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ESPECIFICAÇÃO DO SERVIÇO

INSPEÇÃO FÍSICA E MANUTENÇÃO DO EMISSÁRIO SUBMARINO DO RIO


VERMELHO, PERTENCENTE AO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE
SALVADOR - BA.
SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES DO SISTEMA

2. OBJETO DO CONTRATO

3. PRAZO DE EXECUÇÃO

4. REQUISITOS DE PARTICIPAÇÃO E DE HABILITAÇÃO ESPECÍFICOS


4.1. PARA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
4.2. PARA HABILITAÇÃO

5. OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS
5.1. DA CONTRATANTE
5.2. DA CONTRATADA

6. FISCALIZAÇÃO

7. ESCOPO DOS SERVIÇOS


7.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.
7.2. EQUIPE DE TRABALHO
7.2.1.COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE MERGULHO
7.2.2.PERFIL DOS COMPONENTES DA EQUIPE

7.3. FARDAMENTO
7.4. EQUIPAMENTOS E SINALIZAÇÃO
7.4.1.EQUIPAMENTOS DE MERGULHO;
7.4.2.CÂMARA HIPERBÁRICA;
7.4.3.EQUIPAMENTO DE SINALIZAÇÃO.

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1. INFORMAÇÕES DO SISTEMA

Esta especificação visa detalhar a realização dos serviços de inspeção física e manutenção do
Emissário Submarino do Sistema de Disposição Oceânica do Rio Vermelho, por meio de
atividades subaquáticas, em mar classificado como aberto, com profundidade até 30 metros.

O Sistema de Disposição Oceânica do Rio Vermelho, no trecho do seu Emissário Submarino


possui 2.350 metros de extensão, sendo totalmente construído em tubos de concreto armado
tipo ponta e bolsa, com 1,75 metros de diâmetro interno e 5 metros de comprimento cada tubo.

Possui início na caixa de inspeção nº 1 (EST. 0) situada no largo da Mariquita, praia do Rio
Vermelho, de onde penetra no mar, em linha reta, na direção sul, cerca de 2.000 metros; nesse
ponto, faz uma deflexão de 80º e avança mais 350 metros, na direção sudoeste. Neste trecho de
350 metros de comprimento, cada tubo de concreto que o compõe possui um orifício com 15 cm
de diâmetro, denominado difusor, totalizando 70 (setenta) difusores, todos abertos, os quais são
responsáveis pela disposição difusa dos esgotos.

Existem duas elevações (pontos altos), uma localizada entre as EST. 1.090 e 1.185 e outra entre
as EST. 1.300 e 1.400, possuindo 1.089 m e 0,676 m de altura, respectivamente. Nessas
elevações foram executados 4 furos na geratriz superior da tubulação (ventosas), com 5 cm de
diâmetro cada, que tem por objetivo evitar o acúmulo de gases na tubulação. Esses furos foram
protegidos com tubos PVC rígido colados ao concreto, através massa Epóxi e estão localizados
nas EST. 1.127, 1.132, 1.398,5 e 1.401,5.

O sistema possui também 06 (seis) poços de visita ao longo do emissário submarino, localizados
nas EST. 440, 605, 1.005, 1.300, 1.630, 1.965, sendo que num destes poços de visita está
acoplado um registro.

A extremidade do Emissário é fechada com comporta terminal, onde existem mais dois difusores
na sua parte inferior, bem como dois (02) parafusos que funcionam como peça fusível,
dimensionados para uma determinada pressão. Caso ocorra sobre pressão, os parafusos se
rompem, ocasionando assim, a descarga do Emissário. A profundidade de lançamento dos
despejos é de 27 metros, na extremidade do emissário mais afastada da costa.

A proteção da tubulação foi efetuada através de enrocamento de pedras laterais, em sua maior
parte, e envolvente nas zonas de arrebentação. Na deflexão de 80º existente, localizada entre
as EST 1.965 e 2.000, uma proteção especial executada em enrocamento, com o objetivo de
proteger a tubulação contra os efeitos do empuxo causado pela curva.

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2. OBJETO

Execução de inspeção física e manutenção do emissário submarino de esgotos do Rio Vermelho,


pertencente ao sistema de esgotamento sanitário de Salvador - Ba.

3. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para execução dos serviços é de 540 (quinhentos e quarenta) dias corridos, a contar
da data de emissão da Ordem de Serviço e os serviços deverão ser iniciados até o quinto dia
corrido, contados desta mesma data acima.

O prazo de execução dos trabalhos está dividido em 02 (duas) campanhas. A primeira etapa
executada dentro dos 06 (seis) primeiros meses de contrato e a segunda etapa deverá ocorrer
dentro dos últimos 07 (sete) messes de contrato.

O prazo para execução dos serviços será contado a partir da emissão da ordem de serviço pela
Embasa, não sendo consideradas as interrupções dos trabalhos, a não ser por causa das más
condições do mar, desde que devidamente comprovadas pela fiscalização.

4. REQUISITOS DE PARTICIPAÇÃO E DE HABILITAÇÃO ESPECÍFICOS

4.1. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA HABILITAÇÃO:

A não apresentação dos documentos abaixo descritos e/ou caso as informações contidas nos
citados documentos estejam em desacordo com as informações armazenadas no sistema do
Setor de Registro de Embarcações, da Capitania dos Portos, acarretará inabilitação da empresa
e registro do ocorrido no referido Setor.

• Atestado de Comprovação Técnica, ou outro documento que atestem a execução de


serviços similares já executados pela empresa;

• Apresentar lista dos equipamentos, sistemas de mergulho, câmara hiperbárica, AIR LIFT,
CaviBlaster 0625-D, dentre outros, que serão utilizados nos serviços, inclusive com a
apresentação das suas características, devendo oferecer confiabilidade e precisão
adequadas, tais como GPSD, eco sonda, por zona, e outros acessórios;

• Apresentar os currículos dos componentes da equipe que conduzirá diretamente os


serviços, evidenciando a capacidade e experiência em serviços similares, acompanhados
de atestados comprobatórios;

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• Apresentar equipe necessária para condução das embarcações que serão utilizadas no
serviço;

• Título de Inscrição de Embarcação (TIE) e/ou Cartão de Tripulação de Segurança que


comprovem habilitação das embarcações para trabalhos em área interior tipo 2 ou
superior, em conformidade com o descrito nas Normas e Procedimentos para as
Capitanias da Bahia - NPCP-BA;

• Ficha de cadastro de empresa de mergulho (FCEM), em conformidade com a NORMAN-


15;

• Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho (CSSM), emitido por Sociedade


Classificadora (SC) ou por Entidade Especializada reconhecida pela Diretoria de Portos
e Costas (DPC), com prazo de validade de 05 (cinco) anos, em conformidade com a
NORMAN-15;

• Declaração de conformidade de Câmara Hiperbárica expedido ou homologado pela


Diretoria de Portos e Costas – DPC, suplementada pelo relatório de vistoria em câmara
Hiperbárica, em conformidade respectivamente, com a NORMAN-15. O documento
perderá sua validade caso seja constatada qualquer alteração nas características
originais da CH e/ou forem descumpridos os períodos de testes e manutenção.

4.2. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA CONTRATAÇÃO:

A não apresentação dos documentos abaixo descritos ou as informações contidas nos citados
documentos estejam em desacordo com as informações armazenadas no sistema do Setor de
Registro de Embarcações, da Capitania dos Portos, acarretará descumprimento contratual com
registro do ocorrido no referido Setor, estando a empresa sujeita às penalidades previstas em
contrato.

• Certificado de manutenção de condições operacionais dos equipamentos e de


qualificação do pessoal (CMCO), em conformidade com a NORMAN-15;

• Certificado de conclusão do Curso Expedito de Mergulho a Ar com Equipamento


Dependente (C-EXP-MARDEP), ministrado pelo CIAMA, ou em curso profissional de
mergulho a ar comprimido equivalente (mergulho raso), realizado em escola
credenciada pela DPC, em conformidade com a NORMAN-15;

• Certificado de conclusão do curso de operação de Câmara Hiperbárica de, ao menos, um


(01) dos mergulhadores profissionais, realizado em escola credenciada pela DPC, em
conformidade com a NORMAN-15;

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• Atestados médicos hiperbáricos e ASO dos mergulhadores, nas quantidades
apresentadas na proposta, aptos para exercer a atividade de mergulho até 30 m.
Ressalta-se que a validade dos atestados é de 1 ano, de acordo com a NR 15;

• Documentação do engenheiro responsável técnico, devidamente habilitado e com


Registro no CREA;

• Termo de Responsabilidade de Responsável Técnico, conforme NORMAN-15

• Termo de Responsabilidade de Médico Hiperbárico, conforme NORMAN-15.

• A empresa deverá informar qual embarcação será instalada a Câmara Hiperbárica,


apresentando os documentos da embarcação com registos fotográficos, bem como
apresentar memorial descritivo, assinado por engenheiro naval, atestando que a mesma
suporta o peso dos equipamentos a bordo.

5. OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS

5.1. DA CONTRATANTE

a) A EMBASA colocará à disposição da Contratada todos os dados e informações


disponíveis, para dirimir dúvidas, possibilitando o desenvolvimento dos serviços,
atendendo ao almejado pela EMBASA;

b) Emitir ordem serviço contendo o endereço do local onde será realizado os serviços;

c) Acompanhar o desenvolvimento dos serviços, o cumprimento do contrato e exigir


correções/adequações quando necessários;

d) Efetuar as medições dos serviços executados de acordo com as cláusulas deste edital e
do contrato;

e) Pagar à CONTRATADA as faturas apresentadas e aceitas nas condições estabelecidas


neste instrumento e no contrato.

5.2. DA CONTRATADA

a) A empresa deverá apresentar à fiscalização a Comunicação de Abertura de Frente de


Trabalho (CAFT), antes de realizar operações de mergulho em uma determinada frente
de trabalho, encaminhada por meio digital à DPC, de acordo com o modelo do Anexo 2-
E da NORMAM-15, junto com uma cópia do Plano de Operação de Mergulho (POM);

b) A empresa CONTRATADA será a única e exclusiva responsável por falhas e pelo


desempenho de suas equipes, que venham causar prejuízos à EMBASA e a terceiros em

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decorrência da execução dos serviços, correndo às suas expensas, sem qualquer ônus
para a EMBASA, o ressarcimento ou indenização que tais danos possam causar;

c) A empresa CONTRATADA será a única e exclusiva responsável pela guarda dos


materiais e equipamentos que serão empregados na execução dos serviços;

d) A equipe da empresa a serviço da EMBASA deverão estar devidamente fardadas e com


bom aspecto, além de possuir equipamentos de proteção individual (EPI), equipamentos
de proteção coletiva (EPC), ferramental e portar crachá de identificação, necessários à
sua execução. Durante e após os serviços a empresa contratada deverá deixar todo o
local do trabalho em perfeitas condições de limpeza;

e) Todos os serviços deverão ser realizados sem descontinuidade e sem paralisação do


Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador e da Região Metropolitana (RMS), além
de serem adotados procedimentos para evitar, ao máximo, transtornos para a população
circunvizinha/local.

f) Não poderão ser executados serviços durante os finais de semana e/ou à noite e
madrugada, sem a autorização da EMBASA;

g) Serviços executados durante os finais de semana e/ou à noite e madrugada deverão ser
acordados com a fiscalização;

h) Os materiais necessários para execução dos serviços serão disponibilizados pela


contratada e os custos estão inclusos nos preços unitários;

i) As especificações de CONSTRUÇÃO CIVIL estão inseridas no Caderno de Encargos,


devendo o proponente ter seu pleno conhecimento;

j) A obra em questão terá obrigatoriamente que ser sinalizada, conforme estipulado no


caderno de encargos da Embasa;

k) Os sanitários químicos deverão ser mantidos limpos durante o período do contrato;

l) Estão inclusos nos preços unitários da planilha orçamentária os custos com salário, vale
transporte, ticket refeição, café da manhã, alimentação e transporte para os casos de
prorrogação de jornada de trabalho, cesta básica, insalubridade, EPI, plano de saúde e
seguro de vida em grupo, seguindo valores acordados no dissídio coletivo do sindicato da
categoria;

m) Os custos de EPI, das ferramentas e equipamentos devem estar inclusos na composição


de preços unitários da planilha de serviços. Caso haja a necessidade de reposição dos
itens citados, os mesmos deverão ser substituídos sem ônus para EMBASA;

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n) Todo o custo de deslocamento e transporte de pessoal, material e expurgo ficarão a cargo
da CONTRATADA;

o) A CONTRATADA deverá atender as orientações e as diretrizes do Manual de Identidade


Visual da EMBASA no fardamento, crachá, veículos, EPI.

5.3. DOCUMENTOS DE POSSE OBRIGATÓRIA NAS FRENTES DE TRABALHO

As empresas de mergulho deverão manter disponíveis, nas frentes de trabalho, os seguintes


documentos:

a) Ficha de Cadastro de Empresa de Mergulho (FCEM);

b) Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho (CSSM);

c) Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) dos Aquaviários componentes da


equipe de mergulho;

d) Livro de Registro do Mergulhador (LRM) dos Aquaviários componentes da


equipe de mergulho;

e) Comunicação de Abertura da Frente de Trabalho (CAFT);

f) Plano de Operação de Mergulho (POM);

g) Plano de Contingência (PC);

h) Registro de Operações de Mergulho (ROM);

i) Programa de Manutenção Planejada (PMP) referente ao sistema de


mergulho que está sendo empregado.

6. FISCALIZAÇÃO

A fiscalização dos serviços, objeto deste documento, ficará a cargo de empregado da EMBASA.

A Contratante designará um preposto de seu quadro técnico que acompanhará todo o


desenvolvimento do contrato. O acompanhamento dos trabalhos por parte da EMBASA não
exime o executante das responsabilidades legais.

7. ESCOPO DOS SERVIÇOS

Esta contratação visa realizar os serviços de vistorias no emissário submarino do Rio Vermelho
e realizar as manutenções preditiva e corretivas, por atividades subaquáticas, com profundidade

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até 30 metros, em mar classificado mar aberto, gerando relatórios com fotos e vídeos do seu
estado físico, de forma a garantir a integridade do emissário e o seu funcionamento.

A solução foi elaborada tomando-se como parâmetro os relatórios de inspeções anteriores, em


especial o relatório de inspeção de 2018, o qual partes relevantes encontram-se anexa a este
Projeto Básico, e onde foram obtidas as informações acerca dos problemas para remoção de
pontos aterrados, dificuldades de remoção de sucata marinha (rede de pesca) e o nível elevado
de oxidação das tampas dos PV, problemas gerados pela ação do tempo, das marés e da vida
marinha.

O objeto está dividido em 02 (duas) etapas, que iremos aqui denominar de Campanhas. A
primeira Campanha deverá ser realizada dentro dos seis primeiros meses do contrato e a
segunda, programada para ocorrer dentro dos últimos sete meses contratuais.

Os serviços deverão cumprir as condições descritas neste Termo, no Caderno de Encargos da


EMBASA e nas Normas Técnicas pertinentes à execução destes serviços: NORMAS DA
AUTORIDADE MARÍTIMA PARA ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS (NORMAM-2, NORMAM-3 e
NORMAM-15) DPC e NORMA REGULAMENTADORA – NR 15.

Os serviços deverão atender aos requisitos gerais de segurança, contidos na NORMAM-15 e do


Manual de Segurança para as Empresas Contratadas – EMBASA.

Os serviços constantes na planilha orçamentária deverão ser executados com o emissário em


carga, pois a sua paralisação implicará obrigatoriamente em extravasamento dos esgotos nas
praias, causando sérios problemas ambientais e de saúde pública. Assim, a programação dos
trabalhos deve ser feita com essa consideração, pois não poderão ser cobradas horas de pessoal
e/ou equipamentos parados, sob nenhuma hipótese.

Todos os serviços executados serão cobrados de acordo com cronograma físico e financeiro
apresentado, a serem pagos após o recebimento e aprovação dos relatórios finais.

As equipes prestarão serviços constantes em planilha orçamentária para a unidade de Suporte


Técnico (MPS), durante o horário compreendido de segunda a sexta-feira das 07:30 às 12:00 h
e das 13:00 às 17:30 h e nas quintas e sextas-feiras, das 07:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:00
horas, podendo este horário ser modificado de acordo conveniência da EMBASA;

A solução foi elaborada tomando-se como parâmetro os relatórios de inspeções anteriores, em


especial o relatório de inspeção de 2018, o qual partes relevantes encontram-se anexa a este
Projeto Básico, e onde foram obtidas as informações acerca dos problemas para remoção de
pontos aterrados, dificuldades de remoção de sucata marinha (rede de pesca) e o nível elevado

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de oxidação das tampas dos PV, problemas gerados pela ação do tempo, das marés e da vida
marinha.

O objeto está dividido em 02 (duas) etapas, que iremos aqui denominar de Campanhas. A
primeira Campanha deverá ser realizada dentro dos seis primeiros meses do contrato e a
segunda, programada para ocorrer dentro dos últimos sete meses contratuais.

a) 1ª CAMPANHA:

a. PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS I:
• MOBILIZAÇÃO;
• INSPEÇÃO FÍSICA;
• LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DOS ULTIMOS 100 METROS FINAIS DO EMISSÁRIO;
• LEVANTAMENTO DE COORDENAS GEOREFERENCIADAS;
• FABRICAÇÃO E FORNECIMENTO DE TAMPA PARA POÇO DE VISITA (PV);
• DESMOBILIZAÇÃO.

b. PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS II:


• MOBILIZAÇÃO;
• SERVIÇO DE LIMPEZA;
• SERVIÇO DE DESASSOREAMENTO;
• SERVIÇO DE SUBSTITUIÇÃO DE TAMPA DOS POÇOS DE VISISTA (PV);
• DESMOBILIZAÇÃO.

b) 2ª CAMPANHA:

a. PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS III:


• MOBILIZAÇÃO;
• INSPEÇÃO FÍSICA;
• LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DOS ULTIMOS 100 METROS FINAIS DO EMISSÁRIO;
• FABRICAÇÃO E FORNECIMENTO DE TAMPA PARA POÇO DE VISITA (PV);
• DESMOBILIZAÇÃO.

b. PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS IV:


• MOBILIZAÇÃO;
• SERVIÇO DE LIMPEZA;
• SERVIÇO DE DESASSOREAMENTO;
• SERVIÇO DE SUBSTITUIÇÃO DE TAMPA DOS POÇOS DE VISISTA (PV);
• DESMOBILIZAÇÃO.

Cada programação deverá será considerada concluída quando da emissão do relatório parcial
ou final.
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7.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

7.1.1. CANTEIRO DE OBRA

Antes do início de cada programação deverão ser providenciadas todas as instalações


provisórias e equipamentos necessários, de tal modo que facilite as operações a serem
executadas.

O conjunto de recursos organizados destinados a essas atividades de mobilização e


desmobilização de canteiro de obras compreendem:

7.1.1.1. MOBILIZAÇÃO

Este item trata sobre todas as atividades necessárias para a devida execução dos serviços,
estando neles previstos: embarcações de operação e de apoio, bem como sua tripulação;
sistema de mergulho para 30 metros; câmara hiperbárica; equipamentos; dentre outros que se
fizerem necessários, considerando o diligenciamento para locação/aquisição, desmontagem,
embarque, translado, desembarque, montagem, testes, ajustes, calibragem e reparos.

Cada execução de uma programação de serviço será precedida de uma mobilização.

7.1.1.2. DESMOBILIZAÇÃO

Consiste nas atividades de retirada das instalações, no retorno dos equipamentos às suas
origens e na reconstituição da área utilizada, recompondo a sua condição original.

Será considerada uma desmobilização a cada programação de serviço concluída.

7.1.2. ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA

Este item trata da administração do contrato e das atividades a serem desenvolvidas. Estão
inclusos aqui a contratação da equipe de profissionais que auxiliará no apoio à execução das
operações, a administração para locação dos serviços de batimetria e georreferenciamento, bem
como o diligenciamento dos equipamentos de fotografia e filmagem e dos equipamentos a serem
utilizados na execução de serviços.

Conforme determinação do Tribunal de Contas da União este item será medido em função do
percentual de execução físico/financeiro do contrato: Jurisprudência do TCU, Acórdãos e
Sumulas divulgadas no site do TCU, exemplo Acórdão 2369/2011 - TC 025.990/2008-2, item 28,
e o Acórdão TCU 2.622/2013, no item 10, do manual de Orçamento do TCU.

Para o engenheiro Coordenador de Contrato está sendo considerado que o mesmo não será
necessário “full time”).

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Abaixo A Equipe Técnica Mínima para Habilitação, deverá ser composta pelos seguintes
profissionais:

PROFISSIONAL QUANTIDADE
Eng.º Civil ou Eng.º de Produção ou Eng.º Naval 01
Responsável técnico (conforme item 0162 da NORMAM-
01
15/DPC 3ª Revisão / 2021)
Médico do Trabalho (HIPERBÁRICO) 01

7.1.3. SERVIÇO DE INSPEÇÃO

Compreende a inspeção do emissário submarino em toda sua extensão, desde o enrocamento


na praia até a comporta final. Deverá ser avaliado as condições dos tubos, juntas e enrocamentos
laterais ou envolventes, verificando a existência ou não de vazamentos, deslocamentos e
prováveis movimentos dos enrocamentos existentes, observando suas possíveis colonizações
por organismos.

Inspecionar os 6 (seis) poços de visita e os seus tampões e as 4 (quatro) ventosas (furos


executados na geratriz superior da tubulação, cada um com 5 cm de diâmetro, com o objetivo de
se evitar o acúmulo de gases), verificando o estado de conservação, obstruções, estanqueidade
(vazamentos pela borracha de vedação) e manobra. Também será inspecionada a estrutura
terminal do emissário (comporta final), verificando as condições da comporta, dos parafusos
fusíveis, da borracha de vedação, da ancoragem terminal e dos dois difusores inferiores
existentes.

Deverá ser verificar a existência de assoreamento externo e interno no emissário, no trecho dos
difusores, nos PV e junto da estrutura terminal.

Toda a inspeção deverá ser registrada por fotografias e filmagem, demonstrando o estado
encontrado do emissário e dos elementos que o compõe. Deverá também ser fotografada e
filmada a área de dispersão dos esgotos (cone de difusão) em diferentes ângulos, mostrando o
emissário em operação, bem como, a presença de cardumes de peixes e/ou animais marinhos
relevantes, valendo-se de equipamentos que garantam uma boa resolução das imagens.

As fotos e filmagem deverão sem entregues em arquivo digital, na quantidade de 01 cópia,


juntamente com o relatório parcial.

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Para a execução deste item deverão estar previstos a equipe de mergulho, sistema de mergulho
dependente em profundidade de até 30 metros, material para fotografia e filmagem submarina.

7.1.4. LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO

Como ferramenta de controle e norteamento em apoio a execução dos serviços de desarenação,


para remoção das dunas e aterros de areia no corpo do emissário, desobstruindo os difusores e
tampas de acesso e ventosas, deverá ser realizado o levantamento batimétrico dos 100 metros
finais do emissário submarino.

As diretrizes para elaboração deste serviço e elaboração dos projetos e plantas deverão
satisfazer os roteiros especificados no documento ANEXO E-I ESTUDOS E SERVIÇOS
TOPOGRÁFICOS, em particular quanto ao disposto no seu item 3.10. LEVANTAMENTO
BATIMÉTRICO, anexo deste Projeto Básico de Licitação.

7.1.5. LEVANTAMENTO DE COORDENADAS GEOREFERENCIADAS

Este serviço trata do levantamento das coordenadas do emissário submarino e seus elementos
que devem ser georreferenciadas. Deverão ser localizados os 6 (seis) poços de visita, as 4
(quatro) ventosas (furos executados na geratriz superior da tubulação, cada um com 5 cm de
diâmetro, com o objetivo de se evitar o acúmulo de gases), o ponto de deflexão da tubulação, os
70 (setenta) difusores, a comporta frontal.

As diretrizes para elaboração deste serviço e elaboração dos projetos e plantas deverão
satisfazer os roteiros especificados no documento ANEXO E-I ESTUDOS E SERVIÇOS
TOPOGRÁFICOS, em especial quanto ao disposto no seu item 2.2. SISTEMA DE
COORDENADAS E MATERIALIZAÇÃO DE VÉRTICES E RN e no item 3.3. DETERMINAÇÃO
DE COORDENADAS PELO SISTEMA GPS, anexo deste Projeto Básico de Licitação.

7.1.6. CONFECÇÃO E INSTALAÇÃO DE TAMPA PARA POÇO DE VISITA

Este item trata da confecção e substituição das tampas dos poços de visita.

Após a realização da primeira vistoria, será avaliada juntamente com a fiscalização a


necessidade de substituição das tampas existentes que estiverem com sua funcionalidade
comprometida por processo de erosão. A Contratante irá autorização de forma expressa a sua
confecção.

As tampas deverão se confeccionadas em ferro fundido, de acordo com os desenhos e


especificações anexas a este Projeto Básico.

Para a instalação das tampas, devido a impossibilidade de parada da operacional da ECP-RV,


ou até mesmo a redução de sua vazão de trabalho, a contratada terá que elaborar Procedimento

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Operacional – PO para execução deste serviço com o emissário em carga. O procedimento
operacional será avaliado e autorizado pela EMBASA.

Deverá ser previsto na execução do serviço de substituição das tampas, equipe de mergulho,
sistema de mergulho dependente em profundidade de até 30 metros, materiais e equipamentos
que se fizerem necessários.

O serviço de confecção e fornecimento das tampas serão executadas dentro das programações
de serviços (I e III). O serviço de instalação destas serão executados dentro das programações
de serviços (II e IV).

7.1.7. SERVIÇO DE LIMPEZA

Serão executados neste item os serviços de remoção e limpeza nos 6 (seis) poços de visita, nas
4 (quatro) ventosas, nos 70 (setenta) difusores e comporta terminal. Deverão ser removidos os
recifes de corais e cracas que estejam obstruindo o sistema de modo que impeçam de realizar
sua função, num raio de até 20 cm do entorno de cada elemento.

Deverá ser removida a sucata marinha presa ao emissário e seus elementos como por exemplo
redes de pesca, garrafas PET, sacos plásticos, dentre outros que possam impedir o devido
funcionamento do sistema.

Após a desobstrução externa, caso o difusor continue obstruído internamente por deposição de
qualquer outro material, a contratada deverá providenciar sua desobstrução, utilizando técnica e
procedimentos que achar mais apropriados.

Para auxiliar na execução deste serviço, além da utilização de ferramentas manuais e elétricas
para raspagem para remoção de cracas e corais, deverá ser utilizado o equipamento
CaviBlaster 0625-D.

Essa tecnologia a ser adotada é baseada na cavitação hidrodinâmica no processo de


vaporização, gerando de bolhas e implosão de bolhas. A implosão que ocorre durante o processo
de cavitação em milissegundos, geram bolhas que colapsam rapidamente e produzem ondas de
choque que liberam enormes quantidades de energia. A característica de segurança desta
tecnologia é que essas ondas de choque, não causam danos às estruturas.

Este serviço deverá ser executado pela equipe de mergulho, com a utilização do sistema de
mergulho dependente em profundidade de até 30 metros, ferramentas manuais (espátulas e
outros), ferramentas e equipamentos elétricos (lixadeiras, CaviBlaster 0625-D e outros similares),
de modo a não causarem impactos e danos às estruturas de concreto.

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Fica expressamente proibida a utilização de dragas ou outros equipamentos que possam causar
danos a estrutura de concreto do emissário ou dos seus elementos, ficando a contratada
obrigada a repará-los.

7.1.8. SERVIÇO DE DESASSOREAMENTO

Serviço de remoção da areia depositada sobre o emissário de modo a causar obstrução por
assoreamento em algum PV, ventosa ou difusor, causando ineficiência no funcionamento do
sistema.

Sendo constatado o assoreamento externo por meio dos relatórios de vistoria, a programação
de execução deverá ser autorizada previamente junto ao gestor e fiscal da EMBASA. A remoção
deverá ser realizada com a utilização de sistema de desassoreamento AIR-LIFT e depositada a
uma distância de 30 a 50 metros do emissário, no sentido da corrente marinha.

Na área dos difusores, caso o difusor continue obstruído internamente por deposição de areia
após a realização da remoção externa, a contratada deverá providenciar sua desobstrução,
utilizando o sistema de cavitação hidrodinâmica com o auxílio do equipamento CaviBlaster 0625-
D, ou outra técnica/procedimento que achar mais apropriados.

Fica expressamente proibida a utilização de dragas ou outros equipamentos que possam causar
danos a estrutura de concreto do emissário ou dos seus elementos, ficando a contratada
obrigada a repará-los.

Este serviço deverá ser executado pela equipe de mergulho, com a utilização do sistema de
mergulho dependente em profundidade de até 30 metros, equipamentos elétricos (AIR-LIFT,
CaviBlaster 0625-D e outros similares), de modo a não causarem impactos e danos às estruturas
de concreto, nem à vida marinha.

7.1.9. REGISTROS FOTOGRÁFICOS E FILMAGENS

Todas as inspeções e serviços deverão gerar evidência por meio de fotografias e filmagens, os
quais integrarão os relatórios a serem entregues à fiscalização.

As programações de serviço (I e III) deverão ser concluídos com relatório parcial e as


programações de serviços (II e IV) serão consideradas concluídas com a entrega do relatório
final. Os relatórios parciais deverão ser entregues em meio digital juntamente com a filmagem
(sem edição). Os relatórios finais deverão ser entregues em 02 (duas) vias impressas e com 01
(uma) via digital.

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As vias impressas deverão ser encadernadas em formato A4, confeccionado com capa em papel
couchê 170 g/cm² e conteúdo em papel sulfite (ofício) 75 g/cm². As plantas e desenhos gráficos
também inclusos, devem ser plotadas conforme direcionado no ANEXO R_PADRONIZAÇÃO DE
DESENHOS EM CAD E USO DA MARCA DA EMBASA, integrante desta especificação.

Para as vias digitais, as fotografias deverão ser digitais e possuir resolução de no mínimo 10
mega pixel, de forma a permitir sua ampliação, sem distorção da imagem. Caso alguma imagem
não represente adequadamente o local, o elemento ou o serviço, fica à Embasa resguardada do
seu direito de exigir sua substituição, sendo esses custos de responsabilidade da empresa
contratada. No caso das representações gráficas (projetos e plantas), estes deverão ser em
arquivo DWG.

Os relatórios parciais (de inspeção), parte integrante da programação de serviços (I e III) deverão
conter a descrição detalhada das condições do emissário (enrocamentos, juntas, poços de visita,
ventosas, difusores e comportas) demonstrada por meio da fotografia realizada, informações e
avaliações sobre processos erosivos e acerca do meio em torno do emissário - seu ecossistema,
apresentando soluções técnicas para resolução das anormalidades verificadas, bem como
outros fatos que julgar relevantes. As representações gráficas resultantes dos levantamentos
topográficos (batimetria e coordenadas georreferenciadas). As soluções técnicas apresentadas
com detalhamento, especificação de tecnologia e materiais, bem como estimativa de custo dos
serviços.

As programações de serviços (II e IV) somente terão autorização para início após a entrega e
avaliação dos relatórios de inspeção pela fiscalização da Embasa, de forma a embasar a
fiscalização sobre o estado físico do emissário e auxiliar na tomada de decisões sobre
intervenções necessárias no emissário.

Os relatórios finais (de execução), parte integrante das programações de serviços (II e IV) deverá
ser um compilado da inspeção e da execução subsequente. Nela além dos pontos de relevância
do relatório anterior, deverá estar devidamente descrito os serviços executados os problemas
encontrados e as resoluções, bem como o direcionamento para execuções futuras. Os registros
fotográficos deverão ser apresentados em sequência cronológica, com antes e depois dos
serviços executados em cada elemento do emissário.

A contratada deverá ainda fotografar e filmar a área de dispersão dos esgotos (cone de difusão)
com um mínimo de vinte chapas em diferentes ângulos, mostrando o emissário em operação,
bem como, a presença de cardumes de peixes e/ou animais marinhos relevantes, valendo-se de
equipamentos que garantam uma boa resolução das imagens.
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7.2. EQUIPE DE TRABALHO

A equipe deverá ser dimensionada pela CONTRATADA, em alinhamento com a NORMAM – 15


DPC/2021, de acordo com a demanda de serviços a serem executados previstos na planilha
orçamentária e no cronograma físico-financeiro, atendendo aos prazos para execução
estabelecidos neste Projeto Básico.

É obrigação da CONTRATADA fornecer a relação do pessoal a ser contratado, constando nome


completo, CPF e carteira de identidade e documentos comprobatórios para a execução das
atividades. A relação do pessoal deve ser apresentada mensalmente e a documentação deverá
ser atualizadas a cada 12 meses.

Fica a critério da contratada, caso julgue necessário, acrescentar pessoal no quadro de


administração da contratada, porém, o custo advindo desta medida fica sob sua inteira
responsabilidade, sem qualquer ônus para a contratante.

Todos os custos de salários, encargos sociais, BDI, estada, transporte etc., deverão estar
embutidos nos preços unitários dos serviços e na administração local.

7.2.1. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE MERGULHO

A Contratada deverá providenciar e manter todos os insumos, equipamentos de proteção


individual, treinamentos, capacitações, aprimoramentos, substituições de mão de obra de modo
a atender todas as necessidades da estrutura dimensionada pela EMBASA. Qualquer alteração
na composição da equipe deverá ser previamente comunicada ao gestor do contrato para que
os ajustes e providências sejam adotados pelas partes.

Todos os custos com encargos sociais e adicionais são parte integrante da composição dos
serviços.

EQUIPE DE MERGULHO QUANTIDADE

supervisor de mergulho raso 01


mergulhadores rasos (sendo um mergulhador e um bell man¹) 01 ou (02)¹
mergulhador raso para a execução do trabalho 01
mergulhador raso de emergência pronto para intervir 01
mergulhadores rasos auxiliares de superfície 02
mergulhador raso auxiliar de superfície 01

De acordo com a NORMAN 15, sistema para mergulho a profundidades até 30 metros, na
presença de condições perigosas e/ou especiais deverá atender aos mesmos requisitos

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estabelecidos para mergulhos até 50 metros de profundidade em mar aberto, conforme
estabelecido no item 0601 da Norma em questão.

¹Caso o tempo de descompressão na água seja maior do que vinte minutos é obrigatória a
utilização de sino aberto (sinete) para mergulho, necessitando, assim, de um bell man. Caso não
haja descompressão acima desse período com, por exemplo, revezamento de mergulhadores,
desconsiderar a exigência.

Observações:

1) Quando for programada parada para descompressão e/ou o mergulho for realizado com a
presença de condições perigosas e/ou especiais, ambas situações permitidas apenas com o
emprego de mergulho dependente, será obrigatória a existência de uma CH com dedicação
exclusiva pronta e disponível no local do mergulho. A equipe de mergulho mínima será acrescida
de um mergulhador, que atuará como operador de câmara.

2) Quando for necessária a utilização de equipamento de acesso do mergulhador à água, o


operador deste equipamento deverá ser acrescido à equipe.

3) Pelo menos dois mergulhadores componentes da equipe serão qualificados em emergências


médicas subaquáticas.

7.2.2. PERFIL DOS COMPONENTES DA EQUIPE

7.2.2.1. SUPERVISOR DE MERGULHO

Pré-requisitos:
▪ Ter Ensino Fundamental;
▪ Curso Expedito de Mergulho a Ar com Equipamento
Dependente (C-EXP-MARDEP), ministrado pelo CIAMA, ou em curso
profissional de mergulho a ar comprimido equivalente (mergulho raso),
realizado em escola credenciada pela DPC;
▪ Habilitação para supervisionar as operações de
Mergulho Raso: Aquaviário do 4º grupo com experiência
mínima de três anos em mergulho raso, comprovada pelo seu LRM e pela
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
▪ Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) de Aquaviário do 4º Grupo (MGE),
conforme NORMAM-13/DPC;
▪ Diploma do curso de mergulho raso;
▪ Livro de registro do mergulhador (LRM) emitido e preenchido conforme
previsto na NORMAM-13/DPC;
▪ Curso de primeiros socorros;
▪ Habilitação para exercer a atividade de mergulho.
Aspectos comportamentais:
▪ Ter responsabilidade;
▪ Ter iniciativa;

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▪ Ter autocontrole;
▪ Ter educação e presteza quanto ao atendimento a fiscalização e ao
usuário;
▪ Não possuir antecedentes que desabone sua conduta.

7.2.2.2. MERGULHADOR RASO

Pré-requisitos:
▪ Ter Ensino Fundamental;
▪ Ser maior de 18 anos;
▪ Curso Expedito de Mergulho a Ar com Equipamento
Dependente (C-EXP-MARDEP), ministrado pelo CIAMA, ou em curso
profissional de mergulho a ar comprimido equivalente (mergulho raso),
realizado em escola credenciada pela DPC;
▪ Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) de Aquaviário do 4º Grupo (MGE),
conforme NORMAM-13/DPC;
▪ Livro de registro do mergulhador (LRM) emitido e preenchido conforme
previsto na NORMAM-13/DPC;
▪ Estar habilitado para exercer a atividade de mergulho;
▪ OBS.: Certificado do Curso de Operação de Câmara Hiperbárica, para
pelo menos 01 (um) dos mergulhadores.
Aspectos comportamentais:
▪ Ter responsabilidade;
▪ Ter autocontrole;
▪ Ter educação e presteza quanto ao atendimento a fiscalização e ao
usuário;
▪ Não possuir antecedentes que desabone sua conduta.

7.3. FARDAMENTO

Para a execução dos serviços, deverão ser fornecidos fardamento completos para cada
funcionário e caso haja a necessidade de reposição, o mesmo deverá ser feito pela
CONTRATADA sem ônus para a EMBASA, e deverá estar conforme os itens abaixo:

7.3.1. Durante o mergulho:

a) Roupa completa de mergulho, podendo ser molhada ou semi-seca;


b) Bota/meia, com solado fabricado em material sintético ou de borracha;
c) Luva em nylon ou neoprene com a parte da palma da mão em couro;
d) Capuz.

7.3.2. Na embarcação:

a) Camiseta de manga curta, em algodão, cor branca;


b) Calça comprida em tecido leve, sem bolsos de modo a estar protegido do sol;

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c) É obrigatória a utilização do crachá de identificação juntamente com o fardamento para
melhor identificação do funcionário, devendo conter as seguintes identificações: foto,
nome completo, nº da matrícula, nº da carteira de identidade, CPF, grupo sanguíneo e
fator RH.

7.4. EQUIPAMENTOS E SINALIZAÇÃO

Para execução dos serviços, a Contratada deverá estabelecer planejamento e logística, de


acordo com a demanda de serviços versus alocação nas frentes de serviços, para estabelecer a
quantidade mínima de equipamentos necessários para a realização dos trabalhos.

Abaixo listamos os equipamentos necessários para a realização dos serviços.

• Embarcação para equipe de mergulho (Mar aberto)


• Embarcação de apoio (Mar aberto)
• Sistema de Mergulho para profundidade de 30 metros, certificada para condições
perigosas;
• Câmara Hiperbárica;
• Sistema AIR LIFT;
• Sistema CaviBlaster 0625-D;
• Material para Foto Submarina – HD;
• Material para Filmagem Submarina – HD;
• Outros equipamentos necessários a execução dos serviços.
Informamos que é expressamente proibido o uso de dragas.

7.4.1. SISTEMA DE MERGULHO

Devido a profundidade de trabalho estar em até trinta metros, será adotado o sistema para
mergulho dependente até a profundidade de trinta metros e terá a seguinte composição e
requisitos mínimos:

a) Compressor de ar com vazão equivalente a 168 l/min medidos na pressão


atmosférica (equivalente a 40 l/min medidos na pressão equivalente à profundidade do
mergulho), por mergulhador, e pressão de trabalho de 14,2 kgf/cm2, lubrificado com óleo
mineral não detergente, dotado de filtros para separação de água, óleo, partículas sólidas
e outros contaminantes. O conjunto de compressor e filtro deverá ser capaz de fornecer
ar comprimido que satisfaça, a qualquer tempo, aos limites de contaminantes previstos
no item 1108 das presentes Normas.

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b) Quadro de cilindros de alta pressão composto por dois cilindros, pressão de trabalho dos
cilindros de 150 kgf/cm2, volume interno de cinquenta litros por cilindro, rabichos e
conexões flexíveis aprovadas e testadas para a pressão de trabalho, válvula reguladora
para redução da pressão até 14,2 kgf/cm2 e compressor de ar de alta pressão com
capacidade de 150 kgf/cm2, para carregamento dos cilindros. Poderá ser aceito o
carregamento dos cilindros por empresas especializadas no fornecimento de ar
comprimido para respiração humana, devendo essa característica ser lançada no
certificado, quando aplicável;
c) Reservatório de ar comprimido, construído e testado de acordo com norma
da ABNT, ou equivalente, e que atenda aos seguintes requisitos: volume interno de oitenta
litros, pressão de trabalho de 14,2 kgf/cm2, testado hidrostaticamente a cada cinco anos,
dotado de janela que permita efetuar limpeza e inspeção visual interna, a serem
realizadas anualmente e dotado de manômetro, válvula de segurança regulada para 10%
acima da pressão de trabalho do reservatório, válvula de retenção na admissão de ar
comprimido e dreno.
d) Umbilical básico, sem emendas, composto por uma mangueira de ar com
diâmetro interno de 3/8”pol e comprimento mínimo de cinquenta e máximo de cem
metros, com pressão de trabalho de 14,2 kgf/cm2, resistente à tração equivalente ao
içamento de 100 kg e linha de vida constituída por cabo especial com carga de trabalho
igual ou superior a 150 kg, com mosquetões de desengate rápido.
e) Suspensório de segurança com alça para içamento e tirantes entre as pernas do
mergulhador;

f) Dispositivo para acompanhar a profundidade do mergulhador pelo painel de controle na


superfície (pneufatômetro);
g) Faca de segurança;
h) Roupa de mergulho adequada à temperatura do local do mergulho;
i) Cilindro para suprimento de emergência fabricado e testado hidrostaticamente a cada
cinco anos, de acordo com as normas da ABNT ou equivalente, com volume interno
mínimo de onze litros e pressão de trabalho igual ou superior a 150 gf/cm2, conectado
diretamente à máscara ou ao capacete do mergulhador;
j) Capacete ou máscara facial completa tipo full face, equipado com sistema de fonia e
captação de imagem;
k) Cinto de lastro;
l) Console para controle de suprimento de ar comprimido;

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m) Equipamentos de comunicação por fio entre o mergulhador e o controle na superfície,
com cabos de comunicação dos umbilicais blindados;
n) Sistema de gravação de som e imagem captados por meio de câmera instalada no
capacete ou máscara dos mergulhadores;

o) Nadadeiras ou calçado;
p) Câmara hiperbárica, devidamente certificada conforme o contido no Capítulo
8 das presentes Normas, disponível e pronta para utilização a uma distância que não
exceda a uma hora de deslocamento da frente de trabalho, considerando-se os recursos
para o transporte do mergulhador efetivamente disponíveis no local do mergulho.
Obs.: Os equipamentos listados acima, são parte integrante para a execução dos serviços,
devendo os custos estarem inclusos nos preços unitários da planilha de serviços. Caso haja a
necessidade de reposição dos itens citados, os mesmos deverão ser substituídos sem ônus para
EMBASA.

7.4.2. EQUIPAMENTO DE CÂMARA HIPERBÁRICA

A câmara hiperbárica (CH) deverá estar disponível e pronta no local de mergulho, para emprego
dedicado e exclusivo para a frente de trabalho (CÂMARA EMBARCADA), para utilização tanto
nos mergulhos com ou sem descompressão, na presença de condições perigosas e/ou
especiais, como para tratamento de acidentes hiperbáricos.

O equipamento deverá estar devidamente projetado para a ocupação humana, estando equipada
com infraestrutura adequada para prover as condições mínimas de habitabilidade dos
mergulhadores durante o período em que estiverem pressurizados (chuveiro sanitário,
dormitório, controle ambiental etc.).

7.4.3. EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO

Todos os serviços deverão ser devidamente sinalizados, de forma a evitar acidentes.

Os serviços em que for necessária autorização da Prefeitura, deverão ser acatados todas as
exigências contidas na autorização.

Caso sejam executados serviços noturnos, deverá ser utilizada sinalização luminosa.

A embarcação deverá estar devidamente identificada com placa de identificação, com as


palavras “EMBASA – UNIDADE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO”.

A placa de identificação/sinalização poderá ser executada em chapa de zinco ou em PVC,


devendo receber película de proteção contra UV e deverá ser afixada em local visível.

A ausência de sinalização implicará em paralisação dos serviços e aplicação de multas.


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