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C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.

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MATEMÁTICA
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Álgebra

MATEMÁTICA AB
FRENTE 1

MÓDULO 13 Inequações do 1o. grau

Definição Exemplos
Chama-se inequação (desigualdade) do 1o. grau, na 1) 2x + 10 < 0 ⇔ 2x < – 10 ⇔ x < – 5 ⇔
variável real x, toda sentença que pode ser reduzida a
⇔ V = {x ∈   x < – 5}
uma das formas: ax + b > 0 ou ax + b ⭓ 0 ou ax + b < 0 ou
ax + b ⭐ 0, em que a, b ∈  e a ⫽ 0. 2) – 2x + 10 < 0 ⇔ – 2x < – 10 ⇔ x > 5 ⇔
Resolução
⇔ V = {x ∈   x > 5}
Resolver, em , uma inequação do 1o. grau é
determinar o conjunto de todos os valores da variável x x–3 2x – 1
3) –––––– – –––––– < 1 ⇔
que tornam a sentença verdadeira. 4 6
Por ser mais prático, é costume “isolar” o x da sen- 3(x – 3) – 2(2x – 1) 12
tença. Para isso são utilizadas as seguintes propriedades ⇔ –––––––––––––––––– < ––– ⇔
12 12
da desigualdade em , sendo x, y e a números reais:
⇔ 3x – 9 – 4x + 2 < 12 ⇔
x < y ⇔ x + a < y + a, ∀a ∈ 
⇔ 3x – 4x < 12 + 9 – 2 ⇔
x < y ⇔ ax < ay, se a > 0 ⇔ – x < 19 ⇔ x > – 19 ⇔
x < y ⇔ ax > ay, se a < 0 ⇔ V = {x ∈   x > – 19}

1. Dados os conjuntos A = {x ∈   – 3 ⭐ x < 9} e B = [– 7; 5] então a 2. Resolva, em , as inequações:


quantidade de números inteiros que pertencem ao conjunto A  B é: a) 3(1 – x) ⬍ – 9
b) 5(x – 2) – 5x ⬎ 4
a) 8 b) 10 c) 11 d) 9 e) 12
c) 2x – 6 ⭐ 2(x – 3)

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
a) 3(1 – x) ⬍ – 9 ⇔ 3 – 3x ⬍ – 9 ⇔ – 3x ⬍ – 9 – 3 ⇔
– 12
⇔ – 3x ⬍ – 12 ⇔ x ⬎ –––– ⇔ x ⬎ 4 ⇔ V = {x ∈   x ⬎ 4}
–3

b) 5(x – 2) – 5x ⬎ 4 ⇔ 5x – 10 – 5x ⬎ 4 ⇔
⇔ 5x – 5x ⬎ 4 + 10 ⇔ 0x ⬎ 14 ⇔ V = Ø

c) 2x – 6 ⭐ 2(x – 3) ⇔ 2x – 6 ⭐ 2x – 6 ⇔ 2x – 2x ⭐ – 6 + 6 ⇔
⇔ 0x ⭐ 0 ⇔ V = 
Temos, então, A  B = [– 3; 5]. A quantidade de números inteiros
Respostas: a) V = {x ∈   x ⬎ 4}
que pertencem a [– 3; 5] é 9.
b) V = Ø
Resposta: D
c) V = 

–1
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3. (MACKENZIE) – Uma escola paga, pelo aluguel anual do ginásio de 5. Resolva em :


esportes de um clube A, uma taxa fixa de R$ 1 000,00 e mais R$ 50,00 a) 3 ⭐ 2x – 1 < 7
por aluno. Um clube B cobraria pelo aluguel anual de um ginásio o b) x < 3x + 2 ⭐ 8
MATEMÁTICA AB

equivalente a uma taxa fixa de R$ 1 900,00, mais R$ 45,00 por aluno.


RESOLUÇÃO:
Para que o clube B seja mais vantajoso economicamente para a escola,
o menor número N de alunos que a escola deve ter é tal que: a) 3 ⭐ 2x – 1 < 7 ⇔ 3 + 1 ⭐ 2x – 1 + 1 < 7 + 1 ⇔
a) 100 ⭐ N ⬍ 150 b) 75 ⭐ N ⬍ 100 ⇔ 4 ⭐ 2x < 8 ⇔ 2 ⭐ x < 4
c) 190 ⭐ N ⬍ 220 d) 150 ⭐ N ⬍ 190 V = {x ∈   2 ⭐ x < 4}
e) 220 ⭐ N ⬍ 250
 3x + 2 ⭐ 8 ⇔  3x ⭐ 8 – 2
3x + 2 > x 3x – x > – 2
b) x < 3x + 2 ⭐ 8 ⇔ ⇔
RESOLUÇÃO:
Se n for o número de alunos da escola, então o clube B será mais
 3x ⭐ 6 x⭐2
2x > – 2 x>–1
vantajoso que o clube A se, e somente se, ⇔ ⇔ ⇔–1<x⭐2

1900 + 45n < 1000 + 50n ⇔ 5n > 900 ⇔ n > 180.


Se N for o menor número de alunos para o qual o clube Ν é mais V = {x ∈   – 1 < x ⭐ 2}
vantajoso, então N = 181 e, portanto, 150 ≤ N > 190. Respostas:a) V = {x ∈   2 ⭐ x < 4} = [2; 4[
Resposta: D
b) V = {x ∈   – 1 < x ⭐ 2} = ]– 1; 2]

4. O menor número inteiro que satisfaz a inequação


4x + 7 5x – 9
––––––– – ––––––– ⭐ 4 é
3 2
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1

RESOLUÇÃO:
4x + 7 5x – 9 2(4x + 7) – 3(5x – 9) 24
––––––– – ––––––– ⭐ 4 ⇔ ––––––––––––––––––– ⭐ –––– ⇔
3 2 6 6
⇔ 8x + 14 – 15x + 27 ⭐ 24 ⇔ – 7x ⭐ – 17 ⇔
17 3
⇔ x ⭓ –––– ⇔ x ⭓ 2 + –––
7 7
Assim, o menor número inteiro que satisfaz a inequação é o 3.
Resposta: C

2–
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MÓDULO 14 Funções do 1o. e do 2o. grau

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1. Função do 1o. grau

Definição
É a função f :  → , tal que f(x) = ax + b, com a ∈ * e b ∈ .
• Domínio = 
• Contradomínio = Imagem = 

Gráfico
É uma reta não paralela a qualquer um dos eixos do sistema de coordenadas cartesianas.
–b
A raiz de f é x = –––– e conforme os sinais de a e b podemos ter os seguintes tipos de gráficos:
a

2. Função do 2o. grau

Definição
É a função f :  → , tal que f(x) = ax2 + bx + c, com a ∈ *, b ∈  e c ∈ .
• Domínio = 
• Contradomínio = 
• Conjunto imagem (ver mais adiante)
Raízes reais de f
Se V é o conjunto verdade de f(x) = 0, em , e Δ = b2 – 4ac, então:

• Δ>0⇒V=  –––––––
– b+
2a 2a 
Δ – b– Δ
; –––––––

 –––––
2a 
–b
• Δ=0⇒V=

• Δ<0⇒V=Ø

–3
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Gráfico
É sempre uma parábola, com eixo de simetria paralelo ao eixo dos y. Conforme os sinais de a e Δ, podemos ter os seis
seguintes tipos possíveis de gráficos.
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1. Considere as funções f e g, de  em , definidas por f(x) = 2x – 1 e RESOLUÇÃO:


g(x) = – x + 5. a)
a) Represente graficamente f e g, no sistema de ordenadas abaixo. y

P (2 ; 3)

1
2
5 x
-1

y = 2x – 1 x=2
b) y = – x + 5 ⇔ y = 3
Respostas: a) gráficos
b) P(2; 3)

b) Determine o ponto P, intersecção dos gráficos de f e g.

4–
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2. Dada uma função afim f(x) = ax + b, e conhecendo-se Portanto, de acordo com a figura, as dimensões da tapeçaria são,
f(–1) = 7 e f(4) = 2, determinar a lei de formação dessa função. em metros, x – 0,5 – 0,5 = x – 1 e
y – 1 – 1 = y – 2 = 13 – x – 2 = 11 – x

MATEMÁTICA AB
RESOLUÇÃO: Assim, a área da tapeçaria, em m2, é
I) Se f(–1) = 7, temos –a + b = 7 A = (x – 1)(11 – x) = – x2 + 12x – 11 e o perímetro é

II) Se f(4) = 2, temos 4a + b = 2 p = 2x – 2 + 22 – 2x = 20


Resposta: D
4a + b = 2 4a + b = 2 b = 6
–a + b = 7 ⇔ a – b = –7 ⇔ a = –1
III)

Assim, a lei de formação dessa função é f(x) = –x + 6

4. (USCS) – André e Cláudia têm, cada um, uma certa quantidade de


figurinhas. Cláudia tem 60 figurinhas a mais do que André, e o produto
dos números de figurinhas que ambos possuem resulta em um número
menor que 2700. Nessas condições, o maior número de figurinhas que
André pode possuir é um número inteiro cujo algarismo das unidades é:
a) 8. b) 7. c) 6. d) 5. e) 9.

RESOLUÇÃO:
Se André tem x figurinhas (x > 0), então Cláudia possui x + 60.
3. Na praça principal de uma vila será inaugurado um mural retangular.
Portanto, de acordo com o enunciado, devemos ter
No projeto ilustrado na figura, o mural está representado pelo retângulo
x(x + 60) < 2700 ⇔ x2 + 60x – 2700 < 0 ⇔ 0 < x < 30, pois o gráfico
maior, e a tapeçaria pelo retângulo menor, sombreado; x representa a
de f(x) = x2 + 60x – 2700 é do tipo
medida, em metros de um dos lados do mural. Cada um dos lados da
tapeçaria ficará paralelo a dois dos lados do mural, com margens de y
0,5 m e de 1 m, como a figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro
e 1 < x < 11.
x
-90 30

Assim, o maior número de figurinhas que André pode possuir é 29,


cujo algarismo das unidades é 9.
Resposta: E

A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro em metros,


valem respectivamente:
a) x2 – 11x – 12 e 12 b) x2 – 12x – 11 e 20
c) – x2 – 11x – 12 e 12 d) – x2 + 12x – 11 e 20
e) – x2 + 12x – 11 e 10

RESOLUÇÃO:
Sendo x (indicado) e y as dimensões do mural temos que o perí-
metro sendo 26 m indica que
2x + 2y = 26 ⇔ x + y = 13 ⇔ y = 13 – x

–5
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MÓDULO 15 Inequações do 2o. grau


3 o. ) Assinalar no eixo x os valores que satisfazem à
MATEMÁTICA AB

Definição
Chama-se inequação (desigualdade) do 2 o. grau, na sentença. Se a função não admitir raízes reais, então
variável real x, toda sentença que pode ser reduzida a uma f(x) > 0 ∀x ∈  para a > 0 ou f(x) < 0 ∀x ∈  para a < 0.
das formas: ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c ⭓ 0 ou Exemplo
ax2 + bx + c < 0 ou ax2 + bx + c ⭐ 0, com a, b, c ∈  e O conjunto solução da inequação x2 + 2x – 8 ⭐ 0,
a ⫽ 0. em , é V = {x ∈   – 4 ⭐ x ⭐ 2}, pois, sendo
Resolução f(x) = x2 + 2x – 8, temos:
Resolver, em , uma inequação do 2 o. grau é 1.o) As raízes de f são x1 = – 4 e x2 = 2. Como a > 0
determinar todos os valores da variável x que tornam a (a = 1), então a parábola tem a “concavidade” voltada
sentença verdadeira. para cima.
Sendo y = f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0), podemos 2 o. ) O esboço do gráfico de f é:
analisar a variação de sinais da função e chegar à solução
da seguinte maneira:
1.o) Determinar as raízes reais de f, marcando esses
valores no eixo x, das abscissas.
2 o. ) Esboçar o gráfico que representa f (parábola)
passando por esses pontos. 3.o) Para – 4 ⭐ x ⭐ 2, temos f(x) ⭐ 0.

1. O gráfico da função definida em  por f(x) = x3 – 4x2 + x + 6 está Resolver, em , as inequações de 2 a 5.


esboçado a seguir
2. x2 – 7x + 6 ⭐ 0
y

RESOLUÇÃO:
6 Raízes: 1 e 6

x2 – 7x + 6 ⭐ 0 ⇔ 1 ⭐ x ⭐ 6
V = {x ∈   1 ⭐ x ⭐ 6}
x
-1 0 2 3

3. –x2 – x + 2 < 0
Obtenha o conjunto solução, em , das sentenças
a) f(x) = 0 b) f(x) > 0 c) f(x) ⭐ 0
RESOLUÇÃO:
Raízes: – 2 e 1
RESOLUÇÃO:
Analisando o gráfico apresentado concluímos que
a) V = {– 1; 2; 3}
b) V = {x ∈   – 1 < x < 2 ou x > 3}
c) V = {x ∈   x ⭐ – 1 ou 2 ⭐ x ⭐ 3}

– x2 – x + 2 < 0 ⇔ x < – 2 ou x > 1


V = {x ∈   x < – 2 ou x > 1}

6–
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4. x2 + 4 > 0 6. (UNESP-adaptado) – Considere as funções polinomiais


f(x) = x3 + x2 + 2x – 1 e g(x) = x3 + 3x + 1, cujos gráficos se interceptam
RESOLUÇÃO: em dois pontos como esboçado na figura (não em escala).

MATEMÁTICA AB
Raízes: não tem raiz real

x2 + 4 > 0
V=

O conjunto de todos os valores de x para os quais f(x) ⭐ g(x) é:


a) [– 2; 0] b) [– 1; 1] c) [– 1; 2]
d) [– 2; 2] e) [0; 2]

RESOLUÇÃO:
f(x) ⭐ g(x) ⇔ f(x) – g(x) ⭐ 0 ⇒ (x3 + x2 + 2x – 1) – (x3 + 3x + 1) ⭐ 0 ⇔
⇔ x2 – x – 2 ⭐ 0 ⇔ – 1 ⭐ x ⭐ 2, pois o gráfico da função
h(x) = x2 – x – 2 é do tipo

5. x2 – 6x + 9 ≤ 0

RESOLUÇÃO:

Raízes: 3

Resposta: C

x2 – 6x + 9 ≤ 0
V = {3}

–7
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MÓDULO 16 Fatoração do Trinômio do 2o. grau


1. Fatoração Portanto
MATEMÁTICA AB

1
f(x) = 2x2 – 9x + 4 ⇔ f(x) = 2(x – 4) . x – –– ⇔
2
 
Se x1 e x2 são os zeros reais (raízes) de
⇔ f(x) = (x – 4) . (2x – 1)
f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0), então:
• Δ > 0 ⇒ f(x) = a(x – x1) . (x – x2)
2. Fatorar o trinômio: f(x) = 4x2 – 12x + 9
• Δ = 0 ⇒ f(x) = a(x – x1) . (x – x1) = a(x – x1 )2
Resolução
• Δ < 0 ⇒ não existe fatoração em .
As raízes de f são
Observe que para a ⫽ 0 o trinômio
3
12 ± 0 = ––
x1 = x2 = –––––––
f(x) = ax2 + bx + c é tal que 8 2
Portanto, f(x) = 4x2 – 12x + 9 =

f(x) = a x2 + ––b x + ––
a 
c = a . x2 – ––––
a 
– b x + ––
a
c =
a 

  
3 3
= a . [x2 –(x1 + x2)x + x1 . x2] = = 4 . x – –– x – –– =
2 2
= a[x2 – x1 . x – x2 . x + x1 . x2] = 3 2 2
   =
3
= 4 x – –– = 22 x – ––
= a . [x . (x – x1) – x2 . (x – x1)] = 2 2
2
3
= a . (x – x1) (x – x2)

= 2 x – ––
2 
= (2x– 3)2
Exemplos
1. Fatorar o trinômio: f(x) = 2x2 – 9x + 4 3. Fatorar o trinômio f(x) = 3x2 + 8x + 6.
Resolução Resolução
9+7
As raízes de f são x1 = –––––– e Como Δ = 82 – 4 . 3 . 6 =
4
= 64 – 72 = – 8 < 0, concluímos que não existe,
9–7 1
x2 = ––––– , isto é, x1 = 4 e x2 = –– . em , a fatoração de f(x) = 3x2 + 8x + 6.
4 2

1. Sabendo que, para a ⫽ 0, f(x) = ax2 + bx + c = a(x – x1) (x – x2), 2. A equação da parábola cujo gráfico está representado abaixo é:
sendo x1 e x2 as raízes (ou zeros) da função f, fatore em :
a) f(x) = 2x2 – 14x + 24
b) g(x) = 3x2 – 24x + 48
c) h(x) = x2 + x + 1

RESOLUÇÃO:

a) As raízes de f(x) = 2x2 – 14x + 24 são x1 = 3 e x2 = 4.

Assim, f(x) = 2(x – 3)(x – 4)

b) As raízes de g(x) = 3x2 – 24x + 48 são x1 = 4 e x2 = 4.


Assim, g(x) = 3(x – 4)(x – 4) = 3(x – 4)2.
c) Não existe a fatoração, em , de h(x) = x2 + x + 1, pois: 3 3 9
a) y = x2 – 2x – 3 b) y = ––– x2 – ––– x – –––
Δ = 12 – 4 . 1 . 1 = – 3 ⬍ 0 e, assim, as raízes de h(x) não são 4 2 4
números reais.
c) y = 3x2 – 6x – 9 d) y = 4x2 – 8x – 12

1 1 3
e) y = ––– x2 – ––– x – –––
4 2 4

8–
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RESOLUÇÃO: 4. (FUVEST) – A trajetória de um projétil, lançado da beira de um


I) y = f(x) = a(x – x1) (x – x2) penhasco sobre um terreno plano e horizontal, é parte de uma parábola
com eixo de simetria vertical, como ilustrado na figura. O ponto P sobre
II) x1 = – 1 e x2 = 3 (do gráfico)

MATEMÁTICA AB
o terreno, pé da perpendicular traçada a partir do ponto ocupado pelo
III) f(1) = – 3 (do gráfico)
projétil, percorre 30 m desde o instante do lançamento até o instante em
De (I), (II) e (III), resulta: que o projétil atinge o solo. A altura máxima do projétil, de 200 m acima
3 do terreno, é atingida no instante em que a distância percorrida por P, a
a . (1 – (– 1)) (1 – 3) = – 3 ⇔ – 4a = – 3 ⇔ a = ––
4 partir do instante do lançamento, é de 10 m. Quantos metros acima do
3 3 terreno estava o projétil quando foi lançado?
Portanto, y = f(x) = –– (x + 1) (x – 3) = –– (x2 – 2x – 3) =
4 4
3 2 3 9
= –– x – –– x – –– .
4 2 4

Resposta: B

3. No sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função


f:  → , definida por f(x) = ax2 + bx + c ( a ≠ 0) tangencia o eixo das
abscissas no ponto P(–2; 0) e intercepta o eixo das ordenadas em
Q(0; 16). O valor de f(1) é
a) 20 b) 32 c) 36 a) 60 b) 90 c) 120 d) 150 e) 180
d) 40 e) 64 RESOLUÇÃO:
O enunciado sugere o gráfico, em que c é a altura do penhasco, em
RESOLUÇÃO: metros.
y

16

-2 x

Sendo x1 = – 2 e x2 = – 2 as raízes de f(x), temos:


f(x) = a(x – x1)(x – x2) = a(x + 2)(x + 2) = a(x + 2)2
f(0) = 16 ⇒ a(22) = 16 ⇔ a = 4.
Então, f(x) = 4(x + 2)2 e f(1) = 4(1 + 2)2 = 4 . 9 = 36
Resposta: C
A equação da parábola é do tipo
y = a(x – 30)(x + 10), pois as raízes são – 10 e 30.
Como para x = 10, y = 200, temos:
1
200 = a(10 – 30)(10 + 10) ⇔ a = – ––– e a equação da trajetória fica
2
1 1
y = – ––– (x – 30)(x + 10) = – ––– x2 + 10x + 150
2 2
1
Para x = 0, temos: c = y = – ––– . 02 + 10 . 0 + 150 ⇔ c = 150
2
Resposta: D

–9
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MÓDULO 17 Inequações – Produto e Quociente


MATEMÁTICA AB

Definição ⇔ x ⭐ – 1 ou x > 3, pois o gráfico de


Inequações-produto são sentenças na variável real x, f(x) = (x + 1) . (x – 3) é do tipo:
que podem ser reduzidas a uma das formas:
f(x) . g(x) > 0 ou f(x) . g(x) ⭓ 0 ou
f(x) . g(x) < 0 ou f(x) . g(x) ⭐ 0
No caso das inequações-quociente, ao invés de
f(x)
f(x) . g(x), temos ––––– , com g(x) ⫽ 0.
g(x)
Resolução x2 – 4x + 3
2 o.) –––––––––––– ⭐ 0 ⇔ (x2 – 4x + 3).(x – 2) ⭐ 0 e x ⫽ 2
Para resolver esses tipos de sentenças, pode-se x–2
analisar isoladamente a variação de sinais de f e g. Isso é Esboçando-se o gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3, resulta:
feito interpretando-se o esboço do gráfico de cada uma.
Em seguida, constrói-se um quadro de sinais através do
qual se obtém a resposta.
Como o produto e o quociente de dois números reais
não nulos têm o mesmo sinal, convém salientar que as
inequações-quociente podem ser resolvidas usando-se
uma das seguintes equivalências: Esboçando-se o gráfico de g(x) = x – 2, resulta:

f(x)
––––– > 0 ⇔ f(x) . g(x) > 0
g(x)
f(x)
––––– ⭓ 0 ⇔ f(x) . g(x) ⭓ 0 e g(x) ⫽ 0
g(x)
f(x)
––––– < 0 ⇔ f(x) . g(x) < 0
g(x)
Construindo o quadro de sinais, temos:
f(x)
––––– ⭐ 0 ⇔ f(x) . g(x) ⭐ 0 e g(x) ⫽ 0
g(x)

Exemplos

x+1
1.o) –––––– ⭓ 0 ⇔ (x + 1) . (x – 3) ⭓ 0 e x ⫽ 3 ⇔ O conjunto verdade, em , da inequação é, portanto,
x–3
V = {x ∈   x ⭐ 1 ou 2 < x ⭐ 3}

x2 – x – 6 g(x) = x – 1
1 Resolver, em , a inequação ––––––––––– ⭓ 0
x–1

RESOLUÇÃO:

x2 – x – 6
–––––––––– ⭓ 0 ⇒ x – 1 ⫽ 0 ⇒ x ⫽ 1
x–1

f(x) = x2 – x – 6

V = {x ∈   – 2 ⭐ x ⬍ 1 ou x ⭓ 3}

10 –
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2. (– x2 + 3x – 2) (x2 – x) ⬍ 0 9 – x2
4. (MACKENZIE) – A função f(x) = –––––––––– tem como
2
x +x–2
RESOLUÇÃO: domínio o conjunto:

MATEMÁTICA AB
(– x2 + 3x – 2) (x2 – x) ⬍ 0 a) S = {x ∈  / − 3 ⬍ x ⭐ − 2 ou 1 ⭐ x ⬍ 3}
f(x) = – x2 + 3x – 2 b) S = {x ∈  / − 3 ⭐ x ⬍ − 2 ou 1 ⬍ x ⭐ 3}
c) S = {x ∈  / − 3 ⭐ x ⬍ − 2 ou 1 ⭐ x ⭐ 3}
d) S = {x ∈  / − 2 ⬍ x ⭐ − 1 ou 1 ⭐ x ⭐ 3}
g(x) = x2 – x e) S = {x ∈  / − 2 ⭐ x ⬍ − 1 ou 1 ⬍ x ⭐ 3}

RESOLUÇÃO
I) Se S for o domínio de f, então:

 x ∈   –––––––––– 
9 – x2
S= ⭓0
2
x +x–2

II) O gráfico da função g(x) = 9 – x2 é do tipo:


V = {x ∈   x ⬍ 0 ou x ⬎ 2}
y

x2 – 12
3. ––––––––– ⭐ 4 -3 3 x
x

RESOLUÇÃO:

x2 – 12 x2 – 12 III) O gráfico da função h(x) = x2 + x – 2 é do tipo:


–––––––– ⭐ 4 ⇒ –––––––– – 4 ⭐ 0
x x
y
x2 – 12 – 4x x2 – 4x – 12
––––––––––––– ⭐ 0 ⇒ –––––––––––– ⭐ 0 ⇒ x ⫽ 0
x x

f(x) = x2 – 4x – 12

-2 1 x

IV) Quadro de sinais:

-3 -2 1 3
x
g
g(x) = x

g/h

9 – x2
V) ––––––––– ⭓ 0 ⇔ {x ∈   – 3 ⭐ x ⬍ – 2 ou 1 ⬍ x ⭐ 3} = S
x2 + x – 2
V = {x ∈   x ⭐ – 2 ou 0 ⬍ x ⭐ 6}
Resposta: B

– 11
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MÓDULOS Conjunto imagem da


18 e 19 Função do 2o. Grau e Sinal das Raízes
MATEMÁTICA AB

1. Vértice da Parábola 2. Sinal das Raízes da Equação


ax2 + bx + c = 0 (a ⫽ 0)

–b –Δ
Vértice é o ponto V –––––; ––––– .
2a 4a  Lembrando que se x1 e x2 são raízes da equação do
segundo grau ax2 + bx + c = 0, então:
Eixo de simetria da parábola
–b –b e c ,
Eixo de simetria é a reta de equação x = –––––. x1 + x2 = S = –––– x1 . x2 = P = ––
a a
2a

temos, para Δ = b2 – 4ac:

Conjunto Imagem de f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0) Δ⭓0


• x1 > 0 e x2 > 0 ⇔
 P>0

 
–Δ S>0
Im(f) = y ∈   y ⭓ ––––– , se a > 0.
4a
Δ⭓0
ou • x1 < 0 e x 2 < 0 ⇔
 P>0
S<0

 
–Δ
Im(f) = y ∈   y ⭐ ––––– , se a < 0.
4a • x1 e x2 com sinais contrários ⇔ P < 0.

MÓDULO 18 II) O conjunto imagem é:

1. Obter o vértice e o conjunto imagem da função


f:  →  definida por f(x) = x2 – 6x + 5.

RESOLUÇÃO:


–b 6
xv = –––– = ––– = 3
2a 2
I)
–Δ –((– 6)2 – 4 . 1 . 5) –16
yv = –––– = –––––––––––––––––– = –––– = –4
4a 4.1 4

Assim, o vértice é V = (3; – 4)

Im(f) = {y ∈   y ⭓ – 4}

12 –
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2. O conjunto imagem da função f:  →  em que 4. (UNIFEV) – Em um mesmo sistema de coordenadas cartesianas


f(x) = – 4x2 + 8x + 5 é ortogonais encontram-se representados os gráficos da função quadrá-
a) [1; + ∞[ b) ]– ∞; 1] c) ]– ∞; 9] tica f(x) = – x2 + 4x – 3 e da função polinomial do 1o. grau

MATEMÁTICA AB
d) [9; + ∞[ e)  g(x) = ax + b, que intersecta a parábola no seu vértice e no ponto
A(4, – 3).

RESOLUÇÃO: y
O vértice da parábola que representa f é o ponto
–⌬
 –––– ; –––– =  –––– ; ––––––  = (1; 9)
V
4a 
–b –8 – 144
V
2a –8 – 16
O esboço do gráfico de f é
4 x

-3 A

A lei da função polinomial do 1o. grau é corretamente representada por


1
O conjunto imagem de f é Im(f) = {y ∈   y ⭐ 9} = ]– ∞; 9] a) g(x) = – 2x – 5 b) g(x) = – x + ––
2
Resposta: C
c) g(x) = – 2x + 5 d) g(x) = – x + 4
1
e) g(x) = – –– x – 5
2

RESOLUÇÃO:
O vértice da parábola representada por f(x) = – x2 + 4x – 3 é o ponto
–b –4
V(2; 1), pois xV = –––– = –––– = 2 e yV = f(2) = – 22 + 4 . 2 – 3 = 1
2a –2
3. (UEL) – A função real f, de variável real, dada por


g(x) = ax + b
 4a + b = – 3 ⇒  b = 5
f(x) = – x2 + 12x + 20, tem um valor 2a + b = 1 a=–2
Logo, g(2) = 1 ⇒
a) mínimo, igual a –16, para x = 6 g(4) = – 3
b) mínimo, igual a 16, para x = –12 Então, g(x) = ax + b = – 2x + 5
c) máximo, igual a 56, para x = 6 Resposta: C
d) máximo, igual a 72, para x = 12
e) máximo, igual a 240, para x = 20

RESOLUÇÃO:
–b – 12
I) xv = –––– = –––––––– = 6
4a 2 . (– 1)
Δ
II) yv = – –––– ou yv = – 62 + 12 . 6 + 20 = 56
4a
Como a ⬍ 0, a parábola tem concavidade para baixo e, portanto,
para xv = 6 o máximo é yv = 56.
Resposta: C

– 13
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MATEMÁTICA AB

MÓDULO 19 2. (FATEC) – Uma empresa trabalha com fretamento de ônibus para


o litoral. O valor cobrado por passageiro, no caso dos 50 lugares
disponíveis serem todos ocupados, é de R$ 40,00. No caso de não
1. (UNESP) – Uma função quadrática f é dada por f(x) = x2 + bx + c,
ocorrer a lotação máxima, cada passageiro deverá pagar R$ 2,00 a mais
com b e c reais. Se f(1) = –1 e f(2) – f(3) = 1, o menor valor que f(x) pode
por assento vazio.
assumir, quando x varia no conjunto dos números reais, é igual a
O valor máximo arrecadado por essa empresa, numa dessas viagens, é
a) – 12. b) – 6. c) – 10. d) – 5. e) – 9.
a) R$ 2.000,00 b) R$ 2.200,00 c) R$ 2.350,00
d) R$ 2.450,00 e) R$ 2.540,00
RESOLUÇÃO:
Se f(x) = x2 + bx + c, então:
RESOLUÇÃO


f(1) = 1 + b + c = – 1 Se x for o número de lugares vagos então:

f(2) – f(3) = 4 + 2b + c – 9 – 3b – c = 1 1) O valor pago por cada passageiro em reais, é 40 + 2x
2) A arrecadação por cada viagem em reais é
 
b+c=–2 b=–6
⇒ ⇔ ⇒ f(x) = x2 – 6x + 4 A(x) = (40 + 2x)(50 – x) ⇔ A(x) = – 2x2 + 60x + 2000
–b=6 c=4
3) O vértice dessa parábola tem abscissa
O gráfico da função f é do tipo 60
xv = – –––––– = 15
y 2(– 2)

xv
x

yv 4) A arrecadação máxima é
V Amáx = A(15) = – 2 . 152 + 60 . 15 + 2000 ⇔ Amáx = 2450
Resposta: D
–6
xV = – ––– = 3
2
yV = f(3) = 32 – 6 . 3 + 4 = – 5

O mínimo valor de f é – 5.
Resposta: D

14 –
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3. (ACAFE) – Utilizando-se exatamente 1200 metros de arame, 4. (FGV) – Uma empresa produz x toneladas mensais de um
deseja-se cercar um terreno retangular de modo que a parte do fundo produto a um custo mensal dado (em milhares de reais) por
não seja cercada, pois ele faz divisa com um rio, e que a cerca tenha C(x) = 0,75x2 + 4x + 40. A capacidade máxima de produção é de

MATEMÁTICA AB
4 fios paralelos de arame. Nessas condições, para cercar a maior área 20 toneladas por mês e toda a produção é vendida a um preço de
possível do terreno com o arame disponível, os valores de x e y (em 25 (milhares de reais) por tonelada. A quantidade em toneladas que deve
metros), respectivamente, são: ser produzida e vendida por mês para maximizar o lucro mensal é:
a) 100 e 100 b) 50 e 200 a) 12 b) 18 c) 14 d) 20 e) 16
c) 125 e 50 d) 75 e 150
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: Vendendo cada tonelada a 25 milhares de reais, o lucro da empresa,
também em milhares de reais é dado por
Rio
L(x) = 25x – (0,75x2 + 4x + 40) ⇔ L(x) = – 0,75x2 + 21x – 40
(+21)
O lucro será máximo quando x = – –––––––––– ⇔ x = 14
2 . (–0,75)
x x
Resposta: C

Admitindo que A seja a área do terreno retangular, x e y (indicadas


na figura) as medidas de suas dimensões, temos:

A=x.y  A = xy
4 . (2x + y) = 1200 2x + y = 300

⇒ A(x) = x(300 – 2x) = – 2x2 + 300x


–b – 300
A maior área possível será obtida para xV = –––– = ––––– = 75.
2a –4

Em consequência, y = 300 – 2x = 300 – 2 . 75 = 150.

Resposta: D

– 15
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MÓDULO 20 Função Exponencial


MATEMÁTICA AB

Definição

É a função f :  → *
+ , tal que f(x) = a , com 0 < a ⫽1.
x

• Domínio =  • Conjunto imagem = Contradomínio = *+

Exemplos Esboçar o gráfico da função definida em  por


Esboçar o gráfico da função definida em  por 1 x
f(x) = 2x.  
f(x) = ––– .
2
Resolução Resolução
x
x f(x) = 2x x  
1
f(x) = –––
2


–6 1/64
–6 64
–5 1/32
–5 32
–4 1/16
–4 16
–3 1/8
–3 8
–2 1/4
–2 4
–1 1/2
–1 2
0 1
0 1
1 2
1 1/2
2 4
2 1/4
3 8 3 1/8
4 16 4 1/16
5 32 5 1/32
6 64 6 1/64

A função exponencial de base a > 1 é estritamente A função exponencial de base a, com 0 < a < 1, é
crescente e contínua em . Assim, para f(x) = 2x, estritamente decrescente e contínua em .
1 x
temos o esboço:
 
Assim, para f(x) = ––– , temos o esboço:
2

16 –
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Resumo Gráficos
A função exponencial assim definida é:

MATEMÁTICA AB
Injetora e Sobrejetora (Bijetora)
Estritamente Crescente, se a > 1
Estritamente Decrescente, se 0 < a < 1

Conclusões
1 2
ax = ax ⇔ x1 = x2, se 0 < a ⫽ 1
1 2
ax < ax ⇔ x1 < x2, se a >1
1 2
ax < ax ⇔ x1 > x2, se 0 < a < 1

1. Esboce os gráficos das funções definidas de ⺢ em ⺢+*, respecti- 2. Resolva, em ⺢, as equações:


x

冢 冣.
1 a) 16x – 32 = 0
vamente, por f(x) = 2x e g(x) = –– 3
2 b) 4x = 8 . 兹苵苵
2
1
c) 27x – –– = 0
9

RESOLUÇÃO:
a) 16x – 32 = 0 ⇔ 16x = 32 ⇔ 24x = 25 ⇔

冦 ––4 冧
5 5
⇔ 4x = 5 ⇔ x = –– ⇔ V =
4
1 10
3 –– –––
3 3 10 5
b) 4x = 8 . 兹苵苵
2 ⇔ (22)x = 23 . 2 ⇔ 22x = 2 ⇔ 2x = ––– ⇔ x = ––
3 3
2
冢 ––3 冣
1 1 2
c) 27x – –– ⇔ (33)x = ⇔ 33x = 3– 2 ⇔ 3x = –2 ⇔ x = ––
9 3

冦 ––4 冧
5
Respostas: a) V =
RESOLUÇÃO:
5
b) x = ––
3
2
c) x = ––
3

– 17
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3. Resolva, em , as inequações 4. (CFOA) – A função real f definida por f(x) = a . 3x + b, sendo a e b


constantes reais, está graficamente representada abaixo.
a) 82x + 1 < 32x + 2
MATEMÁTICA AB

2x + 5 3x + 2

 ––9   ––3 
4 2
b) <

RESOLUÇÃO:
2x + 1 x+2
a) 82x + 1 ⬍ 32x + 2 ⇔ (23) ⬍ (25) ⇔

⇔ 26x + 3 ⬍ 25x + 10 ⇔ 6x + 3 ⬍ 5x + 10 ⇔ x ⬍ 7
2x + 5

 

2x + 5 3x + 2 2 3x + 2

 –––3 
2
   
4 2 2
b) ––– ⬍ ––– ⇔ ––– ⬍ ⇔
9 3 3
Pode-se afirmar que o produto (a.b) pertence ao intervalo real
4x + 10 3x + 2 a) [– 4, – 1[
 –––3 
2
 
2
⇔ ––– < ⇔ 4x + 10 > 3x + 2 ⇔ x > – 8
3 b) [– 1, 2[
c) [2, 5[
Resposta: a) V = {x ∈   x < 7} d) [5, 8]

b) V = {x ∈   x > – 8}
RESOLUÇÃO:
f(x) = a . 3x + b

 f(0) = – 1 (do gráfico) ⇒


f(2) = 8 (do gráfico)
 a.3 +b=8
a . 30 + b = – 1
2


9
a = –––

a+b=–1 8
⇒ ⇒
9a + b = 8 17
b = – ––––
8

– –––8  = – ––––
9 17 153
Então, a . b = ––– – 2,39 ∈ [– 4; – 1[
8 64

Resposta: A

18 –
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Álgebra FRENTE 2

MATEMÁTICA AB
MÓDULO 7 Propriedades de uma Função (II)
Sejam A  , f : A →  uma função e x1 e x2 dois
elementos quaisquer do intervalo [a, b]  A.

1. Função Estritamente Crescente

Uma função f : A →  é uma função estritamente


crescente em [a, b] se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2).

2. Função Estritamente Decrescente 3. Função Crescente

Uma função f : A →  é uma função estritamente


Uma função f : A → B é crescente em [a, b] se, e
decrescente em [a, b] se, e somente se,
somente se, x1 < x2 ⇒ f(x1) ⭐ f(x2).
x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2).

Exemplo 4. Função Decrescente


A função f :  → , tal que f(x) = x2, não é mono-
tônica, pois é estritamente decrescente em – e é Uma função f : A → B é decrescente em [a, b] se, e
estritamente crescente em +. somente se, x1 < x2 ⇒ f(x1) ⭓ f(x2).

5. Função Constante

Uma função f : A → B é constante em [a, b] se, e


somente se, f(x1) = f(x2), ∀x1, x2 ∈ [a, b].

Exemplo

Seja f :  →  a função definida por:


– 2x + 2, se x ⭐ –1
• A função f : + → , tal que f(x) =
estritamente crescente.
x 2, é f(x) =
 4, se –1 < x < 3
2x – 2, se x ⭓ 3

• A função f : – → , tal que f(x) = x2, é


estritamente decrescente.

– 19
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• f não é monotônica.
• f é crescente em [1; + ∞ [, por exemplo.
• f é decrescente em ]– ∞; 2], por exemplo.
MATEMÁTICA AB

• f é constante em [– 1; 3], por exemplo.


• A função f:{x ∈  / x > – 1} → , tal que

 2x – 2, se x ⭓ 3
4, se – 1 < x < 3
f(x) = , é crescente.

• A função f : {x ∈  / x ⭓ 3} → , tal que


f(x) = 2x – 2, é estritamente crescente.
• A função f : {x ∈  / x ⭐ –1} → , tal que
f(x) = – 2x + 2, é estritamente decrescente. 7. Função Ímpar
• A função f : {x ∈  / x < 3} → , tal que
– 2x + 2, se x ⭐ – 1 Seja A um subconjunto de .
f(x) =  4, se – 1 < x < 3
, é decrescente. Uma função f : A →  é ímpar se, e somente se,
f(– x) = – f(x), para todo x ∈ A.
• A função f :  → , definida por
Assim,
f(x) = 4, é constante. f : A →  é ÍMPAR ⇔ f(– x) = – f(x), ∀x ∈ A
O gráfico de uma função ímpar é simétrico em
6. Função Par relação à origem do sistema de coordenadas.
Exemplo
Seja A um subconjunto de . Seja f :  →  a função, tal que f(x) = sen x (função
Uma função f : A →  é par se, e somente se, seno).
f(– x) = f(x), para todo x ∈ A.
Assim, f : A →  é PAR ⇔ f(–x) = f(x), ∀x ∈ A
O gráfico de uma função par é simétrico em relação
ao eixo Oy.
Exemplo
Seja f :  →  a função, tal que f(x) = cos x (função
cosseno).

Temos:
f(x) = sen x = OM
f(– x) = sen(– x) = OM'
Como OM = OM' e
OM = – OM', então f(– x) = – f(x), ∀x ∈ .
Logo, f é uma função ímpar.

Temos:
f(x) = cos x = OM
f(– x) = cos(– x) = OM
Assim, f(– x) = f(x), ∀x ∈ .
Logo, f é uma função par.

20 –
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8. Função Periódica Exemplo


Seja f:  → , tal que f(x) = sen x, então
Seja A um subconjunto de . f(x + k . 2π) = f(x), para todo x em , em que k ∈ Z.

MATEMÁTICA AB
Portanto, f é periódica de período 2π.
Definição
Uma função f : A →  é periódica se, e somente se, 9. Função Limitada
existe p ∈ *, tal que f(x + p) = f(x), para todo x em A.
Seja A um subconjunto de .
Se f : A →  é uma função limitada, então existe
Propriedade
M ∈ *+, tal que f(x) ⭐ M, para todo x em A e reci-
Se f(x + p) = f(x), para todo x em A, então
procamente.
f(x + k . p) = f(x), para todo x em A, em que k ∈ Z*.
Exemplo
Período Se f : A → , tal que f(x) = sen x; como
Se f é uma função periódica, então o menor valor –1 ⭐ sen x ⭐ 1, ∀x ∈ ; então –1 ⭐ f(x) ⭐ 1,
estritamente positivo de p chama-se período de f e é ∀x ∈ , ou seja: f é limitada (o mesmo para f :  → ,
indicado por P(f). f(x) = cos x).

1. (FUVEST) – Qual dos gráficos representa uma relação entre as RESOLUÇÃO:


grandezas x e y em que y sempre diminui na medida em que x A alternativa E é a única que exibe um gráfico nas condições do
aumenta? enunciado. O gráfico desta alternativa é o de uma função
estritamente decrescente.
Resposta: E

– 21
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2. (UNIFESP) – Uma função f :  →  diz-se par quando f(−x) = f(x), 3) A função representada no gráfico II não é par, nem é ímpar.
para todo x ∈ , e ímpar quando f(−x) = − f(x), para todo x ∈ . 4) A função f:  →  definida por f(x) = cos x é par. Seu gráfico é:
a) Quais, dentre os gráficos exibidos, melhor representam funções
MATEMÁTICA AB

pares ou funções ímpares? Justifique sua resposta.

5) A função g:  →  definida por g(x) = sen x é ímpar. Seu gráfico


é:

Respostas: a) (I) e (III) representam funções pares


(IV) e (V) representam funções ímpares
b) f:  →  definida por f(x) = cos x é par
g:  →  definida por g(x) = sen x é ímpar

b) Dê dois exemplos de funções, y = f(x) e y = g(x), sendo uma par e


outra ímpar, e exiba os seus gráficos.

RESOLUÇÃO:
1) O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo Oy,
pois

Dos gráficos apresentados, (I) e (III) representam funções pares.

2) O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem,


pois

Dos gráficos apresentados, IV e V representam funções


ímpares.

22 –
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3. Uma empresa farmacêutica fez um estudo da


eficácia (em porcentagem) de um medicamento
durante 12 h de tratamento em um paciente. O

MATEMÁTICA AB
medicamento foi administrado em duas doses, com espaçamento de
6 h entre elas. Assim que foi administrada a primeira dose, a eficácia do
remédio cresceu linearmente durante 1 h, até atingir a máxima eficácia
(100%), e permaneceu em máxima eficácia durante 2 h. Após essas
2 h em que a eficácia foi máxima, ela passou a diminuir linearmente,
atingindo 20% de eficácia ao completar as 6 h iniciais de análise. Nesse
momento, foi administrada a segunda dose, que passou a aumentar
linearmente, atingindo a máxima eficácia após 0,5 h e permanecendo
em 100% por 3,5 h. Nas horas restantes da análise, a eficácia decresceu RESOLUÇÃO:
linearmente, atingindo ao final do tratamento 50% de eficácia. Pelos gráficos apresentados, a resposta é C.
Considerando as grandezas tempo (em hora), no eixo das abscissas; e Resposta: C
eficácia do medicamento (em porcentagem), no eixo das ordenadas,
qual é o gráfico que representa tal estudo?

4. Após realizar uma pesquisa de mercado, uma


operadora de telefonia celular ofereceu aos clientes
que utilizavam até 500 ligações ao mês o seguinte
plano mensal: um valor fixo de R$ 12,00 para os clientes que fazem até
100 ligações ao mês. Caso o cliente faça mais de 100 ligações, será
cobrado um valor adicional de R$ 0,10 por ligação, a partir da 101.a até
a 300.a; e caso realize entre 300 e 500 ligações, será cobrado um valor
fixo mensal de R$ 32,00.
Com base nos elementos apresentados, o gráfico que melhor repre-
senta a relação entre o valor mensal pago nesse plano e o número de
ligações feitas é:

– 23
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 24

5. (ALBERT EINSTEIN) – Considere o gráfico da função f(x) = x5 para


os cálculos desta questão.
MATEMÁTICA AB

A cafeína é eliminada da corrente sanguínea de um adulto a uma taxa


de, aproximadamente, 15% por hora. Cinco horas após o consumo de
um café expresso, que contém 200 mg de cafeína, um adulto ainda terá
em sua corrente sanguínea a quantidade aproximada de cafeína de
a) 100 mg. b) 45 mg. c) 88 mg.
d) 95 mg. e) 68 mg.

RESOLUÇÃO:
A partir do gráfico, podemos concluir que cinco horas após o
consumo de um café expresso, que contém 200mg de cafeína, um
adulto ainda terá em sua corrente sanguínea
200 . (0,85)5  200 . (0,44) = 88mg de cafeína.
Resposta: C

RESOLUÇÃO:
Com base nos elementos apresentados, temos:

número de ligações valor cobrado, em reais


x ≤ 100 12
100 < x ≤ 300 12 + (x – 100) . 0,10
300 < x ≤ 500 32

Assim, o gráfico é do tipo:

Resposta: B

24 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 25

MÓDULO 8 Função Composta

MATEMÁTICA AB
Definição b) Sejam f e g duas funções de  em , definidas por
Dadas as funções f : A → B e g : B → C, chama-se f(x) = 3x + 1 e g(x) = 2x + 4. A sentença que define a
função composta das funções g e f à função h : A → C função h:  →  tal que por h(x) = (gof) (x) é
tal que h(x) = g[f(x)].
h(x) = 6x + 6, pois:
h(x) = g [ f(x) ] = g [ 3x + 1 ] = 2 (3x + 1) + 4 = 6x + 6
Observações:
a) A imagem de um elemento qualquer x de A por
meio da função composta gof é determinada em duas
etapas: a primeira transforma o elemento x de A no ele-
mento f(x) de B e a segunda transforma o elemento
f(x) de B no elemento g[f(x)] = (gof) (x) de C.
b) Pela definição dada, o contradomínio de f é igual
ao domínio de g. Entretanto, a condição necessária para
existir gof é que Im(f)  D(g).
Notação
Exemplo
A função h : A → C, composta de g e f, é indicada por
gof (lê-se: g bola f). Sejam f :  →  e g :  →  duas funções definidas
Assim, por f(x) = x + 1 e g(x) = x2 + 3. É claro que neste caso
h(x) = (gof) (x) = g[f(x)] estão definidas as funções compostas gof, fog, gog e fof
e, além disso:
Exemplos gof :  → , fog :  → ,
a) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3}, B = {2; 3; 4} e gog :  → , fof :  → .
C = {7; 12; 17} e as funções f : A → B e g : B → C Assim sendo,
definidas por f(x) = x + 1 e g(x) = 5x – 3. • (gof) (x) = g[f(x)] = (f(x))2 + 3 = (x + 1)2 + 3 =
Observe que: = (x2 + 2x + 1) + 3 = x2 + 2x + 4, ∀x ∈ 
f(1) = 2 e g(2) = 7 • (fog)(x) = f[g(x)] = g (x) + 1 = x2 + 4, ∀x ∈ 
f(2) = 3 e g(3) = 12 • (fof) (x) = f[f(x)] = f(x) + 1 = x + 2, ∀x ∈ 
f(3) = 4 e g(4) = 17 • (gog) (x) = g[g(x)] = (g(x))2 + 3 = (x2 + 3)2 + 3 =
A função h : A → C, composta de g e f, em que = (x4 + 6x2 + 9) + 3 = x4 + 6x2 + 12, ∀x ∈ 
h(x) = (gof) (x), é tal que:

h(1) = (gof) (1) = g[f(1)] = g(2) = 7 gof:  → 


h(2) = (gof) (2) = g[f(2)] = g(3) = 12 (gof) (x) = x2 + 2x + 4; ∀x ∈ 
h(3) = (gof) (3) = g[f(3)] = g(4) = 17
fof:  → 
(fof)(x) = x + 2, ∀x ∈ 

fog:  → 
(fog)(x) = x2 + 4, ∀x ∈ 

gog:  → 
(gog)(x) = x4 +6x2 + 12, ∀x ∈ 

– 25
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 26

MATEMÁTICA AB

1. Seja a função f:  →  e g:  →  duas funções definids por RESOLUÇÃO:


f(x) = x + 1, g(x) = x2 + x + 1. Determine fog(2) e gof(3).

RESOLUÇÃO:
f(g(2)) = f(22 + 2 + 1) = f(7) = 7 + 1 = 8
g(f(3)) = g(3 + 1) = g(4) = 42 + 4 + 1 = 21

2. Seja a função f:  →  definida para todo número real x por


x2 + 3
f(x) = 2 
2
, se x ⭐ 3
x – 9, ser x > 3
f(– 3) = a > 0
Então, fofof(5) é igual a:
fof(–3) = f[f(– 3)] = f(a) = – 4, pois a > 0
a) 64 b) 81 c) 512 d) 1024 e) 1836
fofof(–3) = f[f[f(– 3)]] = f[–4] = 0
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
fofof(5) = f[f(f(5)]
f(5) = 
52 – 9 = 
16 = 4

f(f(5)) = f(4) = 
42 – 9 = 
7
7)2 + 3
(
f[f(f(5))] = f(
7) = 2 = 210 = 1024 4. (UNICAMP) – Considere as funções f(x) = 3x e g(x) = x3, definidas
para todo número real x. O número de soluções da equação
Resposta: D
f(g(x)) = g(f(x)) é igual a
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4.

RESOLUÇÃO:
Se f(x) = 3x, g(x) = x3, f(g(x)) = g(f(x)), então:
3 3
f(x3) = g(3x) ⇒ 3x = (3x)3 ⇔ 3x = 33x ⇔ x3 = 3x ⇔

⇔ x3 – 3x = 0 ⇔ x(x2 – 3) = 0 ⇔

3. A figura a seguir representa o gráfico de uma função f de  em . ⇔ x = 0 ou x = 


3 ou x = – 
3

O valor de fofof(– 3) é igual a: Resposta: C

5. Sejam f e g funções de  em  tais que f(g(x)) = 2x e f(x) = 4x + 1.


Calcule g(1).

RESOLUÇÃO:
2x – 1
f(g(x)) = 4g(x) + 1 = 2x ⇔ g(x) = –––––––
4

2.1–1 1
Assim, g(1) = ––––––– = –– .
4 4

a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 4

26 –
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MÓDULOS 9 e 10 Função Inversa

MATEMÁTICA AB
Definição é y = x, pois, de acordo com a definição, temos:
Seja f uma função de A em B.
(a; b) ∈ f ⇔ (b; a) ∈ f –1
A função f–1 : B → A é a inversa de f se, e somente se:

(fof – 1) (x) = x, ∀x ∈ B

e
(f –1of) (x) = x, ∀x ∈ A

Observe que:
–1 –1
a) A = D (f) = CD (f ) e B = D (f ) = CD (f)
b) f é inversível ⇔ f é bijetora.

Exemplo 2
Exemplo 1
Como obter a função inversa
Seja f :  → , por exemplo, a função definida por
f(x) = 2x + 3.
–1
A função inversa f :  →  é definida por
x–3
f –1(x) = ––––– , pois, de acordo com a definição:
2

 ⇒2 . f
f(x) = 2x + 3 –1( x ) + 3 = x⇔
f[f –1(x)] = x

x–3
⇔ 2f –1(x) = x – 3 ⇔ f –1(x) = –––––
2

É mais simples, porém, utilizar a regra prática abaixo.


Exemplo 3
Regra prática Exemplo

Substituir
y = 2x + 3
f(x) por y

Trocar x por y
x = 2y + 3
e y por x

x–3
“Isolar” o y x = 2y + 3 ⇔ 2y = x – 3 ⇔ y = ––––
2

Substituir x–3
f –1(x) = –––––
y por f –1(x) 2

Gráficos de f e f –1
Os gráficos de f e f –1 são simétricos em relação à
bissetriz dos quadrantes ímpares (1o. e 3o. ), cuja equação

– 27
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 28

Exemplo 4 É possível também utilizar a seguinte regra:


Consideremos a função f :  → , definida por 1o.) substitui-se, na sentença de f, f(x) por y;
f(x) = 3x – 3. Como f é bijetora, ela é inversível. Determi-
MATEMÁTICA AB

2o.) isola-se x num dos membros;


nemos a sua função inversa.
3o.) substitui-se na nova sentença x por f –1(y).

Pela regra prática, temos: Pela regra prática, temos:

f –1 :  →  e, além disso: g–1 : + → –

f(x) = 3x – 3 ⇒ y = 3x – 3 ⇒ x = 3y – 3 ⇒ e além disso:

x+3 g(x) = x2 ⇒ y = x2 ⇒ x = – 
y ⇒ g–1(y) = – 
y
⇒ 3y = x + 3 ⇒ y = –––––
3 Portanto, g–1 : + → –
g–1(y) = – 
y
Portanto, f –1 :  → 
ou, ainda: g–1 : + → –
x+3
f –1(x) = ––––– g–1(x) = – 
y
3

f: →  f –1 :  →  g: →  g–1 : + → –

f(x) = 3x – 3
x+3
f –1(x) = –––––– g(x) = x2 g–1(x) = – 
x
3

Notemos que os gráficos de f e f –1 são simétricos em Notemos que os gráficos de g e g–1 são simétricos
relação à bissetriz do 1o. e 3o. quadrantes (gráfico da função em relação à bissetriz do 1o. e 3o. quadrantes (gráfico da
identidade id). função identidade id).

Façamos, agora, a construção dos gráficos de f e de Façamos, agora, a construção dos gráficos de g e
f –1 num só sistema de coordenadas cartesianas: g –1 num só sistema de coordenadas cartesianas.

Exemplo 5 Observemos que (–1, 1) ∈ g ⇔ (1, –1) ∈ g–1


Consideremos a função g : – → +, definida por D(g) = Im(g–1) e D(g–1) = Im(g)
g(x) = x2. Como g é bijetora, ela é inversível. Determi-
nemos a sua função inversa.

28 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 29

Exemplo 6
Obtenha a função inversa de f : –1; + ∞ → – 4; + ∞ definida por f(x) = x2 + 2x – 3.
Resolução

MATEMÁTICA AB
f –1: – 4; + ∞ → –1; + ∞ obtendo a sentença de f–1: f(x) = x2 + 2x – 3 = y ⇔ x2 + 2x – (3 + y) = 0 ⇔

– 2 ± 22 – 4 . 1 . (– 3 – y) – 2 ± 16 + 4y
⇔ x = ––––––––––––––––––––––––– ⇔ x = –––––––––––––– ⇔ x = –1 ± 
4 + y.
2.1 2

Como f–1(x) ∈ –1; + ∞ é correto afirmar que f–1(x) = – 1 + 


4 + x.

Resposta: f–1 – 4 ; + ∞ → – 1; + ∞ ⎥ f–1(x) = 


4+x –1

2. A partir do exercício anterior, esboce os gráficos de f e f–1 no


MÓDULO 9 mesmo sistema de coordenadas.

1. A função inversa de f pode ser entendida como aquela que executa


as operações inversas de f. Assim, se a função f soma, a inversa subtrai;
se a função f multiplica; a inversa divide; se a função f associa os
elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B, a inversa
associa os elementos de B com os elementos de A. Dada a função
f:  →  tal que f(x) = 2x – 1, obtenha a função inversa de f.

RESOLUÇÃO:
y = 2x – 1
x = 2y – 1
2y = x + 1
x+1
y = ––––––
2
x+1
Logo, f–1(x) = ––––––
2 RESOLUÇÃO:

– 29
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3. (UNICAMP) – Considere o gráfico da função y = f(x) exibido na 4. (UMC) – Seja a função f:  – {4} → * definida por
figura a seguir 3
f(x) = –––––– . Sabendo que f–1 é a sua inversa, então f–1(– 3) é igual a
4–x
MATEMÁTICA AB

1 5 1
a) ––– b) ––– c) – ––– d) 3 e) 5
5 4 5

RESOLUÇÃO:
3 4y – 3
f(x) = –––––– = y ⇔ 3 = 4y – xy ⇔ xy = 4y – 3 ⇔ x = –––––––
4–x y

–1 4x – 3 –1 4 . (– 3) – 3
Assim, f (x) = ––––––– e f (– 3) = ––––––––––– = 5
x –3
O gráfico da função inversa y = f–1(x) é dado por
Resposta: E

5. Pedro disse a Paulo


– Pense em um número natural que eu vou adivinhar o número
pensado.
– Agora eleve seu número ao quadrado.
– Acrescente cinco unidades ao resultado.
– Divida o novo resultado por 2.
– Qual número deu?

RESOLUÇÃO:
Assim que Paulo deu a resposta, Pedro imediatamente disse o número
Lembrando que os gráficos de f e f–1, são simétricos em relação à
que Paulo pensou. A função que, a partir do resultado dado por Paulo,
reta de equação y = x, tem-se:
permita descobrir o número pensado, é:

x–5
a) y = ––––– b) y = 
5x2 – 2 c) y = 
5x – 2
2

d) y = 
2x – 5 e) y = 
2x2 – 5

RESOLUÇÃO:
Sendo x o número pensado, o resultado obtido com a sequência de
x2 + 5
operações é y = ––––––
2

Trocando x por y e y por x, tem-se:

y2 + 5
x = ––––––– ⇔ y2 + 5 = 2x ⇔ y2 = 2x – 5 ⇔
2
Assim, o gráfico que melhor representa a função y = f –1(x) é o da
⇔ y = 
2x – 5, pois y ∈ 
alternativa C.
Resposta: C Resposta: D

30 –
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MATEMÁTICA AB
MÓDULO 10 2. As empresas brasileiras contratam seus funcionários e colabora-
dores por tarefa executada, por horas trabalhadas ou por mês de
1 trabalho. Em qualquer um desses casos, nenhum funcionário pode
1. O gráfico a seguir é da função f: + → + definida por f(x) = –– x2.
2 trabalhar mais do que 220 horas/mês.
Para calcular o salário bruto mensal, em reais, de seus funcionários, uma
empresa utiliza a função S(h) = 12 . h + 150, em que h é o número de
horas mensais trabalhadas e obedece ao regulamento acima.
A função que, a partir do salário bruto s, em reais, fornece o número de
horas mensais trabalhadas é:
s
a) h(s) = ––– – 150, com 0 ≤ s ≤ 220
12

s – 12
b) h(s) = –––––– , com 150 ≤ s ≤ 220
150

s – 150
c) h(s) = ––––––– , com 150 ≤ s ≤ 2790
12
a) Obtenha f–1(18)
150
b) Construa o gráfico de f–1, destacando os pontos onde f–1 = f d) h(s) = –––– , com 150 ≤ s ≤ 2790
12s

RESOLUÇÃO: s + 150
e) h(s) = ––––––– , com 150 ≤ s ≤ 2790
1
a) Fazendo f(x) = –– x2 = y, com y ⭓ 0, temos x = 
2y, pois 12
2

x ∈ [0; + ∞[. Dessa forma, f–1(x) = 


2x e f–1(18) = 
2 . 18 = 6 RESOLUÇÃO:
O gráfico de S(h) é:
b) O gráfico de f–1 é

O gráfico de h(s) é:

No ponto em que f –1 = f tem-se f(x) = x (pois esse ponto está na

bissetriz dos quadrantes ímpares)


A expressão que define h(s) é tal que:
1 s – 150
Dessa forma –– x2 = x ⇔ x2 – 2x = 0 ⇔ x = 0 ou x = 2 12 . h(s) + 150 = s ⇒ h(s) = ––––––– , com 150 ≤ s ≤ 2790
2 12
Os pontos são (0; 0) e (2; 2). Resposta: C

– 31
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(ALBERT EINSTEIN) – Utilize o texto para responder às questões 3 e 4. 4. O domínio da função representada no gráfico é
a) 1 ≤ i ≤ 9 b) 1 ≤ i ≤ 8
As regras de Clark e Young são muito utilizadas para estabelecer a 18 17
c) 1 ≤ i ≤ ––– d) 1 ≤ i ≤ –––
MATEMÁTICA AB

dosagem pediátrica de uma medicação a partir da dosagem padrão do 5 2


adulto. Por exemplo, para a dosagem padrão do adulto de 1 grama de
19
certa medicação, a dosagem pediátrica (DP) correspondente será dada e) 1 ≤ i ≤ –––
2
de acordo com a seguinte tabela:

Nome da Domínio de Dosagem pediátrica RESOLUÇÃO:


regra validade da regra (em gramas) Para p = 30 temos
70i
peso da criança (kg) 30 = –––––– ⇔ 30i + 360 = 70i ⇔ 40i = 360 ⇔ i = 9
Regra de
Peso corporal ≤ 30 kg DP = ––––––––––––––––––– i + 12
Clark 70kg
Assim, o domínio da função representada no gráfico é 1 ≤ i ≤ 9.
Resposta: A
Regra de idade da criança (anos)
1 a 12 anos de idade DP = ––––––––––––––––––––––
Young (idade da criança + 12)

(www.toledo.pr.gov.br. Adaptado.)

Para o exemplo da tabela, o gráfico que indica valores iguais de DP nas


duas fórmulas está representado pela linha vermelha a seguir, sendo P
e i, respectivamente, o peso e a idade da criança:

3. A fórmula da função descrita no gráfico é dada por

12i 35i 70i


a) P = –––––– b) P = –––––– c) P = ––––––
70 – i i+6 i + 12

70(i + 12) –i2 + 27i


d) P = ––––––––– e) P = –––––––––
i 5

RESOLUÇÃO:
p i 70i
DP = –––– = ––––––– ⇔ p = ––––––
70 i + 12 i + 12

Resposta: C

32 –
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Trigonometria FRENTE 3

MATEMÁTICA AB
MÓDULO 7 Estudo da Função Tangente

Definição Observe que: o ponto P, numa volta completa no ciclo trigonométrico, faz
Consideremos um arco trigono- o valor da tangente (AT) tender a + ∞ ou a – ∞, quando o ponto P se aproxima

métrico AP com P  B e P  D e seja T de B (ou D), onde a tangente não existe. A cada meia volta, verificamos que os
a intersecção da reta OP com o eixo valores da tangente () se repetem.
Consequências
das tangentes.
Da definição da função y = f(x) = tg x , decorre que:
Por definição, chama-se tangente

do arco AP a medida algébrica do
 
π
—– Domínio: D(f) =  – –– + n . π, n ∈ 
segmento AT. 2
Imagem: Im(f) = 

Representa-se: tg AP = AT
Variação da Função Tangente

Pode-se definir uma função de 


em , tal que a cada x associa, um
y = tg x = AT.

Simbolicamente:
π
 
f:  – ––– + n π, n ∈  → 
2

x → y = f(x) = tg x = AT

– 33
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 34

Gráfico III) A função y = tg x é crescente no intervalo


π π
– –– + n . π < x < –– + n . π, para cada n ∈ .
MATEMÁTICA AB

2 2

IV) Sinais

Propriedades
I) O período da função tangente é π.
II) A função y = tg x é ímpar:

tg (–x) = – tg x ..

1. Complete o quadro e o ciclo trigonométrico com os valores da RESOLUÇÃO:


tangente dos ângulos indicados:

x tg x x tg x
π
0° 0 0 90° ––– ∃
2
π 3
30° ––– ––– 180° π 0
6 3
π 3π
45° ––– 1 270° ––– ∃
4 2

π
60° ––– 3 360° 2π 0
3

34 –
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π 3. (MACKENZIE) – Com relação ao ângulo α da figura, podemos


– ––2 ; –––2
.

2. Esboce o gráfico da função y = tg x, no intervalo
afirmar que tg 2α vale:
Complete, indicando o período e a imagem da função tangente.

MATEMÁTICA AB

3
a) – –––– b) 1 c) – 
3
2


3
d) 2 
3 e) – ––––
3
Período: P =
Imagem: Im(f) = RESOLUÇÃO:
De acordo com os dados da figura, temos:
RESOLUÇÃO:

1
cos α = –– ⇒ α = 60° ⇒ 2α = 120° ⇒ tg 2α = – 
3
2
Período: P = π Resposta: C
Imagem: Im(f) = 

– 35
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 36

4. O conjunto verdade da equação sen x – cos x = 0, no intervalo 5. (ALBERT EINSTEIN-2023) – Na prática diária da medicina, a
[0; 2π], é: trigonometria pode ser utilizada para determinar, por exemplo, a
inclinação que devemos dar a uma agulha com o objetivo de atingir o
π
MATEMÁTICA AB

   
3π 7π 5π
a) –––– ; –––– b) ––– ; –––– local desejado. A imagem indica a anatomia ultrassônica da veia jugular
4 4 4 4
interna de um paciente. Nessa imagem, H representa a medida do
π π
  
5π 11π

trajeto retilíneo da agulha que incidirá na pele do paciente, A representa
c) ––– ; –––– d) ––– ; –––
3 3 6 6 a distância, medida na pele retilínea do paciente, entre o ponto de
incisão da agulha e o ponto correspondente à projeção ortogonal do alvo
π 3π 5π 7π
e)
 ––––
4 4 4 4 
; –––– ; –––– ; –––– a ser atingido sobre a pele, e B representa uma medida que depende da
anatomia de cada paciente.
RESOLUÇÃO:
sen x – cos x = 0 ⇔ sen x = cos x ⇔ tg x = 1

π
 –––– ; ––––  .

Para 0 ⭐ x ⭐ 2π, temos: V = (https://ccforum.biomedcentral.com. Adaptado.)
4 4
Seja (A, α) um par ordenado, com A em centímetros e α em radianos.
Resposta: B
Suponha que a imagem de ultrassom apresentada indique ao médico
π
B = 2 cm e cinco pares (A, α), dados por S1 = 2

3, –– ,
3 
π
   
π π 3 π
   
2
3, –– , S3 = 2, –– , S4 = –––––, –– e S5 = 1, ––
S2 = 3 4 , sendo
6 4 3 6

que apenas um deles garante que o alvo será atingido corretamente.


Nessas condições, dentre os cinco pares (A, α), aquele que atingirá
corretamente o alvo será
a) S3 b) S2 c) S4 d) S1 e) S5

RESOLUÇÃO:

No triângulo retângulo, temos:


B
tg α = ––– ⇔ A . tg α = B
A
Dentre os cinco pares (A, α), aquele que atingirá
π

corretamente o alvo será S3 = 2, –– , pois
4 
π
2 . tg ––– = 2 . 1 = 2 = B
4
Resposta: A

36 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 37

MÓDULOS
8e9 Estudo das Funções Trigonométricas

MATEMÁTICA AB
1. Introdução
 
π
• Domínio: D(f) =  – ––– + n . π, n ∈ 
2
O estudo das funções Cotangente, Secante e
Cossecante pode ser feito a partir das três funções já pois a função secante não existe quando a função cos-
estudadas (seno, cosseno e tangente). π + n . π, n ∈ ).
seno é zero (cos x = 0 ⇔ x = –––
2
Função Cotangente
• Imagem: Im(f) = {y ∈   y ⭐ – 1 ou y ⭓ 1}
1
Lembrando que: cotg x = –––––– , podemos
tg x
A função secante assume esses valores a partir da
concluir que a função y = f(x) = cotg x tem: imagem da função cosseno (valores do intervalo [– 1; 1]).

• Período: 2π , pois a função secante tem o


• Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a
mesmo período da função cosseno (2π).
função cotangente não existe quando a função tangente
é zero (tg x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ). • Sinais: a função secante tem os mesmos sinais
da função cosseno, em cada um dos quadrantes.
• Imagem: Im(f) =  . A função cotangente as-
sume esses valores a partir da imagem da função tangen-
te ().

• Período: π , pois a função cotangente tem o


mesmo período da função tangente (π).

• Sinais: a função cotangente tem os mesmos


sinais da tangente, em cada um dos quadrantes.
• A função y = sec x é par:

sec (– x) = sec x

Função Cossecante

Lembrando que: 1
cossec x = ––––––– , podemos
sen x

concluir que a função y = cossec x tem:

• A função y = cotg x é ímpar: • Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a fun-

cotg (– x) = – cotg x ção cossecante não existe quando a função seno é zero
(sen x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ).
Função Secante
• Imagem: Im(f) = {y ∈   y ⭐ – 1 ou y ⭓ 1} .
1
Lembrando que: sec x = ––––––– , podemos
cos x
A função cossecante assume esses valores a partir da

concluir que a função y = f(x) = sec x tem: imagem da função seno (valores do intervalo [–1; 1]).

– 37
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 38

• A função y = cossec x é ímpar:


• Período: 2π , pois a função cossecante tem o

mesmo período da função seno (2π). cossec (– x) = – cossec x


MATEMÁTICA AB

• Sinais: a função cossecante tem os mesmos


2. Inequações Trigonométricas
sinais da função seno, em cada um dos quadrantes.

As inequações trigonométricas (elementares) são


resolvidas a partir da leitura, no ciclo trigonométrico, dos
arcos determinados pelas condições dos problemas, da
mesma maneira como foi feito o estudo das equações
trigonométricas (elementares).

MÓDULO 8 2. (INSPER) – Uma empresa que fabrica um produto de venda


sazonal tem sua produção mensal P(n), em unidades, modelada pela
seguinte função:
1. Resolva as equações a seguir:
 –––– – ––––  , com 1 ≤ n ≤ 12
2n n.π
a) sen x = 1 para 0° ⭐ x ⭐ 360° P(n) = 35 500 + 25 000 . tg
3 18
b) sen x = ± 1 para 0° ⭐ x ⭐ 360°
Para essa função, n = 1 corresponde a janeiro, n = 2 corresponde a
c) sen x = 1
fevereiro, n = 3 corresponde a março, e assim sucessivamente.
d) sen x = ± 1
A partir do mês em que a produção mensal atinge 50 000 unidades,
e) sen(3x) = 1
essa empresa contrata funcionários temporários.
Nesse caso, a contratação ocorrerá no mês de
RESOLUÇÃO:
Dados: adote:
a) Para 0° ⭐ x ⭐ 360°
tg 10° = 0,18 tg 40° = 0,84
sen x = 1 ⇔ x = 90°
tg 20° = 0,36 tg 50° = 1,19
∴ V = {90°}
tg 30° = 0,58 tg 60° = 1,73

b) Para 0° ⭐ x ⭐ 360°
sen x = ± 1 ⇔ x = 90° ou x = 270° a) novembro. b) maio. c) março.
∴ V = {90°; 270°} d) julho. e) setembro.

π
c) sen x = 1 ⇔ x = –– + n . 2π, n ∈  RESOLUÇÃO:
2
 
2π nπ
Sendo P(n) = 35 500 + 25 000 . tg –––– – ––––
π 3 18
∴V=  x ∈   x = –– + n . 2π, n ∈ 
2
 A produção mensal desta empresa, no mês em que a produção
π atinge 50 000 unidades, temos:
d) sen x = ± 1 ⇔ x = –– + n . π, n ∈ 
2
 
2π nπ
50 000 = 35 500 + 25 000 tg –––– – ––––
π
∴V=  x ∈   x = –– + n . π, n ∈ 
2
 3 18

 
2π nπ
14 500 = 25 000 tg –––– – ––––
π π 2π 3 18
e) sen(3x) = 1 ⇔ 3x = –– + n . 2π, n ∈  ⇔ x = –– + n . ––– , n ∈ 
2 6 3
 
2π nπ
0,58 = tg –––– – ––––
π 3 18
 

∴V= x ∈   x = –– + n. ––– , n ∈ 
6 3
 –––– – ––––  = ––– ⇔ –––– = ––– ⇔ n = 9 que corresponde
2π nπ π nπ π
Logo,
3 18 6 18 2
ao mês de setembro.
Resposta: E

38 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 39

3. (FGV) – Uma empresa exporta certo produto. Estima-se que a 4. (PUC) – Suponha que uma revista publicou um artigo no qual era
quantidade exportada Q, expressa em toneladas, para cada mês do ano estimado que, no ano de 2015 + x, com x ∈ {0, 1, 2, ... , 9, 10}, o valor
πx

2011, seja dada pela função Q = 40 + 4sen –––– , em que x = 1
 arrecadado dos impostos incidentes sobre as exportações de certo país,

MATEMÁTICA AB
6
em milhões de dólares, poderia ser obtido pela função
representa janeiro de 2011, x = 2 representa fevereiro de 2011 e assim
π
por diante.

Em que meses a exportação será de 38 toneladas?


f(x) = 250 + 12 . cos
 –––3 . x  . Caso essa previsão se confirme, então,
relativamente ao total arrecadado a cada ano considerado, é correto
(Utilize os valores: 
3 = 1,7 e 
2 = 1,4 )
afirmar que:
a) abril e agosto b) maio e setembro
a) o valor máximo ocorrerá apenas em 2021.
c) junho e outubro d) julho e novembro
b) atingirá o valor mínimo somente em duas ocasiões.
e) agosto e dezembro
c) poderá superar 300 milhões de dólares.
d) nunca será inferior a 250 milhões de dólares.
RESOLUÇÃO:
π.x
Se Q = 40 + 4 . sen  ––––
6 
e Q = 38, temos: RESOLUÇÃO:
π π
π.x 
I) – 1 ≤ cos ––– . x
 ≤ 1 ⇔ – 12 ≤ 12 . cos  ––– 
. x ≤ 12 ⇔
38 = 40 + 4 . sen
 –––––
6 ⇔ 3
π
3

π.x π.x 
⇔ 238 ≤ 250 + 12 . cos ––– . x
 ≤ 262 ⇔ 238 ≤ f(x) ≤ 262

   
1 3
⇔ – 2 = 4 . sen ––––– ⇔ sen ––––– = – ––
6 6 2 Logo, o valor arrecadado dos impostos incidentes sobre as
π.x 7π π.x 11 π exportações, não poderá superar 300 milhões de dólares e pode
Para ––––– = –––– , temos x = 7 (julho) e para ––––– = ––––– , temos
6 6 6 6 ser inferior a 250 milhões de dólares.
x = 11 (novembro). II) O valor máximo ocorre quando

Resposta: D π π

cos ––– . x
3  = 1 ⇔ ––– . x = n . 2π ⇔
3

⇔ x = 6 . n (n ∈ ) e, portanto, nos anos de2015 e 2021.

III) O valor mínimo ocorre quando


π π

cos ––– . x
3  = – 1 ⇔ ––– . x = π + n . 2π ⇔
3

⇔ x = 3 + 6n (n ∈ ) e, portanto, somente nos anos de 2018 e

2024.
Resposta: B

– 39
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:32 Página 40

MATEMÁTICA AB

MÓDULO 9 2.
1
(UNESP) – O conjunto solução de cos x < –– , para 0 < x < 2π,
2
é definido por:

  
x 3
1. (MACKENZIE) – A inequação sen ––– ⭓ –––– , com 0 ⭐ x ⭐ 2π, π 2π 4π 5π
2 2 a)
é verdadeira para ––– < x < ––– ou ––– < x < –––
3 3 3 3
π 3π 2π 4π π
a) ––– ⭐ x ⭐ ––– b) ––– ⭐ x ⭐ ––– b)
5π 7π 11π
2 2 3 3 ––– < x < ––– ou ––– < x < –––
6 6 6 6
π 5π π 2π
c) ––– ⭐ x ⭐ ––– d) 0 ⭐ x ⭐ ––– ou ––– ⭐ x ⭐ π π 2π 4π 5π
3 3 3 3 c) ––– < x < ––– e ––– < x < –––
3 3 3 3
π 2π
e) ––– ⭐ x ⭐ –––
3 3 π 5π 7π 11π
d) ––– < x < ––– e ––– < x < –––
6 6 6 6
RESOLUÇÃO:
π 2π 4π 11π
e) ––– < x < ––– ou ––– < x < ––––
6 3 3 6

RESOLUÇÃO:

1 < cos x < –––


1 ⇔ – ––– 1
 cos x  < –––
2 2 2

x
Se 0 ⭐ x ⭐ 2π, então 0 ⭐ ––– ⭐ π e, portanto,
2 π < x < –––
2π ou –––
4π < x < –––

–––
3 3 3 3
 π
 –––2  ⭓ ––––
x 3 x 2π 2π 4π
sen ⇔ ––– ⭐ ––– ⭐ –––– ⇔ –––– ⭐ x ⭐ –––– Resposta: A
2 3 2 3 3 3

Resposta: B

40 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 41

3. (FGV) – O conjunto solução de –1 < tg x < 1, com x ∈ [0, π ], é: 4. (MACKENZIE) – Assinale a alternativa na qual os valores de θ

π π π fazem com que a equação x2 + 2 . x + 2 . cos θ = 0, em x, não possua


a)
––4 , ––2 b) 0, ––4 raízes reais.

MATEMÁTICA AB
4π 5π 4π
a) ––– ⬍ θ ⬍ ––– b) π ⬍ θ ⬍ ––––
3π π 3π
c)
––– , π
4
d)

0, ––  ––– , π
4 4
3 3 3
π π 5π
c) ––– ⬍ θ ⬍ ––– d) –––– ⬍ θ ⬍ 2π
3 2 3
π π π 3π
4

––4 , ––2 
––2 , –––
e) 2π
e) –––– ⬍ θ ⬍ π
3
RESOLUÇÃO:
Observando o ciclo trigonométrico abaixo, RESOLUÇÃO:
A equação não possui raízes reais ⇔ Δ ⬍ 0 ⇔ 4 – 8 . cos θ ⬍ 0 ⇔
1 .
⇔ cos θ ⬎ –––
2

No intervalo 0 ⭐ θ ⬍ 2π, os valores de θ que satisfazem a inequação


são:
π 5π
0 ⭐ θ ⬍ ––– ou ––– ⬍ θ ⬍ 2π.
3 3

5π ⬍ θ ⬍ 2π.
Pelo enunciado, temos como resposta –––
3
Resposta: D

com x ∈ [0, π], o conjunto solução de – 1 < tg x < 1 é dado por


π 3π
0 ; –––
4


––– ; π
4

Resposta: D

– 41
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 42

Estudo das Variações do Período e


MÓDULO 10
do Gráfico das Funções Trigonométricas
MATEMÁTICA AB

1. Variações do Período nas Funções 5) y = tg x tem período p = π


Trigonométricas
  tem período
x
y = tg ––
2
Seja y = f(x) uma função trigonométrica de período p
p π
e seja y = g(x) uma outra função, obtida de y = f(x), com P = –––– = ––– = 2π
1 1
período P. Sendo K um número real não nulo, as relações
entre p e P, nos quatro casos importantes que se
||
––
2
––
2

(caso IV)
seguem, são as seguintes:

I g(x) = K + f(x), verifica-se que P = p 6) y = cos x tem período p = 2π


y = 1 + 3 . cos(π . x) tem
II g(x) = K . f(x), verifica-se que P = p
2 .π 2π
período P = ––––– = ––– = 2
g(x) = f(x + K), verifica-se que P = p | |
π π
III
(casos I, II e IV)
p
IV g(x) = f(K . x), verifica-se que P = –––– 2. Variações no Gráfico das Funções
K
Trigonométricas

Exemplos
Considerando os quatro casos mais importantes,
Determinação do período nas funções a seguir.
1) y = sen x tem período p = 2π temos as seguintes alterações nos gráficos das funções
y = 2 + sen x tem período trigonométricas:
P = p = 2π
I g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da
(caso I)
função da função g(x) é obtido através de um desloca-
2) y = tg x tem período p = π
y = 3 . tg x tem período mento na vertical (igual a K) do gráfico da função f(x):
P=p=π
o gráfico de f(x) sobe quando k > 0, ou desce quando
(caso II)

3) y = cos x tem período p = 2π K < 0. Se f(x) é a função seno (ou cosseno), então a ima-
y = cos (x + π) tem período
gem da função g(x) será o intervalo [– 1 + k; 1 + k].
P = p = 2π
(caso III)

II g(x) = K . f(x) , verifica-se que o gráfico da


4) y = sen x tem período p = 2π função g(x) é obtido através de uma deformação na
y = sen(2 . x) tem período
vertical do gráfico da função f(x): o gráfico de f(x) abre
p 2π
P = ––– = ––– = π
| 2| 2 || ||
quando K > 1 ou fecha quando K < 1. Se K < 0, além
(caso IV) dessa deformação, o gráfico gira 180° em torno do eixo x.

42 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 43

Se f(x) é a função seno (ou cosseno), então a imagem da Exemplo

função g(x) será o intervalo [–1. |K|; 1 . K]. Representação gráfica da função y = 3 . sen(2 . x), em

MATEMÁTICA AB
um período.
III g(x) = f(K + x) , verifica-se que o gráfico da 2.π
Notando que o período da função é P = ––––– = π
2
função g(x) é obtido através de um deslocamento na
(caso IV ) e que sua imagem é igual ao intervalo [– 3; 3]
horizontal (igual a K) do gráfico da função f(x): o gráfico

de f(x) desloca para a direita quando K < 0 ou para a (caso II ), temos o seguinte gráfico para a função:

esquerda quando K > 0.

IV g(x) = f(K . x) , verifica-se que o gráfico da

função g(x) é obtido através de uma deformação na

horizontal do gráfico da função f(x); graças a uma mu-


p
 
dança no período da função P = –––– : o gráfico de f(x)
K
abre quando  K < 1 ou fecha quando K > 1. | |
Nos itens III e IV , se f(x) é a função seno (ou cos-

seno), então a imagem da função g(x) será o intervalo

[– 1;1].

1. Esboce entre 0 e 2π o gráfico da função y= 1 + sen x. RESOLUÇÃO:

P = 2π Im = [0; 2]
A alteração que ocorre com o gráfico da função y = k + sen x é o deslo-
camento na vertical (sobe ou desce) do gráfico da função y = sen x; o
período não se altera. Nesse caso, haverá apenas mudança na
imagem da função.

Conclusões:
Período: P =
Imagem: Im =

– 43
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 44

2. Esboce entre 0 e 2π o gráfico da função y = 2 . sen x. π


3.

Esboce um período do gráfico da função y = sen x + –––
4 .
MATEMÁTICA AB

Conclusões:
Período: P =
Imagem: Im =

RESOLUÇÃO:

Conclusões:
Período: P =
Imagem: Im =

RESOLUÇÃO:

P = 2π Im(f) = [–1; 1]
A alteração que ocorre com o gráfico da função y = sen(k + x) é o des-
locamento na horizontal (direita ou esquerda) da função y = sen x. O
período e a imagem da função não se alteram.

P = 2π Im = [– 2; 2]
A alteração que ocorre com o gráfico da função
y = k . sen x é uma deformação na vertical (aumenta ou diminui) do
gráfico da função y = sen x; o período não se altera. Nesse caso,
haverá apenas mudança na imagem da função.
Obs.: Se a constante que multiplica a função for negativa, então o
gráfico “girará” em torno do eixo x.

44 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 45

4. Esboce um período do gráfico da função y = sen (2 . x). 5. (FUVEST) – A figura abaixo mostra parte do gráfico da função

MATEMÁTICA AB
 
x
a) cos x b) 2 . cos ––– c) 2 . cos x
Conclusões: 2
Período: P = d) 2 . cos (2x) e) cos 2x
Imagem: Im =
RESOLUÇÃO:

O aspecto do gráfico é o da função cosseno. Observando que


RESOLUÇÃO:

2 
 –––
x
1o. ) P = 4π = 2 . (2π) resulta

2o. ) Im(f) = {y ∈  | – 2 ≤ y ≤ 2} resulta função multiplicada por 2.

 –––
2 
x
Conclui-se que a função representada é y = 2 . cos

Resposta: B


P = ––– = π Im = [–1; 1]
2

A alteração que ocorre com o gráfico da função y = sen(k . x) é uma


deformação na horizontal (abre ou fecha) do gráfico da função
y = sen x, devida a uma mudança no seu período, segundo a regra
p
a seguir: y = f(k . x) → P = ––– . A imagem da função não se altera.
|k|

– 45
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 46

6. (SANTA CASA-2023) – A figura indica o gráfico da função


f :  → , definida por f(x) = x · sen(x), e a abscissa de dois dos seus
pontos, cujas ordenadas são P e Q.
MATEMÁTICA AB

T(x)

0 p 7p x
2 6
Q

Nas condições descritas, P + Q é igual a

π π π π π
a) – ––– b) ––– c) – –– d) – –– e) – –––
12 18 3 6 18

RESOLUÇÃO:

Senfo f(x) = x . sen (x), temos:


π π π π π
2 
I) f –– = –– . sen –– = –– . 1 = ––
2 2 2 2

   
7π 7π 7π 7π 1 7π
II) f ––– = ––– . sen ––– = ––– . – –– = – –––
6 6 6 6 2 12

π 7π
Logo, P = –– , Q = – ––– e
2 12

π 7π π
P + Q = –– – ––– = – –––
2 12 12

Resposta: A

46 –
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Geometria Plana FRENTE 4

MATEMÁTICA AB
MÓDULO 7 Quadriláteros Notáveis
1. Trapézio Propriedades Propriedades
• Valem as propriedades do para- • Valem as propriedades do para-
Quadrilátero com dois lados pa- lelogramo. lelogramo.
ralelos. • As diagonais são côngruas. • As diagonais estão nas bis-
• Os quatro ângulos são retos. setrizes dos ângulos internos.
• As diagonais são perpendicula-
4. Losango res.
• Os quatro lados são congruen-
Paralelogramo com dois lados con- tes.
secutivos congruentes.
— —
AB // CD (bases) 5. Quadrado
— —
AD e CB (lados transversais)
Paralelogramo que é retângulo e
α + β = 180°
losango ao mesmo tempo.
α = 90° ⇒ trapézio retângulo
— —
AD  CB ⇒ trapézio isósceles

2. Paralelogramo

Quadrilátero com os lados opos-


tos respectivamente paralelos.

Propriedades
— — — — • Valem as propriedades do re-
AB // CD e AD // BC tângulo.
Propriedades • Valem as propriedades do
losango.
• Lados opostos côngruos.
• Ângulos opostos côngruos. 6. Diagrama de Inclusão entre os Conjuntos dos Quadriláteros Notáveis
• Diagonais que se cortam ao
meio.

3. Retângulo

Paralelogramo com um ângulo


reto.

– 47
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 48

MATEMÁTICA AB

1. (UNESP) – A afirmação falsa é: 2. O quadrilátero ABCD da figura plana seguinte é um quadrado e os


a) Todo quadrado é um losango. triângulos CDE e CBF são ambos equiláteros.
b) Existem retângulos que não são losangos.
c) Todo paralelogramo é um quadrilátero.
d) Todo quadrado é um retângulo.
e) Um losango pode não ser paralelogramo.

RESOLUÇÃO:
Todo losango é um paralelogramo, pois tem lados opostos
paralelos.
Resposta: E

^
A medida θ do ângulo CEF é igual a:
a) 30° b) 45° c) 50° d) 60° e) 75°

RESOLUÇÃO:


No triângulo isósceles CEF, de base EF, tem-se:
θ + (30° + 60°) + θ = 180°.
Assim: 2θ + 90° = 180°⇔ 2θ = 90° ⇔ θ = 45°.
Resposta: B

48 –
C2_AB_2023_MATEMATICA_ROSE.qxp 22/11/2022 11:33 Página 49

3. (UNESP) – Uma certa propriedade rural tem o formato de um tra- 4. (CESGRANRIO)


pézio, como na figura. As bases WZ e XY do trapézio medem 9,4 km e
5,7 km, respectivamente, e o lado YZ margeia um rio.

MATEMÁTICA AB
^ ^ No quadrilátero ABCD da figura anterior, são traçadas as bissetrizes
Se o ângulo X YZ é o dobro do ângulo X WZ, a medida, em km, do lado
— —
YZ que fica à margem do rio é: internas CM e BN, que formam entre si o ângulo α. A soma dos ângulos
^ ^
a) 7,5 b) 5,7 c) 4,7 d) 4,3 e) 3,7 internos A e D desse quadrilátero corresponde a:
α α
a) ––– b) ––– c) α d) 2α e) 3α
RESOLUÇÃO: 4 2

RESOLUÇÃO:

–––– –––– ^ ^
Traçando TY// XW, temos TWX = T YX = b
e XY = WT = 5,7 km, pois XYTW é um paralelogramo.
^ ^ ^
O triângulo TZY é isósceles, pois Z YT = ZYX – T YX = No triângulo PBC, tem-se:
^ ^ ^ ^
= 2b – b = b e ZTY = X YT = b (alternos internos). B C ^ ^
α + ––– + ––– = 180° ⇔ B + C = 360° – 2α
2 2
Logo: YZ = ZT = WZ – WT = 9,4 km – 5,7 km = 3,7 km
^ ^ ^ ^
Resposta: E Por outro lado: A + D + B + C = 360°
^ ^ ^ ^
Assim: A + D + 360° – 2α = 360° ⇔ A + D = 2α

Resposta: D

– 49
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MÓDULO 8 Linhas Proporcionais


MATEMÁTICA AB

1. Feixe de Retas Paralelas Consequência


“Toda paralela a um lado de um triângulo determina
Conjunto de três ou mais retas paralelas entre si. sobre os outros dois lados segmentos proporcionais.”
Qualquer reta interceptando todas as paralelas será
uma transversal do feixe.

Teorema
Se um feixe de retas paralelas determina sobre uma
transversal segmentos congruentes, então determina
↔ ↔
também, sobre outra transversal qualquer, segmentos Sendo MN // BC, temos:
congruentes.
Sejam a e b as transversais que determinam no AM AN AM AN
––––– = ––––– ou ––––– = –––––
feixe de paralelas r // s // t // u os pontos A, B, C e D e P, MB NC AB AC
Q, R e S, respectivamente:

3. Teorema da Bissetriz Interna

“Em todo triângulo, a bissetriz de um ângulo interno


determina no lado oposto dois segmentos diretamente
proporcionais aos lados desse ângulo.”

Assim, na figura seguinte, temos:


— — — — — — AB AC
AB  BC  CD ⇒ PQ  QR  RS
–––– = ––––
BS CS
2. Teorema de Tales

Se duas retas são transversais de um feixe de retas


paralelas, então a razão entre as medidas de dois seg-
mentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre as
medidas dos segmentos correspondentes da outra.

Uma das demonstrações desse teorema consiste no



traçado de retas paralelas à AS passando, respectiva-
mente, pelos pontos B e C.
Neste caso, basta aplicar diretamente o Teorema de
AB PQ LM
–––– = –––– = –––– Tales.
CD RS NU

50 –
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4. Teorema da Bissetriz Externa

“Quando a bissetriz de um ângulo externo de um

MATEMÁTICA AB
triângulo intercepta a reta suporte do lado oposto, ficam
determinados, nesta reta, dois segmentos, cujas medidas
são diretamente proporcionais às medidas dos outros
dois lados desse triângulo.”
Assim, na figura seguinte, temos:
AB AC
–––– = –––– Como no caso anterior, esse teorema também pode
BS CS
ser demonstrado pelo teorema de Tales.

1. (UNIRIO-RJ) 2. (UNESP) – Considere 3 retas coplanares paralelas, r, s e t, cortadas


No desenho ao lado apresen- por 2 outras retas, conforme a figura.
tado, as frentes para a rua A
dos quarteirões I e II medem,
r
respectivamente, 250 m e
200 m, e a frente do quarteirão 4 3
I para a rua B mede 40 m a s
mais do que a frente do quar-
x 5
teirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida,
em metros, da frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é:
a) 160 b) 180 c) 200 d) 220 e) 240
10 y

RESOLUÇÃO: t

Os valores dos segmentos identificados por x e y são, respectivamente,

3 3
a) ––– e ––– . b) 6 e 11. c) 9 e 13.
20 40
De acordo com o Teorema Linear de Tales, tem-se:

250 x + 40 20 40
––––– = ––––––– ⇔ x = 160 d) 11 e 6. e) ––– e ––– .
200 x 3 3
Resposta: A
RESOLUÇÃO:

– 51
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— — —
De acordo com o Teorema de Tales, temos: 4. No esquema seguinte, os segmentos AB, AC e BC representam
4 x y as trajetórias (retilíneas) entre as cidades A, B e C. No ponto P será
–– = –– = –––
3 5 10
MATEMÁTICA AB

construído um posto de gasolina. Determine a distância do posto à


20 40 cidade B, sabendo-se que AB = 36 km, AC = 28 km, BC = 32 km e
Assim: 3x = 20 e 3y = 40 ⇔ x = ––– e y = ––– .
3 3 ^ ^
BAP  C AP.

Resposta: E

RESOLUÇÃO:


3. (CESGRANRIO-RJ) – No triângulo ABC da figura, CD é a bissetriz
do ângulo interno de vértice C. Se AD = 3 cm, DB = 2 cm e AC = 4 cm,

então o lado BC mede, em centímetros:
5 7 8
a) 3 b) ––– c) ––– d) ––– e) 4
2 2 3

C
^ ^ AB AC
Como BAP  CAP, tem-se –––– = ––––
BP CP

36 28
Assim, –––– = –––––– ⇔ 16x = 9 . 32 ⇔ x = 9 . 2 ⇔ x = 18
x 32 – x

Resposta: 18 km
A B
D

RESOLUÇÃO:
De acordo com o teorema da bissetriz interna, tem-se:

AC BC
–––– = ––––
AD DB

4 BC 8
Assim: ––– = –––– ⇔ BC = –––
3 2 3

Resposta: D

52 –
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MÓDULO 9 Semelhança de Triângulos

MATEMÁTICA AB
1. Definição 2 o. Critério (LAL~)
“Se dois triângulos possuem dois lados correspon-
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, dentes ordenadamente proporcionais e os ângulos com-
possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e preendidos entre esses lados são congruentes, então os
os lados correspondentes respectivamente proporcionais. triângulos são semelhantes.”

^ ^
B  B'
Δ ABC ~ Δ A' B' C' ⇔ AB BC
–––– = ––––– ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C'


^ ^ ^ ^ ^ ^ A'B' B'C'
A  A', B  B', C  C'
⇔ 3 o. Critério (LLL~)
AB BC AC "Se dois triângulos têm os três lados correspondentes
––––– = ––––– = ––––– = k
A'B' B'C' A'C' ordenadamente proporcionais, então são semelhantes."

O número k é denominado razão de semelhança dos


triângulos.
Se k = 1, então os triângulos são congruentes.

2. Critérios de Semelhança

1.o Critério (AA~)


"Se dois triângulos possuem dois ângulos
ordenadamente congruentes, então são semelhantes."

AB BC AC
––––– = –––––– = ––––– ⇒ Δ ABC ~ Δ A’B’C’
A’B’ B’C’ A’C’

Observação
Se a razão de semelhança de dois triângulos é k,
então a razão entre dois elementos lineares correspon-
dentes quaisquer é k.
Exemplo
^ ^ Se a razão de semelhança de dois triângulos é 2,
A  A'
⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' então a razão entre as medianas correspondentes é 2, a
^ ^
B  B' razão entre as alturas correspondentes é 2 etc.

– 53
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MATEMÁTICA AB

1. (UNESP) – Um observador situado num ponto O, localizado na 2. (UNESP) – Um obelisco de 12 m de altura projeta, num certo
margem de um rio, precisa determinar sua distância até um ponto P, momento, uma sombra de 4,8 m de extensão. Calcule a distância
localizado na outra margem, sem atravessar o rio. Para isso, marca, com máxima que uma pessoa de 1,80 m de altura poderá se afastar do
estacas, outros pontos do lado da margem em que se encontra, de tal centro da base do obelisco, ao longo da sombra, para, em pé, continuar
forma que P, O e B estão alinhados entre si e P, A e C também. Além totalmente na sombra.
disso, OA é paralelo a BC, OA = 25 m, BC = 40 m e OB = 30 m, RESOLUÇÃO:
conforme figura.

rio
O A

B C
A distância, em metros, do observador em O até o ponto P é:
a) 30 b) 35 c) 40 d) 45 e) 50 1,8 4,8 – x
–––– = ––––––– ⇔ 1,8 . 4,8 = 12 . (4,8 – x) ⇒ x = 4,08 m
12 4,8
RESOLUÇÃO: Resposta: 4,08 m

↔ ↔
Como OA é paralelo a BC, os triângulos POA e PBC são se-
melhantes, portanto:
PO OA PO 25 m
–––– = –––– ⇔ –––––––––– = –––––– ⇔ PO = 50 m
PB BC PO + 30 m 40 m

Resposta: E

54 –
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^ ^
3. (FUVEST) – O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). 4. Os ângulos C EA e CBD da figura seguinte são congruentes. Se
Nele está inscrito o retângulo DEFG, cuja base é o dobro da altura. AB = CE = 9 cm e DE = 5 cm, então a medida, em centímetros, do

Nessas condições, a altura do retângulo, em função de h e b, é dada segmento BC é:

MATEMÁTICA AB
pela fórmula: A

C D E

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 3
5

bh 2bh bh RESOLUÇÃO:
a) –––––– b) –––––– c) –––––––
h+b h+b h + 2b

bh bh
d) –––––– e) –––––––
2h + b 2(h + b)

RESOLUÇÃO:

Os triângulos BCD e ECA são semelhantes pelo critério (AA~).


Assim:
BC CD x 4
–––– = –––– ⇒ ––– = –––––– ⇔ x2 + 9x – 36 = 0 ⇒
Os triângulos ABC e ADG são semelhantes pelo critério (AA~). EC CA 9 x+9
Assim, suas bases e suas alturas são, respectivamente, propor-
cionais. ⇒ x = 3, pois x > 0
Resposta: A
2x h–x
Logo, –––– = –––––– ⇔ 2hx = bh – bx ⇔
b h

bh
⇔ (2h + b) x = bh ⇔ x = ––––––
2h + b
Resposta: D

– 55
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MÓDULO 10 Teorema de Pitágoras


MATEMÁTICA AB

Enunciado
Num triângulo retângulo ABC, reto em A, vale a
seguinte relação: (BC)2 = (AB)2 + (AC)2 ou “o quadrado
da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados
das medidas dos catetos”.

Demonstração
Seja o triângulo ABC da figura seguinte, no qual
__ __ __ __
AB  AC e AD  BC. Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo
retângulo ABD, temos: (BD)2 = (AB)2 + (AD)2
Assim:

d2 = ᐉ2 + ᐉ2 ⇔ d2 = 2ᐉ2 ⇔ d = 
2ᐉ2 ⇔ d = ᐉ 
2

Cálculo da altura h de um triângulo equilátero


em função do lado ᐉ
Os triângulos ABC e DBA são semelhantes pelo
Seja ABC um triângulo equilátero de lado ᐉ, cujo
critério (AA~). —
Assim: ponto médio do lado BC é M.

AB BC 2
––––– = ––––– ⇔ BC . BD = (AB) (I)
DB BA

Os triângulos ABC e DAC são semelhantes pelo


critério (AA~).
Assim:
AC BC
––––– = ––––– ⇔ BC . DC = (AC)2 (II)
DC AC

Somando-se (I) e (II), membro a membro, tem-se:


Os triângulos MBA e MCA são congruentes pelo
BC . BD + BC . DC = (AB)2 + (AC)2 ⇔ critério LLL e assim são retângulos em M.
⇔ BC . (BD + DC) = (AB)2 + (AC)2 ⇔
Aplicando o Teorema de Pitágoras a um deles, temos:
⇔ BC . BC = (AB)2 + (AC)2 ⇔
2

⇔ (BC)2 = (AB)2 + (AC)2 h2 +   =ᐉ
–––
2
2 3ᐉ2
⇔ h2 = ––––
2
⇔h=
3ᐉ2
–––– ⇔
4

Cálculo da medida da diagonal de um quadrado


em função da medida do seu lado ᐉ 
3
⇔ h = ––––––
2
Seja ABCD um quadrado de lado ᐉ e de diagonal d.

56 –
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MATEMÁTICA AB
1. A altura de um triângulo equilátero de lado “ᐉ” mede: 2. (UFPE) – Na figura abaixo, o triângulo ABC é equilátero e cada um

de seus lados mede 8 cm. Se AD é uma altura do triângulo ABC e M é
ᐉ ᐉ
2 ᐉ
3 — —
a) ––– b) ––––– c) ᐉ
2 d) ––––– e) ᐉ
3 o ponto médio de AD, então a medida de CM é:
2 2 2

RESOLUÇÃO:

1 3
a) ––– cm b) ––– cm c) 7 cm
2 2

No triângulo retângulo MBC, de acordo com o Teorema de Pitágo- 2


d) 27 cm e) ––– cm
ras, tem-se: 2
2
3ᐉ2 ᐉ
  =ᐉ
ᐉ 3
h2 + –– 2 ⇔ h2 = –––– ⇔ h = ––––
2 4 2
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
AB 3 8
3
1) AD = –––––– ⇔ AD = ––––– ⇔ AD = 4
3
2 2

BC 8
2) DC = –––– ⇔ DC = ––– ⇔ DC = 4
2 2

AD 4
3
3) DM = –––– ⇔ DM = ––––– ⇔ DM = 2
3
2 2

4) (CM)2 = (DM)2 + (DC)2

Assim: (CM)2 = (23 )2 + 42 ⇔ (CM)2 = 28 ⇔ CM =  ⇔ CM = 27


28

Resposta: D

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3. (FUVEST) – No jogo de bocha, disputado num terreno plano, o 4. (UNICAMP) – Para trocar uma lâmpada, Roberto encostou uma
objetivo é conseguir lançar uma bola de raio 8 o mais próximo possível escada na parede de sua casa, de forma que o topo da escada ficou a
de uma bola menor, de raio 4. Num lançamento, um jogador conseguiu uma altura de 4 m. Enquanto Roberto subia os degraus, a base da
MATEMÁTICA AB

fazer com que as duas bolas ficassem encostadas, conforme ilustra a escada escorregou por 1 m, tocando o muro paralelo à parede, conforme
figura abaixo. A distância entre os pontos A e B, em que as bolas tocam ilustração abaixo. Refeito do susto, Roberto reparou que, após deslizar,
o chão, é: a escada passou a fazer um ângulo de 45° com o piso horizontal.

a) 8 b) 6 2 c) 8 2 d) 4 3 e) 6 3

RESOLUÇÃO:

A distância entre a parede da casa e o muro equivale a


a) (4 
3 + 1) metros. b) (3 
2 – 1) metros.
c) (4 
3 ) metros. d) (3 
2 – 2) metros.

RESOLUÇÃO:
x2 + 42 = 122 ⇔ x2 = 144 – 16 ⇔ x2 = 128 ⇔ x = 
128 ⇔ x = 8 
2

Resposta: C

Na figura 2, temos y2 = x2 + x2 ⇔ y = x 
2.
Na figura 1, temos y2 = 42 + (x – 1)2.

Assim, (x
2)2 = 42 + (x – 1)2 ⇔ 2x2 = 16 + x2 – 2x + 1 ⇔

⇔ x2 + 2x – 17 = 0 ⇔ x = 3
2 – 1, pois x > 1.

Resposta: B

58 –

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