Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA POLITÉCNICA
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Salvador
2010
DANIEL BOMFIM ROCHA DOS SANTOS
Salvador
2010
SANTOS, Daniel Bomfim Rocha dos. Desenvolvimento de software para
dimensionamento e análise de vigas bi-apoiadas de concreto protendido. 102 f. 2010.
Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso) – Escola Politécnica, Universidade Federal da
Bahia, Salvador, 2010.
RESUMO
1.1. Justificativa
O dimensionamento de uma peça de concreto protendido não constitui uma tarefa complicada,
porém é bastante trabalhosa, pois é um processo iterativo onde o projetista escolhe um tipo de
seção transversal, o tipo de protensão, a geometria do cabo, estima as perdas iniciais de
protensão e faz as verificações para o Estado Limite Último (ELU) e Estado Limite de
Serviço (ELS). Se a peça não atender a alguma das verificações feitas há a necessidade de
fazer algum tipo de alteração: tipo de seção, geometria do cabo, etc. Ainda tem-se que contar
com a boa experiência do projetista para uma boa escolha da seção transversal e as
estimativas das perdas totais por exemplo.
Diante deste cenário, a produção de um software simples e gratuito que poderá ser utilizado
pelo meio acadêmico é de grande importância para o auxílio nos diversos cálculos e
verificações feitas durante o projeto de uma peça de concreto protendido.
1.2. Objetivos
7
didático auxiliar da disciplina ENG120 – Estruturas de Concreto Armado III (Concreto
Protendido).
1.3. Metodologia
Na primeira parte deste trabalho é feita uma breve revisão das diversas etapas para
dimensionamento e análise de uma peça de concreto protendido. Não é discutida nenhuma
conceituação teórica a fundo, pois estes conceitos já estão bastante difundidos nas diversas
literaturas existentes.
O software possui uma interface amigável e com as seqüências lógicas das entradas de dados
e análises dos resultados.
Caso o usuário deseje fazer alguma alteração de algum dado de entrada, isto pode ser feito a
qualquer momento. Esta alteração é necessária quando a peça não atender a algumas das
verificações feitas, estiver superdimensionada, quando as perdas não foram bem estimadas ou
qualquer outra alteração a critério do projetista.
Espera-se que este trabalho possibilite uma grande contribuição no auxílio à aprendizagem do
jovem projetista em concreto protendido. Porém, deve-se ter em mente que nada substitui o
bom conhecimento teórico/prático para a boa elaboração de qualquer projeto de engenharia.
No caso de concreto protendido, deve-se ter um bom conhecimento das diversas etapas
executivas e de vida útil a qual a peça será submetida.
9
2. Fundamentação teórica
hf1
A(1) b f 1 h f 1 y (1)
2
b f 1 bw c1
A(2) c1 y (2) h f 1
2 3
hw c1 c2
A(3) bw hw c1 c2 y(3) h f 1
2
10
b f 2 bw 2 c2
A(4) c2 y(4) h f 1 c1 hw
2 3
hf 2
A(5) b f 2 h f 2 y (5) h f 1 c1 hw c2
2
5
Ac A(i) (1)
i 1
Onde:
A(i) é a área de concreto da i-ésima figura;
y(i) é a posição da linha neutra da i-ésima figura em relação à face inferior da seção;
Ac é a área de concreto total.
A posição da linha neutra elástica pode ser calculada pela relação entre o somatório do
produto de cada área pela posição de seu centróide e a área total, de acordo a equação abaixo:
5
A(i) y(i)
y inf i 1
(2)
Ac
Onde:
yinf é a posição da linha neutra da seção transversal em relação à face inferior;
ysup é a posição da linha neutra da seção transversal em relação à face superior.
Momento de inércia:
A distância do centróide de cada figura ao centróide da seção pode ser determinada pela
diferença da posição do centróide desta figura pela posição do centróide da seção, ou seja:
yCG (i) y(i) yinf (4)
Esta equação será utilizada para cálculo do momento de inércia da seção utilizando o teorema
dos eixos paralelos.
11
bw (hw c1 c2 )³
I (3) A(3) [ yCG (3)]² (7)
12
(b f 2 bw ) c2 ³
I (4) A(4) [ yCG (4)]² (8)
36
bf 2 hf 2 ³
I (5) A(5) [ yCG (5)]² (9)
12
O momento de inércia da seção será a soma dos momentos de inércia de cada figura, ou seja:
5
I I (i ) (10)
i 1
I
Wsup (12)
y sup
O tipo de seção proposto pode ser utilizado para cálculo das propriedades geométricas de
diversas outras seções. Isto pode ser feito zerando alguns valores das dimensões da seção
conforme apresentado na Tabela 1.
Tabela 1: Tipos de seções utilizadas pelo programa e critérios para cálculos das propriedades
geométricas.
Seção 1: Seção retangular Seção 2: Seção trapezoidal
bf1 = 0 c2 = 0 hf1 = 0 hf2 = 0
c1 = 0 b =0
Seção 3: Seçãof2T c2 =4:0 Seção I
Seção
bf1 = 0 c2 = 0
c1 = 0
hf1 = 0
c2 = 0
c1 = 0 Seção 5: Seção genérica
12
A subrotina computacional para cálculo das propriedades geométricas da seção bruta está
apresentada no Anexo C.
Ap ,eq ( p 1) Ap (14)
Ep
p (15)
Ec
Ec 5600 f cj (16)
Ac ,h Ac Ap ,eq (17)
Onde:
fcj é a resistência à compressão do concreto aos j dias em MPa
Ec é o módulo de elasticidade do concreto (MPa)
Ep é o módulo de elasticidade da armadura ativa (MPa)
Ac,h é a área da seção homogeneizada
13
Assim, utilizando o teorema dos eixos paralelos, tem-se que o momento de inércia da seção
homogeneizada será:
I h I Ac ( yinf y h,inf )² Ap ,eq ( yinf y p )² (18)
Os valores dos módulos resistentes elásticos serão calculados de forma análoga aos
apresentados nas Equações 11 e 12.
A tensão atuante na fibra mais externa de uma determinada seção transversal, produzida por
um carregamento p é calculada pelas equações a seguir.
M x, p
inf, p (19)
Winf
M x, p
sup,p (20)
Wsup
Onde:
inf, p e sup,p são as tensões atuantes nas fibras inferiores e superiores da seção
transversal, respectivamente;
Mx,p é o momento fletor atuante na seção x produzido pelo carregamento p.
A máxima tensão de compressão atuante na seção transversal deve ser limitada a 70% da
resistência característica do concreto (fcj) prevista para a idade de aplicação da protensão, ou
seja:
c,max 0,70 f cj (21)
A máxima tensão de tração do concreto deve ser limitada pela equação abaixo (utilizadas
somente para as combinações em que se deseja respeitar o estado limite de formação de
fissuras).
14
1,5 f ctj Para seção retangular
t ,max (22)
1,2 f ctj Para demais seções
O valor da força de protensão, P∞, corresponde àquele valor que deve permanecer após todas
as perdas de protensão, de modo a atender aos requisitos estabelecidos para uma estrutura ou
elemento estrutural durante toda a sua vida útil (HANAI, 2005).
Com os quatros primeiros itens definidos, o próximo passo para definição do P∞,est é
estabelecer o grau de protensão.
Na protensão completa não se admitem tensões normais de tração, a não ser em casos
excepcionais como o de combinações raras de ações, extremidades de peças protendidas com
aderência inicial e fases transitórias de execução.
15
b) Para as combinações raras de ações deve-se respeitar o estado limite de formação de
fissuras (ELS-F).
inf,g1 inf,g 2 inf,q1 1 inf,q 2 inf,P t ,max (25)
O valor de inf,P será aquele correspondente ao maior valor em módulo determinado pelas
Admitem-se tensões de tração, porém sem ultrapassar o estado limite de formação de fissuras.
O valor de inf,P será aquele correspondente ao maior valor em módulo determinado pelas
A abertura de fissuras pode ser calculada de acordo o item 17.3.3.2 da NBR 6118 (2004).
Porém neste trabalho não se irá entrar em detalhes no cálculo da abertura de fissura. Para o
caso de concreto protendido esta é calculada estimando um diâmetro inicial para a armadura
ativa e só se aplica para o caso de armadura ativa aderente (que não esteja dentro de bainha).
O valor da força Pi corresponde à forca de protensão inicial que após todas as perdas
(imediatas e progressivas) chega ao valor de P∞. Inicialmente é necessária a estimativa do
valor percentual da perda total (ΔParb). Segundo Hanai (2005), para que se tenha uma primeira
idéia, as perdas de protensão, excluídas as perdas por atrito dos cabos, são da ordem de 20 a
30%. Com a estimativa da perda total, realiza-se o cálculo da força de protensão inicial
estimada pela equação abaixo.
P ,eset
Pi ,est (30)
1 Parb
Prossegue-se o cálculo da área de aço da armadura ativa estimada, de acordo a equação
abaixo.
Pi ,est
AP ,est (31)
Pi ,lim
Tipo de protensão
Relaxação
Pré-tração Pós-tração
0,77 f ptk
0,74 f ptk
Relaxação baixa (RB) Pi ,lim Pi ,lim
0,85 f pyk
0,82 f pyk
0,77 f ptk
0,74 f ptk
Relaxação normal (RN) Pi ,lim Pi ,lim
0,90 f pyk
0,87 f pyk
Com a definição da área de aço estimado (Ap,est), determina-se o número de fios, cordoalhas
ou cabos e o valor da área de aço efetiva (Ap,ef) baseado em tabelas dos fabricantes ou de
17
acordo a NBR 7482 (2008) e NBR 7483 (2008) e a força de protensão inicial efetiva (Pi,ef).
Esta definição está apresentada no próximo item.
Os aços utilizados para protensão se caracterizam por sua elevada resistência e pela ausência
de patamar de escoamento. São classificados quanto à modalidade de tratamento em dois
tipos: Aços de relaxação normal (RN) e de relaxação baixa (RB).
Os aços de relaxação normal são aços retificados por um tratamento térmico que alivia as
tensões internas de trefilação, já os de relaxação baixa recebem um tratamento termomecânico
que melhora as características elásticas e reduz as perdas de tensão por relaxação.
As características dos fios e cordoalhas de protensão de acordo a NBR 7482 (2008), NBR
7483 (2008) e do fornecedor Belgo estão apresentadas no Anexo B.
CP XXX YY
2.6.2. Resistências
18
O valor de fpyk corresponde à tensão pela qual se tem uma deformação residual, após
descarga, de 0,2%.
O módulo de elasticidade a ser utilizado, bem como o diagrama tensão x deformação, pode
ser fornecido pelo fabricante ou realizado através de ensaios específicos. Na falta destes dados
podem-se utilizar os seguintes valores:
A Figura 3 apresenta o diagrama tensão x deformação simplificado da NBR 6118 (2004) que
pode ser utilizado para verificação dos estados limites de serviço e último.
ζs
fptk
fptd
fpyk
d
fpyd
d
Ep
( 0 00)
εpy εpy εuk
Figura 3: Diagrama
d tensão
k x deformação simplificado (NBR 6118, 2004).
Utilizando a Figura 3 se podem chegar às seguintes equações para verificação do estado limite
último (ELU):
19
s Ep ( pyd ) (33)
f ptd f pyd
s f pyd ( pyd uk ) (34)
uk pyd
Segundo Pfeil (1983) as perdas de protensão são todas as perdas verificadas nos esforços
aplicados ao cabo de protensão. Podem ser classificadas, quanto à época de ocorrência, em
dois grupos: perdas iniciais e perdas progressivas posteriores.
São as perdas que ocorrem até um tempo imediatamente depois da transferência da força de
protensão ao concreto. São as perdas por atrito, por escorregamento da ancoragem, por
relaxação inicial do aço e por encurtamento elástico do concreto.
Ocorre no caso de pós-tração em virtude do atrito entre o cabo e a bainha. Pode haver mesmo
no caso de cabos retilíneos, devido às ondulações que ocorrem no cabo. No caso de pré-tração
pode ocorrer perda por atrito localmente quando se utilizam desviadores para obtenção de
uma configuração geométrica não retilínea do cabo de protensão (cabo inclinado ou
trapezoidal).
Desta forma, nos elementos estruturais com pós-tração, de acordo a NBR 6118 (2004), a
perda por atrito pode ser calculada pela Equação 35.
20
Px Pi 1 e
K x
(35)
K x
P( x) Pi e (36)
Da Figura 4 se pode chegar a seguinte equação do segundo grau para o cabo, conhecendo-se
três pontos distintos (0; a), (L/2; 0) e (L; a):
2
4a L
y x (37)
L² 2
A inclinação do cabo em uma determinada posição x será a derivada de y em relação a x, ou
seja:
dy 8a L
( x) x
dx L² 2
Logo para x=0 tem-se:
4a
( x 0)
L
Assim tem-se que:
8a L 4a
( x) (0) L² x 2 L
8 a x
L²
(38)
21
Para o caso de cabo parabólico retangular a variação angular será semelhante, exceto para a
posição a < x < L-a, onde a variação angular é constante e igual à variação angular na posição
“a”, conforme pode ser observado na Figura 5.
a) Pré-Tração
No caso de pré-tração um recuo “δ” do cabo de protensão acarreta uma perda dada pela
equação abaixo.
Panc E p (39)
L pista
b) Pós-Tração
No caso de pós-tração um recuo “δ” do cabo a uma diminuição da força de protensão de
forma progressiva até uma determinada distância “a” da extremidade da viga, mobilizando
22
força de atrito em sentido contrário àquele da operação de protensão. Pode-se calcular o valor
de “a” através da Equação 40, conforme apresentado da Figura 7.
A P
(40)
Ep
A P A P
Neste caso é necessário que o valor de “a” não ultrapasse o meio do vão, em caso de vigas
protendidas nas duas extremidades, ou o comprimento “L”, para o caso de vigas protendidas
em uma extremidade.
Através da Equação 40 podem-se deduzir diversas equações para o cálculo de “a”, conforme
se encontra nas diversas literaturas, dependendo da geometria do cabo. Neste trabalho o valor
de “a” será calculado dividindo o comprimento da viga em vários elementos de comprimento
“ΔX”. Para cada posição será calculado “ΔAζP” e o valor de “δ” correspondente. O valor de
“a” será calculado interpolando linearmente entre o valor de “δ” imediatamente menor e
imediatamente maior ao “δ” informado.
Pode-se demonstrar que “ΔAζP” para cada posição x(i), pode ser calculado pela expressão
abaixo:
n 1
A P (n) x P (i) P (i 1) 2 P (n) (41)
i 1
Onde Δx é constante.
23
A P (n)
Dividindo a viga em “m” partes (Figura 8) o valor de “ΔAζP (n)” será calculado variando “n”
de 1 até “m+1” para o caso de vigas protendidas em uma extremidade e até “m/2+1” para o
caso de vigas protendidas nas duas extremidades, neste caso, por simetria, os valores após o
meio da viga serão rebatidos dos iniciais. Para facilitar a programação o valor de “m” deverá
ser um número par.
Quando o valor de “a” ultrapassar o meio do vão, em caso de vigas protendidas nas duas
extremidades, ou o comprimento “L”, para o caso de vigas protendidas em uma extremidade,
ocorre o diagrama típico de tensões apresentados na Figura 9. Neste caso será calculado o
valor de ΔζP.
A P A P
E P A
P (42)
X
24
Onde:
m
A P 1 Vigas protendidas nas duas extremidades
A 2
A m 1 Vigas protendidas em uma extremidade
P
A sub-rotina computacional para cálculo das perdas por atrito e por acomodação das
ancoragens está apresentada no Anexo F.
A perda por relaxação do aço é um fenômeno que ocorre com deformação constante e sua
intensidade pode ser calculada de acordo a expressão abaixo:
t t0
0,15
(t , t0 ) 1000 (43)
1000
Onde:
(t , t 0 ) é o coeficiente de relaxação do aço no instante t para protensão e carga
permanente mobilizada no instante t0;
1000 é a relaxação de fios e cordoalhas, após 1000 h a 20ºC e para tensões variando
de 0,5 a 0,8 fptk, obtida em ensaios descritos na NBR 7484 (2009), não devendo
ultrapassar os valores dados na NBR 7482 (2008) e na NBR 7483 (2008),
respectivamente.
Como está se referindo às perdas iniciais t-t0 corresponderá ao tempo decorrente desde o
instante de tensionamento inicial do cabo até o momento de transferência da protensão para o
concreto (em horas). Desta forma a perda por relaxação pura do aço é dada por:
Pr i (t , t0 ) Pi (44)
Para efeito de projeto, os valores médios da relaxação para as perdas de tensão, referidas a
valores básicos da tensão inicial, de 50% a 80% da resistência característica fptk, estão
apresentados na Tabela 3.
25
Tabela 3: Valores de ψ1000 (%) (NBR 6118, 2004).
Cordoalhas Fios
σP Barras
RN RB RN RB
0,5fptk 0 0 0 0 0
0,6fptk 3,7 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7fptk 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0
0,8fptk 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0
Para tensões inferiores a 0,5 fptk, admite-se que não haja perda de tensão por relaxação.
Para tensões intermediárias entre os valores fixados na tabela acima, permite-se a interpolação linear.
Para o tempo infinito (t≥50 anos) pode-se considerar o valor de ψ∞ ≈ 2,5 ψ1000.
A sub-rotina computacional para cálculo das perdas por relaxação da armadura está
apresentada no Anexo H.
a) Pré-tração
Ocorre no momento da liberação da armadura das ancoragens na cabeceira da pista,
transferindo a tensão do aço para o concreto que se deforma acarretando uma queda de tensão
na armadura. Segundo a NBR 6118 (2004) deve ser calculado em regime elástico
considerando-se a deformação da seção homogeneizada e o módulo de elasticidade do
concreto a considerar é o correspondente à data de protensão. Pode ser calculada através da
expressão abaixo:
Pe p cp (45)
Pa Pa e p M g e p
2
cp (46)
Ah Ih Ih
Onde:
αp é a relação entre o módulo de elasticidade da armadura ativa e do concreto;
ζcp é a tensão inicial no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão;
Pa é a força ancorada (levando-se em conta as perdas por atrito, acomodação das
ancoragens e relaxação do aço);
ep é a excentricidade do cabo de protensão no meio da viga;
Mg é o momento devido ao peso próprio da viga (se a viga for totalmente apoiada Mg
= 0);
Ah e I são a área e o momento de inércia, respectivamente, da seção de concreto
homogeneizada.
26
b) Pós-tração
No caso de pós-tração só haverá perda por encurtamento elástico do concreto se houver
protensão sucessivas de cabos, pois a protensão de um cabo leva ao afrouxamento dos cabos
protendidos posteriormente.
A perda média por encurtamento elástico do concreto pode ser calculada através da equação
abaixo:
n 1
Pe ,méd p cp (47)
2n
Onde:
n é o número de cabo protendidos sucessivamente;
ζcp calculada pela Equação 46.
A sub-rotina computacional para cálculo das perdas por encurtamento elástico do concreto
está apresentada no Anexo G.
São as perdas que ocorrem após a transferência da protensão para o concreto até o tempo
considerado infinito. São as perdas por relaxação posterior do aço e por retração e fluência do
concreto.
Calculada de forma análoga às perdas por relaxação inicial do aço, lembrando que ζ p na
Tabela 3 corresponderá ao valor da tensão (ζp0) após a ocorrência das perdas iniciais.
27
2.7.2.2. Perdas por retração do concreto (ΔPcs)
Pcs E p cs (t , t 0 ) (48)
O concreto sofre uma deformação lenta devido à compressão dada pelos cabos de protensão, o
que leva a perdas de tensão da armadura de protensão. Esta perda pode ser calculada pela
expressão abaixo:
Pcc p (t , t0 ) c ,Po (49)
Onde:
(t , t 0 ) é o coeficiente de fluência, calculado de acordo o Anexo A da NBR
6118:2004 (Anexo A deste trabalho);
c, Po é a tensão no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão,
Este processo permite o cálculo das perdas progressivas totais levando em conta a interação
destas perdas. No entanto é necessário observar as diversas condições estabelecidas pela NBR
28
6118 (2004) para a utilização deste processo. Satisfazendo estas condições as perdas
progressivas podem ser estimadas através da equação abaixo.
cs (t , t 0 ) E p p c, P 0 g (t , t 0 ) Po (t , t 0 )
P (t , t 0 ) (50)
p c p p
Onde:
(t , t0 ) ln 1 (t , t0 ) c 1 0,5 (t , t0 ) p 1 (t , t0 )
Ac Ap Ep
1 e 2p p p
Ic Ac Eci , 28
Este processo pode substituir o anterior desde que satisfeita as mesmas condições de aplicação
e que a retração não difira em mais de 25% do valor [-8x10-5φ(∞,t0)], ou seja:
Para aços de relaxação normal (RN) as perdas por relaxação podem ser estimadas pela
equação abaixo:
p (t , t 0 ) p
(%) 18,1 (t , t 0 ) 3 c, Po
1, 57
(51)
Po 47
p (t , t0 ) p
(%) 7,4 (t , t0 ) 3 c ,Po
1, 07
(52)
Po 18,7
A sub-rotina computacional para cálculo das perdas progressivas posteriores de acordo a NBR
6118 (2004) está apresentada no Anexo I.
29
2.8. Verificação das tensões
A verificação das tensões deverá ser realizada no estado em vazio, quando a peça está
submetida ao peso próprio e à protensão, estágio intermediário (transporte e içamento de
peças pré-moldadas) e no estado em serviço, quando a peça está submetida a todos os
carregamentos pela qual foi projetada (carregamento permanente, protensão e carga variável).
Para fazer a verificação das tensões é necessário utilizar a combinação de serviço satisfeita
para a estimativa de P∞,est. Neste trabalho só será realizada a verificação do estado em vazio e
do estado em serviço.
Para o estado em vazio as tensões devidas à protensão serão aquelas calculadas levando-se em
consideração as perdas iniciais.
P0 P0 e p
sup,Po (54)
Ac Wsup
t ( x) t ,max
Verificação:
c ( x) c ,max
Onde ζc,max e ζt,max dados pelas Equações 21 e 22 respectivamente.
30
2.8.2. Estado em serviço
Para o estado em serviço as tensões devidas à protensão serão aquelas calculadas levando-se
em consideração as perdas totais.
ζsup,P∞ (x) ζsup,g1 (x) ζsup,q1 (x) ζsup,q2 (x) ζc (x)
Neste caso não deve haver tensões de trações na parte inferior da viga se a combinação
utilizada para determinação de P∞,est é relativa ao estado limite de descompressão.
Nas regiões próximas ao apoio podem ocorrer tensões de trações na parte superior da viga.
Estas tensões de tração devem estar inferiores às tensões de tração resistida pelo concreto.
Os procedimentos de cálculos para análise do Estado Limite Último (ELU) em uma peça de
concreto protendido são essencialmente os mesmos adotados para concreto armado, devendo-
se levar em consideração que a armadura de protensão possui um alongamento prévio,
existente antes de considerar as ações externas (HANAI, 2005).
O primeiro passo para verificação do ELU para momento fletor é conhecer o alongamento
prévio da armadura devido à protensão. Este alongamento é calculado imaginando o concreto
sem tensões em toda a seção transversal considerada, estado neutralizado, acrescentando-se as
solicitações adequadas.
31
Conforme a NBR 6118 (2004), o pré-alongamento deve ser calculado com base nas tensões
iniciais de protensão com base nos valores de cálculo e com a consideração das perdas na
idade t em exame. O pré-alongamento é calculado pela expressão abaixo.
Pnd
Pnd (55)
Ap E p
Onde Pnd é equivalente a uma força externa aplicada no centro de gravidade da armadura que
anula as tensões no concreto em toda seção transversal considerada, calculada pela expressão
abaixo.
Pnd Pd p Ap Pd (56)
Pd Pd e p
2
Pd (57)
Ac Ic
Pd d P (58)
Onde γd = 0,9 para o caso favorável de protensão (sempre para o caso de vigas bi-apoiadas).
O cálculo do momento fletor resistente será realizado por meio de processo iterativo, de
acordo os passos a seguir:
b) Para seção T:
Caso a linha neutra encontra na mesa, o cálculo é feito de acordo a Equação 71, substituindo
bw por bf (largura da mesa comprimida). Caso a linha neutra se encontra na alma, o
procedimento para determinação da linha neutra é apresentado a seguir.
32
bf bf-bw bw
C1
x C2
LN
h = z1 + z2
Ap Ap1 T1 Ap-Ap1 T2
bw
Figura 12: Determinação da linha neutra para o caso de seção tipo T e linha neutra na alma.
(b f bw ) h f 0,85 f cd
Ap1 (60)
pr,arb
pr,arb ( Ap Ap1 )
x (61)
0,8 bw 0,85 f cd
Ap T
bw1
Figura 13: Determinação da linha neutra para o caso de seção com largura variável.
Neste caso, de acordo a NBR 6118 (2004), a resistência do concreto (ζcd) a utilizar será
0,80fcd se bw2<bw1, caso contrário ζcd = 0,85fcd.
33
3. Calcula-se a deformação adicional da armadura (Δεpd), correspondente às deformações
posteriores ao estado de neutralização, de acordo o diagrama de deformações:
x dp x
cd Pd
6. Compara-se o valor de ζpd,cal com o valor de ζpd,arb . Se estiver estes valores estiverem
suficientemente próximos a solução convergiu, caso contrário voltar para o passo 1,
substituindo o valor de ζpd,arb pela esta nova tensão. Repetir todo processo até atingir a
convergência.
34
Caso a condição de segurança não seja satisfeita deve-se utilizar armaduras passivas para
aumentar a resistência à flexão da peça. Mesmo que a condição de segurança seja satisfeita,
deve-se utilizar armadura passiva mínima, conforme a NBR 6118 (2004), apresentada na
Tabela 4.
Tabela 4: Valores de ρmin para armadura passiva para diferentes valores de fck e seção.
Valores de ρmin
Forma da seção
20 25 30 35 40 45 50
Retangular 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288
T (mesa comprimida) 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197
T (mesa tracionada) 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255
Segundo Hanai (2005) a protensão longitudinal introduz nas peças de concreto tensões de
compressão que contribuem à redução das tensões principais de tração (que ficam mais
inclinadas em relação ao eixo da peça), de modo que as fissuras de cisalhamento configuram-
se com menor inclinação do que no caso de concreto armado.
A Figura 15 ilustra como um cabo inclinado reduz o efeito da força cortante, produzindo uma
componente contrária da força cortante oriunda do carregamento externo.
Figura 15: Ilustração da redução da força cortante no caso de cabo inclinado (HANAI, 2005).
35
2.9.2.2. Influência da bainha na alma
De acordo a NBR 6118 (2004), no caso de concreto protendido, quando existirem bainhas
injetadas com diâmetro superior a bw/8 (ϕ > bw/8) a largura da viga resistente a considerar será
dada pela equação abaixo.
1
bw,ef bw
2
(66)
A taxa de armadura transversal mínima para elementos lineares submetidos a força cortante é
dada pela equação abaixo.
Asw f
sw 0,2 ctm (67)
bw s sen ( ) f ywk
Desta forma tem-se que a taxa de armadura mínima será dada por:
Asw 0,06 3 f 2
ck b sen( ) (68)
s min f ywk w
O cálculo da armadura para esforço cortante será realizado de acordo a NBR 6118 (2004) e
será descrito a seguir.
f
VRd 2 0,54 1 ck f cd bw d sen 2 ( ) [cot g ( ) cot g ( )] (69)
250
Onde,
36
α é a inclinação da armadura transversal em relação ao eixo longitudinal da peça;
θ é a inclinação da diagonal de compressão em relação ao eixo longitudinal da peça.
0,21 3 f ck2
f ctd (72)
c
M
Vc Vc1 1 0 2 Vc1 (73)
M Sd
Onde,
Vc é a parcela do esforço cortante resistida pelo concreto;
Vsw é a parcela do esforço cortante resistida pela armadura;
M0 é o momento de descompressão (momento que anula as tensões de tração
provocadas por MSd,max), calculado por:
W
M 0 Pd e p inf (74)
Ac
Asw Vsw
(75)
s 0,9 d f ywd cot g ( ) cot g ( ) sen( )
A NBR 6118 (2004) permite o cálculo de área de aço de acordo dois modelos de cálculos
distintos:
Modelo de cálculo 1
Permite a adoção dos seguintes valores:
θ = 45º
45º ≤ α ≤ 90º
Vc1 = Vc0
37
Modelo de cálculo 2
Permite a adoção dos seguintes valores:
30º ≤ θ ≤ 45º
45º ≤ α ≤ 90º
Vc1 = Vc0 para VSd ≤ Vc0
Vc1 = 0 para VSd = VRd2
Para Vc0 < VSd < VRd2 deve-se interpolar linearmente. Assim tem-se:
V VSd
Vc1 Vc 0 Rd 2
VRd 2 Vc 0
INÍCIO
ENTRADA DE DADOS
FIM
38
O programa foi desenvolvido de tal forma a permitir um maior entendimento e facilidade ao
usuário, através de ilustrações e gráficos, eliminando ao máximo o surgimento de dúvidas, até
mesmo para quem esteja utilizando o software pela primeira vez.
Não há nenhuma sequência lógica para entrada de dados. Para permitir uma maior facilidade
ao usuário, esta pode ser realizada a qualquer momento durante a configuração do problema.
Na parte superior esquerda da tela encontram-se cinco ícones: Seção, Cabo, Ambiente,
Armadura e Perdas, utilizados para configuração da seção transversal da peça, do cabo de
protensão, do ambiente onde a viga está inserida, da configuração da armadura de protensão e
as considerações sobre as perdas, respectivamente. A seguir, são mostradas e descritas as telas
referentes a cada um destes ícones.
Para a definição do tipo de seção o usuário poderá utilizar cinco tipos básicos de seção,
mostrados na parte superior da Figura 18. Ao clicar sobre cada ícone aparecerá a seção
correspondente na parte inferior esquerda e os dados da seção a ser preenchido no lado
direito.
Após entrar com os dados da seção o usuário poderá ver as propriedades da seção como
posição da linha neutra, momento de inércia, módulo elástico e área da seção transversal
40
clicando no ícone “Ver propriedades”. Esta tela de propriedades está apresentada na Figura
19.
Refere-se ao segundo ícone da entrada de dados. Após clicar sobre este ícone aparecerá a tela
apresentada na Figura 20.
Ao escolher cada tipo de cabo de protensão, no lado esquerdo da tela, aparecerão os dados
correspondentes no lado direito, para que o usuário possa realizar a configuração desejada.
41
Permite-se a utilização de cinco tipos de configuração para o cabo de protensão para o caso de
peças pós-tracionadas. Para peças pré-tracionadas permite-se a utilização de cabos retos,
inclinados e trapezoidal reto, visto que é praticamente impossível a configuração na prática de
cabos parabólicos na pré-tração. Desta forma as opções de escolha para cabo parabólico e
parabólico retangular ficarão inativas quando for selecionada a opção de “Pré-tração”, na tela
principal de entrada de dados, mostrada na Figura 17.
Nesta parte pode-se fazer a configuração do ambiente do local onde a viga estará inserida.
Esta configuração poderá ser realizada clicando no ícone “Ambiente” na tela principal de
entrada de dados. A Figura 22 mostra a tela de configuração ambiental.
42
Figura 22: Tela para configuração do ambiente de protensão.
43
Figura 23: Mensagem informativa sobre o nível de protensão.
As configurações gerais sobre as perdas na protensão podem ser feitas pressionando o botão
“Perdas” na tela principal de entrada de dados. Permite ao usuário a definição das perdas
totais estimadas, escorregamento nas ancoragens, coeficiente de atrito médio entre a
44
cordoalha e a bainha de protensão (μ), desvios construtivos do cabo de protensão (K) e se o
cabo é protendido sucessivamente para o caso de peças pós-tracionadas. Pode-se também, a
critério do projetista, considerar o acréscimo de perdas iniciais ou posteriores, como mostra a
Figura 25.
Nesta opção também se escolhem o método de cálculo das perdas progressivas posteriores:
Perdas calculadas individualmente ou pelo processo simplificado ou aproximado da NBR
6118 (2004). É necessário ficar atento às restrições desta norma quanto à utilização desses
dois últimos métodos de cálculo. No caso de escolha do processo aproximado o programa faz
a análise das relações entre a retração e afluência, conforme explicitado no item 7.7.2.5 deste
trabalho, mostrando uma mensagem de aviso, conforme pode ser visto na Figura 26.
45
Figura 26: Mensagem sobre inadequação do processo aproximado.
INÍCIO
IMPRESSÃO DOS
DETERMINAR P∞,calc. RESULDADOS
FIM
46
Os gráficos gerados pelo programa são: perdas na protensão, excentricidade do cabo de
protensão, tensões atuantes na face superior e inferior da viga para o estado em vazio, tensões
atuantes na face superior e inferior da viga para o estado em serviço, esforços cortantes dos
diversos carregamentos e protensão, momentos fletores e envoltória de momento fletor
solicitante e resistente. Os quatros primeiros gráficos podem ser vistos no menu “Gráficos”,
apresentado na Figura 28.
Durante o processamento dos cálculos, na etapa de estimativa de P∞, pode ocorrer o caso em
que o cabo de protensão não esteja bem configurado, o que pode conduzir a uma não
eficiência do sistema de protensão ou simplesmente não poder estimar a força de protensão. O
primeiro caso ocorre quando o centro de gravidade (CG) do cabo de protensão está acima da
linha neutra da seção transversal, ou seja, tomando a excentricidade do cabo de protensão no
meio do vão como positivo quando está abaixo da linha neutra, esta situação ocorre quando a
excentricidade do cabo de protensão é menor que zero (ep < 0), desta forma o programa emite
uma mensagem informando sobre tal acontecimento, conforme pode ser visto na Figura 29.
47
Figura 29: Mensagem sobre o CG do cabo de protensão.
Outra possibilidade de erro ocorre durante o cálculo do momento fletor resistente, quando o
processo iterativo apresentado no item 2.9.1 não apresenta convergência. Assim o programa
emite uma mensagem de erro informando sobre este evento, conforme Figura 31.
Tipo de
Perdas iniciais Perdas progressivas posteriores
protensão
As perdas por atrito para pré-tração serão desprezadas, pois durante a protensão as perdas que
porventura possam existir já estarão sendo contabilizadas na medição da força pelo
equipamento de protensão. Já as perdas por retração e fluência iniciais serão desprezadas, pois
a retração e fluência sofrida pelo concreto até o momento da protensão não teve nenhuma
influência no aço de protensão.
49
Figura 32: Tela de Resultados.
O programa permite a exibição dos resultados em 11 seções diferentes ao longo da viga (10
subdivisões). Para cada seção analisada é mostrado os dados referente as perdas, momentos
fletores atuantes, excentricidade do cabo e tensão e força de protensão no tempo inicial e
infinito. Além desses resultados dependentes da seção outros também são mostrados como
estimativa da força de protensão, área da armadura de protensão calculada e efetiva, tensão e
força inicial e ancorada, influência do escorregamento (distância da extremidade da viga
correspondente ao limite em que não há mudança de tensão devido ao escorregamento nas
ancoragens) e alongamento do cabo de protensão.
A verificação do ELS pode ser feita clicando sobre o menu “Verificação do ELS”, mostrando,
depois de processar os resultados, uma janela idêntica à da Figura 33.
50
Figura 33: Tela de Verificação do ELS.
Para cada seção escolhida o programa calcula as tensões atuantes e faz a verificação para o
estado em vazio e o estado em serviço, traçando para os dois casos os gráficos de tensões na
seção transversal estudada.
A verificação do ELU para momento fletor é feita clicando no menu “Verificação do ELU
para Momento Fletor”. O programa traça os gráficos de momento fletor para os diversos
carregamentos e calcula o momento fletor atuante e resistente para cada seção analisada. A
Figura 34 apresenta a tela de verificação do ELU para momento fletor.
51
Figura 34: Tela de Verificação do ELU para momento fletor.
Para se ter uma análise mais global é feito um gráfico de momento fletor solicitante (M Sd) e
resistente (MRd). É interessante notar como a curva de momento fletor resistente acompanha o
formato da geometria do cabo de protensão, indicando uma melhor eficiência no tipo de cabos
parabólicos.
Outros resultados mostrados são as diversas variáveis calculadas durante o cálculo do MRd
como: pré-alongamento, posição da linha neutra, domínio da peça, deformação adicional da
armadura e tensão na armadura de protensão.
A sub-rotina computacional para verificação do ELU para momento fletor está apresentada no
Anexo K.
A verificação do ELU para esforço cortante é feita clicando no menu “Verificação do ELU
para Cortante”. O programa traça os gráficos de esforços cortantes dos diversos
carregamentos externos e da força de protensão e calcula o esforço cortante atuante e
52
resistente para cada seção analisada. A Figura 35 apresenta a tela de verificação do ELU para
o cortante.
Com a definição do bw,ef, modelo de cálculo ou escolha do tipo de seção o software realiza
automaticamente a verificação da compressão diagonal do concreto e cálculo da área de aço.
53
A sub-rotina computacional para cálculo da área de aço para esforço cortante está apresentada
no Anexo L.
4. Exemplo de cálculo
Neste capítulo será realizado um dimensionamento de uma viga de concreto protendido, como
uma forma de validação do software. Inicialmente serão feitos todos os cálculos manualmente
e posteriormente utilizando o programa. Para tanto será proposto o seguinte problema: viga
pré-tracionada com seção e dados apresentados a seguir (Figuras 36 e 37).
7,5
5,0
45 20
5,0
7,5
Carregamentos:
g1 = peso próprio; g2 = 3,5kN/m; q1 = 1,5kN/m; q2 = 1,5kN/m
8,75 5³ 8,75 5
2
20 10
45 1
I2 10 3919,3cm 4
36 2 3
2 2
5,0
25 7,5³
I3 25 7,5 18,75² 66796,9cm 4
3 7,5 12
I I1 4I 2 2I 3 I 166145,8cm 4
8,75 7,5 8,75
55
4.1.2. Cálculo das tensões
1,719 6² 7,73 10 6
M g1 7,73kNm 1g1 2 g1 1047,4kN / m²
8 7384,3
3,5 6² 17,75 10 6
M g 2 g 3 15,75kNm 1g 2 g 3 2 g 2 g 3 2132,9kN / m²
8 7384,3
1,5 6² 6,75 10 6
M q1 6,75kNm 1q1 2 q1 914,1kN / m²
8 7384,3
1,5 6² 6,75 10 6
M q2 6,75kNm 1q 2 2 q 2 914,1kN / m²
8 7384,3
Pi ,est Pi ,est
56
õ P ,lim
c,máx
t ,máx
c,máx
t ,máx
ζ
Ψ
57
Ψ
ζ
ζ
ζ
ζ α ζ ζ
ζ
ζ
58
Tabela 6: Resumo das Perdas Iniciais Individuais.
ζ
Ψ
ζ
Ψ
ζ
Ψ ζ
ζ
ζ
ζ
59
Idade fictícia do concreto
Espessura fictícia
ε ε ∞
ε ∞ ε ε
ε
ε ∞ ε ε
4 4
εcs t t0 εcs∞ s
t s
t0 4 292 10 0 19 10 3 48 10
4
ζPcs EP εcs t t0 195000 3 48 10 67 79MPa
Pcs 6 80kN
ζPcs 67 79
4 66
ζPi 1453 5
ζPcs 67 79
5 00
ζP0 1365 29
ζ ζ
ζ α ζ
ζ
ζ
ζ
ζ
Percebe-se que o cálculo das perdas progressivas individualmente e pelo processo aproximado
apresentou valores próximos, tendo este levado a valores ligeiramente menores. Para
verificação das tensões e do ELU para momento fletor e cortante serão utilizadas as perdas
progressivas calculadas pelo processo simplificado. Este, por ter dado valores menores de
perdas, leva a uma análise mais crítica das tensões nos apoios (para o estado em vazio e em
serviço) e no meio do vão (no estado em vazio), pois, com as perdas menores tem-se a uma
força de protensão maior o que pode haver problemas de tração na parte superior da viga.
Já para o estado em serviço no meio do vão a análise mais crítica seria com a utilização de
uma força de protensão menor (maiores perdas), pois levaria a uma situação mais crítica de
compressão na parte superior e tração na parte inferior da viga, o que seria ideal a utilização
das perdas progressivas calculadas individualmente.
Para a verificação do ELU a utilização de uma força de protensão menor também resulta em
uma situação de verificação mais crítica, pois com uma resultante de tração menor provoca
um momento resistente menor para a verificação do ELU para o momento fletor e diminui o
momento de descompressão levando, também, a uma verificação mais crítica do ELU para o
esforço cortante, pois diminui a capacidade do concreto de resistir ao cortante.
62
A Tabela 8 apresenta o resumo para as perdas totais e a Figura 38 o diagrama de tensão a o
longo do cabo para os instantes iniciais, de transferência e infinito.
σ (MPa)
1453,5 σPi
1365,29 σP0
1158,12 σP∞
6,0 x (m)
Figura 38: Diagrama de tensão ao longo do cabo.
A seguir será feita a verificação das tensões para o estado em vazio e em serviço, nos apoios e
no meio do vão.
Estado em vazio
Nos apoios:
136 8 136 8 17 5
ζinf P0 4 4 5231 8kN m2
687 5 10 7384 3 10
136 8 136 8 17 5
ζsup P0 4 4 1252 2kN m2
687 5 10 7384 3 10
63
-1252,2 0 -1252,2 < 2268kN/m² OK!
No meio do vão:
-1252,2 1047,4 204,8 < 2268kN/m² OK!
Estado em serviço
Nos apoios:
1 17 5
ζinf P∞ 4 4 kN m2
687 5 10 7384 3 10
11 2 11 2 17 5
ζsup P∞ 4 4 10 9kN m2
687 5 10 7384 3 10
No meio do vão:
-1061,9 1047,4 2132,9 0,3.914,1 0,3.914,1 2665,9 < 31500kN/m² OK!
64
A viga passou em todas as verificações de tensões. Observam-se tensões de tração na parte
superior dos apoios nos estados em vazio e em serviço, porém estão abaixo da tração resistida
pelo concreto, não havendo, portanto, problemas de fissuração nesta região. Já no meio do
vão no estado em vazio houve uma desprezível tensão de tração na parte superior da viga e no
estado em serviço a seção está toda comprimida, o que é importante para não haver risco de
fissuras que possa prejudicar a armadura e também atende a combinação quase permanente de
carregamento.
Cálculo do pré-alongamento:
Pd Pd e p ² 0,9 116,02 0,9 116,02 17,5²
cPd 3443,5kN / m²
Ac I 687,5 10 4 166145,8 10 4
Pnd 104,24
Pnd 5,33 0 00
Ap E p 100,2 195000 10 3
1710
Arbitrando Pd ,arb f pyd 1487 MPa
1,15
Ap Pd 100,2 10 2 1487
x x 2,73cm
0,85 f cd bw 0,8 45
0,85 25 0,8
1,4
65
Hipótese 1: Domínio 3: cd 3,5 0 00
3,5 Pd
Pd 39,62 0 00 10 0 00 Não OK
2,73 40 2,73
Hipótese 2: Domínio 2: Pd 10 0 00
cd 10
cd 0,73 0 00 3,5 0 00 OK
2,73 40 2,73
Para verificação da tensão inicial arbitrada será utilizado o diagrama tensão x deformação
simplificado da norma (NBR 6118, 2004), apresentado na Figura 40.
ζsd (MPa)
fptd=1652,2MPa
ζPd
fpyd=1487,0MPa
( 0 00)
εpyd=7,63 15,01 εuk=35
Figura 40: Diagrama tensão x deformação simplificado.
3,5 Pd
Pd 46,32 0 00 10 0 00 Não OK
2,81 40 2,81
66
Hipótese 2: Domínio 2: Pd 10 0 00
cd 10
cd 0,76 0 00 3,5 0 00 OK
2,81 40 2,81
Vc1 (kN)
34,16
VSd (kN)
34,16 38,72 213,49
Figura 41: Cálculo de Vc1.
213,49 38,72
Interpolando, tem-se: Vc1 34,16 33,29kN
213,49 34,16
M 29,49
Vc Vc1 1 0 33,29 1 52,25kNm
M Sd 51,77
Como Vc > VSd Usar armadura mínima
A 0,3 3 45²
Área de aço mínima: sw 0,2 7,5 (100) 1,14cm² / m
w min 500
Após a entrada de dados do problema (Item 3.1) de acordo os dados apresentados no início
deste capítulo e do processamento dos cálculos, chegou-se aos resultados apresentados a
seguir, nas Figuras 42 a 46.
68
4.2.1. Gráficos
4.2.2. Resultados
70
4.2.4. Verificação do ELU para momento fletor
A seguir é feito um resumo dos dados obtidos dos cálculos manuais e do software, visando ter
uma idéia geral das discrepâncias dos resultados. Estes dados estão apresentados na Tabela 9
a seguir.
72
5. Considerações finais
73
Ao longo do desenvolvimento do aplicativo foram feitos vários ajustes nas telas, correções de
erros e incoerências dos dados de entrada, pois se verificou que, devido principalmente a este
último, ocorriam algumas inadequações de processamento dos cálculos. No intuito de facilitar
a correção desses erros, as elaborações das subrotinas computacionais eram feitas por partes,
onde se fazia a correção de todos os cálculos baseados em diversos exercícios práticos.
O software desenvolvido é grátis e disponível a todos (pode ser adquirido através do e-mail:
santosdbr@yahoo.com.br), porém seu uso e análise dos dados são de inteira responsabilidade
do usuário. Deve-se ter em mente que nada substitui o bom conhecimento teórico e prático
para uma boa elaboração de qualquer projeto de engenharia. No caso de concreto protendido
deve-se ter um bom conhecimento das diversas etapas executivas e de vida útil a qual a peça
será submetida.
74
Referências
____. ABNT NBR 7482 – Fios de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação. Rio de Janeiro/RJ. 2008.
____. ABNT NBR 7483 – Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido -
Especificação. Rio de Janeiro/RJ. 2008.
____. ABNT NBR 7484 – Barras, cordoalhas e fios de aço destinados a armaduras de
protensão - Método de ensaio de relaxação isotérmica. Rio de Janeiro/RJ. 2009.
DUMÊT, Tatiana Bittencourt. Notas de aula. ENG 120 – Estruturas de Concreto Armado III
(Concreto Protendido). Escola Politécnica – Universidade Federal da Bahia. 2010.
DUMÊT, Tatiana Bittencourt. Notas de Aula. ENG 118 – Estruturas de Concreto Armado I.
Escola Politécnica – Universidade Federal da Bahia. 2008.
HANAI, João Bento de. Fundamentos do Concreto Protendido: E-Book de apoio para o
curso de Engenharia Civil, São Carlos, 2005. Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo, 2005.
75
Anexos
76
Anexo A: Cálculo da fluência e retração do concreto
Ti 10
Idade fictícia: t t ef (dias)
30
Onde:
Ti: Temperatura média diária do ambiente (ºC).
t ef é o período, em dias, durante o qual a temperatura média diária do ambiente, Ti, pode
ser admitida constante.
α é o coeficiente dependente da velocidade de endurecimento do cimento. Na falta de
dados experimentais permite-se o emprego dos valores constantes da Tabela A.1.
2 Ac
Espessura fictícia: h fic
u ar
Onde:
γ: coeficiente que depende da umidade relativa do ambiente (U ) e pode ser
calculado pela equação: 1 e ( 7,80,1U ) (caso esteja na água γ=30).
Ac: Área da seção transversal da peça.
uar: Parte do perímetro externo da seção transversal da peça em contato com o ar.
cs (t , t0 ) cs s (t ) s (t0 )
Onde:
s(t) ou s(t0): Coeficiente relativo à retração, no instante t ou t0.
t: é a idade fictícia do concreto no instante considerado, em dias;
t0: é a idade fictícia do concreto no instante em que o efeito da retração na peça começa a
ser considerado, em dias.
33 2h fic
2s (com hfic em cm)
20,8 3h fic
U U²
1s 6,16 10
4
5cm < Slump < 9cm
484 1590
U U²
1s 0,75 6,16 10
4
Slump ≤ 4cm
484 1590
77
U U²
1s 1,25 6,16 10
4
Slump ≥10cm
484 1590
A 40
3 2
t t t
A B B 116h³ 282h² 220h 4,8
s 3 100 100
100
2 C 2,5h³ 8,8h 40,7
t t t D 75h³ 585h² 496h 6,8
C D E
100 100 100
E 169h 4 88h³ 584h² 39h 0,8
Onde h é a espessura fictícia em metros e t o tempo em dias (≥ 3 dias)
(t , t 0 ) a f f (t ) f (t 0 ) d d
f c (t 0 )
a 0,81 Coeficiente de fluência rápida
f c (t )
f 1c 2c Valor final do coeficiente de deformação lenta irreversível
1c 4,45 0,035 U 5cm < Slump < 9cm
1c 0,75 (4,45 0,035 U ) Slump ≤ 4cm
1c 1,25 (4,45 0,035 U ) Slump ≥10cm
42 h fic
2c (com hfic em cm)
20 h fic
A 42h³ 350h² 588h 113
B 768h³ 3060h² 323h 23
t² At B
s
t² C t D C 200h³ 13h² 1090h 183
D 7579h³ 31916h² 35343h 1931
78
Anexo B: Características dos fios e cordoalhas
Tabela B.1: Características dos fios com relaxação normal (NBR 7482:2008).
Diâmetro Área nominal Alongamento
Designação nominal da seção fptk (MPa) fpyk (MPa) após ruptura
(mm) (mm²) (%)
CP – 150 RN 8 8 1500 1280 6
50,3
CP – 160 RN 8 8 1600 1360 5
CP – 150 RN 7 7 1500 1280 6
38,5
CP – 160 RN 7 7 1600 1360 5
CP – 150 RN 6 6 1500 1280 6
28,3
CP – 160 RN 6 6 1600 1360 5
CP – 150 RN 5 5 1500 1280 6
19,6
CP – 160 RN 5 5 1600 1360 5
CP – 160 RN 4 4 1600 1360 5
12,6
CP – 170 RN 4 4 1700 1490 5
Tabela B.2: Características dos fios com relaxação baixa (NBR 7482:2008).
Diâmetro Área nominal Alongamento
Designação nominal da seção fptk (MPa) fpyk (MPa) após ruptura
(mm) (mm²) (%)
CP – 150 RB 8 8 1500 1350 6
50,3
CP – 160 RB 8 8 1600 1440 5
CP – 150 RB 7 7 1500 1350 6
38,5
CP – 160 RB 7 7 1600 1440 5
CP – 150 RB 6 6 1500 1350 6
28,3
CP – 160 RB 6 6 1600 1440 5
CP – 150 RB 5 5 1500 1350 6
19,6
CP – 160 RB 5 5 1600 1440 5
CP – 160 RB 4 4 1600 1440 5
12,6
CP – 170 RB 4 4 1700 1580 5
Tabela B.3: Características das cordoalhas de três fios para protensão (NBR 7483:2008).
Diâmetro Área Área Carga de Carga a 1% de Alongamento
Designação nominal aproxima mínima ruptura alongamento após ruptura
(mm) da (mm²) (mm²) (kN) (kN) (%)
CP 190 RB 3x3,0 6,5 21,8 21,5 40,8 36,7
CP 190 RB 3x3,5 7,6 30,3 30,0 57,0 51,3
CP 190 RB 3x4,0 8,8 38,3 37,6 71,4 64,3
CP 190 RB 3x4,5 9,6 46,5 46,2 87,7 78,9
CP 190 RB 3x5,0 11,1 66,5 65,7 124,8 112,3
3,5
CP 210 RB 3x3,0 6,5 21,8 21,5 45,1 40,6
CP 210 RB 3x3,5 7,6 30,3 30,0 63,0 56,7
CP 210 RB 3x4,0 8,8 38,3 37,6 78,9 74,4
CP 210 RB 3x4,5 9,6 46,5 46,2 96,9 87,2
CP 210 RB 3x5,0 11,1 66,5 65,7 137,9 124,1
79
Tabela B.4: Características das cordoalhas de sete fios para protensão (NBR 7483:2008).
Diâmetro Área Área Carga de Carga a 1% de Alongamento
Designação nominal nominal mínima ruptura alongamento após ruptura
(mm) (mm²) (mm²) (kN) (kN) (%)
CP 190 RB 9,5 9,5 56,2 54,9 104,3 93,9
CP 190 RB 12,7 12,7 100,9 98,6 187,3 168,6
CP 190 RB 15,2 15,2 143,4 139,9 265,8 239,2
3,5
CP 210 RB 9,5 9,5 56,2 54,9 115,3 103,8
CP 210 RB 12,7 12,7 100,9 98,6 207,0 186,3
CP 210 RB 15,2 15,2 143,4 139,9 293,8 264,4
80
Anexo C: Implementação da sub-rotina para cálculo das propriedades geométricas
Sub Prop_Geom()
Dim a(5), y(5), ycg(5) As Single
If TS = 2 Then
hf1 = 0
hw = 0
C2 = 0
hf2 = 0
bf2 = 0
per = bf1 + tw + 2 * ((bf1 - tw) ^ 2 / 4 + C1 ^ 2) ^ 0.5
End If
If TS = 3 Then
bf1 = 0
hf1 = 0
C1 = 0
C2 = 0
per = 2 * bf2 + 2 * (hw + hf2)
End If
If TS = 4 Then
C1 = 0
C2 = 0
per = 2 * (bf1 + bf2 - tw) + 2 * (hf1 + hf2 + hw)
End If
If TS = 5 Then
D1 = ((bf1 - tw) ^ 2 / 4 + C1 ^ 2) ^ 0.5
D2 = ((bf2 - tw) ^ 2 / 4 + C2 ^ 2) ^ 0.5
per = bf1 + bf2 + 2 * (hf1 + hf2 + hw + D1 + D2)
End If
'Áreas
a(1) = bf1 * hf1
a(2) = C1 * (bf1 - tw) / 2
81
a(3) = tw * (hw + C1 + C2)
a(4) = C2 * (bf2 - tw) / 2
a(5) = bf2 * hf2
Winf = I / yinf
Wsup = I / ysup
End Sub
82
Anexo D: Implementação da sub-rotina para cálculo das propriedades geométricas da seção
homogênea e esforço cortante e momento fletor nas seções a serem analisadas
Sub Prop_Geom_H()
'Modulos elásticos
Wh_inf = Ih / yh_inf
Wh_sup = Ih / yh_sup
End Sub
For j = 1 To 11
V(j) = p * L / 2 - p * x(j)
Next j
End Sub
For j = 1 To 11
M = p * L / 2 * x(j) - p * x(j) ^ 2 / 2
Next j
End Sub
OBS: Deve-se incluir nas sub-rotinas acima as partes referentes à entrada e saída de dados
quando pertinentes.
83
Anexo E: Implementação da sub-rotina para cálculo dos coeficientes de retração e fluência
Sub Calcular_Fluencia_Retracao(fi_t_t0, epson_cs)
Dim t(12), deltaT(12)
'Variáveis adotadas
't(12): Temperatura de cada mês
'deltaT(12): Tempo de cada mês
'Cimento: Tipo de cimento utilizado
'U: Umidade relativa do ar
'Per: Perimetro da secao transversal
'Ac: Área de concreto
'Tzero: Tempo de transferenci a da protencao
'tinf: Tempo infinito para calculo de P infinito
'fc_0: fck de transferencia
'fck: fck do concreto
'Slump: Slump (abatimento) do concreto
'=========================Cálculo da retração===========================
'Cálculo da idade fictícia
somat = 0
For j = 1 To 12
somat = somat + (t(j) + 10) / 30 * deltaT(j)
Next j
t_0 = somat * tzero / 365
t_1 = somat * tinf
a = 40
B = 116 * h ^ 3 - 282 * h ^ 2 + 220 * h - 4.8
c = 2.5 * h ^ 3 - 8.8 * h + 40.7
d = -75 * h ^ 3 + 585 * h ^ 2 + 496 * h - 6.8
E = -169 * h ^ 4 + 88 * h ^ 3 + 584 * h ^ 2 - 39 * h + 0.8
t0 = t_0 / 100
T1 = t_1 / 100
beta_s_t0 = (t0 ^ 3 + a * t0 ^ 2 + B * t0) / (t0 ^ 3 + c * t0 ^ 2 + d * t0 + E)
beta_s_tinf = (T1 ^ 3 + a * T1 ^ 2 + B * T1) / (T1 ^ 3 + c * T1 ^ 2 + d * T1 + E)
End Sub
85
Anexo F: Implementação da sub-rotina para cálculo das perdas por acomodação das
ancoragens e perdas por atrito.
Sub Perdas_Atr_Anc(y1, y2, yinf, L, XL, Lpista, sigma_i, Ep, d, mi, k, Lado, TP, CONFIG,
deltaSanc)
'Variáveis acessórias
If Lado = 1 Then lim = Ndiv + 1
If Lado = 2 Then lim = Ndiv / 2 + 1
'===================calcular x(i), alfa(i) e SigmaP(x)========================
deltaX = L / Ndiv
x(1) = 0
'Calcular x(i)
For I = 2 To Ndiv + 1
x(I) = x(I - 1) + deltaX
Next I
'========================== Calcular alfa(i) e y(i)=========================
alfa(1) = 0
If CONFIG = 1 Then
y(1) = 0
For I = 2 To Ndiv + 1
alfa(I) = 0
y(I) = 0
Next I
End If
If CONFIG = 2 Then
y(1) = y2 - y1
alfa0 = 2 * a / L
If Lado = 1 Then
For I = 2 To Ndiv + 1
If I <= Ndiv / 2 Then alfa(I) = 0
If I > Ndiv / 2 Then alfa(I) = 2 * alfa0
If I <= Ndiv / 2 Then y(I) = y2 - y1 - 2 * (y2 - y1) / L * x(I)
If I > Ndiv / 2 Then y(I) = 2 * (y2 - y1) / L * (x(I) - L / 2)
Next I
Else
For I = 2 To Ndiv + 1
alfa(I) = 0
If I <= Ndiv / 2 Then y(I) = y2 - y1 - 2 * (y2 - y1) / L * x(I)
If I > Ndiv / 2 Then y(I) = 2 * (y2 - y1) / L * (x(I) - L / 2)
Next I
End If
End If
86
If CONFIG = 3 Then
y(1) = y2 - y1
If Lado = 1 Then
For I = 2 To Ndiv + 1
alfa(I) = 8 * a * x(I) / L ^ 2
y(I) = 4 * (y2 - y1) / L ^ 2 * (x(I) - L / 2) ^ 2
Next I
Else
For I = 2 To Ndiv / 2 + 1
alfa(I) = 8 * a * x(I) / L ^ 2
y(I) = 4 * (y2 - y1) / L ^ 2 * (x(I) - L / 2) ^ 2
Next I
For I = Ndiv / 2 + 2 To Ndiv + 1
alfa(I) = alfa(Ndiv + 2 - I)
y(I) = 4 * (y2 - y1) / L ^ 2 * (x(I) - L / 2) ^ 2
Next I
End If
End If
If CONFIG = 4 Then
y(1) = y2 - y1
alfa0 = a / XL
If Lado = 1 Then
For I = 2 To Ndiv + 1
If x(I) <= XL Then alfa(I) = 0
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then alfa(I) = alfa0
If x(I) > L - XL Then alfa(I) = 2 * alfa0
If x(I) <= XL Then y(I) = y2 - y1 - (y2 - y1) / XL * x(I)
If x(I) > XL And x(I) <= L Then y(I) = 0
If x(I) > L - XL Then y(I) = (y2 - y1) / XL * (x(I) - (L - XL))
Next I
Else 'Lado=2
For I = 2 To Ndiv + 1
If x(I) <= XL Then alfa(I) = 0
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then alfa(I) = alfa0
If x(I) > L - XL Then alfa(I) = 0
If x(I) <= XL Then y(I) = y2 - y1 - (y2 - y1) / XL * x(I)
If x(I) > XL And x(I) <= L Then y(I) = 0
If x(I) > L - XL Then y(I) = (y2 - y1) / XL * (x(I) - (L - XL))
Next I
End If
End If
If CONFIG = 5 Then
y(1) = y2 - y1
alfaM = 2 * a / XL
If Lado = 1 Then
For I = 2 To Ndiv + 1
If x(I) <= XL Then alfa(I) = 2 * a * x(I) / XL ^ 2
87
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then alfa(I) = alfaM
If x(I) > L - XL Then alfa(I) = 2 * a * (x(I) - (L - 2 * XL)) / XL ^ 2
If x(I) <= XL Then y(I) = (y2 - y1) / XL ^ 2 * (x(I) - XL) ^ 2
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then y(I) = 0
If x(I) > L - XL Then y(I) = (y2 - y1) / XL ^ 2 * (x(I) - (L - XL)) ^ 2
Next I
Else
For I = 2 To Ndiv / 2 + 1
If x(I) <= XL Then alfa(I) = 2 * a * x(I) / XL ^ 2
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then alfa(I) = alfaM
If x(I) > L - XL Then alfa(I) = 2 * a * (x(I) - (L - 2 * XL)) / XL ^ 2
If x(I) <= XL Then y(I) = (y2 - y1) / XL ^ 2 * (x(I) - XL) ^ 2
If x(I) > XL And x(I) <= L - XL Then y(I) = 0
Next I
'Rebater valores
For I = Ndiv / 2 + 2 To Ndiv + 1
alfa(I) = alfa(Ndiv + 2 - I)
y(I) = y(Ndiv + 2 - I)
Next I
End If
End If
'Calcular ecp(j)
For j = 1 To 101
ecp(j) = yinf - y1 - y(j)
Next j
'Calcular SigmaP(x)
If TP = 1 Then k = 0
sigmaPx(1) = sigma_i
If Lado = 1 Then
For I = 2 To Ndiv + 1
sigmaPx(I) = sigma_i * Exp(-mi * (alfa(I) + k * x(I)))
Next I
Else
For I = 2 To Ndiv / 2 + 1
sigmaPx(I) = sigma_i * Exp(-mi * (alfa(I) + k * x(I)))
Next I
For I = Ndiv / 2 + 2 To Ndiv + 1
sigmaPx(I) = sigmaPx(Ndiv + 2 - I)
Next I
End If
If I = 1 Then
aL = 0
Else
If I = lim Then
aL = L
If Lado = 1 Then
deltaSigma2 = 2 * (d * Ep / 1000 - deltaAp(lim)) / L
sigmaPx_aL = sigmaPx(Ndiv + 1) 'Tensao correspontende a aL - sigmaPx_aL
Else
deltaSigma2 = (d * Ep / 1000 - deltaAp(lim)) / L
sigmaPx_aL = sigmaPx(Ndiv / 2 + 1) 'Tensao correspontende a aL - sigmaPx_aL
End If
Else
aL = x(I - 1) + (x(I) - x(I - 1)) * (d - desloc(I - 1)) / (desloc(I) - desloc(I - 1))
alfa_aL = alfa(I - 1) + (alfa(I) - alfa(I - 1)) * (d - desloc(I - 1)) / (desloc(I) - desloc(I -
1))
89
sigmaPx_aL = sigma_i * Exp(-mi * (alfa_aL + k * aL)) 'Tensao correspontende a aL
- sigmaPx_aL
deltaSigma2 = 0
End If
End If
'==========================Calcualar sigmaP0(x)========================
If TP = 1 Then 'Pre-tracao
deltaSPanc = Ep * (d / 1000) / Lpista
For I = 1 To Ndiv + 1
sigmaP0(I) = sigmaPx(I) - deltaSPanc
Next I
Else 'Pos-tracao
For I = 1 To lim
deltaSigma = 2 * (sigmaPx(I) - sigmaPx_aL) + deltaSigma2
If x(I) > aL Then deltaSigma = 0
sigmaP0(I) = sigmaPx(I) - deltaSigma
Next I
'Rebater sigmaP0(i)
If Lado = 2 Then
For I = lim + 1 To Ndiv + 1
sigmaP0(I) = sigmaP0(Ndiv + 2 - I)
Next I
End If
End If
End Sub
90
Anexo G: Implementação da sub-rotina para cálculo das perdas por encurtamento elástico
do concreto, retração e fluência
If TP = 1 Then
deltaSe = alfa * sigma_CP
End If
If TP = 2 Then
If ProtSucess = true Then 'Protensao sucessiva dos cabos
deltaSe = 0
Else
deltaSe = (N - 1) / (2 * N) * alfa * sigma_CP 'Perda média
End If
End If
End Sub
Sub Perdas_Retr_Fluen(Ep, Ec, e_p, Ap, Mg, epson_cs, fi_t_t0, S0, deltaScs, deltaScc)
P0 = S0 * Ap / 100 'MPa*cm2
alfa = Ep / Ec
End Sub
91
Anexo H: Implementação da sub-rotina para cálculo das perdas por relaxação da armadura
Sub Perdas_Relax(sigma_i, fptk, t, t0, TP, TA, REL, TEMPO, deltaSr, fi_REL)
'Variáveis
'TP: 1-Pre-tracao; 2-Pos-tracao TA: 1-Fio; 2-Cordoalha
'REL: 1-RB; 2-RN Tempo=1: Para relaxação inicial; Tempo=1: Para relaxação posterior
'Cálculo de fi_1000
R = sigma_i / fptk
If TP = 2 And TEMPO = 1 Then
deltaP = 0
Else
If R <= 0.5 Then
fi_1000 = 0
GoTo a
End If
If R > 0.5 And R <= 0.6 Then
ri = 0.5
If TA = 1 Then
If REL = 1 Then
f1 = 0
F2 = 1
Else
f1 = 0
F2 = 2.5
End If
Else
If REL = 1 Then
f1 = 0
F2 = 1.3
Else
f1 = 0
F2 = 3.7
End If
End If
End If
If R > 0.6 And R <= 0.7 Then
ri = 0.6
If TA = 1 Then
If REL = 1 Then
f1 = 1
F2 = 2
Else
f1 = 2.5
F2 = 5
End If
Else
If REL = 1 Then
f1 = 1.3
F2 = 2.5
Else
92
f1 = 3.7
F2 = 7
End If
End If
End If
If R > 0.7 And R <= 0.8 Then
ri = 0.7
If TA = 1 Then
If REL = 1 Then
f1 = 2
F2 = 3
Else
f1 = 5
F2 = 8.5
End If
Else
If REL = 1 Then
f1 = 2.5
F2 = 3.5
Else
f1 = 7
F2 = 12
End If
End If
End If
If R > 0.8 Then
If TA = 1 Then
If REL = 1 Then
fi_1000 = 3
GoTo a
Else
fi_1000 = 8.5
GoTo a
End If
Else
If REL = 1 Then
fi_1000 = 3.5
GoTo a
Else
fi_1000 = 12
GoTo a
End If
End If
End If
fi_1000 = f1 + (R - ri) / 0.1 * (F2 - f1)
End If
a:
fi_REL = fi_1000 * ((t - t0) * 24 / 1000) ^ 0.15
deltaSr = fi_REL / 100 * sigma_i
End Sub
93
Anexo I: Implementação da sub-rotina para cálculo das perdas posteriores pelo processo
simplificado e aproximado da NBR 6118
Sub Perdas_NBR(Ep, Ec, Ap, e_p, Ac, Ic, SP0, Mg, fi_t_t0, epson_cs, fi_REL, REL, TPP,
deltaS_NBR1, deltaS_NBR2)
P0 = SP0 * Ap / 100
S_c_P0g = P0 / Ah + P0 * e_p ^ 2 / Ih - Mg * e_p / Ih * 10 ^ 3
'===========================Processo simplificado========================
alfa = Ep / Ec
eta = 1 + e_p ^ 2 * Ac / Ic
ro_p = (Ap / 100) / Ac
qsi = -Log(1 - fi_REL / 100)
qsi_p = 1 + qsi
qsi_c = 1 + 0.5 * fi_t_t0
'==========================Processo aproximado=========================
If REL = 1 Then 'RB
deltaP_P0 = 7.4 + alfa / 18.7 * fi_t_t0 ^ 1.07 * (3 + S_c_P0g)
Else 'RN
deltaP_P0 = 18.1 + alfa / 47 * fi_t_t0 ^ 1.57 * (3 + S_c_P0g)
End If
deltaS_NBR2 = (deltaP_P0 / 100) * SP0
'==================================================================
End Sub
94
Anexo J: Implementação da sub-rotina para processamento dos cálculos
Sub Calcular_Pinf_e_Perdas()
Dim sigmaP0(11), sigmaPinf(11), incl(11), x(11), Vp_inf(11), Pinf_j(11)
ERRO = 0
'Calculos preliminares
Ec = 5600 * fck ^ 0.5
Ecj = 5600 * fckj ^ 0.5
Perdas_Relax Sp_lim, fptk, tzero, 0, TP, TA, REL, 1, deltaSr, fi_REL 'Relaxação
deltaSri = deltaSr
Sa = Sp_lim - deltaSanc - deltaSri
Perdas_Elasticas Ep, Ecj, Ap_ef, e_p, TP, Sa, Mg, N_fi, deltaSe 'Elásticas
deltaSex1 = deltaP1 * Sp_lim / 100
SP0 = Sa - deltaSe - deltaSex1
Perdas_Relax SP0, fptk, tinf, tzero, TP, TA, REL, 2, deltaSr, fi_REL 'Perdas devido a
relaxaçao posterior da armadura
deltaSr2 = deltaSr
Perdas_Retr_Fluen Ep, Ec, e_p, Ap_ef, Mg, epson_cs, fi_t_t0, SP0, deltaScs, deltaScc
deltaSpp = deltaSr2 + deltaScs + deltaScc
deltaSex2 = deltaP2 * Sp_lim / 100
Perdas_NBR Ep, Ec, Ap_ef, e_p, Ac, Ic, SP0, Mg, fi_t_t0, epson_cs, fi_REL, REL, TPP,
deltaS_NBR1, deltaS_NBR2
For j = 1 To 11
'=========================CÁLCULOS=========================
'Calculos preliminares
Ec = 5600 * fck ^ 0.5
alfa = Ep / Ec
dp = h - (dy + y1)
'Cálculo do pre-alongamento
Pd = 0.9 * (Ap * SP) 'MPa.cm2
S_Pd = Pd / Ac + Pd * e_p ^ 2 / Ic 'MPa
Pnd = (Pd - alfa * Ap * S_Pd) 'MPa.cm2
e_Pnd = 1000 * (Pnd / (Ap * Ep)) '/mil
40:
'Determinacao da posicao da linha neutra
If (TS = 1) Or (TS = 2 And bw2 = bw1) Then
xln = Sarb * Ap / (0.68 * (fck / 1.4) * bw) 'cm
End If
If TS = 3 Or TS = 4 Or TS = 5 Then
'LN na mesa
xln = Sarb * Ap / (0.68 * fck / 1.4 * bf)
'LN na alma
If 0.8 * xln > hf Then
Ap1 = (bf - bw) * hf * (0.85 * fck / 1.4) / Sarb
xln = Sarb * (Ap - Ap1) / (bw * 0.8 * 0.85 * fck / 1.4)
End If
End If
End Sub
100
Anexo L: Implementação da sub-rotina para cálculo da área de aço para esforço cortante
Sub Calcular_Asw(Vsd, bw, ModeloDeCalculo, Vrd2, Vc0, M0, Msd, Vc, Aswmin, Asw)
'Calculos preliminares
Pinf = Sinf * Ap / 10 'kN
Msd = 1.4 * (p1 + p2 + p3 + p4) * L ^ 2 / 8 'kNm
M0 = 0.9 * Pinf * (e_p + Winf / Ac) / 100 'kNm
d = h - d_linha 'cm
Pi = 3.14159235354
alpha = alpha * Pi / 180
teta = teta * Pi / 180
av = 1 - fck / 250
'Cálculo de VRd2
If ModeloDeCalculo = 1 Then k1 = 0.5
If ModeloDeCalculo = 2 Then k1 = Sin(teta) ^ 2 * (1 / Tan(alpha) + 1 / Tan(teta))
Vrd2 = k1 * 0.54 * av * fck / 1.4 * bw * d / 10 'kN
'Cálculo de Vc1
fctd = 0.21 * fck ^ (2 / 3) / 1.4 'MPa
Vc0 = 0.6 * fctd * bw * d / 10 'kN
If ModeloDeCalculo = 1 Then Vc1 = Vc0
If ModeloDeCalculo = 2 Then
If Vsd < vco Then
Vc1 = Vc0
Else
Vc1 = Vc0 * ((Vrd2 - Vsd) / (Vrd2 - Vc0))
End If
End If
'Cálculo de Vc
k2 = 1 + M0 / Msd
If k2 > 2 Then k2 = 2
Vc = Vc1 * k2
End Sub
101
Anexo M: Implementação da sub-rotina para verificação do nível de protensão utilizado nos
cálculos através do tipo de protensão e Classe de Agressividade Ambiental
Sub Verif_NP()
If TP = 1 Then
If CAA = "II" Or CAA = "I" Then
NP_req = 2
Else
NP_req = 3
End If
End If
If TP = 2 Then NP_req = 2
If TP = 1 Then
If NP < NP_req Then
aq = MsgBox("O nivel de protensao para a CAA " & CAA & " e peças pré-tracionadas
deve ser completa", Title:="Mensagem")
End If
If TP = 2 Then
If NP > NP_req Then
aq = MsgBox("O nivel de protensao para a CAA " & CAA & " e peças pós-tracionadas
pode ser limitada", Title:="Mensagem")
End If
End If
End If
End Sub
102