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UNIDADEIV

NORMAS
UNIDADEI
CAPÍTULO
UNIDADEI1
A normatização em levantamentos, suas definições, instrumentos,
fases e condições gerais

A NBR
A NBR é uma abreviação de Norma Brasileira adotada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,
que possui como missão a promoção para a sociedade brasileira do conhecimento sistematizado, por meio de
documentação normativa, permitindo a produção e contribuição para o fomento do desenvolvimento técnico
científico, proteção do meio ambiente e defesa do consumidor. Não deve ser confundida com as NRs –
Normas Regulamentadoras exaradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego que têm caráter determinativo.

Ela é a instituição responsável pelas publicações das Normas Brasileiras – ABNT NBRs que são elaboradas por
Comitês Brasileiros, Organismos de Normalização Setorial e Comissões de Estudos Especiais, contribuindo
com a implantação de políticas públicas, com o desenvolvimento mercadológico e segurança da sociedade.
Ao tempo que a instituição materializa os conhecimentos por meio de procedimento, regras, instruções e
modelos ela alcança seus objetivos de sistematizar e difundir o conhecimento normatizado.
UNIDADEI
CAPÍTULO
UNIDADEI1
NBR 13.133/1994

Georreferenciamento de imóveis rurais


Segundo a norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais (2013), a identificação de um imóvel rural
público ou privado acontece pela correta descrição dos seus limites, sendo que esses são segmentos de retas
interligados por vértices codificados e georreferenciados. Hoje, as coordenadas dos vértices limítrofes dos imóveis
rurais são referenciadas pelo sistema de referência geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000). “A correta
aplicação desta norma está condicionada às especificações dos seguintes documentos: a) Manual Técnico de
Limites e Confrontações [...] b) Manual técnico de Posicionamento [...]”. (INCRA, 2013:1).

Todo o profissional que desenvolver trabalhos de georreferenciamento de imóveis rurais deverá ser credenciado
pelo INCRA, após envio de certidão específica expedida pelo CREA que tenha registro ou visto, assumindo a
responsabilidade técnica pelos serviços prestados, comprovado pela ART (anotação de responsabilidade técnica)
de execução. “[...] Somente está apto a ser credenciado o profissional habilitado pelo Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia (CREA), para execução de serviços de georreferenciamento de imóveis rurais.” (INCRA,
2013:4).
As coordenadas dos vértices definidores dos limites do imóvel devem ser referenciadas ao SGB,
vigente na época da submissão do trabalho. Atualmente adota-se o Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano 2000 (SIRGAS2000), conforme
especificações constantes na resolução no 01, de 25 de fevereiro de 2005, do Presidente da
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). [...] A determinação dos valores de
coordenadas deve ser realizada em consonância com o Manual Técnico de Posicionamento.
(INCRA, 2013:3)
Quadro 4. Leis, Normas e Manuais.

Leis, Normas e Manuais de interesse para georreferenciamento e certificação de imóveis rurais


o
Lei n 6.015/1973 Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.
Lei no 10.267/2001 Altera dispositivos das leis 4.497/1966; 5.868/1972; 6.015/1973; 6.739/1979; 9.393/1996.
Regulamenta a lei 10.267/2001, que altera dispositivos das leis 4.947/1966; 5.868/1972; 6.015/1973;
Decreto no 4.449/2002
6.739/1979; e 9.393/1966.
NTGIR/2003 Norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais 1a edição – INCRA.
Decreto no 5.570/2005 Dá nova redação a dispositivo do Decreto no 4.449/2002.
Norma de execução INCRA no 80 – estabelece diretrizes e procedimentos referentes a certificação e atualização
NEI no 80
cadastral de imóveis rurais.
Dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no
Lei no 11.952/2009
âmbito da Amazônia Legal.
NTGIR/2010 Norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais 2a edição – INCRA.
Norma de execução INCRA no 92 – estabelece as diretrizes e procedimentos referentes à certificação e
NEI no 92
atualização de imóveis rurais no INCRA.
Norma de execução INCRA no 96 – estabelece as diretrizes e procedimentos referentes à certificação de
NEI no 96
imóveis rurais no INCRA.
NTGIR revisada Norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais 2a edição revisada – INCRA.
Decreto no 7.620/2011 Altera o art. 10 do decreto no 4.449/2002, que regulamenta a lei no 10.267/2001.
Norma de execução INCRA no 105 – regulamenta o procedimento de certificação da poligonal objeto de
NEI no 105
memorial descritivo de imóveis rurais.
MTP/2013 Manual técnico de posicionamento: georreferenciamento de imóveis rurais.
MTLC/2013 Manual técnico de limites e confrontações: georreferenciamento de imóveis rurais, 1a edição.
MSIGEF Manual eletrônico do sistema de gestão fundiária: governança fundiária do território nacional.
Decreto – lei no 243/1967 Fixa as diretrizes e bases para a cartografia brasileira.
A seguir (quadro 5), uma adaptação de uma série de questionamentos encontrados no site do Conselho Federal
Colégio Notarial do Brasil, disponível em:

<http://www.notariado.org.br/index.php?pG=X19leGliZV9ub3RpY2lhcw==&in=MzQ0Mg==&filtr o=9&Data=>,
sobre o georreferenciamento de imóveis rurais. Acessado em: 30/3/2016
Quais imóveis devem ser georreferenciados? Todos os imóveis rurais do Brasil sejam públicos ou privados.
O decreto no 4.449/2002 definiu o cronograma de enquadramento anual em
relação à área do imóvel rural. A partir de 31/10/2004 foram enquadrados
todos os imóveis com mais de 500 ha e, a partir de 31/10/2005 foram
enquadrados todos os imóveis rurais do Brasil. A partir do enquadramento, a
exigência do prévio georreferenciamento será manifestada pelo Oficial do
Qual a obrigatoriedade do georreferenciamento? Registro de Imóveis, quando o proprietário solicitar o registro de
desmembramento, fracionamento, remembramento ou qualquer caso de
transmissão do imóvel na respectiva matrícula do imóvel (art. 3o, lei no
10.267/2001).
A escrituração de um imóvel rural depende do As escriturações são realizadas nos cartórios e tabelionatos, sendo que a lei não
georreferenciamento? cria qualquer exigência para sua formalização.

Profissionais com registro/visto nos CREAs e credenciados no INCRA, esses


Quem pode executar o georreferenciamento de imóveis
profissionais devem fazer a anotação de responsabilidade técnica – ART do serviço
rurais?
prestado.

O INCRA divulga publicamente em seu site a relação de todos os profissionais


Como posso verificar se o profissional é habilitado?
credenciados pelo órgão para o georreferenciamento de imóveis rurais.

Se esse elemento for um bem público (municipal, estadual ou federal) a matrícula


Quando uma propriedade é cortada por uma estrada
do imóvel será obrigatoriamente georreferenciada em duas partes descontínuas,
como é a demarcação?
cada parte com um polígono.
a)planejamento: análise da documentação e da legislação, consultas aos órgãos
envolvidos e a definição do que e como georreferenciar.

a)demarcação: reconhecimento dos limites, a monumentação e codificação dos


vértices e a formalização do termo de concordância dos limites confrontantes.

Quais serviços estão envolvidos em um a)medição:efetivo transporte das coordenadas dos marcos do IBGE até cada vértice,
georreferenciamento de um imóvel rural? seguindo os métodos e precisões estabelecidos em norma.

a)relatório:
descrição dos trabalhos, resultados alcançados, geração dos produtos
(planta, memorial descritivo e arquivos de controle) e requerimento de certificação.

a)certificação: devido acompanhamento junto ao INCRA e atendimento das eventuais


diligências.
As conformidades dos trabalhos técnicos executados pelo profissional habilitado e
certificado, com referência a Norma Técnica para o Georreferenciamento de imóveis
O que o INCRA certifica? Rurais. Tendo como produto final a planta e o memorial descritivo da propriedade,
com a descrição das medidas e confrontações de cada lado do perímetro e os pares de
coordenadas de todos os vértices.

A planta e o memorial descritivo certificado, juntamente com as declarações de


concordância dos confrontantes com os limites demarcados são apresentados ao
O que acontece após a certificação pelo INCRA? Oficial de Registro de Imóveis que tenha solicitado o georreferenciamento. Após a
verificação e confirmação pelo Oficial cartorário, esse transcreverá o memorial
descritivo para a matrícula do imóvel ou abrirá nova matrícula conforme o caso.
Em registro de imóvel cada propriedade corresponde a uma matrícula, ou a somatória
dessas quando do desmembramento. Cada matrícula deve ser demarcada
individualmente e

Como é georreferenciada uma propriedade composta por


diversas matrículas?

georreferenciada individualmente. Caso essas propriedades sejam contínuas entre si, o


proprietário poderá optar pelo remembramento, ou seja, a unificação total da
propriedade em uma matrícula, ou em uma nova matrícula.
Certificação de imóveis rurais

Criada pela lei 10.267/2001, a certificação de imóveis rurais é um processo feito com exclusividade pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Trata-se de um documento exigido para
as alterações de área ou de titularidade nos cartórios de registro de imóveis. Compõe a certificação a
planta georreferenciada do imóvel rural. “O INCRA comunicará, mensalmente, aos serviços de registros
de imóveis os códigos dos imóveis rurais decorrentes de mudança de titularidade, parcelamento,
desmembramento, loteamento e unificação [...]”. (Art. 5o, decreto 5570/2005).

Figura 16. Print Scrn da


tela do INCRA /
Certificação.

Fonte: <certificacao.incra.gov.br/certificação>.
Em <incra.gov.br/estrutura-fundiaria/regularizacao-fundiaria/certificacao> pode-se consultar as relações de
imóveis rurais certificados pelo órgão, por suas regionais ou por agentes cadastrados e autorizados pela
autarquia. Nesse mesmo caminho “URL” é possível acessar diversos arquivos em extensão “PDF”, a saber, os
principais manuais e normas técnicas para o georreferenciamento de imóveis rurais, como exemplo, a terceira
edição da norma para o georreferenciamento de imóveis rurais; o manual técnico de posicionamento; o manual
técnico de limites e confrontações; entre outros.

Na certificação do imóvel rural é emitido documento que valida e comprova o cadastramento, o CCIR –
certificado de cadastro de imóvel rural. De acordo com a autarquia, esse é indispensável para o
desmembramento de terra, para o arrendamento da propriedade, para hipotecar, vender ou prometer em
venda. É também indispensável para a homologação de partilha amigável ou judicial (sucessão causa mortis), e
para a concessão de crédito agrícola por bancos e agentes financeiros. Importante salientar que os dados
constantes nesse certificado são apenas cadastrais, esses não legitimam direitos de domínio e de posse.
Figura 17. Imóveis certificados – INCRA.

Fonte: Adaptado de: <certificacao.incra.gov.br>.


SIGEF – Sistema de Gestão Fundiária

Trata-se de um sistema desenvolvido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
e Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Por meio desse programa que são realizados os
recebimentos, as validações, as organizações, as regularizações e as disponibilizações dos
georreferenciamentos dos limites e poligonais dos imóveis rurais.

O Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) é uma ferramenta eletrônica desenvolvida pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA) para subsidiar a governança fundiária do território nacional. Por ele são efetuadas a
recepção, validação, organização, regularização e disponibilização das informações
georreferenciadas de limites de imóveis rurais, públicos e privados. O projeto SIGEF foi
apresentado pela Câmara Técnica de Ordenamento Territorial, Regularização Fundiária e Gestão
Ambiental do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS Xingu).
O desenvolvimento do projeto é coordenado pela SERFAL/MDA, com especificação em parceria com o INCRA,
que contribuiu com o conhecimento previamente acumulado para o projeto de certificação automatizada e-
Certifica. Por meio do SIGEF são realizadas a certificação de dados referentes a limites de imóveis rurais (§ 5o
do art. 176 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973) e a gestão de contratos de serviços de
georreferenciamento com a administração pública, compreendendo: a) Credenciamento de profissional apto a
requerer certificação; b) Autenticidade de usuários do sistema com certificação digital, seguindo padrões da
Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil); c) Recepção de dados georreferenciados padronizados, via
internet; d) Validação rápida, impessoal, automatizada e precisa, de acordo com os parâmetros técnicos
vigentes; e) Geração automática de peças técnicas (planta e memorial descritivo), com a possibilidade de
verificação de autenticidade online; f) Gerência eletrônica de requerimento relativos a parcelas: certificação,
registro, desmembramento, remembramento, retificação e cancelamento; g) Possibilidade de inclusão de
informações atualizadas do registro de imóveis...
(matrícula e proprietário) via internet, permitindo a efetiva sincronização entre os dados cadastrais
e registrais; h) Gestão de contratos de serviços de georreferenciamento com a administração
pública, com acesso para órgãos públicos, empresas, responsáveis técnicos e fiscais; i) Pesquisa
pública de parcelas certificadas, requerimento e credenciados. (SIGEF.INCRA.GOV.BR).
Figura 18. Entendendo o processo.

Fonte: <sigef.incra.gov.br>.
Figura 19. Entendendo o processo.

Fonte: <sigef.incra.gov.br>.
Para acessar o Sistema de Gestão Fundiária – SIGEF, os usuários devem ser certificados digitalmente segundo
os padrões da Infraestrutura de Chaves Públicas – ICP Brasil, conferindo segurança e confiabilidade aos
profissionais no sistema. Existe a necessidade para a autenticação dos usuários a utilização de TOKEN, esses
dispositivos funcionam como chaves de código fornecidas por certificadoras oficiais, como exemplo, o
SERPRO. “Isso significa que qualquer certificado emitido por uma AC da ICP-Brasil será reconhecido por
aplicações que utilizam a mesma infraestrutura.” <sigef.incra. gov.br>.

Qualquer profissional que possuir habilitação técnica para se credenciar poderá requerer o seu
credenciamento a partir do site do SIGEF, porém esse deverá possuir a certificação digital para cadastrar-se
como usuário. Dessa forma, somente um profissional usuário autenticado poderá acessar a página inicial do
usuário no sistema, a partir da inserção do PIN, senha do token ou cartão inteligente.
Caso o profissional usuário já possua cadastro credenciado junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária, seus dados serão migrados automaticamente para o SIGEF, não necessitando preencher o cadastro de
novo usuário do sistema. Nos casos de profissionais habilitados para execução de serviços de georreferenciamento
junto ao INCRA, mas que não possuem cadastro no SIGEF, este poderá fazer uma solicitação diretamente na
página do usuário, na opção solicitar credenciamento.
É importante entender que o INCRA não é uma Autoridade Certificadora, dessa forma não fornece token ou
cartão inteligente. De acordo com o ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI.GOV.BR), o
certificado digital é uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca da autoridade de uma
mensagem por meio eletrônico, via web.
Para se obter a certificação digital, o primeiro passo é escolher uma das diversas Autoridades Certificadoras da
ICP- Brasil, a saber, CERPRO, Caixa Econômica Federal, Serasa Expirian, dentre outras, e fazer a solicitação no portal
da internet da instituição, sendo que a validação deve ser feita pessoalmente na Autoridade de Registro (AR) da
Autoridade Certificadora (AC).

Figura 20. UFs mais certificadas por hectare. Figura 21. UFs mais certificadas por parcelamento.

Fonte: <sigef.incra.gov.br>. Fonte: <sigef.incra.gov.br>.


As planilhas eletrônicas de dados georreferenciados a seguir (figura 21 e figura 22) referente às identificações
do serviço de georreferenciamento, do detentor da propriedade, da identificação da área e da tabela de
perímetro, respectivamente, foram desenvolvidas para o uso no Sistema de Gestão Fundiária – SIGEF. Essas
planilhas representam os produtos dos serviços executados pelo profissional habilitado (RT – responsável
técnico), e seu preenchimento é de responsabilidade desse profissional e as informações devem condizer com a
realidade da propriedade rural.

Figura 22. Modelo de planilha ODS – Identificação. Figura 23. Modelo de planilha ODS – Perímetro.

Fonte: <sigef.incra.gov.br>

Fonte: <sigef.incra.gov.br>
CAR – Cadastro Ambiental Rural
O cadastro ambiental rural é um dispositivo legal criado pela Lei no 12.651/2012, esta dispõe sobre a proteção
da vegetação nativa, áreas de preservação permanente e as áreas de reserva legal, entre outras providências.
Ele é um cadastro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, dando subsídio à base de dados para o
controle, monitoramento e combate ao desmatamento dos biomas brasileiros, serve também para o
planejamento ambiental e econômico das propriedades rurais. O CAR integra o Sistema Nacional de
Informação sobre o Meio Ambiente – SINIMA, informando sobre a situação das áreas consolidadas, de
preservação permanente e uso restrito nas propriedades e posses rurais.
O cadastramento de uma propriedade deve ser feito/iniciado por meio do “CAR – Módulo de Cadastro” que
deve primeiramente ser instalado / baixado no computador. Em seguida, as imagens de satélite (Rapideye) para
a área a ser cadastrada devem ser instaladas no módulo do cadastramento. A partir de então, as informações
sobre o cadastramento da propriedade, responsável pelo cadastramento, identificação do proprietário e;
Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural – CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre o Meio
Ambiente – SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais,
com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de
dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

§ 1o A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no órgão ambiental ou estadual, que,
nos termos do regulamento, exigirá do proprietário ou possuidor rural:

I.– identificação do proprietário ou possuidor rural;

II.– comprovação da propriedade ou posse;


III.– identificação do identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação
das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a
localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso
Restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal. (Lei no 12.651/2012).
Figura 25. CAR em números.

Fonte: <florestal.gov.br>.
Estamos à disposição!

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