Santa Teresa D’Ávila (ou Teresa de
Jesus) além de recuperar o fervor primitivo de
Teresa nasceu em Ávila, em Espanha,
em 1515. Foi educada de modo sólido
e cristão. Em criança, gostava de ler
histórias sobre a vida dos santos,
chegando a fugir de casa com o seu
irmão para dar a vida por Cristo,
tentando evangelizar os mouros.
Perdeu a sua mãe aos 14 anos e, após
este episódio viveu no Convento da
Encarnação até ter apanhado malária.
Nessa altura o seu pai retirou-a do
convento tendo regressado após
recuperar a sua saúde, passados 3
anos.
Certo dia, foi sensibilizada pela
imagem de um Cristo sofredor,
assumindo a partir daí a sua conversão
e voltou ao fervor da espiritualidade
carmelita a ponto de criar uma
espiritualidade modelo.
Iniciou aos 40 anos de idade, com a
sua saúde abalada, a reforma do
Carmelo feminino. Pede permissão
para fundar novas casas, com uma vida
mais austera e com menos irmãs, visto
que onde ela morava havia mais de
200 freiras. Começou pela fundação do
Carmelo de São José, fora de Ávila. Dali
partiu para todas as direções de
Espanha, criando novos Carmelos e
reformando os antigos. Provocou
muitos ressentimentos por parte
daqueles que não aceitavam a vida
austera que propunha para o Carmelo
reformado. Chegou a ter
temporariamente revogada a licença
para reformar outros conventos ou
fundar novas casas. Conseguiu, depois
de muita luta, a autorização de Roma
para separar a ordem das Carmelitas
Descalças, das Carmelitas Calçadas,
ordem a que pertencia.
Conseguiu fundar mais de 32 mosteiros,
muitas carmelitas, juntamente com São
João da Cruz.
Santa Teresa deixou-nos várias obras
grandiosas e profundas, principalmente
escritas para as suas filhas do Carmelo:
”O Caminho da Perfeição”, “A Vida” e
“Castelo Interior”.
Teve sofrimentos físicos e morais antes
de morrer, até que em 1582 disse uma
das últimas palavras: “Senhor, sou filha
da vossa Igreja. Como filha da Igreja
Católica quero morrer”.
Conta-se que um anjo trespassou o seu
coração com uma seta de fogo. Fato
que é celebrado pelo Carmelo com a
festa da Transverbação do Coração de
Santa Teresa. Tinha o dom de predizer o
futuro e de ler as consciências das
pessoas
Morreu em Alba de Tornes na noite de
15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e
em 1622 foi proclamada santa. O seu
segredo foi o amor.
No dia 27 de setembro de 1970 o Papa
Paulo VI reconheceu-lhe o título de
Doutora da Igreja, A sua festa litúrgica é
no dia 15 de outubro.
Santa Teresa de Ávila, rogai por nós.
“Ó Santa Teresa de Jesus, vós sois a
mestra da genuína oração e nos
ensinais a rezar conversando com Deus
Pai, Filho e Espírito Santos. Ó Santa
Teresa, ajudai-me a rezar com fé e
confiança, sem nunca duvidar da
bondade divina. Ajudai-me a rezar com
inteira conformidade de nossa vontade
com a vontade de Deus, com insistente
perseverança até alcançarmos aquilo
que necessitamos”.
Mariana Santos 6ºA N.º20
O dia 1 de maio é o dia do trabalhador. Este dia em 1886 ficou marcado por uma grande manifestação
levada a cabo por vários trabalhadores que exigiam melhores condições de trabalho. Estes trabalhadores
costumavam trabalhar 17h a 18h sem terem muitas horas para descansar. A greve tinha como objetivo
protestar contra as condições em que trabalhavam e aconteceu na cidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Para além de assinalar as manifestações que aconteceram em Chicago, o dia 1 de maio celebra ainda a
figura de São José Operário, o Santo padroeiro dos trabalhadores.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização
internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de
confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos
operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.

Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores
portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do
comércio e da indústria.

Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam contornar os obstáculos do regime à expressão das
liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em
Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.

Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves
realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo
na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974. Permanece ainda hoje como a
maior manifestação popular da história portuguesa. Do norte ao sul do país, centenas de milhares de
pessoas saíram à rua nesse dia demonstrando a sua alegria pela liberdade recentemente conquistada.
O dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios
e festas de caráter reivindicativo, promovidas por sindicatos, nas principais cidades do país. No Algarve,
assim como na Madeira e Açores é costume a população fazer piqueniques e são organizadas festas.

Mariana Santos 5ºA