ETU001 Rev2 0

ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA – ETU-001
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA TRIFÁSICO
ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

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PARTICIPANTES DO GRUPO DE UNIFICAÇÃO DE NORMAS
- Coordenador:
Assessor de Normas Sérgio Fernandes da Costa

Energisa Sergipe
- Participantes:
Eng.º Stênio Teixeira Matias

Energisa Sergipe
Eletrotécnico Antenógenes Lima dos Santos

Energisa Sergipe
Eletrotécnico Gabriel Rodrigues Oliveira

Energisa Sergipe
Eng.º Antônio dos Santos Dália

Energisa Paraíba e Energisa Borborema
Engenheiro Sávio Ricardo Muniz Aires da Costa

Engenheiro Tercius Cassius Melo de Moraes

Eletrotécnico Humberto Batista Gomes Júnior

Engenheiro Afonso César Tavares

Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo
Engenheiro Leandro Dias Martins

Analista Técnico Nilson de Oliveira

Analista Técnico Domingos Antônio De Santis Sica

APROVAÇÃO
______________________ ______________________
Júlio César Ragone Lopes Roberto Carlos Pereira Currais
Diretor Corp. de Eng. e Construção Diretor Corp. de Tec. da Informação
Grupo Energisa Grupo Energisa
______________________
Amaury Antônio Damiance
Diretor Técnico e Comercial
Energisa SE
______________________ ______________________
Marcelo Vinhaes Monteiro Wilson Couto Oliveira
Diretor Técnico e Comercial Diretor Técnico e Comercial
Energisa MG e NF Energisa PB e BO

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ÍNDICE
Item Página
1. FINALIDADE ........................................................................................................................................................... 5
2. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS: ...................................................................................................................... 6
3. UNIDADES E IDIOMAS ............................................................................................................................................. 6
4. ENVIO E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO ..................................................................... 7
4.1. DOCUMENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 7
4.2. EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................... 7
5. PROCEDIMENTOS GERAIS .................................................................................................................................... 7
5.1. CONDIÇÕES DE SERVIÇO................................................................................................................................ 7
5.2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ................................................................................................................. 8
5.3. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................................. 8
5.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................................................................................... 10
5.4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS ................................................................................................. 10
5.4.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 15/20/25 MVA ............... 11
5.4.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8kV – 15/20/25 MVA, com
comutador sob carga no enrolamento primário ..................................................................................................... 11
5.4.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 15/20/25 MVA, com
comutador sob carga no enrolamento secundário ................................................................................................. 13
5.4.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 10/12,5 MVA .................. 15
5.4.3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 10/12,5 MVA, com
5.4.3.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 10/12,5 MVA, com
5.4.3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 kV – 10/12,5 MVA, COM
COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO ..................................... 19
5.4.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 –13,8 kV – 5/6,25 MVA, COM
COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO ......................................... 21
5.4.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 15/20/25 MVA ................................ 23
5.4.5.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 15/20/25 MVA, COM
COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO ................................................................... 23
5.4.5.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 15/20/25 MVA, COM
COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO ............................................................ 25
5.4.6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 10/12,5 MVA .................................. 27
5.4.6.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 10/12,5 MVA,COM
5.4.6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 10/12,5 MVA,COM
5.4.6.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 kV – 10/12,5 MVA, COM
COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO ..................................... 31
5.4.7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 15/20/25 MVA .................... 32
5.4.7.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 15/20/25 MVA, COM
5.4.7.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 15/20/25 MVA, COM
5.4.8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 10/12,5 MVA ...................... 36
5.4.8.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 10/12,5 MVA, com
comutador sem carga e sem tensão no enrolamento primário .............................................................................. 40
5.4.9 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 kV – 5/6,25 MVA, COM
COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO ......................................... 42
5.4.10 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS AUTOTRANSFORMADOR 138/69 kV – 30/37,5 MVA ................... 44

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5.4.11 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TRANSFORMADOR 138/11,4 kV – 30/40 MVA ....................... 46
5.5 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ......................................................................................................... 50
5.5.1 Elevação de Temperatura................................................................................................................................. 50
5.5.2 OPERAÇÃO EM PARALELO ................................................................................................................ 50
5.5.3 NÚCLEO ......................................................................................................................................................... 50
5.5.4 PINTURA ........................................................................................................................................................ 50
5.5.5 ÓLEO ISOLANTE ................................................................................................................................... 50
5.5.6 MATERIAL ISOLANTE ......................................................................................................................... 51
5.5.7 sobrecarga ................................................................................................................................................. 51
5.6 COMPONENTES ................................................................................................................................................. 51
5.6.1 VIGIAS DE INSPEÇÃO ................................................................................................................................. 51
5.6.2 VÁLVULAS .................................................................................................................................................... 51
5.6.3 Acessórios ................................................................................................................................................. 52
5.6.4 EQUIPAMENTO DE CONTROLE E VENTILAÇÃO FORÇADA ....................................................... 53
5.6.5 CAIXAS DE COMANDO E CONTROLE .............................................................................................. 53
5.6.6 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E DIAGRAMA DE LIGAÇÕES ................................................................. 54
5.6.7 CONECTORES TERMINAIS: ....................................................................................................................... 54
5.6.8 BUCHAS: ........................................................................................................................................................ 55
5.7 PERDAS ................................................................................................................................................................ 55
5.7.1 PERDAS GARANTIDAS: .............................................................................................................................. 55
5.7.2 PERDAS EXCEDENTES: ....................................................................................................................... 56
5.8 COMUTADOR DE DERIVAÇÕES SOB CARGA ........................................................................................... 57
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS/CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................... 58
6.1. ENSAIOS DE TIPO E ESPECIAIS ................................................................................................................... 58
6.2. ENSAIOS DE ROTINA ...................................................................................................................................... 58
7. GARANTIA ............................................................................................................................................................... 59
8. MONTAGEM E SUPERVISÃO DE MONTAGEM ............................................................................................... 59
9. PEÇAS SOBRESSALENTES .................................................................................................................................... 59
10. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO FORNECEDOR (VALORES GARANTIDOS).......................................... 60
10.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ...................................................................................................................... 60
10.2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS .................................................................................................................. 60
10.2.1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS GERAIS TRANSFORMADOR / AUTOTRANSFORMADOR, .../...
kV, .../.../... MVA ...................................................................................................................................................... 60
10.2.2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS TRANSFORMADOR / AUTOTRANSFORMADOR, .../... kV, .../.../...
MVA ......................................................................................................................................................................... 60
10.3 DADOS DE GARANTIA: .................................................................................................................................. 62
10.4 DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE TIPO BUCHA .................................................... 63
10.5 DADOS DAS BUCHAS ...................................................................................................................................... 63
10.6 DIMENSÕES E MASSAS.................................................................................................................................. 64
10.7 PERDAS DE POTÊNCIA .................................................................................................................................. 64
10.8 PROPOSTA COMERCIAL .............................................................................................................................. 65
10.9 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO................................................................................................................... 65

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1. FINALIDADE
Definir os requisitos técnicos que deverão constar na proposta e fornecimento, às empresas do

Grupo ENERGISA, de transformadores de potência e autotransformadores trifásicos, tipo de
ligação Dyn1 e Ya0 respectivamente, para instalação ao tempo, imersos em óleo isolante Tipo A.
Esta ETU tem também a finalidade de definir o código de compra apropriado para equipamento
conforme tabela abaixo:
CÓDIGO DE
ALMOXARIFADO DESCRIÇÃO CLASSE UC-UAR
Transformador trifásico, tensão primário / secundário: 138 / 11,4 - 13,8

605269 kV, potência nominal: 15/20/25 MVA, com comutador sob carga no 76 59-006
enrolamento primário.
enrolamento secundário.
605271 kV, potência nominal: 10/12,5 MVA, com comutador sob carga no 76 59-005
605273 kV, potência nominal: 10/12,5 MVA, com comutador sem carga e sem 76 59-005
tensão no enrolamento primário.
Transformador trifásico, tensão primário / secundário: 69 / 22 kV,
605275 potência nominal: 15/20/25 MVA, com comutador sob carga no 76 59-006
605276 potência nominal: 15/20/25 MVA, com comutador sob carga no 76 59-006
605277 potência nominal: 10/12,5 MVA, com comutador sob carga no 76 59-005
605278 potência nominal: 10/12,5 MVA, com comutador sob carga no 76 59-005
605279 potência nominal: 10/12,5 MVA, com comutador sem carga e sem 76 59-005

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Transformador trifásico, tensão primário / secundário: 138 / 11,4 kV,
614841 potência nominal: 30/40 MVA, com comutador sob carga no 76 59-005
611598 potência nominal: 30/40 MVA, com comutador sob carga no 76 59-005
Autotransformador trifásico, tensão primário / secundário: 138 / 69 Kv,

605179 76 59-007
potência nominal: 30/37,5 MVA, conforme ETU-001 em anexo.
2. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS:
NBR 5356 - Transformador de Potência - Especificação.
NBR 6856 - Transformador de Corrente - Especificação;
NBR 7034 - Materiais Isolantes Elétricos - Classificação Térmica;
NBR 7037 - Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência em óleo

Isolante Mineral - Procedimento;
NBR 8667 - Comutador de Derivações em Carga;
NBR 9366 - Tratamento e pintura de superfícies metálicas;
NBR 9368 – Transformadores de Potência de Tensão Máxima até 145 kV - Padronização;
Observação: As normas referenciadas prevalecerão na sequência e em sua última revisão.
Em caso de dúvida ou contradição, terá primazia esta Especificação, em seguida às normas

recomendadas e finalmente, se aceitas, as apresentadas pelo FORNECEDOR.
3. UNIDADES E IDIOMAS
As unidades de medidas do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da

proposta, inclusive na descrição técnica, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados
adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de medidas, deverá ser

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indicado também em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Todas as instruções escritas,
dizeres em desenhos definitivos e relatórios dos ensaios apresentados pelo FORNECEDOR serão
redigidos em português. Serão aceitos em português, inglês ou espanhol, folhetos, artigos,
publicações e catálogos.
4. ENVIO E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO
4.1. DOCUMENTAÇÃO
Toda documentação técnica a ser enviada pelo FORNECEDOR para a ENERGISA, deverá ser
através de meio magnético, em extensão que possa ser utilizada pelo AUTOCAD da
AUTODESK, WORD / EXCEL / MS PROJECT da MICROSOFT, ACROBAT e em
outra extensão, desde que aceita pelas empresas do Grupo ENERGISA, sob consulta.
4.2. EQUIPAMENTO
Os equipamentos devem ser adequadamente acondicionados para transporte salvaguardando a

integridade física e funcional dos mesmos.
Para equipamentos que contenham painéis elétricos com dispositivos de desumidificação, o

FORNECEDOR deverá prover na embalagem um ponto elétrico para alimentação do respectivo
dispositivo, devendo inclusive informar a tensão de alimentação.
Após a embalagem do equipamento, caso haja necessidade de acondicionamento em vários

volumes, deverá ser disponibilizado um romaneio contendo a descrição e quantidade de acessórios
existentes em cada volume, sendo encaminhado em conjunto com a documentação solicitada no
item 5.3.2.
Todo equipamento e/ou acessórios deverão ser enviados pelo FORNECEDOR para o destino,
contendo, em local externo e visível da embalagem as seguintes informações:
a) Número da OCM;
b) Número da nota fiscal;
c) Número de série dos equipamentos;
d) Obra de destino em destaque;
e) Número sequencial da caixa ou peça;
f) Peso bruto e líquido.
5. PROCEDIMENTOS GERAIS
5.1. CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os equipamentos abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar em altitude
não superior a 1.000 metros acima do nível do mar, em clima tropical, à temperatura ambiente de
40º C, média em 24 horas de 30º C e umidade de até 100%. Os equipamentos serão instalados ao
tempo, expostos à ação direta dos raios solares e a fortes chuvas, o que favorece a formação de
fungos e a aceleração da corrosão.

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Cuidados especiais deverão ser considerados pelo FORNECEDOR, pois o equipamento será
instalado no litoral, em região onde o grau de salinidade é considerado elevadíssimo, caso a Coleta
de Preços (COP) especifique que a aplicação será na ENERGISA-SE ou ENERGISA-PB.
5.2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
Tensão máxima do equipamento (kV) 15 24,2 72,5 145

Tensão nominal operação do sistema (+/- 5 % kV) 11,4 13,8 22 69 138
Número de fases 3
Frequência (Hz) 60
5.3. INFORMAÇÕES TÉCNICAS
5.3.1. Após emissão e aceite da Ordem de Compra de Materiais (OCM), o FORNECEDOR deverá
enviar os seguintes desenhos e documentos, para aprovação, de acordo com o item 4 desta ETU, a
saber:
a) Desenhos dimensionais do equipamento, indicando a localização de todos os acessórios, sendo

que o mesmo deverá conter no mínimo as seguintes informações: massas em Kg (parte ativa, tanque
e acessórios, óleo, total e peso com óleo rebaixado para transporte), dimensões do equipamento
montado e dimensões para transporte, altura necessária para remover as buchas e o núcleo, detalhes
dos olhais de suspensão do equipamento, sua tampa, e dos dispositivos para suspensão do núcleo e
das bobinas e dos olhais para arraste do equipamento, assim como das rodas para movimentação;
b) Desenhos de contorno das buchas, incluindo a localização dos transformadores de corrente, tipo,
tensões de ensaio dielétrico, distâncias de escoamento e corrente nominal e do tipo do pino externo;
c) Desenho detalhado dos conectores externos;
d) Desenho da caixa e circuitos de controle, comando e proteção;
e) Desenho do mecanismo de operação do comutador de derivações sob carga, no caso de

transformadores especificados com o mesmo;
f) Desenhos com informações (dimensionais, massas, etc.) de todos os acessórios do equipamento,

inclusive dos radiadores e dos ventiladores;
g) Desenho da Placa de identificação;
h) Esquemas e diagramas para o paralelismo, no caso de transformadores ou autotransformadores

especificados com comutador sob carga;
i) Manual de instruções relativo à operação e a todas as fases de fabricação, instalação e

manutenção dos equipamentos e seus componentes, inclusive aqueles não produzidos pelo
fabricante do equipamento e contendo um item reservado para colocação de fotografias das várias
fases de fabricação do equipamento;
j) Folha de características técnicas do transformador e do comutador sobcarga, no caso de

transformadores ou autotransformadores especificados com o mesmo, incluindo relação e

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características de todos os acessórios;
k) Plano de inspeção e testes (PIT);
l) Cronograma de fabricação do equipamento, com todas as etapas do fornecimento, inclusive os

ensaios;
m) Processo de pintura;
n) Lista de todos os desenhos;
o) Outros desenhos não relacionados acima, mas necessários à instalação, operação ou manutenção;
Os prazos gastos na submissão e aprovação dos documentos entendem-se como incluídos no prazo de
fornecimento declarado na OCM. A ENERGISA terá 10 dias úteis para devolver os documentos com
“APROVADO”, “APROVADO COM COMENTÁRIO”, “NÃO APROVADO”, sendo que no caso de
não aprovação por problemas de responsabilidade do FORNECEDOR, o prazo adicional decorrido para
aprovação ou aprovação com comentário previsto originalmente para fornecimento não será adicionado.
Todos os documentos e desenhos deverão trazer o nome do equipamento, o número e o item da OCM, na
qual foi requisitado, contendo inclusive uma lista de desenhos e documentos emitidos e serem sempre
enviados através de um Guia de Envio de Documentos (GED).
5.3.2.Após realização dos ensaios de tipo e / ou especiais (se acertada a respectiva execução pelas
partes), de rotina e de aceitação, o FORNECEDOR deverá providenciar o envio de todos relatórios
juntamente com o manual de instruções referenciado na letra “d” e romaneio, caso exista,
referenciado no item 4.2, antes do embarque do equipamento.
5.3.3. Também deverá ser enviada junto ao equipamento uma cópia impressa e magnética do
manual e relatórios dos ensaios realizados.

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5.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
5.4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS

Tensão suportável à frequência industrial (60Hz,
34 50 140 275
1min - kV)
Tensão induzida (kV) 34 50 140 275
Tensão suportável nominal de impulso
110 150 350 650
atmosférico, pleno (kV - crista)
Tensão suportável nominal de impulso
121 165 385 715
atmosférico, cortado (kV - crista)

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5.4.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 KV – 15/20/25
MVA
5.4.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8KV –

15/20/25 MVA, COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO
DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 138 + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% kV
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) para
11,4 kV
ENERGISA-MG e ENERGISA-NF
13,8 kV
ENERGISA-PB, ENERGISA-BO e ENERGISA-SE
Potência nominal 15/20/25 MVA
Número de taps do comutador sob carga, no enrolamento
17
primário (H)
Tipo de ligação do enrolamento primário (H) Triângulo
Tipo de ligação do enrolamento secundário (X) Estrela com neutro acessível
Impedância percentual a 75 º C na tensão nominal e na base
15 MVA, do enrolamento primário (H) para o enrolamento 9%
secundário (X)
Corrente de curto circuito simétrica, com duração de 2 s, no
1.162 A
enrolamento primário (H)
enrolamento secundário (X) para ENERGISA-MG e 14.068 A
ENERGISA-NF
enrolamento secundário (X) para ENERGISA-PB, 11.621 A
ENERGISA-BO e ENERGISA-SE
Corrente de curto circuito assimétrica, com duração de 2 s,
2.905 A
no enrolamento primário (H)
no enrolamento secundário (X) para ENERGISA-MG e 35.170 A
ENERGISA-NF
no enrolamento secundário (X) para ENERGISA-PB, 29.053 A
Resfriamento ONAN / ONAF I / ONAF II
Diagrama de ligação Dyn1
Número de TC’s de bucha por fase, localizado no
enrolamento primário (H), classe de exatidão:10B200,
1
relação múltipla de 600-5 A com 5 derivações, fator térmico
mínimo: 1,5
enrolamento secundário (X), classe de exatidão:10B200,
1
relação múltipla de 2.400-5 A com 5 derivações, fator
térmico mínimo: 1,5
Número de TC’s de bucha por fase, localizado no 1

11/65
enrolamento secundário (X), classe de exatidão:0,3C50,
relação múltipla de 2.400-5A com 5 derivações, fator
TC, localizado na bucha de neutro, do enrolamento
secundário (X0), classe de exatidão:10B100, relação
1
múltipla de 1.200-5 A com 5 derivações, fator térmico
mínimo: 1,5
TC, localizado na bucha (X2), do enrolamento secundário
(X), para atender ao regulador de tensão do comutador sob
carga, , classe de exatidão a ser definida pelo 1
FORNECEDOR,, com no mínimo a corrente nominal igual
à máxima corrente no secundário e fator térmico:1,5
(X), para atender ao instrumento de medição da imagem
térmica do enrolamento, classe de exatidão a ser definida 1
pelo FORNECEDOR, com no mínimo a corrente nominal
igual à máxima corrente no secundário e fator térmico:1,5

12/65
5.4.2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 KV –
15/20/25 MVA, COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 138 kV
11,4+ 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
13,8+ 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
17
secundário (X)
Impedância percentual a 75 º C na tensão nominal e na
base 15 MVA, do enrolamento primário (H) para o 9%
enrolamento secundário (X)
Corrente de curto circuito simétrica, com duração de 2 s,
1.162 A
ENERGISA-NF
2.905 A
ENERGISA-NF
1
relação múltipla de 600-5 A com 5 derivações, fator
1
1
TC, localizado na bucha de neutro, do enrolamento 1

13/65
mínimo: 1,5
FORNECEDOR,, com no mínimo a corrente nominal

14/65
5.4.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 KV – 10/12,5
MVA
5.4.3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8 KV – 10/12,5

MVA, COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO
11,4 kV
13,8 kV
Potência nominal 10/12,5 MVA
17
primário (H)
secundário (X)
654 A
ENERGISA-NF
1.634 A
ENERGISA-NF
Resfriamento ONAN / ONAF
1
mínimo: 1,5
1
15/65
1
múltipla de 600-5 A com 5 derivações, fator térmico
mínimo: 1,5

16/65
MVA, COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO
11,4 + 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
13,8 + 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
17
secundário (X)
654 A
ENERGISA-NF
1.634 A
ENERGISA-NF
1
1
1
17/65
(X), para atender ao regulador de tensão do comutador
sob carga, , classe de exatidão a ser definida pelo 1
1
mínimo: 1,5

18/65
MVA, COM COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO
PRIMÁRIO
11,4 kV
13,8 kV
Número de taps do comutador sem carga e sem tensão, no
7
secundário (X)
654 A
ENERGISA-NF
1.634 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1
1
relação múltipla de 1.200-5A com 5 derivações, fator térmico
mínimo: 1,5
19/65
1
mínimo: 1,5

20/65
5.4.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 –13,8 KV – 5/6,25
PRIMÁRIO
11,4 kV
13,8 kV
7
secundário (X)
374 A
ENERGISA-NF
934 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
enrolamento secundário (X), classe de exatidão:0,3C50, 1
relação múltipla de 600-5A com 5 derivações, fator térmico
21/65
mínimo: 1,5
TC localizado na bucha de neutro, do enrolamento
1
mínimo: 1,5

22/65
5.4.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 15/20/25 MVA
5.4.5.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 15/20/25 MVA,

COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) 22 kV
17
primário (H)
secundário (X)
2.324 A
7.290 A
5.811 A
18.224 A
no enrolamento secundário (X)
1
mínimo: 1,5
1
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
TC localizado na bucha (X2), do enrolamento secundário
23/65

24/65
5.4.5.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 15/20/25 MVA,
COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) 22 + 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
17
secundário (X)
secundário (X)
2.324 A
7.290 A
5.811 A
18.224 A
1
mínimo: 1,5
1
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
(X), para atender ao instrumento de medição da imagem 1
térmica do enrolamento, classe de exatidão a ser definida
25/65

26/65
5.4.6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 10/12,5 MVA
5.4.6.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 10/12,5

MVA,COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO
17
primário (H)
secundário (X)
1.307 A
4.100 A
3.269 A
10.251 A
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5

27/65

28/65
5.4.6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 10/12,5
MVA,COM COMUTADOR SOB CARGA NO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) 22 + 12 x 1,25% - 4 x 1,25% kV
17
secundário (X)
secundário (X)
1.307 A
4.100 A
3.269 A
10.251 A
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1

29/65

30/65
5.4.6.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/22 KV – 10/12,5 MVA,
COM COMUTADOR SEM CARGA E SEM TENSÃO NO ENROLAMENTO PRIMÁRIO
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 69 + 2 x 2,5 % - 4 x 2,5 % kV
7
secundário (X)
1.307 A
4.100 A
3.269 A
10.251 A
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5

31/65
5.4.7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 15/20/25
MVA
5.4.7.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 15/20/25

11,4 kV
13,8 kV
17
primário (H)
secundário (X)
2.324 A
ENERGISA-NF
5.811 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1

32/65
térmico mínimo: 1,5, no caso de COP para a ENERGISA-
MG e ENERGISA-NF, para COP da ENERGISA-PB,
ENERGISA-BO e ENERGISA-SE apresentar custo de
fornecimento em separado para definição da aquisição ou
não
1
mínimo: 1,5
carga, classe de exatidão a ser definida pelo 1

33/65
5.4.7.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 15/20/25
11,4 + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% kV
13,8 + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% kV
17
secundário (X)
2.324 A
ENERGISA-NF
5.811 A
ENERGISA-NF
1
1
relação múltipla de 2.400-5A com 5 derivações, fator 1

34/65
ENERGISA-BO e ENERGISA-SEapresentar custo de
não
1
mínimo: 1,5

35/65
5.4.8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 10/12,5
MVA
5.4.8.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 10/12,5

11,4 kV
13,8 kV
17
primário (H)
secundário (X)
1.307 A
ENERGISA-NF
3.269 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1

36/65
ENERGISA-BO e ENERGISA-SE apresentar custo de
não
1
mínimo: 1,5

37/65
11,4 + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% kV
13,8 + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% kV
17
secundário (X)
1.307 A
ENERGISA-NF
Corrente de curto circuito assimétrica, com duração de 2
3.269 A
s, no enrolamento primário (H)
s, no enrolamento secundário (X) para ENERGISA-MG 19.783 A
e ENERGISA-NF
s, no enrolamento secundário (X) para ENERGISA-PB, 16.343 A
1
1
relação múltipla de 1.200-5A com 5 derivações, fator 1
térmico mínimo: 1,5, no caso de COP para a
ENERGISA-MG e ENERGISA-NF, para COP da

38/65
ENERGISA-PB, ENERGISA-BO e ENERGISA-
SEapresentar custo de fornecimento em separado para
definição da aquisição ou não
1
mínimo: 1,5
TC, localizado na bucha (X2), do enrolamento
secundário (X), para atender ao regulador de tensão do
comutador sob carga, , classe de exatidão a ser definida
1
pelo FORNECEDOR,, com no mínimo a corrente
nominal igual à máxima corrente no secundário e fator
térmico:1,5
TC, localizado na bucha (X1), do enrolamento
secundário (X), para atender ao instrumento de medição
da imagem térmica do enrolamento, classe de exatidão a
1
ser definida pelo FORNECEDOR, com no mínimo a
corrente nominal igual à máxima corrente no secundário
e fator térmico:1,5

39/65
PRIMÁRIO
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 69 + 2 x 2,5% - 4 x 2,5 % kV
11,4 kV
13,8 kV
7
secundário (X)
1.307 A
ENERGISA-NF
3.269 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1

40/65
não
1
mínimo: 1,5

41/65
5.4.9 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 69/11,4 -13,8 KV – 5/6,25
PRIMÁRIO
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 69 + 2 x 2,5% - 4 x 2,5 % kV
11,4 kV
13,8 kV
Potência nominal 5/6,2,5 MVA
7
secundário (X)
747 A
enrolamento secundário (X) para ENERGISA-MG e 4.522A
ENERGISA-NF
1.868 A
ENERGISA-NF
1
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5

42/65
mínimo: 1,5, no caso de COP para a ENERGISA-MG e
ENERGISA-NF, para COP da ENERGISA-PB,
não
1
mínimo: 1,5

43/65
5.4.10 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS AUTOTRANSFORMADOR 138/69 KV – 30/37,5
MVA
Tensão nominal do enrolamento primário (H) 138 + 2 x 2,5 % - 4 x 2,5 % kV
Tensão nominal do enrolamento terciário (Y) 13,8 kV
Potência nominal dos enrolamentos primário (H) e
30/37,5 MVA
secundário (X)
Potência nominal dos enrolamentos terciário (Y) 6/7,5 MVA
7
Tipo de ligação do enrolamento primário (H) e secundário Estrela com derivação e neutro
(X) acessível
Tipo de ligação do enrolamento terciário (Y) Triângulo
30 MVA, do enrolamento primário (H) para o enrolamento 4,8 %
secundário (X)
terciário (Y)
6 MVA, do enrolamento secundário (X) para o enrolamento 1,8 %
terciáro (Y)
3.269 A
6.537 A
enrolamento terciário (Y) (calculado com imp. do 17.432 A
secundário)
8.171 A
16.343 A
no enrolamento terciário (Y) (calculado com imp. do 43.580 A
secundário)
Diagrama de ligação Ya0
1
mínimo: 1,5
1

44/65
mínimo: 1,5
1
mínimo: 1,5
enrolamento terciário (Y), classe de exatidão:10B200, 600-5
1
A relação múltipla com 5 derivações, fator térmico mínimo:
1,5
secundário (HOX0), classe de exatidão:10B100, relação
1
mínimo: 1,5
Número de TC, localizado na bucha (X1), do enrolamento
secundário (X), para atender ao instrumento de medição da
imagem térmica do enrolamento, classe de exatidão a ser
1
definida pelo FORNECEDOR, com no mínimo a corrente
nominal igual à máxima corrente no secundário e fator
térmico:1,5

45/65
5.4.11 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TRANSFORMADOR 138/11,4 KV – 30/40
MVA
ENERGISA-MG e ENERGISA-NF 11,4 kV

ENERGISA-PB, ENERGISA-BO e ENERGISA-SE 13,8 kV
Potência nominal 30/40 MVA

Número de taps do comutador sob carga, no enrolamento 6
primário (H)
secundário (X)
1859 A
225098 A
enrolamento secundário (X) para CFLCL e CENF
0A
enrolamento secundário (X) para SAELPA E ENERGIPE
4649 A
56252 A
no enrolamento secundário (X) para CFLCL e CENF
0A
no enrolamento secundário (X) para SAELPA E ENERGIPE
Resfriamento ONAN / ONAF I
Número de TCs de bucha por fase, localizado no
1
1
1
secundário (X0), classe de exatidão:10B100, relação 1

46/65
mínimo: 1,5

47/65
5.4.12 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TRANSFORMADOR 138/22 kV – 30/40 MVA
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) 2 22 kV
Potência nominal 30/40 MVA
17
primário (H)
secundário (X)
1.859 A
11.664 A
4.649 A
29.159 A
enrolamento primário (H), classe de exatidão: 10B200,
1
mínimo: 1,5
1
1
1
mínimo: 1,5
carga, classe de exatidão a ser definida pelo 1
FORNECEDOR, com no mínimo a corrente nominal igual
TC, localizado na bucha (X1), do enrolamento secundário 1

48/65

49/65
5.5 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
5.5.1 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
A elevação de temperatura dos enrolamentos, óleo ou partes metálicas do equipamento não deverão
exceder os seguintes limites:
- Média dos enrolamentos: 55 ºC

- Topo do óleo: 55º C
- Do ponto mais quente: 65 ºC
Observação: Junto com a proposta, deverá ser ofertado em alternativa as condições abaixo:
- Média dos enrolamentos: 65 ºC

- Topo do óleo: 65º C
- Do ponto mais quente: 80 ºC
5.5.2 OPERAÇÃO EM PARALELO
Todos os equipamentos num mesmo item da encomenda deverão ser projetados para operarem em
paralelo um com o outro. Quando o equipamento for projetado para operar em paralelo com outro
equipamento já existente, a ENERGISA fornecerá as características deste último.
O Equipamento será considerado apto para operação em paralelo, desde que suas relações de
espiras, tensões, reatâncias, resistências e ligações à terra sejam apropriadas para essa operação.
A impedância do equipamento deverá concordar com a dos equipamentos com os quais ele operará
em paralelo, com uma diferença máxima de 7,5%. Essa tolerância se aplicará também, às
derivações de tensão da mesma relação de espiras.
Quando equipamentos com comutador sob carga forem fornecidos, deverá ser previsto o
equipamento necessário à operação em paralelo pelo método "MESTRE - SEGUIDOR".
5.5.3 NÚCLEO
O núcleo deverá ser ligado eletricamente ao tanque do equipamento para efeito de aterramento em
um único ponto, acessível através da janela de inspeção.
5.5.4 PINTURA
O tanque, conservador, radiadores, superfícies internas e externas da caixa de controle deverão ser
pintados na cor cinza claro, notação Munsell N 6.5
5.5.5 ÓLEO ISOLANTE
O equipamento deverá ser fornecido com óleo mineral naftênico tipo “A” de acordo com as
características contidas na norma CNP-16 e suas resoluções.

50/65
O Equipamento também poderá ser fornecido com óleo vegetal biodegradável, a critério da
ENERGISA.
O óleo deverá ser embalado em tambores novos, com revestimento interno que não altere as
características do conteúdo, lacrado com bujões e contendo inscrições que indiquem o equipamento
a que pertence.
Após a entrega dos equipamentos no almoxarifado ou na obra e antes de energização dos mesmos, a
ENERGISA, poderá fazer em seu laboratório ou sob encomenda, novos ensaios de todas as
características do óleo fornecido, sendo que nesta ocasião se as características encontradas diferirem
das especificadas, todo o óleo será recusado, devendo o FORNECEDOR do equipamento tratá-lo
ou substituí-lo às suas custas e sem ônus para a ENERGISA.
5.5.6 MATERIAL ISOLANTE
Todos os materiais isolantes a serem utilizados no equipamento, deverão no mínimo atender à

classe de temperatura“E” (120 º C).
O Material isolante poderá ser de natureza sintética (NOMEX) a critério da ENERGISA.
5.5.7 SOBRECARGA
Conforme consta na norma NBR 5416 além da capacidade térmica dos enrolamentos e do sistema
de refrigeração, todos os acessórios do equipamento não podem ser limitantes à sobrecarga de 1,5
vezes a corrente nominal, incluindo mas não se limitando à: buchas, TC’s de buchas, comutador de
derivação sem carga e sem tensão, comutadores sobre carga.
5.6 COMPONENTES
5.6.1 VIGIAS DE INSPEÇÃO
Na tampa do equipamento deverá ser prevista uma abertura de tamanho adequado e situada de
maneira a permitir rápido acesso aos blocos terminais sem afetar as buchas. Esta vigia deve ter
dimensões suficientes para permitir a passagem normal de uma pessoa adulta.
Deverão ser previstas aberturas laterais com a finalidade de inspecionar o comutador de derivações,
quando houver.
5.6.2 VÁLVULAS
Deverão ser previstas no tanque duas válvulas/registro de drenagem tipo gaveta, de bronze, com 2
polegadas e uma de 3/4 polegadas de diâmetro interno, com dimensões obedecendo aos padrões
NSS-SP-80 e roscas obedecendo a Norma ABNT-NBR-641 (BS.21 = BSPT) ou ANSI-B21 (NPT).
Uma válvula de 2 polegadas deverá ser localizada de modo a permitir a completa drenagem do
tanque e a outra deverá estar próxima ao topo do mesmo, do lado oposto a válvula registro de
drenagem.

51/65
A válvula de 3/4 polegada deverá ser localizada a uma altura de 50 mm, da base do tanque do
equipamento e de fácil acesso.
Na tubulação das válvulas de 2 polegadas, internamente no tanque principal, deverá ser previsto um
defletor, para evitar o fluxo de óleo diretamente sobre os enrolamentos. Na saída de cada uma das
válvulas/registros deverá haver um "Niple" de redução de 2 para 3/4 polegadas.
Nota – Os pontos de coleta e drenagem do óleo deverão estar localizados em pontos de fácil acesso
e afastados o suficiente das partes energizadas, para sua segura operação.
5.6.3 ACESSÓRIOS
O equipamento deverá ser fornecido no mínimo com os acessórios já definidos na norma NBR 5356
e / ou acrescidos com maiores detalhes, conforme abaixo:
Um conservador de óleo possuindo uma membrana interna resistente a ação do óleo isolante de
modo que a ventilação (ar) não entre em contato com o óleo nos movimentos de expansão e
retração, e na sua parte mais baixa deverá ser prevista uma cova com válvula de drenagem. O tubo
de ligação entre o tanque e o conservador deverá incluir um registro;
- Nota - Quando for solicitado o equipamento deverá possuir tanque de selagem a nitrogênio.
- Um Secador de Ar "Sílica gel" com capacidade adequada e recipiente que permita fácil
substituição da carga;
- Um relé de gás (BUCHHOLZ) com dois contatos independentes; um para alarme e o outro para
desligamento;
- Um Indicador Visual de Nível de óleo tipo magnético, com contatos para alarme do nível baixo
e nível alto;
- Um Dispositivo de segurança (válvula de alívio de pressão), tipo diafragma, que proteja o

equipamento contra danos produzidos por aumento repentino de pressão interna, com 2 contatos
para desligamento;
- Um indicador de temperatura do óleo e do enrolamento por imagem térmica, tipo digital

microprocessado, equipado com saídas analógicas 4-20 mA com protocolo de comunicação
DNP 3.0 ou a norma IEC – 61850 a ser definido na análise técnica do processo de compra, para
monitoramento da temperatura do óleo e do enrolamento, de forma a permitir leitura à distância
e dotado de dois contatos independentes para a temperatura do óleo, sendo um para alarme e o
outro para desligamento e quatro contatos independentes para a temperatura do enrolamento,
sendo um para entrada do primeiro estágio da ventilação forçada, um para entrada do segundo
estágio da ventilação forçada ou reserva, um para alarme e um para desligamento, com registro
temperatura máxima do óleo e do enrolamento, acondicionados na caixa dos comandos do
equipamento;
- Chave de aferição instalada no circuito secundário do TC de imagem térmica, com duas

posições “Calibração”, “Operação”, para calibração do indicador de temperatura do
enrolamento;

52/65
- Um bulbo reserva na tampa superior, a fim de possibilitar a instalação do sensor padrão, para
aferição do medidor de temperaturas do óleo e do enrolamento;
- Prever suporte para instalação de pára raios no lado do primário do equipamento;
- Para autotransformador, o terminal de uma das buchas do terciário deverá estar aterrado à
carcaça do equipamento, com possibilidade de remoção do mesmo, quando da utilização deste
enrolamento em carga, sendo que o mesmo deverá constar na placa de identificação.
- Na lateral do tanque, do lado da bucha de neutro do equipamento deverão ser instaladas

roldanas, que permitam a descida do cabo de aterramento do neutro, sem permitir o toque do
mesmo com a carcaça do equipamento;
- Rodas bidirecionais flangeadas com bitola de 1.435 x 1.435 mm.
5.6.4 EQUIPAMENTO DE CONTROLE E VENTILAÇÃO FORÇADA
O sistema de ventilação forçada deverá obedecer aos seguintes requisitos:
- Ventiladores equipados com motores à prova de tempo para tensão de comando 220 VCA e
tensão de acionamento dos motores de 220 VCA, trifásico 60Hz;
- Tomadas tipo “plug – in” à prova de tempo, para alimentação de cada motor e instaladas junto a
estes;
- Os ventiladores deverão ser removíveis e independentes, e deverão ser protegidos por grades;
- Proteção individual contra sobrecarga para cada motor de refrigeração, facilmente acessível para
substituição ou reajustamento. Deverá ser provido um contato para alarme quando disparar a
proteção contra sobrecarga de qualquer motor e de contator individual, contendo também
contato para sinalização remota de estado;
- O sistema de refrigeração deverá ser projetado com reserva de capacidade suficiente para
permitir que um de seus ventiladores, em qualquer dos bancos seja retirado de serviço, e ainda
assim permita à operação do equipamento na sua potência nominal com ventilação forçada, sem
exceder as elevações de temperatura permitidas;
- Chave de 4 posições: “Automático”, "Local", "desligado" e "remoto".
- Chave de 2 posições, para comando local dos ventiladores: “Ligar”, “Desligar”.
- Nota – O FORNECEDOR deverá informar à ENERGISA,a perda de potência originada pela

retirada ou perda de cada radiador e/ou ventilador.
5.6.5 CAIXAS DE COMANDO E CONTROLE
- A caixa de comando e controle do equipamento deverá ser instalada sobre antivibradores,

53/65
contendo: bornes fixados em trilho, com reserva de no mínimo 20% da quantidade de cada
borneira e no mínimo 5 bornes reserva por borneira, sistema de iluminação comandado por fim
de curso instalado na porta, tomadas e aquecimento, placa diagramática em aço inoxidável
contendo os diagramas elétricos dos acessórios, os bornes, e os circuitos da ventilação forçada;
- Caso o transformador seja fornecido com comutador sob carga, o mesmo deverá ter uma outra
caixa de comando e controle, onde estarão os equipamentos destinados ao mesmo, inclusive o
regulador de tensão, com: sistema de iluminação comandado por fim de curso instalado na
porta, tomadas e aquecimento, placa diagramática em aço inoxidável contendo os diagramas
elétricos dos acessórios, e os bornes .
5.6.6 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E DIAGRAMA DE LIGAÇÕES
O equipamento deverá possuir placas de identificação em aço inoxidável, com espessura mínima de
1,0mm e apresentar todas as informações gravadas de maneira indelével;
As placas deverão estar situadas em local facilmente visível, com equipamento instalado;
A placa de identificação deverá conter no mínimo os dados especificados na norma NBR 5356 e
deverá ser acrescentado os itens abaixo:
a) Dimensões para transporte;
b) Relações, classe de exatidão e cargas nominais dos transformadores de corrente de bucha e fator
térmico;
c) Constar a expressão “O TANQUE, RADIADORES, CONSERVADOR DE ÓLEO E

ACESSÓRIOS SUPORTAM VÁCUO PLENO”.
5.6.7 CONECTORES TERMINAIS:
Terminais em cobre bimetálico estanhado a compressão para cabo 70 ou 95 mm2 (a ser definido no
processo de aprovação dos desenhos), nos 2 pontos de aterramento;
Terminais de linha e neutro, em cobre bimetálico estanhado ou alumínio, contendo no mínimo 4

furos distantes 44,5 mm, conforme padrão ABNT, para correntes nominais até 1.200 A, e no
mínimo 6 furos distantes 44,5 mm, conforme padrão ABNT, para correntes maiores que 1.200 A.
Observação: Os terminais de buchas de AT e BT devem possuir derivação para conexão provisória

em caso de correção de defeito na conexão principal com linha energizada.

54/65
5.6.8 BUCHAS:
As buchas dos enrolamentos primário, secundário, terciário e neutro, deverão obedecer as

exigências contidas na Norma ABNT-NBR-5034, possuindo classes de isolamento de 145; 72,5;
24,2 e 15 kV;
As buchas de classe de isolamento de 145kV e 72,5kV deverão ser do tipo condensiva, com
dispositivos terminais que possibilitem a medição de capacitância, possuindo plaqueta contendo
referências e o valor em mm do prolongamento interno (espaço reservado aos transformadores de
corrente), com capacidade nominal mínima de 800 A, pino liso para conexão externa e flange com 6
furos;
As buchas de classe de isolamento de 15 e 25 kV deverão possuir conector terminal tipo pino

rosqueado, com capacidade nominal maior ou igual a 2 vezes a maior corrente do respectivo
enrolamento, flange com 6 furos;
As buchas referentes ao enrolamento primário e secundário estarão localizadas na tampa superior e

as referentes ao enrolamento terciário na lateral do trafo, protegidas por caixa, com tampa frontal e
saída inferior flangeada para acesso dos cabos de média tensão
5.7 PERDAS
O FORNECEDOR deverá garantir as perdas em vazio e as perdas totais na temperatura de 75

graus centígrados, com tensão senoidal e freqüência nominal.
A avaliação das propostas será baseada nos preços ofertados para o equipamento e suas perdas
garantidas de acordo com o seguinte:
5.7.1 PERDAS GARANTIDAS:
Para fins de julgamento das propostas, o FORNECEDOR deverá apresentar, em sua proposta, os
valores garantidos para as seguintes perdas:
- Perdas em Watts, sem carga;
- Perdas em Watts, a plena carga.
Partindo desses valores garantidos, será calculado o custo estimado das perdas do equipamento,
levando em consideração uma vida útil de 20 anos, mediante o emprego da seguinte fórmula:
Cp = Tvu x Top x Tkwh x ( Pfe + Fc x Pcc)
Sendo:
- Cp – Custo estimado das perdas a ser acrescido do custo inicial do equipamento

em reais;
- Tvu – Tempo de vida útil (adotado 20 anos);
- Top - Tempo de operação anual em horas;

55/65
- Tkwh – Tarifa média de compra de energia em R$/kWh;
- Pfe – Perdas em vazio (valor garantido) em KW;
- Fc – Fator de carga do sistema;
- Pcc – Perdas no cobre (valor garantido), em KW.
O valor obtido serve de base para, junto com o valor ofertado do equipamento, comparar os preços
propostos.
5.7.2 PERDAS EXCEDENTES:
As perdas totais do equipamento não poderão exceder ao valor garantido em mais de 6%. A média
aritmética das perdas totais de todos os equipamentos de um lote de mesma potência e tensão, não
poderá ser superior ao valor estabelecido pelo FORNECEDOR.
Se, em dado lote, a média dos valores de qualquer das perdas exceder o valor garantido pelo
FORNECEDOR, a ENERGISA poderá rejeitar os equipamentos ou então aceitá-los, com a
condição de subtrair do preço de cada equipamento o valor definido pela expressão:
V = Tvu x Top x Tkwh ( (P’fe - Pfe) + Fc (P’cc - Pcc)).
Sendo:
V – Valor a ser reduzido do preço total em reais;

P'fe – Valor médio das perdas em vazio, medidas nos ensaios, em KW;
P'cc – Valor médio das perdas em curto-circuito, medidas nos ensaios, em KW.

56/65
5.8 COMUTADOR DE DERIVAÇÕES SOB CARGA
Os transformadores com potência de 10/12,5 e 15/20/25 MVA poderão ser equipados com
comutador de derivações sob carga, montado no enrolamento primário ou secundário , com
mudança simultânea nas três fases e 17 posições.
O comutador deverá ser projetado para suportar as mesmas sobrecargas e esforços que o
transformador, bem como ser adequado para operar com os estágios de resfriamento previstos.
O FORNECEDOR deverá garantir os contatos do comutador para um mínimo de 500.000

(quinhentas mil) operações.
A ENERGISA fornecerá uma fonte externa de potencial para o regulador de tensão com um
compensador de queda de tensão na linha, com elementos ajustáveis da resistência e reatância, que
permita a compensação causada pela flutuação da corrente de carga e uma fonte trifásica 220 VCA
60 Hz, para o mecanismo motorizado. A carga imposta à fonte de potencial pelo equipamento de
controle, não deve ser superior a 50VA e a tensão secundária da fonte será de 115 VCA.
O comutador deverá possuir:
a) indicador de posições do comutador local e remoto. Para a indicação remoto, do sistema

supervisório, essa informação deve ser obtida através do regulador de tensão em sua porta serial RS
485 e protocolo de comunicação DNP 3.0, IEC 61850 equipado com conversor de RS 485 para
fibra óptica;
b) contador de operações local e remoto. Para a indicação remoto, incorporar no regulador de

tensão do item a) acima;
c) controlador: escolha do modo local e remoto; escolha do modo automático e manual; e para
comando para aumentar ou baixar o TAP.
d) O Comutador deverá ser a vácuo.
Observação: Quando não for possível o comutador a vácuo o mesmo deverá obedecer as seguintes
especificações:
a) O equipamento, deverá possuir compartimentos separados no tanque de expansão para o

comutador sob carga e o tanque principal, e dois (02) compartimentos estanques, sendo um (01)
para o tanque principal e outro para o comutador sob carga, tudo conforme Fig. 1 da norma NBR –
9368;
b) O reservatório do conservador de óleo do comutador, deverá possuir um indicador de

nível de óleo com 2 contatos, sendo um para nível mínimo e um para nível máximo e
secador de ar a sílica gel;
c) Proteção para detecção de formação de gás no compartimento do comutador sob carga,

com contato disponível para isolamento do transformador.

57/65
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS/CONTROLE DE QUALIDADE
O FORNECEDOR, no que concerne à qualidade, deverá possuir a certificação de conformidade

com a norma NBR-ISO-9001, e executar os seguintes ensaios, conforme PIT aprovado:
6.1. ENSAIOS DE TIPO E ESPECIAIS
Junto com a proposta, o FORNECEDOR deverá entregar cópia dos ensaios de tipo e especiais
realizado em seu protótipo e custo unitário para realização de cada ensaio de tipo e especial
definido na norma NBR-5356.
Caso os ensaios de tipo e / ou especial sejam definidos e adquiridos, especificamente, para a

ENERGISA, deverão ser realizados pelo fabricante atendendo à norma NBR 5356 em sua última
revisão.
Para o óleo mineral isolante tipo “A” deverá ser levado em consideração que serão realizados os
ensaios antes e após o contato com o equipamento nas instalações do FORNECEDOR, constantes
na norma NBR 5356, que contém a tabela com “CARACTERÍSTICAS DO ÓLEO MINERAL
ISOLANTE TIPO A (PARA TENSÃO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO SUPERIOR A 145 kV)”
e a tabela “CARACTERÍSTICAS DO ÓLEO MINERAL ISOLANTE TIPO A OU TIPO B, APÓS
CONTATO COM O EQUIPAMENTO”, mais os ensaios de:
- Teor de Furfural;
- Teor de Enxofre corrosivo;
- Teor de PCB (NBR 13.882).
Além dos ensaios acima definidos, deverá constar na proposta do FORNECEDOR, o custo para
realização do ensaio de GP (Grau de polimerização) do papel isolante, que será realizado após o
processo de secagem e antes da colocação do núcleo no tanque e deixar papéis de amostragem para
futuros testes, indicando num desenho específico sua localização.
6.2. ENSAIOS DE ROTINA
6.2.1. Os ensaios de rotina se destinam a verificar a qualidade e a uniformidade da mão de obra e

dos materiais empregados na fabricação dos equipamentos.
6.2.2. Os ensaios de rotina deverão ser realizados conforme norma NBR 5356, e deverão ser
convocados com mínimo de 10 dias úteis de antecedência.
6.2.3. A ENERGISA, ou seu Representante, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o

equipamento abrangido por esta Especificação, no período de fabricação, na época do embarque ou
a qualquer momento que julgar necessário. Para tal, deverão ser propiciadas todas as facilidades
quanto ao livre acesso aos laboratórios, e dependências onde estão sendo fabricados os
equipamentos em questão, local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal qualificado a
prestar informações e executar os ensaios.

58/65
7. GARANTIA
O FORNECEDOR deve garantir entre outras exigências o seguinte:

a) O prazo mínimo de garantia aceito pela ENERGISA é de 24 (vinte e quatro) meses a contar
da data de entrega do equipamento no local indicado pela ENERGISA ou 18 (dezoito) meses após
sua entrada em operação;
b) A garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, matéria prima, fabricação e
desempenho. Portanto, a qualquer momento durante o período de garantia, o FORNECEDOR se
obriga a substituir ou reparar qualquer acessório ou peça que apresente defeito ou falha
oriundos da fabricação ou emprego de materiais inadequados, sem ônus para a ENERGISA;
c) Se o defeito for decorrente de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote adquirido, o FORNECEDOR deverá substituí-las, arcando com todos os custos,
independentemente da ocorrência deste defeito em cada uma delas;
d) Se após notificado, o FORNECEDOR se recusar a efetuar os reparos ou substituições
solicitadas, a ENERGISA reserva-se o direito de executá-los e cobrar os custos ao
FORNECEDOR, sem que isto afete a garantia do equipamento;
e) Caso haja a substituição parcial do equipamento, a parte substituída terá seu período de
garantia extendida pelo FORNECEDOR, por igual período da garantia do equipamento;
f) Durante o período de garantia ocorrendo algum defeito ou falha no equipamento, e após os
devidos reparos pelo Fornecedor, a ENERGISA poderá solicitar novos testes na unidade, sem
quaisquer ônus adicionais. O FORNECEDOR deve elaborar um relatório, detalhando as causas da
falha e as alterações executadas no equipamento;
g) Todos os custos referentes a reparos ou substituição de qualquer acessório, peça ou mesmo
do equipamento em sua totalidade, inclusive aqueles relativos a qualquer tipo de transporte ou
parte dele, será de responsabilidade do FORNECEDOR.
8. MONTAGEM E SUPERVISÃO DE MONTAGEM
A montagem do equipamento será efetuada pela ENERGISA, sem perdas das garantias acima
referenciadas, sendo que o FORNECEDOR, ao seu critério, poderá efetuar a supervisão final de
montagem, sem ônus para ENERGISA.
9. PEÇAS SOBRESSALENTES
Em sua proposta, o FORNECEDOR deverá apresentar itens definidos para as peças sobressalentes
consideradas necessárias ou convenientes, com as respectivas listas de preços. A quantidade
proposta deverá ser relacionada a um período de operação de 5(cinco) anos, ficando a cargo da
ENERGISA definir a relação e quantidade de peças a serem adquiridas .
As peças sobressalentes deverão ser idênticas, em todos os aspectos, às correspondentes do

equipamento original. Serão submetidas à inspeção e ensaios e deverão ser incluídas na mesma
remessa que o equipamento original, acondicionadas em volumes separados e marcados claramente
“PEÇAS SOBRESSALENTES”.
Deverá ser fornecida a numeração codificada das peças sobressalentes para as facilidades de
aquisição das mesmas, quando necessário.
O FORNECEDOR deverá informar em sua proposta o período de manutenção de fornecimento

dos sobressalentes (da OCM associada), bem como o prazo máximo para entrega do mesmo.

59/65
10. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO FORNECEDOR (VALORES GARANTIDOS)
Coleta de Preços (COP) n.º

ltem (ns) da COP: / FORNECEDOR:
10.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
a) Tipo do equipamento (descrição resumida, catálogo, desenho contendo dimensões do

equipamento ofertado, etc);
b) Comutador sob carga, caso seja aplicado (descrição e catálogo).
10.2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
As tabelas abaixo deverão ser preenchidas individualmente, para cada tipo de equipamento ofertado
10.2.1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS GERAIS TRANSFORMADOR /

AUTOTRANSFORMADOR, .../... KV, .../.../... MVA

Tensão suportável à frequência industrial (60Hz, 1min - kV)
Tensão induzida (kV)
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, pleno (kV
-crista)
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, cortado
(kV -crista)
10.2.2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS TRANSFORMADOR /

AUTOTRANSFORMADOR, .../... KV, .../.../... MVA
Transformador ( ) Autotransformador ( )
Número de fases
Frequência Hz
Tensão nominal do enrolamento primário (H) kV
Tensão nominal do enrolamento secundário (X) kV
Tensão nominal do enrolamento terciário (Y) kV
Potência nominal dos enrolamentos primário (H) e MVA

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secundário (X)
Potência nominal do enrolamento terciário (Y) MVA
primário (H)
Tipo do comutador sob carga e fornecedor
Tipo de ligação do enrolamento primário (H)
Tipo de ligação do enrolamento secundário (X)
Tipo de ligação do enrolamento terciário (Y)
Impedância percentual a 75 º C na tensão máxima do %
enrolamento primário (H) e na base ... MVA, do
enrolamento primário (H) para o enrolamento secundário
(X)
Impedância percentual a 75 º C na tensão mínima do %
enrolamento primário (H) para o enrolamento secundário
(X)
Impedância percentual a 75 º C na tensão máxima do %
enrolamento primário (H) para o enrolamento terciário (Y)
Impedância percentual a 75 º C na tensão mínima do %
enrolamento primário (H) para o enrolamento terciário (Y)
Corrente de curto circuito simétrica, com duração de 2 s, no A
enrolamento terciário (Y) (calculado com imp. do
secundário)
Corrente de curto circuito assimétrica, com duração de 2 s, A
no enrolamento terciário (Y)
Resfriamento
Diagrama de ligação
Elevação de temperatura em regime contínuo:
- Média dos enrolamentos ºC
- Topo do óleo ºC
- Do ponto mais quente ºC

61/65
10.3 DADOS DE GARANTIA:
DADOS DE GARANTIA na tensão nominal, na base ... MVA e a 75º C:

DESCRIÇÃO VALOR
Perdas em vazio W
Perdas totais W
Impedância percentual na base ... MVA, do enrolamento %
primário (H) para o enrolamento secundário (X)
primário (H) para o enrolamento terciário (Y)
secundário (X) para o enrolamento terciário (Y)
Corrente de excitação %
Rendimento nas condições nominais de tensão, frequência , %
fator de potência e 100 % da potência nominal
Regulação nas condições nominais de operação, à 75ºC e %
fator de potência = 1,0
Nível de ruído db

62/65
10.4 DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE TIPO BUCHA
Primário
Secundário (X) Terciário (Y) Neutro (N)
(H)
Descrição
Imagem
Proteção Proteção Medição LDC Proteção Proteção
Térmica
Número de TC
por fase
Classe de
exatidão
Relação
Nº de derivações
Fator térmico
10.5 DADOS DAS BUCHAS
Dados da bucha Primário (H) Secundário (X) Terciário (Y) Neutro (N)
Fabricante
Tipo
Tensão nominal (kV)
Corrente nominal (A)
Tensão de impulso
atmosférico pleno (kVcr)
Tensão de manobra – seco
(kVcr)
Tensão aplicada -60 Hz / 1
min- (kV)

63/65
10.6 DIMENSÕES E MASSAS
DESCRIÇÃO VALOR
Altura total mm
Altura para transporte mm
Largura total mm
Largura para transporte mm
Comprimento total mm
Comprimento para transporte mm
Altura necessária para içamento das buchas de AT mm
Altura necessária para içamento da parte ativa mm
Rodas bidirecionais flangeadas com bitola de mm
Parte ativa Kg
Tanque e acessórios Kg
Líquido isolante (............l) Kg
Massa para transporte com óleo rebaixado Kg
Massa total Kg
10.7 PERDAS DE POTÊNCIA
DESCRIÇÃO VALOR
O FORNECEDOR deverá informar a potência em MVA,
para o equipamento trabalhando de 1 ventilador à N-2
ventiladores, sendo “N” o número total de ventiladores
1 ventilador MVA
2 ventiladores MVA
. MVA
. MVA
. MVA
N-3 ventiladores MVA
N- 2 ventiladores MVA
O FORNECEDOR deverá informar a potência em MVA,
para o equipamento trabalhando de 0(zero) radiador à N-1
ventiladores, sendo “N” o número total de radiadores
0 radiador MVA
1 radiadores MVA
. MVA
. MVA
. MVA
N-2 radiadores MVA
N-1 radiadores MVA

64/65
10.8 PROPOSTA COMERCIAL
A proposta contempla as condições comerciais com valores

SIM NÃO
desmembrados para fornecimento de:
a) Ensaios de rotina, tipo, especiais, no óleo e no papel
b)Supervisão final de montagem
TC classe de exatidão: 0,3 C 50, localizado no secundário, está
ofertado em separado se definido em COP da ENERGISA-PB,
A proposta contempla as condições abaixo para peças sobressalentes?
a)Período de manutenção de fornecimento dos sobressalentes
b)Prazo máximo para entrega dos mesmos
10.9 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO
O FORNECEDOR deverá relacionar, em um item em separado, sob o título "Exceções à

Especificação", todas as características do equipamento a ser fornecido que estejam em divergência
com os requisitos da Especificação e da COP.
Fica entendido que todas as características do equipamento a ser fornecido, não relacionadas nos
itens mencionados, deverão estar de acordo com os requisitos desta Especificação e da COP.
A ENERGISA se reserva o direito de não aceitar as Propostas que não cumprirem as exigências
acima.
FORNECEDOR
NOME E ASSINATURA
LOCAL / DATA (DD/MM/AAAA)

65/65

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ESPECIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO UNIFICADA – ETU-001

TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA TRIFÁSICO

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

Assessor de Normas Sérgio Fernandes da Costa

Eng.º Stênio Teixeira Matias

Eletrotécnico Antenógenes Lima dos Santos

Eletrotécnico Gabriel Rodrigues Oliveira

Eng.º Antônio dos Santos Dália

Engenheiro Sávio Ricardo Muniz Aires da Costa

Engenheiro Tercius Cassius Melo de Moraes

Eletrotécnico Humberto Batista Gomes Júnior

Engenheiro Afonso César Tavares

Engenheiro Leandro Dias Martins

Analista Técnico Nilson de Oliveira

Analista Técnico Domingos Antônio De Santis Sica

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

Definir os requisitos técnicos que deverão constar na proposta e fornecimento, às empresas do

Transformador trifásico, tensão primário / secundário: 138 / 11,4 - 13,8

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

Autotransformador trifásico, tensão primário / secundário: 138 / 69 Kv,

2. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS:

NBR 5356 - Transformador de Potência - Especificação.

NBR 6856 - Transformador de Corrente - Especificação;

NBR 7034 - Materiais Isolantes Elétricos - Classificação Térmica;

NBR 7037 - Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência em óleo

NBR 8667 - Comutador de Derivações em Carga;

NBR 9366 - Tratamento e pintura de superfícies metálicas;

NBR 9368 – Transformadores de Potência de Tensão Máxima até 145 kV - Padronização;

Observação: As normas referenciadas prevalecerão na sequência e em sua última revisão.

Em caso de dúvida ou contradição, terá primazia esta Especificação, em seguida às normas

As unidades de medidas do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

4. ENVIO E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO

Os equipamentos devem ser adequadamente acondicionados para transporte salvaguardando a

Para equipamentos que contenham painéis elétricos com dispositivos de desumidificação, o

Após a embalagem do equipamento, caso haja necessidade de acondicionamento em vários

5.1. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

5.2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Tensão máxima do equipamento (kV) 15 24,2 72,5 145

5.3. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

a) Desenhos dimensionais do equipamento, indicando a localização de todos os acessórios, sendo

c) Desenho detalhado dos conectores externos;

d) Desenho da caixa e circuitos de controle, comando e proteção;

e) Desenho do mecanismo de operação do comutador de derivações sob carga, no caso de

f) Desenhos com informações (dimensionais, massas, etc.) de todos os acessórios do equipamento,

h) Esquemas e diagramas para o paralelismo, no caso de transformadores ou autotransformadores

i) Manual de instruções relativo à operação e a todas as fases de fabricação, instalação e

j) Folha de características técnicas do transformador e do comutador sobcarga, no caso de

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

k) Plano de inspeção e testes (PIT);

l) Cronograma de fabricação do equipamento, com todas as etapas do fornecimento, inclusive os

n) Lista de todos os desenhos;

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

5.4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS

Tensão máxima do equipamento (kV) 15 24,2 72,5 145

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

5.4.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS TRANSFORMADOR 138/11,4 – 13,8KV –

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012

ETU-001 EMG – ENF – EPB – EBO – ESE VERSÃO 2.0 JUN2012