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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
E DE AGRIMENSURA
SÁVIO SÁ SARAIVA
WESLLY ALVES DO NASCIMENTO
Teresina-PI, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
E DE AGRIMENSURA
Sávio Sá Saraiva
Weslly Alves Do Nascimento
Teresina-PI
2016
Catalogação na fonte
Bibliotecário(a):
FICHA CATALOGRÁFICA
GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS
VIA POSICIONAMENTO POR GNSS: ANÁLISE DA
QUALIDADE POSICIONAL DAS CONSTELAÇÕES
GPS E GLONASS
POR
SÁVIO SÁ SARAIVA
WESLLY ALVES DO NASCIMENTO
Banca Examinadora:
________________________________________________________________
Prof. MSc. WENDSON DE OLIVEIRA SOUZA
Departamento de Transportes – Universidade Federal do Piauí
________________________________________________________________
Prof. MSc. ALESSANDRO RHADAMEK ALVES PEREIRA
Departamento de Transportes – Universidade Federal do Piauí
________________________________________________________________
Prof. MSc. EMANOEL GOMES DA SILVA
Departamento de Transportes – Universidade Federal do Piauí
DEDICATÓRIA
Os Autores Externam seus agradecimentos primeiramente a DEUS, pois Ele faz o impossível
tornar-se possível.
Aos nossos pais, Horley, Jordânia, Antenor Filho e Valdirene pelo esforço, dedicação e apoio
em todos os momentos das nossas vidas; as nossas irmãs Isabel, Ana Carla e Eliane, que
sempre nos apoiaram e também aos nossos tios e tias, primos e prima e aos nossos avós que
sempre nos incentivaram; e aos nossos queridos amigos e amigas que sempre nos ajudaram de
alguma forma.
Ao nosso orientador, o professor Mestre Wendson de Oliveira Souza, pelo apoio, incentivo,
dedicação, confiança e disposição, mas acima de tudo pela amizade e desejamos que esta
parceria obtida nos estudos se estenda por muito tempo. Também agradecemos pela maneira
maravilhosa e educada que ele nos orientou sempre visando o conhecimento e o saber!
Aos nossos amigos e guerreiros que a UFPI nos deu, em que tivemos o privilégio de fazer
profundas amizades e poder compartilhar momentos únicos e inesquecíveis: Giancarlo
Ribeiro, Tays de Sousa, Rui Anderson e Priscila Tôrres, nosso muito obrigado pela ajuda em
todas as horas e que nossa amizade dure a vida toda.
Aos nossos queridíssimos professores: Francisco Barbosa, por seus “pulinhos de sabedoria”;
Antônio Aderson pelo incentivo e dedicação; Alessandro Rhadamek, por suas “brincadeiras”
de incentivo; Rogério Véras pelas suas “ironias” no ensino e Emanoel Gomes sempre
disposto a tirar qualquer dúvida e nos ajudar.
RESUMO .................................................................................................................................... i
ABSTRACT ............................................................................................................................... ii
LISTA DE FIGURAS ...............................................................................................................iii
LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. iv
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ............................................................................... vi
LISTA DE SÍMBOLOS ...........................................................................................................vii
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
1.1. Formulação do Problema ................................................................................................. 2
1.2. Hipótese ........................................................................................................................... 3
1.3. Justificativas..................................................................................................................... 3
1.4. Objetivos .......................................................................................................................... 4
1.4.1. Objetivo Geral ........................................................................................................... 4
1.4.2. Objetivos Específicos ................................................................................................ 4
1.5. Estruturação do Trabalho ................................................................................................. 4
2. GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS ................................................... 6
2.1. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) .................................... 6
2.2. Superintendências Regionais (SR)................................................................................... 6
2.3. Situação de Imóveis Rurais privados no Âmbito Nacional ............................................. 7
2.4. Legislação vigente de Imóveis Rurais ............................................................................. 9
2.5. Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais ......................................... 11
2.6. Rede INCRA de Bases Comunitárias do GNSS - RIBaC ............................................. 12
2.7. Classificação de precisão posicional .............................................................................. 13
3. SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA ................................................................. 14
3.1. Sistemas de Referência .................................................................................................. 14
3.1.1. WGS84 (World Geodetic System 1984) .................................................................. 16
3.1.2. PE-90 (Parameteres of the Earth 1990).................................................................. 17
3.1.3. SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) .................. 18
3.2. Sistemas de Coordenadas Geodésicas ........................................................................... 20
3.2.1. Sistema de Coordenadas Geodésicas Cartesianas Geocêntricas ............................. 20
3.2.2. Sistema de Coordenadas Geodésicas Cartesianas Locais ....................................... 22
3.2.3. Transformações entre o Sistema Geodésico Cartesiano Geocêntrico e o Sistema
Geodésico Cartesiano Local .............................................................................................. 23
3.3. Lei de Propagação das Covariâncias.............................................................................. 24
3.3.1. Propagação das Covariâncias na Transformação de Coordenadas Geodésicas
Elipsoidais em Coordenadas Geodésicas Cartesianas Geocêntricas ................................. 26
3.3.2. Propagação das Covariâncias na Transformação de Coordenadas Geodésicas
Cartesianas Geocêntricas em Coordenadas Geodésicas Elipsoidais ................................. 27
3.3.3. Propagação das Covariâncias na Transformação de Coordenadas Geodésicas
Cartesianas Geocêntricas em Coordenadas Geodésicas Cartesianas Locais. ................... 27
4. POSICIONAMENTO POR GNSS....................................................................................... 29
4.1. Geodésia celeste ............................................................................................................. 29
4.2. NAVSTAR-GPS ............................................................................................................ 29
4.3. GLONASS ..................................................................................................................... 33
4.4. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo-RBMC ................................................... 35
4.5. Tipos de posicionamento por GNSS .............................................................................. 38
4.5.1. Posicionamento Relativo ......................................................................................... 39
4.6. Combinações lineares das observáveis .......................................................................... 40
4.6.1. Equação de Observação da Simples Diferença ....................................................... 41
4.6.2. Equação de Observação da Dupla Diferença .......................................................... 41
4.7. Tipos de erros no posicionamento ................................................................................. 42
5. METODOLOGIA................................................................................................................. 44
5.1. Área de estudo ............................................................................................................... 44
5.2. Equipamentos e Software utilizados. ............................................................................. 47
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 51
6.1. Processamento e resultado dos dados referentes à primeira campanha, 14 de janeiro de
2016. ..................................................................................................................................... 52
6.1.1. Processamento utilizando GPS/GLONASS combinados - Situação 1................... 52
6.1.2. Processamento utilizando GPS – situação 2. .......................................................... 54
6.1.3. Processamento utilizando GLONASS – situação 3. ............................................... 55
6.2. Processamento e resultado dos dados referentes à segunda campanha, 27 de janeiro de
2016. ..................................................................................................................................... 56
6.2.1 Processamento utilizando GPS/GLONASS combinados - Situação 1. ................... 56
6.2.2. Processamento utilizando GPS - Situação 2. .......................................................... 57
6.2.3. Processamento utilizando GLONASS - Situação 3. ............................................... 58
6.3. Coordenadas no Sistema Geodésico Cartesiano Geocêntrico (1ª e 2a campanha) ..... 60
6.4. Coordenadas no Sistema Geodésico Cartesiano Local (1a e 2ª campanha) ............... 62
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 67
APÊNDICE I Relatório do pós-processamento
i
RESUMO
No Brasil uma das áreas de maior aplicação do GNSS (Global Navegation Sattelite System)
refere-se ao posicionamento de propriedades rurais, principalmente a partir da Lei 10.267/01,
que trata, entre outros, sobre o georreferenciamento de imóveis rurais. A tecnologia por
GNSS é composto por vários sistemas de navegação por satélites, entre os quais, evidenciam-
se os sistemas NAVSTAR-GPS (Navigation Satellite with Time and Ranging-Global
Positioning System) e o GLONASS (GLObalnaya Navigatsionnaya Sputnikovaya Sistema). A
Lei 10.267/01 estabelece que o georreferenciamento esteja em conformidade com o Sistema
Geodésico Brasileiro (SGB). Desde de 25 de fevereiro de 2015 emprega-se o SIRGAS2000
(Sistema de Referência Geocêntrico para as AméricaS) como único sistema de referência
geodésico no Brasil. A Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis do INCRA
(NTGIR) em atendimento à Lei 10.267/2001 e seus decretos, aborda as condições e
exigências para a execução do Georreferenciamento de Imóveis Rurais e é realizada de
maneira convencional ou através de técnicas de posicionamento por satélites. É proposta desta
pesquisa analisar a qualidade da precisão posicional no posicionamento relativo estático de
coordenadas de vértices limítrofes de propriedades rurais, via rastreio de observáveis
combinadas ou não do GPS e do GLONASS para fins de georreferenciamento de imóveis
rurais. A análise conjunta das constelações GPS/GLONASS com a individual GPS apresentou
resultados adequados a NTGIR e, pelo contrário, com a constelação GLONASS em um
momento não atendeu a precisão posicional mínima por Lei. Nesse sentido, ressalta-se por
maiores investimentos no sistema GLONASS. Uma vez que o numero de satélites e a
geometria continuam promissores, razões pelas quais seu uso individual é questionável para
fins de demarcações de imóveis rurais proposto pelo INCRA.
ABSTRACT
In Brazil one of the areas of greatest application of GNSS (Global Sattelite navegation
System) refers to the positioning of farms, mainly from the Law 10.267 / 01, which deals
with, among others, on the geo-referencing of rural properties. The GNSS technology consists
of several satellite navigation systems, among which show up the NAVSTAR-GPS system
(with Navigation Satellite Time and Ranging Global-Positioning System) and GLONASS
(GLObalnaya Navigatsionnaya Sputnikovaya System). Law 10,267 / 01 provides that
georeferencing complies with the Brazilian Geodetic System (SGB). Since February 25, 2015
is employed SIRGAS2000 (Geocentric Reference System for the Americas) as the only
geodetic reference system in Brazil. The Geocoding Technical Standard INCRA Real Estate
(NTGIR) in compliance with Law 10,267 / 2001 and its decrees, addresses the conditions and
requirements for the implementation of georeferencing of rural properties and is performed in
a conventional manner or by positioning techniques for satellites . It is purpose of this
research was to analyze the quality of positional accuracy in static relative positioning
coordinates of neighboring vertices of farms, via combined observable trace or no GPS and
GLONASS for georeferencing purposes of rural properties. The joint analysis of GPS /
GLONASS constellations with individual GPS showed adequate results to NTGIR and, on the
contrary, with the GLONASS constellation at a time did not meet the minimum positional
accuracy by law. In this sense, it is highlighted by greater investments in GLONASS system .
Since the number of satellites and the geometry remain promising, reasons for their individual
use is questionable for demarcation purposes of rural properties proposed by INCRA.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
D Matriz Jacobiano
ij Covariância entre as variáveis i e j
i2 Variância da variável i
i Desvio padrão da variável i
i Matriz variância-covariância da variável i
A Matriz das derivadas parciais das equações de observações em relação aos
parâmetros
1
1. INTRODUÇÃO
O Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS - Global Navegation Sattelite
Sistem) é composto por vários sistemas de navegação por satélites, no qual permite que
objetos sejam posicionados sobre a superfície terrestre ou próxima a ela. Entre os sistemas
que compõe o GNSS, evidencia-se os sistemas NAVSTAR-GPS (Navigation Satellite with
Time and Ranging-Global Positioning System) e o GLONASS (GLObalnaya Navigatsionnaya
Sputnikovaya Sistema), para fins de posicionamento.
O NAVSTAR-GPS, ou popularmente conhecido como GPS, é um sistema
desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos – DoD (Departament of
Defense), construído com o propósito de ser o principal sistema de navegação das Forças
Armadas norte-americanas. Foi declarado operacional em 1985, mas desde 1983 é empregado
para fins geodésicos. Devido ao grande desenvolvimento tecnológico empregado no GPS, a
comunidade civil passou a usar o sistema nas mais diferentes áreas como navegação,
posicionamento geodésico, agricultura, controle de frotas, mapeamento, entre outras (PINTO,
2012). Hoje em dia o sistema possui mais de 30 satélites em órbita, o que possibilita em
qualquer local na superfície terrestre ou próximo a ela, o rastreio de ao menos quatro satélites.
O GLONASS, por sua vez, é similar ao GPS. Desenvolvido pela antiga União
soviética (URSS), e operado atualmente pela Rússia, o sistema foi concebido na década de
1970, e foi declarado totalmente operacional no final de 1995 com 24 satélites em órbita.
Devido a falta de manutenção e lançamento de novos satélites, no sistema houve uma
degradação muito grande, chegando em 2002 com apenas 7 satélites operacionais. Atualmente
o sistema possui 27 satélites em órbita, mas apenas 22 operacionais (GLONASS, 2016).
No Brasil uma das áreas de maior utilização do GNSS é no posicionamento de
propriedades rurais, principalmente com o advento da Lei 10.267/01, que trata sobre o
georreferenciamento de imóveis rurais (BRASIL, 2001). A Lei determina que toda mudança
ocorrida nas matrículas imobiliárias decorrentes de titularidade da Terra, desmembramentos,
entre outros, esteja em conformidade com o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) atual. O
único sistema de referência adotado no Brasil é o SIRGAS2000 (Sistema de Referência
Geocêntrico para as AméricaS).
A Lei 10.267/01 determina também, que a identificação dos limites e confrontantes
seja determinada por meio de memorial descritivo elaborado, executado e assinado por
profissional credenciado, e com precisão posicional melhor ou igual 0,50 m para o caso de
2
vértices situados em limites artificiais (INCRA, 2013). Além de que, este instrumento legal
permitiu a criação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) e, bem como, o
Certificado de Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CCNIR), emitido pelo INCRA e que se
reveste em documento oficial no cadastro de imóvel rural (BRASIL, 2001).
Segundo o INCRA (2014) o Brasil possui uma área rural de aproximadamente 850
milhões de hectares de terras rurais particulares, onde apenas 16% desse total, cerca de 136
milhões de hectares foram certificados pela instituição até 2014.
Nesse contexto, a pesquisa investiga o uso da tecnologia GNSS no posicionamento de
coordenadas de pontos limítrofes de propriedades rurais, e analisa a precisão posicional no
rastreio de constelações GPS e GLONASS, ou seja, de forma combinada e não combinada em
experimentos para fins de georreferenciamento de imóveis rurais.
O desenvolvimento da pesquisa contou com duas campanhas de campo distribuídas
em dias e horários diferentes, onde foram rastreadas as coordenadas de quatro marcos
situados no campus Ministro Petrônio Portella da UFPI, localizado na cidade de Teresina-PI,
para estudo da qualidade da precisão posicional envolvida nas observáveis dos satélites GPS e
GLONASS.
satélites americanos não foi acompanhada pelos satélites russos. Este fato, possibilitou que
resultados melhores fossem alcançados quando executado posicionamento por GPS em
detrimento por GLONASS. Diante disso, o problema consiste em analisar, através do uso de
receptores GNSS, se a precião obtida para os vértices definidores dos limites de imóveis
rurais estão em conformidade com a precisão estabelecida na Norma Técnica de
georreferenciamento de imóveis rurais do Incra (NTGIR) quando do uso da constelação de
satélites GLONASS face a combinação das contelações GPS/GLONASS para a área de
estudo?
1.2. Hipótese
A partir do questionamento tem-se a seguinte hipótese:
1.3. Justificativas
A Geodésia celeste se beneficiou das profundas mudanças ocorridas na era espacial,
concernentes à investigação e as técnicas de posicionamento por GNSS. Com isso, a
utilização por equipamentos que forneçam uma maior rapidez e precisão nos levantamentos
teve aumentado a sua procura.
É cada vez mais comum no mercado a disponibilidade de receptores que rastreiam
vários sistemas de satélites, como por exemplo, GPS e GLONASS, e do surgimento de
softwares para o pós-processamento integrado das observáveis dessas constelações,
respectivamente. O que demada por investigações da precisão posicional quando da
combinação de múltiplas constelações à luz da Norma Técnica para Georreferenciamento de
Imóveis Rurais.
Com isso, ressalta-se o papel da pesquisa em mitigar o uso ou não do rastreio
combinado das contelação americanas e russas na obtenção por melhores resultados da
precisão posicional.
4
1.4. Objetivos
A pesquisa tem como objetivos:
I. Mudança na definição de imóvel rural a ser considerado pelo INCRA para efeitos de
certificação da poligonal objeto do memorial descritivo: O imóvel rural a ser
considerado nos serviços de georreferenciamento é aquele objeto do título de domínio,
bem como aquele passível de titulação. (NTGIR 3ª Edição item 2.6).
12
II. Metodologia do calculo de área: O cálculo de área deve ser realizado com base nas
coordenadas referenciadas ao Sistema Geodésico Local (SGL). (NTGIR 3ª Edição
item 4.6).
Pp E2 N2 1
2
(1)
Onde:
σ é a precisão posicional;
σE é o desvio padrão da componente Este;
σN é o desvio padrão da componente Norte
14
ab
f . (2)
a
15
1
União Internacional de Geodésia e Geofísica (IUGG) é uma organizaçãoo científica não governamental, criada
em 1919. IUGG é dedicado à promoção e coordenação internacional de estudos científicos da Terra (físicos,
químicos e matemática) e seu ambiente no espaço. Esses estudos incluem a forma da Terra, seus campos
gravitacionais e magnéticos, a dinâmica da Terra como um todo e de suas partes-componentes, estrutura interna,
composição e tectônica da Terra, a geração de magmas, vulcanismo e formação de rocha, o hidrológico ciclo
incluindo neve e gelo, todos os aspectos dos oceanos, a atmosfera, ionosfera, magnetosfera e as relações
terrestres-solares, e problemas análogos associados com a Lua e outros planetas. IUGG incentiva a aplicação
deste conhecimento para as necessidades da sociedade, tais como recursos minerais, mitigação de riscos naturais
e preservação do meio ambiente (http://www.iugg.org/about/).
16
partir desses parâmetros, como: semieixo maior (a), constante Gravitacional Geocêntrica
(GM), velocidade angular (w) e fator dinâmico de forma (J2), como apontado por (DE
FREITAS, 2013).
A materialização dos sistemas de referência modernos é realizada através de redes
geodésicas e com técnicas de posicionamento de alta precisão e caracterizam-se por serem
sistemas geocêntricos, ou seja, com origem no centro de massa da Terra que são mais
vantajosas em relação as de concepção clássicas, pois trazem em si medidas relacionadas com
o sistema cartesiano tridimensional (3D) e suas coordenadas trazendo mais um participante,
que é o tempo (t) em que as mesmas foram obtidas (IBGE, 2015).
Zanneti (2007) afirma que na época de criação do GPS o sistema trazia limitações na
precisão por causa da técnica Doppler, antigamente usada. Assim, foram realizadas
17
refinamentos para que melhorasse sua precisão, conforme tratado por (MÔNICO, 2008).
Essas novas realizações foram denominadas WGS84 (G730), WGS84 (G873), WGS84
(G1150), em que G representa que o refinamento foi usado pelo GPS, e 730, 873 e 1150
representam as semanas GPS que os mesmos ocorreram.
Desde o estabelecimento do sistema GPS, o sistema que o compõe já passou por
quatros refinamentos. Além dos três primeiros acima descritos, obteve mais um no ano de
2012, com o qual recebeu a denominação de (G1674) (IBGE, 2015).
X ( N h) cos( ) cos( )
Y ( N h) cos( ) sen ( )
(3)
Z [(1 e²) N h]sen ( )
Onde:
N é a grande normal (raio de curvatura):
N
a
4
1 e² sen ²
22
e² é a primeira excentricidade ao quadrado, obtida com a relação entre o semi-eixo maior (a),
semi-eixo menor (b) ou do achatamento do Elipsoide:
a ² b²
e² 2f f² 5
a²
O achatamento do Elipsóide é definido por:
ab
f 6
a
a ² b²
e'² 7
b²
Z e'² b sen ³u
arctan 8
X ² Y ² e² a cos ³u
Y
arctan 9
X
X² Y²
h N 10
cos
senu
tan u
11
1 tan ²u
1
cosu (12)
1 tan ²u
tan u
Z
a
13
X ² Y² b
conhecido o Sistema de Coordenadas Geodésicas Locais serve para que os mesmos sejam
estabelecidos com maior precisão.
X 1 0 0 sen 0 cos 0 0 X X 0
Y 0 sen 0 cos 0 . cos 0 sen 0 0 Y Y 0 14
Z 0 cos 0 sen 0 0 0 1 Z Z 0
Onde:
(X, Y, Z)GL = são as coordenadas cartesianas geocêntricas do vértice de interesse;
(X0,Y0,Z0)G = são as coordenadas cartesianas geocêntricas adotadas com P0
considerado a origem do sistema.
Onde:
Y é o vetor das quantidades calculadas;
G é a matriz dos coeficientes;
X é o vetor das medidas (observações);
C a matriz dos termos independentes.
Conforme Nazareno (2012), como está contido na lei de propagação das covariâncias,
se conhecermos a matriz variância-covariância da variável aleatória X X e o modelo
Y G X GT 16
Gemael (1994) mostra que para o caso de funções não lineares, é admitida a seguinte
expressão:
Y D X D T 17
Observa-se que “D” representa a matriz Jacobiana formada pelas derivadas parciais baseada
de acordo com o modelo abaixo em relação a variável X.
26
XYZ D h D T 19
Onde :
D é a matriz Jacobiana;
( X , Y , Z )
D 20
( , , h)
De forma que:
N é o raio de curvatura da seção primeiro vertical;
M é o raio de curvatura da seção meridiana, de acordo coma equação abaixo:
a(1 e²)
M (22)
(1 e² sen ² )²
Onde D-1 é a matriz Jacobiana, de acordo com a equação (20) e também como mostra
(LEICK,1995):
Onde:
4.2. NAVSTAR-GPS
O pioneirismo no posicionamento por satélites artificiais aconteceu com o sistema
NNSS4 (Navy navigation satellite system) desenvolvido pela Marinha americana, inicialmente
para fins militares, sob a coordenação do Departamento de Defesa (Department of Defense)
dos Estados Unidos. O êxito do NNSS possibilitou que o governo norte-americano
financiasse outros dois projetos de sistema de navegação global, ou seja, pela Marinha o
Timation e pela Força Aérea o System 621-B (MONICO, 2008). A partir desses dois projetos
surgiu o conceito de NAVSTAR-GPS, popularizado apenas por GPS.
O GPS é basicamente um sistema de navegação. O principio fundamental é baseado na
medição das pseudodistâncias entre o operador e a quatro satélites (SEEBER, 2003).
Segundo Monico (2008), em 1983 o GPS já estava sendo utilizado no posicionamento
geodésico, mas só em 27 de abril de 1985, o GPS foi declarado operacional, com 24 satélites
2
Expressão empregada na Geodésia celeste para denominar as técnicas e métodos empregados no
posicionamento por satélites artificiais e a astros.
3
Incluem-se também entre os métodos da Geodésia Celeste as técnias espaciais: VLBI (Very Long Baseline
Interferometry), rastreio de satélites a laser SLR (Satellite Laser Range), laser lunar LLR (Lunar Laser Range) e
DORIS (Doppler Orbitography and Radiopositioning Integrated by Satellite).
4
O sistema também era conhecido por Transit.
30
Segantine (2005) afirma que o segmento de usuário está relacionado com os receptores
GPS que podem estar localizados na superfície terrestre, no ar, a bordo de navios, etc. Assim,
os usuários do GPS podem ser divididos em duas classes: Militares e Civis.
No primeiro caso, militares, fazem uso dos receptores GPS para estimar suas
localizações e deslocamentos quando realizam manobras de combate e treinamento. Como
exemplo da utilização dos receptores GPS pelos militares, foi durante a Guerra do Golfo, em
1991. Já para o mercado civil existem diversas aplicações dos receptores GPS, como a
simples navegação em veículos nos centros urbanos ou em atividades geodésicas de alta
precisão (PINTO, 2012).
O segmento espacial está associado às constelações dos satélites e seus sinais. De
acordo com Monico (2008), há no mínimo 24 satélites MEO (Medium Earth – Satélite de
Órbita Média) distribuídos em seis planos orbitais igualmente espaçados, com quatro satélites
em cada plano, em uma altitude aproximada de 20.200 km (MÔNICO, 2008).
Atualmente estão em órbita 31 satélites, sendo 1 do Bloco IIA; 11 do Bloco IIF e 19
do Bloco IIR sendo que deste, 7 transmitem o código L2C na portadora L2 e somente os
satélites do Bloco IIF transmitem sinal L5 (L5C e L5) (GLONASS, 2016).
Todos os satélites da constelação de satélites GPS transmitem sinais de duas ondas
portadoras: L1 e L2. Elas são geradas da frequência fundamental de 10,23 MHz. Uma terceira
portadora chamada de L5 é transmitida somente pelos satélites do Bloco IIF. De acordo com
Monico (2008), as ondas portadoras L1, L2 e L5 são geradas pela multiplicação das
frequências fundamental por 154 para portadora L1, 120 para L2 e 115 para L5. Assim, as
frequências (L) e os comprimentos de onda (λ) de L1, L2 e L5 são:
O GPS fornece dois tipos de serviços, como propõe Monico (2008), são eles : SPS
(Standard Positioning Service – Serviço de posicionamento Padrão) e PPS ( Precise
Positioning Service – Serviço de Posicionamento Padrão). O SPS também é conhecido por
código C/A, sendo disponível para usuários civis, com modulação somente na portadora L1. A
outra portadora, L2, contém o código-P (Precision ou Protect-code), ou código Y. Este código
é chamado de Precise Positioning Service ( PPS ), sendo usado apenas pelas forças armadas
norte americanas ( SEGANTINE, 2005).
Com o objetivo de evitar fraudes e até mesmo para transmitir informações errôneas,
foram criadas opções de funcionamento do sistema, que são eles: AS (Anti – Spoofing) e SA
(Selective Availabillity) (GEMAL, 2004).
O primeiro, AS (Anti – Spoofing), foi executado em 31 de janeiro de 1994, é um
código criptografado e acionado para se evitar fraudes ao código P, evitando com isso
imitações de usuários não autorizados que quando acionado passa a chamado de código Y
(MONICO, 2008; PINTO, 2012).
A outra opção é a disponibilidade seletiva SA (Selective Availabillity), implementada
em março de 1990 e que se caracteriza pela “manipulação proposital das mensagens de
navegação e da frequência dos relógios dos satélites” (SEGANTINE, 2005, pág. 31).
De acordo com Mônico (2008), o DoD se absteve durante algum tempo de
proporcionar aos usuários posicionamentos mais precisos, tendo em vista a segurança do país.
Porém, a partir de Maio de 2000, o governo americano aboliu do sistema o efeito do AS,
garantindo uma maior precisão aos usuários civis (SEGANTINE, 2005).
33
Gemael (2004) diz que o tempo GPS por mantido por relógios atômicos e tem sua
origem às 0h TUC de 6 de janeiro de 1980 sem incrementos de saltos de segundos. Mônico
(2008) apresenta esse sistema com escala de tempo fundamentada no TAI (Tempo Atômico
Internacional), em que não é sincronizado com o TU (Tempo Universal) por razões deste ser
baseado no dia solar, em virtude da não uniformidade da rotação terrestre. Assim, há
necessidade de existir o UTC (Tempo Universal Coordenado), incrementado por saltos de
segundo e que ocasiona uma diferença de 19 segundos entre o tempo GPS e o TAI.
A maior unidade de tempo no GPS é contado pelo numero da semana GPS, variando
de 0 até 1.023, contendo 604.800 segundos e correspondendo ao tempo aproximado de 20
anos (GEMAEL, 2004)
4.3. GLONASS
De modo paralelo e semelhante ao GPS ocorria na antiga União Soviética, desde 1970,
o desenvolvimento do sistema de navegação global similar ao sistema GPS denominado
GLONASS (SEGANTINE, 2005). O declínio do socialismo no cenário mundial e questões
econômicas na Rússia retardaram o desenvolvimento do sistema. Segundo o endereço
eletrônico do GLONASS (2015), foi à redução do financiamento para a indústria espacial em
1990, que levou a degradação da constelação GLONASS. Hoje o sistema é continuado pelo
governo federal Russo.
O sistema foi colocado oficialmente em operação em 24 de setembro de 1993 com
uma constelação de primeira fase de doze satélites. Até o final de 1995, a constelação foi
expandida para 24 satélites (constelação padrão) (SEEBER, 2003). Devido à falta de novos
lançamentos, a constelação, desde então, em seguida, diminuiu consideravelmente. Até o final
de 2002, apenas 7 satélites estavam operacionais.
Atualmente, a constelação possui 27 satélites em órbita, sendo destes 23 operacionais;
2 em fase de testes e 2 sob verificação (GLONASS, 2016). O GLONASS, assim como o GPS,
também é dividido em segmentos: espacial, de controle e de usuários.
O segmento espacial consiste de uma constelação de 24 satélites ativos e três de
reserva, todos distribuídos em três planos orbitais com inclinação de 64,8° em relação ao
plano equatorial e separados em 120°, cada um com 8 satélites igualmente espaçados (
34
90, ou vice-versa, de modo que a posição seja determinada em um único sistema (PINTO,
2012).
O segmento de usuários está diretamente associado aos receptores de modo parecido
com o sistema GPS. e GLONASS também foi desenvolvido para dá suporte aos militares,
mas assim como no GPS, usuários civis passaram a utilizar para as mais diversas áreas.
Comparando o número de receptores GLONASS com os de GPS, nota-se que esse número é
bastante reduzido. Na prática, o que se encontra são receptores que rastreiam simultaneamente
os dois sistemas (MÔNICO, 2008; SEGANTINE, 2005).
O sistema de tempo do GLONASS está referenciado ao TUCUS da antiga União
Soviética e considera o salto de segundos (leap second), diferentemente do GPS, que o tempo
está referenciado ao TUC mantido pelo U.S Naval Observatory e não considera o salto de
segundos. Além disto, o tempo do GLONASS tem uma diferença constante de 3 horas, em
virtude da diferença de fuso horário entre Moscou e Greenwich. Esse sistema é controlado
pela central GLONASS de tempo (GLONASS Central Syncbronizer), baseado em maser de
hidrogênio (HOFMANN-WELLENHOF; LICHTENEGGER; WASLE, 2008).
5
A estação da RBMC, denominada PITN, localizada em Teresina-PI, será usada nesse trabalho como base de
referência para os outros vértices. A partir das coordenadas dessa estação, serão feitos os transportes de
coordenadas para obtenção das demais coordenadas.
36
Monico (2008) diz que uma das maneiras de se obter os dados das estações da RMBC
é a internet, com estações distribuídas por todo o país. As estações da RBMC são
materializadas em pinos de centragem forçadas, projetadas, e cravadas em pilares estáveis. A
maioria dos receptores da rede rastreiam simultaneamente GPS e GLONASS. Esses satélites
coletam e armazenam continuamente observações das ondas portadoras e do código dos
satélites. Cada estação possui um receptor e antena geodésica, conexão de Internet e
fornecimento constante de energia elétrica que possibilita a operação contínua da estação
(IBGE, 2015).
38
Para o usuário no Brasil, dispondo de apenas um único receptor, ele poderá realizar o
posicionamento relativo utilizando dados de estações de referências pertencentes aos
chamados Sistemas de Controle Ativos (SCA), como por exemplo, a RBMC, RIBaC,
GNSS/SP e outras. Os receptores desta rede ocupam pontos de coordenadas conhecidas e os
dados coletados são disponibilizados na internet (PINTO, 2012).
Segundo Mônico (2008), o posicionamento relativo, utiliza-se, em geral, as duplas
diferenças (DD) como observáveis fundamentais.
40
6
Foi descrito somente o Posicionamento Relativo Estático, porque só ele foi aplicado neste trabalho.
41
Segantine (2005) diz que para que se tenham resultados confiáveis é imprescindível
que modelos matemáticos (funcional e estocástico) sejam aplicados de modo a detectar e
resolver de acordo com a realidade encontrada os problemas estabelecidos.
43
As origens dos erros que afetam o posicionamento com a tecnologia GNSS podem ser
de diversas fontes, como: satélites, propagação do sinale e receptor / antena (GEMAEL, 2004;
MÔNICO, 2008, SEGANTINE, 2005). A tabela 4 evidencia alguns desses erros.
5. METODOLOGIA
Neste capitulo será apresentada a metodologia para análise dos experimentos
enolvidos. Os vértices em estudo foram determinados pelo método de posicionamento GNSS
relativo estático. Também será abordada a área de estudo onde foram realizados os
levantamentos, os dados e os equipamentos utilizados para coleta dos mesmos e também o
software e as situações empregadas para os processamentos dos dados.
Ressalta-se que os procedimentos realizados foram fundamentados para atender o
objetivo deste trabalho, que é investigar a qualidade posicional do posicionamento GNSS das
constelações GPS e GLONASS para fins de georreferenciamento de imóveis rurais.
Para a escolha do local dos vértices para estudo, foi levado em consideração os
marcos que já se encontravam materializados no local. Ou seja, foram utilizados marcos com
estruturas de concreto já implantados no campus da UFPI.
O primeiro marco utilizado, chamado de VT02, encontra-se próximo ao Centro de
Tecnologia da UFPI – CT, a figura 12 mostra onde se encontra o mesmo.
04 (quatro) tripés;
04 (quatro) bastões de apoio aos receptores e antenas;
04 (quatro) receptores GNSS ProMark™ 220 de Spectra;
04 (quatro) antenas externa Ashtech ASH111660 L1/L2 (GPS+GLONASS);
Sistema de Método de
Situação Efemérides
Posicionamento Posicionamento
Tabela 6 - Características das sessões de rastreio para posicionamento relativo estático GNSS.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O atual capítulo apresenta e discute os resultados levantados via tecnologia GNSS no
método relativo estático, por meio de diferentes estratégias de processamento nas duas
campanhas de rastreio dos dados.
As Figuras 16 e 17 apresentam o tempo de rastreio conduzido na primeira e na
segunda campanha de levantamento, respectivamente, nos dias 14 e 27 de janeiro de 2016.
Ressalta-se que trinta minutos foi o tempo mínimo decorrido na transmissão via
posicionamento GPS/GLONASS
Neste levantamento foram formadas 4 (quatro) linhas de base entre os vértices VT08,
VT02, VT11, VT21 e a estação de Teresina da RBMC (PITN). De acordo com a tabela 7,
podemos afirmar que todos os comprimentos das linhas de base ficaram em torno de 5 km. A
linha de base maior é PITN-VT02, com 5225,733 m.
Estação de
Vértice Distâncias (m)
Referência
VT08 5188,190
VT02 5225,733
PITN
VT11 5163,050
VT21 5171,273
Fonte: Autores (2016).
Todas as linhas de base apresentaram solução fixa, portanto, estão de acordo com a
NTGIR 3a ed. (INCRA, 2013).
O PDOP (Positional Diluition of Precision) indica a geometria dos satélites, sendo
“interpretado como o inverso do volume V de um tetraedro formado pelas posições dos
usuários e dos quatro satélites” (MÔNICO, 2008). A melhor geometria é aquela que apresenta
53
um PDOP mínimo. Na tabela 8 estão os valores máximos e mínimos do PDOP para a situação
1.
Note na tabela 9 que os desvios padrão pior é o vértice VT02, resultando também
numa precisão posicional menor, mas ainda assim está muito abaixo do valor estabelecido
como limite pela NTGIR que é de 0,5 m. Portanto, todos os vértices estão de acordo com a
NTGIR 3a ed. do INCRA.
Comparando a tabela 10 com tabela 8 do item 6.1.1, nota-se pouca variação. Em que
os valores do PDOP aumentaram, mas foi mantido os vértices abaixo de 3.
As coordenadas UTM dos vértices foram determinadas usando somente dados do
sistema GPS, através do processamento usando um nível de confiança de 95%. Essas
Observa-se na tabela 11, que os valores dos desvios padrão e a resultante planimétrica
estão muito parecidas com os valores da situação 1, que nesse trabalho é usada como
referência. Logo, estão todas de acordo com a NTGIR 3a ed. INCRA.
Nota-se que em comparação com os valores tomados como base (situação 1), os
valores obtidos nesse processamento estão muito semelhantes e com isso estes valores estão
de acordo com a NTGIR 3a ed. do INCRA.
Com essa análise dos resultados da primeira campanha e dessa estratégia, pode-se
afirmar que o GLONASS atinge os padrões de precisão estabelecidos pela NTGIR.
VT08 5188,196
VT02 5225,728
PITN
VT11 5163,052
VT21 5171,274
Fonte: Autores (2016).
As coordenadas dos vértices e seus desvios padrão para um nível de confiança de 95%
e suas resultantes planimétricas ou precisão posicional (σP ), estão expostas na tabela 16.
Note que os valores relacionados ao vértice VT21 acarretou em erro, isso acontece a
diversos fatores, como por exemplo, o número de satélites que fornecem dados para este
vértice.
Devido a esse erro nos valores do PDOP deste vértice, a precisão posicional do mesmo
será afetada, como mostra a tabela 20.
Note que o VT21 teve o maior desvio padrão das coordenadas, consequentemente o
maior valor da precisão planimétrica, extrapolando e muito que determina a NTGIR. Nota-se
também, que o VT11 extrapolou o que determina a norma. Com isso, os vértices VT11 e
VT21 não podem ser usados para fins de georreferenciamento de imóveis rurais.
Um dos motivos para que o vértice VT21 tenha ficado muito fora do contexto dos
outros vértices, foi a perda de sinal dos satélites GLONASS. A figura 18, extraída do software
de processamento utilizado, mostra a perda de sinal.
60
Nota-se que de 4 satélites que conseguiu rastrear nesse intervalo de tempo, 2 nem
aparecem no gráfico acima. Configurando uma perda muito grande de sinal. Os outros dois
que conseguiram rastrear por mais tempo, também há perdas de sinal.
Coordenadas GPS:
Coordenadas GLONASS:
Coordenadas GPS:
Coordenadas GLONASS:
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os objetivos desta pesquisa foram alcançados, ou seja, comparar a precisão posicional
via método de posicionamento GNSS relativo estático no rastreio das constelações
combinadas GPS/GLONASS, e com as não combinadas GPS e GLONAS, respectivamente. A
partir da área de estudo, localizada no campus universitátio da UFPI, em Teresina-PI, foram
realizados dois levantamentos geodésicos por satélites; em que permitiu investigar os
procedimentos experimentais para fins de georreferenciamento de imóveis rurais.
1ª campanha:
2ª campanha:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis n°4.947, de 6
de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras
providências.
GEMAEL, C.; ANDRADE, J. B. Geodésica Celeste. 1° ed. Curitiba: Ed. UFPR, 2004.
68
JEKELI, C. Geometric Reference System inGeodesy. Ohio State University, Lecture Note.
2002.
69
LEICK, A. GPS Satellite surveying. 2 ed. New York: John Wiley & Sons, 1995.
NIMA - National Imagery and Mapping Agency, Department of Defense World Geodetic
System 1984, NIMA TR 8350.2, Third Edition, 171p., 1997.
SEEBER, G. I. Satellite Geodesy: foundations, methods and aplications. 2nd . ed., Berlin,
New York: Walter de Gruyter,: 589 p., 2003.
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
Nome da Elipsóide: WGS 84
Eixo Semi-maior: 6378137.000 m
Achatamento Inverso: 298.257223563
DX para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
RX para WGS84: -0.000000 "
RY para WGS84: -0.000000 "
RZ para WGS84: -0.000000 "
ppm para WGS84: 0.000000000000
Projecção
Classe da Projecção: Transverse_Mercator
latitude_of_origin 0° 00' 00.00000"N
central_meridian 45° 00' 00.00000"W
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Nome Componentes Erro Estado Erro de
Controlo
PITN Este 744673.840 0.014 Fixo
Norte 9435588.275 0.012 Fixo
Altura da elipse 67.970 0.002 Fixo
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Nome Componentes Erro Estado
vt-08 Este 744773.649 0.001 Processado (Estático)
Norte 9440777.199 0.001 Processado (Estático)
Altura da elipse 50.588 0.002 Processado (Estático)
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
G0353E16.014 16/01/14 16:21 5 941 1963L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0181A16.014 16/01/14 16:53 5 383 727L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0224A16.014 16/01/14 16:40 5 621 1217L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0422A16.014 16/01/14 16:14 5 1051 1921L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
pitn0141.16o 16/01/13 22:00 15 5760 6001 L1/L2 GPS/GLONASS
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
vt11 14 janeiro 2016 16:21:50.00 01:16:20.00 Static
G0353E16.014
vt21 14 janeiro 2016 16:53:00.00 00:30:35.00 Static
G0181A16.014
vt-08 14 janeiro 2016 16:40:55.00 00:49:00.00 Static
G0224A16.014
vt02 14 janeiro 2016 16:14:00.00 01:24:05.00 Static
G0422A16.014
PITN 13 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0141.16o
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
PITN pitn0141.16o vt11 G0353E16.014 Static 1
PITN pitn0141.16o vt02 G0422A16.014 Static 2
PITN pitn0141.16o vt21 G0181A16.014 Static 3
PITN pitn0141.16o vt-08 G0224A16.014 Static 4
vt02 G0422A16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 5
vt02 G0422A16.014 vt11 G0353E16.014 Static 6
vt02 G0422A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 7
vt11 G0353E16.014 vt21 G0181A16.014 Static 8
vt11 G0353E16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 9
vt-08 G0224A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 10
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Identificador de VectorComprimento Erro Componentes Erro SV PDOP QA
Solução
vt11 - vt-08 657.588 0.003 X 452.549 0.001 15 1.3 Fixo
16/01/14 16:40 Y 473.832 0.001
Z 55.728 0.001
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
Nome da Elipsóide: WGS 84
Eixo Semi-maior: 6378137.000 m
Achatamento Inverso: 298.257223563
DX para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
RX para WGS84: -0.000000 "
RY para WGS84: -0.000000 "
RZ para WGS84: -0.000000 "
ppm para WGS84: 0.000000000000
Projecção
Classe da Projecção: Transverse_Mercator
latitude_of_origin 0° 00' 00.00000"N
central_meridian 45° 00' 00.00000"W
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Nome Componentes Erro Estado Erro de
Controlo
PITN Este 744673.840 0.014 Fixo
Norte 9435588.275 0.012 Fixo
Altura da elipse 67.970 0.002 Fixo
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Nome Componentes Erro Estado
vt-08 Este 744773.652 0.001 Processado (Estático)
Norte 9440777.199 0.001 Processado (Estático)
Altura da elipse 50.586 0.002 Processado (Estático)
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
pitn0141.16o 16/01/13 22:00 15 5760 6001 L1/L2 GPS/GLONASS
G0353E16.014 16/01/14 16:21 5 941 1963L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0181A16.014 16/01/14 16:53 5 383 727L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0224A16.014 16/01/14 16:40 5 621 1217L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0422A16.014 16/01/14 16:14 5 1051 1921L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
PITN 13 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0141.16o
vt11 14 janeiro 2016 16:21:50.00 01:16:20.00 Static
G0353E16.014
vt21 14 janeiro 2016 16:53:00.00 00:30:35.00 Static
G0181A16.014
vt-08 14 janeiro 2016 16:40:55.00 00:49:00.00 Static
G0224A16.014
vt02 14 janeiro 2016 16:14:00.00 01:24:05.00 Static
G0422A16.014
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
PITN pitn0141.16o vt21 G0181A16.014 Static 1
PITN pitn0141.16o vt11 G0353E16.014 Static 2
PITN pitn0141.16o vt02 G0422A16.014 Static 3
PITN pitn0141.16o vt-08 G0224A16.014 Static 4
vt02 G0422A16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 5
vt02 G0422A16.014 vt11 G0353E16.014 Static 6
vt02 G0422A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 7
vt11 G0353E16.014 vt21 G0181A16.014 Static 8
vt11 G0353E16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 9
vt-08 G0224A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 10
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Identificador de VectorComprimento Erro Componentes Erro SV PDOP QA
Solução
PITN - vt-08 5188.191 0.026 X 380.061 0.010 9 1.5 Fixo
16/01/14 16:40 Y -239.998 0.010
Z 5168.683 0.010
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
Nome da Elipsóide: WGS 84
Eixo Semi-maior: 6378137.000 m
Achatamento Inverso: 298.257223563
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RY para WGS84: -0.000000 "
RZ para WGS84: -0.000000 "
ppm para WGS84: 0.000000000000
Projecção
Classe da Projecção: Transverse_Mercator
latitude_of_origin 0° 00' 00.00000"N
central_meridian 45° 00' 00.00000"W
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Nome Componentes Erro Estado Erro de
Controlo
PITN Este 744673.840 0.014 Fixo
Norte 9435588.275 0.012 Fixo
Altura da elipse 67.970 0.002 Fixo
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Nome Componentes Erro Estado
vt-08 Este 744773.688 0.001 Processado (Estático)
Norte 9440777.207 0.001 Processado (Estático)
Altura da elipse 50.542 0.002 Processado (Estático)
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
pitn0141.16o 16/01/13 22:00 15 5760 6001 L1/L2 GPS/GLONASS
G0353E16.014 16/01/14 16:21 5 941 1963L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0181A16.014 16/01/14 16:53 5 383 727L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0224A16.014 16/01/14 16:40 5 621 1217L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0422A16.014 16/01/14 16:14 5 1051 1921L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
PITN 13 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0141.16o
vt11 14 janeiro 2016 16:21:50.00 01:16:20.00 Static
G0353E16.014
vt21 14 janeiro 2016 16:53:00.00 00:30:35.00 Static
G0181A16.014
vt-08 14 janeiro 2016 16:40:55.00 00:49:00.00 Static
G0224A16.014
vt02 14 janeiro 2016 16:14:00.00 01:24:05.00 Static
G0422A16.014
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
PITN pitn0141.16o vt21 G0181A16.014 Static 1
PITN pitn0141.16o vt11 G0353E16.014 Static 2
PITN pitn0141.16o vt02 G0422A16.014 Static 3
PITN pitn0141.16o vt-08 G0224A16.014 Static 4
vt02 G0422A16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 5
vt02 G0422A16.014 vt11 G0353E16.014 Static 6
vt02 G0422A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 7
vt11 G0353E16.014 vt21 G0181A16.014 Static 8
vt11 G0353E16.014 vt-08 G0224A16.014 Static 9
vt-08 G0224A16.014 vt21 G0181A16.014 Static 10
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Identificador de VectorComprimento Erro Componentes Erro SV PDOP QA
Solução
PITN - vt-08 5188.196 0.178 X 380.052 0.073 5 3.2 Flutuar
16/01/14 16:40 Y -239.984 0.075
Z 5168.689 0.069
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Tipo: Projectado
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Descrição ct
vt08 Este 744773.665 0.001 Processado (Estático)
Descrição almoxarifado
Descrição rua
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
PITN 26 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0271.16o
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Z 5152.293 0.011
Z 5164.034 0.010
Z 5168.688 0.010
Z -51.070 0.000
Z -11.741 0.001
Z 4.656 0.002
Z -16.394 0.000
Z 39.326 0.001
Z 55.732 0.001
GPS – 2ª CAMPANHA
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
Nome da Elipsóide: WGS 84
Eixo Semi-maior: 6378137.000 m
Achatamento Inverso: 298.257223563
DX para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
RX para WGS84: -0.000000 "
RY para WGS84: -0.000000 "
RZ para WGS84: -0.000000 "
ppm para WGS84: 0.000000000000
Projecção
Classe da Projecção: Transverse_Mercator
latitude_of_origin 0° 00' 00.00000"N
central_meridian 45° 00' 00.00000"W
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Nome Componentes Erro Estado Erro de
Controlo
PITN Este 744673.840 0.014 Fixo
Norte 9435588.275 0.012 Fixo
Altura da elipse 67.970 0.002 Fixo
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Nome Componentes Erro Estado
vt02 Este 744019.458 0.007 Processado (Estático)
Norte 9440774.558 0.010 Processado (Estático)
Altura da elipse 44.565 0.013 Processado (Estático)
Descrição ct
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
pitn0271.16o 16/01/26 22:00 15 5760 5863 L1/L2 GPS/GLONASS
G0353B16.027 16/01/27 16:44 5 967 2016L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0181D16.027 16/01/27 17:04 5 610 603 L1 GPS/GLONASS/WAAS
G0224B16.027 16/01/27 17:16 5 370 633L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0422A16.027 16/01/27 16:51 5 932 1818L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
PITN 26 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0271.16o
vt02 27 janeiro 2016 16:44:35.00 01:18:15.00 Static
G0353B16.027
vt08 27 janeiro 2016 17:04:35.00 00:50:10.00 Static
G0181D16.027
vt21 27 janeiro 2016 17:16:00.00 00:30:45.00 Static
G0224B16.027
vt11 27 janeiro 2016 16:51:55.00 01:14:50.00 Static
G0422A16.027
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
PITN pitn0271.16o vt08 G0181D16.027 Static 1
PITN pitn0271.16o vt02 G0353B16.027 Static 2
PITN pitn0271.16o vt11 G0422A16.027 Static 3
PITN pitn0271.16o vt21 G0224B16.027 Static 4
vt02 G0353B16.027 vt08 G0181D16.027 Static 5
vt02 G0353B16.027 vt21 G0224B16.027 Static 6
vt02 G0353B16.027 vt11 G0422A16.027 Static 7
vt11 G0422A16.027 vt08 G0181D16.027 Static 8
vt11 G0422A16.027 vt21 G0224B16.027 Static 9
vt08 G0181D16.027 vt21 G0224B16.027 Static 10
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Identificador de VectorComprimento Erro Componentes Erro SV PDOP QA
Solução
PITN - vt21 5171.274 0.026 X 291.331 0.011 9 1.7 Fixo
16/01/27 17:16 Y -333.273 0.011
Z 5152.293 0.010
Dado
Nome: SIRGAS 2000~1
Nome da Elipsóide: WGS 84
Eixo Semi-maior: 6378137.000 m
Achatamento Inverso: 298.257223563
DX para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
DY para WGS84: 0.0000 m
RX para WGS84: -0.000000 "
RY para WGS84: -0.000000 "
RZ para WGS84: -0.000000 "
ppm para WGS84: 0.000000000000
Projecção
Classe da Projecção: Transverse_Mercator
latitude_of_origin 0° 00' 00.00000"N
central_meridian 45° 00' 00.00000"W
scale_factor 0.999600000000
false_easting 500000.000 m
false_northing 10000000.000 m
Pontos de Controlo : 1
Pontos de Referência : 0
Pontos Registados : 4
Pontos Alvo : 0
Pontos Intermédios: 0
Pontos de Controlo
95%
Nome Componentes Erro Estado Erro de
Controlo
PITN Este 744673.840 0.014 Fixo
Norte 9435588.275 0.012 Fixo
Altura da elipse 67.970 0.002 Fixo
Descrição PITN
Pontos Registados
95%
Nome Componentes Erro Estado
vt02 Este 744019.482 0.006 Processado (Estático)
Norte 9440774.586 0.010 Processado (Estático)
Altura da elipse 44.476 0.014 Processado (Estático)
Descrição ct
Ficheiros
Nome Hora de InícioAmostragem ÉpocasTamanho (Kb) Tipo
pitn0271.16o 16/01/26 22:00 15 5760 5863 L1/L2 GPS/GLONASS
G0353B16.027 16/01/27 16:44 5 967 2016L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0181D16.027 16/01/27 17:04 5 610 603 L1 GPS/GLONASS/WAAS
G0224B16.027 16/01/27 17:16 5 370 633L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
G0422A16.027 16/01/27 16:51 5 932 1818L1/L2
GPS/GLONASS/WAAS
Ocupações
Local Hora de InícioIntervalo de horas Tipo
Ficheiro
PITN 26 janeiro 2016 22:00:00.00 23:59:45.00 Static
pitn0271.16o
vt02 27 janeiro 2016 16:44:35.00 01:18:15.00 Static
G0353B16.027
vt08 27 janeiro 2016 17:04:35.00 00:50:10.00 Static
G0181D16.027
vt21 27 janeiro 2016 17:16:00.00 00:30:45.00 Static
G0224B16.027
vt11 27 janeiro 2016 16:51:55.00 01:14:50.00 Static
G0422A16.027
Processos
Referência Ficheiro de Referência Móvel Ficheiro Móvel Modo
Núm
PITN pitn0271.16o vt08 G0181D16.027 Static 1
PITN pitn0271.16o vt02 G0353B16.027 Static 2
PITN pitn0271.16o vt11 G0422A16.027 Static 3
PITN pitn0271.16o vt21 G0224B16.027 Static 4
vt02 G0353B16.027 vt08 G0181D16.027 Static 5
vt02 G0353B16.027 vt21 G0224B16.027 Static 6
vt02 G0353B16.027 vt11 G0422A16.027 Static 7
vt11 G0422A16.027 vt08 G0181D16.027 Static 8
vt11 G0422A16.027 vt21 G0224B16.027 Static 9
vt08 G0181D16.027 vt21 G0224B16.027 Static 10
Vectores processados
Vector 95% Vector 95%
Identificador de VectorComprimento Erro Componentes Erro SV PDOP QA
Solução
PITN - vt11 5163.067 0.030 X -72.527 0.013 5 2.4 Fixo
16/01/27 16:51 Y -713.771 0.013
Z 5112.977 0.012