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D. M. Lloyd - Jones
Prefácio ............................................................................... 4
Bethan Lloyd-Jones
1. A CONFISSÃO DO PECADOR
Meu amigo, Deus lhe tem dado o dom da vida. Você não
trouxe a si mesmo para esse mundo, e você é uma
personalidade única. Ele tem derramado Suas bênçãos sobre
você. Ele colocou você numa família, envolvendo você de
amor. Ele tem dado a você alimentação e abrigo. Ele poderia
ter-lhe negado tudo isso. Pense na bondade de Deus que tem
sido concedida a você de diferentes maneiras! E nós ainda O
desprezamos! Pecamos contra Ele e contra Sua maravilhosa
bondade, benignidade e amor para conosco!
Qual é o próximo passo? O próximo passo é que o
homem descobri que não tem absolutamente nenhuma
desculpa, nenhum direito. ―Contra ti, contra ti somente
pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas
justificado quando falares, e puro quando julgares.‖ Noutras
palavras, Davi está dizendo a Deus: ―Eu não tenho desculpa
nenhuma. Eu não tenho direito. Nada há a ser dito por mim.
Não há argumento para o que eu tenho feito. A coisa toda foi
o resultado da total teimosia. Estou inteiramente errado.
Nada tenho para pleitear a favor duma mitigação‖. Quero
enfatizar isso. Afirmo que isso é uma parte absolutamente
essencial do arrependimento e da convicção de pecado. Por
conseguinte, insisto com vocês para que examinem a si
mesmos e suas ações. Podem justificar tudo o que têm feito?
Vocês realmente podem pleitear uma mitigação? Deixem-me
assumir a posição de Natã, o profeta. O que sucederia se eu
me levantasse neste púlpito e descrevesse sua vida para
vocês mediante uma parábola acerca de outra pessoa? Vocês
entenderiam isso? Devemos examinar a nós mesmos a esse
respeito. Deixem-me falar francamente, colocando a situação
da seguinte forma: enquanto estiverem na posição de
tentarem justificar-se, nunca terão se arrependido. Enquanto
estiverem se apegando a qualquer tentativa de auto-
justificação e justiça própria, afirmo que não terão se
arrependido. Certamente, o homem que está arrependido é
aquele que, com Davi, diz: ―Não há uma simples desculpa.Eu
vejo isso claramente. Eu não tenho justificação.As coisas que
vejo em minha vida — eu as odeio, não tenho o direito de
fazê-las, eu as faço deliberadamente, sei que estou errado.
Admito isso! Eu francamente confesso isso — ―para que sejas
justificado quando falares, e puro quando julgares‖. Acaso
você sente, meu amigo, que Deus é um tanto duro quando
Ele o condena? Você sente que Deus estaria sendo injusto se
você a final viesse a se achar no inferno? Se você pensa
assim, então ainda não se arrependeu. Eu reafirmo que o
teste do arrependimento é este: que um homem tendo olhado
a si mesmo, e o seu próprio coração e vida, diz para ele
mesmo: ―eu nada mereço senão o inferno, e se Deus me
enviar para lá não tenho uma simples reclamação a fazer.
Não mereço outra coisa!‖ Essa é uma parte essencial do
arrependimento, e sem arrependimento não há salvação. O
homem, eu afirmo, que se sente convicto do pecado, é o
homem que segue esses passos. E isso me leva ao último
passo.