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Cadastro territorial – um registo oficial sistematizado da terra e dos bens imóveis públicos
ou privados de uma jurisdição: distrito, município, província ou país
O processo de delimitação de áreas ocupadas pelas comunidades locais e por pessoas singulares
nacionais de boa fé, reger-se-á pelos procedimentos estabelecidos no Anexo Técnico ao
Regulamento da Lei de Terras
A. Informação e divulgação
a) Motivo da operação;
b) Disposições relavantes da Lei de Terras e seu Regulamento;
c) Objectivos e metodologia da delimitaçã;
d) Vantagens implicaçõe
B. Diagnóstico participativo
- Com base nas informaçõe prestadas pela comunidade, são por esta produzidos um minimo de
dos mapas participativos, os quais indicam os limites entre uma comunidade locale os vizinhos
-Quando não houver limites naturais ou artificiais de caracter permanentes, a comunidade
indicará outras marcas fisicas utilizadas para identificar os limites da `area por elaocupada, tais
como `arvores ou montes de pedras
a) A comunidade local;
b) A equipa técnica que deve incluir um topografo;
c) Os vizinhos.
O esboço contém os dados ja disponivel no Atlas Cadastral e os pontos geo-refeenciados ,
bem como as servidões identificadas durante o diagnóstico participativo
A memória é elaborada em conformidade com formulário 4 do presente Anexo Técnico
D. Devolução
A demarcação de uma parcela de terra, tem como objectivo quatro elementos fundamentais:
Na fase de abertura de picadas e/ou delimitação de parcelas, devem ser respeitados os direitos
de ocupação de terceiros e os mesmos serão representados na respectiva planta topográfica de
demarcação.
FORMA E DIMENSÃO DOS MARCOS Os marcos a utilizar em operações de cadastro, devem ter
as seguintes características:
a) De alvenaria;
c) As suas dimensões são: Bases de 15x15cm, altura mínima de 50cm para parcelas
d) até 1 hectare;
MEDIÇÕES POR MÉTODOS CLÁSSICOS Nas medições por métodos clássicos devem ser usados
instrumentos que garantam a precisão necessária tais como Teodolitos, Distanciómetros e
Total-Stations;
instrumentos utilizados, deve ser a média de pelo menos duas observações de distância;
Nas observações angulares, o ângulo resultante será a média das direcções Directa e Inversa.
MEDIÇÕES POR GPS As observações por GPS, devem ser feitas através do posicionamento da
antena do GPS na posição vertical sobre o marco;
As observações feitas em cada vértice, devem ser gravadas, legendadas e comentadas no logger
para serem reproduzidas após a descarga de informação no computador com o programa
específico e autorizado pelos Serviços de Cadastro.
CÁLCULO DAS OBSERVAÇÕES OBTIDAS POR MÉTODOS CLÁSSICOS As observações feitas por
métodos clássicos, devem ser feitas em conformidade com os modelos regulares aprovados pela
DINAT ( Modelos para o cálculo e compensação de azimutes, de direcções de distâncias e
coordenadas).
CÁLCULO DAS OBSERVAÇÕES OBTIDAS POR GPS O processamento de observações feitas por
GPS, deve ser feito de acordo com as especificidades de cada modelo e marca de aparelho.
a) Memória descritiva;
b) Auto de demarcação;
d) Dados de campo;
e) Cálculos efectuados;
a declaração sobre o conhecimento dos marcos pelo titular da parcela de terra, deve ser
submetido ao Governo do respectivo Distrito para o visto do Administrador.
A entrega dos Processos Técnicos, deve ser acompanhado por um termo de entrega onde se
deve indicar o número do processo, o nome do requerente e o número de folhas que compõem
o processo.
Pode se também fazer aLigação a outras parcelas demarcadas – a ligação será feita às parcelas
vizinhas, depois de verificados pelo menos três marcos destes, e numa proximidade de cinco
quilómetros, a menos que estas já estejam referidas às coordenadas da rede existentes, caso
em que se pode ligar aos vértices dessa rede.
Nos casos de ligação à rede usando os marcos de parcelas vizinhas, o técnico deverá indicar as
coordenadas dos marcos da parcela referida e o respectivo número do processo técnico.
b) (GPS diferencial);
b) Utilização simultânea de dois aparelhos GPS em que um é fixo num ponto com coordenadas
conhecidas e o outro é móvel.
Pelos erros resultantes das medições, os valores dos somatórios das coordenadas
; isto é
Erro gráfico máximo para a projecção de pontos das demarcações, é de 0.3mm na escala da
carta de cadastro
C= correcção em milimetros;
D= distância em hectometros
Esse projeto apresenta rigorosamente as características físicas da edificação já existente, com uma
representação detalhada de todos os elementos construtivos. O objetivo principal é ter um projeto
fiel ao que foi construído para manutenções preventivas e futuras regularizações do imóvel.
Se você vai comprar ou vender um imóvel, ou se construiu a edificação do zero, é necessário que ela
esteja devidamente regularizada com a direccao Municipal. Em ambos os casos, você precisará de
um levantamento cadastral. Esse projeto é necessário para a emissão da escritura do imóvel.
Vale lembrar que a escritura é um documento importante para o comprador (ou proprietário), pois
será através dela que você conseguirá fazer a transferência da titularidade do imóvel no Cartório de
Imóveis, traduzindo como aquele negócio foi celebrado, ou comprovar que ele pertence a você.
De modo geral, o levantamento cadastral pode ter três finalidades, a depender da necessidade do
cliente:
1.Levantamento da construção: é realizado logo após a construção do imóvel e visa representar de
forma fiel o que foi construído.
•Possibilidade de analisar o terreno para que haja uma melhor adaptação para atividades agrícolas;
•Melhor precisão para analisar os solos que serão ocupados por propriedades antes de se começar a
construção do projeto;
•Redução de custos na produção do projeto. Realizar uma análise prévia do ambiente pode
contribuir para reduzir custos desnecessários e também auxilia a construir com aproveitamento
máximo do local.
O requerente para formular um pedido de direito de uso e aproveitamento da terra, dirige-se aos
Serviços de Cadastro da respectiva Província ou do Distrito onde se localiza a área a requerer; nos
casos de áreas urbanas os pedidos devem ser dirigidos as respectivas entidades municipais.
Os Serviços de Cadastro verificam no atlas cadastral se a área a requerer encontra-se livre ou não.
Esta informação permite a tomada imediata da decisão sobre os passos subsequentes.
Se a informação cadastral não faz referência a existência de direitos de terceiros sobre a área a
requerer, os Serviços de Cadastro entregam ao requerente o formulário contendo todos os
requisitos necessários para a abertura formal do processo.
Notificado o requerente para proceder o pagamento das despesas e marcada a data da realização do
reconhecimento, não se fizer presente aos Serviços de Cadastro no prazo de quinze dias, estes
procederão ao cancelamento do formulário.
Se no terreno a requerer, não existe ocupação, os Serviços de Cadastro marcam a data e o local da
consulta às Comunidades locais. Esta fase realiza-se até de quinze dias depois do reconhecimento
sob pena de cancelamento do pedido.
Quinze dias depois da realização da consulta, o requerente deverá submeter para a abertura formal
do processo os documentos que se descrevem n˚s 1 e 2 do artigo 24 do R.L.T e outros documentos
relevantes (declarações reconhecidas referentes a pagamento de indemnizações e/ou
compensações nos casos aplicáveis).
Os documentos antes da abertura formal do processo devem ser conferidos pelo funcionário dos
Serviços de Cadastro, para verificar a sua legalidade nos termos da legislação sobre terras e outras
afins. Caso estejam conforme procederá o recebimento com uma assinatura legível.
O esboço é uma peça desenhada tecnicamente e serve apenas para permitir a localização do
terreno. Não confere quaisquer direitos sobre o uso e aproveitamento da terra, devendo ser
elaborado após um exaustivo reconhecimento do terreno.
1.3 RECONHECIMENTO
O reconhecimento deverá ser feito na companhia dos líderes comunitários ou seus representantes e
dos proprietários das parcelas vizinhas, de maneira a permitir que o esboço contenha o seguinte:
a)As coordenadas geograficas de todos os vértices (devidamente sinalizados no terreno) da parcela,
resultantes de uma medição concreta com recurso a instrumentos topográficos como o GPS de
precisão e outros;
b)O tempo da duração do reconhecimento deve ser calculado com base nas tabelas para o efeito,
em uso na DINAT;
c)Escala 1: 50 000, ou na falta desta, 1: 250 000 ou em escalas das respectivas plantas quando se
trata de zonas urbanas ou suburbanas com planos de urbanizacao;
e).Nome do Requerente;
g) Área;
h) Fim;
i) Assinatura do Requerente;
b) O calculo das ajudas de custos e de prestacao de servicos devem obedecer ao quantitativo para
acategoria do tecnico, duracao de trabalho(dias) e dimensao da area, respectivamente.
a) A memória descritiva deve apresentar a situação real do terreno, no que tange aos assentamentos
humanos,infraestruras, construcoes, benfeitorias, servidoes ou outros recursos.
b) Para áreas acima de 1000 hectares, a memória descritiva deverá ser detelhada em documento
separado e assinada pelo técnico de Serviços de Cadastro e o responsável pelos Serviços que
superintendem a área de terras a nivel do distrito.
b) O modelo simplificado de plano de exploração em uso é só aplicável para áreas até 1000 hectares.
Para áreas superiores a 1000 hectares, o plano de exploração deverá ser detalhado.
c) Para as pessoas nacionais, o plano de exploração pode ser substituído pelo projecto de
investimento quando, estas queiram se beneficiar de garantias e incentivos fiscais.
d) Para áreas superiores a 10.000 hectares, o requerente deverá seguir os procedimentos previstos
na resulcao, de ..... no- 70/2008 do Conselho de Ministro.
b) Os Nacionais que pretendam garantias e benefícios fiscais, deverão submeter para sua aprovação
o seu projecto, aos mecanismos do Centro de Promoção de Investimentos (CPI).
c) Os pedidos de terras feitos por sujeitos estrangeiros destinados a habitacao propria nao sao
considerados projectos de investimentos.
d) Para os projectos de investimento privados que exijam estudos de pré-viabilidade, estes deverão
ser aprovados pelos órgãos centrais que superintendem a aquela actividade económica proposta.
a) Todo o pedido de direito de uso e aproveitamento da terra ou licenca especial é sujeito a consulta
às comunidades. Esta tem por objectivo, a confirmação de que a área requerida está livre de
ocupacao;
b)Havendo direitos de terceiros, dever- se-a estabelecer os mecanismos de como estes serão
tratados, incluindo os termos pelos quais se regerá a parceria, nos casos aplicáveis.
c) O resultado da consulta às comunidades locais, será reduzido a escrito, lida e traduzida em lingua
local por um elemento escolhido pela comunidade e deve ser assinado por um mínimo de três (3) e
um máximo de nove representantes da comunidade local, bem como pelos titulares ou ocupantes
dos terrenos limitrofes.
e) Participantes;
g) Acordos e parceria;
h) Conclusões
i) Secretariado
n) Explicacao pelo tecnico de geografia e cadstro com recurso a acidentes topografos ou outros
aspectos relevantes dentro da comunidade dos limites da área a requerer, envolvendo o requerente,
as autoridades administrativas locais e os membros da comunidade;
o) Havendo consenso com as comunidades locais e elabora se a acta da consulta nos termos
previstos na legislacao.
2.0 EDITAL
a) Uma vez feita a consulta às comunidades locais, os técnicos dos Serviços de Cadastro,
preencherão o edital em triplicado. O edital deverá ser afixado na sede do respectivo Distrito, no
jornal de maior circulação durante dois dias (para as áreas iguais ou superiores a 1.000 hectares) e
no próprio local durante um período de trinta dias. Uma cópia do edital é anexa no pedido de DUAT
para a confirmacao do seu envio. O edital devidamente averbado pela entidade competente é
recolhido/enviado no término de 30 dias, contados a partir da data de sua afixação. A cópia do edital
publicado no jornal deverá ser anexada ao processo de DUAT.
b) Havendo reclamacao a entidade competente devera juntar ao edital os termos desta por escrito
c) Se até 5 dias após o prazo de afixação do edital, não se verificar a sua devolução aos Serviços, o
processo deve seguir os seus trâmites legais com a indicação desse facto.
a) A guia de depósito não se restringe apenas à taxa de autorização provisória, quer dizer, respeita
também os quantitativos intervenientes no processo do pedido de direito de uso e aproveitamento,
nomeadamente:
e) A taxa de autorização provisória, assim como a definitiva, destina-se para custear a tramitação do
processo, na fase de autorização provisória e definitiva, incluindo a publicação no Boletim da
República.
. 2.3 CÓPIAS
h) Informação técnica.
i) No âmbito da informação técnica, o cálculo da taxa anual a pagar pelo requerente, deverá
obedecer rigorosamente ao legislado, nomeadamente:
j) Localização do terreno;
l) Dimensão;
m) Aos fins a que se destina a parcela (ver as tabelas referidas no artigo 41 do RLT, Decreto nº 77/99,
de 15 de Outubro e Decreto nº 40/95, de 22 de Agosto);
c) Findo o prazo de 45 dias, o processo segue os seus trâmites legais, com a indicação desse facto.
d) Para efeitos de parecer técnico, os Serviços de Cadastro a nível da província, enviam a título
devolutivo o triplicado do processo, e a nível central só enviam as cópias do formulário, esboço de
localização, cópia do parecer técnico dos Serviços Provinciais que tutelam a actividade económica e
o plano de exploração para os Serviços que superintendem as actividades económicas para as quais
foi pedido o terreno.
b) Caso sobre a área requerida recaiam outros direitos, o parecer incluirá os termos pelos quais se
regerá a parceria entre os titulares do direito de uso e aproveitamento da terra por ocupação e o
requerente.
f) Envio do original do processo para a Direcção Nacional de Terras e Florestas no prazo de dois dias,
para o arquivo.
g) Após o parecer do Governador (para áreas acima de 1000 hectares), os Serviços de Cadastro
deverão submeter à Direcção Nacional de Terras e Florestas no prazo de dois dias.
h) Após a recepção do processo pela Direcção Nacional o processo deverá observar os seguintes
trâmites e prazos:
l)Análise do processo, pedidos de pareceres técnicos à entidades Centrais, no prazo de 35 dias ( para
somar aos 15 dias das Entidades locais, perfazendo 45 dias do Regulamento).
Após o despacho final das estruturas competentes, o processo deve observar os seguintes passos:
d) Envio do original do processo de DUAT para seu arquivamento no Tombo Nacional de Terras;
f) Publicação no Boletim da República e após isto os Serviços, deverão anexar cópia dos mesmo no
respectivo Processo Cadastral;
h) Introdução do número, série e data do Boletim da República, após a sua publicação no Banco de
Dados sobre Terras.
i) Após a autorização provisória a secção técnica deve simbolizar no transparente do atlas cadastral a
referida área a qual deve ser assombrada a cor amarela.
a) Emissão da autorização provisoria pelo Sector de Tramitação Processual até dois dias;
c) Envio do processo para o Registo Central, para actualização dos dados e sempre que houver
alterações até dois dias;
d) Envio do processo para o seu arquivamento no Tombo Nacional de Terras até um dia;
e) Introdução do extracto do despacho final do pedido no Banco de Dados sobre Terras até dois dias;
f) Introdução do número, série e data do Boletim da República, após a sua publicação no Banco de
Dados sobre Terras.
b) Áreas cuja a ocupação é a salvaguarda dos direitos adquiridos pelas comunidades locais através
do processo de delimitação;