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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

Consulta Pública nº 73, de 16 de julho de 2010.


D.O.U de 20/07/2010

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe
conferem o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de
16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento
Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006,
republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 13 de julho de 2010,

considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia


Brasileira;

considerando o Processo de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira e o desenvolvimento


e revisão de métodos gerais da Farmacopéia Brasileira por instituições de ensino superior;

considerando que devem ser observadas as especificações de qualidade determinadas pela


Farmacopéia Brasileira, para fins de controle de qualidade, registro e análises fiscais de produtos sujeitos
ao regime de vigilância sanitária;

Adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias
para que sejam apresentadas sugestões quanto à proposta do Formulário Nacional Fitoterápico,
conforme anexos desta Consulta.

Art. 2º Informar que os textos descritos nos anexos estarão disponíveis, na íntegra, durante o período
de consulta nos endereços eletrônicos www.anvisa.gov.br e
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeia/consultas_publicas.htm e que as sugestões, justificadas e
com a identificação do item a que se referem, deverão ser encaminhadas por escrito para o seguinte
endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/DIMCB/NEPEC / COFAR, SIA trecho 5 área especial nº
57, Bloco “E”, 1º Andar, Sala 4, Brasília/DF, CEP 71.205.050, ou Fax: (061) 3462-6791 ou e-mail:
cp73.2010@anvisa.gov.br.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no Art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária submeterá à
Comissão da Farmacopéia Brasileira as contribuições enviadas, para avaliação e os encaminhamentos
devidos.

DIRCEU RAPOSO DE MELO

ANEXO 1 – Textos gerais

01 Generalidades
02 Glossário
03 Reagentes

ANEXO 2 – Monografias de drogas vegetais

01 Achillea millefolium L.
02 Achyrocline satureioides (Lam.) DC
03 Aesculus hippocastanum L.
04 Agerantum conyzoides L.
05 Allium sativum L.
06 Anacardium occidentale L.
07 Arctium lappa L.
08 Arnica montana L.
09 Baccharis trimera (Less.) DC.
10 Bidens pilosa L.
11 Caesalpinia ferrea Mart.
12 Calendula officinalis L.
13 Casearia sylvestris SW.
14 Chamomilla recutita (L.) Rauschert
15 Cinnamomum verum J.S. Presl.
16 Citrus aurantium L.
17 Cordia verbenacea D.C.
18 Curcuma longa L.
19 Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf
20 Cynara scolymus L.
21 Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli
22 Equisetum arvense L.
23 Erythrina verna Vell.
24 Eucalyptus globulus Labill.
25 Eugenia uniflora L.
26 Glycyrrhiza glabra L.
27 Hamamelis virginiana L.
28 Harpagophytum procumbens D.C.
29 Illicium verum Hook F.
30 Justicia pectoralis Jacq.
31 Lippia alba (Mill.) NE Brown
32 Lippia sidoides Cham.
33 Malva sylvestris L.
34 Maytenus ilicifolia Mart. ex Resissek
35 Melissa officinalis L.
36 Mentha pulegium L.
37 Mentha x piperita L.
38 Mikania glomerata Sprengel / M. laevigata Schultz Bip
39 Momordica charantia L.
40 Passiflora alata Curtis
41 Passiflora edulis Sims.
42 Passiflora incarnata L.
43 Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke
44 Peumus boldus Molina
45 Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.
46 Pimpinela anisum L.
47 Plantago major L.
48 Plectranthus barbatus Andrews.
49 Polygala senega
50 Polygonum punctatum Ell.
51 Psidium guajava L.
52 Punica granatum L.
53 Rhamnus purshiana DC.
54 Rosmarinus officinalis L.
55 Salix alba L.
56 Salvia officinalis L.
57 Sambucus nigra L.
58 Schinus terebinthifolius Raddi
59 Senna alexandrina Mill.
60 Solanum paniculatum L.
61 Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville
62 Taraxacum officinale Weber
63 Uncaria tomentosa (Willd.) DC.
64 Vernonia condensata (Baker) H. Rob.
65 Vernonia polyanthes Less.
66 Zingiber officinale Roscoe.
ANEXO 3 – Tinturas

01 TINTURA DE Achillea millefolium L.


02 TINTURA DE Allium sativum L.
03 TINTURA DE Alpinia zerumbet (Pers.) Burtt et Smith
04 TINTURA DE Artemisia absinthium L.
05 TINTURA DE Calendula officinalis L.
06 TINTURA DE Curcuma longa L.
07 TINTURA DE Cynara scolymus L.
08 TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill.
09 TINTURA DE Lippia sidoides Cham.
10 TINTURA DE Mentha x piperita (Mentha piperita híbrido de M. spicata e M. suaveolens ou M.
aquatica)
11 TINTURA DE Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip
12 TINTURA DE Momordica charantia L.
13 TINTURA DE Passiflora edulis Sims.
14 TINTURA DE Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.)
15 TINTURA DE Plantago major L.
16 TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews.
17 TINTURA DE Punica granatum L.
18 TINTURA DE Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.
19 TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe.

ANEXO 5 – Géis

01 Gel de Arnica montana L.


02 Gel de Caesalpinia ferrea Mart.
03 Gel de Calendula officinalis L.
04 Gel de Aloe vera (L.) Burman f
05 Gel de Lippia sidoides Cham.

ANEXO 6 – Pomadas

01 Pomada de Aloe vera (L.) Burman f


02 Pomada de Arnica montana L.
03 Pomada de Copaifera sp
04 Pomada de Cordia verbenacea DC
05 Pomada de Stryphnodendron sp
06 Pomada de Symphytum officinale L.

ANEXO 4 – Outras formas farmacêuticas

01 Xarope de Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip


02 Elixir de Rhamnus purshiana DC.
03 Sabonete líquido de Lippia sidoides Cham.

ANEXO 7 – Bases e soluções auxiliares

01 CREME ANIÔNICO
02 CREME BASE ANIÔNICO
03 CREME BASE NÃO IÔNICO
04 CREME DE MONOESTEARATO DE GLICERILA (MEG)
05 CREME DO TIPO A/O
06 CREME EVANESCENTE
07 CREME NÃO IÔNICO
08 CREME NÃO IÔNICO, USO GINECOLÓGICO
09 GEL DE HIDROXIPROPILMETILCELULOSE
10 GEL HIDROALCOÓLICO
11 POMADA DE LANOLINA E VASELINA
12 POMADA DE POLIETILENOGLICOL
13 POMADA DE POLIETILENOGLICOL II
14 POMADA HIDROFÍLICA
15 XAROPE SIMPLES
16 XAROPE SEM SACAROSE
17 SOLUÇÃO CONSERVANTE DE PARABENOS (p/p)
18 ÁLCOOL ETÍLICO 70% (p/p)
19 ÁLCOOL ETÍLICO 77% (V/V)
 

 
 
 
 
FORMULÁRIO NACIONAL 
FITOTERÁPICO 
 
 
 
 
 
Farmacopéia Brasileira 
Brasília‐DF 
2010 
 

FORMULÁRIO NACIONAL 
FITOTERÁPICO 
 
 
 
 
 
Editora 
Anvisa 
2010 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
JOSÉ GOMES TEMPORÃO 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
DIRETOR‐PRESIDENTE 
DIRCEU RAPOSO DE MELO 
DIRETORIA COLEGIADA 
DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO 
DIRCEU RAPOSO DE MELO 
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA 
MARIA CECÍLIA MARTINS BRITO 

 

 
 
Prefácio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
Comissão da Farmacopéia Brasileira 
 

COMISSÃO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA 
PRESIDENTE 
Gerson Antônio Pianetti 

Membros  Instituição 
Adriano Antunes de Souza Araújo  Universidade Federal de Sergipe (UFS) 
Antonio Carlos Bezerra  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
Clévia Ferreira Duarte Garrote  Universidade Federal de Goiás (UFG) 
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde 
Eduardo Chaves Leal 
(INCQS/FIOCRUZ) 
Elfrides Eva Scherman Schapoval  Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 
Érico Marlon de Moraes Flores  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 
Gerson Antônio Pianetti  Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 
João Carlos Palazzo de Mello  Conselho Federal de Farmácia (CFF) 
José Carlos Tavares Carvalho  Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) 
Kátia Regina Torres  Ministério da Saúde (MS) 
Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica 
Lauro Domingos Moretto 
(FEBRAFARMA) 
Leandro Machado Rocha  Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Luiz Alberto Lira Soares  Universidade Federal do Rio do Grande do Norte (UFRN) 
Miracy Muniz de Albuquerque  Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 
Onézimo Àzara Pereira  Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica ABIQUIF 
Silvana Teresa Jales  Associação dos Laboratórios Oficiais Brasileiros (ALFOB) 
Vladi Olga Consiglieri   Universidade de São Paulo (USP) 

Nomeados pela Portaria 783 de 27/06/2008, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 30/06/2008 e atualizada 
pela Portaria 1159 de 01/10/2009, publicada no D.O.U. de 05/10/2009, e pela Portaria 249 de 08/03/2010, publicada 
no D.O.U. de 09/03/2010 :  

 

COMITÊ TÉCNICO TEMÁTICO DE APOIO À POLÍTICA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS 

Coordenador 
José Carlos Tavares Carvalho 
UNIFAP 
 
 
 
Membros  Instituição 
Ana Cláudia Fernandes Amaral  Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 
Ana Cecília Bezerra Carvalho  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
Ana Maria Soares Pereira  Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) 
Berta Maria Heinzmann  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 
Elfriede Marianne Bacchi  Universidade de São Paulo (USP) 
Emídio Vasconcelos Leitão da Cunha  Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) 
Luiz Antônio Batista da Costa  Centro de Excelência em Saúde Integral do Paraná (CESIP) 
Nilton Luz Netto Júnior  Centro Universitário UNIEURO de Brasília 
Rosane Maria Silva Alves  Ministério da Saúde (DAF/SCTIE) 
Wagner Luiz Ramos Barbosa  Universidade Federal do Pará (UFPA) 
 

Designado pela Portaria n° 1.163 de 05 de outubro de 2009. 

COLABORADORES 

Eduardo Augusto Moreira 
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 
Leandro Machado Rocha 
Universidade Federal Fluminense  
José Maria Barbosa Filho 
Universidade Federal da Paraiba  

 

ABREVIATURAS 

BHA  ‐ butilidroxianisol 
BHT  ‐ butilidroxitolueno 
EDTA  ‐ ethylenediamine tetraacetic acid (ácido etilenodiamina tetra‐acético) 
LCD  ‐ Liquor carbonis detergens 
MEG  ‐ monoestearato de glicerila 
PEG  ‐ polietilenoglicol 
PVP‐I  ‐ polivinilpirrolidona ‐ iodo, iodopovidona 
q.s.  ‐ quantidade suficiente 
q.s.p.  ‐ quantidade suficiente para 
A/O  ‐ Emulsão água‐óleo 
O/A  ‐ Emulsão óleo‐água 
GL  ‐ Gay‐Lussac 

 

SUMÁRIO  

FORMULÁRIO NACIONAL FITOTERÁPICO  1 

FORMULÁRIO NACIONAL FITOTERÁPICO  2 

GENERALIDADES  13 

GLOSSÁRIO  13 

REAGENTES  21 

MONOGRAFIAS  23 

DROGAS VEGETAIS  24 

Achillea millefolium L.  25 

Achyrocline satureioides (Lam.) DC.  27 

Aesculus hippocastanum L.  28 

Agerantum conyzoides L.  30 

Allium sativum L.  31 

Anacardium occidentale L.  33 

Arctium lappa L.  35 

Arnica montana L.  37 

Baccharis trimera (Less.) DC.  39 

Bidens pilosa L.  40 

Caesalpinia ferrea Mart.  42 

Calendula officinalis L.  43 

Casearia sylvestris SW.  45 

Chamomilla recutita (L.) Rauschert  47 

Cinnamomum verum J.S. Presl.  49 

Citrus aurantium L.  50 

Cordia verbenacea D.C.  52 

Curcuma longa L.  53 
 

 

Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf  55 

Cynara scolymus L.  57 

Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli  58 

Equisetum arvense L.  60 

Erythrina verna Vell.  61 

Eucalyptus globulus Labill.  63 

Eugenia uniflora L.  64 

Glycyrrhiza glabra L.  66 

Hamamelis virginiana L.  67 

Harpagophytum procumbens D.C.  69 

Illicium verum Hook F.  70 

Justicia pectoralis Jacq.  72 

Lippia alba (Mill.) NE Brown  74 

Lippia sidoides Cham.  76 

Malva sylvestris L.  77 

Maytenus ilicifolia Mart. ex Resissek  79 

Melissa officinalis L.  81 

Mentha pulegium L.  82 

Mentha x piperita L.  84 

Mikania glomerata Sprengel / M. laevigata Schultz Bip  86 

Momordica charantia L.  88 

Passiflora alata Curtis  89 

Passiflora edulis Sims.  91 

Passiflora incarnata L.  93 

Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke  94 

Peumus boldus Molina  96 
 

 

Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.)  97 

Pimpinela anisum L.  99 

Plantago major L.  101 

Plectranthus barbatus Andrews.  102 

Polygala senega  104 

Polygonum punctatum Ell.  105 

Psidium guajava L.  107 

Punica granatum L.  108 

Rhamnus purshiana DC.  110 

Rosmarinus officinalis L.  111 

Salix alba L.  113 

Salvia officinalis L.  114 

Sambucus nigra L.  116 

Schinus terebinthifolius Raddi  117 

Senna alexandrina Mill.  119 

Solanum paniculatum L.  120 

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville  122 

Taraxacum officinale Weber  123 

Uncaria tomentosa (Willd.) DC.  125 

Vernonia condensata (Baker) H. Rob.  126 

Vernonia polyanthes Less.  128 

Zingiber officinale Roscoe.  129 

TINTURAS  131 

TINTURA DE Achillea millefolium L.  132 

TINTURA DE Allium sativum L.  136 

TINTURA DE Alpinia zerumbet (Pers.) Burtt et Smith  139 
 

 
10 

TINTURA DE Artemisia absinthium L.  141 

TINTURA DE Calendula officinalis L.  143 

TINTURA DE Curcuma longa L.  145 

TINTURA DE Cynara scolymus L.  147 

TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill.  150 

TINTURA DE Lippia sidoides Cham.  152 

TINTURA DE Mentha x piperita (Mentha piperita híbrido de M. spicata e M. suaveolens


ou M. aquatica)  154 

TINTURA DE Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip  156 

TINTURA DE Momordica charantia L.  159 

TINTURA DE Passiflora edulis Sims.  160 

TINTURA DE Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.)  163 

TINTURA DE Plantago major L.  165 

TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews.  167 

TINTURA DE Punica granatum L.  169 

TINTURA DE Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.  170 

TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe.  172 

XAROPES  174 

Xarope de Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip  175 

ELIXIR  177 

Elixir de Rhamnus purshiana DC.  178 

GEL  180 

Gel de Arnica montana L.  181 

Gel de Caesalpinia ferrea Mart.  183 

Gel de Calendula officinalis L.  185 

Gel de Aloe vera (L.) Burman f  186 

 
11 

GEL DE Lippia sidoides Cham.  187 

POMADA  189 

Pomada de Aloe vera (L.) Burman f  190 

Pomada de Arnica montana L.  191 

Pomada de Copaifera sp  193 

Pomada de Cordia verbenacea DC  195 

Pomada de Stryphnodendron sp  196 

Pomada de Symphytum officinale L.  197 

SABONETE  200 

Sabonete líquido de Lippia sidoides Cham.  201 

BASES  203 

CREME ANIÔNICO  204 

CREME BASE ANIÔNICO  205 

CREME BASE NÃO IÔNICO  206 

CREME DE MONOESTEARATO DE GLICERILA (MEG)  207 

CREME DO TIPO A/O  208 

CREME EVANESCENTE  209 

CREME NÃO IÔNICO  210 

CREME NÃO IÔNICO, USO GINECOLÓGICO  211 

GEL DE HIDROXIPROPILMETILCELULOSE  212 

GEL HIDROALCOÓLICO  213 

POMADA DE LANOLINA E VASELINA  214 

POMADA DE POLIETILENOGLICOL  215 

POMADA DE POLIETILENOGLICOL II  216 

POMADA HIDROFÍLICA  217 

XAROPE SIMPLES  218 
 

 
12 

XAROPE SEM SACAROSE  219 

SOLUÇÕES AUXILIARES  220 

SOLUÇÃO CONSERVANTE DE PARABENOS (p/p)  221 

ÁLCOOL ETÍLICO 70% (p/p)  221 

ÁLCOOL ETÍLICO 77% (V/V)  223 

ANEXOS  225 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
13 

GENERALIDADES 

Todos  os  insumos  empregados  na  elaboração  das  formulações  contidas  neste  código  devem, 
obrigatoriamente,  cumprir  com  as  especificações  de  qualidade  descritas  na  edição  vigente  da 
Farmacopéia Brasileira. 

GLOSSÁRIO 
ÁGUA  ‐  A  água  mencionada  nas  formulações  se  refere  à  água  destilada  ou  com  especificação 
superior.  Quando  for  prescrito  o  uso  de  água  isenta  de  dióxido  de  carbono,  utilizar  água 
recentemente destilada e fervida, vigorosamente, por, pelo menos cinco minutos e protegida do 
ar atmosférico durante o resfriamento e armazenagem.  
As expressões água quente e água muito quente indicam temperaturas aproximadas entre 60oC e 
70oC e entre 85oC e 95oC, respectivamente. 
BANHO DE ASSENTO ‐ Imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas as nádegas e 
o quadril geralmente em bacia ou em louça sanitária apropriada. 
COMPRESSA ‐ Forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano ou 
gaze limpa e umedecida com um infuso ou decocto, frio ou aquecido, dependendo da indicação de 
uso. 
CONSERVAÇÃO  ‐  As  substâncias  devem  ser  conservadas  sob  condições  tais  que  evitem  sua 
contaminação  ou  deterioração  As  condições  de  conservação  das  formulações  figuram  nas 
respectivas monografias. 
Proteger da luz significa que a substância deve ser conservada em recipiente opaco ou capaz de 
impedir a ação da luz. 
Quando a monografia define as condições de temperatura na qual o fármaco deve ser conservado, 
são utilizados os seguintes termos: 
em congelador  ‐ em temperatura entre 0oC e ‐20oC; 
em refrigerador  ‐ em temperatura entre 2oC e 8oC; 
local frio  ‐ é o ambiente cuja temperatura não excede 8oC; 
local fresco  ‐ ambiente cuja temperatura permanece entre 8oC e 15oC; 
temperatura ambiente  ‐ é a temperatura entre 15oC e 30oC; 
local quente  ‐ é o ambiente cuja temperatura permanece entre 30oC e 40oC; 
calor excessivo  ‐ indica temperaturas acima de 40oC. 

 
14 

A  menos  que  a  monografia  especifique  diferentemente,  quando  a  formulação  necessita  ser 


conservada em local fresco, a mesma pode ser conservada em refrigerador. 
CREMES ‐ São preparações semi‐sólidas, obtidas através de bases emulsivas do tipo A/O ou O/A, 
contendo um ou mais princípios ativos ou aditivos dissolvidos ou dispersos na base adequada. 
DECOCÇÃO ‐ Preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo 
determinado. Método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, tais como 
cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas. 
DOSES E MEDIDAS APROXIMADAS ‐ Na falta de dispositivos de medidas apropriadas (dosadores, 
colheres‐medida  etc...),  para  a  dispensação  de  medicamentos  podem  ser  utilizadas  medidas 
aproximadas correspondentes as de uso doméstico para informar ao paciente a medida da dose. 
Tais medidas têm a seguinte indicação de capacidade: 
Colher de chá  ‐ 5 mL 
Colher de sobremesa  ‐ 10 mL 
Colher de sopa  ‐ 15 mL 
As doses menores que 5 mL costumam ser indicadas em frações da colher de chá ou em gotas. 
DROGA VEGETAL ‐ Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de 
substâncias,  responsáveis  pela  ação  terapêutica,  após  processos  de  coleta,  estabilização,  se 
aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. 
DERIVADO  VEGETAL  ‐  Produtos  de  extração  da  planta  medicinal  in  natura  ou  da  droga  vegetal: 
extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e/ou volátil, cera, exsudato e outros. 
ELIXIRES ‐ Preparações líquidas, límpidas, hidroalcoólicas apresentando teor alcoólico na faixa de 
20% a 50%. 
Os elixires são preparados por dissolução simples e devem ser envasados em frascos de cor âmbar 
e mantidos em lugar fresco e ao abrigo da luz. 
EMULSÕES  ‐  Preparações  farmacêuticas  obtidas  pela  dispersão  de  duas  fases  líquidas  imiscíveis 
ou, praticamente imiscíveis De acordo com a hidrofilia ou lipofilia da fase dispersante classificam‐
se os sistemas em óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O). 
Quando são para uso injetável, devem atender às exigências de esterilidade e pirogênios. 
ESPÍRITOS ‐ Preparações líquidas alcoólicas ou hidroalcoólicas, contendo princípios aromáticos ou 
medicamentosos e classificados em simples e compostos. 

 
15 

Os  espíritos  são  obtidos  pela  dissolução  de  substâncias  aromáticas  no  álcool,  geralmente,  na 
proporção de 5% (p/V). 
EXTRATOS  ‐  preparações  de  consistência  líquida,  sólida  ou  intermediária,  obtidas  a  partir  do 
material  vegetal  ou  animal.  A  matéria‐prima  utilizado  na  preparação  de  extratos  pode  sofrer 
tratamento preliminar, tal como inativação de enzimas, moagem ou desengorduramento. 
Os  extratos  são  preparados  por  percolação,  maceração  ou  outro  método  adequado  e  validado, 
utilizando  como  solvente  álcool  etílico,  água  ou  outro  solvente  adequado.  Após  a  extração, 
materiais indesejáveis podem ser eliminados. 
EXTRATOS FLUÍDOS ‐ preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado diferentemente, 
uma parte do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte, em massa, da droga seca, 
utilizada  na  sua  preparação.  Se  necessário,  os  extratos  fluídos  podem  ser  padronizados,  em 
termos  de  concentração  do  solvente,  teor  dos  constituintes  ou  resíduos  seco.  Se  necessário, 
podem ser adicionados de conservantes inibidores do crescimento microbiano. 
EXTRATOS  HIDROGLICÓLICOS  (EXTRATOS  GLICÓLICOS)  ‐  contêm  as  frações  aromáticas  intactas 
(óleos  essenciais)  e  hidrossolúveis  (taninos,  aminoácidos,  etc...)  de  maneira  perfeitamente 
assimilável. Contêm concentrações próximas a 50% do peso da planta fresca. 
São solúveis em água e produzem uma solução transparente ou ligeiramente turva. 
Glicóis = glicerina, propilenoglicol. 
EXTRATOS  MOLES  ‐  preparações  de  consistência  pastosa  obtidos  por  evaporação  parcial  do 
solvente utilizado na sua preparação. São obtidos utilizando‐se como solvente unicamente álcool 
etílico, água ou misturas álcool etílico/água de proporção adequada. Apresentam no mínimo 70% 
de  resíduo  seco  (p/p).  Os  extratos  moles  podem  ser  adicionados  de  conservantes  para  inibir 
crescimento microbiano. 
EXTRATOS  SECOS  ‐  preparações  sólidas  obtidas  pela  evaporação  do  solvente  utilizado  na  sua 
preparação.  Apresentam,  no  mínimo,  95  %  de  resíduo  seco,  calculados  como  percentagem  de 
massa.  Os  extratos  secos  podem  ser  adicionados  de  materiais  inertes  adequados.  Os  extratos 
secos  padronizados  têm  o  teor  de  seus  constituintes  ajustado  pela  adição  de  materiais  inertes 
adequados  ou  pela  adição  de  extratos  secos  obtidos  com  a  mesma  droga  vegetal  utilizada  na 
preparação. 
Quando  necessário,  a  monografia  poderá  prescrever  realização  de  ensaio  limite  para  o  solvente 
utilizado na preparação. 

 
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FARMACOPÉICO ‐ A expressão farmacopéico substitui as expressões oficial e oficinal, utilizadas em 
edições anteriores, equivalendo‐se as três expressões para todos os efeitos. 
FITOTERÁPICO  ‐  Medicamento  obtido  empregando‐se  exclusivamente  matérias‐primas  ativas 
vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da espécie vegetal, de sua eficácia e dos riscos de seu 
uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade Sua eficácia e segurança são 
validadas  por  meio  de  pesquisas  de  uso  etnofarmacológico,  documentações  tecnocientíficas  em 
publicações ou ensaios clínicos de fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, 
na  sua  composição,  inclua  substâncias  ativas  isoladas,  de  qualquer  origem,  nem  as  associações 
destas com extratos vegetais. 
GARGAREJO  ‐  Agitação  de  infuso,  decocto  ou  maceração  na  garganta  pelo  ar  que  se  expele  da 
laringe, não devendo ser engolido o líquido ao final do procedimento. 
GÉIS ‐ Sistemas semi‐sólidos que consistem de suspensões de pequenas partículas inorgânicas ou 
de grandes moléculas orgânicas interpenetradas por um líquido. 
INALAÇÃO  ‐  Administração  de  produto  pela  inspiração  (nasal  ou  oral)  de  vapores  pelo  trato 
respiratório. 
INFUSÃO ‐ Preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, 
tampar  ou  abafar  o  recipiente  por  um  período  de  tempo  determinado.  Método  indicado  para 
partes de drogas vegetais de consistência menos rígidas tais como folhas, flores, inflorescências e 
frutos, ou com substâncias voláteis ativas. 
LOÇÕES  ‐    Preparações  líquidas  aquosas  ou  hidroalcoólicas,  com  viscosidade  variável,  para 
aplicação  na  pele,  incluindo  o  couro  cabeludo.  Podem  ser  soluções,  emulsões  ou  suspensões 
contendo um ou mais princípios ativos ou adjuvantes. 
MACERAÇÃO ‐ Processo de manter em contato com líquido extrator, com agitação diária, por, no 
mínimo, 07 dias consecutivos, a droga vegetal rasurada indicada na fórmula, em recipiente âmbar 
ou que não permita contato com a luz, bem vedado, a temperatura ambiente. Após o tempo, a 
mistura é filtrada e o resíduo restante no filtro é lavado aos poucos com q.s. do dissolvente para 
obter o volume final da tintura preparada. Rotule com a data da elaboração. 
MACERAÇÃO  COM  ÁGUA  ‐  Preparação  que  consiste  no  contato  da  droga  vegetal  com  água 
potável,  à  temperatura  ambiente,  de  acordo  com  o  tempo  determinado  no  anexo  para  a  droga 
vegetal. Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam 
com o aquecimento. 

 
17 

MATÉRIA‐PRIMA VEGETAL ‐ Planta medicinal, droga vegetal ou derivado vegetal. 
MATERIAL  DE  ACONDICIONAMENTO  E  EMBALAGEM  ‐    Material  de  acondicionamento  e 
embalagem do recipiente, envoltório, invólucro ou qualquer outra forma de proteção, removível 
ou  não,  destinado  a  envasar,  proteger,  manter,  cobrir  ou  empacotar,  especificamente  ou  não, 
matérias‐primas, reagentes e medicamentos. 
Material  de  acondicionamento  propriamente  dito  ou  embalagem  primária  é  o  que  está  em 
contato direto com a forma farmacêutica durante todo o tempo. Material de acondicionamento 
são  ampola,  bisnaga,  envelope,  estojo,  flaconete,  frasco  de  vidro  ou  de  plástico,  frasco‐ampola, 
cartucho, lata, pote, saco de papel e outros. 
Embalagem (embalagem secundária) é a que se destina à total proteção da embalagem primária 
nas  condições  usuais  de  transporte,  armazenagem  e  distribuição.  Embalagem  secundária  são 
caixas de papelão, cartolina, madeira, material plástico e outros. 
Não  deve  haver  qualquer  interação,  entre  o  material  de  acondicionamento  e  o  seu  conteúdo, 
capaz de alterar a concentração, a qualidade ou a pureza do material acondicionado. 
As condições de acondicionamento são descritas nas monografias, utilizando‐se os termos abaixo: 
Recipiente  bem  fechado  ‐  Aquele  que  protege  o  seu  conteúdo  de  perdas  e  contaminação  por 
sólidos estranhos, nas condições usuais de manipulação, transporte, armazenagem e distribuição. 
Recipiente  perfeitamente  fechado  ‐  Aquele  que  protege  seu  conteúdo  de  perdas  e  de 
contaminação  por  sólidos,  líquidos  e  vapores  estranhos,  eflorescência,  deliquescência  ou 
evaporação nas condições usuais de manipulação, distribuição, armazenagem e transporte. 
Recipiente hermético ‐ Aquele impermeável ao ar ou qualquer outro gás, nas condições usuais de 
manipulação, transporte, armazenagem e distribuição. 
PASTAS  ‐  Formas  farmacêuticas  semi‐sólidas  que  contêm  uma  elevada  concentração  de  pós 
finamente dispersos, variando normalmente este conteúdo de 20% até 60%, sendo mais firmes e 
espessas  que  as  pomadas,  mas  sendo,  geralmente,  menos  gordurosas  que  elas.  Se  destinam  à 
aplicação externa e apresentam, geralmente, comportamento reológico dilatante. 
PERCOLAÇÃO  ‐  Processo  que  consiste  em  umedecer  previamente  a  droga  com  q.s.  do  líquido 
extrator,  na  graduação  determinada  na  formulação  específica  e  deixar  repousar  por  2  horas  em 
recipiente  fechado.  Enquanto  isso,  o  percolador  é  preparado  forrando  a  placa  perfurada  com 
papel de filtro e/ou algodão. Encher o aparelho com a droga vegetal, aplicando pressão sobre cada 
camada da mesma com o auxílio de um pistilo. A superfície é forrada com camada de algodão e 

 
18 

pérolas de vidro ou cacos de porcelana são espalhados. Logo depois, colocar lentamente o líquido 
extrator na mesma graduação utilizada para o umedecimento até o gotejamento começar. Nesse 
momento,  fechar  a  torneira  e  deixar  repousar  por  24h.  Iniciar  a  percolação  na  velocidade 
determinada, adicionando o líquido extrator constantemente, tomando o cuidado de não deixá‐lo 
desaparecer da superfície da droga vegetal antes de nova adição. Percolar a quantidade de tintura 
desejada de acordo com a concentração determinada e acondicionar. 
PLANTA MEDICINAL ‐ Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. 
POMADAS ‐ Preparações para aplicação tópica, constituídas de base monofásica na qual podem 
estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas. 
PREPARAÇÕES TÓPICAS SEMI‐SÓLIDAS ‐  Aquelas destinadas para aplicação na pele ou mucosas 
para ação local, ou ainda por sua ação emoliente ou protetora. As preparações destinadas ao uso 
oftálmico, ao tratamento de feridas ou à aplicação sobre lesões extensas da pele devem satisfazer 
às exigências do teste de esterilidade. 
Distinguem‐se 4 categorias de preparações semi‐sólidas: Pomadas, Cremes, Géis e Pastas 
PORCENTAGENS 
As concentrações em porcentagem são expressas como segue: 
por cento p/p (peso em peso) ou % (p/p) ‐ expressa o número de g de componentes em 100 g de 
mistura. 
por cento p/V (peso em volume) ou % (p/V) ‐ expressa o número de g de um componente em 100 
mL da solução. 
por cento V/V (volume em volume) ou % (V/V) ‐ expressa o número de mL de um componente em 
100 mL de solução. 
por cento V/p (volume em peso) ou % (V/p) ‐ expressa o número de mL de um componente em 
100 g da mistura. 
A  expressão  “por  cento”  usada  sem  outra  atribuição  significa:  para  mistura  de  sólidos  e  semi‐
sólidos, por cento p/p; para soluções ou suspensões de sólidos em líquidos, por cento p/V; para 
soluções  de  líquidos,  por  cento  V/V;  para  soluções  de  gases  em  líquidos,  por  cento  p/V;  para 
expressar teor de óleos essenciais em drogas vegetais, por cento V/p. 
PRAZO DE VALIDADE ‐ Limita o tempo durante o qual o produto poderá ser usado. Os produtos 
deverão indicar nos rótulos a data do término do prazo de validade. Esta data identifica o tempo 
durante o qual o produto estará em condições ao uso, desde que conservado conforme indicação. 

 
19 

Quando o prazo de validade for indicado apenas pelo mês e ano, entende‐se como vencimento do 
prazo o último dia desse mês. 
PREPARAÇÃO  DE  SOLUÇÕES  ‐  A  menos  que  a  monografia  especifique  diferentemente,  todas  as 
formulações, soluções em testes, reações e ensaios são preparadas com água. 
REAÇÃO  INDESEJADA  ‐  Qualquer  efeito  prejudicial  ou  indesejável,  não  intencional,  que  aparece 
após  o  uso  de  uma  determinada  droga  vegetal  ou  medicamento  em  quantidades  normalmente 
utilizadas pelo ser humano. 
ROTULAGEM  ‐  Rótulo  é  a  identificação  impressa  ou  litografada,  bem  como  dizeres  pintados  ou 
gravados  a  fogo,  pressão  ou  decalque  aplicado  diretamente  sobre  recipientes,  vasilhames, 
invólucros,  envoltórios  ou  qualquer  outro  material  de  acondicionamento.  Os  rótulos  terão 
dimensões  necessárias  à  fácil  leitura  e  serão  redigidos  de  modo  a  facilitar  o  entendimento  ao 
consumidor. 
A  confecção  dos  rótulos  deverá  obedecer  às  normas  vigentes  do  órgão  federal  de  Vigilância 
Sanitária. 
SOLUBILIDADE  ‐  A  solubilidade  indicada  não  deve  ser  tomada  no  sentido  estrito  de  constante 
física, mas como simples informação. 
As indicações sobre a solubilidade referem‐se às determinações feitas à temperatura de 25oC. 
A não ser que a monografia especifique diferentemente, a expressão solvente refere‐se à água. 
A expressão partes refere‐se à dissolução de um g de sólido ou um mL de líquido no número de 
mililitros do solvente estabelecido no número de partes. 
As  solubilidades  aproximadas  constantes  nas  monografias  são  designadas  por  termo  descritivo 
cujo significado figura no  quadro abaixo. 
Termo descritivo  Solvente 
Muito solúvel  Menos de 1 parte 
Facilmente solúvel  De 1 a 10 partes 
Solúvel  De 10 a 30 partes 
Ligeiramente solúvel  De 30 a100 partes 
Pouco solúvel  De 100 a 1.000 partes 
Muito pouco solúvel  De 1.000 a 10.000 partes 
Praticamente insolúvel ou insolúvel  Mais de 10.000 partes 
 
SUBSTÂNCIAS  ADJUVANTES  ‐  Conservantes,  estabilizantes,  diluentes,  desagregantes, 
aglutinantes,  deslizantes,  antiaderentes,  entre  outras,  empregadas  para  preparar  a  forma 

 
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farmacêutica.  Essas  substâncias  devem  ser  inócuas  nas  quantidades  adicionadas  e  não  devem 
prejudicar a eficácia terapêutica do medicamento. 
A  presença  dos  adjuvantes  deve  ser  claramente  indicada  nos  rótulos  dos  recipientes  em  que  o 
produto é entregue para consumo. 
A  não  ser  que  haja  contra‐indicação  expressa,  o  ar  dos  recipientes  pode  ser  substituído  por 
dióxido de carbono ou nitrogênio. 
SUPOSITÓRIOS ‐  Preparações farmacêuticas sólidas, de dose única que podem conter um ou mais 
princípios  ativos.  Devem  fundir  à  temperatura  do  organismo  ou  dispersar  em  meio  aquoso.  O 
formato e a consistência dos supositórios devem ser adequados para a administração retal. 
Os supositórios devem atender às exigências contidas nas monografias especificadas, bem como 
ao teste de desintegração. 
SUSPENSÕES ‐  Preparações farmacêuticas obtidas pela dispersão de uma fase sólida insolúvel ou 
praticamente insolúvel em uma fase líquida. 
Quando se destinam a uso injetável, as suspensões devem satisfazer às exigências de esterilidade 
e não apresentar partículas maiores que 100 μm. 
TINTURAS  ‐  Preparações  líquidas  obtidas,  normalmente,  de  substâncias  de  origem  vegetal  ou 
animal.  São  classificadas  em  simples  ou  compostas,  conforme  preparadas  com  uma  ou  mais 
matérias‐primas. 
As  tinturas  são  usualmente  obtidas  utilizando  uma  parte  da  droga  e  dez  partes  do  solvente  de 
extração (1:10) ou uma parte da droga e cinco partes do solvente de extração (1:5). As tinturas são 
normalmente límpidas. Um pequeno sedimento pode se formar por deposição e é aceitável desde 
que não haja modificação da composição. 
São  baseadas  na  ação  solubilizante  do  álcool  etílico  ou  da  glicerina  sobre  o  pó  seco  da  droga 
vegetal,  ao  qual  se  pode  agregar  água  em  quantidade  necessária  para  diminuir  a  concentração 
alcoólica. A graduação alcoólica da tintura varia de acordo com a solubilidade dos princípios ativos 
extraídos.  
A glicerina, o propilenoglicol e o polietilenoglicol também têm sido empregados em misturas com 
água substituindo o álcool etílico. 
USO ORAL ‐ Forma de administração de produto utilizando ingestão pela boca. 
USO TÓPICO ‐ Aplicação do produto diretamente na pele ou mucosa. 

 
21 

XAROPES ‐ Preparações aquosas caracterizadas pela alta viscosidade, que apresentam não menos 
que  45%  (p/p)  de  sacarose,  outros  açúcares  ou  edulcorantes  na  sua  composição.  Os  xaropes 
geralmente contêm agentes flavorizantes. 
Quando  não  se  destinam  ao  consumo  imediato,  devem  ser  adicionados  de  conservantes 
antimicrobianos autorizados. 
 
 
REAGENTES 

Sempre que for requerido na monografia, proceder à transformação de massa para volume. 

ácido clorídrico  

Sinonímia ‐ cloreto de hidrogênio.  

Fórmula e massa molecular ‐ HCl ‐ 36,46  

Especificação ‐ Contém, no mínimo, 35,0 % (p/p) constituído de solução de HCl gasoso em água.  

Descrição ‐ Líquido límpido, incolor, fumegante de odor irritante.  

Características físicas ‐ Densidade: aproximadamente 1,18  

Conservação ‐ Recipientes herméticos, de material inerte ao reagente.  

Segurança ‐ Proteger do calor (< 20 ºC). Corrosivo Evitar contato externo, olhos e pele, inalação e 
ingestão.  

ácido nítrico  

Fórmula e massa molecular ‐ HNO3 ‐ 63,01  

Especificação ‐ Contém, no mínimo, 63,0 por cento (p/p).  

Descrição ‐ Solução límpida, praticamente incolor, de odor característico.  

Características físicas ‐ Densidade 1,384 a 1,416  

Conservação ‐ Recipientes herméticos, ao abrigo da luz.  

Segurança ‐ Corrosivo.  

álcool etílico  

Sinonímia ‐ etanol.  
 

 
22 

Fórmula e massa molecular ‐ C2H6O ‐ 46,07  

Especificação ‐ Contém, no mínimo, 96,0% (V/V).  

Descrição ‐ Líquido límpido, incolor, volátil, de odor característico.  

Características físicas ‐ Ponto de ebulição: aproximadamente 78 oC Densidade 0,803 a 0,808  

Conservação ‐ Recipientes bem fechados.  

Armazenagem ‐ Proteger do calor.  

Segurança ‐ Tóxico Inflamável.  

 
23 

 
 
MONOGRAFIAS 
 

 
 

 
24 

 
 
 
 
 
 

DROGAS VEGETAIS 
 
 
 
 

 
25 

Achillea millefolium L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Achillea alpicola (Rydb.) Rydb. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Mil‐folhas ou Mil‐em‐rama 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  1 a 2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 

 
26 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Falta de apetite, dispepsia, febre, inflamação e cólicas. 
6.2. Modo de usar  
Adulto 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Crianças 

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por indivíduos portadores de úlcera gástrica ou duodenal ou com oclusão 
das vias biliares. 
O uso acima das doses recomendadas, pode causar cefaléia e inflamação. O uso prolongado pode 
provocar  reações  alérgicas.  Caso  ocorra  um  desses  sintomas,  suspender  o  uso  e  consultar 
especialista. 
 

 
27 

Achyrocline satureioides (Lam.) DC.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Macela, Marcela, Marcela‐do‐campo. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Sumidades floridas  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
28 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Má digestão e cólicas intestinais; como sedativo leve e como anti‐inflamatório. 
6.2. Modo de usar  
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 4 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 4 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 4 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de ocorrência de alergia, suspender o uso imediatamente.  
 
Aesculus hippocastanum L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Castanha‐da‐índia 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Sementes com casca  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
29 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Fragilidade capilar, insuficiência venosa (hemorróidas e varizes). 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Após as refeições, tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo. 
Uso local (banho): Diluir 10 mL da tintura em um litro de água. Fazer banho de assento até 3 x ao 
dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  lactação,  insuficiência  hepática  e  renal,  como  também  em  casos  de 
lesões da mucosa digestiva em atividade. 
Altas doses podem causar irritação do trato digestivo, náusea e vômito. 
Não utilizar junto com anticoagulantes. 
 

 
30 

Agerantum conyzoides L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Mentrasto, catinga‐de‐bode. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas sem as flores  2‐3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
31 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Dores articulares (Artrite, artrose) e reumatismo. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizada por pessoas com distúrbios hepáticos. 
Nunca usar por mais de três semanas consecutivas. 
 
Allium sativum L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Allium pekinense Prokhanov 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: alho 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Bulbilho  0,5 g 
Água q.s.p.  30 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Deixar a droga seca, rasurada por cerca de uma hora em maceração (RDC 10/10). 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
32 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises. 
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Hipercolesterolemia. Atua como expectorante e anti‐séptico. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 30 mL do macerado, logo após o preparo, 2 x ao dia, antes das refeições. 
Maiores de 70 anos – Tomar 15 mL do infuso, logo após o preparo, 2 x ao dia, antes das refeições. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 7 mL do infuso, logo após o preparo, 2 x ao dia, antes das refeições. 

7 a 12 anos – Tomar 15 mL do infuso, logo após o preparo, 2 x ao dia, antes das refeições. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por menores de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica, hipotensão 
e hipoglicemia.  

 
33 

Não  utilizar  em  caso  de  hemorragia  e  em  tratamento  com  anticoagulantes.  Doses  acima  da 
recomendada pode causar desconforto gastrointestinal.  
Descontinuar o uso 10 dias antes de qualquer cirurgia. 
 
Anacardium occidentale L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Cajueiro 
 
6. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Entrecasca  4,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 

 
34 

qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno:  
Diarréia não infecciosa. 
Uso externo:  
Lesões como anti‐séptico e cicatrizante. 
6.2. Modo de usar 
Uso interno:  
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Uso externo:  
Após higienização, aplicar o decocto com auxílio de algodão sobre a região afetada, 3 x ao dia.  
Aplicar compressa na região afetada 3 a 4 x ao dia. 
Banhar a região afetada 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por período superior ao recomendado. Deverá ser utilizado com cautela na 
gravidez. 
Não utilizar junto com anticoagulantes, corticóides e anti‐inflamatórios. 
 

 
35 

Arctium lappa L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Bardana 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Raízes  2,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
36 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: 
Dispepsia. Como diurético e como anti‐inflamatório nas dores articulares. 
Uso externo: 
Dermatites, como anti‐séptico e anti‐inflamatório. 
6.2. Modo de usar 
Uso interno:  
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
Uso tópico:  
Após higienização, aplicar o decocto com auxílio de algodão sobre a região afetada, 3 x ao dia.  
Aplicar compressa na região afetada 3 a 4 x ao dia. 
Banhar a região afetada 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Doses  excessivas  podem  interferir  na  terapia  com  hipoglicemiantes.  Deve  ser  evitado  o  uso 
durante a gravidez e lactação.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
37 

Arnica montana L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Arnica 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Flores  3 g  
Água q.s.p.  150 mL  
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
38 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso externo:  
Traumas, contusões, torções, edemas devido a fraturas e torções. Hematomas. 
6.2. Modo de usar 
Uso externo:  
Adulto e infantil – Aplicar compressa na área a ser tratada de 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não utilizar por via oral, pois pode causar gastrenterites e distúrbios cardiovasculares e falta de ar. 
Não aplicar em feridas abertas. 
Pode,  em  casos  isolados,  provocar  reações  alérgicas  na  pele  como  vesiculação  e  necrose.  Não 
utilizar  por  um  período  superior  a  7  dias  pois  o  uso  prolongado  pode  provocar  reações  do  tipo 
dermatite de contato, formação de vesículas e eczemas. 
Evitar o uso em concentrações superiores às recomendadas. 
 

 
39 

Baccharis trimera (Less.) DC.


 
1. SINONÍMIA: Baccharis genistelloides var. trimera (Less.) Baker, Molina trimera Less. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: carqueja, carqueja‐amarga 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  2,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 

 
40 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Dispepsia. 
6.2. Modo de usar 
Adultos – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  utilizar  em  grávidas.  Evitar  o  uso  concomitante  com  medicamentos  para  hipertensão  e 
diabetes. O uso pode causar hipotensão (RDC 10/10). 
 
Bidens pilosa L.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Picão 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
41 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Icterícia. 
6.2. Modo de usar 
Uso externo:  
Banhar com o infuso, logo após o preparo, 2 x ao dia (LORENZI & MATOS, 2002) 
Uso interno:  
Crianças      
3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Caso seja observada reações alérgicas, suspender o uso imediatamente.  
 

 
42 

Caesalpinia ferrea Mart.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Jucá, Pau‐ferro 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Favas  7,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
43 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas  
Lesões, como adstringente, hemostático, cicatrizante e anti‐séptico. 
6.2. Modo de usar 
Uso tópico: Após higienização, aplicar o decocto com auxílio de algodão sobre a região afetada, 3 
x ao dia.  
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Caso seja observada reações alérgicas, suspender o uso imediatamente.  
 
Calendula officinalis L.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: calêndula 
 
3. FÓRMULA  
Componentes  Quantidade 
Flores  1‐2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
44 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas (Adulto e infantil) 
Uso tópico: Inflamações e lesões, contusões e queimaduras. 
6.2. Modo de usar 
Uso tópico: Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de chumaço de algodão sobre o local 
afetado, 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Contra  indicado  em  casos  de  alergias  conhecidas  por  plantas  da  família  Asteraceae.  Em  raros 
casos, pode causar dermatite de contato. 
 

 
45 

Casearia sylvestris SW.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Guaçatonga, Erva‐de‐bugre, Erva‐de‐lagarto. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folha  2‐4 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
46 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas  
Uso tópico: Dor e lesões, como anti‐séptico e cicatrizante tópico.  
Uso interno: Dispepsia, gastrite e halitose. 
6.2. Modo de usar  
Uso  tópico:  Após  higienização,  aplicar  o  infuso  com  auxílio  de  algodão  3  a  4x  ao  dia  na  região 
afetada. Poderão também ser aplicados compressas. 
Uso interno:  
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Crianças 

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não usar durante gravidez e lactação. 
 
 
 

 
47 

Chamomilla recutita (L.) Rauschert


 
1. SINONÍMIA: Matricaria recutita L., Matricaria Chamomilla L. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Camomila 
 
3. FÓRMULA 
Uso interno 
Componentes  Quantidade 
Inflorescências  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
Uso externo 
Componentes  Quantidade 
Inflorescências  6 – 9 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 

 
48 

Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas  
Uso interno: Cólicas intestinais. Quadros leves de ansiedade, como calmante suave. 
Uso tópico: Contusões e dos processos inflamatórios da boca e gengiva. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS  
Podem  ocorrer  reações  alérgicas  ocasionais.  Em  caso  de  superdosagem,  pode  ocorrer  o 
aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia.  
 
 
 
 
 
 
 

 
49 

Cinnamomum verum J.S. Presl.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Canela, canela‐do‐ceilão. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Casca  0,5‐2 g 
Água  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
50 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas  
Uso interno: Falta de apetite, perturbações digestivas com cólicas leves, flatulência e sensação de 
plenitude gástrica. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 6 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não usar durante gravidez. Podem ocorrer reações alérgicas de pele e mucosas. 
 

Citrus aurantium L.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Laranja‐amarga. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Flores  1‐2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração conforme descrito nos métodos gerais. O tempo de maceração deverá ser 
de 3 a 4 horas. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
 

 
51 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas  
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 a 300 mL do macerado, antes de dormir.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 a 150 mL do macerado, antes de dormir. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 a 70 mL do macerado, antes de dormir. 

7 a 12 anos – Tomar 75 a 150 mL do infuso, antes de dormir. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras de distúrbios cardíacos. Respeitar rigorosamente as 
doses recomendadas. 
 

 
52 

Cordia verbenacea D.C.


 
1. SINONÍMIA: C. curassavica (Jacq.) Roem. & Schult.ou C. verbenacea DC. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: erva‐baleeira. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folha  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
53 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Inflamação em contusões e dor. 
6.2. Modo de usar  
Uso interno: Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
Uso tópico: Aplicar compressa na região afetada 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso imediatamente. 
 
Curcuma longa L.
 
1. SINONÍMIA: Amomum curcuma Jacq. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Curcuma, açafroa, açafrão‐da‐terra. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Rizoma  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
54 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia. Como anti‐inflamatório. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do decocto, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do decocto, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do decocto, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras de obstrução dos dutos biliares e em caso de úlcera 
gastroduodenal.  

 
55 

Em caso de cálculos biliares, utilizar somente sob avaliação médica.  
Não utilizar junto com anticoagulantes. 
 
Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Capim‐santo, Capim‐limão, Capim‐cidró, Capim‐cidreira, Cidreira. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  1‐3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 

 
56 

qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Cólicas intestinais e uterinas. Quadros leves de ansiedade e insônia. Como calmante 
suave. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a3 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo,2 a 3 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Pode aumentar o efeito de medicamentos sedativos. 
 

 
57 

Cynara scolymus L.
 
1. SINONÍMIA: Cynara cardunculus L. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alcachofra 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
58 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises. 
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia. 
6.2. Modo de usar  
Adulto: Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  com  doenças  da  vesícula  biliar.  Usar  cuidadosamente  em 
pessoas com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático. O uso pode provocar flatulência, 
fraqueza e sensação de fome.  
 
 
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Chapéu‐de‐couro 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
59 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises. 
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Edemas por retenção de líquidos e processos inflamatórios. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas portadoras de insuficiência renal e cardíaca. Não utilizar doses 
acima  da  recomendada  pois  pode  causar  diarréia.  Pode  interagir  com  medicamentos  anti‐
hipertensivos, causando queda de pressão. 
 

 
60 

Equisetum arvense L.
 
1. SINONÍMIA: Equisetum boreale Bong. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: cavalinha 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
61 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Edemas por retenção de líquidos. 
6.2. Modo de usar  
Adulto: Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  com  insuficiência  renal  e  cardíaca.  Uma  alergia  rara  pode 
ocorrer  em  pacientes  sensíveis  à  nicotina.  O  uso  por  período  superior  ao  recomendado  pode 
provocar dor de cabeça e anorexia. Altas doses podem provocar irritação gástrica, reduzir os níveis 
de vitamina B1 e provocar irritação no sistema urinário. 
 
Erythrina verna Vell.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: mulungu 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Casca  4 a 6 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
62 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar  
Adulto: Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 3 x dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não usar por mais de 3 dias seguidos. 
 

 
63 

Eucalyptus globulus Labill.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2.  NOMENCLATURA POPULAR: Eucalipto 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
64 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Gripes  e  resfriados  para  desobstrução  das  vias  respiratórias,  como  adjuvante  no  tratamento  da 
bronquite e asma. 
6.2. Modo de usar 
Uso  inalatório:  Colocar  a  infusão  em  recipiente  aberto,  cobrir  a  cabeça  com  um  pano  junto  ao 
recipiente e inalar. Fazer vaporizações de 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  com  inflamação  gastrointestinal  e  biliar,  doença  hepática 
grave, gravidez, lactação e em menores de 12 anos. Em casos raros pode provocar náusea, vômito 
e diarréia. Evitar o uso associado com sedativos, anestésicos e analgésicos, pois pode potencializar 
suas ações. Pode interferir com tratamentos com hipoglicemiantes. 
 
Eugenia uniflora L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pitangueira 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas   1 g 
Água q.s.p.  50 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
65 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Diarréia não infecciosa. 
6.2. Modo de usar  
Uso interno: – Tomar 30 mL do infuso, logo após o preparo, no máximo 10 x ao dia. 
OBS.: Utilizar logo após a evacuação 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de reações alérgicas, suspender o uso imediatamente.  
 

 
66 

Glycyrrhiza glabra L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alcaçuz 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Raíz  4,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
67 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Tosses, gripes e resfriados. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  na  gravidez  e  pessoas  com  hipertensão  artérial,  hiperestrogenismo  e 
diabetes.  Possível  quadro  de  pseudoaldosteronismo  por  ação  mineralocorticóide.  Deve  haver 
cautela ao associar com anticoagulantes, corticóides e anti‐inflamatórios. 
 
Hamamelis virginiana L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Hamamelis 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Casca  3 ‐ 6 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
68 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso tópico: Inflamações da pele e mucosas. Hemorróidas. 
6.2. Modo de usar (Adulto e infantil) 
Após higienização, aplicar o decocto com auxílio de pequeno chumaço de algodão 2 a 3 vezes ao 
dia sobre o local afetado. 
Banhar (banho de assento) a região afetada 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  ingerir,  pois  pode  eventualmente  provocar  irritação  gástrica  e  vômitos.  Nunca  usar 
continuamente por mais de 4 semanas. 
 

 
69 

Harpagophytum procumbens D.C.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Garra‐do‐diabo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Raíz  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
70 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dores articulares. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  utilizar  em  portadores  de  úlceras  estomacais  e  duodenais.  Não  utilizar  em  conjunto  com 
anticoagulantes (varfarina): inibe a metabolização da varfarina.  
 
Illicium verum Hook F.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Anis‐estrelado 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fruto  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 

 
71 

Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Bronquite, como expectorante. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  utilizar  na  gravidez  e  no  hiperestrogenismo.  O  uso  pode  ocasionar  reações  de 
hipersensibilidade cutânea, respiratória e gastrintestinal. 
 

 
72 

Justicia pectoralis Jacq.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Chambá, chachambá, trevo‐cumaru. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
73 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Tosse, como expectorante e broncodilatador. 
6.2. Modo de usar  
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a3 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado em pessoas com distúrbios de coagulação e em uso de anticoagulantes e 
analgésicos. 
 

 
74 

Lippia alba (Mill.) NE Brown


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Erva‐cidreira, Falsa erva‐cidreira, Falsa melissa. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  1 a 3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 

 
75 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso  interno:  Quadros  leves  de  ansiedade  e  insônia,  como  calmante  suave.  Cólicas  abdominais, 
distúrbios estomacais, flatulência, como digestivo e expectorante.  
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Deve ser utilizado com cuidado em pessoas com hipotensão. Doses acima da recomendada podem 
causar irritação gástrica, bradicardia e hipotensão. 
 

 
76 

Lippia sidoides Cham.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alecrim‐pimenta 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas secas  2 a 3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
77 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Inflamações da boca e garganta, como anti‐séptico. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 2 a 3 vezes ao dia 
sobre o local afetado, durante o tempo determinado pelo prescritor. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser usado em inalações devido a ação irritante dos vapores.  
Não engolir o produto após o bochecho e gargarejo. 
 
Malva sylvestris L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Malva 
 
3. FÓRMULA 
Uso interno 
Componentes  Quantidade 
Folhas e flores  2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
Uso externo 
Componentes  Quantidade 
Folhas e flores  6 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 

 
78 

4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Afecções respiratórias como expectorante. 
Uso externo: Contusões e processos inflamatórios da boca e garganta. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 4 x ao dia. 
Uso local – Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 3 a 4 vezes ao 
dia sobre o local afetado, durante o tempo determinado pelo prescritor. 
 

 
79 

7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de reações alérgicas, suspender o uso imediatamente.  
 
Maytenus ilicifolia Mart. ex Resissek
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: espinheira‐santa 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  1 – 2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar  por  infusão  conforme  descrito  nos  métodos  gerais  conforme  descrito  nos  métodos 
gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
 
 

 
80 

Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Dispepsia, pirose e gastrite. Coadjuvante no tratamento episódico e prevenção de úlcera por uso 
de anti‐inflamatórios não esteroidais. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por crianças menores de 6 anos. Não utilizar em grávidas até o terceiro mês 
de  gestação  e  lactantes,  pois  promove  redução  do  leite.  O  uso  pode  provocar  secura,  gosto 
estranho na boca e náuseas.  
 

 
81 

Melissa officinalis L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Melissa, Erva‐cidreira 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Sumidades floridas  2 – 4 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
82 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Cólicas abdominais. Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas com hipotireoidismo. Utilizar cuidadosamente em pessoas com 
pressão baixa. 
 
Mentha pulegium L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Poejo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
83 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso  interno:  Afecções  respiratórias  como  expectorante.  Estimulante  do  apetite,  perturbações 
digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e colecistite. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizada na gravidez, lactação e em crianças menores de 6 anos. Contra‐indica‐se o 
uso prolongado e a inalação. A administração em doses e tempo de uso acima dos recomendados 
pode promover danos no figado e ocasionar problemas na gravidez. 
 
 
 
 
 

 
84 

Mentha x piperita L. 
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Hortelã‐pimenta 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas e sumidades floridas.  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar  por  infusão  conforme  descrito  nos  métodos  gerais  conforme  descrito  nos  métodos 
gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
85 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Cólicas, flatulência e distúrbios hepáticos. 
6.2. Modo de usar  
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  em  casos  de  obstruções  biliares,  danos  hepáticos  severos  e  durante  a 
lactação. Na presença de cálculos biliares, consultar profissional de saúde antes de usar. 
 
 
 

 
86 

Mikania glomerata Sprengel / M. laevigata Schultz Bip


 
1. SINONÍMIA: M. hederaefolia DC, M. scansoria DC, M. quadrangularis) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Guaco 
 
3 FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 

 
87 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Gripes e resfriados, bronquites alérgica e infecciosa, como expectorante. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
A  utilização  pode  interferir  na  coagulação  sanguínea.  Doses  acima  da  recomendada  podem 
provocar vômitos e diarréia. Pode interagir com anti‐inflamatórios não‐esteroidais. 
 

 
88 

Momordica charantia L.
 
1. SINONÍMIA: Cucumis argyi H. Lév. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: melão‐de‐São‐Caetano 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas, fruto e sementes.  5 g 
Água q.s.p.  1000 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
89 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Dermatites e escabiose. 
6.2. Modo de usar  
Uso tópico: Aplicar nos locais afetados 2 x ao dia ou banhar‐se uma vez ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso imediatamente.  
 
Passiflora alata Curtis
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  Passiflora latifolia DC. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Maracujá 
 
3. FÓRMULA  
Componentes  Quantidade 
Folhas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
90 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Quadros leves de ansiedade e de insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 
Crianças 

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Seu  uso  pode  causar  sonolência.  Não  deve  ser  usado  junto  com  medicamentos  sedativos  e 
depressores do sistema nervoso. Não utilizar cronicamente. 

 
91 

Passiflora edulis Sims.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  Passiflora diaden Vell. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR:  maracujá‐azedo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
92 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar  
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 
Crianças 

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Seu  uso  pode  causar  sonolência.  Não  deve  ser  usado  junto  com  medicamentos  sedativos  e 
depressores do sistema nervoso. Não utilizar cronicamente. 
 

 
93 

Passiflora incarnata L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: maracujá 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 

 
94 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 1 a 2 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Seu  uso  pode  causar  sonolência.  Não  deve  ser  usado  junto  com  medicamentos  sedativos  e 
depressores do sistema nervoso. Não utilizar cronicamente. 
 
Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Guaraná 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Sementes  0,5 ‐ 2 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Utilizar puro ou diluído em água. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
95 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Fadiga, como estimulante. 
6.2. Modo de usar (adulto) 
Uso interno: – Tomar 0,5 a 2 g do pó puro ou diluído em água, 1 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  com  ansiedade,  hipertireoidismo,  hipertensão,  arritmias, 
distúrbios cardíacos, estomacais e intestinais, taquicardia paroxística, gastrite e cólon irritável. 
Em altas doses pode causar insônia, nervosismo e ansiedade.  
Não associar com outras drogas que contenham bases xantínicas (café, noz‐de‐cola, mate) e anti‐
hipertensivos 
 
 
 

 
96 

Peumus boldus Molina


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Boldo‐do‐chile 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas   1 ‐ 2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
97 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia, como colagogo e colerético. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 x ao dia.  
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas com obstrução das vias biliares, doenças severas no fígado e 
nos casos de gravidez. Usar cuidadosamente em pessoas com doença hepática aguda ou severa, 
colecistite séptica, espasmos do intestino e íleo e câncer hepático. 
Não exceder a dosagem recomendada. 
 
Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.)
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: P. amarus (Phyllanthus niruri L. ); P. tenellus (Phyllanthus corcovadensis 
Müll. Arg.) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Quebra‐pedra 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais 
 
 

 
98 

5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Litíase renal. Auxiliar na eliminação de cálculos renais pequenos. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Contra‐indicado para portadores de cálculos grandes. Não utilizar na gravidez. Em concentrações 
acima da recomendada pode causar diarréia e hipotensão.  
 
 
 
 

 
99 

Pimpinela anisum L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Anis, Erva‐doce. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Frutos  1,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
A droga vegetal deve ser amassada imediatamente antes do uso. 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
100 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia, cólicas gastrointestinais e como expectorante. 
6.2. Modo de usar 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso imediatamente.  
 

 
101 

Plantago major L.
 
1. SINONÍMIA: Plantago borysthenica Wissjul. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Tanchagem, Tansagem, Tranchagem 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  6 ‐ 9 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
102 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Inflamações da boca e faringe. 
6.2. Modo de usar 
Uso local – Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de pequeno chumaço de algodão 3 a 4 
vezes ao dia sobre o local afetado, durante o tempo determinado pelo prescritor. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado em pacientes com hipotensão arterial, obstrução intestinal e gravidez. 
Não engolir o produto após o bochecho e gargarejo.  
Não utilizar a casca da semente. 
 
Plectranthus barbatus Andrews.
 
1. SINONÍMIA: Coleus barbatus (Andrews) Benth. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Boldo‐africano, Boldo‐nacional, Falso‐boldo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  1 ‐ 3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
103 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia e hipotensão. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia.  
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado em  gestantes,  lactantes,  crianças,  hipertensos  e  portadores  de  obstrução 
das vias biliares.  
Evitar o uso em pacientes que fazem uso de medicamento para o sistema nervoso central. 
O uso pode diminuir a pressão arterial. Doses acima da recomendada e utilizadas por um período 
de maior que o recomendado podem causar irritação gástrica. 
Não usar junto com metronidazol ou dissulfiram. 
 

 
104 

Polygala senega
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Polígala 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Raiz  4,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
105 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Congestão respiratória, como expectorante 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Altas doses produzem efeito emetizante e diarréias, além de distúrbios gastrintestinais. 
 
Polygonum punctatum Ell.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Erva‐de‐bicho, Pimenteira‐d’agua. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
106 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso tópico: Varizes e úlceras varicosas 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Aplicar na região afetada, 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não usar na gravidez. 
 

 
107 

Psidium guajava L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Goiabeira. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas jovens  2 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
108 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno (Adulto): Diarréia não infecciosa. 
Uso tópico (Adulto e infantil): Pele e mucosas lesadas, como anti‐séptico. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 30 mL do infuso, logo após o preparo, no máximo 10 x ao dia. 
OBS.: Utilizar logo após a evacuação 
Uso tópico – Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 2 a 3 vezes 
ao dia sobre o local afetado. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não utilizar continuamente. 
 
Punica granatum L.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: romã 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do fruto (pericarpo)  6 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
109 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Inflamações e infecções da mucosa da boca e faringe como anti‐inflamatório e anti‐séptico. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 2 a 3 vezes ao dia 
sobre o local afetado. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Se ingerido pode provocar zumbido, distúrbios visuais e espasmos na panturrilha e tremores.  
Não engolir o produto após o bocheco e gargarejo. 
 

 
110 

Rhamnus purshiana DC.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: cáscara‐sagrada 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do caule  0,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
111 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Constipação intestinal ocasional. 
6.2. Modo de usar  
Adultos – Tomar 75 a 150 mL do decocto, logo após o preparo, antes de dormir. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas com obstrução intestinal, refluxo, inflamação intestinal aguda 
(doença  de Crohn),  colite,  apendicite  ou  dor  abdominal  de origem  desconhecida,  pacientes  com 
histórico de polipose intestinal. Não utilizar durante lactação, gravidez e em menores de 12 anos. 
Pode  ocorrer  desconforto  no  trato  gastrintestinal,  principalmente  em  pacientes  com  cólon 
irritável, além de mudança de coloração na urina. 
Não fazer uso crônico (mais de uma semana). O uso contínuo pode promover diarréia, perda de 
eletrólictos e dependência. 
 
Rosmarinus officinalis L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alecrim 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas   3 ‐ 6 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
112 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso tópico: Distúrbios circulatórios, como anti‐séptico e cicatrizante. 
Uso interno: Dispepsia. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Aplicar no local afetado 2 x ao dia.  
Uso interno: – Tomar 150 a 300 mL do infuso, logo após o preparo, 1 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado por pessoas com doença prostática, gastroenterites, dermatoses em geral e 
em  histórico  de  convulsão.  Usado  cronicamente,  ou  em  doses  excessivas,  pode  causar  irritação 
renal e gastrointestinal. 
 

 
113 

Salix alba L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Salgueiro 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Casca do caule  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
114 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Inflamação, dor e febre. Gripe e resfriados.  
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não utilizar junto com maracujá e noz moscada. 
Usar cautelosamente junto a anticoagulantes, corticóides e anti‐inflamatórios não‐esteroidais. 
 
Salvia officinalis L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Salvia 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas   3,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 

 
115 

Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia e transpiração excessiva. 
Uso tópico: Inflamações da boca e garganta, gengivites e aftas. 
6.2. Modo de usar  
Uso tópico: Aplicar no local afetado, em bochechos e gargarejos, 1 ou 2 x ao dia. 
Adultos 
Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia.  
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  utilizar  na  gravidez  e  lactação,  insuficiência  renal  e  tumores  mamários  estrógeno 
dependentes. 

 
116 

Não  engolir  a  preparação  após  o  bochecho  e  gargarejo,  pois  pode  causar  náusea,  vômitos,  dor 
abdominal, tonturas e agitação. Pode elevar a pressão em pacientes hipertensos. Em altas doses 
pode ser neurotóxica e hepatotóxica. 
 
Sambucus nigra L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Sabugueiro. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Flor  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 

 
117 

qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Gripes e resfriados. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Quando em quantidades maiores que o recomendado pode promover hipocalemia.  
Não utilizar folhas por conterem glicosídeos cianogênicos que podem ser tóxicos. 
 
Schinus terebinthifolius Raddi 
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Aroeira‐da‐praia. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do caule  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
118 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso local: Inflamação vaginal, leucorréia, como hemostático, adstringente e cicatrizante. 
6.2. Modo de usar 
Banhar (banho de assento) a região afetada 3 a 4 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de aparecimento de alergia, suspender o uso imediatamente.  
 

 
119 

Senna alexandrina Mill.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Sene 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Frutos e folíolos  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
120 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Constipação intestinal eventual. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Antes de dormir, tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  portadoras  de  obstrução  intestinal,  inflamação  intestinal 
aguda, colite, apendicite ou dor abdominal de origem não diagnosticada, constipação crônica. Não 
usar em crianças menores de 10 anos. 
Desconforto do trato gastrintestinal, principalmente em pacientes com cólon irritável, mudança na 
coloração da urina.  
Não  fazer  uso  por  mais  de  uma  semana.  O  uso  contínuo  pode  promover  diarréia  e  perda  de 
eletrólitos. 
 
Solanum paniculatum L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Jurubeba. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Planta inteira  1 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
121 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 1 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Doses acima da recomendada e por longo período de uso pode causar intoxicação com náuseas, 
vômitos, diarréia, cólicas abdominais, confusão mental, e edema cerebral. 
 

 
122 

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville


 
1. SINONÍMIA: Stryphnodendron barbatimam Mart.;  Acacia adstringens Mart. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Barbatimão 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do caule  3 g 
Água q.s.p.  1000 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
123 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso tópico: Lesões como cicatrizante e anti‐séptico tópico na pele e mucosas bucal e genital. 
6.2. Modo de usar  
Uso local: Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 2 a 3 x ao dia. 
Banhar (banho de assento) a região afetada 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizado em lesões com processo inflamatório intenso. 
 
Taraxacum officinale Weber
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Dente‐de‐leão. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Planta inteira  3 ‐ 4 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 

 
124 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dispepsia, estimulante do apetite e como diurético. 
6.2. Modo de usar 
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  deve  ser  utilizada  por  pessoas  portadoras  de  obstrução  dos  ductos  biliares  e  do  trato 
intestinal. Na ocorrência de cálculos biliares consultar profissional de saúde antes do uso. 
O uso pode provocar hiperacidez gástrica e hipotensão. 
 

 
125 

Uncaria tomentosa (Willd.) DC.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Unha‐de‐gato. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Entrecasca  0,5 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 

 
126 

A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dores articulares e musculares agudas, como anti‐inflamatório. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 3 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  é  recomendado  o  uso  ante  e  depois  de  quimioterapia,  nem  em  pacientes  hemofílicos.  Não 
utilizar em menores de 3 anos.  O uso pode provocar cansaço, febre, diarréia, constipação. Altas 
doses podem causar sintomas pancreáticos e alterações do nervo óptico. 
Evitar o uso concomitante e com imunossupressores e em pacientes transplantados ou esperando 
transplantes. 
 
Vernonia condensata (Baker) H. Rob.
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLARURA POPULAR: Boldo‐baiano. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 

 
127 

Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Dor e dispepsia. 
6.2. Modo de usar  
Adulto – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 3 x ao dia antes das principais refeições. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em caso de ocorrência de alergia, suspender o uso imediatamente.  
 

 
128 

Vernonia polyanthes Less.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Assa‐peixe. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas   3 g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por infusão conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  

 
129 

6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Bronquite e tosse persistente 
Uso tópico: Dores musculares. 
6.2. Modo de usar (Adulto) 
Uso interno: – Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, 1 x ao dia. 
Uso tópico: Aplicar por 2 horas sobre a área afetada 2 x ao dia. 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não deve ser utilizada durante a gravidez e lactação. 
 
Zingiber officinale Roscoe.
 
1. SINONÍMIA: Amomum zingiber L., Zingiber aromaticum Noronha 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gengibre 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Rizoma  0,5 ‐ 1g 
Água q.s.p.  150 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por decocção conforme descrito nos métodos gerais.  
5. CONTROLE DE QUALIDADE 
Deverão ser realizados, na droga vegetal, testes de: 
 
Verificação da autenticidade – Análise sensorial ou organoléptica, características botânicas macro 
e microscópicas, identificação de constituintes químicos característicos e prospecção fitoquímica 
ou Cromatografia em Camada Delgada (CCD);  
 

 
130 

Verificação  da  pureza  –  pesquisa  de  elementos  estranhos  (impurezas  ou  contaminantes 
macroscópicos), determinação do teor de umidade determinação do teor de cinzas, pesquisa de 
metais pesados e de contaminantes microbiológicos, 
 
Granulometria (grau de divisão) da droga;  
As  metodologias  deverão  ser  aquelas  dispostas  na  Farmacopéia  Brasileira,  ou,  em  sua  ausência, 
em  outras  farmacopéias  reconhecidas  pela  ANVISA  ou,  nos  guias  referentes  ao  controle  de 
qualidade  de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda 
métodos próprios validados (RDC 10/10). 
A adoção de Boas Práticas de Cultivo como também adoção de Boas Práticas de Beneficiamento 
reduz a freqüência de realização de análises.  
 
6. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
6.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: Enjôo, náusea e vômito da gravidez, de movimento e pós‐operatório. Dispepsia em 
geral. 
6.2. Modo de usar  
Adultos 
Tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 
Maiores de 70 anos – Tomar 75 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 
Crianças  

3 a 7 anos – Tomar – 35 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 

7 a 12 anos – Tomar 75 mL do decocto, logo após o preparo, 2 a 4 x ao dia. 

 
7. ADVERTÊNCIAS 
Em  casos  de  cálculos  biliares,  utilizar  apenas  com  acompanhamento  de  profissional  de  saúde. 
Evitar o uso em pacientes que estejam usando anticoagulantes, com desordens de coagulação, ou 
com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão, especialmente em doses altas. Evitar o uso 
em menores de 6 anos. 

 
131 

 
 
 
 
TINTURAS 
 
 
 
 
 

 
132 

TINTURA DE Achillea millefolium L.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Achillea alpicola (Rydb.) Rydb. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Mil‐folhas, Mil‐em‐rama 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  20 g 
Álcool 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  descritas  nas  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação 
vigente.  Metodologias  para  o  controle  de  qualidade  por  cromatografia  em  camada  delgada 
(BISSET & WICHTL, 2001; GUDAITYTĖ & VENSKUTONIS, 2007; BENEDEK et al., 2007; WERNER et al., 
2006). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso interno: No tratamento sintomático de resfriado comum, dispepsia, má digestão, flatulência,  
doenças  inflamatórias  do  trato  gastrintestinal  e  colerético  (WHO,  2009;  WICHTL,  2004;  MILLS  & 
BONE,  2004;  ALONSO,  1998;  2008;  BLUMENTHAL,  1998;  GOLDBERG  et  al.,  1969;  MILLS  &  BONE  
1999; FINTELMANN & WEISS, 2010; NEWALL et al.,1996; FARMACOPÉIA EUROPÉIA, 1997; DELLA 
LOGGIA,  1993;  EBADI,  2002;  SHIPOCHLIEV  &  FOURNADJIEV,  1984;  BRITISH  HERBAL 

 
133 

PHARMACOPOEIA,  1996;  GUPTA,1995;  2008;  HEALTHCARE,  2000)  e  efeito  antiespasmódico 


(MONTANARI et al., 1998; TEWARI et al., 1974; PIRES et al., 2009; GADGOLI & MISHRA, 2007).  
7.2. Modo de usar  
Uso interno: Adulto  
Tintura:  Tomar  5  mL  diluídos  em  meio  copo  de  água,  3  vezes  ao  dia,  entre  as  refeições  (WHO, 
2009). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  em  gestantes,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  12  anos,  alcoolistas  e 
diabéticos.  Evitar  uso  em  pacientes  com  hipersensibilidade  conhecida  a  qualquer  membro  da 
família botânica Asteraceae. Não deve ser utilizado por indivíduos portadores de úlcera gástrica ou 
duodenal  ou  com  oclusão  das  vias  biliares  (WHO,  2009;  PHILP,  2004).  Pode  potencializar  a  ação 
dos anticoagulantes e hipotensores (HAUSEN et al., 1991; RUCKER et al., 1991).  
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. ALONSO, J. Tratado de fitofármacos e nutracéuticos. Buenos Aires, Argentina: Corpus, 2008. 
3. ALONSO,  J.  Fitomedicina:  curso  para  profissionais  de  saúde.  1ª  ed.  São  Paulo,  Pharmabooks 
2008. 195. 
4. BISSET,  N.G.;  WICHTL,  M..  Miilefolii  herba  (DAB  10),  Yarrow  (BHP  1/1990).  Herbal  drugs  and 
phytopharmaceuticals. Second Edition, 342‐344, 2001.   
5. BLUMENTHAL,  M.  (Ed.)  The  complete  German  Comission  E  monographs.  Austin/Boston: 
American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998.  
6. BRADLEY, P.R. British herbal compendium: a handbook of scientific information on widely used 
plant drugs. Bournemouth, UK: British Herbal Medicine Association, 1992. v.1. 
7. BRITISH HERBAL PHARMACOPOEIA. London, British Herbal Medicine Association, 1996. 
8. EBADI, Manuchair. Pharmacodynamic basis or herbal medicine. Florida: CRC 2002. 
9. EUROPEAN PHARMACOPEIA, 3 Ed. Supllement Strasbourg: Council of Europe, 200. 
10. FINTELMANN, V, WEISS RF. Manual de Fitoterapia. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 
2010. 526 pág. 

 
134 

11. GUPTA,  M.P.  (ed).  Plantas  medicinais  iberoamaericanas  (CYTED).  Convenio  Andréas  Bib. 
Panamá, 2008. 
12. GUPTA,  M.P.  270  Plantas  medicinales  iberoamericanas.  1.ed.  Santafé  de  Bogotá,  Colômbia: 
Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995. 
13. HAUSEN  BM,  BREUER  J,  WEGLEWSKI  J,  RÜCKER  G.  Alpha‐Peroxyachifolid  and  other  new 
sensitizing  sesquiterpene  lactones  from  yarrow  (Achillea  millefolium  L.,  Compositae).  Contact 
Dermatitis. 1991 Apr;24(4):274‐80. 
14. PHILP, RB. Herbal‐Drug Interactions and Adverses Effects: An evidence‐based quick reference 
guide. McGraw‐Hill Professional, 2004. 
15. MILLS,  S.;  BONE,  K.  Principles  and  practice  of  phytotherapy  ‐  Modern  herbal  medicine.  St. 
Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999. 
16. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004.  
17. NEWALL,  C.A.;  ANDERSON,  L.A.;  PHILLIPSON,  J.D.  Herbal  medicines:  a  guide  for  health‐care 
professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 296 p. 
18. Healthcare, T. PHYSICIANS DESK REFERENCE. PDR for herbal medicines. 2 ed. Montvale, USA:, 
2000 
19. DELLA LOGGIA, R.‐ (cur.): Piante officinali per infusi e tisane. Manuale per farmacisti e medici, 
OEMF spa Milano 1993. 
20. RÜCKER  G,  MANNS  D,  BREUER  J.  Peroxides  as  plant  constituents.  8.  Guaianolide‐peroxides 
from yarrow, Achillea millefolium L., a soluble component causing yarrow dermatitis. Arch Pharm 
(Weinheim). 1991; 324 (12): 979‐81. 
21. WICHTL,  M.  Herbal  Drugs  and  Phytopharmaceuticals:  a  handbook  for  practice  on  a  scientific 
basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 
22. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2009. v.4. 
23. GUDAITYTĖ,  O,  VENSKUTONIS,    P.  R.  Chemotypes  of  Achillea  millefolium  transferred  from  14 
different  locations  in  Lithuania  to  the  controlled  environment.    Biochemical  Systematics  and 
Ecology 35: 582‐592; 2007.  
24. BENEDEK,  B.;  GJONCAJ,  N.;  SAUKEL,  J.;  KOPP,  B.  Distribution  of  Phenolic  Compounds  in 
Middleeuropean  Taxa  of  the  Achillea  millefolium  L.  Aggregate.  Chemistry  &  Biodiversity  4:  849‐
857, 2007. 

 
135 

25.  WERNER,  I.;  GLASL,  S.;  REZNICEK,  G.  Infrared  Spectroscopy  as  a  Tool  for  Chemotaxonomic 
Investigations within the Achillea millefolium Group . Chemistry & Biodiversity  3: 27‐32, 2006 
26. PIRES,  J.M.;  MENDES,  F.R.;  NEGRI,  G.;  DUARTE‐ALMEIDA,  J.M.;  CARLINI,  E.A  Antinociceptive 
Peripheral Effect of Achillea millefolium L. and Artemisia vulgaris L.: Both Plants known popularly 
by Brand Names of Analgesic Drugs Phytother. Res. 23: 212–219, 2009. 
27. GADGOLI,  C,  MISHRA,  S.H.  Antihepatotoxic  activity  of  5‐  hydroxy  3,4′,  6,7  ‐  Tetramethoxy 
flavone from Achillea millefolium Pharmacology on  line 1:391‐399, 2007. 
28. GOLDBERG  AS,  MUELLER  EC,  EIGEN  E,  DESALVA  SJ.  ‐  Isolation  of  the  anti‐inflammatory 
principles from Achillea millefolium (Compositae). J Pharm Sci. 1969 Aug;58(8):938‐41. 
29. MONTANARI T, DE CARVALHO JE, DOLDER H.   Antispermatogenic effect of Achillea millefolium 
L. in mice. Contraception. 1998 Nov;58(5):309‐13. 
30. SHIPOCHLIEV  T.;  FOURNADJIEV  G..  Spectrum  of  the  antinflammatory effect  of  Arctostaphylos 
uva ursi and Achilea millefolium, L. Probl. Vutr Med. 12: 99‐107. 1984. 
31. TEWARI JP, SRIVASTAVA MC, BAJPAI JL. ‐  Phytopharmacologic studies of Achillea millefolium 
Linn. Indian J Med Sci. 1974 Aug;28(8):331‐6.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
136 

TINTURA DE Allium sativum L.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Allium pekinense Prokhanov 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alho 
 
3. FÓRMULA (WHO, 1999) 
 
Componentes  Quantidade 
Bulbilhos secos  10 g 
Álcool 70%  100 mL 
 
Componentes  Quantidade 
Bulbilhos fresco  12 g 
Álcool diluído q.s.p.  60 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
Pesar  o  alho,  lavar  e  em  seguida  submeter  a  uma  turbólise  (emprego  de  equipamento  tipo 
liquidificador industrial que pulveriza as partes vegetais). 
Acrescentar  o  álcool  previamente  diluído  (50%)  e  deixar  em  maceração  por  cinco  dias  agitando 
diariamente. Filtrar e acondicionar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz e altas temperaturas. Validade de 6 meses. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE (WHO, 1999) 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
 

 
137 

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve. Auxiliar na prevenção da 
aterosclerose (WHO, 1999, BRASIL, 2008). 
Auxiliar no tratamento de gripes e resfriados. 
 
8.2. Modo de usar 
Uso interno: 
Adulto  
Tintura  (1:5):  Tomar  (50  a  100  gotas)  2,5  a  5 mL  diluídos em  meio  copo  de  água,  2  a  3 x  ao dia 
(VANACLOCHA, 1999).  
 
9. ADVERTÊNCIAS 
Esse  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas,  lactantes,  lactentes,  crianças 
menores de 2 anos, dependentes alcoólicos e diabéticos. 
Pacientes com sensibilidade aos componentes deste medicamento deverão evitar o uso. 
Não  utilizar  em  caso  de  hemorragia  e  em  tratamento  com  anticoagulantes.  Recomenda‐se  a 
suspensão do uso de alho em pacientes pré‐cirúrgicos, duas semanas antes da intervenção. (WHO, 
1999; TYLER et al., 2004). 
Não  deve  ser  utilizado  por  pessoas  com  gastrite  e  úlcera  gástrica,  hipotensão  e  hipoglicemia. 
(WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004). 
Doses acima da recomendada podem causar desconforto gastrointestinal (WICHTL, 2004; MILLS & 
BONE, 2004; GRUENWALD, 2000). 
O uso associado a anti‐hipertensivos pode potencializar seus efeitos (WHO,1999) 
Pacientes  que  fazem  uso  da  warfarina  devem  ser  avisados  que  medicamentos  com  A.  sativum 
podem  aumentar  o  tempo  de  sangramento.  A  coagulação  do  sangue  em  pacientes  que  fazem o 
uso dos dois medicamentos é relatada como sendo o dobro do tempo normal (WHO,1999; TYLER 
et al., 2004). 
Há relatos de interação medicamentosa com anticoagulantes, hipotensores e hipoglicemiantes . 
Não usar em pessoas com úlcera gastroduodenal ou gastrite. 

 
138 

O  consumo  de  altas  doses  aumenta  o  risco  de  hemorragias  em  pós‐operatórios  (WHO,1999; 
ALONSO, 1998). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução normativa nº 
5,  de  11  de  dezembro  de  2008.  Determina  a  publicação  da  "LISTA  DE  MEDICAMENTOS 
FITOTERÁPICOS  DE  REGISTRO  SIMPLIFICADO".  Diário  Oficial  da  União,  Poder  Executivo,  Brasília, 
DF, 12 dez 2008.  
3. MILLS,  S.;  BONE,  K.  Principles  and  practice  of  phytotherapy  ‐  Modern  herbal  medicine.  St. 
Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999  
4. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004.  
5. TYLER, VE, BLUMENTHAL, M, HÄNSEL, R., SCHULZ, V. Rational phytotheray: a reference guide 
for physicians and pharmacists. Berlin, Springer 417pp, 2004. 
6. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
7. WICHTL,  M.  Herbal  Drugs  and  Phytopharmaceuticals:  a  handbook  for  practice  on  a  scientific 
basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 
8. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 1999. v.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
139 

TINTURA DE Alpinia zerumbet (Pers.) Burtt et Smith


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Zerumbet speciosum Jacq., Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Colônia 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Análise de fenólicos e flavonóides totais (MENDONÇA et al., 1991; MATOS, 2001; VICTÓRIO et al., 
2009). Análise por CCD (VICTÓRIO et al., 2009). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Indicado como diurético e hipotensor (MENDONÇA et al., 1991; VARGAS & CARVALHO, 2005). 
7.2. Modo de usar 
Uso interno: Adulto – Tomar 10 mL diluídos em meio copo de água, 3 x ao dia  
 
 

 
140 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos.  No  tratamento  com  o  extrato  hidroalcoólico  foi  observado  o  aumento  de 
transaminases e HDL (MENDONÇA, 1991). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ARAÚJO,  F. Y.R., SILVA, M.I.G., MOURA, B.A., DE OLIVEIRA, G.V., LEAL, L.K.A.M., VASCONCELOS, 
S.M.M.,  VIANA,  G.S.B.,    DE  MORAES,  M.O.,  DE  SOUSA  ,  F.C.F.,  MACÊDO,    D.S..    Central  nervous 
system effects of the essential oil of the leaves of Alpinia zerumbet in mice. Journal of pharmacy 
and pharmacology, 61, 1521‐1527, 2009. 
2. LAHLOU, S., INTERAMINENSE, L., LEAL‐CARDOSO, J., DUARTE, G.. Antihypertensive effects of the 
essential oil of Alpinia zerumbet and its main constituent, terpinen‐4‐ol, in DOCA‐salt hypertensive 
conscious rats. Fundamental & clinical pharmacology, 17, 323‐330, 2003. 
3. LORENZI H, MATOS FJA. Plantas medicinais no Brasil, Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum de 
Estudos da Flora Ltda; 2002. 
4. MATOS FJA. Guia fitoterápico. 2ª edição revisada. Fortaleza. 2001. 
5. MENDONÇA VLM. OLIVEIRA CLA, CRAVEIRO AA. Pharmacological and toxicological evaluation of 
Alpinia speciosa. Mem Inst. Oswald Cruz 1991; 86:93‐97.  
6. DE  MOURA  R.  S,  EMILIANO,  CARVALHO,  L.  C.  R.  M,  SOUZA,  M.  A.  V.    D.  C.  GUEDES,T.  T., 
RESENDE,  A.  C.  Antihypertensive  and  Endothelium‐Dependent  Vasodilator  Effects  of  Alpinia 
zerumbet, a Medicinal Plant. J Cardiovasc Pharmacol. 2005; 46:288–294. 
7. VARGAS, J H A ; CARVALHO, J. C. T. . Clinic efficacy study of the crude hydroalcoholic extract of 
Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum on arterial hypertension. Jornal Brasileiro de Fitoterapia, 3, 
n. 1, 4‐11, 2005. 
8. VICTÓRIO, C P, KUSTER, R M; DE MOURA, R S, LAGE, C L S Vasodilator activity of extracts of field 
Alpinia purpurata (Vieill) K. Schum and A. zerumbet (Pers.) Burtt et Smith cultured in vitro Brazilian 
Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 45, n. 3, 509‐514, 2009  
9. VICTÓRIO,  C  P,  KUSTER,  R  M;  DE  MOURA,  R  S,  LAGE,  C  L  S.  Flavonoid  extraction  from  Alpinia 
zerumbet  (Pers.)  Burtt  et  Smith  leaves  using  different  techniques  and  solvents.  Eclética  Química 
Volume 34, número 1, 19‐ 24 , 2009. 
 

 
141 

TINTURA DE Artemisia absinthium L.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Losna 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  10 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Determinação do teor de óleo essencial (mínimo 0,3%) pela perda por dessecação (BRASIL, 1996)  
Determinação do índice de amargor (mínimo 15.000) (FINTELMANN & WEISS, 2010; TYLER et al., 
2004). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Inapetência,  sintomas  dispépticos  (FINTELMANN  E  WEISS,  2010).  Dismenorreia  (VANACLOCHA, 
1999). 
7.2. Modo de usar 
Uso interno: 

 
142 

0,5 a 1,0 mL em 150 mL água, 3 x ao dia (FINTELMANN E WEISS, 2010). 
Dismenorreia – Tomar 15 a 20 gotas diluídas em meio copo de água, 3 x ao dia (TYLER et al., 2004). 
Tintura (1:10) Tomar (2,5 mL) 50 gotas  2 a 3 x ao dia  (VANACLOCHA, 1999). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. O uso deve ser realizado com cautela devido a presença de tujona sendo que a dose 
diária  máxima  não  deve  ultrapassar  a  3  mL.  Superdosagem  pode  desencadear  convulsões.  Uso 
regular  de  no  máximo  4  semanas  (LACHENMEIER  et  al.,  2006;  KREBS,  OMER  &  WORMWOOD, 
2010, FINTELMANN & WEISS, 2010). 
 
REFERÊNCIAS 
1. BRASIL.  Agência  Nacional  de  Vigilância  Sanitária.  Fascículo  1  da  Parte  II,  da  4ª  Edição  da 
Farmacopéia Brasileira. São Paulo, Ed. Atheneu. 1996. 
2. FINTELMANN, V, WEISS RF. Manual de Fitoterapia. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 
2010. 526 pág. 
3. KREBS,  S,  OMER  TN,  WORMWOOD,    OB.  Artemisia  basinthium  suppresses  tumor  necrosis 
factor alpha and accelerates healing in patients with Crohn´s disease – A controlled clinical trial. 
Phytomedicine, v. 17, n. 5, pág. 305‐309, 2010. 
4. LACHENMEIER,  D.W.,  EMMERT,  J.,  KUBALLA,  T.,  SARTOR,  G.  (2006).  Thujone‐cause  of 
absinthism ? Forensic Sci. Int., 158, 1‐8. 
5. TYLER, VE, BLUMENTHAL, M, HÄNSEL, R., SCHULZ, V. Rational phytotheray: a reference guide 
for physicians and pharmacists. Berlin, Springer 417pp, 2004. 
6. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
 
 

 
143 

TINTURA DE Calendula officinalis L.


 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Calêndula 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Inflorescências  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar  por  maceração  ou  percolação  conforme  descrito  nos  métodos  gerais  da  Farmacopéia 
Brasileira.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  da  Farmacopéia  reconhecida  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Doseamento  de  flavonóides  totais  por  espectrofotometria  (teor  mínimo  de  0,  4%)‐  (EUROPEAN 
PHARMACOPEIA, 2000; WHO, 2002). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
7.1. Principais indicações terapêuticas  
Tintura – Afecções da cavidade oral: 
Gengivites e faringites (VANACLOCHA, 1999). 
Alterações inflamatórias da mucosa bucal e laríngea (SCHILCHER, 2005). 
7.2. Modo de usar 

 
144 

Uso local:  
Tintura: (1:10) Diluida a 25% em água (VANACLOCHA, 1999).  
Tintura: 2 a 4 mL diluídas em 250 a 500 mL de água (SCHILCHER, 2005). 
Uso interno: 
Tintura: (1:10) 40 a 60 gotas (2 a 3 mL), 3 vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos.  Contra  indicados  em  casos  de  alergias  conhecidas  por  plantas  da  família  Asteraceae. 
(ESCOP,  2003,  WHO,  2002).  Em  raros  casos,  pode  causar  dermatite  de  contato  (BROWN  & 
DATTNER, 1998). 
 
REFERÊNCIAS 
1. BLUMENTHAL,  M.  (Ed.)  The  Complete  German  Comission  E  monographs.  Austin/Boston: 
American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998.  
2. BRITISH HERBAL PHARMACOPOEIA. London, British Herbal Medicine Association, 1996. 
3. BROWN  DJ,  DATTNER,  AM.  Phytotherapeutic  approaches  to  common  dermatologic 
conditions. Arch. Dermatol., v. 134, pág. 1401‐1404, 1998. 
4. ESCOP European scientific cooperative on phytotherapy.  Monographs on the medicinal uses 
of plant drugs, 2003. 
5. EUROPEAN PHARMACOPEIA , 3 ED. SUPPLEMENT STRASBOURG: COUNCIL OF EUROPE, 2000 . 
6. Vanaclocha, BV. Vademecum de Prescripción. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 
1148 pág. 
7. WICHTL, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals: a handbook for practice on a scientific 
basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 
8. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2002. v.2. 
9. SCHILCHER, H. Fitoterapia na pediatria. Alfenas, MG: Ciência brasilis, 2005. 212p. 
 
 
 

 
145 

TINTURA DE Curcuma longa L.


 
1. SINONÍMIA: Amomum curcuma Jacq. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Curcuma 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Rizomas  10 g 
Álcool 70%  p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver  metodologias  e  validar.  Teor  de  extrato  seco:  ao  menos  de  10%  (FARMACOPEA 
HERBOLARIA MEXICANA, 2001; WHO, 1999). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Colerético, colagogo (WAGNER, 2006), anti‐hepatotóxico, hipolipemiante, antiespasmódico,  anti‐
flatulento e anti‐inflamatório (WHO, 1999; VANACLOCHA,1999; AGGARWAL &  HARIKUMAR 2009; 
ALONSO, 1998).  
7.2. Modo de usar 
Uso interno:  
Tintura: 

 
146 

Adulto  –  Tomar  5  a  10  gotas  (0,5  a  0,75  mL)  diluídas  em  um  pouco  de  água,  3  x  ao  dia 
(FINTELMANN & WEISS, 2010). 
Tintura: (1:10) 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL), 1 a 3 vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas, 
diabéticos,    portadores  de  obstrução  das  vias  biliares,  e  em  caso  de  úlcera  gastroduodenal.  No 
caso  de  cálculos  biliares,  usar  somente  sob  avaliação  médica  (WHO,  1999;  VANACLOCHA,  1999; 
PHILP, 2004). 
 
REFERÊNCIAS  
1. AGGARWAL,    B.  B.;  HARIKUMAR,  K.  B.  Potential  therapeutic  effects  of  curcumin,  the  anti‐
inflammatory  agent,  against  neurodegenerative,  cardiovascular,  pulmonary,  metabolic, 
autoimmune and neoplastic diseases The International Journal of Biochemistry & Cell Biology 41 
(2009) 40–59. 
2. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
3. FARMACOPEA  HERBOLARIA  DE  LOS  ESTADOS  UNIDOS  MEXICANOS.  Secretaria  de  Salud, 
México, 2001. 
4. FINTELMANN, V, WEISS RF. Manual de Fitoterapia. 11 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 
2010. 526 pág. 
5. PHILP, R. B. Herbal‐Drug Interactions and Adverses Effects: An evidence‐based quick reference 
guide. 2004. 
6. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
7. WAGNER, H., WIESENAUER, M. Fitoterapia: Fitofármacos, Farmacologia e Aplicações Clínicas, 
2a Ed. 2006. 
8. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 1999. v.1. 
 
 
 

 
147 

TINTURA DE Cynara scolymus L.


 
1. SINONÍMIA: Cynara cardunculus L. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alcachofra 
 
3. FÓRMULA (1ALONSO, 1998 e 2VANACLOCHA, 1999). 
Componentes  Quantidade 
1
Folhas  30 g 
Álcool 60º GL q.s.p.  100 mL 
2
Folhas  20 g 
Álcool 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir metodologias de Farmacopéias reconhecidas no país conforme legislação vigente ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Determinação de fenólicos totais (mínimo de 6% ‐ OMS, 2009) (SOUSA et al., 2007) 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
7.1. Principais indicações terapêuticas  
Tratamento  de  queixas  digestivas,  como  dispepsia,  sensação  de  plenitude  gástrica,  flatulência, 
náusea,  ânsia  estomacal,  vômito,  aterosclerose  e  deficiência  renal  (diurético)  (MARAKIS  et  al, 
2002;  HOLTMANN,  2003;  BUNDY  et  al,  2008).  Adjuvante  no  tratamento  de  hipercolesterolemia 
leve a moderada. (WHO, 2009; BUNDY et al, 2008; VANACLOCHA, 1999).  

 
148 

Estudos recentes indicam o uso para tratamento da síndrome do intestino irritável (WALKER et al, 
2001; BUNDY, 2004). 
7.2. Modo de usar  
Uso interno:  
Adulto – Tintura (1:5) 2,5 A 5,0 mL, uma a três vezes ao dia (BLUMENTHAL, 1998, VANACLOCHA, 
1999). 
Tintura (3/10): Administrar 35 gotas depois das refeições (ALONSO, 1998) 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas  e 
diabéticos.  
Possível interação com anticoagulantes (WHO, 2009). 
Pacientes com cálculos biliares devem consultar um médico antes do uso (WHO, 2009). 
Contra‐indicação: 
Não  deve  ser  utilizada  em  indivíduos  portadores  de  litíase  biliar  e  obstrução  das  vias  biliares 
(doenças hepáticas, colicistite séptica, cólicas intestinais e câncer hepático). Usar cuidadosamente 
em  pessoas  com  hipersensibilidade  ou  alérgica  a  alcachofra  ou  plantas  da  família  Compositae. 
(GARCIA et al, 1999; WICHTL, 2004; MILLS & BONE, 2004; CARDOSO, 2009, BLUMENTHAL, 1998; 
HANSEL & STICHER, 2007; WHO, 2009). 
Reações adversas:  
Na  maioria  dos  casos  não  foram  observados  efeitos  adversos.  Em  casos  raros  podem  ocorrer 
queixas  gastrintestinais,  incluindo  diarréia,  acompanhada  de  cólicas  abdominais,  dores  no 
abdômen superior, náusea e azia (WHO, 2009). 
A cinaropicrina e outras lactonas sesquiterpênicas podem produzir dermatite de contato (QUIRCE 
et al, 1996). 
O uso de diuréticos em hipertensos ou cardiopatas só deverá ser usado com prescrição médica e 
acompanhamento  médico,  devido  à  perda  de  potássio  e  interação  com  cardiotônicos 
(FITOTERAPIA,  1998).  O  uso  prolongado  pode  produzir  modificações  enzimáticas  que  podem 
resultar em distúrbios digestivos (SAAD et al, 2009). 
 
 

 
149 

REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. BLUMENTHAL,  M.  (Ed.)  The  complete  german  Comission  E  monographs.  Austin/Boston: 
American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998. 
3. BUNDY, R.; WALKER, A.F.; MIDDLETON; R.W.; MARAKIS,G.; BOOTH, J.C.; Artichoke leaf reduces 
symptoms of irritable bowel syndrome and improves quality of life in otherwise healthy volunteers 
sufferinf  from  concomitant  dyspepsia  a  subset  analysis.  J.  Altern.  Complement.  Med.,  10  (2004) 
667‐669. 
4. BUNDY, R.; WALKER, A.F.; MIDDLETON; R.W.; WALLIS, C.; SIMPSON, H.C.R. Artichoke leaf extract 
(Cynara scolymus) reduces plasma cholesterol in otherwise healthy hypercholesterolemic adults: A 
randomized, double blind placebo controlled trial. Phytomedicine, 15 (2008) 668‐675. 
5. CARDOSO, C.M.Z.; Manual de controle de qualidade de matérias‐primas vegetais para farmácia 
magistral. Pharmabooks 2009. 
6. HOLTMANN,  G.;  ADAM,  B.;  HAAG,  S.;  COLLET,  W.;  GRUNEWALD,  E.;  WINDECK,  T.  Efficacy  of 
artichoke leaf extract in the treatment of patients with funcional dyspepsia: a six – week placebo – 
controlled, double blind, multicentre trial. Aliment. Pharmacol. Ther. 18, 2003, 1099‐ 1105. 
7. MARAKIS,  G.;  WALKER,  A.F.;  MIDDLETON,  R.W.;  BOOTH,  J.C.;  WRIGTH,  J.;  PIKE,  D.J.  Artichoke 
leaf extract reduces mild dyspepsia in an open study. Phytomedicine, 9 (2002) 694‐699. 
8. MILLS, S.; BONE, K. Principles and practice of Phytotherapy ‐ Modern herbal medicine. St. Louis, 
USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999  
9. MILLS, S; BONE, K. The essential guide to herbal safety. Elservier. 2004. 
10. QUIRCE, S.; TABAR, A.I.; OLAGUIBEL, J.E.; CUEVAS, M. Occupational contact urticaria syndrome 
caused by globe artichoke (Cynara scolymus ). J Allergy Clin Immunol 1996;97:710‐711. 
11. SAAD,  G.A.    et  al.  Fitoterapia  contemporânea.  Tradição  e  Ciência  na  prática  clínica.  Rio  de 
Janeiro, Elsevier, 2009. 
12. SCHILCHER, H. Fitoterapia na pediatria. Alfenas, MG: Ciência brasilis, 2005. 212p. 
13. SOUSA, CMM, ROCHA E SILVA, H,  VIEIRA‐JR., G M, AYRES, M C C, COSTA, C L S,  ARAÚJO, D S, 
CAVALCANTE, L C D, BARROS, E D S, ARAÚJO, P B M, BRANDÃO, M S, CHAVES, M H.  Fenóis totais e 
atividade antioxidante de cinco plantas medicinais. Quim. Nova,  30(2), 351‐355, 2007. 
14. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 

 
150 

15. WALKER, A.F.; MIDDLETON; R.W.; PETROWICZ, O. Artichoke leaf extract reduces symptoms of 
irritable bowel syndrome in post‐marketing surveillance study. Phytoter. Res., 15 (2001) 58‐61. 
16. WICHTL,  M.  Herbal  Drugs  and  Phytopharmaceuticals:  a  handbook  for  practice  on  a  scientific 
basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 
17. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2009. v.4. 
 
TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill.
 
1. SINONÍMIA: Anethum foeniculum L. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Funcho 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Frutos  10 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  da  Farmacopéia  reconhecida  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 

 
151 

Flatulência  (ALEXANDROVICH  et  al.,  2003;  VANACLOCHA,  1999),  dispepsia,  antiespasmódico 


(NANAVAR, TARTIFIZADEH & KHABNADIDEH, 2003; VANACLOCHA, 1999). 
7.2. Modo de usar 
Uso interno: 
Tintura: 5 a 7,5 g /dia (BLUMENTHAL,1998; WHO,2007) 
Tintura (1:10) 50 gotas ( 2,5 mL 1 a 3 x ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não usar durante gravidez, lactantes, lactentes, crianças menores de 2 anos (BLUMENTHAL,1998), 
alcoolistas, diabéticos e em síndromes que cursem com hiperestrogenismo (VANACLOCHA,1999) . 
Preparações com alto conteúdo de funcho, acima de 7 g da droga vegetal não devem ser utilizados 
por longos períodos de tempo (várias semanas) sem consultar médico (ESCOP, 2003) 
Em  casos  raros  podem  aparecer  reações  alérgicas  na  pele  e  no  sistema  respiratório,  tais  como 
asma, dermatite de contato e rino‐conjuntivite (WHO 2007; ESCOP, 2003; BLUMENTHAL,1998) 
Pacientes  com  hipersensibilidades  a  espécies  da  família  Umbeliferaceae  e  Asteraceae  devem 
evitar o uso dessa espécie. 
O uso de medicamentos contendo cumarinas na constituição podem provocar o aparecimento de 
vesículas, edema ou hiperpigmentação cutânea (ORELLANA, 1987, PELLECUER, 1995). 
Em  altas  doses  o  anetol  e  a  miristicina  presentes  nos  frutos  podem  provocar  convulsões  ou 
alucinações (DUKE, 1985; PELLECUER,1995; ROUBINEAU, 1991). 
A toxicidade aguda pré‐clínica observada para o anetol foi de 400 mg/Kg (ROUBINEAU, 1991). 
 
REFERÊNCIAS  
1. ALEXANDROVICH  I;  RAKOVITSKAYA  O;  KOLMO  E;  SIDOROVA  T;  SHUSHUNOV  S,  The  effect  of 
fennel  (Foeniculum  vulgare)  seed  oil  emulsion  in  infatile  colic:  a  radomized,  placebo‐  controlled 
study, Altern Ther Health Med; 9(4): 58‐61, 2003 jul‐aug., Estados Unidos da America, 2003.  
2. BLUMENTHAL,  M.  (Ed.)  The  complete  german  Comission  E  monographs.  Austin/Boston: 
American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998.  
3. DUKE JA CRC Handbook of Medicinal Herbs. Boca Raton CRC Press, 677p., 1985. 
4. ESCOP European scientific cooperative on phytotherapy.  Monographs on the medicinal uses of 
plant drugs, 2003. 

 
152 

5. NANAVAR J. B; TARTIFIZADEH A; KHABNADIDEH S, Comparison of fennel and mefenamic acid 
for  the  treatment  of  primary  dysmenorrheal,  Department  of  Obstetrics  and  Gynecology,  Shiraz 
University of Medical Sciences, Shiraz, Iran Int J Gynaecol Obstet; 80(2): 153‐7, Irlanda, 2003. 
6. ORELLANA  SL  Indian  Medicine  in  Highland  Guatemala,  Albuquerque,  Univ.  of  New  Mexico 
Press, 308p.,1987. 
7. PELLECUER  J  Aromaterapia  y  toxicidad  de  los  aceites  esenciales  ,  Natura  Medicatrix,  nº37‐8 
pp.36,1995. 
8. ROUBINEAU L Hacia Uma Farmacopea caribeña. ENDA Caribe, UNAH, 474p., Santo Domingo, 
1991. 
9. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
10. WICHTL,  M.  Herbal  Drugs  and  Phytopharmaceuticals:  a  handbook  for  practice  on  a  scientific 
basis. 3 ed. Stuttgart, Germany: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 2004. 
11. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2007. v.3. 
 
TINTURA DE Lippia sidoides Cham.
 
1. SINONÍMIA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Alecrim‐pimenta 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas secas  20 g 
Álcool 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
Metodologia descrita na Farmacopéia Brasileira (2a ed.). 

 
153 

Pulverizar a droga vegetal previamente seca e deixar em maceração no álcool a 70% p/p por dez 
dias  homogeneizando  diariamente.  Após  esse  tempo  filtrar,  completar  o  volume  com  o  álcool  e 
acondicionar. 
Quarenta  gramas  das  folhas  de  L.  sidoides  de  cada  tipo  foram  submetidas  à  secagem  natural 
(sombra), trituradas e extraídas com 200 mL de etanol:água (70:30) durante 5 dias, à temperatura 
ambiente, em percolador (LEAL et al., 2003).  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  da  Farmacopéia  reconhecida  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Informações adicionais: Melhor teor do timol encontrado após a floração da espécie vegetal (LEAL 
et al., 2003) 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Uso tópico em lavagem de feridas 
Inflamações da boca e garganta, como anti‐séptico (MATOS, 1997a; MATOS, 1998; MATOS, 2000; 
VIANA et al, 1998). 
Externo  (tintura):  Afecções  da  pele  e  couro  cabeludo  (Antimicrobiano  e  escabicida)  (MATOS, 
2000). 
7.2. Modo de usar  
Uso local: Diluir 10 mL da tintura em meio copo de água. Fazer aplicações tópicas, 3 x ao dia. 
Uso tópico: Após higienização, aplicar com auxílio de pequeno chumaço de algodão 3 vezes ao dia 
sobre o local afetado, durante o tempo determinado pelo prescritor. 
 
 
 

 
154 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos.  Não  deve  ser  usado  em  inalações  devido  a  ação  irritante  dos  vapores.  Não  engolir  o 
produto após o bochecho e gargarejo (MATOS, 1997a; MATOS, 1998; MATOS, 2000; VIANA et al, 
1998).  A  aplicação  tópica  pode  provocar  ardência  e  deve  ser  feita  de  acordo  com  a  prescrição 
médica. 
 
REFERÊNCIAS 
1. MATOS, FJA. As plantas das farmácias vivas. Fortaleza 1997a. 
2. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3. Ed. Fortaleza, 1998. 
3. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia 
no Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
4. VIANA GSB, BANDEIRA MAM, MATOS FJA Guia fitoterápico. Fortaleza, 1998. 
 
TINTURA DE Mentha x piperita (Mentha piperita híbrido de M. spicata e
M. suaveolens ou M. aquatica)
 
1. SINONÍMIA: Mentha piperita (L.) Huds, M. piperita Stokes, M. balsamea Willd 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Hortelã pimenta 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  10 g 
Álcool 45%  50 mL 
Folhas  30 g (ALONSO, 1998) 
Álcool a 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
 
 

 
155 

5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  da  Farmacopéia  reconhecida  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Determinação de fenólicos e flavonóides (OLENNIKOV & TANKHAEVA, 2010) 
 
8. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
8.1. Principais indicações terapêuticas 
Tratamento dos sintomas da dispepsia, flatulência e cólicas intestinais (WHO, 2004) 
8.2. Modo de usar 
Uso interno: 2‐3 mL (60 a 120 gotas) três vezes por dia (VANACLOCHA, 1999, WHO, 2004). 
Tintura (1:5, 45% de etanol) 2‐3 mL, tres vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 
7. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. 
Pacientes com nefrolitíase não devem fazer uso de medicamentos com Mentha x piperita (WHO, 
2004). 
Substâncias  do  óleo  essencial  e  extraídas  na  tintura  podem  aumentar  a  concentração 
biodisponibilidade da Sinvastatina e da felodipina (DRESSER et al., 2002). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2004. v.2, p. 188 ‐ 205. 
3.  DRESSER  GK,  V  Wacher,  Z  Ramtoola,  K  Cumming,  DG.  Pepppermint  oil  increases  the  oral 
bioavailability  of  felodipine  and  simvastatin.  American  Society  for  Clinical  Pharmacology  and 
Therapeutics Annual Meeting, March 24‐28; TPII – 95, 2002. 

 
156 

4.  OLENNIKOV, D N , TANKHAEVA, L. M. Chemistry of Natural Compounds, Vol. 46, No. 1, p. 22‐
27, 2010. 
5.  VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
 
TINTURA DE Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip
 
1. SINONÍMIA: M. hederaefolia DC, M. scansoria DC, M. quadrangularis (GILBERT, 2005) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Guaco 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
Estabilizar  o  material  vegetal  submetendo  à  secagem  em  estufa  (40oC,  48h)  e  preparar, 
imediatamente,  a  tintura,  uma  vez  que  a  estocagem  da  planta  inteira  e  da  planta  rasurada 
promove uma redução do teor de cumarina (ROCHA et al., 2008). 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Identificação por CCD (BRASIL, 1996). 
 

 
157 

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Expectorante, broncodilatador (GILBERT el al, 2005, BRASIL, 2008, LORENZI & MATOS, 2008). 
Adjuvante no tratamento de gripe, resfriado e bronquite (BRASIL, 2010). 
Auxiliar  no  tratamento  de  afecções  do  trato  respiratório  (GUPTA,  1995;  MOURA  et  al.,  2002; 
FIERRO,  1999;  SANTOS  et  al.,  1998;  LEITE  et  al.,  1993),  como  tosses  persistentes,  com 
expectoração e rouquidão (MATOS, 1998; DI STASI et al., 2002). 
7.2. Modo de usar 
Uso interno: Adulto – Tomar 5 mL a 20 mL ao dia (SILVA JUNIOR, 2006). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. 
Não utilizar em pacientes com distúrbios de coagulação e em uso de anticoagulantes, tais como a 
varfarina.  Em  doses  altas  provoca  vômito  e  diarréia,  inibe  a  inflamação  imunológica,  mas  não  a 
resposta  inflamatória  aguda  causada  por  outros  agentes  (GILBERT  et  al,  2005;  SANTOS  et  al., 
2006). 
Pode interagir com anti‐inflamatórios não‐esteroidais (GILBERT et al., 2005; MATOS et al., 2001; 
MATOS, 1997; MATOS, 1998; VIANA et al., 1998). 
 
REFERÊNCIAS 
1. BRASIL.  Agência  Nacional  de  Vigilância  Sanitária.  Fascículo  1  da  Parte  II,  da  4ª  Edição  da 
Farmacopéia Brasileira. São Paulo, Ed. Atheneu. 1996. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC no 10 de 10 de março 
de  2010.  Dispõe  sobre  a  notificação  de  drogas  vegetais  junto  à  Agência  Nacional  de  Vigilância 
Sanitária. D.O.U., Brasília, DF, 10 mar. 2010. 
3. DI STASI, L.  C. et al.. Medicinal plants popularly used in the Brazilian Tropical Atlantic Forest. 
Fitoterapia, n. 73, p. 69‐91, 2002. 
4. FIERRO, I.M., SILVA, A.C.B., LOPES, C.S. Studies on the anti‐allergic activity of Mikania glomerata.  
Journal of Ethnopharmacology, v. 66, n. 1, p. 19‐24, 1999. 

 
158 

5. GILBERT,  B.;  FERREIRA,  J.L.P.;  ALVES,  L.F.  Monografias  de  plantas  medicinais  brasileiras  e 
aclimatadas. FIOCRUZ. Curitiba, Brasil: Abifito, 2005. 
6. GUPTA,  Mahabir  P.  Ed.  270  plantas  medicinales  Iberoamericanas.  Colombia:Convenio  Andres 
Bello, 1995. p 124‐126. 
7. LEITE,  M.G.R.;  SOUZA,  C.L.;  SILVA,  M.A.M.;  MOREIRA,  L.K.A.;  MATOS,  F.J.A.;  VIANA,  G.S.B. 
Estudo  Farmacológico  Comparativo  de  Mikania  glomerata  Sprengel  (guaco),  Justicia  pectoralis 
Jacq (anador) e Torresea cearensis Fr.All (cumarú). Rev. Bras. Farm.v.74, n.1, p.12 – 15, 1993. 
8. LORENZI,  H.;  MATOS,  F.J.A.  Plantas  medicinais  no  Brasil:  nativas  e  exóticas.  2ª  edição.  Nova 
Odessa, Brasil: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 
9. MATOS, FJA. As plantas das farmácias vivas. Fortaleza 1997. 
10. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3. Ed. Fortaleza, 1998. 
11. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia 
no Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
12. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.  
13. MOURA, R.S.; COSTA, S.S.; JANSEN, J.M.; SILVA, C.A.; LOPES C.S.; BERNARDO FILHO, M.; SILVA, 
V.N., CRIDDLE, D.N., PORTEL, B.N.; RUBENICH, L.M.; ARAUJO, R.G.; CARVALHO, L.C. Bronchodilator 
activy  of  Mikania  glomerata  Sprengel  on  human  bronchi  and  guinea‐pig  trachea.  J.  Pharm. 
Pharmacol., v.54, n.2, p.249‐256, 2002. 
14. ROCHA,  L.;  LUCIO,  E.M.A;  FRANÇA,  H.S.;  SHARAPIN,  N.  Mikania  glomerata  Spreng: 
desenvolvimento de um produto fitoterápico. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, 0. 744‐
747, 2008.  
15. SANTOS,  T.C.;  TOMASSINI,  T.C.B.;  CABRAL,  L.M.  Estudos  Preliminares  Sobre  a  Constituição 
Química  e  Atividade  Antimicrobiana  de  Mikania  glomerata  Sprengel.  Rev.  Bras.  Farm.,  1998,  79 
(3/4): 54‐55. 
16. SANTOS,  S.C.;  KRUEGER,  C.L.;  STEIL,  A.A.;  KREUGER,  M.R.;  BIAVATTI,  M.W.;  JUNIOR,  A.W.  LC 
characterisation  of  guaco  medicinal  extracts,  Mikania  laevigata  and  M.  glomerata,  and  their 
effects on allergic pneumonitis. Planta Medica, v. 72, p. 679‐684, 2006. 
17. SILVA  JUNIOR,  AA.  ESSENTIA  HERBA  –  PLANTAS  BIOATIVAS.  FLORIANÓPOLIS,  EPAGRI, 
2006.633p. v.2. 2 ED. 
18. VIANA GSB, BANDEIRA MAM, MATOS FJA Guia fitoterápico. Fortaleza, 1998. 
 

 
159 

TINTURA DE Momordica charantia L.


 
1. SINONÍMIA:  Curcumis  argyi  H.  Lév,  Momordica  balsamina  Blanco,  M.  chinensis  Spreng.,  M. 
elegans Salisb., M. indica L. (WHO, 2009) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Melão‐de‐São‐Caetano 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fruto  10 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Orientações  para  o  controle  de  qualidade  da  matéria  prima  presentes  na  monografia  da  OMS 
(WHO, 2009). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Furunculoses, dermatites, escabiose e prurido (ALONSO, 1998; GUPTA et al, 1995; MATOS, 1997b; 
MATOS, 2000, ROBINEAU, 1997). 
7.2. Modo de usar  
Uso local (banho): Diluir 10 mL da tintura em um litro de água. Fazer aplicações tópicas, 2 x ao dia. 

 
160 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. Pode interagir com hipoglicemiantes. Não utilizar por via oral, pois pode causar coma 
hipoglicêmico e convulsões em crianças; distúrbios hepáticos e cefaléias (ALONSO, 1998; GUPTA et 
al, 1995; MATOS, 1997b; WHO, 2009). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. GUPTA,  M.P.  270  Plantas  medicinales  iberoamericanas.  1.ed.  Santafé  de  Bogotá,  Colômbia: 
Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995. 
3. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. Fortaleza 1997b. 
4. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no 
Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
5. ROBINEAU, G. L. (Org.) et al. Farmacopea caribeña. Santo Domingo: Tramil, 1997. 
6. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2009. v.4. 
 
TINTURA DE Passiflora edulis Sims.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Maracujá 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  20 g 
Álcool 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
 

 
161 

6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente.  
Determinação  e  doseamento  de  flavonóides  por  absorção  em  espectrofotômetro  (PETRY  et  al., 
2001;  SCHMIDT  &  GONZALEZ‐ORTEGA,  1993;  REHWALD,  1995;  PETRY,  1999).  O  controle  de 
qualidade quanto aos marcadores fitoquímicos pode ser realizado por cromatografia em camada 
delgada  .  A  aplicação  dessa  metodologia  poderá  ser  aplicada  para  autenticação  de  amostras, 
detecção de adulteração e diferenciação de espécies (BIRK et al., 2005). 

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Ansiolitico, sedativo suave (DENG et al., 2010; COLETA et al., 2006; De‐PARIS et al., 2002; LORENZI 
& MATOS, 2008). 
7.2. Modo de usar 
Uso interno (adulto):  
Ansiolítico: 50 a 100 gotas, 3 x ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
Sedativo suave : 5 mL diluídos em meio copo de água, 1 hora antes de deitar.   indicado na forma 
de chá (LORENZI & MATOS, 2008). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas  e 
diabéticos. 
Seu  uso  pode  causar  sonolência.  Não  deve  ser  usado  junto  com  medicamentos  sedativos  e 
depressores  do  Sistema  Nervoso  Central.  (MATOS  et  al,  2001;  MATOS,  1997a;  MATOS,  1997b; 
MATOS, 1998; MATOS, 2000; VIANA et al, 1998) 
 
REFERÊNCIAS 
 
BIRK,  C.D.;  PROVENSI,  G.; GOSMANN,  G.; REGINATTO,  F.H.; SCHENKEL,  E.P..  TLC  Fingerprint  of 
Flavonoids  and  Saponins  from  Passiflora  Species  Journal  of  liquid  Chromatography  &  Related 
Technologies, 28 (14), 2285‐2291, 2005. 
COLETA, M., BATISTA, M.T., CAMPOS, M.G., CARVALHO, R., COTRIM, M.D., LIMA, T.C., CUNHA, A.P. 
Neuropharmacological  evaluation  of  the  putative  anxiolytic  effects  of  Passiflora  edulis  Sims,  its 
sub‐fractions and flavonoid constituents. Phytotherapy Research 20, 1067–1073. 2006. 

 
162 

DENG, J.; ZHOUA, Y.; BAI, M.; LI, H.; LI, L.. Anxiolytic and sedative activities of Passiflora edulis f. 
flavicarpa. Journal of Ethnopharmacology, 128, 148–153, 2010. 
DE‐PARIS,  F.,  PETRY,  R.D.,  REGINATTO,  F.H.,  GOSMANN,  G.,  QUEEDO,  J.,  SALGUEIRO,  J.B., 
KAPCZINSKI,  F.,  GONZÁLEZ‐  ORTEGA,  G.,  SCHENKEL,  E.P..  Pharmacochemical  study  of  aqueous 
extracts of Passiflora alata Dryander and Passiflora edulis Sims. Acta Farmaceutica Bonaerense 21, 
5–8, 2002. 
Lorenzi, H.; Matos, F.J. A. Plantas Medicinais no Brasil, 2a .ed, 2008. 
MATOS, FJA. As plantas das farmácias vivas. Fortaleza 1997a. 
MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3. Ed. Fortaleza, 1998. 
MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. Fortaleza 1997b. 
MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no 
Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.  
PETRY,  R.D.  Desenvolvimento  e  validação  de  métodos  analíticos  aplicados  para    P.  edulis  Sims. 
MSc.  Dissertation.  Faculdade  de  Farmácia,  Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul,  Porto 
Alegre, RS, Brazil, 1999. 
PETRY,  R.D.,  F.H.  REGINATTO,  F.  DE‐PARIS,  G.  GOSMANN,  J.  SALGUEIRO,  J.  QUEVEDO,  F. 
KAPCZINSKI,  G.  GONZÁLEZ‐ORTEGA  &  E.P.  SCHENKEL.  Comparative  pharmacological  study  of 
hydroethanol extracts of Passiflora alata and Passiflora edulis leaves, Phytotherapy research, 15, 
162 ‐164, 2001. 
REHWALD,  A.  Analytical  investigation  of  Crataegus  species  and  Passiflora  incarnata  L.  by  High‐
Performance  Liquid  Chromatography.  Doctoral  Thesis.  Swiss  Federal  institute  of  Technology, 
Zurich, Switzerland, 1995. 
SCHMIDT, P.C. & G. GONZÁLEZ‐ORTEGA. Dtsch. Apoth. Ztg. 133: 4457‐66. 1993. 
VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson,  1999. 
1148 pág. 
VIANA GSB, BANDEIRA MAM, Matos FJA Guia fitoterápico. Fortaleza, 1998. 
 

 
163 

TINTURA DE Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., Roxb., L.)


 
1. SINONÍMIA  BOTÂNICA:  P.  amarus  (sin.:Phyllanthus  niruri  L.  );  P.  tenellus  (Sin.:  Phyllanthus 
corcovadensis Müll. Arg.); 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Quebra‐pedra 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  10 g 
Álcool 70%  p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais. 
  
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
A literatura descreve metodologia de doseamento de flavonóides por espectrofotometria UV‐Vis 
(SOARES et al., 2003).  
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Litíase  urinaria  e  diurético  (NISHIURA  et  al.,  2004;  BARROS  et  al.,  2003;  FREITAS  et  al.,  2002; 
CAMPOS & SCHOR, 1999). 
7.2. Modo de usar 

 
164 

Uso interno: Adulto – Tomar 5 mL diluídos em meio copo de água, 3 x ao dia (LORENZI & MATOS, 
2008). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. Não utilizar em gestantes, pois pode provocar danos ao feto. Em concentrações acima 
da  recomendada  pode  apresentar  um  efeito  purgativo.  Nunca  utilizar  por  mais  de  3  semanas. 
(GILBERT  et  al,  2005;  GUPTA  et  al,  1995;  MATOS  et  al,  2001;  MATOS,  1997b;  MATOS,  1998; 
ALONSO, 1998). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. BARROS  ME,  SCHOR  N,  BOIM  MA.  Effects  of  an  aqueous  extract  from  Phyllanthus  niruri  on 
calcium oxalate crystallization in vitro. Urol Res 30: 374, 2003. 
3. CAMPOS  AH,  SCHOR  N.  Phyllanthus  niruri  inhibitors  calcium  oxalate  endocytosis  by  renal 
tubular cells: its role in urolithiasis. Nephron 81:393, 1999. 
4. FREITAS  AM,  SCHOR  N,  BOIM  MA.  The  effect  of  Phyllanthus  niruri  on  urinary  inhibitors  of 
calcium oxalate crystallization and other factors associated with renal stone formation. BJU Int 89: 
829, 2002. 
5. GILBERT,  B.;  FERREIRA,  J.L.P.;  ALVES,  L.F.  Monografias  de  plantas  medicinais  brasileiras  e 
aclimatadas. FIOCRUZ. Curitiba, Brasil: Abifito, 2005. 
6. GUPTA,  M.P.  270  Plantas  medicinales  iberoamericanas.  1.ed.  Santafé  de  Bogotá,  Colômbia: 
Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995. 
7. LORENZI, H.; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil, 2a .ed, 2008. 
8. MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3. Ed. Fortaleza, 1998. 
9. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. Fortaleza 1997b. 
10. MATOS, FJA; VIANA, GSB; BANDEIRA, MAM. Guia fitoterápico. Fortaleza. 2001.  
11. SOARES,  LAL;  BASSANI,  VL;  ORTEGA,  GG,  PETROVICK,  PR.  Total  flavonoid  determination  for 
the quality control of aqueous extractives from Phyllanthus niruri L. Lat. Am. J. Pharm., v. 22, n. 3, 
pág. 203‐7, 2003. 

 
165 

12. NISHIURA,  J.L.;  CAMPOS,  A.H.;  BOIM,  M.A.;  HEILBERG,  I.P.;  SCHOR,  N.  Phyllanthus  niruri 
normalizes elevated urinary calcium levels in calcium stone forming (CSF) patients. Urol Res  32: 
362–366, 2004. 
 
TINTURA DE Plantago major L.
 
1. SINONÍMIA: Plantago borysthenica Wissjul. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Tanchagem 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Partes aéreas  10 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  da  Farmacopéia  reconhecida  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Determinação do teor de mucilagem entre 6 e 30%  (PROSKY et al., 1985, VANACLOCHA, 1999). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Inflamações da mucosa orofaríngea (MATOS, 2000; TYLER et al., 2004; VANACLOCHA,1999). 
7.2. Modo de usar  
 

 
166 

Uso interno:  
Tintura: (1:5) 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL), 1 a 3 vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas  e 
diabéticos. 
Não  engolir  o  produto  após  o  bochecho  e  gargarejo.  (BIESKI  &  MARI  GEMMA,  2005; 
VANACLOCHA,, 1999; AMARAL et al., 2005;  MATOS, 1997) 
 
REFERÊNCIAS 
1. AMARAL,  A.C.F.;  SIMÕES,  E.V.;  FERREIRA,  J.L.P.  Coletânea  científica  de  plantas  de  uso 
medicinal. FIOCRUZ. Rio de Janeiro, Brasil: Abifito, 2005. 
2. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais – Governo do 
Estado de Mato Grosso. Cuiabá. 2005.  
3. MATOS, FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha. Fortaleza 1997b. 
4. MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia 
no Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
5. PROSKY,  L,  ASP,  N.  G.,  FURDA,  I.,  DE  VRIES,  J.W.,  SCHWEIZER,  T.F.,  HARLAND,  B.F. 
Determination of total dietary fiber in food and food products: collaborative study. Journal of the 
Association of Official Analytical Chemists, v. 68, pág. 677–679, 1985. 
6. TYLER, VE, BLUMENTHAL, M, HÄNSEL, R., SCHULZ, V. RATIONAL PHYTOTHERAY: A REFERENCE 
GUIDE FOR PHYSICIANS AND PHARMACISTS. BERLIN, SPRINGER 417pp, 2004. 
7. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
 

 
167 

TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews.


 
1. SINONÍMIA: Coleus barbatus (Andrews) Benth. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Boldo‐africano, boldo nacional, falso boldo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Folhas  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Determinar  o  teor  de  óleo  essencial,  segundo  metodologia  descrita  pela  Farmacopéia  Brasileira 
(mínimo de 0,1%) (CÂMARA et al., 2003). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Dispepsia (NEWALL et al., 1996; BLUMENTHAL, 1998; SCHULTZ et al., 2007; FINTELMANN & WEISS, 
2010; VANACLOCHA, 1999).  
7.2. Modo de usar 
Uso interno:  
25 a 50 gotas meia hora antes das refeições (VANACLOCHA, 1999). 

 
168 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas, 
diabéticos, portadores de hepatites e obstrução das vias biliares. Doses acima das recomendadas e 
utilizadas por um período de tempo maior que o recomendado, podem causar irritação gástrica. 
Não usar concomitantemente com metronidazol ou dissulfiram e com medicamentos depressores 
do SNC ou anti‐hipertensivos (ALMEIDA & LEMONICA, 2000; MATOS, 1997, MATOS, 1998, MATOS, 
2000). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALMEIDA  F.  C.  G.,  Lemonica,  I.  P.  The  toxic  effects  of  Coleus  barbatus  B.  on  the  different 
periods of pregnancy in rats. J Ethnopharmacol., v. 73, p. 53‐60, 2000. 
2. BLUMENTHAL,  M.  (Ed.)  The  complete  german  Comission  E  monographs.  Austin/Boston: 
American Botanical Council/Integrative Medicine, 1998.  
3. CÂMARA, C. C., NASCIMENTO, N. R. F., MACÊDO‐FILHO, C. L., ALMEIDA, F. B. S., FONTELES, M. 
C. Antispasmodic effect of the essential oil of Plectranthus barbatus and some major constituents 
on the guinea‐pig ileum. Planta Med v. 69, p. 1080‐1085, 2003. 
4.  FINTELMANN,  V.,  WEISS,  RF.  Manual  de  Fitoterapia.  11  ed.  Rio  de  Janeiro,  Guanabara 
Koogan, 2010. 526 pág. 
5. LORENZI,  H.;  MATOS,  F.J.A.  Plantas  medicinais  no  Brasil:  nativas  e  exóticas.  2ª  edição.  Nova 
Odessa, Brasil: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 
6.  MATOS, FJA. As plantas das farmácias vivas. Fortaleza 1997. 
7.  MATOS, FJA. Farmácias vivas. UFC Edições. 3. Ed. Fortaleza, 1998. 
8.  MATOS, FJA. Plantas medicinais. Guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia 
no Nordeste Brasileiro. 2. Ed. Editora UFC, Fortaleza, 2000. 
9. NEWALL,  C.A.;  ANDERSON,  L.A.;  PHILLIPSON,  J.D.  Herbal  medicines:  a  guide  for  health‐care 
professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 296 pp. 
10. SCHULTZ,  C.,  BOSSOLANI,  M.  P.,  TORRES,  L.  M.  B.,  LIMA‐LANDMAN,  M.  T.  R.  LAPA,  A.  J., 
SOUCCAR, C. Inhibition of the gastric H+,K+‐ATPase by plectrinone A, a diterpenoid isolated from 
Plectranthus barbatus Andrews. J. Ethnopharmacol., v. 111, n. 1, p. 1‐7, 2007. 
11. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 

 
169 

TINTURA DE Punica granatum L.


 
1. SINONÍMIA: Punica nana L. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Romã 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do fruto (pericarpo)  20 g 
Álcool 70% p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
Monografia  da  OMS  com  orientações  sobre  o  controle  de  qualidade  de  droga  vegetal  (WHO, 
2009). 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Afecções orofaringeanas (VANACLOCHA,1999; LORENZI & MATOS, 2008) 
7.2. Modo de usar  
Uso local:  
1 colher das de sopa em 1 xícara de água. Fazer bochechos e gargarejos, 3 x ao dia (LORENZI & 
MATOS, 2008). 

 
170 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos,  alcoolistas  e 
diabéticos. 
Se ingerido pode provocar zumbido, distúrbios visuais e espasmos na panturrilha e tremores. Não 
engolir o produto após o bochecho e gargarejo (BIESKI & MARI GEMMA, 2005; VIANA et al, 1998; 
WHO, 2009). 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Tratado de fitofármacos e nutracéuticos. Buenos Aires, Argentina: Corpus, 2008. 
2. BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais saúde, menos hospitais – Governo do 
Estado de Mato Grosso. Cuiabá. 2005.  
3. LORENZI,  H.;  MATOS,  F.J.A.  Plantas  medicinais  no  Brasil:  nativas  e  exóticas.  2ª  edição.  Nova 
Odessa, Brasil: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 
4. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 
5. Viana GSB, Bandeira MAM, Matos FJA Guia fitoterápico. Fortaleza, 1998. 
6. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 2009. v.4. 
 
 
TINTURA DE Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.
 
1.  SINONÍMIA:  Tabebuia  impetiginosa  (Mart.  ex  DC.)  Standl.;  Handroanthus  avellanedae  Lorentz 
ex Griseb. (GROSE & OLMSTEAD, 2007)] 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Ipê‐roxo 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Cascas do caule  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 

 
171 

4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Auxiliar no tratamento das afecções de vias aéreas superiores  
7.2. Modo de usar  
Uso interno: 
2,5 a 5,0 mL, 3 x ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos. 
Doses  elevadas  podem  causar  disturbios  gastrointestinais,  anemia,  náuseas  e  vômitos  (SIEBER, 
1976; VANACLOCHA, 1999). 
 
REFERÊNCIAS 
1. GROOSE, S.O., OLMSTEAD, R.G. Taxonomic Revisions in the Polyphyletic Genus Tabebuia s. l. 
(Bignoniaceae). Systematic Botany 32 (3), 660‐670, 2007. 
2. SIEBER, S. M., MEAD, J. A. R., ADAMSOM, R. H. Pharmacology of antitumor agents from higher 
plants. Cancer Treatment Reporters, v. 60, n.8, p.1127, 1976. 
3. VANACLOCHA,  BV.  Vademecum  de  Prescripción.  Plantas  Medicinales.  Barcelona:  Masson, 
1999. 1148 pág. 

 
172 

TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe.


 
1. SINONÍMIA: Amomum zingiber L., Zingiber aromaticum Noronha, Zingiber blancoi Massk (WHO, 
1999) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gengibre 
 
3. FÓRMULA (WHO, 1999) 
Componentes  Quantidade 
Rizoma  20 g 
Álcool 70 % p/p  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Preparar por maceração ou percolação conforme descrito nos métodos gerais.  
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado  em  ambiente  fresco  e  seco,  protegido  da 
ação da luz.  
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR  
7.1. Principais indicações terapêuticas  
Uso interno: Dispepsia e náuseas (WHO, 1999) 
7.2. Modo de usar  
Uso interno:  
Tintura: 0,5 a 1 mL diluídos em água antes das refeições (ALONSO, 1998). 
50 gotas, uma a três vezes ao dia (VANACLOCHA, 1999). 
 

 
173 

8. ADVERTÊNCIAS 
Não  usar  durante  gravidez,  em  lactantes,  lactentes,  crianças  menores  de  2  anos.  Alcoolistas  e 
diabéticos.  Não  utilizar  em  pacientes  portadores  de  úlcera  péptica,  que  utilizem  medicamentos 
anticoagulantes e com desordem na coagulação (WHO, 1999). Pacientes com cálculo biliar devem 
evitar o uso. Doses excessivas podem interferir com anticoagulantes, antidiabéticos e terapias de 
cardiopatas (NEWALL, 1996) 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALONSO, J. Bases Clínicas y farmacológicas. Buenos Aires, ISIS ediciones S.R.L. 1998. 
2. NEWALL,  C.A.;  ANDERSON,  L.A.;  PHILLIPSON,  J.D.  Herbal  medicines:  a  guide  for  health‐care 
professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 296 p. 
3. VANACLOCHA, BV. Vademecum de Prescripción. Plantas Medicinales. Barcelona: Masson, 1999. 
1148 pág. 
4. WORLD  HEALTH  ORGANIZATION.  WHO  monographs  on  selected  medicinal  plants.  Geneva, 
Switzerland: World Health Organization, 1999. v.1. 
 

 
 
 

 
174 

 
 
 
 
 
XAROPES 
 
 
 
 
 

 
175 

Xarope de Mikania glomerata Sprengel/M. laevigata Schultz Bip


 
1.  SINONÍMIA  BOTÂNICA:  M.  hederaefolia  DC,  M.  scansoria  DC,  M.  quadrangularis  (GILBERT, 
2005) 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Xarope de guaco 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Tintura das Mikania glomerata / M. laevigata a 20%  10 mL 
Xarope simples q.s.p.  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Transferir a tintura a 20% para recipiente adequado. Solubilizar com o auxílio da formulação básica 
de xarope. Completar o volume e homogeneizar. 
OBS.: Utilizar a formulação básica de xarope fria no preparo desta formulação. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em frasco de vidro âmbar, com copo medida.  
Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados (RDC 10/10). 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
 

 
176 

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Broncodilatador e expectorante. 
7.2. Modo de usar 
Uso interno –  
Adultos – Tomar 5 mL do xarope, 3 x ao dia 
Crianças acima de 5 anos – Tomar 2,5 mL do xarope, 3 x ao dia. 
Crianças 2 a 5 anos – Tomar 2,5 mL do xarope, 2 x ao dia 
OBS.: Nos casos de afecções respiratórias agudas, recomenda‐se o uso por 7 dias consecutivos. Em 
casos crônicos, usar por 2 semanas 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Agite antes do uso. 
Não utilizar em portadores de diabetes mellitus, grávidas e lactantes, crianças menores de 2 anos. 
Não utilizar simultaneamente com anticoagulantes. 
Mantenha fora do alcance de crianças. 
 

 
 
 
 

 
177 

 
 
 
ELIXIR 
 
 
 
 
 
 
 

 
178 

Elixir de Rhamnus purshiana DC.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Elixir de cáscara‐sagrada 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato fluido de Rhamnus purshiana  20 mL 
Elixir simples q.s.p.  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Filtrar o extrato fluido. Adicionar o elixir simples, homogeneizar e envasar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em frasco de vidro âmbar, com copo medida. Armazenar em ambiente fresco e seco, 
protegido da ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  espécies  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados (RDC 10/10). 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Auxiliar no tratamento da prisão de ventre. 
7.2. Modo de usar 

 
179 

Adulto – Tomar 10 mL 3 x ao dia, ou a critério médico. 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
180 

 
 
 
 
GEL 
 
 
 
 
 
 

 
181 

Gel de Arnica montana L.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gel de arnica 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato glicólico de Arnica montana  10 mL 
Gel base de carbopol 1% q.s.p.  100 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Pesar o gel base. Adicionar o extrato fluido no gel. Homogeneizar bastante e envasar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico.  
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Auxiliar  no  tratamento  de  luxações,  hematomas,  contusões  e  dores  musculares  (DUKE,  1985; 
MASCOLO et al., 1987). 
7.2. Modo de usar 

 
182 

Uso  externo  –  Após  higienização,  aplicar  na  pele  massageando  de  forma  suave  3  x  ao  dia  ou  a 
critério médico. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças 
 
9. REFERENCIAS  
DUKE, J.A. Handbook of medicinal herbs. Boca Raton. CRC, 1985.  
MASCOLO,  N.  et  al..  Biological  screening  of  Italian  medicinal  plants  for  anti‐inflammatory. 
Phytotherapy Res., 1:28‐31, 1987. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
183 

Gel de Caesalpinia ferrea Mart.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gel de Jucá. 
 
3. FÓRMULA 
 
Componentes  Quantidade 
Carbopol  1% 
Trietanolamina  1% 
Propilenoglicol  5% 
Extrato do fruto de Jucá  5% 
Água q.s.p.  100% 
Nipagim  0,1% 
Nipazol  0,05% 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Separar  todos  os  componentes  da  formulação.  Solubilizar  o  Carbopol  e  o  Nipagin  em  água  no 
liquidificador.  Na  batedeira  colocar  o  Propilenoglicol  e  a  trietanolamina.  Verter  a  mistura  do 
carbobol, nipagin e água na batedeira e homogeneizar até a formação do gel. Adicionar o extrato. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado.  Armazenar  em  ambiente  fresco  e  seco, 
protegido da ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico.  

 
184 

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Cicatrizante e anti‐séptico (BACCHI et al., 1994; CARVALHO et al., 1996; ARAUJO et al., 2008). 
7.2. Modo de usar 
Aplicar no local afetado 3 x ao dia. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
9. REFERÊNCIAS 
ARAUJO, T.A..S.; ALENCAR, N.L.; DE AMORIM, E.L.C.; ALBUQUERQUE,  U.P.. A new approach to 
study medicinal plants with tannins and flavonoids contents from the local knowledge. Journal of 
Ethnopharmacology 120 , 72–80,  2008. 

BACCHI, E.M.; SERTIÉ, J.A.A. Antiulcer Action of Styrax camporum and Caesalpinia ferrea in Rats. 
Planta Med., 60 (2), 118‐120, 1994. 
CARVALHO, J.C.T.; TEIXEIRA, J.R.M.; SOUZA, P.J.C.; BASTOS, J.K.; dos Santos Filho,  D.; SARTI,  S.J. 
Preliminary  studies  of  analgesic  and  anti‐inflammatory  properties  of  Caesalpinia  ferrea  crude 
extract. Journal of Ethnopharmacology, 53 (3), pp. 175‐178, 1996. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
185 

Gel de Calendula officinalis L.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gel de calêndula 
 
3. FÓRMULA 
 
Componentes  Quantidade 
Extrato fluido de calêndula  10 mL 
Gel base de carbopol 1% q.s.p.  100 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Pesar o gel base e adicionar o extrato fluido no gel. Homogeneizar bastante e envasar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Anti‐séptico, anti‐inflamatório, cicatrizante. Auxiliar no tratamento da acne e inflamações em geral 
(CASLEY‐SMITH, 1983; FLEISCHNER, 1985). 
7.2. Modo de usar 
 

 
186 

Uso externo – Após higienização, aplicar na área afetada 3 x ao dia ou a critério médico. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
9. REFERÊNCIAS 
CASLEY‐SMITH,  J.R.;  CASLEY‐SMITH,  J.R..  The  effect  of    “Unguentum  lymphaticum”  on  acute 
experimental lymphedema and other high‐protein edemas. Lymphology, 16, 150‐6, 1983. 
FLEISCHNER, A.M.. Plant extracts: to accelerate healing and reduce inflammation. Cosmet. Toilet., 
100, 45, 1985.  
 

Gel de Aloe vera (L.) Burman f


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA: Aloe barbadensis Mill., Aloe perfoliata var. vera 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gel de babosa. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato glicólico de Aloe vera a 50%  10 mL 
Gel hidroalcoólico  q.s.p.  100 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Transferir o extrato glicólico a 50% para recipiente adequado. Incorporar no gel hidroalcóolico e 
misturar até total homogeneização. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado.  Armazenar  em  ambiente  fresco  e  seco, 
protegido da ação da luz. 
 
 
 
 

 
187 

6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7.INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Indicações terapêuticas 
Queimaduras térmicas de 1° e 2° graus e de radiação. 
7.2. Modo de usar 
Uso externo. 
Aplicar nas áreas afetadas 1 a 3 vezes ao dia. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
GEL DE Lippia sidoides Cham.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Gel de alecrim pimenta. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato glicólico de Lippia sidoides a 50%  10 mL 
Gel hidroalcoólico  q.s.p.  100 g 
 
 

 
188 

4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Transferir o extrato glicólico a 50% para recipiente adequado. Incorporar no gel hidroalcóolico e 
misturar até total homogeneização. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar  em  frasco  de  vidro  âmbar  bem  fechado.  Armazenar  em  ambiente  fresco  e  seco, 
protegido da ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Indicações terapêuticas 
Anti‐séptico, antimicótico e escabicida. 
7.2. Modo de usar 
Uso externo. 
Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao dia. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
 
 
 
 
 

 
189 

 
 
 

 
 
 

 
POMADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
190 

Pomada de Aloe vera (L.) Burman f


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pomada de babosa 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Polpa das folhas de babosa  10 g 
Conservantes (metilparabeno + Propilparabeno)  0,2 g 
Pomada simples q.s.p.  50 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Coletar as folhas frescas da babosa. Lavar e retirar a polpa existente dentro da folha. 
Em  um  recipiente  colocar  20g  da  polpa,  acrescentar  os  conservantes  e  a  pomada  simples  até 
completar 100g. Homogeneizar toda a mistura e depois acondicionar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. Utilize espátula para retirar o produto do pote.  
Estabilidade do produto – 8 meses 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
 

 
191 

Cicatrizante e para eczema tópico (MARSHALL,  1990; PLEMONS et al., 1994). 
7.2. Modo de usar 
Uso externo – Após higienização, aplicar na área afetada 3 x ao dia ou a critério médico. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
9. REFERÊNCIAS 
MARSHALL, J.M.. Aloe vera gel: what is the evidence. Pharm. J., 244, 360‐2, 1990. 
PLEMONS, J.M. Et al. Evaluation of acemannan in the treatment of aphthous stomatitis. Wonds, 6, 
40‐45, 1994. 
 
Pomada de Arnica montana L.
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pomada de arnica 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato glicólico de Arnica montana  10 mL 
Gel base de carbopol 1% q.s.p.  100 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Fundir em banho‐maria a lanolina e a vaselina e aos 50°C acrescentar o extrato fluido de arnica. 
Homogeneizar e envasar ainda a quente. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. 
 
 
 
 

 
192 

6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Auxiliar  no  tratamento  de  luxações,  hematomas,  contusões  e  dores  musculares  (DUKE,  1985; 
MASCOLO et al., 1987). 
7.2. Modo de usar 
Uso externo – Após higienização, aplicar na pele  suave 3 x ao dia ou a critério médico. 
OBS.: Não usar quando a pele estiver escoriada. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças 
 
9. REFERÊNCIAS  
DUKE, J.A. Handbook of medicinal herbs. Boca Raton. CRC, 1985.  
MASCOLO,  N.  et  al..  Biological  screening  of  Italian  medicinal  plants  for  anti‐inflammatory. 
Phytotherapy Res., 1:28‐31, 1987. 
 
 
 
 
 
 
 

 
193 

Pomada de Copaifera sp
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pomada de Copaíba 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Óleo de Copaífera sp  10 g 
Lanolina  10 g 
Vaselina q.s.p.  100 g 
 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Fundir a lanolina e a vaselina. Acrescentar o óleo de Copaifera sp. Homogeneizar e envasar ainda 
quente. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 

 
194 

Anti‐inflamatório,  anti‐séptico,  cicatrizante,  repelente  de  insetos.  Auxiliar  no  tratamento  de 
dermatites, e eczemas (AMARAL et al., 2005; DOS SANTOS, 2008; VIEIRA et al., 2008; CORREIA et. 
al., 2008; MENDONÇA & ONOFRE, 2009; DE MOURA et al., 2009). 
7.2. Modo de usar 
Uso externo – Após higienização, aplicar na área afetada 3 x ao dia, ou a critério médico 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças 
 
9. REFERÊNCIAS 
AMARAL, A.C.F.; SIMÕES, E.V.; FERREIRA, J.L.P. Coletânea científica de plantas de uso medicinal. 
FIOCRUZ. Rio de Janeiro, Brasil: Abifito, 2005. 
CORREIA, A.F., SEGOVIA, J.F.O., GONÇALVES, M.C.A., DE OLIVEIRA, V.L., SILVEIRA, D., CARVALHO, 
J.C.T., KANZAKI, L.I.B. Amazonian plant crude extract screening for activity against multidrug‐
resistant bacteria, European Review for Medical and Pharmacological Sciences 12 (6), pp. 369‐380, 
2008.   
DE MOURA ESTEVÃO, L.R., DE MEDEIROS, J.P., SCOGNAMILLO‐SZABÓ, M.V.R., BARATELLA‐EVÊNCIO, 
L., GUIMARÃES, E.C., GOMES DA CÂMARA, C.A., EVÊNCIO‐NETO, J.  Neoangiogenesis of skin flaps in 
rats treated with copaiba oil, Pesquisa Agropecuaria Brasileira 44 (4), 406‐412, 2009.  
DOS SANTOS, A.O., UEDA‐NAKAMURA, T., DIAS FILHO, B.P., VEIGA JR., V.F., PINTO, A.C., .NAKAMURA, C.V. 
Antimicrobial activity of Brazilian copaiba oils obtained from different species of the Copaifera 
genus. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 103 (3), pp. 277‐281, 2008.  
MENDONÇA,  D.E.;  ONOFRE,  S.B..    Antimicrobial  activity  of  the  oil‐resin  produced  by  copaiba 
copaifera  multijuga  Hayne  (Leguminosae).  Brazilian  Journal  of  Pharmacognosy,  19,  2B,  577‐581, 
2009. 
VIEIRA, R.C., BOMBARDIERE, E., OLIVEIRA, J.J., LINO JR., R.S., BRITO, L.A.B., JUNQUEIRA‐KIPNIS, A.P. 
Influence of Copaifera langsdorffii oil on the repair of a surgical wound in the presence of foreign 
body. Pesquisa Veterinaria Brasileira 28 (8), 358‐366, 2008. 
 
 

 
195 

Pomada de Cordia verbenacea DC


 
1.  SINONÍMIA  BOTÂNICA:  Cordia  salicina  DC.,  Cordia  curassavica  auctt.bras.ex  Fresen,  Cordia 
cylindristachya auctt. bras. ex Fresen, Lithocardium fresenii Kuntze, Lithocardium salicium Kuntze, 
Lithocardium verbenaceum Kuntze. 
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pomada de erva‐baleeira. 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Extrato hidroalcoólico a 50 % de Cordia verbenacea  10 mL 
Pomada de lanolina e vaselina q.s.p.  100 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Transferir  o  extrato  hidroalcoólico  a  50%  para  recipiente  adequado.  Incorporar  na  pomada  de 
lanolina e vaselina e misturar até total homogeneização. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. 
Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação da luz. 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico.  
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 

 
196 

7.1. Principais indicações terapêuticas 
Anti‐inflamatório em dores associadas a músculos e tendões. 
7.2. Modo de usar 
Uso exerno – Aplicar nas áreas afetadas, 1 a 3 x ao dia. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
Manter fora do alcance de crianças. 

Pomada de Stryphnodendron sp
 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Pomada de barbatimão 
 
3. FÓRMULA 
 
Componentes  Quantidade 
Tintura a 20% da casca do caule de barbatimão   2,5 mL 
Conservantes (metilparabeno + Propilparabeno)  0,2 g 
Pomada simples q.s.p.  50 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Fundir a lanolina e a vaselina, em seguida esperar esfriar e incorporar a tintura de barbatimão e o 
conservante previamente solubilizado. Completar para 50 g. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. Utilize espátula para retirar o produto do pote.  
Estabilidade do produto – 6 meses 
 
 
 
 

 
197 

6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopeias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 
Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Os  extratos  padrões  oficializados  também  podem  ser  utilizados  desde  que 
acompanhados do perfil cromatográfico.  
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Hemostático e adstringente (feridas com sangramento) 
7.2. Modo de usar 
Uso externo – Após higienização, aplicar na área afetada 3 x ao dia ou a critério médico. 
 
8. ADVERTÊNCIAS 
É contra‐indicado para pessoas com problemas de hipersensibilidade ao produto. 
Manter fora do alcance de crianças. 

Pomada de Symphytum officinale L.


 

1. SINONÍMIA: Symphytum peregrinum Ledeb. 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Confrei 

3. FÓRMULA 

Componentes  Quantidade 

Extrato hidroalcoólico de Symphytum officinale a 50%        10 mL 

Pomada de lanolina e vaselina  q.s.p.                                      100 g 

 
198 

4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 

Transferir o extrato hidroalcoólico de Symphytum officinale a 50% para recipiente adequado.  

Incorporar na pomada de lanolina e vaselina e misturar até total homogeneização. 

5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 

Acondicionar em pote plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da ação 
da luz. Utilize espátula para retirar o produto do pote  

6. CONTROLE DE QUALIDADE 

Serão consideradas as metodologias descritas na Farmacopéia Brasileira, ou, em sua ausência, em 
outras Farmacopéias reconhecidas pela ANVISA ou, nos guias referentes ao controle de qualidade 
de  produtos  vegetais  publicados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  ou  ainda  métodos 
próprios validados. 

Não  havendo  padrões  de  referência  para  fitoterápicos,  a  RE  899/03  (ANVISA)  já  prevê  o  uso  de 
padrões  de  trabalho.  Pode‐se  também  utilizar  diretamente  os  extratos  padrões  oficializados, 
desde que acompanhado do perfil cromatográfico.  

7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 

7.1. Principais indicações terapêuticas 

Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões (GOLDMAN et al., 1985). 

7.2. Modo de usar 

Uso externo. 

Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao dia. 

8. ADVERTÊNCIAS 

Este medicamento deverá ser utilizado por no máximo seis semanas consecutivas ao ano. Utilizar 
somente em lesões localizadas, quando NÃO abertas. 

Manter fora do alcance de crianças. 

 
199 

9. REFERÊNCIAS 

GOLDMAN,  RS  et  al.  Wound  healing  and  analgesic  effect  of  crude  extracts  of  Symphytum 
officinale. Fitoterapia, 6, 323‐329, 1985. 

 
 
 
 

 
 

 
200 

 
 
 
 
 
SABONETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
201 

Sabonete líquido de Lippia sidoides Cham.


 
1. SINONÍMIA BOTÂNICA:  
 
2. NOMENCLATURA POPULAR: Sabonete líquido de alecrim‐pimenta 
 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Tintura a 20%de alecrim pimenta   500 mL 
Sabão de coco  400 g 
Água destilada q.s.p.  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Fundir o sabão de coco em fogo brando. Adicionar qs de água destilada, deixar esfriar. 
Adicionar a tintura de alecrim‐pimenta. Completar o volume desejado. Homogeneizar e envasar. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Acondicionar em recipiente plástico leitoso. Armazenar em ambiente fresco e seco, protegido da 
ação da luz. Estabilidade do produto – 3 meses 
 
6. CONTROLE DE QUALIDADE 
Seguir  metodologias  das  Farmacopéias  reconhecidas  no  país,  conforme  legislação  vigente  ou 
desenvolver metodologias e validar. 
 
7. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E MODO DE USAR 
7.1. Principais indicações terapêuticas 
Anti‐séptico  (fungicida  e  bactericida)  utilizado  em  ferimentos  e  afecções  da  pele  e  mucosas, 
micose (pé‐de‐atleta, pano branco e impigem), escabiose, mau‐cheiro nos pés e axilas. 
7.2. Modo de usar 
Durante o banho, aplicar na área afetada, deixando o sabonete em contato. 
Lavar com água corrente. 
 
 
 

 
202 

8. ADVERTÊNCIAS 
É contra‐indicado para pessoas com problemas de hipersensibilidade ao produto. Manter fora do 
alcance de crianças 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 
203 

 
 
 
 
BASES 
 

 
204 

CREME ANIÔNICO
1. FORMA FARMACÊUTICA: creme. 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Creme aniônico emoliente, de baixa irritabilidade e oleosidade, de alta resistência aos princípios 
ativos que requerem veículos com este caráter, como hidroquinona, dihidroxiacetona e resorcina. 
Esta base diferencia‐se do creme base aniônico por apresentar menor potencial de irritabilidade. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
EDTA dissódico  0,05 g 
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Cetilfosfato de dietanolamina  1,5 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Triglicerídeos dos ácidos cáprico/caprílico  4 g 
Álcool cetoestearílico  9 g 
Butilidroxitolueno (BHT)  0,05 g 
Cloreto de cetil trimetil amônio a 50%  2 g 
Álcool cetoestearílico  4 g 
Fase complementar   
Ciclometicona   2 g 
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,6 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer, separadamente, a fase oleosa e a fase aquosa à temperatura, aproximada, de 70 ºC. Sob 
agitação, adicionar a fase aquosa à fase oleosa e resfriar a, aproximadamente, 40 ºC. Adicionar a 
fase  complementar,  sob  agitação,  até  atingir  a  temperatura  ambiente.  Verificar  o  pH  e,  se 
necessário, para 5,5 a 6,5, com o auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em 
Soluções auxiliares. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 

 
205 

CREME BASE ANIÔNICO


 
1. FORMA FARMACÊUTICA: emulsão cremosa 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Creme  aniônico,  emoliente,  de  baixa  oleosidade,  de  alta  resistência  aos  princípios  ativos  que 
requerem veículos com este caráter, como hidroquinona, dihidroxiacetona e resorcina.  
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
EDTA dissódico  0,15 g 
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Álcool cetílico  2,5 g 
Álcool cetoestearílico e cetilestearilsulfato de sódio (9:1)  24 g 
Glicerina  5 g 
Oleato de decila  12 g 
Fase complementar   
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,6 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer  a  fase  oleosa  a  75  ºC  e  a  fase  aquosa  a  80  ºC.  Verter  a  fase  aquosa  à  fase  oleosa,  sob 
agitação  vigorosa.  Diminuir  a  agitação  e  resfriar  a  aproximadamente  40  ºC.  Adicionar  a  fase 
complementar, homogeneizar e resfriar até atingir a temperatura ambiente. Verificar o pH e, se 
necessário,  corrigir  para  5,5  a  6,5,  com  o  auxílio  das  soluções  acidulantes  ou  alcalinizantes, 
descritas em Soluções auxiliares. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 

 
206 

CREME BASE NÃO IÔNICO


1. FORMA FARMACÊUTICA: creme. 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Creme base não iônico, de toque seco. Possui aparência fina e fácil aderência à pele, permitindo 
veicular princípios cosméticos em geral. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
Metilparabeno  0,15 g 
Propilenoglicol  5 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Álcool  cetearílico,  cetearet  20,  óleo  mineral,  álcool  de  lanolina  e  vaselina 
20 g 
(base autoemulsionante e emoliente para cremes e loções O/A) 
Propilparabeno  0,05 g 
Fase complementar   
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,3 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer separadamente a fase oleosa a 80 °C e a fase aquosa a 85 °C. Verter a fase aquosa sobre a 
fase oleosa com agitação. Manter a temperatura e agitar por 10 minutos. Resfriar com agitação 
moderada e adicionar a fase complementar na temperatura, aproximada, de 40 °C, sob agitação, 
até atingir a temperatura ambiente. Verificar o pH e, se necessário, corrigir para 5,5 a 6,5, com o 
auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções auxiliares. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
207 

CREME DE MONOESTEARATO DE GLICERILA (MEG)


1. FORMA FARMACÊUTICA: creme. 
2. TIPO DE FORMULAÇÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Emulsão rica em emolientes, com excelente espalhabilidade, ideal para massagens e incorporação 
de princípios ativos farmacêuticos que necessitem de fricção para sua absorção. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
EDTA dissódico  0,1 g 
Propilenoglicol  10 g 
Solução de trietanolamina a 50%  1,2 mL 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Ácido esteárico tripla‐pressão  6 g 
Monoestearato de glicerila  6 g 
Álcool cetílico   0,8 g 
Álcool cetoestearílico  0,7 g 
Lanolina anidra  1 g 
Vaselina líquida  10 g 
Miristato de isopropila  2 g 
Metilparabeno  0,2 g 
Propilparabeno  0,1 g 
Butilidroxitolueno (BHT)  0,05 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer a fase oleosa a 75 °C e a fase aquosa a 80 °C. Adicionar a fase aquosa à fase oleosa, sob 
agitação, até o esfriamento.  
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
208 

CREME DO TIPO A/O


(Cold cream)
1. FORMA FARMACÊUTICA: emulsão cremosa. 
2. TIPO DE EMULSÃO: A/O. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Emulsão tipo A/O, ou seja, a fase oleosa é a fase externa ou contínua e quando aplicada forma um 
filme oleoso protetor que permanece sobre a pele após a evaporação da água. A lenta evaporação 
da água confere à pele o efeito refrescante. Este creme pode ser usado como veículo ou mesmo 
puro em produtos para massagem corporal e facial. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
Borato de sódio  1 g 
Metilparabeno  0,25 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Cera branca  12 g 
Vaselina líquida  30 g 
Monoestearato de glicerila  2,5 g 
Vaselina sólida  30 g 
Lanolina anidra  10 g 
Butilidroxianisol (BHA)  0,01 g 
Butilidroxitolueno (BHT)  0,05 g 
Propilparabeno  0,15 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer separadamente a fase oleosa a 75 °C e a fase aquosa a 80 °C. Verter a fase aquosa sobre a 
oleosa,  agitando  moderadamente  e  mantendo  a  temperatura  por  oito  a  10  minutos,  até  a 
formação de emulsão, evitando o desenvolvimento de espuma. Diminuir a velocidade de agitação 
e resfriar até temperatura ambiente. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 

 
209 

CREME EVANESCENTE
1. FORMA FARMACÊUTICA: emulsão cremosa. 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Os cremes evanescentes, também chamados de diaderminas, são emulsões do tipo O/A contendo 
ácido  esteárico  em  concentrações  usuais  de  15  a  25%,  o  qual  é  parcialmente  saponificado.  A 
saponificação  é  feita  com  agentes  alcalinos  emulsivos  tal  como  os  hidróxidos  ou  carbonatos  de 
sódio ou potássio, solução diluída de amônea ou pelo borato de sódio. A consistência do creme é 
regulada pelo ácido esteárico também chamado ácido esteárico "tripla‐pressão" que produz uma 
consistência firme e coloração branca perolada no creme, produzida parcialmente pela porção que 
está  saponificada  e  parcialmente  pela  parte  saponificante.  A  diadermina  é  uma  boa  base  para 
ativos que necessitem de uma maior penetração, favorecendo a absorção cutânea. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
Hidróxido de potássio  0,2 g 
Solução de sorbitol 70% (p/p)  3,7 g 
Metilparabeno  0,15 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Ácido esteárico tripla‐pressão  18 g 
Óleo mineral leve  2 g 
Lanolina anidra  0,5 g 
Sesquioleato de sobitana  0,5 g 
Propilparabeno  0,05 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer, separadamente, a fase oleosa a 70  ºC e a fase aquosa a 75  ºC. Verter a fase a aquosa 
sobre  a  fase  oleosa  sob  agitação  vigorosa  durante  10  minutos,  reduzir  para  agitação  lenta  até 
atingir temperatura ambiente.  
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 

 
210 

CREME NÃO IÔNICO


1. FORMA FARMACÊUTICA: creme. 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Creme de caráter não iônico e muito resistente, de uso cosmético, para a incorporação de diversos 
ativos,  onde  a  viscosidade  é  uma  característica  a  ser  mantida  no  produto  final.  Indicado  para 
preparações com cetoconazol e neomicina, entre outros ativos. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
EDTA dissódico  0,05 g 
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Estearato de octila  6 g 
Cera autoemulsionante não iônica  14 g 
Butilidroxitoluento (BHT  0,05 g 
Fase complementar   
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,6 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer a fase oleosa a 75 ºC e a fase aquosa a 80 ºC. Sob agitação, adicionar a fase aquosa à fase 
oleosa  e  resfriar  a  aproximadamente  40  ºC.  Adicionar  a  fase  complementar,  sob  agitação,  até 
atingir  a  temperatura  ambiente.  Verificar  o  pH  e,  se  necessário,  corrigir  para  5,5  a  6,5,  com  o 
auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções auxiliares. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico opaco ou de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
211 

CREME NÃO IÔNICO, USO GINECOLÓGICO


1. FORMA FARMACÊUTICA: creme. 
2. TIPO DE EMULSÃO: O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Emulsão não iônica compatível com ampla gama de princípios ativos de uso ginecológico. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
EDTA dissódico  0,05 g 
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Glicerina  5 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase oleosa   
Estearato de octila  6 g 
Cera autoemulsionante não iônica  14 g 
Butilidroxitoluento (BHT  0,05 g 
Fase complementar   
Ciclometicona  2 g 
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,3 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Aquecer, separadamente, a fase oleosa a 70 ºC e a fase aquosa a 75 ºC. Sob agitação, adicionar a 
fase aquosa à fase oleosa e resfriar a aproximadamente 40 ºC. Adicionar a fase complementar, sob 
agitação,  até  atingir  a  temperatura  ambiente. Verificar  o pH  e,  se  necessário,  corrigir  para  5,5  a 
6,5, com o auxílio das soluções acidulantes ou alcalinizantes, descritas em Soluções auxiliares. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Em recipientes adequados, de plástico opaco, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
212 

GEL DE HIDROXIPROPILMETILCELULOSE
1. FORMA FARMACÊUTICA: gel. 
2. TIPO DE FORMULAÇÃO: hidrogel não iônico. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Gel não iônico para aplicações cosméticas diversas, sendo indicado para todos os tipos de pele e 
na preparação de "seruns". 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase A   
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Dipropilenoglicol  5 g 
EDTA dissódico  0,1 g 
Hidroxipropilmetilcelulose  2 g 
Água q.s.p.  100 g 
Fase B   
Solução conservante de imidazolidiniluréia a 50%  0,6 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Adicionar  o  EDTA  e  a  Solução  de  parabenos  à  água,  aquecer  a  70  oC  e  acrescentara 
hidroxipropilmetilcelulose  à  solução,  agitando  até  completa  dispersão.  Resfriar  até  40  oC  e 
adicionar a fase B. 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Em recipientes adequados, de plástico leitoso ou de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
213 

GEL HIDROALCOÓLICO
1. FORMA FARMACÊUTICA: gel. 
2. TIPO DE FORMULAÇÃO: gel hidroalcoólico aniônico. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES  
Gel  indicado  para  obtenção  de  géis  fluídos  transparentes  ou  translúcidos,  para  incorporação  de 
ativos  lipossolúveis  ou  com  problemas  de  solubilidade.  Usado  para  preparações  após  barba, 
depilação ou géis anti‐sépticos. 
3. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase A   
Solução conservante de parabenos  3,3 g 
Glicerina  5 g 
EDTA dissódico  0,1 g 
Álcool etílico a 70% q.s.p.  100 g 
Fase B   
Carbopol 940 (Polímero carboxivinílico)  1 g 
Fase C   
Solução de trietanolamina a 50%  0,6 g 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Em recipiente adequado dispersar a fase B nos componentes da fase A, previamente misturada, 
aguardando o tempo necessário para a completa dispersão do polímero. Adicionar a fase C, sob 
agitação.  Verificar  o  pH  e  corrigir,  se  necessário,  com  a  solução  de  trietanolamina,  de  forma  a 
mantê‐lo em torno de 5,5 a 6,0.  
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Em recipientes adequados, de plástico leitoso ou de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 

 
214 

POMADA DE LANOLINA E VASELINA


1. FORMA FARMACÊUTICA: pomada. 
2. TIPO DE POMADA: base de absorção. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Base graxa indicada para a incorporação de ativos hidrófilos e lipófilos. A vaselina é um excipiente 
inerte  com  poucas  incompatibilidades,  exceção  se  faz  com  o  bálsamo  do  peru  que  forma  2 
camadas quando adicionado à vaselina. A lanolina pode conter alguns pró‐oxidantes que podem 
afetar a estabilidade de determinados fármacos.  
4. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Lanolina anidra  30 g 
Butilidroxitolueno (BHT)  0,02 g 
Vaselina sólida q.s.p.  100 g 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em  recipiente  adequado,  misturar  a  lanolina  anidra  e  a  vaselina  sólida.  Adicionar  o 
butilidroxitolueno (BHT) à mistura, sob agitação, previamente solubilizado em vaselina líquida, até 
completa homogeneização.  
6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
215 

POMADA DE POLIETILENOGLICOL
1. FORMA FARMACÊUTICA: pomada. 
2. TIPO DE POMADA: hidrossolúvel. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Os  polietilenoglicóis  são  substâncias  que  apresentam  características  tipicamente  hidrófilas.  São 
excelentes emulsivos de óleo em água, pois apresentam atividade sobre a tensão superficial. As 
bases  dermatológicas  preparadas  com  os  polietilenoglicóis  têm,  em  regra,  pH  entre  6  e  7.  É 
contra‐indicado  o  uso  de  pomadas  a  base  de  polietilenoglicóis  em  pacientes  com  queimaduras 
extensas,  pois  os  mesmos  são  hiperosmóticos.  Mostram‐se  incompatíveis  com  numerosas 
substâncias (penicilinas, bacitracina e o cloranfenicol são destruídos pelo PEG). O ácido salicílico, o 
fenol, o resorcinol, os barbitúricos e os taninos são incompatíveis com os PEG. 
4. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Polietilenoglicol 400  50 g 
Propilenoglicol 4000  50 g 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em  recipiente  adequado,  fundir  os  componentes  em  banho‐maria,  na temperatura  em  torno de 
65oC. Misturar levemente até solidificação. 
 
6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
216 

POMADA DE POLIETILENOGLICOL II
1. FORMA FARMACÊUTICA: pomada. 
2. TIPO DE POMADA: hidrossolúvel. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Os  polietilenoglicóis  são  substâncias  que  apresentam  características  tipicamente  hidrófilas.  São 
excelentes emulsivos de óleo em água, pois apresentam atividade sobre a tensão superficial. As 
bases  dermatológicas  preparadas  com  os  polietilenoglicóis  têm,  em  regra,  pH  entre  6  e  7.  É 
recomendada  como  veículo  para  incorporação  de  soluções,  ácido  salicílico  e  seus  derivados  que 
podem ser incorporados nessa base sem liquefazê‐la em até 10% como solução aquosa ou água e 
até 5% de álcool. 
4. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Polietilenoglicol 400  47,5 g 
Propilenoglicol 4000  47,5 g 
Álcool cetílico  5 g 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em recipiente adequado, fundir os componentes em banho‐maria, na temperatura aproximada de 
65 ºC. Misturar levemente até solidificação. 
6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
217 

POMADA HIDROFÍLICA
1. FORMA FARMACÊUTICA: pomada. 
2. TIPO DE POMADA: emulsão do tipo O/A. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
A pomada hidrófílica é uma base de absorção de água em óleo. Esta preparação pode ser utilizada 
como excipiente de ativos medicamentosos. 
4. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Fase aquosa   
Metilparabeno  0,025 g 
Propilparabeno  0,15 g 
Laurilsulfato de sódio  1 g 
Propilenoglicol  12 g 
Fase oleosa   
Álcool estearílico  25 g 
Vaselina sólida  25 g 
Água q.s.p.  100 g 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Aquecer, separadamente, a fase oleosa a 75  ºC e a fase aquosa a 80  ºC. Verter a fase a aquosa 
sobre a fase oleosa e agitar de forma vigorosa e contínua até a solidificação. 
6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de plástico leitoso, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
218 

XAROPE SIMPLES
1. FORMA FARMACÊUTICA: xarope. 
2. TIPO DE XAROPE: xarope de sacarose. 
3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 
Veículo edulcorante. 
4. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Açúcar branco  85 g 
Água  q.s.p.  100 mL 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em recipiente adequado, dissolver o açúcar com auxílio de 50 mL de água, em banho‐maria, com 
agitação constante. Esfriar, completar o volume com água, homogeneizar e filtrar. 
5.1. Observação 
A temperatura do banho‐maria não deve ultrapassar 80 ºC.  
Se o produto resultar corado, adicionar carvão ativo ou kieselguhr, agitar e filtrar. 
6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipientes adequados, de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
 
 

 
 

 
219 

XAROPE SEM SACAROSE


1. FORMA FARMACÊUTICA: xarope. 

2. TIPO DE XAROPE: xarope sem sacarose. 

3. APLICAÇÃO E PROPRIEDADES 

Veículo edulcorante. 

4. FÓRMULA 

Componentes  Quantidade 

Hidroxietilcelulose (Natrosol)  0,60% 

Metilparabeno  0,15% 

Sacarina sódica  0,10% 

Ciclamato de sódio  0,05% 

Água destilada q.s.p.  100,00% 

5. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 

Em recipiente adequado, dissolver os componentes com o auxílio de 50 mL de água, em banho‐
maria, com agitação constante. Esfriar, completar o volume com água, homogeneizar e filtrar. 

5.1. Observação 

A temperatura do banho‐maria não deve ultrapassar 80oC. 

Se o produto resultar corado, adicionar carvão ativo ou kieselguhr, agitar e filtrar. 

6. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 

Em recipientes adequados, de vidro âmbar, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 

 
 
 
 

 
220 

 
 
 
SOLUÇÕES AUXILIARES 
 
 
 
 
 
 

 
221 

SOLUÇÃO CONSERVANTE DE PARABENOS (p/p)


1. APLICAÇÃO 
Solução conservante. 
2. FÓRMULA 
Componentes  Quantidade 
Propilenoglicol  91 g 
Metilparabeno  6 g 
Propilparabeno  3 g 
 
3. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO  
Em recipiente adequado, sob agitação, aquecer os componentes até completa solubilização. 
4. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO  
Em  recipientes  adequados,  de  plástico  opaco  ou  vidro  âmbar,  ao  abrigo  da  luz  e  à  temperatura 
ambiente. 
 
 
ÁLCOOL ETÍLICO 70% (p/p)
 
1. SINONÍMIA 
Álcool desinfetante 70% (p/p) a 15 ºC e Álcool antisséptico 77 º GL ou 70% (p/p) a 15º C. 
 
2. FORMA FARMACÊUTICA: solução. 
 
3. FÓRMULA 
 
Componentes  Quantidade 
álcool etílico  75,73 g 
Água  q.s.p.  100 mL 
 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em recipiente adequado, misturar o álcool etílico, a água e agitar. Deixar em repouso até completa 
eliminação das bolhas e conferir o título etanólico da solução conforme descrito em Determinação 
do grau alcoólico. 
4.1. Observação 

 
222 

O álcool para desinfecção deve conter, no mínimo, 70% (p/p), correspondente a 76,9 ºGL e, no 
máximo, 75% (p/p), correspondente a 81,4 ºGL de álcool etílico, a 15 ºC. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Recipientes adequados, de vidro âmbar ou plástico opaco de alta densidade, perfeitamente 
fechados e ao abrigo da luz, à temperatura ambiente.  
 
6. ADVERTÊNCIAS 
Manter distante de fontes de calor. 
Manter fora do alcance de crianças. 
 
7. INDICAÇÕES 
Antisséptico e solvente. 
 
8. PRAZO DE VALIDADE 
Como antisséptico, o prazo de validade do álcool a 77 ºGL = 7 dias; 79 ºGL = 15 dias e 81 ºGL = 30 
dias. 
 
9. EXEMPLO 
Para preparar 1 000 mL de álcool etílico 70% (p/p) ou 77 ºGL, partindo‐se de álcool etílico a 96 ºGL 
e temperatura aparente igual a 21 ºC, proceda da seguinte forma: 
Consulte a Tábua da força real dos líquidos espirituosos, fazendo a intersecção entre as leituras 
aparentes obtidas: 96 º (96c) e 21 ºC. A tabela indica que o valor do grau alcoólico real é de 94,7 
ºGL a 15 ºC. 
Consulte a Tabela alcoométrica para determinar o título ponderal do álcool a 94,7 ºGL. Será 
necessário aproximá‐lo para 95 ºGL e fazer a correlação entre a 1ª e a 3ª coluna da tabela. A 
tabela indica que o título ponderal do álcool a 95 ºGL é 92,43 g. 
 
Calcule a quantidade de álcool etílico a ser pesado através da fórmula: 
 
Y = P x b 
         a 
 
Onde 
Y = quantidade de álcool etílico a ser pesado; 
 

 
223 

P = quantidade, em peso, de álcool desinfetante que se deseja preparar; 
b = título ponderal que se deseja obter (70% p/p); 
a = título ponderal do álcool etílico (corrigido pela tabela a 15 ºC). 
 
Sendo assim, 
Então 
 
Y = 1000 x 70 = 757,30 g de álcool etílico 
         92,43 
 
Pesar 757, 30 g de álcool etílico e 242,70 g de água. 
 
ÁLCOOL ETÍLICO 77% (V/V)
 
1. SINONÍMIA 
Álcool etílico neutro 77 ºGL, álcool desinfetante 77% (v/v). 
 
2. FORMA FARMACÊUTICA: solução. 
 
3. FÓRMULA 
 
Componentes  Quantidade 
álcool etílico  81,3 mL 
Água  q.s.p.  100 mL 
 
4. ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Em recipiente adequado, misturar o álcool etílico, a água e agitar. Deixar em repouso até completa 
eliminação das bolhas e conferir o título etanólico da solução conforme descrito em Determinação 
do grau alcoólico. 
4.1. Observação 
O álcool para desinfecção deve conter, no mínimo, 76,9% (V/V), correspondente a 76,9 ºGL e, no 
máximo, 81,4% (V/V), correspondente a 81,4 ºGL de álcool etílico, a 15 ºC. 
 
5. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Recipientes adequados, de vidro âmbar ou plástico opaco de alta densidade, perfeitamente 
fechados e ao abrigo da luz, à temperatura ambiente.  
 
6. ADVERTÊNCIAS 
Manter distante de fontes de calor. 
 

 
224 

Manter fora do alcance de crianças. 
 
7. INDICAÇÕES 
Antisséptico e solvente. 
 
8. PRAZO DE VALIDADE 
Como antisséptico, o prazo de validade do álcool a 77 ºGL = 7 dias; 79 ºGL = 15 dias e 81 ºGL = 30 
dias. 
9. EXEMPLO 
Para preparar 1 000 mL de álcool etílico 77 ºGL ou 77% (V/V) à 15 ºC, partindo‐se de álcool etílico 
com grau alcoólico aparente de 96 ºGL e temperatura aparente igual a 21 ºC, proceda da seguinte 
forma: 
Consulte  a  Tábua  da  força  real  dos  líquidos  espirituosos,  fazendo  a  intersecção  entre  as  leituras 
aparentes obtidas: 96o (96c) e 21 ºC. A tabela indica que o valor do grau alcoólico real é de 94,7 
ºGL a 15 ºC. 
Calcule o volume de álcool etílico a ser utilizado, através da fórmula: 
 
 
X = V x b 
         a 
 
X = 1000 x 77 = 813,09 mL de álcool etílico 
         94,7 
 
 
Onde 
X = quantidade de álcool etílico a ser medido; 
V = volume de álcool desinfetante que se deseja preparar; 
b = grau alcoólico que se deseja obter (77 ºGL); 
a = grau alcoólico real do álcool etílico (corrigido pela tabela a 15 ºC). 
Sendo assim, 
 
X = 1000 x 77 = 813,09 mL de álcool etílico 
           94,7 
 
Então 
Medir 813,09 mL de álcool etílico e 186,91 mL de água ou, 815 mL de álcool etílico e 185 mL de 
água. 

 
225 

 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 

 
226 

Formulário para solicitação de revisão do Formulário Nacional Fitoterápico 

Obs.: O presente formulário deve ser preenchido à máquina ou digitado e os campos detalhados 
apresentados como anexo. 

1.Tipo de proposta: 
(   ) Inclusão        (   ) Exclusão   (   ) Substituição* (   ) Alteração 
* Usar concomitantemente os campos para inclusão e exclusão apresentados na seqüência. 
2. Denominação da formulação Fitoterápica a ser: 
Incluída: 
Excluída: 
Alterada: 
 
3. A indicação proposta está registrada na Anvisa 
Incluída: (   ) Sim (   ) Não  
Alterada: (   ) Sim (   ) Não 
4. Forma farmacêutica e concentração da(s) formulação(ões) Fitoterápica(s) a ser: 
Incluída: 
Excluída: 
Alterada: 
5. Classe terapêutica da(s) formulação(ões) Fitoterápica(s) a ser: 
Incluída: 
Excluída: 
Alterado: 
6. Principais indicações da(s) formulação(ões) Fitoterápica(s) a ser: 
Incluída: 
Alterado: 
7. Razões terapêuticas para a proposta (detalhar): 
 
8. Justificativas farmacotécnicas para a proposta (detalhar): 
 
9.  Embasamento  científico:  apresentar  referências.  Obs.:  Anexar  cópias  das  referências 
apresentadas. 
 
10. Dados do proponente: 
Nome: 
Instituição responsável: 
Endereço para contato: 
Telefone/fax: 
E‐mail 

 
227 

ÍNDICE REMISSIVO 
Acacia adstringens Mart., 122  álcool etílico, 15, 20, 21, 221, 222, 223, 224 

açafrão‐da‐terra, 53  ÁLCOOL ETÍLICO 70% (p/p), 12, 221 

açafroa, 53  ÁLCOOL ETÍLICO 77% (V/V), 12, 223 

Achillea alpicola (Rydb.) Rydb., 25, 132  alcoólicos, 137 

Achillea millefolium L., 7, 9, 25, 132, 134, 135  alcoolistas, 133, 146, 148, 151, 161, 166, 168, 170 

Achyrocline satureioides (Lam.) DC., 7, 27  Alcoolistas, 140, 142, 144, 154, 155, 157, 160, 
164, 171, 173 
ácido clorídrico, 21 
Alecrim, 76, 111, 152 
ácido nítrico, 21 
Alecrim‐pimenta, 76, 152 
adjuvante, 64 
Alho, 136 
adstringente, 43, 118, 197 
Allium pekinense Prokhanov, 31, 136 
ADVERTÊNCIAS, 26, 28, 29, 31, 32, 34, 36, 38, 40, 
41, 43, 44, 46, 48, 50, 51, 53, 54, 56, 58, 59, 61,  Allium sativum L., 7, 9, 31, 136 
62, 64, 65, 67, 68, 70, 71, 73, 75, 77, 79, 80, 82, 
83, 85, 87, 89, 90, 92, 94, 95, 97, 98, 100, 102,  Aloe barbadensis Mill., 186 
103, 105, 106, 108, 109, 111, 112, 114, 115,  Aloe perfoliata var. vera, 186 
117, 118, 120, 121,깈123, 124, 126, 127, 129, 
Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum, 139, 140 
130, 133, 137, 140, 142, 144, 146, 148, 151, 
154, 155, 157, 160, 161, 164, 166, 168, 170,  Alterações inflamatórias 
171, 173, 176, 179, 182, 184, 186, 187, 188, 
191, 192, 194, 196, 197, 198, 202, 222, 223  da mucosa bucal, 143 

Aesculus hippocastanum L., 7, 28  laríngea, 143 

afecções do trato respiratório, 157  Amomum curcuma Jacq., 53, 145 

Afecções orofaringeanas, 169  Amomum zingiber L., 129, 172 

Afecções respiratórias, 78, 83  Anacardium occidentale L., 7, 33 

Agerantum conyzoides L., 7, 30  analgésicos, 64, 73 

ÁGUA, 13, 16  Análise sensorial, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 
39, 41, 42, 44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 
alcachofra, 148  60, 62, 63, 65, 66, 68, 69, 70, 72, 74, 76, 78, 79, 
81, 83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 
Alcachofra, 57, 147 
101, 103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113, 
Alcaçuz, 66  114, 116, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 
128, 129 
 

 
228 

anestésicos, 64  Arctium lappa L., 7, 35 

Anethum foeniculum L., 150  Arnica, 7, 10, 11, 37, 181, 191 

anetol, 151  Arnica montana L., 7, 10, 11, 37, 181, 191 

ANEXOS, 12, 225  arritmias, 95 

Anis, 70, 99  Artrite, 31 

Anis‐estrelado, 70  artrose, 31 

ansiedade, 48, 51, 56, 62, 75, 82, 90, 92, 94, 95  asma, 64, 151 

Ansiolitico, 161  Assa‐peixe, 128 

anticoagulantes, 29, 33, 34, 55, 67, 70, 73, 114,  Asteraceae, 44, 133, 144, 151 
130, 133, 137, 148, 157, 173, 176 
aterosclerose, 137, 147 
antiespasmódico, 133, 145, 151 
avaliação médica, 55, 146 
anti‐flatulento, 145 
Baccharis genistelloides var. trimera (Less.) Baker, 
anti‐hepatotóxico, 145  39 

anti‐hipertensivos, 59, 95, 137, 168  Baccharis trimera (Less.) DC., 7, 39 

anti‐inflamatório, 28, 36, 54, 109, 126, 145, 185  bactericida, 201 

Anti‐inflamatório, 194, 196  banho de assento, 29, 68, 118, 123 

anti‐inflamatórios, 34, 67, 80, 87, 114, 157  BANHO DE ASSENTO, 13 

antimicótico, 188  Bardana, 35 

Antimicrobiano, 153  BASES, 11, 203 

anti‐séptico, 32, 34, 36, 43, 46, 77, 108, 109, 112,  bases xantínicas, 95 
123, 153, 184, 194 
Bidens pilosa L., 7, 40 
Anti‐séptico, 185, 201 
biodisponibilidade, 155 
ANVISA, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 41, 42, 
44, 45, 48, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 62, 63,  Boas Práticas, 26, 27, 29, 31, 32, 34, 36, 38, 40, 
65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 80, 81, 83, 84,  41, 43, 44, 46, 48, 50, 51, 53, 54, 56, 58, 59, 61, 
86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 103, 104,  62, 63, 65, 67, 68, 69, 71, 73, 75, 77, 78, 80, 82, 
106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 116, 118,  83, 85, 87, 89, 90, 92, 94, 95, 97, 98, 100, 101, 
119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 130, 175,  103, 105, 106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 
178, 181, 183, 185, 187, 188, 190, 192, 193,  117, 118, 119, 121,깈123, 124, 126, 127, 128, 
195, 197, 198  130 

apendicite, 111, 120  boca, 20, 48, 77, 78, 80, 102, 109, 115, 153 
 

 
229 

bochecho, 77, 102, 116, 154, 166, 170  carqueja, 39 

boldo nacional, 167  carqueja‐amarga, 39 

Boldo‐africano, 102, 167  Casca, 49, 61, 67, 113 

Boldo‐baiano, 126  cáscara‐sagrada, 110, 178 

Boldo‐do‐chile, 96  Cascas do caule, 110, 117, 122, 170 

Boldo‐nacional, 102  Casearia sylvestris SW., 7, 45 

bradicardia, 75  Castanha‐da‐índia, 28 

broncodilatador, 73, 157  catinga‐de‐bode, 30 

Broncodilatador, 176  cavalinha, 60 

bronquite, 64, 157  CCD, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 41, 42, 44, 
45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 62, 63, 65, 
Bronquite, 71, 129  66, 68, 69, 70, 72, 74, 76, 78, 79, 81, 83, 84, 86, 
Caesalpinia ferrea Mart., 7, 10, 42, 183  88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 103, 104, 
106, 107, 109, 110, 112, 113, 114, 116, 118, 
Cajueiro, 33  119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 129, 139, 
156 
cálculos biliares, 55, 83, 85, 124, 130, 146, 148 
cefaléia, 26 
cálculos renais, 98 
chachambá, 72 
calêndula, 43, 185 
Chambá, 72 
Calêndula, 143 
Chamomilla recutita (L.) Rauschert, 7, 47 
Calendula officinalis L., 7, 10, 43, 143, 185 
Chapéu‐de‐couro, 58 
calmante, 48, 51, 56, 62, 75, 82, 90, 92, 94 
cicatrizante, 34, 43, 46, 112, 118, 123, 185, 194 
Camomila, 47 
Cicatrizante, 184, 191, 198 
câncer hepático, 58, 97, 148 
Cidreira, 55 
Canela, 49 
Cinnamomum verum J.S. Presl., 7, 49 
canela‐do‐ceilão, 49 
Citrus aurantium L., 7, 50 
Capim‐cidreira, 55 
Coadjuvante, 80, 137 
Capim‐cidró, 55 
coagulação sanguínea, 87 
Capim‐limão, 55 
colagogo, 97, 145 
Capim‐santo, 55 

 
230 

colecistite, 83, 97  CREME EVANESCENTE, 11, 209 

Colerético, 145  CREME NÃO IÔNICO, 11, 210, 211 

Coleus barbatus (Andrews) Benth., 102, 167  CREMES, 14 

cólicas, 26, 28, 50, 100, 121, 148, 155  Cromatografia em Camada Delgada, 25, 27, 29, 
30, 32, 33, 35, 37, 39, 41, 42, 44, 45, 47, 49, 51, 
Cólicas, 48, 56, 75, 82, 85  52, 54, 55, 57, 59, 60, 62, 63, 65, 66, 68, 69, 70, 
colite, 111, 120  72, 74, 76, 78, 79, 81, 83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 
95, 96, 98, 99, 101, 103, 104, 106, 107, 109, 
cólon irritável, 95, 111, 120  110, 112, 113, 114, 116, 118, 119, 121, 122, 
124, 125, 127, 128, 129 
Colônia, 139 
Cucumis argyi H. Lév., 88 
compressa, 34, 36, 38, 53 
Curcuma, 7, 10, 53, 145 
Confrei, 197 
Curcuma longa L., 7, 10, 53, 145 
CONSERVAÇÃO, 13 
Curcumis argyi H. Lév, 159 
constipação crônica, 120 
Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf, 8, 55 
Constipação intestinal eventual, 120 
Cynara cardunculus L., 57, 147 
Constipação intestinal ocasional, 111 
Cynara scolymus L., 8, 10, 57, 147 
contusões, 38, 44, 53, 181, 192, 198 
danos hepáticos, 85 
Contusões, 48, 78 
decocção, 28, 33, 35, 42, 49, 53, 61, 66, 67, 69, 
convulsões, 142, 151, 160 
88, 99, 104, 108, 110, 113, 117, 119, 122, 123, 
Cordia curassavica auctt.bras.ex Fresen, 195  125, 129 

Cordia cylindristachya auctt., 195  DECOCÇÃO, 14 

Cordia salicina DC., 195  decocto, 13, 16, 29, 34, 36, 43, 50, 54, 62, 67, 68, 
70, 105, 111, 114, 120, 124, 126, 130 
corticóides, 34, 67, 114 
Dente‐de‐leão, 123 
CREME ANIÔNICO, 11, 204 
depressores do sistema nervoso, 90, 92, 94 
CREME BASE ANIÔNICO, 11, 205 
DERIVADO VEGETAL, 14 
CREME BASE NÃO IÔNICO, 11, 206 
dermatite, 38, 44, 144, 148, 151 
CREME DE MONOESTEARATO DE GLICERILA 
(MEG), 11, 207  dermatites, 159, 194 

CREME DO TIPO A/O, 11, 208  Dermatites, 36, 89 

desconforto gastrointestinal, 33, 137 
 

 
231 

desobstrução, 64  musculares agudas, 126 

diabetes, 40, 67, 176  dores articulares, 36 

diabéticos, 133, 137, 140, 142, 144, 146, 148,  Dores articulares, 31, 70 
151, 154, 155, 157, 160, 161, 164, 166, 168, 
170, 171, 173  dores musculares, 181, 192 

diarréia, 59, 64, 87, 98, 111, 120, 121, 126, 148,  doseamento de flavonóides, 161, 163 
157  DOSES E MEDIDAS APROXIMADAS, 14 
Diarréia, 34, 65, 108  Doses excessivas, 36, 173 
diarréias, 105  droga vegetal, 14, 15, 16, 17, 19, 20, 25, 27, 28, 
digestivo, 29, 75  30, 31, 33, 35, 37, 39, 40, 42, 43, 45, 47, 49, 50, 
52, 53, 55, 57, 58, 60, 61, 63, 64, 66, 67, 69, 70, 
Dismenorreia, 141, 142  72, 74, 76, 78, 79, 81, 82, 84, 86, 88, 89, 91, 93, 
94, 96, 98, 99, 101, 102, 104, 105, 107, 108, 
dispepsia, 26, 127, 132, 147, 151, 155  110, 111, 113, 114, 116, 117, 119, 120, 122, 
Dispepsia, 36, 40, 46, 54, 58, 80, 97, 100, 103,  123, 125, 126, 128, 129, 151, 153, 169 
112, 115, 121, 124, 130, 167, 172  DROGA VEGETAL, 14 
dissulfiram, 103, 168  DROGAS VEGETAIS, 7, 24 
distúrbios cardíacos, 51, 95  duodenal, 26, 133 
Distúrbios circulatórios, 112  Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli, 8, 58 
distúrbios de coagulação, 73, 157  eczema tópico, 191 
distúrbios estomacais, 75  edemas, 38, 186 
distúrbios gastrintestinais, 105  Edemas, 59, 61 
distúrbios hepáticos, 31, 85, 160  elementos estranhos, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 
diurético, 36, 124, 139, 147, 163  37, 39, 41, 42, 44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 
59, 60, 62, 63, 65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 
doença de Crohn, 111  79, 81, 83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 
101, 103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113, 
doença hepática, 64, 97 
115, 116, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 
doenças da vesícula biliar, 58  128, 130 

Dor, 46, 127  eletrólictos, 111 

dor abdominal, 111, 116, 120  ELIXIR, 10, 177 

Dores  Elixir de Rhamnus purshiana DC., 178 

articulares, 31, 70, 126, 129  ELIXIRES, 14 
 

 
232 

emetizante, 105  FLUIDOS, 15 

EMULSÕES, 14  HIDROGLICÓLICOS (EXTRATOS GLICÓLICOS), 15 

equimoses, 198  MOLES, 15 

Equisetum arvense L., 8, 60  SECOS, 15 

Equisetum boreale Bong., 60  Fadiga, 95 

Erva‐cidreira, 74, 81  falência hepática, 58 

Erva‐de‐bicho, 105  Falsa erva‐cidreira, 74 

Erva‐de‐bugre, 45  Falsa melissa, 74 

Erva‐de‐lagarto, 45  falso boldo, 167 

Erva‐doce, 99  Falso‐boldo, 102 

Erythrina verna Vell., 8, 61  Falta de apetite, 26, 50 

escabicida, 153, 188  faringe, 102, 109 

escabiose, 89, 159, 201  faringites, 143 

espasmos gastrointestinais, 83  farmacopéias, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 
41, 42, 44, 45, 48, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 
espinheira‐santa, 79  62, 63, 65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 80, 81, 
ESPÍRITOS, 14  83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 
103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 
estimulante, 95, 124  116, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 
130, 175, 178 
Estimulante do apetite, 83 
FARMACOPÉICO, 16 
Eucalipto, 63 
Favas, 42 
Eucalyptus globulus Labill., 8, 63 
febre, 26, 114, 126 
Eugenia uniflora L., 8, 64 
FITOTERÁPICO, 1, 2, 7, 16 
excitação nervosa, 48 
flatulência, 50, 58, 75, 85, 132, 147, 155 
expectoração, 157 
Flatulência, 151 
expectorante, 32, 71, 73, 75, 78, 83, 87, 100, 105, 
176  Flores, 4, 37, 43, 50 

Expectorante, 157  Folha, 45, 52 

EXTRATOS, 15 

 
233 

Folhas, 40, 55, 57, 58, 63, 64, 76, 77, 79, 84, 86,  GEL HIDROALCOÓLICO, 213 
88, 89, 91, 96, 101, 102, 107, 111, 114, 126, 
128, 139, 141, 152, 154, 156, 160, 167  gel hidroalcoólico aniônico, 213 

folíolos, 119  GENERALIDADES, 13 

Fragilidade capilar, 29  Gengibre, 129, 172 

fraturas, 38  gengiva, 48 

Fruto, 70, 159  Gengivites, 143 

Frutos, 99, 119, 150  Glycyrrhiza glabra L., 8, 66 

funcho, 151  Goiabeira, 107 

Funcho, 150  gravidez, 29, 34, 36, 46, 50, 64, 67, 71, 83, 97, 98, 
102, 106, 111, 115, 129, 130, 140, 142, 144, 
fungicida, 201  146, 148, 151, 154, 155, 157, 160, 161, 164, 
166, 168, 170, 171, 173 
Furunculoses, 159 
gripe, 157 
garganta, 16, 77, 78, 115, 153 
Gripe, 114 
gargarejo, 77, 102, 109, 116, 154, 166, 170 
gripes, 67, 137 
GARGAREJO, 16 
Gripes e resfriados, 64, 87, 117 
Garra‐do‐diabo, 69 
Guaçatonga, 45 
gastrintestinal, 71, 111, 120, 132 
Guaco, 86, 156 
gastrintestinal., 71 
Guaraná, 94 
gastrite, 32, 46, 80, 95, 137 
halitose, 46 
GÉIS, 16 
Hamamelis, 8, 67 
GEL, 10, 11, 180, 187, 212, 213 
Hamamelis virginiana L., 8, 67 
Gel de alecrim pimenta, 187 
Handroanthus avellanedae Lorentz ex Griseb., 
Gel de Aloe vera (L.) Burman f, 10, 186  170 
Gel de arnica, 181  Harpagophytum procumbens D.C., 8, 69 
Gel de babosa, 186  hematomas, 181, 192, 198 
Gel de Caesalpinia ferrea Mart., 183  Hematomas, 38 
Gel de Calendula officinalis L, 10, 185  hemofílicos, 126 
GEL DE HIDROXIPROPILMETILCELULOSE, 212  hemorragia, 33, 137 
 

 
234 

hemorróidas, 29  inalações, 77, 154 

Hemorróidas, 68  inalar, 64 

hemostático, 43, 118  Inapetência, 141 

Hemostático, 197  índice de amargor, 141 

hepatite, 58  infecciosa, 34, 65, 87, 108 

hidrogel não iônico, 212  infecções, 109 

hiperacidez gástrica, 124  inflamação, 26, 64, 111, 120, 157 

hipercolesterolemia, 147  Inflamação, 53, 114, 118 

Hipercolesterolemia, 32  Inflamações, 44, 68, 77, 102, 109, 115, 153, 165 

hiperestrogenismo, 67, 71, 151  Inflorescências, 47, 143 

hiperlipidemia, 137  infusão, 25, 27, 30, 37, 39, 40, 43, 45, 47, 52, 55, 
57, 58, 60, 63, 64, 70, 72, 74, 76, 78, 79, 81, 82, 
hiperpigmentação cutânea, 151  84, 86, 89, 91, 93, 96, 97, 101, 102, 105, 107, 
hipersensibilidade, 71, 133, 148, 197, 202  111, 114, 116, 120, 126, 128 

hipersensibilidade cutânea, 71  INFUSÃO, 16 

hipertensão, 40, 67, 95, 130, 137  infuso, 13, 16, 26, 28, 31, 32, 40, 41, 44, 46, 48, 
51, 53, 56, 58, 59, 61, 65, 71, 73, 75, 78, 80, 82, 
hipertensos, 103, 116, 148  83, 85, 87, 90, 92, 94, 97, 98, 100, 102, 103, 
108, 112, 115, 117, 121, 127, 129 
hipocalemia, 117 
insônia, 48, 51, 56, 62, 75, 82, 90, 92, 94, 95 
hipoglicemia, 32, 137 
insuficiência renal, 59, 61, 115 
hipoglicemiantes, 36, 64, 137, 160 
insuficiência venosa, 29 
hipolipemiante, 145 
intestinais, 28, 48, 56, 95, 148, 155 
hipotensão, 32, 40, 75, 98, 102, 103, 124, 137 
Ipê‐roxo, 170 
hipotensor, 139 
irritação gástrica, 61, 68, 75, 103, 130, 168 
hipotireoidismo, 82 
irritante, 21, 77, 154 
Hortelã pimenta, 154 
Jucá, 42, 183 
Hortelã‐pimenta, 84 
Jurubeba, 120 
Illicium verum Hook F., 8, 70 
Justicia pectoralis Jacq., 8, 72 
INALAÇÃO, 16 

 
235 

lactação, 29, 36, 46, 64, 83, 85, 111, 115, 129  M. laevigata Schultz Bip, 8, 10, 86, 156, 175 

lactantes, 80, 103, 133, 137, 140, 142, 144, 146,  M. piperita Stokes, 154 
148, 151, 154, 155, 157, 160, 161, 164, 166, 
168, 170, 171, 173, 176  M. quadrangularis, 86, 156, 175 

lactentes, 133, 137, 140, 142, 144, 146, 148, 151,  M. scansoria DC, 86, 156, 175 
154, 155, 157, 160, 161, 164, 166, 168, 170,  má digestão, 132 
171, 173 
Má digestão, 28 
Laranja‐amarga, 50 
Macela, 27 
lesões, 18, 29, 44, 46, 123, 198 
maceração, 15, 16, 31, 50, 132, 136, 139, 141, 
Lesões, 34, 43, 123  143, 145, 147, 150, 152, 153, 154, 156, 159, 
leucorréia, 118  160, 163, 165, 167, 169, 171, 172 

Lippia alba (Mill.) NE Brown, 8, 74  MACERAÇÃO, 16 

Lippia sidoides Cham., 8, 10, 11, 76, 152, 187, 201  Malva, 8, 77 

Lithocardium fresenii Kuntze, 195  Malva sylvestris L., 8, 77 

Lithocardium salicium Kuntze, 195  maracujá, 91, 93, 114 

Lithocardium verbenaceum Kuntze., 195  Maracujá, 89, 160 

litíase biliar, 148  maracujá‐azedo, 91 

Litíase renal, 98  Marcela‐do‐campo, 27 

Litíase urinaria, 163  MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E 
EMBALAGEM, 17 
local afetado, 44, 68, 77, 78, 102, 108, 109, 112, 
115, 153, 184  MATÉRIA‐PRIMA VEGETAL, 17 

LOÇÕES, 16  Matricaria Chamomilla L., 47 

Losna, 141  Matricaria recutita L., 47 

luxações, 181, 192  Maytenus ilicifolia Mart. ex Resissek, 8, 79 

M. balsamea Willd, 154  melão‐de‐São‐Caetano, 88 

M. chinensis Spreng., 159  Melão‐de‐São‐Caetano, 159 

M. elegans Salisb., 159  Melissa, 8, 81 

M. hederaefolia DC, 86, 156, 175  Melissa officinalis L., 8, 81 

M. indica L., 159  Mentha piperita (L.) Huds, 154 

 
236 

Mentha pulegium L., 8, 82  náuseas, 48, 80, 121, 171, 172 

Mentha x piperita L., 8, 84  nefrolitíase, 155 

Mentrasto, 30  nervosismo, 95 

metais, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 41, 42,  noz moscada, 114 
44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 62, 63, 
65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 81, 83, 84,  obstrução 
86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 103, 104,  ductos biliares, 54, 97, 102, 103, 111, 120, 124, 
106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 116, 118,  146, 148, 168 
119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 130 
trato intestinal, 124 
metronidazol, 103, 168 
obstrução das vias biliares, 97, 103, 146, 148, 
Mikania glomerata Sprengel, 8, 10, 86, 156, 158,  168 
175 
obstrução dos dutos biliares, 54 
Mil‐em‐rama, 132 
obstruções biliares, 85 
Mil‐folhas, 25, 132 
oclusão das vias biliares, 26, 133 
Mil‐folhas ou Mil‐em‐rama, 25 
óleo de Copaifera sp., 193 
mineralocorticóide, 67 
óleo essencial, 141, 155, 167 
miristicina, 151 
OMS, 25, 27, 29, 30, 32, 34, 35, 37, 39, 41, 42, 44, 
Momordica balsamina Blanco, 159  45, 48, 49, 51, 52, 54, 56, 57, 59, 60, 62, 63, 65, 
Momordica charantia L., 8, 10, 88, 159  66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 80, 81, 83, 84, 86, 
88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 103, 104, 
MONOGRAFIAS, 7, 23  106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 117, 118, 
119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 130, 147, 
mucosa orofaríngea, 165  159, 169, 175, 178, 181, 183, 185, 187, 188, 
mucosas  190, 192, 193, 195, 197, 198 

bucal, 18, 50, 68, 108, 123, 201  organoléptica, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 
41, 42, 44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 
genital, 123  62, 63, 65, 66, 68, 69, 70, 72, 74, 76, 78, 79, 81, 
83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 
mucosas lesadas, 108 
103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113, 114, 
mulheres grávidas, 137  116, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 
129 
mulungu, 61 
P. amarus (Phyllanthus niruri L. ), 97 
não‐esteroidais, 87, 114, 157 
P. amarus (sin.:Phyllanthus niruri L. ), 163 
náusea, 29, 64, 116, 130, 147, 148 

 
237 

P. tenellus (Phyllanthus corcovadensis Müll. Arg.),  PLANTA MEDICINAL, 18 
97 
Plantago borysthenica Wissjul., 101, 165 
P. tenellus (Sin.: Phyllanthus corcovadensis Müll. 
Arg.), 163  Plantago major L., 9, 10, 101, 165 

Partes aéreas, 25, 30, 39, 60, 72, 74, 82, 93, 97,  Plectranthus barbatus Andrews., 9, 10, 102, 


105, 132, 163, 165  167, 168 

Passiflora alata Curtis, 8, 89  plenitude gástrica, 50, 147 

Passiflora diaden Vell., 91  Poejo, 82 

Passiflora edulis Sims., 8, 10, 91, 160  Polígala, 104 

Passiflora incarnata L., 8, 93, 162  polipose intestinal, 111 

Passiflora latifolia DC., 89  Polygala senega, 9, 104 

PASTAS, 17  Polygonum punctatum Ell., 9, 105 

Pau‐ferro, 42  POMADA, 11, 189, 214, 215, 216, 217 

Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke, 8,  Pomada de Aloe vera (L.) Burman f, 11, 190 


94  Pomada de arnica, 191 
Pele, 108  Pomada de babosa, 190 
percolação, 15, 18, 132, 136, 139, 141, 143, 145,  Pomada de barbatimão, 196 
147, 150, 152, 154, 156, 159, 160, 163, 165, 
167, 169, 171, 172  Pomada de Copaíba, 193 

PERCOLAÇÃO, 17  Pomada de Copaifera sp, 11, 193 

pericarpo, 108, 169  Pomada de Cordia verbenacea DC, 11, 195 

perturbações digestivas, 50, 83  Pomada de erva‐baleeira, 195 

Peumus boldus Molina, 8, 96  POMADA DE LANOLINA E VASELINA, 214 

Phyllanthus niruri L. (Schumach. & Thonn., POMADA DE POLIETILENOGLICOL, 215, 216 


Roxb., L.), 9, 10, 97, 163 
POMADA DE POLIETILENOGLICOL II, 216 
Picão, 40 
Pomada de Stryphnodendron sp, 11, 196 
Pimenteira‐d’agua, 105 
Pomada de Symphytum officinale L., 11, 197 
Pimpinela anisum L., 9, 99 
POMADA HIDROFÍLICA, 217 
pirose, 80 
POMADAS, 18 
Pitangueira, 64 

 
238 

PORCENTAGENS, 18  reações alérgicas, 26, 38, 41, 43, 48, 50, 65, 79, 
151 
PRAZO DE VALIDADE, 18, 222, 224 
REAGENTES, 7, 21 
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES, 19 
Recipiente bem fechado, 17 
PREPARAÇÕES TÓPICAS SEMI‐SÓLIDAS, 18 
Recipiente hermético, 17 
prisão de ventre, 178 
Recipiente perfeitamente fechado, 17 
processos inflamatórios, 48, 59, 78 
resfriado, 132, 157 
prospecção fitoquímica, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 
37, 39, 41, 42, 44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57,  resfriado comum, 132 
59, 60, 62, 63, 65, 66, 68, 69, 70, 72, 74, 76, 78, 
79, 81, 83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99,  resfriados, 67, 114, 137 
101, 103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113,  respiratória, 71, 105 
114, 116, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 
128, 129  retenção de líquidos, 59, 61 

prurido, 159  reumatismo, 31 

pseudoaldosteronismo, 67  Rhamnus purshiana DC., 9, 10, 110, 178 

Psidium guajava L., 9, 107  Rizoma, 53, 129, 172 

Punica granatum L., 9, 10, 108, 169  romã, 108 

Punica nana L., 169  Romã, 169 

Quebra‐pedra, 97, 163  Rosmarinus officinalis L., 9, 111 

Queimaduras, 187  ROTULAGEM, 19 

Raiz, 104  rouquidão, 157 

Raíz, 66, 69  SABONETE, 11, 200 

Raízes, 35  Sabonete líquido de alecrim‐pimenta, 201 

RDC 10/10, 25, 27, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 37, 39,  Sabonete líquido de Lippia sidoides Cham, 11, 
40, 41, 42, 44, 45, 48, 49, 51, 52, 54, 56, 57, 59,  201 
60, 62, 63, 65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 80, 
Sabugueiro, 116 
81, 83, 84, 86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 
101, 103, 104, 106, 107, 109, 110, 112, 113,  Salgueiro, 113 
115, 117, 118, 119, 121, 122, 124, 125, 127, 
128, 130, 175, 178  Salix alba L., 9, 113 

REAÇÃO INDESEJADA, 19  Salvia, 9, 114 

Salvia officinalis L., 9, 114 

 
239 

Sambucus nigra L., 9, 116  Tansagem, 101 

sedativo suave, 161  taquicardia paroxística, 95 

sedativos, 56, 64, 90, 92, 94, 161  Taraxacum officinale Weber, 9, 123 

Sene, 119  tintura, 14, 16, 18, 20, 29, 153, 155, 156, 159, 
175, 196, 201 
Senna alexandrina Mill., 9, 119 
TINTURA DE Alpinia zerumbet (Pers.) Burtt et 
síndrome do intestino irritável, 148  Smith, 9, 139 
sintomas dispépticos, 141  TINTURA DE Artemisia absinthium L., 10, 141 
Sinvastatina, 155  TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill., 10, 150 
sistema nervoso central, 103  TINTURA DE Mentha x piperita (Mentha
piperita híbrido de M. spicata e M.
Solanum paniculatum L., 9, 120 
suaveolens ou M. aquatica), 10, 154 
SOLUBILIDADE, 19 
TINTURA DE Tabebuia avellanedae Lorentz
SOLUÇÃO CONSERVANTE DE PARABENOS (p/p),  ex Griseb., 10, 170 
12, 221 
TINTURAS, 9, 20, 131 
SOLUÇÕES AUXILIARES, 12, 220 
tonturas, 116 
sonolência, 90, 92, 94, 161 
torções, 38 
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, 
Tosse, 73 
9, 122 
Tosses, 67 
Stryphnodendron barbatimam Mart., 122 
toxicidade, 151 
SUBSTÂNCIAS ADJUVANTES, 19 
Tranchagem, 101 
Sumidades floridas, 27, 81 
transpiração excessiva, 115 
superdosagem, 48 
Traumas,, 38 
Superdosagem, 142 
trevo‐cumaru, 72 
SUPOSITÓRIOS, 20 
tujona, 142 
SUSPENSÕES, 20 
tumores, 115 
Symphytum peregrinum Ledeb., 197 
úlcera, 26, 32, 54, 80, 133, 137, 146, 173 
Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl., 
170  úlcera gástrica, 26, 32, 133, 137 

Tanchagem, 101, 165  úlcera gastroduodenal, 54, 137, 146 

 
240 

úlceras estomacais e duodenais, 70  Vernonia condensata (Baker) H. Rob., 9, 126 

úlceras varicosas, 106  Vernonia polyanthes Less., 9, 128 

umidade, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 35, 37, 39, 41, 42,  vias aéreas superiores, 171 
44, 45, 47, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 62, 63, 
65, 66, 68, 69, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 81, 83, 84,  vias respiratórias, 64 
86, 88, 90, 91, 93, 95, 96, 98, 99, 101, 103, 104,  vômito, 29, 64, 130, 147, 157 
106, 107, 109, 110, 112, 113, 115, 116, 118, 
119, 121, 122, 124, 125, 127, 128, 130  vômitos, 68, 87, 116, 121, 171 

Uncaria tomentosa (Willd.) DC., 9, 125  Xarope de guaco, 175 

Unha‐de‐gato, 125  XAROPE SEM SACAROSE, 12, 219 

urina, 111, 120  XAROPE SIMPLES, 11, 218 

USO GINECOLÓGICO, 11, 211  XAROPES, 10, 21, 174 

USO ORAL, 20  Zerumbet speciosum Jacq., 139 

USO TÓPICO, 20  Zingiber aromaticum Noronha, 129, 172 

vaginal, 118  Zingiber blancoi Massk, 172 

vaporizações, 64  Zingiber officinale Roscoe., 9, 10, 129, 172 

varfarina, 70 

varizes, 29 

Varizes, 106 

 
 

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