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Pesquisas Turismos
Pesquisas Turismos
aproveitar a primavera
Norte
Num cenário idílico entre a serra, o mar e a margem do rio Neiva, este antigo solar do
século XVII, hoje renovado, mas preservando toda a sua história, está envolvido em
imensos jardins de fruto na Quinta do Monteverde. Uma experiência em contacto próximo
com a Natureza, e com a praia de areia branca bem próxima.
Delicie-se de manhã com o pequeno almoço com bolos e sumos caseiros, relaxe junto à
piscina, divirta-se numa partida de ténis, exercite no ginásio ou aproveite um dos inúmeros
recantos nos jardins e saboreie vinho da região. Nas noites mais frescas, a biblioteca, a sala
de jogos e o salão com lareira fazem deste um espaço único.
Centro
Entre a Figueira da Foz e Aveiro, a 8 km da vila de Mira, encontra-se esta casa típica do
início do século XIX dotada com todos os confortos modernos. Composta por 15 cómodos
quartos, com casa de banho privada, sala comum, piscina, jardim e horta biológica.
Idealmente posicionada para quem quer conhecer os encantos naturais da região bem
como as praias da costa e fluviais únicas.
Alentejo
Com 5 suites e 2 quartos duplos, a estadia nesta antiga casa é para ser vivida ao seu ritmo:
o pequeno-almoço pode ser servido até ao meio-dia, e, no Inverno, as lareiras das suites
estarão acesas para a sua chegada. Momentos de lazer dividem-se entre as duas piscinas,
momentos de leitura nas camas de rede do jardim enquanto observa os animais de quinta
a passar.
No alpendre exterior vai encontrar uma mesa de matraquilhos e o Honesty Bar, para
desfrutar de uma bebida. No salão do restaurante pode jogar uma partida de snooker, ler
um livro ou beber um copo de vinho junto à salamandra, sempre na companhia de boa
música.
Rodeado por vinhas, envolto na paisagem que se estende da serra até ao oceano, o
pitoresco A Serenada Enoturismo dispõe de uma adega onde os hóspedes podem
saborear os famosos vinhos da Serra de Grândola. Com piscina exterior, uma biblioteca,
uma sala com lareira e inúmeros terraços para desfrutar dos espaços exteriores, a sua
decoração individualizada conjuga arquitetura e design contemporâneos com
apontamentos decorativos tradicionais.
Ideal para um retiro a dois, o monte Tons da Terra oferece-lhe uma experiência rodeada
pela natureza alentejana. Saboreie a gastronomia local, deixe-se relaxar com uma
massagem no Spa, passeie a cavalo pelas planícies, descubra lugares nunca vistos em
kayake, bicicleta ou em trilhos de trekking, com a certeza de que a natureza estará sempre
em primeiro lugar. Deixe-se levar por esta aventura, e marque já um retiro.
Monte do Zambujeiro, Vila Nova de Milfontes
Num ambiente campestre numa quinta privada, as Casas de Miróbriga são ideais para um
retiro da azáfama da cidade. Com opção de alojamento em quarto ou villas exclusivas, é
uma ótima opção para as suas próximas férias em família. Rodeadas por espaçosos pátios
e uma paisagem natural, as Casas de Miróbriga dispõem de jardins e de comodidades para
churrascos, assim como um salão partilhado e lavandaria.
A piscina, os campos de jogos e as bicicletas disponíveis vão fazer a alegria dos mais
pequenos, e o Badoca Safari Park encontra-se a apenas 12 minutos.
A pequena cidade de York fica a 300 km de Londres e o turista pode chegar lá de trem,
carro ou ônibus. A cidade foi construída no ano 71 D.C. pelos romanos. Foi uma cidade
muito importante na Idade Média, uma vez que foi um grande pólo comercial e capital da
província Britannia Inferior.
Hoje, York ainda possui construções daquela época, como as ruínas romanas, presentes
em toda a cidade. A Catedral de York também é uma beleza que enche os olhos dos
apaixonados por história e arquitetura. Erguida no século 8, ela passou por algumas
modificações ao longo dos anos, até atingir os padrões de arte gótica que apresenta.
Outra atração de York é a rua Shambles. A viela, estreita e com paralelepípedos, inspirou o
cenário do Beco Diagonal, do filme Harry Potter. E mais: se o turista estiver em Londres e
escolher ir de trem, ele sairá da estação King 's Cross!
Toledo - Espanha
Toledo fica a 30 minutos de trem de Madri e é um delicioso passeio para quem gosta de
arte - ela já foi casa do famoso pintor El Greco. Além disso, a cidade é multicultural: por
muitos anos, judeus, cristãos e mulçumanos conviveram ali pacificamente. Isso faz com
que a cidade abrigue monumentos importantes às três culturas.
As principais atrações são A Catedral de Toledo, do século 13, e o Palácio de Alcazar, uma
grandiosa edificação construída no século 3. Mas a cidade inteira é digna de atenção.
Desde os mirantes como o Paseo de San Cristobal até as pontes impressionantes, como a
Puente de San Martín.
Siena - Itália
A Praça del Campo é símbolo de Siena, em formato de concha, é onde estão o Palácio
Público (sede do governo) e a Torre de Mangia, ambos do século 14. Duas vezes ao ano, a
praça apresenta o Palio delle Contrade, tradicional corrida de cavalos que reúne os bairros
da cidade.
Carcassonne - França
Carcassonne está situada no topo da colina na área de Languedoc, sul da França e a 300
km de Barcelona. A cidade está intacta há mais de dois mil anos, o que a torna a cidade
mais bem preservada da Europa. Em 1997, foi tombada pela UNESCO como patrimônio,
justamente pela sua arquitetura espetacular.
Cercada por grandes muralhas, Carcassonne é cheia de mistérios e lendas sobre a sua
formação. A mais famosa delas é a da Dama de Carcas, mulher que viveu no século 13 e
que foi responsável por acabar com um ataque feito à cidade. Ela jogou um porco por
cima da muralha e quando saiu vitoriosa, tocou os sinos. Já que sonne significa “som”,
essa seria a origem do nome da cidade.
No topo da colina existe um castelo que é impressionante por dentro e por fora. Ele possui
52 torres. Os turistas podem visitar o castelo por um tour guiado, que conta a história do
local e os acontecimentos históricos que ele presenciou.
Pingyao - China
O interessante é que a cidade é cercada por muralhas e dentro delas não entram carros, o
que aumenta a experiência de retorno ao passado. Assim, os turistas podem chegar lá por
trem bala e se encantar pela arquitetura antiga e medieval.
Afinal esta ponte pedonal suspensa no Nepal é a
maior do mundo
Com 516 metros de comprimento sobre o Rio Paiva e a 175 metros de altura, liga as margens de
Canelas e Alvarenga, mas não é a maior já que no Nepal existe uma ponte com 567 metros de
comprimento.
De acordo com o site Nepali Sansar, a ponte suspensa do Nepal, que se encontra por cima do rio
Kaligandaki, em Baglung, está prestes a ser registada nos recordes do Guiness.
A Quinta do Martelo é uma viagem no tempo
(com passagens secretas nos quartos)
Com tanta natureza, ideal para esquecer por momentos os tempos atípicos que vivemos, um dos
espaços mais incríveis que a NiT conheceu foi a Quinta do Martelo, um turismo rural e centro
interpretativo que se insere na perfeição na paisagem desta ilha dos Açores.
“Aqui, o objetivo é que os hóspedes sintam a verdadeira sensação de como era a vida há cinco
séculos atrás, numa fazenda rural tradicional”, explica-nos o proprietário. Gilberto fala rápido e
cheio de entusiasmo, por vezes atropelando-se no raciocínio. A paixão com que nos mostra cada
pormenor do espaço inspira.
Leva-nos primeiro à mercearia que funciona como bar e receção, e ao mesmo tempo é a entrada
para o restaurante do alojamento, A Venda do Ti Manel da Quinta. Atrás do balcão, está um
antigo barril de cerveja à pressão: “São os primórdios das imperiais.”
O espaço está completo, do chão ao teto, literalmente. Há balanças, latas de conservas, chapéus,
leiteiras, peneiras, leguminosas em sacos de serrapilheira, e muito mais. Tudo bem antigo.
Dali, seguimos para o restaurante, subindo as escadas, e é como se entrássemos nas casas das
nossas avós. Gilberto manteve a traça de uma casa do início do século passado, em que cada
divisão é uma área para comer. Ali, servem-se pratos típicos das ilhas, num espaço que já
ganhou o prémio “Gastronomia – Património Nacional”.
Numa das paredes encontra-se uma estrutura de palha amarrada a barrotes de madeira. “Aqui
era onde dormiam as crianças, isto ficava encostado à parede, e à noite colocava-se no chão”,
explica-nos o proprietário. Gilberto Vieira pega na estrutura mas abre-a como uma porta. Do
outro lado encontra-se um quarto, ao estilo de 2021, uma casa de banho e uma kitchnette.
Seguimos para outra das casas, aqui retratando uma época mais recente. Mas o sistema é o
mesmo — existe uma passagem secreta. A casa, mais moderna, conta com uma mezzanine, mas
não é ali que os hóspedes dormem. A porta de madeira branca leva-nos a uma casa de banho e
umas escadas.
As escadas ligam a três quartos, uma cozinha e outra casa de banho. É tempo de continuar a
nossa viagem depois desta viagem no tempo, com a certeza que numa próxima visita este será o
espaço escolhido para pernoitar. Os preços começam nos 80€ por noite.
Herdade da Matinha – turismo rural na Costa
Vicentina
O típico Alentejo no seu esplendor .
Para celebrar esta data especial foram inaugurados dois espaços e foi dada nova
identidade ao restaurante Mesa, agora baseado no espírito de partilha. Portanto, o
alojamento é composto pela Casa dos Proprietários (The Owner’s House) e 35
quartos e suítes distribuídos por quatro edifícios inspirados nas típicas casas
alentejanas: Casa Velha, Surf Lodge e os mais recentes Family Barn, destinado a
famílias, e Rose Club, só para adultos, onde os recantos cheios de história e os
elementos de decoração de vários estilos dão vida a cada um dos espaços.
Quinta da Pacheca: os barris de vinho para
dormir no Douro têm reservas até 2023
Os Wine Barrels estão numa zona alta da herdade, com uma vista
deslumbrante sobre as vinhas.
São um verdadeiro caso de sucesso, mesmo em tempos de pandemia. Inaugurados em 2018, os
Wine Barrels da Quinta da Pacheca — os incríveis e luxuosos alojamentos em forma de barril
de vinho — estão a receber reservas até 2023. Algo um pouco inédito e inesperado, sobretudo
numa altura mais difícil para o setor; e mesmo perante um caso de adesão e procura quase
imediata desde a abertura, entre portugueses e estrangeiros.
A informação foi avançada à NiT por fonte do espaço que os aloja, a Quinta da Pacheca. Desde
a sua inauguração que esta diferente proposta de estadia, que é a de dormir com conforto e
comodidade num barril gigante, tem sido um verdadeiro “chamariz” de visitantes, não só à
Quinta da Pacheca, como a esta região, diz-nos a mesma fonte.
No entanto, a procura não pára de subir. Além de haver já reservas para 2022 e 2023, há mesmo
períodos completamente esgotados, no caso específico dos barris. Isso não quer dizer que seja
impossível marcar uma data até lá: ainda encontra no site várias noites livres nos próximos
meses/anos; começam é a ser cada vez mais raras.
Os Wine Barrels são um projeto da autoria do arquiteto Henrique Pinto e situam-se numa zona
alta da propriedade, com uma vista deslumbrante sobre as vinhas.
Abriram na Quinta da Pacheca, que começou por ser uma produtora de vinhos do Douro e do
Porto e um belíssimo espaço de enoturismo. É também uma das vinhas mais antigas que
ainda está em funcionamento na região demarcada do Douro. Situada em Cambres, Alto
Douro Vinhateiro, na região de Lamego, já existe como foco de enoturismo desde 1998.
Junto a ela, a funcionar desde 2008 como unidade hoteleira, surgiu o The Wine House Hotel,
que junta alojamento à vertente de enoturismo, acrescenta-lhe vindimas e ainda história e
natureza. O elegante hotel rural de quatro estrelas foi erguido numa casa típica do século XVIII
e tem, na estrutura principal, 15 quartos equipados com mobiliário da época. No resto do
espaço, os hóspedes têm acesso à cozinha gourmet que prepara refeições com produtos locais e
com uma vista panorâmica sobre a paisagem envolvente. Também é possível provar e comprar
o vinho produzido na Quinta da Pacheca.
Como se isto não bastasse, aos 15 quartos originais foram acrescentados, em julho de 2018, 10
barris de vinho: isso mesmo, os Pacheca Wine Barrels, um tipo de alojamento que, com meses
de vida, venceu logo o Prémio de “Melhor Empreendimento Imobiliário”, do Salão Imobiliário
de Lisboa, em outubro do mesmo ano. Claro que na verdade não são mesmo barris, são
luxuosas suites de casal com 35 metros quadrados, uma clarabóia para ver as estrelas, um
deck com vista sobre as vinhas e mobiliário a preceito.
Finalmente, em 2020, foi também inaugurado um elegante spa, equipado com circuito de águas,
piscina interior, duche escocês e uma série de tratamentos terapêuticos e de bem-estar. E ainda
colocada uma nova piscina exterior de 17 por 5 metros, para usar nos dias quentes de verão da
região, com pausas para provar os vinhos da Pacheca servidos no bar de apoio.
Nesta unidade pode ainda fazer incursão pelo mundo da arte no ‘Ateliê d’Or’, com o artista
residente Óscar Rodrigues, onde é possível desenvolver trabalhos na área da olaria, escultura ou
pintura — e onde se destacam as winearellas, telas pintadas com vinho num dos espaços de
turismo rurais mais bonitos do País.
A situação pandémica que se arrasta há meses tem inibido as pessoas de viajar, mas na Quinta
da Pacheca estão, garante o espaço, asseguradas todas as medidas de segurança em termos de
higienização de espaços e distanciamento físico, quer entre hóspedes, quer com o staff. Os
preços dos Wine Barrels começam nos 250€, com pequeno/almoço incluído.
Há um novo percurso pedonal para
percorrer no Alentejo entre um vale
rico em fauna e flora
O novo percurso pedonal da Serra D´Ossa liga a aldeia à Ermida de Nossa
Senhora do Monte da Virgem, mas toda a caminhada é por si só uma
experiência que enriquece o espírito ao contemplar a paisagem.
Acaba de surgir mais um convite para descobrir a natureza a caminhar, desta vez
em pleno coração da Serra D´Ossa. O novo percurso pedonal foi inaugurado a
28 de abril pelo município do Redondo, abrindo assim a época das caminhadas
ao ar livre. São de 1,7 quilómetros e cerca de 400 metros de passadiços e
pontes.
Na vila portuguesa no distrito de Portalegre, Alto Alentejo, abriu esta primavera o Trilho da
Barca D’Amieira, um novo caminho cheio de equipamentos coloridos e de surpresas originais.
O percurso, diz a Câmara, vai buscar o seu nome a uma barca bem conhecida por ali e aos
tempos em que essa embarcação “fazia a ligação entre o apeadeiro ferroviário da Barca
D’Amieira”, na margem norte do Tejo, “e a estrada que conduz à localidade de Amieira do
Tejo, no Alentejo, unindo assim os dois cais que entram rio adentro”, explica a autarquia local
no seu site.
O trilho liga um novo Miradouro Transparente do Tejo Sky Walk, à Barca d’Amieira numa
experiência “única e diferenciadora”, sobretudo pela passagem de vários elementos pictóricos
que se destacam de tudo o que tem sido por cá criado: tal como, mas não só, um enorme baloiço
lilás.
O Trilho da Barca d’Amieira conta também com miradouros de birdwatching, uma ponte
pedonal suspensa e o tal miradouro em vidro – Sky Wall.
Embora possa ser feito nos dois sentidos, é precisamente pelo Miradouro Transparente do Tejo
que a autarquia recomenda que se comece o percurso. Depois de espreitar o rio debaixo dos
seus pés, pode viver outra experiência igualmente vertiginosa e alucinante, através do percurso
no passadiço de madeira em direção ao rio Tejo, acompanhando o trajeto final da ribeira de
Figueiró até à sua foz.
De seguida, deve transpor o Figueiró pela Ponte Pedonal Suspensa — outra estrutura
incrível, com uma sensação de aventura inevitável. Pode ainda observar a avifauna a partir
do módulo Birdwatching e entrar no Muro de Sirga onde consegue contemplar mais elementos
pictóricos: a “Raposa”, “Formiga”, “Garça Real”, “Alpinista”, “Covil do Ginete”, “Cascata
Cromática” e o “Índio”.
O passadiço faz depois a ligação ao Muro de Sirga, de onde pode ainda, a partir do módulo
“Casa da Árvore” ter uma vista única sobre a foz do rio Ocreza.
Finalmente, pode concluir a sua caminhada na Barca D’Amieira, onde está disponível uma
Plataforma Flutuante que faz a travessia do rio Tejo e um espaço verde onde consegue estar e
descansar.
O sucesso do multifacetado trilho foi imediato, com as fotos dos diversos elementos insólitos e
pontos de passagem já a começar a invadir literalmente, nos últimos dias, as redes sociais.
12 LOCAIS PARA VISITAR EM
CINFÃES
1. Gralheira: conhecida como a “Princesa da Serra”, a aldeia da Gralheira é um local tranquilo e perfeito
para desfrutar da paisagem. No centro da povoação ainda é possível vislumbrar algumas casas típicas,
construídas com o granito e algumas delas, ainda cobertas de colmo.
3. Museu Serpa Pinto: na envolvente ao jardim e com o mesmo nome do Explorador Cinfanense, o edifício
que outrora serviu de Posto da Guarda e Cadeia, foi reorganizado num espaço de promoção e partilha da
vida de Serpa Pinto.
4. Miradouro do Teixeirô: sobranceiro ao rio Douro, na foz do Bestança, este miradouro permite
contemplar diversos motivos de interesse de Baião e Cinfães: a albufeira da Pala; as Aldeias de Porto
Manso e Boassas; o Mosteiro de Ancede; a linha ferroviária do Douro; a ponte de Mosteirô e o Cais de
Porto Antigo.
5. Baloiço do Bestança: no meio do rio Bestança, encontramos um baloiço perfeito para aproveitar os dias
quentes de verão e para fotos perfeitas no meio da natureza.
6. Parque de Sampaio e Mourilhe: a foz do rio Sampaio em plena bacia do rio Douro, é um local de paixão.
Tem um percurso pedestre ao longo do curso do rio, que confere paisagens únicas. O espaço de Mourilhe,
anexo à ribeira é uma marginal circundante à barragem de Carrapatelo, com as mais diversas valências de
apoio ao lazer.
7. Parque do KM 10: o Parque do KM 10 está equipado com bar e instalações que servem de apoio às
atividades aquáticas e de aventura realizadas. Detém ainda um pequeno percurso de arvorismo, que
pretende incentivar os visitantes a interagir com a natureza, sensibilizando-os para a sua importância.
8. Parque da Ponte da Balsa: junto a uma antiga ponte em arco, inserida numa zona fluvial, o espaço tem
servido de cenário à realização de atividades de cultura e lazer.
9. Ponte de Soutelo: a Ponte de Soutelo, com características medievais, foi construída sobre o rio Bestança
para unir, a travessia pedestre e em carros de vacas, numa das rotas mais importantes para a região: entre
Soutelo e o lugar da Granja.
10. Ponte de Covelas: a Ponte de Covelas, uma ponte moderna de estilo barroco, situa-se na freguesia de
Ferreiros de Tendais, fazendo a travessia do rio Bestança entre as freguesias de Ferreiros e Tendais.
11. Parque megalítico de S. Pedro: as Três Mamoas de São Pedro fazem parte daquilo que, na arqueologia
pré-histórica, se chama megalitismo. No interior destes monumentos eram exumados os defuntos e
decorreriam diversos rituais.
12. Muralha das Portas do Montemuro: a Muralha das Portas ocupa o lugar fronteiriço entre os concelhos
de Cinfães e Castro Daire conhecido como Portas de Montemuro. A identificação cronológica e funcional do
sítio tem sido um mistério ao longo das décadas, tendo já sido teorizado como castro, acampamento
romano, castelo medieval e cerca de gado.
Há cinco localidades que são as mais seguras para
viver em Portugal…três ficam no Alentejo! Veja
quais são:
De acordo com o Global Peace Index de 2019, Portugal é considerado um dos países mais
seguros do mundo.
Alter do Chão, no distrito de Portalegre, conta com 3.500 habitantes , destaca-se pelas
suas paisagens naturais, pelo património histórico e cultural . Destaque para o seu
imponente castelo e para várias das suas igrejas. Mas o que torna esta localidade famosa
em Portugal é a sua Coudelaria, mandada construir por D. João V em 1748 com o objetivo
de criar cavalos de raça lusitana.
Alvito tem uma população de 2.000 habitantes. A vila cresceu em redor do seu bonito
castelo, construído no século XV e onde hoje funciona uma pousada. Alvito é conhecida
pela imensa presença do estilo Manuelino nas suas ruas e casas. Por todo o lado existem
pequenos detalhes que o atestam, como arcos ou janelas. Mas o grande destaque de
Alvito são as suas grutas, um conjunto de galerias subterrâneas situadas debaixo da
praça do Rossio, resultantes da exploração de pedra desde o século XII.
Gois e Manteigas são as outras duas localidades referenciadas, que integram o ranking
das 5 localidades mais seguras para viver no nosso país.
Grande Rota Peneda-Gerês: novo miradouro e
águas cristalinas na aldeia de Fafião
Ao longo dos próximos dias, estamos a publicar reportagens pelas
aldeias e vilas por onde passa a Grande Rota do Parque Nacional
da Peneda-Gerês. Esta localidade é uma de várias.
A 800 metros de altitude, dois grandes blocos de granito seguram uma
ponte suspensa com uma vista impagável sobre os verdejantes vales
do rio Cabril e do rio Cávado. O imponente (e impróprio para quem
tenha vertigens) MIRADOURO DO FAFIÃO, criado no topo da aldeia
que lhe dá nome, é uma das novas atrações panorâmicas do Parque
Nacional da Peneda-Gerês e tem tido presença crescente no Instagram
no último ano. Para lá chegar, basta seguir a sinalização junto ao
campo de futebol e seguir pela subida curta, mas acentuada. Com
sorte, é recebido à chegada pelos grupos de borboletas que aqui
costumam pairar.
Aproveitando-se a subida até ali, é obrigatório passar por um dos ex-
líbris naturais da aldeia. Trata-se do POÇO VERDE, um conjunto de
lagoas com água cristalina que se torna num local acolhedor a qualquer
altura do ano, por estar abrigado por vales cobertos de pinhal, carvalhal
e giestas. Não há sinalização até este santuário de mergulhos, mas
seguindo estas indicações não há como enganar: na estrada de terra
batida junto ao campo de futebol e ao parque de merendas, segue-se
pela primeira saída à direita e depois pela primeira que surge à
esquerda. A partir daí é só ir em frente até ouvir o curso da água a
correr pelos penedos, a cerca de quilómetro e meio dali. Até ao Poço
Verde, é sempre a descer. A parte mais difícil é a subida de regresso,
mas vale a pena o esforço. A ponte que ali se encontra também permite
estender a toalha para banhos de sol, nos meses mais quentes, mas o
mesmo também se faz nos rochedos de maior dimensão, mais junto à
água.
Quem não se deixou cansar pela caminhada de ida e volta ao Poço
Verde pode aproveitar balanço e seguir pelo Trilho do Pão, do Azeite e
dos Miradouros, sinalizado junto ao novo miradouro. Durante cerca de
14 quilómetros, o caminho montanhoso faz-se por alguns dos locais já
mencionados neste artigo, mas também por antigos lagares, campos
agrícolas e carreiros de pastores. Calçado confortável é obrigatório.
Conhecer a aldeia de Fafião implica voltar atrás no tempo, até às
tradições que a marcaram. Os rebanhos de ovelhas eram uma das
principais fontes de rendimento da população de então, o que criou a
necessidade de se criar o FOJO DOS LOBOS, uma armadilha
ancestral espalhada pela encosta, feita de altos muros de pedra para
evitar que os lobos comessem o gado da zona. Este pedaço de história
a céu aberto tem mais de 60 metros de comprimento e é um dos
maiores à escala ibérica. De resto, a armadilha acabou por batizar o
restaurante mais conhecido da aldeia, situado junto ao fojo, e o próprio
lobo tornou-se num símbolo da aldeia. É este o animal que vemos a
uivar, de cabeça apontada para o céu, numa estátua de ferro forjado à
entrada – ou saída, depende da rota – da aldeia, à beira da estrada que
liga Fafião à Barragem de Salamonde.
TUDO O QUE PRECISA SABER PARA
PLANEAR UMA VIAGEM A SÃO MIGUEL,
AÇORES
Querem planear uma viagem à ilha de São Miguel mas não sabem por onde
começar? Encontram a seguir dicas essenciais e, no fim, vão querer marcar
o voo para descobrir ou redescobrir este paraíso dos Açores.
Cada vez mais nas bocas do mundo, os Açores são um paraíso que têm mesmo
de conhecer. Não é à toa que quem visita, regressa com o coração cheio. Desde
as paisagens de deixar qualquer um de queixo caído, à deliciosa gastronomia, ou
à paz que se sente. A verdade é que não deixa ninguém indiferente. É, sem
dúvida alguma, um dos sítios mais bonitos de Portugal.
LOCALIZAÇÃO
O arquipélago dos Açores, localizado na imensidão do Oceano Atlântico, conta
com nove ilhas. São Miguel é a maior ilha do arquipélago dos Açores e,
juntamente com a ilha de Santa Maria, forma o Grupo Oriental de ilhas. De
origem vulcânica, possui 62 kms de comprimentos e 15 kms de largura. Ponta
Delgada é a capital da ilha.
Sempre ouviram dizer que nos Açores o tempo é muito instável? Pois bem, é
mesmo verdade! No mesmo dia pode chegar a fazer as quatro estações do ano!
É muito provável que num local esteja um sol incrível e noutro esteja tudo
nublado. Como tal, aconselhamos que diariamente, antes de sair de casa,
consultem a aplicação SpotAzores. Este site mostra através de webcam como se
encontra o tempo em vários pontos estratégicos da ilha, tornando-se
fundamental para programarem o vosso dia.
Qualquer altura é boa para visitar São Miguel. Ainda assim, se tiver hipótese,
aconselhamos os meses entre maio e setembro, pois a probabilidade de chuva é
mais reduzida.
Para conseguir visitar mais alguns locais, a maioria das pessoas considera que
cinco dias é o ideal. No entanto, nós ficámos cinco dias e não conseguimos
ver/fazer tudo o que gostaríamos. Há imensas cascatas perdidas na natureza,
apenas acessíveis por trilhos, levando mais tempo a visitar. Uma vez que fomos
no inverno, o dia acaba por escurecer mais cedo, logo não dá para aproveitar
tanto, uma vez que às 17h30 já é de noite.
HORA
Nos Açores é menos uma hora do que em Portugal Continental.
TRANSPORTES
É imperativo alugar carro na ilha de São Miguel. Existem outras opções,
obviamente, mas não são tão viáveis. As rotas dos autocarros, por exemplo,
acabam por ser mais limitadas e não chegam a todos os pontos turísticos. Além
disso, perde-se mais tempo. De táxi, acaba-se sempre por gastar mais dinheiro
do que alugando um carro. Daí, ter um veículo próprio ser a opção mais viável.
ALOJAMENTO
A zona mais central para ficar em São Miguel é, sem dúvida, na cidade de Ponta
Delgada. Aqui ficará perto de restaurantes, várias atividades e tem muitas
opções de hotéis. E, se alugar carro, rapidamente chega a todos os pontos da
ilha.
Nós optámos por alugar uma casa, ao invés de um hotel. A ideia era poupar
dinheiro em refeições e como queríamos rentabilizar ao máximo o nosso tempo
na ilha, optávamos por levar marmitas para o almoço.
SEGURO DE VIAGEM
Depois de marcarmos os voos, este é sempre o passo seguinte: fazer um seguro
de viagem. Já há algum tempo que viajamos sempre com seguro de viagem, e
desta vez não foi exceção. Ainda para mais com esta situação do COVID-19.
Roupa prática e confortável. Não se esqueça que vai andar muito pela natureza.
Calçado confortável. Há imensos trilhos para fazer em São Miguel.
Um casaco leve e/ou um casaco impermeável/corta-vento. O clima nos Açores é
ameno, logo não é preciso levar um casacão. Nós optámos por levar apenas um
casaco mais leve e serviu perfeitamente.
Fato de banho. Se for no verão leve um fato de banho a mais para usufruir das
praias. No entanto, não se esqueça de levar um outro fato de banho mais
velhote ou de cor escura. Este último utilize nas piscinas de água quente e férrea.
Pelas suas características, a água férrea deixa manchas nos tecidos mais claros.
Toalha de praia e chinelos.
Guarda-chuva. Nós andámos sempre com o guarda-chuva no carro, no entanto,
não o utilizámos. O único dia que apanhámos precipitação, choveu
torrencialmente e não dava sequer para o abrir.
Protetor solar.
Máquina fotográfica.
GASTRONOMIA
Os Açores são conhecidos, essencialmente, pelas suas paisagens de deixar
qualquer um de queixo caído. No entanto, é também à mesa que ficamos
rendidos a este paraíso. Comer nos Açores é uma experiência única. A comida é
de ótima qualidade, genuína e não pode (de todo) deixar de provar. Assim
sendo, esqueça a dieta e vá degustar as maravilhas micaelenses.
Desde entradas, a petiscos, pratos principais, doces e bebidas deixamos uma
lista das iguarias de São Miguel:
Lapas. As lapas são tipicamente fritas numa grelha, temperadas com um molho
misto de manteiga quente, pimenta e alho. No final, adiciona-se um pouco de
limão. Algumas pessoas comem cru, como ostras, desfrutando de um verdadeiro
“gosto a mar”. Este é um dos principais petiscos de São Miguel.
Peixe. Devido à sua geografia, peixe nunca irá faltar no prato. As opções são
muitas: sopa de peixe, bife de atum, chicharros fritos, polvo, etc. Se só tem
oportunidade de escolher um, recomendamos o bife de atum que é delicioso.
Morcela com ananás. Saiba que a morcela açoriana não se compara à morcela
do continente. É uma mistura de carnes com sabor meio adocicada e picante.
Como tal, é acompanhada de ananás que equilibra o paladar.
Cozido das Furnas. O Cozido das Furnas é muito parecido com o Cozido à
Portuguesa mas com algumas variantes locais, como o inhame e a batata-doce,
cozinhado no calor do chão vulcânico. Nós provámos, claro, e podemos afirmar
que não cheira nem sabe a enxofre, como é dito várias vezes (ou pelo menos
tivemos sorte).
Bife Regional. Os Açores são muito conhecidos pelas vacas que se alimentam
dos imensos prados verdes. Como tal, os bifes são macios, suculentos e
deliciosos. Pode escolher entre o bife de lombo, vazia ou pojadouro.
Doces e Fruta
Bebidas
Assim sendo, para o jantar, optámos por comer pratos típicos, recorrendo aos
restaurantes da ilha. Aconselhamos a reservar com antecedência, pois alguns
sítios podem lotar com facilidade. Deixamos então algumas sugestões de
restaurantes em São Miguel.
A Tasca
Tony’s
Este é um dos clássicos para quem quer provar o cozido das Furnas. Há outros
pratos no Restaurante Tony’s, claro, mas a estrela do menu é mesmo o cozido.
Taberna Açor
Cais 20
Deixamos aqui outros restaurantes que não tivemos oportunidade de ir, mas
temos boas referências:
Restaurante Tixico
O Galego
Bar Caloura
Tã Gente Bar
Tasca Mané Cigano
O Alcides
VIAJAR EM TEMPOS DE COVID-19
Se vai viajar para os Açores em tempos de COVID-19, recomendamos que aceda
a este site, onde constam todas as informações importantes.
Marcar os voos. Sem este passo não poderá concluir os passos seguintes.
Marcar o teste COVID-19. O teste tem de ser feito nas 72h antes do embarque
e é pago pelo Governo Regional dos Açores. As crianças até aos 12 anos não
precisam de fazer teste. Veja aqui onde pode realizar o teste para viajar para os
Açores. Os resultados do teste são enviados diretamente ao passageiro e à
Direção Regional da Saúde.
Preencher o Questionário de Avaliação do Risco e Detecção Precoce online.
Logo que tenha o resultado do teste, deve preencher este inquérito. Depois de
preenchido, receberá um código, que deverá utilizar para se identificar junto da
Autoridade de Saúde no desembarque.
8 moradias incríveis e com piscina para
passar as férias em família
Lamego (Viseu)
A um passo do Douro, mas instalada no centro histórico de Lamego, a moradia
garante a privacidade necessária até um total de oito hóspedes. Tem quatro quartos
com cinco camas e quatro casas de banho completas, que se espalham por uma casa
de decoração mais clássica e intemporal.
Lá fora, espaço para almoços e jantares ao ar livre, ao lado de uma piscina. Além de
estar disponível na época alta, está também com um preço promocional de 584€ por
noite.
Carvoeiro (Faro)
Não fica em cima da praia, é certo, mas a distância dá à moradia uma privacidade a
que poucas têm direito. Com três quartos, cinco camas e quatro casas de banho, tem
capacidade para sete hóspedes.
Na casa de linhas tipicamente algarvias encontra um espaçoso jardim, um barbecue e
todo o espaço para aproveitar as férias com o pé na piscina e vista privilegiada sobre
o horizonte. Ainda tem disponibilidade para o verão, a um preço de 638€ por noite.
Como chegar
A loja
Sempre vestidas de negro, as mulheres castrejas eram “conhecidas como as viúvas dos vivos”,
encarregues de todas as lides da casa e do campo no tempo em que os maridos estavam
para fora. Hoje, ao passear pela rua, ainda se vê uma ou outra mulher envergar o traje,
escoltada pelo seu castro-laboreiro que impõe ordem às cachenas. O perfil característico das
castrejas, com a sua capa amparada pela cabeça, é nossa companhia no miradouro no centro
da vila, onde se pode perder os olhos no horizonte de montanhas da serra da Peneda e medir
o desafio que representa escalar até às ruínas do antigo castelo de Castro Laboreiro – daí o
nome. O trilho para lá chegar está bem assinalado e com vagar faz-se sem grandes
dificuldades, de preferência pela frescura da manhã. Do alto da antiga muralha abre-se uma
vista panorâmica sobre a imponente paisagem da serra, agreste, crua e encantadora.
Os marcos de pedra que delimitam a fronteira podem ser vistos durante um passeio de jipe
guiado pela MONTES LABOREIRO, uma das poucas formas de chegar ao planalto. A empresa
de animação turística leva através da Rota da Pré-História, para conhecer a maior necrópole
megalítica da Península Ibérica, e uma das maiores da Europa. Ali, a mais de 1100 metros de
altitude, já se está em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, e por esta altura a urze e a
carqueja pincelam de rosa e amarelo o prado verde, onde volta e meia aparecem cachenas e
garranos. É também o habitat de raposas, javalis, veados, perdizes, milhafres-reais e muitas
outras espécies, não esquecendo uma das mais ilustres, o lobo. Naquele território de limites
esbatidos com a vizinha Galiza, o vale e as serras perdem-se de vista, e o olhar enche-se só
com a vastidão da paisagem. E não se deseja mais nada.
O Monte Palace Madeira ergue-se a 550 metros de altitude, no Monte, freguesia do Funchal
conhecida pela vertiginosa descida de dois quilómetros em carros de cesto manobrados por
homens cujos travões são as botas com sola de pneu. Viagem distinta, mais contemplativa, é
a que se faz naquele jardim tropical de sete hectares, onde se ouve água a correr, melros
pretos a cantar, e se aprecia obras de arte em cada recanto.
Graça Lopes, guia intérprete oficial que alia ao conhecimento da ilha um indisfarçável gosto
por plantas, ajuda a identificar as espécies que se distribuem, aos milhares, por aquele
espaço, que merece uma visita com tempo. Há flora nativa, exemplares característicos da
floresta Laurissilva, classificada como Património Mundial Natural, mas também oliveiras
milenares resgatadas do Alqueva, aquando da construção da barragem, e uma extensa
coleção de plantas exóticas.
Em destaque está ainda uma casa apalaçada, com vista sobre a baía do Funchal, que
funcionou como hotel, de nome Monte Palace, entre 1904 e 1943. Entretanto, a Fundação
Berardo tomou conta da propriedade, que chegou a pertencer aos jesuítas, abriu-a ao público
e dotou-a de vários equipamentos, entre eles um museu, que tem patentes exposições de
escultura contemporânea do Zimbabué e de minerais e gemas.
Na verdade, a arte surge a cada passo, entre o verde. Podem ser painéis de azulejos,
esculturas, porcelanas ou o vaso mais alto do Mundo, segundo o livro do Guinness de 1992.
A peça, com mais de cinco metros e 555 quilos, está junto ao lago onde outrora houve
barcos a passear os hóspedes do Monte Palace Hotel.
A inspiração oriental é notória, tanto pelos lagos com peixes Koi, que podem nadar ali até
aos 100 anos, como pelos dois jardins alusivos às culturas chinesa e nipónica. Para pedir um
desejo, há que localizar os dois cães de Fó (semelhantes a leões, figuras sagradas que
guardavam a entrada dos templos na Ásia) com uma bola móvel na boca e dar-lhe três
voltas completas – isso aprendeu Graça com turistas japoneses.
Carros elétricos
Quem tiver dificuldades motoras (ou pouco fôlego para subir até à saída) pode requisitar um
carro elétrico. Preço: 2,50 euros/pessoa.
Subir de teleférico
Uma forma de chegar ao Monte Palace é apanhar o teleférico desde a zona velha do Funchal
até uma das três entradas do jardim. As viagens, que custam 11 euros num sentido e 16
euros para ida e volta, deverão ser retomadas em breve. Outra opção é apanhar o autocarro
(carreiras 20, 21, 22 e 48).
A primavera é uma das melhores alturas para visitar o JBA, porque no verão aquece muito,
por estar virado a sul. Agora há buganvílias a florir. Depois, será a vez de os jacarandás
pintarem o cenário de tom lilás, no terraço superior do jardim. É aí que se encontram,
também, algumas das espécies mais emblemáticas: as enormes araucárias, um dragoeiro que
terá 300 anos e a schotia afra, que abraça os visitantes com sombra e frescura. No patamar
inferior, marcado por uma escadaria imponente, o jardim é mais ornamental, com canteiros
geométricos de buxo, preenchidos por roseiras e flores de época.
A maior parte das espécies tem placas com o nome científico e um QRcode que, em breve,
permitirá ler a informação no telemóvel. O jardim chegou a ter cinco mil espécies, mas
como nem todas se habituaram ao clima, hoje são 1500. Parte delas está distribuída por mais
de mil pequenos canteiros, construídos segundo uma planta antiga aquando da última obra
de conservação realizada, em 1997, sob comando da então diretora Cristina Castel-Branco.
Dessa altura é também o Jardim dos Aromas, com 70 plantas medicinais e aromáticas em
canteiros elevados e com placas em Braille, para serem tateadas e lidas por cegos.
Contas feitas, os 3,5 hectares do JBA continuam a proporcionar uma “volta ao mundo
através das plantas”, oriundas de África, região Mediterrânica, América do Norte e Central,
Ásia (China e Japão), Macaronésia (Madeira, Açores e Canárias), Austrália e América do
Sul. A riqueza botânica sempre foi um dos pilares do JBA, ou não tivesse sido fundado em
1768 como o primeiro jardim botânico português e com a finalidade de manter, estudar e
colecionar o máximo de espécies do mundo vegetal. O projecto foi assinado pelo naturalista
italiano Domingos Vendelli.
Local de estudo
Esta última estabelecia a ponte com a Universidade de Coimbra, onde Vendelli era
professor de História Natural. “Ele trazia os alunos para aqui, para verem as plantas ao vivo,
aprenderem a ilustrá-las e para os preparar para as missões nos territórios da expansão
marítima”, conta Ana Luísa Soares. De lá, traziam plantas e sementes, animais
embalsamados, rochas e conchas para serem alvo de estudo. A abertura do jardim e do
museu ao público em geral só aconteceu, porém, no reinado de D. João VI. Já durante as
invasões francesas as tropas de Napoleão levaram parte do espólio para Paris, onde se
mantêm algumas peças.
Além da botânica, têm interesse os oito lagos que refrescam o recinto (só a fonte central tem
40 bicas); a estatuária, com destaque para a figura de D. José, príncipe do Brasil e neto de
D. José I, da Escola de Escultura de Lisboa; a estufa de catos e suculentas; e uma estreita e
escura galeria por baixo do terraço superior que abastece o sistema de rega e os lagos com
água de uma nascente natural de Monsanto. Por estar numa das encostas da serra, oferece
vista entre Alcântara e a Ajuda, com o Tejo em pano de fundo.
O primeiro jardim inglês de Lisboa foi o da Estrela – e teve um
leão numa jaula
Quem o visita talvez não saiba que foi o primeiro jardim público de Lisboa plantado
ao estilo inglês, com caminhos irregulares e espécies exóticas de grande beleza, há 169
anos. E que até teve um leão numa jaula.
Algumas crónicas relatam que, quase vinte anos depois de o então Passeio da Estrela ter
aberto ao público em 1852, se terão juntado ali, numa tarde de maio, “entre nove a dez mil
pessoas”, atraídas pela presença de um leão que tinha sido oferecido à cidade pelo
explorador africano Paiva Raposo. Até morrer, em 1929, o felino protagonizou vários
incidentes, uma vez que as pessoas lhe acenavam e batiam com bengalas na jaula para o
ouvir rugir, e sofreu graves problemas de locomoção por causa do espaço exíguo – a ponto
de ser alvo até de uma intervenção cirúrgica inédita no país. Certo é que, já depois de morto,
inspirou mesmo o título do icónico filme de comédia “Leão da Estrela”, realizado por Athur
Duarte em 1947, sobre as aventuras de um adepto do Sporting.
Da jaula do leão não ficaram quaisquer vestígios, a não ser gravuras e crónicas da época, até
porque o espaço que ocupava fica perto da entrada aberta para a Avenida Álvares Cabral.
Mas das cinco, a mais cénica fica em frente à Basílica da Estrela e até serve de cenário a
recém-casados. Escondido à vista de todos está também o facto de o Jardim Guerra
Junqueiro ter sido o primeiro jardim público lisboeta construído segundo o modelo inglês.
São ilustrativos os extensos relvados, as árvores exóticas, os recantos que acompanham os
declives naturais do terreno, as cascatas, lagos e algumas estátuas, como o busto de Antero
de Quental, da autoria de Salvador Barata Feyo.
À época frequentado por ilustres como a rainha D. Amélia e a Duquesa de Palmela, hoje o
jardim tem um acesso mais democrático e é usado por gentes de toda a zona e a vários
ritmos: dos que correm por desporto aos que passeiam animais de estimação, fazem
piqueniques ou entretêm crianças a jogar à bola, ou simplesmente ali ficam a dormitar, a ler
ou a jogar às cartas. O edifício estilo chalet, do século XIX, que albergou o primeiro jardim
de infância do país, está a ser recuperado para renascer como Biblioteca do Ambiente,
dando continuidade à sua missão ao serviço da população.
O espaço parece escondido por detrás dos muros de uma antiga quinta, no centro de Ponta
Delgada, de propósito para que a descoberta seja mais surpreendente. Transposto o portão,
as gigantes árvores da borracha enchem-nos de espanto – quando nos sentamos sobre uma
das suas raízes recuamos à fábula de Gulliver, como se habitássemos Lilliput.
Construído no século XIX por José do Canto, um açoriano viajado e apaixonado por
botânica, o jardim, para além das árvores da borracha, acolhe pinheiros-de-damara ,
araucárias-de-bidwill, melaleucas, turpentine e eucaliptos indígenas da Austrália; pinheiros-
da-Nova-Caledónia , metrosíderos, da Nova Zelândia, canforeiras do Japão, Ilha Formosa e
Malásia, entre muitas outras. Espécies importadas por José do Canto e que dali saíam para
povoar outros jardins na ilha, como a mata da lagoa do Congro ou das Furnas, onde se
encontra sepultado com a mulher numa capela romântica debruçada sobre a lagoa.
Cada recanto do Jardim Botânico do Porto tem histórias para contar. E elas começam logo à
entrada. Numa espécie de abraço à Casa Andresen está uma bordadura concebida há cerca
de dez anos, pela altura da exposição A Evolução de Darwin, que “segue uma narrativa que
celebra a biodiversidade portuguesa”, com medronheiros, saudades dos Açores e “miosótis
do nosso bosque”, explica Paulo Farinha Marques, diretor do Jardim Botânico.
Em breve, os visitantes vão ter mais metros para percorrer. Aos quatro hectares do Jardim
Botânico, juntou-se a área verde, com cerca de nove hectares, pertencente à Faculdade de
Ciências da UP, resultando no Parque Botânico do Campo Alegre. A ideia é abrir com
visitas guiadas e, posteriormente, ao público em geral.
Galeria da Biodiversidade
São, no entanto, as camélias que atraem ao jardim pessoas de todo o mundo. Entre as muitas
variedades, encontram-se algumas portuguesas, caso da Camões, pintalgada de rosa e
branco; da Duque de Loulé machada com os mesmos tons; e da Conde da Torre, de pétalas
algo frisadas e totalmente brancas. Estas três variedades – embora haja mais – foram
apresentadas por José Marques Loureiro, o viseense que deu forma ao horto hoje conhecido
como Jardim das Virtudes.
As plantas estão distribuídas pela zona da entrada, pelos jardins em socalcos e pela alameda,
zonas às quais se tem acesso atravessando o túnel do solar em ruínas.
É ao fundo da dita alameda, onde cameleiras (ou japoneiras) com cerca de 130 anos criaram
uma cobertura natural, que se evidencia uma enorme araucária-de-Norfolk, nativa da ilha
australiana que lhe dá nome. A sua madeira era usada para fazer os mastros dos navios, já
que o tronco esguio, por não carregar ramos grossos, apenas precisava de ser alisado.
Também de dimensões generosas são o canforeiro, o castanheiro-da-Índia e a magnólia-
sempre-verde, uma árvore que acaba por descrever o parque na perfeição.
Contudo, o parque não nasceu com o intuito que tem hoje. A propriedade pertenceu, até
1922, à família de Robert Reid, tendo posteriormente sido comprada pela firma de
joalheiros Almeida & Miranda. Entretanto, houve uma promessa de compra por parte do F.
C. Porto, para aí instalar o centro de treinos, mas acabou por ser expropriada pela Câmara
do Porto, em 1927, com vista a instalar os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
(SMAS), bem como um parque de reservatórios, que acabou por não ser concluído. Em
1941, a ocorrência de um ciclone destruiu caminhos originais e abateu árvores, o que levou
a que em 1953 fossem introduzidas espécies exóticas, como palmeiras das Canárias e áceres
japoneses.
A esta mancha arbórea, onde estão incluídos também sobreiros, carvalhos, magnólias e dois
monumentais eucaliptos, juntam-se ainda esculturas, uma estufa, a “casa de Alice”
(biblioteca do parque), os núcleos museológicos e largueza de uma vista que abarca o rio
Douro, o vale de Campanhã, a praia do Areinho, as pontes do Freixo, de São João e Maria
Pia e serras do Porto.
É uma espécie de floresta encantada no meio da cidade, ligando-a, sob um “céu de vidro”,
ao Hospital Termal, pioneiro no Mundo a “curar certas maleitas”. Foi assim, através das
“águas mornas e com características especiais” que a rainha D. Leonor descobriu a terra
onde a realeza e a fidalguia haveriam de encontrar um porto de abrigo no século XIX. Mais
tarde, tornar-se-ia palco de várias artes, um gosto que perdura.
Só por si, o parque encerra em cada canto uma natural paleta de cores únicas: a terracota do
chão, o lago, os patos, os pavões que se passeiam nos terraços da cidade, voam até aos
beirais dos prédios antigos e dali observam todo o movimento. É o resultado do romantismo
com que o arquiteto Rodrigo Berquó o desenhou, nos finais do século XIX. E por isso é
complexo eleger um cartão de visita do parque, já que esse tanto pode ser o Lago, pérgula
próxima do Museu Malhoa (quando se enche de Glicínias floridas), a casa dos barcos, os
imponentes pavilhões, ou o Céu de Vidro (antiga casa da cultura e clube de recreio).
Talvez um dos segredos mais bem guardados seja a Mata Rainha D. Leonor. Por ser um
lugar “tranquilo, sereno, incrivelmente bonito”, como descreve Dora Mendes, responsável
do Museu do Hospital, que tem o privilégio de ali “morar” todos os dias. É entre o aqueduto
e Chafariz das 5 Bicas de D. João V, e a fábrica Bordalo Pinheiro, que fica um caminho a
descobrir.
Pastelaria Machado
O verde dos azulejos que revestem este espaço emblemático das Caldas da Rainha quase
parece uma extensão do Parque. O edifício da pastelaria Machado prende o olhar de quem
atravessa a rua, mas lá dentro fica-se mesmo refém é da doçaria de fabrico próprio.
Quinta da Aveleda, um jardim mágico rodeado de vinhas
Os jardins românticos desta quinta da região dos Vinhos Verdes escondem recantos
que parecem saídos de filmes de fantasia, tesouros botânicos e lugares que se cruzam
com histórias da realeza.
A Quinta da Aveleda, escondida entre altos muros de granito nos arrabaldes de Penafiel,
completou no ano passado 150 anos de produção de vinho, um legado que começou com
Manuel Pedro Guedes da Silva Fonseca, e que hoje, cinco gerações depois, continua na
família.
Além dos vinhos, que levaram o nome da propriedade além fronteiras, também os oito
hectares de jardins ao estilo vitoriano convidam a uma visita a passo lento, para descobrir
todos os seus tesouros.
Comecemos pelos botânicos: mais de 114 espécies, de entre árvores exóticas e centenárias,
como o cedro japonês, o cipreste dos pântanos ou a sequóia americana, uma alameda com
mais de 90 tipos de camélias, um vale de fetos, labirintos de roseiras, mimosas, acácias e
exemplares raros de carvalhos e pinheiros. Este fundo verde serve de cenário a construções
que parecem saídas de filmes de fantasia, como a pequena e deliciosa Casa Romântica, a
pitoresca Casa de Chá, instalada numa das ilhotas do lago, e a Torre das Cabras, com três
pisos, onde se encontram as ditas.
Numa outra ilha sobressai uma grande janela de ângulo manuelina, monumento nacional,
original de uma casa da zona ribeirinha do Porto, que foi demolida no século XIX. A peça
terá sido oferecida por Tomás Sandeman, à altura proprietário da tal casa, a Manuel Pedro
Guedes. Da janela, diz-se que terá pertencido à casa onde nasceu o Infante D. Henrique,
sendo o único vestígio que resta do edifício, e até que dela se fez a aclamação oficial de D.
João IV. À falta de registos que comprovem a veracidade destas histórias – além da
discordância temporal -, de membros da realeza com ligação à quinta pode dizer-se com
certeza que há uma mesa em granito nos jardins, agora coberta pelo musgo, onde almoçou o
príncipe D. Luís Filipe, em 1901, numa visita à Aveleda.
Nestes jardins históricos, abraçados por mais de 100 hectares de vinhas, há ainda a descobrir
várias fontes, a adega velha, onde envelhece a afamada aguardente da casa, a cozinha velha,
a eira e a casa senhorial ainda hoje habitada pela família Guedes. Há um par de anos a
aposta no enoturismo levou à transformação dos antigos escritórios num espaço
multifunções, que acolhe a loja e a vinoteca, onde estão guardadas colheitas mais antigas e
raras do portefólio Aveleda.
A loja
No final do passeio vale a pena passar na loja da quinta, onde se encontram vinhos,
aguardentes, queijos, compotas caseiras, biscoitos artesanais e até bombons com ganache de
aguardente Adega Velha (uma parceria com a Arcádia).
A natureza, aqui, oferece cenários com camélias e sequoias, faias e cedros, flores e plantas,
heras que trepam árvores, patos e esquilos, água e terra, sombra e luz. Aqui, por entre
ramos, vislumbram-se torres e muralhas medievais, outrora casa de reis e rainhas. Aqui, há
segredos para espreitar, cantos e recantos para saborear.
A varanda dos namorados é um deles, tem bancos que imitam troncos de árvores e um belo
e imponente pinheiro-manso cravado com juras de amor eterno – corações, nomes, datas.
Quantos segredos e confidências terá testemunhado e guardado dentro de si? Daqui vê-se
um lago e uma ramada com banco de pedra que tem à sua frente uma gruta artificial de dois
andares, encaixada na encosta, de formas orgânicas, um miradouro com vista para a cidade,
e uma ponte.
A inspiração veio dos jardins românticos do Porto do início do século passado. Nessa altura,
os donos da quinta chamaram a Companhia Hortícola do Porto para que aquele pedaço de
terra fosse um extenso jardim abençoado por natureza e com dedo de homem. É monumento
nacional desde 1910, tem escadarias e portão antigo à entrada, alamedas ladeadas por
plátanos, uma tuia-gigante e um bordo-do-Japão, exemplares de respeito, percursos que
serpenteiam a paisagem, bancos de jardim, sobreiros, aveleiras, arbustos, faias de folha
vermelha, carvalhos.
Há por ali água a escorrer encosta abaixo, bicharada mais discreta, e anjos de madeira do
escultor Paulo Neves. Aqui há silêncio em estado puro, natureza no seu esplendor. Por entre
a vegetação, vê-se a antiga casa da Quinta do Castelo, agora um jardim de infância, o Inatel,
a sede dos escuteiros.
A história é de um espaço durante anos e anos em mãos privadas, de acesso privilegiado ao
castelo que, entretanto, passou para o domínio público e tem sido palco do Perlim e da
Viagem Medieval. Os segredos, esses, são os que se quiserem descobrir por entre tanto
verde e outras tonalidades que emergem consoante a época do ano.
É um dos mais distintos monumentos portugueses pela forma como mostra a diversidade de
recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI. Peça única da arquitetura militar
portuguesa. À entrada, há uma capela hexagonal. Lá dentro, uma praça de armas, a torre de
menagem e a torre do poço em granito com oito janelas fechadas, acesso exterior com 136
degraus, poço com 33,5 metros de profundidade. Do alto das muralhas, uma vista
panorâmica sobre a cidade.
+ Jardins
Quinta das Lágrimas | Coimbra
Os jardins da Quinta das Lágrimas, cuja história remonta ao século XIV, estão associados
aos amores de Pedro e Inês e à rainha Santa Isabel. Foi ela quem mandou construir um canal
para levar a água de duas nascentes até ao Mosteiro de Santa Clara. Lá continuam a Fonte
dos Amores, assim chamada devido à paixão do seu neto, D. Pedro, por Inês de Castro; e a
Fonte das Lágrimas, que remete para o assassínio de Inês, imortalizado pela pena de
Camões. CF
Tel.: 912464332
Preços: bilhete simples, 2,5 euros; menores de 15 e maiores de 65 anos, um euro; bilhete de
família, 5 euros.
Como jardim barroco que é, considerado dos mais originais do estilo em Portugal, o Jardim
do Paço Episcopal está repleto de pormenores, dos quais um dos mais inesperados é um
jogo de água composto por repuxos que são ativados por certos sons como palmas. Outra
curiosidade são as estátuas dos reis de Portugal. O último rei representado é D. José I, que
elevou Castelo Branco a cidade. Mas a curiosidade está nos reis Filipes espanhóis que
dominaram a coroa portuguesa. Os três estão também aqui, mas as suas estátuas são mais
pequenas do que as restantes. LM
Pulmão verde da cidade, foi mandado construir pelo rei D. Manuel I, o que o tornou um dos
primeiros passeios públicos do país. Após ruína de uma fonte e aqueduto do século XVII,
renasceu como um dos primeiros parques públicos modernistas, quatro séculos depois. Nos
anos 1990 foi alvo de modificações, de que restam na memória os repuxos sincronizados
com luz e som na fonte principal, hoje casa de patos e cisnes. Retirados os gradeamentos e
portões e ladeado por ciclovias e esplanadas, o Parque foi integrado na cidade com mais de
40 espécies arbóreas (a araucária bidwili é de Interesse Municipal) e uma coleção de figuras
em grande escala, os Pasmadinhos de Setúbal, representativas de ícones do concelho. A
visitar estão também um busto do poeta António Maria Eusébio (o Calafate), um brasão da
cidade e um relógio de sol. AR
Avenida Alexandre Herculano, Setúbal
Sempre aberto. Grátis
O nome deste jardim colorido e geométrico no Centro Histórico de Braga deve-se à fonte do
século XVII, que antes se encontrava no já desaparecido Convento dos Remédios. A
encimar a mesma está uma estátua de Santa Bárbara, uma mártir da Igreja Católica, nascida
no século III onde hoje é a Turquia. AC
Jardim de Santa Bárbara
Rua Dr. Justino Cruz
Sempre aberto. Grátis
A casa leva o nome de William Tait, um inglês negociante de vinho do Porto e naturalista,
que a adquiriu em 1900. Os jardins demonstram o seu gosto: um bosque a norte, uma
coleção de camélias e um roseiral instalado no terraço sobranceiro ao Douro. Destaque-se
também o tulipeiro da Virgínia com mais de 250 anos. LM
Rua de Entre Quintas, 219
Das 10H às 17H30; sábado e domingo até às 12h30. Grátis
O projeto terá como temas centrais três períodos históricos – Medieval, das Invasões
Francesas e da IIª Guerra Mundial – com estruturação de produtos turísticos adaptados a
famílias e grupos nacionais e internacionais, em articulação com Rotas e Caminhos
temáticos existentes no concelho, dando ênfase às vertentes do lazer, do turismo militar e
religioso, do turismo e desporto em natureza e à identidade local gastronómica e cultural.
Já quem viaja de avião deve obrigatoriamente apresentar um teste PCR com resultado
negativo, embora não precise de fazer quarentena.
De olhos postos no outro lado da fronteira, a Civitatis deixa-nos seis motivos para visitar
Espanha.
Proximidade
Para quem não quer viagens longas, a recomendação passa por uma visita à alentejana
Elvas, seguindo-se um passeio de poucos quilómetros, para uma visita rápida Badajoz para
conhecer o seu legado medieval. Daí, pode também dar um salto a Olivença, para admirar
a calçada portuguesa.
Outra opção passa por visitar Vigo e aproveitar para conhecer a natureza das ilhas Cíes.
Pode chegar a Vigo de comboio diretamente do Porto.
Praia
Vamos a la playa? É certo que Portugal tem centenas de quilómetros de uma costa
inigualável, mas porque não já ir a banhos com um sotaque diferente? Se está disposto a
voar, a recomendação passa por uma visita às praias e enseadas (calas) de Palma de
Maiorca, assim como uma visita à aldeia medieval de Valldemossa.
Exotismo
Quem considera que a paisagem espanhola é uma mera continuação da portuguesa, está
prestes a surpreender-se. Desafiamos-lhe a descobrir novas e exóticas paisagens como as
terras vulcânicas de Tenerife e Lanzarote. Nesta última ilha pode até visitar a casa do
escritor português nobilizado, José Saramago.
Para quem quiser fazer uma viagem ao “faroeste” europeu, sempre pode visitar o deserto
de Tabernas e Fort Bravo, cenário de gravação do filme norte-americano “O Bom, o Mau e
o Vilão”.
Gastronomia
É verdade que em Portugal temos uma das melhores gastronomias do mundo. Pelo menos
é o que achamos. No entanto, em Espanha podemos deliciar-nos com a curiosa cultura
gastronómica do país. As tapas, os pinchos, os guachinches canários, o gaspacho e até os
famosos torrões de Alicante.
Vida Urbana
Caso a preferência recaia na movida urbana das grandes metrópoles espanholas, não pode
deixar passar a oportunidade de visitar a capital, Madrid, onde pode desfrutar das suas
avenidas, ou então Barcelona, capital catalã e centro da arquitetura modernista do país.
História e Cultura
A História é transversal à nossa casa comum que é a Península Ibérica. Já alguma vez
viajou até à época romana em Emerita Augusta, a capital da antiga província romana da
Lusitânia? Hoje é um autêntico museu a céu aberto. E por falar em museus, recomendamos
uma visita aos grandes museus espanhóis como o Prado, o Reina Sofía, o Thyssen-
Bornemisza, o Guggenheim e o Centre Pompidou.
Praia do Cabedelo
Viana do Castelo tem um bonito centro medieval, uma atraente frente ribeirinha e lindas praias fora da
cidade. A mais importante da zona é a de Cabedelo, muito ventosa e, por isso, procurada para desportos
náuticos. Com cerca de 1 km de extensão de areia clara e fina, é de fácil acessível através de uma curta
viagem de barco. Mesmo na praia pode alojar-se no FeelViana Sport Hotel (Rua Brás de Abreu Soares, 222,
Praia do Cabedelo. Tel. 258330330)
A cerca de 15 minutos do centro de Aveiro, a Praia de São Jacinto tem um areal amplo e extenso, com mais
de três quilómetros. Mas são as dunas e a vegetação em pleno areal, que lhe conferem maior beleza. Para
quem gosta de sossego, aqui não vai encontrar muita gente, à exceção de praticantes de desportos
náuticos. O Hotel das Salinas (Rua da Liberdade, 10, Aveiro. Tel. 234404190) é uma das várias opções de
alojamento.
Praia da Figueira
A Praia da Figueira da Foz, no centro do país, foi das primeiras a promover o turismo, como é possível
constatar nas fotografias a preto e branco que decoram restaurantes e alojamentos locais. A praia que se
encontra junto à cidade é das maiores das que se encontra na mesma linha costeira e é propícia à prática
de desportos náuticos. Em plena cidade encontra o Eurostars Oasis Plaza (Avenida Brasil, Figueira da Foz.
Tel. 233200010)
Praia do Baleal
Esta praia é uma pequena península (outrora ilha) situada ao norte de Peniche, na região oeste, de
Portugal, separada do continente por um tômbolo, formando uma praia de fina areia branca. De águas
calmas, boa para a prática de windsurf, o Baleal ganhou esta denominação devido à pesca de baleias no
passado. A dois passos do Baleal pode alojar-se no hotel MH Atlântico (Avenida Monsenhor Bastos,
Peniche. Tel. 262780500)
Costa de Caparica
As praias da Costa de Caparica são, pela proximidade, as eleitas de quem está por Lisboa. São quilómetros e
quilómetros de praias, com cenários diversos, das mais selvagens às mais povoadas, muitas delas com
bares de praia e restaurantes. Na continuação da linha destas praias encontra o Aroeira Lisbon Hotel - Sea
and Golf (Avenida Pinhal da Aroeira, 1, Herdade da Aroeira. Tel. 210514999).
Perto de Vila Nova de Milfontes, na margem esquerda do Rio Mira, a Praia das Furnas é uma praia fluvial,
com forte influência marítima. Tem uma longa extensão de areia fina, apoiada por pequenas arribas
rochosas. Cavidades escavadas na base da arriba, que se chamam localmente de furnas, dão-lhe o nome.
A Herdade do Freixial (EM 532, Freixial. Tel. 283998556) é um alojamento perto de Vila Nova de Mil
Fontes.
Praia da Falésia
Se há local de excelência para fazer praia na costa portuguesa, esse lugar é o Algarve. Contudo, em tantos
quilómetros de areal, há recantos que conseguem ser especiais. A praia da Falésia, com 6 km de extensão,
é uma delas. Certas partes da falésia têm uma bonita cor avermelhada, que contrasta com o imenso azul do
mar. Com acesso direto, através de elevador e passadiço, o Pine Cliffs Resort (Pinhal do Concelho,
Albufeira. Tel. 289500300) é uma excelente opção para uns dias de férias.
Praia de Benagil
Na realidade, em Benagil, mais que a sua praia são as grutas que proporcionam uma visão extraordinária.
Em Lagoa, Algarve, é ponto de atração para todos que rumam para sul em férias. No verão, as fotografias
na formação rochosa enchem as redes sociais. Se quiser passar dias de férias idílicos na zona, pode escolher
o premiado Vila Vita Parc (Rua Anneliese Pohl, Porches. Tel. 282310100 )
Praia do Camilo
Pequena praia em Lagos, mas de grande beleza. Situada entre falésias, tem de descer 200 degraus em
madeira até chegar ao areal. Mas o esforço vale a pena. Mesmo antes de descer, deixe-se deslumbrar pela
paisagem. O Cascade Wellness Resort (Rua das Ilhas, Lagos. Tel. 282771500) fica a escassos cinco minutos
desta praia.
Ilha de Tavira
O extenso areal de areia dourada e fina (11 km de extensão) e as águas cálidas são atrativo para quem vem
para esta ilha. O acesso faz-se de barco, a partir de Tavira, e demora cerca de dez minutos. Tirando os
meses de julho e agosto, em que é bastante frequentada, a ilha é um paraíso para quem gosta de praias
desertas. Aproveite o pequeno cais de acesso do Vila Galé Albacora (Quatro Águas, Tavira. Tel. 281380800)
para chegar até à praia.
Confira 16 pontos turísticos incríveis
para conhecer na Espanha
1. A Porta de Alcalá na Praça da Independência, em Madrid, é um dos pontos turísticos mais históricos da cidade.
3. O edifício modernista Casa Milà, conhecido como La Pedrera, é uma das obras de Antoni Gaudí mais visitadas
de Barcelona.
5. O Palácio de Alhambra, em Granada, é um dos locais mais visitados do mundo e o mais visitado de toda a
Espanha.
7. A Casa Batlló, em Barcelona, é um patrimônio mundial da UNESCO e uma dos principais monumentos de
Antoni Gaudí.
9. A cidade Marbella faz parte da riviera espanhola e fica na Costa del Sol, região da Andaluzia.
10. A Igreja Sagrada Família, do arquiteto Antoni Gaudí, é uma das construções mais famosas da Espanha.
11. A Plaza de España é uma das principais atrações em Sevilha, na região de Andaluzia.
12. O retiro dos Monges Beneditinos em Montserrat conta com uma das vistas mais espetaculares das
montanhas da Catalunha.
14. O Parque Güell, em Barcelona, é uma das grandes obras de Antoni Gaudí.
3. Castelo de Bran, Romênia datado do século XII mais conhecido como “Castelo do Drácula".
10. Castelo de Coca, Espanha foi construído em estilo gótico, no século 15, pelo arcebispo de Sevilha.
11. Castelo de Eger, Hungria ficou popular por barrar o avanço do exército turco durante a invasão de 1552.
12. Castelo de Eltz, Alemanha é um dos castelos medievais mais bem preservados do mundo.
13. Castelo de Frankenstein, Alemanha foi o lar do alquimista Johann Conrad Dippel, conhecido como “von
Frankestein".
19. Castelo de Malbork, Polônia foi fundado pela Ordem Teutônica em 1274.
20. Castelo de Peles, Romênia. Foi necessária uma década para que ele ficasse pronto (1873-1883) sob ordens
de Carlos I.
21. Castelo de Praga, República Checa levantado no século nove, na Colina Hradcany, ele permanece
incrivelmente belo até hoje.
22. Castelo de Predjama, Eslovênia foi citado pela primeira vez em 1274.
25. Castelo de Spis, Eslováquia, do século 12, é mais um dos palácios considerados patrimônio mundial da
Unesco.
26. Castelo de Trakai, Lituânia, a edificação do forte começou no século 14.
28. Castelo de Windsor, Inglaterra é conhecido por abrigar as mais antigas linhagens da monarquia britânica e
inglesa.
30. Palácio da Pena, Portugal foi construído no século XIX e é um dos mais belos castelos da Europa devido às
suas cores vivas.
São consideradas as praias secretas mais belas do
mundo e já recebem visitantes portugueses
As Ilhas Seychelles e algumas das praias mais belas do mundo já recebem
turistas e para a visitar já não precisa de fazer quarentena.
Não vai acreditar nas dicas maravilhosas que temos para si quando decidir viajar nas
Seychelles!
No Sudoeste, turismo e agricultura podiam viver
em paz mas "o paraíso acabou"
Luísa Rebelo teve um terreno perto da Zambujeira que acabou
transformado em estufa e há 16 anos explora um turismo familiar que está
também rodeado de estufas. Fala do “paraíso” que acabou e culpa o
Governo.
Sobre tudo o que se passa na região, onde o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e
Costa Vicentina (PNSACV) e a zona de rega do Mira disputam o mesmo espaço, Luísa
Rebelo não tem dúvidas de que é o Governo o culpado pela desorganização que se vive e
diz que turismo e agricultura até podiam conviver em harmonia.
E há coisas que não entende. Conta uma delas assim: teve um terreno de 11 hectares perto
da Zambujeira do mar, herança, que pôs à venda e para o qual apareceram duas
propostas, um senhor que queria construir uma casa de férias e outro que queria construir
estufas. Vendeu ao primeiro, que fez um projeto que nunca foi aprovado e que por isso
teve de vender o terreno, comprado pelo empresário que rapidamente lá ergueu uma
estufa de tomate, em vidro e com alicerces em cimento.
E como é que isto acontece? "Porque a Câmara não manda nada e o ICNF (Instituto de
Conservação da Natureza e Florestas) põe um carimbo e podes instalar o que quiseres".
Luísa Rebelo nunca mais foi ao terreno. Dedica-se a gerir a Casa da Seiceira, de turismo
rural, na freguesia de São Teotónio, perto das praias do Carvalhal, Amália ou Machados.
Mas está "rodeada de estufas".
"Isto era um paraíso. Já havia uma ou outra estufa mas nada como está agora", diz,
culpando o Governo por permitir esse aumento de estufas com uma resolução do
Conselho de Ministros em 2019, apesar de já nessa altura haver pedidos de legislação para
que houvesse um controlo da agricultura intensiva na zona.
"Tudo aquilo que estamos a viver neste momento é culpa do Governo central", que não
cria leis para que o PNSACV e a agricultura possam coabitar, que façam da agricultura
intensiva "uma coisa ordenada".
Luísa Rebelo conta à agência Lusa que foi ali, na Casa da Seiceira, a primeira reunião para
criar o projeto Rota Vicentina, uma associação privada que junta empresas locais para
promover o turismo e a cultura local nomeadamente através de trilhos, e que pouco
tempo depois já estavam de novo a reunir-se e a fazer comunicados e alertas.
"É evidente que se isto não for travado estes investimentos não vão servir para nada. Já
tive alguns clientes que diziam que não podiam olhar para o lado esquerdo. As pessoas
vão começando a manifestar-se contra estufas", diz.
Numa altura em que tanto se falou das condições em que vivem os imigrantes sazonais na
região, depois de um surto de covid-19, que obrigou à imposição de uma cerca sanitária,
Luísa Rebelo diz que os "imigrantes são os menos culpados", lembra que a associação
Casas Brancas (de setores do turismo) angariou uma tonelada de alimentos para os
imigrantes, diz que as situações em que vivem são desumanas e admira-se que "só agora"
Portugal tenha acordado.
E lamenta também que se abram as portas para que entre pessoas sem contratos de
trabalho, que sobrecarregam as estruturas da região.
"É impensável que uma região consiga absorver tanto imigrantes como o número de
residentes. Isto vai criar conflitos. E o pior é que muitos destes imigrantes não vêm para
trabalhar, vêm para se legalizar e depois vão embora. Chegaram aqui por máfias que os
trazem. Conhecemos situações que são denunciadas há muito tempo, mas nunca ninguém
quis saber", aponta.
Sentada num alpendre do interior da casa, revoltada com o que por estes tempos se passa
na região, lamenta também que lhe "encham os ouvidos" com a contribuição para o PIB da
agricultura intensiva de Odemira e pergunta quantos milhões ficam de facto no país,
quanto fica no concelho, pergunta se não será o turismo, o setor mais prejudicado, que
deixa mais dinheiro.
Uma das funções do PNSACV é evitar a construção desenfreada junto à costa, mas não
impede as estufas junto à costa, diz, falando dos locais inseridos na Rede Natura 2000, mas
também da desmatação, da destruição de ecossistemas.
Luísa Rebelo espera que agora, com tanto barulho à volta da região devido à cerca
sanitária que acabou na semana passada, o sacrifício não tenha sido em vão. "Todos
esperam isso", porque caso contrário vai haver "uma série de conflitos, que podem ser
graves".
"Quero acreditar que isto tem de mudar". E depois, no plural: "O sentimento que temos é
o de que o Governo não se preocupa connosco".
José Fayo, empresário agrícola espanhol no sudoeste alentejano, considera que a situação
que se vive na região é pior do que o "faroeste", uma confusão generalizada e mal-
entendidos, e vê um único culpado: o Governo português.
"O Governo português não sabe o que faz nem o que quer para a agricultura", diz,
comentando à Lusa a situação, que afeta especialmente o concelho de Odemira.
José Fayo trabalha em Portugal há 25 anos, teve uma fábrica de sumos em Silves, citrinos
em Alcácer. No concelho de Odemira comprou hectares de terreno, muitos, e envolveu-se
numa disputa legal de pareceres e embargos que durou anos. Diz que ganhou todos os
casos em tribunal.
Está agora, finalmente, a preparar o terreno para começar a sua agricultura, não com
estufas, mas com árvores, abacates.
Mas o abacate não consome muita água? Eleva a voz na resposta: "o abacate consome
menos água do que as laranjeiras ou as oliveiras, tudo o resto são mentiras. As estufas
emitem dióxido de carbono, nós limpamos o dióxido de carbono".
E José Fayo tem outras convicções, como a de que aquilo que pode salvar Portugal é a
agricultura e o turismo, pelas condições do solo e pelo clima, como a de que os "sete mil
hectares de estufas da região são legais".
E tem também coisas que não entende. E explica: o trabalho do perímetro de rega (através
da barragem de Santa Clara e de um sistema de canais) precisa de pessoas e os
empresários há sete anos que pedem para fazer apartamentos para os trabalhadores, mas
as autoridades dizem que não é possível fazer habitações dentro das explorações, embora
agora se possam colocar contentores.
"Cada trabalhador devia vir com um papel passado pela embaixada portuguesa de cada
país e com um contrato para uma empresa. Assim não havia máfias nem irregularidades. E
as pessoas vinham já com casa, não se metiam 15 pessoas dentro de um quarto, autênticas
pocilgas". E acrescenta: "Máfias? Há 10 anos que acontece e só agora é que viram?".
No atual estado de coisas há apartamentos na região que rendem mais do que um andar
na avenida da Liberdade, em Lisboa, diz.
"O problema não está nos agricultores, está na administração, que não permite
apartamentos nas quintas para que cada empresário tenha trabalhadores controlados e
legais. E sabe porque não pode ser assim?". A resposta chega de seguida: "Porque se for
assim as casas alugadas acabam, e os donos dessas casas são os que votam, não os
trabalhadores".
Tudo questões que, afirma, não deixam desenvolver o que chama de "Califórnia da
Europa".
Pela sua parte, diz, tinha terreno para fazer uma centena de apartamentos, e, acrescenta,
segue as regras, como de resto os outros empresários, que pagam a empresas de trabalho
temporário. Não sabe, contudo, se estas cumprem também a lei, mas do que a si diz
respeito continua praticar uma agricultura sustentável dentro do quadro legal.
Por agora, e se tudo correr bem, os terrenos que ladeiam o local dos famosos festivais de
música vão ter abacates, mas José Fayo diz que só tem 47 hectares dentro do perímetro de
rega e que os restantes estão sujeitos a haver ou não água.
E esse é outro problema. O empresário não entende que se desperdice 30% da água que
sai da barragem para o perímetro de rega (devido ao sistema que se criou, nos anos 1960
e 1970) — alega que é preciso aproveitar toda a água, avisa que tudo o que são produtos
poluentes têm de ser recolhidos e tratados e não podem ser despejados diretamente nas
ribeiras.
E nem percebe porque não há ainda uma proposta concreta do Governo para adaptar o
perímetro de rega (há estufas, por exemplo, junto de arribas e o objetivo é haver uma
reordenamento, transferindo-as para outro local), proposta com a qual, diz, os empresários
até estão de acordo.
"Quem tem 50 hectares não pode construir uma casa mas pode construir estufas. Aqui não
querem que se faça nada, ninguém fiscaliza nada. Os agricultores querem fazer as coisas
bem, todos, mas há quem não quer resolver, há aqui uma espécie de fantasma que não
deixa que isto funcione".
José Fayo confessa que está farto de ouvir mentiras sobre o que se passa para os lados do
concelho de Odemira. Mas enfatiza também que concorda com os que lamentam que se
continuem a fazer estufas na região. "Mais estufas não, mais árvores sim".
O sudoeste alentejano, onde um parque natural foi colocado sobre uma zona de
agricultura intensiva, sofre de uma "contradição insanável". Esta é a opinião do historiador
António Quaresma, para quem pode ser a área protegida a grande derrotada.
Doutor em História, professor e autor de vários livros e estudos sobre o litoral alentejano,
António Quaresma nasceu e vive em Vila Nova de Milfontes, de onde tenta ter um olhar
isento sobre o que se passa na região, onde coexiste o Parque Natural do Sudoeste
Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) e o Perímetro de Rega do Mira, caracterizado por
estufas e agricultura intensiva, aos quais se junta uma cada vez maior pressão turística.
Há, portanto, nas palavras do historiador em entrevista à Agência Lusa, uma contradição
insanável, "um caldo" a que se junta ainda a presença muito forte de imigrantes.
E o PNSACV, diz, "está em perda de velocidade", algo que nem é de agora. E dá como
exemplo o projeto falhado de agricultura intensiva do empresário francês Thierry Russel
(anos 80 e 90), quando o Parque não foi capaz de impedir nada. "E neste momento, pela
primeira vez, a existência do Parque é abertamente posta em causa. Nunca tal tinha
acontecido".
António Quaresma até esteve ligado à criação da área de paisagem protegida, antecessora
do PNSACV, e gostaria que a região fosse só parque natural. Mas admite: "Hoje isso é
impensável porque existe uma economia. Neste momento penso que é mais possível
deixar de ser parque do que deixar de ser zona de rega".
Porque, justifica, e ainda que as empresas agrícolas se vão sentindo apertadas por
regulamentos e sensibilidades locais, há a criação de emprego. "Já se criaram interesses
suficientes à volta da agricultura, e muitos deles legítimos, que fazem com que seja muito
difícil voltar atrás com o processo".
E, no entanto, nem sempre foram difíceis as coisas. Em sua casa, rodeado de livros, o
historiador resume como se chegou à situação que a região vive hoje, começando pela
criação, em 1988, da Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina.
Contribuíram para isso os estudos sobre biologia, que davam a conhecer uma zona muito
preservada em termos paisagísticos, biológicos e botânicos, contribuiu a vontade do então
secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta, contribuiu o envolvimento da
associação LPN (Liga para a Proteção da Natureza), e contribuiu um grupo de ecologistas e
ambientalistas locais, António Quaresma incluído. E a autarquia apoiou.
A Área de Paisagem Protegida evoluiu na década de 1990 para Parque Natural. Onde
existia havia duas décadas uma zona de agricultura intensiva, o chamado Aproveitamento
Hidroagrícola do Mira, composto pela barragem de Santa Clara, que ficou cheia em 1968,
e canais de rega que abrangem mais de 40 quilómetros.
Com a criação do parque natural não houve conflitualidade, apesar de existir já alguma
agricultura intensiva, diz o historiador. Mas, explica, sobretudo a partir da década 1990,
começaram a instalar-se empresas, algumas estrangeiras, começaram a desaparecer
ecossistemas valiosos, como os charcos temporários, e começaram também “os
equívocos”.
"Quando Thierry Russel esteve aqui comportou-se como se não existisse o Parque Natural.
Arrasou linhas de água, arrancou marcos das linhas de água. E fez com conhecimento das
autoridades. O Parque viu-se perante uma situação de facto consumado e, se o diretor do
Parque criticava, o poder político mandava-o calar. Esse foi o primeiro embate".
"A existência de grande quantidade de gente do oriente faz com que exista um ‘stress’
local, que eu chamo de racismo", visível inclusivamente na rede social Facebook, "onde
hoje se passa tudo".
E a tudo isto o historiador junta "os desalinhados, sem discurso elaborado e com uma
atitude de repulsa em relação aos estrangeiros", e junta ainda o endurecimento do
discurso por parte das empresas, a dizerem que a água é para a rega e que o Parque foi
criado quando já existia o perímetro de rega.
Há de facto, diz, um problema de falta de água, com a barragem de Santa Clara a meio no
fim do Inverno, onde a água já tem de ser bombeada quando o sistema foi construído
para funcionar por gravidade (a barragem a uma quota mais elevada e a água a correr por
canais e a que sobre é despejada no mar, o que provoca grandes desperdícios).
António Quaresma resume a atual situação no PNSACV como a luta entre duas linhas, os
que criticam e os que defendem o atual modelo, envolvidas por uma "grande quantidade
de gente que não gosta de imigrantes". Entre os que dizem que o Parque não tinha de ser
criado num sítio que já estava previsto para agricultura, e os que põem em causa a
existência das estufas.
E depois há o turismo, que nunca se preocupou muito com a agricultura, mas que passou
a criticar o excesso de plástico das estufas, com impacto visual forte e com impactos
negativos na procura turística.
"Começam a ser nítidos vários interesses e esses interesses começam a ter consciência
dessa conflitualidade. Agora, com a pandemia [de covid-19] isso atingiu o auge e neste
momento a coisa está de facto acirrada. E quando o primeiro-ministro vem e diz que
temos de arranjar condições dignas para imigrantes, que são pessoas que vivem cá e que
têm tantos direitos como nós, um discurso que eu acho que é correto, aqui, muita gente
não gosta dele, porque isso é aceitar a existência destes imigrantes", descreveu.
A tudo junta-se ainda outro problema, nas palavras do historiadore, que é a grande falta
de monitorização do que se passa com os solos, com as águas, a falta de coordenação
entre entidades. "Parece que alguém gosta que se mantenha esta ignorância".
E como tudo isto se resolve? António Quaresma não sabe. E nem tenta sequer ser otimista.
A nova lagoa termal na Islândia tem uma piscina
infinita e vista para auroras boreais
Tem tudo o que simboliza o país: spa termal, vistas incríveis, materiais
sustentáveis, cozinha típica e experiências únicas.
Já abriu mais uma atração irresistível para um destino que é já um claro favorito dos
portugueses. Uma nova lagoa termal, com piscina infinita, situada à beira mar e com vista para
as auroras boreais, abriu na Islândia e já pode ser visitada. Só precisa de se enfiar num avião.
Em 2020, mesmo com a pandemia no auge, foi anunciada a abertura para este ano da Sky
Lagoon, o novo projeto turístico do país. Tratava-se de uma enorme e perfeita ao detalhe nova
lagoa termal em frente ao mar, perto da capital Reiquejavique. Como a NiT noticiou na altura, a
Sky Lagoon foi construída pela Pursuit, a poucos minutos da cidade, num local ideal para ver o
pôr-do-sol e, se tiver sorte, as auroras boreais.
Ao contrário do que é muitas vezes habitual na Islândia, esta é uma lagoa artificial, no fundo
uma espécie de piscina infinita com uma largura de 70 metros. Mas há mais: tem uma sauna
com vista para o mar, um bar dentro da própria lagoa — que pode usar sem sair da água
—, um restaurante e um centro comercial.
A lagoa geotérmica tem como objetivo fornecer um ritual restaurador semelhante ao de um spa,
mas para efeitos de turismo a clara aposta nos detalhes, no luxo, no efeito de piscina infinita
misturada com o oceano prometem ser chamarizes certos. O design é todo baseado na cultura
islandesa, garantindo conforto com uso de madeiras e materiais sustentáveis.
Quanto à parte de spa termal em si, é também topo de gama e decorre numa experiência em sete
etapas, chamada The Ritual. Um ritual que combina água quente e fria, vapor quente, calor seco
e ar fresco, sempre com vista.
A Sky Lagoon pode receber até três mil visitantes por dia, mas as crianças menores de 12 anos
não são permitidas. Os preços variam: nas reservas, já disponíveis online, explica-se que pode
escolher uma de duas opções de admissão.
Uma das ofertas chama-se Pure Pass e fornece acesso com vestiários públicos, para o The
Ritual Sky, o tal de sete etapas. Os preços começam nos 39 euros e cada passe dá direito a cerca
de 40 minutos, já havendo dias praticamente esgotados em maio, em todas as “slots” temporais.
Para uma melhor experiência, faça um upgrade para o Sky Pass, que lhe dá acesso aos luxuosos
vestiários privados com comodidades exclusivas Sky Lagoon: os preços começam nos 65€ por
adulto. Os bilhetes podem, e devem por motivos de disponibilidade, ser reservados online.
Para uma experiência completa vai encontrar ainda um Lagoon Bar, localizado ao lado de uma
caverna na outra extremidade da lagoa, bem como o Sky Café e o Smakk Bar, um restaurante
que serve comida inspirada nos pratos tradicionais da Islândia.
Recorde-se que a Islândia foi um dos primeiros países do mundo a permitir a entrada de
visitantes e turistas, desde que vacinados, imunes ou com teste negativo contra a Covid-19.
Para viajar para este país em junho deste ano, por exemplo, encontra voos a partir de 174€, de
Lisboa, ida e volta.
Garden Experiences, 12 roteiros pelos jardins
históricos de Portugal
O Jardim Botânico do Porto é um dos pontos de visita das Garden Experiences.
Passear entre árvores seculares, lagos e grutas, provar vinhos e produtos regionais,
fazer um passeio de barco e até dormir numa casa senhorial rodeada de vinhas. Estas
são algumas das experiências reunidas em 12 novos roteiros turísticos promovidos
pela Associação Portuguesa de Jardins Históricos (AJH).
Além disso, no site da AJH encontra-se uma lista com mais de 800 jardins e 12 rotas
turísticas distribuídas pelo país, assim como um simulador de viagem, disponível
também na aplicação móvel, para quem quiser partir à descoberta deste património ao
seu próprio ritmo.
À procura de uma casa para uma estadia perfeita na
próxima ida ao Algarve? Há ofertas para todos os gostos
Há 15 anos que a SandyBlue, fundada em 2006, arrenda vivendas e
apartamentos na região de Vale do Lobo, da Quinta do Lago e de
Vilamoura. Para uns dias de descanso em família ou para um período mais
alargado em teletrabalho, o mais difícil vai ser escolher.
Anda à procura de uma casa para uma estadia perfeita na próxima ida ao Algarve para
fugir às unidades hoteleiras mais concorridas? Então o melhor é consultar o site da
SandyBlue, uma empresa que arrenda propriedades de luxo, apartamentos e moradias,
para descansar ou (tele)trabalhar, na região de Vale do Lobo, da Quinta do Lago e de
Vilamoura. Fundada há 15 anos, em 2006, esta agência presta também assistência aos que
contratam os seus serviços, propondo atividades que fazem a diferença.
"O triângulo dourado do Algarve oferece tudo o que precisa para ser verdadeiramente
feliz, em segurança", garante a SandyBlue em comunicado de imprensa. "No momento da
reserva, os hóspedes conhecem o seu concierge pessoal, a pessoa que ficará responsável
por gerir todos os aspetos relacionados com a sua estadia e por quaisquer solicitações
adicionais, como sejam o aluguer de um carro, uma reserva num restaurante ou a
marcação de atividades desportivas e passeios", esclarece a empresa.
Ali, o tempo não para, mas os dias desaceleram. Formas de os ocupar não
faltam, no entanto. Além de passeios a cavalo, há aulas de volteio. É também
possível participar em atividades de observação astronómica, em provas de
vinhos, em workshops de olaria e/ou aventurar-se percursos de observação de
aves, que podem ser feitos na propriedade ou nas margens do Alqueva, o maior
lago artificial da Europa. Algumas dessas atividades são desenvolvidas em
colaboração com parceiros locais.
10 locais perfeitos para descomprimir e
recuperar energias
Em Portugal, não faltam, felizmente, equipamentos hoteleiros que
reúnem as condições ideais para uma escapada relaxante ou até
mesmo para umas férias revigorantes. Sente-se perdido no meio de
tanta oferta? Então tem aqui uma seleção que lhe pode ser útil.
Anda a precisar desesperadamente de descomprimir e de recuperar energias mas
não tem propriamente vontade de ir para o estrangeiro nas suas próximas
férias? De norte a sul de Portugal, sem esquecer as ilhas, não faltam, felizmente,
equipamentos hoteleiros que reúnem as condições ideais para uma escapada
relaxante ou até mesmo para uns dias de descanso diferentes e revigorantes. Não
sabe para onde ir ou sente-se perdido no meio de tanta oferta? Então tem aqui
uma seleção que lhe pode ser (muito) útil.
2. Traços d'Outrora
No lugar de Trebilhadouro, em Vale de Cambra, uma aldeia desertificada do
concelho de Aveiro, Isabel Fonseca e Horácio Pereira decidiram reconstruir
quatro casas tradicionais que recuperaram com a traça de outros tempos, daí o
nome, Traços d'Outrora. São quatro habitações isoladas, no meio da natureza,
localizadas a cerca de 625 metros de altitude, que permitem partir à descoberta
das raízes, das tradições e da cultura local. As casas estão equipadas com cozinha
e internet. A privacidade e a calma são garantidas.
3. Casas do Côro
Sonho de um casal, as Casas do Côro, localizadas em pleno coração da aldeia
histórica de Marialva, desenvolvem-se ao longo de 13 habitações antigas, que
foram recuperadas e modernizadas. Disponibilizam hoje um total de 31 quartos e
incluem um restaurante, uma piscina e um spa com piscina interior e sauna e
banho turco com vista panorâmica. Idílica e tranquila, esta unidade hoteleira
está envolvida pela natureza. O castelo de Marialva, uma das atrações, está
localizado a meia centena de passos.
4. Aqua Village Health Resort & Spa
Situado numa das margens do rio Alva, em Oliveira do Hospital, o Aqua Village
Health Resort & Spa, uma unidade hoteleira de cinco estrelas, já ganhou vários
prémios internacionais, inclindo o de melhor spa de águas termais do mundo.
Localizada em plena serra da Estrela, esta unidade hoteleira alia uma arquitetura
modernista a uma oferta de serviços desenvolvida a pensar nas necessidades dos
turistas modernos. Além de um afamado restaurante, integra uma piscina, um
spa, um ginásio e um clube infantil.
1. Karlovac na Croácia
É uma cidade renascentista construída em forma de uma estrela de seis pontas. É também
o ponto de partida ideal para conhecer a região de Lika, onde pode desfrutar de praia,
parques naturais e montanhas. Setembro é o melhor mês para ir. Vai ter bom tempo, mas
com temperaturas não tão altas como em agosto e menos turistas. O centro histórico de
Karlovac e as colinas de Velika Kapela são atrações imperdíveis.
O castelo de Dubovac, a praia Zrce e o parque Plitvive Lakes, conhecido pelas cascatas e
pelos seus lagos, são outros dos principais sítios que deve visitar. Em termos
gastronómicos, não deixe de experimentar o borrego com batatas no forno, que é um prato
típico, mas prove também o queijo skripavac e os frutos silvestres que abundam na região,
como é o caso dos mirtilos e das framboesas.
2. Kirkwall na Escócia
É uma cidade com origem viking e o seu centro histórico preserva essa origem de forma
excecional. É a capital do arquipélago de Orkney no norte da Escócia. Deve ir a esta cidade
de maio a junho, altura com temperaturas mais amenas e com menos vento, já que durante
o resto do ano é uma região muito ventosa. Se for em junho, tem a oportunidade de ver o
Saint Magnus Festival, com espetáculos de música, dança e teatro.
Para além do centro histórico, parta à descoberta das praias e da restante ilha. Não perca
as ruínas neolíticas de Skara Brae, umas das mais bem preservadas da Europa Ocidental. O
peixe e a carne de carneiro são os ingredientes principais da gastronomia deste
arquipélago escocês. Não deixe, por isso, de experimentar os pratos típicos à base destes
ingredientes, que pode acompanhar com cerveja local.
3. Cáceres em Espanha
Para além da proximidade com Portugal, é um destino fantástico para quem gosta de
turismo ativo. Aproveite para ir no outono e na primavera, que são as alturas ideias para
visitar Cáceres dado que, nesses períodos, as temperaturas são amenas e a natureza está
esplendorosa. O centro histórico de Cáceres, decretado Património da Humanidade pela
UNESCO, é imperdível, mas nas redondezas há outros locais obrigatórios.
4. Bergen na Noruega
É a porta para os fiordes noruegueses e uma cidade com um cenário medieval. Vá de maio
a setembro, altura em que os dias são maiores. Se for em setembro, aproveite para ir ao
Bergen Food Festival. Visite a zona de Brygeen, toda a zona do cais, o mercado do peixe e
ande no funicular de Floibanen, para ter uma vista panorâmica sobre a cidade. Obrigatório
é também fazer uma das várias excursões aos fiordes.
Muitas das que são comercializadas combinam uma viagem de comboio e, claro, de barco.
Um passeio que oferece paisagens deslumbrantes. No que se refere à gastronomia local,
coma salmão, bacalhau e borrego. Sãos os ingredientes mais típicos e não faltam receitas a
experimentar. Prove também a aquavit, a bebida do país que é feita com batata
aromatizada e ervas, como o anis, cominho, erva-doce e coentros.
5. Arcachon em França
É um excelente ponto de partida para visitar a Baía de Arcachon, com 1.500 hectares, que é
alimentada pelo mar e por cursos de água doce e está cercada de areia fina e um extenso
pinhal. Na cidade, cada bairro representa uma estação do ano. Vá em junho e julho, altura
em que as temperaturas são mais altas. Aproveite para passear em Arcachon. Não deixe de
subir à Duna do Pilat, a maior duna do continente europeu.
Visite todas as povoações ao longo da baía e aproveite para andar de bicicleta, para fazer
windsurf e/ou para caminhar, desfrutando da natureza em todo o seu esplendor. Como é
muito dado à atividade física, este destino é perfeito para descobrir em família. Visite
também os mercados com os produtos típicos que encontra em várias localidades. As
ostras são um dos ex-libris desta região, tal como o vinho de Bordéus.
6. Otranto em Itália
Tem as melhores praias da Puglia, Apúlia na designação portuguesa. Numa zona conhecida
como Salento, situada no tacão da bota italiana que muitos identificam no mapa da
Europa, para além de ser uma região repleta de história com vestígios gregos e romanos,
motivos de interesse não faltam. Julho e agosto são os melhores meses para passar por esta
zona porque vai encontrar tudo a funcionar e tem transportes para ir para todo o lado.
Em junho e setembro, apesar de ainda estar bom tempo, alguns dos serviços turísticos
estão encerrados. Perca-se nas ruas de Otranto, entre no castelo e na catedral e, depois,
explore a costa adriática e a costa iónica. Porto Cesareo, Gallipolli, Porto Badisco, Torre
San Giovanni e Santa Maria del Leuca são alguns dos pontos a visitar. Se gosta de andar de
barco, visite as grutas Zinzuluza e Grande Del Cielo.
Quanto à gastronomia italiana, uma das famosas e apreciadas em todo o mundo, nas
massas, o destaque vai para as massas orecchiette e para o tagliatelle com tomate e basílico
ou com ricota ou pecorino, mas os peixes e as pizas com muitos vegetais, na melhor linha
dos princípios da famosa dieta mediterrânica, também não lhe ficam atrás. Além dos
vinhos italianos, deixe-se também tentar pelo Limoncello, licor de limão.
7. Maribor na Eslovénia
À semelhança de Guimarães, ostentou o título de Capital Europeia da Cultura em 2012.
Nessa altura, falou-se muito de Maribor mas, depois, o entusiasmo arrefeceu. Visite esta
cidade durante a primavera, porque verá os campos florescer. O verão, que é a altura ideal
para fazer caminhadas nas redondezas da cidade, também é uma boa altura. Aproveite
para conhecer a cidade velha ao longo do rio Drava, que parece um presépio em miniatura.
8. Bruges na Bélgica
É a Veneza do norte da Europa, como muitos lhe chamam, repleta de canais e desenhada
num estilo medieval. Entres estes 10 destinos, este será onde vai encontrar mais turistas.
Visite Bruges de maio a setembro, sobretudo por causa do tempo. Passeie pelas ruas, ande
de barco nos canais, suba à torre do Grotte Market, onde tem uma vista deslumbrante para
a cidade e, depois, descanse nos parques.
9. Lugano na Suiça
Está situada à beira do Lago de Lugano e, apesar de ser uma cidade suíça, tem um ar
mediterrânico. A primavera e o verão são as melhores alturas para a visitar devido às
temperaturas amenas e à natureza resplandecente. De maio a outubro, não perca o The
Long Summer, que tem programados vários concertos e muitos espetáculos. Passeie nas
margens do lago e visite o Parco Civico, que tem várias plantas subtropicais.
Nos arredores, vá a Gandria, uma aldeia de pescadores, suba ao Monte San Giorgio e entre
no mundo liliputiano da SuissMiniantur, em Melide, onde fica a conhecer todo o país.
Prove minestrone, polenta, peixes de água doce, coelho e torta de pão. Em termos de
delícias gastronómicas, o chocolate, produzido com o leite dos Alpes, tal como muitos dos
queijos, também merecem uma degustação atenta.
A cidade, que integra a lista do Património Cultural da UNESCO, é pequena mas tem
vários pontos de interesse, como o palácio, com a sua sala de máscaras e o teatro barroco, a
Catedral de São Vito e as lojas de artesanato. No que se refere à gastronomia típica, não
deixe de provar a carne de porco assada com repolho agridoce estufado é um dos pratos
checos mais aclamados. E, claro, prove a cerveja nacional!
Vamos fazer um piquenique?
Os dias quentes pedem um programa completo ao ar livre. A PRIMA facilita-
lhe a vida, com nove sítios que organizam piqueniques de norte a sul do país,
para poder aproveitar o calor, a paisagem e a gastronomia
Quinta do Seixo
O cenário deste piquenique é altamente apetecível: uma vinha centenária com vista para o
rio Douro. O local é a Quinta do Seixo, propriedade da Sogrape, em Tabuaço, na margem
sul do rio, que oferece duas versões de programa. A primeira com um menu que serve até
um máximo de oito pessoas e a segunda, para grupos ainda maiores. Azeitonas e biscoitos
de azeite, tábua de queijos e enchidos com pão e compota, folhado de frango e alho-
francês, salada de tomate, fruta da época e cavacas de Resende, são alguns dos petiscos que
pode provar. Os menus estão sujeitos a alterações conforme os gostos e restrições dos
clientes e vêm acompanhados de vinhos do Douro, do Porto e a Mateus Rosé. A Quinta do
Seixo realiza piqueniques todos os dias e aceita reservas pelo site, até às quatro da tarde do
dia anterior. Mais: nesta experiência, para além do piquenique – pode sempre aproveitar
para dormitar ao sol –, tem direito a uma visita guiada e a uma prova de vinhos, tudo por
€40 por pessoa.
Quinta de Ventozelo
A Quinta de Ventozelo apresenta-se no próprio site como “um verdadeiro santuário do
Douro”. Situada em São João da Pesqueira, estreou-se como enoturismo recentemente e,
além dos quartos, do centro interpretativos e dos passeios pelas vinhas, oferece um muito
completo menu de piquenique. Tem frutos secos e azeitonas; pão de espelta e bola de
carne; seleção de três queijos; presunto e salpicão; paté de fígado de aves ou rilette de
bísaro; salada de batata com ervas frescas; sopa seca de bacalhau com grão; carnes e
legumes assados; água aromatizada; uma garrafa de vinho da Quinta de Ventozelo e outra
de Porto e ainda um termos de chá ou café. O kit inclui todos os acessórios essenciais num
piquenique, como um saca rolhas, um corta gotas e uma caixa especial, que podem
depois ser comprados na Mercearia de Ventozelo, localizada na receção do hotel. Com um
horário das 11h às 16h, o preço do piquenique é de €118 para duas pessoas.
Quinta do Bomfim
A paisagem duriense é quase imbatível. E na Quinta do Bomfim, propriedade
da Symington, esse cenário idílico não é exceção. A proposta deste piquenique é um lanche
(ou almoço, é escolher), num terraço no Alto Douro. Com o menu do Terrace Picnics é
entregue um cesto tradicional de piquenique que inclui um saco de pão, sopa fria de
tomate coração de boi, salada de verduras, carapau de escabeche, empada de galinha,
queijo curado, fruta da época e queijadas de alfazema, que pode acompanhar com uma
garrafa de Altano Branco e um copo de Porto Dow’s 10 anos ou LBV. Com o valor de €35
por pessoa, a quinta do grupo Symington, que trabalha há várias gerações nestas vinhas,
permite reservas até 24 horas antes e para um mínimo de duas pessoas.
Churchill Graham
Em Vila Nova de Gaia, o Garden Bar 1982, da Churchill Graham, tem uma oferta de
piquenique com vista para o Douro, digna de deixar qualquer um de queixo caído. Seja no
terraço ou no jardim das caves de Vinho do Porto, pode provar um menu com fruta da
época, frutos secos, tomate cherry, pão fresco, queijo de cabra, enchidos e cookies,
acompanhado de uma garrafa de vinho ou um copo de Porto branco tónico. Se é fã deste
cocktail, prepare-se para levar para casa a receita especial que aqui fazem. As encomendas
são aceites até ao fim da tarde de cada quarta-feira e dividem os piqueniques
entre duas ou quatro pessoas, com preços de €45 e €75, respetivamente. Este ano,
haverá ainda oportunidade de pedir o menu e levá-lo para casa, com valores desde os €40.
Lisbon Marriott Hotel
O calor que se faz sentir em Lisboa nos meses de verão, faz-nos ter vontade
de aproveitar o sol junto a um jardim ou a uma piscina, certo? O Lisbon Marriott Hotel
tem a resposta que precisa para esses dias, voltamos a sublinhar, num jardim ou perto de
uma piscina. Com dois piqueniques à disposição, desenhados pelo chefe António
Alexandre, pode encontrar várias iguarias, tais como a bruschetta de
tomate, mozarella e manjericão, o guacamole com nachos de milho frito e poke de salmão
no caso do Rainbow Pic-nic. Já o Green Pic-Nic oferece um leque de gastronomia
vegetariana, com mini empadas de batata doce, cogumelos, pimentos e espinafres, mini
hambúrguer de beterraba, quinoa e bulgur, crudités de ervilhas tortas, mousse de
abacate vegana e outros pratos. Nos dois casos, as bebidas são águas detox de pepino e
hortelã e framboesas e lima. Se já está convencido com esta opção citadina, damos-
lhe mais outra razão: o valor é de €25 por pessoa. As encomendas fazem-se até 24h antes.
Restaurante Eleven
Os “Pic Nics do Eleven” nasceram em 2020 e agora estão de volta - olhe que não é todos os
dias que se provam especialidades de um estrela Michelin. Com o verão a chegar, o
restaurante assume na sua comunicação que “não há melhor cenário que este para
um pic nic dentro da cidade, ao ar livre” e com o devido distanciamento que a pandemia
obriga. Por um preço de €35 por pessoa, a oferta está disponível para duas pessoas, no
mínimo. Queijos, enchidos, mini quiches, gaspacho, salada de polvo Niçoise, sandwich de
brioche caseiro de salmão marinado com queijo fresco e verrine de tarte de limão, são
alguns dos pratos que poderá provar no relvado do restaurante, no Jardim Amália
Rodrigues, com uma garrafa de água ou vinho a acompanhar.
Casa de Pedra
Em 2001, Sam The Kid cantou “Chelas é o sítio”. E 20 anos depois o sítio que importa é o
mesmo: Chelas. É no Parque da Bela Vista que a nova Casa de Pedra tem piqueniques para
(a)provar aos sábados e domingos, entre as 10h e as 18h. A opção Sunrise, aconselhada
para pequeno almoço ou brunch, tem frutas, tostas, pães de queijo, miniaturas de
pastelaria, frios, manteiga, creme de avelã, compotas e sumos; e a Sunset, mais indicada
para o fim do dia, inclui pães, tostas, queijo fresco temperado, guacamole com nachos,
húmus com palitos de vegetais, tomate cherry, azeitonas, espetadas de fruta com calda de
chocolate, miniaturas de pastelaria e sumos. A Casa de Pedra tem ainda um
complemento Kids que consiste num saco com sumo, bolas de sabão e giz, para poder
entreter os mais novos. Esta oferta tem o valor de €15 por pessoa e a reserva é
obrigatória. A pensar na sustentabilidade, todos os cestos têm uns sacos do lixo com
instruções para que os clientes possam fazer a separação de lixo reciclável e orgânico no
final da refeição - este último é depois recolhido pela Câmara Municipal de Lisboa e
transformado em fertilizante para os jardins da cidade.
Sublime Comporta
Se for mais do estilo de José Cid, no mood “cabana junto à praia”, e quiser usufruir de um
piquenique na praia ou num lago privado de uma quinta com 17 hectares, o local indicado
é o Sublime Comporta. O piquenique do hotel está apenas disponível para hóspedes e
pode fazer o pedido através dos menus do bar ou do serviço de quartos. O que tem? Vários
petiscos como croquetes de pata negra, batata doce de Aljezur, salada Caesar, prego do
lombo, cachorro de lavagante, Sublime cheeseburger, tábua de enchidos e queijo, fruta e
cheesecake de frutos do bosque; além de um vasto leque de bebidas. A equipa do hotel
organiza e prepara as refeições, mas também pode levar o piquenique para a praia, que o
hotel fornece toalhas e garrafas de água, de forma a poder relaxar ao máximo durante seu
dia. O Sublime Comporta não exige uma taxa extra, para esta experiência, o hóspede paga
apenas os valores das refeições que pede, no ato da encomenda ou no check out.
Mais de 1300 anos: Estes são os 10 hotéis
mais antigos do mundo
1. Nishiyama Onsen Keiunkan, Japão. Em funcionamento desde: 706
2. Rügen, na Alemanha, uma ilha tranquila banhada pelo Mar Báltico que é sobretudo conhecida pela
natureza, pelas praias e pelos penhascos desafiadores.
3. Hvar, na Croácia, uma cidade portuária com uma fortificação do século XIII, banhada pelas águas do Mar
Adriático.
4. Na Jordânia, a salinidade do Mar Morto está na origem de uma panóplia de cores que seduz todos os que
mergulham nas suas águas cristalinas.
5. Alicante, no sul de Espanha, banhada pelo Mar Mediterrâneo, é uma cidade portuária com pouco mais
de 330.000 habitantes.
6. O Mar de Andamão, que se estende por uma parte do Oceano Índico ao sul de Myanmar, a oeste da
Tailândia e a noroeste da Sumatra, que liga com o Oceano Pacífico, está repleta de cenários deslumbrantes.
Um deles é a ilha de Khao Phing Kan, na Tailândia.
7. A capital da Escócia, Edimburgo, que ainda mantém muita da sua traça medieval, situa-se nas margens
do Firth of Forth, um braço do Mar do Norte que banha as terras baixas escocesas.
8. Banhada pelo Mar Egeu, Santorini é uma das mais belas ilhas gregas.
9. Baku, no Azerbaijão, banhada pelo Mar Cáspio, uma cidade urbana e cosmopolita onde a tradição
continua a ser o que era.
10. Cuba, uma das pérolas do Mar das Caraíbas, é um destino de férias muito apreciado pelos portugueses.
11. Perast, cidade histórica do Montenegro localizada na Baía de Kotor, nas proximidades daas ilhotas de
São Jorge e de Nossa Senhora das Rochas, é banhada pelas águas do Mar Adriático.
12. O contraste entre o verde da natureza e o azul inebriante do Mar das Caraíbas é uma das atrações de
Antigua, uma ilha ainda pouco explorada pelos turistas portugueses.
13. Eilat, uma cidade turística do sul de Israel. Localizada na margem do extremo norte do Golfo de Eilat, o
braço oriental do Mar Vermelho, é conhecida pelas praias e pela animação noturna.
14. O Monte Unzen, no Japão, com uma vista privilegiada para o Mar de Ariake, é um santuário de verde
conhecido pela variedade da sua fauna e da sua flora.
15. As praias de Ayia Napa, no Chipre, banhadas pelas águas do Mar Mediterrâneo, atraem anualmente
milhares a esta região. Muitos aproveitam para descobrir a geomorfologia costeira da zona.
16. Cidade portuária do norte de França, Dunquerque é o terceiro maior porto francês, depois de Le Havre
e Marselha. Um ferry liga esta urbe a Dover, em Inglaterra, atravessando as águas do Mar e do Norte.
17. Milford Sound, o fiorde mais visitado da Nova Zelândia, é acessível de barco. A embarcação faz o
percurso pelo Mar da Tasmânia.
18. Bogliasco, em Itália, banhado pelo Mar da Ligúria, é uma pitoresca localidade costeira.
19. O Mar de Wadden, que integra parte do Mar do Norte, também conhecido como Mar Frísio, está
repleto de ilhas. A de Mando, na Dinamarca, é uma das mais procuradas.
20. Kristiansand, no sul da Noruega, é famosa pelas casas de madeira tradicionais que decoram a cidade.
Hoje conta com 65.000 habitantes e ocupa uma posição estratégica de grande relevância na ligação entre o
Mar do Norte e o Mar Báltico.
21. Victoria Peak, nome por que é conhecido o monte mais famoso de Hong Kong. A ilha é cercada pelo
Mar da China Meridional a leste, sul e oeste.
22. Rovinj, na Croácia, uma sedutora cidade portuária. Banhada pelo Mar Adriático, é um destino turístico
que permanece desconhecido da maioria dos portugueses.
23. Uma das muitas ilhas que se podem observar nos fiordes suecos banhados pelo Mar Báltico.
24. Istambul, a vibrante, cosmopolita e agitada cidade turca. Banhada pelo Mar de Mármara, liga o
continente europeu ao continente asiático.
25. O Mar Morto, em Israel, é uma das atrações turísticas naturais mais famosas do país. Boiar nas suas
águas salgadas é uma experiência inesquecível.
26. Batumi, a segunda maior cidade da Geórgia, localizada na costa do Mar Negro, já é um destino turístico
popular em muitos países.
27. O Cazaquistão também não é um destino imediato para os portugueses mas o Mar de Aral, um curso de
água salgada, localizado na Ásia Central, entre as províncias de Aqtöbe e Qyzylorda e a região autónoma
usbeque do Caracalpaquistão, tem paisagens inóspitas que vale a pena descobrir.
28. Curaçao, nas Antilhas Holandesas, são outro dos destinos a ter em conta. Banhadas pelo Mar das
Caraíbas, preservam um espírito colonialista que se materializa em muitas das suas tradições locais.
29. Nha Trang é uma cidade vietnamita. Localizada na costa meridional do Mar da China, é muito procurada
pelas suas praias de areia fina.
30. San Juan, em Puerto Rico, tem aquele que é considerado por muitos o melhor porto do Mar das
Caraíbas. As suas ruelas mais pitorescas convidam a passeios de descoberta que ficam na memória.
11 Grutas em Portugal que são incríveis para visitares
Grutas de Mira de Aire – Mira de Aire
Detêm o recorde das maiores grutas em Portugal, com um total de 11 quilómetros
(!) de extensão, e marcam o início do nosso roteiro. As Grutas de Mira de Aire,
grupo do qual fazem também parte a Gruta dos Moinhos Velhos, da Pena e
Contenda, estão abertas ao público desde 1974, conferindo à Serra de Aire e a
Porto de Mós, no distrito de Leiria, uma atração turística para todos os que visitam
a região.
O que transforma estas grutas em Portugal em locais fascinantes são as galerias e
os poços que podes encontrar ao longo do percurso de escadas e estrados de
madeira. Do teto, pendem estalactites muito características deste património
natural, com origem na ação da água sobre o calcário da serra. No seu interior,
vivem espécies animais próprias do ambiente fresco e húmido que sentirás logo ao
entrar nestas grutas.
As Grutas de Mira de Aire são, por tudo isto, uma das 7 Maravilhas Naturais de
Portugal, na categoria Grutas e Cavernas, e sem dúvida uma das maravilhas do
ecoturismo no nosso país.
2. Escovaria de Belomonte, Porto: A Escovaria de Belomonte é uma loja no Porto que vende escovas e
vassouras artesanais. Não encontrará uma Firebolt de verdade nesta loja, mas poderá encontrar muitas
escovas e vassouras antigas e até mesmo uma vassoura em miniatura inspirada em Harry Potter.
3. Torre dos Clérigos, Porto: A Torre dos Clérigos do século XVIII é uma das atrações de destaque do Porto,
visível de grande parte do centro da cidade, e que lembra a Torre de Astronomia de Hogwarts, onde os
alunos de Hogwarts tiveram uma visão panorâmica de muitos momentos-chave.
4. Cemitério dos Prazeres, Lisboa: Foi construído após a eclosão de uma epidemia de cólera em 1833.
Pacífico e antigo, cheio de jazigos pertencentes a famílias portuguesas proeminentes, é facilmente
comparável ao cemitério em Godric’s Hollow (um local de descanso final de algumas famílias de bruxas
famosas).
5. Majestic Café, Porto: Quando entrar no Café Majestic, tente imaginar J. K. Rowling a escrever numa das
mesas e a desviar o olhar para saborear um café ou encontrar inspiração na adorável decoração da Belle
Époque. Na verdade, o Espelho de Ojesed foi um dos capítulos que a autora escreveu no Porto… talvez os
belos espelhos que revestem as paredes do Majestic Café tenham despertado alguma criatividade?
6. Trás-os-Montes: A região de Trás-os-Montes seria o lugar perfeito para sediar o Torneio Mundial de
Quidditch. Incrivelmente rural e repleto de pequenas vilas e aldeias, alguns feitiços seriam suficientes para
manter a animação longe dos ouvidos dos moradores locais.
8. Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: “O chalé de Gui e Fleur ficava sozinho num
penhasco com vista para o mar… era um lugar lindo e solitário.” O Parque Natural do Sudoeste Alentejano
e Costa Vicentina é um local lindo, acidentado e tranquilo onde podemos imaginar Gui e a casa de campo
de Fleur.
9. Sé do Porto: É caracterizada por tetos altos abobadados e arcos góticos, que lembram certas salas e
corredores em Hogwarts, como o Salão Principal.
10. Universidade de Coimbra: Os Trajes Académicos foram a inspiração para os uniformes de Hogwarts.
Fundada em 1290, a Universidade de Coimbra é a instituição de ensino superior mais antiga do país (e uma
das mais antigas do mundo) e um local que merece uma visita.
11. Biblioteca Joanina, Coimbra: Livros antigos colocados lado a lado e empilhados do chão ao teto dentro
de estantes de painéis escuros (e escadas rolantes) são uma forma de descrever como a Biblioteca Joanina
da Universidade de Coimbra se assemelha à Biblioteca da Hogwarts.
De cabanas a retiros à beira-mar: estas são
as escapadinhas favoritas dos portugueses
Home of the Poet, Porto
A Home Of The Poet, ganhou o seu nome por estar localizada na rua onde nasceu o
histórico escritor português, ao qual foi atribuído o nome da rua, Raúl Brandão. A casa
com acabamentos de luxo, aconchegante e luminosa na Foz, tem um pequeno pátio
descoberto, uma varanda grande no 1º piso e um varandim no último piso com vistas
magníficas sobre o rio Douro, a sua foz e o mar. Tem três quartos de casal, dois no
piso de entrada, sendo um deles uma espaçosa suite com portas de vidro para o
pátio, e um no último piso. Tem ainda duas casas de banho completas e uma de
serviço. Sala comum acolhedora e aberta para uma cozinha totalmente equipada com
eletrodomésticos de alta qualidade e funcionais. As noites começam nos 188€.
Uma pequena vila sobranceira ao vale, com a serra de fundo, coroada com as
ruínas de um castelo, o rio sinuoso com cascatas e lagoas entre penhascos, e o
planalto, de limites esfumados com a vizinha Espanha, fazem o postal de Castro
Laboreiro. A beleza da paisagem natural soma-se a um ramalhete de tradições
vincadas pelo território.
Trilho Castrejo
A sua posição estratégica sobre o rio Lima e a posição fronteiriça com Espanha
tornaram o medieval CASTELO DE LINDOSO, que sempre funcionou como
forte militar e nunca como residência, numa peça-chave da nossa defesa,
também este palco de duras batalhas que ajudaram a afirmar a independência
nacional. Foi fundado no reinado de D. Afonso III, no século XIII e mais tarde
mandado restaurar por D. Dinis, o que pode explicar a sua atual boa
preservação. Aliás, reza a lenda que D. Dinis, “tão alegre e primoroso o achou,
que lindoso o chamou”. O núcleo museológico mostra coleções de armas do
século XIV ao XIX e de arqueologia deste território. Esta parte ainda se
encontra encerrada, mas é possível passear na envolvência exterior, em torno
das muralhas, contemplando a torre de menagem e a paisagem da serra
Amarela.
Ainda neste amplo largo da aldeia, que chamam de Largo do Castelo, é possível
apreciar a IGREJA MATRIZ DE LINDOSO, e a sua bela torre sineiral
frontal em granito, onde a população ainda se junta aos domingos e às terças
para as missas. Aqui, as placas dão indicação para o interior da povoação,
caminhando-se entre hortas e laranjeiras até às duas fontes da aldeia, a FONTE
DA LAMELA e FONTE DA TORNADA, ambas com água fresca e potável.
A beleza natural desta zona só fica completa com o POÇO DA GOLA, uma
pequena e recatada represa de águas límpidas, alimentada pelo ribeiro de Mulas
e o rio da Ponte. Com muitas zonas de sombra, graças ao carvalhal e restante
vegetação, cenário perfeito para os meses mais quentes, é aqui que se dirigem
muitos adeptos dos mergulhos na Natureza pura. Até chegar ao espelho de água
natural onde se pode nadar, basta seguir pelo caminho colado ao Café-
Restaurante Mó, na Parada de Lindoso, junto à estrada N304-1 e seguir até à
ponte de madeira. Depois, é cortar pelo pequeno trilho à direita e seguir o curso
de água durante um ou dois minutos.
No Poço da Gola, já se avistam alguns moinhos de Parada de Lindoso,
construídos em granito e atualmente abandonados, mas que já foram recurso
diário das gentes que aqui viviam. Estão situados junto ao curso de água que
corre pelos rochedos do poço. Para conhecê-los melhor, é imperativo fazer
o TRILHO DOS MOINHOS DE PARADA. Junto à ponte do Poço da Gola, o
caminho está sinalizado. Ao todo, são sete quilómetros de caminhada em
formato circular (qualquer coisa como quatro horas e meia de duração) entre
campos e vinhedos, num percurso não regular mas relativamente fácil de fazer.
Não é uma coleção tão grande como a de Lindoso, mas também é digna de
visita. No alto das grandes lajes de granito, para afastar roedores e outros
animais que pudessem danificar a seca do milho, os vinte e
quatro ESPIGUEIROS DE SOAJO são uma das grandes atrações desta aldeia.
São do tipo galaico-minhoto, com corpo baixo e alongado, alguns remontam ao
século XVIII.
Descendo pela estrada junto aos espigueiros, a M530, todos os caminhos vão
dar ao POÇO NEGRO, uma das cascatas e lagoas mais bonitas desta zona do
Parque Nacional da Peneda-Gerês. De fácil acesso, a sua entrada está bem
sinalizada à beira da estrada, depois de uma descida de cerca de um quilómetro,
entre figueiras e oliveiras. Depois, é só descer a escadaria em pedra até ao poço,
ir de rocha em rocha até se achar o local para estender a toalha e refrescar
nestas águas cristalinas.
Já de volta ao centro histórico da aldeia, ainda com muitas portas fechadas, uma
nova se prepara para abrir nos próximos tempos, estando a ser criado o Centro
Interpretativo e Etnográfico do Soajo no Largo do Eiró, onde se situam também
o pelourinho da aldeia, um posto de turismo e a Igreja de São Martinho, onde se
encontra um altar ao ar livre em homenagem a este santo.
Dali, num pulinho se chega à PADARIA DO SOAJO, onde se fabrica um dos
símbolos da doçaria local, o pão-de-ló de Soajo, vendido em três doses
diferentes, em miniatura, em meio-quilo e um quilo. “Tem uma elevada
humidade, tornando-o diferente das versões mais secas do pão-de-ló, mas
também não é para comer à colher”, explica Débora Abelheira, que gere este
cantinho com décadas de história, ao lado do marido Lourenço. O pão artesanal
de trigo e mistura vem de Arcos de Valdevez, mas tudo o resto é feito ali, como
os biscoitos de milho e os novíssimos calhaus de Soajo, bombons crocantes de
chocolate negro, caramelo e amendoim.
Todos os dias, vendem-se dezenas de unidades deste pão-de-ló, numa receita
que se mantém igual há mais de 40 anos, inciada pelo bisavô materno de
Débora. Dos cinco filhos que este bisavô teve, todos ficaram ligados à
panificação, chegando a família ao abrir padarias nos EUA. “Não havia por
onde fugir”, ri-se a proprietária, que cresceu atrás do balcão. Além da Padaria
do Soajo, o seu pão-de-ló encontra-se em Arcos de Valdevez, mas também é
possível encomendar diretamente e receber ao domicílio em todo o país.
Dois trilhos pedestres
O Rudolfo é o mais novo, com oito anos. O Guapo o mais velho, com 12. A
estes juntam-se outros três cavalos e éguas, como o Cenoura, a Roliça e o
Chuchas, que ganhou este nome por estar sempre a chuchar a própria língua.
“Às vezes batizo-os um mês depois de os ter, só depois de conhecer a
personalidade de cada um”, conta Fernando Martins, dono da EQUICAMPO,
na aldeia de Campo do Gerês. Há quase três décadas que gere esta quinta com
seis mil metros quadrados, onde se fazem passeios a cavalo – incluindo
batismos – para todas as idades e níveis de experiência, mas também
caminhadas focadas na fauna e flora da região, escalada, rappel, slide e circuitos
de arvorismo. Quem preferir ficar a ver, dispõe de um simpático bar em
madeira, onde se bebem refrescos e petiscam hambúrgueres e cachorros.
O terreno já pertencia à família e dá vida à paixão de Fernando pelo turismo,
área de formação, e a natureza. “Sou o mais novo de oito irmãos. Todos saíram
de Campo do Gerês menos eu”, ri-se. Entretanto, formou-se como treinador
equestre, guiando agora percursos a cavalo que podem ir dos 15 minutos às
duas horas, tanto pela quinta como pela Mata da Albergaria, por exemplo. Os
circuitos de arvorismo vieram depois, tendo sido o primeiro no Gerês a oferecer
estas atividades, há década e meia. “Tenho clientes fixos que vêm todos os
verões”, adianta, entre festas ao Coda, o seu pastor alemão que rouba atenções e
mimos a quem visita este espaço.
A uns meros 700 metros dali, há verdadeiras lições de História e tradição
no NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE CAMPO DO GERÊS. Este espaço
multifunções funciona como uma das cinco portas do Parque Nacional da
Peneda-Gerês e inclui dois polos culturais. O MUSEU ETNOGRÁFICO DE
VILARINHO DA FURNA, nome da aldeia que aqui existiu e que está
submersa desde os anos 1970, recupera as vivências e tradições agro-pastoris
que aqui se viviam. Neste espaço criado há duas décadas, aborda-se o espírito
de união da aldeia, mostrando arados e charruas, mós de moinhos de água e
carros de bois, mas também como eram decoradas as cozinhas e quartos das
antigas casas. O piso inferior é dedicado à fauna, flora e geologia da Serra do
Gerês, com painéis que mostram árvores e plantas como amieiros, urzes-dos-
brejos, medronheiros-bravos e cerejeiras-bravas, e informação sobre animais
como a víbora-cornuda, o sapo-parteiro, a lagartixa-de-Bocage e o corço,
tornado símbolo do Parque Nacional pela abundância.
O outro polo é o MUSEU DA GEIRA, num edifício com linhas modernas ali
ao lado. Desde 2013, ensina-se aqui o legado e as técnicas de construção das
vias romanas, há dois mil anos (que ainda hoje ocupam 30 quilómetros do
concelho de Terras de Bouro), além dos transportes utilizados na época, como a
réplica da biga, o equivalente da altura ao Ferrari, puxado por dois cavalos.
Um trilho focado na águia
É um dos pontos mais altos junto à vila do Gerês para se contemplar a paisagem
natural em redor. O MIRADOURO DA BONECA está situado a 750 metros
de altitude e é um dos mais populares por estas terras, tendo ganho o nome pelo
menir que aqui se encontra erguido, ao qual se passou a chamar boneca por se
assemelhar ao formato de um corpo. Daqui de cima, numa sucessão de vários
pontos panorâmicos com espaço suficiente para se fazer um piquenique, avista-
se a albufeira da Caniçada e todo o vale do rio Gerês, tal como as pontes do rio
Caldo.
O acesso ao miradouro faz-se pela estrada M-533, que liga o Campo do Gerês à
vila do Gerês, a meio caminho entre ambas e com sinalização na berma. Há
espaço para deixar o carro estacionado e o restante caminho – leia-se um trilho
de terra batida com cerca de quilómetro e meio – faz-se a pé, entre giestas e
campos de vacas a pastar.
Mais abaixo, no centro da vila, há camas renovadas num espaço que soma
quatro décadas de história. Começou como casa de hóspedes, foram precursores
na zona em detalhes como a inclusão de telefones e casas de banho nos quartos,
e foi crescendo com o tempo. Hoje, o HOTEL CARVALHO ARAÚJO tem
23 quartos duplos e triplos, com varandas com vista para a serra do Gerês,
reformulados recentemente “para ajudar a preservar os valores do Parque
Nacional e promover a natureza do Gerês”, explica Armando Araújo, dono.
Assim, os aposentos foram divididos nos quatro temas-pilar da região, com as
cores terras a vestir as paredes dos quartos ligados à fauna, os cinzas a
dominarem a parte da geologia, o verde a dominar os quartos que apelam à flora
e o azul a marcar a hidrologia nos restantes. Afinal, a vila é conhecida pelas
suas águas termais, com propriedades que ajudam a tratar problemas ligados à
obesidade, hipertensão arterial, diabetes, metabolismo ou reumatismos crónicos.
De ressalvar ainda que o hotel está mais sustentável do que nunca, com painéis
solares, produtos de higiene orgânicos e novas mesas-de-cabeceira feitas pelo
próprio dono, com restos de cedro local. É formado em Direito mas decidiu
tomar as rédeas da casa que pertence à família. “Ainda cheguei a exercer mas
sempre fui um apaixonado pelo turismo”, conta Armando, enquanto mostra as
várias salas de estar com sofás, lareiras, jogos de tabuleiro, livros e revistas
antigas que contam as histórias geresianas. À entrada do hotel, a hora é zona de
descanso, com um jardim com mesas rodeadas de alfazemas, alecrim, azevinhos
e sálvia-ananás. Nas próximas semanas, vai nascer ali ao lado o Gerês Terrace,
bar de petiscos com varanda panorâmica onde funcionou, durante largos anos,
“O Torga”, um clássico bar da zona.
Um parque junto às termas
A 800 metros de altitude, dois grandes blocos de granito seguram uma ponte
suspensa com uma vista impagável sobre os verdejantes vales do rio Cabril e do rio
Cávado. O imponente (e impróprio para quem tenha vertigens) MIRADOURO DO
FAFIÃO, criado no topo da aldeia que lhe dá nome, é uma das novas atrações
panorâmicas do Parque Nacional da Peneda-Gerês e tem tido presença crescente no
Instagram no último ano. Para lá chegar, basta seguir a sinalização junto ao campo de
futebol e seguir pela subida curta, mas acentuada. Com sorte, é recebido à chegada
pelos grupos de borboletas que aqui costumam pairar.
Aproveitando-se a subida até ali, é obrigatório passar por um dos ex-líbris naturais da
aldeia. Trata-se do POÇO VERDE, um conjunto de lagoas com água cristalina que
se torna num local acolhedor a qualquer altura do ano, por estar abrigado por vales
cobertos de pinhal, carvalhal e giestas. Não há sinalização até este santuário de
mergulhos, mas seguindo estas indicações não há como enganar: na estrada de terra
batida junto ao campo de futebol e ao parque de merendas, segue-se pela primeira
saída à direita e depois pela primeira que surge à esquerda. A partir daí é só ir em
frente até ouvir o curso da água a correr pelos penedos, a cerca de quilómetro e meio
dali. Até ao Poço Verde, é sempre a descer. A parte mais difícil é a subida de
regresso, mas vale a pena o esforço. A ponte que ali se encontra também permite
estender a toalha para banhos de sol, nos meses mais quentes, mas o mesmo também
se faz nos rochedos de maior dimensão, mais junto à água.
Quem não se deixou cansar pela caminhada de ida e volta ao Poço Verde pode
aproveitar balanço e seguir pelo Trilho do Pão, do Azeite e dos Miradouros,
sinalizado junto ao novo miradouro. Durante cerca de 14 quilómetros, o caminho
montanhoso faz-se por alguns dos locais já mencionados neste artigo, mas também
por antigos lagares, campos agrícolas e carreiros de pastores. Calçado confortável é
obrigatório.
Conhecer a aldeia de Fafião implica voltar atrás no tempo, até às tradições que a
marcaram. Os rebanhos de ovelhas eram uma das principais fontes de rendimento da
população de então, o que criou a necessidade de se criar o FOJO DOS LOBOS,
uma armadilha ancestral espalhada pela encosta, feita de altos muros de pedra para
evitar que os lobos comessem o gado da zona. Este pedaço de história a céu aberto
tem mais de 60 metros de comprimento e é um dos maiores à escala ibérica. De resto,
a armadilha acabou por batizar o restaurante mais conhecido da aldeia, situado junto
ao fojo, e o próprio lobo tornou-se num símbolo da aldeia. É este o animal que vemos
a uivar, de cabeça apontada para o céu, numa estátua de ferro forjado à entrada – ou
saída, depende da rota – da aldeia, à beira da estrada que liga Fafião à Barragem de
Salamonde.
“Tem sido complicado, sem os turistas espanhóis”, confessa Jaime Afonso Barroso,
presidente da junta há oito anos, enquanto faz uma visita guiada pelo ECOMUSEU
DO BARROSO – CENTRO INTERPRETATIVO DA AVIFAUNA, construído
num antigo estábulo. Neste que é um dos seis núcleos do museu dedicado às terras do
Barroso, criado há uma década. Ao longo de dois pisos, mostra-se em imagens e
artefactos o trabalho agrícola e doméstico de outros tempos, entre os arados em ferro
que eram puxados pelo gado, as pipas de vinho, antigos ferros de passar e os teares de
antigamente, onde se trabalhava a lã. Ou os búzios que se usavam para aglomerar os
bezeiros – rebanhos ou manadas -, pelas ruelas da aldeia, antes de seguirem para os
pastos. “Pensava que já não sabia tocar isto, mas ainda não perdi o jeito”, ri-se Jaime,
ao soprar pelo búzio.
O centro interpretativo foca-se também nas aves migratórias que aqui nidificam,
sendo a aldeia um local exímio para a observação de dezenas de espécies como
águias-reais, falcões-abelheiros, cartaxos-nortenhos e picanços-de-dorso-ruivo. É
também nesta localidade que se aposta na anilhagem das aves, um passo importante
na educação ambiental e no estudo do comportamento destas espécies.
Pelas ruas do centro histórico da aldeia, uma das mais baixas em altitude no concelho
de Montalegre e, por isso, mais abrigada e com um clima mais ameno, passeia-se
entre casas rústicas de pedra, algumas com seteiras nas fachadas, pequenas frechas de
defesa onde cabiam canos da espingarda. “Afinal, estamos numa aldeia raiana”,
adianta Jaime. Ruma-se a passo lento até à IGREJA DE SÃO PEDRO, onde
decorrem as missas ao fim de semana. Está adornada por fileiras de grandes cruzes
em pedra à entrada e uma placa com palavras de Miguel Torga, transmontano que
passou por aqui na década de 1960. “Percorro as ruas da aldeia pavimentadas de
cagalhetas e entro na igreja onde o escudo real é uma pedra de ara de fervorosa
celebração lusitana. Apetece-me assentar arraiais e ficar a ser português assim o resto
da vida”, lê-se.
A escassos metros dali, entre carvalhos, lameiros e árvores de fruta como macieiras e
pereiras, chega-se ao FORNO COMUNITÁRIO, que já foi o ponto de encontro das
gentes de Tourém. Hoje, só o usam para festas pontuais na aldeia, mas “há 25 anos
cozia-se aqui pão de centeio e milho todos os dias”.
O hotel da Islândia onde se dorme suspenso na
floresta
Um glamping islandês encontrou uma forma de colocar os hóspedes ainda mais
próximos da Natureza: pendurou quartos nas árvores, com cúpula transparente
para apreciarem as Luzes do Norte.
As bolhas estão distanciadas entre si, para garantir o máximo de privacidade, sem
perder a vista, que varia de acordo com a altura do ano. No inverno, a floresta está
coberta por um manto branco e, em noites que reúnam as condições ideais, pode ver-
se a aurora boreal.
Aqui vai encontrar um grande conjunto de trampolins para iniciados e para os mais experientes,
aliados a jogos interactivos e digitais. Mas há muitas outras actividades, como downhill ride (para
descidas vertiginosas), slide down (descida vertical), dodge (defesa e ataque), circus zone
(trapézio), cage ball (jogo de resistência, força e flexibilidade) ou space bag + high tower (para
quem não tiver receio das alturas).
Há uma idade mínima para entrar no parque (8 anos), mas não existe idade máxima, desde que
cumpra os requisitos estabelecidos no regulamento. O Hangar Fun Park organiza aulas de grupo,
eventos como festas de aniversário (a partir dos 8 anos) e experiências de team building para
maiores de 18 anos. Cada bilhete dá acesso a uma hora no parque e custa entre 8,50€ (à sexta-
feira) e 10€ (sábados, domingos e feriados).
Avenida dos Arcos do Sardão, 362 e 374. Zona Industrial de Oliveira do Douro, Pavilhão E (Vila Nova
de Gaia). Horário: Sex 15.30-20.00. Sáb, Dom e feriados 09.30-19.00. Contacto: 22 976 1256.
As cinco cidades mais bonitas de Portugal
1. Óbidos
A cerca de uma hora e meia em carro a partir de Lisboa, esta é uma pequena vila
cercada por muralhas. As ruas calcetadas formam labirintos e as casinhas floridas
deixam esta cidade medieval ainda mais encantadora. Não podem deixar de visitar
o Castelo de Óbidos e a Porta da Vila, a entrada principal de Óbidos, que é
revestida de azulejos do século XVIII.
2. Guimarães
Esta é a cidade em que nasceu Portugal, já que foi palco da Batalha de São
Mamede que, em 1128, transformou o Condado Portucalense numa nação
independente. O seu centro histórico é considerado Património Cultural da
Humanidade pela UNESCO, pelo que não devem deixar de conhecer este sítio, bem
como o Castelo de Guimarães. Há outros lugares pelos quais também poderão
gostar de passar, nomeadamente a Rua do Anjo, a Praça de Santiago e a Citânia
de Briteiros.
3. Porto
Um dos destinos mais visitados em Portugal, o Porto é a segunda maior cidade do
país. Às margens do rio Douro, na zona da Ribeira, poderão apreciar a vista para
Gaia e as suas dezenas de caves de vinho do Porto, que oferecem deliciosas
visitas, e durante as quais poderão provar os vinhos. Da Avenida dos Aliados é
possível admirar o edifício da câmara municipal e descer até à estação de São
Bento, decorada com belos azulejos azuis. Na Rua das Carmelitas está a Livraria
Lello, que inspirou J. K. Rowling a escrever os livros sobre Harry Potter.
4. Lisboa
Há muitos sítios que não podem deixar de visitar: a Praça do Comércio, o elevador
de Santa Justa, a ribeira do Tejo, a Torre de Belém, que, neste caso, fica a apenas
alguns minutos do centro da capital… Mas, de facto, o que atrai ainda mais
pessoas para Lisboa não são apenas as atrações turísticas, mas a diversidade de
programas que podem encontrar. Há festas, feiras, debates, concertos e muito
mais. É uma cidade ideal para turistas de todas as idades.
5. Coimbra
A cidade que possui uma das universidades mais antigas do mundo não poderia
deixar de estar nesta lista. Em 1290, o rei Dinis I de Portugal fundou a Universidade
de Coimbra, que até hoje atrai muitos estudantes e turistas curiosos para conhecer
esta universidade. Listamos os sítios que têm de visitar quando lá for: o Paço das
Escolas, o Jardim Botânico e a Capela de São Miguel.
Estas aldeias são "um dos melhores destinos de
caminhada da Europa" com selo Biosphere Destination
Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-A-Velha, Linhares da Beira,
Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso. Estas são as Aldeias Históricas de Portugal. Funcionam
em rede e é nesta condição que se tornaram no primeiro destino à escala mundial a receber a
certificação Biosphere Destination, que distingue o seu empenho na sustentabilidade, preservação do
território, da natureza das tradições e dos costumes locais. A certificação é atribuída pela Global
Sustainable Tourism Council, entidade que à escala global estabelece os pressupostos de um turismo
sustentável, de acordo com as orientações da UNESCO e da Carta Mundial de Turismo Sustentável.
Mais de 600 quilómetros de percursos pedestres e cicláveis constituem a Grande Rota das Aldeias
Históricas de Portugal, conhecida como GR22, também ela premiada. A GR22 tem o selo "Leading Quality
Trails - Best of Europe", atribuído pela European Ramblers Association (Associação Europeia de
Caminhadas), que destaca "os melhores destinos de caminhada na Europa", e é a maior rota europeia com
tal distinção.
A pé ou de bicicleta, este é o percurso perfeito para quem gosta de desafios e de viajar em autonomia, em
contacto pleno e íntimo com o território e com os que nele vivem. Na sua vertente de caminhadas a pé, a
rota privilegia os antigos caminhos rurais, que constituem cerca de metade do seu traçado, afastando-se da
agitação e proporcionando serenidade, surpresa e segurança. O traçado é circular e dividido em 12 etapas,
que podem ser exploradas ao ritmo de cada um.
Na vertente ciclável, as etapas da GR22 abrangem maiores distâncias, alcançando os 3.500 km. Divide em
46 percursos e integra o projeto “Destino mais #bikelife”. Grande parte do trajeto coincide com os
percursos pedestres, existindo, no entanto, várias alternativas cicláveis que oferecem novas perspetivas
para descobrir a história, o património e a natureza do território.
Cenários idílicos e geomorfologia variada, com os mais belos parques naturais e reservas de Portugal
classificadas como Património Mundial da UNESCO como é o caso do Parque Natural do Tejo Internacional
e o Parque Natural da Serra da Estrela, recentemente consagrado Geopark Mundial pela UNESCO, integram
as 12 Aldeias Históricas de Portugal.
Destaque para a Paisagem Protegida da Serra do Açor, a Paisagem Protegida da Serra da Gardunha,
a Reserva Natural da Serra da Malcata e a Área Protegida Privada da Faia Brava, classificada como a
primeira área protegida privada do país, sendo também uma área-piloto do projeto europeu Rewilding
Europe para a criação de áreas naturais silvestres e desenvolvimento de turismo de natureza na Europa.
Fica situada entre a cordilheira da serra da Marofa e o manto de vinhas do Douro, no coração do canhão
fluvial do rio Côa.
Conhecida pelas gravuras que imprimiram a história ao longo deste território, a Grande Rota do Vale o
Côa é um percurso que nos conduz a outro tempo, em que tudo o que havia era o homem, a Natureza, e a
sua imaginação. Classificado Património da Humanidade desde 1998, o Vale do Côa é considerado “o mais
importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. A rota, que se prolonga por 222 quilómetros,
pode também ser explorada a pé ou de bicicleta.
Lendas e histórias são o que não faltam também em torno das Aldeias Históricas, dando inclusivamente
mote às afamadas festas que se realizam durante o verão. Uma delas faz referência à bonita serra da
Marofa: reza a tradição que o caso de amor entre um cavaleiro cristão e a linda filha de um rico judeu, que
se refugiou em Castelo Rodrigo, de seu nome Ofa, deu origem ao nome da serra: Serra da Marofa. Mas esta
é apenas uma das muitas histórias que as aldeias encerram e que valem bem apena serem conhecidas de
perto.
É também em Castelo Rodrigo que se encontra parte do Parque Natural do Douro Internacional, com mais
de 86 mil hectares de área, que representa uma área fundamental para a conservação da avifauna. As aves
são o grupo de fauna com maior representatividade nesta área, quer pela elevada diversidade quer pela
ocorrência de várias espécies ameaçadas, que guardam aqui uma importante parcela das suas populações
nidificantes a nível nacional e ibérico.
15 cidades de Portugal que são simplesmente imperdíveis
1. Lisboa
A capital portuguesa possui pontos turísticos históricos e culturais. A Torre de Belém, o Castelo de São
Jorge, o Convento do Carmo e o Monumento aos Descobrimentos são apenas alguns lugares que precisam
estar no seu roteiro.
Ainda, Lisboa é a maior e mais populosa cidade de Portugal – com uma população de 506.892 habitantes – e
representa enorme importância financeira, comercial e turística.
2. Porto
A cidade de Porto carrega sua história consigo através de seus museus e atrações turísticas. Entretanto, para
além da parte histórica, os cais, fortes e mirantes da cidade propiciam ao turista vistas impressionantes e de
tirar o fôlego.
Localizada no litoral norte do país, Porto possui temperaturas amenas e agradáveis na maior parte do ano e é
uma das maiores cidades de Portugal.
3. Coimbra
Coimbra é uma cidade tradicionalmente universitária e abriga a famosa Universidade de Coimbra, uma das
mais antigas da Europa e uma das maiores de Portugal.
A cidade fica localizada entre Lisboa e Porto, ocupando uma posição privilegiada. Ainda, é bastante
tecnológica e possui empresas grandes ocupando seu território. Como toda cidade portuguesa, também narra
a trajetória de conquistas do país.
4. Braga
Rica em arquitetura, essa cidade é povoada por jardins, praças, igrejas, museus e outras atrações
impressionantes. Festivais e festas famosas também ocupam espaço em Braga.
Por não ser uma cidade tão grande e por ter seus pontos turísticos localizados próximos uns dos outros,
Braga é uma cidade que pode ser conhecida em pouco tempo.
5. Aveiro
Autenticidade é uma palavra que pode definir a inesquecível Aveiro, cidade que se situa a cerca de 60 km a
noroeste de Coimbra e de 70 km a sul do Porto.
É impossível não se encantar pela beleza colorida das fachadas dos edifícios da cidade, que ainda oferece
passeios de barco por sua Rua de Aveiro – que corta a cidade de ponta a ponta.
6. Sintra
Sintra é um patrimônio mundial da Unesco e é permeada por Castelos e Palácios que trazem um ar
incrivelmente medieval para a cidade.
Calma e tranquila, a cidade ainda oferece opções variadas de museus, praias e gastronomia que merecem sua
atenção.
7. Guimarães
Cheia de charme, Guimarães é uma das melhores cidades de Portugal para viver e possui diversos
monumentos nacionais e edifícios históricos. Ainda, é considerada a cidade-berço do país.
O Castelo de Guimarães é paragem obrigatória nessa cidade, bem como o Paço dos Duques de Bragança que
apresenta arquitetura similar e a Igreja da Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, localizada no final
da Avenida do Largo da República do Brasil.
8. Évora
Apaixone-se por Évora! Seu centro histórico é envolto por muralhas, suas igrejas são impressionantes e seus
restaurantes oferecem o melhor da culinária portuguesa.
A gastronomia da cidade é um de seus principais atrativos: você pode experimentar receitas com carne de
porco, azeites de qualidade e vinhos que agradam até os paladares mais exigentes.
9. Cascais
Com praias paradisíacas e castelos grandiosos, Cascais é o lar de atrações que você precisa conhecer.
Por exemplo, a Boca do Inferno é um precipício à beira-mar e as praias do Tamariz, de Carcavelos e da
Rainha são extremamente belas. Por outro lado, a Casa das Histórias Paula Rego e o Museu condes de Castro
Guimarães contam fatos históricos portugueses.
10. Faro
Algarve é uma região portuguesa composta por 12 municípios, incluindo cidades praianas e cidades
históricas, e Faro é a capital deste lugar.
Faro oferece o melhor dos dois mundos: suas praias são de uma beleza admirável e seu centro histórico diz
muito sobre o passado do país.
11. Fátima
A cidade de Fátima fica a 127 km de Lisboa e abriga o maior santuário católico do país.
É claro que se você é católico, a experiência de visitar as Basílicas de Nossa Senhora do Rosário e da
Santíssima Trindade, a Capela das Aparições e os outros edifícios do santuário é muito melhor. Porém, é
possível apreciar a beleza desses lugares ainda que você não siga esta religião.
12. Lagos
A cidade de Lagos abriga algumas das praias mais bonitas da região de Algarve – e de todo o país também.
Com um mar azul esverdeado que impressiona os visitantes, a praia Dona Ana já foi eleita uma das mais
bonitas do mundo.
Outras atrações turísticas que você deve conhecer são o centrinho da cidade, a Marina, a Avenida dos
Descobrimentos, o Mercado Municipal, a Praça Infante Dom Henrique e o Forte da Ponta da Bandeira.
13. Leiria
Apesar de não ser uma cidade tão turística, em Leiria é possível absorver um pouco da rotina portuguesa
através de sua atmosfera agradável e de sua beleza simples, mas surpreendente.
Além de história, cultura e gastronomia, o município também oferece opções interessantes de vida noturna.
14. Tavira
Tavira faz parte da região de Algarve e possui cerca de 13.400 habitantes – é uma das cidades pequenas de
Portugal nessa lista.
Se decidir visitar a cidade, explore seu centro histórico, aproveite suas praias deslumbrantes e experimente os
restaurantes tradicionais de Tavira.
15. Bragança
Localizada na região de Trás-os-Montes, no Nordeste do país, Bragança possui cerca de 21 mil habitantes e é
o oitavo maior município português.
O Castelo de Bragança é a principal atração da cidade, mas outros locais também merecem o seu tempo –
como a Torre de Menagem, a Igreja de Santa Maria da Assunção, a Praça da Sé, o Museu Ibérico da Máscara
e do Traje e mais.
Para planear uma viagem completa, descubra também dicas sobre o transporte em Portugal e sobre
as variações climáticas na capital durante o ano todo.
Paraíso 331, ou como acordar num jardim no
meio do Porto
O nome deve-se à rua onde fica, no centro do Porto, junto à Igreja da Lapa; mas
ganha outro sentido quando os portões se abrem, mostrando o espaço verde nas
traseiras. Paraíso 331 é o nome deste novo alojamento local, com apartamentos
distribuídos por um edifício imponente, huts (cabanas) e um jardim de 900
metros quadrados, colorido por flores e árvores de fruto. Dali se pode colher
castanhas, diospiros, nêsperas, figos, pêssegos e limões; ou apreciar a beleza de
glicínias, alegrias, azáleas… E essa amostra de campo na cidade é uma mais-
valia para os hóspedes – disso não duvida João Santos, responsável pelo espaço
que assinou a decoração de interiores, e antes trabalhava na distribuição de
equipamento médico.
Curiosamente, o primeiro apartamento do edifício principal chegou a funcionar
como consultório médico do dono original, explica João. Em tempos, até se
produziu vinho naquela propriedade, como prova o lagar de pedra – ainda é
visível o tanque onde as uvas eram pisadas. Na antiga casa apalaçada, agora
com seis apartamentos de tipologias T1 e T2 (há um sétimo, privado), salta à
vista a entrada. O teto é trabalhado e na escadaria surge um enorme espelho
com moldura em madeira esculpida, uma das poucas peças que ficaram da
antiga residência de família.
Procurou-se manter a traça do edifício, mas acrescentou-se-lhe mais dois pisos,
que integram tijolos de cânhamo na construção e cera de abelha na decoração –
mais precisamente, nos painéis de vidro nos tetos das casas de banho, explica
João Santos. Tais matérias-primas naturais também constam dos seis huts que
foram criados, de raiz, nas proximidades do jardim. São estúdios totalmente
equipados, um deles com mezanino.
O Paraíso 331 começou a receber hóspedes em junho passado e foi abrindo os
diferentes espaços progressivamente. Ao todo, são 12 os apartamentos,
equipados com máquinas de lavar roupa e louça, máquina de café, forno,
torradeira, ar condicionado, TV Cabo e outras comodidades, só que com
ambientes diferentes. Enquanto os huts das traseiras e o T1 do edifício principal
partilham uma decoração mais orgânica, quer pelos materiais, quer pelas cores;
outros alojamentos já exibem ares mais apalaçados, ou mesmo modernos. O
que todos têm em comum são as plantas naturais, uma espécie de extensão do
jardim.
Cortesias
Todos os hóspedes são recebidos com mimos de comer e beber: vinho, água e
biscoitos ou bolinhos.
Morada
Rua do Paraíso, 331, Porto (Lapa)
Telefone
932473600
Custo
() "Huts” desde 40 euros (duas pessoas, sem pequeno-almoço); apartamentos no edifício
principal desde 90 euros (T1, sem pequeno-almoço).
14 passeios para fazer na natureza
Passadiços do Sistelo, Arcos de Valdevez
Na aldeia conhecida como “Tibete Português”, graças aos impressionantes socalcos que
contrariam a aridez do solo para cultivar cereais e criar gado, a fusão entre natureza e
património é perfeita. Quase sempre junto ao rio Vez, há 10 km com verde a perder de
vista e convidativas cascatas e lagoas, além de estruturas medievais como a Ponte de
Vilela e o Castelo do Visconde de Sistelo, ermidas, espigueiros ou moinhos. Pelo caminho,
vai encontrar vacas que passeiam livremente pelas ruas. Leve fato de banho, já que há
muito onde se refrescar neste troço da Ecovia do Vez (32 km que vão do Sistelo ao centro
da vila).
Subir de teleférico
1° – Paris
A capital francesa tem um charme inconfundível. E não tem problema em dizer que a
cidade não é privilegiada por sua beleza natural, mas sobretudo por seu conjunto
arquitetónico, imponentes avenidas largas e também simpáticas ruelas que convidam a
caminhadas sem rumo. São vários os pontos turísticos e indiscutível é o seu legado
histórico: a cidade das artes, da boemia, da alta gastronomia, da moda…
Enfim, Paris emociona e marca quem a visita. E não à toa conquistou ou primeiríssimo
lugar de cidade mais bela do mundo no ranking da Flight Network. Gosto é um lance
pessoal, mas não faltam motivos para a Cidade Luz merecer sim um lugar de destaque
entre as mais-mais. Para entender o porquê, veja nosso post “O que fazer em Paris” com
dicas para quem vai visitar a cidade pela primeira vez, além de Onde ficar em Paris e Onde
comer bem e barato em Paris.
2° – Nova York
3° – Londres
O Top 3 fecha com Londres, a elegante capital da Inglaterra e do Reino Unido. Sede da
monarquia britânica, a cidade abriga o Big Ben e tantos outros cartões-postais famosos,
como a ponte da Torre de Londres, que fica às margens do rio Tâmisa; o palácio de
Buckingham; a Abadia de Westminster, além de vários museus interessantíssimos. Somam
ainda mais beleza à cidade os parques super verdes, como o Hyde Park.
Fica minha pergunta para você: acha que Londres merece mesmo estar no pódio? Entendo
que ela tem seu charme, o clima e os dias cinzas podem até conferir elegância e um certo
ar sofisticado, pra não dizer blasé. Mas seria suficiente para estar entre as três mais bonitas
do mundo? Aí já não sei…
4° – Veneza
É impossível ficar indiferente às ruas estreitas, canais, pontes e todo o charme e a história
de Veneza. É fantástico se perder pelas ruelas e descobrir, ao longo do caminho, praças
que se revelam do nada, grandes obras arquitetônicas, marcas do tempo e cantinhos
surpreendentes. O nosso guia de Veneza diz: “É uma das poucas cidades do mundo onde
ninguém se importa em se perder, pois cada caminho é uma descoberta”. E, na minha
opinião, ele tem toda razão.
5° – Vancouver
Talvez seja a mistura de centro urbano e natureza exuberante que torna Vancouver tão
especial. Cercada pelo mar por um lado e pelo outro por montanhas cheias de florestas
que ganham o branco da neve durante o inverno, Vancouver atrai aos seus visitantes pelas
fotos, pela fama e pela qualidade de vida. Veja nosso guia completinho de Vancouver.
6° – Barcelona
É certo que Barcelona chama atenção pela sua imponência arquitetônica, a graças das
obras de Gaudí, o charme na escuridão do Bairro Gótico, as largas avenidas e os
surpreendentes cantinhos que surgem do nada. Para completar, ainda tem o mar ali,
pertinho, pronto para refrescar moradores e turistas em dias mais quentes. Mas estar entre
as cidades mais belas à frente do Rio de Janeiro, Praga, Budapeste, Istambul, Lisboa e
tantas outras? Na minha lista pessoal a capital da Catalunha talvez até tivesse um lugar,
mas certamente não configuraria no top 10…
7° – Cidade do Cabo
É comum a comparação da Cidade do Cabo com o Rio de Janeiro. Isso se deve ao verde,
às montanhas, praias e mar estonteante. A geografia da região é privilegiada (isso é
incontestável) e você pode acabar encontrando por lá coisas que não imaginava, como
pinguins, focas e tubarões. Para completar as belezas da Cidade do Cabo, tem ainda a
Table Mountain, a montanha tem cerca de 3km de extensão e é um dos grandes símbolos
da África do Sul – admirável quando observada de baixo e com uma vista espetacular
também no topo. Confira nosso guia da Cidade do Cabo e saiba mais sobre essa incrível
cidade.
8° – San Francisco
“É uma cidade apaixonante”, assim resumiu a nossa editora de destinos Monique Renne
no guia que escreveu sobre San Francisco. As belas paisagens espalhadas pela cidade, que
conta com colinas e mar ficam ainda mais charmosas sob o constante nevoeiro. O destino
californiano é repleto de parques e entre seus pontos turísticos mais famosos estão a
ponte Golden Gate, a Lombard Street, o conjunto de casas vitorianas Painted Ladies, o Pier
39 e a vista sobre o Twin Peaks. Quer saber mais? Não deixe de ler nossas 35 dicas do que
fazer em San Francisco.
9° – Sydney
10° – Roma
Uma cidade agitada, com trânsito quase caótico, muita gente caminhando por todas as
ruas e um patrimônio histórico riquíssimo, que leva os visitantes a um passeio a centenas
de anos atrás. Roma é apaixonante em todos os seus contrastes. São inúmeros os cartões
postais da Cidade Eterna: Coliseu, Vaticano, Fontana di Trevi, Panteão e a Piazza di Spagna
são só alguns deles. Roma é mesmo uma cidade inesquecível e merece, ao meu ver, estar
entre as 10 cidades mais bonitas do mundo. Veja nosso guia completo de Roma.
11° – Singapura
12° – Lisboa
Oh, querida Lisboa! A capital de Portugal é uma cidade charmosa, colorida, com uma luz
única e mais do que hospitaleira. Com certeza Lisboa merece uma boa colocação na lista
das cidades mais belas do mundo – na minha opinião, viria inclusive na frente de outras
melhores colocadas, como Londres, Barcelona e Singapura (o que vocês acham?). Além
das construções, históricas ou erguidas após o terremoto de 1755, a cidade conta com
diversas colinas e mirantes, de onde é possível admirar a beleza geográfica, arquitetónica e
o Rio Tejo.
Buscando ofertas de passagens aéreas para Lisboa? Instale agora mesmo nosso app e não
perca nenhuma oferta!
Para nós, brasileiros, a facilidade com o idioma e proximidade com nossa cultura pesam
ainda mais nos nossos sentimentos em relação à capital lusa. E eu não tenho problema em
dizer: tenho uma queda fortíssima por Lisboa. E vocês que já visitaram a cidade, o que
acham? Veja nosso post com várias dicas do que fazer em Lisboa e confira todas as
informações no nosso guia de Lisboa.
13° – Amsterdão
As construções antigas, rodeadas por canais, pontes, ciclovias e paisagens de tirar o fôlego
explicam o porquê de Amsterdão ser considerada uma das cidades mais belas do mundo.
Museus, muita vida na rua, ótimas opções de bares e restaurantes certamente endossam a
beleza da cidade – que na primavera fica ainda maior, com os campos repletos de tulipas.
Leia mais no nosso guia de Amsterdão.
14° – Praga
Um verdadeiro museu a céu aberto: Praga impressiona seus visitantes à primeira vista e
isso se deve à sua grande quantidade de monumentos e construções de valor histórico
imensurável. Além da Ponte de São Carlos, tem ainda igrejas e sinagogas belíssimas e
cheias de história espalhadas pelos quatro cantos da cidade (entre elas a gótica catedral
de São Vitus, no castelo de Praga, e a catedral de nossa Senhora de Tyn, um dos
monumentos que dominam o horizonte e também um dos mais fotografados da cidade).
Confira tudo sobre Praga no Guia Melhores Destinos.
E tem representante brasileira no TOP 20 da Flight Network: Rio de Janeiro ficou com a 15°
posição entre as cidades mais bonitas do mundo. Sou bem suspeita em falar, porque acho
o Rio de uma beleza imbatível… mas, vamos lá: deveria estar no TOP 5! Claro que, tirando
algumas regiões do centro da cidade, o valor arquitetônico não é bem o que confere
beleza à capital fluminense (diferentemente de outras cidades europeias, por exemplo).
Mas a combinação de montanhas, mar, um verde intenso e exuberante e todos os recortes
e cantos da cidade dão a ela o adjetivo já batido, mas que segue perfeito:
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A.
16° – Budapeste
17° – Istambul
Antigamente chamada de Constantinopla, a cidade foi capital dos três maiores impérios
que o mundo já viu: Romano, Bizantino e Otomano. Só com isso já dá para se imaginar a
riqueza histórica, cultural e arquitetônica de Istambul. A cidade esbanja modernidade ao
mesmo tempo que preserva museus, monumentos, mesquitas, bazares, bairros e ruas pra
lá de interessantes. Tudo isso às margens do Estreito de Bósforo, que garante ainda mais
poesia à beleza de Istambul. Confira o nosso guia de Istambul.
18° – Tokyo
Considerada uma das cidades mais vibrantes do mundo, Tokyo é viva noite e dia, tem
ótimos pontos turísticos, excelente gastronomia e muitas atrações históricas e culturais.
Moderna e cheia de letreiros com propagandas, Tokyo sabe harmonizar seu crescimento e
globalização ao tradicionalismo. E esse contraste e o respeito com o passado são sim parte
do charme da cidade japonesa. Confira o nosso guia de Tokyo.
19° – Viena
Um museu à céu aberto! Assim é Viena, a capital da Áustria, cidade dos bailes de gala,
cafeterias e inúmeras atrações turísticas, que deixam qualquer turista com pouco tempo
bastante angustiado! São palácios, catedrais, museus e paisagens de tirar o fôlego. Você já
esteve em Viena? O que achou? Onde a cidade estaria na sua lista das 20 mais belas do
mundo? Saiba mais sobre Viena.
E digo mais: essa paixão de muitos brasileiros por Buenos Aires não é fogo de palha não.
O João Goldmeier, nosso editor de promoções, sempre que pode arranja um motivo pra
voar pra lá. Veja esse post que ele escreveu sobre 10 erros comuns numa viagem para a
capital da Argentina e confira também nosso guia de Buenos Aires e 25 passeios
grátis para fazer por lá.
Fragas de São Simão
Uma aldeia de xisto, um trilho, uma passadiço, um miradouro e o
melhor de tudo, uma zona balnear de águas límpidas e frescas, que
encaixa na perfeição das suas fragas!
A cerca de 180 km de casa, fui conhecer algumas das aldeias de xisto no centro
do país, mais concretamente na Lousã! E o primeiro dia foi dedicado a São
Simão!!
Dicas:
Muito importante!!
E para que possamos desfrutar daquilo que o país nos oferece, não é
por estarmos ao ar livre que vamos desrespeitar estes espaços que
tanta tranquilidade nos dão e que tanto apreciamos, por isso como
em tudo na vida, existem regras a cumprir, que nada mais nada
menos demonstram apenas a nossa educação e o nosso respeito
pela Natureza e pelo próximo, por isso deixo aqui algumas dicas que
para além de simples, são de “ouro”!!:
Os principais objetivos deste museu são a conservação, divulgação e promoção das suas
coleções e da história inerente a cada peça. Nesse sentido, saiba que, para além da coleção
de cerâmica nacional e loiça de Viana, pode ainda admirar as fantásticas coleções de
mobiliário, escultura, pintura e numismática.
Informação: antes de sair do navio, veja o vídeo na sala de conferências para ver como o
bacalhau era pescado e o que os pescadores sofriam para nos trazer este peixe tão especial
para os portugueses!
7. Sé Catedral
A construção da Igreja Matriz de Viana do Castelo data do século XV e apresenta traços do
estilo gótico. Em novembro de 1977, o Papa Paulo VI autorizou a constituição da diocese de
Viana do Castelo, momento em que a Igreja Matriz foi elevada a Sé Catedral.
Durante a sua caminhada até este ponto de interesse, não deixe de passar pelo Jardim da
Marginal para ver a Estátua de Viana e admirar a Ponte Eiffel criada pela empresa de
Gustave Eiffel e dirigida pelos engenheiros João Matos e Boaventura Vieira. A sua
inauguração ocorreu em 30 de junho de 1978.
Não deixe de admirar igualmente a Casa dos Costa Barros, construída no século XVI e
pertencente à mesma família desde 1765. Pare na Rua de São Pedro para contemplar a
bonita fachada cujo estilo arquitetónico presta homenagem às descobertas portuguesas.
8. Praça da República
Um dos principais pontos turísticos de Viana do Castelo, a Praça da República é um espaço
perfeito para o comércio e lazer. Aqui é possível contemplar três monumentos classificados
como monumentos nacionais: o Chafariz, os Antigos Paços do Concelho e o Edifício da
Misericórdia, todos construídos no século XVI.
Não perca a oportunidade de visitar o interior da Igreja da Misericórdia para admirar os
bonitos painéis de azulejos que aí se encontram.
9. Museu do Traje
Localizado no centro histórico da cidade, o antigo edifício do Banco de Portugal abriga,
desde 2004, o Museu do Traje que revela a riqueza dos trajes tradicionais de Viana através
de inúmeras exposições sobre o tema da roupa vianense e da etnografia.
Informação: por trás do museu fica a Pastelaria e Confeitaria Manuel Natário, muito
conhecida pelas suas bolas de Berlim, consideradas as melhores da cidade e até de
Portugal! Não deixe de provar esta iguaria quando estiver na cidade.
Opinião pessoal: durante a minha visita a Viana do Castelo, degustei as bolas de Berlim
da Confeitaria Manuel Natário e do Café Zé Natário, situado a alguns metros de
distância, e mesmo que a bola de Berlim do Manuel Natário seja muito mais famosa, achei
a do Café Zé Natário muito mais saborosa!
Em junho de 2014 foi inaugurado um anfiteatro no Jardim das Tílias e em 2018 abriu um
edifício com um museu e um albergue de peregrinos, também no Jardim das Tílias.
Para chegar ao Santuário de Santa Luzia pode optar pelo carro, subir o escadório ou utilizar
o elevador de Santa Luzia que pode transportar até 24 pessoas. O trajeto tem 650 metros
com um desnível de 160 metros e a viagem dura entre seis a sete minutos.
12. Citânia de Santa Luzia
A Citânia Santa Luzia, conhecida localmente como “cidade velha”, é uma das mais
populares de Portugal e uma das mais importantes para o estudo da romanização minhota.
A localização estratégica deste sítio permitia dominar grandes áreas da margem da zona
costeira e ainda controlar o movimento de entradas e saídas na foz do rio Lima, que na
antiguidade clássica seria navegável durante grande parte do seu curso.
Não hesite em dar um passeio ao longo da praia até ao Forte da Areosa para apreciar a
beleza desse sítio. Para quem gosta de caminhadas ou de andar de bicicleta, saiba que
passa aqui uma parte da Ecovia Litoral que liga a cidade de Esposende a Caminha, num
trajeto com cerca de 73 km.
Informação: quando escrevi este artigo, o percurso ainda não estava concluído na sua
totalidade. Convido-o a visitar este site para ver a progressão deste projeto (a parte verde
corresponde ao percurso existente).
14. Carreço
Moinhos de Montedor
Construídos durante o século XIX, os Moinhos de Montedor são moinhos de vento feitos
com velas trapezoidais de madeira, um tipo comum na costa norte. Aí, terá acesso a
informações sobre os moinhos e a região e sobre as rotas ambientais e patrimoniais que
percorrem os espaços naturais mais importantes da freguesia.
O Grupo Folclórico Cultural Danças e Cantares de Carreço é responsável pelas visitas
podendo, por marcação, fazer uma prova de gastronomia, danças e músicas locais.
Farol de Montedor
Construído em 1910, este farol de arquitetura civil tem uma planta em U e a entrada está
virada a norte com a torre no centro. A torre do farol tem uma cúpula cilíndrica de dois
andares com um sistema de iluminação ótica em cristal direcional rotativo.
Informação: se visitar Viana do Castelo numa quarta-feira, aproveite para fazer a visita
guiada gratuita do interior do farol (das 14h às 17h). Eu adorei conhecer a história do local,
ver como funciona o farol, o trabalho do faroleiro e subir pelas escadas em caracol até ao
topo do monumento. A vista a 360° é simplesmente incrível!
Praia do Carreço
A praia do Carreço é muito conhecida e apreciada por famílias por ser uma praia protegida
dos fortes ventos do norte graças à geografia peculiar deste sítio. Aqui irá encontrar várias
formações geológicas e terá a possibilidade de admirar algumas espécies de aves como os
corvos marinhos de crista.
15. Afife
Praia de Afife
A praia de Afife é uma praia com paisagens únicas onde se combinam água azul, areia fina
e bonitas dunas. Ao caminhar pela extensa praia poderá apreciar uma verdadeira estrutura
de dunas com muita variedade de fauna e flora. O rio Afife, dominado pelo leque de rochas
graníticas, chega à praia formando uma pequena lagoa na área do estuário.
Tive o privilégio de assistir ao pôr do sol a partir deste miradouro e posso dizer que foi um
momento inesquecível!
Deixo-lhe aqui o trajeto da praia de Afife até à Capela deSanto António. O trajeto que o
GPS ou Google Maps irá propor leva-o a passar por um caminho sem saída!
Se tiver tempo, aproveite o silêncio e dê um mergulho nas águas cristalinas deste sítio.
Informação: há três caminhos para chegar até à cascata (um em pedra e os outros dois em
terra batida). Coloco aqui o trajeto do caminho em pedra. Se se enganar no caminho e
entrar num caminho de terra, aconselho-o a estacionar a sua viatura e fazer o resto do
caminho a pé.
17. Santuário da Nossa Senhora do Minho
O Santuário da Senhora do Minho localiza-se no alto da Serra d’Arga, onde acontece a
famosa romaria minhota. Daqui, terá a possibilidade de desfrutar das bonitas vistas que se
estendem ao longo de vários quilómetros, em todas as direções.
Para além das vistas deslumbrantes, terá a possibilidade de ver cavalos selvagens e vacas a
pastar e até fazer um piquenique utilizando uma das mesas presentes.
Informação: a estrada é estreita, por isso é melhor visitar o local num dia com boas
condições atmosféricas.
Ao descer do santuário, aproveite para parar no restaurante Caçana para degustar as tapas
portuguesas com uma maravilhosa vista que alcança o mar (o pôr-do-sol é simplesmente
maravilhoso).
A Pousada de Viana do Castelo é uma das melhores opções para quem quer passar a
noite na cidade. Na verdade, este fantástico hotel de quatro estrelas encontra-se no
alto do Monte de Santa Luzia, com vista privilegiada para o bonito santuário mas
também para a cidade, para o rio Lima e para o Oceano Atlântico.
Neste fantástico alojamento, terá a possibilidade de passar uma noite muito
agradável num dos quartos com decoração requintada, ar-condicionado, um mini-
bar e televisão por cabo. Aproveite igualmente a piscina exterior em dias de sol bem
como o campo de ténis que aí se encontram.
Ao ficar alojado neste hotel, não precisa de ir de carro para o centro da cidade nem
de se preocupar com o estacionamento pois o elevador encontra-se a poucos metros
de distância.
Aproveite a sua estadia e desfrute dos quartos muito bem decorados e equipados,
faça algum exercício no centro de fitness, dê um mergulho na piscina grande e saiba
que também há nas instalações uma piscina para crianças. Sem dúvida que este é
um dos melhores hotéis para famílias!
Hotel Laranjeira **
Outra das preferências de quem quer passar as suas férias em Viana do Castelo, o
Hotel Laranjeira situa-se em pleno centro histórico da cidade e a poucos metros de
distância de pontos de interesse como a Sé Catedral, a Praça da República e o
Palácio dos Távoras.
Apesar de ser um hotel de duas estrelas, o Hotel Laranjeira oferece comodidades
que fazem inveja a muitos hotéis, incluindo um serviço de aluguer de bicicletas,
um serviço de quartos e um bar.
Tradições e Festividades em Viana do Castelo
Entre outros fatores de destaque, há um que não posso deixar de falar – o Desfile da
Mordomia. Este é o momento alto da festa e o que traz mais reconhecimento pois
junta cerca de 400 mulheres que ostentam os trajes típicos e várias peças de
ouro (colares, brincos, anéis) e que desfilam pelas ruas da cidade.
A não perder igualmente o magnífico fogo-de-artifício que ilumina os céus da cidade
na noite de sábado para domingo, o Cortejo Histórico-Etnográfico, atuações de
grupos folclóricos e muito mais!
A Península Ibérica é o berço de uma cultura rica e inesquecível, com diversas influências!
Para escolher o roteiro ideal para sua viagem e garantir sua tranquilidade nas férias, pode
contar com a Seguros Promo!
Pelas ruas não é difícil encontrar a influência da cultura islâmica, por exemplo.
A beleza arquitetónica e a riqueza histórica e cultural da Península Ibérica não são os únicos
motivos que atraem milhares de turistas anualmente aos países vizinhos.
Uma dica para tornar o seu transporte ainda mais fácil é verificar os preços para aluguel de carros.
Dessa forma, conseguirá aproveitar o melhor dos dois países com mais praticidade e rapidez.
Portugal e Espanha ficam na segunda maior península da Europa, a Península Ibérica, uma
porção de terras situada no extremo sudoeste do continente.
Além dos dois países, a região é integrada por Andorra, Gibraltar e uma pequena parte da
França.
Qual a melhor época para visitar Portugal e Espanha?
Na hora de definir seu roteiro de viagem, é essencial considerar o clima, as regiões que
pretende visitar e os períodos de alta e baixa temporadas.
Quem quer evitar dias chuvosos, porém, deve planejar sua viagem para os meses mais
quentes, por conta da possibilidade de encontrar temperaturas mais agradáveis e dias mais
longos.
O mês de setembro marca o fim do verão e a volta às aulas no continente europeu, ou seja, o
início da baixa temporada.
Como as temperaturas seguem altas nessa época do ano, o turista pode desfrutar à vontade
das riquezas naturais e culturais dos dois países a um custo relativamente mais baixo.
Os dois países são relativamente pequenos em extensão, o que significa que um bom roteiro
de viagem permite que o turista faça uma “dobradinha” e consiga visitar tanto Portugal
quanto Espanha em uma mesma viagem.
Quem não quer perder tempo de viagem, por sua vez, pode optar por um voo com duração
de quase 4 horas, com preços que variam entre R$ 120 e R$ 800.
O turista que pretende desembarcar na Península Ibérica precisa estar com o passaporte em
dia, e com período superior à estadia na Europa, bem como deve apresentar passagens de
ida e volta.
Portugal e Espanha fazem parte do rol de países-membros do Tratado de Schengen, que não
pedem visto de turistas brasileiros por até 90 dias.
No entanto, exigem a contratação de um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil
euros.
A Seguros Promo te ajuda nessa missão, com o melhor preço do mercado. Quem não
apresentar o Seguro Viagem pode ser barrado na imigração e acabar encurtando as férias.
Um seguro viagem é a garantia de férias tranquilas para todos os viajantes. Para quem
pretende visitar os países da Península Ibérica, inclusive, trata-se de um documento
obrigatório.
Outro item muito importante para uma viagem internacional é um chip de viagem. Assim, você poderá
garantir sua conexão à Internet em qualquer lugar do mundo!
Assim, o turista pode optar por um roteiro que contemple diferentes tipos de passeios: desde
o tradicional tour pelas maiores cidades (Lisboa, Madri e Barcelona) até um roteiro
aventureiro com direito à prática de esqui na Serra da Estrela.
Além da facilidade do idioma e da ligação histórica com o Brasil, o país lusitano ainda
conserva boa parte de seu patrimônio histórico e cultural.
Confira algumas cidades neste mapa que preparamos para você que não podem ficar de fora
do seu roteiro de férias!
1. Lisboa
Vários voos diários ligam o Brasil à capital portuguesa, o que se torna um fator facilitador para quem
procura preços mais em conta para as passagens aéreas.
Quem busca uma paisagem de tirar o fôlego não pode deixar de conhecer o bairro Alfama,
uma famosa região de casas de fado com vista do pôr do sol do Rio Tejo.
Se a sua onda, no entanto, é ir às compras, seu lugar pode ser a Avenida da Liberdade, que
reúne lojas de grifes e restaurantes.
2. Porto
A bela cidade de Porto encanta os visitantes com seus inúmeros pontos turísticos. A estação
de trem São Bento é um dos passeios preferidos dos turistas, que se apaixonam pelos
famosos e tradicionais azulejos portugueses.
Para garantir a foto perfeita, o recomendado é uma visita a uma das pontes mais bonitas da
Europa, a Ponte Luís I.
Os apaixonados por paisagens naturais não podem deixar de fazer um passeio de barco
pelo rio Douro, o terceiro rio mais extenso da Península Ibérica.
E tem opção para os amantes de literatura, que podem visitar a Livraria Lello, considerada
uma das mais belas do mundo, e conhecer a escadaria que inspirou a autora J.K. Rowling a
escrever a saga de Harry Potter.
3. Coimbra
O centro histórico de Coimbra é imperdível para quem não abre mão de uma atmosfera
romântica. A Quinta das Lágrimas apresenta a história de amor entre Inês de Castro e Dom
Pedro I de Portugal.
O passeio pode continuar pela Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo,
que guarda a belíssima Biblioteca Joanina, considerada uma das bibliotecas mais bonitas já
construídas.
A visita pela cidade fica completa com uma visita ao Jardim Botânico, com 13,5 hectares de
área verde preservada.
4. Braga
A cidade murada de Braga tem mais de 2.000 anos e encanta turistas do mundo inteiro com
seu clima de museu a céu aberto.
Não deixe de visitar a Catedral da Sé de Braga, que tem mais de mil anos. Vá até o Largo do
Paço, veja a Porta Nova, antiga entrada ainda de pé da cidade.
Para fechar o passeio, o visitante pode conhecer o Parque Nacional Peneda-Gerês, área
verde extensa com sua vasta fauna e flora, cenário ideal para atualizar o álbum de fotos.
5. Guimarães
Assim como Portugal, a Espanha consegue oferecer a seus visitantes um verdadeiro mix de
história e contemporaneidade.
Com o clima mais quente e seco do que o vizinho lusitano (as temperaturas chegam a 40°C
no verão), a parada é obrigatória para o turista que quer conhecer a pluralidade da Península
Ibérica.
1. Madrid
A capital espanhola ferve de janeiro a janeiro. Além das riquezas do patrimônio histórico e
cultural, Madrid tem uma vida noturna agitada, além de servir de palco para
diversos eventos e festivais durante todo o ano.
A cidade também é a ideal para quem quer ir às compras, com diversas lojas de grife.
O Museu Reina Sofia, por sua vez, abriga o famosíssimo quadro Guernica, pintado por Pablo
Picasso. Ambos os museus têm entrada gratuita.
2. Barcelona
A capital da Catalunha encanta visitantes com arte, moda, gastronomia e muita cultura.
Museu a céu aberto, a cidade de Barcelona é tomada por obras do arquiteto Antoni Gaudí,
como a Casa Milá (conhecida como La Pedrera) e o Parque Guell.
O turista não pode deixar de conhecer a Catedral da Sagrada Família, considerada a obra
mais perfeita de Gaudí, ainda em construção.
3. Córdoba
A Mesquita, por exemplo, construída em 784 d.C., surge como uma grande representante
dessa mistura entre Ocidente e Oriente que pode ser vista por toda a cidade.
4. Sevilha
Por ali, os turistas podem desfrutar de shows de dança inesquecíveis em um dos vários
tablaos pela cidade, além da forte influência árabe na arquitetura local.
Em Sevilha, o visitante pode conhecer, por exemplo, o Palácio de Alcazar, o mais antigo
conjunto de palácios da Europa com influência árabe.
Veja também a Catedral de Sevilha, a maior catedral gótica de todo o mundo, preservada
desde a época da invasão dos Mouros.
5. Granada
O complexo é formado por diversos palácios, jardins e até uma fortaleza! Para desfrutar com
conforto, o ideal é agendar sua visita e comprar o ingresso com antecedência.
Região de DNA árabe, a arquitetura de estilo oriental encanta os visitantes, que ainda podem
curtir uma apresentação da famosa zambra cigana, estilo de flamenco típico da região.
Conhecer todas as belezas por meio de um roteiro por Portugal e Espanha pode ser uma
tarefa árdua, dada a quantidade de atrações imperdíveis nos dois países. Um pouco de
planejamento pode facilitar a vida do turista.
Recomenda-se ao menos 15 dias para passar pelas duas capitais, bem como centros
históricos, cartões-postais naturais, montanhas e patrimônios tombados pela UNESCO.
Como Lisboa recebe voos diários vindos do Brasil, é comum começar a viagem pela capital
portuguesa. A partir da cidade, os visitantes podem optar por diversos meios de transporte
para se deslocar pelo país.
Quem quer economizar no tempo de deslocamento pode apostar no avião para cobrir
distâncias mais longas (como Lisboa-Madrid) e embarcar em trens para passear pelos
arredores.
Agora que você já está por dentro das principais atrações de Portugal e Espanha, está na hora
de planejar as suas férias e escolher o seguro ideal para a sua viagem.
Vale lembrar que o seguro viagem é obrigatório para visitar os países ibéricos e evitar dor de
cabeça com a imigração.
Garantir sua tranquilidade é fácil: basta visitar a plataforma da Seguros Promo e fazer a sua
busca de forma fácil e prática. Assim, sua única preocupação vai ser curtir as delícias da
Península Ibérica! De Promo você pode!
Na Quinta da Chouza, em Celorico de Basto,
dorme-se em moinhos
Plátanos, áceres, choupos, olaias, pseudotsugas, faias e cedros-do-atlas pontuam os
bosquetes que rodeiam a Quinta da Chouza, um refúgio com pouco mais de cinco hectares
na vila de Fermil de Basto. As zonas verdes – que além de decorativas também se querem
pedagógicas, sobretudo para os hóspedes mais novos – apresentam-se como um dos
principais encantos deste agroturismo gerido por Francisco Oliveira e a mulher.
O casal adquiriu a quinta há 27 anos, recuperou-a e acabou por torná-la a sua residência. Em
2016, destinaram alguns quartos para alojamento e abriram a casa ao público, que se rendeu
à pequena praia fluvial, onde se passeia num barquinho a remos. A exígua zona balnear é
alimentada por um ribeiro que, em tempos, gerava energia para fazer moer farinha nos dois
moinhos, hoje equipados com uma cama de casal e uma outra individual. Ambas as casas-
moinho têm cozinhas exteriores de apoio e espreguiçadeiras alocadas a cada uma delas na
piscina junto da casa principal, onde se encontra a suite familiar deluxe. Esta última opção
acolhe até oito pessoas, em dois quartos, cada um deles com uma cama de casal, duas
individuais e um berço ou sofá-cama, a pedido.
A vertente vinícola, que despontou há três anos, sob a insígnia Chão do Rio, com as vinhas
da quinta a darem origem a três referências de vinhos verdes brancos, todos eles DOC. A
produção é pequena mas com “a máxima qualidade”, e o resultado pode ser experimentado
na recente sala de provas/enoteca, com vista para o Monte Farinha, já no concelho vizinho
de Mondim de Basto.
A cinco minutos de carro encontra-se este restaurante de comida regional, com vista sobre
as serras circundantes. À mesa chega vitela ilhada assada no forno a lenha acompanhada de
milhos, joelho de porco e outras receitas de família recuperadas. Sugere-se não deixar de
provar a rabanada de vinho tinto.
O PR1 de Celorico de Basto é uma forma de conhecer o Castelo de Arnoia e o seu centro
interpretativo, bem como dois miradouros e uma capela, ao mesmo tempo que se desfruta
dos benefícios de uma caminhada de nível fácil, com 11 kms. O percurso é circular e a sua
duração é de 3.30 horas.
7 sítios para visitar em Portugal que
merecem a tua atenção
Porto Covo, Alentejo Atlântico
Ponto de partida, paragem ou final de viagem na costa Vicentina, Porto Covo
mantém intactas as qualidades que fazem da vila uma das mais pitorescas do
país. Porventura esquecido nos mais recentes roteiros de Portugal, este lugar
continua a apresentar praias idílicas: Serro da Águia, Samouqueira e Foz são três
exemplos.
Se fores daqueles que gostam de intercalar banhos de sol e boa comida, Porto
Covo é um dos locais a visitar em Portugal: peixe e marisco frescos, aliados à
melhor gastronomia local, podem ser argumentos difíceis de refutar. Isto enquanto
vais cantarolando a música de Rui Veloso, “Porto Covo”. Por falar nisso, não te
esqueças de dar um salto à Ilha do Pessegueiro e visitar a Herdade com o mesmo
nome. A quinta está ligada ao turismo equestre e lá podes andar a cavalo e ir a
banhos.
O percurso PR8 – Caminho do Porto Velho está pronto a ser explorado desde
2019, seja de forma independente ou na companhia do casal bem-disposto, que
vai dando contexto ao que se vê durante os 7,1 kms que contam “as vivências
das gentes da terra”, assinala Luís. O trilho pode durar entre três a quatro horas
e deve ser feito com calma, não só pela sua dificuldade, mas pela beleza dos
cenários que vão surgindo. Trazer tempo na bagagem, seja para explorar, comer
ou conhecer é o que se sugere a quem chega a Mondim de Basto, onde a carne
maronesa é rainha e as serras convidam à aventura.
Quando se entra no Céu da Boca não se percebe logo que o fazemos por um
armário. Só depois de se estar na sala, se evidencia o uso da peça de mobiliário
como uma espécie de antecâmara “para quando se abre a porta não entrarem
metros cúbicos de frio”, esclarece Luís Romano, o anfitrião. Neste bistrô que só
abre ao jantar, no centro de Mondim, é Susana, sua mulher, que comanda
sozinha os destinos da cozinha, de onde saem petiscos confecionados com
matéria-prima local e de época, decididos no dia, já que não há carta. Sem
formação na área, Susana admite que confeciona como em casa, e a julgar pela
sala quase cheia numa segunda à noite, fá-lo com sucesso.
São suas especialidades o bife de carne maronesa com amêndoa, cogumelos e
batata gratinada com queijo, os finos secretos de porco, a alheira com puré de
maçã e as surpreendentes pataniscas de enchidos, com alheira, presunto e
chouriço. Também se preparam pratos de base vegetal, desde que pedido com
antecedência. Entre o desfile de pratinhos que vão chegando à mesa, sugere-se
reparar em detalhes de decoração como a antiga televisão – “a segunda que
houve em Mondim” -, o enorme espelho “que veio da sala de baile de um
palacete” e a carruagem de comboio exibida numa prateleira. É uma “réplica
fiel” feita por um cunhado de Luís, “da última automotora a andar na linha do
Tâmega”. Tudo embalado pelo “conforto auditivo” que se faz ouvir da
aparelhagem que veio de casa de Luís e Susana, afinal, a decoração foi pensada
como se o casal ali vivesse.
E é o mesmo que acontece no Palacete do Conselheiro, a escassos metros do
restaurante. A casa cor de rosa do século XVII não só cumpre a função de
alojamento local, como é a morada dos jovens Luís Baptista, de Amarante, e
Adelaide Soares, natural de Castro Laboreiro, desde 2019 – e mais
recentemente, também do seu bebé. O palacete, conta Luís, “estava montado
como um hostel, e transformamo-lo quase num boutique hotel”. Os nove
quartos de tipologias como duplo, triplo, quádruplo e quíntuplo convidam a
ficar não só casais, mas também famílias alargadas, que se entretêm com
mergulhos nas piscinas, partidas de minigolfe e passeios por entre as centenas
de árvores de fruto. Junta-se ainda a sala de estar com jogos e o bar que abre de
junho a setembro.
Dali pode-se seguir para as Fisgas de Ermelo, local incontornável dentro da área
protegida do Parque Natural do Alvão, passando pelas quedas de água do Rio
Cabrão. Estas surgem inesperadamente após se passar a aldeia de Bilhó,
brindando quem segue de carro com uma cascata mesmo à face da estrada. Daí
até à aldeia de Varzigueto são cerca de dez minutos. Sugere-se deixar o carro no
cimo da aldeia e partir a pé até ao Miradouro do Alto da Cabeça Grande,
seguindo parte do percurso PR3 – Fisgas de Ermelo, que conta com 12,4 kms, e
um nível de dificuldade difícil.
O caminho faz-se quase sempre junto às águas do Rio Olo e às suas margens
verdes. Aos poucos, as serranias começam a fazer parte da paisagem e depois
de passarmos pelas “piocas de cima”, pequenas lagoas, chega-se finalmente ao
miradouro sobre esta que é uma das maiores cascatas da Península Ibérica. A
monumental queda de água, com quase meio quilómetro de desnível, a
precipitar-se sobre rochas quartzíticas formadas há mais de 400 milhões de anos
cria um quadro assombroso, cuja beleza merece ser absorvida com um olhar
mais longo.
Destino famoso por conta das vilas alemãs, das fábricas de chocolate e
principalmente pelas festas de Natal , Gramado é um destino muito procurado
do Rio Grande do Sul. Localizada na Serra Gaúcha e a 120 KM de Porto Alegre,
você pode fazer diversos roteiros, incluindo a cidade de Canela, que também é
famosa pelo roteiro na serra.
Com o festival de Natal Luz totalmente remodelado, você pode visitar Gramado
sem medo de se contaminar. As atrações tradicionais foram substituídas por
shows inéditos, com estruturas novas. Além disso, diariamente acontecem
desfiles, apresentações de dança, teatro, patinação, música e queima de fogos
de artifício.
Para chegar em Gramado, você pode ir de ônibus, carro ou ir de avião até Porto
Alegre e pegar um transporte para a cidade. As passagens saindo de São Paulo
para Porto Alegre saem na média de R$ 336, já de ônibus a média é de R$
297,75. Já as hospedagens variam a partir de R$ 432.
Para chegar em Florianópolis, você pode pegar um avião direto. Saindo de São
Paulo, as passagens estão a partir de R$ 345. Para se hospedar, há diversas
opções de hostels e hotéis diferentes. A média sai a R$ 313 em hotéis mais
baratos e até R$ 1403 caso queira mais conforto.
As famosas quedas podem ser visitadas pelo lado brasileiro ou argentino, mas
ao viajar veja como está a situação de passeios para a área da Argentina, por
conta do coronavírus. Com 270 quedas d'água, você pode fazer passeios
radicais pelas cataratas, tirar fotos inesquecíveis e ver toda a natureza nativa
que foi mantida apesar das obras.
A capital do Rio Grande do Sul é perfeita para uma visita diferente. Com muita
cultura e opções diversas de passeios, você pode fazer tour pelos diversos
bares e regiões boêmias da cidade ou também fazer passeios radicais pelo lago
Guaíba, pelos parques Moinho de Vento e Farroupilha e claro, visitar os dois
grandes estádios dos maiores times do Rio Grande do Sul: o Beira-Rio do
Internacional e a Arena do Grêmio.
Você pode fazer tours panorâmicos tanto por bondinhos quanto por ônibus,
mas a ida pelo bondinho te leva a praias particulares e a um parque repleto de
atividades divertidas para fazer com a família. Além disso, você pode comprar
passeios para o parque Beto Carrero World, que fica na Praia da Armação, no
município vizinho de Penha, também no litoral de Santa Catarina.
Há muito tempo que os 70 hectares da propriedade secular se habituaram a ver nascer e crescer, ao
ritmo das estações, os mais variados frutos e legumes. Nos últimos anos, a Quinta da Codeçosa,
por mão de Francisco Rosa, apostou fortemente na produção de vinho que ocupa agora uma área de
50 hectares. Ainda sobra muito espaço para diversas outras culturas e, principalmente, em
privilegiado contacto com a natureza minhota, respirar, relaxar e abrandar. O slowliving é, aliás, um
dos motes do agroturismo.
O projeto familiar abriu, durante o mês de maio, um alojamento que resulta da recuperação de
quatro casas principais: um solar minhoto, uma casa grande com capela, uma casa em xisto com
chaminé em ferro, onde, antigamente, era secado o lúpulo, e uma outra casa que, em tempos, foi
armazém de colheitas. Com novos usos, conservam as marcas da sua história e a atmosfera
autêntica que caracteriza o espaço.
O espírito zen, transversal ao projeto, também não impede que a estadia se prolongue para fora de
portas, ora participando nas rotinas agrícolas da propriedade, ora explorando tudo o que a região
tem para oferecer. Propõe-se passeios de bicicleta e a cavalo pela quinta; piqueniques junto ao rio
Neiva; cinema ao ar livre; massagens entre as vinhas; e uma piscina exterior aquecida a 30 graus
promete bons mergulhos mesmo quando o tempo não estiver de feição.
O Terra Rosa Country House & Vineyards (Rua São Pedro de Calvelo, 361, Calvelo, Ponte de Lima. Tel. 962
832 974) insere-se na secular Quinta da Codeçosa, cujas origens remontam, pelo menos, a 1758. Há perto
de 80 anos que é propriedade da família Rosa. Com 70 hectares, 50 são atualmente dedicados à vinha. Aqui
crescem perto de 700 toneladas de uva, principalmente das castas Loureiro e Vinhão, fazendo da quinta o
maior produtor da Adega de Ponte de Lima. O rio Neiva é grande aliado, movendo moinhos e regando
campos que adotam, atualmente, um "moderno sistema agrícola de preservação dos recursos naturais e de
uma agricultura sustentável, a valorização da biodiversidade e o equilíbrio ambiental".
A Primavera exibe sua beleza por meio das mais belas paisagens no interior de Portugal.
Na Beira Baixa, além das cerejeiras e outras árvores de frutos exuberantes, as flores tomam
conta dos terrenos e sugerem programações ao ar livre para famílias e grupos de amigos.
Mas o Verão já bate à porta e os turistas que chegam a cada mês à Região Centro, buscam
espaços em que seja possível apanhar sol e aproveitar o frescor das águas cristalinas.
O ano da inauguração da Piscina de Alpedrinha foi 1957. E, até nos dias de hoje, ano após
ano, ao final do mês de maio, a piscina começa a encher com água proveniente de
nascentes da Serra da Gardunha. Antes, eram precisos 1.500.000 litros de água e,
dependendo da pluviosidade do ano, podiam ser necessários entre 10 a 20 dias para
enchê-la. O processo mantém-se e, apesar das obras de renovação (concluídas em 2019)
terem retirado 400.000 litros ao volume do tanque, a água fresca e pura continua a entrar
e sair da piscina, num processo de renovação contínua. Foi também retirada a prancha
mais alta (com 3 metros) que está exposta, como recordação, à entrada do
empreendimento de turismo rural Casas de Alpedrinha, onde se situa esse grande tanque
usado para fins recreativos ou desportivos.
A história serve para recordar que, nos Verões dos anos 70’s e 80’s, os filhos da terra
regressavam sempre para as férias junto dos seus e de amigos de infância e a piscina
constituía uma infraestrutura indispensável para colorir os verões de então. Sem esquecer
aqueles tempos gloriosos, e de forma a preservar o legado histórico que carrega, as Casas
de Alpedrinha continuam a aceitar em suas instalações clientes não residentes, mas de
maneira mais restrita, de forma a preservar a tranquilidade dos hóspedes do local.
Onde outrora se estendia uma toalha, agora o que se vê são espreguiçadeiras e guarda-
sóis bem posicionados, que permitem uma utilização muito mais tranquila para quem
prefere ler um livro e desfrutar de uma paisagem única, de cortar a respiração. A piscina
passou também a fornecer um serviço de bar, com refeições leves (saladas, hambúrgueres,
tostas e gelados artesanais) para uso exclusivo dos utentes. Essa se tornou, então, uma
oportunidade para que a comunidade possa usufruir desse espaço, que guarda, ainda, as
marcas da tradição e da história dos moradores da Vila de Alpedrinha.
Distrito do Porto tem 39 praias com
“Qualidade de Ouro”
Entre as 392 praias avaliadas pela Quercus, há 39 no distrito do Porto. A
maioria está concentrada em Vila Nova de Gaia, que tem 19 praias com
"Qualidade de Ouro".
Das praias galardoadas, 329 são praias costeiras, 52 são praias interiores e 11 são praias
de transição. Sobressai no presente ano o aumento de praias "Qualidade de Ouro" na
região do Algarve (mais 17 galardões), o que representa uma subida de cerca de 18%. O
Norte registou uma subida de seis atribuições face a 2020.
Trata-se do projeto, promovido pela CIM, “Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes”,
para “dar a conhecer a Natureza da região, através de nove percursos temáticos
sinalizados nos nove municípios” do distrito de Bragança.
Cada percurso, segundo a promotora, mostra um tema natural específico e foi definido
para ser visitado na estação do ano em que mais sobressai o potencial natural local.
Na primavera a sugestão vai para o “Percurso dos Lagos do Sabor”, em Alfândega da Fé, o
“Trilha Quercus”, para observação de aves aquáticas no Azibo, em Macedo de Cavaleiros, o
“Percurso de São João das Arribas”, em Miranda do Doura, com os abutres, e o “Percurso
de Vale de Lobo”, em Mirandela.
A primavera é também a altura mais propícia para observar a fauna do rio Angueira, no
“Percurso do Castelo de Algoso”, em Vimioso, e as borboletas e outros invertebrados
existentes no “Percurso Biospots”, no Parque Biológico de Vinhais.
Para o verão, fica a visita às galerias rupícolas existentes no “Percurso Vilarinho das
Azenhas a Ribeirinha”, em Vila Flor.
Foi ainda criada uma aplicação – Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes -, disponível
para IOS e Android, que permite a navegação pelos percursos, com a identificação de
diversos pontos de interesse relacionados com fauna, flora, geologia e paisagem, incluindo
os melhores locais para a observação do tema de cada percurso.
Com este projeto, os nove municípios pretendem promover o contacto direto com a
natureza, a exploração da biodiversidade, geologia e paisagem.
A CIM destaca, em comunicado, o valor ecológico existente, sendo que mais de 40% deste
território está classificado com áreas protegidas e toda a região está inserida na Reserva
da Biosfera Transfronteiriça (RBT) Meseta Ibérica.
15 PRAIAS FLUVIAIS EM
PORTUGAL ONDE VAI QUERER
MERGULHAR
1. Praia Fluvial do Vau, Arouca: Fica na rota dos famosos Passadiços do Paiva esta bela praia fluvial que,
por si só, já merece uma visita. Há um pequeno bar de apoio e casas de banho.
3. Poço da Broca, Serra da Estrela: Vale a pena visitar todo o ano. Na aldeia da Barriosa, freguesia de Vide,
há a praia fluvial Poço da Broca e uma cascata.
4. Castanheira, Ferreira do Zêzere: A cerca de uma hora e meia de Lisboa, situada na margem do rio
Zêzere, encontra-se a Praia Fluvial de Castanheiro, também conhecida como Lago Azul. Como mais mais-
valia oferece duas piscinas flutuantes, uma para adultos e outra para crianças. É também possível fazer um
passeio de gaivota ou caiaque, e ainda praticar windsurf.
5. Agroal, Ourém: A praia Agroal fica em Ourém, Centro, e é a maior nascente do rio Nabão. Há um café,
esplanada e balneários.
6. Praia do Alamal, Gavião: Fica no concelho do Gavião, na fronteira entre o Alto Alentejo e a Beira Baixa,
entre as barragens do Fratel e do Belver. A Praia do Alamal é considerada uma das mais belas praias fluviais
de Portugal.
7. Vale de Rossim, Gouveia: A Praia Fluvial do Vale do Rossim fica em Gouveia, distrito da Guarda. Saboreie
o verão num ambiente selvagem, rodeado de montanhas.
8. Adaúfe, Braga: A Praia Fluvial de Adaúfe fica localizada em Ribeira, a 15 minutos de Braga.
9. Pego Fundo, Alcoutim: A Praia Fluvial do Pego Fundo, Alcoutim, é a única praia fluvial do Algarve.
10. Estorãos, Ponte de Lima: A Praia Fluvial de Estourãos fica situada no concelho de Ponte de Lima.
11. Praia Fluvial Foz D’Égua, Piódão: Na serra do Açor, nas proximidades da aldeia de Piódão, encontra-se a
Foz D’Égua.
12. Praia Fluvial do Malhadal, Proença-a-Nova: A Praia Fluvial do Malhadal fica na base da Serra de
Alvéolos, bem no interior de Portugal.
13. Rio Caldo, Gerês: No Rio Caldo não faltam pequenas praias fluviais. Destaca-se a Praia de Alqueirão, por
ser a mais popular.
14. Pego das Pias, Odemira: Esta é a atração mais natural da Freguesia de S. Salvador, entre S. Luís e
Odemira, por estar isolada entre rochas e por não existir intervenção humana.
15. Praia Fluvial do Azibo, Macedo de Cavaleiros: Esta praia fica a cerca de 40 km da cidade de Bragança e
é uma das prestigiadas do país.
22 LOCAIS PARA VISITAR EM
AROUCA ALÉM DOS PASSADIÇOS
DO PAIVA
1. Miradouro São Pedro Velho, União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros: O Miradouro São
Pedro Velho permite observar o vale de Arouca, as elevações da Gamarão, o vale do Paiva, a serra de
Montemuro, o vale do Douro e as demais serranias a norte deste rio, como as de Valongo e as minhotas até
ao Gerês.
2. Radar Meteorológico de Arouca, Albergaria da Serra: o edifício IPMA tem um piso panorâmico (o 10º),
de onde é possível observar desde a Figueira da Foz até ao Grande Porto. Também é possível realizar visitas
científicas para conhecer o funcionamento técnico desta infraestrutura.
4. Cascatada Frecha da Mizarela: O rio Caima projeta-se a mais de 60 metros de altura, num espetáculo
natural digno de ser contemplado. É considerada a maior queda de água de Portugal Continental.
5. Marmitas de Gigante do Caima, União de Freguesias de Albergaria da Serra e Cabreiros: Estas Marmitas
de Gigante foram moldadas pelas águas do rio Caima. Devido ao atrito, os sedimentos – acumulados nas
irregularidades dos leitos rochosos – vão escavando depressões mais ou menos circulares, criando este
cenário.
7. Calvário de Arouca, Vila de Arouca: O Calvário de Arouca, erguido num maciço rochoso, é composto por
um conjunto de seis cruzeiros, um púlpito e um nicho, em granito, dos séculos XVII e XVIII.
8. Tebilhão, Cabreiros: Nesta aldeia típica destaca-se a capela de Santa Bárbara de Tebilhão e alguns
moinhos. “O regato que aqui passa tanto regava como moía, e as ruelas não são estranhas às eiras”.
9. Canelas, União de Freguesias de Canelas e Espiunca: As habitações de Canelas são muito características,
principalmente no lugar de Baixo, onde todas utilizam os mesmos materiais de construção: xisto e ardósia.
Foi de Canelas que saiu a maior parte do xisto e da ardósia utilizados nas aldeias próximas.
10. Paradinha, Alvarenga: As casas de xisto e ardósia transformam a aldeia de Paradinha num cenário de
conto de fadas.
11. Drave: Drave é conhecida como “Aldeia Mágica” e é um lugar perdido no tempo, onde não existe
eletricidade, água canalizada, gás, correio ou telefone. Desabitada desde 2009, tem beneficiado, desde
1992, da intervenção do Centro Escutista, na reabilitação de alguns edifícios.
12. Janarde: Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de terra, em direção ao rio.
13. Cando, Cabreiros: Na margem esquerda do ribeiro do Vidoeiro, na aldeia de Cando, vão surgindo
pequenos socalcos, onde campos e casas se misturam na paisagem verdejante.
14. Cabreiros: Cabreiros foi vivendo e desenvolvendo-se à sombra do Mosteiro de Arouca, estando
também fortemente ligado à comenda de Rossas (Ordem de Malta). A aldeia está repleta de construções
tradicionais, muito simples e bonitas.
15. Meitriz, Janarde: Meitriz foi a primeira aldeia arouquense a ser considerada “Aldeia de Portugal”. As
casinhas de xisto e ardósia, os caminhos estreitos, os canastros, os socalcos agrícolas e os animais que
pastam livremente, tornam Meitriz um local pitoresco.
16. Pedras Parideiras, Castanheira: Na Casa das Pedras Parideiras – Centro de Intervenção pode ficar a
conhecer mais sobre este fenómeno único ao qual os habitantes da aldeia da Castanheira chamaram de
“Pedra Parideira”, por ser “a pedra que pare pedras”.
17. Museu das Trilobites – Centro de Intervenção Geológica de Canelas: Neste museu “in sito”, podem-se
percorrer e observar fósseis de toda a era Paleozóica, desde o Período Câmbrico (570ma) ao Período
Carbónico (250 ma). O museu alberga as maiores Trilobites do mundo e conta a história da Terra, través
dos vários fósseis expostos.
18. Memorial de Santa Eulália, Santa Eulália: Também conhecido como Memorial de Santo António do
Burgo ou Arco da Rainha Santa, este monumento é considerado um dos mais significativos do género no
norte do país. Foi destinado a assinalar o local onde o corpo da Infanta D. Mafalda este depositado, a
caminho do Convento de Arouca.
19. Monte e Capela da Senhora da Mó, Vila de Arouca: A pequena capela com traços árabes foi erguida
em honra da Senhora que salvou um cristão da escravatura dos Mouros. A 711 m de altitude, avista-se todo
o vale de Arouca, bem como a Serra de Montemuro, e o cume de São Macário, na serra da Arada.
20. Casal Romano da Malafaia, Várzea: O Casal Romano da Malafaia é um dos sítios arqueológicos mais
relevantes do Arouca Geopark. Representa a parte habitacional e de laboração de uma pequena
propriedade agrícola do século I.
21. Núcleo Museológico da Capela da Misericórdia, Vila de Arouca: A Capela da Misericórdia foi sendo
intervencionada ao longo dos anos, e as obras de arte preservadas, sendo possível, constituir este núcleo
museológico.
22. Mosteiro de Arouca, Vila de Arouca: Os espaços mais notáveis a visitar no mosteiro são a Igreja, o Coro
das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. O Museu de Arte Sacra que nele se alberga é um dos
melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica.
ESTA É A PRAIA MAIS BONITA DO
MUNDO! E NÓS FOMOS LÁ VÊ-LA
Segundo o Luxury Travel Expert, uma das publicações mais prestigiadas no
turismo mundial, a praia de Anse Source d'Argent, nas Seychelles, é a praia
mais bonita do mundo. Fizemos a mochila e fomos descobri-la. Fazem-nos
companhia?
3. Parque Natural Douro Internacional: O Parque Natural abrange a área em que o rio Douro constitui a
fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro. Inclui áreas dos municípios
de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
4. Parque Natural do Alvão: Acidentes geológicos que dão origem a espetaculares cascatas, uma grande
diversidade de ecossistemas naturais e um património social preservado fazem deste parque um destino
perfeito. O xisto, o granito e o colmo são os materiais usados na construção das casas das aldeias típicas de
Lamas de Olo, Anta ou Ermelo, onde o tempo corre devagar.
5. Parque Natural da Serra da Estrela: O Parque Natural da Serra da Estrela fica no centro interior de
Portugal essencialmente no distrito da Guarda (85%) e também no distrito de Castelo Branco (15%). Serra
da Estrela é uma zona de rara beleza paisagística com desníveis montanhosos impressionantes onde é
possível desfrutar do silencia das alturas.
6. Parque Natural de Sintra-Cascais: A Serra de Sintra coberta de vegetação luxuriante que domina a
paisagem e dá origem ao microclima que torna este Parque um lugar tão especial. Os aromas frescos e
variados que aqui se respiram fazem de um passeio a pé pela Serra uma experiência inesquecível.
7. Parque Natural da Arrábida: Situado junto ao mar, entre Setúbal e a vila piscatória de Sesimbra, o
Parque Natural da Arrábida tem uma beleza incomparável, em que o azul do mar alterna com os tons
esbranquiçados das falésias de calcário e com o verde do denso manto vegetal que cobre a Serra.
8. Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: Estendendo-se ao longo de mais de 100 kms
de costa, desde Porto Covo no Alentejo, até ao Burgau no Algarve, o Parque Natural do Sudoeste
Alentejano e Costa Vicentina é o troço de litoral europeu melhor conservado, com várias espécies de fauna
e flora únicas, sendo por isso visitado por muitos zoólogos e botânicos, oriundos de todas as partes do
mundo.
9. Parque Natural da Madeira: O Parque Natural da Madeira é uma área protegida peculiar, quer pela
riqueza do património natural e da beleza das paisagens, quer pelo património cultural. Podem ser
observados vários ecossistemas naturais que se destacam pelo elevado valor biológico, como a Laurissilva
da Madeira, o Maciço Montanhoso e a Ponta de São Lourenço.
10. Parque Natural Ribeira dos Caldeirões: O Parque Natural Ribeira dos Caldeirões é uma área protegida
açoriana, na ilha de São Miguel, onde é possível observar uma abundante e variada flora macaronésia,
onde a Laurissilva é dominante, além de abundantes maciços de hortênsias e criptomérias. Possui 5
moinhos de água, classificados como Imóveis de Interesse Público.
ROTEIRO: 24 HORAS EM COIMBRA
DIA 1
Coimbra desenvolve-se na encosta que olha o rio Mondego, sendo o seu elemento principal e
imperdível o complexo da Universidade de Coimbra – Património Mundial da UNESCO. Mas esta
cidade que já foi capital de Portugal tem muito mais para ver. Calcem as vossas sapatilhas mais
confortáveis e preparem-se para andar bastante durante este dia.
Coimbra tem um baloiço com vista para o Mondego perfeito para relaxar (e
fotografar)
Jardim Botânico de Coimbra
Criado em 1772 pelo Marquês de Pombal, contam-se entre outros pontos de interesse a Estufa
Grande, a Mata, o Fontanário e uma capela. De entrada gratuita, é também ele considerado
Património Mundial da Humanidade da UNESCO. A entrada principal do Jardim Botânico é
marcada por um dos 21 arcos que compõem o Aqueduto de S. Sebastião (ou, mais simplesmente,
Arcos do Jardim), datado do séc. XVI e criado para levar água até à colina onde se localizava o
Convento de Santa Clara. Do lado contrário da rua, no número 33, encontramos a primeira
República do dia – a República Real Ay-ó-Linda (1949). Para quem tiver mais tempo, o Jardim
Botânico merece uma visita mais demorada.
Universidade de Coimbra
Nenhuma visita fica completa sem conhecer o complexo da Universidade de Coimbra,
ponto nevrálgico da vida estudantil nacional.
A Rua Larga homenageia o seu fundador, D. Dinis, que recebe do alto quem sobe
as Escadas Monumentais. São 125 os degraus construídos durante o Estado Novo. Estas
escadas são ainda hoje em dia usadas nas praxes académicas.
O Paço das Escolas é ponto de ligação de vários elementos de renome: o Paço Real, a
Capela de São Miguel, a Biblioteca Joanina, a Sala dos Capelos, a Torre da
Universidade, Museu da Ciência, a Galeria de Física e a Galeria de História Natural.
Aqui defendem-se teses e elegem-se reitores.
Baixa de Coimbra
Começarmos então a caminhar em direção à Baixa, começando pelo Largo da Portagem.
Esta é a principal praça da cidade, com várias esplanadas e restaurantes, e é aqui que
podemos encontrar o mítico Hotel Astória (1926).
Ainda percorrendo a Rua Ferreira Borges, é numa perpendicular que se situa o Arco e
Torre de Almedina, a antiga porta da cidade muralhada (“Medina“) nos tempos
medievais. A Torre de Almedina, que em tempos serviu de torre de vigia, foi também por
várias vezes sede dos trabalhos do município. Adjacente a ela, uma segunda cintura da
muralha (Barbacã) teve de ser construída para reforçar a defesa.
Deparámo-nos com as Escadas Quebra-Costas que, tal com o nome indicam, são mais
apropriadas para subir do que para descer, tal é a frequência de quedas que aqui
acontecem. Neste Largo onde tudo acontece, o Fado é homenageado com museu próprio
– o Museu do Fado.
Sé Velha de Coimbra
A Sé de Velha de Coimbra data do séc. XII. É muito semelhante à Sé de Lisboa, uma vez que ambas
foram edificadas em simultâneo e durante o reinado de D. Afonso Henriques. Foi também por sua
ordem que Coimbra foi a eleita como capital do reino. De estilo românico e um incrível altar
gótico, a sua entrada vale bem os 2,50 euros.
DIA 1
Piódão fica no concelho de Arganil, entre a Serra do Açor e a Serra da Estrela, bem no centro de
Portugal. A aldeia está a cerca de 60 km de distância da Covilhã e a cerca 90 km de distância de
Coimbra. A maneira mais fácil de chegar até lá é indo de carro.
DIA 2
Todas as estações do ano são boas para uma visita ao Piódão. Nós fomos no verão, aproveitando
assim para nos refrescarmos nas (geladas) águas da praia fluvial. No entanto, se é amante de
caminhadas achamos que a primavera e o outono são as estações do ano mais indicadas para
fazer os vários trilhos da zona. Também no inverno a aldeia tem o seu encanto. Principalmente
quando neva. Em frente à lareira, no aconchego das casinhas de xisto, também não é um mau
plano.
DIA 1
Saindo do Porto, a primeira paragem será num hotel, literalmente, integrado nas vinhas.
São Gonçalo de Amarante: Os segredos de uma igreja marcada por balas de canhão
DIA 3
Guarde as energias para explorar duas das mais belas cidades do norte de Portugal.
Guimarães e Braga
Deixem Amarante, após o pequeno-almoço e sigam até Guimarães. Façam um passeio a pé pelo
seu centro histórico, Património Mundial da UNESCO; visitem o Castelo, o Paço dos Duques e a
Capela de São Miguel. Almocem na esplanada de uma das bonitas praças e sigam na parte da
tarde para Braga. Situada em plena região dos Vinhos Verdes, Braga é uma das cidades mais
antigas e bonitas de Portugal. Foi construída há mais de 2.000 anos, é uma cidade com muita
História, mas com uma vibração muito jovem e este ano foi eleita Melhor Destino Europeu 2021.
Não deixem de visitar a Sé e o santuário do Bom Jesus do Monte. Hospedem-se no centro da
cidade. O Hotel Vila Galé é uma boa opção.
DIA 4
É impossível não ficar apaixonado por Ponte de Lima.
Ponte de Lima
Sigam até Ponte de Lima. Admirem a ponte romana que deu o nome a esta antiquíssima e
belíssima vila, que recebeu o seu primeiro foral em 1125 das mãos de D. Teresa de Leão, a
mãe do primeiro rei de Portugal.
Almocem num dos restaurantes locais. Muitos deles servem o popular arroz de sarrabulho
(carne e arroz cozido em vinho tinto e sangue de porco) e rojões à moda do Minho (porco
marinado e guisado com sangue de porco). É uma autêntica experiência gastronómica
portuguesa, sobretudo quando acompanhada por um vinho verde tinto servido numa taça
de cerâmica.
Parem no Parque do Arnado, um jardim temático que permite fazer uma viagem pela
história da arte dos jardins, cujas raízes estão profundamente ligadas à cultura rural.
Espreitem a Igreja Matriz e o Museu do Brinquedo Português e a seguir relaxem numa das
esplanadas do Largo de Camões que é, juntamente com a ponte, o postal de Ponte de
Lima. Este largo fica no centro da parte histórica e é a sala de visitas da vila. Destaca-se o
monumental chafariz no centro do largo que data de 1603 e os típicos edifícios antigos
que o rodeiam.
Hospedem-se na Quinta do Ameal - Wine & Tourism, uma das mais charmosas quintas da
Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Situada no vale do rio Lima, a Quinta do Ameal é
uma propriedade histórica com registos desde 1710, que deslumbra os visitantes com a
sua rara beleza natural. Lado a lado, com a margem do rio Lima, estão 30 hectares de
vinha que produzem uvas excecionais.
Aqui nascem maravilhosos vinhos feitos a partir da casta portuguesa Loureiro que atinge a
sua maior expressão aromática e gustativa, no incrível Vale do Lima.
DIA 5
Se gosta do vinho Alvarinho, as próximas paragens são, especialmente, para si.
Melgaço e Monção
Partam de manhã bem cedo com destino a Melgaço, uma bela cidade fronteiriça com vista
para o Rio Minho. Localizada junto à Galiza, a povoação de Melgaço desenvolveu-se à
volta do castelo mandado construir pelo primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques no
séc. XII.
Façam um passeio rápido pelo centro e de seguida dirijam até ao Solar do Alvarinho, onde
poderão experimentar as diversas variedades deste vinho único no mundo. Este espaço
além de divulgar, promover e comercializar o Vinho Alvarinho também recebe atos
culturais, bem como dá a degustar e comercializa produtos típicos como o mel e as
tradicionais carnes fumadas. Comprem alguns destes produtos e façam um belo
piquenique.
Após o almoço, explorem as redondezas onde vão encontrar belos monumentos em estilo
românico como o Mosteiro de Fiães e as Igrejas da Senhora da Orada e de Paderne. Se
tiverem tempo, não deixem de fazer uma paragem na aldeia tradicional de Castro
Laboreiro, cuja fundação remonta à Idade do Ferro.
De Castro Laboreiro sigam para Monção, onde podem passar a noite no bonito Solar de
Serrade.
Debruçada sobre o rio Minho, com os seus aprazíveis terraços e miradouros, como a
esplanada dos Neris, ninguém diria que Monção já foi palco de ferozes combates travados
noutros tempos entre os reinos de Portugal e Castela. O rei português D. Afonso III deu-
lhe carta de foral em 1291 e, em 1306, D. Dinis mandou construir o velho castelo
defensivo, cujas muralhas ainda hoje acolhem os visitantes e guardam o centro histórico,
onde os monumentos da Igreja Matriz, da Igreja da Misericórdia e da Igreja de Santo
António dos Capuchos têm lugar de destaque.
É uma casa senhorial, circundada por muros altos com um frondoso parque de essências
arbóreas pouco vulgares. Integra um bosque, jardins de estilo inglês, um lago, uma capela,
uma adega e 18 hectares de vinha da casta Alvarinho.
DIA 6
Pronto para explorar mais duas cidades encantadoras?
DIA 7
Última paragem: Quinta da Aveleda.
DIA 1
Óbidos é a vila medieval mais pitoresca e romântica de Portugal. Cada rua, cada cantinho merecem
ser explorados com muito amor.
Castelo de Óbidos
O Castelo de Óbidos é, sem dúvida, o ex-libris da vila. Data do século XIII e é uma das Sete
Maravilhas de Portugal, não admira porquê. Atualmente, funciona como uma pousada, que oferece
aos seus hóspedes uma noite de rei.
Porta da Vila
A Porta da Vila é a entrada principal para o interior da muralha e foi concluída em 1380. É um
Portal com uma cobertura de azulejos com cenas da Paixão de Cristo que não passa despercebido
a quem por ali passa.
Rua Direita
Seguimos então pela Rua Direita, que liga a Porta da Vila ao Castelo de Óbidos. Esta é, para nós,
uma das ruas mais charmosas de Portugal. É aqui que se encontra a maioria das lojinhas de
souvenirs e artesanato, restaurantes e cafés. Sugerimos uma paragem estratégica para provar a
famosa Ginja de Óbidos, ainda mais saborosa se bebida num copo de chocolate.
Mercado Biológico
Ainda na Rua Direita, deixe-se surpreender pelo Mercado Biológico. Aqui encontrará produtos
biológicos e também livros de todos os tipos, inclusive livros raros. Um encanto! Se tem o espírito
de aventureiro e explorador, perca-se pelas ruelas mais estreitas. Há tantos detalhes deliciosos para
apreciar que é impossível sair de lá dececionado.
Aqueduto de Óbidos
Fora das muralhas do castelo é possível deslumbrar o Aqueduto da Usseira, que veio revolucionar
o sistema de abastecimento de água à vila de Óbidos. Foi mandado construir pela Rainha D.
Catarina de Áustria, esposa de D. .João III, em 1573, e possivelmente veio a ser finalizado já no
reinado de Filipe I.
Lagoa de Óbidos
A Lagoa de Óbidos é uma das mais bonitas do país, como tal, não deixe de a visitar. É o local ideal
para relaxar, dar umas caminhadas ou praticar desportos náuticos.
Por ser uma cidade pequena e afastada das metrópoles canadenses, Iqaluit possui uma
população menor e menos poluição de luz. Esses fatores facilitam a visão da aurora boreal. A
cidade, que está localizada na área de Nunavut, recebe o fenômeno com mais frequência ao longo
do outono e do começo da primavera, que acontece entre os meses de outubro e março.
Em Iqaluit, os parques Sylvia Grinnell Territorial Park e Katannilik Territorial Park permitem
acampamentos e podem facilitar a vista da aurora boreal, já que, no período da noite, tendem a ser
mais escuros. Por isso, há menos interferências e mais chances de visualizar bem o fenômeno.
O hotel Frobisher Inn é um dos hotéis da região que oferecem serviços de guia para visitar os
pontos de luz e conta mirantes para a apreciação da aurora boreal; além de atividades como
trenós de cães e pesca. Uma diária no mês de outubro sai em torno de R$ 1,3 mil*.
2- Tromsø, Noruega
A cidade norueguesa está localizada dentro do Círculo Polar Ártico e foi nomeada como a capital
da aurora boreal. Isto porque existem muitas chances de se conseguir ver o fenômeno no local,
principalmente a partir do mês de outubro até o fim do inverno no país, em janeiro.
Por este motivo, a cidade criou uma infraestrutura própria para que turistas desfrutem do
fenômeno com muito conforto e facilidade. Diversas companhias de turismo e grupos organizam
pequenos tours nos locais propícios para observação. Se o serviço pode ser contratado pela faixa
de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.
Existem diversos hotéis localizados em regiões de onde é possível curtir a aurora boreal. Um dos
mais buscados pelos viajantes é o Tromsø Lodge & Camping, que consiste em charmosos chalés
de madeira em um campo de observação. A diária para o mês de outubro custa R$ 762.
Kiruna está localizada na província da Lapônia e é considerada como um dos melhores pontos de
observação das luzes na Suécia; principalmente na área do povoado Abisko, a 94 km da cidade,
onde é possível acampar. O local tem menos incidência de nuvens no céu, o que é uma
interferência a menos para a aurora boreal aparecer.
Próximo ao povoado está o Parque Nacional Abisko que, além de facilitar a vista das luzes, conta
com bosques, cascatas e fiordes capazes de tornar a vista da aurora boreal ainda mais única.
Nesta região, há mais incidências do fenômeno entre os meses de setembro e março.
4- Rovaniemi, Finlândia
Na região finlandesa, há intervenção planetária nas auroras boreais de Marte, Saturno, Júpiter e
Vênus. O município de Rovaniemi é o mais buscado do país para conseguir ver as luzes, já que
acontece por 200 noites ao ano. O local ainda é conhecido como a cidade oficial do Papai Noel, o
que pode render mais opções de passeios.
O hotel Arctic Snow Hotel & Glass Igloos é um dos locais mais buscados pelos viajantes em
Rovaniemi. A hospedagem oferece iglus de vidro para que os turistas possam apreciar a aurora
boreal dentro de suas acomodações. O custo para o mês de outubro é de R$ 1,1 mil.
5- Murmansk, Rússia
A cidade está localizada na península de Kola e, além de reunir pontos ideais para observar a
aurora boreal, possui um inverno menos rigoroso. O principal ponto de observação da cidade é a
aldeia de Teriberka, que está localizada na costa do mar de Barents. É possível acampar no local.
Um dos hotéis mais conceituados da região é o Aurora Village Murmansk Eco Hotel. Assim como
a acomodação em Rovaniemi, o local disponibiliza iglus de vidro que facilitam a visibilidade da
aurora boreal. O custo da diária é de R$ 863. A aurora boreal pode ser vista neste local entre
fevereiro e abril e agosto e outubro.
10 cidades imperdíveis para conhecer no
Algarve, sul de Portugal
Lagos
Faro
Portimão
Portimão é uma cidade cheia de história. Entre seus pontos imperdíveis estão o Museu
de Portimão, que conta a história do local, a Fortaleza de Santa Catarina, que garante
uma vista espetacular, e a Igreja e Colégio dos Jesuítas. Além disso, o local possui ótimas
praias e paisagens naturais. A Praia da Rocha, por exemplo, é muitas vezes considerada
uma das mais bonitas de Portugal, justamente por unir areia branquinha com águas
cristalinas e excecionais formações rochosas.
Sagres
Sagres fica na pontinha sudeste do país. A vila é famosa por alguns motivos. Um deles é
a espetacular Fortaleza de Sagres (foto), construída no século 15 no alto de incríveis
falésias. Além disso, é famosa por ser pacata, sem muitos turistas, apesar de ter ótimas
praias quase desertas nas proximidades. O destino também é popular entre surfistas que
curtem pegar uma onda nas proximidades do Cabo de São Vicente.
Carvoeiro
Carvoeiro é certamente uma das cidadezinhas mais bonitas da região, cheia de casinhas
brancas no topo de falésias embaixo da qual se encontram praias quase paradisíacas.
Sua grande estrela, entretanto, é o famoso Algar de Benagil, uma bela praia que fica
dentro de uma gruta, apenas acessível por mar. Não deixe também de visitar alguns
monumentos históricos como o Farol de Alfanzina.
Albufeira
Silves
Silves está entre as cidades mais antigas de Portugal. Seu principal atrativo é o incrível
Castelo de Silves (foto). Também conhecido como Fortaleza Vermelha, por conta de sua
cor, o castelo foi construído entre os séculos 8 e 10 pelos árabes que viviam na região
antes de serem expulsos pelos católicos. A cidade também tem igrejas, museus, mirantes
e praias que merecem uma visita.
Tavira
Aljezur
A pequena vila de Aljezur é o destino ideal para quem quer fugir de muitos turistas e
movimento. O destino está localizado entre belas montanhas e as águas do mar, o que
garante paisagens espetaculares, com direito a praias de areia branca e incríveis falésias.
Um de seus principais atrativos é a Praia do Odeceixe, que possui um rio de água doce
de um lado e o mar do outro, ideal para surf, tardes com a família e caminhadas.
Alte
A cidade de Alte, na região central do Algarve, é uma atração por si só. Com suas típicas
casinhas pintadas de branco, a cidade merece um passeio sem rumo. Andando por lá
você vai acabar encontrando, por exemplo, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção,
construída no século 13 com um incrível grupo de azulejos em seu interior. Vale a pena
sair um pouquinho da cidade para visitar a Fonte Grande, uma região verde ideal para
relaxar e com boas opções de restaurantes.
13 destinos em Portugal que são tão lindos que parecem de
mentira
1. Palácio da Pena, Sintra
Erguido sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra, o Palácio da Pena
pode ser observado de qualquer lugar do Parque Nacional da Pena e é totalmente cercado por jardins
luxuosos e florestas, que contam com mais de 500 espécies de árvores. Além disso, este foi o primeiro
palácio de estilo romântico construído na Europa.
2. Piódão, Arganil
Classificada como “Aldeia Histórica de Portugal”, a Aldeia de Piódão é conhecida como uma das mais
bonitas do país, pois segue um estilo rústico com casinhas super charmosas feitas em xisto e madeira, que
nem mesmo parecem ser de verdade.
O local também chama atenção devido à cor azul presente nas portas e janelas, único tom vendido na loja da
região quando o povoado começou. A aldeia está situada no centro do país, na encosta da bela Serra do Açor.
3. Ourique, Alentejo
Antigamente somente um campo agrícola, a partir do ano de 1879 a Vila de Ourique se tornou um famoso
bairro residencial localizado em Alentejo, marcada por castelos, muralhas e jardins.
Ourique conta com apaixonantes edifícios do século 19 responsáveis por encantar os turistas que visitam a
região. Outra atração turística do local é o Mercado de Campo, construído há 80 anos. Vale a pena a visita!
2. Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira, em Sintra, é composta por grutas, jardins e um palácio que traz um ar misterioso
ao local. Por toda a beleza que dispõe, a Quinta da Regaleira é um destino imperdível caso você passe
pela região, além de ser considerada um dos melhores pontos turísticos de Portugal.
3. Cabo da Roca
Dentre os principais pontos turísticos em Portugal onde se pode admirar uma vista privilegiada, o Cabo
da Roca é um dos mais incríveis. Por estar localizado no ponto mais Ocidental do país, o Cabo da Roca
possibilita que o visitante admire a amplitude do mar sem interferências visuais de algum trecho do
continente.
6. Praça do Comércio
A Praça do Comércio, em Lisboa, está localizada ao lado do Rio Tejo. O local tem uma enorme
importância histórica e reúne construções repletas de lindos detalhes que rendem muitas horas de
contemplação. Na região, também estão disponíveis diversos restaurantes, ótimos para aproveitar um
pouco da culinária portuguesa.
8. Algar Seco
O Algar Seco, em Carvoeiro, é um dos incríveis locais disponíveis em Portugal para admirar a vista
marítima e se maravilhar com os incríveis monumentos naturais de falésias. Uma das peculiaridades do
local são os diversos fósseis marinhos incrustados em algumas falésias, que tornam esse destino ainda
mais fascinante.
Fique ligado e sempre estamos abertos para dúvidas ou sugestões, deixe seu comentário
no final desse artigo que podemos ajudar você a organizar essa viagem.
Os pedágios (portagens) são muitos, mas na hora de alugar o carro você já inclui o Sem
Parar (Via Verde, lá em Portugal) que facilitará sua vida.
Em Porto e Lisboa, nós não usamos o carro. Então você pode optar por devolver o carro
em Porto ou ainda usá-lo para se locomover até Lisboa e deixar para devolvar na capital.
Nós optamos pelo carro mais econômico. Ao chegar, tivemos que recusar algumas
ofertas bem insistentes da vendedora para fazer um upgrade. Na hora de retirar o carro,
você também pode optar pelo seguro total, que cobre totalmente o valor da franquia.
Tudo isso encarece muito o valor do aluguel e acabamos ficando somente com o valor
inicial contratado e o Via Verde (para os pedágios).
Com o carro em mãos, pudemos finalmente começar nosso roteiro de viagem em
Portugal.
Uma curiosidade é que pegamos um carro tão pequeno (Fiat 500 Categoria Mini) que
ficamos em dúvida se nossa mala iria caber no porta-malas. Mas felizmente deu tudo certo.
Mas ele só é adequado para 2 pessoas, um grupo de 4 pessoas já encontraria problemas.
Nossa viagem em Portugal foi uma continuação do roteiro na Espanha. Para fazer o
trajeto da Espanha para Portugal, há duas opções.
De ônibus: para quem tem a Andaluzia no seu roteiro de viagem, pode pegar
um ônibus direto de Sevilha para Albufeira, no Algarve. Nem é preciso passar por
Faro. A viagem dura de 2h a 3h.
De avião: na Europa os voos são realmente baratos e podem custar até menos do que
viajar de trem ou ônibus. Pegamos um voo da Vueling de Barcelona para Faro.
Apesar de ser a capital do Algarve, Faro não é a cidade mais turística para se hospedar.
Albufeira e Lagos são as melhores pedidas, com centrinhos bem charmosos e praias
muito bonitas.
Mesmo assim, vale a pena conhecer Faro e o Parque Natural da Ria Formosa – uma das 7
Maravilhas Naturais de Portugal.
Mas a principal atração é o centro histórico de Faro, e não suas praias.
Aluguel de Carro
Se você precisar alugar um carro, nós recomendamos os serviços da Localiza. A
Localiza possui a maior frota do Brasil e tem mais de 47 anos de experiência no
setor.
Sua reserva pode ser online de forma rápida, diretamente pelo site da Localiza.
Fique de olho também nessas vantagens que a Localiza oferece:
você pode parcelar o pagamento em até 10 vezes sem juros;
assistência 24 horas;
acumular pontos no Programa Fidelidade, para trocar por novas diárias.
Dia 2: Albufeira, Algarve
Para dividir seus dias no Algarve, sugiro escolher uma cidade por dia. Nós ficamos
hospedados em Albufeira, então reservamos um dia exclusivo para circular pela cidade e
explorar todas as suas praias, com destaque para a Praia da Falésia.
A partir de Albufeira, também é possível fazer um passeio de barco pelas grutas até
Benagil.
Uma excelente opção é alugar uma casa nos arredores de Albufeira. Nós ficamos
hospedados numa acomodação cinematográfica, a Shantivillas Casa da Montanha, que fica a
14 km das praias. O lugar é um sonho e comporta até 14 pessoas. Experiência digna de
cinema.
Para economizar tempo e dinheiro (por causa dos inúmeros pedágios), já coloque as
malas do carro e vá conhecendo os lugares pelo caminho.
Vale reservar um dia para fazer um passeio de barco pelas grutas do Algarve. Você pode
optar pelas seguintes opções:
O parque também tem piscinas e uma praia artificial com ondas. E o melhor é que a
alimentação no Zoomarine é bem econômica, então você pode passar o dia inteiro com a
família sem gastar todo o orçamento.
Para quem viaja sem carro, também é uma boa opção. A pé ou de ônibus, você chega fácil
nas praias mais bonitas, como a Praia da Dona Ana ou a Praia do Camilo.
Em Lagos, nós adoramos a estrutura do Boavista Golf e Spa Resort. Alugamos uma casa
completa, com 2 quartos, cozinha, sala e dois andares, também com toda estrutura de
piscinas e spa, por um preço super convidativo. Valeu muito a pena.
Manhã
Após Lisboa, entre as paradas imperdíveis de um roteiro de viagem para Portugal, está a
ultra charmosa Óbidos.
A vila tem duas ruas principais e uma grande atração: o Castelo de Óbidos, considerado
uma das 7 maravilhas de Portugal. Cercada de muralhas e com ruas preservadas como
antigamente, a vila é encantadora.
Praticamente todo lugar de Portugal tem uma comida ou bebida típica, e a de Óbidos é
a ginginha. Um licor servido numa xícara de chocolate. € 1,00 e você mata a curiosidade
de saber como é.
Tarde
Antes de chegar em Nazaré, nosso próximo pernoite, vale passar no Mosteiro de Alcobaça,
outra das 7 maravilhas de Portugal. O monumento foi declarado Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO em 1989.
O Mosteiro de Alcobaça é uma das construções mais antigas de Portugal e impressiona
tanto pela monumentalidade (a maior construção gótica cisterciense) como pelo
despojamento. Apesar de seus quase 900 anos, o conjunto ainda mantém suas
dependências medievais quase intocadas. A sua igreja é a maior em estilo gótico
primitivo construída em Portugal na Idade Média.
Os túmulos de D. Pedro I e Inês de Castro são encontrados no local. Eles viveram uma
famosa e trágica relação de amor. Viveram juntos e tiveram 4 filhos até D. Inês ser morta
a mando de D. Afonso IV, rei de Portugal na época.
O que fazer em Óbidos: 12 atrações imperdíveis no Próxima Trip
Mosteiro de Alcobaça no Visit Portugal
As Praias de Nazaré
Em Nazaré, a dica é conferir a Praia de Nazaré e a Praia do Norte, onde rolam as
famosas ondas gigantes. Os surfistas fazem a festa, tanto que tem até estátua para eles.
O Miradouro do Suberco fica no alto de uma falésia e tem vistas maravilhosas para o mar.
Para chegar lá no alto, existe um bondinho.
O calçadão de Nazaré também é ótimo para conhecer restaurantes ou tomar sorvete.
Nazaré é outro dos lugares de praia que mais gostamos em Portugal.
Em Nazaré, nós ficamos hospedados no Gaviota Holidays. O hotel é simples, mas bem
localizado, próximo da praia. Embora não tenha estacionamento, é bem fácil estacionar na
rua e também tem um estacionamento pago bem em frente.
Manhã
Antes de chegar, aproveite para passar no Mosteiro da Batalha (mais uma das 7
maravilhas de Portugal e Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1983) e na
simpática cidade de Aveiro.
O Mosteiro da Batalha surgiu de uma promessa feita pelo Rei Dom João I em
agradecimento pela vitória de uma batalha em 1385. Essa vitória garantiu a ele o trono e a
independência de Portugal. As obras duraram mais de 150 anos.
No local é encontrado o túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre, de mãos dadas.
Outros destaques são o Claustro Real, o belíssimo lavabo e o portal da igreja.
Em Aveiro, rola uma experiência de andar de “gôndola”, que na verdade sai bem mais
barato do que a gôndola de Veneza. Mas não vá esperando muita coisa, é tudo bem mais
simples e menos bonito do que na Veneza original.
Lembra que falamos das comidas típicas de Portugal? Em Aveiro são os ovos moles, um
doce feito a base de ovos e açúcar.
Tarde
De Aveiro a Porto são mais 40 minutos de estrada. Em Porto, recomendamos fazer
um tour guiado, já que a cidade é cheia de curiosidades e histórias.
Nós recomendamos o passeio com a Sara do blog Portoalities. Sara é natural de Porto e
conta com propriedade sobre a história e cultura da cidade.
Sem trânsito, a viagem de Porto até Lisboa dura cerca de 3 horas. Mas sem esquecer das
praias de Portugal, fomos lá conhecer mais algumas.
Fizemos uma parada na super charmosa cidade de Cascais. Muita gente faz esse passeio
bate-volta a partir de Lisboa, mas como ainda estávamos com o carro alugado,
resolvemos fazer uma paradinha por lá.
É preciso dizer que as praias, em si, não são bonitas como as brasileiras.
Mas as praias tem suas peculiaridades: castelos e casas históricas ficam à beira-mar, dando
um toque todo especial para o lugar. Tem até a Praia da Rainha, que já foi frequentada de
fato por uma rainha.
Assim como várias outras cidades de Portugal, temos em Cascais também um centro
animado e bem charmoso, com muitas lojas, restaurantes e cafés sofisticados.
Em Cascais, os passeios imperdíveis são a Boca do Inferno, a Praia do
Guincho (considerada uma das 7 melhores praias de Portugal) e o Cabo da Roca (o ponto
mais ocidental da Europa Continental, situado em Sintra, mas com acesso também por
Cascais).
Em Lisboa, optamos por ficar hospedados num hotel um pouco mais distante do
centro, mas com metrô na porta. A opção foi para economizar, já que os hotéis
mais centrais são bem mais caros. O Evolution Hotel Lisboa foi uma boa pedida,
com infrestrutura contemporânea e excelente café da manhã.
E além disso, tem pelo menos dois passeios bate-volta imperdíveis: Sintra e Belém.
Reservamos um dia para cada um deles.
É o caso do Lisboa Card. Apesar dele não garantir gratuidade para todas as principais
atrações de Lisboa, a maior parte delas está incluída.
Mas o melhor mesmo é que ele também inclui o transporte público (ônibus, trem, metrô),
o que garante ainda mais praticidade ao Lisboa Card. Até mesmo viagens de trem para
cidades próximas estão incluídas, como o trecho até Sintra.
O Lisboa Card custa € 20,00 para 1 dia de uso, € 34,00 para 2 dias de uso ou € 42,00 para 3
dias de uso. Ou seja, na versão de 3 dias o custo cai para € 14,00/dia, então vale super a
pena.
Nela está o Parque das Nações, o Teleférico, uma bela vista para a cinematográfica Ponte
Vasco da Gama e o prestigiado Oceanário de Lisboa. Programação para toda a família.
Quase em frente (mas é preciso uma boa caminhada, pois é tudo mais espaçado em
Belém), está o Padrão dos Descobrimentos, outro dos cartões postais de Lisboa. É possível
subir de elevador até o topo e ver a Rosa dos Ventos lá do alto (o desenho fica no piso em
frente ao monumento).
Caminhando para o lado direito, encontramos outra maravilha de Portugal. A Torre de
Belém nasceu para proteger Lisboa, depois ganhou várias outras utilidades como prisão,
posto aduaneiro e farol, antes de virar o espaço que é hoje. As visitas são pagas (€ 6,00) e
para quem tem Lisboa Card a entrada é gratuita.
Para encerrar a visita, siga até os Pastéis de Belém para comprar o tradicional doce
português. Você pode comprar e retirar no balcão ou optar pelo serviço de mesa, que
comporta 400 lugares. Mesmo assim, tivemos que esperar uns 20 minutos para conseguir
uma mesa.
14 – Sintra
A cidade de Sintra é um programa para o dia inteiro dentro dessa viagem para Portugal.
Pegue um trem na estação do Rocio (o transporte está incluso no Lisboa Card) para chegar
na cidade.
Ao chegar, pertinho da estação está o ponto de ônibus. Ali você um transporte circular
local, que passa por todos os pontos turísticos da cidade. São algumas linhas e diversas
paradas, mas vamos destacar aqui os melhores pontos.
O primeiro lugar que você deve ir em Sintra é também a atração mais concorrida, o Palácio
da Pena.
Em cerca de 5 minutos de caminhada (não é preciso pegar o ônibus novamente), você
chega no Castelo dos Mouros, um lugar impressionante.
Retorne ao centro, almoce em um dos charmosos restaurantes. Aqui também há um doce
típico português, o travesseiro.
Para encerrar seu dia, programe algumas horas para visitar a Quinta da Regaleira. Os
jardins são incríveis, com destaque para o Poço Iniciático, um dos lugares mais
instagramáveis de Portugal.
E esse foi nosso roteiro de viagem para Portugal. Facilmente, poderíamos dedicar 1 mês
para percorrer outros lugares que ficaram de fora, mas acho que conseguimos visitar vários
lugares que estavam nos nossos sonhos de viagem.
Deixe a seguir seu comentário ou dúvida sobre nosso roteiro e teremos prazer em ajudar
você no seu planejamento de viagem.
Cidades de Portugal: as melhores para
morar e visitar
Portugal é um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes e faz fronteira
apenas com a Espanha. É país com muita história, bastante católico e com uma
gastronomia incrível, regada a muitos frutos do mar, azeite de oliva e bacalhau.
Conhecer as cidades de Portugal antes de visitar o país é uma boa pedida para
fazer seu roteiro de viagem. Se você pretende morar em Portugal, também deve
pesquisar sobre o estilo de vida de cada cidade, que podem ser muito diferentes
de norte a sul.
Lisboa
Porto
Vila Nova de Gaia está ao lado do Porto literalmente, separados pela Ponte Dom
Luis I. É uma cidade com oportunidades de imóveis para comprar ou alugar,
praias e muitos espaços para atividades ao ar livre.
Pela sua localização estratégica, é possível trabalhar no Porto e chegar ao
aeroporto internacional do Porto em pouco tempo.
Cascais
É um dos destinos favoritos de famosos e não é por menos. Com pelas praias e
paisagens, Cascais oferece muito para seus moradores e visitantes.
Além disso, Cascais tem sol na maior parte do ano, 7 campos de golf e hotéis
spa e resorts.
Porém, toda a qualidade de vida e belas praias têm um preço e o preço dos
aluguéis para alugar e as casas para comprar possuem um valor mais elevado
que o restante do país.
Matosinhos
Viseu
A região faz parte da região de vinhos demarcada como Dão, que produz
excelentes vinhos tintos e brancos. Também é possível visitar as quintas onde
são produzidos os vinhos e degustar a tradicional gastronomia portuguesa, com
destaque a vitela assada à moda de Lafões.
Braga
Braga também conta com um amplo centro histórico, que aos poucos está
sendo revitalizado e o belo Jardim de Santa Bárbara.
Leiria
Coimbra
Coimbra é uma cidade bastante famosa por conta de dois principais fatores:
a Universidade de Coimbra é uma das universidades mais antigas da Europa
ainda em funcionamento e da história de amor de Inês de Castro e do príncipe
D. Pedro I.
A Quinta das Lágrimas é o lugar marcante de história de amor de Inês de Castro
e um lugar incrível para visitar.
Com 150 mil habitantes, Coimbra é histórica, mas tem uma ar jovem por conta
da grande quantidade de alunos da Universidade de Coimbra.
Aveiro
A cidade de Aveiro fica a uma hora da cidade do Porto e é uma das melhores
cidades de Portugal para visitar. Considerada a Veneza Portuguesa, possui
gôndolas, praias e tem um estilo bem litorânea.
Para quem vai visitar Aveiro, pode reservar um dia inteiro para passear pela
cidade, comer ovos moles, o doce típico da cidade e a bela região de Ílhavo,
com as tradicionais casinhas coloridas de pescadores.
Sintra
A cidade de Sintra é uma das melhores cidades Portugal para visitar e morar. É
um dos locais mais turísticos do país, por conta do Palácio Nacional da Pena, o
Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.
Faro
Bragança
Se você pretende ir à Portugal, mas não terá muito tempo para conhecer todo o
país, a minha sugestão é que comece pela capital Lisboa.
Reserve um ou dois dias para conhecer Sintra. Depois suba para a cidade de
Fátima, conheça o Santuário e vá para a praia de Nazaré, faça o passeio das
duas cidades em um dia.
Depois chegue ao Porto e reserve dois dias na cidade. Se ainda tiver tempo, não
deixe de conhecer Guimarães.
Depois desça novamente para Lisboa para pegar o seu voo de volta.
Os mais ricos, também escolhem comprar uma casa no Algarve para refúgio de
férias. É uma região bastante tranquila, com média de 300 dias de sol por ano e
muita qualidade de vida.
Para quem gosta de mais agito, sem dúvida, Lisboa é sempre a melhor cidade
para viver em Portugal. Atrações culturais, shows, espetáculos, museus e
atividades não faltam na cidade.
Região do Douro
A região do Douro, em Portugal é uma ótima pedida para aqueles que procuram
o enoturismo e querem visitar vinícolas e degustar ótimos vinhos. Se esse é o
seu objetivo, dê prioridade à cidades como Peso da Régua, Lamego e Pinhão.
Principais diferenças entre o sul e o norte de Portugal
A região sul de Portugal possui mais dias de sol no ano, lindas praias com
temperatura do mar mais quente (ainda que gelada para os brasileiros). É uma
região mais descontraída e bastante turística.
O norte também é uma região mais industrializada do país, com mais liderança
na geração de empregos, depois da capital Lisboa.
Um roteiro de 20 dias por Portugal e Espanha
Nosso amor declarado por Portugal não é segredo
para ninguém, e por isso, resolvemos fazer uma
viagem por alguns lugares que adoramos nos dois
países.
Com um casal de amigos a caminho para nos encontrar em Lisboa, resolvemos
fazer uma viagem com eles por um roteiro que adoramos, e que inclui tanto
Portugal como Espanha.
Como os dois países tem muitas coisas incríveis, o limitador será sempre o
tempo, e claro, o que você prefere fazer. Como os meninos queriam surfar,
olhamos a previsão do tempo e incluímos algumas cidades e um tempo na praia.
Com os dias longos do verão europeu, dirigimos até Mérida e chegamos para o
por do sol. Vimos os últimos raios de sol iluminar o aqueduto de quase 2 mil
anos e quando finalmente ele se pôs e resolvemos ir jantar, depois das dez da
noite, vimos o céu ficar completamente rosa, um rosa forte, cheio de força, e ali,
estarrecidos, vimos um dos pores do sol mais incríveis de nossas vidas.
Fora isso, vimos uma propaganda de um festival de jazz que estava acontecendo
na cidade e resolvemos ir conferir. Quando vimos estávamos no pátio de uma
universidade, com nossos amigos, apreciando uma boa música, e para completar
o evento era gratuito.
A região do Algarve tem praias maravilhosas e esse foi nosso foco. Alugamos
uma casinha em um condomínio, tomávamos café da manhã em casa,
pegávamos as coisas de praia e partíamos. Passamos o primeiro dia na Praia de
São Rafael, o segundo dia na praia da Marinha, e o terceiro, cedemos aos
encantos da Praia do Camilo.
Todas elas com lindas falésias e água de uma cor indescritível, meio esverdeada
contrastando com as falésias cor de areia. Cenário de filme, não poderia ter sido
melhor. Todas as praias têm um estacionamento por perto e uma barraca ou
duas para comprar uma fruta ou uma água.
Depois nos mudamos de casa para a região de Arrifana, onde a prioridade foi o
surfe. A estrutura como sempre é ótima, curtíamos a praia, explorávamos novos
lugares e terminávamos com um delicioso jantarzinho entre amigos.
Foram dias maravilhosos, de pura magia em que nos rendemos as coisas simples
da natureza…
A capela de São Pedro que é Monumento
Nacional
A bonita capela de São Pedro fica no lugar com o mesmo nome, a um
quilómetro de Arganil. Facilmente se destaca à beira da estrada (N342)
devido à sua arquitetura e ao recurso de seixos na sua edificação.
A capela acabou por ser adaptada a culto e tem como patrono São Pedro. “Tem
uma imagem de São Pedro do séc. XV e transformou-se num dos símbolos de
Arganil. É uma capela com influência gótica, muito sóbria. Não tem grandes
decorações. Tem três naves com arcos quebrados e três capelas. No interior está
uma pia em que se desconhece a época e o local onde foi encontrada.
Além do São Pedro tem mais duas imagens muito antigas que foram
encontradas perto do rio Alva e que foram lá depositadas.” As imagens estão
nas pequenas capelas que se encontram na cabeça do edifício.
Quando visitei a capela, nas festas de São Pedro, estavam no interior vários
bancos corridos de madeira e via-se bem o restauro no teto de madeira
realizado há dois anos.
É hábito a capela estar aberta nos dias da festa de São Pedro. Fora desta época, para se
visitar tem de haver um contacto prévio com o município para uma visita guiada.
Por esta altura, aquilo que todos desejamos são umas férias seguras e sem confusões, em
contacto com a natureza, para um merecido descanso que nos evada destes tempos tão
conturbados.
A Casa de São Lourenço e a Casa das Penhas Douradas, na zona de Manteigas, prepararam
programas especiais para que desligar da realidade seja ainda mais prazeroso.
Os sabores da região fazem também parte desta aventura, no restaurante panorâmico São
Lourenço, onde o Chef Manuel Figueira redescobre tradições gastronómicas de outros
tempos que importa não deixarmos esquecer.
Estes Programas de verão podem ser de 3, 4 ou 5 noites, com valores a partir de 720€
na Casa de São Lourenço, e 505€ na Casa das Penhas Douradas, e são válidos até 30 de
setembro.
Casa Terra: o novo glamping suspenso em árvores onde
pode dormir no Gerês
O acampamento é acompanhado por 170 hectares de pura natureza, bem como
uma piscina.
O Parque Aventura DiverLanhoso, o maior da Península Ibérica localizado nas proximidades do
Parque Nacional da Peneda-Gerês, acaba de lançar uma experiência única feita especialmente
para os casais: Casa Terra — um glamping suspenso em árvores mesmo no coração do parque.
Segundo explica a fonte do parque, o glamping surgiu com um objetivo claro: “com a missão de
proporcionar experiências únicas e diferenciadas aos seus visitantes, este espaço destina-se ao
namoro entre pares e, mais do que isso, com a própria Natureza.”
Nos 170 hectares do espaço poderá sentir o cheiro da vegetação, ouvir os sons dos animais e
apreciar aquela beleza natural. No parque pode também fazer mais de 50 atividades de desporto
e aventura, como canoagem, equitação, Bungee Jumping e Paintball.
As refeições podem ser feitas dentro do enorme parque, visto que este conta com um restaurante
— o Restaurante Panorâmico da Póvoa do Lanhoso. Durante a tarde ou mesmo de manhã
poderá também dar um mergulho na piscina que lá existe.
O serviço de glamping está disponível para todos, com um preço de 40€ por noite para duas
pessoas. As reservas podem ser feitas através do site do DiverLanhoso ou através do contacto
telefónico do lugar (253 635 763).
O ENCANTO "PERFEITO" DA
CASCATA E DA PISCINA NATURAL
DE PAUL
É um anel de beleza natural e um recanto de frescura no verão com água límpida e
fresca. “É uma das piscinas naturais mais bonitas que eu já vi”, disse-nos uma jovem
espanhola que tinha acabado de mergulhar no “poço”.
"No entanto, estou encantada. Pelo sítio e porque gostamos muito de saltar para
a água. Fica perfeito.”
Ela saltou da rocha que forma o anel da cascata que tem cerca de 4 metros de
altura. A água na piscina natural é transparente e a profundidade ronda os três
metros, “foi o que me disseram. Podemos saltar para a água sem problemas, não
há perigo.”
Aqui há uma pequena cascata e forma-se uma nova piscina natural, mas com
menos profundidade. A ribeira segue o seu caminho descendente da Serra da
Estrela e, algumas centenas de metros depois, volta a ter mais duas cascatas.
Antecipa a praia fluvial de Paul que está a ganhar novas estruturas de apoio e
ajuda a diversificar os pontos de interesse dos visitantes, como nos disse Jorge
Pedro, residente em Paul - é uma zona cheia de ribeiras e de poços devido aos
açudes que foram construídos. Perto de um açude há sempre um poço. É uma
ribeira muito extensa e tem muitos poços.”
Pela sua localização privilegiada, o Mercure Fátima é uma boa opção para
descobrir as principais atrações turísticas de Fátima e do Centro de Portugal,
com lugares classificados pela UNESCO como Património Mundial da
Humanidade, como o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça e o
Convento de Cristo em Tomar. Está também na rota de um património natural e
paisagístico único em Portugal: o rio Zêzere com as suas paisagens únicas, as
grutas da Serra d’Aire e Candeeiros, a Praia Fluvial do Agroal em Ourém ou as
ondas gigantes da Nazaré. Além disso, é a escolha perfeita para os clientes de
negócio que visitam os centros industriais e empresariais da região.
Hoje damos um salto até ao grupo central dos Açores, mais precisamente à Ilha do
Faial. É muito conhecida pelo Vulcão dos Capelinhos, mas também pelo local que vos
quero falar: a Praia de Porto Pim.
Recolhida numa baía muito abrigada, é daquelas praias que fazem inveja a qualquer
outra praia do mundo. Com o acesso direto pelo centro da cidade da Horta, é dos sítios
mais frequentados no verão, contudo, devido ao seu tamanho não vai ter dificuldade
alguma em encontrar um espaço para si até porque são 350 metros de areia. Areal este
que se encontra inserido na Área de Paisagem Protegida do Monte da Guia, integrada no
Parque Natural do Faial.
Para além da sua beleza, tenho de vos contar o que ainda me atrai mais aqui, o Monte da
Guia mesmo por detrás de nós e a montanha do Pico que se avista de várias zonas da
praia e até do mar. Mais à frente já vos falo de novo das vistas do Pico. Para já, estenda-se
na areia fina, olhe em volta e aperceba-se que esta praia resulta da erupção de dois
vulcões antigos: o Monte Queimado e o próprio Monte de Guia.
É uma praia com muita história, porque serviu também de local de atracagem para os
primeiros povoadores da ilha, no século XV, e até Raul Brandão, em "As ilhas
Desconhecidas" falava assim do Porto Pim: “Do alto do Monte das Moças melhor se vê a
baía arredondada e o Monte Queimado que a separa de outra concha mais pequena – o
Porto Pim.”
Com excelentes infraestruturas, como bar, parque de estacionamento e duches, para além
de bandeira azul, esta praia é sem dúvida uma das melhores dos Açores!
Aos fotógrafos: Aconselho vivamente uma ida depois das 17h (no verão) e
poderão observar uma luz dourada como nunca viram, a banhar a baía de Porto
Pim, e com sorte, poderão ter o Pico visível por trás!
8 trilhos e percursos pedestres incríveis na Beira Baixa para
fazer no verão
Esqueça lá a praia. O interior tem várias as rotas e caminhos ao ar livre para o
ajudar a aproveitar o calor.
Se houve algo de bom que a pandemia nos trouxe foi, sem dúvida, o aumento da prática
desportiva e de atividades ao ar livre. Numa altura de grande incerteza, há uma necessidade
ainda maior de treinar para preservar a nossa saúde mental. E esta icónica expressão nunca fez
tanto sentido: “mens sana in corpore sano” (em português: uma mente sã num corpo são).
A proposta para este verão é mesmo esta: caminhar para fugir do stress do quotidiano. Com isso
em mente, a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa preparou vários roteiros que vai querer
cumprir, sempre com todos os cuidados e segurança. A região delineou os melhores percursos e
trilhos pedestres para fazer sozinho ou em companhia.
São 700 quilómetros de rotas e trajetos que estão agora disponíveis num portal online. Existem
inúmeras opções divididas por escalões de dificuldade e duração, bem como uma pequena
descrição do próprio percurso e da distância (em quilómetros) que vai ter de percorrer. Para se
orientar em cada local (e não se perder), o site disponibiliza também um track GPS do caminho
e uma brochura com informações úteis sobre esse roteiro.
Georota do Orvalho
Caminho de dificuldade elevada, com cerca de nove quilómetros de percurso e duração
média de três horas e meia.
O percurso começa junto à praia fluvial de Alvito da Beira e continua por um caminho
lateral, descendo em direção a uma ribeira. Ao longo da rota, chega-se a Lameira da Mó.
Ao completar cerca de quatro quilómetros a paragem é feita na aldeia da Cova do
Alvito, para iniciar o sentido inverso. Entre subidas e descidas, o trajeto termina em
frente à praia fluvial, mas no outro lado da povoação.
Rota da Gardunha
Esta extensa rota (com 17,4 quilómetros) tem um nível avançado de dificuldade e pode
ser percorrida em cinco horas.
O percurso pedestre inicia-se à entrada de Louriçal do Campo, passando pela Igreja
Matriz de S. Bento e em direção à serra. Esta variante mais longa segue até à Baldeira e
no cruzamento para Castelo Novo, surge um dos miradouros mais famosos da
Gardunha. Segue-se até ao Castelho Velho e a partir desse ponto desce-se até ao Casal
da Serra, cruzando numerosas nascentes e captações de água. Entre piscinas naturais
de águas cristalinas e quedas de água chega-se à Torre e a posterior continuação é até
ao ponto inicial da rota.
Como um dos maiores viajantes portugueses, claro que já tinha o carimbo mexicano no
seu passaporte. Aumentou ainda mais o jetlag com a altitude (por exemplo, na Cidade do
México) também não ajudou. Mas o português “Grande Viajante” veio deslumbrado desta
vez: “se está na moda, é merecido”. Confessa que o México está no topo “dos países que
conheço”. E sublinha que quando elogia o México … é das pessoas que está a falar, aliás,
como sempre são as pessoas que fazem a geografia. Mais ou menos apaixonante, tudo é
determinado pelo povo. Mas, o México está ‘no ponto’! Vamos saborear, a não ser algo
que está a empestar a Riviera Maya. Algas! E estas não são em estilo ‘aveirense’ para curar
e atrair turistas. Já lá vamos.
Nesta segunda vez ao México, como viajante e turista (é assim que se considera), ficou
deslumbrado, mas também surpreendido pela negativa: o problema enorme na área
turística de Cancún: a praga de algas que quase impede o mergulho ou um nadar
relaxante. Carateriza a situação do sargaço como “descontrolada”, pois resulta do
aquecimento global. Tenha em atenção esta situação e não levante voo apenas pelos
preços agradáveis para o México e pela não exigência de teste negativo COVID-19.
Mas, e felicitando de novo esta terra da América Central, outros aspetos muito bons:
“pulverizam-nos de alto a baixo… medem a temperatura em todo o lado onde entramos”.
Achou curioso o extremo cuidado e a sana distância. O cenário geral do México está
estabilizado em termos de saúde pública o que o torna atrativo. E mais bonito que nunca,
não fossem as algas aborrecidas.
Tendo eu contactado algumas agências, a notícia boa é que, no caso dos resorts de luxo, o
sargaço tem estado a ser removido diariamente para bem de mares e populações. Assim a
vista fica limpa. Por outro lado, Issa refere que o sargaço só tem um aspeto interessante:
gera umas nuances que abrilhantam as fotografias. Gosto imenso de ouvir o Iça, como se
tivesse conhecido o Eça. Gosto muito de receber os comentários e as suas críticas sábias.
Gosto de ouvir e ver as bandeiras que fotografa e os carimbos do seu passaporte. De saber
por onde ele ‘caminha’ nesta bola redondita que é o Mundo. Continue assim, pois alma de
português é alma de viajante.
Bom descanso, ah e uma dica de investigadora científica: o jetlag só vai passar em sete
dias. Depois fica recomposto e pronto para refazer a bagagem. Até breve!
Segredos de um Algarve rural e desconhecido
Ser pastor por um dia, colher fruta das árvores, provar doces e compotas de
produção biológica, mergulhar numa piscina rodeada de laranjeiras e fazer ioga
numa sala de cortiça são alguns dos privilégios oferecidos pelos alojamentos que
se escondem no interior de um Algarve ainda desconhecido
800 hectares movidos agricultura biológica e paisagem quase intocada. Parece muito mas é pouco para
descrever o que a Quinta do Freixo, em Benafim, Loulé, nas mãos da mesma família há cinco gerações, tem
para oferecer: Conviver com animais - até ser pastor das ovelhas de raça Campaniça, típica da região -
caminhar entre sobreiros ou arregaçar as mangas e embrenhar-se nas rotinas agrícolas da quinta, conhecida
pelo fabrico artesanal de conservas e compotas. Totalmente renovada em 2020, oferece 15 alojamentos (a
partir de €71,25) e, se sentir saudades do mar, basta uma viagem de 30 minutos para alcançar a costa
atlântica e a Quinta do Mel, nas Açoteias, em Albufeira, que partilha proprietários e a filosofia transversal
aos 10 quartos, produção orgânica e artesanal e restaurante. Com um extra: pequeno-almoço sem hora.
Desde 1810, quatro gerações foram deixando a sua marca na propriedade. Os guardiões
do Morgado do Quintão, localizado entre Lagoa e Silves, dedicam-se à produção de belíssimos - e
ainda raros - vinhos algarvios, atualmente com o contributo de Joana Maçanita. Entre vinhas e
paisagem bem preservada em tons de verde, acompanhe os néctares brindados pelo sol e pela brisa
marítima com arte. A atmosfera inspiradora convida também a residências artísticas que perpetuam
a herança da matriarca. Para dormir há três casas (a partir de €225) rodeadas de tranquilidade,
vinhas, oliveiras e árvores de fruta centenárias, horta e galinheiro.
Na Companhia das Culturas, em Castro Marim, salta à vista o legado mourisco ainda presente um
pouco por toda a região, bem conjugado com um minimalismo despojado, especialmente no
fabuloso hammam, perfeito para relaxar profundamente. Em todo o projeto o mesmo apelo: adote o
ritmo da natureza e atente ao seu próprio pulsar, com aulas de ioga numa sala forrada a cortiça. Oito
quartos e quatro casas (a partir de €90) recuperadas a partir desta quinta agrícola, prolongam o
ambiente rural.
Quando o calor aperta, a sombra das árvores e a água são bálsamos. Nada disto falta à Tapada do
Gramacho (a partir de €80). Com água pura de nascente a alimentar a piscina, este é um local para
desligar totalmente do buliço e se dedicar aos prazeres da natureza. Além do silêncio, escute os
grilos e as diversas aves que aqui se sentem em casa.
Banhos na piscina mais aromática da região são mais que disputados na Quinta dos Perfumes. Em
pleno Parque Natural da Ria Formosa, a dois passos de Cabanas de Tavira, um dos seus grandes
atrativos rivaliza com o oceano. Criada como espaço para a produção de essências, hoje é o aroma
das laranjeiras que rodeiam a piscina de água salgada a destacar-se. Uma verdadeira imersão de
natureza abraçada por uma das culturas mais tradicionais da região. Tem apenas quatro quartos (a
partir de €185).
Na mesma zona, a Pensão Agrícola guarda memórias de outros tempos em muitos objetos e mobiliário e
mantém viva a história nas imensas árvores de fruto que alimentam a propriedade. Com seis alojamentos (a
partir de €150) tanto sugere que parta de bicicleta como num descapotável, que cuide do burro Ernesto ou
que se banhe preguiçosamente no tanque antes de um piquenique à sombra.
Este artigo foi publicado originalmente no Expresso de dia 21 de maio de 2021
Pontos turísticos de Portugal: 25 atrações imperdíveis por
todo o país
Você conhece os pontos turísticos de Portugal? O país é um destino repleto de atividades que agradam todos
os tipos de viajantes, e cada região reserva surpresas incríveis, que vão deixar a sua viagem ainda mais
completa. Saiba o que fazer em cada área portuguesa, que vão de praias paradisíacas até monumentos
históricos e medievais!
Porto e Norte
Repleto de atrações históricas e culturais, o que não faltará na região são opções para o seu roteiro:
1. Castelo de Guimarães
Localizado no distrito de Braga, o Castelo de Guimarães é considerado como berço da nacionalidade, e foi
erguido no século X para defender a região dos constantes ataques. Foi eleito informalmente como uma das
Sete maravilhas de Portugal em 2007, e está aberto para visitação todos os dias, das 10h às 18h, com
ingressos a € 2.
3. Cais da Ribeira
O movimentado e boêmio bairro de Porto é famoso por seus bares, restaurantes e cafés as margens do Rio
Douro. O charme fica por conta de suas construções históricas e ruas de paralelepípedo que cercam a região.
Grande parte das comemorações anuais são realizadas por ali, com direito a queima de fogos no entorno da
Ponte da Arrábida.
4. Casa do Infante
A casa onde Henrique, o Navegante nasceu abriga um importante museu, que conta com restos de
escavações arqueológicas entre outras preciosidades encontradas durante as diversas restaurações que o
edifício recebeu. A atração funciona de terça a domingo, das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30.
Saiba o que fazer na região central de Portugal, que abrange locais como Coimbra, Aveiro, entre
outros destinos:
6. Mosteiro da Batalha
Também chamado de Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a histórica atração fica na província da Beira
Litoral, e foi construída ao longo de dois séculos, durante o reinado de sete reis de Portugal. Eleito em 2007
pela UNESCO como Patrimônio Mundial, o edifício conta com arquitetura gótica e estilo manuelino.
9. Conímbriga
Conímbriga é uma importante estação arqueológica portuguesa, habitada pelos romanos em 193 a.C. O local
é subdividido por setores do que já foi um anfiteatro, casas, entre outros edifícios, além de um museu, com
acervo formado por diferentes objetos encontrados durante escavações. A atração fica em Coimbra, e
funciona todos os dias, das 10h às 17h15.
Lisboa e Tejo
A região que abrange a capital do país oferece atrações para todos os gostos:
12. Alfama
Nas estreitas ruas do bairro de Alfama você encontrará um colorido surpreendente, avistados em suas
construções antigas e cheias de histórias, como as casas de fado. Os restaurantes e bares mais elogiados estão
instalados por ali, ou seja, além de muitos registros fotográficos incríveis, você ainda poderá curtir uma boa
refeição.
Alentejo
A maior região de Portugal fica no centro-sul e é conhecida por seu patrimônio histórico, arquitetónico e
cultural. Conheça as principais atrações:
Algarve
Conheça as principais atrações da região conhecida pelas melhores praias de Portugal:
1. Praia do Guincho
Cascais é um distrito de Lisboa que possui belíssimas praias, e a do Guincho é uma delas. Ela é banhada pelo
Oceano Atlântico, com bastante vento e ondas de fortes a moderadas, perfeita para surfistas e praticantes de
kitesurf e windsurf. A sua infraestrutura é bem planejada e, entre outras coisas, oferece acesso para
cadeirantes até a orla. Sua beleza é tamanha que a Praia do Guincho já serviu de cenário para a gravação de
um dos filmes de James Bond.
3. Praia da Conceição
Esta é a praia mais frequentada de Cascais, pois está próxima do centro da cidade e com as principais linhas
de ônibus circulando por lá. Quiosques e restaurantes superelogiados fazem parte deste perímetro, e o
visitante ainda conta com um estacionamento (com parquímetro) e guarda-sóis à disposição.
4. Praia da Rainha
As águas calmas da Praia da Rainha são perfeitas para curtir com a criançada, principalmente porque o local
é bem atendido por restaurantes, lojas e hotéis em seu entorno. Ela fica bem próxima do centro histórico de
Cascais, de fácil acesso tanto com carro como com transporte público. Apesar de ser bem frequentada, não é
um local repleto de pessoas — é possível circular sem esbarrar em ninguém.
5. Portinho da Arrábida
De águas transparentes e tranquilas, esta praia de Setubal é ideal para a prática de mergulho e snorkel, e
claro, curtir um dia quente com as crianças. Há restaurantes deliciosos pelo entorno, e duas atrações que você
não pode deixar de visitar: a Estação Arqueológica do Creiro e o Museu Oceanográfico.
6. Praia Grande
Esta é uma das mais populares de Setubal, localizada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina, em Porto Covo. Sua estrutura urbanizada atende bem os surfistas atraídos pelas fortes ondas, e
também os visitantes que passam um dia inteiro admirando os tons de azul deste mar cristalino.
7. Praia da Falésia
É em Algarve que se encontram as praias mais populares de Portugal, e é na região de Olhos de Água que
fica a monumental Praia da Falésia. O nome já diz tudo, né? As falésias que mesclam um tom alaranjado
com branco contornam os 5,5 quilômetros de orla, chegando a até 40 metros de altura! As águas calmas são
outro ponto de destaque, que colaboram para aumentar a movimentação de banhistas por ali, principalmente
por famílias e jovens durante o verão.
8. Praia da Galé
As falésias também fazem parte da Praia da Galé, em Albufeira – Algarve, contrastando com algumas dunas,
responsáveis por dividir a faixa de areia em dois setores (e ligadas por uma escadaria), e também por
proteger a região do vento. É um local que costuma ficar lotado nos dias quentes, ideal para grupos em busca
de agito. Há acesso para cadeirantes, banheiros, seguranças, estacionamento e restaurantes no entorno.
9. Praia da Marinha
Você também poderá ouvir falar desta praia de Lagoa, em Algarve, como Praia Dourada, que está na lista do
Guia Michelin como uma das 10 mais belas orlas da Europa. E não é para menos: ela não sofreu quase
nenhuma intervenção humana, e suas falésias e rochedos espalhados pelo mar oferecem um cenário sem
igual! As crianças vão adorar se divertir entre os túneis, grutas, poços naturais e cavernas formados pela ação
do mar.
2. Palácio do Raio
Construído entre 1752 e 1755 em estilo barroco e rococó, o palácio foi restaurado em 2015. Os tetos das dez
salas do palácio têm desenhos coloridos e com muitos detalhes combinando com a arquitetura do local e com
as peças em exposição (esculturas, pinturas, peças de vestuário, arte sacra e documentação).
Outro detalhe que encanta no palácio é sua escadaria central, rodeada por azulejos portugueses azuis e
brancos.
4. Sé de Braga
A igreja, cuja construção começou em 1509, foi fundada antes mesmo da fundação de Portugal (1910). Entre
suas várias riquezas culturais está o túmulo de madeira, em talhe gótico-flamengo, pertencente ao Infante
Dom Afonso, filho do rei Dom João I e de Dona Filipa de Lencastre.
No local também se encontra o Tesouro-Museu da Sé de Braga, fundado em 1930, onde está uma relíquia
levada por Pedro Álvares Cabral: a cruz da primeira missa celebrada no Brasil.
7. Santuário do Sameiro
Localizado no ponto mais alto de Braga, o santuário também reserva uma vista panorâmica incrível da
cidade.
O santuário é formado pela Basílica, onde fica a imagem de Nossa Senhora com uma coroa de 2,5 quilos de
ouro, que foi benzida pelo Papa Pio IX, após ser trazida de Roma; uma cripta inaugurada em 1979, praças,
jardins e a escadaria.
Endereço: Av. Nossa Sra. do Sameiro, 44.
Valor de entrada: gratuito.
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 7h30h às 18h e domingo das 6h30h às
18h (de outubro a maio). Segunda a sábado, das 7h30 às 10 e domingo das 6h30 às 20h
(junho a setembro).
8. Museu da Imagem
Gosta de fotografia? Então não deixe de colocar o Museu da Imagem em seu roteiro turístico ao visitar
Braga. O museu tem três salas que abrigam exposições internacionais de fotografias e antigos equipamentos
fotográficos. Além de fotos da Braga antiga, tem exposições temáticas.
Visitar o museu é viajar no tempo através do mundo da fotografia!
9. Rua do Souto
Entre tantas visitações é bom reservar um tempo para as compras. A Rua do Souto é fechada para veículos, o
que facilita a locomoção por suas diversas lojas, onde é possível encontrar um comércio variado que vende
desde souvenirs a preços baixos até roupas de grifes famosas.
Vários bares e restaurantes ficam abertos para atender ao público durante o dia e a noite.
Endereço: Largo do Paço.
Horário de funcionamento: todos os dias das 10h às 18h.
Braga: clima
Não gosta do frio? Ou do calor? Então saiba qual é o momento ideal para você visitar Braga.
Primavera
Temperatura mínima: 12 ºC
Temperatura máxima: 20 ºC
Precipitação: a chuva não é frequente, mas a média de pluviosidade vai de 60 mm em
março até 35 mm em junho.
Verão
Temperatura mínima: 14 ºC
Temperatura máxima: 28 ºC
Precipitação: quase não chove.
Outono
Temperatura mínima: 10 ºC
Temperatura máxima: 20 ºC
Precipitação: os meses mais chuvosos são novembro e dezembro, com chuvas a partir 80
mm de precipitações.
Inverno
Temperatura mínima: 5 ºC
Temperatura máxima: 14 ºC
Precipitação: com precipitação e de céu parcialmente encoberto.
Espanha
O que te vem à cabeça quando ouve falar da Espanha? O país é um dos mais
visitados no mundo e por ano recebe cerca de 50 milhões de turistas. O que faz
tanta gente querer conhecê-lo?
Quer fazer uma viagem mais relaxante? Pode curtir as belas praias do país na
Costa do Sol. E ilhas como Ilhas Baleares e Ilhas Canárias com paisagens
exuberantes são garantia de sossego e diversão. Você ainda pode conhecer a rica
cultura passeando por Córdoba e Sevilha, e ver de perto os alguns prédios
históricos.
Se procura uma viagem mais agitada não perca tempo em conhecer Ibiza, a ilha
é conhecida por suas festas e animada vida noturna. O lugar é paisagem para
festas nas praias, clubes e iates, é destino certo dos europeus durante o ano todo.
Conheça também algumas festas populares como Tomatina e Festas de São
Firmino e faça uma imersão na cultura local.
Para conhecer a história do país visite seus inúmeros museus. O famoso Museu
Guggenheim ou Museu do Prado em Madri. Não esqueça de deixar um dia
reservado para conhecer o estádio do Barcelona, casa de um dos times mais
famosos do mundo.
Informações úteis
Capital: Madri
Moeda: Euro (Eur)
Idioma: Espanhol (oficial), basco, galego e catalão
População: 47,8 milhões
Requer Visto: Não
Requer Vacinas: Não
Eletricidade: 220V
IDH: 0,884 (27º)
Quando ir a Espanha
A Espanha não tem um clima definido por ano. Os climas variam de região para
região. Se você pretende ir para a parte das praias a oceania que é banhada pelo
atlântico traz frio e vento forte para essa região.
No Sul mediterrâneo o clima varia, os verãos são muito quentes e o inverno mais
suave. Não neva tanto e as chuvas são amenas. Já na capital ou na região central
o clima é mais rigoroso. No inverno chega a nevar e no verão a temperatura
chega a escalas altíssimas.
A Espanha pode ser visitada o ano todo apesar da variação de clima. Basta se
programar e fazer suas escolhas de acordo com o que quer conhecer.
Alta temporada (de junho a setembro): A época do ano que o país recebe
mais turistas é durante o verão. O verão espanhol é a época do ano escolhida por
muitos turistas por conta de suas belas praias e festas. Os Europeus têm
preferência por essa época porque os dias ficam mais longos, ou seja, demora a
anoitecer por conta do horário de verão.
A temperatura varia de 3Cº a 28Cº graus, então quando for sair durante o dia
não esqueça de colocar um casaco na bolsa.
Se pretende esquiar essa temporada é ideal e tem começo em dezembro e vai até
meados de abril. A temperatura nessa época fica entre 0Cº a 11Cº durante esses
meses.
Se pretende ir para Barcelona os voos diretos saem apenas de São Paulo para o
aeroporto de El Prat (BCN). As companhias que fazem essa viagem são
Singapore Airlines e Tam. Além dos voos diretos tem outros com conexão em
outros países. Se estiver viajando pela Europa e pretende ir para a Espanha
existem aeroportos espalhados pela Europa com destino direto para a Espanha.
Se estiver pela Europa e quiser passar pela Espanha uma das opções viáveis é
fazer esse trajeto de ônibus empresas como Alsa e Eurolines saem de diversas
cidades europeias com destino ao país.
Ônibus: Antes era a primeira opção do viajante, hoje por conta dos trens-bala
não é tão procurado. Mas ainda é uma boa opção por conta do custo benefício.
Por exemplo, é muito mais barato andar de ônibus do que alugar um carro. Nos
centros urbanos o transporte público é bom e atende tanto os turistas como os
locais da cidade. Existem muitas empresas que percorrem toda a Espanha o que
facilita a viagem entre cidades.
Hospedagem na Espanha
A Espanha é um país turistico então é fácil encontrar diversos tipos de
acomodações. O país oferece destinos de viagens incríveis para mais
diversificado tipo de perfis. As hospedagens não seriam diferentes. Dos mais
simples aos mais luxuosos. De Madri, Barcelona à Cordoba. Conheça os
melhores tipos de hospedagem no país e o que mais se encaixa no seu perfil de
viajante.
Experiências diferenciadas:
Gran Melia Fenix: O luxuoso hotel Gran Meliá Fénix está localizado perto da
Plaza de Colón, no bairro de Salamanca, em Madrid. Está ao lado do Hard Rock
Café de Madrid, a menos de 300 metros da estação de metro de Cólon e a cerca
de 20 minutos a pé do centro da cidade. Pertinho de alguns pontos turísticos
como Gran Vía e dos museus Prado e Reina Sofía. O hotel ainda oferece
experiências como spa e centro de bem-estar e translado para o aeroporto.
Gran Meliá Palacio de los Duques: O Hotel em Madri fica a 300 metros
do Palácio Real, do Teatro Real e da Catedral de Madri. A propriedade possui
uma piscina sazonal no último piso e um terraço com vista panorâmica da
cidade. Possui 3 restaurantes, que servem vinhos e cozinha francesa e espanhola.
Há também um bar de cocktails e uma área de chá. Está a 500 metros da Plaza
Mayor, a 300 metros dos Jardins Sabatini e a 20 minutos a pé do Museu do
Prado. Há estacionamento privado nas instalações.
Quanto custa um hotel em Madri?
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mapa abaixo para ter um ideia…
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cadastrado)
O que levar
Para não levar peso demais pensar o que colocar na mala é uma tarefa difícil.
Para a Espanha escolher a roupa depende da região que irá visitar e quando vai.
No litoral, a maior parte do tempo o clima é ameno então não precisa levar
roupas pesadas como jaquetas, sobretudo, moletons, botas e etc. É importante
levar chapéus e protetor solar mesmo quando o clima não estiver tão seco,
cuidado com a pele nunca é demais. Para a noite um cardigã ou blusa fina dão
conta do recado.
Veja também:
Comidas imperdíveis
A culinária espanhola é riquíssima e diversificada. Sua rica cultura permite um
roteiro gastronômico no país. Com opções variadas, restaurantes de comidas de
diversos países desde japoneses até mesmo especializados em comida brasileira,
conta com gama diversidade de redes de fast food, sorveterias e lanchonetes
estão espalhados por todo o país.
#5 Gazpacho – Uma sopa servida fria feita com tomates, pepino e pimentões.
Os ingredientes variam em alguns lugares você encontra mais apimentado que
em outros. O legal é experimentar um pouco de tudo.
Top 10 imperdíveis
1. Viagem de um dia ao Museu Salvador Dalí, Figueres e
Cadaques
Cultura: Visite o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia o lugar conta
com obras de artistas famosos como “Guernica” de Picasso, de Salvador Dali,
Miró, Oteiza, Julio Gonzalez, Tàpies, e outros nomes renomados da arte
mundial.
Vida noturna: A vida noturna de Madri é uma das mais agitadas do país.
As baladas abrem à meia -noite, porém a noite começa mesmo a partir das 2:30h
e as pessoas costumam ficar até o fim da festa lá pelas 6:00h da manhã.
Planejamento de viagem
Abaixo listamos uma série de posts que vão te AJUDAR a chegar ainda mais
longe! São diversas dicas para que sua viagem ocorra de mais tranquila possível,
como dicas de finanças, de saúde, de segurança, aplicativos imprescindíveis, e
por aí vai. Se achar que faltou alguma coisa, só nos avisar.
Não é por conta desses baixos índices que você não deva se preocupar com sua
segurança. Lembre-se você está em um país que não é o seu. Então tenha sempre
em mãos seu passaporte, telefone e endereço do lugar em que está hospedado.
O país é seguro tanto para turistas como para moradores. Não existe uma
frequência de assaltos a mão armada ou até mesmo sequestro. Para um mulher
que viaja sozinha pode ficar tranquila que não tem que andar com o medo
constante como vivemos em alguma regiões do Brasil.
Antes de se tornar uma capela cristã, o local era uma altar pagão, ou pelo menos é isso
que está escrito nos azulejos de sua fachada. A praia tem uma faixa de areia bem grande
e foi eleita pela European Best Destinations como a 10ª mais bonita da Europa. Temos
que voltar no verão para experimentar melhor.
Antes de descer até o forte passe pela Ermida da Memória. Essa pequena capela foi
erguida por um fidalgo após a aparição de Nossa Senhora. Diz a história que o fidalgo
perseguia um cervo que de repente desapareceu. Nessa hora, apareceu Nossa Senhora e
quando o fidalgo se deu conta seu cavalo tinha parado exatamente na beirada de um
precipício. A aparição havia salvado sua vida e assim ele ergueu a ermida em
agradecimento. Por falar em precipício eles dão um charme todo especial a Nazaré, que
pra mim é uma das mais belas praias de Portugal.
Descendo até o forte não vá pelo caminho mais fácil (a rua) pegue a direita e vá pelos
pequenos morros para ter vistas espetaculares da cidade, do mar e do forte. Para entrar
no forte você terá que pagar EUR 1,00 e lá dentro poderá ver algumas pranchas de
surfistas que encararam as ondas de Nazaré, como Maya Gabeira que teve um acidente
sério ali em 2013. Em cima do forte fica o farol, mas o melhor de tudo e sentar em cima
do morro e ficar apreciando as ondas. Chegamos bem no início da temporada de ondas
gigantes e alguns surfistas estavam no mar tentando a sorte. Nenhum deles se arriscou
enquanto estávamos ali, mas a gente nem tava ali por eles mesmo. O mais
impressionante são as ondas. Ficamos uns 30 minutos só observando, quase hipnotizados
pelo mar. E além de toda a beleza do mar demos a sorte de encontrar uma anfitriã
extremamente simpática e comemos um pão com manteiga na chapa que era
maravilhoso (Café Avenida, Av. Vieira Guimarães). Com certeza entrou para nossa lista
de Lugares para Voltar.
Se você quer conhecer um pouco mais da região de Lagos, a Marcelle do blog Viciada
em Viagens selecionou a região como tendo as Melhores praias de Portugal. Ela ficou
quatro dias por lá e conseguiu explorar direitinho o lugar.