Você está na página 1de 154

LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.

html

LEI Nº 16.157, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013

Procedência: Executivo
Natureza: PL./0065.7/2013
DO: 19.700 de 11/11/2013
Alterada pela Lei: 17.711/2019; 18.284/2021;
ADI STF 5354/2015 (Art. 12, § 1º - aguardando
julgamento).
ADI TJSC 9191239-43.2013.8.24.0000 - julga procedente o
pedido inaugural para declarar a inconstitucionalidade, com
redução de texto, do parágrafo 3º do art. 10 da Lei n.
16.157, de 07 de novembro de 2013, excluída a parte
acrescida por emenda parlamentar, com efeito "ex tunc".
19/03/2014.
Decretos: 1.957/2013; 1.437/2017; 347/2019; 1908/2022;
Fonte: ALESC/GCAN.

Dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio
e pânico e estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA


Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembleia Legislativa decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei institui as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra
incêndio e pânico em imóveis localizados no Estado, com o objetivo de resguardar a vida das pessoas e
reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio, nos casos de:

I – regularização das edificações, estruturas e áreas de risco;

I – regularização de edificações, estruturas, áreas de risco e eventos temporários; (Redação


dada pela Lei 18.284, de 2021)

II – construção;

III – mudança da ocupação ou do uso;

IV – reforma e/ou alteração de área e de edificação; e

V – promoção de eventos. (Redação revogada pela Lei 18.284, de 2021)

Parágrafo único. O disposto nesta Lei não se aplica às edificações residenciais unifamiliares.

Art. 2º A concessão de alvará de construção, de habite-se ou de funcionamento pelos Municípios


fica condicionada ao cumprimento desta Lei, observados também outros requisitos previstos na legislação
municipal, estadual ou federal.

Art. 2º A concessão de alvará de construção, de habite-se ou de funcionamento pelos Municípios

1 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

fica condicionada ao cumprimento desta Lei e à expedição de atestados pelo Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Santa Catarina (CBMSC), observados também outros requisitos previstos em legislação
municipal, estadual ou federal.

Parágrafo único. Fica vedada a concessão de alvará de funcionamento provisório pelos


Municípios para atividades consideradas de alto risco. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

Art. 3º Para fins desta Lei consideram-se:

I – imóveis:

a) edificação: qualquer tipo de construção, permanente ou provisória, de alvenaria, madeira ou


outro material construtivo, destinada à moradia, atividade empresarial ou qualquer outra ocupação,
constituída por teto, parede, piso e demais elementos funcionais;

b) estrutura: instalação permanente ou provisória, utilizada em apoio para os mais diversos fins e
ocupações; e

c) área de risco: espaço não edificado utilizado em eventos transitórios e que necessita de
dispositivos e/ou sistemas de segurança para a proteção das pessoas;

c) área de risco: ambiente externo à edificação onde são armazenados materiais combustíveis
ou inflamáveis ou produtos perigosos, instalações elétricas, radioativas ou de gás, locais utilizados para
realização de shows pirotécnicos ou ainda locais com concentração de pessoas; e (Redação dada pela Lei
18.284, de 2021)

d) evento temporário: acontecimento de interesse público ou privado, social, esportivo, cultural,


dentre outros, que reúne considerável número de pessoas em determinado espaço físico construído ou
preparado e que ocorre em período determinado; (Redação incluída pela Lei 18.284, de 2021)

II – edificação nova: aquela que ainda se encontra em fase de projeto ou de construção;

III – edificação existente: aquela que já se encontra edificada, acabada ou concluída;

IV – edificação recente:

a) aquela que não obteve aprovação de projeto preventivo quando foi edificada pelo fato de a
ocupação original e/ou a legislação vigente na época não exigir; ou

b) aquela que, embora anteriormente aprovada pelo Corpo de Bombeiros, venha a enquadrar-se
posteriormente numa das seguintes situações:

1. aprovada para ocupação diversa da atual ou pretendida; ou

2. desatualizada em relação às normas vigentes, mantendo ou modificando a ocupação original;

V – infrator: o proprietário ou possuidor direto ou indireto do imóvel em desacordo com as


normas de segurança contra incêndio e pânico;

V – infrator: proprietário ou possuidor direto ou indireto de imóvel que esteja em desacordo com
as normas de segurança contra incêndio e pânico, bem como responsável técnico que, por ação ou

2 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

omissão, proceder em desacordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico; (Redação dada
pela Lei 18.284, de 2021)

VI – Projeto de Prevenção e Segurança contra Incêndio e Pânico (PPCI): o conjunto de sistemas


e medidas de segurança contra incêndio e pânico a ser implementado em edificações novas, estruturas ou
áreas de risco, necessário para propiciar a tranquilidade pública e a incolumidade das pessoas, evitar o
surgimento de incêndio, limitar sua propagação, reduzir seus efeitos, possibilitar a sua extinção, permitir o
abandono seguro dos ocupantes e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, preservando o
meio ambiente e o patrimônio;

VII – Plano de Regularização de Edificação (PRE): o conjunto de sistemas e medidas de


segurança contra incêndio e pânico a ser instalado em edificações existentes ou recentes; e

VII – Relatório de Prevenção e Segurança Contra Incêndio e Pânico (RPCI): documento emitido
pelo CBMSC que fixa ou estabelece as exigências para os imóveis de baixa complexidade ou em processo
simplificado; (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

VIII – planta de emergência: mapa simplificado do local, em escala, indicando os principais


riscos existentes, as rotas de fuga e os meios que podem ser utilizados em caso de sinistro.

IX – riscos especiais: aqueles definidos por normatização do CBMSC que, pelo seu potencial de
dano, requerem medidas específicas de prevenção e combate a incêndios e desastres; e (Redação
incluída pela Lei 18.284, de 2021)

X – responsável técnico: pessoa natural legalmente habilitada e registrada no conselho de


fiscalização de classe profissional. (NR) (Redação incluída pela Lei 18.284, de 2021)

CAPÍTULO II
DOS ALVARÁS

Seção I
Da Concessão

Art. 4º Verificada a regularidade do imóvel e o cumprimento integral desta Lei, o Corpo de


Bombeiros concederá atestado de:

I – aprovação de projetos, para alvará de construção, reforma ou ampliação de imóveis;

II – vistoria para habite-se, para alvará de habitação de imóveis; e

III – vistoria para funcionamento, para alvará de funcionamento de imóveis.

§ 1º A expedição de atestados pelo Corpo de Bombeiros deve observar, conforme o tipo do


imóvel e os respectivos riscos e ocupações, a apresentação do PPCI ou do PRE.

§ 2º O PPCI ou PRE deve prever, de acordo com o tipo do imóvel e os respectivos riscos e
ocupações, os seguintes dispositivos ou sistemas:

I – restritivos ao surgimento de incêndio;

3 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

II – de controle do incêndio;

III – de detecção e alarme;

IV – de escape e realocação de pessoas e de bens do local de risco para uma área segura;

V – de acesso e facilidades para as operações de socorro;

VI – de proteção estrutural em situações de incêndio;

VII – de administração da segurança contra incêndio;

VIII – de extinção de incêndio;

IX – de proteção, tranquilidade e salubridade públicas em eventos de reunião de público;

X – planta de emergência;

XI – informatizado de controle e registro do público;

XII – plano de emergência, contemplando a divulgação de procedimentos de emergência;

XIII – de controle de acabamento e revestimento; e

XIV – controle de fumaça.

§ 3º A planta de emergência prevista no inciso X do § 2º deste artigo deve ser afixada em locais
estratégicos para facilitar o reconhecimento do local, as rotas de fuga e as saídas de emergência.

§ 4º É proibida a realização de show pirotécnico em ambientes fechados.

§ 5º A divulgação de procedimentos de emergência integrantes do Plano de Emergência previsto


no inciso XII do § 2º deste artigo é obrigatória nos seguintes locais e eventos:(Redação do § 5º incluída
pela Lei 17.711, de 2019).

Art. 4º Verificados a regularidade do imóvel e o cumprimento integral desta Lei, o CBMSC


concederá:

I – atestado para construção, reforma ou ampliação de imóveis;

II – atestado para habite-se;

III – atestado para funcionamento; ou

IV – atestado de regularização para funcionamento de imóveis em processo de regularização.

§ 1º A expedição de atestados pelo CBMSC deve observar, conforme o tipo do imóvel e os


riscos e as ocupações deste, a apresentação do PPCI ou a emissão do RPCI ou do cronograma de obras.

§ 2º O PPCI, o RPCI ou o cronograma de obras deve prever, de acordo com o tipo do imóvel e
os riscos e as ocupações deste, os dispositivos ou sistemas previstos na regulamentação desta Lei.

§ 3º A concessão dos documentos de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, para os
processos simplificados, será realizada mediante a entrega da autodeclaração e/ou emissão do RPCI.

4 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

§ 4º Fica vedada a realização de show pirotécnico em ambientes fechados sem adoção das
medidas de segurança estabelecidas em regulamentação específica.

§ 5º A divulgação de procedimentos de emergência é obrigatória nos seguintes locais e eventos:


(Redação do caput e §§§ 1º ao 5º dada pela Lei 18.284, de 2021)

I – apresentações musicais;

II – espetáculos circenses;

III – espetáculos teatrais;

IV – salas de cinema;

V – casas de dança, boates e similares; e

VI – arenas esportivas, estádios, ginásios de esportes e similares. (Redação dos incisos do § 5º


dada pela Lei 17.711, de 2019).

§ 6º Os procedimentos de emergência serão divulgados de forma clara e ostensiva, antes do


início do espetáculo ou evento, indicando as saídas de emergência, o local onde estão instalados os
extintores, a capacidade de público do recinto e as demais orientações previstas no Plano de Emergência,
observando-se o seguinte:

I – em eventos com longa duração, as informações deverão ser repetidas a cada três horas; e

II – em eventos esportivos, as informações deverão ser repetidas nos intervalos oficiais próprios
de cada modalidade esportiva. (Redação do § 6º, incluída pela Lei 17.711, de 2019).

Art. 5º Os sistemas e as medidas de segurança contra incêndio e pânico devem observar os


seguintes parâmetros mínimos, conforme a complexidade do imóvel, e os respectivos riscos e ocupações:

I – ocupação;

II – capacidade de lotação;

III – altura;

IV – área total construída;

V – carga de incêndio; e

VI – riscos especiais.

§ 1º A elaboração e execução de projeto e a implantação dos sistemas e das medidas de


segurança contra incêndio e pânico devem ser efetuadas por profissional legalmente habilitado e com
registro no respectivo Conselho Regional, observados os termos desta Lei e das normas expedidas pelo
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).

§ 2º Quando se tratar de imóvel diferenciado do previsto nesta Lei, o Corpo de Bombeiros pode
determinar outras medidas que, a seu critério, julgar convenientes à segurança contra incêndio e pânico.

5 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

Art. 6º A concessão de alvará pelos Municípios fica condicionada ao cumprimento desta Lei e à
expedição de atestados pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 6º Fica vedada a expedição pelo CBMSC de atestado de vistoria para funcionamento sem o
prévio atestado de vistoria para habite-se. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

§ 1º Fica vedada a expedição de atestado de vistoria para funcionamento pelo Corpo de


Bombeiros sem o prévio atestado de vistoria para habite-se. (Redação revogada pela Lei 18.284, de 2021)

§ 2º Fica vedada a concessão de alvará de funcionamento provisório pelos Municípios para


atividades consideradas de alto risco, conforme definido em ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação
revogada pela Lei 18.284, de 2021)

Seção II
Da Cassação

Art. 7º Constatada situação de descumprimento desta Lei ou da legislação própria, os Municípios


podem, independentemente da aplicação das sanções previstas no § 5º do art. 16 desta Lei pelo CBMSC,
cassar os alvarás concedidos.

CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 8º O autor do projeto de construção, reforma, alteração de área construída, mudança de


ocupação ou de uso de imóvel, é responsável pelo seu detalhamento técnico em relação aos sistemas e
às medidas de segurança contra incêndio e pânico.

Art. 8º Os profissionais encarregados tecnicamente do projeto ou da execução de construção,


reforma ou mudança de ocupação ou uso de imóveis são responsáveis pelo cumprimento dos preceitos de
exigibilidade previstos na legislação e nas normas de segurança contra incêndio e pânico,
independentemente de prévia aprovação pelo CBMSC.

§ 1º O autor do projeto é responsável pelo seu detalhamento técnico em relação aos sistemas e
às medidas de segurança contra incêndio e pânico e pela observância às normas de segurança contra
incêndio e pânico.

§ 2º O profissional encarregado da execução é responsável, durante o acompanhamento da


obra, por garantir os parâmetros legais e normativos em relação à segurança contra incêndio e pânico no
imóvel.

§ 3º Nos casos em que couber a autodeclaração por parte dos responsáveis técnicos, estes
serão responsáveis pela veracidade das informações prestadas.

§ 4º A responsabilidade administrativa de que trata esta Lei não exime os responsáveis técnicos
das responsabilidades cíveis, criminais e éticas. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

Art. 9º O proprietário do imóvel e o seu possuidor direto ou indireto são responsáveis por:

6 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

I – manter os dispositivos e sistemas de segurança contra incêndio e pânico em condições de


utilização; e

II – adotar os dispositivos e sistemas de segurança contra incêndio e pânico adequados à efetiva


utilização do imóvel.

Parágrafo único. Nos casos em que couber a autodeclaração por parte do proprietário do imóvel
ou de seu possuidor direto ou indireto, estes serão responsáveis pela veracidade das informações
prestadas. (NR) (Redação incluída pela Lei 18.284, de 2021)

CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS DO CBMSC

Art. 10. Ao CBMSC compete o exercício do poder de polícia administrativa para assegurar o
adequado cumprimento das normas de prevenção e combate a incêndio, inclusive por meio de:

I – ações de vistoria, de requisição e análise de documentos;

II – interdição preventiva, parcial ou total, de imóvel; e

III – comunicação ao Município acerca das desconformidades constatadas e das infrações


apuradas.

§ 1º A interdição prevista no inciso II do caput deste artigo pode ser aplicada pelo CBMSC como
medida preliminar à apuração de infração administrativa quando o imóvel apresentar grave risco para a
incolumidade das pessoas e/ou do patrimônio.

§ 2º Compete ao CBMSC discriminar em instrução normativa:

I – os sistemas e as medidas referidos no § 2º do art. 4º e no art. 5º desta Lei; e

II – os critérios que devem ser observados para o reconhecimento, em determinadas situações,


da inviabilidade técnica ou econômica de determinado sistema ou medida.

III – a forma de tramitação dos processos relativos aos casos de que trata o art. 1º desta Lei e os
requisitos das ações relacionadas a esses processos; e (Redação incluída pela Lei 18.284, de 2021)

IV – os parâmetros a serem adotados para o enquadramento dos imóveis no processo


simplificado, bem como os requisitos para cadastros e credenciamentos em seus processos. (Redação
incluída pela Lei 18.284, de 2021)

§ 3º As competências enumeradas nos incisos do caput deste artigo serão exercidas de forma
concorrente com os Municípios e, havendo bombeiros voluntários conveniados com estes, a competência
é privativa do ente municipal. (ADI TJSC 9191239-43.2013.8.24.0000 - julga procedente o pedido inaugural
para declarar a inconstitucionalidade, com redução de texto, do parágrafo 3º do art. 10 da Lei n. 16.157, de
07 de novembro de 2013, excluída a parte acrescida por emenda parlamentar, com efeito "ex tunc".
19/03/2014.)

CAPÍTULO V

7 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

DAS INFRAÇÕES

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 11. Este capítulo regulamenta a apuração das infrações e a aplicação de sanções pelo
CBMSC quando no exercício de sua competência.

Parágrafo único. Fica facultado ao Município, no exercício da competência prevista no parágrafo


único do art. 112 da Constituição do Estado, estabelecer em lei própria procedimentos, inclusive recursais,
para a apuração das infrações e aplicação das sanções pelos seus agentes públicos.

Art. 12. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas
e técnicas concernentes às medidas de segurança e prevenção a incêndios e pânico.

§ 1º São autoridades competentes para lavrar autos de infração e responsáveis pelas vistorias e
fiscalizações os bombeiros militares e os Municípios, podendo os Municípios delegar competência aos
bombeiros voluntários.

§ 2º São autoridades competentes para instaurar processo administrativo os Comandantes das


organizações do CBMSC.

§ 3º Constatando-se infração administrativa, qualquer pessoa poderá dirigir representação às


autoridades previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo.

Art. 13. Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:

I – a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para


segurança de pessoas e bens e para o meio ambiente; e

II – os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de segurança contra


incêndio e pânico.

Art. 14. O CBMSC, ao vistoriar imóvel sujeito à sua fiscalização e constatar qualquer
irregularidade prevista nesta Lei ou em seu regulamento, expedirá notificação ao proprietário ou
responsável pela edificação, identificará as exigências e fixará prazo para seu integral cumprimento, com
vistas à regularização do imóvel.

Art. 14. O CBMSC, ao constatar qualquer irregularidade prevista nesta Lei ou em seu
regulamento, expedirá notificação ao infrator, identificará as exigências e fixará prazo para seu integral
cumprimento, com vistas à regularização do imóvel. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

Art. 15. As infrações serão apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito ao
contraditório e à ampla defesa, observadas as disposições constantes desta Lei e de seu regulamento.

Art. 15. A apuração das infrações e a aplicação das sanções serão realizadas em processo
administrativo próprio, assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa, observadas as disposições

8 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

constantes desta Lei e de seu regulamento.

Parágrafo único. O trâmite do processo de que trata o caput deste artigo será realizado por meio
eletrônico, podendo a emissão de notificação das infrações e sanções, bem como da respectiva ciência
por parte do infrator ou preposto, ser realizada por meio físico. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de
2021)

Seção II
Das Sanções

Art. 16. As infrações administrativas serão punidas com as seguintes sanções, observado o
disposto no art. 13 desta Lei:

I – advertência;

II – multa;

III – embargo de obra;

III – embargo de obra parcial ou total; (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

IV – interdição parcial ou total; e

V – cassação de atestado de vistoria para habite-se ou funcionamento.

V – cassação de atestado. (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

§ 1º Se forem cometidas simultaneamente 2 (duas) ou mais infrações, serão aplicadas,


cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação
em vigor ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.

§ 3º O embargo de obra será efetuado quando constatada a não conformidade da construção,


reforma ou ampliação com as normas de segurança contra incêndio e pânico.

§ 4º A interdição, parcial ou total, será efetuada quando for constatado grave risco contra a
incolumidade das pessoas e/ou do patrimônio em razão do descumprimento das normas de segurança
contra incêndio e pânico.

§ 4º A interdição parcial ou total será efetuada quando for constatado grave risco à incolumidade
das pessoas e/ou do patrimônio em razão do descumprimento das normas de segurança contra incêndio e
pânico, podendo ser efetuada ainda a ordem de evacuação imediata do local. (Redação dada pela Lei
18.284, de 2021)

§ 5º A cassação de atestado de vistoria para habite-se ou funcionamento será aplicada quando


for constatado no processo administrativo que o infrator agiu com dolo e que o ato ocasionou grave risco à
incolumidade das pessoas e/ou do patrimônio ou quando ficar caracterizado o descumprimento reiterado
das determinações do Corpo de Bombeiros.

§ 5º A cassação de atestado será aplicada quando:

9 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

I – for constatada em processo autodeclaratório a prestação de informações inverídicas,


causando embaraço à atuação do CBMSC;

II – ficar caracterizado o descumprimento reiterado das determinações do CBMSC; ou

III – quando irrecorrível a sanção aplicada e não tenham sido sanadas as irregularidades.
(Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

§ 6º Para fins desta Lei, fica caracterizada a reincidência quando o infrator, após decisão
definitiva em processo administrativo que lhe impôs a penalidade, cometer nova infração ou permanecer
em infração continuada, dentro do prazo de 5 (cinco) anos. (NR) (Redação incluída pela Lei 18.284, de
2021)

Subseção Única
Das Multas

Art. 17. A multa será aplicada sempre que o infrator, por culpa ou dolo:

I – quando notificado, deixar de sanar as irregularidades no prazo assinalado; ou

II – opuser embaraço à atuação do Corpo de Bombeiros.

III – descumprir as normativas ou as determinações do CBMSC. (NR) (Redação incluída pela Lei
18.284, de 2021)

Art. 18. As multas serão aplicadas de acordo com a seguinte gradação:

I – leve, para sistemas ou medidas parcial ou totalmente ineficientes: R$ 200,00 (duzentos reais)
por sistema e/ou medida;

II – média, para sistemas ou medidas inexistentes: R$ 400,00 (quatrocentos reais) por sistema
e/ou medida;

III – grave:

a) por deixar de apresentar projeto, de solicitar vistoria ou de submeter-se à fiscalização:

1. para os casos de análise de projetos ou de vistoria para habite-se: R$ 600,00 (seiscentos


reais); e

2. para os casos de vistoria de funcionamento: R$ 1.000,00 (mil reais); e

b) por impedir ou obstruir:

1. vistoria para habite-se: R$ 1.000,00 (mil reais); e

2. vistoria para funcionamento: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais); e

IV – gravíssima:

a) burlar ou tentar burlar a fiscalização, alterando parcial ou totalmente as características do

10 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

imóvel ou dos dispositivos ou sistemas, com o intuito de induzir ou manter o vistoriador ou analista em
erro: R$ 2.000,00 (dois mil reais);

b) realizar evento transitório, com reunião de público, sem proporcionar segurança contra
incêndio e pânico regularmente prevista: R$ 4.000,00 (quatro mil reais), acrescidos de 10% (dez por cento)
para cada 1.000 (mil) pessoas presentes no evento; e

c) violar imóvel interditado ou embargado: R$ 10.000,00 (dez mil reais).

§ 1º Aplica-se em dobro o valor da multa em caso de reincidência na mesma categoria,


majorando-se em 50% (cinquenta por cento) seu valor a cada nova reincidência.

§ 2º O auto de infração deverá conter os dados do responsável pela edificação ou pelo evento, a
natureza da infração, o valor da penalidade, a identificação do bombeiro militar que efetuou a autuação, o
prazo para pagamento da multa e o prazo para regularização da situação em desconformidade.

§ 3º O prazo para pagamento da multa é de 30 (trinta) dias, contados da data da autuação.

§ 4º O prazo máximo para regularização é de 180 (cento e oitenta) dias, estabelecido a critério
da autoridade que lavrar o auto de infração.

Art. 18. A multa será imposta ao infrator com valor mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e
máximo de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais), conforme a regulamentação desta Lei.

§ 1º Para a fixação do valor da multa, devem ser considerados os seguintes fatores:

I – área total da edificação ou área de risco;

II – área ocupada pelo estabelecimento;

III – risco de incêndio;

IV – população potencialmente exposta;

V – altura da edificação;

VI – tipo de ocupação; e

VII – quantidade e gravidade das infrações cometidas em relação:

a) às medidas e aos sistemas de prevenção e combate a incêndio e desastres;

b) ao embaraço causado à atuação do CBMSC; e

c) à boa-fé do particular perante a Administração Pública.

§ 2º As multas, em relação ao estipulado neste artigo, serão classificadas, conforme a natureza


da infração, em:

I – levíssimas;

II – leves;

III – médias;

11 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

IV – graves; e

V – gravíssimas.

§ 3º Em caso de reincidência, a multa será majorada em 20% (vinte por cento) de seu valor a
cada nova reincidência, não se aplicando, nestes casos, a limitação de valor máximo de que trata
o caput deste artigo.

§ 4º Os valores das multas serão corrigidos anualmente com base no Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado no período de janeiro a dezembro do ano anterior.

§ 5º O auto de infração deverá conter os dados do responsável pela edificação ou pelo evento, a
natureza da infração, o valor da penalidade, a identificação do bombeiro militar que efetuou a autuação, o
prazo para pagamento da multa e o prazo para regularização da situação em desconformidade.

§ 6º O prazo para pagamento da multa é de 30 (trinta) dias, contados da data da autuação.

§ 7º O prazo máximo para regularização é de 180 (cento e oitenta) dias, estabelecido a critério
da autoridade que lavrar o auto de infração. (NR) (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

Art. 19. O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências desta Lei,
das normas de segurança contra incêndios e das instruções normativas do CBMSC nem acarretará a
cessação da interdição ou do embargo.

Seção III
Dos Recursos

Art. 20. Da aplicação da interdição preventiva estabelecida no inciso II do art. 10 desta Lei, é
cabível pedido de suspensão ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMSC.

Art. 20. Da aplicação da interdição preventiva de que trata o inciso II do caput do art. 10 desta
Lei é cabível pedido de suspensão ao Diretor de Segurança Contra Incêndio do CBMSC. (NR) (Redação
dada pela Lei 18.284, de 2021)

Art. 21. Da imposição das sanções previstas no art. 16 desta Lei, são cabíveis os seguintes
recursos:

I – recurso ordinário;

II – recurso especial; e

III – recurso extraordinário.

§ 1º O recurso ordinário deverá ser protocolizado no prazo de

5 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento do auto de infração, dirigido à autoridade bombeiro
militar que expediu o auto.

§ 2º Da decisão prevista no § 1º deste artigo, cabe recurso especial no prazo de 5 (cinco) dias

12 of 13 20/12/2022 17:06
LEI Nº 16.157, de 7 de novembro de 2013 http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2013/16157_2013_lei.html

úteis, a contar do recebimento da decisão exarada no recurso de primeiro grau, à autoridade bombeiro
militar imediatamente superior à autoridade que proferiu a decisão recorrida.

§ 3º É cabível recurso extraordinário ao Comandante-Geral do CBMSC, no prazo de 5 (cinco)


dias úteis, a contar do recebimento da decisão exarada no recurso de segundo grau, nos seguintes casos:

§ 3º É cabível recurso extraordinário ao Diretor de Segurança Contra Incêndio do CBMSC, no


prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento da decisão exarada no recurso de 2º (segundo)
grau, nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei 18.284, de 2021)

I – interdição; e

II – aplicação de multa gravíssima.

Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis, 7 de novembro de 2013.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBO


Governador do Estado

13 of 13 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

DECRETO Nº 1.908, DE 9 DE MAIO DE 2022

Regulamenta a Lei nº 16.157, de 2013, que dispõe sobre as normas e os


requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico e
estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das


atribuições privativas que lhe conferem os incisos I e III do art. 71 da Constituição do Estado, conforme o
disposto na Lei nº 16.157, de 7 de novembro de 2013, e de acordo com o que consta nos autos do
processo nº CBMSC 0877/2022,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Ficam regulamentados por este Decreto as normas e os requisitos de


que trata a Lei nº 16.157, de 7 de novembro do 2013, e estabelecidos os procedimentos para a proteção
da vida e do patrimônio, com implementação de Sistemas e Medidas de Segurança contra Incêndio e
Pânico (SMSCI), conforme previsto em Instrução Normativa (IN) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa
Catarina (CBMSC), nos casos de:

I – regularização de edificações, estruturas, áreas de risco e eventos


temporários;

II – construção;

III – mudança da ocupação ou do uso; e

IV – reforma e/ou alteração de área e de edificação.

§ 1º O descumprimento das disposições deste Decreto sujeitará o infrator às


sanções de que trata seu art. 38, assegurados o contraditório e a ampla defesa.

§ 2º Nos municípios em que não houver sede de Organização Bombeiro


Militar (OBM), as atividades de segurança de que trata este Decreto, de competência do CBMSC, serão
exercidas pela OBM de abrangência do município.

§ 3º O disposto neste Decreto não se aplica às edificações residenciais


unifamiliares, sujeitas, neste caso, a ações educativas e preventivas.

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I – análise de projeto: verificação do cumprimento das exigências formais e/ou


de dimensionamento relacionadas aos SMSCI, conforme previsto nas Normas de Segurança Contra
Incêndio (NSCI) para o imóvel;

II – antecedentes do infrator: histórico de registro acerca do cumprimento ou


não das NSCI;

III – atividades econômicas de risco baixo: aquelas com reduzida possibilidade


de danos às pessoas, ao patrimônio ou ao meio ambiente, sendo exercidas:

a) exclusivamente em empresas sem estabelecimento ou domicílio fiscal;

b) por empreendedor em área não edificada e transitória, como ambulantes,


carrinhos de lanches em geral, food trucks, barracas itinerantes, trios elétricos, carros alegóricos e
similares;

1 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

c) por empreendedor em área não edificada (ambulante), mas que possua


ponto fixo durante determinado período do dia ou da noite e que faça uso de estruturas de tendas ou
toldos como área de apoio com até 50 m² (cinquenta metros quadrados);

d) em torres de transmissão, estações de antena ou de serviço que não sejam


locais de trabalho fixo e que não possuam características de local habitável;

e) por comércio ou indústria em edificação residencial privativa unifamiliar de até


200 m² (duzentos metros quadrados) de área total construída e com no máximo 1 (um) empregado,
ressalvadas aquelas classificadas como atividades de alto risco;

f) em edificações agropastoris, utilizadas na agricultura familiar, assim


classificadas conforme diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e
Empreendimentos Familiares Rurais, independentemente de sua área, tais como aviários, silos,
armazéns, cocheiras, estábulos, chiqueiros, estrebarias, maternidades animais, garagens de máquinas,
estufas, depósitos, inclusive áreas de preparo e transformação de produtos ou embalagens;

g) em condomínios residenciais multifamiliares horizontais, com até 6 (seis)


unidades residenciais, geminadas ou afastadas; e

h) em empresas que as desenvolvem em escritórios virtuais ou espaços de


coworking;

IV – atividades econômicas de risco moderado: aquelas desenvolvidas em


edificações com as seguintes características:

a) ter área total construída de até 750 m² (setecentos e cinquenta metros


quadrados);

b) possuir até 3 (três) pavimentos;

c) comportar lotação inferior a 100 (cem) pessoas em caso de boates e clubes


sociais ou 200 (duzentas) pessoas nas demais reuniões de público; e

d) apresentar outros atributos relacionados aos demais riscos da edificação, a


serem definidos pelo CBMSC, tais como materiais combustíveis e/ou inflamáveis, tipo de ocupação,
carga de incêndio e similares;

V – atividades econômicas de risco médio: todas aquelas que não se


enquadram nos riscos baixo, moderado e alto, podendo também serem desmembradas em subníveis de
risco, conforme regulamentação em IN do CBMSC;

VI – atividades econômicas de alto risco: aquelas com possibilidade de alto


dano às pessoas, aos bens ou ao meio ambiente, podendo atingir áreas adjacentes ao imóvel, tais
como:

a) depósito, manuseio, armazenamento, fabricação e/ou comércio de


substâncias radioativas, inflamáveis classe I, tóxicas ou explosivas, artefatos pirotécnicos e munições,
exceto postos de reabastecimento de combustíveis com tanques subterrâneos e postos de revenda de
gás liquefeito de petróleo (GLP) classes I, II, III e IV; ou

b) as desenvolvidas em ocupação com carga de incêndio acima de


2.28 MJ/m² (120 kg/m²);

VII – Auto de Fiscalização: formulário por meio do qual o CBMSC notifica o


responsável acerca das irregularidades, definindo as exigências e os respectivos prazos para o seu
cumprimento em cronograma de obras, constituindo-se no instrumento principal do processo de
regularização;

VIII – Auto de Infração: documento que dá origem ao Processo Administrativo

2 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Infracional (PAI) e que deve conter:

a) os dados do imóvel e de seu responsável;

b) a natureza da infração;

c) a penalidade prevista;

d) a identificação do bombeiro militar que efetuou a autuação;

e) os prazos para o contraditório e a ampla defesa;

f) o prazo para regularização da situação em desconformidade; e

g) o prazo para pagamento da multa, quando for o caso;

IX – autoridade bombeiro militar: oficial do CBMSC, nos termos do art. 11 da


Lei Complementar nº 454, de 5 de agosto de 2009;

X – complexidade do imóvel: refere-se à facilidade de execução dos SMSCI


em imóvel;

XI – descumprimento reiterado das determinações do CBMSC: caracteriza-se


pelo não cumprimento de 2 (duas) ou mais determinações expressas do CBMSC, estabelecidas tanto
em Autos de Fiscalização como em Autos de Infração, incidentes sobre o mesmo imóvel e praticadas
pelo mesmo responsável (pessoa física e/ou jurídica);

XII – edificação: qualquer tipo de construção, permanente ou provisória, de


alvenaria, madeira ou outro material construtivo, destinada à moradia, atividade empresarial ou a
qualquer outra ocupação, constituída de teto, parede, piso e demais elementos funcionais;

XIII – edificação existente: aquela que já se encontra edificada, acabada ou


concluída na data de publicação da Lei nº 16.157, de 2013;

XIV – edificação nova: aquela que ainda se encontra em fase de projeto ou de


construção na data de publicação da Lei nº 16.157, de 2013, e a que for construída posteriormente;

XV – edificação recente: aquela que se enquadra nas seguintes situações:

a) não obteve aprovação de projeto preventivo quando foi edificada pelo fato de
a ocupação original e/ou legislação vigente na época não a exigir; ou

b) embora anteriormente aprovada pelo CBMSC, enquadre-se posteriormente


em uma das seguintes situações:

1. aprovada para ocupação diversa da atual ou pretendida;

2. mantida sua ocupação original, porém desatualizada em relação às normas


vigentes e com necessidade de atualização expressamente determinada por IN; ou

3. modificada sua ocupação original e desatualizada em relação às normas


vigentes;

XVI – embaraço: ação ou omissão que dificulta, causa desordem ou cria


empecilho no processo de regularização de edificação, dentre elas:

a) impedir ou obstruir vistoria para habite-se ou funcionamento; e

b) violar imóvel interditado ou embargado;

XVII – embargo: medida preventiva que determina a cessação de execução

3 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

de obra;

XVIII – estrutura: instalação permanente ou provisória, utilizada em apoio para


os mais diversos fins e ocupações;

XIX – evento com grande concentração de público: aquele realizado em locais


próprios, com ou sem cobrança de ingresso, cuja participação de público prevista seja de mais de 2.000
(duas mil) pessoas em espaços fechados e mais de 5.000 (cinco mil) pessoas em locais abertos;

XX – grave risco: situação caracterizada por:

a) possibilidade iminente de explosão, incêndio ou dano ambiental grave;

b) possibilidade iminente de colapso estrutural;

c) lotação de público acima da capacidade máxima permitida;

d) condição que gere insegurança com risco iminente à vida; ou

e) descumprimento das exigências relacionadas às deficiências em sistemas


preventivos considerados vitais não sanadas no curso do PAI;

XXI – Instrução Normativa (IN): norma técnica editada pelo CBMSC com o
objetivo de estabelecer os critérios de exigência e dimensionamento para a execução dos SMSCI, bem
como definir procedimentos administrativos do CBMSC em relação à SCI;

XXII – interdição: medida preventiva que determina a cessação de atividade


e/ou de habitação de imóvel na situação de grave risco;

XXIII – má-fé: comportamentos que buscam enganar, iludir ou agir


maldosamente, dentre eles:

a) omitir ou fornecer informações inverídicas em procedimentos ou


documentos declaratórios ao CBMSC; e

b) burlar ou tentar burlar a fiscalização, alterando parcial ou totalmente as


características do imóvel ou dos SMSCI, com o intuito de induzir ou manter o vistoriador ou analista em
erro;

XXIV – Normas de Segurança contra Incêndio (NSCI): ordenamento técnico-


jurídico que define critérios de exigência e aplicação da atividade de SCI no Estado;

XXV – Organização Bombeiro Militar (OBM): toda estrutura física do CBMSC


dotada de efetivo para o exercício da atividade de SCI;

XXVI – preposto: pessoa física que, por sua condição, está habilitada a
receber Auto de Fiscalização e/ou Auto de Infração em nome do responsável pelo imóvel, tais como
porteiros, funcionários, gerentes, contabilistas, responsáveis técnicos, representantes comerciais e
similares;

XXVII – Processo Administrativo Infracional (PAI): processo administrativo do


CBMSC instaurado para apurar irregularidades decorrentes do descumprimento das NSCI;

XXVIII – Projeto de Prevenção e Segurança contra Incêndio e Pânico (PPCI):


conjunto de plantas e documentos que contemplam os SMSCI a serem implementados em imóvel;

XXIX – responsável pelo imóvel: pessoa física ou jurídica proprietária do


imóvel, possuidora direta ou indireta a qualquer título, detentora do domínio útil, incorporadora ou
construtora do imóvel ou representante legal de condomínio;

XXX – risco iminente: situação de perigo presente, com ameaça concreta de

4 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

dano às pessoas e/ou ao patrimônio;

XXXI – Sistemas e Medidas de Segurança contra Incêndio e Pânico (SMSCI):


conjunto de procedimentos, dispositivos, atividades e equipamentos necessários ao imóvel para evitar o
surgimento do incêndio, limitar sua propagação, reduzir seus efeitos, possibilitar sua extinção, permitir o
abandono seguro dos ocupantes e o acesso para as operações do CBMSC, preservando o meio
ambiente e o patrimônio, proporcionando a tranquilidade pública e garantindo a incolumidade das
pessoas;

XXXII – sistema deficiente: SMSCI instalado no todo ou em parte na


edificação e que pode ser utilizado, porém não atende totalmente as especificações das IN e afins;

XXXIII – sistema inexistente: SMSCI que não está instalado na edificação;

XXXIV – sistema inoperante: SMSCI instalado na edificação, porém


afuncional;

XXXV – superlotação: ocorre quando a quantidade total de pessoas presentes


dentro do imóvel em determinado momento (funcionários e público) superior à lotação máxima do imóvel
prevista na legislação; e

XXXVI – vistoriador: bombeiro militar, representante legal do Estado,


capacitado para a função fiscalizadora dentro da atividade de segurança contra incêndio.

CAPÍTULO III
DOS ALVARÁS

Art. 3º Verificada a regularidade do imóvel perante as NSCI, o CBMSC


concederá:

I – atestado para construção, reforma ou ampliação de imóveis;

II – atestado para habite-se;

III – atestado para funcionamento; ou

IV – atestado de regularização para funcionamento de imóveis em processo


de regularização.

§ 1º O CBMSC baixará, por meio de IN, os critérios de aplicação dos incisos do


caput deste artigo de acordo com as características dos imóveis.

§ 2º Os SMSCI exigidos para cada tipo de imóvel, de acordo com seus riscos
e suas ocupações, serão previstos em IN do CBMSC.

§ 3º Para os processos simplificados, a concessão dos documentos de que


tratam os incisos I e II do caput deste artigo será realizada mediante entrega da autodeclaração e/ou
emissão do Relatório de Prevenção e Segurança contra Incêndio e Pânico (RPCI).

Art. 4º Ficam as atividades econômicas de baixo risco dispensadas dos


atestados emitidos pelo CBMSC.

Parágrafo único. A dispensa do atestado não exime o responsável do


cumprimento dos preceitos de segurança exigidos pela legislação, estando passível de fiscalização.

Art. 5º As atividades econômicas classificadas como risco moderado terão


concessão de atestado para exercer a atividade preliminarmente à completa regularização do imóvel.

Parágrafo único. Às atividades previstas no caput caberá a concessão do


atestado de regularização (ou funcionamento) antes da apresentação do PPCI ou emissão do RPCI.

5 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Art. 6º O CBMSC poderá, por meio de IN, adotar outros critérios que ampliem
os parâmetros estipulados para as concessões de alvarás em processos simplificados de abertura de
empresas e renovações de atestados.

Art. 7º O CBMSC poderá, por meio de IN, atribuir outras terminologias de risco
ou de parâmetros de classificação das edificações, desde que respeitado o mínimo previsto neste
Decreto.

Art. 8º Cabe ao CBMSC estipular os requisitos para a concessão de atestados


mediante autodeclaração, conforme definido neste Decreto e nas IN do CBMSC.

Art. 9º Fica vedada a realização de show pirotécnico em ambientes fechados


sem adoção das medidas de segurança estabelecidas em IN do CBMSC.

Art. 10. A expedição de atestado de vistoria para habite-se respeitará a


execução dos sistemas e das medidas de segurança previstos em projeto, de acordo com os critérios
estabelecidos em IN.

Parágrafo único. Os imóveis, exceto aqueles com atividades de alto risco,


podem receber alvará de funcionamento provisório por meio do atestado de edificação em regularização
expedido pelo CBMSC.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Seção I
Do Responsável pelo Imóvel

Art. 11. O responsável pelo imóvel deve:

I – adotar os dispositivos e os SMSCI exigidos pelas NSCI para a utilização


segura do imóvel; e

II – manter os dispositivos e os SMSCI em condições de utilização.

Parágrafo único. Nos casos em que couber a autodeclaração por parte do


proprietário do imóvel ou de seu possuidor direto ou indireto, esses serão responsáveis pela veracidade
das informações prestadas.

Seção II
Do Responsável Técnico

Art. 12. Os profissionais encarregados tecnicamente do projeto ou da


execução de construção, reforma ou mudança de ocupação ou uso de imóveis são responsáveis pelo
cumprimento dos preceitos de exigibilidade previstos na legislação e nas NSCI, independentemente de
prévia aprovação pelo CBMSC.

§ 1º A não observância aos preceitos técnicos normativos na elaboração do


PPCI ou na execução dos SMSCI configura infração passível de sanção administrativa.

§ 2º A responsabilidade administrativa não exime os responsáveis técnicos


das responsabilidades cíveis, criminais e éticas cabíveis.

Art. 13. O autor do projeto é responsável pelo detalhamento técnico e


executivo em relação aos SMSCI e pela observância às NSCI.

Parágrafo único. O profissional projetista é o responsável por prestar


declaração de conformidade do PPCI em relação às normas estaduais nos processos simplificados ou
autodeclaratórios ao CBMSC.

Art. 14. O profissional encarregado da execução é responsável, durante o

6 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

acompanhamento da obra, por garantir os parâmetros legais e normativos em relação à SCI no imóvel.

§ 1º Para fins de obtenção dos atestados em processos simplificados ou


autodeclaratórios no CBMSC, cabe ao profissional responsável pela execução a responsabilidade de
atestar o pleno funcionamento dos SMSCI.

§ 2º A responsabilidade mencionada no § 1º deste artigo pode ser atribuída a


outro profissional, exceto àquele que realizou o PPCI da edificação.

Seção III
Do CBMSC

Art. 15. Cabe ao CBMSC, nos termos da Constituição do Estado, da Lei


nº 16.157, de 2013, e de outros dispositivos legais:

I – editar as IN afetas às atividades de que trata este Decreto;

II – fiscalizar a implementação e manutenção dos SMSCI; e

III – aplicar sanções pelo descumprimento das disposições deste Decreto e


demais legislações afetas à SCI.

Parágrafo único. Sempre que o CBMSC receber representação acerca de


situação que possa apresentar risco à SCI, deve impor ao responsável pelo imóvel, quando cabível, a
adoção de medidas para regularizar a situação.

CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS DO CBMSC

Art. 16. Compete ao CBMSC, no âmbito de aplicação das normas deste


Decreto:

I – planejar e implantar políticas de SCI no âmbito estadual;

II – definir as exigências para os imóveis, normatizar e regulamentar os


SMSCI, por meio de IN;

III – fiscalizar e exigir os SMSCI nos imóveis;

IV – expedir atestados;

V – expedir notificação e aplicar sanções de advertência, multa, cassação de


atestados, interdição de imóvel e embargo de obras que estejam em desconformidade com as NSCI;

VI – realizar vistorias nos imóveis;

VII – analisar PPCI;

VIII – fiscalizar o cumprimento das NSCI;

IX – desinterditar imóvel ou desembargar obra logo que as irregularidades


sejam sanadas; e

X – emitir o RPCI.

Parágrafo único. Compete ao Comando-Geral do CBMSC expedir as IN.

CAPÍTULO VI
DA APLICAÇÃO DAS NSCI

Art. 17. A aplicação das NSCI nos casos descritos no caput do art. 1º deste

7 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Decreto será feita da seguinte forma:

I – para imóveis:

a) antes de iniciar construção, reforma, ampliação de imóveis ou mudança de


ocupação que importe em redimensionamento dos sistemas e das medidas de SCI, o responsável deve
providenciar a aprovação do PPCI ou a emissão do RPCI pelo CBMSC conforme os critérios
estabelecidos em IN;

b) a execução dos SMSCI deve ocorrer de acordo com as NSCI;

c) depois da construção, ampliação ou alteração do imóvel e da execução dos


SMSCI e antes de sua ocupação, o responsável deve solicitar o habite-se ao CBMSC;

d) restando os SMSCI da edificação em conformidade com as NSCI, o


CBMSC emitirá atestado de habite-se indicando que a edificação está devidamente regularizada;

e) depois da liberação de atestado de habite-se, o responsável pelo imóvel


deve, anualmente, solicitar ao CBMSC a renovação do atestado para funcionamento;

f) a regularização de imóveis, quando cabível, é estipulada em Auto de


Fiscalização;

g) o CBMSC emitirá atestado de edificação em regularização, de natureza


equivalente ao atestado de vistoria para funcionamento em caráter provisório, com prazo de vigência a
ser definido pelo CBMSC;

h) os imóveis, exceto aqueles com atividades de alto risco, podem receber


atestado de edificação em regularização expedido pelo CBMSC com a vigência do(s) prazo(s)
estabelecido(s) no Auto de Fiscalização, desde que os sistemas e as medidas de segurança
considerados vitais estejam regularmente instalados; e

i) às edificações recentes aplica-se o mesmo processo de regularização para


edificações existentes, ficando aquelas, desde a sua identificação como tal, sujeitas às sanções
previstas neste Decreto, independentemente do cumprimento dos prazos estabelecidos; e

II – para eventos temporários: o imóvel utilizado para evento temporário deve


estar regularizado no CBMSC, e as demais áreas eventualmente utilizadas devem ser previamente
adequadas às NSCI.

CAPÍTULO VII
DA VISTORIA

Art. 18. A vistoria nos imóveis será feita mediante requerimento da parte
interessada ou de ofício pelo CBMSC, conforme procedimentos previstos em IN.

Art. 19. As vistorias serão realizadas nas seguintes situações:

I – em imóveis sujeitos à fiscalização do CBMSC;

II – em eventos temporários; e

III – em obras.

Art. 20. Sempre que constatada irregularidade durante a realização da vistoria,


será emitido Auto de Fiscalização ou Auto de Infração, em conformidade com o previsto neste Decreto e
nas demais legislações pertinentes.

§ 1º O Auto de Fiscalização e o Auto de Infração serão emitidos, via de regra,


de forma eletrônica diretamente no sistema do CBMSC.

8 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

§ 2º Na impossibilidade ou dificuldade de emissão dos autos na forma digital,


poderá ser utilizado meio físico.

Seção I
Dos Imóveis Sujeitos à Fiscalização do CBMSC

Art. 21. O prazo para a correção de irregularidades constatadas será


estabelecido em IN.

§ 1º O CBMSC fixará prazos mínimos e máximos para a regularização,


observados os riscos do imóvel e a complexidade de execução dos SMSCI.

§ 2º Cabe ao CBMSC estipular o prazo para a regularização dos imóveis, não


sendo garantia de direito ao responsável valer-se do prazo máximo previsto.

Art. 22. Nos casos em que couber, será emitida notificação, por meio de Auto
de Fiscalização, determinando a correção das irregularidades observadas e o prazo para sua
regularização, no caso de descumprimento das disposições de NSCI.

§ 1º Do descumprimento das exigências ou dos prazos estabelecidos em Auto


de Fiscalização, será lavrado Auto de Infração com a consequente instauração do PAI.

§ 2º A notificação de irregularidades será expedida pelo CBMSC e dirigida ao


responsável, conforme estabelecido em IN.

§ 3º Ao término do prazo estipulado, cabe ao notificado informar acerca do


cumprimento das exigências e solicitar nova vistoria ao CBMSC.

Art. 23. O responsável poderá solicitar prorrogação do prazo concedido em


Auto de Fiscalização mediante requerimento devidamente fundamentado, destinado ao Comandante da
OBM ou ao Chefe do Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI) com circunscrição no Município
onde estiver situado o imóvel.

Parágrafo único. O requerimento para prorrogação deve ser apresentado


antes do vencimento do prazo estipulado no Auto de Fiscalização.

Seção II
Dos Eventos Temporários

Art. 24. Nos eventos temporários que apresentarem irregularidades nos SMSCI, o
vistoriador deverá lavrar o Auto de Fiscalização imediatamente, com prazo para que as irregularidades
sejam sanadas antes do início do evento.

Art. 25. Persistindo as irregularidades nos SMSCI após o término do prazo


estabelecido, será lavrado Auto de Infração com emissão de sanção administrativa cabível.

Parágrafo único. Caberá interdição preventiva nos casos em que for


constatado grave risco.

Seção III
Das Obras

Art. 26. A fiscalização de obras ocorrerá a qualquer tempo da execução do


empreendimento com o objetivo de avaliar o atendimento às disposições das NSCI.

CAPÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES

Art. 27. Compete ao Comandante de organização do CBMSC, autoridade


bombeiro militar, instaurar o PAI.

9 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Art. 28. Para imposição e gradação da penalidade, serão observados:

I – a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e as suas


consequências para a segurança das pessoas e dos bens e para o meio ambiente; e

II – os antecedentes e a conduta do infrator quanto ao cumprimento de NSCI.

Art. 29. Fica caracterizada a reincidência quando o infrator, após decisão


definitiva em processo administrativo que lhe impôs a penalidade, cometer nova infração ou permanecer
em infração continuada dentro do prazo de 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. Aplica-se a reincidência à infração nova praticada pelo


mesmo responsável (pessoa física e/ou jurídica) e enquadrada no mesmo tipo infracional.

CAPÍTULO IX
DAS SANÇÕES

Art. 30. As infrações administrativas serão punidas com as seguintes sanções,


observado o disposto no art. 28 deste Decreto:

I – advertência;

II – multa;

III – embargo parcial ou total de obra;

IV – interdição parcial ou total de imóvel; e

V – cassação de atestado.

Art. 31. Quando o infrator cometer, simultaneamente, 2 (duas) ou mais


infrações, serão aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalidades.

Seção I
Da Advertência

Art. 32. Será aplicada sanção de advertência, sem prejuízo das demais
sanções previstas na Lei nº 16.157, de 2013, quando no processo de fiscalização forem constatadas
irregularidades nos seguintes casos:

I – não divulgar os procedimentos de emergência em apresentações musicais,


espetáculos circenses ou teatrais, eventos esportivos, salas de cinema, casas noturnas, boates e
similares;

II – apresentar ofício em desacordo com as alterações pretendidas em relação


ao PPCI já aprovado;

III – apresentar PPCI sem o detalhamento técnico necessário após solicitação


do analista prevista em relatório de indeferimento;

IV – deixar de arquivar por, no mínimo, 5 (cinco) anos, todos os documentos


que comprovem o funcionamento da Brigada de Incêndio;

V – deixar de realizar exercícios simulados de abandono de edificação e de


utilização dos SMSCI, quando previsto em norma;

VI – deixar de sinalizar a obra com os dados de aprovação do projeto


preventivo, conforme previsto em IN; ou

VII – deixar de afixar atestado do CBMSC em local visível ao público.

10 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Parágrafo único. O CBMSC poderá definir em IN outras infrações passíveis da


sanção advertência, observado o disposto no § 2º do art. 16 da Lei nº 16.157, de 2013.

Seção II
Da Multa

Subseção I
Das Disposições Gerais

Art. 33. Será aplicada multa sempre que o infrator, por culpa ou dolo:

I – deixar de sanar as irregularidades no prazo quando notificado;

II – opuser embaraço à atuação do CBMSC; ou

III – descumprir as previsões normativas ou as determinações do CBMSC,


conforme definido neste Decreto.

Art. 34. Auto de Infração é o documento hábil para a aplicação da sanção de


multa, o qual deverá conter:

I – os dados do responsável pela edificação ou pelo evento;

II – a natureza da infração;

III – o valor da penalidade;

IV – a identificação do bombeiro militar que efetuou a autuação;

V – o prazo para o pagamento da multa; e

VI – o prazo para a regularização da situação em desconformidade.

Art. 35. Quando cabível, a aplicação da multa estabelecerá prazo para a


correção das irregularidades que originaram a sanção, e o prazo máximo cabível nesses casos é de 180
(cento e oitenta) dias, estabelecido a critério da autoridade que lavrar o Auto de Infração.

Art. 36. O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das


exigências das NSCI nem acarreta a cessação da interdição ou do embargo.

Art. 37. A multa aplicada pelo CBMSC é recolhida por meio de guia específica,
e os recursos provenientes da sua aplicação revertem para o Fundo de Melhoria do Corpo de
Bombeiros Militar (FUMCBM), nos termos do inciso IX do art. 3º da Lei nº 13.240, de 27 de dezembro de
2004.

Parágrafo único. O prazo para o pagamento da multa é de 30 (trinta) dias,


contados da data da autuação.

Subseção II
Da Tipificação e da Gradação

Art. 38. A tipificação das infrações sujeitas à multa será definida conforme a
seguinte gradação:

I – levíssimas, quando o responsável:

a) depois de notificado, deixar de sanar as irregularidades relacionadas aos


sistemas ou às medidas de segurança deficientes, inoperantes ou inexistentes com coeficiente de
SMSCI de até 0,3 (três décimos); ou

b) deixar de registrar, observar, prever ou detalhar em projeto, por culpa,

11 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

informações ou dados sobre os SMSCI exigidos para o imóvel em processo simplificado;

II – leves, quando o responsável:

a) depois de notificado, deixar de sanar as irregularidades relacionadas aos


sistemas ou às medidas de segurança deficientes, inoperantes ou inexistentes com coeficiente de
SMSCI entre 0,4 (quatro décimos) e 0,8 (oito décimos); ou

b) não informar o início da execução da obra em processo simplificado de


regularização;

III – médias, quando o responsável:

a) depois de notificado, deixar de sanar as irregularidades relacionadas aos


sistemas ou às medidas de segurança deficientes, inoperantes ou inexistentes com coeficiente de
SMSCI de 0,9 (nove décimos) a 1,5 (um inteiro e cinco décimos);

b) empregar, em evento ou edificação, profissional não capacitado ou não


credenciado ao CBMSC como brigadista particular;

c) realizar evento com grande concentração de público sem a presença de


brigadistas particulares;

d) exercer, por meio de empresa, as atividades de formação de brigadistas


e/ou prestação de serviço de brigadistas sem o devido credenciamento no CBMSC; ou

e) realizar evento temporário de pequeno porte, com reunião de público, sem


a devida autorização do Corpo de Bombeiros;

IV – graves, quando o responsável:

a) depois de notificado, deixar de sanar as irregularidades relacionadas aos


sistemas ou às medidas de segurança deficientes, inoperantes ou inexistentes com coeficiente de SMSCI de
1,6 (um inteiro e seis décimos) a 2,0 (dois inteiros);

b) depois de notificado, deixar de cumprir prazo para:

1. apresentar PPCI;

2. solicitar RPCI;

3. solicitar vistoria para habite-se;

4. solicitar vistoria para funcionamento; e

5. acatar determinações diversas estabelecidas pelo CBMSC;

c) construir, reformar ou ampliar imóvel sem observância das NSCI ou sem o


devido processo no CBMSC;

d) habitar edificação sem o devido atestado de habite-se;

e) sendo ele o responsável técnico, executar os SMSCI em desconformidade


com o PPCI e com as NSCI;

f) mantiver trancadas ou obstruídas as portas de emergência durante o


funcionamento do estabelecimento, exceto para ocupações boates, clubes sociais e clubes de diversão;

g) incorrer em falta de manutenção dos SMSCI que comprometa, parcial ou


totalmente, a sua eficiência em incidentes, emergências ou sinistros, quando constatada em
investigação de incêndio; ou

12 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

h) realizar evento temporário de médio porte, com reunião de público, sem a


devida autorização do Corpo de Bombeiros; e

V – gravíssimas, quando o responsável:

a) depois de notificado, deixar de sanar as irregularidades relacionadas aos


sistemas ou às medidas de segurança deficientes, inoperantes ou inexistentes com coeficiente de
SMSCI maior que 2,1 (dois inteiros e um décimo);

b) burlar ou tentar burlar a fiscalização, alterando parcial ou totalmente as


características do imóvel ou dos SMSCI, com o intuito de induzir ou manter o vistoriador ou analista em
erro;

c) realizar show pirotécnico em ambientes fechados em desacordo com as


exigências do CBMSC;

d) realizar evento temporário de grande porte, com reunião de público, sem a


devida autorização do Corpo de Bombeiros;

e) violar imóvel interditado ou embargado;

f) permitir superlotação em eventos temporários ou estabelecimentos de


reunião de público;

g) mantiver trancadas ou obstruídas as saídas de emergência durante o


funcionamento de boates, clubes sociais e clubes de diversão;

h) impedir ou obstruir vistoria para habite-se ou funcionamento; ou

i) omitir ou fornecer informações inverídicas em procedimentos ou


documentos declaratórios ao CBMSC.

§ 1º Os coeficientes de SMSCI de que tratam as alíneas “a” dos incisos I, II,


III, IV e V deste artigo serão determinados de acordo com os índices previstos na Tabela 1 do Anexo I,
os quais estabelecerão uma pontuação específica para as irregularidades encontradas em cada SMSCI
deficiente, inoperante ou inexistente.

§ 2º Nos casos em que forem constatadas 2 (duas) ou mais infrações no


mesmo ato fiscalizatório relacionadas aos SMSCI deficientes, inoperantes ou inexistentes, será aplicada
apenas uma penalidade, que terá os valores de coeficientes previstos na Tabela 1 do Anexo I somados
para fins de enquadramento em relação à gravidade da autuação.

§ 3º Nos casos em que forem constatadas irregularidades relacionadas aos


SMSCI que notoriamente foram omitidas ou declaradas de forma inverídica pelo responsável no
momento da realização da autodeclaração, além do Auto de Fiscalização estabelecendo o prazo para a
correção das inconsistências, o responsável receberá ainda o Auto Infração previsto na alínea “i” do
inciso V deste artigo.

Subseção III
Dos Valores

Art. 39. Para a fixação do valor da multa, devem ser considerados os


seguintes fatores:

I – área total da edificação ou área de risco;

II – área ocupada pelo estabelecimento;

III – risco de incêndio;

13 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

IV – população potencialmente exposta;

V – altura da edificação;

VI – tipo de ocupação; e

VII – quantidade e gravidade das infrações cometidas em relação:

a) às medidas e aos sistemas de prevenção e combate a incêndio e


desastres;

b) ao embaraço causado à atuação do CBMSC; e

c) à boa-fé do particular perante a Administração Pública.

Art. 40. A multa imposta ao infrator terá os valores mínimo de R$ 500,00


(quinhentos reais) e máximo de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais), respeitados os valores
mínimos e máximos estipulados para cada gradação de infração, conforme os seguintes limites:

I – multa levíssima: valor fixo de R$ 500,00 (quinhentos reais);

II – multa leve: mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e máximo de


R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

III – multa média: mínimo de R$ 1.000,00 (mil reais) e máximo de


R$ 10.000,00 (dez mil reais);

IV – multa grave: mínimo de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e máximo de


R$ 20.000,00 (vinte mil reais); e

V – multa gravíssima: mínimo de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e máximo de


R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais).

§ 1º Em caso de reincidência, a multa será majorada em 20% (vinte por cento)


de seu valor a cada nova reincidência, não se aplicando, nestes casos, a limitação de valor máximo de
que trata o caput deste artigo.

§ 2º O limite máximo previsto no inciso V deste artigo será aplicado aos casos
em que houver embaraço à atuação do CBMSC ou em que for constatada a má-fé por parte do infrator,
sendo que, para as demais hipóteses de aplicação de multa gravíssima, o valor será limitado a
R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).

Art. 41. O valor da multa pela incidência nas infrações administrativas


previstas neste decreto obedecerá aos fatores considerados no art. 39, bem como aos valores mínimos
e máximos estipulados para cada gradação de infração previstos no art. 40, ambos deste Decreto, e
será determinado matematicamente de acordo com as equações constantes no Anexo II, as quais
levarão em conta os seguintes critérios para a realização do cálculo:

I – atribuição de índice relacionado ao Fator de Risco Individualizado (FRI),


que será calculado conforme a Equação 2 do Anexo II, levando-se em consideração os dados
específicos da edificação, tais como:

a) área total da edificação e/ou área de risco;

b) área ocupada pelo estabelecimento e/ou evento transitório;

c) altura da edificação;

d) população potencialmente exposta; e

e) risco de incêndio;

14 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

II – atribuição de índice relacionado ao Fator de Infração Constatada (FIC),


que será determinado de acordo com a gravidade da infração constatada, conforme Tabela 3 do Anexo
II;

III – atribuição de índice relacionado ao Fator de Ocupação (FO), que será


determinado pela Tabela 4 do Anexo II, de acordo com cada tipo de ocupação, levando-se em
consideração:

a) o risco específico envolvido;

b) o potencial de dano;

c) a dimensão do incêndio; e

d) a quantidade de pessoas atingidas;

IV – majoração e minoração do valor da multa com base nos Fatores


Agravantes ou Atenuantes (FAA), cujo cálculo será feito considerando-se os antecedentes e a conduta
do infrator, conforme critérios estabelecidos no item 4 do Anexo II; e

V – atribuição de Fator de Reajuste Anual (FRA), atualizado sempre em


janeiro, tomando como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado no
período de janeiro a dezembro do ano anterior.

Seção III
Do Embargo

Art. 42. A obra será embargada, parcial ou totalmente, com a lavratura do


Auto de Infração pelo vistoriador nos seguintes casos:

I – construção, reforma ou alteração de imóvel sem atestado ou em desacordo


com o projeto; ou

II – obra ou construção com risco iminente de dano às pessoas e/ou aos


imóveis adjacentes.

Art. 43. O embargo de obra se restringe aos locais ou às áreas onde


efetivamente se caracterizou infração às NSCI, não alcançando os demais locais ou áreas não
correlacionadas com a infração.

Art. 44. A medida cautelar de embargo é efetivada mediante lavratura de Auto


de Infração, que deve ser assinado por bombeiro militar e pelo infrator.

§ 1º O ato de embargo é executado por bombeiro militar, acompanhado de


força policial quando necessário.

§ 2º O desembargo é efetuado por bombeiro militar após a correção de todas


as causas que motivaram o embargo.

Seção IV
Da Interdição

Art. 45. A interdição parcial ou total do imóvel, sempre de caráter preventivo, é


efetuada quando for constatado grave risco contra a incolumidade das pessoas e/ou do patrimônio em
razão de descumprimento das NSCI, também podendo ser efetuada a ordem de evacuação imediata do
local.

Art. 46. A medida cautelar de interdição é efetivada mediante lavratura de


Auto de Infração, que será assinado por bombeiro militar e pelo infrator.

15 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

§ 1º O ato de interdição é executado por bombeiro militar, acompanhado de


força policial quando necessário.

§ 2º A desinterdição é efetuada por bombeiro militar após a correção de todas


as causas que motivaram a interdição.

Seção V
Da Cassação de Atestado

Art. 47. A cassação de atestado será aplicada quando:

I – for constatada em processo autodeclaratório a prestação de informações


inverídicas, causando embaraço à atuação do CBMSC;

II – ficar caracterizado o descumprimento reiterado das determinações do


CBMSC; ou

III – for irrecorrível a sanção aplicada e não tenham sido sanadas as


irregularidades.

Parágrafo único. O ato de cassação de atestado é de competência da


autoridade bombeiro militar que preside o PAI.

CAPÍTULO X
DOS RECURSOS

Art. 48. Das sanções previstas no art. 16 da Lei nº 16.157, de 2013, cabe a
interposição dos seguintes recursos:

I – recurso da suspensão da interdição preventiva;

II – recurso ordinário;

III – recurso especial; e

IV – recurso extraordinário.

Parágrafo único. Não será admitida a duplicidade de recursos para a mesma


sanção.

Art. 49. Os recursos previstos neste Capítulo devem ser instruídos com cópias
físicas ou digitalizadas dos seguintes documentos:

I – processo administrativo, decisão recorrida e documentos correlatos, como


o PPCI ou cronograma de obras, dentre outros;

II – identidade do recorrente ou do seu representante;

III – procuração do representante;

IV – razões recursais; e

V – documentos mencionados no recurso.

Art. 50. Não será conhecido o recurso nos seguintes casos:

I – quando deixar de atender aos requisitos para sua interposição;

II – interposto extemporaneamente ao prazo;

III – interposto por pessoa que não tenha legitimidade; ou

16 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

IV – interposto perante autoridade que não seja competente para apreciá-lo.

Art. 51. As decisões relacionadas aos recursos serão publicadas pelo


CBMSC, devendo a parte interessada ser oficialmente notificada da respectiva decisão.

Art. 52. A autoridade competente para decidir sobre o recurso pode confirmar,
modificar ou anular, total ou parcialmente, a decisão recorrida, motivando e fundamentando a decisão.

Art. 53. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos


recursais não se suspendem e correrão desde o primeiro dia útil após a intimação.

Parágrafo único. Serão computados os prazos excluindo-se o dia do início e


incluindo o do vencimento.

Seção I
Da Suspensão da Interdição Preventiva

Art. 54. O recurso de suspensão da interdição preventiva deve ser redigido em


forma de requerimento e direcionado ao oficial que estiver exercendo a função de Diretor de Segurança
Contra Incêndio do CBMSC, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data do recebimento do auto.

§ 1º A interposição do recurso deve ser protocolizada no prazo estabelecido


no caput deste artigo na OBM que proferiu a interdição, devendo o Comandante local remetê-la
imediatamente, em sua via original ou digital, ao oficial que estiver exercendo a função de Diretor de
Segurança Contra Incêndio do CBMSC.

§ 2º A autoridade recorrida terá 2 (dois) dias úteis para julgar o recurso, a


contar da data em que o recebeu, devendo fazê-lo motivada e fundamentadamente.

§ 3º O julgamento do recurso de suspensão da interdição preventiva é de


competência do oficial que estiver exercendo a função de Diretor de Segurança Contra Incêndio do
CBMSC, sendo que o PAI seguirá rito normal, e o julgamento do mérito da desinterdição compete ao
oficial que recebeu o recurso ordinário, especial ou extraordinário.

Seção II
Do Recurso Ordinário

Art. 55. O recurso ordinário deve ser dirigido à autoridade bombeiro militar que
expediu o Auto de Infração e redigido em forma de requerimento, protocolizado no prazo de 5 (cinco)
dias úteis, a contar da data do recebimento do auto.

§ 1º O recurso ordinário deve ser interposto na OBM de situação do imóvel.

§ 2º A autoridade recorrida terá 10 (dez) dias úteis para julgar o recurso, a


contar da data em que o recebeu, devendo fazê-lo fundamentadamente.

Seção III
Do Recurso Especial

Art. 56. Da decisão que indeferiu total ou parcialmente o recurso ordinário


caberá recurso especial, que será redigido em forma de requerimento e deverá ser protocolizado no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data da decisão exarada no recurso ordinário.

§ 1º O recurso especial é interposto na OBM de situação do imóvel.

§ 2º O recurso especial é direcionado ao Comandante imediato da autoridade


bombeiro militar que proferiu a decisão recorrida.

§ 3º A autoridade recorrida terá 10 (dez) dias úteis para julgar o recurso, a


contar da data em que o recebeu, devendo fazê-lo fundamentadamente.

17 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Seção IV
Do Recurso Extraordinário

Art. 57. Da decisão que indeferiu no todo ou em parte o recurso especial,


relacionado aos casos previstos nos incisos I e II do § 3º do art. 21 da Lei nº 16.157, de 2013, caberá
recurso extraordinário, na forma de requerimento, dirigido ao Diretor de Segurança Contra Incêndio do
CBMSC, que deverá ser protocolizado no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, a contar da data da decisão
exarada no recurso especial.

§ 1º O recurso extraordinário deve ser interposto na OBM de situação do


imóvel ou diretamente ao Diretor de Segurança Contra Incêndio do CBMSC.

§ 2º O Diretor de Segurança Contra Incêndio do CBMSC terá 10 (dez) dias


úteis para julgar o recurso, a contar da data em que o recebeu.

CAPÍTULO XI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 58. O CBMSC utilizará meio eletrônico para a tramitação do processo


administrativo.

§ 1º A autoria, autenticidade e integridade dos documentos e da assinatura


nos processos administrativos eletrônicos poderão ser obtidas por meio de certificado digital emitido no
âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), observados os padrões definidos
por essa infraestrutura.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não obsta a utilização de outro meio de


comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os que utilizam
identificação, de uso pessoal e intransferível, por meio de usuário e senha.

Art. 59. A ciência do responsável acerca dos autos emitidos pelo CBMSC será
realizada, via de regra, por meio eletrônico, utilizando-se de usuário e senha para acesso ao portal
próprio do CBMSC, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.

§ 1º A ciência do responsável será considerada desde o dia em que ele


efetivar o acesso ao sistema após a inserção do Auto de Fiscalização e/ou Auto de Infração pelo
CBMSC.

§ 2º A consulta mencionada no § 1º deste artigo deverá ser feita em até 10


(dez) dias corridos contados da data da emissão do auto, sob pena de considerar-se a ciência
automaticamente realizada na data do término desse prazo.

§ 3º Em caráter informativo, será efetivada remessa de correspondência


eletrônica, por meio de aplicativos de mensagem instantânea, e-mails, SMS, dentre outros,
comunicando o envio do auto, e a abertura automática do prazo processual nos termos do § 2º deste
artigo, aos meios de comunicação digital informados no momento do cadastro no sistema do CBMSC.

§ 4º Nos casos em que, por qualquer motivo, não seja possível a realização
dos trâmites na forma deste artigo, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua
finalidade, tais como entrega pessoal, entrega por correspondência com aviso de recebimento (AR),
publicação em edital no Diário Oficial do Estado (DOE) ou outros que, comprovadamente, atinjam sua
finalidade.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60. O CBMSC revisará, em até 60 (sessenta) dias do início da vigência


deste Decreto, as IN no que couber, com vistas à adequação e aplicação das disposições previstas na
Lei nº 16.157, de 2013, e neste Decreto.

18 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Art. 61. O disposto na alínea “b” do inciso I do art. 38 deste Decreto será
aplicado a partir do dia 31 de dezembro de 2024, visando disponibilizar um período de adaptação, sendo
que, durante esse período, deverá ser aplicada a sanção de advertência.

Art. 62. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a contar de 60 (sessenta) dias da sua publicação, com exceção do disposto no art. 60 deste
Decreto, cujos efeitos são imediatos.

Art. 63. Ficam revogados:

a) o Decreto nº 1.957, de 20 de dezembro de 2013; e

b) o Decreto nº 347, de 11 de novembro de 2019.

Florianópolis, 9 de maio de 2022.

CARLOS MOISÉS DA SILVA


Governador do Estado

JULIANO BATALHA CHIODELLI


Secretário-Chefe da Casa Civil, designado

MARCOS AURÉLIO BARCELOS


Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina

ANEXO I
DEFINIÇÃO DO COEFICIENTE DE SMSCI

Para a definição do coeficiente do SMSCI, deverá ser realizado o somatório dos índices dos
sistemas deficientes, inoperantes ou inexistentes, conforme a Tabela 1 abaixo.

IRREGULARIDADE EM SMSCI Deficiente – I1 Inoperante – I2 Inexistente – I3


I - Isolamento de risco (separação entre edificações) 0,3 0,3 0,9
II - Acesso de viaturas 0,3 0,3 0,9
III - Compartimentação (horizontal e vertical) 0,9 1,6 2,2
IV - Controle de materiais de acabamento e revestimento 0,4 0,4 1,6
V - Saídas de emergência 0,4 1,6 2,2
VI - Sistema de pressurização de escadas 1,0 2,0 2,2
VII - Elevador de emergência 0,9 1,6 2,2
VIII - Brigada de incêndio 0,9 1,2 1,5
IX - Iluminação de emergência 0,1 0,4 0,9
X - Sinalização de emergência 0,1 0,4 0,9
XI - Alarme de incêndio 0,6 1,6 2,2
XII - Detectores automáticos de incêndio 0,6 1,6 2,2
XIII - Proteção por extintores 0,1 0,4 0,9
XIV - Sistema hidráulico preventivo 0,9 1,6 2,2
XV - Chuveiros automáticos (sprinklers) 0,9 1,6 2,2
XVI - Sistema de água nebulizada 0,9 1,6 2,2
XVII - Sistema de espuma 0,9 1,6 2,2
XVIII - Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono 0,9 1,6 2,2
XIX - Gerenciamento de riscos e plano de emergência,
0,4 0,4 0,9
contemplando a divulgação de procedimentos de emergência
XX - Controle de fumaça 0,9 1,6 2,2
XXI - Controle e registro de público 0,9 0,9 1,6

19 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

XXII - Instalações de gás combustível (GLP & GN) 0,4 0,8 1,6
XXIII - Instalações elétricas 0,1 0,4 0,9
XXIV - Medidas de segurança para piscinas 0,1 0,4 0,9
XXV - Sistema antiaprisionamento em piscinas 0,3 0,9 1,6
XXVI - Controle de temperatura 0,1 0,4 0,9
XXVII - Controle de pós 0,1 0,4 0,9
XXVIII - Proteção estrutural contra incêndios 0,4 0,4 0,9
XXIX - Medidas de segurança para cozinhas industriais 0,1 0,4 0,9
XXX - Medidas de segurança para silos 0,1 0,4 0,9
XXXI - Medidas de segurança para produtos perigosos 0,4 0,9 1,6
Tabela 1 - Valores referentes aos sistemas para a definição do coeficiente de SMSCI

ANEXO II
CÁLCULO DO VALOR DA MULTA

A multa será aplicada com valores em reais (R$) por meio da multiplicação dos seguintes fatores:
Fator de Risco Individualizado (FRI); Fator de Infração Constatada (FIC); Fator de Ocupação (FO); Fator
Agravante ou Atenuante (FAA); e Fator de Reajuste Anual (FRA), conforme a Equação 1 apresentada
abaixo:

Multa (em R$) = FRI×FIC×FO×FAA×FRA


Equação 1 – Cálculo do valor da Multa

Onde:
1 FRI = Fator de Risco Individualizado
2 FIC = Fator de Infração Constatada
3 FO = Fator de Ocupação
4 FAA = Fator de Agravante ou Atenuante
5 FRA = Fator de Reajuste Anual

1. Fator de Risco Individualizado (FRI)

O FRI é calculado levando-se em consideração os dados específicos da edificação, tais como:


área total da edificação e/ou área de risco; área ocupada pelo estabelecimento e/ou evento transitório;
altura da edificação; população potencialmente exposta; e risco de incêndio.
O FRI é calculado conforme a Equação 2 abaixo:

Equação 2 – Cálculo do Fator de Risco Individualizado

Onde:
FRI = Fator de Risco Individualizado;

ln( ) = Logaritmo Neperiano ou Logaritmo Natural;

At = Área total da edificação e/ou área de risco: área medida em metros quadrados, conforme
definição constante em legislação e normatização do CBMSC;

Ao = Área ocupada pelo estabelecimento e/ou evento transitório: área construída e ocupada por
um estabelecimento e/ou evento transitório dentro de uma edificação ou área de risco, medida
em metros quadrados;

Ht = Altura da edificação: medida em metros utilizada como parâmetro de dimensionamento das


medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastre, conforme normatização do CBMSC;

20 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

Pe = População potencialmente exposta: definida em função da ocupação e/ou uso da área


ocupada, considerando-se a atividade principal do estabelecimento ou evento temporário,
conforme normatização do CBMSC; e

Ri = Risco de Incêndio: para efeito do cálculo dos valores, o risco de incêndio será igualado à
carga de incêndio específica, conforme classificação normativa do CBMSC, sendo valorada de
acordo com a Tabela 2 abaixo:

RISCO/CARGA DE INCÊNDIO Ri

Desprezível (qfi ≤ 100 MJ/m²) 1,0

Baixa (100 < qfi ≤ 300 MJ/m²) 1,2

Média (300 < qfi ≤ 1200 MJ/m²) 1,5

Alta (1200 < qfi ≤ 2284 MJ/m²) 2,0

Altíssima (qfi > 2284 MJ/m²) 4,0


Tabela 2 – Valores de correlação entre carga de incêndio e RI

2. Fator de Infração Constatada (FIC)

O FIC será determinado de acordo com a gravidade da infração constatada, conforme a Tabela 3
abaixo:

GRAVIDADE DAS INFRAÇÕES FIC

Levíssima 0,5

Leve 1,0

Média 2,0

Grave 4,0

Gravíssima 8,0
Tabela 3 – Valores de FIC relacionados à gravidade de Infração Constatada

3. Fator de Ocupação (FO)

FO é um fator atribuído a cada tipo de ocupação, o qual leva em consideração: o risco específico
envolvido; o potencial de dano; a dimensão do incêndio; e a quantidade de pessoas atingidas. Os
valores do FO são definidos conforme a Tabela 4 abaixo:

ÍNDICES DO FATOR DE OCUPAÇÃO (FO)


A-2, C-1, C-3, D-1, D-2, E-3, F-9, F-10, G-1, H-1, H-3, H-4, H-6, I-1, J-1, K-1,
1,0 (um inteiro)
K-2, M-1, M-3, M-4, M-6, M-7, M-8 e M-11
1,5 (um inteiro e cinco décimos) A-1, A-3, B-1, B-2, D-3, D-4, E-1, E-4, G-2 e G-4
1,8 (um inteiro e oito décimos) F-1, F-2, F-3, F-4, F-8, I-2, J-2, L-1, M-5, M-9 e M-10
2,0 (dois inteiros) C-2, E-2, E-5, E-6, F-5, F-6, F-7, G-3, G-5, H-2, H-5, I-3, J-3, L-2 e M-2
3,0 (três inteiros) J-4 e L-3
5,0 (cinco inteiros) F-11
Tabela 4 - Valores do Fator de Ocupação específicos para cada tipo de ocupação

4. Fator Agravante ou Atenuante (FAA)

FAA é um fator aplicado ao cálculo do valor da multa, que leva em consideração as


circunstâncias agravantes e atenuantes relacionadas ao histórico de infrações e ao comportamento do
infrator perante o CBMSC.

4.1 Circunstâncias agravantes

Serão consideradas como circunstâncias agravantes:


a) má-fé do particular perante a Administração Pública;

21 of 22 20/12/2022 17:06
DEC-001908 http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/202...

b) embaraço causado à atuação do CBMSC; e


c) recebimento, nos últimos 5 (cinco) anos contados da data de autuação, das seguintes
sanções:
1) mais de 3 (três) sanções, sendo elas de advertência ou multa levíssima;
2) mais de 2 (duas) sanções, sendo elas de multa leve ou média; ou
3) mais de 1 (uma) sanção, sendo elas de multa grave ou gravíssima.

Ao ser constatada circunstância agravante, será aplicado um índice de majoração que


determinará o FAA, conforme a Tabela 5 abaixo:

ÍNDICES DOS FATORES AGRAVANTES FAA

Embaraço causado à atuação do CBMSC 4,0

Má-fé do particular perante a Administração Pública 2,0

Recebimento, nos últimos 5 (cinco) anos contados da data de autuação, das seguintes
sanções:
1) mais de 3 (três) sanções, sendo elas de advertência ou multa levíssima; 2,0
2) mais de 2 (duas) sanções, sendo elas de multa leve ou média; ou
3) mais de 1 (uma) sanção, sendo elas de multa grave ou gravíssima.
Tabela 5 - Índice dos Fatores Agravantes

4.2 Circunstâncias atenuantes

Os bons antecedentes serão considerados como circunstância atenuante para fins de valoração
da multa, para tanto, nos últimos 5 (cinco) anos a contar da data de autuação, o infrator não deve ter
cometido:
a) mais de 3 (três) sanções, sendo elas de advertência ou multa levíssima;
b) mais de 1 (uma) sanção, sendo elas de multa leve ou média; ou
c) qualquer outra sanção que não esteja prevista nas alíneas “a” e “b” deste item 4.2 deste
Anexo.
Ao ser constatada circunstância atenuante, será aplicado um índice de minoração de 50%,
correspondente a um FAA de 0,5.

5. Fator de Reajuste Anual (FRA)

FRA é um fator de reajuste anual que será aplicado sempre em janeiro, tomando como base o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado no período de janeiro a dezembro do
ano anterior.

22 of 22 20/12/2022 17:06
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Normas de Segurança Contra Incêndio IN 1 - PARTE 1

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

PROCESSOS GERAIS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


Publicada em Vigente a partir de 2ª Edição* de
53 páginas
08/07/2022 09/07/2022 23/11/2022
Processo SGPE Nº CBMSC 00014547/2022

SUMÁRIO
Processo para regularização parcial 31
DISPOSIÇÕES INICIAIS 2 Cronograma de obras e ações 32
Objetivo 2 CONSULTAS, REQUERIMENTOS E RECURSOS TÉCNICOS 33
Referências 2 Consultas técnicas 33
Terminologias e siglas 2 Requerimentos técnicos 34
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 3 Recursos técnicos 35
APLICAÇÃO 5 Reclamação 35
Isenção 6 CONSELHO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
ORGANIZAÇÃO 6 (ConSCI) 36
TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES 8 RETIRADA DE PROCESSOS 36
Geral 8 DISPOSIÇÕES FINAIS 37
Prazos 8 Anexo A - Risco dos imóveis 39
Requisitos 9 Anexo B - Requerimentos para Análise, Habite-se,
Tramitação de PPCI impresso - Temporário 10 Funcionamento, RPCI e Eventos temporários 43
Tramitação de PPCI digital 10 Anexo C - Modelo de RPCI 45
ATESTADOS 11 Anexo D - Formulários para consulta técnica 46
Atestado de regularização 12 Anexo E - Formulário para requerimento técnico 47
PROCESSO SIMPLIFICADO 13 Anexo F - Formulário para recurso técnico 48
PPCI no processo simplificado 14 Anexo G1 - Declaração e Termo de Responsabilidade - RI 49
Vistoria no processo simplificado 15 Anexo G2 - Declaração e Termo de Responsabilidade - RT PPCI 50
Informação sobre o início da obra 16 Anexo H - Relatório de conformidade e termo de
Relatório preventivo contra incêndio (RPCI) 16 responsabilidade no processo simplificado de fiscalização -
PROCESSO ORDINÁRIO 16 ATESTADO PARA HABITE-SE 51
PPCI no processo ordinário 17 Anexo I - Termo de entrega do imóvel 52
Vistoria no processo ordinário 17 Anexo J - Modelo de termo de retirada de PPCI 53
PROJETO DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
(PPCI) 17
Apresentação do PPCI 18
Análise do PPCI 20
Análise de PPCI parcial 20
Análise de PPCIs padronizados 21
Da aplicação de norma diversa para a análise de PPCI 22
Atualização de PPCI 22
Substituição do PPCI 24
Revogação do atestado do PPCI 25
VISTORIA 25
Vistoria para habite-se 25
Vistoria para habite-se parcial 27
Vistoria para funcionamento 27
Vistoria para funcionamento parcial 30
Vistoria em promoção de eventos (ou eventos temporários)
30
FISCALIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE IMÓVEL 31

*Alterações realizadas pela Apostila nº 3-2022-DSCI


INSTRUÇÃO NORMATIVA 1 I - certificado digital: é um arquivo eletrônico
que permite a identificação segura e inequívoca
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS de pessoa física ou jurídica para a realização de
PARTE 1 - PROCESSOS GERAIS DE SEGURANÇA transações eletrônicas, com garantia de
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO autenticidade e proteção das informações;
II - interligação entre edificações: abertura ou
vão que permita a passagem de pessoas ou
DISPOSIÇÕES INICIAIS
materiais entre blocos fronteiros adjacentes;
Objetivo III - imóveis: composição de todas as edificações,
estruturas e/ou áreas de risco dispostas sobre
Art. 1º Esta Instrução Normativa (IN) tem por
uma unidade territorial, além do uso desta para
objetivo estabelecer e padronizar os
realização de eventos temporários;
procedimentos e requisitos mínimos de
IV - ocupação predominante: ocupação principal
segurança contra incêndio, pânico e desastres
para a qual a edificação ou parte dela é projetada
(SCI) para os imóveis fiscalizados pelo Corpo de
e/ou utilizada, devendo incluir as ocupações
Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC),
subsidiárias, também considerada a atividade ou
estabelecendo Normas para a Segurança Contra
uso principal exercido na edificação;
Incêndios e Pânico (NSCI) no estado para a
V - ocupação mista: aquela na qual a área
proteção de pessoas e seus bens.
destinada às ocupações secundárias seja
superior a 10% (dez por cento) da área total da
Referências
edificação, caracterizando-se também como
Art. 2º Referências utilizadas na elaboração desta ocupação mista as edificações que possuam em
IN: qualquer pavimento ocupações secundárias
I - Constituição da República, de 1988; estabelecidas em área igual ou maior a 90%
II - Constituição do Estado de Santa Catarina, de (noventa por cento) do mesmo pavimento.
1989; VI - ocupação secundária: atividade ou uso
III - Lei Estadual nº 15.124, de 2010 exercido na edificação não subsidiária ou
IV - Lei Estadual nº 16.157, de 2013; correlata com a ocupação principal;
V - Lei Estadual nº 16.768, de 2015; VII - ocupação subsidiária: atividade ou
VI - Lei Federal nº 13.425, de 2017; dependência vinculada a uma ocupação
VII - Lei Estadual nº 17.071, de 2017; principal, correlata e fundamental para sua
VIII - Lei Federal nº 13.874, de 2019; concretização, sendo considerada parte
IX - Decreto Federal nº 10.543, de 2020; integrante desta para a determinação dos
Decreto Estadual nº 3.465, de 2010; parâmetros de proteção contra incêndio e
X - Decreto Estadual nº 1.908, de 2022; desastres (observado o disposto a IN 1 - Parte 2).
Caso a dependência seja depósito, esta não
Terminologias e siglas poderá exceder 10% (dez por cento) da área
total, nem a 1.000 m² (mil metros quadrados),
Art. 3º Aplicam-se as terminologias constantes para que seja caracterizada subsidiária;
na IN 4, no que couber. VIII - processo simplificado: rito de tramitação e
regularização oportunizado a imóveis com
Art. 4º Para fins de aplicação desta IN, características específicas de risco e
consideram-se as seguintes terminologias complexidade no qual o uso de autodeclaração e
específicas: fiscalização posterior possibilitam maior

2/53
facilidade na obtenção dos atestados emitidos ocupação mista o local onde predomine uma
pelo CBMSC; atividade principal em conjunto com atividades
IX - processo ordinário: rito de tramitação e subsidiárias, fundamentais para sua
regularização de imóveis em que são exigidas a concretização.¹
prévia análise e aprovação de projeto de
prevenção e segurança contra incêndio e pânico Nota 1 - Exemplos de ocupações subsidiárias:
- os pavimentos destinados a estacionamento de
(PPCI) e vistoria de constatação para concessão edificações residenciais, comerciais, etc.;
dos atestados emitidos pelo CBMSC; - os salões de festas e espaços para atividades físicas
X - processo fiscalizatório: procedimentos e de residenciais multifamiliares;
- áreas de armazenamento ou de depósito em
atividades realizadas pelo CBMSC no exercício do indústrias, comércios, entre outros; observada
poder de polícia administrativa como por nestes caso a área máxima admitida.
exemplo: enquadrar e classificar imóveis
conforme o risco, análise de PPCI, análise e CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
avaliação de documentos, vistorias, investigações
de incêndio, autorizações, licenciamentos, Art. 5º Os imóveis são classificados em níveis de
homologações, isenções, proibições, risco considerando os aspectos relacionados à
notificações, aplicação de sanções, permissões, ocupação, complexidade dos SMSCI necessários
entre outros; no local e atividade, econômica ou social,
XI - projeto padronizado: projeto aprovado pelo desenvolvida.
CBMSC que é utilizado na regularização de § 1º A complexidade se refere à executabilidade
imóveis distintos, para ser executado, em cada dos SMSCI no imóvel.
imóvel, da forma como se encontra aprovado,
com exceção cabível aos sistemas e medidas de § 2º O risco, que determina o grau de
segurança contra incêndio e pânico (SMSCI) periculosidade do imóvel considerando os
externos às edificações e estruturas; aspectos relacionados no caput, é classificado
XII - relatório de conformidade: documento em:
elaborado por responsável técnico (RT) que I - risco I: compreende as atividades econômicas
atesta mediante autodeclaração a execução dos consideradas de baixo risco, ou seja, com
SMSCI no imóvel; reduzida possibilidade de danos às pessoas, ao
XIII - sistemas estruturantes: SMSCI que faz patrimônio ou ao meio ambiente, estão
parte da estrutura arquitetônica da edificação ou dispensadas de atos de liberação da atividade
dessa depende, sendo considerados como tal: as econômica pelo CBMSC, mas devem cumprir as
saídas de emergência, compartimentação, exigências normativas de segurança contra
sistema de gás canalizado, sistema hidráulico incêndio e pânico, sendo essas:
preventivo, chuveiros automáticos, acesso de a) aquelas exercidas exclusivamente em
viaturas e proteção estrutural contra incêndios; empresas sem estabelecimento ou
XIV - termo de responsabilidade: documento domicílio fiscal;
que firma a responsabilidade do particular b) as exercidas por empreendedor em área
perante o CBMSC em relação às NSCI, bem como não edificada e transitória, como
da veracidade das informações prestadas ao ambulantes, carrinhos de lanches em
Estado nos processos de regularização de geral, foodtrucks, barracas itinerantes,
imóveis. trios elétricos, carros alegóricos e
similares;
Parágrafo único. Não se considera como c) as exercidas por empreendedor em área

3/53
não edificada (ambulante), mas que II - risco II: qualquer atividade desenvolvida em
possua ponto fixo durante determinado imóveis com as características definidas no
período do dia ou da noite e que faça uso Anexo A1. Aos casos enquadrados no risco II, o
de estruturas de tendas ou toldos como CBMSC concede permissão para início das
área de apoio com até 50 m²; atividades econômicas em caráter provisório
d) as torres de transmissão, estações de mediante registro (solicitação de vistoria para
antena ou de serviço que não sejam locais funcionamento) e autodeclaração, devendo
de trabalho fixo e que não possuam buscar a regularização do imóvel dentro do
características de local habitável; período concedido para funcionamento;
e) as atividades comerciais, de serviços ou III - risco III: qualquer atividade desenvolvida em
industriais desenvolvidas em edificação imóveis com as características definidas no
residencial privativa unifamiliar² de até Anexo A2. Os imóveis classificados neste risco
200 m² de área total construída e com no possuem processo simplificado de tramitação e
máximo 1 (um) empregado, regularização em relação às NSCI;
independente da classe de ocupação, IV - risco IV: qualquer atividade desenvolvida em
ressalvadas aquelas que se enquadrem imóveis com com caraterísticas que não se
em atividades de risco V; enquadram nos riscos I, II e III e V. A tramitação
dos processos e a forma de regularização segue
Nota 2 - Observação rito ordinário; e
A aplicação deste item é válida para qualquer ocupação
sempre que as atividades econômicas forem V - risco V: estas atividades também tramitam no
desenvolvidas na residência (casa) do morador, se processo ordinário e são definidas como aquelas
realizadas em outro bloco, ou mesmo em uma área que possibilidade de alto dano às pessoas, aos
ampliada da residência “puxadinho” dentro do mesmo
terreno aplica-se o disposto no artigo 12.
bens ou ao meio ambiente, podendo atingir
áreas adjacentes ao imóvel, tais como:
f) as edificações agropastoris, utilizadas na a) depósito, manuseio, armazenamento,
agricultura familiar, assim classificados fabricação e/ou comércio de substâncias
conforme diretrizes para a formulação da radioativas, inflamáveis classe I (acima de
Política Nacional da Agricultura Familiar e 1 m³ em área interna ou mais de 40 m³
Empreendimentos Familiares Rurais, em área externa)³, tóxicas ou explosivas,
independente de sua área tais como artefatos pirotécnicos e munições, exceto
aviários, silos, armazéns, cocheiras, postos de abastecimento de combustíveis
estábulos, chiqueiros, estrebarias, com tanques subterrâneos e postos de
maternidades animais, garagens de revenda de gás liquefeito de petróleo
máquinas, estufas, depósitos, inclusive (GLP) classes I, II, III e IV; ou
áreas de preparo e transformação de b) aquela desenvolvida em ocupação com
produtos ou embalagens; carga de incêndio acima de 2.284 MJ/m²
g) os condomínios residenciais (120 kg/m²).
multifamiliares horizontais, com até 6
§ 3º Nos imóveis risco I admite-se uso ou
unidades residenciais, geminadas ou
armazenamento de líquidos inflamáveis ou
afastadas com ou sem área comum entre
combustíveis em quantidades máximas de:
as unidades; e
I - 250 l em área interna;
h) as empresas que desenvolvem suas
II - 1.000 l em área externa.
atividades em escritórios virtuais ou
espaços de coworking.

4/53
Nota 3 - Resumo de imóveis que utilizem/armazenem
§ 2º A possibilidade de medidas compensatórias
líquidos combustíveis ou inflamáveis
Observação: Para resumo foi desconsiderado outros para imóveis de risco II e III, previstos na IN 5,
critérios como área, altura, ocupação, etc, avaliando tão não exime a responsabilidade dos infratores,
somente o volume (V) de líquidos combustíveis ou
inflamáveis no imóvel. nem acarreta na redução, conversão ou não
imposição das sanções previstas nas NSCI4.
Volume em área interna:
V ≤ 250 l → Risco I, II, III ou IV
Nota 4 - IN 5
250 l < V ≤ 1000 l → Risco III ou IV
Art. 26. A inobservância dos requisitos
> 1000 l → Risco V
técnico-normativos de SCI, seja por culpa ou dolo do
infrator, acarreta em aumento de risco no imóvel para
Volume em área externa:
seus usuários, sendo indispensável a adoção de medidas
V ≤ 1 m³ → Risco I, II, III ou IV
compensatórias que visam mitigar o risco criado.
V ≤ 20 m³ → Risco II, III ou IV
250 m³ < V ≤ 40 m³l → Risco III ou IV
Art. 27. As medidas compensatórias não substituem as
V > 40 m³ → Risco V
exigências normativas em vigor, sendo considerado
como infração a adoção deliberada destas, sem o devido
Desta forma um imóvel com até 250 litros de
processo fiscalizatório realizado pelo CBMSC.
combustíveis ou inflamáveis líquidos, em seu interior,
[...]
terá seu risco classificado somente em função dos
outros parâmetros (área, altura, etc.), enquanto que um
outro imóvel com área de 150 m², por exemplo, mas Art. 7º Os SMSCI instituídos por esta IN
com volume de 1,5 m³ de combustível líquido, também aplicam-se aos imóveis, devendo ser observadas
em seu interior, somente pode ser classificado no risco
V, independente de sua área, altura, ocupação ou por ocasião da:
qualquer outro parâmetro. I - construção de imóvel;
II - mudança de ocupação ou uso;
§ 4º O previsto na alínea “h”, inc. I, do § 2º III - reforma e/ou alteração de área de imóvel;
aplica-se somente às empresas que se IV - realização de eventos;
estabelecem no espaço compartilhado, ou seja, V - regularização dos imóveis.
não abrange a edificação utilizada para de
instalação de escritórios virtuais ou coworking; Parágrafo único. O descumprimento das NSCI
devendo a edificação que os abriga atender aos sujeita o infrator às sanções previstas em Lei,
critérios previstos para o empreendimento, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
conforme sua classificação
Art. 8º O CBMSC pode, quando investido em sua
§ 5º As estruturas ou áreas utilizadas para função fiscalizadora, observadas as formalidades
promoção de eventos temporários não são legais, vistoriar qualquer imóvel, bem como
classificadas em função do risco ou solicitar documentos relacionados com as NSCI.
complexidade devendo atender o disposto na IN
24. Art. 9º. Para efeito de aplicação das NSCI, é
APLICAÇÃO considerada a data de apresentação do SMSCI no
(PPCI) junto ao CBMSC, valendo as NSCI vigentes
Art. 6º Aplica-se esta IN a todos os imóveis naquela data.5
novos, recentes ou existentes, exceto às
residências exclusivamente unifamiliares. § 1º Devem ser utilizadas as normas em vigor na
data do protocolo de apresentação do PPCI.
§ 1º Além das prescrições previstas nesta IN,
aplica-se também às edificações recentes e § 2º Em se tratando de atualização de SMSCI em
existentes, no que couber, o disposto na IN 5. PPCI já aprovado ou no Relatório Preventivo
Contra Incêndio (RPCI), se for do interesse do

5/53
projetista que sejam aplicadas as NSCI com do CBMSC (observado também o constante no
vigência na época da apresentação do projeto Artigo 5º, § 2º, inc. I, alínea g).
em questão, deve manifestar esse interesse por
Parágrafo único. De igual forma também são
meio de requerimento preenchido diretamente
considerados como unifamiliar os imóveis
no sistema e-SCI.
verticalizados com no máximo 2 pavimentos e 2
§ 3º Para fins de aplicação do parágrafo anterior, unidades residenciais, desde que possuam
o efeito ultrativo da norma é de no máximo 5 acessos independentes e compartimentação
anos após a data de aprovação do projeto ou vertical.
concessão do atestado para construção.
Nota 6
§ 4º Quando da alteração ou revisão das INs, Área compartilhada entre habitantes de distintas
estas devem especificar os procedimentos ou unidades de um condomínio, como áreas de lazer,
circulações, garagens coletivas, piscinas coletivas, salão
permissões em períodos de transição de normas, de festas, depósitos, abrigos e centrais de gás
para fins de aplicação do § 1º. combustível, entre outros.

Nota 5 Art. 12. Quando a ocupação for mista,


Observar o artigo 81 § 1º a 4º. constituída por residência(s) unifamiliar(es) e
outras ocupações, havendo compartimentação
Isenção entre estas e a área residencial unifamiliar
(conforme os critérios da IN 14), bem como
Art. 10. Ficam as atividades classificadas no risco saídas independentes, a área referente à
I, constantes no artigo 5º, dispensadas dos residência unifamiliar não é objeto de
atestados emitidos pelo CBMSC. fiscalização pelo CBMSC, inclusive não sendo
§ 1º Não se enquadram na classificação de risco computada para qualquer finalidade a área da
I, os terrenos ou espaços abertos que residência unifamiliar.
concentrem foodtrucks, ambulantes, carrinhos § 1º Aplica-se nos casos com mais de uma
de lanches em geral, barracas, etc, com residência, o mesmo critério estabelecido no
delimitação de área (“food park”, “centros artigo 5º, § 2º, inc. I, alínea g, sendo nesses casos
gastronômicos” ou similares); nesse caso, todo o desconsideradas as residências afastadas (não se
conjunto será tratado como um imóvel e o aplica critérios de isolamento de risco) ou
responsável deve regularizar a área como compartimentadas quando geminadas a
edificação permanente ou como evento qualquer outra ocupação.
temporário (no caso de funcionamento por
período determinado de tempo), considerando a § 2º Nos casos em que não exista
área efetivamente utilizada. compartimentação com a área unifamiliar, deve
ser considerada a área total da edificação para
§ 2º Em relação ao parágrafo anterior, o CBMSC fins de exigência dos SMSCI, sendo dispensada a
não fiscaliza os veículos, apenas as áreas e instalação destes na área unifamiliar.
estruturas utilizadas em complemento.

Art. 11. As unidades residenciais A-1 sem área ORGANIZAÇÃO


comum6, geminadas ou não, de condomínios
Art. 13. No Estado de Santa Catarina compete ao
residenciais multifamiliares são consideradas
Comando Geral do CBMSC, por meio do seu
unifamiliares, não sendo objeto de fiscalização

6/53
órgão próprio, Diretoria de Segurança Contra IV - vistoriar e fiscalizar imóveis (edificações,
Incêndio (DSCI), normatizar e supervisionar o estruturas, áreas de risco e eventos
cumprimento das disposições legais e normativas temporários);
relativas aos sistemas e medidas de segurança V - expedir as autorizações, atestados, relatórios
contra incêndio, pânico e desastres. e outros documentos referentes às atividades
descritas nos incisos II, III e IV, deste artigo;
Art. 14. Compete à DSCI: VI - aplicar as sanções previstas na legislação
I - elaborar e revisar instruções normativas; pelo descumprimento das NSCI;
II - supervisionar os estudos de revisão e VII - receber e responder dúvidas,
elaboração das instruções normativas; questionamentos e requerimentos externos;
III - supervisionar e auditar o cumprimento das VIII - emitir pareceres e decisões técnicas;
disposições normativas e das diretrizes IX - organizar e executar ações de capacitação em
operacionais que dispõem sobre a SCI; SCI.
IV - prestar apoio técnico aos gestores de SCI no
§ 1º O SSCI de deve possuir no mínimo:
tocante às ações de gerenciamento da atividade,
I - 1 setor de análise de PPCI responsável pelo
duvidas técnicas e avaliações de risco;
atendimento aos municípios da circunscrição do
V - emitir pareceres técnicos aos Gestores e aos
batalhão;
Conselhos de SCI (ConSCI) dos BBM;
II - setores de vistorias para atendimento a todos
VI - atribuir efeito vinculante aos pareceres
municípios do BBM;
técnicos e decisões técnicas, através de ato
III - 1 ou mais setores de procedimentos
próprio;
administrativos para gestão de processos do
VII - realizar a homologação de decisões recursais
poder de polícia administrativa.
dos ConSCI;
VIII - emitir notas para firmar entendimento ou
Art. 16. Nos municípios em que não houver sede
padronização de ações relativas à SCI;
de OBM, as atividades de SCI, de competência do
IX - aprovar a utilização de normas nacionais,
CBMSC, são exercidas pela OBM com
internacionais ou estrangeiras em substituição
circunscrição sobre o município.
e/ou complemento às NSCI estaduais; e
X - planejar e coordenar ações para capacitação
Art. 17. Todo Batalhão Bombeiro Militar (BBM)
(seminários, palestras, etc.) de público interno e
deve possuir:
externo na área de SCI.
I - 1 (um) ConSCI que é responsável por realizar
Parágrafo único. Outras competências e pareceres técnicos, emitir decisão no julgamento
atribuições podem ser definidas internamente de recursos técnicos, homologação de decisões e
por ato do Comando Geral. pela revogação dos atestados;
II - 1 oficial gestor da atividade de segurança
Art. 15. Compete às Organizações Bombeiro contra incêndio que deve apoiar o comando no
Militar (OBM), através do Serviço de Segurança gerenciamento do serviço no âmbito do
Contra Incêndio (SSCI): batalhão, atuando como referência consultiva
I - cumprir as disposições normativas expedidas técnica;
pela DSCI; III - 1 oficial chefe do setor de análise do BBM,
II - analisar o PPCI; responsável pela gestão dos analistas e dos
III - emitir o RPCI; projetos na área do batalhão, bem como pelas

7/53
decisões e despachos referentes aos PPCIs nesta III - nas alterações diversas de PPCI já aprovados;
circunscrição; IV - quando exigida a substituição do PPCI.

Parágrafo único. O oficial chefe de análise, pode § 1º As exigências sobre a forma de apresentação
delegar aos analistas os despachos iniciais de do PPCI estão dispostas nesta IN e os detalhes
requerimentos na fase de projeto. mínimos dos SMSCI na IN 1 - Parte 2 e nas INs
específicas sobre os sistemas e medidas de
segurança contra incêndio e pânico.
TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES
§ 2º O PPCI é pré-requisito para construção,
Geral reforma, ampliação, mudança de ocupação ou
qualquer alteração que afete os SMSCI do
Art. 18. Os expedientes necessários à
imóvel.
regularização de imóveis são:
I - projeto de prevenção e segurança contra § 3º Nos casos em que o PPCI é dispensado, o
incêndio e pânico (PPCI); CBMSC emite o RPCI, o qual contém descrição e
II - vistoria para habite-se; e orientação para implementação dos SMSCI pelo
III - vistoria de funcionamento, para verificação responsável pelo imóvel (RI).
da manutenção e operacionalidade dos SMSCI.
Art. 20. Os imóveis de risco II e III possuem
Art. 19. O PPCI deve ser apresentado para processo simplificado de tramitação, fiscalização
análise nas seguintes situações: e regularização, enquanto que os imóveis de
I - edificações com: risco IV e V tramitam no processo ordinário.
a) blocos isolados ou não, com área total
construída maior que 80 m²; Art. 21. Em imóveis recém construídos ou
b) uso ou armazenamento em quantidade acabados, o responsável pelo imóvel deve
superior a 90 kg de gás liquefeito de providenciar a obtenção do atestado para
petróleo (GLP); ou se o armazenamento habite-se antes da ocupação do imóvel, tão logo
for em recipientes do tipo P-13, sempre ocorra a execução dos SMSCI previstos para a
que o número de vasilhames exceder a 6 edificação, sob pena da incidência das sanções
unidades; legais cabíveis.
c) armazenamento, em área externa ou
interna, de mais de 250 litros de líquido Art. 22. Em imóveis existentes e recentes,
inflamável ou combustível; habitados e em processo de regularização, o
d) lotação superior a 100 pessoas se grupo E responsável deve solicitar a vistoria para
ou F; habite-se logo que ocorra a execução dos SMSCI
e) mais de três pavimentos; e previstos para a edificação ou antes do prazo
f) com comércio, fábrica ou armazenamento concedido em auto de fiscalização, sob pena da
de pólvora, explosivos, fogos de artifício, incidência das sanções legais cabíveis.
artefatos pirotécnicos, munições,
detonantes e materiais radioativos. Prazos
II - no caso de solicitação de vistoria para
Art. 23. Os prazos de tramitação e avaliação dos
funcionamento de promoção de eventos
processos de regularização, computados a partir
temporários conforme critérios estabelecidos na
da data do pagamento da taxa e da apresentação
IN 24;

8/53
dos documentos exigidos para a protocolização
da solicitação, são de: Art. 27. Qualquer alteração nos sistemas e
I - 5 dias úteis no processo simplificado; e medidas de SCI ou no imóvel (ampliação de área,
II - 20 dias úteis no processo ordinário. mudanças de leiaute, carga de incêndio) que
prejudique o funcionamento dos SMSCI7 deve ser
§ 1º A data do pagamento é processada
submetida previamente à autorização ou
mediante informação bancária transmitida
aprovação pelo CBMSC.
eletronicamente ao CBMSC ou pela baixa manual
da taxa mediante apresentação de comprovante Nota 7 - Exemplo
do pagamento. Realizada alteração em 2 extintores de uma sala devido
ao mobiliário que foi instalado. A realocação dos
§ 2º As solicitações de análise de PPCI, de extintores, desde que atenda os preceitos normativos,
vistorias, ou de emissão de RPCI cujo pagamento como caminhamento e outros, por exemplo, não
não ocorrer em até 30 dias são excluídas, prejudica o funcionamento do SMSCI.

devendo ser realizada nova solicitação.


Art. 28. Requerimentos, solicitações e consultas
Art. 24. Pareceres técnicos, decisões técnicas, em relação a um imóvel somente são recebidos
informações e outras solicitações devem ser pelo CBMSC quando assinados pelo responsável
emitidos no prazo máximo de 10 dias úteis, a pelo imóvel, RT ou ainda por outra pessoa que
contar da data de registro da detenha procuração para tal (pública ou
solicitação/requerimento no sistema e-SCI. particular).

§ 1º Só é admitida a procuração do RT para outro


Requisitos profissional, quando este possuir competência
profissional atribuída pelo respectivo conselho
Art. 25. O PPCI tramitará no CBMSC em formato
digital. de classe.

§ 1º Excepcionalmente, nos casos de § 2º Nos documentos digitais em processos que


inoperabilidade do sistema, será permitida a envolvam um RT, a assinatura do responsável
tramitação de projetos impressos, devendo ser pelo imóvel é facultativa.
realizada a tramitação digital, assim que possível. § 3º As assinaturas nos documentos são
obrigatórias em qualquer etapa da tramitação do
§ 2º Os requerimentos, recursos, decisões e
outros trâmites vinculados ao imóvel devem PPCI e não apenas na versão final.
estar anexos aos processo no e-SCI.
Art. 29. Para tramitação dos processos é
Art. 26. Na vistoria para habite-se, desde que necessária a realização de cadastro no sistema
solicitado previamente pelo vistoriador, devem e-SCI com criação de usuário e senha, pessoal e
ser disponibilizadas, no imóvel, as pranchas do intransferível.
projeto plotadas em tamanho adequado,
conforme ABNT NBR 10068/2020. Art. 30. Nos processos com tramitação
eletrônica, a autoria, a autenticidade e a
Parágrafo único. O tamanho e o tipo de fonte integridade dos documentos e da assinatura
utilizada deverá proporcionar a fácil leitura e poderão ser obtidas por meio de certificado
identificação das informações contidas no digital emitido no âmbito da Infraestrutura de
projeto.

9/53
Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, observados responsável técnico no sistema e-SCI, acessível
os padrões definidos por essa Infraestrutura. por meio do portal do CBMSC.

§ 1º Nos documentos elaborados por RT exige-se


Art. 33. O protocolo do PPCI e o início do prazo
assinatura digital.8
para análise ocorre somente após o pagamento
§ 2º A certificação digital, comprovando autoria, da taxa e entrega do projeto físico (impresso) no
ao se tratar do responsável pelo imóvel ocorre SSCI local.
mediante acesso ao sistema por meio de usuário
e senha. Art. 34. Após aprovado o PPCI impresso, o
responsável técnico deve entregar os arquivos
§ 3º A assinatura eletrônica realizada pelo portal digitais contendo o PPCI completo com todos os
do governo federal “gov.br” é admitida nos documentos apresentados no protocolo para
processos de tramitação desde que possua, no arquivo no CBMSC, com as seguintes
mínimo, nível de segurança ouro ou equivalente. características:
I - plantas devem estar em arquivos com
§ 4º Aceitam-se assinaturas cadastrada no
Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos extensão “Portable Document Format” (PDF);
(SGP-e) para os processos de órgãos públicos II - todos os demais documentos devem estar,
realizados por servidores que as possuam. separadamente, salvos com seus respectivos
nomes em extensão “PDF”.
§ 5º Dispensa-se assinatura digital nos
documentos de órgão ou entidades públicas que § 1º O Atestado para construção somente será
forneçam certificação digital ao documento, concedido após a entrega dos arquivos digitais e
como por exemplo os conselhos de classe da conferência pelo SSCI.
profissional. § 2º O SSCI possui prazo de 5 dias úteis para
conferir os arquivos com as vias impressas
Nota 8
aprovadas e liberar o atestado.
Somente são aceitas assinaturas de pessoas físicas.

Art. 31. A elaboração do PPCI, bem como a Tramitação de PPCI digital


execução e implantação dos SMSCI devem ser Art. 35. A solicitação de análise de PPCI deve ser
efetuadas por profissional legalmente habilitado realizada pelo RT no sistema e-SCI, acessível
e com registro no respectivo conselho de classe através do portal do CBMSC, sendo
regional, observadas as NSCI expedidas pelo responsabilidade do solicitante o envio
CBMSC. adequado dos documentos exigidos para
Parágrafo único. O RT que sofrer distrato na apresentação do projeto.
prestação de seu serviço deve requerer junto ao
SSCI a baixa de seu DRT vinculado ao processo Art. 36. Os documentos que compõem o PPCI
apresentado documento comprobatório emitido devem ser inseridos no sistema e-SCI mediante
pelo Conselho de Classe Profissional. upload dos arquivos.

Tramitação de PPCI impresso - Temporário Art. 37. Os arquivos contendo as plantas do PPCI
e demais documentos em formato eletrônico,
Art. 32. A solicitação de análise de PPCI deve ser para análise pelo CBMSC, devem ser
realizada pelo responsável pelo imóvel ou pelo

10/53
apresentados atendendo as seguintes
especificações: Art. 41. A substituição do profissional instituído
I - serem enviados no padrão Portable Document como RT de um processo durante o seu
Format (PDF), com tamanho máximo de 10 andamento, deve ser realizada com a
Megabytes (Mb) por arquivo; comprovada anuência do responsável pelo
II - todas as páginas devem ser numeradas (01 de imóvel.
“x” páginas, e assim sucessivamente) e dispostas
Parágrafo único. A substituição é realizada pelo
na ordem crescente, de cima para baixo, da
responsável pelo imóvel, diretamente no sistema
esquerda para a direita;
e-SCI, no qual deve ser nomeado o responsável
III - após o upload dos arquivos em formato PDF
técnico substituto.
no sistema o arquivo esses são renomeados
automaticamente, passando a constar o número
Art. 42. É facultativa a assinatura do responsável
do protocolo do PPCI e a sequência do arquivo;
pelo imóvel nos documentos do processo digital,
IV - para o caso do envio de mais de um arquivo
inclusive nas plantas do PPCI.
de plantas, o upload deve ser feito na sequência
de ordem das páginas, para o sistema renomear
Art. 43. Se transcorridos 5 anos da emissão do
o arquivo corretamente;
atestado de aprovação do PPCI e o imóvel não
V - ter assinatura digital com certificação digital
tiver iniciado a sua construção, será necessária a
do responsável técnico.
atualização do PPCI e a sua apresentação para
nova análise, sempre que após esse período tiver
Art. 38. Deve constar obrigatoriamente nas
ocorrido atualização das NSCI em vigor.
plantas do PPCI, na parte inferior direita,
carimbo/selo contendo o nome do responsável Parágrafo único. De igual forma, interrupções na
pelo imóvel, o nome do RT e seu respectivo construção superiores a 5 anos ensejam a revisão
número de registro em Conselho de classe dos SMSCI.
profissional, o endereço da edificação, o número
da página, a parte da edificação representada, ATESTADOS
bem como outras informações importantes de
acordo com as normas brasileiras pertinentes. Art. 44. O CBMSC concede aos imóveis:
I - atestado para construção, reforma ou
Art. 39. Os projetos complementares (com ampliação de imóveis;
plantas e memoriais próprios), assinados por II - atestado para habite-se de imóveis; e
outro RT, tais como os do sistema de III - atestado para funcionamento; ou
pressurização de escada, chuveiros automáticos, IV - atestado de regularização.
dentre outros, devem seguir os mesmos
§ 1º A emissão do atestado para construção,
parâmetros definidos nesta IN. reforma ou ampliação é condicionada a:
I - emissão do RPCI e à declaração de
Art. 40. Os documentos necessários para conformidade pelo responsável pelo imóvel no
protocolização de PPCI são definidos no artigo processo simplificado para edificações risco II
79. com até 80 m²;
Parágrafo único. A inexistência de qualquer dos II - declaração de conformidade pelo responsável
documentos exigidos ocasiona o indeferimento técnico para imóveis Risco II com área maior que
sumário pelo SSCI. 80 m² e para os Risco III.

11/53
II - análise e aprovação prévia do PPCI pelo II - imóvel, durante o prazo concedido para
CBMSC no processo ordinário e nos eventos regularização em auto de infração multa;
temporários conforme IN 24. III - abertura de empresa ou novo processo
referente a imóvel de risco II, sem vistoria prévia
§ 2º A emissão do atestado para habite-se fica
no imóvel, mediante autodeclaração (Anexo G);
condicionada:
ou
I - ao relatório de conformidade dos SMSCI pelo
IV - abertura de empresa, exceto risco V, em
RT além de outros procedimentos declaratórios
estabelecimento localizado no interior de
no processo simplificado; e
qualquer edificação (ex.: loja no interior de
II - à prévia fiscalização e aprovação pelo CBMSC
centro comercial, shopping center, etc.), sem
da execução dos SMSCI no imóvel no processo
prévia vistoria, desde que o imóvel esteja
ordinário.
regularizado ou em processo de regularização
§ 3º A ocupação de imóvel recém acabado é junto ao CBMSC, observadas as condicionantes
condicionada à emissão do atestado para do artigo 119.
habite-se.
§ 1º Não cabe a concessão de atestado de
§ 4º Nos casos do § 3º, o Atestado de regularização para as edificações risco V.
Regularização pode ser emitido sem o atestado
§ 2º Para os casos do inciso I do caput, não cabe
para habite-se, mediante anuência do Chefe do
a concessão de atestado de regularização antes
SSCI, conforme regulação específica para tais
da total execução ou instalação dos sistemas e
atos.
medidas de segurança considerados vitais para
as respectivas ocupações presentes no imóvel,
Art. 45. Os atestados para funcionamento ou de
observadas também a exceção prevista na IN 5
regularização são emitidos:
para edificações existentes.
I - mediante análise documental e declaração do
responsável pelo imóvel ou responsável técnico, § 3º O atestado de regularização equivale ao
conforme o caso; atestado de vistoria para funcionamento, com
II - após vistoria no imóvel; ou caráter provisório.
III - após a concessão do atestado para habite-se,
§ 4º O atestado de regularização deve ser
sem necessidade de vistoria.
emitido com a devida vigência para as seguintes
situações:
Art. 46. Os atestados emitidos eletronicamente
I - 1 ano, podendo ser renovado nos casos
pelo CBMSC podem ter sua autenticidade
previstos nos inc. I, II e III;
verificada por meio do respectivo portal na
II - do inciso IV do caput o prazo é igual ao do
internet.
atestado da edificação vinculada ou de 1 ano
quando não houver registro da edificação,
Atestado de regularização
devendo ser realizada fiscalização posterior no
Art. 47. O atestado de regularização é emitido bloco nesses casos.
para:
§ 5º Os imóveis enquadrados no inciso III do
I - imóvel, enquanto estiver sendo cumprido o
caput, devem providenciar a regularização do
cronograma de ações estipulado em Auto de
imóvel, mediante apresentação de PPCI e
Fiscalização (AF);
obtenção do atestado para habite-se dentro do

12/53
período concedido para funcionamento
§ 3º Também nas edificações mistas, a área
provisório, ou seja, 1 ano.
máxima admitida no processo simplificado será
§ 6º A não regularização do imóvel após vencido resultante da somatória das áreas das ocupações
o prazo concedido no AI ocasiona a cassação do existentes, sendo que:
atestado de regularização concedido. I - cada ocupação, de forma individual, deve
atender o limite máximo de área estipulado no
Art. 48. É proibida a expedição de outros Anexo A2; e
documentos provisórios ou protelatórios em II - a somatória das áreas não pode exceder o
relação a segurança contra incêndio e pânico do valor máximo de 5.000 m² de área.
imóvel, tais como ofícios e declarações, sendo o
atestado de regularização o único documento Nota 9 - Exemplo para enquadramento no processo
simplificado
possível de ser expedido.
Projeto para edificação mista com 4 ocupações, sendo
as divisões A-3, C-1, H-3 e H-6, com 6 pavimentos e
PROCESSO SIMPLIFICADO altura total de 17 m.
- A-3 ocupará do 4º ao 5º pvto → h = 17 m;
Art. 49. O processo simplificado é destinado aos - C-1 ocupará do térreo ao 6º pvto → h = 17m
- H-3 ocupará o pvto térreo → h = 0 m; e
imóveis classificados no risco II e III conforme - H-6 ocupará do térreo ao 4º pvto → h = 8,5 m.
Anexo A, consideram-se igualmente os blocos
Pelo Anexo A2 a área máxima admitida para cada
isolados que atendam às mesmas características.
ocupação é de até:
- A-3 (h=17) → 2.500 m²
§ 1º Para enquadramento dos imóveis no - C-1 (h=17) → 5.000 m²
processo simplificado, no caso de imóveis com - H-3 (h=0) → 750 m²
ocupação mista9, deve ser considerado: - H-6 (h=8,5) → 2.500 m²

I - no risco II: que não há outros impeditivos em Sendo conforme disposto no § 3º a área máxima da
relação à edificação com ocupação mista, edificação pode ser de até 5.000 m².
devendo ser considerado apenas os parâmetros
do Anexo A1; e Art. 50. Os atestados, para os imóveis
II - no risco III: a observância dos quesitos e enquadrados no processo simplificado, são
limites estabelecidos no Anexo A2 em relação a: emitidos mediante declaração de conformidade
a) altura (nível) das ocupações de forma de SCI, emitida pelos responsáveis em cada
individual e complementar, conforme etapa de regularização do imóvel.
descrito no § 2º deste artigo; e
b) área ocupada na edificação, de forma § 1º Compete ao profissional que elabora e
individual por ocupação e em relação à assina o projeto declarar, por meio de
área total admitida para o imóvel, de documento padronizado, o atendimento das
acordo com o § 3º. NSCI no PPCI.

§ 2º No caso de edificações mistas, deve ser § 2º Compete ao profissional que realiza ou


considerada a altura do piso do pavimento acompanha a execução da obra ou dos SMSCI,
habitável mais elevado em relação ao pavimento declarar, por meio de documento padronizado, o
de descarga, realizado de forma individual para atendimento das NSCI na construção do imóvel.
cada divisão de ocupação.

13/53
ou uma única discriminando a atuação de cada
§ 3º Compete ao responsável pelo imóvel manter
um dos profissionais.
em condições de uso os SMSCI previstos para o
imóvel.
Art. 53. Os projetos que tramitam no processo
simplificado são dispensados de prévia análise
Art. 51. O enquadramento do imóvel no
pelo CBMSC, sendo responsabilidade do
processo simplificado é realizado com base nas
profissional competente atender as NSCI na
informações prestadas pelo responsável técnico
elaboração de seu projeto.
no formulário de solicitação, conforme Anexo B.
§ 1º A análise do PPCI e a avaliação do correto
§ 1º A inconsistência nas informações fornecidas,
dimensionamento dos SMSCI serão realizadas
bem como alterações no imóvel que o enquadre
posteriormente em processos fiscalizatórios
no processo ordinário, anulam os documentos
definidos pelo CBMSC que podem ocorrer antes,
fornecidos pelo CBMSC mediante
durante ou após a execução da obra.
autodeclaração.
§ 2º A análise do projeto não impede a
§ 2º As situações previstas no parágrafo anterior
concessão antecipada de atestados.
configuram infrações administrativas, cabendo
aplicação das sanções previstas em Lei.
Art. 54. Para a protocolização do projeto no
§ 3º Imóveis de risco II ou III passam a tramitar processo simplificado devem ser atendidos os
no processo ordinário sempre que for optado por seguintes requisitos:
utilizar SMSCI de maior complexidade, sendo I - preenchimento do formulário, conforme
estes: modelo do Anexo B, direto no sistema e-SCI;
I - escadas a prova de fumaça; ou II - apresentar o PPCI, em conformidade com o
II - controle de fumaça. exigido no artigo 70 e seguintes;
III - taxa paga referente a emissão do RPCI,
PPCI no processo simplificado devendo apresentar comprovante de pagamento
a critério do SSCI;
Art. 52. Aos imóveis de risco II e III será emitido o IV - termo de responsabilidade em
atestado para construção, reforma ou ampliação autodeclaração de atendimento às NSCI.
mediante entrega de declaração de
conformidade de SCI, conforme modelo Parágrafo único. As informações do imóvel e do
padronizado. dimensionamento devem ser preenchidas pelo
responsável técnico no sistema e-SCI.
§ 1º Para a emissão do Atestado deve ser
realizada a protocolização do PPCI. Art. 55. Para irregularidades no projeto
identificadas durante a fiscalização, emite-se
§ 2º Na protocolização do PPCI, o responsável
técnico deve apresentar ainda a declaração de auto de infração ao responsável técnico com
conformidade do projeto em relação às NSCI notificação para que conclua as correções
(Anexo G). alterando o PPCI em até 60 dias, conforme
estipulado em AF.
§ 3º Havendo RT responsáveis por uma ou mais
medidas ou sistemas de SCI específicos, devem § 1º O prazo previsto no caput pode ser
ou ser apresentadas autodeclarações individuais prorrogado por mais 60 dias mediante
requerimento justificado e aprovado pela

14/53
Autoridade Bombeiro Militar ou bombeiro militar Art. 58. Para o relatório de conformidade, o
(BM) por ele delegado. responsável técnico pela execução dos SMSCI
deve avaliar os sistemas implementados e se
§ 2º Após a correção, deve ser protocolada
estes atendem às NSCI.
alteração de projeto na qual o RT deve substituir
o projeto no sistema e emitir declaração de § 1º Havendo desconformidade, o profissional
correção das irregularidades. deve verificar se a falha foi devido a um erro em
PPCI ou devido a inobservância na obra, devendo
Art. 56. Havendo quaisquer alterações no apresentar as justificativas cabíveis.
projeto, compete ao RT manter atualizado o PPCI
§ 2º Nos casos de irregularidades, estas devem
arquivado digitalmente no sistema e-SCI para fins
ser corrigidas conforme definido nas NSCI, ou
de fiscalização.
quando não for possível, adotar medidas
Parágrafo único. O profissional projetista não é
compensatórias, previstas na IN 5; ou as
responsável por alterações que ocorram no
definidas pelo CBMSC, mediante apresentação
imóvel sem o seu conhecimento.
de requerimento.
Vistoria no processo simplificado
Art. 59. A primeira fiscalização no imóvel pode
Art. 57. O atestado para habite-se será ocorrer durante a execução da obra ou após a
concedido por meio de declaração, sua finalização.
independente de prévia fiscalização no imóvel,
§ 1º Se acontecer durante a execução da obra, a
devendo a solicitação ser realizada no e-SCI
fiscalização ocorre somente sobre os sistemas
cumprindo os seguintes requisitos:
estruturantes e confere os aspectos possíveis de
I - preenchimento do formulário, conforme
serem mensurados antes da total execução do
modelo do Anexo B, diretamente no sistema
SMSCI.
e-SCI;
II - taxa paga referente a vistoria para habite-se, § 2º Se acontecer após a finalização da obra, a
devendo apresentar comprovante de pagamento fiscalização ocorre sobre todos os SMSCI exigidos
a critério do SSCI; para o imóvel, conforme definido em checklist.
III - termo de responsabilidade em
autodeclaração do responsável técnico (Anexo Art. 60. Durante a primeira vistoria, ao serem
G); constatadas irregularidades no imóvel, o CBMSC
IV - relatório de conformidade dos sistemas e aplicará as sanções cabíveis ao infrator
medidas de SCI instalados no imóvel (modelo responsável, estipulando prazo para correção.
Anexo H);
V - termo de entrega do imóvel (Anexo I) Art. 61. Após a constatação in loco da
assinado pelo RT e RI; e conformidade dos sistemas e medidas
VI - documento de responsabilidade técnica autodeclarados pelo RT, a responsabilidade por
(DRT) pela execução dos SMSCI e demais manter as características do imóvel e dos SMSCI,
documentos necessários conforme artigo 105. incluindo as condições de operacionalidade e
funcionamento, passa a ser exclusivamente do
Parágrafo único. Ao iniciar a obra o responsável
responsável pelo imóvel.
pelo imóvel deve informar a data de início via
e-SCI. § 1º A renovação do atestado de vistoria para
funcionamento ocorre mediante autodeclaração

15/53
do responsável pelo imóvel, sendo documental,
§ 1º Cabe ao responsável pelo imóvel realizar as
independente de prévia vistoria na edificação ou
solicitações e apresentar as declarações para
área de risco.
obtenção dos atestados.
§ 2º A fiscalização in loco pelo CBMSC no imóvel
§ 2º A emissão dos documentos pelo CBMSC
pode ocorrer a qualquer tempo.
(RPCI e atestado) ocorre mediante as
§ 3º O responsável pelo imóvel pode outorgar informações prestadas pelo responsável pelo
poderes, mediante procuração pública ou imóvel, sendo-lhe imcumbida total
particular, ao profissional contábil ou RT responsabilidade pela veracidade das
devidamente registrado para emissão das informações prestadas em autodeclaração.
autodeclarações.
Art. 65. Nos imóveis cuja regularização se dê por
§ 4º Nos casos do parágrafo anterior, a
meio de RPCI, o CBMSC emite a cartilha de
responsabilidade por manter as características
orientação em relação à instalação dos SMSCI
do imóvel e dos SMSCI continua sendo do
necessários ao imóvel.
responsável pelo imóvel.
§ 1º O responsável pelo imóvel deve executar os
Informação sobre o início da obra SMSCI conforme previsto no RPCI, bem como
cumprir as determinações do CBMSC.
Art. 62. O Responsável pelo imóvel deve
informar a data de início da obra via e-SCI. § 2º Com a emissão do RPCI, concede-se,
mediante termo de compromisso (Anexo G), o
§ 1º Esta informação permite ao CBMSC verificar
Atestado de regularização com validade de 1 ano,
a existência ou não de possíveis irregularidades
renovável até a concessão do habite-se.
que possam resultar em dificuldade de
regularização do imóvel após acabado. § 3º Após instalados os SMSCI, cumprindo o
determinado, o responsável pelo imóvel deve
§ 2º A execução de obra sem a devida
solicitar vistoria para fins de habite-se, cujo
comunicação constitui infração administrativa.
atestado será emitido mediante autodeclaração
prestada pelo responsável pelo imóvel.
Relatório preventivo contra incêndio (RPCI)
§ 4º As solicitações de RPCI e a autodeclaração
Art. 63. O RPCI, emitido pelo CBMSC, é o
para habite-se podem ser realizadas por
documento que define os sistemas e medidas de
responsável técnico (mediante DRT) ou contador
SCI necessários para o imóvel de risco II com área
(mediante procuração), porém a
de até 80 m², no qual se dispensa a exigência da
responsabilidade pela instalação dos sistemas e
apresentação do PPCI.
medidas permanece sendo do responsável pelo
imóvel.
Art. 64. O Corpo de Bombeiros Militar emite
junto com o RPCI o Atestado para construção
(válido e exigível para construção, reforma, PROCESSO ORDINÁRIO
ampliação, mudança de ocupação ou devido a
Art. 66. Tramitam no processo ordinário os
outras alterações no imóvel que afetem os
imóveis com risco IV e V.
SMSCI).

16/53
alterações que ensejem alterações nos SMSCI
PPCI no processo ordinário sem o respectivo atestado para construção ou
RPCI está sujeita às sanções previstas em Lei.
Art. 67. Os PPCIs de imóveis enquadrados no
processo ordinário devem ser submetidos a
Art. 72. O PPCI deve contemplar as exigências
prévia análise e aprovação pelo CBMSC.
dos SMSCI previstos nas NSCI para o imóvel.
Parágrafo único. O início da construção, reforma,
§ 1º A IN 1 - Parte 2 estabelece os requisitos
ampliação ou alteração do imóvel está
mínimos de segurança, sendo admitida a
condicionado à aprovação do projeto.
previsão de execução de outros SMSCI no PPCI.

Vistoria no processo ordinário § 2º Quando um SMSCI não exigido para o


imóvel pela IN 1 - Parte 2 for previsto para
Art. 68. A concessão do atestado de vistoria para
implantação na edificação, este sistema será
habite-se depende de prévia fiscalização do
analisado e vistoriado com base nos criteŕios e
CBMSC no imóvel, cujos parâmetros de
requisitos normativos, como se exigido fosse.
fiscalização estão definidos em checklist ou
instrução reguladora. § 3º Havendo a previsão de instalação de SMSCI
não previstos nas NSCI, admite-se sua
Art. 69. A utilização do imóvel (habitação), bem informação no PPCI, não sendo este objeto de
como o início de qualquer atividade econômica fiscalização por parte do CBMSC.
ou social, estão condicionados à regularização do
§ 4º Nos casos em que houver participação de
imóvel junto ao CBMSC.
mais de um profissional, faz-se necessária a
Parágrafo único. A renovação do atestado de compatibilização dos projetos, englobando todos
funcionamento ocorre mediante declaração do os SMSCI.
responsável pelo imóvel, conforme artigo 112.
Art. 73. O autor do projeto de construção,
reforma, alteração de área construída, mudança
PROJETO DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA
de ocupação ou de uso de imóvel, é responsável
CONTRA INCÊNDIOS (PPCI)
pelo seu detalhamento técnico em relação aos
Art. 70. O PPCI representa o conjunto de SMSCI e pela observância das NSCI.
sistemas e medidas de segurança contra incêndio
Parágrafo único. A falta de detalhamento técnico
e pânico a ser implementado em edificações,
ou a sua incongruência não isenta o responsável
estruturas ou áreas de risco, necessário para
técnico de cumprir integralmente o que está
propiciar a tranquilidade pública e a
disposto nas NSCI.
incolumidade das pessoas, evitar o surgimento
de incêndio, limitar sua propagação, reduzir seus
Art. 74. Deve ser afixada placa informativa na
efeitos, possibilitar a sua extinção, permitir o
obra, contendo os dados do PPCI.
abandono seguro dos ocupantes e o acesso para
as operações do Corpo de Bombeiros, § 1º A sinalização na obra deve conter os dados
preservando o meio ambiente e o patrimônio. referentes ao Atestado para Construção, nome
do responsável pelo projeto e nome do
Art. 71. A realização de construção, reforma, responsável pela execução, podendo estar em
ampliação, mudança de ocupação ou outras placa com informação específica sobre o

17/53
processo junto ao CBMSC ou placa conjunta delimitam a quadra e as edificações limítrofes
contendo os dados referentes a aprovação do (observar a IN 20, IN 21, IN 29 e IN 30).
projeto preventivo.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior é
§ 2º A placa deve ser fixada em local visível na dispensado no caso de edificações padronizadas
fachada da obra e permanecer legível durante e em projetos de eventos itinerantes.
todo o período de duração desta, sendo dever do
responsável pelo imóvel cumprir com esta Art. 78. O PPCI é composto por plantas, detalhes,
disposição. desenhos, memoriais descritivos e de cálculos e
as especificações dos SMSCI para o imóvel,
Apresentação do PPCI devendo ainda obedecer aos seguintes itens:
I - as plantas devem ter dimensões adequadas ao
Art. 75. O PPCI deve ser realizado por
tamanho dos desenhos, e quando o imóvel for
profissional competente (responsável técnico)
grande, este pode ser dividido em setores com
com registro no conselho de classe profissional.
escala adequada para a sua análise;
Parágrafo único. Os DRTs devem estar II - as escalas adotadas devem ser as
devidamente preenchidos, conter a descrição das estabelecidas em normas oficiais;
atividades profissionais contratadas, especificar III - em projetos impressos as plantas devem ser
os serviços pelos quais o profissional está se apresentadas em escalas adequadas para a
responsabilizando e possuir certificação digital. interpretação dos desenhos e detalhes, sendo
recomendadas as seguintes escalas para o PPCI:
Art. 76. Antes de enviar o arquivo no padrão PDF, a) 1:500 para planta de situação ou de
recomenda-se sua visualização, a fim de implantação;
verificar possíveis inconsistências quanto à b) 1:100 para planta de localização ou de
escala adequada para análise, se os desenhos locação;
não estão cortados, e se as linhas, números e c) 1:50, 1:75 ou 1:100 para planta baixa,
palavras estão bem legíveis ao serem planta de fachada e planta de corte,
submetidas ao zoom máximo. conforme a área ou altura representada;
d) 1:20 ou 1:25 para detalhes;
Parágrafo único. Havendo inconsistências que IV - seguir a forma de apresentação gráfica
dificultem a análise no arquivo PDF, o PPCI pode conforme padrão adotado por normas oficiais;
ser indeferido sumariamente. V - quadro de áreas do imóvel,
preferencialmente na primeira folha;
Art. 77. Todo PPCI deve conter planta de situação VI - quadro de áreas, e no caso de ocupações A-1
e outra de locação. e A-2 o somatório das áreas dos apartamentos
somente; para edificações M-12 discriminar
§ 1º Pode-se fazer uma única planta, com a
locação e a situação do imóvel, com as áreas de queima, armazenamento de
informações necessárias. combustíveis e administrativas.
VII - planta de fachada quando houver
§ 2º A planta de locação pode conter também o necessidade de compartimentação ou
projeto da cobertura da edificação. isolamento de risco, apresentando os detalhes
de proteção estrutural, compartimentação
§ 3º Na planta de situação, é exigida a
vertical e escadas também devem ser
identificação sem escala dos logradouros que
apresentados em planta de corte;

18/53
VIII - locação e identificação dos blocos já II - taxa de análise de PPCI paga sendo a
construídos e a construir ou a regularizar; apresentação do comprovante de recolhimento
IX - no caso de imóveis localizados em elevações, da taxa de análise de PPCI, a critério do SSCI;
encostas, vales ou bases irregulares, a planta de III - documento de responsabilidade técnica
localização deve indicar o relevo do solo ou da (DRT);
base por meio de curva de nível de 5 em 5 IV - PPCI contendo todos os memoriais;
metros; V - plantas do projeto arquitetônico completo,
X - devem ser apresentadas cotas: opcional ou quando requerido pelo SSCI;
a) de nível em todas as plantas baixas; VI - em caso de projetos impressos:
b) do perímetro da edificação; e a) 2 jogos de plantas do PPCI, sendo 1 jogo
c) em cada planta baixa, dos elementos que entregue no ato do protocolo e o outro
constituem as saídas de emergência por ocasião da aprovação, sendo todas as
(portas, escadas, rampas e corredores). plantas assinadas pelo responsável
XI - área de cada um dos ambientes; técnico do PPCI e pelo responsável pelo
XII - cor preta para paredes e estruturas e tons de imóvel; e
cinza leiaute interno ou externo, com os traços b) jogo de plantas do projeto arquitetônico
conforme definidos em Normas Brasileiras da completo, opcional a critério do SSCI.
ABNT; VII - cópia da matrícula atualizada do imóvel, a
XIII - os SMSCI devem constar em planta e ser critério do SSCI.
apresentados em cores diferentes de cinza e
§ 1º Quando da apresentação do DRT do PPCI, é
preto; e
verificado no respectivo DRT o nome do
XIV - em indústrias deve ser apresentado
responsável pelo imóvel, o nome do responsável
memorial com a descrição dos processos
técnico, o endereço e a área do imóvel, descrição
industriais, matérias primas, produtos acabados,
das atividades profissionais especificando os
líquidos inflamáveis ou combustíveis com seu
serviços, os sistemas e as medidas de SCI pelos
ponto de fulgor, estoque, entre outros.
quais o profissional está se responsabilizando,
Parágrafo único. A cota de que trata a alínea “c” devendo tais informações estarem de acordo
do inciso X deve ser indicada conforme o com o PPCI apresentado.
seguinte:
§ 2º Admite-se RT único para PPCI, sendo nestes
I - das rotas de fuga e de qualquer alteração na
casos, atribuída a responsabilidade sobre todos
largura ao longo de escadas, rampas ou
os SMSCI que foram projetados ao profissional
corredores, quando houver;
que emite o documento, exceto os SMSCI que
II - de todas as portas que compõem o sistema
exigem RT específico, conforme determinado em
Saída de Emergência.
INs específicas.
Art. 79. Para que seja protocolado o PPCI, é § 3º No caso de RT genérico de SCI, caso o
obrigatória a solicitação por meio do sistema profissional não seja o responsável por algum
e-SCI e a apresentação dos seguintes SMSCI, deve ser apresentado outro RT específico
documentos: para aquele(s) sistema(s) ou medida(s).
I - requerimento de análise, conforme Anexo B, a
ser preenchido diretamente no sistema; Art. 80. Os quesitos específicos dos SMSCI
exigidos na apresentação do PPCI são definidos
na parte 2 da IN 1.

19/53
apresentação de requerimento do interessado
Análise do PPCI com a devida comprovação de erro de análise
pelo CBMSC.
Art. 81. Análise do PPCI é o ato de verificação das
exigências dos sistemas e medidas de SCI
Art. 82. O PPCI deve ser protocolado em meio
previstos nas NSCI para o imóvel.
eletrônico e sua análise ocorre pelo setor de
§ 1º As NSCI aplicáveis ao processo de análise de análise do Batalhão Bombeiro Militar com
PPCI são aquelas vigentes na data do protocolo circunscrição sobre o município onde se localiza
de apresentação do PPCI junto ao CBMSC. o imóvel.

§ 2º A análise do projeto realizada pelo CBMSC Parágrafo único. Sempre que admitida a
será: apresentação de PPCI impresso, a protocolização
I - posterior nos processos simplificados; e ocorrerá no SSCI com circunscrição no município
II - prévia nos imóveis enquadrados no processo do imóvel, devendo o SSCI local encaminhar o
ordinário, bem como nos eventos temporários. projeto para o setor de análise.

§ 3º Os retornos e reanálises de PPCI, Art. 83. O dimensionamento dos SMSCI é


decorrentes de um relatório de indeferimento, realizado considerando-se a unidade territorial
não geram novo protocolo de apresentação, bem do imóvel (comprovada por meio da matrícula do
como não alteram a data de protocolização. terreno).
§ 4º As atualizações de PPCI já aprovado e as Parágrafo único. Havendo interligação entre duas
substituições de projeto geram novo protocolo ou mais edificações pertencentes a matrículas
de apresentação e, assim, se submetem às NSCI diferentes, o dimensionamento dos SMSCI será
vigentes na data do protocolo da alteração ou feito considerando o somatório das áreas dos
substituição de projeto, exceto nos casos blocos interligados.
previstos no artigo 90, § 2º, ou quando houver
justificativa fundamentada, analisada e deferida Art. 84. Para a realização da quarta análise
pelo CBMSC. referente ao mesmo protocolo, será cobrada
nova taxa, bem como a cada nova reanálise,
§ 5º Não se aplica o disposto no parágrafo
anterior: conforme Lei nº 7.541/88.
I - para atualização em sistema específico que Parágrafo único. O indeferimento sumário não é
não se configure caso de substituição do PPCI, computado como contagem da análise para fins
devendo ser aplicado o disposto no artigo 9º; e da taxa prevista no caput.
II - sobre a área existente nos casos de
substituição de PPCI previstos nos incisos V e VI Análise de PPCI parcial
do artigo 94, observados os critérios da IN 5.
Art. 85. Admite-se a análise de PPCI de forma
§ 6º É concedida isenção de taxa de retorno de parcial, nas seguintes situações:
projeto quando o indeferimento que originou a I - por bloco (desde que isolado, conforme IN 14);
necessidade de nova taxa foi emitido ou
erroneamente. II - por área (setor ou parte da edificação, desde
que exista PPCI aprovado anteriormente de todo
§ 7º A isenção de taxa prevista no parágrafo
anterior deve ser realizada mediante o bloco).

20/53
requerimento formal, assinado pelo RT e
§ 1º Ao realizar a análise de PPCI parcial devem
responsável pelo imóvel do projeto original, ao
ser exigidos todos os SMSCI necessários para a
SSCI responsável pelo município onde se
respectiva área ou bloco, de acordo com as NSCI.
pretende construir que realiza a avaliação de
§ 2º No dimensionamento dos SMSCI deve ser aceitação e de isenção da respectiva taxa.
considerada toda a área da edificação quando
§ 4º A protocolização do PPCI deve ocorrer em
não forem blocos isolados.
OBM com circunscrição sobre o município onde
§ 3º A taxa e o Atestado para Construção são será construído um dos imóveis.
emitidos de acordo com a área analisada.
§ 5º As taxas para a análise do projeto
§ 4º Não se admite a realização de análise de padronizado são devidas apenas no primeiro
PPCI parcial por SMSCI, exceto quando for protocolo de análise do PPCI, no qual
necessária alteração em sistemas específicos, em efetivamente ocorre o serviço de análise pelo
virtude de ampliação ou atualização. CBMSC, não sendo devidas nos demais
protocolos em que seja utilizado o projeto
§ 5º Para efeito de exigência de todos os padronizado para a construção ou regularização
sistemas e medidas de SCI, não são somadas as de um imóvel.
áreas das edificações ou blocos, quando estes
forem considerados isolados entre si, logo, cada Art. 87. Os eventos itinerantes que utilizam
edificação é considerada independente em estruturas provisórias previstas em projeto
relação à adjacente. devidamente aprovado pelo CBMSC são isentos
de novo processo de aprovação de PPCI, desde
Análise de PPCIs padronizados que:
I - a montagem e execução ocorram conforme o
Art. 86. Sempre que os imóveis forem
construídos conforme um projeto padronizado, o PPCI aprovado; exceção cabível à disposição
PPCI pode ser analisado uma única vez pelo espacial das estruturas provisórias conforme
CBMSC, observado o disposto no artigo 43. definido na IN 24;
II - a data de aprovação do PPCI não seja superior
§ 1º Não havendo possibilidade de execução de a 5 anos;
SMSCI externos à edificação conforme projeto III - quando da apresentação do DRT para o
aprovado, a exemplo de centrais de gás evento, além do que se estabelece no parágrafo
combustível, recalque do sistema hidráulico, primeiro do artigo 79, deverá também ser
entre outros, deve ser elaborado projeto verificada a validade do RT em consonância com
complementar incorporando estas modificações a duração do evento.
de forma individual nos imóveis em que estas
alterações sejam necessárias. § 1º A validade constante no inciso II do caput
pode ser abreviada pelo CBMSC a qualquer
§ 2º Deve ser apresentada solicitação formal de momento mediante justificada decisão referente
análise de PPCI, com listagem dos municípios e a segurança (como alterações normativas, por
endereços onde os imóveis serão construídos. exemplo).

§ 3º Admite-se a utilização de PPCI padronizado §2º Na protocolização de PPCI para eventos


em nova construção não informada quando da itinerantes é dispensada a informação dos
solicitação original desde que seja apresentado

21/53
endereços onde o evento será realizado, sendo Atualização de PPCI
válido em todo território de Santa Catarina.
Art. 90. A atualização é a complementação de
§ 3º No projeto apresentado é dispensado a informações ou alterações relativas ao projeto
planta de situação; a de localização apresentada aprovado.
será considerada apenas para fins de
§ 1º A atualização é possível quando as
afastamentos mínimos, acessos ao local do
complementações ou alterações não configuram
evento e outras informações básicas.
necessidade de substituição do projeto,
§ 4º Aplica-se também aos eventos o previsto no conforme artigo 94.
§ 1º do artigo 86.
§ 2º Alterações do PPCI que se façam necessárias
visando atualizar a instalação dos SMSCI, em
Da aplicação de norma diversa para a análise de
razão de modificações feitas na execução em
PPCI
relação ao projeto aprovado - as built - não
Art. 88. Admite-se, de forma excepcional, precisam submeter o PPCI de atualização às
aprovar PPCI com base em outras normas, normas vigentes, desde que as alterações
diversas das NSCI, desde que se atendam realizadas atendam aos critérios normativos e
cumulativamente às seguintes condições: técnicos em vigor no momento da aprovação do
I - seja requerido, de forma fundamentada, pelo projeto.
RT;
§ 3º Nos casos em que a alteração resulte em
II - a norma deve ser editada por órgão público,
necessidade de adequações ou compensações
entidade nacional ou internacional com
somente o sistema afetado bem como os
reconhecido valor e credibilidade;
considerados vitais devem ser atualizados em
III - a norma deve oferecer adequado nível de
relação às normas vigentes na data de protocolo
segurança, conforme julgamento emitido pela
da alteração, assim os demais SMSCI podem
DSCI.
permanecer conforme aprovação anterior.
§ 1º Para aceitação de normas estrangeiras ou
internacionais, essas devem ser apresentadas Art. 91. Quando se tratar de alteração de PPCI
traduzidas para a língua portuguesa, por tradutor aprovado, além da documentação complementar
juramentado. para a análise de projeto, o RT deve descrever
detalhadamente as alterações pretendidas em
§ 2º O requerimento é apresentado no SSCI com
relação ao PPCI já aprovado, com o respectivo RT,
circunscrição sobre o imóvel, o qual o encaminha
sob pena de advertência e indeferimento
à DSCI.
sumário do PPCI.
§ 3º A permissão para análise de PPCI com base
§ 1º A exigência de DRT em caso de alteração de
em norma diversa, quando requerida, depende
PPCI é devida somente nas situações de
de autorização da DSCI.
acréscimo de área construída, alteração do
leiaute que impacte em redimensionamento dos
Art. 89. É vedado o uso de mais de um texto
SMSCI, modificações dos SMSCI ou mudança de
normativo para um mesmo sistema ou medida
responsável técnico.
de SCI.
§ 2º Em projetos impressos, os sistemas e
medidas de SCI devem ser apresentados sem

22/53
rasuras ou emendas para a análise do PPCI; através da apresentação de projeto
todavia, a critério do SSCI em PPCI físico, as complementar ao PPCI aprovado, observados os
eventuais retificações podem ser efetuadas a seguintes requisitos:
caneta de cor vermelha, devidamente rubricadas I - se área ampliada não comprometer ou criar
e datadas pelo responsável técnico pela necessidade de redimensionamento de qualquer
elaboração do PPCI e por um bombeiro militar. um dos SMSCI da edificação, somente a área
ampliada, deve atender aos critérios normativos,
§ 3º Nas alterações de uma área específica do
podendo o restante da edificação ser mantido
imóvel ou nas ampliações, caso não seja afetado
conforme aprovação anterior;
o dimensionamento dos SMSCI projetados
II - se houver comprometimento ou
anteriormente para a edificação, deve ser
redimensionamento dos SMSCI projetados na
apresentado projeto complementar com o
área modificada e em algum sistema das demais
respectivo DRT.
áreas da edificação, todos os sistemas que foram
§ 4º Nos casos em que reste afetado o afetados devem ser atualizados em PPCI.
dimensionamento realizado anteriormente em
§ 1º Em relação à responsabilidade técnica sobre
qualquer SMSCI da edificação, além do PPCI
a situação prevista no inc. I é exigido DRT apenas
complementar e seu DRT, deve ser apresentado
da área alterada, consistindo a responsabilidade
laudo de vistoria com DRT do sistema ou medida
sobre os SMSCI efetivamente projetados (projeto
afetado, informando que este possui
complementar) e instalados (execução) no local.
funcionamento adequado e não foi
comprometido pela alteração. § 2º Em relação à responsabilidade técnica sobre
a situação prevista no inc. II, além da exigência
§ 5º Nas alterações parciais de PPCI, se não for
de DRT da área alterada, exige-se um laudo de
possível indicar com precisão a área que será
vistoria atestando o correto funcionamento do
efetivamente objeto de análise, deve ser
SMSCI após a alteração; nestes casos, além do
realizada uma cobrança de taxa proporcional10.
laudo, pode ser cabível ainda um DRT “as built”
da parte do sistema preexistente que fora
Nota 10
Cálculo taxa proporcional sem possibilidade de projetado por outro RT.
definição precisa da área:
Para tanto, calcula-se a área total da edificação, § 3º Atualizações que modifiquem a área da
divide-se pelo número total de sistemas preventivos edificação, cumprida a carência temporal de 5
exigidos para a edificação e multiplica-se pela
quantidade de sistemas alterados. anos, podem utilizar os critérios de
Ex: Para uma edificação com 6.000 m² de área são proporcionalidade percentual de ampliação em
exigidos 12 sistemas e medidas de SCI, na alteração do
relação a área original previamente aprovada,
PPCI serão modificados o gás combustível canalizado
mudança na localização dos dutos e tipo da central de conforme IN 5, artigo 17.11
alarme:
6.000 m² / 12 = 500 m² § 4º Se a ampliação ocorrer em virtude da
500 m² x 2 sistemas e medidas de SCI = 1.000 m² para construção de bloco isolado em relação à
taxa proporcional. edificação existente, as exigências se aplicam
somente ao novo bloco.
Art. 92. Sempre que houver ampliação de área
de uma edificação, que não configure caso de Nota 11
substituição de PPCI, somente a área ampliada Art. 17 da IN 5
Art. 17 Para fins de alteração de ocupação e/ou de área,
deve atender a legislação atual e ser regularizada as edificações novas que respeitarem uma carência

23/53
mínima de 5 anos após a expedição do atestado de
vistoria para habite-se podem se valer dos preceitos Substituição do PPCI
desta IN.
§ 1º As que não se enquadrarem no critério temporal do Art. 94. Somente é necessária a substituição
caput deste artigo, serão regularizadas em sua
totalidade pelas exigências da IN 1. completa do PPCI quando houver:
§ 2º No caso de ampliações, na área preexistente não se I - ampliação de área ou mudança de ocupação
admite dispensas ou adequações nos sistemas e que implique a exigência de novos sistemas e
medidas de SCI anteriormente aprovados para a
ocupação original. medidas de SCI não previstas anteriormente em
relação a aprovação original;
Art. 93. Havendo alterações de leiaute na II - alteração nas características de
edificação em relação ao seu PPCI original armazenamento (leiaute, carga de incêndio,
(aprovado), sem acréscimo de área, deve-se entre outros) que implique a adoção de novos
proceder da seguinte forma: sistemas e medidas de SCI ou no seu
I - havendo alterações somente nos SMSCI da redimensionamento;
área modificada, esta deve atender aos critérios III - sempre que, em decorrência de várias
normativos, podendo o restante da edificação ampliações ou alterações, houver acúmulo de
ser mantido conforme aprovação anterior; plantas e documentos que dificultem a
II - se houver comprometimento dos SMSCI na compreensão, o uso e a fiscalização por parte do
área modificada e em algum sistema das demais SSCI.
áreas da edificação, todos os sistemas que foram
§ 1º A substituição prevista no inc. I é dispensada
afetados devem ser atualizados em PPCI, desde
quando a exigência de um novo sistema ou
que não configure exigência para substituição do
medida for devida a um SMSCI que o CBMSC não
PPCI; e
exigia quando da aprovação do PPCI e concessão
III - se a alteração não comprometer os SMSCI, a
do Atestado para Construção, salvo os casos em
atualização do PPCI é dispensada.
que a legislação estipular o contrário.
§ 1º Em relação à responsabilidade técnica sobre
§ 2º A decisão para substituição do PPCI, prevista
a situação prevista no inc. I é exigido DRT apenas
no inciso III, cabe ao Chefe do SSCI.
dos locais alterados, consistindo a
responsabilidade sobre os SMSCI efetivamente § 3º Nos casos de substituição do PPCI prevista
projetados (projeto complementar) e instalados no inc. III a taxa é devida somente sobre a área
(execução) nestas áreas. alterada e/ou ampliada, sendo que somente a
área ampliada deve atender a legislação atual em
§ 2º Em relação à responsabilidade técnica sobre
relação às NSCI.
a situação prevista no inc. II, além da exigência
de DRT dos locais alterados, exige-se um laudo § 4º Para as demais previsões de substituição a
de vistoria atestando o correto funcionamento incidência de taxa ocorre sobre a área total do
do SMSCI após a alteração; nestes casos, além do projeto.
laudo, pode ser cabível ainda um DRT “as built”
da parte do sistema preexistente que fora § 5º A substituição do PPCI, resulta em novo
projetado por outro RT. processo de regularização, inclusive em relação
ao tipo de taxa exigida.

24/53
Revogação do atestado do PPCI
VISTORIA
Art. 95. O CBMSC pode, a qualquer tempo,
revogar o atestado para construção, reforma ou Art. 98. Vistoria é o ato de verificar, em inspeção
ampliação de imóveis sempre que: no imóvel e/ou documentos, se os SMSCI
I - o PPCI não atenda todas as exigências da previstos nas NSCI e constados em PPCI ou RPCI
legislação vigente à época da aprovação; foram instalados de forma correta e
II - constatada inabilitação do RT que atuou no encontram-se em condições normais de
PPCI para o ato praticado, ao tempo da operação; permite ainda avaliar se o imóvel está
aprovação; adequado à ocupação para a qual se destina,
III - identificado falha ou vício que comprometa bem como à carga de incêndio prevista.
os SMSCI.
Art. 99. A vistoria nos imóveis é feita mediante
Art. 96. O atestado para construção, reforma ou requerimento da parte interessada, requisição de
ampliação de imóveis revogado não mais pode outros órgãos públicos ou de ofício pelo CBMSC.
ser utilizado e deve ser substituído por um novo,
podendo ser baseado na legislação vigente à Vistoria para habite-se
época da elaboração do PPCI cujo atestado foi Art. 100. A expedição do atestado para habite-se
revogado, desde que mantidas as mesmas pelo CBMSC habilita a ocupação do imóvel no
condições do imóvel à época. tocante à segurança contra incêndio e pânico.
§ 1º Compete ao Conselho de Segurança Contra
Incêndio do BBM a revogação do atestado para Art. 101. A expedição de atestado para habite-se
construção, reforma ou ampliação de imóveis. se dá mediante constatação no imóvel do
atendimento às NSCI mediante fiscalização in
§ 2º O atestado para construção, reforma ou loco ou autodeclaratória conforme definido nesta
ampliação de imóveis revogado permanecerá IN.
arquivado digitalmente por 5 anos para fins de
pesquisa e processos legais, mas sem efeito para § 1º O atestado não será emitido se constatadas
fins de fiscalização e de regularização do imóvel. divergências entre os SMSCI executados e
previstos em PPCI ou nas NSCI.
§ 3º A revogação de atestado para construção,
reforma ou ampliação de imóveis implica novo § 2º A solicitação de vistoria para habite-se deve
processo de regularização. ser realizada antes da ocupação do imóvel,
cabendo exceção aos imóveis Risco II e aos
Art. 97. O responsável pelo imóvel que tiver classificados como recentes e existentes nos
atestado para construção, reforma ou ampliação termos da IN 5.
de imóveis revogado será comunicado do
procedimento e do motivo que ocasionou a Art. 102. A vistoria para habite-se é devida a
revogação por meio de endereço de correio todos os imóveis, exceto nos eventos
eletrônico cadastrado no sistema e-SCI e oficiado temporários, independentemente da sua
pelo SSCI local. complexidade ou área construída.

Art. 103. Com a concessão do Atestado para


habite-se, o atestado de funcionamento é
emitido sem nova vistoria e sem cobrança de

25/53
taxa, com vigência a partir da data de concessão
§ 2º Mesmo que para algum SMSCI não seja
da vistoria para habite-se; devendo o interessado
requerida a apresentação de laudos ou ensaios,
solicitar a vistoria conforme artigo 118 no prazo
permanece a responsabilidade do profissional
de até um ano após a concessão do atestado
executor da obra pela instalação e pelo correto
para fins de habite-se.
funcionamento dos equipamentos e medidas,
§ 1º Para os imóveis com ocupações comerciais, devendo garantir os requisitos mínimos exigidos
industriais ou depósitos, para a concessão do nas NSCI.
atestado de vistoria para funcionamento, a
§ 3º Todos os laudos, ensaios, inspeções e
atividade pretendida deve estar definida no ato
mensurações devem conter a devida
da vistoria para habite-se.
identificação do responsável técnico ou empresa
§ 2º Caso a atividade não esteja definida, executante, com: razão social, endereço,
emite-se somente o atestado de vistoria para inscrição estadual, CNPJ ou CPF, nome completo
habite-se ficando o atestado de vistoria para e assinatura do responsável técnico pelo laudo,
funcionamento vinculado a novo processo de ensaio, inspeção ou mensuração.
vistoria (incluindo a solicitação no sistema e-SCI
§ 4º Os documentos: laudo, ensaio, inspeção ou
com pagamento da respectiva taxa).
mensuração devem vir acompanhados do
respectivo DRT, e devem ser anexados na
Art. 104. A solicitação da vistoria para habite-se
solicitação de vistoria no sistema e-SCI.
deve ser realizada no sistema e-SCI, acessado
pelo portal do CBMSC. § 5º Pode ser aceito a critério do SSCI, em
substituição aos laudos ou ensaios, nota fiscal de
Art. 105. Para que seja protocolada a solicitação compra junto a ficha técnica do produto emitida
de vistoria para habite-se, é obrigatória a pelo fabricante, a qual deve conter as
apresentação dos seguintes documentos: informações necessárias (tipo, especificação,
I - preenchimento do formulário, conforme lote, resultados laboratoriais e ensaios referentes
modelo do Anexo B, direto no sistema; à aplicação) para adequada configuração das
II - taxa paga, com comprovante de recolhimento características do produto.
da taxa a critério do SSCI;
III - DRT de execução, admitindo-se DRT única § 6º Nos casos em que um ou mais SMSCI
para execução de todos os sistemas e medidas tenham sido executados por outro profissional,
de SCI, sendo nestes casos, atribuída a ou mesmo sem um acompanhamento
responsabilidade ao profissional que emite o profissional, se for viável a regularização deste
documento, exceto os SMSCI que exigem RT sistema ou medida, admite-se o DRT de
específico conforme determinado em INs regularização em substituição ao de execução
técnicas sobre o sistema ou medida de previsto no inc. III do caput; sempre
segurança. acompanhado de um laudo de vistoria atestando
o adequado funcionamento do(s) SMSCI em
§ 1º Laudos ou ensaios exigidos nas INs relação aos quesitos normativos.
específicas para cada SMSCI podem ser
apresentados na solicitação da vistoria ou após § 7º Este artigo não se aplica ao RPCI.
seu indeferimento.
Art. 106. Uma vez concedido o Atestado para
habite-se, os imóveis que necessitem de

26/53
adequações que ensejam em nova aprovação de multifamiliares a taxa da vistoria de
PPCI, deverão passar por novo processo de funcionamento incide sobre a área comum,
regularização de edificação. sendo descontadas apenas as áreas referentes
aos apartamentos, quando previsto em quadro
Art. 107. Para a realização da quinta vistoria de áreas (artigo 78, inc VI).
referente ao mesmo protocolo, será cobrada
§ 2º Nas olarias, para fins de fixação do valor da
nova taxa, bem como a cada novo retorno,
taxa de vistoria de funcionamento, serão
conforme Lei nº 7.541/88.
consideradas como áreas construídas aquelas
referentes à área de queima, área de
Vistoria para habite-se parcial
armazenamento de material combustível e área
Art. 108. Admite-se, excepcionalmente, a vistoria administrativa, as quais deverão ser
para habite-se de imóvel de forma parcial apresentadas em quadro de áreas pelo
somente para blocos isolados. responsável técnico (artigo 78, inc VI).

§ 1º A taxa e o atestado de vistoria para § 3º Não havendo quadro de áreas, ou


habite-se parcial são emitidos de acordo com a documento similar, a taxa é calculada sobre a
área a ser liberada. área bruta da edificação.

§ 2º Não se admite a realização de vistoria para § 4º Para fins de dimensionamento e instalação


habite-se parcial por sistema e medida de SCI, dos SMSCI deve ser considerada a área total do
exceto em caso de alteração de PPCI que imóvel ou dos blocos, quando isolados.
modifique ou atualize sistemas específicos.
§ 5º O responsável pelo imóvel deve solicitar a
§ 3º É vedada a expedição de atestado para vistoria para a área total da edificação,
habite-se parcial de fração da área total do bloco independentemente de quantas ocupações
ou imóvel. existam.

Art. 109. Admite-se a realização de vistoria para Art. 112. A expedição do atestado de
habite-se parcial por bloco do imóvel, desde que funcionamento, assim como do atestado de
o bloco tenha todos os SMSCI previstos no PPCI regularização, habilita o funcionamento do
ou RPCI. imóvel no tocante à SCI e permite o
desenvolvimento das atividades econômicas ou
Art. 110. Os procedimentos para concessão do sociais ao qual se destina.
atestado para habite-se para blocos de
§ 1º Os atestados de vistoria para funcionamento
edificações em número inferior ao previsto para
e o de regularização são os pressupostos básicos
o imóvel devem ser consultados junto ao SSCI
para concessão do alvará de funcionamento
local.
pelos municípios.
Vistoria para funcionamento § 2º Fica vedada a expedição de atestado de
vistoria para funcionamento pelo SSCI sem o
Art. 111. O responsável pelo imóvel deve,
prévio atestado de vistoria para habite-se, exceto
anualmente, solicitar ao CBMSC a realização de
para eventos temporários.
vistoria para funcionamento.

§ 1º Nas edificações residenciais privativas

27/53
Art. 115. A solicitação da vistoria para
§ 3º Os atestados de vistoria da edificação, ou de
funcionamento deve ser realizada no sistema
empresas que a ocupam, devem ser fixados na
e-SCI disponível no portal do CBMSC.
área ocupada pela empresa em local visível.
§ 1º Para que seja protocolada a solicitação de
§ 4º A renovação do atestado de vistoria para
vistoria, é obrigatória a apresentação dos
funcionamento independe de prévia vistoria no
seguintes documentos:
imóvel, exceto para atividades de risco V, sendo
I - preenchimento do formulário, conforme
realizada documentalmente e estando
modelo do Anexo B, direto no sistema.
condicionada à comprovação de pagamento da
II - taxa paga, com comprovante de recolhimento
taxa devida, à manutenção da regularidade da
da taxa a critério do SSCI;
edificação mediante declaração de manutenção
III - plano de implantação da brigada de incêndio,
dos sistemas e medidas de SCI e termo de
conforme prescrito na IN 28, com o respectivo
responsabilidade.
documento de RT, se exigido para o imóvel.
§ 5º A renovação do atestado de regularização IV - plano de emergência com o respectivo
independe de prévia vistoria no imóvel para os documento de RT, se exigido para o imóvel.
locais com auto de fiscalização ou infração
§ 2º Caso não seja apresentado o plano de
vigentes, sendo realizada documentalmente e
implantação da brigada e/ou plano de
estando condicionada à comprovação de
emergência, o responsável será notificado para
pagamento da taxa devida, à manutenção da
cumprimento desse quesito no prazo máximo de
regularidade da edificação mediante declaração
1 (um) ano, prorrogável.
de manutenção dos sistemas e medidas de SCI e
termo de responsabilidade. § 3º Sendo dispensada a Brigada de Incêndio
pela IN 28, ou nos casos em que ainda não é
§ 5º A declaração e o termo de responsabilidade
possível definir a Brigada em virtude da não
devem ser realizados pelo responsável pelo
ocupação do imóvel (ainda sem população fixa
imóvel, conforme Anexo G, diretamente no
definida) deve ser apresentada declaração de
sistema e-SCI quando da realização da solicitação
dispensa ou de não atendimento desta medida
para renovação do atestado.
de segurança.
Art. 113. Na renovação do funcionamento deve
ser observada a necessidade de apresentação de Art. 116. A expedição de atestado
DRT de manutenção periódica para SMCI funcionamento ou atestado de regularização
conforme definido nas INs específicas sobre o para empresa que esteja sendo estabelecida em
sistema ou medida. imóvel regularizado ou com processo de
regularização vigente, com exceção das
Art. 114. Os atestados são concedidos, da edificações que exercem atividade de risco V,
seguinte forma: independe de prévia vistoria, sendo
I - para o imóvel que possua habite-se, é condicionada, além dos requisitos do artigo 115,
concedido o atestado de vistoria para à:
funcionamento; I - declaração de sistemas instalados e termo de
II - para o imóvel que não possua habite-se, é responsabilidade;
concedido apenas o atestado de regularização; II - manutenção da mesma ocupação e carga de
incêndio da área ocupada em relação ao imóvel,
quando não for classificado no risco II; e

28/53
III - comprovação da implantação ou atualização
Art. 117. O atestado de vistoria para
da Brigada de Incêndio (ver IN 28) e do plano de
funcionamento tem validade de 1 (um) ano,
emergência (ver IN 31), se for o caso, conforme o
enquanto as condições de segurança contra
tipo de ocupação previsto em até 12 meses após
incêndio e pânico permanecerem inalteradas no
a concessão do atestado.
imóvel, conforme as especificações previstas no
§ 1º Para enquadramento do disposto no caput o PPCI ou no RPCI.
imóvel a ser ocupado deve possuir atestado de
§ 1º A veracidade das informações prestadas no
vistoria para funcionamento emitido nos últimos
ato de solicitação será verificada em vistoria a ser
24 meses, ou cronogramas de obras vigente.
realizada a qualquer tempo.
§ 2º Constatada em vistoria no imóvel a
§ 2º Em se tratando de promoção de eventos, o
necessidade de regularizar o imóvel por meio da
prazo de validade para o atestado de
alteração/substituição de PPCI ou necessidade de
funcionamento equivale ao tempo de duração do
reinstalação completa dos SMSCI, cabe, a critério
evento no local.
do SSCI, exigir apresentação de laudos, ensaios,
mensuração ou inspeção (conforme o caso) dos § 3º O estabelecimento localizado no interior de
respectivos sistemas e medidas, relacionados na qualquer edificação (ex.: loja no interior de
documentação da vistoria para fins de habite-se, centro comercial, shopping center, etc.), pode ter
que tiverem sido implantados ou alterados e o atestado sem prévia vistoria, desde que a
atendimento à documentação para alteração de edificação esteja regularizada ou em processo de
PPCI ou RPCI. regularização junto ao CBMSC.
§ 3º Estando os SMSCI em desacordo com o PPCI § 4º A data de validade e o tipo de atestado dos
aprovado, podem ser solicitados DRTs e/ou estabelecimentos localizados no interior de
laudos, a critério do SSCI. edificações (ex: centro comercial, shopping
center, etc.), conforme o parágrafo anterior, fica
§ 4º A instalação de coberturas sobre áreas de
condicionada à ocupação e tipo de atestado da
estacionamento de veículos não ocasiona
edificação ou do bloco, podendo estar vinculado
necessidade de alteração do PPCI ou RPCI, desde
à data do atestado da edificação, caso o atestado
que no perímetro as aberturas para ventilação
inclua a área do estabelecimento e não apenas a
sejam superiores a 1/3 da área lateral12, devendo
área comum da edificação, e de 1 (um) ano nos
ser executadas no terço superior da parede
demais casos.
(junto ao teto), em caso de fechamento vertical
parcial das fachadas.
Art. 118. O CBMSC pode vistoriar de ofício
Nota 12 - Exemplo edificações, estruturas e áreas de risco a
Realizada a cobertura de estacionamento de veículos qualquer tempo e independentemente de
com área de 400 m², dimensões de 10 x 40 m, altura da solicitação.
cobertura 2,8 m acima do piso:
Perímetro = 100 m
Área total da laterais do perímetro = 2,8 m x 100 Parágrafo único. Os locais a serem vistoriados, os
m = 280 m² graus de prioridade e a periodicidade em que as
Para atendimento ao § 3º do Art. 119 referente à fiscalizações ocorrem são definidos pelo próprio
cobertura de vagas de estacionamento, 33% da área das
laterais deve permanecer livre, assim: CBMSC, por meio de diretrizes, considerando as
280 x 0,33 = no mínimo 92,4 m² de abertura peculiaridades dos municípios e a capacidade de
resposta dos respectivos SSCIs.

29/53
Art. 119. Nos retornos de vistoria é admitido o Parágrafo único. Para o caso previsto no caput
envio de fotos e outros documentos deste artigo, o atestado para funcionamento (ou
comprobatórios relacionados ao cumprimento regularização) da área específica é emitido de
das irregularidades constatadas, sendo realizado acordo com a validade do atestado referente à
pelo responsável pelo imóvel mediante upload área total do bloco ou edificação, isentando-se a
de arquivos no sistema e-SCI. taxa.

Vistoria para funcionamento parcial Art. 123. Admite-se licenciar o funcionamento


(ou regularização) parcial de uma área específica
Art. 120. Admite-se a emissão de atestado para
que se encontra dentro de um bloco ou
funcionamento de imóvel de forma parcial, nas
edificação que não possua atestado para
seguintes situações:
funcionamento (ou regularização), nas seguintes
I - por bloco;
condições:
II - por área da edificação.
I – para áreas específicas que possuam saída
§ 1º A taxa e o atestado de vistoria para direto para o exterior da edificação: a área
funcionamento parcial são emitidos de acordo específica deve conter os SMSCI previstos em
com a área vistoriada. NSCI.
II – para áreas específicas que não possuam saída
§ 2º Não se admite a realização de vistoria para direto para o exterior da edificação: a área
funcionamento parcial por sistema e medida de específica, bem como a área comum da
SCI. edificação, devem possuir os sistemas exigidos
pelas NSCI, mesmo que apenas os vitais.
§ 3º A emissão dos atestados parciais previstos
no caput deste artigo fica condicionada ao § 1º Aplicam-se também aos casos de
atendimento dos demais requisitos previstos nos funcionamento parcial por área o previsto no
artigos específicos desta IN. artigo 121.

Art. 121. Para licenciar o funcionamento parcial § 2º Para os casos previstos no inciso I do caput
por bloco do imóvel, o bloco deve possuir deste artigo, o atestado de regularização poderá
atestado para habite-se. ser emitido para a área específica no momento
da solicitação, o qual terá validade de atestado
Parágrafo único. O atestado de regularização independente até que o bloco ou a edificação
pode ser emitido sem o atestado para habite-se obtenha seu atestado de funcionamento (ou
de forma automática pelo sistema, ou mediante regularização).
análise e anuência do Chefe do SSCI, conforme o
grau de risco da edificação. § 3º Conforme artigo 111 não se admite a
solicitação de vistoria parcial somente para as
Art. 122. Admite-se licenciar o funcionamento áreas comuns do bloco.
(ou regularização) parcial de uma área específica
que se encontra dentro de um bloco ou Vistoria em promoção de eventos (ou eventos
edificação que possua atestado para temporários)
funcionamento (ou regularização), desde que a
Art. 124. As exigências relacionadas a eventos
área específica contenha os SMSCI previstos em
temporários são definidas pela IN 24.
NSCI.

30/53
de regularização enquanto não for sanada a
§ 1º Sempre que exigida apresentação de PPCI,
irregularidade que originou a infração, mesmo quando
este segue a tramitação e exigências previstas for aplicável novo AF, este não gera direito a novo
nesta IN (partes 1 e 2). atestado.

§ 2º Não é realizada vistoria para habite-se em


Art. 129. Na vigência do prazo estipulado no AF,
eventos temporários.
cabe ao infrator informar acerca do
cumprimento das exigências e solicitar o retorno
FISCALIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE IMÓVEL da vistoria ao CBMSC.

Art. 125. O CBMSC realiza suas fiscalizações por Art. 130. O processo para regularização de
meio de análise de projetos, vistorias e imóveis novos, recentes e existentes é realizado
investigações de incêndio. por meio do AF o qual notifica o responsável pelo
Art. 126. No processo simplificado, análise de imóvel acerca da necessidade do cumprimento
projetos e vistorias ocorrem de ofício e seguem das exigências, compreendendo o plano de
os parâmetros definidos em diretrizes ou plano regularização da edificação e o cronograma de
de gestão de SCI, inexistindo ordem cronológica. obras.
Art. 127. No processo ordinário, a ordem para Parágrafo único. Adaptações e compensações
vistoria e análise de projetos segue a cronologia
seguem o disposto nesta IN como também as
de entrada, tendo como base a data de
pagamento da respectiva taxa. previsões da IN 1 - Parte 2 e IN 5.

Parágrafo único. A ordem cronológica pode ser Art. 131. A ciência do infrator acerca do auto de
alterada por interesse da administração pública, fiscalização ou auto de infração se dará por meio
visando a economicidade e eficiência do serviço eletrônico ou físico.
público.
§ 1º Considerar-se-á a data de ciência o dia em
Art. 128. Constatadas irregularidades em relação que o responsável acessar o sistema após a
às NSCI, deve ser lavrado o AF, para regularização inserção do auto de fiscalização e/ou auto de
do imóvel, determinando a correção das infração pelo CBMSC.
irregularidades observadas e o prazo para sua
regularização, conforme artigo 133. § 2º Não havendo acesso ao sistema pelo infrator
em até 10 dias, o CBMSC considerará o
§ 1º O descumprimento das exigências ou dos responsável cientificado.
prazos estabelecidos no AF enseja infração
administrativa, sendo aplicadas as penalidades Processo para regularização parcial
previstas em Lei (observar IN 2).
Art. 132. Admite-se a regularização de imóveis
§ 2º Após emissão de multa, vencido o prazo de maneira parcial, nas seguintes situações:
concedido nesta, se a irregularidade não for I - por bloco; ou
sanada não é cabível a concessão de novo II - por área (setor ou parte da edificação).
Atestado de Regularização.13
§ 1º Devem ser exigidos todos os SMSCI
Nota 13 - Exemplo
Imóvel não cumpriu determinação para correção de necessários para a respectiva área ou bloco, de
irregularidade estipulada em auto de infração multa. acordo com as NSCI.
Após vencido ou cassado o atestado de regularização (o
que ocorrer primeiro) não será concedido novo atestado

31/53
II do § 1º, desde que devidamente justificada a
§ 2º Nas edificações sem PPCI ou RPCI, o
necessidade.
dimensionamento dos SMSCI considerados vitais
deve-se dar considerando toda a área do imóvel § 4º O prazo máximo previsto pode ser
ou bloco; os demais sistemas, não vitais, devem prorrogado conforme artigo 136.
ser definidos em PPCI ou RPCI.
§ 5º Cabe ao CBMSC avaliar a complexidade
§ 3º Para edificação nova já construída ou do(s) SMSCI a ser(em) executado(s), o risco
recente, sem RPCI ou atestado de construção de causado no imóvel, além de outras dificuldades
toda a área, só se admite regularização parcial se como custos, disponibilidade mercadológica para
não for necessário SMSCI que deva atender a aquisição, necessidade de processos licitatórios,
todo o bloco (aplica-se este parágrafo somente entre outros, para realizar a definição do prazo a
para regularização parcial de áreas em um ser concedido, não sendo garantia de direito ao
mesmo bloco). infrator valer-se do prazo máximo.

§ 4º Para que as áreas ou setores de um mesmo § 6º O responsável pelo imóvel, juntamente com
bloco possam ser regularizados de forma parcial, o RT, podem apresentar proposta de
eles devem atender o disposto no artigo 123. cronograma, justificando os prazos propostos,
para avaliação pelo CBMSC.
§ 5º Cada área ou setor tem o seu próprio
cronograma; em consequência, tem também o Nota 14 - Orientação
seu próprio atestado de regularização. O cronograma de obras deve ser realizado de maneira
gradual, por etapas de regularização. Se um imóvel não
possui PPCI, o AF deve determinar a apresentação do
Cronograma de obras e ações projeto e a instalação dos sistemas vitais (estes para
concessão do atestado de regularização), pois os demais
Art. 133. 14 O cronograma é parte integrante do sistemas só serão definidos após aprovação do projeto.
AF, o qual deve ser realizado por etapa de Após a aprovação do projeto, cabe a concessão de prazo
para execução dos sistemas (sendo o prazo definido por
regularização, cujo prazo máximo, para cada sistema). Caso não seja solicitada a vistoria para
etapa, pode ser de até 2 anos para edificações habite-se, deve ser emitido um AF requerendo a
solicitação da vistoria. Após a realização da vistoria é
novas, recentes e existentes.
que será possível avaliar quais sistemas foram ou não
executados para então exigir seu cumprimento
§ 1º Caracterizam-se como etapas de mediante AF.
regularização:
I - a apresentação do PPCI; Art. 134. A definição do prazo no cronograma de
II - execução dos SMSCI previstos em PPCI ou obras e ações fica a critério do SSCI, de acordo
RPCI; com as características do imóvel e a
III - a solicitação do habite-se; e executabilidade dso SMSCI, observados os prazos
IV - a execução dos SMSCI constatados como máximos previstos no artigo anterior.
inexistentes ou ineficientes em vistoria.
Parágrafo único. O prazo para instalação ou
§ 2º Os sistemas vitais, quando necessários, são execução de sistemas considerados vitais para o
exigidos no primeiro cronograma, em qualquer imóvel não pode ser superior a 120 dias.
das etapas previstas no parágrafo anterior.
Art. 135. O prazo para o cumprimento das ações
§ 3º Edificações existentes podem ter prazo de
e para a instalação dos SMSCI passa a contar a
até 4 anos para a execução dos sistemas e
partir da data de recebimento do auto (de
medidas de SCI previstos em PPCI, conforme inc.

32/53
fiscalização ou de infração) pelo responsável ou
preposto.
CONSULTAS, REQUERIMENTOS E RECURSOS
TÉCNICOS
Art. 136. Podem ser concedidas prorrogações de
prazo do cronograma de obras, desde que Consultas técnicas
devidamente fundamentado o pedido pelo
responsável do imóvel, mediante solicitação de Art. 137. A consulta técnica tem por objetivo
prorrogação de prazo realizada diretamente no possibilitar ao público interno ou externo uma
sistema e-SCI. resposta do CBMSC sobre questões gerais
relacionadas às NSCI (consulta genérica).
§ 1º A solicitação de prorrogação do prazo deve
ser dirigida formalmente ao SSCI com Parágrafo único. Em se tratando de consultas
circunscrição no município, antes do vencimento específicas de determinados processos ou
do prazo concedido para regularização dos edificações, estas devem ser feitas pelos
sistemas e medidas de SCI. respectivos responsáveis pelo imóvel ou
responsáveis técnicos.
§ 2º Em casos devidamente justificáveis,
admite-se uma única prorrogação de até 1 ano Art. 138. A consulta técnica externa pode ocorrer
ultrapassado o prazo máximo previsto no artigo de forma virtual ou presencial no SSCI ou de
133. forma escrita, por meio do preenchimento de
solicitação diretamente no sistema e-SCI (ver
§ 3º Admite-se a prorrogação para instalação ou
modelo Anexo D), disponível no portal do
execução dos sistemas vitais por mais 120 dias
CBMSC.
em casos comprovadamente inexequíveis.

§ 4º O prazo estipulado no parágrafo anterior Art. 139. Nas consultas técnicas externas virtuais
pode ser ampliado em casos envolvendo imóveis ou presenciais, os horários disponibilizados, o
públicos onde reste comprovado que o não tempo de duração e a forma de agendamento
atendimento se deve aos processos licitatórios. das consultas técnicas são decididos pela chefia
de cada SSCI, observados os recursos e as
§ 5º A decisão sobre a solicitação de prorrogação
demandas locais.
de prazo é do chefe do SSCI local ou de Bombeiro
Militar por ele delegado.
Art. 140. A consulta técnica externa deve ser
§ 6º O prazo do cronograma de obras fica direcionada ao SSCI com circunscrição sobre o
suspenso no período entre a solicitação e a imóvel (em caso de processos ou edificação
decisão. específicos) ou ao local de domicílio do
solicitante (em caso de consulta genérica).
§ 7º Não é possível realizar nova solicitação de
prorrogação de prazo para o mesmo item do AF § 1º O SSCI não podendo solucionar a consulta,
em caso de decisão anterior desfavorável. remeterá esta ao Gestor do serviço de segurança
contra incêndio do BBM por meio de consulta
técnica interna pelo sistema e-SCI.

§ 2º As consultas referentes a PPCI devem ser


direcionadas ao setor de análise de Batalhão.

33/53
§ 3º Os Gestores dos Serviços de Segurança § 3º O requerimento é direcionado sempre ao
Contra Incêndio e os setores de ańalise de PPCI SSCI com circunscrição sobre o imóvel ou ao
dos batalhões podem se valer de consulta setor responsável pela análise de PPCI daquela
técnica interna à DSCI. localidade.

§ 4° O PPCI não terá análise de outros quesitos


Art. 141. A resposta à consulta técnica, dada por
além do que sejam objetos de análise e decisão
um SSCI ou pela DSCI é realizada por meio de
do requerido.
parecer técnico, tem caráter consultivo e sua
natureza é meramente orientadora ou § 5º Em caso de deferimento prossegue-se a
explicativa. análise completa do PPCI e, em caso de
indeferimento, realiza-se o indeferimento
Art. 142. Nas consultas técnicas externas, caso o sumário do PPCI.
solicitante não concorde com a resposta ou
necessite complementá-la, pode ser realizado Art. 145. Além da utilização de formulário
pedido de reconsideração, o qual deve possuir próprio, o requerimento deve ser instruído de
novas informações ou argumentações técnicas informações que o fundamentam e que possam
que os fundamentem. servir de material para conferência como
documentos, projetos, laudos ou fotografias.
Parágrafo único. A reconsideração é direcionada
a quem emitiu a resposta para reavaliação § 1º Quando exigido pelo SSCI, devem ser
mediante as novas informações. prestadas outras informações ou anexados
laudos, ensaios, avaliações ou outros
Art. 143. As consultas técnicas internas devem documentos que comprovem e sustentem a
ser realizadas por meio do sistema e-SCI. argumentação técnica, devendo os laudos e
ensaios e relatórios possuírem seu devido DRT.
Requerimentos técnicos
§ 2º Cabe ao RT apresentar propostas de
Art. 144. O requerimento técnico se destina a substituição, compensação ou adequação de
obter uma resposta específica sobre um processo SMSCI para o imóvel, que será avaliada pelo SSCI.
ou problema de determinado projeto ou vistoria
(geralmente solicitações de dispensa, § 3º Para proposição das medidas o RT deve se
adequações, entre outros), conforme modelo de pautar minimamente:
formulário no Anexo E. I - pela mitigação dos riscos existentes, previstos
ou criados; e
§ 1º Os requerimentos técnicos devem ser II - pelo nexo entre as medidas propostas e o
realizados pelo RT, ou, no caso de RPCI, pelo risco que busca-se reduzir.
responsável pelo imóvel .
Art. 146. A resposta a um requerimento é dada
§ 2º O requerimento pode tramitar antes da
pelo Chefe do SSCI ou do setor de análise ou,
apresentação ou do retorno do PPCI pelo e-SCI
ainda, por bombeiro militar por ele delegado e
ou por meio de correio eletrônico, conforme
tem sempre caráter coercitivo, originando uma
definição do SSCI; nestes casos o RT deve
decisão técnica.
subsidiar o pedido com o maior número de
detalhes possíveis, podendo inclusive anexar § 1º Para fundamentação da decisão devem ser
pranchas que contemplem a alteração proposta. observados:

34/53
I - os requisitos normativos e sua aplicabilidade I - a primeira para o oficial chefe do setor de
ou não ao caso concreto; análise ou do SSCI;
II - a avaliação de risco para a segurança do II - a segunda para o Conselho de Segurança
imóvel e de seus usuários; Contra Incêndio (ConSCI) do respectivo BBM.
III - o nexo entre a proposta realizada pelo RT e o
risco causado ou admitido no imóvel; Art. 149. As decisões recursais do ConSCI devem
IV - a motivação para provimento, passar por homologação da DSCI.
desprovimento, esclarecimentos ou
Parágrafo único. As decisões recursais de
contra-argumentação da proposição
primeira instância não são homologadas pela
apresentada.
DSCI.
§ 2º A decisão técnica pode ser individual ou
colegiada, consistindo em ato discricionário da Art. 150. A DSCI avalia as decisões para
autoridade competente que a emite. homologação de forma colegiada, de acordo com
sua organização interna.
Recursos técnicos
Art. 151. As decisões homologadas pela DSCI
Art. 147. O recurso técnico, ver modelo de
serão avaliadas e quando seu teor for adequado
formulário no Anexo F, é um instrumento
a aplicação em casos análogos, estas serão
administrativo de que o público externo pode se
publicadas em sua página na rede mundial de
valer para obter do CBMSC um reexame acerca
computadores.
de uma decisão técnica proferida por ocasião da
resposta desfavorável a um requerimento § 1º A DSCI pode avocar uma decisão emitida
técnico. pelo ConSCI quando julgar pertinente.

§ 1º O recurso deve ser apresentado num prazo § 2º A interpretação adotada nas decisões
máximo de 30 dias, a contar da data da decisão publicadas pela DSCI, as quais serão atribuídas
emitida. efeito vinculante, através de ato próprio emitido
pelo Diretor de SCI, podem ser utilizadas pelos
§ 2º Não sendo respeitado o prazo recursal, deve
SSCIs para fundamentação de suas decisões.
ser apresentado novo requerimento em primeira
instância.
Reclamação
§ 3º Tanto o recurso quanto um novo
Art. 152. A reclamação é o instrumento que
requerimento sobre o mesmo fato, deve se
possibilita o interessado realizar a comunicação
pautar pela apresentação de novos argumentos,
de fato, conduta ou procedimento que, em tese,
informações ou proposições acerca do assunto
possa ter ocorrido com excesso por parte do
ou do pedido.
Bombeiro Militar no decorrer da função
§ 4º Os recursos devem ser realizados fiscalizatória, podendo ser considerada
diretamente no sistema e-SCI pelo RT ou, no caso desconforme ou abusiva.
de RPCI Simples, pelo responsável pelo imóvel .
§ 1º A reclamação é feita no e-SCI e direcionada
ao Centro de Auditoria, Fiscalização e Poder de
Art. 148. Existem duas instâncias de recurso
Polícia da DSCI.
técnico:

35/53
§ 2º O prazo total para avaliação e resolução da Parágrafo único. A solicitação de parecer ocorre
reclamação é de 10 dias úteis, conforme definido por meio de consulta técnica interna.
no artigo 24.
Art. 157. Havendo recursos ou procedimento
§ 3º A reclamação, quando proveniente da
para revogação de atestados o Conselho será
emissão de AF ou AI, não suspende os prazos
reunido para deliberação conforme
relacionados ao processo administrativo
periodicidade definida pelo presidente, devendo
infracional.
ser realizada dentro do prazo máximo previsto no
artigo 24 desta IN.
CONSELHO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO (ConSCI) Art. 158. O ConSCI terá constituição fixa de
integrantes conforme definido por portaria do
Art. 153. Compete ao ConSCI a decisão de Comandante do BBM, devendo ser previstos 2
recursos técnicos em segunda instância, a (dois) suplentes.
homologação de decisão de primeira instância
para sistemas indispensáveis e a revogação de
atestados. RETIRADA DE PROCESSOS

Art. 159. Os atestados, as respostas a consultas e


Art. 154. O conselho deve ser composto por no
solicitações, as decisões sobre requerimentos
mínimo três bombeiros militares, da seguinte
técnicos e de seus recursos, as descrições das
forma:
irregularidades constatadas em projetos e
I - comandante do BBM, presidente do conselho;
vistorias são disponibilizados no sistema e-SCI.
II - um oficial integrante do SSCI (Gestor, Chefe
do SSCI ou Chefe do setor de análise); e Parágrafo único. O sistema notificará aos
III - outros bombeiros militares designados pelo responsáveis, através de correio eletrônico
presidente do conselho. cadastrado, qualquer movimentação no
processo, bem como o envio de informações
Art. 155. Compete ao presidente do ConSCI: pertinentes.
I - convocar, dirigir, coordenar, controlar, fiscalizar
e orientar as atividades do conselho; Art. 160. A retirada de processos físicos
II - receber os recursos técnicos e designar um (deferidos ou indeferidos) junto às Organizações
Relator; de Bombeiros Militar, por princípio, dar-se-á
III - adotar as providências cabíveis para a somente mediante apresentação do protocolo
solução de assuntos não previstos em expedido por ocasião da entrada do respectivo
instrumentos normativos; processo.
IV - votar os relatórios apresentados, sendo
Parágrafo único. A retirada de processos sem
responsável por emitir voto de desempate.
apresentação do respectivo protocolo somente é
procedida se realizada pessoalmente pelo
Art. 156. O ConSCI pode solicitar a emissão de
responsável pelo imóvel ou RT, mediante
parecer específico à DSCI para auxílio à decisão,
identificação através de carteira de identidade e
em casos de assuntos não previstos em
assinatura de documento que comprove o
instrumentos normativos do estado de Santa
recebimento do referido processo.
Catarina.

36/53
Art. 161. O PPCI e demais documentos do Instruções Reguladoras de Vistoria (IRV)
processo de um imóvel arquivado no SSCI, já parâmetros objetivos para a fiscalização de PPCI
aprovado, pode ser retirado pelo responsável e vistorias referentes aos sistemas e medidas de
pelo imóvel ou responsável técnico, para SCI.
confecção de cópia.
§ 1º A definição de parâmetros para análise e
§ 1º A retirada do processo ocorre mediante a vistoria não exime o responsável técnico de
assinatura do Termo de Retirada de PPCI Anexo J. adotar todos os critérios previstos em INs e
normas complementares para elaboração de
§ 2º Caso o RT solicitante seja diverso do
projeto e execução dos sistemas e medidas de
responsável técnico pela elaboração ao tempo da
SCI.
aprovação, deverá aquele, além do
preenchimento e assinatura de que trata o § 2º Compete à DSCI definir, adotar e revisar a
parágrafo 1º deste artigo, apresentar procuração qualquer tempo os itens objeto de fiscalização
para tal (pública ou particular) expedida pelo dos checklists.
responsável do imóvel.
Art. 165. As isenções de taxa previstas pela Lei
§ 3º O prazo máximo para a devolução dos
7.541/88 ao Microempreendedor Individual
documentos é de 2 (dois) dias úteis.
(MEI) se aplicam ao imóvel no qual a pessoa
jurídica exerce sua atividade.
DISPOSIÇÕES FINAIS
§ 1º Nos imóveis onde haja ocupação por mais
Art. 162. Esta IN, com vigência em todo o de uma pessoa jurídica, a isenção incidirá apenas
território catarinense, entra em vigor dia na área ocupada pela(s) empresa(s)
09/07/2022 ficando revogada a IN 01 - Parte classificada(s) como Microempreendedor
1/DSCI/CBMSC, editada em 17/02/2020 e Individual (MEI).
normas anteriores, bem como todas as Notas
§ 2º Ao se constatar em vistoria que o imóvel é
Técnicas pertinentes.
destinado à pessoa jurídica não enquadrada
como MEI, ou com CNPJ distinto da solicitação,
Art. 163. As edificações regularizadas ou com
deve ser realizado novo processo de
projetos aprovados com base em normas
regularização com a devida incidência de taxas,
anteriores, independente do tipo de ocupação,
sem prejuízo das sanções previstas em lei.
ficam isentas de atualização em relação às NSCI
vigentes, desde que mantenham a ocupação
Art. 166. As Instruções normativas de caráter
original, a área total construída e o leiaute,
técnico sobre as medidas e sistemas de SCI
conforme consta no PPCI aprovado ou RPCI e no
editadas pelo CBMSC, serão revisadas a cada 05
atestado para habite-se.
anos, salvo se justificada necessidade em favor
Parágrafo único. Pode ser exigida atualização de da segurança.
sistemas ou medidas de SCI previstos para o
imóvel somente quando IN específica assim Art. 167. Os processos protocolados antes da
prever. publicação desta IN continuam tramitando em
processo originário.
Art. 164. O CBMSC define em checklist ou em
Parágrafo único. A partir da publicação desta IN
Instruções Reguladoras de Análise (IRA) e
todo e qualquer processo protocolado segue o

37/53
devido processo de tramitação conforme
definido nesta IN, não sendo optativa a
regularização através de processo simplificado e
ordinário.

Coronel BM MARCOS AURÉLIO BARCELOS


Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de SC

38/53
Anexo A - Risco dos imóveis
Anexo A1 - IMÓVEIS RISCO II
São classificados no risco II as atividades desenvolvidas nos imóveis que possuam população
reduzida, cujos sistemas exigidos são de simples execução como extintores, iluminação de emergência,
sinalização de emergência ou de abandono, uso de gás combustível até 190 kg de gás liquefeito de
petróleo (GLP), conforme os parâmetros do quadro abaixo.

Área ≤ 750 m²

Altura ≤ 3 pavimentos

Uso/Armazenamento de GLP ≤ 190 kg

Lotação F-6 e F-11 ≤ 100 pessoas

Lotação do grupo F (exceto F-6 e F-11) ≤ 200 pessoas

Líquido inflamável em área interna ≤ 250 l

Líquido inflamável/combustível em área externa ≤ 20 m³

exercer a fabricação, o comércio


ou depósito de: pólvora,
explosivos, fogos de artifício,
artigos pirotécnicos, munições,
Atividades não permitidas
detonantes ou materiais
radioativos ou tóxicos, bem
como não possuir carga de
incêndio acima de 2.284 MJ/m².

39/53
Continuação do Anexo A

Anexo A2 - IMÓVEIS RISCO III


São classificados no risco III as atividades desenvolvidas em imóveis nos quais as exigências de
SMSCI não compreende aqueles de maior complexidade como por exemplo: compartimentação,
chuveiros automáticos e escadas enclausuradas ou à prova de fumaça, cujos parâmetros estão definidos
no quadro abaixo.
QUADRO 1 - Ocupações com relação área e altura

GRUPO DIVISÃO ALTURA - h ÁREA - a ALTURA - h ÁREA - a


GRUPO DIVISÃO
(m) (m²) (m) (m²)

A-1, A-2 ≤ 21 ≤ 5.000 G G-4 6 < h ≤ 12 ≤ 3.000


A
A-3 ≤ 21 ≤ 2.500 H-1, H-4 ≤ 21 ≤ 5.000

≤6 ≤ 5.000 H-2 ≤ 12 ≤ 5.000


B B-1, B-2
6 < h ≤ 12 ≤ 4.000 H H-3, H-5 ≤6 ≤ 750

C-1 ≤ 21 ≤ 5.000 ≤6 ≤ 5.000


H-6
C-2 (CI média) ≤ 12 ≤ 5.000 6 < h ≤ 12 ≤ 2.500

C C-2 (CI alta) ≤ 12 ≤ 3.000 I-1, J-1 ≤ 21 ≤ 5.000

≤6 ≤ 5.000 I-2 ≤ 12 ≤ 5.000


C-3
6 < h ≤ 12 ≤ 3.000 ≤6 ≤ 4.000
IeJ I-3, J-2
≤6 ≤ 5.000 6 < h ≤ 12 ≤ 3.000

D Todas 6 < h ≤ 12 ≤ 3.000 J-3 ≤6 ≤ 3.000

12 < h ≤ 21 ≤ 2.000 J-4 ≤6 ≤ 2.500

E-1, E-2, E-3, TÉRREO ≤ 5.000


≤ 21 ≤ 5.000
E-4
E
M-3 ≤6 ≤ 3.000
E-5, E-6 ≤ 12 ≤ 750
M 6 < h ≤ 12 ≤ 2.000
G-1, G-2, G-5 ≤ 21 ≤ 5.000
M-4 ≤ 21 ≤ 5.000
G G-3 TÉRREO ≤ 750
M-11 ≤6 ≤ 5.000
G-4 ≤6 ≤ 5.000

QUADRO 2 - Ocupações sem relação com área e altura

GRUPO DIVISÃO CRITÉRIO

F TODAS AQUELES NÃO ENQUADRADOS NO RISCO II MAS QUE AINDA POSSUAM


POPULAÇÃO ≤ 200 PESSOAS (EM CADA ÁREA DE REUNIÃO DE PÚBLICO)E

M M-8 PRGLP classes I, II, III e IV

40/53
Continuação do Anexo A2

Notas Gerais:

Admite-se uso ou armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis nos imóveis com Risco III até o limite de:
a V ≤ 1 m³ área interna
V ≤ 40 m³ área externa

Com exceção dos critérios que classificam os imóveis em risco V e da quantidade de líquidos inflamáveis e combustíveis
b (nota geral "a"), outros requisitos como quantidade de GLP, número de pavimentos ou lotação não influenciam na
classificação dos imóveis risco III.

Um imóvel que por outro critério, como quantidade de GLP, por exemplo, não seja classificado no risco II, Admite-se
que cada local com ocupação de reunião de público (grupo F) tenha até 200 pessoas. Um exemplo seria uma edificação
c
escolar (E-1) com 3 auditórios, para ser classificado no risco III, cada um dos auditórios pode ter lotação máxima de 200
pessoas. Se qualquer um dos 3 auditórios possuir lotação maior, o imóvel passa a ser enquadrado no risco IV.

Em edificações mistas, deve ser informado a altura individual por ocupação, sendo que a altura considerada por
ocupação será sempre o piso do pavimento de maior nível (mais elevado) daquela ocupação

41/53
Continuação do Anexo A2 - notas gerais

Nesse exemplo o limite da área total da edificação é de 5.000 m², possibilitado pela ocupação H-6 mas limitado na área
total pelo Artigo 49. Para aumentar a área da ocupação E-6 para 750 m² deve -se reduzir a área H-6 em 250 m² para
manter o valor de área dentro dos limites aceitos para risco III. Se numa situação hipotética deseja-se alterar a
ocupação da área de clinicas (H-6) por hotelaria (B-1) o processo deve ser reiniciado no rito ordinário, pois a área com
ocupação B-1 ultrapassaria o limite de 4.000 m² definido por sua altura de 9,0 m.

42/53
Anexo B - Requerimentos para Análise, Habite-se, Funcionamento, RPCI e Eventos temporários

RISCO DO IMÓVEL: ( ) I ( ) II ( ) III ( ) IV ()V


Enquadramento do imóvel
Porte do evento (por evento): ( ) Pequeno ( ) Médio ( ) Grande
RE do antigo sistema
RE (se houver) Protocolo (se houver)
Nome do imóvel*
Nome fantasia do imóvel
Logradouro*, Nr*
Identificação do Complemento
imóvel Referência
(terreno) Bairro* Cidade* Estado*
CEP*
Área do terreno (m²)* Área total construída no terreno (m²)*
DADOS DO IMÓVEL Matrícula do terreno (registro de imóveis)
Matrícula do terreno (prefeitura)*
Latitude/Longitude (mapa)*
Bloco Incluir bloco / cadastrar nome do bloco*
Situação do imóvel em relação ao tempo conforme Lei 16.157/13**: ( ) Novo ( ) Recente ( ) Existente
Carga de Incêndio conforme IN 3 CBMSC**: ( ) Baixa ( ) Média ( ) Alta
Ocupação** (ver IN 1 Parte 2)
Destinação** (ver IN 1 Parte 2)
Descrição do bloco Tipo construtivo**: ( ) alvenaria convencional ( ) alvenaria estrutural ( ) madeira ( ) steel frame ( )
(Se blocos isolados, wood frame ( )container ( )concreto pré moldado ( ) outro
os campos devem ser Possui isolamento de outros blocos? (s/n) - Se não isolado, informar de qual bloco depende**
preenchidos para Área total do bloco (m²)*
cada bloco) Altura do bloco (m)*
Nr pavimentos do bloco*
Área do pavimento tipo do bloco (m²)*
Tipo de escada
Lotação de pessoas*
ABA ANÁLISE
Finalidade*: ( ) Análise PPCI total ( ) Alteração de PPCI ( )Retorno de PPCI
Para Alteração, o Resp Técnico descrever detalhadamente as alterações pretendidas em relação ao
Descrição do projeto PPCI já aprovado. As ART ou RRT e PPCI serão anexados na aba anexo
(PPCI / RPCI) Área a ser analisada*
Sistemas e Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Bloco
Riscos especiais
Finalidade*: (Habite-se / Retorno)
Características da
ABA HABITE-SE Atividade definida?* (s/n) (se sim, emitir Atestado de Habite-se e Funcionamento juntos / se não,
vistoria
emitir somente Atestado de Habite-se = se habite-se aprovado)
Nome fantasia*
Razão social*
Personalidade jurídica
CNPJ*
(empresa,
É Microempreendedor Individual (MEI)?* (s/n)
ABA condomínio, etc)
Endereço da empresa é diferente da edificação?* (s/n) (se sim, inserir endereço)
FUNCIONAMENTO
Ocupação*
Finalidade* (Funcionamento total / Funcionamento parcial / Retorno / Renovação)
Características da
Se parcial = Nome do local a ser vistoriado (ex: sala 203, depósito 5, prédio inteiro)
vistoria
Se parcial = Área a ser vistoriada
Nome fantasia
Empresa Razão social
organizadora do CNPJ
Evento Telefone
Cidade
Nome do evento*
ABA EVENTOS Área a ser vistoriada para o evento*
TEMPORÁRIOS Horário de início*
Horário de término*
Características do
Público estimado*
evento
Lotação máxima de pessoas*
Número de brigadistas mínimos necessários
Descrição das atividades a serem desenvolvidas*
Porte do evento

43/53
Continuação Anexo B

ANEXOS Campo para anexar documentos essenciais e gerais


( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
CPF*
IDENTIFICAÇÃO
Responsável Contábil Nome*
NOMINAL
Telefone*
E-mail*
Registro no CRC*
( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
CPF*
Solicitante
Nome*
Telefone*
E-mail*
( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
CPF*
Responsável Técnico Nome*
Telefone*
E-mail*
Registro no CREA / CAU / CRT* (pelo menos 1 obrigatório)
( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
IDENTIFICAÇÃO ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
Nome*
NOMINAL
CPF*/CNPJ*
RG
Responsável pelo Telefone*
E-mail*
Evento
Logradouro*, Nr*
Complemento
Bairro*
Cidade*
Estado*
CEP*
( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
Responsável pelo ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
Nome*
imóvel - Bloco
CPF*/CNPJ*
RG
Telefone*
E-mail*
Logradouro*, Nr*
Responsável pelo Complemento
imóvel - Bloco Bairro*
Cidade*
Estado*
CEP*
( ) igual ao solicitante ( ) igual ao responsável pelo imóvel ( ) igual ao responsável técnico ( ) igual
ao responsável contábil ( ) igual ao responsável pelo evento ( ) igual ao responsável pela empresa
IDENTIFICAÇÃO
Nome*
NOMINAL
CPF*/CNPJ*
RG
Telefone*
Responsável pela
E-mail*
empresa - Área esp.
Logradouro*, Nr*
Complemento
Bairro*
Cidade*
Estado*
CEP*

44/53
Anexo C - Modelo de RPCI

ESTADO DE SANTA CATARINA RELATÓRIO PREVENTIVO


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA CONTRA INCÊNDIO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA Nº_________________

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, conforme Lei Estadual n° 16.157/2013, o Decreto Estadual nº 1.908/2022, emite o presente
Relatório Preventivo Contra Incêndio (RPCI) para o imóvel abaixo descrito. O RPCI define os sistemas e medidas de segurança contra incêndio e
pânico (SMSCI) para os imóveis de risco II. Este documento é necessário para regularização do imóvel ou construção, reforma, ampliação,
mudança de ocupação ou devido a outras alterações no imóvel que afetem os SMSCI.

1. Identificação do responsável pelo imóvel


Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF/CNPJ:_________________________________________RG:______________________E-mail:_________________________________________________________________
Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:_____________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:_________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:___________________________________________________________________

2. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________ Logradouro:__________________________________________________
Nº:_______________Complemento:______________________________ Bairro:______________________________________________________
Cidade:_______________________CEP:__________________________ Detalhes (se houver):__________________________________________

3. Dados da solicitação

Área total da solicitação (m²):_____________Protocolo:_______________ Área da alteração/ampliação/reforma:_____________________________


Ocupação(ões):_______________________________________________Nº de pavimentos:________________Nº de blocos:___________________
Observações:_____________________________________________________________________________________________________________

4. Sistemas e medidas de segurança contra incêndio exigidos para o imóvel (IN 1 - parte 2)

Sistemas Exigidos? Sistemas Exigidos?

Acesso de Viaturas Brigada de incêndio

Materiais acabamento revestimento Alarme e detecção incêndio

Detecção automática de incêndio Extintores

Gás combustível Hidráulico preventivo

Iluminação de Emergência Instalações elétricas

Plano de emergência Sinalização abandono de local

Proteção estrutural contra incêndio Saídas de emergência

Outros Outros

Para maiores informações, leia a cartilha disponível em https://portal.cbm.sc.gov.br/ na qual constam maiores orientações para instalação dos
sistemas citados. As dúvidas também poderão ser sanadas por meio das Instruções Normativas disponíveis no mesmo endereço eletrônico.

Data: ______/______/________ Hora: ______h ______ min

45/53
Anexo D - Formulários para consulta técnica

ESTADO DE SANTA CATARINA FORMULÁRIO PARA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CONSULTA TÉCNICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA
(realizar preferencialmente via e-SCI)
( ) externa ( ) interna

A consulta técnica tem por objetivo possibilitar ao público interno ou externo uma resposta do CBMSC sobre questões gerais
relacionadas às normas de segurança contra incêndio e pânico (NSCI). Para consultas específicas sobre determinados processos
ou edificações, estas devem ser feitas pelos respectivos responsáveis pelo imóvel ou responsáveis técnicos. (art. 137, IN 1)

1. Solicitante 3. Se a consulta refere-se a edificação específica, preencha:


Nome:__________________________________________________________________ CPF:_____________________CNPJ:___________________________
E-mail:________________________________Telefone(s):______________________ Logradouro:________________________________________________
2. Motivo da consulta Nº:_______________Complemento:____________________________
2.1 ( ) sobre NSCI ( ) IN Nº______________________________ Bairro:____________________________________________________
2.2 ( ) sobre edificação específica ( ) RE (se houver)____________________
Cidade:_______________________CEP:________________________
( ) processo (se houver)____________ Detalhes (se houver):________________________________________

4. Descrição da consulta
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________
Assinatura do solicitante

5. Resposta
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Bombeiro militar responsável pela resposta

Nome:__________________________________________________________________Mtcl:__________________ ______________________________________________________
Assinatura…………………………

46/53
Anexo E - Formulário para requerimento técnico

ESTADO DE SANTA CATARINA FORMULÁRIO PARA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
REQUERIMENTO TÉCNICO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA
(realizar preferencialmente via e-SCI)

O requerimento técnico se destina a obter uma resposta específica sobre um processo ou problema de determinado projeto
ou vistoria (geralmente solicitações de dispensa, adequações, entre outros). Os requerimentos técnicos devem ser realizados
pelo RT, ou, no caso de RPCI Simples, pelo responsável pelo imóvel. O requerimento é direcionado sempre ao SSCI com
circunscrição sobre o imóvel ou ao setor responsável pela análise de PPCI daquela localidade. (Art. 144, IN 1)

1. Solicitante 3. Dados da edificação objeto do requerimento:


Nome:_________________________________________________________________ CPF:_____________________CNPJ:___________________________
_E-mail:________________________________Telefone(s):____________________ Logradouro:________________________________Nº:_______________
Complemento:____________________Bairro:______________________
2. Dados do processo Cidade:_______________________CEP:_________________________
( ) RE (se houver)_________________ ( ) processo (se houver)____________
Detalhes (se houver):________________________________________
( ) área específica do imóvel?__________________________________________

4. Descrição do requerimento
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________
Assinatura do solicitante

5. Parecer
( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO ( ) PARCIALMENTE DEFERIDO

6. Bombeiro militar responsável pela resposta

Nome:__________________________________________________________________Mtcl:__________________ ______________________________________________________
Assinatura………………………………

47/53
Anexo F - Formulário para recurso técnico

ESTADO DE SANTA CATARINA FORMULÁRIO PARA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
RECURSO TÉCNICO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA
(realizar preferencialmente via e-SCI)

O recurso técnico é um instrumento administrativo para obter do CBMSC um reexame acerca de uma decisão técnica
desfavorável a um requerimento técnico. O recurso deve ser apresentado num prazo máximo de 30 dias, a contar da data da
decisão emitida. Se desrespeitado o prazo recursal, deve ser apresentado novo requerimento em primeira instância. Tanto o
recurso quanto um novo requerimento sobre o mesmo fato, deve se pautar pela apresentação de novos argumentos,
informações ou proposições acerca do assunto ou do pedido. Os recursos devem ser realizados diretamente no sistema e-SCI
pelo RT ou, no caso de RPCI Simples, pelo responsável pelo imóvel . Existem duas instâncias de recurso técnico: a primeira
para o oficial chefe do setor de análise ou do SSCI, a segunda para o Conselho de Segurança Contra Incêndio (ConSCI) do
respectivo BBM. (art. 147 e 148, IN 1)

1. Solicitante 3. Dados da edificação objeto do requerimento:


Nome:_________________________________________________________________ CPF:_____________________CNPJ:___________________________
_E-mail:________________________________Telefone(s):____________________ Logradouro:________________________________Nº:_______________
Complemento:____________________Bairro:______________________
2. Dados do processo Cidade:_______________________CEP:_________________________
( ) RE (se houver)_________________ ( ) processo (se houver)____________
Detalhes (se houver):________________________________________
( ) área específica do imóvel?__________________________________________

4. Justificativa recurso
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________
Assinatura do solicitante

5. Parecer
( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO ( ) PARCIALMENTE DEFERIDO

6. Bombeiro militar responsável pela resposta

Nome:__________________________________________________________________Mtcl:__________________ ______________________________________________________
Assinatura………………………………

48/53
Anexo G1 - Declaração e Termo de Responsabilidade - RI

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Sistemas e medidas de Segurança Contra Incêndio: declaração e termo de responsabilidade do


responsável pelo imóvel

1. RESPONSÁVEL PELO IMÓVEL


Nome/Razão Social____________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF/CNPJ:_____________________________________________RG:______________________E-mail:________________________________________________________________
Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:_____________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:____________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:______________________________________________________________________

2. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________Protocolo:_____________________Ocupação:_______________________
Logradouro:______________________________________________________________________________________________________________
Nº:_______________Bairro:____________________________________________Cidade:_______________________CEP:____________________
Complemento:____________________________________________________________________________________________________________
Nome da edificação:____________________________________________Nome da empresa:____________________________________________
Detalhes (se houver):_______________________________________________________________________________________________________

3. Termo de responsabilidade

( ) Para RENOVAÇÃO do ATESTADO DE FUNCIONAMENTO OU REGULARIZAÇÃO para o imóvel supracitado pelo qual estou responsável, atesto que
esse possui os sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico (SMSCI) necessários para a ocupação a qual está destinado; que tenho ciência de
minha responsabilidade por manter-los manutenidos e em condições de funcionamento e, além disso, instalados na forma como preconiza as instruções
normativas (IN) correspondentes; que não houve qualquer alteração de carga de incêndio de forma a alterar sua classificação, bem como na ocupação, área ou
leiaute, capaz de comprometer o funcionamento dos SMSCI ou exigir seus redimensionamentos; que não será desenvolvida qualquer atividade considerada, pela
IN 1, como risco V (aquelas com possibilidade de alto dano às pessoas, aos bens ou ao meio ambiente, podendo atingir áreas adjacentes ao imóvel, por exemplo:
substâncias radioativas, inflamáveis classe I, tóxicas ou explosivas, artefatos pirotécnicos e munições, exceto postos de abastecimento de combustíveis com
tanques subterrâneos e postos de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) classes I, II, III e IV, carga de incêndio acima de 2.284 MJ/m²).

( ) Para ABERTURA DE EMPRESAS e obtenção do ATESTADO DE FUNCIONAMENTO OU REGULARIZAÇÃO para o IMÓVEL RISCO II supracitado pelo
qual estou responsável, atesto que tenho conhecimento pela necessidade de adoção dos sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico (SMSCI)
considerados vitais para a ocupação a qual está destinado, estando ciente de minha responsabilidade pela regularização do imóvel conforme artigos 18 e 19 da
IN 1 - Parte 1 do CBMSC no prazo de até 12 meses; que não será desenvolvida qualquer atividade considerada, pela IN 1, como risco V (aquelas com possibilidade
de alto dano às pessoas, aos bens ou ao meio ambiente, podendo atingir áreas adjacentes ao imóvel, por exemplo: substâncias radioativas, inflamáveis classe I,
tóxicas ou explosivas, artefatos pirotécnicos e munições, exceto postos de abastecimento de combustíveis com tanques subterrâneos e postos de revenda de gás
liquefeito de petróleo (GLP) classes I, II, III e IV, carga de incêndio acima de 2.284 MJ/m²).

( ) Para fins de ATESTADO PARA HABITE-SE para o imóvel supracitado, atesto que os sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico
(SMSCI) estão executados em conformidade com o Relatório Preventivo Contra Incêndio (RPCI) e as normas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.
(Assinale esta alternativa se o imóvel é risco II com menos de 80 m²).

Declaro que as informações prestadas neste documento são verdadeiras e estou ciente de minha responsabilidade acerca dos SMSCI do imóvel, conforme
definido pela Lei Estadual nº 16.157 de 2013. O descumprimento ocasiona aplicação das sanções legais cabíveis, além de possível responsabilidade civil e
criminal.

______________________________________________________
Assinatura do solicitante
Data: ______/______/__________ Hora: ______h ______min

49/53
Anexo G2 - Declaração e Termo de Responsabilidade - RT PPCI
ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Declaração e termo de responsabilidade prestados pelo Responsável(eis) técnico(s) no processo


simplificado de fiscalização - ATESTADO PARA CONSTRUÇÃO

1. RESPONSÁVEL(eis) TÉCNICO(s)
Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF/CNPJ:_________________________________________RG:______________________E-mail:_________________________________________________________________

Nº de registro no conselho de classe profissional:


Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:_____________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:_________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:___________________________________________________________________
(adicionar outros RT conforme a necessidade)

2. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________Protocolo:_____________________Ocupação:_______________________
Logradouro:______________________________________________________________________________________________________________
Nº:_______________Bairro:____________________________________________Cidade:_______________________CEP:____________________
Complemento:____________________________________________________________________________________________________________
Nome da edificação:____________________________________________Nome da empresa:____________________________________________
Detalhes (se houver):_______________________________________________________________________________________________________

3. Termo de responsabilidade

( ) Para fins de obtenção do ATESTADO DE CONSTRUÇÃO, REFORMA OU AMPLIAÇÃO para o imóvel supracitado, atesto
que o Projeto de Prevenção e Segurança contra Incêndio e Pânico (PPCI) está de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros Militar de
Santa Catarina e todos os sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico (SMSCI) estão corretamente dimensionados de acordo
com ocupação a qual se destina.

( ) Para fins de atendimento ao AUTO DE FISCALIZAÇÃO Nº ___________________________________ referente ao PPCI do imóvel


supracitado, atesto que as irregularidades constatadas foram devidamente corrigidas no projeto, estando este em conformidade com as
normas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Declaro que as informações prestadas neste documento são verdadeiras e estou ciente de minha responsabilidade acerca dos SMSCI do
imóvel, conforme definido pela Lei Estadual nº 16.157 de 2013. O descumprimento ocasiona aplicação das sanções legais cabíveis, além de
possível responsabilidade civil e criminal.

______________________________________________________________
Assinatura(s) do(s) responsável(eis) técnico(s)

Data: ______/______/__________ Hora: ______h ______min

50/53
Anexo H - Relatório de conformidade e termo de responsabilidade no processo simplificado de fiscalização -
ATESTADO PARA HABITE-SE

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Relatório de conformidade e termo de responsabilidade no processo simplificado de fiscalização - ATESTADO PARA HABITE-SE

1. Responsável técnico pela execução da obra


Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):_______________________________________
_ CPF/CNPJ:___________________________RG:_____________ Nº de registro no conselho de classe:____________________________E-mail:_________________
Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:________________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:_________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:___________________________________________________________________

(adicionar outros RT conforme a necessidade)


2. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________Protocolo:_____________________Ocupação:_______________________
Logradouro:______________________________________________________________________________________________________________
Nº:_______________Bairro:____________________________________________Cidade:_______________________CEP:____________________
Complemento:____________________________________________________________________________________________________________
Nome da edificação:____________________________________________Nome da empresa:____________________________________________
Detalhes (se
houver):_______________________________________________________________________________________________________

3. Relatório dos Sistemas e Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico

Em conformidade Em conformidade
com PPCI com NSCI
Justificativa em caso de desconformidade
Sistemas
Sim Não Sim Não

Acesso de Viaturas

Materiais acabamento
revestimento

Detecção automática de incêndio

Gás combustível

Iluminação de Emergência

Plano de emergência

Proteção estrutural contra


incêndio

Brigada de incêndio

Alarme e detecção incêndio

Extintores

Hidráulico preventivo

Instalações elétricas

Sinalização abandono de local

Saídas de emergência

Outros

Na qualidade de responsável técnico pela execução dos SMSCI, declaro que as informações prestadas neste documento são verdadeiras e
estou ciente de minha responsabilidade acerca dos SMSCI do imóvel, conforme definido pela Lei Estadual nº 16.157 de 2013. O
descumprimento ocasiona aplicação das sanções legais cabíveis, além de possível responsabilidade civil e criminal.
__________________________________________________________
…………Assinatura do Responsável Técnico Data: ______/______/__________ Hora: ______h ______min

51/53
Anexo I - Termo de entrega do imóvel

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Termo de entrega do imóvel

1. Responsável pelo imóvel


Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF/CNPJ:_________________________________________RG:______________________E-mail:_________________________________________________________________
Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:_____________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:_________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:___________________________________________________________________

2. Responsável técnico pela execução da obra


Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF:________________________________E-mail:_________________________________________________________Nº de registro no conselho de classe:__________

3. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________ Logradouro:__________________________________________________
Nº:_______________Complemento:______________________________ Bairro:______________________________________________________
Cidade:_______________________CEP:__________________________ Detalhes (se houver):__________________________________________

4. Dados da solicitação
Área total da solicitação (m²):_____________Protocolo:_______________ Área da alteração/ampliação/reforma:_____________________________
Ocupação(ões):______________________Risco: ( ) II ( ) III ( ) IV ( ) V Nº de pavimentos:________________Nº de blocos:__________________
Observações:________________________________________________ ___________________________________________________________

5. Descritivo dos sistemas e medidas de segurança contra incêndio instalados


Apresentar o descritivo quali-quantitativo dos sistemas e medidas de segurança contra incêndio executados no imóvel, anexando no mínimo
uma foto ilustrativa de cada sistema previsto.

6. Declaração de entrega e recebimento


Declaro que recebi o imóvel conforme o descritivo apresentado, em conformidade com as NSCI, estando ciente de que após o recebimento é
minha responsabilidade manter as características do imóvel inalteradas, bem como a operacionalidade e manutenção dos SMSCI previstos.

______________________________________________________
Assinatura do responsável pelo imóvel

Declaro que realizei a entrega do imóvel em conformidade com o descritivo apresentado.

______________________________________________________
Assinatura do responsável técnico

52/53
Anexo J - Modelo de termo de retirada de PPCI

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA

Termo de retirada do PPCI

1. Identificação do requerente
Nome:______________________________________________________________________________________________Telefone(s):____________________________________
CPF/CNPJ:_________________________________________RG:______________________E-mail:_________________________________________________________________

Se o requerente for responsavel técnico, informar Nº de registro no conselho de classe:_________________________________________________________


Logradouro:________________________________________________________________________________________________________________Nº:_____________________
Complemento:______________________________________________________________Bairro:_________________________________________________________________
Cidade:_____________________________________________________________________ CEP:___________________________________________________________________
( ) Proprietário ( ) Locatário ( ) Responsável Técnico ( ) Procurador

2. Descrição do imóvel
RE:_____________________CNPJ:______________________________Protocolo:_____________________Ocupação:_______________________
Logradouro:______________________________________________________________________________________________________________
Nº:_______________Bairro:____________________________________________Cidade:_______________________CEP:____________________
Complemento:____________________________________________________________________________________________________________
Nome da edificação:____________________________________________Nome da empresa:____________________________________________
Detalhes (se houver):_______________________________________________________________________________________________________

3. Termo de responsabilidade

DECLARO estar ciente do prazo máximo de 2 (DOIS) DIAS ÚTEIS, a contar desta data, para realizar a devolução de todos os documentos
retirados nesta ocasião, sob pena de responder pelo crime de apropriação indébita, previsto no art. 168 do Código Penal brasileiro, na
medida em que poderá ser realizada uma comunicação formal por parte da Chefia deste SSCI ao representante da Polícia Civil, visando
instauração do correspondente inquérito policial, tendo em vista a importância dos documentos indevidamente apropriados para o exercício
da atividade fiscalizatória do CBMSC.

4. Data de retirada: _________/_________/________________ 5. Data de devolução: _________/_________/________________


(preenchimento exclusivo do SSCI)

______________________________________________________ ______________________________________________________
Assinatura do requerente Assinatura do requerente

53/53
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Normas de Segurança Contra Incêndio IN 1 - PARTE 2

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SISTEMAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E


PÂNICO
Publicada em Vigente a par r de 2ª Edição* de
66 páginas
18/12/19 17/02/20 06/04/21
● Alterações realizadas pela Nota Técnica 53/2020 e 62/2021

SUMÁRIO

TABELA 11 - DIVISÃO F-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 35


DISPOSIÇÕES INICIAIS 2 TABELA 12 - DIVISÃO F-11 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 37
TABELA 13 - DIVISÕES G-1, G-2 e G-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥
Obje vo 2 12,00 m 39
Referências 2 TABELA 14 - DIVISÕES G-3 e G-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥
Terminologias 2 12,00 m 41
TABELA 15 -DIVISÕES H-1, H-2 e H-6 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA 43
Aplicação 2
≥ 12,00 m 43
TABELA 16 - DIVISÃO H-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 45
SISTEMAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO 2 TABELA 17 - DIVISÕES H-4 e H-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥
12,00 m 47
Riscos específicos 11 TABELA 18 - DIVISÕES I-1 e I-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
m 49
SISTEMA E MEDIDA DE SEGURANÇA VITAL 11 TABELA 19 - DIVISÃO I-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 51
TABELA 20 - DIVISÕES J-1 e J-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DOS IMÓVEIS 12 m 53
TABELA 21 - DIVISÕES J-3 e J-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
DISPOSIÇÕES FINAIS 12 m 55
TABELA 22 - DIVISÕES K-1 e K-2 57
Anexo A - Siglas 13 TABELA 23 - DIVISÃO M-1 58
TABELA 24 - DIVISÃO M-2 (INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA) 59
Anexo B - Ocupações 14 TABELA 25 - DIVISÃO M-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 60
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES 14 TABELA 26 - DIVISÕES M-4 e M-7 62
TABELA 27 - DIVISÃO M-6 63
Anexo C - Exigências de sistemas e medidas de SCI 18 TABELA 28 - DIVISÃO M-11 INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA 64
TABELA 2 - IMÓVEIS COM ÁREA ≤ 750 m² E ALTURA ≤ 12,00 m 18 TABELA 29 - MEDIDAS ADICIONAIS PARA OCUPAÇÃO DE SUBSOLOS 65
TABELA 3 - IMÓVEIS DO GRUPO A 19
GRUPO A - DIVISÃO A-1 (INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA) 19
GRUPO A - DIVISÕES A-2 E A-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
m 19
TABELA 4 - GRUPO B COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 21
TABELA 5 - GRUPO C COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 23
TABELA 6 - GRUPO D COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 25
TABELA 7 - GRUPO E COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m 27
TABELA 8 - DIVISÕES F-1 e F-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
m 29
TABELA 9 - DIVISÕES F-3 e F-9 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00
m 31
TABELA 10 - DIVISÕES F-5, F-6, F-8 e F-10 COM ÁREA ≥ 750 m² OU
ALTURA ≥ 12,00 m 33
incêndio entre blocos isolados, seja por meio de
INSTRUÇÃO NORMATIVA 1 parede de compar mentação sem aberturas ou
pelo afastamento entre edificações.
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
IV - mezanino: pavimentos que subdividem
PARTE 2 - SISTEMAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA
parcialmente um andar e cuja somatória não
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
ultrapasse ⅓ (um terço) da área do pavimento do
andar subdividido; e
DISPOSIÇÕES INICIAIS V - subsolo: pavimento abaixo do nível do solo,
não sendo considerado subsolo o pavimento que
Obje vo possuir ven lação natural para o exterior
superior a 0,006 m² para cada m³ de ar do
Art. 1º Esta IN estabelece as exigências dos compar mento e que tenha sua laje de
sistemas e medidas de segurança contra incêndio cobertura acima de 1,20 m do perfil do terreno.
e pânico (SCI) nos imóveis conforme suas
ocupações e/ou riscos específicos. Aplicação

Referências Art. 4º Esta IN se aplica para determinação das


exigências relacionadas a sistemas e medidas de
Art. 2º Referências u lizadas na elaboração desta segurança contra incêndio e pânico a todos os
IN: imóveis fiscalizados pelo CBMSC, observadas as
I - Cons tuição da República, de 1988; especificidades da IN 5 para imóveis recentes e
II - Cons tuição do Estado de Santa Catarina, de existentes.
1989;
III - Lei Estadual nº 15.124, de 2010
IV - Lei Estadual nº 16.157, de 2013; SISTEMAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA
V - Lei Estadual nº 16.768, de 2015; INCÊNDIO E PÂNICO
VI - Lei Federal nº 13.425, de 2017; Art. 5º Para exigência dos sistemas e medidas de
VII - Lei Estadual nº 17.071, de 2017; SCI em imóveis deve-se considerar:
VIII - Lei Federal nº 13.874, de 2019; I - a ocupação ou uso;
IX - Decreto Estadual nº 3.465, de 2010; II - a área total construída;
X - Decreto Estadual nº 1.957, de 2013; III - a altura ou número de pavimentos;
XI - Decreto Estadual nº 347, de 2019; IV - a carga de incêndio;
XII - IN 001/DAT/CBMSC, Da A vidade Técnica, de V - a capacidade de lotação;
28/03/2014. VI - os riscos especiais.
XIII - Regulamento de segurança contra incêndio
das edificações e áreas de risco do Estado de São
Art. 6º Para efeito de exigência de todos os
Paulo – CBPMESP;
sistemas e medidas de SCI, não são somadas as
Terminologias áreas das edificações ou blocos, quando estes
forem considerados isolados entre si, logo, cada
Art. 3º Para fins de aplicação, além da IN 4, edificação é considerada independente em
consideram-se as seguintes terminologias: relação à adjacente.
I - bloco: cada um dos edi cios que fazem parte
de um conjunto arquitetônico, podendo ser Parágrafo único. Os critérios para isolamento de
isolados ou não. risco são previstos na IN 14.
II - edificação térrea: construção com um
pavimento, podendo possuir mezanino;
III - isolamento de risco: medida de proteção
passiva des nada a evitar a propagação do

2/66
Art. 7º Em edificações mistas¹, deve ser atendido V – ocupação subsidiária: a vidade ou dependência
o seguinte: vinculada a uma ocupação principal, correlata e
I - no caso de edificações ou blocos não isolados, fundamental para sua concre zação, sendo considerada
parte integrante desta para a determinação dos
os sistemas e medidas de SCI exigidos para o parâmetros de proteção contra incêndio e desastres.
imóvel devem ser definidos pelo somatório das Caso a dependência seja depósito, esta não poderá
exceder 10% (dez por cento) da área total, nem a 1.000
medidas e sistemas de SCI de cada ocupação;² m² (mil metros quadrados), para que seja caracterizada
II - nas edificações térreas caso haja compar - subsidiária.
mentação entre as ocupações, a exigência de
chuveiros automá cos, controle de fumaça e
Nota 2
compar mentação horizontal é realizada de Exemplo - Edificação mista de 13 m de altura sem
forma autônoma entre as áreas; e isolamento de risco e sem compar mentação, sendo
III - nas edificações com mais de um pavimento composta por J-1 com mais de 750 m² até o terceiro
pavimento (10 m) e F-8 no quarto e úl mo pavimento
havendo compar mentação entre as ocupações, (13 m). Para a exigência de sistemas e medidas de SCI,
os seguintes sistemas e medidas de SCI podem deve-se considerar os sistemas da tabela 12 e da tabela
20 na coluna que limita a altura entre 12 m < H ≤ 23 m e
ser determinados de forma autônoma: devendo serem previstos em toda a edificação.
a) compar mentação horizontal; Já o dimensionamento dos sistemas e medidas de SCI
b) controle de fumaça; exigidos (especificado nas INs técnicas sobre os sistemas
de SCI) deve ser realizado considerando-se a execução
c) elevador de emergência para ocupações para cada ocupação específica. Assim as medidas de SCI
secundárias em nível inferior a 21 m, para a área F-8 devem ser dimensionadas conforme as
quando a IN 9 não o exigir em altura exigências norma vas para F-8, e a área de depósito
seguirá as exigências de dimensionamento específicas
inferior, de acordo com a ocupação;³ e para o J-1.
d) chuveiros automá cos para as áreas
exclusivamente residenciais, se não for
Nota 3
exigido pela IN 1 em função da altura de Exemplo - Edificação mista de 63 m de altura composta
ocupação. por hotel (B-1) do 4º até o úl mo pavimento e Shopping
Center (C-3) ocupando do térreo ao 3º pavimento (12
Parágrafo único. Para a compar mentação m):
Caso haja compar mentação entre as ocupações
ver cal adota-se o critério de exigência em
conforme estabelecido pela IN 14, o atendimento do
relação à altura das ocupações, conforme tabelas elevador de emergência aos pavimentos do shopping é
do Anexo C, e quando exigida a opcional.
compar mentação ver cal, bem como as suas
possíveis subs tuições, deve-se aplicar a todas as Nota 4
ocupações localizadas nos pavimentos Exemplo 1 - Edificação mista de 32 m de altura
inferiores. 4 composta por mul familiar (A-2) do 4º até o úl mo
pavimento e comercial (C-1) do térreo até o 3º
pavimento (8,4 m de altura e com mais de 750 m²):
Nota 1 Conforme tabela 5 do anexo C, não seria necessária
Art 4º da IN 1 - Parte 1 compar mentação ver cal para a ocupação C-1 neste
III – edificação mista: aquela na qual a área des nada às caso, porém, por exigência do § único do Art. 7º, a
ocupações secundárias seja superior a 10% (dez por compar mentação ver cal deve estar presente em toda
cento) da área total da edificação, caracterizando-se a edificação (tanto na ocupação comercial quanto na
também como edificação mista as edificações que mul familiar), uma vez que esta é uma exigência para o
possuam em qualquer pavimento ocupações grupo A-2 com mais de 30 m. Há ainda a possibilidade
secundárias estabelecidas em área igual ou maior a 90% de subs tuir a compar mentação ver cal (tabela 3 -
(noventa por cento) do mesmo pavimento. nota 9) pela detecção automá ca de incêndio (DAI) em
IV – ocupação secundária: a vidade ou uso exercido na toda a edificação (C-1 e A-2) atendendo o disposto no
edificação não subsidiária ou correlata com a ocupação inc. III.
principal; e Exemplo 2 - Edificação com 30 m de altura, sendo A-2

3/66
do 6º ao útlimo pavimento e H-3 no térreo ao 5º
pavimento. Para H-3 é exigida compar mentação Art. 9º Para fins de exigência dos sistemas e
ver cal a par r de 12 m de altura. Nesse casso a medidas de SCI a altura do imóvel é a medida,
compar mentação ver cal será exigida para os
pavimentos com ocupação H-3 e entre os pavimentos em metros, do piso mais baixo ocupado ao piso
que dividem as ocupações (entre o 5º e 6º pavimentos). do úl mo pavimento.

Parágrafo único. Não são considerados para


Art. 8º Nos casos de ocupações subsidiárias¹
determinação da altura:
(exemplo dos salões de festas de residenciais
I - pavimento superior de unidade duplex e
mul familiares⁵) e das edificações com
triplex do úl mo piso com ocupação residencial;
diferentes ocupações secundárias¹ não
II - pavimentos superiores des nados,
enquadradas como mistas (exemplo ocupação do
exclusivamente, a casas de máquinas, barriletes,
grupo F com área menor que 90% da área do
reservatórios de água e assemelhados;
pavimento e inferior a 10% da área total) além
III - os subsolos des nados a:
dos sistemas e medidas de SCI necessários para a
a) ves ários, instalações sanitárias e áreas
ocupação predominante, os referidos espaços
técnicas sem aproveitamento para quaisquer
devem contemplar também os sistemas e as
a vidades ou permanência de pessoas; e
medidas de SCI previstos especificamente para
b) estacionamento de veículos desde que possua
sua ocupação, não se aplicando a toda a
exaustão de fumaça.
edificação.
IV - mezaninos cuja área não ultrapasse ⅓ da
§ 1º Caso haja compar mentação horizontal e área do pavimento no qual se situa.
ver cal, pode ser atendido o preconizado pelo
inc. II e III do Art. 7º. Art. 10. Para fins de saída de emergência, a
altura é a medida, em metros, entre o ponto que
§ 2º Independente da exigência nas tabelas do caracteriza a saída no nível de descarga ao
Anexo C, os pavimentos e áreas des nadas a piso do úl mo pavimento, podendo ser
garagem devem ser compar mentadas em ascendente ou descendente, aplica-se também o
relação aos acessos, escadas e à descarga da previsto no parágrafo único do Art. 9º.
edificação.

§ 3º A exigência do § 2º pode ser dispensada no Art. 11. São considerados sistemas e medidas de
caso de garagens térreas que tenham aberturas segurança contra incêndio e pânico para as
de ven lação permanente superior a 50% da edificações e áreas de risco:
área das laterais, com aberturas em, no mínimo, I - isolamento de risco (separação entre
2 faces opostas. edificações)
II - acesso de viaturas;
Nota 5 III - compar mentação (horizontal e ver cal);
IN 9 - Art. 23. Devem ser previstas pelo menos 2 saídas IV - controle de materiais de acabamento e
de emergência, ou atender o disposto no § 4º, nos
seguintes casos: reves mento;
(...) V - saídas de emergência;
§ 5º Para salões de festas (F-6) de residenciais VI - sistema de pressurização de escadas;
mul familiares (A-2) admite-se o cálculo reverso para
limitação da população em função da largura das saídas. VII - elevador de emergência;
VIII - brigada de incêndio;
§ 6º Nos salões de festas subsidiários às edificações A-2
admite-se uma única saída de emergência para lotação IX - iluminação de emergência;
de até 200 pessoas naquele pavimento. X - sinalização de emergência;

4/66
XI - alarme de incêndio; início do espetáculo ou evento, indicando as
XII - detectores automá cos de incêndio; saídas de emergência, o local onde estão
XIII - proteção por ex ntores; instalados os ex ntores, a capacidade de público
XIV - sistema hidráulico preven vo; do recinto e as demais orientações previstas no
XV - chuveiros automá cos (sprinklers); Plano de Emergência, observando-se o seguinte:
XVI - sistema de água nebulizada; I - em eventos com longa duração, as
XVII - sistema de espuma; informações deverão ser repe das a cada três
XVIII - sistema fixo de gases limpos e dióxido de horas; e
carbono; II - em eventos espor vos, as informações
XIX - gerenciamento de riscos e plano de deverão ser repe das nos intervalos oficiais
emergência, contemplando a divulgação de próprios de cada modalidade espor va.
procedimentos de emergência;
XX - controle de fumaça; Art. 12. As adequações previstas nas tabelas do
XXI - controle e registro de público; Anexo C são subs tu vas e complementares até
XXII - instalações de gás combus vel (GLP & GN) o limite de altura permi do para subs tuição.⁶
XXIII - instalações elétricas;
XXIV - medidas de segurança para piscinas; Nota 6 - Exemplos
Ex. 1 - Para ocupação do grupo D com altura superior a
XXV - sistema an ssucção em piscinas; 30 m é possível a subs tuição da compar mentação
XXVI - controle de temperatura; ver cal por detecção automá ca de incêndio, controle
XXVII - controle de pós; e de fumaça e chuveiros automá cos (exceto a
compar mentação de fachadas, sha s e dutos) até uma
XXVIII - proteção estrutural contra incêndios. altura de 90 m. Essa possibilidade ocorre para as
edificações com altura superior a 23 m. Em um caso
§ 1º A exigência dos sistemas e medidas de SCI hipoté co de uma ocupação D-4 com altura de 60 m a
para cada ocupação é definida nas tabelas 2 a 29 detecção automá ca já é obrigatória, assim como os
chuveiros automá cos, desta forma para ser possível a
do Anexo C, observadas as notas gerais e subs tuição da compar mentação ver cal basta a
específicas. execução do controle de fumaça.
Ex. 2 - Shopping center (C-3) com área de 50 mil m² e 35
§ 2º Os sistemas e medidas de SCI exigidos para m de altura. Pela tabela 5, para esta área e altura é
exigido chuveiros automá cos, dessa forma a
as divisões F-7, L-1, L-2, L-3, M-5, M-8, M-9 e compar mentação horizontal é dispensada como
M-10 são definidas em INs específicas. quesito obrigatório. Para a compar mentação ver cal
tendo a previsão de detecção automá ca e dos
§ 3º A divulgação de procedimentos de chuveiros automá cos, basta a complementação com o
controle de fumaça para dispensa desta outra exigência,
emergência integrantes do Plano de Emergência exceto a compar mentação das fachadas, sha s e
previsto no inciso XX deste ar go é obrigatória dutos.
nos seguintes locais e eventos: Observação: Caso as edificações mencionadas nos
exemplos possuíssem mais de 90 m de altura não seria
I - apresentações musicais; possível realizar a subs tuição da compar mentação
II - espetáculos circenses; ver cal pela IN 1 - Parte 2.
III - espetáculos teatrais;
IV - salas de cinema; Art. 13. Para riscos específicos devem ser
V - casas de dança, boates e similares; e adotados sistemas e medidas de SCI próprios
VI - arenas espor vas, estádios, ginásios de para o risco, definidos em INs, além dos previstos
esportes e similares. para a ocupação, conforme segue:
I - comercialização e armazenamento de
§ 4º Os procedimentos de emergência serão
recipientes de GLP (PRGLP);
divulgados de forma clara e ostensiva, antes do
II - caldeiras e vasos de pressão;

5/66
III - comércio de armas, munições e fogos de caso de RPCI, do profissional responsável pelo
ar cios; dimensionamento.
IV - espetáculos pirotécnicos;
§ 1º O responsável técnico pelo PPCI deve
V - líquidos e gases inflamáveis ou combus veis
constar em projeto execu vo os detalhes para
(produção e armazenamento);
implementação dos sistemas e medidas de
VI - comercialização de combus veis (postos de
segurança, os quais devem atender as NSCI.
abastecimento de combus veis);
VII - produtos perigosos (produção, armazena- § 2º No PPCI apresentado para aprovação é
mento e uso); dispensado o detalhamento execu vo, devendo
VIII - cozinhas industriais; apresentar a localização dos sistemas e medidas
IX - eventos temporários; de SCI em planta, atendendo também os
X - proteção dos elementos constru vos contra detalhes específicos previstos nos Art. 17 e 18 e
incêndio; das INs específicas de cada sistema.
XI - piscinas e áreas recrea vas com opção
aquá ca de lazer; Detalhes para os sistemas e medidas de SCI
XII - silos;
XIII - a vidades agropastoris; Art. 18. Para apresentação dos sistemas e
XIV - pá o de contêineres; e medidas de SCI no projeto devem ser observados
XV - minas subterrâneas. os símbolos gráficos conforme IN 4.

§ 1º Devem constar ainda em planta:


Art. 14. Os critérios de concepção e I – áreas construídas e áreas caracterís cas, tais
dimensionamento dos sistemas e das medidas de
como:
SCI são estabelecidos através de INs. a) tanques de inflamáveis/combus veis
Parágrafo único. A incumbência pelo (produto, nº ONU e capacidade);
atendimento aos critérios de concepção e b) locais de armazenamento de recipientes
dimensionamento mínimos, exigidos nas NSCI, é contendo gases inflamáveis (produto, nº ONU,
do responsável técnico. capacidade dos recipientes e quan dade
armazenada);
Art. 15. Outros sistemas e medidas de SCI podem c) áreas com risco de explosão;
ser adotados, desde que devidamente testados e d) depósito de metais pirofóricos (nº ONU
aprovados por en dades tecnológicas, com e quan dade);
notória capacidade para esta finalidade, e) depósito de produtos perigosos (nº ONU
mediante prévia consulta e autorização do e quan dade);
CBMSC, por meio da DSCI. f) cabines de pintura; e
g) outros riscos que necessitem de
Art. 16. Quando se tratar de imóvel ou ocupação segurança contra incêndio, pânico e desastres.
diferenciada do previsto nesta IN, o CBMSC por II – cotas gerais (perímetro da edificação) para
meio da DSCI, pode determinar outras medidas efeitos de conferência de áreas;
que, a seu critério, julgar convenientes à SCI. III – miniatura da implantação com
hachuramento da área sempre que houver
Art. 17. O detalhamento técnico e o planta fracionada em mais de uma folha,
dimensionamento dos sistemas e medidas de SCI conforme planta chave;
são de responsabilidade do autor do PPCI, ou no

6/66
IV – destaque no desenho das áreas frias não e) painel repe dor (quando houver); e
computáveis (banheiros, ves ários, escadas, f) fonte alterna va de energia do sistema.
rampas, corredores, áreas técnicas dentre IV – chuveiros automá cos:
outros) especificadas em um quadro de áreas a) localização das bombas do sistema com
próprio, quando houver solicitação de isenção de indicação da pressão, vazão e potência;
medidas de segurança contra incêndio; b) a área de aplicação dos chuveiros
XIII – legenda de todas as medidas de hachurada;
segurança contra incêndio u lizadas no PPCI. c) para os respec vos riscos;
d) os pos de chuveiros especificados;
§ 2º As informações previstas no inciso I, como
e) localização dos cabeçotes de testes;
discriminação do produto, nº ONU e quan dade
f) área de cobertura e localização das
podem ser apresentados em memorial
válvulas de governo e alarme, e a localização
descri vo.
dos comandos secundários;
g) esquema isométrico somente da
Art. 19. Detalhes específicos que devem constar
tubulação envolvida no cálculo;
no PPCI de acordo com o sistema ou medida de
h) toda a tubulação abrangida pelo cálculo
segurança projetada para o imóvel, constante
deverá ter seu diâmetro e comprimento cotado
nas respec vas INs:
no esquema isométrico;
I – isolamento de risco:
i) devem ser apresentadas todas as
a) indicar a distância de outras edificações;
tubulações de distribuição com respec vos
b) indicar a ocupação de cada edificação;
diâmetros e cotas de distância;
c) indicar a carga de incêndio;
j) deverão ser indicados os pontos de
d) indicar as aberturas nas fachadas e suas
chuveiros automá cos em toda a edificação ou
respec vas dimensões;
áreas de risco;
e) indicar a fachada da edificação
k) localização do registro de recalque;
considerada para o cálculo de isolamento de
l) quando o sistema de abastecimento de
risco e suas dimensões;
água for através de fonte natural (lago, lagoa,
f) parede corta-fogo para isolamento de
açude etc.), indicar a sua localização;
risco; e
m) o disposi vo responsável pelo
g) memorial de cálculo de isolamento de
acionamento do sistema no barrilete, bem como
risco ou nota de atendimento à norma de
a localização do acionador manual alterna vo da
isolamento de risco.
bomba de incêndio em local de supervisão
II – acesso de viaturas:
predial com permanência humana constante;
a) largura da via de acesso;
n) a capacidade e localização do
b) indicação se a via de acesso é mão única
reservatório de incêndio;
ou mão dupla; e
o) memorial de cálculo do sistema de
c) largura e altura do portão de entrada da
chuveiros automá cos para arquivamento;
via de acesso;
p) altura de armazenamento de
III – alarme e detecção de incêndios:
mercadoria; e
a) localização pontual dos detectores;
q) classe da mercadoria armazenada.
b) os acionadores manuais de alarme de
V – compar mentação horizontal e ver cal:
incêndio;
a) áreas compar mentadas e o respec vo
c) os sinalizadores sonoros e visuais;
quadro de áreas;
d) central do sistema;
b) aba horizontal e aba ver cal;

7/66
c) itens constru vos que impliquem em ex ntoras com capacidades diferentes de um
perda de compar mentação (dutos, sha s, mesmo agente, deve ser indicada a capacidade
monta carga, etc.) ao lado de cada símbolo no quadro de legendas;
d) afastamento de aberturas X – gás combus vel:
perpendiculares à parede corta-fogo para a) localização da central ou abrigo de GLP;
compar mentação; b) conjunto de regulagem e medição, em
e) tempo de resistência ao fogo dos caso de gás natural (GN);
elementos estruturais u lizados; e c) indicar a capacidade dos cilindros, bem
f) elementos corta-fogo: parede corta-fogo como da capacidade total da central;
para compar mentação, vedador corta-fogo, selo d) afastamentos das divisas de terrenos,
corta-fogo, porta corta-fogo, cor na corta-fogo, áreas edificadas no mesmo lote e locais de risco;
registro corta-fogo, cor na d’água, vidro e) afastamentos mínimos de segurança, em
corta-fogo, vidro para-chama, quando houver. relação a fossos ou ralos de escoamento de água
VI – controle de fumaça: ou esgoto, caixas de rede de luz e telefone, caixa
a) localização e dimensões de entradas de ou ralo de gordura;
ar (aberturas, grelhas, venezianas e insuflação f) local de estacionamento do veículo
mecânica); abastecedor, quando o abastecimento for a
b) localização e dimensões de exaustores granel;
naturais (entradas, aberturas, grelhas, g) sistema de proteção da central;
venezianas, clarabóias e alçapões); h) adequação de ambientes;
c) localização, po e potência dos i) localização de bo jões em área interna
exaustores mecânicos; quando permi do;
d) dutos e peças especiais; j) traçado da canalização até o imóvel
e) registro corta-fogo e fumaça; (prumada);
f) localização dos pontos de acionamento k) localização e potência dos equipamentos
alterna vo do sistema; consumidores;
g) localização dos detectores de incêndio; e l) localização dos abrigos de medidores;
h) memorial de dimensionamento do m) detalhe do conjunto de controle e
sistema; manobra;
VII – controle de materiais de acabamento e n) localização das válvulas de corte de
reves mento (CMAR): segurança;
a) Indicar em notas específicas as classes o) indicação de cota de nível da central de
dos materiais de acabamento e reves mento de gás e cota do nível externo a central;
pisos, paredes, divisórias, teto, forro, tratamento p) esquema isométrico das instalações;
termo acús co, quando exigido pela IN 18. q) detalhe da exaustão dos gases de
VIII – elevador de emergência: combustão.
a) localização, capacidade e dimensão dos XI – hidráulico preven vo:
elevadores; a) indicar os hidrantes ou mango nhos;
b) localização da casa de máquinas; b) indicar as botoeiras de acionamento da
c) painel de comando do elevador; bomba de incêndio;
IX – ex ntores: c) indicar o disposi vo responsável pelo
a) localização e po das unidades acionamento no barrilete, quando o sistema
ex ntoras; e de acionamento for automa zado, bem como,
b) quando forem usadas unidades a localização do acionador manual alterna vo da

8/66
bomba de incêndio; a) nota de atendimento à IN 19;
d) indicar o recalque, bem como o detalhe b) localização dos motogeradores/centrais
que mostre suas condições de instalação; de baterias sempre que sistemas de SCI verem
e) quando houver mais de um sistema de seu funcionamento baseado em grupo
hidrantes instalado, deverá ser indicado, no motogerador ou sistema centralizado com
registro de recalque, a qual edificação ele baterias recarregáveis;
pertence; c) localização da chave de comutação
f) indicar o reservatório de incêndio e sua automá ca da entrada normal de energia
capacidade; elétrica para o motogerador, sempre que esta
g) indicar a bomba de incêndio principal e fonte de segurança for u lizada;
reserva (quando houver) com indicação de d) duto de entrada de ar, parede corta-fogo
pressão, vazão e potência; e porta corta-fogo da sala do grupo
h) quando forem usadas mangueiras de motogerador quando es ver localizado em
incêndio e esguichos com comprimentos e área com risco de captação de fumaça ou gases
requintes diferentes, deverão ser indicadas as quentes provenientes de um incêndio; e
respec vas medidas ao lado do símbolo do e) localização da chave geral de energia da
hidrante; edificação ou área de risco.
i) deverá constar a perspec va isométrica XIV - Pressurização de escada:
completa (sem escala e com cotas); a) localização da casa de máquinas do
j) deverá constar o detalhe da sucção grupo motoven lador do sistema de
quando o reservatório for subterrâneo ou ao pressurização;
nível do solo; b) localização do painel de comando do
k) quando o sistema de abastecimento de grupo motoven lador de extração de fumaça do
água for através de fonte hídrica (lago, lagoa, sistema de desenfumagem, quando aplicável;
açude, piscina, etc.), indicar a sua localização. c) localização do ponto de tomada de ar e
XII - iluminação de emergência: seus devidos afastamentos, bem como dos
a) os pontos de iluminação de emergência; respec vos detectores de fumaça (casa de
b) nível de iluminamento; máquinas e duto);
c) quando o sistema de iluminação de d) localização e detalhes da fonte de
emergência for alimentado por grupo segurança (backup)de energia elétrica do
motogerador que não abranja todas as sistema, bem como de seu abrigo;
luminárias do imóvel, devem ser indicadas as e) localização das grelhas de insuflamento
luminárias a serem acionadas em caso de e do duto de distribuição de ar pressurizado;
emergência; f) detalhes da estratégia u lizada para
d) o posicionamento da central do sistema; pressurizar as antecâmaras;
e) fonte alterna va de energia do sistema; g) localizações dos dampers de alívio
f) quando o sistema for abrangido por (sobrepressão);
motogerador, devem constar em projeto a h) localização da central de controle e
abrangência, autonomia e sistema de monitoramento dos sistemas de pressurização e
automa zação; de desenfumagem;
g) detalhe ou nota em planta da i) localização dos acionadores manuais do
proteção dos dutos quando passarem por área grupo de motoven ladores do sistema de
de risco. pressurização;
XIII – Instalações elétricas: j) localização dos acionadores manuais das

9/66
smoke vents de cada pavimento ; de construção, independentemente do po de
k) localização dos acionadores manuais do estrutura;
grupo de motoven ladores de extração de b) iden ficar os pos de estrutura; e
fumaça do sistema de desenfumagem, quando c) iden ficar em planta as áreas das
aplicável; estruturas protegidas com material resistente ao
l) localização dos acionadores manuais dos fogo e, se for o caso, os locais isentos de
ven ladores de introdução mecânica de ar limpo reves mento.
do sistema de desenfumagem de cada XVI – saída de emergência:
pavimento, quando aplicável; a) detalhes de guarda-corpos;
m) detalhes dos elementos de b) largura das rotas de fuga (escadas,
compar mentação de risco (parede e porta corredores e rampas);
corta-fogo) da sala do grupo motoven lador; c) detalhe da ven lação efe va da escada
n) localização, dimensão e área efe va de de segurança (quando houver);
ven lação das smoke vents em cada pavimento; d) largura das portas das saídas de
o) localização, dimensão e área efe va de emergência;
ven lação do duto de exaustão com extração e) indicar barra an pânico (quando
mecânica de fumaça, quando aplicável; houver);
p) localização, dimensão e área efe va da f) casa de máquinas do elevador de
abertura para introdução de ar limpo no emergência (quando houver exigência);
ambiente a ser protegido, em cada pavimento, g) antecâmaras de segurança (quando
quando aplicável; houver exigência);
q) localização do ponto externo de h) a distância máxima a ser percorrida para
admissão de ar e seus devidos afastamentos, cada pavimento;
bem a localização dos respec vos detectores de i) indicar a lotação do ambiente quando se
fumaça e dos ven ladores de insuflamento, em tratar de local de reunião de público (Grupo F),
cada pavimento, quando aplicável; escolas (exceto E-3) individualizando a lotação
r) afastamentos de segurança, quando por ambiente;
exigido; j) afastamentos de segurança, quando
s) detalhes da antecâmara de segurança e exigido; e
indicação da porta estanque quando a sala do k) memorial de dimensionamento das
grupo motoven lador es ver localizada em saídas de emergência, considerando, quando
pavimento que possa causar risco de captação houver, o elevador de emergência;
de fumaça de um incêndio; XVII – sinalização para abandono de local:
t) apresentação esquemá ca do sistema a) localização e po das placas;
em corte; b) tamanho das placas; e
u) memorial de dimensionamento do c) afastamento entre dois pontos de SAL.
sistema conforme estabelecido na Instrução
Norma va 9; e Art. 20. Detalhes específicos que devem ser
v) apresentar a documentação exigida pela informados no dimensionamento dos sistemas e
Instrução Norma va 9. medidas de SCI para emissão do RPCI, constante
XV – proteção estrutural contra incêndio: nas respec vas INs:
a) constar o Tempo Requerido de I – isolamento de risco, se necessário, deve:
Resistência ao Fogo (TRRF) das estruturas e a) indicar a distância de outras edificações;
fechamento em nota ou legenda e no memorial b) indicar a ocupação de cada edificação; e

10/66
c) indicar a carga de incêndio. b) largura das rotas de fuga (escadas,
II – acesso de viaturas: corredores e rampas);
a) largura da via de acesso; c) largura das portas de descarga e dos
b) largura e altura do portão de entrada ambientes com lotação acima de 100 pessoas;
da via de acesso. d) po de porta para os ambientes com
III – alarme e detecção de incêndios: lotação acima de 100 pessoas ou quando do uso
a) localização pontual dos detectores de “portas de correr” automá cas;
autônomos, quando exigido. e) lotação para os locais do grupo E e F;
IV – compar mentação horizontal e ver cal: XI – sinalização para abandono de local:
a) se foi previsto a compar mentação a) localização e po das placas;
(sim ou não). b) tamanho das placas; e
V – controle de materiais de acabamento e c) afastamento entre dois pontos de SAL.
reves mento (CMAR):
§ 1º O dimensionamento dos sistemas e medidas
a) Indicar as classes dos materiais de
de SCI é de competência do profissional
acabamento e reves mento de pisos, paredes,
responsável técnico e deve seguir integralmente
divisórias, teto, forro, tratamento termo acús co,
as exigências previstas em INs.
quando exigido pela IN 18.
VI – ex ntores: § 2º Deve ser apresentado croqui constando os
a) quan dade, po e localização das itens exigidos neste ar go quando da solicitação.
unidades ex ntoras.
VII – gás combus vel: § 3º O dimensionamento dos sistemas e medidas
a) dimensões e locação da central ou de SCI será avaliado pelo CBMSC somente
abrigo de GLP; quando da vistoria, sendo dispensado para a
b) indicar a capacidade dos cilindros, bem emissão do RPCI.
como da capacidade total da central ou abrigo;
c) dimensão e localização das aberturas de Riscos específicos
ven lação permanente, quando exigido;
Art. 21. A apresentação de detalhes para os
d) localização, quan dade e po de
riscos específicos, são tratados nas respec vas
bo jões em área interna quando permi do; INs.
e) diâmetro e material das tubulações; e
g) nota para atendimento aos afastamentos
Art. 22. É proibida a realização de shows
de segurança.
pirotécnicos em ambientes fechados, sendo que
VIII – iluminação de emergência: para ambientes abertos deve ser atendida as
a) os pontos de iluminação de emergência; especificações previstas na IN 27.
b) quando o sistema de iluminação de
emergência for alimentado por grupo
SISTEMA E MEDIDA DE SEGURANÇA VITAL
motogerador, o posicionamento da central do
sistema; Art. 23. Quando forem considerados vitais para o
c) indicar o po de fonte alterna va de po de ocupação do imóvel, os sistemas e
energia do sistema; medidas de SCI:
IX – Instalações elétricas: I - devem ser previstos e executados conforme as
a) nota de atendimento à IN 19. NSCI em vigor;
X – saída de emergência: II - são cabíveis apenas as compensações ou
a) altura de guarda-corpos; subs tuições previstas nas tabelas do Anexo C ou

11/66
em IN específica sobre o sistema ou medida de subs tuições previstas nas tabelas do Anexo C,
SCI; e nas IN específicas para o sistema ou medida de
III - não cabe a concessão de atestado de SCI, ou outras mediante decisão dos SSCI;
edificação em regularização, antes da total
execução ou instalação do sistema ou da medida Art. 26. Para edificações existentes e recentes, a
de segurança, observado o disposto na IN 5 IN 5 fixa os parâmetros para adaptações dos
referente a edificações existentes.⁷ sistemas e medidas de SCI.

Nota 7 - Atestado regularização edificações existentes


Art. 19 da IN 5 CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DOS IMÓVEIS
IV - para as edificações existentes pode ser concedido o
atestado de edificação em regularização desde que Art. 27. Para determinação dos sistemas e
comprovada a instalação de, no mínimo, 50% dos
sistemas e medidas de SCI considerados vitais previstos medidas de SCI o imóvel é classificado em uma
em PPCI ou do dimensionamento realizado pelo das ocupações presentes na tabela 1 do Anexo B.
vistoriador.
Parágrafo único. Em caso de ocupação não
Art. 24. Os sistemas e medidas de SCI definida na tabela, u liza-se a similaridade entre
considerados vitais estão previstos no Anexo C, as ocupações para enquadramento.
iden ficados pelo símbolo (V), para as ocupações
não previstas nesta IN adota-se: Art. 28. Quando a ocupação for mista,
I - para F-7 conforme IN 24; cons tuída por residência unifamiliar e outras
II - para o grupo L conforme IN 30; ocupações, havendo compar mentação entre
III - para M-5, M-6 e M-11 não há sistemas estas e a área residencial unifamiliar, bem como
considerados vitais; saídas independentes, a área referente à
IV - Para M-8 e M-9: residência unifamiliar não é objeto de
a) ex ntores; e fiscalização pelo CBMSC, inclusive não sendo
b) local de armazenamento ven lado e ao ar computada para qualquer finalidade a área da
livre conforme IN 29. residência unifamiliar.
V - para M-10 conforme IN específica.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Para demais sistemas e medidas de SCI:
I - devem ser previstos e executados conforme as Art. 29. Esta IN, com vigência em todo o
NSCI em vigor; território catarinense, entra em vigor 60 dias
II - não cabe dispensa sem previsão expressa em após a data de sua publicação.
IN;
III - são cabíveis as compensações ou

Coronel BM CHARLES ALEXANDRE VIEIRA


Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de SC

12/66
Anexo A - Siglas

ABNT – Associação brasileira de normas técnicas;


BBM – Batalhão bombeiro militar;
BI – Brigada de incêndio;
CBMSC – Corpo de bombeiros militar de Santa Catarina;
CMAR - Controle de materiais de acabamento e reves mento;
DSCI – Diretoria de segurança contra incêndio do CBMSC;
GLP – Gás liquefeito de petróleo;
GN – Gás natural;
IN – Instrução norma va;
IT – Instrução técnica;
NSCI – Normas de segurança contra incêndio e pânico;
OBM – Organização bombeiro militar;
ONU – Organização das Nações Unidas;
PE – Plano de emergência;
PRE – Plano de regularização de edificação;
PRGLP – Postos de revenda de GLP;
PPCI – projeto de prevenção e segurança contra incêndio e pânico;
RE – Registro de endereço;
RPCI – Relatório preven vo contra incêndio;
RT – Documento de Responsabilidade Técnica (ART, RRT, TRT);
SSCI – Servico de seguranca contra incendio e panico;
SCI – Segurança contra incêndio e pânico;
TRRF – Tempo requerido de resistência ao fogo.

13/66
Anexo B - Ocupações

TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES


Ocupação/
Grupo Divisão Descrição Destinação
Uso

Multifamiliar horizontal
A-1 Condomínios horizontais, casas geminadas e residências unifamiliares mistas
e unifamiliar

A Residencial A-2 Multifamiliar vertical Edifícios de apartamentos em geral

Pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residências


A-3 Coletiva
geriátricas. Capacidade máxima de 16 leitos

Hotéis, motéis, pensões, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cômodos,


B-1 Hotel e assemelhado
Serviço de divisão A-3 com mais de 16 leitos
B
Hospedagem Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos apartamentos (incluem-se
B-2 Hotel residencial
apart-hotéis, flats, hotéis residenciais)

Açougue, Artigos de metal ou vidro, bijuterias, louças, artigos hospitalares,


Comércio com baixa
C-1 eletrodomésticos, açougue, verdureiras, floricultura, automóveis, bebidas
carga de incêndio
fermentadas (vinhos, cervejas) outros

C Comercial Comércio com média Edifícios de lojas de departamentos, magazines, armarinhos, galerias comerciais,
C-2 e alta carga de supermercados em geral, mercados, bebidas destiladas, brinquedos, calçados,
incêndio drogarias, artigos em couro, artigos esportivos, livrarias, têxteis, móveis e outros

C-3 Shopping centers Centro de compras em geral (shopping centers)

Local para prestação


Escritórios administrativos ou técnicos, instituições financeiras (que não estejam
de serviço profissional
D-1 incluídas em D-2), repartições públicas, cabeleireiros, centros profissionais e
ou condução de
assemelhados, agências de correios, processamento de dados
negócios

Serviço D-2 Agência bancária Agências bancárias e assemelhados


D
profissional Serviço de reparação Lavanderias, assistência técnica, reparação e manutenção de aparelhos
D-3 (exceto os eletrodomésticos, chaveiros, pintura de letreiros, oficinas elétricas, oficinas
classificados em G-4) hidráulicas ou mecânicas, oficina de pintura e outros

Laboratórios de análises clínicas sem internação, laboratórios químicos,


D-4 Laboratório
fotográficos e assemelhados

Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos supletivos e


E-1 Escola em geral
pré-universitário e assemelhados

Escolas de artes e artesanato, de línguas, de cultura geral, de cultura estrangeira,


E-2 Escola especial
escolas religiosas e assemelhados

Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, natação, ginástica (artística,


Espaço para cultura dança, musculação e outros) esportes coletivos (tênis, futebol e outros que não
E-3
Educacional e física estejam incluídos em F-3), sauna, casas de fisioterapia e assemelhados. Sem
E arquibancadas.
cultura física
Centro de treinamento
E-4 Escolas profissionais em geral
profissional

E-5 Pré-escola Creches, escolas maternais, jardins de infância

Escola para
E-6 portadores de Escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos e assemelhados
deficiências

Local onde há objeto Museus, centro de documentos históricos, galerias de arte, bibliotecas e
Local de F-1
de valor inestimável assemelhados
F Reunião de
Público Local religioso e Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, cemitérios, crematórios,
F-2
velório necrotérios, salas de funerais e assemelhados

14/66
Con nuação do Anexo B
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES
Ocupação/
Grupo Divisão Descrição Destinação
Uso

Centro esportivo e de Arenas em geral, estádios, ginásios, piscinas, rodeios, autódromos,


F-3
exibição sambódromos, pista de patinação e assemelhados. Todos com arquibancadas

Estação e terminal de Estações rodoferroviárias e marítimas, portos, metrô, aeroportos, heliponto,


F-4
passageiros estações de transbordo em geral e assemelhados

Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios de estúdios de rádio e televisão,


F-5 Arte cênica e auditório
auditórios em geral e assemelhados

Clubes sociais e Salões de festa (buffet), centro de eventos, restaurantes dançantes, clubes
F-6
Local de diversão sociais, bingo, bilhares, tiro ao alvo, boliche e assemelhados
F Reunião de
F-7 Construção provisória Circos, palcos, estruturas temporárias diversas
Público

F-8 Local para refeição Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios, cantinas e assemelhados

Jardim zoológico, parques recreativos e temáticos, parques aquáticos e


F-9 Recreação pública
assemelhados

Exposição de objetos
F-10 Salões e salas para exposição de objetos ou animais. Edificações permanentes
ou animais

F-11 Boate Casas noturnas, danceterias, discotecas, e assemelhados

Garagem sem acesso


G-1 de público e sem Garagens automáticas, garagens com manobristas, estacionamentos
abastecimento

Garagem com acesso


Garagens coletivas sem automação, em geral, sem abastecimento (exceto
G-2 de público e sem
veículos de carga e coletivos)
Serviço abastecimento
automotivo
G Local dotado de
e Postos de abastecimento (tanque subterrâneo) e serviço, garagens (exceto
G-3 abastecimento de
assemelhados veículos de carga e coletivos)
combustível

Serviço de Oficinas de conserto de veículos, borracharia (sem recauchutagem). Oficinas e


G-4 conservação, garagens de veículos de carga e coletivos, máquinas agrícolas e rodoviárias,
manutenção e reparos retificadoras de motores

G-5 Hangares Abrigos para aeronaves com ou sem abastecimento

Hospital veterinário e Hospitais, clínicas e consultórios veterinários e assemelhados (inclui-se


H-1
assemelhados alojamento com ou sem adestramento)

Local onde pessoas


requerem cuidados
Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, hospitais psiquiátricos, reformatórios,
H-2 especiais por
tratamento de dependentes de drogas, álcool. E assemelhados. Todos sem celas
limitações físicas ou
mentais
Serviço de
H saúde e Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros, clínicas com internação,
institucional H-3 Hospitalar ambulatórios e postos de atendimento de urgência, postos de saúde e
puericultura e assemelhados com internação*

Edificações dos poderes executivo, legislativo e judiciário, cartórios, quartéis,


H-4 Edificação Pública
delegacias, postos policiais, consulados e assemelhados

Local onde a Hospitais psiquiátricos, manicômios, reformatórios, prisões em geral (casa de


H-5 liberdade das pessoas detenção, penitenciárias, presídios) e instituições assemelhadas. Todos com
sofre restrições celas

15/66
Con nuação do Anexo B

TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES


Ocupação/
Grupo Divisão Descrição Destinação
Uso

Serviço de
Clínica e consultório Clínicas médicas, consultórios em geral, unidades de hemodiálise,
H saúde e H-6
médico e odontológico ambulatórios, postos de saúde e assemelhados. Todos sem internação*
instituciona

Atividades industriais fabricantes de aço, artigos de metal, gesso, cimento,


Locais onde a carga de concreto, cerâmica, esculturas de pedra, ferramentas, jóias, relógios, sabão,
I-1 incêndio não chega a serralheria, suco de frutas, louças, vidro, acessórios automotivos, bicicletas,
300 MJ/m² bebidas não alcoólicas, cervejarias, condimentos, conservas, lâmpadas,
laticínios e outros

Atividades industriais fabricantes de automóveis, bebidas destiladas,


Locais com carga de instrumentos musicais, móveis, alimentos, marcenarias, fábricas de caixas,
I Indústria I-2 incêndio entre 300 a artigos em couro, artigos em plásticos, baterias, calçados, colchões,
1.200 MJ/m² eletrodomésticos, massas alimentícias, óleos comestíveis, tintas látex, têxteis
em geral e outros

Atividades industriais fabricantes de inflamáveis, combustíveis, materiais


Locais com carga de oxidantes, ceras, espuma sintética, grãos, tintas, borracha, processamento de
I-3 incêndio superior a lixo, artigos em madeira, cereais, espumas, estaleiros, gráficas, materiais
1.200 MJ/m² sintéticos, papelão, produtos de limpeza, resinas, tintas vernizes e solventes, e
outros

Depósitos de material Edificações sem processo industrial que armazenam tijolos, pedras, areias,
J-1
incombustível cimentos, metais e outros materiais incombustíveis. Todos sem embalagem

Depósito com baixa Depósitos com carga de incêndio até 300 MJ/m2 - galpões, centros de
J-2
carga de incêndio distribuição, centro atacadista
J Depósito
Depósito com média Depósitos com carga de incêndio entre 300 a 1.200 MJ/m2 - galpões, centros
J-3
carga de incêndio de distribuição, centro atacadista

Depósito com alta carga Depósitos onde a carga de incêndio ultrapassa a 1.200 MJ/m² - galpões,
J-4
de incêndio centros de distribuição, centro atacadista

Central de transmissão
K-1 e distribuição de Subestações elétricas
K Energia energia

K-2 Usinas Hidroelétrica, termoelétrica, usina fotovoltaica, usina eólica

L-1 Comércio Comércio em geral de fogos de artifício e assemelhados

L Explosivo L-2 Indústria Indústria de material explosivo

L-3 Depósito Depósito de material explosivo

Túnel rodoferroviário e marítimo, destinados a transporte de passageiros ou


M-1 Túnel
cargas diversas, galerias destinadas a passagem de pedestres

Líquido ou gás Edificação destinada a produção, manipulação, armazenamento e distribuição


M Especial M-2 inflamáveis ou de líquidos ou gases inflamáveis ou combustíveis, exceto os postos de revenda
combustíveis de GLP

Central telefônica, TV, Central telefônica, centros de comunicação, centrais de transmissão, centros de
M-3
rádio, computação computação, estações de Rádio ou TV

16/66
Con nuação do Anexo B

TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES


Ocupação/
Grupo Divisão Descrição Destinação
Uso

M-4 Canteiro de Obras Locais em construção ou demolição e assemelhados

M-5 Silos Armazéns de grão e similares

Floresta nativa ou de
M-6 Floresta, reserva ecológica, parque florestal e assemelhados
cultivo

M-7 Pátio de contêineres Área aberta destinada a armazenamento de contêineres

M Especial Posto de revenda de


M-8 PRGLP classes I, II, III e IV
GLP risco I

Posto de revenda de
M-9 PRGLP classes V, VI, VII e Especial
GLP risco II

M-10 Minas subterrâneas Mina para exploração de jazidas ou minérios

Atividades
M-11 Estufas de secagem (folhas madeira, grãos), viveiros e olaria
agropastoris e Olarias

NOTAS ESPECÍFICAS
* Internação hospitalar: admissão de pacientes para ocupação de um leito por peŕiodo igual ou superior a 24 horas.

17/66
Anexo C - Exigências de sistemas e medidas de SCI

TABELA 2 - IMÓVEIS COM ÁREA ≤ 750 m² E ALTURA ≤ 12,00 m


F H L
I, J
A-2, A-3, D, F1, F2, F3,
Medidas de Segurança Contra Incêndio B C H1, H4 H2, H3 e
EeG F4, F5, F6, F9 F11 L1
e H6 e H5 M3
F8 e F10

Brigada de Incêndio - - - x¹ x¹ x¹ - x - x
Controle de Materiais de Acabamento - x² - x³ - x³ (V) - x - x
Controle de fumaça* - - - - - x⁴ - - - -
Detecção automática de incêndio - x⁵ - - - - - - - -
Extintores x (V) x (V) x (V) x (V) x (V) x (V) x (V) x (V) x (V) x (V)
Gás combustível x x x x x x x x x x
Hidráulico preventivo x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶
Iluminação de Emergência x⁷⁻⁸ (V) x (V) x⁷⁻⁸ x⁹ x⁹ x⁹ x⁷⁻⁸ x⁷⁻⁸ (V) x⁷⁻⁸ -
Instalações elétricas de baixa voltagem x² x² (V) x² x¹ (V) x³ (V) x³ (V) x² (V) x² x² x (V)
Plano de emergência - - - - - x - x - -
Saídas de Emergência x x x x (V) x x (V) x x x x
Sinalização para abandono de local x⁷⁻⁸ (V) x (V) x⁷⁻⁸ x⁹ x⁹ (V) x⁹ (V) x⁷⁻⁸ (V) x⁷⁻⁸ (V) x⁷⁻⁸ x⁷⁻⁸
Proteção estrutural (TRRF) - - - x10 - x - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Exigido para lotação acima de 250 pessoas

2 isento para edificação com área inferior a 200m²

3 isento para lotação de até 100 pessoas

Somente para lotação acima de 500 pessoas quando a edificação for considerado sem janelas, podendo ser substituído por chuveiros automáticos de resposta
4
rápida com reserva de incêndio para 30 minutos

5 Exigido detectores autônomos nos quartos

6 Exigido para edificações com 4 pavimentos ou mais. SHP ligado ao reservatório de consumo com mínimo 2.000 litros

7 Dispensado para edificações com área de até 200 m²

Dispensado para ambientes internos com área de até 200 m² e distância máxima percorrida de 20 m até a porta de acesso a circulação comum do pavimento ou
8
área externa

9 Para edificações com lotação superior a 50 pessoas ou com mais de um pavimento

10 Somente para F-6

* Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica.

NOTAS GERAIS
a O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será computado para a altura da edificação;

b As instalações elétricas (IN 19) e o SPDA (IN 10) devem estar em conformidade com as normas;

c Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

d Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

e Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

f Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

Para a Divisão G-5 (hangares): prever sistema de drenagem de líquidos nos pisos para bacias de contenção à distância. Não é permitido o armazenamento de
g
líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares;

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
h resistência mecânica ou outro material que ofereça reduzida resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo
20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede;

i Os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

j No cômputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando destinados a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias,

18/66
áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana.

Con nuação do Anexo C

TABELA 3 - IMÓVEIS DO GRUPO A

DIVISÃO A-1 (INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA)


Grupo de ocupação e uso Grupo A - Residencial

Divisão A-1

Classificação quanto a construção das edificações


Instrução
Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Unifamiliar mista
Geminadas Isoladas
H < 6 m 13

Acesso de viatura na edificação (qualquer área) IN 35 x x x

Isolamento entre edificações (qualquer área) IN 14 x¹¹ - -

Gás combustível IN 8 x¹² x¹² x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x - x14

DIVISÕES A-2 E A-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo A - Residencial

Divisão A-2, A-3

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 15 15 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x


Alarme de incêndio IN 12 x x x x x
Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x
Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x²
Compartimentação horizontal ou de área IN 14 - - - - x³
Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁹⁻¹⁰
Controle de fumaça* - - - - - -
Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x
Detecção automática de incêndio IN 12 - - - - x⁵
Elevador de emergência IN 9 - - - - x⁶
Extintores (V) IN 6 x x x x x
Gás combustível IN 8 x x x x x
Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x
Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x
Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x
Plano de emergência IN 31 - - - x⁷ x⁸
Saídas de emergência IN 9 x x x x x
Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital

19/66
1 Residencial multifamiliar está isento de brigada de incêndio, estando submetido a capacitação EaD CBMSC

Con nuação do Anexo C - TABELA 3

TABELA 3 - IMÓVEIS DO GRUPO A


NOTAS ESPECÍFICAS - continuação

2 Exigido chuveiros automáticos a partir de 100 m de altura

Exigida compartimentação entre as unidades autônomas para edificação com altura superior a 75 m de altura. Pode ser substituído por chuveiros automáticos até
3
150 m de altura

4 Exigido somente nos átrios, quando houver. A compartimentação em átrios pode ser substituído por controle de fumaça somente nos átrios

5 Exigido detecção automática de incêndio a partir de 40 m de altura

6 A partir de 60 m de altura

7 Apenas A-3

8 Para A-2 exige-se a partir de 60 m de altura

Pode ser substituído por detecção automática de incêndio para edificações com até 40 m de altura. Havendo átrios, a compartimentação em átrios pode ser
9
substituído por controle de fumaça somente nos átrios

Para A-2 a exigência se dá a partir de 60 m de altura para as edificações que possuam detecção automática de incêndio. Pode ser substituído por chuveiros
10 automáticos para edificações com até 100 m de altura. Havendo átrios, a compartimentação no átrio pode ser substituído por controle de fumaça somente nos
átrios

11 Isolamento é exigido apenas entre as unidades geminadas. Para as não geminadas é dispensado independente do afastamento entre as unidades

12 Quando houver abrigo compartilhado ou central de GLP

Para fins de exigência dos sistemas e medidas de SCI, a unidade unifamiliar em edificações mistas, quando situada em altura superior a 6 m, deve atender às
13
exigências da tabela 2 ou 3 (assemelhando-se a A-2) ou da ocupação predominante, a que for mais rigorosa.

14 Igual ao da ocupação predominante

* Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica.

NOTAS GERAIS
a O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será computado para a altura da edificação;

b Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

c Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

d Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

e Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

Unidade unifamiliar em edificações mistas, quando situada em altura superior a 6 m, deve atender às exigências da tabela 2 ou 3 (assemelhando-se a A-2), para
g
fins de exigência dos sistemas e medidas de SCI

20/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 4 - GRUPO B COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo B - Serviços de Hospedagem

B-1 (hotéis, motéis...), B-2 (hotel com cozinha em apartamentos,


Divisão
apart-hotéis...)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - x² x³ x³ x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁴

Controle de fumaça* - - - - - x⁵
Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x

Elevador de emergência IN 9 - - - - x⁷

Extintores (V) IN 6 x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão (V) IN 19 x x x x x

Plano de emergência IN 31 - - - x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28.

2 Somente compartimentação entre as unidades autônomas

3 Pode ser substituída por chuveiros automáticos

Pode ser substituído por controle de fumaça e chuveiro automático, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos em edificações com até 90 m de
4
altura.

5 A partir de 90 m de altura

6 Detecção automática na cozinha, nos quartos e salas (próximos a entrada dos ambientes)

7 A partir de 60 m de altura

* Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica.

NOTAS GERAIS
a O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será computado para a altura da edificação;

b Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

21/66
Con nuação do Anexo C - TABELA 4

TABELA 4 - GRUPO B COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


c Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

d Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

e Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

f Deve ser observado mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
g
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

22/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 5 - GRUPO C COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo C - Comercial

C-1 (baixa carga de incêndio), C-2 (média e alta carga de incêndio) e


Divisão
C-3 (shopping center)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térreo H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 x² x² x² x² x² x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x⁴ x⁴ x⁴ x⁴

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁵ x⁶ x¹¹


Controle de fumaça* - - - - - - x⁷

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁸ x⁸ x⁸ x⁸ x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁹

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 C-2 com área > 3.000 m² e com carga de incêndio alta; C-3 com área > 5.000 m²

3 Exigido apenas para C-2 e C-3. Pode ser substituído por chuveiros automáticos.

4 Pode ser substituído por detecção automática e chuveiros automáticos

Exigido para C-2 e C-3. Para C-2 com carga de incêndio média pode ser substituída por detecção automática. Para C-2 (carga de incêndio alta) e C-3 pode ser
5 substituído por detecção automática e chuveiros automáticos. A compartimentação de átrios pode ser substituída por controle de fumaça nos átrios, quando
houver

6 Pode ser substituída por chuveiros automáticos exceto para a compartimentação de fachadas, sha s e dutos

7 A partir de 90 m

8 Nas locais destinados a depósito com mais de 500 m²; ou para edificações com área superior de 5.000 m²

9 A partir de 60 m de altura

10 Somente para C-3

Pode ser substituído por detecção automática, chuveiros automáticos e controle de fumaça até 90 m de altura, exceto para compartimentação de fachadas,
11
sha s e dutos

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

23/66
Con nuação do Anexo C - TABELA 5

TABELA 5 - GRUPO C COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

24/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 6 - GRUPO D COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo D - Serviços Profissionais

Divisão D-1, D-2, D-3 e D-4

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térreo H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 >30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x²

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x³ x⁴ x⁴ x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁵ x⁶ x⁹

Controle de fumaça* - - - - - - x⁷

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 - - - - x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁸

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 - - - - x x
Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 A partir de 45 m

3 Pode ser substituído por chuveiros automáticos

4 Pode ser substituído por detecção automática e chuveiros automáticos

5 Pode ser substituída por detecção automática

6 Pode ser substituída por detecção automática e chuveiros automáticos

7 a partir de 90 m

8 a partir de 60 m de altura

Pode ser substituída por detecção automática, controle de fumaça e chuveiro automático até 90 m de altura, exceto para compartimentação de fachada, sha s e
9
dutos.

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

25/66
Con nuação do Anexo C - TABELA 6

TABELA 6 - GRUPO D COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS
b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

26/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 7 - GRUPO E COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo E - Educacional e Cultural

Divisão E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 e E-6

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x¹ x¹ x¹ x x x

Brigada de incêndio² IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x³

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - x⁴ x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁵ x⁵ x¹²

Controle de fumaça* - - - - - - x⁶

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁷⁻⁸ x⁷ x⁷ x⁷ x⁷ x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁹

Extintores (V)¹⁰ IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x


Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de Emergência IN 31 x¹¹ x¹¹ x¹¹ x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital

1 a partir de 1500 m² para as ocupações E-1, E-2, E-3 e E-4

2 Conforme população fixa, observar IN 28

3 Acima de 75 m de altura

4 Pode ser substituído por detecção automática e chuveiro automático

5 No mínimo a compartimentação de fachadas, sha e dutos

6 A partir de 90 m de altura

Para as divisões E-5 e E-6 acima de 750 m² de área, para as demais acima de 5.000 m² de área (exceto para E-5 e E-6 considera-se para efeitos de dispensa a
7
compartimentados entre blocos, não sendo necessário o isolamento entre os blocos)

8 Isento para edificações térreas com salas de aula que possuem saída direto para área externa aberta

9 A partir de 90 m de altura

Nas ocupações E-1, quando registradas ocorrências de vandalismo, pode ser admitido a locação dos extintores no interior das salas de aula ou em locais
10
protegidos distribuídos pela edificação.

11 Somente para E-5 e E-6

Pode ser substituído por controle de fumaça, chuveiros automáticos, e detecção automática até 90 m de altura, exceto para a compartimentação de fachadas,
12
sha s e dutos de instalações.

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

27/66
NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

Con nuação do Anexo C - TABELA 7

TABELA 7 - GRUPO E COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

28/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 8 - DIVISÕES F-1 e F-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo F - Locais de Reunião de Público

Divisão F-1 e F-2

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio¹ IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio² IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x³

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - - -

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴⁻⁵ x⁶ x¹⁴

Controle de fumaça* - - - - - - x⁷
Controle de materiais de acabamento IN 18 x⁸ x x x x x

Detecção automática de incêndio¹ IN 12 x⁹ x⁹ x¹⁰ x¹⁰ x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x¹¹

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo¹ IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de Emergência IN 31 x¹³ x¹³ x¹³ x¹³ x¹³ x¹³

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x¹² x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Não se considera para cômputo de altura: torres, campanários e assemelhados, que não se constituam em locais de habitação fixa

2 Conforme IN 28

3 Apenas para divisão F-1 acima de 30 m

4 Para F-1 pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 Para F-2 a compartimentação vertical será considerada apenas para fachadas, sha s e dutos

6 Pode ser substituída por detecção automática e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos.

7 A partir de 90 m de altura

8 Isento para lotação inferior a 100 pessoas

9 Apenas para divisão F-1

Nas edificações F-2 exigido apenas nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas, etc. e em nos
10
locais de reunião de público onde exista forro falso com revestimento combustível

11 A partir de 60 m de altura

12 Isento para lotação inferior a 200 pessoas funcionamento até as 18:00h

13 Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas

29/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 8

TABELA 8 - DIVISÕES F-1 e F-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS ESPECÍFICAS - continuação

14 Pode ser substituída por detecção automática e chuveiros automáticos e controle de fumaça para edificações com até 90 m de altura, exceto para
compartimentação de fachada, sha s e dutos.
*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

30/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 9 - DIVISÕES F-3 e F-9 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo F - Locais de Reunião de Público

Divisão F-3 e F-9

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x²

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - - -

Compartimentação vertical IN 14 - - - x³ x⁴ x

Controle de fumaça* - - - - - - x⁵
Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶ x⁶

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁷

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de Emergência IN 31 x⁸ x⁸ x⁸ x⁸ x⁸ x⁸

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme IN 28

2 Apenas áreas internas com carga de incêndio, não exigido nas arquibancadas, piscinas, banheiros e vestiários.

3 Compartimentação vertical será considerada apenas para fachadas, sha s e dutos

4 Pode ser substituída por detecção automática, controle de fumaça e chuveiro automático, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos.

5 A partir de 90 m de altura

Nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas, etc. e em nos locais de reunião de público onde
6
exista forro falso com revestimento combustível

7 A partir de 40 m de altura

8 Somente F-3 com público acima de 1.000 pessoas

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

31/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 9

TABELA 9 - DIVISÕES F-3 e F-9 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f Comércios e outras atividades desenvolvidas, distintas das divisões F-3 e F-9 tem as medidas de proteção conforme suas respectivas ocupações

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
g
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

32/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 10 - DIVISÕES F-5, F-6, F-8 e F-10 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m
Grupo de ocupação e uso Grupo F - Locais de Reunião de Público

Divisão F-5, F-6, F-8 e F-10

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x¹¹

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x² x² x² x² x² x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x³ x³ x
Controle de fumaça* - - - - - - x⁴

Controle de materiais de acabamento IN 18 x⁵ x⁵ x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁶ x⁶ x⁶ x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁷

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x⁸ x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x⁵ x x x x

Plano de Emergência IN 31 x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰

Saídas de emergência (V)⁹ IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme IN 28

2 Exigido para F-5, F-6 e F-10 independente de altura e F-8 com altura superior a 12 m. Pode ser substituído por detecção automática e chuveiros automáticos

3 Pode ser substituída por controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos.

4 A partir de 90 m de altura

5 Isento para lotação inferior a 100 pessoas

Nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicas, casa de máquinas, etc. e em nos locais de reunião de público onde
6
exista forro falso com revestimento combustível

7 A partir de 40 m de altura

8 Isento para lotação inferior a 200 pessoas com funcionamento até as 18:00h

9 Vital apenas para F-5, F-6 e F-8

10 Somente para público acima de 1.000 pessoas

11 Dispensado para salões de festas, subsidiários a ocupação A-2, se para a edificação não for exigido sistema de chuveiros automáticos.

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

33/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 10

TABELA 10 - DIVISÕES F-5, F-6 e F-8 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

34/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 11 - DIVISÃO F-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo F - Locais de Reunião de Público

Divisão F-4 (rodoferroviárias, aeroportos, portos, etc.)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 x² x² x² x² x² x²
Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - - -

Compartimentação vertical IN 14 - - - x³ x⁴ x

Controle de fumaça* - x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵⁻⁶

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁷ x⁷ x⁷ x⁷ x⁷ x⁷

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁸

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de Emergência IN 31 x⁹ x⁹ x⁹ x⁹ x⁹ x⁹

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme IN 28

2 A partir de 10.000 m² de área

3 Compartimentação vertical será considerada apenas para fachadas, sha s e dutos

4 Pode ser substituída por detecção automática, controle de fumaça e chuveiro automático, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 Exigido para estações subterrâneas (metrô). Altura medida do piso mais baixo ao mais elevado

6 A partir de 90 m de altura

Nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicas, casa de máquinas, etc. e em locais de reunião de público onde exista
7
forro falso com revestimento combustível

8 A partir de 40 m de altura

9 Somente para público acima de 1.000 pessoas

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

35/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 11

TABELA 11 - DIVISÃO F-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f Comércios e outras atividades desenvolvidas, distintas das divisões F-4 tem as medidas de proteção conforme suas respectivas ocupações

g As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

36/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 12 - DIVISÃO F-11 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo F - Locais de Reunião de Público
Divisão F-11 (Boates)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 x² x² x² x x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x³ x⁴ x x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁴ x

Controle de fumaça* - x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵⁻⁶

Controle de materiais de acabamento (V) IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁷ x⁷ x⁷ x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁸

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x
Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de Emergência IN 31 x⁹ x⁹ x⁹ x⁹ x⁹ x⁹

Saídas de emergência (V) IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme IN 28

2 Exigido para lotação acima de 3.000 pessoas

3 Pode ser substituída por detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos.

4 Pode ser substituída por controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 Para lotação acima de 500 pessoas se edificação considerada sem janelas, pode ser substituído por chuveiros automáticos de resposta rápida

6 A partir de 60 m de altura

Nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicas, casa de máquinas, etc. e em nos locais de reunião de público onde
7
exista forro forro falso com revestimento combustível

8 A partir de 40 m de altura

9 Somente para público acima de 500 pessoas

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28

37/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 12

TABELA 12 - DIVISÃO F-11 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

38/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 13 - DIVISÕES G-1, G-2 e G-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m
Grupo de ocupação e uso Grupo G - Serviços automotivos e assemelhados

Divisão G-1, G-2 (garagens...) e G-5 (hangares)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - - -

Compartimentação vertical IN 14 - - - x² x² x²

Controle de fumaça* - - - - - - x³

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 - - - x⁴ x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁵

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 - - - - - x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Exigido para compartimentação de fachadas, sha s e dutos

3 A partir de 90 m

4 A partir de 5.000 m² de área

5 A partir de 60 m de altura

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

39/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 13

TABELA 13 - DIVISÕES G-1, G-2 e G-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA


≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

g Devem ser previstos corredores para circulação com largura mínima de 1,65 m

40/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 14 - DIVISÕES G-3 e G-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo G - Serviços automotivos e assemelhados

Divisão G-3 (posto de abastecimento ...) e G-4 (oficinas...)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x²⁻³ x²⁻³ x²⁻³ x²⁻³ x²⁻³ x²

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁴ x

Controle de fumaça* - - - - - - x⁵

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x


Detecção automática de incêndio IN 12 - - - - - x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁶

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 - - - - - x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Exigido apenas para divisão G-4

3 Pode ser substituído por chuveiros automáticos

4 Exigido para compartimentação de fachadas, sha s e dutos

5 A partir de 90 m de altura

6 A partir de 60 m de altura

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

41/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 14

TABELA 14 - DIVISÕES G-3 e G-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

42/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 15 -DIVISÕES H-1, H-2 e H-6 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA


≥ 12,00 m
Grupo de ocupação e uso Grupo H - Serviços de saúde e institucional

Divisão H-1, H-2 e H-6

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x² x² x² x³ x³ x³

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴⁻⁵ x⁴⁻⁵ x⁶

Controle de fumaça* - - - - - - x⁷

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁸ x⁸ x⁸ x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁹

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰ x¹⁰


Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Dispensado para H-1 e H-2. Para H-6 pode ser substituído por detecção automática de incêndio

Dispensado para H-1. Para H-2 aplica-se somente a compartimentação para unidades autônomas. Para H-6 pode ser substituído por deteção e chuveiros
3
automáticos até 30 m.

4 Pode ser substituída por detecção e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 A compartimentação em átrios pode ser substituída por controle de fumaça nos átrios para divisão H-6, quando houver

6 Pode ser substituída por controle de fumaça, detecção e chuveiros automáticos para até 90 m de altura, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

7 A partir de 90 m de altura

Isento para H-1. Para H-6 é exigido somente nos quartos, se houver. Para H-2 exigido em quartos e locais com carga de incêndio, como depósitos, lavanderias, e
8
outros

9 A partir de 60 m de altura

10 Somente para H-2

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

43/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 15

TABELA 15 - IMÓVEIS DA DIVISÃO H-1, H-2 e H-6 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA
≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

44/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 16 - DIVISÃO H-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo H - Serviços de saúde e institucional

Divisão H-3 (Hospital e assemelhado)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x² x³ x³ x³ x³ x


Compartimentação vertical IN 14 - - x⁴ x⁵ x⁵ x⁵

Controle de fumaça* - - - - - - x⁸

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁶ x⁶ x⁶ x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - x⁷ x x

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x x x x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Para edificações com até 2 pavimentos devem ser atendidas somente as regras específicas de compartimentação entre unidades autônomas

3 Pode ser substituída chuveiros automáticos

4 Exigido somente selagens de sha s e dutos

Pode ser substituída por detecção automática e chuveiros automáticos e controle de fumaça para edificações com até 90 m de altura, exceto para
5
compartimentação de fachada, sha s e dutos.

6 Exigido em quartos com leito e nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, lavanderias, pisos técnicos, casa de máquinas, etc.

7 A partir de 21 m de altura

8 Acima de 90 m de altura

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

45/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 16

TABELA 16 - DIVISÃO H-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

46/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 17 - DIVISÕES H-4 e H-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo H - Serviços de saúde e institucional

H-4 (Repartição pública, forças armadas e policiais) e H-5 (Local onde


Divisão
a liberdade sofre restrições)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - - x²
Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - - - - - -

Compartimentação vertical IN 14 - - - x³ x³ x⁸

Controle de fumaça* - - - - - - x⁴

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁶

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x⁷ x⁷ x⁷ x⁷ x⁷ x⁷

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Somente para H-4 acima de 100 m de altura

3 Pode ser substituída por detecção e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

4 A partir de 90 m de altura

Exigido somente para hospitais psiquiátricos e assemelhados, em quartos e nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas,
5
lavanderias, pisos técnicos, casa de máquinas, etc.

6 A partir de 60 m de altura

7 Somente para H-5

Pode ser substituída por detecção automática e chuveiros automáticos e controle de fumaça para edificações com até 90 m de altura, exceto para
8
compartimentação de fachada, sha s e dutos.

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

47/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 17

TABELA 17 - DIVISÕES H-4 e H-5 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

48/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 18 - DIVISÕES I-1 e I-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo I - Industrial

Divisão I-1 (carga de incêndio baixa) e I-2 (carga de incêndio média)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x


Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x² x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 - x⁸ x³ x³ x³ x³

Compartimentação vertical IN 14 - - - x x x

Controle de fumaça* - - - - - - x⁴

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 - - - x⁷ x⁷ x⁷

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁵

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x⁶ x⁶ x⁶ x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x⁷ x⁷ x⁷ x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Somente para I-2

3 Pode ser substituída por chuveiros automáticos

4 A partir de 90 m de altura

5 A partir de 60 m de altura

6 Para I-1 SHP ligado ao reservatório de consumo com mínimo 2.000 litros

7 Exigido somente para I-2 acima de 5.000 m² de área

8 Exigido somente para I-2. Pode ser substituída por chuveiros automáticos

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

49/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 18

TABELA 18 - DIVISÕES I-1 e I-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

g Sempre que houver depósito de materiais combustíveis em áreas descobertas, deve ser previsto para atendimento a esta área:

g1 - SHP e brigada de Incêndio para área maior que 1.500 m²

g2 - extintores, podendo ficar agrupados em abrigo nas extremidades com caminhamento máximo de 50 m

g3 - o depósito deve ser disposto em lotes máximos de 20 x 20 m, separados por corredores com no mínimo 1,5 m de largura

50/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 19 - DIVISÃO I-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo I - Industrial

Divisão I-3 (carga de incêndio alta)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 x² x² x² x x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x³ x³ x x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁴ x

Controle de fumaça* - - - - - - x

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 x⁵ x⁵ x⁵ x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁶

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x x x x x x
Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Exigido para área maior que 10.000 m²

3 Pode ser substituída por chuveiros automáticos

4 Pode ser substituída por controle de fumaça, detecção e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 Nos locais onde há carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicas, casa de máquinas, etc.

6 A partir de 60 m de altura

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

51/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 19

TABELA 19 - DIVISÃO I-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

g Sempre que houver depósito de materiais combustíveis em áreas descobertas, deve ser previsto para atendimento a esta área:

g1 - SHP e brigada de Incêndio para área maior que 1.500 m². SHP pode ser dispensado para armazenamento de materiais com menor taxa de liberação de calor,
como madeira bruta

g2 - extintores, podendo ficar agrupados em abrigo nas extremidades com caminhamento máximo de 50 m

g3 - o depósito deve ser disposto em lotes máximos de 20 x 20 m, separados por corredores com no mínimo 1,5 m de largura

52/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 20 - DIVISÕES J-1 e J-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo J - Depósito

Divisão J-1 (material incombustível) e J-2 (carga de incêndio baixa)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x² x²

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x³ x³ x³ x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴⁻⁵ x⁴⁻⁵ x

Controle de fumaça* - - - - - - x

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 - - - x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁶

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x² x² x² x x x

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 - - - x⁷ x⁷ x⁷

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Exigido apenas para J-2 quando a área de depósito for ≥ 750 m² para altura de até 30 m; e aŕea de depósito ≥ 500 m² para altura acima de 30 m

3 Exigido apenas para J-2, pode ser substituída por chuveiros automáticos

4 Apenas para J-1 com área maior que 750 m² exige-se somente a compartimentação de fachada, sha s e dutos

Apenas para J-2 com área maior que 500 m², podendo ser substituída por controle de fumaça, detecção e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação
5
de fachada, sha s e dutos

6 A partir de 60 m de altura

7 Exigido somente para J-2 área maior que 10.000 m²

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

53/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 20

TABELA 20 - DIVISÕES J-1 e J-2 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

g Sempre que houver depósito de materiais combustíveis em áreas descobertas (J-2), deve ser previsto para atendimento a esta área:

g1 - SHP e brigada de Incêndio para área delimitada maior que 3.000 m²

g2 - extintores, podendo ficar agrupados em abrigo nas extremidades com caminhamento máximo de 50 m

g3 - o depósito deve ser disposto em lotes máximos de 20 x 20 m, separados por corredores com no mínimo 1,5 m de largura

54/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 21 - DIVISÕES J-3 e J-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo J - Depósito

Divisão J-3 (carga de incêndio média) e J-4 (carga de incêndio alta)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 x² x² x² x⁶ x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x³ x³ x³ x³ x³ x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x⁴ x⁴ x

Controle de fumaça* - - - - - - x

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x

Detecção automática de incêndio IN 12 - - - x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁵

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x x x x x x
Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x x x x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Exigido apenas para J-4 a partir de 10.000 m² de área

3 Pode ser substituída por chuveiros automáticos

4 Pode ser substituída por controle de fumaça, detecção e chuveiros automáticos, exceto para compartimentação de fachada, sha s e dutos

5 A partir de 60 m de altura

6 Para J-3 apenas quando a área de depósito for ≥ 500 m²

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

55/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 21

TABELA 21 - DIVISÕES J-3 e J-4 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

f As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

g Sempre que houver depósito de materiais combustíveis em áreas descobertas, deve ser previsto para atendimento a esta área:

g1 - SHP e brigada de Incêndio para área delimitada maior que 2.500 m²

g2 - extintores, podendo ficar agrupados em abrigo nas extremidades com caminhamento máximo de 50 m

g3 - o depósito deve ser disposto em lotes máximos de 20 x 20 m, separados por corredores com no mínimo 1,5 m de largura

56/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 22 - DIVISÕES K-1 e K-2


Grupo de ocupação e uso Grupo K - Energia

Divisão K-1 e K-2

K-1 (volume de líquido


K-2 (tipo)
Instrução combustível)
Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa
até 20 m³ Acima de 20 m³ Hidroelétrica Termoelétrica

Acesso de viatura na edificação IN 35 x¹ x x x

Alarme de incêndio IN 12 x² x² x² x²

Brigada de incêndio IN 28 x² x x x

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x² x² - -

Compartimentação vertical IN 14 x³ x³ x³ x³

Chuveiros automáticos - - - - x⁴

Controle de materiais de acabamento IN 18 - - - -

Detecção automática de incêndio IN 12 - x²⁻³ x⁵ x⁵

Elevador de emergência IN 9 - - x⁶ x⁶

Extintores(V) IN 6 x x x x

Gás combustível IN 8 - - x x

Hidráulico preventivo IN 7 - - x²⁻³ x²⁻³

Iluminação de emergência(V) IN 11 x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 - - x x

Plano de emergência IN 31 - x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x

Sinalização de emergência(V) IN 13 x x x x

Sistema de resfriamento IN 17 - x⁸ - -

Sistema de espuma IN 20 - x⁸ - x⁹

Proteção estrutural IN 14 x7 x7 x7 x7

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Dispensado quando houver acesso a partir do passeio público com caminhamento máximo de 50 m

2 Para edificações com área superior a 750 m²

3 Para edificações com altura superior a 12 m

4 Apenas para edificações com armazenamento de combustíveis sólidos com aŕea superior a 750 m² para líquidos consultar IN específica

5 Locais de armazenamento de combustíveis e casa de máquinas, caldeira

6 A partir de 60 m de altura

7 Somente para áreas edificadas

8 Pode ser substituído por sistema fixo automatizado para transformadores e reatores de potência conforme NBR 13231

9 Se houver local de armazenamento de líquidos combustíveis

57/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 23 - DIVISÃO M-1


Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-1 Túnel

Extensão em metros (m)


Medidas de Segurança contra Incêndio
Até 200 De 200 a 500 De 500 a 1.000 Acima de 1.000

Brigada de incêndio - - x x
Controle de fumaça x x x x
Detecção automática de incêndio - - - x
Extintores - x x x

Hidráulico preventivo - - x x
Instalação elétrica de baixa tensão - x x x
Saídas de Emergência (V) x x x x

Sinalização de Emergência x x x x
Sistema de Comunicação - - x x
Sistema de Circuito de TV
- - - x
(monitoramento)

Plano de Emergência - - x x

Proteção Estrutural x x x x

NOTAS GERAIS - (V) Sistema ou medida vital


a Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

b Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

58/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 24 - DIVISÃO M-2 (INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA)


Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-2 (Líquidos e gases combustíveis e inflamáveis)

Tanques ou cilindros e
processos Produtos acondicionados
Plataforma de
Medidas de Segurança contra
Líquidos até 20 Líquidos acima de carregamento / Líquidos até 20 Líquidos acima
Incêndio
m³ ou gases até 20 m³ ou gases descarregamento m³ ou gases até de 20 m³ ou gases
acima de 12.480
10 m³ (b) acima de 10 m³ (b) 12.480 kg
kg

Acesso de Viatura na Edificação x¹ x x x¹ x

Compartimentação Horizontal (áreas) x² x² - x² x²

Compartimentação Vertical x³ x³ - x³ x³

Controle de Materiais de Acabamento x² x² - x² x²

Saídas de Emergência x x x x x

Plano de Emergência - x - - x

Brigada de Incêndio x²⁻³ x x x²⁻³ x

Iluminação de Emergência⁴ x²⁻³ x²⁻³ - x²⁻³ x²⁻³

Detecção de Incêndio - - - - x

Alarme de Incêndio - x x - x

Sinalização para abandono de local x x x x x

Extintores x (V) x (V) x x (V) x (V)

Hidráulico preventivo x²⁻³ x x⁵ x²⁻³ x

Resfriamento - x x⁵ - x

Espuma - x⁵ x⁵ - x⁵

Proteção Estrutural x6 x6 x x6 x6

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Dispensado quando houver acesso a partir do passeio público com mangueiras de no máximo de 60 m

2 Para edificações com área superior a 750 m²

3 Para edificações com altura superior a 12 m

4 À prova de explosão nas áreas de risco

5 Somente para líquidos inflamáveis e combustíveis conforme IN específica

NOTAS GERAIS
b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Devem ser verificadas as exigências quanto ao armazenamento e processamento (produção, manipulação, etc.)

e Considera-se para efeitos de gases inflamáveis a capacidade total do volume em água que o recipiente pode comportar, expressa em m³

59/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 25 - DIVISÃO M-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m


Grupo de ocupação e uso Grupo M - Especiais

Divisão M-3 (centrais de comunicação)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 > 30

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x x x

Alarme de incêndio IN 12 x x x x x x

Brigada de incêndio¹ IN 28 x x x x x x

Chuveiros automáticos IN 15 - - - - x² x²

Compartimentação horizontal ou de áreas IN 14 x x x x x x

Compartimentação vertical IN 14 - - - x x x

Controle de fumaça* - - - - - - x³

Controle de materiais de acabamento IN 18 x x x x x x


Detecção automática de incêndio IN 12 - - x x x x

Elevador de emergência IN 9 - - - - - x⁴

Extintores (V) IN 6 x x x x x x

Gás combustível IN 8 x x x x x x

Hidráulico preventivo IN 7 x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵ x⁵

Iluminação de emergência (V) IN 11 x x x x x x

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 x x x x x x

Plano de emergência IN 31 x⁶ x⁶ x⁶ x x x

Saídas de emergência IN 9 x x x x x x⁷

Sinalização para abandono de local (V) IN 13 x x x x x x

Proteção estrutural (TRRF) IN 14 x x x x x x

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 Conforme população fixa, observar IN 28

2 Pode ser substituído por sistemas de gases, através da supressão total do ambiente

3 A partir de 90 m de altura

4 A partir de 60 m de altura

5 É dispensada a instalação nos locais, áreas ou pavimentos em em que existam equipamentos elétro-eletrônicos com sistema de gases para combate a incêndio

6 Sempre que houver sistema fixo de gases para supressão de incêndio

7 Escada pressurizada acima de 30 m de altura

*Adota-se a IT-15 do CBPMESP para implementação do sistema até a publicação de IN específica

NOTAS GERAIS
a Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver tabela 28;

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas;

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

60/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 25

TABELA 25 - DIVISÃO M-3 COM ÁREA ≥ 750 m² OU ALTURA ≥ 12,00 m

NOTAS GERAIS - continuação


d Piscinas de uso comum devem prever medidas de segurança e sistema antissucção conforme IN 33.

e Mangotinhos em substituição aos hidrantes conforme IN 7

As vagas de estacionamento em pisos elevados, se adjacentes a paredes externas constituídas inteiramente de vidro(s) ou outro material que ofereça reduzida
f
resistência mecânica, devem dispor de uma proteção contra queda de veículos com no mínimo 20 cm de altura e com um afastamento de 50 cm da parede

61/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 26 - DIVISÕES M-4 e M-7


Grupo de ocupação e uso Grupo M - Especiais

Divisão M-4 (canteiros de obras) e M-7 (pátio de contêineres)

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa
M-4 (acima de 1.500 m²) M-7 (térreo – áreas externas)¹

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x

Brigada de incêndio² IN 28 x x

Extintores IN 6 x x

Hidráulico preventivo IN 7 - x³

Plano de emergência IN 31 - x
Saídas de emergência IN 9 x⁴ x⁴

Sinalização para abandono de local IN 13 x x

Sistema de espuma* - - x⁵

NOTAS ESPECÍFICAS
1 Para ocupações subsidiárias, verificar sistemas e medidas de SCI específicos para a ocupação

2 Conforme IN 28

3 Conforme IN específica

Para M-4: aceitam-se as próprias saídas da edificação, podendo as escadas ser do tipo NE. Para M-7: aceitam-se os arruamentos entre as quadras de
4
armazenamento conforme IN especifica.

5 Quando houver armazenamento de tanque portátil (isotanque) com líquidos inflamáveis ou combustíveis com capacidade total acima de 20 m³

NOTAS GERAIS
a As área a serem consideradas para M-7 são as áreas dos terrenos abertos onde há depósito de contêineres

b Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

c Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

d Devem ser verificadas as exigências quanto ao armazenamento e processamento (produção, manipulação, etc.)

e Considera-se para efeitos de gases inflamáveis a capacidade total do volume em água que o recipiente pode comportar, expressa em m³

62/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 27 - DIVISÃO M-6


Grupo de ocupação e uso Grupo M - Especiais

Divisão M-6 Florestas

Instrução Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa
Área de plantio > 500 ha

Brigada de incêndio¹ IN 28 x

Plano de emergência² IN 31 x

NOTAS ESPECÍFICAS
1 Conforme IN 28

O plano de emergência deve contemplar o plano de regulação de material combustível e ações de apoio às operações de combate à incêndios, sendo competência
2 do responsável técnico o seu dimensionamento.

63/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 28 - DIVISÃO M-11 INDEPENDENTE DE ÁREA OU ALTURA


Grupo de ocupação e uso Grupo M - Especiais

Divisão M-11 (estufas de secagem, viveiros, olarias)

Instrução Estufas em relação a área (m²) Olarias Viveiros


Medidas de segurança Contra Incêndio
Normativa < 750 m² > 750 m² Olarias¹ Viveiros²

Acesso de viatura na edificação IN 35 x x x x

Extintores (V) IN 6 x x x -

Gás combustível³ IN 8 x x x -

Iluminação de emergência IN 11 - x - -

Instalação elétrica de baixa tensão IN 19 - - - x⁴


Saídas de emergência IN 9 x x x -

Sinalização para abandono de local IN 13 - x - -

NOTAS ESPECÍFICAS - (V) Sistema ou medida vital


1 As áreas administrativas serão tratadas como ocupação Industrial, divisão I-1

Em viveiros, chiqueiros, aviários e outras construções destinadas a criação de animais, com mais de 2.000 m², é exigido o isolamento de risco em relação a outras
2
edificações

3 Para estufas com funcionamento à gás combustível

4 Exigido para viveiros com mais de 2.500 m²

NOTAS GERAIS
a Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Normativas

b Pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior ou controle de fumaça

64/66
Con nuação do Anexo C

TABELA 29 - MEDIDAS ADICIONAIS PARA OCUPAÇÃO DE SUBSOLOS


Área ocupada (m²) no(s) Ocupação
Medidas de segurança adicionais no subsolo
subsolo(s) do subsolo

Até 100 Todas - Sem exigências adicionais

- Depósitos individuais¹ com área máxima até 5m² cada; ou


- Ambientes subdividos¹ com área máxima até 50m², detecção automática de incêndio no
Depósito depósito; ou
- Chuveiros automáticos³ de resposta rápida no depósito; ou
- Controle de fumaça nos ambientes ocupados.

Entre 100 e Divisões - Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, exaustão de fumaça⁴ e duas saídas
250 F-1, F-3, F-5, de emergência; ou
F-6, F-10 e - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida em todo o subsolo e exaustão; ou
F-11 - Controle de fumaça.

- Detecção automática de incêndio nos ambientes ocupados e exaustão de fumaça⁴; ou


Outras
- Chuveiros automáticos² de resposta rápida;
ocupações
- Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
No primeiro - Depósitos individuais¹, em edificações residenciais, com área máxima até 5 m² cada; ou
ou segundo - Detecção automática de incêndio em todo o subsolo e exaustão de fumaça⁴; ou
Depósito⁵
subsolo - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida em todo o subsolo; ou
- Controle de fumaça.

Divisões - Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, exaustão de fumaça⁴ duas saídas de
Entre 250 e
F-1, F-3, F-5, emergência em lados opostos; ou
500
F-6, F-10 e - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida em todo o subsolo e exaustão de fumaça; ou
F-11 - Controle de fumaça.

- Detecção automática de incêndio em todo o subsolo e exaustão de fumaça⁴; ou


Outras
- Chuveiros automáticos³ de resposta rápida em todo o subsolo⁴ e exaustão; ou
ocupações
- Controle de fumaça nos ambientes ocupados.

- Depósitos individuais¹, em edificações residenciais, com área máxima até 5m² cada; ou
Depósito⁵ - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida e detecção automática de incêndio, em todo o
Acima de subsolo, duas saídas de emergência em lados opostos e controle de fumaça.
500
Outras - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida e detecção automática de incêndio, em todo o
ocupações subsolo, duas saídas de emergência em lados opostos e controle de fumaça.

NOTAS ESPECÍFICAS
1 As paredes dos compartimentos devem ser construídas com TRRF igual ao da edificação, e no mínimo 60 minutos;

2 Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da bomba e da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de hidrantes;

Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de hidrantes, entretanto a bomba de
3 incêndio deve ser dimensionada considerando o funcionamento simultâneo de seis bicos e um hidrante. Havendo chuveiros automáticos instalados no edifício,
não há necessidade de trocar os bicos de projeto por bicos de resposta rápida;

4 Exaustão natural ou mecânica de fumaça e o Controle de fumaça conforme estabelecido na IT-15 do CBPMESP;

5 Somente depósitos situados em edificações residenciais;

NOTAS GERAIS
Ocupações permitidas nos subsolos (qualquer nível) sem necessidade de medidas adicionais: garagem de veículos (desde que possua exaustão de fumaça), lavagem
a
de autos, vestiários até 100 m², banheiros, áreas técnicas não habitadas (elétrica, telefonia, lógica, motogerador) e assemelhados;

b Medidas adicionais são complementares às prescritas ao imóvel;

Para área total ocupada até 500 m², se houver compartimentação de acordo com a IN 14 entre os ambientes, as exigências desta tabela podem ser consideradas
c
individualmente;

65/66
Con nuação do Anexo C - Tabela 29

TABELA 29 - MEDIDAS ADICIONAIS PARA OCUPAÇÃO DE SUBSOLOS


Área ocupada (m²) no(s) Ocupação
Medidas de segurança adicionais no subsolo
subsolo(s) do subsolo
- Depósitos individuais¹ com área máxima até 5 m² cada; ou
- Depósitos individuais¹ com área máxima até 25 m² cada e detecção automática de
Depósito incêndio no depósito; ou
- Chuveiros automáticos² de resposta rápida no depósito; ou
- Controle de fumaça.

Divisões
Até 100 - Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, controle de fumaça⁴ duas saídas de
F-1, F-3, F-5,
emergência; ou
F-6, F-10 e
- Chuveiros automáticos³ de resposta rápida em todo o subsolo e controle de fumaça⁴.
Nos demais F-11
subsolos
- Detecção automática de incêndio nos ambientes ocupados e exaustão de fumaça⁴; ou
Outras
- Chuveiros automáticos² de resposta rápida nos ambientes ocupados; ou
ocupações
- Controle de fumaça.

- Depósitos individuais¹, em edificações residenciais, com área máxima até 5m² cada; ou
Depósito⁵ - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida e detecção automática de incêndio, em todo o
Acima de subsolo, duas saídas de emergência em lados opostos e controle de fumaça.
100
Outras - Chuveiros automáticos³ de resposta rápida e detecção automática de incêndio, em todo o
ocupações subsolo, duas saídas de emergência⁶ em lados opostos e controle de fumaça.

NOTAS ESPECÍFICAS
1 As paredes dos compartimentos devem ser construídas com TRRF igual ao da edificação, e no mínimo 60 minutos;

2 Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da bomba e da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de hidrantes;

Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de hidrantes, entretanto a bomba de
3 incêndio deve ser dimensionada considerando o funcionamento simultâneo de seis bicos e um hidrante. Havendo chuveiros automáticos instalados no edifício,
não há necessidade de trocar os bicos de projeto por bicos de resposta rápida;

4 Exaustão natural ou mecânica de fumaça e o Controle de fumaça conforme estabelecido na IT-15 do CBPMESP;

5 Somente depósitos situados em edificações residenciais;

6 Se a rota de fuga se encontrar fora do ambiente ocupado, as proteções previstas nesta tabela devem ser para todo o subsolo.

NOTAS GERAIS
Ocupações permitidas nos subsolos (qualquer nível) sem necessidade de medidas adicionais: garagem de veículos (desde que possua exaustão de fumaça), lavagem
a
de autos, vestiários até 100 m², banheiros, áreas técnicas não habitadas (elétrica, telefonia, lógica, motogerador) e assemelhados;

b Medidas adicionais são complementares às prescritas ao imóvel;

Para área total ocupada até 500 m², se houver compartimentação de acordo com a IN 14 entre os ambientes, as exigências desta tabela podem ser consideradas
c
individualmente;

66/66

Você também pode gostar