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Satélite
Prof. Gregorio Carlos De Simone
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. Gregorio Carlos De Simone
S598p
ISBN 978-65-5663-483-8
ISBN Digital 978-65-5663-481-4
CDD 910
Impresso por:
Apresentação
Realizar uma leitura global sobre o posicionamento de satélites requer
que o profissional, o estudante ou o pesquisador tenha uma base sólida no
que diz respeito à tarefa. Para isto ocorrer perfeitamente, é imprescindível
compreender todo o processo histórico, de criação e evolução do GPS,
acrônimo de Global System Position.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, abordaremos preliminarmente alguns conceitos importantes
a respeito do posicionamento e navegação por satélite. Para tanto, analisaremos
brevemente o histórico da temática, como e quando ela surgiu, e quais foram as
evoluções ocorridas até os dias de hoje. Deste modo, veremos que o conhecimento
geográfico posicional foi algo inerente ao homem desde a pré-história, sendo
sistematizado em seu tempo, conforme o seu horizonte geográfico se expandia.
3
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
NTE
INTERESSA
4
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
NTE
INTERESSA
O seu uso era muito frequente quando ainda não existia o relógio mecânico e nem a
difusão da bússola. Por esse motivo, tornou-se um equipamento praticamente indispensável
para os navegadores, astrônomos, astrólogos e pesquisadores.
Pelos árabes seu uso foi exigido até o século XIX, até o sextante ser inventado. A
partir de então, o aparelho anterior foi abandonado por ser menos preciso. Já na Europa,
ele perdurou apenas até o final do século XVII, quando também foi trocado por melhores
instrumentos.
5
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
DICAS
6
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
NTE
INTERESSA
Depois que o Sputinick foi enviado pelos soviéticos para a órbita, uma
equipe de cientistas do MIT (Massachussets Institute of Technology), liderados pelo
pesquisador Dr. Richard B. Kershner, examinaram as transmissões de rádio
do satélite Sputnik 1. A equipe apurou que a frequência do sinal do satélite era
mensurável à medida que se avizinhava de sua localização. Também foi constatado
que seria capaz de identificar os locais dos receptores no solo, de acordo com sua
distância a um satélite espacial. Isso, não obstante, é a base do atual sistema GPS.
7
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
Assim, até o final da década de 1990, o serviço de GPS para qualquer uso
(exceto militar) sofria uma limitação de precisão, chamada de Disponibilidade
Seletiva (Selective Availability – SA). No meio da década, a primeira versão
do sistema GPS foi concluída, quando o último dos 27 satélites CPS totalmente
operacionais foram distribuídos ao espaço. Destes, três foram usados como
reservas a fim de substituir qualquer um dos satélites ativos que viessem a falhar.
Nas vésperas da virada do século, o então presidente dos EUA Bill Clinton,
assentiu a descontinuação do projeto de aviltamento do GPS, elevando a precisão
para o uso civil e comercial de 100 metros para 20 metros. Embora os EUA
apontarem que não visam cercear o emprego do GPS, é de sabedoria universal
que no caso de uma nova guerra, fundamentalmente de extensões globais, essa
ferramenta é valiosa demais e poderá a vir ser desativada para o uso livre.
FONTE: <https://flowsenseblog.files.wordpress.com/2017/08/gps.jpg?w=229&h=229>.
Acesso em: 30 nov. 2020.
8
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
FONTE: <https://www.oficinadanet.com.br/imagens/post/10580/concepcao_gps_dod_usa.jpg>.
Acesso em: 26 nov. 2020.
9
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: <https://img.ibxk.com.br/2019/07/15/15151336656157.
jpg?w=1120&h=420&mode=crop&scale=both>. Acesso em: 27 nov. 2020.
10
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
TUROS
ESTUDOS FU
Este UNI serve para ressaltar a você, acadêmico, que o conteúdo descritivo
ampliado sobre os atuais Sistemas de Navegação Navstar-GPS, Glonass e Galileo serão
abordados individualmente no Tópico 3 desta Unidade.
FONTE: <http://retro-gps.info/Magellan/Magellan-NAV-1000/files/stacks_image_164.jpg>.
Acesso em: 26 mar. 2021.
11
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
Ainda em 1989, a empresa ProNav foi fundada por Gary Burrell e Min
Kao no estado norte-americano do Kansas. Seu primeiro produto era um GPS
que teve preço final de US$ 2.500. Nos anos seguintes, especificamente em 1991,
com o sucesso da empresa com o seu primeiro cliente, o exército norte-americano,
a empresa foi rebatizada com as iniciais dos nomes de seus proprietários: Gary
Burrell and Min H. Kao. Deste modo surgiu a empresa líder do mercado de GPS
no mundo, a Garmin.
FONTE: <https://mundogeo.com/wp-content/uploads/2000/portugues/news/nokia_6110_
com_gps.jpg>. Acesso em: 22 nov. 2020.
12
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
TUROS
ESTUDOS FU
Este UNI serve para ressaltar a você, acadêmico, que no Tópico 2 desta
Unidade, serão aprofundadas as questões a respeito das aplicações, dos serviços e do tipos
de receptores que são fundamentalmente inerentes aos princípios de funcionamento do
sistema de posicionamento global.
A HISTÓRIA DO GARMIN
FONTE: <https://ishop.bg/image/cache/data/product/garmin-nuvi-1000x1000.png>.
Acesso em: 26 mar. 2021.
13
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: <https://media2.s-nbcnews.com/j/msnbc/Components/Photos/070507/070507_
garmin_hmed_4p.social_share_1024x768_scale.jpg>. Acesso em: 26 mar. 2021.
14
TÓPICO 1 — CONCEITOS PRELIMINARES E A IMPORTÂNCIA PARA O GEOPROCESSAMENTO
FONTE: <https://lh3.googleusercontent.com/KonN9i-BYJ3IigmOV4cFdLQfCVt6khoEPINT-
t8aCPlSZpUSyIJmdj6-c7rjnxi_1FXJoktU=s170>. Acesso em: 26 mar. 2021.
FONTE: <https://s.yimg.com/uu/api/res/1.2/p_IQ3J_bAYCGk_RH.AcbCg--~B/
aD0yMzA7dz02MDA7YXBwaWQ9eXRhY2h5b24-/https://www.blogcdn.com/www.engadget.
com/media/2010/04/garmin-3700-04-19-2010.jpg>. Acesso em: 26 mar. 2021.
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
16
AUTOATIVIDADE
18
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, você já deve ter percebido que, ao longo do tempo, as
coisas tendem a mudar no mundo e a análise que nós fazemos está em constante
crescimento, uma vez que buscamos interpretar e buscar mais conhecimento. A
geoespacialização também é dinâmica e busca captar cada vez mais com mais
precisão os movimentos e objetos situados no espaço geográfico.
2 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
Como já indicado anteriormente no Tópico 1, o atual GNSS pode
ser considerado como o resultado da junção dos sistemas GPS, GLONASS e
GALILEO, com a finalidade de garantir melhoria na geometria, disponibilidade
para todas as regiões do globo terrestre, integridade e confiança aos usuários.
NOTA
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
21
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
22
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
DICAS
Com já foi exposto até aqui, você deve então se perguntar: como um
satélite determina a que distância você está? Como já apresentamos, os sinais
transmitidos pelos satélites GPS se movem na velocidade da luz (no vácuo) e
atingem um receptor GPS em momentos ligeiramente diferentes, já que alguns
satélites estão mais distantes do receptor do que outros. Então, a seguir, traremos
um exemplo clássico, adaptado e retirado do website da Universidade Estadual
de Campinas (UNICAMP):
MATEMATICAMENTE FALANDO...
23
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
24
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
DICAS
25
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
26
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
FONTE: O autor
27
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
NOTA
28
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
• Agricultura e pesca.
• Pulverização química.
• Monitoramento de safras.
• Rastreamento de gado.
• Navegação e monitoramento de barcos de pesca.
• Engenharia Civil.
• Orientação de máquinas.
• Logística e gerenciamento de canteiro de obras.
• Manutenção da infraestrutura de rodovias e ferrovias.
• Energia: sincronização de redes para geração e distribuição de energia.
• Mapeamento de infraestrutura.
• Seguros diversos.
• Aviação.
• Guerras.
29
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
ATENCAO
De modo geral, os receptores GPS são compostos por quatro itens que os
integram:
30
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
◊ Tipos de Antenas
• Monopolo ou dipolo.
• Espiral.
• Microstrip.
• Etc.
31
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: O autor
32
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
E
IMPORTANT
Introdução
33
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
Referencial teórico
34
TÓPICO 2 — PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
35
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: <https://www.researchgate.net/publication/336210995_Receptor_GNSS_de_Baixo_
Custo_para_Caracterizar_Rotas_de_Ciclistas>. Acesso em: 26 mar. 2021.
36
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
37
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 10s.
b) ( ) 1s.
c) ( ) 0,1s.
d) ( ) 0,01m/s.
e) ( ) 1m/s.
38
4 Há de se afirmar que os sistemas de posicionamento por satélites se baseiam
em uma constelação de satélites em órbita na Terra. Estes emitem ondas de
rádio que são captadas por receptores específicos, utilizados pelos usuários
na superfície terrestre. Com relação à obtenção de uma leitura precisa dos
receptores, quantos satélites são necessários para nos fornecer uma leitura
precisa da nossa posição na superfície da Terra? Por que essa quantidade?
39
40
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, provavelmente você já percebeu que optamos por desenvolver
nos Tópicos 1 e 2 o que se entende por posicionamento e navegação por satélite
através de uma longa e robusta explanação acerca do GNSS (Global Navigation
Satellite System).
41
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
42
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
Se comparado o sinal L2C com o C/A, o L2C traz vantagens ao GPS, tais
como (FONTANA et al., 2001):
43
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
3 SISTEMA GLONASS
GLONASS, sigla para o termo Sistema de Navegação Global por Satélites
em russo, define o sistema de navegação disposto na extinta União Soviética
(atual Rússia). Tal como seu congênere estadunidense, o sistema GLONASS deu-
se para fins militares de posicionamento e navegação. A promoção do sistema foi
iniciada em 1976 e tornou-se completamente operacional em Dezembro de 2011,
ao alcançar a constelação com um número mínimo de satélites suficientes para
auferir o alcance global.
44
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
45
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
46
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
4 SISTEMA GALILEO
O sistema GALILEO iniciou-se a partir de uma iniciativa conjunta da
Comissão Europeia e da Agência Espacial Europeia e foi concebido desde o
início como um projeto civil, diferentemente dos sistemas GPS e GLONASS. A
Comissão Europeia ficou responsável pela dimensão política e os requisitos de
alto nível, enquanto a Agência Espacial tornou-se responsável pela definição,
pelo desenvolvimento e validação em órbita dos segmentos espacial e de terra
correspondentes (controle e usuários). Em 1994, a Agência Espacial Europeia
(ESA – European Space Agency) iniciou seus esforços com o serviço EGNOS
(European Geostationary navigation Overlay Service). Em 2006, o serviço EGNOS
tornou-se operacional.
47
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
Com relação aos sinais, o sistema de navegação por satélite Galileo possui
os sinais E1-L1-E2, E5 A/B e E6 utilizando quatro portadoras (E1 com 1575,42
MHz, E5A com 1176,45 MHz; E5B com 1207,14 MHz e E6 com 1278,75 MHz). Vale
salientar que as portadoras L1 e L5 do GPS encontram-se nas mesmas frequências
da E5A e E1 do Galileo. Dessa forma, é uma fonte potencial de interferências.
Entretanto, com o uso de técnicas particulares de modulação isto é praticamente
eliminado. Essa interoperabilidade dos sinais facilita o desenvolvimento de
antenas que rasteiem simultaneamente os dois sistemas (SEEBER, 2003).
48
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
49
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
DICAS
E
IMPORTANT
50
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
51
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
52
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
53
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: Os autores
54
TÓPICO 3 — INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS GPS, GLONASS E GALILEO
três sistemas são geocêntricos e muito similares, além de serem consistentes com
o ITRF (International Terrestrial Reference Frame), entretanto, existem pequenas
diferenças, centimétricas, em suas definições (HOFMANN-WELLENHOF;
LICHTENEGGER; COLLINS, 2008). Essas diferenças devem ser consideradas
na integração entre os sistemas, pois influenciam nas coordenadas do satélite.
Por conseguinte, as coordenadas dos satélites devem ser transformadas para
um sistema em comum, antes de se aplicar o ajustamento. Os parâmetros de
transformação entre os diferentes sistemas de coordenadas são dados de acordo
com a transformação de Helmert. Maiores detalhes podem ser encontrados, por
exemplo, em Hofmann-Wellenhof, Lichtenegger e Collins (2008).
Diante dos resultados obtidos neste artigo e tomando-se como base os valores
de FA, a tradicional combinação GPS/GLONASS apresentou as melhores acurácias,
tanto na planimetria quanto na altimetria. Posteriormente observou-se a combinação
dos sistemas GPS, GLONASS e Galileo, apresentando seu bom desempenho. Portanto,
pode-se inferir que a combinação GPS/GLONASS se sobressaiu entre as demais e
a combinação GPS, GLONASS e Galileo se mostrou promissora, evidenciando sua
interoperabilidade no método de posicionamento PPP.
55
UNIDADE 1 — POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO
FONTE: <http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/
view/49082/28547>. Acesso em: 29 nov. 2020.
56
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
57
AUTOATIVIDADE
58
3 No Quadro a seguir, são comparadas as frequências dos códigos C/A e P
utilizados nos sistemas GPS e GLONASS.
GLONASS GPS
Frequências C/A 0,511 MHz 1,023 MHz
dos códigos P 5,11 MHz 10,23 MHz
a) ( ) Menor período.
b) ( ) Menor velocidade.
c) ( ) Melhor acurácia.
d) ( ) Maior perda de ciclos.
e) ( ) Maior comprimento de onda.
59
REFERÊNCIAS
BOUCHER, C.; ALTAMIMI, Z. ITRS, PZ-90 and WGS 84: current realizations and
the related transformation parameters. Journal of geodesy, v. 75, p. 613-619, 2001.
DOTORI, M., NEGRAES, R. GPS: Global Position System. São Paulo: Editora
Fitipaldi, 1997.
FONTANA, R. D. et al. The new L2 civil signal. 2001 Disponível em: https://
www.navcen.uscg.gov/gps/modernization/TheNewL2CivilSignal.pdf. Acesso
em: 20 nov. 2020.
60
MOLIN, J. P. AMARAL, L.; COLAÇO, A. F. Agricultura de precisão [on-line].
São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.
com.br/Acervo/Publicacao/38882. Acesso em: 15 nov. 2020.
61
62
UNIDADE 2 —
GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO
DE DADOS GEORREFERENCIADOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
63
64
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, estudaremos fundamentalmente os observáveis GPS e suas
correlações geoespaciais. De tal modo, abordaremos brevemente, de maneira a
fazer com que você, acadêmico, possa se relembrar de alguns itens já abordados
na Unidade 1, tais como as características essenciais do sistema, sua composição e
estrutura de sinal. Deste modo, na sequência, observaremos como são empregadas
as leituras obtidas sobre as distâncias em medidas de tempo, entre os sinais
recebidos de satélites e os sinais gerados no receptor.
2 AS OBSERVÁVEIS GPS
Como já abordado anteriormente neste livro, o Sistema Navstar GPS
nasceu da junção de dois projetos americanos (Marinha e Força Aérea Americana),
sendo um sistema de navegação por sinais de rádio, baseado em uma constelação
de satélites artificiais. O sistema fornece a posição tridimensional, dados de
navegação e informações sobre o tempo, atendendo toda a porção do globo
terrestre, em qualquer condição meteorológica, a qualquer horário, o ano inteiro.
65
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
66
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
E
IMPORTANT
67
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Comprimento Nível de
Efeito de Propagação Ambiguidade
de onda Ruído
Código P 29,3 m 0,6 a 1 m Retardo na ionosfera Unicidade
Código C/A 293 m 10 m Retardo na ionosfera Unicidade
Portadora L1 19,05 m 2 a 3 mm Aceleração na ionosfera Ambiguidades
Portadora L2 24,45 m - Aceleração na ionosfera Ambiguidades
FONTE: O autor
68
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
69
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Onde:
70
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
Onde:
71
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Com relação aos erros oriundos dos satélites, o primeiro a ser destacado
é o “Erro da Órbita”. Este erro pode ocorrer devido à diferença entre a órbita
prevista e a efetivamente exercida pelo satélite. As indicações orbitais são
as efemérides transmitidas pelos satélites, as efemérides precisas (IGS) e as
efemérides preditas (IGU).
Efemérides Erro orbital (m) Linha base (km) Erro linha base (cm)
10 0,5
Transmitidas 10 100 5
1000 50
10 1
Transmitidas 20 100 10
1000 100
10 0,05
IGS – Preditas – IGU 1 100 0,5
1000 5
72
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
10 0,005
IGS – Precisas 0,1 100 0,05
1000 0,5
FONTE: O autor
73
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
74
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
Região polar
Latitudes Médias
Região Equatorial
Latitudes Médias
Região polar
FONTE: <https://i1.wp.com/www.ondascurtas.com/wp-content/uploads/2011/10/
bolhaionosferica.jpg?w=520&ssl=1>. Acesso em 20 dez. 2020.
76
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
77
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
NTE
INTERESSA
Por fim, com relação aos erros oriundos da estação podemos destacar os
erros das coordenadas. De modo simplificado este ocorre fundamentalmente
quando da utilização do posicionamento por posicionamento relativo. Os erros
podem ser ocasionados por valores incorretos de coordenadas feitos na leitura,
digitação, informação, origem, e/ou na transformação incorreta entre sistemas
de referência. No posicionamento relativo se determina a diferença entre as
coordenadas dos pontos da base e as coordenadas do ponto de interesse,
significando que o comprimento e a orientação da linha base podem estar corretos.
A informação errada das coordenadas da estação de referência se propagará para as
coordenadas da outra estação, induzindo a um erro de localização.
78
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
TUROS
ESTUDOS FU
Este UNI serve para ressaltar a você, acadêmico, que o conteúdo descritivo
e ampliado sobre todos os principais métodos de posicionamento serão abordados
individualmente na Unidade 3.
NTE
INTERESSA
◊ Posicionamento Relativo
80
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
NTE
INTERESSA
81
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Introdução
Nos últimos anos tem sido cada vez maior o interesse em se realizar
o posicionamento de feições terrestres com alta acurácia (erro de poucos
centímetros). Nesse sentido, as tecnologias espaciais vêm sendo amplamente
empregadas. O GNSS (Global Navigation Satellite System), uma das tecnologias
espaciais de posicionamento mais avançadas que surgiu recentemente, tem
revolucionado as atividades relacionadas com posicionamento.
82
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
GNSS
83
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Efeitos atmosféricos
Troposfera
84
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
FIGURA – ZWD DO ANO DE 2011 PARA A ESTAÇÃO PPTE OBTIDO COM DADOS GNSS A
PARTIR DO PROCESSAMENTO NO SOFTWARE GIPSY
85
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
FIGURA – ZWD DA ESTAÇÃO PPTE PARA O DIA 08/01/2011 OBTIDOS COM DADOS GNSS
A PARTIR DE PROCESSAMENTO NO SOFTWARE GIPSY E OS MODELOS DE PNT (PREVISÃO
NUMÉRICA DO TEMPO) DO CPTEC/INPE, SAASTAMOINEM E HOPFIELD
Ionosfera
86
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
87
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Posicionamento GNSS
88
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES: ESTRUTURA, TEMPO E FONTES DE ERROS GPS
89
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Conclusões
90
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
91
AUTOATIVIDADE
92
c) ( ) À distância vetorial entre o satélite e o receptor GPS, função da fase da
portadora, baseada na ambiguidade entre o receptor e o satélite.
d) ( ) Às correções radiométricas nas distâncias, a partir de impulsos elétricos,
emitidos pelos satélites e recebidos pelo receptor GPS.
93
94
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
DADOS GEORREFERENCIADOS
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 2, abordaremos a temática dos dados
georreferenciados. Analisaremos o que são, conceitos norteadores para sua
obtenção, quais as suas principais fontes e seus principais usos.
2 CONCEITOS BÁSICOS
Desde a Antiguidade e até os tempos atuais a observação e a representação
da superfície terrestre tem sido de grande importância para a organização da
sociedade. A informação espacial era descrita pelos antigos cartógrafos desde
os tempos mais remotos, servindo de apoios para estrategistas militares,
navegadores e outros.
95
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
96
TÓPICO 2 — DADOS GEORREFERENCIADOS
E
IMPORTANT
97
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
O uso de SIG evoluiu significativamente dos anos 1980 até os dias atuais.
Além disso, está sendo cada vez mais difundido em órgãos estatais, prefeituras,
universidades e, especialmente, nas concessionárias de serviços públicos.
98
TÓPICO 2 — DADOS GEORREFERENCIADOS
Ainda de acordo com Camara (2005) os SIGs são sistemas cujas principais
características são: integrar, numa única base de dados, informações espaciais
provenientes de dados cartográficos, dados de censo e de cadastro urbano e rural,
imagens de satélites, redes, dados e modelos numéricos de terrenos; combinar
as várias informações, através de algoritmos de manipulação, para gerar
mapeamentos derivados; consultar, recuperar, visualizar e plotar o conteúdo
da base de dados geocodificados. Um SIG pode receber variadas definições de
acordo com a visão e a utilização possível para essa tecnologia que, de caráter
interdisciplinar, é capaz de atender a uma vasta gama de utilizações.
99
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
NTE
INTERESSA
100
TÓPICO 2 — DADOS GEORREFERENCIADOS
3 FONTES DE OBTENÇÃO
Os dados geográficos aparecem geralmente como um item restritivo,
pois a carência destes faz com que a sua aquisição seja um dos procedimentos
mais dispendiosos frente aos demais componentes. A aquisição dos dados acaba
representando o maior investimento de recursos financeiros, humanos e de tempo.
3.1 MAPAS
O dado sempre deve ser acompanhado de suas coordenadas e por esta
razão a base gráfica de um SIG é o Mapa. Este pode ser entendido como um
representação ou abstração da realidade geográfica, um meio para apresentar a
informação geográfica nas formas visual, digital ou tátil.
101
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
3.2 REDES
O conceito de rede denota informações associadas a: serviços de utilidade
pública (água, luz, telefone, etc.) redes de drenagem (bacias hidrográficas), e;
rodovias, linhas de metrô, ônibus etc. No caso de redes, os objetos geográficos
possuem uma localização geográfica exata e estão sempre associados a atributos
descritivos armazenados em um banco de dados.
3.3 IMAGENS
As imagens podem ser obtidas por satélites, fotografias aéreas ou drones.
Elas representam uma forma indireta de captura da informação espacial. São
armazenadas como matrizes, e cada elemento de imagem (denominado de pixel)
tem um valor proporcional à energia eletromagnética refletida ou emitida pela
área da superfície terrestre correspondente.
102
TÓPICO 2 — DADOS GEORREFERENCIADOS
4 PRINCIPAIS USOS
Depois de conhecermos um pouco a relação entre os sistemas de
informações geográficas (SIG), os banco de dados e seus modelos de dados,
conheceremos um pouco mais sobre as aplicações e utilidades desses sistemas
para o nosso dia a dia.
103
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
104
TÓPICO 2 — DADOS GEORREFERENCIADOS
• Eletricidade
• Telefonia
105
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
106
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Existem três gerações de tecnologia SIG, sendo que a última teve início no final
dos anos 1990 e início dos anos 2000, perdurando até os dias de hoje.
107
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Em rede.
b) ( ) Cadastral.
c) ( ) Modelo numérico do terreno (MNT).
d) ( ) Imagem.
e) ( ) Temático.
108
5 O sensoriamento remoto, ciência que tem por objetivo a captação de
imagens da superfície terrestre é, segundo Barrett e Curtir (1992) a ciência de
observação à distância. Desta forma, o sensoriamento remoto também pode
incluir o estudo de técnicas de aerofotogrametria e fotointerpretação, uma
vez que as fotografias aéreas são remotamente captadas. Todavia, o termo
se refere à captação, processamento e representação de imagens orbitais.
Explique como ocorre a obtenção de informações georreferenciadas através
da técnica de sensoriamento remoto.
109
110
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 3, estudaremos o conceito de Geodésia e sua
aplicação. Abordaremos o que é uma informação georreferenciada e como esta é
indispensável no planejamento e execução de projetos, tanto nos setores público
quanto no privado. Analisaremos ainda a aplicação do datum nos sistemas de
referência associados, bem como realizaremos uma breve Abordagem Sobre o
Tema GNSS na Legislação Brasileira.
2 GEODÉSIA E DATUNS
O que é Geodésia? Muito simplificadamente, Geodésia é o estudo da forma
e dimensões da Terra. Observando-se fotos da Terra tiradas do espaço, visualiza-
se que esta parece redonda (esférica). Então, o que estudar? A forma da Terra é
aproximadamente esférica. E por não ser perfeitamente esférica, é necessário
conhecê-la exatamente para construir mapas acurados. Ora, e para que são
necessário mapas acurados? Conforme tudo o que já vimos até este momento e, de
acordo com um velho ditado popular: “você não pode contar onde você está indo
se você não souber onde você está”. Logo, os mapas são como “fotos” dos lugares.
Quem nunca ouviu a frase: “uma figura vale por mil palavras”? Pois
um bom mapa pode ajudar na compreensão de uma série de informações. Por
exemplo, quando se você convida um amigo pela primeira vez para ir a sua casa,
pode-se explicar como se chega descrevendo o caminho, quais as ruas que se
deve usar, pontos de referência importantes, como praças, supermercados, etc.,
ou se faz um croqui indicando o caminho.
111
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
112
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
113
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
FONTE: O autor
114
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
115
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Desta forma arbitrária, três das quatro injunções iniciais necessárias para
definir de maneira unívoca uma triangulação são obtidas através de determinações
astronômicas no Datum. Deste modo, o conjunto das cadeias de triangulação que
cobre um país constitui o sistema geodésico nacional.
Neste sentido, vale ressaltar que o SAD 69 foi estabelecido antes das
técnicas espaciais de posicionamento, sendo portanto um sistema de referência
clássico, cuja materialização foi realizada por técnicas e metodologias de
posicionamento terrestre, destacando-se a triangulação e a poligonação. Possui
caráter regional ou local, não existindo coincidência entre o centro do elipsoide e o
centro de massa da Terra.
116
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
DICAS
117
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
FONTE: O autor
118
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
119
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
DICAS
120
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
FONTE: <http://www.sirgas.org/fileadmin/images/Mapas/Sirgas2000C.png>.
Acesso em: 28 dez. 2020.
121
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
DICAS
122
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
DICAS
Mesmo com este expressivo número de estações, a RBMC ainda precisa ser
densificada nas regiões Norte e Centro-Oeste do país, onde é necessária uma melhor
cobertura em áreas importantes (IBGE, 2013).
FONTE: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/14580-asi-sao-agora-101-as-estacoes-da-rede-brasileira-de-monitoramento-
continuo-que-permitem-obter-coordenadas-de-alta-precisao>. Acesso em: 31 mar. 2021.
E
IMPORTANT
• Um serviço para posicionamento em tempo real a partir das estações da RBMC, para
usuários que fazem uso da técnica RTK (relativo cinemático em tempo real) ou DGPS
(GPS diferencial) nos seus levantamentos. Os dados são disponibilizados via protocolo
Internet conhecido por Networked Transport of RTCM via Internet Protocol (NTRIP), em
formato RTCM. O NTRIP foi projetado para disseminar correção de dados diferencial
ou outros tipos de dados GNSS para usuários, móveis ou estacionários, pela Internet,
permitindo conexões simultâneas de computadores, Laptops e PDAs que possuem
acesso à Internet sem fio, como, por exemplo, GPRS, GSM ou modem 3G.
123
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
FONTE: <https://www.ibge.gov.br/arquivo/noticias/images/2601_3722_074521_597638.gif>.
Acesso em: 28 dez. 2020.
124
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
125
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
NTE
INTERESSA
126
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
Área de estudo
127
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Objetivo
Materiais e métodos
128
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
FONTE: Os autores
129
UNIDADE 2 — GEOTECNOLOGIAS E A AQUISIÇÃO DE DADOS GEORREFERENCIADOS
Resultados e discussão
TABELA 1 – ADOS DO LEVANTAMENTO REALIZADO POR GPS (A) E VEÍCULO AÉREO NÃO
TRIPULADO (B)
FONTE: Os autores
130
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE REFERÊNCIA ASSOCIADOS
FONTE: Os autores
Conclusão
FONTE: <http://eventos.ecogestaobrasil.net/congestas2016/trabalhos/pdf/congestas2016-
et-01-007.pdf >. Acesso em: 29 dez. 2020.
131
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
132
AUTOATIVIDADE
a) ( ) UTM.
b) ( ) GPS.
c) ( ) Sistema de Projeção.
d) ( ) Datum.
e) ( ) Superfície normal.
134
REFERÊNCIAS
BARRETT, E. C.; CURTIS, L. Introduction to environmental remote sensing.
Londres: Chapman and Hall, 1992.
LEICK, A. GPS Satellite Surveying. 3. ed. Hoboken: JohnWiley and Sons, 2004.
136
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
137
138
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste primeiro tópico da última unidade do nosso livro,
abordaremos brevemente algumas temáticas inicialmente já vistas em outras
unidades. Estudaremos, a partir dos princípios de funcionamento do sistema
GNSS e dos componentes dos seus sinais, como são abordados e corrigidos os
erros associados às medições. De tal modo, alguns assuntos já vistos na Unidade
1 e 2 serão mais aprofundados e propiciarão interpretações técnicas, singulares
e diferenciadas, potencializando você, acadêmico, a interpretar todo o processo
que rege as técnicas de posicionamento GNSS.
Um destaque especial será dado nos dois tipos de erros mais comuns
em levantamentos com receptores GPS em áreas urbanas: multicaminhamento e
perdas de ciclo. Assim, poderemos compreender os limitadores de precisão e o
que pode ser feito para corrigi-los.
139
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
FONTE: O autor
Cada satélite está equipado com um relógio atómico que pode “perder”
no máximo um segundo de cada 30.000 a 1.000,000 anos (conforme o tipo
de relógio; os satélites do bloco 2R têm uma precisão de 10 -9 s por dia = 1
nano segundo/dia). De forma a torná-los ainda mais precisos, os relógios de
todos os satélites são regularmente sincronizados a partir de várias estações
de controle terrestres, cada satélite emitindo, desta forma, sinais contendo o
tempo interno exato. Estes sinais propagam-se à velocidade da luz e demoram
aproximadamente 67.3 ms, menos de um décimo de segundo (1 ms = 10 -3 s) a
alcançar o nadir de cada satélite.
140
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
141
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
4 Segundos
6 Segundos
5 Segundos
(hora incorreta)
7 Segundos
(hora incorreta)
SATÉLITE 2
SATÉLITE 3
SATÉLITE 1
SATÉLITE 4
FONTE: O autor
142
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
Banda Frequência
L-Band 1.0 GHz até 2.0GHz
S-Band 2.0 GHz até 4.0 GHz
C- Band 4.0 GHz até 8.0 GHz
X-Band 8.0 GHz até 12.0 GHz
Ku-Band 12.0 GHz até 18.o GHz
K-Band 18.0 GHz até 27.0 GHz
Ka-Band 27.0 GHz até 40 GHz
V-Band 40.0 GHz até 75 GHz
W-Band 75 GHz até 110 GHz
FONTE: O autor
143
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
NOTA
144
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
145
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
ATENCAO
146
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
147
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
FONTES ERROS
Erro da órbita
Erro do relógio
Relatividade
Satélite
Atraso entre duas portadoras no hardware do satélite
Centro de fase da antena do satélite
Fase Wind-up
Refração Troposférica
Refração Ionosférica
Propagação do sinal Perdas de ciclos
Multicaminhamento ou sinais refletidos
Rotação da Terra
Erro do relógio
Erro entre canais
Receptor/Antena Centro de fase da antena do receptor
Atraso entre duas portadoras no hardware do receptor
Fase Wind-up
Erro nas coordenadas Multicaminhamento ou sinais refletidos Marés
terrestres
Estação (alguns Movimento do polo Carga oceânica Pressão atmosférica
erros são, na
realidade, efeitos Erro nas coordenadas Multicaminhamento ou sinais refletidos Marés
geodinâmicos terrestres
que devem ser Movimento do polo Carga oceânica Pressão atmosférica
corrigidos)
Erro nas coordenadas Multicaminhamento ou sinais refletidos Marés
terrestres
Movimento do polo Carga oceânica Pressão atmosférica
148
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
4.1 MULTICAMINHAMENTO
Interferências por multicaminhamento podem acontecer quando o
equipamento do usuário recebe sinais refletidos de um determinado satélite,
além dos sinais diretos. Em aplicações terrestres, normalmente os sinais são
refletidos pelo solo, prédios ou árvores. Os sinais refletidos e difratados estão
sempre atrasados em relação aos sinais diretos e têm uma amplitude menor. Os
sinais de satélites cujo ângulo de elevação seja baixo estão sujeitos a uma maior
interferência por multicaminhamento, conforme ilustrado na figura a seguir
(GROVES, 2008; GALHARDO, 2018).
149
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
150
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
Introdução
151
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Fundamentação Teórica
152
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
Os erros podem ser agrupados de acordo com suas fontes como e estão
listados a seguir:
Multicaminho
Weill (1997) afirma que o multicaminho pode ser atenuado por técnicas
espaciais e técnicas de processamento de sinal. As técnicas espaciais baseiam-
se na geometria de propagação do sinal. As técnicas de processamento de
sinal são referentes ao “software” no receptor. Essas técnicas visam reduzir o
efeito do multicaminho no “traking Loop”, atuando principalmente na função
153
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Materiais e métodos
O Software TEQC
154
TÓPICO 1 — OBSERVÁVEIS GNSS: CARACTERÍSTICAS E ERROS SISTEMÁTICOS
Resultados e Discussão
155
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Conclusões
156
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A potência do sinal GPS recebido a céu aberto deve ser, no mínimo, -130 dBm.
157
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Multicaminhamento.
b) ( ) Perda de Ciclos.
c) ( ) Refração Troposférica.
d) ( ) Rotação da Terra.
158
4 Cada satélite GPS transmite um sinal de micro-ondas composto por
duas frequências portadoras, moduladas por dois códigos digitais e uma
mensagem de navegação. Como já estudado, as duas frequências são
geradas em 1.575,42 Mhz (referente à portadora L1) e 1.227,60 Mhz (referente
à portadora L2). Os dois códigos GPS são chamados Coarse Acquisition
(C/A) e Precision (P). O código P é modulado nas portadoras L1 e L2. Já o
código C/A, que antes era modulado apenas sobre a portadora L1, com a
introdução dos satélites do bloco IIR passou a ser modulado também em
L2. Como resultado dessa modernização, uma terceira frequência também
foi adicionada: a L5, a qual é transmitida em 1.176,45 Mhz. O código P foi
projetado, inicialmente, para fins militares, o que faz com que este código
seja criptografado. O resultado dessa criptografia é conhecido como código
Y, gerado pelo processo de criptografia conhecido como Anti-spoofing (AS).
A mensagem de navegação, por sua vez, é transmitida nas frequências L1 e
L2 por cada satélite, e contém, além de outras informações, coordenadas dos
satélites da constelação GPS em função do tempo, o valor correspondente
à qualidade do sinal do satélite, a correção do erro do relógio, o almanaque
do satélite e dados atmosféricos (EL-RABBANY, 2002). Com relação
às observáveis básicas do GPS, quais permitem determinar a posição,
velocidade e tempo?
159
160
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 2, começaremos a abordar as técnicas de
posicionamento GNSS. Analisaremos a partir do modo absoluto os posicionamento
por pontos. O que são, quais os tipos e o nível de acurácia serão analisados.
Portanto, vamos realizar uma leitura atenta deste tópico? Tenham todos
bons estudos!
161
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Este código consiste em uma sequência binária única para cada satélite,
permitindo assim que o receptor os identifique univocamente e
rastreie diversos satélites simultaneamente, uma vez que a frequência
do sinal é conhecida. Estas observáveis são denominadas na literatura
como pseudodistância (ao invés de simplesmente distância) devido
ao não sincronismo entre os sistemas de tempo dos satélites e dos
receptores. Além disso, diversos efeitos sistemáticos estão presentes
na trajetória do sinal do satélite até o receptor, como a refração
da atmosfera – a qual tem influência característica em camadas
específicas como a troposfera (aproximadamente 50 km de altitude)
e ionosfera (aproximadamente 50 a 1000 km de altitude); destacam-se
também alguns efeitos geodinâmicos – como marés terrestres e carga
dos oceanos; multicaminho ou reflexão de sinais; dentre outros. As
efemérides – mensagens de navegação também transmitidas pelos
satélites – além de transmitir elementos keplerianos e parâmetros
adicionais com os quais se pode obter as coordenadas dos satélites ao
longo do tempo, transmitem também coeficientes de um polinômio
com os quais se pode aplicar um modelo para atenuação dos efeitos da
ionosfera: trata-se do Modelo de Klobuchar (também conhecido como
modelo broadcast).
162
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
3 RTK E DGPS
A precisão obtida em um levantamento relativo depende, dentre outros
fatores, da distância entre o ponto determinado como referência e os demais,
cujas posições são registradas. Essa precisão pode ser de milímetros, no caso de
distâncias muito curtas, para até dezenas de centímetros, no caso de distâncias
de centenas de quilômetros ou mais. Em muitos casos, não existe a necessidade
de as coordenadas desses pontos serem determinadas em tempo real, o que
tornou o pós-processamento de dados bastante comum, gerando informações
de coordenadas com boa precisão após a coleta em campo. No entanto, alguns
levantamentos requerem posicionamento preciso e em tempo real, como é o
caso de topógrafos, geógrafos ou engenheiros que estabelecem pontos para
uma construção civil, a qual necessita ser corretamente implantada em um
determinado local. Com o intuito de solucionar este problema é que a técnica
RTK foi desenvolvida (LANGLEY, 1998).
163
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
• Levantamentos planialtimétricos;
• Sistema de informações Geográficas (SIG);
• Locação de obras;
• Controle de máquinas; e
• Agricultura de Precisão.
DICAS
164
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
165
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
DICAS
166
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
167
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
168
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
Fica notório que os receptores de navegação não estão aptos para realizar
este tipo de posicionamento, pois é preciso copiar os arquivos de dados do
receptor para posterior processamento em software específico.
169
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
NTE
INTERESSA
Os resultados são fornecidos através de relatórios os quais são aceitos pelo INCRA
em processos para a certificação de imóveis rurais. Esta orientação encontra-se no manual
técnico de posicionamento para o georreferenciamento de imóveis rurais – ano 2013
(aplicação da lei nº 102267 – 28/08/2001).
Órbitas Precisas
Mapas de Ionosfera
Relógio Satélites
Orientação da Terra
CSRS-PPP
FONTE: <https://www.ibge.gov.br/images/novoportal/dgc/figura_IBGEPPP.gif>.
Acesso em: 31 mar. 2021.
170
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
Introdução
171
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Revisão de literatura
172
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
A alta precisão do PPP pode ser confirmada com a eliminação dos erros
de órbitas e o erro dos relógios dos satélites, pois estes quando ocorrem devem
ser corrigidos ou modelados e no PPP os receptores de dupla frequência com
efemérides precisas é uma vantagem que garante esse processo mesmo com
a correção dos dados, além de manter os dados intactos (FAUSTINO, 2006).
173
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
Material e métodos
174
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
FONTE: Os autores
Resultados e discussões
175
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
FONTE: Os autores
Altitude
Norte Este
Ponto Latitude Longitude elipsoidal MC
(m) (m)
(m)
BASE180t -22º59’26,3326” -47º58’15,2931” 555,65 7454429,305 195416,803 -45
BASE2809v -22º58’08,7834” -47º55’53,1204” 476,22 7456897,750 199423.215 -45
BASE197v -22º58’28,9713” -48º02’26,1645” 503,86 7456218,762 803434,620 -51
BASE1148t -23º00’59,6372” -48º06’41,0606” 502,73 7451726,506 796079,092 -51
FONTE: Os autores
Altitude
Norte Este
Ponto Latitude Longitude elipsoidal MC
(m) (m)
(m)
BASE180t -22º59’26,32795” -47º58’15,40156” 550,143 7454429,443 195416,559 -45
BASE2809v -22º58’08,78596” -47º55’53,11951” 478,456 7456897,764 199423,240 -45
BASE197v -22º58’28,97228” -48º02’26,16392” 503,877 7456218,732 803434,636 -51
BASE1148t -23º00’59,62540” -48º06’41,06310” 504,320 7451726.870 796079,028 -51
FONTE: Os autores
176
TÓPICO 2 — MÉTODO DE POSICIONAMENTO GNSS E AS SOLUÇÕES DAS AMBIGUIDADES
FONTE: Os autores
Conclusões
FONTE: <https://www.fateppiracicaba.edu.br/regent/index.
php?journal=FATEP&page=article&op=view&path%5B%5D=18>. Acesso em 19 dez. 2020.
177
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O posicionamento por ponto simples é o método mais utilizado para fins civis
em aplicações distintas, como a navegação em automóveis e celulares.
178
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Transmitida.
b) ( ) Conhecida.
c) ( ) Precisa.
d) ( ) Desconhecida.
e) ( ) Modulada.
a) ( ) RBMC.
b) ( ) RBEA.
c) ( ) RBTV.
d) ( ) RBIG.
e) ( ) RBSG.
180
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, estamos encerrando nosso livro e no Tópico 3, estudaremos
os demais métodos de posicionamento GNSS que ainda não foram abordados,
tais como o posicionamento relativo estático, estático rápido, semicinemático,
cinemático e relativo a partir do código C/A.
181
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
182
TÓPICO 3 — OUTROS MÉTODOS DE POSICIONAMENTO GNSS: POSICIONAMENTO RELATIVO
ATENCAO
183
UNIDADE 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA ESPACIAL E MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
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TÓPICO 3 — OUTROS MÉTODOS DE POSICIONAMENTO GNSS: POSICIONAMENTO RELATIVO
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LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
King, Edwards e Clarke (2002) questionaram qual dos dois métodos era
o mais apropriado para realizar determinadas tarefas utilizando dados GPS,
comparando-os através de suas vantagens e desvantagens. Já se notava, então,
que o PPP começava a “competir” com o posicionamento relativo. Em 2008,
Ebner e Featherstone (2008) discutiram as desvantagens do posicionamento
relativo perante o PPP, no que tange ao valor monetário para o estabelecimento
e manutenção de redes de controle geodésicas. Além disso, destacou como
desvantagem o fato de várias estações serem necessariamente ocupadas
simultaneamente no posicionamento relativo, o que não é necessário no PPP.
Metodologia
Vale ressaltar que desde o dia 7 de outubro de 2012 (semana GPS 1709) até
o presente, o sistema de referência vinculado as efemérides precisas é denominado
IGb08, o qual é alinhado ao ITRF2008 (REBISHCHUNG, 2012). Desta forma, as
coordenadas estimadas pelo IBGE-PPP e AUSPOS estarão referenciadas ao IGb08,
na época de coleta dos dados.
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toda a análise foi realizada em IGb08, na época de coleta dos dados. Caso esse
processo de compatibilização não fosse realizado, as coordenadas estimadas pelo
LGO estariam sobre a influência do deslocamento das placas tectônicas ao longo
do tempo, desde 2000,4 até a época de coleta dos dados (2014,0 – 01/01/2014).
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Para as linhas de base simples (1LB), há oito estações rover obtidas a partir
de linhas de base com extensão de até 20km, 5 estações rover obtidas a partir
de linhas de base com extensão entre 20km e 100km e 8 estações rover a partir
de linhas de base acima de 100km (total de 21 estações). Apesar da dificuldade
em definir o comprimento de linhas de base no posicionamento relativo, como
descrito em Dal Poz e Camargo (2008), neste trabalho, serão consideradas linhas
de base curtas, com extensão de até 20 km, linhas de base média, com extensão de
até 100 km e longas acima de 100 km.
As quatro últimas estratégias, com duas linhas de base (2LB) e três linhas
de base (3LB), configuram-se como ajustamento de redes GPS, que envolvem
múltiplas linhas de base, com o objetivo de estimar as coordenadas de apenas
uma estação rover.
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(...)
Cálculo da acurácia
(...)
Resultados e análises
(...)
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FONTE: Os autores
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TÓPICO 3 — OUTROS MÉTODOS DE POSICIONAMENTO GNSS: POSICIONAMENTO RELATIVO
Vale salientar que o serviço on-line AUSPOS, embora com linhas de base
envolvidas demasiadamente extensas, apresentaram valores de acurácia que
estão entre os melhores resultados encontrados. Isso mostra que o serviço é
eficiente independentemente dos comprimentos das linhas de base envolvidas
no processamento, contudo, o AUSPOS é o serviço de posicionamento que
apresentou o maior número de desvantagens.
FONTE:<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pi-
d=S1982-21702016000100175&lng=en&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em 30 jan. 2021.
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
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AUTOATIVIDADE
a) ( ) Efemérides.
b) ( ) Mensagem de navegação.
c) ( ) Fase da portadora e pseudodistância.
d) ( ) Pseudodistância.
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d) ( ) No sistema GNSS a produção de efemérides pós-processadas,
denominadas efemérides precisas, visa atender usuários que necessitam
de posicionamento com precisão inferior que a proporcionada pelas
efemérides transmitidas.
e) ( ) A pseudodistância é igual à soma entre o tempo registrado no receptor
no instante de recepção do sinal e o tempo, registrado no satélite, no
instante da transmissão do sinal, subtraído pela velocidade da luz.
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REFERÊNCIAS
COSTA, S.M. A.; FORTES, L.P.S. Nova Hierarquia da Rede Planimétrica do
Sistema Geodésico Brasileiro. Rio de Janeiro: IBGE, 2000
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MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e
aplicações. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2008.
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