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MATEMÁTICA PARA
VESTIBULAR E CONCURSOS –
FÓRMULAS E PROPRIEDADES
1ª edição
Santa Maria – RS
Edição do Autor
2009
Copyright 2009 Edição do Autor
1ª impressão - outubro de 2009
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou transmitida, por qualquer meio, seja eletrônico, mecânico ou fotocópia, sem
expressa autorização do autor.
ISBN 978-85-909930-0-1
Ficha catalográfica elaborada por Priscila Almeida Cruz CRB – 10/ 1554
Pedidos e correspondência:
matematica@matematica.com.br
Apresentação
Sumário
1 - Potenciação 5
2 - Radiciação 6
3 - Produtos notáveis 8
4 - Fatoração 10
5 - Equação do 2º Grau 11
6 - Porcentagem 12
7 - Conjuntos numéricos 14
8 - Funções 16
9 - Tipos de funções 17
10 - Função inversa 19
11 - Domínio de funções reais 20
12 - Função afim 21
13 - Função quadrática 24
14 - Função modular 28
15 - Função exponencial 30
16 - Função logarítmica 32
17 - Logaritmos 33
18 - Progressão aritmética 36
19 - Progressão geométrica 39
20 - Trigonometria 42
21 - Resolução de triângulos 51
22 - Matrizes 53
23 - Determinantes 57
24 - Sistemas lineares 62
25 - Geometria plana 65
26 - Geometria espacial 71
27 - Geometria analítica 78
28 - Fatorial 85
29 - Binômio de Newton 86
30 - Análise combinatória 87
31 - Probabilidade 89
32 - Noções de estatística 93
33 - Números complexos 99
34 - Polinômios 103
35 - Equações polinomiais 105
36 - Anexos 108
Bibliografia 110
1 - Potenciação
an = a . a . a . a . a .... a
n vezes
Sendo a R e n Z, temos:
a base
an = x n expoente
x potência
PROPRIEDADES
P1 a1 = a aR
P2 a0 = 1 a R* 10= 1
1n = 1, n R
1
P3 a–1 = a R*
a
expoente par: potência positiva.
P4 an
expoente ímpar: potência com sinal da base.
P5 a . a = am + n
m n
P6 am : an = am – n a R*
P7 (am)n = am.n
P8 (a.b)n = an . bn e (a:b)n = an : bn
OBSERVAÇÕES
n
101 = 10 10-1 = 0,1 (am)n a m Notação Científica
102 = 100 -2
10 = 0,01 2
(a3)2 a 3
103 = 1000 10-3 = 0,001 Distância da Terra ao Sol:
. . a6 a9
150.000.000 km = 1,5 x 108 km
. .
–mn (–m)n Massa do átomo do Hidrogênio:
. .
–22 (–2)2 0,00000000000000000000000166 g
10n = 100...0 10-n = 0,00... 1
n zeros n casas decimais –4 4 = 1,66 x 10-24g
2 - Radiciação
n índice do radical
n
a x a radicando
x raiz
PROPRIEDADES
R1 n
a x xn = a
5
2
R2 n
am am n OBS.: 3
3 52
R3 n
a.n b n a.b
R4 n
a n b n a/b (b 0)
R5 n m
a n.m a
c) 12 75 22.3 3.52 2 3 5 3 7 3
7 5 2
RACIONALIZAÇÃO DO DENOMINADOR
2
1º caso: vamos racionalizar a expressão .
3 2
Vamos multiplicar o numerador e o denominador por 2.
2 2 2 2 2 2 2 2 2
.
3 2 2 3. 4 3.2 6 3
a
2º caso: vamos racionalizar a expressão 5
.
a3
5
Vamos multiplicar o numerador e o denominador por a2 .
5
a a2 a.5 a 2 a.5 a 2 5 2
. a
5 5 5 a
a3 a2 a5
3
3º caso: vamos racionalizar a expressão .
7 2
Vamos multiplicar o numerador e o denominador por 7 2.
3
.
7 2
3
7 2
3 7 2 3 7 2
7 7
7 2 72
2 2
2 2 5
3 - Produtos Notáveis
a2 a2 a2
a ab
= a + ab a +
b ab b2 b ab b2 b
a b a b
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
a a2 b b2
a
Colocando o quadrado de lado b em cima do quadrado de lado a, temos:
a a
a–b (a – b)2
a b(a – b) a–b
a
b b(a – b) b2 b
a–b b
a–b b
Note que a parte (a – b)2 procurada compõe-se das seguintes áreas:
(a – b)2 = a2 – 2b(a – b) – b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + 2b2 – b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
8 Matemática para Vestibular e Concursos
Fórmulas e Propriedades
a–b
a a2
b2 b
a–b b
Retirando o quadrado de lado b, obtemos uma figura com área a 2 – b2.
a
a2 – b 2 a–b
a
a–b b
A figura pode ser arrumada conforme desenho abaixo:
a2 – b 2 a–b
a b
Logo, a área do retângulo é dada por: (a + b)(a – b) = a2 – b2.
pt.wikipedia.org
4 - Fatoração
Agrupamento: ax + ay + bx + by = (a + b).(x + y)
5 - Equação do 2º grau
ax2 + bx + c = 0, com a, b e c R; a 0
b b 2 4ac
x Fórmula da Bhaskara
2a
b c
S P
a a
6 - Porcentagem
DEFINIÇÃO
Chama-se porcentagem (ou percentagem) à porção de um dado valor, que se
determina sabendo-se o quanto corresponde a cada 100.
Quando dizemos quinze por cento (15%) de um certo valor, queremos dizer
que em cada 100 partes desse valor tomamos 15 partes.
Exemplos:
a) 3% = 3/100 = 0,03 d) 108% = 108/100 = 1,08
b) 15% = 15/100 = 0,15 e) 172% = 172/100 = 1,72
c) 100% = 100/100 = 1 f) 225% = 225/100 = 2,25
CÁLCULO DE PORCENTAGENS
Podemos calcular i % de um valor V fazendo:
i % de V = (i/100).V
JURO COMPOSTO
V = Vo(1 + i/100)t
7 - Conjuntos Numéricos
NÚMEROS NATURAIS - N
Para escrevermos um número usamos o sistema de numeração
decimal. Esse sistema utiliza dez símbolos (algarismos): 0, 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 e 9. Dependendo das posições que ocupam, esses símbolos
têm um valor.
Exemplos: a) 437 = 400 + 30 + 7
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
b) 374 = 300 + 70 + 4
N*= {1, 2, 3, 4, ...}
c) xyz = 100.x + 10.y + 1.z
NÚMEROS INTEIROS - Z
É a reunião do conjunto dos números naturais {0, 1, 2, ...} e o conjunto dos
opostos dos números naturais {0, –1, –2, ...}. O símbolo Z vem do alemão Zahlen,
que significa número.
NÚMEROS RACIONAIS - Q
Os números que podem ser escritos como o quociente
(divisão) de dois números inteiros formam o conjunto dos números
racionais.
a
Representação: Q= / a Z e b Z*
b
Todo número racional tem uma representação decimal exata ou infinita e periódica.
Exemplos: 4 8 3 1
a) 4 = = ... c) 0,333... = = 3-1
1 2 9 3
25 1 18 2
b) 0,25 = = 2-2 d) 0,181818... =
100 4 99 11
NÚMEROS IRRACIONAIS - I
São números que não podem serem obtidos pela divisão de dois números
inteiros.
Todo número irracional tem uma representação decimal infinita e não periódica.
NÚMEROS REAIS - R
R=QI
Q –0,47 I
–1
0,333... 2
Z
N 0
2
1 –2 1 e
–3
2
3
2,93
N Z Q R
I R
I= R– Q
8 - Funções
DEFINIÇÃO
f :A B
x y = f(x) x y
A B
D(f) = {1, 2, 3, 4} 1 0
1
2 4
6
O valor de y, correspondente a um determinado valor 3
8
de x, é denominado imagem de x da função, ou ainda, o 4 9
valor da função f em x, sendo indicado por Im(f).
A B
Im(f) = {1, 4, 6, 8}
CD(f) = {0, 1, 4, 6, 8, 9}
9 - Tipos de Funções
FUNÇÃO SOBREJETORA
Uma função é sobrejetora quando todo elemento do conjunto de chegada é
imagem de pelo menos um elemento x do conjunto de partida, ou seja, recebe pelo
menos uma flecha.
R R+
y
A B
x
Im(f) = B
FUNÇÃO INJETORA
Uma função é dita injetora se a dois elementos distintos do conjunto de
partida correspondem sempre duas imagens distintas do conjunto de chegada.
R+ R
y
x
A B
Im(f) B
FUNÇÃO BIJETORA
Uma função f de A em B (f: A B) é bijetora se, e somente se, f é
sobrejetora e injetora.
R+ R+
y
x
A B
Im(f) = B
FUNÇÃO QUALQUER
Uma função é denominada qualquer quando não é sobrejetora nem injetora
(e consequentemente não é bijetora).
R R
y
x
A B
Im(f) B
10 - Função Inversa
FRAÇÃO
O denominador deve ser diferente de zero.
1
f (x) x+20 x –2 D = R – {–2}
x2
f ( x) x 3 x–30 x 3 D = [3, + [
2
D = [–1, 3[
1
Im = ]–2, 2]
2 3 x
2
12 - Função Afim
INTRODUÇÃO
Uma família resolve realizar uma viagem de férias ao litoral
gaúcho. Para isso, separa os valores referentes ao combustível e ao
pedágio, o que representa R$ 250,00. A hospedagem, com diária
completa (café da manhã, almoço e jantar), sai por R$ 180,00 para a
família. Quanto custará essas férias?
Nessa situação, temos um gasto fixo correspondente ao combustível e ao
pedágio, que independente da quantidade de dias que a família ficará hospedado. E
temos um valor variável, correspondente ao número de diárias. Assim, o gasto do
casal será composto dessas duas parcelas:
Custo das férias = (valor do combustível + valor do pedágio) + valor referente às diárias
A lei matemática que descreve o custo dessas férias é: C(x) = 250 + 180.x,
onde C(x) é custo das férias em função de x dias hospedados. Essa função é um caso
particular da função afim que estudaremos a seguir.
DEFINIÇÃO
Uma função de R em R recebe o nome de função afim ou função polinomial
de 1º grau quando x R estiver associado o elemento ax + b com a 0.
Coeficiente “b”
O coeficiente “b” é denominado coeficiente linear.
Este coeficiente é a ordenada do ponto onde a reta corte o eixo y.
y y=x+1
coef. linear
1 (0, 1)
0 x
Exemplos:
y y
y = 2x
2 y=x
0 1 x
0 1 x
Função constante a = 0
A reta é paralela ao eixo x passando pelo ponto (0, b).
y=3
3 OBS.: O eixo x (eixo das abscissas) tem por lei y = 0.
0 x
INEQUAÇÕES DO 1º GRAU
Inequações-produto:
Inequações-quociente:
3x 4
Resolver a inequação 2 em R.
1 x
Resolução:
3x 4 3x 4
2 2 0
1 x 1 x
3x 4 2(1 x) 5x 2
0 0
1 x 1 x
Temos: f(x) = 5x + 2 e g(x) = 1 x
As raízes de f(x) e g(x):
f(x) 5x + 2 = 0 5x = 2 x = 2/5 raiz ou zero de f(x).
g(x) 1 – x = 0 x = 1 raiz ou zero de g(x).
Cuidado:
O denominador da fração deve ser diferente de zero, ou seja:
1–x0 x1
2/5
f(x)
++++++++++++++++
1 g(x)
++++++++++++++++++
f (x)
0
+++++++++++ g(x )
13 - Função Quadrática
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
Uma função de R em R recebe o nome de função quadrática ou função
polinomial de 2º grau quando x R estiver associado o elemento ax2 + bx + c com
a 0.
f(x) = ax2 + bx + c Gráfico: parábola
COEFICIENTE “a”
a > 0 a < 0
Concavidade para cima Concavidade para baixo
y y
Vértice
0 x 0 x
Vértice
COEFICIENTE “b”
O sinal do coeficiente b (+ ou ) depende do ramo da parábola que corta o
eixo y. Se estiver “subindo” b é positivo; se “descer”, b é negativo. No entanto, se o
vértice pertencer ao eixo y, b é nulo.
Intercepta o eixo
Intercepta o eixo y na “subida”
y na “descida”
Vértice
COEFICIENTE “c”
O termo independente da função y = ax2 + bx + c y y = x2 – 4x + 3
representa a ordenada do ponto onde a parábola corta o
eixo y.
A parábola intercepta o eixo y no ponto (0, c). 3
0 x
RAÍZES OU ZEROS
São as abscissas dos pontos onde a parábola corta o eixo das abscissas.
A fórmula abaixo fornece as raízes da função quadrática .
b b 2 4ac = b2 4ac
x
2a
Discriminante da equação do 2º grau
y
>0 y =0 y <0
x x
0 x1 x2 0 x1= x2 0
x
2 raízes reais e diferentes 2 raízes reais e iguais não existe raízes reais
VÉRTICE DA PARABÓLA
y b
xV Abscissa do vértice
2a
b
2a
x yV Ordenada do vértice
4a 4a
V
y
a > 0 possui valor mínimo
yV valor mínimo
Im y / y (xV, yv) ponto de mínimo
yv V 4a
0 xV x
+ +
x1 x2
+ + + + +
x1 = x2
a<0 e >0 a<0 e =0 a<0 e <0
+ x2
x1 = x2
x1
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU
S= ou S={ }
14 - Função Modular
DEFINIÇÃO
x se x 0
f(x) = │x│, ou seja, f(x) =
x se x 0
GRÁFICOS
y y
0 x –2 0 2 x
EQUAÇÕES MODULARES
Se x R e k > 0, vale a seguinte propriedade:
x k
x k ou
x k
Exemplos:
1°) x 9 3
x 9 3 x 12
x9 3 ou S = {6, 12}
x 9 3 x 6
2
2º) 4 x 11 x 3 0
INEQUAÇÕES MODULARES
Vamos usar a seguinte propriedade do módulo de números reais, para k > 0:
Exemplos:
1°) 2x 1 5
2x 1 5 5 2x 1 5 –5 + 1 < 2x < 5 + 1
–4 < 2x < 6 –2 < x < 3
2°) 2x 1 5
2x 1 5 2x 4 x 2
2x 1 5 ou
2x 1 5 2x 6 x 3
15 - Função Exponencial
INTRODUÇÃO
A função exponencial é utilizada para calcular a
desintegração das substâncias radioativas através da equação
y = yoe–kt em que y0 é a quantidade inicial, correspondente
ao momento t = 0.
Uma quantidade apreciável de fenômenos podem ser
modelados através de funções exponenciais.
DEFINIÇÃO
Uma função de R em R recebe o nome de função exponencial quando
x R estiver associado o elemento ax, com a > 0 e a 1.
f(x) = ax 1 a > 0
GRÁFICO
y
y
y= ax y= ax
(0, 1)
(0, 1)
x x
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Para resolvê-las devemos nos lembrar que a função exponencial y = ax é
crescente para a > 1 e decrescente para 0 < a < 1, ou seja:
ax < ax x1 < x2 para a > 1
1 2
Exemplos:
1°) 3x – 7 < 81
3x – 7 < 81 3x – 7 < 34 x–7<4 x < 11
S = {x R/x < 11}
x 3
1 1
2°)
5 5
x 3 1
1 1
x+31 x –2
5 5
S = {x R/x –2}
16 - Função Logarítmica
DEFINIÇÃO
Uma função de R em R recebe o nome de função logarítmica de base a
quando x R+ estiver associado o elemento logax, com a > 0 e a 1.
GRÁFICO
y y = logax y y = logax
(1, 0)
0 (1, 0) x 0 x
y y
f(x) = 2x bissetriz
bissetriz
x
1
f (x)
f -1= log2x 2
(0, 1)
(0, 1)
(1, 0) x 0 (1, 0) x
f -1 = log1/2x
17 - Logaritmos
INTRODUÇÃO
O pH refere-se a uma medida que indica se uma
solução líquida é ácida (pH < 7), neutra (pH = 7), ou
básica/alcalina (pH > 7). O "p" vem do lingua alemã potenz,
que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de
hidrogênio (H+). Este pH em mols por litro de solução é dado
pela expressão logarítmica pH= –log[H+].
DEFINIÇÃO
Dados a e N números reais e positivos, com a 1, chama-se logaritmo de a
na base N, o expoente que se deve dar à base a de modo que a potência obtida seja
igual a N.
logaN = x ax = N
PROPRIEDADES
P6 logamn = n.logam
P1
loga1 = 0
log a m
P2
logaa = 1 P7 loga n m
P3
logaan = n n
P4
loga(m.n) = logam + logan P8 logab =
1
m log b a
P5 log a log a m log a n
n P9 alogan = n
MUDANÇA DE BASE
Em certas situações em que os logaritmos estão em bases diferentes. Nesses
casos, é necessário serem convertidos para uma base comum conveniente.
Se a, b e N são números reais e positivos e a e b diferentes de 1, então tem-se:
log a N
log b N
log a b
m
log bn am .log b a
n
COLOGARITMO
O cologaritmo de um número N (N > 0) numa base a (a > 0 e a 1) é o
oposto do logaritmo do número N na base a. Também podemos dizer que é o
logaritmo do inverso de N na base a.
1
cologa N l oga N ou co log a N l og a
N
1
Observe que: log a N l og a
N
LOGARITMOS NEPERIANOS
Os logaritmos neperianos (ou naturais) possuem a base e.
logeN = ln N, onde e 2, 7
Para lembrar: ln 1 = 0; ln e = 1; ln ex = x
INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Para resolvê-las devemos nos lembrar que a função logarítmica y = logax é
crescente para a > 1 e decrescente para 0 < a < 1, ou seja:
loga f(x) < loga g(x) f(x) < g(x) para a > 1
loga f(x) < loga g(x) f(x) > g(x) para 0 < a < 1
Exemplos:
1º) log5(x + 2) > log512
condição de existência: x + 2 > 0 x > –2 (I)
como a função é crescente (base a = 5 > 1), mantém-se o sentido da
desigualdade;
log5(x + 2) > log512 x + 2 > 12 x > 10 (II)
as condições (I) e (II) devem ser satisfeitas simultaneamente, ou seja,
(I) (II):
2
(I)
10
(II)
(I) (II)
0 4
(I)
1 5
(II)
(I) (II)
–1 0 4 5
18 - Progressão Aritmética
DEFINIÇÃO
Progressão Aritmética (P. A.) é toda sequência em que cada termo, a partir do
segundo, é igual ao anterior mais um certo número constante, denominado razão (r).
a1 1º termo Exemplos:
a3 3° termo a) (2, 4, 6, 8, ... ) a1 = 2; r = 2
an n-ésimo termo ou termo geral b) (2, 5, 8, 11, 14) a1 = 2; r = 3; n = 5; a5 = 14
n nº de termos c) (7, 2, 3, 8, ... ) a1 = 7; r = –5
r razão
an = a1 + (n – 1).r
CLASSIFICAÇÃO
P.A. Crescente: razão é positiva (r > 0).
(1, 3, 5, 7, ...) r = 2 > 0
REPRESENTAÇÃO
Dada a P.A. (a, b, c) de razão r, podemos escrever em função do termo
médio b.
b – r, b, b + r
PROPRIEDADES
P1 A soma de dois termos equidistante dos extremos de uma P.A. finita é
igual a soma dos extremos.
1 3 5 7 9 11
5 + 7 = 12
3 + 9 = 12
1 + 11 = 12
1 4 7 10 13 16
1 7 7 13 10 16
4= 10 = 13 =
2 2 2
3 7 11 15 19
7 15 3 19
11 = 11 =
2 2
a1 an
Sn = .n
2
an
an = ao + nr
a3
a2
a1
ao
0 1 2 3 n
Observação:
Para determinar uma reta bastam dois pontos. Logo, podemos concluir que,
se conhecermos dois elementos de uma P.A., podemos conhecer toda a sequência.
19 - Progressão Geométrica
DEFINIÇÃO
Progressão Geométrica (P.G.) é toda sequência em que cada termo
a partir do segundo, é igual ao anterior vezes um certo número constante,
denominado razão (q).
Notação: a1, a2, a3, ... , an-1, an, ...
a1 1º termo Exemplos:
a3 3° termo a) (2, 4, 8, 16, ... ) a1 = 2; q = 2
an n-ésimo termo ou termo geral b) (18, 6, 2, 2/3, ...) a1 = –18; q = 1/3
n nº de termos c) (1, 1/2, 1/4, 1/8, ... ) a1 = 1; q = 1/2
q razão
an = a1 . qn 1
CLASSIFICAÇÃO
P.G. Crescente: a1 > 0 e q > 1 ou a1 < 0 e 0 < q < 1
1º) a1 = 1 e q = 2 (1, 2, 4, 8, ...)
2º) a1 = 18 e q = 1/3 (18, 6, 2, 2/3, ...)
P.G. Constante: q = 1
q = 1 (2, 2, 2, 2, .... )
PROPRIEDADES
P1 O produto de dois termos equidistantes dos extremos de uma PG finita é
igual ao produto dos extremos.
1 3 9 27 81 243
3 6 12 24 48
12 = 3.48 12 = 6.24
REPRESENTAÇÃO
Dada a P.G. (a, b, c) de razão q, podemos escrever em função do termo
médio b.
b
, b, b.q
q
a1 an .q ou S a1 1 q
n
Finita: Sn
1q n
1q
a1
Infinita e decrescente: Sn
1q
an an = ao . qn
a2
a1
ao
0 1 2 3 n
20 - Trigonometria
INTRODUÇÃO
O principal músculo da respiração é o diafragma,
situado na base do pulmão: quando inspiramos o diafragma
é estendido e quando expiramos ele sobe. A respiração,
sempre que possível deve ser nasal, pois assim o ar é
filtrado e aquecido pelas narinas.
A nossa respiração é um fenômeno cíclico, com períodos alternados de
inspiração e expiração. Em um determinado adulto, a velocidade do fluxo de ar nos
pulmões em função do tempo, em segundos, decorrido a partir do início de uma
2
inspiração é dada pela função trigonométrica v( t ) 0,5 sen t .
5
ARCOS E ÂNGULOS
Todo ângulo central, como o A Ô B do desenho
ao lado, "enxerga" um arco AB da circunferência. A Q
relação entre eles é direta: não existe um sem o outro. B
Desse modo, a medida em graus do ângulo central tem
sempre um valor correspondente à medida do arco
0
É importante não confundir a medida angular de
um arco com a medida do comprimento desse arco. A A
medida de um arco é a medida do ângulo central que o P
subtende, independente do raio da circunferência que
contém o arco. Usa-se geralmente como unidade o grau e
o radiano.
O comprimento do arco é a medida linear do arco. Usa-se geralmente como
unidades o metro e o centímetro.
Veja no desenho, que os arcos AB e PQ, têm mesma medida , mas não têm
o mesmo comprimento.
Radiano: um arco de um B
radiano (1 rad) corresponde a um
arco de
arco cujo comprimento retificado tem R comprimento R
1 rad
a mesma medida do raio da
circunferência. A
R
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
90o = /2
origem
dos arcos
/2 1,57
270o = 3/2
SENO
PROPRIEDADES
S
P1 . D = IR
Sen
P2 . Im = [–1 , 1] +
P3 . Função contínua +
O
P4 . Período = 2 rad _ _
P5 . Função ímpar: sen(–x) = –sen x
y = sen x
y
1
senóide
3/2 2
0 /2 x
–1
COSSENO
PROPRIEDADES
+
_ P1 . D = IR
P2 . Im = [–1, 1]
0 C P3 . Função contínua
Cos
_ P4 . Período = 2 rad
+ P5 . Função par: cos (–x) = cos x
y = cos x
1 cossenóide
0 /2 3/2 2 x
–1
TANGENTE
T PROPRIEDADES
_ + Tg P1 . D = {x R x /2 + k }, k Z
P2 . Im = R
0
P3 . Função descontínua para x = /2 + k
P4 . Período = rad
+ _
P5 . Função ímpar: tg (–x) = –tg x
y = tg x
tangentóide
0
/2 3/2 2 x
COTANGENTE
PROPRIEDADES
P1 . D = {x R x k }, k Z
P2 . Im = R Possui os mesmo sinais da tangente.
P3 . Função descontínua para x = k 1
cot g x
P4 . Período = rad tg x
P5 . Função ímpar: cotg (–x) = –cotg x
SECANTE
PROPRIEDADES
COSSECANTE
PROPRIEDADES
sen cos tg
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Sec x = 1 Cossec x = 1
cos x 0
Cos x Sen x
ARCOS NOTÁVEIS
x 0 ( 0º )
( 30º) ( 45º ) ( 60º ) ( 90º )
6 4 3 2
1 2 3
Sen x 0 1
2 2 2
3 2 1
Cos x 1 0
2 2 2
Tg x 0
3 1 não existe
3
3
tg
sen
90º 3
120º
3
2
60º
135º
2
2
45º
1
150º
1
2
30º
3
3 2 3 3
2 1 1
0º360º
2 2 2 2 2 2
180º
º
3
cos
3
210º
1
2 –1
330º
225º
2
2
315º
3
2
240º 300º
3
270º
REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
180o 360o
3 1
Sabemos que cos 30º = , cos 60º = e cos 90º = 0; portanto:
2 2
cos 90º cos 60º + cos 30º
Fazendo-se a = 60º e b = 30º, o exemplo acima mostra que:
cos (a + b) cos a + cos b
Vejamos então, as fórmulas para calcular as funções trigonométricas da
soma (a + b) ou subtração (a b) de dois números quaisquer a e b.
Sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a
Sen (a b) = sen a . cos b sen b . cos a
Cos (a + b) = cos a . cos b sen a . sen b
Cos (a b) = cos a . cos b + sen a . sen b
tg a tg b tg a tg b
Tg (a b) Tg (a b)
1 tg a . tg b 1 tg a . tg b
ARCOS DUPLOS
2 Tg a
Sen 2a = 2sen a . cos a Cos 2a = cos2a – sen2a Tg 2a = 2
1 - Tg a
TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO
pq pq
sen p sen q 2.sen . cos
2 2
pq pq
sen p sen q 2.sen . cos
2 2
pq pq
cos p cos q 2.cos . cos
2 2
pq pq
cos p cos q 2.sen . sen
2 2
50 Matemática para Vestibular e Concursos
Fórmulas e Propriedades
21 - Resolução de Triângulos
TRIÂNGULOS RETÂNGULOS
Num triângulo retângulo, podemos estabelecer razões
entre as medidas dos lados menores, denominados catetos (que
formam o ângulo reto) e do lado maior, hipotenusa (que se opõe
ao ângulo reto).
hipotenusa
B
c a
cateto
A
b C
cateto
OBS.: Os ângulos e são agudos (maior que 0º e menor que 90º. Eles
também são complementares, pois soma é igual a 90º ( 90o ).
Teorema de Pitágoras
Em todo triângulo retângulo, o
quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados das medidas dos catetos.
a2 = b2 + c2
TRIÂNGULOS QUAISQUER
c a
A b C
1 ^ 1 ^ 1 ^
A ab sen C A ac sen B A bc sen A
2 2 2
22 - Matrizes
INTRODUÇÃO
A tela de um computador é uma grande matriz, onde cada valor guardado
nas linhas e colunas desta matriz representa um ponto colorido, denominado de pixel.
O termo resolução é frequentemente usado como uma contagem de pixels
em imagens digitais, sendo a mais nítida aquela que possuir mais pixels. Veja abaixo
que a matriz 100x100 (resolução 100x100) apresenta, claramente, uma nitidez maior
do que a imagem 10x10 (resolução 10x10).
1x1 2x2 5x5 10 x 10 20 x 20 50 x 50 100 x 100
DEFINIÇÃO
É uma tabela de números dispostos em linhas e colunas, colocados entre
parênteses ou colchetes.
4 1
0 2x 2
As matrizes costumam ser representadas por letras maiúsculas e seus
elementos por letras minúsculas, acompanhadas de dois índices que indicam,
respectivamente, a linha e a coluna ocupadas pelo elemento.
Assim, uma matriz A do tipo mxn é representado por:
TIPOS DE MATRIZES
1
2 É toda matriz do tipo m x 1, isto
COLUNA é, com uma única coluna.
3 3X1
1 0
2 1 2 3
3 Troca linha por coluna.
TRANSPOSTA
3 0 3 4 Notação: At
4
Adição e subtração:
A soma ou subtração entre duas ou mais matrizes será a soma ou
subtração dos elementos correspondentes (elementos que ocupam posições iguais).
a11 a12 b11 b12 a11 b11 a12 b12
a 21 a 22 b21 b22 a 21 b21 a 22 b22
Multiplicação de matrizes:
A multiplicação entre matrizes só pode ser realizada se o número
de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda matriz.
A m x n . B n x p = Cmxp
MATRIZ INVERSA
A . A-1 = A-1 . A = In
1 2
Determinar a matriz inversa de: A
3 4
1 2 1
2o) Dividir todos os elementos da 2 1
2 2
matriz pelo determinante de A. 3 4 3
2
2 2 2
PROPRIEDADES DE MATRIZES
P1 Geralmente A . B B . A
P2 Se A, B e C são matrizes não-nulas e A . C = B . C, não se pode concluir que
A = B. É interessante você observar que se a, b e c são números reais não-nulos,
então: a.c = b.c a = b
P3 Se o produto for possível, podemos ter AB = O, onde O é uma matriz nula,
mesmo sem ter A = O ou B = O. Isto quer dizer que é possível termos duas matrizes
não-nulas cujo produto é a matriz nula.
P4 Se os produtos forem possíveis, (AB)C = A(BC).
P5 Se o produto for possível, (AB)t = Bt .At.
P6 (At) t = A
P7 (A + B)t = At + Bt
P8 Se o produto for possível, A . I = I . A = A.
P9 As regras de produtos notáveis não são válidas para matrizes.
(A B)2 A2 2AB + B2
(A + B).(A – B) A2 – B2
Obs: Se as matrizes são comutáveis, as regras dos produtos notáveis são válidas.
1 1
P10 Se k R, então (k.A)1 = .A .
k
P11 A inversa de uma matriz A, se existir, é única.
56 Matemática para Vestibular e Concursos
Fórmulas e Propriedades
23 - Determinantes
DEFINIÇÃO
Determinante de uma matriz quadrada é um número
associado a ela, obtido por meio de operações que envolvem
todos os elementos da matriz.
CÁLCULO DE DETERMINANTES
MENOR COMPLEMENTAR
Chama-se menor complementar Mij relativo a um elemento aij da matriz A
de ordem n o determinante associado à matriz quadrada de ordem n - 1, obtida em
A, e que se obtém eliminando, em A, a linha e a coluna em que se encontra o
elemento considerado.
2 -1 3
1 3
Exemplo: A = 0 5 4 M 21 1 6 5
2 1
5 -2 1
COFATOR
Chama-se cofator aij (ou adjunto ou complemento algébrico) o número
que se obtém multiplicando (–1)i + j pelo menor complementar de aij.
2 -1 3
1 3
Exemplo: A = 0 5 4 C21 (1) 2 1 . (1).(1 6) 5
2 1
5 -2 1
TEOREMA DE LAPLACE
O determinante de uma matriz quadrada de ordem n, n 2, é igual à soma
dos produtos dos elementos de uma fila - linha ou coluna - qualquer pelos seus
respectivos cofatores.
Procedimentos para cálculo de determinantes pelo Teorema de Laplace
1º) Escolher uma fila - linha ou coluna - que apresentar maior quantidade de
elementos nulos.
2º) Calcular os cofatores dos elementos não nulos.
3º) Multiplicar os elementos não nulos pelos respectivos cofatores,
somando-os.
Exemplo:
3 1 0 1
2 0 2 5 Escolhida a 3ª linha, vamos calcular os cofatores
3 2 0 0 dos elementos não-nulos (a31 e a32).
0 3 3 1
1 0 1
C31 (1) . 0 2 5 19
3 1
3 3 1
3 0 1
C32 (1) 3 2
. 2 2 5 33
0 3 1
Det = a31.C31 + a32.C32 = 3.(–19) + 2.(33) = –57 + 66 = 9
PROPRIEDADES
P1 Fila de zeros: se os elementos de uma fila - linha ou coluna - de uma
matriz quadrada forem iguais a zero, seu determinante será nulo.
a b c d
0 a 1
0 0 0 0
0 0 b 0 0
x y z w
0 c 1
1 0 1 2
0 1 2
x y z 0 a 1ª e 3ª linhas são iguais.
0 1 2
0 1 0
2 0 4 0 a 1ª e a 3ª colunas são proporcionais.
3 1 6
x y z x 0 a
Se 0 1 2 k, então y 1 b k
a b c z 2 c
x y z x y z
Se 0 1 2 k, então a b c k
a b c 0 1 2
1 0 0 0
x 2 0 0
1.( 2).3.2 12
y z 3 0
1 0 1 2
2 3 5 2 3 4
a) 4 1 3 = 0 b) 1 2 5 = 0
5 4 9 7 12 23
3ª coluna = 1ª coluna + 2ª coluna. 3ª linha = 2 x 1ª linha + 3 x 2 ª linha.
1 2 3 4
0 2 5 6
Seja A .
0 0 3 7
0 0 0 5
1
det A = 1.2.3.5 = 30 det A-1 =
30
24 - Sistemas Lineares
INTRODUÇÃO
Observe a seguinte situação-problema:
Na compra de ingredientes para um café
matinal, Pedro gastou R$ 16,00 na compra de 5
pães, 2 kg de café e 3 litros de leite. Passados
alguns dias, comprou 0,5 kg de café e 5 litros de
leite, pagando R$ 8,00. No dia seguinte comprou
10 pães, 1 kg de café e 1 litro de leite, gastando
R$ 9,00. Nessas condições, qual o preço unitário
do pão, de cada litro de leite e de 1 kg de café?
Situações desse tipo podem ser resolvidas construindo um sistema de
equações lineares.
DEFINIÇÃO
É um conjunto de duas ou mais equações lineares nas incógnitas x, y, z, ...,
consideradas simultaneamente.
2x y + z 0
3x 3y + z 0
3x + 3y -3
Importante: Resolver um sistema de equações lineares, significa encontrar
os valores das incógnitas cujos elementos satisfazem simultaneamente todas as
equações. No exemplo acima, verifique que a terna (x, y, z) = (2, 1, 3) é solução
deste sistema.
REGRA DE CRAMER
Consideremos o sistema linear de n equações a n incógnitas, ou
seja, o número de equações igual ao número de incógnitas. Para resolvermos tal
sistema, aplicaremos a regra de Cramer (Gabriel Cramer - 1704 - 1752 -
publicou a regra em 1750). A solução do sistema é dada por:
x y z
x= y= z= ...
x = y = z = ... = 0
Sistema Possível e Indeterminado (SPI)
Possui infinitas soluções (ver exceção).
=0
x 0 ou y 0 ou z 0 ...
Sistema Impossível (SI)
Não possui solução.
Exemplo:
Resposta:
Têm-se:
1º classificado: 8x + 9y + 10z = 93 (I)
2º classificado: 9x + 9y + 7z = 80 (II)
3º classificado: 8x + 8y + 7z = 75 (III)
25 - Geometria Plana
PARALELAS E TRANVERSAIS
Um feixe de retas paralelas cortadas por uma transversal determina ângulos
agudos e obtusos. Os agudos são congruentes entre si e os obtusos também.
t
1
2ˆ 4ˆ 6ˆ 8ˆ
2
ângulos obtusos
r
3 4
6 5 1ˆ 3ˆ 5ˆ 7ˆ ângulos agudos
s
7 8
OBS.: Dada a situação acima, a soma de um ângulo agudo com um ângulo obtuso é
igual a 180° (são suplementares).
TEOREMA DE TALES
Um feixe de paralelas determina, em duas transversais quaisquer, segmentos
que são proporcionais.
x a
x y z
y b
a b c
z c
TRIÂNGULOS SEMELHANTES
x x y z
y
a
b k
a b c
c k é a constante de proporcionalidade.
z
60o
60o 60o
n(n 3)
d
2
A a2
a d
d a 2
a
h A=b.h
b
h A=b.h
D.d
d
A
2
(B b).h
h A
2
b.h
A
2
a c
h A p(p a)(p b)(p c)
abc
b p semiperímetro
2
Triângulo Equilátero
a2 3
A
a 4
a
h
a 3
h
2
a
a
a.b.sen
A
2
B a2 3
A 6.
a ap a a
4
a
A a C
A R2
Setor circular
Comprimento ou
arco
Perímetro
R
C 2 R
S
SR .R 2 .º
Asc Asc
2 360º
OBSERVAÇÕES
R
A B P
AB = diâmetro
diâmetro
A (R 2 r 2 ) (corda máxima) tangente
máxima)
O O
ap
R R
M ap
2 1
AO AM OM AM a
aR
3 R = 2.ap 3
Altura Mediana
É o segmento que vai desde o vértice É o segmento que vai do vértice até o
até o lado oposto - ou prolongamento ponto médio do lado oposto. O
deste - formando um ângulo reto. baricentro dista 1/3 do vértice e 2/3
do lado.
ortocentro mediana
altura baricentro
Bissetriz Mediatriz
É o segmento de reta que divide os É a reta perpendicular ao lado,
ângulos internos em ângulos passando pelo ponto médio do
congruentes. O incentro é o centro da mesmo. O cincuncentro é o centro da
circunferência inscrita no triângulo. circunferência circunscrita no
bissetriz
triângulo.
mediatriz
incentro
ltura circuncentro
26 - Geometria Espacial
TEOREMA DE EULER
Em todo poliedro convexo o número de vértices (V)
adicionado com o número de faces (F) é igual ao número de
arestas (A) mais duas unidades.
V+F=A+2
CÁLCULO DO Nº DE ARESTAS
F .p A = nº de arestas
A F = nº de faces
2 p = nº de lados em cada face
V .q A = nº de arestas
A V = nº de vértices
2 q = nº de arestas em cada vértice
POLIEDROS REGULARES
Dizemos que um poliedro convexo é regular quando suas faces são
polígonos regulares e seus ângulos poliédricos são congruentes.
Existem apenas cinco tipos de poliedros regulares, que também são
denominados poliedros de Platão. São eles:
Tetraedro Hexaedro Octaedro Dodecaedro Icosaedro
regular
Possui 4 faces que são Possui 6 faces que Possui 8 faces que são Possui 12 faces que são Possui 20 faces que são
triângulos equiláteros. são quadrados. triângulos equiláteros. pentágonos regulares. triângulos equiláteros.
PRISMAS
Prisma reto
altura = aresta lateral
Note que em todo prisma
regular as faces laterais são
A base é um quadrado retângulos congruentes entre si.
(polígono regular)
Prisma quadrangular
regular
At = Al + 2Ab V = Ab . h
Área total Área lateral Área da base Volume Área da base Altura
Ab = a.b Al = 2c.(a + b)
D c
At = 2.(ab + ac + bc)
b
a V = abc D a2 b 2 c2
a Ab = a2 Al = 4a2 At = 6a2
D
V = a3 da 2 Da 3
d a
PIRÂMIDES
Classificação das pirâmides: uma pirâmide é classificada de acordo
com o número de arestas da base. Ainda podemos dizer que, nas pirâmides retas, as
arestas laterais são perpendiculares às bases, mas nos oblíquos não.
Pirâmide regular: uma pirâmide é regular se, e somente se, é reta e seus
polígonos das bases são regulares.
Note que em toda pirâmide regular
A altura “atinge” o as faces laterais são triângulos
centro da base isósceles congruentes entre si
quadrada. ap (arestas laterais iguais), e a altura
h
destes é a apótema da pirâmide (ap).
ab ap2 = ab2 + h2
Pirâmide quadrangular regular
Apótema da Apótema Altura
pirâmide da base
A b .h
At = Al + Ab V
3
Área total Área lateral Área da base Volume Área da base Altura
CILINDRO
Classificação dos cilindros: um cilindro é classificado como cilindro
circular reto quando as geratrizes são perpendiculares aos planos das bases.
A medida da altura h
R é igual a geratriz g O cilindro circular reto é conhecido
por cilindro de revolução, pois
pode ser obtido por uma revolução
h=g (rotação) de 360o de uma região
retangular em torno de um eixo que
contém um de seus lados.
base
circular
R
Base
h Superfície lateral h
2R
R
R
Base
At = Al + 2Ab V = Ab . h
Área total Área lateral Área da base Volume Área da base Altura
At = 2R(h + R) V = R2h
h = 2R
.R
CONE
Classificação dos cones: um cone é classificado como cone circular reto
quando o eixo da figura é perpendicular ao plano da base.
O cone circular reto é conhecido por
A altura “atinge”
o centro da base. cone de revolução, pois pode ser obtido
por uma revolução (rotação) de 360o em
g torno de um dos catetos de uma região
h limitada por um triângulo retângulo.
R
base g2 = h2 + R2
circular
A b .h
At = Al + Ab V
3
Área total Área lateral Área da base Volume Área da base Altura
R 2 h
At = R(g + R) V
3
76 Matemática para Vestibular e Concursos
Fórmulas e Propriedades
g O g
●
g = 2R g = 2R
Secção
meridiana é um
triângulo equilátero
. R
2R
ESFERA
r circunferência
máxima
d R
R2 = r2 + d2
Volume
Área da superfície
esférica 4 R 3
V
Ase= 4R2 3
R
4 R 3
Vcunhaesférica .
3 360o
27 - Geometria Analítica
y
B
y2
dAB
x2 x1 y 2 y 1
2 2
A
y2 – y1 d AB
y1 x2 – x1
x1 x2 x
C
x1 x 2 x 3 x1
B A(x1, y1) 0
B(x2, y2) y1 y 2 y 3 y1
A C(x3, y3)
– – – + + +
ÁREA DO TRIÂNGULO
y
B
y2
1 x1 x2 x3 x1
y3 C A .
y1 2 y1 y 2 y 3 y1
A
O x1 x2 x3 x
EQUAÇÃO DA RETA
Equação geral da reta: se P(x, y) é um ponto que percorre a reta r, suas
coordenadas x e y são variáveis. Sendo A, P e B colineares, temos:
x x1 x2 x
0
B y y1 y2 y
y2
P
y
A
Ax + By + C = 0
y1
A = 0 reta horizontal
x1 x x2 B = 0 reta vertical
C = 0 reta passa pela origem
n x y
1
m n
m
O x
P
y0
y y 0 a( x x0 )
O x0 x
(r) y a1 x b1
Sejam as retas: . Então:
(s) y a 2 x b 2
y s
a1 .a2 1
r
ou
1
r s a1
O a2
x
a1 . a2 1
Retas concorrentes não-perpendiculares (r s): se a1.a2 1, então:
y s r
a1 a2
O
x
y
P
r
Ax0 By 0 C
y0 dPr d Pr
A2 B2
O x0 x
CIRCUNFERÊNCIA
P
y
R ( x a )2 ( y b ) 2 R 2
b
C
x2 y 2 Dx Ey F 0
Para obtermos o centro e o raio da circunferência, a partir da equação geral,
podemos usar as relações abaixo:
D E
a b R a2 b2 F
2 2
Raio
Abscissa do centro Ordenada do centro
OBSERVAÇÕES:
Se x2 + y2 + Dx + Ey + F = 0 é a equação de uma circunferência, então
kx2 + ky2 + kDx + kEy + kF = 0, k 0, é outra equação da mesma
circunferência. Para determinar o centro e o raio desta equação devemos
primeiro dividi-la por k para depois aplicarmos as fórmulas acima.
Para que Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0 represente uma
circunferência, devemos ter:
1o) A = B = 1
2o) C = 0
3o) a2 + b2 F > 0 não pode ser igual a zero, pois reduziria a
circunferência ao ponto do centro.
= 0 P pertence à circunferência ( P2 )
O x
> 0 P é externo à circunferência ( P3 )
x 2 y 2 Dx Ey F 0 circunferência
Dados:
Ax By C 0 reta
Resolve-se o sistema formado pela
equação da reta e da circunferência. Este y r
s
sistema recai num equação do 2º grau, na t
qual temos o discriminante = b – 4ac.
2
Então:
> 0 secantes ( r )
= 0 tangentes ( s )
O x
< 0 exteriores ( t )
ER
28 - Fatorial
DEFINIÇÃO
O fatorial de um número natural n é representado por n! (lê-se: n
fatorial ou fatorial de n) e definido por:
Considera-se:
n! = n (n – 1) . (n – 2) ..... 3 . 2 . 1! = 1
1 0! = 1
NÚMEROS BINOMIAIS
BINOMIAIS COMPLEMENTARES
n n n n
+ + + ... + = 2
n
0 1 2
n
29 - Binômio de Newton
DEFINIÇÃO
PROPRIEDADES
n
Tp + 1 = x n - p . a p
p
30 - Análise Combinatória
Exemplo:
Pedro vai jantar num restaurante que oferece 8 tipos de saladas, 10 tipos de
pratos quentes e 5 tipos de sobremesas. Pedro pretende escolher uma salada, um
prato quente e uma sobremesa. Quantas opções ele tem?
Solução:
m = 8 8 possibilidades para escolher uma salada de um total de 8
opções.
n = 10 10 possibilidades para escolher um prato quente de um total de
10 opções.
p = 5 5 possibilidades para escolher uma sobremesa de um total de 5
opções.
Pelo princípio fundamental da contagem (multiplicativo):
m.n.p = 8.10.5 = 400 opções de jantar.
ARRANJO SIMPLES
Suponhamos o número 134. Mudando a ordem dos algarismos, obtemos os
números 143, 314, 341, 413 e 431, que são todos diferentes. Concluímos que neste
tipo de agrupamento (números), a ordem dos elementos (algarismos) influi.
Denominamos este tipo de agrupamento de arranjo simples de n elementos
tomados p a p.
COMBINAÇÃO SIMPLES
PERMUTAÇÃO
n!
Pnn1 , n 2 , ..., nk =
n1 ! n 2! ... n k!
31 - Probabilidade
INTRODUÇÃO
Exemplo:
No lançamento de uma moeda, a probabilidade de ocorrer cara ou coroa é a
mesma.
nº de eventos favoráveis
P(E)
nº de eventos possíveis
Exemplos:
1
A probabilidade é , ou seja, 0,5 = 50%, visto que uma moeda tem 2 faces.
2
IMPORTANTE
Evento impossível P(E) = 0 ou 0%
Evento certo P(E) = 1 ou 100%
A probabilidade de um evento é sempre um número entre 0
(probabilidade de evento impossível) e 1 (probabilidade de evento certo 1), ou
seja, 0 < P(E) < 1.
REGRA DA MULTIPLICAÇÃO
A regra da multiplicação ou regra do “e” é usada para calcular a
probabilidade da ocorrência de eventos simultâneos (... deve ocorrer isto e aquilo...).
Quando tivermos esta situação, devemos multiplicar as probabilidades da ocorrência
dos eventos em questão.
P(A B) P(A).P(B)
Exemplos:
e
Resposta:
Como queremos a 1ª bola azul e a 2ª bola vermelha, vamos multiplicar as
probabilidades.
P(A) probabilidade de retirar a bola azul.
P(V) probabilidade de retirar a bola vermelha.
Total de bolas 14
Total de bolas depois de retirada uma azul 13
5 9
P(A) e P(V)
14 13
5 9 45
P(A B) P(A).P(B) . 0,247 ou 24,7%
14 13 182
REGRA DA ADIÇÃO
A regra da adição ou regra do “ou” é usada para calcular a probabilidade de
ocorrências de eventos mutuamente exclusivos (... deve ocorrer isto ou aquilo...)..
Quando tivermos esta situação, devemos somar as probabilidades da
ocorrência dos eventos em questão.
ou
Exemplos:
Resposta:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} n(E) = 10
A = {2, 4, 6, 8, 10} n(A) = 5
B = {5, 6, 7, 8, 9, 10} n(B) = 6
A B = {6, 8, 10} n(A B) = 3
P(AB) = P(A) + p(B) – P(A B) =
5 6 3 8
0,80 ou 80%
10 10 10 10
Resposta:
1 1
P(Aa) = P(aA) =
4 4
Aa e aA são mutuamente exclusivos.
1 1 2 1
P(Aa ou aA) = + = = ou 50%
4 4 4 2
32 - Noções de Estatística
INTRODUÇÃO
Se quisermos realizar uma pesquisa (por Distribuição de satisfação do cliente
exemplo: qual é o programa de televisão de maior 5
preferência dos espectadores?) devemos observar um 4
conjunto de métodos. Este conjunto de métodos 3
geralmente é formado por coletas de dados e a sua 2
organização (informações da amostra), um resumo
1
(em tabelas e gráficos), a análise, o planejamento de
experimentos e a interpretação e conclusão dos 0 Péssimo Regular Bom Ótimo
resultados.
Estatística é a parte da matemática que trata desse assunto.
POPULAÇÃO E AMOSTRA
Uma população (universo estatístico) é formada por todos os elementos de um
conjunto que têm pelo menos uma característica em comum. Cada elemento da
população estudada é denominado unidade estatística.
Amostra é um grupo (subconjunto) formado por elementos que permitem que
se chegue ao resultado mais próximo possível da realidade de uma dada população.
População Unidade
Amostra
Estatística Estatística
Quantidade de Cada
Entrevistados
horas diárias que brasileiro
100.000
os brasileiros que assiste
brasileiros
assistem TV TV
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
Desvalorização de ações
Gráfico de segmentos: traçado no plano 50
cartesiano, esse tipo de gráfico é usado geralmente para 40
identificar tendências de aumento ou diminuição de 30
valores numéricos de uma variável: índices de
audiência de programas de televisão, lucros de 20
jan fev mar abr mai jun
empresas, desempenho de atletas etc.
O gráfico de segmentos é chamado também de gráfico de linha ou poligonal.
a1 a 2 ... an
MA
n
Exemplo:
Rodrigo teve as seguintes notas nas provas de Matemática no ano de 2008:
9,5; 7,5; 9,0;10,0. Para obter uma nota que representará seu aproveitamento no ano,
calculamos a média aritmética (MA) de suas notas:
9,5 7,5 9, 0 10, 0 36, 0
MA 9, 0
4 4
Exemplo:
Pedro teve as seguintes notas nas provas de Matemática no ano de 2016:
8,5; 7,0; 9,5 e 9,0, nas quais os pesos das provas foram 1, 2, 3 e 4, respectivamente.
Para obter uma nota que representará seu aproveitamento no bimestre, calculamos a
média aritmética ponderada (MP).
n
MH
1 1 1
...
a1 a 2 an
Exemplo:
Utilizamos a fórmula acima para calcular a média harmônica de 3, 4, 8, 2, 5
e 7. Como n = 6, temos:
6 6
MH
1 1 1 1 1 1 280 210 105 420 168 120
3 4 8 2 5 7 840
6 840 5040
MH 6. 3,86
1303 1303 1303
840
Exemplo:
Consumo de Número de
combustível automóveis
(km/l) (FA)
[5, 7[ 2
[7, 9[ 3
[9, 11[ 4
[11, 13[ 1
Exemplo:
Me
Veja que temos 5 valores à esquerda da mediana 3 e 5 valores a direita.
Termos centrais
33 - Números Complexos
INTRODUÇÃO
Considerando como universo o conjunto R, a equação
x2 + 1 = 0 não admite solução.
Há um campo numérico "mais amplo" do que R, da
qual R é um subconjunto, onde esta equação possui solução: é o
conjunto dos números complexos, C.
Denominamos de números complexos os números a + bi,
sendo a e b números reais e i a unidade imaginária, para o qual
i2 = –1.
FORMA ALGÉBRICA
Z = a + bi onde a, b R e i 1
Exemplos:
parte real 6
a) Z = 6 – 3i é um número complexo com
parte imaginária 3
parte real 0
b) Z = 5i é um número complexo com
parte imaginária 5
parte real 8
c) Z = 8 é um número complexo com
parte imaginária 0
OBSERVAÇÃO:
Sendo Z = a + bi um número complexo, podemos associar
a ele o par ordenado Z = (a, b).
Z = –3 + 4i onde Z = (–3, 4)
Z = –2i onde Z = (0, –2)
IMPORTANTE:
Dado Z = a + bi, temos:
Z = a número real (b = 0)
Z = bi número imaginário puro (a = 0 e b 0)
io = 1 i1 = i i2 = 1 i3 = i
IMPORTANTE:
Para calcularmos a potência de in, com n N e n > 3,
efetuamos a divisão de n por 4 e consideramos o resto r dessa
divisão como sendo o novo expoente de i.
in = ir
Exemplo:
Calcular: i23
23 4
3 5
i23 = i3 = –1 expoente do i
PLANO DE ARGAND-GAUSS
O número Z = a + bi é representado no ponto P de coordenadas (a, b).
Dizemos que P é o afixo ou imagem de Z.
E. I.
b P(a, b)
0 a E. R.
MÓDULO DO COMPLEXO
Dado o complexo Z = a + bi, a R e b R, denominamos módulo de Z e
indicamos por |Z| ou a raiz quadrada aritmética da soma dos quadrados das partes
real e imaginária de Z.
y
b Z
O módulo de Z é
igual a distância
entre a origem e o
Z = = a 2 + b2
afixo de Z.
0 a x
ARGUMENTO DE UM COMPLEXO
Chama-se argumento de Z, não nulo, ao ângulo (teta), 0 2, tomado no
sentido anti-horário, em que se verificam as igualdades abaixo.
y a
cos =
b Z Argumento
b
sen =
a x
0
Z = . (cos + i sen )
2k 2k
Zk n cos i.sen
n n
OBSERVAÇÕES:
34 - Polinômios
DEFINIÇÃO
Toda função definida pela relação P(x) = anxn + an -1xn - 1 + an -2xn - 2 + . . . +
a2 x + a1x1 + a0 é denominada função polinomial ou, simplesmente, polinômio.
2
OBSERVAÇÕES:
1º) Se an 0, o expoente máximo n é dito grau de polinômio (GP = n ).
Exemplos:
P(x) = x3 + 2x2 + 4 GP = 3
P(x) = 0x4 + 3x3 + x + 1 GP = 3
P(x) = 5 GP = 0
P(x) = 0 não se define o grau
3º) Um polinômio é dito identicamente nulo quando todos os seus coeficientes são
nulos ( Px 0 ).
DIVISÃO DE POLINÔMIOS
TEOREMA DO RESTO
O resto da divisão P(x) por (x – a) é P(a).
P(a) = RESTO
Exemplo:
Qual o resto da divisão de P(x) = x3 + 2x2 – 4 por D(x) = x – 2?
A raiz do divisor é dada por: x – 2 = 0 x = 2
P(2) = (2)3 + 2(2)2 – 4 = 8 + 8 – 4 = 12
Logo, o resto = P(2) = 12
TEOREMA DA DIVISIBILIDADE
Se um polinômio P(x) é divisível separadamente por (x a) e (x b), com
a b, então P(x) é divisível pelo produto (x a).(x b).
ALGORITMO DE BRIOT-RUFFINI
Vamos dividir P(x) = 3x3 5x2 + x 2 por (x 2)
2 3 5 1 2
2 . 3 + (5) 2.1+1 2 . 3 + (2)
3 1 3 4
Q(x) = 3x2 + x + 3
R(x) = 4
Procedimentos:
35 - Equações Polinomiais
DEFINIÇÃO
Denominamos equação polinomial algébrica de grau n a equação:
anxn + an - 1xn - 1 + an - 2xn - 2 + .... + a1x + a0 = 0
onde o primeiro membro é um polinômio P(x) de grau n (an 0).
Os coeficientes de P(x) são também chamados coeficientes da equação. Em
particular, an é chamado coeficiente dominante e a0 é chamado termo
independente.
TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO
Todo polinômio P(x) = anxn + an - 1xn - 1 + an - 2xn - 2 + .... + a1x + a0 de grau n,
com n 1, pode ser decomposto em n fatores do 1º grau multiplicados pelo
coeficiente an, isto é:
P(x) = an(x – x1) . (x – x2) . ... . (x – xn), onde x1, x2, ...., xn são raízes da equação
P(x) = 0.
A curva apresentada abaixo corresponde ao gráfico da função polinomial
P(x) = x3 – 2x2 – x + 2.
termo
independente
RELAÇÕES DE GIRARD
Vamos estabelecer algumas relações entre os coeficientes de uma equação
algébrica e as raízes da mesma. De posse dessas relações e conhecendo mais alguma
informação sobre raízes, podemos muitas vezes resolver a equação.
com x1, x2, x3, ..., xn
anxn + an - 1xn - 1 + an - 2xn - 2 + .... + a1x + a0 = 0 as raízes.
-a n - 1
Soma = x1 + x 2 + x 3 + ... + x n =
an
an - 2
x1 . x 2 + x1 . x 3 + ... + x n - 1 . x n =
an
. . . .
. . . .
. . . .
a0
Produto = x1 . x 2 . x 3 . ... . x n = -1
n
.
an
Particularidades
ax3 + bx2 + cx + d = 0 ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0
-b -b
S = x1 + x 2 + x 3 = S = x1 + x 2 + x3 x 4 =
a a
c c
x1 . x 2 + x 2 . x 3 + x1 . x 3 = x1 . x 2 + x1 . x 3 + ... x 3 . x 4 =
a a
-d d
P = x1 . x 2 . x3 = x1 . x 2 . x 3 + ... x1 . x 3 . x 4 = -
a a
e
P = x1 . x 2 . x 3 .x 4 =
a
36 - Anexos
ALFABETO GREGO
A alfa ni
beta csi
gama ômicron
delta pi
epsílon ro
zeta sigma
eta tau
teta ípsilon
iota fi
kapa qui
lambda psi
mi ômega
VALORS USUAIS
Bibliografia
Barreto Filho, Benigno & Xavier da Silva, Cláudio. Matemática: aula por aula.
São Paulo, FTD, 1998.
Dante, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo, Ática, 2007.
Giovanni, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo, FTD, 2000.
Machado. Antonio dos Santos. Matemática: temas e metas. São Paulo, Atual,
1988.
Pedidos e correspondência:
matematica@matematica.com.br