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Casas de campo em Portugal para

aproveitar a primavera
Norte

Quinta do Monteverde, Viana do Castelo

Num cenário idílico entre a serra, o mar e a margem do rio Neiva, este antigo solar do
século XVII, hoje renovado, mas preservando toda a sua história, está envolvido em
imensos jardins de fruto na Quinta do Monteverde. Uma experiência em contacto próximo
com a Natureza, e com a praia de areia branca bem próxima.

Delicie-se de manhã com o pequeno almoço com bolos e sumos caseiros, relaxe junto à
piscina, divirta-se numa partida de ténis, exercite no ginásio ou aproveite um dos inúmeros
recantos nos jardins e saboreie vinho da região. Nas noites mais frescas, a biblioteca, a sala
de jogos e o salão com lareira fazem deste um espaço único.

Centro

Quinta dos Machados, Mafra

A Quinta dos Machados é um verdadeiro refúgio com mais de 11 hectares e 4 séculos de


história, e está preparada para responder às necessidades dos novos tempos. Aqui todos
os detalhes são pensados ao pormenor, e em convívio harmonioso com a Natureza.

Para além de um alojamento histórico, charmoso e totalmente inclusivo, os imensos


recantos dos jardins, e o Spa, fazem desta Casa de Campo um espaço ideal para um retiro
a dois. Com piscina exterior e um restaurante com o melhor da cozinha tradicional
portuguesa, imagine-se acordar com um pequeno-almoço preparado junto ao terraço com
sumos, compotas e bolos caseiros.

Mountain Whisper, Gondramaz

Situado em Gondramaz, o Mountain Whisper é um grupo de casas rústicas que oferece


tranquilidade e privacidade para cada um dos seus hóspedes. Oferece diversas atividades
tais como Percursos Pedestres, BTT, Downhill, Enduro, Trail Running, Rapel, e ainda uma
piscina rodeada por um relvado, ideal para churrascos.

Os hóspedes podem visitar a vila de Miranda do Corvo, a 5 km, e saborear a gastronomia


local e ainda participar em atividades como caminhadas, ciclismo e canoagem. Nestas
casas, cada mesa de pequeno-almoço e espreguiçadeira da piscina são reservadas para
cada quarto garantindo máxima privacidade.
Casa de Campo Colmeal, Colmeal

Entre a Figueira da Foz e Aveiro, a 8 km da vila de Mira, encontra-se esta casa típica do
início do século XIX dotada com todos os confortos modernos. Composta por 15 cómodos
quartos, com casa de banho privada, sala comum, piscina, jardim e horta biológica.
Idealmente posicionada para quem quer conhecer os encantos naturais da região bem
como as praias da costa e fluviais únicas.

Alentejo

Imani Country House, Évora

11 hectares de pomares, jardins e oliveiras centenárias rodeiam esta casa de campo, já


premiada como "Melhor Turismo Rural do Alentejo". Uma ilha verdejante na planície
alentejana, com um complexo sistema subterrâneo de minas e poços romanos, que
garantem ainda hoje a distribuição de água por todo o terreno.

Com 5 suites e 2 quartos duplos, a estadia nesta antiga casa é para ser vivida ao seu ritmo:
o pequeno-almoço pode ser servido até ao meio-dia, e, no Inverno, as lareiras das suites
estarão acesas para a sua chegada. Momentos de lazer dividem-se entre as duas piscinas,
momentos de leitura nas camas de rede do jardim enquanto observa os animais de quinta
a passar.

No alpendre exterior vai encontrar uma mesa de matraquilhos e o Honesty Bar, para
desfrutar de uma bebida. No salão do restaurante pode jogar uma partida de snooker, ler
um livro ou beber um copo de vinho junto à salamandra, sempre na companhia de boa
música.

Serenada Enoturismo, Grândola

Rodeado por vinhas, envolto na paisagem que se estende da serra até ao oceano, o
pitoresco A Serenada Enoturismo dispõe de uma adega onde os hóspedes podem
saborear os famosos vinhos da Serra de Grândola. Com piscina exterior, uma biblioteca,
uma sala com lareira e inúmeros terraços para desfrutar dos espaços exteriores, a sua
decoração individualizada conjuga arquitetura e design contemporâneos com
apontamentos decorativos tradicionais.

Monte Tons da Terra, São Domingos

Ideal para um retiro a dois, o monte Tons da Terra oferece-lhe uma experiência rodeada
pela natureza alentejana. Saboreie a gastronomia local, deixe-se relaxar com uma
massagem no Spa, passeie a cavalo pelas planícies, descubra lugares nunca vistos em
kayake, bicicleta ou em trilhos de trekking, com a certeza de que a natureza estará sempre
em primeiro lugar. Deixe-se levar por esta aventura, e marque já um retiro.
Monte do Zambujeiro, Vila Nova de Milfontes

Apenas a 10km de Vila Nova de Milfontes encontra-se o genuíno Monte do Zambujeiro,


uma casa tradicional inserida na paisagem rural do Alentejo, com vista para o Rio Mira. As
villas autossuficientes e piscina de água salgada ao ar livre, apenas a 5 km da praia, fazem
deste um local ideal para umas divertidas férias em família.

Aqui pode desfrutar do pequeno-almoço no terraço com vista sobre o jardim do


Zambujeiro e do rio, aproveitar tardes de sol no relvado do jardim do hotel ou dar um
mergulho refrescante na grande piscina, que tem iluminação subaquática à noite.
Aventure-se num passeio de bicicleta, visite as praias da costa vicentina e conheça de
perto a herdade e o seu compromisso ambiental, cultural e social.

Casas de Miróbriga, Santiago do Cacém

Num ambiente campestre numa quinta privada, as Casas de Miróbriga são ideais para um
retiro da azáfama da cidade. Com opção de alojamento em quarto ou villas exclusivas, é
uma ótima opção para as suas próximas férias em família. Rodeadas por espaçosos pátios
e uma paisagem natural, as Casas de Miróbriga dispõem de jardins e de comodidades para
churrascos, assim como um salão partilhado e lavandaria.

A piscina, os campos de jogos e as bicicletas disponíveis vão fazer a alegria dos mais
pequenos, e o Badoca Safari Park encontra-se a apenas 12 minutos.

Nave Redonda do Cerro, Santa Clara-Sabóia

No topo de uma colina, entre o Alentejo e o Algarve, encontra-se a Nave Redonda do


Cerro - um charmoso edifício tipicamente alentejano, que oferece as mais deslumbrantes
paisagens. De dia, pode aproveitar para descansar junto à piscina. Ao entardecer, pode
deleitar-se com os pratos típicos da região nos arredores do alojamento.

A apenas 20 minutos de carro, pode desfrutar de um passeio junto à Barragem de Santa


Clara-A-Velha.
10 casas de campo isoladas para uma
privacidade total
1. Monte do Peral (Capelins, Alentejo Central)
Com 30 hectares, espaço e privacidade é algo que não lhe vai faltar no Monte
do Peral. A bela paisagem alentejana repleta de azinheiras preencherá os seus
dias e o maravilhoso céu estrelado animará as suas noites como uma tela de
cinema.
Neste momento e devido à situação de pandemia, o alojamento tem à
disposição quatro quartos, duas suites e um apartamento com dois quartos.
No Monte do Peral poderá ainda usufruir da piscina com jacuzzi e parte para
crianças. O alojamento tem o Selo “Estabelecimento Clean & Safe” do Turismo
de Portugal.
2. Quinta dos Carvalhais (Sobral Pichorro, Beiras e Serra da
Estrela)
Em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, na Quinta dos Carvalhais vai
sentir-se a sós com as magníficas e inspiradoras vistas. O único ruído que irá
ouvir será o dos animais que por ali habitam: lobos, raposas, ovelhas, pássaros.
O alojamento disponibiliza dois T1 e um T2, todos independentes e
confortavelmente equipados. No inverno, aproveite a neve da serra da Estrela e,
no verão, dê um mergulho nas praias fluviais e lagoas.

3. Quinta de Jaco – Casa do Rio (Vieira do Minho, Ave)


Na Quinta de Jaco, a Casa do Rio reúne todos os ingredientes essenciais para
umas férias no campo: uma floresta verdejante que envolve a casa e um rio que
convida a um mergulho ou a um passeio de barco.
Com capacidade para até oito pessoas, o alojamento dispõe de quatro suites e
cozinha totalmente equipada. Aprecie a paisagem enquanto faz um churrasco
ou desfruta da piscina e do jardim.

4. Quinta de Gatão (Penafiel, Tâmega e Sousa)


Escapar da cidade para o sossego e privacidade de uma casa de campo não
significa que tenha que abdicar da diversão e de atividades. Na Quinta de
Gatão nunca se vai sentir aborrecido pois há inúmeras coisas para fazer dentro
da quinta: equitação, campo de ténis, campo de futebol, bilhar, pingue-pongue,
matraquilhos, jogos de tabuleiro.
Se preferir um ambiente mais tranquilo, pode sempre optar por relaxar na
piscina e no jardim. O alojamento é composto por um solar com dois quartos e
quatro casas de campo independentes.

5. Monte Alto agroturismo (Campo Maior, Alto Alentejo)


Numa herdade com 300 hectares haverá com certeza espaço suficiente para ter
a privacidade e o isolamento que procura. Perda-se na paisagem deste típico
monte alentejano com vistas magníficas para o montado e para a serra de São
Mamede. O Monte Alto agroturismo dispõe de oito quartos, todos com
decoração tradicional do Alto Alentejo.
Tem a possibilidade de reservar a casa inteira em regime de exclusividade com
capacidade para 20 hóspedes, onde poderá incluir o pequeno-almoço ou a
utilização da cozinha.

6. Casa da Portela (Arcos de Valdevez, Alto Minho)


Arcos de Valdevez é um paraíso da tranquilidade e do sossego, por isso não é
de estranhar que na Casa da Portela é exactamente isso que vai encontrar.
Desfrute das suas férias em família ou com amigos numa zona isolada, mas
com todo o conforto necessário para se esquecer do stress do dia-a-dia.
O alojamento recebe até sete hóspedes em três quartos de casal e um sofá-
cama. No exterior, usufrua da piscina, do jardim e do equipamento para
churrasco.

7. Quinta dos Vieiras (Tabuaças, Ave)


A bela paisagem das serras do Gerês e da Cabreira envolvem a Quinta dos
Vieiras num ambiente de relaxamento e privacidade. A varanda e o pátio com
piscina são os locais privilegiados para uma vista inesquecível. O alojamento
dispõe de três quartos, sala de estar e de jantar com lareira, cozinha totalmente
equipada, jardim e churrasqueira.
Explore a natureza envolvente com passeios pedestres ou em BTT e atividades
náuticas. A Quinta dos Vieiras tem o Selo “Estabelecimento Clean & Safe” do
Turismo de Portugal.

8. Moinho.com (Rio Maior, Lezíria do Tejo)


Já se imaginou a dormir num moinho em pleno Parque Natural das Serras d’Aire
e Candeeiros? O Moinho.com é um antigo moinho de vento restaurado e com
decoração contemporânea.
O alojamento tem três pisos: no piso térreo há uma kitchenette totalmente
equipada, no primeiro piso existe um quarto duplo com casa de banho e uma
pequena varanda, e no último piso, aguarda-o uma sala de estar muito especial
com vista 360º sobre toda a serra e aldeias próximas.

9. Monte do Ramalho (Casa Branca, Alto Alentejo)


O Monte do Ramalho é uma herdade típica alentejana com todas as condições
necessárias para uma estadia tranquila na privacidade dos mil hectares da
propriedade. O alojamento aceita animais de estimação e dispõe de uma
piscina biológica, uma cozinha totalmente equipada e sala de jogos.
Usufrua de uma das bicicletas do alojamento e explore a região ou peça uma
canoa para passear na barragem localizada dentro da propriedade.

10. Quinta da Toural (Arcos de Valdevez, Alto Minho)


Completamente isolada num lugar onde reinam as incríveis paisagens sobre as
montanhas do Soajo, a Quinta da Toural está integrada na encosta do rio Lima,
em Arcos de Valdevez. A propriedade dispõe de cinco casas de diferentes
tipologias, completamente mobiladas e com cozinha. No jardim, desfrute da
piscina de água salgada, da churrasqueira e observe as avestruzes.
Viaje no tempo: conheça 5 cidades medievais
pelo mundo
York – Inglaterra
A Rua Shambles inspirou o cenário do filme Harry Potter

A pequena cidade de York fica a 300 km de Londres e o turista pode chegar lá de trem,
carro ou ônibus. A cidade foi construída no ano 71 D.C. pelos romanos. Foi uma cidade
muito importante na Idade Média, uma vez que foi um grande pólo comercial e capital da
província Britannia Inferior. 

Hoje, York ainda possui construções daquela época, como as ruínas romanas, presentes
em toda a cidade. A Catedral de York também é uma beleza que enche os olhos dos
apaixonados por história e arquitetura. Erguida no século 8, ela passou por algumas
modificações ao longo dos anos, até atingir os padrões de arte gótica que apresenta. 

Outra atração de York é a rua Shambles. A viela, estreita e com paralelepípedos, inspirou o
cenário do Beco Diagonal, do filme Harry Potter. E mais: se o turista estiver em Londres e
escolher ir de trem, ele sairá da estação King 's Cross!

Toledo - Espanha

Toledo é uma cidade medieval na Espanha

Toledo fica a 30 minutos de trem de Madri e é um delicioso passeio para quem gosta de
arte - ela já foi casa do famoso pintor El Greco. Além disso, a cidade é multicultural: por
muitos anos, judeus, cristãos e mulçumanos conviveram ali pacificamente. Isso faz com
que a cidade abrigue monumentos importantes às três culturas.

As principais atrações são A Catedral de Toledo, do século 13, e o Palácio de Alcazar, uma
grandiosa edificação construída no século 3. Mas a cidade inteira é digna de atenção.
Desde os mirantes como o Paseo de San Cristobal até as pontes impressionantes, como a
Puente de San Martín.

Siena - Itália

Siena, cidade medieval na Itália


Toscana é uma região no centro da Itália conhecida por seus monumentos históricos e
artísticos, com trabalhos de Michelangelo e Botticelli.  Quem passa por lá não pode deixar
de visitar a cidade de Siena, que encanta a todos com seus prédios medievais.

A Praça del Campo é símbolo de Siena, em formato de concha, é onde estão o Palácio
Público (sede do governo) e a Torre de Mangia, ambos do século 14. Duas vezes ao ano, a
praça apresenta o Palio delle Contrade, tradicional corrida de cavalos que reúne os bairros
da cidade. 

Carcassonne - França

Carcassonne está situada no topo da colina na área de Languedoc, sul da França e a 300
km de Barcelona. A cidade está intacta há mais de dois mil anos, o que a torna a cidade
mais bem preservada da Europa. Em 1997, foi tombada pela UNESCO como patrimônio,
justamente pela sua arquitetura espetacular.

Cercada por grandes muralhas, Carcassonne é cheia de mistérios e lendas sobre a sua
formação. A mais famosa delas é a da Dama de Carcas, mulher que viveu no século 13 e
que foi responsável por acabar com um ataque feito à cidade. Ela jogou um porco por
cima da muralha e quando saiu vitoriosa, tocou os sinos. Já que sonne significa “som”,
essa seria a origem do nome da cidade.

No topo da colina existe um castelo que é impressionante por dentro e por fora. Ele possui
52 torres. Os turistas podem visitar o castelo por um tour guiado, que conta a história do
local e os acontecimentos históricos que ele presenciou. 

Pingyao - China

Pingyao guarda resquícios da Disnatia Han

Saindo do continente europeu, a cidade de Pingyao está localizada em Xanxin, província


situada a 700 km de Pequim. Foi fundada no século 14 e possui uma bela arquitetura
preservada da dinastia Han. 

O interessante é que a cidade é cercada por muralhas e dentro delas não entram carros, o
que aumenta a experiência de retorno ao passado. Assim, os turistas podem chegar lá por
trem bala e se encantar pela arquitetura antiga e medieval.
Afinal esta ponte pedonal suspensa no Nepal é a
maior do mundo

A ponte de Arouca tem 516 metros.


Recentemente foi anunciado que a ponte pedonal suspensa de Arouca, em Portugal, seria a maior do
mundo.

Com 516 metros de comprimento sobre o Rio Paiva e a 175 metros de altura, liga as margens de
Canelas e Alvarenga, mas não é a maior já que no Nepal existe uma ponte com 567 metros de
comprimento.

De acordo com o site Nepali Sansar, a ponte suspensa do Nepal, que se encontra por cima do rio
Kaligandaki, em Baglung, está prestes a ser registada nos recordes do Guiness.
A Quinta do Martelo é uma viagem no tempo
(com passagens secretas nos quartos)

O alojamento fica na belíssima Ilha Terceira, nos Açores. A NiT visitou o


espaço, que também é um centro interpretativo.
Numa altura em que a pandemia nos empurrou para dentro de casa, respirar o ar puro, sentir o
vento no rosto e adormecer ao som do mar é sinónimo de uma escapadinha perfeita. E foi isso
mesmo que a NiT fez, entre os dias 22 e 25 de abril, numa viagem à Ilha Terceira. Visitou
cascatas, lagoas, espaços com tons de verde inacreditáveis, e até esteve dentro de um vulcão —
relembre o roteiro.

Com tanta natureza, ideal para esquecer por momentos os tempos atípicos que vivemos, um dos
espaços mais incríveis que a NiT conheceu foi a Quinta do Martelo, um turismo rural e centro
interpretativo que se insere na perfeição na paisagem desta ilha dos Açores.

Estamos na manhã de 24 de abril e quem nos recebe é Gilberto Vieira, o proprietário. A


propriedade fica a cinco quilómetros do centro de Angra do Heroísmo. O nome Quinta do
Martelo vem de uma aldraba do século XVIII que ainda ornamenta o portão principal da quinta.

Lá, já se produziu laranja, vinho, e aguardente de nêspera. Atualmente, é um centro


interpretativo, que pode ser visitado por todos, um turismo rural e um restaurante. Foi com
muito trabalho de investigação que Gilberto Vieira e a sua equipa conseguiram reconstruir e
manter vários aspetos regionais, como as antigas oficinas, os tradicionais trabalhos de
tingimento e as casas que datam do início da colonização dos Açores — é como ficar
hospedado num museu vivo.

“Aqui, o objetivo é que os hóspedes sintam a verdadeira sensação de como era a vida há cinco
séculos atrás,  numa fazenda rural tradicional”, explica-nos o proprietário. Gilberto fala rápido e
cheio de entusiasmo, por vezes atropelando-se no raciocínio. A paixão com que nos mostra cada
pormenor do espaço inspira.

Leva-nos primeiro à mercearia que funciona como bar e receção, e ao mesmo tempo é a entrada
para o restaurante do alojamento, A Venda do Ti Manel da Quinta. Atrás do balcão, está um
antigo barril de cerveja à pressão: “São os primórdios das imperiais.”

O espaço está completo, do chão ao teto, literalmente. Há balanças, latas de conservas, chapéus,
leiteiras, peneiras, leguminosas em sacos de serrapilheira, e muito mais. Tudo bem antigo.

Dali, seguimos para o restaurante, subindo as escadas, e é como se entrássemos nas casas das
nossas avós. Gilberto manteve a traça de uma casa do início do século passado, em que cada
divisão é uma área para comer. Ali, servem-se pratos típicos das ilhas, num espaço que já
ganhou o prémio “Gastronomia – Património Nacional”.

No exterior, conhecemos as antigas oficinas, o alambique, e a piscina. Vemos a horta, o burro, e


a estrutura para secar as espigas de milho. Até que entramos numa das casas de hóspedes e
ficamos confusos.
A porta abre-se utilizando uma chave que não passa de uma estreita ripa de madeira, com uma
reentrância na ponta para abrir a alavanca que se encontra do lado de lá da porta. A divisão é
escura e a cama consiste em fardos de palha sobre quatro pedras. “Será que as pessoas dormem
aqui? É uma experiência de viagem no tempo, bastante literal?”, questionamo-nos.

Numa das paredes encontra-se uma estrutura de palha amarrada a barrotes de madeira. “Aqui
era onde dormiam as crianças, isto ficava encostado à parede, e à noite colocava-se no chão”,
explica-nos o proprietário. Gilberto Vieira pega na estrutura mas abre-a como uma porta. Do
outro lado encontra-se um quarto, ao estilo de 2021, uma casa de banho e uma kitchnette.

Seguimos para outra das casas, aqui retratando uma época mais recente. Mas o sistema é o
mesmo — existe uma passagem secreta. A casa, mais moderna, conta com uma mezzanine, mas
não é ali que os hóspedes dormem. A porta de madeira branca leva-nos a uma casa de banho e
umas escadas.

As escadas ligam a três quartos, uma cozinha e outra casa de banho. É tempo de continuar a
nossa viagem depois desta viagem no tempo, com a certeza que numa próxima visita este será o
espaço escolhido para pernoitar. Os preços começam nos 80€ por noite.
Herdade da Matinha – turismo rural na Costa
Vicentina
O típico Alentejo no seu esplendor .

A Herdade da Matinha é muito mais do que um turismo rural de 110 hectares em


Cercal do Alentejo, em plena Costa Vicentina e a apenas 10 km do mar. A
propriedade alentejana pela qual o artista Alfredo Moreira da Silva se apaixonou há
25 anos e que o fez, juntamente com a mulher, concretizar o projeto dos seus sonhos
permite desfrutar de uma experiência única, privilegiando a tranquilidade da vida
no campo, com comida caseira, interação com animais, piscinas encantadoras e
noites a observar as estrelas.

Para celebrar esta data especial foram inaugurados dois espaços e foi dada nova
identidade ao restaurante Mesa, agora baseado no espírito de partilha. Portanto, o
alojamento é composto pela Casa dos Proprietários (The Owner’s House) e 35
quartos e suítes distribuídos por quatro edifícios inspirados nas típicas casas
alentejanas: Casa Velha, Surf Lodge e os mais recentes Family Barn, destinado a
famílias, e Rose Club, só para adultos, onde os recantos cheios de história e os
elementos de decoração de vários estilos dão vida a cada um dos espaços.
Quinta da Pacheca: os barris de vinho para
dormir no Douro têm reservas até 2023
Os Wine Barrels estão numa zona alta da herdade, com uma vista
deslumbrante sobre as vinhas.
São um verdadeiro caso de sucesso, mesmo em tempos de pandemia. Inaugurados em 2018, os
Wine Barrels da Quinta da Pacheca — os incríveis e luxuosos alojamentos em forma de barril
de vinho — estão a receber reservas até 2023. Algo um pouco inédito e inesperado, sobretudo
numa altura mais difícil para o setor; e mesmo perante um caso de adesão e procura quase
imediata desde a abertura, entre portugueses e estrangeiros.

A informação foi avançada à NiT por fonte do espaço que os aloja, a Quinta da Pacheca. Desde
a sua inauguração que esta diferente proposta de estadia, que é a de dormir com conforto e
comodidade num barril gigante, tem sido um verdadeiro “chamariz” de visitantes, não só à
Quinta da Pacheca, como a esta região, diz-nos a mesma fonte.

No entanto, a procura não pára de subir. Além de haver já reservas para 2022 e 2023, há mesmo
períodos completamente esgotados, no caso específico dos barris. Isso não quer dizer que seja
impossível marcar uma data até lá: ainda encontra no site várias noites livres nos próximos
meses/anos; começam é a ser cada vez mais raras.

Os Wine Barrels são um projeto da autoria do arquiteto Henrique Pinto e situam-se numa zona
alta da propriedade, com uma vista deslumbrante sobre as vinhas.

Abriram na Quinta da Pacheca, que começou por ser uma produtora de vinhos do Douro e do
Porto e um belíssimo espaço de enoturismo. É também uma das vinhas mais antigas que
ainda está em funcionamento na região demarcada do Douro. Situada em Cambres, Alto
Douro Vinhateiro, na região de Lamego, já existe como foco de enoturismo desde 1998.

Junto a ela, a funcionar desde 2008 como unidade hoteleira, surgiu o The Wine House Hotel,
que junta alojamento à vertente de enoturismo, acrescenta-lhe vindimas e ainda história e
natureza. O elegante hotel rural de quatro estrelas foi erguido numa casa típica do século XVIII
e tem, na estrutura principal, 15 quartos equipados com mobiliário da época. No resto do
espaço, os hóspedes têm acesso à cozinha gourmet que prepara refeições com produtos locais e
com uma vista panorâmica sobre a paisagem envolvente. Também é possível provar e comprar
o vinho produzido na Quinta da Pacheca.

Como se isto não bastasse, aos 15 quartos originais foram acrescentados, em julho de 2018, 10
barris de vinho: isso mesmo, os Pacheca Wine Barrels, um tipo de alojamento que, com meses
de vida, venceu logo o Prémio de “Melhor Empreendimento Imobiliário”, do Salão Imobiliário
de Lisboa, em outubro do mesmo ano. Claro que na verdade não são mesmo barris, são
luxuosas suites de casal com 35 metros quadrados, uma clarabóia para ver as estrelas, um
deck com vista sobre as vinhas e mobiliário a preceito.

Finalmente, em agosto de 2020, ano de pandemia, a unidade inaugurou mais 25 quartos, a


maioria dos quais com vista privilegiada sobre o Douro. Esta nova ala do The Wine House
Hotel da Quinta da Pacheca permitiu duplicar o número de camas da unidade hoteleira e é
contígua ao edifício principal da quinta. A aposta feita foi num look mais contemporâneo sem
desvirtuar a traça original.
Os quartos foram pensados não apenas para casais. Existem opções capazes de receber famílias
inteiras, como forma de expandir os públicos de um espaço conhecido pelo enoturismo. 

Finalmente, em 2020, foi também inaugurado um elegante spa, equipado com circuito de águas,
piscina interior, duche escocês e uma série de tratamentos terapêuticos e de bem-estar. E ainda
colocada uma nova piscina exterior de 17 por 5 metros, para usar nos dias quentes de verão da
região, com pausas para provar os vinhos da Pacheca servidos no bar de apoio.

Nesta unidade pode ainda fazer incursão pelo mundo da arte no ‘Ateliê d’Or’, com o artista
residente Óscar Rodrigues, onde é possível desenvolver trabalhos na área da olaria, escultura ou
pintura — e onde se destacam as winearellas, telas pintadas com vinho num dos espaços de
turismo rurais mais bonitos do País.

A situação pandémica que se arrasta há meses tem inibido as pessoas de viajar, mas na Quinta
da Pacheca estão, garante o espaço, asseguradas todas as medidas de segurança em termos de
higienização de espaços e distanciamento físico, quer entre hóspedes, quer com o staff. Os
preços dos Wine Barrels começam nos 250€, com pequeno/almoço incluído. 
Há um novo percurso pedonal para
percorrer no Alentejo entre um vale
rico em fauna e flora
O novo percurso pedonal da Serra D´Ossa liga a aldeia à Ermida de Nossa
Senhora do Monte da Virgem, mas toda a caminhada é por si só uma
experiência que enriquece o espírito ao contemplar a paisagem.

Acaba de surgir mais um convite para descobrir a natureza a caminhar, desta vez
em pleno coração da Serra D´Ossa. O novo percurso pedonal foi inaugurado a
28 de abril pelo município do Redondo, abrindo assim a época das caminhadas
ao ar livre. São de 1,7 quilómetros e cerca de 400 metros de passadiços e
pontes.

Através de uma caminhada, os visitantes ficam a conhecer a fauna e a flora da


aldeia do distrito de Évora, que está presente ao longo dos vários quilómetros
ricos em natureza, paisagens e história. O percurso pedonal da Serra D´Ossa
liga a aldeia da Serra D´Ossa e a Ermida de Nossa Senhora do Monte da
Virgem através de um passadiço que serpenteia um vale de beleza singular,
acompanhado de muros de pedras de xisto.

A propósito da inauguração, a autarquia mostrou entusiamo e esperança na


nova atração da região alentejana. "O novo percurso desenvolve-se na história e
na beleza natural da serra, sendo um produto turístico que visa, sobretudo, atrair
visitantes, revigorar as aldeias rurais do concelho e da região e dinamizar a
economia local", diz o município no Facebook.

Qualquer semelhança deste percurso com os famosos Passadiços do Paiva é


normal. É que o novo percurso pedonal da Serra d’Ossa foi feito pela mesma
empresa, a Carmo Wood, líder no segmento de madeiras, tal como as foram
usadas para a construção este percurso pedonal no Alentejo. O facto de a nova
atração ter sido construída num vale de difícil acesso dificultou o processo, mas
foi bem sucedido — o esforço vale ou não uma visita?
Grande Rota Peneda-Gerês: no Soajo, à boleia
do pão-de-ló e de uma lagoa
Ao longo dos próximos dias, estamos a publicar reportagens pelas
aldeias e vilas por onde passa a Grande Rota do Parque Nacional
da Peneda-Gerês. Esta localidade é uma de várias.
Não é uma coleção tão grande como a de Lindoso, mas também é
digna de visita. No alto das grandes lajes de granito, para afastar
roedores e outros animais que pudessem danificar a seca do milho, os
vinte e quatro ESPIGUEIROS DE SOAJO são uma das grandes
atrações desta aldeia. São do tipo galaico-minhoto, com corpo baixo e
alongado, alguns remontam ao século XVIII.

Estes pequenos pedaços de património estão situados junto ao Campo


da Feira de Soajo, um largo onde cabe uma zona de parque infantil,
com vistas para a serra do Soajo (que chega a atingir 1416 metros no
seu cume), e uma estátua alusiva ao cão sabujo. Nos séculos da era
monárquica, todos os anos eram oferecidos aos reis de Portugal
exemplares desta raça canina autóctone, em troca de insenção de
impostos e outros privilégios para os soajeiros.

Descendo pela estrada junto aos espigueiros, a M530, todos os


caminhos vão dar ao POÇO NEGRO, uma das cascatas e lagoas mais
bonitas desta zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês. De fácil
acesso, a sua entrada está bem sinalizada à beira da estrada, depois
de uma descida de cerca de um quilómetro, entre figueiras e oliveiras.
Depois, é só descer a escadaria em pedra até ao poço, ir de rocha em
rocha até se achar o local para estender a toalha e refrescar nestas
águas cristalinas.

Já de volta ao centro histórico da aldeia, ainda com muitas portas


fechadas, uma nova se prepara para abrir nos próximos tempos,
estando a ser criado o Centro Interpretativo e Etnográfico do Soajo no
Largo do Eiró, onde se situam também o pelourinho da aldeia, um posto
de turismo e a Igreja de São Martinho, onde se encontra um altar ao ar
livre em homenagem a este santo.
Dali, num pulinho se chega à PADARIA DO SOAJO, onde se fabrica
um dos símbolos da doçaria local, o pão-de-ló de Soajo, vendido em
três doses diferentes, em miniatura, em meio-quilo e um quilo. “Tem
uma elevada humidade, tornando-o diferente das versões mais secas
do pão-de-ló, mas também não é para comer à colher”, explica Débora
Abelheira, que gere este cantinho com décadas de história, ao lado do
marido Lourenço. O pão artesanal de trigo e mistura vem de Arcos de
Valdevez, mas tudo o resto é feito ali, como os biscoitos de milho e os
novíssimos calhaus de Soajo, bombons crocantes de chocolate negro,
caramelo e amendoim.
Todos os dias, vendem-se dezenas de unidades deste pão-de-ló, numa
receita que se mantém igual há mais de 40 anos, inciada pelo bisavô
materno de Débora. Dos cinco filhos que este bisavô teve, todos
ficaram ligados à panificação, chegando a família ao abrir padarias nos
EUA. “Não havia por onde fugir”, ri-se a proprietária, que cresceu atrás
do balcão. Além da Padaria do Soajo, o seu pão-de-ló encontra-se em
Arcos de Valdevez, mas também é possível encomendar diretamente e
receber ao domicílio em todo o país.
Dois trilhos pedestres

No Campo da Feira de Soajo, estão sinalizados dois trilhos pedestres. A


Rota do Soajo soma mais de 15 quilómetros e implica maior
disponibilidade de tempo, levando cerca de sete horas num percurso
que liga a aldeia o Soajo à Peneda, por caminhos pela serra. Já o Trilho
do Contrabando tem cerca de 10 quilómetros e passa pelos antigos
caminhos de comerciantes pelas encostas viradas a sul e a nascente da
Serra do Soajo. Um dos locais de passagem é a Ponte da Ladeira, nos
arredores da aldeia, uma pequena passagem em pedra sobre o rio
Adrão.
O novo trilho alentejano que tem uma ponte
suspensa, miradouros e um baloiço incrível
No Trilho da Barca D’Amieira, em Nisa, encontra ainda elementos pictóricos
variados. A invasão do Instagram já começou.
Há um novo trilho em Portugal que tem tudo para ser uma das estrelas das redes sociais no
verão de 2021. Até porque este é um ano em que, tudo indica, muitos portugueses ainda optarão
por fazer férias por cá e partir à descoberta de novos segredos e territórios. E o novo segredo de
Nisa não aguentará muito tempo guardado. 

Na vila portuguesa no distrito de Portalegre, Alto Alentejo, abriu esta primavera o Trilho da
Barca D’Amieira, um novo caminho cheio de equipamentos coloridos e de surpresas originais.

O percurso, diz a Câmara, vai buscar o seu nome a uma barca bem conhecida por ali e aos
tempos em que essa embarcação “fazia a ligação entre o apeadeiro ferroviário da Barca
D’Amieira”, na margem norte do Tejo, “e a estrada que conduz à localidade de Amieira do
Tejo, no Alentejo, unindo assim os dois cais que entram rio adentro”, explica a autarquia local
no seu site.

O trilho liga um novo Miradouro Transparente do Tejo Sky Walk, à Barca d’Amieira numa
experiência “única e diferenciadora”, sobretudo pela passagem de vários elementos pictóricos
que se destacam de tudo o que tem sido por cá criado: tal como, mas não só, um enorme baloiço
lilás.

O Trilho da Barca d’Amieira conta também com miradouros de birdwatching, uma ponte
pedonal suspensa e o tal miradouro em vidro – Sky Wall.

Embora possa ser feito nos dois sentidos, é precisamente pelo Miradouro Transparente do Tejo
que a autarquia recomenda que se comece o percurso. Depois de espreitar o rio debaixo dos
seus pés, pode viver outra experiência igualmente vertiginosa e alucinante, através do percurso
no passadiço de madeira em direção ao rio Tejo, acompanhando o trajeto final da ribeira de
Figueiró até à sua foz.

Pelo caminho, vai poder contemplar os “Meandros” a partir de um módulo de observação e os


tais elementos pictóricos originais instalados pela câmara, como os “Javalis”, “Sol”, “Jardim do
Éden”, “Joaninha”, “Borboleta” e os “Baloiços Instagramáveis da Árvore Lilás”.

De seguida, deve transpor o Figueiró pela Ponte Pedonal Suspensa — outra estrutura
incrível, com uma sensação de aventura inevitável. Pode ainda observar a avifauna a partir
do módulo Birdwatching e entrar no Muro de Sirga onde consegue contemplar mais elementos
pictóricos: a “Raposa”, “Formiga”, “Garça Real”, “Alpinista”, “Covil do Ginete”, “Cascata
Cromática” e o “Índio”.

O passadiço faz depois a ligação ao Muro de Sirga, de onde pode ainda, a partir do módulo
“Casa da Árvore” ter uma vista única sobre a foz do rio Ocreza.

Finalmente, pode concluir a sua caminhada na Barca D’Amieira, onde está disponível uma
Plataforma Flutuante que faz a travessia do rio Tejo e um espaço verde onde consegue estar e
descansar.
O sucesso do multifacetado trilho foi imediato, com as fotos dos diversos elementos insólitos e
pontos de passagem já a começar a invadir literalmente, nos últimos dias, as redes sociais.
12 LOCAIS PARA VISITAR EM
CINFÃES
1. Gralheira: conhecida como a “Princesa da Serra”, a aldeia da Gralheira é um local tranquilo e perfeito
para desfrutar da paisagem. No centro da povoação ainda é possível vislumbrar algumas casas típicas,
construídas com o granito e algumas delas, ainda cobertas de colmo.

2. Igreja de Nossa Senhora da Natividade de Escamarão: a Igreja de Escamarão enquadra-se no conjunto


de templos edificados segundo os modelos do chamado gótico rural.

3. Museu Serpa Pinto: na envolvente ao jardim e com o mesmo nome do Explorador Cinfanense, o edifício
que outrora serviu de Posto da Guarda e Cadeia, foi reorganizado num espaço de promoção e partilha da
vida de Serpa Pinto.

4. Miradouro do Teixeirô: sobranceiro ao rio Douro, na foz do Bestança, este miradouro permite
contemplar diversos motivos de interesse de Baião e Cinfães: a albufeira da Pala; as Aldeias de Porto
Manso e Boassas; o Mosteiro de Ancede; a linha ferroviária do Douro; a ponte de Mosteirô e o Cais de
Porto Antigo.

5. Baloiço do Bestança: no meio do rio Bestança, encontramos um baloiço perfeito para aproveitar os dias
quentes de verão e para fotos perfeitas no meio da natureza.

6. Parque de Sampaio e Mourilhe: a foz do rio Sampaio em plena bacia do rio Douro, é um local de paixão.
Tem um percurso pedestre ao longo do curso do rio, que confere paisagens únicas. O espaço de Mourilhe,
anexo à ribeira é uma marginal circundante à barragem de Carrapatelo, com as mais diversas valências de
apoio ao lazer.

7. Parque do KM 10: o Parque do KM 10 está equipado com bar e instalações que servem de apoio às
atividades aquáticas e de aventura realizadas. Detém ainda um pequeno percurso de arvorismo, que
pretende incentivar os visitantes a interagir com a natureza, sensibilizando-os para a sua importância.

8. Parque da Ponte da Balsa: junto a uma antiga ponte em arco, inserida numa zona fluvial, o espaço tem
servido de cenário à realização de atividades de cultura e lazer.

9. Ponte de Soutelo: a Ponte de Soutelo, com características medievais, foi construída sobre o rio Bestança
para unir, a travessia pedestre e em carros de vacas, numa das rotas mais importantes para a região: entre
Soutelo e o lugar da Granja.

10. Ponte de Covelas: a Ponte de Covelas, uma ponte moderna de estilo barroco, situa-se na freguesia de
Ferreiros de Tendais, fazendo a travessia do rio Bestança entre as freguesias de Ferreiros e Tendais.

11. Parque megalítico de S. Pedro: as Três Mamoas de São Pedro fazem parte daquilo que, na arqueologia
pré-histórica, se chama megalitismo. No interior destes monumentos eram exumados os defuntos e
decorreriam diversos rituais.

12. Muralha das Portas do Montemuro: a Muralha das Portas ocupa o lugar fronteiriço entre os concelhos
de Cinfães e Castro Daire conhecido como Portas de Montemuro. A identificação cronológica e funcional do
sítio tem sido um mistério ao longo das décadas, tendo já sido teorizado como castro, acampamento
romano, castelo medieval e cerca de gado.
Há cinco localidades que são as mais seguras para
viver em Portugal…três ficam no Alentejo! Veja
quais são:
De acordo com o Global Peace Index de 2019, Portugal é considerado um dos países mais
seguros do mundo.

E dentro do nosso País, quais serão as localidades mais seguras?

De acordo com dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística, e segundo avança


a Vortexmag, foi possível verificar quais as localidades com menores índices de violência
em Portugal, ou seja, as mais seguras de Portugal. 

Entre as primeiras cinco, três situam-se no Alentejo e são:

Barrancos- vila do distrito de Beja com apenas 1.800 habitantes e é sede do município


com menor população em Portugal Continental, sendo também o município menos
povoado de Portugal.Aqui pode observar a arquitetura típica destas paragens alentejanas,
de casario rural e simples com destaque para vários monumentos, como algumas igrejas
e museus e o castelo de Noudar. A gastronomia também é valorizada nesta mesma
reportagem.

Alter do Chão, no distrito de Portalegre, conta com 3.500 habitantes , destaca-se pelas
suas paisagens naturais, pelo património histórico e cultural . Destaque para o seu
imponente castelo e para várias das suas igrejas. Mas o que torna esta localidade famosa
em Portugal é a sua Coudelaria, mandada construir por D. João V em 1748 com o objetivo
de criar cavalos de raça lusitana.

Alvito tem uma população de 2.000 habitantes. A vila cresceu em redor do seu bonito
castelo, construído no século XV e onde hoje funciona uma pousada. Alvito é conhecida
pela imensa presença do estilo Manuelino nas suas ruas e casas. Por todo o lado existem
pequenos detalhes que o atestam, como arcos ou janelas. Mas o grande destaque de
Alvito são as suas grutas, um conjunto de galerias subterrâneas situadas debaixo da
praça do Rossio, resultantes da exploração de pedra desde o século XII.

Gois e Manteigas são as outras duas localidades referenciadas, que integram o ranking
das 5 localidades mais seguras para viver no nosso país.
Grande Rota Peneda-Gerês: novo miradouro e
águas cristalinas na aldeia de Fafião
Ao longo dos próximos dias, estamos a publicar reportagens pelas
aldeias e vilas por onde passa a Grande Rota do Parque Nacional
da Peneda-Gerês. Esta localidade é uma de várias.
A 800 metros de altitude, dois grandes blocos de granito seguram uma
ponte suspensa com uma vista impagável sobre os verdejantes vales
do rio Cabril e do rio Cávado. O imponente (e impróprio para quem
tenha vertigens) MIRADOURO DO FAFIÃO, criado no topo da aldeia
que lhe dá nome, é uma das novas atrações panorâmicas do Parque
Nacional da Peneda-Gerês e tem tido presença crescente no Instagram
no último ano. Para lá chegar, basta seguir a sinalização junto ao
campo de futebol e seguir pela subida curta, mas acentuada. Com
sorte, é recebido à chegada pelos grupos de borboletas que aqui
costumam pairar.
Aproveitando-se a subida até ali, é obrigatório passar por um dos ex-
líbris naturais da aldeia. Trata-se do POÇO VERDE, um conjunto de
lagoas com água cristalina que se torna num local acolhedor a qualquer
altura do ano, por estar abrigado por vales cobertos de pinhal, carvalhal
e giestas. Não há sinalização até este santuário de mergulhos, mas
seguindo estas indicações não há como enganar: na estrada de terra
batida junto ao campo de futebol e ao parque de merendas, segue-se
pela primeira saída à direita e depois pela primeira que surge à
esquerda. A partir daí é só ir em frente até ouvir o curso da água a
correr pelos penedos, a cerca de quilómetro e meio dali. Até ao Poço
Verde, é sempre a descer. A parte mais difícil é a subida de regresso,
mas vale a pena o esforço. A ponte que ali se encontra também permite
estender a toalha para banhos de sol, nos meses mais quentes, mas o
mesmo também se faz nos rochedos de maior dimensão, mais junto à
água.
Quem não se deixou cansar pela caminhada de ida e volta ao Poço
Verde pode aproveitar balanço e seguir pelo Trilho do Pão, do Azeite e
dos Miradouros, sinalizado junto ao novo miradouro. Durante cerca de
14 quilómetros, o caminho montanhoso faz-se por alguns dos locais já
mencionados neste artigo, mas também por antigos lagares, campos
agrícolas e carreiros de pastores. Calçado confortável é obrigatório.
Conhecer a aldeia de Fafião implica voltar atrás no tempo, até às
tradições que a marcaram. Os rebanhos de ovelhas eram uma das
principais fontes de rendimento da população de então, o que criou a
necessidade de se criar o FOJO DOS LOBOS, uma armadilha
ancestral espalhada pela encosta, feita de altos muros de pedra para
evitar que os lobos comessem o gado da zona. Este pedaço de história
a céu aberto tem mais de 60 metros de comprimento e é um dos
maiores à escala ibérica. De resto, a armadilha acabou por batizar o
restaurante mais conhecido da aldeia, situado junto ao fojo, e o próprio
lobo tornou-se num símbolo da aldeia. É este o animal que vemos a
uivar, de cabeça apontada para o céu, numa estátua de ferro forjado à
entrada – ou saída, depende da rota – da aldeia, à beira da estrada que
liga Fafião à Barragem de Salamonde.
TUDO O QUE PRECISA SABER PARA
PLANEAR UMA VIAGEM A SÃO MIGUEL,
AÇORES
Querem planear uma viagem à ilha de São Miguel mas não sabem por onde
começar? Encontram a seguir dicas essenciais e, no fim, vão querer marcar
o voo para descobrir ou redescobrir este paraíso dos Açores.

Cada vez mais nas bocas do mundo, os Açores são um paraíso que têm mesmo
de conhecer. Não é à toa que quem visita, regressa com o coração cheio. Desde
as paisagens de deixar qualquer um de queixo caído, à deliciosa gastronomia, ou
à paz que se sente. A verdade é que não deixa ninguém indiferente. É, sem
dúvida alguma, um dos sítios mais bonitos de Portugal.

LOCALIZAÇÃO
O arquipélago dos Açores, localizado na imensidão do Oceano Atlântico, conta
com nove ilhas. São Miguel é a maior ilha do arquipélago dos Açores e,
juntamente com a ilha de Santa Maria, forma o Grupo Oriental de ilhas. De
origem vulcânica, possui 62 kms de comprimentos e 15 kms de largura. Ponta
Delgada é a capital da ilha.

MELHOR ÉPOCA PARA IR


Dizer especificamente a melhor época para visitar São Miguel é muito relativo.
Tudo porque o clima dos Açores é temperado oceânico. As temperaturas
mantêm-se relativamente amenas durante o ano inteiro variando entre os 16ºC
no inverno e os 26ºC no verão. Também a humidade e probabilidade de chuva é
elevada durante o ano inteiro, no entanto no inverno é mais acentuada.

Sempre ouviram dizer que nos Açores o tempo é muito instável? Pois bem, é
mesmo verdade! No mesmo dia pode chegar a fazer as quatro estações do ano!
É muito provável que num local esteja um sol incrível e noutro esteja tudo
nublado. Como tal, aconselhamos que diariamente, antes de sair de casa,
consultem a aplicação SpotAzores. Este site mostra através de webcam como se
encontra o tempo em vários pontos estratégicos da ilha, tornando-se
fundamental para programarem o vosso dia.
Qualquer altura é boa para visitar São Miguel. Ainda assim, se tiver hipótese,
aconselhamos os meses entre maio e setembro, pois a probabilidade de chuva é
mais reduzida.

QUANTOS DIAS FICAR


Apesar da ilha ser relativamente pequena, há imensas coisas para ver e para
fazer. O número de dias para visitar, vai depender muito do que pretende fazer.
Assim sendo, diríamos que três dias são suficientes se quer apenas ver os
principais pontos turísticos.

Para conseguir visitar mais alguns locais, a maioria das pessoas considera que
cinco dias é o ideal. No entanto, nós ficámos cinco dias e não conseguimos
ver/fazer tudo o que gostaríamos. Há imensas cascatas perdidas na natureza,
apenas acessíveis por trilhos, levando mais tempo a visitar. Uma vez que fomos
no inverno, o dia acaba por escurecer mais cedo, logo não dá para aproveitar
tanto, uma vez que às 17h30 já é de noite.

Se é amante de caminhadas na natureza, saiba que há imensos trilhos para fazer


em São Miguel, pelo que assim sendo recomendamos uma estadia de oito dias
ou mais. Veja aqui todos os trilhos de São Miguel.

HORA
Nos Açores é menos uma hora do que em Portugal Continental.

TRANSPORTES
É imperativo alugar carro na ilha de São Miguel. Existem outras opções,
obviamente, mas não são tão viáveis. As rotas dos autocarros, por exemplo,
acabam por ser mais limitadas e não chegam a todos os pontos turísticos. Além
disso, perde-se mais tempo. De táxi, acaba-se sempre por gastar mais dinheiro
do que alugando um carro. Daí, ter um veículo próprio ser a opção mais viável.

ALOJAMENTO
A zona mais central para ficar em São Miguel é, sem dúvida, na cidade de Ponta
Delgada. Aqui ficará perto de restaurantes, várias atividades e tem muitas
opções de hotéis. E, se alugar carro, rapidamente chega a todos os pontos da
ilha.
Nós optámos por alugar uma casa, ao invés de um hotel. A ideia era poupar
dinheiro em refeições e como queríamos rentabilizar ao máximo o nosso tempo
na ilha, optávamos por levar marmitas para o almoço.

SEGURO DE VIAGEM
Depois de marcarmos os voos, este é sempre o passo seguinte: fazer um seguro
de viagem. Já há algum tempo que viajamos sempre com seguro de viagem, e
desta vez não foi exceção. Ainda para mais com esta situação do COVID-19.

O QUE LEVAR NA MALA


Há muitas dúvidas na hora de fazer a mala. É normal, devido ao tempo instável
dos Açores. Assim sendo, e por experiência própria, recomendamos levar:

 Roupa prática e confortável. Não se esqueça que vai andar muito pela natureza.
 Calçado confortável. Há imensos trilhos para fazer em São Miguel.
 Um casaco leve e/ou um casaco impermeável/corta-vento. O clima nos Açores é
ameno, logo não é preciso levar um casacão. Nós optámos por levar apenas um
casaco mais leve e serviu perfeitamente.
 Fato de banho. Se for no verão leve um fato de banho a mais para usufruir das
praias. No entanto, não se esqueça de levar um outro fato de banho mais
velhote ou de cor escura. Este último utilize nas piscinas de água quente e férrea.
Pelas suas características, a água férrea deixa manchas nos tecidos mais claros.
 Toalha de praia e chinelos.
 Guarda-chuva. Nós andámos sempre com o guarda-chuva no carro, no entanto,
não o utilizámos. O único dia que apanhámos precipitação, choveu
torrencialmente e não dava sequer para o abrir.
 Protetor solar.
 Máquina fotográfica.

GASTRONOMIA
Os Açores são conhecidos, essencialmente, pelas suas paisagens de deixar
qualquer um de queixo caído. No entanto, é também à mesa que ficamos
rendidos a este paraíso. Comer nos Açores é uma experiência única. A comida é
de ótima qualidade, genuína e não pode (de todo) deixar de provar. Assim
sendo, esqueça a dieta e vá degustar as maravilhas micaelenses.
Desde entradas, a petiscos, pratos principais, doces e bebidas deixamos uma
lista das iguarias de São Miguel:

 Lapas. As lapas são tipicamente fritas numa grelha, temperadas com um molho
misto de manteiga quente, pimenta e alho. No final, adiciona-se um pouco de
limão. Algumas pessoas comem cru, como ostras, desfrutando de um verdadeiro
“gosto a mar”. Este é um dos principais petiscos de São Miguel.
 Peixe. Devido à sua geografia, peixe nunca irá faltar no prato. As opções são
muitas: sopa de peixe, bife de atum, chicharros fritos, polvo, etc. Se só tem
oportunidade de escolher um, recomendamos o bife de atum que é delicioso.
 Morcela com ananás. Saiba que a morcela açoriana não se compara à morcela
do continente. É uma mistura de carnes com sabor meio adocicada e picante.
Como tal, é acompanhada de ananás que equilibra o paladar.
 Cozido das Furnas. O Cozido das Furnas é muito parecido com o Cozido à
Portuguesa mas com algumas variantes locais, como o inhame e a batata-doce,
cozinhado no calor do chão vulcânico. Nós provámos, claro, e podemos afirmar
que não cheira nem sabe a enxofre, como é dito várias vezes (ou pelo menos
tivemos sorte).
 Bife Regional. Os Açores são muito conhecidos pelas vacas que se alimentam
dos imensos prados verdes. Como tal, os bifes são macios, suculentos e
deliciosos. Pode escolher entre o bife de lombo, vazia ou pojadouro.

Doces e Fruta

 Queijadas da Vila. Originalmente produzidas por freiras, estes doces de Vila


Franca do Campo são um dos melhores exemplos da doçaria de Portugal. As
mais afamadas são as do Morgado, que são deliciosas.
 Bolo Lêvedo. O bolo lêvedo consiste num pão redondo e achatado, com um
sabor doce e leve. Pode comer-se simples ou para fazer sanduíches e
hambúrgueres. Provámos os bolos lêvedos da Glória Moniz que são os mais
genuínos, fofos e tradicionais.
 Fofas da Povoação. Este é um doce típico da Vila da Povoação, que faz lembrar
o éclair. O recheio é um creme de baunilha com uma trança de chocolate em
cima.
 Pudim de feijão, de ananás, de maracujá. Há pudins para todos os gostos. O
nosso preferido foi o de ananás.
 Ananás. O ananás é um dos produtos açorianos mais famosos e docinhos. De
presença obrigatória à mesa, vai poder saboreá-lo ao natural ou incorporado em
licores, compotas e cheesecakes.

Bebidas

 Chá. É possível visitar as duas fábricas no norte da ilha: Gorreana e Porto


Formoso. Aqui pode saborear o chá preto e ver como o produzem. É mesmo
delicioso.
 Kima. A Kima é um dos ícones dos Açores. Trata-se de um refrigerante com
sabor de ananás ou maracujá.
ONDE COMER
Como referimos em cima, o nosso objetivo era poupar dinheiro e tempo. Assim
sendo, acordámos que durante o dia iríamos levar as nossas próprias refeições.
Normalmente eram coisas leves, confecionadas no dia anterior. Em toda a ilha
existem vários parques de merendas, tornando-se mais fácil para fazer
piqueniques.

Assim sendo, para o jantar, optámos por comer pratos típicos, recorrendo aos
restaurantes da ilha. Aconselhamos a reservar com antecedência, pois alguns
sítios podem lotar com facilidade. Deixamos então algumas sugestões de
restaurantes em São Miguel.

A Tasca

Localizado bem no centro histórico de Ponta Delgada, o restaurante A Tasca é


uma antiga cadeia eclesiástica feminina do século XVIII. O espaço oferece aquele
ambiente de tasca, com mesas e cadeiras de madeira e decoração bem ao estilo,
porém, o serviço é de restaurante de primeira. A Lara escolheu um lombo de
atum com sementes de sésamo, acompanhado por inhame, batata-doce e
vegetais. O João optou por um bife da vazia. Estava tudo ótimo!

Restaurante Associação Agrícola

O Restaurante Associação Agrícola é um dos mais afamados. Localizado no


recinto de feiras de Rabo de Peixe, este é um verdadeiro oásis para os amantes
de carne. O típico bife de vaca dos Açores é o ex-libris da ementa, que pode ser
simples ou acompanhado por um molho. Pessoalmente, não resistimos ao bife
com molho queijo da ilha. Ai, que delícia… Ah, e as sobremesas também são
divinais!

Tony’s

Este é um dos clássicos para quem quer provar o cozido das Furnas. Há outros
pratos no Restaurante Tony’s, claro, mas a estrela do menu é mesmo o cozido.

O cozido é uma mistura de carnes (porco, frango e vaca) com enchidos e


legumes. O que o distingue de um cozido tradicional é que é cozido no subsolo
pelo vapor vulcânico e sem água. É uma refeição preparada pela Mãe Natureza,
que demora cerca de seis horas para cozinhar. Embora nos tivessem dito que iria
saber muito a enxofre, não achámos nada e gostámos muito.

Taberna Açor

A Taberna Açor é um espaço com pinta no centro de Ponta Delgada. Aqui, as


refeições são feitas à base de petiscos e tábuas com produtos regionais. Lá
comemos umas lapas grelhadas de salivar! Confessamos que não provámos
muitas tapas, pois já não sabíamos onde enfiar tanta comida. ? No entanto, tudo
o que provámos gostámos muito.

Cais 20

O restaurante Cais 20 depressa se tornou numa referência na área do marisco e


dos petiscos. Nós pedimos vários petiscos, mas não nos sai da cabeça o absurdo
(camarões), o pão frito com linguiça e a morcela com ananás!

Deixamos aqui outros restaurantes que não tivemos oportunidade de ir, mas
temos boas referências:

 Restaurante Tixico
 O Galego
 Bar Caloura
 Tã Gente Bar
 Tasca Mané Cigano
 O Alcides
VIAJAR EM TEMPOS DE COVID-19
Se vai viajar para os Açores em tempos de COVID-19, recomendamos que aceda
a este site, onde constam todas as informações importantes.

Ainda assim, saiba que deve:

 Marcar os voos. Sem este passo não poderá concluir os passos seguintes.
 Marcar o teste COVID-19. O teste tem de ser feito nas 72h antes do embarque
e é pago pelo Governo Regional dos Açores. As crianças até aos 12 anos não
precisam de fazer teste. Veja aqui onde pode realizar o teste para viajar para os
Açores. Os resultados do teste são enviados diretamente ao passageiro e à
Direção Regional da Saúde.
 Preencher o Questionário de Avaliação do Risco e Detecção Precoce online.
Logo que tenha o resultado do teste, deve preencher este inquérito. Depois de
preenchido, receberá um código, que deverá utilizar para se identificar junto da
Autoridade de Saúde no desembarque.
8 moradias incríveis e com piscina para
passar as férias em família

Geraz do Lima (Viana do Castelo)


É perto das margens do rio Lima, entre Ponte de Lima e Viana do Castelo, que se
encontra o Mountain Lodge, uma casa de arquitetura moderna, empoleirada num
rochedo, que oferece também um ar rústico e tradicional nas zonas exteriores
decoradas a granito.
Tem capacidade para oito pessoas, entre quatro quartos, cinco camas e quatro casas
de banho e meia. Além da vista, tem também uma piscina exterior, aquecimento
central e até uma mesa de bilhar. Pode usar tudo, isto se o conseguirem arrancar do
terraço panorâmico. Tem disponibilidade para a época alta e custa 505€ por noite.

Vieira do Minho (Braga)


Instalada no topo de uma colina, junto à conhecida Ilha do Ermal, em Vieira do Minho,
a casa moderna tem quatro quartos com cinco camas e cinco casas de banho — o
que significa que tem uma capacidade total para oito hóspedes.
Tem, claro, uma piscina exterior, embora tenha acesso privado à albufeira do Ermal
onde é possível mergulhar nas águas fluviais. A casa tem uma decoração moderna e
amplas janelas que a tornam luminosa.
O espaço tem ainda um tampolim e bicicletas à disponibilidade dos hóspedes. Melhor:
ainda tem disponibilidade para a época alta, com um preço de desconto de 570€ por
noite.

Peso da Régua (Vila Real)


No coração do Douro, a Casa da Horta pode alojar até um máximo de seis hóspedes
em três camas e três casas de banho. Com vista para o rio, a moradia de decoração
detalhada, moderna e cheia de apontamentos é quase um hotel, já que fornece
serviços de limpeza, de chef em casa e até passeios de barco.
Além da lareira interior, da piscina e de outros pequenos luxos, tem outra vantagem:
está livre na época alta e pode ser uma ótima alternativa ao sul do País. Cada noite
tem um custo de 470€.

Lamego (Viseu)
A um passo do Douro, mas instalada no centro histórico de Lamego, a moradia
garante a privacidade necessária até um total de oito hóspedes. Tem quatro quartos
com cinco camas e quatro casas de banho completas, que se espalham por uma casa
de decoração mais clássica e intemporal.
Lá fora, espaço para almoços e jantares ao ar livre, ao lado de uma piscina. Além de
estar disponível na época alta, está também com um preço promocional de 584€ por
noite.

Carvalhal, Comporta (Setúbal)


Pode estar a cinco minutos a pé da praia, mas não será fácil tomar a decisão de sair
desta casa. Comecemos por fora, onde para lá da piscina, há um espaço de
barbecue, duche exterior e uma horta de plantas aromáticas.
Lá dentro, uma decoração suave, simples e pitoresca, perfeitamente a condizer com a
região e o verão. A casa tem capacidade para acolher até oito pessoas em quatro
quartos com seis camas e duas casas de banho. Com datas ainda disponíveis para a
época alta, tem um custo de 950€ por noite.

São Brás de Alportel (Faro)


Não é uma mansão de celebridades, não está nas colinas de Hollywood — e ainda
bem, porque está bem mais perto do que julgamos, apesar de ter o mesmo charme. A
quinta de luxo está à disposição, bem como os seus quatro quartos, seis camas e
cinco casas de banho, com capacidade total para nove hóspedes.
O Monte da Palmeira tem também um serviço de limpeza e de concierge que está
incluído no preço inicial. Para lá do exterior, o interior esconde uma decoração leve,
com tetos de bambu, apontamentos decorativos rústicos e um ambiente único. Ainda
tem disponibilidade para o verão e tem um custo de 830€ por noite.

Carvoeiro (Faro)
Não fica em cima da praia, é certo, mas a distância dá à moradia uma privacidade a
que poucas têm direito. Com três quartos, cinco camas e quatro casas de banho, tem
capacidade para sete hóspedes.
Na casa de linhas tipicamente algarvias encontra um espaçoso jardim, um barbecue e
todo o espaço para aproveitar as férias com o pé na piscina e vista privilegiada sobre
o horizonte. Ainda tem disponibilidade para o verão, a um preço de 638€ por noite.

Foros de Corte Pereiro (Alcácer do Sal)


A 50 quilómetros da Comporta, a casa no Monte da Boavista é uma espécie de retiro.
Tem capacidade total para 10 hóspedes, entre cinco quartos, sete camas e três casas
de banho.
No meio da planície alentejana, tem tudo o que é preciso para aproveitar o calor que,
no verão, é garantido: uma ampla zona exterior para almoços e jantares, uma piscina
e uma decoração interior que cruza o moderno com o rústico. Está disponível para o
verão por 750€ por noite.
Peneda-Gerês: três bons restaurantes onde a
estrela é a carne barrosã
Carne barrosã e vinhos numa nova taberna

Com petiscos a qualquer hora, menus focados na carne barrosã certificada,


brunch e os vinhos produzidos pela casa, os irmãos Paulo e Francisco
Gonçalves reforçam a vila de Montalegre com uma alternativa de qualidade,
a nova Taverna do Mercado.

Os pratos em loiça com imagens da pisa da uva, as centenas rolhas que


forram o balcão – assinadas depois por quem aqui come -, as garrafas
vazias que servem como candeeiros e a pequena loja com garrafeira à
entrada já deixam claro que esta é uma casa com forte ligação vínica. No
ano passado, os irmãos Paulo e Francisco Gonçalves abriram esta Taverna
do Mercado, no centro de Montalegre, onde juntam petiscos, a carne barrosã
local e os vinhos que produzem há meia década na FG Wines.
“Montalegre não é, por tradição, uma terra de vinhos, nós quisemos arrojar”,
explica Paulo. Os vinhos Mont’alegre nascem de vinhas nas zonas de
Chaves, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, mas estagiam em Montalegre.
A estas juntou-se a vinha que criaram a 1070 metros de altitude nesta vila,
tornando-se a vinha mais alta de Portugal. Esta característica traz aos vinhos
“aromas florais” e dá-lhes “elegância e densidade”. “Cada vez mais as
pessoas procuram vinhos e experiências novas”, diz Francisco, enólogo da
marca com oito referências e uma produção de 100 mil garrafas ao ano.
Na cozinha do chef bracarense João Guimarães, os vinhos harmonizam-se
com petiscos como tábuas de enchidos caseiros como a chouriça e a alheira,
pataniscas, moelas e pica-pau, mas também francesinhas, polvo à lagareiro
e cozido na tábua. A estes junta-se um novo menu focado só na carne
barrosã local e certificada, com costeletas, postas e nacos que se podem
acompanhar de um cremoso arroz de grelos. A qualquer hora, cai bem o
cibinho, que inclui um copo de vinho que traz no topo um pratinho com um
petisco, e o brunch convida a manhãs sem pressas. Mesmo a tempo do
regresso da ampla esplanada onde cabem 80 comensais. Antes de sair, não
se esqueça de passar pela zona de loja, onde são vendidos os vinhos da
casa, além de produtos regionais como mel biológico, chás, compotas e
chocolates.
As cinco portas sagradas para entrar no
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Data de 1971 a criação do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG),
a única área protegida do país com essa classificação, graças às suas
riquezas naturais, aliadas a um importante património histórico-cultural.
Ocupa cerca de 70 mil hectares, em cinco concelhos: Melgaço, Arcos
de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre. Cada um
tem uma Porta do PNPG, ou seja, um ponto de receção e informação
aos visitantes, com áreas de lazer, exposições e atividades de
educação e interpretação ambiental. Depois é só ir à descoberta dos
bosques, matas, lagoas e aldeias, parando para saborear as carnes e
vinhos da região.

Porta de Lamas de Mouro, Melgaço

A Porta e a sua oficina temática giram em torno do ordenamento do


território. Em redor, há também muito para ver: do centro histórico de
Castro Laboreiro às cascatas, lagoas e marmitas de gigante
(concavidades) no rio Laboreiro.

Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Esta Porta, dedicada à Conservação da Natureza e da Biodiversidade,


fica na Mata do Mezio. Tem várias atividades, e equipamentos como o
Parque da Biodiversidade ou a Aldeia dos Pequeninos. Nas
imediações, merecem visita a Mata do Ramiscal e os socalcos de
Sistelo.

Porta de Lindoso, Ponte da Barca

A Água e a Geologia é a temática desta Porta, cujo complexo integra o


castelo de Lindoso. Na envolvente, fica o maior conjunto de espigueiros
da região do Parque (67). Pelo território surgem gravuras rupestres e
locais de interesse geológico.

Porta de Campo do Gerês, Terras de Bouro


É de História e Civilizações que trata esta Porta. Destacam-se o Museu
da Geira, via romana que ligava Braga a Astorga; e o Museu
Etnográfico de Vilarinho da Furna, aldeia submersa. Na zona, merecem
visita a Mata de Albergaria, o Santuário de S. Bento da Porta Aberta e a
vila termal do Gerês.

Porta de Montalegre, Montalegre

A Paisagem é o tema desta Porta, integrada no Ecomuseu de Barroso.


Nas redondezas, vale a pena conhecer o Complexo Hidráulico de
Paredes do Rio e os fojos do Lobo de Fafião e da Portela da Fairra.

Como chegar

Para chegar a Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Terras de


Bouro, vindo de Lisboa, recomenda-se tomar a A1 e a A3; partindo do
Porto, basta seguir a A3. Se o destino for Montalegre, saindo de Lisboa,
há que apanhar a A1 e a A7; ou, saindo do Porto, a A3 e a A7.
Quinta da Aveleda, um jardim mágico rodeado
de vinhas
A Quinta da Aveleda, escondida entre altos muros de granito nos
arrabaldes de Penafiel, completou no ano passado 150 anos de
produção de vinho, um legado que começou com Manuel Pedro
Guedes da Silva Fonseca, e que hoje, cinco gerações depois, continua
na família.

Além dos vinhos, que levaram o nome da propriedade além fronteiras,


também os oito hectares de jardins ao estilo vitoriano convidam a uma
visita a passo lento, para descobrir todos os seus tesouros.

Comecemos pelos botânicos: mais de 114 espécies, de entre árvores


exóticas e centenárias, como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos
ou a sequóia americana, uma alameda com mais de 90 tipos de
camélias, um vale de fetos, labirintos de roseiras, mimosas, acácias e
exemplares raros de carvalhos e pinheiros. Este fundo verde serve de
cenário a construções que parecem saídas de filmes de fantasia, como
a pequena e deliciosa Casa Romântica, a pitoresca Casa de Chá,
instalada numa das ilhotas do lago, e a Torre das Cabras, com três
pisos, onde se encontram as ditas.
Numa outra ilha sobressai uma grande janela de ângulo manuelina,
monumento nacional, original de uma casa da zona ribeirinha do Porto,
que foi demolida no século XIX. A peça terá sido oferecida por Tomás
Sandeman, à altura proprietário da tal casa, a Manuel Pedro Guedes.
Da janela, diz-se que terá pertencido à casa onde nasceu o Infante D.
Henrique, sendo o único vestígio que resta do edifício, e até que dela se
fez a aclamação oficial de D. João IV. À falta de registos que
comprovem a veracidade destas histórias – além da discordância
temporal -, de membros da realeza com ligação à quinta pode dizer-se
com certeza que há uma mesa em granito nos jardins, agora coberta
pelo musgo, onde almoçou o príncipe D. Luís Filipe, em 1901, numa
visita à Aveleda.
Nestes jardins históricos, abraçados por mais de 100 hectares de
vinhas, há ainda a descobrir várias fontes, a adega velha, onde
envelhece a afamada aguardente da casa, a cozinha velha, a eira e a
casa senhorial ainda hoje habitada pela família Guedes. Há um par de
anos a aposta no enoturismo levou à transformação dos antigos
escritórios num espaço multifunções, que acolhe a loja e a vinoteca,
onde estão guardadas colheitas mais antigas e raras do portefólio
Aveleda.

A loja

No final do passeio vale a pena passar na loja da quinta, onde se


encontram vinhos, aguardentes, queijos, compotas caseiras, biscoitos
artesanais e até bombons com ganache de aguardente Adega Velha
(uma parceria com a Arcádia).
Melgaço, o Minho do meu coração
Foi no Minho que tive durante bastantes anos uma casita de férias,
numa aldeia que nem vinha no mapa, a um escasso quilómetro do troço da
N101 entre Arcos de Valdevez e Monção – tão perto, e ainda assim
suficientemente longe para já pertencer ao Portugal profundo. Aparte uns
passeios bucólicos e a leitura (e as vindimas, quando era altura delas), nunca
havia muito que nós, citadinos até ao tutano, quiséssemos ou gostássemos de
fazer, por isso usávamos a casa sobretudo para dormir e durante o dia
partíamos de carro à descoberta das redondezas. Foi assim que acabei por
conhecer praticamente toda a região e pude voltar ao longo dos anos uma e
outra vez aos lugares que me eram mais queridos.
 
O meu primeiro encontro com este Minho aconteceu quando tinha acabado de
casar. Da região já conhecia Braga, Guimarães e Viana do Castelo, mas são
cidades, e por muito bonitas que sejam, não é nelas que descobrimos o
melhor que o Minho tem: o verde avassalador que nos entra pelas pupilas, a
água que brota da terra e dos penedos, escorrendo pelos regueiros e pelas
bermas da estrada, o cheiro inesquecível da terra e das folhas mortas, da seiva
dos pinheiros, da palha dos currais, o tinir do sino que marca as horas no
campanário da igreja, dia e noite, e o mugido das vacas galegas que passam a
caminho do bebedouro ou do pasto. É disto – e de muitas outras maravilhas –
que é feito o meu Minho, aquele que conheci naquela altura e que, com o
passar dos anos, se foi polindo e modernizando, piorando nalgumas coisas e
melhorando em muitas mais, mas sem perder o seu carácter.
Estávamos no Outono, que é provavelmente a estação do ano mais bonita para
viajar. É verdade que a Primavera tem a garridice das flores, mas as cores do
Outono encantam-me. Numa tarde fria mas sem chuva, o meu recém-marido
decidiu levar-me a conhecer Melgaço, e a primeira paragem foi no Parque das
Termas do Peso, uns três quilómetros antes da vila. Passámos os portões, e
foi amor à primeira vista. O Parque tem centenas de árvores de grande porte,
plantadas há cerca de um século segundo plano do arquiteto paisagista Jacinto
de Matos, que concebeu também vários outros parques e jardins em todo o
país. Há plátanos, carvalhos, tílias e faias, caducifólias que começam no
Outono a largar a sua folhagem, e a alameda central que conduz à Ribeira do
Peso estava quase completamente coberta de folhas castanhas e amarelas de
recortes variados. Não se via vivalma, tínhamos o lugar todo para nós e os
únicos ruídos eram os das folhas a quebrarem sob os nossos pés, o piar de um
ou outro pássaro, e o gorgolejar da água que salta para o ribeiro.
Ao fundo, o edifício das Termas, baixo e comprido, foi mais um motivo para
me encantar. Em estilo Arte Nova – o meu preferido – sóbrio nas suas linhas
com ângulos curvos, a fantasia típica desta corrente estilística fica por conta
dos ferros forjados, trabalhados com formas caprichosas, e dos vidros
coloridos, que aligeiram a aparência dos enormes portões e das janelas altas
rasgadas nas paredes. O interior do pavilhão da fonte principal é um cenário
de filme, um espaço amplo dominado pelo chão de mosaicos quadrados em
preto e branco, com gradeamentos de metal trabalhado em volutas, pintado de
verde-esmeralda suave, e candeeiros também de ferro com globos brancos. A
luminosidade filtrada pelos vidros das janelas e da clarabóia dá-lhe um
ambiente glauco, bem apropriado para quem ali vai tratar-se pela água.
Tanto o parque como as termas estavam meio ao abandono quando os
conheci. O declínio tinha começado pelos anos 50 e continuou até há cerca de
uma década, quando foram estabelecidos um plano e uma parceria público-
privada para a sua recuperação. Os efeitos deste plano já se notavam bem
quando lá voltei mais recentemente, depois de ter estado bastantes anos
ausente da região. Os edifícios das Termas estão restaurados, a zona junto ao
ribeiro foi arranjada e dotada de um módulo de madeira e vidro, estilizado
para fazer vagamente lembrar um espigueiro (ou pelo menos assim me
parece) e que abriga um café com esplanada, foi instalado um parque infantil e
criado um circuito de manutenção, e até existe na zona arborizada um parque
de campismo com bungalows e espaço para tendas e autocaravanas.
No exterior do parque, junto à entrada da estrada principal, permanece ainda
em ruínas o antigo Grande Hotel do Pêso (ou Hotel Figueiroa, como
também ficou conhecido). Os edifícios baixos, completamente esventrados e
sem cobertura, estão invadidos pela vegetação, a tinta azul-anil das paredes
quase desaparecida, e partidos muitos dos coloridos vitrais da capela. Hoje não
é fácil imaginar que o hotel, construído em 1901, foi um dos expoentes
máximos da época de ouro do termalismo em Portugal, mas estes edifícios
agora arruinados sobreviveram às convulsões e mudanças de um século
fecundo em acontecimentos fraturantes e grandes transformações sociais,
políticas e tecnológicas, e ainda assim mantêm um certo fascínio (podem ler a
história do hotel na notícia publicada online pela Rádio Vale do Minho). Há um
projeto ambicioso para a sua recuperação, com abertura prevista para 2022 –
a oportunidade merecida para uma segunda vida, certamente diferente, deste
hotel, do parque e das termas.
Do lado oposto do parque, junto à entrada norte, termina (ou começa, se
preferirmos) um trilho pedestre criado há alguns anos pela Câmara Municipal,
a que deram o nome de Percursos Marginais do Rio Minho. São quase seis
quilómetros (para cada lado) de caminhada, metade deles acompanhando o
traçado do rio, que nem sempre se deixa ver, escondido pelas árvores e pela
vegetação densa, e apenas se adivinha pelo som. A corrente forte atropela
rochas, ilhotas e as pesqueiras – construções rudimentares feitas com pedras
sobrepostas, que continuam a ser utilizadas sobretudo para a pesca à linha – e
faz as delícias dos praticantes de canoagem e de rafting. O percurso é fácil e
muito agradável mesmo nos dias mais soalheiros, pois em grande parte faz-se
entre árvores, passa por um parque de merendas e tem inclusivamente um
troço em passadiço de madeira, que termina numa espécie de miradouro sobre
o rio, antes de voltarmos para trás pelo mesmo caminho para depois
seguirmos para a vila. Podem encontrar toda a informação sobre este trilho
no desdobrável publicado pela Câmara Municipal.
Talvez por o meu primeiro encontro com esta região ter sido tão bem-
sucedido, sempre senti um carinho especial por Melgaço, mesmo que as
minhas visitas à vila tenham sido irregulares. Lembro-me de que numa delas,
depois de ter estado alguns anos sem lá ir, achei o centro histórico muito
diferente, renovado, mais limpo e bem mais bonito. Desde essa altura,
Melgaço tem crescido pouco (em área, não em interesse) e devagar, o que não
deixa de ser uma mais-valia. Pese embora a presença do reboco pintado e
construções mais modernas na orla da vila, continua a manter muitas das suas
casas em pedra de granito, agora com janelas em PVC branco em vez de
madeira.
Ao fundo das ruas estreitas, onde felizmente os carros não passam, ergue-se
vigilante a torre de menagem do castelo, sozinha, protegida por uma muralha
elíptica, um conjunto hoje muito menos impressionante do que o desenho que
dele fez Duarte d’Armas em 1509 no seu Livro das Fortalezas. Construído em
1170 numa elevação sobre o rio Minho, o Castelo de Melgaço foi a partir
dessa altura, e durante muitos séculos, o principal posto de vigia da fronteira
portuguesa com a Galiza. Mas é preciso sair da vila e parar no miradouro
da Orada para perceber como terá realmente sido tão importante em tempos
idos. Visto daqui, o castelo destaca-se com nitidez acima das casas, tendo por
trás uma sucessão de serras declinadas em tons de verde-escuro. Para lá do
rio, a vista espraia-se por muitos quilómetros sobre terras galegas, de onde
agora já não corremos o risco de chegarem inimigos – mesmo que em tempos
recentes as fronteiras tenham estado fechadas mais do que uma vez por
questões de saúde pública associadas à pandemia do coronavírus. São outros
tempos…
O miradouro da Orada tem um cruzeiro, mas este não é o seu local original.
Erguido em 1567, ano de peste e portanto de fervor religioso acrescido, foi
colocado junto à capela que agora está mais abaixo e do outro lado da estrada,
mas questões logísticas ligadas à quantidade de devotos que o contornavam
nos dias de romaria acabaram por o fixar neste sítio em fins do século XIX. A
imagem tosca e o desgaste do granito acusam as centenas de anos a que este
cruzeiro já sobreviveu.
Ainda assim, não foram tantos como os que já passaram pelas pedras
manchadas da Capela de Nossa Senhora da Orada. Encaixada entre os
muros de uma quinta vinhateira e umas quantas casas rústicas vulgares, pode
facilmente passar despercebida a quem vai de carro pela estrada, com a
atenção mais virada para a paisagem aberta do lado do rio. E no entanto, esta
capela do século XIII é um dos edifícios mais surpreendentes da arquitetura
religiosa do Alto Minho – já de si riquíssima em exemplares soberbos do
período românico, como o são a Igreja de Bravães, perto de Ponte da Barca,
ou a de Longos Vales, bem próxima de Melgaço, entre outras de que ainda
aqui vou falar. Dizem os entendidos que mostra ser do período tardo-
românico, por já ter alguns elementos protogóticos. Mais leiga do que eles, os
meus olhos notam sobretudo o portal com colunas e arcos muito trabalhados,
os cachorros com símbolos e figuras esculpidas, sob as cornijas, e um motivo
vegetal por cima da porta norte que (mais uma vez de acordo com os peritos)
representa a árvore da vida e é único em Portugal. Na sua escrita tão
característica, Saramago descreveu a Capela da Orada no livro “Viagem a
Portugal”, e foram as palavras dele que me trouxeram aqui pela primeira vez,
tal como também me deram a descobrir outros lugares habitualmente
ignorados pelas rotas mais turísticas.
Edifícios religiosos não faltam por aqui, tanto em Melgaço como nos arredores.
Há a Capela de São Julião, medieval mas que até agora não foi possível datar
com certezas, e que também está acompanhada por um cruzeiro; e a de Nossa
Senhora da Pastoriza, esta bem documentada e claramente barroca,
construída no século XVIII. Perto, o antigo Convento das Carvalhiças ou de
Nossa Senhora da Conceição, igualmente setecentista e barroco, que agora é
propriedade privada agrícola mas cuja igreja ainda é possível visitar. E no
centro histórico da vila encontramos a Igreja Matriz e a Igreja da
Misericórdia, ambas românicas mas muito modificadas ao longo dos tempos,
como se percebe pelos elementos ornamentais típicos de séculos recentes. A
Igreja Matriz mantém o portal em arco quebrado e uma curiosa figura de
quatro patas, gravada em pedra, sobre a porta lateral. A Igreja da
Misericórdia, mais pequena, tem um aspeto simples e austero, embora no
interior não faltem os retábulos em talha dourada, indispensável aos
preciosismos barrocos.
O meu Minho é também a terra do vinho verde. O tinto, que os meus sogros e
toda a vizinhança produziam a partir de uva morangueira e de outra a que
chamavam “jéque” (presumo que fosse uma corruptela de jaqué, uma casta de
uva híbrida americana) e que eu não conseguia beber – sempre o achei
demasiado ácido, arranhava-me a língua e a garganta, e tingia tudo aquilo em
que tocava, fosse louça ou tecido; só muito recentemente passei a gostar de
algum vinho verde tinto. E o Alvarinho, o meu preferido desde que me tornei
gente crescida e comecei a apreciar beber vinho em ocasiões especiais. Num
emblemático edifício seiscentista do centro histórico de Melgaço, facilmente
reconhecível pelos três robustos arcos que formam uma espécie de alpendre
avantajado, está instalado o Solar do Alvarinho. No seu interior sóbrio, onde
algumas salas mantêm o teto de madeira em caixotão, provamos uma (ou
mais!) das várias marcas deste vinho produzidas no concelho, acompanhando
com umas fatias de presunto ou chouriço da região e com dois dedos de
conversa a quem lá se encontrar. E não há forma de resistir à tentação de
comprar algumas garrafas, expostas na loja ao lado de peças de artesanato,
bordados, enchidos e outros produtos tradicionais.
Apetite desperto, é fácil saciá-lo: neste Minho come-se bem, seja um bacalhau
à moda da terra, uns rojões ou um pernil assado, trutas ou lampreia. Entre a
enorme lista de restaurantes por onde escolher, saímos de Melgaço para ir até
Paderne e à Tasquinha da Portela. Restaurante amplo, num edifício de pedra
harmonioso e com um grande espaço ao ar livre na parte de trás, proprietários
simpáticos e atenciosos, comida reconfortante, despretensiosa e bem
confecionada, regada com bom vinho – tudo o que é preciso para uma refeição
me deixar satisfeita.
Esta saída de Melgaço também tem outra missão. Do lado oposto da estrada
está a Igreja de Paderne, românica com evidentes elementos posteriores
góticos e barrocos, mais um daqueles segredos que o Alto Minho esconde em
aldeias insuspeitas e sem qualquer reconhecimento turístico. Construída no
século XIII, pertenceu a um convento de que hoje já só resta uma parte do
claustro. E se o exterior já chama a atenção, pelo volume e por ter um
transepto incomum, com um portal quase tão ostensivo quanto o da entrada
principal, o interior surpreende pela originalidade. Ao longo das paredes
laterais até ao altar-mor há um cadeiral de madeira polícroma, bem mais
simples do que os habituais cadeirais rebuscados em madeiras escuras, mas
muito bonito e de grande efeito. Lá no alto, anjos pintados com cores
desmaiadas parecem querer escapar-se pela rosácea. E uma das capelas tem a
entrada completamente revestida de azulejos seiscentistas, tricoloridos em
azul, branco e amarelo, enquanto o interior é bem mais discreto, com um altar
neoclássico e teto de tábuas corridas, decorado com desenhos florais em tons
claros e a necessitar de restauro. Gosto destes edifícios religiosos que saem do
comum.
No Minho dos meus encantos que se espraia à volta de Melgaço há mais um
destes edifícios, que em tempos desempenhou papel importante mas agora
está posto em sossego nos confins de uma aldeia minúscula. As suas pedras
contam histórias de oito séculos, ou talvez nove, que os estudiosos não são
consensuais quanto à data da sua fundação. Foi mosteiro cisterciense, e antes
disso provavelmente beneditino, reformado várias vezes ao sabor dos séculos,
e aos nossos dias chegou apenas em forma de igreja. Chamam-lhe de Santo
André, mas é simplesmente conhecida como Igreja ou Mosteiro de Fiães.
Gosto dela pelas suas formas depuradas e pela quase ausência de adornos,
cuja maior exceção são os três nichos com imagens de santos na frontaria,
acrescentos do século XVII, que para o gosto da época a igreja seria
demasiado simples. Gosto também do seu aspeto robusto, acentuado pelos
contrafortes na frontaria e dos lados, e pela torre sineira lateral recuada,
quadrangular e algo atarracada em comparação com os volumes do resto do
edifício. E gosto sobretudo de harmonia que existe entre ela e o lugar em que
se encontra, meio escondida atrás de plátanos e carvalhos tão ou mais altos do
que a sua cruz cimeira. O sol refletido nas folhas tinge de verde o granito da
fachada, já de si manchado pelos líquenes, e empresta ao cenário um ar meio
etéreo.
O espaço que o Minho ocupa no meu coração cresceu mais um pouco há
alguns anos quando me levaram a conhecer Cevide, a aldeia mais setentrional
do nosso país, perto da qual está colocado o marco número um de fronteira.
Sobre ela escrevi o post Cevide, onde Portugal começa, e desde essa altura já
muito mais gente a descobriu e visitou, e foram criadas melhores condições de
acesso ao marco. Tanto a pequena aldeia como o local onde o marco está
colocado, perto do ponto onde o rio Troncoso (que ali delimita a nossa
fronteira leste) desagua no Minho, são lugares onde o sossego é quase
absoluto, e apenas se escutam os sons da natureza.
É este o meu Minho, aquele que me põe um sorriso nos lábios quando
o visito e que tem, desde há muito tempo e para sempre, um lugar
cativo no meu coração.
Castro Laboreiro, uma joia
agreste da Peneda-Gerês
A serra e a raia ditaram costumes e traçaram histórias na
maior freguesia de Melgaço, no extremo norte do Parque
Nacional. Do planalto habitado pelo lobo, ao castelo em
ruínas empoleirado na rocha, a rigidez da paisagem é
suavizada pela hospitalidade das gentes.
Uma pequena vila sobranceira ao vale, com a serra de fundo, coroada com as ruínas
de um castelo, o rio sinuoso com cascatas e lagoas entre penhascos, e o planalto, de
limites esfumados com a vizinha Espanha, fazem o postal de Castro Laboreiro. A
beleza da paisagem natural soma-se a um ramalhete de tradições vincadas pelo
território.
Com a chegada do verão e do inverno, há quem acomode a casa às costas e se mude
para um lugar mais apropriado à estação, em busca de melhor pastagem para o gado
e para fugir das temperaturas mais rigorosas. Ainda que já não sejam muitos os
exemplos, é um dos poucos lugares do país onde a transumância ainda é uma
realidade. Para saber mais sobre este e outros costumes da cultura castreja, vale a
pena parar no CENTRO MUSEOLÓGICO DE CASTRO LABOREIRO, num passeio pela
vila, onde se vê representado o interior de uma casa típica, e também o traje
tradicional feminino, de vestes negras, a simbolizar o luto e a saudade dos maridos e
filhos emigrados.

Sempre vestidas de negro, as mulheres castrejas eram “conhecidas como as viúvas dos vivos”,
encarregues de todas as lides da casa e do campo no tempo em que os maridos estavam
para fora. Hoje, ao passear pela rua, ainda se vê uma ou outra mulher envergar o traje,
escoltada pelo seu castro-laboreiro que impõe ordem às cachenas. O perfil característico das
castrejas, com a sua capa amparada pela cabeça, é nossa companhia no miradouro no centro
da vila, onde se pode perder os olhos no horizonte de montanhas da serra da Peneda e medir
o desafio que representa escalar até às ruínas do antigo castelo de Castro Laboreiro – daí o
nome. O trilho para lá chegar está bem assinalado e com vagar faz-se sem grandes
dificuldades, de preferência pela frescura da manhã. Do alto da antiga muralha abre-se uma
vista panorâmica sobre a imponente paisagem da serra, agreste, crua e encantadora.

Para recarregar baterias, tem-se à escolha dois restaurantes, um em frente ao outro,


e qualquer um deles é uma boa aposta: de um lado, o MIRADOURO DO CASTELO, foi
o primeiro restaurante da vila, com quase 30 anos. Do outro lado da estrada, acabado
de celebrar 20 anos, está o MIRACASTRO, hotel e restaurante que Fernando Pires
construiu na vila serrana. A mulher, Rosa, é quem comanda a cozinha, de onde sai um
afamado bacalhau com broa e o tenríssimo naco na pedra.
É comum encontrar-se Fernando a almoçar ou jantar naquelas mesas. Abriu o hotel
depois de uma vida que também o levou para fora do país, para França, e pelos
caminhos do contrabando. “Eu cheguei tarde, já não cheguei a tempo do café. O café
foi um dos bons contrabandos que houve, dava muito dinheiro”, conta. Foi no
transporte de gado que trilhou aqueles caminhos transfronteiriços – “lembro-me que
os vitelos rendiam seis contos cada um”, recorda -, muitas vezes com a cumplicidade
da Guarda Fiscal, que retirava daí uma fatia. O terreno agreste, isolado e de grande
extensão do planalto castrejo, ofereceu as condições ideais para ali se estabelecerem
rotas de contrabando e de fuga, durante os regimes ditatoriais de Portugal e Espanha.

Os marcos de pedra que delimitam a fronteira podem ser vistos durante um passeio de jipe
guiado pela MONTES LABOREIRO, uma das poucas formas de chegar ao planalto. A empresa
de animação turística leva através da Rota da Pré-História, para conhecer a maior necrópole
megalítica da Península Ibérica, e uma das maiores da Europa. Ali, a mais de 1100 metros de
altitude, já se está em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, e por esta altura a urze e a
carqueja pincelam de rosa e amarelo o prado verde, onde volta e meia aparecem cachenas e
garranos. É também o habitat de raposas, javalis, veados, perdizes, milhafres-reais e muitas
outras espécies, não esquecendo uma das mais ilustres, o lobo. Naquele território de limites
esbatidos com a vizinha Galiza, o vale e as serras perdem-se de vista, e o olhar enche-se só
com a vastidão da paisagem. E não se deseja mais nada.

Casa Fonte do Laboreiro


Há oito anos, Armandina Fernandes recuperou a antiga casa que pertencia ao seu
bisavô, e transformou-a em alojamento rural, com seis quartos, no centro da vila.
Manteve o traçado rústico, de paredes em pedra e alguma mobília original, mas com
todas as comodidades e conforto. A cozinha tem passagem para um pátio com um
pequeno lago e jardim, agradável para uma refeição ao ar livre e em sossego.
Trilho Castrejo
Rodeia Castro Laboreiro ao longo de 17 quilómetros, por caminhos que remontam à
Idade Média e ligam as Brandas às Inverneiras, passando por bosques de carvalho
alvarinho, ribeiras e pontes antigas.
Viagens pelos segredos dos jardins
Monte Palace Madeira: a arte de criar um jardim do Mundo
O Monte Palace Madeira reúne plantas da floresta Laurissilva, oliveiras milenares do
Alqueva e espécies exóticas de várias latitudes. Pelo meio, há ainda dois jardins
orientais, um antigo hotel, o vaso mais alto do planeta e muitas obras de arte.

O Monte Palace Madeira ergue-se a 550 metros de altitude, no Monte, freguesia do Funchal
conhecida pela vertiginosa descida de dois quilómetros em carros de cesto manobrados por
homens cujos travões são as botas com sola de pneu. Viagem distinta, mais contemplativa, é
a que se faz naquele jardim tropical de sete hectares, onde se ouve água a correr, melros
pretos a cantar, e se aprecia obras de arte em cada recanto.

Graça Lopes, guia intérprete oficial que alia ao conhecimento da ilha um indisfarçável gosto
por plantas, ajuda a identificar as espécies que se distribuem, aos milhares, por aquele
espaço, que merece uma visita com tempo. Há flora nativa, exemplares característicos da
floresta Laurissilva, classificada como Património Mundial Natural, mas também oliveiras
milenares resgatadas do Alqueva, aquando da construção da barragem, e uma extensa
coleção de plantas exóticas.
Em destaque está ainda uma casa apalaçada, com vista sobre a baía do Funchal, que
funcionou como hotel, de nome Monte Palace, entre 1904 e 1943. Entretanto, a Fundação
Berardo tomou conta da propriedade, que chegou a pertencer aos jesuítas, abriu-a ao público
e dotou-a de vários equipamentos, entre eles um museu, que tem patentes exposições de
escultura contemporânea do Zimbabué e de minerais e gemas.
Na verdade, a arte surge a cada passo, entre o verde. Podem ser painéis de azulejos,
esculturas, porcelanas ou o vaso mais alto do Mundo, segundo o livro do Guinness de 1992.
A peça, com mais de cinco metros e 555 quilos, está junto ao lago onde outrora houve
barcos a passear os hóspedes do Monte Palace Hotel.
A inspiração oriental é notória, tanto pelos lagos com peixes Koi, que podem nadar ali até
aos 100 anos, como pelos dois jardins alusivos às culturas chinesa e nipónica. Para pedir um
desejo, há que localizar os dois cães de Fó (semelhantes a leões, figuras sagradas que
guardavam a entrada dos templos na Ásia) com uma bola móvel na boca e dar-lhe três
voltas completas – isso aprendeu Graça com turistas japoneses.

Carros elétricos

Quem tiver dificuldades motoras (ou pouco fôlego para subir até à saída) pode requisitar um
carro elétrico. Preço: 2,50 euros/pessoa.

Subir de teleférico
Uma forma de chegar ao Monte Palace é apanhar o teleférico desde a zona velha do Funchal
até uma das três entradas do jardim. As viagens, que custam 11 euros num sentido e 16
euros para ida e volta, deverão ser retomadas em breve. Outra opção é apanhar o autocarro
(carreiras 20, 21, 22 e 48).

Uma galeria subterrânea e outros segredos para descobrir no


Jardim Botânico da Ajuda
Foi o primeiro jardim botânico português e morada do primeiro museu de História
Natural. Hoje, mantém-se um “laboratório vivo” para crianças, jovens e adultos
conhecerem o mundo através das plantas.

Aconteça o que acontecer, o Jardim Botânico da Ajuda (JBA) é um “espaço resiliente,


porque já ultrapassou alguns dos momentos mais importantes da história do país”, afirma a
diretora Ana Luísa Soares, no início de uma visita guiada com a Evasões. A pandemia
retirou-lhe milhares de visitantes (50 mil, em 2019), mas o trabalho diário de manutenção
manteve-se, que o diga Vera Ferreira, curadora da coleção botânica. Agora, há esperança de
que o bom tempo e o desconfinamento atraiam de novo os lisboetas e turistas a este
património com 253 anos de história.

A primavera é uma das melhores alturas para visitar o JBA, porque no verão aquece muito,
por estar virado a sul. Agora há buganvílias a florir. Depois, será a vez de os jacarandás
pintarem o cenário de tom lilás, no terraço superior do jardim. É aí que se encontram,
também, algumas das espécies mais emblemáticas: as enormes araucárias, um dragoeiro que
terá 300 anos e a schotia afra, que abraça os visitantes com sombra e frescura. No patamar
inferior, marcado por uma escadaria imponente, o jardim é mais ornamental, com canteiros
geométricos de buxo, preenchidos por roseiras e flores de época.

A maior parte das espécies tem placas com o nome científico e um QRcode que, em breve,
permitirá ler a informação no telemóvel. O jardim chegou a ter cinco mil espécies, mas
como nem todas se habituaram ao clima, hoje são 1500. Parte delas está distribuída por mais
de mil pequenos canteiros, construídos segundo uma planta antiga aquando da última obra
de conservação realizada, em 1997, sob comando da então diretora Cristina Castel-Branco.
Dessa altura é também o Jardim dos Aromas, com 70 plantas medicinais e aromáticas em
canteiros elevados e com placas em Braille, para serem tateadas e lidas por cegos.
Contas feitas, os 3,5 hectares do JBA continuam a proporcionar uma “volta ao mundo
através das plantas”, oriundas de África, região Mediterrânica, América do Norte e Central,
Ásia (China e Japão), Macaronésia (Madeira, Açores e Canárias), Austrália e América do
Sul. A riqueza botânica sempre foi um dos pilares do JBA, ou não tivesse sido fundado em
1768 como o primeiro jardim botânico português e com a finalidade de manter, estudar e
colecionar o máximo de espécies do mundo vegetal. O projecto foi assinado pelo naturalista
italiano Domingos Vendelli.

Local de estudo

O desenvolvimento do JBA deveu-se muito ao terramoto de 1755, que arrasou Lisboa e


motivou a fuga da família real para o Paço da Ajuda (ou “Real Barraca”, como ficou
conhecido por ser de madeira), por D. José I ter muito medo de voltar a habitar edifícios de
pedra e cal. A família comprou então uma quinta que ali existia e onde se plantaram frutas e
hortaliças para abastecer o palácio. Quando aí nasceu, o JBA tinha como propósito ser local
de recreio e de ensino dos príncipes. Incluía o Real Gabinete de História Natural, um
laboratório químico, uma livraria especializada, um gabinete de física experimental e a Casa
do Risco.

Esta última estabelecia a ponte com a Universidade de Coimbra, onde Vendelli era
professor de História Natural. “Ele trazia os alunos para aqui, para verem as plantas ao vivo,
aprenderem a ilustrá-las e para os preparar para as missões nos territórios da expansão
marítima”, conta Ana Luísa Soares. De lá, traziam plantas e sementes, animais
embalsamados, rochas e conchas para serem alvo de estudo. A abertura do jardim e do
museu ao público em geral só aconteceu, porém, no reinado de D. João VI. Já durante as
invasões francesas as tropas de Napoleão levaram parte do espólio para Paris, onde se
mantêm algumas peças.

A água que vem de Monsanto

Além da botânica, têm interesse os oito lagos que refrescam o recinto (só a fonte central tem
40 bicas); a estatuária, com destaque para a figura de D. José, príncipe do Brasil e neto de
D. José I, da Escola de Escultura de Lisboa; a estufa de catos e suculentas; e uma estreita e
escura galeria por baixo do terraço superior que abastece o sistema de rega e os lagos com
água de uma nascente natural de Monsanto. Por estar numa das encostas da serra, oferece
vista entre Alcântara e a Ajuda, com o Tejo em pano de fundo.
O primeiro jardim inglês de Lisboa foi o da Estrela – e teve um
leão numa jaula
Quem o visita talvez não saiba que foi o primeiro jardim público de Lisboa plantado
ao estilo inglês, com caminhos irregulares e espécies exóticas de grande beleza, há 169
anos. E que até teve um leão numa jaula.

Algumas crónicas relatam que, quase vinte anos depois de o então Passeio da Estrela ter
aberto ao público em 1852, se terão juntado ali, numa tarde de maio, “entre nove a dez mil
pessoas”, atraídas pela presença de um leão que tinha sido oferecido à cidade pelo
explorador africano Paiva Raposo. Até morrer, em 1929, o felino protagonizou vários
incidentes, uma vez que as pessoas lhe acenavam e batiam com bengalas na jaula para o
ouvir rugir, e sofreu graves problemas de locomoção por causa do espaço exíguo – a ponto
de ser alvo até de uma intervenção cirúrgica inédita no país. Certo é que, já depois de morto,
inspirou mesmo o título do icónico filme de comédia “Leão da Estrela”, realizado por Athur
Duarte em 1947, sobre as aventuras de um adepto do Sporting.

Da jaula do leão não ficaram quaisquer vestígios, a não ser gravuras e crónicas da época, até
porque o espaço que ocupava fica perto da entrada aberta para a Avenida Álvares Cabral.
Mas das cinco, a mais cénica fica em frente à Basílica da Estrela e até serve de cenário a
recém-casados. Escondido à vista de todos está também o facto de o Jardim Guerra
Junqueiro ter sido o primeiro jardim público lisboeta construído segundo o modelo inglês.
São ilustrativos os extensos relvados, as árvores exóticas, os recantos que acompanham os
declives naturais do terreno, as cascatas, lagos e algumas estátuas, como o busto de Antero
de Quental, da autoria de Salvador Barata Feyo.

Na convergência de todos os caminhos surge o majestoso coreto que sintetiza o valor


estético, histórico e funcional do Jardim da Estrela. Projetado por Soares de Lima em ferro
forjado pintado de verde, adornou o Passeio Público (a atual Avenida da Liberdade) até
1936, ano em que foi para ali trasladado para substituir o pavilhão chinês em que havia
concertos todos os domingos. A sua função cultural mantém-se, assim como o simbolismo
do jardim, pensado por D. Fernando II, o rei paisagista, à luz de uma vontade higienista de
proporcionar um espaço para o bem-estar e saúde da população.

À época frequentado por ilustres como a rainha D. Amélia e a Duquesa de Palmela, hoje o
jardim tem um acesso mais democrático e é usado por gentes de toda a zona e a vários
ritmos: dos que correm por desporto aos que passeiam animais de estimação, fazem
piqueniques ou entretêm crianças a jogar à bola, ou simplesmente ali ficam a dormitar, a ler
ou a jogar às cartas. O edifício estilo chalet, do século XIX, que albergou o primeiro jardim
de infância do país, está a ser recuperado para renascer como Biblioteca do Ambiente,
dando continuidade à sua missão ao serviço da população.

O jardim açoriano que tem árvores monumentais de todo o


mundo
No centro da cidade de Ponta Delgada, nos Açores, continua viva a paixão de um
açoriano pela botânica. Graças a ele podem ser vistas espécies de todo o Mundo.

O espaço parece escondido por detrás dos muros de uma antiga quinta, no centro de Ponta
Delgada, de propósito para que a descoberta seja mais surpreendente. Transposto o portão,
as gigantes árvores da borracha enchem-nos de espanto – quando nos sentamos sobre uma
das suas raízes recuamos à fábula de Gulliver, como se habitássemos Lilliput.

Construído no século XIX por José do Canto, um açoriano viajado e apaixonado por
botânica, o jardim, para além das árvores da borracha, acolhe pinheiros-de-damara ,
araucárias-de-bidwill, melaleucas, turpentine e eucaliptos indígenas da Austrália; pinheiros-
da-Nova-Caledónia , metrosíderos, da Nova Zelândia, canforeiras do Japão, Ilha Formosa e
Malásia, entre muitas outras. Espécies importadas por José do Canto e que dali saíam para
povoar outros jardins na ilha, como a mata da lagoa do Congro ou das Furnas, onde se
encontra sepultado com a mulher numa capela romântica debruçada sobre a lagoa.

O Jardim Botânico é uma joia natural no centro do Porto


Em apenas quatro hectares, o Jardim Botânico reúne milhares de espécies de fauna e
flora, num ambiente quase mágico, pontuado por jardins temáticos, um roseiral,
estufas e lagos.

Cada recanto do Jardim Botânico do Porto tem histórias para contar. E elas começam logo à
entrada. Numa espécie de abraço à Casa Andresen está uma bordadura concebida há cerca
de dez anos, pela altura da exposição A Evolução de Darwin, que “segue uma narrativa que
celebra a biodiversidade portuguesa”, com medronheiros, saudades dos Açores e “miosótis
do nosso bosque”, explica Paulo Farinha Marques, diretor do Jardim Botânico.

É inevitável falar-se de Sophia de Mello Breyner Andresen ao percorrer o jardim botânico.


Afinal, Sophia “cresceu a brincar aqui” e acabou por deixar refletida na sua obra, mais
concretamente nos contos “O Rapaz de Bronze” e “A Floresta”, a influência do jardim. Foi
em jeito de homenagem à autora que foi desenvolvido o Jardim dos Anões, numa alusão ao
lugar “onde a personagem principal da “Floresta” fantasiava encontrar anões”. Tanto este,
como o Jardim do Xisto foram desenhados pelo arquiteta paisagista alemão Franz Koepp, o
autor da reconversão da quinta, “que se estendia até ao rio, com escarpas e pinhal” em
jardim, na década de 1950.

Enquanto se percorre o jardim, caminha-se quase sempre por um tapete de folhas,


observam-se troncos caídos, mas arrumados. Paulo explica. Não só as folhas não são limpas,
para permitir “recarregar o solo de matéria orgânica”, como os troncos “são deixados a
apodrecer para criar nichos ecológicos para insetos e fungos”. Além disso, é uma forma de
mostrar o processo de vida e de morte da flora.

Em breve, os visitantes vão ter mais metros para percorrer. Aos quatro hectares do Jardim
Botânico, juntou-se a área verde, com cerca de nove hectares, pertencente à Faculdade de
Ciências da UP, resultando no Parque Botânico do Campo Alegre. A ideia é abrir com
visitas guiadas e, posteriormente, ao público em geral.

Galeria da Biodiversidade

Neste que é o primeiro polo do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do


Porto, experiências sensoriais e bonitas instalações guiam os visitantes pela diversidade
biológica e cultural da vida, numa galeria que casa ciência, arte e literatura.

Camélias e árvores centenárias no Parque da Quinta do Conde


das Devesas
Escondido no miolo de Vila Nova de Gaia, o Parque da Quinta do Conde das Devesas é
um lugar bucólico com jardins de camélias, árvores exóticas, um solar em ruínas, lagos
e até uma pequena gruta.

É um tulipeiro, com mais de 30 metros de altura, que dá as boas-vindas a quem entra no


Parque da Quinta do Conde das Devesas, na freguesia de Santa Marinha. Por baixo da
árvore centenária, beneficiando da sombra dada pela copa frondosa, Henrique Alves,
biólogo da Câmara Municipal de Gaia, explica à Evasões que o nome curioso se deve à
semelhança entre as suas flores, em tons de amarelo, e as tulipas, fazendo saber que tem
outras designações, como “árvore-do-ponto, porque as suas flores desabrocham na altura
dos exames”, ou seja, entre maio e julho.

São, no entanto, as camélias que atraem ao jardim pessoas de todo o mundo. Entre as muitas
variedades, encontram-se algumas portuguesas, caso da Camões, pintalgada de rosa e
branco; da Duque de Loulé machada com os mesmos tons; e da Conde da Torre, de pétalas
algo frisadas e totalmente brancas. Estas três variedades – embora haja mais – foram
apresentadas por José Marques Loureiro, o viseense que deu forma ao horto hoje conhecido
como Jardim das Virtudes.
As plantas estão distribuídas pela zona da entrada, pelos jardins em socalcos e pela alameda,
zonas às quais se tem acesso atravessando o túnel do solar em ruínas.
É ao fundo da dita alameda, onde cameleiras (ou japoneiras) com cerca de 130 anos criaram
uma cobertura natural, que se evidencia uma enorme araucária-de-Norfolk, nativa da ilha
australiana que lhe dá nome. A sua madeira era usada para fazer os mastros dos navios, já
que o tronco esguio, por não carregar ramos grossos, apenas precisava de ser alisado.
Também de dimensões generosas são o canforeiro, o castanheiro-da-Índia e a magnólia-
sempre-verde, uma árvore que acaba por descrever o parque na perfeição.

Passear entre fontes antigas no Parque das Águas


Fica na zona oriental do Porto e junta uma aprazível mancha arbórea a fontes e
chafarizes que foram sendo retirados das ruas da cidade. O Parque das Águas atrai
tanto pela vista panorâmica sobre o rio, como pelo sossego e património.

O que têm em comum a Fonte do Ribeirinho, a Arca do Anjo, o Chafariz de S. Bento da


Avé Maria e outras dez obras de arte urbana? Todas elas podem ser apreciadas no Parque
das Águas, a desfrutarem da sua “reforma”, após décadas de trabalho, ora para fornecimento
de água, ora para fins decorativos. O Parque da Águas, pertencente à rede de museus da
UNESCO, e anteriormente conhecido como Parque de Nova Sintra, insere-se na estrutura
patrimonial da Águas do Porto, e é um parque público verde, composto por jardins, bosque
e mata, onde estão reunidas 13 peças de arte urbana, como fontes, chafarizes e arcas de
água, recolhidas entre 1930 e 1060, altura em que se reforçou a distribuição e o
abastecimento de água ao domicílio.

Contudo, o parque não nasceu com o intuito que tem hoje. A propriedade pertenceu, até
1922, à família de Robert Reid, tendo posteriormente sido comprada pela firma de
joalheiros Almeida & Miranda. Entretanto, houve uma promessa de compra por parte do F.
C. Porto, para aí instalar o centro de treinos, mas acabou por ser expropriada pela Câmara
do Porto, em 1927, com vista a instalar os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
(SMAS), bem como um parque de reservatórios, que acabou por não ser concluído. Em
1941, a ocorrência de um ciclone destruiu caminhos originais e abateu árvores, o que levou
a que em 1953 fossem introduzidas espécies exóticas, como palmeiras das Canárias e áceres
japoneses.
A esta mancha arbórea, onde estão incluídos também sobreiros, carvalhos, magnólias e dois
monumentais eucaliptos, juntam-se ainda esculturas, uma estufa, a “casa de Alice”
(biblioteca do parque), os núcleos museológicos e largueza de uma vista que abarca o rio
Douro, o vale de Campanhã, a praia do Areinho, as pontes do Freixo, de São João e Maria
Pia e serras do Porto.

Parque D. Carlos I: uma floresta encantada nas Caldas da


Rainha
Um dos mais belos parques do país fica nas Caldas da Rainha. O Parque D. Carlos I
tem jardins, museus, cafés e uma imensidão de verde que abraça quem o atravessa.

É uma espécie de floresta encantada no meio da cidade, ligando-a, sob um “céu de vidro”,
ao Hospital Termal, pioneiro no Mundo a “curar certas maleitas”. Foi assim, através das
“águas mornas e com características especiais” que a rainha D. Leonor descobriu a terra
onde a realeza e a fidalguia haveriam de encontrar um porto de abrigo no século XIX. Mais
tarde, tornar-se-ia palco de várias artes, um gosto que perdura.

Só por si, o parque encerra em cada canto uma natural paleta de cores únicas: a terracota do
chão, o lago, os patos, os pavões que se passeiam nos terraços da cidade, voam até aos
beirais dos prédios antigos e dali observam todo o movimento. É o resultado do romantismo
com que o arquiteto Rodrigo Berquó o desenhou, nos finais do século XIX. E por isso é
complexo eleger um cartão de visita do parque, já que esse tanto pode ser o Lago, pérgula
próxima do Museu Malhoa (quando se enche de Glicínias floridas), a casa dos barcos, os
imponentes pavilhões, ou o Céu de Vidro (antiga casa da cultura e clube de recreio).

Talvez um dos segredos mais bem guardados seja a Mata Rainha D. Leonor. Por ser um
lugar “tranquilo, sereno, incrivelmente bonito”, como descreve Dora Mendes, responsável
do Museu do Hospital, que tem o privilégio de ali “morar” todos os dias. É entre o aqueduto
e Chafariz das 5 Bicas de D. João V, e a fábrica Bordalo Pinheiro, que fica um caminho a
descobrir.

Um local próximo para comer

Pastelaria Machado

O verde dos azulejos que revestem este espaço emblemático das Caldas da Rainha quase
parece uma extensão do Parque. O edifício da pastelaria Machado prende o olhar de quem
atravessa a rua, mas lá dentro fica-se mesmo refém é da doçaria de fabrico próprio. 
Quinta da Aveleda, um jardim mágico rodeado de vinhas
Os jardins românticos desta quinta da região dos Vinhos Verdes escondem recantos
que parecem saídos de filmes de fantasia, tesouros botânicos e lugares que se cruzam
com histórias da realeza.

A Quinta da Aveleda, escondida entre altos muros de granito nos arrabaldes de Penafiel,
completou no ano passado 150 anos de produção de vinho, um legado que começou com
Manuel Pedro Guedes da Silva Fonseca, e que hoje, cinco gerações depois, continua na
família.

Além dos vinhos, que levaram o nome da propriedade além fronteiras, também os oito
hectares de jardins ao estilo vitoriano convidam a uma visita a passo lento, para descobrir
todos os seus tesouros.

Comecemos pelos botânicos: mais de 114 espécies, de entre árvores exóticas e centenárias,
como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos ou a sequóia americana, uma alameda com
mais de 90 tipos de camélias, um vale de fetos, labirintos de roseiras, mimosas, acácias e
exemplares raros de carvalhos e pinheiros. Este fundo verde serve de cenário a construções
que parecem saídas de filmes de fantasia, como a pequena e deliciosa Casa Romântica, a
pitoresca Casa de Chá, instalada numa das ilhotas do lago, e a Torre das Cabras, com três
pisos, onde se encontram as ditas.

Numa outra ilha sobressai uma grande janela de ângulo manuelina, monumento nacional,
original de uma casa da zona ribeirinha do Porto, que foi demolida no século XIX. A peça
terá sido oferecida por Tomás Sandeman, à altura proprietário da tal casa, a Manuel Pedro
Guedes. Da janela, diz-se que terá pertencido à casa onde nasceu o Infante D. Henrique,
sendo o único vestígio que resta do edifício, e até que dela se fez a aclamação oficial de D.
João IV. À falta de registos que comprovem a veracidade destas histórias – além da
discordância temporal -, de membros da realeza com ligação à quinta pode dizer-se com
certeza que há uma mesa em granito nos jardins, agora coberta pelo musgo, onde almoçou o
príncipe D. Luís Filipe, em 1901, numa visita à Aveleda.

Nestes jardins históricos, abraçados por mais de 100 hectares de vinhas, há ainda a descobrir
várias fontes, a adega velha, onde envelhece a afamada aguardente da casa, a cozinha velha,
a eira e a casa senhorial ainda hoje habitada pela família Guedes. Há um par de anos a
aposta no enoturismo levou à transformação dos antigos escritórios num espaço
multifunções, que acolhe a loja e a vinoteca, onde estão guardadas colheitas mais antigas e
raras do portefólio Aveleda.
A loja

No final do passeio vale a pena passar na loja da quinta, onde se encontram vinhos,
aguardentes, queijos, compotas caseiras, biscoitos artesanais e até bombons com ganache de
aguardente Adega Velha (uma parceria com a Arcádia).

Jardins da Quinta do Castelo: romantismo puro em Santa


Maria da Feira
Uma natureza generosa e exuberante, frondosa e intensa, apresenta-se na encosta de
um castelo e muralhas medievais como um bosque de conto de fadas. Os Jardins da
Quinta do Castelo, em Santa Maria da Feira, são monumento nacional há mais de um
século.

A natureza, aqui, oferece cenários com camélias e sequoias, faias e cedros, flores e plantas,
heras que trepam árvores, patos e esquilos, água e terra, sombra e luz. Aqui, por entre
ramos, vislumbram-se torres e muralhas medievais, outrora casa de reis e rainhas. Aqui, há
segredos para espreitar, cantos e recantos para saborear.

A varanda dos namorados é um deles, tem bancos que imitam troncos de árvores e um belo
e imponente pinheiro-manso cravado com juras de amor eterno – corações, nomes, datas.
Quantos segredos e confidências terá testemunhado e guardado dentro de si? Daqui vê-se
um lago e uma ramada com banco de pedra que tem à sua frente uma gruta artificial de dois
andares, encaixada na encosta, de formas orgânicas, um miradouro com vista para a cidade,
e uma ponte.

A inspiração veio dos jardins românticos do Porto do início do século passado. Nessa altura,
os donos da quinta chamaram a Companhia Hortícola do Porto para que aquele pedaço de
terra fosse um extenso jardim abençoado por natureza e com dedo de homem. É monumento
nacional desde 1910, tem escadarias e portão antigo à entrada, alamedas ladeadas por
plátanos, uma tuia-gigante e um bordo-do-Japão, exemplares de respeito, percursos que
serpenteiam a paisagem, bancos de jardim, sobreiros, aveleiras, arbustos, faias de folha
vermelha, carvalhos.

Há por ali água a escorrer encosta abaixo, bicharada mais discreta, e anjos de madeira do
escultor Paulo Neves. Aqui há silêncio em estado puro, natureza no seu esplendor. Por entre
a vegetação, vê-se a antiga casa da Quinta do Castelo, agora um jardim de infância, o Inatel,
a sede dos escuteiros.
A história é de um espaço durante anos e anos em mãos privadas, de acesso privilegiado ao
castelo que, entretanto, passou para o domínio público e tem sido palco do Perlim e da
Viagem Medieval. Os segredos, esses, são os que se quiserem descobrir por entre tanto
verde e outras tonalidades que emergem consoante a época do ano.

O que visitar: o castelo

É um dos mais distintos monumentos portugueses pela forma como mostra a diversidade de
recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI. Peça única da arquitetura militar
portuguesa. À entrada, há uma capela hexagonal. Lá dentro, uma praça de armas, a torre de
menagem e a torre do poço em granito com oito janelas fechadas, acesso exterior com 136
degraus, poço com 33,5 metros de profundidade. Do alto das muralhas, uma vista
panorâmica sobre a cidade.

+ Jardins
Quinta das Lágrimas | Coimbra

Os jardins da Quinta das Lágrimas, cuja história remonta ao século XIV, estão associados
aos amores de Pedro e Inês e à rainha Santa Isabel. Foi ela quem mandou construir um canal
para levar a água de duas nascentes até ao Mosteiro de Santa Clara. Lá continuam a Fonte
dos Amores, assim chamada devido à paixão do seu neto, D. Pedro, por Inês de Castro; e a
Fonte das Lágrimas, que remete para o assassínio de Inês, imortalizado pela pena de
Camões. CF

Visitas das 10h às 19h (guiadas, só por marcação)

Tel.: 912464332

Preços: bilhete simples, 2,5 euros; menores de 15 e maiores de 65 anos, um euro; bilhete de
família, 5 euros.

Jardim do Paço Episcopal | Castelo Branco

Como jardim barroco que é, considerado dos mais originais do estilo em Portugal, o Jardim
do Paço Episcopal está repleto de pormenores, dos quais um dos mais inesperados é um
jogo de água composto por repuxos que são ativados por certos sons como palmas. Outra
curiosidade são as estátuas dos reis de Portugal. O último rei representado é D. José I, que
elevou Castelo Branco a cidade. Mas a curiosidade está nos reis Filipes espanhóis que
dominaram a coroa portuguesa. Os três estão também aqui, mas as suas estátuas são mais
pequenas do que as restantes. LM

Rua Bartolomeu da Costa


Castelo Branco
das 9h às 19h (de abril a setembro); das 9h às 17h (de outubro a março).
Preço: 2 euros; 1 euro (+65, estudantes)

Parque do Bonfim | setúbal

Pulmão verde da cidade, foi mandado construir pelo rei D. Manuel I, o que o tornou um dos
primeiros passeios públicos do país. Após ruína de uma fonte e aqueduto do século XVII,
renasceu como um dos primeiros parques públicos modernistas, quatro séculos depois. Nos
anos 1990 foi alvo de modificações, de que restam na memória os repuxos sincronizados
com luz e som na fonte principal, hoje casa de patos e cisnes. Retirados os gradeamentos e
portões e ladeado por ciclovias e esplanadas, o Parque foi integrado na cidade com mais de
40 espécies arbóreas (a araucária bidwili é de Interesse Municipal) e uma coleção de figuras
em grande escala, os Pasmadinhos de Setúbal, representativas de ícones do concelho. A
visitar estão também um busto do poeta António Maria Eusébio (o Calafate), um brasão da
cidade e um relógio de sol. AR
Avenida Alexandre Herculano, Setúbal
Sempre aberto. Grátis

Jardim de Santa Bárbara | Braga

O nome deste jardim colorido e geométrico no Centro Histórico de Braga deve-se à fonte do
século XVII, que antes se encontrava no já desaparecido Convento dos Remédios. A
encimar a mesma está uma estátua de Santa Bárbara, uma mártir da Igreja Católica, nascida
no século III onde hoje é a Turquia. AC
Jardim de Santa Bárbara
Rua Dr. Justino Cruz
Sempre aberto. Grátis

Jardim da Casa Tait | Porto

A casa leva o nome de William Tait, um inglês negociante de vinho do Porto e naturalista,
que a adquiriu em 1900. Os jardins demonstram o seu gosto: um bosque a norte, uma
coleção de camélias e um roseiral instalado no terraço sobranceiro ao Douro. Destaque-se
também o tulipeiro da Virgínia com mais de 250 anos. LM
Rua de Entre Quintas, 219
Das 10H às 17H30; sábado e domingo até às 12h30. Grátis

Jardim de Monserrate | Sintra

É um espaço embrenhado no encantamento da Serra de Sintra. Nos jardins do Palácio de


Monserrate, facilmente se tem a ilusão de estar no México ou num luxuriante espaço no
Japão, dada a diversidade de plantas distribuídas por uma extensa área, entre caminhos que
serpenteiam lagos e cascatas. Tanto nos podemos cruzar com medronheiros ou sobreiros,
como com araucárias, agaves ou palmeiras como se estivéssemos no México, frondosos
fetos ou camélias, azáleas, rododendros e bambus, criando a ilusão que chegamos a um
meticuloso jardim japonês. Este recanto romântico nasceu da paixão de Francis Cook, um
comerciante inglês, que em meados do século XIX ali mandou edificar um palácio com
influências góticas, indianas e sugestões mouriscas. Para acabar o dia em repouso nada
como deitar a olhar para o azul do céu na margem do lago de nenúfares.PF
Parque de Monserrate das 9 às 19 horas
bilhetes entre os 8 e 6,5 euros (Seniores e menores de 18 anos)
Grande Rota Peneda-Gerês: em Campo do
Gerês, dos passeios a galope às vias romanas
Ao longo dos próximos dias, estamos a publicar reportagens pelas aldeias e vilas
por onde passa a Grande Rota do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Esta
localidade é uma de várias.
O Rudolfo é o mais novo, com oito anos. O Guapo o mais velho, com 12. A estes
juntam-se outros três cavalos e éguas, como o Cenoura, a Roliça e o Chuchas, que
ganhou este nome por estar sempre a chuchar a própria língua. “Às vezes batizo-os
um mês depois de os ter, só depois de conhecer a personalidade de cada um”, conta
Fernando Martins, dono da EQUICAMPO, na aldeia de Campo do Gerês. Há quase
três décadas que gere esta quinta com seis mil metros quadrados, onde se fazem
passeios a cavalo – incluindo batismos – para todas as idades e níveis de experiência,
mas também caminhadas focadas na fauna e flora da região, escalada, rappel, slide e
circuitos de arvorismo. Quem preferir ficar a ver, dispõe de um simpático bar em
madeira, onde se bebem refrescos e petiscam hambúrgueres e cachorros.
O terreno já pertencia à família e dá vida à paixão de Fernando pelo turismo, área de
formação, e a natureza. “Sou o mais novo de oito irmãos. Todos saíram de Campo do
Gerês menos eu”, ri-se. Entretanto, formou-se como treinador equestre, guiando
agora percursos a cavalo que podem ir dos 15 minutos às duas horas, tanto pela
quinta como pela Mata da Albergaria, por exemplo. Os circuitos de arvorismo vieram
depois, tendo sido o primeiro no Gerês a oferecer estas atividades, há década e meia.
“Tenho clientes fixos que vêm todos os verões”, adianta, entre festas ao Coda, o seu
pastor alemão que rouba atenções e mimos a quem visita este espaço.
A uns meros 700 metros dali, há verdadeiras lições de História e tradição
no NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE CAMPO DO GERÊS. Este espaço
multifunções funciona como uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda-
Gerês e inclui dois polos culturais. O MUSEU ETNOGRÁFICO DE VILARINHO
DA FURNA, nome da aldeia que aqui existiu e que está submersa desde os anos
1970, recupera as vivências e tradições agro-pastoris que aqui se viviam. Neste
espaço criado há duas décadas, aborda-se o espírito de união da aldeia, mostrando
arados e charruas, mós de moinhos de água e carros de bois, mas também como eram
decoradas as cozinhas e quartos das antigas casas. O piso inferior é dedicado à fauna,
flora e geologia da Serra do Gerês, com painéis que mostram árvores e plantas como
amieiros, urzes-dos-brejos, medronheiros-bravos e cerejeiras-bravas, e informação
sobre animais como a víbora-cornuda, o sapo-parteiro, a lagartixa-de-Bocage e o
corço, tornado símbolo do Parque Nacional pela abundância.
O outro polo é o MUSEU DA GEIRA, num edifício com linhas modernas ali ao
lado. Desde 2013, ensina-se aqui o legado e as técnicas de construção das vias
romanas, há dois mil anos (que ainda hoje ocupam 30 quilómetros do concelho de
Terras de Bouro), além dos transportes utilizados na época, como a réplica da biga, o
equivalente da altura ao Ferrari, puxado por dois cavalos.

Um trilho focado na águia

Com partida e chegada sinalizada junto ao núcleo museológico, o Trilho da Águia do


Sarilhão percorre, ao longo de oito quilómetros, vegetação ribeirinha, medronhais e
carvalhais, além de locais onde a águia-real costumava criar os seus ninhos.

Uma albufeira rodeada de serra e mata

A dois minutos de carro quer da Equicampo, quer do núcleo museológico, está um


dos melhores locais para apreciar a ALBUFEIRA DE ALVARINHO DA FURNA,
com opção de estacionar o carro, estender a toalha e petiscar. Junto à estrada, uma
pequena zona de merendas conta com vista desafogada para este largo caudal de
água, que serpenteia a Serra Amarela na sua margem esquerda, com a Mata da
Albergaria a cobrir de verde o lado direito da albufeira.
Há um novo Tour Histórico no Município de
Almeida e chama-se “Estrela do Interior”
O projeto terá como temas centrais três períodos históricos: Medieval, das
Invasões Francesas e da IIª Guerra Mundial.

Em articulação com o Município de Almeida, a Upstream Portugal está a desenvolver o


projeto Tour Histórico do Concelho de Almeida, que visa criar produtos turísticos
enquadrados nas áreas de intervenção do Turismo, da História, da Cultura e das atividades
locais.

O projeto terá como temas centrais três períodos históricos – Medieval, das Invasões
Francesas e da IIª Guerra Mundial – com estruturação de produtos turísticos adaptados a
famílias e grupos nacionais e internacionais, em articulação com Rotas e Caminhos
temáticos existentes no concelho, dando ênfase às vertentes do lazer, do turismo militar e
religioso, do turismo e desporto em natureza e à identidade local gastronómica e cultural.

“Pretende-se, assim, enriquecer a oferta turística já existente, proporcionando fatores


adicionais de atração turística tendo por enfoque a História local, acrescendo experiências
e sensações que irão motivar a permanência e circulação do visitante pelo concelho, assim
como dinamizar o tecido económico local, em particular a hotelaria e a restauração
representativas da hospitalidade, da gastronomia, da doçaria e dos vinhos do concelho de
Almeida”, explica Catherine de Freitas, CEO da Upstream Portugal.

Pertencente à região Centro de Portugal, na Beira Interior, a vila de Almeida –conhecida


como a “Estrela do Interior” – é sede de um concelho transfronteiriço com fortes registos
históricos e patrimoniais, envolvido pela planície Salamantina, pelo rio Côa e pelos
concelhos do Sabugal, de Figueira de Castelo Rodrigo, de Pinhel e da Guarda.
6 motivos para viajar a Espanha neste verão
Praia, gastronomia, exotismo e cultura, estão entre os argumentos que a
Civitatis, operador online de visitas guiadas, elegeu para aliciar os
portugueses a cruzar a fronteira com Espanha, agora que não há restrições
de circulação entre os dois países.

No início de maio, foi reaberta a fronteira luso-espanhola à livre circulação de pessoas, o


que faz da vizinha Espanha um potencial destino para féria de verão. Quem pretender
viajar por via terrestre pode entrar no país sem restrições e não é necessário fazer
quarentena, tanto na ida como na volta.

Já quem viaja de avião deve obrigatoriamente apresentar um teste PCR com resultado
negativo, embora não precise de fazer quarentena.

De olhos postos no outro lado da fronteira, a Civitatis deixa-nos seis motivos para visitar
Espanha.

Proximidade

Para quem não quer viagens longas, a recomendação passa por uma visita à alentejana
Elvas, seguindo-se um passeio de poucos quilómetros, para uma visita rápida Badajoz para
conhecer o seu legado medieval. Daí, pode também dar um salto a Olivença, para admirar
a calçada portuguesa.

Outra opção passa por visitar Vigo e aproveitar para conhecer a natureza das ilhas Cíes.
Pode chegar a Vigo de comboio diretamente do Porto.

Praia

Vamos a la playa? É certo que Portugal tem centenas de quilómetros de uma costa
inigualável, mas porque não já ir a banhos com um sotaque diferente? Se está disposto a
voar, a recomendação passa por uma visita às praias e enseadas (calas) de Palma de
Maiorca, assim como uma visita à aldeia medieval de Valldemossa.

Ainda como sugestão, as praias da Comunidade Valenciana, como as das cidades de


Valência e Alicante. Por falar nisso, quem aprecia arroz à valenciana, não pode perder a
oportunidade de comer a verdadeira e autêntica paella.

Exotismo

Quem considera que a paisagem espanhola é uma mera continuação da portuguesa, está
prestes a surpreender-se. Desafiamos-lhe a descobrir novas e exóticas paisagens como as
terras vulcânicas de Tenerife e Lanzarote. Nesta última ilha pode até visitar a casa do
escritor português nobilizado, José Saramago.

Para quem quiser fazer uma viagem ao “faroeste” europeu, sempre pode visitar o deserto
de Tabernas e Fort Bravo, cenário de gravação do filme norte-americano “O Bom, o Mau e
o Vilão”.

Gastronomia

É verdade que em Portugal temos uma das melhores gastronomias do mundo. Pelo menos
é o que achamos. No entanto, em Espanha podemos deliciar-nos com a curiosa cultura
gastronómica do país. As tapas, os pinchos, os guachinches canários, o gaspacho e até os
famosos torrões de Alicante.

Vida Urbana

Caso a preferência recaia na movida urbana das grandes metrópoles espanholas, não pode
deixar passar a oportunidade de visitar a capital, Madrid, onde pode desfrutar das suas
avenidas, ou então Barcelona, capital catalã e centro da arquitetura modernista do país.

História e Cultura

A História é transversal à nossa casa comum que é a Península Ibérica. Já alguma vez
viajou até à época romana em Emerita Augusta, a capital da antiga província romana da
Lusitânia? Hoje é um autêntico museu a céu aberto. E por falar em museus, recomendamos
uma visita aos grandes museus espanhóis como o Prado, o Reina Sofía, o Thyssen-
Bornemisza, o Guggenheim e o Centre Pompidou.

A Civitatis é um operador online de visitas guiadas, excursões e atividades em


espanhol nos principais destinos do mundo, com mais de 52.500 atividades em
2.360 destinos divididos em 135 países. Desde o seu nascimento em 2008, mais
de nove milhões de clientes completaram as suas viagens com a Civitatis.
Conheça as 10 melhores praias portuguesas segundo a
Lonely Planet

Praia do Cabedelo

Viana do Castelo tem um bonito centro medieval, uma atraente frente ribeirinha e lindas praias fora da
cidade. A mais importante da zona é a de Cabedelo, muito ventosa e, por isso, procurada para desportos
náuticos. Com cerca de 1 km de extensão de areia clara e fina, é de fácil acessível através de uma curta
viagem de barco. Mesmo na praia pode alojar-se no FeelViana Sport Hotel (Rua Brás de Abreu Soares, 222,
Praia do Cabedelo. Tel. 258330330)

Praia de São Jacinto

A cerca de 15 minutos do centro de Aveiro, a Praia de São Jacinto tem um areal amplo e extenso, com mais
de três quilómetros. Mas são as dunas e a vegetação em pleno areal, que lhe conferem maior beleza. Para
quem gosta de sossego, aqui não vai encontrar muita gente, à exceção de praticantes de desportos
náuticos. O Hotel das Salinas (Rua da Liberdade, 10, Aveiro. Tel. 234404190) é uma das várias opções de
alojamento.

Praia da Figueira

A Praia da Figueira da Foz, no centro do país, foi das primeiras a promover o turismo, como é possível
constatar nas fotografias a preto e branco que decoram restaurantes e alojamentos locais. A praia que se
encontra junto à cidade é das maiores das que se encontra na mesma linha costeira e é propícia à prática
de desportos náuticos. Em plena cidade encontra o Eurostars Oasis Plaza (Avenida Brasil, Figueira da Foz.
Tel. 233200010)

Praia do Baleal

Esta praia é uma pequena península (outrora ilha) situada ao norte de Peniche, na região oeste, de
Portugal, separada do continente por um tômbolo, formando uma praia de fina areia branca. De águas
calmas, boa para a prática de windsurf, o Baleal ganhou esta denominação devido à pesca de baleias no
passado. A dois passos do Baleal pode alojar-se no hotel MH Atlântico (Avenida Monsenhor Bastos,
Peniche. Tel. 262780500)

Costa de Caparica

As praias da Costa de Caparica são, pela proximidade, as eleitas de quem está por Lisboa. São quilómetros e
quilómetros de praias, com cenários diversos, das mais selvagens às mais povoadas, muitas delas com
bares de praia e restaurantes. Na continuação da linha destas praias encontra o  Aroeira Lisbon Hotel - Sea
and Golf (Avenida Pinhal da Aroeira, 1, Herdade da Aroeira. Tel. 210514999).

Praia das Furnas

Perto de Vila Nova de Milfontes, na margem esquerda do Rio Mira, a Praia das Furnas é uma praia fluvial,
com forte influência marítima. Tem uma longa extensão de areia fina, apoiada por pequenas arribas
rochosas. Cavidades escavadas na base da arriba, que se chamam localmente de furnas, dão-lhe o nome.
A Herdade do Freixial (EM 532, Freixial. Tel. 283998556) é um alojamento perto de Vila Nova de Mil
Fontes.

Praia da Falésia
Se há local de excelência para fazer praia na costa portuguesa, esse lugar é o Algarve. Contudo, em tantos
quilómetros de areal, há recantos que conseguem ser especiais. A praia da Falésia, com 6 km de extensão,
é uma delas. Certas partes da falésia têm uma bonita cor avermelhada, que contrasta com o imenso azul do
mar. Com acesso direto, através de elevador e passadiço, o Pine Cliffs Resort (Pinhal do Concelho,
Albufeira. Tel. 289500300) é uma excelente opção para uns dias de férias.

Praia de Benagil

Na realidade, em Benagil, mais que a sua praia são as grutas que proporcionam uma visão extraordinária.
Em Lagoa, Algarve, é ponto de atração para todos que rumam para sul em férias. No verão, as fotografias
na formação rochosa enchem as redes sociais. Se quiser passar dias de férias idílicos na zona, pode escolher
o premiado Vila Vita Parc (Rua Anneliese Pohl, Porches. Tel. 282310100 )

Praia do Camilo

Pequena praia em Lagos, mas de grande beleza. Situada entre falésias, tem de descer 200 degraus em
madeira até chegar ao areal. Mas o esforço vale a pena. Mesmo antes de descer, deixe-se deslumbrar pela
paisagem. O Cascade Wellness Resort (Rua das Ilhas, Lagos. Tel. 282771500) fica a escassos cinco minutos
desta praia.

Ilha de Tavira

O extenso areal de areia dourada e fina (11 km de extensão) e as águas cálidas são atrativo para quem vem
para esta ilha. O acesso faz-se de barco, a partir de Tavira, e demora cerca de dez minutos. Tirando os
meses de julho e agosto, em que é bastante frequentada, a ilha é um paraíso para quem gosta de praias
desertas. Aproveite o pequeno cais de acesso do Vila Galé Albacora (Quatro Águas, Tavira. Tel. 281380800)
para chegar até à praia.
Confira 16 pontos turísticos incríveis
para conhecer na Espanha
1. A Porta de Alcalá na Praça da Independência, em Madrid, é um dos pontos turísticos mais históricos da cidade.

2. A Gran Vía é uma das mais importantes e conhecidas de Madrid.

3. O edifício modernista Casa Milà, conhecido como La Pedrera, é uma das obras de Antoni Gaudí mais visitadas
de Barcelona.

4. A Catedral de Sevilha é a maior da Espanha e a terceira maior do mundo.

5. O Palácio de Alhambra, em Granada, é um dos locais mais visitados do mundo e o mais visitado de toda a
Espanha.

6. A praia Cala del Moro em Maiorca, a maior ilha da Espanha.

7. A Casa Batlló, em Barcelona, é um patrimônio mundial da UNESCO e uma dos principais monumentos de
Antoni Gaudí.

8. A pequena aldeia de Casares em Málaga, na região de Andaluzia.

9. A cidade Marbella faz parte da riviera espanhola e fica na Costa del Sol, região da Andaluzia.

10. A Igreja Sagrada Família, do arquiteto Antoni Gaudí, é uma das construções mais famosas da Espanha.

11. A Plaza de España é uma das principais atrações em Sevilha, na região de Andaluzia.

12. O retiro dos Monges Beneditinos em Montserrat conta com uma das vistas mais espetaculares das
montanhas da Catalunha.

13. Campos de girassóis em Barbate, na região de Andaluzia.

14. O Parque Güell, em Barcelona, é uma das grandes obras de Antoni Gaudí.

15. Valldemossa é um vilarejo da ilha de Maiorca.

16. A belíssima praia de Calpe fica em Alicante, Comunidade Valenciana.


Conheça os 30 castelos mais bonitos
da Europa
1. Castelo de Neuschwanstein, Alemanha é um dos poucos castelos europeus que foi construído no século XIX,
quando os castelos já não tinham qualquer utilidade para a defesa da população.

2. Castelo de Bojnice, Eslováquia.

3. Castelo de Bran, Romênia datado do século XII mais conhecido como “Castelo do Drácula".

4. Castelo de Brodick, Escócia um dos mais antigos da Europa.

5. Castelo de Burg, Alemanha foi construído no século XII.

6. Castelo de Canterbury, Inglaterra erguido no século III.

7. Castelo de Chambord, França foi construído no século XVI.

8. Castelo de Chillon, Suíça é um dos monumentos mais visitados do país.

9. Castelo de Cirênia, República Turca de Chipre edificado no século XVI.

10. Castelo de Coca, Espanha foi construído em estilo gótico, no século 15, pelo arcebispo de Sevilha.

11. Castelo de Eger, Hungria ficou popular por barrar o avanço do exército turco durante a invasão de 1552.

12. Castelo de Eltz, Alemanha é um dos castelos medievais mais bem preservados do mundo.

13. Castelo de Frankenstein, Alemanha foi o lar do alquimista Johann Conrad Dippel, conhecido como “von
Frankestein".

14. Castelo de Haar, Holanda data do século XIV.

15. Castelo de Hohensalzburg, Áustria foi construído em 1077.

16. Castelo de Hunedoara, Romênia foi erguido, em 1446.

17. Castelo de Ksiaz, Polônia foi construído no século 13.

18. Castelo de Lincoln, Inglaterra foi levantado em 1068.

19. Castelo de Malbork, Polônia foi fundado pela Ordem Teutônica em 1274.

20. Castelo de Peles, Romênia. Foi necessária uma década para que ele ficasse pronto (1873-1883) sob ordens
de Carlos I.

21. Castelo de Praga, República Checa levantado no século nove, na Colina Hradcany, ele permanece
incrivelmente belo até hoje.

22. Castelo de Predjama, Eslovênia foi citado pela primeira vez em 1274.

23. Monte Saint-Michel, França foi fortificado durante o século 13 e é um palácio-convento.

24. Alcazar de Segóvia, Espanha parte frontal é semelhante à proa de um navio.

25. Castelo de Spis, Eslováquia, do século 12, é mais um dos palácios considerados patrimônio mundial da
Unesco.
26. Castelo de Trakai, Lituânia, a edificação do forte começou no século 14.

27. Castelo Veliki Tabor, Croácia data do século 12.

28. Castelo de Windsor, Inglaterra é conhecido por abrigar as mais antigas linhagens da monarquia britânica e
inglesa.

29. Castelo de Pembroke, País de Gales foi levantado, em 1093.

30. Palácio da Pena, Portugal foi construído no século XIX e é um dos mais belos castelos da Europa devido às
suas cores vivas.
São consideradas as praias secretas mais belas do
mundo e já recebem visitantes portugueses
As Ilhas Seychelles e algumas das praias mais belas do mundo já recebem
turistas e para a visitar já não precisa de fazer quarentena.

As Ilhas Seychelles e algumas das praias mais belas do mundo já recebem


turistas e para a visitar só precisa de teste covid-19 negativo. É verdade. As ilhas
Seychelles reabriram ao turismo, deixaram de exigir quarentena e apenas precisa
de um seguro de viagem e saúde e teste covid-19 negativo para entrar.

DICAS DE VIAGEM PARA AS ILHAS SEYCHELLES

 VIAJAR NAS SEYCHELLES - Um artigo com um roteiro detalhado para conhecer as


ilhas de La Digue, Praslin e Malé, com dicas de transporte, alojamento e o que ver e
fazer nas ilhas Seychelles.
 ILHA DE LA DIGUE - Um artigo com tudo o que precisa de saber para visitar a ilha
de La Digue nas Seychelles, uma ilha paradisíaca e a mais bela do arquipélago.
 ILHA DE PRASLIN - Um artigo com dicas de tudo o que precisa de ver e fazer
quando viajar nas Seychelles, nomeadamente na bela ilha de Praslin.
 ILHA DE MAHÉ - Um artigo para ajudar a preparar a sua viagem para Mahé nas
Seychelles, cheio de dicas e sugestões sobre o que ver e fazer quando visitar Mahé.
 VIDEO DAS SEYCHELLES - Pode ver o vídeo curtinho cheio de maravilhas que
filmamos na nossa viagem nas Seychelles.

Não vai acreditar nas dicas maravilhosas que temos para si quando decidir viajar nas
Seychelles!
No Sudoeste, turismo e agricultura podiam viver
em paz mas "o paraíso acabou"
Luísa Rebelo teve um terreno perto da Zambujeira que acabou
transformado em estufa e há 16 anos explora um turismo familiar que está
também rodeado de estufas. Fala do “paraíso” que acabou e culpa o
Governo.

Sobre tudo o que se passa na região, onde o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e
Costa Vicentina (PNSACV) e a zona de rega do Mira disputam o mesmo espaço, Luísa
Rebelo não tem dúvidas de que é o Governo o culpado pela desorganização que se vive e
diz que turismo e agricultura até podiam conviver em harmonia.

E há coisas que não entende. Conta uma delas assim: teve um terreno de 11 hectares perto
da Zambujeira do mar, herança, que pôs à venda e para o qual apareceram duas
propostas, um senhor que queria construir uma casa de férias e outro que queria construir
estufas. Vendeu ao primeiro, que fez um projeto que nunca foi aprovado e que por isso
teve de vender o terreno, comprado pelo empresário que rapidamente lá ergueu uma
estufa de tomate, em vidro e com alicerces em cimento.

E como é que isto acontece? "Porque a Câmara não manda nada e o ICNF (Instituto de
Conservação da Natureza e Florestas) põe um carimbo e podes instalar o que quiseres".

Luísa Rebelo nunca mais foi ao terreno. Dedica-se a gerir a Casa da Seiceira, de turismo
rural, na freguesia de São Teotónio, perto das praias do Carvalhal, Amália ou Machados.
Mas está "rodeada de estufas".

"Isto era um paraíso. Já havia uma ou outra estufa mas nada como está agora", diz,
culpando o Governo por permitir esse aumento de estufas com uma resolução do
Conselho de Ministros em 2019, apesar de já nessa altura haver pedidos de legislação para
que houvesse um controlo da agricultura intensiva na zona.

"Tudo aquilo que estamos a viver neste momento é culpa do Governo central", que não
cria leis para que o PNSACV e a agricultura possam coabitar, que façam da agricultura
intensiva "uma coisa ordenada".

Luísa Rebelo conta à agência Lusa que foi ali, na Casa da Seiceira, a primeira reunião para
criar o projeto Rota Vicentina, uma associação privada que junta empresas locais para
promover o turismo e a cultura local nomeadamente através de trilhos, e que pouco
tempo depois já estavam de novo a reunir-se e a fazer comunicados e alertas.
"É evidente que se isto não for travado estes investimentos não vão servir para nada. Já
tive alguns clientes que diziam que não podiam olhar para o lado esquerdo. As pessoas
vão começando a manifestar-se contra estufas", diz.

Numa altura em que tanto se falou das condições em que vivem os imigrantes sazonais na
região, depois de um surto de covid-19, que obrigou à imposição de uma cerca sanitária,
Luísa Rebelo diz que os "imigrantes são os menos culpados", lembra que a associação
Casas Brancas (de setores do turismo) angariou uma tonelada de alimentos para os
imigrantes, diz que as situações em que vivem são desumanas e admira-se que "só agora"
Portugal tenha acordado.

E lamenta também que se abram as portas para que entre pessoas sem contratos de
trabalho, que sobrecarregam as estruturas da região.

"É impensável que uma região consiga absorver tanto imigrantes como o número de
residentes. Isto vai criar conflitos. E o pior é que muitos destes imigrantes não vêm para
trabalhar, vêm para se legalizar e depois vão embora. Chegaram aqui por máfias que os
trazem. Conhecemos situações que são denunciadas há muito tempo, mas nunca ninguém
quis saber", aponta.

Luísa Rebelo continua: "Sabemos de casos em que chegam aqui, alugam um


supermercado e têm 20 empregados. Estas pessoas pagaram para chegar aqui, fazem-lhe
contrato até elas poderem ter subsídio de desemprego, esse subsídio é para pagar a quem
os trouxe e a casa e ficam quase sem nada. E vão buscar mais pessoas, que não vão
trabalhar na agricultura".

Sentada num alpendre do interior da casa, revoltada com o que por estes tempos se passa
na região, lamenta também que lhe "encham os ouvidos" com a contribuição para o PIB da
agricultura intensiva de Odemira e pergunta quantos milhões ficam de facto no país,
quanto fica no concelho, pergunta se não será o turismo, o setor mais prejudicado, que
deixa mais dinheiro.

E reafirma que não é contra a agricultura, é sim contra a "irresponsabilidade e negligência",


incluindo no planeamento da água, um bem que começa a escassear. "Há toda uma
população e economia em causa por causa da negligência do Governo".

Uma das funções do PNSACV é evitar a construção desenfreada junto à costa, mas não
impede as estufas junto à costa, diz, falando dos locais inseridos na Rede Natura 2000, mas
também da desmatação, da destruição de ecossistemas.

Luísa Rebelo espera que agora, com tanto barulho à volta da região devido à cerca
sanitária que acabou na semana passada, o sacrifício não tenha sido em vão. "Todos
esperam isso", porque caso contrário vai haver "uma série de conflitos, que podem ser
graves".
"Quero acreditar que isto tem de mudar". E depois, no plural: "O sentimento que temos é
o de que o Governo não se preocupa connosco".

Pior do que o "faroeste" no Alentejo e culpa é do Governo

José Fayo, empresário agrícola espanhol no sudoeste alentejano, considera que a situação
que se vive na região é pior do que o "faroeste", uma confusão generalizada e mal-
entendidos, e vê um único culpado: o Governo português.

A região é caracterizada pela coabitação entre o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e


Costa Vicentina (PNSACV) e a zona de agricultura intensiva, com centenas de hectares de
culturas de regadio, muitas delas em estufas. Nas últimas semanas foi muito noticiada a
situação dos imigrantes, que trabalham sazonalmente na região, e um surto de covid-19
que levou à imposição temporária de uma cerca sanitária.

"O Governo português não sabe o que faz nem o que quer para a agricultura", diz,
comentando à Lusa a situação, que afeta especialmente o concelho de Odemira.

E começou logo, diz, com a questão do PNSACV.

"Aqui há um perímetro de rega de há 50 anos, o Parque Natural chegou depois. Como é


que marcam um parque natural encima de um perímetro de rega? Se querem fazer um
parque natural têm de falar com as pessoas, indemnizá-las, e depois fazerem o que
quiserem. Mas assim? Vão decidir o que eu tenho de fazer na minha casa? Com o meu
dinheiro?", questiona.

José Fayo trabalha em Portugal há 25 anos, teve uma fábrica de sumos em Silves, citrinos
em Alcácer. No concelho de Odemira comprou hectares de terreno, muitos, e envolveu-se
numa disputa legal de pareceres e embargos que durou anos. Diz que ganhou todos os
casos em tribunal.

Está agora, finalmente, a preparar o terreno para começar a sua agricultura, não com
estufas, mas com árvores, abacates.

Mas o abacate não consome muita água? Eleva a voz na resposta: "o abacate consome
menos água do que as laranjeiras ou as oliveiras, tudo o resto são mentiras. As estufas
emitem dióxido de carbono, nós limpamos o dióxido de carbono".

E José Fayo tem outras convicções, como a de que aquilo que pode salvar Portugal é a
agricultura e o turismo, pelas condições do solo e pelo clima, como a de que os "sete mil
hectares de estufas da região são legais".

E tem também coisas que não entende. E explica: o trabalho do perímetro de rega (através
da barragem de Santa Clara e de um sistema de canais) precisa de pessoas e os
empresários há sete anos que pedem para fazer apartamentos para os trabalhadores, mas
as autoridades dizem que não é possível fazer habitações dentro das explorações, embora
agora se possam colocar contentores.

"Cada trabalhador devia vir com um papel passado pela embaixada portuguesa de cada
país e com um contrato para uma empresa. Assim não havia máfias nem irregularidades. E
as pessoas vinham já com casa, não se metiam 15 pessoas dentro de um quarto, autênticas
pocilgas". E acrescenta: "Máfias? Há 10 anos que acontece e só agora é que viram?".

No atual estado de coisas há apartamentos na região que rendem mais do que um andar
na avenida da Liberdade, em Lisboa, diz.

"O problema não está nos agricultores, está na administração, que não permite
apartamentos nas quintas para que cada empresário tenha trabalhadores controlados e
legais. E sabe porque não pode ser assim?". A resposta chega de seguida: "Porque se for
assim as casas alugadas acabam, e os donos dessas casas são os que votam, não os
trabalhadores".

Tudo questões que, afirma, não deixam desenvolver o que chama de "Califórnia da
Europa".

Pela sua parte, diz, tinha terreno para fazer uma centena de apartamentos, e, acrescenta,
segue as regras, como de resto os outros empresários, que pagam a empresas de trabalho
temporário. Não sabe, contudo, se estas cumprem também a lei, mas do que a si diz
respeito continua praticar uma agricultura sustentável dentro do quadro legal.

Por agora, e se tudo correr bem, os terrenos que ladeiam o local dos famosos festivais de
música vão ter abacates, mas José Fayo diz que só tem 47 hectares dentro do perímetro de
rega e que os restantes estão sujeitos a haver ou não água.

E esse é outro problema. O empresário não entende que se desperdice 30% da água que
sai da barragem para o perímetro de rega (devido ao sistema que se criou, nos anos 1960
e 1970) — alega que é preciso aproveitar toda a água, avisa que tudo o que são produtos
poluentes têm de ser recolhidos e tratados e não podem ser despejados diretamente nas
ribeiras.

E nem percebe porque não há ainda uma proposta concreta do Governo para adaptar o
perímetro de rega (há estufas, por exemplo, junto de arribas e o objetivo é haver uma
reordenamento, transferindo-as para outro local), proposta com a qual, diz, os empresários
até estão de acordo.

"Quem tem 50 hectares não pode construir uma casa mas pode construir estufas. Aqui não
querem que se faça nada, ninguém fiscaliza nada. Os agricultores querem fazer as coisas
bem, todos, mas há quem não quer resolver, há aqui uma espécie de fantasma que não
deixa que isto funcione".
José Fayo confessa que está farto de ouvir mentiras sobre o que se passa para os lados do
concelho de Odemira. Mas enfatiza também que concorda com os que lamentam que se
continuem a fazer estufas na região. "Mais estufas não, mais árvores sim".

Historiador aponta "contradição insanável" entre parque e rega

O sudoeste alentejano, onde um parque natural foi colocado sobre uma zona de
agricultura intensiva, sofre de uma "contradição insanável". Esta é a opinião do historiador
António Quaresma, para quem pode ser a área protegida a grande derrotada.

Doutor em História, professor e autor de vários livros e estudos sobre o litoral alentejano,
António Quaresma nasceu e vive em Vila Nova de Milfontes, de onde tenta ter um olhar
isento sobre o que se passa na região, onde coexiste o Parque Natural do Sudoeste
Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) e o Perímetro de Rega do Mira, caracterizado por
estufas e agricultura intensiva, aos quais se junta uma cada vez maior pressão turística.

Há, portanto, nas palavras do historiador em entrevista à Agência Lusa, uma contradição
insanável, "um caldo" a que se junta ainda a presença muito forte de imigrantes.

E o PNSACV, diz, "está em perda de velocidade", algo que nem é de agora. E dá como
exemplo o projeto falhado de agricultura intensiva do empresário francês Thierry Russel
(anos 80 e 90), quando o Parque não foi capaz de impedir nada. "E neste momento, pela
primeira vez, a existência do Parque é abertamente posta em causa. Nunca tal tinha
acontecido".

António Quaresma até esteve ligado à criação da área de paisagem protegida, antecessora
do PNSACV, e gostaria que a região fosse só parque natural. Mas admite: "Hoje isso é
impensável porque existe uma economia. Neste momento penso que é mais possível
deixar de ser parque do que deixar de ser zona de rega".

Porque, justifica, e ainda que as empresas agrícolas se vão sentindo apertadas por
regulamentos e sensibilidades locais, há a criação de emprego. "Já se criaram interesses
suficientes à volta da agricultura, e muitos deles legítimos, que fazem com que seja muito
difícil voltar atrás com o processo".

Continuando a existir as duas realidades, defende, deveria criar-se um desbloqueador de


tensões, uma entidade que juntasse todos as partes, uma espécie de ‘task force’.

E, no entanto, nem sempre foram difíceis as coisas. Em sua casa, rodeado de livros, o
historiador resume como se chegou à situação que a região vive hoje, começando pela
criação, em 1988, da Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina.

Contribuíram para isso os estudos sobre biologia, que davam a conhecer uma zona muito
preservada em termos paisagísticos, biológicos e botânicos, contribuiu a vontade do então
secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta, contribuiu o envolvimento da
associação LPN (Liga para a Proteção da Natureza), e contribuiu um grupo de ecologistas e
ambientalistas locais, António Quaresma incluído. E a autarquia apoiou.

A Área de Paisagem Protegida evoluiu na década de 1990 para Parque Natural. Onde
existia havia duas décadas uma zona de agricultura intensiva, o chamado Aproveitamento
Hidroagrícola do Mira, composto pela barragem de Santa Clara, que ficou cheia em 1968,
e canais de rega que abrangem mais de 40 quilómetros.

Com a criação do parque natural não houve conflitualidade, apesar de existir já alguma
agricultura intensiva, diz o historiador. Mas, explica, sobretudo a partir da década 1990,
começaram a instalar-se empresas, algumas estrangeiras, começaram a desaparecer
ecossistemas valiosos, como os charcos temporários, e começaram também “os
equívocos”.

"Quando Thierry Russel esteve aqui comportou-se como se não existisse o Parque Natural.
Arrasou linhas de água, arrancou marcos das linhas de água. E fez com conhecimento das
autoridades. O Parque viu-se perante uma situação de facto consumado e, se o diretor do
Parque criticava, o poder político mandava-o calar. Esse foi o primeiro embate".

Com o crescimento da agricultura, a população local conseguiu empregos mais


qualificados. Mas não bastava e começaram a surgir os imigrantes, primeiro do leste da
Europa e mais recentemente de países como a Índia ou o Nepal. Apesar de serem
comunidades pacíficas, diz António Quaresma que surgiu "uma situação passível de criar
problemas".

"A existência de grande quantidade de gente do oriente faz com que exista um ‘stress’
local, que eu chamo de racismo", visível inclusivamente na rede social Facebook, "onde
hoje se passa tudo".

E quando se põe em causa a existência de tantos imigrantes "põe-se em causa o modelo


que os traz", e nos últimos tempos "criou-se uma situação de confronto", juntando a
questão do Parque, o ambiente, a falta de água, fazendo aparecer movimentos como a
associação Juntos pelo Sudoeste, "que tem uma posição muito crítica em relação ao atual
modelo de crescimento, que não respeita o território, que produz problemas sociais".

E a tudo isto o historiador junta "os desalinhados, sem discurso elaborado e com uma
atitude de repulsa em relação aos estrangeiros", e junta ainda o endurecimento do
discurso por parte das empresas, a dizerem que a água é para a rega e que o Parque foi
criado quando já existia o perímetro de rega.

Há de facto, diz, um problema de falta de água, com a barragem de Santa Clara a meio no
fim do Inverno, onde a água já tem de ser bombeada quando o sistema foi construído
para funcionar por gravidade (a barragem a uma quota mais elevada e a água a correr por
canais e a que sobre é despejada no mar, o que provoca grandes desperdícios).

António Quaresma resume a atual situação no PNSACV como a luta entre duas linhas, os
que criticam e os que defendem o atual modelo, envolvidas por uma "grande quantidade
de gente que não gosta de imigrantes". Entre os que dizem que o Parque não tinha de ser
criado num sítio que já estava previsto para agricultura, e os que põem em causa a
existência das estufas.

E depois há o turismo, que nunca se preocupou muito com a agricultura, mas que passou
a criticar o excesso de plástico das estufas, com impacto visual forte e com impactos
negativos na procura turística.

"Começam a ser nítidos vários interesses e esses interesses começam a ter consciência
dessa conflitualidade. Agora, com a pandemia [de covid-19] isso atingiu o auge e neste
momento a coisa está de facto acirrada. E quando o primeiro-ministro vem e diz que
temos de arranjar condições dignas para imigrantes, que são pessoas que vivem cá e que
têm tantos direitos como nós, um discurso que eu acho que é correto, aqui, muita gente
não gosta dele, porque isso é aceitar a existência destes imigrantes", descreveu.

A tudo junta-se ainda outro problema, nas palavras do historiadore, que é a grande falta
de monitorização do que se passa com os solos, com as águas, a falta de coordenação
entre entidades. "Parece que alguém gosta que se mantenha esta ignorância".

E como tudo isto se resolve? António Quaresma não sabe. E nem tenta sequer ser otimista.
A nova lagoa termal na Islândia tem uma piscina
infinita e vista para auroras boreais
Tem tudo o que simboliza o país: spa termal, vistas incríveis, materiais
sustentáveis, cozinha típica e experiências únicas.
Já abriu mais uma atração irresistível para um destino que é já um claro favorito dos
portugueses. Uma nova lagoa termal, com piscina infinita, situada à beira mar e com vista para
as auroras boreais, abriu na Islândia e já pode ser visitada. Só precisa de se enfiar num avião. 

Em 2020, mesmo com a pandemia no auge, foi anunciada a abertura para este ano da Sky
Lagoon, o novo projeto turístico do país. Tratava-se de uma enorme e perfeita ao detalhe nova
lagoa termal em frente ao mar, perto da capital Reiquejavique. Como a NiT noticiou na altura, a
Sky Lagoon foi construída pela Pursuit, a poucos minutos da cidade, num local ideal para ver o
pôr-do-sol e, se tiver sorte, as auroras boreais.

Ao contrário do que é muitas vezes habitual na Islândia, esta é uma lagoa artificial, no fundo
uma espécie de piscina infinita com uma largura de 70 metros. Mas há mais:  tem uma sauna
com vista para o mar, um bar dentro da própria lagoa — que pode usar sem sair da água
—, um restaurante e um centro comercial. 

Segundo a “Lonely Planet”, completamente inspirado na cultura de spa de longa data da


Islândia, a Sky Lagoon fica mais precisamente situada no porto de Kársnes, em Kópavogur,
uma cidade a poucos quilómetros a sul da capital islandesa.

A lagoa geotérmica tem como objetivo fornecer um ritual restaurador semelhante ao de um spa,
mas para efeitos de turismo a clara aposta nos detalhes, no luxo, no efeito de piscina infinita
misturada com o oceano prometem ser chamarizes certos. O design é todo baseado na cultura
islandesa, garantindo conforto com uso de madeiras e materiais sustentáveis.

Quanto à parte de spa termal em si, é também topo de gama e decorre numa experiência em sete
etapas, chamada The Ritual. Um ritual que combina água quente e fria, vapor quente, calor seco
e ar fresco, sempre com vista. 

A Sky Lagoon pode receber até três mil visitantes por dia, mas as crianças menores de 12 anos
não são permitidas. Os preços variam: nas reservas, já disponíveis online, explica-se que pode
escolher uma de duas opções de admissão.

Uma das ofertas chama-se Pure Pass e fornece acesso com vestiários públicos, para o The
Ritual Sky, o tal de sete etapas. Os preços começam nos 39 euros e cada passe dá direito a cerca
de 40 minutos, já havendo dias praticamente esgotados em maio, em todas as “slots” temporais.

Para uma melhor experiência, faça um upgrade para o Sky Pass, que lhe dá acesso aos luxuosos
vestiários privados com comodidades exclusivas Sky Lagoon: os preços começam nos 65€ por
adulto. Os bilhetes podem, e devem por motivos de disponibilidade, ser reservados online.

Para uma experiência completa vai encontrar ainda um Lagoon Bar, localizado ao lado de uma
caverna na outra extremidade da lagoa, bem como o Sky Café e o Smakk Bar, um restaurante
que serve comida inspirada nos pratos tradicionais da Islândia.

Recorde-se que a Islândia foi um dos primeiros países do mundo a permitir a entrada de
visitantes e turistas, desde que vacinados, imunes ou com teste negativo contra a Covid-19.
Para viajar para este país em junho deste ano, por exemplo, encontra voos a partir de 174€, de
Lisboa, ida e volta.
Garden Experiences, 12 roteiros pelos jardins
históricos de Portugal
O Jardim Botânico do Porto é um dos pontos de visita das Garden Experiences.

Passear entre árvores seculares, lagos e grutas, provar vinhos e produtos regionais,
fazer um passeio de barco e até dormir numa casa senhorial rodeada de vinhas. Estas
são algumas das experiências reunidas em 12 novos roteiros turísticos promovidos
pela Associação Portuguesa de Jardins Históricos (AJH).

As Garden Experiences levam a conhecer alguns dos mais emblemáticos jardins do


Norte e Centro do país, na sua maioria privados. Parque das Pedras Salgadas, a Mata
de Vale Abraão, o Jardim Botânico do Porto, a Quinta da Aveleda, a Mata do
Bussaco, a Quinta da Ínsua, a Casa de Mateus, a Casa de Juste, a Quinta dos Curvos e
a Quinta das Lágrimas são alguns dos 29 jardins históricos, localizados entre Vidago
e Coimbra, que podem ser visitados com estas novas rotas.

Os pacotes, de um ou dois dias, oferecem experiências variadas, e foram desenhados


de forma a complementar as visitas guiadas aos jardins com outras atividades
culturais e gastronómicas, e em alguns casos, alojamento. “Os packs foram
concebidos de forma diversificada, com durações diferentes, em modo flexível pois
fica ao critério do visitante adicionar mais tempo ou mais lugares à sua experiência”,
realça Teresa Andresen, presidente da AJH.

Viagens pelos segredos dos jardins

A iniciativa, que procura apoiar a conservação destes jardins históricos e valorizá-los


como produto turístico, foi pensada para dar resposta a uma tendência de procura de
espaços ao ar livre, evidenciada pela situação pandémica. “A ideia surge associada
aos longos períodos de encerramento que estes lugares viveram com a pandemia e
agora pretende-se oferecer uma experiência de proximidade, mais intimista, com
mais tempo, orientada para pequenos grupos num tempo em que mais do que nunca
compreendemos a necessidade de nos ligar e nos reconciliar com a natureza”,
esclarece a responsável pela Associação.

A intenção é que no futuro a iniciativa seja alargada a todo o território nacional.


Estes roteiros turísticos são disponibilizados por dois parceiros da AJH, as agências
de viagens Clubtour e Traveltailors, pelo que o visitante pode consultar informações
detalhadas sobre cada pacote e fazer reserva nos respetivos sites.

Além disso, no site da AJH encontra-se uma lista com mais de 800 jardins e 12 rotas
turísticas distribuídas pelo país, assim como um simulador de viagem, disponível
também na aplicação móvel, para quem quiser partir à descoberta deste património ao
seu próprio ritmo.
À procura de uma casa para uma estadia perfeita na
próxima ida ao Algarve? Há ofertas para todos os gostos
Há 15 anos que a SandyBlue, fundada em 2006, arrenda vivendas e
apartamentos na região de Vale do Lobo, da Quinta do Lago e de
Vilamoura. Para uns dias de descanso em família ou para um período mais
alargado em teletrabalho, o mais difícil vai ser escolher.

Anda à procura de uma casa para uma estadia perfeita na próxima ida ao Algarve para
fugir às unidades hoteleiras mais concorridas? Então o melhor é consultar o site da
SandyBlue, uma empresa que arrenda propriedades de luxo, apartamentos e moradias,
para descansar ou (tele)trabalhar, na região de Vale do Lobo, da Quinta do Lago e de
Vilamoura. Fundada há 15 anos, em 2006, esta agência presta também assistência aos que
contratam os seus serviços, propondo atividades que fazem a diferença.

"O triângulo dourado do Algarve oferece tudo o que precisa para ser verdadeiramente
feliz, em segurança", garante a SandyBlue em comunicado de imprensa. "No momento da
reserva, os hóspedes conhecem o seu concierge pessoal, a pessoa que ficará responsável
por gerir todos os aspetos relacionados com a sua estadia e por quaisquer solicitações
adicionais, como sejam o aluguer de um carro, uma reserva num restaurante ou a
marcação de atividades desportivas e passeios", esclarece a empresa.

Além de serviços de babysitting ou a possibilidade de contratar um cozinheiro particular, a


SandyBlue disponibiliza ainda, à chegada, um cesto de boas-vindas com produtos locais.
Aulas privadas de ioga, de surfe, de caiaque e de padel, treinos personalizados, fisioterapia,
workshops de culinária, aluguer de bicicletas e cabeleireiro são outras das atividades
propostas. Os mais radicais podem ir apanhar amêijoas na Ria Formosa, degustar ostras
num passeio de barco ou ir a um pomar local apanhar laranjas.
É da mesma família há oito gerações e há cinco anos que
abriga um luxuoso hotel rural onde os dias desaceleram
Há já cinco anos que São Lourenço do Barrocal é sinónimo de lazer e
evasão. Este refúgio com vista para a planície alentejana, localizado
nos arredores de Monsaraz, soube preservar o espírito do passado e
a tradição da arquitetura vernacular portuguesa.
Abriu oficialmente portas há cinco anos, no dia 18 de março de 2016, mas a
história de São Lourenço do Barrocal, o luxuoso refúgio com vista para a planície
que soube preservar a tradição da arquitetura vernacular portuguesa, é muito
mais antiga. Um dos capítulos decisivos começou a ser escrito há pouco mais de
dois séculos. Em 1820, Manuel Mendes Papança, o primeiro conde de Monsaraz,
adquiriu a propriedade, então um território de caça com 780 hectares
pertencente à Casa de Bragança.

Decidiu convertê-la numa fazenda agrícola e, para a povoar e para a rentabilizar,


anunciou a intenção de doar um hectar de terreno a cada um dos agricultores
que se mudasse para lá, com a família, para plantar vinha. Foi nessa altura que
começaram a ser construídos os edifícios que hoje abrigam a receção, o bar, os
restaurantes, a loja, os quartos e as suites da requintada unidade hoteleira de
cinco estrelas. As fotografias que os decoram imortalizam muitas das vivências
desses tempos.

Com o processo de nacionalização que se seguiu à revolução de 25 de abril de


1974, a propriedade foi ocupada. Com o passar dos anos, foi ficando muito
maltratada. Só seria recuperada uma década depois, num estado lastimoso. Em
2002, José António Uva, o atual proprietário, herdou-a e, apercebendo-se das
potencialidades do espaço, tomou a decisão de criar ali um hotel de luxo, sem,
todavia, perder a identidade, o espírito e a(s) memória(s) daquele lugar. Viria a
concretizar essa ambição 14 anos depois.
Eduardo Souto de Moura, vencedor de vários prémios nacionais e
internacionais, foi o arquiteto que José António Uva contratou para converter o
casario que serviu de abrigo aos trabalhadores agrícolas do monte numa unidade
hoteleira de luxo, a primeira do género da região. Depois de oito anos de
desenvolvimento e de maturação e de mais dois anos de obras, São Lourenço do
Barrocal ganhava uma nova vida, com 22 quartos, duas suites e 16 casas, para
além de um bar, de um spa e de dois restaurantes.
As piscinas, a horta biológica, o picadeiro são outros dos atrativos da
propriedade, que integra ainda 600.000 metros quadrados de olivais, alguns
deles centenários, mais 150.000 metros quadrados de vinhas, 10.000 metros
quadrados de horta biológica e 16 dólmenes neolíticos com 7.000 anos. É
também lá que se pode admirar o segundo maior menir da Península
Ibérica. Alguns hóspedes gostam de ir até lá a pé, mas a maioria prefere fazê-lo
numa das bicicletas que o hotel cede gratuitamente.
Membro da organização internacional The Leading Hotels of the World, que em
Portugal integra 13 unidades hoteleiras, o São Lourenço do Barrocal cativa ainda
os hóspedes que o elegem pela gastronomia que serve. A gastronomia que
apresenta privilegia a frescura dos produtos sazonais e o sabor das iguarias
locais e, apesar de ter os olhos postos no futuro, não consegue esquecer as raízes
profundas da tradição culinária da região, muito afamada pelos seus sabores
característicos e distintivos.

Ali, o tempo não para, mas os dias desaceleram. Formas de os ocupar não
faltam, no entanto. Além de passeios a cavalo, há aulas de volteio. É também
possível participar em atividades de observação astronómica, em provas de
vinhos, em workshops de olaria e/ou aventurar-se percursos de observação de
aves, que podem ser feitos na propriedade ou nas margens do Alqueva, o maior
lago artificial da Europa. Algumas dessas atividades são desenvolvidas em
colaboração com parceiros locais.
10 locais perfeitos para descomprimir e
recuperar energias
Em Portugal, não faltam, felizmente, equipamentos hoteleiros que
reúnem as condições ideais para uma escapada relaxante ou até
mesmo para umas férias revigorantes. Sente-se perdido no meio de
tanta oferta? Então tem aqui uma seleção que lhe pode ser útil.
Anda a precisar desesperadamente de descomprimir e de recuperar energias mas
não tem propriamente vontade de ir para o estrangeiro nas suas próximas
férias? De norte a sul de Portugal, sem esquecer as ilhas, não faltam, felizmente,
equipamentos hoteleiros que reúnem as condições ideais para uma escapada
relaxante ou até mesmo para uns dias de descanso diferentes e revigorantes. Não
sabe para onde ir ou sente-se perdido no meio de tanta oferta? Então tem aqui
uma seleção que lhe pode ser (muito) útil.

1. Casa da Calçada Relais & Châteaux


O jornal britânico The Guardian incluiu Amarante na lista de destinos a visitar
em 2021, a ocasião perfeita para visitar essta cidade pacata, situada entre o Porto
e o vale do Douro, um lugar de vinhas e vinhos que convida à evasão. Localizada
num palácio do século XVI, a Casa da Calçada Relais & Châteaux seduz pelo
ambiente requintado. O restaurante Largo do Paço é um ponto de passagem
obrigatório. Além de provas de vinho, workshops e massagens, pode mergulhar
na piscina, com vista para a cidade.

2. Traços d'Outrora
No lugar de Trebilhadouro, em Vale de Cambra, uma aldeia desertificada do
concelho de Aveiro, Isabel Fonseca e Horácio Pereira decidiram reconstruir
quatro casas tradicionais que recuperaram com a traça de outros tempos, daí o
nome, Traços d'Outrora. São quatro habitações isoladas, no meio da natureza,
localizadas a cerca de 625 metros de altitude, que permitem partir à descoberta
das raízes, das tradições e da cultura local. As casas estão equipadas com cozinha
e internet. A privacidade e a calma são garantidas.

3. Casas do Côro
Sonho de um casal, as Casas do Côro, localizadas em pleno coração da aldeia
histórica de Marialva, desenvolvem-se ao longo de 13 habitações antigas, que
foram recuperadas e modernizadas. Disponibilizam hoje um total de 31 quartos e
incluem um restaurante, uma piscina e um spa com piscina interior e sauna e
banho turco com vista panorâmica. Idílica e tranquila, esta unidade hoteleira
está envolvida pela natureza. O castelo de Marialva, uma das atrações, está
localizado a meia centena de passos.
4. Aqua Village Health Resort & Spa
Situado numa das margens do rio Alva, em Oliveira do Hospital, o Aqua Village
Health Resort & Spa, uma unidade hoteleira de cinco estrelas, já ganhou vários
prémios internacionais, inclindo o de melhor spa de águas termais do mundo.
Localizada em plena serra da Estrela, esta unidade hoteleira alia uma arquitetura
modernista a uma oferta de serviços desenvolvida a pensar nas necessidades dos
turistas modernos. Além de um afamado restaurante, integra uma piscina, um
spa, um ginásio e um clube infantil.

5. Convento de São Paulo


Rodeado por uma imensidão de verde no topo de uma das elevações da serra
d'Ossa, o hotel rural Convento de São Paulo, localizado nos arredores do
Redondo, no Alentejo, numa propriedade com 750 hectares, recupera o espírito
de um edifício que remonta ao século XII. As antigas celas dos monges foram
convertidas em habitações adaptadas aos dias de hoje. Para além de um
restaurante que vale (muito) a pena experimentar, integra um campo de ténis,
duas piscinas interiores e espaços museológicos.

6. São Lourenço do Barrocal


Eleger o São Lourenço do Barrocal para uma escapada rural é (re)descobrir o
Alentejo no seu estado mais puro. Esta unidade hoteleira, que ocupa uma antiga
fazenda agrícola, permite um regresso ao passado sem dispensar o conforto do
presente. Recuperada pelo prestigiado arquiteto Eduardo Souto de Moura, é hoje
um complexo hoteleiro com 40 unidades de alojamento. Integra 22 quartos,
duas suites e 16 casas, para além de um bar, de uma loja, de um spa, de dois
restaurantes, de duas piscinas e de um picadeiro.

7. Martinhal Sagres Beach Family Resort


Com acesso direto a uma praia tranquila, o Martinhal Sagres Beach Family
Resort, um hotel elegante, pensado para famílias, é o local perfeito para os que
procuram uma experiência de férias luxuosa com uma vista mar envolta pela
natureza. Para além de acomodações familiares requintadas com um design
moderno e funcional, integra restaurantes, bares e serviços de lazer. Esta
requintada unidade hoteleira algarvia conta ainda com cinco piscinas,
localizadas em pontos estratégicos do empreendimento.

8. Vila Valverde Design & Country Hotel


É o único hotel rural de cinco estrelas no Algarve, foi construído numa antiga
quinta do século XIX e está situado nas imediações da praia da Luz, no concelho
de Lagos. Rodeado de verde, o Vila Valverde Design & Country Hotel é o refúgio
perfeito para quem procura fugir à confusão. Nos 15 quartos espaçosos que o
integram, a ardósia, o aço, a madeira e o vidro (con)fundem-se para criar um
ambiente confortável e relaxante. Além de um restaurante e de uma esplanada
exterior, tem um spa e duas piscinas, sendo uma delas interior.

9. Quinta dos Perfumes


Deve o nome à antiga fábrica de destilação de malvas para o fabrico de essências
que lá existiu. Localizada nas proximidades de Conceição e Cabanas de Tavira,
muito perto da praia, a Quinta dos Perfumes, uma unidade de agroturismo de
luxo, é o lugar perfeito para relaxar. Integrada no Parque Natural da Ria
Formosa, conta com quartos e estúdios. A piscina exterior de água salgada
isolada no meio do laranjal, a horta biológica e o bar com rooftop com vista para
o mar são três dos muitos atrativos.

10. Aldeia da Cuada


É outro daqueles locais que nos fazem regressar ao passado sem termos de
abdicar dos confortos modernos. Localizada no extremo mais ocidental da
Europa, num planalto sobranceiro ao oceano, onde em segredo a natureza
guarda os seus mistérios, a Aldeia da Cuada, com as suas casas em pedra, é um
lugar à medida do isolamento da ilha das Flores, nos Açores. A fragrância da
erva fresca e dos loureiros mistura-se com o aroma adocicado da cana-roca. O
restaurante que integra privilegia os afamados produtos locais.
10 destinos (ainda) por descobrir na Europa
Muitas vezes, quando viajamos, ficamos-nos pelas capitais. No entanto, há
muito mais para descobrir no velho continente. Escolhemos 10 destinos,
cheios de charme, locais deslumbrantes menos divulgados pelos guias e pelos
sites turísticos.
Há praias, aldeias, vilas e cidades, que nem sempre surgem nos roteiros turísticos, mas que
estão repletos de história e paisagens deslumbrantes, onde vai poder envolver-se na
cultura local e desfrutar de umas férias mais intimistas. É o caso destes! Dizemos-lhe o que
visitar, quando deve ir e o que deve experimentar em termos de gastronomia. Deixe-se
seduzir pelas nossas propostas tentadoras e (re)descubra-os.

Além de cenários campestres e pitorescos e de alternativas mais urbanas a considerar, há


destinos com águas cristalinas e natureza a perder de vista, com a vantagem de não ter de
andar aos encontrões para visitar monumentos nem de ter de disputar os cenários das suas
fotos com centenas de turistas. Veja, de seguida, 10 opções a considerar para uma escapada
mais curta ou até para umas férias mais prolongadas.

1. Karlovac na Croácia
É uma cidade renascentista construída em forma de uma estrela de seis pontas. É também
o ponto de partida ideal para conhecer a região de Lika, onde pode desfrutar de praia,
parques naturais e montanhas. Setembro é o melhor mês para ir. Vai ter bom tempo, mas
com temperaturas não tão altas como em agosto e menos turistas. O centro histórico de
Karlovac e as colinas de Velika Kapela são atrações imperdíveis.

O castelo de Dubovac, a praia Zrce e o parque Plitvive Lakes, conhecido pelas cascatas e
pelos seus lagos, são outros dos principais sítios que deve visitar. Em termos
gastronómicos, não deixe de experimentar o borrego com batatas no forno, que é um prato
típico, mas prove também o queijo skripavac e os frutos silvestres que abundam na região,
como é o caso dos mirtilos e das framboesas.

2. Kirkwall na Escócia
É uma cidade com origem viking e o seu centro histórico preserva essa origem de forma
excecional. É a capital do arquipélago de Orkney no norte da Escócia. Deve ir a esta cidade
de maio a junho, altura com temperaturas mais amenas e com menos vento, já que durante
o resto do ano é uma região muito ventosa. Se for em junho, tem a oportunidade de ver o
Saint Magnus Festival, com espetáculos de música, dança e teatro.

Para além do centro histórico, parta à descoberta das praias e da restante ilha. Não perca
as ruínas neolíticas de Skara Brae, umas das mais bem preservadas da Europa Ocidental. O
peixe e a carne de carneiro são os ingredientes principais da gastronomia deste
arquipélago escocês. Não deixe, por isso, de experimentar os pratos típicos à base destes
ingredientes, que pode acompanhar com cerveja local.
3. Cáceres em Espanha
Para além da proximidade com Portugal, é um destino fantástico para quem gosta de
turismo ativo. Aproveite para ir no outono e na primavera, que são as alturas ideias para
visitar Cáceres dado que, nesses períodos, as temperaturas são amenas e a natureza está
esplendorosa. O centro histórico de Cáceres, decretado Património da Humanidade pela
UNESCO, é imperdível, mas nas redondezas há outros locais obrigatórios.

Um deles é o Real Monastero de Santa María de Guadalupe, o Parque Natural do Tejo


Internacional e o Parque Nacional de Monfrague. Nestes dois últimos, pode observar aves,
fazer caminhadas ou outros desportos de aventura. Em termos de tentações
gastronómicas, gaspacho, migas, queijos de ovelha e cabra e presunto são algumas das
especialidades a provar, assim como o vinho típico da região.

4. Bergen na Noruega
É a porta para os fiordes noruegueses e uma cidade com um cenário medieval. Vá de maio
a setembro, altura em que os dias são maiores. Se for em setembro, aproveite para ir ao
Bergen Food Festival. Visite a zona de Brygeen, toda a zona do cais, o mercado do peixe e
ande no funicular de Floibanen, para ter uma vista panorâmica sobre a cidade. Obrigatório
é também fazer uma das várias excursões aos fiordes.

Muitas das que são comercializadas combinam uma viagem de comboio e, claro, de barco.
Um passeio que oferece paisagens deslumbrantes. No que se refere à gastronomia local,
coma salmão, bacalhau e borrego. Sãos os ingredientes mais típicos e não faltam receitas a
experimentar. Prove também a aquavit, a bebida do país que é feita com batata
aromatizada e ervas, como o anis, cominho, erva-doce e coentros.

5. Arcachon em França
É um excelente ponto de partida para visitar a Baía de Arcachon, com 1.500 hectares, que é
alimentada pelo mar e por cursos de água doce e está cercada de areia fina e um extenso
pinhal. Na cidade, cada bairro representa uma estação do ano. Vá em junho e julho, altura
em que as temperaturas são mais altas. Aproveite para passear em Arcachon. Não deixe de
subir à Duna do Pilat, a maior duna do continente europeu.

Visite todas as povoações ao longo da baía e aproveite para andar de bicicleta, para fazer
windsurf e/ou para caminhar, desfrutando da natureza em todo o seu esplendor. Como é
muito dado à atividade física, este destino é perfeito para descobrir em família. Visite
também os mercados com os produtos típicos que encontra em várias localidades. As
ostras são um dos ex-libris desta região, tal como o vinho de Bordéus.

6. Otranto em Itália
Tem as melhores praias da Puglia, Apúlia na designação portuguesa. Numa zona conhecida
como Salento, situada no tacão da bota italiana que muitos identificam no mapa da
Europa, para além de ser uma região repleta de história com vestígios gregos e romanos,
motivos de interesse não faltam. Julho e agosto são os melhores meses para passar por esta
zona porque vai encontrar tudo a funcionar e tem transportes para ir para todo o lado.
Em junho e setembro, apesar de ainda estar bom tempo, alguns dos serviços turísticos
estão encerrados. Perca-se nas ruas de Otranto, entre no castelo e na catedral e, depois,
explore a costa adriática e a costa iónica. Porto Cesareo, Gallipolli, Porto Badisco, Torre
San Giovanni e Santa Maria del Leuca são alguns dos pontos a visitar. Se gosta de andar de
barco, visite as grutas Zinzuluza e Grande Del Cielo.

Quanto à gastronomia italiana, uma das famosas e apreciadas em todo o mundo, nas
massas, o destaque vai para as massas orecchiette e para o tagliatelle com tomate e basílico
ou com ricota ou pecorino, mas os peixes e as pizas com muitos vegetais, na melhor linha
dos princípios da famosa dieta mediterrânica, também não lhe ficam atrás. Além dos
vinhos italianos, deixe-se também tentar pelo Limoncello, licor de limão.

7. Maribor na Eslovénia
À semelhança de Guimarães, ostentou o título de Capital Europeia da Cultura em 2012.
Nessa altura, falou-se muito de Maribor mas, depois, o entusiasmo arrefeceu. Visite esta
cidade durante a primavera, porque verá os campos florescer. O verão, que é a altura ideal
para fazer caminhadas nas redondezas da cidade, também é uma boa altura. Aproveite
para conhecer a cidade velha ao longo do rio Drava, que parece um presépio em miniatura.

A lista de atrações turísticas imperdíveis inclui as colinas de Piramida e de Kalvarja, onde


estão situadas as famosas vinhas da região, a par de Pohorje, uma floresta com quedas de
água. A Eslovénia tem 170 pratos típicos reconhecidos, cujos ingredientes principais são a
couve, o feijão e a batata. Experimente o bograc (um guisado) e a potika (um doce). A
doçaria da região também merece ser descoberta e saboreada.

8. Bruges na Bélgica
É a Veneza do norte da Europa, como muitos lhe chamam, repleta de canais e desenhada
num estilo medieval. Entres estes 10 destinos, este será onde vai encontrar mais turistas.
Visite Bruges de maio a setembro, sobretudo por causa do tempo. Passeie pelas ruas, ande
de barco nos canais, suba à torre do Grotte Market, onde tem uma vista deslumbrante para
a cidade e, depois, descanse nos parques.

Quanto a museus, não perca o Groeningemuseum, museu de pintura flamenca. Tem


também ainda o Choco-Story - The Chocolat Museum, o delicioso museu do cacau e do
chocolate. Visite tambéma praia Zeebruge. Experimente ainda a sopa waterzooi, as
endívias e o ensopado de carne são típicos da Flandres. O chocolate e a cerveja são duas
das divisas da Bélgica. Aproveite para provar as muitas variedades disponíveis.

9. Lugano na Suiça
Está situada à beira do Lago de Lugano e, apesar de ser uma cidade suíça, tem um ar
mediterrânico. A primavera e o verão são as melhores alturas para a visitar devido às
temperaturas amenas e à natureza resplandecente. De maio a outubro, não perca o The
Long Summer, que tem programados vários concertos e muitos espetáculos. Passeie nas
margens do lago e visite o Parco Civico, que tem várias plantas subtropicais.

Nos arredores, vá a Gandria, uma aldeia de pescadores, suba ao Monte San Giorgio e entre
no mundo liliputiano da SuissMiniantur, em Melide, onde fica a conhecer todo o país.
Prove minestrone, polenta, peixes de água doce, coelho e torta de pão. Em termos de
delícias gastronómicas, o chocolate, produzido com o leite dos Alpes, tal como muitos dos
queijos, também merecem uma degustação atenta.

10. Ceský Krumlov na República Checa


Parece uma cidade saída dos contos de fadas infantis e destaca-se por apresentar
regularmente uma programação cultural intensa, apesar de figuras em poucos guias
turísticos. Está situada no sul da Boémia, a cerca de 180 quilómetros a sul de Praga. Visite
esta cidade entre maio e agosto, altura em que o tempo é agradável e convida a passeios.
No verão, esta cidade é palco de vários festivais de música e arte barroca.

A cidade, que integra a lista do Património Cultural da UNESCO, é pequena mas tem
vários pontos de interesse, como o palácio, com a sua sala de máscaras e o teatro barroco, a
Catedral de São Vito e as lojas de artesanato. No que se refere à gastronomia típica, não
deixe de provar a carne de porco assada com repolho agridoce estufado é um dos pratos
checos mais aclamados. E, claro, prove a cerveja nacional!
Vamos fazer um piquenique?
Os dias quentes pedem um programa completo ao ar livre. A PRIMA facilita-
lhe a vida, com nove sítios que organizam piqueniques de norte a sul do país,
para poder aproveitar o calor, a paisagem e a gastronomia
Quinta do Seixo 
O cenário deste piquenique é altamente apetecível: uma vinha centenária com vista para o
rio Douro. O local é a Quinta do Seixo, propriedade da Sogrape, em Tabuaço, na margem
sul do rio, que oferece duas versões de programa. A primeira com um menu que serve até
um máximo de oito pessoas e a segunda, para grupos ainda maiores. Azeitonas e biscoitos
de azeite, tábua de queijos e enchidos com pão e compota, folhado de frango e alho-
francês, salada de tomate, fruta da época e cavacas de Resende, são alguns dos petiscos que
pode provar. Os menus estão sujeitos a alterações conforme os gostos e restrições dos
clientes e vêm acompanhados de vinhos do Douro, do Porto e a Mateus Rosé. A Quinta do
Seixo realiza piqueniques todos os dias e aceita reservas pelo site, até às quatro da tarde do
dia anterior. Mais: nesta experiência, para além do piquenique – pode sempre aproveitar
para dormitar ao sol –, tem direito a uma visita guiada e a uma prova de vinhos, tudo por
€40 por pessoa. 

Quinta de Ventozelo 
A Quinta de Ventozelo apresenta-se no próprio site como “um verdadeiro santuário do
Douro”. Situada em São João da Pesqueira, estreou-se como enoturismo recentemente e,
além dos quartos, do centro interpretativos e dos passeios pelas vinhas, oferece um muito
completo menu de piquenique. Tem frutos secos e azeitonas; pão de espelta e bola de
carne; seleção de três queijos; presunto e salpicão; paté de fígado de aves ou rilette de
bísaro; salada de batata com ervas frescas; sopa seca de bacalhau com grão; carnes e
legumes assados; água aromatizada; uma garrafa de vinho da Quinta de Ventozelo e outra
de Porto e ainda um termos de chá ou café. O kit inclui todos os acessórios essenciais num
piquenique, como um saca rolhas, um corta gotas e uma caixa especial, que podem
depois ser comprados na Mercearia de Ventozelo, localizada na receção do hotel. Com um
horário das 11h às 16h, o preço do piquenique é de €118 para duas pessoas. 

Quinta do Bomfim 
A paisagem duriense é quase imbatível. E na Quinta do Bomfim, propriedade
da Symington, esse cenário idílico não é exceção. A proposta deste piquenique é um lanche
(ou almoço, é escolher), num terraço no Alto Douro. Com o menu do Terrace Picnics é
entregue um cesto tradicional de piquenique que inclui um saco de pão, sopa fria de
tomate coração de boi, salada de verduras, carapau de escabeche, empada de galinha,
queijo curado, fruta da época e queijadas de alfazema, que pode acompanhar com uma
garrafa de Altano Branco e um copo de Porto Dow’s 10 anos ou LBV. Com o valor de €35
por pessoa, a quinta do grupo Symington, que trabalha há várias gerações nestas vinhas,
permite reservas até 24 horas antes e para um mínimo de duas pessoas. 

Churchill Graham 
Em Vila Nova de Gaia, o Garden Bar 1982, da Churchill Graham, tem uma oferta de
piquenique com vista para o Douro, digna de deixar qualquer um de queixo caído. Seja no
terraço ou no jardim das caves de Vinho do Porto, pode provar um menu com fruta da
época, frutos secos, tomate cherry, pão fresco, queijo de cabra, enchidos e cookies,
acompanhado de uma garrafa de vinho ou um copo de Porto branco tónico. Se é fã deste
cocktail, prepare-se para levar para casa a receita especial que aqui fazem. As encomendas
são aceites até ao fim da tarde de cada quarta-feira e dividem os piqueniques
entre duas ou quatro pessoas, com preços de €45 e €75, respetivamente. Este ano,
haverá ainda oportunidade de pedir o menu e levá-lo para casa, com valores desde os €40. 

Lisbon Marriott Hotel 
O calor que se faz sentir em Lisboa nos meses de verão, faz-nos ter vontade
de aproveitar o sol junto a um jardim ou a uma piscina, certo? O Lisbon Marriott Hotel
tem a resposta que precisa para esses dias, voltamos a sublinhar, num jardim ou perto de
uma piscina. Com dois piqueniques à disposição, desenhados pelo chefe António
Alexandre, pode encontrar várias iguarias, tais como a bruschetta de
tomate, mozarella e manjericão, o guacamole com nachos de milho frito e poke de salmão
no caso do Rainbow Pic-nic. Já o Green Pic-Nic oferece um leque de gastronomia
vegetariana, com mini empadas de batata doce, cogumelos, pimentos e espinafres, mini
hambúrguer de beterraba, quinoa e bulgur, crudités de ervilhas tortas, mousse de
abacate vegana e outros pratos. Nos dois casos, as bebidas são águas detox de pepino e
hortelã e framboesas e lima. Se já está convencido com esta opção citadina, damos-
lhe mais outra razão: o valor é de €25 por pessoa. As encomendas fazem-se até 24h antes. 

Restaurante Eleven 
Os “Pic Nics do Eleven” nasceram em 2020 e agora estão de volta - olhe que não é todos os
dias que se provam especialidades de um estrela Michelin. Com o verão a chegar, o
restaurante assume na sua comunicação que “não há melhor cenário que este para
um pic nic dentro da cidade, ao ar livre” e com o devido distanciamento que a pandemia
obriga. Por um preço de €35 por pessoa, a oferta está disponível para duas pessoas, no
mínimo. Queijos, enchidos, mini quiches, gaspacho, salada de polvo Niçoise, sandwich de
brioche caseiro de salmão marinado com queijo fresco e verrine de tarte de limão, são
alguns dos pratos que poderá provar no relvado do restaurante, no Jardim Amália
Rodrigues, com uma garrafa de água ou vinho a acompanhar. 

Casa de Pedra 
Em 2001, Sam The Kid cantou “Chelas é o sítio”. E 20 anos depois o sítio que importa é o
mesmo: Chelas. É no Parque da Bela Vista que a nova Casa de Pedra tem piqueniques para
(a)provar aos sábados e domingos, entre as 10h e as 18h. A opção Sunrise, aconselhada
para pequeno almoço ou brunch, tem frutas, tostas, pães de queijo, miniaturas de
pastelaria, frios, manteiga, creme de avelã, compotas e sumos; e a Sunset, mais indicada
para o fim do dia, inclui pães, tostas, queijo fresco temperado, guacamole com nachos,
húmus com palitos de vegetais, tomate cherry, azeitonas, espetadas de fruta com calda de
chocolate, miniaturas de pastelaria e sumos. A Casa de Pedra tem ainda um
complemento Kids que consiste num saco com sumo, bolas de sabão e giz, para poder
entreter os mais novos. Esta oferta tem o valor de €15 por pessoa e a reserva é
obrigatória. A pensar na sustentabilidade, todos os cestos têm uns sacos do lixo com
instruções para que os clientes possam fazer a separação de lixo reciclável e orgânico no
final da refeição - este último é depois recolhido pela Câmara Municipal de Lisboa e
transformado em fertilizante para os jardins da cidade.  

Hotel Casa Palmela 


No coração da Serra da Arrábida, a menos de dez minutos das praias de água turquesa fica
o Hotel Casa Palmela. E é aqui, neste bonito cenário, que pode experimentar um programa
de piquenique que inclui uma salada mista com laranja e flor de sal, pataniscas de
bacalhau e legumes, croquetes de javali, sandes de atum e espargos, wrap de guacamole e
presunto, queijo de Azeitão, grissinis, fruta da época, chips de batata doce, espetadas de
melão com mozarella e orégãos e pasteis de nata. Para beber - porque é importante manter
a hidratação - há sangria, vinho branco ou tinto, água mineral, sumo natural, chá da horta
fresco e café. O hotel permite ainda que o próprio cliente monte o seu cesto
e que apanhe os produtos biológicos na Quinta do Esteval. Só tem de fazer a marcação com
48 horas de antecedência. O Restaurante Zimbral assume os cuidados com as restrições
alimentares e aceita encomendas de piqueniques para take away. Os valores da experiência
começam nos €65 por duas pessoas. 

Sublime Comporta 
Se for mais do estilo de José Cid, no mood “cabana junto à praia”, e quiser usufruir de um
piquenique na praia ou num lago privado de uma quinta com 17 hectares, o local indicado
é o Sublime Comporta. O piquenique do hotel está apenas disponível para hóspedes e
pode fazer o pedido através dos menus do bar ou do serviço de quartos. O que tem? Vários
petiscos como croquetes de pata negra, batata doce de Aljezur, salada Caesar, prego do
lombo, cachorro de lavagante, Sublime cheeseburger, tábua de enchidos e queijo, fruta e
cheesecake de frutos do bosque; além de um vasto leque de bebidas. A equipa do hotel
organiza e prepara as refeições, mas também pode levar o piquenique para a praia, que o
hotel fornece toalhas e garrafas de água, de forma a poder relaxar ao máximo durante seu
dia. O Sublime Comporta não exige uma taxa extra, para esta experiência, o hóspede paga
apenas os valores das refeições que pede, no ato da encomenda ou no check out. 
Mais de 1300 anos: Estes são os 10 hotéis
mais antigos do mundo
1. Nishiyama Onsen Keiunkan, Japão. Em funcionamento desde: 706

2. Zum Roten Baeren, Alemanha. Em funcionamento desde: 1120

3. The Olde Bell Hotel, Inglaterra. Em funcionamento desde: 1135

4. Hotel Alte Goste, Itália. Em funcionamento desde: 1142

5. Hotel Interlaken, Suíça. Em funcionamento desde: 1323

6. Gastagwirt, Áustria. Em funcionamento desde: 1380

7. Hotel-Gasthof Lowen, Liechtenstein. Em funcionamento desde: 1380

8. Hotel de Draak, Países Baixos. Em funcionamento desde: 1397

9. Hotel Damier, Bélgica. Em funcionamento desde: 1398

10. Bear Hotel, País de Gales. Em funcionamento desde: 1432


30 destinos com vista de mar que são sempre uma
aposta ganha
1. A romântica cidade de Veneza, no norte de Itália, com os seus canais, as suas gôndolas e as suas
máscaras, banhada pelo Mar Adriático.

2. Rügen, na Alemanha, uma ilha tranquila banhada pelo Mar Báltico que é sobretudo conhecida pela
natureza, pelas praias e pelos penhascos desafiadores.

3. Hvar, na Croácia, uma cidade portuária com uma fortificação do século XIII, banhada pelas águas do Mar
Adriático.

4. Na Jordânia, a salinidade do Mar Morto está na origem de uma panóplia de cores que seduz todos os que
mergulham nas suas águas cristalinas.

5. Alicante, no sul de Espanha, banhada pelo Mar Mediterrâneo, é uma cidade portuária com pouco mais
de 330.000 habitantes.

6. O Mar de Andamão, que se estende por uma parte do Oceano Índico ao sul de Myanmar, a oeste da
Tailândia e a noroeste da Sumatra, que liga com o Oceano Pacífico, está repleta de cenários deslumbrantes.
Um deles é a ilha de Khao Phing Kan, na Tailândia.

7. A capital da Escócia, Edimburgo, que ainda mantém muita da sua traça medieval, situa-se nas margens
do Firth of Forth, um braço do Mar do Norte que banha as terras baixas escocesas.

8. Banhada pelo Mar Egeu, Santorini é uma das mais belas ilhas gregas.

9. Baku, no Azerbaijão, banhada pelo Mar Cáspio, uma cidade urbana e cosmopolita onde a tradição
continua a ser o que era.

10. Cuba, uma das pérolas do Mar das Caraíbas, é um destino de férias muito apreciado pelos portugueses.

11. Perast, cidade histórica do Montenegro localizada na Baía de Kotor, nas proximidades daas ilhotas de
São Jorge e de Nossa Senhora das Rochas, é banhada pelas águas do Mar Adriático.

12. O contraste entre o verde da natureza e o azul inebriante do Mar das Caraíbas é uma das atrações de
Antigua, uma ilha ainda pouco explorada pelos turistas portugueses.

13. Eilat, uma cidade turística do sul de Israel. Localizada na margem do extremo norte do Golfo de Eilat, o
braço oriental do Mar Vermelho, é conhecida pelas praias e pela animação noturna.

14. O Monte Unzen, no Japão, com uma vista privilegiada para o Mar de Ariake, é um santuário de verde
conhecido pela variedade da sua fauna e da sua flora.

15. As praias de Ayia Napa, no Chipre, banhadas pelas águas do Mar Mediterrâneo, atraem anualmente
milhares a esta região. Muitos aproveitam para descobrir a geomorfologia costeira da zona.

16. Cidade portuária do norte de França, Dunquerque é o terceiro maior porto francês, depois de Le Havre
e Marselha. Um ferry liga esta urbe a Dover, em Inglaterra, atravessando as águas do Mar e do Norte.

17. Milford Sound, o fiorde mais visitado da Nova Zelândia, é acessível de barco. A embarcação faz o
percurso pelo Mar da Tasmânia.

18. Bogliasco, em Itália, banhado pelo Mar da Ligúria, é uma pitoresca localidade costeira.
19. O Mar de Wadden, que integra parte do Mar do Norte, também conhecido como Mar Frísio, está
repleto de ilhas. A de Mando, na Dinamarca, é uma das mais procuradas.

20. Kristiansand, no sul da Noruega, é famosa pelas casas de madeira tradicionais que decoram a cidade.
Hoje conta com 65.000 habitantes e ocupa uma posição estratégica de grande relevância na ligação entre o
Mar do Norte e o Mar Báltico.

21. Victoria Peak, nome por que é conhecido o monte mais famoso de Hong Kong. A ilha é cercada pelo
Mar da China Meridional a leste, sul e oeste.

22. Rovinj, na Croácia, uma sedutora cidade portuária. Banhada pelo Mar Adriático, é um destino turístico
que permanece desconhecido da maioria dos portugueses.

23. Uma das muitas ilhas que se podem observar nos fiordes suecos banhados pelo Mar Báltico.

24. Istambul, a vibrante, cosmopolita e agitada cidade turca. Banhada pelo Mar de Mármara, liga o
continente europeu ao continente asiático.

25. O Mar Morto, em Israel, é uma das atrações turísticas naturais mais famosas do país. Boiar nas suas
águas salgadas é uma experiência inesquecível.

26. Batumi, a segunda maior cidade da Geórgia, localizada na costa do Mar Negro, já é um destino turístico
popular em muitos países.

27. O Cazaquistão também não é um destino imediato para os portugueses mas o Mar de Aral, um curso de
água salgada, localizado na Ásia Central, entre as províncias de Aqtöbe e Qyzylorda e a região autónoma
usbeque do Caracalpaquistão, tem paisagens inóspitas que vale a pena descobrir.

28. Curaçao, nas Antilhas Holandesas, são outro dos destinos a ter em conta. Banhadas pelo Mar das
Caraíbas, preservam um espírito colonialista que se materializa em muitas das suas tradições locais.

29. Nha Trang é uma cidade vietnamita. Localizada na costa meridional do Mar da China, é muito procurada
pelas suas praias de areia fina.

30. San Juan, em Puerto Rico, tem aquele que é considerado por muitos o melhor porto do Mar das
Caraíbas. As suas ruelas mais pitorescas convidam a passeios de descoberta que ficam na memória.
11 Grutas em Portugal que são incríveis para visitares
Grutas de Mira de Aire – Mira de Aire
Detêm o recorde das maiores grutas em Portugal, com um total de 11 quilómetros
(!) de extensão, e marcam o início do nosso roteiro. As Grutas de Mira de Aire,
grupo do qual fazem também parte a Gruta dos Moinhos Velhos, da Pena e
Contenda, estão abertas ao público desde 1974, conferindo à Serra de Aire e a
Porto de Mós, no distrito de Leiria, uma atração turística para todos os que visitam
a região.
O que transforma estas grutas em Portugal em locais fascinantes são as galerias e
os poços que podes encontrar ao longo do percurso de escadas e estrados de
madeira. Do teto, pendem estalactites muito características deste património
natural, com origem na ação da água sobre o calcário da serra. No seu interior,
vivem espécies animais próprias do ambiente fresco e húmido que sentirás logo ao
entrar nestas grutas.
As Grutas de Mira de Aire são, por tudo isto, uma das 7 Maravilhas Naturais de
Portugal, na categoria Grutas e Cavernas, e sem dúvida uma das maravilhas do
ecoturismo no nosso país.

Grutas de Santo António – Relvinha


Não precisas de sair do Parque Natural das Serras de Aire e de Candeeiros para
partir à descoberta de outras formações geológicas igualmente inesquecíveis,
como as Grutas de Santo António. Foram das primeiras grutas em Portugal a
serem exploradas turisticamente, após a sua descoberta, em 1955, e são ainda
hoje consideradas das mais belas do país.
À entrada, um túnel artificial garante uma visita segura a quem se aventura pelas
grutas, por entre estalactites e estalagmites que não escapam às fotografias. Mas
a galeria que mais vais querer ver é mesmo a sala principal, com uma área
invulgar de 80 por 50 metros! Até lá chegares, passas ainda por um lago natural
que funciona como antecâmara e descobres a chaminé natural que ajuda a ventilar
a gruta e a mantê-la sempre fresca.

Grutas de Alvados – Alvados


Ainda neste passeio pelas Serras de Aire e de Candeeiros podes conhecer as
Grutas de Alvados, muito próximas das Grutas de Santo António mas apenas em
localização, pois são bastante diferentes uma da outra. A chamada “gruta nova” foi
descoberta em 1964, enquanto a “gruta velha”, já conhecida há 400 anos, era
frequentemente utilizada pelos pastores locais para abrigo das intempéries.
O que a torna especial? O percurso de meio quilómetro em forma de corredor, uma
altura interior que chega aos 95 metros, os algares muito profundos que a
constituem e as belas galerias calcárias com lagos. Não é por acaso que a mais
imponente destas galerias tem o nome de “Planeta Maravilhoso”.
O teu desafio neste passeio pelas Grutas de Alvados é, para além de te deixares
maravilhar com a paisagem circundante e o interior das grutas, descobrires um
fóssil com milhares de anos que adorna uma das suas paredes.

Grutas da Moeda – São Mamede


As Grutas da Moeda situam-se na Batalha, também no distrito de Leiria, numa
extensão de 350 metros e a 45 metros de profundidade a contar da entrada.
Nestas grutas não podes perder as formações calcárias de rara beleza e as
galerias naturais, com nomes que nos lembram outras imagens: o Lago da
Felicidade, a Abóbada Vermelha, a Fonte das Lágrimas ou a Sala do Presépio.
As Grutas da Moeda foram descobertas em 1971 e, desde que se tornaram
acessíveis ao público, são um ponto obrigatório na paisagem serrana da região e
uma das grutas em Portugal com maior apelo turístico. A temperatura de 18º
mantém-se constante, por isso se as visitares durante o verão podes usufruir de
um espaço agradável não só ao olhar, mas a todos os teus sentidos.

Gruta do Escoural – Santiago do Escoural


Do Ribatejo para o Alentejo, sempre tendo o Tejo como referência, chegamos à
Gruta do Escoural, única em Portugal pelos vestígios de gravuras e pinturas
rupestres paleolíticas.
São muitos os desenhos que ilustram o interior da gruta com cenas do quotidiano
dos povos de há cerca de 50 mil anos e até há 4 mil anos. A sala grande e as
múltiplas galerias estão recheadas de motivos zoomórficos, com representações
de equídeos e bovinos e outras não figurativas, que podes descobrir e interpretar
na tua visita.
A Gruta do Escoural foi descoberta em 1963 e, no mesmo ano, classificada como
Monumento Nacional. Imagina só que, na sua longa história, tudo indica que já
tenha sido um abrigo para os povos antigos, um santuário e até uma necrópole! E
hoje é um belo monumento natural para apreciares numa visita a Montemor-o-
Novo.

Algar de Benagil – Lagoa


As praias do Algarve não são só para ir a banhos, e a prova disso é a Praia de
Benagil, em Lagoa, onde se esconde um lugar mágico e ainda pouco divulgado: o
Algar de Benagil. De acesso difícil e exclusivamente por água, esta criação da
natureza não é, de todo, turística pela sua acessibilidade, mas sim pela sua beleza
natural que impressiona e inspira quem parte à sua descoberta.
O Algar de Benagil, assim chamado por ser uma gruta de desenvolvimento vertical,
fica a 60 metros do areal da praia, sendo acessível por barco (em variadas
expedições organizadas na região) ou caiaque, mas também a nado nos dias em
que o mar está calmo.
É nestes dias de tranquilidade e água ainda mais transparente que poderás
maravilhar-te com esta gruta, que muitos designam também por “Catedral”, com
uma abertura no topo e que oculta no seu interior uma pequena praia paradisíaca.

Gruta do Carvão – Ponta Delgada


Do Continente viajamos até às ilhas para um passeio igualmente fascinante pelo
seu património natural e por mais uma das grutas em Portugal. A primeira gruta
obrigatória é a Gruta do Carvão, em Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, bastante
diferente das de Portugal Continental por uma característica própria da região: a
sua origem vulcânica.
Este Monumento Natural Regional tem 1912 metros de extensão e quatro troços
que podes visitar: Paim, Secadores de Tabaco, João do Rego e José Bensaúde.
Faz parte do Complexo Vulcânico dos Picos, onde o basalto é a rocha
predominante. É esta vertente lávica que torna estas grutas tão interessantes do
ponto de vista geológico: as estalactites e estalagmites têm origem na solidificação
de pingos de lava!
Não podes perder a ponte lávica, as bolhas de gás (partes da parede que
explodiram com os gases acumulados) e os túneis sobrepostos no interior da
Gruta do Carvão, por entre aberturas com cinco metros de altura máxima.

Gruta do Natal – Ilha Terceira


Viajamos até à Ilha Terceira, nos Açores, para conhecer uma gruta que já teve
muitos nomes diferentes e hoje deve a sua designação a uma celebração religiosa
que ali teve lugar a 25 de Dezembro de 1969, data em que abriu ao público. A
Gruta do Natal é uma caverna misteriosa com uma localização privilegiada, junto à
Lagoa do Negro, onde no Verão podes fazer um piquenique depois do passeio
pela gruta.
De origem vulcânica, a Gruta do Natal já foi palco de missas, batizados e
casamentos, mas as suas raízes e histórias ainda são desconhecidas. O que
repararás certamente é na ligação histórica e sentimental da população com esta
gruta, a cavidade da Terceira que melhores condições oferecia para uma
exploração turística. A freguesia dos Altares, onde se localiza, é muito orgulhosa
deste seu tubo lávico com 697 metros de comprimento.
No interior encontras um algar, um túnel estreito e apercebes-te de que a certa
altura estás mesmo debaixo da Lagoa do Negro, onde momentos antes vias
pessoas a aproveitar o bom tempo naquele planalto paradisíaco.
Algar do Carvão – Ilha Terceira
No centro da ilha Terceira há um monumento natural regional, finalista do concurso
7 Maravilhas Naturais de Portugal, que tem de fazer parte da tua rota pelas ilhas
açorianas. Trata-se do Algar do Carvão, situado na Caldeira Guilherme Moniz, um
antigo vulcão adormecido, que abriu ao público em 1968.
O algar formou-se após várias erupções vulcânicas e permite-te descer até 100
metros de profundidade para observar as estalactites com silicatos, o que as torna
únicas no mundo, e uma lagoa subterrânea que pode chegar aos 400 metros
quadrados de águas cristalinas.
Assim que entras por um túnel artificial de acesso ao Algar do Carvão, entras
também por um local de refúgio para diversas aves da fauna da ilha. E se a tua
visita for próxima do período noturno, podes ver aves como o pardal ou o melro a
chegarem à gruta, um interessante ponto de ecoturismo da Terceira.

Gruta das Torres – Ilha do Pico


No Pico, a ilha açoriana vulcânica por excelência, não podia faltar uma maravilha
do ecoturismo para conhecer. É a Gruta das Torres, com uma extensão de 450
metros visitáveis, no Parque Natural da ilha, Monumento Natural Regional e, claro,
uma das grutas de Portugal mais características.
A Gruta das Torres deve a sua origem a escoadas lávicas e basálticas, vestígios
das quais podes encontrar no seu interior. É uma visita um pouco diferente do
habitual nas grutas turísticas, pois nesta é-te dado um capacete e um sistema
individual de iluminação – o que torna a experiência ainda mais inesquecível!
Caminhando por entre os seus túneis, observam-se as estalactites e estalagmites
formadas pela lava solidificada e as formas de vida vegetais típicas destes
ambientes húmidos e profundos: bolores, bactérias e insetos cavernícolos. Pela
sua unicidade, é certamente uma das grutas em Portugal e também uma atração
que não pode faltar na tua rota pela ilha do Pico, a par de todos os vestígios
vulcânicos que a caracterizam.

Gruta de São Vicente – Madeira


Nós avisámos que a estadia nas ilhas ia ser prolongada — e fascinante. Viajamos
agora até à Ilha da Madeira para conhecer as Grutas de São Vicente, um conjunto
de oito túneis vulcânicos com origem numa erupção ocorrida há 890 mil anos e
que nelas deixou inúmeros vestígios de lava. Estas grutas foram divulgadas pela
primeira vez em 1885 e abriram ao público em 1996.
Podes encontrar ao longo dos mais de mil metros de comprimento pequenos lagos
de água cristalina, compostos por água proveniente de nascentes. Ao som de uma
música de fundo que te vai acompanhar durante toda a visita, nestas Grutas de
São Vicente fazes uma verdadeira viagem ao interior da Terra e à geologia da ilha.
A maior galeria das três que constituem as grutas chama-se Lago dos Desejos,
como se nela pudesses depositar todos os teus sonhos. E a magia não acaba
aqui: os fetos que vivem ao longo do percurso de visita nasceram sem qualquer
intervenção humana, sobrevivendo graças à escassa presença de luz no interior
da gruta.
A EXPERIÊNCIA DE VIAJAR NA
PALESTINA: UMA NAÇÃO ESQUECIDA
ENTRE A GUERRA E A PAZ
Viajar até à Palestina era um desejo mais ou menos recente. Apareceu
progressivamente à medida que crescíamos enquanto viajantes, a par do nosso
interesse pela geopolítica do Médio Oriente. A religiosidade nunca foi o nosso
forte. Viagens espirituais também não eram para nós, já que o que nos motivava
eram as culturas e a “sede” de conhecimento.

Quando partilhamos com os familiares a ideia de uma viagem à Palestina, as


reações dividiram-se entre: “Isso é onde?” e um “hum” que nos deixou
preocupados. Ao contrário de alguns, nós sabíamos para onde íamos. Sabíamos
que se tratava de uma área conturbada, com confrontos constantes e que
podiam eclodir do nada a qualquer momento. Partilhávamos a mesma
resistência que outros. No entanto, esta resistência não nos impedia de partir.
Até pelo contrário, esta resistência fazia-nos querer partir cada vez mais
depressa.

Com um carimbo da Síria no passaporte, a entrada em Israel não foi fácil. Quase


5 horas de interrogatórios e esperas na fronteira e eis que chega o aval final
“podem entrar”. Ficámos radiantes. Estávamos com um pé em Israel e, como tal,
o outro já estava na Palestina. Apesar das advertências para não visitarmos
alguns dos locais mais conturbados da Palestina, não conseguimos dizer não e
lançámo-nos na procura de uma explicação para tantas advertências.
Começámos pelos magníficos locais turísticos como o mar Morto, o mar da
Galileia e o local de baptismo de
Cristo, Nazaré, Jericó, Massada, Cesareia ou Jerusalém. Todos estes locais eram
magníficos e preencheram-nos culturalmente, mas faltava algo. Faltava
compreender a história e geopolítica desta região do globo.

Visitar Hebron, na Cisjordânia, foi a viagem ao coração da Palestina. Hebron é


uma cidade palestiniana na Cisjordânia e é considerada o “epicentro” do conflito
israelo-árabe. Mais do que visitar os monumentos, mesquitas ou túmulos, a
viagem acontece nas ruas. Sentimo-nos viajar no tempo e no espaço ao mesmo
tempo que descemos as ruas apertadas e apinhadas de comerciantes
muçulmanos. Os cheiros nauseabundos dos esgotos, misturados com os aromas
deliciosos dos doces árabes, concedem um carácter particular a esta cidade. Esta
deverá ser uma das poucas cidades do mundo onde as vítimas da guerra nos
convidam a visitar as suas casas e privar com as marcas do desrespeito entre os
seres humanos. Os convites feitos nas ruas são aceites e nunca nos
arrependemos de os aceitar. Cada porta aberta numa casa era uma porta para
um mundo novo a descobrir, e que muito tinha para nos ensinar.

Viajar na Palestina foi uma lição de história, de vida e de geopolítica. Caminhar


nos locais onde nasceram as três religiões monoteístas foi estranho. Pisar solo
sagrado, carregado de religiosidade, foi uma sensação inebriante. Quanto
sangue já foi derramado neste solo e quanto mais ainda será, até que a paz
chegue a esta região?

Mas as verdadeiras lições de História e de vida aprendem-se nas ruas.


Aprendemos o significado da palavra intolerância quando cruzámos as dezenas
de postos de controlo para aceder ao Túmulo dos Patriarcas, em Hebron, e
vimos as lojas fechadas a cadeados, e a forma como judeus e muçulmanos se
provocavam mutuamente nos colonatos. Aprendemos a importância da
palavra respeito quando vimos a desonra com que os colonos israelitas tratam
os palestinianos que vivem em autênticos guetos criados na sua própria terra.
Aprendemos o significado de solidariedade quando visitámos um campo de
refugiados em Belém, criado em 1948, e que ainda hoje funciona. Ali, os jovens
rapazes mostram-nos orgulhosamente as dezenas de medalhas e taças que a
sua equipa de futebol ganhou em torneios em Israel. Aprendemos o significado
de força e perseverança quando visitámos o Túmulo de Yasser Arafat,
em Ramallah, e sentimos a devoção de um povo.

No final desta viagem aprendemos muito mais do que História, cultura ou


geopolítica. Aprendemos que viver é muito diferente de sobreviver. Os
palestinianos sobrevivem na Palestina enquanto buscam um sonho. Um sonho
que nós e muitos percebemos que dificilmente se irá realizar: uma Palestina livre.
Mas será que os palestinianos deveriam esquecer este sonho? Foi o nosso sonho
de conhecer o mundo que nos trouxe ali. Quem sabe, o sonho de uma Palestina
livre também se concretizará um dia.
11 LOCAIS EM PORTUGAL QUE
PARECEM SAÍDOS DE HOGWARTS
1. Livraria Lello & Irmão, Porto: Entre os Potterheads, o marco mais conhecido é facilmente a Livraria Lello
& Irmão, uma bela livraria Art Nouveau no coração da cidade que foi inaugurada em 1881. Destaca-se pela
grande escadaria de desenho elaborado, semelhante às escadas da escola.

2. Escovaria de Belomonte, Porto: A Escovaria de Belomonte é uma loja no Porto que vende escovas e
vassouras artesanais. Não encontrará uma Firebolt de verdade nesta loja, mas poderá encontrar muitas
escovas e vassouras antigas e até mesmo uma vassoura em miniatura inspirada em Harry Potter.

3. Torre dos Clérigos, Porto: A Torre dos Clérigos do século XVIII é uma das atrações de destaque do Porto,
visível de grande parte do centro da cidade, e que lembra a Torre de Astronomia de Hogwarts, onde os
alunos de Hogwarts tiveram uma visão panorâmica de muitos momentos-chave.

4. Cemitério dos Prazeres, Lisboa: Foi construído após a eclosão de uma epidemia de cólera em 1833.
Pacífico e antigo, cheio de jazigos pertencentes a famílias portuguesas proeminentes, é facilmente
comparável ao cemitério em Godric’s Hollow (um local de descanso final de algumas famílias de bruxas
famosas).

5. Majestic Café, Porto: Quando entrar no Café Majestic, tente imaginar J. K. Rowling a escrever numa das
mesas e a desviar o olhar para saborear um café ou encontrar inspiração na adorável decoração da Belle
Époque. Na verdade, o Espelho de Ojesed foi um dos capítulos que a autora escreveu no Porto… talvez os
belos espelhos que revestem as paredes do Majestic Café tenham despertado alguma criatividade?

6. Trás-os-Montes: A região de Trás-os-Montes seria o lugar perfeito para sediar o Torneio Mundial de
Quidditch. Incrivelmente rural e repleto de pequenas vilas e aldeias, alguns feitiços seriam suficientes para
manter a animação longe dos ouvidos dos moradores locais.

7. Parque Natural de Sintra-Cascais: O Parque Nacional Sintra-Cascais, um dos 13 parques naturais de


Portugal, pode assemelhar-se à Floresta Proibida. Existem até belos castelos ao redor (em vez de apenas
um).

8. Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: “O chalé de Gui e Fleur ficava sozinho num
penhasco com vista para o mar… era um lugar lindo e solitário.” O Parque Natural do Sudoeste Alentejano
e Costa Vicentina é um local lindo, acidentado e tranquilo onde podemos imaginar Gui e a casa de campo
de Fleur.

9. Sé do Porto: É caracterizada por tetos altos abobadados e arcos góticos, que lembram certas salas e
corredores em Hogwarts, como o Salão Principal.

10. Universidade de Coimbra: Os Trajes Académicos foram a inspiração para os uniformes de Hogwarts.
Fundada em 1290, a Universidade de Coimbra é a instituição de ensino superior mais antiga do país (e uma
das mais antigas do mundo) e um local que merece uma visita.

11. Biblioteca Joanina, Coimbra: Livros antigos colocados lado a lado e empilhados do chão ao teto dentro
de estantes de painéis escuros (e escadas rolantes) são uma forma de descrever como a Biblioteca Joanina
da Universidade de Coimbra se assemelha à Biblioteca da Hogwarts.
De cabanas a retiros à beira-mar: estas são
as escapadinhas favoritas dos portugueses
Home of the Poet, Porto
A Home Of The Poet, ganhou o seu nome por estar localizada na rua onde nasceu o
histórico escritor português, ao qual foi atribuído o nome da rua, Raúl Brandão. A casa
com acabamentos de luxo, aconchegante e luminosa na Foz, tem um pequeno pátio
descoberto, uma varanda grande no 1º piso e um varandim no último piso com vistas
magníficas sobre o rio Douro, a sua foz e o mar. Tem três quartos de casal, dois no
piso de entrada, sendo um deles uma espaçosa suite com portas de vidro para o
pátio, e um no último piso. Tem ainda duas casas de banho completas e uma de
serviço. Sala comum acolhedora e aberta para uma cozinha totalmente equipada com
eletrodomésticos de alta qualidade e funcionais. As noites começam nos 188€.

Ribeira D’Ilhas Surfhouse, Ericeira


Esta villa incrível de cinco quartos é a escolha perfeita para quem procura mar, peixe
grelhado, ondas e surf. As críticas são todas extremamente positivas e as noites
começam nos 260€.

Refúgio das Poldras, Mondim de Basto, Vila Real


O Refúgio das Poldras está situado em Vilar de Viando, mesmo ás margens do rio
Cabril, um dos rios mais limpos da região. Aqui pode tomar banho, nadar, ou
simplesmente caminhar ao longo de margens e açudres. O incrível bungalow, com
críticas de cinco estrelas, dispõe de uma cama casal com vista única para a açudre,
uma kitchenet para refeições ligeiras, casa de banho com chuveiro, e um deck
suspenso. Preços a partir de 119€ por noite.

Vila Country Club em Vilamoura, Algarve


Esta casa está localizada no condomínio privado Vila Country Club em Vilamoura,
Algarve. Com arquitetura tradicional da região, conta com piscina exterior para adultos
e crianças e deck e mobiliário exterior. Preços a partir de 158€ por noite, com um
mínimo de cinco noites de reserva no verão.
Peneda-Gerês: à descoberta da grande rota do
parque nacional
Castro Laboreiro, uma joia agreste da Peneda-Gerês
A serra e a raia ditaram costumes e traçaram histórias na maior freguesia
de Melgaço, no extremo norte do Parque Nacional. Do planalto habitado
pelo lobo, ao castelo em ruínas empoleirado na rocha, a rigidez da
paisagem é suavizada pela hospitalidade das gentes.

Uma pequena vila sobranceira ao vale, com a serra de fundo, coroada com as
ruínas de um castelo, o rio sinuoso com cascatas e lagoas entre penhascos, e o
planalto, de limites esfumados com a vizinha Espanha, fazem o postal de Castro
Laboreiro. A beleza da paisagem natural soma-se a um ramalhete de tradições
vincadas pelo território.

Com a chegada do verão e do inverno, há quem acomode a casa às costas e se


mude para um lugar mais apropriado à estação, em busca de melhor pastagem
para o gado e para fugir das temperaturas mais rigorosas. Ainda que já não
sejam muitos os exemplos, é um dos poucos lugares do país onde a
transumância ainda é uma realidade. Para saber mais sobre este e outros
costumes da cultura castreja, vale a pena parar no CENTRO MUSEOLÓGICO
DE CASTRO LABOREIRO, num passeio pela vila, onde se vê representado o
interior de uma casa típica, e também o traje tradicional feminino, de vestes
negras, a simbolizar o luto e a saudade dos maridos e filhos emigrados.
Sempre vestidas de negro, as mulheres castrejas eram “conhecidas como as
viúvas dos vivos”, encarregues de todas as lides da casa e do campo no tempo
em que os maridos estavam para fora. Hoje, ao passear pela rua, ainda se vê
uma ou outra mulher envergar o traje, escoltada pelo seu castro-laboreiro que
impõe ordem às cachenas. O perfil característico das castrejas, com a sua capa
amparada pela cabeça, é nossa companhia no miradouro no centro da vila, onde
se pode perder os olhos no horizonte de montanhas da serra da Peneda e medir
o desafio que representa escalar até às ruínas do antigo castelo de Castro
Laboreiro – daí o nome. O trilho para lá chegar está bem assinalado e com
vagar faz-se sem grandes dificuldades, de preferência pela frescura da manhã.
Do alto da antiga muralha abre-se uma vista panorâmica sobre a imponente
paisagem da serra, agreste, crua e encantadora.
Para recarregar baterias, tem-se à escolha dois restaurantes, um em frente ao
outro, e qualquer um deles é uma boa aposta: de um lado, o MIRADOURO DO
CASTELO, foi o primeiro restaurante da vila, com quase 30 anos. Do outro
lado da estrada, acabado de celebrar 20 anos, está o MIRACASTRO, hotel e
restaurante que Fernando Pires construiu na vila serrana. A mulher, Rosa, é
quem comanda a cozinha, de onde sai um afamado bacalhau com broa e o
tenríssimo naco na pedra.

É comum encontrar-se Fernando a almoçar ou jantar naquelas mesas. Abriu o


hotel depois de uma vida que também o levou para fora do país, para França, e
pelos caminhos do contrabando. “Eu cheguei tarde, já não cheguei a tempo do
café. O café foi um dos bons contrabandos que houve, dava muito dinheiro”,
conta. Foi no transporte de gado que trilhou aqueles caminhos transfronteiriços
– “lembro-me que os vitelos rendiam seis contos cada um”, recorda -, muitas
vezes com a cumplicidade da Guarda Fiscal, que retirava daí uma fatia. O
terreno agreste, isolado e de grande extensão do planalto castrejo, ofereceu as
condições ideais para ali se estabelecerem rotas de contrabando e de fuga,
durante os regimes ditatoriais de Portugal e Espanha.
Os marcos de pedra que delimitam a fronteira podem ser vistos durante um
passeio de jipe guiado pela MONTES LABOREIRO, uma das poucas formas
de chegar ao planalto. A empresa de animação turística leva através da Rota da
Pré-História, para conhecer a maior necrópole megalítica da Península Ibérica,
e uma das maiores da Europa. Ali, a mais de 1100 metros de altitude, já se está
em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, e por esta altura a urze e a carqueja
pincelam de rosa e amarelo o prado verde, onde volta e meia aparecem
cachenas e garranos. É também o habitat de raposas, javalis, veados, perdizes,
milhafres-reais e muitas outras espécies, não esquecendo uma das mais ilustres,
o lobo. Naquele território de limites esbatidos com a vizinha Galiza, o vale e as
serras perdem-se de vista, e o olhar enche-se só com a vastidão da paisagem. E
não se deseja mais nada.
Casa Fonte do Laboreiro

Há oito anos, Armandina Fernandes recuperou a antiga casa que pertencia ao


seu bisavô, e transformou-a em alojamento rural, com seis quartos, no centro da
vila. Manteve o traçado rústico, de paredes em pedra e alguma mobília original,
mas com todas as comodidades e conforto. A cozinha tem passagem para um
pátio com um pequeno lago e jardim, agradável para uma refeição ao ar livre e
em sossego.

Trilho Castrejo

Rodeia Castro Laboreiro ao longo de 17 quilómetros, por caminhos que


remontam à Idade Média e ligam as Brandas às Inverneiras, passando por
bosques de carvalho alvarinho, ribeiras e pontes antigas.

Lindoso, entre espigueiros, muralhas e mergulhos


No sopé de uma das encostas da serra Amarela, a aldeia de Lindoso
alberga um castelo que foi palco de duras batalhas contra os espanhóis, a
maior coleção de espigueiros de pedra ao nível ibérico, caminhadas entre
moinhos abandonados e um espelho de água límpida.

A sua posição estratégica sobre o rio Lima e a posição fronteiriça com Espanha
tornaram o medieval CASTELO DE LINDOSO, que sempre funcionou como
forte militar e nunca como residência, numa peça-chave da nossa defesa,
também este palco de duras batalhas que ajudaram a afirmar a independência
nacional. Foi fundado no reinado de D. Afonso III, no século XIII e mais tarde
mandado restaurar por D. Dinis, o que pode explicar a sua atual boa
preservação. Aliás, reza a lenda que D. Dinis, “tão alegre e primoroso o achou,
que lindoso o chamou”. O núcleo museológico mostra coleções de armas do
século XIV ao XIX e de arqueologia deste território. Esta parte ainda se
encontra encerrada, mas é possível passear na envolvência exterior, em torno
das muralhas, contemplando a torre de menagem e a paisagem da serra
Amarela.

Mas é o grupo de sessenta e quatro ESPIGUEIROS DE LINDOSO em pedra,


mesmo ao lado do castelo, que rouba atenções. Trata-se do maior conjunto
deste género na Península Ibérica, serviam para armazenar e secar os cereais de
cada morador – em especial o milho – e são mais uma prova viva do espírito
comunitário da aldeia.

Ainda neste amplo largo da aldeia, que chamam de Largo do Castelo, é possível
apreciar a IGREJA MATRIZ DE LINDOSO, e a sua bela torre sineiral
frontal em granito, onde a população ainda se junta aos domingos e às terças
para as missas. Aqui, as placas dão indicação para o interior da povoação,
caminhando-se entre hortas e laranjeiras até às duas fontes da aldeia, a FONTE
DA LAMELA e FONTE DA TORNADA, ambas com água fresca e potável.

A beleza natural desta zona só fica completa com o POÇO DA GOLA, uma
pequena e recatada represa de águas límpidas, alimentada pelo ribeiro de Mulas
e o rio da Ponte. Com muitas zonas de sombra, graças ao carvalhal e restante
vegetação, cenário perfeito para os meses mais quentes, é aqui que se dirigem
muitos adeptos dos mergulhos na Natureza pura. Até chegar ao espelho de água
natural onde se pode nadar, basta seguir pelo caminho colado ao Café-
Restaurante Mó, na Parada de Lindoso, junto à estrada N304-1 e seguir até à
ponte de madeira. Depois, é cortar pelo pequeno trilho à direita e seguir o curso
de água durante um ou dois minutos.
No Poço da Gola, já se avistam alguns moinhos de Parada de Lindoso,
construídos em granito e atualmente abandonados, mas que já foram recurso
diário das gentes que aqui viviam. Estão situados junto ao curso de água que
corre pelos rochedos do poço. Para conhecê-los melhor, é imperativo fazer
o TRILHO DOS MOINHOS DE PARADA. Junto à ponte do Poço da Gola, o
caminho está sinalizado. Ao todo, são sete quilómetros de caminhada em
formato circular (qualquer coisa como quatro horas e meia de duração) entre
campos e vinhedos, num percurso não regular mas relativamente fácil de fazer.

No Soajo, à boleia do pão-de-ló e de uma lagoa


É de tradição e memórias que se veste a aldeia de Soajo, dos espigueiros em
pedra com vista para a serra à raça autóctone de cães que se ofereciam aos
reis. Sem esquecer o pão-de-ló com uma receita de 40 anos. Em breve, vai
ali nascer um centro interpretativo.

Não é uma coleção tão grande como a de Lindoso, mas também é digna de
visita. No alto das grandes lajes de granito, para afastar roedores e outros
animais que pudessem danificar a seca do milho, os vinte e
quatro ESPIGUEIROS DE SOAJO são uma das grandes atrações desta aldeia.
São do tipo galaico-minhoto, com corpo baixo e alongado, alguns remontam ao
século XVIII.

Estes pequenos pedaços de património estão situados junto ao Campo da Feira


de Soajo, um largo onde cabe uma zona de parque infantil, com vistas para a
serra do Soajo (que chega a atingir 1416 metros no seu cume), e uma estátua
alusiva ao cão sabujo. Nos séculos da era monárquica, todos os anos eram
oferecidos aos reis de Portugal exemplares desta raça canina autóctone, em
troca de insenção de impostos e outros privilégios para os soajeiros.

Descendo pela estrada junto aos espigueiros, a M530, todos os caminhos vão
dar ao POÇO NEGRO, uma das cascatas e lagoas mais bonitas desta zona do
Parque Nacional da Peneda-Gerês. De fácil acesso, a sua entrada está bem
sinalizada à beira da estrada, depois de uma descida de cerca de um quilómetro,
entre figueiras e oliveiras. Depois, é só descer a escadaria em pedra até ao poço,
ir de rocha em rocha até se achar o local para estender a toalha e refrescar
nestas águas cristalinas.

Já de volta ao centro histórico da aldeia, ainda com muitas portas fechadas, uma
nova se prepara para abrir nos próximos tempos, estando a ser criado o Centro
Interpretativo e Etnográfico do Soajo no Largo do Eiró, onde se situam também
o pelourinho da aldeia, um posto de turismo e a Igreja de São Martinho, onde se
encontra um altar ao ar livre em homenagem a este santo.
Dali, num pulinho se chega à PADARIA DO SOAJO, onde se fabrica um dos
símbolos da doçaria local, o pão-de-ló de Soajo, vendido em três doses
diferentes, em miniatura, em meio-quilo e um quilo. “Tem uma elevada
humidade, tornando-o diferente das versões mais secas do pão-de-ló, mas
também não é para comer à colher”, explica Débora Abelheira, que gere este
cantinho com décadas de história, ao lado do marido Lourenço. O pão artesanal
de trigo e mistura vem de Arcos de Valdevez, mas tudo o resto é feito ali, como
os biscoitos de milho e os novíssimos calhaus de Soajo, bombons crocantes de
chocolate negro, caramelo e amendoim.
Todos os dias, vendem-se dezenas de unidades deste pão-de-ló, numa receita
que se mantém igual há mais de 40 anos, inciada pelo bisavô materno de
Débora. Dos cinco filhos que este bisavô teve, todos ficaram ligados à
panificação, chegando a família ao abrir padarias nos EUA. “Não havia por
onde fugir”, ri-se a proprietária, que cresceu atrás do balcão. Além da Padaria
do Soajo, o seu pão-de-ló encontra-se em Arcos de Valdevez, mas também é
possível encomendar diretamente e receber ao domicílio em todo o país.
Dois trilhos pedestres

No Campo da Feira de Soajo, estão sinalizados dois trilhos pedestres. A Rota


do Soajo soma mais de 15 quilómetros e implica maior disponibilidade de
tempo, levando cerca de sete horas num percurso que liga a aldeia o Soajo à
Peneda, por caminhos pela serra. Já o Trilho do Contrabando tem cerca de 10
quilómetros e passa pelos antigos caminhos de comerciantes pelas encostas
viradas a sul e a nascente da Serra do Soajo. Um dos locais de passagem é a
Ponte da Ladeira, nos arredores da aldeia, uma pequena passagem em pedra
sobre o rio Adrão.

Em Campo do Gerês, dos passeios a galope às vias


romanas
Junto a uma das portas do Parque Nacional, há lições de História que
incidem ora nas tradições da vida agro-pastoril, ora no legado que
deixaram as vias romanas construídas há dois mil anos. Os passeios a
cavalo para todas as idades ajudam a completar o ramalhete de atividades
em Campo do Gerês.

O Rudolfo é o mais novo, com oito anos. O Guapo o mais velho, com 12. A
estes juntam-se outros três cavalos e éguas, como o Cenoura, a Roliça e o
Chuchas, que ganhou este nome por estar sempre a chuchar a própria língua.
“Às vezes batizo-os um mês depois de os ter, só depois de conhecer a
personalidade de cada um”, conta Fernando Martins, dono da EQUICAMPO,
na aldeia de Campo do Gerês. Há quase três décadas que gere esta quinta com
seis mil metros quadrados, onde se fazem passeios a cavalo – incluindo
batismos – para todas as idades e níveis de experiência, mas também
caminhadas focadas na fauna e flora da região, escalada, rappel, slide e circuitos
de arvorismo. Quem preferir ficar a ver, dispõe de um simpático bar em
madeira, onde se bebem refrescos e petiscam hambúrgueres e cachorros.
O terreno já pertencia à família e dá vida à paixão de Fernando pelo turismo,
área de formação, e a natureza. “Sou o mais novo de oito irmãos. Todos saíram
de Campo do Gerês menos eu”, ri-se. Entretanto, formou-se como treinador
equestre, guiando agora percursos a cavalo que podem ir dos 15 minutos às
duas horas, tanto pela quinta como pela Mata da Albergaria, por exemplo. Os
circuitos de arvorismo vieram depois, tendo sido o primeiro no Gerês a oferecer
estas atividades, há década e meia. “Tenho clientes fixos que vêm todos os
verões”, adianta, entre festas ao Coda, o seu pastor alemão que rouba atenções e
mimos a quem visita este espaço.
A uns meros 700 metros dali, há verdadeiras lições de História e tradição
no NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE CAMPO DO GERÊS. Este espaço
multifunções funciona como uma das cinco portas do Parque Nacional da
Peneda-Gerês e inclui dois polos culturais. O MUSEU ETNOGRÁFICO DE
VILARINHO DA FURNA, nome da aldeia que aqui existiu e que está
submersa desde os anos 1970, recupera as vivências e tradições agro-pastoris
que aqui se viviam. Neste espaço criado há duas décadas, aborda-se o espírito
de união da aldeia, mostrando arados e charruas, mós de moinhos de água e
carros de bois, mas também como eram decoradas as cozinhas e quartos das
antigas casas. O piso inferior é dedicado à fauna, flora e geologia da Serra do
Gerês, com painéis que mostram árvores e plantas como amieiros, urzes-dos-
brejos, medronheiros-bravos e cerejeiras-bravas, e informação sobre animais
como a víbora-cornuda, o sapo-parteiro, a lagartixa-de-Bocage e o corço,
tornado símbolo do Parque Nacional pela abundância.
O outro polo é o MUSEU DA GEIRA, num edifício com linhas modernas ali
ao lado. Desde 2013, ensina-se aqui o legado e as técnicas de construção das
vias romanas, há dois mil anos (que ainda hoje ocupam 30 quilómetros do
concelho de Terras de Bouro), além dos transportes utilizados na época, como a
réplica da biga, o equivalente da altura ao Ferrari, puxado por dois cavalos.
Um trilho focado na águia

Com partida e chegada sinalizada junto ao núcleo museológico, o Trilho da


Águia do Sarilhão percorre, ao longo de oito quilómetros, vegetação ribeirinha,
medronhais e carvalhais, além de locais onde a águia-real costumava criar os
seus ninhos.

Uma albufeira rodeada de serra e mata

A dois minutos de carro quer da Equicampo, quer do núcleo museológico, está


um dos melhores locais para apreciar a ALBUFEIRA DE ALVARINHO DA
FURNA, com opção de estacionar o carro, estender a toalha e petiscar. Junto à
estrada, uma pequena zona de merendas conta com vista desafogada para este
largo caudal de água, que serpenteia a Serra Amarela na sua margem esquerda,
com a Mata da Albergaria a cobrir de verde o lado direito da albufeira.
Entre camas renovadas e miradouros na vila do Gerês
Na vila do Gerês, onde correm águas termais com poderes curativos, há
quartos com vista para a serra que ganham nova vida e cor e um trilho de
miradouros para percorrer. De regresso está também um dos pulmões
verdes, o Parque das Termas, prestes a abrir.

É um dos pontos mais altos junto à vila do Gerês para se contemplar a paisagem
natural em redor. O MIRADOURO DA BONECA está situado a 750 metros
de altitude e é um dos mais populares por estas terras, tendo ganho o nome pelo
menir que aqui se encontra erguido, ao qual se passou a chamar boneca por se
assemelhar ao formato de um corpo. Daqui de cima, numa sucessão de vários
pontos panorâmicos com espaço suficiente para se fazer um piquenique, avista-
se a albufeira da Caniçada e todo o vale do rio Gerês, tal como as pontes do rio
Caldo.

O acesso ao miradouro faz-se pela estrada M-533, que liga o Campo do Gerês à
vila do Gerês, a meio caminho entre ambas e com sinalização na berma. Há
espaço para deixar o carro estacionado e o restante caminho – leia-se um trilho
de terra batida com cerca de quilómetro e meio – faz-se a pé, entre giestas e
campos de vacas a pastar.

Este percurso faz parte integrante do TRILHO DOS MIRADOUROS, que


percorre, na sua maioria, a encosta oeste do vale do rio Gerês ao longo de nove
quilómetros pelos cabeços naturais de granito onde se criaram outros
miradouros como o da Junceda, o da Fraga Negra e o do Peneda da Freira,
todos parte deste trilho.

Mais abaixo, no centro da vila, há camas renovadas num espaço que soma
quatro décadas de história. Começou como casa de hóspedes, foram precursores
na zona em detalhes como a inclusão de telefones e casas de banho nos quartos,
e foi crescendo com o tempo. Hoje, o HOTEL CARVALHO ARAÚJO tem
23 quartos duplos e triplos, com varandas com vista para a serra do Gerês,
reformulados recentemente “para ajudar a preservar os valores do Parque
Nacional e promover a natureza do Gerês”, explica Armando Araújo, dono.
Assim, os aposentos foram divididos nos quatro temas-pilar da região, com as
cores terras a vestir as paredes dos quartos ligados à fauna, os cinzas a
dominarem a parte da geologia, o verde a dominar os quartos que apelam à flora
e o azul a marcar a hidrologia nos restantes. Afinal, a vila é conhecida pelas
suas águas termais, com propriedades que ajudam a tratar problemas ligados à
obesidade, hipertensão arterial, diabetes, metabolismo ou reumatismos crónicos.
De ressalvar ainda que o hotel está mais sustentável do que nunca, com painéis
solares, produtos de higiene orgânicos e novas mesas-de-cabeceira feitas pelo
próprio dono, com restos de cedro local. É formado em Direito mas decidiu
tomar as rédeas da casa que pertence à família. “Ainda cheguei a exercer mas
sempre fui um apaixonado pelo turismo”, conta Armando, enquanto mostra as
várias salas de estar com sofás, lareiras, jogos de tabuleiro, livros e revistas
antigas que contam as histórias geresianas. À entrada do hotel, a hora é zona de
descanso, com um jardim com mesas rodeadas de alfazemas, alecrim, azevinhos
e sálvia-ananás. Nas próximas semanas, vai nascer ali ao lado o Gerês Terrace,
bar de petiscos com varanda panorâmica onde funcionou, durante largos anos,
“O Torga”, um clássico bar da zona.
Um parque junto às termas

A partir de amanhã, reabre ao público o PARQUE DAS TERMAS, recortado


entre montanhas ao longo de dois hectares. No centro da vila, caminha-se à
sombra de sequoias, carvalhos e outras árvores centenárias, junto a um lago e
dentro de grutas. Este pulmão verde banhado a meio pelo rio Gerês, onde se
incluem zona de merendas, mesas de pingue-pongue e parque infantil, está
inserido nos terrenos no Hotel Águas do Gerês, que também se prepara para
reabrir os serviços de termas e spa. Os termalistas e hóspedes não pagam, mas a
entrada para o público em geral é simbólica.
Novo miradouro e águas cristalinas na aldeia de
Fafião
Aldeia de tradições ligadas aos rebanhos, Fafião é notória pela ligação aos lobos
e às armadilhas feitas de altos muros de pedra que ainda hoje se visitam. Mas há
mais para ver na aldeia – no concelho de Montalegre – que tem um novo e
imponente miradouro e que esconde um resguardado Poço Verde.

A 800 metros de altitude, dois grandes blocos de granito seguram uma ponte
suspensa com uma vista impagável sobre os verdejantes vales do rio Cabril e do rio
Cávado. O imponente (e impróprio para quem tenha vertigens) MIRADOURO DO
FAFIÃO, criado no topo da aldeia que lhe dá nome, é uma das novas atrações
panorâmicas do Parque Nacional da Peneda-Gerês e tem tido presença crescente no
Instagram no último ano. Para lá chegar, basta seguir a sinalização junto ao campo de
futebol e seguir pela subida curta, mas acentuada. Com sorte, é recebido à chegada
pelos grupos de borboletas que aqui costumam pairar.

Aproveitando-se a subida até ali, é obrigatório passar por um dos ex-líbris naturais da
aldeia. Trata-se do POÇO VERDE, um conjunto de lagoas com água cristalina que
se torna num local acolhedor a qualquer altura do ano, por estar abrigado por vales
cobertos de pinhal, carvalhal e giestas. Não há sinalização até este santuário de
mergulhos, mas seguindo estas indicações não há como enganar: na estrada de terra
batida junto ao campo de futebol e ao parque de merendas, segue-se pela primeira
saída à direita e depois pela primeira que surge à esquerda. A partir daí é só ir em
frente até ouvir o curso da água a correr pelos penedos, a cerca de quilómetro e meio
dali. Até ao Poço Verde, é sempre a descer. A parte mais difícil é a subida de
regresso, mas vale a pena o esforço. A ponte que ali se encontra também permite
estender a toalha para banhos de sol, nos meses mais quentes, mas o mesmo também
se faz nos rochedos de maior dimensão, mais junto à água.

Quem não se deixou cansar pela caminhada de ida e volta ao Poço Verde pode
aproveitar balanço e seguir pelo Trilho do Pão, do Azeite e dos Miradouros,
sinalizado junto ao novo miradouro. Durante cerca de 14 quilómetros, o caminho
montanhoso faz-se por alguns dos locais já mencionados neste artigo, mas também
por antigos lagares, campos agrícolas e carreiros de pastores. Calçado confortável é
obrigatório.
Conhecer a aldeia de Fafião implica voltar atrás no tempo, até às tradições que a
marcaram. Os rebanhos de ovelhas eram uma das principais fontes de rendimento da
população de então, o que criou a necessidade de se criar o FOJO DOS LOBOS,
uma armadilha ancestral espalhada pela encosta, feita de altos muros de pedra para
evitar que os lobos comessem o gado da zona. Este pedaço de história a céu aberto
tem mais de 60 metros de comprimento e é um dos maiores à escala ibérica. De resto,
a armadilha acabou por batizar o restaurante mais conhecido da aldeia, situado junto
ao fojo, e o próprio lobo tornou-se num símbolo da aldeia. É este o animal que vemos
a uivar, de cabeça apontada para o céu, numa estátua de ferro forjado à entrada – ou
saída, depende da rota – da aldeia, à beira da estrada que liga Fafião à Barragem de
Salamonde.

Entre aves migratórias na aldeia raiana de


Tourém
Na pitoresca aldeia de Tourém, que divide a albufeira do rio Salas com a
fronteira espanhola, passeia-se junto a casas rústicas de pedra, fornos onde se
coziam centenas de pães de centeio por dia e um centro dedicado ao estudo das
aves migratórias. E há trilhos pedestres para fazer.

É o recorte mais a norte no Parque Nacional da Peneda-Gerês, formando uma espécie


de dedo encaixado entre as aldeias galegas de Guntumil e Randín, e partilha a
albufeira do rio Salas com nuestros hermanos. E, por isso mesmo, os meses de
fronteiras fechadas tiveram um impacto grande em Tourém, aldeia em zona planáltica
onde se avistam as serras do Gerês e do Larouco.

“Tem sido complicado, sem os turistas espanhóis”, confessa Jaime Afonso Barroso,
presidente da junta há oito anos, enquanto faz uma visita guiada pelo ECOMUSEU
DO BARROSO – CENTRO INTERPRETATIVO DA AVIFAUNA, construído
num antigo estábulo. Neste que é um dos seis núcleos do museu dedicado às terras do
Barroso, criado há uma década. Ao longo de dois pisos, mostra-se em imagens e
artefactos o trabalho agrícola e doméstico de outros tempos, entre os arados em ferro
que eram puxados pelo gado, as pipas de vinho, antigos ferros de passar e os teares de
antigamente, onde se trabalhava a lã. Ou os búzios que se usavam para aglomerar os
bezeiros – rebanhos ou manadas -, pelas ruelas da aldeia, antes de seguirem para os
pastos. “Pensava que já não sabia tocar isto, mas ainda não perdi o jeito”, ri-se Jaime,
ao soprar pelo búzio.
O centro interpretativo foca-se também nas aves migratórias que aqui nidificam,
sendo a aldeia um local exímio para a observação de dezenas de espécies como
águias-reais, falcões-abelheiros, cartaxos-nortenhos e picanços-de-dorso-ruivo. É
também nesta localidade que se aposta na anilhagem das aves, um passo importante
na educação ambiental e no estudo do comportamento destas espécies.

À entrada do Centro Interpretativo da Avifauna estão sinalizados percursos pedestres


circulares. O TRILHO DO CONTRABANDO mostra os caminhos usados pelos
comerciantes e contrabandistas em tempos idos, ligando Tourém à aldeia espanhola
de Randín ao longo de 12 quilómetros. Já o TRILHO DAS AVES, quase sempre em
terreno plano, é dedicado à observação das mesmas, durante cerca de quilómetro e
meio, sempre junto da Natureza e até à ponte de Tourém, que atravessa o rio Salas até
Espanha.

Pelas ruas do centro histórico da aldeia, uma das mais baixas em altitude no concelho
de Montalegre e, por isso, mais abrigada e com um clima mais ameno, passeia-se
entre casas rústicas de pedra, algumas com seteiras nas fachadas, pequenas frechas de
defesa onde cabiam canos da espingarda. “Afinal, estamos numa aldeia raiana”,
adianta Jaime. Ruma-se a passo lento até à IGREJA DE SÃO PEDRO, onde
decorrem as missas ao fim de semana. Está adornada por fileiras de grandes cruzes
em pedra à entrada e uma placa com palavras de Miguel Torga, transmontano que
passou por aqui na década de 1960. “Percorro as ruas da aldeia pavimentadas de
cagalhetas e entro na igreja onde o escudo real é uma pedra de ara de fervorosa
celebração lusitana. Apetece-me assentar arraiais e ficar a ser português assim o resto
da vida”, lê-se.
A escassos metros dali, entre carvalhos, lameiros e árvores de fruta como macieiras e
pereiras, chega-se ao FORNO COMUNITÁRIO, que já foi o ponto de encontro das
gentes de Tourém. Hoje, só o usam para festas pontuais na aldeia, mas “há 25 anos
cozia-se aqui pão de centeio e milho todos os dias”.
O hotel da Islândia onde se dorme suspenso na
floresta
Um glamping islandês encontrou uma forma de colocar os hóspedes ainda mais
próximos da Natureza: pendurou quartos nas árvores, com cúpula transparente
para apreciarem as Luzes do Norte.

O Buubble apresenta-se como “um hotel de 5 milhões de estrelas”, por oferecer aos


seus visitantes quartos com vista desafogada para o céu noturno da Islândia, longe do
ruído visual das cidades e em lugares de primeira fila para o espetáculo de luz das
auroras boreais.

O glamping é disponibilizado por uma companhia turística, em complemento aos


passeios guiados que organiza pelas atrações naturais da região, como géisers,
cascatas e praias de areia preta. É composto por quartos-bolha transparentes
instalados sobre deques de madeira ou estruturas metálicas em duas florestas no sul
do país: em Ölvisholt, perto da cidade de Selfoss, e em Hrosshagi, junto à localidade
de Reykholt e na rota turística do Círculo Dourado. Ambas ficam a pouco mais de
uma hora de Reiquejavique.

Na primeira localização, acabam de inaugurar as Tree Bubbles, quartos também em


forma de bolha mas pendurados nas árvores. No interior, da cama de casal pode
contar-se as estrelas e ver a neve cair. Perto dos quartos há um edifício partilhado
com casas de banho, chuveiros e cozinha.

As bolhas estão distanciadas entre si, para garantir o máximo de privacidade, sem
perder a vista, que varia de acordo com a altura do ano. No inverno, a floresta está
coberta por um manto branco e, em noites que reúnam as condições ideais, pode ver-
se a aurora boreal.

No verão, as Luzes do Norte dão lugar ao sol da meia-noite. Em todas as ocasiões, os


visitantes são imersos na serenidade da floresta, embalada pelos sons da avifauna.

O Buubble pretende ser um escape da azáfama do dia a dia, onde se vai recarregar


energias e reconectar com o Mundo natural.

Os preços arrancam nos 175 euros por noite (sem pequeno-almoço).


Há um novo parque de diversões em Gaia
para miúdos e graúdos
O Hangar Fun Park é um parque de diversões de segunda geração, para adultos
e crianças a partir dos oito anos, com várias atividades para iniciados e
experientes.
O Hangar Fun Park apresenta-se como “o primeiro parque de diversões de segunda geração em
Portugal”. Abriu as portas no final do ano passado, mas acabou por encerrar pouco tempo depois
devido ao novo confinamento e às restrições da pandemia. Reabriu este ano no dia 15 de Maio,
para incentivar a atividade física em miúdos e graúdos de uma forma mais divertida e
descontraída.

Aqui vai encontrar um grande conjunto de trampolins para iniciados e para os mais experientes,
aliados a jogos interactivos e digitais. Mas há muitas outras actividades, como downhill ride (para
descidas vertiginosas), slide down (descida vertical), dodge (defesa e ataque), circus zone
(trapézio), cage ball (jogo de resistência, força e flexibilidade) ou space bag + high tower (para
quem não tiver receio das alturas).

Há uma idade mínima para entrar no parque (8 anos), mas não existe idade máxima, desde que
cumpra os requisitos estabelecidos no regulamento. O Hangar Fun Park organiza aulas de grupo,
eventos como festas de aniversário (a partir dos 8 anos) e experiências de team building para
maiores de 18 anos. Cada bilhete dá acesso a uma hora no parque e custa entre 8,50€ (à sexta-
feira) e 10€ (sábados, domingos e feriados).

Avenida dos Arcos do Sardão, 362 e 374. Zona Industrial de Oliveira do Douro, Pavilhão E (Vila Nova
de Gaia). Horário: Sex 15.30-20.00. Sáb, Dom e feriados 09.30-19.00. Contacto: 22 976 1256.
As cinco cidades mais bonitas de Portugal

1. Óbidos
A cerca de uma hora e meia em carro a partir de Lisboa, esta é uma pequena vila
cercada por muralhas. As ruas calcetadas formam labirintos e as casinhas floridas
deixam esta cidade medieval ainda mais encantadora. Não podem deixar de visitar
o Castelo de Óbidos e a Porta da Vila, a entrada principal de Óbidos, que é
revestida de azulejos do século XVIII.

2. Guimarães
Esta é a cidade em que nasceu Portugal, já que foi palco da Batalha de São
Mamede que, em 1128, transformou o Condado Portucalense numa nação
independente. O seu centro histórico é considerado Património Cultural da
Humanidade pela UNESCO, pelo que não devem deixar de conhecer este sítio, bem
como o Castelo de Guimarães. Há outros lugares pelos quais também poderão
gostar de passar, nomeadamente a Rua do Anjo, a Praça de Santiago e a Citânia
de Briteiros.

3. Porto
Um dos destinos mais visitados em Portugal, o Porto é a segunda maior cidade do
país. Às margens do rio Douro, na zona da Ribeira, poderão apreciar a vista para
Gaia e as suas dezenas de caves de vinho do Porto, que oferecem deliciosas
visitas, e durante as quais poderão provar os vinhos. Da Avenida dos Aliados é
possível admirar o edifício da câmara municipal e descer até à estação de São
Bento, decorada com belos azulejos azuis. Na Rua das Carmelitas está a Livraria
Lello, que inspirou J. K. Rowling a escrever os livros sobre Harry Potter.

4. Lisboa
Há muitos sítios que não podem deixar de visitar: a Praça do Comércio, o elevador
de Santa Justa, a ribeira do Tejo, a Torre de Belém, que, neste caso, fica a apenas
alguns minutos do centro da capital… Mas, de facto, o que atrai ainda mais
pessoas para Lisboa não são apenas as atrações turísticas, mas a diversidade de
programas que podem encontrar. Há festas, feiras, debates, concertos e muito
mais. É uma cidade ideal para turistas de todas as idades.

5. Coimbra
A cidade que possui uma das universidades mais antigas do mundo não poderia
deixar de estar nesta lista. Em 1290, o rei Dinis I de Portugal fundou a Universidade
de Coimbra, que até hoje atrai muitos estudantes e turistas curiosos para conhecer
esta universidade. Listamos os sítios que têm de visitar quando lá for: o Paço das
Escolas, o Jardim Botânico e a Capela de São Miguel.
Estas aldeias são "um dos melhores destinos de
caminhada da Europa" com selo Biosphere Destination

Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-A-Velha, Linhares da Beira,
Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso. Estas são as Aldeias Históricas de Portugal. Funcionam
em rede e é nesta condição que se tornaram no primeiro destino à escala mundial a receber a
certificação Biosphere Destination, que distingue o seu empenho na sustentabilidade, preservação do
território, da natureza das tradições e dos costumes locais. A certificação é atribuída pela Global
Sustainable Tourism Council, entidade que à escala global estabelece os pressupostos de um turismo
sustentável, de acordo com as orientações da UNESCO e da Carta Mundial de Turismo Sustentável.

Mais de 600 quilómetros de percursos pedestres e cicláveis constituem a Grande Rota das Aldeias
Históricas de Portugal, conhecida como GR22, também ela premiada. A GR22 tem o selo "Leading Quality
Trails - Best of Europe", atribuído pela European Ramblers Association (Associação Europeia de
Caminhadas), que destaca "os melhores destinos de caminhada na Europa", e é a maior rota europeia com
tal distinção.

A pé ou de bicicleta, este é o percurso perfeito para quem gosta de desafios e de viajar em autonomia, em
contacto pleno e íntimo com o território e com os que nele vivem. Na sua vertente de caminhadas a pé, a
rota privilegia os antigos caminhos rurais, que constituem cerca de metade do seu traçado, afastando-se da
agitação e proporcionando serenidade, surpresa e segurança. O traçado é circular e dividido em 12 etapas,
que podem ser exploradas ao ritmo de cada um.

Na vertente ciclável, as etapas da GR22 abrangem maiores distâncias, alcançando os 3.500 km. Divide em
46 percursos e integra o projeto “Destino mais #bikelife”. Grande parte do trajeto coincide com os
percursos pedestres, existindo, no entanto, várias alternativas cicláveis que oferecem novas perspetivas
para descobrir a história, o património e a natureza do território.

Cenários idílicos e geomorfologia variada, com os mais belos parques naturais e reservas de Portugal
classificadas como Património Mundial da UNESCO como é o caso do Parque Natural do Tejo Internacional
e o Parque Natural da Serra da Estrela, recentemente consagrado Geopark Mundial pela UNESCO, integram
as 12 Aldeias Históricas de Portugal.

Destaque para a Paisagem Protegida da Serra do Açor, a Paisagem Protegida da Serra da Gardunha,
a Reserva Natural da Serra da Malcata e a Área Protegida Privada da Faia Brava, classificada como a
primeira área protegida privada do país, sendo também uma área-piloto do projeto europeu Rewilding
Europe para a criação de áreas naturais silvestres e desenvolvimento de turismo de natureza na Europa.
Fica situada entre a cordilheira da serra da Marofa e o manto de vinhas do Douro, no coração do canhão
fluvial do rio Côa.

Conhecida pelas gravuras que imprimiram a história ao longo deste território, a Grande Rota do Vale o
Côa é um percurso que nos conduz a outro tempo, em que tudo o que havia era o homem, a Natureza, e a
sua imaginação. Classificado Património da Humanidade desde 1998, o Vale do Côa é considerado “o mais
importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. A rota, que se prolonga por 222 quilómetros,
pode também ser explorada a pé ou de bicicleta.

Lendas e histórias são o que não faltam também em torno das Aldeias Históricas, dando inclusivamente
mote às afamadas festas que se realizam durante o verão. Uma delas faz referência à bonita serra da
Marofa: reza a tradição que o caso de amor entre um cavaleiro cristão e a linda filha de um rico judeu, que
se refugiou em Castelo Rodrigo, de seu nome Ofa, deu origem ao nome da serra: Serra da Marofa. Mas esta
é apenas uma das muitas histórias que as aldeias encerram e que valem bem apena serem conhecidas de
perto.

É também em Castelo Rodrigo que se encontra parte do Parque Natural do Douro Internacional, com mais
de 86 mil hectares de área, que representa uma área fundamental para a conservação da avifauna. As aves
são o grupo de fauna com maior representatividade nesta área, quer pela elevada diversidade quer pela
ocorrência de várias espécies ameaçadas, que guardam aqui uma importante parcela das suas populações
nidificantes a nível nacional e ibérico.
15 cidades de Portugal que são simplesmente imperdíveis

1. Lisboa
A capital portuguesa possui pontos turísticos históricos e culturais. A Torre de Belém, o Castelo de São
Jorge, o Convento do Carmo e o Monumento aos Descobrimentos são apenas alguns lugares que precisam
estar no seu roteiro.
Ainda, Lisboa é a maior e mais populosa cidade de Portugal – com uma população de 506.892 habitantes – e
representa enorme importância financeira, comercial e turística.

2. Porto
A cidade de Porto carrega sua história consigo através de seus museus e atrações turísticas. Entretanto, para
além da parte histórica, os cais, fortes e mirantes da cidade propiciam ao turista vistas impressionantes e de
tirar o fôlego.
Localizada no litoral norte do país, Porto possui temperaturas amenas e agradáveis na maior parte do ano e é
uma das maiores cidades de Portugal.

3. Coimbra
Coimbra é uma cidade tradicionalmente universitária e abriga a famosa Universidade de Coimbra, uma das
mais antigas da Europa e uma das maiores de Portugal.
A cidade fica localizada entre Lisboa e Porto, ocupando uma posição privilegiada. Ainda, é bastante
tecnológica e possui empresas grandes ocupando seu território. Como toda cidade portuguesa, também narra
a trajetória de conquistas do país.

4. Braga
Rica em arquitetura, essa cidade é povoada por jardins, praças, igrejas, museus e outras atrações
impressionantes. Festivais e festas famosas também ocupam espaço em Braga.
Por não ser uma cidade tão grande e por ter seus pontos turísticos localizados próximos uns dos outros,
Braga é uma cidade que pode ser conhecida em pouco tempo.

5. Aveiro
Autenticidade é uma palavra que pode definir a inesquecível Aveiro, cidade que se situa a cerca de 60 km a
noroeste de Coimbra e de 70 km a sul do Porto.
É impossível não se encantar pela beleza colorida das fachadas dos edifícios da cidade, que ainda oferece
passeios de barco por sua Rua de Aveiro – que corta a cidade de ponta a ponta.

6. Sintra
Sintra é um patrimônio mundial da Unesco e é permeada por Castelos e Palácios que trazem um ar
incrivelmente medieval para a cidade.
Calma e tranquila, a cidade ainda oferece opções variadas de museus, praias e gastronomia que merecem sua
atenção.

7. Guimarães
Cheia de charme, Guimarães é uma das melhores cidades de Portugal para viver e possui diversos
monumentos nacionais e edifícios históricos. Ainda, é considerada a cidade-berço do país.
O Castelo de Guimarães é paragem obrigatória nessa cidade, bem como o Paço dos Duques de Bragança que
apresenta arquitetura similar e a Igreja da Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, localizada no final
da Avenida do Largo da República do Brasil.

8. Évora
Apaixone-se por Évora! Seu centro histórico é envolto por muralhas, suas igrejas são impressionantes e seus
restaurantes oferecem o melhor da culinária portuguesa.
A gastronomia da cidade é um de seus principais atrativos: você pode experimentar receitas com carne de
porco, azeites de qualidade e vinhos que agradam até os paladares mais exigentes.

9. Cascais
Com praias paradisíacas e castelos grandiosos, Cascais é o lar de atrações que você precisa conhecer.
Por exemplo, a Boca do Inferno é um precipício à beira-mar e as praias do Tamariz, de Carcavelos e da
Rainha são extremamente belas. Por outro lado, a Casa das Histórias Paula Rego e o Museu condes de Castro
Guimarães contam fatos históricos portugueses.

10. Faro
Algarve é uma região portuguesa composta por 12 municípios, incluindo cidades praianas e cidades
históricas, e Faro é a capital deste lugar.
Faro oferece o melhor dos dois mundos: suas praias são de uma beleza admirável e seu centro histórico diz
muito sobre o passado do país.

11. Fátima
A cidade de Fátima fica a 127 km de Lisboa e abriga o maior santuário católico do país.
É claro que se você é católico, a experiência de visitar as Basílicas de Nossa Senhora do Rosário e da
Santíssima Trindade, a Capela das Aparições e os outros edifícios do santuário é muito melhor. Porém, é
possível apreciar a beleza desses lugares ainda que você não siga esta religião.
12. Lagos
A cidade de Lagos abriga algumas das praias mais bonitas da região de Algarve – e de todo o país também.
Com um mar azul esverdeado que impressiona os visitantes, a praia Dona Ana já foi eleita uma das mais
bonitas do mundo.
Outras atrações turísticas que você deve conhecer são o centrinho da cidade, a Marina, a Avenida dos
Descobrimentos, o Mercado Municipal, a Praça Infante Dom Henrique e o Forte da Ponta da Bandeira.

13. Leiria
Apesar de não ser uma cidade tão turística, em Leiria é possível absorver um pouco da rotina portuguesa
através de sua atmosfera agradável e de sua beleza simples, mas surpreendente.
Além de história, cultura e gastronomia, o município também oferece opções interessantes de vida noturna.

14. Tavira
Tavira faz parte da região de Algarve e possui cerca de 13.400 habitantes – é uma das cidades pequenas de
Portugal nessa lista.
Se decidir visitar a cidade, explore seu centro histórico, aproveite suas praias deslumbrantes e experimente os
restaurantes tradicionais de Tavira.

15. Bragança
Localizada na região de Trás-os-Montes, no Nordeste do país, Bragança possui cerca de 21 mil habitantes e é
o oitavo maior município português.
O Castelo de Bragança é a principal atração da cidade, mas outros locais também merecem o seu tempo –
como a Torre de Menagem, a Igreja de Santa Maria da Assunção, a Praça da Sé, o Museu Ibérico da Máscara
e do Traje e mais.
Para planear uma viagem completa, descubra também dicas sobre o transporte em Portugal e sobre
as variações climáticas na capital durante o ano todo.
Paraíso 331, ou como acordar num jardim no
meio do Porto
O nome deve-se à rua onde fica, no centro do Porto, junto à Igreja da Lapa; mas
ganha outro sentido quando os portões se abrem, mostrando o espaço verde nas
traseiras. Paraíso 331 é o nome deste novo alojamento local, com apartamentos
distribuídos por um edifício imponente, huts (cabanas) e um jardim de 900
metros quadrados, colorido por flores e árvores de fruto. Dali se pode colher
castanhas, diospiros, nêsperas, figos, pêssegos e limões; ou apreciar a beleza de
glicínias, alegrias, azáleas… E essa amostra de campo na cidade é uma mais-
valia para os hóspedes – disso não duvida João Santos, responsável pelo espaço
que assinou a decoração de interiores, e antes trabalhava na distribuição de
equipamento médico.
Curiosamente, o primeiro apartamento do edifício principal chegou a funcionar
como consultório médico do dono original, explica João. Em tempos, até se
produziu vinho naquela propriedade, como prova o lagar de pedra – ainda é
visível o tanque onde as uvas eram pisadas. Na antiga casa apalaçada, agora
com seis apartamentos de tipologias T1 e T2 (há um sétimo, privado), salta à
vista a entrada. O teto é trabalhado e na escadaria surge um enorme espelho
com moldura em madeira esculpida, uma das poucas peças que ficaram da
antiga residência de família.
Procurou-se manter a traça do edifício, mas acrescentou-se-lhe mais dois pisos,
que integram tijolos de cânhamo na construção e cera de abelha na decoração –
mais precisamente, nos painéis de vidro nos tetos das casas de banho, explica
João Santos. Tais matérias-primas naturais também constam dos seis huts que
foram criados, de raiz, nas proximidades do jardim. São estúdios totalmente
equipados, um deles com mezanino.
O Paraíso 331 começou a receber hóspedes em junho passado e foi abrindo os
diferentes espaços progressivamente. Ao todo, são 12 os apartamentos,
equipados com máquinas de lavar roupa e louça, máquina de café, forno,
torradeira, ar condicionado, TV Cabo e outras comodidades, só que com
ambientes diferentes. Enquanto os huts das traseiras e o T1 do edifício principal
partilham uma decoração mais orgânica, quer pelos materiais, quer pelas cores;
outros alojamentos já exibem ares mais apalaçados, ou mesmo modernos. O
que todos têm em comum são as plantas naturais, uma espécie de extensão do
jardim.
Cortesias
Todos os hóspedes são recebidos com mimos de comer e beber: vinho, água e
biscoitos ou bolinhos.
Morada
Rua do Paraíso, 331, Porto (Lapa)
Telefone
932473600
Custo
() "Huts” desde 40 euros (duas pessoas, sem pequeno-almoço); apartamentos no edifício
principal desde 90 euros (T1, sem pequeno-almoço).
14 passeios para fazer na natureza
Passadiços do Sistelo, Arcos de Valdevez
Na aldeia conhecida como “Tibete Português”, graças aos impressionantes socalcos que
contrariam a aridez do solo para cultivar cereais e criar gado, a fusão entre natureza e
património é perfeita. Quase sempre junto ao rio Vez, há 10 km com verde a perder de
vista e convidativas cascatas e lagoas, além de estruturas medievais como a Ponte de
Vilela e o Castelo do Visconde de Sistelo, ermidas, espigueiros ou moinhos. Pelo caminho,
vai encontrar vacas que passeiam livremente pelas ruas. Leve fato de banho, já que há
muito onde se refrescar neste troço da Ecovia do Vez (32 km que vão do Sistelo ao centro
da vila).

Moinhos de Jancido, Gondomar


Na Foz do Sousa, um silvado inacessível converteu-se, há dois anos, num dos trilhos mais
bonitos da periferia. A intervenção voluntária de quatro amigos da terra possibilitou o
restauro de cinco dos oito moinhos que ali funcionavam antigamente. A recuperação e
abertura de trilhos ainda está a decorrer, mas já há um percurso de seis quilómetros
transitável em dois níveis. Aventure-se pela estrada enquadrada por uma galeria folhosa,
ou junto ao rio numa zona atravessada por cascatas e grutas. Além do edificado, a
biodiversidade é o chamariz deste lugar com árvores autóctones, anfíbios e aves.

Passadiços do Paiva, Arouca


Na margem esquerda do rio Paiva, sobre imponentes penedos e escarpas, há 8 km de
pura imersão na natureza. O percurso liga Areinho e Espiunca e pode arrancar em ambas,
mas a primeira é considerada menos exigente, já que permite despachar logo as maiores
subidas. O ziguezague pelas montanhas é acompanhado pelas águas bravas do rio, um
dos mais limpos da Europa e um dos melhores para fazer rafting. A meio, pare na praia
fluvial do Vau e vá a banhos com uma vista cénica. O trilho é linear, mas se não quiser
fazer ida e volta, há serviço de transfer em táxi. A entrada custa 2€ e é grátis para crianças
até 10 anos.

Passadiço de Fiães, Santa Maria da Feira


Se não está acostumado a grandes distâncias, este pode ser o passadiço ideal para si.
Com apenas 4 km que se fazem em pouco mais de uma hora, fica entre Fiães e Corga do
Lobão e é banhado pelo rio Uíma. Apesar do seu modesto tamanho, alberga uma grande
beleza natural numa área essencialmente pantanosa e de vegetação densa. Pelo caminho,
há pequenas represas, canais de água, campos de regadio, uma torre de observação de
aves e equipamentos desportivos. Aproveite as sombras abundantes para relaxar e
apreciar a vida em redor. Afinal, não é preciso gastar as solas para ficar de alma (e vista)
lavada.

Passadiços do Rio Gresso, Sever do Vouga, Rocas do Vouga


Também este trilho com 1,5 km prova que os passadiços não se medem aos palmos.
Localizado em Sanfins, é um cenário idílico formado por corredores verdejantes, inúmeras
cascatas, quatro pontes, algumas escadas em madeira e uma espécie de varanda que dá
para a zona que envolve o rio. Ao longo deste curso de água, que deu nome a uma
conhecida marca de lacticínios, há várias espécies de plantas e cogumelos. No Verão, é
um local de eleição para praticar caminhada aquática, modalidade ainda pouco conhecida
que consiste em caminhar no leito do rio, e que promete um passeio memorável e
refrescante.

Ribeira de Abade a Gramido, Gondomar, Freixo


Este percurso convida a pedalar sempre de olhos postos no rio Douro. São cerca de 2,6
km que vão do Freixo, no limite entre Porto e Gondomar, a Gramido. Quase sem declives, é
ideal para ciclistas amadores ou experientes e pode ser feito nos dois sentidos. Seja qual
for o ponto de partida, pode apreciar uma bonita paisagem e usufruir de equipamentos
como parque de merendas ou parque infantil. Além de miradouros, jardins e praias
fluviais, há várias esplanadas para beber algo fresco e contemplar o cenário envolvente.

Linha Azul, Vila Nova de Gaia, Porto


A orla costeira de Gaia é famosa entre os veraneantes da região, já que está muito bem
servida a nível de praias. Contudo, quem preferir um dia mais activo encontra ali uma das
mais bonitas pistas do litoral, com cerca de 20 km que ligam o Cais de Gaia a Espinho. O
percurso atravessa a malha urbana e conduz os ciclistas por aldeias e vilas piscatórias
como Afurada, Aguda e Granja, bonitas praias com dunas e vasta fauna e flora, e ícones
da região como a Capela do Senhor da Pedra. E ainda pode ir a banhos.

Ria de Aveiro, Aveiro, Esgueira


É a menina dos olhos dos locais e um postal admirado por visitantes. Recentemente, a ria
de Aveiro ganhou uma via pedonal e ciclável com 7 km que vão do centro da cidade a
zonas mais rurais, como Mataduços, Póvoa do Paço ou Vilarinho. O trilho oferece uma
interacção privilegiada com a laguna, pois faz-se todo ao lado ou em cima da água.
Admire a passarada que ali se refugia e, depois, pare a bicicleta para assistir a um pôr-de-
sol único, fruto da proximidade com o mar. Aproveite e pegue no telemóvel para eternizar
o momento.
Ecovia do Litoral Sul, Vila do Conde, Azurara
O cheiro a maresia impera neste percurso com 8,6 km, quase todos assentes em
passadiços sobrelevados de madeira entre as freguesias de Azurara e Labruge. As praias
desafogadas de areia fina, onde convergem adeptos da pesca desportiva e de surf, são
uma constante ao longo do caminho. Mas, se a vista panorâmica sobre o areal não for
suficientemente convincente, aguarde pela chegada, onde está o Castro de S. Paio, o
único povoado marítimo proto-histórico conhecido em Portugal. Há pinturas rupestres e
tudo.

Reserva Natural do Estuário do Douro, Vila Nova de Gaia


Com cerca de 20 hectares distribuídos por Porto e Vila Nova de Gaia, este é um local de
peregrinação para observadores de aves e fotógrafos de natureza. Por ali, já foram
avistadas mais de 100 espécies, entre aves migratórias e limícolas (que habitam zonas
húmidas e lamacentas) e passeriformes. A paisagem protegida estende-se da Afurada ao
Cabedelo, zona arenosa que reúne a maior variedade e quantidade de aves. O maçarico-
das-rochas, a garça-real, o guincho-comum ou a rola-do-mar são algumas delas.

Lagoas de Bertiandos e São Pedro d’Arcos, Ponte de Lima


A diversidade de habitats e espécies numa área reduzida faz deste o poiso de muita
passarada, que se refresca em lagoas, cursos de água, prados húmidos, floresta e zonas
agrícolas. Leve os binóculos e vá pelo passadiço enquadrado pela folhagem com passos
leves. Para aumentar as hipóteses de ver a codorniz, a coruja-das-torres, a estrelinha-de-
cabeça-listrada ou o tordo-ruivo, fique de vigia na torre de observação. Se não tiver sorte,
há bungalows e um parque de campismo. Descanse e volte no dia seguinte.

Reserva Ornitológica de Mindelo, Vila do Conde


Entre a margem esquerda do rio Ave, em Vila do Conde, e a margem direita do rio Onda,
em Matosinhos, está uma área pioneira na conservação da avifauna. São 380 hectares de
cordões dunares, rochedos, zonas húmidas, bouças e campos agrícolas, onde já se
avistaram 81 espécies de aves. Nos vários pontos da reserva, há guarda-rios, guincho-
comum, mocho-galego, poupa, gaio-comum ou vários tipos de andorinhas e pica-paus.
Ponha os olhos no alto, mas não deixe de apreciar o areal repleto de vegetação.

Estuário do Cávado, Esposende, Fão


Apesar de estar muito próxima do meio urbano, esta continua a ser uma paisagem
chamativa para as aves, já que integra vários lodaçais, sapais, matas aluviais e galerias
ripícolas com abundante alimento e resguardo para a época de reprodução. De aves raras,
como o cisne-mudo, o ganso-de-faces-brancas ou o pato-ferrugíneo a espécies de rapina
como o gavião ou a águia-pesqueira, aqui há de tudo. Destaque para o miradouro com
vista privilegiada para o rio, a cidade de Esposende e as serras envolventes.

Barrinha de Esmoriz, Aveiro


Esta pequena lagoa, alimentada por duas ribeiras e ligada ao Atlântico por um canal,
acolhe uma série de aves terrestres e aquáticas. Mas não estranhe se demorar a
encontrá-las, pois apesar da sua humilde extensão, boa parte dela está tapada por um
denso caniçal. É preciso embrenhar-se pelos 5 km de passadiço para ir ter ao observatório
na margem. Há uma espécie de janela que permite ver a garça-real, o pato-real ou o pilrito-
das-praias a chapinhar na água e a gozar a fresca dos arbustos. Se fizer silêncio, ainda
melhor.
Monte Palace Madeira: a arte de criar um
jardim do Mundo
O Monte Palace Madeira ergue-se a 550 metros de altitude, no Monte, freguesia
do Funchal conhecida pela vertiginosa descida de dois quilómetros em carros de
cesto manobrados por homens cujos travões são as botas com sola de pneu.
Viagem distinta, mais contemplativa, é a que se faz naquele jardim tropical de
sete hectares, onde se ouve água a correr, melros pretos a cantar, e se aprecia
obras de arte em cada recanto.
Graça Lopes, guia intérprete oficial que alia ao conhecimento da ilha um
indisfarçável gosto por plantas, ajuda a identificar as espécies que se
distribuem, aos milhares, por aquele espaço, que merece uma visita com tempo.
Há flora nativa, exemplares característicos da floresta Laurissilva, classificada
como Património Mundial Natural, mas também oliveiras milenares resgatadas
do Alqueva, aquando da construção da barragem, e uma extensa coleção de
plantas exóticas.
Em destaque está ainda uma casa apalaçada, com vista sobre a baía do Funchal,
que funcionou como hotel, de nome Monte Palace, entre 1904 e 1943.
Entretanto, a Fundação Berardo tomou conta da propriedade, que chegou a
pertencer aos jesuítas, abriu-a ao público e dotou-a de vários equipamentos,
entre eles um museu, que tem patentes exposições de escultura contemporânea
do Zimbabué e de minerais e gemas.
Na verdade, a arte surge a cada passo, entre o verde. Podem ser painéis de
azulejos, esculturas, porcelanas ou o vaso mais alto do Mundo, segundo o livro
do Guinness de 1992. A peça, com mais de cinco metros e 555 quilos, está
junto ao lago onde outrora houve barcos a passear os hóspedes do Monte Palace
Hotel.
A inspiração oriental é notória, tanto pelos lagos com peixes Koi, que podem
nadar ali até aos 100 anos, como pelos dois jardins alusivos às culturas chinesa
e nipónica. Para pedir um desejo, há que localizar os dois cães de Fó
(semelhantes a leões, figuras sagradas que guardavam a entrada dos templos na
Ásia) com uma bola móvel na boca e dar-lhe três voltas completas – isso
aprendeu Graça com turistas japoneses.
Carros elétricos
Quem tiver dificuldades motoras (ou pouco fôlego para subir até à saída) pode
requisitar um carro elétrico. Preço: 2,50 euros/pessoa.

Subir de teleférico

Uma forma de chegar ao Monte Palace é apanhar o teleférico desde a zona


velha do Funchal até uma das três entradas do jardim. As viagens, que custam
11 euros num sentido e 16 euros para ida e volta, deverão ser retomadas em
breve. Outra opção é apanhar o autocarro (carreiras 20, 21, 22 e 48).
Quais as cidades mais bonitas do mundo?
Pesquisa aponta as mais admiradas

1° – Paris

A capital francesa tem um charme inconfundível. E não tem problema em dizer que a
cidade não é privilegiada por sua beleza natural, mas sobretudo por seu conjunto
arquitetónico, imponentes avenidas largas e também simpáticas ruelas que convidam a
caminhadas sem rumo. São vários os pontos turísticos e indiscutível é o seu legado
histórico: a cidade das artes, da boemia, da alta gastronomia, da moda…

Enfim, Paris emociona e marca quem a visita. E não à toa conquistou ou primeiríssimo
lugar de cidade mais bela do mundo no ranking da Flight Network. Gosto é um lance
pessoal, mas não faltam motivos para a Cidade Luz merecer sim um lugar de destaque
entre as mais-mais. Para entender o porquê, veja nosso post “O que fazer em Paris” com
dicas para quem vai visitar a cidade pela primeira vez, além de Onde ficar em Paris e Onde
comer bem e barato em Paris.

2° – Nova York

Cenário de centenas filmes e um destino capaz de agradar pessoas com gostos


completamente distintos: assim é Nova York. Um inverno de paisagem branquinha, o
outono com cores bem características, os arranha-céus a perder de vista e os parques
extremamente arborizados certamente compõem o conjunto que fez com que a cidade
norte-americana levasse a medalha de prata na avaliação dos consultados pela Flight
Network. Não há como negar: não importa quanto tempo você passar em Nova York, é
quase certo que ela vai roubar o seu coração. Veja o nosso post com 50 dicas para a sua
primeira viagem para Nova York e confira também nosso guia de Nova York.

3° – Londres

O Top 3 fecha com Londres, a elegante capital da Inglaterra e do Reino Unido. Sede da
monarquia britânica, a cidade abriga o Big Ben e tantos outros cartões-postais famosos,
como a ponte da Torre de Londres, que fica às margens do rio Tâmisa; o palácio de
Buckingham; a Abadia de Westminster, além de vários museus interessantíssimos. Somam
ainda mais beleza à cidade os parques super verdes, como o Hyde Park.
Fica minha pergunta para você: acha que Londres merece mesmo estar no pódio? Entendo
que ela tem seu charme, o clima e os dias cinzas podem até conferir elegância e um certo
ar sofisticado, pra não dizer blasé. Mas seria suficiente para estar entre as três mais bonitas
do mundo? Aí já não sei…

4° – Veneza

É impossível ficar indiferente às ruas estreitas, canais, pontes e todo o charme e a história
de Veneza. É fantástico se perder pelas ruelas e descobrir, ao longo do caminho, praças
que se revelam do nada, grandes obras arquitetônicas, marcas do tempo e cantinhos
surpreendentes. O nosso guia de Veneza diz: “É uma das poucas cidades do mundo onde
ninguém se importa em se perder, pois cada caminho é uma descoberta”. E, na minha
opinião, ele tem toda razão.

5° – Vancouver

Talvez seja a mistura de centro urbano e natureza exuberante que torna Vancouver tão
especial. Cercada pelo mar por um lado e pelo outro por montanhas cheias de florestas
que ganham o branco da neve durante o inverno, Vancouver atrai aos seus visitantes pelas
fotos, pela fama e pela qualidade de vida. Veja nosso guia completinho de Vancouver.

6° – Barcelona

É certo que Barcelona chama atenção pela sua imponência arquitetônica, a graças das
obras de Gaudí, o charme na escuridão do Bairro Gótico, as largas avenidas e os
surpreendentes cantinhos que surgem do nada. Para completar, ainda tem o mar ali,
pertinho, pronto para refrescar moradores e turistas em dias mais quentes. Mas estar entre
as cidades mais belas à frente do Rio de Janeiro, Praga, Budapeste, Istambul, Lisboa e
tantas outras? Na minha lista pessoal a capital da Catalunha talvez até tivesse um lugar,
mas certamente não configuraria no top 10…

7° – Cidade do Cabo

É comum a comparação da Cidade do Cabo com o Rio de Janeiro. Isso se deve ao verde,
às montanhas, praias e mar estonteante. A geografia da região é privilegiada (isso é
incontestável) e você pode acabar encontrando por lá coisas que não imaginava, como
pinguins, focas e tubarões. Para completar as belezas da Cidade do Cabo, tem ainda a
Table Mountain, a montanha tem cerca de 3km de extensão e é um dos grandes símbolos
da África do Sul – admirável quando observada de baixo e com uma vista espetacular
também no topo. Confira nosso guia da Cidade do Cabo e saiba mais sobre essa incrível
cidade.

8° – San Francisco

“É uma cidade apaixonante”, assim resumiu a nossa editora de destinos Monique Renne
no guia que escreveu sobre San Francisco. As belas paisagens espalhadas pela cidade, que
conta com colinas e mar ficam ainda mais charmosas sob o constante nevoeiro. O destino
californiano é repleto de parques e entre seus pontos turísticos mais famosos estão a
ponte Golden Gate, a Lombard Street, o conjunto de casas vitorianas Painted Ladies, o Pier
39 e a vista sobre o Twin Peaks. Quer saber mais? Não deixe de ler nossas 35 dicas do que
fazer em San Francisco.

9° – Sydney

A cidade mais visitada da Austrália é vibrante, moderna e segura. Sydney é uma


urbanizada, com escritórios de multinacionais, edifícios altos, movimento constante de
pessoas e veículos… e também muitas praias próprias para banho. Entre alguns dos
cartões postais mais clássicos da cidade estão a Opera House e a Harbour Bridge. Confira
estas e outras atrações no nosso guia de Sydney.

10° – Roma

Uma cidade agitada, com trânsito quase caótico, muita gente caminhando por todas as
ruas e um patrimônio histórico riquíssimo, que leva os visitantes a um passeio a centenas
de anos atrás. Roma é apaixonante em todos os seus contrastes. São inúmeros os cartões
postais da Cidade Eterna: Coliseu, Vaticano, Fontana di Trevi, Panteão e a Piazza di Spagna
são só alguns deles. Roma é mesmo uma cidade inesquecível e merece, ao meu ver, estar
entre as 10 cidades mais bonitas do mundo. Veja nosso guia completo de Roma.

11° – Singapura

Primeira representante da Ásia no ranking, Singapura é sofisticada, moderna, high tech e


tem ares que beiram o perfeccionismo. Parte da beleza da cidade estão em atrações como
o parque Gardens by the Bay, que abriga duas enormes estufas que reproduzem climas de
outras partes do mundo, o Jardim Botânico de Singapura, a Singapore Flyer, uma roda-
gigante enorme e com linda vista da cidade, a divertida ilha de Sentosa e o hotel Marina
Bay Sands, que muito mais do que um simples hotel se tornou um grande complexo de
entretenimento, com shoppings, restaurantes e uma piscina incrível em sua cobertura. Leia
mais sobre Singapura no Guia Melhores Destinos.

12° – Lisboa

Oh, querida Lisboa! A capital de Portugal é uma cidade charmosa, colorida, com uma luz
única e mais do que hospitaleira. Com certeza Lisboa merece uma boa colocação na lista
das cidades mais belas do mundo – na minha opinião, viria inclusive na frente de outras
melhores colocadas, como Londres, Barcelona e Singapura (o que vocês acham?). Além
das construções, históricas ou erguidas após o terremoto de 1755, a cidade conta com
diversas colinas e mirantes, de onde é possível admirar a beleza geográfica, arquitetónica e
o Rio Tejo.

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perca nenhuma oferta!

Para nós, brasileiros, a facilidade com o idioma e proximidade com nossa cultura pesam
ainda mais nos nossos sentimentos em relação à capital lusa. E eu não tenho problema em
dizer: tenho uma queda fortíssima por Lisboa. E vocês que já visitaram a cidade, o que
acham? Veja nosso post com várias dicas do que fazer em Lisboa e confira todas as
informações no nosso guia de Lisboa.

13° – Amsterdão

As construções antigas, rodeadas por canais, pontes, ciclovias e paisagens de tirar o fôlego
explicam o porquê de Amsterdão ser considerada uma das cidades mais belas do mundo.
Museus, muita vida na rua, ótimas opções de bares e restaurantes certamente endossam a
beleza da cidade – que na primavera fica ainda maior, com os campos repletos de tulipas.
Leia mais no nosso guia de Amsterdão.

14° – Praga

Um verdadeiro museu a céu aberto: Praga impressiona seus visitantes à primeira vista e
isso se deve à sua grande quantidade de monumentos e construções de valor histórico
imensurável. Além da Ponte de São Carlos, tem ainda igrejas e sinagogas belíssimas e
cheias de história espalhadas pelos quatro cantos da cidade (entre elas a gótica catedral
de São Vitus, no castelo de Praga, e a catedral de nossa Senhora de Tyn, um dos
monumentos que dominam o horizonte e também um dos mais fotografados da cidade).
Confira tudo sobre Praga no Guia Melhores Destinos.

15° – Rio Janeiro

E tem representante brasileira no TOP 20 da Flight Network: Rio de Janeiro ficou com a 15°
posição entre as cidades mais bonitas do mundo. Sou bem suspeita em falar, porque acho
o Rio de uma beleza imbatível… mas, vamos lá: deveria estar no TOP 5! Claro que, tirando
algumas regiões do centro da cidade, o valor arquitetônico não é bem o que confere
beleza à capital fluminense (diferentemente de outras cidades europeias, por exemplo).
Mas a combinação de montanhas, mar, um verde intenso e exuberante e todos os recortes
e cantos da cidade dão a ela o adjetivo já batido, mas que segue perfeito:

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A.

O Rio de Janeiro é único. Quem está comigo nessa? #teamrio 

16° – Budapeste

Considerada um verdadeiro cartão-postal, a capital da Hungria é uma cidade de dois


lados, dividida pelo famoso rio Danúbio: na margem oeste está Buda e na margem leste
está Peste. Com uma arquitetura de deixar qualquer um de queixo caído, Budapeste está
cheia de construções imponentes, nos mais diversos estilos: barroco, neoclássico e Art
Nouveau. Também não podemos deixar de ressaltar aqui uma das atrações principais da
cidade: o pôr do sol visto do Rio Danúbio, um dos mais bonitos do planeta. Veja
nosso guia com todas as dicas de Budapeste.

17° – Istambul

Antigamente chamada de Constantinopla, a cidade foi capital dos três maiores impérios
que o mundo já viu: Romano, Bizantino e Otomano. Só com isso já dá para se imaginar a
riqueza histórica, cultural e arquitetônica de Istambul. A cidade esbanja modernidade ao
mesmo tempo que preserva museus, monumentos, mesquitas, bazares, bairros e ruas pra
lá de interessantes. Tudo isso às margens do Estreito de Bósforo, que garante ainda mais
poesia à beleza de Istambul. Confira o nosso guia de Istambul.
18° – Tokyo

Considerada uma das cidades mais vibrantes do mundo, Tokyo é viva noite e dia, tem
ótimos pontos turísticos, excelente gastronomia e muitas atrações históricas e culturais.
Moderna e cheia de letreiros com propagandas, Tokyo sabe harmonizar seu crescimento e
globalização ao tradicionalismo. E esse contraste e o respeito com o passado são sim parte
do charme da cidade japonesa. Confira o nosso guia de Tokyo.

19° – Viena

Um museu à céu aberto! Assim é Viena, a capital da Áustria, cidade dos bailes de gala,
cafeterias e inúmeras atrações turísticas, que deixam qualquer turista com pouco tempo
bastante angustiado! São palácios, catedrais, museus e paisagens de tirar o fôlego. Você já
esteve em Viena? O que achou? Onde a cidade estaria na sua lista das 20 mais belas do
mundo? Saiba mais sobre Viena.

20° – Buenos Aires

Fechando as 20 primeiras colocações está Buenos Aires! A capital argentina se destaca


pela urbanização com tom europeu, belos parques, o colorido do Caminito, a força
histórica e social da Plaza de Mayo, além do charme do Puerto Madero, das livrarias,
teatros e casas de tango. Buenos Aires é um dos primeiros destinos de brasileiros que
viajam ao exterior e arranca suspiros de muitos deles – e é fácil entender o porquê.

E digo mais: essa paixão de muitos brasileiros por Buenos Aires não é fogo de palha não.
O João Goldmeier, nosso editor de promoções, sempre que pode arranja um motivo pra
voar pra lá. Veja esse post que ele escreveu sobre 10 erros comuns numa viagem para a
capital da Argentina e confira também nosso guia de Buenos Aires e 25 passeios
grátis para fazer por lá.
Fragas de São Simão
Uma aldeia de xisto, um trilho, uma passadiço, um miradouro e o
melhor de tudo, uma zona balnear de águas límpidas e frescas, que
encaixa na perfeição das suas fragas!
A cerca de 180 km de casa, fui conhecer algumas das aldeias de xisto no centro
do país, mais concretamente na Lousã! E o primeiro dia foi dedicado a São
Simão!!

Passadiço das Fragas de São Simão:


O carro ficou bem estacionado e à sombra perto da capela! E ao iniciar a
caminhada para a aldeia, avistamos logo o recente e já famoso Passadiço das
Fragas de São Simão! O dia foi de muito calor e o passadiço é
completamente exposto ao sol, por isso ficamos felizes por fazer o
trajeto pela aldeia! Tem cerca de dois quilómetros e a meio existe um
miradouro panorâmico sobre as Fragas de São Simão!

Aldeia de Casal de São Simão:


Integrada na Rede das 27 Aldeias do Xisto, Casal de São Simão fica
localizada na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos.
No topo da colina e rodeada de serras, rumo à aldeia, a primeira construção que
vimos foi uma capela, isolada sem nada em volta a não ser um pequeno caminho
mais à frente! A ermida de cor branca, data do século XV, é dedicada a
São Simão e é o templo mais antigo de Figueiró dos Vinhos!
Apreciando a pequena aldeia quase toda recuperada e bem cuidada, fomos
descendo a sua única rua com os seus recantos e encantos e num instante
estávamos no inicio do trilho que nos levou até à zona fluvial!
A descida faz-se bem, pela natureza, com sombras e alguns “degraus”
feitos de tábuas a ajudar o percurso. Acho que sendo esta zona
bastante frequentada, o trilho podia ser melhorado!!

Fragas de São Simão:


Esta zona é sem dúvida alguma, a cereja no topo do bolo desta visita!
A sua paisagem verde em abundância de sobreiros e loureiros que proporcionam
muitas zonas de sombra, a praia fluvial entre as grandiosas fragas com as suas
águas cristalinas e frescas da Ribeira de Alge, valem bem a descida até lá e claro
relaxar por umas boas horas neste pequeno paraíso!
A praia fluvial é vigiada em época balnear! Existe também um café e casas de
banho!

Dicas:

 Para a descida à zona fluvial, levar calçado de caminhada


apropriado;
 Levar biquíni e toalha de praia;
 Muito importante: Levar calçado de água para ir a banhos, pois
o piso é todo em pedrinhas e não em areia ou terra;
 Levar água e lanche, de preferência numa mochila para ter as
mãos livres no trilho que desce até à praia;
 Disfrutar da Natureza e se for do Norte nem sequer repara que a
água é fria!!
 Não se deixe ficar só pela zona vigiada, no lado oposto as águas
continuam a correr e quanto mais se afasta da praia mais
sossegado fica!!

Muito importante!!

E para que possamos desfrutar daquilo que o país nos oferece, não é
por estarmos ao ar livre que vamos desrespeitar estes espaços que
tanta tranquilidade nos dão e que tanto apreciamos, por isso como
em tudo na vida, existem regras a cumprir, que nada mais nada
menos demonstram apenas a nossa educação e o nosso respeito
pela Natureza e pelo próximo, por isso deixo aqui algumas dicas que
para além de simples, são de “ouro”!!:

 Na Natureza nada se tira além de fotos!! Por isso, não colha flores


porque sim ou qualquer coisa do género, se passar por algum animal,
seja inseto ou rastejante, deixe-o seguir o seu percurso, porque afinal ele
é que está no seu habitat!! 
 Na Natureza nada se deixa além de pegadas!! Por isso, leve um saco
para trazer o lixo que faz, porque já basta o que os inconscientes e sem
respeito deixam para trás… e infelizmente, já não é pouco… 
 Na Natureza nada se leva além de lembranças!! Por isso, não traga
nada, apenas muitas fotografias e crie boas memórias para mais tarde
recordar!! 
Top 15 das melhores praias de Portugal
 Praia de Carcavelos - Lisboa
 Praia do Guincho - Lisboa
 Praia de Santa Cruz - Lisboa
 Praia de Magoito - Sintra
 Azenhas do Mar - Sintra
 Praia de Dona Ana - Algarve
 Gruta de Benagil - Algarve
 Praia de Senhora da Rocha - Algarve
 Praia de Bordeira - Algarve
 Praia de Odeceixe - Algarve
 Praia do Amado - Algarve
 Praia da Falesia -Albufeira
 Praia da Comporta -  Alentejo
 Praia dos Galapinhos - Setúbal
 Praia de Marinha - Carvoeiro

Praia de Carcavelos - Lisboa


É uma praia onde se depositam as esperanças e os desejos, pois aqui, tradicionalmente, é onde
se toma o primeiro banho de mar do ano. Um lugar relaxante, onde você respira a atmosfera
selvagem, mas que oferece também sua própria adrenalina. Fácil de chegar a partir do centro da
capital, Carcavelos é a praia mais movimentada da costa Lisboa-Estoril-Cascais, e uma das
maiores da região de Lisboa. As águas do mar são limpas e adequadas para nadar ou surfar. E na
praia todos os acessórios podem ser alugados com facilidade. No passeio há inúmeros bares e
clubes perfeitos para um almoço leve ou para escapar do sol.

Praia do Guincho - Lisboa


Se uma praia faz parte de um parque natural, isso significa que a beleza faz parte de sua
essência.  Na verdade, a Praia do Guincho, que está dentro do Parque Natural Sintra-Cascais,
fica em um cenário muito especial, com dunas de areia branca se misturando com a Serra de
Sintra ao fundo. É também uma praia que tem um passado glorioso no mundo do cinema. Em
primeiro lugar, é um dos locais onde são disputados campeonatos nacionais e mundiais de surf.
Sua exposição a ventos fortes e suas ondas altas, obviamente, engolem surfistas ou
bodyboarders apaixonados.
Além disso, em 1969 eles filmaram a cena de abertura do filme 007 - A serviço secreto de Sua
Majestade com George Lazenby como James Bond. Aqui também é possível combinar beleza
com sabor. Nas imediações há restaurantes especializados em peixes e mariscos. Um
particularmente conhecido é a Fortaleza do Guincho, uma fortaleza do século XVIII com vista para
o mar, agora usada como hotel e restaurante. E mesmo quem quer fazer exercícios e relaxar pode
encontrar seu lugar: há uma ciclovia de Cascais à Praia do Guincho.
Na área há um tesouro a ser descoberto, ainda "à base de natureza", que é o Parque Nacional de
Sintra - Cascais, que fica a menos de uma hora de Lisboa. Lord Byron a chamou de "um jardim do
Éden". O escritor dinamarquês Hans Christian Andersen chegou a apontá-la como "o lugar mais
bonito de Portugal". O tempo parou nesse eterno presente. Imagine 700 quilômetros quadrados
de natureza intocada, intercalada com aldeias costeiras e pequenas joias arquitetónicas. Um lugar
cheio de testemunhos históricos e culturais. Tanto é assim que, em 1995, tornou-se património da
Unesco.

Praia de Santa Cruz - Lisboa


Praia intocada, águas cristalinas, beleza das falésias que dão uma atmosfera única: aqui estão
pelo menos três razões pelas quais Santa Cruz é um popular balneário à beira-mar. Se você
quiser o melhor resultado com o menor esforço, nas rochas há terraços pitorescos dos quais você
pode admirar uma vista maravilhosa, que vai do farol de Cabo Carvoeiro às Ilhas Berlengas. Há
muitas coisas para fazer, como um campo de tiro olímpico e uma piscina: no verão a praia é
animada graças a uma série de eventos e também apresentações musicais que são organizadas
no local.
Tanto no chão quanto no céu haverá muito movimento, pois há um aeródromo ali perto, a partir do
qual partem voos turísticos. O vento e as ondas altas atraem muito esportistas. A praia é, de fato,
muito popular entre os surfistas. E não é por acaso que aqui são realizadas dezenas de
competições internacionais que atraem os melhores profissionais do mundo, capazes de competir
em ondas de nível altíssimo. Na zona mais meridional, as falésias de Ponta da Vigia, um
complexo rochoso onde se destaca o Penedo do Guincho, uma pedra de 30 metros de altura e
100 metros de largura, que é uma das atrações mais pitorescas.

Praia de Magoito - Sintra


Em Sintra, os palácios históricos são uma explosão de adornos, no ar você pode respirar a
melancolia do fado, os parques e jardins criam uma primavera eterna e as praias oferecem vistas
e momentos verdadeiramente inesquecíveis. A Praia do Magoito é de difícil acesso, mas sua
beleza e o ar rico em iodo valerá os esforços. Ela fica localizada em um vale profundo e
protegido entre penhascos majestosos, a partir dos quais se abre um belo panorama.
As ondas fortes fazem dessa praia um lugar perfeito para o Surf. Tem uma alma ainda mais
tranquila, o que a torna adequada para crianças: você pode caminhar ao longo dos três
quilômetros da costa e brincar nas piscinas naturais, formadas por um pequeno rio que flui nas
proximidades. No lado norte da praia, também formou-se uma duna, para os amantes da
natureza. Não falta nada., na Praia de Magoito você tem tudo o que precisa para garantir o
descanso e a paz desejados.

Azenhas do Mar - Sintra


No passado havia diversos moinhos movidos pela água do mar na região, um cenário romântico
cheio de símbolos, gestos e vida cotidiana. Essa arquitetura tão presente décadas atrás está
desaparecendo, mas tem ainda deixa seus traços no nome. O nome da praia de Azenhas do
Mar significa "moinho de água". Basta um olhar para ser conquistado e para compreender a
beleza desse lugar.
Estamos falando de um lugar onde convivem a hospitalidade calorosa de Portugal e o espírito
selvagem e rústico do oceano. O charme da praia também está em sua localização pitoresca, pois
fica protegida por uma muralha rochosa. E fascinante é também a cidade de Sintra, entre jardins
exuberantes e palácios coloridos que se parecem com labirintos mágicos. De cima, tem forma dos
castelos dos mouros, com o seu parque que abraça a Serra de Sintra.
Praia de Dona Ana - Algarve
O Algarve é uma das regiões mais fascinantes e generosas de Portugal, com os seus 150
quilômetros de costa com vista para o Oceano Atlântico. Sabe unir uma rica herança cultural a
uma natureza exuberante e é uma área turística muito desenvolvida. Há atrações
culturais, parques e uma vida noturna animada adequada para qualquer idade. Aqui também
encontramos uma das mais praias mais pitorescas para passar um dia de folga. A Praia Dona
Ana está localizada ao sul de Lagos, entre as falésias de Ponta de Piedade, um promontório
majestoso. Feche os olhos e você vai se ver dentro de um cenário natural de beleza rara. Haverá
penhascos erodidos que revelam camadas douradas, em meio a águas calmas de cor turquesa e
uma areia macia e deliciosa. 
Adicione algumas pilhas que cercam a praia, criando reflexos sugestivos, que são destacados
com as luzes do pôr do sol. Os olhos se deleitam, mas aqui você também vai encontrar todos os
serviços que pode precisar: restaurantes, clubes característicos, além de lojas. Para quem prefere
caminhar, a enseada que abraça Dona Ana fica a apenas 2,5 quilômetros do centro de Lagos e
também é acessível a pé.

Gruta de Benagil - Algarve


O Algarve, já dissemos antes, é uma região portuguesa, multifacetada, viva, que não cansa de
surpreender pelo seu cenário pitoresco, pelas suas belas praias e pelos seus tesouros naturais. A
gruta de Benagil merece um destaque. O quebrar das ondas vai fazer você entrar. em um tesouro
todo azul. A partir de uma abertura, a luz solar será projetada na areia dourada e na água
cristalina: no meio, há dois majestosos arcos de pedra que servem de entrada para a caverna. 
A erosão das ondas e das marés deu uma forma única e pitoresca à caverna. Essa janela
impressionante para o céu cria círculos concêntricos em tons quentes. E tudo dá a impressão de
ser maior nessa praia fechada, que se alonga por cem metros e é como se a beleza também se
dilatasse. Você terá que atravessar um pedaço do mar de barco, caiaque ou nadando para tomar
banho nessa caverna. Aqui, sempre temos que ter cuidado. A água pode atingir grandes
profundidades e fortes correntes também podem ocorrer de repente.

Praia de Senhora da Rocha - Algarve


O Algarve é chamado de "Região da Luz" pelo seu clima sempre idílico. E ao longo de sua costa,
encontram-se diversas pequenas joias. A Praia da Senhora da Rocha é uma delas: banhada
por águas límpidas e tranquilas, é uma pequena faixa de areia ideal para mergulho, embora
algumas pessoas preferem alugar um barco e fazer viagens para descobrir as cavernas dos
arredores. Há uma ponta rochosa separando-a da Praia Nova. Nessa ponta rochosa, encontra-se
a encantadora capela dedicada à Nossa Senhora da Rocha, que remonta ao século XIV. Há
também um Mirante, de onde se pode admirar um panorama maravilhoso da costa do Algarve.

Praia de Bordeira - Algarve


Há quem goste de caminhar ao longo dos três quilômetros de praia e respirar o ar do mar, outros
que aproveitam as ondas para fazer manobras com a prancha, há quem durma na areia ou
apenas relaxe um pouco por ali. A Praia de Bordeira, como a maioria das praias da região, tem
muitos aspetos distintos, como uma maré. Pode ser acolhedora, rústica, intensa e selvagem. Na
área há também o Rio Ribeira de Bordeira, que dá suas voltas e às vezes forma uma bacia de
águas rasas, para o deleite das crianças e seus pais. Não muito popular entre os
banhistas, Bordeira é um lugar muito popular entre surfistas e bodyboarders.
Praia de Odeceixe - Algarve
Beleza por aqui é um assunto sério. A Praia de Odeceixe é uma das praias localizadas
em Aljezur, na região sul do Algarve. Um local que alterna altas falésias com um interior
caracterizado pela vegetação exuberante. Essa praia, que está localizada perto da foz do rio
Seixe, além de ter obtido a bandeira azul pela qualidade de suas águas, aparece há vários anos
entre as 7 melhores praias de Portugal. Uma faixa de areia enorme, protegida por penhascos
altos, assim se apresenta a praia de Odeceixe. 
Na maré baixa, as crianças podem ter uma espécie de playground particular, pois podem se
divertir em uma das muitas piscinas naturais que o mar deixa para trás. E há também uma
pequena surpresa: uma enseada com uma praia de areia, ao sul da praia principal. Existem
inúmeras outras praias para descobrir e não perder: A Praia do Amado, a Praia da Amoreira,
a Praia da Arrifana e a Praia do Monte Clérigo.

Praia do Amado - Algarve


Perfeita para o surf, graças às ondas e correntes, a Praia do Amado é um destino para esportistas
de toda a Europa e é muitas vezes o cenário para provas e competições internacionais. Não são
apenas os campeões que surfam e sobem na prancha. Iniciantes também são bem-vindos aqui,
pois há uma escola de surf muito popular nas proximidades, que oferece toda a assistência e
acessórios que você precisa. A Praia do Amado, muito lotada, especialmente nos meses de
verão, sabe proporcionar momentos de relaxamento e oportunidades para praticar desportos. 
Areia fina, clima suave e arejado, vegetação exuberante, cores intensas fazem desse balneário
um ponto de encontro ideal, cheio de charme. A praia está localizada em três vales. E suas
formas se entrelaçam e misturam em diferentes tons. Vermelho e ocre colorem a parte norte. Há
ainda o cinza das paredes rochosas desenhadas ao sul, e no resto domina a paisagem. Há um
canto para todo mundo, basta andar e respirar a plenos pulmões. Na praia também há pontos
cenográficos onde você pode admirar a praia de uma perspetiva diferente, a partir das passarelas.
Uma das rotas irá levá-lo à praia de Bordeira.

Praia da Falésia - Albufeira


Imagine uma praia muito longa onde rochas de falésia de cor vermelha se misturam
indefinidamente com o branco da areia e o azul do mar, o verde da vegetação. E surpreende que
a maravilhosa Praia da Falésia, a praia que fica entre Vilamoura e Olhos de Água, esteja entre
as 25 melhores praias do mundo segundo o Tripadvsor Travelers' Choice. Um prêmio que
reconhece as instalações turísticas e praias preferidas pelos viajantes. A praia parece quase se
estender indefinidamente, beijando as águas cristalinas e razoavelmente quentes do oceano.
Espíritos solitários, desportistas e famílias ficarão satisfeitos. Há trilhas e caminhos, além de
resort, campings e restaurantes onde se pode degustar peixe fresco ou saciar o apetite com um
pouco de suco natural de frutas.  Você entra na praia por uma escada. Nem todos sabem que a
área fica a poucos quilômetros da "fortaleza do mar", Abufeira, um dos centros turísticos mais
característicos e visitados do sul de Portugal. A cidade abrange as diferentes almas do Cultura
portuguesa. 
Há um pouco de história: andando pelos becos estreitos, pelas praças, admirando os
monumentos, revivemos as raízes que remontam ao Império Romano, à atmosfera árabe e,
depois, à reconquista do povo português. Tudo ao mesmo tempo. Em cada esquina Albufeira
conta sua identidade ao turista, enquanto o sol muitas vezes espreita junto com uma vista
maravilhosa do oceano. E você pode se deleitar com o seu clima, suas especialidades
gastronômicas ou sua beleza natural.
Praia da Comporta - Alentejo
Natureza, charme e diversão, cores variadas: misture um pouco e você terá a praia da Comporta.
Localizada no extremo sul da Península de Troia, a grande praia é muito popular pelo frescor dos
lugares e também pelos serviços feitos sob medida para os turistas. Faz parte da Reserva Natural
do Estuário do Sado e é, portanto, um espaço protegido. A área é rodeada por uma floresta de
pinheiros elegante e é pontuada por quiosques de madeira característicos que servem bebidas e
lanches. O mar, um pouco bravo, permite que você pratique kitesurf: é comum que competições
internacionais sejam organizadas na região. 
Comporta é um objetivo que está se tornando cada vez mais popular e apreciado por sua
elegância, mas também por sua paisagem variada. A praia, localizada entre o estuário do rio Sado
e o oceano, alterna-se entre dunas e florestas de pinheiros. É tida como um dos melhores
destinos "eco chic". E mesmo no exterior já foi descoberta: entre os primeiros, The Guardian a
elegeu como uma das 20 melhores praias da Europa. E também foi escolhida entre as 21
localidades Best of the World pela National Geographic Traveler. 
Aqui é onde passam as férias as nobres famílias portuguesas, membros da Família Real, atores
famosos e políticos proeminentes. Afinal, há uma frase que muitas vezes é repetida por todos que
vem aqui. "Há algo mágico nesta paisagem fascinante e selvagem." 
Um paraíso de paz, onde se pode andar a cavalo ou de bicicleta. Aqui se pode vislumbrar um pôr
do sol espetacular, vendo o sol mergulhar no Atlântico, sentado em um chiringuito. Cada detalhe
poderá surpreender, os restaurantes de peixe são construídos nas casas de pescadores azuis e
de paredes brancas. E agora vamos falar de ecologia: as regras são rígidas. Não se pode
construir aqui: apenas cabanas de pescadores e natureza podem viver juntas. 
Tudo isso pela vegetação, a protagonista indiscutível também na Reserva Natural do Estuário de
Sado. Aqui você vai encontrar espécies de aves e golfinhos entre pântanos, bancos de areia,
bosques e mangues. Na verdade, dizem que os golfinhos já inclusive fizeram amizade com alguns
moradores. Essa área protegida é também o lar de várias espécies ameaçadas de extinção, como
o morcego negro e a lontra. E além disso, há uma série de pequenas aldeias a serem descobertas
nas proximidades.

Praia dos Galapinhos - Setúbal


As falésias a protegem do vento e ajudam a manter o mar calmo. E é assim que se descobre a
Praia de Galapinhos, uma das pérolas da Península de Setúbal. Aqui, entre parques, reservas
naturais e uma baía pitoresca, escondem-se algumas das melhores praias lusitanas. Os amantes
da natureza e de paisagens simples enchem os olhos. A praia está aninhada entre a areia clara,
pequenas rochas, pedras inclinadas, água limpa em uma baía mágica. A partir daqui você pode ir
para Setúbal, uma bela surpresa, bem como para as praias. O seu centro é um pequeno
labirinto, com ruas estreitas, praças escondidas e lojas familiares. Não se pode esquecer que
nessa cidade está o maior mercado de peixes de Portugal. 
Os apaixonados pela natureza podem se perder no parque natural de Arrabida. Os pontos
panorâmicos da ilha permitem que você veja o gigantesco Cristo Rei, que se chama Redentor do
Rio de Janeiro. A beleza continua e espanta com suas novas formas. Deixe-se enfeitiçar pelo
fascinante Cabo Espichel, um promontório ameaçador, que assusta e atrai ao mesmo tempo, com
a vista que dá para a encostas. Na verdade, não há nada na área além de uma igreja e um farol
antigo, datado de 1790. Se você quiser barulho, vai ter que se contentar com ds ondas do oceano
que colidem fortemente nas rochas. E não é pouca coisa.
Praia de Marinha - Carvoeiro
A Praia da Marinha está acostumada a entrar nas paradas de sucesso. Em Portugal é
considerada uma das cinco praias mais bonitas do país e uma das mais marcantes na costa do
Algarve. Não é por acaso que, graças à sua beleza, tornou-se o cenário perfeito para sessões de
fotos e reportagens. Imagine arcos, cavernas ou poços naturais, formações rochosas imponentes
e pedras menores que parecem dançar ao seu redor. Você terá uma ideia do que você poderá
viver. Sem falar das cores turquesa e cristalinas do mar que contrasta com a cor dourada da
rocha. Ou os tons pastel do céu que, especialmente ao pôr do sol, oferecem cores que parecem
de aquarela. 
Os paredões rochosos da Praia da Marinha são habitats de anêmonas, estrelas do mar, ouriços e
camarões. E entre as algas, é possível ver lulas e polvos. Esse pedaço de natureza selvagem,
íntima e intocada é muito popular entre entusiastas de mergulho, porque aqui você pode fazer um
passeio no meio da beleza subaquática natural do Algarve.
Top 20 dos sítios a visitar em Viana do Castelo, a
“pérola do Minho”

1. Museu de Artes Decorativas


O Museu de Artes Decorativas é um museu municipal e aqui poderá encontrar a mais
completa e rica coleção de cerâmicas portuguesas com cerca de 1600 peças.

Os principais objetivos deste museu são a conservação, divulgação e promoção das suas
coleções e da história inerente a cada peça. Nesse sentido, saiba que, para além da coleção
de cerâmica nacional e loiça de Viana, pode ainda admirar as fantásticas coleções de
mobiliário, escultura, pintura e numismática.

2. Igreja de São Domingos


Construída na segunda metade do século XVI, a Igreja do Convento de São Domingos está
classificada como monumento nacional desde 1910 e é um dos edifícios religiosos que não
pode perder aquando da sua visita a Viana do Castelo.
O primeiro destaque desta igreja vai para a magnífica fachada, única na cidade e
semelhante àquela que poderá admirar na Igreja do Convento de São Gonçalo, em
Amarante.
No interior da igreja, é possível admirar vários altares em talha dourada, destacando o
grande retábulo do braço norte do cruzeiro, esculpido por José Álvares Araújo.

3. Capela de Nossa Senhora da Agonia


A Capela de Nossa Senhora da Agonia foi edificada em meados do século XVIII e é hoje
mais um bonito exemplar de arquitetura religiosa presente em Viana do Castelo.
Irá ver algumas influências do estilo arquitetónico barroco luso-brasileiro, como por
exemplo nos retábulos, entre eles o cenotáfio da Paixão de Cristo, criado por André Soares.
A torre, que data de 1868, foi construída afastada do corpo da capela, algo não muito
comum nas igrejas e capelas portuguesas.
Informação: o exterior da capela é simples, mas não hesite em entrar. Vai ficar
surpreendido com a beleza interior!

4. Forte de Santiago da Barra


O Forte de Santiago da Barra foi edificado no século XVI, obra essa terminada durante o
reinado de D. Sebastião, mas apresentando características únicas da arquitetura
manuelina.
Ao longo dos anos, a fortaleza passou por sucessivos trabalhos de melhoramento, depois de
ter estado sob domínio espanhol durante o reinado de D. Filipe II (D. Filipe I de Portugal),
que mandou construir a atual fortaleza poligonal.
5. Navio-Hospital Gil Eannes
O navio-hospital Gil Eannes, construído em 1955, apoiou durante décadas a frota
pesqueira de bacalhau portuguesa que operava nas margens da Terra Nova e da
Gronelândia.

O projeto de conversão transformou-o num museu, oferecendo aos seus visitantes uma


experiência inesquecível. Atualmente, assume-se como um polo de atração turística em
Viana do Castelo, tendo recebido, desde a abertura ao público em 1998, cerca de 400 000
visitantes.

Informação: antes de sair do navio, veja o vídeo na sala de conferências para ver como o
bacalhau era pescado e o que os pescadores sofriam para nos trazer este peixe tão especial
para os portugueses!

6. Casa dos Nichos


A Casa dos Nichos foi construída no século XV e recuperada mais recentemente para vir a
ser um museu onde parte do espólio arqueológico do concelho está exposto, destacando-se os
períodos da Pré-história, Idade do Ferro e Romanização.
Informação: antes de visitar a Casa dos Nichos, não deixe de passar no Café Zé Natário,
muito famoso pelas suas bolas de Berlim!

7. Sé Catedral
A construção da Igreja Matriz de Viana do Castelo data do século XV e apresenta traços do
estilo gótico. Em novembro de 1977, o Papa Paulo VI autorizou a constituição da diocese de
Viana do Castelo, momento em que a Igreja Matriz foi elevada a Sé Catedral.

Durante a sua caminhada até este ponto de interesse, não deixe de passar pelo  Jardim da
Marginal para ver a Estátua de Viana e admirar a Ponte Eiffel criada pela empresa de
Gustave Eiffel e dirigida pelos engenheiros João Matos e Boaventura Vieira. A sua
inauguração ocorreu em 30 de junho de 1978.

Não deixe de admirar igualmente a Casa dos Costa Barros, construída no século XVI e
pertencente à mesma família desde 1765. Pare na Rua de São Pedro para contemplar a
bonita fachada cujo estilo arquitetónico presta homenagem às descobertas portuguesas.

8. Praça da República
Um dos principais pontos turísticos de Viana do Castelo, a Praça da República é um espaço
perfeito para o comércio e lazer. Aqui é possível contemplar três monumentos classificados
como monumentos nacionais: o Chafariz, os Antigos Paços do Concelho e o Edifício da
Misericórdia, todos construídos no século XVI.
Não perca a oportunidade de visitar o interior da Igreja da Misericórdia para admirar os
bonitos painéis de azulejos que aí se encontram.

9. Museu do Traje
Localizado no centro histórico da cidade, o antigo edifício do Banco de Portugal abriga,
desde 2004, o Museu do Traje que revela a riqueza dos trajes tradicionais de Viana através
de inúmeras exposições sobre o tema da roupa vianense e da etnografia.
Informação: por trás do museu fica a Pastelaria e Confeitaria Manuel Natário, muito
conhecida pelas suas bolas de Berlim, consideradas as melhores da cidade e até de
Portugal! Não deixe de provar esta iguaria quando estiver na cidade.
Opinião pessoal: durante a minha visita a Viana do Castelo, degustei as bolas de Berlim
da Confeitaria Manuel Natário e do Café Zé Natário, situado a alguns metros de
distância, e mesmo que a bola de Berlim do Manuel Natário seja muito mais famosa, achei
a do Café Zé Natário muito mais saborosa!

10. Palácio dos Távoras


Localizado no Passeio das Mordomas da Romaria, este palácio, que data do século XVI,
é um dos mais fascinantes edifícios da cidade e foi construído por Fernando Brandão com o
propósito de ser a residência de Abreu Távora.
Anos mais tarde, o palácio foi renovado pelo arquiteto Manuel Pinto Villalobos, mais
precisamente no século XVIII, e já na segunda metade do século XIX o edifício foi
adquirido pela Câmara Municipal com o intuito de aí funcionarem os seus serviços.
Informação: não é possível visitar o interior, mas vale a pena passar à frente do palácio
para admirar as lindas portas manuelinas.

11. Santuário de Santa Luzia


O Templo do Sagrado Coração de Jesus, construído no extremo oeste do Monte de Santa
Luzia é, sem dúvida alguma, um dos monumentos mais conhecidos e
emblemáticos do país.
Este templo é um excelente exemplo de arquitetura neorromânica e neogótica. A
construção do santuário no alto do Monte de Santa Luzia foi iniciada em 1904 e finalizada
em 1959, por iniciativa da Confraria de Santa Luzia.

Em junho de 2014 foi inaugurado um anfiteatro no Jardim das Tílias e em 2018 abriu um
edifício com um museu e um albergue de peregrinos, também no Jardim das Tílias.

Para chegar ao Santuário de Santa Luzia pode optar pelo carro, subir o escadório ou utilizar
o elevador de Santa Luzia que pode transportar até 24 pessoas. O trajeto tem 650 metros
com um desnível de 160 metros e a viagem dura entre seis a sete minutos.
12. Citânia de Santa Luzia
A Citânia Santa Luzia, conhecida localmente como “cidade velha”, é uma das mais
populares de Portugal e uma das mais importantes para o estudo da romanização minhota.

A localização estratégica deste sítio permitia dominar grandes áreas da margem da zona
costeira e ainda controlar o movimento de entradas e saídas na foz do rio Lima, que na
antiguidade clássica seria navegável durante grande parte do seu curso.

13. Praia Norte


A Praia Norte é um local de grande beleza onde se destacam as piscinas naturais de água
salgada, construídas de forma a contornar o grande problema deste sítio – as rochas.
Apesar de ter um pequeno areal, saiba que há na praia e nas imediações um posto de
primeiros socorros e alguns cafés com vistas panorâmicas.

Não hesite em dar um passeio ao longo da praia até ao Forte da Areosa para apreciar a
beleza desse sítio. Para quem gosta de caminhadas ou de andar de bicicleta, saiba que
passa aqui uma parte da Ecovia Litoral que liga a cidade de Esposende a Caminha, num
trajeto com cerca de 73 km.
Informação: quando escrevi este artigo, o percurso ainda não estava concluído na sua
totalidade. Convido-o a visitar este site para ver a progressão deste projeto (a parte verde
corresponde ao percurso existente).

14. Carreço
Moinhos de Montedor
Construídos durante o século XIX, os Moinhos de Montedor são moinhos de vento feitos
com velas trapezoidais de madeira, um tipo comum na costa norte. Aí, terá acesso a
informações sobre os moinhos e a região e sobre as rotas ambientais e patrimoniais que
percorrem os espaços naturais mais importantes da freguesia.
O Grupo Folclórico Cultural Danças e Cantares de Carreço é responsável pelas visitas
podendo, por marcação, fazer uma prova de gastronomia, danças e músicas locais.

Farol de Montedor

Construído em 1910, este farol de arquitetura civil tem uma planta em U e a entrada está
virada a norte com a torre no centro. A torre do farol tem uma cúpula cilíndrica de dois
andares com um sistema de iluminação ótica em cristal direcional rotativo.

Informação: se visitar Viana do Castelo numa quarta-feira, aproveite para fazer a visita
guiada gratuita do interior do farol (das 14h às 17h). Eu adorei conhecer a história do local,
ver como funciona o farol, o trabalho do faroleiro e subir pelas escadas em caracol até ao
topo do monumento. A vista a 360° é simplesmente incrível!

Praia do Carreço
A praia do Carreço é muito conhecida e apreciada por famílias por ser uma praia protegida
dos fortes ventos do norte graças à geografia peculiar deste sítio. Aqui irá encontrar várias
formações geológicas e terá a possibilidade de admirar algumas espécies de aves como os
corvos marinhos de crista.

15. Afife
Praia de Afife
A praia de Afife é uma praia com paisagens únicas onde se combinam água azul, areia fina
e bonitas dunas. Ao caminhar pela extensa praia poderá apreciar uma verdadeira estrutura
de dunas com muita variedade de fauna e flora. O rio Afife, dominado pelo leque de rochas
graníticas, chega à praia formando uma pequena lagoa na área do estuário.

Capela Santo António


Em Afife pode ainda aproveitar para ir até à Capela de Santo António. Para além da
pequena capela, saiba que este sítio é um autêntico miradouro e aí poderá admirar as
fantásticas vistas sobre as redondezas.

Tive o privilégio de assistir ao pôr do sol a partir deste miradouro e posso dizer que foi um
momento inesquecível!

Deixo-lhe aqui o trajeto da praia de Afife até à Capela deSanto António. O trajeto que o
GPS ou Google Maps irá propor leva-o a passar por um caminho sem saída!

16. Cascata do Pincho


Localizada na aldeia da Montaria, a cerca de 20 km de Viana do Castelo, a cascata do
Pincho é uma das mais bonitas cascatas que irá descobrir no Norte de Portugal.

Se tiver tempo, aproveite o silêncio e dê um mergulho nas águas cristalinas deste sítio.

Informação: há três caminhos para chegar até à cascata (um em pedra e os outros dois em
terra batida). Coloco aqui o trajeto do caminho em pedra. Se se enganar no caminho e
entrar num caminho de terra, aconselho-o a estacionar a sua viatura e fazer o resto do
caminho a pé.
17. Santuário da Nossa Senhora do Minho
O Santuário da Senhora do Minho localiza-se no alto da Serra d’Arga, onde acontece a
famosa romaria minhota. Daqui, terá a possibilidade de desfrutar das bonitas vistas que se
estendem ao longo de vários quilómetros, em todas as direções.
Para além das vistas deslumbrantes, terá a possibilidade de ver cavalos selvagens e vacas a
pastar e até fazer um piquenique utilizando uma das mesas presentes.
Informação: a estrada é estreita, por isso é melhor visitar o local num dia com boas
condições atmosféricas.
Ao descer do santuário, aproveite para parar no restaurante Caçana para degustar as tapas
portuguesas com uma maravilhosa vista que alcança o mar (o pôr-do-sol é simplesmente
maravilhoso).

18. Capela de São Silvestre


A capela oferece uma vista magnífica sobre o rio Lima e sobre a cidade de Viana do Castelo.
Além das mesas ao ar livre, ótimas para fazer um piquenique ou descansar, este local tem
infraestruturas que podem acomodar mais de 100 pessoas protegidas do vento ou da chuva
em caso de condições meteorológicas desfavoráveis.

Informação: neste sítio, suba as escadas atrás da capela para aceder ao miradouro e


admirar a fantástica vista!

19. Praia do Cabedelo


Esta praia é a primeira a sul do rio Lima e fica dividida em dois espaços. Um deles é uma
praia que tem areal no lado norte do pontão, com fortes ventos, perfeita para windsurf e
outros desportos náuticos e onde decorrem várias provas internacionais. A sul do pontão, há
uma segunda praia com dunas extensas e águas límpidas.
Informação: a cerca de 7 km mais a sul, poderá fazer uma visita à praia da Amorosa, uma
praia de areia fina, com dunas e muitas rochas. Nesta praia terá a possibilidade de
observar uma rica fauna e flora, com algas, mexilhões, camarão, caranguejos, estrelas-do-
mar e vários peixes pequenos.

20 – Miradouro da Nossa Senhora dos Emigrantes (Castelo do


Neiva)
O miradouro e a pequena capela de Nossa Senhora dos Emigrantes ficam no cimo dum
monte e de lá é possível apreciar uma vista linda tanto para o Oceano Atlântico
como para o rio Neiva. O percurso para lá chegar é íngreme, mas vale a pena para
poder sentir a paz e o silêncio do lugar.
Onde dormir em Viana do Castelo
Pousada Viana do Castelo ****

A Pousada de Viana do Castelo é uma das melhores opções para quem quer passar a
noite na cidade. Na verdade, este fantástico hotel de quatro estrelas encontra-se no
alto do Monte de Santa Luzia, com vista privilegiada para o bonito santuário mas
também para a cidade, para o rio Lima e para o Oceano Atlântico.
Neste fantástico alojamento, terá a possibilidade de passar uma noite muito
agradável num dos quartos com decoração requintada, ar-condicionado, um mini-
bar e televisão por cabo. Aproveite igualmente a piscina exterior em dias de sol bem
como o campo de ténis que aí se encontram.
Ao ficar alojado neste hotel, não precisa de ir de carro para o centro da cidade nem
de se preocupar com o estacionamento pois o elevador encontra-se a poucos metros
de distância.

Hotel do Parque ***

Situado a poucos metros do centro histórico, o Hotel do Parque é um hotel de três


estrelas moderno e com comodidades que garantem uma ótima estadia a todos os
que querem passar umas noites nesta região.

Aproveite a sua estadia e desfrute dos quartos muito bem decorados e equipados,
faça algum exercício no centro de fitness, dê um mergulho na piscina grande e saiba
que também há nas instalações uma piscina para crianças. Sem dúvida que este é
um dos melhores hotéis para famílias!

Hotel Laranjeira **

Outra das preferências de quem quer passar as suas férias em Viana do Castelo, o
Hotel Laranjeira situa-se em pleno centro histórico da cidade e a poucos metros de
distância de pontos de interesse como a Sé Catedral, a Praça da República e o
Palácio dos Távoras.
Apesar de ser um hotel de duas estrelas, o Hotel Laranjeira oferece comodidades
que fazem inveja a muitos hotéis, incluindo um serviço de aluguer de bicicletas,
um serviço de quartos e um bar.
Tradições e Festividades em Viana do Castelo

Romaria de Nossa Senhora da Agonia

Provavelmente a maior romaria de Portugal, as festas em honra de Nossa Senhora da


Agonia remontam ao século XVIII, altura em que começou a devoção a esta santa
na Capela do Bom Jesus, atual Capela de Nossa Senhora da Agonia.
Com uma duração de quatro ou cinco dias e com um programa muito rico e variado,
estas festas decorrem durante o mês de Agosto o que atrai muitos visitantes que
estão de férias no país.

Entre outros fatores de destaque, há um que não posso deixar de falar – o Desfile da
Mordomia. Este é o momento alto da festa e o que traz mais reconhecimento pois
junta cerca de 400 mulheres que ostentam os trajes típicos e várias peças de
ouro (colares, brincos, anéis) e que desfilam pelas ruas da cidade.
A não perder igualmente o magnífico fogo-de-artifício que ilumina os céus da cidade
na noite de sábado para domingo, o Cortejo Histórico-Etnográfico, atuações de
grupos folclóricos e muito mais!

Feira Medieval de Viana do Castelo


Com início em 2007, a Feira Medieval de Viana do Castelo começa a ganhar
relevância a nível nacional e é outro evento que atrai milhares de visitantes à cidade
durante o mês de junho. Nesta festa, encontrará os típicos artesãos, mercadores e
outros motivos de interesse que dão a conhecer o modo de vida na Idade Média.

Festival de Folclore Internacional Alto Minho


Considerado um dos maiores festivais de folclore da Europa, este festival surgiu na
última década do século XX. O seu objetivo é a divulgação deste género de cultura
popular através da atuação de vários grupos de folclore não só de Portugal mas de
outros países convidados. A não perder durante o mês de julho!
Como pode ver, motivos não faltam para descobrir Viana do Castelo. Quer sejam
monumentos, igrejas, museus, praias ou festas, não deixe de conhecer esta cidade
quando estiver de visita ao Norte de Portugal.
Portugal e Espanha: quando ir, dicas de
turismo e sugestão de roteiro
Se você está planejando uma viagem pela Europa, não pode deixar de conhecer as maravilhas
e os tesouros de Portugal e Espanha! 

A Península Ibérica é o berço de uma cultura rica e inesquecível, com diversas influências!
Para escolher o roteiro ideal para sua viagem e garantir sua tranquilidade nas férias, pode
contar com a Seguros Promo!

Portugal e Espanha: história, cultura e belezas naturais

Mais que o território ao extremo sudoeste da Europa, Portugal e Espanha dividem diversas


similaridades históricas e culturais, bem como peculiaridades que fazem de cada país único. 

Pelas ruas não é difícil encontrar a influência da cultura islâmica, por exemplo. 

Ela é mais forte em cidades como Granada, em território espanhol, e Sintra, em terras


lusitanas. Você verá também sinais da herança católica, refletida em catedrais suntuosas,
como a da Sagrada Família ou a de Évora.

Da arquitetura catalã de Gaudí à tradição dos azulejos portugueses, a melhor forma de


desbravar essas culturas é colocando o pé na estrada e conhecendo a riqueza dos países da
Península Ibérica.

Vale a pena turismo em Portugal e Espanha? 

A beleza arquitetónica e a riqueza histórica e cultural da Península Ibérica não são os únicos
motivos que atraem milhares de turistas anualmente aos países vizinhos.

A proximidade geográfica entre Portugal e Espanha garante ao turista a possibilidade de


gastar menos tempo com grandes deslocamentos, aproveitando ao máximo a experiência
nos territórios do sudoeste europeu.

Uma dica para tornar o seu transporte ainda mais fácil é verificar os preços para aluguel de carros.
Dessa forma, conseguirá aproveitar o melhor dos dois países com mais praticidade e rapidez.

Onde fica Portugal e Espanha? 

Portugal e Espanha ficam na segunda maior península da Europa, a Península Ibérica, uma
porção de terras situada no extremo sudoeste do continente. 

Além dos dois países, a região é integrada por Andorra, Gibraltar e uma pequena parte da
França. 
Qual a melhor época para visitar Portugal e Espanha? 

Na hora de definir seu roteiro de viagem, é essencial considerar o clima, as regiões que
pretende visitar e os períodos de alta e baixa temporadas. 

O clima na Península Ibérica é mediterrâneo, em geral menos rigoroso que no restante da


Europa.

Quem quer evitar dias chuvosos, porém, deve planejar sua viagem para os meses mais
quentes, por conta da possibilidade de encontrar temperaturas mais agradáveis e dias mais
longos. 

Os meses menos chuvosos (e mais quentes) vão de maio a setembro, o que


coincidentemente determina a alta temporada na região. 

O mês de setembro marca o fim do verão e a volta às aulas no continente europeu, ou seja, o
início da baixa temporada. 

Como as temperaturas seguem altas nessa época do ano, o turista pode desfrutar à vontade
das riquezas naturais e culturais dos dois países a um custo relativamente mais baixo.

Como ir de Portugal para Espanha?

Os dois países são relativamente pequenos em extensão, o que significa que um bom roteiro
de viagem permite que o turista faça uma “dobradinha” e consiga visitar tanto Portugal
quanto Espanha em uma mesma viagem. 

Existem diversas maneiras de superar a distância de 331 km entre os países: avião, trem,


ônibus, carros etc., restando ao turista encontrar a melhor alternativa para suas
necessidades e seu bolso.

Quem quer economizar no deslocamento pode apostar nos carros compartilhados, cuja


viagem custa cerca de R$ 147 e dura até 7 horas.

Quem não quer perder tempo de viagem, por sua vez, pode optar por um voo com duração
de quase 4 horas, com preços que variam entre R$ 120 e R$ 800.

Documentação necessária para viagem à Portugal e Espanha 

O turista que pretende desembarcar na Península Ibérica precisa estar com o passaporte em
dia, e com período superior à estadia na Europa, bem como deve apresentar passagens de
ida e volta.

Além disso, o visitante precisa estar de posse de uma carta-convite ou reserva de hotel e


um comprovante de condições financeiras para se manter durante a viagem.

Portugal e Espanha fazem parte do rol de países-membros do Tratado de Schengen, que não
pedem visto de turistas brasileiros por até 90 dias. 
No entanto, exigem a contratação de um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil
euros. 

A Seguros Promo te ajuda nessa missão, com o melhor preço do mercado. Quem não
apresentar o Seguro Viagem pode ser barrado na imigração e acabar encurtando as férias.

Seguro viagem obrigatório para Europa

Um seguro viagem é a garantia de férias tranquilas para todos os viajantes. Para quem
pretende visitar os países da Península Ibérica, inclusive, trata-se de um documento
obrigatório. 

No caso de Portugal e Espanha, o turista precisa se certificar de contratar uma cobertura


mínima no valor de 30 mil euros.

O investimento feito retorna diretamente para o segurado na forma de diferentes benefícios,


como cobertura e assistência para atendimentos médicos ou auxílio com perda de voo e
extravio de bagagens, por exemplo.

Outro item muito importante para uma viagem internacional é um chip de viagem. Assim, você poderá
garantir sua conexão à Internet em qualquer lugar do mundo!

O que fazer em Portugal e Espanha?

A região oferece atrações para todo tipo de visitante: festas e baladas, riquezas


naturais, museus e parques, turismo gastronómico e muito mais.

Assim, o turista pode optar por um roteiro que contemple diferentes tipos de passeios: desde
o tradicional tour pelas maiores cidades (Lisboa, Madri e Barcelona) até um roteiro
aventureiro com direito à prática de esqui na Serra da Estrela. 

Cidades mais conhecidas de Portugal 

Às margens do Oceano Atlântico, Portugal é um dos destinos preferidos dos turistas


brasileiros. 

Além da facilidade do idioma e da ligação histórica com o Brasil, o país lusitano ainda
conserva boa parte de seu patrimônio histórico e cultural. 

Confira algumas cidades neste mapa que preparamos para você que não podem ficar de fora
do seu roteiro de férias! 

1. Lisboa
Vários voos diários ligam o Brasil à capital portuguesa, o que se torna um fator facilitador para quem
procura preços mais em conta para as passagens aéreas. 

Assim, Lisboa costuma ser o ponto de partida para grande parte dos visitantes que se


aventuram a conhecer Portugal. 
A cidade é praticamente um museu a céu aberto e tem diversas atrações turísticas, como
a Praça do Rossio, o Elevador Santa Justa, a Torre de Belém e a Praça do Comércio, além de
ser sede de um dos maiores oceanários do mundo.

Quem busca uma paisagem de tirar o fôlego não pode deixar de conhecer o bairro Alfama,
uma famosa região de casas de fado com vista do pôr do sol do Rio Tejo.

Se a sua onda, no entanto, é ir às compras, seu lugar pode ser a Avenida da Liberdade, que
reúne lojas de grifes e restaurantes.

2. Porto

A bela cidade de Porto encanta os visitantes com seus inúmeros pontos turísticos. A estação
de trem São Bento é um dos passeios preferidos dos turistas, que se apaixonam pelos
famosos e tradicionais azulejos portugueses. 

Para garantir a foto perfeita, o recomendado é uma visita a uma das pontes mais bonitas da
Europa, a Ponte Luís I. 

Os apaixonados por paisagens naturais não podem deixar de fazer um passeio de barco
pelo rio Douro, o terceiro rio mais extenso da Península Ibérica. 

E tem opção para os amantes de literatura, que podem visitar a Livraria Lello, considerada
uma das mais belas do mundo, e conhecer a escadaria que inspirou a autora J.K. Rowling a
escrever a saga de Harry Potter.

3. Coimbra

O centro histórico de Coimbra é imperdível para quem não abre mão de uma atmosfera
romântica. A Quinta das Lágrimas apresenta a história de amor entre Inês de Castro e Dom
Pedro I de Portugal.

O passeio pode continuar pela Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo,
que guarda a belíssima Biblioteca Joanina, considerada uma das bibliotecas mais bonitas já
construídas.

A visita pela cidade fica completa com uma visita ao Jardim Botânico, com 13,5 hectares de
área verde preservada.

4. Braga

A cidade murada de Braga tem mais de 2.000 anos e encanta turistas do mundo inteiro com
seu clima de museu a céu aberto. 

Não deixe de visitar a Catedral da Sé de Braga, que tem mais de mil anos. Vá até o Largo do
Paço, veja a Porta Nova, antiga entrada ainda de pé da cidade.  

Para fechar o passeio, o visitante pode conhecer o Parque Nacional Peneda-Gerês, área
verde extensa com sua vasta fauna e flora, cenário ideal para atualizar o álbum de fotos.
5. Guimarães

Considerada a cidade-berço de Portugal, Guimarães é uma parada imperdível para os turistas


aficionados em história. 

Excecionalmente preservada e historicamente significativa, a cidade é tomada por


monumentos nacionais e edifícios históricos que remontam ao século XIII, antes mesmo da
independência lusitana. 

Cidades imperdíveis na Espanha

Assim como Portugal, a Espanha consegue oferecer a seus visitantes um verdadeiro mix de
história e contemporaneidade. 

O país é cativante e parece estar sempre fervilhando de energia, em meio a cenários


encantadores, cidades fortificadas e arquitetura inesquecível.

Com o clima mais quente e seco do que o vizinho lusitano (as temperaturas chegam a 40°C
no verão), a parada é obrigatória para o turista que quer conhecer a pluralidade da Península
Ibérica.

1. Madrid

A capital espanhola ferve de janeiro a janeiro. Além das riquezas do patrimônio histórico e
cultural, Madrid tem uma vida noturna agitada, além de servir de palco para
diversos eventos e festivais durante todo o ano. 

A cidade também é a ideal para quem quer ir às compras, com diversas lojas de grife. 

Os museus madrilenhos não devem ficar de fora de nenhum roteiro de viagem.


O Prado reúne obras dos mais importantes artistas espanhóis, como Velázquez e Goya. 

O Museu Reina Sofia, por sua vez, abriga o famosíssimo quadro Guernica, pintado por Pablo
Picasso. Ambos os museus têm entrada gratuita.

2. Barcelona

A capital da Catalunha encanta visitantes com arte, moda, gastronomia e muita cultura. 

Museu a céu aberto, a cidade de Barcelona é tomada por obras do arquiteto Antoni Gaudí,
como a Casa Milá (conhecida como La Pedrera) e o Parque Guell.

O turista não pode deixar de conhecer a Catedral da Sagrada Família, considerada a obra
mais perfeita de Gaudí, ainda em construção. 

A expectativa é de que a obra-prima em estilo gótico seja concluída apenas em 2026,


aniversário de 100 anos de morte do arquiteto.
Os amantes de futebol podem se encantar pelo Camp Nou, a casa do time de futebol
Barcelona e de astros como Lionel Messi e Luis Suárez, palco de grandes partidas.

3. Córdoba

Na região da Andaluzia, a cidade espanhola de Córdoba é conhecida por sua arquitetura


singular, que mistura as culturas cristã e muçulmana. 

A Mesquita, por exemplo, construída em 784 d.C., surge como uma grande representante
dessa mistura entre Ocidente e Oriente que pode ser vista por toda a cidade. 

4. Sevilha

Capital da Andaluzia (e do flamenco), Sevilha é considerada uma das mais belas cidades da


Espanha. 

Por ali, os turistas podem desfrutar de shows de dança inesquecíveis em um dos vários
tablaos pela cidade, além da forte influência árabe na arquitetura local.

Em Sevilha, o visitante pode conhecer, por exemplo, o Palácio de Alcazar, o mais antigo
conjunto de palácios da Europa com influência árabe. 

Veja também a Catedral de Sevilha, a maior catedral gótica de todo o mundo, preservada
desde a época da invasão dos Mouros. 

5. Granada

A cidade de Granada é a casa de um dos monumentos mais visitados da Espanha (e do


mundo): a Alhambra, preservada pela Unesco como patrimônio mundial. 

O complexo é formado por diversos palácios, jardins e até uma fortaleza! Para desfrutar com
conforto, o ideal é agendar sua visita e comprar o ingresso com antecedência.

Região de DNA árabe, a arquitetura de estilo oriental encanta os visitantes, que ainda podem
curtir uma apresentação da famosa zambra cigana, estilo de flamenco típico da região.

Ali pertinho, a 30 km de Granada, fica a estação de esqui Sierra Nevada, que oferece


atrações como esqui, snowboarding, esquibunda, tubeo e trineo ruso, um tipo de “montanha-
russa” na neve. Imperdível!
Sugestão de roteiro de viagem Portugal e Espanha

Conhecer todas as belezas por meio de um roteiro por Portugal e Espanha pode ser uma
tarefa árdua, dada a quantidade de atrações imperdíveis nos dois países. Um pouco de
planejamento pode facilitar a vida do turista. 

Recomenda-se ao menos 15 dias para passar pelas duas capitais, bem como centros
históricos, cartões-postais naturais, montanhas e patrimônios tombados pela UNESCO.

Como Lisboa recebe voos diários vindos do Brasil, é comum começar a viagem pela capital
portuguesa. A partir da cidade, os visitantes podem optar por diversos meios de transporte
para se deslocar pelo país. 

Quem quer economizar no tempo de deslocamento pode apostar no avião para cobrir
distâncias mais longas (como Lisboa-Madrid) e embarcar em trens para passear pelos
arredores.

Cotação seguro viagem para Europa 

Agora que você já está por dentro das principais atrações de Portugal e Espanha, está na hora
de planejar as suas férias e escolher o seguro ideal para a sua viagem. 

Vale lembrar que o seguro viagem é obrigatório para visitar os países ibéricos e evitar dor de
cabeça com a imigração.

Garantir sua tranquilidade é fácil: basta visitar a plataforma da Seguros Promo e fazer a sua
busca de forma fácil e prática. Assim, sua única preocupação vai ser curtir as delícias da
Península Ibérica! De Promo você pode!
Na Quinta da Chouza, em Celorico de Basto,
dorme-se em moinhos
Plátanos, áceres, choupos, olaias, pseudotsugas, faias e cedros-do-atlas pontuam os
bosquetes que rodeiam a Quinta da Chouza, um refúgio com pouco mais de cinco hectares
na vila de Fermil de Basto. As zonas verdes – que além de decorativas também se querem
pedagógicas, sobretudo para os hóspedes mais novos – apresentam-se como um dos
principais encantos deste agroturismo gerido por Francisco Oliveira e a mulher.
O casal adquiriu a quinta há 27 anos, recuperou-a e acabou por torná-la a sua residência. Em
2016, destinaram alguns quartos para alojamento e abriram a casa ao público, que se rendeu
à pequena praia fluvial, onde se passeia num barquinho a remos. A exígua zona balnear é
alimentada por um ribeiro que, em tempos, gerava energia para fazer moer farinha nos dois
moinhos, hoje equipados com uma cama de casal e uma outra individual. Ambas as casas-
moinho têm cozinhas exteriores de apoio e espreguiçadeiras alocadas a cada uma delas na
piscina junto da casa principal, onde se encontra a suite familiar deluxe. Esta última opção
acolhe até oito pessoas, em dois quartos, cada um deles com uma cama de casal, duas
individuais e um berço ou sofá-cama, a pedido.

A vertente vinícola, que despontou há três anos, sob a insígnia Chão do Rio, com as vinhas
da quinta a darem origem a três referências de vinhos verdes brancos, todos eles DOC. A
produção é pequena mas com “a máxima qualidade”, e o resultado pode ser experimentado
na recente sala de provas/enoteca, com vista para o Monte Farinha, já no concelho vizinho
de Mondim de Basto.

Comer no Sabores da Quinta

A cinco minutos de carro encontra-se este restaurante de comida regional, com vista sobre
as serras circundantes. À mesa chega vitela ilhada assada no forno a lenha acompanhada de
milhos, joelho de porco e outras receitas de família recuperadas. Sugere-se não deixar de
provar a rabanada de vinho tinto.

Caminhar por Celorico

O PR1 de Celorico de Basto é uma forma de conhecer o Castelo de Arnoia e o seu centro
interpretativo, bem como dois miradouros e uma capela, ao mesmo tempo que se desfruta
dos benefícios de uma caminhada de nível fácil, com 11 kms. O percurso é circular e a sua
duração é de 3.30 horas.
7 sítios para visitar em Portugal que
merecem a tua atenção
Porto Covo, Alentejo Atlântico
Ponto de partida, paragem ou final de viagem na costa Vicentina, Porto Covo
mantém intactas as qualidades que fazem da vila uma das mais pitorescas do
país. Porventura esquecido nos mais recentes roteiros de Portugal, este lugar
continua a apresentar praias idílicas: Serro da Águia, Samouqueira e Foz são três
exemplos.
Se fores daqueles que gostam de intercalar banhos de sol e boa comida, Porto
Covo é um dos locais a visitar em Portugal: peixe e marisco frescos, aliados à
melhor gastronomia local, podem ser argumentos difíceis de refutar. Isto enquanto
vais cantarolando a música de Rui Veloso, “Porto Covo”. Por falar nisso, não te
esqueças de dar um salto à Ilha do Pessegueiro e visitar a Herdade com o mesmo
nome. A quinta está ligada ao turismo equestre e lá podes andar a cavalo e ir a
banhos.

Arrifana: surf, mas não só


Associada à prática do surf, a Arrifana é bastante abrangente para se cingir àquela
modalidade. Faz a mala — ou a mochila, também serve — e instala-te aqui por uns
dias. O ponto de partida, para evitar o trânsito humano da região, pode ser uma
visita a duas excelentes praias: Monte Clérigo e Amoreira.
Como Porto Covo, a gastronomia é um dos atrativos. O que vem do mar, claro,
mas também o que de melhor se faz no tacho e na frigideira. Para que não te
sintas a abarrotar após a refeição, recomendamos uma caminhada pela serra que
adorna Aljezur ou mesmo um passeio mais urbano pela vila, subindo as ruas
inclinadas até ao castelo. Uma vez aqui, aproveita para rechear as tuas memórias
com fotografias da vista. Como vês, a Arrifana é um dos sítios a visitar em Portugal
e não só por surfistas.

Foz do Arelho: no centro está a virtude


Quando falamos de turismo em Portugal, a Foz do Arelho não faz parte da lista de
locais a visitar. Mas já fez. E, por isso, já teve as ruas, vielas, praias e restaurantes
completamente à pinha. Essa é, aliás, uma das tuas grandes vantagens, agora que
decidiste passar uns dias na Foz do Arelho.
O que fazer? Muita coisa. Praia, claro, e uma lagoa que conflui com o mar. Aqui,
aproveita para praticar um pouco de paddle, kitesurf e windsurf. Quando te
cansares, os bares da marginal são ótimos para recuperar energia.
À saída da freguesia, visita o que existe à volta: Óbidos, Caldas da Rainha, Serra d
´El-Rei ou São Martinho do Porto. Os tempos da moda já lá vão, mas a beleza
mantém-se: o Oeste não perdeu o charme e continua a ser um dos locais a visitar
em Portugal.

Miranda do Douro: entre Fresno e Douro


São vários os motivos por que chamamos a atenção para esta cidade situada em
Bragança. O primeiro, e porque sabemos que pretendes evitar multidões, tem que
ver com o sossego que vais encontrar.
Fora do tradicional roteiro turístico em Portugal, é entre os rios Douro e Fresno que
podes desfrutar de majestosos cenários de montanha. É também aqui que irás
tomar conhecimento da única língua oficial em território nacional a par do
português: o mirandês, um detalhe que revela a importância dada a tudo o que é
ancestral por estas bandas. Mas há mais, não fosse este um dos sítios mais
interessantes para visitar em Portugal.
Começa com uma ida à Sé Catedral — erguida na última década do século XVI —
e aproveita para, nas traseiras, conheceres as Ruínas do Paço Episcopal. Ainda
no centro, podes conhecer a Casa dos Távoras — belíssimo edifício na praça
central — uma das mais poderosas famílias portuguesas a partir do século XV, até
ser dizimada pelo Marquês de Pombal.
Finalizados os passeios urbanos, caminha em direção à natureza. Pontos de
passagem obrigatória: Parque Nacional do Douro Internacional, Miradouro de São
João das Arribas e da Fraga Amarela. Depois diz-nos se valeu ou não a pena.

Mértola: dormir e acordar com o Guadiana


Bem no coração do Alentejo, mora uma vila cheia de história e banhada pelo
Guadiana: Mértola. A verdade é que tens sido assíduo nas visitas à região, mas
tem-te escapado este destino.
A igreja da Nossa Senhora da Assunção de Mértola é um bom ponto de partida
para reconhecimento local. Foi construída no século XII por árabes — como
mesquita — tendo sido convertida em templo cristão um século depois. Ainda com
edifícios históricos no ponto de mira, é obrigatória a ida ao castelo, onde a torre de
menagem oferece uma vista de 360 º.
Conhecidos os principais monumentos históricos, segue até à praia fluvial da Mina
de São Domingos: mergulhos, aluguer de canoas, percursos pedestres e visitas
culturais à Mina com o mesmo nome fazem parte da lista de atividades
disponíveis. Não está nos principais roteiros turísticos, mas Mértola é,
definitivamente, um dos sítios a visitar em Portugal.
Monsaraz: Alqueva e planície
O teu roteiro por Portugal mantém a base no Alentejo, movendo-se até Monsaraz,
perto da fronteira espanhola. Aqui, vive-se dentro de muralhas. O castelo, aliás, é
dos principais pontos turísticos. Do topo, consegues rechear o telemóvel com
fotografias da imensa planície alentejana e da barragem do Alqueva.
Logo após a sessão fotográfica, recomendamos um passeio pelas ruas da
localidade. Entre o branco dominante que compõe o casario de Monsaraz,
encontras construções em xisto. Tudo em perfeita harmonia. A igreja matriz de
Santa Maria da Lagoa, erguida durante o século XIII, é outra das atrações.
Como o verão dá sinais de ter finalmente chegado, sugerimos uma visita à praia
fluvial de Monsaraz. Aproveita para relaxar junto às margens do Alqueva, um dos
maiores lagos artificiais da Europa. O turismo em Portugal pode (ainda) não dar a
devida importância a este destino, mas não queremos que cometas o mesmo erro.

Marvão: Alentejo quase Beira


Como em Monsaraz, em Marvão a beleza encontra-se dentro de muralhas. O
castelo circunda toda a aldeia, protegendo-a de eventuais invasores. Antes, era
assim. Hoje, nem por isso. É por isso um dos sítios a visitar em Portugal, mas que
não está nos principais roteiros turísticos do país.
Já falámos nele, pelo que se impõe que seja mencionado em primeiro lugar: o
castelo de Marvão. A fortificação situa-se no mais alto pico da serra de São
Mamede, tendo sido conquistada por D. Afonso Henriques (sim, o próprio!), em
1166. Mantendo a tónica nas aulas de História, vai até à cidade romana de
Ammaia, no vale da Aramanha. Pouco conhecidos dos portugueses, estes
vestígios foram construídos no século I, tendo as referências a esta urbe
desaparecido oito séculos mais tarde.
Não deixes de visitar a Casa da Cultura de Marvão e o Museu Municipal. Ambos
os edifícios situam-se no centro da vila e escondem um enorme acervo cultural da
região, do paleolítico à contemporaneidade.
Após tanto passeio chegou a hora do descanso: em Portagem, nas margens do rio
Sever, encontrarás o espaço perfeito para um banho de água doce. Por aqui, irás
avistar duas pontes que tornam o espaço ainda mais idílico: Romana e Torre
Militar Medieval.
Deixando Marvão para trás, recomendamos uma visita às Portas de Ródão, em
Vila Velha de Ródão. Prepara-te para ficares sem fôlego. A intersecção da serra
das Talhadas com o curso do rio Tejo é das paisagens mais bonitas da região.
Depois, tens ainda a possibilidade de apreciar este cenário através de um
miradouro natural, de onde podes observar algumas aves de rapina que fazem
desta morada o seu habitat. A não perder.
Passeio entre serras e lendas, em Mondim de
Basto
O desembaraço com que Luís Pereira e Alexandra Alves vão vencendo as
subidas e descidas do mais recente percurso pedestre de Mondim de Basto, com
o filho mais novo aconchegado no marsupial que vai alternando entre ambos,
quase concorre com a beleza do trilho. Entende-se esta agilidade depois de se
saber que Alexandra é uma filha da terra e que Luís Pereira, ainda que nascido
em Vila Real, vive na aldeia de Campanhó há cinco anos. A profissional da área
de animação e produção artística e o arqueólogo são os sócios-fundadores da
Campanoo – Associação Cultural, Ambiental e Patrimonial, que tem como
missão, entre outras, “salvaguardar e promover a paisagem natural e a história
local” por meio de visitas guiadas e passeios de identificação da flora selvagem
comestível e medicinal.

O percurso PR8 – Caminho do Porto Velho está pronto a ser explorado desde
2019, seja de forma independente ou na companhia do casal bem-disposto, que
vai dando contexto ao que se vê durante os 7,1 kms que contam “as vivências
das gentes da terra”, assinala Luís. O trilho pode durar entre três a quatro horas
e deve ser feito com calma, não só pela sua dificuldade, mas pela beleza dos
cenários que vão surgindo. Trazer tempo na bagagem, seja para explorar, comer
ou conhecer é o que se sugere a quem chega a Mondim de Basto, onde a carne
maronesa é rainha e as serras convidam à aventura.

O arranque do PR8 faz-se no Largo Central da Campanhó, junto ao painel do


percurso, e rapidamente as casas dão lugar a lameiros verdes, cortados pela
levada da Dorna. É na companhia da água que se alcança a Dorna, um pequeno
oásis esculpido na serra, que é destino de banhos em época de calor. Segue-se o
troço mais duro do percurso, uma subida íngreme até ao Planalto Cruz das
Moças, encimado por uma enorme mariola e palco de uma panorâmica
arrebatadora onde se desenham as serras do Parque Natural do Alvão e os picos
da serra do Gerês.

A partir daqui o sentido é descendente, passando por uma enorme “manta de


retalhos” em amarelo e rosa, cores dadas pela carqueja e pela urze, abundantes
na serra por esta altura, até chegar aos fornos de cozedura da cal negra,
“exemplares únicos em Portugal Continental”, diz o panfleto do trilho.
Segundo Luís, no século XX a cal destinava-se principalmente “à fertilização
dos solos do Douro Vinhateiro”. Mas não só. A cal, porque “prometia uma
melhor aderência das tintas”, seria utilizada para o “reboco final, onde era
aplicada a pintura a fresco”, em capelas do nordeste transmontano, nos séculos
XV e XVI. Na aldeia de Campanhó, o pó servia para “argamassa para as casas,
para os estuques e para a agricultura”, sobretudo o borro, ou seja, as sobras. Ao
todo, observam-se cinco fornos, embora Luís acredite que haja mais, onde a cal
era cozida entre 700 e 900 graus, durante 24 a 48 horas, calcificando e
libertando toda a humidade. Para rachar, bastava deitar-lhe água fria, e assim
aceder ao esfarelado esbranquiçado, o mesmo que parece polvilhar o topo de
uma das famosas elevações do concelho.

Envolto em lendas, o Monte Farinha, também conhecido como Nossa Senhora


da Graça, ergue-se a cerca de 1000 metros de altitude, conferindo-lhe uma
presença constante – quase vigilante – na paisagem de Mondim, e dos
concelhos à volta. A sua subida é a etapa rainha da Volta a Portugal, e quem
quiser fazê-lo a pé, pode seguir três percursos que têm como destino o topo do
monte – os Caminhos da Senhora da Graça. Ainda no monte, a meia encosta,
encontra-se o povoado do Castroeiro, um lugar que terá sido habitado na Idade
do Ferro, e onde se consegue ver a arquitetura das casas castrejas, bem como
gravuras rupestres.

Casas fora de casa

Quando se entra no Céu da Boca não se percebe logo que o fazemos por um
armário. Só depois de se estar na sala, se evidencia o uso da peça de mobiliário
como uma espécie de antecâmara “para quando se abre a porta não entrarem
metros cúbicos de frio”, esclarece Luís Romano, o anfitrião. Neste bistrô que só
abre ao jantar, no centro de Mondim, é Susana, sua mulher, que comanda
sozinha os destinos da cozinha, de onde saem petiscos confecionados com
matéria-prima local e de época, decididos no dia, já que não há carta. Sem
formação na área, Susana admite que confeciona como em casa, e a julgar pela
sala quase cheia numa segunda à noite, fá-lo com sucesso.
São suas especialidades o bife de carne maronesa com amêndoa, cogumelos e
batata gratinada com queijo, os finos secretos de porco, a alheira com puré de
maçã e as surpreendentes pataniscas de enchidos, com alheira, presunto e
chouriço. Também se preparam pratos de base vegetal, desde que pedido com
antecedência. Entre o desfile de pratinhos que vão chegando à mesa, sugere-se
reparar em detalhes de decoração como a antiga televisão – “a segunda que
houve em Mondim” -, o enorme espelho “que veio da sala de baile de um
palacete” e a carruagem de comboio exibida numa prateleira. É uma “réplica
fiel” feita por um cunhado de Luís, “da última automotora a andar na linha do
Tâmega”. Tudo embalado pelo “conforto auditivo” que se faz ouvir da
aparelhagem que veio de casa de Luís e Susana, afinal, a decoração foi pensada
como se o casal ali vivesse.
E é o mesmo que acontece no Palacete do Conselheiro, a escassos metros do
restaurante. A casa cor de rosa do século XVII não só cumpre a função de
alojamento local, como é a morada dos jovens Luís Baptista, de Amarante, e
Adelaide Soares, natural de Castro Laboreiro, desde 2019 – e mais
recentemente, também do seu bebé. O palacete, conta Luís, “estava montado
como um hostel, e transformamo-lo quase num boutique hotel”. Os nove
quartos de tipologias como duplo, triplo, quádruplo e quíntuplo convidam a
ficar não só casais, mas também famílias alargadas, que se entretêm com
mergulhos nas piscinas, partidas de minigolfe e passeios por entre as centenas
de árvores de fruto. Junta-se ainda a sala de estar com jogos e o bar que abre de
junho a setembro.

Um refúgio ao pé do rio e sete condes

Já fora da vila, na freguesia de Atei, encontra-se a Casa do Rio, um projeto


nascido de uma “mera casualidade”, nas palavras de Sofia Nogueira. Foi
durante um passeio de fim de semana com o marido, Álvaro Silva, que o casal
fafense ao dar com a propriedade à venda, depressa percebeu que o sonho de ter
algo relacionado com turismo e natureza podia estar mesmo ali à frente. E
estava, apenas faltava fazer quase tudo – instalar eletricidade, pôr água potável,
tornar o “caminho de bois” mais circulável e recuperar a casa em ruínas. Ficou
pronta no início da pandemia, tendo começado a receber hóspedes nos quatro
lodges, duas suítes e três bungalows, no verão do ano passado. De ambiente
elegante e minimalista, os lodges e as suítes distribuem-se pela casa em pedra, e
apresentam confortos como cozinha equipada e ar condicionado. Se essa for a
vontade, nem é preciso sair da propriedade, já que os hóspedes têm à disposição
uma piscina, um pequeno bosque com espécies autóctones e acesso direto a um
afluente do Tâmega. O Amadeu, a Esperança, a Estrelinha e a jovem Rosinha
são as ovelhas anfitriãs e, delicadamente, até se deixam afagar.
De regresso ao centro de Mondim de Basto, mas sem abandonar Atei – a
explicação está mais à frente -, sobressai a esplanada da Adega 7 Condes, numa
das ruas mais pitorescas da vila. Este negócio de família, aberto há 23 anos é,
explica Justina Lemos, “o representante da carne maronesa” em Mondim,
proteína que ali chega certificada vinda da Adega Cooperativa da Maronesa de
Vila Real. Grelhada na brasa, de textura suave e “sabor a monte”, dado pela
alimentação à base de pasto, a posta é servida com batatas assadas e migas. As
opções, todas do receituário tradicional, incluem misto e costeleta da mesma
carne, pratos de peixe, como o saboroso bacalhau com broa, e sobremesas
clássicas, caso do leite creme, do pudim de ovo e do doce da casa, com natas,
bolacha e ovos moles.
Se a viagem à mesa é feliz, a lenda por detrás do nome é algo dramática. Justina
começa por explicar que o marido é de Atei e que gostava que o restaurante
tivesse alguma referência à freguesia. Eis que entra a lenda dos sete irmãos, que
dá conta desta irmandade que vivia na Corte, em Guimarães, e arrebatava
corações com os seus olhos claros. Aborrecidos, os nobres terão solicitado para
os expulsar da Corte, pedido ao qual o Rei terá acedido, mandando-os para
Atei. Mas o cenário voltou a repetir-se e “os homens decidiram matá-los e tirar-
lhes os olhos”, conta Justina. Terá sido o que deu início à “maldição” lançada
pelos Condes, determinando que, a partir daquele momento, nasceriam sempre
mais homens e sempre com olhos claros. Realidade ou não, a verdade é que o
marido de Justina… tem olhos claros.

Dali pode-se seguir para as Fisgas de Ermelo, local incontornável dentro da área
protegida do Parque Natural do Alvão, passando pelas quedas de água do Rio
Cabrão. Estas surgem inesperadamente após se passar a aldeia de Bilhó,
brindando quem segue de carro com uma cascata mesmo à face da estrada. Daí
até à aldeia de Varzigueto são cerca de dez minutos. Sugere-se deixar o carro no
cimo da aldeia e partir a pé até ao Miradouro do Alto da Cabeça Grande,
seguindo parte do percurso PR3 – Fisgas de Ermelo, que conta com 12,4 kms, e
um nível de dificuldade difícil.

O caminho faz-se quase sempre junto às águas do Rio Olo e às suas margens
verdes. Aos poucos, as serranias começam a fazer parte da paisagem e depois
de passarmos pelas “piocas de cima”, pequenas lagoas, chega-se finalmente ao
miradouro sobre esta que é uma das maiores cascatas da Península Ibérica. A
monumental queda de água, com quase meio quilómetro de desnível, a
precipitar-se sobre rochas quartzíticas formadas há mais de 400 milhões de anos
cria um quadro assombroso, cuja beleza merece ser absorvida com um olhar
mais longo.

A reportagem da Evasões teve o apoio do Município de Mondim de Basto.


Confira os três destinos mais desejados para
curtir os dias de inverno
Gramado (RS)

Localizada a apenas 135 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Gramado é


um dos destinos nacionais mais disputados durante o inverno. A cidade tem
uma arquitetura marcante que lembra construções europeias e oferece ao
turista uma variedade de restaurantes e lojas com produtos artesanais.
Também é conhecida pelos chocolates artesanais e pelo calendário de eventos
agitado. Veja opções de hotéis, restaurantes e passeios por Gramado .

Campos do Jordão (SP)

Campos do Jordão (SP) é o destino querido dos paulistanos no inverno. A


cidade está localizada na Serra da Mantiqueira, a 180 km de São Paulo, e é
conhecida como “Suíça Brasileira”. Os chalés típicos também fazem parte da
arquitetura da cidade e a gastronomia é um dos pontos fortes de lá. Além disso,
para os amantes da natureza, o destino oferece vários parques para
conhecer. Confira dicas de passeios em Campos do Jordão .

Monte Verde (MG)

Monte Verde é um distrito do município de Camanducaia (MG) e está a 160 km


de São Paulo. Recentemente, entrou para a lista de locais mais acolhedores do
mundo , de acordo com o prêmio anual Traveller Review Awards, do
Booking.com. O destino também proporciona muito contato com a natureza,
chocolates artesanais e chalés aconchegantes. Saiba como aproveitar o
destino .
Sul do Brasil: conheça os destinos mais
famosos para visitar
Gramado - Rio Grande do Sul

Destino famoso  por conta das vilas alemãs, das fábricas de chocolate e
principalmente pelas festas de Natal , Gramado é um destino muito procurado
do Rio Grande do Sul. Localizada na Serra Gaúcha e a 120 KM de Porto Alegre,
você pode fazer diversos roteiros, incluindo a cidade de Canela, que também é
famosa pelo roteiro na serra.

Com o festival de Natal Luz totalmente remodelado, você pode visitar Gramado
sem medo de se contaminar. As atrações tradicionais foram substituídas por
shows inéditos, com estruturas novas. Além disso, diariamente acontecem
desfiles, apresentações de dança, teatro, patinação, música e queima de fogos
de artifício. 

Além do festival, você pode visitar a cidade e ter experiências gastronômicas


europeias, com diversos bares suíços, italianos e alemães. Você também pode
visitar o parque mundo de chocolate, fazer um city tour pela cidade e até visitar
vinícolas da região.

Para chegar em Gramado, você pode ir de ônibus, carro ou ir de avião até Porto
Alegre e pegar um transporte para a cidade. As passagens saindo de São Paulo
para Porto Alegre saem na média de R$ 336, já de ônibus a média é de R$
297,75. Já as hospedagens variam a partir de R$ 432. 

Florianópolis - Santa Catarina

Capital do estado, Florianópolis é uma ilha de 54 KM repleta de praias e


estâncias turísticas. Para os que querem relaxar e curtir praias diferentes,
Florianópolis é um destino perfeito, já que tem praias populares e praias mais
reservadas.
Se quer conhecer as mais populares, você pode optar pelo Jurerê Internacional,
a praia da Joaquina, a dos Ingleses e Canasvieiras, com opções variadas de
lazer, gastronomia e infraestrutura para os turistas. Agora, se quer algo mais
reservado e também opta por praias voltadas ao surf, opte pela praia do
Campeche, praia do Rosa e as piscinas naturais da Barra da Lagoa.

Para chegar em Florianópolis, você pode pegar um avião direto. Saindo de São
Paulo, as passagens estão a partir de R$ 345. Para se hospedar, há diversas
opções de hostels e hotéis diferentes. A média sai a R$ 313 em hotéis mais
baratos e até R$ 1403 caso queira mais conforto.

Foz do Iguaçu - Paraná

Famosa por conta das Cataratas do Iguaçu, a cidade do Paraná é um destino


econômico, cheio de história e cultura para se visitar! Com parques
considerados patrimônios mundiais e na fronteira com a Argentina, Foz do
Iguaçu é um dos destinos mais procurados no Sul para visitar, principalmente
pelas cataratas. 

As famosas quedas podem ser visitadas pelo lado brasileiro ou argentino, mas
ao viajar veja como está a situação de passeios para a área da Argentina, por
conta do coronavírus. Com 270 quedas d'água, você pode fazer passeios
radicais pelas cataratas, tirar fotos inesquecíveis e ver toda a natureza nativa
que foi mantida apesar das obras. 

Se gosta de natureza, não esqueça de visitar o parque das aves e o refúgio


biológico bela vista. Com opções de ingressos econômicos, você pode
aproveitar o local aberto sem medo de ser feliz. Além disso, a gastronomia local
ferve, já que há uma forte imigração árabe e também a influência do churrasco
gaúcho, com opções ótimas de restaurantes do tipo.

As passagens saindo de São Paulo para Foz do Iguaçu saem na média de R$


403. Para se hospedar, as médias diárias saem de R$ 182 a R$ 435.
Porto Alegre - Rio Grande do Sul

A capital do Rio Grande do Sul é perfeita para uma visita diferente. Com muita
cultura e opções diversas de passeios, você pode fazer tour pelos diversos
bares e regiões boêmias da cidade ou também fazer passeios radicais pelo lago
Guaíba, pelos parques Moinho de Vento e Farroupilha e claro, visitar os dois
grandes estádios dos maiores times do Rio Grande do Sul: o Beira-Rio do
Internacional e a Arena do Grêmio. 

Para chegar em Porto Alegre saindo de São Paulo, as passagens saem em


média de R$336. Para se hospedar em POA, as médias diárias saem a R$ 171. 

Balneário Cam boriú - Santa Catarina

Balneário Camburiú é rodeado por cidades com praias cheias de surfistas,


como a praia Brava, e também conhecida pela Avenida Atlântica, repleta de
bares, restaurantes e lojas diversas. 

Você pode fazer tours panorâmicos tanto por bondinhos quanto por ônibus,
mas a ida pelo bondinho te leva a praias particulares e a um parque repleto de
atividades divertidas para fazer com a família. Além disso, você pode comprar
passeios para o parque Beto Carrero World, que fica na Praia da Armação, no
município vizinho de Penha, também no litoral de Santa Catarina.

Para chegar de avião em Balneário, você deve pousar em Florianópolis e pegar


um transporte até a cidade, que demora em média 1 hora e 15 minutos. Para se
hospedar, as diárias saem em média de R$ 405. 
Em modo slowliving novo alojamento em Ponte de
Lima convida a mergulhar numa piscina exterior
aquecida

Há muito tempo que os 70 hectares da propriedade secular se habituaram a ver nascer e crescer, ao
ritmo das estações, os mais variados frutos e legumes. Nos últimos anos, a Quinta da Codeçosa,
por mão de Francisco Rosa, apostou fortemente na produção de vinho que ocupa agora uma área de
50 hectares. Ainda sobra muito espaço para diversas outras culturas e, principalmente, em
privilegiado contacto com a natureza minhota, respirar, relaxar e abrandar. O slowliving é, aliás, um
dos motes do agroturismo.
O projeto familiar abriu, durante o mês de maio, um alojamento que resulta da recuperação de
quatro casas principais: um solar minhoto, uma casa grande com capela, uma casa em xisto com
chaminé em ferro, onde, antigamente, era secado o lúpulo, e uma outra casa que, em tempos, foi
armazém de colheitas. Com novos usos, conservam as marcas da sua história e a atmosfera
autêntica que caracteriza o espaço.

É na Casa do Lúpulo que vivem os sete quartos (desde €150), todos com entrada independente


pelo exterior e distribuídos por dois pisos. Três são suítes com sala de estar. No mesmo edifício
habita uma sala de estar e de jantar, onde são servidos pequenos-almoços e refeições ligeiras, que
podem, igualmente, ser degustados no espaço exterior, com vista para a eira.
Já na Casa das Colheitas decorrem as provas de vinho, workshops de artesanato e culinária -
algumas das diversas atividades com que pode ocupar-se durante a estadia. A completar o cenário
conte com um tanque em pedra, um pombal, um pico espigueiro e respetiva eira, e ainda
uma piscina exterior aquecida.
Todos os espaços e recantos da Terra Rosa “foram pensados ao detalhe e decorados pela anfitriã,
Eliana Rosa, inspirada no conceito japonês wabi-sabi", que pode traduzir-se na capacidade de "ver
beleza nas coisas imperfeitas, efémeras e incompletas”, explica-se em comunicado, detalhando que
optou por conjugar "materiais simples e tons naturais com peças de vários recantos do mundo,
escolhidas a dedo nas suas viagens, resultando na criação de ambientes acolhedores e cheios de
personalidade, onde todos os objetos têm uma história” para contar e descobrir.

O espírito zen, transversal ao projeto, também não impede que a estadia se prolongue para fora de
portas, ora participando nas rotinas agrícolas da propriedade, ora explorando tudo o que a região
tem para oferecer. Propõe-se passeios de bicicleta e a cavalo pela quinta; piqueniques junto ao rio
Neiva; cinema ao ar livre; massagens entre as vinhas; e uma piscina exterior aquecida a 30 graus
promete bons mergulhos mesmo quando o tempo não estiver de feição.
O Terra Rosa Country House & Vineyards (Rua São Pedro de Calvelo, 361, Calvelo, Ponte de Lima. Tel. 962
832 974) insere-se na secular Quinta da Codeçosa, cujas origens remontam, pelo menos, a 1758. Há perto
de 80 anos que é propriedade da família Rosa. Com 70 hectares, 50 são atualmente dedicados à vinha. Aqui
crescem perto de 700 toneladas de uva, principalmente das castas Loureiro e Vinhão, fazendo da quinta o
maior produtor da Adega de Ponte de Lima. O rio Neiva é grande aliado, movendo moinhos e regando
campos que adotam, atualmente, um "moderno sistema agrícola de preservação dos recursos naturais e de
uma agricultura sustentável, a valorização da biodiversidade e o equilíbrio ambiental".

Boa Cama Boa Mesa, Expresso


Uma piscina com vista para a Serra da Gardunha
É nas Casas de Alpedrinha que foi construída, em 1957, a piscina que
fornece um serviço de bar, com refeições leves e saborosas.

A Primavera exibe sua beleza por meio das mais belas paisagens no interior de Portugal.
Na Beira Baixa, além das cerejeiras e outras árvores de frutos exuberantes, as flores tomam
conta dos terrenos e sugerem programações ao ar livre para famílias e grupos de amigos.
Mas o Verão já bate à porta e os turistas que chegam a cada mês à Região Centro, buscam
espaços em que seja possível apanhar sol e aproveitar o frescor das águas cristalinas.

A Piscina de Alpedrinha, com implantação a meia encosta da Serra da Gardunha, é uma


das opções disponíveis para esse período de calor intenso. Vale dizer que foi das primeiras
piscinas a surgir na Beira Baixa e, talvez, a de maiores dimensões, com 5 metros de
profundidade e 33 de comprimento. Durante muitos anos, a estrutura tornou-se referência
da região, ao demarcar um lugar onde muitos beirões aprenderam a nadar.

O ano da inauguração da Piscina de Alpedrinha foi 1957. E, até nos dias de hoje, ano após
ano, ao final do mês de maio, a piscina começa a encher com água proveniente de
nascentes da Serra da Gardunha. Antes, eram precisos 1.500.000 litros de água e,
dependendo da pluviosidade do ano, podiam ser necessários entre 10 a 20 dias para
enchê-la. O processo mantém-se e, apesar das obras de renovação (concluídas em 2019)
terem retirado 400.000 litros ao volume do tanque, a água fresca e pura continua a entrar
e sair da piscina, num processo de renovação contínua. Foi também retirada a prancha
mais alta (com 3 metros) que está exposta, como recordação, à entrada do
empreendimento de turismo rural Casas de Alpedrinha, onde se situa esse grande tanque
usado para fins recreativos ou desportivos.

A história serve para recordar que, nos Verões dos anos 70’s e 80’s, os filhos da terra
regressavam sempre para as férias junto dos seus e de amigos de infância e a piscina
constituía uma infraestrutura indispensável para colorir os verões de então. Sem esquecer
aqueles tempos gloriosos, e de forma a preservar o legado histórico que carrega, as Casas
de Alpedrinha continuam a aceitar em suas instalações clientes não residentes, mas de
maneira mais restrita, de forma a preservar a tranquilidade dos hóspedes do local.

Onde outrora se estendia uma toalha, agora o que se vê são espreguiçadeiras e guarda-
sóis bem posicionados, que permitem uma utilização muito mais tranquila para quem
prefere ler um livro e desfrutar de uma paisagem única, de cortar a respiração. A piscina
passou também a fornecer um serviço de bar, com refeições leves (saladas, hambúrgueres,
tostas e gelados artesanais) para uso exclusivo dos utentes. Essa se tornou, então, uma
oportunidade para que a comunidade possa usufruir desse espaço, que guarda, ainda, as
marcas da tradição e da história dos moradores da Vila de Alpedrinha.
Distrito do Porto tem 39 praias com
“Qualidade de Ouro”
Entre as 392 praias avaliadas pela Quercus, há 39 no distrito do Porto. A
maioria está concentrada em Vila Nova de Gaia, que tem 19 praias com
"Qualidade de Ouro".

Para a época balnear de 2021, a associação ambientalista Quercus classificou 392 praias


portuguesas com "Qualidade de Ouro", 39 das quais localizadas no distrito do Porto. A
Região do Tejo e Oeste foi a mais galardoada, com 100 praias. A região do Algarve
apresenta a maior subida e a região Centro regista a maior queda na atribuição do
galardão.

Das praias galardoadas, 329 são praias costeiras, 52 são praias interiores e 11 são praias
de transição. Sobressai no presente ano o aumento de praias "Qualidade de Ouro" na
região do Algarve (mais 17 galardões), o que representa uma subida de cerca de 18%. O
Norte registou uma subida de seis atribuições face a 2020.

A atribuição da classificação de praia com "Qualidade de Ouro" obedece a critérios de


avaliação da água balnear, que deve ser classificada como excelente nas últimas cinco
épocas balneares (2016 a 2020) e não pode ter registado qualquer tipo de episódio de
desaconselhamento da prática balnear ou interdição da praia no último ano.

A lista de praias pode ser consultada aqui. Estas são as do distrito do Porto:

 Porto: Gondarém, Homem do Leme


 Gondomar: Lomba 
 Matosinhos: Agudela, Aterro, Cabo do Mundo, Fuzelhas, Leça da Palmeira, Memória,
Pedras Brancas, Pedras do Corgo, Senhora Boa-Nova
 Póvoa de Varzim: Codixeira, Estela-Barranha, Fragosa, Paimó, Quião
 Vila do Conde: Frente Urbana Sul, Mindelo, Vila Chã
 Vila Nova de Gaia: S. Félix da Marinha, Aguda, Canide Norte, Canide Sul, Dunas Mar,
Francelos, Francemar, Granja, Lavadores, Madalena Norte, Madalena Sul, Mar e Sol,
Marbelo, Miramar, Salgueiros, Sãozinha, Senhor da Pedra, Valadares Norte, Valadares Sul
Nove percursos para passear pelas Terras de Trás-os-
Montes durante todo o ano
Cada um dos nove concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de
Trás-os-Montes tem a partir de agora um percurso temático que permite
explorar as potencialidades naturais deste território durante todo o ano.

Trata-se do projeto, promovido pela CIM, “Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes”,
para “dar a conhecer a Natureza da região, através de nove percursos temáticos
sinalizados nos nove municípios” do distrito de Bragança.

Cada percurso, segundo a promotora, mostra um tema natural específico e foi definido
para ser visitado na estação do ano em que mais sobressai o potencial natural local.

Na primavera a sugestão vai para o “Percurso dos Lagos do Sabor”, em Alfândega da Fé, o
“Trilha Quercus”, para observação de aves aquáticas no Azibo, em Macedo de Cavaleiros, o
“Percurso de São João das Arribas”, em Miranda do Doura, com os abutres, e o “Percurso
de Vale de Lobo”, em Mirandela.

A primavera é também a altura mais propícia para observar a fauna do rio Angueira, no
“Percurso do Castelo de Algoso”, em Vimioso, e as borboletas e outros invertebrados
existentes no “Percurso Biospots”, no Parque Biológico de Vinhais.

Para o verão, fica a visita às galerias rupícolas existentes no “Percurso Vilarinho das
Azenhas a Ribeirinha”, em Vila Flor.

No outono, o “Percurso Biospots” é por Bragança com a observação de veados, enquanto


o inverno é apontado como a época mais aconselhada para realizar o “Percurso da Cascata
da Faia da Água Alta”, em Mogadouro.

Segundo a CIM Terras de Trás-os-Montes, para além da sinalização do percurso, foi


também desenvolvido material informativo, um site (ver aqui) e um passaporte de modo a
estimular o visitante a percorrer todos os percursos existentes.

Foi ainda criada uma aplicação – Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes -, disponível
para IOS e Android, que permite a navegação pelos percursos, com a identificação de
diversos pontos de interesse relacionados com fauna, flora, geologia e paisagem, incluindo
os melhores locais para a observação do tema de cada percurso.

Com este projeto, os nove municípios pretendem promover o contacto direto com a
natureza, a exploração da biodiversidade, geologia e paisagem.
A CIM destaca, em comunicado, o valor ecológico existente, sendo que mais de 40% deste
território está classificado com áreas protegidas e toda a região está inserida na Reserva
da Biosfera Transfronteiriça (RBT) Meseta Ibérica.
15 PRAIAS FLUVIAIS EM
PORTUGAL ONDE VAI QUERER
MERGULHAR
1. Praia Fluvial do Vau, Arouca: Fica na rota dos famosos Passadiços do Paiva esta bela praia fluvial que,
por si só, já merece uma visita. Há um pequeno bar de apoio e casas de banho.

2. Gameiro, Mora: A Praia Fluvial de Gameiro fica em Mora, Alentejo.

3. Poço da Broca, Serra da Estrela: Vale a pena visitar todo o ano. Na aldeia da Barriosa, freguesia de Vide,
há a praia fluvial Poço da Broca e uma cascata.

4. Castanheira, Ferreira do Zêzere: A cerca de uma hora e meia de Lisboa, situada na margem do rio
Zêzere, encontra-se a Praia Fluvial de Castanheiro, também conhecida como Lago Azul. Como mais mais-
valia oferece duas piscinas flutuantes, uma para adultos e outra para crianças. É também possível fazer um
passeio de gaivota ou caiaque, e ainda praticar windsurf.

5. Agroal, Ourém: A praia Agroal fica em Ourém, Centro, e é a maior nascente do rio Nabão. Há um café,
esplanada e balneários.

6. Praia do Alamal, Gavião: Fica no concelho do Gavião, na fronteira entre o Alto Alentejo e a Beira Baixa,
entre as barragens do Fratel e do Belver. A Praia do Alamal é considerada uma das mais belas praias fluviais
de Portugal.

7. Vale de Rossim, Gouveia: A Praia Fluvial do Vale do Rossim fica em Gouveia, distrito da Guarda. Saboreie
o verão num ambiente selvagem, rodeado de montanhas.

8. Adaúfe, Braga: A Praia Fluvial de Adaúfe fica localizada em Ribeira, a 15 minutos de Braga.

9. Pego Fundo, Alcoutim: A Praia Fluvial do Pego Fundo, Alcoutim, é a única praia fluvial do Algarve.

10. Estorãos, Ponte de Lima: A Praia Fluvial de Estourãos fica situada no concelho de Ponte de Lima.

11. Praia Fluvial Foz D’Égua, Piódão: Na serra do Açor, nas proximidades da aldeia de Piódão, encontra-se a
Foz D’Égua.

12. Praia Fluvial do Malhadal, Proença-a-Nova: A Praia Fluvial do Malhadal fica na base da Serra de
Alvéolos, bem no interior de Portugal.

13. Rio Caldo, Gerês: No Rio Caldo não faltam pequenas praias fluviais. Destaca-se a Praia de Alqueirão, por
ser a mais popular.

14. Pego das Pias, Odemira: Esta é a atração mais natural da Freguesia de S. Salvador, entre S. Luís e
Odemira, por estar isolada entre rochas e por não existir intervenção humana.

15. Praia Fluvial do Azibo, Macedo de Cavaleiros: Esta praia fica a cerca de 40 km da cidade de Bragança e
é uma das prestigiadas do país.
22 LOCAIS PARA VISITAR EM
AROUCA ALÉM DOS PASSADIÇOS
DO PAIVA
1. Miradouro São Pedro Velho, União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros: O Miradouro São
Pedro Velho permite observar o vale de Arouca, as elevações da Gamarão, o vale do Paiva, a serra de
Montemuro, o vale do Douro e as demais serranias a norte deste rio, como as de Valongo e as minhotas até
ao Gerês.

2. Radar Meteorológico de Arouca, Albergaria da Serra: o edifício IPMA tem um piso panorâmico (o 10º),
de onde é possível observar desde a Figueira da Foz até ao Grande Porto. Também é possível realizar visitas
científicas para conhecer o funcionamento técnico desta infraestrutura.

3. Panorâmica do Detrelo da Malhada, Moldes: A partir da Panorâmica do Detrelo da Malhada é possível


ver a maior parte da área do Arouca Geopark. Em dias de céu limpo, a vista alcança o Oceano Atlântico.

4. Cascatada Frecha da Mizarela: O rio Caima projeta-se a mais de 60 metros de altura, num espetáculo
natural digno de ser contemplado. É considerada a maior queda de água de Portugal Continental.

5. Marmitas de Gigante do Caima, União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros: Estas Marmitas
de Gigante foram moldadas pelas águas do rio Caima. Devido ao atrito, os sedimentos – acumulados nas
irregularidades dos leitos rochosos – vão escavando depressões mais ou menos circulares, criando este
cenário.

6. Vau, União de Freguesias de Canelas e Espiunca: O Vau é um geossítio situado, aproximadamente, a


meio dos Passadiços do Paiva. Na sombra deste “corredor verde” vivem também diversas plantas e é um
local de eleição para os visitantes desfrutarem de momentos de lazer.

7. Calvário de Arouca, Vila de Arouca: O Calvário de Arouca, erguido num maciço rochoso, é composto por
um conjunto de seis cruzeiros, um púlpito e um nicho, em granito, dos séculos XVII e XVIII.

8. Tebilhão, Cabreiros: Nesta aldeia típica destaca-se a capela de Santa Bárbara de Tebilhão e alguns
moinhos. “O regato que aqui passa tanto regava como moía, e as ruelas não são estranhas às eiras”.

9. Canelas, União de Freguesias de Canelas e Espiunca: As habitações de Canelas são muito características,
principalmente no lugar de Baixo, onde todas utilizam os mesmos materiais de construção: xisto e ardósia.
Foi de Canelas que saiu a maior parte do xisto e da ardósia utilizados nas aldeias próximas.

10. Paradinha, Alvarenga: As casas de xisto e ardósia transformam a aldeia de Paradinha num cenário de
conto de fadas.

11. Drave: Drave é conhecida como “Aldeia Mágica” e é um lugar perdido no tempo, onde não existe
eletricidade, água canalizada, gás, correio ou telefone. Desabitada desde 2009, tem beneficiado, desde
1992, da intervenção do Centro Escutista, na reabilitação de alguns edifícios.

12. Janarde: Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de terra, em direção ao rio.

13. Cando, Cabreiros: Na margem esquerda do ribeiro do Vidoeiro, na aldeia de Cando, vão surgindo
pequenos socalcos, onde campos e casas se misturam na paisagem verdejante.
14. Cabreiros: Cabreiros foi vivendo e desenvolvendo-se à sombra do Mosteiro de Arouca, estando
também fortemente ligado à comenda de Rossas (Ordem de Malta). A aldeia está repleta de construções
tradicionais, muito simples e bonitas.

15. Meitriz, Janarde: Meitriz foi a primeira aldeia arouquense a ser considerada “Aldeia de Portugal”. As
casinhas de xisto e ardósia, os caminhos estreitos, os canastros, os socalcos agrícolas e os animais que
pastam livremente, tornam Meitriz um local pitoresco.

16. Pedras Parideiras, Castanheira: Na Casa das Pedras Parideiras – Centro de Intervenção pode ficar a
conhecer mais sobre este fenómeno único ao qual os habitantes da aldeia da Castanheira chamaram de
“Pedra Parideira”, por ser “a pedra que pare pedras”.

17. Museu das Trilobites – Centro de Intervenção Geológica de Canelas: Neste museu “in sito”, podem-se
percorrer e observar fósseis de toda a era Paleozóica, desde o Período Câmbrico (570ma) ao Período
Carbónico (250 ma). O museu alberga as maiores Trilobites do mundo e conta a história da Terra, través
dos vários fósseis expostos.

18. Memorial de Santa Eulália, Santa Eulália: Também conhecido como Memorial de Santo António do
Burgo ou Arco da Rainha Santa, este monumento é considerado um dos mais significativos do género no
norte do país. Foi destinado a assinalar o local onde o corpo da Infanta D. Mafalda este depositado, a
caminho do Convento de Arouca.

19. Monte e Capela da Senhora da Mó, Vila de Arouca: A pequena capela com traços árabes foi erguida
em honra da Senhora que salvou um cristão da escravatura dos Mouros. A 711 m de altitude, avista-se todo
o vale de Arouca, bem como a Serra de Montemuro, e o cume de São Macário, na serra da Arada.

20. Casal Romano da Malafaia, Várzea: O Casal Romano da Malafaia é um dos sítios arqueológicos mais
relevantes do Arouca Geopark. Representa a parte habitacional e de laboração de uma pequena
propriedade agrícola do século I.

21. Núcleo Museológico da Capela da Misericórdia, Vila de Arouca: A Capela da Misericórdia foi sendo
intervencionada ao longo dos anos, e as obras de arte preservadas, sendo possível, constituir este núcleo
museológico.

22. Mosteiro de Arouca, Vila de Arouca: Os espaços mais notáveis a visitar no mosteiro são a Igreja, o Coro
das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. O Museu de Arte Sacra que nele se alberga é um dos
melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica.
ESTA É A PRAIA MAIS BONITA DO
MUNDO! E NÓS FOMOS LÁ VÊ-LA
Segundo o Luxury Travel Expert, uma das publicações mais prestigiadas no
turismo mundial, a praia de Anse Source d'Argent, nas Seychelles, é a praia
mais bonita do mundo. Fizemos a mochila e fomos descobri-la. Fazem-nos
companhia?

Segundo o Luxury Travel Expert, uma das publicações mais prestigiadas no


turismo mundial, a praia de Anse Source d'Argent, nas Seychelles é a praia mais
bonita do mundo. Fizemos a mochila e fomos descobri-la. Fazem-nos
companhia?

DICAS DE VIAGEM PARA AS ILHAS SEYCHELLES

 VIAJAR NAS SEYCHELLES - Um artigo com um roteiro detalhado para


conhecer as ilhas de La Digue, Praslin e Malé, com dicas de transporte,
alojamento e o que ver e fazer nas ilhas Seychelles.
 ILHA DE LA DIGUE - Um artigo com tudo o que precisa de saber para
visitar a ilha de La Digue nas Seychelles, uma ilha paradisíaca e a mais bela
do arquipélago.
 ILHA DE PRASLIN - Um artigo com dicas de tudo o que precisa de ver e
fazer quando viajar nas Seychelles, nomeadamente na bela ilha de Praslin.
 ILHA DE MAHÉ - Um artigo para ajudar a preparar a sua viagem para
Mahé nas Seychelles, cheio de dicas e sugestões sobre o que ver e fazer
quando visitar Mahé.
OS 10 PARQUES NATURAIS MAIS
BONITOS PARA VISITAR EM
PORTUGAL
1. Parque Nacional da Peneda-Gerês: O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), com cerca de 70 mil há,
estende-se dos planaltos da Mourela ao de Castro Laboreiro incluindo as serras da Peneda, Soajo, Amarela
e Gerês. É o único Parque Nacional do país e é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da
Biosfera.

2. Parque Natural de Montesinho: Está situado na Região de Trás-os-Montes (Nordeste Transmontano),


abarcando a parte norte dos concelhos de Bragança e Vinhais, que fazem parte da chamada Terra Fria
Transmontana. Destacam-se no parque os dois grandes maciços existentes, a Serra da Coroa (a Oeste) e a
Serra de Montesinho (a Este) que dá o nome ao Parque.

3. Parque Natural Douro Internacional: O Parque Natural abrange a área em que o rio Douro constitui a
fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro. Inclui áreas dos municípios
de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.

4. Parque Natural do Alvão: Acidentes geológicos que dão origem a espetaculares cascatas, uma grande
diversidade de ecossistemas naturais e um património social preservado fazem deste parque um destino
perfeito. O xisto, o granito e o colmo são os materiais usados na construção das casas das aldeias típicas de
Lamas de Olo, Anta ou Ermelo, onde o tempo corre devagar.

5. Parque Natural da Serra da Estrela: O Parque Natural da Serra da Estrela fica no centro interior de
Portugal essencialmente no distrito da Guarda (85%) e também no distrito de Castelo Branco (15%). Serra
da Estrela é uma zona de rara beleza paisagística com desníveis montanhosos impressionantes onde é
possível desfrutar do silencia das alturas.

6. Parque Natural de Sintra-Cascais: A Serra de Sintra coberta de vegetação luxuriante que domina a
paisagem e dá origem ao microclima que torna este Parque um lugar tão especial. Os aromas frescos e
variados que aqui se respiram fazem de um passeio a pé pela Serra uma experiência inesquecível.

7. Parque Natural da Arrábida: Situado junto ao mar, entre Setúbal e a vila piscatória de Sesimbra, o
Parque Natural da Arrábida tem uma beleza incomparável, em que o azul do mar alterna com os tons
esbranquiçados das falésias de calcário e com o verde do denso manto vegetal que cobre a Serra.

8. Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: Estendendo-se ao longo de mais de 100 kms
de costa, desde Porto Covo no Alentejo, até ao Burgau no Algarve, o Parque Natural do Sudoeste
Alentejano e Costa Vicentina é o troço de litoral europeu melhor conservado, com várias espécies de fauna
e flora únicas, sendo por isso visitado por muitos zoólogos e botânicos, oriundos de todas as partes do
mundo.

9. Parque Natural da Madeira: O Parque Natural da Madeira é uma área protegida peculiar, quer pela
riqueza do património natural e da beleza das paisagens, quer pelo património cultural. Podem ser
observados vários ecossistemas naturais que se destacam pelo elevado valor biológico, como a Laurissilva
da Madeira, o Maciço Montanhoso e a Ponta de São Lourenço.

10. Parque Natural Ribeira dos Caldeirões: O Parque Natural Ribeira dos Caldeirões é uma área protegida
açoriana, na ilha de São Miguel, onde é possível observar uma abundante e variada flora macaronésia,
onde a Laurissilva é dominante, além de abundantes maciços de hortênsias e criptomérias. Possui 5
moinhos de água, classificados como Imóveis de Interesse Público.
ROTEIRO: 24 HORAS EM COIMBRA
DIA 1
Coimbra desenvolve-se na encosta que olha o rio Mondego, sendo o seu elemento principal e
imperdível o complexo da Universidade de Coimbra – Património Mundial da UNESCO. Mas esta
cidade que já foi capital de Portugal tem muito mais para ver. Calcem as vossas sapatilhas mais
confortáveis e preparem-se para andar bastante durante este dia.

Miradouro do Penedo da Saudade


Que melhor local para se começar uma visita do que com uma vista ampla sobre a cidade e a Serra
da Lousã? Aparentando (erradamente) um cemitério para os olhos mais distraídos, este jardim
alojado na colina ostenta dezenas de placas em pedra que relembram lápides mas que, no fundo,
são a homenagem solene de vários cursos académicos, de vários anos, que por Coimbra passaram.

Seminário Maior da Sagrada Família


Este seminário (1748) foi mandado construir por D. Miguel da Anunciação; o projeto, de traço e
gosto italiano, é da autoria do arquiteto italiano Giovani Tamossi que, após a sua trágica morte
provocada pela queda de um andaime ao colocar os sinos numa das torres, viria a ser substituído
pelo cenógrafo e pintor Giacomo Azzolini que com ele viera de Itália. É dotado de um jardim com
uma nave central e, numa das laterais do edifício, podem encontrar um baloiço de madeira com
vista para a cidade.

 Coimbra tem um baloiço com vista para o Mondego perfeito para relaxar (e
fotografar)
Jardim Botânico de Coimbra
Criado em 1772 pelo Marquês de Pombal, contam-se entre outros pontos de interesse a Estufa
Grande, a Mata, o Fontanário e uma capela. De entrada gratuita, é também ele considerado
Património Mundial da Humanidade da UNESCO. A entrada principal do Jardim Botânico é
marcada por um dos 21 arcos que compõem o Aqueduto de S. Sebastião (ou, mais simplesmente,
Arcos do Jardim), datado do séc. XVI e criado para levar água até à colina onde se localizava o
Convento de Santa Clara. Do lado contrário da rua, no número 33, encontramos a primeira
República do dia – a República Real Ay-ó-Linda (1949). Para quem tiver mais tempo, o Jardim
Botânico merece uma visita mais demorada.

Universidade de Coimbra
Nenhuma visita fica completa sem conhecer o complexo da Universidade de Coimbra,
ponto nevrálgico da vida estudantil nacional.

A Rua Larga homenageia o seu fundador, D. Dinis, que recebe do alto quem sobe
as Escadas Monumentais. São 125 os degraus construídos durante o Estado Novo. Estas
escadas são ainda hoje em dia usadas nas praxes académicas.

Atravessamos a Praça e seguimos para a Rua Larga (ou Alameda das Faculdades),


passando pelos robustos edifícios da Faculdade de Matemática, de Letras ou de Medicina.

A grande Porta Férrea (1634) marca a entrada do núcleo histórico da Faculdade de


Direito, ladeada por duas colunas coríntias e adornada no chão com um grande painel de
pedras da calçada que representa a Sapiência. Como podemos ler logo na entrada, a
Universidade foi fundada em 1290 tornando-se assim a mais antiga de Portugal e uma das
mais antigas da Europa. Património Mundial pela UNESCO desde 2013, integra 31 edifícios
ligados às escolas de Medicina, Letras e Direito, entre outros.

O Paço das Escolas é ponto de ligação de vários elementos de renome: o Paço Real, a
Capela de São Miguel, a Biblioteca Joanina, a Sala dos Capelos, a Torre da
Universidade, Museu da Ciência, a Galeria de Física e a Galeria de História Natural.
Aqui defendem-se teses e elegem-se reitores.

A Torre da Universidade destaca-se pela imponência, marcando o relógio as horas para


que ninguém em lugar algum se atrase para as aulas.

A Capela de S. Miguel (lançada no séc.XI e de atual traço manuelino), azulejos do séc. XVII


e um órgão de 2 mil tubos, convida ainda a apanhar um pouco de sol nas suas escadas.

A Biblioteca Joanina (1717, em honra de D. João V) é o seu ex-libris: de estilo barroco


com madeira trabalhada e estantes forradas a folha de ouro, é considerada uma das mais
ricas bibliotecas europeias ostentando cerca de 60 mil livros dos séc. XVI a XVIII e é o
templo dos tesouros

Largo de São Salvador


O nosso roteiro por Coimbra prossegue pelo Largo de São Salvador, onde encontramos outras
duas Repúblicas. Numa casa “ricamente decorada” por objetos e memórias dos estudantes, situa-
se no primeiro andar a República das Marias do Loureiro, feminista, anti-hierárquica e anti-praxe.
No andar de cima, a República Baco só aceita homens. Este é um bom largo para sentar, tomar um
café e petiscar qualquer coisa enquanto se sente o pulsar estudantil.

Museu Machado de Castro


Se olharem com atenção, o Museu Machado de Castro tem um avançado em vidro que olha a
ruela, e é para ai que nos dirigimos de seguida. Este museu tem exposições permanentes e
temporárias na área das Belas Artes (arqueologia, escultura, pintura e artes decorativas), e os seus
arcos fazem o enquadramento perfeito para mais uma fotografia. Aqui, há outra esplanada
bastante convidativa com vista para o Mondego.

Igreja da Sé Nova de Coimbra


Bem pertinho, e ainda antes de descermos para a Baixa, passamos na Igreja da Sé Nova de
Coimbra. A imponente fachada é de estilo maneirista, e o interior no tradicional traço barroco
destacado no belíssimo altar e tetos em abóbada que merecem sem dúvida a visita. É também aqui
que anualmente acontece a Benção das Pastas.

Baixa de Coimbra
Começarmos então a caminhar em direção à Baixa, começando pelo Largo da Portagem.
Esta é a principal praça da cidade, com várias esplanadas e restaurantes, e é aqui que
podemos encontrar o mítico Hotel Astória (1926).

Seguindo pela Rua Ferreira Borges, apercebemo-nos do vibrante comércio de rua à


medida que vamos passando pelos diversos estabelecimentos. Entre os vários edifícios
destaca-se a Art Nouveau do Museu da Cidade de Coimbra, com entrançado em ferro
avermelhado, e o Café Santa Cruz (um dos mais antigos da cidade e com uma estrutura
que vale a pena espreitar), já em plena Praça 8 de Maio. Ao lado, na Igreja de Santa
Cruz (1131), localiza-se o túmulo de D. Afonso Henriques e de D.Sancho I.

Paremos um pouco para experimentar alguns dos doces típicos de Coimbra, como as


Arrufadas, os Pastéis de Santa Clara ou o Pudim das Clarissas – todos eleitos finalistas
distritais da competição “7 Maravilhas Doces de Portugal”.

Ainda percorrendo a Rua Ferreira Borges, é numa perpendicular que se situa o Arco e
Torre de Almedina, a antiga porta da cidade muralhada (“Medina“) nos tempos
medievais. A Torre de Almedina, que em tempos serviu de torre de vigia, foi também por
várias vezes sede dos trabalhos do município. Adjacente a ela, uma segunda cintura da
muralha (Barbacã) teve de ser construída para reforçar a defesa.

Deparámo-nos com as Escadas Quebra-Costas que, tal com o nome indicam, são mais
apropriadas para subir do que para descer, tal é a frequência de quedas que aqui
acontecem. Neste Largo onde tudo acontece, o Fado é homenageado com museu próprio
– o Museu do Fado.

Os corajosos que cumprimentam a Tricana (a estátua de homenagem à mulher de


Coimbra) e se aventurarem a subir as Escadas Quebra-Costas (que não são muitas nem
difíceis) são agraciados com a vista da Sé Velha, ponto de paragem imperdível – afinal, é
aqui que todos os anos se ouve a mítica Serenata Académica de Coimbra.

Sé Velha de Coimbra
A Sé de Velha de Coimbra data do séc. XII. É muito semelhante à Sé de Lisboa, uma vez que ambas
foram edificadas em simultâneo e durante o reinado de D. Afonso Henriques. Foi também por sua
ordem que Coimbra foi a eleita como capital do reino. De estilo românico e um incrível altar
gótico, a sua entrada vale bem os 2,50 euros.

Quinta das Lágrimas


A Quinta das Lágrimas alberga um hotel de luxo no antigo palácio do séc. XIX, um campo e clube
de golf no seu interior. O palco da história de amor de Pedro e Inês é também o palco desta
tragédia shakespeariana que de comédia não tem nada. Diz-se que Inês de Castro foi morta em
plena Fonte dos Amores, e que as pedras de tom avermelhado são resquícios do seu sangue
derramado.

Parque Verde do Mondego


Este roteiro de um dia em Coimbra termina na relva do Parque Verde, olhando o Mondego que
corre dolentemente e as paredes caiadas da cidade que reflete os últimos raios de sol. Este parque
ao ar livre é o espaço perfeito para uma caminhada ao final da tarde, para um pic-nic ou para a
prática de exercício físico (corrida, canoagem, paddle). A ponte Pedro e Inês cruza o rio, debaixo da
qual os patos vêm pedir algo que comer.
PIÓDÃO: DOIS DIAS NA "ALDEIA
PRESÉPIO"
Apelidada de "aldeia presépio", devido à disposição das suas casas e do ambiente que ganha quando a
noite cai, Piódão é um local fascinante que merece a visita de todos. Querem aproveitar ao máximo a
passagem pela aldeia? Então venham daí para saber tudo o que visitar em Piódão.

DIA 1
Piódão fica no concelho de Arganil, entre a Serra do Açor e a Serra da Estrela, bem no centro de
Portugal. A aldeia está a cerca de 60 km de distância da Covilhã e a cerca 90 km de distância de
Coimbra. A maneira mais fácil de chegar até lá é indo de carro.

Igreja Matriz do Piódão


Contrastando por completo com a cor de terra das casas em redor, surge a Igreja Matriz do
Piódão. Esta igreja, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, data do século XVIII tendo no entanto
sofrido obras de remodelação ao longo dos anos. Conta com uma fachada neobarroca branca e
azul, com quatro torres cilíndricas rematadas em cone. Já o seu interior em tons azulados também
é muito bonito. Não mostramos fotografias, pois não é permitido fotografar dentro da igreja.

Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira


É neste largo, junto à igreja, que se concentram o Museu do Piódão, o Posto de Turismo e os cafés
e restaurantes. Não deixem de provar os produtos regionais! Também aqui há lojinhas de
artesanato, com os habituais souvenirs. Este é um bom ponto de partida para começar a percorrer
as ruelas da aldeia. É no Núcleo Museológico de Piódão que pode aprender sobre o artesanato e
sobre os costumes e tradições das gentes daquela terra.

Passear pelas ruas da aldeia


Desbravar a aldeia, a pé, é um dos melhores programas para se fazer em Piódão. Perca-se pelas
ruas labirínticas, travessas e escadinhas. Cada recanto descoberto é uma verdadeira surpresa.
Aprecie cada detalhe das casinhas de xisto negro e telhados de ardósia, com as típicas portas e
portadas pintadas de azul. É a cor azul-céu que dá um toque tão único e embeleza ainda mais a
aldeia.

Capela de São Pedro


Localizada quase no topo da aldeia, a Capela de São Pedro destaca-se do ambiente envolvente (tal
como a Igreja Matriz). Apresenta também paredes brancas, no entanto é mais pequena. À noite, a
sua cruz é iluminada por neon, o que não passa despercebida na paisagem.

Onde comer no Piódão


Não pode mesmo sair do Piódão sem provar o prato típico: o bucho. O bucho é o estômago do
porco que depois é recheado com arroz e carne. Os queijos curados e frescos também são de
salivar. Também os licores são o ex-libris desta zona. E têm várias opções: mirtilo, castanha, frutos
vermelhos, amora, entre outros. De todos os restaurantes no Piódão salientamos O Solar dos
Pachecos, O Fontinha e Delícias do Piódão. Nós comemos um delicioso bucho n’O Solar dos
Pachecos e para além de ser muito saboroso, não achámos nada caro.

Onde dormir no Piódão


Uma vez que esta é a aldeia mais turística da Serra do Açor, os preços estão bastante inflacionados.
Recomendamos reservar o seu alojamento com alguma antecedência. Sugerimos o Inatel, que tem
uma vista fabulosa. No entanto, se preferir mais autenticidade recomendamos que fique
hospedado na Casa da Padaria.

DIA 2
Todas as estações do ano são boas para uma visita ao Piódão. Nós fomos no verão, aproveitando
assim para nos refrescarmos nas (geladas) águas da praia fluvial. No entanto, se é amante de
caminhadas achamos que a primavera e o outono são as estações do ano mais indicadas para
fazer os vários trilhos da zona. Também no inverno a aldeia tem o seu encanto. Principalmente
quando neva. Em frente à lareira, no aconchego das casinhas de xisto, também não é um mau
plano.

Percursos Pedestres em Piódão


É amante de caminhadas? Então este é o ponto de partida perfeito para conhecer melhor a região.
Existem vários trilhos traçados e indicados por toda a aldeia. Poderá obter mais informações no
Posto de Turismo, junto à Igreja Matriz.

Praia Fluvial do Piódão


Quando o calor aperta, não há nada melhor que refrescar-se na água límpida da Ribeira do Piódão.
Mas avisamos desde já que a água é gelada. A praia fluvial está munida com todas as condições e,
no verão, conta com a presença de um nadador salvador.

Foz d’Égua e Chãs d’Égua


Perto de Piódão, não pode deixar escapar a oportunidade de visitar Foz d’Égua e Chãs d’Égua. Nós
ficámos rendidos à Praia Fluvial de Foz d’Égua. Tão fotogénica e pitoresca, até apelidam de ‘Aldeia
Hobbit’. Parece de facto tirada de um cenário encantado.

Cascata da Fraga da Pena


Há quem também inclua no roteiro um outro paraíso: a Cascata da Fraga da Pena. Num
enquadramento paisagístico soberbo podemos contemplar uma queda de água com quase 20
metros de altura. Uma visita imperdível!
UMA SEMANA PARA EXPLORAR A REGIÃO
DEMARCADA DOS VINHOS VERDES
A Região dos Vinhos Verdes é uma das mais belas regiões vinícolas do nosso país. Originalmente
demarcada em 1908, estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida
como Entre-Douro-e-Minho. É a maior Região Demarcada Portuguesa, e uma das maiores da Europa.
Os seus vinhos leves e frescos alcançaram fama mundial e são perfeitos para saborear nos dias mais
quentes do ano. Um passeio por estas paisagens deslumbrantes não se fica apenas pela visita a
algumas das melhores adegas portuguesas. Há muito mais para fazer! Venha conhecer as nossas
sugestões.

DIA 1
Saindo do Porto, a primeira paragem será num hotel, literalmente, integrado nas vinhas.

Amarante, Quinta da Lixa


Comecem o vosso périplo partindo da cidade do Porto com destino a Amarante, e hospedem-se
no Hotel Monverde - Wine Experience. O projeto do hotel nasceu entre as vinhas da Quinta da
Lixa, e o conceito dos quartos, que são amplos e despretensiosos, passa essencialmente pela
ligação à exploração e produção de vinho, promovendo o contacto direto dos hóspedes com o
património cultural e paisagístico envolvente. Usufruam da experiência Wine Lover , uma atividade
interativa que inclui, entre outras coisas, uma prova de vinhos intitulada “Viagem pelos Vinhos
Verdes”; a possibilidade de ser enólogo por um dia, elaborando o seu próprio vinho e um jantar
vínico “4 momentos” com harmonização.

 Monverde Wine Experience: um hotel ligado às vinhas


DIA 2
Já conhece a cidade de Amarante? Vai surpreender-se com a oferta cultural, paisagens e
gastronomia.

Amarante e Serra do Marão


Descubram Amarante, uma cidade que respira História, onde podemos encontrar igrejas
interessantes, uma ponte medieval e confeitarias de doces conventuais e restaurantes que servem
os sabores da região com bom vinho a acompanhar.  Não deixem igualmente de visitar o museu
dedicado ao pintor português, natural de Amarante, Amadeo de Souza-Cardoso. Passem a tarde
“refugiados” na natureza e visitem a Serra do Marão. Explorem locais como o miradouro de Nossa
Senhora de Moreira e deixem-se deslumbrar pela beleza da paisagem.

 São Gonçalo de Amarante: Os segredos de uma igreja marcada por balas de canhão
DIA 3
Guarde as energias para explorar duas das mais belas cidades do norte de Portugal.

Guimarães e Braga
Deixem Amarante, após o pequeno-almoço e sigam até Guimarães. Façam um passeio a pé pelo
seu centro histórico, Património Mundial da UNESCO; visitem o Castelo, o Paço dos Duques e a
Capela de São Miguel. Almocem na esplanada de uma das bonitas praças e sigam na parte da
tarde para Braga. Situada em plena região dos Vinhos Verdes, Braga é uma das cidades mais
antigas e bonitas de Portugal. Foi construída há mais de 2.000 anos, é uma cidade com muita
História, mas com uma vibração muito jovem e este ano foi eleita Melhor Destino Europeu 2021.
Não deixem de visitar a Sé e o santuário do Bom Jesus do Monte. Hospedem-se no centro da
cidade. O Hotel Vila Galé é uma boa opção.

DIA 4
É impossível não ficar apaixonado por Ponte de Lima.

Ponte de Lima
Sigam até Ponte de Lima. Admirem a ponte romana que deu o nome a esta antiquíssima e
belíssima vila, que recebeu o seu primeiro foral em 1125 das mãos de D. Teresa de Leão, a
mãe do primeiro rei de Portugal.

Almocem num dos restaurantes locais. Muitos deles servem o popular arroz de sarrabulho
(carne e arroz cozido em vinho tinto e sangue de porco) e rojões à moda do Minho (porco
marinado e guisado com sangue de porco). É uma autêntica experiência gastronómica
portuguesa, sobretudo quando acompanhada por um vinho verde tinto servido numa taça
de cerâmica.

Parem no Parque do Arnado, um jardim temático que permite fazer uma viagem pela
história da arte dos jardins, cujas raízes estão profundamente ligadas à cultura rural.
Espreitem a Igreja Matriz e o Museu do Brinquedo Português e a seguir relaxem numa das
esplanadas do Largo de Camões que é, juntamente com a ponte, o postal de Ponte de
Lima. Este largo fica no centro da parte histórica e é a sala de visitas da vila. Destaca-se o
monumental chafariz no centro do largo que data de 1603 e os típicos edifícios antigos
que o rodeiam.

Terminem a visita no Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde. Para além de


descobrirem a história deste vinho português, podem igualmente conhecer os utensílios e
os meios de transporte usados pelos viticultores. No fim da visita, é possível fazer uma
degustação de vinho verde.

Hospedem-se na Quinta do Ameal - Wine & Tourism, uma das mais charmosas quintas da
Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Situada no vale do rio Lima, a Quinta do Ameal é
uma propriedade histórica com registos desde 1710, que deslumbra os visitantes com a
sua rara beleza natural. Lado a lado, com a margem do rio Lima, estão 30 hectares de
vinha que produzem uvas excecionais.

Aqui nascem maravilhosos vinhos feitos a partir da casta portuguesa Loureiro que atinge a
sua maior expressão aromática e gustativa, no incrível Vale do Lima.

Na Quinta do Ameal podemos viver experiências únicas, em conforto e harmonia com a


área envolvente. Além das degustações de vinho e das magnificas suites que oferecem
toda a privacidade e tranquilidade, os hóspedes da propriedade podem usufruir de um
jardim, piscina, passeios, piqueniques e atividades no rio Lima.

DIA 5
Se gosta do vinho Alvarinho, as próximas paragens são, especialmente, para si.
Melgaço e Monção
Partam de manhã bem cedo com destino a Melgaço, uma bela cidade fronteiriça com vista
para o Rio Minho. Localizada junto à Galiza, a povoação de Melgaço desenvolveu-se à
volta do castelo mandado construir pelo primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques no
séc. XII.

Façam um passeio rápido pelo centro e de seguida dirijam até ao Solar do Alvarinho, onde
poderão experimentar as diversas variedades deste vinho único no mundo. Este espaço
além de divulgar, promover e comercializar o Vinho Alvarinho também recebe atos
culturais, bem como dá a degustar e comercializa produtos típicos como o mel e as
tradicionais carnes fumadas. Comprem alguns destes produtos e façam um belo
piquenique.

Após o almoço, explorem as redondezas onde vão encontrar belos monumentos em estilo
românico como o Mosteiro de Fiães e as Igrejas da Senhora da Orada e de Paderne. Se
tiverem tempo, não deixem de fazer uma paragem na aldeia tradicional de Castro
Laboreiro, cuja fundação remonta à Idade do Ferro.

De Castro Laboreiro sigam para Monção, onde podem passar a noite no bonito Solar de
Serrade.

Debruçada sobre o rio Minho, com os seus aprazíveis terraços e miradouros, como a
esplanada dos Neris, ninguém diria que Monção já foi palco de ferozes combates travados
noutros tempos entre os reinos de Portugal e Castela. O rei português D. Afonso III deu-
lhe carta de foral em 1291 e, em 1306, D. Dinis mandou construir o velho castelo
defensivo, cujas muralhas ainda hoje acolhem os visitantes e guardam o centro histórico,
onde os monumentos da Igreja Matriz, da Igreja da Misericórdia e da Igreja de Santo
António dos Capuchos têm lugar de destaque.

Nos arredores, a Igreja de Longos Vales, exemplo precioso da arquitetura românica,


merece uma visita antes da necessária paragem no nobre Palácio da Brejoeira, onde se
produz o famoso vinho verde Alvarinho.

É uma casa senhorial, circundada por muros altos com um frondoso parque de essências
arbóreas pouco vulgares. Integra um bosque, jardins de estilo inglês, um lago, uma capela,
uma adega e 18 hectares de vinha da casta Alvarinho.

DIA 6
Pronto para explorar mais duas cidades encantadoras?

Viana do Castelo e Barcelos


Na manhã do sexto dia, deixem Monção em direção a Viana do Castelo. Chegando lá, hospedem-
se na Quinta do Paço D'Anha, uma propriedade com piscina e vista para a cidade de Viana que
permite aos seus hóspedes visitar as vinhas e adegas onde é produzido o requintado vinho verde
branco Paço D’Anha, que podemos provar no local. Explorem as ruas medievais de Viana do
Castelo e visitem a magnífica Basílica de Santa Luzia. Almocem num dos restaurantes de peixe e
marisco da cidade, como a Tasquinha da Linda, um restaurante instalado num antigo armazém de
pesca. Na parte da tarde aproveitem para conhecer Barcelos. Visitem a bonita cidade, o seu centro
histórico e (re)descubram a famosa lenda do galo de Barcelos. Parem na Quinta de Paços, uma
empresa detida pela mesma família há mais de 400 anos que explora um património agrícola de
200 hectares. Tentem marcar uma degustação para experimentar os seus excelentes vinhos.

DIA 7
Última paragem: Quinta da Aveleda.

Penafiel e regresso ao Porto


De manhã sigam para Penafiel para uma visita à maior adega da região - a Quinta da Aveleda. A
sala de degustação e os jardins circundantes com as suas espécies raras de árvores valem, por si só,
a viagem! Estão disponíveis workshops, visitas e provas de vinhos, experiências gastronómicas e
petiscos (reservem com antecedência). Terminem a vossa viagem, regressando à cidade do Porto.
ÓBIDOS: ROTEIRO PELA VILA MEDIEVAL MAIS
ROMÂNTICA DE PORTUGAL
Quem visita Óbidos fica completamente encantado, não há volta a dar. Passear por Óbidos é recuar no
tempo, levando-nos a viajar na época dos príncipes e princesas.

DIA 1
Óbidos é a vila medieval mais pitoresca e romântica de Portugal. Cada rua, cada cantinho merecem
ser explorados com muito amor.

Castelo de Óbidos
O Castelo de Óbidos é, sem dúvida, o ex-libris da vila. Data do século XIII e é uma das Sete
Maravilhas de Portugal, não admira porquê. Atualmente, funciona como uma pousada, que oferece
aos seus hóspedes uma noite de rei.

Porta da Vila
A Porta da Vila é a entrada principal para o interior da muralha e foi concluída em 1380. É um
Portal com uma cobertura de azulejos com cenas da Paixão de Cristo que não passa despercebido
a quem por ali passa.

Rua Direita
Seguimos então pela Rua Direita, que liga a Porta da Vila ao Castelo de Óbidos. Esta é, para nós,
uma das ruas mais charmosas de Portugal. É aqui que se encontra a maioria das lojinhas de
souvenirs e artesanato, restaurantes e cafés. Sugerimos uma paragem estratégica para provar a
famosa Ginja de Óbidos, ainda mais saborosa se bebida num copo de chocolate.

Mercado Biológico
Ainda na Rua Direita, deixe-se surpreender pelo Mercado Biológico. Aqui encontrará produtos
biológicos e também livros de todos os tipos, inclusive livros raros. Um encanto! Se tem o espírito
de aventureiro e explorador, perca-se pelas ruelas mais estreitas. Há tantos detalhes deliciosos para
apreciar que é impossível sair de lá dececionado.

Igreja Matriz de Santa Maria


Num grande largo, vai encontrar também a Igreja Matriz de Santa Maria, que é o principal templo
religioso da vila. Foi nesta igreja que D. Afonso (futuro rei D. Afonso V de Portugal) se casou com a
sua prima D. Isabel, quando ele tinha 10 e ela 8 anos de idade. Ao lado encontramos o Museu
Municipal, onde podemos descobrir a obra religiosa de Josefa d’Óbidos.

Aqueduto de Óbidos
Fora das muralhas do castelo é possível deslumbrar o Aqueduto da Usseira, que veio revolucionar
o sistema de abastecimento de água à vila de Óbidos. Foi mandado construir pela Rainha D.
Catarina de Áustria, esposa de D. .João III, em 1573, e possivelmente veio a ser finalizado já no
reinado de Filipe I.

Lagoa de Óbidos
A Lagoa de Óbidos é uma das mais bonitas do país, como tal, não deixe de a visitar. É o local ideal
para relaxar, dar umas caminhadas ou praticar desportos náuticos.

Santuário do Senhor Jesus da Pedra


O Santuário do Senhor Jesus da Pedra, concebido pelo arquiteto Capitão Rodrigo Franco, foi
construído integralmente em pedra no ano de 1747, em memória de D. João V. Uma das
características que o torna ainda mais peculiar é o facto deste templo possuir uma planta
hexagonal inscrita numa circunferência.
Roteiro da aurora boreal: os 5 melhores destinos para
admirar uma ao vivo
1- Iqaluit, Canadá

Por ser uma cidade pequena e afastada das metrópoles canadenses, Iqaluit possui uma
população menor e menos poluição de luz. Esses fatores facilitam a visão da aurora boreal. A
cidade, que está localizada na área de Nunavut, recebe o fenômeno com mais frequência ao longo
do outono e do começo da primavera, que acontece entre os meses de outubro e março.

Em Iqaluit, os parques Sylvia Grinnell Territorial Park e Katannilik Territorial Park permitem
acampamentos e podem facilitar a vista da aurora boreal, já que, no período da noite, tendem a ser
mais escuros. Por isso, há menos interferências e mais chances de visualizar bem o fenômeno.

O hotel Frobisher Inn é um dos hotéis da região que oferecem serviços de guia para visitar os
pontos de luz e conta mirantes para a apreciação da aurora boreal; além de atividades como
trenós de cães e pesca. Uma diária no mês de outubro sai em torno de R$ 1,3 mil*.

2- Tromsø, Noruega

A cidade  norueguesa está localizada dentro do Círculo Polar Ártico e foi nomeada como a capital
da aurora boreal. Isto porque existem muitas chances de se conseguir ver o fenômeno no local,
principalmente a partir do mês de outubro até o fim do inverno no país, em janeiro.

Por este motivo, a cidade criou uma infraestrutura própria para que turistas desfrutem do
fenômeno com muito conforto e facilidade. Diversas companhias de turismo e grupos organizam
pequenos tours nos locais propícios para observação. Se o serviço pode ser contratado pela faixa
de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.

Existem diversos hotéis localizados em regiões de onde é possível curtir a aurora boreal. Um dos
mais buscados pelos viajantes é o Tromsø Lodge & Camping, que consiste em charmosos chalés
de madeira em um campo de observação. A diária para o mês de outubro custa R$ 762.

3- Povoado Abisko em Kiruna, Suécia

Kiruna está localizada na província da Lapônia e é considerada como um dos melhores pontos de
observação das luzes na Suécia; principalmente na área do povoado Abisko, a 94 km da cidade,
onde é possível acampar. O local tem menos incidência de nuvens no céu, o que é uma
interferência a menos para a aurora boreal aparecer.
Próximo ao povoado está o Parque Nacional Abisko que, além de facilitar a vista das luzes, conta
com bosques, cascatas e fiordes capazes de tornar a vista da aurora boreal ainda mais única.
Nesta região, há mais incidências do fenômeno entre os meses de setembro e março.

4- Rovaniemi, Finlândia

Na região finlandesa, há intervenção planetária nas auroras boreais de Marte, Saturno, Júpiter e
Vênus. O município de Rovaniemi é o mais buscado do país para conseguir ver as luzes, já que
acontece por 200 noites ao ano. O local ainda é conhecido como a cidade oficial do Papai Noel, o
que pode render mais opções de passeios.

O hotel Arctic Snow Hotel & Glass Igloos é um dos locais mais buscados pelos viajantes em
Rovaniemi. A hospedagem oferece iglus de vidro para que os turistas possam apreciar a aurora
boreal dentro de suas acomodações. O custo para o mês de outubro é de R$ 1,1 mil.

5- Murmansk, Rússia

A cidade está localizada na península de Kola e, além de reunir pontos ideais para observar a
aurora boreal, possui um inverno menos rigoroso. O principal ponto de observação da cidade é a
aldeia de Teriberka, que está localizada na costa do mar de Barents. É possível acampar no local.

Um dos hotéis mais conceituados da região é o Aurora Village Murmansk Eco Hotel. Assim como
a acomodação em Rovaniemi, o local disponibiliza iglus de vidro que facilitam a visibilidade da
aurora boreal. O custo da diária é de R$ 863. A aurora boreal pode ser vista neste local entre
fevereiro e abril e agosto e outubro.
10 cidades imperdíveis para conhecer no
Algarve, sul de Portugal
Lagos

Apesar de receber muitos turistas, a cidade de Lagos conseguiu manter bastante de sua


originalidade e autenticidade. Passear pelo seu centro histórico e pelo seu porto é como
viajar à época das Grandes Navegações. Entre seus principais atrativos estão o Castelo
dos Governadores, o Forte da Ponta da Bandeira, construído no século 17, e a Igreja de
Santo António. Outro ponto imperdível é a Ponta da Piedade (foto), um dos lugares mais
lindos da região, com falésias, grutas e outras incríveis formações rochosas.

Faro

Faro é um dos principais centros urbanos do Algarve, é lá que os turistas costumam se


hospedar para explorar essa região paradisíaca. Frequentemente ignorada como destino
turístico em si, a cidade é realmente injustiçada, pois também tem uma boa quantidade de
atividades perfeitas para dois ou três dias. Além de seu centro histórico incrível e em geral
tranquilo, a cidade fica perto de boas praias e é porta de entrada para o parque nacional
Rio Formosa, uma região natural de beleza única, com muitos lagos e casa de diversas
aves.

Portimão

Portimão é uma cidade cheia de história. Entre seus pontos imperdíveis estão o Museu
de Portimão, que conta a história do local, a Fortaleza de Santa Catarina, que garante
uma vista espetacular, e a Igreja e Colégio dos Jesuítas. Além disso, o local possui ótimas
praias e paisagens naturais. A Praia da Rocha, por exemplo, é muitas vezes considerada
uma das mais bonitas de Portugal, justamente por unir areia branquinha com águas
cristalinas e excecionais formações rochosas.

Sagres

Sagres fica na pontinha sudeste do país. A vila é famosa por alguns motivos. Um deles é
a espetacular Fortaleza de Sagres (foto), construída no século 15 no alto de incríveis
falésias. Além disso, é famosa por ser pacata, sem muitos turistas, apesar de ter ótimas
praias quase desertas nas proximidades. O destino também é popular entre surfistas que
curtem pegar uma onda nas proximidades do Cabo de São Vicente.
Carvoeiro

Carvoeiro é certamente uma das cidadezinhas mais bonitas da região, cheia de casinhas
brancas no topo de falésias embaixo da qual se encontram praias quase paradisíacas.
Sua grande estrela, entretanto, é o famoso Algar de Benagil, uma bela praia que fica
dentro de uma gruta, apenas acessível por mar. Não deixe também de visitar alguns
monumentos históricos como o Farol de Alfanzina.

Albufeira

Albufeira tem um simpático centro histórico com museus, ótimas lojinhas, bares e


restaurantes e até um trem turístico, mas o que realmente leva turistas até o destino são
suas incríveis paisagens naturais. A Praia da Falésia, por exemplo, é um passeio
imperdível. Com mar tranquilo, a areia dourada fica aos pés de impressionantes falésias.
Por lá, ainda estão incríveis mirantes e outras belas praias.

Silves

Silves está entre as cidades mais antigas de Portugal. Seu principal atrativo é o incrível
Castelo de Silves (foto). Também conhecido como Fortaleza Vermelha, por conta de sua
cor, o castelo foi construído entre os séculos 8 e 10 pelos árabes que viviam na região
antes de serem expulsos pelos católicos. A cidade também tem igrejas, museus, mirantes
e praias que merecem uma visita.

Tavira

A cidade de Tavira surgiu ainda na época em que os romanos dominavam a região,


depois esteve sob o domínio dos árabes e guarda muitas dessas influências em sua
história e arquitetura, que é inclusive seu principal atrativo. Para além de passear e se
admirar com seu centro histórico, no entanto, vale a pena explorar as suas belezas
naturais, que incluem o Rio Gilão, que corta a cidade, e o Pego do Inferno, uma lago
natural com uma bela cascata no interior da cidade.

Aljezur

A pequena vila de Aljezur é o destino ideal para quem quer fugir de muitos turistas e
movimento. O destino está localizado entre belas montanhas e as águas do mar, o que
garante paisagens espetaculares, com direito a praias de areia branca e incríveis falésias.
Um de seus principais atrativos é a Praia do Odeceixe, que possui um rio de água doce
de um lado e o mar do outro, ideal para surf, tardes com a família e caminhadas.
Alte

A cidade de Alte, na região central do Algarve, é uma atração por si só. Com suas típicas
casinhas pintadas de branco, a cidade merece um passeio sem rumo. Andando por lá
você vai acabar encontrando, por exemplo, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção,
construída no século 13 com um incrível grupo de azulejos em seu interior. Vale a pena
sair um pouquinho da cidade para visitar a Fonte Grande, uma região verde ideal para
relaxar e com boas opções de restaurantes.
13 destinos em Portugal que são tão lindos que parecem de
mentira
1. Palácio da Pena, Sintra
Erguido sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra, o Palácio da Pena
pode ser observado de qualquer lugar do Parque Nacional da Pena e é totalmente cercado por jardins
luxuosos e florestas, que contam com mais de 500 espécies de árvores. Além disso, este foi o primeiro
palácio de estilo romântico construído na Europa.

2. Piódão, Arganil
Classificada como “Aldeia Histórica de Portugal”, a Aldeia de Piódão é conhecida como uma das mais
bonitas do país, pois segue um estilo rústico com casinhas super charmosas feitas em xisto e madeira, que
nem mesmo parecem ser de verdade.
O local também chama atenção devido à cor azul presente nas portas e janelas, único tom vendido na loja da
região quando o povoado começou. A aldeia está situada no centro do país, na encosta da bela Serra do Açor.

3. Ourique, Alentejo
Antigamente somente um campo agrícola, a partir do ano de 1879 a Vila de Ourique se tornou um famoso
bairro residencial localizado em Alentejo, marcada por castelos, muralhas e jardins.
Ourique conta com apaixonantes edifícios do século 19 responsáveis por encantar os turistas que visitam a
região. Outra atração turística do local é o Mercado de Campo, construído há 80 anos. Vale a pena a visita!

4. Caverna Benagil, Lagoa


A espetacular Caverna Benagil é uma formação geológica incrível que impressiona por sua grande estrutura
formada pela erosão do vento e da água. Você pode acessar o local de caiaque ou barco em um passeio que
dura cerca de duas horas no total.
A gruta marinha está localizada na Praia de Benagil, na zona costeira do concelho de Lagoa, no Algarve.
Prepare-se para se apaixonar pelas águas extremamente azuis!

5. Praia Dona Ana, Lagos


Apesar de ser bem pequena, a Praia Dona Ana é sem dúvidas uma das mais bonitas não somente de Portugal,
como também do mundo inteiro. Repleta de belezas naturais, ela conta com águas cristalinas bem azuladas e
é cercada por falésias, que deixam o cenário ainda mais encantador. Ela é o destino preferido dos turistas aos
finais de semana!

6. Azenhas do Mar, Sintra


A Azenhas do Mar é uma aldeia super romântica localizada no litoral do concelho de Sintra. Construída em
cima de uma rocha e próxima de um dos principais mirantes da região, ela é toda formada por casinhas
brancas, que fazem sucesso entre os visitantes. Além disso, é possível nadar em uma piscina oceânica
cravada na rocha, considerada um dos grandes atrativos da aldeia.

7. Ponte da Misarela, Montalegre


A bela Ponte da Misarela – também conhecida como Ponte do Diabo – localiza-se sobre o cristalino Rio
Rabagão e é sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão. Reconstruída no início do século
19, ela foi classificada em 1993 como um Imóvel de Interesse Público. Apesar do acesso a ela não ser fácil,
pode ter certeza que no final você será recompensado, pois a paisagem é simplesmente maravilhosa!

8. Quinta da Regaleira, Sintra


Lembra quando falamos que você poderia conhecer lugares que mais se pareciam com um conto de fadas? É
na Quinta da Regaleira, construída no período da monarquia, que você vai se surpreender com um belíssimo
palácio cercado por jardins, grutas, lagos, além de um poço enigmático. Se você se interessa por simbologia
e mistérios, não deixe de visitar o monumento!

9. Forte de São João Baptista, Berlengas


O Forte de São João Baptista das Berlengas, ou simplesmente Fortaleza das Berlengas, é um deslumbrante
arquipélago formado pela biodiversidade marítima intensa, que conta com uma das mais belas paisagens.
Após ser abandonado em meados de 1847, o local foi utilizado como base de apoio para os pescadores e
comerciantes da região.

10. Praia da Marinha, Algarve


Perfeita para relaxar, mergulhar e passar o dia com a família e os amigos, a Praia da Marinha foi considerada
uma das praias mais bonitas de todo o mundo devido às suas águas transparentes, paisagens paradisíacas e
cavernas abertas pelo mar na rocha sedimentar. Você com certeza vai sair de lá hipnotizado!

11. Casa do Penedo, Fafe


Devido ao seu formato extremamente curioso, a Casa do Penedo foi construída em 1974 e também virou
uma grande atração turística na região norte de Portugal. É uma casinha formada por quatro rochas gigantes
em um ambiente rural que não conta com nenhuma instalação elétrica e predomina em um estilo bem rústico,
com móveis, escadas e corrimão feitos de troncos.

12. Ribeira de Odeleite, Castro Mirim


Você já teve a oportunidade de conhecer um rastro de água mais belo do que esse? Também conhecido como
o Rio do Dragão Azul, a Ribeira de Odeleite é uma poderosa fonte de águas claras que também é
considerada super sagrada pelos chineses. Por conta dessa fama, o turismo na região cresceu
consideravelmente de alguns anos para cá.

13. Portas de Rodão, Castelo Branco


As Portas de Rodão são um monumento natural muito famoso em Portugal, que foi esculpido pelo vento e
também pela água que corre no estreito rio Tejo. São duas paredes escarpadas que chegam a quase 170
metros de altura, fazendo lembrar “duas portas”.
Quatro passeios na Natureza, perto dos
centros urbanos
LISBOA Parque Florestal de Monsanto
É conhecido como o “pulmão verde” de Lisboa. E com razão. O Parque
Florestal de Monsanto tem quase mil hectares de Natureza, com diferentes
paisagens, fauna e flora, e é por isso muito procurado por todos os que gostam
de caminhar, fazer desporto, um piquenique ou simplesmente estar num sítio
calmo e perto da cidade. Há trilhos identificados para descobrir, mas um que em
particular demonstra bem a riqueza do parque: a Volta do Planalto, com sete
quilómetros, para percorrer ao longo de uma hora e meia e ajudar a digerir
eventuais excessos da noite de ontem.
VILA NOVA DE GAIA Marginal
O percurso pedonal na escarpa da serra do Pilar ainda não está completo –
faltando concluir apenas um troço junto à ponte D. Luís I -, mas já se anda a pé
e de bicicleta junto ao rio. O passadiço de madeira dá a conhecer o que há a
montante da Ponte Luís I, ainda território desconhecido para muitos.
Arrancando-se junto à Praia Fluvial do Areinho são cerca de dois quilómetros,
por um trilho fácil de percorrer, que alterna entre passadiço e terra batida,
sempre na companhia de uma paisagem de luxo, que inclui o rio, a outra
margem e uma boa dose de arvoredo. O caminho passa por baixo de três das
seis pontes do Douro, a do Infante, D. Maria Pia e São João, e termina a poucos
metros da ponte D. Luís I.
BRAGA Bom Jesus do Monte
A longa escadaria do Bom Jesus, com os seus mais de 500 degraus, é um
desafio à medida dos excessos da mesa natalícia, mas também um passeio
prazeroso no meio da Natureza. Ao longo deste belo percurso incrustado na
montanha, encontram-se entre a vegetação densa várias capelas referentes à Via
Sacra, e chegando ao topo, o esforço é compensado pela vista panorâmica sobre
a cidade. Atrás do santuário abre-se uma frondosa mata, com um parque, um
lago e caminhos para continuar o passeio.
AVEIRO Passadiços da Ria
O lado mais selvagem da ria de Aveiro pode ser descoberto a pé ou de bicicleta,
sobre passadiços de madeira e trilhos de terra batida entre pinhais e eucaliptais,
que ligam o cais da Ribeira de Esgueira até ao rio Novo do Príncipe (o troço
final do rio Vouga), em Vilarinho, num total de cinco quilómetros.
Oficialmente, o trilho tem início no antigo cais de São Roque, bem perto do
centro da cidade, mas quem preferir um percurso menos urbano pode encurtar
caminho e começar em Esgueira. É um passeio entre lagoas, sapais e manchas
de bosque, que permite apreciar a fauna que ali habita, principalmente as aves
que esvoaçam sobre a água.
Outro lado do Douro
O percurso Viver o Douro, em Pedorido, Castelo de Paiva, em quase 300
metros de passeio praticamente em cima das águas do rio, parte em passadiço.
Começa perto da Praia Fluvial do Choupal.
Pontos turísticos de Portugal: 17 lugares belíssimos para
você conhecer
1. Ponta da Piedade
A Ponta da Piedade, localizada em Lagos, é um monumento natural de falésias incrivelmente bonito. A
beleza da Ponta da Piedade, somada à lindíssima praia que a rodeia, compõe um cenário inesquecível.

2. Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira, em Sintra, é composta por grutas, jardins e um palácio que traz um ar misterioso
ao local. Por toda a beleza que dispõe, a Quinta da Regaleira é um destino imperdível caso você passe
pela região, além de ser considerada um dos melhores pontos turísticos de Portugal.

3. Cabo da Roca
Dentre os principais pontos turísticos em Portugal onde se pode admirar uma vista privilegiada, o Cabo
da Roca é um dos mais incríveis. Por estar localizado no ponto mais Ocidental do país, o Cabo da Roca
possibilita que o visitante admire a amplitude do mar sem interferências visuais de algum trecho do
continente.

4. Castelo de São Jorge


Uma das construções mais antigas da região, o Castelo de São Jorge, em Lisboa, Portugal, é uma
construção incrível que transporta o visitante ao passado imperialista do país. Além de admirar a
construção do castelo, é possível subir em uma das torres para ter uma vista privilegiada das paisagens
lisbonenses.

5. Palácio Nacional da Pena


Também localizado em Sintra, o local é considerado uma das sete maravilhas de Portugal e oferece ao
visitante a chance de conhecer um palácio por dentro, além de aproveitar o parque que o rodeia.

6. Praça do Comércio
A Praça do Comércio, em Lisboa, está localizada ao lado do Rio Tejo. O local tem uma enorme
importância histórica e reúne construções repletas de lindos detalhes que rendem muitas horas de
contemplação. Na região, também estão disponíveis diversos restaurantes, ótimos para aproveitar um
pouco da culinária portuguesa.

7. Jardim de Santa Bárbara


O Jardim de Santa Bárbara, em Braga, é de uma beleza extraordinária. Local perfeito para fazer uma
caminhada, contemplar as lindas flores ou ler um livro enquanto fica sentado em um dos bancos de
pedra. É um ótimo ponto turístico para relaxar.

8. Algar Seco
O Algar Seco, em Carvoeiro, é um dos incríveis locais disponíveis em Portugal para admirar a vista
marítima e se maravilhar com os incríveis monumentos naturais de falésias. Uma das peculiaridades do
local são os diversos fósseis marinhos incrustados em algumas falésias, que tornam esse destino ainda
mais fascinante.

9. Miradouro da Serra Barrosa


No Miradouro da Serra Barrosa, localizado em São Miguel, é possível ter uma ampla visão da incrível
Lagoa do Fogo, segunda maior lagoa de São Miguel. Em um dia sem nuvens, a vista é espetacular e pode
render horas de incansável contemplação.

10. Teleférico do Monte


Esse teleférico liga o Monte ao Funchal e proporciona ao visitante a chance de apreciar a incrível
paisagem da região por 15 minutos. Se você viajar para a região, aproveite essa oportunidade única, pois
a vista é realmente espetacular.
11. Torre de Belém
Localizada em Lisboa, a Torre de Belém é um dos mais famosos pontos turísticos de Portugal e rende
um ótimo passeio para quem gosta de admirar a arquitetura dos antigos palácios e torres distribuídos
pelo país.

12. Caldeira das Sete Cidades


Maior lago dos Açores, a Caldeira das Sete Cidades é lindíssima e a região propicia horas de caminhada
e contemplação às hipnotizantes paisagens do local, constituídas pelas águas azuis esverdeadas do lago
e pela linda vegetação disponível.

13. Observatório do Lago Alqueva


Fazer uma visitação noturna ao Observatório do Lago Alqueva é uma chance de apreciar o céu
detalhadamente com o auxílio de um telescópio a partir de um local amplo, sem a interferência da
poluição urbana. Se estiver em Monsaraz ou proximidades, não deixe essa oportunidade passar.

14. Parque Natural da Arrábida


O Parque Natural da Arrábida, localizado na península de Setúbal, reúne paisagens litorâneas
portucalenses com uma vegetação incrivelmente rica. O local é formidável para curtir o verão na
Europa e proporciona o contato do visitante com uma flora belíssima, que dificilmente seria vista em
outro lugar.

15. Praia da Ilha de Porto Santo


A praia da Ilha de Porto Santo, apelidada de Ilha Dourada por causa da coloração das areias do local, é
lindíssima e propicia um momento romântico em uma viagem a dois. É cientificamente comprovado
que as areias dessa praia possuem propriedades terapêuticas e ajudam no alívio de dores nos ossos.

16. Mosteiro dos Jerônimos


O Mosteiro dos Jerónimos, construído no século XVI, é um dos principais pontos de turismo em
Portugal. Localizado em Belém, esse mosteiro reúne as belezas típicas da antiga arquitetura
portucalense e, pela extensão dos prédios e jardins do local, propicia horas de maravilhamento e
admiração em relação às belezas arquitetónicas do mosteiro.

17. Castelo de Óbidos


Considerado um dos castelos mais belos de Portugal, o Castelo de Óbidos é incrível. Repleto de
muralhas em que é possível caminhar e contemplar as paisagens das proximidades, é um ótimo passeio
para se familiarizar com as construções do período imperial português.
Viagem para Portugal: O que Fazer,
Principais Cidades e Roteiro Completo
Fazer uma viagem para Portugal muito além de Lisboa: essa foi a nossa proposta ao
viajar para esse país europeu. Mas na hora de planejar o roteiro da viagem, sempre fica
aquela dúvida: o que fazer em Portugal, quais as principais cidades e lugares para
conhecer.
Nesse artigo vamos explorar um roteiro de viagem para Portugal em 15 dias, que inclui
obviamente a sua capital Lisboa, mas também propõe destinos imperdíveis do país, como
o Algarve, Porto, Nazaré, Cascais e Óbidos.
Vamos compartilhar também algumas dicas práticas para organizar essa viagem.

Fique ligado e sempre estamos abertos para dúvidas ou sugestões, deixe seu comentário
no final desse artigo que podemos ajudar você a organizar essa viagem.

Viagem para Portugal: O que Fazer, Principais Cidades e


Roteiro Completo

O que fazer em Portugal: conheça as principais cidades,


regiões e pontos turísticos
Nosso roteiro na Europa em 2019 incluiu a Espanha e depois Portugal. Então, ao contrário
da maioria das pessoas, nossa entrada no país não foi por Lisboa e sim por Faro, capital
do Algarve.
Outra informação importante na hora de pensar a viagem para Portugal é que
nosso roteiro foi focado em cidades litorâneas como na região do Algarve, ou ainda cidades
próximas do mar, como Lisboa, Porto, Nazaré, Cascais, Sintra (Cabo da Roca, na foto de
capa) e Aveiro.
Outro de nossos objetivos foi conhecer as 7 Maravilhas de Portugal, resultado de
uma votação entre os portugueses em 2007. Confira no decorrer desse roteiro,
quais são essas 7 maravilhas, também consideradas Patrimônio Mundial da
Humanidade pela UNESCO.
O blog Turista Profissional também foi uma ótima base para o planejamento de nossa
viagem para Portugal, especialmente o artigo sobre os principais Pontos Turísticos de
Portugal.
Mas além do litoral e das maravilhas históricas, há toda uma série de aldeias históricas no
interior de Portugal (como Monsanto, Piódão, Belmonte ou Sortelha), que deixamos para
uma próxima viagem.
Essa foi nossa segunda viagem pelas belezas de Portugal. Em 2015, já tínhamos feito um
roteiro curtinho que incluiu 4 dias no Algarve e 5 dias em Lisboa.

Roteiro Dia a Dia


 Dia 1: Chegada em Faro, Algarve: pernoite em Albufeira
 Dia 2: Praias de Albufeira, Algarve: pernoite em Albufeira
 Dia 3: Passeio de Barco no Algarve: pernoite em Albufeira
 Dia 4: Praias de Lagoa e Gruta de Benagil: pernoite em Lagos
 Dia 5: Praias de Lagos: pernoite em Lagos
 Dia 6: Praias de Portimão: pernoite em Lagos
 Dia 7: Estrada para Óbidos, Alcobaça e pernoite em Nazaré
 Dia 8: Nazaré, Batalha, Aveiro e pernoite em Porto
 Dia 9: Porto e Vila Nova de Gaia, pernoite em Porto
 Dia 10: Cascais, pernoite em Lisboa
 Dia 11: Lisboa, pernoite em Lisboa
 Dia 12: Lisboa, pernoite em Lisboa
 Dia 13: Belém, pernoite em Lisboa
 Dia 14: Sintra, pernoite em Lisboa
 Dia 15: Partida de Portugal

Aluguel de Carro vale a pena na viagem para Portugal?


O aluguel de carro é altamente recomendável para fazer esse roteiro de viagem para
Portugal. Mas não para o tempo inteiro.
No Algarve, o carro é bem importante para explorar todas as praias com mais agilidade.
Já fizemos essa viagem pelo Algarve sem carro, e fica tudo mais difícil e demorado.
Depois, é botar o carro na estrada. Entre Lisboa e Porto, há um trecho onde é possível
fazer várias paradas, que iremos explorar a seguir.

Os pedágios (portagens) são muitos, mas na hora de alugar o carro você já inclui o Sem
Parar (Via Verde, lá em Portugal) que facilitará sua vida.
Em Porto e Lisboa, nós não usamos o carro. Então você pode optar por devolver o carro
em Porto ou ainda usá-lo para se locomover até Lisboa e deixar para devolvar na capital.

Quanto Custa Alugar o Carro


O custo do aluguel ficou em média € 42,00 / dia, com seguro incluso.

Nós optamos pelo carro mais econômico. Ao chegar, tivemos que recusar algumas
ofertas bem insistentes da vendedora para fazer um upgrade. Na hora de retirar o carro,
você também pode optar pelo seguro total, que cobre totalmente o valor da franquia.
Tudo isso encarece muito o valor do aluguel e acabamos ficando somente com o valor
inicial contratado e o Via Verde (para os pedágios).
Com o carro em mãos, pudemos finalmente começar nosso roteiro de viagem em
Portugal.

Uma curiosidade é que pegamos um carro tão pequeno (Fiat 500 Categoria Mini) que
ficamos em dúvida se nossa mala iria caber no porta-malas. Mas felizmente deu tudo certo.
Mas ele só é adequado para 2 pessoas, um grupo de 4 pessoas já encontraria problemas.

Dia 1: Faro, Algarve


A nossa chegada em Portugal foi por avião.

Nossa viagem em Portugal foi uma continuação do roteiro na Espanha. Para fazer o
trajeto da Espanha para Portugal, há duas opções.

 De ônibus: para quem tem a Andaluzia no seu roteiro de viagem, pode pegar
um ônibus direto de Sevilha para Albufeira, no Algarve. Nem é preciso passar por
Faro. A viagem dura de 2h a 3h.
 De avião: na Europa os voos são realmente baratos e podem custar até menos do que
viajar de trem ou ônibus. Pegamos um voo da Vueling de Barcelona para Faro.
Apesar de ser a capital do Algarve, Faro não é a cidade mais turística para se hospedar.
Albufeira e Lagos são as melhores pedidas, com centrinhos bem charmosos e praias
muito bonitas.
Mesmo assim, vale a pena conhecer Faro e o Parque Natural da Ria Formosa – uma das 7
Maravilhas Naturais de Portugal.
Mas a principal atração é o centro histórico de Faro, e não suas praias.

 Um Dia em Faro no Visit Portugal


 O que fazer em Faro, no Cultuga

Aluguel de Carro
Se você precisar alugar um carro, nós recomendamos os serviços da Localiza. A
Localiza possui a maior frota do Brasil e tem mais de 47 anos de experiência no
setor.
Sua reserva pode ser online de forma rápida, diretamente pelo site da Localiza.
Fique de olho também nessas vantagens que a Localiza oferece:
 você pode parcelar o pagamento em até 10 vezes sem juros;
 assistência 24 horas;
 acumular pontos no Programa Fidelidade, para trocar por novas diárias.
Dia 2: Albufeira, Algarve
Para dividir seus dias no Algarve, sugiro escolher uma cidade por dia. Nós ficamos
hospedados em Albufeira, então reservamos um dia exclusivo para circular pela cidade e
explorar todas as suas praias, com destaque para a Praia da Falésia.
A partir de Albufeira, também é possível fazer um passeio de barco pelas grutas até
Benagil.

Uma excelente opção é alugar uma casa nos arredores de Albufeira. Nós ficamos
hospedados numa acomodação cinematográfica, a Shantivillas Casa da Montanha, que fica a
14 km das praias. O lugar é um sonho e comporta até 14 pessoas. Experiência digna de
cinema.

Dia 3: Passeio de Barco no Algarve


Esse foi o dia de mudarmos de hospedagem, de Albufeira para Lagos. Em menos de 1
hora é possível ir de uma cidade até a outra.

Para economizar tempo e dinheiro (por causa dos inúmeros pedágios), já coloque as
malas do carro e vá conhecendo os lugares pelo caminho.

Vale reservar um dia para fazer um passeio de barco pelas grutas do Algarve. Você pode
optar pelas seguintes opções:

 Passeio de lancha Grutas e Golfinhos: saída de Albufeira


 Experiência jetboat pela costa de Albufeira
 Passeio de barco pirada ao entardecer
 Passeio em Lagos na Ponta da Piedade
 Tour de caiaque até a Gruta de Benagil
Observe que os passeios se dividem em três modalidades diferentes. Os passeios de
caiaque são mais indicados para quem tem preparo físico, mas não é necessário
conhecimento prévio.
Os passeios de barco são o meio mais tradicional, mas também existem as lanchas
rápidas, que agilizam a duração do passeio e permitem chegar mais rápido em longas
distâncias.
Nós fizemos um passeio de lancha chamado Grutas e Golfinhos, com a Dreamwave. Foi
ótimo, nós recomendamos.
Como os passeios muitas vezes precisam atravessar várias cidades, esses tours de
lancha são os mais indicados.
Parque Zoomarine
Se você viaja com crianças ou adolescentes, o Zoomarine é uma boa pedida para tirar um
dia pra relaxar.
O parque possui alguns brinquedos aquáticos, como tobogãs e o Jurassic River. É tudo
bem light, não espere brinquedos radicais. Além disso, também se destaca com
apresentações envolvendo animais como golfinhos, focas e aves.

O parque também tem piscinas e uma praia artificial com ondas. E o melhor é que a
alimentação no Zoomarine é bem econômica, então você pode passar o dia inteiro com a
família sem gastar todo o orçamento.

Dia 4: Lagoa, Algarve


Lagoa é uma cidade (eles chamam de concelho) imperdível, no caminho para Lagos.

Um dos lugares mais icônicos e instagramáveis é a famosa Gruta de Benagil.


Reserve um tempo também para conhecer as lindíssimas Praia da Marinha e Praia do
Carvoeiro.

Dia 5: Lagos, Algarve


Lagos é, na minha opinião, a melhor cidade do Algarve para ficar hospedado nessa
viagem para Portugal. Tem um centrinho charmoso, mas bem mais tranquilo do que em
Albufeira.

Para quem viaja sem carro, também é uma boa opção. A pé ou de ônibus, você chega fácil
nas praias mais bonitas, como a Praia da Dona Ana ou a Praia do Camilo.
Em Lagos, nós adoramos a estrutura do Boavista Golf e Spa Resort. Alugamos uma casa
completa, com 2 quartos, cozinha, sala e dois andares, também com toda estrutura de
piscinas e spa, por um preço super convidativo. Valeu muito a pena.

Dia 6: Portimão, Lagos


A cidade é totalmente diferente das suas vizinhas, com ruas largas, prédios modernos e
praias extensas, como a Praia da Rocha.
Por lá, nós visitamos a exótica e interessante Praia de João Arens (uma praia de nudismo).
E nosso dia terminou com um belíssimo pôr do sol na Praia dos Três Irmãos.
Nosso roteiro pelo Algarve dessa viagem para Portugal ainda deixou muitos lugares
incríveis de fora, mas acredito que conseguimos incluir os lugares mais representativos
dessa região.
Dia 7: Viagem para Portugal: Óbidos e Nazaré
Em 7 dias dá para conhecer muita coisa no Algarve, mas não tudo. De qualquer forma,
pegamos estrada rumo ao norte do país, seguindo nosso roteiro de viagem em Portugal.

Manhã
Após Lisboa, entre as paradas imperdíveis de um roteiro de viagem para Portugal, está a
ultra charmosa Óbidos. 

A vila tem duas ruas principais e uma grande atração: o Castelo de Óbidos, considerado
uma das 7 maravilhas de Portugal. Cercada de muralhas e com ruas preservadas como
antigamente, a vila é encantadora.
Praticamente todo lugar de Portugal tem uma comida ou bebida típica, e a de Óbidos é
a ginginha. Um licor servido numa xícara de chocolate. € 1,00 e você mata a curiosidade
de saber como é.

Tarde
Antes de chegar em Nazaré, nosso próximo pernoite, vale passar no Mosteiro de Alcobaça,
outra das 7 maravilhas de Portugal. O monumento foi declarado Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO em 1989.
O Mosteiro de Alcobaça é uma das construções mais antigas de Portugal e impressiona
tanto pela monumentalidade (a maior construção gótica cisterciense) como pelo
despojamento. Apesar de seus quase 900 anos, o conjunto ainda mantém suas
dependências medievais quase intocadas. A sua igreja é a maior em estilo gótico
primitivo construída em Portugal na Idade Média. 

Os túmulos de D. Pedro I e Inês de Castro são encontrados no local. Eles viveram uma
famosa e trágica relação de amor. Viveram juntos e tiveram 4 filhos até D. Inês ser morta
a mando de D. Afonso IV, rei de Portugal na época.
 O que fazer em Óbidos: 12 atrações imperdíveis no Próxima Trip
 Mosteiro de Alcobaça no Visit Portugal

O que fazer em Portugal: Conheça as 7 Maravilhas


Confira a seguir quais são as 7 maravilhas de Portugal, que também orientaram nosso
roteiro em Portugal. Essa é uma uma das formas de você definir o que fazer em Portugal. 
De todas elas, nós não conseguimos incluir o Castelo de Guimarães no nosso roteiro. As
demais se encaixaram direitinho nos nossos planos, sem grandes desvios.

 Torre de Belém, Lisboa


 Mosteiro dos Jerônimos, Lisboa
 Palácio Nacional da Pena, Sintra
 Castelo de Óbidos, Óbidos
 Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça
 Mosteiro da Batalha, Batalha
 Castelo de Guimarães, Guimarães
Se você tiver alguns dias adicionais, pode ainda incluir uma visita ao Santuário de Fátima e
até a cidade de Coimba.

As Praias de Nazaré
Em Nazaré, a dica é conferir a Praia de Nazaré e a Praia do Norte, onde rolam as
famosas ondas gigantes. Os surfistas fazem a festa, tanto que tem até estátua para eles.
O Miradouro do Suberco fica no alto de uma falésia e tem vistas maravilhosas para o mar.
Para chegar lá no alto, existe um bondinho.
O calçadão de Nazaré também é ótimo para conhecer restaurantes ou tomar sorvete.
Nazaré é outro dos lugares de praia que mais gostamos em Portugal. 

Em Nazaré, nós ficamos hospedados no Gaviota Holidays. O hotel é simples, mas bem
localizado, próximo da praia. Embora não tenha estacionamento, é bem fácil estacionar na
rua e também tem um estacionamento pago bem em frente.

Dia 8: O que fazer em Portugal – Aveiro e Porto


Certos lugares merecem bem mais tempo em um roteiro de viagem para Portugal, como é
o caso de Porto, mas só conseguimos guardar 2 dias para Porto nesse roteiro. 

Manhã
Antes de chegar, aproveite para passar no Mosteiro da Batalha (mais uma das 7
maravilhas de Portugal e Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1983) e na
simpática cidade de Aveiro.
O Mosteiro da Batalha surgiu de uma promessa feita pelo Rei Dom João I em
agradecimento pela vitória de uma batalha em 1385. Essa vitória garantiu a ele o trono e a
independência de Portugal. As obras duraram mais de 150 anos.
No local é encontrado o túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre, de mãos dadas.
Outros destaques são o Claustro Real, o belíssimo lavabo e o portal da igreja.
Em Aveiro, rola uma experiência de andar de “gôndola”, que na verdade sai bem mais
barato do que a gôndola de Veneza. Mas não vá esperando muita coisa, é tudo bem mais
simples e menos bonito do que na Veneza original.
Lembra que falamos das comidas típicas de Portugal? Em Aveiro são os ovos moles, um
doce feito a base de ovos e açúcar.
Tarde
De Aveiro a Porto são mais 40 minutos de estrada. Em Porto, recomendamos fazer
um tour guiado, já que a cidade é cheia de curiosidades e histórias.
Nós recomendamos o passeio com a Sara do blog Portoalities. Sara é natural de Porto e
conta com propriedade sobre a história e cultura da cidade.

Dia 9: Porto e Vila Nova de Gaia


Em Porto, ainda é preciso conhecer alguns pontos turísticos imperdíveis como a Igreja
dos Clérigos (há também a opção de subir a torre), a Estação de São Bento (e seus
maravilhosos painéis de azulejos) ou os Jardins do Palácio de Cristal (com vistas
espetaculares para o Rio Douro).
Passeie pela Ribeira do Douro e atravesse a ponte D. Luís I para chegar em Vila Nova de
Gaia. É lá que ficam as Caves de Vinho do Porto e os fãs podem fazer uma visita e
degustação.
É em Gaia que também fica uma das melhores vistas para Porto, a partir do Miradouro da
Serra do Pilar.
Nossa hospedagem em Porto foi num apartamento do Airbnb , muito bem localizado e com
excelentes instalações. Faça seu cadastro através desse link e ganhe um crédito para futuras
reservas.
O apartamento é lindo, com vista para o Rio Douro e para a famosa Ponte Dom Luís I.

Dia 10: Cascais 


Chegou a hora de pegar estrada para o nosso último destino da viagem: a capital de
Portugal, Lisboa.

Sem trânsito, a viagem de Porto até Lisboa dura cerca de 3 horas. Mas sem esquecer das
praias de Portugal, fomos lá conhecer mais algumas. 

Fizemos uma parada na super charmosa cidade de Cascais. Muita gente faz esse passeio
bate-volta a partir de Lisboa, mas como ainda estávamos com o carro alugado,
resolvemos fazer uma paradinha por lá.
É preciso dizer que as praias, em si, não são bonitas como as brasileiras.

Mas as praias tem suas peculiaridades: castelos e casas históricas ficam à beira-mar, dando
um toque todo especial para o lugar. Tem até a Praia da Rainha, que já foi frequentada de
fato por uma rainha.
Assim como várias outras cidades de Portugal, temos em Cascais também um centro
animado e bem charmoso, com muitas lojas, restaurantes e cafés sofisticados. 
Em Cascais, os passeios imperdíveis são a Boca do Inferno, a Praia do
Guincho (considerada uma das 7 melhores praias de Portugal) e o Cabo da Roca (o ponto
mais ocidental da Europa Continental, situado em Sintra, mas com acesso também por
Cascais).
Em Lisboa, optamos por ficar hospedados num hotel um pouco mais distante do
centro, mas com metrô na porta. A opção foi para economizar, já que os hotéis
mais centrais são bem mais caros. O Evolution Hotel Lisboa foi uma boa pedida,
com infrestrutura contemporânea e excelente café da manhã.

Dia 11: Viagem para Portugal – Lisboa


Chegamos em Lisboa. A cidade tem muitos passeios e lugares interessantes para
conhecer, então é bom planejar bem o tempo.

E além disso, tem pelo menos dois passeios bate-volta imperdíveis: Sintra e Belém.
Reservamos um dia para cada um deles.

Manhã: Alfama e Ribeira


De volta ao que fazer em Lisboa, um dos programas imperdíveis é explorar o bairro do
Alfama, suas ruas estreitas e seus belos mirantes, como o Miradouro de Santa Luzia.
Outro lugar imperdível por lá é o Castelo de São Jorge.
Um dos cartões postais de Lisboa, a Praça do Comércio e o Arco da Rua Augusta também
vale a visita. No alto do arco há um mirante pago, mas quem tem o Lisboa Card entra
gratuitamente.
Na hora do almoço, vale conhecer o Mercado da Ribeira (Time Out Market). Time Out é
uma publicação internacional que reuniu nesse mercado, alguns dos melhores chefs de
Lisboa, que criaram pequenos quiosques com pratos estrelados. Difícil encontrar lugar
para sentar, mas o lugar é realmente imperdível.
Depois do almoço, não deixe de provar o Pastel de Nata da Manteigaria, ali mesmo no Time
Out Market.

Tarde: Chiado e Bairro Alto


Outros bairros deliciosos para caminhar e explorar são o Chiado e o Bairro Alto (já para
curtir a vida noturna).
Alguns lugares imperdíveis nesses bairros são: Livraria Bertrand (a mais antiga do
mundo), a estátua de Fernando Pessoa (em frente ao café A Brasileira), a Praça Luís de
Camões, o Elevador de Santa Justa e, se curtir, as compras nos Armazéns do Chiado.
Vale a Pena comprar o Lisboa Card?
Em todas as cidades onde existe a opção de comprar esse tipo de cartão, nós optamos
por ele. Por vezes é preciso colocar na ponta do lápis, mas no geral vale tanto pela
economia como pela praticidade.

É o caso do Lisboa Card. Apesar dele não garantir gratuidade para todas as principais
atrações de Lisboa, a maior parte delas está incluída.
Mas o melhor mesmo é que ele também inclui o transporte público (ônibus, trem, metrô),
o que garante ainda mais praticidade ao Lisboa Card. Até mesmo viagens de trem para
cidades próximas estão incluídas, como o trecho até Sintra.

O Lisboa Card custa € 20,00 para 1 dia de uso, € 34,00 para 2 dias de uso ou € 42,00 para 3
dias de uso. Ou seja, na versão de 3 dias o custo cai para € 14,00/dia, então vale super a
pena.

Dia 12: Lisboa


Ficou muito corrido o dia anterior? Está afim de explorar alguns museus de Lisboa? É
sempre bom deixar um dia extra para conhecer uma cidade como Lisboa.

Algumas boas apostas são o Museu Nacional do Azulejo e o Museu Arqueológico do


Carmo.
Para quem gosta de arte moderna, o Museu Calouste Gulbenkian é um programa
imperdível.
Não deixe também de conhecer a Praça Marquês de Pombal e o Parque Eduardo VII, com
seu belíssimo jardim geométrico.

Parque das Nações


Há também toda uma parte nova da cidade, construída para a Expo Mundial em 1998.

Nela está o Parque das Nações, o Teleférico, uma bela vista para a cinematográfica Ponte
Vasco da Gama e o prestigiado Oceanário de Lisboa. Programação para toda a família.

Dia 13: O que fazer em Portugal – Belém


Em Belém ficam algumas das atrações mais visitadas de Portugal. Para conhecê-las, a
partir do centro de Lisboa é só pegar a linha 15 ou ir de trem a partir da estação Cais do
Sodré (são duas estações no sentido de Cascais).
Mas logo no caminho, você entende o sentido de um ponto turístico popular. O coletivo
segue lotadíssimo, e ao chegar no Mosteiro dos Jerônimos, a fila está enorme. Já
deixamos aqui a primeira dica: evite o período da manhã, quando chegam boa parte dos
ônibus turísticos no lugar.
A partir das 13h, as coisas ficam bem mais tranquilas. 

O Mosteiro dos Jerônimos foi considerado uma das 7 Maravilhas de Portugal e é


Patrimônio Mundial da Unesco. Do lado direito, há uma entrada gratuita para a igreja e do
lado esquerdo, a entrada paga para o claustro, a principal atração.
É uma obra fundamental da arquitetura manuelina. A ideia de D. Manuel era criar em
Belém um símbolo para todo o país da “unificação dos cristãos de todo o mundo”, através
da expansão marítima. Clique aqui para fazer uma visita virtual no Mosteiro.
Se tiver o Lisboa Card, pode entrar direto, só validar o cartão num terminal na entrada.

Quase em frente (mas é preciso uma boa caminhada, pois é tudo mais espaçado em
Belém), está o Padrão dos Descobrimentos, outro dos cartões postais de Lisboa. É possível
subir de elevador até o topo e ver a Rosa dos Ventos lá do alto (o desenho fica no piso em
frente ao monumento).
Caminhando para o lado direito, encontramos outra maravilha de Portugal. A Torre de
Belém nasceu para proteger Lisboa, depois ganhou várias outras utilidades como prisão,
posto aduaneiro e farol, antes de virar o espaço que é hoje. As visitas são pagas (€ 6,00) e
para quem tem Lisboa Card a entrada é gratuita.
Para encerrar a visita, siga até os Pastéis de Belém para comprar o tradicional doce
português. Você pode comprar e retirar no balcão ou optar pelo serviço de mesa, que
comporta 400 lugares. Mesmo assim, tivemos que esperar uns 20 minutos para conseguir
uma mesa.

14 – Sintra
A cidade de Sintra é um programa para o dia inteiro dentro dessa viagem para Portugal.
Pegue um trem na estação do Rocio (o transporte está incluso no Lisboa Card) para chegar
na cidade.
Ao chegar, pertinho da estação está o ponto de ônibus. Ali você um transporte circular
local, que passa por todos os pontos turísticos da cidade. São algumas linhas e diversas
paradas, mas vamos destacar aqui os melhores pontos.

O primeiro lugar que você deve ir em Sintra é também a atração mais concorrida, o Palácio
da Pena.
Em cerca de 5 minutos de caminhada (não é preciso pegar o ônibus novamente), você
chega no Castelo dos Mouros, um lugar impressionante.
Retorne ao centro, almoce em um dos charmosos restaurantes. Aqui também há um doce
típico português, o travesseiro.
Para encerrar seu dia, programe algumas horas para visitar a Quinta da Regaleira. Os
jardins são incríveis, com destaque para o Poço Iniciático, um dos lugares mais
instagramáveis de Portugal.
E esse foi nosso roteiro de viagem para Portugal. Facilmente, poderíamos dedicar 1 mês
para percorrer outros lugares que ficaram de fora, mas acho que conseguimos visitar vários
lugares que estavam nos nossos sonhos de viagem.
Deixe a seguir seu comentário ou dúvida sobre nosso roteiro e teremos prazer em ajudar
você no seu planejamento de viagem.
Cidades de Portugal: as melhores para
morar e visitar
Portugal é um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes e faz fronteira
apenas com a Espanha. É país com muita história, bastante católico e com uma
gastronomia incrível, regada a muitos frutos do mar, azeite de oliva e bacalhau.

Conhecer as cidades de Portugal antes de visitar o país é uma boa pedida para
fazer seu roteiro de viagem. Se você pretende morar em Portugal, também deve
pesquisar sobre o estilo de vida de cada cidade, que podem ser muito diferentes
de norte a sul.

Conheça quais as maiores e melhores cidades de Portugal para visitar e morar


no país europeu de língua portuguesa:

Lisboa

Capital de Portugal e com 3,11 milhões de habitantes em sua área


metropolitana, Lisboa é a cidade mais importante e a região mais populosa do
país.

Na Grande Lisboa é onde estão concentradas as maiores atrações de Portugal,


como a Torre de Belém, Castelo de São Jorge, a Praça do Comércio, a Igreja de
Santo Antônio de Lisboa e o bairro Alfama, muito tradicional com as casas de
fado.

Além da região histórica de Lisboa, como a Praça do Rossio, a capital


portuguesa também conta com uma região bastante moderna e remodelada.
Trata-se do Parque das Nações à beira do Rio Tejo.

No bairro Parque da Nações em Lisboa estão o Oceanário de Lisboa, o


teleférico, o Altice Arena (espaço para shows e festivais) e o Pavilhão de
Portugal. Veja aqui tudo o que fazer em Lisboa.
Além das dezenas de atrações, Lisboa é uma grande geradora de empregos,
principalmente em restaurantes e hotéis. Na sua região metropolitana estão
concentradas importantes empresas nacionais e multinacionais.

Entre as vantagens de morar em Lisboa estão as oportunidades de trabalho e


estudo, muitos eventos e atrações culturais, bares e baladas. É uma cidade
grande, agitada e perfeita para quem gosta de badalação e atividades diferentes
para fazer.

Porto

A cidade de Porto é uma das mais importantes de Portugal em termos


financeiros, depois de Lisboa. Localizada no norte de Portugal, ela conta com
mais de 240 mil habitantes somente em sua região metropolitana.

É uma cidade linda, turística e já foi escolhida como melhor destino europeu por


diversos anos.

Possui uma vida agitada, com muitas opções de entretenimento, shows,


restaurantes e eventos.

Ao invés de morar no Porto, muitas pessoas optam em morar nas cidades do


seu entorno e pagar um aluguel mais acessível.

A ribeira do Rio Douro e as caves de vinho do Porto são as principais atrações


para os turistas. O vinho do Porto é uma das bebidas mais tradicionais de
Portugal e exportado para todo o mundo.

Vila Nova de Gaia

Vila Nova de Gaia está ao lado do Porto literalmente, separados pela Ponte Dom
Luis I. É uma cidade com oportunidades de imóveis para comprar ou alugar,
praias e muitos espaços para atividades ao ar livre.
Pela sua localização estratégica, é possível trabalhar no Porto e chegar ao
aeroporto internacional do Porto em pouco tempo.

É uma das cidades de Portugal com bastante qualidade de vida e que vale a


pena conhecer e visitar.

Cascais

Cascais é uma das regiões mais ricas de Portugal, considerada a Riviera


Portuguesa. Localizada ao lado de Lisboa, Cascais ainda possui o status de vila
e cerca de 210 mil habitantes.

É um dos destinos favoritos de famosos e não é por menos. Com pelas praias e
paisagens, Cascais oferece muito para seus moradores e visitantes.

Além disso, Cascais tem sol na maior parte do ano, 7 campos de golf e hotéis
spa e resorts.

Porém, toda a qualidade de vida e belas praias têm um preço e o preço dos
aluguéis para alugar e as casas para comprar possuem um valor mais elevado
que o restante do país.

Matosinhos

Matosinhos é uma das cidades de Portugal no norte e fica bem ao lado do


Porto. Com 175 mil habitantes, tem praia, parques e calçadão para caminhadas.

Com bastante atividade de pesca, Matosinhos tem ótimos restaurantes de


frutos do mar. Além disso, é possível curtir uma praia ou uma piscina pública no
Verão. Em Leça da Palmeira, é possível mergulhar na piscina de água salgada,
chamada Piscina das Marés.
Guimarães

A cidade de Guimarães é histórica e muito importante para o país. Considerada


a cidade berço de Portugal, foi nela que nasceu D. Afonso Henriques.

O Castelo de Guimarães e a o Paço dos Duques são as principais atrações da


pequena cidade e seu centro histórico é encantador.

Localizada no norte do país, está situada no Distrito de Braga e conta com um


campus da Universidade do Minho.

Além de ter sido o centro administrativo do Condado Portucalense de D.


Henrique, a cidade tem importância histórica por conta da Batalha de Mamede
(1128).

Viseu

A cidade de Viseu fica na região Centro e já foi considerada a melhor cidade


para se viver em Portugal. Sua área urbana conta com 110 mil habitantes e
quem deseja uma cidade menor para viver com qualidade de vida, essa pode
ser uma boa opção.

O centro histórico é bastante preservado com ar medieval, com muitas lojas e


comércio local para compras.

A região faz parte da região de vinhos demarcada como Dão, que produz
excelentes vinhos tintos e brancos. Também é possível visitar as quintas onde
são produzidos os vinhos e degustar a tradicional gastronomia portuguesa, com
destaque a vitela assada à moda de Lafões.
Braga

A cidade de Braga fica no norte de Portugal e é uma das cidades de Portugal


mais importantes. Conta com a sede da Universidade do Minho e é considerada
uma cidade jovem e universitária.

Com cerca de 200 mil habitantes é um importante destino turístico religioso do


país, depois de Fátima. O Santuário do Bom Jesus do Monte foi declarado
como Patrimônio Mundial da UNESCO e recebe muitos turistas diariamente.

Outro ponto turístico importante é o Santuário do Sameiro, o ponto mais alto da


cidade e com uma vista incrível.

Braga também conta com um amplo centro histórico, que aos poucos está
sendo revitalizado e o belo Jardim de Santa Bárbara.

Leiria

Já a cidade de Leiria na região Centro conta com 63 mil habitantes e está na


lista das melhores cidades para morar em Portugal. Com bastante qualidade de
vida, conta com ciclovias, belezas naturais e está bem próxima do mar.

A praia de Nazaré, com as ondas gigantes de Portugal, fica a apenas 36


quilômetros de distância. Além disso, possui um custo de vida mais baixo que
as cidades maiores.

Coimbra

Coimbra é uma cidade bastante famosa por conta de dois principais fatores:
a Universidade de Coimbra é uma das universidades mais antigas da Europa
ainda em funcionamento e da história de amor de Inês de Castro e do príncipe
D. Pedro I.
A Quinta das Lágrimas é o lugar marcante de história de amor de Inês de Castro
e um lugar incrível para visitar.

Outro lugar surpreendente de Coimbra é a Biblioteca Joanina da Universidade


Coimbra, sem dúvida, a biblioteca mais linda que eu já visitei na vida.

Com 150 mil habitantes, Coimbra é histórica, mas tem uma ar jovem por conta
da grande quantidade de alunos da Universidade de Coimbra.

Aveiro

A cidade de Aveiro fica a uma hora da cidade do Porto e é uma das melhores
cidades de Portugal para visitar. Considerada a Veneza Portuguesa, possui
gôndolas, praias e tem um estilo bem litorânea.

A Universidade de Aveiro é uma das melhores universidades do país e a cidade


conta com 78 mil habitantes.

Para quem vai visitar Aveiro, pode reservar um dia inteiro para passear pela
cidade, comer ovos moles, o doce típico da cidade e a bela região de Ílhavo,
com as tradicionais casinhas coloridas de pescadores.

Sintra

A cidade de Sintra é uma das melhores cidades Portugal para visitar e morar. É
um dos locais mais turísticos do país, por conta do Palácio Nacional da Pena, o
Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.

Outro local muito visitado é o Cabo da Roca, um local de falésias na beira do


Oceano Atlântico e o ponto mais ocidental de Portugal continental e da Europa.
Com um farol lindíssimo, o lugar rende belas fotos (cuidado com as selfies,
porque é realmente muito alto!)
Já o Palácio Nacional da Pena é uma das Sete Maravilhas de Portugal e a vista
lá do alto é espetacular. É classificado como Patrimônio Mundial da UNESCO e
visita obrigatória em Portugal.

Faro

Faro é considerada a melhor cidade da região do Algarve para viver e investir.


Com muitas praias e restaurantes, Faro, Albufeira e Portimão estão no topo da
lista dos turistas europeus.

Os meses de julho e agosto (verão europeu) são os mais movimentados e o


Algarve fica cheio de turistas.

Considerada a “Califórnia portuguesa”, o Algarve é um lugar descontraído, com


mais dias de sol de todo o país e ideal para curtir o verão.

Os aposentados brasileiros também adoram o Algarve para morar e ter uma


vida sossegada, à beira-mar e com muitos espaços de lazer e para caminhadas.

Para quem deseja trabalhar, o setor de serviços são os mais procurados.


Confira aqui dicas que falam sobre o que fazer em Faro.

Bragança

Bragança é uma das cidades de Portugal da região Norte (Terras de Trás-os-


Montes). É uma cidade pequena (com 35 mil habitantes), mas merece estar
nessa lista por ser uma cidade encantadora e uma das poucas do país
onde neva no inverno (assim como a região da Serra da Estrela).

Durante o inverno a temperatura média é 4,5 graus, mas a temperatura mínima


recorde registrada já foi de -11,4 graus.

O município faz divisa com a Espanha e o Castelo de Bragança é o ponto


turístico mais famoso.
Melhores cidades de Portugal para visitar

Portugal é um destino bastante escolhido pelos brasileiros que viajam para


Europa por conta do clima mais ameno que o restante do continente.

Além do idioma português, Portugal é um país-irmão do Brasil e com muitos


laços afetivos.

Se você pretende ir à Portugal, mas não terá muito tempo para conhecer todo o
país, a minha sugestão é que comece pela capital Lisboa.

Lá você pode alugar um carro ou usar o trem (Comboios de Portugal), para se


locomover no país. Depois de conhecer Lisboa, vá para Estoril e Cascais, do
ladinho de Lisboa.

Reserve um ou dois dias para conhecer Sintra. Depois suba para a cidade de
Fátima, conheça o Santuário e vá para a praia de Nazaré, faça o passeio das
duas cidades em um dia.

Siga para Coimbra e fique um dia na cidade, começando os passeios bem


cedinho. A próxima cidade é Aveiro e você pode conhecê-la em uma dia
também.

Depois chegue ao Porto e reserve dois dias na cidade. Se ainda tiver tempo, não
deixe de conhecer Guimarães.

Depois desça novamente para Lisboa para pegar o seu voo de volta.

Se ama praias e vai em período quente do ano na Europa, pode trocar o norte do


país pelo sul e ficar apenas na região do Algarve, Lisboa, Cascais e Estoril.
Melhores cidades de Portugal para trabalhar

Entre as melhores cidades de Portugal para viver e conseguir um bom emprego


estão: Lisboa, Oeiras, Sintra e o Porto.

Oeiras é uma das cidades mais ricas e desenvolvidas de toda a Península


Ibérica, além de possuir os maiores salários de Portugal.

Com status de vila, em Oeiras estão as maiores multinacionais e importantes


empresas do país. A área de tecnologia é que mais gera mais emprego, sendo
considerada a Silicon Valley da Europa.

Para empresários, Oeiras é um dos centros de excelência para investimentos e


conta com a maior concentração de pessoas com ensino superior de todo o
território português.
Cidades para aposentados em Portugal

Portugal é um país muito religioso, calmo, seguro e conservador. Com muitos


monumentos históricos, possui uma arquitetura bastante tradicional e é raro
encontrar prédios modernos e aranha-céus.

Os aposentados brasileiros que escolhem Portugal como destino para viver,


gostam mais das cidades do sul do país. Entre as melhores opções estão
Cascais, Faro, Portimão, Albufeira, Lagos, Loulé, Tavira e Olhão.

Com muitas mansões, é uma ótima região para investimento e ganho de


dinheiro com aluguel em Portugal.

Os mais ricos, também escolhem comprar uma casa no Algarve para refúgio de
férias. É uma região bastante tranquila, com média de 300 dias de sol por ano e
muita qualidade de vida.

Para quem gosta de mais agito, sem dúvida, Lisboa é sempre a melhor cidade
para viver em Portugal. Atrações culturais, shows, espetáculos, museus e
atividades não faltam na cidade.

Região do Douro
A região do Douro, em Portugal é uma ótima pedida para aqueles que procuram
o enoturismo e querem visitar vinícolas e degustar ótimos vinhos. Se esse é o
seu objetivo, dê prioridade à cidades como Peso da Régua, Lamego e Pinhão.
Principais diferenças entre o sul e o norte de Portugal

As principais diferenças entre as cidades de Portugal do sul e do norte estão


nas temperaturas, dias de sol e oportunidades de emprego.

A região sul de Portugal possui mais dias de sol no ano, lindas praias com
temperatura do mar mais quente (ainda que gelada para os brasileiros). É uma
região mais descontraída e bastante turística.

Já o norte de Portugal possui as cidades com invernos mais rigorosos e


bastante chuvosos. A cidade de Braga é a cidade com maior índice de chuva,
sendo considerada o penico de Portugal.

O norte também é uma região mais industrializada do país, com mais liderança
na geração de empregos, depois da capital Lisboa.
Um roteiro de 20 dias por Portugal e Espanha
Nosso amor declarado por Portugal não é segredo
para ninguém, e por isso, resolvemos fazer uma
viagem por alguns lugares que adoramos nos dois
países.
Com um casal de amigos a caminho para nos encontrar em Lisboa, resolvemos
fazer uma viagem com eles por um roteiro que adoramos, e que inclui tanto
Portugal como Espanha.

Como os dois países tem muitas coisas incríveis, o limitador será sempre o
tempo, e claro, o que você prefere fazer. Como os meninos queriam surfar,
olhamos a previsão do tempo e incluímos algumas cidades e um tempo na praia.

O roteiro de 20 dias por Portugal e Espanha


Resolvemos incluir as seguintes cidades no roteiro: Évora (PT), Mérida (ES),
Sevilha (ES), Cádiz (ES), Algarve (PT) e Alentejo (PT).

Como estávamos de carro, em alguns lugares pegamos um hotel mais afastado.


Fizemos essa viagem em nove dias e a distribuição ficou mais ou menos assim:

1 noite em Mérida (Passamos em Évora a caminho de Mérida)


2 noites em Sevilha (A cidade é uma delícia). Na hora de ir embora para
Portugal passamos a tarde em Cádiz.
 3 noites no vilarejo de Galé no Algarve. As cidades principais são Vila
Moura (que tem resorts incríveis) e Albufeira, que é lotada e sem
charme. Com isso achamos uma casa em um pequeno condomínio e
desbravamos as praias do Algarve com calma.
 2 noites em Arrifana, lugar onde o surfe acontece com mais frequência.
Também fomos atrás de uma casa, em um vilarejo um pouco mais para o
norte, na Praia de Monte Clérigo.

Já começamos a viagem com o pé direito


Saímos de casa embaixo de chuva, mas, em nossa primeira parada, já em Évora,
o tempo já estava melhor. Passeamos pelo centrinho da cidade e fomos direto ao
lugar mais famoso da cidade: a capela de Ossos.

Com os dias longos do verão europeu, dirigimos até Mérida e chegamos para o
por do sol. Vimos os últimos raios de sol iluminar o aqueduto de quase 2 mil
anos e quando finalmente ele se pôs e resolvemos ir jantar, depois das dez da
noite, vimos o céu ficar completamente rosa, um rosa forte, cheio de força, e ali,
estarrecidos, vimos um dos pores do sol mais incríveis de nossas vidas.

Acordamos ainda extasiados e fomos explorar o que restou de um antigo


anfiteatro romano na cidade, motivo por qual vale a visita. O anfiteatro tem mais
de 2 mil anos e apesar de estar em ruínas, ainda acontecem consertos ali. E
inclusive, ele estava sendo preparado para um.

De volta ao melhor de Sevilha


O fato de estarmos visitando estes lugares pela segunda ou terceira vez, nos
proporcionou aproveitar o melhor de cada lugar. Sevilha é uma cidade linda,
com uma atmosfera meio europeia meio árabe e nos lembra um pouco o
Marrocos.

Aproveitamos para caminhar e ver mais um lindo por do sol na Praça de


Espanha, e apesar de ser junho, não estava tão abarrotada de turistas. Uma das
melhores coisas da Espanha é a culinária, então, cada refeição é um evento.

Fora isso, vimos uma propaganda de um festival de jazz que estava acontecendo
na cidade e resolvemos ir conferir. Quando vimos estávamos no pátio de uma
universidade, com nossos amigos, apreciando uma boa música, e para completar
o evento era gratuito.

Caminhamos tarde da noite pelas ruelas de Sevilha, paramos um par de vezes


para apreciar diferentes tapas e diferentes sangrias.

Antes de deixarmos a Espanha, visitamos a cidade de Cádiz, que fica 120km ao


sul. A cidade portuária tinha as praias lotadas e a catedral é linda. Depois de
nossa última refeição espanhola, era hora de seguir para Portugal.

Curtindo as praias maravilhosas do Algarve


Depois de vermos lindas cidades, aprendermos mais sobre a história de cada
lugar e degustarmos a maravilhosa comida espanhola, era hora de tirarmos os
biquínis da mala.

A região do Algarve tem praias maravilhosas e esse foi nosso foco. Alugamos
uma casinha em um condomínio, tomávamos café da manhã em casa,
pegávamos as coisas de praia e partíamos. Passamos o primeiro dia na Praia de
São Rafael, o segundo dia na praia da Marinha, e o terceiro, cedemos aos
encantos da Praia do Camilo.

Todas elas com lindas falésias e água de uma cor indescritível, meio esverdeada
contrastando com as falésias cor de areia. Cenário de filme, não poderia ter sido
melhor. Todas as praias têm um estacionamento por perto e uma barraca ou
duas para comprar uma fruta ou uma água.

Depois nos mudamos de casa para a região de Arrifana, onde a prioridade foi o
surfe. A estrutura como sempre é ótima, curtíamos a praia, explorávamos novos
lugares e terminávamos com um delicioso jantarzinho entre amigos.

Foram dias maravilhosos, de pura magia em que nos rendemos as coisas simples
da natureza…
A capela de São Pedro que é Monumento
Nacional
A bonita capela de São Pedro fica no lugar com o mesmo nome, a um
quilómetro de Arganil. Facilmente se destaca à beira da estrada (N342)
devido à sua arquitetura e ao recurso de seixos na sua edificação.

É uma construção antiga, com mais de sete séculos. “Está classificada como


Monumento Nacional e é um dos edifícios mais antigos de Arganil.

É do séc. XIII, foi manda construir por D. Marinha Afonso e a D. Fernão


Rodrigues Redondo, senhores de Arganil.”

Seguindo as palavras de Fernando Neves, arqueólogo do município de Arganil,


os senhores de Arganil, no tempo do rei D. Dinis, mandaram ainda construir o
paço senhorial, mas nada resta da construção. A capela também não foi utilizada
como panteão porque o casal mudou-se para Santarém.

A capela acabou por ser adaptada a culto e tem como patrono São Pedro. “Tem
uma imagem de São Pedro do séc. XV e transformou-se num dos símbolos de
Arganil. É uma capela com influência gótica, muito sóbria. Não tem grandes
decorações. Tem três naves com arcos quebrados e três capelas. No interior está
uma pia em que se desconhece a época e o local onde foi encontrada.

Além do São Pedro tem mais duas imagens muito antigas que foram
encontradas perto do rio Alva e que foram lá depositadas.” As imagens estão
nas pequenas capelas que se encontram na cabeça do edifício.

Quando visitei a capela, nas festas de São Pedro, estavam no interior vários
bancos corridos de madeira e via-se bem o restauro no teto de madeira
realizado há dois anos.

Há poucas janelas, o interior é sombrio e apenas as paredes claras com os seixos


e o arenito dão um tom quente. “Não foi concebida para ser uma capela com
grandes floreados. É uma capela funerária que já recebeu muitas alterações do
ponto de vista arquitetónico, mas mantém a sua traça original, as paredes e os
materiais. Os materiais são daqui. São seixos rolados e arenito desta região. É
um aproveitamento de materiais de construção locais”
No exterior os seixos brilham com a luz do sol, mais anda com as serras em cenário de
fundo. “A capela é muito bonita. Quem a conhece fica impressionado. Não só pela capela,
mas também pela envolvência, a paisagem em que ela está inserida.”

É hábito a capela estar aberta nos dias da festa de São Pedro. Fora desta época, para se
visitar tem de haver um contacto prévio com o município para uma visita guiada.

A capela de São Pedro que é Monumento Nacional faz parte do programa da


Antena1 Vou Ali e Já Venho.
Manteigas convida a passeios na natureza,
mergulhos em lagoas e praias fluviais,
piqueniques na montanha
A Casa de São Lourenço e a Casa das Penhas Douradas, na zona de Manteigas,
prepararam programas especiais para que desligar da realidade seja ainda mais
prazeroso.

Por esta altura, aquilo que todos desejamos são umas férias seguras e sem confusões, em
contacto com a natureza, para um merecido descanso que nos evada destes tempos tão
conturbados.

A Casa de São Lourenço e a Casa das Penhas Douradas, na zona de Manteigas, prepararam
programas especiais para que desligar da realidade seja ainda mais prazeroso.

Passeios na natureza, mergulhos em lagoas e praias fluviais, piqueniques na montanha,


jantares panorâmicos, spa e piscina, são apenas algumas sugestões incluídas nestas
ofertas, para umas inesquecíveis férias cá dentro este verão.

O convite inclui a possibilidade de se explorar o Parque Natural da Serra da Estrela,


percorrendo os trilhos ancestrais dos pastores e passando por lugares e miradouros onde
a pureza da paisagem mais autêntica se revela sem reservas.

Os sabores da região fazem também parte desta aventura, no restaurante panorâmico São
Lourenço, onde o Chef Manuel Figueira redescobre tradições gastronómicas de outros
tempos que importa não deixarmos esquecer.

Depois é descansar, apreciar as estrelas e desfrutar do silêncio do Parque Natural.

Estes Programas de verão podem ser de 3, 4 ou 5 noites, com valores a partir de 720€
na Casa de São Lourenço, e 505€ na Casa das Penhas Douradas, e são válidos até 30 de
setembro.
Casa Terra: o novo glamping suspenso em árvores onde
pode dormir no Gerês
O acampamento é acompanhado por 170 hectares de pura natureza, bem como
uma piscina.
O Parque Aventura DiverLanhoso, o maior da Península Ibérica localizado nas proximidades do
Parque Nacional da Peneda-Gerês, acaba de lançar uma experiência única feita especialmente
para os casais: Casa Terra — um glamping suspenso em árvores mesmo no coração do parque.

Segundo explica a fonte do parque, o glamping surgiu com um objetivo claro: “com a missão de
proporcionar experiências únicas e diferenciadas aos seus visitantes, este espaço destina-se ao
namoro entre pares e, mais do que isso, com a própria Natureza.”

Nos 170 hectares do espaço poderá sentir o cheiro da vegetação, ouvir os sons dos animais e
apreciar aquela beleza natural. No parque pode também fazer mais de 50 atividades de desporto
e aventura, como canoagem, equitação, Bungee Jumping e Paintball.

As refeições podem ser feitas dentro do enorme parque, visto que este conta com um restaurante
— o Restaurante Panorâmico da Póvoa do Lanhoso. Durante a tarde ou mesmo de manhã
poderá também dar um mergulho na piscina que lá existe.

O serviço de glamping está disponível para todos, com um preço de 40€ por noite para duas
pessoas. As reservas podem ser feitas através do site do DiverLanhoso ou através do contacto
telefónico do lugar (253 635 763).
O ENCANTO "PERFEITO" DA
CASCATA E DA PISCINA NATURAL
DE PAUL
É um anel de beleza natural e um recanto de frescura no verão com água límpida e
fresca. “É uma das piscinas naturais mais bonitas que eu já vi”, disse-nos uma jovem
espanhola que tinha acabado de mergulhar no “poço”.

A água está sempre a correr, com a pureza e a temperatura da serra da Estrela.


Não se estranha que a água, habitualmente, seja “muito fria".

"No entanto, estou encantada. Pelo sítio e porque gostamos muito de saltar para
a água. Fica perfeito.”

Ela saltou da rocha que forma o anel da cascata que tem cerca de 4 metros de
altura. A água na piscina natural é transparente e a profundidade ronda os três
metros, “foi o que me disseram. Podemos saltar para a água sem problemas, não
há perigo.”

Depois do salto apareceu a amiga, também espanhola, que está a estudar na


Universidade da Covilhã e descobriram a cascata e a piscina natural de Paul no
Google Maps, “sítio de interesse próximo da Covilhã. É muito bonito. Quando o
vimos pela primeira vez ficamos encantadas.”

Têm toda a razão porque, de facto, é um recanto muito bonito. Estamos


rodeados de árvores e um anel de rochas grandes reforça a sensação de
isolamento.

A ribeira surge num percurso plano, calmo e o leito é acompanhado por um


túnel de árvores.

Depois, é surpreendida com a queda de água e um pouco mais à frente a ribeira


volta a serenar, próximo de um pequeno areal.

Aqui há uma pequena cascata e forma-se uma nova piscina natural, mas com
menos profundidade. A ribeira segue o seu caminho descendente da Serra da
Estrela e, algumas centenas de metros depois, volta a ter mais duas cascatas.

Antecipa a praia fluvial de Paul que está a ganhar novas estruturas de apoio e
ajuda a diversificar os pontos de interesse dos visitantes, como nos disse Jorge
Pedro, residente em Paul - é uma zona cheia de ribeiras e de poços devido aos
açudes que foram construídos. Perto de um açude há sempre um poço. É uma
ribeira muito extensa e tem muitos poços.”

A dispersão por vários locais ajuda a manter o ambiente agradável na piscina


natural, até porque o espaço não é grande. Temos de nos adaptar à rudeza das
rochas que, apesar de tudo, têm superfícies muito polidas e que dá para
estender a toalha. Outra possibilidade é o pequeno areal.

A vila de Paul pertence ao concelho da Covilhã, está no sopé da serra da Estrela


e preserva muitas tradições. Uma delas é a festa da jeropiga dedicada a Santa
Bebiana.

O encanto "perfeito" da cascata e da piscina natural de Paul faz parte do


programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho.
FÁTIMA TEM UM NOVO HOTEL
PERFEITO PARA QUEM QUER
DESCOBRIR AS PRINCIPAIS
ATRAÇÕES TURÍSTICAS DO
CENTRO DE PORTUGAL
O Mercure Fátima é uma nova opção para os viajantes que querem partir à
descoberta do património natural, paisagístico e histórico do Centro de
Portugal.

O Mercure Fátima é a nova proposta de Mercure Hotels em Portugal.  O novo


hotel situa-se na Rua Cónego Manuel Nunes Formigão 4, a cinco minutos a pé
do Santuário de Fátima e opera em regime de franchise, sendo gerido pela Casa
Plátano, empresa fundada em 1979, em Fátima e que dispõe de loja de objetos
religiosos e souvenirs, cafetaria e restaurante.

Pela sua localização privilegiada, o Mercure Fátima é uma boa opção para
descobrir as principais atrações turísticas de Fátima e do Centro de Portugal,
com lugares classificados pela UNESCO como Património Mundial da
Humanidade, como o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça e o
Convento de Cristo em Tomar. Está também na rota de um património natural e
paisagístico único em Portugal: o rio Zêzere com as suas paisagens únicas, as
grutas da Serra d’Aire e Candeeiros, a Praia Fluvial do Agroal em Ourém ou as
ondas gigantes da Nazaré. Além disso, é a escolha perfeita para os clientes de
negócio que visitam os centros industriais e empresariais da região.

O Mercure Fátima conta com 72 quartos de tipologias distintas, incluindo


quartos para pessoas com mobilidade reduzida. Inspirado na árvore Plátano, que
predomina na principal avenida de Fátima, este hotel caracteriza-se por ser um
espaço neutro e repleto de luz, dispondo de serviço de teleconsulta médica
gratuita através de uma parceria com a AXA, receção e room service 24 horas,
parque de estacionamento, bar e restaurante.

O Plane Tree Bistrô & Bar oferece um menu de inspiração portuguesa, com


pratos típicos, saladas e aperitivos. É possível encontrar pratos como lombo de
bacalhau assado no forno servido com brás de espargos verdes e molho de
pimentão fumado, naco de vitelão dos Açores com chips de batata, coleslaw e
molho de mostarda, e coxa de pato a baixa temperatura com arroz de forno e
picle de legumes. Ainda estão disponíveis sobremesas como pudim de vinho do
Porto e laranja servido com fruta marinada em baunilha e suspiros de café, e
brownie de chocolate e nozes com gelado de laranja algarvia. Os clientes do
Mercure Fátima poderão ainda usufruir do restaurante Casa Plátano, inserido no
edifício do hotel. A sua carta responde às diferentes necessidades alimentares,
dando resposta aos regimes alimentares específicos (dieta sem glúten,
vegetariana, etc.).
No hotel The Lodge ainda bate o
coração dos antigos armazéns
vinícolas
A nova unidade hoteleira de Gaia traz a história da produção de vinhos para
dentro das suas paredes e quer proporcionar aos clientes uma experiência total
de degustação, revisitação e encontros à volta das tradições vinícolas.
O The Lodge Wine & Business Hotel foi construído sobre os antigos armazéns da
Real Companhia Velha, na zona mais nobre de Vila Nova de Gaia. Esta unidade
hoteleira de cinco estrelas preserva ainda o rasto desse antigo edifício dentro do
qual se desenrolou uma parte importante da história vinícola do país. Ao lado do
bar, rodeando as escadas que sobem em caracol até ao piso superior, estão
embutidas as tábuas de uma velha pipa que pertenceu à famosa companhia e foi
preservada para ser o “coração do projecto”, explica à Fugas Niklas Breitenbach,
director comercial e anfitrião do The Lodge.
Praia de Porto Pim: um paraíso de águas
cristalinas na ilha do Faial perfeito para
férias em família
Fica a três minutos de distância de um belíssimo centro histórico, a dois
passos de uma marina mundialmente conhecida. A pairar em seu pano
fundo encontra-se a silhueta da maior montanha de Portugal. Não existem
muitos locais que se podem gabar de tal localização.

Hoje damos um salto até ao grupo central dos Açores, mais precisamente à Ilha do
Faial.  É muito conhecida pelo Vulcão dos Capelinhos, mas também pelo local que vos
quero falar: a Praia de Porto Pim.

Recolhida numa baía muito abrigada, é daquelas praias que fazem inveja a qualquer
outra praia do mundo. Com o acesso direto pelo centro da cidade da Horta, é dos sítios
mais frequentados no verão, contudo, devido ao seu tamanho não vai ter dificuldade
alguma em encontrar um espaço para si até porque são 350 metros de areia. Areal este
que se encontra inserido na Área de Paisagem Protegida do Monte da Guia, integrada no
Parque Natural do Faial.

Para além da sua beleza, tenho de vos contar o que ainda me atrai mais aqui, o Monte da
Guia mesmo por detrás de nós e a montanha do Pico que se avista de várias zonas da
praia e até do mar. Mais à frente já vos falo de novo das vistas do Pico. Para já, estenda-se
na areia fina, olhe em volta e aperceba-se que esta praia resulta da erupção de dois
vulcões antigos: o Monte Queimado e o próprio Monte de Guia.

Com as suas águas límpidas e transparentes, de um azul profundo misturado com os


reflexos verdes da paisagem, a Praia do Porto Pim tem uma serenidade especial. Devido à
sua posição recolhida na baía, e protegida pelos dois montes, abraça um mar sempre
calmo e com muita pouca ondulação, o que torna esta praia a praia perfeita para as suas
férias em família.

É uma praia com muita história, porque serviu também de local de atracagem para os
primeiros povoadores da ilha, no século XV, e até Raul Brandão, em "As ilhas
Desconhecidas" falava assim do Porto Pim: “Do alto do Monte das Moças melhor se vê a
baía arredondada e o Monte Queimado que a separa de outra concha mais pequena – o
Porto Pim.”

Com excelentes infraestruturas, como bar, parque de estacionamento e duches, para além
de bandeira azul, esta praia é sem dúvida uma das melhores dos Açores!
Aos fotógrafos: Aconselho vivamente uma ida depois das 17h (no verão) e
poderão observar uma luz dourada como nunca viram, a banhar a baía de Porto
Pim,  e com sorte, poderão ter o Pico visível por trás!
8 trilhos e percursos pedestres incríveis na Beira Baixa para
fazer no verão
Esqueça lá a praia. O interior tem várias as rotas e caminhos ao ar livre para o
ajudar a aproveitar o calor.
Se houve algo de bom que a pandemia nos trouxe foi, sem dúvida, o aumento da prática
desportiva e de atividades ao ar livre. Numa altura de grande incerteza, há uma necessidade
ainda maior de treinar para preservar a nossa saúde mental. E esta icónica expressão nunca fez
tanto sentido: “mens sana in corpore sano” (em português: uma mente sã num corpo são).

A proposta para este verão é mesmo esta: caminhar para fugir do stress do quotidiano. Com isso
em mente, a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa preparou vários roteiros que vai querer
cumprir, sempre com todos os cuidados e segurança. A região delineou os melhores percursos e
trilhos pedestres para fazer sozinho ou em companhia.

São 700 quilómetros de rotas e trajetos que estão agora disponíveis num portal online. Existem
inúmeras opções divididas por escalões de dificuldade e duração, bem como uma pequena
descrição do próprio percurso e da distância (em quilómetros) que vai ter de percorrer. Para se
orientar em cada local (e não se perder), o site disponibiliza também um track GPS do caminho
e uma brochura com informações úteis sobre esse roteiro.

Existem cerca de cinquenta alternativas, para todos os gostos e preferências. Os visitantes


podem optar pelos passadiços do Orvalho no Geoparque Naturtejo, em Oleiros, pela zona da
praia fluvial de Alvito da Beira, na Rota dos Recantos e Encantos ou até pela Rota da
Gardunha, em Castelo Branco.

Rota Mui Nobre Villa – Álvaro


Este roteiro circular é muito fácil e dura apenas duas horas, com uma distância inferior a
oito quilómetros. 
O percurso tem início no miradouro junto à Igreja Matriz e segue um trilho até às
encostas da aldeia Álvaro. Passando pela Ribeira de Alvelos, pela Capela de Santo
António e pela Capela de S. Sebastião, vai contando com a paisagem magnífica do Rio
Zêzere e das árvores que o circundam.

Georota do Orvalho
Caminho de dificuldade elevada, com cerca de nove quilómetros de percurso e duração
média de três horas e meia.

Insere-se no território Geopark Naturtejo e leva-o a conhecer os geo monumentos


classificados pela UNESCO que existem na freguesia de Orvalho. Durante este roteiro
passa-se também por ribeiras de água cristalina e pelas nascentes da montanha, mas
também pelo Vale das Fragosas, por um miradouro natural e pelas cascatas de fraga da
Água d'Alta.
Rota dos Recantos e Encantos
A dificuldade deste trajeto é intermédia e tem uma duração de três horas, com uma
distância avaliada em cerca de 11,3 quilómetros.

O percurso começa junto à praia fluvial de Alvito da Beira e continua por um caminho
lateral, descendo em direção a uma ribeira. Ao longo da rota, chega-se a Lameira da Mó.
Ao completar cerca de quatro quilómetros a paragem é feita na aldeia da Cova do
Alvito, para iniciar o sentido inverso. Entre subidas e descidas, o trajeto termina em
frente à praia fluvial, mas no outro lado da povoação.

Caminho do Xisto de Martim Branco


Esta rota apesar de ter quase 10 quilómetros e o tempo médio do percurso ser cerca de
cinco horas, tem um trajeto de fácil deslocação, entre caminhos rurais e tradicionais,
trilhos e levadas.
O percurso tem início na entrada da aldeia, entre a malha urbana, e passa junto à Casa
de Artes e Ofícios. De seguida atravessa ribeira numa pequena ponte de ferro e segue
por várias levadas. Vai passar por umas tradicionais poldras que o ajudam a atravessar a
ribeira de Almaceda numas poldras até à aldeia, com uma praia fluvial lindíssima. Por
fim, é necessário percorrer a Levada dos Moinhos em direção a Martim Branco.

Rota da Gardunha
Esta extensa rota (com 17,4 quilómetros) tem um nível avançado de dificuldade e pode
ser percorrida em cinco horas.
O percurso pedestre inicia-se à entrada de Louriçal do Campo, passando pela Igreja
Matriz de S. Bento e em direção à serra. Esta variante mais longa segue até à Baldeira e
no cruzamento para Castelo Novo, surge um dos miradouros mais famosos da
Gardunha. Segue-se até ao Castelho Velho e a partir desse ponto desce-se até ao Casal
da Serra, cruzando numerosas nascentes e captações de água. Entre piscinas naturais
de águas cristalinas e quedas de água chega-se à Torre e a posterior continuação é até
ao ponto inicial da rota.

Os Segredos do Vale de Almourão


Percurso circular com dificuldade média e duração de duas horas (6,5 quilómetros).
A rota tem início em Sobral Fernando e, de seguida, começa a subir um pequeno pinhal,
com o Rio Ocreza ao fundo. Com pontos de observação estratégicos, vai vislumbrar o
Vale Mourão e a Serra das Talhadas. A seis quilómetros do trajeto há a ligação entre a
Ribeira do Alvito e o Rio Ocreza, bem como uma aldeia pitoresca.
Rota dos Moinhos – Almaceda / Sarzedas
Ainda que sejam cerca de vinte e três quilómetros, o percurso é de fácil deslocação e
dura seis horas.
O trajeto dos Moinhos tem início em Martim Branco rumo à aldeia de Camões e, depois,
segue para a Malhada do Cervo e para a Ribeira da Magueija, entre várias (e bonitas)
levadas. O caminho de regresso leva-nos até à Ribeira do Goulo e a parte final é feita
por caminhos florestais até ao ponto inicial do roteiro.

Rota das Invasões


Este percurso circular tem uma distância de 9,6 quilómetros, com uma duração média
de quatro horas e meia e dificuldade avaliada numa escala de 3 em 5.
No início deste caminho terá acesso a três monumentos militares (com pequenos
desvios ao traçado do percurso). Suba a serra das Talhadas e vislumbre paisagens de
cortar a respiração. Continue até ao Castelo do Rei Wamba, com vestígios da
exploração de ouro da época dos romanos, e desça por um antigo caminho que o leva
até à estrada de alcatrão. A partir daí siga um trilho que o leva novamente até ao ponto
inicial da rota. 
A praga na Riviera Maya: veja onde pisa
nestas novas viagens paraíso
Cansado do jetlag, Custódio Issa, mas emocionado com mais uma viagem encetada,
aceitou enviar mais umas palavras sobre a sua viagem aos Estados Unidos do México.

Como um dos maiores viajantes portugueses, claro que já tinha o carimbo mexicano no
seu passaporte. Aumentou ainda mais o jetlag com a altitude (por exemplo, na Cidade do
México) também não ajudou. Mas o português “Grande Viajante” veio deslumbrado desta
vez: “se está na moda, é merecido”. Confessa que o México está no topo “dos países que
conheço”. E sublinha que quando elogia o México …  é das pessoas que está a falar, aliás,
como sempre são as pessoas que fazem a geografia. Mais ou menos apaixonante, tudo é
determinado pelo povo. Mas, o México está ‘no ponto’! Vamos saborear, a não ser algo
que está a empestar a Riviera Maya. Algas! E estas não são em estilo ‘aveirense’ para curar
e atrair turistas. Já lá vamos.

Nesta segunda vez ao México, como viajante e turista (é assim que se considera), ficou
deslumbrado, mas também surpreendido pela negativa: o problema enorme na área
turística de Cancún: a praga de algas que quase impede o mergulho ou um nadar
relaxante. Carateriza a situação do sargaço como “descontrolada”, pois resulta do
aquecimento global. Tenha em atenção esta situação e não levante voo apenas pelos
preços agradáveis para o México e pela não exigência de teste negativo COVID-19.

Mas, e felicitando de novo esta terra da América Central, outros aspetos muito bons:
“pulverizam-nos de alto a baixo… medem a temperatura em todo o lado onde entramos”.
Achou curioso o extremo cuidado e a sana distância. O cenário geral do México está
estabilizado em termos de saúde pública o que o torna atrativo. E mais bonito que nunca,
não fossem as algas aborrecidas.

Tendo eu contactado algumas agências, a notícia boa é que, no caso dos resorts de luxo, o
sargaço tem estado a ser removido diariamente para bem de mares e populações. Assim a
vista fica limpa. Por outro lado, Issa refere que o sargaço só tem um aspeto interessante:
gera umas nuances que abrilhantam as fotografias. Gosto imenso de ouvir o Iça, como se
tivesse conhecido o Eça. Gosto muito de receber os comentários e as suas críticas sábias.
Gosto de ouvir e ver as bandeiras que fotografa e os carimbos do seu passaporte. De saber
por onde ele ‘caminha’ nesta bola redondita que é o Mundo. Continue assim, pois alma de
português é alma de viajante.

Bom descanso, ah e uma dica de investigadora científica: o jetlag só vai passar em sete
dias. Depois fica recomposto e pronto para refazer a bagagem. Até breve!
Segredos de um Algarve rural e desconhecido

Ser pastor por um dia, colher fruta das árvores, provar doces e compotas de
produção biológica, mergulhar numa piscina rodeada de laranjeiras e fazer ioga
numa sala de cortiça são alguns dos privilégios oferecidos pelos alojamentos que
se escondem no interior de um Algarve ainda desconhecido

800 hectares movidos agricultura biológica e paisagem quase intocada. Parece muito mas é pouco para
descrever o que a Quinta do Freixo, em Benafim, Loulé, nas mãos da mesma família há cinco gerações, tem
para oferecer: Conviver com animais - até ser pastor das ovelhas de raça Campaniça, típica da região -
caminhar entre sobreiros ou arregaçar as mangas e embrenhar-se nas rotinas agrícolas da quinta, conhecida
pelo fabrico artesanal de conservas e compotas. Totalmente renovada em 2020, oferece 15 alojamentos (a
partir de €71,25) e, se sentir saudades do mar, basta uma viagem de 30 minutos para alcançar a costa
atlântica e a Quinta do Mel, nas Açoteias, em Albufeira, que partilha proprietários e a filosofia transversal
aos 10 quartos, produção orgânica e artesanal e restaurante. Com um extra: pequeno-almoço sem hora.

Desde 1810, quatro gerações foram deixando a sua marca na propriedade. Os guardiões
do Morgado do Quintão, localizado entre Lagoa e Silves, dedicam-se à produção de belíssimos - e
ainda raros - vinhos algarvios, atualmente com o contributo de Joana Maçanita. Entre vinhas e
paisagem bem preservada em tons de verde, acompanhe os néctares brindados pelo sol e pela brisa
marítima com arte. A atmosfera inspiradora convida também a residências artísticas que perpetuam
a herança da matriarca. Para dormir há três casas (a partir de €225) rodeadas de tranquilidade,
vinhas, oliveiras e árvores de fruta centenárias, horta e galinheiro.
Na Companhia das Culturas, em Castro Marim, salta à vista o legado mourisco ainda presente um
pouco por toda a região, bem conjugado com um minimalismo despojado, especialmente no
fabuloso hammam, perfeito para relaxar profundamente. Em todo o projeto o mesmo apelo: adote o
ritmo da natureza e atente ao seu próprio pulsar, com aulas de ioga numa sala forrada a cortiça. Oito
quartos e quatro casas (a partir de €90) recuperadas a partir desta quinta agrícola, prolongam o
ambiente rural.
Quando o calor aperta, a sombra das árvores e a água são bálsamos. Nada disto falta à Tapada do
Gramacho (a partir de €80). Com água pura de nascente a alimentar a piscina, este é um local para
desligar totalmente do buliço e se dedicar aos prazeres da natureza. Além do silêncio, escute os
grilos e as diversas aves que aqui se sentem em casa.
Banhos na piscina mais aromática da região são mais que disputados na Quinta dos Perfumes. Em
pleno Parque Natural da Ria Formosa, a dois passos de Cabanas de Tavira, um dos seus grandes
atrativos rivaliza com o oceano. Criada como espaço para a produção de essências, hoje é o aroma
das laranjeiras que rodeiam a piscina de água salgada a destacar-se. Uma verdadeira imersão de
natureza abraçada por uma das culturas mais tradicionais da região. Tem apenas quatro quartos (a
partir de €185).
Na mesma zona, a Pensão Agrícola guarda memórias de outros tempos em muitos objetos e mobiliário e
mantém viva a história nas imensas árvores de fruto que alimentam a propriedade. Com seis alojamentos (a
partir de €150) tanto sugere que parta de bicicleta como num descapotável, que cuide do burro Ernesto ou
que se banhe preguiçosamente no tanque antes de um piquenique à sombra.
Este artigo foi publicado originalmente no Expresso de dia 21 de maio de 2021
Pontos turísticos de Portugal: 25 atrações imperdíveis por
todo o país
Você conhece os pontos turísticos de Portugal? O país é um destino repleto de atividades que agradam todos
os tipos de viajantes, e cada região reserva surpresas incríveis, que vão deixar a sua viagem ainda mais
completa. Saiba o que fazer em cada área portuguesa, que vão de praias paradisíacas até monumentos
históricos e medievais!

Porto e Norte

Repleto de atrações históricas e culturais, o que não faltará na região são opções para o seu roteiro:

1. Castelo de Guimarães
Localizado no distrito de Braga, o Castelo de Guimarães é considerado como berço da nacionalidade, e foi
erguido no século X para defender a região dos constantes ataques. Foi eleito informalmente como uma das
Sete maravilhas de Portugal em 2007, e está aberto para visitação todos os dias, das 10h às 18h, com
ingressos a € 2.

2. Parque Nacional da Peneda-Gerês


O Parque Nacional da Peneda-Gerês fica próximo da fronteira espanhola, cerca de 50 km de Braga, e conta
com uma paisagem repleta de riquezas naturais. O local abriga quatro diferentes serras: Gerês, Peneda, Soajo
e Amarela, e é o único parque nacional do país. Aproveite o passeio para conhecer o Santuário Nossa
Senhora da Peneda, a Ponte Misarela, entre outras construções medievais cercadas por cascatas e florestas.

3. Cais da Ribeira
O movimentado e boêmio bairro de Porto é famoso por seus bares, restaurantes e cafés as margens do Rio
Douro. O charme fica por conta de suas construções históricas e ruas de paralelepípedo que cercam a região.
Grande parte das comemorações anuais são realizadas por ali, com direito a queima de fogos no entorno da
Ponte da Arrábida.

4. Casa do Infante
A casa onde Henrique, o Navegante nasceu abriga um importante museu, que conta com restos de
escavações arqueológicas entre outras preciosidades encontradas durante as diversas restaurações que o
edifício recebeu. A atração funciona de terça a domingo, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30.

5. Mercado Ferreira Borges

O substituto do Mercado da Ribeira foi transformado em um espaço cultural, e recebe exposições,


feiras e eventos culturais durante todo o ano. O local também abriga a Hard Club, uma casa de
espetáculos impressionante, com programação especial todos os meses.

Já sabe por onde vai começar a curtir sua viagem?


Centro

Saiba o que fazer na região central de Portugal, que abrange locais como Coimbra, Aveiro, entre
outros destinos:

6. Mosteiro da Batalha
Também chamado de Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a histórica atração fica na província da Beira
Litoral, e foi construída ao longo de dois séculos, durante o reinado de sete reis de Portugal. Eleito em 2007
pela UNESCO como Patrimônio Mundial, o edifício conta com arquitetura gótica e estilo manuelino.

7. Costa Nova do Prado


Cercada pelas pitorescas casinhas coloridas, a região litorânea Costa Nova do Prado, em Aveiro, é um dos
principais destinos de verão de Portugal. O visitante desfrutará de várias atrações e atividades no local, seja
passeando pelas vilas, um tour gastronômico pelos deliciosos restaurantes, ou se refrescando na praia. Por lá
é possível encontrar antigos clubes de vela, escolas de kitesurf, canoagem e surf, entre outras modalidades
náuticas.

8. Forte de São Miguel Arcanjo


Esse tradicional ponto de pesca, santuário e balneário está aberto para visitação pública desde 2014, e
oferece uma vista privilegiada da Vila da Nazaré. É também um ponto de encontro dos entusiastas das
enormes ondas da região, e recebe inúmeros campeonatos de surf, como o aclamado Gigantes de Nazaré. O
local funciona todos os dias, das 10h às 18h.

9. Conímbriga
Conímbriga é uma importante estação arqueológica portuguesa, habitada pelos romanos em 193 a.C. O local
é subdividido por setores do que já foi um anfiteatro, casas, entre outros edifícios, além de um museu, com
acervo formado por diferentes objetos encontrados durante escavações. A atração fica em Coimbra, e
funciona todos os dias, das 10h às 17h15.

10. Castelo de Óbidos


Com entrada gratuita, o Castelo de Óbidos é o passeio perfeito para conhecer mais da história de Portugal
sem gastar muito. Quem se hospeda na pousada do edifício pode até comer e dormir no local que já serviu
como moradia de reis e rainhas. Também é possível percorrer pela extensão da muralha e obter uma vista
incrível dos traços medievais da pitoresca cidade. Aberto todos os dias, por 24 horas.
Essas atrações deixarão o seu tour por Portugal ainda mais completo!

Lisboa e Tejo
A região que abrange a capital do país oferece atrações para todos os gostos:

11. Torre de Belém


Conheça de perto a sala do governador, a sala dos reis, das audiências e a capela, lapidadas no estilo
manuelino, com referências às grandes navegações. O histórico edifício ainda conta com um terraço, com a
melhor vista da cidade. A Torre de Belém já foi forte, prisão, alfândega e farol, e hoje é um dos principais
cartões postais do país. Ingressos a € 5 (a entrada é gratuita aos domingos e feriados até as 14h).

12. Alfama
Nas estreitas ruas do bairro de Alfama você encontrará um colorido surpreendente, avistados em suas
construções antigas e cheias de histórias, como as casas de fado. Os restaurantes e bares mais elogiados estão
instalados por ali, ou seja, além de muitos registros fotográficos incríveis, você ainda poderá curtir uma boa
refeição.

13. Castelo de São Jorge


É em Alfama que também fica o Castelo de São Jorge, a antiga moradia de Dom Afonso Henriques. O local,
situado no alto de uma colina, possui uma visão privilegiada de Lisboa, e foi construído para proteger a
cidade de iminentes ataques. A história desse edifício é marcada por mais de 8 séculos de batalhas.

14. Praça do Comércio


Ao lado do Rio Tejo, na Baixa Lisboa, está a Praça do Comércio, uma das maiores do continente. Seu
entorno conta com grandes construções históricas, como a antiga moradia do rei Manuel I e sua enorme
biblioteca, com mais de 70 mil obras literárias. Aproveite para apreciar a paisagem apreciando uma bebida
quente no Marinho da Arcada, o café mais antigo da cidade.

15. Santuário Nacional de Cristo Rei


Um dos pontos turísticos mais visitados de Almada possui um percurso com diversas outras atrações
espalhadas pela trilha. O destino final é os pés do Cristo Redentor, um mirante que oferece uma vista da
ponte 25 de Abril, e também uma panorâmica de Lisboa de tirar o fôlego. Aberto todos os dias, em horários
alternados durante o ano, com entrada a € 6.
A capital de Portugal sem dúvidas é um destino repleto de atrações imperdíveis.

Alentejo
A maior região de Portugal fica no centro-sul e é conhecida por seu patrimônio histórico, arquitetónico e
cultural. Conheça as principais atrações:

16. Castelo de Mértola


A pitoresca cidade de Mértola abriga o castelo homônimo, construído no século XIII e considerado por
muitos anos como a fortaleza mais inexpugnável da Ibéria ocidental. Atualmente o edifício abriga um museu,
com uma vasta coleção de materiais arquitetónicos datados entre os séculos VI e X, e pode ser visitado de
terça a domingo das 9h às 12h30, e das 14h às 17h30. A entrada custa € 5.

17. Castelo de Mourão


Localizado em Évora, o Castelo de Mourão fica à margem do rio Guadiana, sobre uma antiga vila medieval.
Construído em 1343, ainda há vestígios de sua alvenaria em xisto, mármore e granito, e o local pode ser
desbravado entre suas ruínas. Algumas partes da muralha podem ser acessadas – assim você desfrutará de
uma bela vista do entorno.

18. Praça do Giraldo


A Praça do Giraldo fica no coração Évora, e todas as ruas da cidade dão de encontro com essa atração. A
fonte em estilo barroco feita de mármore com 8 bicas é o seu principal monumento, mas outras construções
históricas rodeiam esse espaço central, como a Igreja de Santo Antão.

19. Forte de Nossa Senhora da Graça


A histórica construção de Alcáçova foi erguida em uma posição dominante sobre o Monte da Graça, e em
2012 foi considerado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. A atração faz parte do
Turismo Militar, projeto que oferece roteiros históricos baseados em heróis portugueses. Aberto de terça a
domingo, das 10h às 17h.

20. Fortaleza de São Filipe


Essa fortificação de Setúbal foi classificada como Monumento Nacional em 1933, e é o local perfeito para
apreciar a paisagem da península de Troia desfrutando de um delicioso café. Há ainda uma capela em seu
interior, e a entrada é totalmente gratuita.
Alentejo é a região com o maior número de castelos e fortes em Portugal – aprecie sem moderação esses
monumentos históricos.

Algarve
Conheça as principais atrações da região conhecida pelas melhores praias de Portugal:

21. Praia da Falésia


Os tons alaranjados das falésias dessa praia na região de Olhos de Água fazem os olhos de qualquer turista
brilharem. São 5,5 km de orla, com águas calmas e cristalinas. Toda essa exuberância atrai inúmeros turistas
durante o verão, principalmente jovens em busca de um lugarzinho confortável na areia.

22. Gruta de Benagil


Com um passeio de caiaque partindo da Praia da Marinha, é possível conhecer inúmeras grutas da região,
dentre elas, a de Benagil – que por ser tão linda é a última parada deste tour. Por lá você poderá tirar várias
fotos, nadar e relaxar, antes de voltar para o ponto de partida. Uma aventura inesquecível!

23. Praia da Galé


Aqui você encontrará contrastes de dunas, falésias e o azul do mar. A areia costuma ficar lotada durante os
dias mais quentes do ano, já que o local é protegido dos ventos fortes da região pelas paredes naturais do
entorno. A Praia da Galé tem acesso para cadeirantes, banheiros, seguranças, estacionamento e restaurantes.

24. Praia da Albandeira


Situada em Lagoa, a Praia da Albandeira é um destino paradisíaco, rodeado de falésias e piscinas naturais.
As cavernas e grutas são uma atração a parte, que fazem desse lugar um paraíso especial. Essa pequena orla
com ondas moderadas é pouco movimentada, perfeita para curtir um dia sossegado.

25. Praia do Camilo


Ao chegar na Praia do Camilo, aproveite o ponto alto para desfrutar dessa vista única. Depois de descer os
200 degraus da escadaria, estique sua canga na areia e curta ao máximo a orla. Para aproveitar melhor esse
destino, garanta um passeio de barco para desbravar as cavernas e grutas cavadas nas falésias pelo mar: você
não vai se arrepender!
20 praias de Portugal que são lindíssimas e merecem a sua
visita
Portugal é mundialmente conhecido por ser um destino histórico, repleto de joias culturais que atraem
turistas do mundo todo. Mas você sabia que existem praias em Portugal que podem te surpreender
positivamente, e que uma delas inclusive foi considerada uma das 10 mais belas da Europa?
Motivos não faltarão para dar uma esticadinha até o litoral durante a sua viagem: você encontrará desde orlas
desertas, propícias para um dia de descanso, até grandes movimentações em praias disputadíssimas por
turistas. E elas estão presentes de norte a sul do país, com suas características singulares e paradisíacas. Topa
conhecer algumas delas na lista a seguir?
O litoral português é banhado pelo Oceano Atlântico. As praias mais populares do país se concentram em
Lisboa, Cascais e Algarve.
Se a sua viagem para Portugal está marcada para um período do ano favorável, não deixe de conhecer
algumas dessas praias encantadoras:

1. Praia do Guincho
Cascais é um distrito de Lisboa que possui belíssimas praias, e a do Guincho é uma delas. Ela é banhada pelo
Oceano Atlântico, com bastante vento e ondas de fortes a moderadas, perfeita para surfistas e praticantes de
kitesurf e windsurf. A sua infraestrutura é bem planejada e, entre outras coisas, oferece acesso para
cadeirantes até a orla. Sua beleza é tamanha que a Praia do Guincho já serviu de cenário para a gravação de
um dos filmes de James Bond.

2. Praia de São Pedro do Estoril


Também em Cascais está a Praia de São Pedro do Estoril, um lugar bastante frequentado por famílias. O
local oferece estacionamento, restaurantes, bares, espreguiçadeiras na areia branca e uma paisagem de tirar o
fôlego. O temperamento do mar é mediano: nem muito tranquilo, nem ondas muito fortes. Os praticantes de
bodyboard, surf e pesca adoram!

3. Praia da Conceição
Esta é a praia mais frequentada de Cascais, pois está próxima do centro da cidade e com as principais linhas
de ônibus circulando por lá. Quiosques e restaurantes superelogiados fazem parte deste perímetro, e o
visitante ainda conta com um estacionamento (com parquímetro) e guarda-sóis à disposição.

4. Praia da Rainha
As águas calmas da Praia da Rainha são perfeitas para curtir com a criançada, principalmente porque o local
é bem atendido por restaurantes, lojas e hotéis em seu entorno. Ela fica bem próxima do centro histórico de
Cascais, de fácil acesso tanto com carro como com transporte público. Apesar de ser bem frequentada, não é
um local repleto de pessoas — é possível circular sem esbarrar em ninguém.

5. Portinho da Arrábida
De águas transparentes e tranquilas, esta praia de Setubal é ideal para a prática de mergulho e snorkel, e
claro, curtir um dia quente com as crianças. Há restaurantes deliciosos pelo entorno, e duas atrações que você
não pode deixar de visitar: a Estação Arqueológica do Creiro e o Museu Oceanográfico.

6. Praia Grande
Esta é uma das mais populares de Setubal, localizada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina, em Porto Covo. Sua estrutura urbanizada atende bem os surfistas atraídos pelas fortes ondas, e
também os visitantes que passam um dia inteiro admirando os tons de azul deste mar cristalino.

7. Praia da Falésia
É em Algarve que se encontram as praias mais populares de Portugal, e é na região de Olhos de Água que
fica a monumental Praia da Falésia. O nome já diz tudo, né? As falésias que mesclam um tom alaranjado
com branco contornam os 5,5 quilômetros de orla, chegando a até 40 metros de altura! As águas calmas são
outro ponto de destaque, que colaboram para aumentar a movimentação de banhistas por ali, principalmente
por famílias e jovens durante o verão.

8. Praia da Galé
As falésias também fazem parte da Praia da Galé, em Albufeira – Algarve, contrastando com algumas dunas,
responsáveis por dividir a faixa de areia em dois setores (e ligadas por uma escadaria), e também por
proteger a região do vento. É um local que costuma ficar lotado nos dias quentes, ideal para grupos em busca
de agito. Há acesso para cadeirantes, banheiros, seguranças, estacionamento e restaurantes no entorno.

9. Praia da Marinha
Você também poderá ouvir falar desta praia de Lagoa, em Algarve, como Praia Dourada, que está na lista do
Guia Michelin como uma das 10 mais belas orlas da Europa. E não é para menos: ela não sofreu quase
nenhuma intervenção humana, e suas falésias e rochedos espalhados pelo mar oferecem um cenário sem
igual! As crianças vão adorar se divertir entre os túneis, grutas, poços naturais e cavernas formados pela ação
do mar.

10. Praia Dona Ana


A praia Dona Ana possui somente 40 metros de extensão, próxima do centro de Lagoa, e é muito bem
frequentada por turistas de toda parte, principalmente aos finais de semana, que buscam um dia refrescante
em uma das praias mais bonitas do mundo. O mar tranquilo de águas límpidas é o principal ponto de
destaque do local, além da quase ausência de ventos fortes, muito comum na região. O acesso é feito
somente por escadas – idosos e famílias com carrinho de bebê podem ter dificuldades para chegar até ela.

11. Praia da Albandeira


Este é mais um ponto de Lagoa que conta com grandiosas falésias no paradisíaco cenário. Por lá os banhistas
adoram se refrescar nas piscinas naturais formadas em cavernas e grutas entre as erosões rochosas.
Albandeira é pequena, pouco movimentada, com ondas moderadas e bastante agradável.

12. Praia da Rocha


A Praia da Rocha fica em Portimão, capital de Algarve, e costuma lotar durante o verão (e olha que estamos
falando de uma orla grande, com quase 1,5 km de extensão!). E para atender toda esta demanda, a
infraestrutura conta com bons bares e restaurantes, abertos durante o dia e a noite. Aproveite o passeio para
conhecer também a Fortaleza de Santa Catarina, com construção datada de 1600.

13. Praia de São Rafael


Ficou fácil de notar até aqui que a região de Algarve possui praias bastante rochosas, certo? E em São Rafael
não seria diferente! Ela é pequenininha, supercharmosa, conta com areia clara e fina e um mar de uma
imensidão azul de encher os olhos. Há um amplo estacionamento para atender a demanda, mas o acesso pela
escadaria pode ser complicado para pessoas com mobilidade reduzida.

14. Praia do Camilo


As grutas cavadas pelo mar nas falésias de Algarve fazem da Praia do Camilo um lugar incrivelmente lindo!
Antes de descer a escadaria de 200 degraus, aproveite a altura para avistar este cenário exuberante. Mas o
ponto alto do local é, definitivamente, o passeio de barco: você poderá conhecer de perto não só as cavernas,
como também as pequenas praias desertas do entorno.

15. Praia do Castelo


Não é só este mar lindo azulado e sereno que chama a atenção dos visitantes da Praia do Castelo — o local
também conta com uma atração histórica que não pode deixar de ser visitada: as ruínas de um forte,
construído no século XIV. Há pequenas enseadas escondidas pela orla, deliciosas de serem exploradas.
Apesar de ser distante do centro, a infraestrutura atende bem os visitantes. Mais uma opção para colocar em
seu roteiro em Algarve.

16. Praia do Vale Centeanes


A Praia do Vale Centeanes é uma opção em Algarve para toda a família. A infraestrutura conta com
restaurantes, bares e banheiros, e durante uma caminhada você encontrará fósseis marinhos e vegetação
típica da região. Aproveite a vista panorâmica do alto da falésia, e não deixe de dar um mergulho nas águas
tranquilas para conhecer a vida marinha. Será uma experiência inesquecível!

17. Praia do Carvoeiro


Esta praia fica em uma simpática vila chamada Cavoeira, em Algarve, e ainda mantém algumas tradições
antigas, como a pesca com barquinhos de madeira. Aliás, são esses pescadores que promovem passeios
divertidos entre as grutas marinhas do entorno. Não é o máximo?! Esta atmosfera rústica contracena com o
avanço da região com a chegada do movimento turístico: há bares, restaurantes e até uma praça central para
atender a grande demanda de visitantes.

18. Praia de Odeceixe


De um lado, um mar tranquilo e cristalino, e do outro, as águas doces da Ribeira de Ceixe, separando
Algarve de Alentejo. E assim se forma o cenário da Praia de Odeceixe, um local bastante familiar, que na
maré baixa ainda ganha um bônus: as piscinas naturais. As crianças vão se divertir na extensa faixa de areia,
e a infraestrutura oferece algumas opções de bares, restaurantes e estacionamento. Dá para passar o dia
inteiro por lá sem se preocupar.

19. Praia do Barril


Sossego. Este é um adjetivo que define bem a Praia do Barril, em Tavira, frequentada por praticantes de
esportes náuticos, como windsurf e vela. Não há grandes movimentações na extensa faixa de areia branca,
portanto, dá para descansar e se esquecer da vida por lá! O local ainda conta com bares, restaurantes,
banheiros, estacionamento e uma área destinada à prática do naturalismo.

20. Praia de Nazaré – Praia do Norte


Os amantes do surf devem mirar na pequena cidade de Nazaré, já que o local é muito conhecido pelas suas
ondas gigantescas (acredite, elas podem chegar até 35 metros de altura durante o inverno português!). Tanto
é que diversos campeonatos mundiais são disputados na Praia do Norte, assistidos de cima do Forte de São
Miguel Arcanjo, que oferece uma vista privilegiada. Para banhistas e surfistas iniciantes, o mar é menos
agitado na Praia de Nazaré, na região central.
Braga, Portugal: pontos turísticos que devem ser visitados
Localizada ao norte de Portugal, Braga é um dos destinos portugueses com patrimônio histórico mais ricos
no país. É a cidade mais antiga de Portugal e, devido à quantidade de jovens que moram por lá para estudar
em universidades, ganhou o título de Capital Europeia da Juventude em 2012.
A terceira maior cidade de Portugal é também conhecida pela riqueza de sua arquitetura barroca, festivais e
festas famosas. A cidade impressiona pela quantidade de igrejas, jardins e praças por metro quadrado.
Conhecida por suas construções, monumentos e jardins históricos, a cidade de Braga, em Portugal, mistura
construções antigas e igrejas, com toques modernos de bares, restaurantes e universidades.

O que fazer em Braga


A cidade tem um centro histórico pequeno, tornando fácil conhecer vários lugares a pé. Conheça 10 dos
principais pontos turístico de Braga.

1. Santuário do Bom Jesus do Monte


Parada obrigatória para quem visita Braga, o santuário é um dos principais e mais visitados pontos turísticos
da cidade. Várias igrejas foram construídas inspiradas em seu estilo e sua grande escadaria.
O santuário é formado pela Igreja do Bom Jesus, o elevador do Bom Jesus e um parque. Para chegar até a
igreja é necessário subir os 573 degraus ou usar o elevador funicular, que vai da parte alta de Braga até o
santuário. No parque há jardins, lagos (um deles com barcos para alugar), parque infantil, mesas para
piquenique, restaurantes e outras estruturas.

 Endereço: Estrada do Bom Jesus, Tenões.


 Valor de entrada: gratuito.
 Horário de funcionamento: o santuário está sempre aberto. A igreja fecha às 19h.

2. Palácio do Raio
Construído entre 1752 e 1755 em estilo barroco e rococó, o palácio foi restaurado em 2015. Os tetos das dez
salas do palácio têm desenhos coloridos e com muitos detalhes combinando com a arquitetura do local e com
as peças em exposição (esculturas, pinturas, peças de vestuário, arte sacra e documentação).
Outro detalhe que encanta no palácio é sua escadaria central, rodeada por azulejos portugueses azuis e
brancos.

 Endereço: Braga Norte, 920.


 Valor de entrada: gratuito.
 Horário de funcionamento: terça a sábado, 10h às 13h e das 14h30 às 18h30.

3. Parque Nacional da Peneda-Gerês


Composto pela Serra da Peneda e a Serra da Gerês, esse é o único parque nacional de Portugal. Paraíso para
os amantes da natureza, a área possui alguns mirantes de onde é possível admirar toda a região. O destaque
fica para a Pedra Bela, com 830 metros de altura.
Entre mais de 100 aldeias, suas principais atrações são a Ponte Misarela, o Santuário Nossa Senhora da
Peneda, o Castro Laboreiro e a Cascata do Arado.
 Endereço: R. Conde Dom Henrique, Guimarães.
 Horário de funcionamento: todos os dias das 10h às 18h.

4. Sé de Braga
A igreja, cuja construção começou em 1509, foi fundada antes mesmo da fundação de Portugal (1910). Entre
suas várias riquezas culturais está o túmulo de madeira, em talhe gótico-flamengo, pertencente ao Infante
Dom Afonso, filho do rei Dom João I e de Dona Filipa de Lencastre.
No local também se encontra o Tesouro-Museu da Sé de Braga, fundado em 1930, onde está uma relíquia
levada por Pedro Álvares Cabral: a cruz da primeira missa celebrada no Brasil.

 Endereço: R. Dom Paio Mendes.


 Valor de entrada: gratuito.
 Horário de funcionamento: todos os dias das 8h30 às 18h30.

5. Jardim de Santa Bárbara


Com flores de várias espécies e cores, o jardim está localizado na Freguesia da Sé, no centro histórico de
Braga, em frente à igreja Sé de Braga. Ao fundo dos canteiros de flores bem cuidados encontra-se o Paço
Episcopal Bracarense. Em meio ao jardim fica uma fonte com uma estátua da santa que dá nome ao jardim,
Santa Bárbara.

 Endereço: R. Dr. Justino Cruz 127 – centro.

6. Museu dos Biscainhos


Localiza-se perto do centro histórico da cidade. É uma casa senhorial onde se pode conhecer um pouco mais
sobre a história de Portugal e sua cultura.
Em exposição, azulejos com cenas cotidianas, peças em ouro, móveis, pinturas em tela e no teto, louças,
entre outros. No interior do museu há também um chafariz, varandas e um pequeno jardim.

 Endereço: R. dos Biscainhos, s/n.


 Valor de entrada: 2 euros para maiores de 14 anos. Professores, aposentados e jovens de
15 a 25 anos pagam 1 euro.
 Horário de funcionamento: terça a domingo das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30.

7. Santuário do Sameiro
Localizado no ponto mais alto de Braga, o santuário também reserva uma vista panorâmica incrível da
cidade.
O santuário é formado pela Basílica, onde fica a imagem de Nossa Senhora com uma coroa de 2,5 quilos de
ouro, que foi benzida pelo Papa Pio IX, após ser trazida de Roma; uma cripta inaugurada em 1979, praças,
jardins e a escadaria.
 Endereço: Av. Nossa Sra. do Sameiro, 44.
 Valor de entrada: gratuito.
 Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 7h30h às 18h e domingo das 6h30h às
18h (de outubro a maio). Segunda a sábado, das 7h30 às 10 e domingo das 6h30 às 20h
(junho a setembro).

8. Museu da Imagem
Gosta de fotografia? Então não deixe de colocar o Museu da Imagem em seu roteiro turístico ao visitar
Braga. O museu tem três salas que abrigam exposições internacionais de fotografias e antigos equipamentos
fotográficos. Além de fotos da Braga antiga, tem exposições temáticas.
Visitar o museu é viajar no tempo através do mundo da fotografia!

 Endereço: Campo das Hortas, 35.


 Valor de entrada: gratuito.
 Horário de funcionamento: terça a sexta, das 11h às 18h30. Sábado e domingo, das 14h30
às 18h30.

9. Rua do Souto
Entre tantas visitações é bom reservar um tempo para as compras. A Rua do Souto é fechada para veículos, o
que facilita a locomoção por suas diversas lojas, onde é possível encontrar um comércio variado que vende
desde souvenirs a preços baixos até roupas de grifes famosas.
Vários bares e restaurantes ficam abertos para atender ao público durante o dia e a noite.

 Endereço: R. Conde Dom Henrique, Guimarães.

10. Chafariz dos Castelos


Localizado no centro histórico de Braga, o chafariz foi construído em 1723 por ordem do arcebispo D.
Rodrigo de Moura Telles. No alto do chafariz há uma estátua de uma mulher que, segundo os habitantes
locais, simboliza a cidade. De fácil localização, ao seu redor ficam vários pontos turísticos de Braga.

 Endereço: Largo do Paço.
 Horário de funcionamento: todos os dias das 10h às 18h.

Braga: clima
Não gosta do frio? Ou do calor? Então saiba qual é o momento ideal para você visitar Braga.

Primavera

 Temperatura mínima: 12 ºC
 Temperatura máxima: 20 ºC
 Precipitação: a chuva não é frequente, mas a média de pluviosidade vai de 60 mm em
março até 35 mm em junho.

Verão

 Temperatura mínima: 14 ºC
 Temperatura máxima: 28 ºC
 Precipitação: quase não chove.

Outono

 Temperatura mínima: 10 ºC
 Temperatura máxima: 20 ºC
 Precipitação: os meses mais chuvosos são novembro e dezembro, com chuvas a partir 80
mm de precipitações.

Inverno

 Temperatura mínima: 5 ºC
 Temperatura máxima: 14 ºC
 Precipitação: com precipitação e de céu parcialmente encoberto.
Espanha
O que te vem à cabeça quando ouve falar da Espanha? O país é um dos mais
visitados no mundo e por ano recebe cerca de 50 milhões de turistas. O que faz
tanta gente querer conhecê-lo?

A espanha é o segundo maior país da Europa Ocidental e fica pertinho de países


como Portugal, França, Andorra e Gibraltar. Isso quer dizer que quando estiver
lá pode dar um pulinho nesses outros países. O país acolhe todo tipo de turistas
dos mais aventureiros aos mais calmos. Com seus relevos montanhosos, belas
praias e monumentos históricos é impossível não se apaixonar por sua história e
cultura.

Quer fazer uma viagem mais relaxante? Pode curtir as belas praias do país na
Costa do Sol. E ilhas como Ilhas Baleares e Ilhas Canárias com paisagens
exuberantes são garantia de sossego e diversão. Você ainda pode conhecer a rica
cultura passeando por Córdoba e Sevilha, e ver de perto os alguns prédios
históricos.

Se procura uma viagem mais agitada não perca tempo em conhecer Ibiza, a ilha
é conhecida por suas festas e animada vida noturna. O lugar é paisagem para
festas nas praias, clubes e iates, é destino certo dos europeus durante o ano todo.
Conheça também algumas festas populares como Tomatina e Festas de São
Firmino e faça uma imersão na cultura local.

Para conhecer a história do país visite seus inúmeros museus. O famoso Museu
Guggenheim ou Museu do Prado em Madri. Não esqueça de deixar um dia
reservado para conhecer o estádio do Barcelona, casa de um dos times mais
famosos do mundo.

Deu vontade de arrumar as malas e partir agora mesmo? Conheça um pouco


mais da história, da gastronomia e cultura desse país encantador.

Informações úteis
Capital: Madri
Moeda: Euro (Eur)
Idioma: Espanhol (oficial), basco, galego e catalão
População: 47,8 milhões
Requer Visto: Não
Requer Vacinas: Não
Eletricidade: 220V
IDH: 0,884 (27º)

Quando ir a Espanha
A Espanha não tem um clima definido por ano. Os climas variam de região para
região. Se você pretende ir para a parte das praias a oceania que é banhada pelo
atlântico traz frio e vento forte para essa região.

No Sul mediterrâneo o clima varia, os verãos são muito quentes e o inverno mais
suave. Não neva tanto e as chuvas são amenas. Já na capital ou na região central
o clima é mais rigoroso. No inverno chega a nevar e no verão a temperatura
chega a escalas altíssimas.

A Espanha pode ser visitada o ano todo apesar da variação de clima. Basta se
programar e fazer suas escolhas de acordo com o que quer conhecer.

Alta temporada (de junho a setembro): A época do ano que o país recebe
mais turistas é durante o verão. O verão espanhol é a época do ano escolhida por
muitos turistas por conta de suas belas praias e festas. Os Europeus têm
preferência por essa época porque os dias ficam mais longos, ou seja, demora a
anoitecer por conta do horário de verão.

Agosto equivale-se ao nosso janeiro, época de férias escolares. Com as


temperaturas cerca de 30Cº os europeus correm para as praias e a região fica
cheia, os hotéis lotados e os preços aumentam um pouquinho. Mas se você
procura por sol a temporada é perfeita para conhecer as praias na costa
da Península Ibérica e as Ilhas Baleares.

Média temporada (março a junho): A primavera na espanha é a melhor


época para visitar o país. Os dias são longos e tem-se calor durante boa parte do
tempo e frio pela noite. Em determinadas regiões pode-se encontrar neve nessa
época por conta da temperatura baixa durante a noite.

A temperatura varia de 3Cº a 28Cº graus, então quando for sair durante o dia
não esqueça de colocar um casaco na bolsa.

Baixa temporada (outubro a janeiro): Acaba-se o verão e as


temperaturas começam a baixar. No outono e inverno na Espanha cai-se a
temperatura e a neve começa. Por conta dos dias mais curtos e frios diminui-se o
número de turistas. Se estiver procurando por preços mais baixos, hospedagens
e passeios mais em conta é um bom mês para ir.

Se pretende esquiar essa temporada é ideal e tem começo em dezembro e vai até
meados de abril. A temperatura nessa época fica entre 0Cº a 11Cº durante esses
meses.

Melhores meses (maio e junho): Os melhores meses para conhecer a


Espanha são maio e junho. Apesar das temperaturas serem baixas o clima é
ameno. Demora mais para anoitecer e você tem mais tempo para passear
durante o dia. Em maio, acontece a Fiesta de los Patios, que é uma festa muito
conhecida da região de Córdoba. Apesar das águas do mediterrâneo ainda
estarem geladas já dá para encarar um mergulho no mar.
Como chegar na Espanha
A melhor forma para o brasileiro chegar ao país é de avião. Existem voos diretos
Brasil-Espanha saindo de três grandes capitais brasileiras: São Paulo, Rio de
Janeiro e Salvador. As companhias aéreas que oferecem esses voos são Iberia,
Air Europa, Air China e Tam e todas vão para o aeroporto de Barajas (MAD) em
Madri.

Se pretende ir para Barcelona os voos diretos saem apenas de São Paulo para o
aeroporto de El Prat (BCN). As companhias que fazem essa viagem são
Singapore Airlines e Tam. Além dos voos diretos tem outros com conexão em
outros países. Se estiver viajando pela Europa e pretende ir para a Espanha
existem aeroportos espalhados pela Europa com destino direto para a Espanha.

Se estiver pela Europa e quiser passar pela Espanha uma das opções viáveis é
fazer esse trajeto de ônibus empresas como Alsa e Eurolines saem de diversas
cidades europeias com destino ao país.

Ryanair, Vueling e Iberia Express são algumas das companhias aéreas low


cost (baixo custo) do país, e estão entre as mais famosas.
Transporte no país
Uber: O meio de transporte mais utilizado pelo brasileiro no último ano com
certeza foi o Uber. A diferença de valor baixo em referência aos táxis é notável.
Na Espanha, porém o valor não é tão diferente assim e a frota de ubers é bem
menor do que em São Paulo, por exemplo. Porém, ainda é uma boa opção para
quem quer uma locomoção rápida, confortável e prática. Caso queria ir para o
aeroporto ou esteja voltando das compras ir de uber é mais viável do que de
ônibus.

Trem: O meio de transporte mais utilizado na Espanha é o trem, ou os trens-


bala. Conforto e rapidez são itens indispensáveis na hora de ir de uma cidade
para outra caso queira ir para Barcelona, Madri, Córdoba, Sevilha, ou outras
cidades. Indicamos ir de trem-bala pela praticidade e preço. Muitas vezes o valor
é bem mais baixo que uber e ônibus e o trem liga os principais destinos da
Espanha.

Car Pooling: Car pooling nada mais é que o carro compartilhado. No Brasil


utiliza-se o blablabla car. na espanha existem inúmeros sistemas de
compartilhamento de carro. Como funciona? é um sistema de transporte
privado. Você utiliza o site ou aplicativo para encontrar alguém que esteja indo
para o mesmo lugar que você e assim poderá dividir os custos da viagem, além
de conseguir uma companhia.

Metrô: O metrô da Espanha é o segundo maior da Europa e está entre os


maiores do mundo. Suas linhas ligam um ponto ao outro entre as cidades. O
metrô de Madri por exemplo tem 12 linhas e cerca de 238 estações contempla
praticamente toda a cidade. Para se locomover tanto em Madri como em outras
cidades o metrô está entre as melhores opções.

Ônibus: Antes era a primeira opção do viajante, hoje por conta dos trens-bala
não é tão procurado. Mas ainda é uma boa opção por conta do custo benefício.
Por exemplo, é muito mais barato andar de ônibus do que alugar um carro. Nos
centros urbanos o transporte público é bom e atende tanto os turistas como os
locais da cidade. Existem muitas empresas que percorrem toda a Espanha o que
facilita a viagem entre cidades.

City pass para o transporte: O Citypass une o turismo ao meio de


transporte e vice e versa. É uma forma prática e auxilia o turista a conhecer a
cidade e se locomover por ela. Existem inúmeras empresas que oferecem esse
tipo de serviço. Como funciona? Você paga um valor fixo e com ele você conhece
alguns pontos turísticos, geralmente é uma excursão em grupo. E ele te dá acesso
ao transporte público da cidade. Você pode comprar online ou nos pontos de
vendas, geralmente ficam em estações de metrô/trem e rodoviárias.

Navio/barco/cruzeiro: Para chegar as Ilhas Baleares e nas Ilhas Canárias o


barco é o mais indicado. Também é o único meio de transporte para chegar na
ilha de Formentera. Uma opção de turismo que você pode fazer na Espanha é o
cruzeiro. Passar alguns dias no barco e conhecer alguns cantos do país.

Acessibilidade: A Espanha tem se especializado no turismo acessível. Para


quem apresenta algum tipo de deficiência o país focou em acessibilidade nos
monumentos, museus, hotéis e restaurantes. Virou exigência que esses locais
acomode deficiente e seus acompanhantes. O país criou um livreto com o tema
Turismo acessível no site oficial para que o viajante se informe sobre
acessibilidade em diversos lugares para visita.

Hospedagem na Espanha
A Espanha é um país turistico então é fácil encontrar diversos tipos de
acomodações. O país oferece destinos de viagens incríveis para mais
diversificado tipo de perfis. As hospedagens não seriam diferentes. Dos mais
simples aos mais luxuosos. De Madri, Barcelona à Cordoba. Conheça os
melhores tipos de hospedagem no país e o que mais se encaixa no seu perfil de
viajante.

Confira as nossas sugestões do mais em conta aos mais luxuosos.

Hostel One Pararelo: Preço acessível, localizado em Barcelona o hostel fica a


6 minutos de uma estação de metro. Conta com água quente, janelas exteriores,
Wi-Fi,computadores 24h gratuitos e pátio com Jacuzzi. Tem Cozinha totalmente
equipada 24h para os hospedes. Você pode economizar na alimentação
cozinhando no hostel. A diária custa cerca de US$17.13.
Mediterranean Youth Hostel: É um hostel também em Barcelona a diária
fica em torno de US$12.24. O hostel fica localizado cerca de 6 minutos a pé da La
Sagrada Família, Plaça Catalunya e outros pontos turísticos. Perto da estação de
metro Girona e é ideal para quem procura uma noite noturna animada. O hostel
é um dos mais populares de Barcelona.

Ok Hostel Madrid: Se procura uma hospedagem em Madri o Ok Hostel


Madrid pode ser uma opção. Bem localizado e com preços acessíveis o hostel
realiza eventos como jantares, beerpong, barcrawl para que seus hóspedes se
conheçam. Perto de metrô e dos pontos turísticos Puerta del Sol, Plaza Mayor

Ciutat Del Prat: É um hotel médio em Barcelona, o hotel conta com


transporte gratuito para o aeroporto. A diária é a partir de US$42.36. Possui
sauna, ginásio, piscina interior e quartos com acesso Wi-Fi gratuito e televisão.
Os quartos são elegantes e climatizados em seu interior contam com televisão,
chaleira, um mini-bar, produtos de higiene pessoal. O restaurante oferece
comida mediterrânea fresca. Além de café-bar onde você pode tomar um lanche
ou uma bebida.

Ateneo Hotel: Opção de hotel médio no centro histórico de Madrid, a apenas


20 metros da Puerta del Sol. Perto de alguns pontos turísticos como Triangle of
Art (Prado, Reina Sofia and Thyssen Museum) The Royal Palace, The Plaza
Mayor, entre outros. O hotel também oferece passeios para alguns pontos da
cidade.

Experiências diferenciadas:
Gran Melia Fenix: O luxuoso hotel Gran Meliá Fénix está localizado perto da
Plaza de Colón, no bairro de Salamanca, em Madrid. Está ao lado do Hard Rock
Café de Madrid, a menos de 300 metros da estação de metro de Cólon e a cerca
de 20 minutos a pé do centro da cidade. Pertinho de alguns pontos turísticos
como Gran Vía e dos museus Prado e Reina Sofía. O hotel ainda oferece
experiências como spa e centro de bem-estar e translado para o aeroporto.

Gran Meliá Palacio de los Duques: O Hotel em Madri fica a 300 metros
do Palácio Real, do Teatro Real e da Catedral de Madri. A propriedade possui
uma piscina sazonal no último piso e um terraço com vista panorâmica da
cidade. Possui 3 restaurantes, que servem vinhos e cozinha francesa e espanhola.
Há também um bar de cocktails e uma área de chá. Está a 500 metros da Plaza
Mayor, a 300 metros dos Jardins Sabatini e a 20 minutos a pé do Museu do
Prado. Há estacionamento privado nas instalações.
Quanto custa um hotel em Madri?
Coloque uma ideia das datas e faça uma consulta. Clique em qualquer hotel do
mapa abaixo para ter um ideia…

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Você pode gostar:
 Como ganhar milhas reservando hotéis
 Receba um desconto de R$100 no Airbnb (se ainda não for
cadastrado)

O que levar
Para não levar peso demais pensar o que colocar na mala é uma tarefa difícil.
Para a Espanha escolher a roupa depende da região que irá visitar e quando vai.
No litoral, a maior parte do tempo o clima é ameno então não precisa levar
roupas pesadas como jaquetas, sobretudo, moletons, botas e etc. É importante
levar chapéus e protetor solar mesmo quando o clima não estiver tão seco,
cuidado com a pele nunca é demais. Para a noite um cardigã ou blusa fina dão
conta do recado.

Para o inverno ou regiões de montanhas é importante adaptar-se a época do ano.


Quando as temperaturas estão baixas durante o inverno os espanhóis não
costumam se vestir formalmente para os momentos de lazer, o que importa é
estar bem agasalhado. Claro que tudo depende de onde do ambiente em que
está.

A voltagem na Espanha é de 220 Volts e as tomadas segue a legislação europeia,


ou seja, é importante levar um adaptador maioria dos hotéis, existem
adaptadores de voltagem, mas nem sempre para o nosso padrão de tomadas.

Veja também:

A importância de ter uma mala leve e resistente

O que levar na mala de viagem?

Comidas imperdíveis
A culinária espanhola é riquíssima e diversificada. Sua rica cultura permite um
roteiro gastronômico no país. Com opções variadas, restaurantes de comidas de
diversos países desde japoneses até mesmo especializados em comida brasileira,
conta com gama diversidade de redes de fast food, sorveterias e lanchonetes
estão espalhados por todo o país.

#1 Paella – Entre os prato mais famosos do país está as paella. O prato é


conhecido no Brasil e é feito a base de arroz, carne e verduras. Muitas vezes
acompanha frutos do mar, uma especialidade do país.

#2 Pan con tomate – Em tradução literária é o pão com tomate. No Brasil


estamos acostumados a comer um pãozinho, torrada com manteiga. Na Espanha
as entradas nos restaurantes são pão com tomates. É baratinho e uma delicia.
#3 Crema Catalana – A sobremesa típica do país é uma espécie de pudim
preparado com ovo e açúcar caramelizado. Na receita original utiliza-se canela,
porém em alguns lugares você vai encontrar com baunilha ou até mesmo limão.

#4 Presunto Ibérico – Uma iguaria da Espanha e de alguns outros países da


Europa. O presunto ibérico e é feito de porco preto ibérico, conhecido também
como porco de pata negra.

#5 Gazpacho – Uma sopa servida fria feita com tomates, pepino e pimentões.
Os ingredientes variam em alguns lugares você encontra mais apimentado que
em outros. O legal é experimentar um pouco de tudo.

Dicas e Curiosidades do Espanha


A Espanha é o segundo maior país da Europa Ocidental ficando atrás
apenas França.
 Em 1580, Portugal e Espanha passaram a ser um só país. A União Ibérica
durou até 1640.
 Nas cidades do interior, é comum no horário do almoço encontrar o
comércio local fechado por um período médio de duas horas, é
conhecido como tempo da siesta.
 O “Dia de Reis” comemorado em 06 de janeiro, é o feriado nacional mais
famoso do país é mais importante que o Natal para as crianças
espanholas.
 No final de fevereiro assim como no Brasil a Espanha também tem o
carnaval.
 O ponto mais alto do território espanhol é o Pico Teide. Localizado na
província de Santa Cruz de Tenerife.
 A Espanha tem 44 lugares classificados pela Unesco como Patrimônio da
Humanidade, ficando atrás só da Itália e da China.
 A pintura rupestre mais antiga do mundo está na Espanha, na região de
Cantábria, e tem 40.800 anos.
 O “Chupa Chups” foi criado na Espanha e Dalí foi quem criou o logo da
marca.
 A Espanha é o único país do mundo que tem um hino sem letra.

Top 10 imperdíveis
1. Viagem de um dia ao Museu Salvador Dalí, Figueres e
Cadaques

2. Visitar o estádio de futebol do FC Barcelona

3. Experiência de Parasailing em Ibiza

4. Festa em barco em Ibiza


5. Mosteiro de El Escorial e Vale dos Caídos

6. Excursão de degustação de vinho e tapas em Madri

7. Show de flamenco no Corral de la Morería, em Madrid

8. City of the Arts and Sciences

9. Excursão em Montserrat e trilha Cava saindo de Barcelona

10.Palácio Real de Madri, residência oficial do Rei da Espanha.

Se você gosta de…


Adrenalina: Se você busca adrenalina o lugar que não pode faltar é Sierra
Nevada, em Granada maior altitude da Europa. Seu topo chamado Mulhacén,
tem 3.482 metros de altitude. Oferece atividades como esqui noturno, trenó,
tobogã e observatório astronômico.

Caminhadas: Quer uma vista bonita? caminhe até o Mirador de San


Nicolás é um dos mirantes mais bonitos de Granada. Com vista espetacular você
consegue ver alguns pontos de Sierra Nevada, do castelo de Alhambra e
Generalife.

Culinária: Vá para o Mercado de San Miguel, ou “La Boquería”, é o


mercado central de Madri. Além de seus restaurantes e comércio é quase
impossível sair de lá sem comprar alguns doces e temperos mediterrâneos.

Cultura: Visite o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia o lugar conta
com obras de artistas famosos como “Guernica” de Picasso, de Salvador Dali,
Miró, Oteiza, Julio Gonzalez, Tàpies, e outros nomes renomados da arte
mundial.

Paisagens memoráveis: Um lugar de beleza exuberante que


guardará para sempre na memória é o Parque Güell em Barcelona. Possui uma
beleza natural única e conjunto de obras arquitetônicas que retratam sua época
de criação.

Refúgios Remotos: O Templo de Debod, em Madri, é um templo


egípcio que construído no século 4 em Assuão, no Egito foi transferido para
Madri pedra por pedra e reconstruído em Madri. Lugar calmo e tranquilo ideal
para quem busca um refugio em meio a cidade grande.
Vida urbana: Apesar de muito se falar no trecho Barcelona e Madri você
deve deixar pelo menos um dia reservado para conhecer o dia a dia de Sevilla na
região de Andaluzia.

Vida noturna: A vida noturna de Madri é uma das mais agitadas do país.
As baladas abrem à meia -noite, porém a noite começa mesmo a partir das 2:30h
e as pessoas costumam ficar até o fim da festa lá pelas 6:00h da manhã.

Planejamento de viagem
Abaixo listamos uma série de posts que vão te AJUDAR a chegar ainda mais
longe! São diversas dicas para que sua viagem ocorra de mais tranquila possível,
como dicas de finanças, de saúde, de segurança, aplicativos imprescindíveis, e
por aí vai. Se achar que faltou alguma coisa, só nos avisar.

Nossa viagem por lá


Já visitamos a Espanha algumas vezes, e toda vez é uma nova supresa. Sempre
temos coisas novas pra ver, assuntos novos a aprender, as diferenças regionais…
A última vez que visitamos Barcelona já tínhamos a sensação de que estávamos
em casa!

Espanha é um país seguro?


A Espanha é conhecida como um lugar seguro para se viajar. Apesar dos últimos
ataques que a região sofreu em relação a segurança cotidiano o país tem baixos
índices de assaltos, latrocínios e violência de género.

Não é por conta desses baixos índices que você não deva se preocupar com sua
segurança. Lembre-se você está em um país que não é o seu. Então tenha sempre
em mãos seu passaporte, telefone e endereço do lugar em que está hospedado.

O país é seguro tanto para turistas como para moradores. Não existe uma
frequência de assaltos a mão armada ou até mesmo sequestro. Para um mulher
que viaja sozinha pode ficar tranquila que não tem que andar com o medo
constante como vivemos em alguma regiões do Brasil.

O que nós achamos da Espanha


A Espanha era um país que gerava alguma discórdia entre nós dois. A Chel já
tinha estado no país em 2010 e adorava tudo por lá. Já eu não gostei muito da
nossa experiencia em 2014, quando viemos de carro da França e cruzamos o
norte do país. Na verdade, acho que eu tinha uma expectativa tão alta e devido
ao mal tempo, não bateu.
Mas calma, tudo mudou! Hoje eu adoro o país. Na verdade já estivemos 4 vezes
por lá desde a nossa primeira vez em 2014. Tudo para mim mudou quando
ficamos 10 dias em Barcelona na casa de uma amiga da Chel. Lá conseguimos
curtir a cidade com calma, fazer vários passeios com ela e assim, Barcelona é
uma das nossas cidades favoritas na Europa.

No final de 2017 estivemos em Madri juntos, pela primeira vez. Eu adorei a


cidade, pegamos trem para as cidades próximas, comemos muito bem, andamos
muito. Voltamos a Barcelona e tivemos uma ótima experiencia novamente.

Enfim, a Espanha é um país muito rico em cultura e com uma gastronomia


excelente! Sem fala que as cidades parecem estar sempre ligadas no 220v, com
pessoas nas ruas, lojas abertas até tarde… Pode ir sem medo!
Praias de Portugal – areia e
mar pra todos os gostos
Eu nunca imaginei que as praias de Portugal pudessem ser tão bonitas quanto as que nós
encontramos quando visitamos o país. Uma pena a gente estar só de passagem e o tempo
não ter ajudado muito (choveu bastante) pois há opções para todos os gostos. A gente
queria ter feito o litoral todo, mas como o tempo é algo escasso nas viagens a gente
resolver visitar algumas das prais em Portugal que tivessem algo mais a oferecer, além
de areia e água salgada. Vamos a elas.

Praia de Miramar – Capela do Sr. da Pedra


Não sei de quem foi a ideia de construir uma capela a beira mar só sei que ficou bonito.
Essa capelinha foi erguida em 1686 e tem formato hexagonal. As ondas chegam até ela e
fiquei curiosa para saber se algum dia entrou água no altar. Não tive para quem
perguntar pois a praia estava um vazio só.

Antes de se tornar uma capela cristã, o local era uma altar pagão, ou pelo menos é isso
que está escrito nos azulejos de sua fachada. A praia tem uma faixa de areia bem grande
e foi eleita pela European Best Destinations como a 10ª mais bonita da Europa. Temos
que voltar no verão para experimentar melhor.

Nazaré – A praia das ondas gigantes


Fiquei apaixonada por Nazaré. Chegamos a tarde e fomos direto conhecer a parte alta da
cidade. A vista lá de cima é espetacular. Na pracinha da Igreja Nossa Senhora de Nazaré
você irá encontrar algumas mulheres usando o traje típico local, as sete saias. A história
em torno desse traje não é única, mas todas elas são relacionadas ao mar, já que a vila
era essencialmente de pescadores. As vendedoras na pracinha talvez usem as saias mais
para atrair turistas do que por tradição, mas prestando atenção nas ruas da cidade com
certeza você encontrará velhas senhorinhas vestindo o traje.

Antes de descer até o forte passe pela Ermida da Memória. Essa pequena capela foi
erguida por um fidalgo após a aparição de Nossa Senhora. Diz a história que o fidalgo
perseguia um cervo que de repente desapareceu. Nessa hora, apareceu Nossa Senhora e
quando o fidalgo se deu conta seu cavalo tinha parado exatamente na beirada de um
precipício. A aparição havia salvado sua vida e assim ele ergueu a ermida em
agradecimento. Por falar em precipício eles dão um charme todo especial a Nazaré, que
pra mim é uma das mais belas praias de Portugal.

Descendo até o forte não vá pelo caminho mais fácil (a rua) pegue a direita e vá pelos
pequenos morros para ter vistas espetaculares da cidade, do mar e do forte. Para entrar
no forte você terá que pagar EUR 1,00 e lá dentro poderá ver algumas pranchas de
surfistas que encararam as ondas de Nazaré, como Maya Gabeira que teve um acidente
sério ali em 2013. Em cima do forte fica o farol, mas o melhor de tudo e sentar em cima
do morro e ficar apreciando as ondas. Chegamos bem no início da temporada de ondas
gigantes e alguns surfistas estavam no mar tentando a sorte. Nenhum deles se arriscou
enquanto estávamos ali, mas a gente nem tava ali por eles mesmo. O mais
impressionante são as ondas. Ficamos uns 30 minutos só observando, quase hipnotizados
pelo mar. E além de toda a beleza do mar demos a sorte de encontrar uma anfitriã
extremamente simpática e comemos um pão com manteiga na chapa que era
maravilhoso (Café Avenida, Av. Vieira Guimarães). Com certeza entrou para nossa lista
de Lugares para Voltar.

Peniche – A praia dos sufistas


Por coincidência do destino estávamos em Portugal bem na época da etapa portuguesa
do mundial de surf. Não acompanhamos muito o esporte mas resolvemos passar por ali
pra ver como era. O local onde as baterias iam acontecer havia mudado para o Pico do
Fabril que a gente não tinha a menor ideia de onde era. Consegui achar em um site e
tivemos que andar uns 5km por estradas de terra e passando por plantações até chegar lá.
Depois de estacionar o carro foi mais ou menos 1,5 km a pé até chegarmos ao pico.
Infelizmente as baterias de Kelly Slater, John John e Medina seriam a tarde e a gente
tinha que seguir viagem, mas foi legal conhecer um pouco mais do esporte e tivemos a
chance de ver os brasileiros Alejo Muniz e Caio Ibelli na água. Uma boa dica de lugar
pra quem tem habilidade com a prancha de surf.

Algarve – As enormes falésias das praias de Portugal


O algarve é sensacional. A parte mais ao sul de Portugal está repleta de praias de falésias
(aqueles penhascos enormes) uma mais linda que a outra. Passamos apenas um dia no
algarve e ficamos com vontade de voltar pois não conseguimos aproveitar tudo que o
lugar tem para oferecer. A costa não é longa, tem poucos km de extensão, mas tem
muitas praias lindas. Nós conhecemos a praia da Marinha e de Benagil mas infelizmente
não pudemos ir até as cavernas pois o mar estava bem agitado. Depois fomos até a
cidade de Lagos e descemos até as praias do Camilo e da Dona Ana.

Se você quer conhecer um pouco mais da região de Lagos, a Marcelle do blog Viciada
em Viagens selecionou a região como tendo as Melhores praias de Portugal. Ela ficou
quatro dias por lá e conseguiu explorar direitinho o lugar.

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