Você está na página 1de 9

2023

2023
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO_______________________________________________________03

2 – BATISMO EM NOME DE JESUS: O que significa o Batismo?________________03

3 – ENTÃO, O QUE REPRESENTA O BATISMO? _____________________________05

4 – EM QUAL NOME DEVEMOS SER BATIZADOS? E QUAL A FORMA?___________05

5 – O BATISMO EM NOME DA TRINDADE: PAI – FILHO – ESPERITO SANTO TEM


VALOR? ______________________________________________________________07

6 – QUEM DEU A ORDEM DA TRINDADE QUE ESTÁ ESCRITA EM MATEUS


28:19?________________________________________________________________08

7 - A QUEM INTERESSA DESVIAR O HOMEM DO CAMINHO DA SLVAÇÃO, TIRANDO


A PRIMAZIA DO NOME DE JESUS CRISTO? _________________________________09
INTRODUÇÃO

Queremos falar um pouco acerca desta prática na igreja cristã. Nossa intenção com este
curso, não é esgotar o assunto com uma linguagem teológica robusta, mas através da
simplicidade e clareza, responder questões que sempre estão em pauta quando se fala
sobre o batismo.

O Senhor Jesus, logo após a Sua ressurreição, apresentou-Se aos Seus discípulos e a
outros seguidores por um espaço de 40 dias, falando a respeito do Reino de Deus (Atos
1:3). Durante esses encontros Ele fazia questão de lembrá-los das coisas que lhes havia
ensinado enquanto ainda estava com eles.

Depois de ter trazido à memória todas as passagens que falavam a Seu respeito nas
Sagradas Escrituras, o Senhor Jesus abriu-lhes “o entendimento para compreenderem as
Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia
ressurgisse dentre os mortos; e que em Seu nome se pregasse o arrependimento para
remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.” Lucas 24:45-47.

Esta ordem de Jesus foi fielmente cumprida por Seus discípulos. No dia de pentecostes,
quase três mil pessoas em Jerusalém (Atos 2:41) atenderam o seguinte convite do apóstolo
Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:38.

Para que este assunto seja entendido, faremos uma profunda investigação à luz da Palavra
de Deus e também um amplo estudo no campo histórico sobre fatos que ocorreram nos
primeiros séculos da era cristã.

BATISMO EM NOME DE JESUS

Porque é importante estudarmos o batismo? Em qual nome devemos ser batizados? Qual
é o valor do batismo trinitário? O que é o batismo nas águas? Por que o fazemos? Como
deve ser ministrado, quando e para quem?

Para responder esses questionamentos, vamos explanar o que significa batismo:

I – O que significa a palavra Batismo?

O Batismo é o primeiro ato, que consagra o verdadeiro nascimento de um cristão. É através


do Batismo que somos purificados do Pecado original e nos tornamos parte da Igreja e do
corpo de Cristo.

Graças ao Batismo, temos acesso a Jesus e começamos a seguir o seu caminho,


purificados pelo perdão incondicional de Deus, tornamo-nos, com efeito, seus filhos.

A palavra Batismo deriva do grego βάπτισμα, báptisma, que significa: “imersão”. É


precisamente disso que se trata, de uma imersão na purificação da água. O simbolismo da
água como instrumento de purificação ocorre em muitas religiões da antiguidade. Em
particular, no judaísmo era necessário praticar lavagens purificadoras antes de poder
aceder ao culto. A água limpava o corpo e com ele o espírito de todas as impurezas, lavando
o pecado.

Os banhos purificadores são, de certa forma, a introdução do Batismo como o conhecemos,


mas já no Antigo Testamento os homens reconheciam o poder salvífico da água, sendo um
instrumento da vontade de Deus para salvar os justos. Pensemos no Dilúvio universal, ou
na travessia do Mar Vermelho por Moisés e pelo povo eleito em fuga do Egito.

Temos de esperar pelo Batismo de João Batista para encontrar algo que esteja mais
próximo da nossa ideia de batismo. Na verdade, além de usar a função purificadora da
água, este tornava os que o recebiam parte integrante dos descendentes de Abraão, do
povo que esperava com fé e esperança da vinda de Jesus. Para participar do Batismo de
João, era necessário arrepender-se dos próprios pecados e pedir perdão. Aquele que o
solicitava tinha de estar consciente do alcance dessa escolha na sua vida e empenhar-se
em levá-la até ao fim. O próprio João declara que seu Batismo é apenas provisório, que é
a preparação para o Batismo que Jesus trará: um Batismo feito com água esperando por
aquele feito com fogo.

Quando Jesus se apresenta a João para receber o Batismo, aceita plenamente o seu
próprio destino. Saindo da água Jesus vê o céu abrir-se e o Espírito Santo aparecer na
forma de uma pomba, enquanto do céu se ouve uma voz: “Tu és o Meu Filho muito amado”.
O Espírito Santo desceu sobre Ele, investindo-o do seu papel, transformando-o no Cordeiro
de Deus. É o começo de uma nova vida e a preparação da morte, que levará à
Ressurreição. O destino de um homem e de toda a humanidade realiza-se nas margens do
rio Jordão, num gesto único de submissão e humildade destinado a mudar todas as coisas.

Quando aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador, somos feitos novas criaturas.
Este novo nascimento não é algo feito por nós, mas é feito por Deus, na dimensão espiritual,
e é crido pela fé. O apóstolo Paulo escreveu: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

O batismo nas águas é o passo seguinte ao de aceitar Jesus em nossa vida, quando nos
tornamos uma nova criatura.

Após crermos em Deus e Jesus, para termos direito a nossa salvação, temos que nos
preparar para receber o batismo, e fazê-lo no nome e forma correta, ou seja, em nome de
Jesus Cristo para perdão de pecados. Ele é o segundo selo de salvação para nos conduzir
a Cristo e ao seu reino.

A Bíblia ainda afirma que quem crer e for batizado será salvo (Marcos 16:16). Mas, para
que possamos receber este selo divino que é o batismo, precisamos crer em Jesus Cristo
como autor e consumador da nossa salvação, e, mediante a isto, aceitar a sua palavra de
Deus para obedecê-la. Cristo morreu para salvar toda a humanidade, mas o homem, para
ter direito a esta salvação, precisa nascer da água e do espírito.

O que é nascer da água? Nascer da água é ser batizado no Nome de Jesus Cristo para
perdão de pecados. Em João 3:3, diz: “Em verdade vos digo quem não nascer de novo não
pode ver o reino de Deus”. O batismo significa também a primeira ressurreição dos
mortos. Nascer de novo é nascer da água, e morrer o velho homem para ressurgir um novo
homem, que deve caminhar para um novo espírito.

Mas, há também que se entender o que é nascer do espírito, como disse Jesus (João 3:3-
10). Resumidamente, o que significa nascer da água e do Espírito?

Para nascer da água (batismo), é necessário nascer da palavra, que é a guarda dos
mandamentos, crer, reconhecer e obedecer a Deus e a Jesus em tudo aquilo que ele requer
do homem. Sendo purificados pelo sangue de Jesus, através do batismo em seu nome,
tornamo-nos filhos de Deus e passamos a reinar com Ele.

Nascer de novo também significa transformar a nossa vida, convergir do estado carnal para
o espiritual, e o nascimento do Espírito nada mais é do que deixar o velho homem com
todas as suas concupiscências (seus maus hábitos) e transformar-se em um novo ser: o
homem espiritual.

II - Então, o que representa o batismo?

Representa a primeira ressurreição dos mortos e o que nos torna filhos de Deus. Todos
nasceram à imagem e semelhança de Deus, mas nasceram mortos pelo pecado de Adão,
o batismo é o nascimento para a vida e a caminhada para o homem espiritual.

O homem no pecado está morto para Deus (João 5: 25-26; Romanos 5: 12-17; Efésios 2:
1-5). Pela fé e através do batismo em nome de Jesus Cristo, somos sepultados e
ressuscitamos com Cristo (Romanos 6: 3-11), passando da morte para a vida (João 5: 24,
I Coríntios 15:21-23; Efésios 2:1-6; I João 3: 13), reinando com Cristo pela primeira
ressurreição no novo nascimento ( João 3: 1-8; Romanos 6: 3-13; II Coríntios 5: 17-18;
Colossenses 1:13-14, 2:12, 3:1-2; Hebreus 12: 28 ), tornando-nos, portanto, filhos de Deus
pelo batismo ( Gálatas 3: 26-29 ). Mas devemos nos perguntar: Para esse batismo ter
validade e não ser nulo, em qual nome devemos recebê-lo?

III – Em qual nome devemos ser batizados? E qual a forma do Batismo?

A Bíblia nos diz que há uma só fé, um só Senhor, um só batismo (Efésios 4:5,6) e que esse
batismo deve ser realizado em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, assim como
foi realizado pela igreja apostólica (Lucas 24:46-48; Atos 2:38, 4:12). O batismo deve ser
feito, ainda, por imersão.

O batismo é o sinal da circuncisão de coração que, como já dissemos, nos torna filhos de
Deus (Gálatas 3:24-29; Colossenses 2:11-13, 3:1-4).

O batismo deve ser feito em nome de Jesus Cristo, pois é uma ordem dada pelo Pai, e
confirmada por Jesus Cristo depois de ressuscitado. Quem a rejeita nega a justiça de Deus
sem direito ao perdão de pecados (Marcos 16:15-16; Lucas 7: 27-30; João 3: 33-35, 8: 24-
32 ). Ninguém pode colocar outro fundamento além do que foi colocado por Cristo (Atos 4:
11-12; II Coríntios 3: 10-13).
A maior parte das igrejas desvirtuaram o nome de Jesus Cristo do batismo, tirando o nome
de Jesus e colocando em seu lugar uma trindade abstrata (Pai, Filho e Espírito Santo). Pai
e Filho não são nomes e Espírito Santo é o poder que procede de Deus.

Mas, você dirá que o batismo trinitário é uma ordem de Jesus escrita em Mateus 28:19!
Vamos verificar abaixo que esta ordem não tem confirmação nas Escrituras e nunca foi
realizado um batismo pelos apóstolos nestes nomes. Isto é uma mentira introduzida nas
Escrituras. Deus revelará toda a mentira encoberta contra a verdade se examinarmos uma
coisa com a outra dentro das Escrituras Sagradas (Eclesiastes 7: 27, Mateus 10:26-27; II
Tessalonicenses 2: 3-12).

A ordem do batismo em Mateus 28: 19, em que se apoiam os trinitários, é joio semeado no
meio do trigo e é o véu no Evangelho de Cristo, cegando o homem para não resplandecer
a luz da glória de Cristo (Mateus 13: 24-30; II Coríntios 4: 1-5; Gálatas 1: 6-12 ).

A ordem de Mateus 28:19, segundo a qual “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, está fora do contexto
bíblico e não confere com os demais Evangelhos, que nos orienta diferentemente,
ordenando que o batismo deve ser em nome de Jesus Cristo para o perdão de pecados.

A ordem de Mateus 28:19 tem sete pontos contraditórios, usando Cristo para desmentir o
Pai, e o Pai desmentindo Cristo! Vejamos:

1. Deus ordenou o batismo a João colocando a primazia do nome de Jesus Cristo e


consequentemente na salvação (Atos 4:12; Colossenses. 1:18, 3:17). Jesus confirmou o
batismo em Seu nome, dado pelo Pai, depois de ressuscitado, para perdão de pecados.
(Lucas 24:45-48; Atos 10:41-43; Efésios 1:20-22).

2. A ordem em Mateus 28:19 coloca Cristo desmentindo a ordem do batismo em Seu nome,
dada pelo Pai, negando a Sua primazia e pondo o Seu nome em segundo lugar.

3. A ordem do batismo de arrependimento para perdão de pecados a todas as nações saiu


de Jerusalém (Isaías 2:1-3; Marcos, 16:12-16; Lucas 24:45-49). A ordem do batismo em
nome da trindade, de Mateus 28:19, saiu da Galileia, e está em contradição com a ordem
de Jerusalém. Da Galileia, não pode ter surgido nenhuma ordem (João 7:52).

4. Mateus 28:16-19 diz que Jesus, depois de ressuscitado, mandou os onze discípulos para
o monte da Galileia. Um comentário diz que ali tinha quinhentas pessoas e Jesus deu a
ordem depois de ressuscitado (Atos. 10:40-43). Mas não era possível, pela distância entre
as cidades, que os discípulos pudessem estar na Galileia.

5. Jesus, depois de ressuscitado, apareceu a Pedro (Lucas 24:34; I Coríntios 15:5), à Maria
Madalena e às demais mulheres que foram contar aos apóstolos (Lucas 24:9-12). Depois,
manifestou-se a dois discípulos que iam para aldeia chamada Emaús, e deu-se a conhecer
no partir do pão (Marcos 16:12, Lucas 24:13-31). Depois desses fatos, esses dois foram
contar aos onze discípulos que estavam no cenáculo em Jerusalém. Jesus apareceu no
meio deles e disse: “a paz seja convosco”. Esta foi a primeira vez que Jesus apareceu aos
onze discípulos, congregados em Jerusalém e confirmou a eles o batismo de
arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém
(Marcos 16:14-16; Lucas 24:33-48).

6. Jesus mandou os apóstolos esperarem a promessa do Espírito Santo em Jerusalém, 47


dias depois da ressurreição (v. 49; Atos 2:1-7). Jesus, após confirmar ordem do batismo
dada pelo Pai, levou os discípulos a uma aldeia chamada Betânia, no Monte das Oliveiras,
os abençoou e subiu para o Pai. Eles voltaram para Jerusalém, e dali saiu a ordem do
Batismo em Nome de Jesus Cristo para perdão de pecados para todas as nações (Lucas.
24:44-48; Atos. 10:41-48). A ordem do batismo dada aos onze discípulos no Monte da
Galileia é falsa, tendo sido sacramentada pelo catolicismo no Concilio de Niceia no ano
325. Deus fundou uma igreja registrada no céu (Hebreus. 12:22-26). Cristo é a pedra
fundamental do seu alicerce (Salmos 118:22; Isaias. 28:16,17; At. 4:11-12; Efésios 5:23).

7. Ele escolheu doze discípulos guiados pelo Espírito de Deus como coluna da verdade
(Mateus 10:1-15, 16:16-19; João 14:25,26; Gálatas 2:9; Efésios. 2:20-22; I Timóteo 3:15;
Ap. 3:12). O batismo em nome de Jesus Cristo foi ordenado pelo Pai, confirmado por Cristo,
tem o testemunho dos profetas e foi praticado pelos apóstolos (Lucas 24:44-48; Atos 10:41-
46).

IV- O batismo em nome da trindade Pai – Filho – Espírito Santo tem valor?

A trindade é o mistério da iniquidade de Satanás revelado (II Tessalonicenses. 2:1-10). Ele


nega a imortalidade de Deus, colocando-o em posição inferior aos anjos (Hebreus 2:7-9).
Através das mudanças dirigidas por ele dentro do próprio Evangelho, ele nega a
paternidade de Deus, criador e gerador de Cristo, seu filho primogênito e unigênito (João
1:18, 3:16-18).

Na criação do homem, Deus ordenou ao homem que não comesse do fruto proibido para
que não morresse. Satanás disse que o homem seria imortal se comesse (Genesis 2:16,17,
3:1-5). No plano da salvação, nas duas pessoas da divindade, Satanás negou a
imortalidade do Pai, colocando-o como Deus Filho que morreu, negando Cristo como
pessoa distinta do pai (Apocalipse 2:13,24).

Deus colocou em Cristo toda sua sabedoria e poder, entregando-lhe o seu reino, e Cristo
reinará até que a morte seja destruída no fim do juízo. Depois, o filho entregará o reino ao
pai e estará sujeito ao pai (Mateus 11:27; I Coríntios 1:24, 15:24-28), e ambos reinaram
eternamente (Zacarias 6:12-13; Apocalipse. 22:3-5).

O batismo em Nome de Jesus Cristo veio do céu e é o único que tem a justiça de Deus
(Lucas. 7:27-30, 20:3-5). Deus colocou a primazia no Nome de Jesus Cristo em prol da
salvação (Atos 4:12; Colossenses. 1:18,19, 3:17; Efésios. 1:20,21; Filipenses 2:8,9; Col.
1:11-14; Hebreus 12:28) e ninguém pode colocar outro nome no batismo. Foi Cristo quem
morreu, e é em seu nome que o batismo deve ser feito (I Coríntios. 3:10,11).

A ordem em Mateus 28:19 não foi dada por Cristo; é joio semeado no meio do trigo! É o
véu pelo qual faz cegar a mente dos que não crêem na verdade (Mateus. 13:24-30; II
Coríntios. 4:1-4). Como vimos acima, nesta ordem, há sete pontos de contradição, pondo
Jesus contra o Pai, e o Pai contra Jesus, e nunca foi executada pelos apóstolos um batismo
trinitário. É uma ordem introduzida pelo catolicismo, conforme veremos adiante.

V - Quem deu a ordem da trindade que está em Mateus 28:19?

A questão trinitária é uma discussão que vem desde o segundo século. Envolveu muitas
pessoas dentro do catolicismo e durou alguns séculos até ser introduzida oficialmente no
Evangelho de Mateus (28:19).

O batismo foi mudado no Concílio de Nicéia (da igreja católica Romana, no ano 325
DC) mudando com isso o batismo em nome de Jesus, para as manifestações de Deus: PAI,
FILHO E ESPÍRITO SANTO. Ora essas expressões são as quais Deus se manifestou para
concluir o PLANO DE REDENÇÃO da raça humana ou seja Deus se manifestou como PAI
(criador), como FILHO (do nascimento de Jesus até a sua ascensão) e através do
ESPÍRITO SANTO (da ascensão até o presente momento). Jesus foi enfático quando
disse: EU E O PAI SOMOS UM.

O nome de Tertuliano está intimamente ligado à trindade, pois toda polêmica da natureza
do Pai e do Filho teve início com ele. Essa doutrina da Trindade e o batismo em nome dela
foram confirmados como dogma da Igreja Católica no Concilio de Niceia, em 325. Este
Concílio foi presidido por Constantino, que era imperador na época, convertido ao
cristianismo.

Este, por razões políticas, juntou doutrinas pagãs com doutrinas cristãs, processando um
verdadeiro sincretismo, surgindo daí a trindade, que é um dos resquícios do paganismo. Na
crença pagã, havia sempre a tríade de deuses que eram adorados pelo paganismo em
muitos reinos e países.

Neste concílio, em que participaram muitos bispos do mundo, o Bispo Silvestre, Hósio e
Atanásio, sem prova da Bíblia, apoiaram o batismo trinitário, que tem por pressuposto Deus,
Jesus e o Espírito Santo serem uma mesma pessoa sempre eterna (unicismo) e
condenaram Ario que defendia a verdade (Deus e Jesus como pessoas distintas).

Deste concílio e outros posteriores da Igreja Romana, saíram muitas mudanças que
desviaram o homem do caminho da salvação. Se isto não bastasse, os cristãos fiéis que
não aceitaram este batismo, foram perseguidos e mortos. Foi uma guerra contra a Igreja
Apostólica e não uma continuidade da igreja apostólica, como é proclamado pelo
Catolicismo.

A trindade é o grande ponto da mudança da Lei de Deus (Daniel 7:23-25), para que Satanás
fosse adorado como um Deus. Atenção para as duas formas pelo qual isso se deu: pela
mudança da fé, no conhecimento das duas pessoas da divindade (João 17:3) para crer nas
três pessoas da trindade; e pela mudança no batismo em nome de Jesus Cristo para perdão
de pecados para o batismo em nome da trindade (Mateus 28:19; Atos 2:38, 10:48).

Por esta última mudança, Satanás tirou a primazia do Espírito de Deus e o rebaixou para a
terceira pessoa; tirou a primazia também do nome de Jesus Cristo dada por Deus no
batismo (Atos 4:12; Coríntios 3:11; Colossenses 1:15, 3:17), rebaixando-o para o segundo
lugar. E Satanás, como deus, assentou-se na cadeira de Deus com o nome “mistério oculto
da trindade”, blasfemando contra as duas pessoas da divindade (II Coríntios 4:3-6; I João
2:22-24; Judas 1:4,25, Apocalipse 4:3:9).

A trindade e seu mistério, como é conhecida no Catolicismo, é o mistério que Satanás usou
tirando Deus do primeiro lugar (Espírito Santo de Deus), colocando Jesus, o filho, em
segundo e colocando o Espírito Santo de Deus, que é o próprio Deus, em terceiro lugar.
Mas quem ficou em primeiro lugar?.

Tirando o nome de Jesus Cristo do batismo, há validade em outro nome? Não há. Quem
morreu foi Jesus Cristo e é em seu nome que deve ser efetuado o batismo. Fora disto, não
há salvação, sendo essa a espinha dorsal de toda salvação.

Com o batismo nulo, pelo nome trinitário haverá salvação? O que é nulo não produz
nenhum efeito, sendo que o homem continua morto no pecado de Adão.

VI - A quem interessa desviar o homem do caminho da salvação, tirando a primazia


do nome de Jesus Cristo?

A Satanás, inimigo das almas, interessa desviar o homem do caminho da salvação, pois
ele tenta tirá-las do caminho traçado por Deus para o homem. A negação da divindade
como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo (I João 1: 2-4, 2: 18-26).

A ordem de Mateus 28.19 introduzida na Bíblia, como já foi exposto, é contraditória a tudo
o que foi praticado por Jesus e os seus Apóstolos.

O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo) saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.
Tertuliano era natural de Cartago, filiado à doutrina da trindade de Montano. Escreveu o
primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e, acompanhado deste batismo, o sinal da
cruz, que se chamava “A fé de Irineu e Tertuliano”.

Após sua morte, no ano de 222/225, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro
sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria.
O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de
Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e, em
313, em um outro sínodo, confirmou a ordem do batismo em Nome do Pai Filho e Espírito
Santo, contrária aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo e também
oficializada em 325 no Concílio de Niceia.

Você também pode gostar