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Lugares de memória em centros históricos modernos e

planejados a Avenida Goiás, em Goiânia, como estudo de caso

Irina Alencar de Oliveira1 (irinaoliveira@gmail.com)

Resumo:

Investiga-se as permanências urbanas e os lugares de memória no núcleo inicial


de Goiânia, a partir da simbólica e expressiva Avenida Goiás, destacando-se
nela o Grande Hotel, uma das primeiras edificações na cidade. Parte-se da
análise morfológica desse espaço urbano e do mencionado edifício ao longo do
tempo, observando suas alterações e tipos de apropriação. A Avenida Goiás é
tomada, dentro do plano urbano de Attilio Corrêa Lima, como um monumento
intencional moderno a ser eternizado. As impactantes transformações espaciais
verificadas no local, após o intenso processo de crescimento da cidade a partir
dos anos 50, traz importantes perdas patrimoniais, também em decorrência da
mentalidade progressista arraigada na cultura local. Assim, surgem as primeiras
iniciativas para preservação dos testemunhos materiais da Goiânia dos
primórdios, culminada com o tombamento federal em 2003. Enfoca-se em sua
apropriação pelos habitantes locais com a investigação do imaginário urbano
formado, desde o início até a atualidade, destacando-se pontos marcantes nessa
trajetória (Grande Hotel) e utilizando-se também a literatura para atingir a
memória coletiva local.

Palavras-Chave: Goiânia; Avenida Goiás; permanências urbanas; lugares de


memória; Grande Hotel.

1 Arquiteta e Urbanista, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo - Projeto e


Cidade da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.

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