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MARINHA DO BRASIL

MC/CR/13/I DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

PORTARIA Nº 68 /DPC, DE 2 DE JULHO DE 2009.

Altera as Normas da Autoridade Marítima


para Aquaviários (NORMAM-13/DPC).

O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe foram


conferidas pela Portaria n.º 156, do Comandante da Marinha, de 3 de junho de 2004, e de acordo
com o contido no art. 4º, da Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA), resolve:

Art. 1º Alterar as Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários (NORMAM-


13/DPC), como se segue:

§ 1º Substituir a “FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES” pelas


páginas IV e V que a esta acompanham, devendo as páginas do “ÍNDICE” ser renumeradas
como VI a XII e alterar na nova página VI do ÍNDICE a página do ÍNDICE de V para VI.

§ 2º O item 0109 passa a ter a seguinte redação:

“0109 – PROCEDIMENTOS EM CASO DE SUSPEITA DE FALSIDADE DOCUMENTAL

a) Quando houver dúvidas quanto à veracidade ou autenticidade dos documentos


apresentados, deverá ser feita sindicância. Após a conclusão desse procedimento, conforme seu
resultado, presentes as evidências de adulteração ou falsidade, envolvendo militares, será
instaurado IPM;
b) Os documentos sob suspeita (cartão de identidade de marítimos, Caderneta de
Inscrição e Registro, certificados e outros) deverão ser imediatamente apreendidos pelos Agentes
da Autoridade Marítima e integrarão os autos da Sindicância ou IPM, devendo ser periciados.
Deverá ser mantido, em arquivo, cópia autenticada de todos os documentos que venham a
integrar os autos de sindicância ou IPM;
c) No caso em que a Sindicância confirme a adulteração ou falsidade de documento, a
sua solução deverá consignar expressamente que será instaurado o Procedimento Administrativo
para aplicação das penalidades e/ou medidas administrativas previstas;
d) Encerrada a sindicância e o competente Procedimento Administrativo e cumprida a
sanção de suspensão da inscrição na Marinha Mercante, se for o caso, o aquaviário poderá
requerer sua regularização para o exercício profissional das atividades para as quais esteja
comprovadamente habilitado/qualificado;

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e) Os eventuais questionamentos sobre os motivos de apreensão de documentos deverão


ser realizados por meio de requerimento do interessado e serão respondidos justificadamente pelo
Agente da Autoridade Marítima que realizar a apreensão, mencionando que o documento está
sendo objeto de investigação, por haver suspeita de falsidade, nos termos do art. 12, alínea b, do
Código de Processo Penal Militar, no caso de IPM, ou nos termos deste artigo (0109), alínea b, no
caso de Sindicância; e
f) Não sendo configurado a ocorrência de crime militar, não deverá ser instaurado IPM;
apenas uma sindicância, devidamente instruída com a apuração do fato delituoso e com a coleta
de todas as provas de ilícito e de sua autoria, cuja cópia deverá ser encaminhada ao Ministério
Público Federal.”

§ 3º O item 0116 passa a ter a seguinte redação:

“0116 – EMISSÃO E MANUTENÇÃO DE CERTIFICAÇÃO

a) Os certificados para Comandantes, Oficiais e pessoal subalterno somente serão


emitidos se os interessados comprovarem ou apresentarem os seguintes requisitos e documentos:
1) Carteira de identidade;
2) Ter idade não inferior à estabelecida nas Regras de Certificação da Convenção
STCW-78/95 e nesta NORMAM;
3) Atender aos padrões de aptidão física, destacando, particularmente, os de visão e
audição, estabelecidos pelo órgão público competente, por meio de um atestado de
saúde emitido por médico devidamente credenciado;
4) Possuir tempo de embarque e/ou qualquer outro treinamento compulsório
pertinente exigido para obtenção do certificado para o qual está se candidatando; e
5) Atender aos padrões de competência estabelecidos pela Convenção STCW- 78/95,
adaptada aos currículos dos cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM) e aos
treinamentos a bordo ou em terra.

b) A emissão se dará:
1) Automaticamente, mediante aprovação em curso ou exame previsto nas Normas
para o Ensino Profissional Marítimo (NEPM), após o interessado comprovar uma
boa higidez e apresentar o Atestado Médico correspondente; e
2) Por substituição dos modelos antigos, mediante requerimento.

c) No caso de empresa de navegação comunicar incompetência de aquaviário no


desempenho de suas funções, deverá ser instaurado um Procedimento Administrativo, assegurado
o contraditório e ampla defesa, para verificar a pertinência de se manter ou não a certificação do
aquaviário”.

§ 4o No item 0117, incluir, no final do item, os parágrafos conforme se


seguem:
“É competência do CIAGA a emissão do Certificado DPC-1034 de Operador
de Posicionamento Dinâmico (DP), com base no Programa de Qualificação previsto no LIVRO
REGISTRO DO OPERADOR DE POSICIONAMENTO DINÂMICO (DPC-1101), conforme
instruções específicas.
O LIVRO REGISTRO DO OPERADOR DE POSICIONAMENTO
DINÂMICO será fornecido pelo CIAGA somente para o Oficial de Náutica que realizou, com
aproveitamento, o Curso Especial Básico de Posicionamento Dinâmico (EBPD), primeira etapa
do Programa de Qualificação, mediante comprovação da Ordem de Serviço de conclusão do
referido curso.”

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§ 5o No item 0118, incluir após o primeiro parágrafo, os parágrafos conforme


se seguem:
“Não será aceito para reconhecimento, Certificado de Endosso de Autoridade
Marítima reconhecendo certificado de outra Autoridade Marítima.
Ao emitir Certificado de Reconhecimento, a Autoridade Marítima Brasileira
fornecerá ao estrangeiro uma relação da legislação marítima brasileira que deverá conhecer para
desempenhar as funções autorizadas a exercer.”

§ 6o Incluir no item 0120, alínea a, a subalínea a seguir como 4, renumerando


as demais:
“4) quando for confirmada a incompetência profissional.”

§ 7o Na subalínea 3, alínea b, do item 0121, acrescentar o seguinte texto:


“O Estágio Supervisionado deverá ser previamente autorizado pela DPC, que
emitirá uma certificação provisória para a sua realização.”

§ 8o No item 0126:
- incluir após o 2o parágrafo o seguinte texto:
“Os serviços a bordo de Plataforma, FPSO e Navios-Sonda de prospecção ou
exploração de petróleo sob a água, só terão o respectivo tempo de embarque computado mediante
documentação detalhada, fornecida pela empresa, proprietário, armador ou seu preposto, com
firma reconhecida em cartório, mediante requerimento ou solicitação do aquaviário interessado,
em que deverão constar no mínimo:
a) a função que o oficial exerce a bordo (Comandante, Imediato, Oficial de
Quarto de Náutica, Chefe de Máquinas, Subchefe de Máquinas e Oficial de Quarto de Máquinas)
como integrante do CTS, desde que esteja registrada na CIR;
b) datas e locais de embarques e desembarques;
c) o registro de que o período do tempo de embarque considerado se refere à
embarcação em movimento, navegando com autopropulsão, rebocada ou operando em DP;
d) a área marítima do embarque: Mar Aberto ou Navegação Interior; e
e) a identificação da embarcação (nome e número de inscrição), sua AB e kW.
Não serão consideradas para contagem de tempo de embarque em
Plataformas, FPSO e Navios-Sonda de prospecção ou exploração de petróleo sob a água as
funções de Superintendente e Supervisor de Plataforma, Operador de Lastro e Supervisor de
Manutenção.”
- substituir o texto do último parágrafo pelo que se segue:
“As manobras de aproximação, atracação/amarração, fundear/ancoragem, e
suspender/desancoragem e acompanhamento de operações de carga e descarga de navios
petroleiros em terminais, quando realizadas em mar aberto, são consideradas na navegação
marítima.”

§ 9o O item 0127 passa a ter a seguinte redação:

“0127 – TEMPO DE EMBARQUE PARA ASCENSÃO DE CATEGORIA E


REALIZAÇÃO DE CURSOS

Para efeito de ascensão de categoria ou requisito para cursos, deverá ser considerado 1
(um) ano igual a 365 dias. Não será computado o tempo de embarque do aquaviário exercendo
cargo ou função inferior à sua categoria ou qualificação. O tempo de embarque exercendo função
sob Licença de Categoria Superior (LCS), prevista no Capítulo 2 desta Norma, não será
computado como tempo de embarque na categoria exercida sob licença, mas sim na categoria real

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do aquaviário. Não será computado o tempo de embarque do aquaviário exercendo cargo ou


função de categoria de grupo diferente ao que pertença.
Especificamente para efeito de cumprimento de interstício na carreira e matrícula em
cursos profissionais, será computado o tempo de embarque para Oficiais de Náutica que realizam
manobras de aproximação, atracação/amarração, fundeio/ancoragem, suspender/desancoragem e
acompanhamento de operações de carga e descarga de navios petroleiros em terminais, realizadas
em mar aberto. O período para a contagem de tempo de embarque será aquele em que estiver a
bordo, efetivamente, exercendo a função, conforme comprovação de lançamento em CIR ou no
Rol da Embarcação.
A contagem de tempo de embarque será de 1 (um) dia de embarque quando o Oficial
realizar uma ou mais manobras, no mesmo dia, devidamente registradas no modelo
“Comprovante de Manobra”. Serão também contados como tempo de embarque os dias em que
ficar embarcado, `a disposição da unidade marítima (navio ou plataforma), desde que
comprovado, por registro no mesmo comprovante de manobras do navio. Para registro e devida
comprovação será utilizando o modelo do Anexo 1-F.
No caso de Oficiais de Náutica ou de Máquinas prestando serviço em Órgão de
Execução de Ensino Profissional Marítimo (OE), deverão ser observados os seguintes
procedimentos:
a) o tempo em que o Oficial de Marinha Mercante exercer funções
administrativas e/ou de instrutoria ligadas ao ensino, será computado na razão de 2 (dois) por 1
(um), ou seja, cada 2 (dois) dias de serviço no Órgão de Execução será considerado como 1(um)
dia de embarque; e
b) para inscrição em Cursos de Aperfeiçoamento visando o acesso à categoria
superior, além do citado no item anterior, o Oficial de Marinha Mercante deverá cumprir um
mínimo de 3 (três) meses de efetivo embarque na categoria, exercendo funções a bordo de navios
no mar".

§ 10 Alterar o último parágrafo do item 0201 e texto da “Recomendação”,


como a seguir:
“Para ascensão às categorias que exigem “Recomendação”, o candidato, além
de comprovar tempo de embarque e aprovação nos cursos exigidos, deverá juntamente com o seu
requerimento apresentar documento recomendando sua ascensão à categoria pretendida. Este
documento de recomendação será emitido pela empresa de navegação, atual ou futura
empregadora do aquaviário e assinada, no mínimo, pelo gerente de recursos humanos da
empresa; na falta da empresa, pelo proprietário ou pelo comandante (patrão) da embarcação. A
recomendação deverá conter, no mínimo, as informações conforme modelo abaixo”.
Recomendação
Recomendo o Sr. ________________________________________________________________
CIR (nº inscrição), _______________________ categoria atual _____________________________
a ascender à categoria de _____________________ por ter cumprido __________________________ anos de
(tempo de embarque)
embarque na(s) categoria(s) ________________________________________________________________ e
por ter concluído com aproveitamento, o Curso _________________________________________________.
Para tanto, atesto que seu desempenho profissional nesta empresa é considerado
______________________________________________.
(conceito)

____________________________________________
Local e Data
____________________________________________
Assinatura /Nome legível – CIR/CPF ou CNPJ/Empresa
§ 11 Cancelar o item:

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“0204 – CONCESSÃO DE EXERCÍCIO DE FUNÇÃO (CAPACIDADE)”.

§ 12 Substituir:
- na alínea a do item 0603, a denominação “Serviço de Documentação da
Marinha (SDM) “por “Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
(DPHDM)”; e
- na alínea a, subalínea 4 do item 0605; nas alíneas a, b, c, e, f e g do item
0610; e na alínea b do item 0611, substituir a sigla “SDM” pela “DPHDM”.

§ 13 Substituir o Anexo 1-I, as páginas 2-A-1, 2-A-6, 2-A-9 e 2-A-11 do


Anexo 2-A e a página 2-C-1 do Anexo 2-C, pelos que a esta acompanham.

Art. 2º Estas alterações à NORMAM-13 representam a Modificação 14 (Mod. 14).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em DOU.

PAULO JOSÉ RODRIGUES DE CARVALHO


Vice-Almirante
Diretor
VALFRIDO PASSOS DE FREITAS
Capitão-Tenente (AA)
Encarregado da Secretaria e Comunicações
AUTENTICADO DIGITALMENTE
Distribuição:
Listas: 5 (exceto: DPC), 11 (exceto: CPO e CIM), 87, 005, 810, 811, 820, 830, 831, 840, 841,
850, 851, 860, 861 (exceto: AvTrFluPiraim), 880, 890, BACS, BNRJ, BNVC, CAAML, CIABA,
CIAGA, CIAMA, ComemCh, ComForMinVar, CvCaboclo, EMA, EGN, GNHo, IPqM,
NSSFPerry, PEM, SEC-IMO, DPHDM (Arq MB), SGM, TM e Internas.

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