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FAJE / REDE CELEBRA

Núcleo de Especialização da FAJE


Especialização em Liturgia Cristã

Trabalho de Conclusão de Curso – ARTIGO

Professor: Rodrigo Ladeira Carvalho


Aluna: Daniela Oliveira dos Santos
“Bendito Seja!” Análise teológico-litúrgico-musical do Cântico de Zacarias
versão do compositor Reginaldo Veloso
Daniela Oliveira dos Santos1

1. BENEDICTUS – O CÂNTICO DE LOUVOR DE ZACARIAS

Zacarias, seu pai, repleto do Espírito Santo, profetizou:

Bendito seja o Senhor Deus de Israel,


porque visitou e redimiu o seu povo,
e suscitou-nos uma força de salvação
na casa de Davi, seu servo,
como prometera desde tempos remotos
pela boca de seus santos profetas,
salvação que nos liberta dos nossos inimigos
eda mão de todos os que nos odeiam;
para fazer misericórdia como nossos pais,
lembrado de sua aliança sagrada,
do juramento que fez ao nosso pai Abraaão,
de nos conceder que – sem temor,
libertos da mão dos nossos inimigos –
nós o sirvamos com santidade e justiça,
em sua presença, todos os nossos dias.
Ora, tu também, menino,
serás chamado profeta do Altíssimo,
pois irás à frentedo Senhor, para preparar-lhe os caminhos!
Para transmitir ao seu povo o conhecimento da salvação,
pela remissão de seus pecados.
Graças ao misericordioso coração do nosso Deus,
pelo qual nos visita o Astro das alturas,
para iluminar os que jazem
nas trevas e na sombra damorte,
para guiar nossos passos nos caminhos da paz”2. (Lc 1, 67-79)

O Cântico de Zacarias, também conhecido por Benedictus, “é uma peça poética


que Lucas adota e põe nos lábios de Zacarias, acrescentando os vv. 76-77 para adaptá-lo

1
Discente do curso de Especialização Liturgia Cristã – Lato Sensu – Faculdade Jesuíta de Filosofia e
Teologia (FAJE). Possui Mestrado em Artes – Subárea Música pela Universidade Federal de Uberlândia
(UFU). É professora de música no Instituto Federal de Goiás – Câmpus Itumbiara. É instrumentista e
regente de coro na Paróquia São Pedro e São Paulo - Itumbiara – GO.
2
A versão apresentada consta na Bíblia de Jerusalém e os termos em itálico são destaques provenientes
da tradução, os quais são atribuídos às passagens de textos do Antigo e Novo Testamento.
à situação” (BÍBLIA DE JERUSALÉM, p. 1789, 2002). Na primeira parte do Cântico,
Zacarias bendiz a Deus pelas maravilhas realizadas em favor do povo de Israel: Deus,
que não se esquece das promessas feitas a seu povo e o visita continuamente a fim de
conceder-lhe a salvação. Já no segundo trecho, Zacarias demonstra conhecer os
desígnios de Deus e profetiza que seu filho, João Batista, será o precursor: aquele que
preparará o caminho ao grande Salvador, Cristo Jesus.
“O Benedictus exalta a ação de Deus na história e indica profeticamente a
missão de seu filho João, preceder o Filho de Deus feito carne, a fim de preparar seu
caminho” (BENTO XVI, 2012).
João Paulo II ressalta que o Cântico de Zacarias tem um tom solene e é inspirado
pelo Espírito Santo, conforme enfatiza Lucas: “Zacarias, seu pai, repleto do Espírito
Santo, profetizou” (JOÃO PAULO II, 2003).

Após a introdução, caracterizada pela bênção de louvor, podemos


identificar no corpo do Cântico quase três estrofes, que evocam outros
tantos temas, destinados a marcar o ritmo da história da salvação: a
aliança de David (cf. vv. 68-71), a aliança de Abraão (cf. vv.72-75), e
João Baptista que nos introduz na nova aliança em Cristo (cf. vv. 76-
79). De facto, toda a oração tende para aquela meta que David e Abraão
indicam com asua presença (id., 2003, p. 1-2, grifos da autora).

O evangelho de João, no capítulo primeiro, remete-nos à figura de João Batista e


sua missão: “Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: daquele que era a
luz de verdade que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano” (cf. Lc 1, 8-9). De fato,
João não era a luz, e foi, aos poucos, diminuindo para que Cristo aparecesse. Nisso, São
Beda é enfático ao dizer que os sinais sensíveis do tempo nos ajudam a compreender a
missão de João Batista:

É normal, pois, que a claridade do dia comece a diminuir a partir do


nascimento de João, dado que a sua reputação de divindade havia de
desvanecer-se e o seu batismo em breve desapareceria. Como também
é normal que a claridade dos dias recomece a aumentar a partir do
nascimento do Senhor, pois Ele veio à terra revelar a todos os pagãos
as luzes de um conhecimento que, até então, só os judeus possuíam
em parte, e difundir por todo o mundo o fogo do Seu amor. (BEDA,
673-735, p. 487)

Considerados os elementos advindos do Cântico de Zacarias e as reflexões aqui


apresentadas acerca deste hino, procurou-se estudar, com cuidado e atenção, a
composição de Reginaldo Veloso. Não se trata de uma análise estritamente musical,
mas de trazer à luz os relatos do compositor e as experiências vivenciadas pela autora
durante as celebrações do Ofício Divino das Comunidades.

2.“BENDITO SEJA!”: ANÁLISE DA OBRA CÂNTICO DE ZACARIAS – 2ª


VERSÃO

Figura 1: Partitura Cântico de Zacarias


Fonte: Caderno de Partituras Ofício Divino das Comunidades (Hinos e Salmos)

A versão é uma composição de Reginaldo Veloso, presente no Ofício Divino


das Comunidades como sugestão para o Ofício da manhã e inserida no Hinário
Litúrgico da CNBB – Tempo Comum, como opção para o rito da comunhão.
Reginaldo Veloso nasceu em 03 de agosto de 1937 em Piquete, na época,
distrito do Município de São José da Lage, Alagoas, hoje Ibateguara. Aos 13 anos de
idade foi para a Escola Apostólica da Várzea, seminário menor dos Padres do Sagrado
Coração de Jesus, no Recife – PE, onde fez o curso ginasial e científico. Estudou
Filosofiano Seminário Cristo Rei, em Camaragibe – PE. Ingressou no curso de Teologia
na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, no ano de 1958, sendo ordenado
padre em dezembro de 1961. Na mesma Universidade fez o mestrado em História da
Igreja, 1965. Voltando ao Brasil em 1966, trabalhou por quase três anos como professor
de Liturgia e História da Igreja, no Seminário do Regional Nordeste II. Em 1968 foi
para o bairro Casa Amarela, no Recife, assumindo a animação pastoral da paróquia de
Santa Maria, na Macaxeira, de 1968 a 1978, e, em seguida, da Paróquia de N. S. da
Conceição, no Morro da Conceição, por 11 anos. Durante cerca de 10 anos, integrou a
Equipe de Assessoria do Secretariado do Regional Nordeste II, com assessor de Liturgia
e de Pastoral Popular Urbana.
“Artesão musical”, assim se considera, Reginaldo Veloso, elaborou grande
número de composições que são entoadas de norte a sul do Brasil no contexto das
celebrações católicas religiosas.

Figura 2: Reginaldo Veloso


Fonte: Thalyta Tavares/Esp.DP
Em entrevista concedida no mês de setembro de 2018, o compositor expôs
detalhes de sua relação com a música, especialmente a música litúrgica. A propósito,
esta entrevista contribuiu significativamente para este trabalho.
A respeito do Cântico de Zacarias – 2ª versão, Reginaldo Veloso destaca:

Não me lembro precisamente em que ano nem por conta de que


necessidade ou inspiração eu fiz a versão do Cântico de Zacarias, mas
foi ao longo dos anos 70. Foi um dos cantos que me deram mais
trabalho, porque, feita a letra, fiz inúmeras tentativas de colocar uma
melodia que me agradasse, e não conseguia. Foram seis anos de
tentativas, até que, enfim, ficou pronta. (VELOSO, 2018).

Faz-se importante considerar os aspectos musicais desta composição como


forma de contribuir para sua melhor execução e, da mesma forma, compreender como
se deu o processo de composição de Reginaldo Veloso.
De início, segue um trecho da entrevista concedida pelo compositor:
Quando consegui fazer uma melodia que me agradasse, defrontei-me
com um probleminha: a melodia do refrão, que casava muito bem com
o par de estrofes a seguir, mas, cada vez que tinha que passar da
estrofe ao refrão – eu criara uma deixa, “Bendito seja” – retomava o
refrão, a cada volta, sempre num tom mais abaixo, quase não podendo
terminar o canto de tanto que ia baixando. Foi aí que eu mostrei a um
músico, o Ir. Milson Marista, e, ele me explicou que estava correto o
que eu havia criado, apenas a passagem da estrofe para o refrão, de
novo, não era tão natural, mas eu poderia acertar a nota, prestando
atenção à nota da primeira sílaba da deixa, “Ben-”. Foi um alívio para
minha angústia de simples artesão. (VELOSO, 2018)

A forma musical do Cântico de Zacarias – 2ª versão constiui-se de um refrão


que se repete após as estrofes, estas, em número de três. Essa forma musical é muito
presente nas composições populares da música brasileira. O estribilho, sempre repetido
a cada estrofe, chama a assembleia a um maior vigor durante a execução do canto.
A forma musical do Cântico de Zacarias – 2ª versão é A B A B A B A: A
(refrão) e B (estrofe). Entre o refrão e a estrofe Reginaldo inseriu um na música popular
brasileira (recurso muito utilizado no samba), uma “deixa”, que, na canção, é a
exclamação “Bendito Seja!”.
Figura 3: Forma Musical Composição Cântico de Zacarias

O ritmo escolhido por Reginaldo, o xote, é um ritmo musical binário ou


quaternário, e tem sua origem na Alemanha (Schottische). No Brasil, o xote é um ritmo
muito utilizado em composições nordestinas, entodadas nas festas populares,
escpecialmente. Caratecrizado por uma batida cadenciada, o ritmo ganhou popularidade,
não só na região Nordeste, mas em todo o Brasil.

Figura 4: Célula rítmica do xote

O compositor Reginaldo Veloso explicita o motivo da escolha do xote em sua


composição

Fiz inúmeras tentativas de colocar uma melodia que me agradasse, e


não conseguia. O ritmo de “xote”, naturalmente, era o que me ocorria
para aquela letra, embora a escolha do ritmo e de uma melodia de raiz
nordestina, dançante, se impunha para um canto, que saía da boca de
um pai agraciado na sua velhice, mais que feliz pelo nascimento de
um filho, destinado a ser o precursor do Messias. E precisava,
igualmente, afinar-se com o que mais se ouve, se toca e se dança na
Festa de São João, nos festejos juninos. (VELOSO, 2018)

Como bem disse o compositor, o xote abraçou o texto de Zacarias de tal forma
que hoje, quando o executamos, temos a possibilidade de experimentar da mesma
alegria de Zacarias: bendizer ao Deus que faz prodígios.
No decorrer da entrevista, Reginaldo Veloso ressalta o porquê da repetição do
Bendito seja Deus: “Quando compus esse canto pensei em cantar as três vezes de forma
diferente; com intensidades distintas: repetições dentro de uma canção não devem ser
feitas da mesma maneira, mas de forma a ressaltá-las”. (VELOSO, 2018). O texto,
embalado pela cadência do xote, saltita nos lábios e os corpos dançam de alegria
glorificando a Deus.
A Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium esclarece que as nossas
atitudes corporais, de forma consciente, favorecem a participação ativa durante as
celebrações: “Para fomentar a participação ativa, promovam-se as aclamações dos fiéis,
as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as ações, gestos e atitudes
corporais” (SC, n. 30). É admirável quanto a melodia e o ritmo, associados ao texto se
“casam” na composição de Reginaldo e em cada despertar, no ofício da manhã, temos a
oportunidade de, ao som deste hino, oferecer-nos inteiros em louvor a Deus.
A respeito da melodia, o Cântico de Zacarias – 2ª versão tem seu início
marcado por um elemento surpresa: a nota dó (sétimo grau da tonalidade ré maior), em
meio tom abaixo, confere à canção uma sensação semelhante à quando nos contam algo
muito especial o qual não estávamos esperando. Reginaldo soube, de maneira
habilidosa, transportar para a linguagem musical a alegria do desesperançado que brota
na profecia de Zacarias.
Considerando a base musical que está na tradição do Ocidente, o tonalismo, e
que este é o nosso “chão comum”, era de se esperar que Reginaldo Veloso utilizasse dos
recursos composicionais dessa vertente. Porém, ao analisarmos com cuidado a obra,
verifica-se que o compositor bebeu de outra fonte: o modalismo.
Guest apresenta uma aprazível referência ao modalismo

A música modal é milenar, tem a história da humanidade e expressa


sua emoção. É contagiante e estimula a participação. A melodia é
simples, curta e repetitiva. Tudo nela é coletivo, e convida a entrar na
roda, a participar (GUEST, 2010, p. 36).

O modalismo, como bem destaca Guest (2010), germina do fazer do povo, da


coletividade. A obra de Reginaldo Veloso, observada sob este viés, apresenta como
característica fundante matrizes da música popular, do regionalismo e dos modos tão
presentes na música folclórica e na música popular nordestina.
Para situar a importante colaboração da música popular na construção da
identidade de um povo, Souza (1966, p. 44) ressalta que ela

é o único processo válido, com fundamento na realidade


brasileira, que abrange áreas de caráter étnico-cultural
heterogêneo”. Mais adiante, o autor declara: “a música
folclórica é a base, o alicerce, o fundamento de uma linguagem
artística nacional. (Ibid, p. 46)

Dos modos mais utilizados em nossa música popular, especialmente na


nordestina, destacam-se o hipofrígio e o hipolídio, ambos, presentes na composição
Cântico de Zacarias – 2ª versão. No caso do hipofrígio, sua característica é o 7º grau
meio tom abaixo (dó natural na composição); já no hipolídio, o intervalo de 4ª maior,
trítono (nota sol # na música do Reginaldo) (Ibid, p. 54).
A partir das experiências musicais construídas ao longo de sua vida, Reginaldo
se apropriou de um material melódico e rítmico de uma qualidade imensurável. Sobre o
seu processo particular de composição, o compositor relata

Gostaria de acrescentar que não carrego comigo nenhuma bagagem


teórica sobre a ciência e a técnica musicais – não tive nenhuma
formação musical – faço tudo por mera intuição. Sinto a letra
musicalmente, a partir, creio de tudo quanto pela vida, escutei, cantei
e dancei: as cantigas de roda, os aboios, os pastoris, as marujadas, as
marchinhas de carnaval, o frevo, o maracatu, o coco, as emboladas, a
ciranda, o samba, toda a gama do gênero “forró” nordestino, os
afoxés, os benditos, as “incelenças”, os cantos da “Harpa de Sião”, os
cantos das Santas Missões Populares, a Música Armorial, o
Gregoriano (todo o LiberUsualis), a música sinfônica clássica, o canto
polifônico de Palestrina a Perosi, o “negro spiritual”, a MPB, o brega,
o rap. Sempre fui de escutar tudo, e curtir o que me agrada por alguma
razão. (VELOSO, 2018, grifos da autora)

No decorrer da entrevista, Reginaldo Veloso também ressalta o porquê da


repetição do Bendito seja Deus: “Quando compus esse canto pensei em cantar as três
vezes de forma diferente; com intensidades distintas: repetições dentro de uma canção
não devem ser feitas da mesma maneira, mas de forma a ressaltá-las”. (VELOSO,
2018).
3. E O POVO CANTOU E GOSTOU... REVERBERAÇÕES E
ENCANTAMENTOS

O estudo do Benedictus a partir das leituras que foram realizadas contribuíram


de forma significativa para o conhecimento de Deus (2 Pd 3, 18) e para aperfeiçoamento
de minha condição humana.
No que diz respeito à análise musical, a compreensão dos aspectos intrínsecos à
composição de Reginaldo Veloso conferiu a percepção de vários elementos musicais,
não somente no que tange à técnica, mas, em seu todo: ritmo, dinâmica, gestos,
entonação e rítmica. A percepção aflorada a partir deste estudo possibilitou reflexões
acerca de um aporte tão necessário, para cantores e instrumentistas: a análise musical.
Considerando as experiências das quais participei enquanto parte constituinte da
assembleia e, em outros momentos, como musicista, teço algumas considerações:
muitas vezes o Cântico de Zacarias – 2ª versão tem sido executado de forma muito
acelerada, o que ocasiona descuido com relação ao texto, pois canta-se “atropelando” as
palavras. No caso da “ponte” Bendito seja Deus, o compositor tem razão ao dizer que
confere mais sentido quando entoado por uma só pessoa, pois, de fato, isto faz com que
a exclamação seja mais valorizada. Muitos são os exemplos advindos da música popular
brasileira3, especialmente no samba partido alto, em que o cantor exalta sozinha a
“ponte” desejada, conclamando assim, o grupo, a entrar no refrão.
Ao ressaltar o trecho da repetição que consta no refrão da música, Reginaldo
Veloso concebe um olhar todo especial sobre a dinâmica musical: que as três vezes
sejam cantadas de formas diferentes e com intensidades distintas. De fato, o olhar do
compositor teceu um sentido particular a este refrão, pois, quando se repete da mesma
forma,o canto, ou trechos dele, tornam-se monótonos.
Por fim, considero que este trabalho colaborou para apontar a importância de se
conhecer o canto a ser executado, suas particularidades e a melhor forma de o
entoarmos.

3
Madalena do Jucu do compositor Martinho da Vila é um exemplo da utilização deste recurso.
4. REFERÊNCIAS

BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2002.

SÃO BEDA, O VENERÁVEL. Comentário sobre o Evangelho de São Lucas.


Disponível em http://hjg.com.ar/catena/.

BENTO XVI. Catequese. Audiência Geral do dia 29 de agosto de 2012. Vaticano:


Libreria Editrice Vaticana, 2012.

SACROSSANCTUM CONCILIUM. Paulus: São Paulo, 1997. Constituição Pastoral


Gaudium et Spes. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II.

GUEST, Ian. Arranjo, Método Prático Vol I. . Lumiar Editora: Rio de Janeiro, 2010.

JOÃO PAULO II. Catequese. Audiência Geral do dia 01 de outubro de 2003. Vaticano:
Libreria Editrice Vaticana, 2003.

SACROSSANCTUM CONCILIUM. Paulus: São Paulo, 1997. Constituição Pastoral


Gaudium et Spes. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II.

SOUZA, José Geraldo de. Folcmúsica e liturgia: subsídios para o estudo do


problema. Petrópolis: Vozes, 1966.

VELOSO, Reginaldo. Encontro Nacional Rede Celebra (Caucaia-CE. 2017)

_____________. Entrevista Encontro Nacional Dos Compositores. São Paulo, 2018.

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