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O PROCESSO FRANKI®
O processo executivo das estacas Franki ® realizado por equipamentos especícos é muito versátil e
permite uma variedade grande de possibilidades executivas que o torna extremamente atrativo para
a execução de estacas moldadas no solo.
1) Versatilidade:
- O processo permite várias opções;
- Várias combinações para o tipo do fuste das estacas;
- As estacas podem ser executadas com inclinações de até 25°, sendo a inclinação máxima xada em
função do tipo da máquina e do comprimento a ser atingido;
- Um grande número de equipamentos permite atender rapidamente às solicitações dos clientes;
-Os materiais utilizados são simples e universais: pedra britada, ou seixo rolado, areia, cimento e
barra de aço facilmente encontrados nos locais próximos às obras.
2) Economia:
Os problemas de fundações são solucionados com opções mais econômicas, tais como:
- Para as fundações são utilizados diversos diâmetros, resultando daí um coeciente de utilização
(relação entre a carga efetiva e a carga admissível) muito elevada;
- A estaca é executada com o comprimento estritamente necessário. A concretagem do fuste é inter-
rompida no momento em que se alcança a cota de arrasamento. Assim sendo não há problemas de
corte ou emenda do fuste da estaca.
O PROCESSO FRANKI 1
- Devido a base alargada a estaca requer um comprimento menor que as estacas que não possuem
a base alargada.
- A armadura utilizada é bem reduzida e só é utilizada a estritamente necessária para o trabalho estru-
tural da estaca.
3) Segurança:
As estacas oferecem um elevado coeciente de segurança em decorrência das seguintes particula-
ridades:
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1. Bucha seda e pilão FRANKI 3. Tubo com ponta aberta. O tubo é cravadocom auxílio de
2. Chapa de vedação (marmita) e martelo tração dos cabos e o solo no interior do tubo sendo retirado
diesel. com uma vasilha coletora (piteira).
4.a) Abertura do furo por pertfuração mecânica.
b) Colocação do tubo FRANKI no furo aberto previamente.
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Quando no solo existe camada resistente com matações o Processo FRANKI ® permite o emprego da
trepanação.
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA
ABERTURA DA BASE
Uma vez atingida a profundidade adequada, inicia-se a operação de abertura da base. O tubo é preso
nos cabos de extração para que não desça durante o apiloamento da expulsão da bucha de pedra e
areia.
Quando a bucha está quase totalmente expulsa, introduz-se no tubo pequenas quantidades (uma
caçamba) de concreto da base, iniciando-se então a operação de abertura da base.
Em alguns casos, durante a cravação do tubo, este atinge região de solo muito resistente ou rocha,
o que sicamente impede as operações de expulsão da bucha e abertura da base. O tubo então
é puxado alguns centímetros, com a nalidade de se criar um espaço que permita e expulsão da
bucha.
Existem alguns casos em que sobrejacente a camada de solo muito resistente ou rocha ocorre uma
camada de solo mole. A abertura da base é executada conforme seqüência abaixo:
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA
BASE ALARGADA
A principal característica do Processo FRANKI® é permitir o alargamento da base, o que aumenta
consideravelmente a capacidade de carga da estaca ou reciprocamente, permite obter uma mesma
capacidade de carga com profundidade menor em relação a uma estaca que não tenha a base alar-
gada.
Este acréscimo de capacidade de carga resulta do aumento da seção da estaca, bem como de uma
melhoria das características mecânicas do solo fortemente compactado em torno da base.
O aumento da seção da estaca nos é dado pelo volume de concreto injetado na base.
VOLUME DE BASE (litro)
ENERGIA MÍNIMA
a) Para estaca com diâmetro inferior a 450 mm – é necessário que os últimos 90 litros sejam introduzidos na
base com uma energia mínima de 1.500 kN.m;
b) Para estacas com diâmetro superior a 450 mm – é necessário que os últimos 150 litros sejam introduzidos
na base com uma energia mínima de 5.000 kN.m.
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ARMADURA
A armadura longitudinal, no Processo Franki® pode ser melhor distribuída ao longo do fuste da estaca
de maneira a cobrir os diagramas de esforços atuantes.
O Processo Franki® necessita de, no mínimo, quatro barras longitudinais para permitir o controle da
concretagem do fuste da estaca.
O diâmetro das barras depende fundamentalmente do tipo do terreno, bem como da maneira de
como o fuste é concretado. O número máximo de barras é limitado pelo diâmetro e pelas condições
de concretagem das estacas.
Na armadura longitudinal pode ser utilizado qualquer tipo de aço, sendo que a armadura de pé deverá
ser sempre em aço CA-25, bem como a espira horizontal, devido à natureza peculiar de execução de
estaca.
A espira é amarrada e soldada nas barras longitudinais, conforme indicação abaixo. Em um trecho de
3,00 m abaixo da cota de arrasamento a espira não pode ser soldada, cando apenas amarrada.
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CONCRETO
O CONCRETO UTILIZADO NO Processo Franki®, devido a grande energia de apiloamento tem
característica própria, particular, chegando a ser um traço experimental.
1 saco de cimento 50 kg
90 litros de areia
140 litros de pedra
{
2 – Estacas Ø ≤ 400 mm
O concreto utilizado tem um fator água/cimento da ordem de 0,45 com o seguinte traço:
1 saco de cimento 50 kg
90 litros de areia
66 litros de pedra 1
50 litros de pedra 2
CONCRETAGEM DO FUSTE
VIBRADO APILOADO
CONTROLES EXECUTIVOS
Cravação do tubo Franki:
a) Energia de cravação do tubo
Durante a cravação do tubo a maior ou menor resistência do solo ao avanço é determinada pela ener-
gia mecânica dispensada na cravação do tubo. Esta energia é dada pela expressão:
E=n.w.h
E = energia de cravação do tubo
n = número de golpes dados para Ø tubo (mm) Energia mínima de cravação (kN . m)
a cravação de 50 cm do tubo 300 1800
w = peso do pilão 350 2300
h = altura de queda do pilão 400 3000
Na obra obtém-se um diagrama 450 4000
chamado – Diagrama de Cravação,
520 4500
onde é determinado o número de
golpes (n) necessário à cravação 600 5000
de 50 cm do tubo para um pilão (w) 700 6000
caindo de uma mesma altura (h).
A cravação é concluída quando, atingida a profundidade prevista para a estaca, se obtém, no mínimo
em dois trechos consecutivos de 50 cm, a energia mínima.
b) Negas do tubo
São tiradas duas negas: nega para dez golpes de 1,00 m e nega para um golpe de cinco metros.
Abertura de base:
c) Energia da abertura da base
A energia obtida para a abertura de base mede a resistência do solo na profundidade da boca do
tubo Franki.
d) Marca do cabo
A marca do cabo indica se realmente o volume de concreto lançado no tubo foi totalmente
expulso para o solo.
Concretagem do fuste :
e) Encurtamento da armadura
Indica a perfeita verticalidade do fuste.
f) Marca do cabo
Indica a altura de segurança do concreto dentro do tubo.
Quando algum destes controles apresenta valores anormais a concretagem é interrompida, refeita
a bucha de cravação o tubo é recravado, iniciando-se todos os controles executivos como se fosse
uma nova estaca.
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1. ESTACA FRANKI® <<STANDART>>
SEQÜÊNCIA EXECUTIVA
ESTACA DE AREIA
COMPACTAÇÃO DO SOLO
Melhoria da resistência do solo supercial
DRENAGEM
Acelerar o processo de adensamento
FUNDAÇÃO
Resiste a ação de cargas e reduz o recalque (estacas de brita)
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SAPATA INJETADA
A construção de grandes conjuntos residenciais tem sido sempre planejada levando-se em conside-
ração prazos cada vez mais exíguos.
Esses conjuntos residenciais são normalmente projetados sobre fundações diretas rasas, que sejam
sapatas ou blocos.
Am de atender às exigências dos clientes, a FRANKI estudou um tipo de fundação econômica e de
rápida execução, a qual denominou de SAPATA INJETADA .
Esse tipo de fundação especial tem como origem a estaca Franki já consagrada mundialmente.
Devido as suas características especiais, decorrente de processo executivo peculiar, as estacas
Franki, tem uma capacidade de carga muito elevada, graças sobretudo à sua base alargada.
Assim, a SAPATA INJETADA consiste em uma base de concreto executada à pequena profundidade,
sobre a qual se molda um fuste que receberá diretamente o cintamento do prédio. O diâmetro do fuste
é xado em função da carga a ser transmitida ao terreno.
Volume
؃ Carga de base
(mm) (kN) alargada
(I)
300 300 180
350 450 270
400 600 360
450 750 450
520 1000 600
600 1200 750
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Estaca Vibrofranki
A grande versatilidade do processo Franki permite a execução de vários tipos de estacas moldada no
solo, dentre elas destacamos a Estaca Vibrofranki.
A estaca Vibrofranki é uma estaca moldada no solo onde a cravação do tubo-forma é realizada pelos
equipamentos Franki com a utilização de martelo diesel ou de queda livre percutindo na cabeça. A
extremidade inferior do tubo-forma é obturada por uma chapa metálica especial (marmita) com a
nalidade de vedação para impedir a entrada de solo e água no interior do tubo. A chapa especial de
vedação é perdida.
Atingida a cota prevista, por previsão estática, levanta-se o martelo e introduz-se a armadura no inte-
rior do tubo-forma e, em seguida, o volume necessário de concreto plástico para toda a estaca.
O emprego destas estacas é atraente para obras cujas cargas estejam compreendidas entre 200 kN
e 750 kN e comprimentos da ordem de 10,00 m.
A grande vantagem desta estaca é a alta produtividade alcançada nas obras pelo emprego conjunto
de bate estacas Franki de deslocamentos rápidos, martelos com alta capacidade de cravação e o
concreto plástico vibrado.
O concreto plástico utilizado nas estacas Vibrofranki deverá ter o seguinte traço em peso para 1 m³ :
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Estaca Vibrofranki
FASES DE EXECUÇÃO
Nesta operação deverá ser empregado um ponteiro trabalhando com uma pequena inclinação em
relação à horizontal. Nas estacas com diâmetro maior ou igual a 450 mm poder-se-a utilizar um mar-
telo leve, tomando-se o mesmo cuidado quanto à inclinação.
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- Os itens 1 a 5 se referem a valores mínimos, pois correspondem ao diâmetro dos tubos de cravação;
- O item 6 se refere a uma cravação seqüencial, podendo ser reduzido, apenastomando-seos devidoscuida-
dos durante a execução;
-O item 7 leva emconta o peso da coluna de concreto fresco e a limitação dos equipamentos disponíveis;
- Os itens 8 e 11 se referem acasos usuais e estão relacionados com o elemento estrutural da estaca. Para
a interação da esteca-solorecomendamos umentendimento prévio do projetista com o nosso departamento
técnico;
- Os itens 12 e 13 fornecem indicações, uma vezque dependeessencialmente da natureza do solo;
-Os itens 14 a 19 indicam o consumo médio dos materiais para um metro de estaca.
- Esses dados se referem a estacas executadas pela nossa Empresa.
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A relação do problema envolve a apreciação de dois fatores, deformação da estaca e reação do solo,
ligadas entre si por uma relação que via de regra não é de fácil determinação.
É o caso usual do emprego de estacas de grande diâmetro e curtas, por exemplo: tubulões curtos.
- Deformável:
esta consideração está ligada à maneira pela qual se considera a reação e as deformações do solo.
Uma estaca deformável sujeita a ação de uma força horizontal Ho e um momento etor Mo atuando
no seu topo, tem para a determinação do comportamento da sua elástica a seguinte equação:
Kh = nh . x
Ø
De acordo com a variação de Kh do solo, diversas soluções podem ser obtidas da equação diferen-
cial.
SOLO COM Kh CONSTANTE COM A PROFUNDIDADE
Este caso é a solução que se aplica para as argilas e rijas.
Chama-se comprimento elástico da estaca o valor da constante de integração das equação diferen-
cial, que para este caso é dado pela expressão:
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Para a obtenção dos valores dos momentos etores, esforços cortantes e deslocamentos que ocor-
rem ao longo do fuste das estacas deverão ser utilizadas as tabelas que se seguem.
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Estes ábacos foram elaborados conforme as Normas NBR6122 – Projeto e Execução de Fundações
e NBR6118 – Projeto e Execução de Obras de concreto Armado.
Os valores de entrada nos ábacos são os esforços atuantes N (carga vertical) e M (momento etor)
sem majoração.
No trecho de exo-tração, os ábacos permitem a escolha de duas opções para se levar em conta o
efeito da ssuração. Fissuras menores ou iguais a 0,1 mm e 0,2 mm.
Exemplo de aplicação dos ábacos:
Para uma estaca Ø 400 mm qual a armadura para absorver os esforços:
{
N = 41,0 t – 410 kN
m = 82,0 = 0,20
{
410,45
A escolha da bitola a ser utilizada é função do tipo do terreno levando-se em conta o processo de
concretagem do fuste da estaca, se apiloado ou vibrado.
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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DOMÍNIO DE DEFORMAÇÃO
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Apresentamos, a seguir, uma série de quadros contendo dados técnicos para os blocos de coroa-
mento padronizados para os diâmetros e quantidades de estacas usuais utilizados pela FRANKI ®.
Para o dimensionamento estrutural dos blocos foi utilizado o método das bielas, complementado com
a utilização de armaduras mínimas transversionais, laterais e superiores recomendadas pela NBR
– 6118 – Projeto e Execução de obras de concreto armado.
Em cada quadro acham-se notas contendo indicações para a utilização dos mesmos, ressaltando:
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FORMA ARMADURA
NOTAS:
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FORMA ARMADURA
NOTAS:
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NOTAS:
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NOTAS:
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FORMA ARMADURA
NOTAS:
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NOTAS:
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FORMA ARMADURA
NOTAS:
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