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Henrique Vieira Filho

TUTORIAL
Terapia Holística

CRT - CONSELHO DE AUTO REGULAMENTAÇÃO


DA TERAPIA HOLÍSTICA
São Paulo - SP - Brasil
Página 3

TUTORIAL
Terapia Holística
Autor
Henrique Vieira Filho
Terapeuta Holístico - CRT 21001

26ª edição 2016

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, sob qualquer


forma, sem a prévia autorização do editor.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Vieira Filho, Henrique


Tutorial : Terapia Holística / Henrique Vieira Filho. --
São Paulo : CRT - Conselho de Auto-Regulamentação
da Terapia Holística,

Bibliografia.

1. Holismo 2. Sistemas Terapêuticos 3. Terapeutas


como Profissão I. Título. II. Título: Terapia holística.

04-2010 CDD-615.89023
Índices para catálogo sistemático:
1. Terapia holística : Auto-Regulamentação :
Exercício profissional: Terapias 615.89023
2. Terapeutas holísticos como profissão : Tutorial :
Terapias 615.89023

Contatos: SINTE
Sociedade Internacional
de Terapia
Alameda Santos, 211 - cj1413
São Paulo - SP - Brasil - 01419-000
0800-117810 - (11) 3171-1913
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Índice
Índice Página 5

Índice
Índice ‑................................................. 4
Seção I
Prefácio ‑..................................16
Seção II
Apresentação ‑...........................18
Seção III
Introdução ‑..............................21
Seção IV
Histórico ‑.................................25

NTSV - Prefácio ‑.................................. 36

NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeu-
tas Holísticos ‑.................................. 38
1. SUMÁRIO: ‑ 39

2. PREFÁCIO: ‑ 39

3. INTRODUÇÃO: ‑ 39

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 39

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 40

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 53
Página 6 Índice

NTSV - TH 002
BRT
Bloco de Recomendação Terapêutica ‑.. 54
1. SUMÁRIO: ‑ 55

2. PREFÁCIO: ‑ 55

3. INTRODUÇÃO: ‑ 55

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 55

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 56

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 60

NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente ‑........................ 61
1. SUMÁRIO: ‑ 62

2. PREFÁCIO: ‑ 62

3. INTRODUÇÃO: ‑ 62

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 62

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 63

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 68
Índice Página 7

NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia Holística ‑... 69
1. SUMÁRIO: ‑ 70

2. PREFÁCIO: ‑ 70

3. INTRODUÇÃO: ‑ 70

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 71

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 72

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 76

NTSV - ACUP 001


Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e
Adequação de Materiais ‑.................... 77
1. SUMÁRIO: ‑ 79

2. PREFÁCIO: ‑ 79

3. INTRODUÇÃO: ‑ 79

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 79

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 80

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 87
Página 8 Índice

NTSV - FT 001
Fitoterapia
Boas Práticas para Utilização ‑............. 88
1. SUMÁRIO: ‑ 90

2. PREFÁCIO: ‑ 90

3. INTRODUÇÃO: ‑ 90

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 90

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 91

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 95

NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística
Terapia em Regressão
Boas Práticas para
Preparação e Utilização ‑.................... 96
1. SUMÁRIO: ‑ 98

2. PREFÁCIO: ‑ 98

3. INTRODUÇÃO: ‑ 98

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 98

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 99

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 105


Índice Página 9

NTSV - QUI 001


Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação
de Terminologia ‑..............................106
1. SUMÁRIO: ‑ 108

2. PREFÁCIO: ‑ 108

3. INTRODUÇÃO: ‑ 108

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 108

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 109

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 115

NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia
e Adequação de Material ‑..................116
1. SUMÁRIO: ‑ 118

2. PREFÁCIO: ‑ 118

3. INTRODUÇÃO: ‑ 118

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 118

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 119

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 127


Página 10 Índice

NTSV - TC 001
Terapia Corporal
Boas Práticas para Utilização ‑............128
1. SUMÁRIO: ‑ 130

2. PREFÁCIO: ‑ 130

3. INTRODUÇÃO: ‑ 130

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 130

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 137

NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de
Terminologia e Materiais ‑..................138
1. SUMÁRIO: ‑ 140

2. PREFÁCIO: ‑ 140

3. INTRODUÇÃO: ‑ 140

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 140

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 141

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 148


Índice Página 11

NTSV - TF 001
Terapia Floral - Boas Práticas para
Preparação e Utilização ‑...................149
1. SUMÁRIO: ‑ 151

2. PREFÁCIO: ‑ 151

3. INTRODUÇÃO: ‑ 151

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 151

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 152

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 156

NTSV - TF 002
Terapia Floral ‑.................................157
Boas Práticas para
Preparação e Utilização ‑...................157
1. SUMÁRIO: ‑ 159

2. PREFÁCIO: ‑ 159

3. INTRODUÇÃO: ‑ 159

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 159

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 160

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 166


Página 12 Índice

NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular Boas Práticas e
Adequação de Terminologia ‑..............167
1. SUMÁRIO: ‑ 169

2. PREFÁCIO: ‑ 169

3. INTRODUÇÃO: ‑ 169

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 169

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 170

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 177

NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade
Boas Práticas ‑.................................178
1. SUMÁRIO: ‑ 180

2. PREFÁCIO: ‑ 180

3. INTRODUÇÃO: ‑ 180

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 180

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 181

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 191


Índice Página 13

NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade
Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas ‑..
192
1. SUMÁRIO: ‑ 194

2. PREFÁCIO: ‑ 194

3. INTRODUÇÃO: ‑ 194

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 194

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 195

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 203

NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade
Reiki - Boas Práticas ‑.......................204
1. SUMÁRIO: ‑ 206

2. PREFÁCIO: ‑ 206

3. INTRODUÇÃO: ‑ 206

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS: ‑ 206

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS: ‑ 207

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES ‑ 216


Página 14 Índice

ANEXOS INFORMATIVOS

Bloco De Recomendação Terapêutica - BRT ‑.....218

Modelo De Ficha De Cliente - FC ‑....................222

Modelos De Símbolos Da Terapia Holística ‑.......225

Cartões De Visita ‑........................................229

Nome Profissional - Adequações ‑...................231

Profissões, Técnicas E Modalidades ‑................234

Técnicas Compartilhadas: Adequações ‑...........237

Acupuntura ‑................................................239

Yôga ‑..........................................................241

Psicanálise E Psicoterapia ‑.............................243

Fitoterápicos, Essências Florais, Ortomolecular E


Assemelhados ‑.........................................245

Ortomolecular ‑.............................................247

Homeopatia ‑................................................249

Inadequação Do Termo “Paciente” ‑...............251

Inadequação Dos Termos “Doutor”, “Doente”,


“Diagnóstico”, “Receita”, “Cura” E “Patologia” ‑..
252
Índice Página 15

Inadequação Dos Termos “Massagem” ,


“Massagista” E Derivações ‑.......................254

Inadequação Dos Termos “Medicina” E “Médico” Na


Terapia Holística ‑......................................257

Inadequação Dos Termos “Nutrição” ,


“Nutricionismo” E “Dieta” ‑..........................258

Inadequação Dos Termos “Psicologia” E “Psicólogo”


‑..............................................................260

Inconveniência Dos Termos “Naturista” E


“Naturalista” ‑..........................................261

Inadequação Quanto Ao Uso De Roupas Brancas ‑.


262
Seção I
Prefácio
Perante uma sociedade cada vez mais exigente
quanto à Qualidade e uma legislação cada vez mais
complexa, a Auto-Regulamentação da Terapia
Holística, tema desta obra, faz do...

Tutorial Terapia Holística - o guia vital


para o correto exercício profissional.

Somando-se as variadas denominações individuais


ou regionais, tais como acupunturistas, terapeutas florais,
psicanalistas, fitoterapeutas, terapeutas em estética,
cromoterapeutas, terapeutas corporais, quiropraxistas,
terapeutas ortomoleculares, radiestesistas, reikianos,
etc., o Brasil conta com cerca de 150 mil profissionais
atuantes na Terapia Holística.

A adesão voluntária à auto-regulamentação


privilegiou 20 mil destes com CRT – Carteira de
Terapeuta Holístico Credenciado, importante
diferencial de mercado que atesta sua capacitação e os
transforma nos mais prestigiados perante uma clientela
crescente em todo o mundo.

Sem nenhuma Lei sequer que os obrigue, quem


se candidata à obtenção da CRT está compromissado
estatutariamente à ética e à excelência técnica.

Para que a Terapia Holística consolide sua


vocação como A Profissão do Século 21, inaugura-se
uma nova era com a Certificação de Conformidade
Técnica, a qual identifica os profissionais que
assumirem publicamente o cumprimento das...

NTSVs
Normas Técnicas Setoriais Voluntárias da
Terapia Holística.
Página 17

Mais do que nortear o Terapeuta Holístico


para qualidade técnica total, as NTSVs igualmente
harmonizam quanto aos interesses dos clientes
e da sociedade brasileira como um todo.

Tr a n s p a r ê n c i a , c r e d i b i l i d a d e , é t i c a ,
comprometimento, satisfação do cliente, adequação
e valorização do profissional, estas são as propostas
da Auto-Regulamentação da Terapia Holística.

Atuando como Referencial de Excelência


da Terapia Holística, a Auto-Regulamentação
promoverá a tão esperada separação do jóio e do
trigo, sem perseguir a nada, nem a ninguém, mas
VALORIZANDO a quem as cumpre.

A sociedade conscientizada e os bons Profissionais


agradecem.

CRT - CONSELHO DE AUTO REGULAMENTAÇÃO


DA TERAPIA HOLÍSTICA

AL SANTOS, 211 CJ 1403 - SÃO PAULO -SP


CEP 01419-000

DDG 0800-117810
0300-888888
(11) 3171-1913

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contato@crt.org.br
Seção II
Apresentação
O Tutorial Terapia Holística, que é o livro da
Auto-Regulamentação da Terapia Holística, foi
produzido, inicialmente, pelo SINTE – Sindicato dos
Terapeutas.

Eis que, de bom grado, chegou o momento histórico


em que SINTE devolve a incumbência a quem de
direito: o CRT - Conselho de Auto Regulamentação
da Terapia Holística.

Por que, ao invés de buscar a obrigatoriedade da


adesão, ao contrário, fazer questão de deixar claro que
o compromisso com as normas éticas e qualitativas é
espontâneo e voluntário? Simples: a história provou
que a adesão consciente é a proposta mais eficiente e,
sem dúvida, a correta.

Nem a ditadura do Estado, com suas leis


questionáveis a tentar regulamentar tão somente umas
poucas profissões, nem a utopia de liberdade total,
nossa opção é o caminho da meio, ou seja, a Auto-
Regulamentação, que atinge agora o seu auge, com
as Normas Voluntárias.

As NTSVs – Normas Técnicas Setoriais


Voluntárias para a Terapia Holística coroam o
amadurecimento da Profissão no Brasil em prol da
auto-regulamentação da valorização dos Terapeutas
Holísticos compromissados com a ética e a excelência
técnica.

Um dos principais objetivos de toda Norma Técnica


é atuar como referencial, conscientizando a sociedade
sobre como identificar a qualidade de um serviço ou
produto.
Página 19

Via de regra, o esforço para a Normalização


nasce de organismos não-governamentais tais como
ISO (International Organization for Standardization),
IEC (International Electrotechnical Comission), ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas), CMN
(Comitê Mercosul de Normalização) e são voluntárias.

Algumas destas Normas assumem tamanha


importância e credibilidade que os governos acabam
por adotá-las, tornando-as obrigatórias, como muitas
das sancionadas via INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)
e CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial).

Para maior credibilidade, é fundamental que a


entidade normalizadora seja neutra, capaz de conciliar
as informações técnicas profissionais com a defesa dos
direitos do consumidor e apresentar as Normas dentro
da formatação padrão internacional, daí a importância
de ser o CRT - Conselho de Auto Regulamentação
da Terapia Holística, que é a entidade ideal para
esta missão

Outro fator primordial é facilitar à sociedade a


identificação dos produtos e serviços em conformidade
com as Normas específicas, beneficiando ao mesmo
tempo aos consumidores com os parâmetros para
decisão e aos próprios Profissionais pelo acréscimo de
seu diferencial de mercado e a possibilidade de utilizar
novas estratégias de marketing.

Certificações, Selos de Qualidade e Marcas de


Conformidade são as estratégias mais utilizadas, que
possibilitam rápida identificação visual pelo Cliente,
conduzindo-o à escolha dos produtos e serviços que
cumprem as Normas Técnicas.
Página 20

Para a Terapia Holística, a sociedade identifica a


conformidade graças à apresentação destes diferenciais:
o usufruto do número de CRT – Carteira de Terapeuta
Holístico Credenciado e, agora, dos Símbolos
Oficiais de nossa Profissão, em cartões de visita e
publicidade, além dos Certificados de Conformidade
Técnica em Terapia Holística, inclusive os específicos
para cada técnica, a serem fixados em local visível nos
consultórios.

O Certificado torna público que o profissional está


ciente e compromissado ao cumprimento dos requisitos
das NTSVs e que de livre vontade se coloca à disposição
do CRT para averiguação da manutenção conformidade,
firmando um contrato ético entre as partes.

As Normas apresentadas nesta obra seguem a


estética internacionalmente estabelecida, o que faz
com que alguns de seus artigos se repitam ou se
assemelhem para cada técnica abordada.

Algumas edições impressas deste Tutorial optaram,


devido à racionalização de espaço, por apresentar em
capítulo à parte, todos os Anexos Informativos,
pois, a rigor, não fazem parte integrante das NTSVs,
outrossim, a análise dos mesmos é igualmente
importante, pois somam artigos, pareceres, legislação
e respostas às questões mais frequentes, subsídios
estes fundamentais para a compreensão do contexto
que gerou a elaboração das Normas.
Página 21

Seção III
Introdução
Coube a mim a honra e a responsabilidade de
constar como autor, porém seria correto dizer que esta
obra foi escrita pelas mãos de milhares de Terapeutas
Holísticos e seus Clientes, cujas experiências registrei
e traduzi nas informações técnicas que orientaram a
elaboração deste livro.

Praticada há milhares de anos, somando as


tradições das mais variadas culturas, nossa Profissão
assumiu diferentes nomes a cada época e região,
porém, sem jamais abrir mão de sua abordagem
holística.

No Brasil, durante o regime ditatorial, quer fosse


por puro preconceito ideológico, quer fosse para reserva
de mercado de grupos corporativistas ligados ao poder,
nossa área foi duramente perseguida e forçada à
clandestinidade.

Mesmo após o retorno da democracia, os traumas


deste período ainda se fizeram presentes, ainda mais
porque os perseguidores continuam até os dias de hoje
ocupando posições privilegiadas justamente nos órgãos
responsáveis pela fiscalização da saúde e muitas das
injustas leis sancionadas naquele período continuam
em vigor até hoje.

Impossibilitados de mandar as forças armadas


acabarem com tudo, os mesmos grupos corporativistas
passaram a utilizar outro instrumento eficiente: a
distorcida interpretação das leis.

Curiosamente, eram justamente os bons


profissionais que sofriam as maiores perseguições,
acusados de exercício ilegal de profissão, curandeirismo,
charlatanismo e similares.
Página 22

Se Freud tivesse trabalhado no Brasil antes


de 1997, correria o risco de prisão de um a seis
meses, mais multa, pois interpretação de sonhos era
Contravenção Penal !

Um fato que ainda surpreende o Terapeuta


Holístico é como pode um Profissional ser acusado,
processado e até condenado, sem ter um só Cliente
insatisfeito, ou seja, sem “vítimas”... Mas, acontece,
SIM, pois é muito fácil enquadrar-se em muitas das
infrações previstas em nossa abundante legislação.

Como inexiste um dano real, os grupos


corporativistas se apegam a pequenos, porém,
importantes detalhes, tais como uma inadequação de
termos empregados num simples cartão de visita ou
propaganda, a ausência de quitação de um imposto, que
se transformam em verdadeiras armadilhas capazes de
gerar anos de investigações policiais e de processos
judiciais.

Você escreveu aqui “cura” prânica, então está


praticando curandeirismo!

Ah, você tem diploma ? Então, é charlatanismo...

Fez “doutorado” no exterior ? Aí já é falsidade


ideológica, exercício ilegal de profissão e falsificação
de documentos.

Surrealismo ? Antes fosse, pois todos os


grande nomes de nossa Profissão passaram por tais
constrangimentos.

A fundação do SINTE – Sindicato do Terapeutas,


em 1992, foi o marco definitivo de que a Profissão
amadureceu e de que os tempos estavam mudando...
para melhor !
Página 23

Com o reconhecimento do SINTE como


Sindicato Nacional pelo Governo Federal, boa
parte dos municípios criou códigos de registro para os
Terapeutas Holísticos autônomos, a somar às opções
de firma individual e empresa.

Nos tempos atuais, a situação da Profissão está


tão consolidade que possibilitou a retomada dos ideiais
iniciais, ou seja, a união voluntária ao CRT - Conselho
de Auto Regulamentação da Terapia Holística.

A CRT – Carteira de Terapeuta Holístico


Credenciado é o u t ra imp o rt an te c on q uis ta:
absolutamente sem nenhuma legislação que obrigue
quem quer que seja a tê-lo, este documento tornou-
se um diferencial cada vez mais requisitado pela “Lei
de Mercado”.

A auto-regulamentação da Terapia Holística


conquistou o respeito da sociedade e, em especial, dos
meios de comunicação, que cada vez mais colocam em
evidência nossa Profissão.

As estatísticas comprovam a crescente demanda


em nossa área: nos EUA, o número de consultas com
Terapeutas Holísticos já é 30% maior do que as com
Médicos.

A disputa por este mercado vem fazendo com


que outras profissões que antes desdenhavam
completamente nossas técnicas, passassem não só
a incorporá-las, como, a tentar monopolizá-las como
exclusividade!

E, para tornar ainda mais complexa a questão,


uma quantidade crescente de profissionais não tão
bem preparados foram igualmente atraídos a atuar em
nosso setor, fazendo surgir a pergunta:
— Como separar o joio do trigo ?
Página 24

Muito simples: sem perseguir nada, nem a


ninguém...

Muito mais eficiente e correto é valorizar o bom


profissional , orientá-lo quanto à legislação e às boas
práticas e tornar pública a sua qualificação graças
ao CRT, os Símbolos da Terapia Holística e à
Certificação Técnica.

Alguns colegas teimam em emprestar expressões


e trajes oriundos de outras profissões da saúde, em
total contramão às exigências de mercado.

Nossos Clientes potenciais nos procuram


justamente pelo nosso DIFERENCIAL, pois quando
desejam encontrar alguém trajando branco, pedindo
exames e falando de doenças, eles tem 220 mil
médicos brasileiros à sua disposição, inclusive,
gratuitamente, nos postos de saúde pública.

É fundamental que assumamos nossa


IDENTIDADE como Terapeutas Holísticos e isto
inclui vocabulário próprio e focar nosso trabalho
para o Autoconhecimento e Qualidade de Vida.

A terminologia das NTSVs pode parecer hermética


a uma primeira leitura, assim como algumas de suas
exigências poderiam até ser consideradas excesso de
zelo, outrossim, o bom Profissional rapidamente se
adequa a elas, incorporando-as em seu dia-a-dia e
evitando inúmeras controvérsias.

As Normas não são perfeitas, nem definitivas,


estarão em constante evolução e ampliação, graças à
colaboração de cada um de nós.

Henrique Vieira Filho


Terapeuta Holístico - CRT 21001
Página 25

Seção IV
Histórico
A Terapia Holística (claro, trajando outra
nomenclatura) existe há milhares de anos, herança
dos sacerdotes e pajés, figuras chaves em todas as
tradições culturais.

Igualmente sob outros nomes, o Paradigma


Holístico era absoluto em todas as sociedades
primordiais, onde qualquer acontecimento era
reconhecido como parte de um plano maior, intimamente
relacionado a tudo no Universo.

Como em uma espiral ascendente, a humanidade


parece revisitar certos temas de épocas em épocas,
renomeando ao que já existia, emprestando-lhes novas
roupagens e enquadrando-os aos “novos” tempos.

Da década de 60 para cá, uma contínua e crescente


revalorização literalmente tornou a Terapia Holística,
A Profissão do Século 21!

Gratificante e remunerado acima da maioria das


profissões, tornar-se Terapeuta Holístico vem atraindo
cada vez mais a dedicação de sinceras vocações e, em
contra-partida, de alguns deslumbrados de plantão.

A profissão de Terapeuta Holístico é LÍCITA,


ou seja, inexiste Lei que a preveja, limite ou impeça
o seu LIVRE exercício. Entretanto, ela não é
REGULAMENTADA, ou seja, não existe Lei ou Decreto
Federal específicos sobre o tema.

A ausência de Regulamentação pelo governo


para muitas profissões tem sido altamente benéficas,
para outras, nem tanto, pois a colocam como alvo de
polêmicas e perseguições.
Página 26

A correta interpretação da Constituição Federal


garante que a ausência de regulamentação por Lei
Federal torna LIVRE o exercício profissional.

A CBO - Classificação Brasileira de Ocupações


registra mais de 30.000 profissões e destas, cerca de
0,3 % possuem Lei regulamentando.

Ou seja, via de regra, a esmagadora maioria das


profissões brasileiras são desregulamentadas, cabendo
à “lei de mercado” a seleção dos trabalhadores, daí a
grande importância da Auto-Regulamentação, das
Normas Técnicas Voluntárias, Certificados de
Conformidade e do CRT - Carteira de Terapeuta
Holístico Credenciado, cuja adesão espontânea por
parte do profissional, possibilita ao público interessado
selecioná-los como seus escolhidos.

Se utilizarmos critérios bastante generosos e


considerarmos como “regulamentadas” qualquer
profissão que tenha sido abordada nominalmente em
pelo menos uma Lei ou Decreto Federal, teremos a
seguinte listagem:

Administrador, Advogado, Aeronauta,


Aeroviário, Agente Autônomo de Investimento,
Agrimensor, Agrônomo, Ambulante, Árbitro
de Futebol, Analistas Clínico-laboratoriais,
Arquiteto, Arquivista, Arrumador, Artista,
Assistente Social, Atleta de Futebol, Atuário,
Bancário, Bibliotecário, Biólogo, Biomédico,
Cabineiro de Elevador (Ascensorista), Cartorário,
Carregador e Transportador de Bagagens,
Conferente de Carga e Descarga, Consertador
de Carga e Descarga, Contabilista, Corretor de
Fundos Públicos, Corretor de Imóveis, Corretor
de Navios, Corretor de Seguros, Despachante
Aduaneiro, Desportista, Economista, Economista
Página 27

Doméstico, Empregados de Carros-Restaurantes


das Estradas de Ferro, Empregado Doméstico,
Empregados Vendedores, Viajantes ou Pracistas,
Enfermeiro, Engenheiro, Estatístico, Farmacêutico,
Ferroviário, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional,
Fonoaudiólogo, Garimpeiro, Geógrafo, Geólogo,
Guardador e Lavador de Veículos, Guia de Turismo,
Intérprete (Tradutor Público), Jornalista Profissional,
Leiloeiro, Mãe Social, Massagista, Médico,
Médico-veterinário, Meteorologista, Museólogo,
Músico, Nutricionista, Odontologista, Orientador
Educacional, Padeiro, Petroquímico, Professor,
Profissional de Educação Física, Propagandista e
Vendedor de Produtos Farmacêuticos, Protético,
Psicólogo, Publicitário, Químico, Radialista,
Radiologista, Relações Públicas, Representantes
Comerciais Autônomos, Secretário, Sociólogo,
Técnico Agrícola, Técnico de Arquivo, Técnico
em Prótese Dentária, Técnico em Radiologia,
Técnico Industrial, Telefonista, Transportador
Autônomo Rodoviário de Bens, Treinador de
Futebol, Vendedor, Veterinários, Vigias Portuários,
Vigilante, Zelador, Zootecnista.

Se por um lado, isto pode parecer um privilégio,


na prática, nem sempre, pois muitas destas leis foram
promulgadas para impor ainda mais deveres e até
mesmo, para formalizar que certos grupos tenham
menos direitos que os demais !

É o caso, por exemplo, dos Massagistas, cuja


legislação era tão somente para impor sobre estes
a hegemonia dos médicos, pois sem receita destes,
massagens passaram a ser proibidas e o caso dos
Empregados Domésticos, que tiveram a formalização
de que direitos básicos para os demais trabalhadores,
para esta categoria são “opcionais”...
Página 28

Uma leitura crítica da legislação regulamentadora


de profissões pode levar à conclusão de que em sua
maioria seria simplesmente redundante (é o caso da Mãe
Social, cuja lei se limita a proporcionar-lhes tão somente
aquilo que leis mais abrangentes já garantiram...), ou
impraticável (novamente, a da Massagem, que exige do
profissional um diploma registrado no “Serviço Nacional
de Fiscalização da Medicina”)...

Ou, ainda, simplesmente burocratizadora, exigindo


registros em Sindicatos, Ministério do Trabalho ou
seus prepostos (como são exigidos dos jornalistas,
secretárias, artistas...) e até na Polícia Federal
(vigilantes particulares).

Privilegiadas, talvez, sejam as poucas as quais


tiveram órgãos representativos criados pela legislação
brasileira; existe somente 25 Conselhos Profissionais
outorgados pelo governo, a maioria contando
com centanas de milhares de profissionais que
obrigatoriamente (por força de Lei) pagam suas
anuidades, gerando receitas garantidas fabulosas para
cada grupo e isto já ocorrendo por décadas e décadas
seguidas, tendendo a perpetuar-se pela eternidade.

Curiosamente, nem mesmo tamanhos recursos


foram capazes de resolver todos os problemas destas
profissões, que hoje se encontram questionando a
qualidade de seus recém-formados e a falta de mercado
de trabalho, que tem levado seus representados a uma
baixa média de remuneração e à perda de prestígio
social.

O fato é que, leis que regulamentam profissões,


na prática, são consideradas muito mais como tendo
sua elaboração motivada pela criação de reservas de
mercado e poder para pequenos grupos, do que no
bem-estar da sociedade como um todo.
Página 29

Na Idade Média, com o advento das primeiras


escolas médicas, a igreja estabeleceu que todo aquele
que “curasse” mas não tivesse cursado uma escola
oficial, obrigatoriamente seria um bruxo e condenado
pela Inquisição.

O legislador realmente acreditava nisso, ou estava


a garantir uma exclusividade para os filhos de abastados
patrocinadores do poder? Claro, nenhum pobre teria
acesso a tais escolas, menos ainda se fosse... mulher.

Como ousa uma pessoa do povo obter conhecimento


diretamente da fonte, a Mãe Natureza, enquanto ricos
precisavam investir fortunas em tempo e professores?

Como poderiam simples plantas disponíveis a


todos, resolver vários problemas, se os doutores
da ciência precisavam de laboratórios e fórmulas
sofisticadas para chegar a alguma solução? A fogueira
resolvia estas questões...

A espiral ascendente do primeiro parágrafo também


se aplica ao negativo: as acusações de “bruxaria” se
renomearam nos dias atuais para “curandeirismo”
e a tradição de reservar mercado pelo abuso de
interpretação e deturpações das Leis, ainda é utilizada
por alguns grupos radicais.
Página 30

Os textos a seguir, selecionados de artigos


publicados no jornal O Estado de São Paulo pelo
sociólogo José Pastore (disponíveis para reprodução no
site www.josepastore.com.br) expressam a opinião de
um dos maiores estudiosos sobre o tema:

“... A regulamentação das profissões é o


caminho que os grupos interessados seguem
para fazer reservas no mercado de trabalho. Essa
regulamentação é conseguida e garantida por leis,
decretos-leis, decretos, instruções normativas,
portarias e resoluções emanadas dos poderes
públicos e dos conselhos profissionais...

... O que me intriga, no Brasil, é a


presença da regulamentação e a ausência
do credenciamento.
Entre nós, a garantia da reserva do mercado
é mais importante do que a competência na
profissão.
Por que há tanta regulamentação? Nesse
processo, tem destaque o interesse dos que, no
fundo, querem regulamentar uma profissão para
poder organizar os conselhos profissionais e,
através deles, recolher polpudas contribuições.
Há conselhos que cobram R$ 400,00 por ano de
uma categoria que possui 500 mil profissionais!
Convenhamos, R$ 2 bilhões anuais, “tax free”, é
uma receita razoável...

... A reserva de mercados de trabalho é um


assunto velho. Na Idade Média, as corporações
de ofícios tornaram-se a principal maneira de
organizar o trabalho dos ceramistas, marceneiros,
ferreiros, pedreiros, escultores, etc. Elas se
atribuíam o direito de definir as profissões, cobrar
taxas e aplicar multas — tudo aprovado pelo
Estado.
Página 31

Você vê alguma semelhança entre as


corporações medievais e os conselhos profissionais
atuais? Na França e Inglaterra, as taxas das
corporações eram comodamente cobradas pelos
coletores de impostos do Poder Real. Você já
notou, por acaso, a presença do brasão das Armas
República estampado na guia de recolhimento dos
conselhos profissionais?

As corporações medievais obtiveram do


Estado o poder de estabelecer seus próprios
tribunais para julgar e punir. Você já observou que
os conselhos profissionais, através de julgamento
próprio, podem até cassar o seu diploma? A receita
das corporações medievais eram usadas para
cobrir as despesas de hospitalização e funeral
dos associados, as pensões das viúvas e, ...
como ninguém é de ferro... para pagar as festas
e cerimônias levadas a efeito pelas corporações...

...Ademais, os limites da reserva de mercado


determinados por esses institutos, são obscuros.
Por exemplo, as “atividades privativas” do
psicólogo invadem o terreno do assistente
social; as dos contadores se chocam com as dos
economistas; as dos nutricionistas se sobrepõem
às dos economistas domésticos, e assim por
diante...

.... Com raras exceções, a regulamentação


das profissões no Brasil está confundindo a
necessidade por qualidade com os interesses de
cartorários. Está na hora de se repensar o assunto.
Os conselhos e os mecanismos de fiscalização das
profissões podem e devem prestar uma grande
colaboração à sociedade na medida em que se
dedicarem a cuidar da qualidade dos profissionais
e proteger os consumidores...”
Página 32

A comprovada ineficácia dos governos em todo o


mundo em impor este tipo de leis relativas a profissões,
conduziu a sociedade moderna a evoluir para uma
interferência cada vez menor do Estado em seu
funcionamento...

Eis a razão pela qual a AUTO-REGULAMENTAÇÃO


é a palavra de ordem, no Brasil e em todo o mundo.

A Auto-Regulamentação pressupõe uma


atitude voluntária dos Profissionais a partir de uma
conscientização para a necessidade da autodisciplina
que abrangerá pontos básicos, estabelecendo regras
éticas e técnicas de atuação, tais como Normas
Técnicas Setoriais Voluntárias, Códigos de Ética,
Resoluções, Pareceres,

Estes, deverão ser cumpridos não por força de


Lei, mas sim, por força contratual que se estabelece
por ocasião da filiação espontânea de cada membro
junto à entidade auto-regulamentadora.

As entidades Auto-Regulamentadoras divulgam


através da mídia suas regras à sociedade a qual,
esclarecida, espontaneamente dá preferência aos
serviços e produtos que se enquadrem voluntariamente
às normas internas da organização.

O reconhecimento ao enquadramento é tornado


público através de Selos de Qualidade aos produtos
e por Certificações Técnicas e Carteiras de
Associados aos serviços e Profissionais.

Mesmo sem obrigatoriedade legal, este


reconhecimento torna-se um diferencial muito favorável
a quem o obtém, que passa a ser favorecido pela “lei
de mercado”.
Página 33

Justamente por não haver lei específica sobre


Terapia Holística, estamos em contínua campanha
de esclarecimento junto aos meios de comunicação,
sempre recomendando a que o público seja exigente
e que considere os seguintes ítens para realizar uma
boa escolha:

• O profissional ideal apresenta seu


número de CRT - Carteira de Terapeuta
Holístico Credenciado em seus cartões de visita,
publicidade e impressos. Justamente por não haver
lei que obrigue a conquistá-lo, o CRT funciona
como um Selo de Qualidade a comprovar que este
profissional espontaneamente se filiou aos órgãos
representativos da profissão, comprometendo-se
a cumprir as Normas Voluntárias estabelecidas.

• O Terapeuta Holístico “top de linha”


possui Certificado de Conformidade Técnica
em Terapia Holística e igualmente para as principais
técnicas em que atue, comprovando que está
atualizado e espontaneamente compromissado
ao cumprimento das Normas Técnicas Setoriais
Voluntárias, que primam pela adequação qualitativa
do livre exercício da profissão.

Graças ao grande volume de reportagens, através


de nossas entidades coligadas, seja por telefone e/
ou via internet, indicamos Profissionais competentes
em qualquer lugar do Brasil, havendo uma média de
milhares de solicitações por mês.

Muitas vezes, nossa organização é vista como por


demais exigente...
Outrossim, aqueles que nos acompanham a longo
tempo sabem que se o fazemos é para melhorar cada
vez mais o nível do Terapeuta Holístico brasileiro,
bem como a prevenir caso a caso, orientando em como
adequar o bom trabalho já realizado às armadilhas da
complexa legislação que rege o trabalho no Brasil.

A Terapia Holística é uma Profissão como todas


as demais, com seus direitos e deveres, que incluem os
registros como autônomos e/ou empresas, pagamento
de taxas e impostos aos órgãos públicos, para citarmos
somente os ítens óbvios.

Nestas décadas de atuação, o SINTE, inicialmente


e, agora, o CRT, gerenciaram todas as informações
oriundas de norte a sul, os acertos e os desacertos
de cada colega, a jurisprudência, as “armadilhas” da
inadequação de termos, produtos e até registros em
códigos errados, enfim, as experiências de vida de
milhares Profissionais, sintetizadas nas Normas,
Pareceres e artigos contidos neste Tutorial.

A União de todos junto ao SINTE - Sindicato


dos Terapeutas conduziu ao fim das perseguições
injustificadas. E, nos tempos atuais, com a Profissão
consolidada, é o momento de todos nos concentramos
no CRT - Conselho de Auto Regulamentação da
Terapia Holística.

As orientações contidas na Auto-Regulamentação


da Terapia Holística, sendo corretamente seguidas,
conduzirão cada Profissional a uma maximização
do reconhecimento perante a Clientela potencial,
bem como a uma maior tranquilidade perante o
poder público, que saberá reconhecer um Profissional
sério e espontaneamente cumpridor das Normas.

A você, Terapeuta Holístico Profissional,


nossos parabéns e a certeza de que sempre pode contar
conosco.
Tutorial Terapia Holística
NTSV - Prefácio
NTSV - Prefácio

Normas Técnicas Setoriais Voluntárias para


a Terapia Holística:

Normas = regras;
Técnicas = padrões adequados de
procedimentos profissionais;
Setoriais = específicas para o setor da
Terapia Holística;
Voluntárias = sem obrigação por Lei
Federal; a adesão ocorre via contrato associativo,
com o espontânea Credenciamento ao CRT -
Conselho de Auto Regulamentação da Terapia
Holística.

A Auto-Regulamentação pressupõe uma


atitude voluntária dos profissionais a partir de uma
conscientização para a necessidade da autodisciplina
que abrangerá pontos básicos, estabelecendo regras
éticas e técnicas de atuação, tais como:

Normas Técnicas Setoriais Voluntárias,


Códigos de Ética, Resoluções, Pareceres, os quais
deverão ser cumpridos não por força de Lei, mas sim,
por força contratual que se estabelece por ocasião
da filiação espontânea de cada membro junto à
entidade auto-regulamentadora.

Ao contrário do que ocorre nas profissões


regulamentadas por Lei Federal, onde um membro
pode ser punido até mesmo com a cassação de seu
direito ao exercício profissional, as entidades auto-
regulamentadoras se limitam a aplicar sanções
estatutárias aos seus associados espontaneamente
filiados e, quando muito, excluir um membro do quadro
social.
Página 37

As entidades Auto-Regulamentadoras divulgam


através da mídia seus regulamentos à sociedade a
qual, esclarecida, espontaneamente dá preferência aos
serviços e produtos que se enquadrem voluntariamente
às regras internas da organização.

O reconhecimento ao enquadramento é tornado


público através de Selos de Qualidade aos produtos
e por Certificações Técnicas e Carteiras de
Associados aos serviços e Profissionais.

Mesmo sem obrigatoriedade legal, este


reconhecimento torna-se um diferencial muito
favorável a quem o obtém, que passa a ser favorecido
pela “lei de mercado”.

A Auto-Regulamentação é o caminho do meio,


que cada vez tem mais seguidores e que na teoria,
tanto quanto na prática, mostra crescentes vantagens
sobre os sistemas utópicos de liberdade total ou do
total controle do governo.

Ao final, foram acrescidos Anexos Informativos


que apresentam dados adicionais a servirem de
subsídios para melhor entendimento do contexto que
norteou a elaboração da NTSV, além de facilitar a
compreensão de suas aplicações práticas.
NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria
dos Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 001 Página 39
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
É essencial para toda profissão estabelecida
a existência de um Código de Ética a apresentar
os princípios fundamentais que norteiam as boas
práticas. Esta Norma ratifica o Código de Ética já em
vigor na Terapia Holística, tão somente adequando-o
à formatação normativa, tornando ainda mais
transparente sua essência de adesão espontânea e
voluntária.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas
Holísticos
4.2 Objetivo:
Definir os princípios fundamentais quanta à ética
de atendimento ao cliente, relacionamento com as
demais profissões e publicidade.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 40 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
NTSV - TH 001 Página 41
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:

5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico


Credenciado

O fato do Terapeuta Holístico possuir ou não CRT


- Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado ou estar
filiado a qualquer entidade de nossa área, do ponto
de vista legal, é irrelevante, uma vez que inexiste
obrigatoriedade por Lei Federal.

Entretanto, possuir um CRT é motivo cada vez


maior de orgulho e de aceitação, tanto é que as
Carteiras de Terapeuta Holístico Credenciado são
impressas dentro dos mais rigorosos requisitos de
qualidade e segurança.

A população, por sua vez, finalmente pode ficar


segura quanto ao profissional que procura, pois jamais
haverá possibilidade de confundir um Terapeuta
Holístico com um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou
um Médico, justamente graças à utilização do número
de CRT em seus cartões e anúncios.

Esta diferenciação foi e sempre será objeto de


ampla campanha de esclarecimento nos mais variados
veículos de comunicação.
Página 42 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Holística aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.

5.3.3 Produtos e equipamentos:

Opção 1: aquisição pelo próprio TH em


estabelecimentos reconhecidos pelo CONSELHO,
devendo ser conservada a Nota Fiscal comprovando a
origem do produto e/ou equipamento. Importante: é
vedada a comercialização no consultório do Terapeuta
Holístico, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois os produtos jamais serão
cobradas à parte (um só preço, quer o cliente vá
consumir produtos ou não).

Opção 2: produtos preparados nas boas casas


do ramo, devendo ser utilizado o BRT - Bloco de
Recomendação Terapêutica para instruir o cliente, que
irá adquiri-los diretamente.
NTSV - TH 001 Página 43
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4 Código de Ética da Categoria dos


Terapeutas Holísticos

5.3.4.1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

5.3.4.1.1 O Terapeuta Holístico:

I - Trabalhará para a promoção do bem-estar do


indivíduo, da coletividade e do meio ambiente, segundo
o paradigma holístico;

II - Manterá constante desenvolvimento pessoal,


científico, técnico, ético e filosófico, através de
supervisão, terapia e/ou psicoterapia, cursos e
similares, estando a par dos estudos e pesquisas mais
atuais na área, bem como dos trabalhos milenares e
tradicionais, além de ser estudioso das ciências afins;

III - Usará em seus trabalhos, métodos os mais


naturais e brandos possíveis, buscando catalizar o auto-
equilíbrio da pessoa atendida, despertando-lhe os seus
próprios recursos harmonizantes;

IV - Orientar-se-á, no exercício de sua profissão,


pela Declaração Universal dos Direitos Humanos,
aprovada em 10/12/1948 pela Assembléia Geral Das
Nações Unidas.
Página 44 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.2 DIREITOS DO TERAPEUTA HOLÍSTICO

5.3.4.2.1 - Exercer a profissão de Terapeuta


Holístico sem ser discriminado por questões de religião,
raça, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual,
identidade de gênero, idade, condição social, opinião
política ou situações afins;

5.3.4.2.2 - Utilizar-se de técnicas que não se lhe


sejam vedadas ou proibidas por lei federal, podendo,
inclusive, fazer uso de instrumentos e equipamentos não
agressivos, bem como produtos cuja comercialização
seja livre, além de orientar a pessoa atendida através
de aconselhamento profissional;

5.3.4.2.3 - Recusar a realização de trabalhos


terapêuticos que, embora sejam permitidos por lei,
sejam contrários aos ditames de sua consciência;

5.3.4.2.4 - Suspender e/ou recusar atendimentos,


individual ou coletivamente, se o local não oferecer
condições adequadas, ou se não houver remuneração
condigna, ou, ainda, se ocorrerem fatos que, a seu
critério, prejudiquem o bom relacionamento com a
pessoa a ser atendida, impedindo o pleno exercício
profissional;
NTSV - TH 001 Página 45
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.3 RESPONSABILIDADES GERAIS DO


TERAPEUTA HOLÍSTICO

5.3.4.3.1 - São deveres do Terapeuta Holístico:

§1 - Assumir apenas trabalhos para os quais esteja


apto, pessoal, técnica e legalmente;

§2 - Prestar serviços terapêuticos somente se: em


condições de trabalho adequadas, de acordo com os
princípios e técnicas reconhecidos ou pelas Tradições
Milenares, ou pela prática, ou pela ciência e, sobretudo,
pela ética;

§3 - Zelar pela dignidade da categoria, recusando


e denunciando situações onde a pessoa atendida esteja
sendo prejudicada;

§4 - Participar de movimentos que visem promover


a categoria e o paradigma holístico em geral;

§5 - Estar devidamente registrado para o exercício


de sua atividade profissional, quer seja como autônomo
ou como pessoa jurídica;

§6 - Manter-se em dia com as obrigações definidas


pelo CONSELHO;
Página 46 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.3.2 - Ao Terapeuta Holístico é vedado:

§1 - Usar títulos e especialidades profissionais


que não possua;

§2 - Efetuar procedimentos terapêuticos sem


o esclarecimento e conhecimento prévio da pessoa
atendida ou de seu responsável legal;

§3 - Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob


seus cuidados profissionais;

§4 - Aproveitar-se de situações decorrentes do


atendimento terapêutico para obter vantagens física,
emocional, financeira, política ou religiosa;

§5 - Exercer técnicas de aconselhamento


profissional, caso ele próprio há mais de 03 meses não
esteja se submetendo a tratamento terapêutico e/ou
psicoterápico de manutenção;

§6 - Reduzir o tempo de cada sessão a fim de


aumentar o número de atendimentos;

§7 - Permitir que a pessoa atendida, durante


a sessão, fique sem o acompanhamento de corpo
presente de um profissional qualificado, em especial se
estiver recebendo aplicação ou sob efeito de quaisquer
técnicas terapêuticas;
NTSV - TH 001 Página 47
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.4 DAS RELAÇÕES COM OUTROS


TERAPEUTAS HOLÍSTICOS e OUTRAS CATEGORIAS
PROFISSIONAIS

O Terapeuta Holístico:

5.3.4.4.1 - Não será conivente com erros, faltas


éticas, crimes ou contravenções penais praticadas por
outros na prestação de serviços profissionais;

5.3.4.4.2 - Não intervirá na prestação de serviços


de outro Terapeuta Holístico, salvo se: a pedido do próprio
profissional; quando comunicado por qualquer uma
das partes da interrupção voluntária do atendimento;
quando se tratar de trabalho multiprofissional e a
intervenção fizer parte da metodologia adotada; em
situações emergenciais, devendo comunicar o fato
imediatamente ao outro Terapeuta Holístico; e, em
situações descritas no 5.3.4.3.1, §3, dando ciência do
ocorrido;

5.3.4.4.3 - No relacionamento com profissionais de


outra áreas, trabalhará dentro dos limites das atividades
que lhe são reservadas pela legislação e reconhecerá
os casos que necessitem também dos demais campos
de especialização profissional, encaminhando-os às
pessoas habilitadas para a tais funções;
Página 48 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.5 DO SIGILO PROFISSIONAL

5.3.4.5.1 - O sigilo protegerá a pessoa atendida


em tudo aquilo que o Terapeuta Holístico venha a tomar
conhecimento como decorrência do exercício de sua
atividade profissional;

5.3.4.5.2 - O menor impúbere ou interdito estará


igualmente protegido, devendo ser comunicado aos
responsáveis apenas o estritamente necessário para
promover medidas em seu benefício;

5.3.4.5.3 - Com autorização da pessoa atendida,


o Terapeuta Holístico poderá repassar dados a outro
profissional, desde que o recebedor esteja igualmente
obrigado a preservar o sigilo por Código de Ética e que,
sob nenhuma forma, permita a estranhos o acesso às
informações;

5.3.4.5.4 - O Terapeuta Holístico tem o dever de


garantir, em seus atendimentos, condições adequadas à
segurança da pessoa atendida, bem como à privacidade
que garanta o sigilo profissional;

5.3.4.5.5 - Em caso de falecimento do Terapeuta


Holístico, este órgão, ao tomar conhecimento do fato,
providenciará a incineração de seu arquivo confidencial;

5.3.4.5.6 - A quebra do sigilo só será admissível


se tratar-se de fato delituoso e a gravidade de suas
consequências para o próprio atendido ou para terceiros
justificar a denúncia do fato; ainda assim, o acontecido
será julgado por Comissão de Ética a ser designada.
NTSV - TH 001 Página 49
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.6 DA COMUNICAÇÃO AO PÚBLICO, DA


DIVULGAÇÃO DE PESQUISAS e ESTUDOS e DA
PUBLICIDADE PROFISSIONAL

5.3.4.6.1 - Ao Terapeuta Holístico, na realização


de seus estudos e pesquisas, bem como no ensino e
treinamento, é vedado:

§1 - Interferir na vida dos sujeitos, sem o


consentimento dos mesmos, além de informá-los sobre
as possíveis consequências de tais atividades;

§2 - Promover experiências que envolvam


qualquer espécie de risco ou prejuizo a seres humanos,
animais ou meio ambiente;

§3 - Negar o livre acesso das pessoas envolvidas


aos resultados das pesquisas ou estudos, se estas assim
o desejarem;

§4 - Deixar de citar as fontes consultadas ou de


mencionar as contribuições prestadas por assistentes,
colaboradores ou outros autores, bem como utilizar-se
de informações particulares ainda não publicadas, sem
autorização expressa do autor.

5.3.4.6.2 - Em todas as comunicações e/ou


divulgações públicas, o Terapeuta Holístico omitirá ou
alterará dados que possam conduzir à identificação
da pessoa ou instituição envolvida, exceto se houver
interesse manifesto das mesmas e autorização
expressa.
Página 50 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.6.3 - O Terapeuta Holístico ao promover


publicamente seus serviços:

§1 - Informará com exatidão o número de registro;

§2 - Não poderá utilizar o preço de serviço como


forma de propaganda;

§3 - Não proporá atividades que impliquem


invasão ou desrespeito a outras áreas profissionais;

§4 - Em hipótese alguma fará previsão taxativa


de resultados ou se utilizará de conteúdos falsos ou
sensacionalistas;

§5 - Não fará uso de expressões, palavreado


técnico, roupagens ou quaisquer artifícios que possam
induzir o público a acreditar que pertencem a outra
categoria profissional que não seja a de Terapeuta
Holístico
NTSV - TH 001 Página 51
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.7 DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

5.3.4.7.1 - Os honorários serão fixados


com dignidade e com o devido cuidado, para que
correspondam a uma justa retribuição aos serviços
prestados, lembrando que o Terapeuta Holístico para
manter a qualidade de seu trabalho precisa de recursos
financeiros para investir em supervisão, cursos, estudos,
terapia e/ou psicoterapia o que, indiretamente, implica
em benefício da pessoa atendida;

§ Único - Se o Terapeuta Holístico reduzindo o


valor de seus honorários, deixar de cumprir qualquer
recomendação do Código de Ética, em especial o ítem II
dos Princípios Fundamentais e os §6 e§7 do 5.3.4.3.2,
diminuindo, assim, o padrão de qualidade exigido,
estará exercendo concorrência desleal;

5.3.4.7.2 - A fim de tornar a profissão de Terapeuta


Holístico reconhecida pela confiança e aprovação da
sociedade, os honorários poderão ser adaptados às
condições financeiras do atendido, tomando este ciência
da excessão feita e comunicando-se o fato a este órgão,
para que não se caracterize como concorrência desleal;
Página 52 NTSV - TH 001
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

5.3.4.8 DA OBSERVÂNCIA, APLICAÇÃO e


CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA

5.3.4.8.1 - Esta entidade assessorará os


Terapeutas Holísticos na aplicação deste Código e sua
observância, além de acatar denúncias de quaisquer
procedências, instaurando sindicância sigilosa (só
terão amplo acesso aos dados as partes diretamente
interessadas, ou seja, denunciante e denunciado, ou
seus representantes);

5.3.4.8.2 - As infrações ao Código de Ética


acarretarão penalidades várias obedecendo critérios
estabelecidos pelo CONSELHO, além da suspensão e
até mesmo da perda de seu credenciamento;

5.3.4.8.3 - Competirá a esta entidade firmar


jurisprudência quanto aos casos o omissos e fazê-
la incorpor a este Código o qual poderá ser alterado
mediante proposta da Diretoria e desde que aprovada
em reunião oficial;

5.3.5 CONSTATAÇÃO DE CONFORMIDADE

O TH que voluntariamente se compromete ao


cumprimento desta NTSV igualmente se coloca à
disposição do CONSELHO para que este averigue a
qualquer tempo o integral cumprimento da mesma,
estando este compromisso firmado pela expedição da
Certificação Técnica que a esta Norma se vincula e cuja
validade pode ser suspensa ou revogada pelo órgão
expedidor, em caso de comprovado descumprimento.
NTSV - TH 001 Página 53
Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TH 002
BRT
Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 002 Página 55
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TH 002
BRT - BLOCO DE RECOMENDAÇÃO
TERAPÊUTICA

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
É fato que os Terapeutas Holísticos, para melhor
esclarecer aos seus clientes, tem por hábito fornecer
informações por escrito e é essencial que, em hipótese
nenhuma, suas recomendações sejam confundidas com
“bloco de receituário” e que seja igualmente claro para
quem fizer a leitura de que o texto é de autoria de um
Terapeuta Holístico e não a um membro de quaisquer
outras profissões relativas à saúde. Daí a relevância de
uma NTSV específica para o “Bloco de Recomendação
Terapêutica”, aperfeiçoando o Modelo já em vigor na
Terapia Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
BRT - BLOCO DE RECOMENDAÇÃO TERAPÊUTICA
4.2 Objetivo:
Definir o Modelo de BRT adequado à Terapia
Holística, bem como definir o que é correto de ser
nele escrito pelo TH.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 56 NTSV - TH 002
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
NTSV - TH 002 Página 57
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou conveniados junto ao CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Holística aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 58 NTSV - TH 002
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

5.3.3 Produtos e equipamentos:

Opção 1: aquisição pelo próprio TH em


estabelecimentos reconhecidos pelo CONSELHO,
devendo ser conservada a Nota Fiscal comprovando a
origem do produto e/ou equipamento. Importante: é
vedada a comercialização no consultório do Terapeuta
Holístico, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois os produtos jamais serão
cobradas à parte (um só preço, quer o cliente vá
consumir produtos ou não).

Opção 2: produtos preparados nas boas casas


do ramo, devendo ser utilizado o BRT - Bloco de
Recomendação Terapêutica para instruir o cliente, que
irá adquiri-los diretamente.
NTSV - TH 002 Página 59
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

5.3.4 Modelo de BRT - Bloco de Recomendação


Terapêutica

5.3.4.1 Objetivando que, em hipótese nenhuma,


o BRT seja confundido com “bloco de receituário” e
que seja igualmente claro para quem fizer a leitura de
que o BRT pertence a um Terapeuta Holístico e não a
um membro de quaisquer outras profissões relativas
à saúde, deverá constar em seu cabeçalho a inscrição
“Bloco de Recomendação Terapêutica”, havendo, logo
abaixo, o nome completo do profissional, seguido de seu
número de CRT e a denominação “Terapeuta Holístico”.

5.3.4.2 Para melhor adequar-se, o Terapeuta


Holístico deverá requisitar junto ao CONSELHO um
modelo de BRT para servir de base à impressão gráfica,
bem como, apresentar posteriormente para apreciação
uma página impressa de seu próprio bloco.

5.3.4.3 O modelo de BRT poderá ser alterado


por Parecer do CONSELHO, em especial no referente
ao acréscimo de frases de cunho educativo e/ou
esclarecedor para o cliente.

5.3.4.4 Enquanto Terapeuta Holístico, o profissional


poderá fazer uso do BRT somente para:

1) clarificar conceitos relativos à Terapia Holística,


2) definição de horários de atendimento e formas
de remuneração,
3) recomendação de produtos naturalistas cuja
comercialização seja livre, ou seja, que não necessitem
de receita médica para a sua aquisição,
4) recomendação de hábitos e atividades saudáveis
que independam de avaliação médica para a sua
realização,
5) atestar a presença de seus clientes às sessões.
Página 60 NTSV - TH 002
BRT - Bloco de Recomendação Terapêutica

5.3.4.5 Para caracterizar que as recomendações


constantes no BRT foram realmente emitidas pelo
próprio Terapeuta Holístico especificado no cabeçalho,
ao término do texto deverá ser aplicado carimbo
ou outro recurso de impressão equivalente onde
conste, no mínimo, nome completo, número de CRT
e a denominação “Terapeuta Holístico”, acrescida da
assinatura de próprio punho.

5.3.4.6 É terminantemente vedado ao Terapeuta


Holístico acrescer ao impresso do BRT:
1) técnicas terapêuticas para as quais não esteja
escrito junto ao CONSELHO,
2) nomes de entidades que não sejam registradas
no CONSELHO,
3) frases cujo conteúdo agrida aos ditames do
Código de Ética.

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO,
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente
Página 62 NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TH 003 - FC - FICHA DE CLIENTE

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
É fato que os Terapeutas Holísticos tem por hábito
manter arquivos escritos relativos aos dados cadastrais
de seus Clientes e atendimentos, e é essencial que, em
hipótese nenhuma, sejam confundidos com “prontuário
médico” ou similar e que seja igualmente claro para
quem fizer a leitura de que o texto é de autoria de um
Terapeuta Holístico e não a um membro de quaisquer
outras profissões relativas à saúde. Daí a relevância de
uma NTSV específica para a Ficha de Cliente.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
FC - FICHA DE CLIENTE
4.2 Objetivo:
Definir o Modelo de FC adequado à Terapia
Holística, bem como definir o que é correto de ser
nele escrito pelo TH.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TH 003 Página 63
FC - Ficha de Cliente

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.
5.1.2 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia
Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico
FC – Ficha de Cliente
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
Página 64 NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Holística aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TH 003 Página 65
FC - Ficha de Cliente

5.3.3 Produtos e equipamentos:

Opção 1: aquisição pelo próprio TH em


estabelecimentos reconhecidos pelo CONSELHO,
devendo ser conservada a Nota Fiscal comprovando a
origem do produto e/ou equipamento. Importante: é
vedada a comercialização no consultório do Terapeuta
Holístico, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois os produtos jamais serão
cobradas à parte (um só preço, quer o cliente vá
consumir produtos ou não).

Opção 2: produtos preparados nas boas casas


do ramo, devendo ser utilizado o BRT - Bloco de
Recomendação Terapêutica para instruir o cliente, que
irá adquiri-los diretamente.
Página 66 NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente

5.3.4 Modelo de FC – Ficha de Cliente


5.3.4.1 Objetivando que, em hipótese nenhuma,
a FC seja confundida com “ficha médica” e que seja
igualmente claro para quem fizer a leitura de que a
FC é para uso de um Terapeuta Holístico e não a um
membro de quaisquer outras profissões relativas à
saúde, deverá constar em seu cabeçalho a inscrição
“Terapia Holística – Ficha de Cliente”, havendo, logo
abaixo, o nome completo do profissional, seguido de seu
número de CRT e a denominação “Terapeuta Holístico”.
5.3.4.2 Para melhor adequar-se, o Terapeuta
Holístico deverá requisitar junto ao CONSELHO um
modelo de FC para servir de base à impressão gráfica,
bem como, apresentar posteriormente para apreciação
uma página impressa de seu próprio bloco.
5.3.4.3 É terminantemente vedado ao Terapeuta
Holístico acrescer ao impresso do FC: 1) nomes técnicas
terapêuticas para as quais não esteja escrito junto ao
CONSELHO, 2) nomes de entidades que não sejam
registradas no CONSELHO, 3) frases cujo conteúdo
agrida aos ditames do Código de Ética, 4) símbolos
iguais ou assemelhados aos utilizados por outras
profissões relativas à saúde.
5.3.4.4 O Terapeuta Holístico poderá fazer
uso da FC para: 1) registrar dados cadastrais do
cliente, 2) registrar horários de atendimento e formas
de remuneração, 3) listar suas recomendações
terapêuticas, constando produtos naturalistas cuja
comercialização seja livre, ou seja, que não necessitem
de receita médica para a sua aquisição e de hábitos
e atividades saudáveis sugeridas que independam
de avaliação médica para a sua realização, 4) suas
avaliações do caso, observando-se a adequação de
termos à Terapia Holística.
5.3.4.5 No uso da FC é vedado ao Terapeuta
Holístico fazer qualquer menção a exames laboratoriais,
e/ou remédios que necessitem receita médica, e/ou
doenças, exceto se constar claramente o nome do
médico responsável pela prescrição e diagnóstico.
NTSV - TH 003 Página 67
FC - Ficha de Cliente

5.3.5 Sigilo profissional e FC

5.3.5.1 - O sigilo da FC protegerá a pessoa


atendida em tudo aquilo que o Terapeuta Holístico
venha a tomar conhecimento como decorrência do
exercício de sua atividade profissional;
5.3.5.2 - O menor impúbere ou interdito estará
igualmente protegido, devendo ser comunicado aos
responsáveis apenas o estritamente necessário para
promover medidas em seu benefício;
5.3.5.3 - Com autorização da pessoa atendida, o
Terapeuta Holístico poderá repassar dados da FC a outro
profissional, desde que o recebedor esteja igualmente
obrigado a preservar o sigilo por Código de Ética e que,
sob nenhuma forma, permita a estranhos o acesso às
informações;
5.3.5.4 - O Terapeuta Holístico tem o dever de
garantir, em seus atendimentos, condições adequadas à
segurança da pessoa atendida, bem como à privacidade
que garanta o sigilo profissional, em especial, a FC;
5.3.5.5 - Em caso de falecimento do Terapeuta
Holístico, este órgão, ao tomar conhecimento do fato,
providenciará a incineração de seu arquivo confidencial
com suas FC;
5.3.5.6 - A quebra do sigilo das FC só será
admissível se tratar-se de fato delituoso e a gravidade
de suas consequências para o próprio atendido ou para
terceiros justificar a denúncia do fato; ainda assim, o
acontecido será julgado por Comissão de Ética a ser
designada.
Página 68 NTSV - TH 003
FC - Ficha de Cliente

5.3.6 Constatação de Conformidade

O TH que voluntariamente se compromete ao


cumprimento desta NTSV igualmente se coloca à
disposição do CONSELHO para que este averigue a
qualquer tempo o integral cumprimento da mesma,
estando este compromisso firmado pela expedição da
Certificação Técnica que a esta Norma se vincula e cuja
validade pode ser suspensa ou revogada pelo órgão
expedidor, em caso de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 70 NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia Holística

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TH 004
STH - SÍMBOLOS DA TERAPIA HOLÍSTICA

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:

O Símbolo da Terapia Holística tem que


ser absolutamente distinto das demais áreas da
saúde (afinal, o DIFERENCIAL é nosso maior fator
de crescimento) e expressar arquetipicamente a
abordagem TOTAL do ser humano, com harmonia e
qualidade.
As profissões em geral, usam símbolos genéricos,
evitando desta forma, quaisquer conotações religiosas,
ou o risco de privilegiar mais a um grupo do que a outro.
O movimento Holístico extrapola o campo
terapêutico, tendo sido adotado no ramo empresarial,
na educação, na economia e em todos os setores do
conhecimento humano, fazendo surgir sincronisticamente
em todo o mundo o consenso de utilizar o símbolo
matemático do INFINITO como emblema
universal do paradigma holístico.
Neutro e ao mesmo tempo, expressando com
perfeição o conceito da abordagem sistêmica/integral,
é o melhor “logotipo” possível para o Holus (do grego
= totalidade).
Em sintonia com esta tendência mundial, a
Terapia Holística assume este como seu símbolo
universal. Daí a relevância de uma NTSV específica
para esta finalidade.
NTSV - TH 004 Página 71
STH - Símbolos da Terapia Holística

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:


4.1 Título:
SÍMBOLOS DA TERAPIA HOLÍSTICA
4.2 Objetivo:
Definir os Modelo de Símbolos adequados à
Terapia Holística, bem como o correto uso em
divulgação do TH.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
Página 72 NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia Holística

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:
5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,
procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
NTSV - TH 004 Página 73
STH - Símbolos da Terapia Holística

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
STH - Símbolos da Terapia Holística
Página 74 NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia Holística

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Holística aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TH 004 Página 75
STH - Símbolos da Terapia Holística

5.3.3 Modelos de Símbolos da Terapia


Holística

5.3.3.1 Objetivando que, em hipótese nenhuma,


os símbolos da Terapia Holística sejam confundidos
com os das demais profissões e que seja igualmente
claro para quem observar as divulgações de nossos
filiados que tais logotipos descrevem a um Terapeuta
Holístico e não a um membro de quaisquer outras
profissões relativas à saúde, poderá constar em suas
publicidades, homepages, cartões de visita e BRT, o
símbolo matemático de Infinito, havendo, logo
abaixo, a denominação “Terapeuta Holístico”, seguida
da adjetivação ou “Credenciado” para quem possui
CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado,
ou “Certificado”, exclusivo para o TH que tiver obtido
Certificado de Conformidade Técnica ou de Residência
em Terapia Holística.

5.3.3.2 Para melhor adequar-se, o Terapeuta


Holístico deverá requisitar junto ao CONSELHO os
modelos de símbolos da Terapia Holística para servir
de base à impressão gráfica, bem como, apresentar
posteriormente para apreciação seu material impresso.

5.3.3.3 É terminantemente vedado ao Terapeuta


Holístico acrescer aos Símbolos da Terapia Holística:
1) símbolos iguais ao assemelhados aos de outras
profissões;
2) outros elementos gráficos não aprovados pelo
CONSELHO,
3) frases cujo conteúdo agrida aos ditames do
Código de Ética.
Página 76 NTSV - TH 004
STH - Símbolos da Terapia Holística

5.3.4 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e
Adequação de Materiais
NTSV - ACUP 001 Página 79
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais - Boas
Práticas em Acupuntura e Adequação de
Material

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Acupuntura conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais quanto à adequação
do material utilizado, bem como a correta forma de
descarte dos resíduos.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:


4.1 Título:
Terapia em Técnicas Tradicionais - Boas Práticas
em Acupuntura e Adequação de Material
4.2 Objetivo:
Definir a adequação do material utilizado, bem
como a correta forma de descarte dos resíduos.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 80 NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.
NTSV - ACUP 001 Página 81
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.1.2 TERAPEUTA EM TÉCNICAS


TRADICIONAIS - procede ao estudo e à análise
do cliente, realizados sob a visão cosmológica das
filosofias milenares, possibilitando a detecção de
distúrbios energéticos, carências de determinadas
elementos e tendências de somatização. Comumente
é implícita uma proposta de transcendência dos limites
da personalidade, conectando o cliente consigo mesmo,
trazendo à consciência aspectos de seu “eu” mais
profundo, integrando-o, ainda, com seu próprio corpo,
sociedade e universo; atua terapeuticamente fazendo
uso das técnicas tradicionais às culturas milenares, tais
como, a chinesa (acupuntura, moxabustão, tai-chi-
chuan, chi kung, ventosaterapia, fitoterapia chinesa,
tui na, dentre outras), a indiana (terapia ayurveda,
terapia samkhya, shantala, yogaterapia, dentre outras),
a egípcia (aromaterapia, mantraterapia, dentre outras),
a japonesa (shiatsu, artes marciais, meditação, dentre
outras), a judáica (terapia cabalista), a africana
(fitoterapia, arteterapia, mantraterapia, dentre outras),
a árabe (dança do ventre, fitoterapia, dentre outras) e
a indígena (xamanismo, fitoterapia, arteterapia, dentre
outras).

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 ACUPUNTURA- técnica milenar que se


utiliza de estímulos em pontos do corpo capazes
de despertar recursos de harmonização psicofísica.
Tradicionalmente são aplicadas agulhas para a
estimulação, modernamente substituídas por estímulos
luminosos (Cromopuntura e Laserterapia), Magnéticos
(ímãs) ou sonoros (Audiopuntura) , dentre outros.
Página 82 NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.1.5 CROMOPUNTURA: variação da


Cromoterapia, com a aplicação de luzes coloridas ou
laser em pontos de Acupuntura, em substituição às
agulhas.

5.1.6 SOFTLASERTERAPIA: estímulos luminosos


via laser (tipo especial de luz, monocromática e
de grande coerência), quer como Cromoterapia,
quer como um substituto às agulhas de Acupuntura
(Cromopuntura).

5.1.7 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TTC - Terapia Tradicional Chinesa;
ACUP - Acupuntura;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
NTSV - ACUP 001 Página 83
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Tradicional Chinesa aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 84 NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.3.3 A seleção dos pontos a serem estimulados


caso a caso deve basear-se nos testes para avaliar os
desequilíbrios energéticos dos meridianos, fazendo uso
de:

5.3.3.1 - Tabelas de tradição milenar de correlação


de pontos com os distúrbios energéticos, sintomas e
tipologia;
5.3.3.2 - Pulsologia e/ou de testes de toque
(pontos de alarme) e/ou equipamentos de mensuração
dos meridianos (por exemplo, Método Ryodoraku).
5.3.3.3 - O TH deve fazer uso de seus conhecimentos
técnicos para minimizar a quantidade de pontos a serem
estimulados, jamais ultrapassando o limite de oito por
sessão.

5.3.4 Agulhas de ACUP - adequação

5.3.4.1 Opção 1: Aquisição de agulhas


de Acupuntura DESCARTÁVEIS e de USO
ÚNICO pelo próprio TH em estabelecimentos
legalmente constituídos, devendo ser conservada
a Nota Fiscal comprovando a origem do produto.
Importante: é vedada a comercialização no
consultório do Terapeuta Holístico, devendo ter isso em
conta ao estabelecer o valor da consulta pois, neste
caso, as agulhas serão doadas, jamais serão cobradas à
parte (um só preço, quer o cliente vá consumir agulhas
ou não).

5.3.4.2 Opção 2: o Cliente adquire diretamente


nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.
NTSV - ACUP 001 Página 85
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.3.5 - Descarte das Agulhas de ACUP

5.3.5.1 As agulhas de ACUP obrigatoriamente


serão sempre DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO, e,
mesmo cientes de que inexiste caso registrado de
contaminação por este tipo de agulha (por ser maciça,
não retem sangue), ainda assim terá tratamento
semelhante aos resíduos infectantes perfurantes ou
cortantes.

5.3.5.2 As agulhas de ACUP serão descartadas em


recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados
pela simbologia de substância infectante, os quais,
após serem devidamente lacrados, deverão ser
acondicionados em sacos plásticos individualizados,
branco leitosos e identificados pela simbologia de
substância infectante.
5.3.5.2.1 Existe kits prontos e adequados para
descarte comercializados nas casas do ramo.
5.3.5.2.2 O armazenamento dos resíduos deverá
ser em dependência externa às salas de atendimento
até que os mesmos sejam coletados para a destinação
final.
5.3.5.2.3 Nos municípios onde existir coleta
especializada gratuita, o TH deve se inscrever,
apresentando para tanto cópia de CCM (Inscrição
Municipal como autônomo) e do CRT - Carteira de
Terapeuta Holístico Credenciado.

5.3.5.3 As agulhas de ACUP igualmente podem ser


eliminadas fazendo-se uso de aparelhos Desintegradores
de Agulhas, cujos resíduos em pó podem ser
descartados de forma comum, considerando a perda
de suas características perfurantes.
Página 86 NTSV - ACUP 001
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.3.6 Demais formas de estímulo terapêutico

5.3.6.1 Softlaserterapia: limitada à potência de


miliwatts, aplicações inferiores a 60s por ponto;

5.3.6.2 Cromopuntura: limitada à potência de


saída de 3 wats, aplicações inferiores a 60s por ponto;

5.3.6.3 Magnetos: ímãs, descartáveis e de uso


único, de no máximo 3 mm, emborrachados, fixados aos
pontos com fita microporo, respeitando-se a polaridade
norte (sedação) ou sul (tonificação) para obtenção do
efeito desejado;

5.3.6.4 Esferas metálicas: neutras (aço) ou


banhadas a ouro ou prata, descartáveis e de uso único,
fixadas aos pontos com fita microporo, respeitando-se
a polaridade prata (sedação), ouro (tonificação) ou aço
(neutro) para obtenção do efeito desejado;

5.3.6.5 Sementes: em geral, de mostarda,


descartáveis e de uso único, fixadas aos pontos com fita
microporo, devendo ser massageadas para obtenção
do efeito desejado;

5.3.6.6 Toque: aplicar pressão com os dedos ou


bastonete não perfurante durante um a dois minutos
em cada ponto selecionado;

5.3.6.7 Moxabustão: aplicação do calor nos pontos


a serem estimulados, observando-se para jamais
queimar o Cliente;

5.3.6.8 Equipamentos de eletro-estimulação:


serão objeto de NTSV específica.
NTSV - ACUP 001 Página 87
Terapia em Técnicas Tradicionais
Boas Práticas em Acupuntura e Adequação de Materiais

5.3.7 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à Ficha do Cliente.

5.3.8 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - FT 001
Fitoterapia
Boas Práticas para Utilização
Página 90 NTSV - FT 001
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - FT 001
Fitoterapia - Boas Práticas Para Utilização

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Fitoterapia conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto ao seu preparo
ideal e correta utilização. Esta Norma define alguns
princípios básicos para as boas práticas profissionais
que nortearão a auto-regulamentação da Terapia
Holística no tocante ao uso terapêutico das plantas.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Fitoterapia - Boas Práticas Para Utilização
4.2 Objetivo:
Definir a adequação de materiais, forma
padrão de utilização, uso correto do BRT -
Bloco de Recomendação Terapêutica e veto à
comercialização das essências em consultórios de
Terapia Holística
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - FT 001 Página 91
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.
Página 92 NTSV - FT 001
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

5.1.2 FITOTERAPEUTA - Realiza testes para


avaliar a carência do cliente de determinadas
propriedades terapêuticas encontradas na flora, fazendo
uso de tabelas de tradição milenar de correlação das
plantas com os distúrbios, da pulsologia e de testes
musculares, propondo o uso dos vegetais corretos
para cada caso; faz uso das propriedades terapêuticas
das ervas sob diversas formas, tais como chás,
banhos, compressas, óleos, extratos, inalações, dentre
outras, visando não só despertar a capacidade de
autoharmonização, como, também, suprir a necessidade
de certas substâncias e energias sutis que atuarão como
princípios energoativos para a harmonização psicofísica.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico;
THF - Fitoterapeuta;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
NTSV - FT 001 Página 93
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre
Fitoterapia aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 94 NTSV - FT 001
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

5.3.3 Fitoterápicos - aquisição e indicação

5.3.3.1 Opção 1: aquisição dos fitoterápicos


pelo próprio TH em estabelecimentos legalmente
constituídos, devendo ser conservada a Nota Fiscal
comprovando a origem do produto. Importante: é
vedada a comercialização no consultório do Terapeuta
Holístico, devendo ter isso em conta ao estabelecer o
valor da consulta pois, neste caso, os fitoterápicos serão
doados, jamais serão cobradas à parte (um só preço,
quer o cliente vá consumir produtos ou não).
Opção 2: o cliente adquire diretamente nas boas
casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT - Bloco de
Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.3.2 - O BRT jamais deve ser utilizado para


prescrever fórmulas para manipulação; o TH deve
indicar fitoterápicos já prontos para consumo, de
venda livre, cuja rotulagem em português conste as
especificações do produto, o farmacêutico e empresa
responsáveis pela formulação e manipulação, o mesmo
sendo válido para produtos importados, que deverão ter
suas embalagens e rotulagens adequadas e traduzidas
para o consumidor brasileiro.

5.3.3.3 A seleção dos fitoterápicos a serem


recomendados caso a caso deve basear-se nos testes
para avaliar a carência do cliente de determinadas
propriedades terapêuticas encontradas na flora, fazendo
uso de:
5.3.3.3.1 - Tabelas de tradição milenar de
correlação das plantas com os distúrbios energéticos,
sintomas e tipologia;
5.3.3.3.2 - Pulsologia e/ou de testes musculares
(como por exemplo, o Omura Test).
NTSV - FT 001 Página 95
Fitoterapia - Boas Práticas para Utilização

5.3.4 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística
Terapia em Regressão
Boas Práticas para
Preparação e Utilização
Página 98 NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas Para Preparação e Utilização

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia de Regressão conta com uma vasta
bibliografia e grande aceitação em nosso país, tendo
sofrido interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística no tocante
à Terapia de Regressão.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia de Regressão - Boas Práticas Para
Utilização
4.2 Objetivo:
Definir a adequação padrão de utilização.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - PH 001 Página 99
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 PSICOTERAPEUTA HOLÍSTICO - procede


ao estudo e à análise do cliente, realizados sempre
sob o paradigma holístico, cuja abordagem leva em
consideração os aspectos sócio-somato-psíquicos.
Atua dentro de uma proposta de transcendência
dos limites da personalidade, conectando o cliente
consigo mesmo, trazendo à consciência aspectos de
seu “eu” mais profundo, integrando-o, ainda, com seu
próprio corpo, sociedade e universo; as sessões são
realizadas individualmente ou em grupo, utilizando
Página 100 NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

técnicas tais como terapia corporal, relaxamento,


terapia transpessoal, neurolinguística, parapsicologia,
regressão, terapia floral, vivências, dentre outras,
como forma de introdução a estados profundos de
autoconsciência e, desse modo, permitir o aflorar tanto
de emoções reprimidas, lembranças traumáticas e
sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no Cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 TERAPIA DE REGRESSÃO - técnica


terapêutica que faz uso de diversos recursos de
indução para conduzir o cliente a estados profundos
de autoconsciência e, desse modo, induzir “insights”
sobre a infância, a vida intra-uterina e a até mesmo
transpessoais (informações além da personalidade),
com o aflorar de emoções reprimidas, lembranças
traumáticas e sonhos (para serem trabalhados na
Terapia Holística), além de despertar a sabedoria
interior e intuitiva no cliente, capaz de orientá-lo na
tomada de decisões ou, até mesmo, na resolução de
suas questões, possibilitando desbloqueios e harmonia
emocional.
Os conteúdos vivenciados durante o processo
de Regressão devem ser elaborados conjuntamente
pelo cliente e pelo terapeuta holístico, o qual fará uso
de aconselhamento, sendo este parte fundamental e
integrante da terapia.
NTSV - PH 001 Página 101
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.1.5 PARAPSICOLOGIA: estudo de uma série


de fenômenos psíquicos, fisiológicos e físicos, inabituais,
ainda não explicáveis pelas leis naturais conhecidas,
os quais comumente, atuam como que dotados de
intencionalidade e inteligência. Linha terapêutica que
trabalha especificamente os chamados fenômenos
paranormais, tais como, desdobramento consciente
(“viagem astral”), regressão a vidas passadas,
“poltergeist”, possessão e similares.

5.1.6 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente


ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto
do Relaxamento como introdução a estados profundos
de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar
tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas
e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.7 RELAXAMENTO: vários métodos são


utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular e
psíquica, dentre eles a Terapia Corporal, a Musicoterapia,
a Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

5.1.8 “INSIGHT”: termo utilizado na terapia


junguiana e transpessoal - “lampejos” repentinos de uma
consciência maior (quer seja sob a forma de lembranças
ou de imagens simbólicas a serem decifradas) que
possibilita apreender na forma de síntese uma série de
fatores até então não compreendidos.

5.1.9 TERAPIA TRANSPESSOAL: a proposta


é a transcendência dos limites da personalidade,
conectando o cliente consigo mesmo, trazendo à
consciência aspectos de seu “eu” mais profundo,
integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade
Página 102 NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

e universo.
5.1.10 ACONSELHAMENTO: processo interativo,
caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico;
THP - Psicoterapeuta Holístico;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária;
TR - Terapia de Regressão
NTSV - PH 001 Página 103
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre
Psicoterapia Holística aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 104 NTSV - PH 001
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.3 Procedimento em primeira consulta

5.3.3.1 - Avaliar pré-requisitos e inadequações


para a aplicação da técnica:
5.3.3.1.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;
excepcionalmente poderão ser aceitos clientes entre
14 a 18 anos, somente se houver autorização escrita
de pelo menos um dos pais ou responsável legal e o
TH avaliar como adequada a maturidade emocional do
candidato; a autorização deve permanecer guardada
junto à ficha do cliente.
5.3.3.1.2 - Inadequações para a aplicação da
técnica: imaturidade emocional (a ser detectada pelo
TH), gravidez, deficiência mental, problemas cardíacos,
neurológicos e psiquiátricos (diagnosticados pelo
médico responsável pelo cliente).

5.3.3.2 - Explicar o processo de Regressão com


detalhes e certificar-se de que seu cliente compreendeu
a proposta terapêutica, em especial:
5.3.3.2.1 Quanto à duração e continuidade do
trabalho;
5.3.3.2.2 Que a TR é um método terapêutico e
que se a motivação do cliente for a mera curiosidade
deve desistir da proposta.

5.3.4 Procedimento para as demais sessões:

5.3.4.1 Após a 2a consulta já pode ser praticada


a TR.
5.3.4.2 Cada consulta terá a duração mínima
de uma hora e peridiocidade semanal, cabendo ao TH
avaliar exceções.
5.3.4.3 Aplicar ênfase ao Aconselhamento
para que o cliente elabore o conteúdo vivenciado
durante o processo de Regressão, conduzindo este ao
autoconhecimento.
NTSV - PH 001 Página 105
Psicoterapia Holística - Terapia de Regressão
Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - QUI 001
Quiropraxia -
Boas Práticas e
Adequação de
Terminologia
Página 108 NTSV - QUI 001
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - QUI 001
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de
Terminologia

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Quiropraxia conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de
Terminologia
4.2 Objetivo:
Definir boas práticas, adequação de terminologia e
exame de conformidade
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - QUI 001 Página 109
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:
5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,
procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA CORPORAL - promove a


avaliação sócio-somato-psíquica do cliente fazendo
uso da observação corpórea, postural, gestual, além
de analisar sua constituição biotipológica, formas
de respirar e de olhar, dentre outros aspectos,
possibilitando a detecção de distúrbios energéticos
e as tendências de psicossomatização; por meio de
técnicas de toque, reeducação respiratória e postural,
aplicação de movimentos específicos milenares
(tai-chi-chuan, yoga, chi kung, dentre outros) ou
modernos (quiropraxia, vegetoterapia, bioenergética,
rolfing, biodança, dentre outros) promove ao cliente a
Página 110 NTSV - QUI 001
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

conscientização e desbloqueio de conteúdos psíquicos


traumáticos, a serem trabalhados verbalmente em
processo interativo e único entre terapeuta e cliente,
catalizando o autoconhecimento e mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de no conhecimento e na habilidade para tomada
de decisões, pessoais e profissionais. Promove,
também, grupos de movimento para harmonização
e autoconhecimento, podendo os mesmos serem
realizados a nível empresarial almejando um maior
entrosamento entre equipes e diminuição de fatores
estressantes. Em recursos humanos, pode auxiliar
na avaliação das contratações e na percepção das
aptidões dos candidatos, utilizando das técnicas de
leitura corporal.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.
NTSV - QUI 001 Página 111
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.1.5 QUIROPRAXISTA, QUIROPRÁTICO e


QUIROPATA - Definição pela CBO

5.1.5.1 Código CBO: 0-79.45 Título: Quiropata

5.1.5.2 Sinônimos: Quiroprático, Quiropraxista

5.1.5.3 Descrição Resumida: Realiza, através do


emprego das mãos, exames de apalpação dinâmica
ou estática, identificando desalinhamentos, restrições
de movimentos e sinais de alterações estruturais,
realizando tratamento terapêutico, para aliviar ou
devolver ao paciente melhores condições de conforto
e alívio dos sintomas reclamados:

5.1.5.4 Descrição Detalhada: identifica as


subluxações (desalinhamentos e restrições de
movimentos) nas articulações do corpo humano,
localizando sinais de alterações térmicas, edemas,
massas, espasmo muscular, atrofia, textura dos
tecidos e estruturas ósseas assimétricas, para avaliar
a possibilidade dos sintomas referidos poderem ser
solucionados ou aliviados pelos métodos naturais que
emprega; realiza tratamento terapêutico através de
manipulações e ajustes específicos, a fim de integrar
a estrutura a um pleno fluxo nervoso e permitir ao
organismo expressar o máximo de saúde possível.
Pode requerer exames complementares radiológicos
ou laboratoriais, para determinar se o paciente deve
ser encaminhado a outro especialista. Pode indicar
aparelhos, sapatos, calços ou o que for necessário
para casos especiais, bem como orientar o paciente
com relação a atividades físicas, tais como: esportes,
exercícios, posturas profissionais etc., para corrigir ou
prevenir recorrências de disfunções biomecânicas.
Página 112 NTSV - QUI 001
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.1.6 QUIROPRAXISTA - Realiza, através do


emprego das mãos, exames de apalpação dinâmica
ou estática, identificando desalinhamentos, restrições
de movimentos e sinais de alterações estruturais,
realizando ação terapêutica, para aliviar ou devolver
ao cliente melhores condições de conforto e alivio.
Identifica as subluxações (desalinhamentos e restrições
de movimentos) nas articulações do corpo humano,
localizando sinais de alterações térmicas, edemas,
massas, espasmo muscular, atrofia, textura dos
tecidos e estruturas ósseas assimétricas, para avaliar
a possibilidade dos sinais referidos poderem ser
solucionados ou aliviados pelos métodos naturais
que emprega; realiza ação terapêutica através de
manipulações e ajustes específicos, a fim de integrar
a estrutura a um pleno fluxo nervoso e permitir ao
organismo expressar o máximo de saúde possível.

5.1.7 SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL - complexo de


mudanças histológicas e/ou estruturais e/ou funcionais
que comprometem a integridade neural e que interfere
na função dos órgãos e na saúde em geral.

5.1.8 AJUSTE QUIROPRÁTICO - ajuste osteo-


articular realizado pelo Quiropraxista que libera as
estruturas nervosas de pinçamentos ou irritações;
livre para funcionar corretamente, o sistema nervoso
pode fazer restabelecer e condição de saúde deste
organismo.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico;
QUI - Quiropraxia;
THQ - Quiropraxista
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária;
NTSV - QUI 001 Página 113
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre
Quiropraxia aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 114 NTSV - QUI 001
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3.3 Boas práticas em QUI:

5.3.3.1 - Explicar o processo de QUI com detalhes


e certificar-se de que seu cliente compreendeu a
proposta terapêutica, em especial, quanto ao fato
de que será tocado, com o TH detectando seus
limites, pudores e estabelecendo quais as manobras
quiropáticas aplicáveis ao caso;

5.3.3.2 - O TH deve se adaptar aos pudores e


limites de cada cliente, respeitando-os e ampliando-os
de acordo com a necessidade técnica e com a conquista
gradativa de confiança mútua;

5.3.3.3 - Via de regra, não se realizam ajustes


quiropáticos diretamente em locais doloridos, devendo
o TH proporcionar conforto ao seu cliente com técnicas
paralelas, até obter-se uma avaliação completa do caso;

5.3.4 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.
NTSV - QUI 001 Página 115
Quiropraxia - Boas Práticas e Adequação de Terminologia
6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em
Auriculoterapia
e Adequação de Material
Página 118 NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - RT 001
Reflexoterapia - Boas Práticas em
Auriculoterapia e Adequação de Material

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Auriculoterapia conta com grande aceitação em
nosso país, tendo sofrido interpretações divergentes
quanto a sua correta utilização. Esta Norma define
alguns princípios básicos para as boas práticas
profissionais quanto à adequação do material utilizado,
bem como a correta forma de descarte dos resíduos.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Reflexoterapia - Boas Práticas em Auriculoterapia
e Adequação de Material
4.2 Objetivo:
Definir a adequação do material utilizado, bem
como a correta forma de descarte dos resíduos e
boas práticas quanto à técnica.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - RT 001 Página 119
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:
5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,
procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 REFLEXOTERAPEUTA - promove a


avaliação do cliente por meio da análise de uma zona
corpórea reflexológica (exemplos mais comuns, os
pés, as mãos e as orelhas), por via táctil e visual e/
ou por aparatos eletrônicos específicos. Cada zona
observada corresponde reflexologicamente a uma
região biopsíquica e o seu estudo possibilita a detecção
de distúrbios energéticos, carências de determinadas
elementos e tendências de somatização; de posse da
análise, o reflexoterapeuta seleciona qual o melhor
Página 120 NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

método terapêutico, tais como acupuntura, terapia


corporal, fitoterapia, dentre muitos outros, observando-
se os progressos por meio de periódicas análises
reflexológicas. Realiza a harmonização dos distúrbios
energéticos e catalisa os processos de autoconhecimento
promovendo estímulos reflexológicos por meio do toque
ou da aplicação de agulhas, imãs e cores. Também
podem ser consideradas formas de reflexologia a
auriculoterapia, a iridologia, a acupuntura, e certas
técnicas corporais.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 ACUPUNTURA- técnica milenar que se


utiliza de estímulos em pontos do corpo capazes
de despertar recursos de harmonização psicofísica.
Tradicionalmente são aplicadas agulhas para a
estimulação, modernamente substituídas por estímulos
luminosos (Cromopuntura e Laserterapia), Magnéticos
(ímãs) ou sonoros (Audiopuntura) , dentre outros.

5.1.5 CROMOPUNTURA: variação da


Cromoterapia, com a aplicação de luzes coloridas ou
laser em pontos de Acupuntura, em substituição às
agulhas.

5.1.6 SOFTLASERTERAPIA: estímulos luminosos


via laser (tipo especial de luz, monocromática e
de grande coerência), quer como Cromoterapia,
quer como um substituto às agulhas de Acupuntura
(Cromopuntura).
NTSV - RT 001 Página 121
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.1.7 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.1.8 AURICULOTERAPIA: técnica de análise


e tratamento reflexológico por meio de estímulos
no pavilhão auricular. Tida erroneamente como uma
variante da Acupuntura onde os estímulos são aplicados
em pontos na orelha, na verdade é uma técnica mais
próxima da Reflexologia. Muito popular devido ao seu
alto grau de eficiência e segurança, possui variantes
como a Calatonia Auricular onde a meta é o despertar
maior da autoconsciência.

5.1.9 CALATONIA: técnica especial de toques


manuais sutis, geralmente nos pés ou nas mãos, que
visa não somente uma relaxação psico-física, como,
também, o despertar de material psíquico inconsciente
para ser trabalhado em TH.

5.1.10 CALATONIA AURICULAR: técnica que


associa os benefícios e recursos da Auriculoterapia com
os da Calatonia.
Página 122 NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
AURIC - Auriculoterapia;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:

5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico


Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.
NTSV - RT 001 Página 123
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre
Auriculoterapia aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.

5.3.3 - A seleção dos pontos a serem estimulados


caso a caso deve basear-se nos testes para avaliar os
desequilíbrios energéticos dos meridianos, fazendo uso
de:

5.3.3.1 - Tabelas de tradição milenar de correlação


de pontos com os distúrbios energéticos, sintomas e
tipologia;
5.3.3.2 - Pulsologia de Nogier (VAS - Sinal
Autônomo Vascular) e/ou equipamentos de localização
de pontos auriculares;
5.3.3.3 - O TH deve fazer uso de seus conhecimentos
técnicos para minimizar a quantidade de pontos a serem
estimulados, jamais ultrapassando o limite de cinco
por sessão.
Página 124 NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.3.4 Agulhas de AURIC - adequação

5.3.4.1 Opção 1: Aquisição de agulhas de AURIC


DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO pelo próprio TH em
estabelecimentos legalmente constituídos, devendo
ser conservada a Nota Fiscal comprovando a origem
do produto. Importante: é vedada a comercialização
no consultório do Terapeuta Holístico, devendo ter isso
em conta ao estabelecer o valor da consulta pois, neste
caso, as agulhas serão doadas, jamais serão cobradas à
parte (um só preço, quer o cliente vá consumir agulhas
ou não).
5.3.4.1.1 Opção 2: o cliente adquire diretamente
nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.4.2 - As agulhas de AURIC adequadas são as


DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO, do tipo percevejo,
com base circular de 3mm, com penetração máxima
de 1,5 mm, fixadas aos pontos com fita microporo, a
permanecerem na aurícula por prazo não superior a
15 dias.

5.3.4.3 - Excepcionalmente pode-se fazer uso de


agulhas de Acupuntura sistêmica 0,25 mm X 30 mm,
DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO, para estímulo durante
a permanência do cliente na sessão, respeitando-se a
penetração máxima de 1,5 mm nos pontos.
NTSV - RT 001 Página 125
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.3.5 - Descarte das Agulhas de AURIC

5.3.5.1 As agulhas de AURIC obrigatoriamente


serão sempre DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO, e,
mesmo cientes de que inexiste caso registrado de
contaminação por este tipo de agulha (por ser maciça,
não retem sangue), ainda assim terá tratamento
semelhante aos resíduos infectantes perfurantes ou
cortantes.

5.3.5.2 As agulhas de AURIC serão descartadas em


recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados
pela simbologia de substância infectante, os quais,
após serem devidamente lacrados, deverão ser
acondicionados em sacos plásticos individualizados,
branco leitosos e identificados pela simbologia de
substância infectante.
5.3.5.2.1 Existe kits prontos e adequados para
descarte comercializados nas casas do ramo.
5.3.5.2.2 O armazenamento dos resíduos deverá
ser em dependência externa às salas de atendimento
até que os mesmos sejam coletados para a destinação
final.
5.3.5.2.3 Nos municípios onde existir coleta
especializada gratuita, o TH deve se inscrever,
apresentando para tanto cópia de CCM (Inscrição
Municipal como autônomo) e do CRT - Carteira de
Terapeuta Holístico Credenciado.

5.3.5.3 As agulhas de AURIC igualmente


podem ser eliminadas fazendo-se uso de aparelhos
Desintegradores de Agulhas, cujos resíduos em pó
podem ser descartados de forma comum, considerando
a perda de suas características perfurantes.
Página 126 NTSV - RT 001
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.3.6 Demais formas de estímulo terapêutico

5.3.6.1 Softlaserterapia: limitada à potência de


miliwats, aplicações inferiores a 60s por ponto;

5.3.6.2 Cromopuntura: limitada à potência de


saída de 3 wats, aplicações inferiores a 60s por ponto;

5.3.6.3 Magnetos: ímãs, descartáveis e de uso


único, de no máximo 3 mm, emborrachados, fixados aos
pontos com fita microporo, respeitando-se a polaridade
norte (sedação) ou sul (tonificação) para obtenção do
efeito desejado;

5.3.6.4 Esferas metálicas: neutras (aço) ou


banhadas a ouro ou prata, descartáveis e de uso único,
fixadas aos pontos com fita microporo, respeitando-se
a polaridade prata (sedação), ouro (tonificação) ou aço
(neutro) para obtenção do efeito desejado;

5.3.6.5 Sementes: em geral, de mostarda,


descartáveis e de uso único, fixadas aos pontos com fita
microporo, devendo ser massageadas para obtenção
do efeito desejado.

5.3.6.6 Toque: aplicar pressão com os dedos ou


bastonete não perfurante durante um a dois minutos
diários em cada ponto selecionado ou na aurícula toda,
vigorosamente, dedicando tempo maior às regiões mais
sensíveis.

5.3.6.7 Equipamentos de eletro-estimulação:


serão objeto de NTSV específica.
NTSV - RT 001 Página 127
Reflexoterapia
Boas Práticas em Auriculoterapia e Adequação de Material

5.3.7 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.8 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO,
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.

.
NTSV - TC 001
Terapia Corporal
Boas Práticas para utilização
Página 130 NTSV - TC 001
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TC 001
Terapia Corporal - Boas Práticas Para
Utilização

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia Corporal conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia Corporal - Boas Práticas Para Utilização
4.2 Objetivo:
Definir a adequação padrão de utilização e de
relacionamento com o cliente.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TC 001 Página 131
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA CORPORAL - promove a


avaliação sócio-somato-psíquica do cliente fazendo
uso da observação corpórea, postural, gestual, além
de analisar sua constituição biotipológica, formas
de respirar e de olhar, dentre outros aspectos,
possibilitando a detecção de distúrbios energéticos
e as tendências de psicossomatização; por meio de
técnicas de toque, reeducação respiratória e postural,
aplicação de movimentos específicos milenares (tai-
chi-chuan, yoga, chi kung, dentre outros) ou modernos
Página 132 NTSV - TC 001
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

(quiropraxista, vegetoterapia, bioenergética, rolfing,


biodança, dentre outros) promove ao cliente a
conscientização e desbloqueio de conteúdos psíquicos
traumáticos, a serem trabalhados verbalmente em
processo interativo e único entre terapeuta e cliente,
catalizando o autoconhecimento e mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de no conhecimento e na habilidade para tomada
de decisões, pessoais e profissionais. Promove,
também, grupos de movimento para harmonização
e autoconhecimento, podendo os mesmos serem
realizados a nível empresarial almejando um maior
entrosamento entre equipes e diminuição de fatores
estressantes. Em recursos humanos, pode auxiliar
na avaliação das contratações e na percepção das
aptidões dos candidatos, utilizando das técnicas de
leitura corporal.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 BIOENERGÉTICA: Terapia neo-reichiana


desenvolvida por Alexander Lowen; discípulo de Reich,
introduziu conceitos próprios contrastantes com a
rigidez da vegetoterapia clássica.

5.1.5 CALATONIA: técnica especial de toques


manuais sutis, geralmente nos pés ou nas mãos, que
visa não somente uma relaxação psico-física, como,
também, o despertar de material psíquico inconsciente
para ser trabalhado em TH.
NTSV - TC 001 Página 133
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5.1.6 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente


ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto
do Relaxamento como introdução a estados profundos
de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar
tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas
e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.7 RELAXAMENTO: vários métodos são


utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular
e psíquica, dentre eles o toque, a Musicoterapia, a
Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

5.1.8 LEITURA CORPORAL: método de avaliação


onde a interpretação do formato corpóreo ou de seus
gestos, posturas e movimentos é capaz de expressar
sua história de vida ou, até, mesmo, seus próprios
sentimentos e pensamentos.

5.1.9 TERAPIA CORPORAL: uso de técnicas de


toque, respiração, posturas e movimentos específicos,
obtendo uma reestruturação corporal e, a partir daí, a
conscientização e desbloqueio de conteúdos psíquicos
traumáticos, a serem trabalhados verbalmente.

5.1.10 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.
Página 134 NTSV - TC 001
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5.1.11 JIM SHIN JYUTSU: técnica originada da


tradição oral japonesa cuja proposta é proporcionar
autoconhecimento, revitalização e harmonização por
meio de toques sutis com as pontas dos dedos em
pontos específicos do corpo.

5.1.12 TOQUE: toques aplicados pelo corpo


obtendo relaxação, equilíbrio energético e, até mesmo,
o aflorar de material psíquico reprimido. Existem
incontáveis técnicas, sendo as mais conhecidas o Tui-
Na, o Shiatsu e o Do-In.

5 . 1 . 1 3 R E F L E X O T E R A P I A : a va l i a ç ã o e
tratamento onde o corpo está em seus mínimos
detalhes representado numa zona específica de uma
de suas partes, como por exemplo, nos pés, nas mãos
e nas orelhas, sendo o trabalho feita por meio do toque
ou da aplicação de estímulos, tais como agulhas, imãs
e cores.

5.1.14 TERAPIA REICHIANA: desenvolvida por


Wilhelm Reich, onde a intervenção corporal via toque
é um dos principais fatores catalisadores do aflorar do
material psíquico inconsciente, o qual será trabalhado
verbalmente na TH. Reich, Wilheim: psiquiatra, discípulo
dissidente de Freud, verificou que o inconsciente é
corporal e que cada tipo de trauma é “gravado” na
musculatura de partes específicas do corpo, criando
“couraças musculares do carácter”, causadas pelo mal
fluxo dos biofótons, por ele chamados de “orgone”.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TC - Terapia Corporal;
THCORP - Terapeuta Corporal
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária;
NTSV - TC 001 Página 135
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Corporal aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 136 NTSV - TC 001
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5.3.3 Boas práticas em TC:

5.3.3.1 - Idade mínima do cliente para TC: 18


anos; excepcionalmente poderão ser aceitos clientes
menores de idade, somente se houver autorização
escrita de pelo menos um dos pais ou responsável legal
e o TH avaliar como adequada a maturidade emocional
do candidato; a autorização deve permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.3.2 - Explicar o processo de TC com detalhes e


certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta
terapêutica, em especial, quanto ao fato de que será
tocado, com o TH detectando seus limites, pudores e
estabelecendo quais as técnicas corporais aplicáveis
ao caso;

5.3.3.3 - O TH deve se adaptar aos pudores e


limites de cada cliente, respeitando-os e ampliando-os
de acordo com a necessidade técnica e com a conquista
gradativa de confiança mútua;

5.3.3.3.1 - O consultório deve estar aparelhado


para proporcionar temperatura ambiente adequada ao
conforto da pessoa atendida, luz amena, minimização
de ruídos, bem como privacidade, inclusive do cliente
para com o TH;

5.3.3.3.2 - O cliente deve ser inquerido pelo TH


quanto ao uso de óleos, cremes, aromas e músicas,
para que se tenha certeza de que serão bem aceitos e
de que estejam em conformidade com cada caso.

5.3.3.4 A TC aflora à consciência material psíquico


reprimido, bem como catalisa a manifestação das
emoções, daí ser essencial ao TH aplicar ênfase ao
Aconselhamento para que o cliente elabore o conteúdo
vivenciado durante o processo de toque, conduzindo
este ao autoconhecimento.
NTSV - TC 001 Página 137
Terapia Corporal - Boas Práticas para Utilização

5.3.5 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.6 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e
Adequação de
Terminologia e Materiais
Página 140 NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TE 001
Terapia Estética - Boas Práticas e Adequação
de Terminologia e Materiais

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia Estética conta com grande aceitação em
nosso país, tendo sofrido interpretações divergentes
quanto a sua correta utilização, bem como a qual
legislação se aplica. Esta Norma define alguns princípios
básicos para as boas práticas profissionais que nortearão
a auto-regulamentação da Terapia Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia Estética - Boas Práticas e Adequação de
Terminologia e Materiais
4.2 Objetivo:
Definir boas práticas, adequação de terminologia e
de materiais
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TO 001 - Terapia Ortomolecular - Boas
Práticas e Adequação de Terminologia
NTSV - TE 001 Página 141
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.
Página 142 NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.1.2 TERAPEUTA CORPORAL - promove a


avaliação sócio-somato-psíquica do cliente fazendo
uso da observação corpórea, postural, gestual, além
de analisar sua constituição biotipológica, formas
de respirar e de olhar, dentre outros aspectos,
possibilitando a detecção de distúrbios energéticos
e as tendências de psicossomatização; por meio de
técnicas de toque, reeducação respiratória e postural,
aplicação de movimentos específicos milenares (tai-
chi-chuan, yoga, chi kung, dentre outros) ou modernos
(quiropraxista, vegetoterapia, bioenergética, rolfing,
biodança, dentre outros) promove ao cliente a
conscientização e desbloqueio de conteúdos psíquicos
traumáticos, a serem trabalhados verbalmente em
processo interativo e único entre terapeuta e cliente,
catalizando o autoconhecimento e mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de no conhecimento e na habilidade para tomada
de decisões, pessoais e profissionais. Promove,
também, grupos de movimento para harmonização
e autoconhecimento, podendo os mesmos serem
realizados a nível empresarial almejando um maior
entrosamento entre equipes e diminuição de fatores
estressantes. Em recursos humanos, pode auxiliar
na avaliação das contratações e na percepção das
aptidões dos candidatos, utilizando das técnicas de
leitura corporal.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.
NTSV - TE 001 Página 143
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.1.4 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.1.5 TERAPEUTA EM ESTÉTICA - promove


a avaliação das queixas estéticas do cliente sob um
enfoque holístico, analisando a sincronicidade destas
com os distúrbios energéticos, bem como o quanto estas
resultam de e/ou por consequências de questões a nível
sócio-somato-psíquicos; atua fazendo uso, além dos
recursos esteticistas convencionais, acrescentando a
estes métodos naturalistas de harmonização energética,
tais como acupuntura (e derivadas), fitoterapia, toque,
cromoterapia, ressonância biofotônica, terapia floral,
terapia corporal, ortomolecular, dentre outros, sempre
acompanhados de aconselhamento, promovendo a
maior auto-aceitação psicocorpórea e despertando,
assim, a beleza estética do interior para o exterior.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TE – Terapia Estética
THE - Terapeuta em Estética
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária;
Página 144 NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Estética aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TE 001 Página 145
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.3.3 Boas práticas em TE:

5.3.3.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


excepcionalmente poderão ser aceitos clientes menores
de idade, somente se houver autorização escrita de pelo
menos um dos pais ou responsável legal e o TH avaliar
como adequada a maturidade emocional do candidato;
a autorização deve permanecer guardada junto à ficha
do cliente.

5.3.3.2 - Explicar o processo de TE com detalhes e


certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta
terapêutica, em especial, quanto ao fato de que será
tocado, com o TH detectando seus limites, pudores e
estabelecendo quais as técnicas corporais aplicáveis
ao caso;

5.3.3.3 - O TH deve se adaptar aos pudores e


limites de cada cliente, respeitando-os e ampliando-os
de acordo com a necessidade técnica e com a conquista
gradativa de confiança mútua;

5.3.3.3.1 - O consultório deve estar aparelhado


para proporcionar temperatura ambiente adequada ao
conforto da pessoa atendida, luz amena, minimização
de ruídos, bem como privacidade, inclusive do cliente
para com o TH;

5.3.3.3.2 - O cliente deve ser inquerido pelo TH


quanto ao uso de óleos, cremes, aromas e músicas,
para que se tenha certeza de que serão bem aceitos e
de que estejam em conformidade com cada caso.

5.3.3.4 A TE aflora à consciência material psíquico


reprimido, bem como catalisa a manifestação das
emoções, daí ser essencial ao TH aplicar ênfase ao
Aconselhamento para que o cliente elabore o conteúdo
vivenciado durante o processo de toque, conduzindo
este ao autoconhecimento.
Página 146 NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.3.4 Produtos para Estética, Ortomoleculares


e assemelhados - aquisição e indicação

5.3.4.1 Opção 1: aquisição pelo próprio TH em


estabelecimentos legalmente constituídos, devendo ser
conservada a Nota Fiscal comprovando a origem do
produto. Importante: é vedada a comercialização no
consultório, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois, neste caso, os produtos serão
doados, jamais serão cobrados à parte (um só preço,
quer o cliente vá consumir produtos ou não).

5.3.4.2 Opção 2: o cliente adquire diretamente


nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.4.3 - O BRT jamais deve ser utilizado


para prescrever fórmulas para manipulação; o TH
deve indicar produtos já prontos para consumo, de
venda livre, cuja rotulagem em português conste as
especificações do produto, o farmacêutico e empresa
responsáveis pela formulação e manipulação, o mesmo
sendo válido para produtos importados, que deverão ter
suas embalagens e rotulagens adequadas e traduzidas
para o consumidor brasileiro.
NTSV - TE 001 Página 147
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.3.4.4 Agulhas de TE - adequação

5.3.4.4.1 Opção 1: Aquisição de agulhas de


DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO pelo próprio TH em
estabelecimentos legalmente constituídos, devendo
ser conservada a Nota Fiscal comprovando a origem
do produto. Importante: é vedada a comercialização
no consultório do TH, devendo ter isso em conta ao
estabelecer o valor da consulta pois, neste caso, as
agulhas serão doadas, jamais serão cobradas à parte
(um só preço, quer o cliente vá consumir agulhas ou
não).
5.3.4.4.2 Opção 2: o cliente adquire diretamente
nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.4.5 - Descarte das Agulhas de TE

5.3.4.5.1 As agulhas de TE obrigatoriamente serão


sempre DESCARTÁVEIS e de USO ÚNICO, e, mesmo
cientes de que inexiste caso registrado de contaminação
por este tipo de agulha (por ser maciça, não retem
sangue), ainda assim terá tratamento semelhante aos
resíduos infectantes perfurantes ou cortantes.
5.3.4.5.2 As agulhas de TE serão descartadas em
recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados
pela simbologia de substância infectante, os quais,
após serem devidamente lacrados, deverão ser
acondicionados em sacos plásticos individualizados,
branco leitosos e identificados pela simbologia de
substância infectante.
5.3.4.5.3 Existe kits prontos e adequados para
descarte comercializados nas casas do ramo.
5.3.4.5.4 O armazenamento dos resíduos deverá
ser em dependência externa às salas de atendimento
até que os mesmos sejam coletados para a destinação
final.
Página 148 NTSV - TE 001
Terapia Estética
Boas Práticas e Adequação de Terminologia e Materiais

5.3.4.5.5 Nos municípios onde existir coleta


especializada gratuita, o TH deve se inscrever,
apresentando para tanto cópia de CCM (Inscrição
Municipal como autônomo) e do CRT - Carteira de
Terapeuta Holístico Credenciado.
5.3.4.4.6 As agulhas de TE igualmente podem ser
eliminadas f5zendo-se uso de aparelhos Desintegradores
de Agulhas, cujos resíduos em pó podem ser
descartados de forma comum, considerando a perda
de suas características perfurantes.

5.3.6 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TF 001
Terapia Floral - Boas
Práticas para
Preparação e Utilização
NTSV - TF 001 Página 151
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TF 001 - Terapia Floral - Boas Práticas
para Preparação e Utilização

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia Floral conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto ao seu preparo
ideal e correta utilização. Esta Norma define alguns
princípios básicos para as boas práticas profissionais
que nortearão a auto-regulamentação da Terapia
Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia Floral - Boas Práticas Para Preparação e
Utilização
4.2 Objetivo:
Definir a adequação de materiais, forma
padrão de utilização, uso correto do BRT -
Bloco de Recomendação Terapêutica e veto à
comercialização das essências em consultórios de
Terapia Holística
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 152 NTSV - TF 001
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA FLORAL - procede ao


estudo e à análise do cliente, realizados sempre
sob o paradigma holístico, cuja abordagem leva em
consideração os aspectos sócio-somato-psíquicos.
Atua dentro de uma proposta de transcendência dos
limites da personalidade, conectando o cliente consigo
mesmo, trazendo à consciência aspectos de seu “eu”
mais profundo, integrando-o, ainda, com seu próprio
corpo, sociedade e universo; faz uso de compostos
energéticos denominados de “essências florais”, cuja
NTSV - TF 001 Página 153
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

proposta é predominantemente preventiva e que atuam


através das questões psíquicas, sendo cada essência
indicada para harmonizar um tipo de emoção específica.
O uso contínuo da terapia floral leva a uma maior
compreensão das emoções, permitindo o aflorar de um
material psíquico mais profundo, ampliando, assim,
o autoconhecimento, o que resulta numa melhoria
da qualidade de vida como um todo, podendo chegar
até à reversão das somatizações. É normalmente
associada a outras técnicas terapêuticas, em especial,
o aconselhamento, possibilitando mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisões, inclusive, profissionais.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TF - Terapia Floral;
THF - Terapeuta Floral;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
Página 154 NTSV - TF 001
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:

5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico


Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Floral aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TF 001 Página 155
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.3 Kit de Florais de Bach originais - “Bach


Flowers Remedies”,Mount Vernon, UK

5.3.3.1 Opção 1: aquisição de Kit pelo próprio TH


em estabelecimentos reconhecidos pelo CONSELHO,
devendo ser conservada a Nota Fiscal comprovando
a origem do produto. Importante: é vedada a
comercialização no consultório do Terapeuta Holístico,
devendo ter isso em conta ao estabelecer o valor da
consulta pois as essências florais preparadas jamais
serão cobradas à parte (um só preço, quer o cliente vá
consumir produtos ou não).
5.3.3.2 Opção 2: preparo nas boas casas do ramo,
devendo ser utilizado o BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica para instruir o cliente.

5.3.4 Frasco de tratamento - vidro âmbar


de 30 ml, com cânula de vidro e conta gotas,
esterilizado. Admite-se a utilização para trabalhos
comunitários gratuitos, frasco plástico gotejador de 30
ml, esterelizado.

5.3.5 Conservante: Conhaque tipo Brandy

5.3.6 Creme base para uso externo: o mais


natural possível sem gordura animal. Colocar 02 gotas
de cada essência escolhida (04 gotas para o Rescue
Remedy).

5.3.7 Preparação e utilização: Acrescentar de


06 a 09 ml de brandy como conservante, completar
com água mineral sem gás. Colocar 02 gotas de cada
essência escolhida (04 gotas para o Rescue Remedy).
Tomar 04 gotas, diretamente na língua, no mínimo 04
vezes ao dia. Limitar a escolha dos Florais de Bach a um
máximo de 06. Pode-se utilizar também um copo com
água mineral: acrescentar 02 gotas de cada essência
escolhida (04 gotas para o Rescue Remedy), apropriado
para momentos de emergência; tomar pequenos goles
de 05 em 05 minutos.
Página 156 NTSV - TF 001
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.8 Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.9 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TF 002
Terapia Floral
Boas Práticas para
Preparação e Utilização
NTSV - TF 002 Página 159
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TF 002
Terapia Floral - Boas Práticas para
Preparação e Utilização

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia Floral conta com uma vasta bibliografia
e grande aceitação em nosso país, tendo sofrido
interpretações divergentes quanto ao seu preparo
ideal e correta utilização. Esta Norma define alguns
princípios básicos para as boas práticas profissionais
que nortearão a auto-regulamentação da Terapia
Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia Floral - Boas Práticas Para Preparação e
Utilização
4.2 Objetivo:
Definir a adequação de materiais, forma
padrão de utilização, uso correto do BRT -
Bloco de Recomendação Terapêutica e veto à
comercialização das essências em consultórios de
Terapia Holística
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 160 NTSV - TF 002
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA FLORAL - procede ao estudo e


à análise do cliente, realizados sempre sob o paradigma
holístico, cuja abordagem leva em consideração
os aspectos sócio-somato-psíquicos. Atua dentro
de uma proposta de transcendência dos limites da
personalidade, conectando o cliente consigo mesmo,
trazendo à consciência aspectos de seu “eu” mais
profundo, integrando-o, ainda, com seu próprio corpo,
sociedade e universo; faz uso de compostos energéticos
denominados de “essências florais”.
NTSV - TF 002 Página 161
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.1.3 TERAPIA FLORAL – proposta


predominantemente preventiva que utiliza de essências
extraídas das flores, cujos princípios ativos são
eletromagnéticos que atuam através das questões
psíquicas, sendo cada essência indicada para harmonizar
um tipo de emoção específica. O uso contínuo da terapia
floral leva a uma maior compreensão das emoções,
permitindo o aflorar de um material psíquico mais
profundo, ampliando, assim, o autoconhecimento,
o que resulta numa melhoria da qualidade de vida
como um todo, podendo chegar até à reversão das
somatizações. É normalmente associada a outras
técnicas terapêuticas, em especial, o aconselhamento,
possibilitando mudanças em várias áreas, sendo as mais
comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisões, inclusive, profissionais.

5.1.4 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TF – Terapia Floral;
THF - Terapeuta Floral;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
Página 162 NTSV - TF 002
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Floral aprovado pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TF 002 Página 163
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.3 Essências Florais - aquisição


5.3.3.1 Opção 1: aquisição pelo próprio THF em
estabelecimentos legalmente constituídos, devendo
ser conservada a Nota Fiscal comprovando a origem
do produto. Importante: é vedada a comercialização
no consultório do Terapeuta Holístico, devendo ter isso
em conta ao estabelecer o valor da consulta pois as
essências florais preparadas jamais serão cobradas à
parte (um só preço, quer o cliente vá consumir produtos
ou não).
5.3.3.2 Opção 2: preparo nas boas casas do ramo,
devendo ser utilizado o BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica para instruir o cliente.

5.3.4 Para a maioria dos Sistemas Florais,


como regras gerais:

5.3.4.1 Frasco de tratamento - vidro âmbar


de 30 ml, com cânula de vidro e conta gotas,
esterilizado. Admite-se a utilização para trabalhos
comunitários gratuitos, frasco plástico gotejador de 30
ml, esterelizado.
5.3.4.2 Conservante: Conhaque tipo Brandy
5.3.4.3 Preparação e utilização: Acrescentar
de 06 a 09 ml de brandy como conservante, completar
com água mineral sem gás.
5.3.4.4 Colocar 02 gotas de cada essência
escolhida (04 gotas para o Rescue Remedy do Sistema
Bach e equivalentes dos demais sistemas).
5.3.4.4.1 Tomar 04 gotas, diretamente na língua,
no mínimo 04 vezes ao dia. Limitar a escolha a um
máximo de 06 essências. Pode-se utilizar também um
copo com água mineral: acrescentar 02 gotas de cada
essência escolhida (04 gotas para o Rescue Remedy
do Sistema Bach e equivalentes dos demais sistema),
apropriado para momentos de emergência; tomar
pequenos goles de 05 em 05 minutos.
Página 164 NTSV - TF 002
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.5 Sistemas Florais que diferem das regras


gerais:

5.3.5.1 Sistema Florais Brasileiros de Joel Aleixo


– Florais Básicos:

5.3.5.1.1 Colocar 06 gotas de cada essência


escolhida dos Florais Básicos
5.3.5.1.2 Tomar 06 gotas, sublingual, no mínimo
03 vezes ao dia. Limitar a um máximo de 06 essências
quando a seleção for feita pelo próprio THF e utilizar 03
essências quando for aplicada a sincronicidade como
método de escolha.

5.3.5.2 Sistema Florais Australianos:

5.3.5.2.1 Colocar 07 gotas de cada essência


escolhida em vidro âmbar de 15 ml, com conta
gotas, contendo ¾ água mineral e ¼ de brandy como
conservante.
5.3.5.2.2 Tomar 07 gotas, sublingual, pela manhã
e à noite. Limitar a um máximo de 05 essências.
Pode-se utilizar também um copo com água mineral:
acrescentar 07 gotas da fórmula já pronta.

5.3.6 Fitoflorais: Serão objeto de NTSV específica.


NTSV - TF 002 Página 165
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização
5.3.7 Boas práticas em TF:

5.3.7.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.7.2 - Explicar o processo de TF com detalhes e


certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta
terapêutica, em especial, que inexiste vinculação
religiosa ou de credo ao trabalho.

5.3.7.3 – O THF avaliará a personalidade,


sintomas, comportamento do cliente e em especial,
o quadro emocional, correlacionando às propriedades
terapêuticas das essências florais a serem selecionadas,
catalisando uma maior compreensão e o aflorar de um
material psíquico mais profundo, ampliando, assim, o
autoconhecimento, o que resulta numa melhoria da
qualidade de vida como um todo, podendo chegar até
à reversão das somatizações.
5.3.7.3.1 – O Aconselhamento é parte integrante
da TF.

5.3.7.4 – A seleção das essências florais a serem


recomendadas caso a caso deve basear-se na análise
do quadro emocional do cliente fazendo uso de:
5.3.7.4.1 - Tabelas de correlação entre as
essências florais e os distúrbios energéticos, emoções,
sintomas e tipologia;
5.3.7.4.2 - Pulsologia e/ou de testes musculares
(como por exemplo, o Omura Test);
5.3.7.4.3 - Sincronicidade como método de escolha
das essências, cabendo ao THF a avaliação racional da
seleção para detectar a ocorrência, ou não, do efeito de
deslocamento pré ou pós-cognitivo e desvios negativos
provocados por condições inibitórias, situações estas
onde o profissional fará a devida correção.
Página 166 NTSV - TF 002
Terapia Floral - Boas Práticas para Preparação e Utilização

5.3.8 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular
Boas Práticas e
Adequação de
Terminologia
NTSV - TO 001 Página 169
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e
Adequação de Terminologia

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia Ortomolecular conta com grande
aceitação em nosso país, tendo sofrido interpretações
divergentes quanto a sua correta utilização, bem como
a qual legislação se aplica. Esta Norma define alguns
princípios básicos para as boas práticas profissionais
que nortearão a auto-regulamentação da Terapia
Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação
de Terminologia
4.2 Objetivo:
Definir a adequação de materiais, forma
padrão de utilização, uso correto do BRT -
Bloco de Recomendação Terapêutica e veto à
comercialização dos produtos em consultórios de
Terapia Holística
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
Página 170 NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:
5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,
procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA CORPORAL - promove a


avaliação sócio-somato-psíquica do cliente fazendo
uso da observação corpórea, postural, gestual, além
de analisar sua constituição biotipológica, formas
de respirar e de olhar, dentre outros aspectos,
possibilitando a detecção de distúrbios energéticos
e as tendências de psicossomatização; por meio de
técnicas de toque, reeducação respiratória e postural,
aplicação de movimentos específicos milenares (tai-
chi-chuan, yoga, chi kung, dentre outros) ou modernos
(quiropraxista, vegetoterapia, bioenergética, rolfing,
biodança, dentre outros) promove ao cliente a
NTSV - TO 001 Página 171
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

conscientização e desbloqueio de conteúdos psíquicos


traumáticos, a serem trabalhados verbalmente em
processo interativo e único entre terapeuta e cliente,
catalizando o autoconhecimento e mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de no conhecimento e na habilidade para tomada
de decisões, pessoais e profissionais. Promove,
também, grupos de movimento para harmonização
e autoconhecimento, podendo os mesmos serem
realizados a nível empresarial almejando um maior
entrosamento entre equipes e diminuição de fatores
estressantes. Em recursos humanos, pode auxiliar
na avaliação das contratações e na percepção das
aptidões dos candidatos, utilizando das técnicas de
leitura corporal.

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
adversas), além de conhecimento e habilidade para
tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.
Página 172 NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.1.5 TERAPEUTA EM ESTÉTICA - promove


a avaliação das queixas estéticas do cliente sob
um enfoque holístico, analisando a sincronicidade
destas com os distúrbios energéticos, bem como o
quanto estas resultam de e/ou por consequências de
questões a nível sócio-somato-psíquicos; atua fazendo
uso, além dos recursos esteticistas convencionais,
acrescentando a estes métodos naturalistas de
harmonização energética, tais como acupuntura (e
derivadas), fitoterapia, massoterapia, cromoterapia,
ressonância biofotônica, terapia floral, terapia corporal,
ortomolecular, dentre outros, sempre acompanhados de
aconselhamento, promovendo a maior auto-aceitação
psicocorpórea e despertando, assim, a beleza estética
do interior para o exterior.

5.1.6 ALIMENTOTERAPIA – O uso selecionado


de alimentos ou da combinação correta destes com o
objetivo de manter ou restaurar a qualidade de vida.

5.1.7 ORTOMOLECULAR – Termo cunhado por


Linus Pauling em 1960; tem o objetivo de manter ou
restaurar o equilíbrio mediante a variação de nutrientes
no organismo, que normalmente existem no corpo e
onde desempenham funções essenciais. A palavra orto,
derivada do grego, significa correto ou adequado. Na
prática, seria a correção das moléculas do organismo,
que faz uso de produtos industrializados, tais como
vitaminas e oligoelementos para manter ou restaurar
o equilíbrio.
NTSV - TO 001 Página 173
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.1.8 OLIGOTERAPIA – inicialmente estudada


pelos franceses Menetrier e Bertrand no final do século
passado e início deste, consiste numa linha terapêutica
através de minerais (Manganês, Cobre, Zinco, Magnésio
etc.) em doses muito pequenas (oligoelementos),
da ordem de microgramas, por absorção sublingual
ou pela pele, que atuarão não por ação ponderal ou
por reposição de carências, mas sim, por uma ação
de retorno a homeostase (equilíbrio) dos sistemas
catalíticos ou enzimáticos nos quais esses minerais
estão envolvidos.

5.1.9 DIÁTESE – Palavra de origem grega, significa


“disposição”; na Oligoterapia, o cliente de acordo
com sua personalidade, sintomas e comportamento,
enquadra-se em relação a 04 diáteses básicas
(terrenos de pré-disposição) às quais correspondem
oligoelementos catalisadores.

5.1.10 TERAPEUTA ORTOMOLECULAR –


Através da avaliação da personalidade, sintomas e
comportamento do cliente, o Terapeuta Ortomolecular
correlaciona à carência de determinadas propriedades
terapêuticas dos nutrientes, as quais serão supridas
através de catalisadores, vitaminas, minerais,
aminoácidos e oligoelementos a serem obtidos
através da alimentação e/ou produtos de venda livre,
catalisando a tendência natural ao auto-equilíbrio.
5.2 Símbolos e Abreviaturas:
TH - Terapeuta Holístico;
TO - Terapia Ortomolecular
THO - Terapeuta Ortomolecular
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária
Página 174 NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre Terapia
Ortomolecular aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TO 001 Página 175
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3.3 Produtos Ortomoleculares e


assemelhados - aquisição e indicação

5.3.3.1 Opção 1: aquisição pelo próprio TH em


estabelecimentos legalmente constituídos, devendo ser
conservada a Nota Fiscal comprovando a origem do
produto. Importante: é vedada a comercialização no
consultório, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois, neste caso, os produtos serão
doados, jamais serão cobrados à parte (um só preço,
quer o cliente vá consumir produtos ou não).

5.3.3.2 Opção 2: o cliente adquire diretamente


nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.3.3 - O BRT jamais deve ser utilizado


para prescrever fórmulas para manipulação; o TH
deve indicar produtos já prontos para consumo, de
venda livre, cuja rotulagem em português conste as
especificações do produto, o farmacêutico e empresa
responsáveis pela formulação e manipulação, o mesmo
sendo válido para produtos importados, que deverão ter
suas embalagens e rotulagens adequadas e traduzidas
para o consumidor brasileiro.
Página 176 NTSV - TO 001
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3.4 – Boas Práticas em TO

5.3.4.1 – O THO avaliará a personalidade,


sintomas e comportamento do cliente, correlacionando
à carência de determinadas propriedades terapêuticas
dos nutrientes, as quais serão supridas através de
catalisadores, vitaminas, minerais, aminoácidos e
oligoelementos a serem obtidos através da alimentação
e/ou produtos de venda livre, catalisando a tendência
natural ao auto-equilíbrio. A seleção dos elementos a
serem recomendados caso a caso deve basear-se em
testes para avaliar as necessidades do cliente fazendo
uso de:

5.3.4.1.1 - Tabelas de correlação dos elementos


com os distúrbios energéticos, sintomas e tipologia,
tais como a dos Cinco Movimentos Chineses e/ou a das
Diáteses de Menétriér;
5.3.4.1.2 - Pulsologia e/ou de testes musculares
(como por exemplo, o Omura Test);
5.3.4.1.3 - Aparelho de biorressonância tipo
VEGATEST e similares.

5.3.4.2 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.
NTSV - TO 001 Página 177
Terapia Ortomolecular - Boas Práticas e Adequação de Terminologia

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TS 001
Terapia em
Sincronicidade
Boas Práticas
Página 180 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Terapia em Sincronicidade conta com uma vasta
bibliografia e grande aceitação em nosso país, tendo
sofrido interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
TERAPIA EM SINCRONICIDADE - Boas Práticas
4.2 Objetivo:
Definir a adequação padrão de utilização.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TS 001 Página 181
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA EM SINCRONICIDADE -


distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto
ao seu cliente sem a obrigatoriedade do contato físico
direto, sendo que em algumas situações nem sequer
é necessária a presença do mesmo. Este profissional
faz aplicações práticas da teoria da sincronicidade
junguiana, utilizando métodos tradicionais e modernos
de análise, tais como radiestesia, paranormalidade,
astrologia, numerologia, tarot, I Ching, búzios, runas
e similares, como formas auxiliares da avaliação do
Página 182 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

quadro do cliente, ou terapeuticamente, estimulando-


lhe a intuição e o pensamento não-linear. De posse da
análise sincronística, faz uso terapêutico de técnicas
como reiki, radiônica, psicotrônica, mentalizações e
similares, além da discussão interativa com o cliente
de aspectos levantados ou astrologicamente, ou
numerologicamente ou por demais métodos tradicionais
de previsão, acrescidos de aconselhamento, levando
ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas,
sendo as mais comuns: comportamento, elaboração
da realidade e/ou preocupações com a mesma,
incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas
situações da vida (aumento máximo das oportunidades
e minimização das condições adversas), além de
conhecimento e habilidade para tomada de decisões,
inclusive, profissionais. Realiza consultoria junto a
empresas, além de particulares, aconselhando e
otimizando a habilidade para tomada de decisões
tanto na esfera pessoal, quanto profissional, além de
promover a harmonização energética de ambientes.

5.1.3 CLIENTE: usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 PARAPSICOLOGIA: estudo de uma série


de fenômenos psíquicos, fisiológicos e físicos, inabituais,
ainda não explicáveis pelas leis naturais conhecidas,
os quais comumente, atuam como que dotados de
intencionalidade e inteligência. Linha terapêutica que
trabalha especificamente os chamados fenômenos
paranormais, tais como, desdobramento consciente
(“viagem astral”), regressão a vidas passadas,
“poltergeist”, possessão e similares.
NTSV - TS 001 Página 183
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.1.5 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente


ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto
do Relaxamento como introdução a estados profundos
de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar
tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas
e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.6 RELAXAMENTO: vários métodos são


utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular
e psíquica, dentre eles o toque, a Musicoterapia, a
Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

5.1.7 “INSIGHT”: termo utilizado na terapia


junguiana e transpessoal - “lampejos” repentinos de uma
consciência maior (quer seja sob a forma de lembranças
ou de imagens simbólicas a serem decifradas) que
possibilita apreender na forma de síntese uma série de
fatores até então não compreendidos.

5.1.8 TERAPIA TRANSPESSOAL: a proposta


é a transcendência dos limites da personalidade,
conectando o cliente consigo mesmo, trazendo à
consciência aspectos de seu “eu” mais profundo,
integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade
e universo.

5.1.9 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais
comuns: comportamento, elaboração da realidade
e/ou preocupações com a mesma, incremento na
capacidade de ser bem-sucedido nas situações da vida
(aumento máximo das oportunidades e minimização
das condições adversas), além de conhecimento e
Página 184 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

habilidade para tomada de decisão. O Aconselhamento


é parte integrante do trabalho de todo verdadeiro TH,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.1.10 SINCRONICIDADE: teoria Junguiana da


possibilidade de relação significativa, mas não causal,
entre eventos; termo criado C. G. Jung para descrever
a ocorrência quase simultânea de dois eventos, um
interior e o outro, exterior, que parecem ter uma relação
em comum, que não seja a de “causa e efeito”.

5.1.11 JUNG - CARL GUSTAV JUNG: médico


psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, contribuiu
de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as
teorias da Sincronicidade e do Inconsciente Coletivo,
dentre outras.

5.1.12 TRANSPESSOA - TRANSPESSOALIDADE:


expansão da consciência para além dos limites usuais do
ego e da personalidade, levando, até mesmo, a estados
alterados de consciência com sensações espirituais e
religiosas.

5.1.13 ARQUÉTIPO: são padrões ou motivos


universais que emanam do Inconsciente Coletivo
(ou, como preferia Jung, Psique Objetiva), que foram
incorporados por experiências reiteradas, coletivas e
significativas da humanidade. Irrepresentáveis em si
mesmos, contatamos seus efeitos quando se manifestam
na conciência como imagens e idéias arquetípicas,
ou seja, os Símbolos (melhor expressão possível
para algo essencialmente desconhecido). Arquétipo
e Símbolo são opostos complementares. O primeiro
representa o passado, o herdado, o coletivo, aquilo
que é a Verdadeira Realidade, a qual não pode ser
NTSV - TS 001 Página 185
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

contactada diretamente pelo nosso racional, mas apenas


indiretamente, pelos seus efeitos. O segundo, constitui
a cultura, o adquirido, o individual e se manifestam na
realidade relativa de nosso conhecimento e consciência.
Assim sendo, os arquétipos representam a dinâmica de
nosso inconsciente e os símbolos são as referências de
nossa consciência. As estruturas arquetípicas podem
ser comparadas ao eixo, ao “molde-informação” de
um cristal: este, ao formar-se, obedece a um padrão
de forma pré-determinado por um eixo axial, o qual
não possui, entretanto, existência própria, sendo,
pois, pura forma. Mesmo assim, ele pré-determina a
estrutura geométrica do cristal, não impedindo, porém
que surjam particularidades que os diferenciem uns dos
outros. Igualmente, as estruturas arquetípicas são pura
forma, que dão estrutura aos símbolos.
O arquétipo não é, necessariamente, um resíduo
de experiências realmente acontecidas, sendo mais um
desejo, que como tal, busca realizar-se e repetir-se.
Por exemplo, não que alguma vez haja existido um
“Ancião Sábio”, que a tudo conhecia. O que sempre
houve foi o desejo universal no homem de que ele
existisse...
O universo dos arquétipos é nosso passado
vivo e nosso futuro possível, coordenadores de
nossas energias, moldes comportamentais aos quais
recorremos e incorporamos inconscientemente ou
não, atraídos que somos pela ressonância entre nossa
situação e a que eles representam.

5.1.14 SÍMBOLO: é a melhor expressão possível


para designar algo desconhecido ou incapaz de ser
descrito por palavras.
Muitas vezes representado na forma de imagens
ou sons, funciona como uma forma de linguagem do
inconsciente, expressa nos sonhos, nas artes, nos
exercícios de imaginação ativa, dentre outras situações.
Pode ter um significado individual ou coletivo.
Página 186 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.1.15 TERAPIA EM SINCRONICIDADE: sistema


que utiliza métodos tradicionais e modernos de análise,
tais como radiestesia, paranormalidade, astrologia,
numerologia, tarot, I Ching, búzios, runas e similares
para conhecimento e compreensão da personalidade e
habilidades de um indivíduo ou organização, catalisando
o cliente ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas)
e na habilidade para tomada de decisões, inclusive,
profissionais, além de promover a harmonização de
ambientes.
Aplicação prática da teoria da sincronicidade
junguiana e do paradigma holístico, faz uso da estreita
conexão existente entre o objeto da análise e o instante
universal em que ele se apresenta, o qual se torna
interpretável por técnicas que exponham símbolos e
arquétipos do inconsciente coletivo (astros, números,
cartas, hexagramas, etc), pontos estes de referência
sobre os quais tanto o profissional, quanto o cliente
projetam seu psiquismo, intuição e o pensamento
não-linear, identificando por “insight” simultaneidades
significativas acausais, aflorando à consciência a síntese
uma série de fatores até então não compreendidos.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TS – Terapia em Sincronicidade;
THS – Terapeuta em Sincronicidade;
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária.
NTSV - TS 001 Página 187
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos


pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre RD e
RDN aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 188 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.3.3 Boas práticas em TS:

5.3.3.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.3.2 - Explicar o processo de TS com detalhes e


certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta
terapêutica, em especial, que inexiste vinculação
religiosa ou de credo ao trabalho.
5.3.3.2.1 – Esclarecer que os símbolos e
arquétipos (astros, cartas, números, hexagramas, etc.)
jamais determinam as características e acontecimentos
sócio-psico-físicos do indivíduo, mas sim, por todos
se regerem sincronisticamente pelas mesmas leis
universais, servem como pontos de referência exteriores
onde espelhamos e estudamos a nós mesmos.
5.3.3.2.2 – Tornar claro que a análise sincronística
jamais se presta a previsões taxativas, podendo
outrossim, detectar as tendências e predisposições
com maior ou menor probabilidade de ocorrência em
relação a um período ou opção, servindo de subsídio
para a tomada de decisões.
5.3.3.2.3 – Fazer compreender os limites da
intervenção sincronística, ou seja, que ao atuar
intencionalmente sobre um símbolo ou arquétipo
(alteração de letras em um nome, seleção astrológica
de datas para eventos, uso de pedras, gráficos, aromas
e similares) com o objetivo de sincronizar-se com as
influências desejadas, aumenta-se tal predisposição,
outrossim, considerando-se a infinidade de fenômenos
igualmente significativos envolvidos, é vedada qualquer
promessa taxativa de resultados.
NTSV - TS 001 Página 189
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.3.3.3 – O THS tem por obrigação manter-se


em treinamento sistemático para desenvolver sua
intuição e pensamento não-linear, observando a sua
adequação quanto a superar a interferência de seu
próprio consciente ou de interferências estranhas ao
objeto de pesquisa, a fadiga e os estados emocionais
alterados.

5.3.3.3.1 – O THS avalia o cliente e/ou do ambiente,


interpretando os símbolos e arquétipos do inconsciente
coletivo, identificando quais as potencialidades e
predisposições a serem adequadamente trabalhadas
por aconselhamento e demais técnicas pertinentes.

5.3.3.3.2 – O THS ao selecionar as terapêuticas


a serem recomendadas caso a caso:
5.3.3.3.2.1 – Somente fará uso das técnicas em
TH para as quais esteja devidamente registrado junto
ao CONSELHO.
5.3.3.3.2.2 – Ao detectar a necessidade de
técnicas que extrapolem suas atribuições, encaminhar
ao profissional especializado.

5.3.3.3.4 – Cabe ao THS a avaliação racional da


análise sincronística obtida para detectar o efeito de
deslocamento pré ou pós-cognitivo e desvios negativos
provocados por condições inibitórias, situações estas
onde o profissional fará a devida correção.
Página 190 NTSV - TS 001
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas
5.3.4 Produtos para TS - aquisição e
indicação
5.3.4.1.1 Opção 1: aquisição pelo próprio THS
em estabelecimentos legalmente constituídos, devendo
ser conservada a Nota Fiscal comprovando a origem do
produto. Importante: é vedada a comercialização no
consultório, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois, neste caso, os produtos serão
doados, jamais serão cobrados à parte (um só preço,
quer o cliente vá consumir produtos ou não).
5.3.4.1.2 Opção 2: o cliente adquire diretamente
nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.4.2 - O BRT jamais deve ser utilizado


para prescrever fórmulas para manipulação; o TH
deve indicar produtos já prontos para consumo, de
venda livre, cuja rotulagem em português conste as
especificações do produto, o farmacêutico e empresa
responsáveis pela formulação e manipulação, o mesmo
sendo válido para produtos importados, que deverão ter
suas embalagens e rotulagens adequadas e traduzidas
para o consumidor brasileiro.
NTSV - TS 001 Página 191
Terapia em Sincronicidade - Boas Práticas

5.3.5 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade
Radiestesia e Radiônica -
Boas Práticas
Página 194 NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e
Radiônica
Boas Práticas

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
A Radiestesia e a Radiônica contam com uma vasta
bibliografia e grande aceitação em nosso país, tendo
sofrido interpretações divergentes quanto a sua correta
utilização. Esta Norma define alguns princípios básicos
para as boas práticas profissionais que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística no tocante à
Terapia em Sincronicidade – modalidades Radiestesia
e Radiônica

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
TERAPIA EM SINCRONICIDADE - Radiestesia e
Radiônica - Boas Práticas
4.2 Objetivo:
Definir a adequação padrão de utilização.
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TS 001 – Terapia em Sincronicidade - Boas
Práticas
NTSV - TS 002 Página 195
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA EM SINCRONICIDADE -


distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto
ao seu cliente sem a obrigatoriedade do contato físico
direto, sendo que em algumas situações nem sequer
é necessária a presença do mesmo. Este profissional
faz aplicações práticas da teoria da sincronicidade
junguiana, utilizando métodos tradicionais e modernos
de previsão, tais como radiestesia, paranormalidade,
astrologia, numerologia, tarot, I Ching, búzios, runas
e similares, como formas auxiliares da avaliação do
Página 196 NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

quadro do cliente, ou terapeuticamente, estimulando-


lhe a intuição e o pensamento não-linear; de posse da
análise sincronística, faz uso terapêutico de técnicas
como reiki, radiônica, psicotrônica, mentalizações e
similares, além da discussão interativa com o cliente
de aspectos levantados ou astrologicamente, ou
numerologicamente ou por demais métodos tradicionais
de previsão, acrescidos de aconselhamento, levando
ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas,
sendo as mais comuns: comportamento, elaboração
da realidade e/ou preocupações com a mesma,
incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas
situações da vida (aumento máximo das oportunidades
e minimização das condições adversas), além de
conhecimento e habilidade para tomada de decisões,
inclusive, profissionais. Realiza consultoria junto a
empresas, além de particulares, aconselhando e
otimizando a habilidade para tomada de decisões
tanto na esfera pessoal, quanto profissional, além de
promover a harmonização energética de ambientes;

5.1.3 CLIENTE: usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 PARAPSICOLOGIA: estudo de uma série


de fenômenos psíquicos, fisiológicos e físicos, inabituais,
ainda não explicáveis pelas leis naturais conhecidas,
os quais comumente, atuam como que dotados de
intencionalidade e inteligência. Linha terapêutica que
trabalha especificamente os chamados fenômenos
paranormais, tais como, desdobramento consciente
(“viagem astral”), regressão a vidas passadas,
“poltergeist”, possessão e similares.
NTSV - TS 002 Página 197
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5.1.5 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente


ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto
do Relaxamento como introdução a estados profundos
de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar
tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas
e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.6 RELAXAMENTO: vários métodos são


utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular
e psíquica, dentre eles o toque, a Musicoterapia, a
Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

5.1.7 “INSIGHT”: termo utilizado na terapia


junguiana e transpessoal - “lampejos” repentinos de uma
consciência maior (quer seja sob a forma de lembranças
ou de imagens simbólicas a serem decifradas) que
possibilita apreender na forma de síntese uma série de
fatores até então não compreendidos.

5.1.8 TERAPIA TRANSPESSOAL: a proposta


é a transcendência dos limites da personalidade,
conectando o cliente consigo mesmo, trazendo à
consciência aspectos de seu “eu” mais profundo,
integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade
e universo.

5.1.9 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
Página 198 NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

adversas), além de conhecimento e habilidade para


tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.1.10 SINCRONICIDADE: teoria Junguiana da


possibilidade de relação significativa, mas não causal,
entre eventos; termo criado C. G. Jung para descrever
a ocorrência quase simultânea de dois eventos, um
interior e o outro, exterior, que parecem ter uma relação
em comum, que não seja a de “causa e efeito”.

5.1.11 JUNG - CARL GUSTAV JUNG: médico


psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, contribuiu
de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as
teorias da Sincronicidade e do Inconsciente Coletivo,
dentre outras.

5.1.12 TRANSPESSOAL e TRANSPESSOALIDADE:


expansão da consciência para além dos limites usuais do
ego e da personalidade, levando, até mesmo, a estados
alterados de consciência com sensações espirituais e
religiosas.

5.1.13 RADIESTESIA: (Radium = radiação;


Aesthesis = sensibilidade) - técnica de anamnese
paranormal, onde se utiliza de instrumentos tais
como um pêndulo e suas variantes para amplificar os
movimentos inconscientes do THR perante perguntas,
regiões do corpo examinado ou de ambientes, até
mesmo, à distância, por fotos, objetos ou mapas. Pela
interpretação do movimento do instrumento, avalia-
se os desequilíbrios energéticos do cliente ou do local,
os quais serão harmonizados pelas mais variadas
técnicas pertinentes à Terapia Holística, especialmente,
a Radiônica.
NTSV - TS 002 Página 199
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5.1.14 RADIÔNICA: utiliza-se da energia das


formas, tais como pirâmides, cristais, “pilhas” feitas
pela sobreposição de diversos materiais (madeiras,
metais, etc.), visando o equilíbrio energético do cliente
ou local..

5.1.15 RADIESTESISTA: distingue-se dos


demais terapeutas por atuar junto ao seu cliente
utilizando da Radistesia, sem a obrigatoriedade do
contato físico direto, sendo que em algumas situações
nem sequer é necessária a presença do mesmo. Pela
interpretação do movimento do instrumento, avalia-
se os desequilíbrios energéticos do cliente ou do local,
os quais serão harmonizados fazendo-se uso das
mais variadas técnicas pertinentes à Terapia Holística,
especialmente, a Radiônica.

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH - Terapeuta Holístico;
TS – Terapia em Sincronicidade;
TR – Terapia em Radiestesia
THR – Terapeuta em Radiestesia ou Radiestesista
RD – Radiestesia
RDN - Radiônica
NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária;
Página 200 NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:


5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):
5.3.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.3 - Notório Saber: monografia sobre RD e
RDN aprovada pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
NTSV - TS 002 Página 201
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5.3.3 Boas práticas em TR:

5.3.3.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.3.2 - Explicar o processo de TR com detalhes e


certificar-se de que seu cliente compreendeu a proposta
terapêutica, em especial, que inexiste vínculação
religiosa ou de credo ao trabalho.

5.3.3.3 – O THR tem por obrigação manter-se em


treinamento sistemático para desenvolver seu sentido
radiestésico, observando a sua adequação quanto a
superar a interferência de seu próprio consciente ou de
emissões estranhas ao objeto de pesquisa, a fadiga e
os estados emocionais alterados.
5.3.3.3.4 – O THR avalia os desequilíbrios
energéticos do cliente ou do local, interpretando
segundo sua convenção pré-definida, seus movimentos
inconscientes que se manifestam perante a pesquisa,
os quais são amplificados pelo uso de instrumentos.
5.3.3.3.5 – O THR ao selecionar as terapêuticas
a serem recomendadas caso a caso:
5.3.3.3.5.1 – Somente fará uso das técnicas em
TH para as quais esteja devidamente registrado junto
ao CONSELHO.
5.3.3.3.5.2 – Ao detectar a necessidade de
técnicas que extrapolem suas atribuições, encaminhar
ao profissional especializado.
5.3.3.3.5.3 – Cabe ao THR a avaliação racional da
análise radiestésica obtida para detectar a ocorrência,
ou não, do efeito de deslocamento pré ou pós-
cognitivo e desvios negativos provocados por condições
inibitórias, situações estas onde o profissional fará a
devida correção.
Página 202 NTSV - TS 002
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

5.3.4 Intrumentos, gráficos e assemelhados


para TR - aquisição e indicação

5.3.4.1.1 Opção 1: aquisição pelo próprio THR


em estabelecimentos legalmente constituídos, devendo
ser conservada a Nota Fiscal comprovando a origem do
produto. Importante: é vedada a comercialização no
consultório, devendo ter isso em conta ao estabelecer
o valor da consulta pois, neste caso, os produtos serão
doados, jamais serão cobrados à parte (um só preço,
quer o cliente vá consumir produtos ou não).
5.3.4.1.2 Opção 2: o cliente adquire diretamente
nas boas casas do ramo, devendo ser utilizado o BRT
- Bloco de Recomendação Terapêutica para instruí-lo.

5.3.4.2 - O BRT jamais deve ser utilizado


para prescrever fórmulas para manipulação; o TH
deve indicar produtos já prontos para consumo, de
venda livre, cuja rotulagem em português conste as
especificações do produto, o farmacêutico e empresa
responsáveis pela formulação e manipulação, o mesmo
sendo válido para produtos importados, que deverão ter
suas embalagens e rotulagens adequadas e traduzidas
para o consumidor brasileiro.

5.3.5 Adequação de Intrumentos, gráficos e


assemelhados para TR:

5.3.5.1 Serão objeto de NTSV específica.

5.3.6 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.
NTSV - TS 002 Página 203
Terapia em Sincronicidade - Radiestesia e Radiônica - Boas Práticas

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos


Observação: Anexos Informativos apresentam
dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade
Reiki - Boas Práticas
Página 206 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

1. SUMÁRIO:
Norma Técnica Setorial Voluntária
para a Terapia Holística
NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas
Práticas

2. PREFÁCIO:
Vide NTSV - Prefácio

3. INTRODUÇÃO:
O REIKI conta com uma vasta bibliografia e grande
aceitação em nosso país, tendo sofrido interpretações
divergentes quanto a sua correta utilização. Esta
Norma define alguns princípios básicos para as boas
práticas profissionais e de ensino que nortearão a
auto-regulamentação da Terapia Holística no tocante
à Terapia em Sincronicidade - REIKI.

4. ELEMENTOS NORMATIVOS GERAIS:

4.1 Título:
REIKI - Boas Práticas Para Utilização e Ensino
4.2 Objetivo:
Definir a adequação padrão de utilização e ensino
4.3 Referências Normativas:
NTSV - TH 001 - Código de Ética da Categoria dos
Terapeutas Holísticos
NTSV - TH 002 - BRT - Bloco de Recomendação
Terapêutica
NTSV - TH 003 - FC - Ficha de Cliente
NTSV - TH 004 - STH - Símbolos da Terapia
Holística
NTSV - TS 001 – Terapia em Sincronicidade - Boas
Práticas
NTSV - TS 003 Página 207
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5. ELEMENTOS NORMATIVOS TÉCNICOS:

5.1 Definições:

5.1.1 TERAPEUTA HOLÍSTICO, em geral,


procede ao estudo e à análise do cliente, realizados
sempre sob o paradigma holístico, cuja abordagem
leva em consideração os aspectos sócio-somato-
psíquicos. Faz uso da somatória das mais diversas
técnicas, pois cada caso é considerado único e deve-se
dispor dos mais variados métodos, para possibilitar a
opção por aqueles com os quais o cliente tenha maior
afinidade: promove a otimização da qualidade de vida,
estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando este ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisão. Avalia os desequilíbrios energéticos, suas
predisposições e possíveis consequências, além de
promover a catalização da tendência natural ao auto-
equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória
de terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo
de transmutar a desarmonia em autoconhecimento.

5.1.2 TERAPEUTA EM SINCRONICIDADE -


distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto
ao seu cliente sem a obrigatoriedade do contato físico
direto, sendo que em algumas situações nem sequer
é necessária a presença do mesmo. Este profissional
faz aplicações práticas da teoria da sincronicidade
junguiana, utilizando métodos tradicionais e modernos
de previsão, tais como radiestesia, paranormalidade,
astrologia, numerologia, tarot, I Ching, búzios, runas
e similares, como formas auxiliares da avaliação do
Página 208 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

quadro do cliente, ou terapeuticamente, estimulando-


lhe a intuição e o pensamento não-linear; de posse da
análise sincronística, faz uso terapêutico de técnicas
como reiki, radiônica, psicotrônica, mentalizações e
similares, além da discussão interativa com o cliente
de aspectos levantados ou astrologicamente, ou
numerologicamente ou por demais métodos tradicionais
de previsão, acrescidos de aconselhamento, levando
ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas,
sendo as mais comuns: comportamento, elaboração
da realidade e/ou preocupações com a mesma,
incremento na capacidade de ser bem-sucedido nas
situações da vida (aumento máximo das oportunidades
e minimização das condições adversas), além de
conhecimento e habilidade para tomada de decisões,
inclusive, profissionais. Realiza consultoria junto a
empresas, além de particulares, aconselhando e
otimizando a habilidade para tomada de decisões
tanto na esfera pessoal, quanto profissional, além de
promover a harmonização energética de ambientes;

5.1.3 CLIENTE - usuário de serviços de Terapia


Holística, em pleno gozo de suas faculdades mentais
que, a seu juízo, ou, quando for o caso, mediante
autorização de seu representante legal, aceita a
prosposta de trabalho terapêutico apresentada pelo
profissional.

5.1.4 PARAPSICOLOGIA: estudo de uma série


de fenômenos psíquicos, fisiológicos e físicos, inabituais,
ainda não explicáveis pelas leis naturais conhecidas,
os quais comumente, atuam como que dotados de
intencionalidade e inteligência. Linha terapêutica que
trabalha especificamente os chamados fenômenos
paranormais, tais como, desdobramento consciente
(“viagem astral”), regressão a vidas passadas,
“poltergeist”, possessão e similares.
NTSV - TS 003 Página 209
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.1.5 VIVÊNCIAS: realizadas individualmente


ou em grupo, utiliza tanto da Terapia Corporal, quanto
do Relaxamento como introdução a estados profundos
de auto-consciência e, desse modo, permitir o aflorar
tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas
e sonhos (para serem trabalhados na Terapia Holística),
quanto o despertar de uma sabedoria interior e intuitiva
no cliente, capaz de orientá-lo na tomada de decisões
ou, até mesmo, na resolução de questões de saúde.

5.1.6 RELAXAMENTO: vários métodos são


utilizados para a obtenção de uma relaxação muscular
e psíquica, dentre eles o toque, a Musicoterapia, a
Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

5.1.7 “INSIGHT”: termo utilizado na terapia


junguiana e transpessoal - “lampejos” repentinos de uma
consciência maior (quer seja sob a forma de lembranças
ou de imagens simbólicas a serem decifradas) que
possibilita apreender na forma de síntese uma série de
fatores até então não compreendidos.

5.1.8 TERAPIA TRANSPESSOAL: a proposta


é a transcendência dos limites da personalidade,
conectando o cliente consigo mesmo, trazendo à
consciência aspectos de seu “eu” mais profundo,
integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade
e universo.

5.1.9 ACONSELHAMENTO: processo interativo,


caracterizado por uma relação única entre Terapeuta
Holístico e cliente, levando este ao autoconhecimento
e a mudanças em várias áreas, sendo as mais comuns:
comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade
de ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento
máximo das oportunidades e minimização das condições
Página 210 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

adversas), além de conhecimento e habilidade para


tomada de decisão. O Aconselhamento é parte
integrante do trabalho de todo verdadeiro Terapeuta,
independentemente de quais outros métodos adote.

5.1.10 SINCRONICIDADE: teoria Junguiana da


possibilidade de relação significativa, mas não causal,
entre eventos; termo criado C. G. Jung para descrever
a ocorrência quase simultânea de dois eventos, um
interior e o outro, exterior, que parecem ter uma relação
em comum, que não seja a de “causa e efeito”.

5.1.11 JUNG - CARL GUSTAV JUNG: médico


psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, contribuiu
de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as
teorias da Sincronicidade e do Inconsciente Coletivo,
dentre outras.

5.1.12 TRANSPESSOA - TRANSPESSOALIDADE:


expansão da consciência para além dos limites usuais do
ego e da personalidade, levando, até mesmo, a estados
alterados de consciência com sensações espirituais e
religiosas.

5.1.13 MIKAO USUI: redescobridor e organizador


do REIKI, tornando-se o sensei (professor) nesta arte
através de estudos e, em especial, por um evento
transpessoal no qual obteve por insight o conhecimento
necessário ao REIKI.

5.1.14 REIKI: (jap REI = Universal; KI = Energia


Vital) é a terapêutica da ativação, do direcionamento e
da aplicação da Energia Vital Universal, para promover
o equilíbrio energético, prevenção das disfunções e para
proporcionar maior qualidade de vida. Termo de uso
exclusivo aos que se iniciaram segundo os preceitos
estabelecidos por Mikao Usui e seus discípulos.
NTSV - TS 003 Página 211
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.1.15 REIKIANO ou TERAPEUTA REIKI:


distingue-se dos demais terapeutas por atuar junto ao
seu cliente utilizando o REIKI, sem a obrigatoriedade do
contato físico direto, sendo que em algumas situações
nem sequer é necessária a presença do mesmo. Da
mesma forma, para o REIKI é desnecessária qualquer
anamnese prévia do quadro do cliente, pois sua forma de
aplicação independe desta informação. Este profissional
faz uso terapêutico da Energia Vital Universal com a
proposta de harmonização e ampliação da qualidade
de vida, além da discussão interativa com o cliente de
aspectos levantados, acrescidos de aconselhamento,
levando ao autoconhecimento e a mudanças em
várias áreas, sendo as mais comuns: comportamento,
elaboração da realidade e/ou preocupações com
a mesma, incremento na capacidade de ser bem-
sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas),
além de conhecimento e habilidade para tomada de
decisões, inclusive, profissionais. De acordo com a
qualificação técnica estabelecida em 5.3.2.1.

5.1.16 MESTRE: (lat magistru) O mesmo que


professor, instrutor; aquele que é versado e/ou ensina
uma arte ou profissão. Na Terapia Holística, a expressão
mestre tem o mesmo sentido técnico que a palavra
recebe nas demais profissões, tais como “mestre-de-
obras”, “mestre-cuca” e similares.

5.1.16.1 MESTRE REIKI: instrutor habilitado


para ministrar cursos livres sobre Terapia REIKI e
iniciar novos profissionais, de acordo com a qualificação
técnica estabelecida em 5.3.2.2.

5.1.16.2 MESTRE REIKI INDEPENDENTE:aquele


que, estando igualmente de acordo com a qualificação
técnica estabelecida em 5.3.2.2 optou por não manter-
se filiado a nenhuma associação de REIKI.
Página 212 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.2 Símbolos e Abreviaturas:


TH – Terapeuta Holístico;
TS – Terapia em Sincronicidade;
TRK – Terapia REIKI
THRK – Terapeuta Reikiano
NTSV – Norma Técnica Setorial Voluntária;
5.3 Requisitos e Métodos de Ensaio:
5.3.1 CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado - O fato do Terapeuta Holístico possuir ou
não CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
ou estar filiado a qualquer entidade de nossa área,
do ponto de vista legal, é irrelevante, uma vez que
inexiste obrigatoriedade por Lei Federal. Entretanto,
possuir um CRT é motivo cada vez maior de orgulho
e de aceitação, tanto é que as Carteiras de Terapeuta
Holístico Credenciado são impressas dentro dos mais
rigorosos requisitos de qualidade e segurança. A
população, por sua vez, finalmente pode ficar segura
quanto ao profissional que procura, pois jamais haverá
possibilidade de confundir um Terapeuta Holístico com
um Psicólogo, ou um Fisioterapeuta, ou um Médico,
justamente graças à utilização do número de CRT em
seus cartões e anúncios. Esta diferenciação foi e sempre
será objeto de ampla campanha de esclarecimento nos
mais variados veículos de comunicação.

5.3.2 Qualificação Técnica - (neste ítem,


preencher no mínimo um dos requisitos):

5.3.2.1 – Para aplicação da TRK:


5.3.2.1 .1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.1.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.1.3 - Notório Saber: monografia sobre REIKI
aprovado pelo CONSELHO, acrescido de Certificados de
Reiki Nível I e II, expedidos por mestres que comprovem
documentalmente sua linhagem; e/ou
NTSV - TS 003 Página 213
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.3.2.1.4 - Direito Adquirido: Comprovação de


atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.

5.3.2.2 – Para ministrar cursos livres sobre TRK


e iniciar novos profissionais:
5.3.2.2.1 - Diploma de cursos da área reconhecidos
pelo MEC ou pelo CONSELHO; e/ou
5.3.2.2.2 - Diploma de curso superior na área de
saúde ou outro a critério exclusivo do CONSELHO; e/ou
5.3.2.2.3 - Notório Saber: monografia sobre REIKI
aprovado pelo CONSELHO, acrescido de Certificados de
Reiki Nível III, expedidos por mestres que comprovem
documentalmente sua linhagem; e/ou
5.3.2.2.4 - Direito Adquirido: Comprovação de
atuação há mais de 4 anos, seja por registro como
empregado, autônomo ou como empresa da área,
apresentando os documentos pertinentes: em caso de
empregado, cópia do conteúdo da Carteira de Trabalho;
se for profissional autônomo, cópia do ISS contendo
a data de início da atividade; se for empresa, CNPJ e
Contrato Social, onde comprove a vinculação com a
nossa profissão.
Página 214 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.3.3 Boas práticas em TRK:

5.3.3.1 - Idade mínima do cliente: 18 anos;


poderão ser aceitos clientes menores de idade, se
permanecerem presentes pelo menos um dos pais ou
responsável legal ou se houver autorização escrita dos
mesmos, devendo a autorização permanecer guardada
junto à ficha do cliente.

5.3.3.2 - Explicar o processo de TRK com detalhes


e certificar-se de que seu cliente compreendeu a
proposta terapêutica, em especial, que inexiste
vínculação religiosa ou de credo ao trabalho; o cliente
deve ser inquerido sobre sua preferência quanto ao
tratamento ser com ou sem toque, música, aromas e
similares, para que se tenha certeza de que serão bem
aceitos e de que estejam em conformidade com cada
caso, devendo o TH adaptar-se aos pudores e limites de
cada cliente, respeitando-os e ampliando-os de acordo
com a necessidade técnica e com a conquista gradativa
de confiança mútua;

5.3.4 Boas práticas em cursos livres de TRK:

5.3.4.1 - Idade mínima do aluno para cursos livres


sobre TRK: 18 anos; excepcionalmente poderão ser
aceitos alunos menores de idade, somente se houver
autorização escrita de pelo menos um dos pais ou
responsável legal e o Mestre avaliar como adequada a
maturidade emocional do candidato; a autorização deve
permanecer guardada junto à ficha do aluno.
5.3.4.2 A passagem pelos vários Níveis de
REIKI aflora à consciência potencialidades e material
psíquico reprimidos, bem como catalisa a manifestação
das emoções e processos a serem trabalhados
terapeuticamente, daí ser essencial ao Mestre aplicar
ênfase ao Aconselhamento para que seus alunos
elaborem o conteúdo vivenciado durante o processo
de iniciação, conduzindo este ao autoconhecimento.
NTSV - TS 003 Página 215
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.3.4.3 – O curso livre deve fornecer material


didático impresso individual, inclusive com os símbolos
do REIKI e a identificação da(s) linhagem(s) das quais
o aluno passa a fazer parte.
5.3.4.4 – Intervalo mínimo de tempo entre
o aprendizado de cada nível de REIKI: 3 meses;
excepcionalmente poderão ser aceitos alunos em
intervalos menores, devendo o Mestre avaliar
rigorosamente as condições do candidato, o qual deve
assinar sua ciência do caráter de exceção a que está
se submetendo.
5.3.4.5 – O curso livre deve ter a relação aluno/
mestre/estabelecimento de ensino regido por contrato
que estabeleça os critérios de avaliação a aprovação
do candidato, as condições e formas de pagamento,
bem como sobre o Certificado ao qual o formando terá
direito.

5.3.5 – Honorários Profissionais

5.3.5.1 - Os honorários serão fixados com dignidade


e com o devido cuidado, para que correspondam a uma
justa retribuição aos serviços prestados, lembrando que
o Terapeuta Holístico para manter a qualidade de seu
trabalho precisa de recursos financeiros para investir em
supervisão, cursos, estudos, terapia e/ou psicoterapia.
5.3.5.2 - A fim de tornar a TRK e seu ensino
reconhecidos pela confiança e aprovação da sociedade,
os honorários e valores de cursos livres poderão ser
adaptados às condições financeiras dos interessados,
a critério do Reikiano e/ou Mestre.
5.3.5.3 - Se o TH reduzindo o valor de seus
honorários, deixar de cumprir qualquer recomendação
do Código de Ética, em especial o ítem II dos Princípios
Fundamentais e os §6 e§7 do 5.3.4.3.2, diminuindo,
assim, o padrão de qualidade exigido, estará exercendo
concorrência desleal.
Página 216 NTSV - TS 003
Terapia em Sincronicidade - REIKI - Boas Práticas

5.3.6 Constatação de Conformidade: O TH que


voluntariamente se compromete ao cumprimento desta
NTSV igualmente se coloca à disposição do CONSELHO
para que este averigue a qualquer tempo o integral
cumprimento da mesma, estando este compromisso
firmado pela expedição da Certificação Técnica que
a esta Norma se vincula e cuja validade pode ser
suspensa ou revogada pelo órgão expedidor, em caso
de comprovado descumprimento.

6. ELEMENTOS SUPLEMENTARES

6.1 Anexos Informativos

Observação: Anexos Informativos apresentam


dados adicionais a servirem de subsídios para melhor
entendimento do contexto que norteou a elaboração
da NTSV, além de facilitar a compreensão de suas
aplicações práticas.

Vide Capítulo: Anexos Informativos.


Anexos Informativos
Página 218 Anexos Informativos

BLOCO DE RECOMENDAÇÃO
TERAPÊUTICA - BRT
Um fator importante para todo Terapeuta
Holístico é distinguir claramente a sua Profissão das
demais atividades ligadas à saúde.

Registramos inúmeros casos onde ocorreram


acusações de “exercício ilegal de medicina” e de “estar
de posse e fazer uso de Receituário Médico falsificado”,
pelo simples fato do Terapeuta Holístico fazer uso de um
bloco com texto e modelos de impressão completamente
desaconselháveis do ponto de vista legal.

Nesta sequência, incluímos imagem de um Modelo


em padrão requisitado por nossa organização:

O cabeçalho obrigatório deve conter:

BLOCO DE RECOMENDAÇÃO TERAPÊUTICA


Em conformidade com a NTSV - TH 002

Atendendo a sugestões de nossos próprios


associados, a variação a seguir é igualmente acatada
como correta:

FICHA DE RECOMENDAÇÃO TERAPÊUTICA


Em conformidade com a NTSV - TH 002

Logo na sequência, deve consta a impressão de seu


nome documental (conforme grafado em sua CRT e
documentos oficiais; abreviações devem ser evitadas),
sua Titulagem Profissional (ou seja, Terapeuta
Holística, para mulheres e Terapeuta Holístico, para os
homens...) e sua Credencial (a sigla CRT, seguida de
sua numeração).
Anexos Informativos Página 219

O rodapé deve conter dados para contatar o


Terapeuta Holístico, tais como telefone e e-mail,
preferencialmente incluindo, também, o endereço físico
do consultório.

O tema carimbo é parte da pauta abordada pela


NTSV - TH 002 BRT — BLOCO DE RECOMENDAÇÃO
TERAPÊUTICA, em especial, no tópico a seguir:

5.3.4.5 Para caracterizar que as recomendações


constantes no BRT foram realmente emitidas
pelo próprio Terapeuta Holístico especificado no
cabeçalho, ao término do texto deverá ser aplicado
carimbo ou outro recurso de impressão equivalente
onde conste, no mínimo, nome completo, número
de CRT e a denominação “Terapeuta Holístico”,
acrescida da assinatura de próprio punho.

Claro que a Titulagem Profissional deve


flexionar de acordo com o gênero, ou seja, Terapeuta
Holístico ou Terapeuta Holística:

SEU NOME
Terapeuta Holística - CRT 88888

Não existe uma tamanho padrão obrigatório, mas,


um dos mais comuns é de 3,5 cm por 1 cm, outrossim,
quem tem um nome extenso, provavelmente ficará
melhor em um comprimento maior.

Não necessita ser, literalmente, um carimbo, pois a


norma prevê alternativas, desde que surtam o mesmo
efeito.

Atente que a Norma Técnica abre à possibilidade


de “outro recurso de impressão equivalente”,
como por exemplo, simples etiquetas, ou, até mesmo,
já impresso na própria Folha de Recomendação
Terapêutica, com o espaço para assinatura.
Página 220 Anexos Informativos
Anexos Informativos Página 221
Página 222 Anexos Informativos

MODELO DE FICHA DE
CLIENTE - FC
Um fator importante para todo Terapeuta
Holístico é distinguir claramente a sua Profissão
das demais atividades ligadas à saúde.

Registramos inúmeros casos onde ocorreram


acusações de “exercício ilegal de medicina” e de posse
e uso de “Prontuário Médico falsificado”, pelo simples
fato do Terapeuta Holístico fazer uso de uma ficha
com texto e modelos de impressão completamente
desaconselháveis do ponto de vista legal.

Muitos colegas substimam as implicações que


podem decorrer do uso de termos inadequados nas
fichas de seus clientes, supondo serem estas invioláveis.

Entretando há registros de apreensão dos


cadastros de Clientes, sob o pretexto de investigar-se
suposto exercício ilegal de profissão.

Em casos do gênero. as fichas são submetidas à


perícia de, é claro, médicos, os quais ao localizarem
uma simples menção a um nome de “doença”, darão
seus pareceres confirmando a existência do crime de
exercício ilegal de medicina, pois tanto diagnóstico,
quanto tratamento de doenças é monopólio
médico segundo a legislação vigente.

Como todo Terapeuta Holístico trabalha sobre


um paradigma absolutamente distinto, realmente
inexiste justificativa para constar este tipo de dados na
FC, exceto se estiver explicitado o médico responsável
pela informação, comprovando que em momento algum,
o Terapeuta Holístico extrapolou as atribuições de
sua profissão.
Anexos Informativos Página 223

Ao contrário do BRT, que necessita ser impresso,


já que se destina à posse do Cliente, quer seja para
receber orientações terapêuticas, horários de consultas,
recibos, composições de essências florais e similares,
a FC é de uso interno, permanecendo sob a guarda do
Terapeuta Holístico, razão pela qual que pode ser
utilizada em versão digital, desde que cumpridos os
mesmos requisitos normativos.

O cabeçalho obrigatório deve conter:

TERAPIA HOLÍSTICA - FICHA DE CLIENTE


Em conformidade com a NTSV - TH 003

Logo na sequência, deve consta a impressão de seu


nome documental (conforme grafado em sua CRT e
documentos oficiais; abreviações devem ser evitadas),
sua Titulagem Profissional (ou seja, Terapeuta
Holística, para mulheres e Terapeuta Holístico, para os
homens...) e sua Credencial (a sigla CRT, seguida de
sua numeração).

Seja em versão impressa, seja em arquivo


computadorizado, o direito à privacidade de cada
Cliente deve ser resguardado, cabendo ao Profissional
zelar para que os dados de atendimento sejam
acessíveis apenas por ele mesmo.

As FCs computadorizadas tem a vantagem de


poderem incluir senhas de acesso, enquanto que as
impressas, tem que ser mantidas sob chaves e estas,
resguardadas do alcance de terceiros.
Página 224 Anexos Informativos
Anexos Informativos Página 225

MODELOS DE SÍMBOLOS DA
TERAPIA HOLÍSTICA

O Símbolo da Terapia Holística tem que ser


absolutamente distinto das demais áreas da saúde
(afinal, o DIFERENCIAL é nosso maior fator de
crescimento) e expressar arquetipicamente possa
abordagem TOTAL do ser humano, com harmonia
e qualidade.

As profissões em geral, usam símbolos genéricos,


evitando desta forma, quaisquer conotações religiosas,
ou o risco de privilegiar mais a um grupo do que a outro.

A Medicina, por exemplo, usa o caduceu de


Mercúrio, da mitologia grego-romana e justamente
por isso, é desaconselhável que o símbolo da Terapia
Holística lhe fosse assemelhado.

Outra boa opção de neutralidade é o uso de letras


gregas, como a Psicologia, que usa a marca “psi”.

No início, o SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS


utilizou da mesma linha de raciocínio,adotando as
letras alfa e ômega (princípio e fim) para simbolizar a
abordagem integral de nossa Profissão.

Outrossim, a experiência nos alertou quanto a uma


possível interpretação errônea que lhe emprestasse
uma conotação bíblica/religiosa.

Adotar opções como Yin-Yang ou Ôm também


seria destacar a corrente chinesa/japonesa, na primeira
alternativa, ou a indiana, na segunda, o que foge do
princípio da neutralidade que deve orientar a toda
marca profissional.
Página 226 Anexos Informativos

O movimento Holístico extrapola o campo


terapêutico, tendo sido adotado no ramo empresarial,
na educação, na economia e em todos os setores
do conhecimento humano, fazendo surgir
sincronisticamente em todo o mundo o concenso
de utilizar o símbolo matemático do INFINITO
como emblema universal do paradigma holístico.

Neutro e ao mesmo tempo, expressando com


perfeição o conceito da abordagem sistêmica/integral,
é o melhor “logotipo” possível para o Holus (do grego
= totalidade).

Em sintonia com esta tendência mundial, a


Terapia Holística assume seu símbolo universal e
contou com a participação dos filiados nesta nova
etapa de elaboração.

O Símbolo que contém a adjetivação


“Credenciado” é exclusivos para quem for filiado ao
CONSELHO, em dia com suas obrigações estatutárias
e documentais, e em usufruto de sua CRT - Carteira
de Terapeuta Holístico Credenciado.

Já o Símbolo de Terapeuta Holístico “Certificado”,


é exclusivo para o Profissional, que além de ter
cumprido os mesmos requisitos antes descritos, que
igualmente tiver feito juz ao Certificado de Conformidade
Técnica, tendo sido, pois, aprovado ou nos Fóruns de
Certificação ou no cursos livres de nossa CEATH -
Comunidade de Estudos Avançados em Terapia
Holística, promovidos pelo CONSELHO.
Anexos Informativos Página 227

Versão oficial do símbolo da Terapia Holística, de


usufruto exclusivo aos filiados do CONSELHO:
Página 228 Anexos Informativos
Anexos Informativos Página 229

Cartões de Visita
Via de regra, cartões de visita são entregues em
mãos, contendo tão somente dados essenciais para
contato.

O Profissional deve usar seu nome documental,


tal qual consta na CRT - Carteira de Terapeuta
Holístico Credenciado. Simples abreviações não
constituem infrações éticas, desde que possibilitem a
correta identificação.

Deve constar a Titulagem Profissional (flexionar


de acordo com o gênero, ou seja, Terapeuta Holístico
ou Terapeuta Holística), seguido da sigla CRT e os
dígitos que compõem o seu Credenciamento junto ao
CONSELHO:

SEU NOME
Terapeuta Holística - CRT 88888

O logotipo de Terapeuta Holístico(a) Credenciado(a)


ou Certificado(a) é o adequado para ilustrar o cartão,
cabendo selecionar de acordo com o gênero e
qualificação.

O cartão deve conter dados para contatar o


Terapeuta Holístico, tais como telefone e e-mail,
preferencialmente incluindo, também, o endereço físico
do consultório.

É opcional constar as técnicas e/ou modalidades


com que atende. Outrossim, o fazendo, deve ater-
se àquelas que constem em seu histórico junto ao
CONSELHO.
Página 230 Anexos Informativos

Modelos de Cartões de Visita, de usufruto


exclusivo aos filiados do SINTE - SINDICATO DOS
TERAPEUTAS: podem ser solicitados, via internet,
junto à organização:
Anexos Informativos Página 231

Nome Profissional -
Adequações
Em relação a materiais publicitários, compreenda
que é melhor que seja o CONSELHO, que está do seu
lado, a alertar-lhe, do que correr o risco de surpreender-
se com as verdadeiras “armadilhas” da legislação.

Um equívoco comum é a divulgação conter nomes


de “espaços”, “institutos”, “clínicas” e similares, sem
que exista a documentação legalizando.

Utilizar-se de nome EMPRESARIAL, sem ter a


pessoa jurídica aberta é uma irregularidade capaz de
render multas e processos, caso qualquer órgão público
fiscalize.
Mesmo se constituir empresa, evite o termo
“clínica”, o qual, por si só, é um chamariz de fiscalização,
que lhe exigirá um médico responsável, mesmo
inexistindo uma lei que trate especificamente do uso
deste termo.

Ao abrir empresas, deve nominar como “espaço”


e/ou “centro”, e/ou “instituto” que são termos mais
adequados.

Pertinente esclarecer que, sendo pessoa física, o


Profissional administra um CONSULTÓRIO PARTICULAR
e, como tal, não tem “nome fantasia”, atributo exclusivo
de pessoas jurídicas, desde que, é claro, tenha
registrado junto à Razão Social, em seu CNPJ.

Mesmo como pessoa física, tem que ter a inscrição


como Terapeuta Holístico autônomo, junto aos órgãos
fazendários municipais e a devida quitação de impostos
e taxas pertinentes.
Página 232 Anexos Informativos

Por questões legais e de transparência perante a


sociedade, pseudônimos, e/ou apelidos, e/ou nomes
artísticos, e/ou nomes religiosos, e/ou alterados
numerologicamente, não podem ser utilizados nem
na CRT - Carteira de Terapeuta Holistico Credenciado,
nem nas divulgações em que esta conste.

Obviamente que, sendo apenas o nome OFICIAL


o que consta na Carteira, evidentemente que, somente
sob este mesmo nome, é que a sigla CRT, seguida da
numeração, poderá ser utilizado.

Abreviações que não atrapalhem a identificação


exata de quem é o profissional, podem ser aplicadas.

Utilizar-se do nome tal qual consta nos documentos


oficiais é possibilitar informação à qual todo Cliente de
Terapia Holística tem direito:

A clareza de identificação, que lhe possibilite


conferir as credenciais do Profissional que lhe
atende.

É plausível a argumentos de que o Profissional é


conhecido publicamente por outro nome, outrossim,
para evitar que se confunda com indício de falsidade
ideológica, deve entrar com ação judicial de alteração
e/ou complementação de seu nome no cartório de
registros civil:

6. Possibilidades de alteração do nome civil

6.2 Alteração e Retificação de Nome

a) Alteração e Retificação do prenome

a.4) Apelidos Públicos Notórios e Nomes


de Família
Anexos Informativos Página 233

Dessa forma, tornará explícito o desejo do


indivíduo em ser identificado; sem isto, passa
justamente a imagem oposta, a de que deseja manter-
se no anonimato, condição esta incompatível com a
prática da Terapia Holística.

Até mesmo apelidos públicos notórios, como por


exemplos, Xuxa, Lula e Xororó, são passíveis de registro
no referido órgão, carecendo de parecer judicial, em
especial, em caso de controvérsias quanto aos seus
possíveis usuários.
Página 234 Anexos Informativos

Profissões, Técnicas e
Modalidades

Existe um excesso de nomenclaturas em nossa


área, boa parte delas equivalentes, algumas adequadas
às leis brasileiras, enquanto outras, nem tanto...

No transcorrer deste artigo, teceremos paralelos


com outras atividades, para facilitar o entendimento.

Tomemos como exemplo uma categoria que está


bem estruturada financeiramente e legalmente: a
Medicina.

Em seu dia-a-dia, muitas vezes se apresentam


pelo nome de suas especialidades, como por exemplo,
ginecologistas, psiquiatras, fisiatras, etc, etc...

Atendem com uma infinidade de TÉCNICAS,


tais como aconselhamento, acupuntura, psicoterapia,
atividades corporais, orientações alimentares,
homeopatia, etc, etc...

Sempre objetivando tratar DOENÇAS, sendo que,


tanto o diagnóstico, quanto tratamento, são seus
MONOPÓLIOS legalmente estabelecidos.

Toda a categoria, independente das especialidades


que os definem (via de regra, além de clínico geral, são
acatadas mais duas...), indiferente às técnicas com que
atuem, todos são unidos em uma só PROFISSÃO, ou
seja todos exercem MEDICINA (termo este que lhe é
legalmente exclusivo).

Seu TÍTULO é Médico ou Médica, termos que


lhes são monopólios estabelecidos em LEI.
Anexos Informativos Página 235

Existe muitas semelhanças e importantes


diferenças, em relação à nossa PROFISSÃO.

Igualmente, trabalhamos com uma infinidade de


TÉCNICAS, muitas das quais, são compartilhadas com
outras Profissões, cada qual atuando dentro de seus
limites: acupuntura, aconselhamento, psicoterapia,
atividades corporais, etc, etc...

Ao invés de “especialidades”, adotamos o termo


MODALIDADES, que são coletivos de técnicas,
agrupadas por similaridades.

Por exemplos:

MODALIDADE: Psicoterapia Holística

Agrupa técnicas como Psicanálise,


PNL, Regressão, Hipnose, etc, etc, etc...

MODALIDADE: Terapia Corporal

Agrupa técnicas como Shiatsu, Tui-Na,


Bioenergética, Quiropraxia, etc, etc...

MODALIDADE: Terapia Em Técnicas


Tradicionais

Agrupa técnicas como Acupuntura,


Te ra p i a Tra d i c i o n a C h i n e s a , Te ra p i a
Ayurvedica, etc, etc...

Ao contrários dos médicos, em hipótese


alguma trabalhamos com “doenças”, e sim, com
AUTOCONHECIMENTO, BEM-ESTAR, QUALIDADE
DE VIDA, equilíbrio energético e similares.
Página 236 Anexos Informativos

Toda a categoria, independente das Modalidades


que nos definem (são acatadas três principais a constar
na CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado...),
indiferente às técnicas com que atuemos, todos
somos unidos em uma só PROFISSÃO, ou seja todos
exercemos TERAPIA HOLÍSTICA.

Nosso TÍTULO é Terapeuta Holístico ou


Terapeuta Holística.
Anexos Informativos Página 237

Técnicas Compartilhadas:
Adequações
É relativamente comum que inúmeras TÉCNICAS
sejam compartilhadas por várias PROFISSÕES.

Do ponto de vista judicial, o que determinará se


ocorreu ou não exercício ilegal de uma Profissão não
será o atuar com esta ou aquela técnica em si, mas sim,
COMO a exercer, quais teorias que adotar, a postura
com a qual atua e a nomenclatura que utilizar.

Deve-se abolir, também, qualquer palavra que


designe “doença” (monopólio médico), substituindo por
“desequilíbrio”, “disfunção” ou similares.

Também não deve nominar como “exames”, nem


“diagnose” as suas conclusões, devendo nominar como
“avaliações”, “anamnese” e similares.

Da mesma forma, jamais usa “medicamentos”


(que pressupõe, pela própria gênese da palavra, a
existência de um “médico”), recomenda, isto sim,
“remédios”, “essências”, “extratos”.

Outro tema importante a abordar é o perigo de


usar expressões definidas por lei.

Por exemplos: as palavras “medicina” e


“médico”.

Muitos Terapeutas Holísticos, formados em


outros países, de forma ingênua, fazem uso das
mesmas expressões utilizadas em outras línguas, tais
como “médico naturista”, “medicina tradicional chinesa”,
“plantas medicinais” ignorando serem estas expressões
definidas e limitadas por Lei Federal, podendo serem
acusados de exercício ilegal de medicina.
Página 238 Anexos Informativos

Atente que, tanto na nossa Profissão, quanto na


maioria das demais, é considerado anti-ético e ilegal
atrelar o atendimento à venda dos produtos que
utiliza.

Ou seja, JAMAIS vender “agulhas”, fitoterápicos,


florais, cremes, etc, etc, nem nada que recomendemos
aos Clientes.

Cada vez que um Profissional de destaca, fica


alvo crescente de perseguições e, como via de regra,
inexiste um Cliente sequer que tenha sido lesado, os
detratores terão que se apegar ao famoso “pêlo-em-
ovo”, comumente encontrado nas expressões infelizes
empregadas em cartões de visita, propagandas e
registros profissionais como autônomo e/ou empresa
nos códigos errados.

Pode parecer excesso de zelo, porém, melhor que


sejamos nós, que estamos do seu lado, a lhe “assustar”,
do que correr o risco de alguma pessoa má intencionada
tirar proveito destes “detalhes” jurídicos.

Na sequência de capítulos, alguns exemplos


de técnicas compartilhadas e de limites de
atuações.
Anexos Informativos Página 239

Acupuntura

Se for para DOENÇAS, é monopólio


médico; se for para analgesia dentária, é
exclusividade do Odontólogo; sendo para
animais, é prerrogativa legal exclusiva do
Veterinário, se for para reabilitação física,
só pode ser realizada por Fisioterapeutas.

Outrossim, se a Acupuntura for para


equilíbrio energético, autoconhecimento,
qualidade de vida, aí sim, é praticável
livremente na Terapia Holística.

Simplesmente NÃO EXISTE NENHUMA LEI


SOBRE ACUPUNTURA ...

Assim sendo, já que inexiste proibição, nem


restrição, quaisquer profissionais podem exercê-la,
dentro dos LIMITES LEGAIS de suas atribuições.

Assim, por exemplos:

Se fizer acupuntura em um animal, estará


exercendo ilegalmente a medicina veterinária;

Ao aplicar acupuntura para um problema de dente,


estará exercendo ilegalmente a odontologia;

Se disser que trata de “bronquite”, “asma”,


“enxaqueca”, etc, etc (note que são apenas alguns
exemplos de DOENÇAS...), aí, comete crime de
exercício ilegal de medicina.
Página 240 Anexos Informativos

Já se fizer Acupuntura nas pessoas para o


autoconhecimento, para o equilíbrio energético
(tais como: harmonizar meridiano do pulmão, meridiano
da bexiga, etc - observe que em momento algum citou-
se nome de “doença”...), aí sim, pode exercer a técnica
como sendo TERAPEUTA HOLÍSTICO.

A própria forma com que escolhe os pontos a


serem trabalhados já determina se estaria ou não,
invadindo outra profissão.

Se escolher os pontos pela análise do pulso,


ou por meio do toque nos pontos de alarmes, aí
sim, está dentro da Terapia Holística.

Porém, SE escolhe os pontos baseada em tabelas


de “doenças X pontos”, aí comete o crime de exercício
ilegal de medicina, já que, tanto o diagnóstico, quanto o
tratamento de DOENÇAS são monopólios médicos.
Anexos Informativos Página 241

Yôga

Se for para DOENÇAS, é monopólio


médico; se for para reabilitação física,
só pode ser realizada por Fisioterapeutas;
s e f o r, p a r a c o n d i c i o n a m e n t o f í s i c o ,
é esclusividade do Educador Físico.

Outrossim, se Yôga for para equilíbrio


energético, autoconhecimento, qualidade
de vida, aí sim, é praticável livremente na
Terapia Holística.

Do ponto de vista da jurisprudência e interpretações


correntes da legislação brasileira, Yôga, ou Yoga, ou
Ioga, é uma TÉCNICA e, como tal, exercida por
várias PROFISSÕES distintas entre si, cada qual,
dentro das suas atribuições e limites legais:

Como exercício, como condicionamento físico,


boa forma, etc, é exclusividade da EDUCAÇÃO FÍSICA.

Se for para reabilitação física (pré e pós


operatório, recuperação após doenças, etc, etc...)
é monopólio da FISIOTERAPIA.

Se for para tratamento de DOENÇAS, seria só


para MÉDICOS, pois só estes diagnosticam e tratam
doenças, segundo a legislação;

Claro que se for para autoconhecimento e


qualidade de vida, aí sim, é a vez da NOSSA profissão,
que é a TERAPIA HOLÍSTICA.

Conforme um dos enquadramentos acima, é que o


instrutor de yôga terá que obter registros no Conselho de
Educação Física, ou no de Fisioterapia, ou no de Medicina...
Página 242 Anexos Informativos

Outrossim, claro que se o Profissional conquistar a


CRT - Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado
junto ao CONSELHO e exercer a técnica dentro da
abordagem holística, estará respaldado.

Ocorreram inúmeras polêmicas que visavam


convencer aos atuantes com Yôga, de que estariam
“obrigados” a obter registros no Conselho de Educação
Física. Na verdade, esta alegação não tem respaldo
jurídico.

Se, a atuando com Yôga, focar em prol da qualidade


de vida, autoconhecimento, filosofia e similares, então
é, sem dúvida, um Terapeuta Holístico.

Contudo, se o objetivo for tão somente o


“condicionamento” e “boa forma”, então está mais para
Educação Física...

Imagine a hipótese de um médico ensinando


Yoga: ele não se “transformou” em professor de
educação física apenas por isso... Ele continua médico,
exercendo medicina, sendo que tão somente inclui
mais uma técnica, de LIVRE exercício dentro de sua
profissão...

Se fosse um psicólogo que em sua prática


psicoterápica incluir a Yoga, ele continua prestando
satisfações somente ao Conselho de Psicologia e não
ao de Educação Física...

Assim sendo, o enfoque da aplicação da técnica é


que determinará em qual entidade deverá se credenciar:
ou ao CRT, ou ao Conselho de Educação Física...
Anexos Informativos Página 243

Psicanálise e Psicoterapia

São compartilhadas pelas três seguintes


Profissões:
TERAPIA HOLÍSTICA,
PSICOLOGIA e
MEDICINA.

Psicoterapia é uma linha terapêutica que foca no


psiquismo, ou seja, trata do Cliente abordando suas
emoções, sentimentos, acontecimentos traumáticos...

A Psicanálise é um das vertentes dentro da


Psicoterapia.São TÉCNICAS compartilhadas por
estas três PROFISSÕES, diferentes entre si.

Cada qual pode atuar com Psicoterapia e


Psicanálise, desde que restringindo-se às limitações
legais respectivas e aplicando metodologias que sejam
afins com a proposta global de cada Profissão.

Quadro Comparativo:

MEDICINA

Por força de lei, apenas quem tem


formação em medicina e inscrito no CRM -
Conselho Regional de Medicina, que pode
se apresentar como médico.

Tem na especialidade da psiquiatria a


área mais próxima à proposta psicoterápica.

Outrossim, a abordagem é
tradicionalmente MEDICAMENTOSA,
onde se obtem alterações emocionais e de
comportamento por meio da intervenção na
química orgânica.
Página 244 Anexos Informativos

PSICOLOGIA

Por força de lei, apenas quem tem


formação em psicologia e inscrito no CRP
- Conselho Regional de Psicologia, que
pode se apresentar como psicólogo.

Realiza laudos, avaliações de


personalidade, aplica testes e também pode
trabalhar com terapia verbal em consultório.

Não faz diagnóstico de doenças, não


utiliza medicamentos.

TERAPIA HOLÍSTICA

Não existe lei que obrigue a conquistar


a CRT - Carteira de Terapeuta Holístico
Credenciado, apenas os que vão além das
obrigações é que espontaneamente se filiam
e se apresentam como Terapeuta Holístico.

Trabalham com um vasto leques de


técnicas “alternativas”, ocupando-se em
atender os Clientes em seus aspectos
físicos, emocionais e sociais, por considerar
inseparáveis.

A Psicoterapia Holística é parte


integrante do trabalho desta Profissão,
incluindo técnicas que são proibidas às outras
duas áreas citadas, tais como Terapia Floral,
TVP - Terapia de Vivências Passadas,
Terapia Corporal, dentre outras.

Em suma, a Psicanálise é uma ferramenta, uma


vertente dentro da Psicoterapia Holística, podendo
ser exercida por qualquer um dos profissionais acima
listados.
Anexos Informativos Página 245

Fitoterápicos, Essências
Florais, Ortomolecular e
Assemelhados
Antes de mais nada, JAMAIS vender os produtos
que recomenda, pois atrelar a comercialização junto a
atendimentos é considerado crime, além de ser anti-
ético.

A recomendação de chás (sem vendas...)


é permitida, pois é considerada prática de cunho
naturalista e não invasiva, dentro, é claro de algumas
regras básicas.

Com ou sem fazer uso do BRT, e carimbo,


o Terapeuta Holístico jamais recomendar
FORMULAÇÕES, ou seja, produtos variados a serem
manipulados, com especificações quantitativas (mg,
ml, DINAMIZAÇÕES, etc...).

O Profissional pode recomendar um produto


PREVIAMENTE industrializado, que seja de VENDA
LIVRE e que já se encontre pronto para o consumidor
final e, é claro, que tenha fabricação e registros
legalmente estabelecidos.

Ou seja, já PRÉ-EXISTE o produto, já PRÉ-


EXISTE a indústria responsável, já PRÉ-EXISTE
o farmacêutico e/ou químico responsável pela
fórmula e, claro, sendo de VENDA LIVRE (sem
necessidade de receita médica).

Um erro comum é mandar aviar formulações:


excetuando-se o caso da terapia floral, TODA formulação
é considerada monopólio médico, inclusive, quanto a
produtos ortomoleculares,homeopáticos e fitoterápicos.
Página 246 Anexos Informativos

Caso alguma fiscalização no consultório desses


profissionais se deparar com produtos SEM nota
fiscal, SEM constar claramente na embalagem que
eram produtos de venda livre e que foram fabricados
por laboratório legalmente constituído e o número de
registro do produto na ANVISA, já são motivos mais
que suficientes para enquadrar como crime contra
a saúde pública, o que, por sinal, é inafiançável.

Quanto a acusações de exercício ilegal de


profissão, basta ser um produto que necessite de
receita médica, tipo Ginkgo biloba, Valeriana, Erva
de São João (por exemplos...) que já haveria provas
suficientes...

Ou, mesmo que os produtos sejam classificados


como de venda livre, MAS, se forem recomendados para
alguma DOENÇA, também fica caracterizado o crime de
exercício ilegal de medicina, já que “doenças”, tanto
em seu diagnóstico, quanto para tratamentos, são
monopólios médicos.

Absurdamente, quando os cursos de ortomolecular,


homeopatia e fitoterapia ensinam a escolher produtos
baseados em “doenças”, automaticamente estão
ensinando a serem presos por exercício ilegal de
medicina...

Os cursos de Iridologia, Fitoterapia, Ortomolecular,


Oligoterapia e Homeopatia, ao ensinarem a escolher
plantas, oligoelementos, vitaminas, etc, basendo-se
no quadro de “doenças”, caracterizam o exercício
ilegal de medicina...

TUDO deve basear-se em questões


“energéticas” (meridianos, chacras, etc...) e, com
isso, evitariam as controvérsias judiciais.
Anexos Informativos Página 247

Ortomolecular

A Ortomolecular é uma técnica de LIVRE


EXERCÍCIO, justamente por inexistir LEI FEDERAL que
a regulamente.

Simples pareceres do Conselho de Medicina não


possuem valor legal para outras Profissões, pois seu
poder da aplicação é exclusivamente à classe médica.

Outrossim, a vigilância sanitária prefere ignorar


este fato e baseia-se neles como se fossem textos
legais...

Na verdade, quanto à Ortomolecular, longe de


estimulá-la, o Conselho de Medicina tão somente
tolerou sua prática, com várias restrições.

A Resolução 1.500 do Conselho Federal de Medicina,


proibiu aos médicos a divulgação da “medicina”
ortomolecular como “terapia de antienvelhecimento,
anticâncer, antiaterosclerose ou voltada para patologias
crônicas degenerativas”, proibindo também a análise
de fios de cabelo para caracterizar desequilíbrios
bioquímicos.

Perante o Direito, ninguém poderá ser impedido


de exercer a Ortomolecular pura e simplesmente.

Afinal, só existe crime SE houver uma lei anterior


que a preveja e, neste caso, inexiste.

Claro que, conforme o uso que for feito da Terapia


Ortomolecular, aí sim, pode ser enquadrado como
exercício ilegal de medicina, este sim, crime previsto
em lei.
Página 248 Anexos Informativos

Por exemplos:

Se via iridologia, pulsologia, etc, detectar


uma “desarmonia da energia de fígado”, tudo
bem...

Mas, se disser que detectou uma “hepatite”,


fica caracterizada a prática ilegal de medicina, pois
tanto o diagnóstico, quanto o tratamento de
DOENÇAS é uma prerrogativa EXCLUSIVA da
classe médica.

Pelo mesmo raciocício, o Terapeuta Holístico


pode tratar a “desarmonia energética do
fígado”, mas jamais poderá alegar que trata
qualquer forma de “doença”.
Anexos Informativos Página 249

Homeopatia
A homeopatia é uma técnica e, como tal, utilizado
por várias profissões distintas, cada qual dentro de suas
atribuições legais.

Por exemplos:

Prescrever profissionalmente homeopatia


para ANIMAIS é monopólio dos VETERINÁRIOS.

Utilizar homeopatia para questões


DENTÁRIAS, é prerrogativa exclusiva dos
ODONTÓLOGOS.

Já homeopatia para DOENÇAS, aí sim, é


exclusividade dos MÉDICOS.

Para questões energéticas, emocionais,


biotipologia e similares, não pertence
exclusivamente a profissão nenhuma e, por
consequência, o Terapeuta Holístico pode se
utilizar.

Não há lei alguma que monopolize a homeopatia


só para médicos.

A lei monopoliza são AS DOENÇAS, em seu


diagnóstico e tratamento.

Assim sendo, SE o produto recomendado for


de venda livre, ou seja, sem necessidade de receita
médica e se a escolha dos mesmos for baseada não
em “doenças”, mas no biotipo do cliente, situação
energética, quadro emocional, nenhum ilícito será
cometido.

Também não existe lei que proíba a um não-


médico solicitar manipulações homeopáticas.
Página 250 Anexos Informativos

PORÉM, na prática, existe um padrão extra-oficial


de comportamento acordado entre os órgãos médicos
e os farmacêuticos para que monopolizam esta prática
apenas para médicos.

Comumente, por conta deste “acordo de


cavalheiros”, as solicitações de manipulações
oriundas de “não médicos” acabam sendo
recusadas e questionadas judicialmente.

E, como inexiste lei específica, caberá ao juiz


avaliar demais dados de cada caso para determinar se
houve ou não invasão da área médica.

Em suma, o simples fato de usar ou não de


homeopatia não implica em invasão da área médica.

Cada caso teria que ser avaliado individualmente


e em detalhes, pois o que determinará de fato o ilícito
seria se vinculou ou não a escolha às doenças, estas
sim, monopólio médico.

Considerando o tempo e custo dispendido neste


tipo de demanda, simplesmente desaconselhamos aos
filiados que façam uso da homeopatia.

Em especial, porque podem obter excelentes


resultados profissionais por outros meios que não sejam
objetos de discussão ou de dúvida judicial.
Anexos Informativos Página 251

INADEQUAÇÃO DO TERMO
“PACIENTE”
Do ponto de vista técnico “paciente” designa pessoa
que se submete a uma cirurgia ou está hospitalizada.

Na Terapia Holística, o correto é “Cliente”, pois


por definição traduz-se no indíviduo que confie seus
interesses habitualmente a uma mesma pessoa.
Página 252 Anexos Informativos

INADEQUAÇÃO DOS TERMOS


“DOUTOR”, “DOENTE”,
“DIAGNÓSTICO”, “RECEITA”,
“CURA” e “PATOLOGIA”

A Profissão que nós, Terapeutas Holísticos


abraçamos requer o dobro de cuidados das demais,
inclusive no referente ao modo de se expressar, tanto
verbalmente, quanto por escrito.

Se um bacharel em Direito ou um médico, sem


nunca terem feito doutorado, são chamados de “doutor”,
ninguém se sente lesado.

Mas, se for um Terapeuta Holístico que aceitar ser


tratado como “doutor”, em pouco tempo é acusado de
falsidade ideológica...

Assim sendo, um Terapeuta Holístico jamais


“receita”, mas sim, “recomenda”; ele nunca
“diagnostica”, ele “avalia”, “analisa”; jamais “doenças”,
mas sim, “disfunções”, “desequilíbrios energéticos”,
“predisposições”.

Da mesma forma, jamais usa “medicamentos”


(que pressupõe, pela própria gênese da palavra, a
existência de um “médico”), recomenda, isto sim,
“remédios”, “essências”, “extratos”.

Idem também para “patologia” pois segundo


descrição da palavra refere-se é ramo da medicina que
se ocupa da natureza e das modificações estruturais e/
ou funcionais produzidas por doença no organismo, ou
seja monopólio médico.
Anexos Informativos Página 253

IMPORTANTE: jamais o Terapeuta Holístico deve


alegar ter recomendado algum produto para tratar
alguma “doença” (doença é monopólio médico).

Deve, isto sim, afirmar que o “recomendou”


para “harmonizar, equilibrar, etc.” os “desequilíbrios
energéticos, as disfunções, etc.”.

Outra área polêmica é a dos Oráculos (Astrologia,


Tarot, Runas, I Ching, etc.), pois, qualquer uso
profissional feito fora de um conteúdo terapêutico,
até faz bem poucos anos, poderia ser considerado
“charlatanismo” ou “curandeirismo”, crime este passível
de prisão.

Afinal, há muitas diferenças entre um simples


“leitor de sorte” e um Terapeuta Holístico que use
tais técnicas dentro de um enfoque psicoterapêutico
junguiano...

Dentro desta temática, devemos aproveitar para


alertar aos profissionais que, no Brasil, não devemos
usar a expressão “Cura Prânica”, pois a palavra
“cura” em nosso país é por muitos considerada crime,
havendo, no Código Penal, descrições detalhadas de
procedimentos como “imposição de mãos”.

Ou seja, se uma pessoa má intencionada quiser


prejudicar aqueles que definam seus trabalhos como
“cura prânica”, bastará ir à delegacia de polícia mais
próxima e registrar queixa.

Assim sendo, orientamos aos nossos filiados


adotarem as expressões “Terapia Prânica” para
evitarem problemas.

Melhor ainda será se fizer uso de nosso título


genérico, que é o de Terapeuta Holístico, que, do ponto
de vista legal, pode ser exercida por qualquer pessoa.
Página 254 Anexos Informativos

INADEQUAÇÃO DOS TERMOS


“MASSAGEM” , “MASSAGISTA”
e DERIVAÇÕES
Se o profissional faz uso de técnicas corporais,
jamais deverá chamar este trabalho de “massagem”,
não só pelo sentido pejorativo que a confusão com
prostituição trouxe à palavra, como, também , pelo
fato de que estaria sendo enquadrado dentro de alguns
requisitos impossíveis de serem cumpridos, pois estaria
sujeito às seguintes diretrizes, dentre outras:

DECRETO-LEI 4.113 DE 14/02/1942

Regula a Propaganda de Médico, Cirurgiões


Dentistas, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, de
Casas de Saúde e de Estabelecimentos Congêneres, e
a de Preparados Farmacêuticos
Das Parteiras, dos Massagistas e Enfermeiros
(artigos 2 e 3)
ART.2 - é proibido às parteiras, aos massagistas
e aos enfermeiros fazer referências a tratamentos de
doenças ou de estado mórbido de qualquer espécie.
ART.3 - As parteiras, os massagistas e os
enfermeiros estão obrigados a mencionar em seus
anúncios o nome, título profissional e local onde são
encontrados.

LEI 3.968 DE 05/10/1961

Dispõe sobre o Exercício da Profissão de Massagista,


e dá outras Providências.
ART.1 - O exercício da profissão de Massagista só
é permitido a quem possua certificado de habilitação
expedido e registrado pelo Serviço Nacional de
Fiscalização da Medicina após aprovação, em exame,
perante o mesmo órgão.
Anexos Informativos Página 255

ART.2 - O massagista devidamente habilitado,


poderá manter gabinete em seu próprio nome,
obedecidas as seguintes normas:
1 - a aplicação da massagem dependerá de
prescrição médica, registrada a receita em livro
competente e arquivada no gabinete;
2 - somente em casos de urgência, em que não
seja encontrado o médico para a prescrição de que trata
o item anterior, poderá ser esta dispensada;
3 - será, somente, permitida a aplicação de
massagem manual sendo vedado o uso de aparelhagem
mecânica ou fisioterápica;
4 - a propaganda dependerá de prévia aprovação
da autoridade sanitária fiscalizadora.

Em suma, existe, em pleno vigor, legislação


FEDERAL que cria requisitos para o exercício da
“massagem”, requisitos estes que atuam CONTRA
os profissionais, já que são impossíveis de serem
cumpridos, tais como:

“Diploma registrado no Serviço Nacional de


Fiscalização da Medicina”,

Só atuar mediante receita médica, que


obrigatoriamente ter que estar catalogada para
verificação da fiscalização,

É proibido montar consultório (só poderia atender


de casa em casa...),

É proibida a propaganda, exceto mediante


aprovação PRÉVIA do Serviço Nacional de Fiscalização
da Medicina,

Dentre outros absurdos...

Muito mais simples e prático do que tentar revogar


estas leis, é simplesmente....
Página 256 Anexos Informativos

... Adequar a nomenclatura, optando por outros


nomes à técnica...

Situação parecida ocorreu no Japão, nos idos de


1920, quanto criaram inúmeras regras legais para a
prática do An-Ma, tanto que foi mais fácil simplesmente
passarem a chamar de Shiatsu e assim, não mais serem
enquadrados nas exigências.

De início, o SINTE recomendava o termo


“massoterapia”, porém, evoluímos além...

Este termo e derivações, nos últimos anos, também


passou a constar majoritariamente nas propagandas de
PROSTITUIÇÃO.

Ocorreu, ainda, uma agravamento devido a


um Parecer nascido no Ministério Público do Paraná,
exigindo que mesmo quem use o termo “massoterapia”,
também teria que cumprir as mesmas leis impossíveis
da “massagem”.

Para evitar tais problemas para nossos filiados,


a atual posição do CONSELHO é nominarmos de
TERAPIA CORPORAL, conforme já bastante utilizado
pela linha terapêutica reichiana e que até o momento
está sem “contaminação”.

Além de, também, por seus nomes originais, tais


como Shiatsu, Tui-na, An-ma, Shantala, e, similares.
Anexos Informativos Página 257

INADEQUAÇÃO DOS TERMOS


“MEDICINA” e “MÉDICO” NA
TERAPIA HOLÍSTICA
Outro tema importante a abordar é o perigo de
usar expressões definidas por lei.

Por exemplo: as palavras “medicina” e “médico”.

Muitos Terapeutas Holísticos, formados em outros


países, de forma ingênua, fazem uso das mesmas
expressões utilizadas em outras línguas, tais como
“médico naturista”, “medicina tradicional chinesa”,
ignorando serem estas expressões definidas e limitadas
por Lei Federal, podendo ser acusados de exercício
ilegal de medicina.
Página 258 Anexos Informativos

INADEQUAÇÃO DOS
TERMOS “NUTRIÇÃO” ,
“NUTRICIONISMO” e “DIETA”
Certa vez, inadvertidamente, fizeram uso na
propaganda de uma conceituada profissional da área de
trofoterapia (“trofo” = comida) naturalista, da expressão
“formada em nutricionismo pela antidieta”, referindo-se
a um de seus inúmeros diplomas estrangeiros.

No Brasil, porém, as palavras “nutricionismo”


e “dieta”, são termos definidos por Lei e privativos
dos Nutricionistas, que a denunciaram à Delegacia
do Consumidor, acusando-a de “exercício ilegal de
profissão”...

Em nossa Profissão, devemos retirar a terminologia


“dieta”, que implica em exercício ilegal de OUTRAS
profissões que não a nossa...

Terapeuta Holístico não realiza “dietas”...

Nutrição e/ou dieta para pessoas “doentes”


é monopólio médico, enquanto que para pessoas
“saudáveis” ou cardápios coletivos, é prerrogativa do
nutricionista.

Ambas são profissões distintas da nossa e exigem


CRM e CRN.

Quanto muito, o Terapeuta Holístico pode propor


recomendações sobre hábitos alimentares.

Importante ainda alertar que todas os


procedimentos que foquem “emagrecimento”, “perda de
peso” são prerrogativas de outras classes profissionaias,
ou seja, médicos e nutricionistas.
Anexos Informativos Página 259

Terapeuta Holístico não atende com essa finalidade,


nossa função é promover a qualidade de vida.

Cabe ao Terapeuta Holístico avaliar os desequilíbrios


energéticos, suas predisposições e possíveis
consequências, além de promover a catalização da
tendência natural ao auto-equilíbrio, facilitando-a
pela aplicação de uma somatória de terapêuticas de
abordagem holística, com o objetivo de transmutar a
desarmonia em autoconhecimento.
Página 260 Anexos Informativos

INADEQUAÇÃO DOS
TERMOS “PSICOLOGIA” e
“PSICÓLOGO”
É importante a abordar é o perigo de usar
expressões definidas por lei.

Por exemplo: as palavras “psicologia” e “psicólogo”.

Muitos Terapeutas Holísticos, formados em outros


países, de forma ingênua, fazem uso das mesmas
expressões utilizadas em outras línguas, tais como
“psicólogo oriental”, “psicologia indiana”, ignorando
serem estas expressões definidas e limitadas por Lei
Federal, podendo serem acusados de exercício ilegal
de profissão, pois tais expressões são prerrogativas
de quem estiver devidamente inscrito junto ao CRP
(Conselho Regional de Psicologia).
Anexos Informativos Página 261

INCONVENIÊNCIA DOS
TERMOS “NATURISTA” e
“NATURALISTA”
Um enorme número de reportagens popularizou
a expressão “naturismo” como sinônimo de “nudismo”,
o que torna o uso desta palavra, no mínimo, estranha,
quando aplicada a um consultório.

“Naturismo” também é uma expressão definida em


Projeto de Lei, de autoria de Fernando Gabeira, onde
igualmente se consolida, desta vez de modo “oficial”,
a palavra como sinônimo de “nudismo”.

Holístico, por sua vez, vindo do grego holos, que


significa totalidade, torna muito mais ampla a gama de
possibilidades de atuação do Profissional.
Página 262 Anexos Informativos

INADEQUAÇÃO QUANTO AO
USO DE ROUPAS BRANCAS
Inexiste qualquer Lei que proiba o branco, ou que
o torne exclusivo de uma só profissão: açougueiros,
vendedores de picolé, pais e mães-de-santo, etc. muita
gente o usa.

Outrossim, o bom-senso nos leva a desaconselhar


o seu uso, tendo em vista ser muito tênue a linha que
separa o gosto pessoal pelo branco com a acusação de
falsidade ideológica e de exercício ilegal de medicina.

A recomendação expressa é higiene, bom gosto


ao se vestir e abolir o branco, cor, aliás, que nem os
médicos mais estão usando: suja muito.

Devido à natureza intangível da prestação de


serviços, os Clientes, consciente e inconscientemente,
procurarão indicações físicas que evidenciem a
qualidade do trabalho ofertado.

Decoração ambiente, adequação de ruído, asseio,


temperatura, privacidade, conforto, qualidade de
material empregado, apresentação pessoal do Terapeuta
Holístico são fatores que influenciam diretamente
naquela percepção, que de acordo com o ditado popular,
“é a que fica”, ou seja, a primeira impressão.

Quanto à apresentação pessoal, mesmo que de uso


esporádicos, evite o Branco...(mesmo parcialmente)

Na hipótese de que seus Clientes saibam


plenamente que o Terapeuta Holístico NÃO é Médico, o
trajar de branco passará então uma outra conotação:
a de subalterno, pela simples analogia ao que ocorre
nas casas de saúde “se está de branco e não é médico,
então é algum simples auxiliar deste”...
Anexos Informativos Página 263

O Terapeuta Holístico é um profissional que não


está subordinado a nenhum outro, que pode trabalhar
em paralelo com um Médico ou independente deste, já
que não atuam sobre o mesmo paradigma.

As roupas auxiliam a mostrar sua AUTONOMIA;


aproveite mais esta ferramenta para demonstrar
PERSONALIDADE, o que não combina com nenhum
“uniforme”.

Em nossa biblioteca jurídica existe CENTENAS


de casos judiciais e inquéritos policiais, onde, bastou
trajar branco para ser indiciado por falsidade ideológica
e exercício ilegal de medicina...

Melhor prevenir e vestir uma roupagem mais


condizente com a NOSSA Profissão, do que correr este
risco desnecessário.

Além do mais, do ponto de vista de marketing,


quem traja uniforme é empregado de menor escalão,
não havendo sentido em um Terapeuta Holístico, ou
seja, o titular de seu próprio consultório, uniformizar-
se; quanto maior o diferencial em relação aos médicos,
maior será a Clientela potencial.

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