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05-ANTIGUIDADE ORIENTAIS – FENÍCIOS, HEBREUS E PERSAS
FENÍCIOS

LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
Os fenícios ocupavam um
território extenso e estreito,
situado entre o leste do Mar
Mediterrâneo e a Cordilheira
do Líbano, região montanhosa
repleta de reservas naturais
de cedro. Essas terras
correspondem ao que hoje é o
Líbano e parte da Síria.
Com poucas terras férteis
para a agricultura, uma região
montanhosa que impedia o Figura:www.apoioescolar24horas.com.br//salaaula/estudos/historia/478_fenicia/
avanço para o interior, a
ocorrência de florestas de cedro, madeira nobre que usavam para fazer navios, e o privilégio de ser
banhada pelo Mediterrâneo com portos naturais, estimularam a navegação e o comércio entre os
Fenícios.

IMPORTANTE
COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO
NÃO FORAM A OPÇÃO
PARA OS FENÍCIOS, MAS
SIM, A ÚNICA
ALTERNATIVA.
Figura:radiomaffei.blogspot.com.br/2017/05/os-fenicios.html
ORGANIZAÇÃO
POLÍTICA E SOCIAL
A Fenícia nunca foi um reino, como Israel, ou um império como o Egito. 1
A organização dos Fenícios deu-se pelo modelo descentralizado das cidades-estado que eram
independentes umas das outras.
Cada cidade-estado fenícia era governada por um rei que pertencia a uma aristocracia mercantil,
auxiliado por um conselho de mercadores ou armadores que visavam suas ações para o incremento
das atividades comerciais. Esse modelo de governo é chamado de “TALASSOCRACIA” (governo dos
mares). Três cidades fenícias merecem destaque por exercerem liderança comercial e marítima:

CIDADES - ESTADO
BIBLOS Vendia cedro para os egípcio e deles compravam rolos de
papiro.
SIDON Controlava o comércio no mar Egeu, negociando intensamente
com os gregos.
TIRO Alcançaram as ilhas da Sardenha e Sicília, navegaram até o
Atlântico, chegando a onde hoje é a Inglaterra e a costa ocidental
da África.

1
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015,
p.97
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05-ANTIGUIDADE ORIENTAIS – FENÍCIOS, HEBREUS E PERSAS
ECONOMIA
Apesar da escassez de terras, os fenícios eram excelentes
agricultores. Cultivaram cereais, algodão, linho, árvores
frutíferas e oliveiras, mas a principal atividade econômica
fenícia era o comércio marítimo.
Seu principal produto de exportação,
além do cedro, eram os tecidos
tingidos.
Detinham o controle das rotas
comerciais do Mediterrâneo,
estabelecendo várias colônias de
Figura:www.gazetadebeirute.com/2012/11/fenicios-arabes-
libaneses-e-sicilianos.html
comércio no norte da África (a
principal delas foi Cartago) e no sul da
Europa.
Figura:www.paginadahistoria.com.br/
exibe_historia_geral/50/7.-fen--cia.html

CULTURA E RELIGIÃO
Cada cidade-estado possuía suas próprias divindades e, em cada uma
delas, os deuses primeiros eram denominados de Baal e Baalat. A
prática de sacrifícios humanos era bastante comum, enquanto forma
de agradar os deuses. Sendo um povo navegador, os fenícios
absorviam várias características culturais dos povos da região.
Destaque para a prática da mumificação aprendida com os egípcios.
Para facilitar as transações comerciais, criaram um alfabeto de 22
letras que, aprimorado pelos gregos e romanos, é a base de nosso
atual alfabeto.

Por habitarem uma região de passagem entre África, Ásia e Europa, as

cidades fenícias mantiveram trocas culturais intensas com diferentes
povos. Por isso, também tornaram-se presas fáceis dos grandes

Figura: http://www.historiaresumos.com/fenicios/
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impérios da antiguidade, como o egípcio, o persa e o macedônico, e,
mais tarde, o romano, que em 64 a.C., conquistou as cidades fenícias. 2
Figura:paleoufpa.blogspot.com.br/201
alfabetos.html

HEBREUS

A história dos hebreus tem um significado importante para nós,

ocidentais, porque constitui importante elo entre as civilizações do
oriente próximo e a civilização ocidental. Além disso, foram os hebreus
que desenvolveram o MONOTEÍSMO ÉTICO, que serviu de base tanto
para o Judaísmo quanto para o Cristianismo.

FONTE
Os cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) são
usados pelos historiadores atuais no estudo dos
hebreus. São eles: GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO,
1.blogspot.com.br/
os-hebreus.html
NÚMEROS E DEUTERONÔMIOS. Os hebreus chamam o
Pentateuco de TORÁ, a Bíblia hebraica.

LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
Situada entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, a
Palestina é o berço da civilização hebraica. Ponto de
passagem obrigatório entre a Ásia e a África, era uma
região constantemente assediada e invadida por povos
vizinhos. As condições geoclimáticas da região eram
bastante difíceis devido à aridez do solo, com exceção das margens do rio Jordão, que eram
propícias à agricultura.

Figura:www.coladaweb.com/historia/hebreus-gregos-e-fenicios-primordios

ECONOMIA
O pastoreio e as relações
comerciais com os povos vizinhos
eram a base da economia dos
hebreus. Somente durante o
período da monarquia hebraica, a
agricultura teve certa relevância.

FORMAÇÃO HISTÓRICA E
POLÍTICA
ERA DOS PATRIARCAS -
PATRIARCADO
Hebreu significa POVO DO OUTRO
LADO DO RIO, advindos da cidade-
estado de Ur, na Mesopotâmia,
por volta de 2.000 a.C. Os hebreus migram para a região da Palestina em busca da “terra
prometida” (Canaã) liderados por ABRAÃO, que abandonou o politeísmo e iniciou o culto
monoteísta.

2
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015,
p.99.
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Abraão organizou as tribos em clãs, em que os
chefes eram chamados de PATRIARCAS. Segundo a
Bíblia, os primeiros patriarcas foram
ABRAÃO, ISAAC e JACÓ – que mudou Figura: mapasbiblicos.blogspot.com/2013/01/abraao-isaque-e-jaco.html
seu nome para ISRAEL, FORTE CONTRA DEUS,
porque, segundo a Bíblia, lutou contra um anjo
enviado por Deus. Por isso, seus descendentes
foram chamados de ISRAELITAS.
JACÓ teve 12 filhos, que deram originaram as 12
TRIBOS DE ISRAEL.

Em busca de melhores condições de sobrevivência,

migram para o Egito durante o período de
dominação dos hicsos. Durante esse período, os
hebreus progrediram, chegando a ocupar posições
de destaque na sociedade egípcia.
Quando os Hicsos são expulsos do Egito, por volta de 1.550 a.C., os hebreus passam a ser
perseguidos e muitos se tornam escravos.
Depois de praticamente 400 anos de perseguição e escravidão, Moisés lidera a fuga dos hebreus
de volta a Canaã; é o ÊXODO.
Segundo a Bíblia, foi durante essa caminhada de aproximadamente 40 anos que Moisés recebeu de
Deus, no Monte Sinai, as TÁBUAS DA LEI, OS DEZ MANDAMENTOS (decálogo). Com isso, o povo
hebreu passa a denominar-se O POVO ELEITO.
Chegando a
Canaã, entram
em conflito com os filisteus e os cananeus.
Figura: http://sou-cesar.blogspot.com/2017/05/contexto-historico-do-exodo-
IMPORTANTE
final.html

ÊXODO = FUGA DO POVO HEBREU DO EGITO EM DIREÇÃO À TERRA PROMETIDA

SOB A LIDERANÇA DE MOISÉS.
ERA DOS JUÍZES – JUIZADO
Os juízes eram LÍDERES RELIGIOSOS E MILITARES que
buscavam o domínio da Palestina, lutando contra os
CANANEUS E os FILISTEUS.
JOSUÉ foi o primeiro juiz, o que iniciou a luta pela reconquista da
Palestina; depois vieram outros, como SANSÃO – conhecido pela
sua força – e SAMUEL, que foi reconhecido como sacerdote.
Com a CONQUISTA da Palestina, inicia-se a ERA DOS REIS.

ERA DOS REIS – MONARQUIA HEBRAICA – REALEZA

A continuidade da luta pela
Figura|:www.christies.com/lotfinder/Lot/leon-joseph-florentin-
bonnat-french-1833-1922-4800786-details.aspx
Palestina exigia unidade e
centralização política. Por isso, em 1010 a.C., as 12 tribos
hebraicas uniram-se e SAMUEL, o último juiz, escolhe SAUL como
primeiro rei hebreu.
A luta pela Palestina continua e, derrotado pelos filisteus na
batalha de GILBOÉ, SAUL se suicida para não cair nas mãos do
inimigo.
Seu sucessor, DAVI, completa a reconquista da Palestina; na
ocasião, Jerusalém passa a ser a capital do reino.
SALOMÃO, filho e sucessor de DAVI, promoveu o comércio com a Fenícia, a Síria e o nordeste da
África. Desenvolveu grandes avanços tecnológicos na agricultura, aumentando a produtividade,
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contribuindo assim para o aumento demográfico. Realizou inúmeras obras, entre elas o palácio real
e o TEMPLO DE JERUSALÉM, onde ficavam guardadas as tábuas da lei. Para custear essas obras e
esse luxo, o rei Salomão passou a aumentar os impostos, provocando, com isso, uma enorme
insatisfação popular.

ERA DO CISMA – DIVISÃO DAS TRIBOS DE ISRAEL

Com a morte de Salomão, a insatisfação do povo e as
disputas internas pelo poder levaram à divisão do reino.

CISMA HEBRAICO (926 a.C.)

REINO DE ISRAEL
Jerobão, com 10 tribos, desenvolvido após dois séculos,
foi DESTRUÍDO PELOS ASSÍRIOS por volta de 722 a.C. SÃO
AS 10 TRIBOS PERDIDAS DE ISRAEL.
REINO DE JUDÁ
Reboão, duas tribos, pobre, foi conquistado pelos
CALDEUS sob a liderança de NABUCODONOSOR, o
chamado CATIVEIRO DA BABILÔNIA, de 587 a 539 a.C.
Os hebreus foram LIBERTADOS pelo rei persa CIRO. É o
início da era dos PROFETAS

ERA DOS PROFETAS

PROFETAS eram LÍDERES RELIGIOSOS que pregavam a vinda de um MESSIAS.
Nos séculos seguintes, os descendentes da tribo de Judá (judeus) foram sucessivamente
conquistados por vários povos; é durante a OCUPAÇÃO ROMANA que nasce, na Galileia, JESUS
CRISTO.
Os judeus promoveram muitas revoltas contra a dominação Figura: https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Israel
romana. Em 70, após uma grande rebelião, O CERCO A
MASSADA, a cidade de Jerusalém e o seu templo foram destruídas pelos romanos liderados pelo
imperador Tito. Os Judeus foram proibidos de reconstruir a cidade e, mais tarde, em 136, ocorreu a
expulsão definitiva dos judeus durante o governo do imperador Adriano.
Esses episódios compõem a DIÁSPORA HEBRAICA.

IMPORTANTE
DIÁSPORA = EXPULSÃO DO POVO
HEBREU DURANTE A OCUPAÇÃO
ROMANA NA PALESTINA
IMPORTANTE 2
A religião foi o grande fator de agregação dos hebreus, um povo e uma nação sem território
definido. Somente após o término da 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945), com a criação do
Estado de Israel pela ONU, em 1947, os Hebreus retornam para a Palestina, iniciando então o
conflito entre palestinos e israelenses

CULTURA E RELIGIÃO
Quando Moisés liderou a fuga dos hebreus do Egito, próximo
de Canaã, no Monte Sinai, lhe são revelados os Dez
Mandamentos.
Os cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Pentateuco)
são as bases dos princípios religiosos hebreus juntamente
com o Talmud, que explica os costumes cotidianos dos
hebreus.
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PERSAS

LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
Na região do extenso planalto do Irã,
entre o mar Cáspio, ao norte, e o golfo
Pérsico, ao sul, por volta de 2.000 a.C.,
estabeleceram-se vários povos de
origem ariana (indo-europeus) que
criaram dois reinos: o reino dos
Medos, ao norte, e o reino dos Persas,
ao sul.

Figura: https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102003108

FORMAÇÃO HISTÓRICA E POLÍTICA

Por volta do século VI a.C., CIRO, líder dos persas, unificou os povos dos
Medos e dos Persas dando início ao Império Persa, que se expandiu até a
Fenícia e a Mesopotâmia.
CAMBISES, filho de Ciro, conquistou o Egito.
Com DARIO I, o Império atinge seu apogeu com a conquista
de parte da Índia.
Para administrar o vasto território imperial, Dario I dividiu o Império em
províncias (satrápias), governadas por um sátrapa. O sátrapa era uma espécie de
governador civil, mas não tinha autoridade militar.
Eram fiscalizados por funcionários imperiais, os chamados “olhos e ouvidos do
rei”, e as forças militares de cada província (satrápia) eram
Figura:humbertoosousa.blogspot.com/
2015/10/conquitadores-ciro-o-grande.html comandadas por um general de confiança do rei.
Dario I promoveu avanços comercias com a cunhagem de
uma moeda única (DÁRICO) e interligou as várias regiões do Império por um
eficiente sistema de estradas, das quais a mais famosa era a ESTRADA REAL, que
ligava Susa a Sardes e tinha 2.400 km de extensão. Instituiu um idioma único nos documentos
oficiais, o ARAMAICO.
Além disso, criou um sistema de correios que se valia de corredores profissionais a cavalo. Cada um
deles era responsável por um trecho da estrada: passando a Figura:bibliamuseu.blogspot.com.br/
2011/12/darico-primeira-moeda-mencionada-
mensagem ou encomenda para o outro, os corredores faziam na.html

o trajeto da estrada real em apenas oito dias.

PRA LEMBRAR - ADMINISTRAÇÃO

DIVISÃO DO IMPÉRIO EM SATRÁPIAS
GOVERNADAS POR UM SÁTRAPA
OLHOS E OUVIDOS DO REI – FISCAIS
GENERAIS DE CONFIANÇA DO REI
MOEDA ÚNICA – DÁRICO
REDE DE ESTRADAS
IDIOMA ÚNICO – ARAMAICO
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http://figurasdabiblia.blogspot.com.br/2015/09/d
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SISTEMA DE CORREIOS

Com o objetivo de controlar o comércio no Mar

Egeu, Dario, inicia as Guerras Médicas contra os
gregos, mas é DERROTADO NA BATALHA DE
MARATONA, em 490 a.C. Seu filho e sucessor,
Xerxes, perdeu outras duas batalhas e foi
derrotado definitivamente pelos gregos.
No reinado de Dario III em 313 a.C., o império
Persa cai e são dominados por Alexandre o
Grande da Macedônia.

Figura: www.infoescola.com/grecia-antiga/batalha-de-maratona/

ATENÇÃO
A DERROTA PERSA PARA OS GREGOS NÃO MARCA O FIM DO IMPÉRIO PERSA,
MAS SIM, O FIM DA EXPANSÃO PERSA.
PRA LEMBRAR

DÁRIO I
Reforma política e XERXES
CIRO CAMBISES
administrativa, Decadência após ser
Unificação, expansão Conquista o Egito-
dárico, satrápias, derrotado pelos
liberta os hebreus BATALHA DE PELUSA
rede de estradas, gregos
olhos e ouvidos do rei

ECONOMIA
A agricultura era preponderante na economia persa. Manufaturas como tecidos, ourivesarias,
móveis completavam a leva de produtos amplamente comercializados na região. Durante o
governo de Dario I, o comércio persa atinge seu apogeu por meio da unificação da moeda (dárico)
e da construção de uma eficiente rede de estradas para o escoamento da produção.

SOCIEDADE
No topo da sociedade estava o REI, abaixo estavam os ARISTOCRATAS (sacerdotes, nobreza e
grandes comerciantes).
Depois, PEQUENOS COMERCIANTES, ARTESÃOS E SOLDADOS.

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Os CAMPONESES, considerados homens livres, viviam miseravelmente, eram obrigados a entregar
quase tudo o que produziam para os donos das terras e eram obrigados a
prestar serviços em obras públicas.
Por último, os ESCRAVOS, aprisionados nas conquistas militares, formavam
um grupo numeroso, que
executava os trabalhos
mais pesados na
construção de palácios e
obras públicas.
CULTURA E RELIGIÃO
O dualismo religioso
criado pelo profeta ZARATUSTRA
(ZOROASTRO) em seu livro ZEND-AVESTA,
lança as bases da concepção religiosa do bem
e do
mal, uma luta permanente entre o deus “bom”, a luz Figura:
AHURA MAZDA, e o deus “mal”, as trevas ARIMÃ. Zuniversalblessing.blogspot.com.br/2014/0
8/blog-post.html
O zoroastrismo se baseava na crença do julgamento dos
mortos, da existência do paraíso e da vida eterna para os
justos.
Um não pode viver sem o outro. Acreditavam na vinda de
um salvador (messias), assim como os hebreus, e também
na imortalidade da alma.

Em
aspectos arquitetônicos, as poderosas cidades de Parságada,
Figura: http://civilizacoesculturaeetc.blogspot.com/2015/12/os-persas.html
PERSÉPOLIS e Susa receberam influência direta da cultura
egípcia.

Figura: https://historiadigital.org/resumos/resumo-persas/

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd,
2015.

JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed. São Paulo: Ftd,
2015.

JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed. São Paulo: Ftd,
2015.

COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil.
6.ed. São Paulo: Ática, 1996.

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05-ANTIGUIDADE ORIENTAIS – FENÍCIOS, HEBREUS E PERSAS
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica,
2013.

QUESTÕES

1-(UECE) Entre os séculos VII e VI a.C., Zaratustra, que os gregos chamavam de Zoroastro, promoveu uma
profunda reforma religiosa; suas ideias foram adotadas pela casa real dos persas, os aquemênidas. O
soberano que, por razões políticas, apoiou o zoroastrismo foi
a) Cambises.
b) Ciro.
c) Dario.
d) Xerxes.

2-(UEG) Leia o texto a seguir.

Uma das mais importantes contribuições dos fenícios ao legado cultural do Oriente Próximo foi o alfabeto
[...]. O alfabeto fenício, composto por 22 letras, todas consonantais, difundiu-se por todo o Mediterrâneo,
influenciando o alfabeto grego, do qual derivam o latino e quase todos os alfabetos atuais (árabe, hebraico
e outros).
AQUINO, R. S. L.; FRANCO, D. A.; LOPES, O. G. P. C. História das sociedades. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1980. p. 127.

A criação do alfabeto fenício representou um considerável avanço quanto à simplificação da comunicação

escrita, tendo sido desenvolvido inicialmente para
a) facilitar o registro das atividades comerciais realizadas pelos fenícios.
b) ajudar na propagação da religião animista praticada na Fenícia.
c) contribuir com a diplomacia na instável região do Mar Mediterrâneo.
d) passar mensagens em código durante os períodos de guerra.
e) difundir a escrita entre as classes menos favorecidas e os escravos.

3-(UEFS) Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos receberam o alfabeto dos povos fenícios. O
nosso próprio alfabeto é derivado do alfabeto grego. Os intermediários foram os etruscos, cuja escrita foi
transmitida aos romanos.
(John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o passado, 1996. Adaptado.)

O excerto explicita a existência de

a) igualdades culturais, linguísticas e políticas entre as sociedades das antiguidades Oriental e Clássica. .
b) desenvolvimentos paralelos e independentes dos povos mesopotâmicos, semitas, africanos e greco-
romanos.
c) encontros intercivilizacionais e políticos decorrentes da formação do antigo Império Egípcio na Europa e
na Ásia.
d) diálogos e trocas culturais transcorridos na região do Mar Mediterrâneo na Antiguidade.
e) vínculos necessários entre difusão de regimes democráticos e formação cultural dos cidadãos.

4-(UFRN) Na Antiguidade, durante o reinado de Ciro I (559-529 a.C.), os persas construíram um vasto
império e governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças culturais e
religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato de
a) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente os registros da nova Iíngua semítica em caracteres
cuneiformes.

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b) arregimentarem entre os caldeus, após a conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores
encarregados das províncias imperiais.
c) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que retornaram à Palestina e reconstruíram o templo de
Salomão e o culto a Iavé.
d) difundirem no Egito o culto de Ahura-Mazda, que, integrando-se às ideias religiosas egípcias, deu origem
ao maniqueísmo.

5-(UEL) " ... essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas, praticavam a
pirataria, e desenvolviam um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..."
O texto refere-se a características que identificam, na Antiguidade Oriental, os:
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.

6-(UFRGS) O soberano dividiu o seu império em províncias, chamadas satrapias, sendo a terra considerada
como propriedade real e trabalhada pelas comunidades.
Estas características identificam o:
a) império dos persas durante o reinado de Dario.
b) império babilônico durante o governo de Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) estado espartano durante a vigência das leis de Dracon.

7-(UFPI) A respeito da sociedade fenícia, podemos afirmar corretamente que:

a) a Fenícia desconhecia centralização do poder, pois era formada por cidades-estados que tinham
ampla autonomia política, econômica, religiosa e administrativa.
b) a independência política das cidades-estados fenícias foi possível, durante séculos, pelas alianças
estabelecidas com os romanos que, por sua vez, faziam frente à expansão persa.
c) os extensos vales situados entre as montanhas e o mediterrâneo possibilitaram o grande
desenvolvimento da agricultura e do pastoreio e, consequentemente, do comércio.
d) de todas as criações fenícias, a mais importante foi a caravela, posteriormente aperfeiçoada pelos
gregos.
e) a grande e original contribuição dos fenícios para a história da civilização foi a introdução das vogais
no alfabeto criado pelos gregos e romanos, o que veio tornar a comunicação mais fácil e rápida.

8- (UFRN) Entre os hebreus da Antiguidade, os profetas eram considerados mensageiros de Deus,

lembrando ao povo as demandas da justiça e da Lei dadas por Javé. Isaías, um dos profetas dessa
época, em nome de Javé proclamou:

Ai dos que decretam leis injustas; dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos
pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e
roubarem os órfãos! (Isaías 10:1-2)

Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como
únicos moradores no meio da terra! (Isaías 5:8)

Esses pronunciamentos do profeta Isaías estão ligados a uma época da história hebraica em que
ocorre:

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a) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando de Moisés, e o estabelecimento em Canaã,
conquistando as terras dos povos que ali habitavam.
b) a imigração para o Egito, quando os hebreus receberam terras férteis no delta do rio Nilo, por
influência de José, que exercia ali o cargo de governador.
c) a formação de uma aristocracia, que enriquecera com o comércio e com a apropriação das terras
dos camponeses endividados.
d) a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, quando os judeus foram despojados de suas terras
e deportados para a Babilônia.

9- (UFPE) Entre os povos do oriente médio, os hebreus foram os que mais influenciaram a cultura da
civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado como uma continuação das tradições
religiosas hebraicas.

A partir do texto anterior, assinale a alternativa incorreta:

a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na Palestina.
b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiro em torno de
juízes e, depois em volta dos reis.
c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII aC., quando ocorreu uma onda de
protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.
d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo difundido
pelos profetas.
e) Os hebreus se organizaram social e economicamente com base na propriedade da terra, o que deu
início à Diáspora.

10-(PUC) Na Antiguidade muitos povos consideravam que as doenças eram enviadas pelos deuses.
No final do século VIII a.C., quando os assírios sitiaram a cidade de Jerusalém e ameaçaram invadi-la,
uma epidemia virulenta acometeu o acampamento matando muitos soldados. Nessa ocasião,
Ezequias, rei de Judá, considerou essa epidemia uma bênção de Deus.
Nesse sentido, a alternativa INCORRETA sobre a religião dos hebreus:
a) Os hebreus consideravam Deus como soberano absoluto, fonte de todo o Universo e dono de uma
vontade suprema.
b) O Deus hebreu era transcendente, não se identificava com nenhuma força natural; estava acima
da natureza.
c) Os hebreus consideravam Deus bom e que fazia exigências éticas ao seu povo. Ao contrário dos
deuses do Oriente Próximo, Deus não era atraído pela luxúria ou impelido pelo mal.
d) Deus para os hebreus era uno, soberano, transcendente e bom.
e) Para os hebreus o poder de Deus vinha de um poder preexistente, habitava a natureza e fazia
parte dela.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C A D C A A A C E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

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