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SUMÁRIO
UNIDADE II
REDES DE REFERÊNCIAS..................................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS (3A EDIÇÃO INCRA/2014)............ 5
CAPÍTULO 2
REDES DE MONITORAMENTO............................................................................................................................................... 17
CAPÍTULO 3
REDES ATIVAS DE MONITORAMENTO RBMC (IBGE) E RIBAC (INCRA)................................................................... 23
CAPÍTULO 4
RBMC-IP – REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO CONTÍNUO DOS SISTEMAS GNSS EM
TEMPO REAL................................................................................................................................................................................. 31
CAPÍTULO 5
RIBAC – INCRA............................................................................................................................................................................. 35
CAPÍTULO 6
INTRODUÇÃO AO PROGRID, PROCESSAMENTO PPP E AJUSTAMENTO DE REDE GNSS................................. 38
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................43
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REDES DE REFERÊNCIAS UNIDADE II
CAPÍTULO 1
NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE
IMÓVEIS RURAIS (3A EDIÇÃO INCRA/2014)
Art. 176...
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Art. 225...
A lei foi elaborada em substituição a um decreto de 1969 que foi revogado e dessa
forma, quatro anos depois, foi publicado o novo texto legal em questão Lei no 6.015
que, como já mencionado, versa sobre o registro de imóveis.
No ano de 2001, uma nova lei foi criada para alterar alguns temas da Lei no 6.015. Essa
lei é a no 10.267/2001, a qual representa grande importância pelo fato de atuar, entre
outras coisas, como elemento unificador do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais e o
Registro de Imóveis.
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Rede Planimétrica
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Rede Altimétrica
Em 1958, quando a Rede Altimétrica contava com mais de 30.000 quilômetros de linhas
de nivelamento, o Datum de Torres foi substituído pelo Datum de Imbituba, definido
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pela estação maregráfica do porto da cidade de mesmo nome, em Santa Catarina. Tal
substituição ensejou uma sensível melhoria de definição do sistema de altitudes, uma
vez que a estação de Imbituba contava na época com nove anos de observações, bem
mais que o alcançado pela estação de Torres.
Ajustamentos da RAAP
Somente no início de 2005, foi possível iniciar o processo que levou ao ajustamento
simultâneo, concluído em maio e disponibilizado em 20 de junho deste ano.
A organização e a preparação de todos os dados da RAAP, observações e memoriais
descritivos, demandaram a geração de programas específicos de crítica dos dados,
no qual foram identificadas e corrigidas as inconsistências encontradas. Assim, foi
possível incluir estações que anteriormente receberam valores preliminares e cerca
de 12.000 que ainda não haviam sido calculadas. Também foram identificadas áreas
que precisam de novas medições, confirmada a necessidade de manutenção de várias
estações geodésicas existentes e construção de novas.
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
não pode ser conectada a Imbituba, levando a utilização do nível médio do mar no
Porto de Santana entre 1957 e 1958, originando o Datum Santana.
Rede Gravimétrica xz
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Com as demandas cada vez maiores da sociedade para a utilização do GPS como
ferramenta, as redes GPS estaduais procuram suprir essas demandas atuais que tendem
a crescer cada vez mais ampliadas devido à utilização das técnicas de posicionamento
por satélites artificiais. Como exemplo dessas necessidades da sociedade, podemos
citar a Lei no 10.267/2001 estabelecida pelo INCRA, visando georreferenciar todas as
propriedades rurais existentes no país, tendo como referência o Sistema Geodésico
Brasileiro - SGB.
Fonte: <www.ibge.gov.br>.
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» Regulamentação fundiária;
» Transmissão de energia;
Portanto, o IBGE de 1939 até a presente data, tem acompanhado todo o desenvolvimento
das instalações das redes de monitoramento, no sentido de dotar o país de uma estrutura
planimétrica compatível com o nível de precisão proporcionado pela tecnologia atual.
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» Coordenadas UTM.
» Altitude de precisão.
» Informações de municípios.
A sua materialização se efetiva por meio dos conjuntos de estações, que constituem
as redes:
1ª Passo: Informe o número da estação (ou estações, separadas por vírgula) e clique
no botão “OK”.
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Fonte: <www.ibge.gov.br>.
Fonte: <www.ibge.gov.br>.
» Clique em OK.
Fonte: <www.ibge.gov.br>.
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Com o uso cada vez maior do Sistemas de Navegação Global por Satélite (GNSS) para o
posicionamento, principalmente na obtenção de altitudes, associado às novas informações
geodésicas e modelos de geopotencial e de terreno disponíveis recentemente, identificou-se
a necessidade de atualização do modelo de ondulações geoidais, possibilitando a conversão
de altitudes geométricas ou elipsoidais (referidas ao elipsoide) em ortométricas (referidas
ao nível médio do mar - NMM) com uma melhor confiabilidade. É com este objetivo que
o MAPGEO2010, assim como os modelos anteriores (MAPGEO92 e MAPGEO2004), foi
concebido e produzido conjuntamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), pela Coordenação de Geodésia (CGED), e pela Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo – EPUSP. O modelo MAPGEO2010 foi calculado com uma resolução de
5’ de arco, e o Sistema de Interpolação de Ondulações Geoidais foi atualizado. Através
deste sistema, os usuários podem obter a ondulação geoidal em um ponto, ou conjunto
de pontos, em coordenadas SIRGAS2000.
Fonte: IBGE.
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Para converter a altitude geométrica ou elipsoidal (h), obtida pela GNSS, em altitude
ortométrica (H), utiliza-se a equação:
H = h – N.
Fonte: IBGE.
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CAPÍTULO 2
REDES DE MONITORAMENTO
A Geodésia está intimamente ligada a essa necessidade da nossa espécie. Ela foi capital
em muitos processos de desenvolvimento e continua sendo na atualidade; pelo que
podemos observar, cada vez mais. Foi importante, por exemplo, nos descobrimentos
portugueses, no desenvolvimento do cadastro, na corrida espacial e é hoje importante
nas telecomunicações, na agricultura e nas questões ambientais. No caso brasileiro
ela é uma peça chave mais uma vez: na questão do gerenciamento do território e no
encaminhamento para uma solução dos problemas fundiários que assolam este País
por centenas de anos.
Para termos uma simples noção da difusão dos sistemas de posicionamento na era
da globalização basta uma pesquisa com a sigla GPS pela internet. Essa utilidade
geodésica norte-americana se entranhou de tal forma nas atividades humanas que, se
alguém “desligar a chave” poderá causar sérios problemas em todo o planeta, pois ela é
referência de posição e tempo para boa parte da navegação, das telecomunicações, das
operações logísticas militares e civis entre muitas outras atividades.
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Rede ativa
Basicamente, uma rede ativa é um conjunto de pontos de coordenadas precisamente
determinadas em um sistema de referência geodésico. Instalados sobre esses pontos
conhecidos, operam receptores de sinais de satélite de posicionamento com sistemas
de comunicação de dados. A operação pode se dar por um período ou continuamente,
gerenciada por um centro operacional responsável por manter o sistema e divulgar os
dados via rede.
Existem as redes ativas que produzem dados para após o processamento, ou seja, o
usuário realiza a sua coleta de dados e depois obtém os dados da rede ativa e processa
os seus em conjunto. Há ainda redes com capacidade para tempo real (RTK), ou seja,
numa determinada área de ação, menor que a anterior, o usuário com receptor integrado
ao sistema de telemetria, recebe dados do sistema ativo e obtém um posicionamento
em tempo real mais preciso do que aquele conseguido pelo método absoluto.
Algumas conforme o objetivo, podem também divulgar correções DGPS para navegação
mais precisa em tempo real.
As redes que se destinam a proporcionar precisão a uma gama mais ampla de usuários
devem ser realizadas com monumentos estáveis, geralmente pilares próprios com fundação,
construídos em locais mais protegidos e com adequada visibilidade para a constelação.
Os pontos devem ser monitorados para que seja assegurado que o vértice não alterou a
sua posição ou para acompanhar as alterações .
Para exemplificar tal necessidade podemos tomar o caso de num dos vértices da rede
do Ordnance Survey do Reino Unido que, instalado em um farol e após um período de
chuvas intensas sofreu um deslocamento devido à movimentação da encosta. Por causa
do monitoramento diário este evento foi detectado e os usuários informados.
Existem redes mantidas por instituição pública ou por privada, rede regional ou
mundial, tal como é o caso da rede do International GNSS Service IGS.
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Fonte <www.igscb.jpl.nasa.gov>.
Fonte <www.ngs.noaa.gov>.
Podemos verificar pela legenda da figura acima que a rede do NGS é composta por
sub-redes de várias instituições, conferindo maior abrangência e racionalização de
recursos. Para que isso seja mais eficiente as estações devem possuir uma padronização
mínima.
Também contamos com uma estrutura geodésica deste gênero no Brasil, que vem sendo
mantida e ampliada pelo IBGE, desde 1994, em parceria com diversas instituições
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Fonte <www.ibge.gov.br>.
Paralelamente à RBMC, temos outras redes ativas mantidas por Órgãos Públicos
como o INCRA e a Marinha ou por entidades particulares, tal como empresas que
comercializam equipamentos. As características dessas redes podem diferir daquela
da RBMC, por exemplo, a do INCRA, denominada Rede INCRA de Bases Comunitárias
RIBaC, emprega receptores com uma frequência, mas o órgão pretende melhor
adequá-la aos conceitos necessários.
Uma das características fundamentais para uma rede ativa de uso público é que o vértice
estabelecido para a estação ativa, deva fazer parte do Sistema Geodésico Brasileiro
(SGB). Sem este princípio básico a utilização é limitada e os valores determinados
exclusivamente a partir dela não possuem as características necessárias a atividade
como por o georreferenciamento de imóveis rurais, por exemplo.
Desde 1994, o IBGE mantém a RBMC, utilizada pelos usuários para diversos
fins. As estações da RBMC e de outras redes homologadas estruturam o
georreferenciamento no Brasil.
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Homologada a estação geodésica, esta se equipara a uma obra pública, nos termos
do Decreto Lei no 243, de 28 de fevereiro de 1967, capítulo VII: Dos Marcos, Pilares e
Sinais Geodésicos; artigo 13o, devendo ser de livre acesso e estando “protegido por Lei
(Código Penal e demais leis civis de proteção aos bens do patrimônio público).”
Uma das características fundamentais para uma rede ativa de uso público é que o
vértice para a estação ativa deve fazer parte do Sistema Geodésico Brasileiro.
No momento atual do Brasil, o seu papel é chave, frente à vigência da Lei no 10.267, de 28
de agosto de 2001, e demais documentos legais pertinentes. Embora possamos contar
com as Redes Geodésicas Estaduais, as estações ativas da RBMC e demais estações
homologadas proporcionam um importante arcabouço para o georreferenciamento.
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
O acesso aos equipamentos pode ser dado por meio de linhas especiais de crédito e os
bens adquiridos serão pagos pelos serviços prestados pelo profissional.
Avaliando o que tem ocorrido no mundo nas últimas seis décadas, falando principalmente
em termos de Geodésia, o observador percebe que será cada vez maior a difusão do uso
desses sistemas de posicionamento e, com eles, as redes ativas. Talvez em pouco tempo
possamos contar no Brasil com um sistema mais abrangente, combinando as redes
ativas em operação, modernizando e ampliando as redes públicas existentes.
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CAPÍTULO 3
REDES ATIVAS DE MONITORAMENTO RBMC (IBGE) E RIBAC
(INCRA)
Sobre a RBMC
A utilização da tecnologia GNSS (Global Navigation Satellite System) provocou uma
verdadeira revolução nas atividades de navegação e posicionamento. Os trabalhos
geodésicos e topográficos passaram a ser realizados de forma mais rápida, precisa e
econômica. À medida que as técnicas de posicionamento evoluem, diversas aplicações
em tempo real e pós-processado têm surgido, tornando o papel da RBMC cada vez
mais amplo.
O RBMC aplica-se:
Caracterização
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
e da fase das ondas portadoras transmitidas pelos satélites das constelações GPS
ou GLONASS.
Operação
Mesmo com a tecnologia avançando para melhorar os trabalhos, ainda ocorrem, algumas
perdas de dados devido a problemas de conexão de Internet e de falta de energia quando
acontecem logo são imediatamente comunicados pelo Twitter da RBMC <http://
twitter.com/IBGE_RBMC> e na página de informações <http://www.ibge.gov.br/home/
geociencias/geodesia/rbmc/rbmc_inf.php>.
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Podemos concluir que a RBMC constitui uma estrutura de referência nacional com
mais precisão, integrando diversas estruturas globais, com uma referência que é a
utilização do novo sistema de coordenadas SIRGAS 2000.
Estações
Figura 22. Rede brasileira de monitoramento contínuo. Estações estabelecidas (coordenadas
aproximadas).
Fonte: IBGE.
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
Afogados da Ingazeira PE PEAF 93318 -07º 46’ -37º 38’
Alegrete RS RSAL 94048 -29º 47’ -55º 46’
Altamira PA PAAT 99510 -3º 12’ -52º 10’
Aracaju - São Cristóvão SE SEAJ 93314 -10º 55’ -37º 06’
Araçatuba SP SPAR 99540 -21º 11’ -50º 26’
Arapiraca AL ALAR 93237 -9º 44’ -36º 39’
Araquari SC SCAQ 96171 -26º 23’ -48º 44’
Bacabal MA MABB 96561 -04º 14’ -44º 49’
Balsas MA MABS 96551 -7º 32’ -46º 2’
Barra do Garças MT MTBA 93965 -15º 53’ -52º 15’
Barreiras BA BABR 93260 -12º 9’ -44º 59’
Belém PA BELE 93620 -1º 24’ -48º 27’
Belém INPE PA BEPA 95011 -01º 27’ -48º 26’
Belo Horizonte MG MGBH 93922 -19º 56’ -43º 55’
Boa Vista RR BOAV 93910 2º 50’ -60º 42’
Bom Jesus da Lapa BA BOMJ 93030 -13º 15’ -43º 25’
Botucatu SP SPBO 99537 -22º 51’ -48º 26’
Brasília DF BRAZ 91200 -15º 56’ -47º 52’
Cachoeira Paulista SP CHPI 93920 -22º 41’ -44º 59’
Campina Grande PB PBCG 92447 -7º 12’ -35º 54’
Campinas - UNICAMP SP SPC1 96181 -22º 49’ -47º 04’
Campo Grande MS MSCG 93956 -20º 26’ -54º 32’
Campos dos Goytacazes RJ RJCG 93963 -21º 45’ -41º 19’
Cananéia SP NEIA 91716 -25º 1’ -47º 55’
Canarana MT MTCN 96144 -13º 33’ -52º 16’
Cascavel PR PRCV 96165 -24º 58’ -53º 28’
Cerro Largo RS RSCL 94053 -28º 09’ -54º 45’
Chapecó SC SCCH 94026 -27º 8’ -52º 35’
Coari AM AMCO 96170 -4º 52’ -65º 20’
Coari UEA AM COAM 96163 -04º 05’ -63º 08’
Colider MT MTCO 96040 -10º 48’ -55º 27’
Colorado d’Oeste RO ROCD 96047 -13º 7’ -60º 33’
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
Corrente PI PICR 96559 -10º 26’ -45º 10’
Corumbá MS MSCO 96174 -19º 00’ -57º 38’
Crato CE CRAT 92300 -7º 14’ -39º 24’
Cruzeiro do Sul AC CRUZ 93912 -7º 36’ -72º 40’
Cuiabá MT CUIB 92583 -15º 33’ -56º 4’
Curitiba PR UFPR 93970 -25º 26’ -49º 13’
Dourados - UFGD MS MSDR 92859 -22º 12’ -54º 56’
Dracena SP SPDR 99586 -21º 27’ -51º 33’
Fernandópolis SP SPFE 99596 -20º 16’ -50º 14’
Floriano PI PIFL 96562 -06º 47’ -43º 02’
Florianópolis SC SCFL 91852 -27º 36’ -48º 31’
Fortaleza CE BRFT 93793 -3º 52’ -38º 25’
Fortaleza CE CEEU 92450 -3º 52’ -38º 25’
Fortaleza CE CEFT 92448 -3º 42’ -38º 28’
Franca SP SPFR 99538 -20º 31’ -47º 23’
Goiânia GO GOGY 92860 -16º 40’ -49º 15’
Gov. Valadares - Rede CEMIG MG GVA1 96178 -18º 51’ -41º 57’
Guajará-Mirim RO ROGM 93980 -10º 47’ -65º 20’
Guarapuava PR PRGU 96049 -25º 23’ -51º 29’
Gurupi TO TOGU 93241 -11º 44’ -49º 2’
Ilha Solteira SP ILHA 96037 -20º 26’ -51º 21’
Ilhéus BA BAIL 93313 -14º 48’ -39º 10’
Imbituba SC IMBT 94024 -28º 14’ -48º 39’
Imperatriz MA IMPZ 92165 -5º 29’ -47º 29’
Inconfidentes MG MGIN 93940 -22º 19’ -46º 20’
Irecê BA BAIR 93259 -11º 18’ -41º 52’
Itacoatiara AM ITAM 96164 -03º 08’ -58º 26’
Itaituba PA PAIT 99530 -4º 17’ -56º 2’
Jaboticabal SP SPJA 99539 -21º 14’ -48º 17’
Jaíba MG JAMG 99599 -15º 21’ -43º 46’
Jataí GO GOJA 93959 -17º 53’ -51º 44’
Ji-Paraná RO ROJI 93964 -10º 52’ -61º 58’
João Pessoa PB PBJP 96557 -07º 08’ -34º 52’
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UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
Juína IFMT MT MTJI 96128 -11º 26’ -58º 43’
Lages SC SCLA 94025 -27º 48’ -50º 18’
Laranjal do Jari AP APLJ 96179 -00º 49’ -52º 30’
Lins - UNILINS SP SPLI 99587 -21º 40’ -49º 44’
Macapá AP MAPA 93630 0º 05’ -51º 06’
Manaus AM NAUS 93770 -3º 1’ -60º 3’
Manaus - UEA AM AMUA 96131 -03º 06’ -60º 01’
Marabá PA MABA 93914 -5º 21’ -49º 7’
Maringá PR PRMA 96048 -23º 25’ -51º 56’
Montes Claros - Rede CEMIG MG MCL1 96177 -16º 43’ -43º 53’
Montes Claros - CODEVASF MG MGMC 93947 -16º 43’ -43º 51’
Mossoró RN RNMO 92449 -5º 12’ -37º 20’
Natal RN RNNA 96500 -5º 50’ -35º 12’
Ourinhos SP OURI 96039 -22º 57’ -49º 54’
Palmas TO TOPL 93240 -10º 10’ -48º 20’
Parintins AM AMPR 95012 -02º 38’ -56º 44’
Pau dos Ferros RN RNPF 96558 -06º 08’ -38º 12’
Pelotas RS RSPE 96172 -31º 48’ -52º 25’
Petrolina PE PEPE 93238 -9º 23’ -40º 30’
Piracicaba SP SPPI 99588 -22º 42’ -47º 37’
Porto Alegre RS POAL 91850 -30º 4’ -51º 7’
Porto Velho RO POVE 93780 -8º 43’ -63º 54’
Pres. Prudente SP PPTE 93900 -22º 7’ -51º 25’
Recife PE RECF 93110 -8º 3’ -34º 58’
Rio Branco AC RIOB 93911 -9º 58’ -67º 48’
Rio de Janeiro - ON RJ ONRJ 93921 -22º 54’ -43º 13’
Rio de Janeiro - IBGE RJ RIOD 91720 -22º 49’ -43º 18’
Rio Paranaíba MG MGRP 96111 -19º 13’ -46º 08’
Rosana SP ROSA 96041 -22º 31’ -52º 57’
Salvador - Porto BA SSA1 93236 -12º 59’ -38º 31’
Salvador - INCRA BA SAVO 93235 -12º 56’ -38º 26’
Santa Maria RS SMAR 92013 -29º 43’ -53º 43’
Santana AP APSA 96100 -0º 3’ -51º 10’
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REDES DE REFERÊNCIAS | UNIDADE ii
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
São Carlos SP EESC 99560 -22º 0’ -47º 54’
São Félix do Araguaia MT MTSF 96050 -11º 37’ -50º 40’
São Gabriel da Cachoeira AM SAGA 93913 -0º 09’ -67º 3’
São José do Rio Preto SP SJRP 96042 -20º 47’ -49º 22’
São José dos Campos SP SJSP 91537 -23º 12’ -45º 52’
São Luís MA SALU 93950 -2º 36’ -44º 13’
São Paulo SP POLI 93800 -23º 33’ -46º 44’
São Raimundo Nonato PI PISR 96521 -9º 02’ -42º 42’
Sobral CE CESB 96560 -03º 41’ -40º 20’
Sorocaba SP SPSO 99589 -23º 29’ -47º 25’
Sorriso MT MTSR 96143 -12º 33’ -55º 44’
Tefé AM AMTE 96173 -03º 21’ -64º 42’
Teixeira de Freitas BA BATF 93244 -17º 33’ -39º 45’
Teresina PI PITN 96552 -05º 06’ -42º 48’
Tupã SP SPTU 99590 -21º 56’ -50º 30’
Ubatuba (Marégrafo) SP UBA1 99550 -23º 30’ -45º 7’
Uberlândia - UFU MG MGUB 93930 -18º 55’ -48º 15’
Uberlândia - Rede CEMIG MG UBE1 96176 -18º 53’ -48º 19’
Varginha - Rede CEMIG MG MGV1 96175 -21º 33’ -45º 26’
Viçosa MG VICO 91696 -20º 46’ -42º 52’
Vila Bela da Santíssima
MT MTVB 96141 -15º 00’ -59º 57’
Trindade
Vitória ES CEFE 93960 -20º 19’ -40º 19’
Vitória da Conquista BA BAVC 93245 -14º 53’ -40º 48’
Fonte: IBGE.
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
Campinas SP SPCA 99520 -22º 48’ -47º 3’
Curitiba PR PARA 91105 -25º 26’ -49º 13’
Dourados MS MSDO 93957 -22º 13’ -54º 48’
Fortaleza CE FORT 92009 -3º 52’ -38º 25’
Gov. Valadares MG GVAL 91932 -18º 51’ -41º 57’
29
UNIDADE ii | REDES DE REFERÊNCIAS
Longitude
Cidade UF Sigla Código SAT Latitude aprox.
aprox.
Humaitá AM AMHU 93990 -7º 30’ -63º 02’
Juína MT MTJU 96142 -11º 25’ -58º 46’
Manaus AM MANA 91300 -3º 6’ -60º 3’
Montes Claros - CEMIG MG MCLA 91929 -16º 43’ -43º 53’
Presidente Prudente SP UEPP 91559 -22º 7’ -51º 24’
Salvador BA SALV 93111 -13º 0’ -38º 30’
Santarém PA PAST 95010 -2º 30’ -54º 43’
Ubatuba SP UBAT 91902 -23º 30’ -45º 7’
Uberlândia - CEMIG MG UBER 91909 -18º 53’ -48º 19’
Varginha MG VARG 91930 -21º 32’ -45º 26’
Varginha - CEMIG MG MGVA 96140 -21º 33’ -45º 26’
Fonte: IBGE.
Informações:
» Estações Inoperantes.
» Estações Atualizadas.
» Estações Atualizadas.
» Estações Novas.
» Estações Desativadas.
<http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/rbmc/rbmc_inf.php>
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CAPÍTULO 4
RBMC-IP – REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO
CONTÍNUO DOS SISTEMAS GNSS EM TEMPO REAL
É um serviço para posicionamento em tempo real a partir das estações da RBMC, para
usuários que fazem uso da técnica RTK (relativo cinemático em tempo real) ou DGPS
(GPS diferencial) nos seus levantamentos. Os dados são disponibilizados via protocolo
Internet conhecido por Networked Transport of RTCM via Internet Protocol (NTRIP),
em formato RTCM. O NTRIP foi projetado para disseminar a correção de dados
diferencial ou outros tipos de dados GNSS para usuários, móveis ou estacionários, pela
Internet, permitindo conexões simultâneas de computadores, Laptops e PDAs que
possuem acesso a Internet sem fio, como, por exemplo, GPRS, GSM ou modem 3G.
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O servidor pode ser acessado pelo endereço IP 186.228.51.52 e opera na porta 2101.
A porta 2101 é reservada para a transmissão das correções diferenciais obtidas pelos
programas cliente NTRIP, citados anteriormente. Acessando em qualquer navegador
de Internet <http://186.228.51.52:2101>, é possível visualizar as informações sobre as
estações no servidor «caster « do IBGE.
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Posicionamento por Ponto Preciso em tempo real. O Projeto IGS em tempo real
desenvolveu uma forma de acesso às órbitas e erros dos relógios precisos, através de
correções inseridas nas mensagens transmitidas em tempo real; ü Rede IGS-RT possui
mais de 150 estações; Órbitas em tempo real com precisão de alguns centímetros e
correções de relógio sub-ns; ü Necessita cadastro de acesso ao servidor NTRIP Caster
do IBGE.
Sendo assim, para a realização do PPP em tempo real o usuário deve dispor de um
receptor que envie os dados para um PC, pelo formato RTCM 3.0, e ter acesso aos fluxos
de correção, à órbita e ao relógio disponibilizados por meio do servidor «caster «do IBGE.
Os fluxos de correção são usados para realizar o processamento juntamente com o fluxo
de dados GNSS que está sendo recebido no aplicativo cliente BNC (BKG NTRIP Client)
no PC. O aplicativo BNC está disponível em <http://igs.bkg.bund.de/ntrip/download>.
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GNSS) e RTCM3EPH. Esses fluxos são recebidos pelo aplicativo cliente BNC através
do IP 186.228.51.52 porta 2101.
Vale lembrar que não é recomendado que o usuário utilize uma rede corporativa
protegida por firewall ou que necessite de um proxy para acessar à Internet, pois dessa
forma o serviço pode não funcionar.
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CAPÍTULO 5
RIBAC – INCRA
Fonte:<www.mundogeo.com>.
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Fonte:<www.incra.gov.br>.
Cadastramento
O cadastramento para acesso à Rede INCRA de Bases Comunitárias do GNSS – RIBaC
– começa pela solicitação do de cadastramento para acesso aos dados da Rede e para
tanto é necessário o fornecimento dos dados pessoais que deverão ser adotados para
acessar o sistema.
Quadro 6. Dados pessoais para cadastro RIBAC.
Dados Pessoais
1 – CPF (somente números)*
2 – Senha **
3 – Nome completo
4 – Profissão
5 – Empresa
6 – Cidade/Estado
7 – (DDD) Telefone
8 – E-mail
* Usuário
** Criada pelo usuário, devendo possuir pelo menos 06 (seis) caracteres alfanuméricos
Considerar que o software faz diferença entre letras maiúsculas e minúsculas.
Fonte: IBGE.
<ribac@incra.gov.br>
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CAPÍTULO 6
INTRODUÇÃO AO PROGRID, PROCESSAMENTO PPP E
AJUSTAMENTO DE REDE GNSS
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4. Quando o programa inicia, a tela mostrada na figura a seguir será exibida. Para
converter as coordenadas, os seguintes itens deverão ser selecionados:
› Método pelo qual se deve entrar as coordenadas (os dados podem ser informados
ao ProGriD pelo teclado ou por um arquivo de texto formatado).
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Fonte: IBGE.
10. Escolha para onde as coordenadas transformadas deverão ser enviadas. Existem
quatro métodos para o registro: resultado em tela, resultado em arquivo de texto,
GML e PDF.
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11. Após todas as opções de transformação requeridas tenham sido definidas, a tecla
“Processar” fica habilitada. Quando esta tecla for clicada, os dados das coordenadas
são preparados internamente pelo ProGriD, que executa a transformação.
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REFERÊNCIAS
IBGE. Manual do Usuário Posicionamento Por Ponto Preciso. Diretoria de Geociências, 2009.
IBGE. RBMC - Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS. 2014.
Klein, I.; Matsuoka, M.T.; de Souza, S.F.: Análise do serviço on-line de PPP (GDGPS – APPS) para
Receptores de Dupla Frequência: um estudo envolvendo dados de estações da RBMC. Gaea -
Journal of Geoscience, v. 6, no 2, pp. 90-98, 2010.
Klein, I.; Matsuoka, M.T.; de Souza, S.F.: Análise do serviço on-line de PPP (GDGPS – APPS)
para Receptores de Dupla Frequência: um estudo envolvendo dados de estações da RBMC. In:
Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, 3.,
2010, Recife. Anais...Porto Alegre: UFRGS, 2010. Artigos, pp. 001-007. On-line. ISBN 978-85-
63978-00-4.
Matsuoka, M.T.; Azambuja, J.L.F.; Souza, S.F. Potencialidades do serviço on-line de Posicionamento
por Ponto Preciso (CSRS-PPP) em aplicações geodésicas. Gaea - Journal of Geoscience, v. 5,
no 1, pp. 42-49, 2009.
Monico, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS: Descrição, fundamentos e aplicações. São Paulo:
Editora Unesp, 2008, 476 p.
Site
<http://www.ufpe.br/cgtg/SIMGEOIII/IIISIMGEO_CD/artigos/Cad_Geod_Agrim/Geodesia%20
e%20Agrimensur a/A_216.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2014.
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