remarcada só em um novo
transecto. (VON MATTER et al. 2010., p. 37).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As aves avistadas nas estações de outono e inverno resultaram no total de 51


espécies, distribuídas em 11 ordens e 22 famílias. As famílias mais representativas em
número de espécies foram Laridae (7), Ardeidae, Anatidae, Scolopacidae e Tyrannidae (5).
A estação de outono obteve uma riqueza maior (50) e inverno (49).

3.1 As aves na carcinicultura orgânica

As aves observadas na estação de outono e inverno no cultivo forrageiam em


águas dos tanques que se encontram mais baixas. Os ambientes dos açudes, tem grandes
bandos mistos atraídos pela disponibilidade de organismos oportunizados pela produção
orgânica do sistema. A tabela 1 apresenta o resultado das amostragens realizadas com as
famílias, espécies e a quantidade de listas que foram identificadas. Além das espécies
marinhas, foram observadas aves generalistas, detritívoras, aquáticas, predadoras ou que
também tem preferência por sementes, frutos ou invertebrados.

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Tabela 01 – Lista de aves observadas no sistema de produção de camarão orgânico.


Listas de Macknnon de 10 espécies. HERZOGH et al. (2002 Listas
Família Nome cientifico Espécie Outono Inverno Total
Anas b ahamensis (Linnaeus, 1758) Marreca-toicinho 2 1 3
Amazonetta b rasiliensis (Gmelin, 1789) Marreca-pé-vermelho 1 0 1
Anatidae Anas versicolor (Vieillot, 1816) Marreca-cricri 1 0 1
Coscorob a coscorob a (Leach, 1820) Coscoroba 1 2 3
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Irerê 1 1 2
Ardea alb a (Linnaeus, 1758) Garça-branca-grande 2 2 4
Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) Garça-moura 3 2 5
Ardeidae Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) Garça-azul 2 1 3
Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena 3 3 6
Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho 1 0 1
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Martim-pescador-verde 1 1 2
Alcedinidae
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador-pequeno 1 0 1
Accipitridae Circus b uffoni (Gmelin, 1788) Gavião-do-banhado 0 1 1
Catharthidae Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta 1 2 3
Charadrius collaris (Vieillot, 1818) Batuíra-de-coleira 0 1 1
Charadriidae Charadrius semipalmatus (Bonaparte, 1825) Batuíra-de-bando 0 1 1
Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero 2 2 4
Ciconiidae Ciconia maguari (Gmelin, 1789) Maguari 1 2 3
Falconidae Caracara plancus (Miller, 1777) Carcará 1 2 3
Furnariidae Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro 1 0 1
Hirundinidae Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) Andorinha-de-sobre-branco 0 2 2
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) Garibaldi 0 2 2
Icteridae Leistes superciliaris (Bonaparte, 1850) Policia-inglesa-do-sul 0 1 1
Pseudoleistes virescens (Vieillot, 1819) Dragão 1 0 1
Jacanidae Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã 0 2 2
Chroicocephalus maculipennis (Lichtenstein, 1823) Gaivota-Maria-velha 1 0 1
Larus dominicanus (Lichtenstein, 1823) Gaivotão 3 3 6
Phaetusa simplex (Gmelin, 1789) Trinta-réis-grande 3 2 5
Laridae Rynchops niger (Linnaeus, 1758) Talha-mar 2 1 3
Sternula superciliaris (Vieillot, 1819) Trinta-réis-pequeno 1 2 3
Sterna trudeaui (Audubon, 1838) Trinta-réis-de-coroa-branca 1 0 1
Thalasseus acuflavidus (Cabot, 1847) Trinta-réis-de-bando 0 2 2
Motacillidae Anthus lutescens (Pucheran, 1855) Caminheiro-zumbidor 2 2 4
Phalacrocoracidae Nannopterum b rasilianus (Gmelin, 1789) Biguá 1 1 2
Polioptilidae Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) Balança-rabo-mascarado 0 1 1
Rallidae Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) Galinha-d'água 1 3 4
Recurvirostridae Himantopus melanurus (Vieillot, 1817) Pernilongo-de-costas-brancas 3 1 4
Arenaria interpres (Linnaeus, 1758) Vira-pedras 1 1 2
Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) Maçarico-de-sobre-branco 1 1 2
Scolopacidae Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) Maçarico-de-bico-virado 1 0 1
Tringa flavipes (Gmelin, 1789) Maçarico-de-perna-amarela 1 1 2
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) Maçarico-grande-de-perna-amarela 2 1 3
Thraupidae Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Canário-da-terra 1 1 2
Platalea ajaja (Linnaeus, 1758) Colhereiro 1 1 2
Threskiornithidae Plegadis chihi (Vieillot, 1817) Caraúna 2 1 3
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) Tapicuru 2 3 5
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri-cavaleiro 1 0 1
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem-te-vi 1 1 2
Tyrannidae Serpophaga nigricans (Vieillot, 1817) João-pobre 0 1 1
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Suiriri 1 0 1
Xolmis irupero (Vieillot, 1823) Noivinha 1 0 1
Total de Famílias: 22 Total de Espécies: 51

Fonte: Autores, 2021.

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Embora não tenha uma grande diferença do número de espécies nas estações,
algumas mudanças ocorreram no quadro com a migração de algumas delas, sendo um
registro que pode ser devido aos mais diversos fatores, como reprodução, estação, disputa
de ambiente e entre outros, mas que o torna interessante para um acompanhamento
temporal. As famílias avistadas de maior riqueza, são compostas principalmente por
espécies migratórias, com exceção de Ardeidae,

3.2 Registros importantes

Por ser um dos grupos mais conhecidos e diversos entre os vertebrados, com
mais de 9.000 espécies no mundo, além do fato da maioria das espécies possuir hábitos
diurnos e vocalizar com frequência, as aves são, relativamente, um grupo de fácil detecção
em campo (CULLEN JR, RUDRAN e VALLADARES-PADUA, 2019., p.153). Quando a
floresta é fragmentada, suas aves começam a desaparecer (RIDGELLY et al. 2015., p.05).
Dentre vários registros, citamos três importantes para o estado de Santa Catarina e para o
cultivo, isso por conta de haver poucas amostragens destas espécies: Arenaria interpres,
Phaetusa simplex e Limosa haemastica.
- Arenaria interpres (Linnaeus, 1758) – vira-pedra:
É visitante do Norte, ocorrendo em todo o Brasil, inclusive no interior (Sick 1997). Cria no
hemisfério norte (RIDGELLY et al. 2015., p.114). Na figura 02 é possível visualizar a ave
atenta durante seu forrageio na fazenda.

Figura 02 – Vira-pedra

Fonte: SOUZA, 2021

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Em 08/V/2021 foi observado como mostra na figura 02, forrageando no primeiro


transecto (22 J 6842502.12 m S, 711432.89 m E).
- Phaetusa simplex (Gmelin, 1789) - trinta-réis-grande:
Presente em praias de grandes rios e lagos, em estuários e na costa, desde o Caribe até a
Colômbia, Equador, Bolívia e Argentina (Wikiaves, 2021). Em grupinhos, descansa em
bancos de areia e às vezes em galhos baixos perto da água (RIDGELLY et al. 2015., p.128).
Na figura 03 é possível visualizar a ave em um bando misto em descanso.

Figura 03 – trinta-réis-grande

Fonte: SOUZA, 2021

Em 08/V/2021 foi observado como mostra na figura 03, vários indivíduos no


primeiro transecto (22 J 6842586.13 m S, 711272.86 m E) formando bandos mistos com C.
maculipennis, T. acuflavidus e R. niger. É uma espécie com poucos registros em Santa
Catarina.
- Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) - maçarico-de-bico-virado:
Migrante boreal raro, cria na América do norte (sobretudo ago-mar, alguns no resto do ano)
(...) (RIDGELLY et al. 2015., p.114). É citado como visitante da primavera e verão no Brasil,
sendo pouco frequente no litoral do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul (Sick 1997). Na
figura 04 é possível visualizar dois indivíduos.

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Figura 04 – maçarico-de-bico-virado

Fonte: SOUZA, 2021.

Em 08/V/2021 foi observado no terceiro transecto (22 J 6843003.60 m S,


711801.30 m E), como mostra na figura 04, eram dois indivíduos forrageando em águas
rasas. É uma espécie que além dos poucos registros para Santa Catarina, costuma
aparecer na primavera e verão, sendo este registro feito no outono.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi encontrado um total de 51 espécies de aves e 22 famílias ao longo das


amostragens, e isso revela que o manejo da propriedade rural beneficia a presença de
aves, servindo como habitat e refúgio para elas, como também, uma temporada importante
para a migração de várias outras. As práticas adotadas de produção conciliam-se com a
conservação da avifauna dando ênfase principalmente, quando observada a presença de
aves de diferentes cadeias tróficas, como os predadores, consumidores e detritívoros. Este
trabalho responde à pergunta inicial e o complementa na investigação, pois além de
espécies marinhas, são encontradas aves de outras famílias, e que não dependem do mar
ou estuário para sobreviver, mas que propicia condições a elas de forragear nesse local e
sobreviver nesse período. Outro fato importante, é a presença de aves de registros raros
como o A. interpres, P. simplex e L. haemastica, espécies com poucos registros para o
estado de Santa Catarina.

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REFERÊNCIAS

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Agência de Florianópolis. Gerência


de Planejamento. Cultivo do camarão em Santa Catarina:panorama geral,
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COSTA, C. M.; VALENTI, W. C.; KIMPARA, J. M. A carcinicultura emite ou sequestra


carbono?. Congresso Brasileiro Aquaciência, Natal RN, 2018.

CULLEN JR, L., PADUA-VALLADARES, C., RUDRAN, R., (oraganizadores); DOS


SANTOS, A.J …[et.al]. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da
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<https://www.wikiaves.com.br/wiki/trinta-reis-grande>. Acesso em: 25 ago. 2021.

ISSN: 2526-4044 p. 792 de 969

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